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Si4+ O2-
O2-
O2- - cristalino
- amorfo - cristalino
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Sistemas cristalinos
Existem somente SETE diferentes combinações dos parâmetros de
rede. Cada uma dessas combinações constitui um SISTEMA
CRISTALINO.
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Reticulados de Bravais
• (Auguste Bravais cristalógrafo francês 1811-1863)
• Os 14 RETICULADOS DE BRAVAIS representam as possibilidades de
preenchimento dos sete sistemas cristalinos por átomos (metálicos).
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Cúbica de Corpo Centrado (CCC)
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Cúbica de Face Centrada (CFC)
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Hexagonal Compacta (HC)
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Estruturas cristalinas compactas
• Estruturas CFC e HC apresentam F.E.A.de 0,74 que é o maior
empacotamento possível para esferas de mesmo diâmetro
(átomos da mesma espécie).
• As estruturas CFC e HC podem ser descritas através de
empilhamentos de planos compactos (máxima densidade
atômica planar).
Estruturas Compactas : Empacotamento HC (HCP)
Plano compacto formado por esferas rígidas (A).
Observam-se dois tipos de interstícios, que são
assinalados como B e C.
A...B...A...B...
A densidade planar é
de 91%. 13
Estruturas Compactas : Empacotamento CFC (FCC)
Plano compacto formado por esferas rígidas (A).
Observam-se dois tipos de interstícios, que são
assinalados como B e C.
A...B...C...A...B...C...
A densidade planar é
de 91%. 14
Fator de empacotamento atômico (FEA)
Vátomos
FEA
V célula
4 R 3 4 R 3
4 4
FEACFC 3
3 0,74
3 3
a (2 R 2 )
CFC – FEA=0,74
CCC – FEA=0,68
HC – FEA=0,68
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Alotropia e Polimorfismo
• A estrutura cristalina de equilíbrio é dependente da temperatura e
da pressão.
• POLIMORFISMO: fenômeno no qual um sólido (metálico ou não
metálico) pode apresentar mais de uma estrutura cristalina,
dependendo da temperatura e da pressão (por exemplo, o dióxido
de silício (SiO2) apresenta-se como quartzo, cristobalita e
tridimita).
• ALOTROPIA: polimorfismo em elementos puros.
Exemplo: o diamante e o grafite são constituídos por átomos de
carbono arranjados em diferentes estruturas cristalinas.
Diamante Grafite
Hibridização sp3 Hibridização sp2 16
Materiais monocristalinos e policristalinos
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Alotropia do ferro puro
• A maioria dos materiais cerâmicos são sólidos
cristalinos. São exemplos: quartzo (SiO2),
Alumina (Al2O3), Mulita (2.SiO2 . 3Al2O3),
Zircônia (ZrO2), Carbeto de Silício (SiC),
Nitreto de silício (Si3N4)
• Os vidros são sólidos amorfos. São exemplos:
Borosilicato(Pyrex), Vidro comum (Soda-cal),
“Fiberglass”, Fibra óptica, Vidro-cerâmico
• Polímeros: Não existe polímero 100% cristalino. Os
polímeros podem ser classificados em:
- Parcialmente cristalinos: cuja “grau de cristalinidade
varia entre 50 e 95%
- Amorfos ou predominantemente amorfos: cujo grau
de cristalinidade atinge 15%.
• Quanto menor o grau de cristalinidade de um polímero
(mais amorfo) maior é a sua transparência.
• PS, PET, PC, PVC são amorfos (~10% cristalinidade).
Difração de raios X
• O fenômeno de difração ocorre quando uma onda encontra uma
série de obstáculos espaçados regularmente, que: (1) são capazes
de espalhar a onda e (2) o espaçamento entre eles é comparável
em magnitude ao comprimento de onda.
Interferência
construtiva
Interferência
destrutiva
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Defeitos Cristalinos
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Defeitos Cristalinos
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DEFEITOS PUNTIFORMES : Vacâncias (lacunas)
Auto intersticial
Defeitos Puntiformes em Sólidos Iônicos
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Defeitos Puntiformes em Sólidos Iônicos
NÃO-ESTEQUIOMETRIA IMPUREZAS
• Exemplos de aplicação:
– Resistências de fornos elétricos
(condutividade elétrica de cerâmicas
em alta temperatura).
– Sensores de gases.
– Materiais com propriedades magnéticas
interessantes.
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EXEMPLOS DE SOLUÇÕES SÓLIDAS
✓AÇO : é um exemplo de material que desenvolve uma solução
sólida (em uma de suas formas alotrópicas), na qual átomos de
carbono se dissolvem na estrutura do ferro.
• Solução de carbono na austenita cfc. O maior interstício no ferro
γ tem quase o tamanho de um átomo de carbono, favorecendo o
estabelecimento de uma solução sólida intersticial;
• O aço tem maiores resistência, limite de escoamento e dureza
que o ferro puro.
✓ O LATÃO : é outro exemplo de material “impuro”, em que o
zinco é acrescentado à estrutura do cobre.
• Os átomos de zinco (soluto) substituindo, de forma aleatória,
os átomos de cobre do solvente (átomos de zinco os círculos
escuros e os átomos de cobre os círculos claros)
• O latão é mais duro, mais resistente e mais dúctil do que o
cobre.
Composição de uma Liga
• CONCENTRAÇÃO EM MASSA (ou peso) - porcentagem em massa
(ou peso):
mA
CA 100%
mA mB
onde m é a massa (ou peso) dos elementos.
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DEFEITOS DE LINHA : DISCORDÂNCIA
Linha de Discordância
e Plano de
Escorregamento
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(a) discordância em
cunha: a linha de
discordância move-
se na direção
paralela da tensão
aplicada.
(b) discordância em
hélice: a linha de
discordância move-
se na direção
perpendicular à
tensão aplicada
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Defeitos de Linha
• A magnitude e a direção da
distorção do reticulado associada
a uma discordância podem ser
expressas em termos do VETOR DE
BURGERS, b.
• O vetor de Burgers pode ser
determinado por meio do CIRCUITO
DE BURGERS.
• O vetor de Burgers fornece o
módulo e a direção do
escorregamento; ele é paralelo à
direção do fluxo (ou movimento
do material), não sendo
necessariamente no mesmo
sentido.
Circuito de Burgers
Discordância em Cunha
Circuito de Burgers
Discordância em Hélice 42
Características das Discordâncias
b • Uma discordância pode ser
descrita pelo vetor de Burgers
e pela direção da sua linha. O
vetor de Burgers é obtido
através do circuito de Burgers
(linha escura na figura).
• O vetor de Burgers dá a
magnitude e a direção da
deformação resultante da
passagem da discordância.
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E se as discordâncias não existissem?
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Contornos de Grão
➢ A maior parte dos materiais são compostos por um conjunto de
pequenos cristais ou “grãos”.
➢ Como a orientação cristalográfica é aleatória, o encontro de dois
grãos forma uma superfície na qual existe um desarranjo atômico.
Esta superfície é conhecida como “contorno de grão”.
Contornos de Grão
• Quando o desalinhamento entre os GRÃOS vizinhos é grande (maior que ~15o),
o contorno formado é chamado CONTORNO DE GRÃO ou CONTORNO DE ALTO
ÂNGULO.
• Se o desalinhamento é pequeno (em geral, menor que 5o), o contorno é
chamado CONTORNO DE PEQUENO ÂNGULO, e as regiões que tem essas
pequenas diferenças de orientação são chamadas de SUBGRÃOS. Os contornos
de pequeno ângulo podem ser representados por arranjos convenientes de
discordâncias.
Contorno
de grão
Contorno
de subgrão
Contorno de
macla
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Contornos de Fase
CFC
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Defeitos em Volume
• Além dos defeitos apresentados nas transparências anteriores, os
materiais podem apresentar outros tipos de defeitos, que se
apresentam em escalas muito maiores.
• Esses defeitos normalmente são introduzidos nos processos de
fabricação, e podem afetar fortemente as propriedades dos produtos.
• Exemplos: INCLUSÕES, POROS, TRINCAS, PRECIPITADOS.
Observação Microestrutural
• Observação estrutural: macroestrutura e microestrutura.
• Observação da macroestrutura: a olho nu ou com baixos aumentos (até
~10X).
• Observação da microestrutura: microscopia óptica e microscopia
eletrônica.
Macroestrutura de um lingote
de chumbo apresentando os
diferentes grãos.
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Observação Microestrutural
(microscopia óptica)
(a) (a)
(b) (b)
(c) (c)
(a) e (b) Formação do contraste entre grãos (a) e (b) Formação da imagem dos contornos
e maclas de recozimento. de grão.
(c) Micrografia óptica de um latão (Cu-Zn) (c) Micrografia óptica de uma liga Fe-Cr.
policristalino. Aumento: 60X. Aumento: 100X.
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• Capítulos do Callister tratados nesta aula
– Capítulo 4 : completo
– Capítulo 7 : Maclas, item 7.7 .
– Capítulo 13: Defeitos em sólidos iônicos, item 13.5 .
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