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TERESINA – PI
2019
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TERESINA – PI
2019
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 3
REFERÊNCIAS ......................................................................................................................... 9
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INTRODUÇÃO
Trata-se por tanto da defesa do consumidor, com regra e princípios próprios. Como um
microssistema próprio que será aplicado sempre que se estiver diante de uma relação jurídica
de consumo, não importando seu conteúdo, qualquer que seja o ramo do direito, não sendo tão
importante a data que foi celebrada, bastando que seus efeitos se deem já na sua vigência da
Lei 8.078/90.
O PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO
Podemos perceber essa obrigação quando: O fornecedor tem uma cópia do CDC
presente no estabelecimento; A possibilidade de nulidade das cláusulas abusivas; quando não
há acordo entre as partes não podem acordar em aplicar o CDC não negocio;
É perceptível que visa criar uma proteção e busca uma igualdade entre as partes,
fornecedor e consumidor (hipossuficiente tecnicamente).
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PRINCÍPIO DA TRANSPARÊNCIA
No art.6°, III, da lei 8078/90 assegura que o consumidor a ciência da exata extensão das
obrigações assumidas perante o fornecedor, transmitindo assim todas as informações ao
consumidor.
Esse princípio tem o intuito de deixar as informações claras tanto para o consumidor,
quanto para o fornecedor, evitando assim a possibilidade de beneficiar somente uma das partes.
PRINCÍPIO DA VULNERABILIDADE
Previsto no artigo 4º, inciso I da Lei 8.0078/90 (lei que institui o Código de Defesa do
Consumidor – CDC), reconhece a fragilidade do agente mais fraco nas relações de consumo.
Este princípio tem reflexo direto no campo de aplicação do CDC, ou seja, ele determina quais
relações contratuais estarão sob a égide desta lei e de seu sistema de combate ao abuso.
Significa que nas relações de consumo as partes devem proceder com probidade,
lealdade, solidariedade e cooperação nas suas relações. Veja-se o que dispõe o artigo 4º, III, do
Código de Defesa do Consumidor. Trata-se da regra de conduta, de um dever permanente entre
as partes em suas relações.
Diante disso o artigo 51, IV, do CDC determina que, são nulas de pleno direito, entre
outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que
estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, e que coloquem o consumidor em
desvantagem exagerada, ou seja, incompatíveis com a boa-fé ou a equidade.
PRINCÍPIO DA INFORMAÇÃO
Por isso faz se necessário uma informação clara, sem possibilidade de interpretação
dúbia pelo fornecedor, assegurará ao consumidor o direito de vincular-se ou não, de forma
consciente, ao contrato. As manifestações, por exemplo, de propaganda veiculada ou
informação restada devidamente comprovada, tornam-se fontes contratuais, e a sua
interpretação deve ser sempre a mais favorável ao consumidor, já que não é ele quem redige as
normas as quais irá aderir.
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É o direito que estabelece que a defesa do consumidor, será facilitada por meio de
normas de direito material e processual, bem como por atuação específica do Estado, tem como
objetivo acarreta na inversão do ônus da prova e garante ao consumidor a facilitação dos meios
de defesa de seus direitos, dizer que um dos meios de facilitação de defesa é a inversão do ônus
da prova, portanto, difere-se da relação de direito civil onde a prova incube a quem alega.
Tal princípio deriva do Código Civil, que destaca os princípios sociais do contrato
prevista no art. 421 CC. Tal dispositivo em comento é basilar ao princípio da revisão das
cláusulas contratuais.
Por tal princípio subentende-se que após analisadas todas as cláusulas que, em tese,
geram onerosidade, o contrato deve ser conservado, mantido, aproveitado.
PRINCÍPIO DA SOLIDARIEDADE
Face ao ato do preposto; entende-se, neste caso, que o empregador prolonga sua
atividade através do empregado; quando entre os agentes dos contratos de consórcio estejam a
administradora e a empresa agenciadora; O mau serviço do hotel, incluído no pacote turístico,
é assumido pela empresa de turismo, responde solidariamente o fabricante, o comerciante, o
revendedor, o prestador do serviço, pelo vício na qualidade do produto.
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Enfim, o Direito do Consumidor deve ser entendido como facilitador na distribuição das
riquezas nacionais em nítido comportamento de solidariedade social.
PRINCÍPIO DA IGUALDADE
REFERÊNCIAS
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SOUZA, Neri Tadeu Camara. Princípios gerais da defesa do consumidor. In: Âmbito Jurídico,
Rio Grande, II, n. 4, fev 2001. Disponível em: <http://www.ambito-
juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=2113>. Acesso em
set/2019.