Sei sulla pagina 1di 12

ADOÇÃO

Aprendizagem com crianças adotadas de 8 anos na 3ª série

ANA LUCIA DOS SANTOS


LILIAN BOZZO ALVES
TAMIRES ANTONIO FRANCISCO

Prof. Ms JOSÉ MÉDICE

Lins – SP
2009
1

ADOÇÃO

Aprendizagem com crianças adotadas de 8 anos na 3ª série

RESUMO

A adoção consiste em um ato de amor maior. Os objetivos foram: verificar o


desenvolvimento da criança adotada em sala de aula da 3ª série; identificar se as
crianças adotadas nas 3ª séries sofrem discriminação na escola, principalmente na sala
de aula e; verificar se os professores das 3ª séries trabalham conteúdos e atividades
diferentes com as crianças adotadas. A metodologia da pesquisa foi bibliográfica, com
pesquisa de campo e seus dados com análise qualitativa. A pesquisa como resultado
visa demonstrar se os professores sentem ou não dificuldades em trabalhar com
crianças adotadas. Não foram observados, na pesquisa de campo, dados que
comprovem que as crianças adotadas e matriculadas nas 3ª séries do ensino
fundamental ou que sejam discriminadas pelo fato de serem adotadas. Os dados
preliminarmente coletados demonstram que o fato de as crianças serem adotadas não
influencia diretamente no seu desenvolvimento no que se refere ao ensino
aprendizagem.

Palavras-chave: Adoção. Aprendizagem. Educação. Fundamental.


2

INTRODUÇÃO

O tema adoção nesta pesquisa causa rejeição e diferenciação em algumas


pessoas que buscam informações sobre o assunto, embora outras se sintam
motivadas, por sentirem responsáveis e seguras pelo fato de adotar uma criança que
não tenha gerado em seu próprio ventre.
O fator genético gera discussão no comportamento dos filhos adotivos,
influenciando ainda na vida dos pais adotivos, embora esses comportamentos sejam
difíceis para o desenvolvimento de cada um, a criança apresentando suas
potencialidades, seu ponto de vista sobre determinado assunto irá fazer toda a
diferença na vida deles, buscando sempre o melhor a oferecer aos pais adotivos.
Esta pesquisa visa mostrar que não há diferenciação nos filhos adotivos. Ser
diferente dos pais adotivos não significa que se deve mostrar um comportamento
desigual e sim fornecendo condições para lidar com essa sobrevivência, esse
relacionamento entre pessoas.
Frente a esses significados acima, observa-se que para essas crianças
adotadas, um abraço e um beijo são muito esperados por eles que sonham em ter uma
família unida e bem desenvolvidas, serem felizes e terem alguém para chamar de pai e
mãe.
O ato de adoção tem que ser desejado e completar uma família gerando um
vinculo afetivo ao criar um filho desde quando nascido, levando em conta que o mais
importante é a espera interna para a criança se sentir bem recebida.
Em vista disso, deve haver um diálogo com a criança de uma maneira sincera e
condizente com sua idade, onde essa precisa saber de sua verdadeira história, pois
não há como viver numa mentira, mesmo que a verdade seja difícil no começo, pois é
importante respeitar e saber do passado delas, embora o que o filho adotivo deseja é
ter um lar querendo buscar sua felicidade, esperança, amor, carinho, apoio e atenção.
De acordo com essas justificativas é importante relatar que na instituição escolar
alguns professores criam uma falsa ilusão, dizendo que a criança adotada tem
dificuldades de aprendizagem na sala de aula, pois é devido a isso que seu
desenvolvimento não seja tão bom em sala de aula.
3

Embora, em alguns casos esse fato seja verdade, deve-se preocupar e pensar
que se a criança tem dificuldade é pelo fato dela ter tido algum trauma que carregou
desde a gestação e dentro de uma instituição de abrigo, mas isso não leva em conta
que o professor deva fazer diferenciação dessa em sala de aula e sim tratá-la igual aos
outros, porque tratar um aluno com discriminação por ser adotivo ou órfão é
constrangedor.
Os objetivos propostos dessa pesquisa foram constatar se a criança possui
rendimento diferenciado na sala de aula pelo fato de ser adotada, pois são muitas as
manifestações de comportamento como: agressividade, ansiedade e aprendizado,
devido a sua história.
Em vista disso, analisa se essas crianças sofrem discriminação na sala de aula
por seus colegas e professores, a partir do momento da descoberta de sua adoção.
A pesquisa quanto aos objetivos está sendo exploratória, pois tem como
finalidade proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais
explicito ou a construir hipóteses; descritiva tendo como objetivo primordial à descrição
das características de determinada população ou fenômeno. Uma de suas
características mais significativas está na utilização de técnicas padronizadas de
coletas de dados, tais como o questionamento e a observação sistemática e
comparativa de um lugar com outro, dentro de sua pesquisa.
Esta pesquisa quanto aos procedimentos será bibliográfica que é desenvolvida a
partir de um material já elaborado, constituído principalmente de livros, artigos
científicos e levantamento, pois se caracteriza pela interrogação direta das pessoas
cujo comportamento se deseja conhecer.
Procede-se à solicitação de informações a um grupo significativo de pessoas
acerca do problema estudado para, em seguida, mediante analise qualitativa obter-se
as conclusões correspondentes aos dados coletados.
Quanto ao método de abordagem esta pesquisa será realizada pelo método
hipotético dedutivo que se inicia pela percepção de uma lacuna nos conhecimentos
acerca da qual formula hipóteses e, pelo processo de inferência dedutiva, testa a
predição da ocorrência de fenômenos abrangidos pela hipótese. No método de
procedimentos essa pesquisa usará o histórico que consiste em investigar
4

acontecimentos, processos e instituições do passado para verificar a sua influencia na


sociedade de hoje; comparativo é usado tanto para comparações de grupos no
presente, no passado, entre os existentes e os do futuro, quando as sociedades iguais
ou de diferentes estágios de desenvolvimento e estático que significa redução de
fenômenos sociológicos, políticos, econômicos etc. A termos qualitativos e as
manipulações estatísticas, que permite comprovar as relações dos fenômenos entre si,
e obter generalizações sobre sua natureza, ocorrência ou significado.

DESENVOLVIMENTO

Os profissionais da área de psicologia comentam quando se referem a uma


criança institucionalizada, levando em conta, que a adoção antigamente não era tão
divulgada; os casos que aconteciam eram cercados de um sigilo maior.
As pessoas acreditavam mais em seu amor incondicional para ir a um orfanato e
adotar.
Hoje as pessoas colocam muitos obstáculos, quando o assunto é adoção, mas
esse ainda é o melhor caminho para os casais que não conseguem ter filho biológico.
Existem alguns tipos de adoção; aquelas feitas pelo coração, em que um pai ou
mãe não biológico adota uma criança pelos trâmites legais, onde é envolvida uma
grande parte da família que irá adotar uma criança.
Não é só um filho sanguíneo que é considerado filho, mas também aquele que é
adotado pelo coração por famílias que necessitam de uma criança para se completar.
A adoção consiste em um ato de amor maior, onde os pais que não são
biológicos adotam uma criança para fazer parte de sua família e de suas vidas.
Porém algumas crianças adotadas acabam tendo que fazer serviços domésticos
a partir dos 7 e 8 anos de idade, nesse caso os pais que nutriam pela criança adotada
um sentimento de afeição passam a ter um outro sentimento e adotam com isso outro
comportamento não condizente com o primeiro.
As crianças em algumas comunidades eram vistas como mais uma boca para ser
alimentada, já que a mulher era apenas uma cumpridora dos afazeres domésticos.
5

No Brasil o adotado fica ligado aos pais biológicos, desde que comprovado a
infertilidade dos requisitos. Com isso em 1990 foi criado o ECA (Estatuto da criança e
do adolescente), onde adoção torna-se uma relação intima e duradoura, regada de
muito amor. Proporcionando a criança abandonada carinho, uma família e uma
convivência sadia. A verdade deve ser mantida desde o principio que a criança adotada
teve pais biológicos; e que esta nova família só vai acrescentar no desenvolvimento da
mesma.
Os pais que adotam a criança acreditam que a cobrindo de amor e atenção vai
suprir o passado.
Realizadora de inúmeras pesquisas com crianças adotivas, especificamente
sobre o comportamento do apego, enfatiza que as possibilidades de uma
criança adotada criar vínculo de apego em ralação aos novos pais são as
mesmas encontradas em filhos biológicos. (BERTHOUD, 1992, p. 61).

No Brasil as crianças adotadas seguem por caminhos diversos: algumas


conseguem uma família, outras se educam nas próprias instituições. Para adotar uma
criança é necessário: ser maior de 18 anos, capaz de oferecer um ambiente familiar
onde ela possa encontrar carinho, amor, alimentação, estudo, lazer e saúde.
Ao se falar em adoção as pessoas comentam sobre seus filhos adotados, mas
mesmo assim famílias se interessavam pela adoção, pois já haviam passado pelo fato
da infertilidade e pela ausência do filho biológico.
Atualmente a adoção já se tornou mais freqüente entre as famílias: pois esse é o
caminho mais fácil e legal para dar amor a quem necessita. Mas ainda há muitos
preconceitos sobre o assunto o que impede que mais crianças sejam tiradas de
orfanatos, a grande maioria da preferência aos bebês por acreditarem que as mais
velhas por já saberem toda a verdade se tornariam filhos rebeldes.
A personalidade das crianças depende de quem e como se criam.
Existe a adoção involuntária, onde a criança a ser adotada é fruto de um
envolvimento proibido da esposa.
Há vários casos onde as crianças não sabem de seu passado, mas sentem algo
de estranho no ar, é onde muitas vezes podem ocorrer bloqueios na aprendizagem.
Também há casais que optam pela adoção de embrião, pois assim a mulher pode sentir
o filho crescer dentro da própria barriga, ou seja, inseminação artificial. Já a adoção
6

brasileira se torna uma maneira mais fácil de adotar uma criança a partir de uma
falsidade ideológica. A adoção fechada trata-se com a completa ausência dos pais
biológicos e os pais adotivos.
Como diz Maldonado (1997, p. 41) “Os laços da adoção se fazem por outros
parâmetros, em especial pela disponibilidade amorosa e pela conquista recíproca do
amor entre a criança e a família”.
A adoção quando feita por meio dos tramites legais é amorosa, pois a burocracia
apresenta vários obstáculos para que essa adoção ocorra, a família que adota uma
criança não deve sentir necessidade de guardar segredo, pois adotar não é crime.
Nesses tipos de adoção existe medo, a pena, a incerteza, o amor e a raiva.
São diferentes sentimentos que se deve aprender a lidar, ajudando a criança a
administrá-los. Esses sentimentos fazem parte na vida toda de crianças adotadas e
famílias que adotam.
O medo surge dos dois lados de uma relação, tanto para os pais que adotam,
quantos para os filhos adotivos. Onde os pais sentem-se inseguros quanto à aceitação
por parte da criança. Eles se esquecem que a relação de vinculo com aquela pessoa
que acabará de entrar para a família precisa ser conquistado dia após dia a cada
momento.
A pena é um sentimento que jamais deve fazer parte das famílias que adotam,
pois pena é diferente de amor e muitas vezes ao invés de ajudar pode até atrapalhar a
relação pais e filhos adotivos.
É mais fácil pensar que todo problema causado por um filho adotivo se justifica
pura e simplesmente pelo fato de ser adotado.
Os próprios pais muitas vezes quando entram em um consultório para relatar um
problema sobre seu filho, sussurra que o mesmo é adotado, como se isso fosse o
motivo ou a explicação para o determinado problema.
Quando se tem o desejo de adotar uma criança é necessário amar
incondicionalmente.
A adoção vem para abrigar um sentimento de cumplicidade entre pais biológicos
e adotivos para o bem estar das crianças, onde muitos adotantes ainda possuem receio
entre contar ou não à criança a verdade, e o medo da revolta dos mesmos.
7

Na visão dos pais ainda surgem dúvidas e incertezas sobre um determinado


aspecto pelo fato de que a criança irá sofrer ou não diferenciação ou mesmo
discriminação dentro da sala de aula.
A unidade escolar tem como ponto principal, oferecer uma grande atenção às
relações familiares de seus alunos e ainda das crianças sendo elas adotadas ou não;
devendo procurar respostas e relacionar o meio familiar de cada uma dessas, onde as
famílias adotivas ainda demandem uma atenção especial.
A criança adotada carrega consigo o sangue da outra família e todos os traumas
vividos dessa gestação, pois não conhecendo os problemas que a mãe enfrentou
durante a mesma, ficamos sem saber os motivos pelos quais ocasionaram esses
problemas a essa criança.
Esse diálogo evitará aquela situação perigosa que surge entre a criança que
sofreu e não deseja pensar no seu sofrimento, e o adulto que teme a dor da
criança e prefere não enfrentá-la, racionalizando seu comportamento com a
necessidade de não fazê-la sofrer mais uma vez. (ALLOERO; ROSATI;
PAVONE, 2004, s.n.).

O fator genético é muito importante para o desenvolvimento saudável dessa


criança fisicamente e psicologicamente. Ao sabermos dos acontecimentos do passado
podemos enxergar o verdadeiro motivo dessa criança apresentar dificuldades na escola
e buscar um profissional adequado para a sua melhora.
Atualmente esta criança se encontra incluída na sala de aula, levando em conta,
que não há diferenciação dentro da sala de aula, provavelmente ela irá ter as mesmas
dificuldades que as outras crianças.
Como um todo, a escola precisa estar atenta ao que chamamos de “direito à
diferença” e valorizar a “diversidade” de cada um como um instrumento para nossa
educação e não como um obstáculo.
CONCLUSÃO
Concluiu-se até o momento que as dificuldades de aprendizagem das crianças
nas escolas, não é devido ela ser adotiva ou não.
Em vista disso, a criança irá desenvolver seu raciocínio, ou seja, seu
conhecimento em sala de aula, tendo um domínio significativo.
8

Os aspectos de transformação que a criança irá ter na escola, não tragam


nenhum conflito e não passe por problemas em seu lar com sua família e que desde o
inicio saiba a sua verdadeira história.
Por meio disso, um ato de amor maior, responsabilidades e as novas
descobertas que irá ter a partir do convívio, a família são estimuladas a ampliar,
conviver e desenvolver essas possibilidades por diferentes horizontes.
9

ADOPTION

Learning with adopted children from 8 years to 3rd grade

ABSTRACT

Adoption is an act of greater love. The objectives were to monitor the development of
the adopted child in the classroom of grade 3, to identify whether the adopted children in
grades 3 suffer discrimination at school, especially in the classroom and, whether
teachers of 3rd grade work content and different activities with the adopted children. The
research methodology was literature in field research and data with qualitative analysis.
The search result is to show whether or not teachers feel difficulties in working with
adopted children. Not observed in field research, data showing that children adopted
and enrolled in 3rd grade of elementary school or who are discriminated against
because they are adopted. The preliminary data collected show that the fact that
children are not taken directly influences the development in relation to teaching and
learning.

Keywords: Adoption. Learning. Education. Fundamental.


10

REFERÊNCIAS

CAMARGO, Mário Lázaro. Adoção tardia: representações sociais de famílias adotivas


e postulantes a Adoção (mitos, medos e expectativas). Dissertação de mestrado. Assis:
2005.

MALDONADO, Maria Tereza. Os caminhos do coração. Rio de Janeiro: Saraiva.


1997.

ALLOERO, P.; ROSATI, T.; PAVONE, R. Adoção e escola. Disponível


http://www.cecif.org.br/trab_temas/adocao1.htm. Acesso 5/11/2004.
11

Autores:
Ana Lucia dos Santos – Graduando em Pedagogia
anna_.lucia@hotmail.com – fone: (14) 3523-7542

Lílian Bozzo Alves - Graduando em Pedagogia


lílian.b.alves@hotmail.com – fone: (14) 3554-1493

Tamires Antonio Francisco - Graduando em Pedagogia


tamires_antonio2@hotmail.com – fone: (14) 3552-1157

Orientador:
José Médice – Ms em Odontologia – saúde pública
jmedice@uol.com.br – fone: (14) 3532-7306

Potrebbero piacerti anche