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Fichamento

Cap. 2
Fundo político da Revolução Inglesa

HILL, Christopher. A Revolução Inglesa de 1640. Lisboa: Presença, 1985.


Fundo político da Revolução Inglesa: a monarquia Tudor
• Monarquia absolutista após a Guerra das Duas Rosas (1455-1485): Henrique VII
e Isabel de Iorque

• A força das classes em progresso e em declínio esteve equilibrada por um breve


período, durante o séc. XV

• Era do interesse dos mercadores uma Inglaterra unida, ordeira e policiada, com
leis, pesos e medidas uniformes
• Henrique VIII - reforma religiosa: poder parte das riquezas da Igreja passam para a Coroa

• Os rendimentos da pequena nobreza feudal diminuem e ela passa progressivamente a


depender da corte

• A monarquia Stuart se tornava menos útil à burguesia e indispensável à aristocracia

• A colaboração entre o Parlamento e a Coroa no período Tudor baseava-se em interesses


mútuos

• “(...) Na última década do séc. XVI, quando todos os inimigos internos e externos tinham
sido esmagados, a burguesia deixou de depender da proteção da monarquia; ao mesmo
tempo, a Coroa tornou-se progressivamente consciente do perigo que a crescente riqueza da
burguesia significava (...)” (p.53)
• O conflito entre a Coroa e o Parlamento tem como ponto crucial a questão
financeira, e isso já era perceptível no fim do reinado de Isabel I

• Medidas da Coroa para conter o rebaixamento da sua classe:


1. Impostos alfandegários mais pesados
2. Criação de monopólios
3. Tentativa de restaurar os rendimentos provenientes de impostos
feudais
• Interesses em comum entre a Igreja (grande proprietária de terras) e a
Coroa
• Os ataques dos Puritanos à Igreja correspondia aos ataques do Parlamento
à Coroa
• Dois sistemas sociais e respectivas ideologias em conflito:
presbiterianismo/burguesia X anglicanismo/Coroa
• “(...) a moralidade pregada pelo Puritanismo correspondia precisamente à
perspectiva necessária à acumulação de capital e à expansão do
capitalismo. A ênfase recaía sobre a frugalidade e a sobriedade, o trabalho
duro para o qual Deus tinha chamado o homem; sobre o trabalho sem
tréguas, fosse qual fosse a vocação, de comerciante ou artesão, que cada
qual tivesse, mas sem a fruição extravagante dos frutos desse trabalho, e
com a constante preocupação do dever, em detrimento do prazer
‘mundano’.” (p.57-58)
• Reação da Igreja: elevação do dízimo, condenação e punição de ideias
religiosas “subversivas”

• Luta pelo controle da Igreja: quem controlasse a doutrina e a


organização estava em posição de definir a natureza da sociedade
Fundo político da Revolução Inglesa: a resistência aos Stuarts

• Entrelaçamento entre as ideias religiosas e a política externa: Jaime I ultrajou-


os a ambos ao aproximar-se da Espanha

• As tentativas de Jaime I e Carlos I de reabastecer os cofres públicos suscitou


diversos conflitos com o Parlamentos

• Taxas sobre as importações sem consentimento

• A crise econômica de 1621 provocou a primeira grande denúncia contra a


política econômica do Governo

• Carlos I: empréstimos forçados e prisão para os que se recusavam


• Os expedientes econômicos de Carlos I afetaram todas as classes:
restabelecimento dos tributos feudais, imposto marítimo, monopólios

• A oposição organizou-se e expandiu-se progressivamente

• O primeiro sinal de revolta se deu com a recusa de John Hampden a pagar


o imposto marítimo (1637)

• A burguesia percebeu que suas reivindicações só seriam atendidas


mediante à ação política

• A recusa ao pagamento de imposto se generalizou em 1639 e 1640


• Em 1640 a maior parte das classes estava unida contra a Coroa e objetivava:
1. Destruição da máquina burocrática que permitira ao governo governar contra a
maioria
2. Proibição de um exército permanente mantido pelo rei
3. Abolição dos expedientes financeiros mais recentes
4. Controle parlamentar (burguês) da igreja, para que ela deixasse de atuar como
agência de propaganda reacionária

• Início do conflito: 1642

“Tratava-se de uma questão de poder político. A burguesia tinha rejeitado


governo de Carlos I , não porque ele fosse um homem ruim, mas por
representar um sistema social obsoleto. O seu governo procurava perpetuar
uma ordem social feudal quando havia condições para o livre desenvolvimento
capitalista, quando apenas este permitiria o aumento da riqueza nacional”
(p.74)
“Durante o seu reinado, a política de Carlos I ilustra a base de classe do seu
governo. Procurou controlar o comércio e a indústria, com a intenção,
contraditória, quer de travar um desenvolvimento capitalista demasiado
rápido, quer de participar nos seus lucros. Quanto à política externa, tinha
em vista uma aliança com as potências mais reacionárias, a Espanha e a
Áustria, recusando por isso a política nacional avançada exigida pela
burguesia. Por ter perdido as boas graças das classes endinheiradas, foi
forçado a cobrar taxas ilegais, procurou prescindir do Parlamento e governar
pela força.” (p.75)

• Com o objetivo de derrubar o rei, as classes abastadas aceitaram pagar


impostos três ou quatro vezes maiores durante a Guerra Civil

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