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SOBRE O RITO ÁRABE

PRIMEIRA PARTE
Mais Um Pouco de História

(INÍCIO DA SEGUNDA PARTE) Em nossos arquivos consta que essa “doença dos olhos” era
fruto da vontade dos Irmãos Egípcios que há muito conheciam aquela e outras práticas. Com a volta
repentina de Napoleão para a França, a Loja do Cairo sofreu uma cisão interna pois os Irmãos
Egípcios foram proibidos de praticar o Rito ÁRABE, o qual deveria dar lugar ao novo Rito de
Memphis, com o qual eles não concordavam e abandonaram a Loja sem obterem a assinatura do
Grão Mestre Egípcio (que tanto os franceses queriam) dando validade ao Rito de Memphis e
declarando-o como único e verdadeiro Rito Egípcio. Com essa cisão, a maioria do Irmãos Egípcios
se recolheram a praticar seu Rito de forma oculta, como sempre fora, e uma vez que não haviam
passado nada do Ritual para os franceses estes nada puderam levar de novidade para a Europa,
exceto o Rito de Memphis e posteriormente o de Misraim. Por sua vez, os Irmãos Egípcios
dissidentes do grupo original, que havia se retirado, permaneceram ostensivamente no Cairo e
abriram suas Lojas, nas quais não praticavam o Rito ÁRABE mas sim Ritos Europeus. Aqui se faz
necessário uma explicação, dentre tantas outras que ainda faremos neste texto e nos outros que
servirão para orientação daqueles que estão interessados na Maçonaria Egípcia, esta explicação diz
respeito a nomenclatura ÁRABE que identifica o Rito Egípcio. Ela é a abreviatura (todos os
povos da antiguidade conheciam, usavam e abusavam da abreviatura), mas essa abreviatura é
conhecida apenas no Brasil, uma vez que no Egito de língua Árabe ou antes, de língua Copta,
demótica ou herática, o Antigo Rito do Alto e Baixo Egito teria uma outra formação de letras na
abreviatura, que certamente não formariam a palavra ÁRABE. Outro detalhe importante é que o
Rito Egípcio da Grande Loja Regular e Simbólica da Maçonaria Egípcia no Brasil não corresponde
a nenhuma filosofia dos Povos Árabes em sua maioria Muçulmanos dedicados ao Islamismo e que
não estão ligados a Maçonaria. Assim, deixamos claro que ÁRABE é a abreviatura de Antigo Rito
do Alto e Baixo Egito formada pela tradução da língua original (hoje é a língua árabe) para o
português. Voltando ao texto, temos que aquelas Irmãos dissidentes fundaram uma Loja que servia
para o encontro de todos os Irmãos Maçons de todos os Ritos, na qual as idéias de Liberdade,
Igualdade e Fraternidade (vindas da França e sua Revolução) começaram a tomar força, sendo
sufocadas (as idéias, os ideais e todos os Irmãos) por ordem do Rei Fuad, que iniciou uma
verdadeira caçada à Maçonaria no Egito, isso durante entre 1948 até a queda do Rei Fuad que se
deu entre 1952 a 1953 aproximadamente. As Lojas Foram saqueadas, todo material fora queimado e
os Irmãos identificados foram aprisionados e desapareceram misteriosamente. Essa perseguição
atingiu os Irmãos Egípcios do grupo dissidente que se recolhera e que foram localizados bem como
os outros que fundaram a Loja ostensiva. Após a queda do Rei Fuad, a Maçonaria voltou a florescer
no Cairo e nas proximidades, instalando-se dezenas de Lojas que adotavam um Rito chamado de
Universal, fundando-se uma Grande Loja no Cairo, conhecida como Massonic Hall, na qual
congregavam mais estrangeiros, turistas que iam conhecer as Pirâmides, do que propriamente os
Irmãos Egípcios, os poucos que restaram aprenderam a olhar com desconfiança essa reunião
“secreta” que se realiza em local e horário previamente combinado e de conhecimento público,
temiam que uma reviravolta pudesse exterminar o pouco e os poucos que haviam escapado da
proibição anterior. No Massonic Hall os Irmãos e Irmãs após a ritualística, divertiam-se em um
salão se chás e suco que ficava na entrada da Loja, com capacidade para cem pessoas
confortavelmente sentadas e que, enquanto bebericavam do suco e se refrescavam naquele
maravilhoso espaço, tinham como vista, logo à frente o Rio Nilo e ao fundo podia-se ver, ainda que
muito distante, as pirâmides de Gizá. Essa situação confortável durou pouco, pois as Lojas
passaram a ser redutos de políticos e revolucionários, os quais eram contrário àquele Governo. Não
tardou para que o Governo da República Árabe do Egito determinasse o fechamento da Maçonaria,
todas as suas Lojas, proibindo a existência de maçons que assim se declarassem e proibindo (uma
proibição apoiada por fontes religiosas) que qualquer cidadão árabe se tornasse maçom ou fundasse
uma Loja. Como a prudência sempre foi uma grande virtude ensinada pelos Mestres Egípcios,
alguns deles, antevendo aquela nefasta fase de perseguição, que perdura até os dias de hoje,
deslocaram-se para o Brasil, isso por volta de 1918, onde chegaram como imigrantes arabes,
conhecidos como Turcos, que á haviam iniciado contatos com Irmãos da Maçonaria brasileira e
com ouras Escolas Iniciáticas, dentre elas a Sociedade Teosófica, possibilitando a instalação de uma
Loja Maçônica do Rito ARABE no Rio de Janeiro, no mesmo prédio da Escola de Teosofia. Outros
Mestres Egípcios chegaram no Brasil por volta de 1960. Entre os primeiros e estes últimos muitos
progressos foram feitos quanto à preservação, divulgação e expansão do Rito ARABE, todo esse
enredo fará parte dos próximos capítulos. (ATÉ AQUI FIM DA SEGUNDA PARTE)

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