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QUESTÕES – PROCESSO PENAL I

1- As fontes formais, rotuladas, ainda, de fontes de revelação, de cognição ou de conhecimento,


traduzem as formas pelas quais o direito se exterioriza. São fontes formais indiretas, EXCETO:
a) doutrina e analogia.
b) princípios gerais do direito e direito comparado.
c) legislação infraconstitucional e tratados de direito internacional.
d) jurisprudência e costumes.
e) analogia e jurisprudência.

Gabarito: C
Fontes formais, rotuladas, ainda, de fontes de revelação, de cognição ou de conhecimento,
traduzem as formas pelas quais o direito se exterioriza. Classificam-se em fontes formais imediatas
ou diretas e fontes formais mediatas ou indiretas. Como fontes formais imediatas ou diretas
compreendem-se as leis, assim compreendido todo e qualquer dispositivo editado pelo poder
público, entre os quais: a CF, a legislação infraconstitucional e os tratados, convenções e regras de
direito internacional.
Por outro lado, como fontes formais mediatas ou indiretas compreendem-se os princípios gerais
de direito, a analogia, os costumes, a doutrina, o direito comparado e a jurisprudência.
Avena, Norberto Cláudio Pâncaro Processo penal. – 9.ª ed. rev. e atual. – Rio de Janeiro: Forense;
São Paulo: MÉTODO, 2017, p. 36.

2- Considerando a disciplina da aplicação de lei processual penal, assinale a alternativa CORRETA.


a) Em caso de superveniência de leis processuais penais híbridas, prevalece o aspecto instrumental
da norma.
b) A lei processual penal admite o suplemento dos princípios gerais de direito.
c) A superveniência de lei processual penal que modifique determinado procedimento determina
a renovação dos atos já praticados.
d) A lei processual penal não admite interpretação extensiva, ainda que admita aplicação
analógica.

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e) A lei processual penal aplica-se desde logo, conformando um complexo de princípios e regras
processuais penais próprios, vedada a suplementação pelos princípios gerais de direito.

Gabarito: B
Art. 2º, CPP A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos
realizados sob a vigência da lei anterior.
Art. 3º, CPP A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem
como o suplemento dos princípios gerais de direito.

3 – Analise as assertivas a seguir e assinale a alternativa CORRETA.


I - No momento da denúncia, prevalece o princípio do in dubio pro societate.
II - A execução provisória da pena não ofende o princípio constitucional da presunção de
inocência (art. 5º, LVII, da CF/88).
III - Para que o princípio da congruência seja respeitado é necessário apenas que haja a
correlação entre o fato descrito na peça acusatória e o fato pelo qual o réu foi condenado,
sendo irrelevante a menção expressa na denúncia de eventuais causas de aumento ou
diminuição de pena.
a) Todas estão corretas.
b) Apenas I está incorreta.
c) Apenas II está incorreta.
d) Apenas III está incorreta.
e) Todas estão incorretas.

Gabarito: A
I – CORRETA - No momento da denúncia, prevalece o princípio do in dubio pro societate. STF. 1ª
Turma. Inq 4506/DF, rel. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Roberto Barroso, julgado em
17/04/2018 (Info 898).
II – CORRETA - O STF, ao julgar habeas corpus impetrado pelo ex-Presidente Lula, decidiu manter o
seu entendimento e reafirmar que é possível a execução provisória de acórdão penal
condenatório proferido em grau recursal, ainda que sujeito a recurso especial ou extraordinário. A
execução provisória da pena não ofende o princípio constitucional da presunção de inocência (art.
5º, LVII, da CF/88). STF. Plenário. HC 152752/PR, Rel. Min. Edson Fachin, julgado em 4/4/2018
(Info 896).
III – CORRETA - O princípio da congruência preconiza que o acusado defende-se dos fatos descritos
na denúncia e não da capitulação jurídica nela estabelecida. Assim, para que esse princípio seja
respeitado é necessário apenas que haja a correlação entre o fato descrito na peça acusatória e o
fato pelo qual o réu foi condenado, sendo irrelevante a menção expressa na denúncia de
eventuais causas de aumento ou diminuição de pena. Ex: o MP ajuizou ação penal contra o réu
por sonegação fiscal (art. 1º, I, da Lei nº 8.137/90). Na denúncia, o MP não pediu expressamente
que fosse reconhecida a majorante do art. 12, I. Pediu-se apenas a condenação do acusado pelo
crime do art. 1º, I. No entanto, apesar disso, na exordial o membro do MP narrou que o réu
sonegou tributos em montante superior a R$ 4 milhões. O juiz, na sentença, ao condenar o réu,
poderá reconhecer a incidência da causa de aumento de pena prevista no art. 12, I, porque o fato
que ela representa (vultosa quantia sonegada que gera dano à coletividade) foi narrado, apesar de
não haver menção expressa ao dispositivo legal. STF. 2ª Turma. HC 129284/PE, Rel. Min. Ricardo
Lewandowski, julgado em 17/10/2017 (Info 882). STF. 2ª Turma. HC 123733/AL, Rel. Min. Gilmar
Mendes, julgado em 16/9/2014 (Info 759).
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia>

4- Assinale a alternativa INCORRETA.


a) Viola o Princípio do Promotor Natural se o Promotor de Justiça que atua na vara criminal
comum oferece denúncia contra o acusado na vara do Tribunal do Júri e o Promotor que funciona
neste juízo especializado segue com a ação penal, participando dos atos do processo até a
pronúncia.
b) Por vigorar na fase de pronúncia o princípio in dubio pro societate, somente é autorizado ao
julgador afastar as qualificadoras contidas na denúncia caso não haja dúvidas de que elas não
estão configuradas no caso concreto.
c) Não ofende o princípio da congruência a condenação por agravantes não descritas na denúncia.
Isso é autorizado pelo art. 385, do CPP, que foi recepcionado pela CF/88.
d) Não viola o princípio do juiz natural o julgamento de apelação por órgão colegiado presidido
por desembargador, sendo os demais integrantes juízes convocados.

Gabarito: A
a) Não viola o Princípio do Promotor Natural se o Promotor de Justiça que atua na vara criminal
comum oferece denúncia contra o acusado na vara do Tribunal do Júri e o Promotor que funciona
neste juízo especializado segue com a ação penal, participando dos atos do processo até a
pronúncia. No caso concreto, em um primeiro momento, entendeu-se que a conduta não seria
crime doloso contra a vida, razão pela qual os autos foram remetidos ao Promotor da vara comum.
No entanto, mais para frente comprovou-se que, na verdade, tratava-se sim de crime doloso. Com
isso, o Promotor que estava no exercício ofereceu a denúncia e remeteu a ação imediatamente ao
Promotor do Júri, que poderia, a qualquer momento, não ratificá-la. Configurou-se uma ratificação
implícita da denúncia. Não houve designação arbitrária ou quebra de autonomia. STF. 1ª
Turma.HC 114093/PR, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes,
julgado em 3/10/2017 (Info 880).
b) A exclusão de qualificadora constante na denúncia somente pode ocorrer quando
manifestamente improcedente, sob pena de usurpação da competência do Tribunal do Júri, juiz
natural para julgar os crimes dolosos contra a vida. Por vigorar nesta fase o princípio in dubio pro
societate, somente é autorizado ao julgador afastar as qualificadoras contidas na denúncia caso
não haja dúvidas de que elas não estão configuradas no caso concreto. Não havendo certeza disso,
o juiz deverá deixar para o Conselho de Sentença decidir sobre a incidência ou não da
qualificadora. STJ. 5ª Turma. HC 406.869/RS, Rel. Min. Felix Fischer, julgado em 19/09/2017. STJ.
6ª Turma. AgRg no AREsp 830.308/RS, Rel. Min. Nefi Cordeiro, julgado em 20/06/2017.
c) O juiz poderá reconhecer as agravantes de ofício, não havendo, neste caso, violação ao princípio
da correlação. Assim, não ofende o princípio da congruência a condenação por agravantes não
descritas na denúncia. Isso é autorizado pelo art. 385, do CPP, que foi recepcionado pela CF/88.
STJ. 5ª Turma. AgRg no REsp 1612551/RJ, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em
02/02/2017. STJ. 6ª Turma. HC 381590/SC, Rel. Min. Antonio Saldanha Palheiro, julgado em
06/06/2017.
d) STF. 1ª Turma. HC 101473/SP, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o acórdão Min. Roberto
Barroso, julgado em 16/2/2016 (Info 814). Não viola o princípio do juiz natural o julgamento de
apelação por órgão colegiado presidido por desembargador, sendo os demais integrantes juízes
convocados. STF. 1ª Turma. HC 101473/SP, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o acórdão Min.
Roberto Barroso, julgado em 16/2/2016 (Info 814).
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia>

5- Dentre os diversos princípios no processo penal, o princípio ne procedat judex ex officio:


a) estabelece que no processo penal, devem ser realizadas as diligências necessárias e adotadas
todas as providências cabíveis para tentar descobrir como os fatos realmente se passaram, de
forma que o jus puniendi seja exercido com efetividade em relação àquele que praticou ou
concorreu para a infração penal.
b) trata-se de um desdobramento do princípio do devido processo legal, consagrando-se como um
dos mais importantes alicerces do Estado de Direito.
c) é atributo constitucional-processual que possibilita às partes a impugnação das decisões
tomadas no âmbito do Poder Judiciário, conferindo, ainda, à sociedade a garantia de que essas
deliberações não resultam de posturas arbitrárias, mas sim de um julgamento imparcial, realizado
de acordo com a lei.
d) concretiza a regra da inércia da jurisdição e produz consequências práticas importantes em
relação ao desencadeamento da ação penal, ao desenvolvimento válido do processo e, inclusive,
no que concerne à fase recursal.
e) representa o dever que assiste ao Estado de atribuir transparência a seus atos, reforçando, com
isso, as garantias da independência, imparcialidade e responsabilidade do juiz.

Gabarito: D
a) Princípio da verdade real
b) Princípio da presunção de inocência ou de não culpabilidade ou estado de inocência.
c) Princípio da obrigatoriedade de motivação das decisões judiciais
d) CORRETA.
e) Princípio da publicidade.
Avena, Norberto Cláudio Pâncaro. Processo penal. 9.ª ed. rev. e atual. – Rio de Janeiro: Forense;
São Paulo: MÉTODO, 2017. p. 44/52.

6- O princípio do juiz natural decorre do art. 5.º, LIII, da Constituição Federal, ao dispor que
ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente. Não se
considera violado o princípio do juiz natural, EXCETO:
a) Delegação de atos instrutórios a juiz de Primeira Instância nas ações penais originárias movidas
contra Prefeito, que tem prerrogativa de foro nos tribunais.
b) Processo e julgamento pela Justiça Comum de crime sujeito à competência da Justiça Militar
c) Composição majoritária do órgão julgador de Tribunal por juízes de primeiro grau legalmente
convocados.
d) A designação de juiz para atuar, de forma genérica, em uma determinada Vara.
e) A distribuição de processo, por dependência, a determinada vara criminal, pelo fato de lá já
existirem outras ações penais em tramitação contra o mesmo réu.

Gabarito: B
a) STJ, HC 139.850/SC, DJ 19.10.2009.
b) STJ, HC 114.825/PR, DJ 09.11.2009. A violação às regras de competência acarreta, nesse caso,
natural e lógica ofensa ao princípio do juiz natural.
c) STJ, HC 103.590/SP, DJ 09.11.2009.
d) STF, HC 89.890/BA, DJ 05.12.2006 Observe-se que haveria ofensa ao postulado caso a
designação fosse específica para atuar em determinado processo, em razão da gravidade do crime
ou da condição específica do réu.
e) Trata-se de previsão muito comum, incorporada em leis ou atos normativos estaduais, a de que
a distribuição de inquéritos policiais relativos a indiciados que estejam sendo processados ou que
já tenham sido julgados será realizada por dependência à vara onde tramitou o primeiro processo.
E em tal previsão não há qualquer afrontamento ao princípio do juiz natural, já que se trata de
comando genérico, desvinculado deste ou daquele indiciado individualmente considerado.
Avena, Norberto Cláudio Pâncaro. Processo penal. 9.ª ed. rev. e atual. – Rio de Janeiro: Forense;
São Paulo: MÉTODO, 2017. p. 57.

7- Assinale a assertiva em que constam apenas princípios constitucionais implícitos no processo


penal.
a) Correlação entre a acusação e sentença, oficiosidade e igualdade processual.
b) Juiz imparcial, Promotor natural e Juiz natural.
c) Iniciativa das partes, duplo grau de jurisdição e publicidade.
d) Autoritariedade, ne bis in idem e in dubio pro réu.
e) Duplo grau de jurisdição, obrigatoriedade da ação penal pública e indisponibilidade da ação
penal pública e oficialidade.

Gabarito: E
a) Igualdade processual é princípio constitucional – art. 5º, caput, CF.
b) Juiz Natural é princípio constitucional - art. 5º, LIII, CF.
c) Publicidade é princípio constitucional - art. 5º, LX, CF.
d) in dubio pro réu é princípio constitucional - art. 5º, LVII, CF.
e) CORRETA – são todos princípios constitucionais implícitos no processo penal.
OBS. Vide comentários da questão 09

8- Analise as assertivas abaixo e assinale a alternativa CORRETA.


I – Julgar deserto um recurso em ação penal pública, por falta de pagamento de fotocópias,
significa um rigor formal excessivo, por impossibilitar o exercício da ampla defesa.
II – A condução do interrogatório do réu de forma firme e até um tanto rude durante o júri
importa em quebra da imparcialidade do magistrado e em influência negativamente nos jurados.
III – Não existe óbice à prisão em flagrante realizada por guardas municipais, não havendo,
portanto, que se falar em prova ilícita
a) Todas estão corretas.
b) Apenas I e II estão corretas.
c) Apenas I e III estão corretas.
d) Apenas II e III estão corretas.
e) Todas estão incorretas

Gabarito: C
I – CORRETA- Julgar deserto um recurso em ação penal pública, por falta de pagamento de
fotocópias, significa um rigor formal excessivo, por impossibilitar o exercício da ampla defesa. STF.
1ª Turma. HC 116840/MT, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 15/10/2013 (Info 724).
II – INCORRETA - A condução do interrogatório do réu de forma firme e até um tanto rude durante
o júri não importa, necessariamente, em quebra da imparcialidade do magistrado e em influência
negativa nos jurados. STJ. 6ª Turma. HC 410161-PR, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura,
julgado em 17/04/2018 (Info 625).
III – CORRETA - É válida a prisão em flagrante efetuada por guarda municipal? SIM. Conforme
prevê o art. 301 do CPP, qualquer pessoa pode prender quem esteja em flagrante delito. Desse
modo, não existe óbice à prisão em flagrante realizada por guardas municipais, não havendo,
portanto, que se falar em prova ilícita. STJ. 5ª Turma. HC 421.954/SP, Rel. Min. Reynaldo Soares da
Fonseca, julgado em 22/03/2018.

9- Dentre os princípios Processuais Penais há os princípios constitucionais expressos, os


implícitos e, ainda, os processuais penais propriamente ditos. São princípios constitucionais
expressos:
a) Economia processual, duração razoável do processo e não autoincriminação.
b) Presunção de inocência, in dubio pro réu e vedação das provas ilícitas.
c) Ne bis in idem, plenitude de defesa e juiz natural e intranscendência
d) Promotor natural, publicidade e igualdade processual.
e) Correlação entre a acusação e sentença, celeridade processual e contraditório
Gabarito: B

Princípios constitucionais expressos


Presunção de inocência - art. 5º, LVII, CF.
Igualdade processual - art. 5º, CAPUT, CF.
Ampla defesa - art. 5º, LV, CF.
Plenitude de defesa - art. 5º, LV, CF.
Favor rei – in dubio pro réu - art. 5º, LVII, CF
Contraditório - art. 5º, LV, CF
Juiz natural - art. 5º, LIII, CF
Publicidade - art. 5º, LX, CF
Vedação das provas ilícitas - art. 5º, LVI, CF
Economia processual, celeridade processual, duração razoável do processo - art. 5º, LXXVIII, CF

Devido processo legal - art. 5º, LIV, CF


Intranscendência ou pessoalidade - art. 5º, XLV, CF.

Princípios constitucionais implícitos no processo penal

Não autoincriminação (Nemo tenetur se detegere)

Iniciativa das partes / correlação entre a acusação e sentença

Duplo grau de jurisdição

Juiz imparcial

Promotor natural

Obrigatoriedade da ação penal pública e indisponibilidade da ação penal pública

Oficialidade

Oficiosidade

Autoritariedade

Ne bis in idem
Princípios do processo penal propriamente ditos
Busca da verdade real
Oralidade (concentração, imediatidade, identidade física do juiz)
Indivisibilidade da ação penal privada
Comunhão de provas
Impulso oficial
Livre convencimento motivado
Lealdade processual

Slides Aula 1 – Processo Penal

10- Considera-se suspeito, violando o princípio do juiz imparcial, o juiz que:


a) tiver funcionado como juiz de outra instância, pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a
questão.
b) ele próprio ou seu cônjuge ou parente, consanguíneo ou afim em linha reta ou colateral até o
terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente interessado no feito.
c) for amigo íntimo ou inimigo capital, tiver aconselhado, for credor ou devedor, tutor ou curador,
de qualquer das partes.
d) houver desempenhado função de defensor ou advogado, órgão do Ministério Público,
autoridade policial, auxiliar da justiça ou perito.
e) tiver funcionado seu cônjuge ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral até
o terceiro grau, inclusive, como defensor ou advogado, órgão do Ministério Público, autoridade
policial, auxiliar da justiça ou perito.

Gabarito: C
Art. 254, CPP. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o fizer, poderá ser recusado por qualquer das
partes: (suspeição)
I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer deles;
II - se ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente, estiver respondendo a processo por fato
análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia;
III - se ele, seu cônjuge, ou parente, consangüíneo, ou afim, até o terceiro grau, inclusive,
sustentar demanda ou responder a processo que tenha de ser julgado por qualquer das partes;
IV - se tiver aconselhado qualquer das partes;
V - se for credor ou devedor, tutor ou curador, de qualquer das partes;
Vl - se for sócio, acionista ou administrador de sociedade interessada no processo.

Art. 252, CPC. O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que: (impedimento)
I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral até
o terceiro grau, inclusive, como defensor ou advogado, órgão do Ministério Público, autoridade
policial, auxiliar da justiça ou perito;
II - ele próprio houver desempenhado qualquer dessas funções ou servido como testemunha;
III - tiver funcionado como juiz de outra instância, pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a
questão;
IV - ele próprio ou seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim em linha reta ou colateral até o
terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente interessado no feito.

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