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@DELTAVITORFALCAO
Concurso de pessoas
Conceito: é a ciente e voluntária participação de duas ou mais pessoas em uma
mesma infração penal (Mirabete).
• Número plural de pessoas concorrendo para o mesmo evento.
João e Manoel, penalmente imputáveis, decidiram matar Francisco. Sem que um soubesse da
intenção do outro, João e Manoel se posicionaram de tocaia e, concomitantemente, atiraram na
direção da vítima, que veio a falecer em decorrência de um dos disparos. Não foi possível
determinar de qual arma foi deflagrado o projétil que atingiu fatalmente Francisco. Nessa
situação, João e Manoel responderão pelo crime de homicídio na forma tentada.
Concurso de pessoas
Ano: 2018 Banca: NUCEPE Órgão: PC-PI Prova: NUCEPE - 2018 - PC-PI - Delegado de Polícia Civil
JOSÉ e PEDRO têm o mesmo desafeto, no caso, MEVIO. Mas desconhecem tal fato. Contratam
pistoleiros para matar MEVIO. O pistoleiro, contratado por PEDRO se armou com um revólver, e o
contratado por JOSÉ com uma pistola. Ocorre que fizeram uma tocaia no mesmo local e momento. Os
dois atiram simultaneamente em MEVIO. O pistoleiro de JOSÉ atinge o coração de MEVIO e o de
PEDRO atinge a perna de forma leve. Há prova de que o projétil usado pelo contratado por JOSÉ foi o
causador da morte da vítima. PEDRO confessou ter mandado atirar em MEVIO. Com relação ao caso,
A) JOSÉ e PEDRO devem responder por homicídio.
- Teoria monista-
- Teoria pluralista – Haverá tantos crimes quantos os agentes que concorrem para o
crime.
- Teoria dualista- Um crime para os autores e outro para o partícipe.
EX:
- Instrumento impunível
- Coação moral irresistível
- Obediência hierárquica
- Erro provocado por terceiro
Autoria mediata
Banca: FUNCAB Órgão: PC-RO Prova: FUNCAB - 2014 - PC-RO - Escrivão de Polícia
Civil
A utilização de um inimputável pelo autor intelectual de um crime para praticá-lo é
denominado pela doutrina como:
A) autoria mediata.
C) autoria incerta.
E) autoria colateral.
Coautoria
Coautoria: Quando o núcleo é executado por duas ou mais pessoas.
• E de mão própria?
Condutas do partícipe:
- Induz
- Instiga
- Auxília
OBS: Não existe participação dolosa em crime culposo e nem participação culposa em crime
doloso.
Participação
Ano: 2016 Banca: FUNCAB Órgão: PC-PA Prova: FUNCAB - 2016 - PC-PA - Investigador de
Policia Civil
Sobre a participação em sentido estrito, é correto afirmar que:
A) adota-se, no Brasil, a teoria de acessoriedade máxima.
B) não há participação culposa em crime doloso.
C) assume a condição de partícipe aquele que executa o crime, salvo quando adotada a
teoria subjetiva.
D) na teoria do domínio do fato, partícipe é a figura central do acontecer típico.
E) o auxílio material é ato de participação em sentido estrito, ao passo em que a instigação
é conduta de autor.
Participação
Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE - 2018 - Polícia Federal - Delegado de
Polícia Federal
Em cada item seguinte, é apresentada uma situação hipotética seguida de uma assertiva a ser julgada
com base na legislação de regência e na jurisprudência dos tribunais superiores a respeito de
exclusão da culpabilidade, concurso de agentes, prescrição e crime contra o patrimônio.
Clara, tendo descoberto uma traição amorosa de seu namorado, comentou com sua amiga Aline que
tinha a intenção de matá-lo. Aline, então, começou a instigar Clara a consumar o pretendido. Nessa
situação, se Clara cometer o crime, Aline poderá responder como partícipe do crime.
Participação
Punibilidade da participação
• Não se pune a participação se o crime não chega ao menos a ser tentado (artigo 31 do CP).
Participação
Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: EBSERH Prova: CESPE - 2018 - EBSERH - Advogado
Com referência à lei penal no tempo, ao erro jurídico-penal, ao concurso de agentes e
aos sujeitos da infração penal, julgue o item que se segue.
Para a punição de um partícipe que colabore com a conduta delituosa, é preciso que o
fato principal seja típico, ilícito, culpável e punível.
Participação
• E de mão própria?
• CONIVÊNCIA
Participação dolosamente distinta
Desvio subjetivo de conduta
Artigo 29, § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á
aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido
previsível o resultado mais grave
Participação de menor importância
Artigo 29, § 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída
de um sexto a um terço
É a participação de pequena eficiência causal para a execução do crime. Refere-se apenas
ao partícipe.
- Caso concreto pelo juiz.
OBS1: não existe a figura do coautor “de menor importância”, só se aplica ao partícipe.
OBS2: o motorista que fica ao lado de fora do banco, esperando o bando, não é
considerado partícipe de menor importância, visto que dá a tranquilidade aos comparsas,
jurisprudência tranquila, nesse sentido. É autor (coautor). Lembrar do conceito de
coautoria: divisão de tarefas.
Concurso de pessoas
Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal,
salvo quando elementares do crime
• Com relação ao requisito do mesmo lugar, não se exige que se trate da mesma
cidade. É possível a configuração, por exemplo, no caso de comarcas contíguas. É o
entendimento adotado pelo STJ no seguinte precedente:
Concurso de crimes
• Crime continuado específico
• Crime continuado específico é a modalidade de continuidade delitiva aplicável aos
casos em que os crimes são cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa,
envolvendo vítima diferentes.
• O crime continuado específico está previsto no artigo 71, parágrafo único, do Código
Penal:
• Parágrafo único - Nos crimes dolosos, contra vítimas diferentes, cometidos com
violência ou grave ameaça à pessoa, poderá o juiz, considerando a culpabilidade, os
antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e
as circunstâncias, aumentar a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais
grave, se diversas, até o triplo, observadas as regras do parágrafo único do art. 70 e
do art. 75 deste Código.
Concurso de crimes
• São requisitos do concurso continuado específico:
• ✓ Pluralidade de condutas;
• ✓ Crimes da mesma espécie;
• ✓ Vínculo de continuidade: mesmas condições de tempo, mesmas condições de
lugar, mesma forma de execução (modus operandi) e demais circunstâncias
semelhantes;
• ✓ Unidade de desígnios (segundo o STJ e a doutrina majoritária).
• ✓ Crimes dolosos;
• ✓ Violência ou grave ameaça contra a pessoa;
• ✓ Vítimas diferentes.
Concurso de crimes
• No concurso continuado específico, o juiz deve aplicar a pena de um só dos crimes, se
elas forem idênticas, ou a mais grave delas, se forem diferentes, aumentada até três
vezes.
Concurso de crimes
CONCURSO DE CRIMES E PENA DE MULTA
Art. 72 - No concurso de crimes, as penas de multa são aplicadas distinta e
integralmente. Deste modo, qualquer que seja a modalidade de concurso de crimes, as
penas de multa devem ser aplicadas de modo autônomo e integral.
Portanto, ao final, as penas de multa sempre devem ser somadas.
Entretanto, no caso de continuidade delitiva, o STJ afasta a aplicação da norma
prevista no artigo 72 do CP, acima transcrito, para considerar que deve haver a
imposição de uma única pena de multa, já que as infrações são tratadas como crime
único: