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Renivaldo Panganane Lunabo Mafundisse

Viga de Secção T

Licenciatura em Engenharia de Construcao Civil

Universidade Licungo

Beira

2019
Renivaldo Panganane Lunabo Mafundisse

Viga de secção T

Licenciatura em Engenharia de Construcao Civil

Trabalho apresentado ao Departamento de


ESTEC, Delegação da Beira, para
avaliação na cadeira de Betão I

Docente:

Msc.

Universidade Licungo

Beira

2019
Índice

Introdução .................................................................................................................................. 1
Objectivos .................................................................................................................................. 2
Objectivos gerais ........................................................................................................................ 2
Objectivo especifico................................................................................................................... 2
Seção T....................................................................................................................................... 3
Composição da Seção Transversal............................................................................................. 4
Calculo da secção T ................................................................................................................... 6
Conclusão................................................................................................................................... 8
Bibliografia ................................................................................................................................ 9
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Introdução

No âmbito do presente trabalho da disciplina de betão, irei abordar sobre viga T. Vigas são
“elementos lineares em que a flexão é preponderante”. Portanto, os esforços predominantes
são: momento fletor e força cortante.

Nos edifícios, em geral, as vigas servem de apoio para lajes e paredes, conduzindo suas cargas
até os pilares. Como neste capítulo o efeito do vento não será considerado, as vigas serão
dimensionadas para resistir apenas às ações verticais.

A flexão simples é definida como a flexão sem força normal. Quando a flexão ocorre com a
atuação de força normal tem-se a flexão composta.

Solicitações normais são aquelas cujos esforços solicitantes produzem tensões normais
(perpendiculares) às seções transversais dos elementos estruturais. Os esforços que provocam
tensões normais são o momento fletor (M) e a força normal (N).

Nas estruturas de Concreto Armado são três os elementos estruturais mais importantes: as lajes,
as vigas e os pilares. E dois desses elementos, as lajes e as vigas, são submetidos à flexão
normal simples, embora possam também, eventualmente, estarem submetidos à flexão
composta. Por isso, o dimensionamento de seções retangulares e seções T sob flexão normal
simples é a atividade diária mais comum aos engenheiros projetistas de estruturas de Concreto
Armado (SANTOS, 1983).

O estudo da flexão normal simples tem como objetivo proporcionar ao aluno o correto
entendimento dos mecanismos resistentes proporcionados pelo concreto sob compressão e pelo
aço sob tração, em seções retangulares e T, visando levá-lo a bem dimensionar ou verificar a
resistência dessas seções.
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Objectivos

Objectivos gerais
Elaborar um estudo sobre a viga T

Objectivo especifico
 Conceitualizar a viga T.
 Calcular a viga de secção T
 Identificar os tipos de viga T
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Seção T
Até agora, considerou-se o cálculo de vigas isoladas com seção retangular, mas nem sempre é
isso que acontece na prática, pois em uma construção podem ocorrer lajes descarregando em
vigas. (Portanto, há um conjunto lajeviga resistindo aos esforços. Quando a laje é do tipo pré-
moldada, a seção é realmente retangular.

Quando a estrutura for modelada sem a consideração automática da ação conjunta de lajes
maciças e vigas, esse efeito pode ser considerado mediante a adoção de uma largura
colaborante da laje associada à viga, compondo uma seção transversal T.

A composição da seção T pode ser feita para estabelecer as distribuições de esforços internos,
tensões, deformações e deslocamentos na estrutura, de uma forma mais realista.

As vigas de seção T são elementos de maior eficiência do que as vigas de seção retangular, o
que implica em maior economia nas armaduras de flexão. Elas podem ser encontradas nas
estruturas de concreto armado sob a forma isolada ou ligadas às lajes, como segue:

i) Vigas Isoladas:

ii) Vigas Com Lajes Maciças:


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iii) Vigas Com Lajes Nervuradas:

iv) Vigas de Seção Celular:

v) Vigas Contínuas em Edifícios:

Composição da Seção Transversal


A distribuição de tensões no concreto, na mesa comprimida, ocorre segundo esquema
apresentado na Figura 10. Para simplificar o modelo de cálculo, a norma propõe uma
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distribuição uniforme, limitando, contudo, o valor da largura da mesa (bf), chamada de largura
colaborante:

Valor de (bf) vigas sem mísulas:

Valor de (bf) vigas com mísulas:

Onde:
- ba: largura fictícia da nervura (mísula);
- bw: largura real da nervura;
- b2: distância entre as faces das nervuras fictícias sucessivas
- b1,b3: lagura das abas;
- a : distância entre os pontos de momento fletor nulo.

O valor de (a) pode ser estimado da seguinte forma:


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- Viga simplesmente apoiada: a=Vão

- Tramo com momento em uma só extremidade: a=0,75.Vão

- Tramo com momentos nas duas extremidades: a=0,60.Vão

- Tramo em balanço: a=2,0.Balanço

Calculo da secção T
Para o cálculo de uma viga de seção “T,” deve-se inicialmente determinar uma largura que
contribui para resistir ao esforço solicitante. Esta largura de contribuição da mesa, bf, mostrada
na figura a seguir.

sendo l o vão correspondente da viga.

Se a altura comprimida (0,8 x) for menor ou igual à espessura da laje (hf), tem-se uma seção
retangular com armadura simples, já vista. Quando x for maior do que hf, a forma da zona
comprimida (sujeita à tensão 0,85fcd) tem a forma de um “T”. A análise da seção pode ser feita
como se indica a seguir.
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O problema pode ser equacionado subdividindo a zona comprimida em retângulos (1 e 2).

As resultantes de tensão sobre as partes 1 e 2 valem:

Resultante do concreto na aba colaborante: Rcfd = 0,85 fcd (bf - bw) hf (1)

Resultante do concreto na alma: Rcwd = 0,85 fcd bw (0,8 x) (2)

A equação de equilíbrio de momento fornece:

Mud = Md = Mcfd + Mcwd = Rcfd (d - hf / 2) + Mcwd

ou

Mcwd = Md - Rcfd (d - hf / 2)

Este momento deve ser resistido pela parte 2 que é uma seção retangular bw por d.

Portanto

Com a posição da linha neutra, obtém-se a resultante do concreto na alma, Rcwd, através

de (2).

A equação de equilíbrio de força permite escrever:

Rsd = As fyd = Rcfd + Rcwd

De onde se obtém a área de aço, As, necessária para resistir ao esforço solicitante.
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Conclusão

Uma viga é um elemento estrutural sujeito a cargas transversais. A viga é geralmente usada no
sistema laje-viga-pilar para transferir os esforços verticais recebidos da laje para o pilar ou para
transmitir uma carga concentrada, caso sirva de apoio a um pilar. Pode ser composta de
madeira, ferro ou concreto (português brasileiro) ou betão (português europeu) armado. A viga
transfere o peso das lajes e dos demais elementos (paredes, portas, etc.) às colunas.

A parte da engenharia civil que se dedica ao estudo das tensões recebidas pela estrutura e ao
seu dimensionamento é a engenharia estrutural. Cabe ressaltar, entretanto, que as vigas não são
uma particularidade da engenharia civil, uma vez que na engenharia mecânica existem diversos
elementos de máquinas que tem comportamento equivalente, fato este que faz com que nesta
engenharia sejam estudadas diversas disciplinas direcionadas exclusivamente para a área de
estruturas, conteúdo abordado em Mecânica dos Sólidos e Resistência dos Materiais.
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Bibliografia

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). Projeto de estruturas de


concreto - Procedimento: NBR 6118: 2003. Rio de Janeiro, 2003.

BUCHAIM, R. Estado Limite Último – Força Cortante. CTU - Departamento de Estruturas.


UEL, Londrina, 2005.

BUCHAIM, R. Concreto Protendido: Tração Axial, Flexão Simples e Força Cortante.


Londrina, EDUEL, 2008.

REGAN, P. Ultimate limit state principles. In. FÉDÉRATION INTERNATIONALE DU


BÉTON. Structural Concrete: textbook on behavior, design and performance. Lausanne, 1999.
v. 2, p. 141-223.

SCHLAICH, J.; SCHÄFER, K. Konstruiren im Stahlbetonbau. In: GOTTHARD, F. (Org.).


Beton-Kalender. Berlin: Ernst & Sohn Verlag, 1989, T. II, p. 563-715.

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