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Gabarito: C
Fontes formais, rotuladas, ainda, de fontes de revelação, de cognição ou de conhecimento,
traduzem as formas pelas quais o direito se exterioriza. Classificam-se em fontes formais imediatas
ou diretas e fontes formais mediatas ou indiretas. Como fontes formais imediatas ou diretas
compreendem-se as leis, assim compreendido todo e qualquer dispositivo editado pelo poder
público, entre os quais: a CF, a legislação infraconstitucional e os tratados, convenções e regras de
direito internacional.
Por outro lado, como fontes formais mediatas ou indiretas compreendem-se os princípios gerais
de direito, a analogia, os costumes, a doutrina, o direito comparado e a jurisprudência.
Avena, Norberto Cláudio Pâncaro Processo penal. – 9.ª ed. rev. e atual. – Rio de Janeiro: Forense;
São Paulo: MÉTODO, 2017, p. 36.
Gabarito: B
Art. 2º, CPP A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos
realizados sob a vigência da lei anterior.
Art. 3º, CPP A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem
como o suplemento dos princípios gerais de direito.
Gabarito: A
I – CORRETA - No momento da denúncia, prevalece o princípio do in dubio pro societate. STF. 1ª
Turma. Inq 4506/DF, rel. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Roberto Barroso, julgado em
17/04/2018 (Info 898).
II – CORRETA - O STF, ao julgar habeas corpus impetrado pelo ex-Presidente Lula, decidiu manter o
seu entendimento e reafirmar que é possível a execução provisória de acórdão penal
condenatório proferido em grau recursal, ainda que sujeito a recurso especial ou extraordinário. A
execução provisória da pena não ofende o princípio constitucional da presunção de inocência (art.
5º, LVII, da CF/88). STF. Plenário. HC 152752/PR, Rel. Min. Edson Fachin, julgado em 4/4/2018
(Info 896).
III – CORRETA - O princípio da congruência preconiza que o acusado defende-se dos fatos descritos
na denúncia e não da capitulação jurídica nela estabelecida. Assim, para que esse princípio seja
respeitado é necessário apenas que haja a correlação entre o fato descrito na peça acusatória e o
fato pelo qual o réu foi condenado, sendo irrelevante a menção expressa na denúncia de
eventuais causas de aumento ou diminuição de pena. Ex: o MP ajuizou ação penal contra o réu
por sonegação fiscal (art. 1º, I, da Lei nº 8.137/90). Na denúncia, o MP não pediu expressamente
que fosse reconhecida a majorante do art. 12, I. Pediu-se apenas a condenação do acusado pelo
crime do art. 1º, I. No entanto, apesar disso, na exordial o membro do MP narrou que o réu
sonegou tributos em montante superior a R$ 4 milhões. O juiz, na sentença, ao condenar o réu,
poderá reconhecer a incidência da causa de aumento de pena prevista no art. 12, I, porque o fato
que ela representa (vultosa quantia sonegada que gera dano à coletividade) foi narrado, apesar de
não haver menção expressa ao dispositivo legal. STF. 2ª Turma. HC 129284/PE, Rel. Min. Ricardo
Lewandowski, julgado em 17/10/2017 (Info 882). STF. 2ª Turma. HC 123733/AL, Rel. Min. Gilmar
Mendes, julgado em 16/9/2014 (Info 759).
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia>
Gabarito: A
a) Não viola o Princípio do Promotor Natural se o Promotor de Justiça que atua na vara criminal
comum oferece denúncia contra o acusado na vara do Tribunal do Júri e o Promotor que funciona
neste juízo especializado segue com a ação penal, participando dos atos do processo até a
pronúncia. No caso concreto, em um primeiro momento, entendeu-se que a conduta não seria
crime doloso contra a vida, razão pela qual os autos foram remetidos ao Promotor da vara comum.
No entanto, mais para frente comprovou-se que, na verdade, tratava-se sim de crime doloso. Com
isso, o Promotor que estava no exercício ofereceu a denúncia e remeteu a ação imediatamente ao
Promotor do Júri, que poderia, a qualquer momento, não ratificá-la. Configurou-se uma ratificação
implícita da denúncia. Não houve designação arbitrária ou quebra de autonomia. STF. 1ª
Turma.HC 114093/PR, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes,
julgado em 3/10/2017 (Info 880).
b) A exclusão de qualificadora constante na denúncia somente pode ocorrer quando
manifestamente improcedente, sob pena de usurpação da competência do Tribunal do Júri, juiz
natural para julgar os crimes dolosos contra a vida. Por vigorar nesta fase o princípio in dubio pro
societate, somente é autorizado ao julgador afastar as qualificadoras contidas na denúncia caso
não haja dúvidas de que elas não estão configuradas no caso concreto. Não havendo certeza disso,
o juiz deverá deixar para o Conselho de Sentença decidir sobre a incidência ou não da
qualificadora. STJ. 5ª Turma. HC 406.869/RS, Rel. Min. Felix Fischer, julgado em 19/09/2017. STJ.
6ª Turma. AgRg no AREsp 830.308/RS, Rel. Min. Nefi Cordeiro, julgado em 20/06/2017.
c) O juiz poderá reconhecer as agravantes de ofício, não havendo, neste caso, violação ao princípio
da correlação. Assim, não ofende o princípio da congruência a condenação por agravantes não
descritas na denúncia. Isso é autorizado pelo art. 385, do CPP, que foi recepcionado pela CF/88.
STJ. 5ª Turma. AgRg no REsp 1612551/RJ, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em
02/02/2017. STJ. 6ª Turma. HC 381590/SC, Rel. Min. Antonio Saldanha Palheiro, julgado em
06/06/2017.
d) STF. 1ª Turma. HC 101473/SP, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o acórdão Min. Roberto
Barroso, julgado em 16/2/2016 (Info 814). Não viola o princípio do juiz natural o julgamento de
apelação por órgão colegiado presidido por desembargador, sendo os demais integrantes juízes
convocados. STF. 1ª Turma. HC 101473/SP, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o acórdão Min.
Roberto Barroso, julgado em 16/2/2016 (Info 814).
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia>
Gabarito: D
a) Princípio da verdade real
b) Princípio da presunção de inocência ou de não culpabilidade ou estado de inocência.
c) Princípio da obrigatoriedade de motivação das decisões judiciais
d) CORRETA.
e) Princípio da publicidade.
Avena, Norberto Cláudio Pâncaro. Processo penal. 9.ª ed. rev. e atual. – Rio de Janeiro: Forense;
São Paulo: MÉTODO, 2017. p. 44/52.
6- O princípio do juiz natural decorre do art. 5.º, LIII, da Constituição Federal, ao dispor que
ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente. Não se
considera violado o princípio do juiz natural, EXCETO:
a) Delegação de atos instrutórios a juiz de Primeira Instância nas ações penais originárias movidas
contra Prefeito, que tem prerrogativa de foro nos tribunais.
b) Processo e julgamento pela Justiça Comum de crime sujeito à competência da Justiça Militar
c) Composição majoritária do órgão julgador de Tribunal por juízes de primeiro grau legalmente
convocados.
d) A designação de juiz para atuar, de forma genérica, em uma determinada Vara.
e) A distribuição de processo, por dependência, a determinada vara criminal, pelo fato de lá já
existirem outras ações penais em tramitação contra o mesmo réu.
Gabarito: B
a) STJ, HC 139.850/SC, DJ 19.10.2009.
b) STJ, HC 114.825/PR, DJ 09.11.2009. A violação às regras de competência acarreta, nesse caso,
natural e lógica ofensa ao princípio do juiz natural.
c) STJ, HC 103.590/SP, DJ 09.11.2009.
d) STF, HC 89.890/BA, DJ 05.12.2006 Observe-se que haveria ofensa ao postulado caso a
designação fosse específica para atuar em determinado processo, em razão da gravidade do crime
ou da condição específica do réu.
e) Trata-se de previsão muito comum, incorporada em leis ou atos normativos estaduais, a de que
a distribuição de inquéritos policiais relativos a indiciados que estejam sendo processados ou que
já tenham sido julgados será realizada por dependência à vara onde tramitou o primeiro processo.
E em tal previsão não há qualquer afrontamento ao princípio do juiz natural, já que se trata de
comando genérico, desvinculado deste ou daquele indiciado individualmente considerado.
Avena, Norberto Cláudio Pâncaro. Processo penal. 9.ª ed. rev. e atual. – Rio de Janeiro: Forense;
São Paulo: MÉTODO, 2017. p. 57.
Gabarito: E
a) Igualdade processual é princípio constitucional – art. 5º, caput, CF.
b) Juiz Natural é princípio constitucional - art. 5º, LIII, CF.
c) Publicidade é princípio constitucional - art. 5º, LX, CF.
d) in dubio pro réu é princípio constitucional - art. 5º, LVII, CF.
e) CORRETA – são todos princípios constitucionais implícitos no processo penal.
OBS. Vide comentários da questão 09
Gabarito: C
I – CORRETA- Julgar deserto um recurso em ação penal pública, por falta de pagamento de
fotocópias, significa um rigor formal excessivo, por impossibilitar o exercício da ampla defesa. STF.
1ª Turma. HC 116840/MT, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 15/10/2013 (Info 724).
II – INCORRETA - A condução do interrogatório do réu de forma firme e até um tanto rude durante
o júri não importa, necessariamente, em quebra da imparcialidade do magistrado e em influência
negativa nos jurados. STJ. 6ª Turma. HC 410161-PR, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura,
julgado em 17/04/2018 (Info 625).
III – CORRETA - É válida a prisão em flagrante efetuada por guarda municipal? SIM. Conforme
prevê o art. 301 do CPP, qualquer pessoa pode prender quem esteja em flagrante delito. Desse
modo, não existe óbice à prisão em flagrante realizada por guardas municipais, não havendo,
portanto, que se falar em prova ilícita. STJ. 5ª Turma. HC 421.954/SP, Rel. Min. Reynaldo Soares da
Fonseca, julgado em 22/03/2018.
Juiz imparcial
Promotor natural
Oficialidade
Oficiosidade
Autoritariedade
Ne bis in idem
Princípios do processo penal propriamente ditos
Busca da verdade real
Oralidade (concentração, imediatidade, identidade física do juiz)
Indivisibilidade da ação penal privada
Comunhão de provas
Impulso oficial
Livre convencimento motivado
Lealdade processual
Gabarito: C
Art. 254, CPP. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o fizer, poderá ser recusado por qualquer das
partes: (suspeição)
I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer deles;
II - se ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente, estiver respondendo a processo por fato
análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia;
III - se ele, seu cônjuge, ou parente, consangüíneo, ou afim, até o terceiro grau, inclusive,
sustentar demanda ou responder a processo que tenha de ser julgado por qualquer das partes;
IV - se tiver aconselhado qualquer das partes;
V - se for credor ou devedor, tutor ou curador, de qualquer das partes;
Vl - se for sócio, acionista ou administrador de sociedade interessada no processo.
Art. 252, CPC. O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que: (impedimento)
I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral até
o terceiro grau, inclusive, como defensor ou advogado, órgão do Ministério Público, autoridade
policial, auxiliar da justiça ou perito;
II - ele próprio houver desempenhado qualquer dessas funções ou servido como testemunha;
III - tiver funcionado como juiz de outra instância, pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a
questão;
IV - ele próprio ou seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim em linha reta ou colateral até o
terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente interessado no feito.