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O SERMÃO DO MONTE

É provável que o Sermão do Monte seja a parte mais conhecida do ensino de Jesus, embora discutivelmente, seja o
menos compreendido e, sem dúvida, o que menos se obedece. Do que ele já proferiu é o que mais se aproxima de
um manifesto (*1), pois é sua própria descrição do que queria que seus seguidores fossem e fizessem.

O sermão é encontrado no evangelho de Mateus já quase no início do ministério público de Jesus. Logo após seu
batismo e tentação no deserto, Jesus começou a anunciar as boas novas de que o reino de Deus há muito prometido
estava começando. Ele havia vindo de fato para inaugurá-lo. Com Jesus despontou a nova era, e o domínio de Deus
irrompeu na história. “Arrependam-se”, clamou Jesus, “pois o Reino dos Céus está próximo” (Mt 4:17). Mateus
acrescenta que Jesus “foi por toda a Galileia, ensinando nas sinagogas deles, e pregando as boas novas do Reino”
(Mt 4:23). É preciso ler e compreender o Sermão do Monte nesse contexto. Ele descreve como são a vida e a
comunidade humanas quando estão sob o domínio gracioso de Deus.

E o que parecem? Diferentes! Jesus enfatiza nesse sermão que seus verdadeiros seguidores, os cidadãos do reino de
Deus, devem ser inteiramente diferentes dos outros. Eles não devem aproveitar o exemplo das pessoas que os
cercam, mas de Jesus, e assim provar serem filhos genuínos de seu Pai celestial. O caráter dos seguidores de Jesus
deve ser marcado por qualidades distintas das do mundo. Eles devem brilhar como luzes nas trevas prevalecentes.
Suas ações justas devem exceder os feitos até mesmo dos líderes religiosos, enquanto seu amor deve ser maior e
sua ambição, mais nobre do que a exibida por seu próximo incrédulo.

Os seguidores de Jesus devem ser diferentes - diferentes tanto da igreja transigente (*2) quanto do mundo secular. O
sermão do Monte é a descrição mais completa do Novo Testamento da contracultura cristã. Esta é a vida no reino,
uma vida totalmente humana vivida sob o domínio de Deus. Algumas pessoas leem este sermão e concluem que
ninguém pode, de fato, colocar em prática os princípios e ordenanças escritos aqui. Concluem que o ensino nesses
capítulos representa o idealismo pouco prático de um visionário. É um sonho que jamais poderia se concretizar. No
extremo oposto estão aquelas pessoas que, com loquacidade (*3), afirmam “viver de acordo com o Sermão do
Monte”. Quando ouvimos uma pessoa dizer isso, provavelmente é melhor assumirmos que ela nunca leu de fato o
sermão.

A verdade sobre como devemos ler o sermão é que ambos os extremos estão errados. Jesus sustentou esses padrões
como princípios de vida no reino, mas concluiu que era preciso muito mais que o mero esforço humano para alcançar
os padrões. Os objetivos do sermão podem ser alcançados, mas apenas por aqueles que conheceram o novo
nascimento e que têm acesso ao poder capacitador do Espirito Santo. Jesus proferiu o sermão para aqueles que já
eram seus discípulos, cidadãos do reino de Deus e filhos na família de Deus. Sem a transformação do novo
nascimento, este sermão nos levará apenas ao otimismo superficial ou desespero irremediável.

O Sermão do Monte tem algo único que o torna fascinante. Ele apresenta a essência do ensino de Jesus, torna a
bondade algo atraente, envergonha nossas realizações mesquinhas, desperta sonhos de um mundo melhor. Tenho
de confessar que fui “enfeitiçado” por ele – ou melhor, “enfeitiçado” por aquele que o pregou. Meu objetivo nestas
leituras é permitir que o sermão fale ou melhor, permitir que Jesus o fale novamente. É um sermão que a igreja
precisa ouvir de novo.

Jesus não nos deu um tratado acadêmico (*4) pensado meramente para estimular a mente. Acredito que a intenção
de Jesus era a de que seu sermão fosse obedecido. Se os cristãos aceitassem sinceramente os padrões e valores de
Jesus e vivessem de acordo com eles, nós nos tornaríamos a sociedade radicalmente diferente que Jesus sempre
intentou que fossemos – e mundo veria e creria.

John Stott

*1) Manifesto: declaração pública de princípios, intenções ou ponto de vista, que objetiva alertar ou fazer a denúncia de um problema que
está ocorrendo, e convocar uma comunidade para uma determinada ação. 2) Transigente: que cede, abre mão de seus valores, face às pressões
externas. 3) Loquacidade: tagarelice impensada. 4) Tratado acadêmico: estudo científico ou filosófico para conclusão de tese universitária.
Série Grupo de Comunhão – O Sermão do Monte

1. Texto: Mateus 5:1-12 (ler o texto todo, mas o foco será no v 1 e 2)

2. Titulo: Introdução - Ouvindo Jesus

3. Objetivos Entender quem é o publico alvo do Sermão de Jesus no monte destacando a diferença
entre os discípulos de Jesus e a multidão. O que nos distingue?

4. Questão inicial.*1 Como você avalia a maturidade espiritual dos cristãos? Que critério você usa para
medir?

5.Notas explicativas Subiu ao monte: É mais do que uma identificação geográfica, chama a atenção que os
ensinos divinos aos hebreus, sempre foi numa colina, ou num monte. Abraão no monte
Moriá, Moisés no monte Sinai e Elias no monte Carmelo. Portanto, mesmo que o
monte em questão tenha uma indicação geográfica, mais do que isso, escrevendo aos
seus leitores Judeus, talvez Mateus estivesse querendo comunicar que o Messias,
profeta maior do que Moises interpretou pessoalmente a eles (discípulos) o verdadeiro
significado dos preceitos de Deus. *2

As bem-aventuranças definem o caráter de um cristão, um seguidor de Cristo. Não se


trata de oito tipos separados e distintos de discípulos, alguns são humildes, outros
misericordiosos e etc. Em vez disso, são oito qualidades encontradas na mesma pessoa:
uma que seja humilde e misericordiosa, pobre em espirito e pura de coração, chore e
tenha fome , seja pacificadora e perseguida, tudo ao mesmo tempo. As bem-
aventuranças são a especificação de Jesus sobre o que cada cristão deveria ser. As oito
qualidades juntas constituem as responsabilidades e as oito bênçãos, os privilégios, que
o cristão recebe por ser cidadão do reino de Deus. É isso que significa desfrutar da lei
de Deus em nossa vida.*3

6.Introdução e Jesus tinha interesse e compaixão pelas multidões. Ele as via aflitas, exaustas e
contexto. dispersas, sem liderança (Mt 9:36). É do meio das multidões que Jesus chama seus
discípulos. Cada um de nós também foi tirado de uma multidão de perdidos.

Jesus contagia e atrai gente de todas as classes sociais, etnias, línguas, raças e nações
(Apo 5:9-10). Convoca discípulos com vistas à formação de uma comunidade de
homens e mulheres capazes de se permitir serem transformadas por novas virtudes,
pela cultura e poder do Reino de Deus.

7.Questões para Para quem Jesus passa a ensinar?


entender o texto.
O que é importante observar sobre a multidão e os discípulos? Como os dois grupos se
relacionavam com Jesus? Como acontece esta relação hoje em dia?

Em que consistem as diferenças básicas entre os discípulos e os demais?

Como é para você “subir” ao monte com Jesus? Como seus ensinamentos estão
impactando sua vida? Alguma coisa mudou em você?

8.Conclusão. Vamos nós também, seus discípulos de hoje, ”aproximar-nos” e ouvir com atenção
renovada o que Jesus disse naquele dia?

*1 iniciar as atividades fazendo esta pergunta- *2 -Carlos Queiroz. *3 John Stott

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