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APOSTILA
- CAI -
ELETRONICA
ÍNDICE DE FIGURAS IV
1 – ASPECTOS FUNCIONAIS 2
2 - ELEMENTOS DE MEDIDA 8
4 – TRANSMISSORES DE SINAL 59
ii
BALANÇAS DE INDUTÂNCIAS 61
TRANSFORMADORES DIFERENCIAIS 62
AMPLIFICADORES MAGNÉTICOS 64
MEIO FÍSICO 65
4.3 TRANSMISSÃO DIGITAL DE SINAIS 66
4.3.1 TRANSMISSÃO ASSÍNCRONA DE DADOS 66
4.3.2 O PADRÃO RS-232 71
4.3.3 - O PADRÃO RS-485 81
4.3.4 PADRÃO ETHERNET 91
iii
ÍNDICE DE FIGURAS
FIGURA 1 – SISTEMA DE CONTROLE EM MALHA FECHADA............................................................... 2
FIGURA 2 - DIAGRAMA DE BLOCOS TÍPICO DE UM CONTROLE AUTOMÁTICO ............................... 3
FIGURA 3 – SISTEMA DE CONTROLE DE PRESSÃO ............................................................................ 5
FIGURA 4– REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO DE CONTROLE ......................................................... 5
FIGURA 5– REPRESENTAÇÃO DE PROCESSO COM CONTROLE AUTOMÁTICO ............................. 5
FIGURA 6– REPRESENTAÇÃO COMPLETA DA CADEIA ....................................................................... 6
FIGURA 7 – ELEMENTOS DE MEDIDA .................................................................................................... 8
FIGURA 8 – CONCEITOS DE MEDIDA DE PRESSÃO DIFERENCIAL.................................................. 10
FIGURA 9 – MANÔMETRO DE LÍQUIDOS.............................................................................................. 10
FIGURA 10 – MANÔMETRO FLUTUADOR............................................................................................. 11
FIGURA 11– MANÔMETRO DE ANEL .................................................................................................... 11
FIGURA 12 – MANÔMETRO CAMPÂNULA ............................................................................................ 12
FIGURA 13 -TUBOS DE BOURDON........................................................................................................ 12
FIGURA 14 – MANÔMETRO DE FOLES ................................................................................................. 13
FIGURA 15– MANÔMETRO DE FOLES PARA PRESSÕES BAIXAS .................................................... 14
FIGURA 16 – CARACTERÍSTICAS DE PROCESSOS............................................................................ 14
FIGURA 17– TUBOS DE VENTURI ......................................................................................................... 15
FIGURA 18 – ORIFÍCIO CALIBRADO...................................................................................................... 16
FIGURA 19 – TOMADA DE FLANGE....................................................................................................... 17
FIGURA 20 – TUBO DE VENTURI........................................................................................................... 17
FIGURA 21 – TRANSDUTOR TIPO FOLES ............................................................................................ 18
FIGURA 22– TRANSDUTOR TIPO DIAFRAGMA.................................................................................... 18
FIGURA 23– MEDIDOR TIPO TURBINA ................................................................................................. 19
FIGURA 24– CONDUTOR EM CAMPO MAGNÉTICO ............................................................................ 20
FIGURA 25– MEDIDOR ELETROMAGNÉTICO DE VAZÃO ................................................................... 20
FIGURA 26– MEDIDOR DE VAZÃO POR VÓRTICES ............................................................................ 21
FIGURA 27– MEDIDOR DE ULTRA-SÔNICO DE VAZÃO ...................................................................... 22
FIGURA 28– MEDIDOR DE NÍVEL POR PRESSÃO HIDROSTÁTICA................................................... 23
FIGURA 29– MEDIDOR DE NÍVEL COM DESLOCADOR ...................................................................... 23
FIGURA 30– MEDIDOR DE NÍVEL POR TORÇÃO................................................................................. 24
FIGURA 31– TERMOPAR ........................................................................................................................ 25
FIGURA 32– MEDIDA DE TEMPERATURA COM TERMOPAR ............................................................. 25
FIGURA 33– MEDIDA COM POTENCIÔMETRO .................................................................................... 27
FIGURA 34- POTENCIÔMETRO AUTOMÁTICO .................................................................................... 27
FIGURA 35– RESPOSTA TÍPICA DE UM TERMOPAR .......................................................................... 28
FIGURA 36 – INDICADOR DE FORÇA PNEUMÁTICO........................................................................... 29
FIGURA 37 – MEDIDA DE ESPESSURA, SENSOR PNEUMÁTICO ...................................................... 30
FIGURA 38 – MEDIDA DE DESLOCAMENTO HORIZONTAL (MAGNÉTICO, FOTOELÉTRICO OU
PNEUMÁTICO) .................................................................................................................................. 30
FIGURA 39 – CURVA ICXVCE FOTO TRANSISTOR ................................................................................ 31
FIGURA 40 - FOTOTRANSISTOR ........................................................................................................... 31
FIGURA 41 - VÁRIOS TIPOS DE FOTOINTERRUPTORES, DE DIVERSOS FABRICANTES, PARA
MONTAGEM DIRETAMENTE NA PLACA DE CIRCUITO IMPRESSO. .......................................... 32
FIGURA 42 - DIAGRAMA ESQUEMÁTICO DE UM FOTOINTERRUPTOR............................................ 33
FIGURA 43 - ENCODER ÓTICO SIMPLES ............................................................................................. 34
FIGURA 44 - ENCODER ÓTICO INCREMENTAL ................................................................................... 34
FIGURA 45 - ENCODER ÓTICO ABSOLUTO ......................................................................................... 36
FIGURA 46 - INCREMENTO DA RESOLUÇÃO DO ENCODER ............................................................. 36
FIGURA 47 - Exemplo de aplicação - Encoder ........................................................................................ 37
FIGURA 48 – FORMA DE ONDA NO FOTOTRANSISTOR .................................................................... 37
FIGURA 49– SENSOR INDUTIVO ........................................................................................................... 38
FIGURA 50 - DISTANCIA DE ACIONAMENTO ....................................................................................... 39
FIGURA 51– REPETIBILIDADE SENSORES INDUTIVOS ..................................................................... 40
FIGURA 52– SENSORES MAGNÉTICOS EMBUTIDOS......................................................................... 40
FIGURA 53– SENSOR MADNÉTICO NÃO-EMBUTIDO.......................................................................... 40
FIGURA 54 – SENSORES MAGNÉTICOS SEMI-EMBUTIDOS.............................................................. 41
FIGURA 55 – SENSORES NPN ............................................................................................................... 41
FIGURA 56– SENSORES PNP ................................................................................................................ 41
FIGURA 57– SENSORES NAMUR .......................................................................................................... 42
FIGURA 58– SENSOR CORRENTE CONTÍNUA 2 FIOS........................................................................ 42
FIGURA 59– CORRENTE DE CHAVEAMENTO ..................................................................................... 42
FIGURA 60– QUEDA DE TENSÃO .......................................................................................................... 43
FIGURA 61– RESISTÊNCIA DE SAÍDA................................................................................................... 43
FIGURA 62– SENSOR MAGNÉTICO CORRENTE ALTERNADA 2 FIOS .............................................. 44
FIGURA 63– SENSOR CORRENTE ALTERNADA 3 FIOS .................................................................... 44
FIGURA 64– SENSOR CA/CC ................................................................................................................. 44
FIGURA 65– MEDIDA DE PH................................................................................................................... 45
FIGURA 66– ESQUEMA DE UMA CÂMARA DE ANÁLISE..................................................................... 47
FIGURA 67– ESQUEMA ANALISADOR INFRAVERMELHO. ................................................................. 48
FIGURA 68 – INSTRUMENTO FERRO-MÓVEL (ESQUERDA CONSTRUÇÃO DIREITA
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA)......................................................................................................... 50
FIGURA 69 – INSTRUMENTO BOBINA-MÓVEL (ESQUERDA CONSTRUÇÃO DIREITA
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA)......................................................................................................... 51
FIGURA 70– INSTRUMENTO ELETRODINÂMICO (ESQUERDA CONSTRUÇÃO DIREITA
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA)......................................................................................................... 52
FIGURA 71– INSTRUMENTO ELETRODINÂMICO BLINDADO (ESQUERDA CONSTRUÇÃO DIREITA
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA)......................................................................................................... 52
FIGURA 72– INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO POR INDUÇÃO OU TIPO FERRARIS (ESQUERDA
CONSTRUÇÃO DIREITA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA)............................................................... 53
FIGURA 73 – MEDIÇÃO, À DISTÂNCIA, DE PRESSÕES POR MEIO DE UM INSTRUMENTO DE
BOBINAS CRUZADAS ...................................................................................................................... 53
FIGURA 74– MEDIDOR DE FATOR DE POTÊNCIA. LIGAÇÃO EM CORRENTE ALTERNADA
MONOFÁSICA ................................................................................................................................... 54
FIGURA 75– MEDIDOR DE FATOR DE POTÊNCIA. LIGAÇÃO EM CORRENTE ALTERNADA
TRIFÁSICA ........................................................................................................................................ 54
FIGURA 76– INSTRUMENTO ELETROSTÁTICO (ESQUERDA CONSTRUÇÃO DIREITA
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA)......................................................................................................... 55
FIGURA 77– SISTEMA DE MEDIÇÃO COM FIO TÉRMICO................................................................... 55
FIGURA 78– FREQÜÊNCÍMETRO .......................................................................................................... 56
FIGURA 79– APLICAÇÃO DE POTENCIÔMETRO NA TRANSDUÇÃO DE SINAIS.............................. 61
FIGURA 80– VARIAÇÃO DE INDUTÂNCIAS........................................................................................... 61
FIGURA 81– TRANSFORMADOR DIFERENCIAL .................................................................................. 62
FIGURA 82– TRANSMISSOR SYNCHRO ............................................................................................... 62
FIGURA 83– SISTEMA SYNCHRO.......................................................................................................... 63
FIGURA 84 – BLOCO REPRESENTATIVO DE UM AMPLIFICADOR .................................................... 64
FIGURA 85– AMPLIFICADORES MAGNÉTICOS ................................................................................... 64
FIGURA 86– FORMATOS DE TRANSMISSÃO ....................................................................................... 67
FIGURA 87– TRANSMISSÃO SÍNCRONA DE DADOS .......................................................................... 67
FIGURA 88– FORMATO DE TRANSMISSÃO ASSÍNCRONA DE DADOS ............................................ 67
FIGURA 89 – TRANSMISSÃO ASSÍNCRONA DE DADOS..................................................................... 68
FIGURA 90– MODOS DE COMUNICAÇÃO............................................................................................. 68
FIGURA 91– FORMATO PARA CARACTER ASCII A 1200 BAUD......................................................... 69
FIGURA 92– COMUNICAÇÃO ATRAVÉS DE LINHAS TELEFÔNICAS COM USO DE MODEMS ....... 70
FIGURA 93– CONFIGURAÇÃO DO PADRÃO RS-232C (A) DEFINIÇÕES MÍNIMAS DE
CONFIGURAÇÃO E NÍVEIS DE TENSÃO (B) DEFINIÇÕES DE SINAL E PINAGEM.................... 72
FIGURA 94 - CONEXÕES: (A) DTE PARA DCE E (B) DTE PARA DTE................................................. 73
FIGURA 95- EXEMPLO DE CONEXÃO DTE-DCE.................................................................................. 75
FIGURA 96- Exemplo de conexão DTE-DTE. .......................................................................................... 76
FIGURA 97 – FLUXOGRAMA DE CONEXÃO ......................................................................................... 76
FIGURA 98 –SINAIS DB-25...................................................................................................................... 77
FIGURA 99– PINAGEM RS-232C EM DB-25. ......................................................................................... 78
FIGURA 100 – DIAGRAMA DE CONEXÕES DB-9 PARA DB-25............................................................ 80
FIGURA 101– ESPECIFICÕES RS-485................................................................................................... 81
FIGURA 102– EXEMPLO DE PROJETO DE CONTROLE DE PROCESSO .......................................... 83
FIGURA 103– O CONCEITO DE UNIDADE DE CARGA......................................................................... 84
FIGURA 104– ATENUAÇÃO DE SINAL................................................................................................... 84
FIGURA 105– RS-485 DISTORÇÃO DO SINAL VS. TAXA DE TRANSMISSÃO ................................... 85
FIGURA 106– PROTEÇÃO CONTRA FALHAS E OPERAÇÃO SEGURA.............................................. 86
v
FIGURA 107– CIRCUITO DE PROTEÇÃO DE PARA CURTO CIRCUITO E MALHA ABERTA ............ 87
FIGURA 108– PROCESSO DE CONTROLE SN75LBC176 .................................................................... 88
FIGURA 109– CIRCUITO DE ALTA VELOCIDADE – FULL DUPLEX / HALF DUPLEX......................... 89
FIGURA 110– NÍVEIS DE COMUNICAÇÃO PARA O PADRÃO ETHERNET......................................... 91
FIGURA 111–RELACIONAMENTO ENTRE OS NÍVEIS DE COMUNICAÇÃO PARA O PADRÃO
ETHERNET........................................................................................................................................ 91
FIGURA 112 – ENVELOPE DE COMUNICAÇÃO.................................................................................... 92
FIGURA 113– INTERLIGAÇÃO BÁSICA.................................................................................................. 92
FIGURA 114– CAMADAS DO PADRÃO ETHERNET.............................................................................. 93
FIGURA 115– EXEMPLOS DE TOPOLOGIA .......................................................................................... 96
FIGURA 116– TOPOLOGIA LÓGICA....................................................................................................... 96
FIGURA 117– TOPOLOGIA EM BARRA.................................................................................................. 97
FIGURA 118– TOPOLOGIA EM ANEL..................................................................................................... 97
FIGURA 119– TOPOLOGIA EM ESTRELA UNINODAL.......................................................................... 97
FIGURA 120 – ARQUITETURA MULTINODAL ....................................................................................... 98
FIGURA 121– INTERAÇÃO ENTRE LLC E MAC .................................................................................... 98
FIGURA 122 – FORMATO DO FRAME 802.3 ......................................................................................... 99
FIGURA 123 – FORMATO DO FRAME 802.4 ....................................................................................... 100
FIGURA 124– TOKEN-RING .................................................................................................................. 101
FIGURA 125 – FORMATO DO FRAME 802.5 ....................................................................................... 101
FIGURA 126 – EXEMPLO DE UTILIZAÇÃO DE FDDI .......................................................................... 103
FIGURA 127– CABO COAXIAL 10BASE2 ............................................................................................. 105
FIGURA 128– CABO COAXIAL 10BASE5 ............................................................................................. 105
FIGURA 129– CABO COAXIAL 10BASET ............................................................................................. 107
FIGURA 130– FIBRA ÓPTICA................................................................................................................ 108
FIGURA 131– USO DE REPETIDORES ................................................................................................ 109
FIGURA 132– REPETIDORES............................................................................................................... 109
FIGURA 133– REGENERAÇÃO DE SINAL ........................................................................................... 110
FIGURA 134– HUB´S.............................................................................................................................. 110
FIGURA 135– PAINEL FRONTAL E TRASEIRO DE UM HUB.............................................................. 111
FIGURA 136– INTERCONEXÃO COM USO DE BRIGDE..................................................................... 111
FIGURA 137– PAINEL FRONTAL DE UM SWITCH .............................................................................. 112
FIGURA 138 – USO DE ROTEADORES................................................................................................ 113
FIGURA 139– EXEMPLO DE CONEXÃO .............................................................................................. 113
FIGURA 140 – CONECTOR BNC .......................................................................................................... 114
FIGURA 141 – DERIVAÇÃO T - BNC .................................................................................................... 114
FIGURA 142 – TERMINADOR BNC....................................................................................................... 114
FIGURA 143 – PROLONGADOR BNC (EMENDA)................................................................................ 115
FIGURA 144 – CONECTOR RJ 45 MACHO .......................................................................................... 115
FIGURA 145 – CONECTOR RJ-45 FÊMEA ........................................................................................... 115
FIGURA 146 - BALUN............................................................................................................................. 115
FIGURA 147 – CONECTOR TOKEN RING............................................................................................ 116
FIGURA 148 – CONECTORES ÓPTICOS ............................................................................................. 116
FIGURA 149 - TOMADAS....................................................................................................................... 117
FIGURA 150 – PATCH PANEL 24 PORTAS.......................................................................................... 117
FIGURA 151 – PATCH PANEL............................................................................................................... 118
FIGURA 152 - RACK............................................................................................................................... 119
FIGURA 153 – INTERFACE MULTIPORT ............................................................................................. 119
FIGURA 154 – INTERFACE DE ACESSO ............................................................................................. 120
FIGURA 155 – CABEAMENTO NÃO ESTRUTURADO ......................................................................... 121
FIGURA 156 – CABEAMENTO ESTRUTURADO.................................................................................. 123
FIGURA 157– DIAGRAMA FUNCIONAL DO AMPLIFICADOR OPERACIONAL.................................. 125
FIGURA 158– DIAGRAMA COMPLETO DE UM AMPLIFICADOR OPERACIONAL ............................ 126
FIGURA 159– AMPLIFICADOR INVERSOR.......................................................................................... 126
FIGURA 160– AMPLIFICADOR NÃO INVERSOR................................................................................. 127
FIGURA 161– CURVA DE GANHO DO AMPLIFICADOR OPERACIONAL .......................................... 128
FIGURA 162 – GANHO DEE TENSÃO EM UM AMPLIFICADOR OPERACIONAL.............................. 129
FIGURA 163– RESPOSTA EM FREQÜÊNCIA...................................................................................... 129
FIGURA 164– COMPENSAÇÃO DE OFF-SET...................................................................................... 131
FIGURA 165– COMPENSAÇÃO EXTERNA DE OFF-SET AMP. INVERSOR...................................... 131
vi
FIGURA 166– COMPENSAÇÃO DE OFF-SET AMP. NÃO INVERSOR ............................................... 131
FIGURA 167– POLARIZAÇÃO DE ENTRADA AMP INVERSOR .......................................................... 132
FIGURA 168– POLARIZAÇÃO DE ENTRADA AMP. NÃO INVERSOR ................................................ 132
FIGURA 169– VARIAÇÃO DO OFF-SET COM A TEMPERATURA...................................................... 133
FIGURA 170– TÉCNICA DE CORREÇÃO DE OFF-SET EM FUNÇÃO DA TEMPERATURA ............. 133
FIGURA 171– SOMADOR ANALÓGICO................................................................................................ 134
FIGURA 172– SEGUIDOR DE TENSÃO................................................................................................ 134
FIGURA 173- INTEGRADOR ................................................................................................................. 135
FIGURA 174– CURVA CARACTERÍSTICA INTEGRADOR .................................................................. 136
FIGURA 175– COMPENSAÇÃO DE OFF-SET NO INTEGRADOR ...................................................... 136
FIGURA 176– POLARIZAÇÃO AMPLIFICADOR DIFERENCIAL .......................................................... 137
FIGURA 177– AMPLIFICADOR DIFERENCIAL..................................................................................... 137
FIGURA 178– PONTE DE WEASTONE................................................................................................. 138
FIGURA 179– OSCILADOR ASTÁVEL .................................................................................................. 138
FIGURA 180- DIFERENCIADOR............................................................................................................ 139
FIGURA 181 -DIAGRAMA DE BODE PARA DIFERENCIADOR ........................................................... 139
FIGURA 182– CORREÇÃO DA INSTABILIDADE DO DIFERENCIADOR ............................................ 140
FIGURA 183– CIRCUITO DE CORREÇÃO DA INSTABILIDADE DO DIFERENCIADOR.................... 140
FIGURA 184– MÁQUINA PROGRAMÁVEL ........................................................................................... 141
FIGURA 185– DIAGRAMA DE BLOCOS DE UM COMPUTADOR (A).................................................. 142
FIGURA 186– ARQUITETURA DE SISTEMA BASEADO EM MICROPROCESSADOR...................... 143
vii
ÍNDICE DE TABELAS
TABELA 1 – MATERIAIS TERMOPARES................................................................................................ 26
TABELA 2 – CRITÉRIO DE ESCOLHA DE MODELO DE FOTOINTERRUPTOR ................................. 32
TABELA 3 – POLARIZAÇÃO FOTOTRANSISTOR ................................................................................. 33
TABELA 4 – DECODIFICAÇÃO DE PASSOS EM ENCODER INCREMENTAL ..................................... 35
TABELA 5 – SEQÜÊNCIA DE PULSOS PARA ROTAÇÃO EM SENTIDO HORARIO ........................... 35
TABELA 6 – SEQÜÊNCIA DE PULSOS PARA ROTAÇÃO EM SENTIDO ANTI- ORARIO .................. 35
TABELA 7 – DISTÂNCIA OPERACIONAL ............................................................................................... 39
TABELA 8 – INSTRUMENTOS DE ANÁLISES QUÍMICAS ..................................................................... 46
TABELA 9 – CLASSE DE PRECISÃO...................................................................................................... 56
TABELA 10 - SINAIS PADRÃO RS-232C ................................................................................................ 74
TABELA 11 – RELAÇÃO DE SINAIS DB-25 ............................................................................................ 77
TABELA 12 – CONEXÃO DTE –DTE COM DB-25 .................................................................................. 78
TABELA 13 – RELAÇÃO DE SINAIS DB-9 .............................................................................................. 78
TABELA 14 – CONEXÃO DTE –DTE COM DB-9 .................................................................................... 79
TABELA 15 – CONEXÃO DB-9 PARA DB-25 .......................................................................................... 79
TABELA 16 – CONVERSÃO DB-9 PARA DB-25 ..................................................................................... 79
TABELA 17 – CONEXÃO DCE-DTE COM DB-9...................................................................................... 80
TABELA 18 – CONEXÃO DCE-DTE COM DB-25.................................................................................... 80
TABELA 19 – CONEXÃO DCE (DB-9) – DTE(DB-25) ............................................................................. 81
TABELA 20 – GUIA DE SELEÇÃO DE COMPONENTES DE INTERFACE............................................ 90
TABELA 21 – CARACTERÍSTICAS DO MEIO DE TRANSMISSÃO ..................................................... 103
TABELA 22 – COMPARATIVO MEIOS DE TRANSMISSÃO................................................................. 104
TABELA 23 - SLEW RATE ..................................................................................................................... 130
1 – Aspectos Funcionais
1
1 – Aspectos funcionais
1.1 – Controle automático e Cibernética
Esquematicamente, a técnica do Controle Automático e realizada através elementos
constituindo um circuito fechado ou, como é habitual dizer, uma CADEIA FECHADA ou uma MALHA
FECHADA.
Há retorno ao sistema controlado do um sinal de correção o qual depende do sinal de saída.
Repare-se que, para a correção da variável controlada se vai atuar sobre outra variável (a
controlada). A ação de controle é aplicada, normalmente, a outra variável da qual depende a variável
controlada e que se designa com o nome de variável manipulada.
Uma pode ser malha de controle do tipo ON-OFF em que sinal de controle apenas pode tomar
dois valores, conforme o desvio é positivo ou negativo. Na maior parte dos casos, como se verá, a
função que relaciona o sinal de controle com o desvio é muito mais elaborada, podendo ser
representada por um diagrama simbólico com as várias funções e variáveis representadas.
No controle do tipo I pretende-se que a variável controlada tenha um valor constante apesar das
perturbações externas sobre o sistema a que pertence. É o caso da maior parte dos controladores
industriais.
Às variáveis perturbadoras dá-se o nome de variáveis de carga. São aquelas variáveis externas
ao processo que podem perturbar o equilíbrio do sistema. Imagine um sistema que aquece água a
temperatura constante, ao se despejar água fria neste sistema introduz-se uma perturbação.
Representam-se pela letra (u).
No controle do tipo II, a variável controlada deve seguir um valor desejado que muda no tempo
de acordo com ordens dadas. A variável de carga é constante.
È o que se passa por exemplo no comando de um navio. Seria impossível ao piloto atuar
diretamente as superfícies de direção. Recorre-se então a uma roda de leme de pequenas dimensões
cuja posição a cada instante constitui o valor desejado (v) o qual é transmitido, sob a forma de um sinal,
aos órgãos de controle e comando. Estes comparam a posição do leme com o sinal da posição
desejada. O desvio, depois de amplificado por mecanismos elétricos e hidráulicos, vai atuar sobre
posição do leme. Controle de tipo II é o caso geral dos servo-mecanismos.
A variavel controlada é a pressão (c) e a variável manipulada é a vazão de entrada (m). Neste
caso a variável de carga mais importante é a vazão de saída A variável (µ)
Sendo µ contante, o processo é representado, do ponto de vista do controle, como se vê na fig
4.
Esta representação geométrica simboliza a função dinâmica que liga a saída c com a entrada m
e com o tempo.
c= f(m,t)
c= f(m,t) + g(µ,t)
2 - ELEMENTOS DE MEDIDA
set / 2003
8
CONTROLE A AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
ETEJM ELEMENTOS DE MEDIDA
• Sinal elétrico
Esta classificação não pode ter fronteiras nítidas. Assim os transdutores cuja saída é uma
força vão produzir deslocamentos pela aplicação da força a um elemento clássico.
O numero de transdutores hoje disponíveis é enorme. Alem dos quatro tipos indicados, as
variáveis de realimentação podem ser, em certos pontos do sistema de medida, de qualquer outra
natureza, como por exemplo sinais de radio, luz modulada, ondas ultra-sonoras etc.
Atualmente os órgãos de controle (controladores ou computador) de uma instalação fabril,
concentram-se num único local (sala de controle). Os sinais recebidos dos vários transmissores de
medida são fundamentalmente pneumáticos ou elétricos.
Rapidez de resposta
Neste ponto do curso, não dispomos ainda de dados para um estudo mais pormenorizado das
características dinâmicas que deve ter um sistema de medida. Não obstante é evidente que a
velocidade de resposta deve ser a maior possível, se não quisermos introduzir atrasos na ação da
cadeia de controle. Isto eqüivale a dizer que a constante de tempo dos elementos de medida e
transmissão não deve ser alta em relação as constantes de tempo dos restantes sistemas da cadeia.
Mais tarde veremos que a função dinâmica do sistema de medida b = H(c, t) entra no estudo
das características dinâmicas da cadeia de controle.
Além das características dinâmicas do sistema de medida são muito importantes as seguintes
propriedades:
• Precisão
• Linearidade
• Histerese
• Repetitividade
• Banda Morta
• Sensibilidade
Limitamo-nos neste ponto a dar definições destas propriedades:
Precisão - Exprime o grau de conformidade do valor indicado pelo sistema de medida com o
valor real da grandeza. É representada pelo desvio, expresso em percentagem, (ou do valor máximo ou
da banda) entre o valor medido e o valor real da grandeza. A melhor maneira de conhecer a precisão
consiste na determinação da curva de erro, em toda a banda da medida.
Linearidade - Significa que a função que relaciona a variável de saída com a de entrada é uma
função linear (geometricamente representada por uma reta inclinada). Os desvios à linearidade são
expressos em percentagem.
Histerese - Diferença entre os valores indicados pelo sistema de medida para um mesmo valor
da grandeza medida, quando este valor é atingido por valores crescentes ou por valores decrescentes.
Repetitividade -- Representa a exatidão com a qual se obtém a mesma medida quando ao
longo do tempo se aplica a mesma entrada. É também indicada em percentagem.
Banda morta - Corresponde a folgas e insensibilidades do sistema de medida. Significa o
desvio máximo que se pode introduzir na entrada do sistema sem haver qualquer variação no valor de
saída.
Sensibilidade - Representa a relação entre o sinal de saída e o sinal de entrada. Para o
mesmo sinal de entrada, a saída é tanto maior quanto maior for a sensibilidade. Um conceito
praticamente sinônimo é o de GANHO (á freqüência zero).
set / 2003
9
CONTROLE A AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
ETEJM ELEMENTOS DE MEDIDA
Nos manômetros dos outros tipos a variável de saída e um movimento mecânico. São
apropriados para atuar em transmissores de sinal ou órgãos de entrada de controladores pneumáticos.
set / 2003
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CONTROLE A AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
ETEJM ELEMENTOS DE MEDIDA
O manômetro de anel esquematizado na figura 11, mostra que o angulo de rotação depende da
diferença de pressões.
set / 2003
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CONTROLE A AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
ETEJM ELEMENTOS DE MEDIDA
São apropriados para pequenas pressões diferenciais (1 a 15” de água). São utilizados, por
exemplo, para a medida de pressão em câmaras de combustão.
set / 2003
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CONTROLE A AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
ETEJM ELEMENTOS DE MEDIDA
São construídos de bronze, latão, cobre-berílio, aço inox etc., conforme as condições
ambientes. A faixa de pressões é determinada por molas opositoras as quais conferem a estes
elementos características de proporcionalidade.
Além de elementos primários de medida de pressão, os foles são muito utilizados como órgãos
de construção de emissores e controladores pneumáticos, como veremos.
Podem servir para medir pressões diferenciais desde que a segunda pressão seja aplicada do
outro lado do fole ou do diafragma.
Medida de pressão absoluta - Quando se trata de medir pressões absolutas baixas (inferiores a
50 psi) as variações de pressão atmosférica conduzem a erros muito altos se forem usados os
instrumentos de pressão relativa. Um elemento para medir pressão absoluta pode ter a constituição
indicada na Fig. 15 . E, em principio, formado por dois foles em oposição, de um dos quais se extraiu o
ar. Uma mola compensa a diferença de forças.
set / 2003
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CONTROLE A AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
ETEJM ELEMENTOS DE MEDIDA
Precisão estática dos elementos de pressão - Os elementos de medida de pressão têm erros
da ordem de 1 % da banda quando convenientemente calibrados. Em instrumentos de construção mais
cuidada atingem-se precisões da ordem de 0,5%.
Uma das causas de erro fortuito é a ação da temperatura ambiente a qual provoca dilatações
dos órgãos do manômetro e alterações do módulo de elasticidade da mola opositora.
Resposta dinâmica dos elementos de pressão – Quando a pressão medida sofre um desvio
brusco (perturbação em degrau) a saída dos elementos de pressão vai evoluir até atingir o valor de
equilíbrio, de uma maneira que exprime a características dinâmica* do elemento. Na Fig. 16 algumas
características dinâmicas de instrumentos de pressão são comparadas entre si.
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é feita (Fig. 17) a partir da lei de conservação da energia aplicada à circulação de fluidos numa
tubulação (Equação de Bernoulli):
ρv 2 ρv 2
P1 + ρgh1 + 1 = P2 + ρgh2 + 2
2 2
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2g
q = K 0 A2 ( P1 − P2 )
ρ
q = k ( P1 − P2 )
Orifícios O tipo de restrição mais usual é o orifício. Tem a forma de uma placa circular, inserida
na tubulação entre duas flanges, na qual se executa um orifício com as dimensões indicadas pelo
cálculo. A tolerância no fabricação é de 0,1%.
Em certos casos especiais, o orifício pode ser excêntrico. O material do orifício deve resistir à
corrosão química e mecânica do fluido. Os aços inox ao muitas vezes utilizados.
As tomadas para medida das pressões a montante e a jusante podem estar localizadas em
várias posições (tomadas na tubulação, tomadas na "vena contracta", (tomadas na flange). As tomadas
na flange (Fig. 19) têm vantagens não só porque existem dados empíricos de mais confiança para este
tipo de tomadas, como porque permitem uma fácil substituição do conjunto orificio-flanges. A precisão
nas medidas com orificios é muito raramente melhor do que l %. Normalmente o erro é superior a 2%.
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Tubos Venturi (Fig. 20) - São restrições mais elaboradas do que o orifício. O tubo Venturi,
quando convenientemente calibrado, permite maior precisão do que o orifício. Além disso a queda de
pressão é, em grande parte, recuperada a montante. (A queda de pressões permanente é da ordem de
12%.) Isto é particularmente importante nos casos de grandes vazões onde a perda de pressão num
orifício pode corresponder a um grande dispêndio de energia.
Ainda outra vantagem é a maior constância das indicações ao longo do tempo (Repetitívidade).
Tubo Dall - Um outro tipo de restrição, o tubo Dall, conduz a uma perda permanente de pressão
de cerca de 15% e é mais barato do que o Venturi.
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O órgão fundamental é uma turbina que mede a velocidade média do líquido. Fisicamente, os
medidores de turbina são de muito pequenas dimensões quando comparados com os outros tipos de
elementos primários. Os eixos e os apoios da turbina são constituídos por combinações de materiais
capazes de resistir à abrasão mecânica devida à alta velocidade da turbina e ainda à corrosão do
líquido a medir. Assim, usam-se veios de inox e mancais de grafita ou veios de carboneto de tungstênio
e apoios de safira etc.
Para se obter uma distribuição uniforme de vazão há, a montante, um atenuador de turbulência.
A medida de velocidade do rotor é feita sem qualquer conexão mecânica externa. Numa bobina, cujo
núcleo é um imã permanente. (bobina de pick-up), a qual está montada no invólucro externo do
medidor, são induzidos impulsos à passagem de cada uma das pás da turbina. Estes impulsos são
amplificados e transformados em impulsos retangulares num amplificador transistorizado montado no
próprio medidor. Um contador eletrônico de impulsos, que pode ser remoto, permite indicações digitais
de vazão e de quantidade de liquido.
Medidores eletromagnéticos de vazão - Os medidores deste tipo são os únicos que não têm
obstruções de qualquer espécie no percurso do liquido. A perda de carga que introduzem é igual à de
uma tubulação livre com o mesmo comprimento. Por este motivo constituem os elementos primários
ideais para medidas de vazões de líquidos viscosos ou com sólidos em suspensão. A única condição é
que o liquido tenha uma condutividade elétrica acima de um certo mínimo. O funcionamento destes
medidores baseia-se no fenômeno da indução eletromagnética. Um condutor elétrico, movendo-se com
a velocidade v, perpendicularmente a um campo magnético de indução B, é sede de uma f.e.m.* e dada
pela relação:
e = B.l.v
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e
v=
Bl
A vazão é Q = v . S sendo S a área da seção do tubo de medida.
A f.e.m. induzida que é proporcional á vazão de liquido, vai ser amplificada por um amplificador
eletrônico. Uma das dificuldades nesta medida reside no baixo valor da f.e.m. (da ordem dos poucos
milivolts) e do aparecimento, nas várias partes do circuito, de f.e.m. induzidas pelos campos magnéticos
existentes nos meios fabris. Outra dificuldade está relacionada com as variações de tensão da rede as
quais originam variações da indução magnética. Também as alterações na condutividade do liquido
podem introduzir erros.
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Circuitos de compensação e artifícios vários permitem atualmente que este método conduza a
uma precisão à volta de 1 %.
É muito útil na medida de vazão de líquidos com sólidos em suspensão, pastosos ou corrosivos.
Há atualmente primários eletromagnéticos cujos eletrodos não têm contato ohmico com o liquido mas
somente capacitivo.
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Na forma mais simples, é constituído por um transdutor transmissor de ultra-sons (TT) e por um
transdutor recepetor (TR).
A onda ultra-sônica, enviada em pulsações, atravessa o fluido duas vezes, após reflexão na
parede oposta. Como a onda é arrastada pelo movimento do liquido, o percurso total e, portanto, a
atenuação da onda, dependem da velocidade do fluido.
A comparação eletrônica dos impulsos emitidos e recebidos dá uma medida da vazão do fluido.
Este tipo de medidor, ainda na fase de lançamento, tem uma precisão melhor que a placa de
orifícios (ε ± 1%) e não introduz qualquer obstrução, identicamente ao medidor eletromagnético. Serve
pois para líquidos viscosos e pastosos ou perigosos (alta pressão, corrosivos, radioativos).
Necessita de uma correção automática de temperatura por meio de um termistor porque a
velocidade do som é alterada em função da temperatura.
No controle dos processos o nível de líquidos e sólidos contidos nos tanques e cubas de
reação, moegas etc. é uma variável importante.
Os dispositivos para medida de nivel são muito variados. Enumeramos os seguintes:
1. Indicação direta
2. Flutuador
3. Deslocador e palpador de superfície
4. Pressão hidrostática e pressão diferencial
5. Borbulhador
6. Capacitivos
7. Condutivos
8. Ultra-sônicos
9. Nucleares
10. Ópticos
11. Pesagem
A transmissão do sinal de nível pode ser feita por células de pressão diferencial idênticas ás
que foram descritas para medidas de caudal. No caso de vasos abertos a tomada de B.P. da célula de
pressão diferencial fica aberta para a atmosfera. As células de pressão diferencial podem ser do tipo
pneumático ou eletrônico. Em casos de líquidos corrosivos evita-se o contato do liquido com a célula,
intercalando tomadas com diafragma resistente ao líquido. As pressões são transmitidas então à célula
por intermédio de um líquido de isolamento, normalmente óleo silicone.
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O peso aparente do deslocador é compensado por ação de uma mola variações do peso
aparente, proporcionais à altura mergulhada, traduzem-se por deformações da mola, também
proporcionais. Os movimentos verticais do deslocador são pois uma tradução das variações de nível.
Uma instalação completa de medida e transmissão de nível com um elemento primário deste tipo,
mostra-se na Fig. 30. A mola é habitualmente do tipo torcional. E constituída por um tubo (tubo de
torção). As forças, numa mola deste tipo, são proporcionais ao ângulo de torção.
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NÍVEIS CAPACITIVOS
Podem ser utilizados tanto para líquidos como para sólidos, pulvurentos ou granulosos. O
principio é também muito simples. Um varão isolado verticalmente localizado dentro do depósito,
desempenha a função de um dos eletrodos de um capacitor. Como o liquido (ou o sólido granuloso) tem
normalmente uma certa condutividade, equivale por sua vez ao segundo eletrodo do capacitor. A
superfície de eletrodos em presença e, portanto, a capacitância deste capacitor, varia com o nível.
Esta capacitância variável é, habitualmente, medida com uma ponte de corrente alternada,
alimentada por um oscilador de radiofreqüência.
O desequilíbrio da ponte é medido num instrumento graduado em unidades de nível ou
transmitido a distância.
Em alguns níveis capacitivos, o eletrodo externo é o próprio tanque. A variação de capacitância
é, neste caso, devida à substituição, no espaço entre o eletrodo e o tanque, do ar de constante
dielétrica igual a 1, por líquidos de constantes dielétricas que podem ir até 80 (água).
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6. Termistores
Só serão descritos os fundamentais.
TERMOPARES
Pela simplicidade da sua construção, pela precisão que permitem atingir quando
convenientemente calibrados, estes elementos de temperatura são eleitos na maior parte das medidas
industriais.
Os fabricantes de materiais para termopares sujeitam-se a normas internacionais que
estabelecem a composição dos metais que constituem os termopares e os fíos de extensão. Isto
permite uma total intermutabilidade não só dos elementos primários como também dos indicadores,
registadores, transmissores e controladores de temperatura dos vários fabricantes.
A faixa de medidas abarcada pelos termopares vai desde -2000C até cerca de 2 0000C.
Os termopares baseiam-se na seguinte descoberta feita por Peltier (em 1821): “quando fios de
metais diferentes estão em contacto pelos extremos, gera-se uma f.e.m. (e aparece uma corrente
elétrica no circuito) quando os dois contatos estão a temperaturas diferentes” (Fig. 31).
Além da f.e.m. localizada nos contatos (Peltier) aparece também uma f.e.m. ao longo dos fios
devido à existência de um gradiente térmico (efeito Thomson). A relação entre a f.e.m. e a temperatura
é aproximadamente parabólica. Numa faixa pequena de temperaturas, a relação é, aproximadamente,
linear.
A junção que se encontra à temperatura mais alta (e que é normalmente a que se encontra no
ponto a medir) é designada por junção quente. A outra junção costuma localizar-se junto do
instrumento de medida (junção fria).
Dispõe-se de tabelas muito completas que indicam a f.e.m. em rnilivolts para as várias
temperaturas da junção quente, mantendo-se a junção fria a uma determinada temperatura
(habitualmente 0 oC).
É fácil porém determinar a f.e.m. para qualquer temperatura da junção fria, para o que basta
aplicar a lei das lemperaturas intermédias.
Um circuito de medida de temperatura com termopar está representado na Fig. 32. O fio de
extensão é constituído por dois condutores de material igual ao que constituí o termopar (ou um par de
condutores com f.e.m. térmica da mesma ordem de grandeza).
Assim, a junção fria é transferida para as proximidades do instrumento, onde é de esperar mais
constância de temperatura do que nas proximidades do ponto do processo onde se faz a medida.
Para medidas de grande precisão, a temperatura da junção fria deverá ser mantida num valor
constante, (por exemplo, à temperatura do gelo fundente). Porém, na maior parte das medidas
industriais, deixa-se que a temperatura da junção fria siga as flutuações da temperatura ambiente.
Recorre-se então a artifícios que permitem compensar o erro introduzido. Um método usado é utilização
de uma lâmina bimetálica que desloca a posição do extremo fixo do cabelo do milivoltímetro de medida
conforme a temperatura ambiente.
Está atualmente muito em voga o uso de caixas termostáticas para a fixação da temperatura
das junções frias. Um termopar funciona como detector e como transmissor.
O sinal de um termopar pode ser recebido a uma distância de poucas centenas de metros com
um receptor do tipo de milivoltímetro. Com os receptores potenciomêtricos a distância pode ser maior.
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Hoje, utilizam-se muito conversores eletrônicos milivolt-corrente, os quais, dada a sua alta impedância
de entrada (alguns megaohms), permitem distâncias da ordem do quilômetro. Os conversões mV/I
produzem um sinal de saída normalizado (por ex.: 4-20 mA).
Os seguintes pares de metais são os mais utilizados na constituição dos termopares industriais:
Cobre - constantan
Ferro - constantan
Chromel - alumel
Platina - platina ródio (13%)
Platina - platina ródio (10%)
A não ser em casos em que se desejem constantes de tempo muito baixas. os termopares são
protegidos dos fluidos do processo por meio de tubos fechados no extremo (bainhas e poços
termométricos) e fabricados com materiais resistentes às condições de processo. São vulgares os
poços em aço inox, cerâmicas, ferro fundido. Para altas temperaturas, há poços de tungstênio, tântalo,
colúmbio, molibdênio etc. O isolamento dos dois fios é feito com contas de porcelana, com refratário
pulvurento, com amianto etc.
A localização de um termopar no processo deve ser cuidadosamente considerada. Realmente,
além das trocas térmicas por condução em relação ao fluido, entram em jogo trocas de energia, por
radiação, com as superfícies quentes ou frias da instalação (tubulação, aletas, paredes etc.). Há que
contar ainda com as perdas por condução ao longo do poço pirométrico e dos próprios fios. A
temperatura de equilíbrio da junção quente depende do jogo destes e de outros fatores e pode ser
muito diferente da temperatura que quereríamos medir. Os erros podem atingir 50% se não houver
cuidado.
Porém, na prática industrial, o conhecimento do valor real da temperatura não tem muitas vezes
grande importância desde que se mantenham no tempo relações estáveis entre a temperatura medida e
a qualidade ou quantidade do produto final: ao operador só interessam os desvios em relação à leitura
habitual.
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A queda de tensão VAB, varia com a posição do cursor. Quando o galvanômetro não apresenta
desvio, isso significa que a f.e.m. desconhecida Ex . igual á queda de tensão na resistência R. É fácil,
se a corrente na resistência for constante e conhecida, graduar a posição do cursor em termos de f.e.m.
ou em temperaturas (para um certo tipo de termopar).
Num potenciômetro automático o equilíbrio é atingido sem ação do operador. A diferença entre
a f.e.m. do termopar e a que corresponde á posição do cursor é amplificada por um amplificador
eletrônico (ou por relés). A saída do amplificador faz rodar um servomotor num sentido que depende do
sinal de erro. Os movimentos do servomotor são transmitidos ao cursor e só cessam quando se retorna
ao equilíbrio. Ao cursor estão ligados os órgãos de saída (ponteiro, pena registradora, órgãos de
entrada de convertidores eletropneumáticos ou órgãos de entrada de controladores pneumáticos).
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É fácil ver que quando o diafragma desce, a saída do ejetor fica mais obstruída e a pressão na
face inferior do diafragma aumenta. O movimento cessa quando as forças de pressão equilibram a força
aplicada.
A transmissão e medida de força podem ser realizadas com um indicador hidráulico. Há
também um diafragma, mas o fluído é um liquido, no qual a pressão gerada é traduzida pelos
movimentos de um bourdon. A banda de medida pode ultrapassar 10 toneladas.
Os elementos de medida e força com saída elétrica são muito úteis como sensores de
sistemas de controle. Os transdutores desta categoria mais usuais são o detector piezo-elétrico e o
detector de deformação (strain-gage ou extensômetro).
Em ambos os tipos, a força a medir ou a transmitir produz a deformação de um elemento
elástico o qual pode, por exemplo, ser uma barra ou um anel de aço (célula de carga).
O cristal piezo-elétrico ou o strain-gage estão colados ao elemento elástico e também sofrem
deformações. São estas deformações que se convertem numa variação de resistência do strain-gage
ou num potencial elétrico gerado pelo elemento piezo-elétrico.
A técnica de medida de forças com detectores elétricos não necessita de peças móveis de
qualquer espécie. A segurança de funcionamento é alta e a precisão intrínseca, no caso de sistemas
com indicação digital, pode atingir 0,1%. Permite a passagem permanente de tanques e depósitos com
emissão de um sinal elétrico analógico o qual pode ser digitalizado com facilidade e ser utilizada em
sistemas de aquisição de dados.
Esta técnica de pesagem com sensores elétricos é também muito útil na pesagem em
transportadores contínuos e balanças dosadoras contínuas, de banda transportadora, ou descontínuas.
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Os sensores de tensão mecânica (strain-gage) são muito utilizados para medir pequenas
deformações ou amplitudes de vibrações.
Na medida dos percursos dos carros das máquinas-ferramenta de controle numérico utiliza-se o
processo de medida do deslocamento por increniemox. Uma escala é dividida em elementos de
grandeza elementar (passo de avanço ou quantum de percurso) formando uma grelha (Fig. 38).
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FOTOTRANSISTOR
Os fototransistores são constituídos basicamente de duas junções, havendo uma janela que
permite a incidência de a luz sobre a junção base-emissor, aumentando a condutividade deste diodo
emissor, com o conseqüente aumento da corrente de coletor.
Na figura 39, um exemplo de curva IC x VCE.
Sempre que houver luz incidindo sobre a base, haverá uma corrente de base e, portanto, o
transistor deixa ser aberto. Abaixo, a representação de um fototransistor:
FIGURA 40 - FOTOTRANSISTOR
FOTOINTERRUPTORES
O fotointerruptor é um componente utilizado atualmente em larga escala e em uma ampla gama
de áreas, que vai desde o uso em equipamentos domésticos até o uso em equipamentos industriais de
alta precisão. Seu uso é basicamente voltado para detecção da posição inicial e final de peças e
mecanismos móveis (impressoras e scanners), detecção da presença de objetos (drives de disquete e
filmadoras), e medição de movimento e velocidade (mouses, automóveis).
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Critério Classificação
Energia Modulador
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Corrente direta IF 50 mA
Potência dissipada P 75 mW
Potência dissipada PC 75 mW
o
Temperatura de operação Topr -25 a +85 C
1
Um pulso de largura menor que 100 µs, com razão cíclica menor que 0,01
ENCORDES
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Este disco está preso a um eixo ou motor, de forma a criar um movimento rotacional, enquanto
que a fonte de luz e o receptor estão fixos. A rotação do disco cria uma série de pulsos pela interrupção
ou não da luz emitida ao detector. Estes pulsos de luz são transformados pelo detector em uma série de
pulsos elétricos.
A freqüência do pulso é diretamente proporcional ao número de rotações no intervalo de tempo,
e ao número de furos ao longo do disco.
Os encoders são geralmente montados nas juntas do robô, ou nos eixos dos motores que
atuam em cada uma das juntas. O encoder deve ser montado preferencialmente nas juntas, pois desta
forma suas informações são diretamente coletadas, evitando possíveis incertezas de medição. Esta
montagem requer um encoder de alta precisão e desta forma mais caro. A montagem do encoder na
eixo do motor pode causar um grau de incerteza, exceto quando a taxa de transmissão é superior a 1.
A função do encoder é de fornecer informações em duas áreas:
Quantidade de movimento executado pelo motor (ou pela junta);
Direção do movimento (horário ou anti-horário).
Informações adicionais, tais como taxa de movimento, podem ser obtidas pelo cálculo da
divisão da quantidade de movimento pelo intervalo de tempo decorrido para tal movimento.
Encoders óticos podem ser divididos em dois grupos:
Encoders Incrementais;
Encoders Absolutos.
ENCODERS ÓTICOS INCREMENTAIS
Este tipo de encoder fornece informações sobre o movimento executado e a direção da rotação
do motor.
Para determinar a quantidade de movimento realmente executada pelo motor, um disco com uma única
fileira de furos é suficiente. Porem, para determinar a direção da rotação, precisa-se de duas fileiras de
furos no disco (como visto na figura 44). Para demonstrar o método utilizado para determinar o sentido
de rotação, considere os sinais recebidos de dois detectores de luz, em quatro passos:
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Os detectores de luz transformam os estados de luz e escuro em sinais elétricos digitais. Luz é
transformado em 0 lógico e escuro em 1 lógico. Como resultado, quando o disco é movimentado no
sentido anti-horário, o microprocessador recebe dos detectores uma série de sinais elétricos, como
indicado na tabela a seguir:
Os encoders óticos incrementais não fornecem informação sobre a localização absoluta do eixo
de movimento no espaço. Mais precisamente, eles fornecem a quantidade de movimento executada
pelo eixo, começando do momento em que o computador é ativado e o movimento começa. Se o
sistema é desligado ou ocorre uma queda de energia, a informação da localização do eixo de
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movimento é perdida. Quando o sistema for religado, a posição dos eixos de movimento devem ser re-
fixadas. Somente após isto ser feito, o controlador poderá identificar a posição do robô novamente.
Apesar de fornecer informações incompletas, os encoders incrementais podem ser utilizados
como dispositivos de realimentação para muitos sistemas industriais, através do uso de softwares
especiais que analisam o número de pulsos enviados e calculam a posição relativa e a velocidade da
junta em movimento.
O cálculo da resolução (S) do encoder absoluto é dado por: circunferência do disco (em graus)
S = num. de segmentos no disco
Em termos matemáticos: 360
Sn = 2n, n é o número de anéis
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
Os encoders utilizados no SCORBOT-ER III são do tipo incremental, de construção simples e
designados para dar demonstrações dos princípios de operação aos estudantes.
A estrutura de um encoder do SCORBOT-ER III é mostrada na figura abaixo.
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O disco do encoder está conectado ao eixo do motor e gira na mesma velocidade deste, entre
duas coberturas de alumínio. Em uma delas estão montados dois LED's, que são as fontes de luz. Na
outra cobertura estão dois fototransistores, que são os detectores de luz. Cada LED é montado
diretamente oposto a um fototransistor, formando dois pares LED-fototransistor. Um deles está
localizado próximo a borda do disco, e o outro próximo ao centro.
Quando o disco gira, uma linha de luz aparece e desaparece alternadamente entre cada LED e
seu fototransistor, causando condução e corte, respectivamente, da corrente entre o coletor e o emissor
do fototransistor. Assim, o sinal de tensão entre o emissor e o coletor do fototransistor fica como visto
na figura , sendo os níveis baixo (0V) e alto (4V),correspondentes à existência ou não de luz emitida.
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S= 60/127,7= 0,47
que é uma resolução muito boa para um robô didático, sem ter um alto custo.
Os encoders do SCORBOT-ER III são montados no motor e não nas juntas como seria
preferível, pois o movimento do motor nem sempre é diretamente proporcional ao movimento da junta.
As transmissões conectando o motor às juntas introduzem um grau de incerteza, levando a valores
imprecisos de posição.
Neste caso, a montagem do encoder na junta de forma a ter a mesma resolução de 0,12
aumentaria em muito o custo do equipamento, pois, para alcançar tal resolução seria necessário utilizar
um disco com 3000 pares de furos, para cada um de seus 6 encoders.
O uso de encoders simples, com 6 furos, permite um baixo custo e uma boa resolução, a nível
de uso educacional.
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DISTÂNCIA DE ACIONAMENTO:
É a distância em que aproximando-se o acionador da face sensora, o sensor muda o estado da
saída. A distância de acionamento é em função do tamanho da bobina. Assim, não podemos especificar
a distância sensora e o tamanho do sensor simultaneamente.
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MATERIAL DO ACIONADOR:
A distância sensora operacional varia ainda com o tipo de metal, ou seja, é especificada para o
ferro ou aço e necessita ser multiplicada por um fator de redução.
HISTERESE
É a diferença entre o ponto de acionamento (quando o alvo metálico aproxima-se da face
sensora) e o ponto de desacionamento (quando o alvo afasta-se do sensor). Este valor é importante,
pois garante uma diferença entre o ponto de acionamento e desacionamento, evitando que em uma
possível vibração do sensor ou acioandor, a saída oscile.
REPETIBILIDADE:
Pode ser considerado como a precisão do ponto de acionamento. Este parâmetro quantifica a
variação da distância sensora nominal com: o tempo, temperatura e tensão de alimentação.
É calculada como a máxima variação da distância sensora, entre dois acionamentos consecutivos em
um processo de 8 horas (+15ºC ≤ temp ≤ +30ºC), com ±5% de derivação da tensão de operação,
normalmente é expresso em mm.
EMBUTIDO
Este tipo de sensor tem o campo eletromagnético emergindo apenas na face sensora e permite que
seja montado em uma superfície metálica.
NÃO EMBUTIDO
Neste tipo o campo eletromagnético emerge também da superfície lateral da face sensora, sensível à
presença de metal ao seu redor.
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SEMI-EMBUTIDO:
O campo eletromagnético emerge somente na face sensora, mas é afetado por metais
próximos a sua à face, podendo ser instalado em superfícies metálicas desde que obedeça uma
distância livre a partir da superfície sensora. Esta distância varia de acordo com a tabela abaixo:
SENSOR NPN
São sensores que possuem no estágio de saída um transistor que tem função de chavear (ligar
e desligar) o terminal negativo da fonte.
SENSOR PNP
São sensores que possuem no estágio de saída um transistor que tem função de chavear (ligar
e desligar) o terminal positivo da fonte.
SENSOR NAMUR
Semelhante aos sensores convencionais, diferenciando-se apenas por não possuir o estágio de
saída com um transistor de chaveamento. Aplicado tipicamente em atmosferas potencialmente
explosivas de industrias químicas e similares, com barreiras de segurança intrínseca. O sensor Namur
consome uma corrente ≤3mA quando desacionado, e com a aproximação do alvo a corrente de
consumo cai abaixo de 1mA, quando alimentado por um circuito de 8V e impedância de 1KΩ.
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SENSOR A 2 FIOS
São sensores que vão ligados em série com a carga, da mesma forma que um fim de curso
mecânico. A alimentação do circuito interno é obtida através de uma pequena corrente que circula pela
carga, gerando uma pequena tensão residual incapaz de acionar a maioria das cargas eletrônicas.
CORRENTE DE CHAVEAMENTO
Esta é uma das características mais importantes dos sensores de corrente contínua, pois
determina a máxima corrente que pode ser comutada pelo transistor de saída sem danificá-lo.
Se o sensor não possuir proteção contra curto circuito, qualquer sobrecarga danificará
permanentemente o transistor de saída.
TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO
Muito cuidado e nunca exceder a tensão de alimentação dos sensores ou mesmo conectá-los a
rede elétrica em corrente alternada, pois podem provocar até uma explosão interna dos componentes.
PROTEÇÕES:
Os sensores de corrente contínua, normalmente, possuem proteção contra inversão de
polaridade, proteção contra curto circuito e sobrecarga. Esta proteção desliga o transistor de saída,
quando a corrente de carga passa do valor máximo permitido, restabelecendo-se assim que a
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sobrecarga for retirada. É importante lembrar que mesmos os sensores com proteção contra curto
circuito podem ser danificados por ruídos transitórios e/ou picos de tensão elevados.
QUEDA DE TENSÃO:
É o resíduo de tensão entre o coletor/emissor do transistor de saída, normalmente abaixo de
2V.
Cuidado: Quando utilizar sensores de proximidade NPN comutando portas TTL, verifique se o
sensor possui queda de tensão < 0,5V, pois caso contrário o CI interpretará a queda de tensão como
nível lógico “1".
RESISTÊNCIA DE SAÍDA:
Os sensores indutivos normalmente são fornecidos com uma resistência no coletor do transistor
de saída, que serve para diminuir a impedância do circuito quando o transistor está cortado, nunca deve
ser utilizada para energizar a carga.
TENSÃO RESIDUAL:
Quando o sensor está acionado, aparece uma queda de tensão de aproximadamente 5V, que
deve ser considerada para efeito de energização da carga, principalmente em circuitos eletrônicos e
controladores lógicos programáveis (exemplo: com alimentação de 24Vcc, o sensor fornece 19V a
carga, que deve seguramente ser necessária para o acionamento da carga).
CORRENTE RESIDUAL
Uma pequena corrente residual <2,5mA flui pela carga com o sensor desacionado, necessária
para alimentação interna do sensor. Deve-se certificar que cargas de alta impedância, como de
controladores lógicos, não sejam acionadas devido a esta corrente de fuga.
CARGA MÍNIMA
O sensor a dois fios requer uma carga mínima, de 5mA, para manter o sensor alimentado.
Verifique a corrente de consumo principalmente nos controladores lógicos, visando a compatibilidade
entre os equipamentos.
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RECOMENDAÇÕES FINAIS
Os maiores cuidados com os sensores magnéticos são quanto a manipulação e alimentação.
Recomenda-se que os sensores magnéticos sejam alimentados por fonte estabilizada ou fontes
chaveadas que garantem uma alimentação estável e livre de ruídos (ripple por exemplo). A escolha do
tipo de fonte depende da corrente que alimentada.
O uso de lâmpadas incandescentes diretamente com sensores indutivos deve ser
cuidadosamente estudado, uma vez que estas lâmpadas apresentam uma resistência muito baixa
quando frias e podem gerar sobrecorrentes na partida.
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2.9 — Medida de pH
O pH é uma variável cujo conhecimento tem grande importância na indústria química. Recorda-
se que o pH e o número que representa o inverso do logaritmo da concentração hidrogeniônica,
expressa em gramas/litro. Isto é,
pH = log10 1
[H+]
O circuito elétrico entre os dois eletrodos inclui a membrana de vidro do eletrodo de medida e
apresenta por isso uma resistência muito alta, da ordem dos 1000 megaohms (10*' ohms). O eletrodo
de calomelano apresenta uma f.e.m. constante (+245mV) ao passo que, no eletrodo de vidro, a f.e.m.
varia de 465mV, a 3pH até 43mV, a 10pH. A diferença de potencial entre os dois eletrodos é de cerca
de 25mV a pH= 7. Por cada unidade de pH, a f.e.m. de conjunto varia de 59mV.
A medida da f.e.m. faz-se hoje utilizando amplificadores eletrônicos com muito alta impedância
de entrada (por exemplo, 1012 ohms).
Os equipamentos mais recentes fazem uso de amplificadores de estado sólido com transistores
de alta impedância de entrada, como os FET´s (transistores de efeito de campo), ou então com o uso
de amplificadores operacionais monolíticos.
Estes transmissores eletrônicos de pH apenas absorvem do sistema de eletrodos, correntes da
ordem do pico-ampere. Um alto coeficiente de amplificação permite que a corrente de saída do
amplificador se situe nas bandas habituais (1-5mA. ou 4-20mA, ou 10-50mA). Esta corrente, que é uma
grandeza analógica do pH pode ser enviada a distancia para alimentar um indicador eletrônico ou um
registrador potenciométrico ou um controlador eletrônico de pH.
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ANALISADORES TÉRMICOS
Tiram partido, alguns analisadores deste tipo, das diferenças de condutibilidade térmica dos
vários gases. Assim, o hidrogênio tem uma condutibilidade térmica muito alta.
A determinação é feita por meio de dois filamentos metálicos idênticos, aquecidos por uma
corrente elétrica constante. Um dos filamentos está encerrado numa pequena câmara contendo um gás
de referência. O outro está em contato com o gás a analisar (mantido a pressão e vazão constantes).
Quando a porcentagem do componente que se quer medir varia (por exemplo a % do hidrogênio),
as perdas de calor do filamento de medida, e, portanto, a sua temperatura, vão também alterar-se. A
diferença de resistências entre o filamento de referência e o filamento de medida é obtida por meio de
uma ponte de resistências, a qual fornece um sinal elétrico de saída. A saída da ponte pode sewr
medida por um amplificador eletrônico cuja saída por sua vez atua num servomotor de reequilíbrio.
Os movimentos do servo motor constituem uma grandeza analógica da % do componente a
medir.
Na figura 66 vê-se, em esquema, uma câmara de análise e o circuito elétrico de medida.
ANALISADORES INFRAVERMELHOS
Quando um feixe de radiações infravermelhas passa através de um gás. verifica-se que uma
parte das radiações é absorvida. A absorção é mais forte em certos domínios de freqüências (bandas
de absorção). A largura e posição das bandas deabsorção e característica dos vários gases.
O óxido de carbono, o anidrido carbônico, o etileno e muitas outras substâncias têm bandas de
absorção no infravermelho. Os gases diatômicos (oxigênio, azoto, hidrogênio, etc.) são transparentes a
estas radiações.
Dentre os vários tipos de analisadores infravermelhos, damos aqui o principio esquemático de
um exemplo típico destes instrumentos (Fig. 67). Há dois feixes de infravermelhos.
Um dos feixes atravessa a amostra a analisar (que flui numa câmara de analise) e é em parte
absorvido pelo componente a detectar. O que resta do feixe termina numa célula detectora cheia com
um gás sob pressão capaz de absorver a radiação infravermelha na banda espectral que interessa. O
gás contido na célula detectora aquece e dilata se mais ou menos de acordo com a atenuação que o
feixe sofreu na câmara de análise. O outro feixe atravessa uma câmara de comparação, que contem
um gás de referência e vai incidir também na célula detectora. Os dois feixes são produzidos por dois
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3 – INSTRUMENTAÇÃO ELÉTRICA
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igualmente distanciados. O ponto zero da escala pode tanto ficar no meio quanto na extremidade.
Quando ocorre inversão do sentido de circulação da corrente, ocorre também a inversão da
rotação da bobina ou da deflexão do ponteiro. Disco resulta que este instrumento apenas pode ser
usado para medição de tensão ou corrente contínua (figura 69).
O amortecimento do movimento do ponteiro é obtido por frenagem de correntes de histerese,
oriundo do movimento de rotação de uma moldura de alumínio que envolve a bobina móvel/ no campo
magnético (figura 69).
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FIGURA 72– INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO POR INDUÇÃO OU TIPO FERRARIS (ESQUERDA CONSTRUÇÃO DIREITA
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA)
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3.9 O freqüencimetro
Para as medições em baixa freqüência, é geralmente usado o freqüencímetro de lâminas (figura
78). O instrumento baseia o seu funcionamento nos efeitos de ressonância. Uma determinada
quantidade de lâminas metálicas (línguas) de diferentes freqüências, próprias de ressonância, é levada
a vibrar, pela ação dos impulsos magnéticos provenientes de um eletroímã alimentado com freqüência
nominal da rede.
Com isto, uma das lâminas vibrará com maior intensidade, e exatamente aquela cuja freqüência
própria é a mesma como da freqüência aplicada. Lâminas adjacentes também vibrarão, porém com
menor intensidade.
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Exemplo: Qual é o erro de um amperímetro para 60 A da classe 1,5, quando o instrumento indica 40 A?
Erro de medição ±1,5% de 60A =0,015 . 60= ±0.9 A
O valor real está entre 39,1 e 40,9 A
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4 – TRANSMISSORES DE SINAL
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4 – TRANSMISSORES DE SINAL
Em muitos casos os sensores e transdutores de medida estão afastados dos elementos de
controle.
A solução habitual consiste na concentração dos elementos de controle (controladores ou
computador), ou de leitura e registro numa única (sala de controle). É então necessário transmitir sinais
analógicos e, em certos casos, digitais, representativos dos valores das grandezas medidas. Esta
transmissão faz-se com instrumentos designados como transmissores de sinal.
É possível utilizar muitos suportes materiais e físicos para transmissão de informação a
distância.
Assim, nas comunicações orais, os sinais contendo a informação são ondas sonoras. Os
cartões perfurados transportam informação a certos pontos de um computador. Nos sistemas
biológicos, as informações sensoriais são transmitidas da periferia até o sistema nervoso central por
intermédio de ondas elétricas de polarização associadas a fenômenos eletroquímicos.
Nas técnicas de controle automático dos processos os métodos de transmissão em pleno uso,
resumem-se nos seguintes:
• Transmissão pneumática (sinais de pressão)
• Transmissão elétrica (correntes ou tensões alternadas, contínuas ou por impulsos)
• Transmissão por ondas eletromagnéticas (telemedidas por rádio)
• Transmissão hidráulica
• Transmissão óptica (sinais de luz em fibras ópticas)
A transmissão pneumática e transmissão hidráulica, são aplicações específicas de maquinas e
equipamentos que não podem ser susceptíveis a interferências externas provenientes do ambiente,
além do caso de alguma falha o diagnóstico é imediato. Este tipo de aplicação é muito comum em
transdutores para acionamento híbrido em que uma válvula de acionamento elétrico permite a
passagem de fluido para um acionador hidráulico (ou pneumático) , como um pistão por exemplo.
Normalmente este tipo de transmissão se dá em sistemas que exigem baixa reposta em
freqüência, tais como sistemas navegacionais, elevadores, comportas e outros. Os meios transmissão
pneumática não fazem parte deste curso.
A transmissão elétrica de sinais pode ser divida em dois grandes grupos:
• Transmissão analógica de sinais
• Transmissão digital de sinais
Em termos de aplicabilidade a transmissão analógica é viável em sistemas de baixo custo,
baixa confiabilidade no qual o sensor ou o transdutor é conectado diretamente ao controlador. Os
sistemas digitais são mais confiáveis, porém mais caros pois normalmente os transdutores são
analógicos e requerem um circuito adicional (conversor analógico / digital) para que a transmissão seja
feita em sinal digital.
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Resistores potenciométrico
O movimento do elemento primário é transmitido ao cursor de uma resistência potenciométrica
(Fíg. 79).
A tensão Xs de saída varia com a posição do cursor, sendo fixa a tensão de alimentação Ea.
A expressão que dá a tensão de saída Xs em função da posição K*, facilmente determinável,
mostra que a relação Xs = f(K) só é linear quando a resistência do receptor for muito alta em relação a
R. O transdutor potenciométrico constituído por um resistor bobinado fornece uma saída que varia por
saltos correspondentes à resistência de uma espira. Tem além disso atritos entre o cursor e o resistor
que só permitem o movimento para forças excedendo um certo mínimo: isto constitui uma limitação da
sensibilidade. Em virtude dos desgastes mecânicos, têm uma vida curta. Constroem-se potenciômetros
com depósitos condutores contínuos.
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Balanças de indutâncias
Este sistema de transmissão baseia-se no desequilíbrio das indutâncias de duas bobinas iguais,
quando um núcleo de ferro macio se desloca no eixo das bobinas (Fig. 80). Usa-se por exemplo em
transmissão elétrica de medidas de vazão efetuadas com um elemento de medida do tipo de
manômetro em U com flutuador.
O receptor é constituído identicamente por 2 bobinas com um núcleo móvel cuja posição de
equilíbrio vai ser dependente da posição do núcleo de transmissão.
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Transformadores diferenciais
Os elementos transdutores deste tipo são constituídos por um enrolamento primário alimentado
por uma tensão alternada e dois enrolamentos secundários ligados em oposição. No eixo dos
enrolamentos move-se um núcleo de ferro macio, acoplado ao elemento de medida (flutuador, bourdon,
deslocador etc.) (Fig. 81). Quando o núcleo está simetricamente situado em relação aos dois
secundários, as f. e. m. nestes induzidas cancelam-se reciprocamente e a saída é nula. Um desloca-
mento para cima, ou para baixo, produz um sinal elétrico de desequilíbrio cuja fase muda com o sentido
do deslocamento.
Os transdutores deste tipo têm uma boa resolução e sensibilidade. A linearidade é da ordem de
0,05% do valor máximo da saída. O sinal de saída, de pequena potência, é normalmente amplificado
com amplificadores eletrônicos ou magnéticos.
Transmissor "Synchro"
Semelhante no aspecto a um motor elétrico, o transmissor síncrono é constituído por um estator
com 3 enrolamentos separados e por um rotor contendo um enrolamento alimentado pela rede (Fig.
82). O funcionamento segue o princípio do transformador.
Conforme a posição do rotor, assim varia a intensidade relativa das tensões induzidas nos 3
enrolamentos estatóricos. Um synchro idêntico, funcionando como receptor, toma uma posição do rotor
idêntico à do emissor.
Este sistema é muito usado para transmitir movimentos circulares e posições. Poderá, por
exemplo, transmitir a distância a posição do flutuador de um nível, a posição angular de uma antena de
radar, a posição do eixo de uma máquina ferramenta etc.
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Amplificadores eletrônicos
São dispositivos de uma extrema importância. Pode dizer-se que tendem a tornar-se
omnipresentes. Os transmissores eletrônicos, controladores, transdutores mV-corrente, controladores
eletrônicos, registradores potenciométricos, computadores analógicos, etc., são exemplos tirados
apenas do campo do controle industrial.
Inicialmente, utilizavam-se amplificadores com válvulas eletrônicas. Atualmente, no domínio da
automação, usam-se amplificadores transistorizados na maioria dos casos. Os circuitos são do tipo
impresso com transistores de silício, sob a forma de "cartões” extraíveis. As ligações aos circuitos
extraíveis são feitas por intermédio de conectores miniatura com contatos dourados.
As válvulas termiônicas foram completamente ultrapassadas.
As vantagens dos transistores sobre as válvulas eletrônicas são:
• Maior duração média e, portanto, maior confiabilidade.
• Dimensões muito mais reduzidas conduzindo a instrumentos pequenos.
• Menor consumo de energia e menor dissipação térmica.
• Tensões de alimentação muito baixas (inferiores a 30 V) e ausência de perigo para os
operadores.
• Circuitos “intrinsecamente seguros", isto é, nos quais a energia de um possível arco elétrico
não é suficiente para produzir a ignição de um ambiente explosivo (com um projeto
adequado dos circuitos).
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Amplificadores magnéticos
É até agora o mais robusto de todos os amplificadores (exceto talvez o fluídico) apesar de mais
caro do que um amplificador eletrônico.
Sendo um amplificador de corrente contínua não tem a tendência para a deriva (drift) da saída.
Pode fornecer altas potências de saída para pequenos sinais de entrada. Utiliza-se por exemplo no
controle de temperatura de fornos para tratamentos térmicos.
A Fig. 85 mostra, esquematicamente, o princípio de um amplificador magnético.
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Meio físico
A transmissão analógica de sinais emprega normalmente cabeamento proprietário, pois como
visto acima os sistemas necessitam de fonte de alimentação externa. Os sinais gerados pelos
transdutores são de baixo nível, na ordem de mA e são transmitidos em cabos coaxiais que podem ser
monopolares ou bipolares conforme o tipo de aplicação. No cabeamento proprietário, o cabo coaxial é
envelopado em capa de polipropileno junto com os sinais que irão alimentar os sensores. Este tipo de
sistema é normalmente utilizado em sistemas controladores de pequeno porte, de programação fixa
(normalmente analógica), de padronização do próprio fabricante. Este tipo de sistema está caindo em
desuso sendo substituídos por equipamentos padronizados tais como CLPs (Controladores Lógico
Programáveis), que são mais versáteis, de baixo custo, fácil manutenção e modernização.
Com o avanço das CLPs, algumas padronizações aconteceram os dispositivos de entrada
ficaram com alta impedância de entrada, com presença de filtros ativos, e faixas padronizadas de
corrente entre 0-20mA e 4-20mA dependendo do sistema, tensões de 0-5V , ±5V, 0-10V, ±10V, ou
contatos secos. Os dispositivos de entrada analógica tem a função de ser a interface entre os sensores
presentes no processo e o barramento digital interno a CLP, sendo desta forma conversores
analógicos/digitais, e devem apresentar as seguintes características básicas:
- Isolação dos canais: isolados (isolação galvânica), possibilita a conexão de dispositivos
com saída diferencial balanceada (os dois pólos flutuam em relação ao terra, o valor a ser
convertido é a diferença existente entre estes dois pólos e o terra é somente uma referencia de
proteção ao ruído eletromagnético); os não isolados ou não balanceados, neste caso o terra é
um dos pólos do sinal a ser convertido.
- Resolução: menor incremento possível no valor analógico de entrada que pode ser
detectado pelo conversor analógico digital, normalmente expresso em bit’s. Atualmente os
módulos tem resolução de 12 bit’s que significa 4096 amostras (212), supondo entrada
analógica 0-10V é dividida por 4095 frações representando uma resolução de 2,44mV.
- Tipo de conversão: método utilizado para converter o sinal analógico em sinal digital, a
grande maioria é por aproximação sucessiva.
- Razão de atualização: tempo necessário para que os sinais analógicos sejam
amostrados e disponibilizados na CPU.
- Erro de linearidade: precisão relativa da representação digital sobre a faixa de operação
do sinal de entrada.
- Erro máximo: erro máximo absoluto que pode haver entre a representação digital e o
valor do sinal analógico existente na entrada do canal. Tais erros são os de ordem fortuita e
podem ser gerados por fatores como erros de calibração de fundo de escala, temperatura, off-
set e outros.
Da mesma forma que os sinais gerados nos sensores são padronizados os sinais que vão para
os dispositivos atuadores também são padronizados, com as seguintes características:
- Tipo e faixa de operação dos canais com corrente de 0-20mA e 4-20mA e tensão
continua de 0-5V, ±5V, 0-10V, ±10V e 24V ou tensão alternada em 24V, 110V e 220V.
- Saídas a relê com contatos simples ou reversível, ou estado sólido (transistor, SCR ou
Triac).
- Baixa impedância de saída.
Para os casos em que o módulo analógico exerça funções além do liga / desliga algumas
considerações devem ser observadas:
- Tipos de canais: isolados e não isolados.
- Impedância de saída.
- Resolução.
- Razão de atualização.
- Linearidade.
- Desvios e erros.
O tipo de interface utilizada depende muito da aplicação, como exemplo pode-se tomar um
atuador que opera esporadicamente, neste caso o uso de relê é recomendável pois a possibilidade de
fadiga é muito pequena e a freqüência de operação é pequena, este tipo de dispositivo permite o
controle de potência elevada a baixo custo. Já para casos em que a freqüência de atuação é elevada o
relê pode não responder ou entrar rapidamente em fadiga mecânica, nestes casos o uso de reles de
estado solido baseados em triac’s e mais recomendado.
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Da mesma forma deve-se proceder para os sensores em que as condições impostas pelo meio
físico são preponderantes. Deve-se considerar os seguintes fatores na escolha do tipo de transmissão
analógica:
- Níveis de corrente e tensão do dispositivo sensor.
- Distancia a ser vencida.
- Freqüência de operação.
- Níveis de tensões e correntes de surto.
- Níveis de radição ionizantes, não ionizantes.
- Geradores de interferência eletromagnética tais como, motores e transformadores de
alta potência, fornos de indução.
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A taxa de eficiência de uma transmissão de dados é medida como a relação de número de bits
úteis dividido pelo total de bits transmitidos. No método assíncrono, a eficiência é menor que a no
método síncrono, uma vez que há necessidade de inserir os bits de partida e parada, de forma que a
cada caractere são inseridos de 2 a 3 bits que não contém informação.
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A figura 4.3.1.6 mostra o exemplo do caracter I (i maiúsculo) em ASCII codificado em hexa 49H
que será transmitido em 1200Baud com framing de 1 START BIT e 2 STOP BITs. Com isto pode-se
calcular o período em:
1200 bits = 1 segundo
Para 1 bit = 1/1200 = 0,83ms
PARIDADE
É utilizada para verificar cada caracter pela contagem do números de bit’s iguais a 1 dentro do
caracter; na codificação ASCII o bit D7 é utilizado para transmitir o caracter de paridade. A técnica é
baseada no principio que, em um dado sistema, o caracter é transmitido com um número par ou impar
de bit’s iguais a 1.
Em um sistema de paridade par, quando um caracter tem um número impar de bit’s iguais a 1,
o bit D7 é levado para 1 e um número par de 1s é transmitido. Por exemplo o código 49H (0100 1001)
tem 3 bit’s iguais a 1. Na transmissão em paridade par o bit D7 é colocado em nível lógico 1 tornado o
caracter da seguinte forma 1100 1001 representando o código C9H.
CHECKSUM
A técnica do checksum é utilizada quando blocos de dados são transferidos. Ela envolve a
soma de caracteres ao dado sem considerar o carry bit. Depois o complemento de dois da soma é
transmitido como ultimo byte. A soma de todos os caracteres incluindo este complemento de dois deve
ser zero, se o resultado for diferente de zero houve um erro na transmissão.
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Uma palavra paralela é convertida em uma série de bits; por sua vez, um atrás do outro, o
computador de origem gera duas freqüências de áudio – 1070 Hz para nível lógico zero (espaço) e
1270 Hz para nível lógico 1 (marca). No receptor ( computador que recebe ) as áudio freqüências são
convertidas em níveis altos e baixos. Quando o computador que recebe necessita transmitir, transmite
em 2025 Hz (espaço) e 2225 Hz (marca).
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+5V e -5V estes níveis eram necessários para a excitação de válvulas e para a tecnologia MOS ) e a
segunda razão era a previsão de um elevado nível de ruído entre +3V e -3V.
FIGURA 93– CONFIGURAÇÃO DO PADRÃO RS-232C (A) DEFINIÇÕES MÍNIMAS DE CONFIGURAÇÃO E NÍVEIS DE
TENSÃO (B) DEFINIÇÕES DE SINAL E PINAGEM.
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A interface mínima entre um computador e um periférico requer o uso de 3 linhas (fig. 94a),
pinos 2,3 e 7. Estas linhas são definidas na relação para o DTE como pino 2 sendo sinal de transmissão
e o pino 3 o sinal de recepção o pino 7 é o terra (sinal de referência). O maior dilema é como o
fabricante define a regra do outro equipamento. Por exemplo, o usuário pode conectar um
microcomputador e uma impressora serial configurada como DTE. A fim de se manter a compatibilidade
o padrão RS-232C, o cabo RS-232 deverá ser configurado como mostra a figuraq 94(b). Na figura 94 o
microcomputador é definido como DTE, e pode ser conectado a um modem, definido como DCE, e
portanto nenhuma modificação será realizada no cabo RS-232, conforme mostra a figura 94(a).
Entretanto, quando é conectada uma impressora, o sinal de transmissão tem que ser cruzado com o
sinal de recepção (fig 94b), esta conexão é denominada modem nulo (null-modem conection).
FIGURA 94 - CONEXÕES: (A) DTE PARA DCE E (B) DTE PARA DTE.
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• Pino 17 - Também chamado de receive clock , este sinal sempre é utilizado para o
medem informar ao terminal qual o clock dos dados recebidos;
• Pino 19 - Equivalente ao pino 4 , exceto pela utilização para controlar a função de
transmissão pelo canal secundário do DCE;
• Pino 20 - Controla a conexão do modem a linha telefônica. Quando ativos permite a
conexão através de discagem manual ou automática, se desativo o modem reconhece
a ausência do sinal e interrompe a ligação telefônica;
• Pino 21 - Se estiver desativado indica uma probabilidade de um erro nos dados
recebidos , devido a queda na qualidade do circuito abaixo de um nível aceitável.
Quando está ativado indica que a qualidade do sinal é aceitável;
• Pino 22 - O modem avisa ao terminal a detecção de uma chamada telefônica , é
utilizado em modems que trabalham em linha discada;
• Pino 23 - Permite que o terminal selecione qual a velocidade de transmissão do modem
deseja transmitir. Se o pino estiver ativado o modem seleciona a maior velocidade , se
estiver desativado seleciona a menor;
• Pino 24 - Fornece ao modem síncrono a base de tempo a ser utilizado para a
transmissão de dados.
Conexão DTE-DTE
A próxima figura mostra que também é possível a conexão entre dois DTE's. Quando um
terminal está unido diretamente a um roteador (sem utilizar um modem) ocorre a conexão entre dois
DTE´s.
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Neste exemplo há dois ETD´s ligados um ao outro. Esta ligação requer um tipo especial de
cabo chamado null modem cable. O cabo coloca a correlação normal do sinal que está presente
quando ETD fala com o ECD. Um computador rodando um programa terminal (talvez acessando a
Internet) é um tipo comum de ETD. Um modem externo é um tipo comum de ECD. Um modem interno
é, tecnicamente, não um DCE porque o DCE e o DTE são os termos que definem as duas
extremidades de uma conexão RS-232. O modem interno está unido ao barramento e não unido ao RS-
232.
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Conexão micro a micro utilizando conectores DB9 (DTE) para DB25 (DTE)
A tabela abaixo mostra a comunicação das interfaces seriais DB9 (DTE) para DB25 (DTE).
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As descrições dos pinos das interfaces seriais DB9 e DB25, são citadas nas tabelas acima.
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Originalmente o RS-485 foi definido como um avanço tecnológico do RS-422A. Enquanto o RS-
422A facilitava a comunicação ponto a ponto, o RS-485 permite o uso de diversas interfaces de
comunicação em uma única linha de transmissão com comunicação half-duplex. Como RS-422 o
comprimento máximo não é especificado, porém baseado em cabo #24AWG o comprimento nominal é
de 1,2km. A taxa de transmissão de dados não é fixa, sendo indicada pela razão de subida na transição
do bit, similar ao RS-232. Em muitos casos o comprimento da linha e o tipo de cabo são os fatores
limitantes da taxa de transmissão.
As diferenças entre o RS-485 e o RS-422 são as características que permitem o emprego de
comunicação em múltiplos pontos.
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Carga na linha
O padrão RS-485 leva em consideração o uso de terminadores nas linha de transmissão e
subseqüentemente a carga que eles impõe a linha. A decisão do tipo de terminador depende da
escolha do dispositivo transmissor e do comprimento da linha.
TERMINADOR DE LINHA
O terminados de linha deve considerar os modelos de parâmetros distribuídos e os modelos de
parâmetros acumulados que dependem sobretudo da relação tempo/amplitude da borda de subida do
sinal, tT, no final da recepção e o tempo de propagação do sinal através do cabo. A relação entre estes
dois parâmetros é dada pela seguinte equação:
2tpd= tT
Considerando uma margem de erro para o melhor teste e a relação do segundo tempo de
subida para 5 vezes o atraso de propagação. Se a relação for 2tpd ≥5 tT for verdadeira o sistema é
tratado como distribuído. Se a relação se conservar em 2tpd≥tT/5 o sistema deve ser tratado como
pontual.
Para determinar tT , testes de portadora devem ser feitos com o cabo. Como exemplo foi
escolhido 500m de cabo UTP de baixo custo fabricado pela Belden. Como tranceiver foi utilizado o
75ALS176. Com isto o tempo de subida medido no receptor é:
tT= 0,9(S para os 10% e 90% dos casos.
Assumindo o atraso de propagação na linha em 5nS/m, o tempo tpd = 500x5 = 2500nS ou
2,5(S. Portanto neste caso:
5 tT = 4,5(S e 2tpd = 5(S, então 2tpd ( 5 tT com isto a linha de transmissão pode ser considerada
distribuída e conseqüentemente terminada através de impedância em seus extremos.
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Obviamente é possível conectar mais que 32 dispositivos a uma mesma linha, porém é um risco
que o projetista tem que considerar.
Atenuação de Sinal
Existem diversos modelos teoricos para calculo de atenuação mas a maneira pratica de
proceder é quando a atenuação reduz sinal transmitido em não mais que 6dbV. Os dados de atenuação
normalmente são fornecidos pelo fabricante do cabo. A curva na figura 104 mostra a curva de
atenuação vs. freqüência em um cabo 24AWG. Para 500 metros e utilizando uma curva de atenuação
de 6dbV pode-se tolerar uma taxa de atenuação de 0.35dbV/30 metros. Entrando na curva (0.35dbV/30
metros) obtem-se uma taxa de transferência máxima de 500kbps. A atenuação da freqüência
fundamental e das demais freqüências superiores que compõe um sinal de 10Mbps ainda serão
detectadas pelo receptor. Este efeito somado a variação da velocidade do sinal com a freqüência
resulta em uma distorção de pulso no receptor conectado ao final da linha.
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OPERAÇÃO SEGURA
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Isolação galvânica
Nos capítulos anteriores foi verificada a necessidade das proteções contra ruídos. Todos estes
elementos podem ser vistos na figura 108. A interface serial para computadores e sistemas industriais
são areas que podem afetar seriamente a integridade da transferência de dados, que podem ser
melhoradas através da isolação galvânica.
Tal isolação nos sistemas de comunicação de dados é encontrada sem a conexão galvânica
direta ou por cabos interligando transmissores e receptores. Conexões por meio magnético –
transformadores ou por meio óptico – fibra óptica fazem a isolação galvânica direta. A isolação
galvânica remove os laços de corrente entre as linhas de sinal e o terra. Os efeitos do ruído em modo
comum podem ser completamente reduzidos a limites aceitáveis utilizando esta técnica.
O exemplo considerado na figura 108 mostra a conexão entre um servidor e um terminal via
RS-485. Quando um motor elétrico próximo a via parte, uma momentânea diferença de potencial
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aparece entre o servidor e o terminal, caracterizando desta forma uma corrente de surto entre os
dispositivos. Se nenhum esquema de isolação for montado para a via de comunicação de dados,
dados podem ser perdidos durante o intervalo de surto e no pior caso dados severos no computador ou
no terminal podem ocorrer.
DESCRIÇÃO DO CIRCUITO
O esquema mostra o circuito da interface, um nó, para um “sistema de controle, regulação e
supervisão distribuído”. Na qual o esquema pode ser aplicado a um processo de controle industrial. A
transmissão é realizada em uma via de 2 fios, formada por um cabos de par trançado blindado
conectado em um circuito em forma de anel.
A proteção do tranceiver é feita através de Z1, Z2, Z3 e Z4 em conjunto com os limitadores de
corrente PTC1 e PTC2 . O terminador de linha é formado pela combinação de RT, R1 e R2.
O transmissor utilizado é o 75LBC176, escolhido pelo seu baixo consumo de energia e elevada taxa de
transmissão. Usando a característica de impedancia do cabo de Zo = 120( e o ruído máximo de 200mV,
requer R1=R2 em torno de 1,6kΩ. O resistor de terminação será na ordem de 124Ω.
A inclusão de R1=R2, fornece uma proteção de falhas para linha aberta polarizando a linha em
nível lógico 1 nas condições de linha ociosa. Os valores de R1=R2 são a melhor forma de manter o
mais baixo possível o aumento de ruído de linha quando a linha está flutuando.
A isolação galvânica é conseguida pelo uso de 3 acopladores ópticos. O 6N136 foi escolhido
pela sua elevada capacidade de taxa de transmissão, e elevada tensão de isolação.
O 6N136 consiste de um diodo emissor de luz integrado com um detector de luz, composto por
um fotodiodo e um transistor amplificador de potencia caracterizando circuito de coletor aberto. A
polarização direta do diodo com uma corrente de 5mA faz com que a saída do transistor vá para estado
baixo conduzindo desta forma uma corrente de 13mA.
Encapsulado em um pacote plástico de 8 pinos o 6N136 é caracterizado para operar em faixa
de temperatura de 0 ºC a 70 ºC. A blindagem de Faraday garante um surto em modo comum de
1000Vµs .
O capacitor (0,1 µF) conectado entre Vcc e terra serve para eliminar ruído na fonte quando o
dispositivo opera em alta freqüência.
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A filosofia de redes locais define como workstations todo e qualquer equipamento de informática
”conectado” à rede. Sendo assim, a nomenclatura workstation serve tanto para um microcomputador,
quanto para um mainframe, conectados à rede local. Devemos entender que apesar de um ambiente
minicomputador (Ex: AS400/IBM) ter diversos terminais e impressoras, bem como um ambiente
mainframe, ambos são considerados como uma única workstation, devido à forma de conexão (uma
única conexão com a LAN).
A conexão das workstations a determinado meio físico de transmissão é efetuada através de
uma Interface de Acesso ao Meio (IAM), a qual foi denominada posteriormente placa de rede ou MAU
(Medium Access Unit). As redes locais devem ter uma arquitetura (conjunto de protocolos de
comunicação) bem-definida, com a finalidade de propiciar o maior nível de interoperabilidade dos
recursps. Estes protocolos de comunicação, os meios físicos de transmissão e os demais componentes
das redes locais serão analisados a seguir.
Em linhas gerais, podemos definir uma LAN como uma rede de microcomputadores,
minicomputadores ou mainframes, interconectados por determinado meio físico de transmissão,
gerenciados por um determinado aplicativo de rede, confinados a uma área física limitada e voltados ao
uso de recursos compartilhados e processamento distribuído.
APLICAÇÃO
APRESENTAÇÃO
SESSÃO
TRANSPORTE
REDE
ENLACE
FÍSICO
FIGURA 110– NÍVEIS DE COMUNICAÇÃO PARA O PADRÃO ETHERNET
Esta estrutura em camadas define de forma não ambígua as funções de cada uma delas, sendo
que os protocolos de comunicação de cada camada são os responsáveis pela execução destas
funções.
Um dos princípios básicos desta estrutura em camadas é a hierarquia de utilização de serviços,
onde o protocolo de uma camada N utiliza os serviços do protocolo da camada inferior N - 1, e é
prestador de serviços da camada superior N + 1. Sendo assim, os protocolos da camada 7 (Aplicação)
não prestam serviços a nenhum outro protocolo e sim diretamente às aplicações via sistema
operacional. por outro lado, a camada 1 (Física) não utiliza serviços de nenhuma outra camada, tendo
em vista este ser o último nível da estrutura.
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A seguir, verificaremos o conjunto de protocolos definido pela ISO em seu RM-OSI. Cabe
lembrar que além da arquitetura projetada pela ISO, existem no mercado diversas arquiteturas
denominadas proprietárias, as quais pertencem e são aplicadas a ambientes computacionais
específicos, como a SNA (System Network Architecture) da IBM, dentre outras.
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CAMADA 7 - APLICAÇÃO
Este é o nível mais alto da arquitetura OSI, sendo o responsável pela viabilização dos serviços
básicos de comunicação de dados.
Nesta camada, encontram-se diversos protocolos, cada qual com a função de suprir as
aplicações dos ambientes computacionais, com facilidades de comunicação de dados. As denominadas
facilidades básicas de comunicação de dados são:
• Transferência de Arquivos
• Correio Eletrônico
• "Login" Remoto (Emulação de Terminal)
• Gerenciamento de Redes
Existem várias outras funções implementadas nesta camada, mas as funções básicas provêem
as aplicações dos ambientes computacionais com facilidades suficientes para as operações de
comunicação de dados.
CAMADA 6 - APRESENTAÇÃO
Esta camada é responsável pela compatibilização entre formas diferentes de apresentação de
dados, gerando ao nível superior, seu usuário, uma facilidade de conversão e adequação das diferentes
formas sintáticas de apresentação de dados. Basicamente, as tarefas a serem executadas por esta
camada são:
• Conversão de dados: conversão dos caracteres e códigos.
• Formatação de dados: modificação da forma com que serão ou devem ser apresentados os
dados ("layout" de dados).
• Seleção da sintaxe dos dados: viabilizar a adoção de determinada forma comum de troca
de dados.
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Desta forma, em uma mesma sessão de comunicação, podemos ter três tipos diferentes de
sintaxe utilizados simultaneamente, ou seja, a sintaxe da camada apresentação da máquina que iniciou
a comunicação, a sintaxe da máquina receptora e por fim, a sintaxe comum negociada entre as duas
máquinas para viabilizar a comunicação (também denominada “terminal virtual"). Esta camada garante
a transparência das aplicações quanto a códigos e formatações de dados dos envolvidos na
comunicação. Em algumas arquiteturas, a função desta camada esta implícita na camada aplicação,
não existindo então a separação entre estes dois níveis.
CAMADA 5 - SESSÃO
Esta camada implementa protocolos cuja função é o estabelecimento, manutenção e
desconexão dos diálogos mantidos entre os níveis de apresentação das máquinas envolvidas. A
conexão entre duas camadas de apresentação é denominada sessão, onde métodos procedurais de
controle da comunicação são implementados de forma ordenada. É nesta camada que implementamos
identificações de cada usuário, restringindo os acessos a entidades autorizadas. Quando estabelecida a
conexão entre as camadas de apresentação, a camada de sessão provê a esta conexão todo o controle
de envio e recepção de mensagens, assegurando uma comunicação ordenada e segura entre as
mesmas.
• Pode-se enunciar os principais serviços prestados pelo nível de sessão, conforme descritos
a seguir.
• Estabelecimento de sessão entre duas camadas de apresentação.
• Liberação da sessão entre duas camadas de apresentação.
• Viabilizar a negociação de parâmetros entre as camadas de apresentação.
• Controle da troca de dados entre as entidades de apresentação.
• Controle de fluxo Half-Duplex ou Full-Duplex, de acordo com a solicitações e negociações
efetuadas pelas camadas de apresentação.
• Sincronismo da comunicação.
• Facilidade para envio de informação urgente com prioridade sobre as demais seqüências
de dados.
CAMADA 4 - TRANSPORTE
Este nível é responsável pela criação de uma interface transparente entre os níveis superiores
(aplicação, apresentação e sessão) e os níveis denominados inferiores (rede, enlace e físico),
disponibilizando os serviços destes de forma ordenada.
A camada 4 implementa a multiplexação de várias entidades da camada apresentação para uso
dos serviços da camada rede. O nível rede, dependendo da técnica de comutação, pode ou não criar
também canalizações lógicas. Os protocolos de nível 4 podem ser do tipo "conectionless" (sem
conexão) ou com conexão end-to-end (fim a fim). Quando o protocolo de nível 4 tem conexão fim a fim,
o mesmo implementa a detecção e correção de erros, confirmações e seqüenciamento de unidades de
dados. A complexidade do protocolo de nível transporte depende da necessidade do nível de
apresentação e das limitações do nível rede.
CAMADA 3 - REDE
Este nível tem a função básica de encaminhar uma unidade de dados a uma determinada rede
destino. Podemos dividir as funções deste nível em dois protocolos distintos, conforme descritos a
seguir.
Protocolo de nível Rede: Este protocolo implementa a criação de canalizações virtuais, quando
adotando técnicas de comutação com comunicação end to end, sequenciamento e numeração das
unidades de dados, confirmações dos segmentos, endereçamento, etc.
As implementações, capacidades funcionais, performance, eficiência e aplicabilidade destes
protocolos (de nível rede) dependem da técnica de comutação adotada (circuitos, mensagens, pacotes
ou células). O endereçamento neste nível menciona a máquina (Endereço do Host) e sua localização
(Endereço da rede onde a máquina está alocada). Exemplos destes protocolos são:
• X-25 (comutação por pacotes)
• IP (comutação por mensagens)
• IPX (comutação por mensagens)
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manutenção das tabelas de roteamento, para que alcancemos esta rede destino são funções do
protocolo de roteamento. Como exemplos destes protocolos de roteamento podemos citar os seguintes:
• IS-IS
• ES-IS
• OSPF
• GGP
• IGRP
• SPREAD
• HELLO
• RIP
CAMADA 2 - ENLACE
Este nível tem diferenças fundamentais quando falamos de protocolos de WAN (redes de larga
abrangência) e de LAN (redes locais). Quanto às suas funções, o nível de enlace deve prover
mecanismos de endereçamento das máquinas envolvidas na comunicação, implementar fluxo de dados
half ou fuIl duplex, validar os dados transmitidos, inserir métodos de checagem de erros, estabelecer
uma comunicação síncrona ou assíncrona entre os envolvidos, operar de forma ponto a ponto,
multiponto ou em rede local e solicitar os serviços do nível físico através da sinalização elétrica de suas
interfaces. Devido à demanda do mercado de redes locais, um órgão dos EUA responsável por padrões
de sistemas abertos e colaborador da ISO, o IEEE (Instituto de Engenharia Elétrica e Eletrônica), iniciou
a atividade de padronização de protocolos de nível enlace para redes locais. Devido à demanda de
mercado, alguns fabricantes já disponibilizavam sistemas de redes locais com seus respectivos
protocolos de enlace, sendo que este fato forçou o IEEE a padronizar não apenas um protocolo, mas
sim três protocolos de nível enlace. As tecnologia criadas pelos fabricantes são descritas a seguir.
• IBM: Criou um protocolo denominado Token Ring embasado em uma técnica chamada
Token Passing.
• DEC/XEROX/INTEL: Criaram juntas um protocolo denominado Ethernet.
• A Apple criou um protocolo denominado Token Bus, embasado também na técnica Token
Passíng.
O grupo de trabalho designado pelo IEEE para efetuar estas padronizações foi denominado
"Grupo 802", sendo que as normas carregam este número de identificação, conforme descrito a seguir.
• Ethernet: 802.3
• Token Bus: 802.4
• Token Ring: 802.5
Para que os protocolos de nível superior ao enlace (rede) não tivessem problemas com a forma
de se comunicar com diferentes níveis de enlace, este nível (enlace) foi dividido em duas partes, sendo
que a primeira responde às especificações dos protocolos de enlace (802.3,802.4 e 802.5) mais as
especificações do nível físico, e a segunda parte tornou-se uma interface comum para todos os
protocolos de enlace e o nível rede. Atualmente, devido à demanda de maiores velocidades em redes
locais, estão em estudo alguns padrões para viabilização da velocidade de 100 Mbps em LANs.
CAMADA 1 - FÍSICO
Esta camada é a responsável pela padronização das interfaces físicas para uso em cada tipo
de meio de transmissão, além das definições dos possíveis meios de transmissão para cada aplicação
e seus respectivos padrões. As transmissões das unidades binárias podem ser efetuadas de forma
serial ou paralela, e no caso da primeira, de forma síncrona ou assíncrona. Para as redes locais, além
dos tipos possíveis de cabos a serem utilizados, são especificadas as características dielétricas e
elétricas de cada um, suas distâncias máximas de alcance, topologias possíveis, tipos de conectores,
etc.
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4.3.4.3 Topologias
O termo “topologia” deve ser analisado em duas formas distintas: a topologia física e a lógica
(ou hierarquia). Quando nos referimos a topologias físicas, estamos descrevendo a maneira com a qual
as workstations estão interligadas fisicamente, independente da forma com a qual a informação irá
"fluir" entre as workstations. Ao analisarmos a topologia (hierarquia) lógica, estamos nos referindo à
forma pela qual as informações devem fluir entre as workstations, forma esta que é definida pelos
protocolos de comunicação do nível de enlace das redes locais.
TOPOLOGIA FÍSICA
Sendo esta topologia a forma física com a qual as WS serão interconectadas, a mesma reflete
diretamente na segurança e desempenho da rede. Em LANs, podemos utilizar as topologias físicas em
barra, anel ou estrela.
TOPOLOGIA LÓGICA
A hierarquia ou topologia lógica diz respeito à forma que será utilizada para o encaminhamento
dos dados. Sendo assim, ela depende dos protocolos de comunicação do MAC e reflete
automaticamente nos processos de controle de fluxo dos dados e desempenho da rede. A topologia
lógica pode ser vista como o fluxo da informação dentro de determinada topologia física.
TOPOLOGIA EM BARRA
Neste tipo de interconexão, as workstations são dispostas em "fila" e conectadas em um meio
de transmissão bidirecional. As workstations não são repetidoras ativas das informações que trafegam
no meio, e sim observadoras destas informações. No caso de uma workstation identificar uma
informação direcionada a si, ela apenas copia a mesma. A disposição da barra física é feita de forma a
alcançar todas as workstations envolvidas. Neste caso, as falhas no meio de transmissão, bem como
sinais espúrios gerados pelas workstations, afetam todo o funcionamento da rede.
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TOPOLOGIA EM ANEL
Nesta topologia física, as workstations são interconectadas uma a outra em um anel físico que
se fecha na conexão entre a última workstation e a primeira. Devido à característica desta topologia de
interconexão de todas as workstations em um único anel físico, a mesma torna-se vulnerável a falhas
no segmento físico ou nas workstations, pois elas devem gerar continuidade no anel através de suas
interfaces de acesso ao meio (IAM ou placa de rede). Cabe lembrar que o fluxo de informações no anel
é uni-direcional (horário ou anti-horário).
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A desvantagem desta topologia está no fato de que quando ocorrem falhas físicas na
interconexão dos hubs, uma parte da rede perde comunicação com os demais hubs. O backbone
fisicamente pode ser um cabo coaxial, conforme a ilustração, ou pode ser substituído por uma rede
uninodal com o uso do switch como elemento de comutação.
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Este frame é denominado "Ethernet II" e é utilizado em redes locais com TCP/IP e outros
protocolos (multiprotocolares). Existem ainda mais três tipos de frames Ethernet, o 802.3 raw (básico,
utilizado nas primeiras versões Netware), o 802.3 SNAP (também para redes multiprotocolares, mas
tem alto overhead) e o 802.2 (LLC + Ethernet, default nas versões Netware 3.XX e 4.XX). As diferenças
entre estes frames estão na multiplexação e demultiplexação do ethernet.
Este é o frame de dados Token Bus. Existem mais três formatos de controle de fluxo e o token.
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Quando uma workstation deseja enviar um frame, ela espera o token passar e verifica através
de um campo de status se este está livre. Caso este não esteja transportando dados, a workstation
emissora atrela sua mensagem ao token. Por outro lado, cada workstation que compõe a rede, ao
detectar um token, verifica se o frame tem seu endereço como destinatário. Se positivo, a workstation
de destino lê este frame e coloca um indicador de que o frame foi lido. A liberação do token será então
efetuada pela workstation de origem quando o token com seu frame retornar. Mesmo que a workstation
de origem tenha mais frames a transmitir, o método de acesso determina que o token deve ser liberado.
Este procedimento tem o objetivo de permitir que todas a workstations possam usar a rede sem
favorecimento de uma ou outra WS.
Nesta estrutura, não se têm colisões (exceto por defeito) e o desempenho depende da
quantidade de workstations, do tráfego gerado pelas mesmas e da velocidade de transmissão.
Considerando que são utilizadas médias velocidades de transmissão (4 ou 16 Mbps), o desempenho
não será afetado nas redes de pequeno porte (ex.: rede de loja para automação comercial).
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ETHERNET VG OU 100VG-ANYLAN
O protocolo denominado simplesmente 100VG foi criado pela HP, sendo que atualmente conta
com apoio de poucos fornecedores (apenas IBM e AT&T, que também apoiam o Fast Ethernet). O
100VG ou apenas AnyLAN é baseado em um protocolo similar ao token bus, sendo este um dos
aspectos que gerou desconfiança no mercado quanto à sua potencialidade. Visto ser um protocolo
novo, este não tem subsídios suficientes que comprovem sua eficiência.
A grande desvantagem deste protocolo, além da mencionada anteriormente, está no fato de
que ele utiliza quatro pares de fios, o que implica em mudanças no cabling de redes que trafegam voz e
dados no mesmo cabo. O IEEE criou o grupo 802.12 para efetuar a padronização deste protocolo.
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• Evolução para FDDI-II (ainda não efetuada) com o intuito de integrar voz, dados e imagem.
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COAXIAL 10BASE2
Este meio de transmissão foi largamente utilizado no inicio das LANs, onde o mesmo
apresentava a melhor relação custo X beneficio. Atualmente, devido à falta de confiabilidade na
utilização das topologias físicas em barra ou anel, este meio de transmissão não apresenta uma relação
custo X benefício adequada. Cabe lembrar que o uso de hubs fez com que adotássemos uma topologia
física em estrela, portanto o mesmo viabilizou o emprego do par trançado, cujo alcance é suficiente na
maioria das instalações de LANs.
As características básicas do cabo coaxial 10base2 são:
• (10Mbps) base (base band) 2 (200, arredondamento do alcance máximo de 185 m),
• Resistência de 50 ohms,
• Blindagem simples,
• Também conhecido no mercado como RC-58,
• Maior utilização com o protocolo Ethernet,
• Foi muito utilizado em escritório,
• Atualmente, ainda é encontrado em LANs da automação bancária e na indústria,
• Alcance máximo de 185 metros (comprimento da barra física),
• Utiliza o conector BNC,
• A distância entre cada workstation deve ser de 0,5 metros ou múltiplo deste valor,
• Ocupa os dutos de passagem de forma muito mais acentuada que o par trançado,
• Tem flexibilidade média,
• A conectorização é delicada,
• Média imunidade a ruídos externos,
• Conhecido como "cabo fino" ou "Thin wire".
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COAXIAL 10BASE5
O cabo coaxial 10base5 teve largo emprego nas primeiras LANs dos ambientes industriais,
onde a grande poluição eletromagnética, aliada a grandes distâncias, apontavam este meio de
transmissão como a melhor solução. Após este período, com o crescimento das redes corporativas,
este coaxial passou a ser adotado como backbone, até pelo fato de o segmento óptico não apresentar
(nesta época) uma relação custo X benefício adequada. Atualmente, este meio de transmissão é
encontrado em redes de controle de processos na indústria e em alguns backbones.
Será relacionado abaixo algumas das características do cabo coaxial 10base5:
• (1OMbps) base (base band) 5 (500 metros, alcance máximo),
• Resistência de 50 ohms,
• Dupla blindagem,
• Maior utilização com o protocolo Ethernet, mas também empregue em token ring,
• Foi muito utilizado na indústria e em backbones de redes corporativas,
• Atualmente, ainda é encontrado em LANs do ambiente industrial e alguns backbones,
• Alcance máximo de 500 metros (comprimento da barra física),
• Utiliza o conector Vampiro,
• A distância entre cada workstation deve ser de 2,5 metros ou múltiplo deste valor,
• Ocupa os dutos de passagem de forma muito acentuada, bem maior do que os demais,
• Tem flexibilidade péssima,
• Boa imunidade a ruídos externos,
• A conectorização é delicada.
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ser largamente empregado nas LANs, sendo atualmente a maior base instalada. Com alcance de 100
metros (da workstation ao hub), considerando todos os segmentos de conexão (PC cable, Patch cable,
etc.), este meio de transmissão adequa-se facilmente às necessidades topológicas das LANs atuais,
pelo menos em sua maioria.
Na verdade, temos dois tipos de pares trançados, sendo um sem blindagem (UTP - Unshielded
Twisted Pair) e outro blindado (STP - Shielded Twisted Pair), sendo que o primeiro é largamente
empregue em escritórios ou em qualquer ambiente que não esteja sujeito a poluições eletromagnéticas,
e o segundo é indicado para ambientes sujeitos a interferências eletromagnéticas. Cabe lembrar que ao
adotarmos o par trançado blindado (STP), todos os elementos envolvidos devem ser blindados
(conectores, hubs, patch paneis, etc.).
Como vantagens do 10baseT em relação aos coaxiais, podemos citar a baixa ocupação de
dutos de passagem, grande flexibilidade e principalmente o suporte à velocidade de 100Mbps. São
definidas categorias para o par trançado, as quais especificam suas características elétricas e
dielétricas, além das velocidades suportadas. Estas categorias são definidas nas normas ISO/IEC, com
suas respectivas capacidades de throughput, conforme descrito abaixo.
• Categoria 3: Alcance de velocidade = 10 Mbps
• Categoria 4: Alcance de velocidade = 16 Mbps
• Categoria 5: Alcance de velocidade = 100 Mbps
Como podemos verificar, a categoria 5, ou apenas "Cat 5", é a que apresenta o maior
throughput, sendo ainda que a mesma deve ser padronizada em 155 Mbps para utilização do LATM
(Local ou LAN ATM). Entretanto, todos os equipamentos envolvidos no cabling devem estar dentro das
especificações ISO/IEC Cat 5 (Hubs, conectores, patch panels, tomadas, distribuidores, etc.), pois do
contrário, nosso cabling não poderá ser considerado um Cat 5, e portanto a implementação da
velocidade de 100 Mbps poderá ser comprometida.
As características básicas do cabo par trançado 10baseT são:
• (10Mbps) base (base band) T (Twisted Pair),
• Blindado (STP) ou não blindado (UTP),
• Conhecido no mercado como "Par trançado",
• Utilizado tanto com o protocolo Ethernet, quanto com o protocolo Token ring,
• Normalmente (CAT 5) é encontrado com quatro pares, porém existem várias instalações
com cabos de dois pares,
• Atualmente, é largamente utilizado em LANs,
• Alcance máximo de 100 metros (distância entre a WS e o HUB),
• Utiliza o conector RJ-45 para dados e no caso de uso conjunto com voz, o RJ-11 para este
último serviço (voz),
• Existem cabos com capa antichama,
• Existem cabos com vários pares, para distribuição em ambientes horizontalmente extensos,
• Ocupa os dutos de passagem de forma pouco acentuada, bem menor do que os coaxiais,
• Têm ótima flexibilidade,
• Média imunidade a ruídos externos no caso do STP e baixa imunidade no caso do UTP,
• A conectorização é fácil.
O par trançado pode ser aproveitado na distribuição dos serviços de voz, conjuntamente aos serviços
de dados, entretanto é necessário manter-se a CAT 5 em todos os elementos empregues neste
cabeamento. Abordaremos esta utilização em item posterior.
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FIBRA ÓPTICA
O segmento de transmissão óptico é atualmente um segmento altamente promissor, visto que
os investimentos no mesmo são constantes. A fibra óptica tem aplicabilidade em diversos segmentos
dentro da telemática e fora desta, como na telefonia, WANs, backbones de redes locais, imagem, TV a
cabo, cabos submarinos, etc.
Por serem constituídas de material dielétrico (não condutor de eletricidade), as fibras
ópticas apresentam diversas vantagens em relação aos demais meios de transmissão metálicos, tais
como:
• Reduzida atenuação de transmissão
• Elevada capacidade de transmissão
• Dimensões reduzidas
• Baixo peso
• Imunidade a interferências eletromagnéticas
• Imunidade à diafonia (interferência entre condutores)
• Não gera interferências em outros meios
• Segurança contra “grampeamentos”
Por outro lado, também temos algumas desvantagens (nem tudo é perfeito!), conforme
relacionadas abaixo:
• Fragilidade (curvas acentuadas em dutos podem vir a quebrar a fibra)
• Difícil conectorização (utiliza-se inclusive microscópio)
• Dificuldade de utilização em topologias barra ou anel físicas
• No caso de utilização de repetidores, a alimentação dos mesmos não pode ser feita pela
própria fibra, sendo esta dielétrica (isto por enquanto, a fotônica já pesquisa a
telealimentação com uso do laser de alta potência)
• Padronização dos componentes (comum em toda tecnologia em evolução)
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ETEJM TRANSMISSORES DE SINAL
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ETEJM TRANSMISSORES DE SINAL
MONOMODO
As reduzidas dimensões destas fibras permitem grandes alcances e um único modo de
transmissão, aumentando a banda passante e diminuindo a atenuação. A conectorização destas fibras
é muito complexa e delicada (faz-se uso até de microscópio), sendo que o acoplamento à fonte
luminosa é sempre delicado. A largura de banda destas fibras é da ordem de 10 a 100 Ghz e são muito
utilizadas no ambiente telefônico para longas distâncias.
4.3.4.6 Equipamentos
Neste capitulo serão abordados os equipamentos básicos que compõe uma rede de
computadores, por se tratar de comunicação entre máquinas em ambiente industrial, não serão
colocados neste capítulo os complementos de telecomunicações normalmente usados em um
cabeamento estruturado.
REPETIDORES
O comprimento máximo que um meio de transmissão poderá ter está relacionado às suas
características de atenuação de sinal. Durante a propagação de um sinal (luminoso ou elétrico) por um
condutor, ocorre a perda de potência
pelo percurso. Para alcançar distâncias superiores as suportáveis pelo meio de transmissão é que
utilizamos os repetidores. O padrão 802.3 recomenda no máximo quatro repeaters conectados em
série, já os padrões 802.4 e 802.5 indicam que a quantidade de repetidores é determinada em função
do tráfego e da quantidade de estações de trabalho.
Os hubs permitem a utilização de uma topologia física estrela em uma topologia lógica de barra
ou anel. São muito utilizados com o meio de transmissão 10baseT (par trançado) devido ao baixo custo
e ao alcance razoável (100 metros).
Atualmente o uso de repeaters é bastante restrito, pois os hubs além de terem a função de
repeaters, oferecem facilidades adicionais, tais como monitorar colisões, retirar uma workstation
defeituosa do barramento ou anel lógico sem interromper o funcionamento dos demais recursos da
rede, além do gerenciamento que é opcional.
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ETEJM TRANSMISSORES DE SINAL
HUBS
Nas redes Ethernet, que utilizam barramento físico, ou nas Token Ring, que utilizam anel físico
(sem Hubs), o meio de transmissão geralmente adotado é o cabo coaxial. O uso deste meio de
transmissão tem como base os custos de conexão (conectores vampiro ou BNC), pois os conectores
ópticos seriam muito onerosos e o par trançado tem uma limitação de distância de 100 metros. Por
outro lado, caso uma workstation apresente uma falha, seja ela gerada pela placa de rede ou pelo seu
próprio hardware, todo o funcionamento da rede estará comprometido. Esta restrição também é válida
para falhas no meio de transmissão.
Sendo assim, o uso dos Hubs viabiliza uma conexão segura, visto que a falha em um segmento
de conexão entre determinada WS e Hub afeta somente esta WS. A utilização dos hubs também nos
traz uma vantagem económica, visto que, na maioria dos casos, podemos utilizar um meio de
transmissão mais barato (par trançado).
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ETEJM TRANSMISSORES DE SINAL
O HUB Ethernet, assim que recebe uma transmissão de qualquer uma de suas portas, replica-a
para a recepção de todas as demais portas, inclusive para a porta transmissora, efetuando assim o
broadcast.
Cabe lembrar que quando duas ports transmitem ao mesmo tempo, o HUB repassa essa
“sujeira” para todos os demais, caracterizando assim uma colisão. Isto comprova a transparência deste
equipamento em relação ao funcionamento do protocolo em uma topologia em barra física
Neste exemplo, verificamos que os bridges não "conhecem" a rede destino. Trabalhando
apenas no nível de enlace, estes equipamentos apenas confinam o tráfego intra-redes, mas o tráfego
inter-redes é literalmente "jogado" para todas as demais redes via backbone. O exemplo nos deixa claro
que o perfil de tráfego das redes deve ser conhecido profundamente, do contrário, podemos adotar
soluções caras e não obter os benefícios compatíveis. Existem vários hubs com tecnologia collapsed
backbone que implementam a função bridge internamente, ou seja, entre cada placa hub e o backbone.
Esta solução pode não ser adequada para determinadas redes corporativas.
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ETEJM TRANSMISSORES DE SINAL
O nome "Switch" está na "moda" atualmente, devido à grande expectativa do mercado quanto à
técnica "Cell Relay" de comutação e protocolo ATM, entretanto são poucos os equipamentos que
trabalham efetivamente com comutação por células e muito menos com ATM. A denominação de
Switch Ethernet foi empregue mais com o intuito mercadológico do que pelo prisma técnico, pois a
maioria dos equipamentos que recebeu esta denominação, por seus fabricantes, não implementa
comutação por células, sendo apenas um HUB collapsed backbone, com funções bridge ou router.
Alguns destes equipamentos ainda implementam uma facilidade de conexão com um switch ATM (este
sim um legítimo Cell Relay), ou seja, possuem uma porta ATM a 155 Mbps. Todos estes equipamentos
têm gerenciamento via SNMP, sendo que alguns ainda empregam facilidades adicionais de
gerenciamento (com consoles próprios ou MIBs proprietárias). Outra facilidade comumente
encontrada nestes equipamentos é a criação de redes virtuais, ou seja, através de uma facilidade de
software, podemos configurar quais as workstations que fazem parte de determinadas redes,
independente da conexão física das mesmas (a qual placa HUB ou porta estão interconectadas).
Os Bridges receberam incrementos com o decorrer do tempo, que viabilizaram uma
comunicação entre estes através de um protocolo específico, com o intuito de "trocarem" tabelas de
endereços de workstations, pertinentes a segmentos de rede conectados aos mesmos.
A 3COM criou o algoritmo "Spanning Tree" para redes Ethernet e a IBM criou o "Source
Routing" para redes token ring. Com estes algoritmos, o tráfego inter-segmentos (segmento é a
denominação correta, visto estes equipamentos atuarem apenas no nível enlace, portanto todas as WS
devem pertencer à mesma rede ou sub-rede) é destinado apenas ao segmento onde a máquina destino
esta alocada, não poluindo os demais segmentos. Os switchs ethernet também utilizam estes
algoritmos, tornando-se assim altamente eficaz a filtragem de tráfego, aumentando significativamente a
performance das redes corporativas. A denominação "Virtual Lan" é errónea, visto tratar-se de
segmentos virtuais e não redes virtuais, entretanto este é o termo empregue pêlos provedores de
soluções.
Atualmente, estes switchs disponibilizam vários "backbones" internos (diferentes "bus"), sendo
comuns os ethernet 10 ou lOOMbps, FDDI 100 Mbps, token ring 16 Mbps e o "Collapsed backbone"
com velocidades superiores a 1Gbps. Estes diversos "bus" internos do equipamento viabilizam a
alocação de segmentos de rede e servidores, de acordo com a demanda de cada qual e os
compromissos de tempo de resposta.
Existem switchs de 8 portas até switchs de mais de 200 portas (bastidores interligados), sendo
comumente denominados "Concentradores".
Para que obtenhamos sucesso no emprego de switchs, faz-se necessário o levantamento
correto do perfil de tráfego (muitos provedores só querem "vender" equipamentos e não se preocupam
com esta etapa), o estabelecimento de compromissos de atendimento para com os usuários, um
sistema de gerenciamento pró-ativo adequado, ferramental e mão-de-obra especializados, além de um
plano de endereçamento IP ou IPX coerente.
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CONECTORES
Cada tipo de meio de transmissão tem sua conectorização padronizada, onde são
especificadas suas características físicas, mecânicas, dielétricas, de conectividade, tempo médio entre
falhas (MTBF), tempo médio entre a falha e a correção da mesma (MTTR), etc., inclusive em nível de
condições climáticas.
Os conectares BNC, utilizados no coaxial 10base2, têm como agravante a conectorização,
sendo que existem basicamente dois tipos: os soldados (onde é comum a famosa "solda fria") e os
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Grimpados (onde é comum o mau contato). Já os conectores tipo Vampiro, utilizados nos coaxiais
10base5, além dos diversos tipos, têm como agravante os custos.
A conectorização do par trançado é muito simples (desde que efetuada através do ferramental
adequado), entretanto a qualidade do conector é muito variável. Um conector RJ-45 pode custar de R$
0,65 a R$ 1,80, sendo que sua ,qualidade tem a mesma curva de variação. Nem sempre o preço de um
conector RJ-45 é compatível com sua qualidade (muitas vezes um conector caro tem péssima
qualidade). Devemos verificar nestes componentes, a qualidade da parte mecânica (principalmente a
"presilha" do conector ao cabo), da parte de contatos (os adequados têm contatos banhados a ouro,
outros podem ter contatos banhados a "lata") e a sua resistência.
Atualmente, temos basicamente três tipos de conectorização óptica: a SMA (de péssima
qualidade), a ST (similar ao coaxial em nível de engate) e o mais recente SC (plástico, similar ao RJ-45
no engate), sendo que é aconselhável o uso do conector SC, o qual tem desgaste e perdas inferiores
aos demais, além do menor custo. Os pontos delicados nestes conectores são a resistência mecânica,
o isolamento óptico e o preço.
TIPOS DE CONECTORES
• Conector BNC
• Conector RJ-45
• Balun
• Data Conector
• Conectores Ópticos
• Tomada Telebrás
CONECTOR B N C
Os conectores BNC são utilizados para conectar, estender ou terminar redes de cabo coaxial como
Ethernet e ArcNet. Há diversos tipos de conector como o BNC-T, BNC prolongador e o BNC terminador.
O conectar BNC macho é fixado direto no cabo. Possui um pino central que é soldado ou crimpado ao
fio central do cabo, e uma camada externa, à qual a blindagem é conectada.
O BNC terminador possui um resistor que termina o cabo coaxial. Cada extremidade do
barramento requer um BNC terminador para o perfeito funcionamento da rede.
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CONECTOR RJ-45
São conectares de 8 (macho) ou 10 (fêmea) vias, similares aos utilizados em tomadas
telefônicas (RJ-11). Geralmente, são usados em redes Ethernet 10- BaseT (par trançado) ou em outros
sistemas de rede.
Balun
O Balun (Balanced / Unbalanced) permite a substituição do cabo coaxial por um cabo par trançado. Em
uma de suas pontas, possui um conectar BNC macho e na outra ponta, uma tomada padrão
TELEBRÁS. Sua utilização é interessante quando ainda temos terminais "burros" (Ex.: IBM 327X) e
disponibilizamos um cabling Cat 5 já preparado para a substituição dos terminais "burros" por
workstations, bastando então a troca dos "PC cable". Mas ainda é comumente utilizado na otimização
dos centros de fios, substituindo coaxiais de terminais "burros" por pares de fios telefónicos, utilizando-
se ainda das tomadas Telebrás .
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CONECTORES ÓPTICOS
As conectorizações ópticas são normalmente confeccionadas em laboratório, visto a
complexidade das mesmas, em campo as perdas são maiores.
Abaixo, verificamos os principais conectares ópticos, destacando-se o ST e o SC como os
melhores e mais utilizados.
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PATCH PANEL
Este recurso, utilizado em cabeamentos estruturados, é de extrema importância nesta técnica,
devido à dependência de seu funcionamento adequado, qualidade, facilidades de instalação e
manutenção e alto MTBF. Se adotarmos uma estrutura de cabling Categoria 4, o patch panei deve
atender a esta mesma categoria. Da mesma forma, quando adotamos um cabeamento estruturado
categoria 5, os patch paneis têm obrigatoriamente que atender a esta recomendação. O patch panei é
o recurso básico do cabling estruturado, visto que nele são conectados todos os cabos provenientes
dos pontos instalados, independente da existência ou não de uma WS instalada. As portas do patch
panei que possuem pontos com WS, são interligadas às respectivas portas dos hubs através de patch
cables, os quais também devem atender às mesmas especificações da categoria adotada nos demais
recursos, inclusive em nível de comprimento (máximo de 7 metros).
O acondicionamento destes recursos deve ser efetuado de forma racional para as necessárias
manobras e manutenções, além de ter acesso restrito visto a importância dos mesmos na estrutura.
Como abordaremos em item posterior, a documentação referente a estes recursos é ponto fundamental
para o seu adequado funcionamento. Quanto aos patch cables, existem no mercado (apesar da
pequena quantidade), cabos mais flexíveis do que os comuns, que atendem às normas de categoria 5
da ISO/IEC e que facilitam sua instalação e principalmente sua operação, além de viabilizarem um
acondicionamento esteticamente e funcionalmente melhor.
São equipamentos que normalmente apresentam 24 portas RJ-45, mas que diferem muito em
nível de dimensões (largura, altura, profundidade) e principalmente em nível de conectorização, o que
nos abre um leque de opções com diferentes qualidades. Quando falamos em patch panei, logo
imaginamos a utilização deste recurso com o cabo "lObaseT, entretanto temos equipamentos voltados a
fibras, apesar de raros (pois a necessidade de manobras na utilização do cabling é muito mais comum
no par trançado em cabeamento estruturado e o custo dos cabeamentos ópticos estruturados ainda é
alto). Como os patch paneis possuem os conectares fêmea, devemos aplicar aqui todas as
considerações efetuadas anteriormente às tomadas.
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RACKS
A maioria dos fornecedores de recursos como hubs e patch paneis não fornece estruturas para
acondicionamento destes equipamentos, denominadas genericamente de racks, sendo que mesmo
aqueles que oferecem racks em suas soluções, não trazem flexibilidade para acondicionamento de
recursos de outros provedores. Este fato é devido à não padronização das instalações, do ponto de
vista acondicionamento, visto que cada empresa tem sua estrutura física e suas próprias necessidades.
Sendo assim, recorremos a empresas fornecedoras de racks para diversos tipos de equipamentos
(modems, multiplexadores, controladoras, equipamentos de telefonia, etc.), as quais estão se
especializando no segmento de LANs. A vantagem destas empresas está no fato de fabricarem
equipamentos por encomenda, personalizando o recurso a cada instalação. A desvantagem é que a
empresa contratante dos recursos torna-se a responsável pelo seu projeto.
Um rack deve atender a um padrão para todos os andares da empresa, quanto às medidas e
partições, bem como às formas e ferramentas de fixação, portanto devemos efetuar um projeto bem-
elaborado. Este equipamento deve viabilizar uma manutenção prática, visualização adequada dos
equipamentos,
facilidades operacionais e flexibilidade para novas instalações.
Como mencionado, não existem padrões para estes equipamentos, entretanto devemos criar
um que adeque-se as nossas instalações como um todo, o qual deve possuir as seguintes
características:
• Facilidade de manutenção
• Facilidade de operação (visualização dos recursos)
• Flexibilidade de crescimento (modularidade)
• Padrão para toda a instalação, variando apenas no porte
• Resistência mecânica
• Proteção aos equipamentos acondicionados quanto à poeira e outros agentes
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ETEJM TRANSMISSORES DE SINAL
O MAU deve fazer sempre a interface entre a workstaion e o meio de transmissão, conforme
mostra a figura abaixo.
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As vantagens deste cabeamento são creditadas ao baixo custo inicial e à rápida implantação.
Quando adotamos este método de Engenharia de Cabling (Não Estruturado), teremos grandes
problemas com o crescimento da rede, além de um custo adicional crescente. Sabe-se que as
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ETEJM TRANSMISSORES DE SINAL
mudanças de disposição física das workstations são constantes, isto em todos os segmentos das
organizações. Sendo assim, para cada workstation remanejada, deve ser efetuado o remanejamento do
cabo utilizado ou, quando isto não é possível (o que é mais comum), deve ser providenciado um novo
cabo (do HUB à Workstation). A maioria das organizações não possui infra-estrutura interna para
efetuar o serviço de cabling, tendo portanto que recorrer a empresas especializadas, o que demanda
disponibilidade da mesma e custos.
O custo inicial desta tecnologia, se comparada ao cabling estruturado, é baixo, mas os
benefícios só aparecem quando a organização dificilmente tem modificações em seu layout físico, ou
seja, quando os usuários raramente mudam as disposições de suas mesas, setores e departamentos,
além do fato de que a empresa deve crescer de forma muito lenta, no que se refere à instalação de
novos pontos de rede. Como a maioria das empresas tem constantes modificações, exclusões e
ampliações em sua estrutura física e em suas disposições de mobiliário, a relação custo/benefício desta
técnica é muito baixa.
Como já mencionamos, o custo de novas instalações e principalmente de remanejamentos de
pontos de rede é da ordem de R$ 30,00 (apenas a mão-de-obra) por ponto, gerando um gasto flutuante
mensal muito alto. Outro fator que deve ser considerado no cabling não estruturado, diz respeito às
tubulações, que podem tornar-se insuficientes, em determinado instante, para a inclusão de novos
cabos, demandando uma restruturação na parte civil da empresa. Não podemos esquecer que muitas
vezes, quando desejamos "passar" mais cabos, o técnico de cabling pode ser obrigado a utilizar
determinada força para tal, o que pode ocasionar o rompimento ou desgaste dos cabos que já estão
sendo utilizados.
A figura a seguir um exemplo de cabeamento não estruturado.
CABEAMENTO ESTRUTURADO
Cabe mencionarmos novamente o fato de que, geralmente, os profissionais envolvidos com
este segmento (Cabling) não conhecem os protocolos do nível MAC (CSMA/CD, Token Ring e Token
Bus), apenas aluando em nível físico (passagem de cabos, escolha dos meios, layout, etc.). Este
desconhecimento quanto aos níveis superiores ao físico por parte destes profissionais, acarreta,
comumente, erros na estruturação do cabling. É comum verificarmos redes com cabling fora dos
padrões do IEEE, EIA/TIA e ISO/IEC.
Este método é o mais adequado para a infra-estrutura de uma rede local. O princípio básico
deste método está na previsão adequada dos possíveis pontos de rede na infra-estrutura física das
construções.
As características deste método de cabeamento são:
• Provável envolvimento de obras civis,
• Definição de um padrão para acondicionamento de usuários nos espaços físicos da
empresa,
• Definição clara da(s) topologia(s) da rede,
• Passagem de cabos para todos os pontos possíveis de instalação de workstations,
• Utilização de Patch Paneis,
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ETEJM TRANSMISSORES DE SINAL
• Documentação adequada,
• Flexibilidade de crescimento,
• Flexibilidade e Rapidez para remanejamentos,
• Preservação dos investimentos em cabling,
• Uso de hubs somente para WS em uso,
• Uso de equipamentos e cabos nível 5 da EIA/TIA e ISO/IEC,
• Desnecessário o uso de mão-de-obra especializada para mudanças ou implantações de
workstations,
• Custos envolvidos com a implantação muito mais altos que com o método Não Estruturado,
• Necessidade de um planejamento muito apurado,
• Custos posteriores à implantação inicial, envolvendo apenas Hubs e cabos de conexão
WS/tomada ("PC cable" ou "Patch cord") para novas workstations.
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ETEJM TRANSMISSORES DE SINAL
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5 – O PROCESSAMENTO DE SINAIS
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ETEJM O PROCESSMENTO DE SINAIS
Conforme o Opamp podemos ter todos os terminais representados na figura 158 ou apenas
alguns terminais dependendo para o fim ao qual se destina o amplificador.
CIRCUITOS BÁSICOS
Dois são os circuitos de grande uso, o inversor e o amplificador não inversor. Outros circuitos
mais complexos são mera extensão destes dois.
AMPLIFICADOR INVERSOR
Vi = i R + ε
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ETEJM O PROCESSMENTO DE SINAIS
Vo + i R2 = ε
Vi = i R1
Vo = - i R2
O ganho do operacional é a relação entre o sinal de saída e o sinal de entrada, o que resulta na
seguinte relação de ganho:
A = Vo / Vi = - R2 / R1
O ponto V.C. é chamado de terra virtual pois sua tensão em relação a terra é zero se o oparnp
for ideal.
Note que a impedância de entrada do circuito é igual a R1.
A = R2 / R1
i’ ~ 0 portanto
Vo – Vx = i Rf
Vx = i R1
Como ε ~ O então
Vi = Vx (1)
Vo – Vi = i Rf
Vi = i R1 (2)
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ETEJM O PROCESSMENTO DE SINAIS
V0 R
V0 R F + R1 A = ( AVCO ) = =1+ F
= V1 R1
V1 R1
RF
A =1+
R1
Note que neste circuito a impedância de entrada é a do próprio Opamp, cujo valor é bem
elevado.
Nota: A tensão de saída do amplificador operacional está limitada pela tensão de alimentação.
Se a alimentação for de + 15V a máxima tensão de saída é usualmente alguns volts menos que a de
alimentação, ou seja tipicamente + 13 Volts. Este limite de tensão não aumentará nunca com o
aumento da tensão de entrada, ao atingir essa tensão ele satura.
Abaixo temos a função de transferência de entrada para a saída de um Opamp típico.
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ETEJM O PROCESSMENTO DE SINAIS
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ETEJM O PROCESSMENTO DE SINAIS
–
RESISTÊNCIA DE ENTRADA
Este parâmetro é definido tanto como resistência de entrada diferencial Rid ( entre os dois
terminais de entrada ) ou como resistência de entrada em modo comum Ric ( para ambos terminais de
entrada em relação a - Vcc ). Nos amplificadores operacionais o valor de Rid se situa entre várias
centenas de K.ohms a várias M Ω , Rio não é especificado muitas vezes mas está em torno de 108Ω
ou mais. Quando é usado FET na entrada do Opamp, a resistência de entrada passa a ser em torno de
1012 Ω .
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CONTROLE A AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
ETEJM O PROCESSMENTO DE SINAIS
verificar essa condição de saída zero. Devido a pequenas diferenças entre base e emissor dos
transistores que formam o amplificador diferenciador de entrada dos Opamps, a saída pode não ser
zero.
Para compensarmos essa diferença nos transistores, procedemos de uma das três maneiras
indicadas a seguir:
b) Para amplificadores não inversores ( quando o terminal de ajuste de Offset não existir ).
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ETEJM O PROCESSMENTO DE SINAIS
é válida se a saída está balanceada para zero volts. Nos Opamps monolíticos ela está entre 1mA e
1uA, quando é usada a tecnologia FET ela cai para menos de 1nA.
Como a tensão de offset de entrada, a corrente de polarização Ib é um parâmetro d.c. e não
deve afetar o projeto de um amplificador a.c.
Os circuitos utilizados para minimizar esse erro estão representados abaixo, e consistem em igualar as
impedâncias para as duas entradas do Opamp.
a) Amplificador inversor
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ε − V0 V1 − ε V2 − ε V3 − ε
= + +
Rf R1 R2 R3
Como ε = 0 tem-se:
R R R
VO = F V1 + F V2 + F V3
R1 R2 R3
Uma vantagem deste circuito misturador é que em adição a capacidade de ganho, o terra virtual
representa um ponto de impedância zero e assim os sinais de entrada não podem interagir
SEGUIDOR DE TENSÃO
Se realimentarmos toda a saída para a entrada inversora como mostra a figura 172, teremos:
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V0 = A0V1 − A0V0
V0 (1 − AO ) = A0V1
V0 A0
=
V1 1 − A0
V0
=1
V1
OBS: A0 >> 1
ε = V1 − V0
V0 = A0 E
Portanto, temos um ganho unitário, uma alta impedância de entrada e urna baixa impedância de
saída. Este circuito é utilizado normalmente para causar impedâncias.
INTEGRADOR
Vi − ε
=i
R
T
1
ε − Vo = ∫ idt
C0
1 t
(Vi − ε )dt
RC ∫0
ε − Vo =
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1 t
Vo = −
RC ∫ Vidt
o
Como foi visto anteriormente, um Opamp prático possui em ambas as entradas uma tensão de
Offset ( Vi ) e uma corrente de polarização (Ib). Devido a existência destes erros d.c., a saída do
integrador é constituída de duas componentes: termo de sinal integrado e termo do erro.
A integral da tensão de offset d.c. resulta em uma tensão em rampa, um termo que é
linearmente incrementado e cuja polaridade é determinada pela polaridade da tensão de offset. Somado
a esse erro de tensão em rampa temos na tensão de saída a tensão de offset de entrada.
A corrente de polarização IB flui quase que totalmente através do capacitor de realimentação,
carregando este em forma de rampa. Estas duas rampas de erro irão crescer continuamente até que o
amplificador integrador chegue a tensão de saturação.
Esses erros limitam o tempo de integração. O erro devido a corrente de polarização pode ser
minimizado aumentando-se o valor do capacitor de realimentação e diminuindo o valor do resistor de
entrada de forma a manter a quantidade de tempo RC. Existe um valor mínimo para o resistor R que é
dado pela limitação de carga para a fonte de sinal.
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O efeito da corrente de polarização pode ser reduzido acrescentando-se uma resistência entre
a entrada não inversora e terra. Isso é qualiza a resistência para as duas entradas e troca o efeito da
corrente de polarização para o de corrente de offset.
Além de escolhermos um valor de capacitor alto, devemos selecionar o de menor fuga, menor
que a corrente de polarização do Opamp.
Poliestireno e Teflon são usados em integradores de grandes quantidades de tempo. Para
quantidade de tempo pequena a qualidade do capacitor deixa de ser tão importante.
A figura 176 mostra uma opção para se evitar a saturação do amplificador, especialmente se o
amplificador tiver um alto valor de tensão de offset.
Visto que o amplificador (sem o resistor R2 ) está operando em malha aberta para correntes
contínuas, a tensão de entrada de offset irá ser integrada, e a saída tenderá saturação. Isto é evitado
quando o ganho d.c. é limitado pelo resistor shunt R2.
Em computação analógica (e onde o efeito da saturação é evitado por uma grande variação da
tensão de saída sem o uso de R2), o valer de R1 e Cf são usualmente escolhidos como 1M e 1uF
respectivamente, fazendo com que a quantidade de tempo 1/R1Cf seja igual a unidade, isto simplifica a
computação.
AMPLIFICADOR DIFERENCIAL
Conhecido também como amplificador de erro, amplificador de diferenças, amplificador de
ponte e amplificador de instrumentação. Os Opamps utilizados para esse fim devem possuir
propriedades de melhor qualidade que os Opamps de uso geral.
A figura 177 mostra o circuito que representa o amplificador diferencial.
R2 R4
=
R1 R3
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R2 = R4 e
R1 = R3
R2
Vo = (V1 − V2 )
R1
A figura 178 mostra um circuito típico de amplificador diferencial para circuitos em ponte.
Costuma-se colocar nas entradas inversoras e não inversoras um resistor para garantir uma
alta impedância de entrada, pois neste tipo de circuito ela caí bastante para alguns operacionais.
Este circuito é bom para o uso de fr fixas em aplicações na faixa de áudio fr (10 Hz a 10 KHz).
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DIFERENCIADOR
Invertendo a posição do capacitor com o resistor no circuito integrador (figura 180) nós teremos
a função inversa, isto é; uma diferenciação do sinal de entrada.
d (V1 − ε )
i1 = C
dt
Vo = ε − Ri2
dV1 − ε
Vo = ε − RC
dt
dV
Vo = ε − RC 1
dt
A resposta em Fr ( diagrama de Bode ) do amplificador operacional em malha aberta e do
diferenciador é dado na figura 181.
Para corrente contínua como sinal de entrada, e capacitor C de entrada ( figura 180 ) apresenta
uma impedância infinita e portanto o ganho do sistema será zero. Para altas freqüências a impedância
do capacitor cai, e o ganho de sistema aumenta a uma taxa de 20 dB/dec. Como o ganho aumenta com
a freqüência, os diferenciadores são muito sensíveis a ruídos. Mais importante porém é a taxa de
encerramento que está em torno de 40dB/dec., faz com que o diferenciador seja instável. Um método
prático para reduzir o ruído e previnir a instabilidade é o de incluir um resistor em série com o capacitor,
o efeito causado é mostrado na figura 182 e o novo circuito na figura 183.
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CONTROLE A AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
ETEJM O PROCESSMENTO DE SINAIS
Como foi verificado neste item (item 5.1 – computação analógica) verificamos a maioria dos
circuitos empregados na computação analógica, dependendo da função matemática a ser empregada é
comum a associação de um ou mais circuitos como estes. Além deste tipo de circuito é possível
também o emprego de transistores operando como amplificadores e inversores para realizar outras
funções, principalmente potenciação. Com o avanço da tecnologia estes circuitos estão caindo em
desuso cedendo espaço para a computação digital. Em equipamentos de pequeno porte e de controle
fixo tais como máquinas operatrizes é possível ainda observar o seu emprego.
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Neste capítulo será visto o processamento digital de informação que é genérico, podendo ser
aplicado tanto a computadores quanto a controladores digitais.
A arquitetura (forma como um computador digital funciona) mostrada neste capitulo de forma
genérica, porém é o elemento de processamento de todas as CLP´s (Controlador Lógico Programável)
existentes no mercado. Os blocos aqui apresentados formam a parte do processamento central. A CLP
nada mais é a adição de interfaces especiais que convertem o sinal analógico para o digital que são
integradas ao barramento de entrada e saída destas maquinas.
O microprocessador pode ser visto como um dispositivo lógico programável que pode ser usado
para controlar processos ou ligar e desligar equipamentos. Por outro lado, o microprocessador pode ser
visto como uma unidade de processamento de dados ou a unidade de computação de um computador.
O microprocessador é um dispositivo (encapsulado em um “chip”) integrado que é programável que tem
a capacidade de computação e tomada de decisões, similar a unidade central de processamento (CPU)
de um computador. O microprocessador pode ser empregado como uma unidade de controle de
processos, ou ser a CPU de um microcomputador.
O microprocessador se comunica e opera com números binários 0 e 1, chamados bits. Cada
processador tem um número fixo de instruções na forma de padrões binários conhecidos como
linguagem de máquina. As instruções binárias são abreviadas em nomes denominados mneumônicos,
que formam a linguagem assembly
5.2.1 Microprocessadores
O microprocessador é um dispositivo eletrônico multipropósito, programável, gerador de relógio
(clock), baseado em registradores que lê instruções binárias de um dispositivo de armazenamento
chamado memória, aceita entrada de dados binários e processa estes dados conforme suas instruções
e prove resultados como saída.
Uma máquina típica programável pode ser representada com três componentes:
microprocessador, entrada e saída (I/O) e memória conforme mostra a figura 184. Estes três
componentes operam juntos ou interagem uns com os outros de forma a realizar uma tarefa. Os
componentes físicos deste sistema são denominados hardware. O conjunto de instruções escritas para
o processador de forma a realizar uma tarefa é chamada software. A máquina (sistema) pode ser
programado para ligar e desligar luzes de sinalização, computar funções matemáticas ou manter a
direção em um sistema navegacional. Este sistema pode ser simples ou sofisticado, dependendo de
sua aplicação e projeto.
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MEMÓRIA
A memória se parece com um livro de notas com espaço limitado para um número fixo de
número binários em cada linha. Entretanto, estas páginas são geralmente feitas de material semi-
condutor. Normalmente, cada linha é um registrador de 8 bit´s que pode armazenar 8 unidades
bináriass, um grande número de registradores arranjados em seqüência formam a memória.
Normalmente,estes registradores são agrupados em potências de 2. Por exemplo, um grupo de 1024
(210) de registradores de 8 bits num componente semicondutor é conhecido como 1k byte de memória.
Na memória são armazenados programas e os dados utilizados pelo microprocessador. Estes
programas e dados normalmente são inseridos e lidos pelos dispositivos de entrada saída.
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As funções exercidas pelos principais blocos serão descritas nos parágrafos abaixo.
MICROPROCESSADOR
O microprocessador é um componente semicondutor que opera segundo uma lógica seqüencial
(opera conforme um relógio pré-determinado – clock ), consistindo de circuitos lógicos eletrônicos
manufaturados com o uso da técnica de alta escala de integração (LSI –Large-scale integration) ou
muito alta escala de integração (VLSI –Very Large-scale integration). O microprocessador é capaz de
realizar diversas funções de computação e tomadas de decisão que podem mudar a seqüência do
programa em execução. Nos sistemas de maior porte, a CPU, implementada em uma ou mais placas
de circuito impresso, realiza as funções de computação. O microprocessador é, em muitas maneiras,
similar a esta CPU, porém inclui toda a circuitaria lógica, incluindo a unidade de controle, em um único
componente. O microprocessador pode ser dividido em três segmentos conforme mostra a figura 186:
Unidade Lógica e Aritimética (ALU – Arithmetic/lógic unit), Arranjo de Registradores, e Unidade de
Controle:
• Unidade Lógica e Aritimética – Esta é a área do microprocessador em que são realizadas
as diversas funções de computação e processamento de dados. A unidade ALU realiza
tanto operações aritméticas tais como adição e subtração, quanto às operações lógicas tais
como AND, OR ou EXCLUSIVE OR.
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• Arranjo de registradores – Esta área consiste de vários registradores internos, que via de
regra são identificados por letras tais como B,C,D,E, H e L. São utilizados primeiramente
para armazenar dados temporários durante a execução de um programa e são acessíveis
pelo usuário através de instruções. Alguns registradores são utilizados pelo processador
para o controle da área de armazenamento de dados na memória e para o seqüênciamento
do programa.
• Unidade de controle – A unidade de controle provê o controle de sinais e a temporização
necessária para todas as operações do microcomputador, nela estão contidas todas as
instruções que a CPU pode realizar. Ela controla o fluxo de dados entre o
microprocessador, memória e I/O. Na unidade de controle cada instrução é decodificada em
sinais adequados (tanto para os circuitos externos quanto para os internos) ao
processamento da instrução. Para microprocessadores a unidade de controle é fixa pois
consiste de uma série de portas lógicas associadas com flip-flops que transformam a
instrução (que está em binário) em uma seqüência de sinais elétricos que permitem a
execução da instrução. Portanto, a unidade de controle fixa feita a partir dos componentes
intrisecos a microprocessador e seu conjunto de instruções não pode ser modificado.
Algumas CPU´s possuem uma arquitetura diferente e a unidade de controle é feita através
de um arranjo de ROMs (memória apenas de leitura), e as instruções são decodificadas
através da programação (microprogramação) desta memória. Este tipo de tecnologia
recebe o nome de unidade de controle microprogramada. Com este tipo de arranjo é
possível criar novas instruções para a CPU, porém o custo é alto e o processamento é mais
lento.
Atualmente existem vários microprocessadores no mercado de diversos fabricantes, os mais
famosos são os processadores de 8 bit´s da INTEL – 8085, ZILOG Z-80, e MOTOROLA 68008. Estes
microprocessadores de 8 bits são normalmente empregados atualmente em sistemas fechados. As
versões mais recentes são microprocessadores de 32 bits e 64 bits tais como a família Pentium da Intel.
MEMÓRIA
A memória armazena informação binária que tanto pode ser uma instrução tanto quanto um
dado, e fornece esta informação ao microprocessador sempre que necessário. Para executar
programas, o microprocessador lê as instruções e dados da memória e realiza as funções de
computação na Unidade Lógica e Aritmética. O resultado pode ser transferido para um dispositivo de
saída ou armazenado na memória para uso futuro. A memória, conforme mostra a figura 186 pode ser
dividida em duas seções: memória apenas de leitura (ROM – Read-Only memory) e a memória de
escrita e leitura (R/W M) popularmente conhecida como memória de acesso randômico (RAM –
Random-Access memory).
A ROM é utilizada para armazenar programas que não necessitam de alteração ou não podem
ser alterados. Normalmente, em sistemas abertos, o programa de inicialização e monitoramento de
microcomputadores são armazenados neste tipo de memória. Nos sistemas fechados toda a
programação da máquina é armazenada neste tipo de memória. Os programas armazenados na ROM
podem ser somente lidos; não podem ser alterados.
A RAM é também conhecida como memória do usuário. Normalmente é utilizada para
armazenar os programas e dados do usuário. As informações armazenadas neste tipo de memória
podem ser facilmente lidas e alteradas.
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De fato, como veremos mais a frente, existem diversas vias em um único sistema. Todos os periféricos
(I/O e memória) compartilham as mesmas vias, porém o microprocessador se comunica com um único
periférico de cada vez. A temporização é feita pela unidade de controle do microprocessador.
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