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RECURSOS

1. Características Gerais dos Recursos

a) Recursos cabíveis:
São recursos cabíveis no Processo do Trabalho: o recurso ordinário, o recurso de revista, os embargos de declara-
ção, os embargos ao TST, o agravo, agravo de petição e o agravo de instrumento (arts. 893 e 897-A, CLT).
b) Forma de interposição e efeitos:
Os recursos serão interpostos por simples petição e têm, em regra, efeito meramente devolutivo (art. 899, CLT), ou
seja, não possuem efeito suspensivo, não tendo o condão de impedir o início da execução provisória, a qual se
limita à penhora. Nesta podem ser praticados apenas atos de constrição dos bens, não podendo ocorrer atos de
expropriação.
c) Contrarrazões:
Nos termos do artigo 900 da CLT, as contrarrazões deverão ser apresentadas no mesmo prazo do recurso.
d) Decisões interlocutórias:
Em regra, as decisões interlocutórias são irrecorríveis de imediato no Processo do Trabalho. Cabe às partes im-
pugná-las por meio de recurso das decisões definitivas (art. 893, § 1º, CLT).
Constituem exceção a regra da irrecorribilidade imediata das decisões interlocutórias: a) o pedido de revisão; b) as
hipótese mencionadas na Súmula nº 214 do TST; e c) a decisão interlocutória do juiz ou Tribunal que acolhe a
incompetência da Justiça do Trabalho, remetendo os autos para outro ramo do Poder Judiciário, por se tratar de
decisão terminativa do feito.
e) Recurso adesivo
Muito embora seja cabível no Processo do Trabalho, a CLT não trata do recurso adesivo, sendo, portanto, aplicável
o artigo 997 e seguintes do CPC.
Podem ser interpostos de forma adesiva: o recurso ordinário, o recurso de revista, os embargos ao TST e o agravo
de petição (Súmula nº 283, TST).
A possibilidade de interpor um recurso na sua forma adesiva exige, basicamente, dois requisitos: sucumbência
recíproca e a interposição de recurso por uma das partes.
O prazo para a interposição é o mesmo que a parte dispõe para responder o recurso principal (art. 997, § 2º, I,
CPC).
Preenchidos os requisitos do recurso adesivo, o seu procedimento será o mesmo do recurso principal.
O recurso adesivo é dependente do recurso principal, de forma que se o recurso principal não for conhecido ou se
a parte desistir dele, o adesivo também não será processado (art. 997, § 2º, III, CPC). Ressalte-se que a parte
recorrente poderá desistir do recurso a qualquer tempo, sendo desnecessária a concordância da parte contrária ou
dos litisconsortes (art. 998, CPC).
O recurso adesivo não dispensa a parte recorrente do preparo, ou seja, da realização do depósito ou do recolhi-
mento das custas, quando for o caso (art. 997, § 2º, CPC).

2. Pressupostos de Admissibilidade

Os pressupostos de admissibilidade são exigências legais, que devem ser cumpridas, a fim de que seja analisado
o mérito do recurso.
Os pressupostos são subdivididos em intrínsecos (subjetivos) e extrínsecos (objetivos). Todos devem ser preenchi-
dos, sob pena do não conhecimento do recurso. Os pressupostos são previamente analisados pelo juízo que pro-
feriu a decisão recorrida e, posteriormente, no Tribunal, pelo relator.
Os pressupostos de admissibilidade intrínsecos, também chamados de subjetivos, relacionam-se com as partes.
São eles: a legitimidade, a capacidade e o interesse.
Já os pressupostos de admissibilidade extrínsecos, também chamados de objetivos, referem-se ao recurso. São
pressupostos de admissibilidade extrínsecos: a recorribilidade da decisão, adequação, tempestividade, depósito
recursal, custas e regularidade de representação. Segue a análise de cada um deles:
a) Recorribilidade do ato: o ato precisa ser recorrível. Despachos de mero expediente e a maioria quase absoluta
das decisões interlocutórias não o são, ou não o são de imediato. As sentenças de procedimento sumaríssimo que
não versarem sobre matéria constitucional, bem como os termos de conciliação (exceto para a União), também são
irrecorríveis.
b) Adequação do recurso: deve ser utilizado o recurso próprio e adequado para impugnar aquele ato.
c) Tempestividade: O conhecimento do recurso depende de sua interposição dentro do prazo legal. O prazo dos

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recursos no Processo do Trabalho é unificado e corresponde a 8 dias, salvo os embargos de declaração, cujo prazo
é de 5 dias, o recurso extraordinário, em que o prazo é de 15 dias, e o pedido de revisão, no qual o prazo é de 48
horas.
No Processo do Trabalho, litisconsortes com procuradores diferentes não possuem prazo em do-
bro para recorrer (OJ 310, SDI-I, TST).
O prazo para Fazenda Pública e MPT recorrer será em dobro, inclusive para opor embargos de
declaração (DL nº 779/69 e OJ 192, SDI-I, TST).

d) Custas processuais (anotar conforme aula)


d.1. Fase de conhecimento: art. 789, CLT
d.2. Fase de execução: art. 789-A, CLT

e) Depósito recursal:
Quanto ao depósito recursal tem-se que possui natureza de garantia do juízo, portanto, só é realizado pelo
reclamado e se este for empregador ou tomador dos serviços.
A IN nº 27/2005 do TST estabelece no parágrafo único de seu artigo 2° que o depósito recursal também é
exigido para as novas ações de competência da Justiça do Trabalho nos moldes da CLT. Logo, o tomador dos
serviços também deverá efetuar o depósito para a interposição de recurso quando houver condenação em pecúnia
e não se enquadrar em nenhuma das hipóteses de isenções previstas em lei.

Exigem depósito recursal: recurso ordinário, recurso de revista, embargos ao TST, recurso extraordinário e
recurso ordinário em ação rescisória.

Imporante memorizar
O reclamado depositará o valor da condenação ainda não depositado, até o limite do teto
estabelecido pelo tst

O teto estabelecido pelo TST é atualizado no dia 1º de agosto todos os anos.


A Lei nº 12.275/2010 inseriu o § 7° no artigo 899 da CLT, passando a exigir depósito recursal para interposição
do agravo de instrumento, no importe de 50% do valor do depósito de recurso ao qual se pretende destrancar.
Ressalte-se, entretanto, que quando todo o valor da condenação já estiver depositado nada mais poderá ser exigido
a título de depósito recursal. Assim, para apurar o valor a ser depositado deve ser utilizado o seguinte raciocínio:

Imporante memorizar
O reclamado depositará o valor da condenação ainda não depositado, até o limite de 50%
do valor do depósito do recurso que se pretende destrancar.

O depósito recursal será feito em conta vinculada ao juízo e corrigido com os mesmos índices da poupança (art.
899, § 4º, CLT).
O valor do depósito recursal será reduzido pela metade para entidades sem fins lucrativos, empregadores domésti-
cos, microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte (art. 899, § 9º, CLT).
São isentos do depósito recursal os beneficiários da justiça gratuita, as entidades filantrópicas e as empresas em
recuperação judicial (art. 899, § 10º, CLT).

O depósito recursal poderá ser substituído por fiança bancária ou seguro garantia judicial (art. 899, § 10º, CLT).

Além dessas hipóteses, o depósito também é inexigível nos seguintes casos (PARA LER):
• O depósito recursal só será exigível quando houver condenação em pecúnia (Súmula nº 161, TST).
• A massa falida é isenta do depósito, bem como do recolhimento das custas processuais, nos termos da súmula
86 do TST.
• Nos termos do art. 1º, IV, do Dec.-Lei nº 779/69, a União os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas
respectivas autarquias e fundações públicas que não explorem atividade econômica estão dispensadas da
realização de depósito recursal.

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Em síntese:

Condenação em
Parte Recorrente Depósito Fundamento
pecúnia
Reclamante – Não Art. 899, § 4º
Reclamado Não Não Súmula nº 161, TST
Reclamado Sim Sim Art. 899, CLT
Reclamado
Sim Não Súmula nº 86, TST
Massa falida
Art. 1°, IV, DL nº
Fazenda Sim Não
779/60

Na sentença, o juiz arbitrará valor provisório à condenação e é a partir deste será calculado o depósito recursal,
bem como, o valor das custas processuais. Caso a somatória do valor dos depósitos realizados resulte no valor
integral da condenação, nada mais poderá ser exigido a tal título (Súmula nº 128, TST).
Todas as vezes que houver condenação solidária, o depósito realizado por uma das reclamadas será aprovei-
tado pelas demais, salvo se a que realizou o depósito estiver pedindo a sua exclusão da lide (Súmula nº 128, III,
TST).

O prazo para efetuar o depósito recursal corresponde ao mesmo do recurso, ou seja, 8 dias. A Súmula nº 245
do TST assevera que eventual interposição antecipada do recurso não prejudica a dilação legal, ou seja, a interpo-
sição do recurso, no 3º dia do prazo, por exemplo, não impede a realização e comprovação do depósito até o 8º dia
do prazo.

A Súmula nº 245 do TST não se aplica ao agravo de instrumento. Neste recurso, o depósito deve ser compro-
vado no ato de sua interposição (art. 899, § 7º, CLT).

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