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DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS

3.º Ciclo — Português 9.º ano | 2015.2016

Analisa as estrofes e constrói textos expositivos, a partir dos tópicos dados.

I, 1-2
 Indicação da parte da epopeia camoniana a
As armas e os barões assinalados
que pertencem as estrofes e a sua função
Que, da Ocidental praia Lusitana, globalidade da obra.
Por mares nunca dantes navegados  Explicitação do sentido da expressão
“Ocidental praia Lusitana” e indicação de uma
Passaram ainda além da Taprobana,
figura de estilo presente nessa expressão.
Em perigos e guerras esforçados  Referência ao objetivo do “canto” do poeta e
Mais do que prometia a força humana indicação da condição que o poeta estabelece
para que esse objetivo seja bem-sucedido.
E entre gente remota edificaram  Identificação dos protagonistas do “canto” do
Novo Reino, que tanto sublimaram; poeta.
 Referência aos feitos realizados por cada um
dos protagonistas referidos.
E também as memórias gloriosas  Transcrição de duas expressões que
Daqueles Reis que foram dilatando justifiquem a importância das estrofes na
A Fé, o Império, e as terras viciosas glorificação do herói de Os Lusíadas.
De África e de Ásia andaram devastando,
E aqueles que por obras valerosas
Se vão da lei da Morte libertando:
Cantando espalharei por toda a parte
Se a tanto me ajudar o engenho e a arte.

I, 22-23  Narrador e episódio.


Estava o Padre ali sublime e dino,  Referente do advérbio “ali”.
Que vibra os feros raios de Vulcano,  Deus a quem se refere a estrofe.
 Poder do deus e símbolos desse poder.
Num assento de estrelas cristalino,  Três características psicológicas do deus.
Com gesto alto, severo e soberano.  Recursos expressivos presentes na
caracterização.
Do rosto respirava um ar divino,  Importância do episódio na mitificação da
Que divino tornara um corpo humano; viagem dos portugueses.
Com uma coroa e ceptro rutilante,
De outra pedra mais calara que diamante.

III, 126-127

"Se já nas brutas feras, cuja mente  Narrador e episódio.


 Personagem que profere estas palavras.
Natura fez cruel de nascimento,  Objetivo do discurso e argumentos utilizados..
E nas aves agrestes, que somente  Explicitação do sentido das palavras entre
partênteses.
Nas rapinas aéreas têm o intento,  Valor do “se”.
Com pequenas crianças viu a gente  Marcas de lirismo no episódio.
Terem tão piedoso sentimento,
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Como coa mãe de Nino já mostraram,


E colos irmãos que Roma edificaram;

"Ó tu, que tens de humano o gesto e o peito


(Se de humano é matar uma donzela
Fraca e sem força, só por ter sujeito
O coração a quem soube vencê-la)
A estas criancinhas tem respeito,
Pois o não tens à morte escura dela;
Mova-te a piedade sua e minha,
Pois te não move a culpa que não tinha.

IV, 93
 Narrador e episódio.
Nós outros sem a vista alevantarmos  Clarificação da expressão “Nós
outros”.
Nem a mãe, nem a esposa, neste estado,  Explicitação do “propósito firme
Por nos não magoarmos, ou mudarmos começado” (v.3)
Do propósito firme começado,  Indicação da decisão de Vasco da
Gama e razões que justificam essa
Determinei de assim nos embarcarmos decisão.
Sem o despedimento costumado,  Valor da preposição “por” (v.3) e da
Que, posto que é de amor usança boa, locução “posto que” (v.7).
 Importância do episódio na
A quem se aparta, ou fica, mais magoa. glorificação da viagem dos
portugueses.

V,41-42

E disse: — "Ó gente ousada, mais que quantas  Narrador e episódio.


No mundo cometeram grandes cousas,  Personagem que profere
estas palavras.
Tu, que por guerras cruas, tais e tantas,  Explicação do modo como a
E por trabalhos vãos nunca repousas, personagem glorifica a
Pois os vedados términos quebrantas, viagem dos portugueses.
 Importância do episódio na
E navegar meus longos mares ousas, mitificação do herói da
Que eu tanto tempo há já que guardo e tenho, epopeia.
Nunca arados d'estranho ou próprio lenho:

Pois vens ver os segredos escondidos


Da natureza e do húmido elemento,
A nenhum grande humano concedidos
De nobre ou de imortal merecimento,
Ouve os danos de mim, que apercebidos
Estão a teu sobejo atrevimento,
Por todo o largo mar e pela terra,
Que ainda hás de sojugar com dura guerra.
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V, 46-48  Narrador e episódio.


 Personagem que profere estas
palavras.
"Outro também virá de honrada fama,  Indicação do referente de “Outro”
Liberal, cavaleiro, enamorado, (v.1)
 Localização geográfica a que se
E consigo trará a formosa dama refere a expressão “Neste terreno
Que Amor por grã mercê lhe terá dado. meu”.
Triste ventura e negro fado os chama  Valor expressivo da anáfora “verão”.
 Explicação dos versos “Abraçados a
Neste terreno meu, que duro e irado alma soltarão/ Da formosa e
Os deixará dum cru naufrágio vivos misérrima prisão”.
Para verem trabalhos excessivos.  Marcas de lirismo do episódio.

- "Verão morrer com fome os filhos caros,


Em tanto amor gerados e nascidos;
Verão os Cafres ásperos e avaros
Tirar à linda dama seus vestidos;
Os cristalinos membros e perclaros
A calma, ao frio, ao ar verão despidos,
Depois de ter pisada longamente
Co'os delicados pés a areia ardente.

"E verão mais os olhos que escaparem


De tanto mal, de tanta desventura,
Os dois amantes míseros ficarem
Na férvida e implacável espessura.
Ali, depois que as pedras abrandarem
Com lágrimas de dor, de mágoa pura,
Abraçados as almas soltarão
Da formosa e misérrima prisão."

VI, 74-76
 Narrador e episódio.
 Indicação dos elementos que
Os ventos eram tais, que não puderam constituem a tempestade.
Mostrar mais força do ímpeto cruel,  Elementos textuais que contribuem
Se para derribar então vieram para a configuração de contrastes e
valor expressivo desses contrastes.
A fortíssima torre de Babel.  Elementos textuais que contribuem
Nos altíssimos mares, que cresceram, para o tom hiperbólico das estrofes e
A pequena grandura dum batel valor expressivo do uso da hipérbole.
 Importância do episódio na
Mostra a possante nau, que move espanto, mitificação do herói da epopeia.
Vendo que se sustém nas ondas tanto.

A nau grande, em que vai Paulo da Gama,


Quebrado leva o masto pelo meio.
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Quase toda alagada: a gente chama


Aquele que a salvar o mundo veio.
Não menos gritos vãos ao ar derrama
Toda a nau de Coelho, com receio,
Conquanto teve o mestre tanto tento,
Que primeiro amainou, que desse o vento.

Agora sobre as nuvens os subiam


As ondas de Netuno furibundo;
Agora a ver parece que desciam
As íntimas entranhas do Profundo.
Noto, Austro, Bóreas, Aquilo queriam
Arruinar a máquina do mundo:
A noite negra e feia se alumia
Com os raios, em que o Pólo todo ardia.

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