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DIREITO ADMINISTRATIVO

Agentes Públicos IV
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AGENTES PÚBLICOS IV

Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbi-


to de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servido-
res da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas. (Vide
ADIN n. 2.135-4)

A redação original, de 1988, estabelecia regime jurídico único para adminis-


tração direta, autarquia e fundação pública. Criou-se a Lei n. 8.112/1990 (RJU da
Administração Pública Federal); até então, empresas públicas e sociedades de
economia mista utilizavam a CLT.
Em 1998 foi editada a EC n. 19, autorizando uma pluraridade de regimes. Em
1998 teve fim o RJU. Em 2007, essa EC foi questionada pela ADIN n. 21354-DF.
Questionou-se a formalidade da EC n. 19 porque não atendeu o rito estabelecido
na CF-1998.
A EC n. 19 foi declarada inconstitucional (a decisão ainda é liminar atual-
mente).
O STF determinou o retorno da redação originária do art. 39 da CF-1988 (a
volta do RJU). Atualmente temos a obrigatoriedade do RJU para administração
direta, autarquias e fundações públicas.
As contratações entre 1988 e 2007 sob qualquer regime estão válidas. O STF
declarou efeitos ex nunc (que não retroagem) para a ADIN.

Direto do concurso
1. (CESPE 2012/TCU) Apesar de, em decisão liminar, o Supremo Tribunal
Federal (STF) ter reconhecido a existência de vícios na emenda constitucional
que alterou o art. 39 da CF, e de ter restabelecido o regime jurídico único,
foram mantidas as contratações de agentes pelo regime trabalhista, por
parte da administração pública direta, autárquica e fundacional, no período
compreendido entre a promulgação desta emenda constitucional e aquela
decisão da Corte.
ANOTAÇÕES

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§ 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado


e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por
subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação,
adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória,
obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI. (Incluído pela Emenda
Constitucional n. 19, de 1998)

Os cargos mencionados no § 4º são remunerados obrigatoriamente por sub-


sídio
Remuneração: várias parcelas. Cada servidor recebe um salário diferente.
Subsídio: parcela única. Todos os membros da mesma classe recebem o
mesmo valor (apenas chefes ou funções de cargo de comissão ou confiança
recebem mais).

Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distri-
to Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado
regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do
respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, obser-
vados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste
artigo. (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 41, 19/12/2003).
I – por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de con-
tribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou do-
ença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei;(Redação dada pela Emenda
Constitucional n. 41, 19/12/2003).
II – compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos
70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma
de lei complementar (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 88, de 2015).

O art. 40 da CF trata dos servidores públicos (estatutários). Empregados


públicos, agentes temporários e funcionários de empresas privadas não entram
no regime em questão.
Regime Próprio da Previdência Social (RPPS): estatutários
Regime Geral de Previdência Social (RGPS): celetistas
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Aposentadoria do servidor público


Servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do DF e dos
Municípios (incluídas suas autarquias e fundações de direito público): é assegu-
rado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contri-
buição do ente público, servidores ativos e inativos, e pensionistas, observados
critérios que preservem critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.
Categorias:
• Por invalidez permanente: proventos proporcionais ao tempo de contribui-
ção, exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou
doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei.
• Compulsória: proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 ou
75 anos de idade, na forma de lei complementar (que já foi editada).

LEI COMPLEMENTAR N. 152, DE 3 DE DEZEMBRO DE 2015


Art. 2º Serão aposentados compulsoriamente, com proventos proporcionais
ao tempo de contribuição, aos 75 (setenta e cinco) anos de idade:
I – os servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Dis-
trito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações;
II – os membros do Poder Judiciário;
III – os membros do Ministério Público;
IV – os membros das Defensorias Públicas;
V – os membros dos Tribunais e dos Conselhos de Contas.

• Voluntária, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exer-
cício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo (as duas condições
devem ser cumpridas) em que se dará a aposentadoria, observadas as
seguintes condições:

a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se homem, e cin-


quenta e cinco anos de idade e trinta de contribuição, se mulher; (Redação dada
pela Emenda Constitucional n. 20, de 15/12/1998)
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b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se


mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição. (Redação dada
pela Emenda Constitucional n. 20, de 15/12/1998)

§ 2º – Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão,


não poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em
que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pen-
são. (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 20, de 15/12/1998)

O servidor aposentado não pode receber um valor superior ao que recebia


quando estava trabalhando.

§ 4º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de


aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados,
nos termos definidos em leis complementares, os casos de servidores: (Redação
dada pela Emenda Constitucional n. 47, de 2005)
I – portadores de deficiência; (Incluído pela Emenda Constitucional n. 47, de 2005)
II – que exerçam atividades de risco; (Incluído pela Emenda Constitucional n. 47,
de 2005)
III – cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a
saúde ou a integridade física. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 47, de 2005)

Aposentadorias especiais:
• Portadores de deficiência física;
• Pessoas que exerçam atividades de risco;
• Cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudi-
quem a saúde ou a integridade física.

§ 5º –Os requisitos de idade e de tempo de contribuição serão reduzidos em cinco


anos, em relação ao disposto no § 1º, III, "a", para o professor que comprove ex-
clusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação
infantil e no ensino fundamental e médio. (Redação dada pela Emenda Constitucio-
nal n. 20, de 15/12/1998).
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Professores têm redução de 5 anos se comprovarem exclusivamente tempo de


efetivo exercício das funções do magistério na educação infantil, no ensino funda-
mental e no médio. Professores universitários não se enquadram nessa condição.

Atenção!
A função de magistério não se circunscreve apenas ao trabalho em sala de
aula, abrangendo também a preparação de aulas, a correção de provas, o
atendimento aos pais e alunos, a coordenação e o assessoramento pedagógico
e, ainda, a direção de unidade escolar. (ADI 3.772, Redator para o acórdão o
Ministro Ricardo Lewandowski, Plenário, DJe 27/03/2009)

Direto do concurso
Julgue o item seguinte, acerca de agentes públicos.

2. (CESPE/2016/FUNPRESP-JUD/ANALISTA) Situação hipotética: Dalila, de


cinquenta e três anos de idade, é professora e trabalha há vinte e cinco anos
na mesma escola pública de educação infantil. Como professora, ela atuou,
efetivamente, em sala de aula, por quinze anos, e, no tempo remanescente,
atuou como coordenadora e diretora.

Assertiva: Nessa situação, Dalila não tem direito a aposentadoria por idade
e tempo de contribuição como professora, já que, conforme jurisprudência
pacificada do STF, os professores que exercem atividades administrativas em
estabelecimentos de ensino não têm direito a aposentadoria por tempo reduzido.

Comentário
Ela já tem idade e tempo de contribuição corretos, na Educação Infantil.
Professores que trabalham na área administrativa também têm o benefício de
redução de 5 anos.
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Atenção!
Tópicos envolvendo agentes públicos são temas bem cobrados em concursos
públicos.

GABARITO

1. C
2. E

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pelo professor Rodrigo Cardoso.
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