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Painel / Meus cursos / Gestão e Fiscalização de Contratos Administrativos / Módulo 2 - Contrato Administrativo / Exercício Avaliativo 2

Iniciado em segunda, 16 set 2019, 16:23

Estado Finalizada

Concluída em segunda, 16 set 2019, 17:41

Tempo
1 hora 17 minutos
empregado

Notas 10,00/10,00

Avaliar 30,00 de um máximo de 30,00(100%)

Questão 1 Analise a seguinte situação, e assinale a alternativa correta.


Correto Uma empresa de consultoria em engenharia foi contratada pela Prefeitura para fiscalizar uma obra, pelo período de 18
Atingiu 1,00 de 1,00
meses, coincidindo com o prazo de vigência do contrato da obra fiscalizada. Como houve paralisação dos trabalhos do
contrato da obra que estava sendo fiscalizada no décimo mês, determinada pela Administração, e que durou 5 meses,
foi feita também a prorrogação do contrato de consultoria pelo mesmo período, perfazendo um total de 23 meses de
vigência. No período de paralisação da obra, a empresa contratada para fiscalizar continuou recebendo o valor mensal
acordado.
Marque o item que melhor representa o posicionamento técnico sobre a situação descrita neste enunciado.

 
a. O procedimento foi errado, pois, apesar da possibilidade de prorrogação, acompanhando o contrato de obra
fiscalizado, deveria ter havido também a diminuição ou supressão de remuneração do contrato de consultoria em
face da paralisação da obra.
 Essa é a resposta correta. O contrato de fiscalização é acessório e deve
acompanhar a vigência do contrato principal. Na hipótese de paralisação ou diminuição de ritmo das obras, há que
se ajustar o contrato de fiscalização na mesma medida, inclusive quanto aos pagamentos.
b. O procedimento foi correto, pois o contrato em questão se refere a um serviço de natureza continuada, cuja
vigência pode se estender até 60 meses.
c. O procedimento foi errado, pois não se admite a alteração do prazo inicialmente pactuado em contratos de
fiscalização de obra.
d. O procedimento foi correto, pois a empresa contratada para fiscalizar não pode ter prejuízo em razão de um
fato de terceiro, no caso, a determinação da Administração para paralisação da obra.
e. O procedimento foi errado, pois como o contrato perdurou por 23 meses, implicou em um acréscimo
contratual de 27,8%, inadmitido na legislação, conforme § 1º do art. 65, da Lei 8.666/1993.

Os processos de fiscalização de obras têm a peculiaridade de o seu objeto estar vinculado ao objeto de outro contrato
e com ele se relacionar diretamente, mormente a fruição de prazo de vigência. E não poderia ser diferente, na medida
em que a fiscalização deve ocorrer no mesmo ritmo que as obras são executadas.
Dessa forma, os contratos de fiscalização, supervisão e gerenciamento de obras devem conter cláusulas com previsão
de diminuição, ou até mesmo suspensão, da remuneração nos casos em que as obras forem paralisadas, ou caso seu
ritmo diminua significativamente.
Essas alterações de prazo e eventuais suspensões de atividades não se configuram alteração do objeto do contrato,
conquanto este continua o mesmo. Logo, não estão sujeitas às regras de vedação sobre aumento ou redução
quantitativo do objeto.
Gabarito: O procedimento foi errado, pois, apesar da possibilidade de prorrogação, acompanhando o contrato
de obra fiscalizado, deveria ter havido também a diminuição ou supressão de remuneração do contrato de
consultoria em face da paralisação da obra.
Essa é a resposta correta. O contrato de fiscalização é acessório e deve acompanhar a vigência do contrato
principal. Na hipótese de paralisação ou diminuição de ritmo das obras, há que se ajustar o contrato de
fiscalização na mesma medida, inclusive quanto aos pagamentos.
Questão 2 Em um contrato de prestação de serviços de limpeza e conservação com vigência inicial de 12 meses, o órgão público
Correto
contratante solicitou da empresa, no décimo mês de iniciada a execução, manifestação por escrito quanto ao interesse
na prorrogação do contrato, conforme previsto no edital. A empresa concordou com a prorrogação, mas fez um pedido
Atingiu 1,00 de 1,00 de reajuste de preço, indicando a variação do salário mínimo como o indexador de correção dos valores do contrato.
Com base no que foi estudado, escolha a opção correta.

 
a. O contrato pode ser prorrogado e o reajuste concedido, pois nos contratos de fornecimento de mão-de-obra, o
salário mínimo pode ser usado como referência de valor.
b. O contrato pode ser prorrogado, mas o pedido da empresa não pode ser atendido, pois nos contratos de
natureza continuada o instituto de ajuste dos preços é a repactuação.
 Essa é a alternativa correta. A
prorrogação de contratos de natureza continuada é possível e tem amparo legal, conforme art. 57, inciso II, da Lei
8.666/1993. Ela é uma das exceções à regra de duração dos contratos vinculados à vigência dos respectivos créditos
orçamentários. A revisão do contrato deve se dar por repactuação dos preços, com base nos elementos fornecidos
pela empresa contratada nos quais estejam demonstradas as variações dos custos desde o orçamento ou da última
repactuação.
c. O contrato não pode ser prorrogado, pois o art. 57 da Lei 8.666/1993 impõe que a vigência dos contratos
administrativos deverá ser a mesma dos créditos orçamentários pelos quais as despesas foram realizadas,
obedecendo ao princípio da anualidade adotado no orçamento público no Brasil.
d. O contrato pode ser prorrogado, devendo a Administração, de ofício (ou seja, por iniciativa própria), conceder o
reajuste. Deve verificar, no entanto, a variação dos insumos que compõe o preço do serviço, em vez de utilizar a
variação do salário mínimo, ante a impossibilidade de usá-lo como indexador.
e. O contrato não pode ser prorrogado, pois a prorrogação implicaria em aceitação do pedido de reajuste com
base no salário mínimo, o que acarretaria em uma contratação a preços maiores do que o praticado no mercado
em razão de os índices de correção do salário mínimo serem maiores do que a inflação do período.

O ajuste dos preços de contratos de natureza continuada se dá, ordinariamente, por meio do instituto da repactuação,
quando a empresa pleiteia a alteração de preços com base na apresentação da variação dos preços dos insumos desde
a data-base da proposta até a data do pedido.
Lembrando que não cabe à administração verificar, de ofício (por iniciativa própria), a variação de custos dos insumos
do serviço, sendo obrigação da empresa contratada demonstrar essa variação, por meio da apresentação de planilha
com essa variação, quando do pleito de repactuação de preços do contrato.
Já para os demais contratos, quando previsto no edital, e sua execução se estender por mais de 12 meses, aplica-se o
instituto do reajustamento de preços, que consiste na aplicação de um índice setorial, previamente definido, sobre o
valor original da contratação. O mecanismo objetiva, em verdade, à manutenção do valor contratado ao longo da
vigência do ajuste, ou seja, os efeitos da inflação do setor são anulados por meio da correção do valor inicial do
contrato.
Conforme voto condutor do Acórdão 1105/2008-TCU-Plenário, a "diferença entre repactuação e reajuste é que este é
automático e deve ser realizado periodicamente, mediante a simples aplicação de um índice de preço, que deve, dentro do
possível, refletir os custos setoriais. Naquela [repactuação], embora haja periodicidade anual, não há automatismo, pois é
necessário demonstrar a variação dos custos do serviço"
Gabarito: O contrato pode ser prorrogado, mas o pedido da empresa não pode ser atendido, pois nos contratos
de natureza continuada o instituto de ajuste dos preços é a repactuação.
Essa é a alternativa correta. A prorrogação de contratos de natureza continuada é possível e tem amparo legal,
conforme art. 57, inciso II, da Lei 8.666/1993. Ela é uma das exceções à regra de duração dos contratos
vinculados à vigência dos respectivos créditos orçamentários. A revisão do contrato deve se dar por
repactuação dos preços, com base nos elementos fornecidos pela empresa contratada nos quais estejam
demonstradas as variações dos custos desde o orçamento ou da última repactuação.
Questão 3 Um contrato de prestação de serviço de vigilância foi firmado 1º de setembro de 2014 (ano X). Estamos em julho do ano
Correto
de 2015 (ano X+1). As condições de execução e preço são favoráveis à administração.

Atingiu 1,00 de 1,00


Qual o procedimento que a Administração deve adotar.

 
a. Abrir processo licitatório com vista à nova contratação, pois os contratos de vigilância não podem ter sua
vigência prorrogada.
b. Prorrogar por mais 4 meses (até 31 de dezembro), aproveitando a possibilidade de prorrogação dada pela Lei,
mas sem ultrapassar o exercício financeiro, em face da vigência do crédito orçamentário da despesa.
c. Prorrogar por mais um ano, antes do fim da vigência inicial, e em seguida prorrogar por tantos iguais e
sucessivos períodos quanto as condições de execução e preço se mostrem favoráveis à Administração.
d. Prorrogar por mais 4 meses, até 31 de dezembro, pois a lei impõe que a vigência esteja adstrita ao respectivo
crédito orçamentário, e prorrogá-lo, a partir de 1º de janeiro do ano seguinte até 31 de dezembro.
e. Prorrogar a partir de setembro de 2015 por mais um ano, usando a prerrogativa legal dada aos contratos de
natureza continuada, até o limite de 60 meses. Essa é a resposta correta. Como serviço de natureza
continuada, os contratos de vigilância podem ter sua vigência prorrogada por iguais e sucessivos períodos, até o
limite de 60 meses, desde que as condições de execução e preço ainda sejam vantajosas para a Administração.

Os contratos de serviços de natureza continuada são excetuados da regra geral de vigência de contratos
administrativos, que devem estar adstritos aos correspondentes créditos orçamentários. É por meio da lei
orçamentária que a Administração Pública recebe uma autorização legislativa para executar as despesas de que
necessita para fazer investimentos, pagar pessoal, manter em funcionamento atividades e serviços públicos. Essa lei
orçamentária destina valores (orçamentários) para cada tipo de despesa, e, ao executar essa despesa, deve-se indicar
qual o crédito orçamentário (autorização legislativa) correspondente, abatendo aquela despesa do valor total
autorizado. Com isso, garante-se que toda despesa pública tenha tido, previamente, uma autorização para que fosse
realizada, bem como um valor limite.
Voltando aos contratos de natureza continuada, por se constituírem em uma necessidade permanente da
Administração, a Lei excetuou essa exigência, na hipótese de sua vigência não coincidir com a do exercício financeiro,
que no Brasil coincide com o ano civil (de janeiro a dezembro). Assim, pode-se firmar um contrato com vigência de 12
meses, e apenas os meses em que forem executados no mesmo exercício terão o crédito orçamentário indicado (de
acordo com a lei orçamentária em vigor) e ao mudar o exercício, já havendo nova lei orçamentária, basta um
apostilamento para indicar os novos créditos orçamentários pelos quais as despesas daquele novo exercício correrão.
Ainda no caso de contratações para serviços de natureza continuada, além do prazo de 60 meses de vigência,
decorrente das sucessivas prorrogações, há a possibilidade de estender extraordinária e justificadamente esse limite
por mais 12 meses, conforme expresso no § 4º do art. 57, da Lei 8.666/1993.
Gabarito: Prorrogar a partir de setembro de 2015 por mais um ano, usando a prerrogativa legal dada aos
contratos de natureza continuada, até o limite de 60 meses.
Essa é a resposta correta. Como serviço de natureza continuada, os contratos de vigilância podem ter sua
vigência prorrogada por iguais e sucessivos períodos, até o limite de 60 meses, desde que as condições de
execução e preço ainda sejam vantajosas para a Administração.
Questão 4 Há uma diferença conceitual entre Contrato e Termo de Contrato. Os ajustes firmados entre duas ou mais pessoas
Correto
como objetivo de regular interesses e obrigações entre as partes são Contratos. Já o Termo de Contrato é o documento
que atende às formalidades legais para a o registro escrito dos termos do contrato. Para Marçal Justen Filho, "... a
Atingiu 1,00 de 1,00 existência de um contrato administrativo não depende da forma adotada para sua formalização".
Os contratos administrativos adotam a forma escrita como regra, e o art. 62 da Lei 8.666/1993 regula as hipóteses de
obrigatoriedade ou não do Termo de Contrato nas contratações públicas.
Acerca do tema, escolha a alternativa correta.

 
a. O que determina a obrigatoriedade de um Termo de Contrato é o valor da contratação, independente do
objeto ou do tipo de prestação do serviço contratado.
b. A modalidade de escolha do contratado é o fator determinante para a formalização do Termo de Contrato
c. Para verificar a obrigatoriedade ou não de um Termo de Contrato, há que se analisar somente os aspectos
qualitativos do objeto do contrato.
d. O art. 62 da Lei 8.666/1993 determina que o Termo de Contrato é obrigatório apenas nos casos de contratação
que tenha sido precedida de licitação nas modalidades Concorrência ou Tomada de Preços.
e. Para se verificar se o Termo de Contrato é obrigatório ou não, há que se verificar os aspectos qualitativos e
quantitativos da licitação.
 Essa é a resposta correta. Os aspectos qualitativos dizem respeito ao tipo de objeto
contratado: se é um bem de pronta entrega ou um serviço, a ser executado ao longo de um período. Já os aspectos
quantitativos dizem respeito ao valor da contratação. Assim, é obrigatória a formalização por meio do respectivo
instrumento para as contratações que não se encerram com a entrega do objeto (aspecto qualitativo) e cujo valor
esteja acima do limite da modalidade Convite.

A definição quanto à obrigatoriedade ou não da formalização da contratação por meio do instrumento próprio, no caso
o Termo de Contrato, tem algumas condicionantes legais, ditadas pelo caput do art. 62 e seu § 4º:

Art. 62. O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de preços, bem
como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites destas duas
modalidades de licitação, e facultativo nos demais em que a Administração puder substituí-lo por outros
instrumentos hábeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou
ordem de execução de serviço.

(...)

§ 4o É dispensávelo "termo de contrato" e facultada a substituição prevista neste artigo, a critério da


Administração e independentemente de seu valor, nos casos de compra com entrega imediata e integral dos
bens adquiridos, dos quais não resultem obrigações futuras, inclusive assistência técnica.

Assim, as contratações de objetos que não importem em obrigações futuras estão dispensadas de serem formalizadas
por meio do Termo de Contrato. Mas atenção: isso não significa que não haja contratação, apenas foi dispensado o
instrumento chamado Termo de Contrato e substituído por um dos instrumentos que lei enumera,
exemplificativamente, no caput do artigo acima transcrito. Nas palavras de Marçal Justen Filho (in Comentários à Lei de
Licitações e Contratos Administrativos, 15ª Ed. p. 862):
"Não é raro imaginar-se que o art. 62 restringe as hipótese em que existirá contrato administrativo. Alguns
pensam que as regras sobre contrato administrativo apenas se aplicam quando for assinado um termo de
contrato, concepção incompatível com a ordem jurídica. Essa colocação é totalmente incorreta e pode ter efeitos
muito graves. Deve ter-se em vista que a existência de um contrato administrativo não depende da forma
adotada para a sua formalização."

No entanto, a permissão legal para a dispensa do instrumento próprio para regular a contratação deve, também,
submeter-se ao princípio e aos limites da razoabilidade. Isso significa que, ainda que a Lei permita a não formalização
em um Termo de Contrato (ou seja, que ele seja opcional), uma determinada situação prática pode indicar no sentido
contrário. Assim, mesmo que a Lei considere em algumas situações o Termo opcional, o Administrador poderá decidir
por elaborá-lo de modo a resguardar- se de forma a aumentar a chance de que as condições da contratação sejam
efetivamente atendidas.
Por fim, lembrar que as contratações precedidas da modalidade Pregão se submetem às disposições do art. 62 ora
comentado, devendo haver o Termo de Contrato quando o objeto licitado importar em obrigações futuras pelo
contratado.
Gabarito: Para se verificar se o Termo de Contrato é obrigatório ou não, há que se verificar os aspectos
qualitativos e quantitativos da licitação.
Essa é a resposta correta. Os aspectos qualitativos dizem respeito ao tipo de objeto contratado: se é um bem de
pronta entrega ou um serviço, a ser executado ao longo de um período. Já os aspectos quantitativos dizem
respeito ao valor da contratação. Assim, é obrigatória a formalização por meio do respectivo instrumento para
as contratações que não se encerram com a entrega do objeto (aspecto qualitativo) e cujo valor esteja acima do
limite da modalidade Convite.
Questão 5 A Administração pública contratou, mediante prévio procedimento licitatório, o fornecimento de 10 (dez) trens para
Correto
operar em nova linha de metrô, com entrega programada de 8 (oito) trens em 24 (vinte e quatro) meses, quando a
linha entraria em operação, e os outros 2 (dois) em 36 (trinta e seis) meses. Iniciada a operação da linha, o poder
Atingiu 1,00 de 1,00 público verificou que a demanda de passageiros ficou bem abaixo das projeções iniciais, razão pela qual não haveria
mais necessidade dos 2 (dois) trens adicionais, mas apenas os 8 (oito) já entregues.
Diante da situação verificada, marque a alternativa que melhor descreve a conduta que a Administração deverá tomar:

 
a. Pode reduzir unilateralmente o contrato, ficando o contratado obrigado a aceitar a redução do objeto.
Essa é a alternativa correta. Uma das principais peculiaridades dos contratos administrativos é permitir a
alteração contratual de forma unilateral dentro de certos limites, desde que respeitado o objeto deste e o seu
equilíbrio financeiro, assim como haver a comprovação da existência de motivos de interesse público.
b. Não pode reduzir ou alterar o objeto do contrato, sob pena de afronta ao instrumento convocatório.
c. Somente pode reduzir o objeto do contrato, até o montante de 25% do valor inicial atualizado, com a anuência
do contratado.
d. Somente poderá reduzir o objeto do contrato se o contratado ainda não tiver adquirido os trens e sempre
limitada a 50% (cinquenta por cento) do valor inicial atualizado do contrato.
e. Não poderá reduzir quantitativamente o contrato, salvo por motivo de força maior, regularmente comprovado,
assegurada ao contratado a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro.

Embora os contratos administrativos possam ser alterados, tanto unilateralmente como por meio de acordo entre as
partes, resta importante ressaltar que as alterações devem ser realizadas com a devida formalização.
Além disso, as alterações devem sempre ser vistas como exceções, uma vez que o planejamento eficiente e adequado
das licitações, associado a estudos prévios sobre as reais demandas existentes, reduzem significantemente as
demandas por alterações contratuais.
Gabarito: Pode reduzir unilateralmente o contrato, ficando o contratado obrigado a aceitar a redução do
objeto.
Essa é a alternativa correta. Uma das principais peculiaridades dos contratos administrativos é permitir a
alteração contratual de forma unilateral dentro de certos limites, desde que respeitado o objeto deste e o seu
equilíbrio financeiro, assim como haver a comprovação da existência de motivos de interesse público.

Questão 6 A lei 8.666/1993 prevê duas formas de formalização das alterações contratuais: a lavratura de termo aditivo e o
Correto apostilamento. Usa-se uma ou outra forma de acordo com a alteração contratual havida, de modo que se atenda aos
princípios da publicidade, da economicidade e da eficiência.
Atingiu 1,00 de 1,00
Isto posto, assinale a alternativa em que o instrumento utilizado está de acordo com a alteração efetuada no contrato.

 
a. Termo aditivo, no caso de suplementação de dotação orçamentária da despesa havida com o contrato até o
limite do valor corrigido.
b. Apostilamento, quando da prorrogação de prazo de vigência do contrato de natureza continuada.
c. Termo aditivo, no caso de alteração do razão social da empresa contratada.
 Essa é a resposta correta. A
razão social é elemento essencial do contrato, de modo que, se houve alteração admitida, há que se adotar as
formalidade do aditamento, inclusive com a respectiva publicação.
d. Apostilamento, no caso de alteração do valor do contrato em razão do aumento de quantitativo de serviços,
dentro dos limites legais.
e. Termo aditivo, no caso de alteração do valor do contrato por aplicação da cláusula de reajuste.

A escolha dentre as opções de formalização, além do caráter obrigatório, em face de disposições legais que regram a
matéria, tem que ser vista também sob o ponto de vista do controle social em articulação com princípios
administrativos como o princípio da economicidade, da eficiência e da formalidade moderada.
Simples alterações ou correções de erros materiais, sem impacto na execução do contrato, se fossem feitas por meio
das formalidades exigidas para os termos aditivos, além de ferir a eficiência administrativa, imporiam à Administração
gastos com publicação de extratos que em nada contribuiriam para o controle social que o princípio da publicidade visa
privilegiar. No caso de apostilamento, basta o registro em adendo ao próprio termo de contrato ou documento que o
vincule.
De modo diverso, quando a alteração muda as condições iniciais pactuadas, que foram amplamente conhecidas na
fase da licitação, há que se formalizar por meio de termo aditivo e proceder a correspondente publicação.
Segundo a Lei no 8.666/1993, a apostila pode ser utilizada nos seguintes casos:
variação do valor contratual decorrente de reajuste previsto no contrato;
atualizações, compensações ou penalizações financeiras decorrentes das condições de pagamento;
empenho de dotações orçamentárias suplementares até o limite do valor corrigido.

Gabarito: Termo aditivo, no caso de alteração do razão social da empresa contratada.


Essa é a resposta correta. A razão social é elemento essencial do contrato, de modo que, se houve alteração
admitida, há que se adotar as formalidade do aditamento, inclusive com a respectiva publicação.
Questão 7 A formalização do contrato é definida pela lei 8.666/93, porém há casos nos quais não há necessidade de um contrato
Correto
formal e escrito.

Atingiu 1,00 de 1,00


Marque a alternativa incorreta, ou seja, aquela em que NÃO é obrigatória a formalização do contrato escrito.

 
a. Toda a contratações realizadas por meio de concorrências e tomadas de preços.
b. Toda contratação de serviço que envolva a assistência técnica pelo período de um ano.
c. Toda contratação realizada na modalidade convite.
 A alternativa está incorreta. De acordo com a lei
8.666/93, há obrigatoriedade para todas as contratações realizadas nas modalidades concorrência e tomadas de
preços, sendo que há casos de contratações por convite em que poderá não haver necessidade de contrato formal.
Por exemplo, no caso de entrega imediata e integral de bens que não demandem obrigação futura (garantia,
assistência técnica etc.)
d. Toda contratação feita por meio da modalidade Pregão para entrega de bens no valor de R$92.000.
e. Toda aquisição de materiais de consumo com entregas mensais.

A lei 8.666/93 em seu art. 62 determina que: "o instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de
tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites destas
duas modalidades de licitação e facultativo nos demais em que a Administração puder substitui-lo por outros
instrumentos hábeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de
execução de serviço".
Ainda, segundo o acordão TCU 2.720/2011 - 1ª câmara, nas contratações em que houver obrigação futura ou entrega
parcelada do objeto ou serviço, há obrigatoriedade da formalização contratual.
Gabarito: Toda contratação realizada na modalidade convite.
A alternativa está incorreta. De acordo com a lei 8.666/93, há obrigatoriedade para todas as contratações
realizadas nas modalidades concorrência e tomadas de preços, sendo que há casos de contratações por convite
em que poderá não haver necessidade de contrato formal. Por exemplo, no caso de entrega imediata e integral
de bens que não demandem obrigação futura (garantia, assistência técnica etc.)
Questão 8 A manutenção do equilíbrio econômico-financeiro de um contrato administrativo conta com a proteção constitucional
Correto
de que as avenças firmadas com a Administração manterão ao longo da sua vigência as condições da proposta
ofertada.
Atingiu 1,00 de 1,00
Um dos instrumentos utilizados é o reajustamento do valor do contrato que se prolongue por mais de 12 meses, como
forma de preservar as condições iniciais que poderiam (caso não houvesse o instrumento) ter seu valor corroído, ao
longo do tempo, pelos efeitos da variação dos preços dos insumos dos produtos e serviços que constituem o contrato.

Nesse sentido, a sequência de fatos abaixo apresenta uma situação hipotética de uma licitação para contratação de
uma obra.

Assinale a alternativa correta, acerca da data em que o contratado poderá ter seus preços reajustados. Considere que foi
devidamente consignada tal possibilidade, tanto no edital como no contrato.

 
a. O contrato só poderá ser reajustado a partir de 01/04/2017, pois completa um ano da assinatura do contrato,
que, por determinação legal, só pode ser reajustado após 12 meses.
b. O contrato só poderá ser reajustado do dia 02/05/2017 em diante, pois completará um ano do efetivo início
das obras, a partir de quando a empresa efetivamente incorrerá em dispêndios.
c. O contrato só poderá ser reajustado a partir de 01/01/2017, pois completará um ano da data da proposta,
sobre a qual foram calculados os custos dos serviços.
d. O contrato só poderá ser reajustado a partir de 30/03/2017, pois completará um ano da homologação da
licitação, que é o ato de controle da autoridade competente atestando a conformidade legal do procedimento.
e. O contrato só poderá ser reajustado a partir de 15/02/2017, pois completará um ano da data limite para a
apresentação das propostas, marco inicial para a validade dos preços contratados. Essa é a resposta correta.
Para aqueles casos em que não exista um orçamento a ser utilizado na formação da proposta, como no caso de
Convenção Coletiva de Trabalho - CCT, que fixe valores para os salários de empregados terceirizados, a anualidade
será contada da data limite para a apresentação das propostas.

As propostas de uma licitação para a contratação de obras envolvem uma série de procedimentos que as tornam
diferentes de uma contratação de fornecimento de bens comuns, por exemplo. Enquanto estes têm um centro de
custos de fácil apuração, pois envolvem, basicamente, os custos de aquisição e entrega do produto, os serviços de
engenharia exigem orçamentos complexos com apuração de custos de insumos e serviços na elaboração de preços
dos serviços unitários que compõem a planilha com o preço final da obra. Esses custos são referenciados em tabelas
com variações mensais de preços, de modo que se adota uma data-base anterior à da sessão de abertura das
propostas para a possibilitar aos interessados a sua elaboração uniforme. Essa data-base deve estar prevista no edital
e no anexo em que constar o orçamento estimativo e/ou projeto básico.

Dessa forma, a data-base a partir da qual, após transcorrido o prazo legal, tem-se o direito de reajustamento do
contrato deve ser estabelecida previamente, devendo ser adotada por todos os licitantes como sendo a data da
proposta ou do orçamento a que ela se referir.

Há uma dúvida, infundada, acerca da possibilidade de a data para o reajustamento do contrato ser após um ano da sua
assinatura. É preciso diferenciar o direito do contratado ao reajustamento dos preços (aspecto monetário) da
vigência do contrato (aspecto temporal). Este último tem disciplina no art. 57 da Lei nº 8.666/1993, que, no caso de
obras, ampara-se na possibilidade de prorrogações e se vincula ao cumprimento do objeto (a obra), enquanto aquele é
uma prerrogativa constitucional de manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do ajuste.

Gabarito: O contrato só poderá ser reajustado a partir de 15/02/2017, pois completará um ano da data limite
para a apresentação das propostas, marco inicial para a validade dos preços contratados.

Essa é a resposta correta. Para aqueles casos em que não exista um orçamento a ser utilizado na formação da
proposta, como no caso de Convenção Coletiva de Trabalho - CCT, que fixe valores para os salários de
empregados terceirizados, a anualidade será contada da data limite para a apresentação das propostas.
Questão 9 Durante o trabalho de inspeção anual realizado pela Controladoria do município, em janeiro de 2014, foi constatada a
Correto
existência do Contrato de Limpeza nº 001/2009 (Tomada de Preços nº 10/08), assinado e publicado no dia 01 de janeiro
de 2009, com gastos mensais de R$ 10.833,00 e prorrogável até 60 meses.
Atingiu 1,00 de 1,00
Em sua última prorrogação, o contrato de limpeza foi prorrogado até o final de 2014, sem qualquer justificativa, bem
como as sucessivas prorrogações foram feitas de forma automática.
Diante do exposto e com base na legislação vigente, marque abaixo a alternativa que melhor descreve a conclusão que
se poderia chegar.

 
a. O contrato não pode ser enquadrado como serviço continuado e a vigência deveria ser anual.
b. O contrato não poderia ser prorrogado até dezembro de 2013.
c. A vigência deveria ter sido de apenas um ano.
d. As sucessivas prorrogações deveriam ser precedidas da comprovação da vantajosidade para Administração,
bem como não houve justificativa e demonstração da situação excepcional para prorrogação acima de 60 meses.
 Este item está correto! As sucessivas prorrogações deveriam ser justificadas por escrito e previamente
autorizadas pela autoridade competente (art. 57, §2º da Lei 8.666/93), demonstrada nos autos do processo a
vantajosidade da prorrogação e a compatibilidade do preço com o mercado. A prorrogação após sessenta meses é
uma excepcionalidade prevista no § 4º do art. 57, que demanda uma justificativa e autorização da autoridade
superior.
e. Quando justificadas por escrito, previamente autorizadas pela autoridade competente, demonstrada a
vantajosidade da prorrogação e a compatibilidade do preço com o mercado, não há limite de prazo para as
prorrogações. Por isso, não há irregularidades na situação descrita.

A duração dos contratos administrativos é o período estipulado para que os contratos possam produzir direitos e
obrigações entre as partes. A regra é que o prazo de vigência seja limitado ao exercício em que foram iniciados, adstrito
à vigência dos créditos orçamentários, conforme previsto no art. 57, caput, da Lei 8.666/93. O inciso II do citado artigo
prevê que à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, poderão ter a sua duração prorrogada por
iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para Administração Pública,
limitada a sessenta meses.
Toda prorrogação de prazo deverá ser justificada por escrito e previamente autorizada pela autoridade competente
para celebrar o contrato.
Já o parágrafo 4º estabelece em caráter excepcional, devidamente justificado e mediante autorização superior, que o
prazo de sessenta meses poderá ser prorrogado em até doze meses.
Alerta: é importante verificar se o valor total do contrato, incluindo as prorrogações, fica dentro do limite da
modalidade de licitação utilizada para a contratação. No caso de Pregão, não há limite de valores máximos, ou seja, as
contratações de objetos de qualquer valor podem ser feitos pela modalidade Pregão.
Gabarito: As sucessivas prorrogações deveriam ser precedidas da comprovação da vantajosidade para
Administração, bem como não houve justificativa e demonstração da situação excepcional para prorrogação
acima de 60 meses.
Este item está correto! As sucessivas prorrogações deveriam ser justificadas por escrito e previamente
autorizadas pela autoridade competente (art. 57, §2º da Lei 8.666/93), demonstrada nos autos do processo a
vantajosidade da prorrogação e a compatibilidade do preço com o mercado. A prorrogação após sessenta
meses é uma excepcionalidade prevista no § 4º do art. 57, que demanda uma justificativa e autorização da
autoridade superior.
Questão 10 Para a contratação do fornecimento de combustível para a frota da prefeitura, seria realizada uma licitação na
Correto
modalidade Pregão. Na fase interna do certame, o setor de licitações estava elaborando a minuta do contrato, quando
surgiram algumas dúvidas sobre a essencialidade de algumas cláusulas.
Atingiu 1,00 de 1,00
Considerando que a fiscalização do contrato é impactada pelos atos anteriores à contratação, principalmente a
adequada consignação de direitos, obrigações e procedimento no edital e na minuta do contrato, qual das alternativas
apresenta conformidade com as Leis 8.666/1993 e 10.520/2002?

 
a. Como a licitação será na modalidade Pregão, não é obrigatória a inserção de todas as cláusulas que constam
do art. 55 da Lei 8.666/1993, pois a aplicação dessa legislação é apenas subsidiária, conforme previsto no art. 9º da
Lei do Pregão (Lei 10.520/2002)
b. A cláusula de sanção por inadimplemento, somente consta expressamente na Lei do pregão (inciso I, do art. 3º
da Lei 10.520/2002), sendo, portanto, exclusiva dessa modalidade.
c. As cláusulas obrigatórias consignadas no art. 55 da Lei 8.666/1993 são aplicáveis tanto para as modalidades
dessa Lei, como também para a modalidade Pregão.  Essa é a resposta correta. As normas da Lei 10.520/2002
tratam apenas da instituição da nova modalidade, aplicando-se subsidiariamente as disposições da Lei Geral de
Licitações e Contratos (Lei 8.666/1993), no que com ela não conflitar, inclusive, e principalmente por ausência de
disposição específica, às normas gerais para os contratos.
d. No Pregão é livre a estipulação das cláusulas do contrato, por expressa disposição nesse sentido do inciso I, do
art. 3º, da Lei 10.520/2002, que remete à autoridade competente a prerrogativa de definir as cláusulas do contrato.
e. A data-base dos preços de um contrato não deve constar de suas cláusulas, pois ela tanto pode ser a data da
apresentação da proposta como a do orçamento a que se referir.

As cláusulas necessárias ou essências estão contidas no art. 55 da Lei 8.666/1993, sugerimos que leiam a enumeração.
Além das cláusulas essenciais, todo contrato administrativo deve conter as seguintes informações:
nome do órgão ou entidade da Administração e respectivo representante;
nome do particular que executará o objeto do contrato e respectivo representante;
finalidade ou objetivo do contrato;
ato que autorizou a lavratura do contrato;
número do processo da licitação, da dispensa ou da inexigibilidade;
sujeição dos contratantes às normas da Lei 8.666/1993;
submissão dos contratantes às cláusulas contratuais.

Devem as cláusulas do contrato estar em harmonia com os termos da licitação e da proposta a que estiver vinculado.
Outros dados considerados pela Administração, importantes em razão da peculiaridade do objeto, devem constar do
termo contratual, a fim de garantir perfeita execução do objeto e de resguardar os direitos e deveres das partes,
evitando problemas durante a execução do contrato.
Quando o termo de contrato for passível de substituição por outros instrumentos, deles deverão constar, no que
couber, especialmente as cláusulas contratuais referentes à descrição do objeto, às obrigações e direitos das partes, às
condições de pagamento, ao regime de execução, e outras previstas no art. 55 da Lei 8.666/1993 (Licitações e Contratos
- Orientações e Jurisprudência do TCU).
Gabarito: As cláusulas obrigatórias consignadas no art. 55 da Lei 8.666/1993 são aplicáveis tanto para as
modalidades dessa Lei, como também para a modalidade Pregão.
Essa é a resposta correta. As normas da Lei 10.520/2002 tratam apenas da instituição da nova modalidade,
aplicando-se subsidiariamente as disposições da Lei Geral de Licitações e Contratos (Lei 8.666/1993), no que
com ela não conflitar, inclusive, e principalmente por ausência de disposição específica, às normas gerais para
os contratos.

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