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Testes de Proteção Diferencial

de Transformadores
Exemplo Prático de Uso
Testes de Proteção Diferencial de Transformadores

Test Universe 3.00 - Versão Manual: Expl_TDiffProt.PTB.2 - Ano 2015


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Este manual é uma publicação da OMICRON electronics GmbH.
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As informações, especificações e dados técnicos do produto contidos neste manual representam o
estado técnico no momento de sua redação. Sujeito a alterações sem aviso prévio.
A OMICRON electronics traduz este manual, originalmente do inglês, para diversos outros idiomas.
Toda tradução deste manual é feita conforme as exigências locais e, em caso de disputa entre o inglês
e as versões dos demais idiomas, a versão em inglês do manual deverá prevalecer.

2
Conteúdo

Prefácio ........................................................................................................................................................ 4
1 Exemplo de Aplicação ......................................................................................................................... 5
2 Introdução Teórica à Proteção Diferencial de Transformadores .................................................... 7
2.1 Princípio da Proteção .................................................................................................................... 7
2.2 Característica de Operação ........................................................................................................... 8
2.3 Eliminação de Sequência Zero .................................................................................................... 11
2.4 Corrente de Partida do Transformador........................................................................................ 13
3 Introdução Prática ao Teste de Proteção Diferencial de Transformadores ................................. 15
3.1 Definindo o Equipamento em Teste ............................................................................................ 16
3.1.1 Ajustes do Dispositivo ..................................................................................................................... 16
3.1.2 Definindo os Parâmetros da proteção diferencial ........................................................................... 17
3.2 Configuração de Hardware Global do Equipamento de Teste CMC .......................................... 25
3.2.1 Exemplo de Configuração de Saída para Relés de Proteção Diferencial ....................................... 25
3.2.2 Saídas Analógicas .......................................................................................................................... 26
3.2.3 Entradas Binárias............................................................................................................................ 26
3.3 Configuração Local de Hardware para Teste de Proteção Diferencial ....................................... 27
3.3.1 Saídas Analógicas .......................................................................................................................... 27
3.3.2 Entradas Binárias............................................................................................................................ 27
3.4 Definindo a Configuração do Teste ............................................................................................. 28
3.4.1 Abordagem Geral............................................................................................................................ 28
3.4.2 Teste de Configuração.................................................................................................................... 29
3.4.3 Teste da Característica de Operação ............................................................................................. 32
3.4.4 Teste de Tempos de Disparo .......................................................................................................... 35
3.4.5 Teste de Bloqueio da Corrente de Partida ...................................................................................... 38
3.4.6 Teste de Proteção Diferencial de Transformadores de Três Enrolamentos ................................... 41
Suporte ....................................................................................................................................................... 42

Use esta nota somente em combinação com o manual relacionado ao produto que contém diversas instruções de
segurança importantes. O usuário é responsável por toda e qualquer aplicação em que utiliza um produto da OMICRON.

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Prefácio
Este relatório descreve como testar a função de proteção diferencial de transformadores. Ele contém um
exemplo de aplicação que será usado ao longo do relatório. Serão explicados os fundamentos teóricos da
proteção diferencial de transformadores. Este relatório também abrange a definição das configurações
necessárias ao Equipamento em Teste e também a Configuração de Hardware para os testes. Por fim,
os módulos do teste de Advanced Differential são usados para executar os testes necessários para essa
função de proteção.

Suplementos: Arquivo Control Center de amostra Example_AdvDifferential_Transformer.occ


(referente a este documento).

Requisitos: Test Universe 3.00 ou posterior; licenças Advanced Differential e Control Center.

Observação: A descrição do módulo do teste Differential não faz parte deste documento.

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1 Exemplo de Aplicação
220 kV

400/1

Funções de proteção

(87) Proteção Diferencial

(50/51) Proteção de Sobrecorrente de Tempo Definido

Relé Diferencial de Transformador

600/1

110 kV

Figura 1: Diagrama da conexão alimentadora do exemplo de aplicação

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Nome do Parâmetro Valor do Parâmetro Observações
Frequência 50 Hz
160 MVA Potência estimada
Tensão nominal, Lado 1 (utilizado para o cálculo da
231 kV
relação de transformação do transformador)
Dados do transformador
Tensão nominal, Lado 2 (utilizado para o cálculo da
115,5 kV
relação de transformação do transformador)
Yyn0 Grupo vetorial
400 A /1 A Relação TC, Lado 1
Dados do TC
600 A /1 A Relação TC, Lado 2
Idif>, Valor de pick-up da proteção diferencial (Iref é uma
corrente de referência que pode ser obtida a partir do
0,25 Iref
manual do relé. Nesse caso, é a corrente nominal do
transformador)
Configurações Idif>>, Segundo elemento da proteção diferencial
6,0 Iref
características de (não existe estabilização acima deste valor)
diferencial 0,3 Inclinação 1 da característica de diferencial
0,7 Inclinação 2 da característica de diferencial
Corrente de polarização onde a primeira inclinação
4,0 Iref
termina e começa a segunda inclinação.
Configurações da restrição 2º valor da restrição harmônica (relativa à frequência
20% Idif
harmônica fundamental da corrente diferencial)
Tabela 1: parâmetros do relé para este exemplo

Observação: as funções de proteção do Teste da Falta de Terra Limitada, de Sobrecarga Térmica etc.
não fazem parte deste documento.

Página 6
2 Introdução Teórica à Proteção Diferencial de Transformadores

2.1 Princípio da Proteção


Os componentes mais importantes em um sistema de transmissão e distribuição de potência são os
transformadores, os geradores e as barras. Normalmente, são aplicados relés diferenciais conforme falte
sua proteção principal contra curtos-circuitos dentro da área protegida.

O atual princípio de diferencial é baseado na lei de Kirchhoff, isto é, a soma das correntes que fluem por
uma rede condutora é igual a zero.

I lado de carga 1 I lado de carga 2


Objeto
Protegido

Lado 1 Lado 2

1A 0° 1A 180°
Ph A
1A -120° Objeto 1A 60°
Ph B
Protegido
1A 120° 1A -60°
Ph C

Zona Protegida

Figura 2: princípio da proteção na proteção diferencial de transformadores

Este princípio aplica-se a cada fase separadamente. Assim, a equação a seguir pode ser calculada para
cada fase.

I
i 1
i  I1  I 2   In  0

Durante uma falta na zona protegida, uma corrente irá fluir de uma fase para outra ou para a terra. Nesse
caso, a soma das correntes medidas em pelo menos uma fase não é zero. Portanto, o relé pode detectar a
falta.

Entretanto, isso é válido apenas se todas as relações do TC forem as mesmas e se a corrente não for
transformada dentro do objeto protegido. A relação de transformação e o grupo vetorial de um
transformador, bem como as relações do TC e as posições dos pontos de estrela do TC, vão causar
problemas no cálculo das somas das correntes. Relés diferenciais numéricos podem calcular esses efeitos
e, portanto, compensar a sua influência. Para relés diferenciais eletromecânicos, em vez disso precisam ser
usados transformadores de interposição.

Observação: as partes a seguir deste documento irão focar apenas a proteção diferencial de
transformadores.

Página 7
2.2 Característica de Operação
Se o transformador está equipado com um comutador de tap carregado (OLTC), a sua relação de
transformação varia em cima da faixa de derivação. Isso altera a relação das correntes nos lados 1 e 2,
produzindo com isso um derramamento (desequilíbrio) de corrente no relé. Outros efeitos se somam a esse
derramamento de corrente, tais como a precisão do transformador de corrente (incluindo saturação do TC),
a magnetização do transformador etc.

A magnitude do derramamento de corrente aumenta conforme a carga no transformador cresce. O relé


diferencial, no entanto, não deve operar nesse caso. A solução correspondente e outras fontes de
derramamentos de corrente serão abordadas nas seções a seguir.

Idif = Ilado 1- Ilado 2 Soma

Transformador
de Corrente

Comutador de
tap / Vazamento

Magnetização

Icarga

Figura 3: Erros de corrente naturais do transformador

Na Figura 3 pode-se observar que a magnitude do derramamento de corrente (Soma) depende da corrente
de carga do transformador. Para compensar essas correntes erradas, a proteção diferencial deve ser
fornecida com um elemento de polarização. Esse elemento de polarização depende da corrente fluindo
através do transformador e que, em condições normais, é a corrente de carga.

Observação: o método de cálculo da corrente de polarização depende do fabricante do relé


(veja Tabela 2).

Método de Cálculo Fabricante Observações


*) = válido apenas para
AEG/ALSTOM/AREVA *), (K1 = 2), por ex., PQ7x,
ILado 1  ILado 2  K1 P6x
transformadores de dois
enrolamentos; para transformadores
Vários relés convencionais (eletromecânicos)
de três enrolamentos, veja abaixo
SIEMENS (K1=1), por ex., 7UT5x/7UT6x *) = válido apenas para
I Lado 1  ILado 2  / K1 GEC (K1=1), por ex., série KBCH
SEL (k1=2), por ex., SEL5
transformadores de três
enrolamentos; para transformadores
AEG/ALSTOM/AREVA *), (K1 = 2) de dois enrolamentos, veja acima

min  ILado 1 , ILado 2  SEG/Woodward;


relés convencionais (eletromecânicos)

max  ILado 1 , ILado 2  Elin/VATECH, por ex., DRS


GE Multilin SR745

ILado 1  ILado 2  cos  ABB

Tabela 2: seleção de diferentes métodos de cálculo para a corrente de polarização (dependendo dos fabricantes dos relés); as
correntes estão na escala da corrente nominal do transformador

Página 8
Com esse valor, é possível construir uma característica de operação.

Idif
ID>> Característica
Soma

Em Disparo
Bloqueio Transformador
de Corrente

Comutador de
tap / Vazamento

ID>
Magnetização

Iestab

Figura 4: característica de operação de um dispositivo de proteção diferencial de transformador

Como mostrado em Figura 4, a característica de operação precisa abranger os derramamentos de corrente


em condições normais, permitindo com isso que o dispositivo decida entre bloquear e operar. O projeto da
característica de operação (número de segmentos da linha, inclinação etc.) difere largamente entre
fabricantes e tipos de relé. Para o exemplo a seguir, será usado o AREVA P633. Figura 5 e Figura 6
mostram os parâmetros e a característica de disparo do P633.

Ativar Sim

Figura 5: configurações de relé para a característica de operação diferencial (AREVA P633)

Idif

Idiff>>> = 6
(072.144)

4 6)
7 2.1
(0
= 0,7
m2
)
fixo
or
va l
2(

5)
2.14
m=

07
0,3 (
m1 =
Idiff> = 0,25
(072.142)
IR,m2 = 4 (072.147) Iestab

Figura 6: característica de operação para a AREVA P633

Página 9
Figura 7 e Figura 8 mostram as configurações e a característica de operação do Schweitzer SEL-387 para
comparação.

Tomada de corrente do enrolamento 1

Tomada de corrente do enrolamento 2

Corrente PU de Elemento Restrito

Porcentagem de Restrição Inclinação 1

Porcentagem de Restrição Inclinação 2

Limite de Restrição Inclinação Corrente 1

Corrente PU de Elemento Irrestrito

Figura 7: configurações de relé para a característica de operação (SEL-387)

Idif

U87P = 6

%
= 70
P2
SL

0%
1=3
SLP
O87P = 0,25

IRS1 = 4 Iestab

Figura 8: característica de operação para o SEL-387

Página 10
2.3 Eliminação de Sequência Zero
Faltas externas fase a fase ou trifásicas não podem causar correntes diferenciais. Esse, no entanto, não é o
caso, com faltas externas fase-terra em um enrolamento com um ponto de estrela aterrado.

I lado 1 I lado 2

 2  Inom   3  Inom 
I Lado 1   1 Inom  I Lado 2   0 
 1 Inom   0 

 2  Inom   3  Inom  1 Inom 


IDif  I Lado 1  I Lado 2   1 Inom    0   1 Inom 
 1 Inom   0  1 Inom 

Figura 9: correntes diferenciais devido a uma falta externa fase-terra

A corrente de falta no lado aterrado (lado 2) levará a uma corrente dentro da fase de falta no lado não
aterrado (lado 1), como mostrado em Figura 9. Como o ponto de estrela do lado 1 não está aterrado, a
corrente da fase defeituosa se espalha para as fases sem faltas. A corrente com sequência zero no lado 2
será compensada no enrolamento tipo delta. O fato de o lado 2 possuir uma corrente com sequência zero e
o lado 1, não causa uma corrente diferencial. Essa corrente diferencial, durante as faltas externas fase-
terra, pode levar a uma operação indesejada do relé de proteção. Portanto, a sequência zero precisa ser
eliminada das correntes vistas pelo relé.

Observação: a maneira de conseguir a eliminação difere entre relés convencionais e numéricos. A


discussão a seguir é válida somente para relés numéricos.

Métodos de eliminação da sequência zero na


corrente para relés numéricos

Aritmética Via medição

Lado 1 Lado 2
Correção interna das correntes por
meio de modelos matemáticos

Desvantagem: como relés


eletromecânicos com
transformadores de corrente de
interposição YdY, a sensibilidade
para faltas fase-terra é reduzida em Relé Diferencial
1/3

Figura 10: métodos de eliminação da sequência zero na corrente (relé numérico)

Página 11
Observação: este documento foca apenas o método aritmético. A lógica de ativação de cada um
depende do fabricante. A Figura 11 mostra um exemplo dessas configurações.

Não
Sim 1
Não

Figura 11: configurações de relé para a ativação dos métodos aritméticos de eliminação da sequência zero na corrente (AREVA P633)

1. O método aritmético de eliminação da sequência zero é ativado para o lado 2 (o lado com 110 kV, veja
Tabela 1)

Figura 12 mostra o cálculo de eliminação da sequência zero com as correntes em falta vindas de Figura 9.

Correntes de Fase:

 2  Inom   3  Inom 
I Lado 1   1 Inom  I Lado 2  0 
   
 1 Inom   0 

Eliminação da Sequência Zero para o Lado Side 2:

1 1
I 0 Lado 2  I A  I B  I C    3  Inom  0  0  1 Inom
3   3

 3  Inom   1 Inom   2  Inom 


I  I Lado 2  I 0 Lado 2   0    1 Inom    1 Inom 
Lado 2
     
 0   1 Inom   1 Inom 

Correntes Diferencial e de Polarização após Eliminação da Sequência Zero:

 2  Inom   2  Inom  0 
IDif  I Lado 1  ILado 2   1 Inom    1 Inom   0 
 1 Inom   1 Inom  0 

  2  Inom   2  Inom   2  Inom 


I Lado 1  I Lado 2 1   1 I    1 I   
Iestab     nom   nom     1 Inom 
2 2 
  1 Inom   1 Inom    1 Inom 

Figura 12: eliminação aritmética da sequência zero

Com a eliminação aritmética da sequência zero na corrente, existe um "erro" baseado na fórmula de
correção que influencia as correntes de polarização exibidas no relé. Assim, o relé também irá medir as
correntes de polarização nas fases sem faltas. O mesmo efeito ocorre ao se usar transformadores de
interposição.

Página 12
2.4 Corrente de Partida do Transformador
A corrente de partida é um fenômeno que normalmente ocorre logo depois de um transformador ser
energizado, devido à saturação do seu núcleo magnético. Essa saturação causa grandes perdas de
potência que levam a correntes altas. Como elas fluem apenas em um lado do transformador, o relé irá
interpretá-las como correntes diferenciais, o que leva a um disparo indesejado, se o relé não estiver
estabilizado contra correntes de partida. As correntes trifásicas durante uma corrente de partida são
mostradas em Figura 13.

Figura 13: gravação de transitórios de uma corrente de partida no transformador

Essa corrente de partida possui uma forma de onda única, caracterizada por uma alta porcentagem de
harmônicos regulares – especialmente o segundo e o quarto harmônicos. Existem diferentes maneiras de
estabilizar um relé contra correntes de partida, as quais usam as análises de frequência ou de sinal de
tempo. Os métodos mais comuns estão descritos na seção a seguir.

> Bloqueio Harmônico: sempre que a porcentagem da segunda corrente harmônica exceder o
valor configurado, o relé vai bloqueá-la, como mostrado em Figura 14.

Idif

Em Disparo Bloqueio

ID>

Configuração do
Bloqueio Harmônico I2. Harmônico

Figura 14: esquema do bloqueio harmônico

Página 13
> Restrição Harmônica: A segunda e a quarta correntes harmônicas serão adicionadas à
corrente de polarização. A Figura 15 mostra que a corrente de
polarização aumentada evitará que o relé dispare durante as partidas.

Idif

Em Disparo

Corrente de Polarização
sem Harmônicos

Corrente de Polarização
com Harmônicos

ID> Bloqueio

Iestab

Figura 15: característica de operação de proteção diferencial com restrição harmônica

> Análise da forma de onda: a análise numérica do domínio de tempo do sinal transitório de corrente
é usada para reconhecer as formas de onda que são típicas para
correntes de partida no transformador.

Durante a corrente de partida, as magnitudes das correntes são diferentes em cada fase. Em algumas
fases, as correntes harmônicas podem ser apenas suficientes para bloquear o relé, enquanto nas fases
restantes podem nem ser suficientes o bastante. Essas fases não bloqueadas causarão uma operação
indesejada. Para impedir essa operação indesejada, o relé pode usar o bloqueio de passagem. Essa
função bloqueia o disparo em todas as fases se uma delas detectar uma corrente de partida.

O AREVA P633 usa o bloqueio harmônico para impedir operações indesejadas durante ocorrências de
corrente de partida em transformadores. A sua característica de bloqueio harmônico está exibida em Figura
16. Ele mostra que, somado à característica em Figura 14, o bloqueio é parado quando a corrente
diferencial excede a configuração Idif>>.

Idif

Idiff>>
(072.142) Ativar Sim

Em Disparo
Op. modo rst. partida Não seletiva de fase
PartidaI(2f0)/I(f0)

Idiff> Bloqueio
(072.143)

PartidaI(2f0)/I(f0)
I2. Harmônico
(072.159)
Figura 16: característica de bloqueio da corrente de partida do AREVA P633

Página 14
3 Introdução Prática ao Teste de Proteção Diferencial de
Transformadores
Os módulos de teste Advanced Differential são projetados para testar quaisquer tipos de funções de
proteção diferencial de corrente trifásica, para equipamentos como transformadores, motores, geradores,
barras, linhas e cabos. Esses módulos de teste são:

> O módulo Diff Configuration, para testar a configuração da proteção diferencial, a qual consiste na
fiação e nos parâmetros do relé como os dados do transformador, dados do TC e a eliminação da
sequência zero.
> O módulo Diff Operating Characteristic, para testar a característica de operação da proteção
diferencial.
> O módulo Diff Trip Time Characteristic, para testar os tempos de disparo da proteção diferencial.
> O módulo Diff Harmonic Restraint, para testar o bloqueio do disparo diferencial devido a
harmônicos na corrente.

Esses módulos de teste podem ser encontrados na Página inicial do OMICRON Test Universe. Também é
possível inseri-los em um arquivo OCC (documento do Control Center).

Módulo de Teste na guia Inserir do Control Center

Página 15
3.1 Definindo o Equipamento em Teste
Antes de iniciar os testes, é necessário definir as configurações do relé a ser testado. Para isso, o
Equipamento em Teste deve ser aberto com um clique duplo no Equipamento em Teste no arquivo OCC,
ou clicando no botão Equipamento em Teste do módulo de teste.

3.1.1 Ajustes do Dispositivo


As configurações gerais do relé (por exemplo, tipo de relé, ID do relé, detalhes da subestação) são
inseridas na função Dispositivo do RIO. Os dados do TC não são inseridos nesta função do RIO. Eles
serão inseridos na função Diferencial do RIO (ver capítulo 3.1.2).

Observação: Os parâmetros V max e I max limitam a saída das correntes e tensões para impedir danos
ao dispositivo em teste. Esses valores devem ser adaptados à respectiva Configuração de
Hardware ao conectar as saídas em paralelo ou ao usar um amplificador. O usuário deve
consultar o manual do dispositivo em teste para certificar-se de que sua tensão de entrada
não seja excedida.

Página 16
3.1.2 Definindo os Parâmetros da proteção diferencial
Dados mais específicos em relação ao relé diferencial do transformador podem ser inseridos na função
Diferencial do RIO. Isso inclui os dados do transformador, os dados do TC, as configurações gerais do relé
e a característica de operação, bem como a definição da restrição harmônica.

Observação: assim que um módulo de teste Advanced Differential é inserido, essa função do RIO fica
disponível.

Página 17
Objeto Protegido

Aqui, você define o equipamento primário que é protegido pelo relé.

1. Como será testada uma proteção diferencial de transformador, selecione Transformador.


2. Os nomes dos enrolamentos do transformador podem ser inseridos aqui. Eles podem ser escolhidos
livremente e, uma vez definidos, vão aparecer nos respectivos módulos de teste.
3. Insira os dados do transformador aqui. Para cada enrolamento, devem ser definidas a tensão nominal e
a potência nominal. Além disso, precisa ser inserido o grupo vetorial do transformador. Para cada
enrolamento Y, pode ser definido o aterramento ponto de estrela. Essa configuração influencia nas
correntes durante faltas monofásicas.

Observação: Se a potência dos diferentes enrolamentos do transformador não for igual, o enrolamento
de referência do relé precisará ser inserido na primeira coluna.

4. A corrente nominal de cada enrolamento é calculada automaticamente. Isso pode ser usado para
verificar se as configurações do transformador foram inseridas corretamente.

Página 18
TC

Aqui, você insere os dados dos transformadores de corrente.

1. Insira as correntes nominais dos CTs aqui.


2. Aqui, selecione a direção da ponta de estrela do TC de acordo com a fiação dos TCs.

Em Direção ao Equipamento Protegido Em Direção à Linha

Relé Relé

Relé Relé

Figura 17: definição da direção da ponta de estrela do TC

Página 19
Dispositivo de Proteção
Aqui, você insere as configurações básicas do dispositivo de proteção.

4
1

5
2
3

6 7

1. Selecione o método de cálculo da corrente de polarização. Esse método depende do tipo de relé e
Tabela 2 mostra alguns exemplos de como configurar esses parâmetros. Selecione Características não
combinadas se o relé usar apenas a fase com a magnitude de corrente mais alta para o diferencial e o
cálculo da corrente de polarização. Para o AREVA P633, essa opção permanece clara, pois o relé
calcula essas correntes simultaneamente em todas as três fases.
2. Teste Máx.: é o tempo do disparo de teste se o relé não dispara. Ele deve ser configurado maior que o
tempo de disparo esperado do relé, mas menor que os tempos de disparo possíveis das funções de
proteção adicionais (a proteção de sobrecorrente, por exemplo). Como um relé diferencial normalmente
dispara instantaneamente, esse tempo pode ser configurado bem curto neste caso (0,2 s, por exemplo),
para acelerar o teste.
3. O Tempo de Atraso define a pausa entre dois disparos de teste e, durante esse tempo, não será
gerada nenhuma corrente. Portanto, esse tempo pode ser aumentado para impedir o superaquecimento
dos relés eletromecânicos.
4. Como todas as configurações da corrente diferencial são inseridas em relação à corrente nominal, essa
corrente precisa ser definida. Com as configurações Enrolamento de Referência e Corrente de
Referência, pode ser selecionada a corrente nominal que será utilizada como corrente de referência.
Nesse exemplo, a corrente de referência é a corrente nominal do transformador no lado 1.
5. Como descrito no capítulo 2.3, a Eliminação da Sequência Zero tem influência nas correntes durante
as faltas fase-terra. Selecione IL - I0, se o relé utilizar a eliminação numérica da sequência zero.

Página 20
6. A configuração Idif> define o pick-up da função de proteção diferencial. O relé não irá disparar se a
corrente diferencial não exceder essa configuração. Idif>> define o elemento de corrente diferencial alta.
Se a corrente diferencial exceder esse valor, o relé irá sempre disparar. Figura 4 mostra a característica
de disparo com essas configurações como definido no Equipamento em Teste e Figura 6 mostra as
configurações de relé correspondentes do AREVA P633. A configuração de relé Idif>> do P633
corresponde ao bloqueio harmônico, enquanto a configuração de relé Idif>>> corresponde ao parâmetro
do Equipamento em Teste Idif>>.
7. Os ajustes de tempo tdif> e tdif>> definem os tempos de disparo dos elementos diferenciais.
8. As tolerâncias de corrente e de tempo podem ser obtidas no manual do relé.

Definição da característica

A característica de operação do relé pode ser definida nesta guia. Os segmentos da linha dessa
característica são configurados inserindo seus pontos de canto. As etapas necessárias para inserir uma
característica de operação estão mostradas abaixo com as configurações de exemplo de Tabela 1:

1. Ao abrir a guia pela primeira vez, será mostrada uma característica de operação padrão. Clique em
Remover Tudo para limpar o segmento padrão da linha.
2. Os pontos de canto das características precisam ser calculados agora. Para isso, é vantajoso primeiro
visualizar a característica e os seus pontos de canto (Figura 18).

Idif

Idiff>>> = 6
(072.144) P3

4 6)
7 2.1
(0
,7
=0
m2
)
fixo
or
va l
2(

) P2
.145
m=

0,3 ( 072
m1 =
Idiff> = 0,25
(072.142) P1

IR,m2 = 4 (072.147) Iestab

Figura 18: característica de operação para o AREVA P633 com pontos de canto

3. Configure equações para os segmentos da linha, incluindo as linhas fixas. Os parâmetros


desconhecidos são substituídos por variáveis como a, b, c etc.:
I : Idif  2  Iestab Linha Fixa de (0/0) para P1
II : Idif  0,3  Iestab  a Segmento 1 de P1 para P2
III : Idif  0,7  Iestab  b Segmento 2 de P2 para P3
4. Calcule os pontos de canto da característica e os parâmetros desconhecidos:
 P1: Use Idif> na equação I para obter Iestab de P1.
0,25  2  Iestab
Iestab  0,125
P1 = (0,125 / 0,25)

Página 21
 a: Use P1 na equação II para obter a variável a.
0,25  0,3  0,125  a
a  0,25  0,3  0,125  0,2125
 P2: Use IR,m2 na equação II para obter Idif de P2
Idif  0,3  4  0,2125  1,41
P2 = (4 / 1,41)
 b: Use P2 na equação II para obter a variável b.
1,41  0,7  4  b
b  1,41  0,7  4  1,39
 P3: Use Idif>> na equação I para obter Iestab de P3.
6  0,7  Iestab  1,39
7,39  0,7  Iestab
Iestab  10,56
P3 = (10,56 / 6)

5. Insira os pontos calculados como os pontos inicial e final dos segmentos da linha:
 Insira os valores de P1 no Ponto de início: e os valores de P2 no Ponto final: e clique em
Adicionar para definir o segmento da primeira linha. A inclinação pode ser usada para verificar se
as configurações foram inseridas corretamente:

Página 22
 Insira os valores de P2 no Ponto de início: e os valores de P3 no Ponto final: e clique em
Adicionar para definir o segmento da primeira linha. A inclinação pode ser usada para verificar se
as configurações foram inseridas corretamente:

Observação: não é necessário definir os segmentos horizontais da linha representados por Idif> e Idif>>.
Esses valores serão adicionados automaticamente para a característica de operação
resultante.

Uma Biblioteca de Testes de Proteção (PTL) pode ser encontrada na homepage da


OMICRON. Ela contém arquivos de teste específicos para relés nos quais esses cálculos já
estão implementados.

Página 23
Harmônico

Nesta guia pode ser inserida a característica do bloqueio harmônico.

1
3
2

1. Selecione o número de harmônicos que bloqueiam a proteção diferencial. Após aplicar as configurações
para um harmônico, os outros podem ser ajustados posteriormente.
2. Insira as tolerâncias como especificado no manual do relé.
3. Insira o valor limite do bloqueio harmônico e clique em Atualizar, se o esquema do bloqueio harmônico
for uma linha vertical direta de Idif> para Idif>> (parâmetros do Equipamento em Teste).
4. De outro modo, pode ser criada uma característica inserindo segmentos da linha com pontos inicial e
final. Isso funciona da mesma maneira como está mostrado na característica de operação.

Página 24
3.2 Configuração de Hardware Global do Equipamento de Teste CMC
A Configuração de Hardware global especifica a configuração geral de entrada/saída do equipamento de
teste CMC. Ela é válida para todos os módulos de testes posteriores e, portanto, deve ser definida de
acordo com as conexões do relé. Ela pode ser aberta clicando duas vezes na entrada Configuração de
Hardware do arquivo OCC.

3.2.1 Exemplo de Configuração de Saída para Relés de Proteção Diferencial

ILado 1 A ILado 1 C

ILado 1 B ILado 1 N

ILado 2 B ILado 2 N

ILado 2 A ILado 2 C

Figura 19: fiação das saídas analógicas do equipamento de teste CMC.

Página 25
3.2.2 Saídas Analógicas

As saídas analógicas e as entradas e saídas binárias podem todas ser ativadas individualmente na
Configuração de Hardware local do módulo de teste específico (ver capítulo 3.3).

3.2.3 Entradas Binárias

1. Se o relé utilizar múltiplos comandos para disparar os disjuntores do transformador, todos os contatos de
disparo deverão ser conectados a uma entrada binária. Podem ser usadas as entradas binárias de 1
a 10.
2. Para contatos úmidos, adapte as tensões nominais das entradas binárias de acordo com a tensão do
comando de disparo do disjuntor ou selecione Sem Potencial, para contatos secos.
3. As saídas binárias, as entradas analógicas etc. não serão usadas para os testes a seguir.
Disparo para

Disparo para
Lado 1

Lado 2

Figura 20: fiação das entradas binárias do equipamento de teste CMC.

Página 26
3.3 Configuração Local de Hardware para Teste de Proteção Diferencial
A Configuração de Hardware local ativa as entradas/saídas do aparelho de teste CMC para o
equipamento de teste selecionado. Portanto, defina-a separadamente para cada módulo de teste
individual. Clique em Configuração de hardware na guia Página inicial.

3.3.1 Saídas Analógicas

3.3.2 Entradas Binárias

Página 27
3.4 Definindo a Configuração do Teste
3.4.1 Abordagem Geral
Ao testar a função de proteção diferencial, são recomendadas as seguintes etapas:

> Teste de Configuração: para testar a fiação e os parâmetros de configuração da proteção diferencial,
incluindo dados do transformador, dados do TC e eliminação da sequência zero.
> Teste da Característica de Operação: para verificar a posição de todos os segmentos da linha da
característica de operação.
> Teste de Tempos de Disparo: para verificar os tempos de disparo dos elementos de proteção
diferencial.
> Teste de Bloqueio da Corrente de Partida: para verificar a característica de bloqueio da corrente de
partida.

Esses testes podem ser realizados com os módulos de teste de diferencial avançado:
> Diff Configuration
> Diff Operating Characteristic
> Diff Trip Time Characteristic
> Diff Harmonic Restraint

Página 28
3.4.2 Teste de Configuração
Os relés de proteção diferencial normalmente são configurados para serem muito sensíveis. Portanto,
mesmo correntes diferenciais pequenas levarão a um disparo. Se a fiação estiver incorreta, ou se
parâmetros como as tensões nominais, a eliminação da sequência zero, as relações do TC ou as direções
de ponta de estrela do TC não estiverem configurados corretamente, as correntes fluindo através da área
protegida poderão levar a uma operação indesejada. O teste de configuração simula as faltas externas,
com correntes de falta fluindo através da área protegida. Durante essas faltas, o relé não deve disparar e
por isso, esse teste confirma se estão corretos a fiação e os parâmetros mencionados acima.

Geral

Os ajustes gerais do teste são inseridos nesta guia.

1. Essa configuração define em qual lado do transformador


a falta e a origem devem estar localizados para a
1 simulação da falta.
2. O tempo do teste deve ser configurado longo o bastante
para permitir a leitura das correntes medidas vindas do
relé.
2 3. Tais configurações definem se o CMC deve gerar
tensões e se o teste deve ser sincronizado via GPS ou
3 IRIG-B. Neste exemplo, nenhum dos dois será
necessário.
4. A Lógica de Trigger precisa ser definida de acordo com a
configuração do relé.
4 Observação: Se o relé utilizar múltiplos contatos de
disparo, eles deverão estar ligados por um OU. Dessa
maneira, o teste será avaliado como reprovado se
qualquer um dos contatos de disparo for acionado.

Página 29
Dados de Teste

Nesta guia podem ser inseridos os pontos de teste.

2
1

1. Insira a corrente de teste e clique em Adicionar para configurar um ponto de teste. A corrente de teste
será relativa à corrente nominal do lado da falta.
2. O novo ponto de teste aparece então na lista de pontos de teste.
3. Aqui, você define o Tipo de Falta.

Observação: apenas um tipo de falta pode ser configurado por módulo de teste. Adicione mais módulos
de teste ao arquivo OCC, se forem testados múltiplos tipos de falta.

4. As saídas de corrente do CMC são mostradas na visualização de linha simples.

Página 30
Teste

Esta guia é usada para avaliar o teste e documentá-lo.

1. Defina se você deseja inserir as correntes de fase


medidas ou o diferencial calculado e as correntes
1 de polarização. Para a maioria dos relés
diferenciais digitais, a opção Idif e Iestab é o
caminho mais fácil para avaliar o comportamento
do relé.
2 2. Comece o teste clicando no botão
Iniciar/continuar o teste na barra de
ferramentas
Isso ativa os campos de entrada para as correntes
medidas. Agora as correntes medidas podem ser
lidas a partir do relé e inseridas aqui. É preciso
lembrar que a saída de corrente será interrompida
após ter decorrido o tempo do teste.
3 4 3. A corrente de teste e o status do teste são exibidos
aqui.
4. É possível avaliar o teste manualmente aqui. Se
um disparo ocorrer durante o tempo de teste, o
teste será automaticamente reprovado.

Observação: para testar a eliminação numérica da sequência zero, é recomendado que pelo menos uma
falta de fase-terra seja colocada no lado aterrado do transformador.

Para avaliar o teste, as correntes diferencial e de polarização que devem ser medidas pelo
relé precisam ser calculadas. As fórmulas necessárias podem ser obtidas no manual do
relé. Se essas correntes calculadas teoricamente corresponderem às correntes lidas no
relé, o teste pode ser avaliado como aprovado. Durante o teste, a corrente diferencial
precisa ser zero em cada fase.

Página 31
3.4.3 Teste da Característica de Operação
Esse teste confirma a característica de operação do relé diferencial. Os disparos de teste são colocados no
diagrama da característica de operação e, se estiverem acima dela, o relé deve disparar. Se estiverem
abaixo da característica, o relé não deve disparar.

Geral

Os ajustes gerais do teste são inseridos nesta guia.

1. Se essa opção permanecer não


selecionada, um teste de busca procurará
apenas dentro das tolerâncias
1
especificadas.
Se, no entanto, a opção for selecionada,
o teste de busca irá também buscar fora
da banda de tolerância. Nesse caso, o
teste sempre será avaliado como
2
aprovado.
2. Uma corrente de pré-falta pode ser
aplicada antes de cada disparo de teste.
3 3. Essa configuração ativa uma saída de
tensão durante o teste. Neste exemplo,
não é necessário selecionar a saída de
tensão.
4 4. Selecione essa opção se o teste deve ser
sincronizado via GPS ou IRIG-B.
5. Para o teste da característica de
operação, a Lógica de Trigger precisa ser
5 definida de acordo com a configuração do
relé.

Observação: Se o relé utiliza múltiplos


contatos de disparo, eles devem estar
ligados por um E. Dessa maneira, um
disparo de teste apenas será avaliado
como disparado se todos os contatos de
disparo forem acionados.

Página 32
Teste de Disparo

Com o teste de disparo, os disparos de teste podem ser colocados no diagrama da característica de
operação. Para fazer isso, clique no diagrama da característica de operação e, a seguir, clique em
Adicionar para configurar o disparo de teste clicado anteriormente. Como alternativa, defina os disparos de
teste inserindo manualmente as correntes Idif e Iestab.

Para testar a característica de operação, os disparos de teste podem ser colocados acima e abaixo da
característica de operação fora da banda de tolerância. Para confirmar se a característica de operação está
dentro das tolerâncias especificadas, é recomendado que os pares de disparos de teste sejam colocados
próximos ao limite da banda de tolerância.

Página 33
Teste de Busca

Com o teste de busca, as linhas verticais de busca podem ser adicionadas clicando no diagrama da
característica de operação e, a seguir, clicando em Adicionar, ou inserindo manualmente o Iestab de
corrente da linha de busca. O módulo de teste irá colocar automaticamente os disparos de teste ao longo
dessa linha para buscar pela posição exata da característica de operação.

Com o teste de busca pode ser encontrada a posição exata da característica de operação, enquanto com o
teste de disparo ela pode ser confirmada rapidamente se estiver dentro da banda de tolerância
especificada.

Observação: não é possível fazer um teste de disparo e um teste de busca no mesmo módulo de teste.
Remova todos os disparos de teste antes de adicionar linhas de busca e vice-versa.

apenas um tipo de falta pode ser configurado por módulo de teste. Se for testar múltiplos
tipos de falta, podem ser adicionados mais módulos de teste ao arquivo OCC.

Ao testar a característica de operação, é recomendado que cada segmento da linha seja


testado em duas posições diferentes (se possível). Essas posições de teste não devem
estar muito próximas uma da outra, nem muito próximas dos pontos de canto da
característica de operação. Isso assegura que as configurações da característica sejam
avaliadas adequadamente.

Página 34
3.4.4 Teste de Tempos de Disparo
Esse teste confirma os tempos de disparo da função de proteção diferencial. Portanto, os disparos de teste
com diferentes correntes diferenciais são aplicados para medir os tempos de disparo correspondentes.

Fatores

1. Selecione Usar fatores de avaliação para


sobrescrever as tolerâncias do equipamento em
1 teste. As novas tolerâncias podem ser inseridas
abaixo, como Fatores de Idif. e Fatores de Tdif.
Neste exemplo, não é necessário selecionar essa
função.

2. Saída de Tensão
Essa configuração ativa uma saída de tensão
durante o teste. Neste exemplo, não é necessário
selecionar a saída de tensão.

Página 35
Geral

2
2

1. Uma corrente de pré-falta pode ser aplicada antes de cada disparo de teste.
2. Essa configuração define a inclinação da linha de teste. A linha de teste resultante também é mostrada
no diagrama da característica de operação. Todos os disparos de teste desse módulo de teste serão
colocados nessa linha. Portanto, é vantajoso não ter mais que uma interseção com a característica de
operação. Essa configuração pode permanecer como valor padrão para a grande maioria dos relés
diferenciais.
3. Para o teste dos tempos de disparo, a Lógica de Trigger precisa ser definida de acordo com a
configuração do relé.

Observação: Se o relé utiliza múltiplos contatos de disparo, eles devem estar ligados por um E. Dessa
maneira, um disparo de teste apenas será avaliado como disparado se todos os contatos de disparo
forem acionados.

Página 36
Teste

Os disparos de teste são definidos na guia de teste. Para colocar um novo disparo de teste, clique no plano
de teste do tempo de disparo (1) ou insira manualmente a corrente diferencial (2) e, a seguir, clique em
Adicionar.

Observação: apenas um tipo de falta pode ser configurado por módulo de teste. Se for testar múltiplos
tipos de falta, podem ser adicionados mais módulos de teste ao arquivo OCC.

Para testar os ajustes de tempo de disparo do relé, é recomendado que um disparo de teste
seja colocado acima de Idif> e outro acima de Idif>> (parâmetros do Equipamento em
Teste). Isso assegura que sejam testados os tempos de disparo correspondentes a cada
elemento da corrente diferencial.

Página 37
3.4.5 Teste de Bloqueio da Corrente de Partida
Esse teste confirma a operação da função de bloqueio da corrente de partida. O módulo de teste gera
correntes diferenciais contendo harmônicos que permitem testar a característica de bloqueio da corrente de
partida.

Geral

1. Selecione essa opção para aplicar uma


pós-falta após cada disparo de teste. Durante o
período de pós-falta, serão geradas apenas
correntes de frequência fundamental sem
1
harmônicos.

2 Observação: Se o relé disparar durante a


pós-falta, o teste será avaliado como aprovado.

3 2. Essa configuração ativa uma saída de tensão


durante o teste. Neste exemplo, não é
necessário selecionar essa função.
3. Para o teste de bloqueio da corrente de partida,
a Lógica de Trigger precisa ser definida de
acordo com a configuração do relé.

Observação: Se o relé utilizar múltiplos


contatos de disparo, eles deverão estar ligados
por um OU. Dessa maneira, um disparo de
teste apenas será avaliado como bloqueado se
nenhum contato de disparo for acionado.

Página 38
Teste de Disparo

4 3

O teste de disparo aplica disparos de teste ao plano de teste de restrição harmônica. Esse plano mostra a
característica do bloqueio harmônico com a corrente diferencial e a porcentagem da corrente harmônica.

1. Para configurar um novo disparo de teste, clique no plano de teste e, a seguir, clique em Adicionar.
2. Insira a corrente diferencial e a porcentagem harmônica. Em seguida, clique em Adicionar para definir o
primeiro disparo.
3. Use a opção Harmônicos para definir o número de harmônicos que deve ser testado. Para o bloqueio
de corrente de partida deste exemplo, será o segundo harmônico.
4. Aqui, você define a Fase de Teste.

Observação: apenas uma fase de teste pode ser configurada por módulo de teste. Se for testar
diferentes fases, adicione mais módulos de teste ao arquivo OCC.

Página 39
Teste de Busca

5 3

A busca aplica disparos de teste ao longo das linhas de busca horizontais para determinar a característica
do bloqueio harmônico.

1. Para aplicar linhas de busca, clique na característica e, em seguida, clique em Adicionar.


2. Como alternativa, insira a corrente diferencial da linha de busca manualmente e, em seguida, clique em
Adicionar.
3. Use a opção Harmônicos para definir o número de harmônicos que deve ser testado. Para o bloqueio
de corrente de partida deste exemplo, será o segundo harmônico.
4. Se a opção Ignorar Característica Nominal permanecer não selecionada, um teste de busca procurará
apenas dentro das tolerâncias especificadas.
Se a opção Ignorar Característica Nominal for selecionada, o teste de busca também buscará fora da
faixa de tolerância. Nesse caso, o teste sempre será avaliado como aprovado.
5. Aqui, você define a Fase de Teste.

Observação: apenas uma fase de teste pode ser configurada por módulo de teste. Se for testar
diferentes fases, adicione mais módulos de teste ao arquivo OCC.

Observação: não é possível fazer um teste de disparo e um teste de busca no mesmo módulo de teste.
Remova todos os disparos de teste antes de adicionar linhas de busca e vice-versa.

Ao testar a característica de operação, é recomendado que a característica seja testada


fora da banda de tolerância, um pouco acima de Idif> e um pouco abaixo de Idif>> (ou em
qualquer outro parâmetro que limite o bloqueio harmônico).

Página 40
3.4.6 Teste de Proteção Diferencial de Transformadores de Três Enrolamentos
Um teste para dispositivos de proteção diferencial de transformadores de três enrolamentos utiliza as
mesmas etapas básicas que o teste para dispositivos de proteção diferencial de transformadores de dois
enrolamentos.

Observação: para a maioria dos relés diferenciais de transformadores de três enrolamentos, é suficiente
realizar apenas uma vez o teste de tempos de disparo e o teste de bloqueio de corrente de
partida. No entanto, os testes de estabilidade e da característica de operação devem
abranger cada enrolamento do transformador.

Lado 1 para Lado 2:


> Teste de Estabilidade
> Teste da Característica de Operação
> Teste de Tempos de Disparo
> Teste de Bloqueio da Corrente de Partida

Lado 1 para Lado 3:


> Teste de Estabilidade
> Teste da Característica de Operação

Observação: para testar do Lado 1 para o Lado 3, o relé precisa de uma nova fiação. Somado a isso,
precisam ser adaptadas a Configuração de Hardware global e as Configurações de
Hardware locais de cada módulo de teste.

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Página 41
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© OMICRON 2015 Página 42 de 42

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