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LEITURA ORANTE

1) A leitura: conhecer, respeitar, situar - o que diz o texto


O primeiro passo é tão determinante que deu nome ao método (lectio divina). Trata-se de uma leitura
atenta e perseverante. Ler é ir ao texto como se fosse pela primeira vez, entrar no texto, participar da cena. Entrar
em relação com o texto e por meio dele, com o autor do texto. Técnicas que podem ajudar: Ler muitas vezes até
memorizar; prestar atenção nas imagens, nas personagens (o que fazem, o que sentem...); sublinhar palavras ou
frases que chamam a atenção, destacar os verbos, transcrever o texto. Se durante a leitura ocorrer a lembrança de
um outro texto bíblico, ou de um fato da vida, seguir atentamente o que vem à memória... Se, ao longo da leitura,
se distrair, voltar ao começo.
Exige respeito, amizade, entrega, silêncio, para escutar o que o texto tem a dizer.
Exige determinação constante e contínua.
Exige critério e atenção.
É uma leitura desinteressada, gratuita, em vista do Reino e do bem do povo.

2) A meditação: ruminar, dialogar, atualizar – O que diz o texto para mim, para nós?
O segundo passo é o tempo de repetir e mastigar, de sentir o sabor ou, como dizia os antigos, de ruminar a
palavra. Na leitura e meditação Deus se revela a nós em Jesus e revela-nos a nós mesmos/as. A luz desprendida da
Palavra provoca o confronto, gera a crise, ilumina, leva ao discernimento e à conversão... Mas nada deve ser
forçado, é simplesmente permitir que a Palavra acenda a lâmpada do coração.
Exige não se deter no exterior, não parar na superfície, e sim apoiar o pé mais profundamente, penetrar no
interior, perscrutar cada aspecto (Guigo).
Exige repetir o texto, ruminá-lo, mastigá-lo até descobrir o que ele tem a nos dizer
(Lc 2,19.51; Sl 1,2; Is 26,8).

3) A oração: suplicar, louvar, recitar – O que o texto nos faz dizer a Deus?
Há uma força vital que emana da própria Escritura, quando esta é levada a sério pela leitura assídua e pela
meditação. Mais que uma força é uma presença que fala ao coração, aos nossos sentimentos e faz brotar de dentro
do coração, tocado pela Palavra, uma resposta de amor em forma de agradecimento, de pedido de perdão, de
intercessão...
Exige humildade, silêncio, escuta.
Exige disponibilidade: “Faça-se se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1,38)
Exige esvaziar-se de si para dar lugar a Deus, ao irmão, aos pobres, à comunidade.
Quanto mais te conheço, tanto mais desejo conhecer-te, não já na casca da letra,
mas no sabor da experiência” (Guigo).

4) A contemplação: enxergar, saborear, agir


O último passo da leitura orante é a contemplação, ponto de chegada e novo começo. A partir deste
momento a nossa atenção se dirige à presença de Cristo na vida, em nosso cotidiano, nas pessoas... A nova
conduta não será resultado de voluntarismo, mas fruto do Espírito que nos guia no caminho do amor (amar por
primeiro, amar sem esperar troca...).
Exige compromisso com a Palavra
Exige continuar a subir o próximo patamar.
Exige persistência.

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