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Espaço Confinado

Curso: Engenharia de Segurança do Trabalho

Disciplina: Assuntos Complementares I

Professor: Eng. Edelson Lourenço Barbosa de Assis

Clovis Fortunato Binga - Matric. 6272

Ednaldo Amaral Tavares - Matric. 6276

Emidio Alves p. Neto - Matric. 6277

Fred Severo de Siqueira - Matric. 6278

Fredeson Borges - Matric. 6279

Marcerlo Carcilo - Matric. 6281

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Índice

1 ESPAÇO CONFINADO 3

2 O QUE É ESPAÇO CONFINADO? 4

3 ONDE É ENCONTRADO O ESPAÇO CONFINADO? 4

4 RISCOS EM ESPAÇOS CONFINADOS 5

5 COMO CARACTERIZAR UM ESPAÇO CONFINADO 5

6 CLASSIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS CONFINADOS 5

7 O QUÊ È PRECISO PARA TRABALHAR EM EPAÇOS CONFINADOS 6

8 ANALISE DE RICOS 11

9CUIDADOS DURANTE A MEDIÇÃO DA ATMOSFERA DO ESPAÇO


CONFINADO 15

10 RESPONSABILIDADES 16

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ESPAÇO CONFINADO

 Desmoronamento atingiu 11 homens, matando dois e ferindo nove;

 Dois trabalhadores morrem em escavação de poço em Campinas;

 Trabalhador morre soterrado por ração em Goiás;

 Acidente causa morte de trabalhador vitima de explosão ao pintar tanque de


barco em Santos;

 Trabalhadores morrem ao fazerem manutenção em caixa d’água;

 Explosão de mina na China deixa 65 mortos;

 Trabalhador morre em Portugal ao trabalhar na construção de caixa d’água;

Estas e outras inúmeras noticiam sobre acidentes de trabalho envolvendo espaços


confinados são noticiados em todo momento no mundo inteiro.

Mas, afinal...O que são Espaços Confinados?

Como identificamos um Espaço Confinado?

O que devo fazer ao me deparar com a execução de um trabalho num lugar desses?
Como trabalhar num espaço confinado?

Quais os equipamentos?

Quem pode ingressar num espaço confinado?

Essas e outras perguntas tornaram-se freqüentes a partir do momento em que grupos de


trabalhadores, membros de CIPA, SESMT e Setores Públicos e Privados presenciaram
os acidentes nos postos de trabalho.

O crescimento foi na mesma proporção em que o Brasil iniciou seu desenvolvimento,


em busca de um Capital Globalizado.

Setores como Construção Civil, Mineração, Serviços de Manutenção entre outros,


foram criados para que cidades pudessem crescer junto a esse Capitalismo.

No Brasil o ponto de partida que tratou diretamente do assunto, foi a elaboração das
NBR 14787 e 14606, da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. Porém,
a Portaria nº 3214 de 1977 já alertava para os riscos nesse local de trabalho por Normas
Regulamentadoras, como por exemplos, as NR 18 Indústria da Construção, NR 22:
Mineração, NR 29: Portuário, NR 31: Trabalho com características Rurais.

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Somente em 22 de dezembro de 2006, surgiu a NR 33: Segurança e Saúde nos
Trabalhos em Espaços Confinados, enfocando uma referência específica. Isto se fez
necessário, porque a sociedade se mobilizou com ações concretas.

Uma característica dos acidentes nestes espaços é a gravidade de suas conseqüências


tanto para a pessoa que realiza o trabalho, como para quem o auxilia (Vigia), se não
forem observadas o uso de práticas seguras. Os riscos nestes espaços são múltiplos, e
além de meio limitados de entrada e saída, acúmulo de substâncias tóxicas ou
inflamáveis (incêndio/explosão) e deficiência/enriquecimento de oxigênio, podemos
incluir, posturas incorretas de trabalho, quedas no mesmo nível e em níveis diferentes,
iluminação deficiente, eletricidade estática, soterramento, choque elétrico, engolfa
mento e tantos outros riscos.

O QUE É ESPAÇO CONFINADO?

 ESPAÇO CONFINADO É QUALQUER ÁREA OU AMBIENTE NÃO


PROJETADO PARA OCUPAÇÃO HUMANA CONTÍNUA;

 POSSUI MEIOS LIMITADOS DE ENTRADA E SAÍDA;

 A VENTILAÇÃO EXISTENTE É INSUFICIENTE PARA REMOVER


CONTAMINANTES OU ONDE POSSA EXISTIR A DEFICIÊNCIA OU
ENRIQUECIMENTO DE OXIGÊNIO

ONDE É ENCONTRADO O ESPAÇO CONFINADO?

 INDÚSTRIA DE PAPEL E CELULOSE.

 INDÚSTRIA GRÁFICA.

 INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA.

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 INDÚSTRIA DA BORRACHA, DO COURO E TÊXTIL.

 INDÚSTRIAS QUÍMICAS E PETROQUÍMICAS

 INDÚSTRIA NAVAL E OPERAÇÕES MARÍTIMAS.

RISCOS QUANDO SE TRABALHA EM ESPAÇOS CONFINADOS:

 FALTA OU EXCESSO DE OXIGÊNIO. INCÊNDIO OU EXPLOSÃO, PELA


PRESENÇA

 DE VAPORES E GASES INFLAMÁVEIS.

 INTOXICAÇÕES POR SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS.

 INFECÇÕES POR AGENTES BIOLÓGICOS.

 AFOGAMENTOS.

 SOTERRAMENTOS.

 QUEDAS.

 CHOQUES ELÉTRICOS.

COMO CARACTERIZAR UM ESPAÇO CONFINADO


Para caracterizar um “espaço” como “espaço confinado” deve-se fazer a seguinte
avaliação:

CLASSIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS CONFINADOS

Nível 1 – É o espaço confinado que possui uma condição IPVS, mas não está limitado a
deficiência de oxigênio, atmosfera inflamável ou explosiva e/ou concentração de
substâncias tóxicas ou mortais para o trabalhador.

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Nível 2 – É o espaço confinado que em função da natureza dos trabalhos, layout,
configuração e atmosfera interna tem potencialidade para provocar lesão ou qualquer
tipo de enfermidade no trabalhador sendo necessária a adoção de medidas de controle
específicas para viabilizar a entrada e execução de trabalho no seu interior. Não
apresenta qualquer condição IPVS.

Nível 3 – É um espaço confinado em que o perigo potencial não requer nenhuma


alteração específica no procedimento normal de trabalho.

Regra: Todo espaço confinado, deve ser considerado IPVS, até que se prove o
contrário.

Atmosfera de Risco: Condição de uma atmosfera que possa oferecer riscos ao local
e expor trabalhadores

Gás/vapor ou névoa inflamável em concentrações superiores a 10% do seu Limite


Inferior de Explosividade - LIE.

O quê é preciso para trabalhar em espaços confinados?

 Procedimentos específicos;

 Pessoal capacitado;
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 Equipamentos adequados.

Permissão de entrada: Autorização escrita que é fornecida pelo empregador, ou seu


representante com habilitação legal, para permitir e controlar a entrada em um espaço
confinado.

Reconhecimento: Processo de identificação dos ambientes confinados e seus


respectivos riscos.

33.3.4.1 - Todo trabalhador designado para trabalhos em espaços confinados deve


ser submetido a exames médicos específicos para a função que irá desempenhar.

Avaliação de local: Processo de análise onde os riscos aos quais os trabalhadores


possam estar expostos num espaço confinado são identificados e quantificados.
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Auto-resgate: Capacidade desenvolvida pelo trabalhador através de treinamento, que
possibilita seu escape com segurança de ambiente confinado em que entrou em IPVS.

Condição de entrada: Condições ambientais que devem permitir a entrada em um


espaço confinado onde haja critérios técnicos de proteção para riscos atmosféricos,
físicos, químicos, biológicos e/ou mecânicos que garantam a segurança dos
trabalhadores.

Supervisor de Entrada: Pessoa com capacitação específica (subitem 33.3.5.6) e


responsabilidade pela determinação se as condições de entrada são aceitáveis e estão
presentes numa permissão de entrada.

33.3.5.5 A capacitação dos Supervisores de Entrada deve ser realizada dentro do


horário de trabalho, com conteúdo programático estabelecido no subitem 33.3.5.4,
acrescido de:

a) identificação dos espaços confinados;

b) critérios de indicação e uso de equipamentos para controle de riscos;

c) conhecimentos sobre práticas seguras em espaços confinados;

d) legislação de segurança e saúde no trabalho;

e) programa de proteção respiratória;

f) área classificada;

g) operações de salvamento.

Trabalhador autorizado: Profissional com capacitação que recebe autorização do


empregador, para entrar em um espaço confinado permitido.

Vigia: Trabalhador que se posiciona fora do espaço confinado e monitora os


trabalhadores autorizados, realizando todos os deveres definidos no programa para
entrada em espaços confinados.

33.3.4.7 O Vigia deve desempenhar as seguintes funções:

a) manter continuamente a contagem precisa do número de trabalhadores autorizados no


espaço confinado e assegurar que todos saiam ao término da atividade

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b) permanecer fora do espaço confinado, junto à entrada, em contato permanente com
os trabalhadores autorizados;

c) adotar os procedimentos de emergência, acionando a equipe de salvamento, pública


ou privada, quando necessário;

d) operar os movimentadores de pessoas;

e) não realizar outras tarefas que possam comprometer o dever principal que é o de
monitorar e proteger os trabalhadores autorizados;

f) ordenar o abandono do espaço confinado sempre que reconhecer algum sinal de


alarme, perigo, sintoma, queixa, condição proibida, acidente, situação não prevista ou
quando não puder desempenhar efetivamente suas tarefas, nem ser substituído por outro
Vigia.

IMPORTANTE!
33.3.5.3 Todos os trabalhadores autorizados e Vigias devem receber capacitação
periodicamente, a cada doze meses.

33.3.5.4 A capacitação deve ter carga horária mínima de dezesseis horas, ser realizada
dentro do horário de trabalho, com conteúdo programático de:

a) definições;

b) reconhecimento, avaliação e controle de riscos;

c) funcionamento de equipamentos utilizados;

d) procedimentos e utilização da Permissão de Entrada e Trabalho;

e) noções de resgate e primeiros socorros.

Equipe de resgate: Pessoal capacitado e regularmente treinado para retirar os


trabalhadores dos espaços confinados em situação de emergência e prestar-lhes os
primeiros-socorros.

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Equipamentos de resgate: Materiais necessários para a equipe de resgate utilizar nas
operações de salvamento em espaços confinados.

Recomendações,Seleção e uso de respiradores


As recomendações abrangem o uso de equipamento de proteção respiratória cuja
finalidade, é a de dar proteção contra a inalação de contaminantes nocivos do ar e contra
a deficiência de oxigênio na atmosfera do ambiente de trabalho.

Valores sugeridos para entrada e trabalho?

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MEDIDAS DE CONTROLE PARA ESPAÇOS CONFINADOS

Identificar, isolar e sinalizar os espaços confinados para evitar a entrada de


pessoas não autorizadas;

b) antecipar e reconhecer os riscos nos espaços confinados;

c) proceder à avaliação e controle dos riscos físicos, químicos, biológicos,


ergonômicos e mecânicos;

ANÁLISE DE RISCOS
Objetivo: procura identificar os perigos nos trabalhos a serem desenvolvidos nos
espaços confinados, quantifica os riscos associados para o trabalhador e propõe medidas
para o seu controle.

“Identifica o SESMT como assessoria para assuntos específicos de SMS”

ANÁLISE DE RISCOS (passos a serem seguidos)

 Identificar os perigos;

 Estimar o risco de cada perigo – probabilidade e gravidade do dano;

 Decide se o risco é tolerável ou não.

ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS – APR (itens da planilha)

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 EVENTO: todo o acidente com potencial para causar danos;

 CAUSAS: são os fatores responsáveis pelo perigo, podem envolver tanto falhas
de equipamentos e/ou humanas;

 CONSEQUÊNCIAS: são os efeitos dos eventos;

ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS – APR (itens da planilha)

FREQUÊNCIA: é a estimativa que um determinado tipo de evento poderá ocorrer.

FREQUÊNCIA

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ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS – APR (itens da planilha)

SEVERIDADE: magnitude das conseqüências à segurança, meio ambiente, à saúde ou


ao patrimônio - que um determinado evento poderá provocar.

SEVERIDADE

RELAÇÃO ENTRE FREQUÊNCIA E SEVERIDADE

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d) prever a implantação de travas, bloqueios, alívio, lacre e etiquetagem;

Travamento ou Bloqueio é o ato de colocar um dispositivo mecânico de forma que


o espaço confinado a ser trabalhado fique isolado do restante do processo.

Onde devo instalar bloqueio?

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e) implementar medidas necessárias para eliminação ou controle dos riscos
atmosféricos em espaços confinados;

f) avaliar a atmosfera nos espaços confinados para verificar se as condições de


entrada são seguras;

CUIDADOS DURANTE A MEDIÇÃO DA ATMOSFERA DO


ESPAÇO CONFINADO
a)Efetue leituras em diferentes níveis de altura;

b)O explosimetro quantifica uma atmosfera explosiva;

c)O equipamento deve estar sempre calibrado;

d)Começa avaliar pelo Oxigênio;

e) Um explosimetro não irá alarmar numa atmosfera rica de gás.

f) Verifique a presença de gás tóxico.

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g)manter condições atmosféricas aceitáveis na entrada e durante toda a realização dos
trabalhos, monitorando, ventilando, purgando, lavando ou inertizando o espaço
confinado;

h) monitorar continuamente a atmosfera nos espaços confinados nas áreas onde os


trabalhadores autorizados estiverem desempenhando as suas tarefas, para verificar se as
condições de acesso e permanência são seguras;

i) proibir a ventilação com oxigênio puro;

j) testar os equipamentos de medição antes de cada utilização;

k) utilizar equipamento de leitura direta, intrinsecamente seguro, provido de alarme,


calibrado e protegido contra emissões eletromagnéticas ou interferências de rádio-
freqüência;

l) os equipamentos fixos e portáteis, inclusive os de comunicação e de movimentação


vertical e horizontal, devem ser adequados aos riscos dos espaços confinados;

RESPONSABILIDADES

Cabe ao Empregador
a) indicar formalmente o responsável técnico pelo cumprimento desta norma;

b) identificar os espaços confinados existentes no estabelecimento ou de sua


responsabilidade;

c) identificar os riscos específicos de cada espaço confinado;

d) implementar a gestão em segurança e saúde no trabalho em espaços confinados, por


medidas de controle de engenharia, administrativas, pessoais e de emergência e
salvamento, de forma a garantir permanentemente ambientes com condições adequadas
de trabalho;

e) garantir a capacitação continuada dos trabalhadores sobre os riscos, as medidas de


controle, de emergência e salvamento em espaços confinados;

f) garantir que o acesso ao espaço confinado somente ocorra após a emissão, por escrito,
da Permissão de Entrada e Trabalho, conforme modelo constante no anexo II desta NR;

g) fornecer às empresas contratadas informações sobre os riscos nas áreas onde


desenvolverão suas atividades e exigir a capacitação de seus trabalhadores;

h) acompanhar a implementação das medidas de segurança e saúde dos trabalhadores


das empresas contratadas provendo os meios e condições para que eles possam atuar em
conformidade com esta NR;

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i) interromper todo e qualquer tipo de trabalho em caso de suspeição de condição de
risco grave e iminente, procedendo ao imediato abandono do local;

j) garantir informações atualizadas sobre os riscos e medidas de controle antes de cada


acesso aos espaços confinados.

Cabe aos Trabalhadores:

a) colaborar com a empresa no cumprimento desta NR;

b) utilizar adequadamente os meios e equipamentos fornecidos pela empresa;

c) comunicar ao Vigia e ao Supervisor de Entrada as situações de risco para sua


segurança e saúde ou de terceiros, que sejam do seu conhecimento;

d) cumprir os procedimentos e orientações recebidas nos treinamentos com relação aos


espaços confinados.

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