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Au Pair

Autor(es): Bhruna

Sinopse
Cansada da vida no Brasil, Bella embarca para os Estados Unidos para trabalhar
como Au Pair na casa de Edward Cullen para cuidar de suas duas filhas. Mas ela não
esperava encontrar tantas surpresas como uma criança totalmente necessitada de
atenção, uma empregada psicótica e um chefe incrivelmente lindo.

Notas da história
ps¹ Todo mundo humano

ps² Uma fic bem estilo sessão da tarde, bem light.

Índice
(Cap. 1) 1 - States Ai Vou Eu
(Cap. 2) 2 - Meu Inferno Particular
(Cap. 3) 3 - Um Dia Muito Doido
(Cap. 4) 4 - Conhecendo Pessoas Novas
(Cap. 5) 5 - Duvidas
(Cap. 6) 6 - Tempestade
(Cap. 7) 7 - Vergonha
(Cap. 8) 8 - Jantar
(Cap. 9) 9 - Bebedeira
(Cap. 10) 10 - Inesperados ou Esperados?
(Cap. 11) 11 - Perdidos
(Cap. 12) 12 - Praia
(Cap. 13) 13 - Complicado
(Cap. 14) 14- Onde tudo começa
(Cap. 15) 15 - Dia Perfeito
(Cap. 16) 16 - Realidade
(Cap. 17) 17- Perfeito
(Cap. 18) 18 - Pista
(Cap. 19) 19 - Ultima Noite
(Cap. 20) 20 - Ciúmes
(Cap. 21) 21 - Familia
(Cap. 22) 22 - Namorada
(Cap. 23) 23 - Explicações
(Cap. 24) 24 - A Bordo
(Cap. 25) 25 - Oh Shit!
(Cap. 26) 26 - Brasil
(Cap. 27) 27 - Capitulo Final
(Cap. 28) Epílogo

(Cap. 1) 1 - States Ai Vou Eu

Notas do capítulo
Olááá!! Olha eu aquee mais uma vez novamente.

Bom vocês votaram e cá está o comecinho de Au Pair. Espero que gostem

Simbora?

Vaaamooo Comééégooo!

Ok, já estava tudo certo para a viagem, visto concedido, passaporte nas
mãos, malas prontas e uma família chorando tanto que parecia até que eu estava
indo para algum tipo de guerra, ou que eu estava indo para nunca mais voltar,
parecia que eu estava indo para o Iraque.

Isso por que eu tinha conseguido arrumar um emprego temporário nos


Estados Unidos como Au Pair de uma família. Era apenas um ano, não era tampo
tempo assim em um piscar de olhos já estaria de volta ao Brasil, não precisava de
tanto.

– Bella você tem certeza minha filha? – Renee me perguntou mais uma vez
enquanto estávamos a caminho do aeroporto.

– Mãe já está tudo resolvido e eles estão me esperando lá.

– Você nem conhece essas pessoas.

– Mãe, por favor, não tem mais pra saber sobre eles. Vou cuidar de duas
crianças, filhas de um pai solteiro que mal para em casa, o que mais eu devo saber?

– Ah sei lá, se ele não tem antecedentes criminais, se ele é traficando se é de


uma máfia.

– Mãe por Deus! Edward é um médico, podre de rico que não tem tempo para
as filhas, só isso.

– Eu tenho medo dessas coisas.

– Não precisar ter ok? Em um ano estarei de volta, inteira. - Se as crianças


não sugassem toda a minha energia e eu desintegrasse em solo Americano.

Eu sabia que eram duas meninas, Annie e Emilie, filhas de mães diferentes
que não quiseram ficar com as crianças. Pois é, quem é que tem um coração tão
podre assim? Eu não sabia os motivos para as mães deixarem as filhas com o pai,
mas qualquer pessoa que faça isso com um filho não merece nem que eu tente
entender. Emilie tinha cinco anos e Annie três, as duas eram as crianças mais lindas
que eu já tinha visto em toda minha vida. Eu ainda não tinha visto o Sr. Edward, mas
para ter filhas tão lindas assim ele não deveria ser feio.

Me despedi da minha família no aeroporto e segui em direção ao avião o mais


rápido que pude, ou então era capaz da minha mãe sair correndo e me arrastar de
lá implorando para eu ficar. Ta certo que eu não estava totalmente feliz de estar
indo para os Estados Unidos para trabalhar de babá, mas eu queria estudar fora,
conhecer outras culturas e não tinha grana para isso. A opção de Au Pair foi a que
me pareceu a mais plausível.
Quando o avião decolou minha vontade foi de chorar e de pedir pelo amor de
Deus para o piloto voltar e me deixar descer, eu já sentia saudades da minha mãe,
do meu pai, da minha casa, das minhas coisas. Mas eu tinha que ser forte, um ano
passa rápido, logo eu estaria de volta. Tomei um remédio para dormir e quando
acordei já o avião já estava pousando em Nova York. Senti um nó se formando em
minha garganta, parecia que tinha uma enorme bola de pêlo ali, respirei fundo e
procurei por alguém segurando uma plaquinha com meu nome escrito. Não foi difícil
encontrar, pois a plaquinha na verdade era uma placona.

– Oi! Sou Isabella Swan, o senhor deve ser o Sr. Edward.

– Oi Isabella, bem vinda! Infelizmente o Sr. Edward não pode vim buscá-la,
pois está de plantão. Prazer meu nome é Jeffrey, sou o motorista da família.

– Oh o prazer é meu Jeffrey – Sorri gentilmente e lhe ofereci a mão.

– Pode me chamar de Jeff. – Ele segurou minha mão a apertou de leve. Jef
me pareceu um senhor bem bacana.

– Pode me chamar Bella.

– Bom Bella me dê aqui suas malas. – Lhe entreguei e seguimos em direção a


saída. – Você vai adorar as crianças, Marie vai te falar tudo sobre elas e vai te
ajuda na primeira semana a se adaptar.

– Marie é a empregada certo?

– Isso! Ela vai te ajudar em tudo que precisar.

– Ok! – Eu estava nervosa.

– Não precisa ficar nervosa, Marie é um doce de pessoa e não digo isso só
porque ela é minha esposa, mas porque ela realmente é – Jeff sorriu para mim e eu
consegui me sentir mais calma.

A casa do Sr. Cullen era enorme, parecia mais uma mansão, fiquei babando
dentro do carro enquanto Jeff fazia a volta para estacionar.
– Prontinho, você já pode entrar que eu logo levo suas malas. – Minhas pernas
congelaram.

– Jeff!? – Uma senhora estava vindo em nossa direção – Jeff é Isabella que
está com você?

– Sim Marie, mas acho que ela esta assustada.

– Oh querida não se preocupe – Ela abriu a porta do carro e pegou minha


mão – Você vai pegar o jeito rapidinho. Vem! Vou te apresentar para as crianças.

Se a casa por fora já era maravilhosa imaginem ai por dentro, era como se
eu tivesse entrando naquelas casas que a gente só vê na televisão sabe?

– Anniee! Emilie! Isabella chegou.

– Só Bella, por favor – Pedi tentando sorrir.

– Ok! – Assim que ela fechou a boca um ser pequeninho saiu correndo em
minha direção e pulou em meu colo.

– Oi eu so a Annie – Ela me deu um abraço apertado e um beijo na buchecha!


Fácil se apaixonar por ela.

– Emilie desça, por favor! – Marie gritou novamente. – Emilie é um pouco


difícil as vezes, vamos até o quarto dela.

– A Emi disse que não qué vê ninguém. – Annie falou ainda agarrada em meu
pescoço.

– Bom, mas nós vamos vê-la – Subimos as escadas e eu me deparei com um


zilhão de portas. Tá! Não eram tantas assim, mas o suficiente para eu me perder. –
Aqui é o banheiro, aqui é o quarto da Annie, aqui é o seu quarto que já vou lhe
mostrar, aqui é o quarto da Emilie, ali é quarto de hospedes e ali – Ela apontou para
o final do corredor – É o quarto do Edward. Vem vamos entrar.

– Marie já disse que não quero ver ninguém.

– Ok senhorita emburradinha, essa aqui é a Bella, ela que vai ficar de olho
para que você não taque fogo na casa.
– Foi só uma vez – Ela resmungou e depois sorriu – Você que chegou cedo
demais. – Deus! Ela tinha tentando atear fogo na casa?

– Ainda bem que cheguei cedo!

– Pronto, já vi quem é essa menina, agora podem sair do meu quarto.

– Emilie seu pai não vai gostar nada de saber que você está falando assim!

– Meu pai não está aqui e ele não sabe de nada.

– Vamos Bella deixa ela ai, vou te mostrar o seu quarto. – Annie desceu do
meu colo e subiu na cama da irmã. Sai do quarto junto com a Marie e assim que ela
fechou a porta eu perguntei:

– Ela tentou colocar fogo na casa? – Marie suspirou pesadamente.

– Emilie tenta de todas as maneiras chamar a atenção do Edward e se ela não


consegue de um jeito ela tenta de outro.

– Tacando fogo na casa? – Porque ninguém tinha me avisado que tinha uma
incendiária na casa?

– Ela não é uma menina má, mas você não deve tirar os olhos dela nem por um
segundo. – Ah pronto, tava tudo bonito demais para ser verdade. – Ela fica mais
“arisca” depois que chega da escola, as crianças de lá são impiedosas e zombam por
ela não ter mãe.

– Serio? Que maldade!

– Aqui é o seu quarto.

JE-SUS! Quase cai para trás de tão besta que fiquei. O quarto era lindo,
maravilhoso todo roxo e lilás com as mobílias na cor branca. Eu tinha até um
notebook do lado da minha cama, pensa só como fiquei chique.

– O banheiro fica no corredor como te mostrei, você pode tomar um banho e


descansar. O Edward vai chegar por voltas das oito da noite e vem conversar com
você. Aproveita para descansar muito que amanhã começa sua batalha. – Olhei para
ela assustada e ela sorriu – Estou brincando, você vai ver que não é um bicho de
sete cabeças. Precisando de mim estou lá embaixo.
Agora a saudade de casa batia mais forte ainda e vontade de sair correndo
também.

Depois de tomar um banho rápido, deitei na cama e capotei. Não desfiz as


malas, não liguei para casa, nada. Só deitei e morri.

Notas finais do capítulo


Eu sei que vcs já tinham lido o 1º cap, mas não custa nada comentarem né? Nem vai
cair os dedinhos

Xêro

(Cap. 2) 2 - Meu Inferno Particular

Notas do capítulo
Como a maioria já tinha lido o primeiro cap já vou postar logo o 2º

Simbora?

Vamoooo comééégoooo

Quando abri os olhos novamente por um segundo pensei estar em casa, mas
depois me dei conta de aquele não era o meu quarto e comecei a chorar. Sabe lá
Deus o motivo.

Olhei no relógio e marcava três e quarenta, bendito fuso. Levantei, lavei meu
rosto e fui desfazer minhas malas, rezando para não acordar ninguém. Depois que
acabei desci para tomar um leite quente pra ver se dava sono, não foi nenhuma
surpresa para mim eu ter me perdido. Acho que passei por todos os cômodos antes
de chegar à cozinha, a casa era realmente enorme. Deixei as luzes apagadas, mas
mesmo assim consegui ver a foto que estava colada na geladeira. Senhor Jesus Pai
Amado me ajude e não me desampare nesse momento sufocante da minha vida.
Aquele era Edward Cullen? Caraca cara, babei.

Em apenas uma das fotos dava para ver o seu o rosto e as duas estavam em
preto e branco, ou seja, não dava pra ver assim muuiitoo bem, mas o que eu vi já foi
o suficiente para minhas pernas ficarem tipo, bambas. As duas fotos eram na praia
quando as duas ainda eram pequenininhas, apenas olhando o retrato dava para
perceber o carinho que Edward tinha por elas, totalmente encantador.

Só que eu estava ali para trabalhar e não para babar na foto do patrão,
coisa feia Isabella

Abri a geladeira e quando peguei o leite a luz da cozinha se acendeu, dei um


pulo com o susto e isso fez o meu leite ir todo para o chão.

– Oh meu Deus me desculpe. – Falei procurando um pano para limpar.

– Você deve ser Isabella.

– Somente Bella, por favor – Pedi ainda procurando o maldito pano.

– Não se preocupe eu limpo isso, afinal de contas foi eu te assustei.

– Não, tudo bem eu limpo, só preciso achar um pano de chão. – Finalmente


olhei para ele e juro que quase caio no chão. Pra que mesmo que ele tinha que estar
sem camisa? Qual era o sentido daquilo? Alguém pode me responder?

– Oi, sou Edward Cullen – Ele me estendeu a mão – Prazer em conhecê-la.

– I- Isabella Swan – Eu tinha que gaguejar, claro que tinha. – Mas pode me
chamar de Bella...E o prazer é meu.
– Bem vinda Bella. – Ele sorriu e tive uma hemorragia interna. – Me desculpe
por não estar aqui para recepcioná-la, mas como você sabe sou médico e quando o
dever chama, não dá para fugir.

– Claro.

– Já conheceu as crianças?

– Sim senhor.

– Bella, por favor, não sou um senhor, tenho apenas vinte e cinco anos. Pode
me chamar somente de Edward.

– Ok.

– Você já deve ter percebido que a Emilie é um pouco mais difícil, espero
que você consiga conquistá-la. – Eu também esperava. – Você fica com as duas de
segunda à sexta das sete às seis que é o horário que eu normalmente chego do
hospital. Emilie já estuda então você só terá que ficar com ela no período da tarde.
Acho que já falamos sobre todas essas coisas, não vou aborrecer sua noite com isso
novamente, seria mais fácil eu perguntar se você tem alguma duvida.

– Não senhor... Quer dizer, não.

– Gostou do seu quarto?

– Adorei é lindo, obrigada.

– Fico feliz que tenha gostado. Qualquer duvida você pode perguntar para a
Marie ou me ligar no hospital, sinta como se estivesse em casa.

– Obrigada – Eu parecia uma retardada “conversando” com ele.

– Bom, não vou mais atrapalhar seu lanchinho da madrugada – Ele sorriu de
novo e eu me segurei na bancada para não cair.

– Boa noite senh... Edward.

– Boa noite Bella.

Ok morri e fui para no paraíso, nossa senhora do GPS me ajuda a encontrar


o caminho de volta, que homem lindo era aquele? Depois disso dormir foi
completamente impossível e quando eu estava quase me entregando aos braços de
Morpheu o despertador tocou. Foi dada a largada para minha correria.
Me arrumei o mais rápido que pude e sai do quarto para ir acordar Emilie.
Deus queira que ela não tenha um isqueiro no quarto. Puxei o ar com força e entrei,
ela atirou um livro na minha cabeça.

– Me deixa em paz. – Sai fechando a porta atrás de mim, e agora? O que eu


ia fazer? Não tinha outra opção a não ser descer e pedir ajuda para Marie.

– Ela tacou um livro em mim me disse para deixá-la em paz.

– Ela te tacou um livro? Por Deus Emilie está cada vez mais impossível.

– O que devo fazer?

– Entre de novo e diz que você está mandando que ela se arrume, ou você
ligará para o pai dela.

– Certo.

– E Bella, deixa eu te apresentar. – Ela puxou uma garota para perto dela –
Essa aqui é minha filha Jéssica, ela está trabalhando aqui comigo.

– Temporariamente mãe – Ela fez cara de descaso para Marie.

– Jess essa é a Bella a nova babá nas meninas.

– Legal, boa sorte pra você – Cara de nojentinha.

– Obrigada.

– Não se deixe intimidar pela Emilie, Bella – Marie sorriu me passando


confiança.Ok né? Subi de novo para o quarto e dessa vez ela me tacou o
despertador. Serio! Eu ia ficar com uns roxos maravilhosos no dia seguinte.

– Emilie sinto muito, mas você tem que ir para aula.

– Não tenho que ir para lugar nenhum.

– Tem sim e se não me obedecer vou ser obrigada a ligar para o seu pai.

– Não to nem ai. – Ta bom, ameaçar não adiantava então eu tive que apelar.
– Emilie, por favor – Me ajoelhei perto da sua cama – Promete que te compro
um doce depois, ou te levo no shopping, mas por favor levanta dessa cama e vai se
arrumar.

– Vou poder tomar milk-shake?

– Até dois – Claro que eu não estava falando serio, mas era meu primeiro dia
eu não podia mostrar que nem ao menos conseguia tirar uma criança da cama.

– Depois você vai me levar para praia?

– Levo.

– É melhor você não se esquecer do que prometeu. – Ela me olhou de cara


feia e saiu em direção ao banheiro.

Quando eu pensei que tinha conseguido vencer aquela batalha, Emilie me sai
do banheiro vestida com um moletom preto (que cabia duas dela) e um boné de
baseball na cabeça.

– Você vai pra escola assim?

– Que tem?

– Nada! Não tem nada – Eu não ia discutir, vai que arrebentasse o abajur na
minha cabeça, ou que começasse a dizer que não iria para a escola.

– Melhor mesmo. – Ela me olhou feio novamente e saiu do quarto batendo a


porta com força

Ok, eu morri e tinha ido direto para o inferno.

Notas finais do capítulo


Prontinho fofissimas ai está e agora vou dormir. Espero de coração que gostem.
Não se esqueçam de comentar.
Xêro

(Cap. 3) 3 - Um Dia Muito Doido

Notas do capítulo
Oi minhas amouras!

Demorei para vim aqui não é mesmo? Mas já estou aqui então vamos abaixar as
armas.

Estou amando cada comentário de vcs, fico muito feliz de saber que estão
gostando.

Bora lá para mais um cap?

VAMOO COMÉÉÉÉÉÉGOOOOO!!

– Não vou sentar nessa cadeirinha! – Emilie cruzou os braços emburrada.

– Não é uma cadeirinha, é um banco para crianças de cinco anos.

– Já vou fazer seis.

– Mas ainda tem cinco e precisa sentar ai.

– Não vou me sentar ai!

– Imagina ai se eu bato o carro. Você vai voar pela janela. – Ela arregalou os
olhos e eu sabia que tinha a assustado. – Mas se você estiver no seu banquinho com o
cinto de segurança não vai acontecer nada.

Sem questionar mais ela subiu no carro e sentou na cadeirinha, coloquei o seu
cinto e depois o da Annie que estava lindamente fantasiada de Branca de Neve.
Achar a escola foi fácil, difícil foi tirar a Emilie do carro que mais parecia um gato
resistindo ao banho com patas grudadas em volta da bacia sabe?

– Emilie qual é? Você chegou até aqui e agora tem que entrar.

– Não! – Os limites da minha paciência já estavam acabando.

– Ta legal! Eu realmente não queria ter que fazer isso, mas você não esta me
dando alternativas.

Peguei sua mochila, joguei no meu ombro, peguei Emilie pela cintura e a puxei
para o meu colo. Ela se debatia como um peixe vivo em uma frigideira quente e com
toda certeza eu ficaria com roxos enormes nas minhas pernas, mas ela ia entrar na
escola querendo ou não.

– Oi! Você deve ser Isabella, sou a professora da Emilie. Pode ficar
tranqüila que assumo daqui. – Coloquei Emi no chão e a entreguei para a sua
professora.

– É sempre assim? – Perguntei cansada.

– Todos os dias.

Que ótimo então, eu tinha que comprar algumas caneleiras e umas calças
feita com espuma. Já ia até anotar na minha lista.

Passei em frente a um supermercado e não resisti, eu tinha que entrar e


comprar feijão. Eu não ia conseguir viver comendo as comidas daqui. Serio mesmo.

– Quelo todas as bolachas. – Annie falou pegando um mini carrinho de


mercado.

– Você não pode comer um monte de bolachas.

– Balas?

– Também não.
– Chicletes?

– Quer ficar com os dentes podres?

– E hambúguer?

– Não.

– Não posso come nada? Vou moler de fome. – Eu ri ela me lembrava o


cebolinha.

– Você não vai morrer de fome.

Eu nem podia culpá-la por querer tudo quanto é porcaria do supermercado,


as pessoas daqui eram maníacas por besteiras. E comiam arroz sem gosto, o que me
fez lembrar de pegar alguns temperos. A febre americana são os fast food, claro
que seria uma maravilha comer no McDonald’s todos os dias, mas eu realmente
queria passar dos cinqüenta anos e sem ter hipertensão ou o colesterol nas alturas
fora que não queria sair rolando por ai. Ta certo que eu num tinha um corpo de
modelo e vivia fazendo dietas ridículas para manter o peso, mas eu estava bem
assim e aqui para uma pessoa se manter magra ou ela tem que ter essa herança
genética, ou ela tem que ficar contando os grãos de arroz que come para depois
enfiar uma escova de dente na garganta e botar tudo para fora ou então tinha que
ter muito controle e não sair aproveitando as promoções malucas que estavam por
toda parte. E acreditem em mim é difícil resistir quando você vê “Compre um Big
Mac e com mais setenta e cinco centavos leve uma batata frita e um refrigerante
tamanho família”. Difícil de resistir não é mesmo?

Eu ficava feliz de não ter que trocar fraldas de bebê, pois trocar uma
criança que come tanta porcaria é uma experiência de quase morte e pode acreditar
até os bebês daqui comem essas besteiras. Um horror! Se eu tivesse que trocar
fralda da Annie nunca que deixaria ela comer essas coisas.

– Meu Deus! Cadê a Annie? – Olhei para todos os lados e nada da menina. –
Annie?

Deixei tudo onde estava e sai correndo pelo corredor atrás da menina. Que
maravilha Bella, mal chegou e já vai ser demitida por perder a criança, isso se eu
não fosse presa. Rodei, rodei, rodei até perceber que eu não tinha saído do lugar
ainda. Minha cabeça não estava processando e eu tinha que achar a Annie.

– Oi a senhora não viu uma menina vestida de Branca de Neve por ai?

Ninguém entendia nada do que eu falava já que eu estava misturando o inglês


com português e espanhol. Eu nem conseguia pensar direito quem dirá falar. Fiquei
passando por todos os corredores até que me lembrei que ela queria bolachas. Corri
para o corredor de guloseimas e lá estava ela, sentada no chão com um monte de
pacotes de bolachas espalhados em sua volta. Juro que não sabia se eu chorava de
alivio se eu ria de felicidade ou se enfiava minha cabeça na terra por ela estar
estragando quase todas as bolachas do supermercado.

– Annie! Graças a Deus! – Ela se levantou e correu em minha direção.

– Acho que queblou algumas.

– Você acha? – Olhei para onde ela apontou e rezava para ter dinheiro o
suficiente para pagar pelo estrago. – Não devia ter saído de perto de mim Annie.
Quase tive uma parada cardíaca sabia?

– O que é uma palada cadiaca? – Ela pendeu a cabeça para o lado e eu ri.
Annie era linda demais.

– É quando o coração da gente para de bater.

– Quédo! Não quelo que seu colação pala de bater.

– Então não saia mais de perto de mim ok?

– Plometo! - Eu tinha que ensinar a Annie a falar com “r” ao invéz de “l”.

Depois de passar no caixa e pagar uma fortuna pelas bolachas estragadas,


pensei em levar Annie a um parque, mas era bem provável que eu perderia a menina
no meio de um monte de criança então a levei para a praia. Claro que eu podia
perder ela lá também, mas não soltei da sua mão um só segundo.
– Bella não vamo busca a Emi? – Annie perguntou pegando uma conchinha da
areia.

– Minha Nossa Senhora! – Olhei no relógio e faltavam cinco minutos para


Emilie sair da escola.

Onde é que estava minha cabeça ein? Primeiro perdia Annie no mercado
depois esquecia Emilie na escola, desse jeito eu não iria durar nenhum semana aqui.

Praticamente voei para escolhinha e quando cheguei Emilie já estava no


portão com cara emburrada e os braços cruzados.

– Achei que só ia chegar de noite.

– Me desculpa Emi eu perdi a hora.

– Vou contar para o meu pai.

– Claro que vai – E eu já podia fazer minhas malas.

– Não se preocupe – A professora se aproximou com a mochila da Emilie. – A


Emi acabou de sair, não tem nem dois minutos.

– Ah então ela só estava fazendo drama – Olhei para a pestilha e ela bufou.

– Quero ir para casa, agora!

Coloquei as duas de volta no carro e segui para a casa, ou melhor, a mansão


do Cullen. Annie cantava no banco de trás enquanto Emilie olhava pela janela com
um olhar vago.

– Foi tudo bem na escola? – Perguntei tentando parecer amigável.

– O mesmo saco de sempre.

– Onde você aprendeu a falar assim?

– Eu assisto televisão oras. – Certo ela tinha que parar então ou o pai dela
iria pensar que eu quem estava ensinando.

– E por que foi um saco?

– Não é da sua conta.

– Ok só estava tentando ajudar. – Oh menina difícil.

– Bella eu sou uma babie?

– Você mais bonita que uma barbie, Annie.

– Mas eu sou uma babie?

– É! Você é uma barbie – Pra que contrariar a criança? Já me bastava uma


emburrada.

Eu estava descendo a Annie do carro quando o carro do patrão parou ao lado


meu (não bem meu, mas era o que eu usava para andar com as crianças). Ok senhor
agora é a hora de mandar forças para minhas pernas, ta bom? Sr. Cullen desceu do
carro usando óculos escuros e ainda estava de jaleco. Eu ia enfartar, eu ia
enfartar.

– Boa tarde ladies! Vim almoçar em casa hoje.

Annie pulou no colo do pai quase o enforcando de tão apertado que foi o
abraço. Pude jurar que vi um sorrisinho nos lábios da Emilie, mas logo ela ficou
seria e eu também.

– Como estão essas belezinhas? – Uma loirona saiu de dentro do carro e foi
para o lado do Edward – Sentiram saudades de mim?

Annie fechou a cara e Emilie se escondeu atrás de mim. É pelo jeito elas não
sentiram muito sua falta não dona oxigenada e eu não estava com a menor vontade
conhecê-la. Para mim ela cheirava podre como a fralda de um bebê americano.
Notas finais do capítulo
Pobre Bella.

Ai está minhas ladies se tiver bem muitão de comentários eu posto logo, sou movida
a reviews kkkkkkkk'

Xêro

(Cap. 4) 4 - Conhecendo Pessoas Novas

Notas do capítulo
Aeeewww olha eu aquee! Juro que tentei postar ontem, mas o Nyah não estava
abrindo de jeito nenhum de maneira alguma nem com reza, macumba, arruda, sal
grosso, lavanda, NADA! E hoje como o dia foi puxado, cá estou eu postando na
madruga boladona. Tem alguém acordado aee??? Bora lá? Vaaaamoooo
comééégooooo'

– Bem! – O Sr. Cullen falou colocando a Annie no chão. – Bella essa é


minha...errr...hã... amiga Rosalie. Ela vai almoçar conosco hoje.

– Ah essa que é sua nova empregada Ed? – Jesus me segura, vou enforcar
uma baranga hoje!

– Não bem empregada Rose, a Bella apenas cuida das meninas.

– Ah legal – Ela me olhou de cima a baixo com cara de eca e depois sorriu
(falsamente) pra mim – Prazer Bella.

Nenhum prazer megera, nenhum!

– Oi! – eu não iria dizer igualmente se na verdade estava desejando que ela
engolisse espinhos e morresse.
– Eu não vou ganhar nenhum beijinho das minhas princesinhas? - Ela até
conseguiu dar um beijo na Annie, mas a Emilie estava quase entrando na minha
coluna, por um minuto achei que ela ia se enfiar dentro da minha blusa.

– Emilie você não vai cumprimentar a Rose?

– Eu não – Emi me soltou e saiu correndo em direção a casa.

– Emilie! – Edward chamou, mas ela fez que não ouviu.

– Tudo bem Ed, ela é difícil eu entendo.

– Vou falar com ela – Eu ia sair, mas o patrão não deixou.

– Não Bella! Ela está agindo como uma criança mal educada

– Emilie é um pouco mimada. É melhor que ela vá para quarto pra pensar um
pouquinho.

E ela era quem mesmo pra dizer aquilo? Ta certo que nem eu também não
devo me meter na criação delas, mas não gostei mesmo dessa metidinha falando da
Emilie. Emi não era mimada, só um pouco... complicada. Vou descer o cacete nela, vou
descer o cacete!

– Até o almoço estar servido ela se acalma. – Sr. Edward sorriu e eu


desfaleci.

– Vamos entrar Annie? – Juro que me segurei para não cair na gargalhada
quando a Annie correu e agarrou na minha blusa me pedindo colo. – Nossa parece
que ela já se acostumou com você

– É – sorri para Annie e a peguei no colo – Vou levá-la para lavar as mãos.

Sem pedir licença me virei e fui em direção a casa, sussurrei um “você é uma
menininha muito linda” para Annie e ela me apertou mais ainda e me deu um beijo na
bochecha. Vou te dizer uma coisa viu, pra Annie não gostar de alguém é porque a
pessoa é um jaburu mais podre que o rio Tiete. Quando sai do banheiro não resisti a
vontade de ir ver a Emi, ela tinha ficado claramente chateada com a presença da tal
Rosalinha (Rosalie + Galinha, achei um apelido apropriado).
– Vai lá para o seu quarto escolher sua roupa que eu já vou lá te trocar. –
Coloquei Annie chão e a deixei na porta de seu quarto

– Posso pega da sininho?

– Pode. – Ela apertou minhas pernas e correu para o quarto.

Entrei devagarzinho no quarto da Emi e ela estava com a cabeça enterrada


no travesseiro, pelo jeito que ela estava soluçando dava para ver que estava
chorando.

– Emi? – Chamei e ela me tacou o travesseiro.

– Vai embora! – Respirei fundo e me aproximei

– Você está bem? Não vai descer para almoçar?

– Sai do meu quarto – Ela respondeu lindamente com o rosto ainda enterrado
no travesseiro. A simpatia em pessoa.

– Ok! Só estava tentando ajudar, mas pelo jeito você precisa ficar sozinha
mesmo. – Quando eu disse “sozinha” ela levantou os olhos marejados para mim – Já
estou saindo.

– Não! – Emi correu e agarrou nas minhas pernas e começou a chorar mais
ainda – Não me deixa sozinha.

Foi de partir o coração, ela até parecia angelical. Parecia.

– Por que você está chorando? – Me sentei e a coloquei em meu colo.

– Não te interessa!

– Ta bom! Vou embora.

– Não! – ela se agarrou a mim e me impediu de levantar – não quero ficar


perto daquela Rosalie.

– Por quê?
– Porque ela é uma bruxa e quer tirar meu pai de mim.

– Ninguém pode tirar seu pai de você Emi, ele é seu pai.

– Ele não foi me ver dançar – Seus olhos estavam tristes e cheios de
lagrimas.

– Você dança? – Eu podia imaginar ela jogando baseball, futebol americano


ou jogando pedras nas pessoas, mas nunca que ia imaginar ela dançando.

– Tenho que dançar balé na escola, sou obrigada. – E sua carinha triste e
inocente virou uma carinha brava e ressentida. Ela desceu do meu colo e deitou
novamente em sua cama. – Mas eu odeio, é ainda mais chato quando ninguém assiste.

– Seu pai nunca te viu dançar? – Dava pra entender a revolta da menina.
Emilie deu de ombros e tacou sua boneca na parede. – Mas o que a Rosalie tem a
ver com isso?

– Ele ta sempre com ela, mas nunca com a gente.

– Mas não é porque eles trabalham juntos?

– Vai ficar do lado dela? – Pelo olhar que ela me lançou era melhor eu dizer
que não ou perderia a cabeça.

– Não estou do lado de ninguém.

– Tudo bem, ta legal! – Alguém gritou lá embaixo e os olhos da Emi se


arregalam com um brilho encantador. - Eu cheguei e espero que minhas duas
sobrinhas preferidas desçam agora para me dar um beijo ou não vai ter chocolate!

– Tio Emmett! – Ela gritou e saiu correndo.

– Tio quem? – Perguntei pra mim né, porque a Emilie já estava descendo as
escadas gritando “Tio Emm, tio Emm”

– É o tio Emm? – Annie saiu do quarto com o vestido da sininho do lado


contrario e todo torto. Quando ela me disse que vestiria uma roupa da sininho eu
pensei que era uma com o desenho da sininho e não a fantasia.

– Por que você está vestida assim? – Tirei o vestido e o coloquei da maneira
certa.

– Você disse que podia. Aluma meu cabelo?

– Arruma Annie, Arrrrruuumaa!


– Alllluummmaaa foi isso que eu disse. – Fiz um coque meio que parecido com
a da fadinha e ela correu para a escada.

– Só vim dar um beijo em vocês e já estou indo. Depois eu passo aqui. – Se


aquele era o Emmett eu só tinha uma coisa a dizer: UAL! Que homem grande!
Parecia um armário 3 por 3.

– Não vai ficar para almoçar com a gente Emmett? – Edward perguntou e eu
reparei que a Dona Daphne sem Scooby-Doo deu uma secada no titio Emmenso. Eu
vi, EU. VI! Safada!

– Não maninho, só vim trazer uns chocolatinhos pour ma petite* e já estou


indo embora.

– Mas você pode ficar com elas de noite? As aulas da Bella começam hoje e
eu vou estar de plantão. – Pouts! As aulas.

Pelo programa de Au Pair eu tinha o direito a uma bolsa de quinhentos


dólares para fazer qualquer curso do meu interesse, como eu não tinha menor noção
do que cursar e também não queria ter que dar o dinheiro da bolsa e ainda pagar
mensalidades eu optei por um curso de pintura. Não era uma coisa que se diga
NOSSA QUE COISA MARAVILHOSA, mas eu gostava de desenhar e o valor do
curso cabia direitinho no bolso. Parecia uma boa opção.

– Venho sim – Emmett sorriu para mim e eu achei fofas suas covinhas e pelo
jeito a dona Barbie Malibu também achava. Bicha descarada. – Agora vou indo.

Emilie voltou para o seu quarto e Annie pobrezinha teve que ir para a sala
de jantar. O patrão tinha dito que eu poderia comer junto com eles, mas comer
olhando para a senhorita perfeição ia me dar uma baita de uma indigestão. Comi na
cozinha junto com a Marie, fiquei rezando para a Emilie não descer e tacar fogo no
cabelo na drª. Lombriga anêmica, mas ela não desceu. Graças a Deus.

(...)

Sabe aquele primeiro dia de aula no qual você não conhece ninguém, não sabe
onde está, não sabe onde é sua sala, não sabe quase seu nome direito de tão
nervosa? Eu estava assim. Perdida, ansiosa, parecia que uma bola de pêlo estava na
minha garganta.

– Aluna nova? – uma pequenina e espevitada pessoa pulou na minha frente.

– Sou.

– Alice – ela me esticou a mão – Prazer.

– Claro que ela é nova né Allie, até nós somos novas.

– Somos novas nas aulas de pintura né Ange.

– Pois é. Levamos muitas bombas em musica e decidimos mudar para pintura.


Prazer sou Ângela.

– Bella.

– Você é de onde Bella? – Alice perguntou.

– Brasil.

– Mentira! – Ângela arregalou os olhos como se eu tivesse dito que o mundo


estava acabando.

– Sempre sonhamos em conhecer o Brasil. – Alice me olhou com os olhos


brilhando.

– Conhecer os brasileiros você quer dizer. Aqueles jogadores de vôlei


maravilhosos.

– Pessoas bronzeadas e saradas. – Oh Meu Deus! Mais gente maluca?

– É. – Eu nem sabia o que dizer.

– Veio pra cá para estudar?- Nem sei qual das duas que perguntou, pra mim
elas pareciam iguais.

– Trabalhar e estudar.

– Que legal. E você trabalha aonde?

– Sou Au Pair das filhas do Dr. Edward.

– Ai minha nossa senhora – a mais baixinha gritou e eu dei pulo.


– O Dr. Edward Delicia Cullen? – Ângela colocou as costas da mão na testa e
fingiu desmaiar.

– Vocês o conhece?

– Ta brincando? Eu ficaria doente todos os dias só para ter uma consulta


com ele. – Eu ri. Ângela se apoiava em Alice que era um pouco mais baixa que ela, as
duas tinham os cabelos escuros, só que uma tinha cabelo curto e a outro comprido,
uma usava óculos e a outra não, mas eu podia jurar que eram irmãs.

– O Dr. Cullen é muito conhecido por aqui, ele é um excelente médico – Alice
falou

– E tem um excelente corpo – Ângela completou.

As duas me pareciam muito legais, mas completamente doidas.

Juro que nesse momento eu só quero uma coisa... A minha mãe.

*para minhas pequenas

Notas finais do capítulo


Cedinho vou pro sitio da minha avó e volto só no domingo estão post só domingo de
noite ou segunda, cierto chiquitas?

Reviews, reviews, reviews!

Xêro amo vcs


(Cap. 5) 5 - Duvidas

Notas do capítulo
Passando rapidinho para postar antes de ir para faculdade, pois é minha gentem
minhas aulas voltaram. *chora para sempre*

bora lá?

VAMOOO COMÉÉÉÉÉGOOOO

Depois da aula Ângela e Alice fizeram questão de me levar até em casa, eu


não tinha tido tempo de perguntar para o patrão se eu podia usar o carro para ir
para o curso então tive que ir de condução, mas pelo menos ia voltar de carona.

– De verdade que a gente pode entrar? – Ângela perguntou saindo do carro.

– Podem sim. – Quer dizer ninguém tinha dito nada que não podia.

– Estou apresentável? – Alice perguntou arrumando o cabelo.

– Sempre mana! – Ângela levantando a mão e Alice bateu.

– A gente arrasa.

– Vocês são irmãs? – Perguntei destrancando a porta.

– Por parte de pai. – As duas falaram juntas.

– Ah legal.

– Nosso pai trabalha com seu chefe. Já ouviu falar no Dr. Carlisle? – Alice
sentou no sofá e Ângela a acompanhou

– Não.

– Com certeza ainda vai ouvir bastante. Ele e o Dr. Edward são bem
próximos.

– Vocês já estiveram aqui antes? – Pelo jeito que as duas pareciam estar
confortáveis, parecia até que vinham todos os dias.

– Algumas vezes – Ângela respondeu.


– É. As vezes o Dr. Edward faz uma reunião só para médicos aqui, mas desde
que aquela coisa entrou no hospital decidimos não vim mais.

– Que coisa?

– Rosalie Hale... – Alice falou e Ângela completou

– ...megera maldita.

– Vocês não gostam dela?

– Você já passou cinco minutos com ela?

– Eu ainda acho que ela é uma criatura de outro planeta e cientista ainda vão
levá-la para fazer alguns experimentos, não é Alice?

– Deve ser, porque ela realmente surgiu do além, tipo saiu do bueiro,
apareceu do nada.

– Ela é namorada do Sr. Edw... – Alice não me deixou terminar

– Pode parando por ai. Não é uma situação confirmada.

– Isso seria tétrico. – Ângela falou com cara de nojo.

– Ele é bonito demais para ela.

– Completamente mana. Você não acha Bella?

– Eu...

– Bella? – Salva pelo gongo!

– Sr. Edward, me desculpe se te acordei. – Ele sorriu e as meninas


suspiraram.

– Não me acordou, eu estava tentando convencer Annie a dormir, mas parece


que ela quer você.

– Serio? – Annie era uma graça mesmo.

– Ângela, Alice – Ele balançou a cabeça as duas. – Faz tempo que não as vejo
por aqui.

– Pois é...

– ... os contratempos da vida – Elas gostavam de completar as frases uma das


outras. Pareciam até gêmeas siamesas.
– A que devo a visita?

– Estamos estudando com a Bella, viemos trazê-la em casa. Ângela disse com
um sorriso bobo nos lábios.

– Andar de ônibus a essa hora pode ser um pouco perigoso.

– Por que você não foi de carro? – Edward se virou para mim e meu coração
foi parar nos meus cabelos.

– É... ahn... eu não sabia se podia usar o carro.

– Claro que pode! Aquele carro foi separado para você usar.

– Obrigada Sr. Edward.

– Bom nós já vamos indo, ta ficando tarde e não quero ser assaltada. – Alice
já estava indo em direção a porta.

– Até amanhã B. – Ângela acenou para mim e as duas saíram.

– Será que você pode me dar uma ajudinha com a Annie? – Edward sorriu
sem graça e a minha vontade foi de colocá-lo no colo.

– Claro.

Subi as escadas com Edward a minha frente e eu juro que tentava desviar o
olhar da bunda dele, mas era um pouquinho difícil. Fora suas costas incrivelmente
musculosas com formato em V, seu cabelo cor bronze levemente bagunçados e as
penas... ah aquelas pernas. Tive que segurar bem firme no corrimão para não pular
em cima dele. Balancei a cabeça tentando espantar os pensamentos pervos da minha
mente e o segui até o quarto da Annie.

– Pronto mocinha. Bella já chegou.

– Bella! – Ela correu para mim e pulou em meu colo.

– Acho que já está na hora de dormir não é mesmo? – Sorri ao ver que ela
estava com um vestido idêntico ao da “Bella Adormecida”.

– Já passou da hora de dormir. – Edward passou por mim e arrumou a cama


da Annie para ela deitar novamente.

– Mas nem to com sono. – Ela falou e abriu a boca em um bocejo.


– Claro que não. – Eu e Edward falamos ao mesmo tempo.

– Hora de deitar – A levei até sua cama e quando fui deitá-la Annie se
agarrou no meu pescoço.

– Deita comigo?

– Annie, a Bella precisa descansar. Papai deita com você.

– Não! Quelo os dois. – QUE? Ela queria que eu e Edward deitássemos junto
com ela? Juntos?

– Annie acho que não cabe nós três na sua cama – Edward falou sorrindo, tão
lindo.

– Só um potinininho papai. Po favoi.

– Só um pouquinho e depois Bella vai dormir no quarto dela ok? – Comoé? A


gente ia deitar junto mesmo, era isso?

Edward pegou a Annie dos meus braços e fez sinal para eu me deitar no
canto da parede, acho que fiquei uns trinta segundos olhando para a cara dele sem
acreditar, mas acordei do meu transe com a Annie falando para ir me deitar logo.
Tirei meu tênis e subi na cama me deitando de costas para a parede.

Edward colocou Annie próxima a mim e depois se juntou a nós. Ela se virou
de frente para mim e começou a brincar com os meus cabelos como se estivesse
fazendo cachinhos com os dedos.

– Agora você já pode dormir. – Ele sussurrou para ela e apagou a luz.

– Não tem bicho papão né papai?

– Não.

– Nem plecisa te medo do esculo né?

– Claro que não. – Ele passou o braço para abraçar a Annie e sua mão tocou
levemente minha barriga. Arrepiei meu Deus.

– Nem tem monstlo aqui.


– Nem tem – ele riu – Para de me enrolar e dorme.

– Boa noite papaizinho.

– Boa noite

– Boa noite Bella.

– Boa noite – Dei um beijinho em sua testa e Edward acariciou meu braço.

– Obrigado.

– De nada. – minha voz saiu mais para um sussurro.

Não sei se eu estava muito cansada ou se a mão do Edward era tipo um


calmante, pois é a mão dele ainda estava no meu braço, mas eu dormi em segundos.
Simplesmente apaguei.

O resto da semana foi a mesma rotina, levar e buscar a Emilie no colégio,


brincar e passear com a Annie, ajudar a Emilie no dever de casa e diga-se de
passagem nós duas até que estávamos nos comunicando melhor, graças a Deus. Eu não
via o Sr. Edward desde que nós dormimos “juntos”, naquele dia quando acordei já
estava sozinha no quarto até mesmo a Annie já tinha se levantado, não sei nem se ele
tinha dormido lá também ou se tinha voltado para o quarto dele, mas também isso
nem é da minha conta, não é mesmo?

O dia estava lindo com um sol de rachar o côco, Annie estava sentada no
balanço tentando pegar impulso sozinha e Emilie estava perto da piscina fazendo
um desenho. Ela já tinha me olhado umas cinco vezes como se estivesse tentando
tomar coragem para falar comigo, na sexta vez ela conseguiu.

– Bella?

– Oi? – Ela respirou fundo e falou de uma vez tão rápido que quase não
consegui entender.

– Você vai me ver dançar no final de semana?

– Serio? – Perguntou surpresa.


– Tudo bem se você não quer ir, beleza. – Ela apertou seu desenho e se virou
para ir embora.

– Não Emi! Espera! Eu quero sim.

– Jura? – Ela olhou para mim com um sorriso tão bonitinho, mas ele logo
desapareceu e ela fez cara de pouco caso. – Tanto faz.

Emilie deu de ombros e saiu em direção a piscina. Eu quase fiz um “YES!”,


mas era melhor não ou ela ia acabar me desconvidando por me ver feliz.

Será que o Sr. Edward sabia dessa apresentação? Será que eu devia contar
para ele? Se ele não souber vai ficar uma fera comigo por não ter contado, mas por
outro lado se ele não souber é porque a Emi não quer que ele saiba e se eu contar
ela vai arrancar meu fígado com as mãos. E agora meu Deus o que eu faço?

Notas finais do capítulo


To indo minha gentem depois eu volto aqui e arrumo o que estiver errado.

Beijos Mil Amo Vcs e não se esqueçam de comentar

Xêro

(Cap. 6) 6 - Tempestade

Notas do capítulo
EEEEEEEEEEEEEEEEE demorei mais eu cheguei. Só consegui terminar o cap agora
gentem, sorry Bora lá? VAMOOOO COMÉÉÉÉGOOOO

Entrei no salão da escolinha correndo feito um raio e vi que ainda não tinha
começado a apresentação. Graças a Deus! Se a Emilie não me visse ali era capaz de
ela me odiar para sempre, o que não ia ser nada bom já que agora eu estava pegando
“amizade” com ela. Tirei a Annie das minhas costas e a coloquei sentava do meu lado,
eu ainda sentia um peso na minha consciência por não ter contado ao Sr Edward que
a Emi iria se apresentar, se ele descobrisse eu provavelmente seria demitida por
ter escondido dele, ou morta, vai saber?

– Você por aqui? – Jesus, Maria, José, os camelos e a areia do deserto.


Quase tive um infarto quando ouvi a voz do Sr. Emmett atrás mim. – Como soube da
apresentação da Emilie?

– Oi... er... ela me contou. - o Sr Emmenso parecia bem surpreso.

– Tio Emm – Annie pulou em seu colo e a pegou sem esforço nenhum.

– Serio? A Emilie não costuma falar com as pessoas. Acho que isso é bom. –
Ele abriu um sorriso lindo de matar ( n/a:
totalmentetaradapeloEmmett/Kellan.com).

– Também acho – Sorri também – Estou tentando ganhar a confiança dela.

– Isso é muito bom. Se você a conhecer realmente vai ver como ela é um
amor.

– Eu sou um amol né tio? - Annie perguntou segurando o rosto do Sr. Emmett


com as duas mãozinhas.

– Claro que você é! E é minha princesinha. – E era mesmo, hoje a fantasia era
de Cinderela. – Você avisou o Edward? Eu acabei esquecendo. – Meu cérebro
congelou, e agora Jesus?

– Eu... ahn...

– Não avisou né?

– Não, me desculpe.

– Tudo bem. Ele está de plantão e não poderia vir.

– A Emilie disse que ele nunca a viu dançar – Só depois que eu falei que me
dei conta de que estava fazendo fofoca de uma coisa que a Emi havia contado a mim.
Ela ia me sufocar com o travesseiro.

– Nunca – Ele respirou fundo – O Edward se dedica muito ao hospital, mas


isso não quer dizer que ele não ame as filhas. Ele fica muito triste por não poder
participar ativamente na vida delas.
– Entendo – Não entendia merda nenhuma. Ele podia arrumar um tempinho
para estar com elas, afinal elas já não tinham as mães precisavam pelo menos de um
pai.

As luzes do salão começaram a apagar e logo a cortina se abriu para a


professora entrar e apresentar as meninas. Emilie estava tão linda, apesar de estar
toda de preto, pois é, preto. Todas as meninas de rosa e ela de preto, até tchu tchu,
sapatinha, tudo... preto. Mas mesmo assim ela estava linda e dançava
maravilhosamente bem, parecia uma anjinha deslizando sobre o palco. Quando a
apresentação terminou todos aplaudiram de pé e quando a Emi me viu com a Annie
no colo ao lado do seu tio favorito seus olhinhos se encheram de lagrimas e ela abriu
um sorriso largo, sem nem agradecer ao publico como as outras meninas ela saiu
correndo e pulou no colo do Sr. Emmett.

– Você veio!

– E eu perderia sua apresentação? Você estava linda.

– Meu pai não veio. – Ela ficou séria e triste novamente.

– Esqueci de avisá-lo, você me perdoa? Mas filmei tudinho para ele assistir
depois. – Ele mostrou a câmera, mas a Emi fez cara de pouco caso.

– Ele não vai assistir mesmo, não vai ter tempo. – Ela desceu do colo do tio e
veio em minha direção – Quero ir para casa.

– Você não quer que o titio te leve para almoçar? Levo vocês três.

– Não, quero ir para casa. – Ela respondeu sem nem ao menos virar para o Sr
Emmett.

Tava um silencio horrível no carro, a não ser pela Annie cantando baixinho a
musica da baratinha. Olhei para Emilie pelo retrovisor e percebi que ela estava
tentando segurar o choro e segurei o meu também, era impossível não sofrer junto
com ela.
– Você estava linda hoje.

– Tanto faz!

– Eu adorei, de verdade. Quando tiver uma próxima apresentação pode me


falar que vou amar ir.

– É?

– Com toda certeza. – Ela mordeu as bochechas para não sorrir.

– Ta bom, você que sabe.

– O que vocês acham da gente ir para um parque de diversões? – Annie


parou de cantar e olhou para mim abrindo a boquinha em um grande “O”.

– Eu vou – Ela levantou as mãozinhas.

– Por mim. – Emilie deu de ombros.

Virei o carro e segui em direção ao parque que eu sabia que existia, mas não
sabia onde ficava.

Depois de rodar uns vinte minutos atrás do bendito parque eu já estava


quase entrando em desespero. Cadê um mapa quando se precisa dele? Um carro tão
chique como esse não podia ter um GPS?

– Você está perdida não é? – Emilie deu uma gargalhada alta.

– Claro que não.

– A gente já passou por aqui umas sete vezes.

– Isso não é verdade – Pior que era verdade.

– Nós vamos morrer. – Ela deu uma risada ainda mais alta e eu comecei a rir
junto e parei o carro.

– Não vamos morrer.

– Não quelo moler. – Annie falou cruzando os braços.

– Espera. – Olhei em volta e percebi que estava próxima a casa da Alice –


Já tenho a solução.

Estacionei na frente das meninas e liguei para o celular da Ângela.

– Fala cabritinha. – Alice que atendeu.

– O que você acha de irmos a um parque de diversões?

– Cheirar o que lá?

– Queria levar as meninas, mas não sei onde fica.

– Me usando né Swan?

– Por favor Alice.

– Hermanita! Quer ir ao parque com a Bella e as filhas do Edward Gostoso


Cullen? – Alice gritou.

– Ele vai também? – Ouvi Ângela perguntar de fundo.

– O Dr. Delicia vai junto?

– Claro que não.

– Ele não vai.

– Ah que pena! Mas quero ir sim.

– Nós vamos.

– Estou aqui fora esperando vocês.

– Mais já? Não deu nem tempo de eu me arrumar, me maquiar, fazer escova e
chapinha.

– Te dou cinco minutos – Desliguei antes que ela começasse a me xingar, mas
não adiantou. Depois de uns dez minutos elas saíram brigando comigo.

– Como é que você desliga o telefone na minha cara? Se não fosse as crianças
presente eu iria te fazer engolir o celular. – Eu ri.

– Você é tão exagerada Alice.

– As filhas são ainda mais lindas que o pai, como elas conseguem? – Ângela
falou sentando ao lado da Emilie.

– Com um pai daqueles como você queria que saísse as crianças? Elas são o
sinônimo da perfeição assim como o Dr Gos...

– Vocês poderiam não falar do meu chefe? Pelo menos não frente delas?

– Desculpa – As duas falaram ao mesmo tempo e taparam a boca.

Eu tentava ficar de olho na Annie e na Emi, mas a Ângela e a Alice me


distraiam a cada cinco minutos me apontando cada menino que elas achavam gatinho.
Quando percebi já tinha perdido a Annie, de novo.

– Emilie cadê sua irmã?

– E eu que vou saber?

– Me ajudem a procurar ela – Comecei a gritar igual uma louca pelo parque.

– Encontrem a menina, encontrem a menina – Ângela gritada e rodava sem


sair lugar.

– Ai minha nossa senhora perdemos a bebê dourada, o que vamos fazer? –


Alice ficava rodando igual a Ângela e a Emilie começou a dar risada.

– Elas são iradas! Totalmente malucas.

– Da para você duas pararem de girar e me ajudar a achar a Annie?

– Me acha? To aqui – Annie apareceu na minha frente com um enorme


algodão doce nas mãos.

– Graças a Deus! – Ângela pegou a Annie no colo e amassou tanto o rosto da


menina junto com o dela e as bochechinhas dela ficaram vermelhas.

– Você quase me matou de susto sabia? Eu estava a ponto de ter um infarto


agudo. – Alice a apertou mais ainda e eu nem quis pegá-la ou iria fazer o mesmo e
ela já estava começando a se irritar de tanto abraço.

– Iradas! – Emilie começou a rir de novo.


Eu já tinha perdido as contas de quantos sorrisos ela já tinha dado só nesse
dia, ela parecia tão contente e tinha adorado a Alice e Ângela, eram elas abrirem a
boca a Emi já começava a gargalhar.

Quando chegamos em casa o Sr. Edward já havia chego e estava sentado no


sofá lendo um livro. Oh Homem Bonito! Vai ser bonito assim lá no meu quarto, santo
Deus de misericórdia. Puro charme, pura sedução. Pura falta de vergonha na minha
cara ficar babando pelo meu chefe.

– Ai está vocês – Ele largou o livro na mesinha e abriu os braços para


segurar a Annie que já tinha corrido em sua direção. – Posso saber onde estavam
petits? – Ele falando francês me coisocava por dentro. Tinha como ser mais
perfeito Senhor?

– No palquee! Eeeeeee.

– Levei as duas a um parque aqui pertinho.

– Hmm! E vocês se divertiram?

– Muitão bem grandão, assim ó – Annie abriu os bracinhos para o lado.

– E você Emi? – Ela estava atrás de mim e respondeu de lá mesmo.

– Você não se importa. – Depois saiu correndo de subiu para o seu quarto.

– Emilie! – Sr. Edward chamou, mas foi em vão, ela já tinha subido. Ele
suspirou e deixou seu corpo cair no sofá.

– Que tal você ir subindo e escolhendo a sua roupa de dormir? – Annie


sorriu e depois saiu do seu colo para correr lá pra cima.

– Acho que vou subir também, tenho que me arrumar para ir pro curso.

– Espera! – Seu rosto estava serio e eu fiquei com medo. – Porque você não
me disse que a Emilie iria se apresentar hoje?

Ferrou, to na roça!

Sentei na frente dele com as pernas tremendo mais que cachorro depois que
sai do banho num dia frio, ele ia me matar.

– Me desculpe Sr. Edward, eu acabei esquecendo – Além de esconder as


coisas dele agora eu estava mentindo para ele. Eu ia para o inferno. – Mas o Sr
Emmett disse que o senhor estaria de plantão e não poderia ir.

– Infelizmente é verdade. – Ele passou as duas mãos no rosto e só ai que


percebi o quão ele estava pálido – Eu sou um péssimo pai.

– O senhor não é um péssimo pai. - E eu lá ia dizer que era? Só se fosse pra


ele me mandar embora.

– Estou falhando totalmente com a Emilie, desde que a Annie nasceu ela não é
mais a mesma e eu não sei o que fazer.

– Ela só está carente e quer atenção. – Eu acabei falando como se estivesse


jogando na cara dele. Não era bem minha intenção, mas era bom ele ouvir algumas
verdades.

– Eu sei, mas eu preciso trabalhar.

– Eu entendo que seja importante o seu trabalho Sr Edward – Falei me


levantando e indo em direção a escada. – Mas ele é mais importante que as suas
filhas?

Subi e fui para o meu quarto me arrumar para ir para o curso, tava um
chuva horrível, mas pelo menos eu ia de carro. Fiz uma viagem perdida, pois por
causa da chuva acabou a energia e a aula foi suspensa. Voltei para casa morrendo
de medo, uma porque estava uma escuridão na cidade toda e outra porque eu tinha
pavor de trovão.

A casa estava completamente no breu e eu tentava me guiar pela luz do


celular, mas o infeliz fez o favor de acabar a bateria. Maldito! Fiquei tateando as
coisas até achar a escada, subi de vagarzinho para não cair e achei a parede do
corredor, depois finalmente as portas. Entrei no meu quarto apenas para sair
novamente assim que deu outro trovão, jamais que eu ia ficar naquele quarto
sozinha. Tateei as portar novamente e entrei no quarto que eu pensava ser o da
Annie, mas assim que deu um relâmpago vi o Sr Edward sentado na cama e eu dei um
grito quase morrendo de susto.
– Bella? – Ele perguntou e eu não consegui responder – Bella, ta tudo bem?

– Me desculpe Sr. Edward já estou saindo - Deu outro trovão e eu dei outro
grito.

– Onde você está?

– Não sei, acho que na porta.

– Precisa de alguma coisa? – Se eu dissesse que preciso da minha mãe ele iria
rir?

– Não – Outro trovão e outro grito.

– Você vai acordar todo mundo assim.

– Me desculpe Sr Edward. – Eu já estava quase chorando. Jesus que


vergonha, uma mulher com medo de trovão.

– Você tem medo de chuva? – Alguém pode dar um tiro na minha cabeça e
acabar logo com isso?

– Não – outro trovão, outro grito – Só de trovões, mas já estou indo embora.

– Não, espera! Eu estava mesmo esperando você chegar. Preciso da sua ajuda
com a Emilie.

Serio mesmo? Uma ajuda? Agora? No meio dessa tempestade cheia de raios
e trovões? Ele só podia estar de brincadeira.

Notas finais do capítulo


Não revisei nada então deve ter um monte de coisa errada aee, mas amanhã eu olho
pq estou capotando, serio, já são 1:27 da magruga boladona, to pra lá de bagdá.

Amanhã tento postar mais, não se esqueçam de comentar

Las amo chiquitas

Xêro
(Cap. 7) 7 - Vergonha

Notas do capítulo
Oi meninas!

Passando rapidinho para deixar o cap antes de ir pra facul. Quero férias *chora*
kkkk'

Mas antes queria agradecer pelo apoio de vcs, acho que nunca conheci pessoas mais
compreensivas. Vocês são puro Show e moram no meu tum tum

Bora lá?

VAMOOOOOOO COMÉÉÉÉGOOO

– Não podemos conversar amanhã? Na claridade do dia ou quando voltar a


eletricidade? – Ouvi o barulho da gaveta abrindo e depois de isqueiro, ele estava
acendendo uma vela. Hm que romântico, agora só faltava ele me jogar na cama e...
Realidade Bella, volta para a realidade.

– Eu amo as minhas filhas Bella. Mais do que tudo na minha vida.

– Tudo bem. – Alguém tava dizendo que não?

– Nunca fiquei mais de cinco minutos com uma criança antes de saber que eu
ia ser pai. E quando a mãe da Emilie sumiu, eu fiquei totalmente perdido, não sabia
nem como dar mamadeira. A minha sorte é que eu tinha meus padrinhos a Marie e o
Jeffrey, eles foram os únicos que me apoiaram, por isso as duas levam o nome
Marie, foi em homenagem a minha madrinha.

– Eles são seus padrinhos?

– Ahan! Quase pais.

– E seus pais?

– Só conheço minha mãe e ela só começou a me ajudar quando a Emi fez dois
anos, ela dizia que eu precisava aprender a ter responsabilidade. Um tempo depois
a mãe da Annie ficou grávida e minha quase teve um infarto. – Eu quis rir, mas ele
tava serio então fiquei quieta com cara de “nossa!”

– Posso te fazer uma pergunta? – Já que ele estava tão a vontade contando
da vida dele, não custava tentar, né?

– Claro.

– O senhor não precisa responder se não quiser, mas o que houve com as mães
das meninas. – Ele suspirou e sentou na cama.

– A mãe da Emilie fugiu logo após o parto e nunca mais tive noticias dela e a
mãe da Annie morreu assim que ela nasceu.

– Credo – Coloquei a mão na boca num susto – Oh me desculpe Sr. Edward, é


que fiquei surpresa.

– Não tem problema.

– E seu pai?

– Nunca o conheci, minha mãe diz que eles se separaram antes de ela
descobrir que estava grávida de mim e do Emmett e ela não foi atrás dele.

– Emmett é seu irmão gêmeo? – Porque tipo assim Braseel, nada a ver.

– Sim, mas não univitelinos. – Falou em vietnamita agora que eu não entendi
nada.

– Legal – Quando a gente não entende, finge que entende para não diminuir a
aparência do Q.I. – E ele te ajuda com as meninas?

– Agora que ele terminou a faculdade, sim. O Emmett ama as duas como se
fossem dele, ele as deixa mimadas. – Ele sorriu e eu sentei na cama, o poder daquele
sorriso nas minhas pernas era de matar.

– Agora você tem bastante gente para te ajudar com elas.

– Mas não estou sendo bom pai – E ficou serio novamente –, não sei se a
Emilie tem ciúmes da Annie, mas ela mudou muito. É quase uma raridade ela falar
comigo.

– Eu acho que não é da Annie que ela tem ciúmes.

– Como?

– Olha Sr. Edward não é querendo me meter na sua vida, longe disso, mas
pelo que eu percebi, se o senhor não está no hospital, está com a Srtª. Rosalie, acho
que a Emi sente falta de ter um tempo só com o senhor, sabe? Só vocês dois.

– Isso não é verdade! – Ele ficou bravo. – Eu tento me aproximar, mas ela
não permite, ela foge, se tranca no quarto e não fala comigo. – Ele tava até
parecendo aquelas crianças mimadas que sempre joga a culpa nos outros dizendo que
a outra pessoa que começou.

– Ok se o senhor pensa assim... – dei de ombros – Qual a ajuda que precisa?

– Vai ter um jantar e eu quero que a Emilie esteja presente.

– Tudo bem – Acho que eu conseguiria convencê-la de ir.

– Rosalie vai estar presente – Não, eu não conseguiria convencê-la.

– Não seria melhor o senhor falar com ela?

– Ela não vai me escutar.

– Com todo respeito novamente – Me levantei e já fiquei e ponto de partida


-, o senhor é pai dela, se o senhor quiser entrar no quarto e fizer com que ela te
escute o senhor tem essa autoridade. Basta querer.

Claro que depois de jogar essas coisas na cara do meu chefe eu deveria sair
correndo, mas correndo mesmo, virar uma maratonista. Mas acho que Deus ficou
meio zangado por eu ter falado daquele jeito e mandou um raio que eu podia jurar
que tinha caído no quintal. E para minha vergonha, eu pulei em cima do poderoso
chefão.

– Ei! Está tudo bem. – Ele afagou minhas costas e eu me arrepiei toda, dos
pés a cabeça.

– Me desculpe Sr.Edward. Um milhão de desculpas.

Depois de pagar esse king kong em cima do Empire States, eu sai correndo
para o meu quarto tropeçando e caindo no corredor escuro. Fiquei deitada embaixo
da cama abafando com o travesseiro meus gritos de susto até conseguir dormir.
No meio da noite eu ouvi alguns passos no corredor e pensei que fosse a
Annie assustada de um pesadelo, abri a porta e vi que a luz do abajur do quarto da
Emi estava acesa. Fui de mansinho ver se ela precisava de algo e quando cheguei
próxima a porta vi o Sr. Edward sentado na cama com a cabeça da Emilie em seu
colo. Ele acariciava os longos cabelos ruivos da bonequinha pentelha e cantarolava
uma canção de ninar. Chorei, chorei de verdade. Foi a cena mais linda que já vi, pelo
menos o que eu tinha falado adiantou em alguma coisa, eu acho.

(...)

Eu precisava muito descobrir onde ficava o botão “Mute” dos seres humanos,
porque sinceramente eu não sei de onde a Alice e a Ângela tiravam tanto fôlego
para falar, elas só fecharam a boca um pouquinho quando a professora entrou na
sala.

– Boa noite classe! Espero que hoje vocês estejam bem inspiradas, pois hoje o
assunto é Sensualidade.

– Vamos falar de sexo? – Ângela perguntou e Alice ficou dando pulinhos na


cadeira.

– Não – A professora respondeu dando risada – Sensualidade e não sexo,


estamos em uma aula de pintura e não de biologia.

– Que triste. – Alice murchou na cadeira.

– Mas calma, vamos ter um modelo semi nu aqui. – Os olhos das simbióticas
saltaram e quase que caíram no chão.

– Men... – Ang começou.

– ...tira! – e Allie continuou.

– Mas isso é arte meninas, apenas arte. E vocês vão ter que passar para a
tela, toda a sensualidade do modelo.

– A gente pode tocar no modelo? – Preciso nem dizer que isso veio da Alice
né?

– Não!
– Sem graça – Ângela bufou.

– Vou mandar ele entrar e espero que as senhoritas se comportem. – Ela


olhou diretamente para as gêmeas siamesas. – Pode entrar Jasper, sinta-se a
vontade.

– Meu. Deus. Do. Céu. Amado. – Os pinceis de Alice foram todos para o chão.

– Ta tudo bem? – Sussurrei para ela, enquanto ajudava a juntar tudo.

– Você já olhou o modelo? – Ela perguntou com cara de quem estava me


achando retardada.

– Olhei.

– Ele tipo galã da novela das oito. Abalou minhas estruturas, estou até me
sentindo o E.T querendo ligar para casa apenas para contar pro meu pai que já
achei o meu futuro marido. – Eu precisava manter na minha agenda o numero de
telefone do hospício, serio mesmo.

– Dessa vez vou ter que discordar de você mana. Claro que o achei tipo,
super gato, mas não deu aquele “plim” sabe?

– Bom pra você, porque se tivesse dado eu te afogaria na privada.

– Todo seu.

– Obrigada! E você Bella? Na de “plim” né? – Pra começa eu não sabia nem
do que elas estavam falando, mas como ela ameaçou a própria irmã era melhor eu
negar também.

– Nada! Nem plim nem plom nem plem, nada.

– Ótimo! Então nós já podemos nos casar.

– Ele nem sabe que você existe Allie

– Bella querida, se a sua estrela não brilha não tente apagar a minha, por
favor! Ele não me conhece, aiiiinda!

– Desculpa, juro que não vou apagar nada – Eu ri.

– E nem ofusca o brilho dela.

– Tudo bem.

– E me ajuda a falar com ele.


– Aí já não! – Acabou a graça.

– Por que não?

– Alice o cara ta na minha frente com apenas um paninho e nada mais, não
estou tento coragem de olhar para ele para fazer a pintura, quem dirá falar com o
garoto, esquece. Pede pra Ang.

– Se eu pintar ele com um pênis a professora vai me tirar pontos? – As


vezes a Ângela se desligava tanto do mundo que não conseguia nem controlar os
próprios pensamentos, acabava falando o que vinha na cabeça.

– Tira o membro do meu futuro marido da sua cabeça Ang, tira agora!

– Desculpa, saiu sem querer.

– E o seu Edward ein Bella?

– Meu? – Bem que eu queria. – Você quer dizer da Srtª Rosalie né?

– Mulher insuportável. - Ângela fez cara de nojo.

– Eles vão jantar algum dia ai.

– Tomara que ela engasgue e morra. – Alice sabia ser macabra as vezes.

– E você vai?

– Claro que não né Ang. Vou fazer o que lá?

– Colocar chumbinho na comida da óxi.

– Acho melhor a gente terminar essa pintura antes que a professora nos
coloque para fora.

Antes de terminar a aula a professora dispensou o Jasper o que deixou


Alice possessa por não ter conseguido nem ao menos o sobrenome dele.

Cheguei em casa tão cansada que eu poderia cair ali mesmo no sofá, mas
minha barriga roncava tanto que parecia que eu estava com a fome de dez mendigos.
As luzes estavam acesas e Marie ainda estava na cozinha lavando alguma coisa na
pia.
– Com fome?

– Muita!

– Deixei sua comida no microondas.

– Obrigada Marie.

– Mãe o Edward já chegou? – Olhei para o lado e vi Jéssica encostada na


bancada com uma saia que mais parecia um sinto, ela nem queria chamar a atenção,
imagina.

– Chegou, mas você vai para casa.

– Ai mãe como você é chata, só vou conversar com ele um pouquinho – E ainda
tinha cara de safada a bisca. Nada bom, nada bom.

– Jéssica eu já falei que o Edward é como um irmão para você, não tente
mudar as coisas.

– Ele não é meu irmão, mãe. E nós vamos nos casar um dia.

Ai Jesus, mais uma com síndrome de Alice. O Sr. Edward deve se banhar no
mel todos os dias, como agüentar?

– Eu não vou para lugar nenhum – Emilie entrou na cozinha e quando me viu
abriu um sorriso diabólico que eu até fiquei com medo – Quer dizer, eu vou.

– Vai? – Edward perguntou entrando logo atrás dela. Jéssica quase caiu na
bancada.

– Vou! Mas só se a Bella for com a gente.

– Como é? – Eu, Edward e Jéssica perguntamos ao mesmo tempo.

Do que mesmo que eles estavam falando? Alguém comeu meu cérebro.

Notas finais do capítulo


Não revisei, mas quando eu chegar eu reviso, arrumo e respondo os reviews,
pometu!

Xêro e não se esqueçam de comentar AMO QUANDO VCS COMENTAM

Amo vcs

(Cap. 8) 8 - Jantar

Notas do capítulo
Oi gente, passando rapidinho pra postar, minha casa ta cheia, amanhã é meu niver
o/ ai to com um pouquinho de pressa, mas volto mais tarde pra arrumar o cap e
deixo um recadinho decente! Vamo vamo vamo vamo vaaaaaaaaaamooooooooooo
comééééégoooooooooooooooooooo!!!

Eu ainda estava agradecendo a Deus por ter colocado um vestido de noite na


minha mala, imagina ai o micão chegar num restaurante chique, de granfino, vestindo
jeans e um par de All Star velho e sujo. Era o que a Emilie queria que eu vestisse,
disse que iria ficar uma princesa, claro que ia, uma princesa do subúrbio. Tive que
olhar umas quinhentas vezes o que ela estava vestindo ou seria capaz dela estar com
uma fantasia de Jason, sei lá. Era capaz de ir até com o machado pra dar com ele
na cabeça da “lora azeda”, oh menina pra gostar de arranjar confusão! Falando em
fantasia, tive que me sentar quando a Annie entrou no meu quarto.

– Marge Simpson, Annie?Serio mesmo? – Até com a peruca azul e toda pra
cima a criança estava e eu ia demorar uma vida pra tirar todos aqueles rabiscos
amarelos do rosto dela. Por que meu Deus? Por quê?

– A Emi disse que eu tava um alaso. – Arraso vai ficar minha cara quando o
patrão esfolar ela no asfalto.

– Isso no seu rosto é o que pelo amor de Deus? – Não diga que é canetinha,
não diga que é canetinha.

– Canetinha. – Faleci.
Fiquei bem uns vinte minutos tirando todo aquele treco e rezando para não
deixar nem um tracinho amarelo.

– Posso coloca da pequena seleia.

– Claro! Só se você falar serrreia.

– Sellleia. - Eu ri.

– Você está quase lá.

– Eu não consegue Bella, me ajuda. – Ok partiu meu coração.

– É eu não consigo meu amor. E se você me prometer que vai colocar a roupa
que eu escolher hoje, amanhã eu deixo você colocar a da pequena sereia, tudo bem?

– Tudo bem. – Por que a Emilie não era fácil assim igual a irmã?

– Ah por que você tirou a roupa que ela estava? Estava irado. – É só pensar
nela que ela aparece.

– Não teve graça nenhuma Emilie, vamos nos atrasar e seu pai vai ficar
bravo com a gente.

– Olha minha cara de quem se importa.

– Vou falar para o seu pai não deixar mais você assistir televisão, para uma
menina de cinco anos você tem um vocabulário muito feio. – Ela gargalhou.

– Se ele tirar minha televisão eu quebro a dele. – Eu tinha que colocar na


minha lista de afazeres “Levar a Emilie no psiquiatra”, ou melhor, “Levar a Emilie no
exorcista”.

– Você já se arrumou? – Perguntei ainda secando a Annie que estava fazendo


cachos no meu cabelo com os dedinhos.

– Claro! – Juro que estava com medo de me virar e ter um colapso.

Ta certo que ela não estava assim, digamos, parecida com uma menina de
cinco anos, mas também não estava parecendo que tinha acabado de sair de um filme
de terror. Ela estava com uma calça jeans azul escura, uma blusa de moletom preta,
tênis e o cabelo preso em um rabo de cavalo totalmente mal arrumado, ou seja, ela
estava parecendo um menino.

– Você não tem vestidos?

– Não uso vestido.

– Só hoje Emilie.

– Eu uso – Annie levantou os bracinhos.

– Você é uma patricinha Annie.

– Não sou! Você que é bluxa.

– Chegou ai! Nada de briga. Pelo menos deixa eu arrumar o seu cabelo?

– Pra que? Ta bom assim.

– Ta parecendo um ninho, se você sair assim na rua capaz de um passarinho


botar um ovo ai.

– Só. O. Cabelo.

Depois de quase quarenta minutos consegui convencê-la de colocar outra


calça jeans, uma blusinha roxa e uma jaqueta, preta, mas uma jaqueta e não um
moletom velho, só não consegui fazer ela colocar uma sandália, mas até que a garota
tava danada de linda com o All Star roxo e... preto. Uma pequena gótica. Annie
estava parecendo uma bonequinha de porcelana com um vestidinho rodado branco
com rosa e o cabelo preso em xuxinhas, até batom a criança quis que eu passasse.
Uma mini barbie.

Quando desci com as meninas o Sr. Edward já estava parado em frente a


porta batendo os pés, se ele soubesse a maratona que tive que correr lá em cima
não estaria tão impaciente, estaria ajoelhado na minha frente agradecendo por não
estar indo jantar com a Marge Simpson e quase menino roqueiro.

– Puxa vida, vocês demoraram!

– Tivemos uns contratempos lá em cima.


– Vocês estão lindas!

– To morrendo de fome – Emilie sempre tão sutil.

– Então vamos.

Pelo menos a dona barata descascada não ia no mesmo carro que a gente, ou
era capaz da Emi jogar ela para fora com o carro em movimento. Sabe como é, a
criança é um doce de pessoa.

Para completar a alegria da minha noite, o restaurante era daqueles chiques


de doer o bolso e com certeza daqueles que você tem comer com milhares de
talheres dos quais eu não fazia idéia de para que servia cada um.

A noite já começou muito bem com a Emilie gritando atrás mim.

– Bella eu preciso fazer xixi. – Valha-me Senhor Jesus, todo mundo parou
para olhar.

– Você não podia dizer que precisa ir ao banheiro, querida? - O sorriso


daquela mulher era tão falso quanto a cor do cabelo dela. Fiquei olhando a dona
“L'Oréal Paris” se aproximar e segurando bem forte a mão da Emi para ela não sair
correndo e rasgar o vestido da majestade Rosalie que mais parecia estar saindo do
Oscar do que indo para um jantar.

– Ué eu só disse que preciso fazer xixi, acho que todo mundo aqui faz xixi. E
talvez eu faço co... – tapei a boca dela antes que a vergonha ficasse maior ainda.

– Podemos entrar? – Perguntei para o Sr. Edward.

– Claro que podemos, nossa mesa já está reservada – Gente eu não sabia que
ela se chamava Edward, serio mesmo, não sabia. Mulherzinha enxerida, quem aqui
tava falando com ela?Quem foi que chamou ela pro role? – Não sabia que sua
empregada viria, Edward. Vai ter cadeira para ela sentar?

Pera ai! Como é? Cadê a Emilie? Eu tava fazendo de tudo para ela não
estragar o jantar, mas agora por mim ela vai poder subir em cima da mesa e dançar
frevo na comida dessa macaca Albina.

– Reservei uma mesa para cinco. – Edward explicou meio sem graça.

– Então ela vai ficar conosco? – Me segura, me segura.

– Mas é claro que ela vai – Emilie falou, ou melhor, gritou –, ou então com
quem eu ia conversar? Quem ia ajudar a Annie a comer? E se Annie precisar ir no
banheiro? Aposto que você não ia lá limpar ela, né?

– Acho que é melhor entramos – Edward segurou Annie no colo e foi seguindo
na frente junto com a Rosalinha.

– Gostei da resposta – Bati na mão da Emilie.

– Sempre as ordens – Eu podia jurar que essa menina tinha doze anos no
corpo de uma de cinco.

Assim que entramos eu já fui em direção ao banheiro e levei as duas comigo,


era tudo tão chique naquele lugar que eu quase me perco lá dentro do próprio
banheiro.

– Annie você quer fazer xixi?

– Não

– Tem certeza?

– Tenho.

– Emilie?

– To de boa.

– Você não queria fazer xixi?

– Não.

– Mas você não disse... deixa pra lá, vamos.

– Não! Espera.

– Emilie seu pai já deve estar querendo as nossas cabeças naquelas bandejas.
– Você tem um copinho ai?

– Pra que?

– Você tem?

– Não

– Saco!

– Olha a boca mocinha, pra que você quer um copo?

– Eu ia colocar sabonete dentro.

– Pra que? – Ela me olhou com aquele olhar de estava me achando uma
retardada e foi ai que eu entendi.

– Você sabe que pode matar ela se jogar sabonete na comida né?

– Mas é só um pouquinho, não esquece que ela não te tratou bem.

– Ta, mas a gente não precisa matar ela né? Vamos logo sair daqui antes que
você queira pegar água da privada para ela beber.

– Gostei da idéia.

Aquilo era mesmo um jantar? Por que comida não tinha. Não se pode chamar
aquelas coisas de comida, tudo com uma cara estranha e em quantidade que não
enchia nem a barriga da Annie. Quando chegou a tal lagosta que estava todo mundo
– leia-se Sr. Edward e Srtª. Anorexia – esperando, eu quase dei um pulo da
cadeira. Além de ser enorme parecia estar vivo e eu não fazia idéia de comer
aquele bicho, pra falar a verdade eu nem queria.

– Olha ele esta se mexendo – Emilie pegou a lagosta com as mãos e sacudiu
balando as patinhas. Eu dei um grito de susto e a Annie fez que ia chorar de medo.

– Emilie! Para com isso – Edward falou ficando vermelho, agora eu não sei se
de vergonha ou de raiva, ou os dois.

– Emilie solta isso, estão todos olhando para nós. – Pra que ela tinha que
falar?

– Tudo bem, eu solto. – Ela não soltou, ela jogou o bicho no colo da Rosalie.
– Emilie! – Edward tentou não gritar.

– Ela disse para eu soltar.

– Tudo bem Edward – Ela pegou a lagosta e a colocou de volta no prato da


Emi. -, não sujou a minha roupa.

– Emilie será que você poderia se comportar? Pelo menos hoje – Eu estava
dando comida para a Annie calada e calada fiquei. Pelo jeito o Sr. Edward já estava
bravo, se eu abrisse a boca o bicho era capaz de pegar para o meu lado. Olhei para
a Emilie e vi que ela também estava vermelha de raiva e quando ela viu o Sr.
Edward pegar o guardanapo e ajudar a Srtª. America's Next Top Model a limpar o
vestido, ela puxou mais ar para os pulmões e gritou.

– Uma barata!

Pra que minha gente? Aquele lugar virou pandemônio, Annie saiu correndo e
fui atrás dela, já tinha perdido demais aquela criança. Tinha muita mulher correndo,
muita gente gritando, podia até dizer que tinha “homem” gritando, não sabia bem.
Consegui pegar a pequena fujona quando ela já estava próxima a saída.

– Tenho medo! Tenho medo! Tenho medo de balata.

– Não tem baratas aqui Annie. – A peguei no colo e quando me virei para
voltar pra perto do meu rebanho, vi Rosalie passar por mim emburrada toda suja de
vinho e logo depois o Sr. Edward segurando a Emilie pelo braço.

– A Emi ta enclencada.

E agora meu Deus? O que eu faço?

Notas finais do capítulo


Pronto meus amores, já passei por aqui e já arrumei ^.^ Pelo menos eu acho que já
arrumei kkkkkkkkkkkkkkkkkk' Continuem comentando, posto mais assim que
fechar o cap Xêro Amo Vcs
(Cap. 9) 9 - Bebedeira

Notas do capítulo
EEEEEEEEEEEEEEEEEEEE chegueeeeeeeeeiiiiiiii!!! Era para eu ter postado ontem,
mas mamãe quis ir para o sitio da vó e ai já viu, atrasou minha vida. Mas cá estou
com mais um cap quentinho, saindo do forno, ou seja se tiver um zilhão de erros
ignorem eu arrumo amanhã quando revisar. Como foi o final de semana de vcs
minhas cerejinhas enlatadas? Espero que estejam acordadas ainda.. Bora lá?
VAAAAAAAAMOOOOOOOOOOOOOOOOOO
COMÉÉÉÉÉGOOOOOOOOOOOOO!!!

Segurei a Annie em meus braços e os segui em direção a saída, a Madame


Koleston entrou em seu carro, mas o deixou desligado.

– Onde você está com a cabeça Emilie? – O Sr. Edward tentava não gritar,
mas sua voz está subindo algumas oitavas.

– Me solta se não vou chamar a policia. – Já pensou? Uma garotinha de cinco


anos chamando a policia simplesmente porque o pai estava brigando com ela. Como
diria a própria Emilie, ia ser irado.

– Entra. No. Carro. Agooraa! – Emilie engoliu o choro que dava para ver que
estava chegando e entrou no carro, segurei o braço do chefe o impedindo de entrar.

– Só um minuto. – Coloquei a Annie na cadeirinha e fechei a porta.

– Não adianta tentar defendê-la Isabella.

– Espera – o acalmei –, nem falei nada. Mas assim, não briga com ela não. –
Pedi quase de um jeito manhoso.

– Você por acaso viu tudo que ela fez lá dentro?

– Vi, claro que eu vi. Mas foi o senhor que quis que ela estivesse presente,
mesmo sabendo que ela não vai muito com a cara da Dona Rosalin...Rosalie.

– Eu sei mas...
– Mas então o senhor sabia que tudo podia acontecer, vai me dizer que não
conhece sua filha?

– Como? – Eu tinha a língua grande mesmo e falava o que eu estava pensando


mesmo, se achasse ruim podia me mandar embora. Pelo amor de Deus, meu Deus não
deixe que ele me mande embora.

– Olhe Sr Edward – falei calmamente -, ta certo que isso não justifica nada,
mas a Emilie é apenas uma criança que sente muito ciúmes do pai. Eu aposto que se o
jantar fosse só entre vocês sem a dona – apontei para o carro da mocreia azeda –
tudo estaria maravilhosamente bem nesse exato momento.

– Eu queria que elas conhecessem a Rosalie, para mostrar que não tem o
porquê delas sentirem ciúmes, entende? – Não tinham o porquê? Serio? Por quê?

– Sem querer me meter, mas já me metendo. O senhor poderia ter dito isso
antes de sairmos de casa né?

– Eu preciso falar com a Emilie.

– Em casa, certo? Quando vocês já estivem de cabeça fresca.

– Não dá! Rosalie vai com a gente.

– Por quê? – Agora minha voz que subiu algumas oitavas.

– Já que este jantar foi arruinado, vamos jantar em casa. – Caramba! O


homem não desiste nunca meu Deus. – Vamos entrar no carro.

Emilie estava olhando pela janela tentando com todas as forças não chorar e
Annie, bem, Annie estava comendo o cabelo da boneca.

– Isso não é de comer, anjinho. – Tirei a boneca de sua boca.

– Papai vai bligar com a Emi? Não quelo que o papai bliga com a Emi.

– Não vou brigar com ela, mas gostaria muito que me explicasse o motivo
desse comportamento. – Ele virou para traz olhando diretamente para
encrenqueirinha, mas ela não respondeu. – Estou esperando Emilie.

A cutuquei com o cotovelo e ela me olhou feio – Não tenho nada pra falar
com ele.
– Por favor, Emilie – sussurrei – Explica para ele porque está chateada.

– Filha – Ele pegou a mãozinha dela que estava posicionada contra o vidro e
apertou para ela não soltar. – Você sabe o quanto eu te amo, não sabe?

– Não! – Ela conseguiu se soltar – Você não me ama!

– Emi... – Fiz um sinal para ele calar a boca e apenas mexi a boca dizendo
“Deixa ela falar”.

– Você nunca me amou, só porque a minha mãe foi embora e te deixou sozinho
comigo. Por isso você me odeia, mas eu não tenho culpa – As ultimas palavras ela
disse tão baixinho que a gente quase não conseguiu ouvir. Os olhos do patrão
estavam tão arregalados que eu estava quase colocando as mãos embaixo do seu
rosto para segura-los quando caíssem.

– Isso não é verdade Emi.

– É sim! Por isso você não consegue ficar nem um pouquinho comigo, porque
você me odeia!

– Claro que não meu amor. – Ele abriu a porta do carro e foi para o banco de
traz. Agora estava todo mundo espremido no mesmo banco, eu estava quase ficando
claustrofóbica. – Eu não estou sempre com você, porque estou trabalhando.

– Está sempre com a Rosalie. – Ela tentou se afastar do Sr. Edward, mas ele
a pegou no colo e a apertou em um abraço para fazê-la escutar.

– Eu estou sempre com a Rosalie porque ela trabalha comigo, você acha que
se eu pudesse não ficaria cada segundo grudado em vocês?

– E por que não fica? – Ela já tinha se rendido ao choro e eu também, e


Annie também e o Sr.Edward também e o Obama e o Lula e o Dalai-lama...

– Porque muitas pessoas precisam do papai lá no hospital, petit! – Ele beijou


o topo da cabeça de Emi e ela o apertou forte.

– Mas eu também preciso. – Ele a apertou mais forte e eles soluçaram


juntos. Eu já estava quase alagando o carro de tantas lagrimas.

– Prometo que vou passar mais tempo com você, ta bom? Papai te ama muito.

Depois daquela cena digna de ser passada no programa da Oprah, nós


finalmente seguimos para casa. Com a graça de Deus o patrão remarcou o jantar
com a Srtª Lora Garnier Nutrisse e as coisas estavam mais calmas. Quando
chegamos o Sr. Edward disse que eu podia tirar o resto do final de semana de folga
e me agradeceu tanto que eu até fiquei envergonhada, mentira, fiquei toda me
achando.

– Muito, muito, muito obrigada Bella – Ele me deu mais um abraço apertado.

– Mas eu nem fiz nada. – Falei sufocada, mas quem disse que eu estava
reclamando? Podia passar o mês inteiro sendo sufocada por ele.

– Você fez muito! – Ele me soltou, tão rápido, quase que me joguei de volta
nos braços dele – Agora vai se divertir e não chegue tarde. Boa noite!

Eu ainda estava pulando na calçada quando peguei o celular e disquei o


numero da Alice.

– Vamos sair?

– Só se for agora! Pra onde vamos?

– Pra qualquer lugar, não sei nada por aqui, você vai ser minha guia.

– Aeee! – Ela gritou – Ângela! Vamos levar a Bella para se divertir.

Antes eu tivesse ficado em casa dormindo ou chorando com saudades de casa


ouvindo Air Supply. Como mesmo eu tinha conhecido essas malucas? A pergunta
certa seria. Por que mesmo eu quis sair com essas malucas?

– Eu vou pegar mais Vodka – Ângela falou se levantando.

– Traz Marguerita pra mim! – Alice gritou.

– Você já não está cheia de tequila, não?

– To de boa! – Ela sorriu e depois deixou sua cabeça cair sobre a mesa
gelada. – Só preciso esfriar minhas bochechas, parece que estão pegando fogo.

– Isso é porque você está bêbada.


– Blá blá blá! É tudo que escuto você falar. Aproveita a noite Bella, hoje é
seu dia de folga.

– Traz uma para mim também – gritei para Ângela. Alice tava certa, eu tinha
que aproveitar. Afinal não era todo dia que eu tinha pra sair com as minhas amigas
e encher a cara.

– Liga pro Jasper? – Alice subiu na mesa e começou a dançar.

– Ta maluca?

– Eu quero ligar, mas to com vergonha.

– Como você conseguiu o numero dele? – Ela deu uma risada alta.

– O que é que eu não consigo? Consegui fazer você beber.

– Você é o demônio. – Ela riu mais ainda.

– Mas sou um demônio bonito, né? Nada daqueles chifres feios, não. – Ela se
sentou de frente pra mim e bagunçou meu cabelo.

– Eu voltei – Ângela deixou seu corpo cair no banco. – e achei o barman um


pedaço do paraíso. Eu quase, quaaasee subi no balcão e agarrei ele.

– E por que não agarrou? – Alice perguntou.

– Ainda tenho minha dignidade mana. Sou uma bêbada com dignidade. – Nós
rimos.

– Alguém liga para o Jasper?

– Por que você não liga?

– Ainda tenho vergonha, sou uma bêbada com vergonha.

– Eu só seu que eeeeeuuu vou atrás do barman, quem for inteligente me


acompanhe.

– Eu vou ligar para o Jasper. – Ela desceu da mesa e foi em direção ao


banheiro.

Depois de umas cinco margueritas, duas piña colada e um kir royal eu já


estava pra lá de Marrakech e não conseguia achar nem a Ângela nem a Alice. Olhei
no relógio e eu devia estar muito bêbada mesmo, porque estava enxergando 03h46
da manhã. O Sr. Edward iria arrancar minha cabeça fora e dar para os porcos
comerem. Sai do bar quase caindo na calçada, mas fui pega por mãos fortes e
quentes.

– Opa mocinha, ta tudo bem?

– Preciso de um táxi – Senti que ia vomitar e sai de perto do rapaz.

– Ei! – ele segurou meu cabelo enquanto eu colocava tudo para fora. - Você
precisa sentar.

– Não! Eu preciso ir para casa. – falei me soltando de seus braços e quase


cai de cara na calçada.

– Ok! Ok! Eu te levo então.

– Eu nem te conheço ow! Quem me garante que você não é nenhum Jack
estripador?

– Calma, não sou um estuprador.

– Ah ta! E eu acredito.

– Olha moça você não está bem para ir para a casa sozinha. Prometo que não
vou fazer nada.

– Juro que se você encostar a mão em mim eu corto o seu bem mais preciso e
enterro no mato.

Não sei nem como cheguei em casa, só sei que quando cheguei vi que a Marie
estava no portão e para minha tristeza o Sr. Edward também.

– Quem é você? – Edward perguntou me tirando dos braços do rapaz e me


passando para Marie.

– Me chamo Jacob, sou segurança do Night Club, foi lá que encontrei a moça.
Ela não estava muito bem, então decidi trazê-la para casa.

– Bem muito obrigada, ela já está em casa, você pode ir agora. – Curto,
grosso e deliciosamente gostoso de pijama.

– Você pode dar para ela um café bem forte...


– Pode deixar que eu assumo daqui. – Edward cortou o rapaz cheio de
músculos e segurou o meu braço me carregando para dentro junto a Marie.

– Boa noite moça. Espero que fique bem – A voz do menino parecia estar
bem, bem longe, mas ainda sim consegui ouvi-lo.

– Pode ir descansar madrinha, já está tarde, eu cuido da Bella.

– Tem certeza filho? Posso ficar com ela pra você.

– Não, está tudo bem!

– Então boa noite. – Me virei para olhá-lo.

– Você não vai me bater né? – Ele estava tentando parecer serio, mas eu bem
vi que tinha um pouquinho de sorriso nos lábios dele.

– Bem que você merece. – Oh meu pai! Me bate, me joga, me vira do avesso.

– Então estou encrencada?

– Bastante!

Senti uma água hiper gelada cair sobre minha cabeça e eu quase gritei, mas
ai senti duas mãos quentes em cada lado do braço e quase desfaleci ali mesmo.

– Eu sei que ta gelado, mas é você vai me agradecer amanhã.

– Ta mu-mu-muito ge-gelado. – Meu queixo batia tão forte que dava até para
ouvir os estalos.

– Quem mandou beber?

– De-de-desculpa. – Bêbados são bem volúveis mesmo, uma hora rindo e na


outra chorando.

– Tudo bem – Ele me apertou contra seu peito e pude ouvir as batidas do seu
coração, tão rápidas e maravilhosas.

– E-eu na-não queria be-beber, maas... – Eu tremia de frio, soluçada por


causa do choro, engolia a água do chuveiro, ficava sufocada no peito do senhor
delicia, quem é que estava entendendo o que eu estava falando?

– Vem, vou te tirar daqui e te um café bem forte.


– Eca.

– Sem reclamações.

Ele me enrolou na toalha e me guiou até o meu quarto, acho que demorei uns
quinhentos anos para chegar, meu corpo estava imensamente pesado por causa das
roupas molhadas.

– Você precisa tirar essas roupas antes que pegue um resfriado.

Eiiiitaaa Jesus!! Ele ia me ajudar a tirar as roupas também? Vou morrer, vou
morrer...

Notas finais do capítulo


Aii está, as coisa estão começando a ficar mais interessantes ho ho ho
kkkkkkkkkkkkkkk'

Vou tentar postar mais na terça certo? Amanhã é dia de Just, amém
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk'

Quero bem muitão de bastantão de comentários!

Xêroo amoooooo vcssss

(Cap. 10) 10 - Inesperados ou Esperados?

Notas do capítulo
Wiiiiiiiiiiiiiiii! Vim arrumarrr, eu estava morrendo de sono e não deixei nem uma
notinha decente. Como estão minhas lindezas? Estou fazendo de tudo pra postar
com intervalos pequenos de tempo, mas as vezes é osso com sal grosso. Mas foi um
cap e logo, logo vem o prox. certiu? vamo vamo vamo vaaaaaamooooooooo
comééégooooooooooo

– Toma, veste isso aqui e me encontra lá embaixo – murchei, acabou com


todas as minhas expectativas. – E seque o cabelo – Ele jogou meu pijama na cama e
saiu fechando a porta devagar.

Me troquei rapidinho e passei a tolha no meu cabelo, aproveitei pra escovar


meus dentes porque ficar com bafo de vomito não é nada sexy. Desci as escadas
com um pouco de medo de tropeçar nas minhas pernas, cair rolando e quebrar um
dente e com mais medo do patrãozinho lindinho do meu coraçãozinho me da uma
bronca daquelas que os cabelos até voam. Mas quando cheguei na cozinha até que
ele parecia calmo, sereno, gostoso, deslumbrante, gato etc.

- Toma – Ele me entregou uma xícara e pelo cheiro já pude perceber que
era café.

– Obrigada. – Levei o liquido até a boca, queimei minha língua e quase morri
engasgada de tão forte que estava.

– Quero que saiba que bebidas são proibidas nessa casa.

– Me descu... – Ele levantou a mão me cortando.

– Imagina se umas das meninas acordassem e visse você da maneira que


entrou aqui. Não seria nada apropriado não acha?

– Me desculpe Sr. Edward. Eu juro que nunca fiz isso, eu apenas... me


desculpe – A minha vontade era de me enfiar dentro do ralo da pia, ou melhor, no
triturador tamanha minha vergonha.

– Espero que isso não se repita.

– Prometo que não vai – Baixei minha cabeça e voltei a chorar, ficar bêbada
é pior que TPM, o humor muda a cada cinco minutos.

– Ei – Ele circulou o balcão e se posicionou na minha frente passando a mão


nos meus braços – Não precisa chorar, não estou brigando com você.

– Desculpa Sr. Edward. – Falei tentando enxugar as lagrimas.


– Ok! Chega de se desculpar, certo? – e então ele me abraçou e meu coração
quase escapou pelo meu nariz. – Está tudo bem agora e você está em casa a salvo.
Fiquei preocupado sabia?

Eu até ia pedir desculpas de novo, mas já estava ficando repetitivo demais e


outra depois dessa fiquei até sem palavras, ele se preocupava comigo, tipo assim,
comigo. Enlacei meus braços e sua cintura e ali fiquei com a cabeça deitada naquele
peito maravilhosamente musculoso. Eu tinha entrado em coma alcoólico e minha alma
estava flutuando no paraíso.

– Você está bem?

– Uh hum – Balancei a cabeça afirmando.

– É melhor você se deitar um pouquinho e tentar dormir, vem vou te levar


para o seu quarto.

Ele segurou minha mão e me guiou até o meu quarto, entramos ainda no escuro
e ninguém se manifestou para acender a luz. Mas mesmo assim ainda consegui ver
perfeitamente aquele corpo lindo de morrer se dirigir até minha cama e puxar meu
edredom.

– Vem - Subi na cama em pulo, igual a uma criança. O Sr. Edward riu e me
cobriu até o pescoço – Boa noite petit.

Oooohhh meeuu Deuuus, ele me chamou de petit ou eu tava bêbada demais? E


estava morta demais, porque depois que ele deu um beijo na minha bochecha eu
simplesmente apaguei, mas posso jurar que ainda o ouvi sussurrar antes de sai um
“Ma belle petite” (n/a: Minha linda pequena), podia jurar que ouvi.

É eu realmente estava em coma alcoólico.


Parecia que eu tinha acabado de fechar os olhos e já logo senti uma mão
puxando meus cabelos com tanta força que parecia que estavam querendo arrancá-
los da minha cabeça. Abri um olho ainda meio sonolenta e vi quem era a criatura que
estava me acordando ainda tão cedo.

– O que aconteceu Emilie?

– Tem um bicho no meu quarto. – Emilie com medo de bichos? Acho valido os
bichos sentirem medo dela.

– Você já não está grandinha pra sentir medo de bichos?

– Não estou falando de bicho papão de historinhas de criança, estou falando


de bicho do tipo animal.

– Que tipo de animal? – Perguntei me sentando e ajeitando meus cabelos.

– Tipo um alce.

– E como é que um alce iria parar no seu quarto?

– E eu que vou saber?

– Emilie – respirei fundo -, não tem como um alce estar no seu quarto, ok?

– Ta, então é uma capivara.

– E como é... esquece, vamos lá no seu quarto e você me mostra o que é.

– To te falando, não dá pra ficar lá com ele. Pode até ser engraçadinho, mas
ele é nojento. – Levantei da cama e a segui até o quarto ao lado.

– O que é?

– Ta atrás do guarda roupa.

– Se for mentira sua vou falar para o seu pai te deixar de castigo.

– Então olha lá e me diz se é mentira. – Gelei de medo, e se tivesse mesmo um


bicho lá atrás que eu ia fazer?

Atravessei o quarto e arrastei sua cômoda para poder olhar atrás do guarda
roupa. Eu não sabia se eu gritava, se eu chorava, se eu saia correndo, mas alguma
coisa eu tinha que fazer porque tinha rato imenso lá atrás.

– Ai.Meu.Deus!

– Eu não disse?

– Como é que essa criatura foi parar ali atrás?

– Eu não sei, mas ele ta ai.

– Essa casa está sempre tão limpa, nem da pra acreditar.

– Aqui é tem mato por todos os lados e os ratos não entram só onde tem
sujeira, eles vêm atrás de comida e aqui tem muita comida. – Vixe me senti uma
burra depois dessa, sendo corrigida por uma criança de cinco anos. – Vai ter que
detetizar a casa de novo.

– Vamos pegar a Annie e avisar o seu pai. – Peguei a mão dela e saímos em
direção ao quarto da Annie, mas ela foi mais rápida nos encontrando no meio do
caminho.

– Tem um monstlo lá no meu qualto. – Ela disse manhosa estendendo os braços


pra mim.

– Oh meu Deus! A casa está sendo invadida por roedores? – Era impossível
estar acontecendo uma coisa dessas naquela casa, alguma coisa tinha nessa história.

Acho que bati umas quinhentas vezes na porta do Sr. Edward até finalmente
ele se levantar e abrir a porta. Nem preciso dizer que quase cai pra trás ao ver
aquele monumento só de samba canção. Santo Cristo pai é rei, hiperventilei.

– O que ta acontecendo? Onde está pegando fogo? – Pelo jeito a Emilie era
uma piromaniaca mesmo já que tudo que acontecia o povo já achava que era fogo.

– Tem um montlo no meu quarto – Annie falou.

– Tem um animal no meu quarto – Emilie falou por cima.

– Tem um rato no quarto das meninas – Eu falei junto. Era pra ter saído isso,
mas com todo mundo falando junto saiu “Tem animal quarto meninas um monstro
rato” e o patrão ficou com uma cara de “A mãe de quem?”

– Espera! Uma de cada vez – Expliquei pra ele toda história e ele suspirou
cansado se sentando na cama. – De novo! Você não espalhou migalhas de pão pela
casa de novo não é Emilie?

– Claro que não! – Ela pareceu sincera, pareceu.

– Eu achei que já estava livre dessas coisas. Vamos ter que detetizar
novamente. – Ele pegou o telefone, mas antes de discar se virou para mim e disse: -
Bella arruma algumas roupas para as meninas e para você que vamos ter que sair de
casa por alguns dias. Vou ligar para o hospital e pegar os meus dias de folga e
vamos para um hotel, me esperem lá embaixo.

Eu vi o sorriso maligno naquela boquinha pequena e agora eu já tinha certeza


que aqueles roedores não tinham aparecido do nada. Oh mentezinha perversa dessa
criança.

- Você não tem jeito, né? – Falei para Emilie depois que saímos do quarto do
maravilhudo.

– Que é? Não fiz nada.

– Claro que não.

– Ei Annie! Vamos passar o final de semana todinho com o papai.

– Yipiiii!

As duas estavam comemorando no corredor quando uma luz estilo neon


daquelas dos carros de “Velozes e Furiosos” surgiu sobre minha cabeça. Eu ia
passar um final de semana inteiro com o Sr. Dos meus sonhos. Virgem Maria! Eu
precisava achar roupas dignas.

Notas finais do capítulo


*cai e dormi
(Cap. 11) 11 - Perdidos

Notas do capítulo
Oeeeeee pessoas mais lieendas de toda a minha vida, para sempre do sempre de
todo o sempreee!!

Como vcs estão? Eu estou morta kkkkkkkk Por que dezembro não chega logo ein?
Nunca quis tanto um mês quanto quero dezembro.

Bom meus amores, o post era para ter sido ontem, mas teve uma festa para eu ir e
deixei pra hora, mas dormi a tarde toda. Pra vcs verem como estou podre
kkkkkkkkkkkkk'

Mas lá vai ele, tarde mas vai

prontinhas?

vamo vamo vamo VAAAAAMOOOOOOOOOOOOOOOOO


COMÉÉÉGOOOOOOOOOOOOO

– Tudo no carro? – Eu ainda estava babando no Sr. Mister Maravilha, que


estava de bermuda (sexy) e uma camiseta preta (totalmente coladinha e sexy). –
Está Bella?

– Hã? – Ele percebeu que eu estava abobalhada e deu uma risadinha, não só
uma risadinha, aquela risadinha de cantinho de boca ( SEXY MEU DEUS, SEXY).

– Está tudo no carro?

– Ah! Sim! Está sim.

– Ótimo, então vamos?

– Demoro já! – Emilie resmungou dentro do carro, ela e a Annie estavam


numa ansiedade tão grande que antes de arrumarmos as malas elas já estavam no
carro.
– Quelo i looogooo!

– Já vamos, já vamos! – Mas como alegria de Au Pair pobre acaba logo, a


minha já estava para acabar.

– Ei Edward! Posso ir também? Morro de medo de ratos. – Aquilo era uma


roupa? Mais parecia que estava enrolada em uma toalha.

– Sua mãe deixou?

– Claro, posso?

– Por mim tudo bem. – Aquela Jéssica era do tipo menininha ninfetinha que
não podia ver um homem bonito que já ficava doida pra dar. Fechei a cara, a Emilie
fechou a cara e até os ratinhos que estavam dentro de casa tenho certeza que
fecharam a cara também, aposto que estavam doidinhos pra comer ela, carne ali não
faltava.

A Ninfa foi na frente com o Sr. Edward e eu fiquei entre as meninas no


banco de trás, fazer o que? A criatura falava tanto que a minha vontade era de
amarrar a boca dela e jogá-la do carro em movimento.

– Ela não é irada – Emi sussurrou pra mim e eu dei risada, o Sr. Paraíso
percebeu.

– Qual é a graça?

– Eu só estava dizendo – Tapei a boca dela. Cheia de parafusos a menos do


jeito que ela era, não duvidaria que ela realmente contasse o que falou.

– Nada. Ela não disse nada – Respondi.

– O que vocês estão aprontan... – Ouvimos um barulho de algo estourando.

– O que foi isso? – Jéssica perguntou agarrando o braço do Sr. Edward.


Oferecida!

– Acredito que foi pneu.

– Oh. Meu. Deus! Furou? – Não! Encheu d’água! Que vontade de enforcar
aquele ser humano.

– Furou. Vamos ter que estacionar aqui para trocar. Todo mundo para fora
do carro.

– Irado! Vamos ficar no meio da estrada.

Eu já estava ficando com medo, duas crianças do lado de uma rua


movimentada não era uma coisa muito divertida. Segurei uma em cada mão e me
afastei o máximo que pude da rua.

– Fiquem bem quietinhas.

– A Jéssica parece até a sombra do papai, onde ele vai ela vai atrás.

– Bella observação Emi. – Eu também estava achando aquilo um cumulo. Ela


foi atrás dele quando ele foi olhar o pneu, foi atrás dele quando ele foi pegar o
step e o macaco e ficou atrás dele sentada do step enquanto ele levantava o carro e
despafusava a roda. Impressionante minha gente, parecia o rabo do Sr. Edward.

– Quelo faze xixi.

– Mentira Annie – gemi fingindo um choro – Agora?

– Vo faze xixi na loupa.

– Nada de fazer xixi na roupa.

– Duvido você fazer xixi na cabeça da Jéssica, ia ser irado. – Ia mesmo.

– Não ia nada, para de querer arrumar confusão Emilie, pelo amor de Deus.

– Eu quelo faze xixi, agola!

– Ei Sr. Edward! – Ele se virou para mim com as mãos sujas de graxa e aquilo
também era muito sexy, mas me distrai com a cara de abacaxi azedo que a Jéssica
fez para mim.

– O que houve?

– Annie precisa ir ao banheiro.

– Agola papai, vo faze xixi na minha loupa. – Ela ia chorar.

– Calma – Ele levantou tão rápido que acabou batendo na Jéssica que caiu de
costa no chão. Pra que? A Emilie deu tanta risada que já estava quase chorando de
tanto rir.
– Eu não fiz nada – Ela levantou os braços se mostrando inocente. A minha
vontade era de cair na risada também, mas senti algo morno passando pelos meus
pés.

– A não Annie! – Como Au Pair sofre meu Deus. Além de tudo tenho que ficar
com pés regados a xixi. A risada da Emilie ficou mais alta e ela teve se sentar no
chão.

– Essa está sendo a melhor viagem de todos os tempos. Muito irado

Isso porque estava apenas começando...

Já estava quase anoitecendo e todo mundo no carro já estava dormindo, quer


dizer, menos eu e o Sr. Edward. Ele estava tão concentrado olhando a estrada, com
uma cara séria, tipo como se estivesse... perdido?

– O senhor sabe onde estamos não é? – Ele se assustou ao ouvir minha voz.

– Bella! Você quase me matou de susto, podia ter batido o carro sabia?

– Oh! Me desculpe, não era minha intenção, de verdade. Só queria saber


onde estamos.

– Já estamos chegamos – Ele deu uma tossinha que pura mentira.

– Sério mesmo? O senhor parece meio perdido.

– Não estou perdido.

– Tem certeza que o senhor sabe onde estamos?

– O senhor sabe! – Ele riu

– É o senhor Jesus, só se for!

– Mais respeito Isabella – Ele ainda estava sorrindo então não considerei
uma bronca.

– O senhor não tem GPS? Ou um mapa?

– Vamos começar com o seguinte, primeiro chega dessa história de senhor, já


conversamos sobre isso e segundo, eu não preciso de GPS ou mapa, sei onde estamos,
confia em mim. – Sabe, claro que sabe! No fim do mundo perto de lugar nenhum. Por
que homem tem essa dificuldade de admitir que está perdido e pedir ajuda?

Dez minutos depois

– Falta tipo mais quantos minutos pra gente chegar? – Perguntei apoiando
minha cabeça no banco dele.

– Alguns minutos.

Trinta minutos depois

– Eram alguns minutos ou algumas horas que você tinha dito? – Eu ainda
estava com a cabeça no banco e a orelha dele estava bem pertinho da minha cabeça.
Ele se arrepiou quando falei, eu vi. EU VI!

– Bella, já estamos chegando.

– Chegando onde? No Canadá?

– Você não quer dormir um pouquinho? Quando acordar já vamos estar lá.

– Não consigo dormir sabendo que estou perdida.

– Vou amarrar a sua boca. – oi? Com a sua? Eu iria adorar, só se for agora.

– Não seria melhor parar e perguntar para alguém? – Ele me olhou de


cantinho de olho, assim meio sério e eu encostei no banco atrás de mim – Está bem,
mas se eu acordar e ainda estiver no meio do nada, pulo do carro para pedir
informação.

– Dome Bella.

Uma hora depois

Percebi que o carro estava parado e a porta do motorista aberta, levantei a


cabeça assustada e vi o Edward com mais dois homens dentro de um posto de
gasolina, ele estava pedindo informações. Rá! Não disse que estava perdido? Por
isso queria tanto que eu dormisse, safado.

Ele se virou para o carro e eu deitei novamente fingindo estar dormindo, já


que ele gostava de ser o macho dominante a gente deixa. Pra que contrariar? Ahh eu
ia contrariar.

– E nem estávamos perdidos né? – Ele pulou do bando e olhou para trás.

– Você é impossível!

– Eu sei. Agora você sabe onde estamos?

– Exatamente onde achei, só parei para confirmar.

– Claro que sim.

– Dome Bella.

Isso era carinho, eu estava sentindo.

Quando acordei ele ainda estava dirigindo, Jesus para onde estamos indo?
Pra marte?

– Você se perdeu de novo?

– E você é sempre assim impaciente? – Ele respondeu bocejando.

– Quer que eu dirija um pouco?

– Eu sei onde estamos, Bella. De verdade

– Não por isso, acredito que saiba – mentira, eu ainda achava que ele estava
perdido, pra que tanto dinheiro se não pode comprar nem um GPS? -, mas é que você
está cansado e pode acabar dormindo ao volante ai, e eu realmente não quero que
hoje seja o meu ultimo dia de vida.
– Não vou dormir – outro bocejo.

– Sério, você tem que se preocupar com as suas filhas que estão dormindo
aqui no banco de trás e eu já dormi um pouquinho, estou descansada, posso dirigir o
resto do caminho sem problemas. – Ele parou o carro. Nem precisei de muito, sou
um gênio.

– Mas vou ficar aqui na frente – Ele cutucou a Jéssica com o braço – Ei
Jess, acorda!

– Que foi? Chegamos?

– Ainda não, vou trocar de lugar com você porque a Bella vai dirigir.

– Eu posso dirigir – Ela me olhou feio.

– Você está com sono, pode dormir no banco de trás com as meninas.

– Mas eu quero dirigir – Alguém ai tem uma arma pra eu dar um tiro nessa
garota mimada?

– Você está com a sua carteira de motorista? – Ela vasculhou a bolsa e pelo
jeito não tinha nada – Foi o que eu pensei. Para o bando de trás.

Ela bufou mas foi, sei nem porque ela estava ali, menina chata estraga festa.
Me sentei no banco do motorista e esperei que o Edward colocasse o cinto.

– Agora você vira a esquerda, depois a esquerda novamente e a direita.

– Vai ser meu GPS?

– Vou

– Acho melhor não, você está meio quebrado, eu acho.

– Segue o que estou te falando.

– Dorme Sr Edward. – Ele riu e ligou o som

Agora eu estava no controle. Me senti a poderosa, a fêmea dominante


Notas finais do capítulo
Serio, vou tentar portar com mais frenquencia, assim que minhas provas acabarem

Não se esqueçam de comentar, estou AMANDO cada comentario, vcs são as


leitoras mais fofas evah!

Um xêroooooooooo e boa semana para nós

(Cap. 12) 12 - Praia

Notas do capítulo
OEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE!!

Como estão?

Valha quase cai pra tras quando vi tantos reviews. OH COISA MAARR LINDA
DE BUBU MEO DEOOSS!!!

Deu até mais vontade de escrever. LINDO LINDO LINDO! Amei todos, muito
obrigada por estarem sempre aqui e por comentarem. Vocês são minha inspiração
^.^

São divas do meu coraçãããooooo!!!!!

Vou postar hoojee que amanhã e domingo vou mergulhar nos trabalhos e espero não
morrer afogada...

Prontas? Então...

VAAAAMOOOOOOOOO COOOOOMÉÉÉÉÉGOOOOOOOOOOOOOOOO

ps: ignorem os erros, prometo que reviso depois, agora estou morrendo de sono.

Claro que eu parei no primeiro posto para pedir informação, claro! Não ia
ficar rodando pelo país sem saber onde estava e com o bumbum doendo de tanto
ficar sentada, fora que estava morta para fazer xixi, jamais que eu iria dar uma de
orgulhosa, jamais. E com isso consegui chegar ao nosso destino em menos de dez
minutos (pausa para as palmas para mim). E palmas para o lugar, não era um hotel
como tinha ouvido o senhor Edward falar que iria reservar, era um bangalô. Um
lindo, incrível e maravilhoso bangalô.

– Vou entrar na piscina – Emilie saiu do carro correndo.

– Não! Não vai não – O Sr. Edward advertiu -, está tarde e você vai direto
para o banho, depois jantar e cama.

– Que saco!

– E por isso vai ficar sem assistir televisão.

– Droga!

– E não vai comer sobremesa!

– Mas que mer...

– Chega! – Tapei a boca dela – Quer dormir do lado de fora?

– Posso coloca minha loupa das meninas podelosas? – Annie perguntou


parando em minha frente.

– Roupa ou fantasia? – Nunca vi uma criança que tenha tanta fantasia igual a
Annie.

– Não sei. – Cara eu tava com muita vontade de fazer xixi.

– Ta, pode colocar. – Ela saiu correndo e eu já estava indo atrás para tentar
achar um banheiro...

– Ei Bella! -... quando o sr. Edward me chamou.

– Eu?

– Você pode me ajudar? – Cadê a BiscaJessica numa hora dessas?

– Claro.

Peguei aquelas zilhões de malas, uma era só de sapatos da madame Jéssica.


Porcaria! Devia jogar tudo na piscina, mas o patrão tava bem atrás de mim, ia
perceber. Mas o que aconteceu foi que eu tropecei e cai no chão, no chão e não na
piscina, graças a Deus.

– Você está bem? – Sr. Edward perguntou me dando a mão para eu levantar.

– Não! Eu preciso muito ir ao banheiro.

– Então vai – Ele riu, palhaço! É porque não era com ele, agora eu entendia a
Annie. Ficar apertada não era nada irado.

Corri em direção a casa e logo na porta fui barrada pela única pessoa que eu
não queria ver no momento.

– E minhas malas? – Oh Deus, paciência. É tudo que lhe peço nesse momento.

– Lá fora.

– Por quê?

– Porque está! Não está contente com isso? Então vá buscar. Agora me da
licença que tenho coisas mais importantes para fazer. – Como não estourar minha
bexiga, que menina chata.

Ainda bem que o lugar tinha um andar só, mas quinhentas portas, de que me
adianta?

– Emiiiliiiie – Gritei.

– Quem foi que morreu? – Ela perguntou saindo de uma porta, que devia ser
o banheiro já que ela estava com os cabelos molhados e cheios de shampoo.

– Graças a Deus! Preciso fazer xixi.

– Agora? Mas eu to tomando banho.

– É rápido Emi, eu juro.

– Rápido – Ela me deu passagem –, tipo the flash.


Juro que se eu tivesse tempo para ficar emocionada eu ficaria. Quem diria
que a Emilie iria ser simpática um dia? Mas eu precisava fazer xixi, então com
licença.

...

Depois de um jantar totalmente barulhento e uma Jéssica insuportável que


não calava a boca, finalmente eu achei o meu quarto e capotei. Nem sonhei de tão
cansada que estava, essa definitivamente não era uma viagem para descanso. Tive a
certeza disso quando acordei com a Annie e a Emilie pulando na minha cama às seis
da manhã.

– Vamos para praia, vamos para praia! – Alguém me da um tiro?

– Ainda nem amanheceu meninas, por favor, vamos dormir só mais um


pouquinho – Puxei a Annie para deitar comigo e a abracei.

– Para de ser mole. – Emilie puxou minha coberta – Ta sol, vamos para a
praia.

– Só mais cinco minutinhos Emi.

– Vou colocar fogo nos seus cabelos.

– Rá! Você não teria coragem.

– Você ainda duvida de mim?

Quem é que pode com a Emilie? Ou melhor, quem é que não tinha medo da
Emilie?

...

Lá estava eu na praia, cheia de sacolas com brinquedos, protetores, toalhas,


óculos, creme para cabelo, chinelos etc. Mas tem um lado bom. E que lado booomm,
coloque boom nisso. Porque ver o senhor Edward só de bermuda, não tem preço.

– Aiiiww meu bom Jesus da beleza – Senhor! Da onde saiu aquilo? Fiquei
olhando para todos os lados até achar de onde vinha. – Minha nossa senhora me
amarrota porque estou pas.sa.da. Abriram o portal do céu.

Vi o Sr. Edward ficar roxo, verde, amarelo, azul, laranja, branco, rosa,
todas as cores possíveis e imagináveis de tanta vergonha. Tinha uma biba doida bem
do nosso lado, era uma sina. Ele realmente tinha mel, atraia tudo que gostava de
homens.

– Homem do céu, como você é um ga.to! Eu te morderia to.di.nho, ou seria o


seu bombonzinho e deixaria você me devorar como quisesse. Uiiii! - Ainda bem que a
Emilie tava longe, ainda bem. - Sei que não perguntou, mas meu nome Monete, mas
pode me chamar de momo.

– Oi – Nunca vi o Sr Edward tão sem graça. Impagável. – Ela é a Bella

– Hã? – Perdi alguma coisa?

– Vem cá. – Ele me puxou pela mão e me envolveu pela cintura.

– Uiii. Doeu. Já tem dona.

– Hã? – Eu tava perdendo muita coisa, porque não tava entendendo nada.

– Diz oi, amor. – Que? Acho que parte do meu cérebro tinha derretido com a
maresia.

– Ahh que peninha, mas eu já deveria saber. Os caras gostosos sempre são
casados. Parabéns mocinha sem graça.

– Obrigada, eu acho.

– Quanto tempo estão juntos?

– Seis anos – Ele me apertou.

– É! É, seis anos.

– Ei pai, olha isso aqui – Emilie levantou um punhado de conchas que estava
em suas mãos e depois jogou tudo na cabeça da Annie – Irado né?

– Paiii olha a Emi. – Annie esperneou sacudindo os cabelos para tirar as


conchas.

– Ai agora eu infarto. Vocês têm filhas?

– Temos duas filhas, as que estão ali – Ele apontou para as meninas e eu
montei um quadro na minha cabeça, onde nós estávamos realmente casados com a
Emilie e Annie sendo nossas filhas. Tão perfeito que só podia ser mentira mesmo.

– Que gracinha.

– São mesmo – Eu disse passando meu braço em torno do Sr. Edward. Já que
a gente tinha entrado na brincadeira então eu tinha que brincar direito... e
aproveitar bastante.

– Aii que invejinha branca de você colega. Seu homem é um es.pe.tá.cu.lo.

– Obrigada.

– Ei amor, vou ali falar com as meninas e já venho – Ele me soltou e já estava
saindo em direção as crianças, mas a biba o chamou.

– Não vai dar nem um beijinho na sua esposa? – Fiquei azul – Juro que se
fosse eu te agarraria agora mesmo, não se pode sair sem dar um beijinho.

– Oh me desculpe, que distraído que eu sou. – Pera! Ele ia me beijar?

– Ah querido isso não se faz! Assim o casamento não vai para frente e se não
for, pode me ligar.

– Não será necessário.

Ele pegou novamente minha mão e ficou olhando bem nos meus olhos. Primeiro
ele levou minha mão a sua boca e depois me puxou para um abraço firme. Nessa
hora o meu coração ficou batendo lá nos meus cabelos, eu já estava achando que ia
infartar. Vi seus olhos se aproximando dos meus e sua boca cada vez mais próxima a
minha. Meu corpo todo estremeceu quando senti seus lábios tocarem os meus e uma
onda de arrepios se passou por todo meu corpo, como se alguém tivesse deslizado
um dedo molhado e gelado por toda minha espinha. Foi um selinho rápido, mas que me
deixou tonta. Quando ele me soltou quase cai na areia.
– Eu já volto. – O Sr. Maravilhoso sussurrou em meu ouvido e seguiu em
direção as meninas.

– Uiiiiiiiiii! Morri colega. Tenho ódio de você. – A biba saiu jogando seus
cabelos de peruca e eu me sentei na areia.

Ele tinha me beijado. Oh Deus e como foi bom.

Meu celular tocou e pela musica da Madonna eu já sabia quem era.

– Fala Alice.

– Ta muito cedo pra eu estar te ligando?

– Não, já estava acordada.

– Tanto faz, se estivesse dormindo ia acordar do mesmo jeito.

– Também te amo.

– Como está o final de semana com o gostosão?

– Perfeitas – Suspirei.

– Hmmm! Viu ele pelado não foi?

– Claro que não Alice!

– Ah pelo jeito que você falou “perfeitas” quase tendo um orgasmo eu


imaginei que fosse.

– Não aconteceu nada disso. E você como está?

– Estou bem! Eiii! – ouvi ela gritar – Cadê as minhas margueritas? Eu pedi já
faz dias e ainda não chegou!

– Não acredito que está bebendo tequila a essa hora da manhã.

– Me entenda! Eu estou sozinha, Ângela foi dormir na casa do namoradinho


dela, Não tive mais noticias do Jasper, você está viajando e não tenho nada para
fazer, então me deixe beber. Agora me conta, você já viu o Dr. Delicia tomando
banho?
– Você é uma doida bêbada. Vai para casa, toma um banho, um café bem
forte e depois me liga.

– Por que não? Você está perdendo as oportunidades.

– Que oportunidades?

– Bella docinho de manga podre, todo mundo no mundo sabe que você está
caidinha por ele. Você precisa investir mais para ele cair na sua armadilha minha
amiga, você tem um final de semana livre para agarrar o seu homem. Acorda minha
filha!

– Você está...

– Não venha me dizer que estou bêbada, porque estou muito bem, obrigada.
Agora vou desligar que minha marguerita chegou, finalmente. Tchaaauu. Aproveite.

Será? Será que eu tinha chances com o meu chefe? Isso me parecia surreal
demais.

– Olha aqui sua coisinha sem sal, acho melhor você ficar com as suas patinhas
bem longe do meu Edward, ta entendendo? Ou vou acabar com você, juro que vou.

E lá estava eu voltando para a realidade novamente. Au Pair sofre. Como


sofre

Notas finais do capítulo


Eta que o negocio ta começando a cheirar romance hohoho

Buenas noches meus amores vou capotar

não se esqueçam de comentar, porque comentar não doi e faz bem para autora =D

AMOOOOOO VCSS
XÊÊÊROOO

(Cap. 13) 13 - Complicado

Notas do capítulo
Hehehe! Já vão me matar? Não façam isso não! Sou uma pessoa tão boa, Oh mulher
boa! kkkkkk Desculpinha pela demora, não postei ontem pq meus avós me
seqüestraram. Com tanta coisa pra fazer e pouco tempo pra comer e fazer xixi, me
resultaram em uma bela gastrite e uma pedrinha linda do rim, quando vó soube me
levou para casa dela no meio do mato e me fez tomar tudo quanto era chá ruim da
mulestia. E como lá ainda não chegou a tecnologia fiquei longe do pc *chora* Mas
já voltei! eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee! Como hoje eu estava meio sem criatividade o
cap não saiu nada nada como eu esperava =/ Maaass como terça é feriado eu vou
fazer o meu melhor para postar, ta bom? Bora lá VAMOOOOOOOOO
COMÉÉÉGOOO ps: ignorem os erros, ignorem os erros, ignorem os erros

Começamos a juntar nossas coisas para voltarmos para casa ao meio dia, mas
parecia que a gente tinha ficado lá o dia todo, porque eu estava simplesmente
acabada. Meu corpo tava dolorido, salgado e empanado de areia.

- Eca! Meus pés estão cheios de areia – Jéssica gemeu sacudindo seus
chinelos.

- Deve ser porque você está na praia, né? – Emilie debochou.

- Eu sei Emilie, mas não gosto de areia entre meus dedos.

- E no cabelo? – Antes mesmo que a Jéssica pudesse dizer “Não se atreva” a


Emi já tinha jogado o baldinho de areia da Annie todinho na cabeça dela. E o que eu
fiz? Eu ri é claro.

- Ahh minha aléia? – Annie colocou a mão nos quadris indignada.


- A gente pega mais Annie, olha em volta, o que não falta é areia. – Emilie
pegou o baldinho de volta e Jéssica se virou para ela dizendo:
- Eu vou te matar. – Epa como é?

- To morrendo de medo – Emilie falou pegando mais areia para a Annie.

- Você vai comer ess...

- Vai fazer o que? – Perguntei me colocando a sua frente. – Vai! Estou


esperando sua resposta.

- Você viu o que ela fez no meu cabelo? Vai demorar séculos para tirar. Ela
merece ser punida por isso!

- Se você encostar um dedo nela eu arranco sua cabeça e que Deus me ajude.

- Rá!

- Ta duvidando? – me aproximei ainda mais dela e pobre deu um passo para


trás.

- Eu não vou machucar a garota, ta legal pra você assim?

- Eu acho melhor você ficar longe dela, ou vai acordar com a boca lacrada
cheia de super bonder.

- Você é maluca.

- Algum problema aqui? – O Sr. Edward chegou, todo molhado com os


cabelos pingando e corpo sarado brilhando para os meus olhos. Sofro com esse
homem, Jesus.

- O problema é que... – A cobra cascavel já ia logo jogar seu veneno para


colocar o Edward contra a Emilie, mas eu a interrompi.

- É que não tem problema nenhum, só estamos com fome e doida para voltar
para casa, não é mesmo meninas?

- É verdade – As meninas responderam e a Jéraraca bufou.

A minha vontade era de chegar, comer, tomar banho e morrer, mas criança
tem pilha tipo duracell, ou bateria recarregável que fica carregando a noite toda
para ter energia para o dia todo. E elas ainda queriam brincar na piscina, quem sai
da praia e quer brincar na piscina? Por quê? Pra que? Acabou de sair da água já
quer entrar em outra, não são nem sereia nem nada.

- Ai. Meu. Deus – Ah não! Era só o que faltava nessa minha vida. – Não
a.cre.di.to que vocês são meus vizinhos. Amei! Adorei! Meu mundo ficou mais cor de
rosa com nuvens lilás agora.

- Pois é, eu também não acredito. – Sussurrei e forcei um sorriso – Como


vai?

- Cadê o seu Deus?

- É eu vou bem obrigada.

- Cadê? – O que era aquilo Senhor? A Momomonete estava de biquíni, de


bi.qui.ni, pendurado, ou pendurada sei lá, no muro da casa ao lado. Isso só podia ser
macumba, ta amarrado. Como diria minha avó se é do bem que fique, mas se é do mal
que vá “simbora”. E por que aquela criatura não ia embora?

- Já estão prontas para comer? – Edward passou pela porta com duas
toalhas na mão.

- Eu to preparadíssima! Apesar de que prefiro ser a comida – A dona bicha


louca piscou para o Edward e vi seu rosto mudar de cor novamente.

- O que é que ele/ela ta fazendo aqui? – Ele me perguntou baixinho


segurando meu braço.

- E eu que vou saber? Pelo jeito vocês são vizinhos.

- Quem é você? – Emilie perguntou saindo na piscina.

- A futura esposa do seu pai, hihihi! – Alguém me enforca, ou me afoga num


copo de coca cola, qualquer coisa.

- Esposa? – Emilie caiu na gargalhada. – Meu pai já é casado.

- Que? – Perguntei me virando para ela e o Sr. Edward apertou mais forte o
meu braço.

- Ela já sabe.

- Não é mãe? – Emi olhou para mim com aquele sorrisinho diabólico que dava
arrepios. Onde é que eu tinha amarrado o meu jegue? Não podia ter escolhido uma
família com menos problemas?
- Essa família é muito doce, tão doce que até apodrece os dentes. – A Vera
Verão pulou do muro e veio em nossa direção. Ninguém ia ligar para a policia? Isso
era invasão de domicilio. – Posso me juntar a vocês?

Sabe aquelas visitas chatas que vão na sua casa para encher o saco e
demoram uma eternidade para irem embora? A “Nany People” era assim. Já estava
de noite e nada da criatura ir embora, as crianças já até tinham ido dormir.

- Acho que está na hora da gente também ir para cama – Edward falou dando
beijinhos no meu ombro, beijinhos que fizeram meu corpo todo tremer.

- Também acho – Dei o meu melhor sorriso sedutor para ele e juro que vi
seus olhos brilharem.

- Já deu pra mim. Ta grudento demais e não é grudado comegozinha aqui.


Então vou-me embora. – Graças a Deus.

- Tchau. – Eu disse acenando.

- Tchau coisinha. – Ele/ela jogou os cabelos na minha cara e encarou o


Edward – Tchau meu gostosão, nos vemos.

- Adeus. – Ele disse sem um pinguinho de sorriso nos lábios.

- Achei que ele não fosse embora nunca. – Eu ia me levantar, mas meu patrão
de braços muito fortes me puxou de volta.

- Ele ainda está espionando.

- Ah isso é sério? – Perguntei me virando para o muro – Ele é do FBI por


acaso?

- Shh! É só ficar ignorar que ele vai embora, apenas faça o que eu digo.

Ele me deitou na espreguiçadeira e se posicionou entre minhas pernas. Nossa


como estava quente, não sei se era o tempo ou se era o meu corpo, mas eu estava
ficando com um calor absurdo.

- Enlace suas pernas em mim – Oh Deus que pedido era aquele? Ainda
sussurrado no pezinho no ouvido. Não tinha nem como negar, fiz o que ele mandou.

Senti seus lábios roçando em meu pescoço e ele começou a depositar beijos
carinhosos até a minha clavícula. Minhas mãos foram parar involuntariamente em
seus cabelos e minhas pernas o puxaram para mais perto.

Seus beijos subiram do meu colo para o meu queixo e então, finalmente, para
a minha boca. Não foi um selinho como da primeira vez, agora foi mais intenso,
faminto, sedento. Como se ele estivesse precisando, desejando aquilo tanto quanto
eu. Abri meus lábios dando passagem para sua língua e me pressionei mais a ele.
Pude sentir seu membro pulsando entre minhas pernas e aquilo só fez aumentar
ainda mais o calor que eu estava sentindo. Era como estar no paraíso.

Mas quem disse que Au Pair tinha direito a paraíso?

- Ah, por favor! Arrumem uma cama, vocês não respeitam seus vizinhos? - E
lá estava a criatura afeminada empoleirada no muro outra vez. Ela não tinha vida?

- Você sabia que as pessoas precisam ter privacidade pelo menos dentro de
suas próprias casas? – Perguntei revoltava.

- Não enquanto você estiver com o meu bombonzinho.

- Vamos entrar – Edward se levantou tentando esconder o volume que estava


se formando em suas calças.

- Vai ter volta – Apontei para a biba.

- Vou estar esperando, hihihi!

- Bicha maldita! – grunhi e entrei em casa.

- Ei espera – Edward me alcançou e me parou antes de eu entrar no quarto.


–, me desculpe fazer você passar por isso, me desculpe por... – Ele ficou todo sem
graça pela sua condição física e abaixou a cabeça. -, apenas, me desculpe. Prometo
que isso não vai se repetir e se quiser posso falar para aquela criatura lá fora que
não somos casados, eu arrumo outra desculpa, não posso ficar usando você.

- Não, tudo bem – Eu sabia que estava sendo usada para que a aquela porra
louca sumisse do pé do Edward, mas por que aquilo me incomodava tanto? Ouvir ele
dizer aquilo era como se milhões de agulhas espetassem meu estomago e me dava
vontade de chorar. – Depois de amanhã nós já vamos embora e isso vai acabar.

- Obrigado Bella. – Ele me deu um beijo na testa e seguiu em direção ao seu


quarto.

Eu queria o colo da minha mãe nesse momento, me aninhar em seus braços e


chorar. Pra que eu tinha que ficar toda apaixonadinha pelo meu chefe? Qual era o
meu problema? Aquela não era a minha realidade, eu nunca teria chances com ele.
Qual é? Vocês já viram a Rosalie? Até mesmo a Jéssica? Ele podia ter qualquer
mulher cheia de beleza digna de um comercial de shampoo, como iria se interresar
por uma garota tão sem sal como eu? O mundo é injusto demais, preto demais. Não
tão preto porque agora com essa moda de coloridos a gente tem até que sair com
óculos escuros para poder enxergar alguma coisa, mas isso não vem ao caso. Fiz a
única coisa que podia fazer no momento... peguei meu celular e liguei para a Alice.

- Você está no viva voz denguinho.

- Eu quero morrer.

- Não vai me dizer que a Rosalinha apareceu por ai? – Alice perguntou.

- Porque se aparecer pode nos avisar que vou ai num instante e a arremesso
no mar. - E Ângela completou.

- Não! Não é nada disso.

- Então o que aconteceu?

- Edward me beijou.

- E você quer morrer? Eu que vou te matar por dizer isso. – Ângela gritou e
quase fiquei surda. – Aquele Deus banhado a chocolate branco suíço te beija e você
fica assim? Qual o seu problema?

- É que...

- É que nada! Licença Ângela – A voz da Alice ficou mais próxima ao


telefone -, eu te disse que você tem que correr atrás do seu homem, use todas as
suas armas minha amiga, cai pra dentro. Quer saber? Estamos indo para ai, se você
não toma uma atitude nós vamos fazer você tomar.

- É isso mesmo! Agora sai da minha cama – Ouvi um barulho de alho caindo no
chão e podia jurar que era a Alice. – Estamos indo pra ai.

- Não! Eu... – E elas já tinham desligado.

Virgem Santa! Agora que ia virar um cabaré lascado. Eu só queria um


sinalzinho de que talvez eu pudesse ter alguma oportunidade.

- Ei Bella – Ouvi algumas batidas na porta e logo após uma cabeça passando
pela porta – Posso ficar um pouquinho aqui com você?

A luz do sol voltou a minha gente! Chupem essa manga.

Notas finais do capítulo


Serio, hoje tá uó du borogodó.

Para as mocinhas que se interessaram no programa de Au Pair, aqui tem todas as


informações

www.culturalcare.com.br

Eu AMO QUE AMO QUE AMO QUE AMO Vcs!

Um xêro e até terça


(Cap. 14) 14- Onde tudo começa

Notas do capítulo
Chegueeeeeeeiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!!! Eu sei que prometi pra terça e já passou da meia
noite, mas eu ainda não dormi então o dia ainda não virou hehehehe Hoje foi meu
dia de folgada então eu fiquei folgada por isso demorei, mas já estou aqui e já vou
postar então não fiquem bravas e vamo que vamo que vamooooooooo
comééééégooooo ps: Já sabem

Quem um dia iria imaginar que a Emilie fosse pedir para ficar um pouquinho
comigo? Aposto que pensaram que era o Edward, mas eu não tenho tanta sorte
assim.

- Claro que pode, entra. – Sentei na cama dando espaço para ela subir.

- Estou te atrapalhando?

- Não! O que aconteceu? Não está conseguindo dormi?

- Eu gosto de você. – Por essa eu juro que não esperava – Mas eu não quero
gostar de você.

- Por que?

- Porque você vai embora.

- Oh Emi! Vem aqui. – A coloquei no meu e a abracei. – Ainda falta bastante


tempo para eu ir embora e eu nunca vou deixar de falar com você.

- Mas não vai estar aqui, não quero sentir saudades. Queria que você fosse a
minha mãe de verdade – Certo, acho que por essa eu não esperava.

- Você não vai precisar sentir saudades, eu não vou te deixar, ta bom?

- Eu gosto de você. – Os olhinhos dela brilharam e eu chorei.

- Eu também gosto de você, eu amo você.


- Posso ficar aqui?

- Claro que pode. – Me deitei e deixei que ela deitasse na minha frente.

- Promete que não vai me deixar sozinha e não vai embora?

- Prometo – Só não tinha idéia de como iria manter essa promessa, mas eu ia
ter que achar um jeito.

Quando eu estava quase pegando no sono, minha porta se abriu novamente e


uma pequena espoleta entrou arrastando o cobertor com uma mão e com a outra
apertando o travesseiro.

- Tem monstlo no meu qualto.

- Não tem, não – Sussurrei para não acordar a Emilie. – Monstros não
existem, já conversamos sobre isso, se lembra?

- Não quelo domir lá.

- Ta bom, vem!

Se uma já estava lá eu não podia dizer não para outra, fora que dizer não
para a Annie era praticamente, porque aquela carinha de bebê manhoso que ela
tinha era sacanagem. Dava vontade de colocar ela no colo e não largar mais.

Eu já estava pegando no sono novamente – com a Annie empoleirada em cima


de mim – quando minha porta foi aberta mais uma vez. Minha noite tava badalada,
daqui a pouco o presidente entrava lá também para fazer campanha eleitoral.

- Ah elas estão aqui. – Oh. Homem. Bonito! Até com cara de amanhecido ele
conseguia ficar lindo, perfeito, magnífico, tipo cobertura de chocolate no sorvete.
A gente não cansa de olhar e dá água na boca.

- Não estavam conseguindo dormir. – Ele abriu aquele sorrisinho torto e se


eu já não tivesse deitada tinha caído de costas.

- Quer que eu as coloque na cama?


- Não precisa. Elas estão tão quietinhas, não quero que acordem.

- Você realmente conseguiu encantar a Emilie. – Ele entrou e puxou a cadeira


para se sentar ao lado da minha cama.

- Ela é maravilhosa.

- Você também. Estou muito feliz por ter você por perto. – Seu olhar
segurou o meu por alguns instantes, mas eu os desviei.

- Eu que fico feliz por ter encontrado uma família tão... especial. – Ele
sorriu novamente e deu um beijo na minha testa. Parece coisa de pai, mas só de
sentir aqueles lábios na minha pele eu já me arrepiei.

- Vou deixar vocês dormirem. Boa noite.

- Boa noite. – Eu até poderia sugerir para ele dormir lá com a gente, mas
realmente não cabia mais ninguém, não estava cabendo nem eu direito.

Edward POV

Eu não estava conseguindo entender por que aquela garota tava mexendo
tanto comigo. Não a conhecia a muito tempo, não sabia muito da sua vida, mas mesmo
assim quando estou perto dela é como se o universo mudasse. Eu me sentia calmo,
relaxado, contente. Fora que o carinho que ela tinha por minhas filhas e vice-versa
era fora do comum. E eu estava adorando aquela farsa de que ela era minha esposa,
onde é que estou com a cabeça? Só posso estar ficando louco, seria totalmente
insano me apaixonar pela babá das minhas filhas. Insano, mas não impossível, afinal
ela era dona de uma beleza incomum e fazia meu corpo ter reações incomuns. É eu
realmente estava ficando louco.

Bella POV
Acordei com buzinas gritando na minha cabeça e com meu corpo esmagado
por duas garotinhas que estavam literalmente babando em cima de mim.

- Eu espero que alguém venha me receber, porque eu não fiquei horas numa
estrada sem fim, com meu bumbum doendo e morrendo de vontade de fazer xixi,
para chegar aqui nesse fim de mundo e ninguém ter ao menos a consideração de me
receber na porta. – Oh meu Deus, era a Alice.

- Estou de total acordo, fora que o GPS resolveu quebrar na metade do


caminho e a gente teve sair perguntando por ai. E vamos combinar que as pessoas
hoje em dia estão muito más educadas. – E a Ângela também.

Coloquei as duas cuidadosamente deitadas na cama e sai correndo em direção


a porta, o Sr. Edward não ia ficar muito contente de ser acordado por duas
malucas que vieram sem ser convidadas.

- Não acredito que vocês vieram mesmo.

- Nunca desconfie da minha palavra meu bem. – Alice me deu um abraço.

- Não acredito que ainda estava dormindo, olha que dia lindo. Perfeito para
colocar um mini biquíni e ir para praia, preciso expor minha beleza – Ângela veio
logo em seguida e me apertou forte.

- Que bagunça é essa vizinha coisinha? – Eu disse que a aquela criatura não
tinha vida. Já estava lá com a cabeça no muro cuidando da vida alheia.

- Quem é aquela coisa? – Ang perguntou

- Deus que peruca horrível – Alice praticamente gritou.

- Como se o seu cabelo fosse muito bonito, né eshú?

- Ele me chamou do que? – Alice perguntou tirando os brincos – Vou partir a


cabeça dele em milhões de pedaços.

- Não, não, não! Ignora que ele vai embora.

- Volta lá para o seu poço, volta. – Ângela falou gesticulando com as mãos
como se estivesse espantando um mosquito.
- Horrorosas.

- Vou pegar ele – Alice fez que ia correr e ele/ela desceu correndo.

- O que era aquilo? – Ângela apontou para o muro.

- Uma bicha louca que encarnou no Edward, longa história.

- Não posso culpá-lo então, quem é que não fica desejando aquele super Deus
grego? Agora vamos entrar que temos muito para trabalhar.

- Aliiceee – resmunguei.

- Eu vim em uma missão e vou cumpri-la nem que eu tenha que amarrar vocês
dois na cama.

O Deus o que fiz para merecer? Se bem que a idéia não me parecia das
piores ho ho ho

Notas finais do capítulo


Aeeeeeeeeeee

Hoje o cap é menor, mas tem POV do Edward ( pequeno, mas tem , tem a chegada
das doidas, já deu pra perceber que elas e a Momomonete já se deram super bem
hohoho kkkkkkkkkk' Teve um pouquinho de tudo, podem ficar tranqui que o
romance já vai chegar.

To solteira gentem, ainda to na maré anti romantismo kkkkkkkkkkkkkkkkk', mas


já vai sair, não se aporrinhem

Não se esqueçam que eu AMOOOO vocês BEM MUITÃO

Para as leitoras novas sintam-se esmagadas pelo meu carinho e gratidão

Quem é de São Paulo aqui levanta a mão! Queria conhecer minhas leitoras
fofoletes pessoalmente.mimimi'

Agora vou para minha cama deitar e morrer


Xêrooooooooooo

AMOOO VCS DEEEMAISSS

(Cap. 15) 15 - Dia Perfeito

Notas do capítulo
AEEEEEEEEEEEEEEEEE!!!!!!!! Eu demorei, mas eu cheguei, eu sempre chego *abre
um sorrisão* Eu sei, eu sei! Eu disse que ia postar no sabado e eu até comecei a
escrever no sabado, mas nem deu, meu coloega de grupo veio me apurrinhar pra
ajudar num trabalho e deixei pra hoje. =/ Desculpaaa. Sejam boazinha
comegozinha, pq hoje eu gastei maior tempão fazendo escova e prancha nesse
cabelo de $#@!% pra depois cair o maior toró e acabar com a minha obra de arte,
estou puta da vida, acho isso uma puta falta de sacanagem e vou xingar muito no
twitter, assim que eu aprender a mexer naquela coisa kkkkkkkkkkkkkk' Agora
chega de falar de mim, coisa mais sem interesse. Vamos ao que realmente importa,
prontinhas? vamo vamo vamo vaaaaaaaaaaaaamoooooooooooooo
coméééééééégooooooooooooooooo ps: Já sabem =D

O Sr. Edward já estava na porta ainda de pijamas e o cabelo todo


emaranhado, eu estava com medo da reação dele ao ver a Alice e Ângela lá, e ainda
por cima sem eu ter avisado nem nada, afinal eu era apenas uma babá que estava
morando na casa dele e devia satisfações, mas ele não surtou nem quis me atirar na
piscina com uma bigorna amarrada nos pés, ele apenas sorriu e as cumprimentou.

– Bom dia meninas, eu não sabia que viriam. Vamos entrar!

– Bom dia Edward! Como você está bonito, maravilhoso, gostoso. – Alice o
abraçou.

– Eu diria uma delicia. – Ângela a empurrou e o abraçou também.

– Vocês duas não têm jeito. – Ele sorriu sem graça.

– Se é bonito tem que ser comentado. Uma beleza assim não pode passar em
branco.Não é Bella? Você não acha que o Edward é um Deus grego? – Eu ia mata a
Alice, enforcada. Não melhor! Ia perdurar ela de ponta cabeça e ir torturando com
agulhas. Bruxa!

– Claro. – Falei meio sem graça e abaixei a cabeça. – Vamos entrar ou não?

Eu sentia o olhar do Sr. Edward queimando em minhas costas quando me virei


e entrei na frente de todo mundo. Oh coisa constrangedora ficar babando o ovo do
chefe na frente dele, capaz de pensar que eu estava querendo um aumento. Para
minha sorte as meninas já estavam acordadas e saíram do quarto assim que entramos
na sala. Annie estava de cavalinho nas costa da Emilie e as duas pareciam bem
humoradas, graças a Deus.

– Bom dia petites! - Sr. Edward se abaixou para que ela pudessem pular em
colo.

– Pai posso te pedir uma coisa? – Emilie perguntou fazendo sua melhor
carinha angelical. Eu tinha medo daquela criança.

– Claro que pode.

– Vamos ficar aqui por mais alguns dias, por favor?

– Emilie você sabe que o papai tem que...

– Trabalhar eu sei – ela o interrompeu e saiu de seu colo -, mas só por mais
alguns diazinhos, por favor papai. – Menina sacana aquela, só tinha jeito de criança
inocente, mas sabia manipular as pessoas facinho, facinho.

– Vou ver o que posso fazer, ta bem?

– Yes! – Ela gritou e saiu correndo.

– Da onde saiu essa gente toda? – Vixe agora fedeu, eu tinha até me
esquecido que a podre da Jéraraca estava na casa.

– Que ela ta fazendo aqui? – Alice perguntou apontando para a Jéssica.

– O que vocês estão fazendo aqui? – Ela retrucou.

– Nós somos amigas da Bella. – Ângela falou se colocando ao meu lado.

– Grande coisa, ela não é nada da família.

– E você é? – Alice já estava tirando os brincos de novo quando o Sr.


Edward entrou na frente das duas.

– Ei, ei, ei! Sem brigas.

– Vou pisar na cabeça dela, eu vou. – Allie sussurrou para mim e eu segurei
seu braço.

– Shh! Fica quietinha, quer que eu seja demitida?

– Não quero mais que fale assim da Bella, ouviu Jéssica? – o Sr. Edward
voltou a falar. – Agora ela é da família e deve ser tratada como tal, as amigas dela
sempre serão bem vindas.

– Viu! – Ângela mostrou a língua para Jéssica e até o Sr. Edward riu do jeito
infantil dela.

– Agora eu quero que vocês se comportem. – Ele avisou e depois se virou


para mim – Posso falar com você um segundinho?

– Ahan.

Eu já até estava esperando a bronca por levar minhas amigas barraqueiras


para o bangalô dele, mas ele estava parecendo tão calmo. Entramos no meu quarto e
eu sentei na minha cama bagunçada. Bendita hora que deixei aquelas duas pestinhas
lá sozinhas, agora parecia que tinha passado o Katrina por lá.

– Ta tudo bem?

– Ta sim! – respondi – Me desculpe por elas terem aparecidos assim do nada,


eu nem imaginava que elas fossem aparecer mesmo, mas se o senhor quiser posso ir
para um hotel com elas, mas prometo voltar no meu horário de trabalho.

– Primeiro eu quero que pare de me chamar de senhor.

– Desculpe – baixei a cabeça sem graça.

– Tudo bem elas ficarem aqui, não tem problema nenhum. E não quero que
fique chateada pelo o que a Jéssica disse, você já faz parte da família.

– Obrigada.

– Hoje é seu dia de folga, já sabe o que vai fazer? – Eu não sabia nem que
era meu dia de folga.

– Ainda não, mas quero ficar com as meninas agora de tarde, talvez de noite
eu saia.

– Nada de bebidas alcoólicas, tudo bem? Vai voltar tarde?

– Não, não! Vou ser totalmente responsável, pode deixar.

– É que...
– Vamos para a praia? – Emilie entrou no meu quarto

– Se usa bater, sabia Emi? – Edward perguntou se voltando para ela.

– Se usa, mas eu não uso. – Emi deu aquele sorrisinho maligno dela – A Bella
não liga, né Bella?

– Não! – quem sou eu pra dizer que sim.

– Pai por que você não casa com a Bella? – Engasguei.

– Como?

– Casar, com a Bella. – Edward olhou para mim, provavelmente achando que
eu que tinha enfiado isso na cabeça da menina.

– Mas não é você que é totalmente contra casamentos, Emilie? – Ele voltou a
olhar para a Emi.

– Ahh tipo, não sendo a Rosalie a gente pode ver o seu caso. – Ela precisava
mesmo de tratamento psicológico, sério.

– Vamos logo para praia antes que fique muito quente. Vem Emilie, vamos
deixar a Bella se trocar.

As vezes eu penso que devia ter sido mais fácil ficar no Brasil.

– Bella, ajuda eu amalar meu sapato? – Mas ai eu olho aquele rostinho lindo e
fofo da Annie e vejo que não tem momentos ruins que superem os bons.

– É me ajuda a amarrar o meu sapato e este não é de amarrar. – Me abaixei


abotoei a fivela de sua sandália.

– Eu amo você – E é por isso que eu tinha certeza que estar aqui era uma das
melhores coisas da minha vida.

– Eu também amo você.

– Quero sovete.

– Repete – Falei me sentando no chão.

– Quero sovete.

– Ai meu Deus, você falou “quero” certo! – A abracei e cai no choro. (n/a:
Acreditem, não tem nada mais lindo do que quando você vê seu bebezinho que você
tanta ama começando a falar direito o r, Choro só de lembrar kkk).
Tudo bem que foi só uma palavra certa, mas já era um começo e aquilo me
deixava danada de feliz. Terminei de arrumar a Annie e me arrumar e saímos para
ir a praia. Alice e Ângela estavam sentadas no sofá de frente para a Jéssica que
estava no outro sofá, o clima tava tão tenso que achei melhor irmos logo antes que
ocorresse a terceira guerra mundial ali.

– Caso aquele vizinho maluco apareça, eu e Bella somos casados, ok?

– Como é a historia? – Alice perguntou dando risada.

– Que? – Jéssica perguntou indignada.

– Eu não tava sabendo dessa também Allie, mas estou achando magnífico –
Ângela falou batendo na mão da Alice.

– Foi uma desculpa que o Sr. Edward inventou para aquela bicha maluca não
ficasse dando em cima dele. – Expliquei.

– Isso é muito maneiro. – Alice e Ângela falaram ao mesmo tempo.

– Você podia ter falado comigo Edward, não teria problema em dizer que sou
sua esposa. – A Jéraraca já estava ficando azul de inveja.

– Quem foi que chamou você pro rolê garota? – Ângela perguntou.

– Sem brigas – Edward advertiu -, ou vou deixar vocês trancadas em casa.

– Deus me livre, se eu ficar trancada com essa garota é capaz de eu


aparecer no próximo CSI e eu ainda não retoquei a minha escova marroquina para
aparecer nos telejornais, não obrigada.

– Credo mana! Ainda mais na praia onde a maresia acaba com a nossa pele,
definitivamente não vale a pena.

– Meu, elas são muito iradas – Emi falou dando risada e apontado para as
duas com o polegar.

A praia estava um inferno de tão cheia e eu já estava considerando a idéia


de amarrar a Annie em minha perna, mas como o pai dela estava lá também a
responsabilidade não era total minha.

– Aiw! É o destino. – Aff! Se fosse o destino mesmo, eu tinha que ter uma
conversa muito seria com ele.

– Oi Monete! – Cumprimentei forçando um sorriso.

– Meu, muito bizarra essa coisa – Alice falou dando risada.


– Não estou falando com vocês – Ela colocou a mão em nossa frente. – Oi
Ed... licious.

– Muito! Muito bizarra.

– Oi! – O Sr. Edward respondeu com um sorriso sem graça.

– Você está cada dia mais divino. – A biba babava mesmo pelo meu chefe.

– Ave! Pausa para vomitar – Ângela fingiu ânsia.

– Cada vez que eu te vejo fico vermelha cereja me lambe, como consegue ser
tão delicioso? – Vermelha cereja me lambe? Mas que merda era aquela?

– Cara esse viadinho tem problema na cabeça. – Alice gargalhou.

– Olha aqui toquinho, eu cuspo no chão e te mato afogada ta entendendo?

– Eu que vou matar essa bicha louca afogada daqui a pouquinho – Alice
sussurrou para mim e sorriu para o Edward. – Ta vendo né? Eu to quieta.

– To vendo. – Ele segurou em meu braço – Ei o que você acha de entrarmos


no mar?

– Nós dois?

– Ahan.

– E as meninas?

– Eu cuido! – Alice gritou e pegou na mão das duas.

– E eu ajudo! – Ângela completou sorrindo maliciosamente. – Vão se divertir,


pombinhos lindos.

– Essas duas são malucas – Edward riu e entrelaçou sua mão na minha.
Coisinha mais linda.

– Nem me fale.

– Você sabe nadar?

– Mais ou menos. – Mentira, eu sabia e muito bem, mas como eu ia entrar no


mar com ele podia muito bem me fazer de frágil só para poder agarrá-lo quando
viesse uma onda.

– Bom então vai ter que segurar em mim. – Sem problemas meu rei.
– Tudo bem.

Continuamos de mãos dadas e ele foi me guiando para a parte mais funda, eu
estava achando tudo aquilo pra lá de maravilhoso já que fundo quase não tinha
gente. Quando ele percebeu que para mim não ia dar mais pé, ele me puxou para sua
frente e me colocou em seu colo. Só imaginem a cena. Eu abraçada com ele, com as
minhas pernas em volta da sua cintura e as mãos dele nas minhas coxas. Agora diz se
não é um bom motivo para o meu coração estar batendo lá nas sobrancelhas?

– Você tem certeza que esse casamento de fachada não te incomoda? – Ele
sussurrou próximo ao meu ouvido.

– Não! Por mim tudo bem. – E era verdade, já que eu podia olhar o banquete
e dar umas beliscadas nos petiscos, tava tudo muito bem.

– Então se eu te beijar agora você não vai ficar brava?

– Não – minha resposta saiu em um sussurro misturado com um gemido.

Edward me apertou mais forte contra seu peito e roubou meus lábios para o
seus com ferocidade, era como se nossas línguas sentissem saudades uma da outra.
Sua mão esquerda estava passeando pelas minhas costas, descendo para o meu
quadril, deslizando em minha coxa e parando embaixo do meu joelho, enquanto sua
mão direita fazia o caminho das minhas costelas, acariciava minha barriga e
estacionava em meu seio já intumescido por seus toques. Por cima do biquíni seus
dedos brincavam com a área mais sensível do meu seio e eu não consegui controlar
um gemido de prazer. Estava tão absorta nas minhas sensações que até esqueci que
estávamos na praia no meio de um catatau de gente.

– Acho que estamos sendo a atração da praia. – Senti meu rosto queimar e já
podia imaginar ele todo vermelho. Olhei em volta e vi Alice pulando igual a uma
louca junto com a Ângela. Deus queira que elas não percam a Annie.

– Passa essa noite comigo? – Aquela voz rouquinha suspirou em meu ouvido.

– Como? – Meus lábios tremeram, é eu estava pas.sa.da.

– Fica comigo essa noite? – Ele insistiu e morder o lóbulo da minha orelha

Sério. Morri

Notas finais do capítulo


Ta ai minha gentemm!

Agradeço de coração cada review que vcs me mandam, TODOS MUITO


FOFOOOOS e MARAVILHOSOS. Meu cuore chega fica viadinho de alegria.
Você são lindas de viveeeeerrr.

Pras gatchénhas de SP, vamos marcar um dia de ir em algum shopping pra eu


smagar vcs, me add no méssieni e nois combina.

Pras gatchénhas de longe, um dia eu ainda ganho na megasena (Amém) e vou até vcs
para smagar todas.

Agora eu vou-me indo, to tentando escrever uma One Shot ou sei lá como se chama.
Depois posto o comecinho pra ver se vcs gostam.

Xêeerooooooo!

EU AMOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO vcss

(Cap. 16) 16 - Realidade

Notas do capítulo
Fiquei com medo de vcs, juro! kkkkkkkkk'

Quanta ameaça de morte, por Deus. E aposto que vai ter mais ainda depois desse
cap kkkkkkkkkkkkkkk'

Mas calma gentem, lembrem-se que vida de babá não é facil, eu que o diga
kkkkkkkkkkkkk' Mas tudo se resolve.

To postando agora pq amanhã tenho 454874548745487 trabalhos pra fazer.

Quero dizer que MINHA NOSSA SENHORA DA BICICLETINHA ME DEI


EQUILÍBRIO, pq quase quase cai com os comentários. Mesmo querendo me matar
eu amei cada um. Vocês são MARAAA!!

Como eu sei que vcs vão continuar querendo me matar, só quero pedir que tenham
paciencia com a minha pessoaa! kkkkkkkkkkk' Eu amo vcs =D
Estão prontas? *peguem os facões* e

vamooooooooooooooooooooo comééééégooooooooo

– Hã? – Perguntei me sentindo uma desmiolada, como assim passar a noite


com ele?

– Cadê a Annie? – Ouvi Alice gritar e infelizmente tivemos que sair daquela
bolha maravilhosa com cheiro de luxuria.

– Sério, essa menina é tipo quem? Mister M? Só vive desaparecendo.


Anniiieeee!! Tirem essas bundas torradas dessas cadeiras e me ajudem a procurar a
criança – Ângela já estava gritando com todo mundo da praia e eu já estava
entrando em desespero. Me soltei do abraço ( gostoso, muito gostoso ) do Edward e
segui em direção a areia.

– Annie está ali. – Edward me alcançou e apontou para a beirada do mar


onde Annie estava sentada tentando fazer um castelinho.

– Graças a Deus. – Corri em sua direção e ela sorriu pra mim.

– Ta caindo tuuudooo, olha. – Ela apontou para o montinho de areia sendo


destruído pela onda.

– Mas você é uma mané também, né? Quer fazer o negocio perto da água,
lógico que vai cair – Emilie se aproximou da gente e se sentou ao lado da Annie. –
Juro que eu acho que a Alice e a Ângela têm tipo, todos os parafusos soltos.

Olhei para areia e as duas estavam correndo de um lado para o outro


gritando com todo mundo que estava por perto, e adivinhem quem estava junto? Pois
é, nada menos que Momomonete.

– Como meu deuzinho que vocês perdem a filha do meu George Clooney
rejuvenescido? O que vamos fazer? Liga pra policia, liga pro FBI. Não! Pra
S.W.A.T, ou pra Guarda Costeira Americana. Façam alguma coisa! - Juro que dei
tanta risada que quase fiz xixi.

– A Annie ta aqui! – Emilie gritou – Eu já falei isso umas quinhentas vezes.


Ta me dando vontade de enfiar um monte de areia na boca de vocês. – Foi quando
me toquei de uma coisa.

– Emilie, cadê a Jéssica?

– Ela tinha sumido com ele, ela, ele... Aquela pessoa ali. – Emi apontou para a
Monete - Depois ele, ela, ele... aquela, voltou e a Jéssica não.
– Será que ela se perdeu? – Edward perguntou. Ou foi abduzida, tomara
Deus. – Vou procurá-la. Bella você pode, por favor, levar as meninas para casa?

– Posso sim.

– Não vou demorar. – E para minha surpresa, ele me deu um selinho antes de
sair. Tãão lindoo.

Dei um sacode na Alice para ela voltar a realidade e fiz o mesmo com a
Ângela, as duas amassaram a Annie em um abraço duplo e a menina quase que perde
o ar. Juntamos todas as coisas e voltamos para casa, com a praga da Monete em
nosso enlace.

– Oh projeto de mulher, você não tem mais o que fazer não? – Alice
perguntou fazendo Monete pirar.

– Olha aqui Buddy Poke aprendiz de Polly Pocket morena, o que faço da
minha vida fica no meu particular, eu sou uma pessoa fina, uma pessoa chic e não
tenho que ficar ouvindo sua voz gralhando nos meus ouvidos.

– Juro que vou esmagar esse infeliz igual se esmaga uma barata.

– Não estou aqui para causar, ta legal? – a biba falou jogando os cabelos
falsos.

Chegamos em casa e vi que o portão estava aberto. Provavelmente a


Jéssiriema tinha vindo para casa mais cedo já que a pele dela era tão valiosa e não
podia ficar exposta demais ao sol. Pensei em ligar para o celular do Sr. Edward e
avisá-lo que ela já estava em casa, mas eu não tinha certeza. E se fosse um ladrão?
Ou o Jason? Apesar de que estava de dia, mas era um risco que eu não queria
correr.

– Nós vamos entrar ou vamos ficar de enfeites aqui na calçada? – Ângela


perguntou – Eu sei que sou muito bonita e todo mundo iria adorar ficar me
admirando, mas o sol do meio dia é muito forte para os meus pobres cabelos.

– Você está falando igual a Monete – Falei de maldade mesmo.

– Cruzes – Ela, Alice e Monete falaram juntas.

– Olha ali, não é o Edward? Não tem perigo nenhum.

Olhei para dentro de casa e vi o Sr. Edward saindo e seguindo em direção a


piscina, logo atrás saiu a Jéssiricascuda com seu micro biquíni ( que era mais micro
do que os biquínis brasileiros ) e pulou nas costas deles. Os dois caíram na piscina e
emergiram soltando risadas. Ela estava gralhando, ele apenas sorrindo, mas mesmo
assim senti aquela pontadinha nojenta, horrível e ridícula de ciúmes. Já que ele
tinha a Jéssirigaita dando mole pra ele, pra que precisava de mim pra “passar a
noite com ele?” Pro inferno também. Abri o portão com força e ele bateu na parede
fazendo o maior barulho, mas é claro que eu não ia dar uma de louca e sair
demonstrando que estava com ciúmes, afinal de contas o Sr. Edward era só o meu
chefe.

– Conseguiu encontrar – Apontei para a Jéssica que já estavam empoleirando


nas costas dele novamente.

– Venham meninas, não somos obrigadas a olhar essas sem-vergonhices –


Ângela passou tapando os olhos da Annie e a Alice os da Emilie.

– Mas que falta de vergonha na cara é essa cooleega? Agarrando o marido


alheio, fora que se a coisinha sem sal aqui – Monete apontou para mim – perder o
bofe, por hierarquia eu que levo embora.

– Rá, rá, rá! Vai sonhando, você não sabe de nada. – Jéssica falou olhando
maldosamente para mim.

– Coleega como você deixa uma coisa dessas? - Como era mesmo aquela
técnica anti estresse daquele filme “Bad Boys”? Ah sim, USSAAAA! UUSSAAA!
Não vou matar ninguém, não estou preparada para ser presa e não quero passar o
resto da minha vida usando aqueles macacões laranja.

– Ela não precisa se preocupar – Edward saiu da piscina e veio em minha


direção, com aquela camiseta branca, molhada, grudada no corpo sarado, os cabelos
pingando. Meu Deus me ajuda. -, Bella sabe que só tenho olhos para ela. – Não vem
não bonitão, to sem papo contigo.

– Preciso dar banhos nas meninas. – Antes que eu conseguisse sair ele me
puxou de volta.

– Pensou no que eu te pedi? – Palhaço, tá achando que é fácil assim me levar


pra cama?

– Não posso, vou sair com a Alice e a Ângela.

– Ah! – Sua expressão mudou de um sorrisinho lindo para um rosto surpreso.


– Só não chegue tarde.

– Pode deixar.

– E nada de bebidas.

– Tranqüilo.
Virei as costas e entrei na casa respirando fundo. Eu tinha que me controlar,
não tinha nada que ficar de graça com o patrão, ia acabar sendo demitida desse
jeito e isso era o que menos queria. Agora que a Emilie estava ficando melhor, a
Annie estava começando a falar direito e eu estava conseguindo juntar dinheiro
para minha viagem pela Europa. Eu tinha que me controlar.

– Você acha que vai ganhar não é? – E eu tinha que matar a Jéssicapeta.

– Olha garotinha, eu não estou competindo em nada, você que é maluca,


lunática, psicótica. Se você acha que vai casar com o Edward, sejam felizes. Agora
eu tenho mais o que fazer, com licença. – E eu ainda sou educada, porque a gente
pode não ser rica, mas tem que manter a classe. Mas se ela continuar enchendo as
paciências, desço do salto e mostro pra ela o jeitinho brasileiro de barraco.

– Você vai perder. – Gente que menina pé no útero, Deus me livre.

Deixei ela falando sozinha, entrei no corredor e vi que a Emilie estava


parada na porta do quarto da Jéssicabrita com alguma coisa nas mãos.

– Emilie? – Ela se virou para mim assustava e escondeu o objeto atrás das
costas. – Pode falando.

– É só cola, eu juro que sai com água.

– Onde você passou essa cola?

– No travesseiro.

– Espalhou bem? – Ela deu aquele sorrisinho diabólico.

– Claro né? Sou mestre, um gênio.

– Vai esconder isso ai.

– É pra já – ela saiu correndo e eu deveria me sentir culpada, mas não me


sentia. Tomara que fique careca.

– Ta muito vulgar? – Alice entrou no meu quarto com Ângela logo atrás. Ela
estava vestindo um mini vestido que tinha um enorme decote.

– Quer que eu fale a verdade?

– Nem precisa, eu sei que estou linda.

– Nem a melhor chapinha resiste a esse calor, vamos logo antes que eu vire
abóbora – Ângela nos apressou.
– Meia noite, ouviram? – Assim que saímos do quarto o Sr. Edward já estava
esperando no corredor.

– Meia noite? Mas já são dez horas, pirou bonitão? – Ângela falou passando
a mão no braço dele.

– Tudo bem, vocês podem chegar mais tarde, mas a Bella eu quero meia noite
aqui. – O QUE? Como assim? Por quê? Não era meu dia de folga? Que palhaçada
era aquela agora? Eu devia ter dito tudo isso, mas acabei dizendo um:

– Tudo bem. – e puxei as meninas para a porta da frente.

– Eu acho que ele quer teu corpo – Ângela sussurrou para mim.

– Se ele quer então você tem que dar. – Alice completou.

– Não tenho que dar nada.

– Mas você quer. – Ela afirmou.

– Eu quero tantas coisas, como beber, por exemplo.

O ruim é que eu não podia. Nenhum dos dois.

Estava tendo uma festinha na praia bem estilo lual, mas eu não estava
achando graça nenhuma. Eu não podia beber, se eu me atracasse com algum gatinho
não ia dar tempo nem de me apresentar direito porque logo teria que ir embora, não
sei que diabos eu estava fazendo lá. Ah sim! Sou uma idiota que tem uma quedinha
(quedinha do tipo pulando de pára-quedas) pelo chefe. Que pelo que me consta era
comprometido. Puts! Tinha me esquecido da Rosalinha. Agora que fu...nhanhou de
vez.

– Acho que quero ir embora – Gritei para as meninas.

– Que? – Mas o som tava tão alto que elas nem estavam me ouvindo.

– Vou embora – Falei mais alto.

– Por que? Acabamos de chegar. – Ângela olhou preocupada pra mim.

– Não estou me sentindo muito bem.

– Então vamos.

– Não! – Parei as duas com a mão. – Podem ficar, afinal vocês não se
produziram toda para nada.

– Tem certeza?
– Absoluta.

Eu estava me achando a maior idiota do planeta, como fui me deixar levar


por uma farsa? Aquele casamento era de mentirinha, o Sr. Edward não gostava de
mim e eu tinha que acordar para a realidade. Acorda Bella. Acorda!

Cheguei em casa as onze, pensei que já estariam todos dormindo, mas para o
meu desgosto o gostoso do patrão estava na piscina. Por que meu Deus? Por que
comigo? O que eu fiz? Acho que dancei funk em cima da mesa da santa ceia, só
pode.

– Já?

– É! Não estava me sentindo muito bem. – Ele me olhou assustado.

– O que você esta sentindo? – Não doutor, você não vai brincar de médico
comigo.

– Não é nada, sério. É que estava cheio ai me senti um pouco sufocada.

– E as meninas?

– Ficaram lá, devem estar caçando homens – Ele deu risada e eu também.

– E você não caçou?

– Não, não gosto de caçar.

– E você nem precisa, acredito que eles vêm naturalmente até você.

– Ah então estão se perdendo no caminho.

– Ou não sabem o jeito certo de chegar. – Vixe! Pra que ele tinha que falar
assim?

– Talvez.

– Vem aqui – Ele me chamou e estendeu a mão para eu segurar. Sentei-me na


beira na piscina com ele a minha frente. – Quero te falar uma coisa.

– Estou encrencada?

– Não! – ele deu risada – É que na praia, quando eu te pedi para que ficasse
comigo essa noite, eu queria dizer para você ficar acordada comigo, mas acho que te
assustei. Não quero que pense que estou te forçando a fazer coisas.

Minha cara foi a chão. Ele não queria fazer sexo comigo, ele queria que eu
fizesse companhia para ele.
– Ah não! Tudo bem, eu entendi.

– Percebi que você ficou estranha depois, não quero te deixar com má
impressão de mim. – Vixe, ele tava confundindo tudo. Eu não estava brava porque
estava achando que ele queria me levar pra cama, até porque eu adoraria, mas sim
porque estava com um ciuminho idiota da Jéssicachorra.

– Não! Não tem nada a ver. Eu só estava um pouco cansada.

– Que bom. – Ele afagou minha mão e depois minhas pernas. Oh Deus minha
vontade era de me jogar na piscina em cima dele.

– Mas o senhor queria minha companhia pra que?

– Emmett está vindo para cá, acredito que ele vá chegar só de madrugada.
Decidi ficar mais uma semana e ele também tirou folga para ficar com as meninas.

– Que legal! – A Emilie iria adorar.

– Rosalie está vindo também. – A Emilie iria odiar. E eu também, eu já


estava.

– Jura? Que legal. – Forcei um sorriso

– Ahan. E nós precisamos conversar.

E lá estava meu castelinho de areia sendo destruído por uma tsunami.

Notas finais do capítulo


Sem brigar muito comegozinha ein. Ou faço greve kkkkkkkkkkkkkk'

Amorecos, vou postar lá na comu o 1º cap de Las Vegas e espero todas vcs lá para
me dar suas opiniões.

E outra coisa, deixei no tópicos de recados pra vcs se apresentarem eu ia AMAR


conhecer vcs melhor. ^^

Pra quem ainda não entrou, ai está

http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=107428256

Entro todos os dias lá pra ler e responder os recados de vcs, então não deixem de
entrar

AMO MUITOOOOOOOO VCSSSSSSS


Xêrooo

(Cap. 17) 17- Perfeito

Notas do capítulo
Chegueeeeeeeeiiiiiiiiiiiiii (denovo) Eu estava vendo a luz esses dias e tive que ficar
de repouso, mas consegui postar na sexta como o prometidooooo' Agora tudo fica
mais claro, fiquem tranquis que a Rose não é bixamá, embora eu não seja lá
MUITO fã dela ( sou doida, tarada, e retardada pelo Emmett/ Kellan, sou mesmo e
qualquer uma que se aproxime deles eu quero matar, falo mesmo kkkkkkk) e agora
se vcs falarem que vão me matar depois desse cap eu mato vcs kkkkkkkkkkkkkk'
Como está tarde e eu preciso dormir, amanhã eu deixo um recado melhor aqui
explicando tudo ok? Bora? vaaaaaaaaamooooooooooooooooooo
cooooooooméeeeeegoooooooooo ps: já sabem

– Vocês vão contar para as meninas que estão juntos?

– Quem? – ele perguntou pendendo a cabeça para o lado.

– Vocês.

– Vocês quem? – Jesus! A maresia tava comendo o cérebro dele também?

– O senhor e a senhorita Rosalie.

– Quem? – Vixe, pirou o cabeção tadinho. Game over.

– O. senhor. e. a. senhorira. Rosalie – Falei pausadamente.

– Quem disse isso?

– Não vão contar?

– Contar o que Bella? Não estamos juntos.

– Como?
– Não estou com a Rosalie, Deus, isso nem se quer é imaginável! Por que achou
isso?

– Olha o senhor vai me desculpar, mas vocês vivem grudados tipo que o Ben
10 e aquele relógio esquisito dele. Tanto que o senhor até queria que ela se
aproximasse da Emilie.

– Nãão! Não! Você entendeu tudo errado. – Me chamou de burra na caruda,


coisa feia. – Quer dizer, vocês entenderam tudo errado, a Emilie estava com ciúmes
a toa.

– É que tipo assim, se o senhor não fala o que ta rolando a gente tira as
nossas próprias conclusões entende? Eu nunca ouvi o senhor falar que não namorava
com a loira lá.

– Eu disse que ela era minha amiga.

– “Bella essa é minha...errr...hã... amiga Rosalie” Isso pra mim não conta. – O
lembrei do dia que conheci a loira chá de camomila.

– É que ela não é bem minha amiga. O negocio é o seguinte, quando eu


completei a faculdade e estava sem emprego, com duas filhas para criar e sozinho,
quem me ajudou a arrumar um emprego no hospital foi a Rosalie. E eu me sentia em
divida com ela, até eu descobrir que ela estava gostando do Emmett. Agora estou
tentando deixar os dois juntos e em paz.

– Pera! Calma ai. O senhor quer juntar os dois e tudo mais, tudo bem. Mas o
que a Emilie tem a ver a história? Por que a necessidade de aceitação dela?

– Eu só estava fazendo um favor para o Emmett. Ele tem medo que as


crianças não aceitem a Rosalie. Ele é meio paranóico com essas coisas, porque ele
gosta demais delas. E acredite a Annie pode ser pior que a Emilie se tratando do tio
dela.

– Caramba! Eu bem que vi ela dando umas secadas no senhor Emmett, mas
achei que ela só era descarada mesmo. – Ele riu.

– Então você achou que estávamos juntos.

– Achei.

– E ficou com ciúmes. – não era uma pergunta.

– Quem? Eu? Não!

– Bella, acho que já podemos para de fingir e conversarmos como gente


grande, não acha?

– Como assim? - Ele envolveu meu quadril com as mãos e puxou para dentro
da piscina

– Você entendeu.

Edward me encostou na borda gelada da piscina e me puxou para um beijo


ardente e selvagem. Deus como aquilo era bom! Ainda mais depois que ele puxou
minhas pernas para envolverem sua cintura e me pressionando contra sua ereção já
evidente em minha entrada. Os movimentos de suas mãos foram parecidos com o
ocorrido na praia. Ele começou apertando mais forte meus cabelos da nuca e depois
foi soltando de vagarzinho, descendo por minhas costas traçando um caminho de
arrepios. Lentamente sua mão direita rumou para minha barriga e subiu em direção
ao meu seio, enquanto e esquerda apertava meu quadril em sua direção e ele
esfregava seu membro na minha intimidade. Minhas roupas molhadas estavam
pesando e atrapalhando o clima no ambiente, mas Edward fez questão de tirar peça
por peça bem devagar, tão de vagar que eu já estava começando a ficar irritada.

– Não queria te apressar não, mas seu irmão pode chegar a qualquer
momento.

Ele me olhou serio do tipo “você está acabando com o clima”, mas depois o
sorriso sacana voltou para os seus lábios e ele voltou para o que estava fazendo,
com mais rapidez dessa vez. Sua bermuda sumiu rapidamente e eu ainda consegui
pensar por um segundo “Jesus, não vai caber”. Mas logo esse pensamento foi
engolido pelos seus lábios tocando meu seio e me sugando enquanto sua língua fazia
movimentos circulares por todo meu mamilo. Eu já estava vendo estrelas, mas
quando senti ele me penetrar eu vi foi logo uma constelação toda, o sistema solar
todo. Minhas mãos apertavam seus braços fortes e com certeza ficariam marcas
das minhas unhas. Seus movimentos iniciaram calmos e lentos, mas a medida que meus
gemidos iam ficando mais intensos suas estocadas também ficavam. A pressão da
água contribuía para que o prazer fosse ainda maior e não demorou muito para que
eu chegasse ao clímax. Edward pressionou ainda mais sua virilha contra mim
fazendo a sensação de prazer se prolongar e logo senti seu liquido morno me
invadir. Obrigada senhor pela maravilhosa invenção do anticoncepcional, amém!

– Você é maravilhosamente apertada – Ele sussurrou ofegante em meu ouvido.


Que bom que achou gostosão, porque anal aqui está fora de questão.

– E você incrivelmente grande.

– Obrigado – Ele deu sorriso vitorioso saindo de dentro de mim, deixando


aquela sensação chata de vazio. E uma sensação horrível de ardência, oh Deus o
cloro ia acabar com a minha vida. – Vou pegar um roupão pra você.
O bom é que não ficou aquele climão pós sexo, nós deitamos nas
espreguiçadeiras e ficamos conversando sobre as meninas, sobre como eu tentaria
fazer as duas não afogarem a Rosalie na piscina, não colarem o cabelo dela com
super bonder. Falando em colar cabelo bem na hora que o carro do Sr. Emmett e da
Srtª. Rosalie estacionaram, a Jéssicabrita saiu de casa chorando com o travesseiro
colado na cabeça.

– Eita o que deu dela? – O Sr. Emmenso perguntou saindo do carro.

– Ela tem um péssimo senso de moda. – A dona Joelma sem Calipso, podia até
não estar namorando com o Edward (gostoso pra caramba), mas pra mim continua
chata. Não desce, não desce.

– Colaram meu cabelo – Ela chorava igual uma criança e eu quase fiquei com
dó, quase. Mas ai eu olhei pra cara de medo da Rosalie e eu juro que me segurei
muito pra não rir.

– Vem, vou te ajudar a tirar. – Edward a conduziu para dentro de casa e o


Sr. Emmett foi atrás.

– Foi a Emilie, não foi? – A poodle de madame perguntou ainda assustada.

– Provavelmente.

– Meu Deus.

– Fica tranqüila, você vai sobreviver – Dei uns tapinhas em suas costas e
fomos em direção a casa. Eu não tinha tanta certeza disso, mas era bom ela pensar
que estava tudo bem.

Quando entrei ainda consegui ouvir os soluços da Jéssicapivara que vinham


do banheiro. Ouvi também a voz do Sr. Emmett tentando acalmá-la, mas parecia que
a coisa tava feia. Será que ela ia ficar careca? Tive que rir minha gente, não
resisti.

(...)

Eu estava indo em direção ao meu quarto, mas alguém me puxou pela cintura
e me guiou para um outro quarto.

– Você não pensou que eu deixaria você dormir sozinha, não é?

– Na verdade eu acho que nem estou pensando ultimamente – Considerando o


fato de eu estava transando com meu chefe correndo o risco de depois ele me
demitir, eu não estava pensando em nada mesmo, mas que se fo...
– Que bom!

Ele me deu um beijo calmo e doce do estilinho final de filme de romance e


depois me deitou na cama. Juro que eu até queria continuar o que a gente começou
na piscina, mas eu estava morta de cansaço. Me agarrei a ele e sussurrei em seu
ouvido.

– A gente pode, só dormir? – Ele riu, aquele risinho rouco que fazia meu
corpo todo tremer.

– Claro que podemos.

Dei um selinho em seus lábios e me virei de costas para ele, adormecemos de


conchinha. Serio mesmo, nunca dormi tão bem em toda minha vida.

(...)

– O que é que ela ta fazendo aqui? – Emilie gritava e andava de um lado para
o outro.

– Shhh! Não grita se não vai acordar todo mundo. – a tranquei dentro do meu
quarto

– Quero que ela vá embora. Agora!

– Calma ta legal? Deixa eu te contar uma coisa.

– Ela está com poucos dias de vida? Porque se não for isso não quero ouvir.

– Para com isso ein! É feio mocinha falar assim.

– Bella eu não sou a Annie. Tira ela daqui!

– Deixa eu falar ta legal? A Rosalie não é namorada do seu pai e sim do seu
tio Emmett, eu acho, ou vai ser, ou ta querendo, sei lá. Mas o negocio é que ela gosta
do seu tio, não do seu pai, entende?

– Mentira!

– Verdade.

– Mentira!

– Verdade.

– Mentira!

– Chega né?
– Vou contar tudo pra Annie. – Oh menininha do sangue rui. Cruz credo. Ela
saiu do meu quarto e correu para o quarto da Annie que estava dormindo lindamente
vestida macaco louco. – Annie acorda!

– Deixa ela dormir, ta muito cedo.

– Annie acorda! O tio Emm ta ai.

– O tio emm veio? – Ela levantou em um pulo e esfregou os olhinhos – Cadê?

– Ta dormindo ainda, meu anjo. Pode voltar a dormir também. – Peguei ela no
colo e a coloquei novamente na cama

– Não, não, não, não! Não dorme não que eu quero te contar um segredo. –
Emi pulou na cama e sentou a irmã.

– Eu vou ganha uma babie?

– Não! – Ela revirou os olhos – Você já tem milhões pra quer mais?

– Uma menina supe podelosas?

– Annie concentra, ta legal? Sabe a Rosalie? Aquela mulher metida a Paris


Hilton?

– Como você conhece a Paris Hilton? – Perguntei me sentando junto com elas.

– Televisão, Bella, televisão. Posso falar? – A Emilie era um android,


certeza.

– Fala.

– Sabe Annie?

– Sei, ela é bonita, parece a babie.

– Ela ta namorando o tio Emmett.

– Eu não gosta dela, ela é feia e eu não quero que ela namola meu tio. –
Pronto a menina estava tento um momento Amy Winehouse e jogando todos os
brinquedos no chão.

Como se não bastasse uma meu Deus, agora tenho duas crianças psicóticas?

Notas finais do capítulo


capotei e morri
Xêro

amo vcs para maiores informações http://www.orkut.com.br/Main#Community?


cmm=107428256

(Cap. 18) 18 - Pista

Notas do capítulo
To correndo, to correndo *corre*, to correndo, to numa esteira, to correndo
*passa correndo.

To passando correndo pra postar. O Cap ficou um cap muito feio, porque escrevi
correndo. *to correndo, to correndo* Hoje é niver do vô, ontem foi da tia, antes
de ontem do tio, e tenho um monte trabalho pra entregar essa semana, e vai começa
minha semana de prova e to correndo *corre* Vou ficar em forma, estilo Juliana
Paes, peeeenseeeee' FORA QUEEEEEEEE!! O Vin ta aqui no Brassel sel sel sel, e o
Rob e a Kris e o Paul e a torcida toda e to de BBB de zoio neles, então... to
correndo kkkkkkkk

O cap não está a mil maravilhas, não está maravilha, não está mara, não está no
jeitchu que eu gostchu, mas entendam gentem TO CORRENDO kkkkkkkkkkkkk'

Bora lá correr comegozinha? Então

vamo vamo vamo vaaaaaaaaaaaamoooooooooooooo comééééééégooooooooooo

ps: ignorem tudo, miingorem

Depois de acalmar todo mundo e manter a calma também para não jogar a
Emilie pela janela por ter causado a maior confusão, arrumei a Annie para o café
da manhã, tentei (sem sucesso) amarrar o cabelo da Emilie e troquei de roupa.
Aparentemente estava tudo calmo, já estava todos sentados a mesa, menos a
Jéssicabelocolado que estava chegando junto com a gente. E devo dizer que quando
ela virou o lado esquerdo para o nosso lado (meu e da Emilie) eu até levei um susto.
– Nossa Jéssica o que aconteceu com seu cabelo? Parece até que dormiu com
o Edward mãos de tesouras. – Emilie falou naturalmente e depois se sentou à mesa.
Demônio, a menina era o cão.

– Como se você não soubesse, né Emilie? – Ela ia de encontro à menina, mas


eu parei entre as duas.

– Acho melhor a gente tomar café – Olhei bem para a cara dela tentando
evitar os cabelos que de um lado estava liso e comprimo e do outro estava curto,
sem corte e todo engruvinhado.

– Quelo senta com meu tio Emm – Annie falou manhosa e pelo jeito o “quelo”
tinha voltado, lá ia todo meu trabalho pelo ralo.

– Pode sentar meu amor. – O Sr. gostoso Emmett puxou a cadeira para que a
Annie pudesse sentar, mas a pequena mudou de planos e se jogou em seu colo. – Oi
Bella! Você está muito bonita. – Oi? Eu? Bella eu? O tio tava falando comigo?

– Oi Sr. Emmett. Muito obrigada. – Sorri para ele e a dona Rosalie não
ficou muito contente com aquilo não. E nem o Edward pelo jeito. Foi só um
cumprimento gente, cruzes! Como gente rica é estressada. Sentei no meu cantinho
de Au Pair (Entre a Emilie e a Annie, que por sinal ainda estava no colo do Sr.
Emmett) e já ia começar meu desjejum quando o Edward falou comigo:

– Bom dia pra você também Bella. – Ele falou olhando serio para mim.

– Que falta de educação a minha, me desculpe. Bom dia Sr. Edward, bom dia
Srtª. Rosalie.

– Pelo jeito você só viu o Emmett esta manhã – O comentário infeliz tinha
que vim da Jéssicareca.

– Ah vai pentear o cabelo Jéssica – Emilie falou e depois deu uma mordida
em seu pão.

– Emilie! – Edward a repreendeu – Falando em seu... hm... cabelo. Você quer


ir a algum salão arrumar?

– Claro! Não posso deixar meu cabelo assim

– MEU DEUS! – Alice deu um grito e ficou parada na porta.

– O que foi? O que foi? – Ângela perguntou atrás dela.

– Tem um animal morto na cabeça da Jéssica! Ai meu Deus!

– Ridículas – Jéssica bufou e saiu da mesa.


– Serio, o que aconteceu com ela? Mergulhou do triturado da pia? – Ângela
perguntou.

– Deve ter dormido com o cortador de gramas.

– Booa Allie! Também acho. – As duas bateram as mãos e se sentaram.

– Por isso que eu gosto delas – Emilie falou de boca cheia apontando para as
duas.

– Pai hoje vamo passea? – Annie perguntou pulando no colo do tio.

– Vamos! O seu tio está querendo nos levar a uma pista de patinação.

Por que é que as pessoas me odeiam? Por que o mundo me odeia? Por que os
patins me odeiam? Por que? Poor quee?

Aquele negocio era tão difícil de calçar que eu já estava ficando suada de
estresse. Já tava todo mundo na pista de patinação, só faltava eu, mas eu não
estava com pressa nenhuma. Era mais fácil eu ganhar o Oscar do que conseguir
ficar em pé nessa geringonça. Carros foram feitos para ter rodas, motos foram
feitas para ter rodas, e bicicletas, não os pés.

– Problemas com os Patins? – Olhei para cima e vi aquele armário em forma


de homem sorrindo e mostrando aquelas covinhas fofas.( n/a: taradissimanoEmm.
Pega eu gaaatoo *pica)

– O problema é que eles existem.

– Não vai me dizer que você não sabe andar de patins.

– Ta! Não digo, mas eu não sei.

– Mas é fácil. Vem eu te ajudo.

– Não, não, não, não! Estou bem aqui, pode ficar na paz.

– Veja bem, se até a Annie que só tem três anos consegue, aposto que você
também.

– Prefiro não arriscar.

– Vem! – Ele me puxou pela mão ( com uma mão só ) e me levantou, quase que
eu caio – Tudo bem, pode de segurar no meu braço.

– Algum problema aqui? – Edward parou ao meu lado.

– Bella não sabe andar de patins. – O Sr. Emmett respondeu dando risada da
minha cara, na minha cara, sacanagem.

– Eu poderia estar muito bem sentada ali no banquinho.

– Tioo polque você ta segulando a Bella? – Annie tava tão fofa patinando que
eu quase a mordi.

– Porque ela precisa de ajuda para patinar.

– Você é namolado dela? Eu gosta que você namola a Bella, só a Bella –


Ferrou!

– Não meu amor! A Bella não é namorada do seu tio – O Edward respondeu e
me tirou de perto do Sr. Emmett.

– É Annie, a Bella é só amiga do titio. Vem, vamos para a pista. – Eles saíram
e o Edward me colocou em sua frente segurando meus ombros.

– Mas eu não posso nem piscar ein!

– Que? Eu estava quieta ali no banquinho. – Ele riu. Americanos são doidos,
malucos.

– Quer patinar comigo? – Oh meu lindo, eu faria qualquer coisa com você,
menos patinar.

– Se eu soubesse até diria que sim, mas como eu gosto de manter os meus
ossos colados, prefiro ficar com aqui mesmo.

– Mas você ia patinar com o Emmett – Ele me olhou levantando uma


sobrancelha, sério que ele tava com ciuminho? Sério? Eu queria rir, mas continuei
séria.

– Eu não ia patinar com ele. – Bufei – Tudo bem vai, mas se eu cair e quebrar
uma perna fique ciente de que a culpa é toda sua.

– Eu jamais te deixaria cair.

– Olha pai achei tacos de hóquei! – Emilie chamou e quando ele se virou para
olhar eu cai de bunda no chão.

– O que aconteceu com o “eu jamais te deixaria cair?”.

– Me desculpa – E ainda estava rindo da minha cara, infeliz. – Eu te ajudo a


levantar. – Ele me segurou pelas duas mãos e me colocou de pé.

Acredito que eu tenha caído mais umas três vezes, parecia até que alguém
tinha jogado um mar de cascas de bananas no chão. Um horror! Se eu pego quem
inventou os patins eu enforco até a morte.

Mas até que eu estava me divertindo, pelo menos até a Emilie começar a
correr atrás de um menino com o taco de hóquei nas mãos ameaçando bater na
cabeça dele e ai tivemos que ir embora.

– Foi divertido – Emi comentou sorrindo.

– Foi mesmo, pena que fomos expulsos da pista.

– Ah aquele menino era fominha demais, nunca passada o disco. Merecia ter
os miolos estourados.

Chegamos em casa ainda de tarde e encontramos Alice e Ângela correndo


atrás da Monete em volta da piscina. Elas não tinham ido para a pista porque
disseram que os patins marcavam os tornozelos com hematomas e depois não
poderiam usar vestidos com sandálias.

– Quem é a bichona? – Emmett perguntou.

– O vizinho. Ignore-o o quanto puder.

– Ela pirua metida a mulher ta querendo roubar os meus brincos – Alice


gritou.

– E os meus anéis – Ângela também.

– Eu não roubei nada, não preciso disso. Sou riccaaa, sou finaa, sou... –
Emilie e empurrou dentro da piscina e quando eu ia rir a Annie empurrou a Rosalie.
E é nessas horas que eu me pergunto, por que eu quis ser Au Pair?

Aquele lugar estava um caos, a Monete gritando por causa da piruca, a


Rosalie gritando para o Emmett ajudar ela, a Alice, a Ângela, a Emilie e a Annie
quase fazendo xixi na roupa de tanto que riam, o celular do Edward tocando, a
Jéssicareca chegando chorando descontrolavelmente com o cabelo curtérrimo
(estilo joãozinho) e eu considerando a idéia de sair correndo de lá.

Peguei a Annie e a Emilie pela mão e as guiei para dentro do meu quarto o
trancando logo em seguida.

– Podem sentar. – Apontei para a cama.

– Eu nã.. – Emilie tentou começar a falar, mas eu a cortei.

– Podem. Sentar! – As duas se sentaram e ficaram me olhando. – O que vocês


têm na cabeça? Podiam ter afogado as duas.
– A Monete é muito chata.

– A Ôsalie não vai namola meu tio.

– Quero que vocês parem com isso, agora! Ou eu arrumo minhas coisas e volto
para o Brasil o mais rápido possível.

– Não – as duas gritaram ao mesmo tempo. Claro que eu não ia fazer isso,
mas um choque de realidade é sempre bom.

– Então procurem se comportar. – Ouvimos batidas na porta e eu destravei.


Era a Alice e a Ângela. – Que bom que estão aqui, precisava mesmo falar com vocês.
Podem ir meninas. E fiquem longe da piscina.

– Eu juro que não fiz nada – Alice falou

– As crianças até dá pra entender né, mas vocês duas já são adultas!

– Não “me briga”, não minha amiga – Ângela falou me amassando em um


abraço -, porque o que fizemos por você nenhuma amiga no mundo faz igual.

– O que vocês aprontaram? – Falei sufocada.

– Só para você saber, não aprontamos nada ta sua ingrata! – Alice bateu na
minha bunda. – Nós vamos ficar com as duas pestinhas para você e o patrão
passearem juntinhos.

– Como? – Me soltei da Ângela e fiquei de frente para Alice.

– É isso ai, conversamos com o Edward e demos um dia de folga para vocês,
então aproveitem bem esse tempo com muito sexo, por favor. Façam isso por mim –
Ela piscou e depois me mostrou a língua.

– Vocês duas vão ficar com as meninas? – Eu ri

– O que tem de difícil nisso? – Ângela perguntou. – É só a gente não perder


nenhuma das duas que fica tudo lindo.

– Esse é o problema.

– Dá pra parar de reclamar e sumir da minha frente? – Alice gritou – Vai na


fé que a gente se vira aqui. E não se esqueçam, muito seeexooo!

Quando sai do meu quarto o Edward já estava parado na frente da porta


com as chaves do carro na mão. Ele estava com aquele sorrisinho de canto de boca
que fazia minhas pernas virar gelatinas ainda quentes.
– Pronta para passarmos um tempo livre?

– Pronta! – Sorri de volta.

– Então vamos.

Ele pegou minha mão sem se importar com quem estivesse olhando e fomos em
direção do carro.

Uma noite livre com o patrão, isso era muito, muito estranho.

Notas finais do capítulo


Vou vou para a correria.

EU AMO VOCÊSS. UM XÊROOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

e vamo correr

(Cap. 19) 19 - Ultima Noite

Notas do capítulo
CACETADAAA!! Até que enfim consegui chegar aqui ein!

Mas pelo menos dessa vez tenho boas noticias, Acabou-se meus trabalhos
eeeeeeeeeeeeeeeeeeeee o/ Agora são só as provas e depois fééériiiasss, quem não
ama férias? Eu amo férias, viva as férias o/

Eu tentei postar final de semana, mas como também sou filha de Deus eu tive uma
fessstaa pra ir e fiquei acabadona. Uma das minhas crianças pegou catapora e
agora ta um correria lascada aqui para ver o que vou fazer para manter uma cria
longe da outra, olhaa vou dizer uma coisa pra vcs. NUNCA CUIDEM DE
CRIANÇAS! Pq o negocio é brabo. Mas finalmente consegui escrever e ai vai.
Espero que todo mundo fique satisfeito pq a mamata da Bella já ta pra acabar.

Vamo Vamo Vamo Vamooooooooooooooooooooo comééééééégooooooo


ps: já sabem, já sabem, jáááá saaabeeemmmmm

Na casa - Alice

Que é isso meu pai eterno? Onde que fica o botão de desligar dessas
crianças, pelo amor de Deus, como é que a Bella agüenta?

– Chega vocês duas, é hora de dormir. – Falei correndo atrás delas com os
pijamas na mão.

– Dormir? As sete horas? Nem doida! – Eu até gostava da Emilie, mas


naquele momento eu não estava gostando nem um pouco.

– Ângela me ajuda! – Ela estava correndo atrás da Annie que estava só de


calcinha.

– Quer trocar? – Ela perguntou ofegante. – Se eu te pegar Annie, vou te


amarrar no pé da mesa.

– Cadê o meu tio Emm? – Annie perguntou circulando a piscina.

– Saio com a Rosalie. – Ângela respondeu e ela parou bruscamente.

– Por quê?

– Porque agora ela é namorada dele. – Emilie falou dando de ombros.

– Não! – Annie bateu o pé e a Ângela a segurou pelos dois braços.

– E se eles namorarem qual o problema?! Você tem que ser uma mocinha
grandinha e aceitar isso, ta legal? Fazer birra não vai adiantar, então agora você
vai entrar, vai colocar o seu pijama e vai para a cama.

– Mas eu não gosta dela!

– Você não gosta dela porque ela namora o seu tio, mas você nem ao menos a
conhece. Ta certo que ela não é um poço de doçura e simpatia, mas ela também não é
ruim, eu acho! Mas de qualquer maneira você precisa se comportar.

– Então me solta.

– Você não vai correr?

– Não. – E a bobinha acreditou, bastou ela abrir os dedos para garotinha


sair correndo novamente.

Na praia - Bella
– Então você acha estranho? – Edward perguntou depois do meu discurso de
como eu achava estranho estar saindo com o meu chefe.

– É! Não estranho de uma maneira ruim, é legal sair com você. Mas você é
meu chefe entende? – Ele riu. – É sério.

– Eu sei que é – Ele segurou a minha mão -, mas nós somos adultos e podemos
fazer o que quisermos. E eu quero sair com você.

– Isso é serio? Me dá um tapa porque eu acho que eu to sonhando.

– Tenho uma coisa melhor do que um tapa.

Ele me puxou pela cintura e me beijou avidamente, cada beijo daquele homem
era como se minhas pernas ficassem flutuando. Por que ele tinha que ser tão bom?

– Ainda acha que está sonhando?

– Estou quase tendo certeza. – Deitei minha cabeça em seu peito.Jesus que
delicia!

– O que está te preocupando? – E ele ainda era carinhoso, casa comigo,


casa?

– Como vamos falar sobre isso com as crianças.

– Você acha que elas vão ficar revoltadas?

– Eu realmente tenho medo de que isso aconteça.

– Então o que vamos fazer?

– Eu não sei.

Para falar a verdade esse nem era o meu verdadeiro medo, o que estava me
deixando mais aflita era o fato de que eu teria que ir embora, mais cedo ou mais
tarde eu teria que voltar para o Brasil. Como eu iria fazer?

– Acho que seria melhor a gente esquecer esses pequenos problemas, pelo
menos essa noite.

– Também acho.

– Vamos entrar no mar?

– Agora? A essa hora da noite? Não é perigoso?

– Eu seguro sua mão.


– Mas não estou com biquíni.

– Você pode entrar de lingerie, juro que não me importo.

– Não né? – Eu ri - Então você tem que entrar só de cueca.

– Tudo bem.

Oh Deus! Estou no paraíso.

Na casa – Ângela

Eu já tinha corrido pela casa toda, Alice já estava jogada ao lado da piscina
com uma perna dentro da água e as duas ainda estavam brincando como se nada
tivesse acontecido.

– Estou saindo, espero que vocês duas se divirtam ai – Jéssica passou por
mim dando um sorriso cínico.

– E eu espero que ninguém perceba que o seu cabelo está horrível e que você
morra.

– Ridícula. – Ela saiu batendo a porta e eu me levantei para tentar


novamente colocar aquelas crianças maníacas na cama.

– Alice cadê as meninas?

– Não faço idéia, mas de casa elas não saíram. Isso eu tenho certeza.

– Então me ajuda a procurá-las.

Saímos pela casa a procura das duas e infelizmente a encontramos, não


infelizmente por termos encontrado as duas, mas infelizmente por que as duas
estavam brincando no canteiro de terra atrás da casa e elas tinham barro até nos
olhos.

– Como é que a Bella ainda não pediu demissão? – Perguntei a Alice

– A pergunta é: como é que a Bella ainda não deu um tiro na própria cabeça?

– O que vocês duas estão fazendo ai?

– Brincando na lama.

– E se a gente sair correndo? – Alice perguntou.

– É e ai a Bella nos encontra e arranca nossa cabeça, o que você prefere?


– Espero que ela esteja aproveitando bastante, porque isso nunca mais se
repetir.

Na praia - Bella

A água estava morninha e eu estava adorando os carinhos que estava


recebendo, por mim ficaríamos ali a noite toda, a vida toda.

– Quando nós vamos embora? – Perguntei passando minhas mãos em suas


costas musculosas.

– Amanhã de tarde. Como a Rosalie também pediu folga não posso deixar o
hospital sem dois médicos.

– Que pena. – E eu estava triste de verdade, tudo iria voltar como antes.

– Mas vou replanejar os meus horários, prometi para a Emilie que passaria
mais tempo em casa e vou o possível para cumprir.

– Fico feliz por isso.

Passei meus dois braços envolta de seu pescoço e enlacei minhas pernas em
sua cintura, se eu tinha só mais essa noite para aproveitar, então teria que fazer
isso o mais rápido possível.

– Você acha que isso pode dar certo?

– Isso o que? – Ele sussurrou em meu ouvido.

– Nós dois.

– Se você me quer, eu já sou todo seu.

Estremeci quando senti ele me beijando desde a orelha até meu pescoço.
Seus dedos foram para a parte de baixo da minha lingerie afastando para o lado e
tecido da minha calcinha e o ajudei a se encaixar em mim. Em pouco tempo senti meu
corpo inteiro explodir em prazer, mas eu ainda não estava totalmente satisfeita.

Na casa - Alice

Senti meu corpo inteiro explodir em raiva quando vi a bagunça que somente
aquelas duas crianças tinham deixado. Isso porque eram duas, mas parecia mais que
era umas quinze.

– Eu juro que quando eu pegar vocês duas vou amarrar cada uma em um
quarto.
– Alice? – Annie me chamou.

– Que é?

– Eu gosto taaanto de você – Criança sempre tem essa de querer ganhar a


gente com elogio, elas são robôs alienígenas, tenho total certeza.

– É? Jura? Estou quase chorando, agora vai pra cama.

– Mas eu tenho medo de dolmi sozinha, tem bicho no meu qualto.

– O único bicho que tem lá é foto do seu pai, e vamos combinar que é um
bicho muito bonito então não precisa ter medo.

– Meu pai não é bicho. – Ela bocejou, já estava com os olhos pequenos de
sono.

– Annie, cama! Para de me enrolar.

– Então conta uma histolia.

– Ta legal! Uma história. – Se ela dormisse eu ia até acender uma vela para
nossa senhora das causas impossíveis. – Ângela, cuida da Emilie que vou colocar a
Annie para dormir.

– Por que eu fico com a mais difícil? – Ela estava deitada no chão segurando
as pernas da Emilie que estava se rastejando para chegar até a porta da frente.

– Eu volto logo pra te ajudar. – Ou pelo menos ia tentar.

Até que não demorou muito para a Annie pegar no sono, depois que deitar ela
umas quatro vezes e ler uns cinco livros de historinhas, ela finalmente adormeceu.
Agora só faltava a cabeça da quadrilha, a mais difícil, a mais esperta, a mais
temida. A Emilie.

– E então de quanto vai ser os blinds? – Emilie estava com algumas cartas na
mão enquanto a Ângela estava desabada com a cabeça sobre a mesa. ( n/a: blinds
são as apostas obrigatórias no poker que os jogadores pagam antes de as cartas
serem distribuídas)

– O que vocês estão fazendo? – Perguntei entrando na sala.

– Morrendo – Ângela respondeu.

– Jogando poker – Emilie sorriu para mim -, quer entrar?

Eu realmente espero que a Bella esteja dando tudo que ela tem pra dar.
No hotel - Bella

Sexo na água é bom, é ótimo, mas nada se compara ao conforto e o aconchego


de uma cama. Saímos da praia e eu pensei que voltaríamos para a casa, mas ao
Edward pensou em outra coisa muito melhor e me levou para um hotel beira mar. Eu
estava me sentindo uma recém casada com ele me carregando no colo até o quarto
do hotel. Dei graças a Deus por a porta ser a cartão, porque esperar ele colocar a
chave girar a maçaneta já parecia demais para mim. Deus! Estou virando uma
ninfomaníaca.

Edward me colocou sobre a cama e suas mãos foram ágeis em minhas roupas,
assim como as minhas nas dele. Mas toda aquela pressa desapareceu no momento em
todas as peças de roupas caíram no chão. Edward decidiu que queria saborear cada
canto do meu corpo e me enlouquecer com sua língua e seus lábios lambendo e
sugando minhas áreas mais sensíveis. Mas não deixei essa parte da diversão apenas
para mim, também pude acariciá-lo em todos os cantos de seu corpo e senti-lo o
máximo que pude em minha boca. Cada gemido dele era uma onda de prazer a mais
circulando em meu corpo, mas durou por pouco tempo, pois os meus ouvidos foram
tomados pelos meus próprios gemidos quando o senti deslizar para dentro de mim.
Pulsando, forçando, estocando e despejando todo seu prazer.

Na casa – Ângela

– Rá! Flush! – Alice já estava se gabando com suas míseras cinco cartas de
espada quando eu abaixei minhas cartas.

– Full house baby! Full. House!

– Eu não sei do que vocês estão festejando, porque o que eu tenho aqui deixa
as duas no chinelo.

– Eu duvido que você tenha algo melhor que três cincos e dois reis. – Falei já
pegando os meus blinds, que no caso eram balas e jujubas.

– Ai é que você se engana cara Ângela. – Ela abaixou as cartas e eu quase cai
da cadeira com a seqüência completa de cartas do mesmo naipe. – Eu tenho um Royal
Flush. Pode passando meus blinds.

– Da onde você veio ein garota? De Saturno? – Alice perguntou – Porque


com certeza desse planeta você não é.

– Quem está pronta para mais uma rodada?

– Eu é que não jogo mais com você – Falei me levantando da mesa. – Você
rouba, não é possível.
– Fracas.

Na casa – Bella

Essa tinha sido a melhor noite de toda a minha vida e mesmo sabendo que isso
poderia não voltar a acontecer eu não estava me desesperando, porque eu tinha
vivido uma experiência única e maravilhosa, e com certeza aquilo não sairia da
minha cabeça nem tão cedo.

Ficou decidido que não contaríamos nada a ninguém, pelo menos por enquanto,
até porque não estava decidido qual era o nosso status. Não estávamos namorando,
estávamos curtindo um ao outro sem colocar um nome para aquilo. Então para não
confundir ninguém o assunto ia ficar apenas entre nós. E vamos combinar que
escondidinho é mais gostoso.

Quando entramos na casa eu quase cai para trás assim que vi tamanha a
bagunça que estava na sala. Alice estava jogada do sofá e Ângela no tapete, a
televisão estava ligada e a Emilie estava na poltrona com o controle do vídeo game
nas mãos enquanto na tela estava mostrando o Ryu o a Chun-li. Por um momento
pensei que ela estivesse jogando, mas quando chegamos mais perto percebemos que
ela também estava dormindo.

– Vou levá-la para o quarto. – Edward tirou o controle das mãos da Emi e a
pegou no colo.

– Pode deixar que eu cuido das duas. – Ele me deu um selinho e saiu.

Nem precisei de muito esforço, apenas sentei na poltrona onde a Emilie


estava e disse:

– Já cheguei e cheia de detalhes para contar. – Alice levantou em um pulo.

– Pode me contando tudo. – Ela chutou a Ângela que estava a sua frente e ela
estava com um cara de acabada que dava até dó.

– Depois de tudo que eu passei se eu não souber de tudo, nos mínimos


detalhes, eu juro que te jogo em mar aberto.

Nada melhor do que passar um noite maravilhosa com um homem gostoso e


depois poder compartilhar com amigas.

A minha ultima noite na praia tinha sido simplesmente maravilhosa.

Notas finais do capítulo


Essa Bella é sortuda pra caramba vamo combina!
Nos vemos no prox cap e não deixem de passar na comuu
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=107428256

Xêeroooo eu AMOOOO VCS, mesmo vcs me ameçando de morte e me brigando pra


caramba e me xingando no twitter. kkkkkkkkkkk'

(Cap. 20) 20 - Ciúmes

Notas do capítulo
Cacete! Demorei ein! *sichicoteia* Ultima semana gente, ultima semana eee
FÉRIAAASSSS. Graças a Deus meu Deus. Eu entendo que ódio de vcs por mim a
essa altura deva estar lá nas alturas, mas eu preciiiissooo terminar meus trabalhos
e estudar para as provas finais pq eu preciiiissooo ficar sem DP. Então meu tempo
está curtíssimo. Mas pensem que depois disso vou ter bem muitão de tempo. Então
vamo pro cap que ta pequeno, ta xôxo, mas é de coração
Vamooooooooooooooooooooo coméééégoooo ps: preciso nem dizer

Eu nem estava acreditando na cena que estava vendo, Monete totalmente


agarrada na perna do Edward como se fosse uma criança pedindo para o pai levá-la
junto ao serviço. A criatura estava aos prantos e implorava para que ele não fosse
embora.

– Por favor amor da vida, fica comigo, não se vá.

O Sr. Emmett não sabia se caia na risada ou se tirava a bicha maluca da


perna do Edward. Eu estava observando toda aquela cena dentro de casa com a
Annie nos meu colo e a Emilie ao meu lado literalmente chorando de rir.

– Cadê minha câmera? Tenho que filmar isso e colocar na internet. – Emi
falou ainda morrendo de rir.

– Não vai colocar nada na internet, seu pai é um médico conhecido e você
pode acabar com a reputação dele.

– Eu nem sei o que esse negocio de “reputa” ai, olha minha cara de quem ta
ligando. – Uma coisa que a Emilie não saiba, isso era novidade.

– A Monete é homem?- Annie perguntou e eu segui seu olhar até o lado de


fora.

Monete ainda estava agarrada no Edward, mas Alice tinha arrancado sua
peruca e Ângela estava o puxando pela camiseta.

– Depois eu juro que te explico Annie, agora vamos para o carro.

Partimos com a visão do bangalô maravilhoso e a Monete ajoelhada na


calçada chorando e jurando que ia atrás do Edward. Eu jamais iria me esquecer
dessas férias.

(...)

Por sorte o Sr. Emmett nos guiou e conseguimos chegar em casa em menos da
metade do tempo que levamos para ir. Vamos combinar que o Edward não é um
Google Maps dos melhores, mas quem se importa? Alice e Ângela seguiram para as
suas casas, mas antes me mandaram uma mensagem.

“Espero que tenha curtido, porque nunca mais viajamos com você e suas
crianças malucas. Te amamos, AeA”

As coitadas ficaram traumatizadas

(...)

Quando entramos com o carro na garagem Marie apareceu secando as mãos


em um pano de prato e sua cara não estava das melhores.

– Está tudo bem Marie? – Edward perguntou lhe dando um abraço apertado.

– Está sim meu filho, e como foi a viagem?

– Maravilhosa, obrigado. E estamos livres dos ratos?

– Completamente. – Ela sorriu, mas ainda sim estava estranha.

– Algum problema?

– Na verdade sim. Ela – Marie apontou para Jéssica -, ela é o meu problema.

– Por favor né mãe. Não vai me dar um chilique aqui. – Jéssicarrapato falou
com indiferença e foi pegar a sua mala.

– Eu não vou dar chilique Jéssica, só vou partir você em duas. – Marie ia
seguir em direção a Jéssica, mas Edward a segurou pelos ombros.
– O que aconteceu Marie?

– Nada! – Jéssica respondeu pela mãe – Não aconteceu nada, ela que ta
ficando velha e louca.

– Cala a boca Jéssica – Ui! Essa doeu. Edward tinha a Marie como mãe e com
certeza não ia permitir que a Jéssica falasse com ela daquela maneira. – Fala
madrinha, o que ela fez?

– Ela foi para essa viagem sem me avisar, depois de eu ter dito que não
deixava. – Eu já desconfiava, aquela carinha de cordeirinha não me enganava.

Não fiquei para ver o que aconteceu, peguei as crianças e fui para dentro de
casa. Ta certo que eu ia amar ver a Jéssica levando uma surra da mãe e uma bronca
do Edward, mas eu não queria e não devia ficar bisbilhotando, porem eu conseguia
ouvir a Jéssica gritando e o barulho de chinelo estalando, delicia. Meu sorriso até
ficou maior.

Annie estava caindo de sono então a coloquei em sua cama e depois deixei
Emilie no meu quarto assistindo televisão e desci para comer, quando cheguei na
cozinha o Sr. Emmett estava lá com uma caixa de suco em uma mão e um pedaço de
pão na outra.

– Aposto que está com fome. – Ele tinha um sorriso muito parecido com o do
Edward.

– Espero que não tenha comido tudo. – Eu me sentia a vontade em conversar


com ele, como se fosse meu irmão mais velho ou algo parecido.

– Ta me chamando de gordo?

– Não! Só de guloso. – Nós dois estávamos rindo quando o Edward entrou.

– Cadê as meninas? – Ele estava sério e eu fiquei com medo.

– A Annie está dormindo e a Emilie está no meu quarto assistindo televisão,


vim buscar alguma coisa para comer e encontrei com o Sr. Emmett. – Eu estava
quase contando para ele que pé eu desci primeiro a escada.

– Isso mesmo, e ela estava me chamando de gordo, essa baixinha – Emmett me


cutucou com o cotovelo e eu juro que se tivesse um buraco no chão eu entrava. –
Preciso falar com você Edward.

– Agora?

– Agora!
– Então vamos para o escritório – Ele olhou para mim – Até depois Bella.

– Até – foi tudo que consegui dizer.

– Vê se não come tudo ein, eu ainda estou com fome – Emmett bagunçou meus
cabelos e depois eles saíram da cozinha.

Ou o homem tinha ciúmes de mim com o irmão dele ou ele não gostava que eu
me socializasse. Vai entender.

Depois de comer fui para o meu quarto e acabei dormindo junto com a
Emilie, acordei com os pés dela na minha cara e seus braços agarrados nas minhas
pernas. Ta certo que meu amor pela Emilie era grande, mas eu estava me sentindo
claustrofobica ali, me soltei dela e sai de fininho para que ela não acordasse, mas
quase dei um grito quando dei de cara com o Sr Emmett saindo do banheiro só de
bermuda.

– Por Deus! O senhor quase me matou.

– Além de me chamar de gordo ainda me chama de feio, vou ter que te matar.

– Você poderia andar vestido na minha casa não é Emmett? Tenho meninas
aqui – Edward estava parado na porta do seu quarto e meu coração foi parar lá na
minha laringe.

– Desculpa mano, eu não esperava encontrar nenhuma delas acordada.

– Então agora você já sabe. Se vai mesmo ficar morando aqui, vai ter que
aprender a andar vestido (n/a: Oh meu pai, que pena. Apesar de que esse homem é
gostoso de qualquer jeito *babomesmo).

– Espera. O Sr. Emmett vai morar aqui?

– Vou. Legal né magrela! – Ele bateu no meu braço e eu quase desmontei, será
que ele não tinha noção da força?

– Vai se vestir Emmett! – Edward falou serio

– To indo – Fiquei olhando o Sr. Emmett indo para o quarto de hospedes e


depois olhei em direção ao Edward.

– Paquerando o meu irmão?

– Quem?

– Você
– Eu?

– É!

– Não.

– Ahn.

A conversa mais constrangedora e monossilábica que eu já tive na vida. Ele


ficou parado na porta ainda me olhando e eu não sabia o que fazer, nem para onde
ir, nem o que falar. Mas nem precisei, ele saiu pelo corredor e me pegou pela mão
para irmos em direção ao seu quarto.

– Eu não estava paquerando o seu irmão, juro.

– Fico feliz em saber.

– É serio, eu não estava.

– Eu acredito em você.

– Então por que está parecendo tão nervoso?

– Vou precisar muito de você essa noite. – Ele me abraçou e deu um beijo em
meu pescoço.

– Por que?

– Prometo que até te pago hora extra – Mais beijos no pescoço e eu já


estava sentindo cheiro de encrenca.

– Fala.

– Prometo massagens e uma madrugada gostosa.

– O que você quer?

– Vamos ter um jantar em família.

Por que aquilo estava me parecendo “Estamos indo para o Afeganistão em


tempos de guerra?”

Notas finais do capítulo


Só pra falar...

Falta pouco pra acabar ein. E pras meninas que perguntaram, eu acredito que
nenhuma das meninas vão surtar quando descobrirem do pai e a Bella, mas a Bella
vai voltar para o Brasil. Pronto chega de spoilers kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk'

Carol? Cade vc?

AMOOOO VCSSS E Não Me Odeiem hehehe

Xêrooo

Ahhhhhhh vo faze um merchan

pras xuxucas que curtem um romance mais dramaticutinho eu super recomendo as


fics da Quel que vcs encontram aqui

http://fanfiction.nyah.com.br/quelt220

E a Fic da docinha da Naila que vcs encontram aqui

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Se joguem

(Cap. 21) 21 - Familia

Notas do capítulo
Cheguei =D

Eu demorei mais cheguei

Bem vindas leitoras novas fico feliz que estejam gostando ^.^

Parem de querer me matar ein, se eu morrer como fica a fic kkkkkkkkkk

E pra quem está se perguntando se vai vim drama pela frente, pode ser que sim,
mas gente, vcs me conhecem, drama não é pra mim, não é comigo então até o meu
drama não é dramatico, podem ficar tranquilas que eu acho que não vai ter rios de
lagrimas, mas a Bella volta pro Brasil, fikdik kkkkkkkkkkkkkk
Agora já estou de férias e só preciso ir amanhã na facooll pegar minhas notas,
Deus queira que nenhuma vermelha, amém. Então vou fazer o possivel para postar
bem rapidinho ta bom?

Prontinhas? Então

Vamooooooooooooooooooooo comééééééééégooooooooooo

ps: já sabem né? ignorem os erros

Eu não estava nervosa, imagina, eu só tinha roído todas as minhas unhas e já


estava quase ficando sem os meu cabelos, mas eu não estava nervosa, eu não estava.

– Bella qual gravata eu fico mais gatão? – Emmett entrou em meu quarto com
quatro gravatas penduradas no pescoço.

– A vinho.

– Você tem certeza?

– Não.

– Você é muito doida sabia magrela?

– Eu não entendo de gravatas Sr. Emmett, mas na minha opinião a vinho é a


mais bonita.

– Então será a vinho. E para de me chamar de senhor, que coisa chata, sou
jovem não ta vendo? Sou lindo e gostoso, senhor só me faz parecer velho e chato.

– Tudo bem, Emmett.

– É assim que se fala. – Ele tirou as outras gravatas e se sentou ao meu lado
na cama. – Por que você ta nervosa?

– Eu não estou nervosa.

– Está sim! Me diz uma coisa, você está pegando o meu irmão?

– Hã? – Quase que meu cérebro explodiu.

– Você ta pegando meu irmão, né?

– C-claro que não, puff! Que maluquice.


– Tranqüila magrela, não vou contar pra ninguém. Desejo muita felicidade
pro casal, pode acreditar. E pode ficar calma, minha mãe não vai te morder e você
terá a oportunidade de conhecer o nosso irmão mais novo.

– Como é? Vocês têm outro irmão?

– Temos, ele foi adotado quando eu e o Edward já estávamos com quatro


anos. – Caramba, quanta informação.

– E ele não mora por aqui?

– Mora, mas ele trabalha com exposição de arte e vive viajando.

– Que legal. – Que legal, nunca ninguém tinha me falado disso. Mas também,
o que me importa não é mesmo?

– E também vamos ter convidados, o Dr. Carlisle e as filhas dele também


virão. – Obrigada Senhor, pelo menos a Ângela e a Alice estariam aqui. Eu só não
sabia se era pra achar aquilo bom ou ruim.

– Mais alguém? A Srtª Rosalie?

– Ela não vem, vai estar de plantão.

– E como vocês estão?

– Bem! Eu acho que bem, só queria a Annie aceitasse. Ela é como uma filha
pra mim e não gosto quando ela me evita por ciúmes. Você não imagina como essas
meninas podem ser más quando querem – Não imagino? Não só imagino como já vi.

– Ela vai aceitar.

– Você não tem mais o que fazer Emmett? – Edward estava parado na porta
do meu quarto com três gravatas penduradas no pescoço. Virei consultora de moda
agora? Nem de moda eu entendo.

– Estava pedindo umas dicas aqui pra magrela, já to saindo.

– Bella, o nome dela é Bella, não magrela. Desculpe Bella, o Emmett as vezes
passa dos limites.

– Não tem problema.

– Ta vendo ai, não tem problema. A magrela é legal, não é velha igual você.

– Some Emmett. – Edward falou tentando permanecer serio, mas já estava


quase sorrindo.
– To sumindo. Até daqui a pouco, magrela. – Ele piscou pra mim e saiu

– Vocês dois são amiguinhos agora?

– Somos – Rá! Chupa essa manga, ele não era meu namorado então eu não
devia explicações para ele, certo?

– Nada engraçado, Isabella.

– O que?

– Meu irmão gosta da Rosalie.

– E daí? Só por isso não podemos ser amigos? – Ele voou pra cima de mim e
me prensou na parede com seu corpo e segurou minhas duas mãos sob minha cabeça.

– Exatamente. – Se ele tava tentando me deixar com medo, não estava


conseguindo, muito pelo contrario, eu estava achando aquilo tudo bem excitante.

– Sinto muito Sr. Edward, eu e o Emmett já somos amigos. – Me soltei do seu


corpo e o puxei pela gravata azul. – Azul combina com o senhor, deveria usar essa.
Agora se o senhor me der licença eu tenho que olhar as crianças.

A fêmea dominante estava na área novamente e agora as coisas seriam do


meu jeito, ta certo que aqui o chefe é ele, mas no meu corpo quem manda sou eu. Eu
queria ver até que ponto o ciúme dele chegaria e eu tinha certeza que o Emmett me
ajudaria. Eu sei que o combinado não contar a ninguém porque não estávamos
namorando, mas a verdade era que eu queria estar namorando e que eu queria contar
pelo menos para as meninas. Eu estava apaixonada por ele, droga! Esse negocio de
Au Pair está me saindo mais complicado do que eu imaginava.

– Eu juro que foi a ultima vez – Emilie saiu do quarto da Annie dando risada.

– O que você aprontou Emi?

– Eu juro, foi a ultima vez. – Minhas pernas ficaram bambas quando eu vi a


Annie toda pintada de azul.

– Eu sou o “Blue” da Mansão Foster.

– Por que você faz isso comigo Emilie?

– Por que eu te amo

– É, to sentindo mesmo o seu amor.

– Ah vai, fala sério, ela ficou muito irada.


– Vai se arrumar, que eu vou dar um banho na sua irmã. Justo azul, vai
demorar uma vida pra sair.

– Tem sorte que eu desisti da Pantera cor de rosa. – Ela riu.

– Se. Arruma. Emilie.

– Eu já to indo, que stress. A menina só está azul.

– Vai! – Emilie saiu dando gargalhada e entrou no seu quarto.

– Por que é que você deixa também, né Annie?

– Polque estou uma gata de “Blue” .

– Vocês ainda vão me matar.

(...)

Jantar

A campainha tocou e como estava todo mundo muito ocupado organizando


tudo eu que sobrei para atender a porta.

Era o Dr. Carlisle, Alice e Ângela, as duas estavam com um sorriso mais
largo do que o habitual e eu devo deixar minhas sinceras babas pelo Dr. Carlisle,
como tem médicos lindos nesse país, Deus seja louvado.

– Boa noite – O Dr. Me cumprimentou e me ofereceu sua mão para que eu


apertasse.

– Boa noite Dr. Caslisle, entre e sinta-se a vontade.

– Obrigado.

– Para de babar no meu pai ein. – Alice falou me dando um empurrão no


braço.

– É olha o respeito. – Ângela fez a mesma coisa.

– Me matem mesmo de vergonha. – Antes que eu pudesse dar no minino um


soco em cada uma a capainha tocou novamente. E foi ai que eu fiquei surda, reparem
só o porquê.

– Boa noite, você deve ser a Bella.

– Sim e o senhor é?
– Prazer, meu nome é Jasper. Irmão do Edward.

– Ai minha nossa senhora do perpetuo socorro. – Alice deu um grito tão alto
que todo mundo foi para sala para ver o que tinha acontecido.

– Você está bem? – Jasper perguntou assustado.

– É você – Ela ficou lá parada por um segundo mais branca que uma folha
sulfite e depois desmaiou, eu até iria ajudar, mas a campainha tocou novamente e a
porteira aqui tinha que abrir.

– Por acaso eu ouvi gritos?

– Oh! Minhas desculpas senhora, foi só uma amiga que passou mal, mas já
estamos resolvendo. – Eu estava achando que ela era uma vizinha daquelas que não
pode ouvir uma panela caindo no chão e já logo sai pra perguntar se tem alguma
coisa de errado eu já ia fechar a porta na cara dela, mas o Edward a segurou por
trás de mim.

– Mãe?

– Mãe? – Eu perguntei olhando pasma para senhora na minha frente

– Sim! Mãe. Prazer, Esme e você é quem?

– Oh, eu, eu! – Eu gaguejava mais do que tudo nesse mundo.

– Essa é a Bella mãe.

– Ah sim, a Au Pair. – Ela não tinha cara de megera, mas estava agindo como
uma e eu estava ficando assustada. – Cadê as minhas netas? O que está acontecendo
nessa casa? Que muvuca é essa?

(...)

A “dona mãe” foi para sala de jantar com as crianças e o resto do povo
enquanto eu tentava acalmar a Alice em meu quarto.

– Você precisa se acalmar ta legal? Ou ele vai achar que você é doente da
cabeça, o que não é mentira, mas não precisa ficar demonstrando assim em publico
ta legal?

– Eu já to calma, eu já to calma. Eu nem acredito que ele ta aqui, como ele


veio parar aqui? da onde ele veio? como é sobrenome dele? o que ele faz da vida?

– Ei! – gritei cortando todo aquele papo furado – Acho que você tem que
perguntar isso para ele não é mesmo? Se você parar de dar piti, nós vamos descer,
você vai falar como gente civilizada e quem sabe ele não fique com a impressão de
que você acabou de sair do hospício, que tal?

– Para mim parece certo.

– É, pra mim também.

– E você e o Edward, como estão?

– Eu nem sei, ele agora deu pra ter ciúmes do irmão.

– Sério? Isso é bom, é sinal de que ele está gostando de você.

– Como ele gosta de mim Alice? Se ele gostasse me pediria em namoro você
não acha?

– Mas não foi você que disse que não se importava com isso?

– Mas agora eu me importo.

– Alguém ta apaixonada – ela cantarolou.

– É parece que sim. Acho que estou exagerando em tudo

– Só procura o centro, entendeu? O meio termo das coisas.

– O meio termo?

– É! Acha o meio termo, encontre o centro e tudo vai dar certo.

– Ta bom. – Minha cara tava tipo (õ.Ô)

– Não esquece, o meio termo – Ela levantou da minha cama e saiu.

– Mas que droga é essa de meio termo? - A Alice já devia estar bêbada ou
precisando de remédio de tarja preta.

Quando eu desci o jantar já estava servido e a Annie já tinha arroz no


cabelo. A “Dona mãe” estava babando literalmente no “Dr. Pai da Alice/Ângela” a
Alice estava babando no Jasper a Ângela estava babando no Emmett, que vamos
combinar estava “ todo todo” pro lado dela, os homens realmente não valem nem um
pão amanhecido. E com isso o Edward estava sozinho tentando fazer com as
crianças comessem. Me sentei ao seu lado e comecei a alimentar a Annie, eu tinha a
intenção de fazer o meu trabalho calada e sair daquele lugar muda, mas a “Dona
Mãe” não tinha o mesmo pensamento que o meu, infelizmente.

– Então você veio do Brasil? – Finalmente ela tirou os olhos do Dr. Carlisle e
se virou para mim.
– Sim, senhora.

– O lugar que você mora é muito perigoso? – Que? Do que ela tava falando?

– Não, senhora.

– Ah é que a gente escuta cada coisa do Brasil – Eu odeio os americanos por


esse motivo, só o país deles que é perfeito, o que não é verdade, não mesmo.

– Ela é muito pobre, por isso veio trabalhar aqui. – Quem é que chamou a
Jéssica pro rolê? A criatura estava servindo o jantar, mas ela não podia ficar de
bico fechado?

– Isso não é verdade – O sangue já estava borbulhando na minha cabeça, mas


então senti a mão do Edward em minha coxa.

– Eu converso com ela depois – Ele sussurrou em meu ouvido.

– Eu acho que essa menina não dá faz muito tempo, todo esse rancor dela ai é
falta de sexo. – Emmett falou assim que ela saiu e todos caíram na risada, menos a
Dona Mãe e o Edward.

– Modos a mesa, Emmett.

– Temos crianças aqui, Emmett

– Desculpa gente, saiu sem querer.

– O que é sexo? – Annie perguntou e eu quase, quaase me escondi debaixo da


mesa.

– A gente conversa sobre isso depois Annie – Sussurrei em seu ouvido e dei
graças a Deus por ela esquecer fácil das coisas.

Todos na mesa ficaram quietos e prestando atenção somente em suas comidas


e confesso que assim estava bom para mim, mas ficou melhor ainda quando a mão do
Edward que ainda estava na minha coxa foi subindo e adentrando em meu vestido.
Ele me acariciou por cima da calcinha e eu sem querer soltei um suspiro.

– Algum problema? – A Dona Mãe me perguntou.

– Não, senhora. Só um pouco cansada.

– A senhora pergunta demais, vó – Emilie falou fazendo cara feia.

– Me desculpe Bella, não quero ser um poço de perguntas. – Ou ela tinha


medo da Emilie ou não era uma megera como eu estava imaginando.
Edward estava com um sorriso de canto de boca e eu olhei bem feio pra ele,
mas quem disse que isso o intimidou? Muito pelo contrario ele afastou minha
calcinha e continuou a me acariciar. Ele queria me enlouquecer, só pode.

– Você vai estar off depois do jantar, magrela? – Emmett tirou minha
concentração das minhas partes baixas.

– Hã?

– Vai estar off depois do jantar? (n/a: Off quer dizer folga na linguagem
Au Pair =D )

– Não sei. – Me virei para o Edward e perguntei: – Vou?

– Vai, por que? – Ele perguntou para o Emmett.

– Eu estava pensando em ir ao cinema com o Jasper e se você ficar com as


meninas nós levamos a Bella junto, e claro, se a Ângela e Alice quiserem nos
acompanhar sintam-se convidadas.

– Eu vou! – Alice respondeu sem nem ao menos respirar.

– Eu também. – Ângela falou animada.

– Então eu também – Assim que eu falei o Edward tirou a mão de dentro do


meu vestido e fechou a cara.

Edward Seu Lindo!

Continua...

Notas finais do capítulo


Ach oque é no prox cap que as crianças descobrem dos dois tcham tcham tcham.

Prometo postar logo. Eu amo as férias

Eu amo vcs

Xêro
(Cap. 22) 22 - Namorada

Notas do capítulo
E finalmente a parte doida da familia foi embora! Tem gente que ainda acha que
ter a casa cheia é ótimo, é legal, é Uhu!! Eu acho que é cansativo e da muito
MUITO sono. Mas agora estou livre, semana que vem estou de férias das crianças
então é só alegriaaaa!!!!!! Saudades de vcs meus amores, como estão? Como foram as
festas? Beberam muito? Eu me afoguei no copo de piña colada, só assim pra
aguentar kkkkkkkkkkkkkkkkk' Conseguir fechar o cap só hoje então lá vai.
Ignorem os erros, eu estava com pressa de terminar pra vcs pararem de querer me
matar. Vaaaaaaaammmmmmoooooooooooo Comééééégoooooooo!!!!!!

Saímos logo após o jantar e Srª. Esme ficou para ajudar o Edward com as
crianças, eu não estava assim tão animada, sinceramente só queria deixar o senhor
gostosão com um pouquinho de ciúmes. E meu animo diminuiu mais ainda quando
chegamos no cinema e os meninos quiseram assistir “Jogos Mortais 26326”, ou seja
lá qual numero. Pra começar nem de filme de terror eu gosto e outra em poucas
horas de filmes tinha tipo uns noventa mil litros de sangue e só de pensar naquilo eu
já me sentia enjoada.

– Vamos mesmo ter que assistir a esse filme? É tanta morte, tanta gente
sangrando e aquele bonequinho do Jigsaw me dá arrepios.

– Relaxa magrela você vai gostar – Emmett me entregou um balde do tipo


gigante de pipoca e foi se sentar.

Mais legal ainda foi que fiquei meio de vela, não que o Emmett estivesse
“pegando” a Ângela, mas os dois estavam super entretidos um no outro e nem preciso
dizer que o Jasper e a Alice já estavam no maior amasso antes mesmo do filme
começar.

Eu estava muito bem assistindo somente aos trailers, por mim poderia passar
só eles, eu juro que não iria me importar. Quando o filme começou já senti aquele
friozinho na espinha só de ver aqueles dois meninos num tipo de aquário e todas
aquelas serras e pra completar me aparece aquele boneco asqueroso e diz que quer
jogar um jogo, mas que merda era aquela? Eles tinham sessenta segundos para
decidir entre viver ou morrer, e eu não fiquei nem mais segundo na sala pra ver qual
era a decisão deles, porque eu sabia que alguém ali ia morrer e eu que não ia ficar
para ver.

Sai sem que ninguém notasse e logo apitou uma mensagem no meu celular.
“ Magrela cadê você?

Emm.”

Digitei rapidamente...

“ Estou indo para casa, filmes de terror me deixam enjoada. Espero que se
divirtam, beijos B.”

... e desliguei o celular, eu não iria para casa no momento, queria caminhar um
pouquinho. Faltava alguns meses para eu ir embora, mas eu já sentia saudades desse
lugar, sentia saudades das crianças e principalmente dele. Não sei porque diabos
ele tinha que ser tão encantadoramente lindo e perfeito. Eu estava apaixonada, sem
saber o que fazer, querendo desesperadamente contar para o Edward como eu
estava me sentindo mas antes eu tinha que procurar o raio do meio termo que a
Alice quer tanto que eu encontre.

Fiquei um pouco mais de duas horas andando pelas ruas até que meus pés
começaram a reclamar e eu voltei para casa. Antes eu tivesse dormido na rua.

– Posso saber onde você estava? – O patrão já estava logo ali na porta, de
cara emburrada e de pijama. Um espetáculo.

– Eu estava cinema com o pessoal...

– Não, não estava – A pessoa não me deixa nem terminar de falar e já quer
brigar, oloco! – Faz quase três horas que o Emmett me mandou uma mensagem
avisando que você tinha saído do cinema. Eu já estava quase chamando a policia,
sabia?

– Eu não sabia que o Sr. Emmett tinha te avisado e eu só estava tomando um


ar.

– Tomando um ar ou tomando outras coisas?

– Olha eu não nenhuma alcoólatra não viu!

– Eu sei, me desculpa. É só que fiquei preocupado, você não conhece muito


bem as ruas por aqui, fiquei com medo que se perdesse. O que te deu na cabeça ein?

– Era um filme de terror e já no começo eu já estava ficando medo, pessoas


morrem naquele filme sabia? E voa sangue para todos os lados, fora aquele boneco
que parece um palhaço e eu não sei se você sabe mais eu morro de medo de palhaços,
então ai eu decidi dar uma caminhada. – Disparei na minha justificativa e só quando
solucei que fui me dar conta de que estava chorando – E eu pensei que eu devia
conversar com senhor, mas ai fiquei procurando o tal meio termo de que a Alice vive
falando, mas eu não consigo encontrar eu nem se quer sei do que ela estava falando.

– Ei! Ei! – Ele me abraçou – Está tudo bem, se acalma.

– Eu to tão confusa. – Me apertei mais forte contra seu peito e deixei que as
lagrimas caíssem.

– Em relação ao que?

– Que merda de meio termo é esse?

– Juro que não sei do que você está falando, sinto muito.

– Nem eu sei.

– Então por que não esquece isso?

– Acho que é melhor.

– É eu também acho – Ele riu e o som da sua risada foi como um relaxante
muscular me fazendo sorrir também. – Sorrindo fica bem melhor, não gostei de te
ver chorando.

– É que eu choro muito feio né? Deve dar o maior medo, tipo aquela cara do
Jigsaw.

– Você é maluca, sabia? – Ele me soltou do abraço, mas ainda ficou com as
mãos dos dois lados da minha cintura. – E muito, muito bonita.

– Nem vem querendo me seduzir não. – Tirei suas mãos da minha cintura e
dei um passo para trás – O senhor chega ai com toda sua beleza, esse olhar sedução,
me leva pra cama e depois? Se o senhor não sabe eu já te digo agora, não sou
prostituta de luxo não.

– Mas eu nunca pensei em você dessa maneira.

– Ah então pensa como? Como prostituta barata? Eu sou uma moça de


família.

– Estou apaixonado por você. – Opa!

– Que? Como é?

– Isso mesmo que você ouviu.

– Você ta mentindo.

– Estou com cara de quem está mentindo?


– Então por que ninguém pode saber que estamos juntos?

– Eu só pensei que as meninas poderiam se acostumar mais com você antes de


contarmos, mas se você quiser subimos agora e contamos que você é oficialmente
minha namorada.

– Você ta tirando onda com a minha cara.

– E por que eu faria isso?

– Sei lá. Está sendo televisionado? Cadê as câmeras? Pode ser uma
pegadinha.

– Por favor né Bella! Olha bem pra mim e vê se tenho cara de quem faz esses
tipos de brincadeiras.

– Então é serio?

Ele nem fez questão de responder, apenas me puxou pela cintura e selou
nossos lábios, sua língua foi rápida e ágil abrindo passagem para se encontrar com a
minha. E ele não estava brincando mesmo, podia sentir seu coração batendo tão
rápido quanto o meu.

Deus, se aquilo era sonho nem precisa me acordar nunca mais, e se alguém me
acordasse que, por favor, morresse queimado.

Edward me puxou para o seu colo e entrou comigo no colo, a pressa era tanta
que nem subimos a escada, acabamos no sofá da sala.

Seus lábios urgentes em todo meu corpo...

Minha lingua explorando cara pedacinho do seu corpo...

Seu membro inteiro dentro de mim...

E um orgasmo fantástico, enlouquecedor, perfeito.

Acordei com uma luz irritante vinda da janela da janela, mas mesmo assim
sorri quando senti um braço forte me abrando. O braço do meu namorado, dá
licença?

Mas meu sorriso desapareceu rapidamente quando vi a Emilie e Annie


sentadas no tapete de frente pra mim com as boquinhas abertas em “O” e um saco
de bolachas na mão.

– Polque você ta com a camiseta do papai, Bella? – Annie perguntou com os


olhinhos estalados.
– A pergunta é: Por que você está dormindo com o meu pai Bella? – Emilie
jogou uma bolacha na boca e ficou me olhando com uma das sobrancelhas levantada.

É, eu estava ferrada

Notas finais do capítulo


Juro, eu juro que eu fiquei umas 1654541564 horas tentando escrever um cap
decente com uma lemon legal, mas eu to sem inspiração pra essas coisas
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk' O que a falta não faz meu Deus!!!

o Cap ta bem xoxinho, mas to voltando a ativa agora, me entendam.

Espero que vcs ainda estejam coméééégoooo'

E poxa vida, tenho mais de 120 leitoras, quero pelo menos um oi de cada uma * Pega
a chinela!*

Amoooo vcss

Xêrooooo

(Cap. 23) 23 - Explicações

Notas do capítulo
Oiiiiiiiiii meus amoresss

Como estão????????

Fico tão viada quando eu acho que o cap ficou um terror tipo filme do Jason e vcs
dizem que gostaram. Fico viada mesmo.

Bomm esse cap demorou pra sair pq DESSA VEZ EU SÓ ESCREVI


METADE!!!!!!!!!! A outra metade minhas amigas Juh e Joh que escreveram, elas
queriam ter uma participação e eu deixei que elas escrevessem esse cap.
Espero que gostem ^^

então dessa vez...

VAMOOOOO COOM AGEEEENTEEEEEEEEEEEE

– É eu, eu, eu... - Eu não sabia o que falar.

– É pra você mesma que eu perguntei. - Emilie se ajeitou em seu lugar e


pegou mais bolachas.

– Eu só estava, eu estava – Cutuquei o Edward e dei graças por ele estar com
uma samba canção.

– O que... - A frase dele morreu assim que ele levantou a cabeça e deu de
cara com as duas filhas sentadas de frente para nós. - Meu Deus!

– É, meu Deus! - Eu ainda não sabia o que falar, mas foi ai que meu anjo da
guarda chamada Annie me salvou.

– Eu já sei! - Ela levantou a mãozinha lambuzada pelo recheio da bolacha. -


Ahh Bella, sua lindinha, não plecisa fica com vegonha.

– Do que é que você ta falando Annie? - Emilie tirou a pergunta dos meus
labios.

– Ué sua boninha, a Bella teve um sonho luim e fez xixi na cama.

– E o que isso tem a ver com o papai? - Tipo, eu e o Edward ficamos meios
excluídos da conversa, mas eu não estava me importando nadinha e tenho certeza
que ele muito menos.

– Ai Emi você as vezes é tão bulinha. A Bella teve pesadelo, fez xixi na
cama, o papai implesto a camiseta pla ela e cantou a musiquinha do gatinho feliz pla
ela dolmir e ela não podia domir na cama dela que ta de xixi né. Dããr! O papai tava
cuidando dela, né papai?

– É! Claro que é, não é Bella?

– É isso ai, sem tirar nem por.

– Own papaizinho seu fofo – Annie subiu no colo do Edward e segurou suas
bochechas com as duas mãozinhas o lambuzando de recheio de chocolate e o
obrigando a olhar pra ela. - Você é muito bonzinho, lindo, malabilhoso. - Depois ela
pulou para o meu colo fazendo a mesma coisa que fizera com o Edward.
– Não plecisa te vegonha, toda plincesinha um dia faz xixi na cama. Não tem
poblema.

– Obrigada meu amor.

– Eu amo você – Ela me abraçou e saiu do meu colo indo saltitando para o
lado da Emilie.

– Tá! A Annie vocês enganam, mas eu não! Vocês estão se pegando né?

– Emilie! - Edward a repreendeu – Onde você aprendeu isso?

– Com o Tio Emm, mas essa não se responde uma pergunta com outra
pergunta. Vocês estão se pegando ou não?

– Não estamos “nos pegando” como você diz, e que só pra constar é muito
feio e não quero ouvir você falando novamente, nós estamos namorando. - Eita!
Assim mesmo? Na lata? Ele ia matar as meninas do coração e eu também.

– Que? - Emilie gritou

– Ah que mais lindo do mundo todo! - Annie levantou e pulou no colo do


Edward de novo. - Você e a Bebella bonita tão namolandinho, ela vai se minha mamãe
agora?

– Shiu! Fica quietinha Annie, fica quietinha pra eu gostar de você. - Ela se
virou pra mim e eu fiquei com medo, com muito medo. Agora que eu já tinha
conquistado a confiança dela eu não queria perder. - Então quer dizer que estão
namorando, desde quando?

– É que... - Eu ia falar, mas ela me cortou.

– Não, deixa que eu mesma respondo. Desde a praia, não é mesmo? Vocês
acham que eu sou boba? Que sou um bebê igual a Annie? Eu devia fazer uma
rebelião agora mesmo e queimar todos os colchões dessa casa. Só que eu não vou
fazer isso e só não vou fazer porque eu ADOREI! - Ela gritou e pulou em mim, eu
fiquei tão em choque quanto o Edward. Ficamos lá parados olhando como bobos para
ela. - Ficaram com medo né? Mas eu já desconfiava, sou esperta eu tenho cuca, tão
ligados? Eu sou irada, gente irada nunca são as ultimas a saber, sacaram?

– To sacando que você ta andando demais com seu tio Emmett e não estou
gostando nada, nada. - Edward falou e a roubou do meu colo colocando as duas uma
em cada perna. - Fico feliz em saber que vocês não vai atear fogo na casa.

– Só porque gostamos da Bella, se fosse outra ela já estaria na rua.


– Ah muito obrigada pela consideração – Agradeci

– Disponha! - Com certeza a Emilie não era desse planeta.

– Bom, agora o papai aqui tem que ir trabalhar.

– Ahh nãão – As duas choramingaram e quase eu choraminguei também.

– Tenho que trabalhar petites. Mas volto cedo, eu prometo. - Ele deu um
beijo na testa de cada uma e um selinho em mim. - Se comportem.

Um mês depois

– Para onde nós vamos? - Alice perguntou se sentando do lado do passageiro.

– Pro hospital! - Respondi

– Por que? Você ta doente? - Angela deitou no banco traseiro depois de dar
um beijo da Annie - Pra me acordar a essa hora da manhã você tem que estar no
minino morrendo. Cadê a Emi?

– Na escola, e não, eu não estou doente.

– Qual é o seu problema então? - Alice bateu no meu braço - É quase de


madrugada.

– A Jessica é meu problema. E para de drama que já é mais de meio dia.

– Madrugada pra mim. - Alice resmungou.

– E pra mim também. - Angela bocejou e fechou os olhos. - E que diabos a


Jessica ta fazendo no hospital?

– Ela finalmente morreu? - Alice sorriu igual a Emilie, credo que medo.

– Não! Ela está estagiando lá. - E isso estava me tirando do sério.

– Eu não sabia nem que estudava medicina. Ela estudava? - Angela perguntou.

– Enfermagem, esta como ajudante do Edward.

– Puta que merda ein!

– A boca Alice, olha a Annie.

– Puta é uma coisa muito feia tá bebê? - Angela sorriu para a Annie.

– Tá! Então estamos indo para o hospital fazer exatamente o que?


– Só dar uma checadinha.

Eu já estava de saco cheio de todo dia ter que ouvir a Jessica falando de
como o Edward era perfeito trabalhando, de como eles ficavam perfeitos
trabalhando juntos. Tudo bem que eu sabia que ela fazia para provocar e quem
dormia com ele toda noite era eu, quem ele beijava era eu, mas mesmo assim não há
quem aguente uma buzina irritante na cabeça todo o dia. Ela queria de qualquer
jeito que eu acreditasse que o Edward estava me traindo com ela hospital, pois
então vamos lá. Quero ver o que de tão especial ela fazia junto com ele.

– Vou poder bater nela? - Alice perguntou.

– Não, você esta doente. - Respondi abrindo um sorriso largo para ela.

– Você é uma péssima amiga e eu te odeio.

Entrei no estacionamento do hospital e a Alice incorporou a doente, começou


a tossir e fingir que estava com tontura.

– Ahh eu vou morrer.

– Não precisa exagerar Allie.

– Se é pra fazer tem que fazer direito, ta licença que quem está
interpretando sou eu, cala a boca!

Entramos no hospital com a Annie no colo e a Alice sendo quase carregada


pela Angela.

– Oi! - Parei uma enfermeira - Será que você podia me ajudar, minha amiga
não está muito bem.

– Eu estou morrendo - Alice afirmou balançando a cabeça e eu quase dei um


chute nela.

– Ela não está morrendo, só esta se sentindo um pouco indisposta.

– Quero ser atendida pelo Dr. Edward.

– Ah querida, todas elas querem - A enfermeira apontou para sala de espera


abarrotada de mulher.

– Caramba - Meu queixo até caiu, era um catatau de mulher.

– Vou fazer a sua ficha e você pode se sentar ao lado delas - Ela anotou os
dados da Alice e fomos para a sala de espera.
– Caramba vocês gostam do Dr. Edward ein! - Angela comentou e logo depois
foi uma enxurrada de respostas.

– Ah ele é lindo.

– Ah ele é um médico maravilhoso

– Nossa ele é tão atencioso

– Ele é um médico perfeito.

– E como ele é gostoso

– Ah se eu tivesse sorte

– Ah se ele me desse bola.

– Você ta ouvindo isso? - Angela sussurou no meu ouvido.

– To, e ta quase estourando meus timpanos

Oloko! Eu sabia que o Edward fazia sucesso, mas não tanto, Deus de
misericordia.

Depois de mais ou menos umas duas horas o nome da Alice foi chamado e se
ela não estava doente antes agora ela estava até palida, mas de tanta fome.

– Quando você resolver ter uns planos desses vê se me faz o favor de trazer
alguma coisa para comer.

– Quieta Alice, e Angela, por favor não perde a Annie. Por favor.

– Pode deixa comigo, vou descolar uma faixa e amarrar ela nas minhas
pernas.

Entramos no consultório e fiquei bem puta da vida de ver a Jessicavala


sentada do lado do Edward, quase em cima dele.

– Bella? Ta tudo bem? - Ele se levantou e veio em nossa direção.

– Eu to bem, a Alice que não está se sentindo muito bem.

A Jéssica me olhou com um sorriso de canto de boca como se estivesse


tirando sarro da minha cara.

– Não aguentou a curiosidade não é? - A jararaca ainda tinha coragem de


falar comigo.
– Fica quietinha e faz seu trabalho. - O Edward me olhou pelo canto do olho,
mas não perguntou nada.

– A Alice está com a pressão e a glicemia um pouco baixa, nada com que se
preocupar. Não deve ter se alimentado direito não é Dona Alice?

– Dona não, pelo amor de Deus, eu sou jovem e linda não faz isso comigo.

– Mas pra ficar jovem e linda tem que comer direito.

– Vou comer, vou comer! - Ela me fuzilou com os olhos. - To com fome mesmo.

– E como as minhas princesinhas estão?

– Bem - Eu e a Annie respondemos ao mesmo tempo.

– To indo nessa, vou ver se acho uma lanchonete por aqui. Jéssica você pode
me acompanhar por favor?

– Por que?

– Não pergunta, só me acompanha - A Jéssica tinha um pouco de medo da


Alice e não ia querer discutir com uma paciente.

– Vamos também Annie? Te compro um docinho. - Não precisou nem insistir,


ela pulou do meu colo e saiu com a Alice e a Jéssica. Assim que as duas sairam o
Edward trancou a porta.

– A Alice está muito bem, o que vocês vieram fazer aqui?

– Ela tava um pouco tonta.

– Não mente pra mim Bella.

– Eu tava com ciumes da Jéssica.

– Eu sabia.

– Não briga comigo. - Me encostei na mesa e ele se sentou na minha frente.

– Não vou brigar com você, mas você sabe que não precisa disso.

– Eu sei, eu sei.

– Eu estou com você, não estou?

– Está, mas é que...

– Eu amo você Bella, só você. - Oh Jesus, perdi o ar! Aquela era a primeira
vez que ele falava “Eu amo você” com todas as letras, vogais e consoantes.

– Como é?

– Eu amo você

– Fala de novo

– Eu AMO você

– Você me deixa maluca sabia? - Voei para cima dele e o beijei com fervor. -
Eu também amo você

– O que você acha da gente estreiar essa mesa?

– Você não tem mais pacientes?

– Elas podem esperar um pouquinho. - Ele afastou todas suas papeladas e me


sentou no tampo da mesa.

Não estavamos com muito tempo e eu me agradeci por ter vestido uma saia.

...

– Ei! Antes de você ir quero te perguntar uma coisa.

– Pode perguntar

– Não é bem perguntar, é avisar. Semana que vem vai ter um cruzeiro pelo
México dedicado aos médicos e nós vamos.

Bom, se ele estava apenas avisando quem sou eu para discutir, fora que um
cruzeiro e ainda para o México quem não iria querer? Arriba el México!!

Notas finais do capítulo


Pras que conhecem meu jeito de escrever podem até perceber onde não foi eu que
escrevi kkkkkkkkk Mas ficou bem legal e chegou onde eu queria.

O CRUZEIRO!!! É la que as coisas vão acontecer e que vão decidir o futuro da


Bella. Uhuhuhuhuu

O Final já esta aqui na minha cacholinha e já estava quase acabando. Fiquem


ligadinhas

Xêroooooooooo AMOOOO VCS


(Cap. 24) 24 - A Bordo

Notas do capítulo
Euuuuu voolteeiii agora pra ficaarr, porque aquii, aquii é meu lugar!

depois de tanto perrengue eu consegui voltar e vou já postar

Vamooooooooooo comééégoooooo

ps: já sabem

Ah eu deveria ter discutido, quem é o doido que se mete em um cruzeiro com


duas crianças? Qual é o problema das pessoas? Ainda mais se tratando de criança
como a Emilie. E se desse na telha dela de se jogar no mar, Jesus não deixe que isso
aconteça.

Eu nem no bendito navio tinha entrado e já estava pirando, agoniando,


enlouquecendo, sufocada e desesperada. Só de pensar naquela banheira gigante no
meio oceano já me dava náuseas. E pra me ajudar tive varias surpresinhas pelo
caminho, quem iria imaginar que a maldita da Jéssica estava indo junto? Alegria de
pobre é pouca e cara, fora que as surpresas não queriam parar por ai.

– E você tava pensando que a gente não ia vim? Você por acaso está drogada,
já cheirou muitos perfumes? Esqueceu que o meu pai também é médico? obvio que eu
não iria perder essa por nada nesse mundo, ainda mais agora sabendo que a
“Jéssicapeta” vai para realizar o meu sonho de afoga-la. - É essa era Alice
tagarelando e arrastando uma das suas quinhentas malas cor de rosa.

– Eu acho totalmente valido atirar a piranha ninfeta ao mar. Totalmente


válido, quem foi que chamou ela? Ninguem merece viu - E Angela estava junto como
sempre, com um chapéu enorme e assim como a Alice, ela tinha malas para passar o
ano inteiro no navio.

– Eu não estou nem um pouco me importando com ela, as coisas estão ótimas
comigo o Edward e as crianças e eu não quero estragar o passeio. Eu só quero ter
um pouco de paz. - Eu não sei nem pra que fui falar aquilo,porque parece que atrai
coisa ruim, foi eu fechar a boca e ouvir o som vindo direto do inferno.
– Aiii minha nossa Senhora das bibas purpurinadas saltitantes, eu nãão
acrediiiitooo! - Eu não estava mais gostando dessa viagem.

– Mentira que é a Monete, fala pra mim que isso não tá acontecendo. -
Implorei para a Alice.

– Sinto muito docinho de jabuticaba, a desvairada rosa chiclete ta logo ali.

– Amigaass fofalindas, espetaculosas, fabulosas, nem acredito que estão


aquiii. - Oh pessoa feliz, benza Deus.

– Que diabos você ta fazendo aqui criatura? - Angela perguntou sem


cerimonias.

– Noossa pra que tão ácida? É falta de homem isso ai, viu? Estou aqui com
meu namoradérrimo, fofolindo, gostoso e médico, me deculpem se eu sou A poderosa.
- Eita mundo pequeno. - Agora me diz, cade meu outro bofe? Não tenho vergonha de
dizer que estou comprometida, mas, porém, todavia, entretanto, nunca, jamais,
esqueci meu delicioso Edward. Onde ele está?

– Morreu - Alice falou - Para você ele morreu. Sai dessa vida, porque ele já
tem dona.

– A coisinha aqui? - Ele/ela apontou para mim

.- Olha Monete nem você vai conseguir estragar a minha viagem, agora se me
der licença eu preciso achar duas crianças.

Mais essa na minha vida. Eu bem pensando que iria ter paz, muito chamego
com o Edward, diversão com as garotas, nem imaginava o que me aguardava.

– Vejo que as três mosqueteiras já se juntaram de novo. - Aquilo sim eu


gostava de ver. Aquele homem lindo, gostoso, charmoso, com aquele sorriso de lado
que deixava minhas pernas mais moles que gelatina quente. - Sentiu minha falta?

– Muita! - Soltei as minhas malas e corri para os seus braços. - Foram os


trinta minutos mais longos da minha vida.Ele riu e me abraçou apertado.

– Isso que você só foi buscar as suas malas ein.

– Quanto mel, minha diabetes está até gritando.

– Você sabe estragar o clima não é Alice?

– Estou aqui para isso amiga, precisando dos meus serviços é só chamar. - Ela
me jogou um beijo e seguiu a Angela em direção a rampa.
– Cadê as meninas?

– Eu não vou usar essas boias de braços, oh coisa mais ridicula - Ninguem
nem precisava responder, lá estava a Emilie arrastando a Annie pela mão e
discutindo com o seu tio Emmett.

– Não são ridiculas Emi, são fofas, olha só, tem até o desenho das princesas
do mar.

– Pelo amor de Deus sai com isso de perto de mim!

A Emi tinha sérios problemas com coisas femininas, isso era um fato. Mais
um fato era o Emmett indo de convidado da Drª Rosalie, mas isso era noticia boa.

– Eu uso tio, me da todas.

– Só a Annie me ama.

– Pode parando com a novela mexicana tio, eu não vou usar essas coisas
bregas de bebê, nem morta.

– Então a de patinho?

– Pai, tira o tio Emmett de perto, tira ele de perto de mim.

– Vamos logo entrar no navio antes que aconteça um desastre aqui fora.

Assim que entramos eu fiquei chocada com o interior do navio, parecia um


hotel mil estrelas, com cassino, spa, um restaurante enorme e luxuoso, era o paraiso
em uma banheira.

– Gostou petit? - Edward sussurrou no meu ouvido.

– Amei! É lindo.- O que você acha de irmos conhecer o nosso quarto?

– Acho ótimo.

Agora sim a viagem tava ficando maravilhosa. Estavamos hospedados no


ultimo deck eram dois quartos com um banheiro conjunto para ficar facil o acesso
as crianças.

– As portas do banheiro ficarão fechadas, caso vocês precisem de alguma


coisa é só bater, ok? - Edward explicou o lugar para as meninas e elas adoraram a
ideia de que para chegar ao outro quarto era só atravessa o banheiro.

– Mas pera ai, só uma coisinha. - Emilie interrompeu - E se eu estiver


fazendo xixi e um de vocês entrarem? Onde está a privacidade desse lugar?
– As duas portas têm trancas do lado de dentro, é só trancar a nossa porta
que se formos abrir vamos perceber que tem alguem no banheiro.

– Assim é irado.

– Agola a gente pode i pa piscina com o titio Emm?

– Podem, mas cuidado lá.

– Usem as boias - Emilie me olhou daquele jeito sombrio que só ela e a menina
do filme “ A orfã” sabiam fazer.

– Nem sob tortura eu uso aquela porcaria. - As duas sairam e eu me virei o


Edward.

– A gente não devia levar elas até o Emmett? E se elas se perderem?

– Bella, estamos em um navio e as duas têm pulseiras de identificação, se elas


se perderem alguem vai trazê-las de volta.

Ele foi me guiando em direção a cama fazendo pequenos circulos com os


dedos em minhas costas.

– Por que você não relaxa para podermos aproveitar um pouquinho nosso
momento sozinhos.

– Gostei dessa idéia.

– Que bom - Ele me levantou pelas pernas e me jogou na cama - Porque eu


estou morrendo de saudade de sentir você

Seus lábios se encontraram com os meus e suas mãos puxavam meu quadril
para se encaixar ao seu. Mesmo por cima das roupas eu podia sentir seu membro
pulsando e aquilo me deixava extremamente excitada.
Retirei sua camisa e desabotoei sua calça ficando a mostra sua boxer preta que cá
para nós, deixava ele ainda mais espetacular. Mas naquele momento eu o queria sem
a bendita, então nos livramos dela e das minhas roupas.

Para deixar o clima ainda mais gostoso Edward pegou uma garrafa de
champagne que estava ao lado da cama e despejou um pouco no meu seio, senti meu
corpo inteiro se arrepiar pelo toque frio do liquido e depois mais ainda pelo toque
quente de sua lingua brincando e sulgando meu mamilo. O mesmo aconteceu com a
minha barriga e finalmente na parte mais sensivel do meu corpo. Sua lingua
deslizava de cima para baixo, de baixo para cima, de um lado para outro e para
acabar com a tortura ele envolveu meu clitoris com a boca sugando gulosamente,
sorvendo cada gota e me dando um orgasmo inesquecivel.
Antes que o meu corpo pudesse se acalmar ele me virou de costas e
recomeçou a me provocar com bejinhos doces na nuca, mordidinhas leves na orelha e
sua mão agil em meu seio. Eu já estava ansiosa por ele, joguinhos são gostosos, mas
nada se compara ao prazer de senti-lo dentro de mim.

– Edward, por favor.

– O que baby?

– Sem mais torturas, eu preciso de você.

Sua mão que antes estava em meu seio migrou para os meus cabelos da nuca
os segurando com força e puxando em sua direção deixando sua boca ainda mais
perto da minha orelha.

– Tudo que você quiser, petit.

Senti seu membro pulsante deslizar para dentro de mim sem piedade e
involuntariamente soltei um gemido alto de prazer. Seus movimentos eram curtos e
rapidos investindo forte contra mim e logo eu explodo de prazer em torno dele.
Apos mais algumas investidas ele se junta a mim em mais um climax enlouquecedor.

– Você me deixa doido, sabia?

– Bom saber. - Me joguei na cama e o puxei para perto de mim. - Porque a


Monete ta ai e eu não quero concorrentes.

Ele deu risada - Jamais que eu vou te trocar pela Monete.

– Acho bom.

Mal eu sabia que dos males a Monete era o menor.

Notas finais do capítulo


Prontinho!

A alegria da Bella está pra acabar e a fic também.

Prometo não sumir mais e vou fazer o possível pra postar amanhã. Se vcs ainda
estiverem ai, claro.

Um Xêrooo

Amo vcs
(Cap. 25) 25 - Oh Shit!

Notas do capítulo
Olá meus amores!!! Aqui estoy muito feliz que vcs ainda estejam aiii!
AAAAAAAAAAAA que lindooooooooooo!!! Por isso eu amo vcs!!

Eu sei que demoro, mas é que vcs sabem que cuidar de crianças não é facil e a
minha vida de "Au Pair" ta mais corrida que formula 1 kkkkkkkkkkkkkkk

Mas cá estou e sei que muita gente vai querer me matar depois desse cap, mas
aguentem firme que dias melhores virão kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk'

vamooooooooooooooooo coméééééégoooooooooo

ps: já sabem

Meu corpo estava agindo de maneira muito entranha, eu me sentia um pouco


cansada, como se algo estivesse me incomodando, mas também me sentia sedenta por
sexo e morrendo de fome. Eu até toparia um segundo round, mas minha barriga
começou a roncar e eu precisa comer urgente.

– Vou comer, você quer alguma coisa? – Perguntei pegando meu vestido e o
colocando.

– Que você volte logo. – Edward respondeu de um jeito manhoso que quase me
fez voltar para a cama.

– Outra coisa.

– Uma coca cola.

– Nada pra comer? – Ele me olhou de maneira maliciosa e eu estava me


segurando para não voar nele. – Já entendi, é melhor eu ir logo.

Sai correndo em direção ao restaurante e acabei esbarrando em uma


miniatura de gente.

– Vai se atirar no oceano? Ta correndo por quê? Quase amassa minha


camiseta DC, eu te mataria. – Alice resmungou.

– To com fome.

– Que horror, parece até veio da Etiópia nadando. A comida não vai fugir de
você, pode ir andando.

– Eu to com muita, muita fome.

– Tava fazendo sexo, né safadinha?

– Alice, por favor.

– De que servem as amigas se não para contar dos assuntos picantes? As


histórias não têm graça se ninguém ta pelado.

– Você me mata de vergonha, sabia?

– Como se você tivesse um pouquinho ai nessa sua cara, né “senhorita estou


dormindo com meu patrão”?

– Você vai comigo no restaurante ou vai ficar ai falando da minha vida


particular?

– Podemos fazer os dois, juro que não me importo.

– Cadê a Ângela? – Era novidade as duas não estarem grudadas como gêmeas
siamesas.

– Se enrabichou com um garoto ai e me expulsou do quarto, não sei o que eu


fiz para merecer isso. A gente dá tanto amor para as pessoas e é assim que elas
retribuem, te tratam como uma nada, nem se importam com os seus sentimentos, é
uma vida muito injusta essa mesmo.

– Como você está Alice? – Perguntei passando a mão em seus cabelos, como
se eu estivesse interessada em seus sentimentos.

– Ah eu to bem, obrigada. Poderia estar melhor, mas a gente vai vivendo


sabe? – A Televisa realmente perdia um talento maravilhoso para novela mexicana,
a Alice seria perfeita.

Assim que escolhemos nosso lugar eu já fui logo pedindo quase tudo que
estava no cardápio, parecia que eu não comia a dias.
– Você vai alimentar um batalhão? Cabe tudo isso ai nessa barriga?

– Eu disse que eu tava com fome.

– De um elefante, você está se sentindo bem?

– Ahan.

– Oiiiiiiiiii gostolindaasss – Ai meu pai, eu estava me sentindo até ver aquele


projeto de mulher na minha frente.

– Você é pior que um porre, sabia?. – Alice falou com cara de nojo para
Monete.

– Eu te ignoro tiquinho, cuspo e te afogo no chão. Por que você não vai
procurar seus seis irmãos e a tia branca neve?

– A sua sorte é que eu encontrei Jesus, porque senão eu faria você virar
homem na base da porrada.

– Se controla Alice, se controla. – Falei segurando sua mão por debaixo da


mesa.

– Vou devolver para o mar essa oferenda já já. Deixa essa coisa continuar
provocando.

– Meu papo nem com você, se fecha flor. Eu vim falar com a Bella.

– Fala logo o que você quer antes que o meu jantar chegue,e eu não quero ter
uma indigestão tendo que ficar olhando para você.

– Cruzes, quanta acidez. Eu só vim pedir seu vestido emprestadinho.

– Pra que?

– É porque eu vou fazer um numero ali no cassino, mas eu não trouxe nenhum
vestido e não conheço ninguém aqui para me emprestar.

– Sinto muito Monete, mas eu não vou ficar nua aqui só pra você apresentar
o seu numero.

– Você fica de roupão, olha eu até trouxe um rosinha para você. Por favor,
Bellinha eu te imploro.

– Não!

– Então eu vou me sentar aqui e jantar com vocês.


– Bella pelo amor de tudo é que mais sagrado na sua vida, tira esse vestido e
entrega pra ele/ela ou vai ter um homicídio aqui e eu juro que não quero passar o
resto da minha naqueles macacões nojentos da prisão que além de tudo são laranja. –
Alice fez uma cara de quem ia começar a passar mal e eu me levantei.

– Ta bom Monete e não precisa nem fazer questão de me devolver.

Fui para o banheiro e tirei o bendito vestido e coloquei o roupão, eu ainda


não tinha entendido aquela história de numero no cassino, mas desde que fosse para
manter a Monete o mais longe possível eu topava. Entreguei a roupa para a criatura
e voltei para a mesa, pelo menos meu jantar já estava servido.

– Isso aqui é comida para uma família inteira, sabia? – Alice falou
levantando uma coxinha de frango

– Você vai querer?

– Toda essa gordura? Não obrigada! Tenho amor a minha saúde e ao meu
peso.

– Então eu como. – Devorei praticamente tudo em poucos minutos.

– Parece até um cavalo.

– Você gosta de me elogiar ein.

– É que eu sou sua amiga. – Ela piscou para mim e meu estomago roncou. –
Não vai me dizer que ainda ta com fome, tem um dragão ai dentro?

– Não! – Coloquei a mão em minha barriga que estava um pouco estranha –


Estou me sentindo um pouco enjoada.

– Também não é para menos, comeu igual um boi.

– Acho que não estou me sentindo muito bem Alice. – Ela se levantou e
segurou minha mão.

– Quer ir ao banheiro lavar o rosto.

– Quero sim.

Mas não deu tempo nem de me levantar direito, tudo que eu tinha comido
começou a sair pela minha boca.

– Ai meu Deus – Alice segurou meus cabelos e alguém que eu não sei quem
colocou um balde em baixo da minha cabeça. – Coloca tudo para fora amiga, você
vai se sentir melhor.
Depois de quase vomitar meu estomago fora nós seguimos para o banheiro
para que eu pudesse lavar minha boca e meu rosto, quando me olhei no espelho levei
até um susto, eu estava mais branca do que as camisetas que passam no comercial do
sabão em pó.

– Acho que estou ficando doente.

– Eu acho outra coisa. – Alice olhou para minha bunda. – Tem um volume a
mais aqui atrás.

– Ta falando que eu to gorda?

– To falando que seu quadril ta maior, seu humor muda toda hora, ta comendo
como se o mundo fosse acabar amanhã, vomitando loucamente e para completar você
e o senhor gostosão parecem dois coelhos.

– Alice, por favor, nem brinca isso – Eu já sabia o que ela ia dizer e meu
corpo tremia só de pensar na possibilidade.

– Pra mim você ta grávida.

E então eu desmaiei. Não sei quanto tempo fiquei apagada, acordei com a
Alice dando uns belos tapas ardentes no meu rosto.

– Acorda mulher!

– Ai Alice!

– Isso não é lugar de desmaiar, pessoas fazem xixi aqui sabia?

– Acho que eu preciso ir para o quarto.

– E vai mesmo.

– Não é para ficar falando sobre isso com ninguém Alice, por favor.

– Eu não vou falar, mas assim que o navio atracar no Caribe nós vamos
correr para a farmácia e comprar um teste de gravidez.

– Alice eu na...

– Shiu, cala a boca! Nós vamos e ponto. E eu acho melhor você conversar com
o Edward.

– Mas Alice...

– Sem “mas” aqui minha cara, ou você fala ou eu falo.


– Você é muito chata sabia?

– É e eu também te amo, agora vamos que pessoas fazem xixi aqui sabia? –
Só ela para me fazer rir em uma situação como essa.

Encontramos com a Annie e a Emilie no meio caminho e Alice foi para o seu
quarto me deixando com as duas pequenas.

– Vocês se divertiram?

– É um mico sair com o tio Emmett, ele trata a gente como bebezinhas. –
Emilie resmungou bufando.

– Eu adolei bem monte e eu sou bebezinha.

– Você é um porre menina.

– Ei Emilie, não fala assim com a sua irmã. – A repreendi. - E você nem sabe
o que é um porre.

– Que seja. – Ela deu de ombros.

Entramos no quarto delas e as duas correram para o banheiro. Eu ia


aproveitar esse momento para conversar com o Edward já que as duas estariam
debaixo do chuveiro não ouviriam nada. Entrei com elas no banheiro as coloquei na
banheira e liguei a ducha.

– Eu já venho.

Percebi que a porta estava trancada, mas eu tinha a chave reserva então a
tirei do bolso e destravei a porta. Quase morri quando vi a cena, ninguém estava nu,
mas dava pra ver claramente o Edward em cima da Jéssica e beijando o pescoço
dela, eu quase vomitei.

– Bella vem aqui eu quero... – Senti uma mão molhada segurar a minha mão e
gelei completamente.

– Emilie volta para chuveiro. – Tentei empurrá-la para trás, mas ela soltou
minha mão e deu um passo a frente.

– Não acredito nisso. – Foi só então que eles notaram nossa presença.

– Bella? – Edward me olhou confuso – Mas como isso é possível?

– Pensou que eu não voltaria nunca mais? – Peguei a mão da Emilie e a


coloquei no banheiro travando a porta.
– O que está fazendo aqui? – Jéssica perguntou furiosa.

– Acho que quem deveria estar fazendo essa pergunta sou eu.

– Você está estragando tudo. – A vagabunda se levantou e eu percebi que ela


estava com o meu vestido ou pelo menos um bem, bem parecido.

– O que está acontecendo aqui? – Edward segurou a cabeça com força como
se ela fosse explodir e cambaleou para o lado.

– Ahh ta com problema de memória agora? – Falei querendo enforcar os


dois.

– Bella... eu...

– Eu não quero ouvir, espero que sejam muito felizes juntos.

Entrei novamente no banheiro e tranquei a porta, a Emilie veio ao meu


encontro e me abraçou, foi quando eu desabei a chorar.

Quem foi que achou que a vida de Au Pair era fácil? Eu só queria deitar e
morrer...

Notas finais do capítulo


Ai está.

Caaaaaaaallllllmaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa que tudo vai se resolver. Não odeiem o


Edward ainda, no proximo cap tem POV dele.

Estamos na reta final. Pox cap "Brasil" e depois FINAL. Pelos meus cálculos é isso,
vamos ver se é mesmo kkkkkkkkkkkkkk'

Não me briguem ein!!!

Xêrooo. Amo vcs

(Cap. 26) 26 - Brasil


Notas do capítulo
Olás bebês!!

Estou aqui, sem juízo por que o dentista me arrancou dois. Estou linda de tão
inchada e roxa, mas fiz questão de vim postar o penúltimo cap de Au Pair.

Eu li tantos comentários lindos de vocês que não sei nem o que dizer. Teve uns que
cheguei até a chorar, vocês são umas fofas mesmo, faz até eu pensar em escrever
uma segunda temporada. Suas lindas. Muito obrigada pela força que vocês me dão
e muito obrigada por gostarem das loucuras que escrevo.

Agora bora lá, que vida de babá não é mole mesmo. Mesmo operada estou
trabalhando e aproveitei que as crianças abençoadas dormiram pra vim postar
então...

vamooooooooooo comeééééégooooooooooo!!!!!

Deixei as meninas dormindo em suas camas e segui para o quarto da Alice e


da Ângela, eu ainda estava me sentindo enjoada e não queria passa mal sozinha,
porque jamais eu chamaria o Edward para me ajudar, jamais.

– Só não vomita no quarto, ta bom? Se quiser vomitar corre pro banheiro


pelo amor de Deus. – Alice me sentou em sua cama. – Agora conta pra gente o que
aconteceu, você está com uma cara horrível.

– Ah muito obrigada – Falei tentando sorrir.

– O Edward rejeitou o bebê, não foi? – Ângela perguntou.

– Não! Não foi isso, ele nunca faria isso. – O defendi

– Então o que ele falou?

– Nada, ele nem ao menos ficou sabendo.

– Como assim mulher? – Alice se levantou – Então eu vou lá contar.

– Não Alice, espera!

Contei pra elas toda a história e comecei a chorar a novamente, eu só podia


estar grávida mesmo já que eu não parava de chorar. Parecia que meus hormônios
estavam todos contra mim.

– Nossa, igual eu me senti quando soube que Narnia não existia. Frustrada,
derrotada, como se a vida fosse uma mentira – Ângela falou como se aquilo
realmente a machucasse e eu senti vontade de rir. - To falando serio, imagina ai
como é difícil você entrar em um guarda roupa e descobrir que não existe Narnia
do outro lado, é triste. Faz as crianças chorarem e desejarem nunca mais ter
guarda roupas.

– Fica quietinha Ângela pra gente gostar mais de você, por favor. – Alice
falou tapando a boca da irmã.

– Eu me sinto um lixo. – Peguei o travesseiro e me deitei chorando mais ainda.

– Mas espera ai – Alice se soltou a Ângela e veio para o meu lado. – Essa
história ai ta muito mal contada, muito estranha, tipo um quebra cabeça faltando
zilhões de peças. Para um pouquinho e pensa junto com a gênio aqui. A Jéssica
estava com o seu vestido bem na noite em que a Monete te pede o vestido
emprestado, e ela consegue entrar no quarto justamente na noite em que a Monete
te vê jantando junto comigo no saguão. E eu não duvido nada que ela tenha colocado
alguma coisa na bebida do Edward.

– Do que é que você ta falando? – Perguntei.

– Até parece que você nunca assistiu filmes né Bella. – Ângela segurou meus
dois ombros e me sacudiu – Acorda para a vida mulher! Tem dedo podre ai, ou
melhor, dedos podres.

– Claro! – Alice exclamou – Elas armaram tudo, mais que safadas!

– E eu devo contar que não vi nenhuma foto de aniversário delas, o que prova
que elas foram mandadas aqui pelo inferno. Aquelas demônias, quem eu mato
primeiro? – Ângela pegou seu spray de cabelo como se fosse uma bomba nuclear.

– Mas isso não muda nada meninas. – Falei ainda me sentindo um lixo.

– Como assim não muda? Isso prova que o Edward é inocente e não um
traidor que a gente deveria amarrar e atirar ao mar, isso não é ótimo?

– Eu não quero isso para a minha vida, entendem? E se eu estiver mesmo


grávida? A Jéssica nunca vai sair do meu pé, ela vai estar sempre querendo
atrapalhar, sempre me infernizando e eu não quero ter que ficar passando por isso.
Fora que o Edward é lindo e sempre vai ter milhões de mulheres lindas em volta
dele. E se eu estiver grávida, vou ficar gorda, feia, horrível.

– Meu Deus! Deviam usar você para fazer propaganda de remédios


depressivos. Para de se diminuir, você é linda e ele gosta de você. – Alice me
abraçou e Ângela veio logo em seguida.

– Deve ser horrível lutar contra os seus hormônios, mas pensa um pouquinho.
Não vale a pena jogar sua felicidade pela descarga por causa de uma pessoa
maluca/psicótica que eu posso arrancar o pescoço em cinco minutos.

– Mas é que eu não estou me sentindo feliz, eu não sinto como se eu


pertencesse a esse lugar. Eu sinto saudades do Brasil e se eu realmente estiver
grávida, volto pra lá. Já está decidido.

POV Edward

Algumas horas atrás...

Continuei deitado de bruços na cama esperando a Bella voltar, mas depois de


alguns minutos eu já estava me sentindo sonolento e não consegui resistir a vontade
de cochilar.

Ouvi barulhos na porta e eu sabia que era ela, apenas levantei um pouco a
cabeça do travesseiro para dizer:

– Você demorou.

Ela não me respondeu, só me passou o copo de refrigerante no qual eu bebi


de uma só vez.

– Isso é Fanta, pensei que eu tinha pedido Coca-cola. – Ela pegou o copo da
minha mão e o colocou na mesinha de cabeceira.

– Shh! – Foi o único som que saiu de sua boca.

Suas mãos deslizaram por minhas costas e pude sentir que elas estavam
diferentes, mais ásperas, maiores,como se não fossem as mãos da Bella, então eu
virei, mas assim que o fiz minha visão ficou turva eu via apenas um borrão. Aquele
era o vestido que a Bella estava usando e o cheio era o mesmo que o dela, mas me
parecia estranha.

Sem me deixar questionar ela avançou para cima de mim e começou a


espalhar beijos pelo meu corpo, não consegui resistir ao desejo que estava sentindo
e retribui o carinho.

– Bella vem aqui eu quero...

Ouvi a voz da Emilie como se ela estivesse a quilômetros de distancia de mim.

– Emilie volta para chuveiro.

Aquela era a voz da Bella?

Quando me levantei e a claridade do banheiro alcançou meus olhos eu pude


perceber que quem estava parada na porta era a Bella.

– Bella? – Como ela poderia estar na cama comigo e na porta ao mesmo


tempo? - Mas como isso é possível?

Começou uma discussão entre as duas e minha cabeça começou a latejar e


meu corpo começou a pesar.

– O que está acontecendo aqui? – Perguntei confuso, mas quando percebi a


Bella já tinha ido embora – O que você está fazendo aqui Jéssica?

– Eu só... eu só queria que fosse especial, eu queria você...

– Some daqui!

Foi a única coisa que consegui dizer antes de apagar completamente.

POV Edward off

Quando levantamos a primeira coisa que fiz, foi vomitar. E depois me veio
uma fome enorme que tivemos que sair correndo para o restaurante.

– Amiga sofre viu! Por que raios eu fui inventar de ser sua amiga ein? –
Alice me perguntou.

– Porque eu sou adorável – Respondi.

– De boca fechada você é mesmo.

– Ei Allie!

– Fala Angie!

– Aquela coisa lombriguenta ali não é a Monete?

– E não é que é, esperem aqui! Bella, segura minhas pulseiras. – Ela me


entregou sua bolsa e suas pulseira e seguiu em direção a bicha maldita.

– Ei Monete - Alice gritou

– O que você quer pigmeuzinha.

– Me responde uma coisa. Bicha sabe nadar?

– Claro que sabe. – Monete respondeu com uma gargalhada de zombaria.

– Ahh! Que pena.

Alice a agarrou pelos cabelos postiços e carregou até beira do navio.


– Só pra você não se esquecer que com amiga minha ninguém se mete, e para
mim ninguém mente.

Dito isso Allie a empurrou do barco e se virou o publico que estava se


formando atrás dela.

– As piranhas devem ser devolvidas ao mar. Estou apenas contribuindo com o


meio ambiente.

– Não acredito que você fez isso. – Falei a abraçando.

– Isso não é nada, espera só até eu achar a Jéssica.

– Agora eu já posso comer?

– Só pensa em comer, Deus me livre

A caminho do restaurante encontramos com o Emmett e as crianças.

– Bella, acho que o papai moleu! – Annie veio manhosa se sentar no meu colo.

– Ele não morreu Annie, só está dormindo profundamente – Emmett explicou.


– Parece até que alguém deu um boa noite cinderela para ele.

– Eu não disse – Alice sussurrou para mim.

– Bella eu posso falar com você um minutinho, por favor? – Emilie me


pedindo uma coisa educadamente? Era melhor atender.

– O que houve? – Perguntei a colocando no meu colo junto com a Annie.

– Se você for embora para o Brasil, me leva junto? – Ta legal, essa quebrou
minhas duas pernas, meus dois braços, meu pescoço e mais todos os ossos do meu
corpo.

– Eu não posso te prometer isso meu amor. Seu pai jamais deixaria eu te
levar e a ultima coisa que eu preciso é do FBI e a S.W.A.T atrás de mim, você não
acha?

– Mas eu quero ficar com você.

– Não vamos nos preocupar com isso agora, ta legal? Já estamos chegando no
México, que tal você colocar o seu biquíni para nós três nos divertimos na praia?

– Ebaaaaa!!!! – Annie já logo se animou e pulou do meu colo, mas a Emilie só


soltou um pequeno...
– Ta legal - ... e saiu junto com a Annie para se trocar.

Meu coração ia morrer no momento em que eu embarcasse para o Brasil,


disso eu tinha certeza.

(...)

– Caramba! Achei que esse barco maldito não ia atracar nunca! – Resmunguei
pegando minhas coisas e descendo na ensolarada praia do Caribe.

– Graças a Deus que chegamos, porque eu não agüento mais ver você vomitar.
Me desculpe, eu sou amiga, mas amizade tem limites e esses limites vão até a porta
do banheiro. – Alice estava totalmente branca de tanto protetor solar.

– Prometi que ia passa o dia na praia com as meninas, mas não estou
encontrando elas.

– Estão com o Emmett – Ângela respondeu.

– Eu pedi para ele ficar com elas um minutinho, porque nós temos assuntos
para tratar se lembra?

– Não, não lembro. – E não me lembrava mesmo.

– Para de ser fazer de tapada! Vamos à farmácia agora mesmo. – Puts! Agora
eu tinha lembrado... O teste de gravidez, merda!

Entramos na farmácia e a Alice se enrolou toda com o atendente.

– Oh Bella! Que língua eles falam aqui?

– Espanhol.

– Então fala com eles você, porque não estou entendo nada.

Pedi o teste e fomos para o banheiro mais próximo. Minhas mãos suavam
tanto que eu pensei até que ia desidratar.

– Allie fala pra mim que deu negativo;

– Bella meu amor, aqui diz três minutos e não três segundos.

– Mas já passou uma hora.

– Só no seu relógio. – Ângela respondeu – Se acalma ai que logo sai o


resultado.

Após três minutos...


– Angie olha ai na caixinha, duas barrinhas é o que?

– Duas barrinhas?

– É!

– Tem certeza?

– Claro que eu tenho!

– Fala logo Ângela – gritei impaciente.

– Quer dizer que você está grávida.

Oh merda! Vou ter que fazer as malas e voltar para o Brasil.

Notas finais do capítulo


Esse final de semana eu vou ter que viajar um minutinho para o niver da vóviz. Mas
se eu conseguir voltar logo eu posto o cap Final no domingo. Se não, só durante a
semana quando as abençoadas crianças derem um tempo.

Espero que vocês não me briguem muito ein! A tristeza da Bellita ta pra acabar

Xêroooooooo

(Cap. 27) 27 - Capitulo Final

Notas do capítulo
Olookoooooo meeooo!! Enfim cheguei aqui na madruga boladona, sentada na esquina,
esperando tu passar... Ta parei com o funk. Fiquei mil anos escrevendo esse cap,
pelo amor de Deus não vão brigar comigo. Leiam a notinha no final antes de
quererem me matar, certo? Quero agradecer a Queelll!! Que me ajudou a finalizar
pq se não realmente não sairia kkkkkkkkkkkkk' Thanks gaaataa!!!! Vc é mara!!
Agora vamos lá ao que interessa. Ignorem os erros, afinal já estou morrendo de
sono. vaaaaaaaaaaaamooooooooo coméééégooooooooooooo!!!!!!!
O resto da viagem foi um inferno total, passei mal quase todos os dias e tive
que me virar em mil para evitar me encontrar com o Edward, mas em um navio no
meio do oceano ficava um pouco impossível.

– Bella, posso falar com você? – Ele entrou no quarto das meninas onde eu
estava passando todas as noites depois daquela cena desagradável.

– Estou um pouco ocupada agora, o senhor deseja alguma coisa? – Agora era
assim, voltei pra estaca zero, relacionamento patrão/empregada.

– Bella, por favor...

Ele parecia cansado, estava abatido e sempre apertando as têmporas. Juro


que me deu a maior dor no coração, uma vontade enorme de colocar ele no colo e
dizer que tava tudo bem, que tudo ia ficar bem, mas não ia. Eu tinha ido para os
Estados Unidos para trabalhar e acabei fugindo do meu propósito, nunca que eu
deveria ter me apaixonado pelo meu chefe e deixado a situação chegar ao ponto que
chegou.

– Eu preciso levar as crianças para a piscina, hoje é ultimo dia delas aqui e
ela precisam se divertir um pouco.

– Eu só queria esclarecer essa situação. – Ele ia se aproximar de mim, mas as


crianças saíram correndo do banheiro.

– Vamos Bella! Vamos! – Annie agarrou minhas pernas e Emilie se colocou ao


meu lado.

– Nós já vamos, peguem suas toalhas.

– O papai vai tamém? – Annie sorriu quase implorando, mas eu respondi


antes que ele pudesse abrir a boca.

– Não querida, o papai não vai com a gente. – Ele apenas olhou para mim,
depois para a Emilie e foi para o quarto.

– Agora ele vai namorar com a Jéssica? – Emi me perguntou já com um olhar
furioso.

– Não devemos nos meter na vida do seu pai, Emi.

– Você vai deixar isso acontecer?

– Emi, não tem nada que eu possa fazer. – Respondi cansada.

– Claro que tem! Você não está fazendo nada, você está desistindo da gente.
Era tudo mentira, você nunca gostou de mim, nunca gostou da Annie nem do meu pai.
Você é uma mentirosa e eu odeio você! – Ela correu para o banheiro e se trancou lá
dentro, nada naquela viagem me doeu mais do que ouvir aquelas palavras.

– Emi, por favor, você sabe que isso não é verdade. Eu amo vocês.

– Me deixa em paz ou eu quebro tudo aqui dentro.

– Emilie! O que você está fazendo ai? – Escutei Edward perguntando do


outro lado.

– Me deixem em paz! Eu odeio vocês!

– A Emi ta tiste? – Escorreguei para o chão e deixei que a Annie me


abraçasse.

– Está.

– Você não gosta de mim? – As lagrimas começaram a jorrar pelo meu rosto e
não consegui nem segurar os soluços.

– Claro que eu gosto.

– Eu também gosto de você, um montão.

Eu só queria que aquele pesadelo acabasse.

Não sei o que foi mais difícil, arrumar minhas malas, sair sem me despedir do
Edward ou sair sem nem dar um beijinho nas meninas.

Quando o navio atracou em Washington eu já pude sentir um frio subindo


pela minha espinha, em poucas horas eu estaria indo embora dali e era como se
estivesse sendo partida em milhares de pedaços. Quando chegamos em casa, já
estava tarde e as crianças já estavam dormindo. Edward as levou para cima e eu
segui para o meu quarto e comecei a juntar minhas coisas.

– Você está bem, querida? – Marie entrou no meu quarto e me encontrou


sentada em cima da mala chorando igual a um bebê. – Oh meu bem, o que está
acontecendo, para onde você vai?

– Estou indo para casa Marie. – Me joguei em seus braços e deixei que as
lagrimas molhassem sua blusa.

– Estou sabendo o que aconteceu, você não deve se preocupar com a Jéssica,
o pai dela e eu estamos resolvendo essa situação. Peço desculpas pelo o que ela fez.

– Está tudo bem Marie, meu lugar não é aqui, vai ser melhor eu ir para casa.
– Você tem certeza disso? O Edward está muito triste, parte meu coração
vê-lo dessa maneira.

– O meu também, mas vai ser melhor assim. Posso te pedir uma coisa?

– Claro meu bem, depois do que minha filha aprontou com você eu posso
fazer o que quiser.

– Cuida dele pra mim? E das meninas, por favor? – Comecei a chorar mais
ainda e ela me abraçou apertado.

– Eles estarão em boas mãos, fique tranqüila.

– Muito obrigada Marie, por tudo.

– Espero que você esteja fazendo a coisa certa.

– Eu também.

– Vou pedir para o Jeff te levar, está muito tarde e é perigoso você sair
sozinha.

– Não precisa. A Alice e a Ângela vão me levar, por sinal elas já devem estar
me esperando.

– Então se cuida minha filha, e se você cair em si e perceber que o melhor é


você estar aqui, tenho certeza que as portas estarão abertas.

– Obrigada. – A abracei novamente e peguei minhas coisas.

Era hora de ir embora.

– Como é que eu vou viver aqui sem você ein? – Alice chorava mais do que eu
– Eu vou morrer! Com quem eu vou brigar? Ou encher o saco com as minhas
ladainhas?

– Eu nem vou ver meu sobrinho ou sobrinha nascer – Ângela passou a mão na
minha barriga e começou a chorar também. – Você é uma bruxa, sabia?

– Parem meninas, por favor, já está sendo difícil o bastante.

– Você é muito burra sabia? A infeliz tenta roubar seu homem e o que faz?
Foge! A gente precisava revidar fogo com fogo, mas não, você vai e decide ir
embora e deixar tudo de bandeja para ela. Isso não é revidar fogo com fogo, é
revidar fogo com papel, e você sabia que fogo queima o papel? Você deveria dar
uma surra nela, daquelas de deixar ela acordar no hospital, isso que você deveria
fazer!
– Alice eu não posso bater nela, estou grávida esqueceu? Não quero que meu
filho saia pela minha boca.

– Ela está certa – Ângela falou – Mas é para isso que existimos, pode ficar
tranqüila que o é dela está guardado. Eu pego aquela safada.

Eu ri – Tudo bem, mas não quero ver o nome de vocês nos jornais na pagina
de assassinos.

– Que nada, aqui é serviço de profissional – Alice se gabou – Só vamos


cortar o freio do carro dela.

– Você duas são malucas, mas eu amo vocês.

– Não quero que você vá embora. – Alice me amassou em um abraço. – Quero


ver esse bebê nascer, não necessariamente ver, porque seria muito nojento, mas eu
quero estar surtando na sala de espera enquanto você está se estrebuchando lá
dentro.

– Eu também quero. – Me despedir das duas estava sendo uma coisa


impossível.

– Vocês podem ir para o Brasil, prometo mandar noticias.

– É, ouvi dizer que tem muitos gatinhos lá.

– Então encontro vocês lá?

– A pode apostar sim, quando você menos esperar – Senti um tom de ameaça
na voz da Alice, mas nem me importei, o quanto antes elas aparecessem por lá, para
mim seria ótimo.

Anunciaram meu vôo e eu tive que correr para o embarque, quando o avião
decolou eu senti a pior dor do mundo, a dor da solidão, a dor da saudade, a dor de
estar deixando as pessoas que eu mais amava para trás.

Fizemos uma escala na Cidade do México que demorou umas seis horas. Meus
pés estavam inchados, minha cabeça estava latejando e eu não tinha mais lagrimas
para chorar. O avião pousou em São Paulo com oito horas de atraso, eu estava
exausta e não tinha avisado ninguém que estava voltando, ou seja, tinha que achar um
taxi disponível. Fui em direção a sala de desembarque praticamente sendo
arrastada pelo meu carrinho de malas, por mim deitava e morria ali mesmo. Mas eu
morri segundos depois que meus pés tocaram o desembarque, lá estava ele, lindo e
desarrumado, me olhando com os olhos marejados e apertando um casaco em suas
mãos.
– O que você está fazendo aqui?

– Vim te buscar. – Ele se aproximou e eu me afastei.

– Como é?

– Você não achou que eu deixaria você ir embora sem antes resolver aquele
mal entendido, ainda mais esperando um filho meu. – Agora ele parecia um pouco
bravo e eu fiquei meio que com um pouco de medo.

– Quem foi que te falou isso? Como é que você chegou até aqui tão rápido?

– Aviões particulares voam com o dobro da velocidade e não fazem escalas,


desculpa Bella. – Eu já deveria imaginar, eu até poderia me sentir feliz em ver a
Alice se eu não estivesse com vontade de enforcar-la.

– Eu não deixei você e a Ângela com as meninas? – Até o Edward parecia


surpreso com a presença dela.

– Deixou, mas eu tive que vim já que ninguém nesse mundo atende o celular,
para que vocês têm essa porcaria?

– Mas que diabos vocês estão fazendo aqui?

– Eu vim te buscar! – Os dois responderam juntos.

– Você tem que voltar Bella, nós precisamos conversar...

– Isso pode esperar – Alice o interrompeu – Meu assunto é muito grave e


muito mais urgente. Emilie está no hospital.

– Como é que é? – Agora foi a vez de eu e o Edward falarmos ao mesmo


tempo.

– É isso mesmo que vocês ouviram, ela acordou passando mal, queimando de
febre e vomitando mais que a Bella e toda essa gravidez. Eu a Angie a levamos para
o hospital, mas a febre não quer baixar e ela não quer ninguém que não seja a...
Bella.

Senti minhas pernas tremerem, mas antes que eu pudesse alcançar o chão as
mãos do Edward me seguraram.

– Nós precisamos voltar. – Falei me recompondo – Precisamos voltar agora.

Chegamos em menos da metade do tempo que eu levei para ir pro Brasil.


Alice tinha razão, o avião particular era mesmo muito mais rápido.
Jeff já estava a nossa espera no desembarque e seguimos direto para o
hospital. Ângela estava impaciente andando de um lado para o outro e quando ela me
viu soltou um suspiro enorme de alivio.

– Graças a Deus vocês chegaram.

– Como ela está? – Perguntei quase correndo em sua direção.

– A febre não baixa e ela só deixou a Annie ficar lá dentro. Não tem Cristo
que a tire de lá, a enfermeira foi tentar e acabou sendo mordida por ela. Juro que
nunca vi a Annie daquele jeito. – Quase ri de imaginar a Annie mordendo a
enfermeira, mas eu estava preocupada demais para focar minha atenção naquilo.

– Vou entrar lá e ver o que está acontecendo. – Edward até tentou, mas a
enfermeira o barrou.

– Desculpe senhor, mas ela só quer ver a mãe.

– A mãe? – Todos nós perguntamos ao mesmo tempo.

– Sim, a mãe! Isabella se eu não me engano.

– Mas eu não sou... – Eu ia falar, mas a o Edward me interrompeu.

– Ela quer ver você Bella, vai falar com ela, por favor.

Sem nem pensar duas vezes eu segui em direção do quarto onde a Emilie
estava, abri só um pouquinho a porta e vi as duas deitadas na cama, uma do lado da
outra. Annie estava com um livro de contos na mão e a Emilie estava com olhos
fechados.

– Agola vou conta do João e da Maria.

– Annie pelo amor de Deus, acho que já ouvi essa historia umas trezentas
vezes.

– Então dos poiquinhos.

– É porquinhos. E você já contou essa também.

– Então Bela adomecida.

– Também já contou.

– Mas é da Bella. – A Emilie abriu os olhos e encarou a irmã.

– É verdade.
– To com saudade dela. – Annie abaixou a cabeça e a Emilie passou o braço
em volta dela a abraçando.

– Eu também estou. – Meu coração despedaçou e eu empurrei mais a porta.

Dois pares de olhos verdes me encararam assustadas e depois de alguns


segundos Annie pulou da cama e correu em minha direção.

– Você voltou – Ela pulou no momento em que abri meus braços.

– Claro que voltei, descobri que tem uma princesinha doente. – Olhei para
Emilie e ela virou o rosto para o outro lado.

– A Bella ta aqui Emi, ela ta aqui – Annie pulava tanto em meu colo que eu
mal conseguia segura-la

– É, eu vi.

– Ei! – Me sentei ao lado dela na cama – Ouvi dizer que você estava me
chamando.

– É eu tava.

– Então por que não quer nem me olhar?

– Porque ai você vai embora e eu vou ficar mais triste.

– Mas eu não vou embora.

– Você já me prometeu isso uma vez e foi embora, eu já vivi muito tempo sem
uma mãe, não quero viver mais. Quando você estava aqui tudo estava melhor, até o
papai estava melhor, mas ai você foi embora e tudo vai voltar igual antes. Eu não
quero assim, eu preciso de você mãe, eu preciso muito. - Ela estava chorando e eu
também. A Annie saiu do meu colo e se deitou ao lado da irmã.

– Eu tamém pleciso de você mamãe, não vai embola.

Puxei as duas para o meu colo e as apertei junto ao meu peito e era assim que
eu queria ficar para sempre. A quem eu estava tentando enganar? Não conseguiria
passar nem uma semana longe delas, nem uma semana longe... dele.

A porta se abriu e lá estava a pessoa na qual eu estava me referindo. Todo


lindo com aquele cabelo despenteado e as roupas amassadas. Eu não podia viver sem
eles, eu não queria viver sem eles.

– Como está nossa princesinha? – Ele sorriu e eu me senti como da primeira


que o vi, ou seja, enfartando.
– Acho que está melhor, mas o médico aqui você – Sorri de volta para ele e a
Emilie me soltou.

– O papai estava chorando sabia? – Ela falou apontando para o Edward.

– Emilie! – Ele a advertiu, mas ela continuou.

– E tudo por sua causa. Eu acho que vocês dois separados são um saco, juntos
é bem mais irado. – Edward passou a mãos pelos cabelos envergonhado e depois me
encarou.

– Nisso eu tenho que concordar com ela.

– Eu acho que a mamãe e o papai têm que casá. – Annie bateu palminhas e
saltitou na cama.

– Eu acho que a senhorita tem que descer daí e deixar esse assunto para a
Bella e eu resolvermos. – Ele a pegou no colo e foi em direção a porta – Vou chamar
o médico que está cuidando da Emi para vim dar uma olhada nela, vem comigo?

– Ela não precisa que eu fique com ela? – Olhei para a Emilie e ela revirou
os olhos.

– Vai logo, eu não vou fugir daqui.

– Ta bom, ta bom! – Levantei e fui seguindo o Edward, mas parei ou ouvir ela
me chamar.

– Mãe?

– Oi! – Eu não ia cansar nunca de ouvir ela me chamar assim.

– Você volta né?

– Claro volto. – Ela sorriu e deitou fechando os olhos.

– Então vou dormir um pouquinho.

Saímos da sala e o Emmett estava parado em frente a porta com os braços


cruzados e os olhos cheios de lagrimas.

– Como ela está?

– Ela está bem Emm. – Edward o confortou.

– Graças a Deus, eu quase morri do coração quando a Ângela me falou que ela
estava no hospital.
– Agora está tudo bem.

– Quelo o titio – Annie esticou o braço para o Emmett e ele a pegou.

– Vou ali na cantina com a Bella, você pode ficar de olho nelas?

– Posso sim, vai lá.

Caminhamos em silencio até ele me puxar para dentro de um consultório


vazio.

– Ta ficando doido? – Se alguém pega a gente aqui estamos ferrados.

– Eu trabalho aqui Bella, esse é o meu consultório e ninguém vai entrar aqui.

– Ahh – foi tudo que consegui dizer.

– Podemos conversar agora?

– Agora?

– É, agora!

– Tudo bem.

– Ótimo. – Nós dois ficamos em silencio.

– Acho que alguém precisa falar para ser uma conversa. – Ele riu e eu
derreti.

– Eu sei que a aqui não é o melhor lugar nem o melhor momento para gente
conversar, mas não posso esperar, não quero que você vá embora.

– Mas eu não...

– Espera, deixa eu falar.

– Tudo bem. – Quem sou eu para impedir não é verdade?

– Eu me apaixonei por você desde o segundo que você derrubou leite por
toda a cozinha e depois mais ainda quando você entrou no meu quarto morrendo de
medo da chuva e mais ainda quando eu percebi o quanto você é importante para
minhas filhas e quanto você as ama. Você me ajudou com a Emilie e hoje é uma
criança bem diferente do que era antes, você uniu minha família e trouxe uma
felicidade enorme para minha casa. Aquela história que aconteceu no cruzeiro não
foi nada...

– Eu sei que não foi.


– Bella eu quase pirei quando soube que você estava grávida, mais ainda
quando descobri que você tinha ido embora. Você não ia me contar nunca?

– Eu ia, eu acho. Honestamente eu não sei o que eu estava pensando.

– Você não pode ir embora, as meninas precisam de você, eu preciso de você.

Seus lábios tomaram os meus e minhas pernas viraram gelatina, como eu pude
imaginar que conseguiria viver sem ele? Eu jamais poderia.

– Eu amo você – falei ainda com lábios grudados no dele – Eu não vou
embora.

Ele me beijou mais uma vez, e mais outra, e outra, varias vezes. Até
perdermos e fôlego e ele me soltar.

– Nem acredito que vou ter mais um bebê - Suas mãos foram para minha
barriga e eu me arrepiei

– Nem acredito que vou ter um bebê.

– Casa comigo?

– Que? – A gente tava falando de bebê e logo o assunto mudou para


casamento? Como é? O que eu perdi?

– Casa comigo? Eu sei que não tenho um anel aqui e que o lugar não é nem um
pouco bonito, nem romântico, mas

– Sim! – Respondi com os meus olhos já se enchendo de lagrimas. – Sim, eu


caso.

E lá estavam seus lábios grudados nos meus novamente. Eu poderia passar o


resto da minha vida assim e não me cansaria jamais.

FIM....

Notas finais do capítulo


Ahhhh mas como assim? E o sexo do bebê? e a Angela e a Alice? e o Emmett, e o
casamento, e o...? Caaaaaalmaaaaaaa!! Ainda tem o Epílogo com tudo o resto!
CAAAAAALLLMAAAA que vcs ainda não vão se ver livre de mim Muahahaha!!!!
kkkkkkkkkAgora eu vou dormir que eu também sou filha de Deus e amanhã tenho
que cuidar dos meus pestinhasXêero Amoo vcsprometo não demorar no
EpílogoFuiiiiiiii
(Cap. 28) Epílogo

Notas do capítulo
Oiii!! Aqui vai o prometido epílogo!!

Era pra eu ter postado ontem, mas passei mal e acabou ficando pra hoje.

Espero de coração que gostem. e LEIAM A NOTA NO FINAL DO CAP!

VAAAAAAMOOOOOOOOOOO COOOOMÉÉÉÉÉÉÉGOOOOOOOOO

ps: já sabem né? vcs sempre sabem kkkkkkk'

Epílogo

Estava deitada na espreguiçadeira admirando os amores da minha vida que


estavam brincando no jardim próximo a piscina. Não poderia me sentir mais feliz e
completa.

Emilie estava com um balde cheio d’água nas mãos correndo atrás da Annie e
do Edward, eles contornavam a piscina e soltavam altas gargalhadas. Olhei para o
jardim e não vi ninguém. Levantei da espreguiçadeira e olhei em volta e nada.

– Edward? – Ele parou e voltou a atenção para mim.

– Cadê o Robert?
– Mamãe! – Annie me chamou e apontou para a varanda. – O Bobby ta
esmagando o Max de novo.

– Ele vai acabar matando o gato enforcado, só to dizendo – Emilie falou e


depois deu risada. - Garoto irado esse meu irmão.

Edward saiu correndo atrás dele e tirou o gatinho do seu colo. – Filho assim
você machuca o Max.

Ele bateu os pezinhos em protesto, tinha um gênio bem parecido com o da


Emilie, mas também tinha toda a doçura da Annie.

– Não pode apertar assim, filho! Ele vai acabar te arranhando. – Edward o
pegou no colo e o trouxe para mim.

– O que eu já falei sobre apertar o Max, ein mocinho? – Robert abriu um


sorriso igual o do Edward quando me viu e esticou os bracinhos gordinhos para mim.
O peguei e dei um beijo em sua bochecha.

– Mãe! – Emilie veio correndo em minha direção – Coloca ele no chão pra
gente ensinar ele a andar.

– Bobby já é mocinho, tem que andar igual a Annie, olha – Annie andou de um
lado para o outro e o Robert a observava dando risada.

Os três se davam super bem e isso era um alivio enorme para mim, porque eu
fiquei morrendo de medo delas sentirem ciúmes, mas a reação delas quando ficaram
sabem do irmão foi totalmente diferente.

1 ano e setes meses atrás...

– Nós vamos nos casar! – Edward anunciou em um jantar familiar.

– Ai sim! – Emilie bateu palmas – Até em enfim!

– Fico feliz por vocês, meu filho – Esme sorriu para o Edward e olhou para
mim – Bem vinda a família, Bella.

– Obrigada! – Sorri de volta.

Agora estávamos até que nos dando bem, até porque nada que alguém fizesse
iria tirar o humor de Esme, afinal ela o Dr. Carlisle estavam namorando e ela só
vivia de sorrisos.

– Já que hoje é o dia de comunicados, eu tenho um a fazer. – Alice também


estava lá, afinal com o pai dela namorando a mãe do Edward estávamos todos em
família. – Eu e o Jasper estamos oficialmente namorando...

– Finalmente – Ângela completou – Se está todo mundo falando, também vou


falar! Eu e o Ben também estamos oficialmente juntos...

– Finalmente – Alice imitou a irmã.


– Mais alguém tem algum comunicado? – Edward perguntou – Porque eu tenho
outro a fazer.

– Eu tenho – Emmett soltou o garfo e levantou a mão – Comprei meu


apartamento e vou morar com a Rosalie! Eu sei, eu sei. Finalmente! – Todos riram.

– E eu to grávida! – Assim que eu falei todos na mesa ficaram em silencio.


Depois de alguns segundos, Alice falou:

– Eu já sabia.

– Eu também – Ângela emendou.

– Como é? – Emilie perguntou e eu já me preparei para ela surtar.

– Vou ter um bebê, vocês vão ter um irmãozinho, ou irmãzinha.

– Vai chega um bebê? – Annie perguntou animada.

– Estamos falando de uma criança Annie, não de uma boneca – Emilie falou
para irmã e depois se virou para mim, abriu um sorriso e falou: – Irado! Espero que
seja um menino pra jogar baseball comigo.

– Não! Menina, pa blinca de boneca comigo. – Annie cruzou os bracinhos.

– Menino.

– Menina.

– Menino, mais uma de você eu não vou agüentar.

– Menina!

– Menino!

– Ok, chega vocês duas – Edward falou – Independente do que for, nós
vamos amar do mesmo jeito.

E lá estavam os três juntos, de mãozinhas dadas para ensinar o Robert a


andar. Marie apareceu com uma bandeja cheia de frutas e as crianças praticamente
voaram nela.
– Calma que tem para todo mundo.

– Vó posso comer melancia? – Annie perguntou.

– Claro que pode, vocês podem comer o que quiserem.

Marie era como se fosse uma avó para as crianças e vou dizer que depois que
ela e o Jeff despacharam a Jéssica para morar no Marrocos junto com uma tia, as
coisas só estavam melhorando para todo mundo.

1 ano e cinco meses atrás

– Você deve estar muito feliz, não é mesmo? – Jéssica me perguntou assim
que entrei na cozinha.

– Pelo fato de que você vai embora? Pode apostar que sim!

– Sua aproveitadorazinha! Está com a vida ganha não é mesmo? Conseguiu o


queria, engravidar de um homem rico só pra ficar com a grana dele.

– Cala a boca Jéssica! Eu não sou você.

– Tomara que você perca o bebê! – Opa! Agora mexeu onde não devia.

Eu não tinha idéia de como brigar, afinal de contas nunca fui encrenqueira.
Mas aquela ali merecia uns bons tapas e foi o que eu fiz.

Virei a palma da mão pra cima e deixei que ela se encontrassem o rosto da
Jéssica. Ela cambaleou um pouquinho para o lado e antes mesmo que se recuperasse,
virei minha outra mão e lancei outro tapa do outro lado. Jéssica respirou algumas
vezes e voou pra cima de mim me encostando sobre a pia, algumas panelas caíram no
chão e isso fez com a que a Alice ouvisse da sala.
– Você está fazendo sanduíche com o que? Com explosivos? – Assim que ela
viu a cena correu em nossa direção – Ta maluca? Sua idiota, ela está grávida.

Alice pegou a Jéssica pelos cabelos e puxou para trás tirando-a de cima de
mim.

– Eu devia enfiar sua cara inteira no triturador da pia, sabia? – Jéssica se


debatia e tentava agarrar a Alice.

– Eu vou matar você.

– Ah você pode tentar, mas duvido que consiga.

O cabelo da Jéssica ainda não estava muito grande, não tinha dado tempo de
ele crescer desde que a Emilie o colou, mas estava cumprido o suficiente para Alice
enrolar seu braço nele e a puxar para fora da casa.

– Eu só não vou esfolar a sua cara no cimento nesse momento, porque agora
eu sou uma menina de Deus. Mas para o seu azar a Ângela não é.

Olhei para o lado e vi Ângela correndo em nossa direção.

– Me dá ela aqui, me dá ela aqui! – Jéssica foi passada para Ângela e


obrigada a se ajoelhar em frente à piscina. – Você não tem noção do quanto eu
sonhei com esse dia.

Dito isso Ângela enfiou a cabeça da Jéssica dentro da água e depois de


alguns segundos retirou.

– Eu espero que agora... – Enfiou na água de novo e puxou novamente.

– ... você entenda... – Mais uma vez.


– ... que se a Bella não está... – mais uma vez.

– ... em condições de defender... – e mais uma vez.

– ... nós a defendemos – Ângela e Alice falaram ao mesmo tempo.

– E com a gente não tem piedade não queridinha. – Ângela a soltou – Agora
some da minha frente, da nossa frente!

Pela primeira vez Jéssica não reclamou, nem resmungou e nem tentou
revidar. Ela se levantou e saiu correndo em direção a casa da Marie.

As meninas ainda estavam comemorando a vitória quando eu tive que sair


para vomitar. Aquele começo de gravidez estava sendo difícil, não via a hora de
aquele bebê sair.

E agora nem podia acreditar que ele já ia fazer um aninho, parecia que tinha
sido ontem que ele nascera. Justamente no dia do meu casamento...

1 ano atrás

Eu tinha acabado de completar nove meses de gestação e estava parecendo


uma jaca gigante. Meus pés estavam tão inchados que nem queriam entrar nos meus
sapatos. Alice teria que fazer um milagre para me deixar apresentável. Afinal ela
já tinha feito tantos milagres, como organizar meu casamento todinho e encontrar
um vestido que servisse em uma grávida de nove meses. Eu teria me casado antes,
fugido para Las Vegas e pronto! Mas a ela e a Ângela surtaram e quiseram
organizar tudo, demorou mais do que o previsto, mas graças a elas eu não tive que
me preocupar com nada. A não ser com uma pequena cabeça dura...

– Bella pelo amor de Deus eu não sei mais o que eu faço! Fala com ela! – Alice
entrou no quarto desesperada.

– Mãe pelo amor de Deus, não me obriga a usar esse negocio – Emi entrou
logo atrás dela. Eu já devia imaginar que ela não ia querer colocar o vestido.

– Mas é só hoje Emi, por favor, por mim? – Lancei meu olhar mais pidão.

– Ta legal, ta legal – Ela bufou. – Mas é só hoje ein!

– Muito obrigada! Eu te amo. – Ele veio perto de mim e deu um beijo na


minha bochecha e depois na minha barriga.

– Eu também amo vocês.

– Agora vai se arrumar Emi, pelo amo de Deus – Alice ajoelhou na frente e a
Emilie revirou os olhos.

– Vou falar isso porque eu gosto de você ein. – Ela olhou bem nos olhos da
Allie – Não gosto de você hoje! – E saiu batendo a porta.

– Uma já foi, agora falta você.

– Como estou? – Ela torceu o nariz.

– Pálida.

– Pálido é bom.

– Pálido não é bom, pálido parece a doença da vaca louca, por acaso você
está com a doença da vaca louca?

– Você está me chamando de vaca louca?

– Você que está me deixando louca!

– Você me chama de vaca e eu que estou te deixando louca?

– Shh, fica quietinha e me deixa te maquiar.

Depois de alguns minutos eu já estava impaciente.

– Allie to ficando com vontade de fazer xixi.

– Agüenta ai. – O bebê se mexeu na minha barriga e apertou ainda mais


minha bexiga.
– Allie eu vou fazer xixi no vestido. O bebê não para de me apertar.

– Bebezinho lindo da titia – Ela falou próximo a minha barriga, nós ainda o
chamávamos de bebê, porque escolhemos saber o sexo só no dia do nascimento. –
Fica quietinho ai que a titia já está acabando. – Ouvimos batidas na porta e Allie
gritou – Se for você Edward é melhor ir embora antes que eu saia daqui, encontre
um pau, faço uma ponta e dou com ele na sua cabeça.

– Sou eu, a Rosalie.

– Ah! Então pode entrar! – Rose abriu a porta e colocou só a cabeça para
dentro.

– Precisam da minha ajuda? – Ela tinha deixado um pouquinho de ser toda


esnobe e agora eu até gostava dela. Ela e o Emm eram muito fofos juntos.

– Preciso! Você pode, por favor, arrumar o cabelo dela?

– É para já! – Ela entrou e começou a mexer nos meus cabelos. – Você está
linda, Bella.

– Obrigada, mas eu preciso muito fazer xixi!

Depois de uma vida inteira naquela cadeira elas finalmente me liberaram


para ir ao banheiro. Quando eu passei pelo espelho mal me reconheci, se não fosse
pela barriga gigante eu poderia jurar que aquela ali não era eu.

Quando sai do banheiro meu pai já estava no quarto me esperando, minha mãe
estava ao seu lado morrendo de tanto de chorar e Alice estava na sua frente
implorando para ela parar, porque se não ia borrar toda a maquiagem.

– Uau! Você está linda filha. – Eu sorri com os meus olhos já enchendo de
lagrimas, eu estava tão feliz por eles estarem aqui.

– Obrigada pai.

– Se você chorar também eu te mato! – Alice me ameaçou e eu engoli o choro.

– Oh minha filha – minha veio perto de mim – Você está uma princesa. – e
começou a chorar mais ainda.
– É melhor a gente descer logo antes que sua mãe alague o quarto – Meu pai
falou brincalhão e ela mostrou a língua para ele.

– Então vamos, não quero deixar o Edward esperando.

Segurei em seu braço e minha mãe segurou meu outro braço. Com aquela
barriga eu estava quase precisando de um guindaste para me levar até o altar.

Descemos a escada bem devagar para eu não tropeçar, no final dela tinha um
tapete vermelho e Annie estava lá no ultimo degrau com a sua cestinha de flores.
Quando ela me viu começou a traçar um caminho de pétalas brancas e nós a
seguimos. Assim que fizemos a curva que me levaria até Edward eu o vi, todo lindo
de social e seus cabelos bagunçados, fiquei totalmente hipnotizada pelo seu olhar e
aquele sorrisinho de canto de boca, mas não pude deixar de reparar na Emilie no
fundo do salão lutando com seu vestido e ao mesmo tempo preocupada em não deixar
cair as alianças, eu quase dei uma gargalhada, mas me controlei e voltei a me
concentrar no Edward.

Meu pai me entregou a ele, mas antes deixou bem claro que se um dia ele me
fizesse sofrer ele o caçaria e o mataria. Edward riu e prometeu que me faria a
mulher mais feliz do mundo. Mal ele sabia que já estava fazendo.

A cerimônia começou e eu senti uma pontada forte na barriga, mas tentei


ignorar. O padre falava e falava e eu sou ouvia “blá blá blá, blá blá blá, você
aceita, blá blá blá”, o Edward respondeu e o padre se virou para mim e continuou. A
dor estava ficando mais forte e meu “Aceito”, saiu quase que um sussurro. Eu mal
prestei atenção na Emi entrando tentando sorrir e se sentir confortável com aquela
roupa, tentei sorrir de volta para deixá-la mais tranqüila, mas dor estava vindo
mais rápido agora. Edward olhou preocupado pra mim e segurou mais forte minha
mão. Quando ouvi um “ Eu os declaro marido e mulher” eu só sentir um liquido
escorrer pelas minhas pernas, e eu juro que achei que tinha feito xixi e quase morri
de tanta de vergonha, mas o Edward apertou ainda mais a minha mão e disse:

– Bella, sua bolsa estourou! – Arregalei meus olhos e me apoiei mais ainda
nele.
– Ta maluco pai? A mamãe nem está de bolsa – Emilie falou chegando mais
perto.

– Não filha, o que estou querendo dizer é que o bebê vai nascer!

– Ai meu Deus! E a bolsa dela estourou? – Ela falou colocando as mãos na


boca.

– Eu empresto a minha! – Annie levantou as mãozinhas.

– Precisamos ir para o hospital agora!

Edward me pegou no colo e saiu correndo em direção ao carro, minha mãe se


sentou no bando de trás de comigo e a Alice também. Meu pai estava no banco da
frente ligando para o hospital para avisar que estávamos a caminho.

– Ângela, olha as meninas! – Edward gritou pela janela.

– Ai meu Deus! Mais uma vez... – Ela gemeu e depois gritou para as duas. –
Grudem em mim, não quero perder nenhuma de vocês estão entendendo?

Saímos em disparada para o hospital e minhas dores não paravam de


aumentar e eu não parava de gritar.

– Meu Deus como dói! – Se eu parecia uma jaca, agora estava parecendo que
uma jaca queria sair de dentro de mim.

– Calma filha, respira fundo! – Minha mãe tirava meus cabelos do meu rosto
e soprava minha testa que já estava pingando de suor.

– Respirar fundo? Eu não consigo nem respirar quem dirá fundo.

– Bella sem querer te incomodar, mas você está quebrando minha mão! – Alice
gemeu e eu tentei afrouxar meu aperto de mão.

Chegamos ao hospital e eu já estava sentindo o bebê coroando, a dor era


tanta que eu tava com vontade de esmurrar alguém. O Edward até tentou segurar
minha mão, mas eu o apertei tanto que ele achou melhor eu segurar no ferro na maca
mesmo.

Seguimos para a sala de parto e o Edward foi se vestir para ajudar meu
obstetra, peguei o lençol que estava perto de mim e o coloquei na minha boca o
mordendo com toda força até sentir meus dentes amolecerem. Meu Deus do céu
amado que dor do cão! Por isso que quando uma pessoa vai fazer alguma coisa difícil
fala que é quase um parto, ter um filho não é difícil, é quase impossível. Eu estava
me sentindo um frango toda aberta daquele jeito e vou dizer uma coisa, não é nada
confortável e nada agradável.

O Edward entrou na sala e foi olhar como estava minha situação, depois de
alguns segundos ele se virou para mim e sorriu.

– A cabeça já saiu!

Apertei ainda mais o lençol com dentes e fiz mais força.

– Só mais um pouquinho amor – Ele veio para o meu lado, beijou minha testa e
voltou para o final da maca.

Respirei fundo e empurrei mais uma vez e mais uma vez e mais uma, até
sentir o bebê escorregar de dentro de mim. Respirei fundo e me joguei para trás
deitando no travesseiro, ouvi aquele chorinho que mais parecia um miado de gato e
senti as lágrimas mornas escorrerem pelo meu rosto.

– É um menino – Edward falou o trazendo para perto de mim.

– Ele é lindo – O peguei em meus braços e beijei sua testa toda sujinha, mas
eu nem me importava, era o meu bebê ali, meu e do Edward.

– Como vai se chamar? – O médico perguntou.

– Robe t- Respondi...
– Thomas – ... e o Edward respondeu junto.

– Robert Thomas – Conclui e ele sorriu.

– O garotão mais lindo do mundo.

Edward selou seus lábios nos meus e murmurou um Eu te amo. Eu não poderia
estar mais feliz.

– Oh mãe! – Annie me chamou.

– Oi meu amor. – Falei a colocando no colo.

– O Bobby pode entrar na piscina?

– Se o papai entrar junto, pode.

– Oh mãe! – Emilie me chamou.

– Oi – Olhei para frente e a vi segurando o Robert por trás.

– Olha que menino irado. Vai pai chama ele – Edward abriu os braços e o
chamou.

– Vem garotão, bem pro papai.

Emilie o soltou e ele deu alguns passinhos até chegar perto do Edward e se
jogar em seus braços. Eu e a Annie batemos palmas.

– Lindo!

– Oh mãe!

– Hmm? – Ela pegou meu rosto com as duas mãozinhas e me obrigou a olhá-la.

– Vamos para praia? O Bobby ainda não conheceu o mar.

– Podemos combinar de ir.

– Eba! Vou contar para o papai. – Ela gritou e pulou do meu colo indo em
direção ao Edward.

Me lembrei da ultima que estive no bangalô na praia. Fora algum tempo


atrás, na minha lua de mel.

Alguns meses atrás

Decidimos sair em lua de mel assim que o Robert completou sete meses e já
tinha começado a mamar na mamadeira. Alice e Ângela se ofereceram para cuidar
das crianças para termos um pouquinho de folga, já que depois do nascimento do
Bobby não tivemos muito tempo para nós dois. Edward aceitou de imediato, mas
agora no caminho para praia ele já estava todo preocupado.

– Será que as crianças estão bem?

– A Alice e a Ângela me certificaram que ficaria tudo bem e elas não iam
tirar os olhos deles.

– Ah, mas elas são meio doidas, você sabe. – Eu ri

– Eu sei que são, mas também são muito responsáveis, e outra a Marie e sua
mãe estão lá, fica tranqüilo, afinal temos outra coisa para nos preocuparmos.

– Como o que?

– Tipo, estarmos perdidos, por exemplo.

– Não estamos perdidos.

– Claro que estamos, da só um olhadinha em volta, já chegamos no deserto, só


tem mato e terra, melhor você ligar para alguém e pedir informação.

– Não vou ligar, eu não preciso. E também o celular está sem sinal.

– Ah claro, também foi aqui que aconteceu o massacre da serra elétrica, por
que você acha que aquelas pessoas não pediram ajuda? Deve ser porque aqui só tem
vacas e elas não sabem nem o que significa telefone.
– Para de loucura, não estamos perdidos. Ok?

– To me sentindo naquele filme “As bruxas de Blair”. Não, não! Melhor, estou
me sentindo em “Lost”.

– Bella! Vou falar só mais uma vez. Não. Estamos. Perdidos.

– Ah claro que não, afinal eu sei onde estamos.

– Sabe? – Ele me perguntou confuso.

– Sei! No meio do nada! – Edward parou o carro bruscamente.

– Então eu acho que vamos ter que passar a noite aqui.

– Ta maluco? Eu não quero parecer dramática, mas eu prefiro dar um tiro na


minha cabeça do que ficar aqui. Parece até aqueles lugares que acontecem abduções,
e eu não quero passar minha lua de mel com alienígenas no espaço.

Edward soltou uma gargalhada – Você tem sérios problemas, sabia?

– To falando serio.

– Eu também!

– Não quero ficar aqui! – Cruzei os braços e balancei a cabeça igual uma
criança emburrada.

– E se eu te disser... – Ele se aproximou e lambeu meu rosto desde o meu


queixo até a minha orelha, minha cabeça girou. Vai ser gostoso assim lá na minha
cama - ... que eu tenho uns planos maravilhoso para gente ali no banco de trás.

– Serio? – sussurrei e depois suspirei ao sentir sua mão entrando em minha


blusinha e migrando para o meu seio.

– Vou fazer você esquecer onde estamos.

– Isso é uma promessa?

– Pode apostar que sim!

– Então já pode começar a cumprir.

Pulamos para o banco de trás e aquele espaço ficou pequeno para nós dois.
Os vidros do estavam cada vez mais embaçados e nossa respiração cada vez mais
pesadas. O senti dentro de mim, uma, duas, três, varias vezes, até as ondas de
prazer se arrebentarem e nossos corpos tremerem colados um no outro.

Naquele dia eu tinha esquecido de tomar a pílula anticoncepcional e o


resultado do nosso pequeno deslize estava ali, crescendo em meu ventre, nossa
pequena Sophie. Dessa vez não agüentamos esperar até que ela nascesse, todos já
estavam impacientes.

– Precisa de alguma coisa? – Edward se aproximou de mim e colou seus lábios


nos meus.

– Não, está tudo bem! - Suas mãos foram para minha barriga.

– E como está essa princesinha?

– Com vontade de ir para praia. - Sorri para ele e bati palminhas igual a
Annie fazia.

– Você quer mesmo ir?

– Eu ia adorar passar umas férias com você e as crianças.

– Então vamos.

– Serio?

– Ahan, eu pego uma semana de folga no hospital.

– Aleluia! – Emilie passou pela gente segurando o Robert pela mão.

– Não seja injusta Emi – Falei para ela.

Agora o Edward trabalhava das oito as seis e estava todos os finais de


semana em casa, não tinha do que reclamar.

– Então vamos para praia? – Annie perguntou.

– Vamos! – Edward respondeu.


– Ebaaa!!!

– Então vamos arrumar tudo. – Elas saíram correndo e Edward me ajudou a


levantar.

– Amor? – O chamei.

– Oi!

– Deixa que eu pego o GPS, chega de nos perdemos a caminha do bangalô.

Ele riu e entramos em casa, na nossa casa.

FIIIIIIEEEEEEEMMMMMMMM!!!!!!!!!!!!!!!!

Notas finais do capítulo


Bom ai está fim do fim! Espero que tenham gostado de Au Pair ^.^

A Quel me deu uma ideia de escrever um capítulo bônus, então pode ser que ainda
não seja o fim do fim do fim!

Não consigo dizer tchau pra essa fic MEU DEEEEUUSS!!!!

Então nos vemos em breve, certo?

Leiam também Las Vegas, minha 1ª short-fic ou sejá lá como se escreve

http://fanfiction.com.br/historia/138832/Las_Vegas

E minha mais nova fanfic Cuore Di Pádua

http://fanfiction.com.br/historia/363233/Cuore_Di_Padua/

http://www.fanfiction.com.br/historia/138832/Las_Vegas

Xêrooo!! Amo vcs


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Não nos responsabilizamos pelo material postado.
História arquivada em http://fanfiction.com.br/historia/84213/Au_Pair/

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