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2) A meditação: ruminar, dialogar, atualizar – O que diz o texto para mim, para nós?
O segundo passo é o tempo de repetir e mastigar, de sentir o sabor ou, como dizia os antigos, de ruminar a
palavra. Na leitura e meditação Deus se revela a nós em Jesus e revela-nos a nós mesmos/as. A luz desprendida da
Palavra provoca o confronto, gera a crise, ilumina, leva ao discernimento e à conversão... Mas nada deve ser
forçado, é simplesmente permitir que a Palavra acenda a lâmpada do coração.
Exige não se deter no exterior, não parar na superfície, e sim apoiar o pé mais profundamente, penetrar no
interior, perscrutar cada aspecto (Guigo).
Exige repetir o texto, ruminá-lo, mastigá-lo até descobrir o que ele tem a nos dizer
(Lc 2,19.51; Sl 1,2; Is 26,8).
3) A oração: suplicar, louvar, recitar – O que o texto nos faz dizer a Deus?
Há uma força vital que emana da própria Escritura, quando esta é levada a sério pela leitura assídua e pela
meditação. Mais que uma força é uma presença que fala ao coração, aos nossos sentimentos e faz brotar de dentro
do coração, tocado pela Palavra, uma resposta de amor em forma de agradecimento, de pedido de perdão, de
intercessão...
Exige humildade, silêncio, escuta.
Exige disponibilidade: “Faça-se se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1,38)
Exige esvaziar-se de si para dar lugar a Deus, ao irmão, aos pobres, à comunidade.
Quanto mais te conheço, tanto mais desejo conhecer-te, não já na casca da letra,
mas no sabor da experiência” (Guigo).