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Introdução
Embora a relação de Deus conosco se dê por aliança, esse assunto não é tão
claro e nem unânime entre o povo de Deus. Existem dúvidas e desvios da verdade.
Exclui-se o Antigo Testamento, especialmente no que diz respeito à lei, criando uma
dicotomia lei versus graça, sendo esta manifesta para o tempo da igreja e aquela para
Deus com o seu povo, terá Deus dois povos, com duas maneiras distintas de se
relacionar?
dentro da teologia do pacto: o que foi introduzido como novo na nova aliança em
O adjetivo καινός usado pela LXX para traduzir o hebraico hadasa, se refere à
aquilo que é novo, sem precedentes, novo em caráter ou modo (MOULTON, 1978).
Isso não quer dizer que “ cada aspecto específico é novo no sentido de não ter estado
na nova aliança. Este também é o entendimento de Michael Horton que assegura que
“a nova aliança inaugurada por Cristo olha para trás através de Jeremias 31 até Davi
e Abraão”. (HORTON, 2010, p. 47). Van Groningen (2000) também compreende essa
relação por entender que Jeremias fala do novo pacto em conexão com os pactos
anteriores.
O que de fato é novo então nessa nova aliança se ela está cumprindo pactos
anteriores? A análise do texto de Jeremias 31. 31-34 em conjunto com Hebreus 8.7-13
pode nos trazer esta compreensão. Como afirma Robertson “quando as passagens
paralelas de Jeremias 31 falam dessa nova aliança como ‘perpétua’ em sua essência,
o conceito pode ser melhor entendido como referindo-se ao aspecto ‘irrevogável’ ou
a antiga aliança não podia oferecer era estabilidade, pois tudo nela era provisório.
1- Estabilidade
É nesse mesmo sentido que Horton afirma que “uma vez que surge o Messias,
a antiga aliança (do Sinai) não é mais necessária, pois a realidade toma o lugar dos
colocada em risco por causa da ação do homem. Ela é certa. A antiga aliança tem
povo da aliança. Calvino classifica como absurdo a ideia de que o pacto pudesse ser
como sendo a principal queixa de Deus, e ao mesmo tempo, que essa infidelidade é
a base para o anuncio de uma nova aliança com a casa de Israel e Judá. Mas a
um fator que o torna vulnerável. A condenação não é ao velho pacto, mas a Israel que
observar os preceitos da aliança com Deus nenhum elemento permanente pode ser
oferecido.
A nova aliança estabelecida com a casa de Israel e Judá não tem esse aspecto
texto de Hebreus que toma por base a profecia de Jeremias aponta para alguns
Essa é uma aliança feita para dentro. Ela será escrita no coração e na mente e
obediência a Deus a não ser que sua disposição seja mudada. Como diz Calvino
Para Paulo o seu ministério está pautado nessa nova aliança, afirmando que
Deus nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança. (2 Co 3.6). Para Paulo
esse ministério da nova aliança não é da letra, mas do Espírito. Claramente como
afirma kruse (1994) Paulo está fazendo um contraste entre a velha aliança, escrita em
(2008) entende que o ensinamento que não atinge o coração é gerador de morte.
Se Deus não gravar em nosso coração a sua lei não temos condições de
escreverá suas leis em nossos corações, por que doutra forma ele seria ineficaz”.
(CALVINO, 2012, p. 204). Seguindo esse mesmo raciocínio Horton indica que
interioridade do ser. No novo pacto a ação de Deus é de dentro para fora. O coração
do povo de Deus será transformado por que a sua lei será colocada, inscrita em seus
corações.
Nesta nova aliança com o seu povo Deus garante que perdoará os pecados do
Assim afirma Calvino: “Não haveria nenhuma estabilidade no pacto, a não ser que
comunhão com Deus na velha aliança. A lei exige que se cumpra todos os seus
requisitos como forma de alcançar a vida. Mas ainda que haja em nós o desejo de
porquanto nossa vida se acha longe da perfeição requerida pela lei”. (CALVINO, 2012,
p. 205)
A esta altura fica a pergunta: não havia previsão e nem provisão de perdão no
antigo pacto? Por ocasião da dedicação do templo Salomão orou pedindo a Deus que
perdoasse os pecados do seu povo, Moisés suplicou a Deus que perdoasse o povo
que adorava a ídolos (Ex.34.9). Em que sentido Jeremias está vendo o perdão como
elemento central na nova aliança? A posição de Horton serve como orientação inicial
do que ocorria no velho pacto, que necessitava de contínuos sacrifícios para alcançar
João Batista testemunha acerca de Jesus como sendo o Cordeiro de Deus que tira o
pecado do mundo (João 1.29). O Senhor Jesus no dia de sua última páscoa com os
discípulos anuncia que o seu sangue é o sangue da nova aliança, derramado em favor
O perdão na nova aliança é de uma vez por todas. Não haverá mais a
tempo em que haverá uma substituição vicária que realmente produzirá o perdão dos
Esse conhecimento de Deus como afirma Horton (2010, p. 42) “não pode ser
inscrição da lei no coração do seu povo. Calvino disse que “o genuíno conhecimento
de Deus é uma sabedoria que muito excede ao que se pode compreender pelo
intelecto humano, e por isso ninguém pode obtê-lo exceto pela revelação secreta do
Na antiga aliança toda a relação com Deus se dava com base em um mediador
de forma direta, ninguém jamais precisará ensinar o seu próximo, nem o seu irmão
ensinará. Robertson (1997) lista algumas explicações para essa possível ausência de
mestres na nova aliança. Primeiro tem-se tentado explicar isso alegando que na
antiga aliança os mestres ensinavam daquilo que sabiam e que na nova aliança os
homens ensinarão somente o que Deus lhes comunicaria. Uma segunda explicação
seria que Jeremias aponta para a realidade final no céu, quando não haverá
conhecido como mestre de Israel (Dt 4.1, 14) e os levitas, sacerdotes e profetas que
e 12 ele condena aqueles, a que chama de fanáticos, que usam este texto para
suprimir a pregação pública, alegando que na nova aliança essa pregação é supérflua.
Paulo demonstra que a igreja é abençoada com pessoas que tem o dom de ensinar.
A teologia reformada sempre asseverou que Deus tem um pacto, uma aliança
com o seu povo. Para os reformadores “a única aliança eterna de Deus percorre toda
a história da humanidade, de Adão até os dias atuais; embora possa ter havido
reformador desenvolveu amplamente o tema da aliança nas Instituas no livro II: IX-
sua aliança Ele avança seus propósitos para um nível superior de realização. Assim
“as alianças com Abraão, Moisés e Davi são realmente estágios sucessivos de uma
como base o argumento de que elas se suplementam e não se suplantam. Para que a
aliança de Deus com seu povo possa ser sucessiva é preciso seguir algum critério, que
Deuteronômio 5.22 Moisés diz que Deus fez aliança com aqueles que estavam na
planície de Moabe, quarenta anos depois do Sinai. Grande parte dos envolvidos nessa
renovação da aliança não estiveram presentes no Sinai, mas mesmo assim Moisés
atesta que eles estavam presentes naquele dia. Em Deuteronômio 29.14 – 145 Moisés
A partir desses textos Robertson (1997) argumenta que a antiga aliança com
suas estipulações chega até a nova aliança. Segundo ele, “de acordo com Paulo, o
dom do Espírito Santo aos crentes da nova aliança vem em cumprimento das
a- Continuidades em Calvino
mediador
enquanto caído e de que sua única alternativa é crer em Jesus como o seu mediador,
por que “ Deus nunca se mostrou propício ao povo antigo, nem jamais lhe conferiu a
esperança da graça, sem o Mediador” (Institutas II.VI.2). Nunca houve e nem haverá
de sua descendência é interpretada por Paulo em Gálatas 3.14 como sendo Cristo “ a
semente na qual deveriam ser abençoados todos os povos”. (Institutas II.VI.2), então
conclui Calvino “que uma vez que Deus não pode ser propício ao gênero humano à
parte do Mediador, disto já se faz bastante claro que, sob a lei, aos santos Pais, Cristo
sempre lhes fora posto diante dos olhos, em quem pudessem polarizar a fé.
(Institutas II.VI.2). A lei apontava para o judeu a pessoa do Messias e que ela fora dada
adotados por Deus para formar seu povo desde o início do mundo estavam em
aliança com ele pela mesma lei e pelo mesmo vínculo da mesma doutrina que está
forma beneficiários das mesmas promessas e esperaram pela mesma salvação pela
graça mediante o mesmo mediador. (Institutas II.X,2). Por meio de Cristo como
Testamento da maneira que na época do Novo”. (WOOLSEY, 2015, p. 213). Calvino diz
Paulo apresenta tanto Abraão como Davi sendo justificados pela fé. (Rm 4.1-
25). Paulo apresenta Abraão como o pai de todos os fiéis. Como alega Calvino no
comentário deste capítulo que, Abraão é tratado como espelho ou padrão de justiça.
Sendo Abraão, padrão de justiça os judeus não podem alegar maior santidade do que
o patriarca que fora justificado por fé e não por obras da lei. Na argumentação de
posteridade, que reivindica uma justiça sua por direito, procedente da lei, deve-se
Assim Paulo está demonstrando que a fé sempre foi o meio para a aquisição
da justiça de Deus, tanto no velho como no novo pacto. Abraão não foi justificado
por obras, mas por que creu. Segundo Calvino “ o verbo crer não deve ser restringido
adoção como um todo, os quais diz-se ter Abraão apreendido pela fé”. (CALVINO,
2001, p. 147).
participam da mesma aliança que fora anunciada no Antigo Testamento e será plena
criar uma dicotomia entre tempo da graça, onde a fé é ministrada, e o tempo da lei.
Obviamente essa dicotomia não existe. Calvino esclarece essa aparente dicotomia,
privou os pais de viverem pela fé, mas que eles foram “encerrados para a fé que se
aliança são ministradas pela misericórdia de Deus. O Senhor é sempre bom para com
o seu povo e sempre dá ao seu povo aquilo que não lhe é merecido.
Tanto os crentes da antiga aliança como os da nova aliança são salvos por
aliança”.
Como diz Paulo aos Romanos, todos os homens são pecadores e não há
nenhum justo entre nós. Nesta condição não há nada que se possa fazer para alterar
a nossa posição diante de Deus, a não ser nos humilharmos e dependermos de sua
graciosidade. A não ser que Deus faça um tipo de aliança misericordiosa conosco, não
O pacto de Deus na velha aliança tem uma polarização nas promessas da vida
futura. Calvino assim descreve seu pensamento: “O antigo testamento, ou pacto, que
Deus firmou com o povo de Israel, não se limita as coisas terrenas; ao contrário,
se relacionou com o reino prometido a Davi. É exatamente por esse aspecto perpétuo
O reino prometido aos gentios em Mateus 8.11 não é outro reino, mas que
terão lugar à mesa com Abraão, Isaque e Jacó. É nesse mesmo sentido que Pedro no
sermão de Atos 3.25 declara que os judeus convertidos do seu tempo eram herdeiros
dos profetas e da aliança que Deus estabeleceu com Abraão. Mais adiante em Atos
15.7ss, Pedro fala do penhor do Espírito como fruto da obra redentora de Cristo, que
penhor do Espírito é o mesmo que falar do penhor da nossa herança (Ef 1.14).
capítulo X do livro II para isso. Ele demonstra que mesmo no antigo testamento a
relação com Deus é espiritual e tinha como resultado a vida eterna. As bênçãos
temporais eram sinal do que viria na eternidade. Calvino acredita que os crentes do
Antigo Testamento eram instruídos por Deus a esperarem por algo superior às
um exercício para que se lembrassem de que a plena realização da vida não está neste
mundo, mas no vindouro. O livro de Hebreus expõe que os patriarcas tinham toda a
herança, embora não soubesse para onde estava sendo dirigido. Mediante a fé,
assim como Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa. Porquanto,
aguardava alcançar a cidade que tem alicerces magníficos, da qual Deus é o arquiteto e
necessária para aguardarmos o bendito dia em que todas as bênçãos do pacto serão
finalmente realidade para todos os que foram chamados para delas participarem.
a.5 – Tanto na antiga como na nova aliança temos sinais pactuais que
dos sacramentos. A mesma graça que fora manifesta a judeus e a cristãos é selada
Deus para conosco (Institutas, IV.XIX,2), mais adiante ele diz que o sacramento é um
aliança. Foram os israelitas colocados à parte da aliança com Deus por causa da
rejeição ao Messias? Quando se trata da posição dos judeus em relação a nova aliança,
(2005) a posição mais tolerante de Calvino em relação aos judeus se dava em muito
pela maneira positiva como o reformador lidava com o Antigo Testamento. Sustentar
salvação de Israel nação, mas à “igreja como o novo Israel”. (HOLWERDA, 2005, p.
grupo diferencia Israel da igreja. Entendem estes dois grupos como sendo distintos,
Essa separação ocorre por que Israel não recebe o Messias. Ao rejeitar a
Deus se voltará para o povo judeu, conhecido como povo da promessa para cumprir
pela definição do que seja “Israel”. A Escritura “emprega o termo ‘Israel’ como o
designativo mais comum do verdadeiro povo de Deus, sua comunidade eleita, o povo
para Calvino o Israel de Deus é a junção de judeus e gentios salvos mediante o ato
eletivo de Deus.
Testamento. Mas o inverso também é verdade. Como afirma Woudstra (2013, p. 284)
Novo.
Jr 13.17; 23.2,3). Essa mesma figura é usada por Jesus ao se referir à aqueles que ele
está reunindo como pequeno rebanho (Lc12.32). Além desta figura, o Novo
aspecto redentivo
claro em enfatizar que o evangelho não sucede a lei, como se apresentasse um outro
normativo, ou seja, a lei normatiza o nosso modo de viver de forma que podemos
agradar a Deus, e nesse sentido a lei não nos oferece nenhuma esperança de vida, a
não ser que a obedeçamos em todos os seus preceitos. Enquanto regra normativa
não encontramos recompensa de vida em guardar a lei. Como diz Horton (2010, p. 31)
o máximo que alguém pode alcançar ao tentar alcançar justificação pela lei é
maldição, uma vez que essa lei “não recompensa pela média, antes exige obediência
O evangelho não exclui a lei, mas antes revela e confirma o que na lei estava
prometido. O que ocorria na antiga aliança é que ela demonstrava os rudimentos, por
isso quem quer por ela achar justiça permanece abaixo da sublimidade do evangelho.
(Institutas II.IX.4).
Como atesta Robertson “enquanto a nova aliança estará em radical divergência com
a antiga com respeito à sua eficácia em cumprir seu objetivo, é idêntica a substância
tempo pré-figuração das bênçãos eternas a serem reveladas eram também um auxílio
proteção necessária para a igreja veterotestamentária. Igreja esta que estava em sua
chegada daquilo que permanente o provisório cede o seu lugar. Como no antigo
pacto o que estava presente era o símbolo, a sombra, na nova aliança a realidade se
faz presente, não havendo mais necessidade da representação uma vez que temos a
coisa representada.
Esse é o teor das comparações do livro de Hebreus. A lei foi tão somente uma
sombra de bens futuros, e não a expressão viva das coisas (Institutas II.XI,4). As
a pratica religiosa do Antigo Testamento não era dependente das figuras. Elas eram
Uma vez então que se manifestou aquele que é perfeito o que é em parte deve
ser abolido.
b.3 – Na antiga a aliança a lei era uma mera letra que separa o homem
lei, embora contenha traços da promessa de misericórdia de Deus, ela não pode
maneira.
por que foi gravado no coração (Institutas II.XI,8). Dessa perspectiva, o Antigo
frágil e deve desaparecer, enquanto que o evangelho exibe corpo deve ser firme e
mantido perpetuamente. (Institutas II.XI,8). Como os judeus perderam essa
objetividade da lei, era necessário que Deus estabelecesse uma nova. (2 Co 3.10-11).
antigo pacto a graça de Deus se restringia ao povo por Ele escolhido. Não há no velho
mesmo no tempo antigo Deus por vezes enxertava alguns gentios em seu povo. O
povo de Deus no antigo pacto não foi comissionado a pregar fora de suas fronteiras.
No antigo pacto o havia um povo que continha a graça de Deus (Dt 10.14-15;
majestade, só eles tinham os seus oráculos (Rm 3.2). Os demais povos foram
separação foi derrubada e a barreira da inimizade foi levada a baixo. Em Cristo agora,
dos sacramentos.
ou dispensações nas quais Deus opera de certa forma. Em sua forma tradicional o
arrebatamento), e milênio. Esse conceito surgiu com John N. Darby e teve sua maior
uma interrupção nas tratativas de Deus com Israel em razão da rejeição dos judeus
de seu Messias, e que mais tarde Deus voltaria a tratar com eles em um tempo futuro,
endurecimento dado por Deus a Israel seria em parte e não uma decisão definitiva.
Neste ínterim Deus iria estender o favor e o privilégio aos gentios. Neste aspecto
estabelece-se uma clara divisão entre Israel e Igreja, sendo os dois, povos distintos
de crentes para viverem em união com Cristo como Seu corpo e Sua noiva – a Igreja.
todas as doze tribos será abençoado em sua terra no reino milenar de Cristo, de
o utiliza, o que não significa que haja concordância de pensamento, por que “o
Nesse sistema Deus tem que ser entendido como tendo um propósito terreno
Israel étnico pode esperar participar de todas as bênçãos da aliança em cada geração.
um. Como afirma Robertson (1997) Deus tem um único proposito que é a redenção
do rei Jesus. Ao adiar o reino de Cristo até o milênio, o sistema dispensacional impede
domínio de Deus sobre todas as coisas. “Se o reino de justiça de Deus foi proposto
até uma data futura, então a obrigação dos cristãos de manifestar a justiça do reino
204)
temporariamente está voltado para os gentios. Isso significa que o reinado presente
permanente de Davi.
Quando Paulo fala do Senhor como sendo descendente de Davi e que pelo
Deus (Rm 1.3-4), aponta para a verdade de que a ressureição de Jesus e sua
podemos desfrutar antecipadamente das realidades do reino de Cristo por que o Rei
de alianças
confirmam aquilo que nos foi dado pela boa mão do Senhor. Calvino definia o
sacramento como o selo pelo qual a aliança ou promessa de Deus é selada. (Institutas
IV.XIX,2).
Calvino insiste que sempre devemos distinguir entre a graça da aliança e o sinal
Gênesis 17, especialmente verso 10, a aliança de Deus com Abraão será confirmada
Ao chamar Abraão para observar o rito da circuncisão, Deus anuncia que será
o Deus dele e de toda a sua descendência. Nessa promessa a Abraão está implícito a
promessa de vida eterna. Quando escreve aos irmãos de Éfeso, Paulo fala que
importância ainda maior do que a circuncisão por que é o sinal de uma realidade ainda
maior, justificação e vida para aqueles que os que se unem a Cristo pela fé.
pacto. Como diz Horton (2010, p. 120), “quando os israelitas tomavam o cálice da
invocação não era o que tornava a refeição uma ocasião de aliança, mas, sim, era a
2010) e como tal confirma nossa aliança com Deus e com o nossos irmãos. Na antiga
aliança a pascoa era comida na presença da irmandade. Não se come a refeição pascal
renovações e revelações de sua aliança, até que brilhou a luz do meio dia.
É de gratidão entender como Deus cumpre o seu propósito, sua aliança com
CALVINO, J. As Institutas. vol.2. São Paulo - SP: Editora Cultura Cristã, 2006a.
CALVINO, J. As Institutas. vol.4. 1a ed. São Paulo - SP: Editora Cultura Cristã,
2006b.
CALVINO, J. Hebreus: Série Comentários Bíblicos. 1a ed. São José dos Campos
HOLWERDA, D. E. Jesus e Israel: Uma ou duas alianças. 1a ed. São Paulo - SP:
da tradição reformada até a assembléia de Westminster. 1a ed. São Paulo - SP: Editora