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Autor(es): Bhruna
Sinopse
Cansada da vida no Brasil, Bella embarca para os Estados Unidos para trabalhar
como Au Pair na casa de Edward Cullen para cuidar de suas duas filhas. Mas ela não
esperava encontrar tantas surpresas como uma criança totalmente necessitada de
atenção, uma empregada psicótica e um chefe incrivelmente lindo.
Notas da história
ps¹ Todo mundo humano
Índice
(Cap. 1) 1 - States Ai Vou Eu
(Cap. 2) 2 - Meu Inferno Particular
(Cap. 3) 3 - Um Dia Muito Doido
(Cap. 4) 4 - Conhecendo Pessoas Novas
(Cap. 5) 5 - Duvidas
(Cap. 6) 6 - Tempestade
(Cap. 7) 7 - Vergonha
(Cap. 8) 8 - Jantar
(Cap. 9) 9 - Bebedeira
(Cap. 10) 10 - Inesperados ou Esperados?
(Cap. 11) 11 - Perdidos
(Cap. 12) 12 - Praia
(Cap. 13) 13 - Complicado
(Cap. 14) 14- Onde tudo começa
(Cap. 15) 15 - Dia Perfeito
(Cap. 16) 16 - Realidade
(Cap. 17) 17- Perfeito
(Cap. 18) 18 - Pista
(Cap. 19) 19 - Ultima Noite
(Cap. 20) 20 - Ciúmes
(Cap. 21) 21 - Familia
(Cap. 22) 22 - Namorada
(Cap. 23) 23 - Explicações
(Cap. 24) 24 - A Bordo
(Cap. 25) 25 - Oh Shit!
(Cap. 26) 26 - Brasil
(Cap. 27) 27 - Capitulo Final
(Cap. 28) Epílogo
Notas do capítulo
Olááá!! Olha eu aquee mais uma vez novamente.
Simbora?
Vaaamooo Comééégooo!
Ok, já estava tudo certo para a viagem, visto concedido, passaporte nas
mãos, malas prontas e uma família chorando tanto que parecia até que eu estava
indo para algum tipo de guerra, ou que eu estava indo para nunca mais voltar,
parecia que eu estava indo para o Iraque.
– Bella você tem certeza minha filha? – Renee me perguntou mais uma vez
enquanto estávamos a caminho do aeroporto.
– Mãe, por favor, não tem mais pra saber sobre eles. Vou cuidar de duas
crianças, filhas de um pai solteiro que mal para em casa, o que mais eu devo saber?
– Mãe por Deus! Edward é um médico, podre de rico que não tem tempo para
as filhas, só isso.
Eu sabia que eram duas meninas, Annie e Emilie, filhas de mães diferentes
que não quiseram ficar com as crianças. Pois é, quem é que tem um coração tão
podre assim? Eu não sabia os motivos para as mães deixarem as filhas com o pai,
mas qualquer pessoa que faça isso com um filho não merece nem que eu tente
entender. Emilie tinha cinco anos e Annie três, as duas eram as crianças mais lindas
que eu já tinha visto em toda minha vida. Eu ainda não tinha visto o Sr. Edward, mas
para ter filhas tão lindas assim ele não deveria ser feio.
– Oi Isabella, bem vinda! Infelizmente o Sr. Edward não pode vim buscá-la,
pois está de plantão. Prazer meu nome é Jeffrey, sou o motorista da família.
– Pode me chamar de Jeff. – Ele segurou minha mão a apertou de leve. Jef
me pareceu um senhor bem bacana.
– Não precisa ficar nervosa, Marie é um doce de pessoa e não digo isso só
porque ela é minha esposa, mas porque ela realmente é – Jeff sorriu para mim e eu
consegui me sentir mais calma.
A casa do Sr. Cullen era enorme, parecia mais uma mansão, fiquei babando
dentro do carro enquanto Jeff fazia a volta para estacionar.
– Prontinho, você já pode entrar que eu logo levo suas malas. – Minhas pernas
congelaram.
– Jeff!? – Uma senhora estava vindo em nossa direção – Jeff é Isabella que
está com você?
Se a casa por fora já era maravilhosa imaginem ai por dentro, era como se
eu tivesse entrando naquelas casas que a gente só vê na televisão sabe?
– Ok! – Assim que ela fechou a boca um ser pequeninho saiu correndo em
minha direção e pulou em meu colo.
– A Emi disse que não qué vê ninguém. – Annie falou ainda agarrada em meu
pescoço.
– Ok senhorita emburradinha, essa aqui é a Bella, ela que vai ficar de olho
para que você não taque fogo na casa.
– Foi só uma vez – Ela resmungou e depois sorriu – Você que chegou cedo
demais. – Deus! Ela tinha tentando atear fogo na casa?
– Emilie seu pai não vai gostar nada de saber que você está falando assim!
– Vamos Bella deixa ela ai, vou te mostrar o seu quarto. – Annie desceu do
meu colo e subiu na cama da irmã. Sai do quarto junto com a Marie e assim que ela
fechou a porta eu perguntei:
– Tacando fogo na casa? – Porque ninguém tinha me avisado que tinha uma
incendiária na casa?
– Ela não é uma menina má, mas você não deve tirar os olhos dela nem por um
segundo. – Ah pronto, tava tudo bonito demais para ser verdade. – Ela fica mais
“arisca” depois que chega da escola, as crianças de lá são impiedosas e zombam por
ela não ter mãe.
JE-SUS! Quase cai para trás de tão besta que fiquei. O quarto era lindo,
maravilhoso todo roxo e lilás com as mobílias na cor branca. Eu tinha até um
notebook do lado da minha cama, pensa só como fiquei chique.
Xêro
Notas do capítulo
Como a maioria já tinha lido o primeiro cap já vou postar logo o 2º
Simbora?
Vamoooo comééégoooo
Quando abri os olhos novamente por um segundo pensei estar em casa, mas
depois me dei conta de aquele não era o meu quarto e comecei a chorar. Sabe lá
Deus o motivo.
Olhei no relógio e marcava três e quarenta, bendito fuso. Levantei, lavei meu
rosto e fui desfazer minhas malas, rezando para não acordar ninguém. Depois que
acabei desci para tomar um leite quente pra ver se dava sono, não foi nenhuma
surpresa para mim eu ter me perdido. Acho que passei por todos os cômodos antes
de chegar à cozinha, a casa era realmente enorme. Deixei as luzes apagadas, mas
mesmo assim consegui ver a foto que estava colada na geladeira. Senhor Jesus Pai
Amado me ajude e não me desampare nesse momento sufocante da minha vida.
Aquele era Edward Cullen? Caraca cara, babei.
Em apenas uma das fotos dava para ver o seu o rosto e as duas estavam em
preto e branco, ou seja, não dava pra ver assim muuiitoo bem, mas o que eu vi já foi
o suficiente para minhas pernas ficarem tipo, bambas. As duas fotos eram na praia
quando as duas ainda eram pequenininhas, apenas olhando o retrato dava para
perceber o carinho que Edward tinha por elas, totalmente encantador.
Só que eu estava ali para trabalhar e não para babar na foto do patrão,
coisa feia Isabella
– I- Isabella Swan – Eu tinha que gaguejar, claro que tinha. – Mas pode me
chamar de Bella...E o prazer é meu.
– Bem vinda Bella. – Ele sorriu e tive uma hemorragia interna. – Me desculpe
por não estar aqui para recepcioná-la, mas como você sabe sou médico e quando o
dever chama, não dá para fugir.
– Claro.
– Já conheceu as crianças?
– Sim senhor.
– Bella, por favor, não sou um senhor, tenho apenas vinte e cinco anos. Pode
me chamar somente de Edward.
– Ok.
– Você já deve ter percebido que a Emilie é um pouco mais difícil, espero
que você consiga conquistá-la. – Eu também esperava. – Você fica com as duas de
segunda à sexta das sete às seis que é o horário que eu normalmente chego do
hospital. Emilie já estuda então você só terá que ficar com ela no período da tarde.
Acho que já falamos sobre todas essas coisas, não vou aborrecer sua noite com isso
novamente, seria mais fácil eu perguntar se você tem alguma duvida.
– Fico feliz que tenha gostado. Qualquer duvida você pode perguntar para a
Marie ou me ligar no hospital, sinta como se estivesse em casa.
– Bom, não vou mais atrapalhar seu lanchinho da madrugada – Ele sorriu de
novo e eu me segurei na bancada para não cair.
– Ela te tacou um livro? Por Deus Emilie está cada vez mais impossível.
– Entre de novo e diz que você está mandando que ela se arrume, ou você
ligará para o pai dela.
– Certo.
– E Bella, deixa eu te apresentar. – Ela puxou uma garota para perto dela –
Essa aqui é minha filha Jéssica, ela está trabalhando aqui comigo.
– Obrigada.
– Tem sim e se não me obedecer vou ser obrigada a ligar para o seu pai.
– Não to nem ai. – Ta bom, ameaçar não adiantava então eu tive que apelar.
– Emilie, por favor – Me ajoelhei perto da sua cama – Promete que te compro
um doce depois, ou te levo no shopping, mas por favor levanta dessa cama e vai se
arrumar.
– Até dois – Claro que eu não estava falando serio, mas era meu primeiro dia
eu não podia mostrar que nem ao menos conseguia tirar uma criança da cama.
– Levo.
Quando eu pensei que tinha conseguido vencer aquela batalha, Emilie me sai
do banheiro vestida com um moletom preto (que cabia duas dela) e um boné de
baseball na cabeça.
– Que tem?
– Nada! Não tem nada – Eu não ia discutir, vai que arrebentasse o abajur na
minha cabeça, ou que começasse a dizer que não iria para a escola.
Notas do capítulo
Oi minhas amouras!
Demorei para vim aqui não é mesmo? Mas já estou aqui então vamos abaixar as
armas.
Estou amando cada comentário de vcs, fico muito feliz de saber que estão
gostando.
VAMOO COMÉÉÉÉÉÉGOOOOO!!
– Imagina ai se eu bato o carro. Você vai voar pela janela. – Ela arregalou os
olhos e eu sabia que tinha a assustado. – Mas se você estiver no seu banquinho com o
cinto de segurança não vai acontecer nada.
Sem questionar mais ela subiu no carro e sentou na cadeirinha, coloquei o seu
cinto e depois o da Annie que estava lindamente fantasiada de Branca de Neve.
Achar a escola foi fácil, difícil foi tirar a Emilie do carro que mais parecia um gato
resistindo ao banho com patas grudadas em volta da bacia sabe?
– Emilie qual é? Você chegou até aqui e agora tem que entrar.
– Ta legal! Eu realmente não queria ter que fazer isso, mas você não esta me
dando alternativas.
Peguei sua mochila, joguei no meu ombro, peguei Emilie pela cintura e a puxei
para o meu colo. Ela se debatia como um peixe vivo em uma frigideira quente e com
toda certeza eu ficaria com roxos enormes nas minhas pernas, mas ela ia entrar na
escola querendo ou não.
– Oi! Você deve ser Isabella, sou a professora da Emilie. Pode ficar
tranqüila que assumo daqui. – Coloquei Emi no chão e a entreguei para a sua
professora.
– Todos os dias.
Que ótimo então, eu tinha que comprar algumas caneleiras e umas calças
feita com espuma. Já ia até anotar na minha lista.
– Balas?
– Também não.
– Chicletes?
– E hambúguer?
– Não.
Eu ficava feliz de não ter que trocar fraldas de bebê, pois trocar uma
criança que come tanta porcaria é uma experiência de quase morte e pode acreditar
até os bebês daqui comem essas besteiras. Um horror! Se eu tivesse que trocar
fralda da Annie nunca que deixaria ela comer essas coisas.
– Meu Deus! Cadê a Annie? – Olhei para todos os lados e nada da menina. –
Annie?
Deixei tudo onde estava e sai correndo pelo corredor atrás da menina. Que
maravilha Bella, mal chegou e já vai ser demitida por perder a criança, isso se eu
não fosse presa. Rodei, rodei, rodei até perceber que eu não tinha saído do lugar
ainda. Minha cabeça não estava processando e eu tinha que achar a Annie.
– Oi a senhora não viu uma menina vestida de Branca de Neve por ai?
– Você acha? – Olhei para onde ela apontou e rezava para ter dinheiro o
suficiente para pagar pelo estrago. – Não devia ter saído de perto de mim Annie.
Quase tive uma parada cardíaca sabia?
– O que é uma palada cadiaca? – Ela pendeu a cabeça para o lado e eu ri.
Annie era linda demais.
– Plometo! - Eu tinha que ensinar a Annie a falar com “r” ao invéz de “l”.
Onde é que estava minha cabeça ein? Primeiro perdia Annie no mercado
depois esquecia Emilie na escola, desse jeito eu não iria durar nenhum semana aqui.
– Ah então ela só estava fazendo drama – Olhei para a pestilha e ela bufou.
– Eu assisto televisão oras. – Certo ela tinha que parar então ou o pai dela
iria pensar que eu quem estava ensinando.
Annie pulou no colo do pai quase o enforcando de tão apertado que foi o
abraço. Pude jurar que vi um sorrisinho nos lábios da Emilie, mas logo ela ficou
seria e eu também.
– Como estão essas belezinhas? – Uma loirona saiu de dentro do carro e foi
para o lado do Edward – Sentiram saudades de mim?
Annie fechou a cara e Emilie se escondeu atrás de mim. É pelo jeito elas não
sentiram muito sua falta não dona oxigenada e eu não estava com a menor vontade
conhecê-la. Para mim ela cheirava podre como a fralda de um bebê americano.
Notas finais do capítulo
Pobre Bella.
Ai está minhas ladies se tiver bem muitão de comentários eu posto logo, sou movida
a reviews kkkkkkkk'
Xêro
Notas do capítulo
Aeeewww olha eu aquee! Juro que tentei postar ontem, mas o Nyah não estava
abrindo de jeito nenhum de maneira alguma nem com reza, macumba, arruda, sal
grosso, lavanda, NADA! E hoje como o dia foi puxado, cá estou eu postando na
madruga boladona. Tem alguém acordado aee??? Bora lá? Vaaaamoooo
comééégooooo'
– Ah essa que é sua nova empregada Ed? – Jesus me segura, vou enforcar
uma baranga hoje!
– Ah legal – Ela me olhou de cima a baixo com cara de eca e depois sorriu
(falsamente) pra mim – Prazer Bella.
– Oi! – eu não iria dizer igualmente se na verdade estava desejando que ela
engolisse espinhos e morresse.
– Eu não vou ganhar nenhum beijinho das minhas princesinhas? - Ela até
conseguiu dar um beijo na Annie, mas a Emilie estava quase entrando na minha
coluna, por um minuto achei que ela ia se enfiar dentro da minha blusa.
– Não Bella! Ela está agindo como uma criança mal educada
– Emilie é um pouco mimada. É melhor que ela vá para quarto pra pensar um
pouquinho.
E ela era quem mesmo pra dizer aquilo? Ta certo que nem eu também não
devo me meter na criação delas, mas não gostei mesmo dessa metidinha falando da
Emilie. Emi não era mimada, só um pouco... complicada. Vou descer o cacete nela, vou
descer o cacete!
– Vamos entrar Annie? – Juro que me segurei para não cair na gargalhada
quando a Annie correu e agarrou na minha blusa me pedindo colo. – Nossa parece
que ela já se acostumou com você
– É – sorri para Annie e a peguei no colo – Vou levá-la para lavar as mãos.
Sem pedir licença me virei e fui em direção a casa, sussurrei um “você é uma
menininha muito linda” para Annie e ela me apertou mais ainda e me deu um beijo na
bochecha. Vou te dizer uma coisa viu, pra Annie não gostar de alguém é porque a
pessoa é um jaburu mais podre que o rio Tiete. Quando sai do banheiro não resisti a
vontade de ir ver a Emi, ela tinha ficado claramente chateada com a presença da tal
Rosalinha (Rosalie + Galinha, achei um apelido apropriado).
– Vai lá para o seu quarto escolher sua roupa que eu já vou lá te trocar. –
Coloquei Annie chão e a deixei na porta de seu quarto
– Sai do meu quarto – Ela respondeu lindamente com o rosto ainda enterrado
no travesseiro. A simpatia em pessoa.
– Ok! Só estava tentando ajudar, mas pelo jeito você precisa ficar sozinha
mesmo. – Quando eu disse “sozinha” ela levantou os olhos marejados para mim – Já
estou saindo.
– Não! – Emi correu e agarrou nas minhas pernas e começou a chorar mais
ainda – Não me deixa sozinha.
– Não te interessa!
– Por quê?
– Porque ela é uma bruxa e quer tirar meu pai de mim.
– Ninguém pode tirar seu pai de você Emi, ele é seu pai.
– Ele não foi me ver dançar – Seus olhos estavam tristes e cheios de
lagrimas.
– Tenho que dançar balé na escola, sou obrigada. – E sua carinha triste e
inocente virou uma carinha brava e ressentida. Ela desceu do meu colo e deitou
novamente em sua cama. – Mas eu odeio, é ainda mais chato quando ninguém assiste.
– Seu pai nunca te viu dançar? – Dava pra entender a revolta da menina.
Emilie deu de ombros e tacou sua boneca na parede. – Mas o que a Rosalie tem a
ver com isso?
– Vai ficar do lado dela? – Pelo olhar que ela me lançou era melhor eu dizer
que não ou perderia a cabeça.
– Tio quem? – Perguntei pra mim né, porque a Emilie já estava descendo as
escadas gritando “Tio Emm, tio Emm”
– Por que você está vestida assim? – Tirei o vestido e o coloquei da maneira
certa.
– Não vai ficar para almoçar com a gente Emmett? – Edward perguntou e eu
reparei que a Dona Daphne sem Scooby-Doo deu uma secada no titio Emmenso. Eu
vi, EU. VI! Safada!
– Mas você pode ficar com elas de noite? As aulas da Bella começam hoje e
eu vou estar de plantão. – Pouts! As aulas.
– Venho sim – Emmett sorriu para mim e eu achei fofas suas covinhas e pelo
jeito a dona Barbie Malibu também achava. Bicha descarada. – Agora vou indo.
Emilie voltou para o seu quarto e Annie pobrezinha teve que ir para a sala
de jantar. O patrão tinha dito que eu poderia comer junto com eles, mas comer
olhando para a senhorita perfeição ia me dar uma baita de uma indigestão. Comi na
cozinha junto com a Marie, fiquei rezando para a Emilie não descer e tacar fogo no
cabelo na drª. Lombriga anêmica, mas ela não desceu. Graças a Deus.
(...)
Sabe aquele primeiro dia de aula no qual você não conhece ninguém, não sabe
onde está, não sabe onde é sua sala, não sabe quase seu nome direito de tão
nervosa? Eu estava assim. Perdida, ansiosa, parecia que uma bola de pêlo estava na
minha garganta.
– Sou.
– Bella.
– Brasil.
– Veio pra cá para estudar?- Nem sei qual das duas que perguntou, pra mim
elas pareciam iguais.
– Trabalhar e estudar.
– Vocês o conhece?
– O Dr. Cullen é muito conhecido por aqui, ele é um excelente médico – Alice
falou
Notas do capítulo
Passando rapidinho para postar antes de ir para faculdade, pois é minha gentem
minhas aulas voltaram. *chora para sempre*
bora lá?
VAMOOO COMÉÉÉÉÉGOOOO
– Podem sim. – Quer dizer ninguém tinha dito nada que não podia.
– A gente arrasa.
– Ah legal.
– Nosso pai trabalha com seu chefe. Já ouviu falar no Dr. Carlisle? – Alice
sentou no sofá e Ângela a acompanhou
– Não.
– Com certeza ainda vai ouvir bastante. Ele e o Dr. Edward são bem
próximos.
– Vocês já estiveram aqui antes? – Pelo jeito que as duas pareciam estar
confortáveis, parecia até que vinham todos os dias.
– Que coisa?
– ...megera maldita.
– Eu ainda acho que ela é uma criatura de outro planeta e cientista ainda vão
levá-la para fazer alguns experimentos, não é Alice?
– Deve ser, porque ela realmente surgiu do além, tipo saiu do bueiro,
apareceu do nada.
– Eu...
– Ângela, Alice – Ele balançou a cabeça as duas. – Faz tempo que não as vejo
por aqui.
– Pois é...
– Estamos estudando com a Bella, viemos trazê-la em casa. Ângela disse com
um sorriso bobo nos lábios.
– Por que você não foi de carro? – Edward se virou para mim e meu coração
foi parar nos meus cabelos.
– Claro que pode! Aquele carro foi separado para você usar.
– Bom nós já vamos indo, ta ficando tarde e não quero ser assaltada. – Alice
já estava indo em direção a porta.
– Será que você pode me dar uma ajudinha com a Annie? – Edward sorriu
sem graça e a minha vontade foi de colocá-lo no colo.
– Claro.
Subi as escadas com Edward a minha frente e eu juro que tentava desviar o
olhar da bunda dele, mas era um pouquinho difícil. Fora suas costas incrivelmente
musculosas com formato em V, seu cabelo cor bronze levemente bagunçados e as
penas... ah aquelas pernas. Tive que segurar bem firme no corrimão para não pular
em cima dele. Balancei a cabeça tentando espantar os pensamentos pervos da minha
mente e o segui até o quarto da Annie.
– Acho que já está na hora de dormir não é mesmo? – Sorri ao ver que ela
estava com um vestido idêntico ao da “Bella Adormecida”.
– Hora de deitar – A levei até sua cama e quando fui deitá-la Annie se
agarrou no meu pescoço.
– Deita comigo?
– Não! Quelo os dois. – QUE? Ela queria que eu e Edward deitássemos junto
com ela? Juntos?
– Annie acho que não cabe nós três na sua cama – Edward falou sorrindo, tão
lindo.
Edward pegou a Annie dos meus braços e fez sinal para eu me deitar no
canto da parede, acho que fiquei uns trinta segundos olhando para a cara dele sem
acreditar, mas acordei do meu transe com a Annie falando para ir me deitar logo.
Tirei meu tênis e subi na cama me deitando de costas para a parede.
Edward colocou Annie próxima a mim e depois se juntou a nós. Ela se virou
de frente para mim e começou a brincar com os meus cabelos como se estivesse
fazendo cachinhos com os dedos.
– Agora você já pode dormir. – Ele sussurrou para ela e apagou a luz.
– Não.
– Claro que não. – Ele passou o braço para abraçar a Annie e sua mão tocou
levemente minha barriga. Arrepiei meu Deus.
– Boa noite
– Boa noite – Dei um beijinho em sua testa e Edward acariciou meu braço.
– Obrigado.
O dia estava lindo com um sol de rachar o côco, Annie estava sentada no
balanço tentando pegar impulso sozinha e Emilie estava perto da piscina fazendo
um desenho. Ela já tinha me olhado umas cinco vezes como se estivesse tentando
tomar coragem para falar comigo, na sexta vez ela conseguiu.
– Bella?
– Oi? – Ela respirou fundo e falou de uma vez tão rápido que quase não
consegui entender.
– Jura? – Ela olhou para mim com um sorriso tão bonitinho, mas ele logo
desapareceu e ela fez cara de pouco caso. – Tanto faz.
Será que o Sr. Edward sabia dessa apresentação? Será que eu devia contar
para ele? Se ele não souber vai ficar uma fera comigo por não ter contado, mas por
outro lado se ele não souber é porque a Emi não quer que ele saiba e se eu contar
ela vai arrancar meu fígado com as mãos. E agora meu Deus o que eu faço?
Xêro
(Cap. 6) 6 - Tempestade
Notas do capítulo
EEEEEEEEEEEEEEEEE demorei mais eu cheguei. Só consegui terminar o cap agora
gentem, sorry Bora lá? VAMOOOO COMÉÉÉÉGOOOO
Entrei no salão da escolinha correndo feito um raio e vi que ainda não tinha
começado a apresentação. Graças a Deus! Se a Emilie não me visse ali era capaz de
ela me odiar para sempre, o que não ia ser nada bom já que agora eu estava pegando
“amizade” com ela. Tirei a Annie das minhas costas e a coloquei sentava do meu lado,
eu ainda sentia um peso na minha consciência por não ter contado ao Sr Edward que
a Emi iria se apresentar, se ele descobrisse eu provavelmente seria demitida por
ter escondido dele, ou morta, vai saber?
– Tio Emm – Annie pulou em seu colo e a pegou sem esforço nenhum.
– Serio? A Emilie não costuma falar com as pessoas. Acho que isso é bom. –
Ele abriu um sorriso lindo de matar ( n/a:
totalmentetaradapeloEmmett/Kellan.com).
– Isso é muito bom. Se você a conhecer realmente vai ver como ela é um
amor.
– Claro que você é! E é minha princesinha. – E era mesmo, hoje a fantasia era
de Cinderela. – Você avisou o Edward? Eu acabei esquecendo. – Meu cérebro
congelou, e agora Jesus?
– Eu... ahn...
– Não, me desculpe.
– A Emilie disse que ele nunca a viu dançar – Só depois que eu falei que me
dei conta de que estava fazendo fofoca de uma coisa que a Emi havia contado a mim.
Ela ia me sufocar com o travesseiro.
– Você veio!
– Esqueci de avisá-lo, você me perdoa? Mas filmei tudinho para ele assistir
depois. – Ele mostrou a câmera, mas a Emi fez cara de pouco caso.
– Ele não vai assistir mesmo, não vai ter tempo. – Ela desceu do colo do tio e
veio em minha direção – Quero ir para casa.
– Você não quer que o titio te leve para almoçar? Levo vocês três.
– Não, quero ir para casa. – Ela respondeu sem nem ao menos virar para o Sr
Emmett.
Tava um silencio horrível no carro, a não ser pela Annie cantando baixinho a
musica da baratinha. Olhei para Emilie pelo retrovisor e percebi que ela estava
tentando segurar o choro e segurei o meu também, era impossível não sofrer junto
com ela.
– Você estava linda hoje.
– Tanto faz!
– É?
Virei o carro e segui em direção ao parque que eu sabia que existia, mas não
sabia onde ficava.
– Nós vamos morrer. – Ela deu uma risada ainda mais alta e eu comecei a rir
junto e parei o carro.
– Me usando né Swan?
– Nós vamos.
– Mais já? Não deu nem tempo de eu me arrumar, me maquiar, fazer escova e
chapinha.
– Te dou cinco minutos – Desliguei antes que ela começasse a me xingar, mas
não adiantou. Depois de uns dez minutos elas saíram brigando comigo.
– Como é que você desliga o telefone na minha cara? Se não fosse as crianças
presente eu iria te fazer engolir o celular. – Eu ri.
– As filhas são ainda mais lindas que o pai, como elas conseguem? – Ângela
falou sentando ao lado da Emilie.
– Com um pai daqueles como você queria que saísse as crianças? Elas são o
sinônimo da perfeição assim como o Dr Gos...
– Vocês poderiam não falar do meu chefe? Pelo menos não frente delas?
– Me ajudem a procurar ela – Comecei a gritar igual uma louca pelo parque.
– No palquee! Eeeeeee.
– Você não se importa. – Depois saiu correndo de subiu para o seu quarto.
– Emilie! – Sr. Edward chamou, mas foi em vão, ela já tinha subido. Ele
suspirou e deixou seu corpo cair no sofá.
– Acho que vou subir também, tenho que me arrumar para ir pro curso.
– Espera! – Seu rosto estava serio e eu fiquei com medo. – Porque você não
me disse que a Emilie iria se apresentar hoje?
Ferrou, to na roça!
Sentei na frente dele com as pernas tremendo mais que cachorro depois que
sai do banho num dia frio, ele ia me matar.
– Estou falhando totalmente com a Emilie, desde que a Annie nasceu ela não é
mais a mesma e eu não sei o que fazer.
Subi e fui para o meu quarto me arrumar para ir para o curso, tava um
chuva horrível, mas pelo menos eu ia de carro. Fiz uma viagem perdida, pois por
causa da chuva acabou a energia e a aula foi suspensa. Voltei para casa morrendo
de medo, uma porque estava uma escuridão na cidade toda e outra porque eu tinha
pavor de trovão.
– Me desculpe Sr. Edward já estou saindo - Deu outro trovão e eu dei outro
grito.
– Precisa de alguma coisa? – Se eu dissesse que preciso da minha mãe ele iria
rir?
– Você tem medo de chuva? – Alguém pode dar um tiro na minha cabeça e
acabar logo com isso?
– Não – outro trovão, outro grito – Só de trovões, mas já estou indo embora.
– Não, espera! Eu estava mesmo esperando você chegar. Preciso da sua ajuda
com a Emilie.
Serio mesmo? Uma ajuda? Agora? No meio dessa tempestade cheia de raios
e trovões? Ele só podia estar de brincadeira.
Xêro
(Cap. 7) 7 - Vergonha
Notas do capítulo
Oi meninas!
Passando rapidinho para deixar o cap antes de ir pra facul. Quero férias *chora*
kkkk'
Mas antes queria agradecer pelo apoio de vcs, acho que nunca conheci pessoas mais
compreensivas. Vocês são puro Show e moram no meu tum tum
Bora lá?
VAMOOOOOOO COMÉÉÉÉGOOO
– Nunca fiquei mais de cinco minutos com uma criança antes de saber que eu
ia ser pai. E quando a mãe da Emilie sumiu, eu fiquei totalmente perdido, não sabia
nem como dar mamadeira. A minha sorte é que eu tinha meus padrinhos a Marie e o
Jeffrey, eles foram os únicos que me apoiaram, por isso as duas levam o nome
Marie, foi em homenagem a minha madrinha.
– E seus pais?
– Só conheço minha mãe e ela só começou a me ajudar quando a Emi fez dois
anos, ela dizia que eu precisava aprender a ter responsabilidade. Um tempo depois
a mãe da Annie ficou grávida e minha quase teve um infarto. – Eu quis rir, mas ele
tava serio então fiquei quieta com cara de “nossa!”
– Posso te fazer uma pergunta? – Já que ele estava tão a vontade contando
da vida dele, não custava tentar, né?
– Claro.
– O senhor não precisa responder se não quiser, mas o que houve com as mães
das meninas. – Ele suspirou e sentou na cama.
– A mãe da Emilie fugiu logo após o parto e nunca mais tive noticias dela e a
mãe da Annie morreu assim que ela nasceu.
– E seu pai?
– Nunca o conheci, minha mãe diz que eles se separaram antes de ela
descobrir que estava grávida de mim e do Emmett e ela não foi atrás dele.
– Emmett é seu irmão gêmeo? – Porque tipo assim Braseel, nada a ver.
– Sim, mas não univitelinos. – Falou em vietnamita agora que eu não entendi
nada.
– Legal – Quando a gente não entende, finge que entende para não diminuir a
aparência do Q.I. – E ele te ajuda com as meninas?
– Agora que ele terminou a faculdade, sim. O Emmett ama as duas como se
fossem dele, ele as deixa mimadas. – Ele sorriu e eu sentei na cama, o poder daquele
sorriso nas minhas pernas era de matar.
– Mas não estou sendo bom pai – E ficou serio novamente –, não sei se a
Emilie tem ciúmes da Annie, mas ela mudou muito. É quase uma raridade ela falar
comigo.
– Como?
– Olha Sr. Edward não é querendo me meter na sua vida, longe disso, mas
pelo que eu percebi, se o senhor não está no hospital, está com a Srtª. Rosalie, acho
que a Emi sente falta de ter um tempo só com o senhor, sabe? Só vocês dois.
– Isso não é verdade! – Ele ficou bravo. – Eu tento me aproximar, mas ela
não permite, ela foge, se tranca no quarto e não fala comigo. – Ele tava até
parecendo aquelas crianças mimadas que sempre joga a culpa nos outros dizendo que
a outra pessoa que começou.
Claro que depois de jogar essas coisas na cara do meu chefe eu deveria sair
correndo, mas correndo mesmo, virar uma maratonista. Mas acho que Deus ficou
meio zangado por eu ter falado daquele jeito e mandou um raio que eu podia jurar
que tinha caído no quintal. E para minha vergonha, eu pulei em cima do poderoso
chefão.
– Ei! Está tudo bem. – Ele afagou minhas costas e eu me arrepiei toda, dos
pés a cabeça.
Depois de pagar esse king kong em cima do Empire States, eu sai correndo
para o meu quarto tropeçando e caindo no corredor escuro. Fiquei deitada embaixo
da cama abafando com o travesseiro meus gritos de susto até conseguir dormir.
No meio da noite eu ouvi alguns passos no corredor e pensei que fosse a
Annie assustada de um pesadelo, abri a porta e vi que a luz do abajur do quarto da
Emi estava acesa. Fui de mansinho ver se ela precisava de algo e quando cheguei
próxima a porta vi o Sr. Edward sentado na cama com a cabeça da Emilie em seu
colo. Ele acariciava os longos cabelos ruivos da bonequinha pentelha e cantarolava
uma canção de ninar. Chorei, chorei de verdade. Foi a cena mais linda que já vi, pelo
menos o que eu tinha falado adiantou em alguma coisa, eu acho.
(...)
Eu precisava muito descobrir onde ficava o botão “Mute” dos seres humanos,
porque sinceramente eu não sei de onde a Alice e a Ângela tiravam tanto fôlego
para falar, elas só fecharam a boca um pouquinho quando a professora entrou na
sala.
– Boa noite classe! Espero que hoje vocês estejam bem inspiradas, pois hoje o
assunto é Sensualidade.
– Mas calma, vamos ter um modelo semi nu aqui. – Os olhos das simbióticas
saltaram e quase que caíram no chão.
– Mas isso é arte meninas, apenas arte. E vocês vão ter que passar para a
tela, toda a sensualidade do modelo.
– A gente pode tocar no modelo? – Preciso nem dizer que isso veio da Alice
né?
– Não!
– Sem graça – Ângela bufou.
– Meu. Deus. Do. Céu. Amado. – Os pinceis de Alice foram todos para o chão.
– Olhei.
– Ele tipo galã da novela das oito. Abalou minhas estruturas, estou até me
sentindo o E.T querendo ligar para casa apenas para contar pro meu pai que já
achei o meu futuro marido. – Eu precisava manter na minha agenda o numero de
telefone do hospício, serio mesmo.
– Dessa vez vou ter que discordar de você mana. Claro que o achei tipo,
super gato, mas não deu aquele “plim” sabe?
– Todo seu.
– Obrigada! E você Bella? Na de “plim” né? – Pra começa eu não sabia nem
do que elas estavam falando, mas como ela ameaçou a própria irmã era melhor eu
negar também.
– Bella querida, se a sua estrela não brilha não tente apagar a minha, por
favor! Ele não me conhece, aiiiinda!
– Tudo bem.
– Alice o cara ta na minha frente com apenas um paninho e nada mais, não
estou tento coragem de olhar para ele para fazer a pintura, quem dirá falar com o
garoto, esquece. Pede pra Ang.
– Tira o membro do meu futuro marido da sua cabeça Ang, tira agora!
– Meu? – Bem que eu queria. – Você quer dizer da Srtª Rosalie né?
– Tomara que ela engasgue e morra. – Alice sabia ser macabra as vezes.
– E você vai?
– Acho melhor a gente terminar essa pintura antes que a professora nos
coloque para fora.
Cheguei em casa tão cansada que eu poderia cair ali mesmo no sofá, mas
minha barriga roncava tanto que parecia que eu estava com a fome de dez mendigos.
As luzes estavam acesas e Marie ainda estava na cozinha lavando alguma coisa na
pia.
– Com fome?
– Muita!
– Obrigada Marie.
– Ai mãe como você é chata, só vou conversar com ele um pouquinho – E ainda
tinha cara de safada a bisca. Nada bom, nada bom.
– Jéssica eu já falei que o Edward é como um irmão para você, não tente
mudar as coisas.
– Ele não é meu irmão, mãe. E nós vamos nos casar um dia.
Ai Jesus, mais uma com síndrome de Alice. O Sr. Edward deve se banhar no
mel todos os dias, como agüentar?
– Eu não vou para lugar nenhum – Emilie entrou na cozinha e quando me viu
abriu um sorriso diabólico que eu até fiquei com medo – Quer dizer, eu vou.
– Vai? – Edward perguntou entrando logo atrás dela. Jéssica quase caiu na
bancada.
Do que mesmo que eles estavam falando? Alguém comeu meu cérebro.
Amo vcs
(Cap. 8) 8 - Jantar
Notas do capítulo
Oi gente, passando rapidinho pra postar, minha casa ta cheia, amanhã é meu niver
o/ ai to com um pouquinho de pressa, mas volto mais tarde pra arrumar o cap e
deixo um recadinho decente! Vamo vamo vamo vamo vaaaaaaaaaamooooooooooo
comééééégoooooooooooooooooooo!!!
– Marge Simpson, Annie?Serio mesmo? – Até com a peruca azul e toda pra
cima a criança estava e eu ia demorar uma vida pra tirar todos aqueles rabiscos
amarelos do rosto dela. Por que meu Deus? Por quê?
– A Emi disse que eu tava um alaso. – Arraso vai ficar minha cara quando o
patrão esfolar ela no asfalto.
– Isso no seu rosto é o que pelo amor de Deus? – Não diga que é canetinha,
não diga que é canetinha.
– Canetinha. – Faleci.
Fiquei bem uns vinte minutos tirando todo aquele treco e rezando para não
deixar nem um tracinho amarelo.
– Sellleia. - Eu ri.
– É eu não consigo meu amor. E se você me prometer que vai colocar a roupa
que eu escolher hoje, amanhã eu deixo você colocar a da pequena sereia, tudo bem?
– Tudo bem. – Por que a Emilie não era fácil assim igual a irmã?
– Ah por que você tirou a roupa que ela estava? Estava irado. – É só pensar
nela que ela aparece.
– Não teve graça nenhuma Emilie, vamos nos atrasar e seu pai vai ficar
bravo com a gente.
– Vou falar para o seu pai não deixar mais você assistir televisão, para uma
menina de cinco anos você tem um vocabulário muito feio. – Ela gargalhou.
Ta certo que ela não estava assim, digamos, parecida com uma menina de
cinco anos, mas também não estava parecendo que tinha acabado de sair de um filme
de terror. Ela estava com uma calça jeans azul escura, uma blusa de moletom preta,
tênis e o cabelo preso em um rabo de cavalo totalmente mal arrumado, ou seja, ela
estava parecendo um menino.
– Só hoje Emilie.
– Chegou ai! Nada de briga. Pelo menos deixa eu arrumar o seu cabelo?
– Só. O. Cabelo.
– Então vamos.
Pelo menos a dona barata descascada não ia no mesmo carro que a gente, ou
era capaz da Emi jogar ela para fora com o carro em movimento. Sabe como é, a
criança é um doce de pessoa.
– Bella eu preciso fazer xixi. – Valha-me Senhor Jesus, todo mundo parou
para olhar.
– Ué eu só disse que preciso fazer xixi, acho que todo mundo aqui faz xixi. E
talvez eu faço co... – tapei a boca dela antes que a vergonha ficasse maior ainda.
– Claro que podemos, nossa mesa já está reservada – Gente eu não sabia que
ela se chamava Edward, serio mesmo, não sabia. Mulherzinha enxerida, quem aqui
tava falando com ela?Quem foi que chamou ela pro role? – Não sabia que sua
empregada viria, Edward. Vai ter cadeira para ela sentar?
Pera ai! Como é? Cadê a Emilie? Eu tava fazendo de tudo para ela não
estragar o jantar, mas agora por mim ela vai poder subir em cima da mesa e dançar
frevo na comida dessa macaca Albina.
– Reservei uma mesa para cinco. – Edward explicou meio sem graça.
– Mas é claro que ela vai – Emilie falou, ou melhor, gritou –, ou então com
quem eu ia conversar? Quem ia ajudar a Annie a comer? E se Annie precisar ir no
banheiro? Aposto que você não ia lá limpar ela, né?
– Acho que é melhor entramos – Edward segurou Annie no colo e foi seguindo
na frente junto com a Rosalinha.
– Sempre as ordens – Eu podia jurar que essa menina tinha doze anos no
corpo de uma de cinco.
– Não
– Tem certeza?
– Tenho.
– Emilie?
– To de boa.
– Não.
– Não! Espera.
– Emilie seu pai já deve estar querendo as nossas cabeças naquelas bandejas.
– Você tem um copinho ai?
– Pra que?
– Você tem?
– Não
– Saco!
– Pra que? – Ela me olhou com aquele olhar de estava me achando uma
retardada e foi ai que eu entendi.
– Você sabe que pode matar ela se jogar sabonete na comida né?
– Ta, mas a gente não precisa matar ela né? Vamos logo sair daqui antes que
você queira pegar água da privada para ela beber.
– Gostei da idéia.
Aquilo era mesmo um jantar? Por que comida não tinha. Não se pode chamar
aquelas coisas de comida, tudo com uma cara estranha e em quantidade que não
enchia nem a barriga da Annie. Quando chegou a tal lagosta que estava todo mundo
– leia-se Sr. Edward e Srtª. Anorexia – esperando, eu quase dei um pulo da
cadeira. Além de ser enorme parecia estar vivo e eu não fazia idéia de comer
aquele bicho, pra falar a verdade eu nem queria.
– Olha ele esta se mexendo – Emilie pegou a lagosta com as mãos e sacudiu
balando as patinhas. Eu dei um grito de susto e a Annie fez que ia chorar de medo.
– Emilie! Para com isso – Edward falou ficando vermelho, agora eu não sei se
de vergonha ou de raiva, ou os dois.
– Emilie solta isso, estão todos olhando para nós. – Pra que ela tinha que
falar?
– Tudo bem, eu solto. – Ela não soltou, ela jogou o bicho no colo da Rosalie.
– Emilie! – Edward tentou não gritar.
– Emilie será que você poderia se comportar? Pelo menos hoje – Eu estava
dando comida para a Annie calada e calada fiquei. Pelo jeito o Sr. Edward já estava
bravo, se eu abrisse a boca o bicho era capaz de pegar para o meu lado. Olhei para
a Emilie e vi que ela também estava vermelha de raiva e quando ela viu o Sr.
Edward pegar o guardanapo e ajudar a Srtª. America's Next Top Model a limpar o
vestido, ela puxou mais ar para os pulmões e gritou.
– Uma barata!
Pra que minha gente? Aquele lugar virou pandemônio, Annie saiu correndo e
fui atrás dela, já tinha perdido demais aquela criança. Tinha muita mulher correndo,
muita gente gritando, podia até dizer que tinha “homem” gritando, não sabia bem.
Consegui pegar a pequena fujona quando ela já estava próxima a saída.
– Não tem baratas aqui Annie. – A peguei no colo e quando me virei para
voltar pra perto do meu rebanho, vi Rosalie passar por mim emburrada toda suja de
vinho e logo depois o Sr. Edward segurando a Emilie pelo braço.
– A Emi ta enclencada.
Notas do capítulo
EEEEEEEEEEEEEEEEEEEE chegueeeeeeeeeiiiiiiii!!! Era para eu ter postado ontem,
mas mamãe quis ir para o sitio da vó e ai já viu, atrasou minha vida. Mas cá estou
com mais um cap quentinho, saindo do forno, ou seja se tiver um zilhão de erros
ignorem eu arrumo amanhã quando revisar. Como foi o final de semana de vcs
minhas cerejinhas enlatadas? Espero que estejam acordadas ainda.. Bora lá?
VAAAAAAAAMOOOOOOOOOOOOOOOOOO
COMÉÉÉÉÉGOOOOOOOOOOOOO!!!
– Onde você está com a cabeça Emilie? – O Sr. Edward tentava não gritar,
mas sua voz está subindo algumas oitavas.
– Entra. No. Carro. Agooraa! – Emilie engoliu o choro que dava para ver que
estava chegando e entrou no carro, segurei o braço do chefe o impedindo de entrar.
– Espera – o acalmei –, nem falei nada. Mas assim, não briga com ela não. –
Pedi quase de um jeito manhoso.
– Vi, claro que eu vi. Mas foi o senhor que quis que ela estivesse presente,
mesmo sabendo que ela não vai muito com a cara da Dona Rosalin...Rosalie.
– Eu sei mas...
– Mas então o senhor sabia que tudo podia acontecer, vai me dizer que não
conhece sua filha?
– Olhe Sr Edward – falei calmamente -, ta certo que isso não justifica nada,
mas a Emilie é apenas uma criança que sente muito ciúmes do pai. Eu aposto que se o
jantar fosse só entre vocês sem a dona – apontei para o carro da mocreia azeda –
tudo estaria maravilhosamente bem nesse exato momento.
– Eu queria que elas conhecessem a Rosalie, para mostrar que não tem o
porquê delas sentirem ciúmes, entende? – Não tinham o porquê? Serio? Por quê?
– Sem querer me meter, mas já me metendo. O senhor poderia ter dito isso
antes de sairmos de casa né?
Emilie estava olhando pela janela tentando com todas as forças não chorar e
Annie, bem, Annie estava comendo o cabelo da boneca.
– Papai vai bligar com a Emi? Não quelo que o papai bliga com a Emi.
– Não vou brigar com ela, mas gostaria muito que me explicasse o motivo
desse comportamento. – Ele virou para traz olhando diretamente para
encrenqueirinha, mas ela não respondeu. – Estou esperando Emilie.
A cutuquei com o cotovelo e ela me olhou feio – Não tenho nada pra falar
com ele.
– Por favor, Emilie – sussurrei – Explica para ele porque está chateada.
– Filha – Ele pegou a mãozinha dela que estava posicionada contra o vidro e
apertou para ela não soltar. – Você sabe o quanto eu te amo, não sabe?
– Emi... – Fiz um sinal para ele calar a boca e apenas mexi a boca dizendo
“Deixa ela falar”.
– Você nunca me amou, só porque a minha mãe foi embora e te deixou sozinho
comigo. Por isso você me odeia, mas eu não tenho culpa – As ultimas palavras ela
disse tão baixinho que a gente quase não conseguiu ouvir. Os olhos do patrão
estavam tão arregalados que eu estava quase colocando as mãos embaixo do seu
rosto para segura-los quando caíssem.
– É sim! Por isso você não consegue ficar nem um pouquinho comigo, porque
você me odeia!
– Claro que não meu amor. – Ele abriu a porta do carro e foi para o banco de
traz. Agora estava todo mundo espremido no mesmo banco, eu estava quase ficando
claustrofóbica. – Eu não estou sempre com você, porque estou trabalhando.
– Está sempre com a Rosalie. – Ela tentou se afastar do Sr. Edward, mas ele
a pegou no colo e a apertou em um abraço para fazê-la escutar.
– Eu estou sempre com a Rosalie porque ela trabalha comigo, você acha que
se eu pudesse não ficaria cada segundo grudado em vocês?
– Prometo que vou passar mais tempo com você, ta bom? Papai te ama muito.
– Muito, muito, muito obrigada Bella – Ele me deu mais um abraço apertado.
– Mas eu nem fiz nada. – Falei sufocada, mas quem disse que eu estava
reclamando? Podia passar o mês inteiro sendo sufocada por ele.
– Você fez muito! – Ele me soltou, tão rápido, quase que me joguei de volta
nos braços dele – Agora vai se divertir e não chegue tarde. Boa noite!
– Vamos sair?
– Pra qualquer lugar, não sei nada por aqui, você vai ser minha guia.
– To de boa! – Ela sorriu e depois deixou sua cabeça cair sobre a mesa
gelada. – Só preciso esfriar minhas bochechas, parece que estão pegando fogo.
– Traz uma para mim também – gritei para Ângela. Alice tava certa, eu tinha
que aproveitar. Afinal não era todo dia que eu tinha pra sair com as minhas amigas
e encher a cara.
– Ta maluca?
– Como você conseguiu o numero dele? – Ela deu uma risada alta.
– Mas sou um demônio bonito, né? Nada daqueles chifres feios, não. – Ela se
sentou de frente pra mim e bagunçou meu cabelo.
– Ainda tenho minha dignidade mana. Sou uma bêbada com dignidade. – Nós
rimos.
– Ei! – ele segurou meu cabelo enquanto eu colocava tudo para fora. - Você
precisa sentar.
– Eu nem te conheço ow! Quem me garante que você não é nenhum Jack
estripador?
– Ah ta! E eu acredito.
– Olha moça você não está bem para ir para a casa sozinha. Prometo que não
vou fazer nada.
– Juro que se você encostar a mão em mim eu corto o seu bem mais preciso e
enterro no mato.
Não sei nem como cheguei em casa, só sei que quando cheguei vi que a Marie
estava no portão e para minha tristeza o Sr. Edward também.
– Me chamo Jacob, sou segurança do Night Club, foi lá que encontrei a moça.
Ela não estava muito bem, então decidi trazê-la para casa.
– Bem muito obrigada, ela já está em casa, você pode ir agora. – Curto,
grosso e deliciosamente gostoso de pijama.
– Boa noite moça. Espero que fique bem – A voz do menino parecia estar
bem, bem longe, mas ainda sim consegui ouvi-lo.
– Você não vai me bater né? – Ele estava tentando parecer serio, mas eu bem
vi que tinha um pouquinho de sorriso nos lábios dele.
– Bem que você merece. – Oh meu pai! Me bate, me joga, me vira do avesso.
– Bastante!
Senti uma água hiper gelada cair sobre minha cabeça e eu quase gritei, mas
ai senti duas mãos quentes em cada lado do braço e quase desfaleci ali mesmo.
– Ta mu-mu-muito ge-gelado. – Meu queixo batia tão forte que dava até para
ouvir os estalos.
– Tudo bem – Ele me apertou contra seu peito e pude ouvir as batidas do seu
coração, tão rápidas e maravilhosas.
– Sem reclamações.
Ele me enrolou na toalha e me guiou até o meu quarto, acho que demorei uns
quinhentos anos para chegar, meu corpo estava imensamente pesado por causa das
roupas molhadas.
Eiiiitaaa Jesus!! Ele ia me ajudar a tirar as roupas também? Vou morrer, vou
morrer...
Vou tentar postar mais na terça certo? Amanhã é dia de Just, amém
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk'
Notas do capítulo
Wiiiiiiiiiiiiiiii! Vim arrumarrr, eu estava morrendo de sono e não deixei nem uma
notinha decente. Como estão minhas lindezas? Estou fazendo de tudo pra postar
com intervalos pequenos de tempo, mas as vezes é osso com sal grosso. Mas foi um
cap e logo, logo vem o prox. certiu? vamo vamo vamo vaaaaaamooooooooo
comééégooooooooooo
- Toma – Ele me entregou uma xícara e pelo cheiro já pude perceber que
era café.
– Obrigada. – Levei o liquido até a boca, queimei minha língua e quase morri
engasgada de tão forte que estava.
– Prometo que não vai – Baixei minha cabeça e voltei a chorar, ficar bêbada
é pior que TPM, o humor muda a cada cinco minutos.
Ele segurou minha mão e me guiou até o meu quarto, entramos ainda no escuro
e ninguém se manifestou para acender a luz. Mas mesmo assim ainda consegui ver
perfeitamente aquele corpo lindo de morrer se dirigir até minha cama e puxar meu
edredom.
– Vem - Subi na cama em pulo, igual a uma criança. O Sr. Edward riu e me
cobriu até o pescoço – Boa noite petit.
– Tem um bicho no meu quarto. – Emilie com medo de bichos? Acho valido os
bichos sentirem medo dela.
– Tipo um alce.
– Emilie – respirei fundo -, não tem como um alce estar no seu quarto, ok?
– To te falando, não dá pra ficar lá com ele. Pode até ser engraçadinho, mas
ele é nojento. – Levantei da cama e a segui até o quarto ao lado.
– O que é?
– Se for mentira sua vou falar para o seu pai te deixar de castigo.
Atravessei o quarto e arrastei sua cômoda para poder olhar atrás do guarda
roupa. Eu não sabia se eu gritava, se eu chorava, se eu saia correndo, mas alguma
coisa eu tinha que fazer porque tinha rato imenso lá atrás.
– Ai.Meu.Deus!
– Eu não disse?
– Aqui é tem mato por todos os lados e os ratos não entram só onde tem
sujeira, eles vêm atrás de comida e aqui tem muita comida. – Vixe me senti uma
burra depois dessa, sendo corrigida por uma criança de cinco anos. – Vai ter que
detetizar a casa de novo.
– Vamos pegar a Annie e avisar o seu pai. – Peguei a mão dela e saímos em
direção ao quarto da Annie, mas ela foi mais rápida nos encontrando no meio do
caminho.
– Oh meu Deus! A casa está sendo invadida por roedores? – Era impossível
estar acontecendo uma coisa dessas naquela casa, alguma coisa tinha nessa história.
Acho que bati umas quinhentas vezes na porta do Sr. Edward até finalmente
ele se levantar e abrir a porta. Nem preciso dizer que quase cai pra trás ao ver
aquele monumento só de samba canção. Santo Cristo pai é rei, hiperventilei.
– O que ta acontecendo? Onde está pegando fogo? – Pelo jeito a Emilie era
uma piromaniaca mesmo já que tudo que acontecia o povo já achava que era fogo.
– Tem um rato no quarto das meninas – Eu falei junto. Era pra ter saído isso,
mas com todo mundo falando junto saiu “Tem animal quarto meninas um monstro
rato” e o patrão ficou com uma cara de “A mãe de quem?”
– Espera! Uma de cada vez – Expliquei pra ele toda história e ele suspirou
cansado se sentando na cama. – De novo! Você não espalhou migalhas de pão pela
casa de novo não é Emilie?
– Eu achei que já estava livre dessas coisas. Vamos ter que detetizar
novamente. – Ele pegou o telefone, mas antes de discar se virou para mim e disse: -
Bella arruma algumas roupas para as meninas e para você que vamos ter que sair de
casa por alguns dias. Vou ligar para o hospital e pegar os meus dias de folga e
vamos para um hotel, me esperem lá embaixo.
- Você não tem jeito, né? – Falei para Emilie depois que saímos do quarto do
maravilhudo.
– Yipiiii!
Notas do capítulo
Oeeeeee pessoas mais lieendas de toda a minha vida, para sempre do sempre de
todo o sempreee!!
Como vcs estão? Eu estou morta kkkkkkkk Por que dezembro não chega logo ein?
Nunca quis tanto um mês quanto quero dezembro.
Bom meus amores, o post era para ter sido ontem, mas teve uma festa para eu ir e
deixei pra hora, mas dormi a tarde toda. Pra vcs verem como estou podre
kkkkkkkkkkkkk'
prontinhas?
– Hã? – Ele percebeu que eu estava abobalhada e deu uma risadinha, não só
uma risadinha, aquela risadinha de cantinho de boca ( SEXY MEU DEUS, SEXY).
– Claro, posso?
– Por mim tudo bem. – Aquela Jéssica era do tipo menininha ninfetinha que
não podia ver um homem bonito que já ficava doida pra dar. Fechei a cara, a Emilie
fechou a cara e até os ratinhos que estavam dentro de casa tenho certeza que
fecharam a cara também, aposto que estavam doidinhos pra comer ela, carne ali não
faltava.
– Ela não é irada – Emi sussurrou pra mim e eu dei risada, o Sr. Paraíso
percebeu.
– Qual é a graça?
– Oh. Meu. Deus! Furou? – Não! Encheu d’água! Que vontade de enforcar
aquele ser humano.
– Furou. Vamos ter que estacionar aqui para trocar. Todo mundo para fora
do carro.
– A Jéssica parece até a sombra do papai, onde ele vai ela vai atrás.
– Não ia nada, para de querer arrumar confusão Emilie, pelo amor de Deus.
– Ei Sr. Edward! – Ele se virou para mim com as mãos sujas de graxa e aquilo
também era muito sexy, mas me distrai com a cara de abacaxi azedo que a Jéssica
fez para mim.
– O que houve?
– Calma – Ele levantou tão rápido que acabou batendo na Jéssica que caiu de
costa no chão. Pra que? A Emilie deu tanta risada que já estava quase chorando de
tanto rir.
– Eu não fiz nada – Ela levantou os braços se mostrando inocente. A minha
vontade era de cair na risada também, mas senti algo morno passando pelos meus
pés.
– A não Annie! – Como Au Pair sofre meu Deus. Além de tudo tenho que ficar
com pés regados a xixi. A risada da Emilie ficou mais alta e ela teve se sentar no
chão.
– O senhor sabe onde estamos não é? – Ele se assustou ao ouvir minha voz.
– Bella! Você quase me matou de susto, podia ter batido o carro sabia?
– Mais respeito Isabella – Ele ainda estava sorrindo então não considerei
uma bronca.
– Falta tipo mais quantos minutos pra gente chegar? – Perguntei apoiando
minha cabeça no banco dele.
– Alguns minutos.
– Eram alguns minutos ou algumas horas que você tinha dito? – Eu ainda
estava com a cabeça no banco e a orelha dele estava bem pertinho da minha cabeça.
Ele se arrepiou quando falei, eu vi. EU VI!
– Você não quer dormir um pouquinho? Quando acordar já vamos estar lá.
– Vou amarrar a sua boca. – oi? Com a sua? Eu iria adorar, só se for agora.
– Dome Bella.
– E nem estávamos perdidos né? – Ele pulou do bando e olhou para trás.
– Você é impossível!
– Dome Bella.
Quando acordei ele ainda estava dirigindo, Jesus para onde estamos indo?
Pra marte?
– Não por isso, acredito que saiba – mentira, eu ainda achava que ele estava
perdido, pra que tanto dinheiro se não pode comprar nem um GPS? -, mas é que você
está cansado e pode acabar dormindo ao volante ai, e eu realmente não quero que
hoje seja o meu ultimo dia de vida.
– Não vou dormir – outro bocejo.
– Sério, você tem que se preocupar com as suas filhas que estão dormindo
aqui no banco de trás e eu já dormi um pouquinho, estou descansada, posso dirigir o
resto do caminho sem problemas. – Ele parou o carro. Nem precisei de muito, sou
um gênio.
– Mas vou ficar aqui na frente – Ele cutucou a Jéssica com o braço – Ei
Jess, acorda!
– Ainda não, vou trocar de lugar com você porque a Bella vai dirigir.
– Você está com sono, pode dormir no banco de trás com as meninas.
– Mas eu quero dirigir – Alguém ai tem uma arma pra eu dar um tiro nessa
garota mimada?
– Você está com a sua carteira de motorista? – Ela vasculhou a bolsa e pelo
jeito não tinha nada – Foi o que eu pensei. Para o bando de trás.
Ela bufou mas foi, sei nem porque ela estava ali, menina chata estraga festa.
Me sentei no banco do motorista e esperei que o Edward colocasse o cinto.
– Vou
Notas do capítulo
OEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE!!
Como estão?
Valha quase cai pra tras quando vi tantos reviews. OH COISA MAARR LINDA
DE BUBU MEO DEOOSS!!!
Deu até mais vontade de escrever. LINDO LINDO LINDO! Amei todos, muito
obrigada por estarem sempre aqui e por comentarem. Vocês são minha inspiração
^.^
Vou postar hoojee que amanhã e domingo vou mergulhar nos trabalhos e espero não
morrer afogada...
Prontas? Então...
VAAAAMOOOOOOOOO COOOOOMÉÉÉÉÉGOOOOOOOOOOOOOOOO
ps: ignorem os erros, prometo que reviso depois, agora estou morrendo de sono.
Claro que eu parei no primeiro posto para pedir informação, claro! Não ia
ficar rodando pelo país sem saber onde estava e com o bumbum doendo de tanto
ficar sentada, fora que estava morta para fazer xixi, jamais que eu iria dar uma de
orgulhosa, jamais. E com isso consegui chegar ao nosso destino em menos de dez
minutos (pausa para as palmas para mim). E palmas para o lugar, não era um hotel
como tinha ouvido o senhor Edward falar que iria reservar, era um bangalô. Um
lindo, incrível e maravilhoso bangalô.
– Não! Não vai não – O Sr. Edward advertiu -, está tarde e você vai direto
para o banho, depois jantar e cama.
– Que saco!
– Droga!
– Roupa ou fantasia? – Nunca vi uma criança que tenha tanta fantasia igual a
Annie.
– Ta, pode colocar. – Ela saiu correndo e eu já estava indo atrás para tentar
achar um banheiro...
– Eu?
– Claro.
– Você está bem? – Sr. Edward perguntou me dando a mão para eu levantar.
– Então vai – Ele riu, palhaço! É porque não era com ele, agora eu entendia a
Annie. Ficar apertada não era nada irado.
Corri em direção a casa e logo na porta fui barrada pela única pessoa que eu
não queria ver no momento.
– E minhas malas? – Oh Deus, paciência. É tudo que lhe peço nesse momento.
– Lá fora.
– Por quê?
– Porque está! Não está contente com isso? Então vá buscar. Agora me da
licença que tenho coisas mais importantes para fazer. – Como não estourar minha
bexiga, que menina chata.
Ainda bem que o lugar tinha um andar só, mas quinhentas portas, de que me
adianta?
– Emiiiliiiie – Gritei.
– Quem foi que morreu? – Ela perguntou saindo de uma porta, que devia ser
o banheiro já que ela estava com os cabelos molhados e cheios de shampoo.
...
– Para de ser mole. – Emilie puxou minha coberta – Ta sol, vamos para a
praia.
Quem é que pode com a Emilie? Ou melhor, quem é que não tinha medo da
Emilie?
...
– Aiiiww meu bom Jesus da beleza – Senhor! Da onde saiu aquilo? Fiquei
olhando para todos os lados até achar de onde vinha. – Minha nossa senhora me
amarrota porque estou pas.sa.da. Abriram o portal do céu.
Vi o Sr. Edward ficar roxo, verde, amarelo, azul, laranja, branco, rosa,
todas as cores possíveis e imagináveis de tanta vergonha. Tinha uma biba doida bem
do nosso lado, era uma sina. Ele realmente tinha mel, atraia tudo que gostava de
homens.
– Hã? – Eu tava perdendo muita coisa, porque não tava entendendo nada.
– Diz oi, amor. – Que? Acho que parte do meu cérebro tinha derretido com a
maresia.
– Ahh que peninha, mas eu já deveria saber. Os caras gostosos sempre são
casados. Parabéns mocinha sem graça.
– Obrigada, eu acho.
– É! É, seis anos.
– Ei pai, olha isso aqui – Emilie levantou um punhado de conchas que estava
em suas mãos e depois jogou tudo na cabeça da Annie – Irado né?
– Temos duas filhas, as que estão ali – Ele apontou para as meninas e eu
montei um quadro na minha cabeça, onde nós estávamos realmente casados com a
Emilie e Annie sendo nossas filhas. Tão perfeito que só podia ser mentira mesmo.
– Que gracinha.
– São mesmo – Eu disse passando meu braço em torno do Sr. Edward. Já que
a gente tinha entrado na brincadeira então eu tinha que brincar direito... e
aproveitar bastante.
– Obrigada.
– Ei amor, vou ali falar com as meninas e já venho – Ele me soltou e já estava
saindo em direção as crianças, mas a biba o chamou.
– Não vai dar nem um beijinho na sua esposa? – Fiquei azul – Juro que se
fosse eu te agarraria agora mesmo, não se pode sair sem dar um beijinho.
– Ah querido isso não se faz! Assim o casamento não vai para frente e se não
for, pode me ligar.
Ele pegou novamente minha mão e ficou olhando bem nos meus olhos. Primeiro
ele levou minha mão a sua boca e depois me puxou para um abraço firme. Nessa
hora o meu coração ficou batendo lá nos meus cabelos, eu já estava achando que ia
infartar. Vi seus olhos se aproximando dos meus e sua boca cada vez mais próxima a
minha. Meu corpo todo estremeceu quando senti seus lábios tocarem os meus e uma
onda de arrepios se passou por todo meu corpo, como se alguém tivesse deslizado
um dedo molhado e gelado por toda minha espinha. Foi um selinho rápido, mas que me
deixou tonta. Quando ele me soltou quase cai na areia.
– Eu já volto. – O Sr. Maravilhoso sussurrou em meu ouvido e seguiu em
direção as meninas.
– Uiiiiiiiiii! Morri colega. Tenho ódio de você. – A biba saiu jogando seus
cabelos de peruca e eu me sentei na areia.
– Fala Alice.
– Também te amo.
– Perfeitas – Suspirei.
– Estou bem! Eiii! – ouvi ela gritar – Cadê as minhas margueritas? Eu pedi já
faz dias e ainda não chegou!
– Que oportunidades?
– Bella docinho de manga podre, todo mundo no mundo sabe que você está
caidinha por ele. Você precisa investir mais para ele cair na sua armadilha minha
amiga, você tem um final de semana livre para agarrar o seu homem. Acorda minha
filha!
– Você está...
– Não venha me dizer que estou bêbada, porque estou muito bem, obrigada.
Agora vou desligar que minha marguerita chegou, finalmente. Tchaaauu. Aproveite.
Será? Será que eu tinha chances com o meu chefe? Isso me parecia surreal
demais.
– Olha aqui sua coisinha sem sal, acho melhor você ficar com as suas patinhas
bem longe do meu Edward, ta entendendo? Ou vou acabar com você, juro que vou.
não se esqueçam de comentar, porque comentar não doi e faz bem para autora =D
AMOOOOOO VCSS
XÊÊÊROOO
Notas do capítulo
Hehehe! Já vão me matar? Não façam isso não! Sou uma pessoa tão boa, Oh mulher
boa! kkkkkk Desculpinha pela demora, não postei ontem pq meus avós me
seqüestraram. Com tanta coisa pra fazer e pouco tempo pra comer e fazer xixi, me
resultaram em uma bela gastrite e uma pedrinha linda do rim, quando vó soube me
levou para casa dela no meio do mato e me fez tomar tudo quanto era chá ruim da
mulestia. E como lá ainda não chegou a tecnologia fiquei longe do pc *chora* Mas
já voltei! eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee! Como hoje eu estava meio sem criatividade o
cap não saiu nada nada como eu esperava =/ Maaass como terça é feriado eu vou
fazer o meu melhor para postar, ta bom? Bora lá VAMOOOOOOOOO
COMÉÉÉGOOO ps: ignorem os erros, ignorem os erros, ignorem os erros
Começamos a juntar nossas coisas para voltarmos para casa ao meio dia, mas
parecia que a gente tinha ficado lá o dia todo, porque eu estava simplesmente
acabada. Meu corpo tava dolorido, salgado e empanado de areia.
- Eca! Meus pés estão cheios de areia – Jéssica gemeu sacudindo seus
chinelos.
- Você viu o que ela fez no meu cabelo? Vai demorar séculos para tirar. Ela
merece ser punida por isso!
- Se você encostar um dedo nela eu arranco sua cabeça e que Deus me ajude.
- Rá!
- Eu acho melhor você ficar longe dela, ou vai acordar com a boca lacrada
cheia de super bonder.
- Você é maluca.
- É que não tem problema nenhum, só estamos com fome e doida para voltar
para casa, não é mesmo meninas?
A minha vontade era de chegar, comer, tomar banho e morrer, mas criança
tem pilha tipo duracell, ou bateria recarregável que fica carregando a noite toda
para ter energia para o dia todo. E elas ainda queriam brincar na piscina, quem sai
da praia e quer brincar na piscina? Por quê? Pra que? Acabou de sair da água já
quer entrar em outra, não são nem sereia nem nada.
- Ai. Meu. Deus – Ah não! Era só o que faltava nessa minha vida. – Não
a.cre.di.to que vocês são meus vizinhos. Amei! Adorei! Meu mundo ficou mais cor de
rosa com nuvens lilás agora.
- Já estão prontas para comer? – Edward passou pela porta com duas
toalhas na mão.
- Que? – Perguntei me virando para ela e o Sr. Edward apertou mais forte o
meu braço.
- Ela já sabe.
- Não é mãe? – Emi olhou para mim com aquele sorrisinho diabólico que dava
arrepios. Onde é que eu tinha amarrado o meu jegue? Não podia ter escolhido uma
família com menos problemas?
- Essa família é muito doce, tão doce que até apodrece os dentes. – A Vera
Verão pulou do muro e veio em nossa direção. Ninguém ia ligar para a policia? Isso
era invasão de domicilio. – Posso me juntar a vocês?
Sabe aquelas visitas chatas que vão na sua casa para encher o saco e
demoram uma eternidade para irem embora? A “Nany People” era assim. Já estava
de noite e nada da criatura ir embora, as crianças já até tinham ido dormir.
- Acho que está na hora da gente também ir para cama – Edward falou dando
beijinhos no meu ombro, beijinhos que fizeram meu corpo todo tremer.
- Também acho – Dei o meu melhor sorriso sedutor para ele e juro que vi
seus olhos brilharem.
- Achei que ele não fosse embora nunca. – Eu ia me levantar, mas meu patrão
de braços muito fortes me puxou de volta.
- Shh! É só ficar ignorar que ele vai embora, apenas faça o que eu digo.
- Enlace suas pernas em mim – Oh Deus que pedido era aquele? Ainda
sussurrado no pezinho no ouvido. Não tinha nem como negar, fiz o que ele mandou.
Senti seus lábios roçando em meu pescoço e ele começou a depositar beijos
carinhosos até a minha clavícula. Minhas mãos foram parar involuntariamente em
seus cabelos e minhas pernas o puxaram para mais perto.
Seus beijos subiram do meu colo para o meu queixo e então, finalmente, para
a minha boca. Não foi um selinho como da primeira vez, agora foi mais intenso,
faminto, sedento. Como se ele estivesse precisando, desejando aquilo tanto quanto
eu. Abri meus lábios dando passagem para sua língua e me pressionei mais a ele.
Pude sentir seu membro pulsando entre minhas pernas e aquilo só fez aumentar
ainda mais o calor que eu estava sentindo. Era como estar no paraíso.
- Ah, por favor! Arrumem uma cama, vocês não respeitam seus vizinhos? - E
lá estava a criatura afeminada empoleirada no muro outra vez. Ela não tinha vida?
- Você sabia que as pessoas precisam ter privacidade pelo menos dentro de
suas próprias casas? – Perguntei revoltava.
- Não, tudo bem – Eu sabia que estava sendo usada para que a aquela porra
louca sumisse do pé do Edward, mas por que aquilo me incomodava tanto? Ouvir ele
dizer aquilo era como se milhões de agulhas espetassem meu estomago e me dava
vontade de chorar. – Depois de amanhã nós já vamos embora e isso vai acabar.
- Eu quero morrer.
- Não vai me dizer que a Rosalinha apareceu por ai? – Alice perguntou.
- Porque se aparecer pode nos avisar que vou ai num instante e a arremesso
no mar. - E Ângela completou.
- Edward me beijou.
- E você quer morrer? Eu que vou te matar por dizer isso. – Ângela gritou e
quase fiquei surda. – Aquele Deus banhado a chocolate branco suíço te beija e você
fica assim? Qual o seu problema?
- É que...
- É isso mesmo! Agora sai da minha cama – Ouvi um barulho de alho caindo no
chão e podia jurar que era a Alice. – Estamos indo pra ai.
- Ei Bella – Ouvi algumas batidas na porta e logo após uma cabeça passando
pela porta – Posso ficar um pouquinho aqui com você?
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Notas do capítulo
Chegueeeeeeeiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!!! Eu sei que prometi pra terça e já passou da meia
noite, mas eu ainda não dormi então o dia ainda não virou hehehehe Hoje foi meu
dia de folgada então eu fiquei folgada por isso demorei, mas já estou aqui e já vou
postar então não fiquem bravas e vamo que vamo que vamooooooooo
comééééégooooo ps: Já sabem
Quem um dia iria imaginar que a Emilie fosse pedir para ficar um pouquinho
comigo? Aposto que pensaram que era o Edward, mas eu não tenho tanta sorte
assim.
- Claro que pode, entra. – Sentei na cama dando espaço para ela subir.
- Estou te atrapalhando?
- Eu gosto de você. – Por essa eu juro que não esperava – Mas eu não quero
gostar de você.
- Por que?
- Mas não vai estar aqui, não quero sentir saudades. Queria que você fosse a
minha mãe de verdade – Certo, acho que por essa eu não esperava.
- Você não vai precisar sentir saudades, eu não vou te deixar, ta bom?
- Claro que pode. – Me deitei e deixei que ela deitasse na minha frente.
- Prometo – Só não tinha idéia de como iria manter essa promessa, mas eu ia
ter que achar um jeito.
- Não tem, não – Sussurrei para não acordar a Emilie. – Monstros não
existem, já conversamos sobre isso, se lembra?
- Ta bom, vem!
Se uma já estava lá eu não podia dizer não para outra, fora que dizer não
para a Annie era praticamente, porque aquela carinha de bebê manhoso que ela
tinha era sacanagem. Dava vontade de colocar ela no colo e não largar mais.
- Ah elas estão aqui. – Oh. Homem. Bonito! Até com cara de amanhecido ele
conseguia ficar lindo, perfeito, magnífico, tipo cobertura de chocolate no sorvete.
A gente não cansa de olhar e dá água na boca.
- Ela é maravilhosa.
- Você também. Estou muito feliz por ter você por perto. – Seu olhar
segurou o meu por alguns instantes, mas eu os desviei.
- Eu que fico feliz por ter encontrado uma família tão... especial. – Ele
sorriu novamente e deu um beijo na minha testa. Parece coisa de pai, mas só de
sentir aqueles lábios na minha pele eu já me arrepiei.
- Boa noite. – Eu até poderia sugerir para ele dormir lá com a gente, mas
realmente não cabia mais ninguém, não estava cabendo nem eu direito.
Edward POV
Eu não estava conseguindo entender por que aquela garota tava mexendo
tanto comigo. Não a conhecia a muito tempo, não sabia muito da sua vida, mas mesmo
assim quando estou perto dela é como se o universo mudasse. Eu me sentia calmo,
relaxado, contente. Fora que o carinho que ela tinha por minhas filhas e vice-versa
era fora do comum. E eu estava adorando aquela farsa de que ela era minha esposa,
onde é que estou com a cabeça? Só posso estar ficando louco, seria totalmente
insano me apaixonar pela babá das minhas filhas. Insano, mas não impossível, afinal
ela era dona de uma beleza incomum e fazia meu corpo ter reações incomuns. É eu
realmente estava ficando louco.
Bella POV
Acordei com buzinas gritando na minha cabeça e com meu corpo esmagado
por duas garotinhas que estavam literalmente babando em cima de mim.
- Eu espero que alguém venha me receber, porque eu não fiquei horas numa
estrada sem fim, com meu bumbum doendo e morrendo de vontade de fazer xixi,
para chegar aqui nesse fim de mundo e ninguém ter ao menos a consideração de me
receber na porta. – Oh meu Deus, era a Alice.
- Não acredito que ainda estava dormindo, olha que dia lindo. Perfeito para
colocar um mini biquíni e ir para praia, preciso expor minha beleza – Ângela veio
logo em seguida e me apertou forte.
- Que bagunça é essa vizinha coisinha? – Eu disse que a aquela criatura não
tinha vida. Já estava lá com a cabeça no muro cuidando da vida alheia.
- Volta lá para o seu poço, volta. – Ângela falou gesticulando com as mãos
como se estivesse espantando um mosquito.
- Horrorosas.
- Vou pegar ele – Alice fez que ia correr e ele/ela desceu correndo.
- Não posso culpá-lo então, quem é que não fica desejando aquele super Deus
grego? Agora vamos entrar que temos muito para trabalhar.
- Aliiceee – resmunguei.
- Eu vim em uma missão e vou cumpri-la nem que eu tenha que amarrar vocês
dois na cama.
O Deus o que fiz para merecer? Se bem que a idéia não me parecia das
piores ho ho ho
Hoje o cap é menor, mas tem POV do Edward ( pequeno, mas tem , tem a chegada
das doidas, já deu pra perceber que elas e a Momomonete já se deram super bem
hohoho kkkkkkkkkk' Teve um pouquinho de tudo, podem ficar tranqui que o
romance já vai chegar.
Quem é de São Paulo aqui levanta a mão! Queria conhecer minhas leitoras
fofoletes pessoalmente.mimimi'
Notas do capítulo
AEEEEEEEEEEEEEEEEE!!!!!!!! Eu demorei, mas eu cheguei, eu sempre chego *abre
um sorrisão* Eu sei, eu sei! Eu disse que ia postar no sabado e eu até comecei a
escrever no sabado, mas nem deu, meu coloega de grupo veio me apurrinhar pra
ajudar num trabalho e deixei pra hoje. =/ Desculpaaa. Sejam boazinha
comegozinha, pq hoje eu gastei maior tempão fazendo escova e prancha nesse
cabelo de $#@!% pra depois cair o maior toró e acabar com a minha obra de arte,
estou puta da vida, acho isso uma puta falta de sacanagem e vou xingar muito no
twitter, assim que eu aprender a mexer naquela coisa kkkkkkkkkkkkkk' Agora
chega de falar de mim, coisa mais sem interesse. Vamos ao que realmente importa,
prontinhas? vamo vamo vamo vaaaaaaaaaaaaamoooooooooooooo
coméééééééégooooooooooooooooo ps: Já sabem =D
– Bom dia Edward! Como você está bonito, maravilhoso, gostoso. – Alice o
abraçou.
– Se é bonito tem que ser comentado. Uma beleza assim não pode passar em
branco.Não é Bella? Você não acha que o Edward é um Deus grego? – Eu ia mata a
Alice, enforcada. Não melhor! Ia perdurar ela de ponta cabeça e ir torturando com
agulhas. Bruxa!
– Claro. – Falei meio sem graça e abaixei a cabeça. – Vamos entrar ou não?
– Bom dia petites! - Sr. Edward se abaixou para que ela pudessem pular em
colo.
– Pai posso te pedir uma coisa? – Emilie perguntou fazendo sua melhor
carinha angelical. Eu tinha medo daquela criança.
– Trabalhar eu sei – ela o interrompeu e saiu de seu colo -, mas só por mais
alguns diazinhos, por favor papai. – Menina sacana aquela, só tinha jeito de criança
inocente, mas sabia manipular as pessoas facinho, facinho.
– Da onde saiu essa gente toda? – Vixe agora fedeu, eu tinha até me
esquecido que a podre da Jéraraca estava na casa.
– Vou pisar na cabeça dela, eu vou. – Allie sussurrou para mim e eu segurei
seu braço.
– Não quero mais que fale assim da Bella, ouviu Jéssica? – o Sr. Edward
voltou a falar. – Agora ela é da família e deve ser tratada como tal, as amigas dela
sempre serão bem vindas.
– Viu! – Ângela mostrou a língua para Jéssica e até o Sr. Edward riu do jeito
infantil dela.
– Ahan.
– Ta tudo bem?
– Tudo bem elas ficarem aqui, não tem problema nenhum. E não quero que
fique chateada pelo o que a Jéssica disse, você já faz parte da família.
– Obrigada.
– Hoje é seu dia de folga, já sabe o que vai fazer? – Eu não sabia nem que
era meu dia de folga.
– Ainda não, mas quero ficar com as meninas agora de tarde, talvez de noite
eu saia.
– É que...
– Vamos para a praia? – Emilie entrou no meu quarto
– Se usa, mas eu não uso. – Emi deu aquele sorrisinho maligno dela – A Bella
não liga, né Bella?
– Como?
– Casar, com a Bella. – Edward olhou para mim, provavelmente achando que
eu que tinha enfiado isso na cabeça da menina.
– Mas não é você que é totalmente contra casamentos, Emilie? – Ele voltou a
olhar para a Emi.
– Ahh tipo, não sendo a Rosalie a gente pode ver o seu caso. – Ela precisava
mesmo de tratamento psicológico, sério.
– Vamos logo para praia antes que fique muito quente. Vem Emilie, vamos
deixar a Bella se trocar.
As vezes eu penso que devia ter sido mais fácil ficar no Brasil.
– Bella, ajuda eu amalar meu sapato? – Mas ai eu olho aquele rostinho lindo e
fofo da Annie e vejo que não tem momentos ruins que superem os bons.
– Eu amo você – E é por isso que eu tinha certeza que estar aqui era uma das
melhores coisas da minha vida.
– Quero sovete.
– Quero sovete.
– Ai meu Deus, você falou “quero” certo! – A abracei e cai no choro. (n/a:
Acreditem, não tem nada mais lindo do que quando você vê seu bebezinho que você
tanta ama começando a falar direito o r, Choro só de lembrar kkk).
Tudo bem que foi só uma palavra certa, mas já era um começo e aquilo me
deixava danada de feliz. Terminei de arrumar a Annie e me arrumar e saímos para
ir a praia. Alice e Ângela estavam sentadas no sofá de frente para a Jéssica que
estava no outro sofá, o clima tava tão tenso que achei melhor irmos logo antes que
ocorresse a terceira guerra mundial ali.
– Eu não tava sabendo dessa também Allie, mas estou achando magnífico –
Ângela falou batendo na mão da Alice.
– Foi uma desculpa que o Sr. Edward inventou para aquela bicha maluca não
ficasse dando em cima dele. – Expliquei.
– Você podia ter falado comigo Edward, não teria problema em dizer que sou
sua esposa. – A Jéraraca já estava ficando azul de inveja.
– Quem foi que chamou você pro rolê garota? – Ângela perguntou.
– Credo mana! Ainda mais na praia onde a maresia acaba com a nossa pele,
definitivamente não vale a pena.
– Meu, elas são muito iradas – Emi falou dando risada e apontado para as
duas com o polegar.
– Aiw! É o destino. – Aff! Se fosse o destino mesmo, eu tinha que ter uma
conversa muito seria com ele.
– Você está cada dia mais divino. – A biba babava mesmo pelo meu chefe.
– Cada vez que eu te vejo fico vermelha cereja me lambe, como consegue ser
tão delicioso? – Vermelha cereja me lambe? Mas que merda era aquela?
– Eu que vou matar essa bicha louca afogada daqui a pouquinho – Alice
sussurrou para mim e sorriu para o Edward. – Ta vendo né? Eu to quieta.
– Nós dois?
– Ahan.
– E as meninas?
– Essas duas são malucas – Edward riu e entrelaçou sua mão na minha.
Coisinha mais linda.
– Nem me fale.
– Bom então vai ter que segurar em mim. – Sem problemas meu rei.
– Tudo bem.
Continuamos de mãos dadas e ele foi me guiando para a parte mais funda, eu
estava achando tudo aquilo pra lá de maravilhoso já que fundo quase não tinha
gente. Quando ele percebeu que para mim não ia dar mais pé, ele me puxou para sua
frente e me colocou em seu colo. Só imaginem a cena. Eu abraçada com ele, com as
minhas pernas em volta da sua cintura e as mãos dele nas minhas coxas. Agora diz se
não é um bom motivo para o meu coração estar batendo lá nas sobrancelhas?
– Você tem certeza que esse casamento de fachada não te incomoda? – Ele
sussurrou próximo ao meu ouvido.
– Não! Por mim tudo bem. – E era verdade, já que eu podia olhar o banquete
e dar umas beliscadas nos petiscos, tava tudo muito bem.
Edward me apertou mais forte contra seu peito e roubou meus lábios para o
seus com ferocidade, era como se nossas línguas sentissem saudades uma da outra.
Sua mão esquerda estava passeando pelas minhas costas, descendo para o meu
quadril, deslizando em minha coxa e parando embaixo do meu joelho, enquanto sua
mão direita fazia o caminho das minhas costelas, acariciava minha barriga e
estacionava em meu seio já intumescido por seus toques. Por cima do biquíni seus
dedos brincavam com a área mais sensível do meu seio e eu não consegui controlar
um gemido de prazer. Estava tão absorta nas minhas sensações que até esqueci que
estávamos na praia no meio de um catatau de gente.
– Acho que estamos sendo a atração da praia. – Senti meu rosto queimar e já
podia imaginar ele todo vermelho. Olhei em volta e vi Alice pulando igual a uma
louca junto com a Ângela. Deus queira que elas não percam a Annie.
– Passa essa noite comigo? – Aquela voz rouquinha suspirou em meu ouvido.
– Fica comigo essa noite? – Ele insistiu e morder o lóbulo da minha orelha
Sério. Morri
Pras gatchénhas de longe, um dia eu ainda ganho na megasena (Amém) e vou até vcs
para smagar todas.
Agora eu vou-me indo, to tentando escrever uma One Shot ou sei lá como se chama.
Depois posto o comecinho pra ver se vcs gostam.
Xêeerooooooo!
EU AMOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO vcss
Notas do capítulo
Fiquei com medo de vcs, juro! kkkkkkkkk'
Quanta ameaça de morte, por Deus. E aposto que vai ter mais ainda depois desse
cap kkkkkkkkkkkkkkk'
Mas calma gentem, lembrem-se que vida de babá não é facil, eu que o diga
kkkkkkkkkkkkk' Mas tudo se resolve.
Como eu sei que vcs vão continuar querendo me matar, só quero pedir que tenham
paciencia com a minha pessoaa! kkkkkkkkkkk' Eu amo vcs =D
Estão prontas? *peguem os facões* e
vamooooooooooooooooooooo comééééégooooooooo
– Cadê a Annie? – Ouvi Alice gritar e infelizmente tivemos que sair daquela
bolha maravilhosa com cheiro de luxuria.
– Mas você é uma mané também, né? Quer fazer o negocio perto da água,
lógico que vai cair – Emilie se aproximou da gente e se sentou ao lado da Annie. –
Juro que eu acho que a Alice e a Ângela têm tipo, todos os parafusos soltos.
– Como meu deuzinho que vocês perdem a filha do meu George Clooney
rejuvenescido? O que vamos fazer? Liga pra policia, liga pro FBI. Não! Pra
S.W.A.T, ou pra Guarda Costeira Americana. Façam alguma coisa! - Juro que dei
tanta risada que quase fiz xixi.
– Ela tinha sumido com ele, ela, ele... Aquela pessoa ali. – Emi apontou para a
Monete - Depois ele, ela, ele... aquela, voltou e a Jéssica não.
– Será que ela se perdeu? – Edward perguntou. Ou foi abduzida, tomara
Deus. – Vou procurá-la. Bella você pode, por favor, levar as meninas para casa?
– Posso sim.
– Não vou demorar. – E para minha surpresa, ele me deu um selinho antes de
sair. Tãão lindoo.
Dei um sacode na Alice para ela voltar a realidade e fiz o mesmo com a
Ângela, as duas amassaram a Annie em um abraço duplo e a menina quase que perde
o ar. Juntamos todas as coisas e voltamos para casa, com a praga da Monete em
nosso enlace.
– Oh projeto de mulher, você não tem mais o que fazer não? – Alice
perguntou fazendo Monete pirar.
– Olha aqui Buddy Poke aprendiz de Polly Pocket morena, o que faço da
minha vida fica no meu particular, eu sou uma pessoa fina, uma pessoa chic e não
tenho que ficar ouvindo sua voz gralhando nos meus ouvidos.
– Juro que vou esmagar esse infeliz igual se esmaga uma barata.
– Não estou aqui para causar, ta legal? – a biba falou jogando os cabelos
falsos.
– Rá, rá, rá! Vai sonhando, você não sabe de nada. – Jéssica falou olhando
maldosamente para mim.
– Coleega como você deixa uma coisa dessas? - Como era mesmo aquela
técnica anti estresse daquele filme “Bad Boys”? Ah sim, USSAAAA! UUSSAAA!
Não vou matar ninguém, não estou preparada para ser presa e não quero passar o
resto da minha vida usando aqueles macacões laranja.
– Preciso dar banhos nas meninas. – Antes que eu conseguisse sair ele me
puxou de volta.
– Pode deixar.
– E nada de bebidas.
– Tranqüilo.
Virei as costas e entrei na casa respirando fundo. Eu tinha que me controlar,
não tinha nada que ficar de graça com o patrão, ia acabar sendo demitida desse
jeito e isso era o que menos queria. Agora que a Emilie estava ficando melhor, a
Annie estava começando a falar direito e eu estava conseguindo juntar dinheiro
para minha viagem pela Europa. Eu tinha que me controlar.
– Você acha que vai ganhar não é? – E eu tinha que matar a Jéssicapeta.
– Emilie? – Ela se virou para mim assustava e escondeu o objeto atrás das
costas. – Pode falando.
– No travesseiro.
– Ta muito vulgar? – Alice entrou no meu quarto com Ângela logo atrás. Ela
estava vestindo um mini vestido que tinha um enorme decote.
– Nem a melhor chapinha resiste a esse calor, vamos logo antes que eu vire
abóbora – Ângela nos apressou.
– Meia noite, ouviram? – Assim que saímos do quarto o Sr. Edward já estava
esperando no corredor.
– Meia noite? Mas já são dez horas, pirou bonitão? – Ângela falou passando
a mão no braço dele.
– Tudo bem, vocês podem chegar mais tarde, mas a Bella eu quero meia noite
aqui. – O QUE? Como assim? Por quê? Não era meu dia de folga? Que palhaçada
era aquela agora? Eu devia ter dito tudo isso, mas acabei dizendo um:
– Eu acho que ele quer teu corpo – Ângela sussurrou para mim.
Estava tendo uma festinha na praia bem estilo lual, mas eu não estava
achando graça nenhuma. Eu não podia beber, se eu me atracasse com algum gatinho
não ia dar tempo nem de me apresentar direito porque logo teria que ir embora, não
sei que diabos eu estava fazendo lá. Ah sim! Sou uma idiota que tem uma quedinha
(quedinha do tipo pulando de pára-quedas) pelo chefe. Que pelo que me consta era
comprometido. Puts! Tinha me esquecido da Rosalinha. Agora que fu...nhanhou de
vez.
– Que? – Mas o som tava tão alto que elas nem estavam me ouvindo.
– Então vamos.
– Não! – Parei as duas com a mão. – Podem ficar, afinal vocês não se
produziram toda para nada.
– Tem certeza?
– Absoluta.
Cheguei em casa as onze, pensei que já estariam todos dormindo, mas para o
meu desgosto o gostoso do patrão estava na piscina. Por que meu Deus? Por que
comigo? O que eu fiz? Acho que dancei funk em cima da mesa da santa ceia, só
pode.
– Já?
– O que você esta sentindo? – Não doutor, você não vai brincar de médico
comigo.
– E as meninas?
– Ficaram lá, devem estar caçando homens – Ele deu risada e eu também.
– E você nem precisa, acredito que eles vêm naturalmente até você.
– Ou não sabem o jeito certo de chegar. – Vixe! Pra que ele tinha que falar
assim?
– Talvez.
– Estou encrencada?
– Não! – ele deu risada – É que na praia, quando eu te pedi para que ficasse
comigo essa noite, eu queria dizer para você ficar acordada comigo, mas acho que te
assustei. Não quero que pense que estou te forçando a fazer coisas.
Minha cara foi a chão. Ele não queria fazer sexo comigo, ele queria que eu
fizesse companhia para ele.
– Ah não! Tudo bem, eu entendi.
– Percebi que você ficou estranha depois, não quero te deixar com má
impressão de mim. – Vixe, ele tava confundindo tudo. Eu não estava brava porque
estava achando que ele queria me levar pra cama, até porque eu adoraria, mas sim
porque estava com um ciuminho idiota da Jéssicachorra.
– Que bom. – Ele afagou minha mão e depois minhas pernas. Oh Deus minha
vontade era de me jogar na piscina em cima dele.
– Emmett está vindo para cá, acredito que ele vá chegar só de madrugada.
Decidi ficar mais uma semana e ele também tirou folga para ficar com as meninas.
Amorecos, vou postar lá na comu o 1º cap de Las Vegas e espero todas vcs lá para
me dar suas opiniões.
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=107428256
Entro todos os dias lá pra ler e responder os recados de vcs, então não deixem de
entrar
Notas do capítulo
Chegueeeeeeeeiiiiiiiiiiiiii (denovo) Eu estava vendo a luz esses dias e tive que ficar
de repouso, mas consegui postar na sexta como o prometidooooo' Agora tudo fica
mais claro, fiquem tranquis que a Rose não é bixamá, embora eu não seja lá
MUITO fã dela ( sou doida, tarada, e retardada pelo Emmett/ Kellan, sou mesmo e
qualquer uma que se aproxime deles eu quero matar, falo mesmo kkkkkkk) e agora
se vcs falarem que vão me matar depois desse cap eu mato vcs kkkkkkkkkkkkkk'
Como está tarde e eu preciso dormir, amanhã eu deixo um recado melhor aqui
explicando tudo ok? Bora? vaaaaaaaaamooooooooooooooooooo
cooooooooméeeeeegoooooooooo ps: já sabem
– Vocês.
– Como?
– Não estou com a Rosalie, Deus, isso nem se quer é imaginável! Por que achou
isso?
– Olha o senhor vai me desculpar, mas vocês vivem grudados tipo que o Ben
10 e aquele relógio esquisito dele. Tanto que o senhor até queria que ela se
aproximasse da Emilie.
– É que tipo assim, se o senhor não fala o que ta rolando a gente tira as
nossas próprias conclusões entende? Eu nunca ouvi o senhor falar que não namorava
com a loira lá.
– “Bella essa é minha...errr...hã... amiga Rosalie” Isso pra mim não conta. – O
lembrei do dia que conheci a loira chá de camomila.
– Pera! Calma ai. O senhor quer juntar os dois e tudo mais, tudo bem. Mas o
que a Emilie tem a ver a história? Por que a necessidade de aceitação dela?
– Caramba! Eu bem que vi ela dando umas secadas no senhor Emmett, mas
achei que ela só era descarada mesmo. – Ele riu.
– Achei.
– Como assim? - Ele envolveu meu quadril com as mãos e puxou para dentro
da piscina
– Você entendeu.
– Não queria te apressar não, mas seu irmão pode chegar a qualquer
momento.
Ele me olhou serio do tipo “você está acabando com o clima”, mas depois o
sorriso sacana voltou para os seus lábios e ele voltou para o que estava fazendo,
com mais rapidez dessa vez. Sua bermuda sumiu rapidamente e eu ainda consegui
pensar por um segundo “Jesus, não vai caber”. Mas logo esse pensamento foi
engolido pelos seus lábios tocando meu seio e me sugando enquanto sua língua fazia
movimentos circulares por todo meu mamilo. Eu já estava vendo estrelas, mas
quando senti ele me penetrar eu vi foi logo uma constelação toda, o sistema solar
todo. Minhas mãos apertavam seus braços fortes e com certeza ficariam marcas
das minhas unhas. Seus movimentos iniciaram calmos e lentos, mas a medida que meus
gemidos iam ficando mais intensos suas estocadas também ficavam. A pressão da
água contribuía para que o prazer fosse ainda maior e não demorou muito para que
eu chegasse ao clímax. Edward pressionou ainda mais sua virilha contra mim
fazendo a sensação de prazer se prolongar e logo senti seu liquido morno me
invadir. Obrigada senhor pela maravilhosa invenção do anticoncepcional, amém!
– Ela tem um péssimo senso de moda. – A dona Joelma sem Calipso, podia até
não estar namorando com o Edward (gostoso pra caramba), mas pra mim continua
chata. Não desce, não desce.
– Colaram meu cabelo – Ela chorava igual uma criança e eu quase fiquei com
dó, quase. Mas ai eu olhei pra cara de medo da Rosalie e eu juro que me segurei
muito pra não rir.
– Provavelmente.
– Meu Deus.
– Fica tranqüila, você vai sobreviver – Dei uns tapinhas em suas costas e
fomos em direção a casa. Eu não tinha tanta certeza disso, mas era bom ela pensar
que estava tudo bem.
(...)
Eu estava indo em direção ao meu quarto, mas alguém me puxou pela cintura
e me guiou para um outro quarto.
– A gente pode, só dormir? – Ele riu, aquele risinho rouco que fazia meu
corpo todo tremer.
(...)
– O que é que ela ta fazendo aqui? – Emilie gritava e andava de um lado para
o outro.
– Shhh! Não grita se não vai acordar todo mundo. – a tranquei dentro do meu
quarto
– Ela está com poucos dias de vida? Porque se não for isso não quero ouvir.
– Deixa eu falar ta legal? A Rosalie não é namorada do seu pai e sim do seu
tio Emmett, eu acho, ou vai ser, ou ta querendo, sei lá. Mas o negocio é que ela gosta
do seu tio, não do seu pai, entende?
– Mentira!
– Verdade.
– Mentira!
– Verdade.
– Mentira!
– Chega né?
– Vou contar tudo pra Annie. – Oh menininha do sangue rui. Cruz credo. Ela
saiu do meu quarto e correu para o quarto da Annie que estava dormindo lindamente
vestida macaco louco. – Annie acorda!
– Ta dormindo ainda, meu anjo. Pode voltar a dormir também. – Peguei ela no
colo e a coloquei novamente na cama
– Não, não, não, não! Não dorme não que eu quero te contar um segredo. –
Emi pulou na cama e sentou a irmã.
– Não! – Ela revirou os olhos – Você já tem milhões pra quer mais?
– Como você conhece a Paris Hilton? – Perguntei me sentando junto com elas.
– Fala.
– Sabe Annie?
– Eu não gosta dela, ela é feia e eu não quero que ela namola meu tio. –
Pronto a menina estava tento um momento Amy Winehouse e jogando todos os
brinquedos no chão.
Como se não bastasse uma meu Deus, agora tenho duas crianças psicóticas?
Notas do capítulo
To correndo, to correndo *corre*, to correndo, to numa esteira, to correndo
*passa correndo.
To passando correndo pra postar. O Cap ficou um cap muito feio, porque escrevi
correndo. *to correndo, to correndo* Hoje é niver do vô, ontem foi da tia, antes
de ontem do tio, e tenho um monte trabalho pra entregar essa semana, e vai começa
minha semana de prova e to correndo *corre* Vou ficar em forma, estilo Juliana
Paes, peeeenseeeee' FORA QUEEEEEEEE!! O Vin ta aqui no Brassel sel sel sel, e o
Rob e a Kris e o Paul e a torcida toda e to de BBB de zoio neles, então... to
correndo kkkkkkkk
O cap não está a mil maravilhas, não está maravilha, não está mara, não está no
jeitchu que eu gostchu, mas entendam gentem TO CORRENDO kkkkkkkkkkkkk'
Depois de acalmar todo mundo e manter a calma também para não jogar a
Emilie pela janela por ter causado a maior confusão, arrumei a Annie para o café
da manhã, tentei (sem sucesso) amarrar o cabelo da Emilie e troquei de roupa.
Aparentemente estava tudo calmo, já estava todos sentados a mesa, menos a
Jéssicabelocolado que estava chegando junto com a gente. E devo dizer que quando
ela virou o lado esquerdo para o nosso lado (meu e da Emilie) eu até levei um susto.
– Nossa Jéssica o que aconteceu com seu cabelo? Parece até que dormiu com
o Edward mãos de tesouras. – Emilie falou naturalmente e depois se sentou à mesa.
Demônio, a menina era o cão.
– Acho melhor a gente tomar café – Olhei bem para a cara dela tentando
evitar os cabelos que de um lado estava liso e comprimo e do outro estava curto,
sem corte e todo engruvinhado.
– Quelo senta com meu tio Emm – Annie falou manhosa e pelo jeito o “quelo”
tinha voltado, lá ia todo meu trabalho pelo ralo.
– Pode sentar meu amor. – O Sr. gostoso Emmett puxou a cadeira para que a
Annie pudesse sentar, mas a pequena mudou de planos e se jogou em seu colo. – Oi
Bella! Você está muito bonita. – Oi? Eu? Bella eu? O tio tava falando comigo?
– Oi Sr. Emmett. Muito obrigada. – Sorri para ele e a dona Rosalie não
ficou muito contente com aquilo não. E nem o Edward pelo jeito. Foi só um
cumprimento gente, cruzes! Como gente rica é estressada. Sentei no meu cantinho
de Au Pair (Entre a Emilie e a Annie, que por sinal ainda estava no colo do Sr.
Emmett) e já ia começar meu desjejum quando o Edward falou comigo:
– Bom dia pra você também Bella. – Ele falou olhando serio para mim.
– Que falta de educação a minha, me desculpe. Bom dia Sr. Edward, bom dia
Srtª. Rosalie.
– Pelo jeito você só viu o Emmett esta manhã – O comentário infeliz tinha
que vim da Jéssicareca.
– Ah vai pentear o cabelo Jéssica – Emilie falou e depois deu uma mordida
em seu pão.
– Por isso que eu gosto delas – Emilie falou de boca cheia apontando para as
duas.
– Vamos! O seu tio está querendo nos levar a uma pista de patinação.
Por que é que as pessoas me odeiam? Por que o mundo me odeia? Por que os
patins me odeiam? Por que? Poor quee?
Aquele negocio era tão difícil de calçar que eu já estava ficando suada de
estresse. Já tava todo mundo na pista de patinação, só faltava eu, mas eu não
estava com pressa nenhuma. Era mais fácil eu ganhar o Oscar do que conseguir
ficar em pé nessa geringonça. Carros foram feitos para ter rodas, motos foram
feitas para ter rodas, e bicicletas, não os pés.
– Não, não, não, não! Estou bem aqui, pode ficar na paz.
– Veja bem, se até a Annie que só tem três anos consegue, aposto que você
também.
– Vem! – Ele me puxou pela mão ( com uma mão só ) e me levantou, quase que
eu caio – Tudo bem, pode de segurar no meu braço.
– Bella não sabe andar de patins. – O Sr. Emmett respondeu dando risada da
minha cara, na minha cara, sacanagem.
– Tioo polque você ta segulando a Bella? – Annie tava tão fofa patinando que
eu quase a mordi.
– Não meu amor! A Bella não é namorada do seu tio – O Edward respondeu e
me tirou de perto do Sr. Emmett.
– É Annie, a Bella é só amiga do titio. Vem, vamos para a pista. – Eles saíram
e o Edward me colocou em sua frente segurando meus ombros.
– Que? Eu estava quieta ali no banquinho. – Ele riu. Americanos são doidos,
malucos.
– Quer patinar comigo? – Oh meu lindo, eu faria qualquer coisa com você,
menos patinar.
– Se eu soubesse até diria que sim, mas como eu gosto de manter os meus
ossos colados, prefiro ficar com aqui mesmo.
– Eu não ia patinar com ele. – Bufei – Tudo bem vai, mas se eu cair e quebrar
uma perna fique ciente de que a culpa é toda sua.
– Olha pai achei tacos de hóquei! – Emilie chamou e quando ele se virou para
olhar eu cai de bunda no chão.
Acredito que eu tenha caído mais umas três vezes, parecia até que alguém
tinha jogado um mar de cascas de bananas no chão. Um horror! Se eu pego quem
inventou os patins eu enforco até a morte.
Mas até que eu estava me divertindo, pelo menos até a Emilie começar a
correr atrás de um menino com o taco de hóquei nas mãos ameaçando bater na
cabeça dele e ai tivemos que ir embora.
– Ah aquele menino era fominha demais, nunca passada o disco. Merecia ter
os miolos estourados.
– Eu não roubei nada, não preciso disso. Sou riccaaa, sou finaa, sou... –
Emilie e empurrou dentro da piscina e quando eu ia rir a Annie empurrou a Rosalie.
E é nessas horas que eu me pergunto, por que eu quis ser Au Pair?
Peguei a Annie e a Emilie pela mão e as guiei para dentro do meu quarto o
trancando logo em seguida.
– Quero que vocês parem com isso, agora! Ou eu arrumo minhas coisas e volto
para o Brasil o mais rápido possível.
– Não – as duas gritaram ao mesmo tempo. Claro que eu não ia fazer isso,
mas um choque de realidade é sempre bom.
– As crianças até dá pra entender né, mas vocês duas já são adultas!
– Só para você saber, não aprontamos nada ta sua ingrata! – Alice bateu na
minha bunda. – Nós vamos ficar com as duas pestinhas para você e o patrão
passearem juntinhos.
– É isso ai, conversamos com o Edward e demos um dia de folga para vocês,
então aproveitem bem esse tempo com muito sexo, por favor. Façam isso por mim –
Ela piscou e depois me mostrou a língua.
– Esse é o problema.
– Então vamos.
Ele pegou minha mão sem se importar com quem estivesse olhando e fomos em
direção do carro.
Uma noite livre com o patrão, isso era muito, muito estranho.
e vamo correr
Notas do capítulo
CACETADAAA!! Até que enfim consegui chegar aqui ein!
Mas pelo menos dessa vez tenho boas noticias, Acabou-se meus trabalhos
eeeeeeeeeeeeeeeeeeeee o/ Agora são só as provas e depois fééériiiasss, quem não
ama férias? Eu amo férias, viva as férias o/
Eu tentei postar final de semana, mas como também sou filha de Deus eu tive uma
fessstaa pra ir e fiquei acabadona. Uma das minhas crianças pegou catapora e
agora ta um correria lascada aqui para ver o que vou fazer para manter uma cria
longe da outra, olhaa vou dizer uma coisa pra vcs. NUNCA CUIDEM DE
CRIANÇAS! Pq o negocio é brabo. Mas finalmente consegui escrever e ai vai.
Espero que todo mundo fique satisfeito pq a mamata da Bella já ta pra acabar.
Na casa - Alice
Que é isso meu pai eterno? Onde que fica o botão de desligar dessas
crianças, pelo amor de Deus, como é que a Bella agüenta?
– Chega vocês duas, é hora de dormir. – Falei correndo atrás delas com os
pijamas na mão.
– Por quê?
– E se eles namorarem qual o problema?! Você tem que ser uma mocinha
grandinha e aceitar isso, ta legal? Fazer birra não vai adiantar, então agora você
vai entrar, vai colocar o seu pijama e vai para a cama.
– Você não gosta dela porque ela namora o seu tio, mas você nem ao menos a
conhece. Ta certo que ela não é um poço de doçura e simpatia, mas ela também não é
ruim, eu acho! Mas de qualquer maneira você precisa se comportar.
– Então me solta.
Na praia - Bella
– Então você acha estranho? – Edward perguntou depois do meu discurso de
como eu achava estranho estar saindo com o meu chefe.
– É! Não estranho de uma maneira ruim, é legal sair com você. Mas você é
meu chefe entende? – Ele riu. – É sério.
– Eu sei que é – Ele segurou a minha mão -, mas nós somos adultos e podemos
fazer o que quisermos. E eu quero sair com você.
Ele me puxou pela cintura e me beijou avidamente, cada beijo daquele homem
era como se minhas pernas ficassem flutuando. Por que ele tinha que ser tão bom?
– Estou quase tendo certeza. – Deitei minha cabeça em seu peito.Jesus que
delicia!
– Eu não sei.
Para falar a verdade esse nem era o meu verdadeiro medo, o que estava me
deixando mais aflita era o fato de que eu teria que ir embora, mais cedo ou mais
tarde eu teria que voltar para o Brasil. Como eu iria fazer?
– Acho que seria melhor a gente esquecer esses pequenos problemas, pelo
menos essa noite.
– Também acho.
– Tudo bem.
Na casa – Ângela
Eu já tinha corrido pela casa toda, Alice já estava jogada ao lado da piscina
com uma perna dentro da água e as duas ainda estavam brincando como se nada
tivesse acontecido.
– Estou saindo, espero que vocês duas se divirtam ai – Jéssica passou por
mim dando um sorriso cínico.
– E eu espero que ninguém perceba que o seu cabelo está horrível e que você
morra.
– Não faço idéia, mas de casa elas não saíram. Isso eu tenho certeza.
– A pergunta é: como é que a Bella ainda não deu um tiro na própria cabeça?
– Brincando na lama.
Na praia - Bella
– Amanhã de tarde. Como a Rosalie também pediu folga não posso deixar o
hospital sem dois médicos.
– Que pena. – E eu estava triste de verdade, tudo iria voltar como antes.
– Mas vou replanejar os meus horários, prometi para a Emilie que passaria
mais tempo em casa e vou o possível para cumprir.
Passei meus dois braços envolta de seu pescoço e enlacei minhas pernas em
sua cintura, se eu tinha só mais essa noite para aproveitar, então teria que fazer
isso o mais rápido possível.
– Nós dois.
Estremeci quando senti ele me beijando desde a orelha até meu pescoço.
Seus dedos foram para a parte de baixo da minha lingerie afastando para o lado e
tecido da minha calcinha e o ajudei a se encaixar em mim. Em pouco tempo senti meu
corpo inteiro explodir em prazer, mas eu ainda não estava totalmente satisfeita.
Na casa - Alice
Senti meu corpo inteiro explodir em raiva quando vi a bagunça que somente
aquelas duas crianças tinham deixado. Isso porque eram duas, mas parecia mais que
era umas quinze.
– Eu juro que quando eu pegar vocês duas vou amarrar cada uma em um
quarto.
– Alice? – Annie me chamou.
– Que é?
– O único bicho que tem lá é foto do seu pai, e vamos combinar que é um
bicho muito bonito então não precisa ter medo.
– Meu pai não é bicho. – Ela bocejou, já estava com os olhos pequenos de
sono.
– Ta legal! Uma história. – Se ela dormisse eu ia até acender uma vela para
nossa senhora das causas impossíveis. – Ângela, cuida da Emilie que vou colocar a
Annie para dormir.
– Por que eu fico com a mais difícil? – Ela estava deitada no chão segurando
as pernas da Emilie que estava se rastejando para chegar até a porta da frente.
Até que não demorou muito para a Annie pegar no sono, depois que deitar ela
umas quatro vezes e ler uns cinco livros de historinhas, ela finalmente adormeceu.
Agora só faltava a cabeça da quadrilha, a mais difícil, a mais esperta, a mais
temida. A Emilie.
– E então de quanto vai ser os blinds? – Emilie estava com algumas cartas na
mão enquanto a Ângela estava desabada com a cabeça sobre a mesa. ( n/a: blinds
são as apostas obrigatórias no poker que os jogadores pagam antes de as cartas
serem distribuídas)
Eu realmente espero que a Bella esteja dando tudo que ela tem pra dar.
No hotel - Bella
Edward me colocou sobre a cama e suas mãos foram ágeis em minhas roupas,
assim como as minhas nas dele. Mas toda aquela pressa desapareceu no momento em
todas as peças de roupas caíram no chão. Edward decidiu que queria saborear cada
canto do meu corpo e me enlouquecer com sua língua e seus lábios lambendo e
sugando minhas áreas mais sensíveis. Mas não deixei essa parte da diversão apenas
para mim, também pude acariciá-lo em todos os cantos de seu corpo e senti-lo o
máximo que pude em minha boca. Cada gemido dele era uma onda de prazer a mais
circulando em meu corpo, mas durou por pouco tempo, pois os meus ouvidos foram
tomados pelos meus próprios gemidos quando o senti deslizar para dentro de mim.
Pulsando, forçando, estocando e despejando todo seu prazer.
Na casa – Ângela
– Rá! Flush! – Alice já estava se gabando com suas míseras cinco cartas de
espada quando eu abaixei minhas cartas.
– Eu não sei do que vocês estão festejando, porque o que eu tenho aqui deixa
as duas no chinelo.
– Eu duvido que você tenha algo melhor que três cincos e dois reis. – Falei já
pegando os meus blinds, que no caso eram balas e jujubas.
– Ai é que você se engana cara Ângela. – Ela abaixou as cartas e eu quase cai
da cadeira com a seqüência completa de cartas do mesmo naipe. – Eu tenho um Royal
Flush. Pode passando meus blinds.
– Eu é que não jogo mais com você – Falei me levantando da mesa. – Você
rouba, não é possível.
– Fracas.
Na casa – Bella
Essa tinha sido a melhor noite de toda a minha vida e mesmo sabendo que isso
poderia não voltar a acontecer eu não estava me desesperando, porque eu tinha
vivido uma experiência única e maravilhosa, e com certeza aquilo não sairia da
minha cabeça nem tão cedo.
Ficou decidido que não contaríamos nada a ninguém, pelo menos por enquanto,
até porque não estava decidido qual era o nosso status. Não estávamos namorando,
estávamos curtindo um ao outro sem colocar um nome para aquilo. Então para não
confundir ninguém o assunto ia ficar apenas entre nós. E vamos combinar que
escondidinho é mais gostoso.
Quando entramos na casa eu quase cai para trás assim que vi tamanha a
bagunça que estava na sala. Alice estava jogada do sofá e Ângela no tapete, a
televisão estava ligada e a Emilie estava na poltrona com o controle do vídeo game
nas mãos enquanto na tela estava mostrando o Ryu o a Chun-li. Por um momento
pensei que ela estivesse jogando, mas quando chegamos mais perto percebemos que
ela também estava dormindo.
– Vou levá-la para o quarto. – Edward tirou o controle das mãos da Emi e a
pegou no colo.
– Pode deixar que eu cuido das duas. – Ele me deu um selinho e saiu.
– Pode me contando tudo. – Ela chutou a Ângela que estava a sua frente e ela
estava com um cara de acabada que dava até dó.
Notas do capítulo
Cacete! Demorei ein! *sichicoteia* Ultima semana gente, ultima semana eee
FÉRIAAASSSS. Graças a Deus meu Deus. Eu entendo que ódio de vcs por mim a
essa altura deva estar lá nas alturas, mas eu preciiiissooo terminar meus trabalhos
e estudar para as provas finais pq eu preciiiissooo ficar sem DP. Então meu tempo
está curtíssimo. Mas pensem que depois disso vou ter bem muitão de tempo. Então
vamo pro cap que ta pequeno, ta xôxo, mas é de coração
Vamooooooooooooooooooooo coméééégoooo ps: preciso nem dizer
– Cadê minha câmera? Tenho que filmar isso e colocar na internet. – Emi
falou ainda morrendo de rir.
– Não vai colocar nada na internet, seu pai é um médico conhecido e você
pode acabar com a reputação dele.
– Eu nem sei o que esse negocio de “reputa” ai, olha minha cara de quem ta
ligando. – Uma coisa que a Emilie não saiba, isso era novidade.
Monete ainda estava agarrada no Edward, mas Alice tinha arrancado sua
peruca e Ângela estava o puxando pela camiseta.
(...)
Por sorte o Sr. Emmett nos guiou e conseguimos chegar em casa em menos da
metade do tempo que levamos para ir. Vamos combinar que o Edward não é um
Google Maps dos melhores, mas quem se importa? Alice e Ângela seguiram para as
suas casas, mas antes me mandaram uma mensagem.
“Espero que tenha curtido, porque nunca mais viajamos com você e suas
crianças malucas. Te amamos, AeA”
(...)
– Está tudo bem Marie? – Edward perguntou lhe dando um abraço apertado.
– Algum problema?
– Na verdade sim. Ela – Marie apontou para Jéssica -, ela é o meu problema.
– Por favor né mãe. Não vai me dar um chilique aqui. – Jéssicarrapato falou
com indiferença e foi pegar a sua mala.
– Eu não vou dar chilique Jéssica, só vou partir você em duas. – Marie ia
seguir em direção a Jéssica, mas Edward a segurou pelos ombros.
– O que aconteceu Marie?
– Nada! – Jéssica respondeu pela mãe – Não aconteceu nada, ela que ta
ficando velha e louca.
– Cala a boca Jéssica – Ui! Essa doeu. Edward tinha a Marie como mãe e com
certeza não ia permitir que a Jéssica falasse com ela daquela maneira. – Fala
madrinha, o que ela fez?
– Ela foi para essa viagem sem me avisar, depois de eu ter dito que não
deixava. – Eu já desconfiava, aquela carinha de cordeirinha não me enganava.
Não fiquei para ver o que aconteceu, peguei as crianças e fui para dentro de
casa. Ta certo que eu ia amar ver a Jéssica levando uma surra da mãe e uma bronca
do Edward, mas eu não queria e não devia ficar bisbilhotando, porem eu conseguia
ouvir a Jéssica gritando e o barulho de chinelo estalando, delicia. Meu sorriso até
ficou maior.
Annie estava caindo de sono então a coloquei em sua cama e depois deixei
Emilie no meu quarto assistindo televisão e desci para comer, quando cheguei na
cozinha o Sr. Emmett estava lá com uma caixa de suco em uma mão e um pedaço de
pão na outra.
– Aposto que está com fome. – Ele tinha um sorriso muito parecido com o do
Edward.
– Ta me chamando de gordo?
– Agora?
– Agora!
– Então vamos para o escritório – Ele olhou para mim – Até depois Bella.
– Vê se não come tudo ein, eu ainda estou com fome – Emmett bagunçou meus
cabelos e depois eles saíram da cozinha.
Ou o homem tinha ciúmes de mim com o irmão dele ou ele não gostava que eu
me socializasse. Vai entender.
Depois de comer fui para o meu quarto e acabei dormindo junto com a
Emilie, acordei com os pés dela na minha cara e seus braços agarrados nas minhas
pernas. Ta certo que meu amor pela Emilie era grande, mas eu estava me sentindo
claustrofobica ali, me soltei dela e sai de fininho para que ela não acordasse, mas
quase dei um grito quando dei de cara com o Sr Emmett saindo do banheiro só de
bermuda.
– Além de me chamar de gordo ainda me chama de feio, vou ter que te matar.
– Você poderia andar vestido na minha casa não é Emmett? Tenho meninas
aqui – Edward estava parado na porta do seu quarto e meu coração foi parar lá na
minha laringe.
– Então agora você já sabe. Se vai mesmo ficar morando aqui, vai ter que
aprender a andar vestido (n/a: Oh meu pai, que pena. Apesar de que esse homem é
gostoso de qualquer jeito *babomesmo).
– Vou. Legal né magrela! – Ele bateu no meu braço e eu quase desmontei, será
que ele não tinha noção da força?
– Quem?
– Você
– Eu?
– É!
– Não.
– Ahn.
– Eu acredito em você.
– Vou precisar muito de você essa noite. – Ele me abraçou e deu um beijo em
meu pescoço.
– Por que?
– Fala.
Falta pouco pra acabar ein. E pras meninas que perguntaram, eu acredito que
nenhuma das meninas vão surtar quando descobrirem do pai e a Bella, mas a Bella
vai voltar para o Brasil. Pronto chega de spoilers kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk'
Xêrooo
http://fanfiction.nyah.com.br/quelt220
http://fanfiction.nyah.com.br/historia/111968/Breakaway
Se joguem
Notas do capítulo
Cheguei =D
Bem vindas leitoras novas fico feliz que estejam gostando ^.^
E pra quem está se perguntando se vai vim drama pela frente, pode ser que sim,
mas gente, vcs me conhecem, drama não é pra mim, não é comigo então até o meu
drama não é dramatico, podem ficar tranquilas que eu acho que não vai ter rios de
lagrimas, mas a Bella volta pro Brasil, fikdik kkkkkkkkkkkkkk
Agora já estou de férias e só preciso ir amanhã na facooll pegar minhas notas,
Deus queira que nenhuma vermelha, amém. Então vou fazer o possivel para postar
bem rapidinho ta bom?
Prontinhas? Então
Vamooooooooooooooooooooo comééééééééégooooooooooo
– Bella qual gravata eu fico mais gatão? – Emmett entrou em meu quarto com
quatro gravatas penduradas no pescoço.
– A vinho.
– Não.
– Então será a vinho. E para de me chamar de senhor, que coisa chata, sou
jovem não ta vendo? Sou lindo e gostoso, senhor só me faz parecer velho e chato.
– É assim que se fala. – Ele tirou as outras gravatas e se sentou ao meu lado
na cama. – Por que você ta nervosa?
– Está sim! Me diz uma coisa, você está pegando o meu irmão?
– Que legal. – Que legal, nunca ninguém tinha me falado disso. Mas também,
o que me importa não é mesmo?
– Bem! Eu acho que bem, só queria a Annie aceitasse. Ela é como uma filha
pra mim e não gosto quando ela me evita por ciúmes. Você não imagina como essas
meninas podem ser más quando querem – Não imagino? Não só imagino como já vi.
– Você não tem mais o que fazer Emmett? – Edward estava parado na porta
do meu quarto com três gravatas penduradas no pescoço. Virei consultora de moda
agora? Nem de moda eu entendo.
– Bella, o nome dela é Bella, não magrela. Desculpe Bella, o Emmett as vezes
passa dos limites.
– Ta vendo ai, não tem problema. A magrela é legal, não é velha igual você.
– Somos – Rá! Chupa essa manga, ele não era meu namorado então eu não
devia explicações para ele, certo?
– O que?
– E daí? Só por isso não podemos ser amigos? – Ele voou pra cima de mim e
me prensou na parede com seu corpo e segurou minhas duas mãos sob minha cabeça.
– Eu juro que foi a ultima vez – Emilie saiu do quarto da Annie dando risada.
(...)
Jantar
Era o Dr. Carlisle, Alice e Ângela, as duas estavam com um sorriso mais
largo do que o habitual e eu devo deixar minhas sinceras babas pelo Dr. Carlisle,
como tem médicos lindos nesse país, Deus seja louvado.
– Obrigado.
– Sim e o senhor é?
– Prazer, meu nome é Jasper. Irmão do Edward.
– Ai minha nossa senhora do perpetuo socorro. – Alice deu um grito tão alto
que todo mundo foi para sala para ver o que tinha acontecido.
– É você – Ela ficou lá parada por um segundo mais branca que uma folha
sulfite e depois desmaiou, eu até iria ajudar, mas a campainha tocou novamente e a
porteira aqui tinha que abrir.
– Oh! Minhas desculpas senhora, foi só uma amiga que passou mal, mas já
estamos resolvendo. – Eu estava achando que ela era uma vizinha daquelas que não
pode ouvir uma panela caindo no chão e já logo sai pra perguntar se tem alguma
coisa de errado eu já ia fechar a porta na cara dela, mas o Edward a segurou por
trás de mim.
– Mãe?
– Ah sim, a Au Pair. – Ela não tinha cara de megera, mas estava agindo como
uma e eu estava ficando assustada. – Cadê as minhas netas? O que está acontecendo
nessa casa? Que muvuca é essa?
(...)
A “dona mãe” foi para sala de jantar com as crianças e o resto do povo
enquanto eu tentava acalmar a Alice em meu quarto.
– Você precisa se acalmar ta legal? Ou ele vai achar que você é doente da
cabeça, o que não é mentira, mas não precisa ficar demonstrando assim em publico
ta legal?
– Ei! – gritei cortando todo aquele papo furado – Acho que você tem que
perguntar isso para ele não é mesmo? Se você parar de dar piti, nós vamos descer,
você vai falar como gente civilizada e quem sabe ele não fique com a impressão de
que você acabou de sair do hospício, que tal?
– Como ele gosta de mim Alice? Se ele gostasse me pediria em namoro você
não acha?
– Mas não foi você que disse que não se importava com isso?
– O meio termo?
– Mas que droga é essa de meio termo? - A Alice já devia estar bêbada ou
precisando de remédio de tarja preta.
– Então você veio do Brasil? – Finalmente ela tirou os olhos do Dr. Carlisle e
se virou para mim.
– Sim, senhora.
– O lugar que você mora é muito perigoso? – Que? Do que ela tava falando?
– Não, senhora.
– Ela é muito pobre, por isso veio trabalhar aqui. – Quem é que chamou a
Jéssica pro rolê? A criatura estava servindo o jantar, mas ela não podia ficar de
bico fechado?
– Eu acho que essa menina não dá faz muito tempo, todo esse rancor dela ai é
falta de sexo. – Emmett falou assim que ela saiu e todos caíram na risada, menos a
Dona Mãe e o Edward.
– A gente conversa sobre isso depois Annie – Sussurrei em seu ouvido e dei
graças a Deus por ela esquecer fácil das coisas.
– Você vai estar off depois do jantar, magrela? – Emmett tirou minha
concentração das minhas partes baixas.
– Hã?
– Vai estar off depois do jantar? (n/a: Off quer dizer folga na linguagem
Au Pair =D )
Continua...
Eu amo vcs
Xêro
(Cap. 22) 22 - Namorada
Notas do capítulo
E finalmente a parte doida da familia foi embora! Tem gente que ainda acha que
ter a casa cheia é ótimo, é legal, é Uhu!! Eu acho que é cansativo e da muito
MUITO sono. Mas agora estou livre, semana que vem estou de férias das crianças
então é só alegriaaaa!!!!!! Saudades de vcs meus amores, como estão? Como foram as
festas? Beberam muito? Eu me afoguei no copo de piña colada, só assim pra
aguentar kkkkkkkkkkkkkkkkk' Conseguir fechar o cap só hoje então lá vai.
Ignorem os erros, eu estava com pressa de terminar pra vcs pararem de querer me
matar. Vaaaaaaaammmmmmoooooooooooo Comééééégoooooooo!!!!!!
Saímos logo após o jantar e Srª. Esme ficou para ajudar o Edward com as
crianças, eu não estava assim tão animada, sinceramente só queria deixar o senhor
gostosão com um pouquinho de ciúmes. E meu animo diminuiu mais ainda quando
chegamos no cinema e os meninos quiseram assistir “Jogos Mortais 26326”, ou seja
lá qual numero. Pra começar nem de filme de terror eu gosto e outra em poucas
horas de filmes tinha tipo uns noventa mil litros de sangue e só de pensar naquilo eu
já me sentia enjoada.
– Vamos mesmo ter que assistir a esse filme? É tanta morte, tanta gente
sangrando e aquele bonequinho do Jigsaw me dá arrepios.
Mais legal ainda foi que fiquei meio de vela, não que o Emmett estivesse
“pegando” a Ângela, mas os dois estavam super entretidos um no outro e nem preciso
dizer que o Jasper e a Alice já estavam no maior amasso antes mesmo do filme
começar.
Eu estava muito bem assistindo somente aos trailers, por mim poderia passar
só eles, eu juro que não iria me importar. Quando o filme começou já senti aquele
friozinho na espinha só de ver aqueles dois meninos num tipo de aquário e todas
aquelas serras e pra completar me aparece aquele boneco asqueroso e diz que quer
jogar um jogo, mas que merda era aquela? Eles tinham sessenta segundos para
decidir entre viver ou morrer, e eu não fiquei nem mais segundo na sala pra ver qual
era a decisão deles, porque eu sabia que alguém ali ia morrer e eu que não ia ficar
para ver.
Sai sem que ninguém notasse e logo apitou uma mensagem no meu celular.
“ Magrela cadê você?
Emm.”
Digitei rapidamente...
“ Estou indo para casa, filmes de terror me deixam enjoada. Espero que se
divirtam, beijos B.”
... e desliguei o celular, eu não iria para casa no momento, queria caminhar um
pouquinho. Faltava alguns meses para eu ir embora, mas eu já sentia saudades desse
lugar, sentia saudades das crianças e principalmente dele. Não sei porque diabos
ele tinha que ser tão encantadoramente lindo e perfeito. Eu estava apaixonada, sem
saber o que fazer, querendo desesperadamente contar para o Edward como eu
estava me sentindo mas antes eu tinha que procurar o raio do meio termo que a
Alice quer tanto que eu encontre.
Fiquei um pouco mais de duas horas andando pelas ruas até que meus pés
começaram a reclamar e eu voltei para casa. Antes eu tivesse dormido na rua.
– Posso saber onde você estava? – O patrão já estava logo ali na porta, de
cara emburrada e de pijama. Um espetáculo.
– Não, não estava – A pessoa não me deixa nem terminar de falar e já quer
brigar, oloco! – Faz quase três horas que o Emmett me mandou uma mensagem
avisando que você tinha saído do cinema. Eu já estava quase chamando a policia,
sabia?
– Eu to tão confusa. – Me apertei mais forte contra seu peito e deixei que as
lagrimas caíssem.
– Em relação ao que?
– Juro que não sei do que você está falando, sinto muito.
– Nem eu sei.
– É eu também acho – Ele riu e o som da sua risada foi como um relaxante
muscular me fazendo sorrir também. – Sorrindo fica bem melhor, não gostei de te
ver chorando.
– É que eu choro muito feio né? Deve dar o maior medo, tipo aquela cara do
Jigsaw.
– Você é maluca, sabia? – Ele me soltou do abraço, mas ainda ficou com as
mãos dos dois lados da minha cintura. – E muito, muito bonita.
– Nem vem querendo me seduzir não. – Tirei suas mãos da minha cintura e
dei um passo para trás – O senhor chega ai com toda sua beleza, esse olhar sedução,
me leva pra cama e depois? Se o senhor não sabe eu já te digo agora, não sou
prostituta de luxo não.
– Que? Como é?
– Você ta mentindo.
– Sei lá. Está sendo televisionado? Cadê as câmeras? Pode ser uma
pegadinha.
– Por favor né Bella! Olha bem pra mim e vê se tenho cara de quem faz esses
tipos de brincadeiras.
– Então é serio?
Ele nem fez questão de responder, apenas me puxou pela cintura e selou
nossos lábios, sua língua foi rápida e ágil abrindo passagem para se encontrar com a
minha. E ele não estava brincando mesmo, podia sentir seu coração batendo tão
rápido quanto o meu.
Deus, se aquilo era sonho nem precisa me acordar nunca mais, e se alguém me
acordasse que, por favor, morresse queimado.
Edward me puxou para o seu colo e entrou comigo no colo, a pressa era tanta
que nem subimos a escada, acabamos no sofá da sala.
Acordei com uma luz irritante vinda da janela da janela, mas mesmo assim
sorri quando senti um braço forte me abrando. O braço do meu namorado, dá
licença?
É, eu estava ferrada
E poxa vida, tenho mais de 120 leitoras, quero pelo menos um oi de cada uma * Pega
a chinela!*
Amoooo vcss
Xêrooooo
Notas do capítulo
Oiiiiiiiiii meus amoresss
Como estão????????
Fico tão viada quando eu acho que o cap ficou um terror tipo filme do Jason e vcs
dizem que gostaram. Fico viada mesmo.
– Eu só estava, eu estava – Cutuquei o Edward e dei graças por ele estar com
uma samba canção.
– O que... - A frase dele morreu assim que ele levantou a cabeça e deu de
cara com as duas filhas sentadas de frente para nós. - Meu Deus!
– É, meu Deus! - Eu ainda não sabia o que falar, mas foi ai que meu anjo da
guarda chamada Annie me salvou.
– Do que é que você ta falando Annie? - Emilie tirou a pergunta dos meus
labios.
– E o que isso tem a ver com o papai? - Tipo, eu e o Edward ficamos meios
excluídos da conversa, mas eu não estava me importando nadinha e tenho certeza
que ele muito menos.
– Ai Emi você as vezes é tão bulinha. A Bella teve pesadelo, fez xixi na
cama, o papai implesto a camiseta pla ela e cantou a musiquinha do gatinho feliz pla
ela dolmir e ela não podia domir na cama dela que ta de xixi né. Dããr! O papai tava
cuidando dela, né papai?
– Own papaizinho seu fofo – Annie subiu no colo do Edward e segurou suas
bochechas com as duas mãozinhas o lambuzando de recheio de chocolate e o
obrigando a olhar pra ela. - Você é muito bonzinho, lindo, malabilhoso. - Depois ela
pulou para o meu colo fazendo a mesma coisa que fizera com o Edward.
– Não plecisa te vegonha, toda plincesinha um dia faz xixi na cama. Não tem
poblema.
– Eu amo você – Ela me abraçou e saiu do meu colo indo saltitando para o
lado da Emilie.
– Tá! A Annie vocês enganam, mas eu não! Vocês estão se pegando né?
– Com o Tio Emm, mas essa não se responde uma pergunta com outra
pergunta. Vocês estão se pegando ou não?
– Não estamos “nos pegando” como você diz, e que só pra constar é muito
feio e não quero ouvir você falando novamente, nós estamos namorando. - Eita!
Assim mesmo? Na lata? Ele ia matar as meninas do coração e eu também.
– Shiu! Fica quietinha Annie, fica quietinha pra eu gostar de você. - Ela se
virou pra mim e eu fiquei com medo, com muito medo. Agora que eu já tinha
conquistado a confiança dela eu não queria perder. - Então quer dizer que estão
namorando, desde quando?
– Não, deixa que eu mesma respondo. Desde a praia, não é mesmo? Vocês
acham que eu sou boba? Que sou um bebê igual a Annie? Eu devia fazer uma
rebelião agora mesmo e queimar todos os colchões dessa casa. Só que eu não vou
fazer isso e só não vou fazer porque eu ADOREI! - Ela gritou e pulou em mim, eu
fiquei tão em choque quanto o Edward. Ficamos lá parados olhando como bobos para
ela. - Ficaram com medo né? Mas eu já desconfiava, sou esperta eu tenho cuca, tão
ligados? Eu sou irada, gente irada nunca são as ultimas a saber, sacaram?
– To sacando que você ta andando demais com seu tio Emmett e não estou
gostando nada, nada. - Edward falou e a roubou do meu colo colocando as duas uma
em cada perna. - Fico feliz em saber que vocês não vai atear fogo na casa.
– Tenho que trabalhar petites. Mas volto cedo, eu prometo. - Ele deu um
beijo na testa de cada uma e um selinho em mim. - Se comportem.
Um mês depois
– Por que? Você ta doente? - Angela deitou no banco traseiro depois de dar
um beijo da Annie - Pra me acordar a essa hora da manhã você tem que estar no
minino morrendo. Cadê a Emi?
– Ela finalmente morreu? - Alice sorriu igual a Emilie, credo que medo.
– Eu não sabia nem que estudava medicina. Ela estudava? - Angela perguntou.
– Puta é uma coisa muito feia tá bebê? - Angela sorriu para a Annie.
Eu já estava de saco cheio de todo dia ter que ouvir a Jessica falando de
como o Edward era perfeito trabalhando, de como eles ficavam perfeitos
trabalhando juntos. Tudo bem que eu sabia que ela fazia para provocar e quem
dormia com ele toda noite era eu, quem ele beijava era eu, mas mesmo assim não há
quem aguente uma buzina irritante na cabeça todo o dia. Ela queria de qualquer
jeito que eu acreditasse que o Edward estava me traindo com ela hospital, pois
então vamos lá. Quero ver o que de tão especial ela fazia junto com ele.
– Não, você esta doente. - Respondi abrindo um sorriso largo para ela.
– Se é pra fazer tem que fazer direito, ta licença que quem está
interpretando sou eu, cala a boca!
– Oi! - Parei uma enfermeira - Será que você podia me ajudar, minha amiga
não está muito bem.
– Vou fazer a sua ficha e você pode se sentar ao lado delas - Ela anotou os
dados da Alice e fomos para a sala de espera.
– Caramba vocês gostam do Dr. Edward ein! - Angela comentou e logo depois
foi uma enxurrada de respostas.
– Ah ele é lindo.
– Ah se eu tivesse sorte
Oloko! Eu sabia que o Edward fazia sucesso, mas não tanto, Deus de
misericordia.
Depois de mais ou menos umas duas horas o nome da Alice foi chamado e se
ela não estava doente antes agora ela estava até palida, mas de tanta fome.
– Quando você resolver ter uns planos desses vê se me faz o favor de trazer
alguma coisa para comer.
– Quieta Alice, e Angela, por favor não perde a Annie. Por favor.
– Pode deixa comigo, vou descolar uma faixa e amarrar ela nas minhas
pernas.
– A Alice está com a pressão e a glicemia um pouco baixa, nada com que se
preocupar. Não deve ter se alimentado direito não é Dona Alice?
– Dona não, pelo amor de Deus, eu sou jovem e linda não faz isso comigo.
– Vou comer, vou comer! - Ela me fuzilou com os olhos. - To com fome mesmo.
– To indo nessa, vou ver se acho uma lanchonete por aqui. Jéssica você pode
me acompanhar por favor?
– Por que?
– Eu sabia.
– Não vou brigar com você, mas você sabe que não precisa disso.
– Eu sei, eu sei.
– Eu amo você Bella, só você. - Oh Jesus, perdi o ar! Aquela era a primeira
vez que ele falava “Eu amo você” com todas as letras, vogais e consoantes.
– Como é?
– Eu amo você
– Fala de novo
– Eu AMO você
– Você me deixa maluca sabia? - Voei para cima dele e o beijei com fervor. -
Eu também amo você
Não estavamos com muito tempo e eu me agradeci por ter vestido uma saia.
...
– Pode perguntar
– Não é bem perguntar, é avisar. Semana que vem vai ter um cruzeiro pelo
México dedicado aos médicos e nós vamos.
Bom, se ele estava apenas avisando quem sou eu para discutir, fora que um
cruzeiro e ainda para o México quem não iria querer? Arriba el México!!
Notas do capítulo
Euuuuu voolteeiii agora pra ficaarr, porque aquii, aquii é meu lugar!
Vamooooooooooo comééégoooooo
ps: já sabem
– E você tava pensando que a gente não ia vim? Você por acaso está drogada,
já cheirou muitos perfumes? Esqueceu que o meu pai também é médico? obvio que eu
não iria perder essa por nada nesse mundo, ainda mais agora sabendo que a
“Jéssicapeta” vai para realizar o meu sonho de afoga-la. - É essa era Alice
tagarelando e arrastando uma das suas quinhentas malas cor de rosa.
– Eu não estou nem um pouco me importando com ela, as coisas estão ótimas
comigo o Edward e as crianças e eu não quero estragar o passeio. Eu só quero ter
um pouco de paz. - Eu não sei nem pra que fui falar aquilo,porque parece que atrai
coisa ruim, foi eu fechar a boca e ouvir o som vindo direto do inferno.
– Aiii minha nossa Senhora das bibas purpurinadas saltitantes, eu nãão
acrediiiitooo! - Eu não estava mais gostando dessa viagem.
– Mentira que é a Monete, fala pra mim que isso não tá acontecendo. -
Implorei para a Alice.
– Noossa pra que tão ácida? É falta de homem isso ai, viu? Estou aqui com
meu namoradérrimo, fofolindo, gostoso e médico, me deculpem se eu sou A poderosa.
- Eita mundo pequeno. - Agora me diz, cade meu outro bofe? Não tenho vergonha de
dizer que estou comprometida, mas, porém, todavia, entretanto, nunca, jamais,
esqueci meu delicioso Edward. Onde ele está?
– Morreu - Alice falou - Para você ele morreu. Sai dessa vida, porque ele já
tem dona.
.- Olha Monete nem você vai conseguir estragar a minha viagem, agora se me
der licença eu preciso achar duas crianças.
Mais essa na minha vida. Eu bem pensando que iria ter paz, muito chamego
com o Edward, diversão com as garotas, nem imaginava o que me aguardava.
– Estou aqui para isso amiga, precisando dos meus serviços é só chamar. - Ela
me jogou um beijo e seguiu a Angela em direção a rampa.
– Cadê as meninas?
– Eu não vou usar essas boias de braços, oh coisa mais ridicula - Ninguem
nem precisava responder, lá estava a Emilie arrastando a Annie pela mão e
discutindo com o seu tio Emmett.
– Não são ridiculas Emi, são fofas, olha só, tem até o desenho das princesas
do mar.
A Emi tinha sérios problemas com coisas femininas, isso era um fato. Mais
um fato era o Emmett indo de convidado da Drª Rosalie, mas isso era noticia boa.
– Só a Annie me ama.
– Pode parando com a novela mexicana tio, eu não vou usar essas coisas
bregas de bebê, nem morta.
– Então a de patinho?
– Vamos logo entrar no navio antes que aconteça um desastre aqui fora.
– Acho ótimo.
– Assim é irado.
– Usem as boias - Emilie me olhou daquele jeito sombrio que só ela e a menina
do filme “ A orfã” sabiam fazer.
– Por que você não relaxa para podermos aproveitar um pouquinho nosso
momento sozinhos.
Seus lábios se encontraram com os meus e suas mãos puxavam meu quadril
para se encaixar ao seu. Mesmo por cima das roupas eu podia sentir seu membro
pulsando e aquilo me deixava extremamente excitada.
Retirei sua camisa e desabotoei sua calça ficando a mostra sua boxer preta que cá
para nós, deixava ele ainda mais espetacular. Mas naquele momento eu o queria sem
a bendita, então nos livramos dela e das minhas roupas.
Para deixar o clima ainda mais gostoso Edward pegou uma garrafa de
champagne que estava ao lado da cama e despejou um pouco no meu seio, senti meu
corpo inteiro se arrepiar pelo toque frio do liquido e depois mais ainda pelo toque
quente de sua lingua brincando e sulgando meu mamilo. O mesmo aconteceu com a
minha barriga e finalmente na parte mais sensivel do meu corpo. Sua lingua
deslizava de cima para baixo, de baixo para cima, de um lado para outro e para
acabar com a tortura ele envolveu meu clitoris com a boca sugando gulosamente,
sorvendo cada gota e me dando um orgasmo inesquecivel.
Antes que o meu corpo pudesse se acalmar ele me virou de costas e
recomeçou a me provocar com bejinhos doces na nuca, mordidinhas leves na orelha e
sua mão agil em meu seio. Eu já estava ansiosa por ele, joguinhos são gostosos, mas
nada se compara ao prazer de senti-lo dentro de mim.
– O que baby?
Sua mão que antes estava em meu seio migrou para os meus cabelos da nuca
os segurando com força e puxando em sua direção deixando sua boca ainda mais
perto da minha orelha.
Senti seu membro pulsante deslizar para dentro de mim sem piedade e
involuntariamente soltei um gemido alto de prazer. Seus movimentos eram curtos e
rapidos investindo forte contra mim e logo eu explodo de prazer em torno dele.
Apos mais algumas investidas ele se junta a mim em mais um climax enlouquecedor.
– Acho bom.
Prometo não sumir mais e vou fazer o possível pra postar amanhã. Se vcs ainda
estiverem ai, claro.
Um Xêrooo
Amo vcs
(Cap. 25) 25 - Oh Shit!
Notas do capítulo
Olá meus amores!!! Aqui estoy muito feliz que vcs ainda estejam aiii!
AAAAAAAAAAAA que lindooooooooooo!!! Por isso eu amo vcs!!
Eu sei que demoro, mas é que vcs sabem que cuidar de crianças não é facil e a
minha vida de "Au Pair" ta mais corrida que formula 1 kkkkkkkkkkkkkkk
Mas cá estou e sei que muita gente vai querer me matar depois desse cap, mas
aguentem firme que dias melhores virão kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk'
vamooooooooooooooooo coméééééégoooooooooo
ps: já sabem
– Vou comer, você quer alguma coisa? – Perguntei pegando meu vestido e o
colocando.
– Que você volte logo. – Edward respondeu de um jeito manhoso que quase me
fez voltar para a cama.
– Outra coisa.
– To com fome.
– Que horror, parece até veio da Etiópia nadando. A comida não vai fugir de
você, pode ir andando.
– Cadê a Ângela? – Era novidade as duas não estarem grudadas como gêmeas
siamesas.
– Como você está Alice? – Perguntei passando a mão em seus cabelos, como
se eu estivesse interessada em seus sentimentos.
Assim que escolhemos nosso lugar eu já fui logo pedindo quase tudo que
estava no cardápio, parecia que eu não comia a dias.
– Você vai alimentar um batalhão? Cabe tudo isso ai nessa barriga?
– Ahan.
– Você é pior que um porre, sabia?. – Alice falou com cara de nojo para
Monete.
– Eu te ignoro tiquinho, cuspo e te afogo no chão. Por que você não vai
procurar seus seis irmãos e a tia branca neve?
– A sua sorte é que eu encontrei Jesus, porque senão eu faria você virar
homem na base da porrada.
– Vou devolver para o mar essa oferenda já já. Deixa essa coisa continuar
provocando.
– Meu papo nem com você, se fecha flor. Eu vim falar com a Bella.
– Fala logo o que você quer antes que o meu jantar chegue,e eu não quero ter
uma indigestão tendo que ficar olhando para você.
– Pra que?
– É porque eu vou fazer um numero ali no cassino, mas eu não trouxe nenhum
vestido e não conheço ninguém aqui para me emprestar.
– Sinto muito Monete, mas eu não vou ficar nua aqui só pra você apresentar
o seu numero.
– Você fica de roupão, olha eu até trouxe um rosinha para você. Por favor,
Bellinha eu te imploro.
– Não!
– Isso aqui é comida para uma família inteira, sabia? – Alice falou
levantando uma coxinha de frango
– Toda essa gordura? Não obrigada! Tenho amor a minha saúde e ao meu
peso.
– É que eu sou sua amiga. – Ela piscou para mim e meu estomago roncou. –
Não vai me dizer que ainda ta com fome, tem um dragão ai dentro?
– Acho que não estou me sentindo muito bem Alice. – Ela se levantou e
segurou minha mão.
– Quero sim.
Mas não deu tempo nem de me levantar direito, tudo que eu tinha comido
começou a sair pela minha boca.
– Ai meu Deus – Alice segurou meus cabelos e alguém que eu não sei quem
colocou um balde em baixo da minha cabeça. – Coloca tudo para fora amiga, você
vai se sentir melhor.
Depois de quase vomitar meu estomago fora nós seguimos para o banheiro
para que eu pudesse lavar minha boca e meu rosto, quando me olhei no espelho levei
até um susto, eu estava mais branca do que as camisetas que passam no comercial do
sabão em pó.
– Eu acho outra coisa. – Alice olhou para minha bunda. – Tem um volume a
mais aqui atrás.
– To falando que seu quadril ta maior, seu humor muda toda hora, ta comendo
como se o mundo fosse acabar amanhã, vomitando loucamente e para completar você
e o senhor gostosão parecem dois coelhos.
– Alice, por favor, nem brinca isso – Eu já sabia o que ela ia dizer e meu
corpo tremia só de pensar na possibilidade.
E então eu desmaiei. Não sei quanto tempo fiquei apagada, acordei com a
Alice dando uns belos tapas ardentes no meu rosto.
– Acorda mulher!
– Ai Alice!
– E vai mesmo.
– Não é para ficar falando sobre isso com ninguém Alice, por favor.
– Eu não vou falar, mas assim que o navio atracar no Caribe nós vamos
correr para a farmácia e comprar um teste de gravidez.
– Alice eu na...
– Shiu, cala a boca! Nós vamos e ponto. E eu acho melhor você conversar com
o Edward.
– Mas Alice...
– É e eu também te amo, agora vamos que pessoas fazem xixi aqui sabia? –
Só ela para me fazer rir em uma situação como essa.
Encontramos com a Annie e a Emilie no meio caminho e Alice foi para o seu
quarto me deixando com as duas pequenas.
– Vocês se divertiram?
– É um mico sair com o tio Emmett, ele trata a gente como bebezinhas. –
Emilie resmungou bufando.
– Ei Emilie, não fala assim com a sua irmã. – A repreendi. - E você nem sabe
o que é um porre.
– Eu já venho.
Percebi que a porta estava trancada, mas eu tinha a chave reserva então a
tirei do bolso e destravei a porta. Quase morri quando vi a cena, ninguém estava nu,
mas dava pra ver claramente o Edward em cima da Jéssica e beijando o pescoço
dela, eu quase vomitei.
– Bella vem aqui eu quero... – Senti uma mão molhada segurar a minha mão e
gelei completamente.
– Emilie volta para chuveiro. – Tentei empurrá-la para trás, mas ela soltou
minha mão e deu um passo a frente.
– Não acredito nisso. – Foi só então que eles notaram nossa presença.
– Acho que quem deveria estar fazendo essa pergunta sou eu.
– O que está acontecendo aqui? – Edward segurou a cabeça com força como
se ela fosse explodir e cambaleou para o lado.
– Bella... eu...
Quem foi que achou que a vida de Au Pair era fácil? Eu só queria deitar e
morrer...
Estamos na reta final. Pox cap "Brasil" e depois FINAL. Pelos meus cálculos é isso,
vamos ver se é mesmo kkkkkkkkkkkkkk'
Estou aqui, sem juízo por que o dentista me arrancou dois. Estou linda de tão
inchada e roxa, mas fiz questão de vim postar o penúltimo cap de Au Pair.
Eu li tantos comentários lindos de vocês que não sei nem o que dizer. Teve uns que
cheguei até a chorar, vocês são umas fofas mesmo, faz até eu pensar em escrever
uma segunda temporada. Suas lindas. Muito obrigada pela força que vocês me dão
e muito obrigada por gostarem das loucuras que escrevo.
Agora bora lá, que vida de babá não é mole mesmo. Mesmo operada estou
trabalhando e aproveitei que as crianças abençoadas dormiram pra vim postar
então...
vamooooooooooo comeééééégooooooooooo!!!!!
– Nossa, igual eu me senti quando soube que Narnia não existia. Frustrada,
derrotada, como se a vida fosse uma mentira – Ângela falou como se aquilo
realmente a machucasse e eu senti vontade de rir. - To falando serio, imagina ai
como é difícil você entrar em um guarda roupa e descobrir que não existe Narnia
do outro lado, é triste. Faz as crianças chorarem e desejarem nunca mais ter
guarda roupas.
– Fica quietinha Ângela pra gente gostar mais de você, por favor. – Alice
falou tapando a boca da irmã.
– Mas espera ai – Alice se soltou a Ângela e veio para o meu lado. – Essa
história ai ta muito mal contada, muito estranha, tipo um quebra cabeça faltando
zilhões de peças. Para um pouquinho e pensa junto com a gênio aqui. A Jéssica
estava com o seu vestido bem na noite em que a Monete te pede o vestido
emprestado, e ela consegue entrar no quarto justamente na noite em que a Monete
te vê jantando junto comigo no saguão. E eu não duvido nada que ela tenha colocado
alguma coisa na bebida do Edward.
– Até parece que você nunca assistiu filmes né Bella. – Ângela segurou meus
dois ombros e me sacudiu – Acorda para a vida mulher! Tem dedo podre ai, ou
melhor, dedos podres.
– E eu devo contar que não vi nenhuma foto de aniversário delas, o que prova
que elas foram mandadas aqui pelo inferno. Aquelas demônias, quem eu mato
primeiro? – Ângela pegou seu spray de cabelo como se fosse uma bomba nuclear.
– Mas isso não muda nada meninas. – Falei ainda me sentindo um lixo.
– Como assim não muda? Isso prova que o Edward é inocente e não um
traidor que a gente deveria amarrar e atirar ao mar, isso não é ótimo?
– Deve ser horrível lutar contra os seus hormônios, mas pensa um pouquinho.
Não vale a pena jogar sua felicidade pela descarga por causa de uma pessoa
maluca/psicótica que eu posso arrancar o pescoço em cinco minutos.
POV Edward
Ouvi barulhos na porta e eu sabia que era ela, apenas levantei um pouco a
cabeça do travesseiro para dizer:
– Você demorou.
– Isso é Fanta, pensei que eu tinha pedido Coca-cola. – Ela pegou o copo da
minha mão e o colocou na mesinha de cabeceira.
Suas mãos deslizaram por minhas costas e pude sentir que elas estavam
diferentes, mais ásperas, maiores,como se não fossem as mãos da Bella, então eu
virei, mas assim que o fiz minha visão ficou turva eu via apenas um borrão. Aquele
era o vestido que a Bella estava usando e o cheio era o mesmo que o dela, mas me
parecia estranha.
– Some daqui!
Quando levantamos a primeira coisa que fiz, foi vomitar. E depois me veio
uma fome enorme que tivemos que sair correndo para o restaurante.
– Amiga sofre viu! Por que raios eu fui inventar de ser sua amiga ein? –
Alice me perguntou.
– Ei Allie!
– Fala Angie!
– Bella, acho que o papai moleu! – Annie veio manhosa se sentar no meu colo.
– Se você for embora para o Brasil, me leva junto? – Ta legal, essa quebrou
minhas duas pernas, meus dois braços, meu pescoço e mais todos os ossos do meu
corpo.
– Eu não posso te prometer isso meu amor. Seu pai jamais deixaria eu te
levar e a ultima coisa que eu preciso é do FBI e a S.W.A.T atrás de mim, você não
acha?
– Não vamos nos preocupar com isso agora, ta legal? Já estamos chegando no
México, que tal você colocar o seu biquíni para nós três nos divertimos na praia?
(...)
– Caramba! Achei que esse barco maldito não ia atracar nunca! – Resmunguei
pegando minhas coisas e descendo na ensolarada praia do Caribe.
– Graças a Deus que chegamos, porque eu não agüento mais ver você vomitar.
Me desculpe, eu sou amiga, mas amizade tem limites e esses limites vão até a porta
do banheiro. – Alice estava totalmente branca de tanto protetor solar.
– Prometi que ia passa o dia na praia com as meninas, mas não estou
encontrando elas.
– Eu pedi para ele ficar com elas um minutinho, porque nós temos assuntos
para tratar se lembra?
– Para de ser fazer de tapada! Vamos à farmácia agora mesmo. – Puts! Agora
eu tinha lembrado... O teste de gravidez, merda!
– Espanhol.
– Então fala com eles você, porque não estou entendo nada.
Pedi o teste e fomos para o banheiro mais próximo. Minhas mãos suavam
tanto que eu pensei até que ia desidratar.
– Bella meu amor, aqui diz três minutos e não três segundos.
– Duas barrinhas?
– É!
– Tem certeza?
Espero que vocês não me briguem muito ein! A tristeza da Bellita ta pra acabar
Xêroooooooo
Notas do capítulo
Olookoooooo meeooo!! Enfim cheguei aqui na madruga boladona, sentada na esquina,
esperando tu passar... Ta parei com o funk. Fiquei mil anos escrevendo esse cap,
pelo amor de Deus não vão brigar comigo. Leiam a notinha no final antes de
quererem me matar, certo? Quero agradecer a Queelll!! Que me ajudou a finalizar
pq se não realmente não sairia kkkkkkkkkkkkk' Thanks gaaataa!!!! Vc é mara!!
Agora vamos lá ao que interessa. Ignorem os erros, afinal já estou morrendo de
sono. vaaaaaaaaaaaamooooooooo coméééégooooooooooooo!!!!!!!
O resto da viagem foi um inferno total, passei mal quase todos os dias e tive
que me virar em mil para evitar me encontrar com o Edward, mas em um navio no
meio do oceano ficava um pouco impossível.
– Bella, posso falar com você? – Ele entrou no quarto das meninas onde eu
estava passando todas as noites depois daquela cena desagradável.
– Estou um pouco ocupada agora, o senhor deseja alguma coisa? – Agora era
assim, voltei pra estaca zero, relacionamento patrão/empregada.
– Eu preciso levar as crianças para a piscina, hoje é ultimo dia delas aqui e
ela precisam se divertir um pouco.
– Não querida, o papai não vai com a gente. – Ele apenas olhou para mim,
depois para a Emilie e foi para o quarto.
– Agora ele vai namorar com a Jéssica? – Emi me perguntou já com um olhar
furioso.
– Claro que tem! Você não está fazendo nada, você está desistindo da gente.
Era tudo mentira, você nunca gostou de mim, nunca gostou da Annie nem do meu pai.
Você é uma mentirosa e eu odeio você! – Ela correu para o banheiro e se trancou lá
dentro, nada naquela viagem me doeu mais do que ouvir aquelas palavras.
– Emi, por favor, você sabe que isso não é verdade. Eu amo vocês.
– Está.
– Você não gosta de mim? – As lagrimas começaram a jorrar pelo meu rosto e
não consegui nem segurar os soluços.
Não sei o que foi mais difícil, arrumar minhas malas, sair sem me despedir do
Edward ou sair sem nem dar um beijinho nas meninas.
– Estou indo para casa Marie. – Me joguei em seus braços e deixei que as
lagrimas molhassem sua blusa.
– Estou sabendo o que aconteceu, você não deve se preocupar com a Jéssica,
o pai dela e eu estamos resolvendo essa situação. Peço desculpas pelo o que ela fez.
– Está tudo bem Marie, meu lugar não é aqui, vai ser melhor eu ir para casa.
– Você tem certeza disso? O Edward está muito triste, parte meu coração
vê-lo dessa maneira.
– O meu também, mas vai ser melhor assim. Posso te pedir uma coisa?
– Claro meu bem, depois do que minha filha aprontou com você eu posso
fazer o que quiser.
– Cuida dele pra mim? E das meninas, por favor? – Comecei a chorar mais
ainda e ela me abraçou apertado.
– Eu também.
– Vou pedir para o Jeff te levar, está muito tarde e é perigoso você sair
sozinha.
– Não precisa. A Alice e a Ângela vão me levar, por sinal elas já devem estar
me esperando.
– Como é que eu vou viver aqui sem você ein? – Alice chorava mais do que eu
– Eu vou morrer! Com quem eu vou brigar? Ou encher o saco com as minhas
ladainhas?
– Eu nem vou ver meu sobrinho ou sobrinha nascer – Ângela passou a mão na
minha barriga e começou a chorar também. – Você é uma bruxa, sabia?
– Você é muito burra sabia? A infeliz tenta roubar seu homem e o que faz?
Foge! A gente precisava revidar fogo com fogo, mas não, você vai e decide ir
embora e deixar tudo de bandeja para ela. Isso não é revidar fogo com fogo, é
revidar fogo com papel, e você sabia que fogo queima o papel? Você deveria dar
uma surra nela, daquelas de deixar ela acordar no hospital, isso que você deveria
fazer!
– Alice eu não posso bater nela, estou grávida esqueceu? Não quero que meu
filho saia pela minha boca.
– Ela está certa – Ângela falou – Mas é para isso que existimos, pode ficar
tranqüila que o é dela está guardado. Eu pego aquela safada.
Eu ri – Tudo bem, mas não quero ver o nome de vocês nos jornais na pagina
de assassinos.
– A pode apostar sim, quando você menos esperar – Senti um tom de ameaça
na voz da Alice, mas nem me importei, o quanto antes elas aparecessem por lá, para
mim seria ótimo.
Anunciaram meu vôo e eu tive que correr para o embarque, quando o avião
decolou eu senti a pior dor do mundo, a dor da solidão, a dor da saudade, a dor de
estar deixando as pessoas que eu mais amava para trás.
Fizemos uma escala na Cidade do México que demorou umas seis horas. Meus
pés estavam inchados, minha cabeça estava latejando e eu não tinha mais lagrimas
para chorar. O avião pousou em São Paulo com oito horas de atraso, eu estava
exausta e não tinha avisado ninguém que estava voltando, ou seja, tinha que achar um
taxi disponível. Fui em direção a sala de desembarque praticamente sendo
arrastada pelo meu carrinho de malas, por mim deitava e morria ali mesmo. Mas eu
morri segundos depois que meus pés tocaram o desembarque, lá estava ele, lindo e
desarrumado, me olhando com os olhos marejados e apertando um casaco em suas
mãos.
– O que você está fazendo aqui?
– Como é?
– Você não achou que eu deixaria você ir embora sem antes resolver aquele
mal entendido, ainda mais esperando um filho meu. – Agora ele parecia um pouco
bravo e eu fiquei meio que com um pouco de medo.
– Quem foi que te falou isso? Como é que você chegou até aqui tão rápido?
– Deixou, mas eu tive que vim já que ninguém nesse mundo atende o celular,
para que vocês têm essa porcaria?
– É isso mesmo que vocês ouviram, ela acordou passando mal, queimando de
febre e vomitando mais que a Bella e toda essa gravidez. Eu a Angie a levamos para
o hospital, mas a febre não quer baixar e ela não quer ninguém que não seja a...
Bella.
Senti minhas pernas tremerem, mas antes que eu pudesse alcançar o chão as
mãos do Edward me seguraram.
– A febre não baixa e ela só deixou a Annie ficar lá dentro. Não tem Cristo
que a tire de lá, a enfermeira foi tentar e acabou sendo mordida por ela. Juro que
nunca vi a Annie daquele jeito. – Quase ri de imaginar a Annie mordendo a
enfermeira, mas eu estava preocupada demais para focar minha atenção naquilo.
– Vou entrar lá e ver o que está acontecendo. – Edward até tentou, mas a
enfermeira o barrou.
– Ela quer ver você Bella, vai falar com ela, por favor.
Sem nem pensar duas vezes eu segui em direção do quarto onde a Emilie
estava, abri só um pouquinho a porta e vi as duas deitadas na cama, uma do lado da
outra. Annie estava com um livro de contos na mão e a Emilie estava com olhos
fechados.
– Annie pelo amor de Deus, acho que já ouvi essa historia umas trezentas
vezes.
– Também já contou.
– É verdade.
– To com saudade dela. – Annie abaixou a cabeça e a Emilie passou o braço
em volta dela a abraçando.
– Claro que voltei, descobri que tem uma princesinha doente. – Olhei para
Emilie e ela virou o rosto para o outro lado.
– A Bella ta aqui Emi, ela ta aqui – Annie pulava tanto em meu colo que eu
mal conseguia segura-la
– É, eu vi.
– Ei! – Me sentei ao lado dela na cama – Ouvi dizer que você estava me
chamando.
– É eu tava.
– Você já me prometeu isso uma vez e foi embora, eu já vivi muito tempo sem
uma mãe, não quero viver mais. Quando você estava aqui tudo estava melhor, até o
papai estava melhor, mas ai você foi embora e tudo vai voltar igual antes. Eu não
quero assim, eu preciso de você mãe, eu preciso muito. - Ela estava chorando e eu
também. A Annie saiu do meu colo e se deitou ao lado da irmã.
Puxei as duas para o meu colo e as apertei junto ao meu peito e era assim que
eu queria ficar para sempre. A quem eu estava tentando enganar? Não conseguiria
passar nem uma semana longe delas, nem uma semana longe... dele.
– E tudo por sua causa. Eu acho que vocês dois separados são um saco, juntos
é bem mais irado. – Edward passou a mãos pelos cabelos envergonhado e depois me
encarou.
– Eu acho que a mamãe e o papai têm que casá. – Annie bateu palminhas e
saltitou na cama.
– Eu acho que a senhorita tem que descer daí e deixar esse assunto para a
Bella e eu resolvermos. – Ele a pegou no colo e foi em direção a porta – Vou chamar
o médico que está cuidando da Emi para vim dar uma olhada nela, vem comigo?
– Ela não precisa que eu fique com ela? – Olhei para a Emilie e ela revirou
os olhos.
– Ta bom, ta bom! – Levantei e fui seguindo o Edward, mas parei ou ouvir ela
me chamar.
– Mãe?
– Graças a Deus, eu quase morri do coração quando a Ângela me falou que ela
estava no hospital.
– Agora está tudo bem.
– Vou ali na cantina com a Bella, você pode ficar de olho nelas?
– Eu trabalho aqui Bella, esse é o meu consultório e ninguém vai entrar aqui.
– Agora?
– É, agora!
– Tudo bem.
– Acho que alguém precisa falar para ser uma conversa. – Ele riu e eu
derreti.
– Eu sei que a aqui não é o melhor lugar nem o melhor momento para gente
conversar, mas não posso esperar, não quero que você vá embora.
– Mas eu não...
– Eu me apaixonei por você desde o segundo que você derrubou leite por
toda a cozinha e depois mais ainda quando você entrou no meu quarto morrendo de
medo da chuva e mais ainda quando eu percebi o quanto você é importante para
minhas filhas e quanto você as ama. Você me ajudou com a Emilie e hoje é uma
criança bem diferente do que era antes, você uniu minha família e trouxe uma
felicidade enorme para minha casa. Aquela história que aconteceu no cruzeiro não
foi nada...
Seus lábios tomaram os meus e minhas pernas viraram gelatina, como eu pude
imaginar que conseguiria viver sem ele? Eu jamais poderia.
– Eu amo você – falei ainda com lábios grudados no dele – Eu não vou
embora.
Ele me beijou mais uma vez, e mais outra, e outra, varias vezes. Até
perdermos e fôlego e ele me soltar.
– Nem acredito que vou ter mais um bebê - Suas mãos foram para minha
barriga e eu me arrepiei
– Casa comigo?
– Casa comigo? Eu sei que não tenho um anel aqui e que o lugar não é nem um
pouco bonito, nem romântico, mas
FIM....
Notas do capítulo
Oiii!! Aqui vai o prometido epílogo!!
Era pra eu ter postado ontem, mas passei mal e acabou ficando pra hoje.
VAAAAAAMOOOOOOOOOOO COOOOMÉÉÉÉÉÉÉGOOOOOOOOO
Epílogo
Emilie estava com um balde cheio d’água nas mãos correndo atrás da Annie e
do Edward, eles contornavam a piscina e soltavam altas gargalhadas. Olhei para o
jardim e não vi ninguém. Levantei da espreguiçadeira e olhei em volta e nada.
– Cadê o Robert?
– Mamãe! – Annie me chamou e apontou para a varanda. – O Bobby ta
esmagando o Max de novo.
Edward saiu correndo atrás dele e tirou o gatinho do seu colo. – Filho assim
você machuca o Max.
– Não pode apertar assim, filho! Ele vai acabar te arranhando. – Edward o
pegou no colo e o trouxe para mim.
– Mãe! – Emilie veio correndo em minha direção – Coloca ele no chão pra
gente ensinar ele a andar.
– Bobby já é mocinho, tem que andar igual a Annie, olha – Annie andou de um
lado para o outro e o Robert a observava dando risada.
Os três se davam super bem e isso era um alivio enorme para mim, porque eu
fiquei morrendo de medo delas sentirem ciúmes, mas a reação delas quando ficaram
sabem do irmão foi totalmente diferente.
– Fico feliz por vocês, meu filho – Esme sorriu para o Edward e olhou para
mim – Bem vinda a família, Bella.
Agora estávamos até que nos dando bem, até porque nada que alguém fizesse
iria tirar o humor de Esme, afinal ela o Dr. Carlisle estavam namorando e ela só
vivia de sorrisos.
– Eu já sabia.
– Estamos falando de uma criança Annie, não de uma boneca – Emilie falou
para irmã e depois se virou para mim, abriu um sorriso e falou: – Irado! Espero que
seja um menino pra jogar baseball comigo.
– Menino.
– Menina.
– Menina!
– Menino!
– Ok, chega vocês duas – Edward falou – Independente do que for, nós
vamos amar do mesmo jeito.
Marie era como se fosse uma avó para as crianças e vou dizer que depois que
ela e o Jeff despacharam a Jéssica para morar no Marrocos junto com uma tia, as
coisas só estavam melhorando para todo mundo.
– Você deve estar muito feliz, não é mesmo? – Jéssica me perguntou assim
que entrei na cozinha.
– Pelo fato de que você vai embora? Pode apostar que sim!
– Tomara que você perca o bebê! – Opa! Agora mexeu onde não devia.
Eu não tinha idéia de como brigar, afinal de contas nunca fui encrenqueira.
Mas aquela ali merecia uns bons tapas e foi o que eu fiz.
Virei a palma da mão pra cima e deixei que ela se encontrassem o rosto da
Jéssica. Ela cambaleou um pouquinho para o lado e antes mesmo que se recuperasse,
virei minha outra mão e lancei outro tapa do outro lado. Jéssica respirou algumas
vezes e voou pra cima de mim me encostando sobre a pia, algumas panelas caíram no
chão e isso fez com a que a Alice ouvisse da sala.
– Você está fazendo sanduíche com o que? Com explosivos? – Assim que ela
viu a cena correu em nossa direção – Ta maluca? Sua idiota, ela está grávida.
Alice pegou a Jéssica pelos cabelos e puxou para trás tirando-a de cima de
mim.
O cabelo da Jéssica ainda não estava muito grande, não tinha dado tempo de
ele crescer desde que a Emilie o colou, mas estava cumprido o suficiente para Alice
enrolar seu braço nele e a puxar para fora da casa.
– Eu só não vou esfolar a sua cara no cimento nesse momento, porque agora
eu sou uma menina de Deus. Mas para o seu azar a Ângela não é.
– E com a gente não tem piedade não queridinha. – Ângela a soltou – Agora
some da minha frente, da nossa frente!
Pela primeira vez Jéssica não reclamou, nem resmungou e nem tentou
revidar. Ela se levantou e saiu correndo em direção a casa da Marie.
E agora nem podia acreditar que ele já ia fazer um aninho, parecia que tinha
sido ontem que ele nascera. Justamente no dia do meu casamento...
1 ano atrás
– Bella pelo amor de Deus eu não sei mais o que eu faço! Fala com ela! – Alice
entrou no quarto desesperada.
– Mãe pelo amor de Deus, não me obriga a usar esse negocio – Emi entrou
logo atrás dela. Eu já devia imaginar que ela não ia querer colocar o vestido.
– Mas é só hoje Emi, por favor, por mim? – Lancei meu olhar mais pidão.
– Agora vai se arrumar Emi, pelo amo de Deus – Alice ajoelhou na frente e a
Emilie revirou os olhos.
– Vou falar isso porque eu gosto de você ein. – Ela olhou bem nos olhos da
Allie – Não gosto de você hoje! – E saiu batendo a porta.
– Pálida.
– Pálido é bom.
– Pálido não é bom, pálido parece a doença da vaca louca, por acaso você
está com a doença da vaca louca?
– Bebezinho lindo da titia – Ela falou próximo a minha barriga, nós ainda o
chamávamos de bebê, porque escolhemos saber o sexo só no dia do nascimento. –
Fica quietinho ai que a titia já está acabando. – Ouvimos batidas na porta e Allie
gritou – Se for você Edward é melhor ir embora antes que eu saia daqui, encontre
um pau, faço uma ponta e dou com ele na sua cabeça.
– Ah! Então pode entrar! – Rose abriu a porta e colocou só a cabeça para
dentro.
– É para já! – Ela entrou e começou a mexer nos meus cabelos. – Você está
linda, Bella.
Quando sai do banheiro meu pai já estava no quarto me esperando, minha mãe
estava ao seu lado morrendo de tanto de chorar e Alice estava na sua frente
implorando para ela parar, porque se não ia borrar toda a maquiagem.
– Uau! Você está linda filha. – Eu sorri com os meus olhos já enchendo de
lagrimas, eu estava tão feliz por eles estarem aqui.
– Obrigada pai.
– Oh minha filha – minha veio perto de mim – Você está uma princesa. – e
começou a chorar mais ainda.
– É melhor a gente descer logo antes que sua mãe alague o quarto – Meu pai
falou brincalhão e ela mostrou a língua para ele.
Segurei em seu braço e minha mãe segurou meu outro braço. Com aquela
barriga eu estava quase precisando de um guindaste para me levar até o altar.
Descemos a escada bem devagar para eu não tropeçar, no final dela tinha um
tapete vermelho e Annie estava lá no ultimo degrau com a sua cestinha de flores.
Quando ela me viu começou a traçar um caminho de pétalas brancas e nós a
seguimos. Assim que fizemos a curva que me levaria até Edward eu o vi, todo lindo
de social e seus cabelos bagunçados, fiquei totalmente hipnotizada pelo seu olhar e
aquele sorrisinho de canto de boca, mas não pude deixar de reparar na Emilie no
fundo do salão lutando com seu vestido e ao mesmo tempo preocupada em não deixar
cair as alianças, eu quase dei uma gargalhada, mas me controlei e voltei a me
concentrar no Edward.
Meu pai me entregou a ele, mas antes deixou bem claro que se um dia ele me
fizesse sofrer ele o caçaria e o mataria. Edward riu e prometeu que me faria a
mulher mais feliz do mundo. Mal ele sabia que já estava fazendo.
– Bella, sua bolsa estourou! – Arregalei meus olhos e me apoiei mais ainda
nele.
– Ta maluco pai? A mamãe nem está de bolsa – Emilie falou chegando mais
perto.
– Não filha, o que estou querendo dizer é que o bebê vai nascer!
– Ai meu Deus! Mais uma vez... – Ela gemeu e depois gritou para as duas. –
Grudem em mim, não quero perder nenhuma de vocês estão entendendo?
– Meu Deus como dói! – Se eu parecia uma jaca, agora estava parecendo que
uma jaca queria sair de dentro de mim.
– Calma filha, respira fundo! – Minha mãe tirava meus cabelos do meu rosto
e soprava minha testa que já estava pingando de suor.
– Bella sem querer te incomodar, mas você está quebrando minha mão! – Alice
gemeu e eu tentei afrouxar meu aperto de mão.
Seguimos para a sala de parto e o Edward foi se vestir para ajudar meu
obstetra, peguei o lençol que estava perto de mim e o coloquei na minha boca o
mordendo com toda força até sentir meus dentes amolecerem. Meu Deus do céu
amado que dor do cão! Por isso que quando uma pessoa vai fazer alguma coisa difícil
fala que é quase um parto, ter um filho não é difícil, é quase impossível. Eu estava
me sentindo um frango toda aberta daquele jeito e vou dizer uma coisa, não é nada
confortável e nada agradável.
O Edward entrou na sala e foi olhar como estava minha situação, depois de
alguns segundos ele se virou para mim e sorriu.
– A cabeça já saiu!
– Só mais um pouquinho amor – Ele veio para o meu lado, beijou minha testa e
voltou para o final da maca.
Respirei fundo e empurrei mais uma vez e mais uma vez e mais uma, até
sentir o bebê escorregar de dentro de mim. Respirei fundo e me joguei para trás
deitando no travesseiro, ouvi aquele chorinho que mais parecia um miado de gato e
senti as lágrimas mornas escorrerem pelo meu rosto.
– Ele é lindo – O peguei em meus braços e beijei sua testa toda sujinha, mas
eu nem me importava, era o meu bebê ali, meu e do Edward.
– Robe t- Respondi...
– Thomas – ... e o Edward respondeu junto.
Edward selou seus lábios nos meus e murmurou um Eu te amo. Eu não poderia
estar mais feliz.
– Olha que menino irado. Vai pai chama ele – Edward abriu os braços e o
chamou.
Emilie o soltou e ele deu alguns passinhos até chegar perto do Edward e se
jogar em seus braços. Eu e a Annie batemos palmas.
– Lindo!
– Oh mãe!
– Hmm? – Ela pegou meu rosto com as duas mãozinhas e me obrigou a olhá-la.
– Eba! Vou contar para o papai. – Ela gritou e pulou do meu colo indo em
direção ao Edward.
Decidimos sair em lua de mel assim que o Robert completou sete meses e já
tinha começado a mamar na mamadeira. Alice e Ângela se ofereceram para cuidar
das crianças para termos um pouquinho de folga, já que depois do nascimento do
Bobby não tivemos muito tempo para nós dois. Edward aceitou de imediato, mas
agora no caminho para praia ele já estava todo preocupado.
– A Alice e a Ângela me certificaram que ficaria tudo bem e elas não iam
tirar os olhos deles.
– Eu sei que são, mas também são muito responsáveis, e outra a Marie e sua
mãe estão lá, fica tranqüilo, afinal temos outra coisa para nos preocuparmos.
– Como o que?
– Não vou ligar, eu não preciso. E também o celular está sem sinal.
– Ah claro, também foi aqui que aconteceu o massacre da serra elétrica, por
que você acha que aquelas pessoas não pediram ajuda? Deve ser porque aqui só tem
vacas e elas não sabem nem o que significa telefone.
– Para de loucura, não estamos perdidos. Ok?
– To me sentindo naquele filme “As bruxas de Blair”. Não, não! Melhor, estou
me sentindo em “Lost”.
– To falando serio.
– Eu também!
– Não quero ficar aqui! – Cruzei os braços e balancei a cabeça igual uma
criança emburrada.
Pulamos para o banco de trás e aquele espaço ficou pequeno para nós dois.
Os vidros do estavam cada vez mais embaçados e nossa respiração cada vez mais
pesadas. O senti dentro de mim, uma, duas, três, varias vezes, até as ondas de
prazer se arrebentarem e nossos corpos tremerem colados um no outro.
– Não, está tudo bem! - Suas mãos foram para minha barriga.
– Com vontade de ir para praia. - Sorri para ele e bati palminhas igual a
Annie fazia.
– Então vamos.
– Serio?
– Amor? – O chamei.
– Oi!
FIIIIIIEEEEEEEMMMMMMMM!!!!!!!!!!!!!!!!
A Quel me deu uma ideia de escrever um capítulo bônus, então pode ser que ainda
não seja o fim do fim do fim!
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