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Pré-nascimento
o continente desconhecido
Há uma bonita lenda na tradição judaica sobre nossa vida antes do nas
cimento, segundo a qual o feto no útero tem uma luz que brilha acima de
sua cabeça e que vê de um extremo do universo até o outro. Essa luz en
globa o próprio passado profundo do não nascido e seu destino final.
Pouco antes do nascimento, contudo, o anjo Laila vem até o bebê não
nascido e toca levemente com o dedo em seu lábio superior. Esse ato ex
tingue a luz e faz com que a criança nasça em total esquecimento de tudo
que conheceu durante sua existência anterior ao nascimento. O propósito
da vida é recuperar essa luz. Diz-se que é por isso que temos uma pequena
depressão em nosso lábio superior, chamado de filtro labial: é a marca do
anjo.1 Também se diz que é por isso que, quando nos lembramos repen
tinamente de um nome esquecido ou de um objeto perdido, instintiva
mente tocamos com um dedo o lábio superior e exclamamos: “É mesmo,
agora eu me lembro!”. Estabelecemos contato com nosso anjo do desti-
no mais uma vez.
Essa história aponta para a forma como nossas vidas pré-natais
podem não ter sido tão inconscientes quanto sugere a ciência moderna.
Em vez de uma progressão que se eleva a partir do corpo, de passos pu
ramente biológicos que levam ao nascimento, o pré-nascimento pode
também ser todo um universo de experiências conscientes, agora esque
26 Thomas Armstrong
cidas, mas talvez ainda vivas em algum nível profundo de nosso ser. Como
escreveu certa vez o poeta Samuel Taylor Coleridge: “A história do homem,
durante nove meses antes de seu nascimento seria provavelmente muito
mais interessante e conteria eventos de maior significância do que todos
os anos que os seguem”.2
Outra explosão muito mais próxima de você em tempo e espaço foi igualmente
significativa, acontecendo quando um espermatozoide e um óvulo se uniram
e o criaram. Esse evento geralmente não é descrito nesses termos no livro
didático normal de biologia, mas quando são regredidas ao momento de sua
própria concepção, várias pessoas relatam essa experiência como uma explosão
alegre dos fogos de artifício exultantes da vida.9
teve que se espremer para passar pela última parte da trompa em seu
ponto mais estreito, e sua mãe o ajudou passando por minicontrações
desse órgão. Você poderia ter ficado preso ali mesmo na trompa e ser
abortado como uma gravidez ectópica (do termo grego para “fora de
lugar”). Porém, você conseguiu!
Uma vez dentro do útero, você se deparou com todo um conjunto
de novos desafios. Em primeiro lugar, teve que se libertar de sua zona
pellucida (“faixa transparente” em latim), uma espécie de armadura que o
protegeu durante sua perigosa jornada descendo a trompa de falópio. A
seguir, como um navio grego, teve que procurar um local adequado para
atracar na superfície do útero de sua mãe. Por vários dias, flutuou no
útero até encontrar uma superfície macia, grossa e morna que parecesse
hospitaleira e, expandindo em massa, fixou-se a esse revestimento uterino,
ou endométrio (do grego para “dentro do útero”). Você teve sorte de
encontrar um lugar assim. Se sua mãe tivesse desenvolvido endometriose
ou tido outros problemas com o revestimento do útero, suas tentativas de
se fixar nele poderiam ter sido como tentar atracar seu barco em um
litoral agitado e cheio de rochedos.
Havia outros perigos. O endométrio poderia ter tentado rejeitá-lo
como uma substância estranha, descartando-o para fora do útero; ou
medidas de controle de natalidade poderiam ter frustrado suas tentativas
de estabelecer uma base. Entretanto, a natureza deu exatamente o que
você necessitava para sobreviver. Sua mãe segregou substâncias químicas
que encerraram o processo de rejeição e você se viu instalado em uma
casa novinha em folha, com aluguel pago por nove meses.
Embora você provavelmente não se lembre dessa jornada incrivel
mente perigosa, muitas culturas parecem ter registrado os detalhes dessa
viagem em seus mitos heroicos. Existe toda uma categoria de mitos que
refletem o que o mitólogo Joseph Campbell chamou, em seu livro The
Mythic Image, de “o tema do exílio do bebê”: histórias sobre o nascimento
de herois que foram ameaçados de morte por poderes do mal, escondidos
em um recipiente por um aliado e enviados pela água, para depois ser
resgatados e alimentados por animais ou pessoas.10
Essas histórias narram as origens de figuras lendárias como Hércules,
Krishna e Rômulo e Remo, os fundadores de Roma, que foram criados por
lobos. Em algum nível arquetípico, elas também podem estar contando a
história da jornada do zigoto humano se encaminhando para ser implan
tado no útero.
30 Thomas Armstrong
Tornando-se um feto
siva sobre o feto sorridente, cujo cordão umbilical vai descendo até as
esferas terrenas que estão abaixo.27 Essa imagem mostra de forma impres
sionante como o feto existe a meio-caminho entre as esferas celestiais dos
devas e anjos e as esferas biológicas do desenvolvimento, descritas tão
bem pela ciência moderna.
Na tradição mítica grega, esse espírito guardião é representado pelo
daemon (“divindade” em grego).28 O clássico livro de Platão sobre educa
ção, A República, de fato conclui com uma descrição de como cada alma
que está para nascer escolhe uma deidade para servir como guardião para
a vida em que vai embarcar. A divindade guia a alma até o rio Lete, no
submundo, onde ela bebe das águas do esquecimento.29 Assim como o bebê
da lenda judaica, a alma nasce sem memória de suas origens. Uma deidade
semelhante existia na mitologia romana e se chamava genius (latim para
“gerar”). O genius funcionava de forma muito semelhante ao anjo da guarda
cristão, ajudando o indivíduo a sair de dificuldades durante sua vida e o
inspirando em momentos de necessidade. Nesse sentido, assemelhava-se à
deusa Atena na Odisseia, de Homero, que ajudou Odisseu (e seu filho Telê
maco) a escapar de um desastre após o outro. Essas imagens alentadoras
podem ser, de uma perspectiva que ascende a partir do corpo, os hormônios
positivos segregados pela mãe no útero, mas de um ponto de vista que des
cende do espírito, representam aspectos do universo espiritual que cuida do
feto em desenvolvimento.30
As águas do esquecimento
rebral” (no sentido que ascende do corpo) começa nas semanas imediatamente
posteriores ao nascimento, quando o cérebro pré-natal, na verdade, tem mais
conexões nervosas do que o cérebro adulto.31
O desenvolvimento que descende do espírito, contudo, pode intro
duzir uma dimensão um tanto diferenciada da consciência no momento
imediatamente anterior ao nascimento. A psicóloga Helen Wambach ana
lisou 750 casos de indivíduos que se lembravam da vida antes do nas
cimento sob hipnose. Oitenta e um por cento dos sujeitos disseram que se
lembravam de optar por nascer, e muitos deles diziam ter “orientadores”
disponíveis para ajudá-los a tomar essa decisão. Isso serve como mais um
eco da presença dos guardiões espirituais descritos neste capítulo.32
Em função de todas as incríveis aventuras que ocorrem durante a
existência pré-natal, você pode estar se perguntando por que não se lembra
de coisa alguma dessa época da vida. Pode haver uma boa explicação
biológica para isso. O que impede a maioria de nós de se lembrar de nossas
experiências anteriores ao nascimento pode ser um conjunto de alterações
químicas que ocorrem pouco antes de nascermos. Nas horas anteriores, sua
mãe (e, possivelmente, você também) segrega um hormônio pituitário
chamado oxitocina (do grego para “parto rápido”) que estimula contrações
no útero dela e dá início ao processo do parto. Os médicos às vezes usam
uma versão sintética desse hormônio, chamada Pitocina, para induzir ou
acelerar o trabalho de parto. A oxitocina tem várias outras funções importan
tes no parto, incluindo a interrupção do sangramento pós-parto e o início
da produção de leite nos seios da mãe. Estudos controlados de administração
de oxitocina a sujeitos humanos saudáveis documentaram suas propriedades
amnésicas.33 Ela faz com que as pessoas se esqueçam das coisas; portanto,
pode ser o equivalente biológico de Lete, o rio do submundo da mitologia
grega que fazia com que todos que bebessem de suas águas se esquecessem
de suas vidas anteriores. Poderia ser o correlato químico do anjo Laila que
vinha ao feto e tocava seu lábio superior.
Quem recebe um fornecimento adequado de oxitocina no momento de
nascer talvez se esqueça rapidamente de suas experiências anteriores para
dar mais atenção às demandas da vida que tem por diante. Esses indivíduos
podem crescer e se tornar os adaptadores da sociedade, contentes de deixar
para trás o passado e ir adiante, rumo aos desafios do presente e do futuro.
A pesquisa indica que a exposição precoce a altos níveis de oxitocina pode
estar relacionada a níveis mais elevados de capacidade interpessoal na vida
posterior, sugerindo uma maior capacidade de se adaptar ao mundo social.34
Por outro lado, também é possível que quem não recebeu uma grande dose
38 Thomas Armstrong
Se, por algum milagre, pudéssemos fazer aparecer fotos históricas reais dos
zigotos do papa João Paulo II, Adolf Hitler, Eleanor Roosevelt, Albert Einstein,
Martin Luther King Jr. e Joseph Stalin, é provável que eles tivessem mais ou
menos a mesma aparência. Com o tempo, os eventos da vida, o carma, o DNA
e o destino formaram esses zigotos, que se transformaram em indivíduos
muito diferentes, cada um com uma influência muito distinta sobre a
civilização. Mas em uma etapa tão inicial do desenvolvimento, quem poderia
saber de antemão o que eles viriam a ser? Da mesma forma, o feto no útero
ainda tem que emergir à etapa terrena e deixar sua marca no mundo. Ele
existe, nesse sentido, em um estado de puro potencial. Poderia vir a se tornar
um médico que salva vidas, um empreiteiro que constroi cidades, um mendigo
esquizofrênico que dorme em uma lixeira, uma menininha que morre de
tuberculose ou um artista de talento que cria obras-primas. Essas são apenas
algumas entre as milhões de possibilidades que estão abertas as ele. Nessa
nascente do ciclo da vida, porém, não se sabe o que ele vai ser. Esse é o dom
que a criança que ainda não nasceu simboliza: o dom do potencial.
O feto é portador da imagem de todo o potencial que existe em nós
como adultos. É possível que tenhamos possibilidades de nos tornar can
tores, cientistas, advogados, professores, mas nunca termos feito coisa
alguma para realizar essa capacidade. Podemos ter a semente de um
pensamento – comprar uma casa, casar-nos, escrever um livro – que dorme
sem ser cultivado em nosso jardim de ideias por lavrar. Podemos ter sonhos
grandiosos – aperfeiçoar a humanidade, enriquecer nossa comunidade, sal
var o meio-ambiente – que permanecem dormentes em nossa imaginação.
Como as ações da criança que ainda não nasceu, essas são possibilidades que
continuam existindo em um estado não realizado e não formado. É a partir
dessas águas-fonte que tudo emerge na vida. Por isso, precisamos desenvolver
Odisseia do desenvolvimento humano 39
Para você
• Obtenha uma foto de um zigoto (um organismo humano monocelular) e
a observe periodicamente, com o pensamento “Foi aqui que eu comecei
(...) pelo menos como um corpo humano”.
• Visualize ou escreva uma narrativa em primeira pessoa daquilo que você
imagina que foi sua vida no útero, tendo em mente o que sabe das cir
cunstâncias da gravidez de sua mãe.
• Entre em uma banheira morna ou quente ou em outra água, e se imagine
em um ambiente uterino seguro, confortável e alimentador.
Para a comunidade
• Faça doações a organizações que lutam contra defeitos de nascimento,
baixo peso ao nascer e outros problemas dos recém-nascidos.
• Participe como voluntário em sessões de informação pré-natal na comunidade.
• Incentive as escolas de sua comunidade a estabelecer programas de edu
cação sexual, principalmente no ensino médio, que deem informações
abrangentes sobre sexualidade humana, controle de natalidade, desen
volvimento pré-natal e a importância da responsabilidade pessoal ao se
fazerem boas escolhas sobre o comportamento sexual.
40 Thomas Armstrong
Notas
1 A história do anjo Laila foi tirada de Howard Schwartz, Gabriel’s Palace: Jewish
Mystical Tales (New York: Oxford University Press, 1993), PP. 57-58. O pesquisador
da consciência Ralph Metzner me disse que, na medicina chinesa, um ponto bem
acima do meio do filtro é o lócus do ponto de acupuntura TU 26 (Jen-Chung), que
deve ser tratado em casos de coma (isto é, para trazer de volta a consciência). Ver
Stephen Thomas Chang, The Complete Book of Acupuncture (Millbrae, CA: Celestial
Arts, 1976), p. 145
2 Citado em Martin Herbert, Typical and Atypical Development: From Conception to
Adolescence (London: Blackwell, 2002), p. I7.
3 Aldous Huxley, “The Fifth Philosopher’s Song,” in Leda (New York: George H.
Doran, 1920), p. 33.
4 M. Spehr et al. “Identification of a Testicular Odorant Receptor Mediating Human
Sperm Chemotaxis,” Science 299 (March 28, 2003): 2054-58.
5 Hildegard of Bingen, “Descent of the Soul”; miniatura, cerca de 1150 d.C., repro
duzido em Alvin H. Lawson, “Perinatal Imagery in UFO Abduction Reports,” in
Thomas Verny, ed., Pre- and Perinatal Psychology: An Introduction (New York:
Human Sciences Press, 1987), p. 271.
6 W. Y. Evans-Wentz, trans. The Tibetan Book of the Dead (London: Oxford University
Press, 1960).
7 Thomas Verny, The Secret Life of the Unborn Child (New York: Delta, I981), p. 190.
8 Ibid.
9 Laura Huxley, The Child of Your Dreams (Rochester, VT Destiny Books, 1992) P. 29.
10 Joseph Campbell, The Mythic Image (Princeton, NJ: Princeton University Press,
1981), pp. 43-49.
11 R. D. Laing, “Life Before Birth,” in The Facts of Life (New York: Pantheon, 1976) P. 46.
12 Ver National Institutes of Health, Stem Cells: Scientific Progress and Future Research
Directions, Honolulu, HI: University Press of the Pacific, 2004. Deve-se observar,
para quem valorize o potencial humano, que as células-tronco representam o
último tijolo desse projeto de um ponto de vista “ascendente do corpo”.
13 Ver Stephen Jay Gould, Ontogeny and Phylogeny (Cambridge, MA: Belknap Press,
1985).
14 Ver Stuart Campbell, Watch Me Grow: A Unique 3-Dimensional Week-by-Week Look
at Your Baby’s Behavior and Development in the Womb (New York: St. Martin’s
Griffin, 2004). Repetindo, é interessante observer que a região dos lábios (a área
que recebeu o toque do anjo) é o lócus das primeiras respostas neurais do feto.
15 Informações sobre quando as diferentes religiões consideram que a pessoa existe
podem ser encontrada em: http://www.religioustolerance.org/abortion2.htm.
16 Dante Alighieri, The Divine Comedy: Purgatory, Canto XXV, Henry Francis Cary
(traps.). Project Gutenberg: http://www.gutenberg.org/etext/8795.
I7 Ver H. Eswaran et al., “Magnetoencephalogtaphic Recordings of Visual Evoked
Brain Activity in the Human Fetus,” The Lancet 360, no. 9335 (September 7, 2002):
779-80.
Odisseia do desenvolvimento humano 41
18 Ver Roger Cook, The Tree of Life: Image for the Cosmos (London: Thames and
Hudson, 1988).
19 Ver “Cinderella” in The Complete Fairy Tales of the Brothers Grimm (New York:
Bantam, 2003), pp. 79-83.
20 Para uma descrição do vínculo aborígene entre mãe e feto, ver David Abram, The
Spell of the Sensuous (New York: Pantheon, 1996), p. 167. Para uma descrição do
vínculo mbuti entre mãe e feto, ver Colin M. Turnbull, The Human Cycle (New York:
Simon and Schuster, 1983), pp. 33-34.
21 Para um olhar evolutivo sobre como os enjoos da mãe no primeiro semestre de
gravidez podem ajudar a proteger o feto contra substâncias tóxicas, ver Margie
Profet, Protecting Your BabytoBe (New York: Perseus, 1995)
22 Cabe mencionar aqui que há evidências neste capítulo que podem ser citadas por
ambos os lados da questão do aborto. Por um lado, os defensores da proposta “pró-
vida” (contrários ao aborto) podem ser tocados por amplas evidências da existência
de consciência no útero; por outro, os ativistas “pró-escolha” podem citar a grande
quantidade de material neste capítulo indicando que as crianças indesejadas podem
esperar uma vida de miséria, tanto para si quando para outras pessoas. Alguns
pesquisadores chegaram a sugerir que o aborto pode estar relacionado a uma
queda nos índices de criminalidade do país. Ver, por exemplo Steven D. Levitt and
Stephen J. Dubner, Freakonomics: A Rogue Economist Explores the Hidden Side of
Everything (New York: William Morrow, 2005), pp. 117-44.
23 Jean Paul Richter (trans.), The Notebooks of Leonardo da Vinci, #837 Project
Gutenberg: http://www.gutenberg.org/etext/5000.
24 Salvador Dalí, The Unspeakable Confessions of Salvador Dalí as told to André
Parinaud, Harold J. Salemsom, trans. (New York: Morrow, 1976), pp. 12-13.
25 Ver, por exemplo, Henry P. David, Zdenek Dytrych, and Zdenek Matejcek, “Born
Unwanted: Observations from the Prague Study,” American Psychologist 58, no. 3
(March 2003): 22429; e John J. Sigal, “Studies of Unwanted Babies,” American
Psychologist 59, no. 3 (April 2004): 183-84.
26 Para estudos sobre o impacto negativo da vida emocional, social e física da mãe
sobre o feto, ver, A. M. Jemberg, “Promoting Prenatal and Perinatal MotherChild
Bonding: A Psychotherapeutic Assessment of Parental Attitudes,” in Prenatal and
Perinatal Psychology and Medicine (New York: Parthenon Publishing Group, 1988),
p. 254; David B. Chamberlain, “The Sentient Prenate: What Every Parent Should
Know,” Pre and Perinatal Psychology Journal 9, no. 1 (Fall, 1994): 2021; e Thomas
Vemy, The Secret Life of the Unborn Child, pp. 73-95.
27 Esta imagem é mostrada e descrita em George Elder, The Body: An Encyclopedia of
Archetypal Symbolism (Boston: Shambhala, 1996), pp. 10-11.
28 Autores cristãos posteriores usaram o termo para se referir aos deuses pagãos
(como as divindades gregas e romanas), que é de onde recebemos o termo pejo
rativo demônio.
29 Allan Bloom, ed. The Republic of Plato (New York: Basic Books, 1991), p. 303.
30 Ver Thomas Armstrong, “The Genius Within Us: Psychospiritual Guidance During
Prenatal and Perinatal Development and Its Connection to Human Potential After
42 Thomas Armstrong
Birth,” Journal of Prenatal and Perinatal Psychology and Health 14, nos. 34 (Spring
& Summer, 2000): 29197.
31 Citado em Verny, The Secret Life of the Unborn Child, p. 41.
32 Helen Wambach, Life Before Life (New York: Bantam, 1984), p. 42.
33 Markus Heinrichs et al., “Selective Amnesic Effects of Oxytocin on Human Memory,”
Physiology and Behavior 83 (2004): 31-38.
34 Michael Kosfeld et al., “Oxytocin Increases Trust in Humans,” Nature, 435 (June 2,
2005): 673-76.
35 A autora e fotógrafa Jane English sugere que as pessoas nascidas de cesariana tendem
a ter uma mente mais espiritual do que as que nascem de parto normal. Talvez isso
aconteça porque elas não foram expostas à oxitocina amnésica (ou foram expostas a
uma quantidade menor dela durante uma cesariana de emergência) e assim se
lembram mais de sua existência pré-parto. Ver Jane English, A Different Doorway:
Adventures of a Caesarean Born (Mt. Shasta, CA: Earth Heart, 1985).
36 Walt Whitman, “Song of Myself #44,” em Walt Whitman (New York: Modern
Library, 1921), p. 70.