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​ODONTOLOGIA

BLOCO CIRÚRGICO
BIOSSEGURANÇA NORMAS REGULAMENTADORAS

TORRES, 2011

1 – BLOCO CIRURGICO BIOSSEGURANÇA E NORMAS REGULAMENTADORAS

1.2 – Introdução

O Bloco Cirúrgico dedicado ao ensino têm no seu dia-a-dia situações de características


diversas que tendem a somar problemas e conflitos relacionados ao comprometimento as
normas de biossegurança que normalmente fazem parte da rotina de instituições que oferecem
atendimento de saúde à população através de estudantes.

O não uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) pode comprometer a saúde e

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a segurança do acadêmico e ou professor, assim como riscos associados a exposição acidental


a microorganismos materiais biológicos e químicos sendo assim a adoção de praticas
preventivas é imprescindível considerando ao riscos a saúde nas atividades que envolvam
praticas no bloco cirúrgico, este manual visa apresentar normas de segurança de caráter
instrutivo e preventivo a fim de evitar acidentes em acadêmicos e ou educadores que
utilizarem o ambiente para estudos e ou trabalhos.

1.3 – Do espaço físico

O Bloco Cirúrgico localizado no segundo piso do bloco dois (2) da Ulbra Torres é
destinado ao público proveniente da clinica odontológica da faculdade e do município de
Torres e região. Ele é composto por uma (1) ante-sala onde os professores orientam alunos e
pacientes, duas (2) salas (Box 1 e 2 ) para Triagem e Remoção de Sutura, uma (1) sala com
armários para usuários do bloco, uma (1) sala para degermação e paramentação com pias
acionadas por pedais, uma (1) sala de expurgo e três (3) salas (Box 3, 4 e 5) para
procedimentos. Há um (1) aparelho de Raio X fixo no Box 3 e um(1) circulante para os Box 4
e 5.

1.4 - Da Circulação

O zoneamento do setor Bloco Cirúrgico, segundo sua sensibilidade e transmissão de


infecção é estabelecido conforme as condições ambientais necessárias ao auxílio do controle
da infecção de serviços de saúde e quanto ao risco de transmissão da mesma. Nesse sentido,
eles podem ser classificados da seguinte forma:

● Área crítica denominada Zona Vermelha – Local que contém os equipos


odontológicos onde são realizadas as cirurgias odontológicas, triagem e
remoções de sutura, denominadas Box de Atendimento - Box 1, 2, 3, 4 e 5.
● Zona Intermediária (Vermelho-Amarelo) – Local de degermação onde há
pias para lavagem de mãos.
● Área semi-crítica denominada Zona Amarela – Corredor de acesso aos box
e sala destinada as acomodações de materiais de alunos e professores;
● Áreas não-críticas denominada Zona Verde – Ante sala localizada no inicio

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do Bloco destinada aos professores e alunos.

1.5 - Do vestuário no Bloco Cirúrgico

ZONA VERDE – Esta região do bloco cirúrgico é utilizada para a avaliação,


organização e planejamento de procedimentos. Conversas com familiares de pacientes
poderão ser efetuadas neste setor. Para alunos e professores, a zona verde exige:

● Camisa ou camisetas brancas.


● Calça branca.
● Calçados (fechados que protejam os pés) brancos.

ZONA AMARELA – Esta região é livre para o paciente, porém, professores e alunos
deverão utilizar toucas (gorro) e aventais (brancos para alunos e azuis para professores), ​além
da vestimenta branca sob este avental.

ZONA VERMELHA - Esta zona exige que professores e alunos, além dos paramentos
anteriores, calcem máscara quando houver itens estéreis expostos ou contato direto com o
paciente.

ZONA INTERMEDIÁRIA – Nesta zona, pacientes, professores e alunos calçam pro -


pés e deverão mantê-los ao ingressar nos Box 3, 4 ou5. Também neste setor são vestidos a
luva e o avental cirúrgico. O uso de máscara e óculos antes da degermação é uma exigência.

Observações:

● O operador e o auxiliar de cada Box deverão tirar o avental na Zona Amarela e


acondicioná-los nos armários para a posterior colocação do avental cirúrgico
Zona Intermediária.
● Não poderão ingressar na Zona Intermediária maletas e sacolas. O
instrumental acondicionado em papel grau cirúrgico será colocado sobre as
bancadas diretamente.

1.6 - Do preparo do Equipamento

1.6.1 Procedimentos cirúrgicos

● Com uso de luvas de procedimento e/ou sobre luvas, fricção com gaze

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embebida em álcool 70° por, no mínimo, dez (10) segundos no refletor,


ponteiras do equipo, mangueira de aspiração, sobre a mesa de trabalho e
finalmente parte externa da cuspideira. (Em superfícies, fricção unidirecional e
em mangueiras, fricção da ponta para a raiz).
● Descarte as luvas utilizadas após este procedimento.
● Para operar serão utilizadas luvas cirúrgicas que, depois de vestidas,
determinam a permanência do operador e auxiliar dentro dos seus Box de
atendimento.
● O circulante ou o auxiliar abrirá os pacotes contendo campos e instrumentos
estéreis ou caixas cirúrgicas oferecendo-os para auxiliá-lo ou para o operador.
Primeiramente será colocado o campo sobre a mesa de trabalho. A seguir os
demais itens estéreis serão dispostos sobre esta mesa.
● Serão protegidas as mangueiras e o refletor (locais de manipulação estéreis)
com manguitos.
● Os manguitos podem ser substituídos por mangueira de silicone esterilizada
adaptada à mangueira de aspiração e o adaptador do refletor por papel metálico
esterilizado.
● Solicitar ajuda ao circulante para adaptar manguitos às mangueiras.
● O operador distribuirá o instrumental na mesa de trabalho.
● O circulante chama o paciente e o conduz até a entrada da zona intermediária
onde o vestirá.
● Após a paramentação de qualquer um dos componentes do Box, fica proibido o
trânsito sem o uso de máscaras por alunos e professores.
● O aluno circulante não se ausenta durante o procedimento e fica atento para as
necessidades do grupo.
● O Manguito que veste o aspirador não deverá voltar à posição original na
cuspideira, ficando sobre o campo fenestrado.
● Todos os alunos e professores que se aproximarem do campo cirúrgico terão
que utilizar óculos de proteção.

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Obs.: o uso de luvas de procedimento é somente para efetuar procedimentos (remoção


de PVC dos equipos ou exames do paciente). Não é permitido transitar no Bloco
Cirúrgico com luvas de procedimento.

1.6.2 - Procedimentos não-cirúrgicos

● Realiza-se a fricção com álcool 70° no equipo, refletor, e parte externa da


cuspideira.
● Para remoções de sutura e exames, o aluno ou professor deverá respeitar as
normas de vestimento da zona vermelha, além de utilizar luvas de
procedimento.
● O aluno ou professor coloca campo estéril sobre o kart nos casos de remoção
de sutura.
● Os materiais estéreis poderão ser abertos pelo próprio aluno ou professor e
colocados sobre o campo estéril.
● Em casos de exames sem instrumentais (espátulas de madeira) não é exigido
campo de mesa.
● As luvas deverão ser descartadas imediatamente após o procedimento.

1.7 - Do Exame Clinico

1.7.1 – Anamnese

● Professor e aluno utilizarão vestimento da Zona Vermelha.


1. - Exame Físico
● Professor e aluno utilizarão vestimento da Zona Vermelha.
● Registros e manipulações de fichas clínicas e canetas não poderão ser
efetuados com quaisquer luvas.
● Fichas clínicas deverão ser preenchidas em prancheta auxiliar trazida pelo
aluno.
● Nunca se colocará a ficha clínica sobre o kart ou mesa cirúrgica.

1.8 -​ ​Ao Finalizar o Procedimento

1.8.1 -​ ​Deve ser feita a separação e classificação do lixo de acordo a:

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● Lixo comum
● Lixo contaminado (em depósitos dispostos no bloco)
● Lixo pérfuro-cortante (em caixas amarelas, dispostas no boco do Box 1 ao 5.).
● Retirar restos de PVC e despejar no lixo contaminado com o uso de luvas de
procedimento
● Posicionar a cadeira e o mocho. (encosto da cadeira na vertical e abaixada).

2 - REALIZAÇÃO E PROCESSAMENTO DE RADIOGRAFIAS NO BLOCO


CIRURGICO:

● Selecionar a quantidades de filmes radiográficos e posicionadores. Só poderão ser


usados os filmes que estiverem embalados com PVC ou selados individualmente com
plástico, bem como, os posicionadores envoltos por plástico descartável. Os
posicionadores serão trazidos pelos alunos e deverão ter sido esterilizados em
autoclave, pela Central de Esterilização da Universidade.
● Confira se o avental de chumbo e o protetor de tireóide estão sobre a superfície
horizontal ou estendida sobre o suporte.
● Ligar o aparelho de raios X (sinal luminoso verde) - com sobre-luvas.
● Acomodar o paciente, colocando o avental de chumbo e o protetor de tireóide,
solicitando ao paciente que retire óculos e prótese dentárias, se presentes​.
● Com as luvas de procedimento usadas pelo circulante, colocar o filme radiográfico na
boca do paciente, na região anatômica a ser radiografada.
● Colocar e posicionar o cilindro radiográfico. Executar a técnica radiográfica.
● Quando realizada mais de uma exposição radiográfica, num mesmo paciente, os filmes
já expostos devem ser acondicionados em copos plásticos descartáveis, fora da sala
onde se encontra o aparelho de Rx.
● Não é permitida a permanência de alunos e ou professores durante a técnica
radiográfica, salvo quando estritamente necessário (crianças e pacientes especiais).
● Quando necessário for a contenção do paciente, o acompanhante será o encarregado de
realizá-la e deverá estar protegido por vestimentas plumbífera.
● O operador deverá ficar por detrás de barreiras de proteção e ou a uma distancia de 2

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metros do tubo, ângulo de 90 a 135° com o feixe central;


● Manter o disparador sob pressão até o término do sinal sonoro
● Remover o filme radiográfico da boca do paciente
● Remover o avental de chumbo e o protetor de tireóide do paciente com luvas de
procedimento. Se contaminado, utilizar gaze e álcool 70% para descontaminação
acondicione-os sobre a superfície horizontal da cadeira ou estendidos sobre o suporte
do aparelho
● Solicite ao paciente aguardar na cadeira de atendimento
● O RX é executado e revelado pelo aluno circulante com as luvas de procedimento. O
método recomendado é o Temperatura/Tempo

Tempo ​(minutos)
Temperatura Revelador Banho intermediário Fixador Banho final
16°C 6 min 10 seg 10 min 10 min
18°C 5 min 10 seg 10 min 10 min
20°C 4,5 min 10 seg 10 min 10 min
23°C 4 min 10 seg 10 min 10 min
25 °C 3 min 10 seg 10 min 10 min
28 °C 2,5 min 10 seg 10 min 10 min
30°C 2 min 10 seg 10 min 10 min

Referências Bibliográficas

1. APECIH. ​Controle de Infecção na Prática Odontológica​. São Paulo:

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2000. 87 p.
2. APECIH. Limpeza, desinfecção de artigos e áreas hospitalares e
anti-sepsia. 2ª Ed, revisada. São Paulo:– Associação Paulista de estudos e
Controle de Infecção Hospitalar, 2004, 55p.
3. BRASIL. Ministério da Saúde. ​Controle de infecções e a prática
odontológica em tempos de AIDS​: manual de condutas. Brasília: 2000.
4. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Serviços Odontológicos: Prevenção e Controle de Riscos / Ministério da
Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília: Ministério da
Saúde, 2006, 156 p.
5. SOBECC – Práticas recomendadas –centro cirúrgico, recuperação
pós-anestésica, centro de material e esterilização. 4ª Ed. Revisada – 2007,
114p.
6. Perkins JJ. Principles and methods of sterilization in health sciences.
Springfield: Charles C. Thomas; 1982. Dry heat sterilization; p. 286-310.
7. POSSARI, J.F. Centro de Material de esterilização: planejamento e gestão.
2003, 56p.

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Em acordo com as normas estabelecidas para o uso das dependências e dos


equipamentos do Bloco Cirúrgico, assinam este documento,

Prof. Daniel Guarienti_________________________________________________________


Coordenador do Curso de Odontologia da ULBRA – Torres

Enf. Valmir Soares Machado_________________________________________________


Enfermeiro Coordenador da Comissão de Biossegurnaça do Curso de Odontologia
ULBRA- Torres

Prof. Carlos Manuel Pareja Cáceres.


____________________________________________
Prof.. das Disciplinas de Odontologia Hospitalar e Técnica Cirúrgica do Curso de
Odontologia da ULBRA – Torres

Prof. Ricardo Dias de Pinho____________________________________________________


Prof das Disciplinas de Odontologia Hospitalar e Técnica Cirúrgica do Curso de
Odontologia ULBRA – Torres

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