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ORDEM E AMOR
Uma criança É dos seus pais. O Amor, se for para ter sucesso, requer
que um filho aceite os pais tal como são, sem medo e sem imaginar
que poderia ter pais diferentes. Afinal de contas, pais diferentes
teriam filhos diferentes. Nossos pais são os únicos possíveis para nós.
Imaginar que qualquer outra coisa seja possível é uma ilusão.
Algumas pessoas temem que se aceitarem os seus pais tal como são,
devem também aceitar o lado mau deles, e agem como se pudessem
escolher somente a parte da vida que preferem. Temendo aceitar a
totalidade da vida, também se perde o que é bom. Aceitando os
nossos pais como são, aceitamos também a plenitude da vida, tal
como ela é.
UNICIDADE
O MESMO
A mesma água
Banha-nos e afoga-nos,
Carrega-nos e enterra-nos.
MEDIDA DO FILHO
Adicionalmente à vida que os pais dão aos seus filhos, e ao que quer
que seja que lhes dão enquanto os criam, há também os presentes
que os pais dão, do que acumularam com os seus próprios esforços.
Por exemplo, uma mãe é uma prendada pintora que pinta os quadros
mais maravilhosos. Isto pertence a ela e não aos seus filhos. Se os
seus filhos ficarem decepcionados porque não conseguem pintar
quadros tão belos - embora não tenham o seu talento e não
trabalhassem tão arduamente como ela - eles violam as Ordens do
Amor. Não é assim que a vida funciona. O mesmo aplica-se à riqueza
material. Os filhos que se sentem herdeiros da riqueza dos seus pais,
e ficam decepcionados quando não o são, danificam o amor. Se
herdarem a riqueza, então o amor estará bem servido quando a
tratam puramente como uma dádiva.
Não há muito tempo havia uma mulher num grupo cujo pai era cego e
a mãe surda. Eles compensavam-se um ao outro muito bem. Mas a
mulher sentiu que necessitava de cuidar dos pais, e quando nós
construímos a sua constelação familiar, o seu representante agiu
como se fosse grande e seus pais pequenos. Na constelação, a mãe
disse-lhe que, "até que o teu pai queira, eu posso cuidar dele
sozinha." E o pai disse-lhe que, "a tua mãe e eu estamos bem
sozinhos. Não necessitamos de ti." Mas a mulher ficou mais
decepcionada do que aliviada. Foi reduzida ao tamanho de filha, de
criança.
TOMANDO E DESAFIANDO
A quarta Ordem do Amor entre pais e filhos é que os pais são grandes
e os filhos são pequenos. É apropriado que os filhos aceitem e os pais
dêem. Porque os filhos recebem tanto, têm necessidade de balançar
a conta. Faz-nos sentir incómodos quando aceitamos daqueles que
amamos sem poder retribuir. Com os nossos pais nunca podemos
corrigir o desequilíbrio porque eles dão sempre mais do que nós
podemos retribuir.
RECIPROCIDADE
A FAMÍLIA PRÓXIMA
Nós pertencemos não somente aos nossos pais, mas também à nossa
família próxima, a um sistema maior. O nosso sistema familiar
comporta-se como se fosse controlado por uma função mais elevada
de que todos os membros compartilham em comum. Podemos
comparar isto a um bando de pássaros. De repente todos os pássaros
voam num novo sentido, como se os pássaros individuais fossem
movidos em comum pela decisão do bando. Num sistema familiar,
esta elevada função de grupo age como uma consciência de família
compartilhada. Esta consciência comum é primariamente
inconsciente, e nós podemos reconhecer as ordens que serve, pelo
que acontece quando nós lhe obedecemos ou violamos as suas
exigências.
O DIREITO DE SOCIEDADE
SOLUÇÃO
Quando uma mãe morre no parto, o seu filho passa um tempo difícil
para abraçar inteiramente a vida. Ajuda quando tal criança olha para
a sua mãe nos olhos e diz "mãe, eu vejo o preço terrível que pagás-te
para que eu pudesse viver; aceito a vida que me des-te, e farei algo
de bom com ela; descansa em paz, sabendo que eu viverei de modo
que o teu sacrifício não tenha sido em vão." Aceitar a vida desta
maneira é amor num nível mais elevado do que o amor cego que tem
a criança-alma que diz, "mãe, eu não posso viver totalmente porque
tu morreste; sinto-me demasiado culpado." O amor num nível mais
elevado exige que nós abandonemos a opinião mágica que podemos
mudar o curso das vidas dos nossos pais para melhor quando nos
sacrificamos. Exige que nós transformemos o amor cego que cria e
perpetua o sofrimento, num amor que cura.
HOMENS E MULHERES
HIERARQUIA
Mas quando um dos parceiros do novo casal diz ao outro, "eu quero
vir em primeiro lugar, antes de seus filhos", então o novo amor fica
em perigo e não resistirá por muito tempo.
Voltou para trás e atrás dele podia ouvir os passos da sua amada.
Passaram com segurança os cães do inferno, cruzaram o rio do
esquecimento e começaram a subir para a luz que podiam ver à
distância. De repente, Orpheus ouviu gritar - Eurydike tinha
tropeçado. Em pânico, voltou-se e viu as sombras da noite cair, e
estava sozinho. Junto com a sua dor, cantou a sua canção de
despedida, "Agora perdia-a. A minha felicidade partiu para sempre."