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ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
PROCURADORIA FEDERAL JUNTO AO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
DO AMAZONAS
GABINETE
RUA FERREIRA PENA, Nº 1109, CENTRO, CEP 69.025-010, MANAUS/AM. FONE: (92) 3306-0010

PARECER n. 00185/2018/GAB/PF/IFAM/PGF/AGU

NUP: 23043.000254/2018-64
INTERESSADOS: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS -
IFAM
ASSUNTOS: TOMADA DE PREÇOS

DIREITO ADMINISTRATIVO. LICITAÇÃO. CONCORRÊNCIA.CONCLUSÃO DE OBRA.


1. A realização de licitação na modalidade de tomada de preços, do tipo menor preço, visando a
contratação de empresa para reforma e ampliação do estacionamento do Campus Distrito
Industrial, sob regime de empreitada por preço global, conta com respaldo na Lei nº 8.666/1993.
2. Inaplicabilidade da Instrução Normativa nº 5/2017 da Secretaria de Gestão do Ministério do
Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, nos termos do Acórdão nº 719/2018 do Plenário do
TCU.
3. Necessidade de apresentação de justificativas e complementação da instrução processual.
4. Sugestão para emprego dos modelos de projeto básico, edital e de termo de contrato
recomendados pela AGU.

Magnífico Reitor

I - Relatório

1. Trata-se de processo que tem por objeto a realização de licitação, na modalidade tomada de preços do tipo
menor preço por valor global, com vistas à contratação de empresa para execução da reforma e ampliação do
estacionamento do Campus Distrito Industrial - CMDI.

2. Para efeito de análise, destaco a disposição dos seguintes documentos que instruem o processo no Sapiens
(1/268267534 ao 2/268267534):
a) Memorando nº. 08/COPE/DG/CMDI/IFAM (p. 03);
b) Documento de Formalização da Demanda (p. 05-08);
c) Projeto básico para obra e seus anexos (p. 11-146);
d) Portaria nº. 17 - GDG/CMDI/IFAM, de 23 de março de 2018, que designou a equipe de planejamento
para a contratação (p. 149-150);
e) estudo preliminares da contratação (p. 152-156);
f) gerenciamento de riscos (p. 158-160);
g) minuta do edital de tomada de preços e seus anexos (p. 166-333);
h) Portaria nº 191 - GDG/CMDI/IFAM, de 08 de maio de 2018, que designou a Comissão Especial de
Licitação (p. 335);
i) Portaria nº 1.299-GR/IFAM, de 11/07/2017, designando a Comissão Geral de Licitação e Pregoeiros
(p. 335);
j) lista de verificação de providências recomendada pela AGU (p. 337-339); e
k) dotação orçamentária, demonstrando o valor disponível de R$ 315.000,00 (p. 342-343); e

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3. É o relatório.

II - Fundamentação

A - Da licitação, das necessidades administrativas e suas justificativas

4. Como é conhecido, os bens e serviços de interesse da Administração Pública devem ser por ela
adquiridos ou contratados por meio de licitação, ressalvadas situações específicas previstas em lei, observado o disposto
no inciso XXI do artigo 37 da Constituição e especialmente na Lei nº 8.666/1993.

5. A licitação tem, pois, uma natureza instrumental, destinando-se a viabilizar o provimento de alguma
necessidade da Administração Pública, cuja concretização dos seus fins é capaz de proporcionar a satisfação do interesse
público. Logo, o primeiro aspecto a observar na licitação diz respeito à identificação da necessidade a ser atendida, com
as pertinentes justificativas.

6. No presente caso, o IFAM pretende a execução da reforma e ampliação do estacionamento do CMDI,


ante a necessidade de proporcionar maior segurança aos alunos e servidores, mérito que é próprio da Gestão.

B - Da modalidade e do tipo de licitação e do regime de execução da obra

7. Conhecida e justificada a necessidade, havendo ainda sua qualificação e quantificação, com especial
referência ao valor estimado a ser empregado na contratação destinada a satisfazê-la, impõe-se aferir a modalidade
licitatória a ser aplicada.

8. Na Lei nº 8.666/1993 consta que as licitações para obras e serviços de engenharia até R$ 1.500.000,00
devem ser realizadas por meio de tomada de preços, tal como disposto nos artigos 22, I e §2º, e 23, I, b, in verbis:

Art. 22. São modalidades de licitação:


I - concorrência;
(...)
§ 2º Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados
ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à
data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

Art. 23. As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão
determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:
I - para obras e serviços de engenharia:
(...)
b) tomada de preços - até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);

9. Como o valor da contratação está estimado em R$314.598,94, correta a escolha da modalidade


licitatória.

10. Registro que, não se tratando de bens e serviços comuns, quais sejam, aqueles "cujos padrões de
desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital por meio de especificações usuais
no mercado", seria descabido o emprego do pregão previsto na Lei nº 10.520/2002.

11. Por outro lado, dentre os tipos de licitação, que definem o critério de julgamento das propostas, foi
escolhido o tipo de menor preço global, conforme prescrição do artigo 45, § 1º, I, da Lei n 8.666/1993, in verbis:

Art. 45. O julgamento das propostas será objetivo, devendo a Comissão de licitação ou o
responsável pelo convite realizá-lo em conformidade com os tipos de licitação, os critérios
previamente estabelecidos no ato convocatório e de acordo com os fatores exclusivamente nele
referidos, de maneira a possibilitar sua aferição pelos licitantes e pelos órgãos de controle.

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§ 1º Para os efeitos deste artigo, constituem tipos de licitação, exceto na modalidade concurso:

I - a de menor preço - quando o critério de seleção da proposta mais vantajosa para a


Administração determinar que será vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo com
as especificações do edital ou convite e ofertar o menor preço;

12. Nada obstante, mesmo que previsto o menor preço global, a aceitabilidade dos preços deve ocorrer
pelo preço unitário e global, na forma prevista Súmula 257 do TCU e na Orientação Normativa nº 5 da AGU, a ser
previsto no projeto básico e no edital. Confira-se

Súmula nº 257. Nas contratações de obras e serviços de engenharia, a definição do critério de


aceitabilidade dos preços unitários e global, com fixação de preços máximos para ambos, é
obrigação e não faculdade do gestor.

ON nº 5. Na contratação de obra ou serviço de engenharia, o instrumento convocatório deve


estabelecer critérios de aceitabilidade dos preços unitários e global.

13. E o regime de execução indireta por empreitada por preço global, quando se contrata a execução da
obra ou do serviço por preço certo e total, foi escolhido em função do disposto nos artigos 6º, VII, a, e 10, II, a, da Lei nº
8.666/1993, assim redigidos:

Art. 6º Para os fins desta Lei, considera-se:


(...)
VIII - Execução indireta - a que o órgão ou entidade contrata com terceiros sob qualquer dos
seguintes regimes:
a) empreitada por preço global - quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço
certo e total;

Art. 10. As obras e serviços poderão ser executados nas seguintes formas:
(...)
II - execução indireta, nos seguintes regimes:
a) empreitada por preço global;

14. Tal escolha, contudo, demanda justificativa pontual, haja vista a seguinte recomendação do TCU:

ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em Sessão do Plenário, ante


as razões expostas pelo Relator, em:
9.1. determinar à Segecex que oriente às unidades técnicas desta Corte a observarem as seguintes
disposições em suas fiscalizações de obras e serviços de engenharia executadas sob o regime de
empreitada por preço global, a serem aplicadas de acordo com as circunstâncias de cada caso
concreto:
9.1.1. a escolha do regime de execução contratual pelo gestor deve estar fundamentada nos
autos do processo licitatório, em prestígio ao definido no art. 50 da Lei 9.784/99;
9.1.2. os instrumentos convocatórios devem especificar, de forma objetiva, as regras sobre como
serão realizadas as medições, a exemplo de pagamentos após cada etapa conclusa do
empreendimento ou de acordo com o cronograma físico-financeiro da obra, em atendimento ao
que dispõe o art. 40, inciso XIV, da Lei 8.666/93;
9.1.3. a empreitada por preço global, em regra, em razão de a liquidação de despesas não
envolver, necessariamente, a medição unitária dos quantitativos de cada serviço na planilha
orçamentária, nos termos do art. 6º, inciso VIII, alínea 'a', da Lei 8.666/93, deve ser adotada
quando for possível definir previamente no projeto, com boa margem de precisão, as
quantidades dos serviços a serem posteriormente executados na fase contratual; enquanto que
a empreitada por preço unitário deve ser preferida nos casos em que os objetos, por sua
natureza, possuam uma imprecisão inerente de quantitativos em seus itens orçamentários,
como são os casos de reformas de edificação, obras com grandes movimentações de terra e
interferências, obras de manutenção rodoviária, dentre outras;

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9.1.4. nas situações em que, mesmo diante de objeto com imprecisão intrínseca de quantitativos,
tal qual asseverado no item 9.1.3. supra, se preferir a utilização da empreitada por preço global,
deve ser justificada, no bojo do processo licitatório, a vantagem dessa transferência maior de
riscos para o particular – e, consequentemente, maiores preços ofertados – em termos técnicos,
econômicos ou outro objetivamente motivado, bem assim como os impactos decorrentes desses
riscos na composição do orçamento da obra, em especial a taxa de BDI – Bonificação e Despesas
Indiretas;

15. Logo, sugiro que os elementos acima sejam contemplados na justificativa. A depender da situação, estará
correta ou não a empreitada por preço global.

16. Também aconselho que seja justificado o não parcelamento da obra, observado o disposto no §§ 1º e
2º do artigo 23 da Lei nº 8.666/1993 e na Súmula 247 do TCU, in verbis:

Art. 23. (omissis)


(...)
§ 1º As obras, serviços e compras efetuadas pela Administração serão divididas em tantas
parcelas quantas se comprovarem técnica e economicamente viáveis, procedendo-se à licitação
com vistas ao melhor aproveitamento dos recursos disponíveis no mercado e à ampliação da
competitividade sem perda da economia de escala.
§ 2º Na execução de obras e serviços e nas compras de bens, parceladas nos termos do parágrafo
anterior, a cada etapa ou conjunto de etapas da obra, serviço ou compra, há de corresponder
licitação distinta, preservada a modalidade pertinente para a execução do objeto em licitação.

Súmula 247. É obrigatória a admissão da adjudicação por item e não por preço global, nos
editais das licitações para a contratação de obras, serviços, compras e alienações, cujo objeto
seja divisível, desde que não haja prejuízo para o conjunto ou complexo ou perda de economia de
escala, tendo em vista o objetivo de propiciar a ampla participação de licitantes que, embora não
dispondo de capacidade para a execução, fornecimento ou aquisição da totalidade do objeto,
possam fazê-lo com relação a itens ou unidades autônomas, devendo as exigências de habilitação
adequar-se a essa divisibilidade.

C - Estudos preliminares e projeto básico

17. No tocante à conformação técnica das licitações de obras, afigura-se imprescindível a formulação de um
projeto básico, a ser antecedido preferencialmente por estudos preliminares específicos, consistindo em ponto de partida
para construção das justificativas administrativas da necessidade das contratações, pesquisas de preços e elaboração dos
instrumentos formais das licitações, observado o disposto no artigo 6º, IX da Lei nº 8.666/1993, in verbis:

Art. 6º Para os fins desta Lei, considera-se:


(...)
IX – Projeto Básico – conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão
adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da
licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a
viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que
possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução,
devendo conter os seguintes elementos:
a) desenvolvimento da solução escolhida de forma a fornecer visão global da obra e identificar
todos os seus elementos constitutivos com clareza;
b) soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a minimizar a
necessidade de reformulação ou de variantes durante as fases de elaboração do projeto executivo
e de realização das obras e montagem;
c) identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e equipamentos a incorporar à
obra, bem como suas especificações que assegurem os melhores resultados para o
empreendimento, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução;
d) informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos, instalações
provisórias e condições organizacionais para a obra, sem frustrar o caráter competitivo para a

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sua execução;
e) subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra, compreendendo a sua
programação, a estratégia de suprimentos, as normas de fiscalização e outros dados necessários
em cada caso;
f) orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de serviços e
fornecimentos propriamente avaliados;

18. A esse respeito, leciona Jessé Torres Pereira Júnior que:

Durante o estudo preliminar, avaliam-se questões que possibilitarão a elaboração de anteprojeto


em conformidade com as necessidades administrativas e as características do objeto a licitar, ou
a contratar de forma direta. Tal estudo leva em conta aspectos como:
a) adequação técnica; b) funcionalidade; c) requisitos ambientais; d) adequação às normas
vigentes (requisitos de limites e áreas de ocupação, normas de urbanização, leis de proteção
ambiental etc.); e) possível movimento de terra decorrente da implantação, necessidade de
estabilizar taludes, construir muros de arrimo ou fundações especiais; f) processo construtivo a
ser empregado; g) possibilidade de racionalização do processo construtivo; h) existência de
fornecedores que deem respostas às soluções sob consideração; i) estimativa preliminar de custo
e viabilidade econômico-financeira do objeto.
(...)
Anteprojeto. Nesta fase, avaliam-se questões relativas à viabilidade da execução da obra ou da
prestação do serviço, sob a ótica da racionalização das atividades desde os seus primeiros
estágios de desenvolvimento.
Em geral, a elaboração de anteprojeto compreende as especificações e técnicas que serão
empregadas, a definição das frentes de serviço, a sequência das atividades, o uso e as
características dos equipamentos necessários.
O anteprojeto considerará as atividades associadas à execução, com o fim de evitar possíveis
interferências externas.
O detalhamento destas questões depende das peculiaridades do empreendimento e dos processos
executivos a serem adotados. O planejamento e a programação do projeto devem ser realistas e
orientados quanto aos condicionamentos técnicos e de execução das tarefas.” (in Políticas
públicas nas licitações e contratações administrativas. Belo Horizonte: Fórum, 2ª ed., 2012, p.
154-155)

19. Nesse particular, observo que o caderno que consubstancia o projeto básico está composto de relatório
técnico, emitido em 12/06/2017, seguido de dados do projeto básico de 19/02/2018, planilha orçamentária, cronograma
físico financeiro, especificação técnica/memorial descritivo, elementos que teriam permitido a elaboração do projeto
básico tal como definido no artigo 6º acima transcrito.

20. Em 11/04/2018 foi emitido um documento denominado "Estudos Preliminares da Contratação", a


destempo e provavelmente para atender o disposto na Instrução Normativa nº 5/2017/SG/MPDG. Contudo, nem essa
instrução nem sua precedente, a Instrução Normativa de nº 2/2008/SLTI/MPOG, seriam aplicáveis às licitações de obras,
conforme Acórdão nº 719/2018 do Plenário do TCU, embora as boas práticas nelas estipuladas possam ser aproveitadas
em qualquer caso. Confira-se a ementa deste julgado:

9.2.5. as disposições existentes na Instrução Normativa MPOG nº 02/2008, que foi revogada pela
IN-Seges/MPDG 5/2017, são aplicáveis às contratações de serviços pela Administração Pública,
não versando tais atos normativos sobre a contratação de obras públicas;

21. Sobre o projeto básico acima referido, conta com diversos elementos, a saber:

20.1. Memorando nº 001-GDG/2018/CMDI, solicitando apoio para elaboração do projeto básico;

20.2. Declaração SINAPI no sentido de que os custos foram dimensionados em conformidade com o
artigo 115 da Lei nº 11.514/2007 (LDO-2007), que prevê que "os custos unitários de materiais e serviços de obras
executadas com recursos dos orçamentos da União não poderão ser superiores à mediana daqueles constantes do
Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil - SINAPI, mantido pela Caixa Econômica
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Federal, que deverá disponibilizar tais informações na internet". Observo que essa referência legal foi mantida nas leis
de diretrizes orçamentárias dos anos seguintes, até ser eliminada na do ano de 2014, estando atualmente vigente o
Decreto nº 7.983, de 8 de abril de 2013, que deve ser referido em tal declaração;

20.3. Título definitivo, contendo certidão de registro de imóvel que comprova a propriedade do IFAM
sobre o terreno em processo de edificação, obtido por doação da SUFRAMA;

20.4. Relatório técnico que indica a precariedade das condições de pavimentação do estacionamento e
propondo sua reforma;

20.5 Dados do projeto básico e anexos, de 06/02/2018, com as seguintes partes:

a) Descrição sintética dos elementos, com referência ao objeto, aos dados cadastrais do IFAM e nome de
seu responsável, descrição do objeto, justificativa, condições de execução e prazo contratual, disposições gerais, custo do
projeto e declaração de que o projeto básico está de acordo com a Lei nº 8.666/1993;

b) Informações do projeto básico, com descrições pormenorizadas do objeto do projeto básico, dos
fundamentos da contratação, com a indicação da modalidade licitatória, dos requisitos a serem atendidos pela futura
contratada, do impacto ambiental, das metas sociais da obra, obrigações da contratada e da contratante, das condições
gerais, com abordagem da formação do preço, com remissão à planilha de formação de preços e à apresentação das
propostas, da possibilidade de aditivos, do cronograma físico-financeiro, do pagamento da administração da obra, da
medição e pagamento dos serviços realizados, da mobilização da empresa, do controle tecnológico, da entrega de projetos
atualizados por ocasião da conclusão da obera ("as built"), da documentação a ser entregue pela empresa;

c) Planilhas orçamentárias, global e sintética, contendo descrição de todos os itens de bens e serviços
envolvidos, com os correspondentes preços estimados;

d) Cronograma físico-financeiro;

e) Memória de cálculo com o dimensionamento dos bens e serviços;

f) Composição de custos;

g) BDI e Leis Sociais, com a demonstração da composição dos benefícios e despesas indiretas, além dos
encargos sociais, em conformidade com o Acórdão nº 2.622/2013 do Plenário do TCU;

20.7. Especificação Técnica e Memorial Descritivo repetindo em parte os documentos mencionados no


item 20.5, com detalhamento textual com as características técnicas da obra e suas partes;

20.8. Projetos, contendo dezessete projetos complementares (terraplenagem, arquitetura, estrutura de


concreto, estrutura metálica, instalações elétricas, instalações de subestação, lógica e CFTV, SPDA, instalações
hidráulicas, instalações sanitárias, combate a incêndio, gás, drenagem, cobertura, pavimentação, patologias e
acessibilidade);

20.9. Anotação de responsabilidade técnica - ART; e

20.10. Regularidade Ambiental, com relação de atividades não sujeitas ao licenciamento ambiental pelo
IPAAM.

22. Conquanto esses documentos possam ser capazes de atender, em linhas gerais, aos preceitos normativos
acima indicados pelo aspecto formal (o técnico escapa da avaliação da PF-IFAM, por óbvio), considero necessário tecer
algumas considerações.

23. Primeiramente, cabe ponderar que o projeto básico consiste em anexo necessário do edital, conforme
previsão do inciso I do § 2º do artigo 40 da Lei nº 8.666/1993, devendo conter uma parte com as descrições gerais que

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atendam à prescrição do inciso IX do artigo 6º da mesma lei e anexos com o detalhamento e os elementos técnicos
necessários. Confira-se o primeiro dispositivo:

Art. 40 (omissis)
(...)
§ 2º Constituem anexos do edital, dele fazendo parte integrante:
I - o projeto básico e/ou executivo, com todas as suas partes, desenhos, especificações e outros
complementos;

24. E obviamente o projeto básico deve guardar sintonia com o texto do edital. Ocorre que
identifiquei algumas divergências. Por exemplo, no projeto básico consta que a empresa deve possuir máquinas e
equipamentos, contar com profissionais em seus quadros, ter capital social de 10% do valor da obra etc., quando na
minuta de edital consta que a empresa deve apenas declarar que disporá de equipamentos e pessoal necessários à
execução do contrato, havendo omissão quanto ao percentual do capital social.

25. A propósito, tendo em vista o emprego de minuta de edital recomendado pela AGU, aconselho que o
texto principal do projeto básico igualmente siga o modelo apropriado para as obras, documento denominado
"Projeto Basico_Obras_Servicos_Engenharia_Convite_TP_e_Concorrencia_IN05" e disponível no
endereço http://www.agu.gov.br/page/content/detail/id_conteudo/295798, o que faço visando o necessário sincronismo
das regras.

26. Além disso, observo constar no projeto que a obra não importa em nenhuma agressão à natureza, por se
tratar de uma instituição de ensino, razão de não ter sido previsto licenciamento ambiental da obra. Todavia, o que
consta na Lei do Estado do Amazonas de nº 3.785/2012 é que está dispensada de licenciamento ambiental a construção
ou reforma de escolas, dentre outras obras, com áreas de construção de até um hectare, conforme o disposto no
artigo 6º, XVI, assim redigido:

Art. 6º. Ficam dispensados do licenciamento ambiental estadual, desde que sejam considerados
com potencial poluidor/degradador reduzido, assim definido pelo IPAAM, os empreendimentos ou
atividades listados a seguir:
(...)
XVI - construção, reforma ou ampliação de escolas, postos de saúde, quadras de esportes, feiras
cobertas, praças, campos de futebol, camping, hipódromos, centros de eventos, centros de
convivência, igrejas, templos religiosos, creches, centros de inclusão digital e congêneres, com
área de construção de até 1,0 ha; (destaquei)

27. Por certo, qualquer edificação envolve alguma agressão à natureza, entretanto, na norma em apreço são
desprezadas as que estejam associadas a empreendimentos com a dimensão especificada para efeito de licenciamento
ambiental no âmbito da competência do Estado do Amazonas, pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas
- IPAAM.

28. De fato, conforme o artigo 8º, I, da Lei nº 6.938/1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio
Ambiente, o licenciamento de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras tocaria aos Estados, sob supervisão do
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, consoante disciplina estabelecida
pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA.

29. Nada obstante, por força da Lei Complementar nº 140/2011, foram dispostas competências distintas
nos três níveis de governo para o licenciamento ambiental (federal, estadual e municipal), prevista a colaboração entre
eles. Confira-se:

Art. 4º Os entes federativos podem valer-se, entre outros, dos seguintes instrumentos de
cooperação institucional:
(...)
II - convênios, acordos de cooperação técnica e outros instrumentos similares com órgãos e
entidades do Poder Público, respeitado o art. 241 da Constituição Federal;
III - Comissão Tripartite Nacional, Comissões Tripartites Estaduais e Comissão Bipartite do
Distrito Federal;
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(...)
V - delegação de atribuições de um ente federativo a outro, respeitados os requisitos previstos
nesta Lei Complementar;
VI - delegação da execução de ações administrativas de um ente federativo a outro, respeitados
os requisitos previstos nesta Lei Complementar.
§ 1º Os instrumentos mencionados no inciso II do caput podem ser firmados com prazo
indeterminado.
§ 2º A Comissão Tripartite Nacional será formada, paritariamente, por representantes dos
Poderes Executivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, com o objetivo
de fomentar a gestão ambiental compartilhada e descentralizada entre os entes federativos.
§ 3º As Comissões Tripartites Estaduais serão formadas, paritariamente, por representantes dos
Poderes Executivos da União, dos Estados e dos Municípios, com o objetivo de fomentar a gestão
ambiental compartilhada e descentralizada entre os entes federativos.
§ 4º A Comissão Bipartite do Distrito Federal será formada, paritariamente, por representantes
dos Poderes Executivos da União e do Distrito Federal, com o objetivo de fomentar a gestão
ambiental compartilhada e descentralizada entre esses entes federativos.
§ 5º As Comissões Tripartites e a Comissão Bipartite do Distrito Federal terão sua organização e
funcionamento regidos pelos respectivos regimentos internos.
Art. 5º O ente federativo poderá delegar, mediante convênio, a execução de ações administrativas
a ele atribuídas nesta Lei Complementar, desde que o ente destinatário da delegação disponha de
órgão ambiental capacitado a executar as ações administrativas a serem delegadas e de conselho
de meio ambiente.
Parágrafo único. Considera-se órgão ambiental capacitado, para os efeitos do disposto
no caput, aquele que possui técnicos próprios ou em consórcio, devidamente habilitados e em
número compatível com a demanda das ações administrativas a serem delegadas.
(...)
Art. 8º São ações administrativas dos Estados:
(...)
XIV - promover o licenciamento ambiental de atividades ou empreendimentos utilizadores de
recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de
causar degradação ambiental, ressalvado o disposto nos arts. 7o e 9o;
XV - promover o licenciamento ambiental de atividades ou empreendimentos localizados ou
desenvolvidos em unidades de conservação instituídas pelo Estado, exceto em Áreas de Proteção
Ambiental (APAs);
Art. 9º São ações administrativas dos Municípios:
(...)
XIV - observadas as atribuições dos demais entes federativos previstas nesta Lei Complementar,
promover o licenciamento ambiental das atividades ou empreendimentos:
a) que causem ou possam causar impacto ambiental de âmbito local, conforme tipologia definida
pelos respectivos Conselhos Estaduais de Meio Ambiente, considerados os critérios de porte,
potencial poluidor e natureza da atividade; ou
b) localizados em unidades de conservação instituídas pelo Município, exceto em Áreas de
Proteção Ambiental (APAs);
(...)
Art. 13. Os empreendimentos e atividades são licenciados ou autorizados, ambientalmente, por
um único ente federativo, em conformidade com as atribuições estabelecidas nos termos desta Lei
Complementar.
(...)
Art. 15. Os entes federativos devem atuar em caráter supletivo nas ações administrativas de
licenciamento e na autorização ambiental, nas seguintes hipóteses:
I - inexistindo órgão ambiental capacitado ou conselho de meio ambiente no Estado ou no
Distrito Federal, a União deve desempenhar as ações administrativas estaduais ou distritais até a
sua criação;
II - inexistindo órgão ambiental capacitado ou conselho de meio ambiente no Município, o Estado
deve desempenhar as ações administrativas municipais até a sua criação; e
III - inexistindo órgão ambiental capacitado ou conselho de meio ambiente no Estado e no
Município, a União deve desempenhar as ações administrativas até a sua criação em um
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daqueles entes federativos.


Art. 16. A ação administrativa subsidiária dos entes federativos dar-se-á por meio de apoio
técnico, científico, administrativo ou financeiro, sem prejuízo de outras formas de cooperação.
Parágrafo único. A ação subsidiária deve ser solicitada pelo ente originariamente detentor da
atribuição nos termos desta Lei Complementar.

30. Quanto à divisão de competências cabe acentuar que:

(...) após a edição da LC nº 140/2011, cada órgão ambiental, seja ele federal, estadual ou
municipal, possui competência licenciatória definida, de acordo com a localização e/ou
características do empreendimento e da abrangência e potencial do impacto ambiental causado.
A divisão de competência, destarte, encontra-se delineada por lei complementar, somente
podendo ser alterada ou revogada por meio de lei da mesma hierarquia.
Especificamente no que tange à divisão de competência ambiental, tem-se que todos os órgãos
integrantes do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA estão articulados, de forma que
as atribuições de um não são prevalecentes em relação às dos outros. Há, na realidade, uma
cooperação e não superposição ou subordinação entre eles, inexistindo qualquer hierarquia entre
os órgãos federal, estaduais ou municipais.

31. Nesse contexto, cumprindo-se as disposições da Lei Complementar nº 140/2011, foi instituído no Estado
do Amazonas o Programa de Gestão Ambiental Compartilhada por meio da Resolução nº 15/2013 do Conselho Estadual
de Meio Ambiente do Estado do Amazonas – CEMAAM, criada a Comissão Tripartite Estadual e disciplinada a
estruturação dos sistemas municipais de meio ambiente, ficando estabelecido no artigo 10 dessa resolução que:

Art. 10 Para a realização do licenciamento ambiental das atividades consideradas de impacto


ambiental local deverá o Município, nos termos da lei:
I - Possuir legislação própria que disponha sobre a política de meio ambiente, que discipline as
normas e procedimentos do licenciamento e da fiscalização de empreendimentos ou atividades de
impacto local, de acordo com respectivo nível de complexidade da sua opção;
II - Possuir em sua estrutura administrativa órgão responsável com capacidade administrativa e
técnica interdisciplinar para o licenciamento, controle e fiscalização das infrações ambientais
das atividades e empreendimentos, de acordo com o nível de complexidade da sua opção;
III - Ter legalmente constituído e em atividade o Conselho Municipal de Meio Ambiente, com
caráter consultivo, deliberativo e normativo, com participação social, recomendando-se a
paridade entre governo e organizações da sociedade civil;
IV - Ter legalmente constituído e operante o Fundo Municipal de Meio Ambiente;
V - Ter sancionado seu Plano Diretor, quando obrigatório.
(...)
Art. 13º. Os requisitos mínimos necessários para avaliação da capacidade do órgão municipal de
meio ambiente para as atividades previstas nesta resolução, são estabelecidos pelo CEMAAM,
conforme ANEXO II.
§ 1º O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM) deverá apresentar Plano de
Capacitação específico para as atividades a serem licenciadas e executadas pelos órgãos
municipais de meio ambiente.
§ 2º Caberá ao IPAAM, no prazo de 60 dias, fazer a análise e aprovação da capacidade do órgão
municipal de meio ambiente para as atividades previstas nesta resolução, com possibilidade de
recurso ao CEMAAM, em caso de indeferimento.

32. Assim, a previsão de dispensa de licenciamento ambiental estará correta se a área de construção for
inferior a um hectare, pela perspectiva da competência do Estado do Amazonas, regra que se aplica somente na hipótese
de o Município de Manaus não ter implementado os meios necessários ao exercício de sua competência para licenciar
obras de impacto local. No caso de prevalência da legislação municipal, deverão ser seguidas as regras pertinentes. Isso,
certamente, exige uma justificativa mais objetiva, com a abordagem específica de tais aspectos. Claro que, havendo
exigência de licenciamento, isso deverá ser providenciado a tempo e modo.

33. Mas a eventual dispensa de licenciamento ambiental não representa que possam ser ignorados os
critérios de sustentabilidade ambiental previstos para as contratações públicas e dispostos no Decreto nº 7.746/2012

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e na Instrução Normativa nº 01/2010/SLTI/MPDG, que aparentemente não foram empregadas no caso. Cabe, sem dúvida,
manifestação a esse respeito, com a adequação do projeto básico no que for cabível.

34. Recomendo, pois, que após a elaboração de manifestação técnica que aborde todos os pontos
controvertidos acima postos, seja utilizado o modelo de projeto básico recomendado pela AGU. Nesse documento
devem ser inseridas as obrigações e condições específicas de interesse do IFAM.

35. Esse texto deve ser considerado como principal, com os anexos técnicos devidamente numerados e
identificados, havendo de ser subscrito por engenheiros em atividade na Coordenação de Projetos e Serviços de
Engenharia, submetidos à aprovação da Diretoria de Obras e Serviços de Engenharia e do Pró-reitor de
Desenvolvimento Institucional, observado o disposto nos artigos 130, III, 2, e 145 do Regimento Geral do IFAM, e
posteriormente à aprovação Reitor do IFAM ou autoridade que dele receber delegação de competência para esse
fim.

D - Das minutas de edital (texto base) e de termo de contrato

36. No que diz respeito à minuta de edital, embora tenha havido a utilização de modelo sugerido pela AGU,
não foi empregado o mais atualizado, que é o documento "Edital_Concorrencia_Obras_Servicos_Engenharia_IN05",
disponível no endereço http://www.agu.gov.br/page/content/detail/id_conteudo/295798, cujo uso fica recomendado.

37. Mesmo esse modelo mais atualizado deve ser corrigido no que trata da Instrução Normativa SLTI/MPOG
nº 2, de 11 de outubro de 2010, eis que revogada pela Instrução Normativa nº 3, de 26 de abril de 2018, que dispõe
atualmente sobre o SICAF.

38. Relativamente à minuta de contrato, foi empregado modelo adequado, mas com adaptação parcial e sem
eliminação das observações que nele constam apenas a título de orientação. Devem, pois, ser eliminados os quadros de
observações e entre o item 6.1 e 6.2 deve ser eliminada a conjunção "ou", a considerar que as regras são
complementares e não alternativas.

E - Da comissão de licitação

39. Noutro quadrante, consta nos autos a Portaria nº 1.299-GR/IFAM, de 11/07/2017, designando a Comissão
Geral de Licitação e Pregoeiros (p. 335), conforme exigência prevista no inciso III do artigo 38 da Lei nº 8.666/1993.

F - Da dotação orçamentária

40. E no que tange à dotação orçamentária, está demonstrada no documento denominado "Dotação
Orçamentária" (p. 342-343) a disponibilidade de R$ 315.000,00, sendo que o valor da obra está estimado em
R$314.598,94. Isso atende à exigência que decorre do inciso III, do § 2º do artigo 7º, e do caput do artigo 57, da Lei nº
8.666/1993, dentre outros dispositivos legais.

G - Da autorização

41. Finalmente, ressalto que, além da aprovação motivada do projeto básico, a própria licitação precisa ser
autorizada pela autoridade competente, conforme artigo 38 da Lei nº 8.666/1993, decisão que não está presente no
processo e deve ser imediatamente providenciada.

III - Conclusão

42. Diante o exposto, abstraídas as questões técnicas, administrativas e discricionárias, de


responsabilidade exclusiva da Gestão do IFAM, considero que a licitação ora examinada conta com viabilidade
jurídica, ficando condicionada, contudo, ao atendimento das recomendações lançadas neste parecer, devendo ser
providenciado(a):
a) justificativa da escolha do regime de empreitada por preço global (itens 13-15);
b) justificativa para o não parcelamento da obra (item 16);
c) revisão e correção do projeto básico (itens 12, 22 ao 35);
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d) utilização do modelo de edital recomendado pela AGU e correção da minuta de termo de contrato, com
observância das orientações neles contidas (itens 12, 36 ao 38); e
e) autorização da autoridade competente (item 41).

À Reitoria.

Manaus, 22 de agosto de 2018[1].

BRUNO JÚNIOR BISINOTO


Procurador-Chefe

Atenção, a consulta ao processo eletrônico está disponível em http://sapiens.agu.gov.br mediante o


fornecimento do Número Único de Protocolo (NUP) 23043000254201864 e da chave de acesso 74b3edf8

Notas

1. ^ Minuta gerada em 05 de julho de 2018.

Documento assinado eletronicamente por BRUNO JUNIOR BISINOTO, de acordo com os normativos legais aplicáveis.
A conferência da autenticidade do documento está disponível com o código 147543254 no endereço eletrônico
http://sapiens.agu.gov.br. Informações adicionais: Signatário (a): BRUNO JUNIOR BISINOTO. Data e Hora: 22-08-2018
17:22. Número de Série: 1718843. Emissor: Autoridade Certificadora SERPRORFBv5.

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