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Sumário
Abuso de Autoridade – Lei 4898/65 ................................................................................................................................. 2
Direito de Representação ............................................................................................................................................. 2
Art. 5º ............................................................................................................................................................................ 2
Crimes de Abuso de Autoridade em Espécie ................................................................................................................ 3

Lei do Direito
Lei do Direito AutoralAutoral nºde
nº 9.610, 9.610,
19 dedeFevereiro
19 de Fevereiro deProíbe
de 1998: 1998: Proíbe a reprodução
a reprodução total outotal ou parcial
parcial desse material
desse material ou
ou divulgação
divulgação
com com
fins
fins comerciais
comerciais ouou não,
não, emem qualquer
qualquer meio
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Abuso de Autoridade – Lei 4898/65

Todos estes crimes são de ação penal pública incondicionada. O MP tem a obrigação de
oferecer a denúncia, independentemente de vontade da vítima que sofreu o abuso.

Direito de Representação
Art. 1º O direito de representação e o processo de responsabilidade administrativa civil e
penal, contra as autoridades que, no exercício de suas funções, cometerem abusos, são
regulados pela presente lei.
Esse direito de representação nada mais que a notícia do crime. Esse não é a mesma
representação do Código de Processo Penal.

Qualquer pessoa tem o direito de representação da ocorrência de um crime de abuso de


autoridade.

Representação é a condição de procedibilidade dos crimes de ação penal pública


condicionada. Nesse caso, o MP só denuncia se existir a representação.
Ex.: Ameaça

Estrutura

O sujeito ativo, autoridade pública, comete crime contra o sujeito passivo, pessoa
possuidora dos direitos narrados no art. 5º da Constituição Federal.
Consiste na lesão de alguns desses direitos e garantias, como liberdade de locomoção,
sigilo de correspondência, inviolabilidade domiciliar, liberdade de crença e religião, livre
exercício do voto e garantias relacionadas ao exercício profissional.

Art. 5º
Considera-se autoridade, para os efeitos desta lei, quem exerce cargo, emprego ou função
pública, de natureza civil, ou militar, ainda que transitoriamente e sem remuneração.
Jurados compondo a conselho de sentença e mesários em eleição são considerados
autoridades públicas, pois estão exercendo função pública mesmo que transitoriamente e
sem remuneração.
A autoridade que está de férias ou de licença pode cometer crime de abuso de autoridade.
Todavia, é preciso saber se ela invocou a sua função de autoridade pública.
Ex.: Delegado de polícia que está de férias em uma barraca de praia. Ele se incomoda com a
música que está tocando. Com isso, diz que é delegado de polícia e manda o dono da
barraca tirar a música. Nessa situação, o delegado atentou contra a liberdade do cidadão,
mesmo estando de férias. Contudo, se o delegado não invocar a sua função, não ficará
configurado o crime de abuso de autoridade.

Atenção! Súmula 172 do STJ: Compete à justiça comum processar e julgar militar por crime
de abuso de autoridade, ainda que praticado em serviço.

Lei do Direito
Lei do Direito AutoralAutoral nºde
nº 9.610, 9.610,
19 dedeFevereiro
19 de Fevereiro deProíbe
de 1998: 1998: Proíbe a reprodução
a reprodução total outotal ou parcial
parcial desse material
desse material ou
ou divulgação
divulgação
com com
fins
fins comerciais
comerciais ouou não,
não, emem qualquer
qualquer meio
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sem autorização
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Note! Particular pode ser sujeito ativo do crime de abuso de autoridade, pois diz o art. 30
do Código Penal “não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal,
salvo quando elementares do crime”. Além disso, o crime é próprio.

Ex.: Se, no exemplo citado supra, o delegado tivesse a ajuda do seu primo, que não é
autoridade, aos dois seria imputado o crime de abuso de autoridade.

Crimes de Abuso de Autoridade em Espécie


Art. 3º. Constitui abuso de autoridade qualquer atentado:
Atentar significa tentar lesar alguns desses direitos e garantias individuais. Com isso, o
legislador já puniu como crime consumado a tentativa. São crimes de atentado.

Obs.: Os crimes de atentado não admitem a forma tentada.

a) à liberdade de locomoção
Ex.: Prisão ilegal.

b) à inviolabilidade do domicílio;
Existem exceções, por exemplo, flagrante delito, ordem judicial, para prestar socorro ou
devido desastre.

c) ao sigilo da correspondência;
É o direito à intimidade e vida das pessoas.
A correspondência do preso pode ser violada pela autoridade pública apenas
excepcionalmente.

d) à liberdade de consciência e de crença;


Ex.: Autoridade preconceituosa que limita o exercício do candomblé.

e) ao livre exercício do culto religioso;

f) à liberdade de associação;
Apenas se for para fins lícitos.

g) aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício do voto;

h) ao direito de reunião;

i) à incolumidade física do indivíduo;


Esse crime também pode ser cometido quando o funcionário público agride cidadão. Além
disso, pode haver o concurso com crimes mais graves, por exemplo, a lesão corporal.

j) aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício profissional.


Ex.: Advogado que não tem acesso aos autos na delegacia por que o delegado não deixa ele
os ver.

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou
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Questões
1. Constitui crime de abuso de autoridade levar a prisão e nela manter indivíduo que se
propõe a prestar fiança permitida em lei.
2. O agente penitenciário que submeter preso sob sua custódia a constrangimento não
autorizado em lei deverá ficar penalmente sujeito às penas de multa, detenção, perda de
cargo, inabilitação para o exercício de qualquer outra função pública por prazo de até três
anos.

Gabarito
1. Correto. É um direito da pessoa poder pagar fiança.
2. Correto. Está previsto na Lei dos Crimes de Abuso de Autoridade. São consequências da
prática desse crime.

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou
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