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Relâmpago

Por Michele Martinenghi Sidronio de Freitas


Mestre em Educação, Comunicação e Tecnologia (UDESC, 2016)
Graduada em Geografia (UDESC, 2014)

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Os relâmpagos são clarões que ocorrem devido a descargas elétricas
normalmente associadas a tempestades e eventos climatológicos de grande
intensidade, mas acorrem também em tempestades de gelo,
areia, erupções vulcânicas, explosões nucleares e até mesmo em nuvens
que não geram tempestades, apesar de que nesse último caso a
intensidade dos relâmpagos é menor. Esse fenômeno ocorre devido a
diferença de carga dentro das nuvens. A eletrificação das nuvens apesar de
ser um fenômeno estudado ainda não é totalmente esclarecido, mas existe
um consenso de que é através do choque entre partículas de água, gelo
e granizo que a nuvem se eletrifica. Essa diferença de carga acaba por criar
uma tensão elétrica e quando o ar no entorno já não consegue mais isolar
essa tensão a descarga elétrica ocorre para fora da nuvem. Importante
notar que a maioria dos relâmpagos ocorre no interior das nuvens, mas
existe relâmpagos entre nuvens, nuvem-ar e os raios que são relâmpagos
que tocam o solo.
Relâmpagos. Foto: Stephen Cullum / Shutterstock.com

Os relâmpagos dentro das nuvens ocorrem justamente pela diferença de


carga e são os responsáveis pelos outros tipos de relâmpagos, já que é
através deles que o ar e o solo acabam sendo carregados permitindo essa
tensão elétrica escapar da nuvem. Essas descargas ficam entre 100 mil e
1 bilhão de volts e 30 mil amperes de corrente podendo a chegar a 300 mil
amperes, corrente usada por 300 mil lâmpadas de 100 volts cada. A
corrente aquece e expande o ar de maneira muito repentina, gerando um
estrondo muito alto conhecido como trovão.

Os raios ocorrem devido aos relâmpagos dentro das nuvens que começam
a liberar carga em direção ao solo, conhecida como ‘líder escalonado’.
Quando essa carga se encontra a poucos metros do chão ela se encontra
com uma carga chamada de ‘descarga conectante’, essas duas cargas
opostas criam o canal do raio, área intensamente ionizada e condutora.
Quando a ‘descarga de retorno’, fluxo enorme de cargas elétricas, passa
pelo canal temos o raio propriamente dito e podemos observar o clarão
comumente conhecido como relâmpago. Os raios podem ser ascendentes
ou descendentes, de acordo com sua origem na nuvem ou no solo, sendo
o mais frequente o do tipo descendente, sendo mais de 99% dos casos. Os
raios ascendentes são raros e ocorrem em lugares mais altos. Os raios
normalmente são associados a nuvens do tipo cummulus ninbus.

Os relâmpagos seguem um caminho parecido com os raios, apenas não


tocam o solo, ocorrendo em sua maioria dentro das próprias nuvens. 70%
do total de relâmpagos são desse tipo, ou seja o canal do relâmpago ocorre
dentro da própria nuvem, saindo normalmente da carga negativa para a
área positiva e aumentam a quantidade quando relacionados a tornados.
Os relâmpagos nuvens são aqueles em que o canal liga duas nuvens. Os
relâmpagos intranuvem podem variar sua ocorrência entre 30% até 100%
dependendo do tipo de tempestade. Existe ainda dois tipos raros de
relâmpagos: o esférico e o bipolar. Os esféricos são bolas luminosas que
pairam a poucos metros do solo emitindo uma luz constante até apagar-
se, apresentam luminosidade em diversas cores. Os bipolares são
relâmpagos que apresentam correntes das duas polaridades, acredita-se
que seja um caso raro do já raro relâmpago solo-nuvem.

Relâmpagos. Foto: Balazs Kovacs Images / Shutterstock.com

Referencial Bibliográfico:

http://www.inpe.br/webelat/homepage/

http://www.fpcolumbofilia.pt/meteo/main0611.htm

https://tempojoaopessoa.jimdo.com/raios/tipos-de-raios/

http://www.sbfisica.org.br/v1/novopion/index.php/publicacoes/artigos/59
-a-fisica-das-tempestades-e-dos-raios

Arquivado em: Física, Meteorologia


por taboola
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