Sei sulla pagina 1di 407

fi

Edición a cargo de
José Luis Grana Gómez

CONDUCTAS ADICTÍVAS
Teoría, evaluación y tratamiento .

DEBATE
Ilustración de portada: Experimcnl in a New Spafial Mcasurernetu, 1920, María Ender S U M A R IO

Primeva edición: julio, ¡994

P R Ó L O G O ................. XXIII
IN T R O D U C C I Ó N .................................................................................................... XXV
L O S A U T O R E S ..................................................................................................... XXIX

C ap ítu lo 1
E L M O D E L O T R A N S T E Ó R IC O D E P R O C H A S K A
Y D 1 C L E M E N T E : Ü N M Q D E L O D IN Á M IC O
D E L C A M B IO E N E L Á M B IT O D E LAS C O N D U C T A S A D ÍC T IV A S
A n to n i Tejero y Joan Trujols

1. A S P E C T O S E P I S T E M O L Ó G I C O S : C R E A C I Ó N - D E U N M E -
T A P A R A D IG M A D E LA P R Á C T IC A C L ÍN IC A E N LAS A D IC ­
C I O N E S ......................................................................................................... '•.......... 3
2 . B A SES T E Ó R I C A S Y P R E S U P U E S T O S B Á S IC O S D E L MOL­
D E L O ........ :................................................................................................................ 5
2 .1 , O rígenes y objetivo................................................................................ 5
2 .2 . Estadios de c a m b io ................................................................................ 5
2 .2 .1 . Precoittem plación.................................................................. 7
2 .2 .2 . C o n tem p lació n ............................... ...................................... 7
2 .2 .3 . P re p a ra c ió n .................... -................................... ............... — 7
t
2 .2 .4 . A cció n ............................................................. .........................
2 .2 .5 . M an ten im ien to ...................................................... ...............
2 .2 .6 . R ecaída.....................................................................................
2 .2 .7 . Finalización. .!tPf
• . 2.3. Procesos de cam bio.!; v?'
2.3.1. A u m en to de la conciencia. ,10
2 .3 .2 . A u to írev alu ació n ..... ......................................'.....i-.'............. io:
2.3-3. Rccvaluación a m b ie n ta l......................... ............................. 10
Quedan rigurosamente prohibidas, sin la autorización escrita 2 .3 .4 . Relieve d ra m á tic o ............... ......................................,........... 10
de ios titulares dei Copyright, bajo las sanciones establecidas en ias leyes, 2.3.5. A uto lib eractó n .......... ..................;..... '.........................-.......... 10
ia reproducción total o parcial de esta obra por cualquier medio 2 .3 .6 . L iberación social.......................... -................................... .... 10
o procedimiento, comprendidas la reprografía y el tratamiento informático, y ia
distribución de ejemplares de ella, mediante alquiler o préstamo públicos. 2 .3 .7 . M anejo de c o n tin g en cias...... ........ ;............................ ....... 11
2 .3 .8 . Relaciones de ayu d a............... .............................................. n
2 .3 .9 . C on traco n d icio n am ien co .................................................... íi
© José Luis Grana Gómez, 1994 2 .3 .1 0 . C o n tro l d e e stím u lo s............................................................ ii,
© De la-presente edición, Editorial'Debate, Si A., Gabriela Mistral, 2, 28035 Madrid 2.4. Integración de los estadios y procesos de c a m b io ........................ u
2.5- N iveles de cam bio ......................... ........................................... .......... 13
I.S.B.N.: 84-7444- 8 J 3-1 . •
Deposito legal: M. S.6.14-i 994 2 .6 . in teg ración de los estadios, procesos y niveles d e cam bio 14
Compuesto en MónoferFotocomposición S.A.L., Juan Arólas, 3, 28017 Madrid 3. V A R IA B L E S C O G N I T I V O C O N D U C T U A L É S S U S C E P T IB L E S
impreso en Un.igraf, Arroyomolinos,.Móstoie's (Madrid) D E IN T E G R A C IÓ N E N E L .M O D E L O T R A N S T E Ó R IC O ..i........... 14
Impreso en Espada (Printed in Spain) 3 1 N / f n r i v n f í A n ñ o r a <4 / - - i m t - i i o r» r n r m Ar rl/»< -letr»n/»c 14
VIII SUMARIO
SUMARIO IX

3.2. Expectativas de autoeficacia........................................... ....„ ............ 17 1.1. C onceptos b ásico s................................................................................. 47


4. E S T R A T E G IA S D E E V A L U A C IÓ N C O G N I T I V O C O N D U C - 1.2. D efinición de d ro g o d ep en d en cia...................................................... 49
T U A L D ER IV A D A S O C O M P A T IB L E S C O N EL M O D E L O ............ í9 1-3. M odelos explicativos d e las d ro g o d e p e n d e n c ia s.......................... 59
4 .1 . E valuación de los estadios de c a m b io ...... .................... 19; 2. B A SE S N E U R O B IO L Ó G I C A S D E LA S D R O G O D E P E N D E N -
4 .1 .1 . E v alu ació n categ o riai o d iscreta d e los e stad io s d e . C IA S .....................'................................................•...................................................... 60
c a m b io ..................................................... i........................ . 19 3* T E O R ÍA S EXPLICATIVAS D E LAS D R O G O D E P E N D E N C IA S ...... 64
4 .1 .2 . Escala de Evaluación del C am b io en la U niversidad 3.1. C o n d icio n am ien to clásico ................................................................... 64
de R hode [stand........................................................................ 20 3.1.1. in tro d u c c ió n .......................................................................... • 64
4.2. Evaluación de los procesos de c a m b io ..... ............................ 21 3.1.2. T olerancia co n d icio n ad a y respuestas condicionada*
4.2.1. Inventario de Procesos de C am bio para A dictos a la com pensatorias........................................................................ 65
H e ro ín a ....................................................................................... 21 3-1-3. S ín d ro m e d e abstinencia c o n d icio n ad o ....:..................... 68
4.3- Evaluación de los niveles de c a m b io ........................................... 22 3-1 -4, Respuestas condicionadas sim ilares.................................. 69
4.3.1. .'E scala de los Niveles de A trib u ció n y C a m b io ......-....... 22 3-1.5- Deseo y/o querencia de ía d r o g a ....................................... 70
4 .4 . Evaluación d e la m otivación para el ca m b io ........... ........................ 23 3-2. C o n d icio n am ien to o p e ra n te .................. 73
4 .4 .1. Balance D ecisional para A dictos a la H e r o ín a .............. 23 3.2.1. R eforzam iento p o sitiv o ........................................ :.............. 73
4 .4 .2 . Lista de M o tiv acio n es............................................................. 24 3-2.2. R eforzam iento n e g ativ o ....................................................... 75
4 .5 . Evaluación de las expectativas d e a u to eficacia................................ 24 3.2.3. R eforzam iento co n d ic io n a d o ............................................. - 77
4 .5 .1 . C u estionario de C onfianza o Seguridad en S ituacio­ 3-2.3.1. Program as.de re fo rzam ien to ............................. 79
nes de R iesgo..................... .............. ..................................... 25 3- 3. Teoría del proceso oponencc d e la m otivación a d q u irid a .80
4.5-2. . C u estio n ario de C onfianza o S eguridad S ituaciíjnal 3-3.1. M ecanism os de la teoría del proceso o p o n e n te ....:...... 82
(H eroína) ..............*............................................................... 26 4. C O N D U C T A A N T IS O C IA L Y D R O G O D E P E N D E N C IA S ..............i 8 6
<► 5. U T IL ID A D T E R A P É U T IC A D E L M O D E L O : U T IL ID A D E N EL 4.1. In tro d u c c ió n ...................... 86
P R O C E S O D E M A T C M i N G . í . ......................................................................... 26 4.2. C o n d u c ta antisocial y proceso ele so cializació n ............................ ' 88
6. G E N E R A L 1 2 A B IL ID A D D E L M O D E L O A O T R O S T R A S T O R ­ 4.3. D rogodependencias y aspectos socioeom unicarios....................... 90
N O S C O N D U C T U A L E S Y C O M P O R T A M IE N T O S D E A U T O - 4.4. C o n d u c ta antisocial y aprendizaje.................................................... 9i
C U ID A D O . C O N C L U S IO N E S ..... ;.............................................. 28 4- 5- B úsqueda de sensaciones....... 92
<• A G R A D E C IM IE N T O S ............... ;............. ................ ............................................. 29 5. F A C T O R E S D E P E R S O N A L ID A D ."....................‘i......... ............................... 93
7. A N E X O 1: IN V E N T A R IO D E P R O C E S O S D E C A M B IO ................... 30 5.1. Personalidad n d ictiv a........... i...:................................................ ......... 94
* A N EX O 2: B A L A N C E D E C IS IO N A ll.... )...................................................... 34
A N EX O 3: C U E S T IO N A R IO D E 'S É G U R ID A D E N S IT U A C IO ­
NES D E R IE S G O PARA C O N S U M IR .... .i................................................. 36 —-------- C apttu lo 3 _______
í
A N EX O 4 : ....... ........................................... Í...1.1
............v...-................................. 41 E V A L U A C IÓ N C O ^ D U C T U Á L N
>ELAS D R O G O D E P E N D E N C IA S
V. '• 4.1. Claves de corrección d e los autoinform es presentados en los
/ Anexos 1, 2 y 3- Inventario de procesos de cam bio (Anexo 1)..... 41 José.Luis Gruña 'Gómez
4.2. C lav e de c o rre c c ió n d el a u to in fo rm e b a la n c e d e c isio n a l
•(Anexo 2 ) ................................................................................................. 42 1. I N T R O D U C C I Ó N ........................................... ........................!......................... 9 9
4.3. Clave de corrección del au toinform e cuestionario de seguridad 2. M É T O D O S D E E V A L U A C I Ó N E N L A S D R O G O D E P E N -
en situaciones de riesgo para consum ir (Anexó 3 )............... . 43 D E N C IA S .................................................................................................................. 101
2.1. Entrevista clínica............... 101
* (• : Capítulo 2 2.1.1. H is to r ia p sic o so c ia l: fu n c ió n d e la d ro g o d e p e n * 103
: T E O R ÍA S EXPLICA TIVA S d en cia..................................................................... 112
D É L A S D R O G O D E P E N D E N C IA S 2.1.2. H isto ria social c o m u n ita ria ................................................. It4
2.2. P rocedim ientos de evaluación fisio ló g ica............................... Il4
José.Luis Gmfiá. Gómez y-Á ngel García Á lvarez 2.2.1. Problemas de salud física................ .............. :............ 114
‘ í ' 2.2.2. Análisis de o r in a ......................................................*............. 114
1. A S P E C T O S C O N C E P T U A L E S ...................................... '...i.,;..................... „ 47 2.2.3. Evaluación Dsicofisiolócica........... *
1 {

X SUMARIO SUMARIO XI

2.3.M edidas para evaluar los resultados de u n program a de Ínter- w C a p ítu io 5


vención psicosocial c o n d u ccu aí.......i................................................... 116 IN T E R V E N C IÓ N C O N D U C T U A L G R U PA L
2.4. F orm ulació n clínica de la d ro g o d c p e n d e n c ia .................................. 116 E N D R O G O D E P E N D E N C IA S
3. C A SO P R Á C T IC O .................................................................................... ........... 118
3.1. H iscoria psicosocial.................................... 118. José Luis Grana Gómez
3-2. H isto ria social c o m u n ita ria ......................................... ....................... 124
3-3- Variables dependientes.................................. ................. .......... 126 1. IN T R O D U C C I Ó N ................................................................................................ 193
3-4. Form ulación................................................................................. 128 2. C A R A C T E R ÍS T IC A S T E R A P É U T IC A S D E L G R U P O .:........................ 194
3-5' O bjetivos para el tratam ien to y pían d e in te rv e n c ió n ................ 129 f 3. D E S A R R O L L O D E L G R U P O .......................................................................... 196
A P É N D I C E .................................................... i........................................................... 131 3.1. F orm ación del g ru p o ................................................................... ........ 196
3.2. G ru p o abierto versus grupo cerrad o ;............................................... 197
3.3. C o n ta cto exterior enere los m iem bros del g r u p o ......................... 198
* C a p ítu lo 4 3.4. Papel del terapeuta................'................................................ 198
IN T E R V E N C IÓ N C O N D U C T U A L IN D IV ID U A L E N 3.5. Selección y preparación de ios m iem bros del g r u p o ................... 200
D R O G O D E P E N D E N C IA S 3.6. El inicio: establecim iento d e.n o rm as................................. 200
José L u is Grana Gómez 4. P R O C E D I M I E N T O S D E 'I N T E R V E N C I Ó N C O N D U C T U A L
G R U P A L ................................. :........'....................................................................... 201
1. I N T R O D U C C I Ó N ...... ......................................................................................... 143 5. C O N T E N ID O S T E R A P É U T IC O S ................................................................ 208
2. C O N S ID E R A C IO N E S PR EV IA S A LA IN T E R V E N C IÓ N T E R A ­ 5.1. In tro d u c c ió n .......................................................................................... 208
P É U T I C A ....................... 144 5.2. Proceso de abstinencia de las drogas.......................... ...................... 209
3. P R O C E S O D E C A M B IO E N LAS D R O G O D E P E N D E N C IA S ........- 146 5.3. D eseo y deshabicuadón p sico ló g ica............................. 210
4-, PA SO D E L S ÍN D R O M E D E A B S T IN E N C IA ........................................... 158 5.4. A lteración del estado de á n im o ........................... ......... ................... 214
5: D E S H A B IT U A C IÓ N P S IC O L Ó G I C A ............... ......................................... 162 5-5- E n tren am ien to en habilidades sociales............................................ 216
i $.1. P ro ced im ien to s de e x p o sició n ............................................................ 163 5.5.1. Situaciones de alto riesgo................................ .............;.... 217
V
; ' 5-1.1. Justificación te ó r ic a ............................................................. 163- 5-5.2. A prender a decir «no»...... .................................... .............. 217
5.1.2. A plicación de ia técnica de e x p o sic ió n ........................... 166;.,. 5-5.3. Relación con otros drogodependiences........................... 218
' 5.2. C o n d u c ta de b ú sq u ed a de d ro g a s .................................................... 172 5.5.4. E stablecim iento de nuevas a m istad es......................... 218
5-3. O tras drogas de ab u so ......... ...................................................... '.......... 173 5.6. P lan team iento y alcance de o b jetiv o s.............................................. 219
5.4. C onsecuencias dei co n su m o de d ro g a s.......................................... 173 5.7- F orm ación de u n a red de apoyo s o c ia l............................................ 219 >
6. M O D I F IC A C IÓ N D E L E S T IL O 'D E V I D A ..................- ........................... 174 6 . D IF IC U L T A D E S .Q U E S U R G E N E N E L M A N E JO D E L G R U P O ... 220
6.1- P ro ced im ien to s co n d u c tu a le s........................................................... 175 7 . R E L A C IÓ N D E LA T E R A É IA IN D IV ID U A L C O N LA T E R A PIA
6.2. T écnicas d,c reestru ctu ració n c o g n itiv a .r................................ :..... 177 \
D E G R U P O ............................. 221 >
6 .2 .1 . In tro d u c c ió n .............................. 177
6.2.2. Reestructuración cogniciva según el modelo de A.T. Beck 178 C a p ítu lo 6
6.3. Integració n de técnicas conductuales y cogniúvas para m o d i­ P R E V E N C IÓ N D E R E C A ÍD A S E N
ficar aucoesquem as en d ro g o d e p e n d e n c ia s.................................... 183 í
D R O G O D E P E N D E N C IA S . í
7. O T R A S .ÁREAS IM P O R T A N T E S A T R A T A R ............................................. 187
7 .1 . S alud física y cam bio d e im a g e n ...................... 187 José Luis Gra fía G óm ez y Á n ge l G arcía Á lva rez ’i
7-2. R eacciones de ir a ...................... 188
I. IN T R O D U C C I Ó N ...............'....................................... .................................. 1
7-3:. D éficits en discrim in ació n situ acio n al................................. 188
7-4. B úsqueda de sensaciones.;.:................................................................ 189 2. M A R C O T E Ó R IC O D E LA P R E V E N C IÓ N D E R E C A ÍD A S ...... ..... 227 )
3... E V A L U A C IÓ N D E LA P R E V E N C IÓ N D E R E C A ÍD A S ..... ............ ..... 232
3,1. Evaluación de las situaciones de alto rie sg o ............................ •>
232
d- 3.2. Factores de riesgo y señales de aviso..................................... ■ ')
3-2.1. Pautas de pensam iento y actitudes d e recaída....... . ..... 235,
3 .2 .2 . C o n d u c id d e alto rieseo.........-................... .................. ..... 239
SUMARIO SUMARIO X III

3 2 3 O tro s factores ele alto riesgo....................................... .. 2¿*° 4.7. C ó m o m ejorar la calidad de ia relación fa m ilia r.......................... 293
P R O C E D IM IE N T O S D E IN T E R V E N C IÓ N E N P R E V E N C IO N 4.8. La fam ilia corno red de apoyo s o c ia l.... 294
5- D IS T IN T O S T IP O S D E R ESPU E STA S FA M ILIA RES A L P R O B L E ­
!)!• R E C A ÍD A S ...................... ..........................;......................................................
M A D E LA D R O G O D E P E N D E N C IA ......................................... ................. 294
4 .1 . La cadena de la re c a íd a....................... .................... ................... :..... C C
' 42 Técnicas de in tervención en prevención de recaídas................... 242
5.
D E S A R R O L L O D E LA P R E V E N C IÓ N D E R E C A ÍD A S E N EL C a p ítu lo 8
C O N T E X T O D E LA T E R A P IA IN D IV ID U A L ; C R U P A L Y FAM I- P R IN C IP A L E S T E O R ÍA S P S IC O L Ó G IC A S A P L IC A D A S A LA
... „ 248
L IA R ................. 'jao . D E P E N D E N C IA D E L A L C O H O L
3. L Prevención de recaídas en terapia in d iv id u a l...................... •.........
3.2. Prevención de recaídas en terapia de g r u p o .................................. 251 R aquel G arda González
5.3. 'Prevención de recaídas en terapia fam iliar..................................... 253
S. T E O R ÍA D E L A P R E N D IZ A JE C O G N Í T I V O S O C IA L ........................ 301
ó. CONCLUSIÓN........................................... 255
1.1. E lem entos principales y desarrollo de la te o ría ............................. 301
1.2. Im plicaciones p rácticas................................... ............................. „..... 306
C a p ítu lo 7 1.3. Algunas lim itaciones.................................................... J .-.................. 308
IN T E R V E N C IÓ N O O N D U C T U A L FA M ILIA R E N 2. T E O R ÍA D E LA R E D U C C IÓ N D E LA T E N S IÓ N .......A .................... 308
D R O G O D EPEN D EN C 1A S 2.1. E lem entos principales y desarrollo de la te o ría .........;.................. 308
¡osé Luis Grana Gómez 2.2. Im plicaciones p rácticas........... .......................................................... . 3 13
2.3. A lgunas lim itaciones......................... ...........L ............................ 314
I. I N T R O D U C C I Ó N ....................................................................................................... 2 6 3 3. T E O R ÍA D E LA P E R S O N A L I D A D ............................................................. 3 )4
A S P E C T O S T E Ó R IC O S ............................................. 263 3.1. E lem entos principales y desarrollo de la te o r ía ................ '........... 314
5. T ER A PIA EA M IM A R IN D IV ID U A L ................... 266 3-2. Im plicaciones prácticas................ i...................................................... 318
3.1. In tro d u c c ió n .................................................................. -..................... 266 3.3. A lgunas lim itaciones........................... .................................................. 319
-3.2. E v alu ació n /m o tiv ació n ...................................................................... 269
3 .2 .1 . C o m p ro m e te r a la fam ilia con el tra ta m ie n to ............... 269
•V 3 .2 .2 . C o n ten id o s de la evaluación fa m ilia r.................... 270 C a p ítu lo 9
3.3. T écnicas de in tervención co n d u ctu al fam iliar ........................... 276 EV A L U A C IÓ N E N L O S D E P E N D IE N T E S
3-3.1. In tro d u c c ió n ............................................................. 276 DEL A LC O H O L
3 .3 .2 . E n tren a m ien to en com unicación ...................................... 277
3 .3 .3 . M odificación de atrib u cio n es, expectativas y creen­ R aquel García G onzález s
cias irracionales....................................................................... 278
3-3-4. E n tren a m ien to en solución de p ro b le m a s..................... 280 1. I N T R O D U C C I Ó N ................................................................................................ 323
3.3.5. Intervenciones e sm ictu raies/íu n cio n alcs........................ 281 2. M E D ID A S E N LA E V A L U A C IÓ N D E LA D E P E N D E N C IA D E L
3 .3 .5 .1 . Inversión de la jerarquía fam iliar..................... 281 A L C O H O L .................................................................... ' .......................................... 324
3 .3 .5 .2 . S o b r e im p lic a c ió n m a te r n a y d e s in te r é s 2.1. Clasificaciones d ia g n ó sticas........................................................... i... 324
paterno..-................................................................. 282 2.2. D ependencia del alcohol y severidad del p ro b le m a .................... 327
: 4. ESCU ELA C O N D U C T U A L FA M IL IA R .............;........................................ 283 2.3. M edidas c o n d u c tu a ie s.......................................................................... 329
4.1. In tro d u c c ió n ........................................................................................... 283 2.3.1. P atrón de consum o de a lc o h o l........................................... 330
4.2. C am bios que genera la adicción en la c o n d u c ta .............. 284 2.3.2. M edidas relativas a las h a b ilid a d e s ................................... 334
4.3- Establecim iento de p au tas de convivencia.................................... 285 2.4. M edidas fisiológicas............................................................................... 345
-4.4. C om probación fa m ilia r..............................i....................................... 289
4 .5 . Aplicación de consecuencias co n tin g en tes..................................... 290
' 4 .5 .L Sanciones fam iliares.............................................................. 290
4.5-2. Reforzam iento positivo........................................................ 29 i
4 .5 .3 . C astig o ....................................................... 291
4 .6 . S olución de problem as......................................................................... 292
XIV SUMARIO SUMARIO XX ,

C a p ítu lo 10 5- ¿ P O R Q U É L A G E N T E F U M A ? U N M O D E L O B I O - P S Í C O - ó)
P R IN C IP A L E S T R A T A M IE N T O S S O C I A L ......................... .............................................................................................. 38^ )
D E L A D E P E N D E N C IA D E L A L C O H O L 5-1. L a a d q u is ic ió n : p r u e b a in ic ia l y e x p e rim e n ta c ió n c o n el
ta b a c o ......................................................................................................... 388
R a q u el García G onzález
5.2. La consolidación del consum o: su uso reg u lar................ 3 9 7 'i
5 .3 . A nálisis funcional de la co n d u c ta de fu m a r...!.............................. 394
INTRODUCCION................................................................................. 351
6. C O N C L U S IÓ N ...................................................... i................................................. 402-. '
G ru p o s de a u to a y u d a .......................................................................................... 351
T ra ta m ie n to s fa rm a c o ló g ic o s........................................................................... 354
1. D rogas an cip sicó ticas....................................................................... 354 C a p ítu lo 12
2. D rogas .a n tid ep resiv as..................... 355 E V O L U C IÓ N D E LA C O N D U C T A D E F U M A R
3- D rogas a n tia n sie d a d o se d a tiv a s................................................ 355
Elisardo Becoña Iglesias
4. D to g a s av e rsiv a s............................... 356
T erapias co n d u ctu a le s y co g n itiv o c o n d u c tu a le s....................................... 357
1. I N T R O D U C C I Ó N ........................................................................................... 40$
T écn icas aversivas............................................................................................... 357
E N T R E N A M IE N T O E N C O N D U C T A S IN C O M P A T IB L E S .................... 361
2 . E V A L U A C IÓ N D E S C R IP T IV A ......................................................................... 406v ,
2 .1 . -E n cuestas................................................................................................ 406 1
P R O G R A M A S D E P R E V E N C IÓ N D E R E C A ÍD A .......................................... 364
2 .2 . E stadios de c a m b io ..................'............................. ....................... ........ 40Q""¿
IN T E R V E N C IO N E S O R IE N T A D A S A LA B E B ID A M O D E R A D A ........ 367
2.3. La evaluación de los m otivos p ara fu m a r........................................ 4 1 2 ..
2 .4 . Escalas de p erso n alid ad ........................................................................... 4 l 4 !-./
2.5- O tra s m edidas (observación, topografía de fum ar, au to in fo r-
C a p ítu lo 11
m es y m edidas fisiológicas).................................................................. 4 1 5 ”
T E O R ÍA S Y M O D E L O S E X P L IC A T IV O S •
3. E V A L U A C IÓ N PR E V IA A L T R A T A M IE N T O ........................................... 4 1 6 -D
D E LA C O N D U C T A D E F U M A R
3 .1 . E n tre v ista ........................................................................................ ......... 4 1 6 ;';
Elisardo Becoña Iglesias 3 .2 ., C u estio n ario sobre el h á b ito o h isto ria de fu m a r........................ 417"...
3.3. D e p en d en cia d e la n ico tin a. Los cuestionarios d e d ep e n d e n - K .‘
\. INTRODUCCIÓN........................................................................... 373 cia de la n ic o tin a de F ag erstro m .......... .......,..................................... 423:.
t. P R IN C IP A L E S M O D E L O S Y T E O R ÍA S E X P L IC A T IV A S .................... 374 3 .4 . E valuación fisio ló g ica.......................... ................................................ 4 2 7 ' .
2.1. T eorías farm acológicas basadas en. el .papel d e la n ic o tin a ......... 374 3-5- E valuación co m p le m e n ta ria ............................................................... 42T
2 .2 . F u m a r c o m o u n a h e rra m ie n ta p sicológica...................................... 377 3 .5 .1. A nsiedad y e s tré s .............................................. .............. . 427,
2.3. T eorías de reg u lació n de la activación (arousal)............................ 377 3 .5 .2 . D e p re sió n ................................. :............................................... 4 2 8 - '
3. O T R A S T E O R ÍA S .................. ...........;.......................... .. .....................1................. 379 E V A L U A C IÓ N E N LA L ÍN E A D E B A SE................... ................................... 4 2 9 . ■
3-1- T eorías g e n é tic a s.................................................................. 379 4 .1 . A u to rre g istro .............................................................................................. 4 3 0 - .
3-2. T eorías p sico an alíticas............................................................................ 379 A N Á L IS IS F U N C IO N A L ......................................................................'............... 4 3 0 '
3-3- T eorías de p e rs o n a lid a d .............................................................. 380 E V A L U A C IÓ N F IS I O L Ó G IC A ............... ,............ ............................................ 4 3 2 -
3-4. O tra s te o ría s .............................................................................................. 380 6.1. M on ó x id o de c a rb o n o ................................................;......................... 432(¡...
4. PA PE L D E L A N I C O T I N A Y D E L O S F A C T O R E S D E C O N D I ­ 6 .2 . N ic o tin a y c o tin in a .......................................................;........... ;........... 433
C I O N A M I E N T O E N L A C O M P R E N S IÓ N Y E X P L IC A C IÓ N D E 6- 3- T io c io n a to ............................................... '.........:.................................. 436'. V
LA C O N D U C T A D E F U M A R ........................................................................... 381 7. E V A L U A C IÓ N A L O L A R G O D E L T R A T A M IE N T O ............................ 437,.
4.1. La n ic o tin a ................................................................................................. 381 7 .1 . Escalas p ara evaluar el sín d ro m e d e ab stin en cia de la n ic o tin a 4 3 7
4.2. Factores d e c o n d ic io n a m ie n to relacionados c o n la n ic o tin a ..... 384 7- 2 . Escalas de a u to eficacia................................................ '.................... 438*-D
4 :2 .1 . E fecto s in cero cep tiv o s, d isc rim in a tiv o s y su b jetiv o s E V A L U A C IÓ N A L F IN A L D E L T R A T A M IE N T O :......................... 441. •
d e la n ic o tin a ............................................................................. 384 8 .1 . C riterios de a b stin e n c ia ........................................................................ 441
4 .2 .2 . L a n ic o tin a c o m o ü n reforzador p o sitiv o ........................ 385 8 .2 . A utoeficacia................................................ :................. ........................... 4 4 4 i: .)
4 .2 .3 . La n ic o tin a c o m o u n e stím u lo av ersiv o ........................... 386 8 .3 . In fo rm ació n de otras p e rs o n a s........................................................... 4 4 4 ¿.y.
___i_ -70-7 TT* r A t t t A /-’ t / sX t A t T A n Z*' S~\ T'NT*T Ó T?/
— >t TT\ /TTX TTV“\ ' ¿ ¿ ‘C
XVI SUMARIO SUMARIO XVII

9.2. C o n tag io .so cial..................................................................... ................ 4 46 C ap ítu lo 14


9.3 . Apoyo so c ia l............................................................................................ 447 JU E G O P A T O L Ó G IC O : A S P E C T O S
9.4. V ulnerabilidad a la recaíd a...................... .'.......................................... 447 E P ID E M IO L Ó G IC O S Y T E O R ÍA S EX PLIC A TIV A S
9-5- Evaluación de las estrategias de a fro n cam ien to ............................ 448
Francisco Javier Labrador y Elisardo Bccoña iglesias
9.6. Ei cuestionario de seguim iento (a b stin en c ia/recaíd a)........ 449
H). C O N C L U S IO N ..................................................................................................... 453
1. IN T R O D U C C I Ó N ................................................. ;.......................................... 497
2. EL JU E G O P A T O L Ó G IC O O L U D O P A T ÍA ......................€ .................... 499
C a p ítu lo 13 3. L O S JU G A D O R E S .........................................................................i.;.................... 501
T R A T A M IE N T O D E L T A B A Q U IS M O 4. E P I D E M I O L O G Í A Y P R E V A L E N C I A D E L J U E G O P A T O ­
L Ó G IC O ................. - ................................................................................ i............. 502
Elisardo Bccoña Iglesias
4.1. Prevalencia del juego patológico en E sp añ a................................... 503
4.2. Prevalencia del juego patológico en jóvenes y adolescentes...... 508
1. I N T R O D U C C I Ó N ............................................................................................... 457
5. A S P E C T O S P S IC O L Ó G IC O S IM P L IC A D O S E N EL J U E G O ........... 510
2. T R A T A M IE N T O M É D I C O .............................................................................. 459
5.1. Nivel de a ctiv ació n ................................................................................ 512
2. \ . T rata m ien to farm acológico................................................................. 459
5-2. Las conductas del ju g ad o r patológico: caracterización conduc-
2.2. El chicle de n ic o tin a ............................................................................. 460
tu a l...........................................................................•.................................. 512
2.3. Los parches transdcrm icos de n ic o tin a ............................................ 462
6. T E O R ÍA S EXPLICA TIVA S D E L J U E G O P A T O L Ó G IC O ....................- 514
2.4. A dvertencia o consejo m éd ico ............................ r............................. 463
6.1. Fases.en el desarrollo del juego patológico...................................... 515
2.5- F:o Íleto s'in fo rm ativ o s........................................................................... 464
6.2. T eoría de Jacobs......................... i............................................................... 516
2.6. C am b io de m arcas................................................................................. 465
6.3- Teoría de M cC o rm ick y R am írez...........................................i......... 517
3. T R A T A M IE N T O P S IC O L Ó G IC O .................................................................. 466
6.4. T eoría de la reversión de B ro w n ........................................................ 518
3.1 • La técnica de fum ar rá p id o ................................................................ 466
7. A M O D O D E C O N C L U S IÓ N .......................................................................... 520
3-2. La técnica de retener el h u m o ........................................................... 469
3-3. La técnica de red u cció n gradual de ingestión de n ico tin a y
a lq u itrá n ............................................... 471
C a p ítu lo 15
3-4. Program as m u itico m p o n en tes........................................................... 474
C O N C E P T O Y E V A L U A C IÓ N D E L J U E G O P A T O L Ó G IC O
4. O T R O S P R O C E D IM IE N T O S PARA D EJA R D E F U M A R .................. 476
4 .L La h ip n o s is...:......................................................................................... 476 Enrique Echeburúa O driozolay Concepción Báez G allo’
4.2. La a c u p u n tu ra ........................................................................................ 477
4.3. F um ar c o n tro la d o .................................................................................. 478 1.IN T R O D U C C I Ó N ..... :..........................................................\.............................. 523
4.4. C o n trato s de contin g en cias...... ................................... 480 2.C O N C E P T O D E JU E G O P A T O L Ó G IC O .................................................. 524
5. T R A T A M IE N T O S A N IV E L C O M U N I T A R I O Y D E A U T O - 3.E P ID E M IO L O G ÍA D E L JU E G O P A T O L Ó G IC O ................................... 527
A Y U D A ...................................................................................................................... 480 4.T IP O S D E J U G A D O R E S ..................... :................... 529
5-L Folletos y m anuales de a u to a y u d a ................ ...:......... '.................... 481 -. 5-E V A L U A C IÓ N D E L JU E G O P A T O L Ó G IC O ........:................................... 530
5-2. Prevención de factores de riesgo........................................................ 482 5-1. Evaluación de las conductas de ju e g o .............................................. 530
, 5.3. T ratam iento a través de la televisión................................................ 483 5-2. Evaluación de otros trastornos psicopatológicos........................... 532
5-4. T ratam iento en ei propio lugar de tra b a jo —................................... 485 5-3- Evaluación de la adaptación del s u je to ............................................ 534
C\

. EL PR O G R A M A PARA D E JA R D E F U M A R ................. :........................... 486 5.4. O tras m e d id a s............................................................................. 535


. D IS C U S IÓ N Y C O N C L U S IO N E S ...................................................i............ 491 6. C O N C L U S IO N E S ................................................................................................ 535
A P É N D IC E i ................................................................................................................... 537
A P É N D IC E 2 .................................................................................... i............................ 542
A PÉN D IC E . 3 ................................................................................................i................. 545
A P É N D IC E 4 ................................................................................................................... 546
A P É N D I C E S — ............................................................................................................ 548
A P É N D I C E 6 . . . ; ...................................................................... 549
A P É N D IC E 7 . ................................................................................................................. 550
J
XV11I SUMARIO SUMARIO x ix

A P É N D IC E 8 ..................................................................................................................... 552 S I D A D ...................................................................................... ............ ............. ......... 596 .


A P É N D IC E 9 ........•............................................................................................................ 554 3.1. D atos de poblaciones a d u lta s.............................................................. 597-
A P É N D IC E 1 0 ................................................................................................................... 5 5 5 3 .2 . D aros de poblaciones in fa n to ju v e n ile s................. .......................... 55$
4. R IE S G O S D E LA O B E S ID A D ............, ............................................................... 60C •
4 .1 . Riesgos físicos de la o b e sid a d .............................................................. 60Q .
C a p ítu lo 16
4 .2 . E l seguim iento de dietas co m o facto r d e rie sg o ............................ 603
T R A T A M IE N T O P S I C O L Ó G I C O D E L J U E G O P A T O L Ó G IC O
4 .3 . C o n s e c u e n c ia s p sic o ló g ic a s a d v e rsa s d e l s e g u im ie n to d é > ;
E nrique Echcburúa O driozola y Concepción B áez Gallo d ie ta s ........................................................................................................... 605
i 4 .4 . Riesgos sociales de la obesidad-........................................................... 606
1. INTRODUCCIÓN.."....'..................................................................... 559 5. F A C T O R E S Q U E IN C ID E N .E N E L D E S A R R O L L O Y E L M A N - :•
2. T É C N IC A S T E R A P É U T IC A S ........................................................................... 562 T E N IM IE N T O D E LA O B E S ID A D ................................r................. - ........ 605).
2.1. E l o b jetiv o te rap éu tico de la ab stin en cia del ju e g o ...................... 562 5.1. Factores biológicos asociados a la o b e s id a d .................................... 609'"
2 .1 .1 . T é cn icas aversivas........................................... ;...................... 562 5.2. Factores psicológicos asociados a la o b esid ad ................................. 61?
2 .1 .2 . T é cn icas aversivas y desensibilización im a g in a d a......... 563 5 .2.1. E stados em ocionales e in g e sta ..... ...................................... 614
2 .1 .3 . D esen sib ilizació n im ag in ad a y re la ja c ió n ....................... 563 5.3. Factores co m p o rtam en taíes asociados a la o b esid ad .................... 615
2 .3 .4 . E x p o sic ió n en v ivo co n p re v e n c ió n d e re sp u e sta y 5 .3 .1 . Los h áb ito s alim en tario s y su relacción co n la obe- ¡
c o n tro l de e s tím u lo s ............................................................... 565 sid a d ................................................. .................................•■•...... 615 -
2.1.5- T erapia c o g n itiv a ........................•............................................ 566 5 .3.2. La im p o rtan cia d e la actividad física en k obesidad.... 62(7 •
2. í .6. T erapia p sic o fa rm a c o ló g ic a .-............................... 567 6. M O D E L O S C O N C E P T U A L E S S O B R E LA O B E S ID A D ....................... 621
2 .1 .7 . P r o g r a m a s a m p lio s c o m u n e s .a l t r a ta m ie n t o d e l 6 .1 . Et balance e n e rg é tic o ............................................................................. 621.
alco h o lism o en rég im en de in te rn a m ie n to ..................... 570 6.2. La teoría del p u n to fijo (s e tp o in t)..................................................... 622 ■
2 .1 .8 . T erap ia d e g ru p o ...................................................................... 572 6 .3 . El m o d elo de los lím ites de la regulación d e ia ingesta............... 623 '
2 .1 .9 . G ru p o s de autoayuda.-............................................................ 573 6.4. Eí m odelo co n d u ctu a l del a p re n d iz a je ......... ;.......................... ....... 629,.
. 2.2. E t ob jetiv o te rap éu tico del ju eg o c o n tr o la d o ................................. 575
2 .2 .1 . T é c n ic a s d e c o n tro l de e stím u lo s c o n el ap o y o del
C a p ítu lo 18 '
c ó n y u g e ...................................................................................... 576
E V A L U A C IÓ N C O N D U C T U A L D E LA O B E S ID A D C R Ó N IC A
2 .2 .2 . T é c n ic a s de a u to c o n tro l co n el ap o y o de ju g ad o res
activos no p ro b le m á tic o s........¡............................................. 576 C arm ina Saldaña, Isabel Tomás y D a v id Sánchez-Carracedo
2.3- T ra ta m ie n to d e o tro s p ro b lem as asociados al ju e g o .................... 577
3. P R O G R A M A D E I N T E R V E N C IÓ N -P R O P U E S T O ................................ 578 1. I N T R O D U C C I Ó N ....................................................................................... ......... 635
3.1- T í c o n tro l de estím u lo s y la exposición^ g rad u al en vivo con 2. U N A E V A L U A C IÓ N IN T E G R A D A D E LA O B E S ID A D ...................... 6 3 5 "
p rev en ció n de re s p u e sta ......................................................................... 578 2 .1 . E valuación del grado d e o b e s id a d ........................ ............................ 637
3 .2 . La terap ia de g ru p o co g n itiv o c o n d u c tu a l...................................... 582 S
2 .2 . E valuación de los h áb ito s alim en tario s y la re s tric c ió n .............. 6 4 2
4. C O N C L U S I O N E S .................................................................................................... 586 2 .2 .1 . La entrevista c o n d u c tu a l....................................................... 643
A P É N D IC E 1 ...................................................................................................................... 589 2 .2.2. Los autorregistros d e a lim e n ta c ió n .................................... 645
i 2 .2 .3 . A u to in fo rm es p ara evaluar los h áb ito s alim entarios,
C a p ítu lo 17 la restricción y el seguim iento d e d ietas.......... .’............... 646.
LA O B E S ID A D Y SU S P R O B L E M A S : 2 .3 . E valuación de los patro n es de actividad física......... ...................... 650
M A R C O C O N C E P T U A L Y F A C T O R E S IM P L IC A D O S 2 .3 .1 . E valuación de k a c ' f t y ¡ d a d ' f í s i c a ..... 651.
2 .3 .1 .1 . La entrevista c o n d u c tu a l.2 .i....;........... i-....... . 6 5 2 :
C arm ina Saldada, D a v id Sánchez-Carracedo y Eugenio García 2 .3 .3 .2 . Los a u to in fo rm e s .................... :........................ . 6 5 3 .
2 .3 .L 3 . Los a u to rre g istro s......... ............................. 655
1. I N T R O D U C C I Ó N ................................................................................................... 593 2.3-1.4. La observación d ir e c ta ....................................... 656
2. ¿ Q U É ES L A O B E S ID A D ? ............................. ;.............................. ...................... 595 I 2 .3 .1 .5 . Los registros psicofisiológicós.w ..... ........ ......... 656 ,
1 T~ CU..,,-,An A f 'X'i «-vi-xpcií-ííid v su s n r n h le m a s ............................... 5 9 5 2 .3 .2 . E valuación d e la a p titu d física........................................ 659'
XX SUMARIO

3. ANÁLISIS D E LA IN F O R M A C IÓ N .............................. .............................. 664

C a p ítu lo 19
A P R O X IM A C IO N C Ó N D U C T U A L A L T R A T A M IE N T O D E LA
O B E S ID A D Y D E L S E G U IM IE N T O C R Ó N IC O D E D IE TA S
C arm ina Salda ña, Eugenio García, D a v id Sánchez-Carracedo c Isabel Tomás
A los míos,
1. IN T R O D U C C I Ó N .............................................................. ;................................ 669 Agustina, jóse, M a Jesús y A ntonio.
2. E FIC A C IA D E LAS D IE TA S C O M O F O R M A D E T R A T A M iE N -
. T O C O N V E N C I O N A L ....................................................................................... 670
2.1. Las dietas p o p u ia ie s................................................ 671
2.2. Las dietas de m uy bajo co n ten id o c aló rico ...;............................... 672
3. E FIC A C IA D E LOS T R A T A M IE N T O S C O G N I T I V O -C O N D U C -
T U A L E S ..................., ............................................ .................................................... 676
■1. O R IE N T A C IO N E S PARA E LA B O R A R U N P R O G R A M A C O G N J -
T iV O -C O N D U C T U A L PARA P E R D E R P E S O ....................................... 680
4.1. Inform ación' sobre las cau.sas de la obesidad y los beneficios de
la pérdida de p e so .................................................................................. 681
4.2. P lanteam iento de objetivos..-.............................................................. 683
4.3. Análisis y m odificación del tipo de alim entación y estilo de
c o m e r........................................................................................................ 684
4.3. i - Análisis y m odificación del tipo de a lim e n ta c ió n .... 686
4.3.2. Análisis y m odificación del estilo de alim en tació n ..... 688
4.4. Análisis y m odificación de ios patrones de actividad física....... 689
4.5 . A nálisis y m odificació n del nivel de activación y los estados
em ocionales positivos y /o negativos q u e favorecen la ingesta
y el se d e n ta rism o ..................................................................... 694
4.6. A nálisis de situ a c io n e s d e a lto riesgo y e n tre n a m ie n to en
estrategias d e prevención de la re c a íd a ........................................... 695
4.7. Finalización del tratam ien to y controles de se g u im ie n to .......... 696
5. A L G U N A S C O N S ID E R A C IO N E S PARA E L A B O R A R U N P R O ­
G RA M A C O G N IT IV O C O N D U C T U A L PARA A B A N D O N A R E L
S E G U IM IE N T O C R Ó N IC O D E D IE T A S .................................................. 698

B IB L IO G R A F ÍA ...!...................................................................... 705
ÍN D IC E D E M A T E R IA S ........................................................ 777
I

PRÓLO GO

D esgraciadam ente, las adicciones están de m o d a (en eí sen tid o m ás e s ta d ista '
co de! té rm in o ). D e sg ra c ia d a m e n te , ta m b ié n , Jos re cu rso s y p ro c e d im ié n tt j
p a ra hacerles frente n o so n codo ío eficaces q u e se desearía p ara c o n tro la r esr-'v,
p ro b le m a social y personal. El auge de opciones voluntariosas p o r p a rte de d i i r '
cintos colectivos sociales, a u n q u e n o siem pre d e fo rm a desinteresada, p o n e c’;
relieve la desconfianza, o el d esconocim iento, en el qu eh acer de los profesionales
d edicados a estas tareas. Por o tro lado, eí tra ta m ie n to co tid ian o d e estos te m á j ^
en los m ed io s de co m u n icació n social y la relevancia oto rg ad a a ios aspectos
tru cu len to s o a las actuaciones m ás «curiosas» (h ay q u e v en d er), parece servir d e -.
justificación para q u e todas las personas q u e lo deseen se consid eren capacitada»
para o p in a r sobre el tem a. ; s
Este libro su p o n e u n p u n to radicalm ente d istin to al estado d e la cuestión
E n p rim er lugar, se ab o rd a el tem a d e las adicciones desde u n a perspectiva d e n -^ ’
tífica, ta n to p o r eí p u n to de p a rtid a co m o p o r el en fo q u e desarrollado p o r 1(\ -
d istin to s autores a la h o ra d e ab o rd ar estos tem as. A dem ás, la relevancia científi­
ca y profesional de los especialistas q u e h a n colaborado sirve d e aval inequívoca '
de Ja obra. E i d irecto r de este libro h a sabido conseguir q u e destacados profesión >
nales en el ám b ito de la interv en ció n en las adicciones, ía m ayoría d e ellos ade­
m ás figuras prestigiosas de distintas universidades de nuestrer país, ap o rren su!s '■
cono cim ien to s y experiencia en dichos tem as. ¿
E n segundo lugar, se ha o p tad o p o r u n abordaje m ás in ten so q u e e x te n s o ..
E n lu g ar de tratar de ab o rd ar to d o tip o de adicciones, se k a n seleccionado las ■■
que e n la actualidad m ás relevancia e incidencia tienen en n u e stro país: opiáceos; .
alcohol, tabaco, juego patológico, y obesidad. E s de destacar a l respecto la relati­
va nov ed ad q u e su p o n e la in clu sió n e n u n lib ro d ed ica d o a las adicciones la ’
inclusión de estos dos últim os aparcados: juego patológico y obesidad. E n eí caso '>
del ju eg o patológico p o r lo reciente q u e es la ap arició n d e este p ro b lem a e n ..
E spaña (pero, a pesar d e ello,, las estim aciones señalan q u e p u e d e afectar a c a si’ -
m ed io m illó n de españoles). E n el caso de la o besidad, cuya in clu sió n en la^.’
adiccio n es p u ed e so rp re n d e r a algunos, las so lu cio n es a d o p ta d a s in cluyendo
estas perspectivas resultan interesantes. ■ (...
L a p ro p ia estructura del libro y la fo rm a sistem ática co n q u e se ab o rd an lo^; s
problem as: m odelos explicativos, procedim ientos d é ev aiú atió n y procedim íen-
; tos de intervención, su p o n en a sim ism o 'u n a g arantía de que ía o b ra escrita p o r-,
profesionales tiene u n objetivo e m in e n te m e n te p rá c tic o , q u e p u e d e servir det-
X X IV PRÓLOGO

nes no son tan eficaces com o se desearía, eso no quiere decir que los desarrollos IN T R O D U C C I O N
científicos actuales hayan sido estériles o inútiles. Se puede y se debe m ejorar
m ucho, pero se ha recorrido u n cam ih o im p o rta n te . La p resente obra es un
buen com p en d io de este cam ino y o rien ta de form a precisa sobre qué se puede y
se debe hacer para intervenir en este tipo de problem as.
Por sus características, la o bra se dirige en prim er lugar a los profesionales de
la salud que crabajan en el cam po de las adicciones. A sim ism o, p uede resultar
especialm ente útil a ios estu d ian tes de ú ltim o s años de las ciencias relacionadas
con la salud, para: ad q u irir cono cim ien to s relevantes y prácticos a fin de poder
p o sterio rm e n te a b o rd a r c o n eficacia estos problem as. Por ú ltim o , p o d ría ser La conceprualizaciórr de las adicciones, su estudio y caracterización, ha sido
tam bién de gran ayuda a las personas que directa o in d irectam en te se ven afecta­ una de las líneas de trabajo e investigación más im portantes en la últim a década.
das por los problem as de las d istintas adicciones. E n tenderían con claridad que Los autores m ás destacados (H o d g so n y M iiier, 1982; M iller, 1980; M iller y
no es una situación sin-salida, que hay posibilidades de actuación y que los por­ H eather, 1986; O rfo rd , 1985; Peeíe, 1985) p ro p o n e n que ésta sea u n área de
centajes de éxito alcanzados, a u n q u e memorables, son esperanzadores y señalan la estu dio y co n o cim ien to m ás am p lia en la q u e los térm in o s q u e la su sten tan ,
conveniencia de incenrar en fren tar con rapidez este tipo de problem as. Además, com o abuso y /o dependencia, sean utilizados com o sinónim os al considerar que,
serviría de guía o brújula acerca de cuáles d eben ser las directrices a seguir. a pesar de las diferencias específicas existentes entre distintas adicciones, todas
lo d o buen trabajo lleva decrás algún artífice o profesional en treg ad o a la ellas com parten una serie de aspectos com unes q u e posibilitan el encuadrarlas
tarca. Este es el caso de la presente obra. La labor del profesor José Luis G rana d en tro de u n m arco global corno son las conductas adiccivas, objetivo de este
en el ám b ito de las adicciones ha sido prolongada y a lá vez pionera e in n o v ad o ­ m anual. Por lo tanto, los individuos que tienen problem as de control de co n ­
ra. Sus investigaciones en el m arco de la universidad se han c o m p lem en tad o con ductas com o com er, beber, usar drogas, ju g ar de form a com pulsiva y fum ar, des­
sus trabajos asistenciales, en especial con adictos a la h ero ín a (aunque más bien criben de form a sim ilar la fenom enología de cada u n a de ellas y generalm ente,
habría que hablar de politoxicóm anos) y sus num erosas publicaciones sobre el cu ando se m anifiestan de form a excesiva, suelen dar lugar a im p o rtan tes proble­
tema. Suyo es u n o de ios prim eros m odelos de tratam ien to psicosocial integra­ mas de co n d u cta (C um m ing, G o rd o n , y M arlatt, 1980; O rfo rd , 1985; Seal!, y
do, así com o una de las prim eras experiencias con centros de tratam ien to insti­ B icrnacki, 1986; Walla.ee, 1977).
tucionales de las adicciones. El resultado conseguido con esta obra no es sino un Pom erieau y Pom erleau (1987) definen u n a co n d u cta adictiva com o e! uso
buen colofón de esta brillante trayectoria profesional. repetido y abusivo de u n a sustancia (por ej., alcohol, tabaco, heroína, cocaína
y /u otras drogas psicoactivas) y/o la im plicación com pulsiva en la realización de
una co n d u cta d eterm in ad a (por ej-, juego patológico, sexualidad com pulsiva,
M ad rid , 8 de julio de 1994 etc.), que de form a directa o indirecta modifica, el m edio (nterno del individuo
de tal form a q u e obtiene u n reforzam iento in m ediato p o r el con su m o o por la
Francisco Javier L abrador realización de esa conducta. En este m ism o sentido, D onovan (1988). considera
C atedrático de M odificación de C o n d u c ta una adicción com o u n a pau ta de co n d u cta com pleja q u e se caracteriza por una
U niversidad C o m p lu ten se de M adrid serie de com ponentes biológicos, psicológicos, sociológicos y conductuales. Para
él autor, lo que hace que ei individuo lleve a cabo este tipo de conductas es la
im plicación patológica, la com pulsión subjetiva a c o n tin u ar realizándola y una.
dism inución de la habilidad para ejercer u n control personal sobre ella, de form a
que la co n d u cta se sigue em itiendo a pesar del im pacto negativo en su funciona­
m iento físico, psicológico y social y de ten er disponibles otras fuentes altern ati­
vas de reforzam iento positivo.
A un cuando cada vez se incluyen en la literatura científica nuevas conductas
adictivas, sin em bargo las que tienen m ayor prevalencia en nuestra sociedad son
el abuso de alcohol, tabaco, h ero ín a, cocaína y otras drogas psicoactivas, así
co m o el juego patológico y el co m er de fo rm a excesiva. C o m o h an señalado
D onegan y otros (1983), este tipo de conductas, susceptibles de em itirse de for­
m a exagerada o abusiva, parecen ser com parables en cuanto a las propiedades
que las caracterizan, com o: a) la capacidad de la sustancia v/fó vrnvtAnA A^ ^ N n r
XXVI INTRODUCCION INTRODUCCIÓN XXVII .

c o m o un reforzador positivo; b) la presencia de to leran cia c o n d icio n ad a, q u e se ca y aplicada. Se inicia este ap artad o c o n la exposición de los aspectos concep­
caracteriza p o r la red u cció n en la efectiv id ad de la sustancia y/o actividad d eb id o tuales p ro p io s d e este cam po, así com o, d e las teorías m ás im p o rta n te s q u e han
a la presencia de señales am b ien tales q u e m ed ia tiz a n sus efectos; c) el desarrollo su rg id o , fu n d a m e n ta lm e n te , desde el c a m p o d el ap ren d izaje. A sim ism o , este- x
de d ep en d e n c ia física y /o p sicológica c o n el uso c o n tin u a d o y /o la realización c a p ítu lo se c o m p lem en ta co n u n estu d io so b re la in flu en cia d e las co n d u cta s .
rep etid a de la actividad. E n alg u n o s casos (p o r ej,, en la adicció n a la h ero ín a), es antisociales en el desarrollo y m a n te n im ie n to de las d ro g ó d ep en d en cias q u e sue-
p osible q u e se p ro d u z c a n síntom as- d e ab stin e n c ia a nivel físico y psicológico, íe in flu ir de form a significativa e n el d eterio ro social-y perso n al que suelen expe-. ■
m iencras q u e en otras adicciones sólo se p ro d u c e u n a d e p e n d e n c ia psicológica; rim e n ta r los sujetos q u e desarrollan este tip o de adicción. E n los siguientes capí- ...
d) ej c o n tra ste afectivo. L a su stan cia y /o activ id ad tien d e a p ro d u c ir u n estado c u lo s se e x p o n e y a c tu a liz a el m o d e l o d e i n t e r v e n c i ó n c o n d u c t u a l en
afectivo inicial d e euforia («estar colocado») q u e d ism in u y e c o n el m a n te n im ie n - : d ro g ó d ep en d en cias (G arcía y G raña, 1987; G rana, 1989; Grana., 1990) especifi-,
to d e la ad icció n , en. el q u e prevalece u n estado afectivo o p u esto (disforia, m ales­ cando c ó m o se lleva a cabo la evaluación y có m o se diseña y aplica u n p ro g ram a .
tar); e) la cap acid ad de la su sta n c ia y /o activ id ad d e a c tu a r c o m o u n eficaz estí­ d e tra ta m ie n to en el q u e se consideran d istin to s frentes p a ra la in terv en ció n tera­
m u lo in c o n d ic io n a d o pavioviano, p ro d u cién d o se respuestas co n d icio n ad as a las péutica: in d iv id u al, grupal, prevención de recaídas y fam iliar.
señales am b ien tales e n 'la s q u e tien e lu g ar el desarrollo de la adicció n y f) la p re­ E n los capítulos 8, 9 y 10 se abo rd a la p ro b lem ática-d e la depen d en cia del-
sencia de estados em ocion ales caracterizados p o r u n in ten so nivel de activación aicohol. E n el p rim ero d e ellos se realiza u n análisis p o rm en o riz ad o de las teorías
general y los efectos del estrés y d e la ansiedad, q u e in terv ien en de fo rm a n eg ati­ explicativas m ás relevantes, co m o la teoría del ap ren d izaje co gnitivo social, la ..?•
va en el co n su m ó ”abusivo de sustancias y /o en la realización de actividades adic- teoría d e la reducción de la tensión y, p o r ú ltim o , aquella q u e ab o rd a el m o d o en ....
tivas. q u e los factores de personalidad influyen e n la co n d u c ta d e b eb er d e form a.exce-
S e g ú n e ste p la n te a m ie n to , e n te n d e r c ó m o u n a s u s ta n c ia y /o a c tiv id a d siva. E n el cap ítu lo 9 se presentan d istin tas m edidas p ara llevar a cabo la evalúa-
a d q u iere c o n tro l sobre la c o n d u c ta d e u n in d iv id u o n o exige u n a explicación ción de la d e p en d en cia del alcohol, así co m o las posibles clasificaciones diagnós­
in d iv id u alizad a para cada ad icció n , sin o qu e, m ás b ien, aquellos faccores q u e sir­ ticas q u e nos a d e n tran en el capítulo siguiente (capítulo 10), en el q u e se lleva a -
ven p ara explicar el nivel dé u so d e u n a de ellas c o m p a rtirá n su in flu en cia para cabo u n a revisión de los d istin to s tipos de tra ta m ie n to co m o los grupos de a u t o - .. 1
explicar el uso d e o tras su stan cias y /o actividades. D e hech o , es p ro b ab le que ay u d a, los farm acológicos y la te ra p ia c o g n itiv o c o n d u c tu a l. F in a lm e n te , se ..
estas variables d e sem p eñ en u n p ap el significativo en la ad q u isició n y, sobre codo, exp o n en ios program as m ás im p o rtan tes hn relación a la prevención dé recaídas •
e-n el m a n te n im ie n to de m u c h a s c o n d u cta s adjetivas; es m ás, estas características y aquellas posibles intervenciones d e carácter m ás específico orientadas al beber
no se m an ifiestan p o r igual a lo largo de las adicciones, sin o q u e u n as p u ed en m oderado.
prevalecer m ás en u n tip o de ad ic c ió n o m anifestarse con m ay o r in te n sid a d que Los cap ítu lo s 11, 12 y 13 versan sobre el estudio de la depen d en cia dei taba- '
otras. Así, p o r ejem p lo , en el caso del ju eg o pato ló g ico n o se d a d e p en d en cia co. El a u to r realiza u n a revisión exhaustiva de las principales teorías explicativas..
física pero sí psicológica, la to leran cia c o n d ic io n a d a no se m an ifiesta de form a de ia c o n d u c ta de fum ar, destacando,el m odelo iqiopsicosociaJ para.explicar tan--
tan clara com o en el caso de' la ad icc ió n a la h ero ín a, alcohol, tabaco, etc., a u n ­ to ia ad q u isició n co m o el m a n ten im ien to de este tip o de problem ática. E n el
q u e las dem ás característic a s sí su e le n e star p re se n te s en el m o m e n to q u e se cap ítu lo 12 se p ro p o n e n distintas pautas y técnicas de evaluación de la ,d ep e n ­
m anifiesta este tip o de c o n d u c ta . d en cia seg ú n sean los objetivos específicas d e cada u n a de las fases de interven­
H echas estas consideracio n es co n cep tu ales previas, él o b jetiv o general de este ción. E n c u a n to al tratam ien to d e este tip o de adicción (capítulo 13), el a u to r
m an u al consiste en desarro llar los aspectos teóricos m ás relevantes d e las co n d u c ­ expone las técnicas y los prográm as .m ás -utilizados ta n to desde el enfoque m édi- . .
tas adicrivas, haciendo referencia a los resu ltad o s de estu d io s recientes, así co m o co co m o desde el psicológico, sin olvidar otros p rocedim ientos q u e se em plean
plantear, desde u n a perspectiva aplicada, c ó m o se lleva a cabo la evaluación y d esd e'o tras perspectivas p ara conseguir la superación de este tip o de d ep en d en ­
cuáles son los'principales tra ta m ie n to s existentes e n el cam p o de las adicciones cia. Para finalizar, el au to r p ro p o n e ü n program a específico para dejar de fu m ar , ,
desde u n a perspectiva, fu n d a m e n ta lm e n te , co g n itiv o co n d u c tu a l. q u e p arte de ia reducción gradual del n ú m ero de cigarrillos y la aplicación de .
E n su estructura, el m a n u a l c o n sta de 19 cap ítu lo s en los q u e se a b o rd a n de diversas técnicas conductuales p ara alcanzar eí éxito terapéutico.
fo rm a porm en o rizad a las siguientes c o n d u c ta s adjetivas: E n los capítulos 14, 15 y 16 se estudia el fenóm eno del juego patológico. .. >
E n el capítulo 1 se presenta u n a revisión exhaustiva del m o d elo transteórico Este ap artad o p arte del concepto y la. epidem iología de esta co n d u c ta adicciva, A
de P ro ch ask a y D iC lcm e n te que in teg ra los estadios, procesos y niveles de cam ­ para centrarnos en el análisis de las teorías m ás im p o rtan tes que in ten tan expli- '
bio q u e se generan en las adicciones. E ste es u n im p o rta n te m o d elo de referencia caria y q u e p ro p o rcio n an u n m arco.de referencia en el q u e es posible enm arcar la
en el estu d io d é las condu cta s adicdvas, ya q u e a b o rd a los aspectos m otivaciona- evaluación de este tip o de dependencia, en la q u e deb en considerarse toda una
• les y las expectativas d é autoeficacia presentes en todas ellas. serie de factores y aspectos im plicados tan to en la génesis corno en ei m anteni­
Los ca p ítu lo s 2, 3, 4, 5,” 6 y 7 se cen tran en las d ro g ó d ep en d en cias, funda- m ien to de ia m ism a. El capítulo 16 se centra én el tratam ien to del juego paroló- ;.
(
X X V IH INTRODUCCIÓN

, , del objetivo terapéutico a conseguir, bieh la abstinencia d'd juego, bien el juego LOS A U TO RES
controlado- Para finalizar, el a u to r p ro p o n e un program a de intervención especí-
Pico que engloba las técnicas que h an d em ostrado ser d e 'm a y o r eficacia para la
obtención del éxito terapéutico y el apoyo dé la terapia de grupo.
Por últim o , en los capítulos 17, 18 y 19 se analiza el' im p o rtan te problem a
; de la obesidad, cuya incidencia es cada vez m ayor en nuestra población. Para
comenzar, los autores p ro p o n en cuáles son ios factores de m ayor relevancia que
inciden en el desarrolló y m a n ten im ien to de este tipo de conductas, establecien­
do así p u n to s im p o rtan tes en los que cen trar y apoyar program as preventivos JOSÉ- LUIS G R A N A G Ó M E Z (editor). Profesor titular del D ep artam en to
posteriores. Al igual que-en capítulos anteriores, se p ro p o n en diversas estrategias de Personalidad, Evaluación y T ratam ientos Psicológicos, Facultad de Psicología.
de evaluación y alternativas de in terv en ció n y tratam ien to de ¡a co n d u c ta de U niversidad C o m p lu ten se de M adrid.
córner excesivo.
El objetivo fura!, perseguido p o r todos los autores que hem os intervenido en C O N C E P C IÓ N B Á É Z G A L L O . PsicóLoga clín ica de! C e n tro d e Salud
: ' la elaboración de este m anual, es la creación de un m arco de referencia u nitario M enta! de R entería, G uipúzcoa.
. y giobalizador de to d as.aq u ellas co n d u cta s q u e son definidas co m o adtctivas,
para el trabajo cotidiano de todos aquellos profesionales interesados en el cam po E L IS A R D O .B E C O Ñ A IG L ESIA S. Profesor titu la r del D ep artam en to de
de las adicciones y q u e sirva de estím ulo, para el desarrollo de investigaciones Psicología C línica y Psicobiotogía, Facultad de Psicología, U niversidad de Santia­
futuras que ap o rten nuevas directrices y com plem enten las ya existentes para ci go de C om postela.
abordaje terapéutico de,este tipo de problem ática.
E N R IQ U E E C H E B U R Ú A O D R IO Z O L A . C ated rático de Psicología del
D e p artam en to de Personalidad, Evaluación y T ratam ientos Psicológicos, Facul­
tad de Psicología, U niversidad del País Vasco.

Á N G E L G A R C ÍA ÁLVAREZ. Psicólogo C lín ico de la D irección G eneral de


Acción Social, M inisterio de A suntos Sociales, M adrid.

E U G E N IO G A R C ÍA G R A U . Profesor ayudante del D ep artam en to de Per­


sonalidad, Evaluación y T ratam ientos Psicológicos, Facultad de Psicología, U ni­
versidad de Barcelona. x

R A Q U E L G A R C ÍA G O N Z Á L E Z . Psicóloga a d ju n ta deí Program a de Alco­


holism o del C e n tro de S alud M en tal de R etiro, C onsejería de S anidad de la
C o m u n id ad de M adrid.

F R A N C IS C O JA V IE R .L A B R A D O R E N C IN A S . C ated rático de M odifica­


ción de C o n d u cta del D ep artam en to de Personalidad, E valuación y T rata m ien ­
tos Psicológicos, Facultad de Psicología, U niversidad C o m p lu ten se de M adrid.

C A R M IN A SA LD A Ñ A G A R C ÍA . C ated rática de Psicología del D ep arta­


m e n to de Personalidad, Evaluación y.T ratam ientos Psicológicos, F acultad de Psi­
cología, U niversidad de Barcelona.

D A V ID S Á N C H E Z -C A R R A C E D O . Profesor ayudante del D epartam ento


de Psicología de la Salud, Facultad de Psicología, U niversidad A utónom a de Bar­
I celona.
XXX LOS AUTORES

A N T O N I T E J E R O P O C IE L L O . Psicólogo clínico de la U n id a d de Toxico-


inanias, H o sp ita l d e la S an ta C re u y Sane Pau, Barcelona.
CAPÍTULO ! ' '
\ ; • ' ¡ - .
EL MODELO TRANSTEÓRICO DERROCHASKA
ISA B EL T O M Á S A R B O N A . B ecad a FPI del D e p a rta m e n to de Personali­
d ad , E valuación y T ra ta m ie n to s Psicológicos, F acu ltad de Psicología, U niversi­
Y DICLEMENTE: UN MODELO DINÁMICO
dad de Barcelona. DEL CAMBIO EN EL ÁMBITO DE LAS
CONDUCTAS ADICTIVAS
JO A N T R U jO L S A L B E T . Psicólogo clínico de la U n id a d de T oxicom anías,
Eíospital ele la Sanca C re u y Sane Pau, B arcelona. A n to n i Tejero y Joan Trnjols

i I1

i
1. A S P E C T O S E P IS T E M O L O G IC O S : C R E A C IÓ N D E U N
M E T A P A R A D IG M A D E LA P R Á C T IC A C L ÍN IC A E N LAS
A D IC C IO N E S
2. BASES T E Ó R IC A S Y P R E S U P U E S T O S B Á SIC O S D E L M O D E L O
2.1. O rígenes y objetivo
2.2. Estadios de cam bio
2.3. . Procesos de cam bio
2.4. Integración de los estadios y procesos de cam bio
l.- A SPE C T O S E P IS T E M O L Ó G IC O S ; C R E A C IÓ N D E U N
2.5. Niveles de cam bio
2.6. Integración de ios estadios, procesos y niveles de cam bio M E T A PA R A D IG M A D E LA P R Á C T IC A C L ÍN IC A E N LAS
A D IC C IO N E S
Y VARIABLES C O G N I T I V O C O N D U C T U A L E S SU S C E P T IB L E S D E
IN T E G R A C IÓ N E N E L M O D E L O T R A N S T E Ó R IC O
T radicionalm ente se ha definido im plícita y poco sofisticadam ente el cam bio
3.1. M otivación para ei cam bio o to m a de decisiones
o m odificación de u n a co n d u cta adíctiva com o el m ovim iento o paso de un esta­
3.2. Expectativas de autocficacia
d o de consum o co n tin u a d o de u n a sustancia psicoactiva a un estado igualm ente
4. E STR A TEG IA S D E E V A L U A C IÓ N C O G N IT IV O C O N D U C T U A L
estable de abstinencia (o, en el caso de las adicciones no quím icas, com o la tran ­
D ER IV A D A S O C O M P A T IB L E S C O N EL M O D E L O
sición a u n estado de no realización — o de realización controlada en el caso, por
4.1. Evaluación de los estadios de cam bio
ejem plo, de la ingesta com pulsiva de com ida— de la co n d u c ta problem a). Esta
4.2. Evaluación de los procesos de cam bio
4.3. Evaluación de ios niveles de cam bio definición tradicional conlleva, en tre otros equívocos o im plicaciones erróneas,
conccptualizar el cam bio com o u n suceso dicocóm ico y utilizar ú n icam en te cate­
4.4. Evaluación de la m otivación para ci cam bio
gorías discretas (abstinencia vs. consum o, por ejem plo) com o criterios para eva­
4.5. Evaluación de las expectativas de autocficacia
luar la eficacia de los program as de intervención.
5. U T IL 1D A D T E R A P É U T IC A D E L M O D E L O : U T IL ID A D E N EL
R ecien tem en te, diversos trabajos referentes al cam b io en el cam po de las
P R O C E S O D E M A T C H IN G
ó. G E N E R A L IZ A B IL ID A D D E L M O D E L O A O T R O S T R A S T O R N O S conductas adictivas (Brow nell, M arlatt, Lichcensccin y W iison, 1986; M arlact,
Bacr, D o n o v an y K iviahan, 1988; P rochaská, D iC iem ence y N orcross, 1992;
. C O N D U C T U A L E S Y. C O M P O R T A M IE N T O S D E A U T O C U ID A D O .
Raw, 1986; Rosen y Shipley, 1983; S c h n e td e ry K hantzian, 1992; Shaffer, 1992,
C O N C L U S IO N E S
p o r citar sólo algunos) h an enfatizado u n m odelo de fases de cam bio en la des­
A G R A D E C IM IE N T O S
cripción, explicación y predicción del proceso de ab an d o n o de diferentes co n ­
7. A N E X O 1: IN V E N T A R IO D E P R O C E S O S D E C A M B IO
ductas adictivas. La ventaja principal de este tip o de m odelos radica en describir
A N E X O 2: B A L A N C E D E C IS IO N AL
el cam bio com o u n proceso, com o u n a serie de etapas o éscadios a lo largo del
A N E X O 3: C U E S T IO N A R IO D E S E G U R ID A D E N S IT U A C IO N E S
tiem po, en vez de enfatizar la abstinencia p e r se com o el prim er objetivo a al­
D E R IE S G O PARA C O N S U M IR
canzar.
A N E X O 4:
El cam b io , esp ecialm en te el cam b io de u n a c o n d u c ta ad ictiv a, n o es un
4 .!. Clave de corrección de los aucoinformcs presentados en los Anexos 1, 2
fenóm eno que siga Sa ley del todo o nada. U n m odelo com prensivo del cam bio
y 3. Inventario de procesos de cam bio (Anexo 1)
4.2 Clave de corrección del a u to in fo rm e balance d ed sio n á l (Anexo 2) .tiene q u e cubrir to d o el curso del cam bio, desde el m o m en to en q u e el indivi­
d u o em pieza a darse cuenta de q u e existe u n a problem ática hasta el p u n to en
4.3. Clave de corrección del a u to in fo rm e cuestionario de seguridad en
que ésta ya no existe. H ay m uchos cam bios q u e preceden y siguen a iá consecu­
situaciones d e riesgo para co n su m ir (Anexo 3) •
ción de la abstinencia.
El inicio de esta concepción ptocesua! dei cam bio en el ám b ito de las con­
ductas adictivas se en cu en tra en el trabajo de H o rn (1976), relativo a la adicción
a la nicotina, que distingue las cuatro etapas siguientes: a) contem plación dei
cam bio; b) decisión, de cam biar; c) cam bio a corto plazo, y d) cam bio a largo
plazo.
R osen y Shipley (1983) delim itan la existencia de tres estadios en el proceso
i de a b an d o n o del h ábito de fum ar: a) decisión; b) co n tro l inicial, y c) m anteni­
i m iento.
{
4 ANTON! TEJERO Y JOAN TRUJOI.S EL MODELO TRANSTEÓRICO DE PROCHASKA Y DÍCLEMENTE 5-,
{,
B vow ndi; M uríate, L ichtenscein y W ilso n (1 9 8 6 ) d iv id en ei proceso de c am ­ [E ider, D e M o o r, Y oung, W ild ey , M o lg a a rd , G o lb e c k , Sallis y Scern, 1990-
bio de u n a c o n d u c ta adictiv a en: a) m o tiv a c ió n y co m p ro m iso ; b) cam b io inicin! S tern , Prochaska, Velicer y E ider, 1987])> q u e se está a n te la d isp o n ib ilid ad de
de la co n d u c ta , y c) m a n te n im ie n to del cam bio. u n m etap arad ig m a, esencialm ente en relación a la p ráctica clínica, en ei ámblti.
Raw. (1 9 8 6 ) d istin g u e e n el proceso de cam b io del fu m a d o r ios siguientes de las c o n d u cta s adictivas.
estadios: a) fu m a r c o n so n a n te ; b) fu m a r d is o n a n te 1 (“S ería u n a b u e n a iden
d ejar de fum ar»); c) fu m a r d iso n a n te 2 («Tengo q u e dejarlo»); d) p rim e ra deci­ i
sió n (« In ten ta ré dejarlo»); e) se g u n d a d ecisió n («Lo dejaré»); 0 a cto de d eja d o , y
g) m a n te n im ie n to . 2. BASES T E Ó R IC A S Y P R E S U P U E S T O S B Á S IC O S D E L M O D E L O
S c h n c id c r y K h a n tz ia n (1 9 9 2 ) d ife re n c ia n tres e sta d io s e n el p ro cesó de
a b a n d o n o de u n a c o n d u c ta adictiva: a) am b iv alen cia e in d ecisió n ; b) resolución
y acción, y c) m a n te n im ie n to y p re v e n c ió n d e recaídas. 2 .1 . O ríg en es y objetivo
P rochaska y D iC L em ente, en sus ú ltim a s fo rm u lac io n es del m o d elo tran steó ­ i.
rico de cam b io (P roch ask a y D iC ie m e n te , 1992; P ro ch ask a, D iC ie m e n te y N o r- El m o d elo tran steó rico de P rochaska y D iC ie m e n te in te n ta d e lim ita r y des- .
cross, 1992; P rochask a y P rochaska, 1 9 9 3 ), d istin g u e n los siguientes escadios en crib ir los elem entos esenciales subyacentes al proceso d é cam b io in ten cio n al di.
d proceso d e cam b io de las c o n d u c ta s adictivas: a) p reco n te m p la c ió n ; b) c o n ­ cu a lq u ie r c o n d u c ta adictiva, co n o -sin ayu d a profesional; P rochaska y D iC R ,
tem p lació n ; c) preparació n ; d) acció n , y e) m a n te n im ie n to . m e n te h an desarrollado el m odelo tran steó rico a p a rtir d e u n análisis sistem ático %
A u n c u a n d o todo s estos m o d e lo s p ro p o n e n al m e n o s tres estadios: a) c o n ­ de las teorías y de las investigaciones en p sico terap ia (Prochaska, 1 9 7 9 , 1984,
tem p lació n del cam b io y m o tiv ació n ; h) c o m p ro m iso y acció n , y c) m a n te n i­ P rochaska y D iC iem en te, 1982), y de sus trabajos ex p lo rato rio s en relación í -."
m ie n to , el m o d e lo transteórico, d e P ro ch ask a y D iC ie m e n te , a p arte d e su eleva­ proceso d e cam b io d e las c o n d u c ta s adictivas — b á sicam en te e n fum adores-— _
d o valor he.unstieo, es el q u e h a recib id o u n sig n ificativ am en te m ay o r so p o rte (D iC ie m e n te y Prochaska, 1982; P rochaska y D iC lem erite, 1983).
em p írico en relación ta n to a su c a p acid ad d escrip tiv a y explicativa c o m o predic- El m o d elo transteórico, en su versión m ás reciente (P rochaska y D íC lem en 's
tiva del proceso de cam b io en el á m b ito de las c o n d u c ta s adictivas, características te, 1 9 9 2 ; P ro ch ask a, D iC ie m e n te y N o rcro ss, 1 9 92; P ro ch ask a y Prochaska...
fácilm ente co n statab les en los sig u ien tes ap artad o s. 1993), es u n m o d elo trid im en sio n al q u e p ro p o rc io n a u n a co n cep ció n global y a.- ’
. L a d iv ersid ad de m o d e lo s y m eca n ism o s explicativos p o stu lad o s c o m o res­ m ism o tiem p o diferenciada del cam b io e n el ca m p o d e las c o n d u cta s adictiva;. ••••
ponsables de! d esarro llo de las c o n d u c ta s adictivas, y el am p lio ab an ico de teorías in te g ra n d o lo q u e sus autores d e n o m in a n estadios, procesos y niveles de c a m b io ..
utilizadas co m o guías del cu rso de las in terv en cio n es terap éu ticas, h a n llevado a
d iferen tes a u to res a referirse, b a sá n d o se e n la n o c ió n Icuhniana de p arad ig m a í.' •
(K uhn, 1 971), al estad o actu a l d e d esarrollo cien tífico del á m b ito d e las adiccio­ 2 .2 . E stadios 'de cam bio
i
nes en cernim os de nivel o estad io p rep arad ig m ático (G a m b in o y Shaffer, 1979;
Burglass y Shaffer, 1 9 8 1 ; S haffer y B urglass, 1984; Shaffer y G a m b in o , 1979, Los siguientes cinco estadios de cam bio representan la estru c tu ra o dimeif. •
1984; Shaffer y M Ü km an, 1985)- In d e p e n d ie n te m e n te de ios lím ites de la teoría sió n tem p o ral o evolutiva d el m o d elo tran steó rico : p reco n tem p lació n , c o n te m ­
k u h n ian a y de Ja cuescio n ab iiid ad d e la existencia c o m o d iscip lin a cien tífica dife­ plació n , p rep aración, acción y m a n te n im ie n to .
renciada de lo q u e p o d ría d e n o m in a rse , to m a n d o el té rm in o d e A bella (1 9 9 3 ), N o o b sta n te, d u ra n te siete años se h a trab ajad o , o m itie n d o el estad io de prr
adiccología, los aucores de este c a p ítu lo p refieren referirse al estad o actu a l de p aració n p lan tead o en los trabajos iniciales d e P rochaska y D iC ie m e n te como,
d ic h a ciencia en térm in o s d e m u ltip a ra d ig m a tic id a d , cal c o m o hace C a p a rró s e sta d io d e d e te rm in a c ió n o d e to m a d e d e c isió n ( D iC ie m e n te y ProchaskL , ’
(1 9 8 5 ) al in te rp re ta r la situ a c ió n actu a l d e la psicología c ien tífica c o m o ciencia 1 9 8 2 ; P ro c h a s k a y D iC ie m e n te , 1 9 8 2 ), c o n u n m o d e lo d e c u a tr o escadi^ '
m uiciparadigm ádca. (D iC ie m e n te y Prochaska, 1985; P rochaska y D iC ie m e n te , 1 9 8 4 , 1985, ,1986a,'
Así, co n sid eran d o el carácter transteóri.co del m o d elo d e P rochaska y D iC le- 19 8 6 b ). Tal c o m o reconoceh los p ro p io s autores d el m o d elo tran steó rico (Pró •
m cnce — los diferentes conscructos o variables del m o d elo derivan d e u n am p lio chaska, D iC ie m e n te y N orcross,. 1992; Prochaska, D iC ie m e n te , V elicer y R o sY '.
ab an ico de teorías y paradigm as y, c o n se c u e n te m e n te , las técnicas de in te rv e n ­ 1 9 9 2 ; P ro ch ask a y P ro ch ask a, Í1993), este h e c h o se h a d e b id o a la su p e rio r,
c ió n p a ra in c id ir sobre dichas variables p ro v ien en de m ú ltip les y m u y diversas im p o rta n c ia o to rg a d a h asta hace p o co tie m p o a lo s.a n á lisis e n com p o n en ci-
escuelas de in terv en ció n — , p u ed e afirm arse, a u n q u e c o n ciertas reservas debido' principales del a u to in fo rm e utilizado p ara evaluar los estadios dé cam b io (véa'T ;
a! h e c h o d e q u e la etiología y el d esarrollo de las c o n d u cta s adictivas sólo han su b a p a rta d o 4 .1 .2 ) q u e d e lim itab an co n siste n te m e n te cu atro factores o escalas,.',
sid o p a rc ia lm e n te ab o rd ad o s p o r d ich o m o d elo (m e d ia n te la d im e n sió n niveles in te rp re tá n d o se la existencia de sólo cu atro estadios, a u n q u e m e d ia n te la utilizt i
' ’' ' ’ ........ 5 .......................-C- A - —- J - U ri,ro!»!n ctó n de la técnica estadística cluster analysis ap licada a los d ato s procedentes de ¡7^
0i;/ AN TO N ! TEJERO V JOAN TRUJOLS EL MODELO TRANSTEÓRICO DE PROCHASKA Y DICLEMENTE 7

;Si.ijcto-s con p u n tu acio n es elevadas en las escalas de contem plación y acción, y 2 .2 .1 . Precontemplación
bajas en las de p rccoiuem plación y m ancenim ienco, interpretándose com o dato Los adictos situados en el estadio de precontem plación no se plantean m o d i­
confirm a to rio de la existencia de un estadio de preparación. Así, el abandono ficar su co n d u cta adictiva ya q u e no son conscientes (o lo son en u n m ínim o
exitoso de una co n d u cta adjetiva engloba una progresión desde el estadio de pre- grado) de que dicha co n d u cta y el estilo de vida relacionado representen u n p ro ­
com em p lació n hasta el de m an te n im ie n to pasando por los de co n tem plación, blem a, al ser los aspectos gratificantes q u e obtienen- de ella superiores a los aver-
preparación y acción. sivos. C o m o afirm an Prochaska, D iC lem en te y N orcross (1992), no se trata de
N o obstante, y d ad o que u n o de los principales problem as en el proceso de que no p u ed an hallar u n a solución, sino de que no pueden ver el problem a. Los
cam bio de cu a lq u ie r c o n d u c ta adictiva es el de las elevadas tasas de recaídas precontem pladores pueden ser individuos no inform ados acerca de su adicción,
'(Casas y G o sso p , 1993; H u n t, B a rn c tt y B ranch, 1971; M arlact y G o rd o n , o personas que se resisten activam ente a ser inform adas.
1985), el m odelo transteórico resalta el hecho de que la m ayoría de individuos Estos adictos que n & sc evalúan a sí m ism os com o ten ien d o una co n d u cta
no progresan lin caím cnte a través de los estadios de cam bio. En este sentido', y a problem a que deben cam biar, si acuden a tratam ien to lo hacen presionados por
título de ejem plo, destacan los resultados de u n estudio de seguim iento a dos los dem ás .(familia, presiones legales, etc.) y, co n el objetivo de conseguir que la
'años de una m uestra de fum adores situados inicialm ente en el estadio de c o n ­ p resión d ism in u y a o desaparezca, al m en o s te m p o ra lm e n te , p u e d e n incluso
tem plació n (Prochaska, D iC lem en te, Veliccr, Rossi y G uadagnoli, 1991), que m ostrar algún tipo de cam bio, pero, u n a vez q u e la presión externa haya dism i­
m uestran com o sólo 9 de los 180 adictos (5 por 100) progresaban, sin recaer, n u id o , reanudarán rápidam ente su p atró n de vida previo.
hasta el estadio de m an ten im ien to a lo largo del período de dos años, resultados
consistentes con la conclusión de otro estudio de los m ism os autores (Prochaska
y D iC lem en te, 1986a) relativa al hecho de que la m ayoría de fum adores siguen 2 .2 .2 . Contemplación
un p atró n cíclico y reciclan entre tres y cuatro veces a través de los diferentes Siguiendo a Prochaska, D iC lem en te y N orcross (1992), puede definirse el
estadios hasra consolidarse en el de m an ten im ien to . La Figura 1 p resen ta un estadio de contem plación com o el estadio en q u e los adictos son conscientes de
m odelo en espiral que refleja, con m ayor fidelidad que u n m odelo lineal, el p ro ­ que existe un problem a y consideran seriam ente la posibilidad de ab an d o n ar la
ceso de cam bio en el cam po de las conductas adjetivas. co n d u cta adictiva, pero no h an desarrollado todavía u n com prom iso firm e de
cam bio. Así, d u ran te el estadio de contem plación ei individuo to m a conciencia
FINALIZACIÓN
progresivam ente de la existencia de toda u n a pro b lem ática en gendrada p o r su
co n d u cta adictiva, y em pieza a plantearse la posibilidad de abandonarla ya que
los aspectos gratificantes que obtiene de ella em piezan a equilibrarse respecto a
ios aversivos q u e van, progresivam ente, a u m e n ta n d o . Los co n tem p lad o res se
esfuerzan en com p ren d er su adicción, sus causas, sus consecuencias y su posible
tratam iento, y m anifiestan u n a necesidad im p o rtan te de hablar sobre ello.

2 .2 .3. Preparación
Se trata de u n estadio que c o m b in a criterios intencionales y conductuales
(Prochaska, D iC lem en te y N orcross, 1992). El estadio de preparación se caracte­
riza canto por.ser la etapa en la que el adicto to m a la decisión y se co m p ro m ete a
ab an d o n ar su co n d u cta adictiva, com o p o r ser la fase en la que la persona adicta
realiza algunos pequeños cam bios conductuales (dism inuir la dosis de heroína
consum ida, p o r ejem plo) au n q u e dichos cam bios no cu m p lan los criterios nece­
sarios (abstinencia total de heroína, p o r ejem plo) para considerar que el adicto se
halla en el siguiente estadio, ei de acción.
Figura / . / . — Un modelo en espiral de los estadios de cambio. (Prochaska, DiClemente y La relevancia de los criterios tan to intencionales com o conductuales en la
Norcross, 1992.) definición del estadio de preparación queda suficientem ente reflejada en los dos
hechos siguientes: a) inicialm ence, d ic h o estad io se d e n o m in a b a estadio de
d eterm inación o de to m a de decisión (D iC lem en te y Prochaska, 1982; Prochas-
A co n tin u a c ió n se describen brevem ente ios diferentes estadios integrantes lca y D iC lem ente, 1982) y en algunos trabajos más- recientes aún se m antiene
de! m odelo transteórico de cambió. dicha denom inación (D iC lem ente, M cC onnaughy, N orcross y Prochaska, 1986;
ANTON I TEJERO Y JOAN TRUJOLS EL MODELO TRANSTEÚRICO DE PROCHASKA Y DfClEMENTE 9 ' '
i’
M c C o n n au g h y , D iC le m e n te , Prochaska y Velicer, 1 9 89); b) cal c o m o señalan D iC le m e n te y N orcross (1992) refieren q u e ap ro x im ad am en te u n 15 p o r 100 de
P ro ch ask a, D iC lem e n te : y N o rc ro ss (1 9 9 2 ), alg u n o s in v estig ad o res p refieren fum adores recaídos retrocede hasta el estadio de p reco n tem p iació n , m ie n tra s q u e ¡
conccpcualizar el estad io de p rep a ra c ió n corno los balbuceos o, incluso, las p ri­ la gran m ayoría regresa a los de co n tem p lació n y preparación. , \
m eras palabras de! estadio de acción.

2 ,2 .7 . Finalización ¡ y.
2 .2 .4 . Acción Prochaska y D iC lem en te (1984) h a n especulado respecto a la existencia de
E l esradio de acción es la etap a en la q u e el in d iv id u o cam bia, con o sin ayu­ u n sup u esto estadio q u e p o n d ría fin al proceso de cam bio. E ste estadio im plica-
da profesional, su c o n d u c ta m an ifiesta y en c u b ie rta , así c o m o las co n d icio n es ría ia toral ex tin ció n de la co n d u c ta adjetiva y q u e el m a n te n im ie n to de! nuevo , ' f
am b ientales q u e la afectan, con el objetivo de su p erar la ad icció n . El estadio de p atró n co n d u c tu a l n o supusiera n in g ú n esfuerzo significativo «extra» de tiem p o
acción requiere u n c o m p ro m iso im p o rta n te así c o m o u n a considerable can tid ad o energía en relación a cualquier o tra c o n d u c ta del rep erto rio del ex adicto. v
de tiem p o y energía, e im p lica y representa los cam bios c o n d u ctu a les m ás m a n i­ Velicer, Prochaska, Rossi y Snow (1 9 9 2 ) d efin en op eracio n alm en te el estadio , . )
fiestos. Estos cam b io s del estadio de acción (la ab stin en cia, p o r ejem p lo ), al ser d e finalización a través d e los dos criterios siguientes: a) el deseo, de co n su m ir la ^
m ás visibles p ara las p erso n as cercanas al ad icto , conllevan u n m ayor reconoci­ sustancia psicoactiva en cu alq u ier situ ació n es n u lo , y b) la confianza o seguri- i.
m ien to externo y refuerzo social. d ad (autoeficacia) de no c o n su m ir la sustancia psicoactiva en cualquier situación fV"\
C o m o señalan a c e rta d a m e n te Prochnska, D iC le m e n te y N orcross (1 9 9 2 ), la "cjTdel 100 poF i'üO . begún estos criterios, dichos autores consideran que, en e! "
m ayoría de personas, in clu y en d o m u c h o s profesionales, eq u ip a ra n erró n eam en te caso de la d e p en d en cia de nicotina, el estadio d e finalización se situ aría alrede- (. ;
acción, y cam b io , o m itie n d o ta n to el trabajo previo indispensable de preparación d o r d e los cinco años d e abstinencia m a n te n id a , reconociendo, n o o b stan te, que
para la acción co m o los considerables esfuerzos necesarios para m a n te n e r y asen­ algunos fum adores n o conseguirán n u n ca cu m p lir los criterios citados au n q u e '
tar p o ste rio rm e n te los progresos realizados en el estadio de acción. m an te n g a n 1a abstinencia más allá d e d ic h o perío d o de tiem po. La extrapolación v )
de estos resultados a otras conductas adjetivas co m o , p o r ejem plo, la d ep en d en - .
cia d e opiáceos, n o debe realizarse de fo rm a a u to m ática ya q u e no existen, p o r el ••
2.2.5. M a n ten im ien to m o m e n to , d ato s al respecto. N o o b stan te, conocer si existe el estadio de finaliza- ( )
. - E n el. estad io de m a n te n im ie n to , el in d iv id u o in te n ta conservar y consolidar ció n (o si sólo es váliclo en ei caso de d eterm in ad as co n d u ctas adictivas) o, p o r e l(
los logros m anifiesto s y significativos alcanzados en el estadio anterior, y p revenir co n trario , si el estadio de m a n te n im ie n to posee u n a d u ració n d e p o r vida, es una'- '
u n a posible recaída en la co n d u c ta adicciva; Este estadio n o consiste, pues, en u n a cu estió n q u e no afecta en dem asía la co n ceptualización dei m odelo tra n ste ó ric o ;.
ausencia de cam b io sin o en u n a c o n tin u a c ió n activa del m ism o. Los indiv id u o s ni los p ro ced im ientos de evaluación e ¡m ervendvos q u e de él derivan. .
situ ados en el estadio de m a n te n im ie n to p u ed en ten er m ied o n o sólo d e recaer
sino incluso d el.cam b io en sí m ism o ya q u e éste p u ed e convertirse en am enazan­ í
te d eb id o /al m iedo a la recaída, c o n lo cual p u ed en derivar hacia u n estilo de 2 .3 . Procesos de cam b io ' (-
v id a excesivam ente ríg id o y e s tru c tu ra d o , c o m p o rtá n d o s e c o m o si c u a lq u ie r
cam bio de sus nuevas pauras co n d u c tu a le s p u d ie ra im p licar u n a recaída. A sí co m o los estadios d e cam bio representan u n a d im en sió n tem poral q u e
p e rm ite c a p ta r cuándo o cu rren d eterm in ad o s cam bios d e in ten cio n es, actitudi-
nales y co n d u ctuales, los procesos d e cam b io posibilitan co m p re n d e r cómo suceA,
2 .2 .6 . Recaída d en d ichos cam bios. Los procesos d e cam b io consisten én actividades encubier-,; .'
U n a recaída ocurre c u an d o las estrategias de estabilización y m an ten im ien to tas o m anifiestas iniciadas o experim entadas p o r u n individuo, p a ra m o dificar su ..
de la abstinencia fallan. E n este sen tid o , u n a recaída p u ed e p roducirse, pues, ta n ­ h á b ito adjetivo. A c o n tin u a c ió n se p resen tan brevem ente los diez procesos bási­
to en el estadio d e acción co m o en el de m a n te n im ie n to . Los individuos que re­ cos d e cam b io identificados p o r Prochaska y D iC lem en te a p a rtir d e análisis te ó v
caen, a no ser que la recaída sea el resultado m ed ita d o y planificado de u n a deci­ ricos y em píricos d e las principales escuelas psicoterapéuticas (Prochaska, 1979,
sió n con scien tem en te adoptada, p u ed en enfrentarse a sen tim ien to s de fracaso y .1 984; Prochaska y D iC lem en te, 1982, 1984), p o r u n ,la d o , y d e estudios retros-T
desesperanza,, así com o tam b ién de c u lp a y frustración y, co n secu en tem en te, su pectivos, Transversales y longitudinales en el ám b ito de las conductas adictiva^ ;
sencido de'aucoeficacia se ve seriam ente afectado (Tejero, T rujois y Casas, 1993). p o r o tro (D iC le m e n te y P ro ch ask a, 1 9 8 2 , 1 9 8 5 ; P ro c h a s k a y D iC le m e n te ,
A u n cu an d o en las versiones iniciales del m odelo transteórico la fase de recaí­ 1 9 8 3 , 1 9 8 5 ). E stos d ife re n te s estu d io s h a n d e m o s tra d o la ex isten cia de uri
d a era có n cep tu aiiz a d a com o u n estadio b ien d e fin id o y diferenciado, en traba- n ú m e ro lim itado de procesos de cam bio subyacentes a ia progresión a través de:.,
1.......... : -------í : _ " a u n rsrad io de Die- los d iferentes estadios, in d e p en d ien tem en te deí hech o de q u e dicha progresión .
10 ANTONI TEJERO Y JOAN TRUJOLS EL MODELO TRANSTEÓRICO DE PROCHASKA Y OICLF.MENTE 1í

indep en d ien tem en te d d m odelo o escu d a psicológica de intervención a la que se voluntad social de com batirla m ed ian te el au m en to de alternativas adaptacivas
adscriba dich o recurso o técnica terapéutica. disponibles.

A lim ento de la concicnciación 2.3-7. M anejo de contingencias


C onsiste en una intensificación, p o r parce del adicto, del procesam iento de El proceso de m anejo de co n tin g en cias es u n a estrategia c o d d u ctu a l que
inform ación respecto a. la problem ática asociada a la co n d u c ta adícdva y a los au m en ta la probabilidad d e q u e u n a d eterm in ad a co n d u cta (no consum ir hero í­
beneficios de m odificarla. Se traca, pues, de un proceso esencialm ente cognitivo. na, por ejem plo) relativa ai cam bio conduccual ocurra. C onsiste en el auto y/o
heterorefuerzo de dicha conducta.

2.3.2. Autorreevaluación
El proceso de autorreevaluación'consiste tan to e.n u n a valoración afectiva y 2-3-8. Relaciones de ayuda
cognitiva, por parte d d adicto, del im pacto de la co n d u cta adictiva sobre sus R epresenta la existencia y utilización del apoyo social (fam iliares, am istades,
valores y su m anera de ser, com o en un reconocim iento, tam bién afectivo y cog­ etc.) que pueda facilitar el proceso de cam bio de la co n d u cta adictiva, por ejem ­
nitiva, de la m ejoría significativa q u e representaría para su vida el ab an d o n ar la plo abrirse y confiar en alguna persona allegada.
condu cta adictiva.- ¡

2.3- 9. Contracondicionamicnto
2.3.3. Rcevaluación am biental C o n siste esencialm ente en m o d ificar la respuesta (cognitiva, m o to ra y/o
C onsiste tanto; en una valoración p o r parte del adicto del estado actual de fisiológica) clicitada p o r estím ulos condicionados a la co n d u c ta adictiva u otro
sus relaciones ¡nterpérsonales, es decir del im pacto de la co n d u cta adictiva sobre tipo de situaciones de riesgo, generando y desarrollando conductas alternativas.
su co m p o rtam ien to im erpersonal y sobfe las personas m ás allegadas al propio Este proceso de cam bio, ai igual que el siguiente, es esencialm ente conduccual.
adicto, co m o en u n re co n o cim ien to de las consecuencias positivas respecto a
dichas relaciones im erpersonalcs, familiares y de am istad, derivadas de la m odifi­
cación d d hábitoadiccivo. 2 .3 - 10. Control de estímulos
El proceso de control de estím ulos consiste básicam ente en evitar la exposi­
ción a situaciones de alto riesgo para consum ir. U n ejem plo característico es la
2.3 A Relieve dramático reestru ctu ració n del a m b ie n te p ara q u e lá p ro b a b ilid a d de o cu rren cia de un
C o n siste en la ex p erim en tació n y expresión de reacciones em ocionales d i ­ determ inado estím ulo condicionado a la co n d u c ta adictiva se reduzca significati­
citadas por la observación y /o ad vertencias respecto a ios aspectos negativos vam ente. '
-—esen cialm en te las con secu en cias sobre la salu d — asociados a la co n d u c ta Prochaska, Veiicer, D iCicm ence y Pava (1988) señalan que estos diez procesos
adictiva. de cam bio, en tan to que factores latentes o variables de prim er orden, se organi­
zan según un m odelo jerárquico en relación a dos factores o variables latentes de
S eg u ndo orden: los procesos de cam bio cognitivos o experienciales (aum ento de la
2.3.5- Áutolibem ción concicnciación, autorreevaluación, reevaluación am biental, relieve d ram ático y
El p ro ceso de á u to iib e r a c ió n re p re se n ta u n c o m p ro m is o p e rs o n a l, un liberación social) y los procesos de cam bio conductuales (autoliberación, m anejo
au m en to de la capacidad del adicto para decidir y elegir, y requiere la creencia de de contingencias, relaciones de ayuda, co n tracondicionam iento y control de estí­
que u n o p uede ser u n d e m e n to esencial en el proceso de cam bio de la co n d u cta m ulos). Esta estructura jerárquica h a sido confirm ada igualm ente e n el caso de la
adictiva ya q u e se poseen o se pueden ad q u irir o desarrollar las habilidades nece­ adicción a opiáceos, cocaína y alcohol (Rossi, 1992; Rossi, M arcus, Rossi, Snow,
sarias para cambiar. Veiicer y Prochaska, 1991; Tejero, Roca, Trujols y C am pins, 1.993).

2.3.6. Liberación social 2.4. Integración de ios estadios y procesos de cam bio
El proceso de liberación social tam bién representa un au m en to en la capaci­
d ad d d adicto para decidir y escoger, propiciado, en este caso, p o r una coma de U no de los resultados m ás im p o rtan tes que se desprenden de los trabajos de
conciencia tanto de la representación social de la co n d u c ta adictiva com o de La Prochaska y D iC lem en te es que d eterm inados procesos de cam bio son enfatiza­
12 A N T O N Í TEJERO Y JOAN TRUJOLS i • EL MODELO TRANSTEÓRICO DE PROCHASKA Y DICLEMENTE í3

dos d u ra n te d e te rm in a d o s estadios de cam bio. (D iC le m e n te y Prochaska, 1985; c o n tem p lació n , para a u m e n ta r significativam ente en aquellos adictos q u e pro­
Prochaska y D iC -iem ente, 1983, 1 9 8 4 , 1986a, 1986b; Prochaska, D iC le m e n te y gresan de la co n tem p lació n a la acción. D espués d e alcanzar su p u n to m áxim o
N orcross, í 992; P rochaska y P rochaska, 1993). en esta transición, los procesos citados d ism in u y en en su frecuencia de utiliza­
D u ra n te ei estad io de p re c o n te m p la c ió n , los ad icto s u tilizan significativa­ ció n d u ra n te los estadios de acción y m a n te n im ie n to h asta niveles casi precon-
m e n te mesaos ios procesos d e ca m b io q u e aquellos q u e se h a ü a n en cualquier tem plativos. E l proceso de cam b io autorreev alu ació n ta m b ié n a u m e n ta de form a
o tro estadio. Los p re c o n te m p la d o tes so n los q u e procesan m en o s in fo rm ac ió n significativa en la progresión del estadio de co n tem p lació n ai d e acción, pero
referente a su c o n d u c ta adictiva; u tilizan m e n o s tiem p o y energía reevaluáhdose este a u m e n to prosigue h asta q u e ios adictos em piezan a progresar hacia el esta­
a sí m ism os; ex p erim en ta n m en o s reacciones em ocionales fren te a las co n secu en ­ d io de m a n te n im ie n to . A m ed id a q u e los sujetos progresan hacia u n m a n ten i­
cias negativas de su adicción; se m u estran significativam ente m en o s abiertos y m ien to a largo plazo, la utilización del proceso de autorreevaluación dism inuye
co m u n icativ o s respecto a su p ro b lem ática, etcétera. g rad u alm en te hasta niveles precontem plativos. El proceso d e liberación social es
Los procesos de cam b io a u m e n to de la concien ciació n , relieve d ra m á tic o y el ún ico proceso de cam bio que n o sigue u n perfil curvilíneo. Su p u n to m ás ele­
reevaluación am b ie n ta l so n los procesos d e ca m b io en fatizad o s p o r la m ay o ría de vado d e utilizació n se halla en. el estadio de p reco n tem p lació n y dism inuye p ro ­
adictos situ ad o s en el estad io de c o n tem p lació n . gresivam ente e n tre este estadio y el d e m a n te n im ie n to . R especto a los cinco p ro ­
Al ser u n proceso de ca m b io ta m b ién enfacizado en el estadio de p rep ara­ cesos de cam b io co nductuales, todos siguen u n p a tró n curvilíneo co m ú n d e baja
ció n , la autorceevaluación se m u e stra c o m o eí p u e n te e n tre la c o n tem p lació n y la utilización en el estadio de preconcem plación, a u m e n to d u ra n te el d e c o n te m ­
p rep aració n . E n este liltim o estad io , y c o m o enlace con el d e acción, es d o n d e se plación y consecución del p u n to m ás elevado de utilización e n el de acción. El
utiliza m ás ei proceso de au to lib e ra c ió n . proceso d e relaciones de ayuda, n o o b stan te, alcanza su nivel m ás elevado d u ra n ­
Los procesos relaciones de ayu d a, m anejo de co n tin g en cias, co n tro l de estí­ te el estadio de co n tem plación. E n lu g ar de d ism in u ir h asta niveles p reco n tem ­
m ulos y co n traco n d icio n a m ie n c o fo rm a n el v ín cu lo e n tre los estadios de acción plativos, ta n to el proceso d e au to lib eració n co m o el de c o n tro l de estím ulos se
y de m a n te n im ie n to a! ser enfacizados en am bos, lo cual es con sisten te c o n la m an tie n e n relativam ente elevados d u ra n te to d o el estadio d e m an ten im ien to , Ei
concepción de que el estadio d e m a n te n im ie n to es u n estadio de cam bio accivo proceso de m anejo de contingencias alcanza su p u n to m ás elevado d e utilización
m ás q u e de ausencia de cam b io . en la fase Inicial del estadio de acción para d ism in u ir g rad u alm en te d u ra n te eí de
m a n te n im ie n to , m ientras q u e el proceso d e co n tra c o n d ic io n a m ie n to perm anece
P reco n tem p lació n C o n te m p la c ió n P reparación A cción M a n te n im ie n to elevado incluso d u ra n te la fase inicial del estadio d e m a n te n im ie n to p ara dism i­
n u ir ligeram ente más adelante, n o llegando h asta niveles preco n tem p lativ o s ni
A u m en to d e la co ncien ciació n este proceso ni n in g u n o d e los dem ás procesos, co nductuales.
Relieve d ram ático
R eevaluación am b ien tal
2 .5 . Niveles de cam bio
A uto rreev alu ació n
Los e stad io s y pro ceso s de cam b io de u n a c o n d u c ta ad ic tiv a tie n e n que
A u to lib eració n situarse e n el c o n tex to de los niveles com plejos e in terrelacionados del co m p o r­
ta m ie n to h u m a n o . La tercera d im en sió n del m o d elo tran steó rico d e P rochaska y
M a n e jo 'd e co ntingencias D iC le m e n te , los niveles de cam bio, ab o rd a esta cu estió n , es,decir la q u e se refie­
Relaciones de ayuda re a qué cam bios se necesitan p ara a b a n d o n a r u n a c o n d u c ta adictiva.
C o n tra c o n d ic io n a m ie n to La d im en sió n de los niveles de cam b io representa u n a organización jerarq u i­
C o n tro l d e estím ulos zada de los cinco niveles en q u e se focalizan. las diferentes evaluaciones e in ter­
venciones terapéuticas. Estos niveles son los siguientes:
Figura 1.2.— Integración de los estadios y procesos de cambio. (Prochaska, DiClemente y
Norcross, 1992.) 1. — S ín to m a /situ acio n al
2. — C o g n icio n es desadaptadas !
iV ícdiantc un diseño tvansecuencial, Prochaska, Velicer, D iC le m e n te , G ua- 3 . — C o n flictos interpersonales actuales
d a g n o li y Rossi (1991) han identificado que tres de los cinco procesos cognitivo- 4 . — C o n flictos sistém icos/fam iiiares
experienciales (a u m e n to 'd e la concienciación, relieve d ram ático y reevaluación 5. — C o n flictos ¡ntrapersonales
a m b ic n ra ll n recentan m i n'arrnn curvilíneo co m ú n . F.sros tres orocesos de cam -
rm ROCA 'PAUCARPOMÍ
P 9 T C O F .O G O
14 | ANTON! TEJERO Y JOAN TRUJOLA . C. Ps. r. i-i. MODELO .TRANSTEÓRICO DE PROCHASKA Y DICi.EMENTK 15

naughy, N orcross y Prochaska, 1986), según el m odelo transteórico se prefiere estudios, son, en su m ayoría, 'variables cipo, rasgo, esencialm ente estáticas, y las
intervenir inicialm ente en el nivel síncom a/situacional por cuatro motivos principa­ . que son susceptibles de m odificación no están bajo el potencial control directo
les: a) el cam bio tiende a suceder con más facilidad en este nivel más manifiesto y de ios program as de intervención que in ten tan facilitar el proceso de cam bio de
observable; b) este nivel generalm ente representa el m otivo principal ciei adicto que las conductas adictivas.
acude a tratam iento; c) puesto que este nivel es el más consciente y contem poráneo El m odelo transteórico de Prochaska y D iC lem ence, tal com o se desprende
(a m ayor profundidad, más lejos de la conciencia y más rem otos en ei tiem po se de la anterior presentación de las variables que ib constituyen, no sólo perm ite
hallarán los supuestos determ inantes), el grado de inferencia necesaria para una eva­ una aproxim ación a factores dinám icos que sí están bajo el co n tro l potencial de
luación e intervención clínicas es. m enor, y d) dado que estos niveles no son Inde­ los program as de tratam ien to , sino tam bién la integración de otras variables,
pendientes, el cam bio en uno de ellos probablem ente provoca cam bios en otros. igualm ente dinám icas y po ten cialm en te m odificabies m ediante intervenciones
terapéuticas, no originarias del propio m odelo.
Es el caso de las dos'-variables siguientes: la m otivación para el cam bio o tom a
2,6. integración de tos estadios, procesos y niveles de cam bio de decisiones y las expectativas de autoeficacia. N o obstante, tai com o afirm an Pro­
chaska, D iC iem em e, Veliccr y Rossi (1992), éstas no han sido las únicas variables
El m o d elo transteórico de Prochaska y D iC lem erite considera el tratam ien to estudiadas; otras m últiples variables han sido evaluadas y'descartadas a lo largo de
de las conductas adictivas — y el de otras conductas problem a— com o la aplica­ los últim os años porque añadían m uy poco o nada a la capacidad del m odelo trans-
ción diferencial de los procesos de cam bio d u ran te los cinco estadios del cam bio, tcórico para describir y predecir el proceso de cam bio de las conductas adictivas.
de acu erd o con el nivel del p ro b le m a q u e se está e n fa tiz a n d o (P ro ch ask a y
D iC lem cnce, 1986a).
Según estos autores, existe!], esencialm ente, tres estrategias de intervención a 3-1. M otivación para el cam bio o to m a de decisiones
través de los diferentes niveles. La prim era es la estrategia del cam bio de niveles: la
intervención terapéutica se focaliza en la conducta manifiesta del adicto y en las Algunas de las posibles causas p o r las que no se ha considerado seriam ente e!
situaciones que elicitan y/o m antienen dicha conducta. Si m ediante la intervención problem a de la m otivación para el cam bio en el cam po de las conductas adicti­
en este prim er nivel el adicto progresa a través de los estadios de cam bio, la inter­ vas, ni se han realizado hasta hace m uy poco las prim eras investigaciones riguro­
vención terapéutica puede completarse sin pasar a un nivel más com plejo de análi­ sas sobre el papel que juega dicha variable en el proceso de cam bio de dichas
sis. En caso contrario, habrá que ccnrrarse progresivamente en otros niveles. conductas, radican, ad o p ta n d o las conclusiones de IClinger (1987) respecto al
La segunda aproxim ación, la estrategia del nivel clave, es la más tradicional. estado de la evaluación de la m otivación en el cam po de la exploración de la per­
Si se dem uestra la existencia de un nivel clave de causalidad en la adquisición sonalidad, tan to en el poco interés dem ostrado p o t parce de la m ayoría de teo :
v/o el m an te n im ie n to de la co n d u cta adictiva, el proceso terapéutico puede foca­ rías en ia utilización de consm ictos m otivacionalcs com o en el hecho de q u e los
lizarse casi exclusivam ente en este nivel clave. esfuerzos destinados a la evaluación de la m otivación para el cam bio chocaban
La tercera alternativa es la estrategia del m áxim o im pacto. Existen claras evi­ con la baja calidad psicom étrica de las estrategias d e m edida.
dencias (véase, p. ej., M arlatt, Baer, D onovan y K ivlahan, 1988, para una revi­ Falta, no obstante, añadir o tra causa: el hecho de que hasta los inicios de ¡os
sión) de que diferentes niveles están involucrados ya sea com o causa, consecuen­ años 80 n o ha em pezado a prevalecer el m odelo dinám ico de ia m otivación para
cia o m a n te n e d o r de la c o n d u c ta a d ictiv a. E n este caso, las in terv e n c io n e s . el cam bio, es decir ia concepción de la m otivación para el cam bio co m o u n esta-
rer-upcudcas d eben d ise ñ a rse con el objetivo de incidir en e! adicto a diferentes q d o (B row nell, M a rla tt, L ic h te n ste in y W ílso n , 1986; D avics, 1 9 79; M iüer,
niveles de cam bio para in te n ta r mrtximizar el im pacto terapéutico y, así, alcanzar 1983, 1985; S aunders y A iisop, 1987; Van B ilsen y Van E m st, 1 986), y no
el cam bio de m anera sincrgetica. c o m o u n rasgo in e v ita b le m e n te asociado al h ech o de ser. u n ad icto . D avies
(1979) reconocía que a finales de ios años 7 0 aú n p red o m in ab a el m odelo .estáti­
co ele la m otivación para el cam bio com o u n rasgo, a pesar de que los trabajos
precursores del m odelo dinám ico d ataban de los años 6 0 (C anter, 1969; Scernc y
4. VARIABLES C O G N I T I V O C O N D U C T U A L E S SU S C E P T IB L E S D E P ittm an, 1965).
IN T E G R A C IÓ N EN EL M O D E L O T R A N S T E Ó R IC O La ausencia de m otivación para el cam bio no tiene q u é ser concebida, pues,
com o u n rasgo de personalidad inherente a codo adicto, sino com o u n a caracte­
rística de estado susceptible de ser m odificada m ediante la utilización de cierto
Incluso actualm ente, la m ayoría de variables (sociodem ográficas, de persona­ tipo de intervenciones (M arlatt, 1985c; Millcr, 1983; M illcr y Roilníck, 1991;
lidad, psicopatológicas, etc.) relativas al propio adicto que han d em o strad o ser Trujois, Tejero y A bellanas, 1993).
predícto rcs de la ab stin en cia o indicadores d e b u e n p ro n ó stico en diferente* El m odelo cranstcórico ha operativizado la variable m otivación para ei cam ­
¡6 A N T O N I TEJERO Y JOAN TRUJOLS El. MODELO TRANSTEÓRICO DE PROCHASKA Y DICLEMENTE 17

b io a p artir de la d elim ita c ió n , ig u alm en te operativa, realizada p o r Jarais y M a n n co n tras h asta que los adictos pasan al estadio de co n tem p lació n . N o obstante,
(1 9 7 7 ; Janis, 1987) de ios c o m p o n e n te s m ocivacional y cognicivo im plicados en d u ran te este estadio los contras em piezan a superar los pros, incluso cuando las pun­
codo proceso de to m a de decisiones relacio n ad o c o n u n p o sib le cam bio c o n d u c- tuaciones en am bas escalas son bastante elevadas. T an to los contras com o los pros
tual, co n cretad o s esen cialm en te en los beneficios (pros) y costes (contras) para dism inuyen en im portancia a través de los estadios de acción y m antenim iento.
u n o m ism o y p ara los d em ás de las d iferen tes alternativas co n d u ctu a ies, en n u es­ El B alance D ecisio n al ta m b ié n h a d e m o s tra d o se r (Velicer, D iC le m e n te ,
tro caso a b a n d o n a r o m a n te n e r u n a c o n d u c ta adicúva. Prochaska y B ran d en b u rg , 1985; Prochaska y D iC le m e n te , 1986a) u n b u e n pre-
E n relación a las variables del B alance D ecisio n al (a u to in fo rm e d estin a d o a d íc to r del c o m p o rta m ie n to fu tu ro de los adictos situ ad o s en dos estadios. Es un
evaluar los niveles de m o tiv a c ió n p ara el cam b io , o de conflicto decisional. en; p re d ic to r significativo del m o v im ien to d e los sujetos situados en él estadio de
re la c ió n .al.ab an d o n o d e u p a c o n d u c ta adicd v a; véase su baparcado 4 .4 ), hay que p reco n tem p lació n . Predice ig u alm ente de m an era significativa ta n to ei retroceso
resaltar las variaciones e n tre estadios de cam b io (Velicer, D iC le m e n te , Prochaska de sujetos del estadio de co n tem p lació n hacia el d e p reco n tem p iació n co m o el
y B ran d en b u rg , 1985; P ro ch ask a y D iC le m e n te , 1986a; Prochaska, Velicer, Ros- progreso del de c o n tem p lació n al de acción, así co m o eí h ech o de p erm an ecer en
si, G oldscein, M arcus, R akow ski, Fiore, H arlow , R cd d in g , R o sen b lo o m y Rossi, el estadio de co n tem p lació n . N o o bstante, las escalas d e los pros y co n tras no
en prensa). R especto a la escala de pros, Velicer, D iC le m e n te , Prochaska y B ran­ m o s tra ro n c a p a c id a d p re d ic tiv a re sp e c to al c o m p o r ta m ie n to fu tu ro d e los
d e n b u rg (1 9 8 5 ) no h a lla ro n diferencias significativas e n tre los g ru p o s d e fu m a­ g ru p o s d e a d ic to s situ a d o s e n los e sta d io s d e a c c ió n y d e m a n te n im ie n to ,
do res p erten ecien tes a los estadios de p re c o n te m p la c ió n y c o n tem p lació n . Estos p o sib le m e n te d e b id o a q u e u n a vez q u e se h a to m a d o la d ecisió n d e a b a n d o ­
dos g ru p o s o b tu v iero n p u n tu a c io n e s sig n ificativ am en te más elevadas q u e el g ru ­ n a r u n a c o n d u c ta ad ictiv a, o tras variables d e te rm in a n el éx ito o no del m a n ­
po p e rten ecien te al estadio de acció n q u e , p o r su p arte, o b tu v o u n a p u n tu a c ió n te n im ie n to del ca m b io c o n d u c tu a l (Velicer, D iC le m e n te , P rochaska. y B ra n ­
sig n ificativ am en te su p erio r a la del g ru p o p e rten ecien te aí estadio de m a n te n i­ d e n b u rg , 1 9 8 5 ).
m ien to . R especto a la escala d e los co n tras, n o se h allaro n diferencias estadística­
m en te significativas en tre ios g ru p o s p erten ecien tes a los estadios de p reco n tem -
piación y m a n te n im ie n to . N o o b sta n te , a m b o s g rupos o b tu v ie ro n p u n tu acio n es 3 .2 . Expectativas de autoeficacia
sig n ificativ am en te inferiores a las o b te n id a s p o r el g ru p o p e rte n e c ie n te al estadio
de c o n tem p lació n . La p u n tu a c ió n o b te n id a p o r el g ru p o de adictos situ ad o s en B an d u ra (1 9 8 2 , 1986) define la autoeficacia percibida co m o el juicio q u e un
el estadio de acción n o fue significadvam ente diferente de la de ninguno de los otros in d iv id u o em ite respecto a su p ro p ia capacidad d e realizar u n a d e te rm in a d a co n ­
grupos. U n e x am e n de los p e rfile s d e a m b a s escalas a lo larg o d e to d o s los d u c ta necesaria p ara alcanzar u n o s resultados d eterm in ad o s.
estadios (Velicer, D iC le m e n te , P ro ch ask a y B ra n d e n b u rg , 19 8 5 ) revela q u e la Los co n cep to s de expectativa de autoeficacia y d e expectativa de resultados
p u n tu ació n en la escala d e los p ro s se m a n tie n e e n u n nivel elevado d u ra n te los son, pues, diferentes. La autoeficacia percibida es u n juicio respecto a la propia
estadios de p re c o n te m p ia c ió n y c o n te m p la c ió n p ara d ism in u ir significativam en­ cap acid ad d e alcanzar u n cierto nivel de acción (no c o n su m ir h eroína, p o r ejem ­
te a través de los estadios de acció n y m a n te n im ie n to . La p u n tu a c ió n en la escala plo), m ientras que u n a expectativa de resultado es u n ju icio sobre la posible co n ­
de los contras se sitúa en u n nivel m u y bajo d u ra n te el estadio de precontem piación secuencia de esa acción (acep tació n p o r p a rte d e la fam ilia, p o r ejem plo). Es
para aum entar de form a im p o rta n te d u ra n te el estadio de contem plación, y poste­ im p o rta n te diferenciar estos conceptos ya q u e p u ed e suceder q u e u n individuo
riorm ente dism inuir progresivam ente a través de los estadios de acción y m an ten i­ crea q u e u n a d e te rm in ad a co n d u c ta p ro d u c irá ciertos resultados, p ero d u d e de
m iento. p o d e r llevar a cabo la co n d u c ta necesaria.
Superponiendo los perfiles de a m b as escalas (Velicer, D iC le m e n te , Prochaska Las expectativas de autoeficacia co n trib u y e n a la calidad del fu n cio n am ien to
y B ran d en b u rg , 1985), el esta d io d e p re c o n te m p la c ió n se caracteriza p o r un psicosociaí d e te rm in a n d o en parte (B andura, 1986):
im p o rta n te desequilibrio co n u n claro p re d o m in io de los pros. E n el estadio de
co n tem p lació n las p u ntu acio n es de am b as escalas están p rácticam en te eq u ilib ra­ a) las decisiones q u e se tom an;
das, con un ligero predom in io de los p ro s n o significativo estad ísticam en te. Res­ b) la can tid ad de esfuerzo y tiem p o em pleado persistiendo en llevarlas a
p ecto a los estadios de acción y de m a n te n im ie n to , existe n u ev am e n te u n dese­ cabo, a pesar de obstáculos o experiencias adversas;
q u ilib rio entre am bas escalas, pero esta vez a favor de los aspectos c o n trario s a la c) los p atro n es de p e n sam ien to y las reacciones em o cio n ales d u ra n te las
c o n d u c ta adictiva. • interacciones reales o anticipadas co n el am b ien te.
M e d ia n te u n diseño transecuencial y c o n u n a m u e stra de 554 fum adores,
P ro ch ask a, Vcljccr, D iC le m e n te , G u a d ag n o li y Rossi (1 9 9 1 ) h an id en tificad o Las fuentes de in fo rm ació n sobre los niveles de autoeficacia q u e se poseen
q u e las d o s variables del B alance D ecisional p resen tan tos cam bios m ás significa- son variadas y el peso asignado a cada u n a de ellas varía según ei ám bito de acti­
Ar~\ ¿•« r' tel ir, Ar> n r i - ' r n n r f m n b n ó n a l f¡(“ f n n r < N T l n h l C . Í Ó n . V vid ad en cu estió n .(B andura, 1982, 1986). E stas fuentes son:
¡8 ANTONI TEJERO Y JOAN TRUJOLS EL MODELO TRANSTEÓRICO D£ PROCHASKA Y DICLEMEN TE 19

a) l.-i propia experiencia, es decir los resultados o ni.veles que.se alcanzan; de autoeficacia diferenciaban significativam ente ios sujetos que m an ten d rían la
b) las experiencias vicarias derivadas de la observación d e ios resultados abstinencia de aquellos que recaerían.
alcanzados p o r u n m odelo sim ilar; ‘
c) la persuasión, verbal (y o tro s cipos de in fluencias sociales) de q u e se
poseen cierras capacidades; 4. E STR A TEG IA S D E E V A L U A C IÓ N C O G N I T I V O C O N D U C T U A L
d.)' los estados fisiológicos a p a rtir de los cuales se juzgan en parce las p ro ­ D ER IV A D A S O C O M P A T IB L E S C O N E L M O D E L O
pias capacidades y vulnerabilidades.

Las expectativas d e a u to eftcacia so n u n a m e d id a de estad o , es d ec ir u n a E n este ap artado la exposición se centrará, especialm ente, en el terreno de la
m edida específica para, cada, interacció n p erso n a-co n d u cta en particular, y no adicción a los opiáceos ya que es el ám b ito principal de evaluación e in terv en ­
una m edida de rasgo, generalizable a diferentes situaciones. C onsecu en tem en te, ción en el q u e desarrollan su actividad los autores del presente capítulo. N o obs­
varían en diversas d im e n sio n e s (m a g n itu d , g e n eralid ad y fuerza) q u e tien en tante, siem pre q u e se conozca su existencia, se citarán p rocedim ientos de evalua­
im p o rta n te s im plicaciones sobre e! ren d im ie n to c o n d u c tu a l (B andura, 1982, ción relativos a otras adicciones quím icas o conductuales.
1986). El nivel o m ag n itu d de u n a expectativa de autoeficacia deriva del grado
de dificu ltad de la co n d u cta respecto a la cual se evalúa d icha expectativa, la cual
puede referirse a cursos de acción sencillos, extenderse a otros relativam ente difí­ 4.1. Evaluación de los estadios de cam bio
ciles o, incluso, a los de más d ificultad. Respecto a la generalidad, algunas ciases
de experiencias (m antenerse ab stin en te en una u n id a d hospitalaria de desintoxi­ La variable estadios de cam bio puede ser evaluada a través de dos m étodos
cación, por ejem plo) sólo crean expectativas lim itadas de autoeficacia, m ientras autoinform ados bien diferenciados. U n a m edida categoría! o discreta del estadio
que otras suscitan un sen tid o de autoeficacia generalizado a diferentes situacio­ en que se halla el sujeto adicto puede obtenerse a partir de u n a serie de preguntas
nes. En c u a n to a la fuerza, tas expectativas cid autoeficacia débiles serán fácilm en­ m u tuam ente exciuyentes (D iC lem ente, Prochaska, Fairhurst, Velicer, Veiasquez y
te m odificadas c u an d o u n o se enfren te a experiencias disconfirm adoras, m ientras Rossi, 1991; Prochaska y D iC lem en te, 1992), y u n a m ed id a c o n tin u a — o de
que los individuos q.ue poseen fuerces expectativas de autoeficacia perseverarán intervalo al m enos— deriva de la adm inistración de la escala de Evaluación del
en sus conductas de afro n tn m ien to a pesar de las experiencias disuasorias. C am bio de la U niversidad de R hode Island (M cC onnaughy, D iC lem ente, Pro-
La fluctuación de los niveles de autoeficacia a través de ios diferentes estadios chaslca y Velicer, 1989; M cC onnaughy, Prochaska y Velicer, 1983) u otros autoin-
de .cambio resulta igualm ente m anifiesta (D iC lem ence, 1986; D iC lem en te, Pro­ form es similares específicos para dos conductas adictivas concretas: la adicción al
chaska y G ib ertm i, 1985', Prochaska y D iC lem en te, 1986a)'. Los niveles d e au to - alcohol (H eather, R ollnick y Bell, 1993; R olinick, H eacher, G old y H all, 1992) y.
eficacia perm anecen co n sisten tem en te bajos d u ran te los estadios de preco n tem ­ la dependencia de nicotina (Biencr y A bram s, 1991; Ruscin y Tace, 1993).
plación y c o n tem p lació n , a u m e n ta n su stan cialm cn te c u an d o el adicto pasa al
estadio de acción, y alcanzan su techo d u ra n te el estadio de m anten im ien to . \
U tilizan d o un d iseño transecuencial en el estudio de u n a m u estra de 554 4 .1 .1. Evaluación categorial o discreta de los estadios de cambio
fum ado res, P rochaska, Velicer, D iC le m e n te , G u a d ag n o li y Rossi (1 9 9 1 ) h an E n los estudios relativos ai proceso de abandono dei hábito de fumar,.los autores
identificado que ios niveles de autoeficacia o confianza de no co n su m ir en las del m odelo transteórico de cambio han utilizado generajm ente un sistema de clasifi­
diferentes situaciones de riesgo a u m en tan lineaim ente a través de los estadios de cación categorial de los estadios de p m b io , basado en una serie de preguntas m utua­
cam bio alcanzando, pues, su nivel más elevado en el de m anten im ien to . m ente exciuyentes. Las preguntas 'críticas que perm iten asignar todo fum ador (la
A un c u an d o los niveles de autoeficacia d iscrim inan fiablem ente los d iferen­ 'ad ap tació n de las preguntas a otras conductas adictivas puede realizarse con una
tes estadios de cam bio (D iC lem en te, Prochaska y G ib e rtin i, 1985; Prochaska, extrema facilidad) a un único estadio de cam bio son las siguientes (D iC lem ente, Pro­
V diccr, D iC lem en te,; G uadagnoli y Rossi, 1991), su principa! interés no radica chaska, Tairhursc, Velicer, Velasquez y Rossi, 1991; Prochaska y D iC lem ente, 1992):
en la clasificación sino en la p re d ic c ió n :de los m ovim ientos entre estadios. Los
niveles de autoeficacia dem uestran ser capaces de predecir los cam bios de dos de 1 . - - ¿Fumas cri la actualidad? a) Sí b) N o
los grupos de adictos más variables, es decir los correspondientes a ios estadios 2 . - - ¿Estás considerando seriam ente dejar de fu m ar en los
de contem p lació n , y ac c ió n (D iC le m e n te , P ro ch ask a.y G ib e rtin i, 1985). Las próxim os 6 meses? a) Sí b) N o
puntuacio n es m edias de los niveles de autoeficacia evaluados iniciaim ente en un 3 . - - ¿Planeas dejar de fum ar en los próxim os 3 0 días? a) Sí b) N o
g ru p o d e c o n te m p la d o re s d is c rim in a b a n sig n ific a tiv a m e n te los ad ic to s q u e 4 - - ¿H as dejado de fum ar p o r u n período de al m enos
seguirían en el estadio de contem plación de aquellos que cam biarían de estadio. 24 horas d u ran te el año pasado? a) Sí b) No
Respecto a los adictos inicialm ente situados en el estadio de acción, los niveles 5 . - - ¿C uánto tiem po llevas sin fu m ar u n solo cigarrillo?
20 ANTONl TEJERO Y JOAN TRUJOLS EL MODELO TRANSTEÓRICO DE PROCHASKA Y DICLEMENTE 21 '

El a lg o ritm o u tilizad o p ara realizar la asignación a cada estadio e n función im p o rta n te in fo rm ació n derivada de la config u ració n del perfil d e las diferentes '
de las respuestas a las an terio res p reg u n tas es el sig u ien te (D iC ie m e n te , P ro ch as­ subescalas, es o p ta r p o r la técnica estadística cluster analysis en m uestras am plias
ka, F airh u rst, Velicer, V clasquez y Rossi, 1991; P rochaska y D iC ie m e n te , 1992): d e adictos p ara identificar gru p o s de sujetos co n configuraciones específicas en'
relación a las p u n tu acio n es de las subescalas. Los trabajos citados h a n aislado
í ) P réco n tem p lació n : In d iv id u o s q u e resp o n d en q u e están fu m a n d o en la e n tre cinco y o ch o tipologías o perfiles, y cu atro o cinco d e éstos representan a la
a c tu a lid a d y q u e n o co n sid e ra n se ria m e n te d ejar de fu m a r en los p ró x im o s 6 m ay o ría d e sujetos (Prochaska y D iC iem en te, 1992). La d elim itació n y replica-
meses, ció n de u n a serie de perfiles consistentes e n tre estudios p erm itiría, pues, u n a u ti­
2) C o n te m p la c ió n : In d iv id u o s q u e ta m b ié n fu m a n en la actu a lid ad pero lización c o m p leta de la in fo rm ac ió n d erivada del U R IC A .-
que c o n sid eran seriam e n te d eja r de fu m a r en los p ró x im o s 6 meses. H a sta la actu alidad, son escasos ios trabajos q u e hayan aplicado el U R IC A
3) P rep aració n : In d iv id u o s ig u a lm e n te fu m a d o re s en la a c tu a lid a d pero en la evalu ació n de m uestras de pacientes q u e p re se n te n alg ú n tra sto rn o p o r
q u e están p la n e a n d o d eja r de fu m a r en los p ró x im o s 3 0 días y h an estado absti­ d e p en d en cia de sustancias psicoacdvas q u e n o sea la d ep en d en cia d e n ico tin a. Se
n entes p o r u n perío d o de al m en o s 2 4 h o ras d u ra n te el a ñ o an terio r. A quellos tra ta de estu d io s en ios que la m u estra está fo rm ad a exclusivam ente p o r .pacien­
que tien en !a in te n c ió n d e d eja r de fu m a r p e ro q u é n o re ú n e n to d o s los criterios tes alcohólicos (D iC iem en te y H u g h es, 1990) o cocainóm anos (M artin , Rossi,:
citad o s son consid erad o s c o n tem p lad o res. R o sen b lo o m , M o n ti y R ohsenow , 1992), o del trabajo d e C arn ey y K ivlahan
4} A cción: In d iv id u o s n o fu m ad o res en la actu a lid ad y con u n a abstinencia (1 9 9 2 ) en ei q u e la m uestra es b astan te heterogénea, siendo la sustancia, psicoac-
inferior a .6 meses. tiva p rim aria ei alcohol en ei 7 2 .4 p o r 100 de los casos, la cocaína en el 15.3 por-
5} M a n te n im ie n to : In d iv id u o s ig u a lm e n te n o fu m ad o res c o n u n a a b sti­ 100, la h e ro ín a en ei 9 p o r 100, el can n ab is en el 2 .5 p o r 100 y las anfetam inas
nen cia su p e rio r a 6 meses. en el 0.8 p o r 100. N o o b stan te, los resultados d e estos tres estudios confirm an
ta n to la estru c tu ra factorial del U R IC A co m o su elevada consistencia in tern a, y,
parecen validar, en diferentes co n d u cta s adictivas, la existencia de u n a serie de
4. i .2. . Escala de Evaluación d e l C am bio de la U niversidad de R hode Island perfiles respecto a la disposición p ara cam biar d e pacientes adictos (subgrupos
La escala U nw ersity o f R hode Isla n d C hange Assessment (U R IC A ) (M cC o n - p re c o n te m p la d o r, d esan im ad o , am b iv alen te, c o n te m p la d o r, p acticip ad v o , etc.)
naughy, D iC ie m e n te , P ro ch ask a y Velicer, 1 9 8 9 ; M c C o n n a u g h y , Prochaska y (véase ta m b ié n Velicer, H ughes, Fava, P rochaska y D iC iem en te, 1992).
Velicer, 1983) es u n auco in fo rm e d estin a d o a evaluar ei estadio de cam b io res­
pectó a !a m o d ificació n d e cu a lq u ie r c o n d u c ta p ro b lem a, u n a d e te rm in a d a c o n ­
ducta adíctiva en n u e stro caso. A l tratarse de u n a u to in fo rm e en ei q u e la fo rm u ­ 4 .2 . E valuación de los procesos de cam bio
lación de cada u n o de los d iferen tes ítem s no hace referencia a u n a co n d u c ta
problem a o ad icció n c o n c re ta sin o g e n é ric a m e n te al té rm in o problem a q u e el
evaluador h ab rá d efin id o p rev ia m e n te con el p ro p io a d ic to en fu n c ió n de la c o n ­ 4 .2 .1 . Inventario de Procesos de C am bio p a ra A dictos a la H eroína
du cta adictíva que éste p resen te (p o r ejem p lo , p ro b lem a = ad icc ió n a la heroína, El In v en tario de Procesos de C am b io p ara A dictos a la H e ro ín a (IP C -A H ;
problem a = sobrepeso, etc.), la v ersatilid ad de esta escala es, pues, m anifiesta. véase A nexo 1) (Tejero, R oca, T rujois y C am p in s, 1993; T ejero y T rujols, 1988;
La escala U R IC A evalúa cu a tro de los cin co estadios d e cam b io pro p u esto s Tejero, T rujols y F urió, 1993; Tejero, T rujols y H e rn án d ez, 1990) es un a u to in ­
p o r Prochaska y D iC iem e n te : p re c o n te m p la c ió n , c o n te m p la c ió n , acción y m a n ­ form e q u e c o n sta d e 40 ítem s (cuatro p ara cada u n a d e las d iez escalas corres­
ten im ien to (respecto a la no in clu sió n d el estadio de p rep aració n , el lecto r p uede p o n d ie n te s a los diez procesos de cam bio) desarrollado co n fo rm e a las directrices
referirse al subapartado 2 .2 ). . teóricas q u e se d esp ren d en del trabajo de P rochaska y D iC ie m e n te , y basado en
C o m o afirm an Prochaska y D iC ie m e n te (1 9 9 2 ), la v en taja p rin c ip a l de este u n in v e n ta rio de pro ceso s d e c a m b io p a ra fu m a d o re s p o r ellos d esarro llad o
au to in fo rm e en relación al p ro c e d im ie n to de m e d id a p resen tad o en el subapar- (D iC ie m e n te y P rochaska, 1 9 85; D iC ie m e n te , P ro ch ask a, F a irh u rst, Velicer,
ta d o a n te rio r radica en u n a m ejo r, p o r m ás p recisa, e v alu a ció n del g rad o de V elasquez y Rossi, 1991; Prochaska, Velicer, D iC ie m e n te y Fava, 1988). Se res­
in te n c ió n , disposición o a c titu d en relación al cam b io . N o o b stan te, la u tiliza­ p o n d e al IP C -A H m ed ian te u n a escala tip o L ik ert d e 4 p u n to s q u e m ide. la fre­
ción de este autoinform e, al po sib ilitar o b te n e r u n a p u n tu a c ió n p o r cada esta­ cuencia con q u e se utilizan las estrategias co g n itiv o co n d u ctu ales (0: N o es en
d io , a u m e n ta las dificultades si ei objetiv o q u e se persig u e es clasificar cu alq u ier abso lu to m i caso; 3- M uchas veces es m i caso) descritas en cada u n o de los ítem s.
a d ic to en u n único estadio. La alternativa p ro p u e sta p o r P rochaska y D iC le m e n - La fin alid ad p rin cip al del IP C -A H es id e n tific a r q u é procesos de cam b io ha
te (1 9 9 2 ) — y llevada a cabo p o r su .eq u ip o en an terio res trab ajo s (D iC ie m e n te y d esarro llad o u n d e te rm in a d o p acie n te (y, c o n sig u ien tem en te, co n o cer en que
H u g h e s , 1 9 9 0 ; M c C o n n a u g h y , D iC ie m e n te , P ro c h a s k a y V elice r, 1 9 8 9 ; estadio de cam b io se halla gracias a la in teg ració n existente e n tre procesos y esta­
M c C o n n a u g h y , P rochaska y Velicer, 1983; Velicer, H u g h es, Pava, P rochaska y d ios de cam b io — véase la F igura 2— a p a rtir de los trabajos de Prochaska y
22 ANTON! TEJERO V JOAN TRUJOLS El. MODELO TRANSTEORÍCO DE PROCHASKA Y D1CLEMENTE 23

.sistemática qué procedim ientos tien e que aplicar y /o enseñar para que el pacien­ des psicom étricas en el ám b ito de las conductas adictivas debe realizarse aún ya
te desarrolle los procesos de cam bio que le p erm itan progresar hacia el próxim o que, de los estudios citados, el único realizado — y sólo parcialm ente— con una
estadio y, en definitit'a, hacia el m an te n im ie n to de la abstinencia. m uestra de adictos es el de N orcross, Prochaska y H a m b re c h t (1985).
D el g ru p o de trabajos iniciados p o r Tejero y Trujois en 1988, se desprende
que el ÍP C -A H es u n in stru m en to que presenta una consistencia y validez in ter­
nas satisfactorias y que ha d em o strad o poseer u n a correcta eficacia discrim inaci- 4 .4 . Evaluación de la m otivación p ara ei cam bio
va. Del estudio de esta últim a característica se ha derivado que los procesos de
control de estím ulos y de c o n traco n d icio n am ien to parecen ser los más decisivos A ntes de abordar los procedim ientos de evaluación de la m otivación para e¡
en el m an ten im ien to de la abstinencia y, en definitiva, en la prevención de recaí­ cam bio en el ám b ito de las conductas adictivas, hay q u e hacer ciertas precisiones
das. Se puede sugerir,- pues, la necesidad de que los program as de prevención de clarificadoras para delim itar con cierta concreción el objetivo de !a citada evalua­
recaídas para adictos.a opiáceos enfaticen: ción y no confu n d irlo con otros, con stru cto s lim ítrofes a dich a variable.
C o m o afirm an W ilk m so n y L eB reton (1986), cu an d o se considera el tem a
a) ia adquisición p o r parte del p aciente de estrategias para reestructurar su de la m otivación — en su acepción m ás am plia— deí adicto, hay que d istin g u ir
am biente de form a que la p robabilidad de o c u rren cia de un determ in ad o estí­ al m enos, a pesar de los p u n to s de intersección, entre'-m otivación para el trata­
m ulo condicio n ad o a la co n d u c ta adictiva se reduzca significativam ente; m iento y m otivación para el cam bio, ya que tam bién es útil discrim inar la m o ti­
b) la utilización de técnicas de co n traco n d icio n am ien to o de en tren am ien ­ vación hacia u n determ in ad o tratam ien to X de la m ocivación respecto a u n tra­
to en estrategias de afrontam ienco que p erm itan m odificar las respuestas (m o to ­ tam ien to Y, puesto que ia m otivación de u n paciente varía en función no sólo
ras, cognitivas y /o fisiológicas) d icitad as p o r estím ulos condicionados a la con­ del objetivo sino tam bién del tipo de interv en ció n terapéutica (M ilier, 1987).
du cta adictiva o p o r situaciones de alto riesgo a n te ias cuates el sujeto n o dispone E sta distinción entre m ocivación p ara el cam bio y m ocivación para el trata­
de las estrategias más adecuadas. m iento tam bién se hace evidente en el trabajo de D e León y Jainchiü (1986),
cu an d o estos autores diferencian e n tre m o tiv ació n p a ra el cam b io , presiones
externas, disposición y idoneidad respecto al tratam iento.
4.3. Evaluación de los niveles de cam bio E n este sentido, la percepción q u e tiene u n adicto en concreto de la adecua­
ción de u n determ in ad o tratam ien to a sus necesidades puede definirse com o la
Los niveles de cam bio son, ai m enos hasta la actualidad, la dim ensión m enos m otivación hacia ése tratam iento. Paralelam ente, la m otivación para el cam bio
evaluada del m odelo ttansteórico de Prochaska y D iC iem ente. El único in strum en­ vendría a ser el com prom iso o ia d eterm in ació n de ab an d o n ar la co n d u cta adic­
to existente actualm ente que evalúa dicha dim ensión es el siguiente autoinform e. tiva, proveniente de u n au m en to de la- concienciación y de u n a aucorreevalua-
ción — así com o de u n cierto nivel de autoliberación— q u e convergen en una
to m a de decisiones.
4 .3 -L Escalei de los Niveles de A tribución y Cambio Los autoinform es que se presentan brevem ente a c o n tin u ació n se cen tran
La escala Levéis o f A ttrib u tio n and- Change (LAC) (N orcross y M agaletta, ú n icam ente en la variable m otivación para el cam bio — y no en la m otivación
1990; N orcross, Prochaska, G u ad ag n o li y D iC iem en te, 3984; N orcross, Pro­ para u n tratam ien to concreto, a u n q u e ia p rim era sea u n a co n d ició n necesaria
chaska y H am b rech t, 1985) p erm ite evaluar el grado en que cada u n o de ios pero n o suficiente p a ra ésta— considerando q u e dos de ias principales caracterís­
siguientes diez niveles co n trib u y e etiológicam ente, y /o co m o factor que p ropicia, ticas del m odelo de Prochaska y D iC iem en te (a] su aplicabilidad a! cam bio que
su m an te n im ie n to , á una d e te rm in a d a co n d u cta p ro b lem a — en n u estro caso no requiere intervención profesional, y bj su carácter transteórico) obligan a no
una co n d u c ta adictiva en p artic u la r— : d e te rm in ism o espiritual, m ala suerte, h acer referencia a en fo q u es o p ro c e d im ie n to s de in te rv e n c ió n co n creto s ni,
alteraciones biológicas, dificultades situacionales, cogniciones desadaptadas, con­ incluso, a su obligatoriedad o necesidad.
flictos familiares, conflictos interpersonales, conflictos inrfapersonales, estilo de
vida escogido, y esfuerzo insuficiente.
Los 60 ítem s del LA C están precedidos p o r la frase «Mi problem a se debe en 4 .4 .1. Balance Decisionalpara Adictos a la Heroína
parte a...» y se responden m ed ian te una escala tip o L ikert de 5 p u n to s en fu n ­ El Balance D ecisional para A dictos a Ja H e ro ín a (B D -A H ; véase A nexo 2)
ción del grado de acuerdo con el co n ten id o de cada u n o de los ítem s. La escala (Tejero, T rujois y Roca, 1992) es u n au to in fo rm e diseñado para evaluar el con-
LAC ha dem ostrado; poseer u n a estru ctu ra factorial robusta (N orcross, Prochas­ flicto/balance decisional relacionado con el a b an d o n o de la adicción a opiáceos.
ka, G u a d a g n o li y D iC ie m e n te , 1 9 8 4 ), u n a c o n sisten cia in te rn a satisfactoria £1 B D -A H ha sido desarrollado a p a rtir de ia adaptación ai caso de la dependen­
(N orcross, Prochaska y H a m b re c h t, 1985) y u n a ó p tim a validez co n cu rren te cia de heroína, de u n autoinform e paralelo existente para adictos a j a nicotina
(N orcross y M agaletta, 1990). N o o b stan te, la confirm ación d e dichas pro p ied a­ (Velicer, D iC iem en te, Prochaska y B ran d en b u rg , 1985). A m bos autoinform es
24 ANTONl TEJERO Y JOAN TRUJOLS l-L MODELO TRANSTEÓRICO DE PROCHASKA Y DICLEMENTE 25 '

han sido elaborados a p a rtir de ios desarrollos teóricos de Janis y M a n n (1 977; m e d id a específicos es aú n [im itado, especialm ente en ei caso de- trasto rn o por
ja n is, 1 987), a u to re s.q u e h a n descrito ios c o m p o n e n te s m ocivacionai y cognitivo d ep en d en cia de opiáceos, en el q u e es red u cid o y m u y reciente eí estudio de ia
im plicados en to d o proceso de to m a de decisiones relacionado c o n un posible u tilid ad clínica de d ich o co n stru cto (B urling, Reiíly, M oitzen y Z iff, 1989; G os-
c a m b io c o n c lu c tu a l, m e d ia n te la e v a lu a c ió n e s e n c ia lm e n te d e io s b en eficio s sop, G reen, P hillips y Bradley, 1990).
(pros) y costes (contras) p ara u n o m ism o y p a ra los dem ás de las d iferentes alter­ A u co in fo rm es d iseñ ad o s p a ra ev alu ar las ex p ectativas de au to eficacia son
nativ as c o ñ d u c tu a íe s, en n u e stro caso a b a n d o n a r o m a n te n e r el c o n su m o de u tiliz a d o s c o n u n a m ay o r frecu en cia.en el á m b ito d el ta b a q u ism o . Se tra ta de
h eroína. £1 B D -A H consiste en d o s escalas designadas co m o pros y co n tras del a u to ín fo rm e s b a s ta n te sim ila re s e n tr e sí q u e v a ría n só lo en. ei n ú m e r o de
co n su m o de h e ro ín a . La escala de los pros, co m p u esta p o r diez ítem s, representa, ítem s y el tip o de situ acio n es específicas reflejados e n ellos: C onfidence Q ues- •
diez posibles beneficios o cp nsecuencias positivas d el co n su m o de h ero ín a, m ien ­ tio n n a ir c ( C o n d i o t t e y L ic h t e n s te i n , 1-981),. S e lf-E ffic a c y Q u e stio n n a ire
tras q u e la escala de los co n tras, c o n eí m ism o n ú m e ro de ítem s, id en tifica diez (D iC Iem en ce, 1 9 8 1 ), S m o kin g Self-Efficacy Q uestionnaire (C o lle tti, S u p n ic k y
posibles consecuencias aversivas d e d ic h o co n su m o . El ad icto a opiáceos tiene P ay n e, 1 9 8 5 ) y Self-E fficacy M easure (D iC le m e n te , P ro c h a s k a y G ib e rtin i,
q u e valorar su g rado de acu erd o respecto al concebido de cada ítem m ed ian te 1 9 8 5 ), e n tre o tros.
u n a escala tip o L ik ert de 5 p u n to s (0: N o estoy nada de acuerdo; 4: E stoy total­ La situ a c ió n en eí ám b ito del alcoholism o es b astan te sim ilar, destacando, no
m en te de acuerdo). La m áx im a p u n tu a c ió n posible ta n to p ara la escala de los o b sta n te , la am p lia utilización del C u estio n ario de C o n fian za o S eguridad Sicua-
pros co m o la de los co n tras es de 40. E l e stu d io de las p ropiedades psicomccricns cionat (S h u a tio n a l Confidence Questionnaire) (A nnís, 1982, 1986) y de su ver­
del B D -A H se en c u e n tra en cu rso de realización, ex istiendo ya indicios de su sión abreviada (A nnís, 1984; A n n ís y D avis, 1988; A n n is y G rah am , 1988).
u tilid ad clínica al d e m o stra r u n a ad ecu ad a eficacia discrim in ativ a e n tre adictos a
opiáceos q u e se hallan en eí estad io de acción y aquellos q u e se e n c u e n tra n en el
de m a n te n im ie n to (Tejero, T ru jo ls y R oca, 1992). 4.5-1 • Cuestionario de C onfianza o Seguridad en Situaciones de Riesgo
D a to s acerca d e la u tiliz a c ió n d e u n in s tru m e n to p aralelo de m e d id a del p ara C onsum ir
c o n ílic to /b a la n c e d cc isio n a l p a ra el caso de la a d ic c ió n a la co c a ín a p u e d e n El D rug-Taking Confidence Questionnaire ( D T C Q ; véase A nexo 3) (A nnis ) ¡
bailarse en Prochaska, Velicer, Rossi, G o ld stein , M arcus, R akow ski, F lore, H a r- M a rtin , 1985) es u n au to in fo rm e d e stin a d o a evaluar los niveles d e autoeficacia ;
low, R edding, R o sen b lo o m y R ossi (en prensa), trabajo en el qu e, al igual q u e en o seguridad de n o co n su m ir opiáceos e n u n a serie d e situaciones de riesgo para
el de O ’C o n n e ll y V elicer (1 9 8 8 ), p u e d e n e n co n trarse resultados relativos a un su co n su m o . Los 50 ítem s del D T C Q incluyen situaciones representativas cU -.
au to in fo rm e sim ilar aplicable al caso de las adicciones co ñ d u ctu a íes relacionadas cada u n a de las o cho categorías de la taxonom ía, p ro p u esta p o r el g ru p o de M ar- ,
con el sobrepeso y las dietas c o n u n alto c o n te n id o en grasas. latt (C u m m in g s, G o rd o n y M arlatt, 1 9 80; M arla tt, 1 985a, 1985b; M a rla tt y ;
G o rd o n , 1980), de situaciones de alto riesgo q u e favorecen las recaídas y q u e so r
clasificadas e n in tra p e rso n a le s e in te rp e rso n a le s. E n tré las in tra p e rso n a le s se
4 .4 .2 . Lista dé M otivaciones e n c u en tran : estados em ocionales negativos, estados em ocionales positivos, com -
PowcSl, Btadi.ey y G ray (1 9 9 2 ) h a n d e sa rro lla d o el M o tiv a tio n a l Checklist p ro b a n d o el c o n tro l sobre la co n d u c ta adjetiva, y la experiencia d e urgencias y ?
(M C ) con el objetivo de evaluar la im p o rta n c ia sub jetiv a de d iferentes ex p ectati­ tentaciones para co n su m ir o experiencias de craying desencadenadas p o r e s tím u -.
vas de resultados asociados al c o n su m o de opiáceos, y analizar la , relevancia de los co n d icio n ad o s am bientales. E nere las interpersonales se b ailan las situaciones 1
dichas expectativas co m o d e te rm in a n te co gnitivo del craving. A p esar de que la de conflicto in terpersonal, las situaciones de presió n social p a ra co n su m ir y lo s.",
finalidad inicial del M C no es, pues, la evalu ació n de la m otivación para el cam ­ estados em ocionales positivos o m o m e n to s agradables co n los dem ás.
bio, pued e considerarse, si se d em u estra la adecuación de sus p ropiedades psico- El D T C Q puede ser de gran u tilid ad respecto a ia planificación del tratai
m étricas poco estudiadas d eb id o al desarrollo recien te del M C , q u e este a u to in ­ m ie n to ya q u e p ro p o rcio n a u n perfil individualizado de las áreas de m ayor riesgc
fo rm e es adecuado p ara d ic h o o b je tiv o d e b id o a su e s tru c tu ra facto rial: dos p ara eí co n su m o de heroína. E ste hech o resulta, pues, d e especial interés para
escalas d e n o m in ad as respectivam ente p ro s y c o n tras del co n su m o de opiáceos. p o d er diseñ ar de fo rm a individualizada algunas d e las técnicas a in stau rar d u ra n 1
te u n p ro g ram a de interv en ció n cognitivo conduccual y, especialm ente, en la fasr
de prev en ció n d e recaídas.
4.5. E valuación de las expectativas de autoeficacia D el trabajo realizado p o r Tejero, Trujols y R oca (1-993) se desprende que é A ;’
D T C Q parece poseer u n a consistencia interna satisfactoria, así com o una elevad:? Y
A pesar de los casi diez anos transcurridos, sigue sin ser e x tem p o rán ea la afir­ eficacia discrim inativa, ya que en las o cho escalas del citado autoinform e se obtu-.,.
m a c ió n d e M arlart (1985c) relativa al hecho de q u e la evaluación de la autoefica­ vieron diferencias estadísticam ente significativas en tre u n a m u estra d e pacientes A
cia es u n a p a rta d o relativam ente nuevo en el cam p o de la evaluación de las con- adictos a opiáceos q u e se hallaban en el estadio de acción y o tra de adictos situadoAA
26 ANTONI TEJERO Y JOAN TRUJOLS EL MODELO TRANSTEÓ1UCO DE PROCHASKA Y DICLEMENTE 27

escala de estados em ocionales negativos y p = .040 para lá de co m p ro b an d o el N o es de extrañar, pues, ia creciente aparición y desarrollo de técnicas de
control. ; . . . in tervención p ara adictos situados en estadios anteriores al de acción, técnicas
com o las intervenciones m otivacionales y de optim izació n de la to m a de decisio­
nes respecto al cam bio de u n a co n d u cta adictiva (B aldw in, 1991; M iiíer, 1983;
4.5.2. Cuestionario de C onfianza o Seguridad Situaciondl (Heroína) M iller y RoIInick, 1991.; T ober, 1991; T rujols, Tejero y A beilanas, 1993; Van
El o b je tiv o d e l S itu a tio n a l C o n fid en ce Q u estio n n a ire f o r H e ro in Users Bilsen y Van E m st, 1986, 1989), cuyo auge, n o o bstante, a ú n n o es paralelo a su
(S C Q JH ]) (Barber, C o o p er y H eather, 1991) es igualm ente m ed ir los niveles de elevada necesidad.
autoePicaCia o seguridad de no co n su m ir h ero ín a en d iferentes situaciones de R ecientem ente tam bién, y utilizando com o pilar principal p ara facilitar e!
riesgo. El S C Q (H ), a u to in fo rm e de 2 2 ítem s, ha dem ostrado poseer u n a elevada proceso de m atching el m o d elo tra n steó rico d e P rochaska y D iC le m e n te , se
consistencia in tern a así co m o u n a adecuada Habilidad test-recest (Barber, C o o p er están desarrollando e im p lem en tan d o program as terapéuticos con in terv en cio ­
y H eather, 1991). N o obstante, so n necesarios nuevos estudios q u e delim iten nes diferenciadas en función del estadio de .cambio en que se halla u n d eterm i­
más sus p ro p ied ad es p sico m étricas, especialm ente su eficacia d iscrim in ativ a, nado adicto, intervenciones q u e propiciarán la adquisición o desarrollo de los
d ado el reducido n úm ero d e adictos a opiáceos que form aban ia m u estra objeto procesos de cam bio que^perm itan al adicto progresar hacia ei siguiente estadio y,
de estudio así com o la lim itad a general ¡xah Üidad de los resultados d ebido al ori­ en definitiva, al de m an ten im ien to . E jem plos de program as q u e in ten tan maxi-
gen (población reclusa australiana) de d icha m uestra. m izar su eficacia asignando cada adicto a determ inadas intervenciones en fu n ­
ción de su estadio de cam bio pueden hallarse en el caso de ia adicción a la nico­
tin a en Prochaska, D iC le m e n te , V elicer y R ossi (1993) y Velicer, Prochaska,
Bellis, D iC lem en te, Rossi, Fava y Steiger (1993), en el d e la depen d en cia del
5. U T IL ID A D T E R A P É U T IC A D E L M O D E L O : U T IL ID A D E N EL alcohol en D avidson, R oIInick y M acE w an (1991) y en el de la adicción a los
P R O C E S O D E M A T C H IN G o p iá c e o s e n T ejero , T ru jo ls y A b e ila n a s (1 9 9 1 ) y T ejero , T ru jo ls y C asas
(1993b).
Ig u alm en te, resaltar q u e la tercera d im en sió n del m o d elo transteórico de
U no de los retos m ás im p o rtan tes existentes actu a lm en te en el ám b ito de las Prochaska y D iC lem en te posee tam bién su relevancia en el proceso de matching,
conductas adicdvas es e¡ de la d elim itación de las variables más adecuadas para au n que sea a través de su integración con la variable estadio de cam bio. Si se
determ inar la elección ael recurso terapéutico más apropiado para cada adicto in te n ta intervenir a u n nivel respecto al cual el adicto no está preparado para su
(matching), es decir la asignación adicto-intervención más adecuada para maxi- abordaje, puede crearse u n a falta de e n ten d im ien to y resistencia — -y, consiguien­
m¡7,ar la facilitación del proceso de cam bio deí adicto. tem ente, propiciarse el a b an d o n o del program a de interv en ció n p o r parte del
El. m odelo transteórico de Prochaska y D iC le m e n te p ro porciona un m arco adicto— sim ilar a la p roducida si se in ten ta in tervenir en u n estadio diferente de
incom parable para facilitar el proceso de matching. La variable estadios d e cam ­ aquel en eí q u e se halla el adicto.
bio debe ser u n o de lo s ;ejes principales de este proceso (M arlatt, 1988). C o m o F inalm ente, enfatizar de nuevo, sin tem o r a la reiteración, q u e si se com ­
afirm an Prochaska y D iC lem en te (1992), si los adictos no so n u n gru p o h o m o ­ p ru eb an con m uestras de fum adores de procedencia diversa en relación a varia­
géneo en relación a su actitu d , disposición o preparación para ab an d o n ar su con­ bles com o, p o r ejem plo, el estatus socioeconóm ico o el origen geográfico, los
d u cta adictiva, en to n c e s las in terv en cio n es terap éu ticas d e b e n diferenciarse y resultados d e los estudios d e Prochaska, D iC lem en te, V elicer y Rossi (1993) y
variar en térm inos del grado de acción — en su acepción de estadio de cam bio—- V elicer, P ro ch ask a, B ellis, D iC le m e n te , R ossi, Fava y S teig er (1 9 9 3 ), y se
requerido a sus clientes y, p o r consiguiente, los procesos de cam bio que el cliente d em u estra, igualm ente, su validez en el caso de otras c o n d u c ta s adicdvas, el
debe ad q u irir o desarrollar d eben delim itarse en función del estadio de cam bio . m odelo transteórico de Prochaska y D iC lem en te habrá d em o strad o ser un ins-
en q u e se halle. ; ' tru m e n to extrem adam ente útil e indispensable para:
N o obstante, clásicam ente, y en su m ayoría aún en la actualidad, los diferen­
tes procedim ientos de in tervención están o rientados y diseñados, casi exclusiva­ a) diseñar .una intervención individualizada en lugar del dem asiado h a b i­
m ente, p ara aquellos ad icto s situ a d o s en el estad io de acció n . D em asiad o a tual «paquete intervenrivo» estereotipado y ru tin ario al que se som ete cualquier
m enudo se olvida que éstas in tervenciones orientadas a la acción sólo so n apro­ ad icto in d ep en d ien tem en te de su estadio de cam bio, nivel de m otivación o de
piadas para el g ru p o .d e: adictos q u e están preparados p a ra la acción, gru p o cuyo aucoeficacia, etc.; y
p o rcen taje es c ie rta m e n te lim ita d o tal c o m o se d esp ren d e de los trabajos de b) m ejorar los actuales sistem as de o rien tació n , asignación o derivación
A bram s y B iener (1992), O w en , W akefield, R oberts y E sterm an (1992) y Pallo- {matching) cuando la intervención individualizada no sea posible. .
nen, Pava, S alonen y Prochaska (1 9 9 2 ) en el ám b ito del T abaquism o, así com o
de Trujols, Tejero y Abeilanas (1993) en el de la adicción a opiáceos.
28 ANTON! TEJERO Y JOAN TRUJOLS EL MODELO TRANSTEORICO DE PROCHASKA Y DICLEMENTE 29’. •.

6. G E N E R A L IZ A B IL ID A D D E L M O D E L O A O T R O S T R A S T O R N O S e) Realización de ejercicio físico:


C O N D U C T U A L E S Y C O M P O R T A M IE N T O S D E M arcus y O w en (1992);
A U T O C U ID A D O . C O N C L U S IO N E S M arcus, R akow ski y Rossi (1992);
M arcus, Rossi, Selby, N ia u ra y A bram s (1992); ■
El so p o rte e m p írico ciei m o d e lo tran ste ó ric o p ro ced e m a y o rita ria m e n te de la M arcus, Selby, N ia u ra y Rossi (1992). .
investigación en el á m b ito de las c o n d u c ta s adictivas (P ro ch ask a y D iC le m e n te , 0 Realización de mamografias de control.
1 9 8 6 a ; P ro c h a s k a , D iC le m e n te y N o rc ro s s , 1 9 9 2 ; P ro c h a s k a y P ro c h a sk a , R akow ski, D u b e, M arcus, Prochaska, V eíicer y A bram s (1992);
1993), p rin c ip a lm e n te del e stu d io del proceso de cam b io del h á b ito d e fu m ar R akow ski, F u lto n y F eld m an (1993).
en m u e s tra s de a d ic to s a,, la n ic o tin a d e d ife re n te s p ro c e d e n c ia s c u ltu ra le s e> Reconocimiento de déficits neuropsicológicos y a c titu d hacia la rehabilita­
(E E .U U . [D iC le m e n te y P ro ch ask a, 1985; D iC le m e n te , P rochaska, F airhurst, ción en sujetos con traumatism os cerebrales.
Velicer, V elasquez y Rossi, 1991; P ro ch ask a, Veíicer, D iC le m e n te y Fava, 1988; L am , M cM ah o n , P rid d y y G ehred-Schultz, (1988).
P rochaska, Velicer, D jC le m e n te , G u a d a g n o li y Rossi, 1 9 9 1 ; p o r citar sólo algu­ h) U tilización de preservativos, sexo seguro y reducción del riesgo de contagio
nos trabajos], F in lan d ia (P allo n en , Fava, S a io n en y P rochaska, 1992], M éxico del virus de la inm unodeficiencia humanas.
(G ocdieb, G alav o tti, M c C u a n y M cA lister, 1990] o T u rq u ía [K aranci, 1992]) o O ’R e ílly y H iggins (1991);
con diversas características id io sin cráticas c o m o p ro b lem as cardíacos (K risteller, Prochaska, R edding, H arlow , Rossi y. V elicer (en prensa);
R ossi, O c k e n c , G o ld b c rg y P ro c h a sk a , 1 9 9 2 ; O clcenc, K risteller, G o ld b e rg , Prochaska, Velicer, Rossi, G o ld stein , M arcus, R akow ski, Fiore,
O c k c n c , M e rria m , B arre tt, Pekow , H o sm e r y G ianelly, 1 9 9 2 ), u n a d e p en d en cia H arlow , R edding, R osenbloom y R ossi (en prensa);
de larga ev o lu ció n — m e d ia de 4 5 años— (O rlean s, R im er, C ristin zio , K ein tz y Riley, G rim íey, Prochaska, R ed d in g , R uggiero, Velicer, R o s s i,'
Fleísher, 1 991), o u n a adicció n p rev ia al alcohol e n rem isió n (Snow, Prochaska y G alavotti y C abral (1993);
Rossi, 1992). S trang (1990).
N o -o b s ta n te , a c o n tin u a c ió n se c ita h d ife re n te s ap lic a c io n e s del m o d elo
transteórico a u n a am p lia v a ried ad de c o n d u cta s, trasto rn o s c o n d u ctu a les y co m ­ La co nsistencia d e los resultados a través d e diferentes áreas d e investigación-' -
p o rta m ie n to s d e au to c u id a d o . D ich as aplicaciones n o se ex p licitarán c o n p ro ­ co n firm a la u tilid ad del m odelo transteórico e n la descripción, explicación, pre­
fu n d id ad ya q u e escap an al o b je tiv o del p resen te c a p ítu lo , p ero su referencia dicción y facilitación del cam bio de u n a am p lia variedad d e con d u ctas, au n q u e
puede facilitar u n a cierta idea d e la generalizab ilid ad del m o d eló tran steó rico de ciertas diferencias en tre estas conductas d e b a n ser acom odadas p o r ei m odelo, tal
Prochaska y D iC le m e n te : co m o afirm an y realizan Prochaska, R edding, H arlow , Rossi y V elicer (en p re n ­
sa) en el caso de la prevención dei contagio d ei virus d e la in m u n o d eficien cia
a) ' Conductas delictivas-. hum ana. .
P rochaska, Velicer, Rossi, G o ld stein , M arcus, R akow ski, Fiore, P robablem ente, en un futuro ciertam ente cercano p odrá captarse en todo su
H arlow , R ed d in g , R o se n b lo o m y Rossi (en prensa). con ju n to y no sesgadam ente la relevancia tan to teórica com o aplicada dei m odelo
b) C ontrol d el peso y reducción de dietas altas e n c a sa s. transteórico de Prochaska y D iC lem ente -—especialm ente si se sigue aho n d an d o en
C urry, K ristal y B ow en (1 9 9 2 ); la formaíización m atem ática del m odelo en ia línea de Procháska (1992) y en su ,
O ’C o n n e ll y V elicer (1 9 8 8 ); integración con las perspectivas com unitaria, social y política institucional tal com o
P rochaska y D iC le m e n te (1 985); pro p o n e Baranowski (1990)— , no sólo en el ám bito del ab andono de las conductas
Prochaska, N o rcro ss, Fow ier, F ollick y A b ram s (1 9 9 2 ). adictivas sino tam bién en el de la m odificación de com portam ientos de riesgo, en el
c) Distrés psicológico y psicoterapia: de la psicoterapia, en el de la adquisición de com portam ientos de autocuidado y, en
M c C o n n a u g h y , D iC le m e n te , P rochaska y Velicer (1989); definitiva, en la práctica totalidad de ám bitos de la psicología clínica y de la salud.
M cC o n n a u g h y , P ro ch ask a y V elicer (1 9 8 3 );
N orcro ss y P ro ch ask a (1 9 8 6 a) (1 9 8 6 b );
N orcross, P rochaska y D iC le m e n te (1 986);
P rochaska (1 9 9 1 ); A G R A D E C IM IE N T O S
• Prochaska y D iC le m e n te (1 9 8 5 );
Prochaska, R ossi y W ilc o x (1 9 9 1 ).
d) Exposición solar y u tilización de cremas de protección: E ste trab ajo ha sido realizado gracias a las becas C IT R A N 1 1 /1 9 9 2 y C IR IT
■\Aliri»r T?n«i C o ld srein . M arcas. R akow ski. Fiore, A R91-7.7.0 d e invesrihar.idn. L os a u ro re s a o ra d e re n a M a rin o L a b o r e Isáhel Rlás-
ANTO NI TEJERO YJOAN TRUjOLS EL MODELO TRANSTEÓRICO DE PROCHASKA Y DICLEMENTE... 31

ANEXO 1 8. A través de los m edios de co m u nicación (T.V., periódicos, radio, etc.)


conozco las cam pañas que se están llevando a cabo co n tra
la heroína. ( )

9. C reo que los h eroinóm anos podem os llegar a ser personas tan útiles
para la sociedad com o cualquier o tra persona, si dejam os nuestra
IN V E N T A R IO D E P R O C E S O S D E C A M B IO adicción. ( )

10. Pienso en ia inform ación q u e la gente m e h a d ad o personalm ente


Instrucciones: a co n tin u ació n encontrarás u n a serie de com entarios referentes sobre ios beneficios de dejar ia heroína. ( )
a c o n d u c ta s , p e n s a m ie n to s y se n s a c io n e s de a lg u n o s h e ro in ó m a n o s y ex
heroinóm an o s. Léelos a te n ta m e n te e in d ica u tilizando el n ú m ero de la escala 11. Sé que cada vez más la gente piensa q u e ser h ero in ó m an o significa
que encontrarás a co n tin u ació n la frecuencia con que últim am ente te ocurren las ser u ivdelincucntc o u n enferm o de sida. ( )
cosas que en ellos se describen.
12. Q u ito de en m edio cosas de m i casa que m e provocan ganas de tom ar
0 N o es en absoluto mi caso. heroína. ( )

1 A lgunas veces es m i caso. 13. C u an d o tengo ganas de to m ar heroína hago alguna actividad física p a ra­
q u e desaparezcan. ( )
2 Bastantes veces es m i caso.
14. M i dependencia de la heroína m e hace sentirm e a disgusto conm igo
3 M uchas veces es mi caso. m ism o. «. ( )

15. Suelo abrirm e o sincerarm e con alguna persona p a ra explicarle mis


experiencias con la heroína. . ( )

16. Pienso en la inform ación de artículos y anuncios del periódico o


1. Voy c o m p ro m etién d o m e ano to m ar heroína. ( )• program as de televisión que hablan sobre cóm o u n o puede dejar de
to m ar heroína. ( )
2. M e m olesta ser rechazado por los dem ás p o r el hecho de ser \
heroínóm ano. ( ) 17. C reo que el que yo tom e heroína perjudica a las personas que.m e
rodean. ( )
3- Existen personas en m i vida d iaria que se p reocupan de q u e m e sienta
bien cu an d o no to m o heroína. ( ) :.18. A costum bro a p oner alrededor de los lugares en d o n d e paso m ás
horas (m i casa, m i habitación, m i lugar de trabajo, etc.) cosas que
4. Ver a otros h ero in ó m an o s en pésim as condiciones físicas m e hace •, m e recuerdan que no d ebo to m ar heroína. ( )
sentir m al. ( )
19. El recordar que tom ar heroína p roduce diversas enferm edades o
5- M e siento a disgusto cu an d o pienso en m i problem a con la heroína. ( ) problem as físicos (sobredosis, hepatitis, etc.) m e afecta
em ocionalm ente (m e siento nervioso, preocupado, etc.). ( )
6. Pienso que m i vida familiar, afectiva o am orosa sería m ejor si no
tornase heroína. . . ( ) 20. Evito ir a divertirm e a lugares d o n d e sé q u e van personas que
consum en heroína. ( )
7. M e viene a la cabeza el recuerdo de artículos de periódico o
program as de televisión o de radio que hablan sobre los problem as 21. Para n o to m ar heroína m e m uevo p o r barrios de la ciudad en donde
con los que u n h ero in ó m an o se en cu en tra al dejar la heroína. ( ) no puedo encontrarla. ( )
32 AN I O N ! TEJERO Y JOAN TRUJOI.S EL MODELO TRANSTEÓRICO DE PROCHASKA Y DICLEMENTE 33

22. H ay algunas personas especiales en m i vida q u e m e acep tan co m o lo 38. Los consejos o advertencias sobre lo peligroso q u e resulta para la
que soy, u n a persona, canco si to m o h e ro ín a c o m o si n o la to m o . ( ) salud el to m a r h ero ín a m e afectan e m o cio n alm en te (m e siento
nervioso, p reo cu p ad o , etc.). ( )
23. M e digo a m í m ism o q u e soy capaz de d ejar la h e ro ín a si así lo quiero. ( )
39. T engo a alguien q u e m e escucha cu an d o necesito h ab lar sobre m í
24. Se q u e ios dem ás p ien san q u e si to m o h e ro ín a es p o rq u e soy u n a relación c o n la heroína. ( )
p e rso n a peligrosa y q u e crea p ro b lem as, pero y o sé q u e eso no es
cierto, y quiero dejar la h e ro ín a p a ra d em o strarlo . (•’ ) 40. E xisten algunas personas q u e cu an d o n o to m o h ero ín a m e
recom pensan o m e felicitan. ( )
25- Sé q u e cada vez m ás la g en te de m i c iu d ad es co n scien te del p ro b lem a
de las toxicom anías y q u e se están m o v ilizan d o p a ra prevenirlas. ( )
\
26. C reo q u e el to m a r h e ro ín a afecta las relaciones (de am istad) q u e tengo
con las d em ás personas. ( )

27. C u a n d o estoy te n ta d o de to m a r h ero ín a, p ienso en cu alq u ier o tra cosa


q u e p u ed a d istraerm e. ( )

28. M e digo a m í m ism o q u e p u e d o escoger e n tre to m a r h ero ín a o no


tom arla. ( )

29- Recuerdo, la in fo rm a c ió n q u e la g en te m e ha d a d o p erso n alm e n te


sobre có m o dejar la h ero ín a. ( )

30. P ienso q u e para p o d e r esta r b ie n co n m ig o m ism o d eb o d eja r de


to m a r h eroína. ( )

31. M e felicito, m e reco m p en so o m e regalo algo a m í m ism o cu an d o


n o to m o h eroína. ( )

32. C u an d o necesito relajarm e para e n fren ta rm e a m is tensiones o


problem as, hago o tras cosas en lu g ar de to m a r h ero ín a . ( )

33. Evito en co n trarm e c o n am igos q u e sé q u e están to m a n d o h ero ín a. ( )

34. M e afecta em o cio n a lm e n te (m e sie n to censo, p re o cu p ad o , etc.) cu an d o


m e advierten de los p roblem as de relación (fam iliares, d e pareja o de
am istad) que sup o n e el to m a r h ero ín a . ( )

35. Sé q u e alguien m e felicitará o reco m p en sará si n o to in o h ero ín a. ( )

36. Tengo, a alguien con qu ien p u ed o c o n ta r cu a n d o ten g o p roblem as


co n la h ero ín a. ( )

27 ^ A Á 1Of\ o m í m ie m n m íe si lo in te n to c o n b astan te firm e z a p u ed o


EL MODELO TRANSTEÓRICO DE PROCHASKA Y DiCLEMENTE 35
34 ANTON! TEJERO YJOAN TRUjOLS

ANEXO 2 10. P orque sigo com ando heroína, algunas personas q u e conozco
piensan que m e falta carácter p ara dejarla. ( )

11. T om ar heroína es peligroso p ara m i salud. ( )

12. Estoy preocupado p o r tener que to m ar heroína. ( )


B A L A N C E D E C ÍS IO N A L
13- M i consum o de heroína m olesta a la gente de m i alrededor. ( )

Instrucciones: utilizando la escala que figura a c o n tin u ació n , indica en qué 14. La gente piensa que estoy loco p o r ignorar las advertencias o
grado escás de acuerdo con lo q u e se describe en las siguientes líneas. consejos.sobre los peligros de la heroína. ( )

15- M e gusto m ás a m í m ism o cuando to m o heroína. ( )


0 N o estoy hada de acuerdo.
16. T om ar h ero ín a m e ayuda a concen trarm e y a hacer m ejor mi-
1 Estoy algo de acuerdo.
trabajo. ( )
2 Estoy bascante de acuerdo.
17. T om ar heroína alivia mis tensiones. (' )
3 Estoy m uy de acuerdo.
18. Personas cercanas a m í (mis padres, m í com pañero/a, mis am igos/as,
ere.) no están de acuerdo en que yo to m e heroína. ( )
4 Estoy to talm en te de acuerdo.
19. Estoy loco p o r ignorar las advertencias o consejos sobre los peligros
de la heroína. ( )
1. T om ar heroína es placentero. ( )
20. C o n tin u a n d o con el consum o de heroína siento que estoy actuando
2. D espués de n o hab er to m ad o heroína d u ran te algún tiem po, un
de acuerdo con lo que yo he decidido. ( )
pico m e hace sen tir m uy bien. ( )

3. Me siento relajado y, por ta n to , más a gusto después de tom ar


heroína. ( )

4. M e gusta la im agen de u n h eroinóm ano. ( )

5- M i co n su m o de heroína puede afectar a las personas que m e


rodean. ( )

6- Me sentiría con m ás energía ahora m ism o sino tom ara heroína. ( )

7. Si ¡meneo dejar de to m ar heroína p ro bablem ente estaré irritado y


con dolores. ( )

8. Personas cercanas a m í (m is padres, mi co m pañero/a, mis am tgos/as,


etc.) sufrirían si m e pusiera enferm o d eb id o a la heroína. ( )

9. M i fam ilia y mis am igos m e prefieren cu an d o estoy to m an d o heroína


que cu an d o estoy in te n ta n d o dejarla. ( )
36 ANTONl TEJERO Y JOAN TRUJOLS
EL MODELO TRANSTEÓRICO DE PROCHASKA Y DICLEMENTE 37
ANEXO 3
N o estoy seguro E stoy seguro

7. Si m e sintiera tenso o .in có m o d o

o
o
p o r la presencia d e alguien. 0 20 40 60 80

C U E S T IO N A R IO D E S E G U R ID A D E N S IT U A C IO N E S D E R IE S G O 8. Si estuviera invitado en casa de


PA RA C O N S U M IR alguien, m e ofrecieran esas drogas
y m e hiciera sen tir m olesto el

o
o
e—
ten er q u e rechazarlas. Q 20 40 60 80

<
A c o n tin u a c ió n e n c o n tra rá s u n a serie de situ acio n es o a c o n te cim ien to s en
los q u e algunas person as a c o stu m b ra n a to m a r heroína. 9. Si m e e n c o n trara con algunos
Im agínate que'ahora te encuentras en cada u n a de esas situaciones. Indica a viejos am igos y deseásem os pasar


► »
p a rtir de la escala q u e e n c o n tra rá s a c o n tin u a c ió n el g rad o d e seg u rid ad q u e tú u n b u e n rato. 0 20 40 60 80

o
o
cienes de p o d e r resistirte al deseo de to m a r h e ro ín a en esas situaciones, y p o r
ta n to en fre n ta rte a ellas sin tom aría. 10. Si fuera incapaz d e expresar
T acha el «100» si a h o ra m ism o tienes u n 100 p o r 100 de seguridad d e que m is sen tim ie n to s a alguien. 0 20 40 60 80 100
podrías resistirte al deseo de to m a r h e ro ín a en esa situ ació n . T ach a el «80» si tie­
nes el 80 p o r 100 d e seg u rid ad , o el «60» si tienes el 6 0 p o r 100 de seguridad de
11. Si m e sin tiera decepcionado
p o d er no to m a r heroín a e n esa situ ació n . Si escás m ás inseguro q u e seguro, tacha
co n m ig o m ism o. 0 20. 40 60 80 100
el «40» p ara in d icar q u e sólo tienes u n 4 0 p o r 100 de seguridad d e p o d er resistirte
al deseo de to m a r h ero ín a. T acha el «20» si tienes u n 2 0 p o r 100 de seguridad, o
tacha el «0» si n o estás seguro de p o d e r resistirte a ese deseo de to m ar heroína. 12. Si tu v iera p roblem as para dorm ir. 0 20 40 60 80 100

13. Si m e sin tiera seguro y relajado. 0 20 ' 40 ■ 60 80 100


SE R ÍA C A P A Z D E R E S IS T IR M E A L D E S E O D E T O M A R H E R O ÍN A
14. Si estuviera aburrido. 0 20 40 60 80 100,
N o estoy seguro E stoy seguro
15- Si quisiera d em o strarm e a m í
1. Si estuviera d e p rim id o p o r
m ism o q u e esas drogas no son
to d o en general. 0 20 40 60 80 100
u n p ro b lem a p ara m í. 0 20 40 60 80 100
Si m e sin tiera déb il, e n ferm o
o con m alestar físico en general. 0 20 40 60 80 100 16. Si in esp erad am ente m e encontrase
a n te esas drogas o diese la
Si m e sintiera con ten to . 0 20 40 60 80 100 casualidad q u e viera algo que
m e las recordara. 0 20 40 60 80 100
Si sintiera que no h ab ía n in g u n a
o
o

o tra salida. 0 20 40 60 80 17. Si otras personas m e rechazasen


o pareciese que yo no les cayera
Si. quisiera com p ro b ar si p o d ía bien. 0 20 40 60 80 100
to m a r esas drogas con m oderación. 0 20 40 60 80 100
18. Si saliera con unos am igos y
6. Si m e e n c o n tra ra en u n lugar en el éstos no p araran de p ro p o n er
q u e a n te rio rm e n te h ab ía to m ad o o q u e fuéram os a algún sitio y
38 ANTON) TEJERO Y JOAN TRUJOLS EL MODELO TRANSTEÓRICO DE PROCHASKA Y DICLEMENTE 39
r
\-
( • N o estoy seguro Estoy seguro N o estoy seguro E stoy seguro

19- Si. estuviera con u n b u e n amigo 1 30. Si n o m e llevara bien con los
y quisiéram os sen tirn o s m ejor dem ás en la escuela o en el .
. juntos. 0 20 40 60 80 100 trabajo. 0 .2 0 40 60 80 100
¡r
(.
20. Si algunas personas m e tratasen f 31. Si em pezara a sentirm e culpable
in ju stam en te o im p id ieran que p o r algo. 0 20 40 " '6 0 80 100
(■’;•• yo p u d iera hacer lo q u e me
había propuesto. 0 20 40 60 80 100 I
i 32. Si quisiera perder peso. 0 20 40 60 80 100
(..■
I
V- 21. Si m e sintiera solo. 0 20 40 60 80 100 33. Si m e sintiera co n ten to con
m i vida. 0 20 40 60 80 100
22. Si deseara m an ten erm e despierto,
i. estar más «espabilado», o 34. Si me sintiera agobiado y
sentirm e más lleno de energía. 0 20 40 60 80 100 deseara evadirm e. 0 . 20 40 60 80 100
V..

23. Si m e sintiera c o n te n to p o r aígo. 0 20 40 60 80 ¡0 0 35. S i quisiera c o m p ro b ar si podía


estar con am igos que tom asen
24. Si m e sintiera nervioso o esas drogas, sin yo tom arlas. 0 20 40 60 80 100
tenso p o r aígo. 0 20 40 60 80 100
1 : 36. Si oyera a alguien hablar de
25- Si quisiera c o m p ro b ar si sus experiencias pasadas con
(• esas drogas. 0 20 40 60 80 100
podía to m ar esas drogas de vez
t ; en cu an d o sin llegar a engancharm e. 0 20 40 60 80 100
37. Si hubiera .peleas en casa. 0 20 40 60 80 100
í.
26. Si hubiera estado b ebiendo y
(■;‘ m e viniese a la cabeza la idea 38. Si m e presionasen para tom ar v
de to m ar esas drogas. 0 20 40 60 80 100 esas drogas y sintiera que no
.< .. p o d ía rechazarlas. 0 20 40 60 80 100
i 27. Si m e sintiera m u y influido
p o r m i fam ilia o sintiera que 39- Si quisiera divertirm e con un
í amigo. 40 60 80 100
no podía responder a las 0 20
( : expectativas que h ab ían puesto
en mí. 0 20 40 60 80 100 40. Si alguien estuviera descontento
l
con m i trabajo o m e sintiera
28. Si otras personas en la m ism a presionado en la escuela
habitación estuvieran to m an d o o en el trabajo. 0 20 40 60 80 100
esas drogas y yo pensara que
i ellos esperaban de m í q u e tom ase 41. SÍ m e sintiera enfadado por
tam bién. 0 20 40 60 80 100 cóm o habían ido las cosas. 0 20 40 60 80 100

29. Si estuviera con am igos y 42. Si tuviera d o lo r de cabeza o m e


quisiera d iv ertirm e más. 0 20 40 60 80 100 doliese algo. 0 20 40 60 80 100
ANTONI TEJERO Y JOAN TRUJOLS EL MODELO TRANSTEÓRíCO DE PROCHASKA Y DICl.EMF.NTE
40

N o estoy seguro Escoy seguro ANEXO 4

43- Si recordara algo b u e n o q u e


h ab ía pasado. 0 20 40 60 80 100

44. Si m e sin tiera co n fu n d id o p o r


lo q u e d eb ía hacer. 0 20 40 60 80 100 4 .1 . CLA V ES D E C O R R E C C IO N D E L O S A U T O IN F O R M E S
P R E S E N T A D O S E N L O S A N E X O S I , 2 Y 3-
45- Si quisiera c o m p ro b a r si po d ía IN V E N T A R IO D E P R O C E S O S D E C A M B IO (A N E X O 1)
estar e n sitios en d o n d e se
tom asen esas drogas sin tom arlas. 0 20 40 60 80 100
A u m e n to de ía concienciación:
v
íte m s 7 , 10, 16, 29.
46. Si em p ezara a p en sar en io
b ien q u e m e p o d ía p o n e r 0
0 20 40 60 80 100 A ucoliberación:
sen tir to m a n d o esas drogas.
íte m s 1, 2 3 , 2 8 , 37.
47. Si sin tiera q u e necesitaba
L iberación social:

0
0
coraje .para e n fre n ta rm e a alguien. 0 20 40 60 80
ítem s 2 , 8, 11, 25.
48. Si estuviera en u n g ru p o de
gente y, to d o s estuvieran to m a n d o A utorreevaiuación:
0 20 40 60 80 100 ítem s 5, 14, 24, 30.
esas drogas.

R eevaluación am biental:
49- Si estuviera pasan d o u n b u en
rato y q u isiera a u m e n ta r m i íte m s 6, 9 , 17, 26.
placer sexual. 0 20 40 60 80 100
C o n traco n d icio n am icn to ;
50. Si sin tiera q u e alguien in te n ta íte m s 13, 21, 27, 32.
co n tro larm e y yo quisiera
sen tirm e más in d e p e n d ie n te . 0 20 40 60 80 100 C o n tro l de estím ulos:
íte m s 12, 18, 20, 33.

M an ejo d e contingencias:
íte m s 3, 31, 35, 40.

Relieve d ram ático:


íte m s 4,-19, 34, 38.

R elaciones de ayuda:
ítems 15, 22, 36, 39.
42 ANTON! TEJERO Y JOAN TRUJOLS
EL MODELO TRANSTEÓRICO DE PROCHASKA Y DiC!.EMENTE 43
4.2. CLAVE D E C O R R E C C IÓ N D E L A U T O IN F O R M E 4.3. C LA V E D E C O R R E C C IÓ N D E L A U T O IN F O R M E
B A L A N C E D E C iS IO N A L (A N E X O 2) C U E S T IO N A R IO D E S E G U R ID A D E N S IT U A C IO N E S DF. R IE S G O
PARA C O N S U M IR (A N E X O 3)

Pros:
ítem s 1, 2, 3, 4, 7, 9, 15, 16, 17, 20. E m ociones desagradables:
ítem s 1, 4, 11, 1 4 ,2 1 ,2 4 ,3 1 , 3 4 ,4 1 ,4 4 .
C ontras:
: ítem s 5, 6, 8, 10, 11, 12, 13, 14, 18, 19. M alestar físico:
ítem s 2, 12, 22, 32, 42.

E m ociones agradables:
ítem s 3 , 1 3 ,2 3 ,3 3 ,4 3 .
\

C o m p ro b an d o el control:
íte m s 5, 15, 25, 35, 45-

U rgencias o tentaciones para consum ir:


ítem s 6, 16, 26, 36, 46.

C onflicto con los demás:


ítem s 7, 10, 17, 20, 27, 30, 37, 40, 47, 50.

Presiones de los dem ás para consum ir:


ítem s 8 ,1 8 , 28, 38, 48.
v\
\
M om entos agradables con los demás:
V'
ítem s 9 , 19, 29, 39, 49-
\

i
CAPÍTULO 2
TEORÍAS EXPLICATIVAS
DE LAS DROGODEPENDENCIAS

José Luis G rana G óm ez y Á n g e l G arda Á lvarez


f 'Á
\_v--

1. A S P E C T O S C O N C E P T U A L E S
(
1.1. C o n cep to s básicos
r . 1.2. D efinición de drogodependencia
1.3- M odelos explicativos de ios drogodependeneias
r ': 2. BASES N E U R O B IO L Ó G IC A S D E LAS D R O G O D E P E N D E N C IA S '
( ;■ 3. ' T E O R ÍA S EXPLICA TIVA S D E LAS D R O G O D E P E N D E N C IA S
3-1. C o n d icio n am ien to clásico .
(■;■> 3 .1 .1 . . In tro d u cció n
3. ¡ .2. T olerancia co n d icio n ad a y respuestas condicionadas com pensa­ E n este capiculo se abordan u n a serie de aspectos relacionados con el concep­
i to y las teorías explicativas de las drogodependencías. E n prim er lugar, p artiendo
torias
3. L3- S índrom e de abstinencia condicionado de una breve descripción-de los conceptos elem entales en esce cam po, se analizan
3-1.4. R espuestas condicionadas similares las dos definiciones actuales propuestas p o r ei D S M -III-R y ei C IE -10 sobre los
{ 3 .1 .5 . D eseo y /o querencia de la droga criterios operativos a considerar para definir las conductas-por abuso o dep en d en ­
( ■ 3-2. C o n d icio n am ien to operante cia de sustancias psicoacdvas. E n segundo lugar, se pone de m anifiesto el papel
3.2.1. R eforzam iento positivo actual de los mecanism os neurobiológicos para explicar la conducta de búsqueda y
3.2.2. R eforzam iento negativo de autoadm inistración de las drogas. E n tercer lugar, se revisan las principales teo­
/ . 3 .2 .3 . R eforzam iento co ndicionado rías del condicionam iento clásico, el operante y ia teoría del proceso o p o n en te que
wr
3 .2 .3 .1 . Program as de reforzam iento • * "’ han surgido a lo largo de los años p ara esclarecer la naturaleza del proceso adictivo.
(•; 3.3. Teoría del proceso o p o n e n te de la m otivación ad q u irid a = Finalm ente, se p one de m anifiesto la relación existente en tre variables sociales,
3.3-1 • M ecanism os de la teoría del proceso o p o n en te conducta antisocial y variables de personalidad en las drogodependencías.
Q
4. C O N D U C T A A N T IS O C IA L Y D R O G O D E P E N D E N C IA S
( .f 4.1. in tro d u c c ió n
4.2. C o n d u c ta antisocial y proceso de socialización
O 4.3. D rogodependencías y aspectos sociocom unitarios I. A SPECTO S C O N C EPTU A LES
¡j .4.4. C o n d u c ta antisocial y aprendizaje
4.5. B úsqueda d e sensaciones
5! F A C T O R E S D E P E R S O N A L ID A D 1.1. C onceptos básicos
í-;-: 5.1. Personalidad adictiva
K ram er y C am eron (1975) prepararon para 3a O M S una serie de definicio­
< nes sobre dependencia de' las drogas que sirven de referencia para enm arcar las
sustancias consideradas com o t a l e s . ___
( esíiS?

( :■
co n cep to in te n c io n a d á /n é n te am p lio , seg ú n in d ica n los p ro p io s au to res, que
(
in m ediatam ente lo delim itan con otros: ^^B ^C p .d ep ead sú ciaw ^rp 'g a^eálíW n t^'5

F árm acodependencia se define com o E l estado psíquico y, a veces, físico causa­


do p o r la acción reciproca entre un organismo vivo y un fárm aco, que se caracteriza
p o r modificaciones del comportamiento y p o r otras reacciones, que comprenden siem ­
pre un impulso irreprimible a tom ar el fárm aco en fi r m a continua o periódica a fi n
de experimentar sus efectos psíquicos y, a veces, p a ra evitar el malestar producido por
la privación (p. 13).
D roga causante de dependencia Es aquella que puede producir en un organis­
r
mo vivo un estado de dependencia psíquica, fisica, o de ambos tipos. D ependencia
psíquica: Situación en la que existe un sentim iento de satisfacción y un impulso psí­
quico que exigen la administración regular o continua de la droga para producir p ía-
48 JOSÉ LUIS GRAÑA GÓM EZ Y ÁNGEL GARCÍA ÁLVAREZ
TEORÍAS EXPLICATIVAS DE LAS DROGODEPENDENC1AS 49
cer o evitar m alestar (p. 15). D e p e n d e n c ia física: Estado de adaptación que se
psicopatoiógicas^y desde u n a perspectiva sociocukural (en drogas legales.e ilegales).
m anifiesta p o r Le aparición de intensos trastornos físicos cuando se interrum pe la
Las agrupaciones m ás usadas h an sido las clínicas o farm acológicas, y para
adm inistración de la droga o se influye en su acción p o r la adm inistración de un
poderlas estu d iar de u n a fo rm a m ás o rd en ad a se sugiere, en tre otras, utilizar la
antagonista específico. Esos trastornos, esto es, los síndrom es de abstinencia, están clasificación q u e aparece en la seg u n d a ed ició n del A m erican H ándbook o f Psy-
constituidos p o r series específicas de síntom as y signos de carácter psíquico y físico chiatiy, q u e las d ivide en diez gru p o s farm acológicos: 1) opiáceos (heroína, m o r­
peculiares de cada tipo de droga (p. 15). fin a , e to rfin a , m e p e rid in a , m e ta d o n a , o p io , c o d e ín a ); 2) p s ic o e s tim u la n te s
T olerancia: Estado de adaptación caracterizado p o r la dism inución de las res­ (cocaína y anfetam inas); 3) fencicíidina y otras ariíciclohexilam inas; 4) in h alan ­
puestas a-la m ism a ca n tid a d de droga o p o r la necesidad de una dosis m ayor para tes; 5) anticolinérgicos q u e p ro d u cen deso rien tació n , in coherencia, alucinacio­
provocar el m ism o grado de efecto fa rm a co d in á m ico (p. 16). T o leran cia cru zad a:;- nes y, a veces, delirios (atropina, estro m o n íu m , trihexifenidil); 6) alucinógenos
Fenómeno en el que se tom a u n a droga y aparece tolerancia no sólo a esa droga sino clásicos (LSD y m escalina); 7) anfetam inas m etiladas (D O M , M D A o «droga
tam bién a otra del m ism o tipo o a veces de otro conexo; p . ej., la heroína provoca del am o r» , M D M A o «éxtasis», M D E Á o « a n fe ta m ín a P alm a d e M allorca»,
tolerancia cruzada a la m o rfin a y viceversa, y en m enor grado el consumo intenso de
P M A o «droga de la m uerte») y cannabis (m arih u an a, hachís y el tetrah íd ro can -
bebidas alcohólicas produce tolerancia cruzada a los fárm acos del tipo de los barbitú- nabinol); 8) tranquilizantes (barbitúricos y benzodiacepinas); 9) tabaco y cafeí­
ricos (p. 16). na; 10) alcohol. D e form a resum ida, el desarrollo de esta clasificación se puede
Según los aurores, la aparición en u n a persona determ inada de dependencia res­
c o n su ltar en R am os (1993).
pecto a u n a droga en particular dependerá de la interacción entre las características P o r ú ltim o , q u erem os aclarar las posibles diferencias existentes e n tre uso,
personales, la naturaleza de su m edio sociocukural general y las características farm a-
a b u so y d e p e n d e n c ia de d ro g as. La m a y o ría de los in v estig ad o res p refieren
codinám icas de la .droga en cuestión, teniendo en cuenta la cantidad utilizada, la fre­ d e fin ir el uso y el abuso co m o u n c o n tin u o q u e va desde ia p rim e ra in g esta ai
cuencia del uso y la vía de adm inistración (K ram er y C am ero n , 1975). uso regular y excesivo. La d ep en d e n c ia se s u d e creer q u e o cu rre después de un
Jaffe (1982) define el ab u so de drogas c o m o «el uso, g en eralm en te p o r a u to ­
p erío d o so ste n id o y de episodios relacionados c o n el ab u so de drogas; es decir,
a d m in is tra c ió n , de c u a lq u ie r d ro g a d e u n m o d o q u e se a p a rta de las fo rm as
té c n ic a m e n te la d e p en d e n c ia n o deb ería o c u rrir h asta q u e n o se h u b iere desa­
m édicas o sociales ap ro b ad as d e n tro de u n a c u ltu ra dada». El uso social de las rro llad o la to leran cia y apareciesen los sín to m a s de ab stin en cia. S in em b arg o ,
drogas abarca c o n d u cta s q u e van desde el uso ocasional h asta el uso com pulsivo..
p u e d e n darse sín to m as de ab stin en cia psicológica in clu so c u a n d o la to leran cia
El co n su m o n o m édico de d ro g as p u e d e c o n sistir en el uso ex p erim en tal de u n a
y la d e p e n d e n c ia física n o están presentes. D e to d as form as, a c o n tin u a c ió n se
droga, en u n a o varias- ocasiones p o r cu rio sid a d sobre sus efectos, o p o r presiones especifican los criterios diag n ó stico s a co n sid erar p a ra d e fin ir las d ro g o d ep en -
d irectas e in d ire c ta s de los m ie m b ro s d e l g ru p o o p a n d illa . T a m b ié n p u e d e dencias.
im plicar el uso casual o recreativo de fo rm a c o n tro la d a p o r sus efectos agradables
o su uso circunstancial, p. ej., cu a n d o se buscan cierto s efectos e n d eterm in ad as
situaciones de carácter social o in d iv id u al. Estas form as de uso o co n su m o p u e­ 1.2. D efin ició n de d ro g o dependencia
den llevar grad u alm en te a in c re m e n ta r la frecuencia o la c a n tid a d , llegando, en
algunos casos, a u n uso co m p u lsiv o o d ro g o d ep en d en cia. E n la actu alid ad , tan to investigadores co m o clínicos h a n considerado q u e las
U n o de los riesgos del c o n su m o d e drogas es q u e u ñ a alta tasa de indiv id u o s ideas m ás influyentes sobre la naturaleza de la d ep en d en cia y abuso d e drogas
desarrollan, eventualm en te, u n a d e p en d en cia. L a in te n sid a d de esta «necesidad»
están in clu id as e n el M a tin a l diagnóstico y estadístico de los trastornos mentales
o dependencia puede variar desde u n deseo o q u eren cia leve hasta el «ansia» o la
(APA, 1988) y en ia C lasificación In tern acio n al de las E nferm edades (IC D -1G )
«com pulsión» de u tiliza r la($) d ro g a (s). E n las fo rm as ex trem as, la c o n d u c ta
(O M S , 1992). A m bas publicaciones incluyen secciones sobre tra sto rn o s m e n ta ­
m uestra las características de u n tra sto rn o c ró n ico recurrente.
les y co n d u ctu a les d ebidos al uso de sustancias psicoactivas. E n am bas se presen­
El uso o consum o com pulsivo de drogas se asocia p o r lo general c o n el desa­
tan las defin icio n es de los d istin to s síndrom es y u n c o n ju n to d e criterios que
rrollo de la tolerancia y d e la d e p e n d e n c ia física, q u e se p ro d u c e n o sólo co n los
p erm iten a u n clínico o investigador juzgar si u n caso d e te rm in a d o se ajusta a la
opiáceos, el alcohol y los h ip n ó tico s, sino ta m b ié n después de la ad m in istració n
d efin ició n . Estas d efiniciones y sus criterios co rrespondientes se p resen tan en las
cró n ica de gran variedad de drogas (p. ej., la im ip ra m in a , la cio rp ro m a zin a, la
T ab las 2.1 y 2 .2 . M ientras p u ed en observarse ciertas diferencias en tre las defini-
ciciazocina q u e es u n antag o n ista opiáceo sin tético ), q u e n o so n au to ad m in istra-
ciones y los criterios propuestos, sin em barg o c o m p a rte n algunas características
das p o r los anim ales ni usadas co m p u lsiv am en te p o r el ho m b re.
estru ctu rales y form ales com unes. E n am bos sistem as-clasificatorios se h a adop­
Las drogas p ueden clasificarse de diferentes form as, utilizándose para ello discin­
tad o u n m o d elo d im ensional p ara c o n c e p tú a izar la d ep en d en cia, a u n q u e de for­
cos criterios. E n tre los más habituales descacan los siguientes: considerando su ori­
m a m ás clara, en la clasificación p ro p u esta p o r la O M S (IC D -1 0 ) el concepto de
gen, según la estru ctu ra quím ica, por la acción farmacológica, en base a las manifes-
sín d ro m e de d ep en d en cia o cu p a u n lu g ar central.
50 JOSÉ LUIS GRAÑA GOMEZ Y ÁNGEL GARCÍA ÁLVAREZ TEORÍAS EXPLICATIVAS DE LAS DROGODEPENDENC1AS 51

Tabla 2 .Í . C riterios diagnósticos según ei D S M III-R p ara la dep en d en cia de actividad laboral o de las actividades sociales habituales, o de las relaciones
sustancias psicoacdvas con los demás.
Moderado: síntom as o deterioro co n d u ctu al en tre «leve» y «grave».
A. C o n tó m ín im o tres de los síntom as siguiences: Grave: m uchos síntom as adem ás de los requeridos para establecer el .diagnóstico.
Los sín to m a s in te rfie re n c o n sid e ra b le m e n te e n la v id a la b o ra l o en las
1. con frecuencia, el uso de la sustancia se hace en -m ay o r can tid ad o por un actividades sociales habituales, o en las relaciones con los dem ás.
período más largo de lo que el sujeto pretendía; E n remisión parcial: ha habido u n consum o m oderado de la sustancia y algunos
2. un deseo persistente o u n o o m ás esfuerzos inútiles para su p rim ir o controlar síntom as de dependencia d u ra n te los pasados 6 meses.
el uso de- la sustancia; E n remisión completa: n o h a h ab id o co n su m o d e la su stan cia, o lo h u b o sin
3. u n a gran parte del tiem p o se em plea en actividades necesarias para o btener n in g ú n sín to m a de dependencia d u ran te los pasados ó meses. '
ia su sta n c ia (p. ej., ei ro b o ), c o n su m irla (p. ej., fu m a n d o en cad en a) o
recuperarse d e sus efectos;
4. intoxicación frecuente o síntom as de abstinencia cu an d o el sujeto tiene que Tabla 2.2. Criterios diagnósticos para ei abuso de sustancias psicoactívas (C IE -10)
desem peñar sus obligaciones laborales, escolares o dom ésticas (p. ej-, no iva al.
trabajo a causa :de la resaca, va al trabajo o a la escuela «colocado», 'está bajo F lx .2 Síndrom e de dependencia
ios efectos de la intoxicación m ientras cuida a sus hijos), o cuando el uso de Se trata de u n c o n ju n to de m anifestaciones fisiológicas, co m p o rta m e n ta le s y
la sustancia es físicam ente arriesgado (p. ej., co n d u ce bajo los efectos de la cognoscitivas en el cual el consum o de u n a droga, o de u n tipo de ellas, adquiere
intoxicación); la m áxim a p rio rid ad para el individuo, m ayor incluso que cualquier otro cipo de
5. red u c c ió n c o n sid e ra b le o a b a n d o n o de activ id a d e s sociales, lab o rales o co m p o rtam ien to de los que en el pasado tuvieron el valor m á s alto. La m anifes­
recreativas a causa de! uso de la sustancia; tación característica del síndrom e de depen d en cia es e! deseo (a m en u d o fuerte y
6. uso c o n tin u a d o d e la s u s ta n c ia a p e sa r d e se r c o n s c ie n te d e te n e r u n a veces insuperable) de ingerir sustancias psícoprópicas (aun cu an d o hayan sido
p ro b le m a so cial, p sico ló g ico o físico, p e rsiste n te o re c u rre n te , q u e está prescritas p o r u n m édico), alcohol o tabaco. La recaída en el co n su m o de u n a
provocado o estim u lad o p o r el uso de tai sustancia (p. ej., el sujeto sigue sustancia después de u n período de abstinencia lleva a la instauración más rápida
con su m ien d o h ero ín a a pesar de las discusiones fam iliares q u e provoca su del resto de las características del sín d ro m e de lo q u e sucede en individuos no
consum o, de la depresión in d u cid a p o r la cocaína, o de ten e r u n a úlcera que dependientes.
em p eo ra con el alcohol); .
7. to le r a n c ia n o .ta b le : n e c e s id a d d e in c r e m e n ta r c o n s id e ra b le m e n te las Pautas para el diagnóstico
cantidades de sustancia (a! m enos, u n 50 p o r 100 para conseguir el efecto El diagnóstico de dependencia sólo debe hacerse si d u ran te en algún m o m en to
deseado o la intoxicación, o u n a clara d ism inución de los efectos con el uso en los doce meses previos, o de u n m odo co n tin u o , h an estado presentes tres o
más de los rasgos siguientes: \
co n tin u ad o con la m ism a can tid ad de sustancia).
a) deseo intenso o vivencia de u n a com pulsión a co n su m ir u n a sustancia;
Nota: Los siguientes ítem s no p u e d e n aplicarse al cannabis, los alucinógenos o la b) d ism inución de la capacidad para co n tro lar el consum o de una suscancia o
fenciclidina (TCP): alcohol, unas veces p a ra c o n tro la r el co m ienzo del co n su m o y -o tra s p ara
L p o d er term inarlo para controlar la can tid ad consum ida;
8. síntom as de abstinencia característicos (véase los sín d ro m es específicos de
abstinencia en los trasto rn o s m entales orgánicos inducidos p o r sustancias c) '.síntom as som áticos de u n sín d ro m e d e a b stin e n c ia (véase F lx .3 , F lx .4 )
" c u a n d o el consum o de la sustancia se reduzca o cese, cuando se confirm e por
psicoactívas);
el síndrom e d e abstinencia característico de la sustancia; o el Consum o de ia
9. a m e n u d o se c o n su m e la suscancia p a ra aliviar o e v ita r los sín to m a s de
m ism a sustancia (o de otra m uy próxima), con la in ten ció n de aliviar o evitar
abstinencia; '
los síntom as de abstinencia;
B. A lgunos de los síntom as de la alteración h an persistido d u ra n te u n m es com o d) tolerancia, de tal m anera que se requiere u n a u m en to progresivo de la dosis
m í n im o , o h a n a p a r e c id o r e p e t id a m e n te a lo la r g o d e u n p e río d o de la sustancia para conseguir los m ism os efectos q u e orig in alm en te p ro d u ­
pro lo n g ad o de tiem po. cían dosis m ás bajas (son ejem plos claros los de la depen d en cia ai alcohol y a
los opiáceos, en las que hay individuos q u e p u ed en llegar a ingerir dosis sufi­
Criterios para la gravedad de la dependencia de sustancias psicoactívas cientes para incapacitar o provocar la m u erte a personas en las que no está
Leve: p o co s o n in g ú n s ín to m a ad em ás de los re q u e rid o s p a ra e stab lecer el presente u n a tolerancia);
d ia g n ó s tic o . E sto s s ín to m a s ta n sólo p ro v o c a n u n leve d e te rio ro de la e) ab andono progresivo de otras fuentes de placer o diversiones a causa del con­
TEORÍAS EXPLICATIVAS DE LAS DROGODEPENDENCIAS 53
52 jO Sil Uj!S GRAÑA GÓMEZ Y ÁNGEL GARCÍA Ál.VARF.Z

sum o de la sustancia, aum enco del tiem p o necesario para o b ten er o ingerir ia o tras drogas psicoactjvas (Edw ards, A rif y H odgson, 1981). Los elem entos carac­
sustancia o p ara recuperarse de sus efectos; terísticos del sín d ro m e son siete, y su expresión responde a influencias de-facto­
0 persistencia en el co n su m o de la-sustancia a pesar de sus evidentes conse­ res de personalidad y culturales: 1) increm ento cíe la tolerancia a ia(s) droga(s);
cuencias perjudiciales, tales co m o dañ o s hepáticos p o r co n su m o excesivo de 2) aparición de síntom as de abstinencia q u e p u ed en ser de naturaleza física, psi­
alcohol, estados de án im o depresivos consecutivos a p eríodos de consum o cológica o am bas; 3) reconocim iento de la existencia de u n a co m p u lsió n p o r
elevado de u n a sustancia o deterio ro cognitivo secundario al co n su m o de la co n su m ir la droga (ejem plo, deseo o querencia de la droga), es decir, él indivi­
sustancia. D eb e investigarse a fo n d o si la persona que co n su m e la s u s ta n d a d u o experim enta rum iaciones sobre los efectos de la d roga y la form a d e bú sq u e­
es consciente, o pued e llegar a serio de la naturaleza y gravedad d e ios perju i­ da de la m ism a; 4) prevalencia de la co n d u cta d e b ú squeda de la droga sobre
cios. • otros aspectos de la vida personal, fam iliar, social y laboral del individuo; 5) ali­
vio y lo evitación del sín drom e de abstinencia; 6) p red o m in io cada vez m ayor del
T am bién se ha descrito com o u n a característica esencial la reducción progresiva
d e las distintas form as de consum o de la sustancia o alcohol (p. ej., tendencia a rep erto rio específico de b úsqueda y a u to ad m in istració n de drogas, es decir, a
ingerir bebidas alcohólicas entre sem ana y los fines de sem ana ai m argen de las m edida que ia d ep endencia aum enta, la co n d u cta adictiva se vuelve cada vez más
norm as sociales aceptadas para u n consum o adecuado de alcohol). estereotipada; 7) restablecim iento fácil de la depen d en cia después de u n período
U na característica esencial del sín d ro m e de dep en d en cia es q u e d eb en estar de abstinencia, es decir, au n q u e el sujeto em piece a to m a r la droga d e form a
presentes el'co n su m o de u n a sustancia o el deseo de consum irla. La co n cien ­ co ntrolada, el consum o va a ir rápidam ente en au m en to . '*
cia subjetiva de :a co m p u lsió n al co n su m o suele presentarse cu an d o se in ten ­ La conceptualización p o sterio r del sín d ro m e de d ep en d en cia realizada p o r
ta fren ar o co n tro lar el co n su m o de la sustancia. E ste req u isito diagnóstico Edwards, A rif y H odgson (1981) se presenta en la Figura 2.1. E n esta figura pue­
excluye a ios enferm os quirúrgicos que reciben opiáceos para alivio del do lo r de. observarse u n a relación hipotética entre el uso de drogas y sus consecuencias, y
y q u e p u e d e n p resen ta r sín to m a s d é u n estad o de ab stin e n c ia a opiáceos el im pacto de éstas sobre la disposición a repetir el consum o. D e hecho, a nivel
cu an d o no :sc les p ro p o rc io n a la sustancia* pero q u e no tienen deseo de c o n ­ teórico esta parte de la figura tiene sus orígenes en los principios del aprendizaje
tin u a r com ando la m ism a. (véase apartado 3). La disposición a usar una droga responde tan to a las conse­
Lí síndrom e de dependencia p uede presentarse a una sustancia específica (p. cuencias aversivas del consum o com o a las reforzantes. E ntre estas consecuencias
cj., tabaco y diazepam ), para u n a clase de sustancias (p. ej., opiáceos) o para un están el desarrollo de cam bios neuroadaptativos com o la tolerancia y la dependen­
espectro más am plio de sustancias diferentes (com o en el caso de los indivi­ cia física y lo psíquica. Se ha dem ostrado que los efectos de las drogas actúan de
duos que sienten la com pulsión a consum ir por lo general cualquier tipo de form a interactiva. Por ejem plo, en unos casos producen u n a elevación del estado
sustancias disponibles y en los que se presentan inquiecud, agitación o sín to ­ de ánim o o atenúan el distrés em ocional en el que se encuentra el individuo. Estos
mas som áticos de u n estado de abstinencia, al verse privados de las sustancias). efectos increm entan la probabilidad de que la droga vuelva a ser consum ida. Es
decir, estos efectos refuerzan la conducta de consum o de la(s) droga(s). E n teoría,
Incluye: alcoholism o crónico, d ip so m an ía y adicció n a fármacos. los efectos agudos de la droga no tienen p o r qué ser dram áticos: si el resultado
n eto del uso consiste en increm entar la probabilidad del consum o futuro, el efecto
El diagnóstico de sín d ro m e de d e p e n d e n c ia se p u e d e especificar m ás con los es reforzante. O tros efectos, com o la iniciación de Jos cam bios neuroadaptativos
siguientes códigos d e cinco caracteres: en el S N C (Sistem a N ervioso C entral), com o la tolerancia y la dependeheia física,
t l x . 2 0 En la. actualidad en abstinencia. puede que n o sean aparentes de form a inm ediata, pero pueden influir en la con­
F lx .2 l E n la actualidad en abstinencia en un medio protegido (hospital, c o m u n i­ ducta de autoadm inistración si el uso de drogas se repite una y o tra vez.. El uso de
dad terapéutica, prisión, etc.). drogas tam bién p roduce consecuencias aversivas, com o los efectos tóxicos inm e­
F lx .2 2 E n la actualidad en un régimen clínico de m a ntenim iento o sustitución diatos o el d añ o físico que con ei tiem po se produce en los órganos corporales, o
supervisado (p. ej., con m eta d o n a , co n chicles o parches de nicotina). las alteraciones cognitivas y conductuales que tienen lugar. Las consecuencias
F Jx.2 3 E n la. actualidad- en abstinencia con tratam iento con sustancias aversivas o aversivas suelen d ar lugar al aprendizaje de evitación, u n a tendencia a evitar ei uso
bloqueantes (p. ej., disuifiram o nakrexona). de drogas que producen efectos aversivas. Es decir, para algunos individuos los
F l x .2 4 Con consumo actual de la sustancia (d ep en d en cia activa). efectos reforzantes son tan poderosos a corto plazo que ignoran o descartan la
F lx .2 5 C on consumo continuo. posibilidad de las consecuencias aversivas. Pueden co n tin u ar consum iendo drogas
F l x .2 6 Con consumo episódico (dipsom anía). a pesar de los efectos avetsivos: p o r ejem plo, en el caso de los cocainóm anos, que
perm anecen co nsum iendo aunque se produzca u n au m en to considerable en su
nivel de ansiedad e ideas paranoides; los fum adores, que saben que pueden sufrir
L a .d e fin ic ió n o rig in a l d el sín d ro m e de d e p e n d e n c ia fu e p ro p u e s ta p o r de cáncer de p u lm ón o de problem as coronarios; los heroinófnanos, que consu-
tGmvc i/ lU7(éí rl r;i«r> <-M aIrnhnlism n v nosreriorrriente aolícado a m en la droga con Ja jeringuilla de o tro adicto q u é pued e tener el sida.
í • JO SlHU IS GRANA GOM EZ Y ÁNGEL GARCÍA-ÁLVAREZ TEORÍAS EXPLICATIVAS DE LAS DROGODEPENDENCIAS 55

El m odelo de la Figura 2.1 p o n e de m anifiesto que las drogas pueden fun­

#£. 2.1.—Reproducción dei modelo .esquemático de la OiMS sobre dependencia y uso de drogas. (Fuence: Edwaxds, Arif y Hodgson, 1981.)
cionar com o reforzadores d e la co n d u c ta d e con su m o d e drogas d e dos form as
distintas: a) produ cien d o efectos reforzantes positivos, es decir, ta n to los h o m ­
bres com o los anim ales trabajan de fo rm a laboriosa p ara p o d e r o b ten er ciertas
drogas p o r sus efectos reforzantes positivos (véase ap artado 3 .2 .1 ); b) las drogas
tam b ién p u ed én funcionar com o reforzadores negativos m itig an d o estados aver-
sivos caracterizados p o r dolor, ira, depresión, ansiedad o a b u rrim ie n to (véase
ap artado 3.2.2). Así, en el caso de los h u m an o s que siguen usando drogas hasta
el p u n to de ped ir ayuda p ara dejar de hacerlo, generalm ente in fo rm an de la pre­
sencia de antecedentes caracterizados p o r estados em ocionales discresantes en su
inicio q u e fueron atenuados p o r los efectos de las drogas; es decir, el uso c o n ti­
n u ad o de ciertas drogas representa u n a co n d u cta adaptativa m ás q u e u n hecho
placentero o h ed o n ista (A iexander y H adaw ay, 1982'; K ham zian, 1989). E n la
Figura 2.1, estos factores de predisposición se consideran com o posibles antece­
c u i n í I.

dentes inm ediatos sobre la disposición a co n su m ir drogas.


U na variedad especial del reforzam iento negativo consiste en la atenuación
de ios síntom as de abstinencia con el uso persistente de drogas. E n teoría, una
vez q u e el sín d ro m e de abstinencia em pieza a aparecer, el alivio del sín d ro m e se
co n v ierte en u n m ecanism o especialm ente im p o rta n te para reforzar La co n d u cta
de co n su m o d e drogas (véase apartados 3 .1 .3 y 3 .2 .2 ). E sto es así p o rq u e en el
caso de m uchas drogas psicoactivas de acción a co rto plazo la abstinencia es tan
recu rren te q u e la p ro p ia d roga actú a de fo rm a m u y rá p id a y específica para
am in o rar sus propias m anifestaciones d e ab stinencia. E n d eterm in ad o s casos,
u n a droga pued e p ro d u cir efectos reforzantes del siguiente tipo: reforzam iento
positivo (euforia, «estar colocado»), reforzam iento negativo (alivio del sín d ro m e
de abstinencia o reducción de estados antecedentes disfóricos fW ikler, 1980]).
E n este aspecto se cen tran las controversias actuales sobre la naturaleza de la
dep endencia de las drogas: en p rim er lugar, el m a n te n im ie n to del co n su m o de
drogas ¿se debe al hecho de elim inar los’síntom as de abstinencia o, p o r el c o n ­
trario, a q u e se siguen exp erim en tan d o algunos de ios efectos reforzantes inicia­
les? Se ha descubierto q u e los anim ales co n electrodos im p lan tad o s en el cere­
ANTECEDENTES SOCIALES E INDIVIDUALES

b ro tr a b a ja n fu e r te m e n te p a ra re c ib ir c o r r ie n te e lé c tric a . E s ta c o r r ie n te
. ad m inistrada a ciertas partes del cerebro es reforzante. C iertas drogas d ísm in u -
£3 ¡ S- ;,.yen el u m b ral necesario para que la co rrien te eléctrica produzca estos efectos
t- ^ g reforzantes y n o parece q u e se desarrolle tolerancia á los m ism os (véase apartado
Z ¿ ó2 oi -0
uj H O»
o z 2)., E n seg u n d o lugar, los anim ales en tre n a d o s a p resio n ar u n a palan ca para
w < cg “O J3
y fe O o b te n er u n a dro g a com o la h ero ín a com o reforzador, lo siguen hacien d o a pesar
y 23 *“S
V
*¿° c C del program a de reforzam iento utilizado p ara p revenir el desarrollo de la d e p e n ­
< S
O tL
:5 dencia física. E sta ú ltim a observación tuvo gran relevancia c u an d o se puso de
m an ifiesto q u e ios sistem as neurales im plicados en el refo rzam ien to positivo
eran an ató m icam en te d istin to s de los sistem as neurales im plicados en los sín ­
d rom es de abstinencia clásicos de los opiáceos (K alant, 1989; K oob y Bloom ,
Q 1988; W ise, 1988). Si el con su m o de drogas se in te rru m p e , los anim ales, lo
> m ism o que los h u m an o s, reto m an el con su m o de drogas m u ch o después de que
Q
2 haya cualquier evidencia razonable de q u e esta co n d u c ta co nstituya u n in ten to
de m itigar la abstinencia. A sí, parece innecesario p lan tear el alivio de los sínto-
56 jOSi- LUIS GRANJA GÓMEZ Y ÁNGEL GARCÍA ÁLVAREZ
TEORÍAS EXPLICATIVAS DE LAS DROGODEPENDENC1AS 57

m as de abstinencia c o m o ci m o tiv o m is im p o rta n te para el c o n su m o co m p u lsi­


rrollo y en la persistencia de la dependencia. U n ejem plo característico vendría
vo de drogas o el riso su b se c u e n te q u e c o n d u c e a la recaída, desp u és de un
d ad o p o r el caso de los individuos q u e se h a n vu elto d ep en d ie n tes de las ben-
tiem po considerable de.a b stin e n c ia . W ise (1 9 8 8 ) p lan teó que el ceforzamienco
zodiacepinas co m o consecuencia de haber realizado u n tra ta m ie n to d e la ansie­
positivo y el deseo o q u eren cia de la droga tien en u n a base n eu ro n al caracterís­
dad . Es decir, los sujetos q u e h an co n su m id o estas drogas d u ra n te períodos
tica, y esta base es tan palp ab le a nivel biológico co m o la acep tad a tradicionai-
p rolongados e n c u e n tran m uy difícil dejar de usarlas. E n m ü ch o s casos se debe
¡nente p ara los sín d ro m es dé ab stin e n c ia y o tro s efectos negativos de las drogas,
al hecho de la reaparición de los síntom as originales p ara los q ü e están siendo
kl deseo pued e estar u n id o o rig in alm en te a ia m em o ria del Ireforzamienco p osi­
tratados, en otro s aparecen nuevos síntom as distresantes indicativos de ia absti­
tivo, y éste puede ser evocado p o r estím ulos am bientales asociados al uso deda'd
nencia a la droga, y son las benzodiacepinas las q u e p u ed en su p rim ir am bos
droga y persiste m u ch o más tiem p o que el sín d ro m e de abstinencia. E ste autor,",;
estados aversivos (Lader, 1989; W o o d s y otros, 1 988). E n cu alq u ier caso, la
sin descartar la im p o rta n c ia de los sín d ro m es de ab stin en cia al g en erar de form a
droga actú a co m o u n reforzador negativo q u e sirve p ara p e rp e tu a r la co n d u cta
com pulsiva la c o n d u c ta de b ú sq u e d a de la d ro g a y la recaída, acentúa la d istin ­
de to m a de la droga. U n a form a de estim ar ei papel del reforzam ieñto negativo
ción práctica y c o n cep tu a l e n tre las ap roxim aciones q u e se cen tran en el refor-
(síntom as de abstinencia u otros estados afectivos aversivos) en la p erpetuación
v.amienvo negativo y las q u e lo h acen en el positivo..
del co n su m o de drogas o en la recaída es observar lo q u e sucede cu an d o se
Es ci énfasis q u e se p o n e en la m e m o ria del refo rz a m ie n to positivo («eufo­
usan las drogas p ara alterar estos estados. Por ejem plo, en el caso de la n icotina
ria, se n tirse colo cad o o puesto») lo q u e d istin g u e esta visión del deseo d e las
existe evidencia q u e m uestra que cu an d o se m an tien e conscánte el tratam ien to
an terio res, q u e p o stu la n q u e éste está re la c io n a d o c o n ios sín to m a s del sín ­
psicológico, el uso de los chicles de n ic o tin a u otras form as de n ic o tin a no
d ro m e de a b s tin e n c ia c o n d ic io n a d o ev o c a d o s p o r e m o c io n e s o e stím u lo s
inh alad a in crem en tan significativam ente la p ro b ab ilid ad d e que los fum adores
am b ien tales q u e se han aso ciad o ai sín d ro m e de a b stin e n c ia in c o n d ic io n a d o
q u e deseen d ejar de fu m ar tengan éxito (B enow itz, 1 9 88; S urgeon G eneral,
d u r a n t e la fase a c tiv a d ei c o n s u m o d e d ro g a s (L u d w ig y, W ik le r, 1 9 7 4 ;
1988). Estas form as de n ico tin a no in h alad a n o fu n cio n an co m o u n reforzador
W iklcr, 1 980). A m bas c o n c e p c io n e s so b re lo q u e im p u lsa el uso de drogas
positivo en com p aración con el tabaco fu m ad o , pero sí m itigan los elem entos
son d is tin ta s de lo q u e p la n te a b a la persp ectiv a a d ap ta tiv a, según la cual a lg u ­
del sín d ro m e d e abstinencia ai tabaco (B enow itz, 1988; Russei, 1990; Surgeon
nos ad icto s usan las d ro g as, fu n d a m e n ta lm e n te , p ara aliviar o re d u c ir estados
G eneral, 1988). E n el caso de los h ero in ó m an o s tratad o s co n dosis orales de
em o cio n ales d ísfóricos (A lex an d er y H adaw ay, 1982; K h an tzia n , 1 9 8 9 ). Sin
m e tad o n a, ta m b ién se p o n e de m anifiesto el papel crítico de los síntom as de
em b arg o , ia co n c e p c ió n de q u e las señales se h an u n id o a través del a p re n d i­
ab stin e n c ia .a Ios-opiáceos (o de los estados afectivos aversivos, o am bos) para
zaje a. los efectos de las d ro g as (p o sitiv o s o negativos) tien e g ra n im p o rta n c ia
explicar la co n tin u ació n en el uso de h ero ín a y /o la recaída después de la absti­
en el m o d elo p la n te a d o p o r E d w ard s, A r if y H o d g so n (1 9 8 1 ). A dem ás, existe
nencia. El sín d ro m e de abstinencia asociado co n los opiáceos parece te n e r u n a
u n a am p lia ev id en cia em p íric a q u e d e m u e s tra q u e las señales relacio n ad as con
fase aguda y o tra m ás prolongada y sutil (D ole, 1978; M a rtin y o tro s, 1973).
c! co n su m o de la d ro g a p u e d e n elicitar ta n to el deseo c o m o el fen ó m en o de la
Sin em bargo, co n siderando la evidencia expuesta, todavía existen dem asiadas
a b s tin e n c ia c o n d ic io n a d a (C h ild re s s y o tr o s , 1 9 8 6 ; D tu m m o n d y o tro s,
inconsistencias que cu estio n an el papel del alivio de la abstinencia en la genera­
1990; K alanc, 1 9 89; M eyer y M irin , 1979; L u d w ig y W ik ler, 1974; W ikler,
ció n de p au tas de uso d e drogas q u e n o rm alm en te se co nocen com o d e p e n d e n ­
1980).
cia. E n la actu alid ad, existe u n a correlación p eq u eñ a en tre la gravedad fisioló­
El m odelos-de la F ig u ra 2 .1 , a p esar d e la im p o rta n c ia q u e sigue d a n d o ai
g ica de los sín to m as de ab stin en cia y su p o d er m odvacional. E1 su p u esto se
reforzam iento, positivo y a los estím u lo s que recu erd an su m em o ria, reconoce
basa en el h ech o de q u e algunos sín d ro m es son m ás aversivos y m en o s tolera­
la relevancia de los estados de ab stin en cia, así co m o de o tro s estados afectivos
bles q u e o tro s, pero todavía n o se pued e predecir a p rio ri la aversividad de un
de n a tu raíeza:aversiva, c o m o posibles m o tiv o s p ara el uso rep etid o de la droga.
d e te rm in a d o sín d ro m e (Jaffe, 1 9 9 3 ). E n el caso d el a lc o h o lism o , E dw ards
La recurrencia- regular de los estados de ab stin e n c ia y su alivio m ed ian te el uso
(1 9 9 0 ) p la n te ó q u e los síntom as de abstinencia p o d ría n n o ser necesarios ni
c o n tin u a d o de drogas coadyuva al refo rzam ien to rep etid o de la c o ñ d u c ta de
su ficien tes p a ra p e rp e tu a r eí co n su m o de esta droga, p ero sí parecían tener
au to a d m in istra c ió n co m o a q u e ios estím u lo s am b ien tales, o los in tern o s, se
im p o rtan cia en la p au ta de abuso del alcohol.
asocian a la abstinencia m e d ia n te un m eca n ism o de aprendizaje (véase aparca­
E n el m o d elo de E dw ards, A rif y H o d g so n (1 9 8 1 ) la d ep en d e n c ia física
d o 3 .1 ,3 ). P osteriorm en te, u n a vez q u e ios sín to m as de ab stin en cia apenas p u e ­
(p. ej., el sín d ro m e de abstinencia) n o es ei factor cen tral n i esencial en el desa­
d en cuantificarse, son los estados de á n im o y las co n d icio n es am b ien tales las
rrollo de la d ep en d en cia. Según ei m o delo, se pued e afirm ar q u e algunos ele­
q u e p u ed en evocar co m p o n e n te s dei sín d ro m e de ab stin en cia y los im pulsos
m en to s de la d e p en d en cia p u ed en persistir m u ch o m ás tiem p o sin que haya
asociados a c o n su m ir ia droga de nuevo (C hildress y otros, 1986; D ru m m o n d
señales evidentes y cuantificables de d ep en d en cia física (esto explicaría la rapi­
y ocios, ¡9 9 0 ; K oob y B ioom , 1.988; M eyer y M irin , 1979; L udw ig y W ikler,
dez con la q u e u n in d iv id u o se vuelve d e fe n d ie n te después de un período de
1974; W ik le r,' 1 980). Es más, p ara m u c h o s'in d iv id u o s a lg u n a form a de refor-
abstin en cia).
zam ienco p o sitiv o parece ser el m ecanism o d o m in a n te q u e subyace en el desa­
A dem ás, existen otras influencias sobre la co n d u c ta de uso de drogas que
58 JOSÉ LUIS GRANA GÓMEZ Y ÁNGEL GARCÍA ÁLVAREZ TEORÍAS EXPLICATIVAS DE LAS DROGODEPENDENCIAS 59

guardan relación con. los trasto rn o s m entales. E n ía Figura 2.1 p u ed e apreciarse u n a te n d e n c ia a recaer desp u és d e la a b stin e n c ia . A d em ás, el sín d ro m e de
que el alivio de los estados de án im o aversivos p o d ría reforzar la co n d u c ta de d e p en d en cia ocurre co n u n a in ten sid ad grad u ad a, ya q u e n o codos los elem en­
consum o de drogas; es decir, se h ab la de d istin tas vías de interacció n e n tre el tos necesitan estar presentes o ten er la m ism a in te n sid a d sino que, a m edida
fenóm eno del uso d e.drogas y determ in ad as alteraciones psicopatoiógicas, sien ­ q u e la in ten sid ad del sín d ro m e au m en ta, existe u n a m ayor coherencia en tre sus
d o en m uchos casos el co n su m o de drogas el q u e in icia o agrava el curso de e le m e n to s. S k in n e r (1 9 8 6 ) h a su g erid o q u e los e le m e n to s p sico b io ió g ico s,
otros trasto rn o s psiquiátricos, y éstos, a su vez, tam b ién p u ed en in crem en tar la co m o la tolerancia y /o la ab stinencia, p arecen flu ctu ar en in te n sid a d a través
p robabilid ad del inicio del co n su m o de drogas, la p rogresión hacia la d e p e n ­ de situaciones en fu n ció n de la ca n tid a d de sustancias co n su m id as y el tiem po
dencia o la recaída después de la abstinencia. E xisten dato s epidem iológicos que tran scu rrid o desde la ú ltim a dosis. Los elem en to s c o n d u c ía le s y subjetivos,
indican la exiscencia.de trasto rn o s afectivos, depresivos, etcétera, que in crem en ­ co m o la p érd id a de c o n tro l, el estilo de co n su m o com pulsivo y ei deseo, p e r­
tan la p ro b ab ilid a d de d esarro llar la d e p e n d e n c ia de drogas (R egier y otros, m anecen de fo rm a consistente a través de situaciones y d u ra n te largos períodos
1990). T am bién es im p o rta n te la asociación q u e se p ro d u ce e n tre trastornos de de tiem po.
la personalidad (co m o el trasto rn o de perso n alid ad antisocial, véase ap artad o s
4.4 y 5) y ei desarrollo p o sterio r de la dep en d en cia d e drogas (H esseíbrock y
otros, 1993). 1.3. M odelos explicativos de las drogodependencias
Existen otras influencias sobre la disposición a usar drogas, com o los factores
sociales q u e d eterm in an la d isp o n ib ilid ad y ei coste de u n a d eterm in ad a droga, A la h o ra de explicar las c o n d u cta s adictivas h a n surgido u n a gran varie­
las actitudes del gru p o social al q u e pertenece el d ro g o d ep en d ien te y de la socie­ d a d de m odelos explicativos sobre la etio lo g ia.d e ia ad icció n y so b re la m o d ifi­
dad en general. E n la Figura 2.1 cambién se observa la influencia de los antece­ cación de estos h áb ito s de c o m p o rta m ie n to a p re n d id o s (Peele, 1985; Shaffer,
dentes m4s rem otos, tan to sociales com o individuales, (véase ap artado 4), que 1985). E n este sencido, B rick m an y o tro s (1 9 8 2 ) p ro p u sie ro n u n m o d elo de
pueden haber influido en las actitudes hacia el consum o de drogas com o, p. ej., ay u d a y de afro n cam ien to q u e clarifica varias de las ap ro x im acio n es co n cep ­
el uso de drogas por; parte de los padres y la influencia del g ru p o de iguales, las tuales existentes p ara e n te n d e r las d ro g o d ep en d en cias. E n el análisis realizado
experiencias tem pranas con las drogas, las influencias genéticas y los factores del p a rte n de d o s.p re g u n ta sú a ) ¿en q u é m e d id a p u ed e considerarse al in d iv id u o
desarrollo. El m odelo p ro p u estd p o r Edw ards y o tros (1-981) n o asigna nin g ú n responsable de h a b e r desarrollado su adicción?, y b) ¿hasta d ó n d e llega la res­
peso específico o significativo a ;los factores propuestos, sino que la im plicación p o n sabilidad del in d iv id u o p a ra cam b iar la c o n d u c ta o so lu cio n ar el p ro b le ­
más im p o rtan te es que p ara diferentes categorías de consum o de drogas distintos ma? Para co n testar a estas p reguntas es necesario analizar, a u n q u e sea de for­
factores juegan u n papel m ás relevante en el m a n ten im ien to del co n su m o o en la m a b re v e , v a rio s m o d e lo s q u e e x p liq u e n la n a tu r a le z a d e las c o n d u c ta s
recaída. Por ejem plo, los síntom as d e abstinencia p u ed en ten er u n a influencia ad ic tiv as. S eg ú n el m o d e lo m o ra l,”'e l in d iv id u o es re sp o n sa b le n o só lo de
m ayor en la recaída en el caso de los opiáceos q u e e n el de la cocaína; es más, haberse iniciado en ei p ro b lem a, sino ta m b ién de só lu cio h arlo . Para el m odelo
diferentes factores p u ed en ejerecer u n papel m ayor o m en o r en el consum o de m édico,, el in d iv id u o n o es responsable del o rig en del p ro b le m a ni de su s o lu ­
drogas en distin to s tipos de sujetos. C o m o se especifica en el capítulo de evalua­ ció n . E n el m odelo ilu m in ativ o , el in d iv id u o es responsable del desarrollo de
ción (capítulo 4) y en los de tra ta m ie n to de las drogodependencias (capítulos 5, la adicción, pero es incapaz, de cam biarla sin ia ayu d a de u n «poder superior».
6, 7 y 8), las características individuales de cada p aciente exigen q u e se ajusten El m o d elo co m p en sato rio co n sid era q u e el in d iv id u o n o es rep o n sab le del o ri­
las técnicas de intervención a las variables de adquisición y de m an te n im ie n to de gen de su .p ro b le m a , a u n q u e se considera q u e e ic a m b io es u n a resp o n sab ili­
cada tipo de adicción. d ad personal.
Por lo tan to , en el m o d elo p ro p u esto p o r los autores ía d ep endencia se loca- • El m odelo m oral tiene escaso apoyo en la literatu ra actu al sobre adicciones
liza d en tro del sistem a, es decir, en las relaciones en tre los elem entos del m ism o, (Strug y otros, 1986), ya que considera las drogodep en d en cias co m o señal de
de form a que la adicción o la dep en d en cia de drogas se conceptualiza teniendo u n carácter débil, p o r lo que a ios adictos se les a n im a p a ra .q u e ejercicen una
en cuenca la interacción que se p ro d u ce entre el individuo y ios distin to s factores m ayor fuerza de v o lu n tad con el fin de su p erar sus pecados. El m odelo ilu m in a ­
que influyen en lo que el ad icto ingiere y cóm o se com porta. tivo trata de q u e el in d iv id u o descubra la «verdadera naturaleza» de su adicción;
En resum en; el sín d ro m e de d e p en d en cia se co n sid era co m o u n co n stru cto cam biar es posible si el co n tro l personal se deja en m an o s de u n p o d e r superior
m u ltid im e n sio n a l q u e im p lica u n sistem a con c o m p o n e n te s su b je tiv o s,.c o n ­ o colectivo. Briclcman coloca en esta categoría a ios gru p o s de au to ay u d a del
d u c ía l e s , fisiológicos y b io q u ím ic o s (Edw ards, 1986; E dw ards, A rif y H o d g - tip o de A lcohólicos A n ó n im o s. £1 m o d elo m éd ico , ap licad o in icialm en te ai
son, 1981; H od g so n y Scockwéli, 1985). Según estos autores, el sín d ro m e de estu dio del alcoholism o (W aliace, 1985; Royce, 1 981), se ha expendido poste­
d e p e n d e n c ia se caracteriza p o r u n re p e rto rio de ab u so d e drogas específico, rio rm ente a o tro tip o de adicciones (N o rw o o d , 1985). Los m ás recientes defen­
una c o n d u c ta de bú sq u ed a, u n in crem en to de la tolerancia, sín to m as de absti­ sores de este m odelo aducen que existe u n tip o de en ferm ed ad subyacente, d an ­
nencia rep etitiv o s, ev itació n de estos sín to m a s, c o m p u lsió n p o r c o n su m ir y d o gran im p o rtan cia a la dependencia física (T abakoff y R othstein, 1983), a la
60 jOSf; i.UIS GRAÑA GÓMEZ Y ANGEL GARCÍA ÁI.VAREZ
TEORÍAS EXPLICATIVAS DELAS DROGODEPENDENCIAS 61

predisposición, g e n ética (P etrak is, 1985; M u rra y y S cabernan, 1 9 8 2 ), y a ia lados p o r las conductas que tienen u n valor de supervivencia com o, p. ej., inge­
asunción de q u e la en ferm e d a d e$ progresiva (K n o tt y otros, 1987; M ande!!,
rir alim entos, beber agua, accividad sexual. Sin em bargo, las drogas adictivas esti­
1983), p o r lo q u e ai ad icto no se íe exige resp o n sab ilid ad p ara cam b iar su adic­ m ulan inten sam en te estos circuitos sin requerir conductas q u e sean esenciales
ción.
para la supervivencia dei organism o. Las drogas ejercen sus efectos reforzadores
El ú ltim o m o d elo , p ro p u e sto p o r B rick m an , es el m o d elo co m p en sato rio . al actu ar sobre diferentes regiones cerebrales q u e están interconexionadas entre sí
En este caso, el in d iv id u o no es responsable de h a b er desarrollado u n a adic­ p o r diversos sistem as de neurotransm isores y q u e se d en o m in an «vías o circuitos
ció n , te n ie n d o eh c u e n ta q u e ia etio lo g ía de este p ro b le m a im p lica factores,
cerebrales de refuerzo».
biológicos y de ap ren d izaje q u e están fu era del concrol p ersonal, pero el ind iv i­ El sistem a de recom pensa cerebral consta de 4 regiones diferentes dei Siste­
d u o 5p u ed e co m p e n sa r su ad icc ió n to m a n d o u n a p a rte activa y responsable en m a N ervioso C entral: el haz prosencefálico m edial, ei área tegm entai ventral, el
cf proceso de cam b io . Para el m o d elo co m p e n sa to rio es fu n d a m e n ta l la idea de
hipotálam o lateral y algunas áreas de la corteza prefrontai (R am os, 1993). E n el
que la ad icció n p u ed e e n te n d e rse m u c h o m ejo r c o m o u n a c o n d u c ta adap tativ a
sistem a de recom pensa cerebral conviene resaltar el papel central q u e juega el
q u e ha sid o a p r e n d id a e n u n c o n te x to q u e in c lu y e fa c to re s p e rs o n a le s y núcleo, accum bens, q u e se considera com o u n tran sfo rm ad o r d e inform ación
a m b ien tales. Por ejem plo, el co n su m o de drogas p u e d e estar m o tiv ad o en el en tre regiones cerebrales. Ai proyectarse hacia el h ip o tálam o lateral, influye en
in d iv id u o p o r u n in te n to d e s u p e ra r situ a c io n e s e stresan tes q u e le o c u rre n las secreciones neuroendocrinológicas, y tam bién está relacionado con la activi­
c o m o co n secu en cia dei ab u so de drogas (Peele, 1985; A texander y B adaw ay,
dad a u tó n o m a, ya que inceracciona co n los núcleos sim páticos y parasim páticos
1982). Al concepcuaiizar las adiccio n es en fu n c ió n de m ú ltip les d e te rm in a n ­
del tro n co cerebral y de la m édula espina!. Para m ayor inform ación p u ed en con­
tes, alg u n o s teóricos h an su g erid o q u e la ad icc ió n se e n tie n d e m ejo r c o m o un
su lta rse las sig u ie n te s p u b lic a c io n e s: D iC h ia ra y N o r th (1 9 9 2 ), H o lio w a y
p ro b lem a b io p s.co so cial (D o n o v a n , 1987; Z u c k e r y G o m b e rg , 1986; G aiizio y
(1991), JafFe (1991), R am os (1993).
M aisco, 1985).
A con tin u ació n , se analizan a nivel biológico co m p o rtam en tai los efectos de
Factores biológicos p u ed en in c re m e n ta r la p ro b ab ilid ad de desarrollar una
las drogas psicoactivas, fu n d am en talm en te la dependencia de la cocaína y de !os
d ep en d en cia en u n co n tex to .a m b ie n ta l favorable (C o n n o rs y T arbox, 1985). En
opiáceos.
u n a co n d u c ta adicciva están im plicados factores d e co n d icio n am ien to clásico y
C o m o se d esarrolla en el a p artad o sobre teorías explicativas de las drogo-,
o peran te, aprendizaje social, procesos cognicivos cales co m o creencias, expectati­
d ep en d en cias (véase a p artad o 3), el p a tró n d e c o n d u c ta de b ú sq u ed a d e d ro ­
vas y atrib u cio n es. A dem ás, las d ro g o d ep en d en cias se caracterizan p o rq u e ios
gas d e p en d e, fu n d a m e n ta lm e n te , d e los siguientes p rin c ip io s de c o n d ic io n a ­
efecto?, dei reforzam iento so n bifásicos, es decir, inicialm ente la respuesta adicti-
m i e n to o p e r a n t e : 1) r e f o r z a m i e n t o p o s i ti v o ; 2 ) e s t í m u l o s a v e rs iv o s
va tiene unas consecuencias positivas y, p o sterio rm en te, esa m ism a co n d u c ta tie­
(refo rzam ien to negativo); 3) estím ulos d iscrim in ad v o s. E n c u a n to al' c o n d icio ­
ne unas consecuencias negativas (M ariact, 1987).
n a m ie n to clásico, tien en gran im p o rtan cia pa,ra elicitar y m a n te n e r la c o n d u c ­
ta de b ú sq u ed a de drogas ios estím ulos am bientales co n d icio n ad o s q u e están
im plicados en el m ecanism o de ia to leran cia co n d icio n ad a, las respuestas co n ­
d ic io n a d a s sim ilares, el sín d ro m e de a b stin e n c ia co n d ic io n a d o y ei deseo o
2. BASES N E U R O B IO L Ó G IC A S D E LAS D R O G O D E P E N D E N C IA S q u eren cia de ia d ro g a (véase Figura 2 .2 ) (S tolerm an, 1992). T al c o m o se p u e ­
de o b serv ar en esta figura, los m ecanism os co n d u c tu a le s y los n eu rales son :
c o m p lem en tario s e interactivos e n tre sí y están sujetos a factores m o d u lad o res
E n 1a actualidad, el abuso de sustancias psicoacdvas y la psicofarm acología
de tip o social, am b ie n tal y g enético, así com o la h isto ria c o n d u c tu a i y farm a­
clínica de ansiedad, esquizofrenia, etcétera, están p erm itie n d o co n o cer có m o se
cológica previa dei in d iv id u o . Este m odelo sirve p a ra explicar p o r q u é los d ro -
vinculan los m ecanism os n eurales y los del refuerzo en el cerebro. Así, los efectos
g o d ep en d ie n tes a d o p ta n u n p a tró n característico d e b ú sq u ed a y a u to ad m in is-,
reforzantes de las drogas y la especificidad biológica de los psicofárm acos actúan
tració n d e drogas. Por ejem p lo , en el caso d el alco h o l, él refu erzo positivo
sobre u n co n ju n to de áreas cerebrales in terconexionadas q u e co n stitu y en el siste­
v en d ría d a d o p o r el a u m en to de la sociabilidad y la e m p a tia q u e aparece tras
m a de recom pensa cerebral.
u n uso m od erad o . U n ejem plo d e.refo rzam icn to negativo sería la elim inación
Los m ecanism os cerebrales del.refuerzo fueron establecidos inicialm ence por
del sín d ro m e de ab stin en cia del h e ro in ó m a n o o la to m a de tran q u ilizan tes,
O id s y M iln er en 1950. Estos autores observaron q u e la estim ulación eléctrica
c o m o las b enzodiazepinas (V alium ), para e lim in ar la ansiedad, o el consum o
de algunas regiones del encéfalo p ro d u cía u n efecto reforzante para el organis­
de cocaín a p ara su p erar el a b u rrim ie n to y el a b a tim ie n to . E n cu alq u ier caso,
m o. U n a p a rte esencial de los circuitos de recom pensa está c o n stitu id a p o r n eu ­
el ad icto está so m etid o a u n c o n tro l c o n d u ctu a i b id ireccio n ak el reforzam ien-
ro n as d o p a m in erg icas cuyos cuerpos celulares se localizan e n el m esencéfalo;
* to positivo de la d ro g a y ios efectos negativos de su ausencia, ú n a vez desarro­
estas células envían sus axones hacia adelante, a lugares del sistem a lím bico y del
llada la adicció n (S tolerm an, 1992).
córtcx frontal, N o rm a lm e n te , los circuitos de recom pensa cerebrales son esrim u- i
JOSÉ LUIS GRAÑA GOMEZ Y ÁNGEL GARCÍA ÁLYAREZ TEORÍAS EXPLICATIVAS DE LAS DROGODEPENDENCtAS 63

Las sustancias adictivas son capaces de reforzar positivam ente (véase apartado
3.2.1) la co n d u cta de u n individuo de fo rm a sim ilar a com o lo hacen los reforza­
dores naturales com o los alim entos, el agua y el sexo. E stos últim os acceden n o r­
m alm ente a ios circuitos de recom pensa cerebrales a través de las vías sensoriales.
E n el caso de las drogas, éstas estim ulan d irectam ente el circuito de reforzam ien­
to positivo cerebral sin necesidad de ten er q u e usar dichas vías sensoriales. Es
decir, en la drogadicción el refuerzo o recom pensa p ro d u cid o s p o r las drogas
obedecería, en parte, a la búsqueda in n ata en el h o m b re o en el anim al de nuevas
sensaciones que rom p an el m arco h abitual diario en el que desarrolla su existen­
cia (LeM oal, 1992). Así, k necesidad im periosa de o b ten er sensaciones específi­
cas p o dría entenderse com o u n a respuesta a u n equilibrio hom eostático en el que
el estím ulo o la situación resultante p erm iten desplazar el ab u rrim ien to , la depre­
sión u otras conductas desagradables p o r otras m ás placenteras y reforzantes.
A lim entarse, beber y las conductas sexuales y m aternales son esenciales para
la supervivencia del individuo y de la especie. La historia de la selección p o r las
consecuencias les ha dado a tales conductas unas poderosas propiedades refor­
zantes. E n los reforzadores naturales destacan dos aspectos: a) u n o de incentivo
que viene d ado p o r las propiedades distintivas y de identificación sensorial 'del
refuerzo (p. ej., sabor, color, tam año, tem p eratu ra, etc.), y b) otro consum acorio,
CONDUCTA DE BÚSQUEDA

que im plica las consecuencias fisiológicas y m etabóiicas del contacto, interacción


y consum o del estím ulo reforzante en sí m ism o. C ad a u n o de estos dos aspectos
es placentero para el individuo si eiieita u n estado afectivo positivo, y am bos son
DE DROGAS

necesarios para que ios refuerzos naturales sean p len am en te reforzantes. Las p ro ­
piedades de incentivo son esenciales en el aprendizaje de u n a respuesta conduc-
tual d irigida a lograr el estím ulo reforzante en sí m ism o. E n este supuesto, el
n eurotransm isor im plicado en el fenóm eno de reforzam iento sería la dopam ina.
Las características sensoriales distintivas de ios refuerzos naturales estim ulan la
transm isión de do p am in a en el circuito cerebral m esolím bico, im plicado en la
co n v ersión de em o cio n es en acciones m o tiv ad as q u e d a n lu g ar a c o n d u c ta s
m otoras. Esta podría ser u n a explicación sobre la relación existente en tre el deseo
y la co n d u cta com pulsiva característica del drogadicto. El sistem a de refuerzo de
la d o p am in a a nivel cerebral genera tres efectos: 1) induce u n estado de activa­
ción y da lugar a una co n d u cta m o to ra para o b ten er el estím ulo reforzante; 2)
los estím ulos neutros adquieren propiedades reforzantes condicionadas, y 3) la
activación de las propiedades de incentivo de otros estím ulos am bientales rela­
cionados con la m ism a o con otras recom pensas, es decir los estím ulos relaciona-
,dós con la recom pensa, vuelven a ad q u irir sus propiedades de incentivo u n a vez
que hayan d ism in u id o después de la extinción p. ej., esto se da en el caso de la
recaída. M ientras q u e la activación de la transm isión de d o p a m in a en los circui­
tos cerebrales m esolím bicos explicaría la m ayoría de las propiedades de incentivo
de los refuerzos naturales, el aspecto consum atc-rio im plicaría ¡a activación de los
n européptidos opiáceos endógenos (endorfinas). L a activación de este segundo
sistem a se vincularía a los aspectos sedativos, anabólicos y de reducción de la
actividad típicos de los aspectos consu m áro n o s de ios refuerzos naturales y expli­
caría las distintas propiedades de los opiáceos: sedantes, narcotizantes y analgési­
cas (D iC hiara y Ñ o rth , 1992). Las drogas quím icas q u e n o tienen propiedades
FAVIOROCAPAUCARPQMA
P S IC O L O G O
JOSÉ LUIS GRANA GÓMEZ Y ÁNGEL GARCÍA ÁLVAREZ
TEORÍAS EXPLICATIVAS DE LAS DROGODEPENDCNGM# 4133 65
64

sensoriales salientes, com o los refuerzos n aturales, resaltarían m ás ios aspectos m e n taro n gran preocupación y u n au m en to deí deseo al pasar p o r los lugares
co n su m áro n o s. La d o p am in a estaría im p licad a en los aspectos de incentivo del treíacionados co n el co n su m o de drogas.
refuerzo que tiene lugar en ios p ro ceso s d e a d q u isic ió n y d e recaída de los Estas observaciones hechas p o r W ik ier le llevaron a p lan tear u n proceso de
co n d icio n am ien to , p ro p o n ien d o que este sín d ro m e se llam ase abstinencia co n d i­
adictos.
cionada. Según este p lan team ien to , varios episodios de ab stin en cia (respuesta
E n resum en, en la actu alid ad cada vez tien e m ayor im p o rta n c ia el estudio de
incondicionada) p o d rían haberse apareado con estím ulos am bientales (estím ulos
los mecanism os neurobiológicos im plicados en el proceso adicdvo, que h an sido
localizados en el encéfalo a n te rio r (ñeocórtex, ganglios básales, sistem a lím bico, condicionados), y evem ual'm ente la presencia de estos estím ulos o el hecho de
tálam o e hipotálam o), que in teg ra la fu n c ió n del sistem a lím bico c o n la del sisee-' pensar en ellos podría provocar u n a respuesta cond icio n ad a de abstinencia-.
m a m o to r excrapiram ídal. El m esencéfaío y sus conexiones con la región del ' E n este ap artado se presentan los principales estudios realizados bajo el para­
núcleo accum bcns en Sa p arte a n te rio r de la base del encéfalo an terio r parecen d igm a del c o n d icio n am ien to clásico en h u m an o s y en anim ales con opiáceos y
otras drogas.
desem peñar un papel crítico ai m ed iar no sólo en los efectos reforzantes agudos
de las drogas, sino que tam b ié n parecen estar im plicados en ios aspectos m odva-
cionaies de la abstinencia (ICoob, 1993).
3 .1 .2 . Tolerancia condicionada y respuestas condicionadas compensatorias
M uchos de los efectos de u n a gran variedad de drogas psicoactivas d ism in u ­
yen a m edida que las adm inistraciones de esa droga se repiten, o cuando el orga­
3. T E O R ÍA S E X PLIC A TIV A S D E LAS D R O G O D E P E N D E N C IA S nism o necesita una dosis progresivam ente m ayor p a ra p ro d u cir u n efecto d eter­
m in ad o a lo largo de ad m inistraciones sucesivas. E ste fenóm eno se d en o m in a
En este apartado se revisan las principales teorías que h an surgido para expli­ tolerancia (K alant, 1978).
car el fenóm eno de las d ro g o d ep en d en cias desde la teoría del aprendizaje. C o m o Jaffe (1982) hace u n a recopilación sobre los d istin to s tipos de tolerancia y
se ha dem ostrado reiteradas veces, el co n su m o repetitivo de sustancias psicoacd- resalta 3. clases: disposicional, farm acológica y co nductual. La tolerancia disposi-
vas produce gran variedad de respuestas aprendidas. Éstas se h an clasificado en cionai hace referencia a la capacidad q u e tiene el organism o de convertir la droga
estudios realizados con anim ales y h u m a n o s en base a u n paradigm a de co n d i­ circulante p o r ei to rren te sanguíneo en com puestos inactivos q u e son excretados.
cionam iento clásico y operan te, au n q u e en la vida real los dos procesos se sobre­ E sta capacidad es m odificabíe y, de hecho, diversas concentraciones de drogas
ponen de form a interactiva. Las respuestas con d icio n ad as clásicam ente so n de psicoactivas en la sangre provocan un au m en to en la capacidad de producción
naturaleza bidireccional, co m o se d em u estra a c o n tin u ació n . D esde el condicio­ de enzim as m etabolizadoras de drogas en el hígado. E ste a u m e n tó deí índice
nam iento operante.se h a d em o strad o q u e el d ro g o d ep en d ien te, a lo largo de su mecabótico p ro d u ce u n a d ism inución en la can tid ad de droga q u e alcanza sus
proceso adictivo; aprende p au tas com plejas de co m p o rta m ie n to que responden a lugares de acción. La tolerancia disposicional apenas tiene incidencia en el efecto
ios principios del co n d icio n a m ie n to o p eran te, relacionadas con la co n d u cta de m áxim o de ia droga y sólo puede p ro d u cir u n descenso triple en el efecto de una
búsqueda y de au to ad m in istració n de drogas. A su vez, no se p u ed e olvidar el dosis determ in ad a. La tolerancia farm acodinám ica se refiere a los cam bios q u e se
im portante pape! q u e jueg an los estados afectivos en la co n tin u a c ió n del consu­ pro d u cen d en tro de ios sistem as afectados, d e m anera que u n a m ism a can tid ad
mo de drogas, cal com o se d em u estra con la teoría deí proceso oponente. de droga que alcanza sus sitios de acción p roduce u n efecto m enor. La m ayoría
de los m odelos sobre ia tolerancia farm acodinám ica postulan algún m ecanism o
de co n traad ap tació n en el sistem a nervioso central.
3.1. C ondicionam iento clásico Varias investigaciones h an dem ostrado que en el desarrollo de ia tolerancia a
las d ro g as, ios estím u lo s am b ien tales in flu y en en la a p a ric ió n d e la m ism a.
i (H ayes y otros, 1976; Lal y otros, 1976; Siegel, 1976; C arder, 1978; E ikelboom
3.1.1. Introducción y o tro s, 1981; K esner y otros, 1981; Post y o tro s, 1 9 81; M e lc h io r y otros,
W ik ler (1965) fue el prim ero en establecer las bases p ara u n a teoría del c o n ­ 1984). Este tipo de tolerancia se d en o m in a co nductual, y n o sólo d epende de la
d icionam iento' en las drogas, pues observó que aquellos individuos q u e habían experiencia directa con la droga sino tam b ién de la experiencia con las señales
sido adictos a los opiáceos a veces m o strab an señales de u n sín d ro m e de absti­ am bientales que están presentes en el m o m en to de la au to ad m in istració n de la
n e n c ia m eses más tarde de haberse ad m in istrad o la ú ltim a dosis. Estos síntom as sustancia. Según estas investigaciones, la tolerancia no es la consecuencia inevita­
o c u rrían en lás sesiones de terapia de grupo, cu an d o los pacientes hab lab an de ble de la estim ulación repetida de u n a d roga (Siegel, 1979). sino q u e ésta se
sus ex p criencias'antcrióres con las drogas. Incluso algunos llegaron a m anifestar m o d u la p o r m edio de las señales am bientales que están presentes en el m om ento
señales de ab stin en cia a opiáceos, com o bostezos y lágrim as al hablar de estos de lá adm in istració n de ía droga.
-------- -- -.-.-i- . „i r„r A*. -ilr-, /=l vio!»» ri»ore«ri a rasa cxneri- El m ism o Pavlov sugirió que la adm inistración, dé u n a droga constituye un
66 • JOSÉ LUIS GRAÑA GÓMEZ YÁNGEL GARCÍAALVAREZ i TEORÍAS EXPLICATIVAS DE LAS DROGODEPENDENCIAS 67

ensayo de c o n d icio n am ien to (Paviov, 1927). Siegel. (1975, 1978) fue ei prim ero dose de m anifiesto la tolerancia. Esta interp retació n se apoya en el hech o de que
en relacionar las observaciones sobre la tolerancia co n d u ctu al con la existencia cu an do los sujetos se autoinyectaron u n a solución salina se observaron unas res­
de u n proceso de co n d icio n am ien to pavloviano que. sería capaz de explicar parte puestas condicionadas co m p ensatorias,'presum iblem ente p o rq u e n o había droga
de la tolerancia desarrollada p o r u n organism o a n te u n a droga. El proceso a tra­ a la q u e o p o n er sus efectos.
vés del. cual se,desarrolla la .tolerancia co n d icio n ad a es el siguiente: cu an d o una La hipótesis del desarrollo de to leran cia a través de u n proceso de c o n d i­
droga — estím u lo incondic.ionado (E l)— se adm in istra, su efecto — respuesta c io n am ien to pavloviano se ha co n firm a d o en el caso de La m o rfin a y derivados
inco n d icio n ad a'(R I)— va precedido de la estim ulación am b ien tal en que se rea­ (D afters y otros, 1983; G o u d ie y D em ellw eek, 1986; O ’B ríem y otros, 1986;
liza ia adm in istració n — estím ulo condicio n ad o (EC )— . Si la respuesta co n d i­ Siegel, 1975, 1976, 1981; Siegel y otros, 1978, 1979; Siegel y o tro s, 1982;
cionada (RC) q u e elicita la estim ulación am b ien tal es de signo opuesto al efecto Siegel, 1983; Siegel y otros, 1987; T iffa n y y Baker, 1981). T a m b ié n se han
de la droga (E l), entonces se p roduce u n a respuesta co n d icio n ad a com pensato­ d escu b ierto respuestas co n d icio n ad as co m p en sato rias en ei caso del alcohol,
ria. Por- ejem plo, en sujetos que se habían inyectado m orfina, que p roduce anal­ p ro d u cién d o se respuestas opuestas a los efectos h ip o térm ico s (véase T a b la 2.3)
gesia, se han observado respuestas de hiperalgesia-en las pruebas de co n d icio n a­ que p ro d u ce, g en eralm ente (G reeley y otros, 1984; M an sfield y C u n n in g h a m ,
m ie n to (S iegel, 1 9 7 5 ; K ra n k , H in s o n y Siegel, 1 9 8 1 ). S i.e s ta s resp u estas 1 9 8 0 ) , resp u estas o p u e sta s al efecto se d ativ o d el p e n to b a r b ita i (H in s o n y
condicionadas com pensatorias in teractú an con los efectos in condicionados de la o tro s, 1982) y a los efectos an o réx ico s de las a n fe ta m in a s (P oulos y o tro s,
droga, el resultado será u n a debilitación progresiva de dichos efectos a m edida 1 9 8 1 ) . G reeley y o tro s (1 9 8 4 ) d e m o s tra ro n la c o n d ic io n a b ilid ld de las res­
que las respuestas condicionadas vayan creciendo. E sta atenuación de los efeccos puestas com pensatorias n o sólo an te estím ulos excerocepcivos ( d . ej., el cuarto
de u n a droga a lo largo de la repetición de sus adm inistraciones d efine ei fenó­ de b a ñ o ), sin o ta m b ié n a n te los in tero cép tiv o s, q u e p u e d e n desem D eñat el
m eno d e la tolerancia condicionada. D iversos estudios experim entales han con­ papel de ias E C siguiendo u n m odelo de c o n d ic io n a m ie n to clásico de to leran ­
firm ado q u e los! niveles m áxim os de. tolerancia se en cu e n tra n cu an d o la droga se cia a las diogas. E stos autores in y ectaro n a u n g ru p o de ratas u n a dosis baja de
adm in istra en e! co ntexto eje las claves predroga habituales (Bandrés y C am pos, etan ol (estím ulo incerocepcivo), seguida, 6 0 m in u to s m ás tarde, d e. u n a dosis
1984), llegando, incluso, a ¡ser prácticam en te nulos cu an d o la adm inistración se alta d e etan o l (E l). D espués d e varios ap aream ien to s, el nivel bajo de etanol
realiza en contextos asociados explícitam ente con la ausencia de la droga. E n ia (E C ) a te n u ó co n eficacia los efeccos h ip o té rm ic o s d e las dosis altas de e ta ­
T ab la 2.3 se p resenta de fo rm a'esq u em ática el proceso m ediante el cual se pro­ n o l, en c o m p a ra c ió n co n u n g ru p o d e ratas q u e re c ib ie ro n in y ecc io n es no
ducen las respuestas condicionadas com pensatorias. C o m o se p uede observar, ia apareadas.
au to ad m in istració n de la droga altera el equilibrio h o m eostátíco del organism o
dan d o lugar a u n a respuesta refleja opuesta a los efectos de la droga com o una T abla 2.3. T olerancia condicio n ad a en el caso de ios opiáceos
form a que tiene el organism o de restablecer el equilibrio. Es decir, la respuesta
refleja (RI) tiende a reducir los efeccos de la droga. Las señales am bientales que Estímulo condicionado------- ----------------Respuesta condicionada
se asocian de form a repetida co n la co n d u cta de b úsqueda y de au to ad m in istra­
Cualquier estímulo visual, Respuestas homeóstácicas que oponen los efectos
ción p o rp o rcio n an una señal (EC ) que, después de varias repeticiones, puede por
auditivo y olfativo que de la droga y que en su ausencia‘puede percibirse
sí m ism a desencadenar las respuestas hom eostáticas (tolerancia) que son opues­
señala la presencia como ABSTINENCIA o ? DESEO • .
tas a los efectos de la droga. L a tolerancia co n dicionada fue conceptualizada por
de la droga.
W ikJcr (1973) co m o «conrradaptación».
O ’Brien y o tros (1993) h an d em o strad o la existencia de tolerancia co ndicio­ E sthnula m condicionado------ --------------- > - Respuesta incondicionada
nada en u n gru p o de sujetos desintoxicados a los opiáceos que fueron estudiados
Inyección de droga, efectos Respuesta homeostática que opone los efectos
en cuarro ocasiones d istintas bajo u n diseño de doble ciego. E n d o s condiciones
de la droga, alteraciones en la , 'de la droga para regresar al estado anterior
los sujetos recibieron, bien infusiones no señaladas de u n a dosis m o d erad a de
homeostasis producidas por la droga. al consumo de droga (TOLERANCIA).
opiáceo (4 m g .d e h id ro m o rfin a), bien se autoinyecta'ron.la m ism a dosis de d ro ­
ga. En las otras:d o s to m aro n u n a infusión salina n o señalada o se la autoinyecta- (Adaptada 4e O ’Brien y otros, 1993.)
ron. Los resultados m o straro n que c u a n d o lo s sujetos recibían el opiáceo sin avi­
so previo, ia respuesta fisiológica al efecto de ia droga era sig n ificativam ente E l co ndicionam iento n o explica de form a exclusiva el fenóm eno com plejo
m ay o r q u e c u a n d o e sp erab an la d ro g a m e d ia n te au to in y e c c ió n . Los au to res de la tolerancia, p ero el papel q u e desem peña es significativo. Siegel y otros
in te ip re c a n este re su lta d o a firm a n d o q u e el o p iáce o no señ alad o p re v in o el (1982) m o straro n q u e la tolerancia específica a situaciones pued e proceger el
desencadenam iento de las respuestas condicionadas com pensatorias o tolerancia organism o co n tra los efectos m ortales d e u n a sobredosis d e opiáceos. Por ejem ­
condicionada. E n las ocasiones en las que el opiáceo era esperado, las respuestas con* plo, cuando las ratas experim entadas co n la m o rfin a recibían una. dosis alta de la
dicionadas com pensatorias redujeron los efectos observables de la droga, poniéit* droga en u n a co n d ició n am b ien tal d is tin ta de la h a b itu a l, es decir de la que
68 JOSÉ LUIS GRANA GÓMEZ Y ANGEL GARCÍA ÁLVAREZ TEORÍAS EXPLICATIVAS DE LAS DROGODEPENDENCTAS 69

habían aprendido a esperar la m o rfin a, se observaron señales rápidas de so bredo­ pues de siete aparcam ientos entre síntom as de abstinencia suaves (E l) y u n estí­
sis e incluso algunos anim ales llegaron a m orir. Por el co n trario , otro gru p o de m ulo neu tro com o el olor a P E P E R M IN T (E C ), los sujetos em pezaron a m os­
racas co n la m ism a experiencia c o n la m o rfin a m o straro n unos efectos a las m is­ tra r señales de ab stin en cia (RC). c u an d o se les ex p o n ía al E C de olor. Se ha
mas dosis de d roga significativam ente m enores y sin llegar a producirse la m u e r­ d em o strad o q u e estas respuestas condicionadas son de larga du ració n en m o d e­
te en n in g u n a de ellas, c u an d o la. droga era esperada al se r.ad m in istrad a en el los anim ales (G o ld b e rg y Schuscer, 1970), e incluso llegan a o c u rrir m u c h o
am b ien te habitual. tiem po después d e que los sujetos hayan sido desintoxicados.
L a to leran cia c o n d ic io n a d a (o resp u estas c o n d ic io n a d a s co m p en sato rias) Este m ecanism o p o dría explicar los casos de sujetos expuestos p o r W ikíer
puede o cu rrir en consum id o res d e opiáceos q u e no h an desarrollado la d ep en ­ (1 9 6 7 , 1968). Según el autor, existe,cierta evidencia q u e apoya esta hipótesis,
dencia física y q u e co n su m e n la d ro g a de form a in term iten te. Esto se p roduce p o r ia que adictos desintoxicados, u n a vez que regresaban a su m edio habitual,
p o rq u e la tolerancia se ad'quiere incluso bajo u n co n su m o in term iten te, y las tes- experim entaban R C com pensatorias en fo rm a de náuseas, calam bres, lagrim eo,
puestas c o n d icio n ad as c o m p en sato rias p u e d e n ser evocadas p o r ios estím ulos rinorrea, taquicardia, descenso de la tem peratura, etc. E n la situación de labora­
relacionados con la d rog a y so n opuestas a los efectos de-la m ism a, pareciéndose, torio se ha establecido el fenóm eno de la abstinencia cond icio n ad a con pacientes
por lo tan to , a u n sín d ro m e de ab stin en cia c o n d icio n ad o , com o se expone en el voluntarios en régim en de m an ten im ien to con m ecadona, apareando la naloxo-
siguiente p u n to . na, fárm aco q u e precipita el síndrom e de a b stin e n c ia — respuesta in condiciona­
da (RI)— con u n estím ulo novedoso — estím ulo co n dicionado (E C )— La res­
puesta co n d icio n ad a resultante (R C ) se asem eja a la R I (SA a opiáceos) (O ’Brien
3.1.3. Síndrom e de abstinencia condicionado y otros, 1975, 1977, 1986). T am bién se h an observado respuestas fisiológicas,
W ikíer (1965) señala q u e los signos y síntom as del sín d ro m e de abstinencia conductuales y subjetivas en pacientes abstinentes o en régim en de m etadona
(SA) pueden condicionarse clásicam ente. E n el «callejeo» del toxicóm ano, el SA cuando se Ies presentaban secuencias de vídeo en las q u e aparecían ellos m ism os
se e m p areja rep etid as veces con estím u lo s a m b ie n ta le s específicos (personas, c o n su m ie n d o drogas en situ a c ió n -d e la b o ra to rio ( O ’B rien y o tro s, 1 975), o
situaciones) q u e sirven co m o E C p ara elicitar respuestas de abstinencia co n d icio ­ m ediante la presentación de otros objetos relacionados co n ia d roga (Ternes y
nadas (R C com pensatorias). Por ejem plo, en ios adictos a los opiáceos, en los otros, 1980). Sideroff y Jarvik (1980) hallaron síntom as de abstinencia de. carác­
que se da la d ep en d en cia física a c o m p a ñ ad a de sín to m as de abstinencia, el m eca­ ter subjetivo y fisiológico en pacientes que se en co n trab an en fase de desintoxi­
nism o responsable para el desarrollo de- la ab stin en cia co n d icio n ad a se basa en el cación si se les exponía a u n vídeo en el q u e otros individuos se autoadm inistra-
co n d icio n am ien to clásico (véase T a b la 2.4). b a n opiáceos. O ’B rien y o tro s (1 9 8 0 ) d e m o s tra ro n e x p e rim e n ta lm e n te q u e
cu an d o u n p aciente realiza el ritual preparatorio, previo a la autoadm inistración
T abla 2.4. S ín d ro m e de ab stin en cia co n d icio n ad o en los opiáceos de heroína, sus respuestas subjetivas, fisiológicas y conductuales son sim ilares a
las del sín d ro m e de abstinencia a opiáceos. Siegel (1976, 1978) postuló que las
Estímulo condicionado--------- --------Respuesta condicionada respuestas sim ilares al sín d ro m e de abstinencia p u ed en surgir a través del proce­
so de la tolerancia condicionada.
Situación ambiental en la que Versión suave de los síntomas de la RI, efectos
tiene lugar la conducta de opuestos a la droga,-
búsqueda y autoadministración. 3 .1 .4 . Respuestas condicio7iadas similares
Las respuestas condicionadas sim ilares tam bién p ueden producirse aparean­
Estímulo incondicion a d o-------- --------Respuesta incondicionada
d o estím ulos distintivos con ía adm inistración d e la droga. D espués de varios
Metabolización dei opiáceo, Actividad de rebote: adrenérgica, colignórgica: apaream ientos, los propios estím ulos pro d u cen efectos sim ilares a los de la droga
evacuación de los recepcores, lágrimas, diarrea, náuseas, taquicardia, rinorrea. (Lynch y otros, 1973). El inform e original dé Pavlóv (1927) sobre el condiciona­
estado de aversividad del organismo. Efectos opuestos a ia droga. m iento de la m orfina describe u n a R C sim ilar a los efectos in condicionados de
la d ro g a. O tro s in v estig ad o res h a n o b te n id o re su lta d o s sim ilares e n perros
(Adaptada de O ’Bricn y otros, 1993.) (Lynch y o tro s, 1973; R u sh , 1970) y e n ratas (E ik eib o o m y Stc:wart, 1982;
N u m a n y otros, 1975)- E n el caso de los hu m an o s tam bién se h an descrito res­
E n el caso de los adictos a los opiáceos, siem pre suelen ten er lugar síntom as puestas condicionadas sim ilares (O ’Brien, 1975). Este m ecanism o de condicio­
de abstinencia varias veces al día, p o r lo q u e p u ed en llegar a producirse m iles de n am ien to p u ed e c o n stitu ir u n a explicación parcial p ara lo que se conoce com o el
ap aream ien to s d e estím ulos am bientales c o n sín to m as del sín d ro m e de ab stin en ­ «efecto placebo de las drogas» (O ’B rien y otrosí 1993). Es decir, se presum e que
cia d u ra n te los. años de d ro g o d ep eh d en cia de u n in d iv id u o . O ’B rien y otros los efectos sim ilares a la droga o «efectos placebo» h an sido condicionados en ei
(1 9 7 5 , 1 977), en u n a situación de laboratorio con h u m a n o s m ostraron que des- pasado m ediante la exposición a las drogas bajo circunstancias similares. C om o
70 jü s £ l u ís g r a n a g ó m h z y An g e l g a r c ía á l v a r e z TEORÍAS EXPLICATIVAS DE LAS DROGODEPENDENCIAS 71

han señalado O ’Bricn y o tros (1993), es m ás probable que los paradigm as de señales predroga (H in so n y Siegel, 1980). E ste análisis de co n d icio n am ien to se
co ndicio n am ien to generen, ta n tq .c n el caso de los h u m an o s co m o en el de ios basa en la observación de que el sín d ro m e de abstinencia se caracteriza p o r ser de
anim ales, respuestas condicionadas sim ilares a los efectos de la droga en los esti-_. dirección opuesta a los efectos de la d roga (K alant, 1973; H in so n y Siegel,. 1982;
m ulantes (anfetam inas y cocaína) y respuestas condicionadas com pensatorias en O ’B rien y otros, 1978).
los opiáceos. E n base a la teoría del co n d icio n am ien to de la tolerancia, las respuestas co n ­
Existen vacíos inform es clínicos q u e analizan las respuestas condicionadas a dicionadas com pensatorias sirven p ara aten u ar los efectos farm acológicos de la
la,droga, en relación con la auto ad m in istració n de opiáceos (Blachly, 1971; Levi- adm inistración de la droga. Por ejem plo, considerem os u n a situación en la que
ne, 1974; O ’Brien, 1975; O ’B rien y otros, 1986; Solé, 1983). El caso m ás típico, los efectos an ticipáronos de ia droga n o vayan seguidos de su adm istración; esto
lo co n stitu y e el fen ó m en o de ia «fantasía de la aguja» (Levinc, 1974), que se. es, la droga no está disponible, pero el individuo se en cu en tra e n u n contexto en
caracteriza por la aparición de unos efectos positivos agradables («euforia») y es el que ha consum ido con frecuencia la droga. Bajo estas circunstancias, la RC
la consecuencia de la au to ad m in istració n de u n a sustancia farm acológicam ente co m pensatoria de la droga eüeitada p o r esas señales am bientales p u ed e constituir
in erte, c o m o p u e d e ser u n a solu ció n salina. A u n q u e este fe n ó m en o no se ha u n aspecto del denom inarlo síndrom e de abstinencia. D e acuerdq co n esce análi­
estudiado sistem áticam ente, se ha observado que algunos sujetos m uestran efec­ sis, u n térm ino m ás adecuado sería «síntom as de preparación» (Siegel, 1979). Es
tos subjetivos (p. éj., euforia, sensación de «estar colocado») y fisiológicos (p. ej., decir, el individuo m uestra unas respuestas q u e tien d en a m in im izar el desequili­
constricción de la pupila) sim ilares a los de ia h ero ín a c u an d o se inyectaban una brio hom eostático inducido farm acológicam ente en estas.situaciones. Sin em b ar­
solución salina (O ’Brien, 1975; O ’Brien y otros, 1980; O ’Brien y otros, 1986). go, sí la estim ulación farm acológica está ausente, el resultado de las respuestas
G eneralm ente, escos efectos sim ilares a los de los opiáceos aparecen in m ediata­ prep aratorias p ro d u ce u n desequilibrio h o m eo stático de signo diferente, que,
m ente después de u n a au to ad m in istració n , y no en los m o m en to s anteriores a ia generalm ente, puede caracterizarse com o respuestas opuestas a las inducidas por
inyección. M eyer y M irin (1979), tam bién h an e n co n trad o cam bios fisiológicos la droga. Tales respuestas preparatorias a la droga p u ed en ser u n co m p o n en te
sim ilares a ios de los opiáceos en el p eríodo que sigue a ia ad m inistración de fu n d am en tal del deseo o querencia. L udw ig y W ild er (1974) h an sugerido que el
heroína, m ien tras los efectos agonistas del opiáceo estaban bloqueados p o r el deseo o querencia representa «un correlato psicológico o cognitivo de u n sín d ro ­
efecto de la nalcrexona. m e de abstinencia condicionado» (p. 114).
El ritual de inyectarse (EC ) funciona com o un estím ulo condicio n ad o co m ­ ,-Existen u n a serie d e térm inos q u e se utilizan para describir atfib u to s afecti­
plejo que, en basé á repetidos apaream ientos con los efectos agonistas del o p iá­ vos positivos de las drogas. Así, si ia tolerancia ocurre en base a las propiedades
ceo (E í), es capaz de provocar efectos agonistas débiles (R C ). Es más, estos efec­ afectivas de las drogas y está regulada p o r procesos de co n d icio n am ien to com ­
tos son m u ch o m ayores si e! sujeto se au to a d m in tstra la solución salina en el pensatorios, en el caso de la ausencia de droga las señales predroga elicicarían
niedio am b ien te h abitual en el q u e acostum bra a co n su m ir y en el q u e espera estados afectivos negativos que son opuestos a los positivos q u e p roduce la sus­
conseguir «colocarse» (O ’B rien y otros, 1993). W oods y S chuster (1971) obser­ tancia. La elicitación condicionada de estos estados afectivos negativos tiene la
varon q u e u n estím ulo previam ente asociado con la au to ad m in istració n de droga función de in crem en tar el valor de incentivo o q u erencia de la droga (Siegel,
puede m an ten er la respuesta co n d icio n ad a (R C ) con u n a solución salina, d u ra n ­ 1981). El co n cep to de estados afectivos negativos p u ed e ser u n c o m p o n e n te
te un p eríodo de tiem p o d eterm in ad o , hasta que se produzca la extinción. m otivacional en el abuso d e drogas (S olom on y C o rb it, 1974). E stos estados
Sin em bargo, la extinción de las respuestas condicionadas sim ilares se p ro d u ­ afectivos p ueden condicionarse de fo rm a confiable a las señales predroga, y la
ce m ucho antes que la de las respuestas condicionadas com pensatorias; es decir, elicitación co n d icio n ad a de los estados afectivos negativos p u ed e in crem en tar
las RC sim ilares so n eiieitadas p o r los E C com plejos asociados con el ritual de directam ente la disposición a co n su m ir drogas.
preparación y de au to ad m in istració n de la droga, se extinguen con m u ch a facili­ Los postulados anteriores prop o rcio n an u n m ecanism o m e d ian te el cual las
dad, perm an ecien d o a co n tin u a c ió n las R C com pensatorias que son eiieitadas . R C com pensatorias producen u n a m ayor disposición a adm inistrarse la droga, es
por los m ism os E C ( O ’Brien y otros, 1993)- decir, las respuestas com pensatorias increm entan el deseo o querencia de la d ro ­
ga. Existen estudios que m uestran ia veracidad de este hecho, co m o en el caso
del alcohol y los opiáceos. L udw ig y Stark (1974) averiguaron q u e alrededor del
3.1.5. Deseoy/o querencia de la droga 56 p o r 100 de u n a m uestra de 60 pacientes alcohólicos a u m e n ta ro n su deseo
Se ha p o stu la d o q u e las re sp u estas c o n d ic io n a d a s c o m p e n s a to ria s q u e - por el alcohol cuando se encontraban en lugares en ios que era probable que hubiese
m edian en ia tolerancia co n d icio n ad a tam bién influyen en ia querencia o deseo, " alcohol. M athew , C laghorn y L argen (1979) en c o n tra ro n que el 48 p o r 100 de
y en el..síndrom e de abstinencia (SA). un grupo de 48 alcohólicos abstinentes m o strab an u n m ayor deseo o querencia
D e la m ism a form a que la tolerancia co n dicionada d epende de la presencia p o r el alcohol cuando se encontraban en situaciones en las que lo habían consu­
de señales am bientales asociadas a la ad m inistración de la droga, así tam bién es m ido. E n base a estos descubrim ientos y a otros datos, estos autores concluyeron
probable que m u ch o s de los síntom as de la adicción a opiáceos d ep e n d a n de las q u e «el deseo o querencia es en gran m ed id a u n a respuesta condicionada a seña­
72 jOSG LUIS GHANA GÓMEZ Y ÁNGEL GARCIA ÁLVARI-Z TEORÍAS EXPLICATIVAS DELAS DROGODEPENDENCIAS 73

les ambientales» (p. 606). O ’B rien (1976) y Teasdale (1973) h an hallado resulta­ E n relación c o n el segundo supuesto, Baker (1987) describe el deseo com o
dos similares, e indicaron q u e los estím ulos am bientales en los que ios sujetos se u n estado afectivo y plantea la existencia de dos tipos de sistem as q u e m edian
h an autoadm inistrado h e ro ín a so n capaces de elicitar u n deseo subjetivo de la este deseo, u n o positivo y otro negativo. £1 prim ero representa la activación de
droga, así com o síntom as observables de abstinencia. un sistem a apeticivo-m odvacional-general ante estím ulos q u e incluyan inform a­
La evidencia experim ental m o stran d o que el deseo y el sín d ro m e de absti­ ción sobre d isponibilidad de ia droga com o, p. ej., pequeñas dosis de la droga,
nencia están controlados p o r señales am b ientales asociadas al co n su m o la p ro ­ estím ulos previam ente asociados con el uso de la d roga y reacciones afectivas
porcionaron estudios q u e h a n m an ip u la d o experim encalm em e el grado en que positivas. El segundo sistem a, que estaría m u y asociado con la abstinencia y la
los estím ulos q u e se p resen tab an a ios adictos se h ab ían asociado con los efectos inform ación c o n ten id a en este tipo de estím ulos, incluiría, p. ej., el sín d ro m e de
de la droga. Teasdale (I9 7 3 J m o stró a los adictos a los opiáceos diapositivas que ■' abstinencia en curso, estím ulos previam ente asociados con el sín d ro m e de absti­
describían maccriai relacionado con la d ro g a (p. ej., u n a jeringa junco a la vena nencia, estados efectivos negativos y estím ulos aversivos. Ei p rim er sistem a p ro ­
de un brazo) o m o strán d o le m aterial q u e n o g uardaba relación (p. ej., u n a b o te­ duce respuestas caracterizadas p o r el in crem en to co n d u ctu á l y de la actividad
lla de leche). E n base a u n a serie de m edidas concluyó que las him in as relaciona­ fisiológica, es decir una tendencia cada vez m ayor a realizar aquellas conductas
das con escenas de drogas in d u cían una respuesta m ás em ocional y síntom as de q u e h an sido previam ente reforzadas y caracterizadas p o r u n afecto positivo. El
abstinencia, cosa que n o surgió con el o tro cipo de macerial. S id ero ff y Jarvik segundo sistem a tendería a la búsqueda de la droga e incluiría u n estado afectivo
(1 9 8 0 ) m o straro n a los adictos a la h ero ín a cintas de vídeo asociadas con activi­ negativo y signos del sín d ro m e de abstinencia (reforzam iento negativo, al-desa-
dades relacionadas con el co n su m o de h ero ín a o con actividades q u e no estaban parecer el sín d ro m e de abstinencia). Según el a u to r (Baker, 1987), el deseo esta­
asociadas co n el uso de esta sustancia. Los adictos q u e observaron las actividades ría organizado a nivel cognitivo p o r u n a red proposicional q u e posee inform a­
relacionadas con la heroín a resp o n d iero n con cam bios en la tasa cardíaca y respi­ ción sobre los estím ulos elicitadores, las respuestas relacionadas, con las drogas y
ratoria sim ilares a ios observados en el sín d ro m e de .abstinencia. S id ero ff y Jarvik la significación e interpretación de estím ulos y respuestas.
(1980) afirm aron q u e las respuestas cond icio n ad as dem ostradas en este experi­
m ento so n sim ilares a las qtie tien en lugar d u ra n te el sín d ro m e de abstinencia.
Por o tra parte, existen u n a serie de estados em ocionales, q u e tam b ién sirven 3.2. C o n d icio n am ien to operante
corno elicitadores del sín d ro m e de ab stin en cia y dei deseo o q uerencia. Ludw ig
y Stark (1974) in fo rm aro n que-cerca del 7 5 p o r 100 de su m u estra de p acien­
tes experim entó q u eren cia p o r el alco h o l cu a n d o estaban «deprim idos», «ner­ 3 .2 .1 . Reforzamiento positivo
viosos» o «estresados». D e fo rm a sim ilar, M a th e w y o tro s (1 9 7 9 ) en co n traro n El co n cep to de análisis funcional de la c o n d u c ta fo rm u lad o p o r S kinner
que cerca del 85 p o r 100 de su g ru p o de pacientes in fo rm aro n que «los eventos (1975, 1977) h a ten id o gran relevancia en los estudios experim entales que se
de índole desagradable n o relacionados con el co n su m o de alcohol» precip ita­ h an realizado para estudiar el abuso de drogas. Este esquem a conceptual nos per­
ban el deseo. D e ahí q u e estados em ocionales tales co m o dep resió n , ansiedad, m ite analizar las relaciones entre la co n d u cta de los organism os y las consecuen­
tristeza, etc., p u ed en provocar deseo y /o q u eren cia p o r la d ro g a y /o u n sín d ro ­ cias conductuaies de la adm inistración de u n a droga. U n a situación experim en­
m e de abstinencia. ta l e n la q u e u n in d i v id u o tie n e la o c a s ió n d e c o n s u m ir d ro g a s se h a
E n base a un análisis de c o n d icio n am ien to podem os analizar este fenóm eno d en o m in ad o co n d u cta de autoadm inistración. G riffiths, Bígelow y H enningfield
en cérminos de u n proceso asociativo. Si u n a situ ació n estresante se ha asociado (1980) han descrito las características fundam entales a ten er en cu en ta a la hora
con una. situación de abuso de drogas, en este caso el estrés p u e d e fu n cio n ar de aplicar u n análisis funcional a la co n d u cta de au to adm inistración de drogas
com o un estím ulo co n d icio n ad o q u e provoca querencia y respuestas com pensa­ en h u m an o s y anim ales.
torias. El p u nto fundam ental de este análisis consiste en que diferentes tipos de La prem isa básica d d condicionam iento o perante se basa en el hechp de que
señales exteroccptivas e in tero cep tiv as, c o m o los co n tex to s am b ien tales y los la p robabilidad de ocurrencia de u n a co n d u cta está d eterm in ad a p o r sus conse­
estados em ocionales, p u ed en servir c o m o u n estím u lo co n d ic io n a d o para los cuencias. C u alq u ier evento estim ular que in crem en te la p ro b a b ilid a d d e úna
efectos de la droga, y tales eventos p u ed en influir en el consum o de drogas por co n d u cta o p eran te se d en o m in a estím ulo reforzante o, sim plem ente, reforzador.
m edio de RC com pensatorias a la droga y el deseo. Por lo tan to , u n a droga funciona com o reforzador si es capaz de in crem en tar o
E n resumen., com o planteó T iffan y (1 9 9 0 ), casi to d as las teorías q u e han m an ten er la p robabilidad de ocurrencia de la co n d u cta a la q u e sigue. El reforza­
su rg id o para explicar ci deseo y/o querencia de drogas asum en que éste se carac­ m iento con drogas p ertenece a u n a clase m ayor de eventos reforzantes-naturales,
teriza p o r u n estado subjctivo-em ocional-m otivacional, y clasifica los distintos tales co m o la presentación de co m id a o agua, la actividad sexual y la estim ula­
m o d elo s según atribuyan su génesis a u n a de las dos siguientes fuentes: 1) al sín­ ción eléctrica del cerebro (véase apartado 2). U n evento estim ular que precede y
d ro m e de ab stinencia, tal com o se acaba de exponer, y 2) a los efectos reforzantes establece la ocasión para ia em isión de u n a respuesta que va seguida de reforza­
m ien to se d en o m in a estím ulo discrim inativo.
74 JOSÉ LUÍS GRANA GOMEZ YÁNGEL GARCÍA ÁLVAREZ TEORÍAS EXPLICATIVAS DE LAS DROGODEPENDENCIAS 75

En 1940 Spragg sugirió q u e las drogas p o d ían fu n cio n ar com o reforzadores piedades refoizances positivas, así com o otras variables con co m itan tes com o, p.
de la co n d u cta. Este descu b rim iento inicial p arte del hecho de que chim pancés ej.t la depen d en cia física, co n trib u y en al m a n ten im ien to de la co n d u cta de a u to ­
d ependientes de ia h e ro ín a eran capaces de ap ren d er a seleccionar de en tre dos adm inistración. Sin em bargo, varios investigadores h an sugerido q u e la dep en ­
opciones ía que co n ten ía u n a solución de m o rfin a que, p o steriorm ente, le ad m i­ dencia física n o es u n antecedente necesario para explicar la co n d u c ta de au to ad ­
nistraba el experim entador p o r vía intravenosa. ■. m in is tra c ió n . P or lo canco, el e stad o d e d e p riv a c ió n física re fle ja d o en el
Spcalm an y G o ldberg (1978), H en n in g field y otros (1986), Young y H eríing síndrom e de abstinencia contribuye a c o n tin u a r la co n d u cta de au to ad m in istra­
(1986) h an observado que. existe evidencia indicando q u e los opiáceos pueden ción, y el opiáceo, com o reforzador positivo, m an tien e la conducta.
funcionar eficazm ente com o reforzadores positivos. Sin em bargo, m uchas de las Se han hecho estudios co n h u m an o s para d eterm in ar ei eficacia de los opiá­
dem o stracio n es realizadas para d e m o stra r la eficacia del reforzam iento se h an ceos com o reforzadores. L iebson y o tro s (1 9 7 8 ) d e m o stra ro n q u e cu an d o se
com plicado p o r la presencia de ía d ep endencia física en los sujetos con los que se a d m in istran las dosis .diarias de m etad o n a de fo rm a co n tin g en te co n dejar de
realizaron los experim entos. Beach (1957) determ inó, de form a indirecta, que la co nsum ir etanol y to m ar disulfirán, la ingesta de etanol se extingue. Si co m para­
m orfina funcionaba co m o u n reforzador positivo, en base a u n p ro ced im ien to a m os estas dos drogas con efectos reforzantes, observam os q u e j a m e tad o n a es un
través del cual se d em ostraba la adquisición de u n a preferencia p o r llegar a una reforzador m ás pócente que el alcohol. D e fo rm a sim ilar, cu an d o se adm inistra la
«caja-meca» en la q u e el süjeto experim entaba los efectos de la m orfina, y n o el m etadona de form a co n tin g en te con la asistencia a terapia, se h a registrado un
alivio del sín d ro m e de abstinencia. Y anagita (1 9 7 3 ), Y anagita y o tros (1965, increm ento en la frecuencia de las sesiones (Stitzer y Bigelow, 1978). M eyer y
1970) y S chuster y otros (1 9 6 8 , 1969, 1973, 1981) pro p o rcio n aro n dem ostra­ M irin (1979), en u n a serie de estudios intensivos, h an d em o strad o la eficacia de
ciones experim entales de los efectos reforzantes positivos de la m orfina. El pri­ los opiáceos, en este caso de la heroína, com o reforzadores, m o stran d o que los
m er gru p o dem o stró q u e m onos rhesus em p ren d ían conductas de a u to ad m in is­ h u m an o s trataban de o b ten er la m áxim a can tid ad posible de droga. A un cu an ­
tra c ió n de in fu sio n es de m o rfin a p o r vía in trav en o sa , c o n tin g e n te c o n una do, com o señalan M eyer y otros (1979), y W ik ier (1980), en los hu m an o s pre­
respuesta o p eran te (presionar u n a palanca). Sus experim entos sugirieron que la valecen las reacciones disfóricas co n el consum o c o n tin u ad o , sin em bargo parece
adquisición de esta co n d u c ta era sim ilar a la adquisición de otras conductas ope­ estar claro q u e los aspectos reforzantes positivos de la au to a d m in istra c ió n de
rantes. A dem ás, descubrieron que aquellos anim ales en los que se m an ten ía su opiáceos (p. ej., el «efecto de flash») es fu n d am en tal en el m a n ten im ien to de ia
co n d u cta con .infusiones regulares no co ntingentes, p o r lo canco excluyendo el conducta.
sín d ro m e de abstinencia, co n tin u a b a n aucoadm inistrándose m orfina, p o r lo que
esta sustancia reforzante tiene propiedades positivas más que negativas.
W oods y S chuster (1971) hicieron la dem ostración más clara de q u e la m o r­ 3.2.2. Reforzamiento negativo
fina fu n cio n a co m o u n reforzador positivo analizando las dosis que se p ro p o rcio ­ La consecuencia avetsiva de in te rru m p ir el uso de drogas, com o el síndrom e
naban a ios sujetos p o r responder, y en co n traro n que la m o rfin a era u n reforza­ de ab stinencia, se h a co n v ertid o d u ra n te décadas en el aspecto cen tral de la
d o r p o s itiv o .á d o s is m e n o re s q u e las q u e se n e c e sita b a n , p a ra p r o d u c ir investigación en el cam po de la adicción, en p arte p o rq u e m uchos estudios ini­
d ependencia física, ya que n o existían señales dei sín d ro m e de abstinencia. Sch- ciales se realizaron con opiáceos que se caracterizaban p o r p ro d u cir dependencia
w artz y M arch o k (1976), con u n procedim iento experim ental ligeram ente dife­ física y sín to m as de ab stin en cia. Estas drogas (p. ej., opiáceos), al fu n c io n a r
rente, d em o straro n los efectos reforzantes positivos de la m orfina. T h o m p so n y com o reforzadores negativos m an tien en la co n d u cta de búsqueda y de autoad-
S chuster (1 9 6 4 ) e n co n traro n q u e los sujetos experim entales, en-ausencia del sín­ . ( m inistración de drogas n o p o r el estado q u e generan e n ei organism o, sino más
d ro m e de abstinencia, se a u to ad m in istrab an m o rfin a de form a co n cu rren te con -■'-' bien p o r el estado de aversividad q u e llegan a aliviar (p. ej., elim inación del sfn-
la presencia de u n estím ulo d iscrim inativo que ind icab a la d isp o n ib ilid ad del ... d rom e de abstinencia). E n el caso de las drogas q u e no p ro d u cen u n sín d ro m e
reforzador. E n este caso, la m o rfin a servía de reforzador positivo ya que ia con­ de abstinencia característico cuando se in terru m p e su adm inistración, com o la
d u cta de au to ad m in istració n o curría antes de que el sujeto experim ental hubiese cocaína y las anfetam inas, se cree q u e actúan com o reforzadores negativos al ali­
n o tado síntom as d e abstinencia. Por lo tan to , p o d em o s asum ir que la m o rfin a e$ viar el «síndrom e de distréspsicológico».
u n reforzador positivo, in d e p en d ien tem en te del sín d ro m e de abstinencia (Schus- E n la adquisición de la co n d u cta de au toadm inistración, los efectos de los
cer y W oods, Í 9 6 8 ) y de la d e p en d en cia física, ya q u e u n a gran v arie d a d ,d e opiáceos tien en un com ponente aversivo, com o la náusea.-E ste efecto aversivo,
agentes c o n propiedades farm acológicas y en los q u e n o se h an observado señales que desaparece con el consum o co n tin u ad o , p u ed e considerarse com o u n refor­
de ab stin en cia tam b ién so n au to ad m in istrad o s (B rady y G riffiths, 1977; G fif- zador negativo y puede ser u n a de las causas d e la recaída (W ikier, 1965). Por
fiths, B igelow y H e n n in g fie ld , 1980; S c h u ste r y T h o m p s o n , 1969; W o o d s, o tra parte, este efecto desagradable, q u e es d e carácter transitorio, puede funcio­
1978; Yanagita y otros, 1963). n ar com o u n ligero reforzador positivo. Así, existen, observaciones clínicas que
A un cu an d o existen dificultades para aislar las diversas variables im plicadas dem uestran q u e los consum idores de opiáceos suelen considerar com o un indi­
(W oods y Schuster, 1971), se h an descrito diversos estudios en los que las p ro ­ cador de la calidad de ja droga el hecho de q u e ésta provoque estados aversivos
76 JOSÉ LUIS GRAÑA GÓMEZ Y ÁNGEL GARCÍA ÁLVAREZ TEORÍAS EXPLICATIVAS DE LAS DROGODEPENDENCIAS 77
y
en el organism o, cales com o náuseas, m areos y v óm itos (S tolerm an y K umár, experiencia de la abstinencia para generar u n a co n d u cta de búsqueda de. opiá- .
1972). ceos. Ellos y otros investigadores se refirieron ai hecho de la dependencia pasiva, í
£1 desarrollo de la tolerancia p u ed e llegar a ser relativam ente aversivo debido q u e ocurre e n pacientes con problem as m édicos, y q u e u n a vez superado el d o lo r s.
a la reducción q u e se p ro d u ce e n la eficacia del reforzam iento. Así, se ha observa­ no aparece u n a co n d u cta d é consum o de opiáceos, ya q u e n o se h a aprendido la
d o que un alto porcentaje de pacientes adictos a los opiáceos inician u n progra­ c o n d u c ta o p e ra n te de b úsqueda de la droga. E n éste contexto, las co n d u cta s \
m a de tratam ien to , au n q u e tengan que pasar p o r un sín d ro m e de abstinencia, establecidas so n requisito necesario p ara aliviar el d o lo r y son, p o r lo tanto, dife- (
p ara elim inar el alto coste de la h ero ín a y los efectos aversivos de la co n d u cta de rentes de otras pautas de búsqueda de opiáceos. f
au to ad m in istració n , q u e requiere unas altas dosis d e co n su m o y obten ién d o se La dem ostración más clara del reforzam ienco negativo e n la adicción a opiá-
unos efectos m ínim os. ceos se ha realizado ai analizar el fenóm eno de ia dependencia en base al paradig­
W ikier (1965, 1980) y L in d esm ith (1947) explicaron que u n o de los deter­ m a del reforzam ienco negativo. G o ld b e rg y S c h u ster (1 9 7 0 ) y. T h o m p s o n y .(
m inantes más im p o rta n te s del co n su m o crónico de opiáceos residía en eí co n d i­ Schuster (1964), d em o straron que si se in d u cía ei sín d ro m e de abstinencia con ' ¡j
cionam iento de escale y evitación de los síntom as del sín d ro m e de abstinencia. ia ad m in istració n de n alorfina, se ex tinguían aquellas c o n d u cta s q u e estaban
Existe cierta evidencia que apoya la hipótesis d e q u e los síntom as del sínchom e m antenidas por eí reforzam iento positivo, d em ostrando así, .de form a indirecta,
de a b stin en cia rep resen ta n u n refo rz a m ie n to negativo. P o r ejem p lo , W erner, el potencial aversivo de esta condición. D ow ns y W oods (1975, 1976) dem ostra- ^
.S m ith y D avis (1976) h an afirm ad o q u e el reforzam ienco negativo tiene lugar ron que los m onos rhesus dependientes de opiáceos e m itía n .u n a respuesta o p e­
cu an d o un in d iv id u o físicam ente d ep e n d ie n te em ite u n a respuesta ap ro p iad a y rante que elim inaba los efectos de las drogas antagonistas, p o r lo q u é se concluye í
recibe la droga q u e le p e rm ite escapar o evitar los estím ulos aversivos asociados que el estado in d u cid o era aversivo. ■ g
con el estado del sín d ro m e de ab stin en cia a opiáceos. S egún estos autores, el E n general, podem os afirm ar que la dependencia física contribuye, de algún
reforzam ientc positivo tiene lugar c u an d o el ind iv id u o em ite u n a respuesta a la m odo, a los efectos reforzantes de los opiáceos, y el sín d ro m e de abstinencia ü
que sigue un reforzador, en este caso u n a dosis de opiáceos, en ausencia de la puede regular ia p au ta de autoadm inistración; sin em bargo, todavía n o está claro ^
depen d en cia física. A nte las diversas opciones que han surgido p ara explicar el el papei q u e d esem p eñ an la. d ep en d en cia física y el sín d ro m e de. ab stin en cia
reforzam ienco negativo, ten d ríam o s que considerar la co n d u c ta de a u to ad m in is­ com o d eterm in an tes de la conducta de autoadm inistración. ¡i
tración y el efecto de la d ro g a co m o u n a u n id a d o p eran te que elim ina la fuente
de estim ulación aversiva, en este caso el sín d ro m e de abstinencia. Para ello es
im p o rtan te considerar si la co n d u c ta de au to ad m in istració n se e n cu en tra en la 3-2.3. Reforzamienco condicionado
fase de adquisición o de m a n te n im ie n to , ya que según cada estado p u ed en ope­ S k in n er observó que aquellos eventos am bientales q u e seguían a u n a res­
puesta o p eran te parecían increm entar la p robabilidad de ocurrencia de ia co n ­ ’S
rar distintas co n tingencias de reforzam ienco, o p u ed en ser com plem entarias o
actuar al m ism o tiem p o . Así, es im p o rta n te reco n o cer q u e m ú ltip les factores d u cta y, ai m ism o tiem po, estos estím ulos servían com o reforzadores condiciona­ i\
están im plicados en la d eterm in a c ió n de los efectos reforzantes de los opiáceos dos para la co n d u cta o p erante (Keiíeher, 19.66; Skinner, 1977). Ü n reforzador
(G oidbecg y S to le rm a n , 1 9 8 6 ; M ello y M e n d e lso n , 1978; W ern er, S m ith y condicionado adquiere las propiedades reforzantes a través del proceso de condi­
Davis, 1976, 1977; S c h u s te ry V illarreal, 1 9 6 8 ;B e a c h , 1957). cio n am ien to . S k in n er (1977) descubrió que estos reforzadores cond icio n ad o s
§
W ikier (1977) sugirió q u e el efecto pred o m in an ce-en la auto ad m in istració n tam bién operan co m o estím ulos discrim inativos, ios cuales in d ican ^ d i s p o n ib i­
crónica de opiáceos es ia elim in ació n del sín d ro m e de abstinencia a ios m ism os, lidad del reforzador en u n a cadena de conductas. C ierros estím ulos p u ed en fu n ­ i¡
ya que Sos efectos de euforia desaparecían a los pocos días de ia adicción, excepto cio n ar en d e te rm in a d o s casos com o estím ulos discrim inativos y reforzadores
1!
el efecto m o m entáneo de «sentirse colocado» p ro d u cid o p o r la au to ad m in istra­ condicionados (G ollub, 1976; Keíleher, 1966). E n general, u n estím ulo que está
ción intravenosa de m orfina. E n base a las co ntingencias de reforzam iento, el asociado con u n a co n d u cta d eterm in ad a en u n a cadena de respuestas pued e lle­ H|
«efecto de estar puesto» c o n stitu y e u n reforzam ienco positivo. S in em bargo, gar a fu n cio n ar com o u n reforzador condicionado para aquellas conductas que le
preceden, al m ism o tiem po q u e sirve com o u n estím ulo discrim inativo para la »l
W ik ier cen tra su explicación en la e lim in a c ió n del sín d ro m e de ab stin en cia.
Beach (1957) indica que anim ales bajo la d e p e n d e n c ia física preferían la caja siguiente co n d u c ta en la secuencia. Por lo tan to , hablam os de co n tro l am biental IIj
meca que coacenía m orfina cu an d o necesitaban la droga, peco la frecuencia con en la m edida q u e u n a co n d u cta covana con u n determ in ad o estím ulo. P robable­
la que e n trab an en la m eta era más alta c u an d o p red o m in a b a n los efectos de los m en te el co n tro l de estím ulos juegue u n papel im p o rta n te en la co n d u c ta de
opiáceos. E! p rim e r análisis se centra en la abstinencia, m ientras que el segundo búsqueda y auto ad m in istración de opiáceos en hum anos.
resalta la im p o rta n c ia de ios efectos positivos, au n q u e am bos im p lican la presen­ E n el caso d e l c o n su m o d e opiáceos, si u n d ro g o d e p e n d ie n te posee u n a
cia del refo rzam ien to pósicivo. N ichols y otros (1956) y N ichols (1965) enfatiza­ «papelina de heroína», ésta puede funcionar com o u n reforzador condicionado «i
ro n u n c o m p o n e n te de escape (síntom as de abstinencia) al analizar los resultados para la co n d u cta de ob tención de ia droga y, al m ism o tiem po, com o un. estím u­
irl
J_ —— *,<- r u f i r l ^ n r » io fin irá n i la lo discrim inativo para la co n d u cta de preparación de la droga, U n a vez que la
m
b-<-
■i.
78 JOSÉ LUIS GRANA GÓMEZ Y ANGEL GARCÍA ÁLVAREZ TEORÍAS EXPLICATIVAS DE LAS DROGODEí’ F.NDENCIAS 79

dosis de droga escá disp o n ib le para inyectarse, ésta sirve de reforzador co ndicio­ fenóm eno que él d en o m in ó «la fantasía de la aguja». E n concreto, Levine (1974)
nado para la co n d u cta de preparación y de estím ulo discrim inativo para localizar y O ’B rien (1975) h an observado que algunos individuos que consum ían heroína
la vena e inyectarse. D ebem os considerar que esta situación estim ular es u n estí­ por vía intravenosa se au to ad m in istrab an u n a com posición salina o agua destila­
m ulo co n d ic io n a d o (E C ) p ara las respuestas co ndicionadas cuyos efectos son d a cuando no disponían de opiáceos. Así, Levine (1974), en u n trabajo q u e hizo
sim ilares a los dé la droga, q u e es u n estím ulo incondicionado. con dos casos clínicos, observó q u e estos individuos se inyectaban, agua destilada
U n a an alo g ía e x p e rim e n ta l, so b re u n a c a d e n a de c o n d u c ta s sim ila r a la cada 5 m inutos, al m ism o tiem po q u e recordaban las sensaciones q u e experi­
expuesta, la realizaron T h o m p so n y S chuster (1964). E n este caso utilizaron un m en taban cuando se au to ad m in istrab an drogas. Ai observar este fenóm eno en
program a de reforzam iento secuencial a través de dos com ponentes; la prim era h u m anos, se descubre la im p o rtan cia que tienen los reforzadores condicionados
respuesta q u e se em itía, después de dos m in u to s, con la presencia de u n a luz ver­ para explicar la co n d u cta de búsqueda y de au to ad m in istració n de drogas. Presu­
de, pro d u cía un. to n o , y si el sujeto daba 25 respuestas en la presencia de este m ib lem en te, en h u m a n o s existen co m p o n e n te s cognitivos q u e p ro p o rcio n an
tono, recibía u n a infusión de m orfina. La luz verde funcionaba com o u n estím u­ una vía alternativa de reforzam iento co n dicionado positivo.
lo discrim inativo y co m o u n reforzador condicio n ad o para aquellas respuestas
que se em itían bajo el p ro g ram a de intervalo fijo (IF) y, al m ism o tiem po, indi­ 3.2.3-1. Program as de reforzam iento
caba la d isponibilidad de la m o rfin a q u e se proporcionaba-bajo u n p rogram a de Las variables im plicadas en los program as de reforzam iento parcial, com o
razón fija (RF). E n este caso, la droga y los estím ulos asociados con las co n d u c­ d eterm inantes de la co n d u cta de au to adm inistración de drogas, suelen p ro d u cir
tas q u e se requerían para o b te n e r u n a dosis de m orfina im plican u n a relación altas tasas de respuesta y hacen que la co n d u cta p roblem a sea m ás resistente a la
con d u ctu al predecible en la que la droga es un p o ten te reforzador positivo. extinción y, al m ism o tiem po, aquellos estím ulos breves que inceraccionan con el
T h o m p so n , Bigelow y ^ickens (1971), en u n am bicioso experim ento, ilus­ program a de reforzam iento lleguen a in crem en tar la fuerza de la respuesta c o n d i­
traron la com plejidad de los reforzadores co n dicionados/estím ulos discrim inad- cio nada (G ollub, 1976). Así, es m uy pro b ab le q u e la m ayoría de ios drogode-
vos im plicados en las cadenas de co n d u cta d e au toadm inistración de m orfina. pendientes q u e consum en opiáceos estén bajo los efectos de los program as de
En este ex perim ento se exigía la cooperación de dos m onos rhesus. El elem ento reforzam iento interm itentes, ya q u e la calidad de la droga varía de unas veces a
*'•„i fun d am en tal consistía en que, para u n anim al, la co n d u c ta de cooperación pro­ otras, y el tiem po q u e d edican a la b ú sq u ed a de la d roga tam bién fluctúa de
t./.
r porcio n ab a la o p o rtu n id a d de em p ren d er conductas q u e le llevaban a una dosis unos días a otros.
de m orfina, m ientras que p ata el otro anim al esta co n d u c ta de cooperación le Se ha dem ostrado que los program as de reforzam ienco in term iten te juegan
f pro p o rcio n ab a lá o p o rtu n id a d de o b te n e r com ida. El rasgo fu n d am en tal de este u n gran papel a la h o ra de establecer cadenas de co n d u cta y, en este contexto, los
f :
trabajo consistió e n .d e m o stra r que, au n q u e los reforzadores sean d istintos, sin reforzadores condicionados adquieren gran relevancia en ei m an ten im ien to de la
em bargo la naturaleza d e las cadenas d e co n d u cta y d e ios factores de co ndicio­ co n d u cta de b úsqueda y au to adm inistración de opiáceos, ya que guardan estre­
nam ien to es similar, si se utilizan distintas consecuencias. cha relación con la adm inistración del reforzam icnto positivo (Ferscer y Skinner,
Q u izá la dem o stració n m ás clara sobre el establecim iento de u n reforzador 1977; T h o m p so n y G rabow ski, 1972). E n este sentido, Spealm an y G oidberg
positivo co n d icio n ad o la p ro p o rc io n a ro n S chuster y W oods (1 9 6 8 ). Para ello (1978) consideraron que los program as de segundo orden pueden ser de gran
aparearon u n a luz roja con u n a respuesta operante a la que seguía u n a infusión utilidad para analizar secuencias prolongadas de conducta, controladas p o r estí­
de m orfina; ía luz roja en asociación co n tin g en te con la infusión de m o rfin a se m ulos am bientales breves y que están asociados co’n la inyección de la droga. Por
convirtió en u n p o te n te reforzador co n d icio n ad o ; es decir, m an ten ía u n a alta ejem plo, una secuencia podría consistir en en tra r en u n a casa, ro b ar u n objeto
tasa de respuestas c u an d o se p resentaba la luz roja ju n to con u n a infusión salina. . de valor, venderlo y o b ten er dinero, buscar, y co m p rar droga, hacer los preparati­
l Este efecto se pro d u cía n o sólo en anim ales que eran físicam ente dependientes, vos e inyectarse p o r vía intravenosa. B ajo u n program a de segundo o rd en , lo
sin o , ta m b ié n , en los q u e lo h a b ía n sid o . D e fo rm a sim ilar, D avis y S m ith im p o rtan te consiste en com p letar u n co m p o n en te dei p rogram a, más q u e una
(1974, 1976) averiguaron que aquellos roedores que ten ían u n cierto aprendiza­ respuesta, p ara llegar al co m p o n en te final de acuerdo con otro p ro g ram a general.
f , je en la auto ad m in istració n de opiáceos c o n tin u ab an m an ten ien d o altas tasas de Los program as de segundo ord en se h an utilizado para estu d iar las propiedades
{; •
4• respuesta si se utilizaban com o reforzadores infusiones salinas o el so n id o de la de pautas com plejas de co m p o rtam ien to , ios procesos im plicados en los progra­
bom ba de infusión, indicando, de este m odo, q u e ios dos eventos funcionaban mas de reforzam icnto y la función de los estím ulos am bientales en secuencias
com o reforzadores co ndicionados positivos. Estos descu b rim ien to s a p u n ta n la largas de cadenas de conducta. Las tasas y las pautas de c o m p o rta m ie n to que
posib ilid ad de que aquellos eventos am bientales que se correlacionan con la c o n ­ m antienen los program as de segundo o rden se h an generalizado a distintas espe­
d u c ta de a u to a d m in istra c ió n de opiáceos p u e d e n ser relevantes a la h o ra de cies, al tip o de respuesta y al evento reforzador (K elleher, 1966; G oidberg y
explicar la co n d u cta de b ú sq u ed a de drogas y de recaída en hum anos. otros, 1975; M arr, 1979).
Levine (1 9 7 4 ) pro p o rcio n ó u n ejem plo clínico para ilustrar el p o d er de los Los estudios realizados bajo los program as de segundo orden qué han utili­
reforzadores co ndicionados en relación con el consum o de opiáceos, a través del zando drogas com o reforzadores (G oidberg y otros, 1975, 1976, 1981; Kelleher
i
80 JOSÉ LUÍS GRAÑA GÓMEZ Y ÁNGEL GARCÍA ÁLVAREZ TEORÍAS EXPLICATIVAS DE LAS DROGODEPENDENCIAS 81

y G o ld b erg , 1976, 1977; Katz, 1979) h an o b ten id o resultados sim ilares a otros «B», que está asociado con ia term inación del efecto dei estím ulo, q u e o p o n e y
cuyo reforzador era la co m id a (G ollub, 1977; KeÜeher, 1966; M arr, 1979). Se su p rim e el fo rtalecim iento del estado afectivo generado p o r el proceso «A». El
ha d em o strad o (Kelleher, 1975; G o ld b erg y T ang, 1977) q u e las tasas y pautas proceso «B» (p. ej., resaca, síntom as de abstinencia a nivel físico y psicológico)
de reforzam ienco bajo los pro g ram as de seg u n d o orden están controladas p o r las se caracteriza p o r u n tiem po de reacción y p o r u n a latencia relativam ente larga,
interacciones entre el tipo y el valor dei parám etro del pro g ram a c o m p o n en te, el se desarrolla p au latin am en te hasta alcanzar la m áxim a a m p litu d y es len to en su
valor del parám etro déi pro g ram a global y la form a de presentar los cam bios en decadencia, u n a vez que el estím ulo in co n d icio n ad o (E l) o refuerzo n atu ral no
los estím ulos exceroceptivos en el m o m e n to de co m p letar ios co m p o n en tes del está presente y el proceso «A» (R I o refuerzo positivo) h a finalizado. C o m o se
program a. Así, se h an o b te n id o tasas y p au tas de respuesta típicas de u n p rogra­ m u estra en la F igura 2 .3, el afecto y las cualidades hedónicas del proceso «B»
m a de razón fija, si se ap areaban estím ulos breves con inyecciones de cocaína, ., son opuestos a las cualidades del proceso «A». Lo interesante de estos procesos
m o rfin a o nicotina. Por e l'c o n tra rio , si se o m itía n los estím ulos la tasa de res­ es q u e el «B» se fortalece con el apaream iento repetido, en este caso con la co n ­
puesta era m enor, y la p au ta de respuesta típica del c o m p o n en te del p ro g ram a de d u cta co n su m ato ria de las distintas drogas, m ientras que en ei «A» apenas o cu ­
razón fija no se producía. La p resentación de estím ulos que no se h ab ían aparea­ rren cam bios (véase F igura 2 .3 .). •
do previam ente con lá droga p ro d u cían u n a tasa de respuesta in term ed ia (G o ld ­ Los elem entos clave de este m odelo de adquisición o estándar se m uestran
berg y G ardncr, 1981;. G o ld b erg , S pealm an y Kelleher, 1979; G o ld b erg y Speal- en la Figura 2.3. La aparición del estím ulo activador de la em oción, com o puede
m an, 1982). T am b ién se han realizado estudios que h an utilizado u n program a ser inyectarse u n a dosis de heroína, inicialm ente suscita u n a reacción em ocional
de in terv alo fijo co m o c o m p o n e n te d e un p ro g ra m a de se g u n d o o rd e n con in te n sa (p. ej., euforia, «estar colocado») q u e rá p id a m e n te alcanza su p u n to
inyecciones d e droga com o reforzador y han e n co n trad o resultados sim ilares a m áxim o. Esa reacción extrem a (proceso «A») va seguida de u n a fase de adapta^
los anteriores, p resentand o u o m itie n d o estím ulos asociados c o n la droga (Kelle- ción, d u ran te la cual la respuesta em ocional dism inuye u n poco hasta alcanzar
her y G oldberg, 1977; Kacz, 1979). u n nivel de equilibrio. El estím ulo (la dosis de heroína) c o n tin ú a produciendo
E n general, po d em o s afirm ar, en base a la evidencia experim ental acum ula­
da, que los program as de seg u n d o o rd en se asem ejan en m uchos aspectos a las
condiciones bajo las cuales el c o m p o rta m ie n to h u m a n o está co n tro lad o fuera del
laboratorio por la co n d u c ta de a u to ad m in istració n de la droga. U n drog o d ep en -
dience no dispone de la d ro g a de form a autom ática, sino que para conseguirla
tiene q u e realizar u n a serie de pasos in term ed io s asociados con cam bios estim u ­
lares caractensdcos.de diversos co m p o n en tes de u n p ro g ram a de segundo orden.

3-3. T eoría del proceso o p o n e n te d e la m otivación ad q u irid a

U na de las teorías de.las q u e m ás se. h a h ab lad o para explicar la adquisición


y m an ten im ien to de las d ro g o d ep en d en cias es la teo ría jie i proceso o p o n e n te de
la m otivación, a d q u irid a fo rm u la d a p o r S o lo m o n y co lab o rad o res (S olom on,
1980; Solom on, 1977; S o lo m o n y C o rb it, 1974). S o lo m o n p la n te ó que todos
los procesos afectivos prim ario s (p. ej., placer, ira, m iedo) se eiieitan p o r el in i­
cio de u n d eterm inado estím u lo in c o n d ic io n a d o o reforzador n atu ral. L os a u to ­
res pLantcaron. que to d o s ios procesos afectivos p rim a rio s elicitad o s p o r esos
estím ulos. (E l o reforzadores n aturales) co rrelacio n ab an estrech am en te con la
in ten sid ad , la. cualidad y la d u ració n del estím u lo . E stos estím ulos prim ario s
in d u c e n estados en el organism o q u e so n fásicos y sensibles a p equeños cam bios
Hecho In. inactiyado
q u e se p ro d u c e n ¿n el estím ulo y raras veces, m u estran sensibilización o h ab i­
tu ació n . Por ejem plo, u n sen tim ien to de b ien estar p u ed e ser elícitado b ebiendo esümuiar
unas co p as d é alcohol, fum ando u nos «porros» de m a rih u an a, esnifando una Tiempo
«raya» de coca ó fu m an d o una dosis de h ero ín a. E ste se n tim ie n to se d en o m in a
el proceso «A», q u e p u ed e ser tan to positivo co m o negativo. C o n el paso del Figura 2-3.— Pauta de adquisición de la dinám ica afectiva. (Adaptada de Solomon y
tiem p o el efecto d e estas drogas desaparece y p ro d u ce en el in d iv id u o el proceso Corbit, 1974.)
82 JOSÉ.LUIS GRANA GOMEZ Y ÁNGEL GARCÍA ÁLVAREZ TEORÍAS EXPLICATIVAS DE LAS DROGO DEPENDEN CÍAS 83

una respuesta em ocional (euforia, «estar colocado») d u ran te ei estado de equili­


brio. C u an d o cesa ei estím ulo (es decir, al desvanecerse los efectos de (a droga),
el estado em ocional se tran sfo rm a ráp id am en te y aparecen u nos sen tim ien to s
contrarios a los q u e se p ro d u cían en presencia del estím ulo a nivel físico (p. ej-,
síntom as de abstinencia) y psicológico (p. ej., nerviosism o, irritabilidad, estado
de án im o disfórico). El ind iv id u o ya no «está, colocado» ni eufórico y desea o
anhela la droga de nuevo. E sta inversión del estado em ocional (proceso «B») se
d en o m in a posreacción afectiva, y decae g rad u alm en te a m edida que ei sujeto
vuelve a su estado norm al.
¿C óm o reacciona el d ro g o d ep en d ien te u n a vez que la experiencia de consu­
m ir heroína se convierte en un hábito? Si u n a persona ha co n su m id o heroína
d u ran te m uchos años, la próxim a dosis que se inyecte no le provocará una reac­
ción em ocional de euforia y /o de «estar colocado» igual de intensa que al indivi­
d u o que p ru eb a la droga las prim eras veces; al inyectarse, pro b ab lem en te conse­
g u irá u n a reacció n e m o c io n a l suave. S in e m b a rg o , si en ese m o m e n to que
necesita la droga para elim in ar el sín d ro m e de abstinencia no dispone de ella, se
ic creará u n m alestar físico y psicológico más intenso que las prim eras veces (véa­
se Figura 2.4). C o m o se p u ed e observar, u n a vez q u e la adicción se ha desarrolla­
do, es depir, en el m an te n im ie n to e! estím ulo (la dosis de droga) suscita sola­
m ente u n a respuesta em ocional suave (proceso «A»). Sin em bargo, la reacción
afectiva opuesta (proceso «B») es m u ch o m ás fuerte que en p atró n estándar de
Hecho ínactivado
adquisición (véase F igura 2.4).
El aspecto m ás im p o rta n te de estos procesos es que el «B» se fortalece con el estimular
consum o repetido, m ientras q u e pocos cam bios ocurren en el «A», tal com o se
Tiempo
presenta en la Figura 2.5- P o r ejem plo, en el caso de u n sujeto q u e se inicia en el
consum o de heroína, al principio se p ro d u cen una serie de cam bios em ocionales
placenteros (proceso «A») que irán seguidos p o r ei deseo, y algunos cam bios Figura 2.4 .— Pauta de m antenim iento de los cam bios afectivos ante estím ulos h a b itu a ­
em ocionales negativos (proceso «B»). C o n el paso del tiem po, y a m edida que ei dos. (Adaptada de S olom on.y C orbit, 1974.)
individuo desarrolla su adicción, e! proceso «B» se fortalece (a nivel físico y psi­
cológico) y, p o r lo tan to , d ism inuye la sensación de placer del proceso «A» (véase senta por prim era vez, el proceso «A» aparece sin en co n trar q p asíció n -p o r parte
Figura 2.6). del proceso «B». La reacción em ocional p rim aria puede, p o r tan to , alcanzar su
p u n to m ás alto. El proceso «B» se activa entonces y em pieza a oponerse ai proce­
3.3.1. Mecanismos de la teoría del proceso oponente so «A». E l proceso «B» reduce la intensidad d e j a respuesta em ocional p rim aria y
La teoría del proceso o p o n e n te sostiene que la p resentación de u n a droga p s.reponsabie de la fase de ad ap ta ció n dei m o d elo de ad q u isició n (véase F ig u ­
psicoactiva (p. ej., h ero ín a y /o cocaína), activadora de u n a reacción em ocional, r a -2.16 ). La fespuesta em ocional prim aria alcanza u n estado de equilibrio cuando
suscita inicialm ente lo que se ha llam ado u n proceso p rim ario o «A», que es el lós procesos «A» y «B» han llegado cada u n o a su m áxim a in ten sid ad d u ra n te el
responsable de la calidad del estado em ocional (p. ej., euforia, «estar colocado») consum o de drogas psicoactivas (p. ej., heroína y /o cocaína). C u a n d o el estím ulo
(véase Figura 2 .5 ) .'A su vez, el proceso «A» provoca u n a reacción em ocional se-retira, e! proceso «A» cesa rápidam ente; en-cam bio, el proceso «B» tiene u n a
opuesta o proceso «B» que es con trario a nivel psicológico (p. ej., irritabilidad, du ración mayor. A sí pues, el proceso «B» no tiene ah o ra n ad a a qué oponerse.
n erv io sism o , escado d e ánim o, d isfó rico ) y físico (sín to m as de ab stin en cia). P o r ta n to , las respuestas em o cio n ales carcterísticas d ei p ro ceso o p o n e n te se
Siguiendo esta teoría, los cam bios em ocionales observados, cu an d o se consum e hacen evidentes p o r p rim era vez (p. ej., sín d ro m e de abstinencia físico y psicoló­
u n a droga y después se retira, Reflejan el resultado n eto del proceso prim ario y gico). Estas em ociones son,, babicuaim ente, contrarias a las observadas d u ran te la
del proceso o p o n en te. La in ten sid ad del proceso o p o n en te se resta de la dei pro-, presencia de ios efectos de la droga.
ceso prim ario, dan d o lugar a las em ociones que de hecho aparecen. La Figura 2.5 Los procesos subyacentes en el curso de la h ab itu ació n a u n a droga psicoacti­
m uestra la in flu en cia del proceso p rim ario («A») y el o p o n e n te en la fase de va activadora, tal com o se puede observar en la Figura 2.6, dejan de provocar
adquisición de la d inám ica afectiva al uso de drogas. C u an d o el estím ulo se pre- reacciones em ocionales intensas, y la posreacción afectiva se hace m ucho más
84 JOSE LUIS GRAÑA GÓMEZ YÁNGEL GARCÍA Á1.VAR£Z TEORÍAS EXPLICATIVAS D E \A S DROGODEPENDENCIAS 85

A A r

Respuesta a-b
Respuesta afectiva
afectiva o estimular
estimular -

Procesos
oponentes
Procesos
subyacentes
oponentes
subyacentes

Acontecimiento
estimular

Acontecimiento
estimular Tiempo

Tiempo
l-igura 2.5■— Mecanismo dei proceso oponente que origina ia pauta de adquisición de ia Figura 2.6'.— Mecanismo dei proceso oponente que explica la pauta de mantenimiento de
dinámica afectiva. (Adaptada de Soiomon y Corbit, 1974.) los. cambios afectivos ante estímulos habituados. (Adaptada de Soiomon y Corbit, 1974.)

fuerte cuando cesa el estím u lo . La teoría del proceso o p o n en te explica este resul­ ción o p o n en te se fortalece. La habitu ació n de las reacciones prim arias a la droga
tado asum iendo sim p lem en te q u e el proceso «B» se fortalece al exponerse de for­ es u n ejem plo de la tolerancia a ia droga, en el que el efecto de ia m ism a descien­
m a repetida a u n estím ulo. E l fo rtalecim ien to y /o m a n te n im ie n to dei proceso de c o n la repetición de las dosis. P or ejem plo, los consum idores habituales expe­
«B» se refleja en varias de sus características: a) el proceso «B» se activa más rápi­ rim en tan «resacas» m u ch o m ás fuertes cu an d o se les term in a la droga que los
dam ente una vez que se da el co n su m o de ia droga; b) su in ten sid ad m áxim a novatos. U n a persona q u e deja de co n su m ir cocaína se volverá irritable, ansiosa,
aum enta, y c) desciende m ás len tam en te cu an d o cesan los efectos de la droga. abatida, etc., y ten d rá un sentim iento general de insatisfacción.
Por el contrario, se supone que el proceso «A» perm an ece inalterable. E n co n clu ­ Si los efectos placenteros prim arios de u n a d roga psicoactiva desaparecen
sión, después de la habitu ació n el proceso o p o n e n te contrarresta con m ás fuerza en el caso de los co n su m id o res h ab itu ales, ¿por q u é c o n tin ú a n tom án d o la?
las respuestas em ocionales p rim arias. E ste efecto de la h a b itu a c ió n reduce la M uchas dé las explicaciones se e n c u en tran en ios efectos del co n d icio n am ien to
in ten sid ad de las respuestas em ocionales prim arías q u e se observan bajo ios efec­ clásico (p. ej., to leran cia co n d icio n ad a y respuestas condicionadas co m p en sato ­
tos de la droga activadora de respuestas em ocionales prim arias (p. ej., euforia, rias, respuestas cond icionadas sim ilares, sín d ro m e de abstinencia cond icio n ad a
«estar colocado»), y tam bién da lugar a u n a excesiva posreacción afectiva (p. ej., y deseo d e la droga) y o p eran te (sobre to d o m ed ian te u n paradigm a de reforza­
sín d ro m e de abstinencia físico y psicológico) c u an d o desaparecen ¡os efectos de m ien to negativo). Por ejem plo, u n a vez que el ciclo adictivo. se inicia, es m uy
la droga, q u e en la fase de m an ten im ien to cada vez tiene u nos efectos de m en o r difícil ro m p erlo , ya q u e ta n to el sín d ro m e de abstinencia com o la exposición a
in te n sid a d y duración, (véase Figura 2.6). los estím ulos co n d icio nados (EC ) asociados con ios procesos «A»’ y «B» incre­
Por lo ta n to , la teoría del proceso o p o n e n te predice q u e c u an d o el consum o m e n ta n el deseo. Así, si u n adicto a la h ero ín a supera el sín d ro m e de abstinen­
de ia d roga es frecu én ten la respuesta em ocional p rim aria se d ebilita y la posreac­ cia en u n a c o m u n id ad terapéutica, n o se p ro d u ce u n a ex tin ció n de las R C a los
86 JOSÉ LUIS GRANA GÓMEZ Y ÁNGEL GARCÍA ÁLVAREZ TEORÍAS EXPLICATIVAS DE LAS DROGODEPENDENCIAS 87

BC asociados con el proceso «A» y los asociados con el proceso «B». C u an d o (M artín, 1985). La m entira, la im pulsividad, la agresión física, etc., son conduc­
regresan a su m edio a m b ien te h a b itu al y son expuestos a estos estím ulos de fo r­ tas características de la sociopatía (Sutker y K ing, 1985), y las realiza el dro g o d e­
ma in v o lu n taria, co m o las señales no se han ex tin g u id o es m uy posible q u e se p e n d ie n te p ara fu n c io n a r d e n tro de los m ecan ism o s sociales y legales de su
desencadenen m uchas de estas respuestas características del proceso «A» (p. ej., c o m u nidad (Robins, 1966).
respuestas con d icio n ad as sim ilares) y del proceso «B» (p. ej., respuestas c o n d i­ D esde u n p u n to d e vista psicológico, la d escrip ció n m ás d etallad a de la
cionad as co m p en sato rias), in c re m e n ta n d o co n sid erab lem en te la p robabilidad sociopatía la ha hecho C iecidey en The Ma.sk o fS a n ity (1976), d o n d e resalta las
de la recaída. características m ás significativas. E n u n a p rim era im presión n o parece q u e el
O tro aspecto a ten e r en c u e n ta es el fen ó m en o de la to leran cia cruzada, sociópata tenga problem as conductuales n i trastornos em ocionales. Su capacidad
que se caracteriza p o r la generalización de la adicció n a través de procesos aver- de razonam iento es excelente, y lo que afirm a de sus vinculaciones personales,
sivos o placenteros. S olo m o n co n sid eró que si u n procesó aversivo «A» co m o el objetivos y creencias indica q u e es u n a persona norm al, fiable y p len am en te sin­
p ro d u c id o p o r la gripe se generaliza a u n proceso aversivo d iferen te «B» com o cera. A dem ás, parece to talm en te consciente de las consecuencias que su p o n e el
el deseo de la h ero ín a, es posible q u e de lu g ar a la recaída en u n in d iv id u o abs­ no seg u ir las n o rm a s sociales y la ley. C o n frecu en cia y p o r m u c h o tiem p o
tin en te , ya que los efectos aversivos p ro d u cid o s p o r la gripe a u m e n ta n de fo r­ ap ren de los m ecanism os sociales y de m anejo de las relaciones h u m an as p ara no
m a considerable el deseo p o r la heroína. O tro ejem plo p o d ría ser el siguiente: tener problem as cuando n o sigue las norm as y la ley. C o n el tiem p o suele perder
un estado aversivo «B -l» co m o el deseo de la h ero ín a y o tro «B-2» co m o un su puesto de trabajo, rom per con los am igos, ten er problem as fam iliares y lega­
sen tim ie n to de soledad d arían lugar a que la ab stin en cia de la h ero ín a incre­ les. El sociópata recibe m últiples castigos legales, pero es incapaz de aprender de
m entase ja sensación de so led ad , y ésta, a su vez, a u m e n ta ría el deseo de la ellos. C on o ce qué debe hacer y es capaz de razonar sus buenas intenciones. Lo
heroína. El resultado sería q u e al c o n su m ir de nuevo h ero ín a se elim in aría ta n ­ realm ente atípico es que no m ien te a la m an era usual, ya q u e da la im presión de
to el deseo co m o la soledad, A dem ás, si u n estado aversivo «B -l» (deseo de la no ser consciente de estar m in tien d o . Por o tra parte, n o parece saber en qué co n ­
heroína) se generaliza a o tro aversivo «A-2» (alguna experiencia d olorosa com o siste la falsedad o en qué sentido lo falso difiere de lo verdadero. A veces parece
d o lo r de cabeza), la ab stin en cia de la h e ro ín a in crem en tará la aversividad p ro ­ que dice la verdad cuando hace prom esas, pero las olvida can p ro n to como, acabe
d u cid a p o r el d o lo r de cabeza. D e b id o a la to lerancia cruzada o generalización d e pronunciarlas.
de u n estad o aversivo a o tro , la fortaleza del ciclo adictivo crece de form a con-, U n a serie de investigaciones realizadas so b re la c o n d u c ta so c ió p a ta han
siderable. Así, el deseo de la h e ro ín a puede in crem en tarse p o r u n a enferm edad, lo grado d e fin ir seis características c o m u n es a la so c io p atía (C leckley, 1976;
sen tim ie n to s de soledad, cu lp ab ilid ad , ira, celos u otro s estados afectivos sim i­ M cC o rd y M cC ord, 1964):
lares. La recaída ta m b ié n p u ed e desencadenarse p o r procesos afectivos ap aren ­
tem en te irrelevantes q u e parecen ser in d e p en d ien tes del fe n ó m en o de la a d ic­ a) ausencia de conciencia y de los sen tim ien to s de rem ordim iento y culpa. El •
ción. sociópata no siente cuando viola una n o rm a m oral, au n q u e cause d año físico a
u n a persona. Carece de rem ordim ientos, n o experim enta ansiedad p o r la trasgre-
sión m oral o física; \
b) carencia de lazos em ocionales o in h a b ilid a d p ara establecer relaciones
4. C O N D U C T A A N T IS O C IA L Y D R O G O D E P E N D E N C IA S interpersonaíes profundas. Al sociópata le falta la posibilidad de experim entar
los co m ponentes em ocionales de la co n d u c ta personal .e incerpersonai; es u n soii-
tario e incapaz d e form ar vínculos estables o de ser fiel. A u n q u e establece víncu­
4.1. In troducción los pasajeros, éstos term inan b ruscam ente co n explosiones de agresividad;
L c) im pulsividad e incapacidad para d em orar el refuerzo. Es incapaz de apla­
El d ro g o d ep en d ien tc presenta, en general, un gran encanto personal y nota­ zar el refuerzo inm ediato. Por lo tanto, está expuesto a realizar actos im pulsivos y
bles dotes persuasivas en las relaciones interpersonales. Estas habilidades sociales, m al planificados, com o, p. ej., ab an d o n ar el trabajo p o rq u e n o so p o rta las res­
son aparentes y están encam inadas a lograr la m anipulación de las dem ás perso­ tricciones personales o las exigencias del puesto d e trabajo. Si al buscar el refuer­
nas para o b ten er sus fines, p. ej., o b ten er la h ero ín a y/o la cocaína. Por ello, en zo in m ediato tiene alguna frustración, se vuelve hostil y agrede físicam ente a las
sus relaciones incerpersonaíes suele m an ifestar im pulsos agresivos, finalizando, personas. E stá p len am en te o rie n ta d o al presente y el fu tu ro n o cuenca en su
m uchas veces en ataques violentos. La in ten sid ad de la agresión no se correspon­ vida;
de en abso lu to con las circunstancias que la prod u jero n . E n caso de producirse d) b ú squeda de sensaciones. El sociópata busca la estim ulación constante­
csre tip o d e c o n d u c ta s antisociales, el d ro g o d e p e n d ie n te lleva d u ra n te largo m ente, con nuevas experiencias y aventuras: robos'peligrosos, consum o alto de
tiem p o u n a c o n d u c ta m ás o m en o s n o rm a l, sin m o s tra r sig n o s de excesiva cocaína y heroína com binados, ver películas de violencia y acción, etc;
im pulsividad ni agresividad hasta q u e se vuelve a reproducir el m ism o patró n e) incapacidad para aprender de los errores;
88 JOSÉ LUIS GRAÑA GÓMEZ Y ÁNGEL GARCÍA ÁLVAKEZ TEORÍAS EXPLICATIVAS DE LAS DROGODEPENDENCIAS 89

f) capacidad para causar b u e n a im presión. El sociópaca aprende, en base a códigos sociales y de m oral (H erbero 1983); es entonces cuando el adolescente
sus estrategias de m anipu lació n , a m ostrarse com o u n a persona inteligente, sim ­ tien d e a to m ar los valores y form as de actu ar de su pandilla, com pañeros de
pática, seductora, etcétera. colegio, am igos del barrio, de ios m edios de com unicación de masase E n ciertos
contextos urbanos, ya m arginales de p o r sí, el joven aprende u n a cu ltu ra de la
M uchas de estas características o rasgos descriptivos de Sa co n d u cta antisocial calle que refuerza el riesgo, la aventura, el peligro. D e hecho, se sum erge en un
son com unes entre los drogodeperidiences, co m o p uso de m anifiesto F ran k au ' estilo de vida q u e está en contacto con la droga. Fernández, G onzález y M ayol
(1964, p. 421) en el caso de ios h ero in ó m an o s, llegando a afum ar: «Los coxidó-.. (1985) definen estilo de vida com o el co n ju n to de creencias, valores y co m porta­
m anos son asocíales, in ad ap tad o s, in m ad u ro s e inestables. S on egoístas y se cen­ m ien to s que expresa un grupo social de u n a form a m ás o m en o s h o m ogénea en
tran en sí m ism os, sin interés alguno p o r el bienestar de ios dem ás, p o rq u e sólo-" relación a un m edio social. El estilo de vida del h ero in ó m an o se caracteriza p o r
les im portan sus propios problem as. Su m ayor preo cu p ació n consiste en seguir ' u n p atró n de co n d u cta estereotipado q u e se repite varias veces al día y se acom ­
o b teniendo drogas o en la gratificació n in m e d ia ta d e su deseo d e las m ism as. paña de unos códigos verbales y sim bólicos.
Pueden usar .cualquier p ro c e d im ie n to , p o r irracional o peligroso q u e sea, para E n ei m arco del grupo de iguales, de la cu ltu ra de la calle y del co n su m o de
satisfacer esa insistente ansia. H a n dejado de m a n te n e r relaciones h u m an as n o r­ drogas se ha generado gradualm ente un. argot característico. M uchos de los tér­
males y apenas les preocu p a el d o lo r q u e causan a sus fam ilias. C arecen de a u to ­ m in o s h an traspasado el g ru p o inicial q u e los creó y se usan ya en la lengua
disciplina, de fuerza de v o lu n tad , de am b ició n y eluden todo tip o de responsabi­ co m ú n co m o u n térm ino de perfección literaria o cultural. Por ejem plo, ia pala­
lid a d e s . T ie n e n u n u m b r a l m u y b a jo p a ra el d o lo r o c u a lq u ie r tip o de bra «movida» se creó originalm ente en ei argot de la droga para expresar ci in ter­
incom odidad y son capaces d e tolerar críticas o frustraciones. Sus relaciones per­ cam bio de droga en tre adictos y vendedores, y hoy es u n m ovim iento cultural
sonales tien d en a hacerse m ás restringidas, lim itán d o se a o tro s m iem b ro s del u rb an o (G alera, 1987).
m u n d o de los coxicóm anos, p o r lo cual llegan a convertirse en proscritos de la ¿Q ué aspectos de ia socialización proporcionan un estilo d e v ida antisocial?
sociedad y e n gente ex trem ad am en te solitaria." E n algún m o m e n to del proceso socializador los agentes sociales no h a n logrado
que el joven interiorice las norm as, proh ib icio n es y valores de su co m u n id ad
social (A ronfreed, 1968; Parke, 1969), así com o sen tir culpa y rem ordim iento
4.2. C o n d u c ta antisocial y proceso de socialización por las transgresiones sociales, aplazar la satisfacción de sus necesidades o im pul­
sos. U n joven h a ad q u irido auto co n tro l o internalizado ciertas respuestas cuando
E l objetivo de la socialización consiste en p ro d u c ir patro n es de co n d u cta, las realiza sin que haya u n prem io o u n castigo externo inm ediato. Si el joven
creencias y actitu d es norm ativ as en los m iem bros de la sociedad (G oode, 1983). resiste la ten tació n de coger dinero del m o nedero de la m adre, cuando ella no
D u ran te el proceso de socialización, el fu tu ro ad icto ap ren d e las característi­ está en casa, tiene asum ida la prohibición de hacer pequeños h u rto s en casa au n ­
cas superficiales y. form ales de la fam ilia, pero no ap ren d e a in ternalizar norm as q u e nadie lo sepa.
sociales. E n este p erío d o de Sa in fan cia y la adolescencia, ios m iem b ro s de la E n térm inos más generales, el joven adolescente aprende a darse autoinstruc-
familia dispensan refuerzos y castigos de u n m o d o arbitrario, e igualm ente, el ciones cu an d o nadie está presente, aum entando con ello el co n tro l d e su conduc­
joven recibe d p rim er e n tre n a m ie n to en la fam ilia de có n io ín teraccionar can el ta. Adem ás, así se da inform ación sobre las consecuencias probables de u n a deter­
alcohol y el tabaco (C om as,' 1985; E ch e b u rú a ,1 9 8 4 ). A sim ism o, el adolescente m inada conducta. E n un proceso de socialización norm al, el adolescente aprende
im ita cóm o se p ro d u ce el co n su m o de fárm acos legales cu an d o algún m iem bro las reacciones condicionadas de vergüenza y tem or. Sin em bargo, en algunos casos
de la fam ilia está ansioso, depresivo, padece in som nio; ap ren d e que las pastillas la socialización se encam ina m ás hacia las consecuencias externas de la transgre­
son u n a solución de escape y evasión de los problem as de la realidad cotidiana. sión social q u e a experim entar u n sentim iento de fculpabilidad o rem ordim iento.
En esta fase del proceso de socialización, el adicto ha tenido contactos esporádi­ Tal vez no se h a entrenado al joven para recibir u n a adecuada estructuración cog-
cos con cannabis, heroína, cocaína y otras drogas (G raña y G arcía, 1987 a). nitiva de las norm as, consecuencias y valores (Sutker y K ing, 1985).
U n a vez que la p au ta de co n su m ir drogas se h a h ech o consistente, se p ro d u ­ Existe u n cierto consenso en las condiciones que llevan a la adquisición de
ce u n reajuste fam iliar, el hijo o el fam iliar ad icto p o n e las norm as en casa, igual­ norm as internalizadas o de norm as m orales (W right, 1971): a) fuertes vínculos
m ente, aprende a hacer u n m anejo práctico y em o cio n al de la fam ilia, unas veces afectivos entre padres e hijos; b) im posición de firm es exigencias m orales de los
es dulce y cariñoso, otras d u ro y agresivo c o n el fin de o b ten er dinero u otros padres a los hijos; c) utilizar co h erente y con secu en tem en te las sanciones; d)
objetos de valpr p ara o b ten er la droga (G ran a y G arcía, 1987 a). C onsigue ser el ad m in istració n de castigos psicológicos, retiro de la aprobación o el cariño, o
eje central de ’l á ’fam iiia, y la d in ám ica fam iliar se cen tra en que co m o el hijo está am enaza de retiro; e) intensa utilización de razonam ientos y explicaciones; f) el
e n fe rm o h a y ‘q u e ap o y arle e c o n ó m ic a m e n te p a ra q u e n o cau se u n m alestar joven ha de recibir u n en tren am ien to social adecuado p ara resistir ia tentación,
m ayor én c asafo robe en la calle. experim entar ansiedad p o r las-transgresiones q u e realice y sen tir culpa y rem or-
t - c _ i ;_ .-i.,...,-.,.,, „l „ m r « n A r* c«->rí-jiiioriAn falla f*n la tra n sm isió n de ios á im w n rn n n r í>l1n
90 jo s £ l u ís c r a ñ a Gó m e z y An g e l g a r c ía Al v a r e z TEORÍAS EXPLICATIVAS DE LAS DROGODEPENDENCIAS 91

4.3- D rogodependencias y aspectos sociocom unitarios 4 .4 . C o n d u c ta antisocial y aprendizaje

En prim er lugar, ¿cóm o in teraccionan la fam ilia y el Barrio para q u e el joven H aré (1984) señala la existencia de dos teorías del aprendizaje que form ulan
adquiera y m anifieste las prim eras pautas de transgresión social? L os.barrios en hipótesis generales acerca de la-adquisición de la personalidad antisocial. La p ri­
los que. p re d o m in a n el p aro , la pobreza e in stitu cio n es sociales q u e fracasan, m era posición teórica se.centra en el proceso de socialización, com o .hemos visto
com o la escuela y la familia, favorecen y estim ulan la aparición de la d elincuen­ co n an terioridad. La segunda posición teórica señala q u e la sociopatía es conse­
cia. Las zonas con u n alto índice de actividades delictivas su m in istran m últiples cuencia de u n a incapacidad p ara aprender ciertas form as de co n d u cta social.
m odelos d e im itació n y refuerzo, p ara el joven. C u a n d o pro ced e de u n a clase La exposición de esta segunda teoría ha sido fo rm u lad a p o r E ysenck (1964),
so cioecon ó m ica baja observa la d iscrep an cia e n tre los niveles aspirativos que al p ostular las diferenciasindividuales de personalidad e n eí p ro c e se de socializa­
ofrecen los m edios de com u n icació n y la posibilidad d e alcanzarlos p o r medros ció n . La form ación de la socialización exige la adquisición de respuestas co n d i­
legítimos. D e esa inco m p atib ilid ad , e n tre las aspiraciones y la realidad, surge la cionadas de tem or; u n a respuesta em ocional condicio n ad a com o el m ied o se ve
frustración y el deseo de lograrlo, com o sea, m ediante la im plicación activa en facilitada en los jóvenes cuyas respuestas condicionadas se form an con rapidez,
u n a cultura m arginal que favorece la delin cu en cia juvenil. intensidad y larga duración. Las personas introvertidas adquieren estas respuestas
E n su p ro p io á m b ito fam iliar, esos d e te rm in a n te s sociológicos negativos condicionadas antes que los extrovertidos. Eysenck (1964) describe al psicópata
favorecen la aparición de pautas d« co n d u c ta asociales. c o m o una persona m u y extrovertida, con u n historial a lo largo de m vida de
La co n d u cta antisocial se refuerza en ese co ntexto fam iliar m ed ian te m odela­ m ala adaptación y que com ete frecuentes actos antisociales. Según su teoría, los
do social, reforzam iento de pequeños actos antisociales y ausencia de aprendizaje rasgos q u e definen la personalidad del psicópata vienen d eterm in ad o s p o r u n
de controles cognitivos (Patterson, 1976). Los padres de los jóvenes delincuentes exceso de inhibición cortical que afecta su capacidad de aprendizaje. La sociali-
adolescentes m o delan actos agresivos, im pulsivos y antisociales en m ayor grado fcación deficiente d e este tipo de jóvenes se explica.cn base a la hipótesis de que
que los padres de los jóvenes norm ales (H etberingcon y M a rtin , 1979). la sociabilidad d epende del co n dicionam iento. A dem ás, el joven antisocial tiene
En se g u n d o lugar, n o s p lan team o s q u é valores ap re n d e el jo v en ad o lescen ­ toda la im pulsividad del extrovertido; n o acierta a pensar antes de actuar. E n parti­
te en la c u ltu ra de la calle; ¿cóm o p o te n c ia u n m ed io m arginal las co n d u cta s cular, el sociópaca no logra inhibir los hábitos antisociales. U n a explicación del
antisociales? E n el m ed io u rb a n o , los jóvenes a p re n d e n sus valores fuera de la h e c h o d e q u e el castig o n o p ro d u z c a los m ism o s c a m b io s e n la c o n d u c ta
fam ilia; de a lg ú n m o'do, sus am igos de p a n d illa su stitu y e n a los padres co m o del sociópata que el que origina en la gente norm al, se debe a que la capacidad del
intérpretes c im p o sito res del có d ig o m o ral. E l jo v en ap re n d e e n el g ru p o unas sociópata para adquirir ansiedad ancicipacoria en presencia de las señales de castigo
pautas de c o n d u c ta y u n o s valores d iferen tes a los q u e en señ a la fam ilia (B ar­ üs deficitaria (B randey y Sutker, 1984; M artm .^1985).
ca y o tro s, 1 9 8 6 ). Lá p a n d illa realiza a veces activ id ad es d elictiv as, p. ej., El sociópaca carece de inhibiciones cuando realiza actos antisociales, fu n d a­
robar un coche, d a r u n tiró n , ere. E stos g ru p o s p eq u eñ o s y de e stru c tu ra c ió n m e n ta lm e n te d eb id o a q u e su nivel de an sied ad es bajo cuando, co m ete u n a
vaga n o se fo rm a n c o n ci fin d e realizar d elito s, sin o m ás b ie n ' p a ra hacer transgresión (Lykken, 1955) y p o rq u e no se guía p o r las consecuencias de su
cosas que les guste. E n ocasiones la v io len cia se co n v ie rte en u n fin en sí mis*, Conducta com o las personas norm ales (H aré, 1984). A
m o p ara la p a n d illa , p a tr ó n d e v alo res y a c c io n e s q u e C lo w a rd y O h lin Los trabajos experim entales m uestran q u e los sociópatas pueden ap ren d er a
(1960) c o n sid e ra n p résen te en la s u b c u ltu ra d el co n flicto . Los m iem b ro s de evitar los castigos (D avison y N eale, 1986). Las.diferencias halladas en investiga­
esta su b cu ltu rá e stim an m u c h o la agresividad, eí valor físico y la capacidad de ciones e n tre sociópatas y norm ales n o reflejan u n a deficiencia generalizada en su
in fu n d ir m iedo. capacidad para el aprendizaje de evitación, sino m ás bien en el hecho de que
El uso de drogas.es socialm ente in d u cid o y socialm ente co n tro lad o p o r el ciertos castigos n o significan nada p ara él.
grupo de iguales (C hein y otros, 1964; Jessor, 1986). D e hecho, en los barrios y La incapacidad q u e m anifiesta el sociópata para ap ren d er de. los errores se
en su contexto’de gru p o o de p an d illa el joven aprende los valores culturales de debe, probablem ente, a la ausencia de ansiedad an te el castigo fu tu ro y a la esca­
la calle; esta «identificación cultural» es u n m ecanism o necesario para la ad apta­ sa hab ilidad de dar respuestas de evitación an te el castigo; es decir, presentan
ción social en el b arrió (Lata, 1982), d o n d e se refuerzan los valores del riesgo, de m enos ansiedad en las situaciones de tensión. E ste aspecto influye en que reali­
la aventura, d e la transgresión social, de conseguir lo inm ediato. Así, el grupo cen con frecuencia actos antisociales y en su dificultad p a ta ap ren d er a in h ib ir la
ad o p ta u n a serie de reglas respecto al co n su m o de drogas q u e son, al m ism o c o n d u c ta antisocial (B randey y Sutker, 1984; M a rtin , 1985)'. La ausencia de
tiem po, asum idas por-'el m iem bro in dividual de la p andilla (Z inberg y H arding, m iedo se debe, tam bién, a ciertos estilos cognoscitivos del sociópata q u e n o per­
1979). E n este sentido, los drogadictos, con to d a p robabilidad, tienen am igos cibe algunos castigos com o tales.
que co n su m en drogas. Sin em bargo, se ha dedicado escaso trabajo de investigación a identificar los
procesos y los contenidos cognitivos que caracterizan a la sociopatía, así com o a
las distorsiones cognicivas que presen tan asociadas a su co n d u cta antisocial. Ei
92 jOSfl LUIS GRANA GÓMEZ Y ÁNGEL GARCÍA ÁLVAREZ TEORÍAS EXPLICATIVAS DE LAS DROGODEPENDF.NCíAS 93
sociópaca cieñe dificultades en reconocer que el resto de las personas construyen E n resum en, com o se ha analizado, el proceso de socialización fam iliar, el
los eventos de un m odo d iferente al de ellos; tales percepciones so n persistentes, cóm o se internalizan las norm as sociales y m orales, el aprendizaje de la cultura
y les es m uy d ifíc il m o d ific a r la c o n s tru c c ió n d e las cre e n c ia s q u e tie n e n de la calle en condiciones de m argtnación social, experim entar la aventura y ei
(W idom , 1976). Los procesos cognidvos m ás im p o rtan tes que les caracterizan riesgo, p ro b ar que las conductas de transgresión social n o van seguidas de castigo
son: a) u n pensam iento egocéntrico e in m a d u ro sobre sí m ism o; b) persistencia o ésce se da de form a dem orada, las prim eras interacciones con las drogas, etc.,
de m ensajes autodirigidos; c) visión personal sobre las figuras de a u to rid ad y las todas estas variables inciden en la adquisición y en el m antenim iento- de la con­
norm as; d) autoevaluaciones focalizadas en estados d e frustración o intolerancia, d u c ta antisocial o sociopatía.
y e) tienden a m inim izar o evitar las consecuencias negativas. La co n d u cta social E n los program as de intervención psicosodai co n d u ctu ai con drogodepen-
cogniciva vincula las relaciones incerpersonales y los efectos cognidvos derivados;' dientes es im p o rtan te estudiar estos factores, identificando las características de
de estas interacciones asocíales. E n el sociópata, el desarrollo de los procesos de las clases de estím ulos reforzantes y supresores de la co n d u cta de! sociópata q u e es
adquisición del sistem a de valores y creencias personales, así co m o las estrategias adicto a las drogas, indagando su estilo cognitivo en cuanto a creencias, expectati­
de planificación y de percepción de la realidad, están m odificados p o r el desarro­ vas, atribuciones, etc., y desarrollando u n program a altam ente estructurado con
llo de un m odelado sócial inad ecu ad o (Saranson, 1978). la fam ilia y el d ro godependiente de form a que se refuerce consistentem ente el
cam bio de estilo de vida, incorporando para eílo técnicas conductuaies de m ode­
lado y d em o ra del refuerzo para conductas im pulsivas, ofreciendo la o p o rtu n id ad
'4.$. B úsqueda de sensaciones de desarrollar un aprendizaje social de las conductas y creencias prosociales.

Se h a p o stulado q u e u n rasgo fu n d am en tal del sociópata q u e explica gran


parce de su c o m p o rtam ie n to lo constituye la necesidad d esordenada de a u m e n ­
tar o cam biar la estim ulació n (Q uay, 1977). U n co m p o n en te aislado experim en- 5- FA C T O R E S D E P E R S O N A L ID A D
taim em e, y que se asocia c o n la preferencia p o r el uso y co n su m o de distintos
tipos de drogas, es el proceso de b ú sq u ed a de sensaciones, q u e tam b ién se ha Los resultados de varios estudios longitudinales sugieren q u e existen ciertos
vinculado con la personalid ad antisocial. E ste con cep to h a sido elaborado des­ factores de p ersonalidad que están asociados co n u n riesgo m ayor de realizar
pués de diversos e stu d io s realizad o s c o n so c ió p a ta s p o r Z u c k c rm a n (1 9 7 8 , conductas delictivas, conductas antisociales en la m adurez, alcoholism o y toxico­
1984). m anía. Estos estudios longitudinales realizados con adolescentes p o n en de m an i­
Se define la b ú sq u ed a de sensaciones co m o u n rasgo m arcado p o r la necesi­ fiesto la im p o rtan cia de los factores de personalidad com o antecedentes del co n ­
dad de experiencias variadas, nuevas, com plejas y u n deseo de acep tar riesgos su m o de drogas, así co m o su asociación con el cdnsum o problem ático de drogas
físicos y sociales p o r el hecho de probarlos (Z u ck erm an , 1978). (K andel, 1978; Rydelius, 1983). E n tre los factores m ás im p o rtan tes encontrados
Los trabajos estadísticos de análisis factorial h an aislado cuatro com p o n en tes en el inicio y en la co n tinuación del consum o de drogas estaban u n bajo auto-
o dim ensiones del rasgo b ú sq u ed a de sensaciones: co n cep to (B rau ch t y otros, 1973), ansiedad y d epresión (H en d erso n y otros,
1981), conductas antisociales Qessor y Jessor, 1977), im pulsividad e hiperactivi-
a) em oción y b ú sq u e d a d e av en tu ra. M e d ia n te lajrealización de co n d u cta s d ad (A fterm an y Tarter, 1981). La m ayor p arte de estas investigaciones p o n e n de
diarias que tratan de activar al sociópaca, p. ej., c o n d u c ir u n coche ro b ad o de m anifiesto la im p o rtan cia dei orden secuencia! de los eventos y variables que
u n m odo tem erario, p ra c tic a r d e p o rte s ex citan tes co m o la defen sa p ersonal, con trib u y en al inicio y a la co n tin u ació n en el consum o de drogas. B rook yocros
etc.; (1989) estudiaron u n a m uestra en to rn o a 600 adolescentes y sus m adres en tres
b) búsqueda de experiencias. Se tra ta de fo m e n ta r sensaciones con el pensa­ etapas distintas. El estudio analizó la influencia que tenían distintos factores de
m iento y los sentidos, y realizar u n estilo de v id a in co n fo rm ista con las norm as p erso n alid ad d u ra n te la infancia y la adolescencia para explicar el in icio y la
sociales; escalada del uso de drogas. Los autores concluyeron q u e d istin to s rasgos de per­
c) desinhibicióu. B úsqueda d e sensaciones m ed ian te la estim u lació n social sonalidad co m o im pulsividad, inconvencionalidad, co n tro l em ocional deficita­
d esin h ib id a, p. ej., beber en u n a cafetería y luego m eterse con la gente; rio, d ificultad incerpersonal, etc., estaban relacionados con la escalada en el uso
d) susceptibilidad al ab urrim iento. A versión a la m o n o to n ía y a situaciones de drogas. E ste estu d io está en co n so n an cia co n . el trabajo de R elian y otros
ru tin arias. (1983), q u e enfatizaron el p oder predictivo de ids rasgos de personalidad como
tim idez, agresividad y depresión en la infancia en relación con el uso posterior
U n a fo rm a sim ple de analizar este c o m p o n en te psicológico consiste en estu ­ de drogas.
d ia r las respuestas del drogodependiente a la program ación d iaria de actividades E n resum en, respecto a la relación entre rasgos de personalidad y etiología
reneticivas. m o n ó to n a s, etcétera. d e i a b u S O d e d tO P a S Se h a e n r o n r r a d n r l f f o r m a <~nnci<r,"nt-r» n t t * *1 A»
JOSÉ LU1S.GRAÑA.GÓMEZ. Y ÁNGEL GARCÍA ÁLVAREZ TEORÍAS EXPLICATIVAS DE LAS DROGODEPENDENCÍAS 95
94

n o rm as sociales en la ad o lescen cia e ra p re d ic to r del ab u so p o seed o r. jesso r drogodependientcs q u e no m uestran conductas antisociales, y m uchos individuos
(1978) y Kandcl ( l 9 8 0 } descubrieron que los jóvenes que estaban en situación que tienen indicios de conductas antisociales a u n a edad tem p ran a no son drogo-
de riesgo se caracterizaban por ser independientes, la valoración que hacían de dependientes. N ath an concluye que eí valor predíccivo de conductas antisociales,
las in stitu c io n e s n o era Ja a d e c u a d a ,, ten ía n u n a visión crítica d e su e n to rn o co m o u n constructo de personalidad, es todavía incierto. E n este sentido, puede
social y eran tolerantes y perm isivos respecto a la transgresión social. V aillant considerarse una hipótesis alternativa el hecho de q u e los individuos en situación
(1983) llegó a conclusiones sim ilares en base a estudios longitudinales, y conclu­ d e riesgo m uestran com portam ientos que reflejan su falta de au to co n tro l y ¡labili­
yó que las conductas antisociales que tienen lugar d u ran te la adolescencia suelen dades ele afrontam iento, por lo que el abuso de drogas puede cu m p lir u n a fun­
ser el m ejor predictor del abuso posterior d e sustancias. ción adaptativa (D onovan y O ’Leary, 1983; O rfo rd , 1985).
D uran te la etapa de m antenim iento, de k toxicom anía, determ inados estudios En conclusión, com o se acaba de exponer en los distintos apartados de este
han planteado la existencia de rasgos de personalidad en los trastornos adictivos capítulo, la problem ática de las dtogodependencias cada vez se pued e co m p re n ­
(Craig, 1982; C ox, 1987; H esseibrock, 1986; S utker y Archer, 1979)- E n m uchos d er m ejor considerando la gran can tid ad de estudios que se han realizado desde
casos, k evidencia de u n a asociación en tre rasgos de personalidad y desórdenes distintas vertientes. Así, con eí surgim iento de los criterios operativos sobre la
adjetivos se o h tu v o a d m in istra n d o de fo rm a rep etid a, fu n d a m e n ta lm e n te , el definición de la dependencia de sustancias psicoactivas se pueden seleccionar los
M M P l.a drogodependientcs al iniciar u n program a de intervención terapéutico, sujetos que acuden a u n program a de tratam ien to , o seleccionar a aquellos que
durante el tratam ien to y en et seguim iento. En casi todos los estudios se puso de vayan a participar en u n trabajo de investigación.
m anifiesto q u e la característica d e personalidad m ás im p o rtan te en el caso de las E n relación con las teorías explicativas de las d ro g o d ep en d en cias, de sus
toxicom anías era el trastorno p o r personalidad antisocial o sociopatía. resultados teóricos están d erivando cada vez con m ayor en tu siasm o p ro c e d i­
m ien to s de intervención basados en el co n d icio n am ien to clásico y operante, des­
tacando en la actualidad los que se basan en técnicas de exposición a los estím u ­
5.1. Personalidad adicciva lo s c o n d ic io n a d o s a l c o n s u m o d e d ro g a s . E s d e c ir, n o s ó lo el h e c h o d e
encontrarse con la droga, sino q u e tam bién k presencia d e personas, visiones,
En los estu d io s d é p e rso n a lid a d realizados con d ro g o d e p e n d ie n te s se ha sonidos, olores y situaciones que con frecuencia se asocian con ei uso se convier­
hallado q u e éstos tienen una histo ria personal de conductas antisociales y un ten en desencadenantes del deseo y/o consum o de drogas y, adem ás,.estos estí­
nivel alto de depresión y /o baja a u to estim a (Z u ck er y G o m b erg , 1986; C ox, m ulos no dependen de la conciencia deí d ro g o d ep en d ien te (p. ej., el adicto no
1985; Váiííanc, 19 8 3 )-.En la mayoría d e los casos, la d epresión y la baja autoesti­ e s consciente d e k presencia d e estas señales y, u n a vez q u e se realiza u n tra ta ­
m a es el resultado de las condiciones socioculturales que rodean el abuso de sus­ m ien to de exposición, son ellos m ism os ios q u e m ás se so rp ren d en de sus p ro ­
tancias y/o los efectos farm acológicos de las propias susrancias de abuso. pias reacciones c o n d icio n ad as). A dem ás, c o n la ex p erien cia de co n su m o de
Los aspectos de la p ersonalidad del sociópata se evalúan m ed ian te inventa­ Varios años, estas señales llegan a provocar u n a cadena de conductas operantes
rios de personalidad, siendo el m ás utilizado ei M M P I y, sobre todo, las escalas 4 q u e co n ducen a la co n d u cta de búsqueda y de au to ad m in istració n de drogas. Es
y 9 que m id en la desviación psicopática y la hip o m an ía. Estas escalas incluyen m ás, estos estím ulos pro d u cen u n a serie de respuestas autónoipas incluso antes
preguntas sobre im pulsividad, baja tolerancia a la frustración, ajuste deficitario d e que el individuo consum a la droga.
en el trabajo y en la fam ilia, etcétera. Los estudios relacionadas co n el co n su m o de drogas psicoacivas sugieren
A lgunos estudios resaltan que ai m ed ir repetidas veces el nivel d e sociopatía q u e , de fo rm a sim u ltá n e a , se p ro d u c e u n a in te ra c c ió n en tre el c o n d ic io n a ­
del liero in ó m an o cotí el M M P I, aquél no cam bia en función del tiem p o que m ien to clásico y o p eran te y que, en gran m edida, m otiva el co n su m o de d ro ­
transcurre en tre las d istin tas m ediciones ni en fu n ció n de (as m odalidades d e tra ­ gas. A su vez, la teoría del proceso o p o n e n te de la m otivación esclarece, aún
ta m ie n to seguidas p o r el d ro g o d e p e n d ie n te (Solé, G u e rra , C a m í y T o b eñ a, m ás, la d in ám ica afectiva im plicada en el proceso de adicción a las drogas psi­
1984; C ox, 1985; N achan, 1988; T arter y otros, 1985; Vaillant, 1983; Sucker y coactivas.
G om berg, 1986). P látr (1 9 8 6 ) llevó a cabo u n ex p erim ento para d eterm in ar las Es im portante no olvidar cóm o influyen los factores de personalidad y ¡as
características de personalidad con u n a m uestra de 27 adictos a la heroína y 20 variables relacionadas con ¡a conducta antisocial com o precursores del consum o
sujetos abstinentes. Los resultados m ostraron, en base a u n análisis de 34 varia­ de drogas. E n gran m edida, estas variables explican la predisposición de ios in d i­
bles de personalidad, :que existían diferencias en algunas variables, pero la dife­ viduos al con su m o , en com paración con aquellos sujetos en 1os q u e no esrán
rencia n o era suficientem ente significativa com o para apoyar la hipótesis de una presentes estas condiciones previas.
personalidad adictiva. P o r lo tanto, el fen ó m en o de las drogodependencias responde a una diversi­
Sin em bargo, N ad ian (1988) se cuestiona k viabilidad de los estudios de per­ dad de variables q u e es preciso analizar sistem áticam ente p ara desarrollar nuevas
sonalidad co m o u n factor explicativo- d eterm in an te. R epara e n q u e u n a serie de teorías explicativas q u e ayuden a co m p ren d er de fo rm a m ás operativa esta pro­
conductas observables son predictoras para analizar el abuso de sustancias, existen blem ática y desarrollar procedim ientos de intervención innovadores.:.
CAPITULO 3 \

EVALUACIÓN CONDUCTUAL
DE LAS D ROGODEPENDEN CIAS

José Luis Grana Gómez


1. IN T R O D U C C IÓ N
2. M É T O D O S D E E V A L U A C IÓ N E N LAS D R Ó G O D E P E N D E N C IA S
2.1. E ntrevista clínica
2 . \ .1. H isto ria psicosocvaí: función, d e la d ro g odependencia
2.1.2. H isto ria social com u n itaria
2.2. P ro ced im ien to s d e evaluación fisiológica
2 .2 .1 : Problem as de salud física
2 .2 .2 . Análisis de o rin a
2 .2 .3 . ' Evaluación psicofisiológíca
2.3. M edidas para evaluar los resultados d e u n p ro g ram a de intervención, 1. IN T R O D U C C I Ó N ^
psicosociái conduccual •
La eficacia de u n p ro g ra m a de in te rv e n c ió n psicosocial d e p en d e e n gran
2.4. F orm ulación clínica de la drogodependencia
m edida del análisis de los factores q u e están presentes en la adquisición y m an te­
3. C A S O P R A C T IC O
n im ien to de la drogodependencia. Para ello, se h ará u n a descripción paso a paso
3.1. H isto ria psicosocial
del esquem a a utilizar especificando los m éto d o s m ás idóneos, así com o las estra­
3.2. H istoria social co m u n itaria
tegias y las tácticas im plicadas en la conceptualización del p roblem a de la adic­
3-3- Variables d ep en d ien tes
ción a ias drogas, fu n d am en talm en te heroína y cocaína.
3.4. Form ulación
C a d a p a cie n te p resen ta u n a h isto ria so cio a m b ie n ta l ú n ica y u n a m an era
3-5. O bjetivos p ara el tratam ien to y p lan de intervención
específica de com portarse en su m edio. U n a co m prensión adecuada de la con­
A P É N D IC E
d u c ta de u n individuo requiere u n a investigación de ias p au tas de uso/abuso de
drogas, del estilo de vida del individuo, teniendo en cu en ta q u e la conceptualiza­
ció n d e la experiencia h u m a n a debe hacerse describiendo la problem ática q u e se
investiga de la fo rm a m ás precisa posible. T am bién, para llevar a cabo la valora­
ción, es preciso conocer el proceso por el que los in d ividuos h a n desarrollado su
drogodependencia, así com o el hecho p o r el q u e la co m u n id a d prom ueve ciertas
pautas culturales sobre el consum o de determ inadas drogas (alcohol, tabaco, fár­
m acos legales, etc.).
A ntes de adentrarnos en el proceso de evaluación conduccual, es necesario
especificar distintas form as que se d an en el proceso de adicción a las drogas.
\
a) Uso individual de las drogas, que guarda una estrecha relación con factores
personales, situacionaies y norm ativos. Existen unos estím ulos am bientales o ante­
cedentes que indican la ocasión para la conducta d e autoadm inistración, com o la
h o rá 'd e l día, pasar por lugares relacionados con la conducta de o b ten ció n de la(s)
droga(s), etc. La pau ta de autoadm inistración de drogas puede analizarse conside­
rando su frecuencia diaria de uso, la conducta de búsqueda y la'form a' de consu­
mo, E sta pauta tiene, adem ás, u n a serie de consecuencias conductuáles, cogniti-
vas, sociales y biológicas q u e op eran en m ú ltip les direcciones y de u n m o d o
interactivo, p ara reforzar y potenciar aún más la co n d u cta de autoadm inistración
de drogas. Estas consecuencias se dan tanto a corto com o a largo plazo.
A nivel de aprendizaje social, B andura (1982) señala q u e las expectativas,
creencias y actitu d es son m odeladas so cialm en te en fu n c ió n d e las p rim eras
experiencias con todo tipo de drogas, las q u e d an lugar a u n a ten d en c ia a experi­
m en tar inicialm ente los efectos de las drogas. P or ejem plo, la co n d u cta cíe auto­
adm inistración de opiáceos se facilita p o r la presión social de los am igos y ocurre
en una situación específica.
i 00 JOSÉ LUIS <3RAÑA GÓMEZ EVALUACIÓN CONDUCTUAL DE IAS DROGODEPENDENCIAS 101

b) Uso com unitario de la droga, q u e se refiere a las norm as (pautas ele c o n ­ 2. M É T O D O S D E E V A L U A C IÓ N E N LAS D R O G O D E P E N D E N C IA S
d u cta generalizadas) y a los valores (expectativas, creencias, etc.) com unitarios,
que influyen de d istin ta fo rm a en la c o n d u c ta de co n su m o de drogas. Por ejem ­
plo, en u n a fam ilia las norm as y ios valores p u ed en reflejar u n alto grado de tole­ 2.1. E ntrevista clínica
rancia con la co n d u c ta del h ijo y con el co n su m o de determ inadas drogas lega-
te.< Así, en O c c id e n te te n e m o s u n a tra d ic ió n c u ltu ra l m u y arraig ad a c o n el A! e n c o n tra rn o s con u n d ro g o d e p en d ien te p o r p rim e ra vez tenernos que.
consum o de alcohol, tabaco y fárm acos legales, y en d istin to s contextos (casa, decidir có m o e m p e z a r'a o b ten er inform ación relevante. A lgunos profesionales
cafeterías, fiestas, etc.). P o r lo ta n to , la d isp o n ib ilid a d y ia tolerancia hacia el no prestan, dem asiada atención a los síntom as actuales del paciente, y sus esfuer­
con su m o de drogas en fam ilia y con el gru p o de iguales, las variaciones que:Se zos se dirigen, básicam ente, a establecer u n a biiena relación terapéutica, in ten ­
producen en el co n su m ó de drogas de u n m icro am b ien te social a o tro , e incluso tan d o c o m p ren d er el funcionam iento global del d ro godependiente y /o su filoso­
dcncro de ia p ro p ia c o m u n id a d , refuerzan las norm as, valores y tradiciones socia­ fía de vida. O tro s , a u n q u e estén in te re sa d o s en la p ro b le m á tic a a c tu a l, la
les de la dro g o d ep en d en cia. Este proceso social m odela los patrones adjetivos a entienden co m o u n a seña! de u n conflicto m ás p ro fu n d o q u e hay que co m p ren ­
nivel c o m u n ita rio .' d er y resolver para q u e el paciente supere su adicción. La concepción q u e se
in ten ta tran sm itir en este capítulo consiste, sin olvidar las m encionadas, en desa­
c) Uso interrelacionado de la droga: individuo-com unidad. Los patrones in d i­ rrollar u n análisis operativo y funcional de ia drogadicción, estableciendo entre
viduales de con su m o de drogas n o so n autogenerados, sino q u e dep en d en de! el paciente y el terapeuta unos objetivos de análisis com unes.
co ntexto social en que se p ro d u cen . C o n frecuencia, si u n joven no tiene una El desarrollo de la entrevista clínica con drogodependientes tiene p o r objeti­
experiencia directa con ia droga, p u ed e ten er ciertas expectativas de uso, creen­ vo estudiar la co n d u cta del drogodependiente tal com o ocurre en su interacción
cias y actitudes aprend id as en el gru p o de iguales. E n el m o m e n to q u e to m a la con el am biente en la actualidad, y, de form a retrospectiva, cóm o se adquirió y
decisión de consum ir, p. ej. h ero ín a, el estilo de v id a característico de u n heroi- desarro lló . M e d ia n te la u tilizació n de la en trev ista clínica p o d e m o s co n o cer
n.óm ano (co n su argot, c o n d u cta s de riesgo, etc.) tiene g ran influencia en su datos relevantes e idiosincráticos sobre distintas características del drogodepen­
decisión pues en d eterm in ad o s contextos co m u n itario s la form a de vida de un d iente, q u e serían difíciles de o btener utilizando otros m étodos; tam bién posibi­
h ero in ó m an o llega a convertirse en \m valor social a n te los am igos. Los proble­ lita conocer el significado específico que los hechos y acciones tienen para cada
mas legales asociados aí co n su m o se p ro d u cirán en el m o m e n to que éste trans­ paciente, ai m ism o tiem po q u e descubre !a historia co n d u ctu al de cada indivi­
greda de fo rm a significativa las n o rm as d e la c o m u n id a d (la ley). A dem ás, el duo. Sin este tipo de inform ación sería difícil hacér predicciones y form ulaciones
joven ap ren d e u n a p a u ta de sociopatía, que le p osibilita utilizar a las personas y a acerca del co m p o rtam ien to de los drogodependientes. A dem ás es flexible, pues
la p ro p ia c o m u n id a d en fu n ció n de su drogadicción. perm ite o b ten er inform ación sobre áreas relevantes y descartar las irreievantes.
El d ro g o d e p e n d ie n te , en su larga ex p erien cia de uso y ab u so de drogas, Viüarea! (1981) sugirió ia necesidad de p lantear preguntas que hagan hincapié
d ep en d ie n d o del tiem p o q u e lleve co n su m ien d o , g eneralm ente in ten ta repetidas en ía'•descripción más que en la in terp re tació n tco m o , p. ej., p reg u n tar cóm o,
veces superar la adicción. E n m u ch o s casos, hasta que no haya c u m p lid o su ciclo cuándo y d ó n d e en vez de p o r qué. r
histórico con las drogas, p o r presión fam iliar o p o r u n a circunstancia extraordi­ Por lo tan to , la realización de la entrevista clínica se centra en el análisis de la
naria en su vida, no inicia su recorrido p o r ios centras de tratam ien to de las dró- co n d u cta actual y sus determ inantes, considerando ía drogodependencia com o
godependencias. la co n d u cta problem a. En este sentido, definim os ía d ro g o d e p e n d e n d a com o un
h á b ito so b reap ren d id o que se caracteriza p o r u n estilo de vida cen trad o en la
H echas escás consideraciones previas, en este capítulo se presentan las estra­ b úsqueda y autoadm inistración de drogas y unas consecuencias negativas a nivel
tegias de valoración p.úcosocial para llevar a cabo la form ulación de las drogode- personal, social, familiar, fisiológico, etc. (G rafía, 1991 a). D esde el aprendizaje
pendencias en u n pro g ram a de in terv en ció n psicosocial. P ueden adoptarse dis­ social, es im p o rta n te considerar distintas fases, para analizar u n h áb ito adictivo.
tintos procedim ientos de evaluación co n d u c tu a l, tal co m o se expone en distintos M a rla tt y G o rd o n (1985) especificaron dos: a) fase de adquisición, 'que se refiere
m anuales, p. ej., Fernández-B allesteros y C arrobles (1 9 8 9 ). Los m éto d o s a u tili­ a las c o n d ic io n e s s o c io a m b ie n ta le s y p erso n ales q u e e stá n p re se n te s en el
zar son, fundam entalm en te, la entrevista clínica, cuestionarios y autoinform es, m o m en to en que u n individuo se inicia y c o n tin ú a con el desarrollo de u n h ábi­
m edidas fisiológicas, etcétera. to adictivo. Por ejem plo, en ia adicción a ía h eroína, la cu rio sid ad personal, la
d isp o n ib ilid ad de la droga en el barrio, ia presión del g ru p o de iguales, etc., pue­
den in d u cir a u n sujeto a iniciarse y c o n tin u ar con el consum o de la heroína; b)
fase de m antenim iento, q u e se refiere a las condiciones actuales en qtie se desarro­
lla un h áb ito adictivo. G eneralm ente, en el aprendizaje q u e u n irldividuo hace
con ia droga a lo largo de los años, las condiciones socioam bientales y personales
i 02 JOSÉ LUIS GRANA GÓMEZ EVALUACIÓN CONDUCTUAL DE LAS DROGODEPENDENCIAS ] 03

han cam biado de tal form a q u e en la m ayoría de los casos los factores im plicados La aplicación de la entrevista clínica p u ede hacerse en 3 sesiones de u n a hora
en la adquisición n ad a tienen q u e ver con el m an ten im ien to , siendo estos ú lti­ de d uración, y es im prescindible validar la inform ación ap ortada p o r el paciente
mos co m p letam en te d istintos. Así, en u n adicto a la heroína con u n a historia de con la familia, am igos u otras personas significativas.
consum o de 3 años, la adicción actu al'p u ed e ser el resultado del cam bio de estilo
de vida, que ha h echo en esos años de co n su m o con la droga, m ientras' que la 2.1.1. H istoria psicosocial: ju n ció n de la drogodependencia
adquisición se deb ió a ia presión del gru p o de iguales. La historia psicosocial, generalm ente, la realiza u n psicólogo experto en el cam ­
Al analizar ía fiabilidad de las entrevistas clínicas y aucoinform es en el cam po po de las drogodependencias, y tiene por objetivo determ inar la función que cum ­
de las drogodependencias, distin to s estudios h an puesto de m anifiesto la existen­ ple la drogodependencia en la vida del paciente. E n, la T ab la 3.1 se presenta un
cia de un nivel alto de fiabilidad. ¡Ésta se h a o b ten id o realizando u n a evaluación esquem a sinóptico con ios pasos a seguir para llevar a cabo la historia psicosocial.
de la consistencia in tern a d en tro de la entrevista, com parando las respuestas de A co n tinuación se desarrolla de form a m ás descriptiva e! m odelo propuesto,
una entrevista con las o b ten id as en u n a segunda entrevista y analizando la c o n ­ analizando cada uno de los p u n to s expuestos en lá T ab la 3-1.
sistencia e n tre entrevistadores. Arnsel y otros (1976) sólo e n co n traro n inconsis­
tencias en el 13 p o r 100 o m enos de los cuestionarios para cada una de las seis T abla 3.1. H istoria psicosocial
áreas que evaluaron relacionadas con el co n su m o de drogas y actividades ilegales
(aspectos legales). C o'ttrell y O ’D o n n e ll (1967) obtu v iero n u n 9 0 p o r 100 de 1. D atos demográficos
acuerdo a través de varias entrevistas repetidas con h ero in ó m an o s que acudían a
tratam iento. 2. Probicma(s) que presenta el drogodependicnte
Los estu d io s de validez m o stra ro n u n o s resultados m ixtos. A rnsel y otro s
(1976) o b tu v iero n u n b u e n nivel d e acuerdo e n tre los dato s d e las entrevistas y 3- Análisis funcional del pcoblema(s)
análisis de o rin a en el caso de hero in ó m an o s, lo m ism o que Page y otros (1977) 3-1. A ntecedentes
— Situacionales
y Bale y otros. (1 9 8 1 ).'C o x y Langwell (1974) in fo rm aro n de u n 86 p o r 100 de
— Contextúales
acuerdo e n tre los d ato s de ía en trev ista y ios análisis de o rin a, m ien tras que 3.2. C onducta
C ham bees y T ayior (1973) sólo o b tu v iero n u n 34 p o r 100 de acuerdo. E n u n — M otora
escudio realizado sobre fiabilidad y validez sobre autoinform es con 3 4 consum i­ • Pautas de uso/abuso (form a de consum ir)
dores crónicos de heroína, M ad d u x y D esm o n d (1975) obtu v iero n unos resulta­ • C onductas de búsqueda
dos m ixtos y, en especial, u n a baja validez en ítem s relacionados con el consum o — Cognitiva
pasado de drogas y tratam ien to s anteriores, cu an d o se utilizaron los registros de • Expectativas sobre efectos de la droga(s)
hospitales co m o criterio de co m paración. Sin em bargo; G ossop y otros (1989) • Micos y creencias referentes a la droga(s)
encontraro n que el co n su m o de opiáceos en el caso de adictos a la heroína des­ • ¿Qué piensa antes, durante y después del consumo?
pués del tratam ien to eran consistentes c o n los análisis de orina. Es probable que • D escribir el deseo por la droga(s) %
• Autoim agen de sí m ismo
la variabilidad existente en los resultados refleje no sólo las diferencias en las
— Fisióiogica
m edidas utilizadas y los criterios de validación sino tam bién el contexto en el
• ¿Qué reacciones experim enta anres, d urante y después del consumo?
que se llevó a cabo Ja evaluación. E n varios estudios se ha sugerido que ia revela­ — Afectiva
ción de inform ación referente ai co n su m o de drogas llevaba a penalizaciones o a • Describir sentim ientos asociados al consum o
poder o b ten er el alta en el tratam ien to en los casos enviados por el sistem a ju d i­ 3-3. Consecuencias físicas, psicológicas, familiares, sociointerpersonales, laborales,
cial, lo cual a u m e n ta b a de form a considerable ia discrepancia, en los resultados. "'**• etc., a corto y a largo plazo
Por lo tan to , si se evalúa el co n su m ó de drogas m ed ian te autoinform es (entrevis­ • Positivas
tas o cuestionarios), es im p o rta n te ten e r en cu en ta las presiones legales y sociales • Negativas
de cada u n o de los pacientes y las posibles consecuencias que p u ed en ten er para
el tratam ien to . Posiblem ente una de las vías existentes para au m en tar la fiabili­ 4- Análisis de otros hábitos adiedvos
dad consista en darle a e n te n d e r ál paciente que se van a realizar análisis de orina — O tras drogas que usa habicuaimente (alcohol, tabaco, tranquilizantes, etc.)
— Actividades de azar y riesgo (ludopatía, ere.)
a lo largo de la evaluación y del tratam iento. ;
A continuación se presenta u n m odelo a seguir para o b ten er la inform ación
5- A utocontrol
necesaria para, conceptualizar funcionalm ente ía problem ática de cada individuo con
— ¿Existe alguna situación en la qué es m ás fácil controlar el consum o o dejar de
el consum o de drogas (G raña y García, 1987 c). E n prim er lugar, la historia psicoso- consumir?
cial (Tabla 3.1), y a continuación la historia social com unitaria (véase Tabla 3.4). — E n caso afirmativo, ¿qué estrategias utiliza?
i 04 JOSÉ LUIS GHANA GÓMEZ EVALUACIÓN CONDÓCTUAL DE LAS DROGODEPENDENCIAS 105

— D escribir iracnmjcntos anteriores, qué aspectos positivos tenían y por qué fraca­ Al inicio de la historia psicosociaí es p rio ritario determ inar de fo r m a operati­
saron. va la problem ática d e l drogodependiente, q u e se inicia co n p reg u n tas abiertas
sobre lo q u e el p aciente considera com o p ro b lem a o problem as. P artien d o de
6. Estilo de vida actual y anterior al.consum o de drogas esta descripción inicial, el terapeuta, m ed ian te el análisis fu n c io n a l de la conduc­
ta, analiza de form a descriptiva la co n d u c ta ad icdva del sujeto, especificando los
7. H istoria detallada sobre la adquisición del problcm a(s) ; '>
determinantes am bientales que desencadenan o facilitan el co n su m ó de cada u n a
— Situaciones que indujeron ai consum o inicial y al desarrollo de la drogodep.en-'
dencia. - • de las d ro g as de abuso; éstos p u e d e n ser: a) situacionales, q u e so n señales o
— Fenóm eno de escalada . ; situaciones que p o r razones de aprendizaje señalan la ocasión para el consum o
— C am bios de conducta producidos p o r la adicción diario d e drogas; p. ej., el parq u e del b arrió , el cu arto de b añ o d e su casa, el ser­
— Factores de predisposición vicio d e la cafetería d e su calle, su coche, etc., y b) contextúales, q u e hacen refe­
rencia a los valores de la co m u n id ad en relación con el con su m o de drogas; p.
8. Respuestas familiares al consum o de drogas ej., si la d isp o n ib ilid ad de la d roga y el tráfico form an p a rte de la v ida de u n
— ¿Cóm o reaccibnaron los distintos m iem bros de la familia desde el inicio de la barrio; en este caso existen u n a serie de contextos en los q u e la d roga puede
drogodcpcndcncia hasta la actualidad? adquirirse con facilidad. Al estudiar las variables am bientales tam b ién es im p o r­
— ¿Existe en la familia una historia previa de consum o de drogas?
ta n te d e te rm in a r en q u é situaciones y contextos el sujeto tiene u n co n tro l sobre
— ¿M aneja el drogodependienre a nivel práctico y/o em ocional (seducir, m entir,
su ad icción, p. ej., salir al cam po de excursión, c u an d o está en casa con sus
etc.) a la familia? ¿Cóm o fue surgiendo?
— ¿Q uién aplica en la familia las norm as de convivencia, refuerzos, castigos, etc.? padres, etc. A sim ism o es im p o rta n te d e te rm in a r q u é estrategias cognitivas y
Especificar el papel de padre,'m adre, herm anos, etc. có n d u ctu ales uciliza p ara n o co n su m ir y a qué atrib u y e el éxito en la ab stin en ­
cia en esas situaciones.
9. Relaciones sociointerpersonales La conducta de consumo d e opiáceos u otras drogas se analiza, ten ien d o en )
— ¿Posee habilidades sociales adecuadas para las relaciones sociointerpersonales? cuenta d istintas dim ensiones: • ;)
— ¿C óm o son sus relaciones interpersonales en la actualidad, y cóm o eran antes de
¡a adicción? a) motora, q u e se caracteriza p o r la p au ta específica de consum o de drogas
— ¿Se im plica a nivel em ocional en las relaciones interpersonales íntim as y con los (tipo de droga, form a de consum o, cantidad, gasto diario, etc.), la co n d u cta de
amigos? b úsqueda (roba, có m o y d ó n d e obtiene la droga). Se ha dem ostrado q u e el uso
— ¿Utiliza, las relaciones intcrpevsonales con u n fin práctico? (sociopatta).
de drogas ilegales (H aertzen y otros, 1983) o alcohol (Judson y G oídstein, 1982)
d u ra n te p eríodos de abstinencia y /o de form a sim u ltán ea co n el co n su m o de
10. M otivación para el tratam iento
— ¿En qué etapa del m odelo de procesos de cam bio de Prochaska y D iC lem ente h ero ín a es u n m al pronóstico terapéutico;
(] 986).se encuentra en la actualidad? 1
b) . cognitivir, q u e incluye las expectativas q u e tiene sobre los efectos de la
1 1. Situación psicopatológica del drogodependiente. d roga, estilo a td b u c io n a l, p en sam ien to s au to m ático s an tes, d u ra n te .y después
de co n su m ir, creencias irracionales («superado el sín d ro m e de ab stin en cia ya
estoy curado»), aucoim agen (cóm o se ve a sí m ism o, cóm o le ven los d em ás y
c ó m o le g u staría verse), etc. E n u n e stu d io realizado p o r C ra w fo rd y o tro s
(1 9 8 3 ) sobre la evaluación cognitiva de las drogas, d e m o stra ro n q u e existía
Se inicia la e n trev ista clín ic a o b te n ie n d o d ato s relacivos a variables sociode- u n a diferencia en auto afirm aciones privadas, en tré los adictos, los sujetos con
mográfteas co m o ed ad , sexo, estad o civil, estu d io s realizados, nivel socioeco­ u n alto c o n su m o , los consum idores m oderados y los ligeros. D e estos últim os,
n ó m ico , situ a c ió n laboral, etc. E stas v ariables se h a n u tilizad o en casi todos m u ch o s preferían o tras drogas a la h eroína, n o d is fru taro n de la sensación de
los estu d io s relacio n ad o s c o n el tr a ta m ie n to de las d ro g o d e p e n d e n c ia s p ara estar colocados (bigh) característico de esta droga, te n ía n m ied o a desarrollar la
p re d e c ir los. re s u lta d o s d e l tr a ta m ie n to . A sí, j u d s o n y G o ld sc e in (1 9 8 2 ) ad icción, a u n a sobredosis u otras consecuencias negativas, y la m ay o ría infor­
e n c o n tra ro n q u e io s,su je to s casados, v iv ien d o con u n a p erso n a a b stin e n te y m ó q u e n o era p ro b ab le que utilizasen la h e ro ín a de nuevo. Los sujetos de alto
con trabajo, te n ía n u n o s resu ltad o s tera p é u tic o s m ejores al cabo de 5 años de co n su m o lim itab an de fo rm a in ten cio n ad a el uso d e la h e ro ín a p ara evitar la
seg u im ien to . .C allahan y P ecsok (1 9 8 8 ) señ alaro n q u e , en general, los in d iv i­ adicción, m ien tras que los adictos consideraron la h e ro ín a co m o la droga de
d u o s co n trab ajo , tie n e n m e n o s p ro b le m a s p sico ló g ico s, la p ro b a b ilid a d de elección, en c o m p aració n co n los de con su m o alto y m od erad o . Los que usa­
q u e a b u sen de opiáceo s es m e n o r y p e n e n u n b u e n aju ste social (C allah an y b a n la h e ro ín a d e fo rm a m o d e r a d a te n d ía n a id e n tif ic a r el a lc o h o l y la
Pr> 1 9 8 S \
m a rih u a n a co m o las droeas de elección v. adem ás, tam b ién tenían miedo, a la
106 JOSÉ LUIS GRAÑA GÓMEZ EVALUACIÓN CONDUCTUAL DE LAS DROGODEPENDENCIAS 107

adicción y a las consecuencias físicas negacivas. Por ta n to , el nivel d e co n su m o drogas de abuso. E l a u m en to en el con su m o d e otras drogas, p. ej., a los tres
de heroín a influye en la c o n d u c ta co g n itiv a de los q u e la u tilizan de d istin ta meses de abstinencia, pued e ser u n in d icad o r de q u e el p aciente está elaborando
form a; ' u n a recaída. D e fo rm a sim u ltán ea con el abuso de drogas, suelen darse distintas
actividades de azar y riesgo (ludopatía, práctica de d ep o rtes arriesgados, etc.),
c) fisiológicas, que-se refieren a reacciones fisiológicas que experim enta con la que form an p arte de u n a clase de respuestas m ás am plia, com o las conductas
co n d u cta de búsqueda.antes, d u ra n te y después del consum o; tam bién se puede adictivas. D e ahí el interés q u e existe en la actualidad p o r estu d iar los aspectos
realizar u n a evaluación psicofisiológica en situación de laboratorio (tasa cardíaca, com unes en tre las adicciones. Si este tip o de respuestas están presentes en el
tem peratu ra periférica, respuesta psicogalváníca, etc.); repertorio de respuestas del paciente, entonces po d em o s hab lar de b ú sq u ed a de
sensaciones.
d) afectiva, que guarda relación c o n los sentim ientos del paciente d u ran te la O tro aspecto im p o rtan te, relacionado co n el repertorio de conductas de un
conducta de b ú sq u ed a (irritabilidad, in q u ietu d ) y de au toadm inistración (anhelo paciente es el autocontrol, que se refiere a si el sujeto es capaz de co n tro lar y/o
antes del consum o, y relajación, sosiego, después del consum o). D e form a más reducir el consum o de drogas en determ inadas situaciones. Por ejem plo, se p u e­
general, en m uchos pacientes suelen darse alteraciones del estado de ánim o, a u n ­ den analizar: a) los períodos de abstinencia q u e h a ten id o y en q u é situaciones
q u e existen posturas .contradictorias sobre si la depresión es la causa o u n a conse­ y/o contextos se h a n dado; b) estrategias c o n d u c tu a k s y cogniüvas q u e h a u tili­
cuencia de la adicción (Callahan. y Pecsok, 1988); es probable q u e am bas sean zado para no consum ir, y a qué atribuye el éxito, y e) tratam ientos anteriores,
posibles, d ep en d ie n d o de las circunstancias personales de cada individuo.' T am - - especificando aspectos positivos y p o r qué fracasaron.
bien se ha observado (Judson y G oid stein , 1982) q u e el co n su m o de heroína El análisis de las variables de m an ten im ien to de la adicción se com pleta con
aum enta a n te la presencia de eventos estresantes (u n a pérdida reciente o separa­ u n a investigación exhaustiva del estilo de vida actual y anterior a l consumo de dro­
ción, dificultades interpersonales, etc.). D e hecho, las fuentes de estrés parecen gas. U n o de los m ayores cam bios q u e p roduce la d ro g odependencia p u ede obser­
ser m enos im p o rtan tes q u e la experiencia subjetiva del m ism o, lo que sugiere varse en la form a de vida del paciente; la diferencia en tre ia situación actual y la
que el uso c o n tin u ad o de heroína p uede ser una respuesta co n d icio n ad a a un an terio r al consum o aporca u n a inform ación m u y relevante sobre las posibilida­
am biente estresante (H in so n y Siegei, 1982; ju d so n y G oidstein, 1982). des de cam bio d u ran te el tratam iento. Así, en el caso de u n h ero in ó m an o , gran
p arte d e la actividad diaria ia dirige a p lan ificar có m o conseguir d in ero para
Las consecuencias d e l consumo de heroína y otras drogas p u ed en analizarse a o b ten er la droga.
corto y a largo plazo, ya q u e cam bian en fu n ció n de la dim en sió n tem poral en Al centrarnos en la historia de adquisición del problem a se analizan los d eter­
que las situem os, y p u ed en ser positivas y negativas en relación con cada u n a de m inantes que llevaron al paciente a iniciarse en el h áb ito adictivo. E n p rim er
las áreas de la vida del paciente. Así, p. ej., cuando u n h ero in ó m an o está en su lugar, qué variables incidieron en el inicio y cuáles en el desarrollo de la drogo-
fase inicial, las consecuencias son de tipo positivo (efecto reforzante de la sustan­ dependencia. C raw ford, W ashington y Senay (1983) consideraron que la histo­
cia). A m edida que el h ábito se va consolidando, las consecuencias negativas son ria de aprendizaje del adicto co n las drogas p u e d e ser im p o rta n te . Para ello,
más clestacables. A nivel psicológico se genera la adicción, que, com o vim os, se in te n ta ro n explorar la historia de aprendizaje de fo rm a em píne^, p reg u n ta n d o a
puede explicar p o r los principios del co n d icio n am ien to clásico y operante. E n el los consum idores y a los adictos qué vía de au to adm inistración utilizaban y cuá­
área fam iliar se d an : las m ayores discrepancias, pues en m uchos casos la familia les eran las consecuencias del consum o de drogas; así, los q u e ten ían u n alto
protege ai joven, ap o rtá n d o le el apoyo m aterial para seguir co nsum iendo, y en co n su m o y los adictos in fo rm aro n q u e se h ab ían inyectado h e ro ín a la prim era
otros no sabe cóm o actuar, sobre todo cu an d o el hijo .abusa de ese apoyo m ate­ vez-que consum ieron, h abían disfrutado de la experiencia y con m ay o r frecuen­
rial, em ocional, etc.' A nivel físico adquiere to d o tip o de infecciones, siendo la cia la consum ieron de nuevo d u ran te el m es siguiente; m ientras q u e los consu­
más p red o m in an te el sida, etc., y enferm edades crónicas que co n d u cen a u n alto m idores m oderados y esporádicos, co n m ayor frecuencia, h ab ían esnifado la p ri­
nivel de m o rtan d ad . E n cu an to a la situación laboral, u n alto porcentaje de jóve­ m era vez. sin agradarles la experiencia de estar colocados, au n q u e sí la sensación
nes adictos perdió su trabajo com o consecuencia de la drogodependencia y otro de relajación. E n o tro estu d io retro sp ectiv o realizado p o r H a e rtz e n y o tro s
alto porcentaje está en paro. (1983) se puso de m anifiesto que cu an to m ayor era el refuerzo de la prim era
Si tenem os en cu en ta otros hábitos de consumo de otras drogas, entonces o b te ­ experiencia co n la heroína, m ás probable era que el in d iv id u o co n tin u ase consu­
nem os u n a in fo rm ació n más exhaustiva de todo el proceso adictivo, pues es un m iéndola. E n segundo lugar, hay que especificar cóm o se h a p ro d u cid o el fenó­
hecho co n firm ad o que, p. ej., el h ero in ó m a n o es u n .p o lito x ic ó m a n o (G rañ a y m e n o d e escalada co n las d istin ta s drogas q u e c o n su m e o h a c o n su m id o el
G arcía, 1987 c). E n el caso de ia ab stin en cia a la h e ro ín a suele darse u n incre­ paciente. E n tercer lugar, analizar los cam bios de co n d u c ta p ro d u cid o s com o
m e n to inicial en el c o n su m o de alco h o l, tab ac o y o tras d ro g as psicoactivas consecuencia del consum o, p. ej, a nivel individual, fam iliar, interpersonai, labo­
(G raña, 1991 b), lo que d em u estra que la extinción de la d ro g o d ep en d en cia no ral, etc., in ten tan d o relacionar ia inform ación o b ten id a en todas estas áreas para
puede lograrse a no ser que abordem os de form a gradual y sistem ática todas las en co n trar puntos de conexión q u e puedan explicar la drogodependencia actual.
I ()8 JOSii LUIS GRAÑA GÓMEZ EVALUACIÓN CONDUCTUAL DE LAS DROGODF.PENDENCIAS 109

Escás variables facilican la co m p re n sió n de la p ro b lem ática adictiva, y au n q u e lo más probable es q u e el nivel de resistencia del paciente au m en te a m edida que
g e n e ra lm e n te n o te n g a n m u c h o en c o m ú n c o n las de m a n te n im ie n to , sin la discrepancia sea mayor. Así, p. ej., u n terapeuta o rientado a la actuación tera­
em bargo van a ser de gran ayuda, pues facilitan la predicción de las posibles res­ péutica in m ediata c o n un paciente que se en cu en tra en la etapa de co n tem p la­
puestas del paciente d u ra n te el tratam ien to . E n cu arto lugar, se estu d ian los fac­ ción descubre que este últim o tiene u n alto nívei de resistencia, y considera que
tores de predisposición social a la d ro g o d ep en d en cia com o, p.. ej., fracaso esco­ el terapeuta le está forzando a cam biar dem asiado de prisa; a ia inversa, u n tera­
lar, consum o de drogas a u n a edad tem p ra n a (alcohol, tabaco, etc.), relaciones p eu ta especializado en com prender y co n tem p lar las causas de ios problem as con
familiares deficitarias, p erten en cia a p andillas im plicadas en. actividades m argina­ u n p acie n te q u e escá p rep arad o p a ra la acción te ra p éu tica suele considerarle
les; fácil acceso a la droga, etcétera. com o resistente a los aspectos introspectivos de la terapia. D esde esta aproxim a­
El análisis de las respuestas fam iliares a l consumo de drogas tiene com o m arco dé-' ción, ía m otivación se considera com o u n estado in tern o influido p o r factores
referencia la interacción en tre la familia, y el drogodependiente: a) se inicia con un externos que se p u ed e operativizar en u n estadio de disponibilidad p ara el cam ­
análisis detallado sobre la evolución de la relación fam iliar antes y después dei con­ bio. Se p uede categorizar a los sujetos en alguno de los siguientes escadios:
sum o de drogas, especificando las respuestas de cada u n o de los m iem bros de la
familia; b) se averigua1'si existe en la fam ilia una historia previa de consum o de dro­ a) p recontem plación, que caracteriza a aquellos drogodependientes q u e están
gas (alcohol, tabaco, fármacos, etc.), para d eterm in ar si se ha producido u n efecto co n su m ien d o y no tien en pensado dejarlo d u ra n te los siguientes 6 meses;
de m odelado; c) se especifica si el paciente m uestra conductas de sociopatía en el b ) contem plación: se da si los sujetos están consum iendo pero tienen pensa­
am biente familiar, y, en caso afirm ativo, cóm o Rieron surgiendo, p. ej., m entiras, do ab an d o n ar las drogas en los siguientes 6 meses;
engaños, chantajes em ocionales, y d) tam bién es im p o rtan te detallar la im plicación c) p reparación, que consiste en que el paciente se e n cu en tra preparado para
em ocional del paciente con la familia, y de qué form a el padre y la m adre estable­ la actuación terapéutica; es decir, tiene pensado dejar de co n su m ir e iniciar un
cían mecas y norm as, aplicaban refuerzos y castigos, etcétera. program a de tratam ien to en el futuro inm ediato (p. ej., d en tro de u n a sem ana,
O tra área im p o rta n te a evaluar so n las relaciones sociointerpersonales, que nor­ 15 o, com o m áxim o, 30 días);
m alm ente experim en tan u n cam bio n o tab le com o consecuencia de la adicción; d) actuación, que es el estadio en que se p roduce ia m odificación de ia co n ­
a) en un principió, es im p o rta n te evaluar si las habilidades sociales del paciente d u c ta p ro b lem ática (p. ej., h ab er pasado el sín d ro m e de ab stin en cia y llevar,
son adecuadas para las relaciones interpersonales, pues en m uchos casos existen com o m ín im o , en tre 15 días y 6 meses abstinente);
déficits m anifiestos; b) hay q u e d eterm in ar có m o so n sus relaciones interperso­ c) m an ten im ien to , que radica en m an ten er en el tiem po los cam bios tera­
nales en la actualidad y c ó m o eran antes de la adicción, y c) hay que analizar si péuticos logrados, generalm ente m ás de 6 meses;
utiliza las relaciones interpersonales con u n fin práctico, pues el estilo de vida del f) recaída, p ro p ia de aquellos individuos que después de estar abstinentes
drogodependiente suele caracterizarse p o r la ausencia de im plicación em ocional, h an vuelto a co n su m ir de form a regular; p. ej., el adicto con la recaída p u ed e
aunque sí puede ap ren d er a m an ejar las relaciones h u m an as en función de sus retroceder al estadio de contem plación, con io que tiene que progresar de nuevo
intereses (sociopatía): ios am igos existen si los p u ed e utilizar, las im plicaciones a través de las etapas de cam bio hasta alcanzar el nivel q u e tenía previam ente
emocionales son superficiales y p u ed e llegar a d em o strar am istad, am or, lealtad para c o n tin u a r c o n su proceso terapéutico.
en sus relaciones sociales cercanas c o n ta l grado d e sinceridad y em o tiv id ad que
generalm ente term in a co n fu n d ie n d o . T odos estos aspectos se han expuesto de Para progresar de u n estadio a otro se necesitan u n a serie de procesos de cam ­
forma más sistem ática en el capítulo 2, bio q u e utilizan los sujetos para com pletar el ciclo terapéutico. U n proceso de
U na variable crucial y que está co b ra n d o m ayor relevancia en la actualidad es cam bio hace referencia a u n tipo de actividad q u e inicia o realiza u n individuo
la motivación para el cambio; en la década de los o c h en ta surgió u n m odelo útil, para m odificar su conducta, afecto, cogniciones o relaciones. Se h a n realizado dis­
desarrollado, por Prochaska y otro s (1 9 8 6 , 1992), sobre cóm o se p ro d u ce el cam ­ tintos estudios p ara analizar estos procesos y, en el cam po de las adicciones, se
bio en las conductas adjetivas. Estos autores describieron u n a serie de etapas o h an descubierto' diez procesos que, de form a general, son utilizados por' los dró-
estadios por ios que pasan las personas a lo largo de su proceso adictivo. Estos godepcndieñtes en los distintos estadios de cam bio (Prochaska y D iC fem ente,
escadios fueron descritos com o p reco n tem p lació n , contem p lació n , preparación, 1986). E n la T ab la 3.2, se presentan ios diez procesos de cam bio,que, según los
actuación, m antenim iento y recaída; es decir, los autores descubrieron q u e las autores, han recibido m ayor apoyo teórico y em pírico en las conductas adictivas.
personas con o sin terapia progresan a lo largo de u n a serie de estadios recurren­ E n la T abla 3-3 se puede apreciar ia relación entre ios estadios y los procesos de
tes y u tilizan unos procesos de cam bio sim ilares. U n o de ios principales proble­ cam bio en las conductas adictivas (Prochaska, D iC lem ente y N orctoss, 1992).
m as en el cam p o de las adicciones se refiere al h echo de que m uchos individuos U na vez que se ha determ inado en qué etapa o estadio se encuentra un adicto,
n o p ro g resan de form a lineal a través de los estadios de cam bio, estancándose en el paso siguiente consiste en evaluar los procesos de cam bio que le caracterizan en el
alg u n o de ellos. La terapia con las conductas adictivas pu ed e progresar de form a m om ento de iniciar el tratam iento. Para ello, se puede adm inistrar el. Inventario de
.J ,, „ \ „„ r , n r w n <=l m i « m n p s r a r í m : Ae n n ser así. Procesos de C am bio (Teiero vT ruiols. 1988: véase Anexo 1 del caoítulo 1).
1 10 JOSÉ LUIS GRAÑA GÓMEZ
EVALUACIÓN CONDUCTUAL DE LAS DROGODEPENDENCfAS
111
i O
Tabla 3-2. Procesos de cambio en las adicciones H
Z -o
w
1. Concienciación £
2. Aucorreevaiuació'n
Z "a
3. -Reevaluación ambiental w c
4. Alivio por dramamación H
5- Aucoíiberación .
6. Liberación social SS M
crj
o=- oS
U O
7. Manejo de contingencias
8. Relaciones de ayuda Z
9. Contracondicionamienco O
10. Comrol de estímulos 0
áH

Tabla 3.3. Estadios y procesos de cambio en las adicciones


U
Este tipo ele análisis ap o rta cuáles so» los procesos que utiliza cada paciente < <
en el m o m en to de iniciar el tratam ien to , así com o la frecuencia de uso de cada

oz
uno de ellos. Por ejem plo, co m o se expone en la T ab la 3-3, en el estadio de pre-
co n tem p la c ió n la utilizació n de los procesos de cam bio es sig n ificativam ente
m enor que en los dem ás estadios. Los precontem pladores suelen acudir a terapia 0 3
13-
porque reciben presión de sus padres, cónyuges, etcétera. Z
<4
O tra variable a considerar en la evaluación de la m otivación para el cam bio &
consiste en utilizar, p. ej., la Escala de B alance D ecisional (Tejero y otros, 1992;
véase A nexo 2 del capítulo 1). Según Veiicer y otros (1985), los pros y los con­
tras tienen gran im p o rtan cia en los estadios de p recontem plación, co n tem p la­ U
ción y- prep aració n . E n e l estadio d e p reco n te m p la c ió n existen m ás pros que «3 Z O
13
contras, y a m ed id a q u e los sujetos van progresando a través de los distin to s esta­ O
>—< r\
ü ¡I
dios, se va estrech an d o la diferen cia e n tre ios pros y los co n tras hasta acabar
5
invirtiéndose.
La histo ria psicosocial puede com pletarse con u n análisis de la psicopatologla s
s
&<
w
d el drogodependiente q u e p u e d e d e te rm in a rse c o n la a p licació n del S C L -9 0 a.
s
(D erogatis, 1983), que co n sta de 9 escalas (som atización, obsesivocom pulsivo, o
u
o
sensibilidad incerpersonal, depresión, ansiedad, hostilidad, ansiedad fóbica, idea­
< ^
ción paran o id e y psicoticism o). La ad m in istració n de esta escala debe hacerse

oz►
una vez que el sujeto haya su p erad o el sín d ro m e de abstinencia y lleve abstinente
más de 15 días; de lo co n trario , los resultados no serían válidos n i fiables si el
u
—«
sujeto responde bajo los efectos de la droga. Sirve para especificar el nivel de psi-
copatología del paciente al in iciar el tratam ien to y su evolución al final del p ro ­ 3
a,
gram a de in tervención psicosocial. E n determ in ad as adicciones p. ej. en el caso 5
w
de la cocaína, es im p o rta n te esperar a q u e el sujeto supere la adicción para poder H
llegar a u n a conclusión clara sobre d eterm inadas psicopatologías, ya que la p ro ­ Z
O
pia droga suele causar alteraciones que son consecuencia del uso de la m ism a y, U
por tan to i tien en u n a du ració n lim itada. Así, p u ed en encontrarse e n tre los con­
sum idores crónicos de esta droga estados psicóticos in d u cid o s p o r !a m ism a y
que, de hecho, no se diferencian de u n a au tén tica psicosis paranoide. Estos sín­
tom as suelen ser transitorios y generalm ente desaparecen al cabo de 2 a 5 días
sin co n su m ir la droga.
12 JOSÉ LUÍS GRANA GOMEZ EVALUACION CONDUCTUAL DE LAS DROGODEl’ENOENCiAS 113

2. i .2. H istoria ¡ocia!, comunitaria. Tabla 3.4. Historia social comunitaria


M edíam e la realización de ia h isto ria social co m u n itaria se o b tien e inform a­
ción sobre variables y aspectos sociales, así com o sobre ia influencia que tiene la 1. Situación familiar
c o m u n id a d en el proceso aflictivo. C o m o señaló Nmvíis (1982): Todo comporta­ — Situación socioeconómica de la familia. ¡
m iento se produce siempre en un contexto social y cultural que frecuentem ente es el — Convivencia actual. j.
que le■da su sentido. L a definición p o r u n a sociedad o un grupo del uso de drogas y — M ie m bros que com ponen la familia y lugar que ocupa el drogodependiente.
su reacción ante él serán con frecuencia más im portantes para determ inar los proble- . — Relaciones familiares entre sí y con el drogodepénd'tence. r
mas consiguientes que el propio uso de esas sustancias. Todo programa de interveñr- •— A sp e a o s positivos de la familia que favorecen ¡a reinsercíón social.
— Problemas actuales que dificultan ía reinserción social.
ciórt que recurra a m edidas d,e.prevención, tratam iento o rehabilitación deberá tom ar'
— Estado de ia vivienda.
en consideración el contexto social y sus funciones (p. 46).
En la T ab la 3 .4 se especifican u n a serie de variables sociocom unitarias que 2. Nivel educativo
ayudan a c o m p re n d e ^ ta n to la adquisición co m o el m an te n im ie n to de la drogo- — Estudios realizados, especificando a lo largo de sus estudios éxitos y fracasos.
dependencia. Este esquem a no es rígido, sino que p retende ser de u tilid ad a los
profesionales que trabajan en el cam po de la in tervención psicosocial c o n drogo- 3. Situación laboral
dcpcndicntcs. — Trabaja en ia actualidad.
La evaluación de la situación fa m ilia r se inicia c o n el análisis de la situ ació n — H istoria laboral:
so c io eco n ó m ica de ia fam ilia y la co n v iv en c ia actu al; u n aito p o rc e n ta je de • M ovilidad.
d ro g o d e p e n d ie n te s vive c o n su fam ilia de o rig en . T am b ién es im p o rta n te an a­ • H ábito de trabajo.
— Cuaiificaciones laborales.
lizar có m o son las relaciones fam iliares en general y c o n el d ro g o d e p e n d ie n te ,
— lncereses actuales en cuanto a la formación profesional.
qué aspectos positivos d e la fam ilia favorecen la in terv en ció n psicosocial y qué
p ro b lem as ia d ific u lta n . Se p u e d e o b te n e r u n in d ic a d o r de la situ ació n fam iliar
4. Situación sociocomunitaria
co n sid eran d o los d istin to s aspectos expuestos y calificando al d ro g o d ep en d ien - — Análisis de ia situación del barrio:
tc en u n a escala de 0 a 3, en la q u e el 0 significa que la relación fam iliar es • Valores de la com unidad sobre la droga: creencias, expectativas, lenguaje.
b u en a; el 1 hace referencia a co n flicto s im p o rta n te s, p e ro se m a n tie n e la rela­ — Amistades y relaciones en el barrio dentro y fuera del m u n d o de ia droga.
ción; el 2 in d ic a q u e las relaciones están rotas, y el 3, q u e los dato s se d esco n o ­ — Participación actual y anterior en asociaciones o colectivos sociales; duración,
cen (A péndice 3A). O tra fo rm a a lte rn a tiv a consiste en aplicar la escala de Per­ nivel de implicación y responsabilidad que tenía.
ten en c ia S o cio fam iliar (H o iste n y W aal, 1 9 8 0 ), que se p resen ta en el ap éndice — Recursos com unitarios disponibles para Ía intervención psicosocial de tipo
3B. social, cultural, laboral, educativo.
La situación educativa del d ro g o d ep e n d ie n te posibilita d eterm in ar qué estu­ — Experiencia previa en el uso de recursos comunitarios.
dios ha realizado, especificando los éxitos y los fracasos académ icos, su im plica­
5- Situación legal
ción y responsabilidad e n el estu d io a io largo de los años. Se puede o b ten er un
— Detenciones que ha tenido a lo largo de su vida.
in dicador del ifivel de estu d io s aplicando la escala que~se p resenta en el A p én ­
— Procesos judiciales que ha tenido o tiene pendientes en ia actualidad.
dice 3C . — Estancias en prisión.
La situación Laboral ad q u iere gran im p o rta n c ia p o r ia incidencia que tiene en
los resultados terapéuticos, al ser u n p re d ic to r del éxito. A q u í se.estudia el histo­ 6. Recursos personales del drogodependiente
rial laboral del sujeto, p rin c ip a lm e n te sus h áb ito s de trabajo, m ovilidad laboral, — Aficiones o intereses que tiene de tipo cultural, social, deportivo, etc.
cualificaciones ^profesionales y los intereses profesionales en c u an to a ía form a­
ción lab o ral Sé pued e o b te n e r u n in d ic a d o r u tilizando u n a escala de 0 a 3, en la
q u e el 0 significa q u e el trabajo que tiene es suficiente p ara m antenerse; el I, que que el O indica q u e no existen problem as legales; el 1, q u e experim entó d eten ­
es insuficienteriel 2, q u e no trabaja, y el 3, q u e los datos se desconocen (A péndi­ ciones, procesos judiciales o estancias en prisión; el 2, que tiene en la actualidad
ce 3 D ). O tra form a alternativa consiste en calificar al sujeto según la escala que procesos judiciales pendientes, y el 3, q u e se desconoce su situación (A péndice
se p resenta en el apéndice 3E. 3 F).
L a situación legal es una variable im p o rta n te en este cam po, ya que m uchos La valoración de los aspectos sociocomunitarios consiste en analizar la situación
d ro g o d ep en d ien tes suelen caracterizarse p o r u n historial co m p lejo .d e deten cio ­ general de ía c o m u n id a d en relación al p ro b lem a de las drogodependencias.
nes, procesos judiciales y,estancias en prisión que inciden en la aplicación de un G en eralm en te en la c o m u n id ad se h an generado u n a serie de valores relaciona­
------------- J - -----...... -.-,,4., éc nn»flf íimli/-cir una f*<;caln de 0 a 2. en la dos con ei consum o de drogas, que se puede observar en las expectativas, creen-
ry-.

114 jOSÉ LUIS GRAÑA GÓMEZ EVALUACIÓN CONDUCTUAL DE LAS DROGODEPENDENCIAS . 115

cias y lenguaje que utiliza u n determ in ad o grupo; p. ej., «el porro no engancha», (C aliah an y Pecsok, 1 988). El en z im o in m u n o e n sa y o (E IA ), co m ercialm en tc
«por consum ir de form a esporádica n o pasa nada». Este tip o d e aspectos inducen c o n o c id o c o m o E M IT (E nzym e m ultiple-im m unoassay technique), q u e p u ed e
y m antienen, a nivel am b ien tal una. actitu d en los jóvenes, q u e refuerza co n tin u ar d etec tar de form a fiable la presencia de la m ayoría de las drogas en la o rin a basta
consum iendo, y hacen que el adici:o p ierda sus amistades; o m an ten g a relaciones 7 2 horas después de la ú ltim a dosis. O tra prueba, la crom atografía en capa fina
con otros d rogodependientes de form a m arginal. Si todavía tiene am istades que (T L C , Thin-layer chromatograpby), q u e es m ás económ ica, p ero tam b ién más
no estén relacionadas con el m u n d o de la droga, es más probable que d u ra n te la susceptible de detectar falsos negativos (fracaso en detectar la presencia de una
fase de aplicación del pro g ram a terapéutico p ueda reto m ar sus relaciones previas. droga que, de hecho, está presente en la orina); en m udaos casos p u ed e ser de
Se puede o b ten er u n in d icad o r aplicando la escala de F un cio n am ien to Socioco- d udosa u tilid ad clínica, sobre todo cuando se necesita saber con objetividad si el
m unitarío (B olseen y W aal, Í9 8 0 ), que se presenta en el apéndice 3 G . T am bién co n su m o se h a d ado p ara planificar u n a estrategia terapéutica (p. ej., incluir a u n
es im p o rtan te analizar las habilidades de participación que tiene o ha tenido el sujeto en u n grupo o expulsarle). El m étodo m ás sensible para d etectar la presen­
adicto a lo |argo d e los años; adeínás, u n a experiencia de im plicación activa en cia de drogas en la o rina es'ta crom atografía de gases co m b in ad a con la espectro-
asociaciones juveniles, vecinales, actividades de ocio, es b u e n indicador para el riietría de masas (G C -M S , Gas chromatography-mass spectroscopy), pero general­
proceso de recuperación terapéutica. m en te es m uy caro p ara realizar u n exam en clínico rutinario.
Por últim o , se evalúan los recursos personales del drogodependiente, consideran­ C o n el EIA se puede recoger u n a m u estra de o rina cada 4 8 -7 2 horas (p. ej.,
do sus aficiones o intereses pasados y presentes de tipo cultural, social, d e p o rti­ cada 2-3 días) d u ran te el transcurso del tratam ien to p a ra m a n te n e r u n a evalua­
vo, etcétera. ció n o b jetiva sobre la abstinencia d el paciente, lo q u e co nstituye el principal
objetivo terapéutico. Sin em bargo, si los cam bios del p aciente son m anifiestos
con el p rogram a de intervención psicosocial, se p u ed en realizar análisis de orina
2.2. P rocedim ientos de evaluación fisiológica de form a in term iten te y en determ inadas circunstancias, p. ej. cu an d o se realicen
técnicas de exposición, se esté in cu b an d o u n a recaída o se quiera hacer u n con­
trol inesperado d u ran te el tratam iento y en el seguim iento. Para evitar ios enga­
2.2.1. Problemas d-e salud física ños en la realización de ios análisis de orina, es im p o rta n te en tre n a r a padres y a
- A ntes de iniciar u n p ro g ram a de in tervención psicosocial con d rogodepen­ profesionales en cóm o d eben recoger las m uestras.
dientes es necesario realizar de form a ru tin a ria u n exam en m édico com pleto con Así, p. ej., en el caso de la adicción a la heroína, a nivel clínico sé suele u tili­
\. pruebas de laboratorio, y con u n seguim iento periódico p o r p arte de profesiona- zar el Abuscreen O N T R A C K de L aboratorios R oche, que utiliza u n a técnica de
les m édicos especializados. E n tre los co n su m id o res de d istin tas drogas suelen inm unoensayo de aglutinación de látex.
darse una serie de patologías orgánicas, generalm ente infecciosas, q u e exigen u n A dem ás de realizar pruebas específicas p ara d etec tar el consum o de heroína y
(.. detallado exam en m édico. Así, en los h ero in ó m an o s son frecuentes las siguientes cocaína, tam bién es conveniente analizar el con su m o de anfetam iñas, b arbitúri-
y patologías: sida, hepatitis, endocarditis, tuberculosis, infecciones en partes blan- cos, benzodiacepinas, m arihuana y PCP.
das y osteoartritis. En el caso de la adicción a la cocaína los problem as médicos \

f tienen u n a incidencia m ucho m enor, y los más frecuentes.guardan relación con


úlceras nasales, tos crónica, ronquera, hepatitis, endocarditis, p erd id a de peso, 2.2.3. Evaluación psicofisiológica
insom nio y problem as sexuales. O tra form a de analizar el nivel de adicción en u n drpgodependience consiste
ent realizar u n a evaluación psicofisiológica p ara d e te rm in a r la in flu en cia que
determ inados estím ulos condicionados (EC ) tienen p ara desencadenar el deseo
2.2.2. Análisis de orina subjetivo de la droga y ia subsecuente recaída. Este tipo de procedim iento-, fue
Los análisis de o rin a para d etec tar todas las posibles drogas de abuso son up utilizado fu n d am en talm en te p o r el g ru p o de O ’B rien en Filadelfia (C hildrcss y
procedim iento im prescindible tan to p ara la evaluación com o en el tratam iento. otros, 1986, 1993).
Esta prueba p ro p o rcio n a la m edida m ás objetiva para detectar el co n su m o de E l procedim iento para llevar a cabo este tipo de evaluación se p u ed e hacer en
drogas del paciente. Según W ash to n , S tone y H en d rick so n (1988), la u tilidad d o s etapas: de preparación y de aplicación.
terapéutica de los análisis de o rin a consiste en: a) p ro p o rc io n a r u n in d icad o r E n la etapa de preparación se especifican: a) m edidas psicofísiológicas (tem pe- .
objetivo sobre la evolución del tratam ien to para el paciente, él terapeuta y su ratu ra periférica, respuesta eléctrodérm ica y tasa cajrdíaca); b) m edidas subjetivas:
fam ilia, y b) reforzar la habilidad del paciente para resistir y afro n tar el deseo de deseo o querencia de la droga (A péndice 3L), sín d ro m e de abstinencia (Apéndice
la(s) droga(s). 3M ) y respuestas agonistas (Apéndice 3 N , y c) elaboración de u n a jerarquía de
E xisten d istin to s m éto d o s de análisis de drogas en la o rin a, pero ios más estím ulos relacionados con el consum o de heroína o cocaína (com praventa, pre­
prácticos y sensibles para un uso clínico ru tin ario se especifican a continuación paración y ritual de autoadm inistración) y de varios estím ulos neutros.
¡ !6 JOSJi LUIS GRANA GOMEZ EVALUACION CONDUCTUAL DE LAS DROGODEPENDENCIAS 117

Bn la etapa de aplicación se procede del sig u ien te m odo: a) se establece una


Tabla 3-6- Variables adictivas
línea base con estím ulos n eu tro s de u n a d u ració n aproxim ada de 5 m in u to s, en
la que se analizan las m edidas subjetivas y las psicoíisiológicas; b) presentación — C o n su m o de heroína y/o cocaína (Apéndice 3H ).
de u n estím ulo relacionado co n el c o n su m o , p. ej., co m praventa, y se evalúan de — D o sis (núm ero prom edio de dosis de heroína y/o cocaína que se autoadministra
nuevo las variables subjecivas y psicofisiológicas, y c) este p ro ced im ien to se repice durante el últim o mes).
una o dos veces.en la fase de evaluación, y en el tratam ien to se lo aborda de nue­ — G asto en dinero al mes.
vo para realizar la terapia de exposición. — A ñ o s que lleva consumiendo.
—- M á x im o consum o en gr.
— Períodos de abstinencia (núm ero de períodos de abstinencia que ha tenido con una
2.3. M edidas p ara evaluar los resultados de un p rogram a de intervención duración m ínim a de 5 días).
— Tie m p o m áxim o de abstinencia (núm ero de días que ha estado abstinente, conside­
psicosocial co n d u ctu a l
rando rodos los períodos de abstinencia).
— C o n su m o de tabaco (núm ero de cigarrillos que fum a diariamente).
Los m éto d o s utilizados p ara in te n ta r predecir los resultados del tratam ien to — C o n su m o de alcohol (volum en y contenido) (Apéndice 31).
se e n g lo b a n d e n tro d e v ariab les del p acie n te , escalas de calificació n clínica, — Ciases de drogas que consume o ha consum ido (Apéndice 3J).
autoinform es, m edidas toxicoiógicas y psicofisiológicas. Estas m edidas se aplican — N ú m e ro total de sustancias que consume o ha consum ido (Apéndice 3j).
a ¡o largo del proceso de interv en ció n psicosocial, fu n d am en talm en te en cuatro — Análisis toxicológicos de orina.
etapas: a) p retratam ien to ; b) tratam ien to ; c) p o stratam ien to , y d) seguim iento. — M e didas psicofisiológicas.

a) En el PRETttATAMlF.NTO se m id e n variables del p aciente que p u ed en ser


.sociodem ográficas y adjetivas (véase T ab las 3.5 y 3.6). Tabla 3.7. Variables durante el tratamiento

— Asistencia a terapia individual (núm ero de sesiones).


la b ia 3-5- Variables sociodemográficas — Asistencia a terapia de grupo (núm ero de sesiones).
— Asistencia a terapia familiar (número de sesiones).
— Edad.
— Asistencia de los padres a la escuda de padres (núm ero de sesiones).
— Sexo.
— Análisis toxicológicos de orina.
— Estado civil.
— M edidas psicofisiológicas.
— Situación familiar (Apéndice 3A ) y sociofam iliar (3B). — C o n su m o de opiáceos, alcohol y otras drogas.
— Estudios realizados (Apéndice 3C ).
— Situación laboral (Apéndices 3 D y 3 E ) y m ovilidad laboral (núm ero de trabajos reali­
zados antes de iniciar el tratamiento).
— Situación legal (núm ero de detenciones, juicios y estancias en prisión) (Apéndice 3F). Tabla 3.8. Variables posrracamienco
— Situación sociocom unitaria (Apéndice 3G).
— M e d id as referentes a la abstinencia:
• Escala para evaluar la toma de drogas (Apéndice 3 H ).
T odos tos cuestionarios y autoinform es relacionados con el estado psicológico * Escala de resultados terapéuticos (Apéndice 3 N ).
y psicopacológico del paciente tam bién se incluyen com o m edidas pretratam iento. — Situación familiar y sociofamiliar (Escala de C lim a Social en la Fam ilia de M o o s
El núm ero de cuestionarios a utilizar d epende del criterio clínico dei profesional. y M o o s, 1981; (Apéndice 3B).
b) D u ra n te el TRATAMIENTO se pueden medir, entre otras, las variables que se — Situación legal (Apéndice 3F).
— Situación laboral (Apéndice 3 D ).
especifican en la T a b la 3-7.
— - Situación sociocomunitaria (Apéndice 3G).
c) En el POSTRATAMIENTO se pueden medir, entre otras, las variables que se
— M e didas referentes a variables psicológicas y psicopatológicas ( M M P I ; S C L - 9 0
enumeran en la Tab la 3.8.
u otros según las necesidades de! programa).

2.4. F orm ulación clínica de la dro g o d ep en d en cia el proceso terap éu tico . L a form ulación se caracteriza p o r la e n u m eració n de
aquellas variables más relevantes que p ueden explicarnos el proceso m ediante el
El proceso de valoración psicosocial se c o m p leta con ia form ulación co n d u c- cual cada individuo ha ap rendido su adicción. E n este sentido, M eyer y T urkat.
tuaí que es el aspecto más im p o rta n te del trabajo clínico, ya que guía totalm en te (1979) y T u rk at y M eyer (1982) d efinieron ia form ulación conductual com o
118 JOSÉ LUÍS GRACIA GÚMEZ EVALUACION CONDUCTUAL DELAS DROGODEPENDENCIAS 119

u n a hipótesis que tiene 3 com ponentes: a) identifica la relación funcional entre 3) Análisis funcional del problem a
todos los problem as que presenta el paciente; b) explica p o r qué se han desarro­ — A ntecedentes
llado estas dificultades conduccuales, y c) p ro p o rcio n a predicciones sobre posi­ • Situacionalcs
bles respuestas del p acien te a n te situaciones estim ulares futuras. — C onsum e generalm ente en el coche. C u a n d o n o io tiene disponible
Por tanto, m ediante la form ulación co n d u ctu al se integra y conjuga to d a la busca lugares cerrados y apartados: cabinas telefónicas, servicios de
inform ación o b ten id a de m anera objetiva y descriptiva a lo largo de las entrevis­ bares y gasolineras (cuando está trabajando).
tas de valoración, para poder inferir nexos y relaciones existentes en la problem á­ — E sporádicam ente consum e en la calle. Sólo en aquellas ocasiones en
tica de cada drogo d cp en d íen te. las que no puede acceder a los lugares an terio rm en te citados.
U na vez realizada la fo rm u lac ió n co n d u ctu a l, es im p o rta n te explicársela al — E n su casa, consum e a escondidas en su h ab itació n o en el cuarto de
drogodcpcn d ien te con !a finalidad de llegar a u n acuerdo sobre el origen y el baño.
m an ten im ien to de su adicción. El paso siguiente consiste en especificar de fo r­
m a negociada (p acien te-terap eu ta) los objetivos p ara la in terv en ció n psicoso- • Contextúales
ciai. En algunas ocasiones no coin cid en , p o r lo que se reco m ien d a llegar a un — Al llegar ía h o ra en q u e acostum bra a co n su m ir heroína.
acuerdo antes de iniciar el p ro g ram a terapéutico. Es c o m ú n e n co n trarn o s con — Pasar p o r lugares del barrio y otras zonas d o n d e acostum bra a com prar
que el paciente sólo tiene u n o bjetivo, y el profesional considera que son varios la droga.
ios objetivos a alcanzar en el p ro g ram a de in te rv e n c ió n psicosocial. En esre — Ver a personas bajo los efectos d e la heroína.
supuesto es posible que el proceso de cam bio del d ro g o d ep en d ien te n o coincida — AI aproxim arse la h o ra de en trad a al trabajo.
con e! del terapeuta, p o r lo que se recom ienda, co nsiderando la valoración reali- — invitación al co n su m o p o r p a rte de algún conocido.
7.ada, d eterm in ar el estadio de cam bio del p aciente y aplicar ios procedim ientos — D isp o n ib ilid ad d e dro g a e n el b arrio y lugares m u y p ró x im o s a su
de interven ció n característicos de esa etapa, tai co m o se expone en el siguiente dom icilio.
capítulo. — Ver a conocidos co n los que habicualm ente consum e.
— E star solo y aburrido.
— El antecedente m ás claro p o r vía intravenosa es la invitación p o r parte
de u n am igo a «darse u n hom enaje» com o celebración de una deter­
3. C A SO P R Á C T IC O m inada fiesta (sábado, dom ingo, ten er m ás dinero).

— C onductas
3. i • H istoria psicosocial
• Motora
1) D atos dem ográficos — R itu a l de consumo de heroína \
N om bre: R am ón G eneralm ente consum e la heroína fum ada y sólo en-algunas ocasiones por
Estado civil: soltero vía intravenosa («cuando cree que hay algo q u e celebrar»)-
Edad: 21 años C o m o m edia consum e 6 o 7 veces al día. Al levantarse (18.30 h), antes de
Profesión: barrendero en el A yu n tam ien to de M a d rid (ocupa u n a plaza cenar (20/21 h), d u ran te el trabajo (02.00 h) y antes de acostarse (alrededor de
de interin o ). 2 las 0 8 .0 0 h).
Su consum o diario está en to m o a 1/2 gram o (6-7 papelinas) con un gasto
2) Problem a que presenta el paciente diario entre 4 .0 0 0 a 6 .0 0 0 pts., pero en períodos de m áxim o co n su m o ha llega­
El prim er co n tac to con R am ó n tiene lugar el 12 de febrero de 1993. Su caso do a 1 gram o.
viene rem itido p o r una' psicóioga q la que R am ó n pide ayuda para solucionar su
problem a. C u a n d o llega a nosotros, lleva 7 días abstinente ayudado p o r u n trata­ — Estilo de búsqueda de la droga
m iento farm acológico que le ad m in istra un psiquiatra. H ab itu alm en te adquiere la droga en el barrio, p ro p orcionándosela personas
La razón por la que acude a consulta es dejar de co n su m ir heroína, con un conocidas. Si no está disponible, acude a otros p u n to s de venta que ya conoce y
consum o diario fum ado y ocasionalm ente p o r vía intravenosa, con u n a d ep en ­ frecuenta con otros am igos (Celsa, San Blas, A luche, Pies N egros). Si dispone de
dencia de dos años y m edio. din ero (prim eros de mes), com pra m ayor can tid ad d e h ero ín a q u é va autoadm i-
nístrándose. Si no tiene d in ero (m ediados de m es), suele p ed ir préstam os a su
m adre, al banco o a sus am igos; em peña algún objeto personal (anillos, cadenas)
20 JOSÉ LUIS GltAÑA GOMEZ EVALUACIÓN CONOUCfUAL DE LAS DROGODEPENDENCIAS m

o in tim id a y roba a personas desconocidas. A veces invierte din ero en la com pra * A largo plazo
de heroína para, después, o b te n e r m ayores ganancias en su venta. — Personal: p érdida de aueoim agen, los valores personales cam bian, se
centran más en los del consum o de drogas (apatía, dejadez, m entiras,
* Cognitiva engaños).
— Expectativas sobre Los efectos de la droga — Familiar: em peoran las relaciones con sus padres, frecuentes discusio­
A n ticipación de sus efectos placenteros y d e bienestar («sentirse a gusto»)! nes q u e provocan alteraciones en la v ida familiar.
de los efectos de relajación (estar m ás calm ado y d ism in u ir.la ansiedad) y d é lo s — Social: pérdida d e am istades. Su núcleo social se cierra y se relaciona
efectos de la d roga para e lim in ar los sín to m as de abstinencia; tam b ién piensa . exclusivam ente con personas q u e consum en.
q u e m ediatice ¡a droga es capaz de afro n tar el a b u rrim ien to , el trabajo, etcétera. A — Laboral: posibilidad de pérdida del trabajo, ausencias laborales.
— Económ ica: grandes gastos m ensuales (9 0 a 110.000 pts.).
— Creencias y mitos — Física: p ro b lem as respiratorios, dolores fuertes e n él pecho, pérdida
Cree q u e la adicción se supera sim p lem en te pasan d o el sín d ro m e de absti­ de peso. Peligro de contagio de enferm edades infecciosas (hepatitis,
nencia y, u n a vez. sucedido esto, el p ro b lem a desaparece, pues luego todo d ep en ­ sida).
de de su «fuerza de voluntad».
4) Análisis de otros hábitos
— Pensamiento antes, durante y después d e l consumo de heroína
A ntes de co n su m ir está in q u ieto y piensa en lo bien que se va a sentir; se
4.1) O tras drogas que consum e habitualm ente
siente entu siasm ad o ai pensar que el co n su m o está m u y pró x im o y esa vez ya lo
E n su consum o, las drogas m ás habituales junco co n la heroína son:
tiene resucito.
— Tabaco: la m edia de consum o es de 20-25 cigarrillos rubios/día.
E n el m o m e n to de co n su m ir piensa q u e de fo rm a in m ed iata se va a sentir
— A lcohol; el consum o de alcohol es diario y diverso. Suele beber:
mejor. Sus sín to m as físicos desaparecerán y se sen tirá m u y «a gusto».
— 6 cervezas (1.200 cc en volum en y 4 8 cc e n co n ten id o de alcohol).
D espués de co n su m ir está tran q u ilo , pero em pieza a pensar que d en tro de
— 1 o 2 copas de anís (55 cc en volum en y 2 0 cc en co n ten id o de alco­
unas horas volverá a necesitar la d ro g a o tra vez. A veces recapacita y cree que su
hol). ;
dependencia es cada vez mayor.
— 1/2 whisky (40 cc en volum en y 18 cc en contenido d e alcohol).
— C ocaína: consum e esta sustancia m ezclada con la heroína para acentuar
* Fisiológica
las sensaciones placenteras. H a b itu alm en te divide u na.papeiina de cocaí­
Se siente mal en general, p redom inando una sensación de cansancio constante.
na en dos dosis que fum a ju n to con la heroína.
Sus respuestas fisiológicas varían antes y después'del consum o:
— C annabis: consum e esta sustancia 3 -4 días p o r sem ana. La m edia al día
— Antes: siente dolores en los m úsculos de los brazos, piernas y espalda;
es de 1000 pts.
su tasa cardíaca está acelerada y su te m p e ra tu ra d ism inuye experim en­
tando cam bios m uy bruscos y escalofríos.
4.2) A ctividades de azar y riesgo
— Después: los dolores desaparecen d u ra n te u n jriem p o (1-2 horas) y se
C u a n d o está en bares suele ju g ar a las m áquinas de 200 a 1.000 pts., y algu­
produce u n a u m e n to de te m p eratu ra con su doración general.
nos fines de sem ana frecuenta el bingo (acude dos dom ingos al m es y le sup o n e
* Afectiva. u n gasto de 2 .0 0 0 pts. en cada ocasión).
Sus sentim ientos están asociados y relacionados c o n el consum o, a u n q u e son
contradictorios. Por u n lado, se sien te d ep rim id o y d ecepcionado p o r su im agen 5) A u to co n tro l y aueoim agen
de «yonqui», los problem as q u e está causando a su fam ilia y la falta de co ntrol
q u e tiene sobre la droga; y, p o r o tro , se sien te en tu siasm ad o p o r los efectos pla­ 5.1) A u to co n tro l
centeros que le produce, m ostrándose ind iferen te a to d o lo q u e le rodea. R am ó n se h a planteado varias veces dejar de consum ir. A cude a u n C .A .D .
p o r presiones externas (el padre de su novia le obliga), pero en .ese m o m e n to no
— C onsecuencias a corto y a largo plazo e n cu en tra n in g ú n m otivo para dejar de consum ir. Perm anece, e n tratam ien to
“ A corto plazo d u ra n te u n mes, au nque de form a paralela sigue co nsum iendo. F inalm ente, lo
Son básicam en te positivas. Se centran en los efectos de la droga: bienestar, ab an d o n a alegando incom patibilidad d e h o ra rid s con el trabajo.
relajación, le sirve para evitar problem as en su vida diaria, etcétera. A tribuye sus fracasos en este terreno a que n u n c a ha pasado el tiem po sufi­
ciente sin co n su m ir para acabar con el síndrom e de abstinencia, y que no estaba
122 JOSÉ LUIS GRAÑA GÓMEZ EVALUACIÓN CONDUCTUAL DE LAS DROGODEI’ENDENCLAS 123

realm ente m otivado, ya que su d ep endencia no interfería dem asiado en su fun­ incluyéndolo com o u n recurso m ás en su vida diaria: ir al trabajo, salir con am i­
cionam iento cotidiano. gos, etc. C om ienza a utilizar com o m edio p ara o b te n e r dinero p ara su consum o
la com pra de varios gram os de heroína que divide en papeiinas y vende poste­
5.2) A utoim agen riorm ente.
E n el m o m en to en q u e acude a consulta, R am ó n presenta u n a autoim agen G rad u alm en te va in crem entando la dosis hasta llegar a co n su m ir 1/2 gram o
m uy negativa de sí m ism o. Piensa que su aspecto es claram ente identificable al a! día, generalm ente fum ado y, de m anera ocasional, p o r vía intravenosa.
de un «yonqui» y le p re o cu p a la im p resió n q u e p u e d e .o fre c e r a su fam ilia y E sta pau ta de consum o se estabiliza d u ra n te los dos años siguientes, m a n te ­
conocidos. Le gustaría conseguir ser u n a persona «norm al», que afronta la vida niéndose hasta la actualidad.
diaria sin d ep en d er de la heroína.
7.2) Factores de predisposición social al consum o
6) Estilo de vida actual y an terio r al consum o El estilo de vida que ha aprendido con el consum o de cannabis y otras sus­
El estilo de vida de R am ó n siem pre ha estado centrado en la b úsqueda de tancias en gran m edida se generaliza luego a la cocaína y a la heroína. La situa­
sensaciones y experiencias em ocionantes que desde un prin cip io (etapa anterior ción general del barrio, que es u n a zo n a de alto riesgo, d o n d e está disponible
a! consum o ) han sido o b ten id as casi exclusivam ente a través dei co n su m o de todo tip o de drogas, predispone a R am ó n a iniciarse en el consum o habitual de
to d o tipo de drogas. E n general, su estilo de vida se ha caracterizado p o r la drogas.
ausencia de otro tip o jd c actividades reforzantes o aficiones ajenas al consum o. La facilidad con que dispone de dinero p ara costearse el co n su m o (sueldo,
v endiendo drogas, robando) le p erm ite ocultar e! con su m o d u ran te años.
7) Análisis histórico E n resum en, a lo largo del proceso de adquisición, la co n d u cta de R am ón va
m odificándose com o consecuencia directa de la adicción. Así, los cam bios q u e se
7.1) A dquisición del problem a: fenóm eno de escalada observan en su co n d u cta son el resultado de ios cam bios q u e se van p ro d u cien d o
El hábito ele d ependencia de la h ero ín a lo ad quirió de m anera gradual. A ntes a lo largo de su historia de consum o, y que finalm ente llegan a-configurar su
del consum o de esta sustancia tenía u n a historia p articu lar de consum o de otras estilo de vida de drogodependiente. Los cam bios m ás notables, en su caso, son:
drogas: anfetam inas, cocaína, alcohol, tabaco. aparición tem p ran a d e conductas delictivas (consecuencia directa de la necesidad
Inició el co n su m o de alcohol en to rn o a ios 13 años con sus com pañeros de de o b ten er dinero que posibilite el consum o); progresivo establecim iento de u n
colegio y am igos del barrio (fu n d am en talm en te cerveza). A los 15 años empieza p atró n de co n d u cta antisocial caracterizado p o r la ausencia de contactos in ter­
a fum ar tabacó y a co n su m ir cannabis, siem pre en grupo y, ai p rincipio, sólo los personales ajenos a la droga y que le su p o n g an u n a im plicación em ocional posi­
fines de sem ana. Sale con su p andilla y dedica su tiem p o libre a beber cervezas y tiva; y el establecim iento de u n estilo de v ida callejero centrado exclusivam ente
fum ar en parques cercanos a su dom icilio. en la b úsqueda y obtención de sensaciones excitantes y sum am ente placenteras.
O casio n alm en te, y siem p re en g ru p o , p ru e b a anfetam inas y alucinógenos
q u e le pro d u cen u n efecto excitante. Los m ezcla c o n alcohol p a ta potenciar y 8) Respuestas fam iliares al consum o de drogas '
acelerar su efecto, ex p erim en tan d o así sensaciones m ás fuertes. E n estos años, su fam ilia ha seguido de cerca los cam bios que se p roducían
N in g u n o de sus com pañeros de gru p o trabaja, y financian su consum o a tra­ en R am ón. Su m adre ha sido m ás p ro tecto ra y com prensiva con él. Sus respues­
vés de la venta de objetos robados (aparatos de radio, carteras, bicicletas). tas m ás habituales an te el problem a h a n sido: lloros, lam entos y reproches. Su
A los 16 años com ienza a trabajar com o d ependiente en un superm ercado, y padre siem pre ha sido m ás estricto y h a to m ad o u n papel m ás activo en la solu­
a p artir de este m o m en to el co n su m o de alcohol y cannabis se va consolidando ción del problem a.
hasta llegar a un uso diario de estas sustancias. Por su parte, R am ón siem pre se ha m ostrado m u y in d ep en d ien te y m a n ip u ­
A los 17 años consum e h ero ín a p o r p rim era vez con la in ten ció n de experi­ lad o r c o n su fam ilia. Les m e n tía c o n sta n te m e n te in te n ta n d o m a n te n e rlo s al
m entar sensaciones mayores. E sta experiencia la recuerda com o m u y placentera a m argen de la adicción.
pesar de los efectos negativos q u e ex perim entó con esta p rim era dosis (vóm itos, La relación con sus herm anos siem pre ha sido buena. N o se im plican en el
m areos). Al principio sólo la consum e fum ada (1-2 veces al mes), coincidiendo problem a hasta que R am ón p ide ayuda. A ctualm ente, están to talm en te decidi­
co n los fines de sem ana. dos a prestar todo el apoyo necesario para solucionar el p ro b lem a de R am ón.
Ai co n su m ir por cuarta vez lo hace p o r vía intravenosa, con u n a dosis m uy
p eq u eñ a y ayu d ad o p o r'u n amigo. • 9) Relaciones sociointerpersonales
O casio n alm en te mezcla la heroína con cocaína (fum ada o p o r vía intraveno­ E n relación a su historia de consum o de drogas, las relaciones inrerpersona-
sa), p ara ex p erim en tar un m ayor efecto placentero. les en u n principio se desarrollaron en pandillas juveniles en torno al consum o
A los 18 años, el consum o de heroína se hace más h abitual y generalizado, de cannabis, anfetam inas, etc. U n a vez que se in tro d u ce en el consum o de heroí­
124 JOSÉ LUIS GRAÑA GÓMEZ EVALUACIÓN CONDUCTUAL DE LAS DROGODEPENDENCIAS 125

na, las relaciones se dan más en este co n tex to (traficantes, «yonquis»). £ sta p au ta siem pre ha sido más estricto y ha tom ado u n papel m ás activo en la solución dei
se va manteniendo con el paso del tiem p o , de fo rm a que se separa de los am igos problem a.
q u e no consumen heroína y se hace m ás antisocial. Por su parte, R am ón siem pre se ha m ostrado m uy in d ep en d ien te y m an ip u ­
.Sus relaciones se centran en ad q u irir habilidades incerpersonales para m entir, lad o r con su fam ilia. Les m en tía c o n sta n te m e n te in te n ta n d o m an ten erlo s al
engañar a su familia y a la gente del barrio. N o tiene im plicaciones em ocionales m argen de su problem a.
con sus amigos y las relaciones so n más bien superficiales. En la actualidad, se La relación con sus herm anos siem pre h a sido buena. N o se im plican, en ei
relaciona fundamentalmente con gente del barrio q u e está bajo la dep en d en cia ’ problem a hasta que R am ón pide ayuda. A ctualm ente están totalm ente decididos
de la heroína. a prestar todo el apoyo necesario para solucionar el p ro b lem a de R am ón.

10) Motivación para el tratam ien to 2) N ivel educativo


Ramón acude a terapia v o lu n ta ria m e n te . D esd e el p rim e r m o m e n to es el R am ón cursa los estudios de E .G .B . en u n colegio público. A un q u e sus cali­
que se encarga de contactar con profesionales p ara que le presten ayuda. A cude ficaciones no so n especialm ente altas, finaliza sin repetir n in g ú n curso. A ios 14
sin mediar la presión faVniiiar, puesto q u e su fam ilia se e n tera de su decisión años com ienza a realizar los estudios de F P II de electrónica, ab an donándolos en
pasado el primer contacto con nosotros. T am poco parece relevante, en su caso, el 2 ° año p o r falca de interés. A partir de aquí, y a pesar de que.su fam ilia estaba
la existencia de cualquier o tra p resión externa (legal, económ ica). m u y interesada en que c o n tin u ara sus estudios, R am ón decide incorporarse al'
Su motivación para intervención es adecuada y se cen tra fu n d am en talm en te m u n d o laboral a los 16 años.
en conseguir superar el sín d ro m e de abstinencia ya que cree que, si esto ocurre,
gran parce de su problema estará resuelto.
3) Situación laboral
Considerando el m odelo de P rochaska y D iC lem ence, R am ó n se encuentra
Su h isto ria lab o ral co m ien za al in co rp o rarse en u n su p e rm e rc a d o com o
enere el es tadio de P R E P A R A C IÓ N y el d e A C T U A C IÓ N , p o r lo que la cera-
d ep en d ie n te de frutería, én el que perm anece dos años y que, finalm ente, aban­
pia deberá centrarse en la a p lic a c ió n d e los p ro c e d im ie n to s de in te rv e n c ió n
d o n a al presentarse v o luntario al servicio militar.
característicos de esta etapa (véase cap ítu lo 5, ap artad o 3).
A ios 19 años trabaja cuatro meses en u n a frutería con su herm an o y la deja
por desidia. Seguidam ente, m o n ta u n negocio en u n m ercado com o carnicero.
11) Situación psicopatoiógica .
Esta vez perm anece u n año activo, pero p o r problem as con su socio, traspasa su
La evaluación de la psicopatología del p aciente se ha llevado a cabo m edian­
parte.
te la adm inistración dei S C L -90 (D erogatis, 1983), cuyos resultados nos in fo r­
Posteriorm ente trabaja de form a esporádica repartiendo propag an d a a in ter­
man que se aprecian unas p u n tu acio n es superiores a la m edia en ias escalas de
valos de 15 días o u n mes.
somaúzación, ansiedad, depresión, sensibilidad interpersonai y hostilidad, que
A los 20 años consigue u n puesto de in terin o en el A y u n tam ien to de M adrid
pueden interpretarse com o u n a in dicación de su deterio ro físico y em ocional en
com o barren d ero y lo conserva en la actualidad. A hora, se en cuentra có m o d o en
el momento de iniciar el tratam ien to . E n las dem ás escalas (obsesívocom pulsivo,
el trabajo q u e realiza y no está interesado en c o n tin u a r sus estudios n i buscar
ansiedad fóbica, ideación paran o id e y psicoticism o) las p u n tu acio n es son sim ila­
o tro trabajo de m ayor nivel profesional.
res a las de la población norm al.

4) Situación sociocom unitaria


3-2. Historia social com unitaria
— Uso de los recursos comunitarios
1) Situación familiar E n la zona existen centros culturales con distintos cipos de actividades, pero
R am ón vive con sus padres. Su m adre se dedica a los cuidados de la casa y su R am ó n se preocupa poco de lo que sucede en su barrio. El estilo d e vida q u e ha
padre es funcionario del Ayuntamiento. T ie n e dos h erm an o s que están casados y generado con el abuso de drogas le llevó a aislarse cada vez m ás de la vida com u­
viven fuera de su casa. nitaria de su entorno.
E n la actualidad, las relaciones familiares están deterioradas d eb id o en gran E n la actualidad, el uso del barrio se lim ita a estar en su casa y visitar a trafi­
m e d id a ai estilo de vida y comportamiento de R am ó n d u ra n te su dependencia. cantes. E n M ad rid se m ueve principalm ente p o r su zona de trabajo, conoce los
E n estos años, sus padres han seguido de cerca los cam bios q u e se producían principales p u n to s de tráfico y consum o de drogas y no realiza actividades de
en R am ón. . . . ocio co m o ir al cine, discotecas, teatros, etcétera.
Su m ad re ha sido más protectora y com prensiva con él. Sus respuestas más E n su caso, R am ó n cu en ta con una serie de recursos que facilitarán la inter­
h a b itu a le s a n te el problem a Ivan sido lloros, lam en to s v reproches. Su padre vención:
126 JOSÉ LUIS GRANA GÓMEZ EVALUACIÓN CONDUCTUALDELAS DROGODEPENDENCIAS 127

— cuenca con u n gran apoyo familiar, canco de sus padres com o de sus h e r­ T ab la 3-10. Variables adictivas
m anos, para que solucione su .problema;
— tiene la posib ilid ad de c o n tac tar y hacer am istad c o n com pañeros del — C o n su m o de heroína y/o cocaína: 1/2 gr de heroína y 1/16 de cocaína.
trabajo que n o co n su m en h ero ín a y están dispuestos a ayudarle; — D osis (número promedio de dosis de heroína y/o cocaína que se autoadminiscra duran­
— tiene un puesto de trabajo q u e p u ed e m an te n e r en el futuro. te eí último mes): 6 o 7 dosis al día de heroína; el consum o de cocaína es esporádico.
— Gasto en dinero al mes: entre 90.000 y 100.000 pts.
5) Situación legal — A ñ o s qué lleva consumiendo: 4 años.
— M á x im o consum o en gr: 1 gr.
A lo largo de su adicción, el paciente no h a ten id o problem as de tipo ju d i­
— Períodos de abstinencia (número de períodos de abstinencia que ha tenido con una
cial, a pesar d e q u e ha co m etid o en varias ocasiones p equeños delitos (p. ej.,
duración m ínim a de 5 días): uno por su cuenta y otra vez en u n centro de tratamiento.
robos a personas con in tim idación) que n o han sido sancionados.
— T ie m p o m áxim o de abstinencia (núm ero de días que ha estado abstinente, conside­
rando todos los períodos de abstinencia): 60 días.
6) Recursos personales del d ro godependiente — C o n su m o de tabaco (núm ero de cigarillos que fum a diariamente): 20-25 cigarrillos.
Las aficiones que tiene o practica son m ínim as. Lo que m ás le gusta son acti­ — C o n su m o de alcohol (volum en y contenido):
vidades de ocio que realiza en casa, co m o ver televisión y los videojuegos. N u n c a Volum en: 1.295 ce.
ha desarrollado actividades de tip o social y /o cultural en el barrio. Contenido: 86 cc.
— Clases de drogas que consum e o ha consum ido: 10.
— N ú m e ro total de sustancias que consum e o ha consum ido: 17.
3-3- Variables dependientes — Análisis toxicológicos de orina: en evaluación se hicieron tres para detectar el consu­
m o de heroína y el resultado fue positivo.
— Evaluación de la toma de drogas (véase Apéndice 3 H ) en el m om ento de iniciar la
Los datos que se presentan a co n tin u ació n se han o b ten id o de las entrevistas evaluación, con resultado 4.
de evaluación realizadas según las directrices expuestas en este capítulo.

1) Variables sociodem ográficas y adicdvas


2) Inventarios y cuestionarios
En las T ablas 3-9 y 3 .1 0 se p resen tan ios resultados de la línea base en c u an ­
Se h an utilizado los siguientes cuestionarios p ara la evaluación:
to a variables sociodem ográficas y adicdvas.

a) C u estionario de consum o. P roporciona u n a m ed id a de aquellas sustancias


Tabla 3-9. Variables sociodemográficas o drogas que el sujeto ha consum ido de m an era ocasional o h abitual a lo largo
de su vida, incluyendo u n a escala de frecuencia d e uso (véase A péndice 4J, que
— Edad: 21 está resum ido en la T ab la 3.8). • \
— Sexo: varón b) Escala p ara evaluar el sín d ro m e de abstinencia (véase A péndice 4L). Ei
— Estado civil: soltero paciente obtuvo u n a p u n tu ació n 20, siendo la m áxim a 40.
— Situación familiar: c) E v a lu ació n d el e sta d io d e c a m b io , se g ú n eí m o d e lo d e P cochaska y
* Adaptación familiar: 3 (conflictos ¡mporcances, pero se mantiene la relación). D iC lcm cnte. El adicto al iniciar el tratam iento se sitúa entre ei escachó de PREPA­
* Pertenencia sociofamiliar: 5 (área problemática, sin clarificar).
RACIÓN1y el de a c t u a c ió n .
— Estudios realizados: 3 (ha finalizado E.G .B. y primera etapa de F.P.).
— Situación laboral:
d) :lCuest¡onario de procesos de cam bio (véase A nexo 1, capítulo 1). Los resul­
* Trabajo: 1 (suficiente para mantencr.se). tados m uestran que de los 10 procesos de cam bio enum erados en la T ab la 4.2
* Situación laboral: 8 (trabajo fijo). (cada proceso de cam bio se com pone de 4 ítem s, siendo la p u n tu ació n m áxim a
* M o v ilid a d laboral: 4 trabajos distintos. para cada proceso de 13), el paciente obtuvo los.siguientes resultados: a) reevalua­
— Situación legal: 1 (sin problemas). ción am biental (12); b) conciencíación (11); c) alivio p o r dram atizacióm (11); d)
— Situación soc.iocomunitaria: 4 (moderadamente inadecuado). autoliberación (11); e) liberación social (10); f) co n tracondicioñam iento (9); g)
relaciones de ayuda (9); h) m anejo de contingencias (8); i) autorreevaluación (7), y
j) control de estím ulo (6). Los resultados m uestran que el paciente está m anejando
Las variables adictivas se presentan en la T a b la 3.10. casi todos los procesos de cam bio de form a activa, lo q u e nos indica que su im pli­
cación y participación en el tratam iento está garantizada en un principio.
e) La evaluación de los pros y los contras se h a realizado con la .aplicación de
128 JOSÉ LUIS GRANA GÓMEZ EVALUACION CONDUCTUAL DE LAS DROCODEPENDENCIAS 129

¡a Escala de Balance D ecisional (véase capiculo 1, A nexo 2), obten ién d o se los conductas adaptacivas de R am ón y, paralelam ente, la pandilla com ienza a refor­
siguientes resultados:, en. la subescala de PROS o b tu v o u n a p u n tu a c ió n 8 y en la zar positivam ente las conductas m enos adaptativas de su repertorio; así, la socia­
d e CONTRAS, 29= siendo la p u n tu a c ió n m áxim a de 40 en cada subescala. C o m o lización de calle prevalece en ei aprendizaje de R am ó n y éste asum e los valores y
se pued e observar, aunque el p acie n te m aneja de form a activa casi todos ios p ro ­ form as de actu ar del grupo de ¡guales. E n este contexto de barrio, u n tan to m ar­
cesos de cambio, sin em bargo e n el m o m e n to de in iciar el tratam ien to los c o n ­ ginal, adquiere u n a cu ltura de calie q u e refuerza el riesgo, la aventura y el peligro
tras superan con m uch o a los pros. (reforzam iento positivo).
f) Evaluación del deseo de consum ir heroína, que se ha evaluado con la ap lica-.. A n te los cam bios en el co m p o rtam ien to de R am ón, los padres com ienzan a
ción de las escalas del A péndice 3K . E n la prim era, que va de 1 a 7, la puntuación dispensar arb itrariam en te todo tipo de castigos y refuerzos co n la in ten ció n de
de R am ón fue de 7; en la segunda escala, que va de 1 a 10, la p u n tu ació n fue de 8. ' v' m odificados. Así, en este proceso de reforzam iento aleatorio, algunas conductas
g) SCL-90 (Derogacis, T 9 8 3 ). D e las 9 escalas, en las q u e p u n tu ó u n poco desadapearivas fueron reforzadas (p. ej., le prestan m ás atención, le co m p ran un
más alto que la población p siq u iátrica fueron som atización, depresión, ansiedad, ordenador, vídeojuegos, ie regañan, le persiguen).
sensibilidad in terp erso n al y h o stilid a d . E n las restantes, ios resultados fueron D e esta form a llega a los prim eros contactos co n la dro g a y desarrolla un
similares a los de la pb'blación no rm al. estilo de vida de adicto q u e va perfilando u n p atró n característico de relaciones
h) Escala de evitación y an sied ad .social (W atson y F riend, 1969), que evalúa incerpersonales, m anejo em ocional q u e hace de los dem ás y,adquisición de hab i­
el nivel de ansiedad ante situaciones sociales. Su p u n tu a c ió n total Ríe de 14, que lidades en corno'a la com pra y venta de droga (reforzam iento positivo)
indica un nivel m edio de evitación de situaciones sociales. El co n su m o de drogas genera, e n su caso, u n a fun ció n de cohesión social a la
i) La evaluación de la situ ació n fam iliar se realizó aplicando la Escala de Per­ pandilla y, a su vez, se va conform ando en u n a form a de afro n tam ien to pasivo'
tenencia S odofam iliar (véase A p én d ice 3B ), o b te n ie n d o u n a p u n tu a c ió n de 4. a n te los problem as de su vida cotidiana: ab urrim iento, estar solo, sentirse recha­
zado, problem as familiares.
3) A utorregistros La consolidación de estilo de vida de adicto y del consum o de h ero ín a es
Se le pidió ai paciente q u e realizara dos tipos de autorregistros: resultado de la acción de distintas contingencias de reforzam iento: p o r u n a p a r­
te, los aspectos sociales asociados al uso de la heroína (aceptación en ei .grupo,
1) R egistro de actividades diarias: el p aciente tiene q u e an o tar las actividades cu ltu ra de calle) se configuran com o u n im p o rtan te refuerzo positivb, al igual
que realiza d u ran te to d o el día a intervalos de u n a hora. A p a rtir del tercer mes que el asociado a las propiedades farm acológicas y psicológicas de la droga (sen­
de terapia se recom ienda aplicar ei autorregisrro diario de deseos y deberes que se sación de «estar colocado», euforia, bienestar, relajación); p o r o tra parte, la co n ­
presenta en la T abla 4.9. d u cta de R a m ó n es reforzada negativam ente p o r la evitación d e estím ulos aversi-
2) Registro del deseo hacia el co n su m o de heroína: se íe p id ió al paciente vos asociados a aspectos del am biente (aliviar m o iio to n ía, acu d ir ai trabajo, vida
que anotase d iariam en te los m o m e n to s e n los que sien te deseo de consum ir, familiar, problem as interpersonales) y los vinculados a estados físicos inducidos
anotando la h o ja del día, la situación, qué pensam ientos tiene en ese contexto, la p o r la h ero ín a (alivio de síntom as fisiológicos,del sín d ro m e d e abstinencia).
intensidad del deseo de 0 a 10 (el 0 significa n in g ú n deseo y el 10 m áxim o), qué C o m o consecuencia de todo ello, se desarrollan toda u n a serie de pautas de.
siente y que hace para superarlo. c o m p o rtam ien to que giran en to m o a la droga: ausencias al trabajo, robos, d eu ­
das, pérdida de intereses, repercusiones e n su salud, deterioro d e las relaciones
familiares, lo que lleva a R am ó n a in te n ta r acabar con su problem a a pesar de
3.4. Form ulación q u e m an tien e toda u n a serie de creencias erróneas sobre el proceso q u e ha de
seguir para dejar de co n su m ir heroína.
R am ón presenta una adicción a la h ero ín a de dos años y m edio que es c o n ti­
nuid ad de un patrón de consum o de otras drogas desde hace siete años.
E n la adquisición, tiene especial relevancia la form a en que la fam ilia inter­ 3-5- O bjetivos para el tratam iento y plan de intervención
viene en el proceso de socialización de R am ó n . E n u n prin cip io no existían nor­
m as ciaras de funcionam iento a nivel fam iliar e individual, y sus conductas no T eniendo en cu en ta la form ulación del p roblem a de R am ón, el planteam ien­
ib a n seguidas de consecuencia alguna, sus padres n o reforzaron ni castigaron to de los objetivos debe tener en cuenta su tendencia a ia evitación d e todas las
n in g u n a de ellas. Este aprendizaje p o r om isión, q u e tiene lugar en las fases más situaciones difíciles que requieren u n elevado com prom iso, responsabilidad o ia
te m p ra n a s d e socialización, im pide que R a m ó n p u e d a llegar a ap ren d er las h a b i­ puesta en m archa de ciertas habilidades que le exijan un gran esfuerzo. Este esti­
lidades d e co m u n icació n y afrontam iento más adecuadas y facilitadoras de ü n lo d e afro n ta m ie n to tan pasivo nos hace predecir q u e si ios objetivos no son
estilo d e v ida m ás ádaptativo. planteados aten d ien d o a estas variables serán difícilm ente aicanzables.
Ai llegar a ja adolescencia, sus padres co n tin ú a n sin reforzar n in g u n a de las E l objetivo final es la abstinencia a lateo plazo y la m odificación del estilo de
130 JOSÉ LUIS GRAÑA GÓMEZ EVALUACIÓN CONDUCTUAL DE LAS DROGODEPENDENCIAS 131

vida de d ro g o d e p e n d ie n te . P ara su con secu ció n , y a te n d ie n d o a los aspectos A P É N D IC E


an terio rm e n te citados, se establecen ios siguientes objetivos específicos en las
siguientes áreas:

1) .A bstinencia
— Superación dei sín d ro m e de abstinencia.
— D eshab itu ació n psicológica. S IT U A C IÓ N FA M IL IA R

— H abilidades de a fro n tam ien to y resolución de problem as a n te situ a­
ciones de riesgo.
3A. Adaptación fa m ilia r
2) Personal
— C am b io de autoim agen, m odelado dei aspecto físico. ____ (I ) B uena
— T o m a de iniciativas para cam biar el estilo de vida.
— D esarrollo de conductas alternativas al consum o. ____ (2) C onflictos im portantes, pero se m an tien e ía relación
— Im plicación em ocional con su m edio.
_____ (3) Relaciones rotas
3) Familiar
— A decuación de contingencias de reforzam iento p o r parte de los fam i­ ____ (4) D esconocido
liares.
— F om ento de habilidades de com u n icació n y solución de problem as.
— Participación de la fam ilia én el program a de intervención familiar.
3B. Escala de Pertenencia Sociofamtliar
4) Social
— D esarrollo de relaciones interpersonales con im plicación en am bien­
tes ajenos a la droga. / Área norm alidad
— U tilización de los recursos culturales de su barrio y ciudad.
Excelente realizado : Integrado emocionalmencc en su propia familia.
Fuera-de la familia tiene relaciones satisfactorias.
El pian de tratam ien to se configura teniendo en cuenta el estadio de cam bio
dei paciente, ios procesos de cam bio que utiliza en el m o m en to de la evaluación 2 . ___ O rdinario C o m o antes, pero no necesariamente
y los objetivos generales y específicos y eí resultado de ios distin to s pro ced im ien ­ emocionaímente realizado. Existen'algunos conflictos
tos de evaluación enu m erad o s. Para ello, ios p ro ced im ien to s y ias técnicas de o dificultades.
intervención se exponen en los siguientes capítulos 5, 6, 7 y 8; de su aplicación 3.___ Dificultad Tiene lazos con la familia y amigos, pero con serias
depende la evolución del p acien te a lo largo del tratam iento. dificultades o distanciamiento, p or ¡o menos, en
.\ algún sentido.
En conclusión, la realización de la evaluación co n d u ctu aí en drogodepen-
dencias es un proceso delicado y laborioso q u e im plica al d ro godependiente y a Area sintomática
la propia familia. D e hech o , el éxito del program a de tratam ien to que se aplique
en cada caso, en gran m edida va a d ep en d er del éxito en la realización de la eva­ 4.___ Problemático Conflictos serios o relaciones emocionales con amigos
y familiares insatisfactorias. Existen indicios de
luación. Sólo así los procedim ientos y técnicas q u e se desarrollan en los siguien­
relación e identificación con e! abuso de drogas o
tes capítulos tienen sen tid o desde u n p u n to de vista teórico y aplicado.
individuos marginales.

5.___ Sin clarificar C o n un pie en varios lugares. Conflictos, aislamiento


o familiaridad con los lugares característicos del abuso
de drogas, lo que hace difícil decidir dónde tiene el
individuo sus lazos más fuerces.
6.___ A l borde Las relaciones y las pertenencias están dominadas por
ios c í r c u l o s del abuso de drogas/asociales, o p o r c !
132 JOSÉ LUIS GRANA GOMEZ EVALUACIÓN CONDUCTUAL DE LAS DROGODEPENDENCIAS 133

aislamiento. Sin embargo, ei individuo todavía vive en ____ (3) N o trabaja


casa o está en contacto con su propia familia.. ____ (4) D esconocido

Area problemática 3£. Situación laboral


____ (1) Incapacidad para ei trabajo
7, Aumento de ia desviación La relación con la familia se caracteriza por
conflictos; todo contacto y pertenencia va en la ____ (2) N o ha trabajado nunca
dirección de un estilo de vida de abuso de drogas. S'in ____ (3) Parcr laboral sin subsidio
embargo, todavía es posible que mantenga algún _____ (4) Paro laboral co n subsidio
contacto emocional con alguien que esté fuera de los y; . ________ (5) Trabajo esporádico («chapuzas»)
• círculos del abuso de drogas. ____ (6) Trabajo eventual (p o r tem porada)
____ (7) T rabajo p o r cu en ta propia
8, Desviación social Pertenencia total al medio del abuso de drogas, o vive
de forma solitaria. Existe, todavía, alguna motivación ____ (8) T rabajo fijo
por cambiar y puede haber hecho-algún intento, ____ (9) Trabajo en em presa fam iliar de m o d o fijo
tratando de cooperar, pero fracasando al final.
9. Desviación
_ fija Activamente integrado y participando en un medio
de abuso de drogas y/o completamente solitario. No S IT U A C IÓ N LEG A L
existen señales de motivación por inrentar cambiar.
10, Desconocido Se desconoce. H a abandonado el programa o ha 3F. Situación legal {detenciones, procesos judiciales, estancias en prisión)
ingresado en prisión, hospital, comunidad ____ (I) Sin problem as
terapéutica, o ha muerto. ____ (2) Tuvo detenciones, juicios o estancias en prisión
____ (3) T iene en la actualidad algún proceso judicial p en d ien te
_____ (4) D esconocido
(A daptada de H olscen y W aai, 1980.)

S IT U A C IO N E D U C A T IV A S IT U A C IÓ N S O C IO C O M U N 1 T A R IA

3C. Estudios realizados 3G . Escala de Funcionamiento Sociocomunitario

___ _ (1) N o h a asistido a !a escuela


___ _ (2) N o h a finalizado E .G .B . y /o p rim era ecapa de EP. Área normalidad
___ _ (3) H a finalizado E .G .B . y /o p rim era « a p a de EP.
____ (4) N o h a finalizado B.U.P. o segunda ecapa de F.P. 1.__ Excelente Empleo o.educación a tiempo completo, según las
____ (5) H a finalizado B.U-P- o seg u n d a etapa de F.P. habilidades. Independencia económica. Socialmente
____ (6) N o h a finalizado C .O .U . se vale por sí mismo y participa a nivel comunitario.
____ (7) H a finalizado C .O .U . 2.___ Ordinario Empico a tiempo completo, pero quiere cambiar. A
____ (8) N o ha finalizado estudios universitarios nivel comunitario está integrado.
____ (9) H a finalizado estudios universitarios
3.__ Aceptable Empico, educación o vida comunitaria adecuada,
pero a veces está insatisfecho.

S IT U A C IÓ N LA B O R A L Área^sintomática
4.__ Moderadamente Educación, trabajo y vida comunitaria irregular.
3D . Trabajo inadecuado Búsqueda activa de trabajo, formación o ambos. Los
_____ (I ) Suficiente para m antenerse individuos de esta categoría necesitan entrenamiento
_____ (2) Insuficiente para m antenerse profesional o pueden necesitarlo.
13 4 JOSÉ LUIS GRAÑA GÓMEZ EVALUACIÓN CONDUCTUAL DE LAS DROGODEPENDEKiCiAS 135

inadecuado Ocasionalmente hace trabajos o cursos que intercala 31. Estandarización de la ingesta, de alcohol
con largos períodos de desempleo. Sin embargo, a
nivel comunitario mantiene hobbies o intereses
A L C O H O L (Especificar en vasos y cc)
personales. Depende de otros para apoyo social y
C o n su m o diario de:
economicé. N o está implicado en actividades
delictivas o antisociales. Cerveza. . . __________________ _ V ino
D estilados ______________ _____________ O tros
6, f ronccrizo Existen intentos por lograr un empleo o un
entrenamiento profesional. Puede que renga trabajos
ocasionales, aunque muchas veces lo ha intentado y V olum en C o n ten id o
ha fracasado. Económicamente depende de otros y
exisce la posibilidad de cometer actos deliccivos 1 vaso grande-vino 250 cc 30 cc
relacionados con el consumo de drogas. Sus aficiones i vaso pequeño-vino 125 « 15 «
se han deteriorado y las practica con poca frecuencia. 1/5 caña o cerveza 200 « 8 «
1/3 cerveza 330 « • 13,2«
Área problemática
1 trago p o rró n vino 30 « 3,6«
Ausencia de trabajo, tiene cierta motivación por 1 o 2 dedos de vino 25 « 3 «
7. riuicionanucnto
socíocomunitarib encontrarlo, pero no lo intenta. A nivel económico 1 carajillo 25 « 10 «
deteriorado depende dei apoyo de los demás o de actos delictivos. 1 w hisky 70 « 31,5«
El funcionamiento comunitario está deteriorado. 1/2 w hisky 40 « 18 «
Apenas practica hobbies, ni participa en la vida del 1 com b inado 50 « 22,5«
barrio. I v erm u t 100 « 18 «
1 copa (anís) 50 « 20 «
8.___ Al borde de la resignación Comete con frecuencia actos delictivos y/o
prostitución. En muchos casos recibe apoyo de su
familia o instituciones para cambiar su estilo de vida
3J. Clases de drogas y número de sustancias
de drogodependiente, pero no existen acritudes de
(. cambio.
Especificar cuántas clases de drogas ha co n su m id o y nú m ero de sustancias en
9.___ Conducta delictiva Ausencia de trabajo, motivación y vida comunitaria. la actualidad y en el pasado.
croníficada N o tiene interés por cambiar.
CANNABJS
!Q._ Desconocido Se desconoce. Ha abandonado el programa o ha ___ m a rih u a n a ;____ h a c h ís;____ aceite de hachís.
ingresado en prisión, hospital, comunidad
terapéutica, o ha muerto.
HERO/na
_LLsí; ___ no
í (A daptada de H olsten y W aal, 1980.)
DERIVADOS opiá ceo s
__o p io ;______ m orfina; ____ M etasedfn; . T ilitrate;___ S o se g ó n ;____ penta-
zocina; ___ _ R om iíar; ______ codeína; . B enydií; ___ B is o l v ó n C o m -
VARIABLES A D IC T IV A S p o situ m ;__ _ C aítoson B a lsám ico ;______ C o d o f o r m e ;___________________
o t r o s _______________
3H .Consumo de heroína.y/o cocaína
P rom edio de heroína y/o cocaína que ha co n su m id o d u ran te los tres últim os INHALANTES
m eses; p , ej., el consum o de heroína p u ed e especificarse del siguiente m odo: ___ Popper;________ otros ________
1/16 gr; 1/8 gr; 1/4 gr; 1/2 gr; 3 /4 gr; 1 gr; 1 y 1/2 gr; 2 gr; +2 gr.
136 JOSÉ LUIS GRANA GÓMEZ EVALUACION CON DUCTUAl DE LAS DROGODEPENDENCIAS 137

barbitúiucos j O tra form a alternativa de evaluar el deseo subjetivo consiste en preguntarle


_______ L um inal; _ _ _ _ _ G ardenai; ______ A n alg ilasa;_____ O pealidón; al paciente que nos indique en u n a escala de 1 a 10 cuál es su deseo subjetivo de
o tr o s ___________. co n su m ir drogas. El .1 significa ausencia de deseo, el-5 u n nivel m oderado o p ro ­
m edio, y el 10 u n deseo irresistible. A co n tin u ació n se especifica la escala p ro ­
puesta en el siguiente diagram a, p idiéndole ai paciente que elija eí p u n to que
ANSIQLÍTICOS más se ajusta a su situación en este m om ento.
___ R o h ip n o l;____ D o r m o d o r ;____ M o g a d ó n ;____ H a lc ió n ;____ Valium ;
D e a n x it;___ T ra n x iliu m ;____ O rfid a l;____ o c ro s__________________________ 2 3 4 6 7 8 9
5

ANEETAMINA.S Ningún deseo Deseo moderado Máximo deseo


___ C e n tr a m ín a ;____ B u s ta id ;____ D c x e d rin a ;____ P re lu d ia ;____ R ino-M ade;
___ M axibam aco;___ C a p ta g ó n ;____ Karovit; ____ M inilip; _ _ _ S rilz ;____ otros
3L. Escala para evaluar el síndrome de abstinencia

A co n tin u ació n aparece una lista de posibles m olestias o problem as que le


-Ai.UCINÓGENOS p u e d e n h a b e r afectad o a lo largo de las ú ltim as 2 4 horas, o e n este m ism o
___ L S D ;____ m esc a íin a ;____ p e y o te ;____ otros m o m en to . Lea cada una de ellas y ponga u n a m arca, según la escala que aparece
a co ntinuación.
COCAÍNA 1. N ada
___ s í ; ____ no 2. Algo
3. Bastante
COMBINACIONES 4. M ucho
___ anfetam inas y alcohol; ____ cocaína y heroína; ____ barbitúricos y alcohol;
1. M e siento enferm o, m a read o .................................................................................. ( )
___ o tr o s ___________________ _______
2. Tengo náuseas o sensaciones sim ilares.................................................................. ( )
3. T engo tem blores y /o m ovim ientos m usculares ik v o iu n ta n o s ...................... ( )
DROGAS SINTÉTICAS 4. M e d an escalofríos.................................................. ......................................... :....... ( )
___ s í : ____no; cuáles____________________________ _ 5. El corazón m e late más d ep risa.............................................................................. ( )
6. N o to tensión m uscular, fu n d am entalm ente en brazos y p iern as.................. ( )
7. N o to agujetas en m i c u erp o ..............i..................................................................... ( )
3K. Escala para la evaluación subjetiva del D E SE O
8. Se m e abre la boca (bostezos).................................................................................. ( )'
9. M e lloran los o jo s....................................................................................................... ( )
Especificar el nivel subjetivo de deseo de h ero ín a y /o cocaína en u n a escala
10.T engo in so m n io y /o problem as para d o rm ir..................................... 4............. ( )
de 1 a 7, de acuerdo con la siguience especificación:

____ (1) Si pudieses co n su m ir drogas librem ente, ¿consum irías ahora m is­ 3M . Cuestionario subjetivo de respuestas agonistas (similares a los efectos de la heroína)
mo?
_____ (2) Si te encontrases én u n a situ ació n en la q u e h ab itu alm en te consu­ A co n tin u ació n se especifican u n a serie de aspectos relacionadqs con los efec­
mías, ¿te gustaría co n su m ir a h o ra tam bién? tos de la heroína. C o n testa a cada una de ellas po n ien d o u n a señal en la frase
___ (3} C o n frecuencia, ¿piensas en co n su m ir h ero ín a y /o cocaína ú ltim a­ que más se ajuste a lo que te sucede a ti en este m om ento.
mente?
___ (4) Si pudieses consum ir ah o ra m ism o, ¿serías capaz de decir que no? 1. E n estos m o m en to s m e siento:
____ (5) .¿Echas de m enos el co n su m o .d e h e ro ín a y /o cocaína? ____ nervioso
___ (6) A h ora m ism o, ¿cienes deseo de consum ir? _____ relajado
___ . (7) A lio ra m ism o, ¿encontrarías d esag rad ab le u n a o varias dosis de ____ tranquilo
h e ro ín a y /o cocaína? 2. N o to sensaciones de horm igueo en m i cuerpo:
138 JOSÉ LUIS GRAÑA GÓMEZ EVALUACIÓN CONDUCTUAL DE LAS DROGODEPENDENCIAS 139

____ SÍ 4. C onsum o problemático El consum o de la droga está m o tivado p o r algún


____ no problem a o genera dificultades en el ajuste social
3- Tengo sensación de frío en ia espalda: del individuo. Existe u n juicio crítico sobre el
____ sí consum o; p. ej., bebe alcohol to d o s los días,
, ____ no pero no cu an d o está co n train d icad o en ciertas
4. E n estos m o m en to s m e encuentro: situaciones.
____ m ás despejado
____ norm al, igual 5-___ Intoxicación Se intoxica siem pre q u e es posible, pero sin
____ so m n o lícn to llegar a iniciar conductas extrem as para
5. M e en cu en tro co m o poseído p o r algo su p erio r a mis fuerzas: conseguir la droga o ei alcohol. Puede
____ sí perm anecer ab stin en te sin gran dificultad en
____ no circunstancias determ inadas; p. ej., a m en u d o se
6. En estos m o m en to s n oto en m i boca: intoxica con alcohol, fum a cannabis varias veces
____ u n sabor am argo al día, to m a anfetam inas u opiáceos
____ u n sabor d istin to esporádicam ente, llegando a inyectarse
____ no n o to nada ocasionalm ente.
7- En este m o m en to m e gustaría fum arm e u n cigarrillo:
_____ sí 6 .___ El co n tro l está C o m o anees, pero con episodios concretos y
____ no en peligro definidos, d o n d e el in d iv id u o h a fracasado en
8. N o to u n a sensación de calor: m an ten er ciertos in ten to s de abstinencia; p. ej.,
___ _ sí abusa de varias drogas al m ism ó tiem po
____ no (alcohol, cannabis, opiáceos, anfetam inas), pero
todavía n o existe u n a d roga principal de abuso.

Area problemática
EV A LU A CIÓ N D E LA A B S T IN E N C IA
7 ._ __ D ependencia El consum o se centra alrededor de u n a droga
3N . Escala para E valuar la Toma de Drogas*1 in m in en te con señales de dependencia. Se da una
alternancia en tre períodos de consum o y de
abstinencia. '
A je a norm alidad
8.___ D ependencia clara El consum o de u n a droga, a m en u d o , d o m in a la
1.____ A bstinencia A usencia de consum o de drogas. existencia. Existen planes? de vez en cuando, de
dejar la droga.
2.___ M oderación C o n su m o de drogas, sociaim ente aceptadas, en
g rad o m o d e ra d o , en situ acio n es aceptables; p. 9.__ U A buso crónico H a cedido a la droga. La única m otivación
ej., beber vino o cerveza en las com idas o fiestas consiste en la b úsqueda de droga. N o existen
sociales. planes p ara cam biar; p. ej., tiene u n estilo de
vida de «yonqui».
3. _________ C o n su m o controlado E l c o n s u m o , a v e c e s, e x c e d e el p r o m e d io
sociaim ente aceptado. El individuo tiene co ntrol 10.__ D esconocido Se desconoce. H a ab an d o n ad o el program a o ha
pleno de ia situación, y no existen consecuencias ingresado en prisión, hospital, c o m u n id ad
negativas. terapéutica, o h a m uerto.

Área sintomática {Adaptada de B olseen y'W aal, 1980.)


140 JOSfi LUIS CRAÑA GÓMEZ

3H . Escala de resultados terapéuticos CAPÍTULO 4


ínstruciones: al finalizar el p ro g ram a de in terv en ció n psicosocial, el terapeu­ INTERVENCIÓN CONDUCTUAL INDIVIDUAL
ta califica a cada u n o de los p acientes de acuerdo con la siguiente escala, según la
droga principal de ab u so (p. ej., h ero ín a, cocaína, etc.)- EN DROGODEPENDENCIAS
____ (1) A bstin en cia 1Y-
____ (2) C o n su m o co n tro lad o ó José Luis Grana Gómez
_____ (3) R ecaída
_____ (4) D esco n o cid o (p. ej., estar en prisión, hospital
o c o m u n id a d terapéutica
1. IN T R O D U C C IÓ N
2. C O N S ID E R A C IO N E S PREVIAS. A LA IN T E R V E N C IÓ N
T E R A P É U T IC A
3. . P R O C E S O D E C A M B IO E N •LAS D R O G O D E P E N D E N C IA S
4. PASO D E L S ÍN D R O M E D E A B S T IN E N C IA
5. D E S H A B IT U A C IÓ N P S IC O L Ó G IC A
5.1. P rocedim ientos de exposición
5-1.1. Justificación teórica
5-1.2. A plicación de la técnica de exposición
< 5-2. C o n d u c ta de búsqueda de drogas
5-3. O tra s drogas de abuso
5-4. C onsecuencias del co n su m o de drogas 1. IN T R O D U C C IÓ N
ó. M O D IF IC A C IÓ N D E L E S T IL O D E V ID A
6.1. Procedim ientos conductuales Para cam biar u n h ábito de dependencia de las drogas p o r otro que conlleve
6.2. T écnicas de reestructuración cognitíva u n estilo de vida nuevo se necesita que tan to el drogodependience com o su fam i­
6 .2 .1 . In tro d u cció n lia participen de form a activa en un program a de tratam ien to cuyo objetivo sea
6 .2 .2 . R eestructuración cognitíva según el m odelo de A.T. Beck la abstinencia total de heroína, cocaína y otras drogas y la m odificación del estilo
6.3. Integración de técnicas conductuales y cognitivas para m odificar de vida de drogadicto, aprendiendo a afro n tar problem as y dificultades que le
autoesquem as en drogodependencias p erm itan d a t u n a salida personal a su experiencia con la droga.
7. O T R A S ÁREAS IM P O R T A N T E S A TRA TA R . Según M o th er y W eitz (1986), el proyecto de dejar la droga consta de varias
7 .1 ., Salud física y cam bio de im agen etapas: 1) ad m itir que u n o tiene problem as con las drogas y decide ab an d o n ar­
7-2. Reacciones de ira las; m uchos adictos carecen de u n a m otivación clara para superar la dependencia
7.3 . D éficits en discrim inación situacional y acuden a tratam iento p o r presiones fam iliares de am igos o conocidos, p o r p ro ­
7.4. B úsqueda de sensaciones blem as legales o, sim plem ente, para superar el sín d ro m e de abstinencia; 2) dejar
de co n sum ir drogas totalm ente, es decir, superar la abstinencia física de la hero í­
na y otras drogas; esta etapa trae consigo m olestias físicas y- problem as de ansie­
dad que el adicto, norm alm ente, tiende a am plificar, d ependiendo la intensidad
de los síntom as de abstinencia de los micos, creencias y expectativas que m an tie­
ne acerca del tratam iento; es más, el recuerdo y el deseo de la droga va a estar
presente en aquellos individuos q u e superen el sín d ro m e de abstinencia; 3) p ro ­
d u cir cam bios en el estilo de vida que le perm ican adaptarse al ám b ito familiar,
social, laboral y com unitario; ésta es la etapa crucial y suele ser la m ás larga; para
eiló n o sólo tiene que cam biar su form a d e com portarse socialm ente, sino que
tiéhe que ad q u irir nuevas habilidades y recursos p ara consolidar u n nuevo estilo
de, vida sin drogas, y 4) afro n tar problem as de la vida diaria, crisis y decaídas; esta
fase es u n a co n tin u ació n de la an terio r pero, en esce caso, el adicto tiene que
c o n so lid a r los lo g ro s te ra p é u tic o s p a ra m a n te n e r su p ro y e c to p e rs o n a l de
cambio.
Por lo tanto, en esce capítulo se exponen los principales procedim ientos y
técnicas de intervención aplicados a la problem ática de las drogodependencias,
considerando, al m ism o tiem po, la etapa y los procesos de cam bio en los que se
encuentra cada individuo en el m o m en to de iniciar el tratam ien to . A dem ás, se
exp o n drán u n a serie de técnicas y p rocedim ientos de interv en ció n dirigidos a
cam biar los hábitos com pulsivos de consum o de drogas p o r otros que conlleven
form as m ás ad ap tad v as de fu n c io n a m ie n to en su á m b ito personal, fam iliar,
interpersonai, com unitario, laboral, etcétera.
144 JOSÉ LUIS GRAÑA GÓMEZ INTERVENCION CONDUCTUAL INDIVIDUAL EN DROGODEPENDENCIAS 145

2. C O N S ID E R A C IO N E S PREV IA S A LA IN T E R V E N C IÓ N Tabla 4.1. Fases del programarte tratamiento


T E R A P É U T IC A
PR IM ER A FASE j
Tres primeras semanas de tratamiento.
Anees de iniciar el prog ram a de intervención que se desarrolla en éste y en los — Superar el síndrom e de abstinencia (aparcado 4).
siguientes capítulos, es im p o rta n te e n u m e ra r u n a serie de aspectos a ten e r en — - Dejar de consum ir heroína, cocaína y otras drogas, psicoactivas.
— ■ Norm alizar ei funcionam iento cotidiano.
cu en ta a lo largo del desarrollo del p ro g ram a de tratam ien to . Para ello se suele,
— Rom per cualquier concacto que guarde relación con el m u n d o de la droga.
utilizar un contrato co n d u c tu a l q u e sirve p ara especificar los objetivos terapéuti­ -r- Entrenar a la familia a prevenir ei consum o de drogas.
cos y para confrontar las incongruencias q u e surjan, a lo largo del tratam iento,
entre las condiciones del co n tra to co n d u ctu al y la form a de com portarse dei dro- S E G U N D A FASE
godepeodiente. Por ejem plo, si el paciente en la etap a inicial de la terapia inform a Meses primero, segundo y tercero de tratamiento
que, a veces, sale con unos am igos que en el co n tra to terapéutico h ab ían sido — M antener la abstinencia inicial.
identificados com o decalco, riesgo»,' el terapeuta puede hacer referencia al in cu m ­ — Plantear y fortalecer el proceso de cambio (apartado 3).
plim iento de esta cláusula y co n fro n tar al paciente c o n la evidencia existente. — Iniciar la deshabituación psicológica (apartado 5)-
M ediante la negociación del co n tra to co n d u ctu a l tam b ién se puede anticipar — M odificación del estilo de vida (aparcado 6).
cuál va a ser. el p lan team ien to inicial del p acie n te al p rogram a de tratam ien to ; es — Iniciar la terapia grupal conductual (capítulo 5) y la intervención familiar (capítu­
decir, la form a de resp o n d er a la negociación de las cláusulas del co n tra to tiene a lo 7).
veces un valor p ro n ó stico sobre el nivel de m otivación del sujeto. Por ejem plo, si
T ER C E R A FASE
un sujeto discute el núm ero de sesiones q u e está d ispuesto a h acer p o r sem ana o
D u ra desde el tercer mes hasta el noveno
cuándo y a cuántos análisis de o rin a está d ispuesto a som eterse, se p u ed e prede­ — Fortalecer ios aspectos terapéuticos enumerados previamente! continuar con la des­
cir un nivel bajo de m otivación para el cam bio. E n o tros casos sucede todo lo habituación psicológica y la modificación del estilo de vida, la terapia de grupo y la
contrario, es decir, a p aren te m e n te se p u ed e apreciar u n nivel alto de m otivación familiar.
ai aceptar sin resistencia las condiciones q u e tiene q u e cum plir, p ero al iniciar el — Abordar ¡a prevención de recaídas (capítulo 6).
tratam iento no ciim ple n a d a de. lo pactado. D e nuevo en este caso el con trato
pone de m anifiesto la in c o n g ru en cia del p aciente y p osibilita ab o rd ar este aspec­ S E G U IM IE N T O
to de la adicción en la fase inicial de la terapia. Se realiza desde el mes noveno hasta completar un año
Por lo tanto, el c o n tra to co n d u ctu a l que se p ro p o n e se caracteriza p o r una — Se realiza un seguimiento, com o m ín im o de 3 meses, y lo ideal sería hacerlo durante
un año.
serie de condiciones q u e el p aciente y el terap eu ta d eb en firm ar antes de iniciar
— Se sigue viendo al paciente de forma intermitente para que aprenda a consolidar los
el tratam iento. Las m ás im p o rta n te s so n las siguientes: 1
objetivos terapéuticos alcanzados.

1) Frecuencia sem anal c o n q u e debe asistir a terap ia in d iv id u al, g ru p al y


fam iliar en las distintas etapas del p ro g ram a d e intervención.
2) La duración del p ro g ram a de tratam ien to será de 9 meses y otro s 3 de
seguim iento (véase T abla 4.1).
3) Elaborar una lista c o n los m iem b ro s de su fam ilia y/o am igos que están 7 ) E n u m e ra r ías situ acio n es y perso n as de «alto riesgo» q u e d eb e evitar
dispuestos a parcicipar.cn el pro g ram a de tratam ien to . d u ra n te los tres prim eros meses de tratam ien to , a no ser que vaya’acom pañado
4) Especificar la frecuencia sem anal con la que va a realizar los análisis de orina p o r u n familiar.
(entre 2 y 3 veces hasta los 3 meses y, a p artir de aquí, según las exigencias dei pro­ 8) El co m p ro m iso de to d o s los m iem b ro s de la fam ilia y de o tras p erso ­
gram a de tratam iento). T am bién se ex ig ed e l paciente el com prom iso de realizar y nas significativas de q u e van a im p licarse a c tiv am en te e n el p ro g ra m a te ra ­
entregar u n análisis de orina siem pre que el terapeuta.io considere apropiado. péu tico .
5) U n com prom iso, de respetar la confid en cialid ad de todos los aspectos de
la terapia, así com o de los demás pacientes q u e participen en el program a de tra­ Los condiciones enum eradas no son las únicas que deben incluirse en el co n ­
tam ien to . trato condu ctu al, ya que cada paciente tiene unas características individuales que
6) E l co m p ro m iso de alcanzar la. abstinencia de’ to d o tipo de drogas, inclu­ hay que considerar. L o que sí es im p o rtan te es dejar claro q u e el program a de
y en d o alco h o l y m arih u an a, aunque el paciente considere que estás drogas nada intervención está dirigido a alcanzar la abstinencia total de to d o tipo d e drogas.
vienen q u e ver co n su drogadicción. E n m uchos casos es m u y difícil que, im cialm erite, acepten dejar d e consum ir
146 JOSÉ LUIS GRANA GOMEZ INTERVENCION CONDUCTUAL INDIVIDUAL EN DROGODEPENDENCIAS 147

alcohol y m a rih u a n a , p o r lo q u e es aco n sejab le p ro c e d e r de fo rm a gradual, Por lo ta n to , el d ro g o d ep en d ien te tien e q u e llevar a cabo u n proceso de
em pezando p o r la droga m ás usada y, p o steriorm ente, extender la abstinencia a aprendizaje activo para alcanzar los objetivos enum erados en su proceso de cam ­
las m enos consum idas. bio personal. G eneralm ente, la consecución de los objetivos terapéuticos d ep en ­
Para evaluar el com prom iso de la.abstinencia se p u ed e utilizar la escala des- de de la m otivación del paciente, que es u n tem a que preocupa a los profesiona­
! .. crita por M arlatt y .otros (1988), q u e consiste en pedirle a cada paciente q u e elija les que trabajan en este cam po. E n este sentido, ha surgido u n elaborado sistem a
. '• de las siguientes alternativas la que m ejo r se ajusta a su caso concreto: a) absti­ de creencias q u e considera a los d ro g o d ep en d ien tes carentes de m otivación y
nencia total, n o co n su m ir a p artir de ah o ra n in g ú n tipo de drogas; b) abstinen­ resistentes al cam bio terapéutico. Sin em bargo, en los últim os años se ha experi­
cia total, p e/o el sujeto considera q u e pueden darse algunos deslices; c) consum ir m en tado u n cam bio considerable en cuanto al surgim iento de m odelos explica­
de form a esporádica, sobre todo cu an d o el deseo sea m u y fuerce; d) m antenerse tivos y de intervención en el cam po de la m otivación. Sobre todo, destacan los
abstinente tem poralm ente; c) co n su m ir de form a co ntrolada, y f) sin objetivo en trabajos de Prochaska y Q iC lem en te (1 9 8 4 , 1986, 1992), Prochaska, D iC Ie-
cuanto a la ab stin e n c ia .. m en te y N orcross (1992) y Prochaska y Prochaska (1993), que desarrollaron un
T am bién se le p uede p ed ir a cada d ro g o d ep en d ien te que nos in d iq u e en una m odelo sobre etapas y procesos de cam bio en las adicciones. E n el capítulo 1,
escala de 0 a 10 el deseo que tiene para dejar de co n su m ir (0 significa n in g u n o y Tejero y Trujols desarrollan el m odelo transceórico de Prochaska y D íC lem en te,
10 m áxim o), el éxito, que ten d rá en alcanzar la abstinencia y la d ificultad q u e íe que puede tom arse com o p u n to de referencia p ara organizar el trabajo terapéuti­
va a su p o n e r lograrlo. co, según el estadio y los procesos de cam bio en ei q u e se en cu en tre cada pacien­
O tro s aspectos, im p o rtan tes a considerar en ia etapa inicial de la terapia son: te al iniciar el program a de intervención terapéutico.
( establecer u n co n tro l de estím ulos adecuado para alcanzar la ab stin en cia y la Los autores identificaron u n a secuencia de etapas y procesos com unes p o r los
m odificación del estilo de vida. D e form a concreta, se íe pide a cada paciente: a) que n orm alm ente pasa la gente, independientem ente de si su cam bió es autodirigi-
v deshacerse de todas las drogas q u e ten g a en casa, desde u n a dosis d e h ero ín a y /o do o dirigido p o r u n terapeuta; es decir, con o sin terapia ia gente parece pasar por
cocaína a cualquier-cipo de fármacos; es conveniente qüe esto lo haga acom paña­ etapas com unes de cam bio terapéutico y utilizar procesos de cam bio similares, en
do de algún fam iliar o am igo para prevenir la tentación de co n su m ir u n a vez función de ía historia personal de cada adicto. C o m o se expuso en el capítulo ante­
í; •: más; b) rom per de form a in m ed iata su relación con los consum idores y trafican- rior, al realizar la form ulación conductual es im portante precisar la etapa o estadio
■■ tes de droga, y c) elim in ar de su casa cualquier cosa que le recuerde el consum o y ios procesos de cam bio característicos de cada paciente.
de drogas. D esde este enfoque, la m otivación se conceptualiza com o el estado actual en
: Por últim o , es im p o rta n te ten er en cuenca, com o se explica en el siguiente el q u e se en c u e n tra u n in d iv id u o , o com o u n a e ta p a de d isp o n ib ilid a d p ara
apartad o , q u e cad a in d iv id u o tie n e su proceso personal de d isp o n ib ilid a d al alcanzar el cam bio terapéutico. El m odelo transteórico de Prochaska y su grupo
cam bio y que va a ser, en g ran m edida, el responsable de la eficacia de ios proce­ se suele tom ar com o p u n to de referencia para estu d iar los procesos de cam bio en
dim ientos y técnicas de in terv en ció n terapéutica. las adicciones y, según los autores, se caracteriza p o r seis etapas (preco n tem p la­
ción, contem plación, preparación, actuación, m a n ten im ien to y recaída) (véase
Figura 4.1) y diez procesos de cam bio (véase Tabias 3-2 y 3.3)\
E n esta figura puede apreciarse algo sim ilar a u n a «rueda sobre procesos de
3. PR O C E S O D E C A M B IO E N LAS D R O G O D E P E N D E N C IA S cambio», y refleja ei hecho d e q u e en el cam po de las drogodependencias es n o r­
m al q u e los adictos recorran esra rueda Varias veces antes de alcanzar u n cam bio
terap éutico estable. Así, p. ej., P rochaska y D íC le m e n te e n c o n tra ro n que los
A la hora de trabajar con d ro g o d ep en d ien tes nos en co n tram o s ante un p ro ­ fum adores generalm ente recorrían la ru ed a entre tres y siete veces (con u n p ro ­
ceso biopsicosocial que sigue u n a d in ám ica m u y variable, co m o se refleja en el m edio de cuatro) antes de dejar d efinitivam ente de fum ar. La m ayoría de ios
itinerario personal de cada in d iv id u o en su interacció n co n Ia(s) droga(s). D es­ p acientes recae alguna vez en algún m o m en to de su proceso de recuperación, lo
de el p u n to de vista d é la intervención, es im portante diferenciar el proceso de cam ­ que nos indica que la recuperación terapéutica de drogodependientes casi nunca
bio terapéutico de las técnicas o procedim ientos de intervención cognitivo conduc- sigue u n proceso iineal sino que, m ás bien, es d isco n tin u o , circular o e n espira!
cuales. El prim ero se refiere a las etapas o estadios p o r los q u e va pasando el (Prochaska, D íC lem en te y N orcross, 1992).
adicto antes de alcanzar el objetivo terapéutico final (la abstinencia y el cam bio U n aspecto central de este m odelo es q u e los sujetos, al iniciar el tratam ien­
de estilo de vida), y las segundas se aplican con la finalidad de que el paciente to, responden a procesos diferentes, depen d ien d o de la etap a de cam bio en que
logre progresar de forma gradual en su proceso personal de superación de la d ro- se en cuentren (D avidson, R ollníck y M acE w an, 1991).
gadicción (p. ej., superar el síndrom e de abstinencia, llevar a cabo la d eshabitua­ A continuación se analizan de form a m ás detallada los distintos estadios de
ció n psicológica, aplicar procedim ientos de m odificación del estilo de vida y de cam bio propuestos por los autores y las técnicas de intervención a utilizar- en cada
prevención de recaídas, participar en u n program a de in tervención grupal, etc.). u n o de ellos.
148 JOSÉ LUIS GRANA GÓMEZ INTERVENCIÓN CONDUCTUAL INDIVIDUAL EN DROGODEPENDENCIAS 149

Salida
permanente
su drogadicción. E sta técnica debe aplicarse con cuidado y d an d o u n a explica­
ción que tenga sentido p ara el paciente en cada contexto q u e se aplique. El obje­
tivo consiste en lograr que el adietó ded iq u e p arte de la energía q u e utiliza para
negar su problem a en que, al m enos, considere la posibilidad de planteárselo en
u n futuro.
3) La falta de energía suele caracterizar ¿ los sujetos resignados a co ntinuar
Precontemplación y■' con su drogodependencia. Estos sujetos, ai no haber sido capaces de superar su
adicción después de m últiples intentos, h an ab an d o n ad o la posibilidad de cam ­
biar, parecen estar abrum ados p o r e l problem a y consideran q u e in ten tarlo una
vez m ás ya n o tiene sentido y quizá es dem asiado tarde para ellos. C on' este tipo
de pacientes, el trabajo terapéutico se realiza para q u e recuperen la esperanza de
que todavía p u ed en cam biar, analizando las barreras q u e Ies im p id en hacerlo.
4) Los sujetos que racionalizan su adicción tienen todas las explicaciones posi­
bles para seguir con su dependencia. Este grupo se detecta en la prim era entrevista,,
cuando responden con múltiples razones para seguir consum iendo. E n esté caso, es
Figura 4.1.— Modelo de Proehaska y DiCiemenre sobre etapas de cambio en las preferible escuchar de form a reflexiva y empática, sin discutir con ellos las razones
adicciones. que aportan pues, de lo contrario, se reforzaría su racionalización.

E n resum en, en este estadio el aspecto crítico consiste em a u m é n ta r la tom a


de conciencia del individuo sobre su adicción y hacerle ver la necesidad de p lan­
1) Precontcmplación
tearse su problem a p ara lograr u n cam bio en su estilo de vida.

Los drogodependiem es que se en cuentran en esta etapa no creen tener un pro­


blema en la m ism a m edida que lo hacen otros que estén en u n estadio más avanza­
2) Contemplación
do. G eneralm ente no suelen reconocer que tengan un problem a de abuso de heroí­
na y/o cocaína, y la posibilidad de acudir a tratam iento es algo que ni siquiera han Los individuos que se encuentran en este estadio tienen u n m ayor nivel de con-
considerado. C om o el propio térm ino lo indica («precontem plador»), es más proba­ cienciación de su problema, han considerado la posibilidad de cam biar aunque, al
ble que las personas más cercanas conozcan ei problem a m ejor que el propio drogo-
preguntarles, norm alm ente la rechazan. Esta etapa se caracteriza p o r la ambivalencia,
dependiente. D ¡C lem ente (1991) puso de m anifiesto que en esta etapa podían dar­ que puede definirse com o u n estado m ental en el que coexisten sentim ientos contra­
se cuatro tipos distintos de adictos: reacios, rebeldes, resignados y racionalízadores.12 dictorios sobre continuar con la adicción o dejarla (M iller y Rollniclc, 1991). La
ambivalencia puede hacer de esta etapa u n a condición crónica y extrem adam ente
1) Sujetos reacios son aquellos q u e p o r falta de in fo rm ació n o p o r sim ple frustrante, cuyo resultado puede ser q u e el adicto se m an ten g a en ella d u ran te
inercia no quieren considerar la posib ilid ad de cam b iar y tam poco son conscien­ m ucho tiem po y considere la posibilidad de cambio solam ente en u n futuro próxi­
tes del alcance de su drogadicción. C o n estos pacientes se p u e d e in terv en ir p ro ­
mo. C uando se confronta a estos pacientes con la necesidad de que tom en una deci­
porcionando un fcedback objetivo sobre su pro b lem ática en u n a atm ósfera tera­
sión, p. ej. m ediante un contrato conductual, acostum bran a responder que no es el
péutica de em patia.
m ejor m om ento para que ellos se planteen dejar de consumir.
2) Los rebeldes se caracterizan p o r u n estilo de v id a de d ro g o d ep en d ien te can
A nivel terapéutico puede proporcionarse al paciente inform ación objetiva
arraigado que es m uy difícil lograr q u e se p lan teen cam biarlo y dejar de co n su ­
sobre las consecuencias de la adicción y cóm o ésta ha afectado su vida. Si esta
mir. N o aceptan que se les diga lo q u e tien en que hacer y suelen m anifestarse
inform ación se basa en hechos reales (p. ej., problem as m édicos, legales, fam ilia­
com o hostiles y resistentes al cam bio. D isc u te n c o n frecuencia y solam ente acep­
res, laborales) y que sean relevantes a nivel personal, la p robabilidad de que la
tarían p articip ar en un posible tratam ien to sin n in g ú n tipo de presión y de for­
d e c isió n del p a c ie n te cam b ie es m ay o r q u e si se a p lican o tras técnicas m ás
m a experim ental. C on este tipo de adictos, la estrategia m ás adecuada consiste
im personales com o, p. ej., lecturas divulgativas sobre las adicciones, utilizar rega­
en enseñarles a considerar.diferentes alternativas de in terv en ció n a su p roblem a,
ños o confrontaciones.
p ara q u e p u ed an elegir la que m ejor se ajuste a su situación; tam b ién pueden
M uchos d rogodependientes acuden a tratam ien to cuando se en cu en tran en
utilizarse técnicas paradójicas com o, p. ej., ei te ra p e u ta p u ed e reco m en d ar al
esta etapa, p o r lo q u e el objetivo de la terapia consistirá, en conseguir que adop­
cliente, q u e c o n tin ú e com o ames, sin cambiar, o que incluso puede in crem entar
ten u n a decisión coherente para cambiar.
150 JOSÍt LUIS GRANA GOMEZ INTERVENCION CONDUCTUAL INDIVIDUAL EN DROGODEPENDENCIAS 1 51

En este estadio, la estrategia de in tervención más adecuada es la entrevista


Tabla 4.2. Preguntas para evocar afirmaciones de automotivación
m otivacional, desarrollada p o r M iller (1983) M ilier y R ollnick (1991), que c o n ­
siste en ayudar a ios pacientes a desarrollar u n a determ in ació n y u n com prom iso 1. Reconocim iento del problem a
de cam bio. Según O rfo rd , las conductas adictivas se caracterizan p o r u n a cons­ — ¿E n qué te basas para creer que tienes un problema con las drogas?
tan te am bivalencia y p o r u n co n flicto en tre in d u lg en cia y restricció n (p. ej., — ¿Q u é dificultades tuviste en relación con el consum o de drogas? •
beber excesivam ente d u ra n te un tiem p o y luego m an ten erse ab stin en te otro). — ¿E n qué medida crees que otras personas han sufrido las consecuencias de tu
Estos conceptos se han tom ado com o p u n to de referencia teórico para la entrevista drogodependencia?
m otivacional. U na base co n cep tu al más am plia se fu n d am en ta en la teoría d e la
autorregulación (K anfer y G aelick, 1986; M iller y B row n, 1991). 2. Preocupación
A nivel a p lic a d o , la e n tre v ista m o tiv a c io n a l c o m o estrate g ia d e cam b io — ¿Q u é es lo que más ce preocupa sobre cu consum o de drogas?
— ¿C ó m o te sientes sobre tu adicción?
im plica escuchar, reconocer y aceptar u n am plio rango de preocupaciones, op i­
— ¿D e qué forma te afecta personalmente este problema?
niones, preferencias, creencias, em ociones, estilos de vida y m otivaciones verbaíi-
— ¿Q u é crees que va a suceder si no logras cambiar?
zadas del paciente. El estilo de in tervención evita la persuasión basada en la dis­
cusión y la co n fro n tació n y, p o r el contrario, asum e la validez de las experiencias 3. Intención de cambiar
subjetivas d d paciente. C o n esta técnica de intervención se in te n ta resolver la — E l hecho de que estés aquí, ¿significa que al menos una parce de ti cree que ya es
am bivalencia y el conflicto de aproxim ación-evitación («abstinencia versus adic­ hora de cambiar?
ción»), haciendo que el paciente progrese a través de la rueda de los procesos de — ¿E n qué te basas para pensar que necesitas realizar un cambio?
cam bio. M iller y R o lln ick (1 9 9 1 ) especificaron cinco p rin cip io s q u e hay que — ¿Q u é ce hace pensar que deberías seguir consum iendo drogas com o hasta ahora?
ten er en c u e n ta para ap licar la entrevista m otiv acio n al: 1) expresar em patia: — ¿Cuáles serían las ventajas de realizar un cambio?
com o la am b iv alen cia es la característica m ás im p o rta n te de este estad io , es — ¿Q u é tienes que cambiar para que puedas salir de la drogodependencia?
im p o rtan te que el terapeuta acepte el estado actual del paciente, escuchando de
4.. O p tim ism o
forma em pática y reflexiva; 2) p o n e r de m anifiesto la discrepancia del paciente
— ¿Q u é te hace pensar que si decides reaiizar.un cam bio podrás lograrlo?
entre la co n d u c ta actual (d ro g o d ep en d en cia) y los objetivos a conseguir para
— ¿Q u é te anim a a cambiar si te lo propones?
alcanzar una nueva form a de vida; 3) evitar las discusiones y ios en fren tam ien ­ — ¿Q u é crees que funcionará para ti si te planteas superar la adicción?
tos, ya que este tipo de técnicas funcio n an m ejor para in crem en tar la resistencia
d d paciente q u e para in c re m e n ta r el nivel de m o tiv ació n p o r el cam bio; 4) (Adaptada de M ille r y Rollnick, 1991 •)
m anejar la resistencia, in te n ta n d o generar nuevas alternativas de cam bio que se
ajusten m ejor a las necesidades terapéuticas de cada indivdiuo, y 5)- apoyar la previo y con el que le gustaría tener en u n futuro; 4) com parar y contrastar con e!
autodicucia del paciente, reforzando difcrencialm ente aquellos cam bios con.duc- paciente los.beneficios y los costos de continuar con la drogadicción; 5) poner de
tuales y cognitivos que se aproxim en más al objetivo terapéutico. m anifiesto áreas o aspectos de m ayor interés para el adicto cbn e l'fin de generar
D e form a práctica, algunos de los elem entos a considerar para llevar a cabo discrepancias en relación con la conducta actual (p. ej., u n a revisión em ocional del
ia en trevista m o tiv acio n al so n los sig u ien tes: a) p la n te a r p re g u n ta s ab iertas uso de drogas y de los problem as relacionados), y 6) especificar objetivos futuros
{«¿Cuál es el problem a que m ás te preocupa en este m om ento?»); b) escuchar de que le gustaría alcanzar contrastándolos con su situación acrua!.
forma reflexiva («Vamos a ver si te he co m p ren d id o bien, tú crees q u e has con­ --...O tro pro ced im ien to de interv en ció n que se pued e u tilizar e n este estadio
sum ido drogas de form a excesiva y que éscas han perjudicado tu salud, pero en consiste en en tren ar al paciente a discrim inar todos los aspectos positivos que
este m om ento no estás seguro de q u erer dejar de consum ir»); c) hacer afirm acio­ su p o n d ría para él superar la adicción, en contraposición con todos los negativos.
nes («Creo que está m uy bien que quieras h acer algo para solucionar este proble­ .. A esta técnica se la conoce com o «Balance de decisión m otivacional». Se utiliza
m a, tuvo que ser muy. difícil para tí to m ar esta determ inación»); d) hacer resú­ para analizar los pros y los contras de u n a conducca adictiva, ai m ism o tiem po
m enes a lo largo de las sesiones y ai final de las m ism as, y e) elicitar afirm aciones q u e se in te n ta au m e n ta r la autoestim a, y la autoeficacia del d ro g o d ep en d ien te
de autom o tiv ació n tal com o se m u estra en la T a b la 4.2. para que se plantee alcanzar la abstinencia y el cam bio de estilo de vida. Esta
Saunders y otros (1991) plantearon que para llevar a cabo ia entrevista m otiva­ aproxim ación puede incorporarse en los procedim ientos de intervención cogni-
cional, en el caso de la adicción a la heroína había que considerar los siguientes civóconductuaies ya que, de hecho, utiliza u n a form a de d escubrim iento guiado
pasos: 1) evaluar la percepción del paciente sobre lo que tiene de bueno seguir en el que los pacientes son entrenados a discrim inar las desventaias del consum o
consum iendo heroína y otras drogas; 2) ayudar al paciente a generar u n a lista de de drogas en relación con las de u n a vida sin ellas. El terapeuta puntualiza y
razones negativas sobre el consum o de drogas; 3) analizar en qué m edida el pacien­ resum e las contradicciones del paciente con el fin de alcanzar un com prom iso de
te está satisfecho con su estilo de vida actual en com paración con el estilo de vida cam bio a nivel personal, familiar, interpersonal, laboral y com unitario. Por ejem-
152 JOSÉ LUIS GRAÑA GOMEZ INTERVENCIÓN CONOUCTUAL INDIVIDUAL EN DROGODEPENDENCIAS 153

pío, en la T a b la 4.3 se especifican los p ro s y los con tras qu e u n adicto a la h e ro í­ en este estadio, cuya finalidad consiste en conseguir q u e los pacientes co n tem ­
n a e n u m e ró p a ra s e g u ir c o n su m ie n d o . pladores del cam bio terapéutico lleguen a la d eterm in ació n de iniciar u n progra­
m a de in tervención terapéutico.
Tabla 4.3. Balance de decisión motívacionai

3) Preparación
Pros Contras

— A livio inm ediato de los síntom as de — Sentirse mal físicamente.


E sta e tap a se caracteriza p o r la decisión de e m p ren d er u n a serie de pasos
abstinencia. — N o tener dinero para otras cosas. com o, p. ej., iniciar u n program a de tratam iento p ara su p erar la drogodepen-
— «Senvirsccotocado»: bajo este estado — M ie d o a morirse de sobrcdosis. dencia. Los pacientes que se en cu en tran en este estadio realizarán u n in ten to
todos los problemas parecen distintos. — N o saber m uchas veces cóm o conse­ serio p o r cam biar en el fu tu ro inm ediato. D e ah í q u e esta etap a represente tanto
— D isfrutar de! ritual de autoad m in is­ guir el dinero para la siguiente dosis. preparación co m o d eterm inación para iniciar el tratam iento.
tración. '■ — Estar excesivamente preocupado sobre El co m prom iso de cam bio n o significa q u e éste sea au to m ático , y u n a de las
— Placer al ver la sangre en la jeringuilla. cóm o conseguir la droga. tareas del terapeuta consiste en evaluar el nivel de preparación dei paciente. En
— Pensar en realizar el ritual. la T a b la 4 .4 se presentan de form a esquem ática las principales directrices para
— H ablar sobre ios efectos de las drogas
llevar a cabo este tipo de evaluación (D iC Iem enté, 1991).
y sobre la conducta de búsqueda.
E n este estadio tam b ién p u ed en utilizarse o tro s p ro ced im ien to s de in ter­
vención co m o , p. ej., p lan tear preguntas clave, q u e tien en p o r objetivo q u e el
C o m o se puede observar, casi todas Sas alternativas relacionadas con los pros p aciente piense y /o h able de la abstinencia y del cam b io d e : estilo de vida. En
giran en to rn o al placer q u e o b tien e el sujeto con el co n su m o de heroína. E n la T a b la 4.5 se presentan varios ejem plos d e p reg u n tas clave (M iller y R oíl-
este caso es aconsejable p o n e r a p ru e b a la concep ció n q u e tiene el p aciente de la nick, 1991).
adicción paca, evaluar en q u é m ed id a so n reales los beneficios de los que habla. D eb en m anejarse reflexivam ente las respuestas del p aciente a este tip o de
T am bién se p u ed en utilizar técnicas de visualización, hacien d o que el ad icto se preguntas, ya q u e así p u ed en aclararse sus pensa m ien to s y, al m ism o tiem po,
im agine de fo rm a prospectiva o retrospectiva có m o hubiese sido su vida sin c o n ­ reforzar sus afirm aciones de aucom otivación y m anejar, de esta form a, ia resis­
sum ir drogas. tencia al cam bio.
U n a vez que se h a o b te n id o c o n el p acie n te u n análisis de las ventajas y des­ O tro s p rocedim ientos en esta etapa guardan relación con la aportación de
ventajas de dejar de c o n su m ir drogas, a co n tin u a c ió n se p u ed en analizar las dis­ consejo e información objetiva. Existen u n a serie d e consejos que deb en seguirse
torsiones cognidvas q u e p resen ta sobre su recuperación. D os tipos frecuentes de paca que este pro ced im iento sea eficaz. Según M iller y R oilnick (1991), ios más
cogniciones negativas se refieren a respuestas de indefensión y desesperanza para im p o rtan tes son:
afrontar el cam bio de estilo de vida, q u e se p u e d e n ab o rd ar m ed ian te terapia
cognkiva. O tros sujetos que no están deprim idos tam bién suelen presentar creen­ a) El terap eu ta no debe precipitarse en sum inistrar inform ación, sino q u e es
cias inadecuadas q u e interfieren con el proceso de cam bio terapéutico. G eneral­ preferible esperar a que el paciente pregunte; p. ej., el terapeuta p u ed e decirle:
m ente, los drogodependientes en esta etap a se caracterizan p o r u n p ensam iento «No estoy m uy seguro de que quieras escuchar m is consejos, p u e d e .que tú ten ­
dicocóm ico com o, p. ej., «com o n o creo q u e p u ed a superar el sín d ro m e de absti­ gas algunas ideas sobre lo que puedes hacer», o «Por supuesto q u e jpiledo decirte
nencia, m e parece im posible, dejar de consum ir», o «com o el deseo q u e tengo lo que p ien so 'si realm ente quieres saberlo, pero n o quiero q u e te sientas com o
p o r seguir consum iendo es m u y alto, n u n c a seré capaz de m an ten erm e ab stin en ­ que yo te digo lo que cienes que hacer, o ¿es que m i o p in ió n te interesa de ver­
te m ás de 5 o ó días». M uchas de estas creencias hay q u e abordarlas de form a dad?» • .
gradual, in ten tan d o persuadirle de que sí in te n ta iniciar u n program a de trata­ b) Es im p o rtan te que los consejos se den de form a im personal para posibili­
m ien to con la ayuda de un profesional, p ro b ab lem en te podrá, c o m p ro b ar q u e la tar que el paciente juzgue cóm o se ajustan a su situación concreta; p. ej., «N o sé
situ ació n es m ás fácil de abordar. si esto funcionará para ti o no, pero sí p u ed o darte u n a idea de lo q u e sí h a fun­
T am b ién se; p u ede increm entar la autoeficacía y la m otivación para el cam ­ cionado con o tra g ente que estaba en tu m ism a situación», «Esto puede q u e no
bio realizando u n análisis detallado de codos los in ten to s previos para superar la tenga sentido para ti, pero es u n a posibilidad, tú cienes que d eterm in ar si es apli­
d ep en d e n c ia q u e hayan tenido éxito. Por ejem plo, ios éxitos pasados se incluyen cable a tu caso», «Puedo d arte una idea, p ero tienes q u e p o n erla en práctica para
d e n tro d e u n esq u em a explicativo com o ia «rueda de ios procesos de cambio» de saber si es adecuada a tu situación», «Por sü p u esto , p u e d o 'd a rte m i opinión,
Prochasica y D iG íc m e n tc (véase Figura 4.1). pero tú eres realm ente el único que tiene q u e descubrir si funciona p ara ti o no».
nlnmA, inc psrrsrf-o-ias oxoiiesras nreviam ente tien en su aplicación c) U na aproxim ación útil consiste en ofrecer varias alternativas de cam bio, ya
154 JOSÉ LUÍS GRANA GÓMEZ INTERVENCIÓN CONDUCTUAL INDIVIDUAL EN DROGODEPENDENCIA5 155

Tabla 4.4. Señales de preparación para el cambio Tabla 4.6. Elementos a tener en cuenta para realizar la recapitulación

1. D ism in u c ió n cíe la resistencia. E í paciente deja de discutir, interrumpir, negar u 1. U n resumen sobre cóm o percibe el paciente su problema, en el que se incluyan sus
objetar. . . . afirmaciones de automotivación.

2. M e n o r núm ero de preguntas sobre Sa conducta problema. El sujeto tiene suficiente 2. U n a recapitulación de las ambivalencias del sujeto, en las que también se especifi­
información sobre su problema y deja de plantear preguntas. quen las ventajas que tiene la drogadicción.

3. Resolución. E! adicto ya tiene una solución y se muestra más relajado y tranquilo. 3. U n a revisión de cualquier evidencia objetiva existente sobre la presencia de riesgos y
En muchos casos se da después de una etapa de ansiedad y miedo. problemas.

4. Afirm aciones de automotivacióit. So n autoafirmaciones que se caracterizan por el 4. Especificación de cualquier indicación del paciente sobre su intención o planifica­
reconocimiento del problema («Creo que es un problema serio»), interés («Esto me ción dei cambio.
preocupa»), apertura al cambio («Tengo que hacer algo») u optim ism o («Voy a supe­
rarlo»). 5. Evaluación por parte del terapeuta de la situación del paciente, sobre rodo en p u n ­
cos en los que converge con los intereses de éste. • •
5. A um entar ci núm ero de preguntas sobre el cambio. El paciente pregunta qué puede
hacer y de qué forma para superar el problema. (Adaptada de M ille r y Rollnick, 1991.)

6. Vjsualización. El adicto empieza a hablar sobre cóm o será su vida después del cam­
bio, anticipa dificultades que pueden surgir o discute de forma adecuada Jas ventajas
que hay evidencias que m uestran que cuando ia gente elige entre diversas alternati­
de! cambio terapéutico. vas el plan a seguir, es más probable que aum ente su adherencia al tratam iento y
que alcance el éxito terapéutico (Miller, 1-985b ). Por ejem plo, «Existen distintas
7. Experimentación. £ n las sesiones iniciales de terapia eí paciente empieza a realizar formas de abordar este problem a, yo puedo inform arte de varias que han utilizado
ciertas actividades dirigidas al cam bio com o, p, ej., participar en una actividad com u­ otras personas con éxito y tú puedes elegir cuál de ellas es la más adecuada», «Deja
nitaria, aportar alternativas a su forma de vida de drogodependiente, etc. que te describa distintas alternativas y decides cuál tiene m ás sentido para ti».

(Adaptada de D íC lem em e, 1991.) O tro p ro ced im ien to es la recapitulación, q u e consiste en in teg rar to d a la
inform ación disponible con el fm de organizar, de form a c o n ju n ta todas las razo­
nes posibles para lograr el cam bio, al m ism o tiem po que se p o n en de m anifiesto
todas las conductas de oposición y am bivalencia del paciente. Este proced im ien ­
to debe incluir alguno de los siguientes elem entos, tal com o se presenta en ia
Tabla 4.5. Posibles preguntas clave
T a b la 4.6. (M iller y R ollnick, 1991).
— ¿Cuál crees tú que va a ser tu respuesta al tratamiento?
F inalm ente, en esta etapa de preparación es fun d am en tal elaborar u n plan de
— ¿Q u é relación guarda rodo lo que me estás diciendo con tu drogadicción? acción terapéutico con el paciente en u n proceso de negociación y en el que se
— Debe de ser difícil para ti todo esto... ¿C uál es el próxim o paso que vas a dar? in cluyan los siguientes aspectos: establecim iento de objetivos, consideración de
— ¿Q ué crees tú que tienes que cambiar? alternativas y desarrollo d e u n p lan de acción.
— ¿Q u é podrías hacer? ¿Q u é opciones tienes? - '•
—■ Parece como si las cosas no pudiesen seguir igual. ¿Q u é vas a hacer y cóm o vas .a a ) Establecimiento de objetivos. El prim er paso para instigar el cam bio consiste en
hacerlo? : establecer unos objetivos claros para el tratam iento a corto, a m edio y a largo plazo.
— ■ ¿Qué va a suceder a partir de ahora? Así, p. ej., pueden plantearse las siguientes preguntas clave: «¿Cómo te gustaría que
— • ¿Cómo ce gustaría qué cambiasen las cosas de ahora en adelánte? cambiasen las cosas en tu vida?», «¿Qué es lo que quieres cambiar?», «Consideremos
— ¿Q u é te preocupa a ti sobre dejar de consum ir drogas? ‘ - las cosas más de cerca, ¿cuál crees tú que es el prim er paso que tienes que dar?»
— ¿Cuáles serían algunas de las cosas agradables sobre el cambio de estilo de vida?
Puede suceder que los objetivos del p aciente n o se co rrespondan con los del
terapeuta. E n este caso es im p o rtan te llegar a u n acuerdo, y es preferible empezar
(Adaptada de M iller y Rollnick, 1991.)
a trabajar con uno de los objetivos que el p aciente considere que va a lograr con
m ayor éxito. N o es aconsejable forzarle a trabajar p o r u n objetivo para el que no
está m otivado, y si el elegido n o es adecuado, esto p ro n to se p o n d rá de manifies-
156 JOSíl LUIS GRAÑA GÓMEZ INTERVENCIÓN CONDUCTUAL INDIVIDUAL EN DROGODEPENDENCIAS 157

co en el curso de la terapia. U n a form a ele decerm inar si u n objetivo es aícanzable 2) los objetivos o nietas más im p o rtan tes que quiere alcanzar;
consiste en preguntarle al p aciente cuáles serían las consecuencias d e iniciar un 3) los prim eros pasos, q u e va a a d o p ta r p ara iniciar el tra ta m ie n to y qué
d eterm in ad o cam bio! Por ejem p lo , «¿En q u é cam biaría cu vida si llevas a cabo alternativa considera la más adecuada;
este objetivo y dejas de co n su m ir de inm ediato?», «Así q u e este es cu objetivo, 4) las personas que p ueden ayudarle en el tratam iento.
¿qué crees que puede tener de erróneo tu planteam iento?», «Si logras ten er éxito
en cu objetivo, ¿qué m ás p u e d e sucederte?, ¿qué tiene de bu en o y de m alo alcan­ E n base a to d a la in fo rm ac ió n recogida, el te ra p e u ta p la n te a u n p ían de
zar tu objetivo?» acción detallado que incluye ios objetivos y cóm o conseguirlos. E n este m o m en ­
G en eralm en te este paso im plica c ó m o p u ed e el p aciente llevar a cabo un to, ei com prom iso del paciente p o r alcanzar la abstinencia y el cam bio de estilo
pían para alcanzar su objetivo, ya que el éxito terap éu tico no es sólo cuesción de- de vida debe ser expuesto tam bién a su fam ilia y, en el m o m en to adecuado, a
buen a voluntad, sino q u e e n la m ay o ría de los casos hay que aplicar procedi­ otras personas significativas de su m edio. El éxito terapéutico m ejora significati­
m ientos y técnicas de interv en ció n q u é hacen que éste sea u n a realidad. vam ente trabajando con personas significativas del en to rn o del sujeto, com o sus
padres, herm an o s, am igos, cónyuge, etc. Es más, las investigaciones recientes
b) Consideración de alternativas. U na vez definidos los objetivos, el siguiente ap u n tan sobre la influencia de esta variable en la consecución y en el m an ten i­
paso consiste en considerar cóm o se van a lograr. Para ello se pueden analizar diver­ m ien to del éxito terapéutico (G rana, 1991a; G arcía y G raña, 1992; O ’Farreil y
sas alternativas de intervención, in ten tan d o igualar los procedim ientos de trata­ Cowles, 1989).
m iento con las características individuales de cada paciente. Además, cada vez exis­
ten más estudios q u e p o n en de m anifiesto este aspecto (H ester y Miiler, 1989;
M iilcr y Hester, 1986; M cLeíian, W oody, Luborsky, O ’Brien y Druley, 1983). 4) Actuación
A pesar de ios esfuerzos del terap eu ta, el p acie n te p u ed e que no elija la posi­
bilidad m ás correcta, en cuyo caso es más probable que se dé u n a recaída. Pero, Los pacientes que se en cu en tran en este estadio están preparados para llevar
com o p usieron d e m anifiesto M a rla tt y G o rd o n (1 9 8 5 ), la recaída form a parte a cabo u n p lan terapéutico, en este caso el program a de intervención conductual
del proceso de recuperación; es decir, com o se p lan teó previam ente, es norm al individual, que se desarrolla en los siguiences apartados de este capítulo y en los
para los individuos adictos recorrer varias veces «la ru ed a de los procesos de cam ­ capítulos de in tervención conductual grupal y fam iliar en drogodependencias
bio» (expuesta en la F igu ra 4 .1 ) antes de alcanzar la abstinencia y el cam bio de (capítulos 5 y 7). B ásicam ente, el d ro godependiente inicia la ejecución de una
estilo de vida. T odo esto se le p u ed e explicar al p aciente de la siguiente forma: serie de p ro c e d im ie n to s terap éu tico s d irig id o s a alcanzar la a b stin en cia y la
«La verdad es que n o existe u n a ú n ica posib ilid ad q u e sea válida p ara todos los m odificación del estilo de vida.
dro g o d ep en d ien tes y, g en e ra lm e n te , lo q u e fu n c io n a p a ra u n o s, no fu n cio n a G e n e ra lm e n te esta etapa suele ten er u n a d u ra c ió n de e n tre 3 y 6 meses,
para los demás. Lo cierto es q u e existen d eterm in ad o s pro ced im ien to s investiga­ pero, com o se ha planteado reiteradas veces, el paciente suele intercalar distintas
dos em píricam ente que so n eficaces y que, si estás decidido, podem os discu tir la etapas de cam bio en su proceso de recuperación terapéutica.
form a de ajustados a tu caso concreto.»
Al plantearse distintos procedim ientos terapéuticos, debe evitarse la utilización
de u n lenguajejcxcesivam ente técnico, ya q u e lo im p o rta n te es que el paciente 5) M antenim iento
entienda cuál es la finalidad de una determ inada estrategia terapéutica, cóm o fun­
ciona, qué implica y qué se puede esperar de ella. Se p uede explorar la adecuación U na vez que la actuación terapéutica se está llevando a cabo de form a satisfacto­
de los procedimientos de intervención preguntándole al adicto cuáles serían las con­ ria durante-los «es primeros meses de tratam iento, el drogodependiente entraría en
secuencias de los posibles cambios. Por ejem plo, «Planteaste que te gustaría m ejorar el estadio de m antenim iento, que se caracteriza p o r la generalización de la abstinen­
la relación con tu familia, pero ¿qué crees tú que sucederá si realm ente lo logras?» cia a otras drogas, por el m antenim iento y consolidación de u n nuevo estilo de vida
y, fundam entalm ente, por aprender a m anejar las crisis y las recaídas.
c) Desarrollo de un plan de acción terapéutico. E n este punco se negocia con el En este estadio se intónta consolidar los nuevos hábitos de co m p o rtam ien to
paciente u n plan de tratam iento m ed ian te u n c o n tra to co n d u c tu a l e n el q u e se adquiridos p o r ei ex drogodependiente a nivel co nductual, cognitívo, em ocional
esp ecifican las directrices p rincipales del p ro g ra m a d e tra ta m ie n to a llevar a y social. A hora bien, el m an ten im ien to del cam bio en las drogodependencias no
cabo, co m o se expuso previam ente. A su vez, y de form a m ás p orm enorizada en es u n proceso a corto plazo, sino que más bien suele consolidarse a lo largo de
u n c u ad ern o terapéutico, el paciente debe en u m eran 1 los años.
Las principales estrategias de actuación para utilizar en este estadio se expo­
1) las p rin cip ales razones por las que quiere lograr la abstinencia y el cam bio nen en los siguientes apartados y en los capítulos de intervención grupal y fam i­
de estilo de vida; liar (capítulos 5 y 7).
158 jOSÉLUIS GRANA GÓMEZ INTERVENCIÓN CONDUCTUAL INDIVIDUAL EN DROGODEPENDENCIAS ! 59

6) Recaída sem ana, y los efectos m ás suaves d u ran m ás d e u n mes; y d) el estilo de afron-
ta m ie n to : los ad icto s c o n te n d e n c ia a so m a tiz a r e x p e rim e n ta n niveles más
El fenóm eno de las recaídas va a estar presente tan to en la etap a de actuación altos de ansiedad, utilizan m enos estrategias de afro n ta m ie n to y suelen en co n ­
com o en la de m an ten im ien to y, com o se verá al ab o rd ar terapéuticam ente las tra r ios efectos deí sín d ro m e m en o s tolerables q u e aquellos su jeto s q u e son
recaídas, lo im p o rta n te es espaciarlas cada vez más en el tiem p o hasta que el capaces de c o m u n icar su m alestar y q u e buscan alternativas de interv en ció n
individuó alcance la abstinencia y el cam bio de estilo de vida en sus distintas psicológicas.
vertientes, individual, social-interpersonaí, fam iliar y com unitario. D esde un en fo q u é psicológico es im p o rta n tísim o su p erar la depen d en cia
Las estrategias y los pro ced im ien to s de intervención se presentan en el capí­ física sin la utilización de otros fárm acos su stitu tiv o s, ya que, si se hace con la
tulo 6 («Prevención de recaídas en drogodependencias»)- ayuda de otras drogas, se seguirá reforzando la c o n d u c ta de co n su m o de drogas
y el proceso de cam bio se p ro lo n g ará m ás en el tiem po. C o m o señalaron B rick-
En resum en, com o se acaba de exponer, la im p o rtan cia de analizar el estadio m an y o tro s (1982) al exponer el m odelo co m p en sato rio de las d ro g o d ep en ­
de cam bio en el que se en cu en tra el d ro g o d ep en d ien te al iniciar el p rogram a de dencias, según este m odelo el adicto n o es responsable de h a b e r desarrollado
intervención va a p erm itir incidir de form a más apropiada en su nivel de m o ti­ u n a adicción (considerando q u e la etiología de este p ro b lem a im p lica factores
vación y en su proceso terap éu tico a lo largo de todo el tratam iento. La p ro b ab i­ biológicos y de aprendizaje q u e están fuera del c o n tro l personal), pero sí puede
lidad de alcanzar el éxito terapéutico au m e n ta considerablem ente con la aplica­ co m p ensar su adicción to m a n d o p arte activ a y responsable en el proceso de
ción de los distin to s procedim ientos enum erados previam ente (p. ej., entrevista cam bio.
motivaciona!, enum eración de objetivos terapéuticos) y con los q u e se desarro­ D e fo rm a aplicada, el tra ta m ie n to del sín d ro m e d e a b stin en cia desde u n a
llan en los siguientes apartados de este capítulo y en los'capítulos de interven­ apro x im ación psicosocia! c o n d u ctu a l im p lica al ad icto y a su fam ilia de m o d o
ción grupa! (cap ítu lo 5), p rev en ció n de recaídas (cap ítu lo ó) e in terv en ció n activo. ín iciaim en te se le p lan tea al d ro g o d e p en d ien te la necesidad de reducir
fam iliar (capítulo 7). de fo rm a g radual el n ú m ero de dosis de h ero ín a y /o de otras drogas q u e esté
c o n su m ien d o a u n a o dos d u ra n te en tre 3 y 5 días, y, a parcir de ese m o m e n to ,
p u ed e dejar de co n su m ir cu an d o lo considere ap ro p iad o . Bajo esta reducción
del co n su m o el sín d ro m e es m ás suave y los sín to m as n o so n tan fuertes, ya
4. PASO D E L S ÍN D R O M E D E A B S T IN E N C IA q u e la d ep en d en cia física va d ism in u y en d o lo m ism o q u e la to leran cia c o n d i­
cionada.
El paso de! sín d ro m e de abstinencia se realiza de fo rm a am bulatoria en el
G en eralm en te, el tra ta m ie n to de las d ro g o d e p e n d e n c ia s se in icia c o n la propio dom icilio del paciente bajo u n p ro g ram a d e prevención de la respuesta
superación del sín d ro m e de ab stin en cia. E n algunas adicciones, c o m o en ei de co n su m o de drogas q u e ejerce la p ro p ia fam ilia. P ara ello es co n v en ie n te
abuso de alcohol y de b enzodiazepinas, el sín d ro m e de ab stin en cia p uede lle­ en tren ar a la fam ilia y al propio adicto, explicándoles cuáles son las reacciones
var a la m uerte si no se tra ta de form a adecuada. En el caso de la h ero ín a, los físicas y psicológicas m ás im p o rtan tes q u e va a afro n tar d u ran te esta etapa.
pacientes aco stu m b ran a 'so b re v a lo ra r los efectos del sín d ro m e, au n q u e gene­ Se inicia ei program a con u n en tren am ien to en control de estím ulos, elim i­
ralm ente su vida corre peligro. E n el caso de la cocaína, los adictos infravalo­ nado to d o el m aterial relacionado con el co n su m o de drogas com o, p. ej., retirar
ran la posibilidad de recaída d e b id o a la au sencia de sín to m as de abstinencia todo- tipo de m edicam entos de los q u e disponga el sujeto, tirar el m ateria] rela­
físicos. Estas percepciones erró n eas p u ed en crear u n a m ay o r dificu ltad al a b o r­ cionado con el consum o de drogas, etc. E n su habitación, tam bién es im p o rtan te
dar el tratam ien to del sín d ro m e. El d ro g o d e p e n d ie n te que infravalora ios efec­ in tro d u cir cam bios com o elim inar los pósters, cóm ics, m úsica rock, etc., que le
tos de la abstinencia n o suele estar p rep arad o p ara afro n tar las consecuencias recuerden el con su m o de drogas. Es im p o rta n te explicarle d etallad am en te las
físicas del síndrom e; es decir, aquellos q u e sobrevaloran el sín d ro m e p u ed en respuestas fisiológicas características de u n sín d ro m e de a b stin e n c ia y de su
experim entar u n sen tid o m e n o r de autoeficacia y volver a co n su m ir anee sus intensidad, que van a ir dism inuyendo a m edida q u e transcurre eí tiem p o . A u n ­
sentim ien to s de inseguridad. S egún C h iau zzi (1 9 9 1 ), p ara a fro n ta r con éxito que casi todos los adictos, p. ej. en la adicción a la h eroína, h an superado p o r sí
el sín d ro m e de abstinencia es im p o rta n te co n sid erar los siguientes aspectos; a) m ism os varios síndrom es de abstinencia, sin em bargo la creencia irracional de
el tipo de droga, pues el significado del sín d ro m e cam bia e n fu n ció n de la(s) que les va a ser m u y difícil lograrlo les disuade de iniciar u n program a de trata­
droga(s) d e-abuso; b) eí contexto, ya q u e la exposición a situ acio n es de alta m iento.
d isp o n ib ilid a d de drogas intensifica ei m alestar del in d iv id u o d u ra n te la su p e­ E n el caso d e la adicción a la heroína, las respuestas fisiológicas más frecuen­
ración del sín d ro m e , m ientras q u e la-desintoxicación en u n a m b ien te seguro tes son vóm itos, lagrim eo, sudores, tem blores, dolores m usculares, insom nio,
facilita la recuperación; c) la d u ració n ; co m o se sabe, ios efectos agudos del que van a estar presentes d u ran te unos 15 días, au n q u e dism inuyendo gradual­
sín d ro m e d e la m ayor p arte de las drogas tien en u n curso ap ro x im ad o de una m en te su intensidad desde el q u in to día. A nivel psicológico, suelen darse pro-
160 JOSÉ LUIS GRANA GOMEZ INTERVENCION CONDUCTUAL INDIVIDUAL EN DROGODEPENDENCIA5 161

blcrrias de m em oria a coreo plazo, falta de c o n cen tració n , ansiedad y /o senti­ Régimen de a ctividad a lo largo d el día
m ientos de depresión, distraerse c o n facilidad, desasosiego, in q u ie tu d , irritabili­ a) Por la m añana:
dad, dificultad p ara co m p re n d e r co n cep to s abstractos, d ificultad p ara retener la — 9 ,3 0 levantarse, d u c h a ó b año de agua caliente. M asaje q u e le d a u n
inform ación ap re n d id a 're c ie n te m e n te y, sobre to d o , el deseo de la droga. Estos m iem bro de su fam ilia p o r la espalda, riñones y m uslos (10 m inutos).
síntom as suelen tener u n a d u ra c ió n m ay o r que los físicos y es im p o rta n te consi­ — D esayuno: leche o zum os con galletas (no p u ed e to m ar café o té).
derar su evolución, sobre to d o , d u ra n te el p rim e r mes. C o m o estos síntom as, b) A m ediodía:
generalm ente son universales, es im p o rta n te in fo rm ar a ios pacientes de su oeur — D u c h a o baño dé agua caliente. M asaje p o r la espalda, ríñones y muslos.
rrcncia y, adem ás, óseos representan los obstáculos m ás im p o rta n te s que el in d i-' — C o m id a: debe ser ligera y de fácil digestión (purés, sopas, verduras y h o r­
viduo tiene que aírontac a c o rto plazo. S in em bargo, u n a vez su p erad o el síndro-m talizas, pescado hervido o a la plancha). N o son aconsejables los pican­
m e de ab stin en cia, los sín to m a s psicológicos em piezan a d ism in u ir de form a tes, grasas, fritos y legum bres. C onviene beber líquidos en abundancia
gradual, a m ed id a q u e el sujeto progresa en el program a de in tervención tera­ (2-3 litros al día), agua, leche, zum os, m anzanilla. N o se pued e beber
péutico. vino, café, Coca-cola, té o bebidas aícohólicás de cualquier tipo. T om ar
E n relación co n los sín to m a s físicos, co m o éstos su elen ten e r u n a d u ra c ió n u n a tisana de m anzanilla.
m enor, es im p o rta n te n o resaltarlos d u ra n te las sesiones q u e se realicen con — D escanso de 1/2 h o ra - 1 hora.
los p acientes, pues de lo c o n tra rio e staría m o s refo rzan d o sus som atizaciones. c) Por la tarde:
Para ello se p u ed e h a b la r en las sesiones de o tro s aspectos de la terapia, co m o — A ctividades diversas.
p. ej. de q u é actividades h a realizado y c ó m o h a d is fru ta d o h ac ie n d o cad a una — U na o dos horas antes de acostarse realizar ejercicio físico (flexiones, etc.). .
de ellas. d) Por la noche:
Para prevenir ci con su m o de drogas, en esta p rim era fase u n m iem b ro de la — D u c h a o b añ o de agua caliente con masaje.
fam ilia debe acom pañarle a lo largo de! día y garantizar que, si el deseo au m en ta — C en a de fácil digestión. T isana de m anzanilla.
de form a considerable, el p aciente siga sin co n su m ir y evite recaer de form a an ti­ — • 2 3 ,3 0 h. acostarse.
cipada.'
A ntes de iniciar el p ro g ram a p ara su p erar el sín d ro m e de abstinencia, es con­ ¿Q ué cosas no conviene hacer?
veniente q u e e! adicto disp o n g a de u n a sem ana para llevar a cabo el tratam ien to — Ver m u ch a televisión, d o rm ir d u ran te el día, leer m ucho, estar tu m b ad o ,
y, si está trab ajan d o , es aconsejable que deje de co n su m ir u n viernes y los días en general todo aquello que lleve a la inactividad.
previos ir reduciendo el n ú m e ro de dosis.
La superación del sín d ro m e de abstinencia es m ás fácil de alcanzar si el d ro- ¿Q}ié se puede hacer cuando el deseo sea intenso?
godependtentc está activo codo el día, c o n lo q u e se p uede pro g ram ar c o n ante­ — E n p rim e r lugar, d eterm in ar las ho ras del d ía en las q u e co n su m ía y
rioridad actividades que im p liq u e n actividad física com o, p. ej., fregar y barrer la d u ra n te esas horas, las anteriores y las siguientes al con su m o habitual,
casa, arreglar electrodom ésticos u otro s objetos del hogar q u e estén estropeados, p lanificar actividades que requieran b astan te concentración. Por ejem ­
p in tar paredes, y puercas, lijar y arreglar ventanas, c am b iar los m uebles de su plo, si consum ía a las 6 de la carde, de 5 a 7 pued e rem odelar su h ab ita­
habitación, regar y cu id ar las plan tas, sacar brillo a m uebles y cristales de la casa, ció n (cam biar m uebles, etc.).
encolar m uebles, hacer ejercicio físico (flexiones, aerobio, etc.), hacer m anualida- — C u an d o sea consciente del deseo, que describa en voz alta lo q u e está
dcs, hablar con la fam ilia (padres y herm an o s, etc.), ayudar a h acer la com ida, haciendo y /o que hable co n alguien de su fam ilia de u n tem a ajeno a las
em papelar, jugar a las cartas, d o m in ó y parchís, etcétera. drogas.
N o d eb e usar otras d ro g as c o m o , p . ej., a lc o h o l, café, m e d ic a m e n to s y
hachís; sólo podrá fu m ar tabaco. ¿Q ué hacer cuando esté nervioso o tenga dolores?
G en eralm en te, suelen d arse d istin ta s situ a c io n e s q u e requieren u n breve — D arse u n a d u c h a o u n baño de agua caliente.
co m entario. E n el caso de parejas de d ro g o d ep en d iem es conviene q u e haya una — H acer ejercicio físico para calmarse.
separación tem poral, perm aneciendo cada m iem b ro con su fam ilia de origen, sin — R ecibir u n masaje p o r la espalda, ríñones y muslos.
verse, d u ra n te el tiem po que necesite cada u n o para superar el sín d ro m e de abs­ — Relajarse.
tinencia.
A c o n tin u a c ió n se presentan las d irectrices m ás im p o rta n te s para llevar a ¿ Q ué hacer si tiene insomnio?
cabo u n p ro g ram a de intervención conduccual p ara superar el sín d ro m e de absti­ — A ntes de acostarse (una o dos horas antes) conviene hacer ejercicio físico:
n e n c ia sin fárm acos susdeutivos. (G arcía y G rana, 1987d). flexiones, su b ir escaleras, saltar a la cuerda, darse u n a duch a o u n baño,
recibir un m asaje, to m a r u n a tisana, in ten tar relajarse, etcétera.
162 JOSÉ LUIS GRAÑA GÓMEZ INTERVENCIÓN CONDUCTUAL INDIVIDUAL EN DROGODEPENDENCIAS 163

— Si no logra dorm irse, se levanta de la cam a, hace ejercicio físico, recibe drogodependencias se caracteriza p o r ia ap iicació a de m últiples procedim ientos
de nuevo u n m asaje, etc., y luego vuelve a la cama. y técnicas que se exponen en los siguientes apartados de este capítulo, así com o
— D e c u a lq u ier.m o d o , si no p u e d e .d o rm ir p u ed e in te n ta r relajarse en la en ios cap ítu lo s de in te rv e n c ió n g ru p a l. (cap ítu lo 5), p re v e n c ió n 'd e recaídas
cam a o, si no. lo logra, que se levante y haga alguna actividad. Es im p ó r­ (capítulo 6) e intervención fam iliar (capítulo 7).
tam e que, a u n q u e no d u erm a dem asiado, cu m p la el ho rario de levantar­
se y acostarse p ara p o d e r regularizar la p a u ta de sueño.
5.1. P rocedim ientos de exposición
Este program a de. intervención no se ajusta a todas las tipologías posibles de
drogodependientes, y en d eterm inados casos, sobre to d o si se han p roducido fra­ 5-1.1. Justificación teórica
casos repetidos con este tipo de program a, es posible q u e el paciente se encuentre U na vez superado el síndrom e de abstinencia, existen u n a serie de estím ulos
en el estadio de p reco n tem p lad ó n , con lo que sería aconsejable trabajar, terapéuti­ condicionados (EC) q u e elicitan respuestas condicionadas (RC) que a su vez dan
cam ente con él hasta q u e avance al estadio de contem plación y, a poder ser, al de lugar a la co n d u cta de b úsqueda y au to ad m in istració n de drogas. Por tratarse de
preparación. Por ejem plo, en ia adicción a la heroína los fárm acos m ás utilizados ios R C p ueden aplicarse procedim ientos de exposición para extinguirlas en rela­
en la superación del sín d ro m e de abstinencia son (Plan N acional sobre Drogas, ción con las señales (EC ) q u e las elicitan.
1992): benzodiazépinas, guanfacina, clonidina, m etadona, dexcropropoxifeno. Los procedim ientos de exposición a los E C en e lc a m p o de las d ro g o d ep en ­
En casos e x trem o s se re c o m ie n d a in g resar ai d ro g o d e p e n d ie n c c en u n a dencias se rem o n tan a los orígenes de la teoría de! aprendizaje en este cam po. El
co m unid ad terapéutica, en u n hospital o iniciar u n program a de m an ten im ien to m ism o Pavíov (1960) sugirió que los anim ales p u ed en ad q u irir respuestas a estí­
con m etadona, al m ism o tiem p o que se trabaja terapéuticam ente con el adicto m ulos contextúales previam ente asociados con él inicio' de los efectos de la d ro ­
para increm entar su nivel de m otivación para el cam bio (p. ej., alcanzar el esta­ ga. Este descubrim iento original fue puesto de friañifiesto co n sujetos hum anos
dio de preparación). p o r A b raham W ikier (1947), q u e llevó a cabo u n estudio detallado con u n suje­
En ia adicción a la cocaína, si el adicto fracasa reiteradas veces y a u n q u e el to q u e había sido adicto a opiáceos, p erm itién d o le volver a co n su m ir bajo super­
síndrom e tiene unas características fu n d am en talm en te psicológicas, tam bién se visión m édica. Las observaciones de W ikier sobre ios efectos de la m o rfin a en la
. puede hacer' c o n la ay u d a de u n m éd ico , siendo ios fárm acos m ás utilizados co n d u cta y el estado físico y em ocional del paciente, ju n to con las descripciones
(Early, 1991): u n com plejo v itam ín ico B y C junco con la ad m in istració n de del adicto sobre sus recaídas pasadas, le llevaron a p ro p o n e r u n m odelo conduc­
brom ocriptina (Parlodel es el n o m b re com ercial): sirve para d ism in u ir el deseo tual sobre la adicción (Wi.kler, 1948, 1980). Él plan teó q u e la ru tin a h ab itu al de
de la cocaína y la sensibilidad de los neurotransm isores; tam bién suelen utilizarse co m p rar y co n su m ir drogas en contextos restringidos p ro p o rcio n a las co ndicio­
antidepresivos y la earbam azepina (Tegretol, n o m b re com ercial), que dism inuye nes ideales para la teoría del co n d icio n am ien to clásico. Así, p. ej., la habitación
ei deseo e increm en ta la adherencia al tratam iento. en la que hab itu alm cm e consum e u n adicto a la heroína, o la jeringuilla co n la
En el supuesto de ten er q u e aplicar algún fárm aco para llevar a cabo la desin- q u e se inyecta, por haberse asociado co n u n estado físico y em ocional caracterís­
toxicación física, es im prescindible la prescripción y supervisión p o r parte de un tico inducido p o r la droga, elicitan u n estado sim ilar e n ausencia, de la m ism a.
médico especializado en drogodependencias. Es más, llegó a p ro p o n er que en ios consum idores de droga con dependencia
física y, p o r tan to , susceptibles de experim entar síntom as de abstinencia, cuando
los niveles d e d roga d ism inuyen consid erab lem en te estos sín to m as, según él,
tam b ién son condicionables. Ya q u e los adictos, con frecuencia, experim en tan
5. D E S H A B ÍT U A C IÓ N P S IC O L Ó G IC A síntom as de abstinencia cuando buscan y consiguen la siguiente dosis, es posible
q u e ],os estím ulos relacionados con el consum o de drogas lleguen a desencadenar
un sín drom e de abstinencia condicionada. El m odelo de W ik ler tam bién sugiere
El objetivo general de todo program a de intervención psicosocia!. conductual que el síndrom e de abstinencia condicionado in crem enta el deseo de la droga
a nivel individual consiste en ayudar a los pacientes a superar las conductas de debido: a) a los síntom as de abstinencia condicionada q u e p ro d u cen m alestar y
búsqueda y autoadm inistración de drogas, y a m odificar.el estilo de vida de d ro- que p u ed en elim inarse consum iendo droga de nuevo, y b) p o r analogía con el
god.ependíente en sus distintas vertientes: individual, familiar, sociai-intcrperso- ham bre, la privación de la droga pued e acen tu ar los efecto s’placenteros de la
nai, co m u n itario , etc. (García y G rana, 1987b). m ism a (Powell y otros, 1990). D esde entonces se h a dem ostrado q u e el síndro­
Por eso, ai abordar este tipo de problem ática n o suele ser la desintoxicación m e de abstinencia puede condicionarse a estim ólos am bientales específicos tanto
física el p ro b lem a clínico más im portante, sino que lo más difícil consiste en que en hom bres com o en anim ales.
el paciente se m an ten g a abstinente a corto, a m edio y a largo plazo. O tra hipótesis alternativa, tam b ién desde el co n d icio n am ien to clásico, fue
E n la actu a lid a d , un program a de in terv en ció n co n d u c tu a l psicosocial en p ropuesta p o r Siegel (1976). Este a u to r plan teó q u e lo que se condiciona es un
164 JOSÉ LUIS GRAÑA GÓMEZ INTERVENCIÓN CONDUCTUAL INDIVIDUAL EN DROGODEPENDENCiAS 165

co n ju n to de respuestas com pensatorias q u e co n trarrestan los efectos directos de E stos d escu b rim ien to s desde la perspectiva de la in terv en ció n psjcosociaí
la ingesta de drogas .y m a n tie n e n la hom eostasis del organism o, originándose de co n d u ctu a í justifican la aplicación de técnicas d e exposición en el caso de las
esta form a la tolerancia cond icio n ad a; es decir, las R C com pensatorias d an lugar drogodependencias. Si la abstinencia se condiciona a estím ulos relacionados con
a síntom as de abstinencia y se desencadenan siem pre que se consum e la droga, el uso de drogas, y si esta experiencia in crem enta la p ro b ab ilid ad de que u n adic­
por lo que la asociación tem p o ral en tre su inicio y los estím ulos que están pre­ to ab stin en te co n su m a drogas, entonces es necesario utilizar la terapia de exposi­
sentes d u ran te el con su m o de la m ism a es p róxim a y predecible. Estas R C co m ­ ción p ara.extinguir las RC. Es más, este cipo de respuestas son sim ilares a las de
pensatorias son adaptativas, ya q u e p rep aran al organism o para la siguiente dosis. ' ia ansied ad a n te estím ulos aversivos, y la ab stin en cia c o n d ic io n a d a se solapa
de dro g a esperada. Poulos, H in so n y Siegel (1981) p lan tearo n la existencia.de fisio ló g icam en te c o n la an sied ad . S u sem ejan za fue ob serv ad a c lín ic a m e n te
lazos en tre las R C y. el fen ó m en o de la recaída en el caso del co n su m o de drogas.1 (G o ld y Rea, 1983) y am bos tipos de respuestas h an sido explicadas, en parte,
en hum anos, sugiriendo dos clases de estím ulos p redroga que elicitan las R C que debido a una alta actividad de las células noradrenérgicas del locas coeruleus, que
in crem en tan la pro b ab ilid ad de la c o n d u c ta d e b ú sq u ed a d e drogas: a) estím ulos enervan am plias regiones del cerebro y de la m éd u la espinal (Gray, 1982). Esta
am bientales asociados co n la a u to ad m in istració n de drogas, y b) estados afecti­ hipótesis dio lugar a la in tro d u cció n de la clonidina p ara el tratam ien to del sín­
vos negativos, cuya justificación teórica es la siguiente: 1) el sín d ro m e de absti­ d ro m e de abstinencia, en el caso de los opiáceos, p o r su capacidad p ara reducir
nen cia se caracteriza p o r u n estado afectivo negativo; 2) la ad m in istració n de la actividad del locas coeruleus (G oid y Rea, 1983). D e ah í q u e d istin to s autores
drogas alivia esa experiencia afectiva; 3) el afecto negativo asociado con la absti­ (Powell y otros, 1990; O ’B rien y otros, 1990) hayan asum ido que la abstinencia
nencia se convierte en una señal intcroceptiva co n d icio n ad a con la ad m in istra­ co n dicionada a señales relacionadas co n el consum o de drogas, tiene que respon­
ción de las drogas, y 4) cu alq u ier estado afectivo negativo se convierte en una d er a la terapia de exposición, ya que tanto ia ansiedad com o este tipo de res­
señal m ediance'la generalización de estím ulos. Por lo tan to , de nuevo se justifica puestas tien en gran sim ilitud..
!a terapia de exposición a los estím ulos am bientales y a los estados em ocionales Por lo tan to , con ia terapia de exposición se extinguen las fuertes respuestas
negativos q u e elicitan R C com pensatorias a la ingesta de drogas. de deseo y los síntom as de abstinencia q u e se desencadenan an te objetos, pensa­
E n comras.cé con la hipótesis de W ik ler y Siegel, S tew art y otros (1984) pro­ m ientos, sen tim ien to s, lugares, personas, d eterm inados m o m en to s del día, los
pusieron un m odelo basado en el reforzam ienco positivo dei co n su m o de opiá­ cinco sentidos, recuerdos, etc. Así, las R C se extinguirán si se rom pe la asocia­
ceos. En este caso, la d ro g a tiene u n p o d er reforzante p o r sí m ism a, in d ep en ­ ción en tre los estím ulos contextúales y el consum o de drogas.
d ie n te m e n te d el c o n d ic io n a m ie n to clásico (q u e sería el alivio del m a le sta r Los estu d io s m ás relevantes realizados en este área p ara p ro b a r de form a
producido p o r.la ausencia de la droga). A dem ás, este m odelo plantea q u e las R C em pírica la reactividad ante estím ulos condicionados (m ediante u n paradigm a
que desencadenan de nuevo el co n su m o de la droga después de u n a abstinencia de co n d icio n am ien to clásico), en el caso de la depen d en cia a la h ero ín a y a la
conseguida con éxito, se c o n sid eran co m o estím ulos co n d icio n ad o s apetitivos cocaína, fueron realizados p o r O ’B rien y su g rú p o en ia U niversidad de Pensii-
que despiertan el deseo p o r la droga de la m ism a form a q u e los estím ulos asocia­ vania en Filadelfia (O ’B rien, 1975; O ’B rien y otros, 1977, 1986, 1990; C hil-
dos con la com ida lo hacen c o n el apetito. Para apoyar esta explicación, Stew art dress y otros, 1986, 1987, 1993)-
y otros (1 9 8 4 )'citan la observación h ech a p o r Pavlov (1927) de que u n estím ulo E n el caso d e los adictos a la heroína, ios estudios realizados p o r los autores
apareado con m o rfin a elicita las R C , p. ej., salivación, q u e s o n sim ilares (no p o n en de m anifiesto que, indep en d ien tem en te de que estos sujetos estuviesen en
opuestas) a la acción directa de la droga. Las respuestas co ndicionadas sim ilares un program a de m an ten im ien to con m etadona, desintoxicándose o abstinentes,
tam bién se producen aparean d o estím ulos relevantes con la ad m in istració n de la se daba u n a reactividad a u tó n o m a diferencial-ante los estím ulos relacionados
droga. D espués de varías repeticiones, estos estím ulos p ro d u cen efectos similares con los opiáceos en com paración con ios neutros. El p a tró n característico de res­
a los de la droga (O ’Brien, 1975). Es posible que este m ecanism o de condiciona­ puesta se caracterizó p o r u n au m ento significativo de ia activación fisiológica (p.
m iento aporte u n a explicación parcial p ara ío que se conoce co m o «el efecto pla­ ej., d ism in u ció n significativa de ia tem p eratu ra periférica de la piel y d e la resis­
cebo de las drogas», co n lo que se p resu p o n e q u e las respuestas sim ilares o «el tencia galvánica de la piel), au m en to de la respuesta d e deseo (m edido p o r el
efecto placebo» han sido co ndicionadas en exposiciones previas a las drogas bajo deseo subjetivo de consum ir, sensación de «estar colocado») y, p o r ú ltim o , pre­
circu n stan cias sim ilares (O ’B rien y o tro s, 1 9 9 0 ). T a n to la in v estig ació n con sencia de síntom as d e abstinencia. Es más, en u n estudio posterior E h rm an y
h u m an o s com o con anim ales sugiere q u e es m ás pro b ab le que las drogas estim u ­ otro s (1 9 9 0 ) observaron q u e los n o con su m id o res n o p resen tab an respuestas
lantes com o las anfetam inas y la.co c aín a p ro d u zcan respuestas co ndicionadas diferenciales- a los estím ulos relacionados con los opiáceos en com paración con
sim ilares, m ientras que los opiáceos en h u m a n o s p ro d u c e n respuestas co ndicio­ los neutros. Estos resultados tam bién se co n firm aro n e n ei caso de los adictos a
nadas com pensatorias. la co caín a (C h iid ress y o tro s, 1 9 9 3 ). E ste g fu p o d e inv estig ad o res tam b ién
P or lo ta n to , n o existe contradicción entre la abstinencia co n d icio n ad a (RC observó q u e ios estados de án im o del paciente interaccionaban con los estím ulos
co m p en sato rias) y ja s R C similares, ya que las drogas tien en m últiples lugares de externos y actuaban com o poderosas señales de droga. Por ejem plo, si se inducía
* > rriA n \ r r=\ , - n n . L / - i n n ' i m i p n m n r ii T i v » ríí» f n r m a s i m u l t á n e a 3 m u c h o s n i v e l e s . m ediante hipnosis u n cam bio en ei estado d e .á n im o del paciente (depresión e
166 JOSÉ LUIS GRANA GÓMEZ INTERVENCIÓN CONDUCTUAI. INDIVIDUAL EN DROGODEPENDENCIAS 167

ira), se producía un deseo irresistible de co n su m ir opiáceos y, en m en o r m edida, que califique en u n a escala de 0 a 10 la in ten sid ad del m ism o (el «0» significa
síntom as parecidos a u n sín d ro m e de abstinencia en adictos a opiáceos que no n inguna, y el 10 la m áxim a). C o n esto se in te n ta descubrir u n a pau ta co m ú n de
estaban co nsum iendo-(C hiidress y otros, 1993). situaciones y form as de reaccionar del p aciente an te la aparición de la co n d u cta
Bradley y M oorey -(1988) in fo rm aro n de la aplicación de la terapia de expo­ de deseo.
sición en tres casos (dos adictos a la heroína y u n c o n su m id o r de inhalables). Las b) O tro m étodo radica en ia técnica descrita p o r M a rla tt y G o td o n (1985)
sesiones de presentación de los estím ulos ias p rolongaron hasta alcanzar el nivel com o urge surfing, y se basa en el supuesto de que al in te n ta r elim inar o bloquear
de línea base d en tro de cada sesión. Sin em bargo, entre sesiones la h abituación el deseo, éste, en vez de dism inuir, au m e n ta su in tensidad y frecuencia. El proce­
fluctuaba y parecía resp o n d er a o tro tip o de factores, co m o variaciones en el d im ien to se aplica en tres etapas: 1) ad o p ta r u n a posición relajance p ara analizar
estado de ánim o, estrategias cognitivas utilizadas d u ran te la sesión, etc.). qué partes del cuerpo están experim entando el deseo; 2) centrarse en u n a parte
R ecie n te m e n te , d is tin to s au to res p o n e n de m an ifiesto la im p o rta n c ia de del cuerpo en la q u e se esté experim entando el deseo y verbalizar ¡as sensaciones
abordar terapéuticam ente estos factores de c o n d icio n am ien to clásico en el trata­ que se tienen en ese m o m en to , y 3) hacer lo m ism o con el resto de las partes del
m ien to de las c o n d u cta s adictivas (K asvikis y o tro s, 1991; N egrece y Sherif, cuerpo afectadas p o r el deseo. Este m éto d o ayuda al paciente a «deslizarse» a tra­
1992; Poweil y otros, 1990; R ohsenow y otros, 1990; S hu im an , 1989). vés del deseo hasta que desaparezca de form a natural.
c) El procedim iento conductuai m ás eficaz en esta etapa consiste en entrenar
a la fam ilia p ara que pueda prevenir la co n d u cta de consum o de drogas (p. ej.,
6,! .2. Aplicación de.la técnica de exposición heroína y/o cocaína). C o m o los estím ulos am bientales asociados al consum o en
Esta etapa de la in tervención psicosocial tiene dos fases: la prim era, con una el barrio, la p au ta de búsqueda de la droga y los aspectos cognitivos del recuerdo
duración aproxim ada que va de 1 a 3 meses, se inicia u n a vez superado el sín d ro ­ de ia heroína son m uy persistentes, p o r lo que es necesario ia im plicación dé ia
m e de abstinencia (contrastado con la fam ilia y con análisis de o rin a q u e p ru e ­ fam ilia p a ra prevenir las recaídas q u e tie n e n lu g ar e n los p rim ero s m eses de
ben de form a objetiva que no h u b o co n su m o de drogas), y consiste en ab o rd ar el intervención. Así, p. ej., la fam ilia co n tro la el dinero y aco m p añ a d iariam ente al
deseo y el recuerdo que aparece p ersistentem ente d u ra n te los prim eros meses de adicto para evitar las presiones sociales que p u ed an inducirle a co n su m ir d e n u e ­
tratam iento. Se considera el deseo co m o u n co n stru cto m ultidim ensional q u e se vo. Este procedim iento se acom paña de la program ación de actividades y careas
caracteriza p o r respuestas cognitivas (p. ej., pensam ientos, im ágenes y recuerdos (véase apartado 6.1) q u e m an ten g an al paciente to d o el d ía ocupado. D e esta
de naturaleza im pulsiva), activación, fisiológica (p. ej., tasa cardíaca, respuesta form a se atenúan el deseo y el recuerdo de la droga, ya q u e el apoyo co nstante de
psicogalvánica, te m p e ra tu ra periférica), co n d u c ta m o to ra (p. ej., ¿qué hace el la fam ilia establece u n am biente de n o d isp o n ib ilid ad de la droga, lo q u e facilita
adicto cada vez q u e tiene u n im pulso fuerte p o r consum ir?) y afectiva (p. ej., a nivel cognitivo, em ocional y co n d u ctu ai sen tar unas prem isas para establecer
euforia, tristeza, malestar, etc., que pro d u cen cam bios considerables en el estado u n proceso de autocontrol.
de ánim o). d) G eneralm ente, ios d togodependientes-en estos prim eros meses de terapia
Para superar el deseo de la(s) droga(s), el paciente necesita aprender u n a serie suelen m anifestar reacciones de in q u ietu d , irritabilidad, falta de concentración,
de estrategias conductuales y cognitivas para afrontarlo. C hiauzzi (1991) p u n ­ ansiedad y estados de ánim o cam biantes que, en m uchos casó's, se aco m p añ an de
tualizó una serie de aspectos a ten er en cuenta en esta etap a de la terapia: a) cual­ u n a depresión clínica. C o m o estos estados están asociados al deseo, deb id o a u n
quier situación, im agen, pen sam ien to , estado de ánim o y recuerdo puede desen­ proceso de condicionam iento clásico, de no abordarlos terapéuticam ente suelen
cadenar el deseo, p o r lo que se necesitan d istintas técnicas de afrontam iento; b) d a r lugar a u n a recaída inicial y, generalm ente, al ab an d o n o del tratam ien to . En
la evitación de estas situ acio n es, p e n sam ien to s y sen tim ie n to s n o siem p re es este caso es conveniente utilizar técnicas de relajación y de m an ejo de la a n ­
posible; el paciente necesita conocer y e n ten d e r cóm o se produce el deseo en su siedad.
caso concreto para poder hacerle frente, más que escapar o evitarlo; c) el deseo
debe analizarse de form a secuencial: ¿cóm o se experim enta a nivel físico, cogniti- La segunda fase, que se inicia a p a rtir de los dos o tees meses de intervención
vo, cond u ctu ai y afectivo?, co nsiderando que estos com p o n en tes difieren de un psicosocial y que d u ra hasta los nueve meses de tratam ien to , se caracteriza, bási­
sujeto a otro, y d) in te n ta r co m b atir el deseo con «fuerza de voluntad» es una cam ente, p o r la aplicación de procedim ientos de exposición a los E C que elici-
batalla perdida; es preferible hacer fren te a los pensam ientos, sensaciones y /o tan la conducta de búsqueda y de autoadm inistración- de drogas. Para llevar a
conductas que lo desencadenan, en vez de negarlos. cabo este tipo de técnicas con sujetos adictos a ia h ero ín a y /o a ja cocaína es
Existen varios m étodos para abordar el deseo en esta prim era etapa de la terapia: necesario c u m p lir u ñ a serie de re q u isito s sim ila re s a ios e sp ecificad o s p o r
O ’Brien y otros (1990) y C hiidress y otros (1993): 1) antes de iniciar la aplica­
a) U n o de ellos consiste en realizar u n autorregistro en el que cada vez que ción de la técnica de exposición es indispensable que el sujeto haya estado absti­
aparezca el deseo se le pide al paciente que an o te la hora, la situación, los pensa­ nente entre 1 y 3 meses, contrastándolo con u n a analítica de orina; 2) las sesio­
m ientos, estado de ánim o, em ociones, qué hace para superarlo y, p o r últim o, nes iniciales de exposición deb en hacerse en u n a m b ie n te co n tro lad o com o,
68 JOSÉ LUIS GRAftA GÓMEZ INTERVENCIÓN CONDUCTUAL INDIVIDUAL EN DROGODEPENDENCIAS 169

p. ej., en ia sesión de terapia, p a ra 'd ism in u ir la p ro b ab ilid ad de que se dé un consum o de cocaína. T am bién p u ed en utilizarse m edidas psicofisiológicas com o
consum o elicitado p o r la exposición a estos estím ulos, y 3) los estím ulos co n d i­ tasa cardíaca, tem p eratura periférica de la piel y resistencia galvánica de la piel,
cionados (£C ) que se vayan a utilizar d eben ser específicos para cada paciente, ral c o m o se expuso en el capítulo 3.
teniendo en cu en ta para la elaboración de la jerarquía de estos estím ulos la h isto ­
ria previa de consum o dei sujeto; co m o n o rm a general, es im p o rta n te considerar
que, a nivel clínico, son más relevantes los escímulos reales q u e los preparados en.
Un vídeo o en u n a c m ta de casecte.
La aplicación del p ro ced im ien to de exposición se lleva a cabo del siguiente
m odo: ' V:

a) Se id en tifican las señales elicitad o ras de deseo (£ C ) m e d ia n te la elab o ­


ración de u n a je ra rq u ía d e e stím u lo s co m o , p. ej., la q u e se p resen ta e n la
T a b la 4.7; la elaboración de esta jerarq u ía conlleva pedirle a cada paciente que
califique el deseo subjetivo q u e le p ro d u ce cada u n a de las situaciones, u tilizan ­
do, p. cj., la escala exp u esta en el c a p ítu lo 3 (A péndice 3K ). Las sesiones de
exposición deben tener u n a d u ració n aproxim ada de 45 m in u to s y n o se reco­
m ien d a pasar al. ítem sig u ien te de la jerarquía hasta q u e n o se den señales evi­
dentes de h ab ituación; es decir, el nivel de ansiedad ai finalizar la sesión de expo­
sición tiene q u e ser m u c h o m e n o r que el que ten ía el p aciente al prin cip io de ia
m ism a. D u ran te la realización d e la exposición es conveniente que el sujeto ver-
.— Reducción en las respuestas subjeúvas a ios estímulos relacionados con ia
F ig u r a 4 .2
balice.sus pensam ientos, sen tim ien to s, sensaciones y estado de ánim o. G eneral­
cocaína en función de ia extinción ( N = 25). (T om ada de O 'B r ie n y otros, 1993-)
m ente, cada sesión de exposición se finaliza con ia aplicación de u n a técnica de
relajación antes de q u e el sujeto ab a n d o n e el lugar de tratam ien to .
b) D efinir q u é respuestas se van a evaluar. Estas p u ed en ser de tipo subjetivo E n la F ig u ra 4 .3 se p resenta o tro ejem plo to m a d o de B radley y M oorey
com o, p. ej., las respuestas del sín d ro m e de abstinencia (véase capítulo 3, A pén­ (1987) sobre la evolución del deseo en u n individuo adicto a la heroína an te la
dice 3L) y las respuestas de deseo o q u eren cia d e la d ro g a (véase capiculo 3, presentación repetida de u n estím ulo (ritual de au to ad m in istració n de heroína).
A péndice 3K),- En. la Figura 4 .2 (O ’B rien y otros, 1993) se presentan los resulta­ E n cada u n a de las dos sesiones se aprecia u n a d ism in u ció n de la respuesta de
dos de un. tratam ien to de exposición realizado- con 25 cocainóm anos, a los que deseo a m ed id a q u e transcurre el tiem p o de exposición d u ra n te cada sesión.
se les m idieron, las siguientes respuestas subjetivas a n te ia exposición a EG: deseo Enere sesiones, el nivel de deseo d ism in u ía al inicio de cada sesión en com para­
de consum ir, sensación de «estar colocado» — kigli-— y síntom as de abstinencia. ción con la anterior, y lo m ism o sucedía d en tro de cada nueva sesión (M oorey,
E n esta figura pued e observarse u n a d ism in u c ió n g radual en estas respuestas 1989).
com o consecuencia de exposiciones repetidas a estím ulos condicionados (£ C ) al

Tabla 4.7. • Ejemplo de una jerarquía de estímulos desencadenantes dei deseo de


consum ir heroína

Escím ulos Deseo estimado

— - Cucharilla y torniquete 4
— Papelilla de heroína 6
— Papelina de heroína abierta 6
— Jeringuilla-vacía 7
— jeringuilla, papelina y cucharilla 7
— Preparando la droga 8
— L icn an d o l i jeringuilla • 10 fig u r a 4 .3 .— C am b io en la respuesta de deseo durante la exposición ai estímulo: ritual
— C o n la jeciiiKuiHa llena tocando la vena 10 de autoadministración de heroína. (Tom ada de M oorey, 1989.)
i 70 JOSÉ LUIS GRANA GÓMEZ INTERVENCIÓN CONDUCrUAL INDIVIDUAL EN DROGODEPENDENC1AS 175

c) A nivel clínico no existe un p rocedim iento estándar para ilevar a cabo este La aplicación de esta técnica debe hacerse siguiendo las siguientes instrucciones
tipo de intervención, pero de form a orientaciva, u n a vez elaborada la jerarquía (Ríñamele, M iüer y D ougher, 1989): 1) elaborar escenas relacionadas con el co n ­
de estím ulos y especificadas las m edidas a utilizar (p. ej., psicofisiológicas, subje­ su m o de drogas (especificando las señales cognitivas, em ocionales, sensoriales,
tivas y afectivas — cóm o se sien te el paciente a lo largo de la exposición y cóm o etc., del consum o) y escenás de sensibilización (p. ej., náusea o reacciones em o­
es su estado d e án im o — , se procede a realizar la exposición de form a gradual y cionales negativas); 2) asociar las escenas de consum o de drogas y de sensibiliza­
sistem ática, no pasando al ítem siguiente de la jerarquía hasta que no se produz­ ción p ara crear u n estado físico d e m alestar; 3) escapar de la escena de consum o
ca una dism in u ció n co m p leta o considerable en el nivel de estas respuestas. U na m ediante la im aginación de u n a co n d u cta alternativa saludable, después de que
vez q u e se inicia la exposición, es im p o rta n te realizarla de form a co n tin u ad a, p. el p aciente experim ente m alestar, y 4) evitar la escena de con su m o im aginando
ej. d u ran te u n a o dos sem anas seguidas hasta que se produzca u n a dism inución u n a c o n d u c ta a lte rn a tiv a salu d ab le a n tes d e q u e el p a c ie n te e x p e rim e n te el
total o considerable en las respuestas de deseo en sus d istintas m anifestaciones m alestar físico. D u ran te la aplicación de esta técnica el terapeuta debe com p ro ­
ante cada u n o de los estím ulos de la jerarquía. T am bién es conveniente m an d ar b ar de fo rm a regular q u e se p roduce u n a respuesta afectiva en el adicto con la
carcas de exposición p ara realizar en casa o en el barrio (p. ej., exponerse a una m anipulación cognitiva. U na de las claves p ara q u e este pro ced im ien to consiga
cabina telefónica que hay en el p arq u e de su barrio d o n d e acostum braba a con­ su objetivo consiste en seleccionar la im agen aversiva m ás apropiada. Por ejem ­
sum ir o realizar la ru ta de b úsqueda de drogas, etc.); en este tipo de exposición, plo, las experiencias físicas desagradables, com o el vó m ito y las náuseas, suelen
en casa y en el barrio, el paciente debe estar siem pre acom pañado de u n fam iliar ser eficaces; para otros, ios castigos sociales p ueden ser aversivos y, p o r lo canco,
que haya sido en tren ad o previam ente. eficaces (p. ej., ser descubierto consum iendo p o r sus padres). Este procedim iento
d) G e n e ra lm e n te /se finaliza este tipo de procedim ientos de extinción con ia debe utilizarse varias veces d u ran te la sesión, y luego se ie p ide al paciente que lo
presentación del m aterial necesario p ara que se auto ad m in istre u n a dosis sim ula­ p ractique en casa varias veces al día.
da, p. ej. eje heroína sim ulada, reproduciendo to d a la cadena de conductas con Este tipo de técnicas cognitivas, sobre to d o la sensibilización encubierta, tie­
los elem en to s co g n itiv o s y em q cio n aies (cfr. G arcía y G ra n a , 1987c); p. ej., nen la ventaja de q u e ayudan al paciente a generalizar las habilidades desarrolla­
jeringuilla, cucharilla,- lim ón, dosis de droga (se puede utilizar u n a sustancia que das para afrontar sensaciones físicas y reacciones em ocionales que son sim ilares a
sim ula la heroína, co m o la tiza); la exposición a la realización sim ulada del ritual las que se producen en la vida reai.
de autoad m in istració n hay q u e hacerla hasta que se den señales claras de extin ­ i) T am bién existen u n a serie de estados em ocionales en los adictos com o, p.
ción; es decir, hab rá q u e repetirla varias veces d u ran te la sesión d u ran te varias ej., irritabilidad, ira, agresividad, ansiedad, sentim ientos de depresión y ab u rri­
semanas. m ien to q u e suelen desencadenar u n fuerte deseo p o r consum ir, que en m uchos
e) D u ran te las sesiones de exposición es im portante.. destacar los elem entos casos d esen cad en an u n a recaída in m ed iata. E stas situaciones son difíciles de
conductuales, cognitivos y em ocionales, pidiéndosele al paciente que describa ver­ reproducir en la sesión de terapia, y es im p o rtan te, ai m enos, enseñar al paciente,
balm ente, p. ej., cóm o ha logrado la últim a «papelina», y que vaya haciendo todos a afrontarlas cuando se produzcan m ediante alguno de los p rocedim ientos de
los preparativos necesarios para el ritual de autoadm inistración: ¿qué pensam ientos intervención especificados. Por ejem plo, a nivel co nductual, realizando u n a serie
o imágenes tiene en esos m om entos? y ¿cómo se siente? E n las sesiones de exposi­ de conductas alternativas para'alterarlos; a nivel cognitivo y /o em ocional, apli­
ción en las que se reproduzca el ritual co m p leto de a u to ad m in istració n , en el cando alguno de los procedim ientos enum erados previam ente.
m om ento en que el paciente tiene la jeringuilla en la m ano preparada para realizar
una autoadm inistración sim ulada, sin que haga contacto con el brazo, se le pide E n los program as de intervención psicosocial a nivel u rb an o , al aplicar este
que describa su estado psicológico subjetivo y físico (p. cj., está ansioso, las piernas tip o .d e procedim ientos debe extrem arse la prevención del co n su m o de drogas
ie tiem blan, tiene sudores p o r todo el cuerpo, etc.) hasta que la respuesta de deseo h acie n d o que el p aciente acuda a terapia aco m p añ ad o , p. ej., p o r u n o de ios
haya dism inuido de form a considerable. Es decir, en el caso de los opiáceos, para m iem bros de la familia. Inicialm ente, estos pacientes tienen escaso co n tro l sobre
que la extinción sea eficaz se in ten ta que el paciente experim ente en esta situación su d ro g o d ep en d en cia, pero a m edida q u e progresan en su au to co n tro l au m en ta
un síndrom e de abstinencia condicionado (O ’Brien y otros, 1977). el nivel de independencia en el p ropio en to rn o en el q u e viven.
f) Este procedim iento de extinción conviene com plem entarlo con técnicas E n resum en, estas técnicas psicológicas tienen p o r objetivo extinguir el deseo
de m anejo de la ansiedad y de relajación ai final de la sesión. de la droga en sus distintas m anifestaciones, así com o desarticular el sim bolism o
g) Si se considera que la aplicación de este p rocedim iento va a p ro d u cir en el m ítico que rodea al ritual de au to adm inistración e in tro d u c ir'u n a reestructura­
paciente niveles altos de deseo y de síntom as de abstinencia difíciles de m anejar ción cognitiva respecto a sus creencias sobre el ritual y el efecto de «estar colo­
para ei terapeuta, se puede desarrollar el p rocedim iento en im aginación antes de cado».
hacerlo in vivo, p. ej., utilizando técnicas cognitivas de visualización y /o im agi­ Los factores subculturales tam b ién p u e d e n analizarse en el contexto de la
nación d u ra n te las sesiones de exposición. deshabituación psicológica. La h e ro ín a o la cocaína d en tro de ciertos ambientes
h) O tro m éto d o cognitívo es la sensibilización en cubierta (C autela, 1967). subculturales tiene u n valor de m ito que refuerza u n determ inado estilo de vida
172 JOSÉ LUIS GRAÑA GÓMEZ INTERVENCIÓN CONDUCTUAL INDIVIDUAL EN DROGODEPENDF.NCIAS 173

de drogodependiem e, p. ej., con u n lenguaje y u nos valores propios (G arcía y analizar la presencia de conductas antisociales en cada drogodependiente, siendo las
G raña, 1987d). A nivel ap licado, se puede en tre n a r al p aciente a utilizar u n len­ más frecuentes las m entiras, los engaños y el chantaje emocional. La intervención
guaje norm alizado, d u ra n te u n a fase de la terapia, p. ej. p id ién d o le que hable puede realizarse del siguiente m odo: a) elaborar una lista de m entiras más frecuentes
d u ran te $ o 10 m in u to s sobre u n tem a d eterm in ad o , se graba la conversación y, que h a com etido con los distintos m iem bros de su familia, amigos, en el trabajo,
a c o n tin u a c ió n , se v an a n a liz a n d o las expresiones adecu ad as y có m o p o d ría etc., y hacer que afronte con cada una de ellas, al m enos, las más significativas; ini­
expresar d e te rm in a d o s c o n c e p to s de o tra form a; eri caso necesario, se p u e d e - cialmente, el terapeuta y el paciente elaboran esta lista y, u n a vez hecha, el adicto
seguir la m etodología de u n e n tre n a m ie n to en habilidades sociales' conversacio­ tiene que ir generando respuestas alternativas y explicar cóm o las podría afrontar en
nales. la actualidad, y b) si existen deudas pendientes relacionadas con el tráfico de drogas,
La extinción de estas variables subcu ltu rales im plica q u e ni el psicólogo ni la-' tam bién se le entrena para que las afronte de form a gradual y, en caso de haber
fam ilia las refuercen en la p rá c tic a d ia d a , d a d o q u e el d ro g o d e p e n d ie m e las com etido robos, se intenta que restituya lo robado aunque sea de form a simbólica.
introduce su tilm en te a lo largo del tratam ien to , o en la interacción fam iliar coti­ D e nuevo es im prescindible adopear técnicas de reestructuración cognitiva para
diana. Por ello es im p o rta n te c en trar la a c e n d ó n terapéutica en la m odificación poder abordar satisfactoriamente este tipo de aspectos (véase apartado 6.2).
del estilo de vida déi paciente, analizan d o có m o va evolucionando en c u a n to a
m entiras, egoísm o personal, robos en casa, form a de expresarse en las relaciones
incerpersonaies, etc. E sto sirve p ara co n statar que, au n estando varios meses abs­ 5-3- O tras drogas de abuso
tinente, el sello del estilo de vida a n te rio r p uede p erd u rar todavía en el adicto.
En los siguientes ap artad o s se en u m eran u n a serie de procedim ientos para C o m o se especificó en el inicio de este capítulo, el objetivo terapéutico con­
abordar, codos.estos aspectos relacionados, fu n d am en talm en te, con la m odifica­ siste en alcanzar ia abstinencia de todo tipo de drogas y la m odificación del estilo
ción del estilo .de vida. de vida dei d ro g o d e p en d ien te. Para ello, ai realizar la evaluación co n d u ctu a i
(capítulo 3 ) se elabora una jerarquía con todas las drogas q u e el adicto consum e
en la actualidad, em pezando por la que usa co n m ayor frecuencia y acabando
5-2. C o n d u c ta de b ú sq u ed a de drogas p o r la m enos consum ida. Por ejem plo, si el abuso principal se da con la heroína
y /o la cocaína, seguida de alcohol, tabaco y o tro s fárm acos psicoactivos, si es
G en eralm en te, ¡os d ro g o d e p e n d ie n te s tien en u n estilo de b ú sq u ed a de la posible se in te n ta que deje de consum ir todo tipo de drogas de fo rm a sim ultá­
droga específico, q u e suele variar en fu n ció n del cipo de droga que consum en. nea; en caso contrario, se inicia el program a cdn la(s) droga(s) m ás abusada.y, a
Así, en el caso de la h ero ín a y de la cocaína los rituales de o b ten ció n de la droga m edida que va logrando la abstinencia con cada u n a d e ellas, se generaliza a las
son, en la m ayoría de los casos, m uy prolongados, ya que el abuso d e este tipo de de m en o r consum o. Los procedim ientos de intervención son sim ilares p ara las
drogas requiere d isp o n er de m u c h o d in ero , y la o b te n c ió n del m ism o , en un d istintas drogas de abuso, de form a que ios p rocedim ientos y las técnicas que
tanto por ciento m u y elevado de las ocasiones, constituye u n a actividad laborio­ aquí se exponen p u ed en aplicarse con cada u n a de ellas.
sa. La consecución del dinero, para el co n su m o suele darse de form a sim u ltán ea A dem ás, co m o se ha d em o strad o reiteradas veces, ios d ro g o d ep en d ien tes
con el desarrollo de con d u cta s antisociales, tal co m o se expuso en el capítulo 2. son, de hecho, politoxicóm anos. Así, p. ej., en u n estudio realizado p o r G raña
La intervención terapéutica consiste en: a) identificar en cada caso las rutas (1991a) p ara d eterm inar ia p au ta en el consum o de drogas en adictos a la heroí­
de búsqueda de drogas en el b arrio y en la ciu d ad ; b) g enerar rucas alternativas na, se p uso de m anifiesto que el consum o de esta droga correlacionaba significa­
en las que el consum o de drogas sea m u c h o m enor, p. ej. d escubriendo los recur­ tivam ente c o n el co n sum o de tabaco y otras drogas psicoactivas. Si se producía
sos com unitarios a nivel social, edu cativ o , laboral y d e ocio q u e existan en el u n a in terru p c ió n en el abuso de heroína, au m en tab a significativam ente el abuso
barrio y en la ciudad; con esta in terv en ció n se generan nuevos m apas cognitivos del alcohol, que tam bién iba acom pañado dei consum o de tabaco y de otras d ro ­
de la ciudad y del barrio, asociando nuevas señales con la abstinencia y con la gas psicoactivas. Es decir, se daban dos pautas características de abuso, u n a de
m odificación del estilo de vida, y c) exposición in vivo a las rucas relacionadas h ero ín a y o tra de alcohol; am bas se alternaban e iban acom pañadas del consum o
con el consum o de drogas, acom pañado p o r el terapeuta o p o r u n fam iliar para de tabaco y de otro s fárm acos psicoactivos. E ste d escu b rim ien to c o n firm a el
prevenir u n a posible recaída, e n tren án d o le a d a r respuestas alternativas a n te cada hecho de que m uchos adictos a la heroína superan el síndrom e de abstinencia
u n o de ios elem entos de la cadena de la co n d u c ta de búsqueda; la realización de a u m en tan d o de form a significativa el consum o de otras drogas.
esce p ro ced im ien to puede ir aco m p añ ad a de la aplicación de técnicas de sensibi­
liz a c ió n e n c u b ie rta y de re e s tru c tu ra c ió n c o g n itiv a o , sim p le m e n te , q u e el
p a cie n te verbalice sus pensam ientos y sen tim ien to s a m ed id a que se expone a 5-4. C onsecuencias del consum o de drogas
este tip o de situaciones.
O tro asp ecto-im po rtan te relacionado con la conducta de búsqueda radica en. El análisis de las consecuencias del consum o de drogas perm ite a los adictos
174 JOSÉ LUIS GRANA GOMEZ INTERVENCIÓN CONDUCTUAL INDIVIDUAL EN DROGODEPENDENCIAS 175

analizar la función de la drogodependencia en relación con su estado físico, psi­ el cam bio terapéutico. Los procedim ientos de interv en ció n que se aplican para
cológico, fam iliar, socio -in terp erso n al, laboral, etc. Así, es im p o rta n te que los fo m en tar u n estilo de vida sin drogas se basan en la poten ciació n de los recursos
drogodeperidientes realicen u n análisis de las consecuencias del abuso de drogas. personales y en el aprendizaje de nuevas form as de enfrentarse a situaciones p ro ­
En la T ab la 4.8 se presenta u n ejem plo sobre có m o llevar a cabo u n análisis de blem áticas (G a rd a y G rana, 1987d). La consecución de este objetivo conlleva la
consecuencias. Se le pide al p aciente que an o te ios efectos generados p o r la d ro ­ aplicación de procedim ientos de intervención conductuales y cognitivos.
godependencia tanto, positivos com o negativos, luego q u e estim e el porcentaje
de veces que ¿1 cree haber ex p erim entado esos- efectos y, en la ú ltim a colum na, se
le pide a alguna persona relevante en la vida del adicto como¡ p. ej., su novia, sus 6.1. P rocedim ientos conductuales
padres y/o herm anos, que especifique en qué m edida esas consecuencias afecta­
ron al adicto. Las posibles discrepancias se analizan y se utilizan com o u n a o p o r­ Existen distintas técnicas q u e p u ed en aplicarse p ara m odificar la co n d u cta de
tunidad para p ro fu n d izar en el cam bio de estilo de vida. T am bién puede hacerse u n d rogodependiente. B an d u ra (1982) planteó q u e existía u n a diferencia entre
un análisis de las consecuencias enum eradas a corto y a largo plazo. los procesos im plicados en el cam bio, q u e él consideró fu n d am en talm en te cog­
En resum en, la d eshabituación psicológica atien d e a tres frentes: considera a nitivos, y los procedim ientos que de form a m ás fiable lo p roducen, que son los
la fam ilia co m o u n a red de apoyo social, utiliza p ro ced im ien to s de extinción conductuales. Sin em bargo, considero q u e am bos tipos de técnicas actúan de
conductuales y cognidvos de forrna co m b in ad a para extinguir el deseo, la c o n ­ form a in d istin ta y com plem entaria en las diferentes etapas del proceso terap éu ti­
ducta de b úsqueda y de au to ad m in istració n de drogas, y actúa sobre los valores co. Las técnicas conductuales son im portantes para pro d u cir cam bios en el estilo
subculturales q u e ha generado la drogadicción. de vida del adicto y, al m ism o tiem po, tam bién sirven para o b ten er evidencia
co n la que el paciente pued e refutar sus distorsiones cognitivas y /o creencias
erróneas.

G. M O D IF IC A C IÓ N D E L E S T IL O D E V ID A Programación de actividades
C onsiste en planificar de form a sistem ática y negociada cada uno de los días
del paciente de hora en hora, asum iendo inicialm ente la responsabilidad el tera­
La m odificación del estilo de vida del d ro g o d ep en d ien te se inicia de form a p eu ta y la fam ilia y adquiriendo éste gradualm ente u n m ayor co n tro l e iniciativa
sim ultánea con el tratam ien to del sín d ro m e de abstinencia. Si la intervención sobre la planificación de las m ism as (p. ej., actividades de cuidado y aseo perso­
terapéutica se centrara, ún icam en te, en lograr la abstinencia, pro b ab lem en te se nal, tareas a realizar en casa, práctica de hobbies, conversaciones con la fam ilia
conseguirían u nos b uenos resultados m o m en tán eo s, pero el adicto recaería con y /o pareja, salidas p o r el b arrio y la ciudad con la fam ilia, etc.). La realización de
toda seguridad:en u n breve p eríodo de tiem po. este p rogram a se supervisa diariam ente y se co n trasta la inform ación que p ro ­
El cam bio de estilo de vida es u n proceso largo que se inicia, en m uchos porciona el paciente con la de la familia.
casos, con el tratam ien to del sín d ro m e de abstinencia y, en otros, u n a vez supe­ E n to rn o al tercer m es de terap ia, la re s p o n sa b ilid a d 'd e la p lan ificació n
rado éste. E n am bos casos se exige la participación activa del paciente para lograr recae so b re el a d ic to , q u e d eb e realizarla p o r sí m ism o y p re s e n ta rla al te ra ­
p e u ta p a ra su análisis y d iscu sió n al in icio de cada sem an a. P ara la p ro g ra ­
m a c ió n d e actividades, ta n to el te ra p e u ta c o m o el p a c ie n te y la p ro p ia fam i­
Tabla 4.8. Análisis de consecuencias de la drogadicción lia d e b en to m a r c o m o referencia q u e el su jeto tien e q u e m o d ific a r su estilo
d é 'v id a en el área p erso n al, fam iliar, so c io -in te rp e rso n a l, la b o ra l, ed u cativ a,
Estim ar Estimación c o m u n ita ria , etc. D u ra n te los tres p rim ero s m eses, las activ id ad es q u e realiza
Consecuencias de 0-100, veces de 0-100, por
c el a d ic to e stá n d irig id a s a a d q u ir ir u n 'm a y o r c o n tro l so b ré s u c o n d u c ta ,
Positivas Negativas que las ' parte de un
g e n e ralm en te realizan d o activ id ad es en casa, p ero , a m e d id a q u e va p ro g re ­
experimentó familiar
sa n d o , va in te rc a la n d o activ id ad es d e n tro y fu era de casa y, fin a lm e n te , u n a
Físicas vez qite h a alcanzado u n nivel de a u to n o m ía m ayor, la .in te rv e n c ió n te ra p é u ­
Psicológicas tica se c e n tr a en a lc a n z a r u n estilo de v id a e q u ilib ra d o . E n este se n tid o ,
Familiares M a rla tt (1 9 8 5 c) hab la del b alan c e e n tre deseos y d eb eres, q u e d efin e com o
Relaciones el g ra d o de e q u ilib rio q u e existe en la v id a d ia ria de cada in d iv id u o en tre
Legales aqu ellas actividades percibidas c o m o d e m a n d a s ex tern as (deberes) y las p e r­
Financieras cib id as co m o p lacer o a u to rrealizació n (deseos). Para llevar a cabo este cipo
Laborales d e técnica, se le p id e a cada p a cie n te q u e c o n tin ú e realizando su p ro g ram a­
176 JOSÉ LUIS GRAÑA GOMEZ INTERVENCIÓN CONDUCTUAL INDIVIDUAL EN DROGODEPENDENCIAS 177

c ió n diaria de activ id ad e s, sig u ie n d o las d ire c tric e s q u e se especifican en ia 15.30 17.00 - R eunión de trabajo
T a b la 4.9. 17.00 17-30 - Regresar a casa
17.30 19.30 - Relajarse y leer el periódico
19.30 2 1 .0 0 —H acer deporte con am igos X

Tabla 4.9. A uto rreg istro diario de deseos y deberes 2 1 .0 0 . 2 2 .0 0 - C enar con la fam ilia X
22.00 2 4 .0 0 - Ver u n a película en T V
Instrucciones: ' y-.-:. con la familia
Las personas d ifieren en la c a n tid a d de tie m p o q u e d e d ic a n a io largo dei d ía
haciendo activ id ad es q u e c o n sid e ra n q u e tie n e n q u e hacer versus actividades:- Satisfacción a i fi n a l de la tarde-noche (0-100): 65
q u e desean hacer. A lg u n á s d e estas a c tiv id a d e s q u e h a c e m o s s o n «deseos»
com o, p. ej., leer u n b u e n lib ro , p ra c tic a r u n d e p o rte , relajarse, salir c o n los S A T IS F A C C IÓ N G E N E R A L PARA T O D O E L D ÍA (0-100): 70
am igos. O tra s s o n «deberes» c o m o , p. ej., h a c e r la lim p ieza de la casa, ir al
trabajo. E xisten otraé q u e so n m ix tas co m o , p. ej., ir a u n a fiesta que p u ed e (Adaptada de Marlatt, 1985e.)
ag rad arn o s p ero q u e im p lic a c ie rto c o m p ro m iso social. D u ra n te la p ró x im a
sem ana.es im p o rta n te q u e registres las activ id ad es q u e realizas seg ú n el a u to ­ Al revisar la program ación de actividades en u n a etapa avanzada de la tera­
rregistro q u e se especifica a q u í. P ara h a c e rlo c o rre c ta m e n te , es im p o rta n te pia, ei terapeuta debe prestar atención a la p au ta general de actividades diarias y
que tengas en c u e n ta los sig u ie n te s aspectos: a su calificación, in ten tan d o alcanzar u n equilibrio en la vida dei adicto entre ios
deseos y los deberes.
1. La hora en q u e em piezas y term inas cada actividad. C o m o se p u ed e apreciar, la realización de esta técnica es im p o rtan te, pues
2. Especificar brevem ente lo que haces. perm ite analizar las reacciones del paciente a m edida que va cam biando de for­
.3. Califica cada actividad en la escala deseos-deberes, en !a q u e el 1 significa una m a gradual su form a de vida. A dem ás, este tipo de pro ced im ien to sirve de base
actividad m uy deseada*;)' el 10 u n a actividad que u n o está obligado a hacer. El 5 para aplicar técnicas de reestructuración cognitiva.
es u n a mezcla de desqo y deber, y el resto de los n ú m ero s representan puncos D e n tro de las actuaciones com unitarias q u e se desarrollan con este tipo de
interm edios. N o hay u n a respuesta co rrecta ni errónea, lo q u e im p o rta es la p er­ program as de intervención psicosocial, se facilitan al usuario recursos personales
cepción subjetiva de cada uno. a nivel de ocio, deportes, form ación profesional, educativo, etc. (cfr. G arcía y
4. C alificar de 0 a 100 el escado d e án im o o el grado de satisfacción global al G raña, 1987b).
final de la m añana, de ia tard e y al final del día. E l 0 significa un nivel de satis­
facción m uy bajo y el 100 el m áxim o.
6.2. T écnicas de reestructuración cognitiva

Hora Actividades Escala deseos-deberes 6 .2 .1 . Introducción


Este tip o de p ro cedim ientos tiene com o finalidad m o dificar las creencias
Desde Hasta ' i 3 5 7 10 irracionales y las distorsiones cognitivas que presentan los drogodependientes y
Deseos Mixto Deberes que m edian en su proceso de recuperación terapéutica. M uchas d e estas creen­
cias p u ed en observarse claram ente, m ientras qué otras pasan desapercibidas, sin
M añana M añ an a M añana que el paciente se plantee su veracidad. Por ejem plo, es frecuente observar en
in d iv id u o s adictos ¿ la cocaína y /o h e ro ín a las sig u ien tes creencias: «E spitar
6.30 7.30 . - D ucharse, arreglarse y desayunar X
cocaína no p ro d u ce adicción», «Superado el síndrom e de abstinencia, ya estoy
7.30 8.00 - C oger el m etro para ir al trabajo X
curado», «La cocaína m ejora m i funcionam iento físico y hace que m is relaciones
8.00 ■ 14.00 - En la oficina hacien d o u n in fo rm e x sean más interesantes», «C om o llevo u n a sem ana sin co n su m ir heroína, ya no
tengo deseo de la droga, ni m e acuerdo de ella».!
Satisfacción al fin a l de la m añana (0-100): 6 0
Earley (1991) en um eró u n a serié de distorsiones cognitivas características de
ios cocainóm anos; m uchas de ellas tam b ién describen a los heroinóm anos, y se
Tarde y noche Tarde y n oche Tarde y noche resum en a co ntinuación:
14.00 l'5.-30 —.C o m er con u n am igo X
a) Alteración del instinto de supervivencia. E sto se p ro d u ce com o consecuen-
178 JOSÉ LUIS GRAÑA GÓMEZ INTERVENCIÓN CONDUCTUAL INDIVIDUAL EN DROGODEPENDENCÍAS 179

cía del co n su m o c o n tin u a d o , pues ía co caín a, al a c tu a r so b re el sistem a de co n d u cta y en el afecto de los individuos, y b) las creencias es m ejor considerar­
refuerzo cerebral, altera los in stin to s convencionales haciendo que éstos parezcan las com o inferencias sobre la naturaleza del m u n d o m ás q u e com o hechos co n ­
m enos relevantes para el individuo, o ios tran sfo rm a en rituales extraños relacio­ cretos sobre el m ism o. Los procedim ientos cognitivos in te n ta n ayudar al pacien­
nados con la búsqueda de la droga. Así, p. ej., los instin to s h u m an o s de alim en­ te a descubrir el m ecanism o de las autoafirm aciones, enseñarle a distanciarse de
tarse, procrear o el im pulso de evitar él do lo r se m odifican cu an d o el cen tro cere­ la certeza con la que sé m antiene u n a d eterm in ad a'creen cia y, finalm ente, llevar
bral que rige estos im pulsos se in u n d a de cocaína. El cocainóm ano, al consum ir a cabo la evaluación sistem ática de la exactitud de la s ‘creencias y distorsiones
grandes cantidades de droga, se expone a situaciones que im plican peligro pero cognitivas que m antiene en relación con el abuso de drogas y co n el escilo de
no las percibe com o cal, o sufre ataques epilépticos o dolores de pecho, y co n ti­ vida de drogodependiente.
núa negan d o q u e su adicció n su p o n g a peligro. E sta d ro g a ta m b ié n altera el La práctica de la terapia cognitiva es sim ilar al desarrollo de u n a investiga­
im pulso sexual, y cu an d o ios adictos están bajo sus efectos, experim entan senti­ ción, en la que las creencias, expectativas y pensam ientos autom áticos se tratan
m ientos sexuales com pulsivos y extraños. co m o hipótesis que, de hecho, tienen q u e probarse antes de. ser asum idas. El
b) L a negación es la distorsión m ás prevalente: «Yo' sólo co n su m o cocaína paciente y el terapeuta colaboran de fo rm a activa en la identificación de áreas
cuando m e siento m al, pero n o soy u n adicto», «Si puedo solucionar mis proble­ problem áticas y en el diseño y ejecución de pruebas objetivas sobre las distintas
mas em ocionales, entonces no tengo p o r qué seguir consum iendo», «Si no tengo creencias. N o se in te n ta persuadir al paciente a que cam bie, sino q u e m ás bien la
razón que justifique el co n su m o , pu ed o dejarla cu an d o quiera», «Siempre que evidencia generada por e! paciente se to m a com o base para fu n d am en tar el cam ­
quiera pued o dejar de consum ir, pues si lo he hecho otras veces, lo pu ed o hacer bio. Las sesiones iniciales exigen bascante estru ctu ració n y g uía p o r parte del
ahora», « C u a n d o los .ataq u e s e p ilé p tic o s sean p eo res, d ejaré d e co n su m ir» , terapeuta.
«C om o pu ed o c o m p re n d e r con facilidad los problem as de los dem ás, tam bién La re e stru ctu ració n cognitiva im plica la ejecu ció n de u n a serie de pasos
puedo com p ren d erm e a m í m ism o», «Si tú tuvieses mis problem as tam bién c o n ­ (Beck y otros, 1983):
sumirías», etcétera.
c) Negación de otros aspectos de la adicción, com o, p. ej., el co n su m o de heroí­ a) Identificación de pensamientos automáticos. P ued en utilizarse distintas alter­
na, alcohol, tabaco y otras drogas psicoactivas. T am bién suelen negar el estilo de n ativ as p ara d e sc u b rir las in feren cias q u e h a c e n los d ro g o d e p e n d ie n te s . La
vida de d ro g o d e p e n d ic n te : «Vine a tra ta m ie n to para su p erar la adicció n a la m ayoría de los p rocedim ientos se basan en au to in fo rm es. El te rap eu ta pued e
cocaína y no para tratar el co n su m o de alcohol ni otros aspectos de m i vida». recoger in fo rm ació n en las sesiones de terapia, o bservando las inferencias del
d) Grandiosidad. La adicción a la cocaína genera pensam ientos de grandeza paciente y provocando afirm aciones q u e aclaren esas inferencias. P or ejem plo,
en el sujeto, u n a vez q u e deja de consum irla. N o todos tienen esta experiencia de p u e d e pedirle al p acie n te q u é consecuencias va a te n e r la realización de una
grandeza y, de hecho, algunos se sienten abatidos e inm ovilizados al iniciar el d eterm inada actividad en su recuperación; tam b ién se p ueden realizar evaluacio­
tratam iento. Sin em bargo, c u an d o em piezan a sentirse m ejor, la distorsión de nes retrospectivas de determ inadas situaciones, in te n ta n d o d eterm in ar ios juicios
grandeza vuelve a aparecer y la oscilación en tre sentirse asolado e invencible es y creencias del adicto. Este tip o de inform ación q u e se va a o b ten er a lo largo de!
recurrente en este tipo de sujetos. proceso terapéutico es im p o rtan te, ya q u e p erm ite p u n tu alizar las discrepancias
e) Falsa confianza. El hecho de m antenerse ab stin en te d u ran te los prim eros del sujeto en relación con la m odificación del estilo de vida.
meses de tratam ien to lleva a m uchos adictos a creer que la abstinencia a largo O tro pro ced im ien to consiste en realizar u n autorregistro de pensam ientos
plazo es fácil de conseguir. au tom áticos, especificando determ inadas situaciones o. m o m en to s a lo largo del
0 Recuerdo eufórico. Los adictos experim entan recuerdos eufóricos q u e dan d ía o de la sem ana en que tiene que an o tar lo que está pensando y cóm o se sien­
lugar a una especie de rom ance m enta! con la droga, recordando lo bien que se te. en esas circunstancias. P or ejem plo, pued e ser u n b uen m o m en to para regis­
sentían cuando estaban bajo sus efectos, etc. Este aspecto, si no se trata, da lugar tran los pensam ientos au to m ático s cu an d o el adicto ex p erim en te u n nivel de
a un increm ento del deseo y a u n a recaída posterior. Por ejem plo, algunos suje­ deseo alto, cuando su estado de ánim o experim ente cam bios (sentirse d ep rim i­
tos pueden m anifestar: «H ay u n a p arte de m í que todavía «quiere seguir consu­ do, irritable, estar alegre, etc.). La estructura de los registros varía ele unos sujetos
m iendo drogas.» a otros: unos se en cu en tran más cóm odos con diarios de fo rm ato libre, otros
prefieren autorregistros m ás estructurados (en fo rm a de colum nas, tal com o se
expone en la T ab la 4.10).
6.2.2. Reestructuración cognitiva scgúji el modelo de A. T. Beck
. El m ejo r ab ordaje terap éu tico de este tip o de distorsiones cognitivas, así b) Evaluación del contenido de los pensamientos del paciente. E l eje central de
com o de otras no m encionadas aquí, suele ser la reestructuración cognitiva desa­ la terap ia co g n itiv a consiste en ex am in ar la validez de las creencias en cada
rrollada p o r Beck y otros (1983). Las técnicas cognitivas desarrolladas p o r los m o m ento específico. El prim er paso hace referencia a la habilidad del paciente
autores se basan en los siguientes supuestos: a) las cogniciones influyen en la para distanciarse del co n ten id o de la creencia. Tal com o lo planteó Beck (1970),
80 JOSÉ LUIS GRAÑA GÓMEZ INTERVENCIÓN CONDUCTUAL INDIVIDUAL EN DROGODEPENDENCIAS 181

el distanciam ienco se refiere al reco n o cim ien to de q u e cualquier creencia es en el


m ejor de los casos u n a hipótesis, n o u n hecho. U n a vez identificada u n a creencia
o co n ju n to de creencias, se la so m ete a u n análisis crítico. Así, el ad icto puede
ap ren d er a hacerse varias p reg u n tas para facilitar ei p ro ced im ien to de p o n er a
pru eb a sus hipótesis. P. ej.: «¿Q ué evidencia tengo p ara saber q u e esto es cierto?»,
«¿Existe alguna o tra form a de considerarlo?», «Incluso, de ser así, ¿es tan cierto,
com o parece?», etc. Estas preguntas no son lim itadas, ya que el paradigm a básico
consiste en so m eter a un escru tin io crítico las creencias y pensam ientos autom ár'
ticos. El pro ced im ien to p ara p o n e r a p ru e b a las hipótesis p u ed e realizarse en lás-¿
sesiones d e terapia. Por ejem plo, a n te la creencia «Superado ei sín d ro m e de abs­
tinencia, ya estoy curado», el terap eu ta p u ed e p ro b arla con las siguientes preg u n ­
tas: «¿Qué evidencia cienes p ara saber q u e eso es cierto?», «¿Cuántos síndrom es
de abstinencia pasastg co n anterioridad?», «¿Todos ellos fueron ta n difíciles de
superar com o pensabas en u n principio?»
T am bién se p u ede en tre n a r ai p aciente para que sea él m ism o el que p o n g a a
-prueba sus creencias y distorsiones m ed ian te la utilización del autorregistro que
se presenta en la T a b la 4.10. E l p acie n te a n o ta la situación que, p. ej-, desenca­
d en a e! deseo de consum ir, la fecha en q u e tuvo lugar, las reacciones em ociona­
les, calificando el grado de in ten sid ad de las m ism as en u n a escala de 0 a 100 (el
0 significa u n nivel m ín im o y el 100 el m áxim o). E n la cu arta c o lu m n a registra
los pensam ientos au to m ático s que surgieron en la citada situación, calificando
de nuevo de 0 a 100 el grado de creencia en los m ism os; en la q u in ta exam ina la
validez de los p e n sa m ie n to s id en tific a d o s, g en e ra n d o respuestas alternativas,
guiado p o r las p reguntas en u m erad as previam ente y calificando eí grado de cre-
- encía en los m ism os (0-1 0 0 ); p o r últim o , recalifica, en p rim e r lugar, el grado de
em oción ex p erim entado y, en segundo lugar, la conclusión final de cada reeva-
luación y el grado de creencia en ella.
En un principio, la aplicación de esta técnica de reestru ctu ració n cognidva ia
supervisa el terapeuta m u y de cerca, p ero a m edida que el adicto va adqu irien d o
un m ayor au to co n tro l en su h ab ilid ad para refu tar sus pensam ientos au to m á ti­
cos, solam ente supervisa y p u n tu a liz a contradicciones im p o rtan tes que pueden
ir surgiendo a lo largo de ia terapia.

c) Prueba de hipótesis. M u ch o s dro g ad icto s p u ed en o b te n e r evidencia o bjeti­


va p a ta refutar sus disto rsio n es cognitivas sobre sus experiencias pasadas. Sin
em bargo, en otros casos es m ejo r hacerlo d e form a prospectiva. Para su realiza­
ción, el paciente y d terap eu ta d ise ñ a n u n estu d io p ara p robar u n a d eterm in ad a
creencia. Por ejem plo, m uchos pacientes después de estar abstinentes 15 días, si
se les hace ia siguiente pregunca: «¿Cóm o se m anifiesta en tu caso el deseo que
sientes p o r consum ir droga de nuevo?», suelen resp o n d er del sig u ien te m odo:
«Yo ya n o m e acuerdo de la droga, ia ten g o superada.» D espués de in te n ta r rees­
tru c tu ra r con él esta creencia en terapia, fue incapaz de generar pensam ientos
alternativos, adhiriéndose cada vez más a su creencia. Para abordarla, se decidió
llevar a cabo u n a p ru eb a de hipótesis de la siguiente form a:
182 jOSfl LUIS GRAÑA GÓMEZ INTERVENCIÓN CONDUCTUAL INDIVIDUAL EN DROGO DEPENDENCIAS I 83

!) exponerle ante estím ulos relacionados con el consum o de drogas, regis­ suelen verbalizarse, pero p u ed en inferirse p o r las reacciones habituales del adicto.
trando sus respuestas psicofistológicas y m id ien d o sus reacciones subjetivas y, al A ctúan com o supuestos silenciosos sobre ei co n su m o de drogas, u n o m ism o o
final, confrontarle con ios resultados obtenidos; las relaciones con los dem ás. Por ejem plo, en el caso de u n d rogodependiente,
2) en trev istan d o , en su presencia, a ex d ro g o d ep en d ien tes y preguntarles u n supuesto referente a su h ab ilid ad para co n tro lar sus sen tim ien to s y conducta
cóm o fue evolucionando el deseo en su caso; . . fue el siguiente: «Si ei deseo aparece con cierta inten sid ad , es posible que recaiga,
3) presentarle los resultados de distin to s estudios que m u estran que el deseo pues n o tengo co n tro l sobre m í m ism o ya que soy u n a persona m u y débil com o
va extinguiéndose de form a p au latin a a lo largo de! tratam iento; para controlarm e.»
4) analizando aquellas situaciones de su vida actual susceptibles de desenca­ Estas creencias, u n a vez descubiertas, se abordan terapéuticam ente siguiendo
denar respuestas de deseo; el p ro cedim iento descrito. C o m o vim os, m uchas de las distorsiones cognicivas
3) hacer u n análisis prospectivo sobre cóm o esta creencia, de no abordarla, q u e afectan a los d ro g o d ep en d ien tes ya fueron expuestas. Sin em bargo, todo
podría hab er afecrado su proceso de recuperación. individuo, in d ep en d ien tem en te de su adicción, tiene u n a serie de autoesquem as
que es co n v en ie n te id en tificar en el proceso terap éu tico p o r ser, e n m u ch o s
La prueba de hipótesis es u n p rocedim iento que se puede utilizar de form a casos, los responsables de la adquisición y el m a n te n im ie n to del co n su m o de
constante, no sólo p ara alterar las creencias relacionadas con ei consum o de d ro ­ drogas. Por ejem plo, en un adicto de 25 años se descubrió q u e tenía u n autoes-
gas sino, tam bién, aquellas que p u ed en interferir en la m odificación de su estilo q u em a d e ser «estúpido», «no fiable» y «aucodestructivo». E m pezó a utilizar ei
de vida. D e ahí que la planificación de actividades constituye una experiencia consum o de heroína y cocaína com o u n a form a d e afrontam íenco anee d em an ­
constante para p o n er a prueba hipótesis a lo largo del proceso de recuperación das de su m edio am biente.
terapéutica.

d) Identificación de asunciones subyacentes. A m edida que el paciente desarro­ 6 .3 . Integración de técnicas conductuales y cognitivas para m odificar autoes­
lla u n repertorio de habilidades conductual.es y cognicivas para co n trarrestar el quem as en drogodependencias
fenóm eno adictivo, el foco de atención.se cen tra en la identificación de supues­
tos básicos que son los responsables de la organización del sistem a de creencias C o m o se acaba de exponer, las técnicas de reestructuración cognitiva tienen
del adicto. Estos supuestos subyacentes form an, según Beck y otros (1983), una com o objetivo presentar evidencia a los pacientes, o que ellos la descubran para
constelación cognitiva, cuyo conscructo integrante se conoce com o autoesque- que puedan cam biar las distorsiones cognitivas que tienen sobre ellos m ism os y su
ma. Por lo tan to , los autoesquem as representan constelaciones estructurales de m undo. C om o vim os, este objetivo pued e realizarse de distintas m aneras com o,
conocim iento y atrib u to s sobre u n o m ism o derivados de la experiencia previa, p. ej., m ediante u n autoexam en, considerando las explicaciones del terapeuta o
incluyendo la co n d u cta de u n o m ism o en diferentes situaciones. T am bién p u e­ m e d ia n te a u c o d em o stracio n es y ex p erien cias vicarias. C o m o a firm ó R aim y
den considerarse como- un esquem a c o n ei que los individuos perciben y evalúan (1975). citado en G olfried y R obins (1983): Para que un individuo cam bie un
la inform ación actual sobre ellos m ism os y los dem ás. E n el caso de los drogode­ concepto de cualquier clase, debe tener oportunidades para exam inar y reexaminar
pendientes, un aucoesquem a p uede llegar a ser m uy difícil de cam biar, ya que toda la. evidencia disponible que sea relevante para esc concepto... (p. 61).
estos sujetos tienen gran can tid ad de inform ación arraigada sobre ellos m ism os D esde u n p u n to de vista clínico, G olfried y R obins (1983) en u m eraro n las
com o consecuencia de ia experiencia adictiva. siguientes estrategias de intervención para m odificar y desarrollar nuevos autoesque-
U n co m p o n e n te de los au toesquem as, que en la últim a década ha ten id o -.riias, teniendo en cuenta procedim ientos de intervención conductuales y cognicivos:
gran p oder ex plicativo, es el c o n c e p to de au toeficacia. S egún B an d u ra (1 9 8 2 ),
ia autoeficacia se refiere a la convicción de que u n o p uede ejecutar con éxito la •■A) Fomentar el desarrollo de nuevas conductas ylo reforzar las y a existentes que
conducta exigida para p ro d u cir un resultado satisfactorio (p. ej., «Creo que voy a sean adaptativas. C o m o ya se expuso, la planificación de actividades ap o rta un
finalizar el program a de in tervención psicosocial»). La autoeficacia se diferencia m arco incom parable de nuevas experiencias ya que, com o se ha d em o strad o rei­
de la expectativa de resultado en q u e esta últim a es la estim ación que hace un teradas veces, los procedim ientos basados en la ejecución son m ás eficaces para
individuo sobre el h echo de que u n a d eterm in ad a co n d u cta lleva a un determ i­ cam biar sentim ientos d e autoeficacia. La observación clínica indica que las n u e ­
nado resultado (p. ej., «Si salgo a la calle acom pañado p o r u n m iem bro de mi vas experiencias del paciente constituyen u n o de los co m p o n en tes esenciales de!
familia, aunque m e encuentre con un dvogadicco no voy a recaer»). proceso terapéutico.
C o n el desarrollo de la terapia es posible reconocer tem as recurrentes que Para lograr este objetivo, p u ed en utilizarse d istin to s procedim ientos como,
explican ia form a en que los pacientes e n tien d en sus problem as y a sí mism os. p. ej., la persuasión verbal, ensayos de c o n d u c ta , técnicas de relajación y de
Las respuescas cognicivas a distintas situaciones ap u n ta n a los autoesquem as p o r exposición, co n trato s co n d u ctu ales, m o d elad o , e n tre n a m ie n to en técnicas de
los que integ ran la experiencia y organizan su m u n d o . Estos autoesquem as no habilidades sociales y de afro n tam ien to , etc. Sin em bargo, m uchos adictos, a
184 JOSÉ LUIS GRAÑA GÓMEZ INTERVENCIÓN CONDUCTUAL INDIVIDUAL EN DROGODEPENDENCIAS 185

nivel cognicivo, carecen de expectativas de autoeficacia au n q u e sí tengan las de cóm o se van pro d u ciendo los cam bios, y c) las personas relevantes en la vida deí
resultado. Por ejem plo, u n p acie n te que lleva en tratam ien to u n mes, al p reg u n ­ adicto tam b ién p u ed en ap o rtar inform ación objetiva o feedback sobre su co n ­
társele cóm o ve su evolución terap éu tica responde: «Teóricam ente, yo sé q u e si. ducta. D e hecho, se in te n ta co n fro n tar la visión subjetiva dei paciente con la
hago las actividades program adas m e voy a sen tir m ejor, el p ro b lem a está en que inform ación del terapeuta, sus autorregistros y la inform ación de ocias personas
soy incapaz de p o n e rm e y hacerlas.» E n esre caso, sería adecuado utilizar técnicas relevantes.
m otivscionales com o la entrevista m otivacionai, m ejorar la relación terapéutica
con el paciente, persuadirle v erb alm en te p ara q u e inicie u n a d eterm in ad a activi­ d) A yudar a los pacientes a recordar experiencias pasadas con u n buen resultado.
dad, realizar u n a o dos actividades y g rad u alm en te in crem en tar el n ú m e ro hasta, • Los adictos n o sóio a p ren d en a co m p o rtarse d e fo rm a co m p e te n te , sino que
com pletar u n día, dos, u n a sem ana, etcétera. : tam bién deben reconsiderar aquellas pautas de co n d u c ta de su h isto ria personal
que h ab ían sido adecuadas en el pasado. Es m ás, si la ejecución de determ inadas
b) D iscrim inar entre pasado y presente. E n m u ch as ocasiones los pacientes pautas de conducta, tan to en el pasado com o en el presente, p ro d u ce u n resulta­
m encionan de pasada h ab er d escubierto u n a nueva form a de afro n tar u n a situa­ do positivo, esa co n tingencia respuesta-resuicado tiene que ser p len am en te reco­
ción. En este caso, el terapeu ta debe ayudarles a reconocer q u e lo que han hecho nocida p o r los pacientes e integrada en sus autoesquem as. D esafortunadam ente,
constituye una.experiencia positiva y representa u n cam bio, a u n q u e sea m ínim o. las historias personales d e m uchos de ellos tienen m ás experiencias de fracaso
A nivel clínico, este asp.eeco de la terapia p uede hacerse en trenándoles a diferen­ que de éxito, d a n d o lugar a autoesquem as q u e con frecuencia prop o rcio n an ses­
ciar cóm o responden en la actu a lid ad en co m p aració n con cóm o habrían res­ gos q u e hacen m u y difícil la integración d e nuevas experiencias situacionaies
p o n d id o an te esa m ism a situ ació n en el pasado. Al com pararse las nuevas pautas com o, p. ej., los cam bios que va realizando en su estilo de vida. A pesar de estos
de co n d u c ta co n las q u e h ab rían te n id o lugar en situaciones com parables del sesgos en ei procesam iento de la inform ación, los autoesquem as p u ed en cam ­
pasado, se le posibilita al p aciente m ejorar sus expectativas de eficacia, ce n trá n ­ biarse. A nivel clínico, haciendo uso del registro de actividades sem anales realiza­
dose en áreas específicas de su vida en las que, de hecho, sí h a cam biado. Por das p o r el paciente, se analizan las buenas respuestas de afrontam iento que sirven
ejem plo, en el caso de u n ad icto a la h ero ín a que en el tercer m es de tratam ien to para fo m en tar cam bios en su estilo de vid a futura. La program ación de activida­
se en cuentra en la calle con u n a n tig u o «com pañero» de co n su m o y, ante la ofer­ des tam bién sirve para que el terapeuta p u eda hacerle reconocer las respuestas
ta de droga q u e éste le hace ha sido capaz de d ecir q u e no, el terapeuta puede eficaces que va d an d o a lo largo del tratam iento y conceptualizarlas com o nuevas
analizar este suceso de! sig u ien te.m o d o : «M e alegro de saber que fuiste capaz de p au tas de c o n d u c ta q u e c o n stitu y en la base d e u n nuevo aucoesquem a. Por
decir que no a la oferta de droga, cu é n ta m e la situación y cóm o la manejaste», ejem plo, si u n adicto es capaz de rechazar la oferta de drogas, el terapeuta puede
«¿De qué form a se lo dijiste?», «¿Q ué h a cam biado en la actualidad si com paras p lan tear las siguientes preguntas: «Ya que en ei pasado eras incapaz de rechazar
esta situación con o tra de características sim ilares en el pasado, p. ej., hace seis u n a oferta de drogas, ¿cóm o lo has hecho esta vez»?, «Veo que es difícil para ti
meses?», «O sea q u e ah o ra la has m anejado m ejor, pero dim e de form a concreta reconocer los cam bios que te están o curriendo recientem ente; n o te preocupes,
cóm o habrías respondido en el pasado», «¿Cóm o te sientes p o r haber superado pues esto form a parte del proceso de cam bio y, probablem ente, co n tin u ará así
esta situación tan difícil de m an ejar p ara ti?» hasta que desarrolles u n am plio abanico de experiencias positivas», «C on cada
nueva situación que m anejes adecuadam ente, cada vez te será m ás fácil avanzar
c) A ñ a d ir un p u n to de vista objetivo a la perspectiva subjetiva del paciente. La en la superación de tu adicción», «U na fo rm a m ejor de ayudarte tnás a ti m ism o
distinción entre observador y .p a rtic ip a n te tien e un papel im p o rta n te en el p ro ­ a c a m b ia r co n siste en que, de fo rm a p erió d ica, recuerdes los éxitos q u e vas
ceso dé cam bio. D e ahí q u e el objetivo terap éu tico consista en ayudar a los adic­ logrando», «Es bu eno que pienses co n frecuencia en estos logros, ya q u e su d e
tos a ser no sólo participantes, sino tam b ién observadores d e sus nuevas pautas darse u n a tendencia en m uchas personas a pensar m ás en cóm o lo hacían, en el
de co n d u cta adquiridas. U n d ro g o d e p e n d ie n te p u ed e resp o n d er a la in fo rm a­ pasado (p. ej., aceptando la oferta de drogas) que en considerar lo que parece
ción que recibe de form a objetiva y subjetiva, d an d o lugar a d istintas in terp re ta­ u n a n u ev a fo rm a d e m a n e ja r las situ acio n es difíciles e n la actualidad», «De
ciones según el p u nto de vista ado p tad o . Si la interacción de éste con su en to rn o hecho,-otra form a de aceptar los logros terapéuticos consiste en recordar'tus éxi­
se analiza desde una perspectiva subjetiva, las causas de sus nuevas conductas las tos pasados y p ensar que, de seguir así, vas a lograr tus objetivos terapéuticos en
atribuye a algo externo a él m ism o. E n este caso, es im p o rta n te hacerle ver que u n fu tu ro próxim o», «Es m ás, si eres capaz de recordar tus éxitos pasados, te será
las cosas han cam biado debido al esfuerzo y a la im plicación personal .en su. p ro ­ m ás fácil m anejar nuevas situaciones».
ceso terapéutico-.
El objetivo terapéutico puede alcanzarse d e form a alternativa desde un p u n ­ e) A linear expectativas, sentimientos, conducta y consecuencias. D u ra n te el pro­
to de vista externo al propio individuo de la siguiente form a: a) el terapeuta pue­ ceso de cam bio terapéutico se pueden observar inconsistencias en tre las expecta­
de aporcar in fo rm ació n objetiva o feedback sobre los cam bios logrados, o utili­ tivas de éxito del paciente an te u n a d eterm in ad a situación, u n a activación fisio­
zan d o la c o n fro n tació n : b) el Paciente ouede realizar autorregistros para probar lógica in adecuadam ente alta y u n a buen a ejecución terapéutica. Por ejem plo, en
186 JOSÉ LUIS GRANA GÓMEZ INTERVENCIÓN CONDUCTUAL INDIVIDUAL EN DROGODEPENDENCIAS 187

el cuarto mes de tratam ien to u n adicto al salir a !a calle piensa que p uede en co n ­ antes de que puedas em pezar a sentirte más seguro de ti m ism o, pero si continúas
trarse con un «camello» q u e p uede ofrecerle u n a «papelina de heroína»; conside­ en esta línea, existen todas las posibles razones para creer que lo conseguirás».
ra que si la acepta va a tirar p o r la b o rd a todos los éxitos terapéuticos; a pesar de E n determ inadas situaciones, las consecuencias positivas de las acciones de
todo, decide salir y, a m ed id a q u e se acerca al lugar en el que está el traficante u n paciente, a corto plazo, n o son observables o p u ed en ser negativas, y sólo a
que le vend ía l a drogad se va p o n ie n d o cada vez más nervioso (las m anos le largo plazo tienen consecuencias positivas. E n cualquier caso, eí papel del tera­
su d a n , su c o ra z ó n late m ás d ep risa , e tc .), sigue su c a m in o y, de h e c h o , se p eu ta consiste en hacer que el paciente reconozca que estos eventos positivos son
encuentra cop él y, tal cóm o lo pensó, se le ofrece unas dosis de droga; de inm e­ el resultado de lo que ha hecho previam ente. D e este m o d o , em pieza a recons­
diato lo piensa y responde que ya no consum e drogas y n o acepta la oferta. En tru ir la im agen que tiene de sí m ism o y de sus habilidades. A m ed id a que se acu­
esta situación, el terapeuta puede hacerle ver al paciente su form a adecuada de m ulan más experiencias de este tipo, se le pued e ayudar a rcalinear sus pensa­
reaccionar haciéndole las'siguicntes'preguntas: « Inm ediatam ente antes de en co n ­ m ientos y sentim ientos an ticipáronos con u n a autoevaluación ap ro p iad a de los
trarte con el traficante, ¿qué pensam ientos pasaron p o r tu mente?», «¿A qué tenías resultados de sus respuestas. E ventualm ente, em pieza a surgir u n a nueva pauta
miedo?», «Y a pesar de esos pensam ientos, ¿fuiste capaz de decir que ya no c o n ­ de co n d u cta ju n to co n unos autoesquem as m ás positivos y adaptativos a la n u e­
sum ías drogas?», «qué te dijiste a ti m ism o que te ayudó a rechazar la oferta?», va situación.
«Pero esos pensam ientos tam bién los tenías en el pasado cu an d o accedías a su
oferta. ¿Pensaste algo diferente esta vez q u e te ayudó a decir que no?» Los senti­
m ientos de! paciente pueden analizarse del siguiente m odo: «¿Cómo te sentías
justo antes y d esp u és del en cu en tro ?» La c o n d u c ta se analiza p re g u n ta n d o : 7. O TR A S ÁREAS IM P O R T A N T E S A T R A T A R
«¿Cuál fue tu respuesta?», «¿Y la reacción de tu amigo?», «¿Cóm o te sentiste con­
tigo m ism o u n a vez que to d o acabó?» Las consecuencias objetivas se evalúan:
«No pareces estar m u y satisfecho co n esta experiencia», «Si tuvieses que evaluarte 7 .1 . Salud física y cam bio de im agen
a ti m ism o en u n a escala'de 0 a 10, en la que el 0 significa m u y insatisfecho y el
10 m uy satisfecho,.¿cóm o te calificarías a ti mismo? E l paciente dice que u n 4: El abuso reiterado de drogas, com o h ero ín a y cocaína, suele pro d u cir en el
«¿Qué tendrías que h a b er hecho de form a diferente p ara haberte dado u n 10?», in d iv id u o distintas patologías, g en eralm ente de tip o infeccioso. Así, p. ej., eí
«Puedo entenderlo, pero ¿no crees que eres dem asiado estricto contigo m ism o, al P lan N acio n al sobre D rogas (1 9 9 2 ) reco m ien d a deriv ar p ara u n a valoración
menos en esta, situación?», «Creo q u e es im p o rta n te que tú tengas claro lo que m édica a los drogodependientes que presenten u n sín d ro m e febril de más de 24
sucedió, cóm o lo m anejaste y cóm o te sentiste contigo m ism o, pero para m ayor horas de evolución, hepatitis vírica com plicada, alteraciones de cipo neurológico
claridad quizá debam os in te n ta r reconstruir la situación y analizarla detallada­ (dism inución de conciencia, déficit sensorial o m otor, convulsiones, etc.), pérdi­
mente», «Si m iram os atrás e in ten tam o s reco n stru ir lo que sucedió, tenem os lo da b rusca de agudeza visual, ab dom en agudo.(después de descartar u n síndrom e
siguiente: em pezaste pensando q u e n o serías capaz de hacer nada nuevo en esa de abstinencia), síndrom e de abstinencia de opiáceos en la m ujer. Sin em bargo,
situación, por m iedo a que sucediese algo negativo, com o u n a recaída; estabas el problem a m ayor es c! sida, q u e afecta a u n alto p orcentaje de dro g o d ep en ­
nervioso, pero fuiste capaz de responder p o r ti m ism o y decir q u e no; lo q u e res­ dientes, y se caracteriza p o r u n cuadro de fiebre, adelgazam iento rápido y diarrea
pondiste pareció, apropiado y a tu com p añ ero tam bién; el resultado, parece que persistente, etcétera.
fue bueno, ya que los hechos sucedieron co m o tú esperabas», «También hay o tro E n el program a de intervención psicosocial co n d u ctu ai tam b ién es funda-
resultado positivo que deberías reconocer, y es que tienes to d o e! derecho a sen­ v m ental m ejorar los hábitos d e salud de los pacientes, enseñándoles a m ejorar sus
tirte bien contigo m ism o p o r la respuesta que d iste en esa situación». F inalm en­ .hábitos alim enticios, de ejercicio físico, a realizar revisiones m édicas periódicas y,
te, el terapeuta realiza u n en cad en am ien to con todos los elem entos tratados has­ so b re to d o , q u e la ingesta de m ed icam en to s esté c o n tro la d a p o r u n m édico.
ta ahora para consolidar el cam bio q u e va experim en tan d o el paciente con el Estas actividades relacionadas con el cuidado de la salud física deb en fo rm ar par­
desarrollo de la terapia: «Creo, realm ente, que ha sido im p o rta n te para ti haber te de la planificación de actividades q u e eí paciente realiza diariam ente.
realizado cotí éxito esta, experiencia de ser capaz de decir n o cu an d o te presiona­ D e form a relacionada con la salud física, los h áb ito s de higiene personal y de
ron para que consum ieras de nuevo», «A unque ésta ha sido u n a p equeña expe­ cam bio de! aspecto físico em piezan a fom entarse desde el inicio de la interven­
riencia, sin em bargo puede p ro p o rcio n arte u n b u en p u n to de referencia», «La ción psicosocial, haciendo q u e su aspecto externo evolucione sim ultáneam ente
p róxim a vez q u e te encuentres en u n a situación en la que tengas m iedo a recaer, con el cam bio en su estilo de vida. E n este caso, ta n to el terap eu ta com o la fam i­
cu an d o te p resionen o suceda algo negativo o te sientas inseguro sobre lo que lia p ro p o rcio n an al p acie n te u n feedback d etallad o sobre ios cam bios que va
deberías hacer, piensa en esta situación en la que tuviste u nos pensam ientos y in troduciendo en sus hábitos de cuidado personal.
se n tim ien to s sim ilares, y sin em bargo, fuiste capaz de superarlos y responder
correctam ente», «Posiblem ente tengas que pasar p o r varias experiencias similares
188 JOSÉ LUIS GRAÑA GÓMEZ INTERVENCIÓN CONDUCTUAL INDIVIDUAL EN DROGODEPENDENCIAS 18 9

7 .2 . Reacciones de iva
7.4. B úsqueda de sensaciones
En determ inadas situaciones, es característico del d ro g o d ep en d ien te m a n i­
festar reacciones de ira e im p a c ie n c ia , así c o m o de im p u lsiv id a d . D e fo rm a La búsqueda de sensaciones (Z uckerm an, 1984) es u n a de las características
esquem ática, el m anejo d e estas respuestas se lleva a cabo en tres fases (N ovaco, de los individuos con abuso de drogas p o r haber desarrollado u n estilo de vida
1979): a) preparación, .educando al p a cie n te sobre la activación de la ira y sus-: que acentúa u n a gran actividad y u n a alta estim ulación. AI: h aber desarrollado
determ in antes, id en tifican d o Jas circunstancias q u e desencadenan la ira (elabo« este estilo d e v id a relacionado, sobre todo, con la búsqueda de em ociones, no
¡ando una jerarq u ía de situaciones), d iscrim in an d o las ocurrencias de ira adaptad saben apreciar la serenidad, la relajación y el disfrute de actividades sedentarias y,
vivas de las que no lo son, introduciendo, las técnicas d e m anejo d e la ira com o: '- en cierta m edida, rutinarias. Estos individuos tien en u n u m b rai bajo para el ab u ­
estrategias de afro n tam iem o para m an ejar las situaciones conflictivas y el nivel rrim ien to , en c o m p aració n con los norm ales. A dem ás, en m uchos casos este
de estrés; b) adquisición de habilidades, en p rim er lugar enseñ an d o al paciente a estado suele ser u n desencadenante fiable del deseo y d e ia recaída posterior. La
no tom arse las cosas de fo rm a personal y, en seg u n d o lugar, realizando u n entre­ intervención con este tipo de pacientes puede.hacerse: a) evaluando q u é en tien ­
n am ien to cognitivo p ara m anejar la ira en varias etapas; 1) prepararse para ía den p o r a b u rrim ien to y su posible relación c o n el abuso de drogas; b) generar
provocación, 2) im pacto y co n fro n tació n , y 3) reflexión p o sterio r considerando u n a lista alternativa de actividades a desarrollar, sobre todo in cidiendo en aque­
la resolución o no del conflicto (en esta fase se aplican técnicas de instrucción, llas q u e im p liq u en el desarrollo de hábicos adaptacivos com o, p. ej., practicar
-m odelado, ensayo de co n d u c ta y estrategias de afro n tam iem o , y c) aplicación del deportes que n o im pliquen riesgo, y c) desarrollar estrategias cognitivo conduc­
e n tre n a m ie n to , q u e se hace e x p o n ie n d o al p a cie n te de fo rm a sim u la d a a las í a l e s para afrontar el ab u rrim ien to , siguiendo el m odelo d e inoculación al estrés
situaciones desencadenantes de estas reacciones, según la jerarquía elaborada. La de M eichenbaum (1987).
fase de aplicación del m an ejo de la ira se hace in d u cien d o las reacciones de ira de M uchas de las actividades que ios buscadores de em ociones d en o m in an exci­
form a im aginaria y m ed ian te role-playing. tan tes g u ard an relación con la ru p tu ra de n o rm as sociales o co n actividades
arriesgadas para la YÍda del individuo, que tien en com o consecuencia ir a la cár­
cel, hacerse d añ o físico o incluso llegar a la m uerte. A dem ás, los consum idores
7.3. D éficits en d iscrim in ació n sítuacionai de cocaína se caracterizan p o r u n a actividad sexual com pulsiva que nada tiene
que ver con u n a im plicación em ocional adapeativa. C o n el tratam ien to , estos
Se utilizan p ro ced im ie n to s de d iscrim in ació n situ acio n al c o n el fin de que el sujetos aprenden que hay u n gran rango de actividades estim ulantes y que, con
paciente ap ren d a a d iscrim in a r situ acio n es q u e tien e q u e afro n tar en su vida dia­ an terio rid ad , no h abían considerado; u n a vez abstinentes, actividades sim ples
ria, con ia finalidad de q u e a d q u iera u n m ayor c o n tro l in te rn o sobre su c o n d u c­ p u ed en ser estim ulantes com o, p. ej., p articip ar en u n a reu n ió n fam iliar, leer,
ta. Por ejem plo, si va a c o b rar el paro, al en co n trarse c o n eí din ero en la m ano p racticar deportes, ir al cine, aprender a descubrir sus sentim ientos en las relacio­
se desencadena u n a recaída. E n el m o m e n to q u e se realice u n a co n fro n tació n de nes íntim as, etcétera.
lo sucedido, va a a trib u ir el desliz al h echo de q u e le in v itaro n unos «colegas»
conocidos y no a que ten d ría q u e h a b er au m e n ta d o las m edidas de seguridad E n c o n clu sió n , la in terv en ció n psicosocíal a nivel in d iv id u al, desde- una
yendo acom pañado de u n fam iliar. E sta situ ació n co n creta servirá para estable­ aproxim ación cognitivo conductual, in ten ta, an te codo, d eterm in ar el proceso de
cer u n a jerarquía respecto al d in e ro y a las m ed id as de seg u rid ad , las cuales ' cam bio en el que se encuentra el d ro godependiente en el m o m e n to de iniciar el
incluirán el control del din ero q u e m an eja d iariam en te, así com o los fines de program a terapéutico. D e n ad a sirve aplicar procedim ientos y técnicas de inter­
sem ana. Esta jerarquía de situaciones p u ed e req u erir varios meses de en tren a­ vención si el pacience no está preparado para asum ir u n cam bio drástico en su
m ien to hasta q.ue el paciente a d q u iera u n co n tro l adecuado sobre pequeñas can ­ vida en relación con la drogodependencia. Sólo así los p rocedim ientos y técnicas
tidades de dinero. expuestos en este capítulo y en los siguientes serán de utilid ad clínica para abor-
O tras técnicas utilizadas consisten en enseñar al p aciente a observar, diaria­ ¡ d a r con éxito esta problem ática social.
m ente, ios resultados de su pro g ram ació n y registros de actividades realizadas T am bién quiero resaltar q u e n in g u n o de los procedim ientos expuestos tiene
q u e lleva p o r escrito a la sesión. C o n ello, em pieza a valorar los hechos positivos u n a u tilid ad clínica superior a ios dem ás, y que, p o r ser la drogodependencia u n
logrados en el día, aprende a aceptar co m o algo co tid ian o el éxito y el fracaso, el fenóm eno con m anifestaciones m últiples, el éxito terapéutico casi siem pre se va
acierto y el error. Se trata de que el d ro g o d ep en d ien te p ueda valorar positiva­ a garantizar m ed iante la utilización sim ultánea de m últiples técnicas y procedi­
m e n te cu alq u ier progreso que obten g a en eí proceso de in tervención psicosocíal m ientos de intervención. Así, p. ej., algunos estudios inform an que la aplicación
en c u a n to a salud, relaciones familiares e incerpersonales, trabajo, hobbies, p a rti­ de técnicas de exposición n o es suficiente para m an ten er la abstinencia a largo
cip ac ió n en la v ida de su com unidad, form ación profesional, etcétera. plazo, sino que otras variables (p. ej., im plicación de la fam ilia, tener un trabajo
o esperar o b ten er uno nuevo, etc.) tienen un efecto incluso m ayor q u e el hecho
i 90 JOSÉ LUIS GRANA GÓMEZ

tic que d individuo se h ab itú e a ios estím ulos am bientales condicionados (G ra­ CAPÍTULO 5
fía, 1991b; K.asviicis y otros, 1991; N egrete y Sherif, 1992).
Por d io es im p o rtan te que el terapeuta, al realizar la evaluación de cada caso,
tenga en cuenta todas las variables que p u ed en in cid ir e n d a recuperación de los INTERVENCIÓN CONDUCTUAL CRUPAL
adictos, diseñ an d o y aplicando todas aquellas técnicas que se exponen en este EN DROGODEPENDENCIAS
capítulo y en ios siguientes para q u e el éxito terapéutico sea u n objetivo alcan-
zable.
José Luis Grana. Gómez
1. IN T R O D U C C I Ó N
2. C A R A C T E R ÍS T IC A S T E R A P É U T IC A S D E L G R U P O
3. D ESA RRO LLO D EL G RU PO
3-1- Form ación del grupo
3-2. G ru p o abierto versus g ru p o cerrado
3-3- C o n tacto exterior e n tre los m iem bros del grupo
3-4. Papel del terapeu ta A
3-5- Selección y preparación de los m iem bros del gru p o
3-6. El inicio: establecim iento de norm as 1. IN T R O D U C C IÓ N
4. P R O C E D I M IE N T O S ™ IN T E R V E N C IÓ N C R U PA L C O N D U C T U A L
5- C O N T E N ID O S T E R A P É U T IC O S La terapia de gru p o es u n a de las m odalidades terapéuticas m ás eficaces para
5-1- in tro d u cció n tratar la problem ática de las drogodependencias y u n a de las form as más adecua­
5-2. Proceso de A bstinencia de las drogas das de co m p lem en tar los aspectos de la terapia cognidvo co n d u ctu al expuesta en
5-3- D eseo.y desh ab itu ació n psicológica el capítulo anterior. Así, uno de los objetivos prioritarios a considerar en u n p ro ­
5-4. A lteración del estado de án im o gram a de intervención psicosocial con drogodependientes consiste en integrar a
5-5- E n tren a m ien to en habilidades sociales aquellos pacientes que tengan u n nivel de m otivación satisfactorio p o r superar su
5-5-1- Situaciones de alto riesgo adicción dencro de u n a terapia grupal. A dem ás, la participación co n tin u ad a en
5-5-2. A p ren d er a decir «no» el grupo a lo largo del proceso de recuperación constituye u n o de los ejes centra­
5-5-3.- R elación con otros drogodependiences les p ara el m an te n im ien to del éxito terapéutico a largo plazo (G raña, 1991a;
5-5-4. E stablecim ien to de nuevas am istades G raña y G arcía, 1987f, 1990).
5-6. P lan team ien to y alcance de objetivos El program a de intervención psicosocial grupal q u e se presenta, en este capí­
5-7- Form ación de u n a,red de apoyo social tulo es u n a de las form as m as eficaces de cam biar el estilo de vida del drogode-
6. D IF IC U L T A D E S Q U E S U R G E N E N E L M A N E JO D E L G R U P O p en d ien te, q u e se caracteriza p o r un individualism o exagerado, u n fu n cio n a­
7. R E L A C IÓ N D E LA T E R A P IA IN D IV ID U A L C O N LA C R U P A L m ie n to s o c ia l e - i n te r p e r s o n a l d e f ic ita r io , ■u n a s e x p e c ta tiv a s y c re e n c ia s
irracionales sobre u n o m ism o y sobre la gravedad d e ia adicción, y p o r u n cam ­
b io notable en los valores personales (G raña y .García, 1 987f). Para estos indivi- \
dúos es realm ente difícil aceptar su indefensión an te las drogas y la necesidad de
confiar en los profesionales para superar su problem ática.
La terapia de gru p o tiene o tra serie de ventajas adicionales en co m p aració n
con la terap ia individual. Es m ás breve e n c u a n to al tiem p o de tra ta m ie n to y
coste-eficacia, características q u e so n realm ente im p o rta n te s p ara los centros
de tra ta m ie n to , en los q u e la d em an d a suele ser grande. A dem ás, tiene otras
características prácticas al ofrecer al te rap eu ta la o p o rtu n id a d de co n o cer un
am plio rango de conductas del paciente, así com o la form a de com portarse de ios
otro s m iem b ro s del g ru p o an te d eterm in ad as reacciones y situaciones, y com ­
p arar la c o n d u c ta actual dei p acie n te co n la a u to p ercep ció n q u e tiene de sí
m ism o. i
La terapia de g ru p o p ro p o rcio n a a sus m iem bros u n a o p o rtu n id a d única
p ata acelerar el proceso terapéutico m edíante la identificación m utuít, ia acepta­
ción, el papel de los m odelos, ia confrontación, la presión positiva de sus m iefn-
bros, el apoyo social, el establecim iento de lím ites y de norm as, el aprendizaje
didáctico y vivencial y la adquisición de habilidades de solución de problem as.
Para ello, es im p o rta n te que el individuo ponga en práctica la autorrevelación, ia
p articip ació n activa y la adhesión a las n o rm as de fu n c io n a m ie n to del grupo
(p. ej., abstinencia, ho nestidad, p u n tu alid ad y asistencia).
E n resum en, la terapia de grupo está o rie n ta d a a la solución de problemas: y
194 JOSÉ LUIS GRAÑA GÓMEZ INTERVENCIÓN CONDUCTUAL CRUPAL EN DROGODEI’ENDENCLAS 195

a la realización cíe careas p ara lograr la abstinencia y el cam bio de estilo de vida c) La capacidad para definir la realidad del individuo.
del drogodependiente. U n a p ropiedad im p o rtan te del grupo es la influencia que ejerce en la aucoi-
m agen que cada individuo desarrolla com o consecuencia de p articip ar en este
tipo de m odalidad terapéutica. Por eso, en u n a situación de grupo no sólo es el
terapeuta quien tiene u n papel im p o rtan te p a ra facilitar el insight o p ara atribuir
2. C A R A C T E R ÍS T IC A S T E R A P É U T IC A S D E L G R U P O significado, sino q u e los distintos m iem bros del grupo tam b ién lo tienen com o
colectivo. £ n el su p u esto de u n a recaída, el te ra p e u ta p u ed e p la n te a r ciertas
cuestiones críticas referentes a cóm o se ve el sujeto a sí m ism o, pero ios m iem ­
C o m o h a señalado L ieberm an (1987), existen cinco características que cu m ­ bros del grupo p ueden in ten tar solucionarla desde su p ro p ia realidad (qué hicie­
plen los grupos y q u e so n im p o rtan tes para influir en la experiencia terapéutica ro n o harían ellos en u n a situ ació n sim ilar), e in te n ta r aporcar u n significado
del paciente. específico com o grupo. ~

a) La capacidad del grupo para desarrollar cohesión. d) La capacidadpara inducir y eliminar sentimientos intensos (contagio emocional).
La co h esió n incluye la relación del p a cie n te n o sólo c o n el tera p e u ta , sino Los m iem bros del grupo pueden llegar a experim entar, en d eterm inados co n ­
tam b ién con los o tro s m iem b ro s del g ru p o . Al igual q u e la relación te ra p é u ti­ textos sentim ientos intensos y dejarse llevar sin recurrir a los controles que u tili­
ca parece ser un facto r im p o rta n te en la terap ia in d iv id u al, los resultados de zan n o rm alm en te. Por ejem plo, cu an d o se ab o rd a en g ru p o el fenóm eno de!
la investigación c o n firm a n u n a fu e rte asociación positiva e n tre la co h esió n y deseo, p re g u n ta n d o a c ad a m iem b ro q u e in te n te re p ro d u c ir c ó m o se sentía
el resultado de la terap ia de g ru p o (L ynn y F ra u m a n , 1-988). A u n q u e la cohe­ cu an d o experim entaba u n fuerte deseo p o r la droga, se suele generar u n contagio
sión es u n c o n stru c to co m p lejo y m u ltid im e n sio n a l, sin em b arg o es posible em ocional, generalm ente de nerviosism o, malestar, q u e hace que los integrantes
especificar ciertas características del g ru p o cohesivo q u e p u ed en servir com o del m ism o observen que todavía n o c o n tro lan los se n tim ien to s y sensaciones
indicadores p ara evaluar su fu n c io n a m ie n to . L ynn y F ra u m a n (1 9 8 8 ) especifi­ generados p o r la adicción. La capacidad p a ra estim u lar em ociones co nstituye
caron las siguientes: los m ie m b ro s se a traen u n o s a o tro s, ex p e rim e n ta n afilia­ u n a p ropiedad im p o rtan te del g rupo, y e n el caso de las drogodependencias ayu­
ción con el g ru p o y u n se n tid o de id e n tid a d p ersonal, están in v o lu crad o s en da a q u e el paciente experim ente de nuevo u n a im plicación em ocional en las
el g ru p o e interesados en sus actividades, p ro b a b le m e n te e x p erim en tarán sen ­ relaciones interpersonales y fam iliares. T am bién p u ed e darse u n sen tim ien to de
tim ien to s de so lid arid ad y u n ió n y asp irarán a fo rm a r p a rte de las tareas de culpabilidad y de desam paro com o consecuencia de fracasos repetidos p o r in te n ­
cam bio, apoyarán a sus m iem b ro s m e d ia n te la seg u rid ad, las sugerencias o el tar superar la drogodependencia. U n a de las ventajas del grupo consiste en ayu­
insight, u n m ie m b ro del g ru p o cohesivo a p o rta rá ayuda y será ayu d ad o p o r d a r a sus m iem bros a elim inar tales sentim ientos y a n o considerarlos com o un
otros. signo de incapacidad personal.

b) La capacidad dclgyupo para controlar (recompensary!o castigar la conducta). e) L a capacidad para proporcionar comparación social. %
Los g ru p o s elab o ran sus p ro p ias p a u ta s y d e p e n d e n de reglas y criterios Es u n a p ropiedad in h eren te a la terapia grupa!, pues posibilita que cada uno
concretos q u e so n establecidos p o r ellos o en u n d e te rm in a d o p ro g ra m a de de ios m iem bros del grupo com pare su evolución terapéutica en relación consigo
intervención. Por ejem plo, de qué se hab la, de q u é no, c u á n to se h ab la co n sti­ m ism o, con su fam ilia, am igos, etc. E stas co m p aracio n es o c u rre n de fo rm a
tuyen aspectos relacionados con la form a en q u e los m iem b ro s se co m p o rtan espontánea y facilitan la revisión de la id en tid ad del drogod.ependience sugirién­
cu an d o el g ru p o ejerce in flu e n c ia so b re la c o n d u c ta in d iv id u a l. E n el caso dole nuevas posibilidades para sentir, percibir y com portarse. D e n tro de la com ­
h ip o tétic o de u n a recaída detec tad a m e d ia n te un análisis de orina, el m iem b ro p aración social es im p o rtan te el papel de los m odelos, ya q u e la inform ación
del g ru p o se en fren ta a la presión q u e los otro s hacen para que m o d ifiq u e su ap ortada p o r los m iem bros de! grupo sobre su proceso de abstinencia y. de cam-
conducta ; de no ser así, es reco p ien d ab lc la aplicación d e u n castigo, que en ' bio de estilo de vida da al drogod ep en d ien te estrategias concretas para en fren tar­
este caso p uede ser la exclusión psicológica (no dejarle h ab lar en dos sesiones) se a situaciones específicas que sus com pañeros superaron con éxito; la identifi­
o la física (expulsarle de form a tem poral o defin itiv a del g ru p o ). Lo opuesto cación co n u n m odelo que h a superado con éxito u n p ro b lem a sim ilar al suyo
del castigo sería lá recom pensa, que en este su p u e sto v en d ría d ad a p o r la a p ro ­ facilita la adquisición de dichas estrategias.
bación del g ru p o en el caso de que el m iem b ro q u e h a 'recaíd o autorrevele, p o r
iniciativa p ro p ia, có m o ha surgido, qué factores la p recip ita ro n y qué piensa Estas características están presentes en el desarrollo de la terapia de grupo y
hacer p ara superarla. p u ed en actu a r de form a individual o c o n ju n ta a lo largo del proceso de recupe­
ración terapéutica.
196 JOSÉ LUIS GRANA GÓMEZ INTERVENCIÓN CONDUCTUAL GRUPAL EN DROGODEPENDENCIAS 197

3. D E S A R R O L L O D E L G R U P O e d ad de sus m iem b ro s, sexo, estatu s so cio eco n ó m ico o nivel educativo. Los
m iem bros q u é so n m uy distintos del resto tienden a sentirse desplazados, aban­
d o n a n el grupo p rem atu ram en te y pueden in h ib ir el progreso dei m ism o.
El desarrollo dei gru p o está ín tim a m e n te u n id o a la cohesión. El co n o ci­ Al form ar u n grupo es más fácil para sus:m iem bros identificarse con otros
m iento de las etapas de desarrollo n o rm al y ó p tim o de una terapia de gru p o ie cuyos problem as y características sociodem ográficas sean similares. E n el trata­
servirá ai terapeuta com o g u ía para p lanificar ¡as intervenciones terape'udcas diri­ m ien to de las d ro g o d cp en d en áas se recom ienda fo rm ar grupos cuyos m iem bros
gidas a que el d ro g o d ep e n d ie n te logre la abstinencia y u n cam bio significativo abusen de distintas drogas, p. ej., heroína y cocaína; los grupos com puestos, p.
en su estilo de vida. E xisten ai m enos tres ecapas p ara el desarrollo de un grup.ó;' ej., de cocainóm anos tien d en a m a n te n e r u n a actitu d elitista y u n a creencia irra­
1) form ación; 2) inicio, y 3) n o rm alización (L ynn y F rau m an , 1988). -y cional de que so n especiales y sus problem as exclusivos. Los m iem bros de un
La p rim era etapa g en eralm en te n o es terapéutica, p ero sirve co m o base para nuevo g ru p o , en la fase de inicio, tienden a identificarse con aquellos cuyo h isto­
crear la cohesión a m ed id a que los m iem bros em piezan a descubrir sim ilitudes rial de abuso es m ás parecido. Si el grupo se com pone exclusivam ente de cocai­
entre ellos. El líder, co n frecuencia, debe a p o rta r el apoyo necesario para hacer nóm anos, la vía de adm inistración es u n aspecto clave para la identificación ini­
que esta etapa se dcsaVrolle sin problem as. cial en tre sus com ponentes.
La etapa de inicio suele ser la más difícil, y se caracteriza por la lucha de sus Los g rupos pueden ser m ixtos, form ados p o r h om bres y m ujeres, pero gene­
m iem bros p o r e n c o n tra r u n lugar en el grupo. C o n frecuencia el líder es el obje­ ralm ente hay el doble de hom bres que de m ujeres. Sin em bargo, los grupos for­
tivo a atacar, incluso u n líd er excelente no d em o strará ser ad ecu ad o para las m ados por m iem bros del m ism o sexo propo rcio n an u n am biente en el q u e sus
expectativas irreales im puestas p o r el grupo. Por ejem plo, suele ser frecuente que co m p o n en tes p u e d en hab lar más lib rem en te sobre d e term in ad o s asuntos que.
critiquen ai terapeuta p o r n o h a b er ex p erim en tad o de form a personal el proble­ n o rm alm en te evitan o se sienten incóm odos haciéndolo e n grupos m ixtos.' Por
m a ele ia d rogadicción. Esca etap a hay q u e m anejarla c o n delicadeza para que ejem plo, se p ro d u ce en el caso de Jas m ujeres cu an d o in te n ta n su p erar la culpa­
pueda utilizarse el g ru p o de form a productiva. bilidad d e haber m an ten id o relaciones sexuales prom iscuas a cam bio de dinero,
La tercera, ia etap a de no rm alizació n , se caracteriza p o r la cohesión del g ru ­ y en el de los hom bres, cuando tienen problem as relacionados co n la incom pe­
po y la lucha p o r lograr el objetiv o ú ltim o de la terapia con d ro godependientes: tencia sexual o con la com puisividad sexual característica de los cocainóm anos.
la abstinencia y d cam b io de estilo de vida. E n esta e tap a es fu n d am en tal que D e todas form as no existe u n a n o rm a general, ya q u e la form ación de los
los d istin to s m iem b ro s dei g ru p o logren la aucorrevelación, que se p u ed e definir grupos de drogodependientes en tratam iento d epende de m uchos factores (p. ej.,
com o u n a revelación in te n c io n a l-d e in fo rm ac ió n personal y privada p o r parte p oblación en tratam iento, estatus socioeconóm ico, drogas de abuso, etc.). Los.
de u n m iem bro. E n u n a terap ia de g ru p o con d ro g o d ep en d ien tes es im p o rta n te aspectos m encionados deben tenerse en cu en ta para q u e el grupo pued a funcio­
fo m en tar la aucorrevelación p ara p ro m o v er que las interacciones su rjan de for­ n ar de form a óptim a.
m a e sp o n tan earse desarro llen expresiones de afecto, así co m o el insigbt, (a au to -
aceptación y las habilidad es p ara c o n stru ir relaciones (L ynn y F rau m an , 1988).
Se ha dem o strad o q u e los m iem b ro s del g ru p o q u e u tilizan m ás la autorrevela- 3.2. G ru p o abierto versus grupo cerrado
ción se benefician m ás d e la experiencia terap éu tica grupa!. A u n q u e en general
se piensa que la aucorrevelación es beneficiosa, su egreso, especialm ente antes La experiencia clínica dem uestra que el tam año ide.al de u n g ru p o terapéuti­
de q u e el g ru p o llegue a ser cohesivo, p u e d e te n e r con secu en cias negativas. co en el cam po de las adicciones debe tener entre 8 y 12 m iem bros. Se reco­
C ozby (1973) ha p o stu lad o u n a relación curvilínea e n tre la autorreveiación y el m ienda que el gru po sea abierto, ya q u e la adhesión a la terapia de g ru p o con
resultado de la terapia, de m o d o q u e ta n to el exceso co m o la falca de autorreve- este tip o de problem ática es m uy difícil de m an ten er deb id o al alto índice de
lación tiene repercusiones in terp e rso n a le s negativas, así c o m o el rechazo del ab an d o n o s. P o r ello, es necesario a d m itir nuevos m iem bros en el g ru p o para
m ie m b ro ub icad o en c u a lq u ie ra d e estos ex trem o s. A u n q u e el p ro b le m a es garantizar su viabilidad, estando el núm ero m ín im o en tre 6 y 8 m iem bros.
com plejo, k autorreveiación es la fu e n te d e l aprendizaje in terp erso n al y de la C u a n d o un nuevo m iem b ro e n tra en el grupo, inicialm ente se p ro d u ce cier­
v ida del grupo. to m alestar y reajuste, pero las ventajas que se o b tien en sobrepasan con creces
los incon v en ien tes. Los que se e n c u en tran en la etap a inicial de tra ta m ie n to
pueden o b te n e r u n beneficio in m ed iato de los m ás avanzados, produciéndose,
3-1. F orm ación del grupo generalm ente, u n a «aceleración» terapéutica y u n a in d u cció n al cam bio; los que
llevan más tiem p o en terapia tienen la posibilidad d e ex p erim entar u n m ayor
E n el cam po de las drogodependencias no existe u n a fó rm u la m ágica para sen tid o de realización y o b ten er u n fe e d b a c k m ás preciso sobre su p ropio pro­
establecer la O rganización dei grup'o terapéutico. C o m o p rin c ip io general, los greso terapéutico; es decir, en trarían en fu n cio n am ien to las. características tera­
^ruoos no d eb en ser m uy heterogéneos ni m u y hom ogéneos en relación con la péuticas del gru p o enum eradas previam ente (p. ej., la capacidad deí grupo para
198 JOSÉ LUIS GRANA GÓMEZ INTERVENCIÓN CONDUCTUAL GRUPAL EN DROGODEPENOENCLAS 199

definir ia realidad del individuo y para proporcionar com paración social y feedback). im p o rtan te q u e las actividades a realizar g uarden u n a estrecha relación con ia
O tra de las ventajas de los grupos abiertos es que posibilita a ios m iem bros realidad y, adem ás, com o la experiencia clínica dem uestra, la realización de ta­
más antiguos p o n e r en práctica el p rin cip io del ay u d an te (H o d g so n y Miller, reas es el m ayor catalizador de las discusiones grupales.
1984), que tiene distintas características: a) la im itación de m odelos, en la que la U n aspecto im p o rta n te relacionado co n el liderazgo en los gru p o s de d ro ­
inform ación ap o rtad a p o r los m iem bros m ás antiguos sobre su proceso de dejar g o d ependientes es si debe estar dirig id o p o r u n solo te rap eu ta o p o r m ás de
las drogas p ro p o rc io n a al n u ev o estrate g ias c o g n itiv as y c o n d u c tu a le s p ara u n o (coüderazgo). G eneralm ente, el papel de u n solo líder o te rap eu ta es más
enfrentarse a situaciones sim ilares; b) el au torreforzam iento de los logros alcan­ estresante y difícil, y no siem pre es ta n eficaz com o u n eq u ip o o coiiderazgo.
zados, y c) el apoyo social p ara d ar respuesta in dividual o colectiva a los proble­ U n cocerapeuta tiene m uchas ventajas com o, p. ej., la corresponsabilidad para
mas y a las crisis de cada integrante del m ism o, facilitando de este m o d o la recu­ d irig ir el g ru p o en el m an ejo de la c o n fro n ta c ió n y ia realización de tareas
peración terapéutica. im plicadas en el proceso de intervención grupal. A dem ás, los pacientes se bene­
fician de la ap o rtació n de los dos líderes, se d ifu m in a n los sen tim ien to s n eg ati­
vos de ira u otros sim ilares q u e los pacientes p u ed en desarrollar de fo rm a tem ­
3-3- C o n ta c to exterior en tre los m iem bros del grupo poral hacia u n o u o tro , al ser m u ch o m ás difícil racionalizar que am bos estén
equivocados.
El program a de in tervención 'grupa! que se desarrolla en este capítulo pro­ Si el coiiderazgo n o se lleva a cabo de fo rm a o rg anizada, p u ed e g enerar
mueve que los m iem bros del gru p o m antengan contactos entre sí fuera de las diversos problem as c'omo, p. ej., cuando am bos m anifiestan u n a actitu d co m p e­
sesioues de terapia. Por el co n trario , en los grupos de psicoterapia tradicional, los titiva, tien en o rien tacio n es teóricas d istin ta s o estilos de c o n d u c ir la terapia
contactos fuera de la terapia de gru p o se consideran com o u n a contam inación opuestos, o, sim plem ente, no están de acuerdo en cóm o dirigir y m anejar aí.gru­
indeseable de! a m b ien te terapéutico. po. E stos aspectos d eb en de evaluarse p rev iam en te, ya q u e sus esfuerzos para
M uchas de las actividades que se p u ed en realizar se presentan en el apartado dirigir al grupo deben ser com plem entarios y, adem ás, pued e ser m u y instructivo
5.7, que traca de la form ación de u n a red de apoyo social. para los pacientes observar cóm o los terapeutas m an ejan sus diferencias de form a
constructiva. Para ello, deben reunirse de form a regular para discutir el desarro­
llo del grupo, la interacción en tre sus m iem bros y el equipo terapéutico, y qué
3-4. Papel d.cl terapeuca problem as y /o progresos surgen en ia terapia. El equipo ideal para dirigir u n g ru ­
po de drogodependientes estaría form ado p o r u n terap eu ta profesional, con una
El líd er o terap eu ta en los g rupos de recuperación de d ro g o d ep en d ien tes orientación cognitivo conductual y con u n a am p lia experiencia en el m anejo de
cum ple diversas funciones, siendo las m ás im portantes: a) establecer y hacer que grupos y en el tratam iento de las drogodependencias, y p o r el cocerapeuta, que
se cum plan las norm as del grupo; b) seleccionar, o rien tar y p reparar a ios posi­ po d ría ser u n ex d ro godependiente co n dos años estables dé abstinencia y que
bles m iem bros; c) m an ten er la discusión del gru p o cen trad a en aspectos im por­ haya realizado de form a satisfactoria el program a de intervención grupal que se
tantes de la terapia y h acer q u e el beneficio terap éu rico de estas discusiones especifica en este capítulo. La ventaja q u e tiene Ja utilización de u n ex toxicóm a-
repercuta en todos sus m iem bros p o r igual; d) prom over y m an ten er la cohesión no com o cocerapeuta es la gran credibilidad q u e tiene en ciertos tem as con los
del grupo y reducir los sen tim ien to s de alienación personal en la m ed id a de lo pacientes, en com paración con u n sim ple profesional. E n m u ch o s casos tiene
posible; e) crear y m an ten er u n buen clim a terapéutico para facilitar ia concien- una m ayor capacidad para realizar la confro n tació n de los m iem bros del grupo,
ciación, la expresión de sen tim ien to s, u n a honesta aucorrevelación, ia generación -;.íp, ej., ia negación del deseo o la in cu b ació n de u n a recaída, :generando en el
de alternativas al consum o de drogas y u n nuevo estilo de vida; 0 m an ejar tera­ apaciente u n a actitu d m enos defensiva al basarse en su propia experiencia perso­
péuticam ente, en un tiem p o lim itad o , a aquellos m iem bros problem áticos que nal. C u m p le la fu n d ó n de m odelo vivo p ara la recuperación y: progreso terapéur
alteran el fun cio n am ien to del g ru p o , y g) ed u c a r a los p acientes en u n a serie tico d en tro deí grupo. Su papel estaría a m edio cam ino en tre el líder y u n m iem ­
de temas relficionados con ¡a drogadicción, la abstinencia y el cam bio de estilo de bro dei grupo.
vida. A lgunos de los problem as a los q u e hay q u e hacer frente co n este tipo de
C on siderando las características previas, el terapeuta en el cam po de las d ro- co terap eu tas so n los siguientes: a) p u ed e p ro d u c irse u n a sobregeneralización
godependencias debe ad o p tar un papel activo y directivo para m a n te n e r ai grupo co n siderando el proceso del p aciente de fo rm a sim ilar a i'su y o , dejan d o en e!
centrado en ios temas concretos que se vayan abo rd an d o a io largo de las sesio­ d ro godependiente u n sentim iento de incom prensión; b) suelen ser m uy agresi­
nes, sobre todo d u ran te los 6 prim eros meses de in tervención terapéutica. Por lo vos Con los pacientes poco cooperadores y, a veces, m anifestar esa ira en forma
canto, el terap eu ta pregunta, confronta, advierte y educa al gru p o en tem as rele­ d e u n a confrontación exagerada, y c) llegar a ex perim entar él m ism o una sensa­
vantes p ara su recuperación, y m antiene al gru p o o rien tad o a ia realización de ción de m alestar o incluso de deseo com o resultado de ab o rd ar estos temas en el
tareas d e n tro de la pro p ia sesión y m ediante la asignación de careas para casa. Es grupo.
200 JOSÉ LUIS GRAÑA GOMEZ INTERVENCIÓN CONDUCTUAL GRUPAL EN DROGODEPENDENCIAS 201

Es im p o rta n te p o n e r de m anifiesto estos problem as con el coterapeuca antes


de iniciar la te ra p ia .d e grupo y, adem ás, después de cada sesión tam b ién debe T abla 5-1. N orm as de fu n cionam iento del grupo
analizarse lo que ha sucedido d u ra n te el desarrollo de la. mism a.
1. M e co m p ro m eto a asistir a las sesiones de grupo sin to m a r n in g ú n tipo de
drogas.
3-5- . Selección y preparación de los m iem bros del grupo 2. M e co m p ro m eto a abstenerm e de consum ir alcohol y todo tipo de drogas
d u ra n te m i participación en la terapia de grupo.
En u n program a de in terv en ció n psicosocial, la selección de los miembcóS 3. M e co m p ro m eto a asistir p u n tu alm en te a todas las sesiones de terapia de
que han de p articip ar en la terapia de gru p o debe hacerse de form a cu idadosa^ gru p o desde su inicio hasta su term inación.
in ten tan d o m an ten er la in teg rid ad del m ism o, sus objetivos y u n b u en am biente 4. M e co m p ro m eto a m antener el an o n im ato y la confidencialidad de codos
terapéutico. N o to d o s los d ro g o d ep en d ien tes so n apropiados para p articipar en los m iem bros del grupo.
este tipo de terapia, ^ es co n v en ie n te ten e r en c u e n ta u n a serie de criterios para 5- M e c o m p ro m e to a p e rm a n e c e r en el g ru p o d u ra n te el tie m p o e stip u ­
llevar a cabo esta selección: a) la particip ació n en el gru p o es vo lu n taria y para lad o , y si ten g o u n im p u lso o deseo de d ejarlo d e fo rm a p re m a tu ra , ip
form ar parte del m ism o es necesario p erm an ecer ab stin en te entre 15 y 30 días; p la n te a ré en el g ru p o p ara su d iscu sió n a n tes d e llevar a cabo lo p e n ­
b) es im p o rta n te m ostrar u n b u en ajuste psicológico; los pacientes con trastor­ sado.
nos psiquiátricos m anifiestos com o,esquizofrenia y depresión clínica deben des­ 6. M e co m p ro m eto a no im plicarm e en u n a relación sexual y /o afectiva con
cartarse in iciaím en te de la terapia de g rupo; c) es im p o rta n te q u e el nivel de otros m iem bros del grupo d u ran te m i participación en el m ism o.
m otivación sea adecuado, estan d o el sujeto, al m enos, en el estadio de «contem ­ 7- M e c o m p ro m e to a a c ep tar la te rm in a c ió n in m e d ia ta d e la terap ia de
plación» del m odelo d e Prochaska y D iC lem ence (1992); d) si u n paciente tiene g ru p o si ofrezco drogas o alco h o l a o tro m ie m b ro o las uso en su c o m ­
inconvenientes in fu n d ad o s para p articip ar en la terapia de g ru p o , m anifestando pañía.
u n a fu erte resistencia inicial, se p u e d e o rg a n iz a r u n a sesión c o n u n o o más 8. M e c o m p ro m eto a realizar análisis de o rin a siem pre q u e sea necesario,
m iem bros, del g rupo, q u e llevan m ás tiem p o en terapia; el resultado suele ser cu an d o m e lo pidan el terapeuta o m i familia.
a u m e n to inicial en la m o tiv a c ió n , d esarrolló de unas expectativas m ás reales 9. M e co m p ro m eto a plantear en eí g ru p o p ara su discusión cualquier tem a
sobre e! tratam ien to y d ism in u c ió n del nivel de resistencia para p articip ar en el que am enace m i recuperación o la de cualquier com pañero.
tratam iento, y e) los gru p o s se reú n en u n a vez a la sem ana bajo la dirección de 10. M e co m p ro m eto a no m an ten er secretos relacionados con el consum o de
un terapeuta con la colaboración de q tro psicólogo c o n u n enfoque teórico sim i­ drogas de o tro m iem bro del grupo o cualquier co n d u cta q u e pued a incidir
lar o de un ex to x icó m a n o recu p erad o , co m o se acaba de exponer, siendo la negativam ente en la recuperación.
duración de jas sesiones de e n tre 6 0 y 90 m ininos.
Por lo tanto, antes d é in iciar la terapia de gru p o es im p o rta n te preparar p re­ (Adaptada de W ashton, 1989.)
viam ente a sus m iem b ro s de fo rm a q u e desarrollen unas expectativas y metas
reales sobre esta m odalid ad terapéutica. E sta etap a inicial de preparación es em i­ Es im p o rta n te in fo rm ar a los nuevos m iem b ro s q u e se espera de ellos que
n en tem en te educativa y, g en eralm en te, se p la n te a n los objetivos de la terapia p a rtic ip e n a c tiv a m e n te en las tareas q u e se p la n te a n d e n tr o y fu e ra d e la
grupa!, las norm as, la co m posición del g ru p o , p ro ced im ien to s y co n ten id o s tera­ sesión.
péuticos, así com o e! papel de sus m ie m b ro s y del eq u ip o terapéutico.

3.6. El inicio: establecim iento de norm as 4. P R O C E D IM IE N T O S D E IN T E R V E N C IO N


C O N D U C T U A L G R U PA L
Las norm as de grupo tien en p o r objetivo vin cu lar a sus m iem bros m ediante
u n co n ju n to de valores, expectativas y reglas co m u n es. Éstas establecen los crite­
rios para evaluar lo deseabie-indeseable, lo aceptabie-’m aceptable y para estable­ Los procedim ientos de intervención en terapia grupa! con d rogodependien­
cer sanciones frente al cum p lim ien to o in cu m p lim ie n to de las norm as p o r parte tes son diversos, y en la T ab la 5.2 se presenta u n a recopilación hecha p o r Flo­
d e los co m p o n e n te s clel grupo. wers y S chw artz (1985) sobre las distintas técnicas utilizadas en los distintos gru­
E n la T a b la 5-1 se presentan u n a serie de norm as y directrices para participar pos de intervención conductual.
en el g ru p o q u e sé en treg an p o r escrito y q u e d eben ser firm adas p o r cada nuevo
m l p m k r n
202 JOSÉ LUIS GRANA GÓMEZ INTERVENCIÓN CONDUCTUAL GRUPAL EN DROGO DEPENDENCIAS 203

D e los distintos procedim ientos de intervención que se exponen a c o n tin u a ­


ción, se especifican ios m ás im p o rtan tes para su utilización en la terapia de gru­
Técnicas c o n d u c ía le s utilizadas en terapia de grupo.__________________________
M enos veces'uciiizadas
po.. Los q u e estén interesados en ia aplicación de los dem ás m éto d o s pueden
_D
3 co n su ltar d istin to s m anuales de m odificación y terap ia de c o n d u c ta d o n d e se
'O ex p o n en con m ayor d etalle (C ab allo , 1991; L a b rad o r y o tro s, 1.993; S ank y
-o
60 Shaffer, 1993; U p p er y Ross, 1985).
C

c -o ’urt c ex G
grt ■o ’u -o 1) Cambio de actitudes
’u c ‘u
’ io
O
rt 'O
tí c “O. ‘5b c C ’u
2o rt
Aun. cuando básicam ente ésta no es u n a técnica co nductual, sin em bargo los
iw
i 3' rt <u O,
X> X c< j: C< <u urt
" terap eutas de g ru p o p u ed en u tilizar d istin to s p ro c e d im ie n to s p ara lograr u n
c¿ u4 >— X *4 <-o cam bio de actitudes en eTestilo de vida del drogodependiem e.
I I
El procedim iento m ás adecuado para aplicar esta técnica se basa en ia per­
suasión que, generalm ente, se realiza c o n fro n ta n d o ia a c titu d , inadecuada del
paciente, para lograr u n a m ás adaptativa. El objetivo principal de la co n fro n ta­
ción consiste en lograr que cada uno de los m iem bros del g ru p o sea m ás recepti­
ow vo al cam b io , d ism in u y e n d o el n iv e i.d e sus resistencias. G e n e ra lm e n te , los
a, m iem bros del grupo suelen ser m enos tolerantes con las actitude.,; negativas de
sus com pañeros q u e el terapeuta, sobre to d o cu an d o estas actitudes tes recuerdan
Algunas veces utilizadas

o las suyas. Por ejem plo, en el caso de aquellos m iem bros q u e recaen de form a rei­
Lo terad a suelen m anifestarse de fo rm a d esafiante, son m ás superficiales en sus
£
3 planteam ientos, poco sinceros con los demás, m inim izan su problem a con las drogas
u, u -£ -C
rt rt** '2 c u y fracasan en su in te n to de in teg ració n en ia- d in á m ic a de cam b io co n otros
</>
O O V
¡~4 ort
’ -o m iem bros dei grupo. El terapeuta debe evitar la v ie d m iz a d ó n de los m iem bros
_£ C
X) 8 T) -o
r\ V <u -d .Ü 3w « que sean rechazados, resistentes al cam bio o im populares. T am poco debe p e rm i­
w o
~o
rt -t3grt 3o 15 <A 6 tir que se utilice u n a confrontación excesiva q u e dé lugar a que estos pacientes
N c C
o
o
-0 60 «2 'cu X) *o -ac g a b an donen el grupo o, en caso de hacerlo, desanim arles a q u e vuelvan.
o tí X) '4J V d o o o E n la T ab la 5.3 se presenta u n a guía p ara llevar a cabo con éxito la c o n fro n ­
2 ►
—i O Í H Q < O
I I tación.

<
T abla 5-3.. G uía para realizar la confrontación
Tabla 5.2.

1. La confrontación se define p o r el hech o de p ro p o rcio n ar a alguien u n feed-


. back objetivo sobre su co n d u cta cal com o la percibe u n observador.
. 2, La confrontación tiene más éxito si se hace de fo rm a em pática, con interés,
t cuidado y respeto.
3. Se basa en hechos objetivos, p resentando al m iem b ro del grupo u n a descrip­
ción detallada de la co n d u cta inadecuada, excluyéndose la averiguación, las
explicaciones, interpretaciones, consejos y críticas sobre otras características
de la persona.
4. Para su realización, la confro n tació n debe hacerse to m a n d o com o referencia
u n a co n d u cta inapropiada, a p o rtan d o un ejem plo de otro m iem b ro del g ru ­
po q u e se c o m p o rta de form a m ás ap ro p iad a en u n a situ ació n similar.

(Tom ada de'W ashton, 1989.)


204 JOSÉ LUÍS CHAÑA GÓMEZ ÍNTERVCNCIÓN CONDUCTUAL CRUPAL 1£N DROGODEPENDENCIAS 205

2) Instrucción tas a n te un tem a co m ú n a todos ellos. El terapeuta refuerza la atención puesta en


Ei objetivo de !a instru cció n consiste en d em o strar o explicar al p aciente la discusión, estim ula ia participación y ia interacción.
cóm o hacer algo que necesita aprender. E sta técnica, generalm ente, form a parte
de otras más com plejas, co m o el ensayo co n d u ctu a l o el wle-playing, que se utili­ 5) Ensayo de conducta
zan en los program as de e n tre n a m ie n to en h abilidades sociales. Es u n m étodo apropiado para m odelar respuestas alternativas en u n proceso
En c! tratam iento de las drogodependencias, la instru cció n hace referencia a educativo y terapéutico con drogodependientes. D ad o que.es u n procedim iento
d e te rm in a d o s co n cep to s, sugerencias y o tras form as de in fo rm ac ió n q u e s'on basado en la representación, deb en elegirse las situaciones adecuadam ente. Así,
im portantes para ¡lustrar ia sesión. El terapeuta, m ed ian te esta técnica, trata dé cu an d o el terapeuta in ten ta q u e los m iem bros del grupo ap ren d an a desarrollar
centrar la atención de los m iem b ro s del g ru p o en esos aspectos relevantes, sie n d o ’- conductas adaptativas an te situaciones problem áticas relacionadas con el consu­
ésta más relevante si lo q u e se in stru y e p u ed e p racticarse d e n tro dei g ru p o y mo de drogas, se reproduce la situación en la sesión y se ensayan respuestas alter­
o b ten er un feedback in m ed iato sobre la c o n d u c ta desarrollada (p. ej., ap ren d er a nativas que p u ed en ser eficaces para afro n tar esas situaciones. A quellos m iem ­
decir «no» a la oferta de droga). bros del gru p o que tengan m ayor experiencia en afrontarlas hacen de m odelos y,
a con tin u ació n , los que tienen m ayor dificultad realizan u n o o varios ensayos de
3) Aportación de información co n d u c ta hasta que ad q u ieran la h ab ilid ad necesaria p ara p o n ería en práctica
C onsiste en entregar m aterial de fo rm a verbal o p o r escrito sobre ei c o n te n i­ ellos m ism os en su propio m edio. El ensayo de co n d u cta es u n a técnica grupal
d o a d esarro llar e n ciertas sesiones. P u e d e n en treg arse a rtíc u lo s divulgativos que co m b in a varias de las técnicas expuestas en la T a b la 5-2, fu n dam entalm ente
sobre d e te rm in a d o s aspecto s teóricos de las d ro g o d ep en d en cias c o m o , p. ej., instrucción, feedback diferencial, m odelam iento y m oldeam iento.
efectos fisiológicos y psicológicos de las d istin tas drogas y el papel del deseo en la U n a vez que el ensayo de co n d u cta es exitoso, se practica la técnica de role-
recuperación de las drogodependencias. playing, q u e consiste en desem peñar papeles en situaciones sim uladas con el fin
E sta in fo rm a c ió n se p ro p o rc io n a p a ra q u e el p a c ie n te p u e d a a p re n d e r a de generalizarlas a la vida real. E sta técnica es m ás global, ya que incluye todos
afrontar sus problem as, y tam b ién sirve para ayudarle a corregir creencias erró­ los aspectos necesarios p ata reproducir la situación en la sesión de terapia.
neas sobre.su propio proceso de recuperación.
La aplicación de esra técnica p erm ite elaborar conceptos clave de form a resu­ 6) Entrenam iento en solución de problemas
m ida d en tro de cada sesión y ap o rta r sugerencias u otras form as de inform ación Esta es una de las técnicas m ás útiles para trabajar con grupos. G olfried y
necesarias para, ilustrar la sesión. El terap eu ta tra ta de c en trar la atención en estos D avison (1981) plantearon la solución de problem as com o u n proceso conduc-
puntos o refuerza la particip ació n de los m iem bros del g ru p o para q u e elaboren cual y cognitivo que p roporciona gran variedad de respuestas p o tencialm ente efi­
alternativas expon ien d o sus experiencias concretas. caces para resolver u n problem a y, adem ás, in crem en ta la probabilidad de elegir
la respuesta m ás adecuada de entre varias alternativas.
4) Peedbach diferencial La m ayor ventaja que tiene este procedim iento a nivel grupal es q u e los dis­
Es un térm ino q u e se refiere tan to al reforzam iento diferencial de d eterm in a­ tin to s m iem bros de! grupo pueden aporcar distintas alternativas a cada u n o de
das conductas dirigidas a la ab stin en cia y al cam bio de estilo de vida co m o al los p roblem as que se p lan tean de fo rm a individual, beneficiándose to d o s ellos
castigo diferencial de otras q u e llevan a la recaída. Para ello, el terap eu ta debe de las alternativas y/o soluciones encontradas. C o m o los problem as que afectan
definir claram ente en el g ru p o cuáles so n las co n d u cta s que se van a reforzar y a a los d ro g o d ep en d ientes en tratam ien to suelen ser sim ilares, d ep en d ie n d o del
castigar y, m e d ia n te u n p ro ceso d e m o d e la d o d irig id o p o r el te ra p e u ta , los proceso terapéutico de cada individuo, esta experiencia de g ru p o es de las más
m iem b ro s d e l.g ru p o ap re n d e rá n a ap licar ellos m ism os el a u to rrefu erzo y el im p o rtan tes p ara que el tratam iento grupa! llegue a b uen térm ino.
aucocastigo de form a diferencial. P o r ejem plo, si u n m iem b ro del gru p o habla de La solución de problem as puede desglosarse en u n a serie de pasos, em pezan­
las tentaciones de recaída que ha ex p erim en tad o d u ra n te la sem ana, el terapeuta, do el en tre n a m ie n to p o r aquellos problem as q u e tien en u n a carga em ociona!
ai p re g u n ta rle en la sesión q u é c o n d u c ta s c o n cretas realizó p ara afrontarlas, m en o r y, g radualm ente, a m edida q u e el paciente va perfeccionando su habili­
reforzará positivam ente todas aquellas q u e p ro m u ev an la abstinencia, p edirá a dad , a b o rd an d o problem as m ás específicos sobre la recuperación terapéutica.
ios dem ás m iem bros del grupo que hagan lo m ism o y, p o r últim o , en tren ará al D e form a operativa, la solución de problem as p u ed e realizarse siguiendo los
p aciente a aplicarse u n autorrefuerzo. E n caso c o n trario , aplicará u n castigo si ha pasos que se especifican a continuación:
realizado conductas que propicien la recaída.
Ei te rap eu ta debe estar seguro de eme lo que se utilice com o recom pensa/cas- a) D efinición operativa del problem a. Se in te n ta separar cada p roblem a de
rigo (elogio o censura) sea recibido p o r el paciente com o tal. otros similares o relacionados, especificando la situación en q u e ocurre, así com o
U n a aplicación práctica del feedback diferencial consiste en m o d elar las dis- las co n d u cta s, p en sam ientos y sen tim ien to s q u e tien en lu g ar en esa situación.
M «nrr-pnom-ln a sus m iem bros a o lan tear lib rem en te pregun- Por ejem plo, u n adicto a la heroína q u e lleva dos meses en tratam ien to , si se
206 JOSÉ LUIS GRAÑA GOMEZ INTERVENCIÓN CONDUCTUAL GRUPA! EN DROGODEPENDENCIAS 207

encuentra con un am igo con el q u e solía ro b ar para co m p rar drogas, es probable f) Verificación. C onsiste en llevar a la práctica la estrategia seleccionada y en
que em piece a ex p erim en tar u n fu erte deseo de volver a co n su m ir; si en esta com parar las ganancias reales con las esperadas. Si to d o transcurre com o se ha
nueva situación su am igo le ofrece la posibilidad de «fumarse u n chino», siente planificado, se da el proceso de solución d e problem as p o r term inado. En caso
una especie de com p u lsió n difícil de c o n tro lar por volver a co n su m ir la droga, al contrario, se regresa al p u n to en el que el proceso se ha visco in terru m p id o .
m ism o tiem po que su corazón em pieza a latir m ás deprisa y n o ta u n fuerte n er­
viosismo qué no sabe có m o superar. 7) Reestructuración cognitiva. en grupo
b) Generación de alternativas. E n este paso se in te n ta en co n trar to d o u n ran ­ La reestructuración cognitiva a nivel grupa! se hace de form a sim ilar a com o
go de posibles alternativas de solución a través del p ro ced im ien to d en o m in ad o se ha especificado en el capítulo anterior. La ú n ica diferencia consiste en que la
«torbellino de ideas». Este p ro ced im ien to consiste en d ar «rienda suelta» a las reevaluación de los pensam ientos autom áticos y las creencias irracionales puede
ideas para g enerar alternativas de solu ció n ap ro p iad as, d ejan d o a u n lado e! hacerse de form a grupal: a) especificando cada u n o de los pensam ientos au to m á­
en ju iciam ien to de las m ism as. D e esta m an era se p re te n d e q u e ios d istin to s ticos y/o creencias irracionales; b) pid ien d o a.cada uno de los m iem bros del g ru ­
m iem bros de! g ru p o , de form a individual, generen todas las posibles soluciones po que genere pensam ientos alternativos, y c) exponiendo ai grupo los distintos
a ese problem a sin pensar en si sen o no factibles. A co n tin u ació n se exponen pensam ientos alternativos, haciendo u n listado de todos ellos para su evaluación
las alternativas generadas, hacien d o u n listado de todas ellas, p. ej., en u n ence­ posterior y siguiendo u n proceso sim ilar al enum erado previam ente para la solu­
rado. ción d e problem as. La ventaja de este procedim iento en grupo es que el terap eu ­
c) Buscar la mejor combinación, para generar alternativas de calidad. Este p u n ­ ta y los distintos m iem bros pueden co n fro n tar al paciente con sus pensam ientos
to es im po rtan te en la m edida en q u e dos o más ideas alternativas puedan co m ­ autom áticos y/o creencias irracionales en ese m ism o m o m en to .
binarse o co m plem entarse de tal form a que se generen alternativas más com ple­ O tro procedim iento alternativo para llevar a cabo ía reestructuración cogni­
tas y, por supuesto, con m ayor p robabilidad de llevarlas a cabo con éxito. Por tiva consiste en realizar u n role-playing irivirtiendo los papeles (B eck y otros,
ejem plo, en el listado general se p u ed en buscar sem ejanzas y diferencias entre las 1979). Este es u n ejercicio en el que u n m iem bro del g ru p o representa los pensa­
alternativas, y aquellas que sean sim ilares pueden reform ularse eng lo b an d o varias m ientos autom áticos negativos, m ientras q u e otro contrarresta esos p ensam ien­
en una con e! fin de o b ten er unas alternativas más coherentes para poder elegir tos con respuestas objetivas m ás racionales. Para llegar a u n a conclusión más
las que tengan u n a m ayor p ro b ab ilid ad de éxito terapéutico. razonable, el paciente puede ap ren d er a preguntarse a sí m ism o de form a en cu ­
d) Toma de decisiones. C o n siste en juzgar cada u n a de las alternativas p ro ­ bierta: «¿Cómo vería u n observador esta situ ació n de fo rm a objetiva?», «¿Qué
puestas. Para ello, cad a u n o de los m iem b ro s del gru p o p uede calificarlas, p. ej., evidencia tengo de que m i in terp re tació n es la ú n ica correcta para esta situ a ­
utilizando u n a escala de 0 a 10, en la que el 0 significa q u e en absoluto es ad e­ ción?», «¿Cuál podría ser u n a explicación alternativa?» Para dem ostrar esta técni­
cuada y el 10 que sí lo es en grado m áxim o. O tra form a consiste en juzgar cada ca, u n paciente hace u n a representación de sus pensam ientos au to m ático s en
una de ellas co m o «m uy mala», «mala», «regular», «buena» y «muy buena». N o u n a d e te rm in a d a situ ació n m ien tras el te ra p e u ta in ic iaím eiu e, y luego o tro
debem os olvidar que, en el caso co n creto cíe las drogodependencias, a la h ora paciente, desem peña u n papel en el q u e d a respuestas racionales a los pensa­
de juzgar las d istintas alternativas hay q u e considerar que el objetivo terap éu ti­ m ientos autom áticos y/o creencias irracionales del p rim ero ..
co consiste en lograr la a b stin e n c ia y el cam b io del estilo de v id a de los pa­ En el co ntexto de la terapia de grupo pued e realizarse la reestructuración
cientes. cognitiva de las creencias irracionales expuestas en el capítulo anterior, aplicando
e) Selección de las tácticas. U na vez realizado el proceso d e evaluación, se ela­ el p ro ced im ien to descrito y /o d iseñ an d o ex p erim en to s q u e p u e d e n realizarse
bora una lista fina! con varias alternativas p o r o rd en de im p o rtan cia para solu­ . .dentro de la propia sesión o com o tarea p ara casa.
cionar el problem a que se h ab ía p lan tead o inicialm ente. A co n tin u ació n se Ies
pide a los m iem bros del gru p o que especifiquen có m o se.puede llevar a la prácti­ ''.-.v... 8) Asignación de tareas
ca cada u n a de las alternativas finales. Es im p o rta n te recordar q u e hasta este Esta técnica es de gran utilidad en ios program as de interv en ció n cognitivo-
p u n to se ha estado trabajando a nivel cognicivo. A p artir d e aquí, el p aciente que conductuaJ.es y puede aplicarse ta n to d en tro d e las sesiones d e terapia d e grupo
planteó el problem a y.los dem ás m iem bros del gru p o a n te u n a situación sim ilar com o m ediante la asignación de tarcas p ara casa. M uchos pacientes consideran
ten d rán q u e especificar los pasos a seguir, de tal form a que la alternativa seleccio­ que ía realización de tareas en am bos contextos les h a hecho afianzar el ap ren d i­
nada sea un éxito para su recuperación terapéutica. E n determ in ad o s casos pue­ zaje de com petencias específicas. La asignación de tareas consiste en la realiza­
de ensayarse la situación concreta m ediante role-playing, ad o p tan d o los distincos ción de distintas actividades, p. ej., reestructuración cognitiva y solución de p ro ­
m iem bros del gru p o los roles específicos p ara afro n tar con éxito la alternativa blem as relacionada con ios distintos contenidos terapéuticos que se abordan en
adecuada. E n caso de q u e algún m iem bro del grupo carezca de los recursos con- el ap artado siguiente.
ductuales o cognitivos necesarios para llevarla a cabo, se realizará el ensayo tantas La asignación de tareas lleva im plícita la realización de o tra técnica conduc-
veces com o sea necesario. tual, el autorregistro. Este procedim iento es flexible y adaptable a las necesidades
208 JOSÉ LUIS GRANA GOMEZ INTERVENCÍÓN CONDUCTUAL GRUPA! EN DROGODEPENDENC1AS 209

del p aciente según los discincos estadios de la terapia. Para realizar u n autorregis- ción y, p o steriorm ente, en u n cam bio en el estilo de vida. N o existe u n a progra­
cro se necesita especificar la situación, y la c o n d u c ta m o to ra, cogtiiciva y afectiva m ación p red eterm in ada de las sesiones de terapia de g rupo, sino que cada grupo
de! in d iv id u o en relación con d e term in ad as actividades. P o r ejem plo, si se está, genera su p ro p ia dinám ica y los tem as que se.exponen se distribuyen a lo largo
estu d ian d o el deseo encub ierto , u n a vez d efin id o este tip o de deseo se le pide al del tratam ien to , dedicando más sesiones a algunos tem as según ias necesidades
paciente q u e d u ran te u n a sem ana registre la situ ació n en que se pro d u ce, la hora de cada grupo.
del día, que reacciones psicofisioiógicas h a n o tad o («sudor, aceleración del pu l­
só»), qué tipo de pensam ien to s tien e en esos m o m en to s, qué hace para afronta^-.,
ios y, p o r ú ltim o , có m o se sien te. T a m b ié n p u e d e calificar la in te n sid a d del'; 5-2. Proceso de abstinencia de las drogas
deseo en u n a escala do l a 10 (en la que el 1 significa ausencia de deseo, y el 10, N
que éste se m anifiesta en su nivel m áxim o). Se le enseña al g ru p o que la abstinencia es u n proceso .de desarrollo y de
La realización exitosa d e careas asignadas p a ra casa p ro p o rc io n a u n a base cam bio global que tiene im plicaciones en todas las facetas del individuo. El tera­
para gran parte de los c o n te n id o s terapéuticos que se tratan en la terapia de g ru ­ p euta describe u n a serie de etapas convencionales para ilustrar a los integrantes
po. D e este m odo, aquellos pacientes que n o co m p letan las tareas pueden ver del gru p o el proceso de salida de las drogas. U n m odelo útil para alcanzar este
reducido su co m prom iso de ad h esió n al grupo. objetivo consiste en utilizar el m odelo de cam bio en las adicciones de Prochaska
Los p rocedim ientos de in terv en ció n grupa! expuestos p u ed en utilizarse de y D iC lem ence (1992) y analizarlo pid ien d o a cada m iem bro q u e especifique su
form a individual y/o co m b in a d a en cada sesión. T am b ién existen otras técnicas, caso concreto, según los estadios q u e se en u m eran a continuación:
cal com o se presentó en la T a b la 5 .2 , q u e p u ed en se t de u tilid ad terapéutica en
determ inadas sesiones; Los interesados pueden, co n su ltar d istin to s m anuales de a) Precontem piación: la confusión suele caracterizar esta etapa en la ,que el
m odificación y terapia de c o n d u c ta existentes (p. ej., C aballo, 1991; L abrador y adicto no tiene u n a m otivación ciara para cam biar; n o confía en su capacidad de
otros, 1993; U p p er y Ross, 1985). que realm ente vaya a lograr u n cam bio, está a la defensiva en relación con su
d ro g odependencia y se resiste a la influencia de las presiones externas.
b) C on tem p lación: el paciente em pieza a ser consciente de que algo va mal
en su vida, de q u e no puede seguir así y experim enta u n a gran presión interior
5. C O N T E N ID O S T E R A P É U T IC O S y/o exterior p o r cam biar; está m u ch o m ás abierto al feedbtick y a la inform ación
referente a cóm o p u ede superar su problem a. La am bivalencia suele estar presen­
te en esta etapa, en la que el pasado es doloroso y está m u y próxim o, el fu tu ro es
5-1. In troducción incierto y u n reto a alcanzar. Suele plantearse co n frecuencia la posibilidad de
u n a v id a sin. drogas. Es u n a fase de in c ertid u m b re y rep lan team ien to q u e en
Las sesiones de g ru p o se e stru ctu ran y planifican siguiendo u n a serie de con­ m uchos casos está presente en los prim eros meses de tratam iento.
tenidos terapéuticos relacionados con ia ab stin en cia y el cam bio de estilo de vida c) P reparación: tiene lu g ar cu an d o el d ro g o d e p en d íen te m u estra indicios
en las drogodcpendencias (G ran a y G arcía, 1 9 8 7 f). para com enzar u n nuevo cam bio y ha realizado algunos pasos dirigidos a la abs­
Por lo tanto, los tem as q u e se tra ta n con los pacieaces en el gru p o guardan tinencia y/o a ia m odificación de su estilo d e vida.
estrecha relación con el proceso de superació n de ia adicción, fu n d am en talm en te d) A ctuación: se caracteriza p o r dejar de co n su m ir todo, tipo d e drogas por
en el caso de la heroína y de ia cocaína, sin d escartar otras drogas psicoactivas. cu enta p ro p ia o con ayuda profesional. E sta etapa de cam bio consiste en p oner
Así, se abordan aspectos relacionados con el proceso p o r el que los individuos en práctica todos los contenidos terapéuticos de u n program a de intervención
suelen pasar para lograr la ab stin en cia y el cam bio de estilo de vida necesario psicosocial co m o el que aquí se expone.
para vivir sin la dependencia de las drogas. e) M an ten im iento: u n a vez q u e u n adicto alcanza este estadio, ha m antenido
Los tem as ;que se plantean a co n tin u a c ió n no so n los únicos q u e se pueden la abstinencia al m enos d u ran te 6 meses y el cam bio de estilo de vid a esta em pe­
abordar en la terapia de grupo, ya q u e existen o tros m u ch o s que se p u ed en tratar zando a consolidarse, p. ej., desarrollando nuevas am istades o recuperando las
d ep en d ie n d o de las características de la p oblación en tratam ien to . Por ejem plo, antiguas y p lan tean d o mecas aícanzables. E n esta etapa tam b ién tiene lugar la
si la población es marginal, p uede ser interesan te llevar a cabo un en tren am ien to integración social de aquellos adictos m ás marginales.
en habilidades sociales siguiendo los pro ced im ien to s descritos p o r distin to s a u to ­ E n resum en, el individuo es capaz de vivir el día a día aceptando los proble­
res sobre el tem a (G il y.otros, 1992; C aballo, 1993). mas, las responsabilidades y las satisfacciones personales en el ám b ito individual,
Los tem as q u e se presentan están pensados para u n program a de in terv en ­ familiar, incerpcrsonaí y com unitario. N o se siente atraído p o r su estilo de vida
ción co g nicivóconductual de 9 meses d e .d u ra c ió n , e n el que, in icialm ente, se anterior, p uede hablar del pasado de form a crítica y realista y está, integrado en
h a ré m nvn- h ín cam e en los asoectos relacionados c o n ia superación de la adic­ su c o m u n id ad co m o uno más.
210 ' • JOSÉ LUIS GRAÑA GÓMEZ INTERVENCIÓN CONDUCTUAL CRUPAL EN DROGO DEPENDENCIAS 211

f) Recaída: se define com o volver a co n su m ir drogas después de u n período otro es cada vez m enor. Las dos fases d e.la adicción con sus cambios, aunque no
de abstinencia. Las rebaídas pueden caracterizarse p o r u n desliz, p o r u n consum o parecen estar conectadas entre sí, desencadenan el deseo y/o querencia de la droga;
ocasional d u ran te u n tiem p o lim itado o p o r la vu elta a la p a u ta previa de consu­ es decir, el recuerdo que el adicto tiene de las dos fases no está presente en su m ente,
mo de drogas. C u a n d o ocurre u n a recaída, ésta debe tratarse co m o u n a nueva y cuando piensa en consum ir solam ente recuerda la fase inicial de euforia, denom i­
experiencia;de aprendizaje y no corno u n fracaso del tratam iento. Los individuos nada «recuerdo eufórico». Por lo tanto, el deseo de la droga es u n a respuesta aprendi­
en íecaidáAsuelen regresar a la etap a de contem plación y preparación. da que es elicitada p o r u n estím ulo cognitivo (un pensam iento, u n a im agen), p o r un
estím ulo externo (una jeringuilla, u n a papeiina, u n a linea sim ulada de cocaína), por
Los p u n to s clave a tratar en la terapia de gru p o son: u n a reacción psicofisioíógica (aceleración de tasa cardíaca) o por un sentim iento. Los
recuerdos se facilitan por las consecuencias negativas del consum o de heroína y/o
1) la adicción a las drogas genera problem as sim ilares en todas las personas y cocaína y generan las sensaciones que el adicto reconoce com o deseo cíe: la droga.
el proceso-de recuperación es sim ilar en todas ellas; En la terapia de grupo tam bién se explican los distintos tipos de deseo de la
2} si se c o m p arten éx'pencncias sim ilares en el proceso de abstinencia y de droga (Early, 1991): deseo reforzado p o r el consum o, deseo m anifiesto, deseo
cam bio dé estilo dé vida, entonces se puede ayudar p o r igual a todos los m iem ­ encu b ierto y deseo condicionado a señales externas. E n la T a b la 5.4 se presentan
bros del g ru p o q u e estén en esa situación, sin olvidar las características indivi­ de form a esquem ática los distintos tipos de deseo, la du ració n aproxim ada y las
duales de cada paciente; características principales.
3) siem pre es posible que u n adicto en tratam ien to tenga.un d e sliz o recaída,
pero lo im p o rta n te es aceptarla co.mo tal y seguir adelante con el program a de
Tabla 5.4. D is tin to s tip o s d e deseo d e la d ro g a :
intervención psicosociai;
4) el objetivo de la sesión consiste en que cada m iem b ro del grupo entien d a Tipo de deseco Duración Características
claram ente ei esquem a general de los estadios de cam bio en las adicciones, anali­
zando cada m iem b ro sú p ro p ia situ ació n y exponiéndola al resto del grupo. * Uso reforzado Durante la fase de * Desaparece al dejar de consumir droga
consumo
* Interoceptivo I a 30 días después del último • Desencadenado por síntomas corporales
5-3. Deseo y cleshabküación psicológica consumo y/o pensamientos
* Encubierto 5 a 50 días después del último * Se caracteriza por inciuiecud junto con
El proceso de extinción de cualquier co n d u c ta adictiva se caracteriza por la consumo un senddo falso de confianza de que ya no
presencia del deseo y /o querencia de la droga q u e va a estar presente en codo el desea la droga
proceso de recuperación terapéutica, a u n q u e su intensidad va a ir d ism inuyendo * Condicionado 15 días a 2 años después del • Desencadenado por estímulos externos,
de forma gradual. Este co m ponente’ de la terapia es fu n d am en tal y suele llevar a señales externas último consumo señales visuales, olfativas, sonidos
m ucho tiem po (1 a 4 meses) abordarlo de form a satisfactoria; suele estar presen­ c internas y pensamiento^
te a ío largo de todo el tratam ien to y afecta a todos ios adictos de form a similar. (T om ada de Early.■1991.)
Es im portante presentar al grupo este aspecto de la terapia com o una respuesta
predecible que se puede controlar favorablem ente m ediante la utilización de técnicas
cognitivas y conductuaies de autocontrol. C o m o vimos en ei capítulo 2, una de las D ad a la im p o rtan cia q u e tiene el deseo en ei proceso de recuperación de
teorías para explicar la adicción a las drogas consiste en utilizar la teoría de la m oti­ . d rógodependientes, a co n tin u ació n se desarrollan de fo rm a más porm enorizada
vación del proceso opuesto de Soiom on y C o rb it (1974). Según esta teoría, el proce­ los,.distintos tipos de deseo.
so adicrivo produce, fundam entalm ente, dos cambios neurofisiológicos que inician
el deseo de la droga en el caso de la heroína y de la cocaína, E n 'p rim er lugar, duran­ a) Deseo reforzado p o r el consumo
te la fase inicial de la drógodependencia, el adicto llega a experim entar una sensación T iene lugar d u ran te la fase de adicción y se desencadena u n a vez que el in d i­
de euforia intensa («estar colocado»), y m ediante ei uso repetido deja im preso «en el viduo lleva u n tiem po sin consum ir (puede ser a p a rtir de unos m in u to s, unas
cerebro» u n recuerdo intenso o huella que va a durar m ucho tiempo. E n segundo horas o días). La fase inicial de este tip o de deseo se caracteriza p o r la presencia
lugar, una vez desarrollada la adicción tiene lugar el proceso opuesto, cada vez que el cada vez m ayor de u n a serie de respuestas psicológicas (nerviosism o, m alestar) y
adicto consum e droga la sensación de «estar colocado» dism inuye gradualm ente y, físicas (respuestas características de u n sín d ro m e de abstinencia en el caso de la
por el contrario, aum entan las sensaciones de irritabilidad, ansiedad y depresión que heroína) y/o de condiciones am bientales (cuando la d isp o n ib ilid ad de la droga
puede elim inar consum iendo de nuevo (tiene lugar el proceso opuesto de la teoría desaparece). U n a vez p roducida la adicción, este tip o de deseo se inicia can pron­
de Soiom on y 'C o rb it, 1974); es decir, el tiem po que transcurre entre u n consum o y to.com o el individuo acaba de co n su m ir la ú ltim a dosis (p. ej., em pieza a pensar
2! 2 JOSÉ LUIS CjHAÑA GÓMEZ 1NTERVENCIÓN CONDUCTUAL GRUPAL EN DROGODEPENDENCIAS 213

c u án d o va a autoadm iniscrarse la p róxim a dosis, y, si no d isp o n e de la droga, táneo y la fantasía de la droga es u n a elaboración cogniciva aucoinducida en la
p one en fu n cio n am ien to el ritual de b ú sq u ed a para la o b ten ció n de la m ism a). que el co n su m o de droga se considera com o u n a experiencia positiva, u n a gran
El d ro g o d cp en d ien te in te n ta alcanzar co n cada nuevo co n su m o el efecto de la aventura. La fantasía de la droga es u n a'fo rm a de p ro lo n g ar y acelerar el deseo, y
d roga en su grado m áxim o. Este tip o de deseo tam b ién p u ed e explicarse p o r ia el adicto p u e d e cam biar con m u ch a facilidad de hablar del deseo a la fantasía
teoría de ia m otivación del proceso opuesco (S olom on y C o rb it, 1974), en el que con la droga. Es im p o rtan te que el terapeuta y los dem ás m iem bros del grupo le
el proceso opuesto vendría d ad o p o r el inicio de las respuestas psicológicas, físi-.,;'f hagan ver la diferencia entre am bos conceptos. Se en tren a a ios m iem bros del
cas y/o condiciones am bientales que desencadenan u n deseo cada vez m ayor .de,- gru p o a q u e cada vez que experim enten el deseo lo p u ed an verbalizar, categori-
consum ir. Este tipo de deseo d a lugar a la form ación de u n círculo vicioso q ú e É zar y procesar c o n la ayuda dei terapeuta y de los dem ás m iem bros, C u a n d o sur­
sólo puede rom perse si no se d isp o n e de la droga o si el ad icto decide d ejar déy; ja n las fantasías de la droga, el te rap eu ta p u ed e p o n e r d e m anifiesto q u e ese
co n su m ir de fo rm a tem poral o definitiva. m iem bro dei gru p o está experim entando «sueños de consum o». S oñar sobre el
co n su m o de drogas es u n a parte norm al dei proceso c(e recuperación; es más,
b) Deseo int.crocept.ivo m uchos individuos después de llevar 3 o 4 años abstinentes todavía tienen, a u n ­
Se d e sen cad en a á n te la p resen cia de tin a serie de sensaciones co rporales que de form a esporádica, sueños relacionados co n el con su m o de cocaína y/o
com o p ueden ser m olestias intestinales, a u m e n to de la tasa cardíaca, sequedad heroína.
de boca, su d o r en la palm a de las m anos o determ in ad as respuestas q u e general­
m ente precedían ai co n su m o de la droga (g eneralm ente respuestas condicionadas c) Deseo encubierto
c o m p e n sa to ria s). E stas respuestas in te ro c e p ü v s s su elen d e sen cad en arse a n te U n o de ios problem as que surgen en la recuperación de drogodependientes
d eterm in ad as señales externas (en co n trarse c o n o tro d rogadicto, pasar p o r los es que, u n a vez que el deseo interocepcivo em pieza a extinguirse, suele increm en­
lugares en los q u e ha co n su m id o ) y/o internas (recordar u n a conversación sobre tarse el deseo encubierto. Se caracteriza p o r u n sen tim ien to de in tran q u ilid ad y
los efectos de la droga, pensar en las sensaciones p roducidas p o r la últim a dosis). desasosiego ju n to con ia creencia de que ya no se tienen tentaciones de volver a
Las reacciones corporales internas,(señales interoceptivas) refuerzan la intensidad co n su m ir de nuevo. C u an d o se le pregunta a u n paciente en esta etapa cóm o es
del deseo ciando lugar a nuevos sen tim ien to s y pensam ientos que generan nuevas su deseo p o r la droga, responderá q u e ya no tiene deseo de consum ir, q u e se
señales. Por ejem plo, u n d ro g ad icto en tra ta m ie n to practican d o fútbol sala expe­ siente seguro de sí m ism o y que el p ro b lem a de la d ro g o d ép en d en cia ya está
rim enta un. in crem en to en la tasa de pulso (señal interoceptiva) que desencadena superado. Este tipo de deseo suele darse con m ayor in tensidad ai cabo de un mes
un sen tim ien to de m alestar; el adicto no reconoce esta señal co m o u n desenca­ de h ab er superado el síndrom e de abstinencia, y au n q u e suele estar presente a lo
d enante del deseo. Al acabar el p a rtid o y regresar a su casa em pieza a sentirse largo del tratam ien to, suele au m en tar su in tensidad después de h ab er superado
extraño, com o an tic ip a n d o el co n su m o de la droga, in q u ieto , u n poco nervioso, una recaída.
con un ligero su d o r en la p alm a de las m anos; es decir, de form a sim ilar a com o El deseo e n c u b ierto se caracteriza p o r la negación cognitiva del deseo (el
se sentía otras veces antes de consum ir, y, a m edida que transcurre el tiem po, lo adicto se siente seguro de su abstinencia) y p o r la m anifestación có n d u ctu a i de
único que piensa es en consum ir. N o ta cóm o su pulso se acelera, la boca se le in tran q u ilid ad y agitación, que no se corresponde con su objerivo de lograr la
seca y una ansiedad cada v e z m ayor, d esencadenándose u n fuerte deseo p o r con­ abstinencia. Su planteam iento puede cam biar de creer q u e el tratam ien to le está
sum ir. Un adicto en la fase inicial del tratam ien to n o p uede prevenir la o cu rren ­ ay udando a p lantear que quiere dejar el tratam ien to al día siguiente. Iniciaim en-
cia de este tipo de deseo q u e a lo largo del tratam ien to va a estar presente a u n ­ ce, este tipo de deseo suele tener u n a duración de dos o tres días y luego desapa­
que su intensidad sea cada vez m enor. rece, volviendo a surgir a lo largo del tratam iento cada vez con m e n o r intensi­
U n a form a de ab o rd ar este tip o de deseo consiste en describir la secuencia dad. S iem pre q u e se dé este tipo de deseo es im p o rtan te in stru ir al paciente para
com pleta, las sensaciones in tern as ral co m o se p ro d u jero n y la situ ació n que lo q u e n o to m e n in g ú n tip o de decisión re fe re n te s su proceso terapéutico m ientras
desencadenó. Si el paciente se siente nervioso, p u ed e recordar otras veces en que se en cu en tre bajo su influencia.
lo h a estado sin tener n a d a q u e ver con el co n su m o de drogas. En- resum en, el deseo encubierto tiene u n a serie de características: a) suele
O tra de las reacciones más características dei deseo de la droga consiste en m anifestarse cu an d o desaparece el deseo m anifiesto; b) la persona q u e lo experi­
desarrollar «fantasías con la droga». Así, p. ej., si en u n a sesión de terapia de g ru ­ m en ta n u n ca lo reconoce com o cal y es m uy difícil in te n ta r persuadirle de lo
p o un adicto habla del prim er episodio de deseo q u e tuvo desde q u e está en tra­ contrario, y c) el m ejor in dicador de q u e se está d a n d o este tipo de deseo es que
tam ien to , generalm ente la conversación va, g rad u alm en te, derivando desde ios el paciente m anifieste al cabo de uno, dos o tres meses q u e ya está recuperado.
se n tim ien to s de deseo a la necesidad q u e sien te de co n su m ir la droga; es decir,
p o sib lem en te acabe con tan d o sus historias pasadas relacionadas c o n el consum o. d) Deseo condicionado a. señales
E n este caso, h a pasado de hablar de u n episodio d e deseo a fantasías de la d ro- C o m o se expuso en el capítulo anterior, existen u n a serie d e señales externas
ea, q u e son d iferen tes en la m edida en que cí deseo es u n evento in te rn o espon­ (una situación, u n a persona, u n objeto, etc.) q u e h a n sido asociadas con el con-
214 JOS!- LUIS GRANA GÓMEZ ¡NTERVENCIÓN CONDUCTUAL GRUPAL EN DROGODEPENDENCiAS 215

sum o de drogas y que, m ediante u n proceso de co n d icio n am ien to clásico, han las emociones (tristeza, alegría, felicidad) com o los cam bios en el estado de ánim o
adquirido la prop ied ad de desencadenar el deseo de co n su m ir cada vez que un influyen de form a clara en los acontecim ientos que tienen lugar en nuestra vida dia­
adicto se expone a este tipo de señales. E n el capítulo an terio r se expuso cóm o ria. Por ejem plo, si estamos alegres cuando realizamos alguna actividad, ese estado
abordar de form a individual este tipo de deseo. E n las sesiones de gru p o pueden de ánim o va a ir asociado a esa actividad. La exposición repetida a una determ inada
tratarse una serie de aspectos que se exponen a c o n tin u ació n , téniendo en cuenta experiencia suele producir tolerancia. Así, en el caso de la adicción a la cocaína se
que la exposición a este tip o de señales sin que se dé el co n su m o de drogas dará produce u n a habituación rápida a la euforia característica de esta droga, de forma
lugar a la extinción del m ism o. que la intensidad de esta em oción va dism inuyendo con el uso repetido y, finalm en­
te, el adicto acaba experim entando u n estado de ánim o deprim ido y en m uchos
a) Identificar las señales externas y los estados em ocionales que desencade­
casos tiene lugar la depresión clínica. Estos cam bios que se producen en el estado de
nan cí deseo. Para ello, se pide a cada m iem b ro del gru p o que, de form a indivi­
ánim o en relación con la clrogodependencía pueden explicarse p o r la teoría de la
dual, elabore sus señales y, a c o n tin u ació n , que las exponga a los dem ás m iem ­
m otivación del proceso opuesto de Solom on y C o rb it (1974), tal com o se expuso
bros, desarrollando u n a lista co m ú n en la que el gru p o va a trabajar,
en el capítulo 2. Es decir, la drogodependencia genera u n efecto opuesto (depre­
b) Analizan' distintos cipos de señales desencadenantes de la respuesta de deseo
sión) a lo que se pretendía (sentirse bien, «estar colocado», eufórico). G eneralm ente,
utilizando ejemplos prácticos de cada uno de los m iem bros del grupo, y, a continua­
la depresión clínica y las alteraciones que tienen lugar en el estado de ánim o son dos
ción, clasificándolas en distintos tipos: señales inevitables (salir a la calle y ver a gente
consecuencias características de la adicción a la heroína y, sobre todo, a la cocaína.
que va «colocada»), señales que pueden evitarse tem poralm ente pero que necesitan
E n la terapia de grupo se hace u n análisis d e los cam bios característicos del
extinguirse una vez que el paciente haya progresado en ia terapia (lugares asociados
estado de ánim o en el proceso adictivo. Para ello, los p u n to s a tra ta r son:
con la com pra de la droga), señales que pueden afrontarse m ejor evitando el ele­
m ento desencadenante (escuchar el m ism o tipo de música), y señales de peligro que
1) La drogodependencia p roduce u n a serie de cam bios predecibles en el esta­
hay que evitar a toda costa (salir con amigos que todavía consum en o trafican).
do de án im o desde el m ism o m o m en to en que se desarrolla la tolerancia a las
c) Se establece un sistem a de apoyo (con la fam ilia y los am igos), u n a pro­
distintas drogas. Así, p. ej., en los cocainóm anos tiene lugar u n a especie de disfo-
gram ación de actividades y rituales alternativos para ro m p er el circulo vicioso
ria p aradójica q u e em pieza ju sto en el m o m e n to en q u e el ad icto ticn.e una
relacionado con la exposición a señales que dan lugar al deseo de ia droga. D e
expectativa m uy fuerte de que cuando consum a la próxim a dosis va a sentirse
nuevo, cada m iem bro del gru p o desarrolla un plan específico que expondrá aí
«extrem adam ente bien», y justo en el m o m en to de co n su m ir experim enta todo
resto dei grupo. N o p uede olvidarse que la ú nica form a de extinguir el deseo
io contrario, es decir, se siente abatido en vez de eufórico. E n m uchos casos, una
condicionado consiste en exponerse de form a gradual a las señales que lo desen­
vez q u e la adicción se ha cronificado, se desarrolla u n a depresión clínica que sue­
cadenan m ediante la elaboración de u n a jerarquía y siguiendo el procedim iento
le em pezar a m ejorar al cabo de dos a cinco días de h ab er iniciado el tratam ien ­
de exposición que se especificó en el capítulo anterior.
to. Esta m ejoría produce u n cam bio considerable en su estado de án im o , y en
En resum en, los p u n to s fundam entales a tratar son: esta situación el paciente cree estar capacitado para solucionar todos sus proble­
mas personales y familiares en dos o tres días. Es im p o rtan te hacerles ver que las
1) El deseo de la droga form a parte de la adicción y está píesem e en el pro­
precipitaciones pueden d a r lugar a u n a recaída in m in en te, -t
ceso de extinción, a u n q u e su intensidad d ism inuye gradualm ente.
2) Al cabo de u n a sem ana de abstinencia, en la m ayoría de los drogodepen-
2) El deseo se intensifica si se frecuentan situaciones asociadas con la c o n ­ dientes se produce u n a alteración drástica en su estado de án im o , pasando de la
ducta de consum o de drogas.
alegría a la tristeza con m ucha facilidad. E ste cam bio suele ser u n o de los desen-
3) El objetivo de la sesión consiste en entren ar a los m iem bros del gru p o a
-•cadenantes m ás claros de u n a recaída inicial. Esce período de cam bios en el esta-
discrim inar el proceso de extinción del deseo o querencia de la droga. Se habrá
,dp de ánim o guarda u n a relación m u y estrecha con el deseo en cu b ierto , y, si no
pro d u cid o un gran cam bio terap éu tico c u an d o el p aciente ex p erim en te cual­
sedo aborda adecuadam ente, puede dar lugar a decisiones bruscas e inesperadas-
quiera de los; tipos de deseo expuestos, los vaya elaborando cog n itiv am en te y
(dejar e! trabajo, cam biar de pareja, ab an d o n ar el tratam ien to ).
aprenda a «sentarse» y observar cóm o desaparecen sin necesidad de ten er que
3) S uperada esta fase inicial, de alteración del estado de án im o , tiene lugar
consum ir y /o dem orar cognitivam ente el consum o hasta que tenga lugar «una
otro período adicional de anorm alidad. E sta etapa se inicia a p artir de las dos
celebración, im portante», p. ej., su cum pleaños.
sem anas o al cabo de dos meses dé abstinencia, y se caracteriza p o r u n a baja
ansiedad y tra n q u ilid a d in te rio r y p o r unas expectativas irracionales sobre el
5-4. A lteración dei estado de ánim o fu tu ro, generalm ente viéndose «color de rosa». El paciente no sabe cuál es ía cau­
sa de este estado, siendo su duració n de u n a sem ana a u n mes. E n la terapia de
La drogodcpendencia produce una alteración considerable en el estado de áni­ gru po se discu te la form a de afro n tarlo , p. ej., ap re n d ie n d o a disfrutarlo sin
mo. siendo más m arcado este cambyo en el caso de la adicción a la cocaína. Tanto to m ar ningún tip o de decisión drástica sobre su vid a futura.
216 JOSÉ LUIS GRAÑA GÓMEZ INTERVENCIÓN CONDUCTUAL GRUPAL EN DROGODEPENOENCiAS 217

4) O tro aspecto central a tratar e n el gru p o consiste en ab o rd ar ia descone­ social, a u n aislam iento excesivo o a confiar ún ica y exclusivam ente en la subcui-
xión q u e tiene lu g ar en tre ei adicto y sus sen tim ien to s com o consecuencia dei tura del m u n d o de la droga. Para ello, es im p o rta n te evaluar si el déficit en habi­
uso crónico de drogas. Los sen tim ien to s n o resueltos o reprim idos en relación, lidades sociales es p rim ario o secundario (Trow er y otros, 1978). Si es prim ario,
con aco n tecim ien to s pasados p ro d u c e n m alestar y en m uchos casos desencade­ estos pacientes no han aprendido las habilidades sociales adecuadas, debido a la
nan u n a recaída. Así, es im p o rta n te que los pacientes ap ren d an a m anejar el sen- ausencia de m odelos apropiados en la infancia y en la adolescencia y p o r haberse
cim iento de pérdida, ira, m iedo, tristeza y soledad. A u n q u e estos sen tim ien to s •' ' asociado c o n indiv id uos q u e tien en los m ism os problem as; en esce caso sí es
están presentes a lo largo del proceso de recuperación, al ab o rd ar discintos aspee-, reco m en d ab le realizar u n pro g ram a de e n tre n a m ie n to en habilidades sociales
ros de ia terapia de grupo se p u e d e n tratar los sen tim ien to s m ás im p o rtan tes queV (E H S), para ayudar a estos individuos a desarrollar unas relaciones interpersona­
se hayan alterado.. P o r eje m p lo , el s e n tim ie n to d e so le d a d p u e d e tratarse aí les más satisfactorias y una red de apoyo social q u e n ad a tenga q u e ver con la
h ab lar de cóm o establecer nuevas am istades (apartado 5-8). m arginación. Si el déficit es secundario, los pacientes tienen los co m ponentes de
5) U n a form a de tra ta r los sen tim ien to s en. terapia g rupal, p. ej. el sen tim ien ­ la respuesta, pero están inhibidos debido, p. ej., a la presencia de ansiedad. En
to de pesar o aflicción, consiste en pedirle a ios m iem b ro s deí gru p o que generen caso de q u e sea necesario llevar a cabo u n program a d e E H S , existen algunos
una lista de pérdidas (k i pareja, ia cu sto d ia de sus hijos, am igos), y de form a sis­ m anuales de referencia q u e p u ed en consultarse p ara elab o rar el p ro g ram a de
tem ática grad u ar la in ten sid a d de las p érdidas, e x p o n ien d o a c o n tin u a c ió n lo intervención (C aballo, 1993; G il y otros, 1992). G eneralm ente, en el caso de las
que supuso para él. E sto se hace con cada m iem b ro dei g ru p o y se pide el apoyo d ro g o d e p e n d e n d a s el problem a de las habilidades sociales es secundario y está
y ia op in ió n de los dem ás. G en eralm en te, una p érd id a im p o rta n te para todos ios asociado a situaciones interpersonales.
m iem bros del g ru p o es ia de la droga (cocaína, heroína, alcohol), y u n a form a de
abordarla consiste en q u e cada p aciente escriba u n a carta de despedida a las dis­ A co n tin u a c ió n se presentan las situaciones m ás im p o rtan tes relacionadas
tintas drogas de ias q u e ha abusado, leyendo cada m iem b ro su carta en voz alca con la drogodependencia para ser abordadas en ia terapia de grupo.
ai resto de! grupo.
6) Lo m ism o p u ede hacerse con otro s sen tim ien to s, co m o la ira y ía tristeza.
El abordaje de ios sen tim ie n to s no tiene p o r q u é hacerse en una o dos sesiones, 5-5-1- Situaciones de alto riesgo
sino que va a estar p resente a lo largo de todo ei proceso terapéutico. D espués de un período de abstinencia, ei ex adicto juzga que el riesgo de re­
7) El objetivo de ia sesión consiste en analizar los. cam bios sistem áticos que caer ha pasado y se expone consciente o inconscientem ente a situaciones de alto
tienen-lugar en ci estado de án im o y a b o rd a r las d istintas em ociones q u e se han riesgo. U nas veces las supera y otras fracasa, precipitando así la vuelta aí estilo de
alterado com o consecuencia de la drogadicción. vida de d rogodependiente; ello contribuye a reafirm ar la creencia de q u e aban­
d o n a r la droga es im posible. Este aspecto de la terapia se desarrolla con m ayor
detalle en ei capítulo sobre prevención de recaídas.
5-5- E ntren am ien to en habilidades sociales Los p u n to s fundam entales son:

D istin to s estudios (C h an ey y otros, 1982; M a rla tt y G o rd o n , 1980; M o n ti y 1) resaltar am e eí paciente cóm o las situaciones de alto riesgo influyen en el
otros, 1986) han puesto de m an ifiesto q u e u n p ro g ram a de e n tren am ien to en deseo p o r la droga y en la co n d u cta de au to ad m in istració n de la m ism a;
habilidades sociales (E H S) p o d ría ser d e te rm in a n te para rodo tipo de adicciones, 2) m uchas de las situaciones de alto riesgo p u ed en identificarse analizando
fu n d am entalm ente en situaciones que im p lican dificultades interpersonales. A si­ en g ru p o las circunstancias de uso de drogas en el pasado y co n sid eran d o ia
m ism o, se ha sugeridp que ios déficits en h abilidades sociales en el caso de las experiencia de o tros com pañeros drogadictos;
d ro g o d ep en d en d as son sicuacionales. 3) g radualm ente, ía influencia de las situaciones de alto riesgo dism inuye si
Los puncos a tratar en la terapia de gru p o son: 12 se ha consolidado u n nuevo estilo de vida;
4) el objetivo de la intervención se centra en que cada m iem bro del grupo
1) Los drogodependientes no tienen problem as de habilidades sociales en la d efina los peligros personales, las situaciones concretas d e cada u n o asociadas
m ayoría de las situaciones, siendo ía dificultad más im portante su incapacidad de con el uso de drogas y el deseo.
resistir a la presión de sus compañeros para que consum an y, de esta forma, su défi­
cit se lim ita a lá falta de asertividad en situaciones relacionadas con el consum o de
drogas; és más, en m uchas situaciones esta dificultad guarda estrecha relación con las 5.5.2. Aprender a decir «.n<m j
señales externas relacionadas con el abuso de drogas (deseo condicionado a señales). P ara u n d ro g o d ep en d ien te, las situaciones interpersonales q u e in d u cen al
2) £ n m u ch o s drogodependientes sí existen p roblem as de habilidades socia­ co n su m o so n diversas. U n a etapa difícil de superar consiste en aprender a decir
les en d is tin ta s situ a c io n e s. E stos déficits su elen d a r lu g a r a la m a rg in a d ó n «no» a la oferta de drogas. U n adicto, en su proceso de cam bio, tiene que apren-
2 i8 JOSÉ LUIS GRANA GÓMEZ
INTERVENCiÓN CONDUCTUAL CRUPAL EN DROGODEPENDENC1AS 219

cler a declinar ias presiones sociales de co n su m o y a evicar las situaciones ínter- sonal de am istad resaltando los aspectos positivos de las redes de apoyo social
personales asociadas con. u n a alta p robabilidad de recaer. con am igos. T am bién se fom enta que el p aciente reinicie el co n tacto con am igos
Los p u n to s clave de !a terapia son: que perdiera p o r causa de la droga.que, generalm ente, son am istades que habían
d u rad o m uchos años.
1) u n ex adicto debe anticiparse y prepararse para las tentaciones;
2) ya que es im posible evitar todas las situaciones de alto riesgo, u n o tiene
que analizar sus propias h abilidades y d e te rm in a r si u n am b ien te es seguro o 5.6. P lanteam iento y alcance de objetivos
puede llevar a u n desliz o recaída;
3) ser capaz de decir «no» p uede ser u n m otivo para m antenerse abstinente; Es frecuente en co n trarn o s d rogodependientes con u n a baja tolerancia a la
4) en la sesión de gru p o se explora u n rango am plio de respuestas altern ati­ frustración (Z uckecm an, JL978, 1984) y co n u n a ausencia d e plan team ien to de
vas entre los m iem bros del g ru p o para ap ren d er a declinar las ofertas de drogas objetivos en la vida.
en situaciones y contextos sociales. Los p u n to s clave para la sesión de g ru p o son:

1) la terapia supone u n a o p o rtu n id a d para establecer m etas y objetivos que


5.5-3- Relación con otros drogodependientes refuercen u n nuevo estilo de vida sin drogas;
La experiencia nos m uestra ei gran peligro que su p o n e para el paciente fre­ 2) ias m etas que se plantean deb en ser reales y realizables a corro y a m edio
cuentar la com pañía de adictos a la heroína. G eneralm ente, un con tacto casual o plazo;
no con u n adicto su p o n e la ocasión para u n desliz. Los drogodependientes en 3) es im p o rtan te que el paciente ap ren d a a evaluar sus planes o meras;
tratam ien to tienen am igos en el barrio q u e h an recorrido cam inos paralelos con 4) la tolerancia a la frustración que surge en diversos m o m en to s en el proce­
la droga y sus encuentros p u ed en m odificar los resultados de la abstinencia. so de extinción de la droga capacita al.paciente para afro n tar situaciones críticas
Los p u n to s clave de la terapia de gru p o son: q u e p ueden llevar a la recaída.

1) la interacción con toxicóm anos es peligrosa, d ebido a las presiones in te r­


personales y a la asociación q u e existe en tre ad icto y heroína; 5.7. Form ación de u n a red de apoyo social
2) la interacción con consum idores de h ero ín a en el barrio debe reducirse aj
m ínim o, cam biando ios lugares de ocio que se acostum bra frecuentar; La terapia grupal con drogodependientes tam bién va encam inada a ia crea­
3) com o objetivo p ráctico se p lan tea en el grupo la necesidad de separarse ción de u n a dinám ica de ayuda m u tu a (grupo de autoayuda) d en tro de ia co m u ­
física y psicológicam ente de los adictos a la heroína; para ello, p u ed en frecuen­ nidad. El grupo d e autoayuda n o es u n su stitu to d e la-terapia de g ru p o , pero si
tarse otros am igos q u e n o tengan nada que ver cón. el m u n d o de la drogadicción. se los utiliza de form a com binada, se increm enta la p robabilidad de éxito tera­
péutico. A m bos tipos de intervención se diferencian, fu n d am en talm en te, en que
la terapia de grupo está dirigida por u n terapeuta profesional, los m iem bros son
5.5.4. Establecimiento de nuevas amistades lim itados y tiene u n a du ració n lim itada. El grupo de autoayuda está dirigido por
El ex adicto no necesita apoyo para establecer am istades, pero sí p ara descu­ u n ex toxicóm ano recuperado, tiene u n n ú m ero in d eterm in ad o de m iem bros y
brir el valor intrínseco de la am istad. P o r ello, tratam os de resaltar la im p o rta n ­ •-el. único criterio d e pertenencia al m ism o consiste en lograr la abstinencia y el
cia de ias amistades en el barrio, ya que los am igos son el m ejo r recurso de apoyo cam bio de estilo de vida. T anto la terapia de g ru p o com o el g ru p o d e autoayuda
social. tienen objetivos similares, pero utilizan distintas estrategias y procedim ientos.
Los p u n to s fundam entales son: 123 E l beneficio terap éu tico del g ru p o de a u to a y u d a g u a rd a relación co n su
tam año, con ia d isponibilidad de sus m iem bros y con el h echo de co m p artir
1) la im plicación en relaciones interpersonales puede ayudar al p aciente a unas creencias sim ilares sobre cóm o lograr y m an te n e r la abstinencia y u n estilo
desarrollar actividades sociales y de ocio; de vida sin drogas. E l gran n ú m ero de m iem bros que tiene el grupo de autoayu­
2) un aspecto que guarda relación con la recuperación de la am istad consiste da prom ueve u n gran sentido de pertenencia a u n a co m u n id ad diversa de indivi­
en tratar el-sentimiento, de soledad que h a caracterizado a cada individuo en su d u o s co n u n a p ro b le m á tic a sim ilar, la d ro g o d e p e n d e n c ia . L a d iv ersid ad de
fase de adicción. Se le pide a cada m iem b ro del gru p o que in ten te recordar de m iem bros de distinto sexo, edad, historia de consum o de drogas y estatus socioe­
form a retrospectiva cóm o se sen d a d u ran te esa etapa de su vida, pid ien d o a cada conóm ico les iguala a todos, prom ueve una rápida identificación, un hierre víncu­
m iem b ro del g ru p o q u e dé su opinión; lo de pertenencia, u n sentim iento de seguridad, esperanza y optim ism o. C uando
3) en la sesión de gru p o tratam os de que cada m iem bro defina su plan per- llegan al grupo de autoayuda, a to d o s los m iem bros se les asigna u n a especie de
220 JOSÉ LUIS GRANA GÓMEZ 1NTERVENCIÓN CONDUCTUAt CRUPAL EN DROGODEPENDENCIAS 221

«tutor», q u e es un m iem bro m ás a n tig u o del gru p o de aucoayuda que sirve de peutas y rechazar de form a categórica el consejo y las sugerencias de los dem ás
guía, ayuda, consejo y apoyo. m iem bros y dei terapeuta. E n m uchos casos, los pacientes problem áticos inten­
Los grupos de aucoayuda fu n cio n an co m o grupos de tareas, de apoyo social tan m onopolizar el grupo, m anifestando resentim iento o siendo poco respetuo­
y com o vehículo para reforzar ia autoeficacia personal en relación con la supera­ sos con los problem as de otros m iem bros.
ción de la-problem ática de la adicción. En los m o m en to s de crisis o recaídas, el O tro s se m anifiestan justo de form a contraria: n o hablan en las sesiones de
grupo aporta apoyo em ocional y aiternacivas p ara solucionar problem as. gru p o y prefieren no ser nun ca el foco de atención. Estos pacientes ocultan sen­
La integración sociocom unicaria del d ro g o d ep en d iem e se potencia m ediante- tim ientos intensos de am bivalencia, resentim iento, ira y m iedo. E n m uchas oca­
la adqu isición de nuevas am istades, p a rtic ip a n d o co m o m iem b ro de u n a r,ed siones este cam bio se produce después de u n a recaída.
so cid en ci barrio en nuevas actividades, utilizan d o los recursos de la ciu d ad con E n m uchas situaciones, algún m iem bro h a consum ido y llega «colocado» a ia
u n sentido integrador, acu d ie n d o al cine, a u n cam po de fútbol, etc. Algunas dé­ sesión causando estragos en el grupo. E n este caso se recom ienda q u e abandone
las actividades a desarrollar-por u n pro g ram a de in tervención psicosociaí son: la sesión. El terap eu ta.tiene que vigilar y m anejar ia co n d u cta de los m iem bros
problem áticos in te n tan d o aten u ar su im pacto en el resto del grupo, prestando
1) salidas y reuniones del g ru p o de a u to ay u d a en el b arrio para profundizar a te n c ió n al a fecto y al estilo de c o m u n ic a c ió n de cada m ie m b ro ; es decir,
en las relaciones intcrpersonales y fo m e n ta r la cohesión del grupo; m uchas veces el co n tenido de lo q u e los pacientes dicen en la terapia de grupo
2) para reforzar la p a rticip ació n del gru p o a nivel co m u n itario , se realizan no es tan im p o rtan te com o la form a en q u e lo dicen. Así, el estilo sarcástico y
ejercicios de to m a d e iniciativas y la participación, en tareas com unes. Por ejem ­ m an ip u lad o r debe ser confrontado por el terapeuta y p o r los dem ás m iem bros.
plo, gestionando quioscos en fiestas del barrio, fo rm an d o parce en com p eticio ­ Por ejem plo, el terapeuta puede plantear en el grupo: «¿No tenéis otros tem as de
nes deportivas en las ligas m u nicipales, etc. Estas actividades sirven para generar los que hablar?» Los pacientes silenciosos tam bién deben ser confrontados p o r su
un m arco de planificación* organización y solución de problem as; ac titu d n o participativa en el grupo.
3) participación ta n to de los g rupos en tratam ien to co m o de sus fam ilias en Si el m anejo de estas situaciones se hace difícil, com o cuando la recupera­
reuniones con ¡as com isiones de drogas de las A A .W . C o n esto, no sólo se traca ción de los dem ás m iem bros está en peligro, se recom ienda la expulsión inm e­
de enseñar a d iscrim in ar al p aciente y a su fam ilia entre los distin to s aspectos de d iata de estos pacientes. P or ejem plo, en determ in ad as situaciones alguno de
la problem ática social del co n su m o de drogas, sino que tam b ién se coadyuva a estos m iem bros problem áticos puede d istrib u ir droga en el grupo. T an p ronto
que los colectivos sociales d isp o n g an de u n a experiencia q u e les sirva para su com o se descubra esta situación, el terapeuta debe co n fro n tar ai g ru p o y descu­
actuación en d -b a trio . brir quién ha sido el instigador y, u n a vez descubierto, pedirle que aban d o n e el
grupo. E sta p uede ser u n a situación típica de recaída (cuyo abordaje terapéutico
N o todos las program as de interv en ció n psicosociaí en drogodependencias se explica en el capítulo sobre «prevención de recaídas»).
tienen la posibilidad de organizar un gru p o de autoayuda, pero, a ser posible, se C o m o regia general, siem pre q u e uno o varios pacientes dificulten el desa­
recom ienda que sea u n psicólogo y/o trab ajad o r social el responsable de su orga­ rrollo n orm al de la terapia de grupo, se recom ienda q u e ab an d o n e esta m odali­
nización, dejando q u e la. d in ám ica del g ru p o de aucoayuda la generen sus m iem ­ dad terapéutica hasta que esté preparado para regresar de nuevo, u n a vez q u e los
bros. Los profesionales tien en q u e garantizar que los objetivos para los que se ha problem as que le afecten a.éí p uedan ser tratados de form a intensiva en la tera­
creado este cipo de red de apoyo social no se vean in terru m p id o s p o r problem as pia individual.
relacionados con la in fraestru ctu ra del g ru p o (p. ej., d isponer de u n a sala en ía
que realizar las reuniones). Se reco m ien d a q u e los sujetos que lleven en trata­
m iento 6 meses puedan form ar parce del g ru p o de autoayuda.
7. R E L A C IÓ N D E LA T E R A PIA IN D IV ID U A L C O N LA T E R A P IA D E
G RU PO

6. D IF IC U L T A D E S Q U E S U R G E N E N E L M A N E JO D E L G R U P O A u n cu an d o la terapia de g rupo, a partir del tercer m es en tratam ien to , es la


m odalidad terapéutica preferida, sin em bargo puede ser insuficiente p o r sí mis­
m a para abordar el am plio rango de conductas problem áticas que presentan los
D e te rm in a d o s m iem bros del grupo p u ed en causar serios problem as y alterar d rogodependientes. Se recom ienda, com o se h a expuesto en capítulos anteriores,
el fu n c io n a m ie n to del m ism o. Por ejem plo, algunos pacientes son antagónicos, que am bas m odalidades terapéuticas se com binen para lograr el difícil objetivo
discucidores, volátiles en sus opiniones y sarcásticos. P ueden llegar a m anifestar de la abstinencia y del cam bio de estilo de vida. El terapeuta puede ser el mismo
lo m u c h o q u e les está ay udando el grupo y, sin em bargo, aprovechan cada o p o r­ o distin to ; si es el m ism o se elim inan los problem as de coordinación de las dos
tu n id a d q u e d é n e n para devaluarlo, quejarse de la poca experiencia de sus tera­ form as de terapia. Por ejem plo, cuando el paciente tiene ciertos problem as en las
•/ V.-.
222 JOS)- LUÍS GRANA GÓM1¿£

sesiones de gru p o que han sido discutidos previam ente en la terapia individual,
pueden producirse, efectos sinérgicos en la terapia, acelerándose el proceso de
CAPÍTULO 6
recuperación terapéutica.
C o m o vim os en el c a p ítu lo an terio r, en la terapia in d iv id u al se a b o rd an PREVENCIÓN DE RECAÍDAS EN
aspectos característicos que afectan a cada d ro g o d ep en d ien te puestos de m a n í' DROGODEPENDENCIAS
fiesco en la fo rm u lac ió n c o n d u c tu a l del caso. D e fo rm a o rien tativ a, se reco­
m ie n d a'q u e en los prim eros meses de terapia se realicen entre u n a o dos sesio­
nes por sem ana, del mes tercero al sexto u n a sesión sem anal, del sexto al noveno José Luis Grana Gómez y Á ngel G arda Á lvarez
una cada 15 días, y en el seg u im ien to (desde el noveno ai año) u n a sesión ai
mes.
En cu an to a la terapia de grupo, se recom ienda hacer una sesión a la sem ana
d u ran te nueve meses, y u n a sesión al mes d u ra n te ei seguim iento. Sí el program a
de intervención psicoso.cial h a organizado u n gru p o de auto ay u d a, éste p uede
reunirse cu an d o sus m iem bros lo estim en o p o rtu n o , pero es aconsejable que lo
hagan dos veces ai mes.
!. IN T R O D U C C I O N
2. M A R C O T E O R IC O D E LA P R E V E N C IÓ N D E R EC A ÍD A S
3. E V A L U A C IÓ N D E-LA P R E V E N C IÓ N D E R EC A ÍD A S
3.1. Evaluación de las situaciones de alto riesgo
3.2. Factores de nesgo y señales de aviso
3 .2 .1. Pautas de p en sam ien to y actitudes de recaída
3-2.2. C o n d u ctas de alto riesgo ’
3-2.3. O tro s factores d e alto riesgo
4. P R O C E D IM IE N T O S D E IN T E R V E N C IÓ N E N P R E V E N C IÓ N D E 1. IN T R O D U C C IÓ N
R EC A ÍD A S
4.1. La cadena de ia recaída U n a vez que u n drogodependiente h a sido capaz de m antenerse abstinente
4.2. T écnicas de interv en ció n en prevención de recaídas e n tre u n o y tres meses, constata q u e el in ten to de superación de ia adicción es
.5. D E S A R R O L L O Ó E LA P R E V E N C IÓ N D E R EC A ÍD A S E N E L u n proceso largo y com plejo, en el q u e p ro n to surgirán las prim eras crisis. El
C O N T E X T O D E LA T E R A P IA IN D IV ID U A L , C R U P A L Y FA M ILIA R desarrollo de sus p ro pios recursos personales (intervención individual), la pre­
$. 1. P revención de recaídas en terapia individual sión social de la fam ilia (intervención fam iliar) y el g ru p o de drogodependiences
5.2. Prevención de recaídas en terapia de gru p o (intervención grupal) le perm iten, en gran m edida, po d er co n fro n tar y resolver
5-3. Prevención de recaídas en terapia fam iliar las prim eras crisis, pero, desafortunadam ente, m uchos pacientes adictos no supe­
6. C O N C L U S IÓ N rarán estas prim eras crisis y volverán, de nuevo, a «engancharse» a la(s) droga(s).
Se define u n a recaída com o cualquier retorno al co m p o rtam ien to adictivo o
al estilo de vida anterior, después de u n período inicial de abstinencia y de cam ­
bio de estilo de vida (com o m ín im o en tre u n o y tres meses) . (G arcía y G rana,
1987g). A sim ism o, L k m an y otros (1983) sugirieron que la recaída pi^ede consi­
derarse de cinco form as distintas: 1) com o un evento discreto q u e se inicia con la
vuelta al co n su m o de drogas; 2) com o u n proceso que de form a insidiosa co n d u ­
ce de nuevo al consum o; 3) com o el reto m o al consum o de drogas co n la misma
intensidad; 4) co m o el uso diario d u ra n te u n n ú m ero específico de días, y 5)
com o una consecuencia del uso d e sustancias.
Q uizá la definición más operativa de lo q u e es u n a recaída» es la propuesta
p o r C hiauzzi (1 991): «Recaída es el restablecim iento de la co n d u c ta adictiva,
pensam ientos y sentim ientos después de u n período de abstinencia. Este período
de abstinencia p uede variar considerablem ente... La recaída im plica la interac­
ción de factores biológicos, psicológicos y sociales. La co n trib u ció n específica de
cada u n o de estos factores en u n individuo concreto dependerá de su historia de
aprendizaje, su fu n cionam iento físico, su predisposición psicológica y su e n to r­
no, La recaída n o debe considerarse necesariam ente com o u n a indicación de la
m otivación que u n o tiene, sino m ás bien corno u n a falta q u e pued e corregirse
m ed ían te u n exam en y cam biando los factores de riesgo individuales. U n retor­
no breve a la co n d u cta adictiva no debe considerarse com o u n a recaída, a.n o ser
que ocurra frecuentem ente o desencadene u n reto rn o prolongado a k pauta de
co n d u cta adictiva. Estos deslices p ueden, de hecho, ap o rtar señales sobre los fac­
tores biológicos, psicológicos y sociales q u e requieren u n a evaluación m ás deta­
llada. F inalm ente, reem plazar u n a co n d u cta adictiva p o r o tra podría considerar­
se com o una señal potencial de desliz o recaída» (p. 13).
C o m o se acaba de exponer, la recaída en las adicciones puede m anifestarse
de distintas; formas: unas veces ccrino el recom o al ésrilq de vida an tiguo, otras en
form a de consum o de drogas susdtutas y/o actividades de azar y riesgo o sexúali-
226 JOSÉ LUIS GRANA GÓMEZ Y ÁNGEL GARCIA ÁLVAREZ PREVENCIÓN DE RECAÍDAS EN DROGODEPENDENCIAS 227

dad com pulsiva, aunque, generalm ente, la característica m ás im p o rtan te consiste recaída, m ás q u e u n fracaso, co n stitu y e u n a n u eva ex periencia de aprendizaje.
en volver a co n su m ir de fo rm a regular la d ro g a característica de abuso. Estas A nivel em pírico se ha dem ostrado que los estudios de seguim iento realiza­
m anifestaciones de la recaída p u ed en darse de form a indep en d ien te y /o co n ju n - dos con drogodependíentes p o n en de m anifiesto la elevada tasa de recaídas una
ta.;i4 p ^ e n unos casos se observa que cam bia, prim ero , el estilo de vida, y luego vez finalizado ei tratam ien to . E n u n estudio clásico, T Iu n t, B arn ett y B ranch
se flí^ ie ia el consum o de h ero ín a y /ó cocaína; otras veces, se d a u n consum o (1971) descubrieron que aproxim adam ente el 60. p o r jlOO de las recaídas en la
espójiH ico, pero con un estilo de vida diferente al de adicto; en otras, se m ani- adicción a heroína, alcohol y tabaco ten ían lu g ar d en tro de los tres prim eros
fiesfifffeb form a de deslices com o, p. ej., «homenajes». U nas veces, los pacientes meses de seguim iento, co n u n a aceleración negativa en- las tasas de recaída hasta
abandon an ei tratam ien to y regresan ai cabo de u nos meses, otras superan las los 6 m eses, alcanzando u n a estabilidad al año. Para los autores, estos datos
crisi|y|Jn ab an d o n ar el tratam ien to p o r iniciativa p ropia, p o r presión de la fam i­ rep resen tan el proceso de e x tin c ió n q u e tien e lu g ar a m e d id a q u e el nuevo
lia d'ídél gru p o de iguales. En cada u n a de estas m anifestaciones es preciso actuar ap rendizaje em pieza a decaer a lo largo d el tiem p o .:E $ decir, el tra ta m ie n to
antesVile q u e el adicto alcance u n a au tén tica recaída. im plica la extinción de las conductas adictivas aprendidas que vuelven a resurgir
• Ú’adas las-distintas m anifestaciones que p u ed e tener u n a recaída, nosotros la d u ra n te el seguim iento. Para otros autores, com o p. ej. L itm an, Eiser y Taylor
consideram os c o m o 'u n co n tin u o a lo largo de u n a dim en sió n en u n extrem o de (1979), los resultados de este estudio p o n en de m anifiesto, m ás que el proceso
la cual está el desliz y en el o tro ia recaída. Esta d im en sió n se caracteriza p o r una de extinción, el núm ero de supervivientes que h ay en u n program a de interven­
serie de com p o n en tes cognitivos, afectivos y conductuales que tienen elem entos ción en un determ in ad o período, ya que las m edias grupales oscurecen las pautas
com unes y que están presentes desde el m o m en to en que tiene lugar el prim er individuales de recaída.
desliz, a u n q u e la frecuencia y la in ten sid ad de estos co m p o n en tes au m e n ta a C o m o se ha m encionado co n an terioridad, la adicción sigue un curso fluc-
m edida que se acerca a la recaída. tu a n te e idiosincrático, y si se consideran solam ente esos prom edios, el trata­
M ariact y G o rd o n (1985) definen um desliz com o la violación de u n a regia m iento parece ser m enos eficaz de lo q u e es en realidad. Así, p. ej-, el caso del
autoim puesra o co n ju n to de regulaciones q u e rigen una co n d u cta d eterm inada. paciente q u e recae al tercer m es de tratam ien to consu m ien d o cocaína u n a o dos
En el caso de las drogodependencias, esta regla viene im puesta p o r el objetivo veces, y luego deja de consum irla, se traca a nivel estadístico de la m ism a forma
terapéutico de alcanzar la abstinencia total. Según los autores, en el m om ento que el in d iv id u o q u e em pezó a esnifar coca en el m ism o período y co n tin u ó
que tiene lugar u n desliz se viola esa regla, y la ocurrencia del consum o p u n tu a l haciéndolo hasta recaer com pletam ente. Es im p o rta n te resaltar este aspecto, ya
o «caída» es equivalente a la m ism a recaída. Por lo tanto, la p rim era violación de q u e los estudios de resultados pierden de vista la «historia natural» del paciente
esta regla (abstinencia) suele ser ia p rim era m anifestación de u n a secuencia de (V aiilant, 1983) y los aspectos de la «carrera» adictiva (M ad d u x y D esm o n d ,
deslices que, de no intervenir, puede d ar lugar a u n a recaída. O tra d istinción 1986). M arlatt (1985a) plan teó que m uchos de estos problem as pueden superar­
propuesta por M a rlá tt (1985b) e n tre desliz o «caída» y recaída es que la prim era se utilizando análisis estadísticos basados en el nú m ero de supervivientes. C o n la
se considera com o una «falta»; la segunda, com o u n paso atrás, pero n u n ca com o utilización de estos m étodos, los inconvenientes de. las curvas acum ulativas se
un fracaso. Es más, co m o ha sugerido L in d sm ith (1968), la recaída es u n a carac­ p u eden superar utilizando el estadístico de «análisis de supervivencia» (E landt-
terística definidora de las conductas adictivas. Jo h n so n y Johnson, 1980). Este tipo de análisis ap o rta la* p ro p o rció n de todos
Por tanto, ei proceso de superación de las drogodependencias im plica una los sujetos que no h an recaído en función del período de seguim iento. Si esta
perspectiva tem poral, en la que se intercalan períodos de abstinencia con perío­ función se resta de 1, se o btiene la tasa de recaída acum ulativa, o. la proporción
dos de crisis. Para que u n proyecto de d ejar las drogas sea consistente, las recaí­ de todos ios sujetos q u e h a n re c a íd o ,e n fu n ció n del p erío d o de seg u im ien to
das han de aparecer cada vez m ás espaciadas tem poralm ente q u e los períodos de .¿(C urry y otros, 1988). . ,
abstinencia (G arcía y G rana, 1987g). i,',’ Este capítulo tiene p o r objetivo revisar el m odelo de prevención de recaídas
C o m o plantearon P rochaska y D iC ie m e n te (1986) con. su m o d elo de esta­ . 'desarrollado por M arlatt y G ordon (1985) y, a continuación, se expondrán los prin-
dios de cam bio, un p aciente tras u n co n su m o ocasional, desliz o recaída n o va _■cipales procedim ientos de evaluación y de intervención en prevención de recaídas,
a en tra r en u n proceso de naturaleza irreversible, sino q u e lo m ás pro b ab le es así com o su aplicación en el contexto de la terapia individual, grupal y familiar.
que regrese a u n o de los estadios d e cam bio p ro p u esto de form a em p írica por
los auto res (precontem plación, c o n tem p lació n , prep aració n , acción y m a n te n i­
m ien to ). Para Prochaska, D iC ie m e n te y N orcross (1 9 9 2 ), el proceso de cam ­
bio en las adicciones casi n unca es lineal, sino d in ám ico y en espiral, y las reca­ 2. M A R C O T E Ó R IC O D E LA P R E V E N C IÓ N D E R EC A ÍD A S
ídas so n ta n frecuentes que d eben integrarse co m o u n . eslabón m ás en dich o
proceso de cam bio. Según este p lan team ien to , ei objetivo te rap éu tico con sisti­ M arlatt (1993) define la prevención de recaídas com o Un programa de auto­
rá en q u e ei p a cie n te alcance de nuevo el estadio de cam bio previo a la recaída control diseñado con el f i n de ayudar a los individuos a anticipar y a afiontar los
p ara c o n tin u a r c o n el p ro g ra m a te ra p é u tic o , c o n sid e ra n d o q u e cada n ueva problemas de recaída en el cambio de las conductas adictivas (p. 137). Ei m odelo de
228 JOSÉ LUIS GRANA GÓM EZ Y ANGEL GARCÍA ÁLVAREZ P REVENCIÓN DE RECAÍDAS EN DROGODEPENDENCIAS 229

prevención, de recaídas, desarrollado de fo rm a extensa p o r M a rla tt y G o rd o n ceso q u e le ha llevado a consum ir de nuevo se caracterice p o r la ausencia de res­
(1985) en el m anual titulado Relapsa Prevention, considera las adicciones com o un puestas de afro n tam iento, o que las respuestas necesarias estén inhibidas debido
hábito adquirido que puede elim inarse y /o modificarse aplicando los principios del a niveles elevados.de m iedo o ansiedad. T am bién es posible que-la situación no
aprendizaje (aprendizaje clásico, operante y, fundam entalm ente, aprendizaje social). la perciba com o de alto riesgo, o que el proceso de cam bio se haya ido deterio­
La recuperación se considera com o u n a tarea de aprendizaje en la que ei adicto asu­ ra n d o de fo rm a gradual. E stos aspectos van d ism in u y e n d o ta n to el nivel de
m e u n papel activo y responsable para alcanzar ei autocontrol. autoeficacia del adicto en distintas situaciones de alto riesgo com o las expectati­
Según este m odelo, ei proceso de cam bio tiene lugar en rres etapas: 1) 'asu­ vas de resultado de m anejar co n éxito la próxim a situación que im plique dificul­
m ir .el com prom iso de q u e el in d iv id u o q u iere cam biar; 2) llevar a cabo el cam ­ tad. La recaída es m ás probable si el d ro g o d ep en d ien te a n tic ip a .unos efectos
bio, y 3) m an ten er el cam b io logrado. E sta ú ltim a e tap a se caracteriza p o r iá positivos para el co nsum o de la sustancia, que se basan en su historia previa de
aplicación d e los p roced im ien to s d e in terv en ció n cognitivo conduccuales carac­ uso de la droga(s), al m ism o tiem po que descarta los efectos negativos más a lar­
terísticos del m odelo de prevención de recaídas, y n o sólo es la m ás larga y la go plazo. C o m o lo h a n d e m o stra d o M a r la tt (1 9 8 7 ) y M a r la tt y R osenhow
m ás difícil sin o .q u e tam b ién es la que se caracteriza p o r u n m ayor nú m ero de (1980), las expectativas de las consecuencias positivas son el principal d eterm i­
crisis. N u estra concepció n de la prevención de recaídas consiste en m an ten er y n an te del uso de alcohol y de otras form as de abuso de sustancias. Por lo tanto,
m ejorar el proceso terap éu tico alcanzado en las dos prim eras etapas. Si se to m a jas expectativas desem peñan u n papel central en el m o d elo de prevención de
en consideración el m odelo de Prochaska y D iC le m e n te (1986), las estrategias recaídas desarrollado p o r M arlatt y G ord o n (1985).
de intervención del m odelo de prevención de recaídas se encu ad ran en alguno de E n resum en, en la Figura 6.1 se presenta de form a resum ida y ligeram ente
los estadios de cam bio p ro p u e sto s p o r los autores, ya que existen diferencias m o d ific a d o el m o d e lo d e p re v e n c ió n de recaíd as d e sa rro lla d o p o r M a rla tt
individuales en el proceso de recaíd a'(p . ej., un in d iv id u o regresa al estadio de (1985a).
co n tem p lació n y o tro p u e d e hacerlo al de actuación). C o m o ya expusim os, u n a recaída p u ed e em p ezar en fo rm a de p en sam ien ­
M a rla tt y G o rd o n (1 9 8 5 ) d iero n gran im p o rta n c ia a los factores cognitivo- tos, se n tim ie n to s o c o n d u cta s que, m aterializándose in ic ia lm e m e en u n sim ­
conduccualcs im plicado s en la recaída. Si u n ind iv id u o es capaz de m antenerse ple desliz, d an lu g ar a u n a recaída co m p leta. S egún se p la n te a en ei m o delo,
ab stin en te, p- ej., e n tre 3 y 6 meses, es posible q u e ex p erim en te u n a sensación u n a recaída p u e d e em pezar co n la tom a de una decisión aparentem ente hrele­
de co n tro l personal sobre la d ro g o d ep cn d en cia (autoeficacia), y c u a n to más lar­ vante (T D A IJ; parece q u e este tip o de d ecisiones-no tie n e n n in g ú n efecto en
go sea este perío d o m ay o r será la p eice p ció n de a u to c o n tro l. Este co n tro l perci­ las c o n d u c ta s adictivas. Así, c u an d o u n p a cie n te a d o p ta u n a d ecisió n de esta
bido p o r ei ad icto c o n tin u a rá h asta q u e se e n cu en tre c o n u n a situ a c ió n 'd e alto clase, sin ser c o n scien te de lo q u e está h acien d o , está in c re m e n ta n d o su vul­
riesgo. M a r la tt (1 9 9 3 ) d e fin ió u n a situ a c ió n de a lto riesgo c o m o C ualquier n erab ilid a d a la recaída. P or ejem plo, u n in d iv id u o q u e lleva en tra ta m ie n to 5
situación (incluyendo laídeacciones emocionales a la situacióji) que representa una meses ab stin e n te , al volver del trab ajo u n d ía cam bia^li: ru ta h a b itu a l y decide
am enaza para la sensación de control del in dividuo y a um enta el riesgo de recaída p asar p o r u n o de los lugares d o n d e co m p ra b a d ro g a co n su m ía c u an d o era
(p-141). u n d ro g o d e p e n d ie n te . E n este caso, la elec ció n dé, n u e v a r u ta es u n a
b n el caso de un d ro g o d ep en d ien te, si a la h o ra de afro n tar u n a situación de T D A 1. E sta decisión, sin ser co n scien te, le ha s i tu a d o 'in t e u n a ^situación de'
alto riesgo es capaz d e m an e ja rla eficazm en te, se p ro d u c e u n a u m e n to de la 'dito riesgo (q u e so n situaciones de n atu raleza in trá p e rso n a l e iriterp erso n al que
autoeficacia personal y la p ro b ab ilid ad de recaída dism inuye. Existen distintos hacen m ás p ro b ab le q u e u n in d iv id u o en tra ta m ie n to vuelva a co n su m ir). Al •
factores cognitivos que m edian en la h ab ilid ad de u n a perso n a p ara hacer frente p a sa r p o r el n u ev o lu g ar p ien sa en el «qamello» q u e v e n d ía y -e n d o n d e
a las situaciones de alto riesgo. El p rim ero viene dado p o r el con cep to de autoe­ a c o stu m b ra b a c o n su m ir; e x p erim en ta p en sam ien to s débiles so b re los efectos
ficacia de B andura (1982), q u e se refiere a la percepción que tiene el individuo p lace n tero s d e l co n su m o ai m ism o tie m p a q u e n o ta có m o las palm as de sus
sobre su capacidad de afro n tar u n a situ ació n prospectiva de alto riesgo. La fuerza m an o s em p iezan a su d ar y el co razó n le late m ás deprisa. E n este m o m en to
de la expectativa de eficacia d eterm in a q u e el .individuo crea que va a lograr el reco n o ce el riesgo y la in m in e n c ia de la recaída. Al p asar d e u n a d ecisión apa­
éxito con la respuesta de m anejo de la amciyáza. El segundo es la expectativa de re n te m e n te irreie v an te a e n c o n trarse en u n a situ a c ió n d e a lto riesgo, se ha
resultado, que se refiere a la percepción q u e tiene u n a p erso n a sobre ios efectos p ro d u c id o u n cam b io a m b ie n ta l co n sid erab le en ei proceso d e recaída. Sin
de su co n d u cta. Así, si u n o tiene unas expectativas de resultado bajas, existe una em b arg o , to d av ía está a tiem p o p ara corregirla si es co n scien te de lo q u e l e .
p ro b ab ilid ad m ayor de recaída, ya q u e ei ind iv id u o no espera ten er éxito; la con­ está su ce d ie n d o y a d o p ta u n a respuesta d e afro n ta m ie n to , en este caso vol­
secuencia p u ed e ser que adopte u n a co n d u c ta p o ten cialm en te ineficaz o que elija v ien d o a to m a r la ru ta h a b itu a l. Si es así, va a n o ta r u n sencido general dé
u n a s a lte rn a tiv a s de a fro n ta m ie n to . m en o s eficaces. E stas ex p ectativ as están autoeficacia que hace q u e el tra ta m ie n to q u e está realizando sea a ú n m ás efi­
influidas p o r creencias sociales y culturales, p o r la auto estim a del individuo, por caz. A dem ás, ta m b ién va a ap re n d e r que la in m in e n c ia de ¡a recaída p u e d e ser
factores am bientales y p o r el co n d icio n am ien to del deseo. a lte ra d a , a n a liz a n d o de fo rm a ra c io n a l ía situ a c ió n y d a n d o u n a respuesta
M A* rntfl u n individuo en m iram iento recatea, posiblem ente el pro­ ad ecu ad a de a fro n tam ien to .
JOSÉ LUIS GRANA GÓMEZ Y ÁNGEL GARCÍA ALVAREZ PREVENCIÓN DE RECAÍDAS EN DROGODEPENDENCLAS 231
230

Por el contrario, si e! individuo perm anece e n la situación de alto riesgo por


u n período de tiem po m ás prolongado, va a em pezar a racionalizar el dilem a de
volver a c o n su m ir después de 5 m eses con los siguientes pensam ientos: «Por
in ten tarlo una vez no va a pasar nada», «Me sentiré m ejo r co n m ig o m ism o si no
3 D
UJ
5 < 2 á £ cedo a la tentación». T am bién em pieza a an ticip ar los efectos positivos de la sus­
Q Cl C > 03 tancia y piensa q u e si vuelve a esnifar de nuevo se va a se n tir m uy bien, con
2
5
2
t
2 te
ay m u ch a energía y vitalidad. Piensa que ya n o tiene co n tro l sobre su conducta, el"
U o O LU
£ 5
w o
O
'¿2
O
O
O
U
i< a o
Ct e-
deseo de consum ir cada vez es más intenso, es com o si sus pensam ientos y sen ti­
m ientos le estuviesen haciendo u n a m ala jugada en su situ ació n actual. A quí

figura 6.1.—Modelo sobre prevención de recaídas adaptado de Marlacr y Gordon (1985).


> tam bién se acaba de p ro d u cir un gran cam bio, com o es esperar o b te n e r unos
efectos positivos con el consum o y, al m ism o tiem po, sentir que tiene cada vez
u n m en o r co n tro l sobre su conducta. Estos cam bios le sitúan en el próxim o paso
en su proceso de recaída.
Si a p artir de aquí n o f e interviene, ya sea p o r iniciativa del p ropio paciente
o p id ien d o ayuda a su terapeuta, el individuo va a co n su m ir cocaína. U na vez
q u e haya consum ido ía prim era dosis, de no hacer nada, io m ás probable es que
oculte y niegue lo sucedido, en caso de ser descubierto, y em piece a co n su m ir de
form a co n tinuada. Es m ás, el im pulso a c o n tin u ar consu m ien d o le sobrepasa.
E n este caso se está p ro d u cien d o lo que M a rla tt (1985a) definió com o el
«Efecto d e V iolación de la A bstinencia». Este efecto tiene ciertos elem entos cog-
nitivos com o la generación d e u n a disonancia cognitiva y de u n a autoim agen
negativa, así com o ía atribución, de u n a in cap a cid ad personal para su p erar !a
dep endencia de la adicción. T am bién tiene otros aspectos, com o el deseo refor­
zado p o r volver a co n su m ir (Early, 1991).
E l p rim e r co m p o n en te es la disonancia Cognitiva q u e genera co n su m ir de
nuevo. Según la teoría de Festinger (1964), se asum e q u e la disonancia cognitiva
se desarrolla com o consecuencia de u n a discrepancia en tre ías cogniciones del
ind ividuo y las creencias sobre sí m ism o (com o abstinente) y la ocurrencia de ía
co n d u cta q u e es inco n g ru en te co n esta autoim agen (volver a co n su m ir). El suje­
to experim enta la disonancia resultante en form a de conflicto o cu lp ab ilid ad por
lo que acaba d e hacer. Este conflicto in tern o tiene u n carácter m otivacional y
hace q u e se em p ren d an conductas (o cogniciones) q u e elim in en o reduzcan la
reacción de disonancia. E n la m ed id a en q u e la co n d u cta p roblem a (consum ir)
:f.se haya utilizado en el pasado com o u n a respuesta de a fro m am ien to p ara supe­
rita r el conflicto o la culpa, es m u y probable q u e el in d iv id u o em p ren d a las con-
•"•dttctas prohibidas (consum ir) con el fin de elim inar o red u cir reacciones desa-
/ gradabies. U n a vez que se ha pro d u cid o la recaída si se sigue- co n su m ien d o , el
sujeto, en u n in te n to p o r reducir los sen tim ien to s de culpabilidad, pued e estar
o ^ m ediatizado p o r u n reforzam iento negativo (consum ir p ara evitar estados em o ­
r-
2 cionales negativos). T am bién es posible q u e el individuo in te n te reducir ía diso­
¿ W7 •O O o
O 3 < n an cia asociada co n el p rim e r desliz alte ra n d o de fo rm a co g n itiv a la nueva
^
rs H
>
UJ .
y< ■< UJ H
O
">
-7 . -4
UJ S g 2 au to im ag en (abstinente) para p o n erla en co n so n an cia con la nueva conducta
O _< o¿
SaL (co nsum ir de nuevo).
< •sjv El segundo co m p o n en te es el efecto de au to atrib u ció n m ediante d cual ei
sujeto atribuye la causa de la recaída al fracaso personal o a sus debilidades perso­
nales. Es posible que en vez de considerar la recaída com o una simple respuesta
232 JOSÉ LUIS GRANA GÓMEZ Y ÁNGEL GARCÍA ÁLVAREZ PREVENCIÓN DE RECAÍDAS EN DROGODEPENDENCiAS 233 '

sicuacional, atribuya la causa de la m ism a a la falta de fuerza de v o lu n tad o a la 13 2 p


tí- o•p- o'
uennen
pp o'
unC'P
O\' VO o? ¿7
oo
p'-
00
debilid ad personal. C o m o ha señalado B em (1972), la gente con frecuencia hace .o ^
H un \£ >

inferencias sobre sus propios rasgos de personalidad, actitudes y. m otivos cuando


observa su propia condu cta. En este sen tid o , atrib u irá su fracaso a causas internas
o personales. Es decir, si el desliz se considera co m o u n fallo personal, la expecta- , O G-, P -P
O' P'
O
tiva del individuo de que v a seguir fracasando seguirá aum entando. <G nt
_o ü- en
m 1en o V
xí«D xf oí co
<N
i—
El tercer c o m p o n e n te es el deseo reforzado p o r ia vuelta al co n su m o , Tál O c
com o se expuso en el cap ítu lo de in tervención g rupal. .
Estos tres co m p o n e n te s se co m b in a n p ara co m p letar u n a recaída completa.- .

Tabla 6.1. Análisis de situaciones de recaída con distintas conductas adictivas


o ^ p
O p ' pP
h-' XOxa-o' O \o'£>o'
Existen ¡nuciros p u n to s de in terv en ció n en esta secuencia, com o se ex p o n d rá en P

los siguientes apartados. "« Tí


wj c nr r— i
C
rnn un
a
A

■ 3. E V A L U A C IÓ N D E LA P R E V E N C IÓ N D E R EC A ÍD A S p £ sP•p p
ct- CAo d' #OP
r*H íNun un xr X
enun
3.1. E valuación de las situaciones de alto riesgo

En u n estudio, ya clásico, realizado p o r C um m ings, G o rd o n y M arlatc (1980)


o
-a P
tí' N pO
tí- p' , p
O' p
O' p
O'p- po
pN -
en D un
fj V£)
sobre situaciones de alto riesgo en las conductas adiccivas, de u n total de 311 episo­ 6 c
r-. tN\ .o
un unC
enen
dios iniciales de recaída los autores identificaron dos categorías principales de alto pp
riesgo (véase T a b la 6.1): i) determ inantes intrapersonales, y 2) interpersonales.
Para el m o d elo de prev en ció n de recaídas la identificación de las situaciones Op P
o
-C p
o- •P
o- n O' p
<y-p
O'en
de alto riesgo es fu n d am en tal. La evaluación de estas situaciones p u ed e hacerse" oo cm
oen G
N G )
|
CO co
rellenando u n aucorregistro sobre d ía y h o ra en q u e tien e lugar cada episodio de 3
consum o de droga(s), situ ació n en la q u e tuvo lugar, tip o de droga(s) consum ida
y cantidad, especificación sobre si había otras personas presentes y si éstas esta­
ban consum iendo. Para o b te n e r in fo rm ac ió n adicional, se le pide al paciente que co
responda a las siguientes p re g u n ta s:^ ) «¿Cuál es el m otivo p rincipal p o r el que
has vuelto a consum ir?»;;b) «E num era los pensam ientos y los sen tim ien to s que
d<
"3 2
tenías en ese m o m en to y-que desencadenaron la necesidad o el deseo de co n su ­
oc? O
m ir de nuevo», y c) «D escribe cu alq u ier circu n stan cia o co n ju n to de situaciones
que re sucedieron y..que desen cad en aro n la necesidad y /o el deseo de consum ir».
o
vi

_> O > a. pj o
>
'w ;a
’ V)
O tra form a alternativa de evaluar situaciones de alto riesgo consiste en ad m i­
<u_o>a.
tn
o o
Vi ' v ¡
u* SH1G3 oCu Vi

nistrar el C uestionario de S eguridad en Situaciones de Riesgo para C o n su m ir g

w< 5< u H
o$ 2 O 2
(D rug-Taking Confidence Qiiestionnaire, de A n n is y M artin , 1985) y adaptado
"3a SG
P1c3 co £
< y *3
p o r Tejero y Trujols (Anexo 3 del cap ítu lo 1). C o n este aucoinform e se pueden
o oí ’G co
W ee
L y qo
.2
’uo O ‘u H U
evaluar los niveles de autoeficacia o seguridad sobré el co n su m o de drogas en
oo a rt <ü G~ué3'óo
u n a serie de situaciones probables de alto riesgo. Los 50 ítem s del cuestionario S da 6o g IC
-.eHJ O O¡
<u
w
o o -oo « ín
incluyen situaciones representativas de cada u n a de las d istintas categorías q u e se U
d ao 2
p resen tan en.la T abla 6.2.
u *S rt u V 2 ¿3co -o
aj
9

(S P4¿2 Q H pj OC§P ^5
P or . lo ta n to , según M a rla tt (1 9 8 5 b ), u n a vez q u e h em o s o b te n id o des­ v> Vi AJ o
3 UA
c rip c io n e s d e ios distincos episodios d e recaída, se p u e d e n categorizai: te n ie n -- PJ

d o e n c u e n ta la clasificación p ro p u e sta p o r él m ism o y q u e se p resen ta en el


co h
p^
Q
¡
234 JOSÉ l u ís g r a n a Gó m e z y An g e l g a r c ía Al v a r e z PREVENCIÓN DE RECAÍDAS EN DROGODEPENDENCIAS 235

E n resum en, la evaluación de las situaciones de alto riesgo im plica realizar "b) C o n su m o de otras drogas. E l co n su m o h ab itu al de alcohol y tabaco, así
un m uestreo suficientem ente am plio de.situaciones susceptibles de desencadenar co m o de otros fárm acos psicoactivos, d eterm in a otro de los factores de riesgo
u n desliz o u n a recaída a lo largo del proceso de recuperación terapéutica. La m ás im portantes. M ientras el paciente busque la sensación de «estar colocado»,
identificación de tas situaciones de alto riesgo p uede realizarse desde.el m om ento es m uy posible q u e las características de la adicción se m an ten g an inalteradas,
en que el paciente lleve u n mes abstinente. A nivel aplicado, se puede proceder sustituyendo el adicto la droga de abuso p o r otras hasta alcanzar efectos sim ila­
com o se indica a co ntinuación: a) se pide a cada sujeto que realice u n autorregis- res-. D e esta form a, se establece u n a clara ocasión p ara que se desencadenen desli­
tro cada vez que tiene un deseo fuerte p o r consum ir; b) si el paciente tiene difi­ ces y recaídas. Esta co n d u cta de búsqueda alternativa de los efectos de la droga
cultad para realizar el autorregistro (p. ej., bajo nivel educativo), el terapeuta en debe confrontarse en las distintas m odalidades de tratam ien to propuestas (tera­
las sesiones de terapia individual realiza u n sondeo de posibles situaciones de alto pia individual, grupal, prevención de recaídas y terapia fam iliar).
riesgo que hayan tenido lugar a lo largo de la sem ana y las va anotando en una lista -fe) A ctividades de ocio con consum idores de droga conocidos. El adicto pue­
sobre «situaciones de alto riesgo»; c) cada vez que se dé u n consum o de la droga de m an ten er la abstinencia d u ran te u n mes o m ás tiem po, pero si sus relaciones
principal de abuso y /o de otras relacionadas, aunque éste sea m ínim o, se analiza la interpersonales tienen lugar con consum idores de droga, la recaída y el ab an d o ­
situación que lo desencadenó, y d) análisis de la historia previa de recaídas. no del tratam ien to sólo será cuestión de tiem po. E n este caso, cam biar las rela­
C ad a u n a de las situaciones de alto riesgo se categoriza de acuerdo con los ciones interpersonales es u n objetivo terapéutico prioritario.
criterios expuestos en ei A péndice 6.1. Esto perm ite d eterm in ar la naturaleza de ¡d) H om enajes. Existen determ inadas situaciones que tienen lugar a lo largo
las situaciones de alto riesgo y su evolución a lo largo del tratam ien to , po d ien d o del año y que son de carácter especial p o r estar asociadas a u n consum o intenso
de esce m odo adaptaV el e n tren am ien to en estrategias de afrontam ienco, según la de h ero ín a y /o cocaína. Las m ás significativas p o r su asociación con las recaídas
prevalencia de este tipo de situaciones. son: los cum pleaños, el nacim iento de u n hijo, casarse, celebración de fiestas (p.
M uchas de las recaídas tienen lugar p o r u n déficit en habilidades de afrónta- ej:, navidades, fin de año), aniversarios, etcétera.
m iento que se dan ante situaciones de naturaleza estresante para el sujeto en tra­
tam iento . Para su evaluación, adem ás de las estrategias p ropuestas se pueden
aplicar los siguientes cuestionarios: a) el C uestionario sobre Form as de A fro n ta­ 3 .2 . Factores de riesgo y señales de aviso
mienco, de Folkm ari y Lazarus (1988), que m ide: afrontam 'tento de co n fro n ta­
ción, discanciam ientb, au to co n tro l, b úsqueda de apoyo social, aceptación de res­ Los factores de riesgo y las señales de aviso siem pre aparecen antes de q u e el
ponsabilidad, evitación-escape, solución de problem as planificada y reevaluación p aciente recaiga. C u an to antes sean detectados y puestos de m anifiesto, m ás fácil
positiva; b) el Inventario sobre Recursos de A frontam ienco, de H a m m e r y M ar- será a d o p ta r las m edidas terapéuticas ap ro p iad as e in te rru m p ir la c ad en a de
cing (1987), que m id e los recursos de afro n tam ien to a nivel cognidvo, social, eventos q u e con seguridad d an lugar a u n a recaída.
em ocional, espiritual y filosófico y físico.
E n m uchos casós, la recaída viene dada p o r u n a serie de acontecim ientos-
vitales que tienen lugar en la vida del paciente (p. ej., separación, pérdida de 3 .2 .1. Pautas de pensam iento y actitudes de recaída. '
em pleo, etc.). Se recom ienda ten er en cuenta estos determ in an tes com o posibles 1) Actitudes negativas. U n a vez q u e u n d ro godependiente con un historial de
desencadenantes d e a m a recaída d u ra n te el tratam ien to o en el seguim iento. abuso de drogas cronificado deja de consum ir, generalm ente d u ra n te los dos p ri­
Por ejem plo, algunas’sicuaciones de alto riesgo ^características de los indivi­ m eros m eses de abstinencia, experim enta u n a serie" de consecuencias positivas
duos en tratam ien to son las siguientes: Aantes de q u e los problem as y el estrés de la v ida diaria le afecten de lleno. E n esta
;;-.especie de M uña'de miel», el.individuo n ié g a la existencia de cualquier problem a,
a) M anejo de dinero. E n aquellas situaciones en las que el paciente m aneje A sentim iento negativo o', incluso, la posibilidad de recaer. U n a vez que todos los
dinero suficiente com o para adq u irir droga para co n su m ir es m uy probable que problem as relacionados con la o b ten ció n de la droga (robar, m e n tir y engañar
con el paso del tiem po recaiga. G eneralm ente, u n adicto necesita que pasen bas­ para obcener el dinero) h a n desaparecido, en este periodo en cu en tra difícil ad m i­
tantes meses antes de que pueda m anejarlo sin necesidad de pensar en la droga. tir que las dificultades van a surgir de nuevo. N o advierte que este estado consti­
D eb id o a la historia de aprendizaje con la droga (p. ej., h ero ín a y /o cocaína), el tuye u n factor de alto riesgo p ara volver a co n su m ir de nuevo ante el m ás m ín i­
d in ero se h a convertido en u n a señal y /o reforzador con d icio n ad o , altam ente m o problem a.
indicativo de la drbga. Así, si u n sujeto pasa p o r u n lu g a r de v en ta de droga y T am bién existen u n a serie de pensam ientos y actitudes negativas que de for­
tiene din ero suficiente para adquirirla, con certeza su nivel de deseo au m en ta de m a fiable dan lugar a la recaída. Por ejem plo, com portarse com o un individuo
form a considerable, y lo más probable es que se produzca inicialm ente u n desliz que n o consum e drogas y pensar com o u n drog o d ep en d ien te^ E n este casó, ef
y, de no intervenir, u n a recaída. pensam iento adiccivo representa u n a co n tin u ació n del estilo de vida de drogode­
pendiente; es decir, el paciente piensa, siente y actúa de form a adictiva, aunque
.1
236 JOSf: LUIS GHANA GOMEZ Y ÁNGEL GARCÍA Ál.VAREZ I’REVENCIÓN DE RECAÍDAS EN DROGODEPENDENCiAS 237

no consum e drogas. A co n tin u ació n se exp o n en u n a serie de accitudes y pensa- , g) Q u e lá vida no tenga sentido sin drogas. Si u n paciente no lleva a cabo
m íen tos relacionados con esce aspecto (W asiicon, ,1989): cam bios significativos en su estilo de vida o n o ta que ei vacío dejado’p o r la d ro ­
ga no es capaz de sustituirlo con actividades placenteras y agradables, en este
a) T ener dudas sobre el proceso de recuperación. E sta acticud se caracteriza caso está favoreciendo u n a actitu d propia de la recaída. E n m uchos casos apren­
p o r u n a serie de expectativas relacionadas con la recuperación terapéutica en el ^ d er a realizar actividades de ocio sin droga pued e ser u n a situación provocadora
d ía a-día! Por ejem plo, q u e el p ro b lem a se lim ite so lam en te a la cocaína y /o • de ansiedad.
heroína y no a otras drogas; q u e las causas de la adicción han d esaparecido;'^ue h) M an te n e r actitudes y creencias rígidas. S o n señales claras de recaída el
la determ inación personal y la fuerza de v o lu n ta d so n suficientes para superarla. hecho de que u n paciente se adhiera de form a rígida a la abstinencia o rehúse
Si se abordan estos aspectos en la terapia, el paciente suele contestar: «Éste no és; ¡ a cep tar consejos, sugerencias o la ayu d a de los dem ás, o m an ten g a creencias
mi caso», «M antener la ab stin en cia d u ra n te estos 3 prim eros meses no harsido inflexibles sobre la adicción y la recuperación. Por ejem plo, considerar que la
can difícil co m o yo pensaban, «A p a rtir de a h o ra yo ya p u ed o controlarm e», m ejo r fo rm a de su p erar la d ro g o d e p e n d e n c ia es seg u ir su p ro p ia in tu ic ió n ,
«Creo que ya he su p erad o el p ro b lem a q u e ten ía con la h ero ín a y/o cocaína». rechazando el deseo de consum ir y de «estar colocado» y criticar con dureza a
b) A u tocom pasión. «¿Por q u é tengo q u e ten er yo este problema?», «Es mi aquellos que recaen. SÍ en un determ in ad o m o m en to del tratam ien to tiene un
m ala suerte, nada m e sale bien». Si u n paciente se caracteriza p o r esta acticud, es desliz, su actitu d rígida desencadena u n a recaída com pleca q u e suele ir acom pa­
posible q u e todavía, c o n tin ú e sum erg id o en el m u n d o de la drogodependencia. ñada de u n ab an d ono del tratam iento.
La p robabilidad de q u e in te n te cam b iar es m u y p eq u eñ a y esrá siem p re al borde
de la recaída. 2) Sentim ientos y estado de ánim o negativos. Son precursores d e'la recaída sen­
c) im paciencia. «Veo que m i recuperación es dem asiado lenta», «¿No sería tim ientos crónicos no resueltos de ab urrim iento, depresión, soledad, infelicidad,
m ejor para m í olvidar el p ro b lem a de las drogas y hacer mi. vida de form a nor­ tristeza, ira, ansiedad y culpa, junco con recuerdos dolorosos y /o traum áticos.
mal?» Éste tip o de pacientes que se sien ten , en cierta m edida, frustrados p o r la D ejar de co n su m ir p roduce u n vacío en ei sujeto q u e d a lugar a sentim ientos
len titu d del p ro g ram a de recuperación recaen con facilidad (p. ej., «Si mi vida ’ contradictorios y a u n a alteración del estado de ánim o. M uchos adictos tienen
no m ejora codo lo deprisa que yo pensaba sin co n su m ir cocaína, ¿por q u é no problem as de asertividad y de m anejo de la ira, que es im p o rtan te abordar en el
volver a co n su m ir de nuevo?» p rogram a de intervención individual y/o grupal.
el) E sperar dem asiad o de los dem ás. Se caracteriza p o r el h echo de que el La depresión tam bién p u ed e ser ia consecuencia del co n su m o crónico de
individuo p one to d a la responsabilidad p a ra su recuperación en los dem ás, con drogas y, una vez que se produce la abstinencia, desaparece pero, en otros casos,
exigencias irracionales. P o r ejem p lo , si u n p aciente p id e a sus padres q u e le den es el resultado de estresores ¡nterpersonales y /o situacionaies no resueltos que hay
3-000 pts. p ara c o m p ra r u n disco, y ellos creen que con ese d in ero en el bolsillo que ab o rd ar terapéuticam ente (p. ej., haber engañado a am igos y a fam iliares o
es probable que recaiga y n o se lo d a n , la reacción in m e d ia ta suele ser de frus­ hab er abusado del com pañero[a] de pareja).
tración e ira y, en este estado, co n sid eran justificad o co n su m ir de nuevo. T am ­
bién p u ed en 'h acer lo mismo, co n el terap eu ta: p. ej., «C om o esce p ro g ram a no 3) Id e a liza r e l efecto de la droga aestar colocado». La situ ació n de recaída
m e está ayudando codo lo q u e yo esperaba, creo q u e la ú n ica so lu ció n es volver a u m e n ta si el p aciente c o n tin ú a idealizando los efectos que le p ro d u c ía la droga
a consum ir». E n este su p u esto se hace im p rescin d ib le c o n fro n ta r esta a c titu d j y, de form a selectiva, sólo recuerda los agradables (este efecto tam b ién se conoce
con el paciente, hacién d o le ver q u e n a d ie p u ed e asu m ir su p ro p ia responsabili­ co m o «recuerdo eufórico»). Por ejem plo, si se e n cu en tra con o tro adicto en tra ­
dad en el proceso de recuperación. E n caso co n tra rio , lo m ás pro b ab le es que tam ien to y em piezan a hablar de form a eufórica sobre sus recuerdos positivos
acabe recayendo. con la droga, esta situación in crem enta ei deseo de volver a consum ir. E n trata­
e) M antener una actitu d negat-ivá y de insatisfacción crónica. Los pacientes m ien to , es im p o rta n te evitar hablar de estos aspectos y, de hacerlo,.se enseña al
q u e consideran que la vida no cieñe sen tid o para ellos suelen rechazar cualquier p aciente a analizarlo, cal com o se expuso en el capiculo de intervención grupa!
cipo de apoyo y/o consejo, y lo ún ico q u e íes p ro d u ce satisfacción es criticar'los co n d u ctu a l. ' •
fallos y defectos de los dem ás, ig n o ran d o los p ropios. E sta a c titu d genera un
am b ien te propicio para la recaída. 4) Poner a prueba el control personal. Si al cabo de varias sem anas o meses el
f) C o n fía t dem asiado en u n o m ism o. E ste tipo de individuos se consideran paciente se m an tiene abstinente, es probable q u e surjan fantasías sobre ia posibi­
m u y seguros, hasta el punco de ponerse én situaciones de alto riesgo para p robar lidad de volver a co n su m ir de form a controlada; es decir, n o ta que tiene una per­
q u e ellos tien en la fuerza suficiente para resistir ia tentació n , o se consideran un cepción de co ntrol personal m ayor sobre su.adicción, y que los problem as rela­
caso especial co m o , p. ej., «No -tengo p o r q u é h acer los análisis de orina». El cionados con el consum o h an desaparecido. E l p aciente em pieza a realizar una
resultado final suele ser la recaída, al rechazar los consejos terapéuticos o-consi- serie de racionalizaciones referentes a que en este m o m en to pro b ar la droga, una
vez más, ño es n in g ú n problem a para él y, así, sabrá si realm ente tiene control
238 JOSÉ LUIS GRAÑA GÓMEZ Y ÁNGEL GARCÍA ÁLVAREZ PREVENCIÓN DE RECAÍDAS EN DROGODEPENDENCIAS 239

sobre ella. Es posible que este desencadenante pase desapercibido para el tera­ 3-2.2. Conductas de alto riesgo
peuta, pero, en caso co n trario , es im p o rta n te anticiparse y p onerío de manifiesto- G eneralm ente, u n paciente desarrolla; d e form a n o in tencionada, u n a serie
en las sesiones de terapia. de conductas a io largo del tratam iento q u e je llevan a u n a situ ació n de alto ries­
go, en la que lo m ás norm al es el consum o de droga y la atrib u ció n de la respon­
5) Deseo de gratificación. Suele ser el resultado de-hacer fren te a todos los sabilidad p o r lo sucedido a los dem ás' Por ejem plo, aceptar u n a invitación a una
problem as y d ificu ltad es q u e lleva im plícitos la recuperación terap éu tica. En fiesta en la que uno sabe con certeza q u e sus am igos van a consum ir; lo más p ro ­
m uchos casos, el paciente p u ed e hacer u n a dem ora cognitiva del consum o hasta bable es que acabe co nsum iendo, au n q u e en principio haya d eterm in ad o recha­
que llegue su cum pleaños o celebre u n a fiesta. zar cualquier oferta de d ro g a ..
Existen otras reacciones características q u e hay que analizar para p oder pre­
6) Estados de ánim o positivos. N o sólo los sentim ientos y estados de ánim o venir posibles recaídas. Las más im p o rtan tes son las:siguientes:
negativos desencadenan la recaída sino q u e el sentirse m uy bien, o en un estado
de án im o positivo u n ta n to exagerado, genera u n sen tid o falso d e seguridad a) Reaccionar de fo rm a exagerada ante deslices y recaídas. E n m uchas ocasio­
sobre su proceso de recuperación. Por ejem plo, cu an d o u n adicto está en este nes, la ocurrencia de u n sim ple desliz pued e llegar a convertirse en u n a a u té n ti­
estado puede creer que, para él, es realm ente fácil m anejar u n co n su m o esporá­ ca recaída com o consecuencia de la reacción del paciente. E n este caso, ten d ría
dico sin necesidad de perder el control. sen tido hablar del co n cep to de E fecto de V iolación de la A bstinencia, pro p u es­
to p o r M arlatt (1985a) y analizado con an terio rid ad . El paciente q u e esté bajo
7) Problemas sexuales y de relaciones. Los problem as sexuales no resueltos pue­ el efecto de la violación de la abstinencia se caracterizará.por: a) el desarrollo de
den ser u n desencadenante de las recaídas. Así, p. ej., en el caso de los cocainó­ expectativas y sentim ientos de fracaso personal; b) considerar q u e codo el p ro ­
m anos g eneralm ente se p ro d u ce u n a p érd id a tem poral del deseo sexual después greso terapéutico realizado se h a p erdido; c) decepción p o r haber cedido a la
de dejar de consum ir, q u e p uede d u ra r varias sem anas o incluso meses. Este, que ten tació n y h ab er atrib u id o el fracaso a fallos personales; d) sentim ientos, de
es un efecto fisiológico de! co n su m o de cocaína, puede ser in terpretado de form a am bivalencia e n relación co n la abstinencia y- la recaída, y e) sentirse decepcio­
errónea por el com pañero(a) de pareja co m o u n a señal d e rechazo. Los pacientes nado p o r haber defraudado a m ucha gen te (fam ilia, am igos, co m p añ ero s y tera­
que no han tenido relaciones sexuales sin usar drogas d u ra n te períodos de tie m ­ peuta).
po prolongados, a co stu m b ra n a tener reacciones de m iedo y de ansiedad de eje­
cución que pueden d ar lugar a u n a im po ten cia transitoria, eyacuiación precoz o b) Conductas impulsivas. Se refiere al hecho de to m ar decisiones inm ediatas y
un-fracaso en alcanzar u n orgasm o. E n este caso, p a ra p revenir la recaída es sin pensar, com o u n a especie de arrebato d e ira o de frustración. El paciente
im portante que estos individuos aprendan a d isfru tar los sentim ientos relaciona­ puede, p. ej., dejar el trabajo, ro m p er su relación de pareja, ab an d o n ar el trata­
dos con la sexualidad y la in tim id ad sin necesidad de co n su m ir drogas. m iento o realizar inversiones financieras arriesgadas. G eneralm ente,, estas deci­
T am bién es característico de m uchos d rogodependientes que, una vez alcan­ siones constituyen u n desencadenante claro.de u n a recaída.
zada la abstinencia d u ra n te sem anas o meses, em piecen a surgir problem as en las \
relaciones de pareja y/o familiares. Así, p. ej., m uchas familias que llevan años c) Otras conductas adictivasy/o compulsivas. Es frecuente que m uchos drogo-
viviendo con las crisis asociadas al p ro b lem a de la droga no saben cóm o desarro­ dependientes tengan más de u n a adicción (p. ej., alcoholism o, abuso de otras
llar un estilo de vida sin este tipo de conflictos. Incluso esta paz y tranquilidad sustancias psicoactivas distintas de la heroína y /o cocaína, sexualidad com pulsi-
en las relaciones fam iliares p uede ser una señal desencadenante de ansiedad y, en A va, iniciar con stan tem en te nuevas relaciones que d u ran unos días). Estas con-
m uchos casos, de recaída. . ídüctas adictivas que p ueden ser tan diversas están conectadas con el abuso de
/.'cocaína y/o heroína antes de haber iniciado el tratam ien to , fo rm ando u n a clase
8) Sueños relacionados cotí la recaída. Los sueños relacionados con las drogas, de respuestas q u e producen una alteración del estado de ánim o, o, incluso, p u e­
sobre todo aquellos que son m uy vividos y recurrentes, llegan a alterar el proceso d en surgir p o r p rim era vez después de llevar u n tiem po abstinente.
de recuperación del, paciente. .AI despertarse, el in d iv id u o tiene u n sen tim ien to C u alq u ier cam bio que im plique a u m e n ta r la tasa de ocurrencia de alguna
com o d e h ab er recaído, llegando a sentirse decepcionado consigo m ism o. O tro s de estas conductas u otras sim ilares (p. ej., juegos de azar), el resultado suele ser
sujetos consideran estos sueños com o u n a especie de profecía, co m o u n a indica­ urv desliz o u n a recaída. Si se p reten d e elim inar u n a co n d u c ta adicciva suscitu-
ción de q u e n o están su ficientem ente m otivados p ara c o n tin u a r con el trata­ yéndsela p o r otra, la p ro b ab ilid ad de recuperación terapéutica, a largo plazo, es
m iento. D e hech o , estas interpretaciones y creencias preparan la escena para que m ínim a.
renga lugar u n a recaída.
d) Cambios graduales en el estilo de vida. Son señales iniciales de una recaída
posterior si el paciente em pieza a in tro d u c ir cam bios graduales en su program a
240 JO Sll LUIS GRANA GÓMEZ Y ÁNGEL GARCÍA ÁLVAREZ PREVENCIÓN DE RECAÍDAS EN DROGODEPENDENCJAS 243

c!c recuperación terapéutica, después de u nos meses de abstinencia y de cam bio E n resum en, a lo largo del program a de intervención co n d u ctu al el terapeuta
de estilo de vidáv P o r ejem plo, llegar tarde a las sesiones, p articip ar m enos en la tiene que realizar una evaluación co n tin u ad a de los siguientes aspectos: a) situa­
terapia de grupo, d ism in u ir el nivel de actividad en casa, dejar de hacer la pro­ ciones de alto riesgo que* establecen u n a ocasión propicia para u n a recaída; b)
gram ación de actividades sem anal, estar en casa m uy pensativo sentado en un estados de ánim o negativos (depresión, ira, frustración, soledad, ab urrim iento,
sofá, criticar el program a de tra ta m ie n to , etcétera. culpabilidad, cansancio); c) actitudes, pensam ientos y sentim ientos q u e desenca­
Tam bién suele darse con facilidad una recaída si un adicto convive con otros d enan una recaída (deseo de consum ir, im paciencia, confianza excesiva, insatis­
individuos que siguen consum iendo, p. ej., su cónyuge. E n este caso pueden llegara', facción, deseo de ponerse a .prueba, sueños, etc.); d) conductas de recaída (tom ar
preocuparse m ucho más p o r la recuperación del otro que por ellos mismos. D e no; decisiones precipitadas, cam bio en el estilo de vida, etc.), y e) otros factores de
confrontar esta actitu d con el adicto, el resultado final es la recaída. '• alto riesgo (eventos vitales im portantes, trastornos m entales, etc.). E l terapeuta
debe registrar todas estas variables según van apareciendo y diseñar estrategias de
actuación adecuadas p ara prevenir posibles deslices o u n a recaída com pleta.
3-2.3- Otros factores f a alto riesgo
Existen u n a serie de factores q u e afectan a ¡os pacientes que están en u n p ro ­
gram a de tratam ien to q u e es necesario analizar para prevenir posibles recaídas.
Los principales son Jos siguientes: 4. P R O C E D IM IE N T O S D E IN T E R V E N C IÓ N E N P R E V E N C IÓ N D E
REC A ÍD A S
a) Presencia de otros trasto rn o s m entales. E n el caso de u n ind iv id u o adicto
a la heroína o a la cocaína p u ed e'co ex istir m ás de u n trasto rn o m ental. Así, no'es
extraño encontrarse trasto rn o s de an sied ad y del estado de án im o que no son D esde que ha surgido ei m odelo origina! sobre prevención de recaídas desa­
una sim ple consecuencia del p ro b lem a adictivo, sino que existen con anterio ri­ rrollado p o r M arlatc y G o rd o n (1985), d istin to s estudios h a n .d em o stra d o que
dad ai m ism o. Si estos pro b lem as no se tratan , es posible que alteren la form a de las recaídas, d e hecho, pueden prevenirse, y n o existe u n solo procedim iento de
pensar, el estado de án im o del p aciente y su form a de co m p o rtarse; la conse­ prevención de recaídas sino que son m uchos ios existentes. Según nuestro p lan­
cuencia de ¡a in fluencia de estos factores suele ser u n a recaída. Así, p. ej., si un team iento d e intervención, m uchas de las técnicas de intervención que se especi­
paciente ex p erim en ta estados de á n im o disfóricos, a u n q u e se m an ten g a absti­ fican a co n tin u ació n h an sido expuestas en capítulos previos. Las q u e se exponen
nente, es posible q u e acabe a u to m éd icán d o se con fárm acos psicoactivos y, final­ aq u í tienen com o objetivo abordar factores específicos de alto riesgo com o los
m ente, volviendo a consu m ir h ero ín a y /o cocaína. T am bién suele ser frecuente la q u e se h an expuesto con anterioridad.
recaída entre aquellos p acientes con trasto rn o s de la perso n alid ad m anifiestos, Se inicia este apartado co n el análisis de u n a cadena de recaída y se co n tin ú a
sobre todo trastorno de la personalidad lím ite, antisocial y narcisista. luego con la exposición de las principales técnicas conductuales, cognitivas y de
b) Eventos vitales. Se refiere a cam bios im p o rtan tes, de naturaleza negativa e cam bio de estilo de vida. Finalm ente, se presenta la prevención de recaídas desde
inesperados, q u e d esen cad en an u n a reacción de estrés exagerada y suelen d ar la terapia individual, grupal y familiar.
fugar a una recaída. Por ejem plo, p erd er u n a relación ín tim a significativa, pérdi­
da de trabajo, m u erte de u n ser q u erid o , problem as económ icos. T am b ién p u e­
4 .1 . La cadena de la recaída
den ser de naturaleza positiva co m o , p. ej., u n a p ro m o ció n laboral q u e im plique
mayores responsabilidades, n acim ien to de u n hijo , iniciar de form a rápida una
C o m o se ha expuesto, la recaída es un proceso, u n a cadena progresiva de con­
nueva relación.
ductas, actitu d es y eventos q u e se inicia m u ch o an tes d e q u e el paciente, de
c) Problem as físicos. La en ferm ed ad física (p. ej., Hepatitis, sida, otras infec­
hech o , em piece a co n su m ir droga de' nuevo. Es m u y difícil especificar dónde
ciones, fatiga), suele reducir las h abilidades de a fro n tam ien to de u n p aciente e
em pieza realm ente u n a recaída, pero g en eralm ente suele estar p resente algún
in crem en tar su p ro b ab ilid ad de recaída. Es u n p re d ic to r de éxito terap éu tico
enseñar a u n adicto a recuperar la salud física y a prevenir el posible desarrollo estresante o darse algún cam bio (positivo o negativo) com o p recipitante estable­
ciendo, así, el inicio del proceso. E n este caso, ei adicto em pieza a reavivar, de
de enferm edades.
d) Perm isividad familiar. E n m uchas ocasiones, el círculo fam iliar o de am i­ nuevo, las pautas de pensam iento y de co n d u cta adictiva, los problem as a los'
gos facilita la,-rccaída del paciente al relajar las norm as de convivencia e ignorar que tiene que Hacer frente y las consecuencias resultantes em peoran cada vez
ias posibles señales de recaída que tienen lugar en la co n d u c ta del adicto. Si el más, y el resultado final suele ser, en la m ayoría de los casos, u n sentim iento de
indefensión que sólo cree superar consum iendo de nuevo.
in d iv id u o sabe p o r experiencias, pasadas que siem pre q u e se dé una recaída los
La cadena de conductas que da lugar a u n a recaída puede caracterizarse por
dem ás le apoyarán sin aplicar n in g ú n tipo de consecuencias, lo m ás probable es
ta secuencia de pasos que se enum eran a continuación:
242 |OS): LUIS GRAÑA.GÓMEZ Y ÁNGEL GARCÍA ÁLVAREZ PREVENC1ÓN DE RECAÍDAS EN DROGODEPENDENCIAS 243

a) El resultado dé u n a acum ulación de factores estresantes causados por cambios do en cuenta los distintos aspectos expuestos con an terio rid ad sobre la evalua­
o eventos vitales, generalm ente negativos (p. ej., Casarse, separarse, cambio o pérdida ción de la prevención de recaídas. ».
de trabajo, prom oción laboral, problem as financieros, ganancias económicas). Estos tres aspectos a considerar en la intervención con u n paciente que ha
b) A ctivación d e pensam ientos m u y negativos y/o positivos y estados de áni­ recaído se operativiza m ediante la aplicación de técnicas de intervención cogniti-
m o y s e n tim ie n to s 'c a m b ia n te s (p. ej., c o n fu sió n , p e rp le jid a d ; irrita b ilid a d , vo conductuales.
depresión, júbilo, ato n tam ien to ). .
c) R eaccionar exageradam ente o fracasar de form a clara en afro n tar la situa­ 1) Educación sobre la prevención de recaldas. E s im p o rta n te educar ai pacien­
ción de alto riesgó'O el estrés, d an d o lugar a u n a co n tin u ació n y a u n a escalada te, ante la prim era señal q u e exista de u n posible desliz, analizando con él qué
en los problem as. tipo de situaciones de alto riesgo existen en su e n to rn o q u e p u ed en llevarle a una
d) N egar que el problem a sea serio o, incluso, que exista; fracasar en la u tili­ recaída. T am bién se abordan las actitudes, pensam ientos y conductas q u e p u e­
zación de los recursos de apoyo propios u otros procedim ientos del program a de den d ar lugar a u n a recaída y las posibles estrategias de actuación an te cada una
tratam iento . El p aciente es incapaz de expresar sus sen tim ien to s en la terapia de ellas. Este aspecto educativo de la terapia es más eficaz si se basa en la expe­
individual, y en la grupal no p u ed e co m partirlos con sus com pañeros, p erm ane­ riencia personal del paciente.
ciendo callado o d an d o u n a explicación inadecuada de lo q u e le ha sucedido. E n la terapia individual, el terap eu ta y el p aciente , definen la. estrategia a
c) Los problem as originales van én au m en to y los nuevos siguen surgiendo a seguir (autorfegistros sobre situaciones, conductas, pensám ientos y estado em o­
m edida que el paciente los sigue ignorando. cional). E n la terapia de grupo se pide a cada sujeto qué., exponga al resto de los
f) El paciente percibe que su situación concreta está llegando al p u n to de no m iem bros del m ism o las posibles situaciones de alto riesgo, actitu d es, pensa­
retorno y se siente co m p letam en te incapaz de hacer nada p ara superarla. C ada m ien to s y co n d u cta s, elaborando d e n tro d e cada g ru p o u n resu m en final de
vez con m ayor frecuencia vienen a su m em o ria los buenos m o m en to s pasados todos estos aspectos, así com o las estrategias de intervención m ás adecuadas. En
con ia droga. El deseo es cada vez m ayor y los pensam ientos de volver a co n su ­ la escuela de padres tam bién es im p o rtan te educar a las fam ilias sobre d eterm i­
m ir cambien. La recaída le parece que está p o r co m p leto justificada. nantes situacionaies y conductuales y otros factores q u e desencadenan ia recaída,
g) El paciente cada vez más a m e n u d o se en cu en tra en situaciones de alto así com o las posibles estrategias de accuación familiar.
riesgo o em p ren d ien d o conductas q u e de form a sutil ind u cen al consum o (pen­
sam ientos relacionados con la o b ten ció n y el co n su m o de drogas, au n q u e toda­ 2) Vigilar situaciones de alto riesgo. U n a h ab ilid ad im p o rta n te para prevenir
vía los resisce). las recaídas consiste en aprender a autorregistrar situaciones, pensam ientos, con­
h) El nivel de estrés va en a u m e n to a m edida que la vida del paciente discu­ ductas, sentim ientos y estados de án im o del paciente a lo largo del proceso de
rre por cam inos q u e están fuera de su control; cada vez está más aislado de su recuperación terapéutica. A un q u e es difícil de-lograr, la realización de ios auto-
.sistem a de apoyo. Los sen tim ien to s de frustración y de desesperanza desencade­ rregistros ayuda al adicto a reconocer con antelación las señales de aviso y los
nan pensam ientos obsesivos sobre el consum o. factores de riesgo que dan lugar a u n desliz o a u n a recaída. La adquisición de
i) El im pulso p o r co n su m ir y los niveles de deseo cada vez m ayores llevan al habilidades de autoobservación puede realizarse en terapia individual, pero si el
paciente a adq u irir y co n su m ir ia(s) droga(s) de nuevo. Esca es u n a h ipotética e n tre n a m ie n to se hace d e.fo rm a g rupal, es m u ch o m ás fácil p ara el paciente
secuencia de recaída en ei caso de adictos a ía heroína y/o cocaína. aprender p o r im itación y feedback de sus com pañeros. U n a vez identificadas las
situaciones y los factores de alto riesgo, se p u ed en categorizar y analizar siguien­
do las directrices expuestas en los apartados 3.1. y 3.2.

4.2. Técnicas de in tervención en prevención de recaídas .' "-3) Control de fallos ocasionales o deslices. La m ayoría de ios .adictos en trata-
rip ien to ceden a la ten tació n en determ in ad as ocasiones. E stos deslices, de no
Se distinguen tres niveles de interv en ció n para las situaciones de crisis. El intervenir, p ueden convertirse en u n a au tén tica recaída. Si el individuó los consi­
nivel de intervención de apoyo o |nespecífico consiste en prestar aten ció n a los dera com o u n fracaso, u n a debilidad personal o u n a pru eb a de la carencia de
problem as y al discurso expresado p o r el in d iv id u o m ed ian te u n program a e d u ­ «fuerza de voluntad», entonces la p ro b ab ilid ad de recaída aum enta. Si, p o r el
cativ o so b re las recaídas. U n se g u n d o niv el se d e n o m in a de m a n ip u la c ió n contrario, el fallo se ve com o u n error del que se pued e aprender para el fu tu ro y
a m b ie n ta h 'p . ej., encerrarse en casa d u ra n te u n tiem po, salir acom pañado p o r ía que ayuda a la recuperación terapéutica, p ro bablem ente n o tenga lugar u n a re­
fam ilia, evitar situaciones de alto riesgo. E! tercero, de intervención genérica, se caída. Por lo tan to , es preciso actuar de form a terapéutica con el drogodepen-
realiza m e d ia n te la actuación con una terapia de apoyo, ayuda en la b úsqueda de dien te entrenándole en estrategias de affo n tam ien to an te la aparición de fallos o
soluciones adaptativas, m anipulación am biental y guía psicológica anticipacoria, •deslices ocasionales. M arlatt (1985d) describió u n a serie de directrices a utilizar
u n a vez q u e se conoce el curso general que siguen la m ayoría de las crisis, tenien- cuando surgen este tipo de deslices; se los presenta en el A péndice 6.2.
244 JOSÉ. LUIS GRANA GOMEZ Y ÁNGEL GARCÍA ÁLVAIIEZ { PREVENCIÓN DE RECAÍDAS EN DROGODEPENDENCIAS 245

4) Contrato de contingencias para prevenir recaídas. Este cipo de. técnica puede u n o o varios episodios de recaída, ya sea de form a im aginaria o sim ulada, con la
ser de gran utilidad, sobre to d o con p acientes q u e en cu en tran m u y difícil su p e­ finalidad de ex tin g uir las expectativas autodescructívas que conlleva’ u n desliz
rar un sim ple desliz. U n co n tra to de recaídas consiste en la aplicación de los p ro ­ ocasional antes de q u e se llegue a u n a recaída com pleta y, de esta m anera, antici­
cedim ientos de m an ejo de contin g en cias (Bigelow y otros, 1981), y representa parse y prepararse para afrontar situaciones y conductas de alto riesgo. Para ello,
una form a de acuerdo en tre el cerapeuta, el paciente y la fam ilia sobre los pasos a se le pide al paciente q u e im agine vividam ente posibles- escenarios de recaída,
seguir en caso de que se p roduzca u n desliz o recaída. Este co n tra to proporciona describiendo paso a paso cóm o sería la situación, d ó n d e y con quién estaría, que
un m étodo de form alizar o de reforzar el co m p ro m iso deí p aciente para cambiar., sen tim ien to s se elicitarían y qué alternativas ten d ría disponibles p ara afrontar
Es de gran u tilid a d con indiv id u o s q u e s e caracterizan p o r un alto nivel de a m b k d con éxito el desliz y/o recaída. E sta técnica de intervención im aginaria facilita
valencia en relación con la.superación de la adicción; es decir, se da, sobre codo,-.-.- que el adicto com ience a po n er en fu ncionam iento las técnicas de au.toobserva-
cn adictos q u e se e n c u en tra n al inicio del tratam ien to en la etapa de «contem pla- ' ción y de afrontam ienco, y que se im agine a sí m ism o haciendo frente a esas
ción» o .q u e , u n a vez que recaen, regresan a ese estadio de cam bio. Pata estos situaciones (m odelado encubierto) generando con antelación las conductas que
pacientes, el co n trato especifica ¡as exigencias y los pro ced im ien to s a seguir en p o n d ría en fu n cio n am iento para superar co n éxito esa situación.
caso de producirse u n desliz o u n a recaída. A dem ás, el costo de respuesta de un P osteriorm ente, se procede a desarrollar d e .m a n e ra sim u lad a u n a o varias
desliz inicial pued e increm entarse, incluyendo u n a cláusula en el co n tra to que situaciones probables de alto riesgo que llevan a. la recaída. E sto su p o n d rá para el
d e te rm in e las m u lta s u o tro s castig o s a c u m p lir en caso de p ro d u c irse . Sin paciente la ocasión para poner en fu n cionam iento nuevas respuestas alternativas
em bargo, com o ha señalado M a rla tt (1 9 8 5 d ),.u n a vez que se p ro d u ce el desliz, frente a las crisis que se le presenten (p. ej., film ando en vídeo la escena de role-
la inclusión de m ultas u o tros castigos p uede ser c o n tra p ro d u c e n te y d a r lugar a playing). C o n ello logra increm entar su p ro p ia autoeficacia, al verse a sí m ism o
una escalada que in crem en te la p ro b a b ilid a d .d e u n a recaída com pleta; es decir, con u n m ayor co n tro l sobre la situación.
u n a vez que tiene lugar u n desliz, el p aciente p uede pensar que la m u lta es una. E n ei supuesto de q u e el paciente com eta u n desliz o recaiga, ei terapeuta
form a de pagar según lo estipulado, en el co n tra to y, p o r canto, se siente libre de realiza u n análisis funcional en p ro fu n d id ad co n e l.p a c ie n te y la fam ilia sobre la
dar rienda suelta a su co n su m o u n a vez que ei co n tra to q u ed a an u lad o con su situación y las conductas im plicadas en el suceso. T am bién se pued e realizar un
planteam iento. E sta técnica debe utilizarse con p recaución en ei caso de sujetos role-playing para reproducir ia situación de recaída y practicar cuáles serían las
con u n nivel altó de resistencia al cam bio. técnicas de afrontam ienco más eficaces a nivel conductual, cognitivo y em ocio­
Según iMariátc (1 9 8 5 d ), este tipo de co n tra to debe considerar ios siguientes nal para superar esa situación o factor de riesgo. U n ejem plo de esta técnica se
aspectos: a) en algunos casos, el co n tra to debe incluir u n a cláusula con ciertos especifica en el aparcado 5-2.
costos o m ultas p o r e m p re n d e r la c o n d u c ta p ro h ib id a ; b) el p a cie n te acepta E n d eterm inados casos, d u ran te la intervención psicosociai la program ación
d em orar 20 m in u to s el p rim e r co n su m o co n tad o s a p a rtir de la p rim era ten ta­ de una recaída planificada puede ser de gran eficacia terapéutica. E sta técnica, en
ción a em p ren d er ia co n d u c ta adjetiva; este tiem p o debe utilizarse para reflexio­ palabras de M arlatt (1985d)> Es un procedimiento designado para acentuar el senti­
nar y reconsiderar la situ a c ió n y la c o n d u c ta de recaída co m o u n a elección o do in d ivid u a l de responsabilidad personal y elección en el autom anejo d e u n hábito,
decisión, m ás que com o u n a reacción pasiva a las presiones externas y /o al deseo adictivo. (p. 260). La program ación de u n a recaída es una técnica de intención
interior de consum ir; c) el p aciente está d e acuerdo en que, de producirse el des­ paradójica sim ilar a los m étodos descritos p o r H aíey (1977), q u e prescribe a sus
liz, la prim era-vez debe im plicar u n a sim p le dosis de la.sustancia; d) tam bién clientes u n a recaída con la finalidad de resaltar su sencido de elección personal y
acepta esperar, varías horas o un día an tes de seguir co n su m ien d o , pues el tiem po el autoínicio de la co n d u cta en cuestión. Este tipo de pro ced im ien to se utiliza
que transcurre desde ei p rim e r desliz es crucial para prevenir u n a recaída co m ­ con pacientes en los que, a pesar de todos los esfuerzos terapéuticos, la recaída es
pleta y, adem ás, es aquí d o n d e la m ay o ría de los pacientes experim entan el Efec­ in m in en te e inevitable. Para M arlatt (1985d), ia program ación de u n a recaída
to de la V iolación de ia A bstinencia; d u ra n te este p eríodo ei p aciente tiene que tiene las siguientes ventajas: a) en u n a recaída no program ada los efectos de la
aplicar procedim ientos cogrutivos.de reatrib u ció n y otras técnicas q u e el terapeu­ sustancia tienen un efecto «mágico» para afrontar u n a situación, p. ej., estresan­
ta considere apropiadas para ésta situ ació n , y e) el co n tra to debe ten er una fecha te; en la program ada, la responsabilidad cam bia de la sustancia a u n a elección
de finalización, sin que ésta sea m u y co rta ni m u y larga, ap ro x im ad am en te debe personal, es decir, el consum o es u n a elección personal- y u n a fo rm a alternativa
revisarse caída mes; si el co n trato h a dado b u en o s resultados, la fecha de term in a­ de afrontar la situación; b) al planificar la recaída en u n a situación y e n u n pe­
ción p u ed e convertirse en u n a ocasión para co n su m ir y recaer, p o r lo. que ei tera­ rio d o sin estrés, au m en ta ia pro b ab ilid ad de desconfirm ar- las expectativas de
p e u ta debe anticiparse to m an d o m edidas de seguridad en ei p eríodo de finali­ resultado positivas para los efectos anticipados de la sustancia adictiva, ya que ei
zación. ' - 1 paciente espera que la sustancia alivie la ansiedad y la tensión q u e genera una
situación de alto riesgo. Si se program a en u n a situación neutra y segura se inva­
5) P lanificar crisis y recaídas. B ásicam ente sé tra ta de u n procedim iento de lidan esas expectativas, al no existir una necesidad d e reducir o elim inar un esta­
ex tin c ió n c o g n itiv o co n d u c tu a l. M a rla tt (1 9 8 5 d ) re c o m ien d a que se ensayen do afectivo negativo generado p o r u n a situación estresante; c) esta técnica pro-
246 JOSÉ LUIS GRANA GÓMEZ Y ÁNGEL GARCÍA ÁLVAREZ PREVENCIÓN DE RECAÍDAS EN DROGODEPENDENC1AS 247

p o rd o n a al paciente la ocasión para experim entar reacciones conduccuales y cog- res, adem ás de ios ya citados en la evaluación, p u ed en co n trib u ir a increm entar
nitivas al desliz (el Efecto de V iolación de la A bstinencia), y ensayar y practicar este nivel de estrés; p. ej., de form a inesperada pueden surgir u n a serie de even­
técnicas de afro n tam ien to . El p ro ced im ien to a seguir en esta técnica se asemeja tos vitales que alteran la vida del individuo (m u erte de u n fam iliar, tener dem a­
al em pleado en las técnicas de exposición a la señal y prevención de respuesta siadas responsabilidades, falta de ejercicio físico, m ala alim entación, actitu d per­
que se aplican en la de'shabituación psicológica, m ientras que airora el procedi­ feccionista, com unicación pobre con la fam ilia y los am igos, etc.). Según el tipo
m iento se aplica para prevenir u n a recaída. de estrés que afecte al paciente, la p rim era intervención consiste en realizar cam ­
bios significativos en su estilo de vida, en tren án d o le a identificar las situaciones
6) C o ntinuar con "el program a de m odificación del estilo de vida. C o m o se que desencadenan la reacción de estrés y los efectos negativos que tienen en su
expuso en el capítulo 4, la m odificación del estilo de vida se inicia en el m ism o actitu d , estado de ánim o y conducta. E n segundo lugar, se pued e en tren ar el
m o m ento en que el paciente e n tra en con tacto con el program a de intervención paciente en técnicas de m anejo del estrés, siguiendo el pro ced im ien to descrito
terapéutica, in d e p e n d ie n te m e n te de la etap a de cam bio e n q u e se en cu en tre por M eichenbaum (1987X
(prccontcm plación, contem p lació n , preparación, acción, m an ten im ien to y recaí­ T am bién es frecuente en co n trarn o s con sujetos que tienen especial dificultad
da). C o m o n o rm a general, el terapeuta negocia con e! paciente y la fam ilia las en m anejar reacciones de ira, siendo éstas desproporcionadas con jas situaciones
activ id ad es q u e se a ju ste n m ás a las p ro p ia s necesid ad es y preferen cias del que las provocaron. E n este caso, ios sentim ientos se desplazan, ignoran, su p ri­
paciente. Así, si un individuo tiene u n nivel alto de censión física, se recom ienda m en o, incluso, se exteriorizan consu m ien d o drogas o realizando co n fro n tacio ­
practicar algún d ep o rte ju n to con técnicas de relajación. Si el sujeto ya practica­ nes agresivas con los dem ás. E n otros, la ira se reprim e, d a n d o lugar a conductas
ba con an terio rid ad a-su adicción algún tipo de actividad deportiva, se puede pasivo-agresivas y a síntom as som áticos com o úlceras y dolores de cabeza. U na
in ten tar que la recom e de form a gradual. Es im p o rtan te a d o p tar u n a actitu d de form a adecuada d e afrontar este tipo de reacciones consiste en aplicar los proce­
flexibilidad-y negociación a la hora de elegir las actividades a realizar para cam ­ dim ientos descritos p o r N ovaco (1979).
biar ci estilo de vida; de lo co n trario , si el paciente-parte de unas m etas irreales o
inalcanzables, según la etap a de cam bio en que se encuentre, lo m ás probable es 9) Revisar los procedimientos de exposición y de manejo del deseo. E n caso, de
que fracase. Para llevar a cabo el cam bio de estilo de vida es im p o rtan te conocer producirse u n a recaída, es recom endable dejar de realizar técnicas de exposición
las aficiones del paciente para que em piece a utilizar los recursos com unitarios a las señales relacionadas con el con su m o de drogas, p ues la exposición a este
de la ciudad. £ h m uchos casos, al ten er lugar una recaída, los pacientes ab an d o ­ tip o de estím ulos, u n a vez q u e se h a p ro d u c id o u n desliz, in crem en ta de form a
nan la program ación de actividades que venían realizando; de ser así, se debe excesiva el deseo y, p ro b ab lem en te, d esencadene u n a recaída. Si n o se d isp o n e
retom ar el p rogram a siguiendo las directrices expuestas en el capítulo 4. de una estructura de apoyo suficiente para garantizar que no se dé el consum o de
droga, es m ejor no aplicar, de nuevo, este tip o de técnicas hasta que el adicto
7) Reestructuración cognitiva. C o m o ya se expuso e n capítulos previos, ciertas retom e eí program a terapéutico y co n tin ú e.ab srin en te p o r lo m enos d u ra n te 15
distorsiones cognitivas p u ed en generar sen tim ien to s y conductas inadecuados días.
que desencadenan y /o prom ueven la ocasión para un desliz o recaída. Estas dis­ \

torsiones pueden ser de d istintas formas: a) sobregeneralizar o llevar a u n extre­ 10) Fomento de redes de apoyo social. F o rm ar parte de u n g ru p o de adictos en
mo las im plicaciones-de ciertas situaciones o acontecim ientos; b) ad o p ta r una tratam iento constituye un m ecanism o de aucoayuda parados deslices ocasionales.
responsabilidad excesiva p o r problem as y faltas que están más allá de su control; A sim ism o, la red fam iliar puede ser en tren ad a en la aplicación de técnicas con-
c) preocuparse en exceso y de form a innecesaria sobre problem as que anticipa; ¿tactuales para intervenir en dichos deslices y en las crisis periódicas que apare­
d) considerar las cosas en térm in o s dícotórm cos, negro o blanco, y e) ad o p tar cen d u ran te el desarrollo dei program a de intervención terapéutica.
una actitud perfeccionista sobre el proceso de recuperación, considerando el más
m ínim o fallo com o u n a debilidad personal. Este tipo de actitudes, de no in te r­ t - E n resum en, los distintos procedim ientos de interv en ció n e n u m e ra d o sp n ra
venir, pueden desencadenar una recaída. intervenir en la prevención de deslices y recaídas son algunos de los m uchos dis­
Las técnicas de reestructuración cognitiva posibilitan al paciente la o p o rtu n i­ ponibles en la literatura, p eto lo im p o rta n te es tener en cu en ta q u e el proceso de
dad para reform ular los problem as g enerando alternativas de solución. El o bjeti­ recuperación dei d ro g o d ep en d ien te n o es lineal, sino m ás b ien circular, corno
vo consiste en cam biar e! pensam iento adictivo p o r otro caracterizado p o r habili­ señalaron Prochaska y D iC lem en te. D u ra n te los tres prim eros meses de trata­
dades de solución de problem as y de estrategias de afro n tam ien to más eficaces. m ien to aparecen deslices ocasionales y, a veces, recaídas que p u ed en llevar al
ab an dono del tratam iento. E n los siguientes apartados se p resenta la prevención
8) Entrenam iento en manejo del estrés y de la ira. Si d u ran te el tratam ien to el de recaídas desde la terapia individual, grupal y fam iliar, considerando que la
nivel de estrés del paciente es excesivamente alto, su proceso terapéutico puede m ejor form a de afrontar las recaídas consiste en en tren ar al paciente y a su fam i­
verse alterad o e iniciarse, de este m odo, la cadena de la recaída. D istin to s facto­ lia a analizar la naturaleza de las crisis («Evaluación de la prevención de recaí­
248 j.OSít LUIS GRANA GÓMEZ Y ANGEL GARCÍA ÁLVAREZ PREVENCIÓN ÜE RECAÍDAS EN DROGODEPENDENCIAS 249

das», apartado 3), y a cóm o hay q u e in terv en ir a n te su aparición («Procedim ien­ hablar ni de hacer nada en casa. Se qued a u n largo rato m irando revistas atrasa­
tos de intervención en prevención de recaídas», apartado 4). das.
— La m adre le dice que está algo raro, él contesta que ya vuelve o tra vez con
la m ism a, q u e le deje en paz y que n o se m eta en sus cosas.
— D espués de com er, Juan se p one m u y cariñoso y am able con su m adre.
5. D E S A R R O L L O D E LA P R E V E N C IÓ N D E R E C A ÍD A S E N EL Le pide 1.000 pts. para salir p o r la tarde con A na, su novia. La m adre le com en­
C O N T E X T O D E LA T E R A P IA IN D IV ID U A L , G R U P A L Y F A M IL IA R --; ta que se las d ará a ella cuando venga a casa a buscarle.
— Poco a poco Ju an va cam biando el m odo de actuar, se p one m ás agresivo
y d u ro , insulta a su m adre y acaba p o r cogerle el dinero del m onedero. Sale de
En k terapia in d iv id u al se aju stan los p ro ced im ien to s de evaluación y de ; casa dan d o u n portazo.
intervención expuestos a las necesidades de cada paciente, desarrollando u n pían
específico de actuación. E n la terapia de g ru p o se. analizan las situaciones y las Segunda situación
conductas de cada u ñ ó de sus m iem b ro s de fo rm a q u e el desliz o recaída de u n o
de ellos puede servir p ara anticiparse al de los demájS. El papel fu n d am en tal de la — Juan se p o n e una «papelina» de heroína en el parque.
fam ilia tam bién.'consiste en ancicipar la ap aric ió m d e deslices y recaídas, descu­ — Al cabo de m edia hora no ta u n a sensación contradictoria: p o r u n lado
brien d o cam bios q u e ocurren en la form a de com portarse co m o , p. ej., el tono está a gusto p o rq u e «se lia colocado» y se le ha pasado el enfado; p o r otro, piensa
de voz, ¡a m irada, falta de o b jeto s en casa, etc.; en la escuela de padres, los pro­ que ha tirado todo p o r la borda; que vuelve de nuevo al «caballo». Ya no se ve
pios padres o fam iliares a m p lían sus co n o cim ien to s para detectar e intervenir en seguro y cree que no va a dejar n u nca la heroína. !
las crisis del adicto.
Comentario

5.1. Prevención de recaídas en terapia in dividual E n la p rim era crisis después de u n o s m eses d e ab stin en cia subyace el Efec­
to d e V iolación de la A bstin en cia y suele g enerar u n a d ism in u ció n en la efica­
G eneralm ente, lá técnica m ás im p o rta n te para ab o rd ar u n desliz o u n a recaí­ cia personal y una p érdida del au to c o n tro l e n el in te n to de su p erar la adicción.
da es 1a co n fro n tació n . La reacción inicial dei p aciente suele ser la negación o el T am b ién se p ro d u ce u n a d iso n an cia cognitiva q u e se desarrolla co m o consé-
encubrim iento, evitando to m ar responsabilidades p o r lo sucedido y, u n a vez reco­ cuencia de u n a d iscrepancia e n tre las cogniciones deí in d iv id u o y las creencias
nocido el desliz o la. recaída, suele atribuirlo a causas externas a él. E n ía confronta­ so b re sí m ism o (co m o a b s tin e n te ) y la o c u rre n c ia d e ‘la c o n d u c ta , q u e es
ción es im p o rtan te que la fam ilia este presente, para que p u ed a aportar inform a­ in c o n g ru e n te con esta autoim agen. (volver a co n su m ir). Eí su jeto ex perim enta
ción objetiva sobre los hechos que p u d iero n haber dado lugar a la recaída. la diso n an cia resu ltante en fo rm a de conflicto o cu lp ab ilid ad p o r lo q u e acaba
U na vez que se logra que el p aciente acepte la recaída, es im p o rtan te in tro ­ de hacer. E ste c o n flic to in te rn o tien e cará c te r m o tiv a c io n a í y hace q u e se
du cir u n coste de respuesta p o r lo suced id o , ju n to ,c o n la aplicación de aquellas e m p re n d a n co n d u ctas (o cogniciones) q u e elim in en o reduzcan la reacción de
técnicas de intervención expuestas con a n te rio rid a d q-ue m ejo r se ajusten a la disonancia.
situación de cada caso.
A c o n tin u a c ió n se p re s e n ta u n e je m p lo , to m a d o d e G a rc ía y G ra n a Tercera situación
(1987g), para analizar el proceso de u n a recaída a nivel de .terapia individual.
Los personajes de esta recaída son: Ju a n (drogodepencliente que lleva en tra ta ­ — Juan va a buscar a la parada del autobús a su novia que viene de trabajar.
m ien to 3 meses, y al que le surge ía p rim era recaída), A na (novia de Ju an que — Ella le dice q u e «se h a puesto», q u e está «com o colocado» y regaña con
no consum e drogas y que trab aja de secretaria), M aría (m adre de Ju a n q u e es Ju a n . Él lo niega y afirm a q u e h a estado to m a n d o unas cervezas c o h unos
am a de casa) y Pedro (ex d ro godepencliente desde hace u n año y que ha pasado am igos.
varias crisis). - — Ju an y A n a entran en u n a cafetería del barrio; después d e u n rato de con­
f frontación, él term in a p o r confesar que ha co n su m id o heroína, pero lo atribuye
P rim e ra situación a los am igos con los q u e estuvo y al hecho de q u e es u n a persona .«débil y sin ­
carácter».
— Ju a n n o tiene-trabajo, vive con su m ad re M aría, y ah o ra q u e está en trata­ — Aria cam bia la form a de hablar y le va contrastan d o los cam bios-que ha
m ien to se ded ica a hacer en casa todo tipo de tareas. dado enría últim a sem ana con respecto a hace quince días: «Ahora te quedas más
t r _ . . --------------- r------ L- ro n buen nie. N o tiene ganas de callado, no m e cuentas lo que haces d u ran te el día n i te interesas p o r m í, prefie-
JOSÉ LUÍS GRANA GÓMEZ Y ÁNGtiL GARCfA XLVAREZ PREVENCIÓN DE RECAÍDAS EN DROGODEPENDENC1A3 251

m.-splo o con cus'am igos que conm igo. Anees, desde que em pezaste ei trata- técnicas de intervención expuestas con an terio rid ad habría q u e aplicarlas para
||u b a m o s ju n to s a todas partes y hablábam os de nuestras cosas». q u e el proceso de recu p eració n te ra p éu tica fuera fin a lm e n te u n éxito. O tro
; • • • • • • aspecto im p o rta n te q u e conlleva u n desliz ó recaída es el fo rtale cim ien to del
$ iúntario deseo encubierto que hay que m anejar, tal com o se ha expuesto en el capítulo de
intervención individual y grupal.
aspecto im p o rta n te es la negación q u e se da de form a autom ática. La
'Hrhaclón que la novia realiza c o n él ha sido b u en a pero, una vez q u e lo ha
pfeiqo, lo más im p o rta n te es ten er en cuenca las au toatribuciones. E n este 5.2. Prevención d e recaídas en terapia de grupo
¿idiiza atribuciones externas e internas; posiblem ente estas últim as sean más
!>il{ames, ya. que si ci desliz o recaída lo considera com o u n fallo personal, la La terapia de grupo está o rien tad a a la solución de problem as y a la realiza­
optativa del individuo de que va a seguir fracasando seguirá aum entando. ción de tareas para lograr la abstinencia y el cam bio de estilo de vida del drogo-
d ependiente. Según este planteam iento, en ei grupo de d rogodependientes unos
11 -•©V
uarta situación pacientes han interiorizado m ejor q u e otros el proceso personal de dejar la d ro ­
ga, y esto hace q u e se pueda co n fro n tar con m ayor facilidad 1?. negación y arg u ­
m.
•Juan y A na se en cu en tran con Pedro, un antiguo «yonki» am igo de Juan m entación de aquellos que han recaído. Al m ism o tiem po, sirve para reafirm ar el
|jévá un año abstinente. Se saludan y Pedro se da cuenca de que Ju an «está proceso terapéutico de aquellos que sirven de m odelo a los dem ás.
ifcádo». C o m o ejem plo práctico se expone el análisis de u n desliz tratado en terapia
Pedro: «¡Pero tío, con lo bien que lo llevabas, no vas a volver de nuevo a de grupo. Se trata de u n m iem bro del grupo que co m en ta que esta sem ana ha
BM ncb artel» consum ido heroína después de llevar ab stin en te seis meses. Al preguntársele por
Juan: «Sólo ha sido hoy.» qué lo ha hecho, responde que no se explica cóm o le h a p o d id o o cu rrir y le pare­
Pedro: «Me lo vas a c o n ta r tú a mí.» ce que lo ha hecho de form a au tom ática. El terap eu ta le pide que describa la
Juan: «N ada, le cogí u n talego a m i m adre y m e he colocado.» situación, los pensam ientos y sen tim ien to s q u e tuvieron lugar según fue o cu ­
Ana: «Juan, llevas cuatro o cinco días raro, no lo puedes negar. H asta que rriendo el desliz. U n a vez que term in a de exponer los hechos, se analiza de forma
íce has colocado.» ; - m uy descriptiva la cadena de conductas q u e fue surgiendo hasta el final. A co n ti­
Pedro: «Anda, cu én tam e có m o ha sido el rollo, paso a paso.» nuación, se pide a cada m iem b ro del .grupo q u é escriba én su cuaderno altern ati­
Juan: .«Nada, le p ed í pasta a m i m adre, discucí con ella, le q u ité u n talego vas de actuación para cada uno de los eslabones de la cadena de co n d u cta p lan­
¡«luego fui a pillar.» teada. C ada m iem bro expone sus conclusiones y el terap eu ta en u n encerado va
■ — Pedro: «Ya... (con escepticism o). O sea, que llevabas u nos días pensando en u m eran d o las distintas alternativas planteadas, elaborando u n a secuencia final
ch poncrte. Pues tío, lo tienes crudo, y si no te mojas, no lo dejas. Estás volvien­ con las distintas pautas de actuación.
d o a las andadas de cu an d o u n o está colgado: tobas en casa, te peleas con tu vie­ La secuencia final, en el caso que se está analizando, fueMa siguiente:
ja y tu chica y pasas de todo.»
— Juan lo niega, dice q u e é llo quiere dejar. Cadena de conductas
Pedro: «Tienes dos posibilidades: volver a ser u n “y o n k i” o te pringas a
p é y tiras adelante. ¡H o m b re, es un fallo grave, p ero se p u ed e a p re n d e r de él! ... a) Al levantarse por la m añana, pensar en la posibilidad de co n su m ir heroína
Yí, cuando m e ocu rrió p o r p rim era vez, m e q u ed é en casa u n a sem ana y iue- .después de cobrar el paro.
ém pecc a salir de nuevo aco m p a ñ ad o y sin d inero; se pasa m uy m al, p o rq u e " ~ b ) Ir a terapia y al salir dirigirse a u n taller de guitarras que está en u n a zona
¥s" que partes desde cero, p ero no es así. N o sé..., piénsalo y decide tu sa- -de alto riesgo («tráfico de heroína y cocaína») para visitar a unos am igos.
c) N o en c u e n tra a ios am igos en el taller, piensa que tiene en el bolsillo
- S e despiden. 2 3 .0 0 0 pts. del paro y que siente u n e ligera in q u ietu d que va acom pañada de
pensam ientos de consum ir. D ecide hacerlo y n o quiere replantearse la decisión.
Comentario d) C o m p ra los utensilios para in y ectarse.:
1 e) Busca u n «traficante» conocido y le co m p ra tres «papelinas» de heroína.
l;Ai pro d u cirse una recaída, el adicto suele p o n e r en m archa los m ecanism os f) C onsum e la heroína en u n parque cercano.
iSvSóciopatía para negar, evitar y disculpar la evidencia. A la hora de actuar, el g) C oge u n taxi y regresa a casa.
|e?ápeuta ha de desarrollar con la fam ilia m edidas de seguridad y de retirada de . h) Su m ujer advierte que h a vuelto a consum ir, él lo niega y se inicia una
privilegios. C o m o se ha puesto de m anifiesto en este diálogo, gran parte de las discusión entre los dos.
252 JOS Ti LUIS GRANA GOMEZ Y ANGEL GARCÍA ALVAREZ PREVENCION DE RECAÍDAS EN DROGODEPENDENCIAS 253

Generación de alternad-vas en la terapia de grupo 0:


— Ai estar en eí parque, pensar que está estropeando su salud consum iendo
de nuevo y que puede ser u n m al ejem plo para el que le vea inyectándose.
Los m iem bros cíe! g ru p o van p ro p o n ie n d o d istin tas alternativas para cada
— E n el últim o m o m en to , p o n er.a p ru eb a «su fuerza de voluntad.» y tirar la
uno de los pasos de la cad en a de conducca enum erada.
droga. . . .

U na vez q u e los distintos m iem bros del grupo h an generado distintas alterna- :
— Pensar en el trabajo q u e le costará localizar al «traficante»! y conseguir la;’’, tivas para la cadena de conducta, se pregunta al paciente q u e ha tenido el desliz y
droga: "y. a los dem ás m iem bros d ó n d e hubiese sido m ás eficaz cortar la cadena de conduc­
— C o m en tarle a s.u m u jer la tentación que tenía en su m en te al levantarse ta para evitarla. El grupo sugiere que hubiese sido m ejor hacerlo en eí prim er esla­
por la m añana. bón de la cadena, en el m o m ento de pensarlo, pues así hubiese elim inado el deseo
— D ejar cí dinero en casa después dé co b rar el paro. de consum ir o de seguir adelante con su decisión de ir a cobrar el paro hacerlo,
— Pedide a su mu'jcr o a u n am igo que le acom pañasen. acom pañado por alguien. Igualm ente, se le pregunta al adicto y al resto dei grupo
— ir o tro día d istin to a co b rar el paro y hacerlo aco m p a ñ ad o por alguien. cóm o ha afectado este consum o a su proyecto de abstinencia y de cam bio de esti­
— V alorar lo positivo de n o co n su m ir y lo negativo de hacerlo. lo de vida. Aí final, se le pide a cada m iem bro que escriba u n program a de actua­
— Pensar que, de presentarse la ocasión, p u e d e p o n e r a p ru e b a los logros ción para ab o rd ar situaciones similares que pueden surgirle a lo largo del trata­
terapéuticos y decir «N O ». m iento. E n otras sesiones se pueden realizar ensayos de co n d u cta y role-pLiying
para poner en práctica la situación planteada y las alternativas de actuación.
b) : . E n resum en, el grupo constituye u n elem ento im prescindible para abordar
— fo rzarse a sí mismo, a decirle al terap eu ta la decisión que h abía tom ado los deslices o recaídas, considerando que gran p a rte de los procedim ientos de
por la m añana. evaluación y de intervención en prevención de recaídas p u ed en aplicarse en esta
—- Buscar a ios am igos del taller hasta encontrarlos y hablar con ellos d u ra n ­ m o d alid ad terap éu tica, sin olvidar los concenidos específicos expuestos en el
te bastante tiem po. capítulo de terapia grupa!.
— Regresar.sil centro de terapia y h ab lar de nuevo c o n el terapeuta.
—- Ir a casa y decirle a su m u jer la ten tació n que tenía e invitarla a tom arse
algo. 5-3. Prevención de recaídas en terapia fam iliar
— Ir a buscar ía dro g a al sitio m ás lejano q u e conociese para p o d er pensárse­
lo mejor, en el cam ino. . G eneralm ente, los padres con hijos drogodependientes n o discrim inan con
facilidad las señales que llevan a u n individuo a com eter deslices ocasionales o a
c) : recaer.
El objetivo consiste en enseñar a los padres, en g rupo, a discrim inar señales
— Pensar q u e to d o lo q u e h a lo g ra d o p u ed e tirarlo p o r la b o rd a e n un
m om ento. “ antecedentes de u n a recaída y qué conductas son características de la prepara­
ción e incubación de la m ism a. Igualm ente, se les en tren a p ara actu ar an te estas
— Irse cuanto antes de la zona de alto riesgo.
— Pensar que puede prem iarse a sí m ism o haciéndose un regalo p o r lo bien situaciones. . ;
que ileva e! tratam iento. E n c u a n to a) p rocedim iento, se analizan en un encerado las recaídas más cer­
canas que han tenido sus hijos o familiares, describiendo con detalle las conduc­
— Llevarle-un regalo a su m ujer.
tas características d u ran te la sem ana anterior al consum o. U n a vez q u e ios padres
han descrito estas situaciones de recaída, se extrae la estru ctu ra c o m ú n a todas
d): eílas, especificando las situaciones q u e las desencadenaron y las reacciones con-
— Ai e sta fe n la farm acia, c o m p rar algo d istinto. ducruales q u e m ostraron antes, d u ran te y después d e la m ism a. Posteriorm ente,
— /AI salir, tirar en una papelera la jeringuilla. se analiza la fo rm a de actu ar a n te estas señales, rep ro d u cien d o alguna de las
situaciones descritas más característica, en prim er lugar m ediante u n ensayo de.
e): conducta, y a c o n tinuación, con u n role-playing de la situación com pleta.
— A l estar, fíen te al traficante, pensar que va a estropear todo el esfuerzo que E n relación con la actuación fam iliar en casa, es preciso en tren ar a ios padres
ha hecho y decirle q u e ya no consum e. a d iferen ciar las señales an tec ed en tes de jas p a u ta s d e actu a c ió n q u e deben
" * .............. . U , . , ^ r' r A m n n n r ln H ro w . adoptar.
25 4 JOSÉ I.ÜrS GRANA GÓMEZ Y ÁNGEL GARCÍA ÁI.VAREZ PREVENCIÓN DE RECAÍDAS EN DROGODEPENDENCIAS 255

a) Señala antecedentes. Suelen presentarse en form a de cam bios de conducta b) si ha tenido más recaídas, se le da una perspectiva tem poral a su proyecto de
(p. ej., volverse m ás irritables o más cariñosos, hablar m enos o evadir responsabi­ dejar la droga, analizando cóm o h a superado otras veces u n problem a similar; c)
lidades y/o cuestio n ar p o r qué tienen que afrontarlas; (p. ej., si sé encarga de adoptando medidas de seguridad, haciendo m ás difícil que consum a durante una
lavar los platos, no lo hace). O tra s veces desciende el nivel de actividad co m p a­ o dos sem anas hasta que la situación, esté bajo control (p. ej., si tenía más dinero
rándolo con el nivel q u e tenía dos o tres sem anas antes, m o strándose m enos q u e al principio del tratam iento controlarlo de nuevo, si salía solo ir de nuevo
interesados p o r las cosas que hacen; otras, exigen privilegios («Llevo u n mes abs­ acom pañado, realizar análisis de o rina con m ayor frecuencia); d) reto m a n d o de
tin en te y tengo 25 años de edad, ya soy m ayor de edad para m anejar dinero; sólo nuevo el program a de norm as de convivencia familiar, sin enerar en discusiones o
quiero ir a ¡a sierra»). T am bién llegan a cuestionar todo lo que está haciendo la diálogos inútiles con él, los padres le recuerdan que va a tener q u e ’cLimplirlo de
familia liara ay u d arles'en c u an to al cu m p lim ie n to del program a de pautas de nuevo, y e) acudir de nuevo a terapia con m ayor frecuencia, afrontando la crisis de
convivencia (p. ej., d inero, análisis de orina en casa), ad o p tan d o -d istin to s tipos form a terapéutica, sin quo.se produzca un abandono del program a de tratam iento.
de argum entos: a) un’as veces de u n m odo sutil («M e estáis tratan d o com o a un
niño y no me dejáis que vaya ten ien d o confianza en m í mism o»); b) otras, de E n resum en, las fam ilias en la escuela de padres h an de recibir u n en tren a­
form a bru sca e irritable («Ya está b ien de co n tro larm e el d inero, de po n erm e m iento porm enorizado sobre la incubación de las crisis y las señales a las que hay
horarios y de pedirm e análisis de o rin a constantem ente»); c) en otras ocasiones que prestar atención y cóm o h an de actuar an te su presencia. T am bién es im p o r­
están desorientados, prestan poca aten ció n , están ausentes com o p ensando en tante considerar los dem ás procedim ientos de evaluación y de intervención en la
sus cosas, en su m u n d o , y si se les in terru m p e o se les dice algo, se m olestan c prevención de recaídas, ad o p tan d o aquellos p rocedim ientos que m ejor se ajusren
irritan (p. ej., si la m ad re 1c co m en ra que le ve d istraíd o , él suele contestar: a las necesidades de cada caso.
«D éjam e de u n a v e z 'p o r to d as en paz, to d o el día estáis p en d ien tes de m í y
hacéis que me acuerde de ia droga», «N ecesito más d inero, m e da vergüenza salir
con mis am igos y n o poder invitarles»); d) p u ed en m ostrarse inquietos, generar
conflictos familiares, discu tir con sus padres, herm anos y /o cónyuge, lo hacen 6. C O N C L U S IO N
con m ayor frecuencia si d e n tro de u nos días tienen acceso a d inero, p. ej., antes
de cobrar el sueldo, el paro, etc., y e) tam bién pueden em pezar a evitar el trata­
m iento, faltar a las citas, llegar tarde ó d a r explicaciones para no ir («Yo ya no La estrategia general de la prevención de recaídas consiste en ayudar a los
necesito ir a terapia, lás charlas del psicólogo son un rollo y no m e ayudan, pues drogodependientes en situación de crisis a ir más allá d e u n sim ple razonam iento
mi problem a con la droga lo tengo superado»)- ” intelectual de la recaída, a conseguir u n a aceptación interiorizada del problem a
Los padres tienen que ap ren d er que, una vez que se incuba u n a recaída, el que les afecta y de sus im plicaciones a distintos niveles (personal, fam iliar, in te r­
adicto vuelve al estilo de vida de la d rogodependencia, reproduciéndose las m is­ personal, etc.). Esta es u n a tarea difícil, cuyo éxito en su ejecución puede d eter­
mas pautas de conducta. Si se m antiene esta form a de co m p o rtam ien to d u ran te m in ar que las estrategias de evaluación y de intervención propuestas lleguen a
unos días, el deseo de ia droga irá en a u m en to y reaparecerán los procesos de incidir en el procesó de recuperación de cada paciente, p fo d u c ie n d o cam bios
condicionam iento asociados al estilo de vida adictivo. El d ro godependiente elige duraderos y estables en su proceso de abstinencia y de cam bio de estilo de vida.
el m o m en to en que es'm ás fácii para él llevar a cabo e! consum o; p. ej., lo puede La aceptación de los deslices o recaídas, p o r parce del paciente, facilita la aperru-
hacer un sábado si sabe que sus padres van a visitar a u n fam iliar p o r la m añana . ra y la posibilidad de utilizar las estrategias de la prevención de recaídas con ia finali­
y él se queda solo en casa. E n otros casos prepara la situación q u e m ejor le per­ d a d de alcanzar un com prom iso m ayor p o r m antener la abstinencia y logros tera­
m ita justificar el consum o, asu m ien d o m enos responsabilidades p o r la recaída; péuticos. N unca se debe perder de vista la posibilidad de recaída que tienen estos
p. ej., el día anterior-a cobrar el paro o el sueldo provoca u n a fuerte discusión individuos, no im porta cuánto tiem po hayan estado abstinentes, cuán motivados
con su m ujer o con sus padres, luego cobra el dinero y recae; su justificación es ;; estén y cuán estable parezca ser su proceso de recuperación. La vulnerabilidad a ia
que se en contraba m uy mal por la discusión del día anterior, o que le provoca­ recaída dism inuye de form a gradual a lo largo de los años de recuperación, pero
ron el consum o por las cosas que le dijeron. nunca desaparece com pletam ente. En el fondo, más allá de los procedim ientos de
evaluación e intervención en prevención de recaídas subyace el .objetivo de alcanzar
b) Pautas de actuación. D ado que el proceso de intervención psicosociai va diri­ un cam bio significativo en el estilo de vida, en las actitudes, en ios valores, en la for­
gido al autocontrol, el adicto en tratam iento ha de to m ar parte activa en su proce­ m a de pensar en uno mismo y en el m u ndo, y en. cóm o afrontar y solucionar ios
so de superación de las crisis que le ocurran. Para ello, ia familia interaccíona con problemas del día a día. C om o han señalado distintos autores, la recuperación tera­
el hijo o fam iliar del siguiente m odo: a) contrastando los cambios, la familia expo­ péutica de drogodependientes casi nunca sigue u n .proceso lineal sino que, más bien,
ne al terapeuta y al hijo los cambios que había logrado antes de la crisis en distintas es discontinuo, circular o en espiral (Prochaslca y otros, 1992; Tejero y otros, 1993).
facetas de su vida (p. ej., personal, familiar, laboral) y lo que está haciendo ahora;
i

256 jÓ.S'f I.UIS GRAÑA GOMEZ Y ANGEL GARCÍA ÁLVAREZ PREVENCIÓN DI! RECAÍDAS EN DROGODEPENDJÍNCIAS 257

II. D E T E R M IN A N T E S IN T E R P E R S O N A L E S
A péndice 6.1. C ategorías para clasificar episodios de recaída Se refiere a determinantes que están asociados con factores interpersonaíes: hace
referencia a la presencia o a la Influencia de otros individuos com o parte del evento
1. D E T E R M IN A N T E S A M B 1 E N T A L E S IN T R A P E R S O N A L E S precipitante. Im plica la influencia de interacciones accuales o recientes con otra
Se refiere a todos los determinantes que están fundamentalmente asociados con fac­ persona o personas que ejercen alguna influencia en el consum idor. Estar en pre­
tores intrapersonalcs (que tienen lugar dentro del individuo) y/o reacciones a even- . sencia de los demás en el m om ento de un a recaída no justifica una clasificación
tos ambientales n o personales. Incluye reacciones a eventos inccrpersonales que incerpersonal, a no.ser que se haga alguna m ención o exista alguna implicación de
tuvieron lugar en el lejano pasado, es decir, en el que la interacción ya no es signlfi" que esos individuos rienen alguna influencia o estuvieron en alguna medida im pli­
cativa. cados en el evento.
A. A p r o n t a m i e n t o d e e s t a d o s e m o c i ó n a l a n e g a t i v o s . Este determinante im plica afrontar- A. A f í r o n t a r - c o n f í l i c t o s i n t e r p e r s o n a l e s . M a ne ja r un conflicto actual o relativamente
un estado em ocional negativo (desagradable), estado de ánim o o sentimiento. . reciente asociado con cualquier relación interpersonal com o en matrim onio, amis­
1. Afrontar la frustración y k ira. Este determinante implica una experiencia de frus­ tad, interacción familiar, y en el trabajo.
tración (reacción a una actividad dirigida a úna meta que es bloqueada), y/o ira 1. Afrontar la frustración y la ira. Este determinante implica una-experiencia de
(hostilidad, agresión) en relación al individuo o algún evento ambiental no perso­ frustración (reacción a una actividad dirigida a una meca que es bloqueada),
nal. Incluye cualquier referencia a sentimientos de culpabilidad y respuestas a y/o ira (hostilidad, agresión) que tiene su origen en un contexto interpersonaS.
demandas del medio ambiente o dei propio individuo que es probable que pro­ El énfasis se pone en una situación en la que la persona se siente frustrada o
duzcan-sentimientos de ira. enfadada con alguien y puede darse en discusiones, desacuerdos, luchas, celos,
2. . A frontar otros estados em ocionales negativos. Se refiere a otros estados dis­ discordia, riñas, culpabilidad, etcétera.
antos .de la ira y la frustración que son desagradables o aversivos, com o los 2. Afrontar otros conflictos interpersonales. Se refiere a otros estados distintos dé la
sentim ientos de miedo, ansiedad, tensión, depresión, soledad, tristeza, abu­ frustración y la ira que son desagradables o aversivos, como los sentimientos de
rrim iento, pena, aprensión, alivio, pérdida u otros estados disfóricos sim ila­ miedo, ansiedad, tensión, depresión, soledad, tristeza, aburrimiento, pena, apren­
res. Incluye la reacción al estrés asociado a la evaluación (exámenes, prom o­ sión, alivio, etc., que están asociados a conflictos interpersonaíes. Incluye !a reac­
ciones, hab lar en público), em pleo y dificultades financieras y desgracias ción al estrés asociado a la evaluación en la que está implicada otra persona o
personales o accidentes. grupo.
B. A j r o n t a m i e n t o d e e s t a d o s f í s i c o s y / o f i s i o l ó g i c o s n e g a t i v o s . Se refiere a manejar reaccio­
B. P r e s i ó n s o c i a l . Im plica responder a la influencia de otro individuo o grupo que ejer­
nes físicas Q:fisiológicas desagradables. cen presión de forma directa o indirecta sobre el individuo para que consum a dro­
1. Afrontar estados físicos asociados con el uso previo de sustancias. Manejar esca-
ga^)-
dos físicos que están específicamente asociados con el uso previo de drogas, 1. Presión social directa. Existe un contacto directo (generalmente con interac­
com o en el caso del síndrom e de abstinencia. ción verbal) con otra persona o grupo que presiona al consum idor a usar o que
2. /Afrontar otros estados físicos negativos. M anejar el dolor, la enfermedad, una le proporciona la sustancia de abuso (p. ej., ofrecer’ droga de forma directa).
lesión, la fatiga y otros problemas específicos (dolor de cabeza, dismenorrea), D istin g u ir de situaciones en las que la sustancia de abuso es obtenida por
que no están asociados con el uso previo de sustancias. alguien a petición del adicto (que ya ha decidido consumir).
C. R e a l c e d e e s t a d o s e m o c i o n a l e s p o s i t i v o s . U s o de sustancias para incrementar senti­
2. Presión social indirecta. Responder a la observación hecha por otra persona o
mientos de placer, disfrute, libertad, celebración (cumpleaños, vacaciones). Incluye grupo que está consum iendo la sustancia o sirve de m odelo para el consum ó de
el consumo.de sustancias para experimentar los efectos prim arios positivos («sensa­ drogas. S i el m odelo presiona de cualquier form a ai ind ivid uo a consum ir,
ción de estar puesto» o experimentar el aum ento gradual del efecto de la droga). entonces el desliz se categoriza bajo II- B - 1 .
D. P o n e r a p r u e b a e l c o n t r o l p e r s o n a l . U sar droga(s) para poner a prueba la habilidad que C. R e a l c e d e e s t a d a s e m o c i o n a l e s p o s i t i v o s . Se refiere a utilizar la sustancia en una situa­
uno tiene para consumir de forma controlada o moderada; es decir, probarla una vez ción eminentemente incerpersonal para incrementar sentimientos de placer, cele­
y ver lo que sucede; o en casos en que el paciente pone a prueba la eficacia del trata­ bración, excitación sexual, libertad, etc. D istin g u ir de las situaciones en las que la
miento o ^1. com promiso de la abstinencia (incluyendo poner a prueba la «fuerza de otra pérsona(s) está utilizando la sustancia ames de que el adicto la consum a por
voluntad»)..- vez primera (en este caso se clasifica bajo II-B ).
E. C e d e r a l a s . t e n t a c i o n e s y a l d e s e o . U sar sustancias en respuesta a señales internas, tenta­

ciones u otros desencadenantes. Incluye el deseo subjetivo en ausencia de factores R E G L A S P A R A L A P U N T U A C I Ó N . Para cada episodio de recaída, sólo se puede utilizar
incetpcrsonalcs. ( una categoría para puntuar. C uand o parece que pueden aplicarse distintas categorías,
1. £ n presencia de'señales asociadas a la droga. E l con sum o ocurre en presencia elegir para puntuar el evento precipitante más significativo (el evento inmediatamente
de señales asociadas con el uso de droga (p. ej., «papelina»). anterior a la recaída). C uand o es imposible decidir entre dos categorías igualmente
2. E n ausencia de señales relacionadas con la droga. E n este caso, el deseo o el probables, asignar la puntuación de forma prioritaria; la categoría I precede a la II; de
im p u lso p or con sum ir no tiene determinantes externos identificables y va forma similar se procede con ¡as subcategorías dentro de cada categoría.
seguid o p or el intento del individuo de conseguir.la droga.
(Adaptado de Marlatt, 1985b.)
JOSÉ LUIS GRAÑA GÓMEZ Y ÁNGF.L GARCÍA ÁLVAREZ PREVENCIÓN DE RECAÍDAS EN DROGODEPENDENC1AS
258 259

A péndice 6.2. Estrategias de a fro atam ien to recom endadas en caso de producirse fueron las señales d e aviso iniciales q u e desencadenaron el desliz?», «¿De qué
•- u n desliz. naturaleza era la situación de alto riesgo q u e lo desencadenó?» D escribe ia
h o ra del día, la situación, presencia o ausencia de otras personas, estado de
1. Pararse, observar y escuchar. L o p rim ero q u e d eb e hacerse c u an d o o cu rra u n ánim o e n ese m o m en to y q u é estabas realizando. É l h ech o de co n su m ir está
desliz, o co n su m o después de u n tiem p o de abstinencia es pararse, observar la in d ic a n d o q u e algo va m a l'e n el p ro g ram a de tra ta m ie n to y, p o r tan to ,
cadena de conductas q u e escá teniendo lugar y rom perla, hacien d o algo co m ­ necesita abordarse. ¿Intentaste afro n tar la situación antes de q u e ocurriese el
p letam en te d istin to co m o , p. ej., cam b iar d e situación. R ecordar q u e u n con­ desliz? Si n o lo hiciste, ¿por qué?: falta de m otivación, cansancio, efecto de
sum o es u n a señal de aviso que está indicando q u e algo va m al en el trata­ otras drogas, presión social u otros factores. ¿Q ué se pued e hacer ia próxim a
vez p ara afro n tar la situ ació n d e fo rm a m ás eficaz? V isualiza de nuevo toda
m iento.
la escena, pero esta vez im agínate afrontando con éxito las situaciones de
2. . Calmarse. Es casi.seguro q u e ia p rim era reacción a un desliz es sentirse culpa­ riesgo sin ceder a la tentación. E n Ja m ayoría de los casos los efectos físicos
ble por lo o currido. E sta es u n a reacción n orm al y form a p arte del E fecto de de u n único consum o n o so n su ficien tem en te fuertes co m o p a ra q u e pue­
V io lació n de la -A b stin cn c ia, EVA, pero no d eb e utilizarse p ara b ajar las das perder el control, pero si u n o se deja llevar, ios;efectos físicos del consu­
defensas y perder el control. D ale tiem po para que el EVA aparezca, aum ence m o co n tin u a d o h arán q u e sea m u ch o m ás difícil dejar de co n su m ir de n u e­
su in te n sid a d y 'd is m in u y a sin evaluarlo negativam ente. Se d eb e a su m ir e) vo. Siem pre es más fácil dejarlo ahora, ju sto después de u n desliz, q u e ceder
papel de u n observador objetivo y esperar hasta que pase la reacción. C ual­ a la tentación y p osponer de form a indefinida el p ro g ram a de recuperación
terapéutica.
quier cosa q u e se haga n o debe guardar relación con exponerse a situaciones
tentadoras o ced er al deseo de co n su m ir de nuevo, ya qu e, de actu ar de este
m odo, se va a d ificultar seriam ente el proceso de recuperación. R ecuerda que 5. Desarrollar de fo r m a inmediata, u n p ia n de recuperación. D espués de u n co n ­
un desliz, no significa que u n o sea u n fracaso o que no tenga fuerza de v o lun- sum o es cierto aquello de que «el q u e d u d a escá perdido». La renovación del
rad, o 'q u e eres, u n a d icto sin esperanza. C o n sid e ra el co n su m o c o m o u n co m prom iso terapéutico d eb e concretarse en u n p lan in m ediato de acción
error, u n a o p o rtu n id a d para aprender, u n suceso in d ep en d ien te de ti y de tu terapéutica. Las opciones d ep en d en de la situ ació n y del curso q u e haya
proceso de recuperación. tom ado el desliz, pero las siguientes directrices p u ed en ser de utilidad: a)
deshazte de todas las drogas ü otros estím ulos asociados c o n la adicción que
3'. Renovar el compromiso. D esp u és de u n desliz, el p ro b lem a m ás d ifícil de pueden ser tentadores, ¡no dudes, hazlo ah o ra m ism o!; b) aléjate o evita ia
m an ejar es el d e la pro p ia m otiv ación . P u ed e ser q u e u n o se sien ta sin ganas sicuación d e alto riesgo. P or ejem plo, d a r u n paseo y pasar a u n a situación
de seguir in te n tá n d o lo y d iciéndose a sí m ism o «D e qué sirve co n tin u ar, ya m enos arriesgada. Sí n o es posible abandonarla a nivel físico, evítala psico­
he fallado, ya he tirad o p o r la b o rd a codo m í esfuerzo». D e nuevo, esta es lógicam ente, cerrando los ojos e in te n ta n d o relajarte o p en san d o en algo
a n a reacción n o rm al, fo rm a p a rte del EVA y p u ed e afrontarse del siguiente q u e te distraiga de lo q u e escá o curriendo a tu alrededor; c.) si es necesario,
m odo: a) pensar en los beneficios, a largo plazo, que se o b te n d rá n si se deja busca u n a form a alternativa de satisfacer la necesidad de gratificación; desa­
de consum ir, ¿merece ia p en a d e ja r de in te n ta rlo sólo p o r h a b e r d a d o un rrolla u n a actividad alternativa q u e satisfaga tu s necesidades en ese m o m en ­
paso atrás?, y b ) desarrollar u n au todiálogo en tre la p arte de u n o m ism o que to, com o, p. ej., hacer ejercicio físico o cualquier o tra actividad q u e sirva
quiere seguir c o n su m ien d o y la que q u iere superar la adicción. R ecordar que para elim inar el exceso de energía y los sen tim ien to s negativos. H az algo
u n o escá in te n ta n d o c a m b ia r su s h áb ito s p a ra m ejorar la salud y Ja calidad V.-.. bueno p ara ti m ism o y, así, podrás equilibrar los efectos negativos d el con-
de vida.'. M irar-hacia atrás y fijarse en ios objetivos que se han conseguido sum o sin necesidad de recurrir a otras drogas o actividades qué hagan que el
superando la dro g o d ep en d en cia. En vez de centrarse en el co n su m o actual, co n tro l sea m ás difícil. Si u n o se sien te culpable p o r el desliz, se p u ed e equi-
es m ejo r recordar las veces q u e se h a te n id o éxito a fro n tan d o situaciones de i- librar la «fftlta» haciendo algo com o, p. ej-, ayudar a tos dem ás, pagar una
alto riesgo. ¿Crees realm ente que u n sim ple desliz p u ed e a n u la r todos los m ulta, etcétera.
logros terapéuticos alcanzados h asta ia fecha? R enueva el com prom iso tera­
péutico. 6. Buscar ayuda. Es más fácil su p erar u n desliz p id ien d o ayuda, p. ej., al tera­
peuta, a los am igos, a la fam ilia. T am bién se p u ed en desarrollar actividades
4. A n a liza r la situación que h a inducido a l desliz. Ñ o d e b e alim entarse la culpa
alternativas y ensayar nuevas form as d e a to n ta m ie n to . .
p o r lo sucedido, pues centrarse solam ente en los fracasos personales dism i­
nuye la hab ilid ad de afrontar c o a éxito la situación. Lo m ejor es responder
a las siguientes preguntas: «¿Qué hechos te llevaron al consum o?», «¿Cuáles (Adaptado d e M a d a tt, 1985a.)
CAPÍTULO 7

INTERVENCIÓN CONDUCTUAL FAMILIAR EN


DROGODEPENDENCIAS
José Luis Grana G óm ez
\ . IN T R O D U C C IÓ N
2. A S P E C T O S T E Ó R IC O S
3. T E R A PIA FA M IL IA R IN D IV ID U A L
3-1- In tro d u cció n
3-2. Evaluaci'ón/m otivación
3 .2 .1 . C o m p ro m e te r a la fam ilia con el tratam ien to
3.2.2. C o n ten id o s de la evaluación fam iliar
3-3. T écnicas de in tervención co n d u cu tal fam iliar
3-3-L In tro d u cció n 1. IN T R O D U C C I Ó N
3-3.2. E n tre n a m ie n to en com unicación
3.3- 3- M odificación de atribuciones, expectativas y creencias Por frágil e inestable que nos parezca una familia, com o estructura social, va a
irracionales ser un eje fundam ental para dar u n a solución a la droga en el marco de la propia
3.3- 4. E n tren a m ien to en solución de problem as ciudad. N o im porta que el hijo o el fam iliar haya tenido una experiencia más o
3-3.5- Intervenciones estructurales/funcionales menos dilatada con la droga, o que la familia tenga u n nivel cultural bajo, o que sólo
3.3.,5-L Inversión de la jerarquía fam iliar la m adre se preocupe de u n m odo activo por solucionar el problem a de la depen­
3.3.5-2. Sobreim plicación m aterna y desinterés paterno dencia de su hijo; la familia o algún m iem bro de ella puede ser entrenada para trans­
4. ESC U E LA C O N D U C T U A L FA M ILIA R m itir unos contenidos educativos y los nuevos papeles que tiene que aprender para
4.1. In tro d u cció n enfrentarse al problem a de la drogodependencia. El m arco educativo y el aprendiza­
4.2. C am bios que genera la adicción en la co n d u cta je de ios nuevos roles que tiene que asum ir la familia, desde la perspectiva del apren­
4.3. E stablecim iento de pautas de convivencia dizaje social, se concretan en dos m odalidades d e intervención psicosocial: interven­
4.4. C o m p ro b ació n fam iliar ción familiar a nivel individual y escuela de padres (G rana y García, 1987e).
4.5. A plicación de consecuencias contingentes Estas m odalidades de intervención psicosocial to m an com o base algunas de
4 .5 - L Sanciones familiares las funciones principales de la fam ilia: socialización, apoyo em ocional, control
4.5- 2. R eforzam iento positivo social y m an ten im ien to físico de los m iem bros de la fam ilia. A sim ism o, el hecho
4.5- 3- C astigo de q u e las fam ilias de u n barrio o de u n a d u d a d tengan un p roblem a sim ilar
4.6. S olución de problem as hace q u e podam os añ ad ir u n a característica nueva a la escuela co m u n itaria de
4.7. C ó m o m ejorar la calidad de la relación familiar padres: red de apoyo social.
4.8. La fam ilia com o red de apoyo social La problemática de la droga afecta al funcionam iento familiar así com o al proceso
5. D IS T IN T O S T IP O S D E R ESPU ESTA S FA M ILIA RES A L PR O B L E M A de socialización y al de control social. El primero de ellos se apoya en las recompensas
D E LA D R O G O D E P E N D E N C IA 2 y en los castigos otorgados al seguir las norm as que establece ia familia paca integrarse
adecuadam ente en la sociedad. El segundo es, tam bién, u n proceso de aprendizaje
social en el que la familia modela, canaliza y restringe la conducta del joven.
' Est os dos procesos están bajo m ínim os cu an d o u n a fam ilia convive con un
( h ijo d ro g o d ep en d iem e (p. ej., adicto a la h e ro ín a y/o a la cocaína). Va a ser
'fhediante u n entrenam iento co n tin u o y constante, co n dem ostraciones prácticas,
i, ensayos in vivo, contrastando los hechos cotidianos, observando los pequeños
í ? 'avances y los fracasos diarios, com o se van a rem odeiar los aspectos más relevan­
tes de estos dos procesos.

2. A S P E C T O S T E Ó R IC O S

D esde el m odelo conductual, la d ro g odependencia se considera com o una


co n d u cta funciona! que tiene lugar en u n contexto en ei que interaccionan, fun-
264 JOSÉ LUIS GRAÑA GOMEZ ¡NTERVENCIÓN CONDUCTUAL FAMILIAR EN DROGODEPENDENCIAS 265

dam cntalm ence, la histo ria pasada y las expectativas futuras dei co n su m id o r y de m adre-hijo), co m o ios problem as de com unicación (Jurich y otros, 1985; K an-
cada uno de los m iem b ro s de la fam ilia. D e n tro del sistem a fam iliar se produce del, 1978). La interacción en las fam ilias con u n m iem bro q u e tiene problem as
un cam bio c o n stan te en ia histo ria de cada m iem b ro a m edida que va pasando de abuso de drogas, en general, es negativa, y suele caracterizarse p ó r la ausencia
p o r los d istin to s períodos evolutivos, así co m o en sus expectativas, las pautas de de afecto y d e in tim id a d (K irsch en b au m y otros, 1974; N o re m -H e b e ise n y
interacción y las estrategias de a fro n tam ien to . Para c o m p ren d er m ejo r el inicio, otros, 1984). A dem ás, es difícil in te n ta r m ejorar los problem as de co m unica­
co n tin u ació n y m a n ten im ie n to de la adicción a las drogas, se anal¡7,an las pautas ." ción, ya que generalm ente son los padres los q u e se niegan a reconocer el proble­
de interacción y las estrategias de afro n ta m ie n to que tienen lugar d en tro de-da m a d e co n su m o de drogas de su hijo (H u b e rty y H u b erty , 1983; K aufm an,
fam ilia y que co n trib u y en , ju n to con o tros factores, a la explicación de ia proble­ 1981).
m ática de las drogodepen d en cias. Las principales variables estudiadas para expih A un cu an d o se han descrito otras form as de interacción fam iliar en relación
car la drogodepen.den.cta desde el ám b ito fam iliar so n la relación padres-hijo, ei a ios roles individuales y a la com unicación, sin.em bargo existe u n acuerdo co n ­
m anejo fam iliar y el m o d elad o del co n su m o de drogas p o r los padres. siderable de que estas pautas de interacción alteradas son ei reflejo de u n conflic­
to fam iliar m ás serio (Reüly, 1976), y q u e u n a p arte significativa de este conflic­
a) Relación padres-hijo. Se h a d a d o gran im p o rta n c ia a la natu raleza de la to fam iliar p u e d e atribuirse a un aislam iento em ocional (C o tro n e y K rasner,
relación de los padres con el hijo p ara explicar el inicio en el co n su m o de drogas 1976; H u b e rty y H uberty, 1983; H u b e rty y M alm quist, 1978). Incluso en un
en cí ad o lescen te (C o le m a n , 1 9 8 1 ). La in v estig ació n ha in te n ta d o d esc u b rir am b ien te de apoyo y cariño, alcanzar la independencia d u ra n te la adolescencia
características co n sisten te s de los roles de cada in d iv id u o d en tro de u n a d in ám i­ es u n a tarea difícil. Sin em bargo, d en tro de u n a fam ilia aislada ennociohaim ente
ca de interacción m adre-p ad re-h ijo (tríada), al m ism o tiem p o que se h an id en ti­ (p. ej., ausencia de u n a relación de vínculo y/o in tim id ad ), se crea para el adoles­
ficado d istin to s períodos evolutivos y eventos vitales que tien en lugar d en tro de cente u n conflicto de aproxim ación-evitación; es decir, el adolescente lucha por
¡a tríada (m .adrc-padre-hijo) y que p arecen influir en el co n su m o de drogas. Se conseguir el apoyo em ocional de la fam ilia en la q u e se siente indefenso (D eFo-
ha llegado a u n a conclu sió n casi u n á n im e de q u e la existencia de u n a relación rest, R obert y H ays, 1974), al m ism o tiem po q u e in ten ta establecer su indepen­
positiva de vínculo y/o in tim id a d enere e! hijo y sus padres, o con u n o de ellos, dencia d en tro de la unid ad familiar. .
es un p o ten te disuasor p ara el inicio en el co n su m o de drogas (B rook y otros, G en eralm en te, el adolescente co n su m id o r de drogas tiene conflictos sobre
1984, 1985a; S ta n to n y T o d d , 1982). E n algunos estudios se ha descubierto que có m o alcanzar su independencia, pero n o se sabe cuál es el preciso papel que
la ausencia de am bos padres o de u n o de ellos estaba asociada con u n au m en to desem peñan las drogas en este conflicto, al existir teorías q u e consideran el papel
e n el c o n su m o de ta b a c o (N o lte y o tro s, 1 9 8 3 ) y .c o n ei uso d e a lc o h o l y del consum o de drogas com o u n a form a de alcanzar la independencia y separar­
m arihuana (Stcrn y otro s, 1984; B rook y otros, 1985b). S in em bargo, en otros se de la fam ilia (Sports y S hontz, 1980, 1985); otras consideran d consum o de
estudios se ha p u esco.d e m anifiesto q u e para predecir el consum o de drogas, la drogas co m o u n a form a q u e tiene la fam iliá de alcanzar u n a m ayor cohesión
presencia o ausencia de am bos o u n o de los padres es m enos crucial que la n a tu ­ (S tanton, 1980; S tan to n y otros, 1978).
raleza de la relación fam iliar (p. ej., G o rsu ch y B uder, 1976). Los estudios reali­ Existe u n a creencia de q u e el conflicto en tre sen tim ien to s de áisiam ienco
zados con familias con u n o o m ás m iem b ro s con problem as de d ro godependen- em ocional y la consecución de ia independencia surge de la influencia de even­
c ía h a n p u e s to d e m a n i f i e s to u n a p a u ta c a r a c t e r í s ti c a d e in t e r a c c i ó n . tos vitales estresantes. Éstos incluyen ei abusó físico y em ocional (Baer y C orra-
G eneralm ente la m adre suele ten e r u n papel d o m in a n te y se caracteriza p o r ser do, 1974; B inion, 1979), divorcio, especialm ente d u ran te ia adolescencia (Kolb
indulgente,-protectora y m an ip u lad o ra; el padre, p o r su parte, es m ás débil y se y otros, 1974), cam bios en el estatus económ ico y en la ocupación del padre y
caraccei iza por una baja im plicación en la relación fam iliar (B rook y otros, 1981; pérdida o m u erte de u n m iem bro significativo de la fam ilia (C olem an, 1980;
Schneider y otros, 1977; S ta n to n , 1979). E i p apel activo de la m adre hasta el C o lem an y S tan to n , 1978). Se ha in ten tad o determ inar cuáles erah tos precurso­
p u n to de i.a so b reim p iicació n n o conlleva necesariam en te u n m ayor afecto c res que desem peñaban u n papel más significativo en el inicio dei consum o de
in tim id ad en la relación (B rook y o tro s, 1980, 1981). Así, un adolescente en drogas, pero no se ha encontrado n in g ú n co n ju n to característico. U na aproxi­
u n a relación de esta naturaleza se e n c u e n tra e n tre dos extrem os: la sobreim plica­ mación- más adecuada para predecir el consum o de drogas es la p ropuesta por
ción de la m adre y la baja im plicación dei padre, pero en n in g ú n caso recibe el Bry (1983), al sugerir que debería atenderse al núm ero de factores de predisposi­
afecto y la^aceptación p a te rn a que necesita. Por lo tan to , los resultados de los ción presentes en u n m o m en to determ inado, en tre los que se incluyen ios even­
estudios a p u n ta n que ni la alta ni la baja im plicación fam iliar necesariam ente tos estresantes, más que considerar u n co n ju n to predeterm inado de factores.
conllevan alecto, y es posible que la p ercepción del adolescente de la ausencia de
acep tació n y a m o r p o r parte dé los padres, m ás q u e los extrem os de im plicación, b) M anejo fa m ilia r -h a s pautas de interacción y las estrategias de afronca-
sea u n facto r crítico que co n tribuye al inicio y ái m a n te n im ie n to del abuso de .m ien to que parecen m an ten er la co n d u cta de uso/abuso de drogas no sólo res­
drogas. p o n d en a la d inám ica y/o naturaleza de la relación expuesta, sino tam bién a la
1 — ------ — nrvn* f^rtnrrs Henrro de la tríada fbadre- influencia que tienen las habilidades de ios padres a la h o ra de m anejar la fam í-
266 JOSÉ LUIS GRANA GÓMEZ ' INTERVENCIÓN CONDUCTUAL FAMILIAR EN DROGODEPENDENC1AS 267

lia. El m anejo fam iliar se refiere a las habilidades de los padres para im plicarse en lazos em ocionales q u e posibiliten al d ro g o d ep en d ien te alcanzar la abstinencia,
la vida dei hijo, fu n d am en talm en te m ed ian te la supervisión de actividades y el m odificar el estilo de vida e integrarse socialm ente (G raña y G arcía, I987e).
establecim iento de norm as y lím ites de convivencia. Así, se h an descrito tres esti­ La interv en ció n fam iliar en d ro g o d ep en d en cías se c o n cep tu aliza según el
los característicos en la aplicación de las habilidades de m anejo fam iliar: a) dejar enfoque conductual de la teoría de sistem as (R obín y Foster, 1989) y el m odelo
hacer, b) au toritario, y c) dem ócrático (Jurich y otros, 1985). de terapia fam iliar fu ncional (A lexander y Parsons, 1 982), an q u e el el m ovi­
' E n el estilo d ejd ejar hacer, el hijo establece sus propios lím ites o sus propias m ien to de terap ia fam iliar se h a asociado, en general, a la teoría de sistem as
reglas con m uy pocas directrices p o r parte de los padres. El estilo au toritario está (Jacobson y B ussod, 1983). E n base a esta ú ltim a teoría, el abuso de drogas se
en el otro extrem o, siendo los padres los únicos que establecen las norm as y los explica com o u n a alteración dei sistem a fam iliar. Es decir, según Stancon (1981),
límites a la co n d u cta del hijo. Se ha descubierto que estas dos form as de abordar la fam ilia ha de ser contem plada com o u n a red de com unicaciones entrelazadas
la disciplina familiar, dejar h acer e im poner, suele caracterizar a las familias con o en la que todos los m iem bros, desde el m ás pequeño hasta ei m ayor, influyen
problem as de abuso de drogas (N orem -H ebeisen y otros, 1984). en la naturaleza del sistem a al tiem po q u e todos, a su vez, se ven. afectados p o r ei
E n el estilo d em ocrático, la disciplina se d eterm in a c o n ju n tam en te en tre los propio sistem a. P or lo tan to , al estudiar la fam ilia com o sistem a tenem os que
padres y el hijo, siendo esta form a d e ab o rd ar el m anejo d e la fam ilia la que tiene abordar las transacciones que tienen lugar en su interior, la estru ctu ra in tern a del
los efectos más positivos para la prevención y el tratam ien to de los problem as de sistem a, las reglas establecidas que reguian el fu n cio n am ien to p articu lar de cada
drogas (B raucht y otros, 1973). u n o de los posibles sub sistem as y las m o d ificacio n es q u e tie n e n lu g ar en la
estructura de com unicación más característica.
c) Modelado de los padres. N o debem os olvidar la im p o rtan cia del m odelado Ei m odeio c o n d u ctu a l fam iliar to m a co m o referencia la teoría del ap ren d i­
para explicar el inicio y el m an te n im ie n to de la drogodependencia. Se ha descu­ zaje social y se basa en p ro ced im ien to s de in terv en ció n c o n d u c tu a l com o, p.
bierto de form a consistente que el nivel de uso de drogas de los padres influye de ej., ei c o n tra to de contingencias, el e n tre n a m ie n to en hab ilid ad es de solución
form a clara en las decisiones de sus hijos e n favor del consum o d e drogas (Bar- d e p roblem as y de co m u n icació n y el in tercam b io de c o n d u cta s (A lexander y
nes, 1977; B rook y otros, 1981; Foster, 1984; G orsuch y Butler, 1976; H u b a y Parsons, 1982; R obin y Foster, 1989), d a n d o g ran im p o rta n c ia a la observa­
B entler, 1980; M c D é m o tt, 1984; M ellinger, 1971; S m art y Fejer, 1972). El ción d e la interacción fam iliar com o m edio p a ra v alid ar los p ro ced im ien to s de
m odelado es m ucho m ás im p o rta n te que cualquier tipo de inform ación en con­ in tervención.
tra del co n su m o de drogas. Por ejem plo, los m ensajes m ixtos, que se caracteriza­ C o m o he expuesto con an terioridad, el-p ro b lem a de la d ro g odependencia
rían por el co n su m o de drogas de los padres (tabaco, alcohol y /o fármacos) y por está en gran medida, influido p o r el contexto incerpersonal en el que tiene lugar,
instrucciones concretas a los hijos de que n o d eb en co n su m ir drogas, suelen sobre todo ei fam iliar; esre es el a m b ien te social básico del. individuo y puede
generar confusión y d an lugar a que el adolescente considere el consum o de d ro ­ convertirse en. u n a fuente de adaptación o, p o r el contrario, de estrés, dep en ­
gas co m o u n a c o n d u c ta característica de los a d u lto s y co m o u n m ecanism o d ien d o de la calidad de la relación entre ios m iem bros de la fam ilia. El dro g o d e­
m ediante el cual ei jo v e n p uede d em o strar que ya es u n adulto. p e n d ien te co m o in d iv id u o necesita satisfacer u n a serie de necesidades com o,
En resum en, las variables más im p o rtan tes im plicadas en el inicio y el m an­ p. ej., afecto, afiliación, ia existencia de unos lím ites a su co n d u cta, au to n o m ía,
tenim iento de! consum o de drogas son la influencia del m odelado de los padres que sólo p o d rá satisfacer básicam ente con su fam ilia de origen, si vive con sus
ju n to con U influencia de los roles individuales d en tro de la tríada m adre-padre- padres, o con su propia fam ilia si está casado:
hijo, las pautas de com unicación establecidas y el estilo que Jos padres adoptan D esde u n a perspectiva evolutiva, la m ayoría de los problem as d e drogadic-
en ei m anejo de la familia. bión tien en su inicio y continuación, en la adolescencia. Por ello, el análisis de las
características de esta etapa va a p e rm itir desarrollar program as preventivos y de
. intervención con los individuos susceptibles de desarrollar u n a adicción o para
;:aquelios que ya la han desarrollado! Así, se p ro d u cen cam bios fisiológicos, con-
3. T E R A P IA FA M ILIA R IN D IV ID U A L ductuales, cognitivos (com o ei desarrollo del p ensam iento abstracto), em o ciona­
les y la exposición a u n a m ayor estim ulación social q u e suele d a r lugar a cam bios
en relación con ia jerarquía de p oder d en tro de la fam ilia y de. in tim id a d entre
3.1- In tro d u cció n . ellos y sus padres. Ei resultado final es u n a alteración en la hom eostasis y en las
pautas habituales de interacción fam iliar (M artin , 1987; M c G o ld iic k y C árter,
Al p lan team o s la intervención psicosocial, la fam ilia desem peña u n rol fu n ­ 1988). C o m o señalaron R obin y Foster (1989), u n in d iv id u o para llegar a ser un
dam en tal p a ra prevenir el estilo de v id a que h a generado el joven en to rn o a la a d u lto c o m p e te n te debe ap re n d e r y perfeccionar, básicam ente, las siguientes
b ú sq u e d a y a u to a d m in is tra c ió n de drogas, fo m e n ta n d o nuevas in iciativ as, habilidades: u n sentido de au to n o m ía en relación a sus padres, u n a identidad y
a p re n d ie n d o hab ilid ad es prácticas de m anejo fam iliar y desarrollando nuevos u n sistem a de valores, establecer relaciones interpersonales con el grupo de igua-
INTERVENC1ÓN CONDUCTUAL FAMJLÍAR EN DROGODEPENDENCIAS 269
268 JOSÉ LUIS GRAftA GOMEZ

íes y desarrollar y alcanzar m etas y objetivos en su vida personal, profesional, etc. fio u n adicto acude a tratam ien to , la problem ática fam iliar se ha cronificado,
Estas habilidades* en el caso de los d ro g o d ep en d iem es, están alteradas, ya sea hacien d o que la intervención terapéutica sea m uy difícil de llevar a cabo de for­
porque no se han desarrollado o p o rq u e se h an ad q u irid o de form a deficitaria. m a exitosa. F u n d am entalm ente, son tres los factores q u e contribuyen al desarro­
Aun cuando m uchas fam ilias experim entan u n conflicto cada vez m ayor con llo de conflictos en la relación familiar: a) déficits en habilidades de co m unica­
cf adolescente, sin em bargo aquellas en las q u e existan unas habilidades de c o m u ­ ción y de solución de problem as; b) distorsiones cognicivas, y.c) u n a estructura
nicación y de solución de problem as deficitarias, unas pautas de interacción basa-i' . fam iliar disfuncional (R obín y Foster, 1989).
das en el reforzam iento negativo (p. ej., am enazas), unos lím ites de condiíeta El program a de intervención fam iliar consta de las siguientes fases: en pri­
rígidos o inexistentes y unas paucas de interacción inflexibles, es más probable m er lugar, evaluación/m otivación y, en segundo lugar, intervención farhiiiar con-,
que sufran im nivel de co nflicto cada vez m ayor con eí adolescente o que incre-- ductu al para prom over el cam bio de la d inám ica familiar.
m enten otras pautas de co n d u c ta psicopatológicas, co m o la drogadicción.
O tro aspecto im p o rta n te a considerar es que los pensam ientos, sentim ientos
y co n d u cta son interactivos. Según este p lan team ien to , ¡as em ociones positivas y 3.2. E valuación/m otivación
negativas e.scán m ediatizadas p o r las cogniciones, creencias, atribuciones y expec­
tativas, que a su vez influyen en la c o n d u c ta m anifiesta. C o m o ha señalado For- E n esta etapa se evalúa el funcionam iento fam iliar y, de form a similar, se u ti­
gatch (1989), ias habilidades de solución de problem as fam iliares se ven altera­ lizan procedim ientos de intervención dirigidos a increm entar la m otivación de la
das p o r estados em o cio n a le s n egativos. P o r e je m p lo , c u a n d o u n a fam ilia se fam ilia para p articip ar en el tratam iento. La m otivación para el cam bio tiene dos
entera de q u e y u hijo está c o n su m ien d o drogas ilegales, suele reaccionar de for­ frentes de actuación: a) el propio drogodependiente, y b) su fam ilia. E n el capí­
ma exagerada d an d o lugar a estados em ocionales negativos. Inicialm ente, se pue­ tulo de intervención conductuaí individual especificam os u n a serie de procedi­
den volver violentos y agresivos, retiran los privilegios de form a aleatoria, am e­ m ientos para in crem en tar la m ocivación del paciente, según el m odelo de Pro-
nazan a su hijo y piensan que estío no les p u ed e pasar a ellos o se culpabilizan chaska y otros (1993), y en eí caso de la fam ilia tam bién se pueden utilizar las
m u tu am en te dei problem a. A p a rtir de aquí, es probable que den u n a serie de m ism as técn icas, basadas fu n d a m e n ta lm e n te e n la e n tre v ista m o tiv a c io n a l
pasos erróneos q u e en m u ch o s caso.s en vez de solucionar el problem a lo em p eo ­ (M iller y R ollnick, 1991).
ren. Si, por el co n trario , h ubiesen pensado que este problem a le p uede pasar a Por lo tan to , en esta fase el terapeuta tiene distintos objetivos: com prom eter
m ucha gente, y analizasen los fallos que h an p o d id o haber co m etid o en la educa­ a la fam ilia con el tratam iento y evaluar el fu ncionam iento y la estructura fa­
ción de su hijo, posib lem en te buscarían los m edios o la ocasión para solucionar miliar.
este conflicto de form a seria y razonada.
Por lo ta n to , las in terv en cio n es h ab rá que dirigirlas no sólo a cam biar las
pautas de interacción negativa, sino tam b ién a cam biar las expectativas y las atri­ 3.2.1. Comprometer a la fa m ilia con el tratam iento
buciones negativas q u e tien en los m iem bros de ia fam ilia sobre la co n d u cta de Se inicia con la creación de u n a alianza terapéutica co n la fam ilia. Es p o r ello .
los dem ás para reducir los estados em ocionales negativos e in crem en tar los senti­ que ia sesión inicial con la fam ilia es u n p u n to de inicio fun d am en tal para el
m ientos y los pensam ientos positivos para so lu cio n ar el conflicto. Si se reduce ¡a desarrollo del proceso terapéutico. C o n m uchos drogodependiem es, el contacto
negatividad ele la fam ilia y se cam b ia p o r u n estado m ás positivo, p o siblem ente inicial con la fam ilia tiene lugar desde ei m ism o m o m en to en q u e éste acude a
la fam ilia sea más colab o rad o ra y tenga m ás éxito en su in te n to p o r ap ren d er a tratam iento.
comunicarse- y a solucionar sus p roblem as de fo rm a eficaz (M orris, A lexander y Los aspectos principales a tratar en este p u n to son los siguientes:
W aidron, 1988; T rautm an y R o th eram -B o ru s, 1988).
El m odelo de intervención que se p ro p o n e asum e que el program a de in ter­ — La participación del paciente en el proceso terapéutico se inicia ya con la
vención fam iliar se dirige a m ejo rar la din ám ica fam iliar ten ien d o co m o resulta­ superación de i sín d ro m e de abstinencia. La fam ilia y el propio paciente, desde el
do u n a m ejoría en las habilidades de co m u n icació n y de solución de problem as, m o m en to q u e en tran en contacto co n u n program a de intervención adquieren
re d u c ién d o se el nivel de estrés fa m ilia r e in c re m e n ta n d o el apoyo e n tre sus u n papel im p o rta n te al tener que participar de form a activa y responsable en su
m iem bros (Turnee, 1983). proceso terapéutico, p. ej., d eterm in an d o con ei terapeuta ios objetivos a alcan­
E n resum en, com o plantearon R o b ín y Foster (1989), el m odelo de in ter­ zar en la terapia.
vención c o n d u c tu a í fam iliar p lantea que los cam bios evolutivos que tienen lugar — El terapeuta aporta inform ación referente a la drogadicción y a la forma
en la adolescencia in terru m p en las pautas de interacció n familiar, que eran pre­ que tiene de abordar este problem a especificando ¡as distintas opciones terapéuti­
v iam en te estables, y la form a en q u e la fam ilia in te n ta establecer nuevas pautas cas, y cuál es el papel del adicto y de su fam ilia a lo largo del proceso terapéutico.
de in teracció n d an d o lugar a u n conflicto é n tre padres e hijos. Este conflicto sur- — Es im p o rtan te q u e el terapeuta tran sm ita u n sentido de com prensión e
' ' ...... J- s-~ a? v. en m uchos casos, cuan- interés por el problem a q u e k fam ilia tiene que afrontar. M in u c h in (1974) des-
270 JOSÉ LUIS GRANA GÓMEZ • INTERVENCIÓN CONDUCTUAJL. FAMILIAR EN DROGODEPENDENCIAS 27!

cribió éste proceso co m o «unirse a la familia» y puso de m anifiesto la necesidad co n d u cta com o que «El hijo estaba in te n ta n d o decirle a sus padres q u e le gusta­
de que el terapeuta acepte el problem a de la fam ilia tal cual es en ese m o m en to . ría q u e se ocupasen de su situación financiera y le ayudasen a superar el proble­
Esce proceso im plica desarro llar hab ilid ad es de co m u n ic a c ió n , inclu y en d o la m a de la droga y a gastar el dinero en cosas m ás positivas p ara él». E n este caso se
em patia, interés, u n a 'a c titu d positiva hacia la fam ilia, b u en sentido deí hum or, ha utilizado ia reform ulación para m ostrar a la fam ilia el aspecto positivo de una
no culpabilizar a nadie, etcétera. co n d u cta com o robar y, al m ism o tiem po, com o u n a alternativa c e interacción
familiar. N o siem pre es fácil hacer u n a reform ulación positiva de u n d eterm in a­
. N o todas las familias están motivadas para participar en el tratam iento. G ene­ d o c o n flicto fam iliar; o tra alte rn a tiv a co n siste e n p ed irle a cada u n o de los
ralmente, esto se debe al desgaste psicológico que les h a producido el problem a de la m iem bros de la fam ilia que in ten ten buscar explicaciones alternativas para una
droga, fracasos repetidos en programas previos de tratam iento, miedo a ser culpabí- d eterm in ad a co n d u cta negativa, au n q u e esto corresponde m ás a la solución de
Üzados por el problema, no encender p o r qué ellos tienen que participar en el trata­ problem as en fam ilia, com o se verá m ás adelante. C o n ia reform ulación, e¡ tera­
miento cuando no es su problem a sino el de su hijo, tener una ira encubierta hacia p e u ta a p o rta u n a explicación m ás po sitiv a p ara u n a c o n d u c ta d e te rm in a d a ,
su hijo por ios problem as que les ha causado, perder la esperanza de que el proble­ m inim izando así la culpa y ay u dando a la fam ilia a considerar los d istin to s p ro ­
ma vaya a tener solución, represalias por parte del drogadtcto si n o le apoyan com o blem as que le afectan con u n a actitu d de m ayor cooperación.
antes, etc. La ausencia de m otivación de los padres tam bién puede deberse a los dis­ Para analizar los problem as y /o conflictos y las secuencias interactivas en la
tintos tipos de interacción familiar que han ido surgiendo a m edida que el hijo se ha relación familiar, pueden plantearse preguntas dirigidas a evaluar ei co n ten id o y
introducido en la drogodependcncia, tal com o se expone en el apartado 3. el proceso. U n ejem plo de p re g u n ta d irig id a a evaluar el c o n te n id o sería la
siguiente: «¿Sobre q u é tem as discutes co n tus padres?» O tro ejem plo de pregunta
dirigida a evaluar el proceso sería la siguiente: «¿Q ué crees tú que podrías Hacer
3.2.2. Contenidos de. la evaluación fa m ilia r ■ para conseguir que tu hijo deje de robar cosas en casa?» (En el proceso se analiza
A un cu an d o e/i el capítulo de evaluación co n d u ctu al de las d ro godependen- ei estilo interactivo de la fam ilia.) A co n tin u ació n se en u m eran varios ejem plos
cias se han especificado d istintas variables relacionadas con el papel dé la fam ilia, sobre preguntas referidas a contenido y a proceso en varias Areas del funciona­
en este ap artado se hace u n a revisión m ás sistem ática de las distintas áreas que m ien to familiar:
afectan al fu n cio n am ien to fam iliar en el caso de la adicción a las drogas.
La evaluación fam iliar p uede realizarse, fu n d am en talm en te, m ediante la apli­ a) Preguntas sobre atribuciones (perm iten conocer las causas de la historia
cación de autoinform es, autorregistros y.entrevisca conductual. fam iliar): «¿Cómo explicáis cada uno de vosotros (m adre, padre, hijo) el p ro b le­
E n cu an to a los au to in fo rm es, el m ás im p o rtan te en castellano es la Escala m a de la drogadicción?», «¿Qué ten d ría q u e cam biarse p ara q u e desaparezca el
de C lim a Social en la Fam ilia (F am ily E nvironm cnt Scale — F E S— ) de M oos, problema?»
M oos y T rick ett (1 9 8 1 ), ad ap ta ció n española 1987. E stá form ada p o r 90 ele­ b) Preguntas relacionadas con expresiones de afecto (dificultades en la expre­
m entos, agrupados en 10 subescalas que definen tres dim ensiones fu n d am en ta­ sión de em ociones o altos niveles de em ocionaiidad negativa reducen ia habilidad
les: 1) relaciones (cohesión, expresividad y conflicto); 2) desarrollo (autonom ía, de la fam ilia para dar apoyo em ocional y resolver problem as): «¿Cuáles son las
actuación, in telectu al-cu ltu ral, social-recreativo, m o ralid ad -relig io sid ad ), y 3) señales (triste, alegre, irascible, etc.) que encuentras decepcionantes (padre, madre,
estabilidad (organización y control). hijo)?», «¿Cómo sabes que a tu padre (m adre, hijo) le gusta algo que has hecho?»
La realización de la entrevista co n d u ctu al se lleva a cabo c o n ju n tam en te y ,«¿Cuáles son los sentim ientos más fáciles y los m ás difíciles de ver en cu familia?»
por separado a ios padres y al d ro g o d ep en d ien te, con la finalidad de o b te n e r una ■S c) Preguntas que u nen la co n d u cta con los pensam ientos y los sentim ientos.
descripción de los principales problem as q u e afectan a la relación fam iliar, fun­ T ráiitm an y R otheram -B orus (1988) sugirieron en tren ar a las fam ilias a utilizar
dam entalm ente conflictos, pautas de com u n icació n y habilidades de solución de um lfterm óm etro para los sentim ientos», q u e es u n in stru m e n to para identificar y
problem as en fam ilia y la e stru ctu ra de fu n cio n am ien to fam iliar desde su inicio •¿'com unicar sentim ientos de form a m u tu a; los sen tim ien to s van dé 0 a 100 gra-
hasta la actualidad. " dos, indicando el 0 u n estado positivo de calm a y tran q u ilid ad interior, y ei 100
Para ello, es im p o rta n te que to d o s los m iem b ro s de la fam ilia se sientan el peor estado em ocional. Se p u ed en hacer las siguientes preguntas; «¿Puedes
cóm odos, saludando a cada u n o de ellos de form a individual y respondiendo de decirm e (padre, m adre, hijo) u n a situación en esta sem ana en la q u e te sentías de
form a selectiva a características positivas de cada u n o de ios m iem bros. T am bién form a m uy positiva? ¿Q ué pensabas? ¿Q ué tem p eratu ra sentías érs esa situación?»
es im p o rtan te, a lo largo de las entrevistas de evaluación, «parafrasear» o refor­ «D espués de esta discusión parecéis estar m u y tensos. ¿Q ué tem p eratu ra cenéis
m u lar observaciones o com entarios hechos p o r u n m iem b ro de la fam ilia a otro, en éste m o m en to (padre, m adre, hijo)?»
d án d o le u n sentido positivo para la interacción fam iliar. Por ejem plo, si el hijo d) Preguntas sobre reforzadores incerpersonales: «Si el hijo drogadícto está
ha v end id o la cám ara de fotos para c o m p rar droga y él dice q u e sus padres son enfadado con su m adre, ¿quién será la p rim era persona de la fam ilia en enterar­
m u y egoístas y q u e le dan m uy poco dinero, el terapeuta p uede reform uiar esta se? ¿C óm o lo averiguarán los dem ás? ¿C óm o reaccio n ará cada u n o de ellos?
jos?- l u ís g r a n a g ó m i -z INTERVENCIÓN CONDUCTUAL FAMILIAR EN DROGODEPENDENCIAS 273
272

¿C óm o finalizará, la tensión?» «D im e alguna situ ació n (paclre, m adre, hijo) que c) Ei terapeuca tam bién evalúa las pautas de co n d u cta que tienen lugar en la
tuvo lugar en casa d u ra n te el u ltim o m es en que todo funcionó perfectam ente. familia, especificando sus consecuencias. Por ejem plo, respondiendo a ía siguien­
¿Q uién estaba presente y q u é estaba haciendo?» te pregunta: ¿qué o b tienen los distintos m iem bros de la fam ilia con cada una de
e) P reguntas relacionadas c o n la h ab ilid ad de co m unicación y de solucionar las pautas de co n d u cta identificadas? Es decir, se estudian las pautas d e reforza­
problem as (las fam ilias co n p roblem as de d ro g o d ep eo d en cia tien en problem as y m ien to positivo, negativo, castigo, om isión, reciprocidad y de coacción, dentro
déficits en habilidades de resolución de conflictos): «¿Qué norm as de conviven- ¿ > de la dinám ica familiar. A lexander y Parsons-(1982), en su terapia fam iliar fun­
cía existen en la' fam ilia? ¿ Q u é sucede si los m iem b ro s d e ’¡a fam ilia las cu m p leírq cional identificaron tres tipos de reforzam iento interpersonal en las interacciones
o no las cum plen?» «Si yo hubiese estado presente en vuestra ú ltim a discusión,:; fam iliares: p ro x im id ad (in tim id a d ), d istan cia (in d e p e n d e n c ia , a u to n o m ía ) y
¿qué hab ría visco?», « ¿C ó m o suele finalizar vuestra discusión?» -■*'. regulación. El terapeuca identifica las respuestas de los m iem bros de la fam ilia en
d eterm inadas conductas problem áticas p ara d eterm in ar cuáles están reforzadas
L as.principales áreas a c u b rir en la evaluación fam iliar son las siguientes: p o r o tros m iem bros de la fam ilia.

V,
1) Conflictos y!o problemas 2) H abilidades de comunicación y de solución de problemas
U n-conflicto y /o p ro b lem a fam iliar se define com o u n a co n d u cta verbal que Para evaluar estas habilidades, ei terapeuca tiene q u e observar cóm o se pro­
se m anifiesta en form a de discusiones y desacuerdos e n tre padres e hijos, sobre duce !a interacción familiar, planteando u n tem a de discusión familiar, durante
d eterm in ad o s aspectos relacionados con el fu n cio n am iento de la fam ilia com o, 10 o 13 m in u to s , sobre d istin to s aspectos q u e afectan a la relación fam iliar
p. ej., m anejo del 'dinero, convivencia fam iliar (ro b ar en casa, m entir, engañar, (p. ej., c u án to dinero debe m anejar u n a persona con u n p roblem a de drogode­
no respetar a los dem ás), estudios y trabajo. E n el caso de las dro g o d ep en d en - pendencia, am istades que tiene el drogodependiente, responsabilidades q u e tiene
cias, los conflictos suelen estar presentes en casi todas las fam ilias, y la evaluación q u e asu m ir en casa, m entiras y engaños q u e utiliza con la fam ilia). T am bién se
puede realizarse, consid eran d o la insatisfacción de los padres con la co n d u c ta del p uede p ed ir a la fam ilia y al drogodependiente que graben tres discusiones de
adicto y ob serv an d o las interacciones e n tre los m iem bros en conflicto. Por lo unos 10 m in u to s de duración sobre alguno de los tem as enum erados u otros que
tanto, se evalúan las siguientes áreas: sean de relevancia. Falioon, Boyd y M cG iil (1984) identificaron d istin to s com ­
ponentes del proceso de com unicación q u e el terapeuta puede evaluar: el grado
a) La percepción que los padres tien en de la co n d u c ta de su h ijo y de la in te­ de expresión, to n o positivo o negativo de la interacción, h ab ilid ad verbal de los
racción con él, en la actu a lid ad y en, pasado. Para ello, se pide a cada u n o de los distintos m iem bros y claridad de los. mensajes. T am bién se analiza el nivel de
padres que c u en te n de form a in d e p e n d ie n te có m o perciben la co n d u cta proble­ reciprocidad e n tre los m iem bros de la fam ilia (semejanzas en señales no verbales
ma de su hijo, em pezand o p o r la d ro g o d ep en d en cia y c o n tin u a n d o con distin to s com o postura, con tacto visual, gestos y expresiones), congruencia eh tre los m e n ­
aspectos de la relación fam iliar (p. ej., n orm as de fu n cio n am ien to fam iliar, inde­ sajes yerbales y no verbales, grado de desacuerdo, grado de tolerancia y respeto
p endencia, am istades, resp o n sab ilid ad es en casa, relación c o n sus herm an o s, versus in tru sió n en los pensam ientos y sentim ientos de los dem ás. A dem ás, se
estu d io s, trabajo). A! fin al, se ela b o ra u n a lista de p ro b le m a s p o r o rd e n de pueden identificar tas pautas en las que los m iem bros de la familia, hablan unos
im portancia y se especifica el objetivo a lograr en el tratam ien to . Es im p o rta n te con otros, apoyan sus puntos de vista o están en desacuerdo;-escos datos aportan
tam bién especificar los an te c e d e n te s y las co nsecuencias p ara cad a u n a de las in fo rm ació n sobre la estru ctu ra fam iliar. Por ejem plo, en el siguiente caso, el
áreas problem áticas identificadas, ten ien d o en c u e n ta que am bos pueden con- p ad re es m uy agresivo y de form a im perativa afirm ó q u e su h ijo estába a rru in an ­
ceptualizarse com o u n am p lio rango de situaciones y conductas, entre las que se do la vida fam iliar con el problem a de la droga, d an d o lugar a u n a discusión de
incluyen las cogniciones, los sen tim ie n to s y las acciones. Por lo tan to , el terapeu­ acusaciones y am enazas m utuas entre los dos. Ira m adre m anifiesta q u e su hijo es
ta ayuda, a los padres no sólo a identificar esas áreas p roblem áticas sino tam bién u n caso im posible, p ero le defendía an te el padre, sobre to d o cuando éste le cri­
a catcgorizavlas; es decir, lo q u e los padres describ en co m o varios problem as, ticaba. C o m o se expone más abajo, en este tipo de interacción se p u ed en evaluar
posiblem ente, pueden resum irse bajo u n a o varias categorías, siendo cada u n a de d istintas conductas positivas y negativas, que tienen lugar d u ra n te la interacción,
las conductas un ejem plo de u n a d e te rm in a d a categoría. así com o la habilidad p ara solucionar problem as en fam ilia.
b) La percepción que el hijo tiene de la co n d u c ta de los padres y de su in te­ Para llevar a cabo esta evaluación, adem ás de la entrevista co n d u ctu al se p u e­
racción co n ellos. T am b ién se le p id e al d ro g ad icto q u e haga u n a descripción den utilizar ios siguientes procedim ientos:
sobre cóm o percibe él su propio problem a en presencia de ios padres, así com o
o tro s aspectos dé la vida fam iliar (p. ej., d inero, indep end en cia, decisiones sobre a) Realización de u n autorregistro sobre la frecuencia y ía in tensidad de dis­
su vida profesional). D o Forma similar, se elabora u n a lista y se especifican obje­ cusiones que tienen lugar entre los padres y el paciente. Se le pide a cada uno de
tivos a alcanzar cu el tratam ien to , ju n to c o n los an tecedentes y. las consecuencias ellos q u e registren cualquier situación en la q u e se p ro d u zca u n conflicto y/o
problem a a n o tan d o la situación, el tem a de discusión o desacuerdo, gravedad del
274 JOSÉ LUIS GRAFIA GOMEZ INTERVENCION CONDUCTUAL FAMILIAR EN DROGODEPENDENCIAS 275

conflicto y cóm o se sienten. Este autorregistro puede realizarse d u ra n te una o 4) A daptabilidad \


dos sem anas y perm ite o b ten er u n m uestreo de aquellas áreas m ás conflictivas en Las necesidades y las tareas de la fam ilia varían a lo largo de su historia según
la relación fam iliar p ara.p o d er abordarlas terapéuticam ente. la etapa en la que se encuentre el m a trim o n io ,.la edad de sus hijos, ei estado de
b) É n una o dos sesiones d u ran te 10 m in u to s se elige u n o o más tem as de ios salud y de funcionam iento de sus m iem bros, las dem andas q u e ejercen las rela­
autorregistros pitra-su discusión, pidiéndole a la fam ilia que in ten te hablar y llegar ciones con otros m iem bros de la fam ilia (p. éj., abuelos y dos), las exigencias dei
a u n acuerdo, p. ej., sobre la cantidad de dinero que debe m anejar u n drogodepen- m ercado de trabajo y las presiones del e n to rn o sociocultúral e n el que viven. La
diente. El terapeuta evalúa las habilidades de com unicación de los padres y del adaptabilidad de la fam ilia se m edirá, entonces, p o r In c a p a c id a d d e la fam ilia
adicto, em pezando p o r las siguientes conductas positivas: «parafrasean» o repetir la para adaptarse a las necesidades de sus m iem bros en respuesta al estrés situ a d o -
opinión de ja otra persona, .hacer sugerencias, utilización adecuada de las brom as, nal y evolutivo. La m ed id a de ad aptabilidad pued e ser rígida, estructurada, flexi­
elogiar y alabar, preguntar p o r lo que le gustaría a la otra persona, com prom eterse ble y caótica.
y m ostrar interés p o r lo q u e se dice. Las conductas negativas que se evalúan son las Las familias rígidas se-caracterizan p o r u n estilo autocrácico, y es.m ás difícil
siguientes: exageración, gritar, ridiculizar, repetir in sistentem ente la o p in ió n de para sus hijos negociar la necesidad cada vez m ayor de p o d er e influencia dentro
uno de ios m iem bros, amenazar, etiquetar o poner motes, in terru m p ir la conversa­ de la unid ad familiar. La falta de a u to n o m ía y de asertividad caracterizará a los
ción de form a crítica, d ar respuestas cortas y sin interés, preguntar de form a acusa­ hijos de estas fam ilias. E n 1a drogodependencia, ei padre n o quiere saber nada
tiva, exigir, discutir temas irrelevaqtcs, hablar.poco, hablar m ucho, no considerar del problem a, lo ignora p o r com pleto, y la m ad re es la que asum e la responsabi­
las opiniones de la otra persona, adivinar lo que el otro está pensando y no escu­ lidad, pero en ia m ayoría de los casos de form a inadecuada.
char, em itir juicios sobre lo que el otro está diciendo, cam biar de tem a de form a Las fam ilias co n u n a estru ctu ra caótica se caracterizan p o r u n a consistencia
brusca, m ostrar ira, sarcasm o, ignorar al o tro en silencio, ataque personal, crítica. m ín im a, aplicación de contingencias aleatorias. La inconsistencia de los padres
Tam bién se puede evaluar el nivel general de insulto d u ran te ia interacción, el gra­ se ha dem ostrado de form a repetida q u é es u n A c to r crítico en el desarrollo de
do de am istad, h ab ilid ad y eficacia p ara so lu cio n ar problem as. Los elem entos problem as de conducta. E n m uchas fam ilias con problem as de drogodependen-
expuestos se pueden calificar utilizando una escala de valoración de 0 a 10, cñ la cia, la característica fun d am en tal es que una vez q u e el hijo se ha hecho u n adic­
que el 0 significa que en absoluto se da, y e! 10, que se da en su nivel máximo. 3 to, su funcionam iento es inadecuado, ya q u e las regias.de co n d u cta no están cia­
ras y son im predecibles, las tareas y las responsabilidades no están especificadas,
3) Estructura fa m ilia r ios privilegios son vagos y las consecuencias erráticas.
El terapeuta utiliza las sesiones iniciales para identificar cualquier problem a
que exista en la estru ctu ra fam iliar y que p uede co n trib u ir al m an ten im ien to del 5) Estrés agudo y crónico
p roblem a de la d ro g o d e p e n d e n c ia . E stos p ro b le m a s, se g ú n R o b ín y F oster Es im p o rtan te evaluar los estresores recientes o crónicos que afectan al fu n ­
(1989), pueden ser de dos tipos: de cohesión y de alineación. cionam iento familiar, enferm edades físicas, problem as psicológicos y p siquiátri­
La cohesión familiar se refiere al grado de u n ió n em ocional que existe enere los cos ind ep en d ien tes de la d ro g o d ep en d en cia, problem as financieros, em p ico y
miembros de la familia, así com o el nivel de autonom ía disponible en el sistema vivienda. La pobreza es u n factor de riesgo significativo para el desarrollo de un
familiar. La cohesión se conceptualiza com o un continuo que va del com prom iso al d eterm in ad o desorden. E n estos supuestos, el terapeuta puede derivar a !a fam i­
desinterés. E n las.familias con un nivel bajo de cohesión no existe una estructura lia, según el problem a que le afecte (p. ej., Servicios Sociales), o pued e en trenaría
adecuada de apoyo. Las que tienen un nivel m uy alto de cohesión no refuerzan la en habilidades de solución de problem as.
independencia, 1a ejecución y la diferenciación. E n estas familias los hijos suelen ser
tímidos e indecisos y no manifiestan su desacuerdo con otros m iem bros de la fam i­ 6) ’ Recursos fam iliares
lia. En el caso de las drogodependencias, aunque el hijo convive con la familia de .•Á-7'En cada área del fu n cionam iento fam iliar existen recursos y déficits. El tera-
origen en ia mayoría de los casos, el nivel de cohesión y de autonom ía es m uy bajo. . p'éüta debe evaluar en qué aspectos la fam ilia fu n cio n a bien y es. co m p eten te y en
La alineación se refiere a unirse a alguien den tro del sistem a fam iliar que está 2-cuáles no. C o m o la fam ilia pued e considerar su p ro b lem a com o irresoluble, en ia
realizando una carea o actividad. E n las adicciones las m adres suelen alinearse fase inicial de la terapia es im p o rtan te reforzar las habilidades de com petencia
con el hijo, sobre todo si el padre se im plica poco en la relación fam iliar y critica que existan.
y ridiculiza la drogodependencia de su hijo. E n otras familias, el hijo y u n o de Se pueden especificar los recursos disponibles en la fam ilia de tip o económ i­
ios padres se alinean form ando u n frente concra el o tro padre, con ia finalidad de co, social, intelectual y em ocional (D u n st, Trivecce y D eal, 1988). La com peten­
ad q u irir m ayor p o d er y m inar la estru ctu ra jerárquica de poder y los lím ites exis­ cia del sistem a de apoyo social correlaciona con u n fu n cio n am ien to adaptativo.
tentes en ia dinám ica familiar. Así, p. ej., en familias c o n problem as de pareja un El apoyo social varía en función de lo q u e hay.disponible en el en to rn o y, tam ­
padre p u e d e buscar el apoyo de su h ijo para satisfacer sus necesidades em ociona­ bién, refleja las habilidades de la persona p ara elicitar o arraerlo (C ohén y Syme,
les, o el hijo puede encontrarse envuelto en ei conflicto de pareja. 1985).
276 JOSlt LUIS GRANA GÓMEZ INTERVENCIÓN CONDUCRJAL FAMILIAR EN DROGODEPENDENCIAS 277

7) integración de los datos de la evaluación lance en la escuela de padres), entrenam iento en habilidades de com unicación y
Los daros o b te n id o s m e d ia n te la e n tre v ista , a u to in fo rm e , au to rreg istro s, de solución de problem as e intervenciones funcionales/estructurales para afron­
observación de interacciones en la sesión, conductas problem áticas y/o conflictos tar los problem as y conflictos fam iliares (H older, 1993).
existentes en la relación fam iliar, habilidades de com u n icació n y de solución de
problem as, e stru c tu ra fam iliar, se in teg ran en una form ulación com prensiva en
la q u e se especifican los objetivos a alcanzar en el tratam ien to , las d istintas áreas.. -;" 3.3-2. Entrenam iento en comunicación
problem áticas y la estru c tu ra de fu n cio n a m ie n to familiar. Para A texander y P ar-. ' En las familias con problem as de drogodependencia, los déficits de com unica­
sons (1982) habría q u e e n u m e ra r las secuencias de co n d u cta s problem áticas cóhv ción entre sus m iem bros son frecuentes, sobre to d o el com acto visual, la habilidad
sus antecedentes y consecuencias, las coaliciones existentes d e n tro del sistemá.2 para identificar estados emocionales y la expresión verbal. Los conflictos que afec­
fam iliar, las ganancias ineerpersonaíes (d istan cia, p ro x im id ad , p u n to in te rm e -, • tan a la relación familiar en m uchos casos son encubiertos y difíciles de reconocer
dio). Es decir, el terap eu ta debe responder a las siguientes preguntas: «¿He hecho abiertam ente. En este caso, ayudar a la fam ilia a m anifestar sus pensam ientos y
u n a valoración objetiva de cad a m iem b ro de la familia?», «¿Entiendo el funcio­ sentim ientos de form a .gradual puede ser de utilidad terapéutica. E n aquellas fam i­
n am ie n to de esta fajjniiia?», «¿Puedo ex p licarm e p o r q u é ios m iem b ro s de la lias en las que la em oción expresada es altadlos conflictos suelen ser más graves.
familia hacen lo q u e hacen?», «¿Cóm o p u ed o m odificar ias pautas de interacción El e n tren am ien to en com unicación tiene p o r objetivo identificar y corregir
inadecuadas p o r otras m ás adaptativas?» dificultades existentes en la form a que tienen los padres y el drogodependiente
T am bién es im p o rta n te d e te rm in a r el grado de m o laridad o m oleeularidad de hablar e n tre sí. El en tren am ien to en co m u nicación tiene dos com ponentes
del problem a de la drog o d có en d en cia en el ám b ito familiar, para llevar a cabo el fundam entales: no verbales y verbales. Las em ociones con frecuencia se m anifies­
program a de in terv en ció n fam iliar q u e se especifica a c o n tin u ació n . ta n de form a no verbal, com o p. ej. a través de ias expresiones faciales y la posi­
ción del cuerpo. M ediante técnicas de instrucción, m odelado y role-playing se
entrena a todos los m iem bros de la fam ilia a enviar y recibir m ensajes de form a
más clara, p restando especial atención a .las señales no verbales.
3.3.' T écnicas de interv en ció n co n d u ctu a i fam iliar E n la T a b la 7.3 se presenta una guía para llevar a cabo el en tren am ien to en
habilidades de com unicación verbal (R obín y K oepke, 1990). D e nuevo, con
técnicas de instrucción, m odelado y role-playing se en tren a, en p rim er lugar, a los
3-3-1. Introducción m iem bros de la fam ilia en este tipo de habilidades y, a co n tin u ació n , se hace de
Una vez finalizado el proceso de evaluación, se especifican los objetivos a alcan­ form a c o n ju n ta, ad o p tan d o habilidades verbales y no verbales.
zar a coito y a largo plazo en la terapia familiar. Posiblemente, las emociones negati­
vas vayan rcm iácndo com o consecuencia de haber iniciado e! tratam iento, surgien­
do interacciones positivas, au n q u e de corta d uración, entre los m iem bros de la T abla 7.1. H abilidades verbales de com unicación
unidad familiar. Además, se suele realizar u n a redefmición más am plia de los proble­ Hábitos negativos Hábitos positivos
mas y de las mecas para la fam ilia m edíam e u n análisis más com prensivo sobre el
papel de ios antecedentes y de las consecuencias en el m antenim iento de las conduc­ * Acusar, culpar Utilizar afirmaciones en primera persona («YO»)
tas problema. En el caso de las drogodependencias, cuando el problem a se manifies­ • Hum illar, avergonzar * Criticar la conducta, no a la persona
ta en su máxima intensidad, se especifica un contrato inicial en el q u e tan to Ja fami­ • interrum pir « Gesticular al hablar ,
lia com o el adicto se com prom eten a participar activam ente en el tratam iento. Si la * Reprender, sermonear • Hacer afirmaciones claras y breves.
familia puede considerar con objetividad los problem as que le afectan, su motiva­ * H ablar de forma sarcástica • H ablar en un tono neutro
ción por ci cambio aum entará considerablem ente, desarrollará una actitud más posi­ • N o establecer contacto visual ♦ M ir a r ai hablar
tiva hacia el tratam iento con u n a dism inución en el nivel de culpabiíización m utua. * A divinar el pensamiento ajeno • «Parafrasear», hacer reflexiones
En el tratam iento de las drogodependencias, el papel de la familia es fundam ental * Salirse del tema de conversación • H ablar de cada cosa a s u tiempo
para lograr la abstinencia y el cam bio de estilo de vida del paciente, siendo aún más • M andar, ordenar • A i preguntar, ser agradables y asertivos
relevante su influencia al cabo de un año de seguim iento (G rana, 1991a). ♦ Rastrear en el pasado • E l pasado no se cambia, centrarse en el presente
La in terv en ció n fam iliar con d ro g o d ep en d ien tes se inicia con la superación • Rom per la conversación * A l hablar, respetar los turnos y ser breves
del sín d ro m e de abstinencia y va a aplicarse de form a sim u ltán ea y co m p lem en ­ * Intclectualizar • Utilizar u n lenguaje asequible y sencillo
taria a la interv en ció n individual y grupa!. 0 N o escuchar * Escuchar de form a reflexiva
Los p rin cip ales procedim ientos de interv en ció n van a girar en relación con
las siguientes áreas: habilidades de m anejo fam iliar (que se abo rd arán más ade- (Tom ada de R o b ín y Koepke.)
278 JOSÉ LUIS GRANA GÓMEZ INTERVENCIÓN CONDUCTUAL FAMILIAR EN DROGODEPENDENCIAS 279

El terapeuta m odela ios distin to s aspectos para h ab lar de form a positiva, rea- etiquetas que los m iem bros de la fam ilia atribuyen a los dem ás. E sta técnica pro­
tizando ensayos con los m iem bros de la familia. porciona u n a nueva interpretación para explicar la ocurrencia de una d eterm ina­
da conducta. U n a vez que el terapeuta ia aplica, la fam ilia inicialm ente se siente
confusa y em pieza a d ism in u ir la frecuencia de sus reacciones autom áticas negati­
3.3.3. Modificación de atribuciones, expectativas y creencias irracionales vas. Para su aplicación hay q u e centrarse en las pautas habituales de interacción y
Las íám ¡lias con un hijo d ro g o d ep en d ien te se caracterizan p o r ten er conflic­ en aquellas que reflejan la dinám ica propia de cada fam ilia. Por ejem plo, u n a con­
tos constantes que d an lugar a tinas pautas de co n d u cta negativa m u y arraigadas ducta de oposición puede reform uíarse com o que «El hijo dem an d a algo de los
y en las que la culpabilidad juega un papel im p o rtan te. M orris y otros (1988) padres, ya sea más o m enos acención, m ás independencia, etc.»; si el hijo m ani­
sugirieron que la teoría de la atrib u ció n sirve para explicar la regulación de c o n ­ fiesta agresividad, puede reform ularse com o q u e «O culta u n a gran, tristeza».
ductas negativas de culpabilización. Según este p lan team ien to , los individuos U n a form a útil para realizar la reform ulación/reatribución consiste en sepa­
tienen necesidad de explicar lo que les sucede y p ro p o rcio n ar significado a los rar la co n d u cta actual ded'a posible in ten ció n que la m otiva; es decir, las co n d u c­
acontecim ientos de su vida. G eneralm ente, las interpretaciones de causalidad se tas negativas se definen com o tales, pero el significado causal que se les atribuye
reducen a explicaciones de «rasgo»-. E n las fam ilias con problem as, los rasgos se cam bia p o r o tro que sea positivo. Por ejem plo, si 1a m adre cree que la droga-
negativos co m o «perezoso», «egoís:a», «irresponsable», «inm aduro», se utilizan dicción de Su hijo en parte se debe al hecho de que su padre n u n c a se ha preocu­
para explicar conductas inadecuadas. Por ejem plo, «C om o m i hijo siem pre fue p ad o p o r él, es im p o rtan te e n co n trar otro m o tiv o p ara explicar este problem a;
un irresponsable, no creo q u e vaya a d ejar la droga». Este tipo de cogniciones para ello puede generarse una lista de explicaciones alternativas con u n co n ten i­
desencadena u nos sentim ientos negativos y puede d ar lugar a conductas negati­ d o m ás positivo, y el resultado será que los m iem bros de la fam ilia ad o p ten una
vas. En m uchas fam ilias, el hijo d rogadicto puede ser visto desde este prism a glo­ a c titu d m enos defensiva y de m ayor cooperación con ei proceso terapéutico. -
bal negativo, y cualquier cosa nueva que haga se in terp reta haciendo alusión a Por lo tan to , los padres pueden convertirse en agentes d e cam bio m ediante
estos rasgos generales, que au to m áticam en te desencadenan u n a respuesta em o ­ el establecim iento de unas condiciones en las que el hijo drogadicto tiene que
cional negativa. Por lo tan to , no es la co n d u c ta en sí m ism a, sino las expectativas em pezar a fu n cio n ar de form a m ás adaptativa.
y atribucio n es o el sig n ificad o asignado a u n a c o n d u c ta lo q u e d e te rm in a rá E n resum en, el pro ced im ien to de reatrib u ció n /refo rm u lació n puede a d o p ­
cóm o reaccionarán los padres o el drogadicto. tarse en la terapia conductual fam iliar en relación con determ inadas interaccio­
M uchos padres carecen de u n c o n o cim ien to adecuado de lo q u e debería ser nes que cienen lugar d en tro de la d inám ica'fam iliar. Se pued e actuar: a) cam ­
una form a no rm ativ a o ad ecu ad a de co m p o rtarse con sus hijos. A dem ás, las b iando la intención m aliciosa de determ inadas conductas p o r o tra positiva; b)
creencias o su puestos básicos sobre có m o d eb erían in teraccio n ar los padres y rein terpretando los síntom as p o r búsqueda de soluciones; c) ia conducta de co n ­
los hijos tam b ién influyen en la form a de com p o rtarse. R o b ín y Foster (1989) trol de los padres com o u n a form a de protección; d) ¡a co n d u cta de oposición
identificaron d istin tas a trib u cio n es y expectativas que p u ed en in crem en tar el com o u n in ten to p o r lograr hacer algo m ejor, y e) las crisis com o o p o rtu n id ad es
grado de conflicto e n tre padres e hijos. Las más im p o rta n te s son las siguientes: de cam bio. Para llevar a cabo la reform ulación es im p o rta n te tener en cuenta la
a) perfeccionism o, «M i hijo tiene que ser el m ejo r en todo»; b) ruina, «Si a los visión que los distintos m iem bros d e .la fam ilia tienen de qu m u n d o ; si con las
hijos se les da dem asiada lib ertad , echan a p erd er sus vidas»; c) justicia, «Mis posibles reform ulaciones surge u n enfrentam iento entre ellos, es posible que el
padres tienen que tratarm e a m í lo m ism o que a 'm ís herm anos»; d) obediencia, terap euta haya hecho u n a hipótesis inadecuada sobre el m otivo de la conducta,
«Un buen hijo no trata así a sus padres e in te n ta hacer to d o lo que se le pide»; p o r lo que la reform ulación es increíble, o tam b ién p u ed e ser que el plantea-
e) inrención malévola, «Mi hijo se co m p o rta mal a propósito, para hacer daño a .m ie n to del terapeuta sea alterado p o r los m iem bros de la fam ilia.
sus padres», y f) autocuipa, «Los problem as de mi hijo se deben a los errores de sus ; Li' O tra técnica de reestructuración cognitiva es la desarrollada p o r R obín y
padres». Ffister (1989), q u e se com pone de los siguientes .pasos:
La terapia familiar conductua! tiene com o objetivo cam biar y m odificar estas
cogniciones (atribuciones, expectativas y creencias) m ediante procedim ientos de ’‘ a) P roporcionar u n a explicación sobre el lazo existente en tre pensam ientos,
intervención cognidvoconductualcs: fu n dam entalm ente, m ediante ia reform ula­ sentim ientos e interacción negativa. El terap eu ta explica de q u é fo rm a u n pensa­
ción, m odelado, reforzam iento positivo y a p o rta c ió n de in fo rm ac ió n con un m iento absoluto induce u n afecto agresivo y elicita u n a co m u n icació n negativa.
enfoque orientado a la consecución de metas. El terapeuta contrarresta lo negati­ Se revisan las creencias irracionales con la fam ilia, pidiéndoles que inform en de
vo de la interacción fam iliar estructurando la sesión para descubrir sentim ientos y interacciones recientes que p u ed en ilustrar estas distorsiones cognitivas.
autoafirm aciones positivas. Al m ism o tiem po que analiza la problem ática fam i­ b) Identificar la creencia irracional. El terapeuta detiene la sesión ante cualquier
liar, el terap eu ta cam bia gradualm ente ei foco de la interacción hacia m etas y interacción en la que un m iem bro de ia fam ilia expresa de form a clara una creencia
soluciones. En esta etapa inicial de la terapia, los procedim ientos d e reatribu- distorsionada. Por ejem plo, cuando u n a m adre afirm a que el fracaso del hijo en
ción/reform uiación son m uy adecuados, ya que consisten en cam biar los rasgos o superar el síndrom e de abstinencia significa que su hijo será un adulto irresponsable.
280 JOSÉ LUIS GRANA CÓMEZ INTERVENCION CONDUCTUAL FAMILIAR EN DROGO DEPENDENCIAS 281

c) D iscutir (co n fro n tar) la creencia irrazonable. El terapeuta d iscute de for­ m ales c u an d o existen conflictos. El en tre n a m ie n to en so lu ció n de problem as
m a lógica las prem isas que subyacen a la creencia, p. ej., exagerándola hasta el p uede realizarse m ediante técnicas de instrucción, m odelado, ensayo de co n d u c­
absurdo, u tilizando u n estilo persuasivo o aporcando o tros arg u m en to s que c o n ­ ta, role-playing, inversión de roles, feedback, etcétera. !
tradigan la creencia.
d) S u g erir u n p e n sa m ie n to a lte rn a tiv o . El te ra p e u ta m o d ela sugerencias 3 .3 .5 . Intervenciones estructurales/fjmcionales
alternativas de cogniciones y pide a ia fam ilia que genere cogniciones alternad-"';, Las intervenciones funcionales/estructurales están diseñadas para abordar las
vas. Se trata de cam biar expresiones del tipo «deberías» o «siempre» p o r «sería;.' secuencias circulares de interacción interpersonal, fu n d am en talm en te las funcio­
agradable si». v nes de ias pautas de co n d u cta relacionadas co n ia drogodependencía. Se asum e
e) D iseñar u n ex p e rim e n to p ara d esco n firm ar la creencia irracional. C ore" que la co n d u cta de cada persona tiene u n a ganancia que, en co n ju n to , m antiene
esto se in te n ta c o n v en cer a los padres y al ad olescente de la veracidad de las . la hom eostasis familiar. El terapeuta debe diseñar u n a intervención para alterar
creencias flexibles. el sistem a de form a que las «ganancias» que há ad q u irid o la co n d u cta problem a
p u ed an cam biarse y sustituirse p o r otras m ás adaptativás y en las q u e n o exista la
coacción del d ro godependiente. Para ello, se p u ed en seguir los siguientes pasos:

3-3.4. E ntrenam iento en solución de problemas a) Especificar la secuencia del problema. Se traca de decidir si se interviene en las
El en tre n a m ie n to en solución de problem as es u n a intervención cognicivo- interacciones que se producen m om ento a m o m ento (p. ej., el drogodependiente
conduccual q u e sirve p ara in c re m e n ta r la co m p eten cia social, enseñ an d o a los am enaza a su m adre si n o le da 1.000 pts. y ella, p o r m iedo, adopta u n a actitud
individuos a descubrir vías efectivas de afro n ta m ie n to para los problem as de la defensiva), o a un nivel de análisis m ás am plio (p. ej., ias discusiones m adre-hijo
vida cotidiana. Los objetivos para la solución de p roblem as consisten en ayudar tienen com o consecuencia que el padre se involucre más en la familia).
a la fam ilia a identificar y resolver ios conflictos actuales y enseñar las h abilida­ b) Identificar las funciones. C onsiste en especificar las ganancias para la fam i­
des necesarias para m anejar de form a m ás eficaz los conflictos fu cu ros. A dem ás, lia com o un todo y para cada uno de sus m iem bros de form a individual d en tro
el e n tren am ien to en so lu ció n de problem as establece la ocasión para q u e ia fam i­ de cada.secuencia de interacción. Para especificar las ganancias pued e adoptarse
lia «negocie» los conflictos q u e su rjan en la dinám ica fam iliar, desarrollando un el m odelo de A iexander y Parsons (1982) de proxim idad y distancia, o el m odelo
esquem a de trabajo d em o crático referente a la to m a de decisiones sobre reglas de de R obin y Foster (1989) de contingencias de reforzam iem o circulares, com o se
convivencia, desarrollo de actividades en fam ilia, en tre n a m ie n to en com unica­ expuso con anterioridad.
ción y reestructuración cognitiva. c) Elegir un objetivo de cambio. Se trata de planificar el cam bio de las ganan­
Este tipo de interv en ció n p u ed e aplicarse en sesiones fam iliares individuales, cias o funciones d en tro de la secuencia, o decidir dejar las funciones intactas
en grupos de d to g o d e p en d ie n te s co m o se expuso en el cap ítu lo anterior, y /o en pero cam biar la topografía de las respuestas em itidas para alcanzar esas funcio­
la escuela de padres. El p ro c e d im ie n to es básicam ente el m ism o, d e p en d ie n d o nes. G eneralm ente, es más difícil cam biar las ganancias que m an tien en la co n ­
del contexto en el q u e se aplique. A co n tin u a c ió n se exponen de form a resum ida d u cta que alterar la form a en qué los m iem bros de la fam ilia o btienen sus gan an ­
los principales pasos a seguir p a ra su aplicación. Los q u e estén interesados en cias actuales.
conocer con m ayor detalle có m o aplicar este tipo de e n tren am ien to p u ed en c o n ­ d) Planificar y ejecutar una estrategia de cambio. C onsiste en utilizar interven­
su lta r C o sta y S errar (1 9 8 2 ), Ja c o b s o n y M a rg o iin (1 9 7 9 ), R o b ín y F osrer ciones m oleculares com o, p. ej., el en tren am ien to en com unicación y solución
(1989). de problem as, reestructuración cognitiva, contratos conductuaies o técnicas de
E n resum en, el e n tren a m ie n to en solución de problem as se co m p o n e, fu n d a­ terapia fam iliar estructural/estratégica para alcanzar el cam bio. Para lograr este
m entalm ente, de los siguientes pasos: ;v) defin ició n del problem a; b) generación objetivo, se suele co m binar el trabajo en las sesiones con la asignación de careas.
de alternativas; c) evaluación de las alternativas y elección de la(s) más adecuada(s)
para resolver el conflicto familiar; d) planificación de Jos detalles para la ejecución 3 .3 .5 .1 . Inversión de la jerarquía fam iliar
d e la so iu c ió -n (e s), y e) v e rific a c ió n d e l r e s u lta d o d e la e je c u c ió n d e la C u an d o los padres no están de acuerdo con la especificación de reglas y la
solución(es). aplicación de contingencias p ara las conductas p roblem a del hijo drogodepen-
N o debe 4’c usarse o criticarse a los dem ás. A m edida q u e cada persona define dience, éste em pieza a com portarse sin tener en cuenca las norm as de conviven­
su(s) p ro b le m a s ), se les pide a los dem ás que parafraseen la d efinición dada por cia familiar, y de form a gradual es él el que las im pone. La .autoridad paterna se
el h ab ían te p ara verificar que han recibido e! m ensaje de form a correcta. Ai que diluye y con el tiem po el d ro godependiente asum e u n a posición de co n tro l y
hab la se le pide, q u e reconozca la exactitud de la repetición de los dem ás m iem ­ coacción. La jerarquía norm al de au to rid ad de ios padres se invierte, con ío que
bros o q u e corrija las inexactitudes. El terapeuta co m en ta que p u ed en darse dife- los padres, en vez de apoyarse m u tu am en te, inician u n a serie de discusiones que
df'flntd'ranes'dc! oroblem a. v a u e tales percepciones discrepantes so n nor- d an lugar a u n a coalición débil éntre ellos.
282 JOSÉ LUIS GRANA GÓMEZ INTER VENCIÓN CONDUCTUAL FAMILIAR EN DROGODEPENpENCIAS 283

U na secuencia problem ática característica p u ed e ten e r los siguientes pasos: a) m an tiene u n contacto próxim o con su hijo, au n q u e éste es un tan to desagrada­
el d rogodep en d ien te se. c o m p o rta de form a inadecuada; b) la m adre (tam bién ble; la co n d u cta de coaccionar a su m arido p ara q u e discipline a su hijo se ve
puede ser el padre) im p o n e u n a norm a/consecuencia; c) ei adolescente ignora las reforzada negativam ente p o r ei cese de ia co n d u cta rebelde del hijo, y reforzada
norm as y consecuencias .im puestas p o r la m adre; d) ei padre im p o n e otra n o r­ positivam ente p o r u n au m en to en ei co n tae to /p ro x im id ad con su esposo. Para el
m a/consecuencia diferente; e) el hijo ignora la norm a/consecuencia del padre; f) padre, el m an ten im ien to de u n a distancia con su fam ilia le posibilita evitar un
el padre' y la m adre d iscuten sobre lo q u e debe ser u n a disciplina adecuada, y g) co n flicto desagradable y o b te n e r refo rzam ien to positivo, in tro d u c ié n d o se de
el drogodependiente c o n tin ú a co m p o rtán d o se a su libre elección y su co n d u cta nuevo en la fam ilia com o u n pacificador. A l «disciplinar» a su h ijo tam b ién
no está sujeta a com probación. obtiene u n reforzam iento negativo, al cesar la co n d u cta coercitiva de su mujer.
¿Cuáles son las posibles ganancias para cada m iem bro de la familia? El adicto Por lo tanto, la secuencia circular cum ple funciones distintas p ara cada m iem ­
puede o b te n e r u n reforzam iento positivo de sus padres en form a de atención bro, m anteniéndose de e^ste m odo el fu ncionam iento hom eostárico de la familia
negativa (riña, am enazas no cu m p lid as), tam b ién p u ed e evitar (reforzam iento com o u n todo.
negativo) las consecuencias desagradables, p. ej., de haber robado en casa vol­ Ei terapeuta tiene que alterar ia secuencia reduciendo la im plicación m adre-
viéndose indefenso a n te sus padres en d eterm inados m om entos, así com o el casti­ hijo e increm entado la del padre con el hijo y la de la m adre con su m arido.
go paterno por haber ignorado las norm as/consecuencias familiares. Los padres Es im p o rtan te aplicar este tipo de intervenciones terapéuticas considerando
pueden evitar una confrontación desagradable con el hijo, generalm ente inician­ ei estilo de los padres en el m anejo de la fam ilia, ten ien d o en cu en ta que en
do una discusión entre ellos de acusación recíproca y de culpabilización (castigo). m uchos casos si la aplicación de norm as de convivencia se hace.de form a rígida
El objetivo del terapeuta consiste en corregir la jerarquía invertida, alcanzan­ y!o caótica, m ás q u e u n rem edio puede convertirse en u n problem a añadido. La
do un nivel razonable de co n tro l p atern o sobre la co n d u cta del adolescente. Es terapia fam iliar conductuaí considera ías características de cada fam ilia y entrena
im portante en tre n a r a los padres a establecer e n tre ellos acuerdos claros referen­ a los padres a proceder de form a negociada y dem ocrática. E n el apartado 3 se
tes a la defin ició n de n o rm as, aplicación de consecuencias (estos aspectos se especifican otras características fam iliares que es im p o rta n te considerar antes de
abordan en la escuela de padres). Por ejem plo, el terapeuta p u ed e pedirles a los llevar a cabo el program a de intervención.
padres que in te n te n solucionar u n p ro b lem a en la sesión en presencia del droga-
dicto al que se le pide que escuche aten tam en te. Es frecuente que el hijo intente
aiterar la discusión de. los padres, ya q u e va a perder las ganancias adquiridas. El
terapeuta debe ser m u y directivo y elim inar cualquier in ten to de sabotaje. 4. E SC U E L A C O N D U C T U A L FA M IL IA R

3-3.5-2. Sobreim piicación m atern a y desinterés paterno


Las fam ilias c o n h ijo s d r o g o d e p e n d ie n te s su e le n c a ra c te riz a rse p o r la 4.1. Intro d u cció n
sobreim piicación de la m adre y p o r el desinterés deí padre a nivel físico y em o ­
cional, lo que hace q u e las m adres, de form a n atural, se im p liq u en cada vez más C onsidero q u e la fam ilia del d ro g o d ep en d ien te es u n o de los ejes fu n d a m e n ­
en el problem a fam iliar com o u n a fuence de gratificación para ellas. Inicialm ente tales en el éxito de u n p ro g ra m a psicosocial en d ro g o d e p e n d e n c ia s (G ran a,
este tipo de interacción puede ser adaptatívo, pero, a m edida q u e los hijos(as) se 1991a).
van haciendo in dependientes, la m adre se vuelve cada vez más invasiva, co n tro ­ La norm alización de la convivencia fam iliar constituye u n o de los objetivos
ladora y deprim ida, al ver am enazada su fuence de gratificación. E sta p a u ta p ue- ^prioritarios d en tro de la intervención conductuaí en drogodependencias, dado el
• de exagerarse aún más cu an d o el hijo tiene u n problem a de drogodependencia. carácter socializante de esta estructura social básica.
En este caso, u n a secuencia típica de interacció n puede ser la siguiente: a) la A su vez, los fam iliares son u n a fuente im p o rtan te de recursos terapéuticos,
m adre especifica una norm a; b) el hijo drogadicto no la cum ple; c) el p ad re apli­ ;-por la gran dependencia que m anifiestan Jos d ro g o d ep en d ien tes de su núcleo
ca una consecuencia; d) ei hijo y su m adre d iscuten de form a poco productiva; familiar. Ya q u e es habitual que el drogod ep en d ien te pase p o r períodos de absti­
e) la m adre coacciona al padre n o im plicado para que discipline al hijo; f) el nencia y recaídas en su proceso terapéutico, la fam ilia pued e ser en tren ad a para
padre im pone una norm a/consecuencia; g) el adicto la cum ple d u ra n te u n breve a c tu ar en estas situaciones de crisis p o te n c ia n d o , así, el proceso m otivacional
período de tiem po; h) el padre se ausenta de nuevo de la fam ilia, e i) el ciclo se para lograr ia abstinencia y el cam bio en su estilo d e vida.
vuelve a iniciar. El objetivo de la escuela de padres consiste en responsabilizar a ios familiares
En esta interacción el drogadicto evita (reforzam iento negativo) las norm as de la participación activa en el proceso terapéutico, enseñarles a diferenciar y a
im puestas desobedeciendo a su madre; adem ás, al rebelarse m o m en tán eam en te analizar la co n d u cta del d ro godependiente con y sin droga, a que puedan esta­
co n tra ella, gen eralm en te el padre se im plica más tem poralm ente, convirtiéndose blecer pautas de convivencia, así com o a fo m en tar ia com unicación y la solución
en una fuente de reforzam iento positivo para la m adre (proxim idad). La m adre de problem as en fam ilia (G rana y G arcía, 1987e).
284 jOSÍ- LUIS GRANA GÓMEZ INTERVENCIÓN CONDUCTUAl. FAMILIAR EN DROGODEPENDENC1AS 285

El program a de in terv en ció n q u e se p ro p o n e a co n tin u a c ió n para la escuela en tren am ien to lleva varias sesiones y, sobre to d o en las prim eras sesiones, com o
de padres se desarrolla a lo largo de codo el tratam ien to de la d rogodependencia, la carga em o cio n al q u e ha g enerado la. d ro g o d e p e n d e n c ia es ta n g ran d e, los
con u n a du ració n q u e va de nueve a doce meses. Se inicia con una sem ana de padres van a m anifestar m uchas respuestas em ocionales negativas relacionadas
en tren am ien to intensivo en g ru p o s.d e 8 a 10 fam ilias y, a c o n tin u ació n , el trata- con el desarrollo de la drogodependencia. Es im p o rta n te que el terapeuta favo­
m iento se realiza u n a vez a la sem an a d u ra n te el resto del tratam ien to . A partir rezca la expresión de em ociones, y se recom ienda que en ios grupos nuevos se
de! tercer mes, todas las fam ilias pasan a form ar parce de la escuela de padres, en incluyan algunas fam ilias q u e hayan com p letad o con éxito el program a de la
ia que se van integrando los distin to s grupos q u e inician el tratam ien to . »&. escuela de padres. La utilización de m odelos exitosos tiene u n gran im pacto, tera­
Para llevar a cabo la escuela de padres, p u ed en aplicarse m uchos de ios.pro- .' péutico, pues el q u e u n a fam ilia en u n a situación lím ite pued a recibir el apoyo
a rd im ie n to s de intervenció n , expuescos en la te ra p ia de g ru p o . P o r ejem plo, de o tra que estuvo en u n a situación sim ilar unos.m eses antes, pero q u e ahora lia
m odelado, fccdback, ensayo de c o n d u cta , rolc-playing, etcétera. aprendido a reaccionar de form a d istin ta a la problem ática de la drogodependen-
cia, increm en ta considerablem ente la adhesión ai-tratam iento. .
E n segundo lugar, se les pide a los padres que in te n te n en u m erar los cam bios
4.2. C am bios q u e genera la adicción en la co n d u cta que h an id o experim entando en su fo rm a de com portarse en relación con sus
hijos a m edida que éstos se iban ad en tran d o en la drogodependencia. M uchos
La adicción a la heroín a p ro d u ce u n a serie de cam bios en el co m p o rtam ien to padres no so n conscientes de este cam bio, y es. im p o rta n te hacerles, ver que la
del d ro g o d ep en d ien te y en la relación familiar. Así, los padres, cu an d o inician el convivencia fam iliar ha variado en fu n d ó n de los cam bios q u e.h a ido generando
program a de en tre n a m ie n to en h abilidades de m anejo familiar, aco stu m b ran a la d ro g o d e p e n d e n c ia en sus hijos. E n este caso, ta m b ié n se hace u n listado
com entar: «Le veo raro, no sé lo que ie pasa», «Antes era m u y cariñoso y ahora (cóm o reaccionaba antes, d u ran te y en ia actualidad) según la form a de co m p o r­
está triste y callado», «A veces se p o n e v io len to , sobre to d o cu a n d o nos pide tarse de cada fam ilia a lo largo del proceso adictivo. A l final, el terapeuta elabora
dinero y no se lo dam os», «C om o está enferm o, voy a darle dinero para q u e no unas pautas com unes de co m p o rtam ien to q u e los propios padres han aportado
robe en la calle», etc. Este tip o de co m en tario s ilustran la percepción cognitiva con su experiencia personal.
que tienen los padres de sus hijos adictos a las drogas, por lo que se vuelven más Lina vez que las distintas fam ilias que p articipan en la escuela de padres han
tolerantes con su c o m p o rta m ie n to , perm itién d o les robos en casa y una ru p tu ra co m p ren d id o este p u n to , ellos m ism os en tien d en q u e es necesario cam biar su
casi tota! co n sus resp o n sa b ilid a d e s fam iliares. Es im p o rta n te e n tre n a r a los form a de com portarse para ayudar a sus hijos a superar la drogodependencia.
padres en diferenciar el co n cep to de en ferm ed ad y el de adicción a las drogas. La
adicción es u n h áb ito caracterizad o p o r u nos valores sociales y u n a form a de
vida; lá e n ferm ed ad es u n a co n secu en cia de ia adicción (p. ej., ia hepatitis b, 4.3. E stablecim iento de pautas de convivencia
infecciones diversas, etc.).
La fam ilia no perm an ece in m u tab le a n te el problem a de su hijo, sino que Es im p o rta n te p artir del supuesto de q u e las fam ilias norm ales tienen una
genera una serie de cam bios en la form a de co m p o rtarse que, en gran m edida, organización in tern a d e funcionam iento, en la que cada m iem b ro desem peña su
contribuyen al m a n ten im ie n to de ia c o n d u c ta adictiva del hijo. Se observa una papel cu m p lien d o ciertas norm as im plícitas. Así, existe u n horario para levantar­
inversión de ios papeles respecto a las familias sin este tipo de problem ática. Por se y acostarse que suele ser constante, se realizan actividades en c o m ú n , se inter­
ejem plo, e! d ro godependien te, a base de engaños, halagos y chantajes em ociona­ cam bia inform ación entre sus m iem bros, al igual q u e se co m p arten intereses y
les consigue de su fam ilia el d in ero necesario para m an ten er su hábito. aficiones (W adsw orth, 1979). Existen lím ites sobre la co n d u cta de los dem ás. A
Para entrenar a ios padres a diferenciar los cam bios que la drogodependencia n adie se le ocurre robar el televisor o la cazadora de u n herm ano. Estos lím ites
ha generado en la dinám ica fam iliar, se procede com o se especifica a c o n tin u a­ de respeto y de convivencia se m antienen y, si se sobrepasan, al infractor se le
ción: aplican consecuencias negativas. Sin em bargo, cu an d o en k fam ilia existe un
E n prim er lugar, se le p id e a cada fam ilia que describa có m o era su hijo antes drog o d ep en d ien te, éste no suele tener n in g ú n rol específico de com p o rtam ien to
de iniciarse en el consum o de drogas, có m o fue cam b ian d o a m edida que se fue y, adem ás, n o respeta n in g ú n lím ite, ro b a n d o c o n la m ism a facilid ad a sus
in tro d u c ie n d o en la drogodependencia y có m o es en la actualidad, en distintas padres, m u jer o herm anos. .
áreas de su v ida (personal, familiar, laboral, interpersonal). El terap eu ta escucha Se observa que las familias con hijos drogodependientes carecen de claridad
ate n ta m e n te , y .en u n encerado hace tres co lu m n as (cóm o era antes, có m o fue y consistencia al aplicar norm as de convivencia. T am poco está claro el p u n to a
ev o lu cio n an d o y cóm o es en 1a actualidad) en las que va a n o tan d o las distintas p a rtir del cual Un co m p o rta m ie n to será castigado y o tro reforzado de form a
form as de co m p o rtarse que los padres van en u m e ra n d o , y al final de la sesión o positiva. Por ejem plo, robar u n día 1.000 pts. pued e acabar en u n a discusión
sesiones de en tre n a m ie n to va a elaborar unas pautas com unes de co m p o rtam ien - m uy fuerte con el hijo y en am enazas m utuas; otro día, robar 5.000 pts. pasa
......... J : - - : - —o -'•"•-'ie ó/»l n m rp w adictivo. G e n e ra lm e n te , esta eta p a del inadvertido, o la m adre disculpa al hijo an te el padre.
286 JOSÉ LUIS GRAÑA GÓMEZ INTERVENCIÓN CONDUCTUAL FAMILIAR EN DROGODEPENDF.NC1AS 287

D e esto se deduce que u n o de ios co m p o n en tes de la'escuela de padres con­ cam bie su decisión en favor de ja abstinencia total. E n caso de lograrlo, la fam i­
siste en en tren ar a Ios-padres a establecer norm as de convivencia familiar. Para lia no puede olvidar q u e tiene la responsabilidad de definir y aplicar las norm as
eiío, se define u n a n o rm a com o u n a co n d u cta específica y concreta que exigimos de convivencia y no a ía inversa, com o sucede en m uchas familias.
a una persona, a ia que van unidas unas consecuencias que p u ed en ser positivas b) La vida de fam ilia im plica el desarrollo y m an ten im ien to de u n a serie de
o negativas (G raña y G arcía, l9 8 7 e ). Por ejem plo, «A p a rtir de m a ñ an a teiev an - intercam bios de com portam iento entre sus m iem bros, com o es com unicarse ade­
tarás todos los días a las 9 .0 0 a.m ., te ducharás y organizarás tu habitación; si cu adam ente con los dem ás y to m ar parte activa en responsabilidades e iniciativas.
cum ples con esto estam os dispuestos a darce 6 0 0 pts. para que vayas al cine por c) Al p o n er en práctica las pautas de convivencia q u e se espera q u e cu m p la e!
la tarde». drogodependiente, los padres no deben enfadarse, reñir n i am enazar, pues así no
C o n la aplicación de un program a de norm as de convivencia fam iliar se pre­ conseguirán ei objetivo deseado. Si el hijo cam bia su conducta, p. ej., elevando
tende cam biar c! c o m p o rtam ien to del d ro g o d ep en d íem e en las siguientes áreas: el to n o d e voz., am enazando o m anifestando u n nivel de agresividad cada vez
mayor, la fam ilia debe seguir co n u n a actitu d firm e y de co n fro n tació n y sin
a) N orm as referentes al d inero: el concepco de din ero se altera considerable­ alterar su to n o de voz. Si !a situación se vuelve extrem a, los padres plantearán de
m ente com o consecuencia de la adicción, convirtiéndose en m uchas familias en nuevo el program a más tarde o al día siguiente.
el principal elem ento de discusión y conflicto; se en tren a a las familias a m anejar d) Los padres deb en co m p ren d er q u e el resultado de u n p ro g ram a sobre
esta situación de form a exitosa. En las sesiones de la escuela.de padres se hace un pautas de convivencia no es inm ediato y exige d e la fam ilia constancia para o b te ­
listado con todas las situaciones conflictivas relacionadas con e! dinero y a co n ti­ ner los resultados esperados.
nuación se buscan alternativas de solución. e) Es im p o rtan te explicar a la fam ilia q u e para q u e u n pro g ram a de escás
b) N o rm as de responsabilidad en casa: el d ro godependiente, cuando está en características tenga éxito, deben especificarse las consecuencias dé form a c o n tin ­
situación de paro laboral, pasa el d ía en su casa sin pensar en o tra cosa que en gente, es decir, en relación con lo q u e se p reten d e alcanzar.
«cómo va a conseguir el din ero para la próxim a dosis», sin ten er n in g u n a respon­ f) Para m uchas familias, la ausencia de norm as no es casual, sino que es ei
sabilidad asignada. Se en tren a a la fam ilia a exigirle responsabilidades de convi­ m edio que tienen de evitar u n a confrontación. Por ejem plo, si ei drogadicto duer­
vencia ai igual que o tro m iem bro que no consum e droga las tiene y asum e de m e algunas noches fuera de casa y si no existe u n a norm a clara que díga lo co n tra­
form a cotidiana. rio, entonces p ata el hijo no está claro q u e sus padres le vayan a castigar. E n el
c) N orm as dirigidas a instigar la tom a de iniciativas a nivel personal, laboral, m om ento que los padres deciden que esta conducta tiene que cam biar y, p o r lo
cultural, etc. Según la etapa de recuperación en la que se en cu en tre el adicto, la tanto, que están dispuestos a aplicar consecuencias (castigar o im poner sanciones),
fam ilia tiene que a p re n d e r a fo m e n ta r la coma de iniciativas de su hijo . Por d eben de estar preparados para llevar a cabo u n a co n fro n tació n .-S in em bargo,
ejem plo, «¿Qué cu rso s.d e form ación profesional em piezan el mes que viene?», m uchos de estos padres desean evitar estos enfrentam ientos a toda costa; pueden
«¿En cuál te g u svaríapardcipai?», «¿Qué tipo de d ep o rte podrías practicar?» Es llegar a regañar, pero son incapaces de confrontar y de im poner norm as de convi­
decir, la familia no debe ten er com o único objetivo que su h ijo deje de co n su ­ vencia.
mir, ya que para ellos la dro g o d ep en d en cia es m ucho más que el consum o de
drogas, com o se ha expuesto a lo largo de este libro. A co n tin u ació n se presenta u n ejem plo d e u n program a de pautas de convi­
d) N orm as dirigidas a m ejorar la convivencia familiar: la dinám ica fam iliar vencia puesto en práctica p o r u n a fam ilia co n u n hijo adicto a la h eroína, d u ra n ­
entre el d rogodependiente y su fam ilia suele ser aversiva, caracterizada p o r discu­ te los dos prim eros meses de tratam iento (G raña y G arcía, 1987e).
siones, amenazas y represalias e n tre sus m iem bros. Por lo tan to , para superar la
dependencia se hace necesario fo m en tar el desarrollo de actividades diversas en r: .Normas de convivencia en nuestra fa m ilia
com ún que tengan com o consecuencia la com u n icació n y la solución de-proble­ A iP ad o que tú continúas d rag án d o te, am enazándonos, to b á n d o n o s y sacán-
mas entre sus m iembros. rdpnos ei dinero que gana tu padre con gran esfuerzo, y com o vem os que esra
‘fam ilia no puede c o n tin u ar así, hem os decidido que sí quieres seguir convivien­
La aplicación de u n program a sobre pautas de convivencia fam iliar im plica do c o n nosotros, tendrás q u e cum plir u n a serie de .norm as de. convivencia que
cu m p lir una. serie de requisitos p o f parte de los padres para lograr con éxito su Son las siguientes:.
objetivo de m anejo de la familia.
a) ¿ Q ué esperamos que hagas durante el d ia l
a) Los padres tienen que en ten d e r que la drogodependencia es incom patible — Te levantarás todos los días a las 9 .3 0 a.m ., te asearás y harás cu cama.
con la vida familiar. Por ello, si su hijo es m ayor de edad, tiene libertad para — Te prepararás tú el desayuno, lo recogerás y limpiarás todo cuando termines.
decidir q u é tipo de v id a quiere llevar. Sin em bargo, a u n q u e el d rogodependiente — D espués del desayuno m e acom pañarás a hacer la com pra y m e ayudarás
decida «vivir c o n la droga», los padres pueden seguir presionando para que éste á traer las bolsas.
288 JOSÉ LUIS GRAÑA GÓMEZ INTERVENCIÓN CONDUCTUAL FAMILIAR EN DROGOOEPENDENCIAS 289

— Tu h ab itació n deberá estar siem pre lim p ia y ordenada, y serás tú el encar­ —- Si d u ra n te tres días consecutivos n o cum ples estas norm as, nos darás a
gado de m an ten erla as!. e n ten d e r que n o te im p o rtam o s nada y que, p o r lo tanto, n o te interesa vivir con
— N o s ayudarás e n to d o lo referen te a arreglar cosas e n casa (em papelar, nosotros.
pincar, arreglar electrodom ésticos, etc.) — La elección de aceptar estas norm as y vivir con nosotros, o de no aceptar
— Serás el encargado de tirar la basura p o r las noches. y m archarte es tuya; sin em bargo, si te vas y decides volver algún día, ten d rá que
— T endrás que p articip ar en alg u n a actividad, com o ir a u n taller de p in tu - ' n ser sólo si ce com prom etes a cum plir estas norm as. Sólo así te recibirem os y te
rá, p articip ar en algún d e p o rte dé equ ip o , etc., q u e ocupe tu tiem po y que.-te-,r darem os to d o el apoyo' y cariño que tu fam ilia p u ed e darte.
ayude a recuperar tus h áb ito s d e o cu p ació n y salud.
— E n casa, a las horas de.las com idas nos co ntarás los cam bios que van s u r - ?'r E n tre n a r a los padres a establecer norm as d e convivencia, és u n a tarea difícil
giendo en todas las cosas q u e estás hacien d o para superar tu problem a. y requiere p o r parte del terapeuta ilevar a cabo u n e n tren am ien to sistem ático
c o n la ay u d a de las técnicas expuestas en el c a p ítu lo sobre terap ia d e grupo
b) H eñirlos que tienes que cum plir (m odelado, feedback, ensayo de conducta, role-playing, autorregistros, asignación
— Se com e to d o s ios días a las 2 .3 0 p .m .; si a esa hora no estás en casa, de tareas, etc.).
enten d erem o s q u e no vienes a comer.
— C o m erás lo q u e haya, n o va m o s a com prar bollos, flanes, chocolates ni
n inguna o tra ch u chería q u e antes nos hacías traer. 4 .4 . C o m p ro b ació n fam iliar .
—- Se cena a las 10.30 p .m .; si no estás a esa hora en casa no vas a cenar, ni
vamos a p e rm itirte com er otras cosas p o r ¡a noche. La co m probación fam iliar hace referencia al co n tro l y seguim iento q u e la
—- Q u erem o s que estés en casa a las 12 de la noche. fam ilia debe hacer de las pautas de convivencia que tiene q u e seguir el drogode-
p e n d ien te en ia fase de tratam iento. El tiem po que se dedica a ésta actividad per­
c) D inero que estamos dispuestos a darte diariam ente m ite a la fam ilia la posibilidad de reforzar aquellas conductas que se ajustan al
Todos los días, después de asearte, h acer tu cam a, ayudarm e a hacer la com ­ pro g ram a de in terv en ción propuesto en cada fase. T enem os q u e considerar que
pra, te darem os 500 pts. para tu s gastos, u n p a q u ete de tabaco y u n bo n o -b u s los program as sobre norm as de convivencia n o son rígidos, sino que, a m edida
(siem pre q u e nos enseñes el an terio r). Este gasto ya su p o n e u n esfuerzo econó­ que el hijo supera u n a etapa, debe program arse o tra m ás avanzada hasta q u e éste
m ico p ara la fam ilia, así que. n o pidas m ás po rq u e n o se te dará. logre u n a a u to n o m ía d en tro de la convivencia fam iliar (Pacterson, 1982).
La co m probación se caracteriza p o r en tren ar a los padres a realizar u n segui­
d) M ermas generales que deberás cum plir mientras vivas con nosotros m ien to m inucioso del program a de norm as de convivencia. E n la fase inicial del
— N o vam os a p e rm itir gritos, am enazas, violencia n i engaños en casa. program a, la fam ilia tiene que hacer u n seguim iento del hijo. las 24 horas del día
— T am poco vam os a p e rm itir q u e rom pas o estropees los m uebles ni m ucho (prevenir la respuesta de co n su m o de drogas, ayu d ar ai p aciente a su p erar el
m enos q u e nos robes n ad a d e casa. deseo de la droga, aplicar el program a de norm as de convivencia, etc.). A m edida
— N o tendrás en cu h ab itació n , ni en to d a la casa, n ad a relacionado con la q u e el dsogadseto va su p eran d o etapas y fases e n su proceso de recuperación, la
droga; tam poco la puedes co n su m ir en casa. P o r lo tan to , no te encerrarás en el familia, de form a gradual, va dism inuyendo el tiem po qq_e dedica a supervisar el
cuarto de b año ni en tu h ab ita c ió n bajo n in g ú n p retexto. Si lo sigues haciendo, desarrollo del program a terapéutico.
sacaremos las cerraduras de las puertas. A p a rtir de! sexto m es de terapia, si se produce u n a evolución satisfactoria
-— D ebes p reocuparte de p o n e r al d ía tus asuntos propios: juicios p en d ien ­ contrastada p o r los análisis de orina, cam bios co n d u ctu aies,. to m a de iniciativas
tes, citaciones, papeles del paro, servicio m ilitar, etcétera. en relación con distintas facetas de su vida (personal, laboral, interpersonal, etc.),
-— N o tendrás la llave de casa hasta q u e nos dem uestres que eres responsable la fam ilia hace una com probación diaria d en tro de u n fu n cio n am ien to norm ali­
y que cum ples estas norm as de convivencia d u ra n te varios meses. zado de la vida familiar. Por ejem plo, en las familias norm ales, sin problem as de
abuso de drogas, suele intercam biarse inform ación enere sus m iem b ro s a determ i­
e) S i no estíis dispuesto a cum plir estas normas, tu padre y yo estamos dispuestos a nadas horas del día (a la hora d e la com ida, los fines d e sem ana, ¿te.). Eátos inter­
hacer lo siguiente: cam bios de inform ación son experiencias com partidas que contribuyen de m ane­
— Si no llegas p o r las noches a la h o ra indicada, no se te ab rirá la p uerta ra significativa a construir lazos em ocionales éntre sus m iem bros.
h asta el d ía siguiente p o r la m añana. La com p ro b ació n se m aterializa en la realización de autorregistros semanales,
— Si n o cum ples alguna de las pautas de convivencia expuestas en los apar- • en que se pide a ia fam ilia que an o te ios cam bios que van surgiendo en la inte­
tados c) y d), perderás d u ra n te ese día y el siguiente el din ero que estam os dis- racción fam iliar co m o consecuencia de ia aplicación1del program a de pautas de
n convivencia (p. ej., registrar si el hijo cu m p le las no rm as propuestas, cuáles sí y
290 JOSÉ LUIS GRANA GOMEZ INTERVENCIÓN CONDUCTUAL FAMILIAR EN DROGODEPENDENOAS 291

cuáles no, si refuerzan los cam bios adecuados que se van p ro d u cien d o , si discu­ a los padres que enum eren los criterios que utilizaban p ara aplicar recom pensas y
ten o riñen con é l,e tc .). castigos con sus hijos antes de la drogadicción; b) especificar los cam bios q u e han
ido surgiendo en la aplicación de consecuencias, y c) analizar cóm o aplican las
contingencias en la actualidad. U n a vez q u e los padres son capaces de discrim inar
4.5. A plicación de consecuencias co ntingentes : las distintas etapas d e interacción c o n su hijo drogadiceo, se realiza u n en tren a­
m iento m ediante.técnicas de m odelado, feedbáck, role-playing, etcétera.
4-5.1. Sanciones fam iliares -:
U no de ios rasgos más sorprendentes de la m ayoría de ios estudios efectua­
dos con fam ilias problem áticas es la carencia de habilidades en sus p au tas de 4 .5 .2 . Reforzamicnío positivo
supervisión y disciplina. A dem ás, se h a d em o strad o q u e u n a supervisión inade­ E l reforzam iento positivo es u n p ro ced im ien to im p o rta n te p ara increm entar
cu ad a es u n o d e-io s an te c e d e n te s m ás c o m u n e s en las investigaciones sobre c o m portam ientos positivos, en este caso en relación con la convivencia familiar.
delincuencia. U n a b u en a supervisión y u n a b u en a disciplina sirven para proteger La dependencia de las drogas (p. ej., heroína y cocaína) genera cam bios tan
ai adolescente e n situaciones d e alto riesgo (Loeber, 1990; R utter, 1979). R u tter m ateados e n el com portam iento del adicto q u e cualquier program a de tratam iento
(1979) tam bién ha d em o strad o q u e en condiciones de estrés crónico y pobreza, debe utilizar este tipo de técnicas- Así, en el program a de intervención terapéutica,
una supervisión paterna estricta de las actividades del hijo era m ás eficaz en pre­ los padres deben observar los cam bios que d ap sus hijos-en la terapia y reforzar
venir la delincuencia q u e el h ech o d e q u e existiese u n a b u en a atm ósfera familiar. aquellos com portam ientos que lleven a u n estiló de vida sin drogas, (am blando ios
En el caso d e las drogodependencias, la fam ilia no siem pre carece de las habili­ erícenos pata el reforzamiento en: fu n d ó n de los progresos obtenidos p o r el paciente.
dades de m anejo familiar, sino c>ue las características intrínsecas de esta problem á­ D e form a aplicada, las técnicas de reforzam iento se aplican g rad u alm en te
tica hacen q u e Ja convivencia fam iliar se fu n d am en te en u n a interacción aversiva para increm entar las conductas que favorezcan la convivencia fam iliar y extinguir
entre sus m iem bros. El resultado es que la familia sustituye la aplicación de recom ­ aquellas que la em peoren. E n la prim era etapa del tratam ien to , hasta ios 3 meses,
pensas m utuas por la aversividad (reforzam iento negativo, evitación m utua); los se entrena a los padres a observar los pequeños cam bios que van dando sus hijos y
padres, en !a nueva situación, no saben diferenciar qué criterios aplicar para la reforzarlos de distintas formas, p. ej., con u n elogio, u n detalle, aportando feed-
recom pensa y/o el castigo con el hijo drogodependtente en relación a la conviven­ back sobre lo que h a n hecho correctam ente, o sim p lem en te expresando se n ti­
cia familiar. Es decir, los padres olvidan reforzar las conductas adecuadas, y la m ientos de satisfacción por los cam bios observados. A m edida que el program a
mayoría de los reforzadores em pleados no los aplican de m anera contingente con de intervención fam iliar va avanzando, desde los 3 hasta los 9 meses, los padres
las conductas deseadas. Por ejem plo, cuando tienen que poner en práctica las n o r­ establecen criterios distintos para la aplicación del reforzam iento, considerando
mas de convivencia familiar, lo que hacen es regañar o chillar, pero no confrontar a que, u n a vez q u e u n cam bio se ha consolidado, ya n o es necesario aplicar dicho
su hijo con lo q u e .h a hecho inadecuadam ente; n o son capaces de d ecir «no». reforzam iento siem pre que esta co n d u cta ocurra, sino que será suficiente hacerlo
C om o no cum plen sus amenazas,, el castigo que utilizan no es contingente. A de­ a intervalos variables. A dem ás, los padres tien en q u e aprender a planificar cuál
más, cuando confrontan a su hijo suelen hacerlo de form a débil y con inseguridad, será el siguiente cam bio q u e esperan q u e dé su hijo p ara reforzarlo. Por ejem plo,
de manera que el propio adicto sabe que ese castigo durará poco tiem po o él mis­ u n a vez consolidados los hábitos de higiene personal, ía fam ilia refuerza in term i­
mo m anipulará afectivam ente ia interacción para lograr su objetivo. te n te m en te las co n d u ctas relacionadas co n su ap arien cia perso n al y establece
C uando la drogadícción se ha cronificado, la fam ilia funciona a u n nivel más Como nuevo criterio de refbrzam iento q u e hable co n su fam ilia de aspectos perso­
afectivo. Es decir, refuerzan y /o castigan en fun ció n de cóm o se sienten más que nales, o de las iniciativas que está tom an d o para en contrar trabajo, etcétera.
siguiendo u n a serie.de criterios específicos. A sí, reg añ an si están irritados, gritan . ..a;.'.Por lo tanto, en las sesiones se en tren a a los padres a establecer criterios de
y chillan si sienten ira y aplican recom pensas si están contentos. Las recom pen­ refórzam iento y a aplicarlos, haciendo ensayos con las técnicas especificadas co n
sas se aplican a una tasa baja, ya que la m ayoría de Jas interacciones que se p ro ­ ^an terioridad.
ducen ío n aversivas y, en consecuencia, se evitan m u tu a m e n te .
En general, puede afirmarse que la aplicación de consecuencias p o r parte de 4.5-3. Castigo
los padres es inevitable cuando cí hijo excede las expectativas de lo que debe ser El castigo se refiere a u n arreglo de contingencias, entre las q u e se incluye la
ia convivencia familiar. Esto parece relativam ente sencillo, ya q u e sugiere que los aplicación de una sanción. C h u rch (1963) puso de m anifiesto que la aplicación
padres difieren e n lo s puntos en los que establecen sus um brales criterio para la del castigo pued e llegar a su p rim ir to talm en te ciertas co n d u ctas h u m an as en u n
recom pensa y el castigo. Para ellos se ha vuelto aversivo ten e r q u e dedicar un sim ple ensayo. Es decir, el castigo es m u y eficaz p ara su p rim ir conductas inade­
tiem p o extra a ayudar a sus hijos a salir dei abuso de drogas, ya que la mayoría cuadas, y el reforzam icnto positivo para in crem en tar las adecuadas. A m bos tipos
de los in te n to s realizados para solucionar el problem a han fracasado. d e co ntingencias p u ed en aplicarse d e fo rm a sim ultánea.
Para llevar a cabo el entrenam iento, se procede del siguiente m odo: a) se pide E n n uestra cultura, los castigos m ás utilizados son la pérdida de privilegios
292 JOSÉ LUIS GRANA GÓMEZ INTERVENCIÓN CONDUCTUAL FAMILIAR EN DROGODEPENDENCIAS 293

(om isión) y la utilización de la fuerza física (castigo positivo). T am bién es castigo fam ilia en base a conflictos n o resueltos en tre el p ad re y eí h ijo o con otros
la utilización de las am enazas y los regaños, pero este tipo de contingencias por m iem bros de la familia. O tras crisis provienen del exterior, tales com o deudas
sí m ism as n o tienen valor supresivo si no van acom pañadas y /o asociadas al cas­ que tiene contraídas el joven p o r consum o de drogas. Hieles y P latt (1970) m os­
tigo prim ario. T am b ién n u estra c u ltu ra d efine el significado de ciertas palabras, traro n que la naturaleza de los problem as existentes en las fam ilias norm ales no
gestos y expresiones faciales co m o aversivas. Así, p. ej., u n insulto o u n a h u m illa­ cam biaba a lo largo del tiem po. Sin em bargo, en fam ilias co n problem as de ab u ­
ción se ex p erim en tan , p o r esta razón, de fo rm a aversiva. La aplicación exclusiva;'- so de drogas las crisis no resueltas se acum ulaban. E n consecuencia, la naturaleza
de este cipo de m étodos sin ir aco m p añ ad o s del reforzam iento positivo, a la.larga de los m ism os iba a d q u irien d o m ayor gravedad. A sim ism o, Q u in to n (1980)
suele d a r lugar a reacciones de agresividad y a interacciones e n tre padres e hijp.s observó que las familias problem áticas tenían el doble de conflictos y crisis sin
en las que p re d o m in a la evitación (réforzam iento positivo). £• resolver que las fam ilias controles.
E n cí caso d e las dro g o d ep en d en cias, los padres raras veces son consistentes ' E n las familias de drogodependíentes, generalm ente se observa u n gran déficit
con las am enazas q u e im p o n e n a sus hijos. E n consecuencia, pierden la capaci­ de habilidades en solución de problem as. H ab lar y negociar n u n ca han sido en
d a d para s u p rim ir las c o n d u c ta s desviadas, al a p re n d e r ei d ro g a d ic to q u e su estos casos m étodos m uy utilizados para producir u n cam bio. R epetidos fracasos
fam ilia no va a cu m p lir el castigo propuesto. hacen que estas actividades sean cada vez m enos atractivas. Las discusiones rápi­
En general, las fam ilias carecen de h abilidades específicas para aplicar el cas­ dam en te degeneran en dem andas, que se m anifiestan en fo rm a de expresiones
tigo. Por ello sé hace necesario, en la escuela de padres, en tren ar a las familias a verbales negativas. Por ejem plo, el padre le dice a su hijo q u e es «un em bustero» y
utilizar el castigo co m o u n agente de cam bio de la convivencia familiar. Su apli­ «un ladrón»; el hijo, a su vez, puede reaccionar de form a agresiva: «Eres u n im bé­
cación exige q u e los padres ten g an en claro los siguientes aspectos: cil», «No ce soporto», «Tú en m i vida n o te metes». C o n este tipo de actitud, la
solución de problem as en fam ilia es casi im posible de llevar a cabo y suele acabar
a) E stablecer claram en te el criterio p ara aplicar el castigo. con una discusión que nada tiene que ver con lo q u e se pretendía, resolver.
b) E n tre n a r a los padres, m ed ian te role-playing, a utilizar el castigo. La apli­ Por consiguiente, se en tren a a los padres en la d in ám ica de aplicación de
cación d e e s te 'ú p o d e co ntingencias, p o r lo general, va acom pañada de la con­ solución de problem as, fu n d am en talm en te haciendo u n listado de todos los p ro ­
frontación. Ú n a eficaz co n fro n ta c ió n sirve para que el sujeto reconozca que las blem as q u e les afectan y, a c o n tin u a c ió n , m e d ia n te role-playing las fam ilias
contingencias existentes en la d in ám ica fam iliar van a cam biar, y que la utiliza­ aprenden los procedim ientos específicos de la solución de problem as, que luego
ción de técnicas de coacción ya no van a fu n cio n ar com o hasta ahora. tienen q u e aplicar en la terapia fam iliar individual.
. c) Si los padres tien en que castigar, n o d eb en em plear am enazas, sino que es
m ucho m ejor elegir el castigo adecuado a la situ ació n y aplicarlo de form a co n ­
sistente hasta q u e la c o n d u c ta desviada deje de em itirse (p. ej., robar en casa) o el 4 .7 . C ó m o m ejorar la calidad de la relación fam iliar
hijo cum pla la c o n d u c ta deseada (p. ej-, hablar c o n sus herm anos).
d) T am poco es con v en ie n te d ar órdenes, ya q u e c u an d o los padres utilizan O tra s características relevantes para la convivencia fam iliar son los valores,
este tipo de técnica coactiva, están enfadados o con cierta ira. E n este estado, un intereses, actividades recreativas, sentido de pertenencia, afecto, etc. U n a conse­
ruego puede convertirse en u n a o rd en ; u n a o rd e n es cu alitativam ente d istin ta de cuencia d e los conflictos y crisis fam iliares sin resolver es que hay m enos activi­
u n ruego. Por ejem plo , «Te d igo q u e vengas aq u í a h o ra m ism o», «Por favor,- dades com partidas, m enos respuestas de apoyo y u n sen tim ien to acen tu ad o de
¿podrías venir aquí u n m om ento?» aislam iento.
e) N o podem os olvidar q u e la eficacia del castigo d epende, en gran m edida, E n u n a revisión que hicieron L ennard y Revenseein (1969) sobre la relación
de la naturaleza de la relación e n tre p adres e hijos, siendo m ás eficaz c u a n to entre com p o n en tes positivos y aversivos en la relación fam iliar, hallaron que la
m ejor es la relación. ; razón e n tre even to s positivos y negativos d u ra n te ia realización de careas en
fam ilia era de 0 ,7 7 :1 ,00 en el grupo' m en o s satisfecho, y de 6 ,2 0 :1 ,0 0 en el gru­
p o m ás sa tis fe c h o . F a m ilia s c o n tr o le s n o rm a le s te n í a n p u n tu a c io n e s de
4.6. Solución de problem as 1,05:1,00. B irchler y otros (1975) en co n traro n u n a diferencia significativa entre
familias con y sin problem as; en las fam ilias problem áticas había m enos eventos
Existe u n a op in ió n generalizada sobre el h echo de qu e, p. ej., las fam ilias con positivos y, considerablem ente, m ás eventos aversivos (B arnett y N ietzel, 1979),
hijos adictos a la heroína carecen de ciertos recursos para solucionar problem as A m edida que ei proceso de desorganización co n tin ú a, los m iem bros de la
q u e les afectan (G rana y G arcía, 1987e). E ste d éficit en habilidades se relaciona fam ilia evitan la presencia de los otros. E n consecuencia, dism inuyen las tasas de
con tasas altas de cpnductas problem áticas. in te ra c c ió n social y de actividades co m p a rtid a s (P atterso n , 19 8 2 ; P atterson,
U n m anejo eficaz d e las crisis fam iliares requiere la aplicación de la técnica Weiss y H o p s, 1976).
rU m lu n ñ n Ar n m hlem as nara conseeuir resolverlas. A lgunas crisis surgen en la Fagan y otro s (1977) m o straro n que los padres co n jóvenes delincuentes se
29 4 JOSÉ Í.U1S GRANA GÓMEZ INTERVENCIÓN CONDUCJTUAL FAMILIAR EN DROGODEPENDEÑC1AS 29$

caracterizaban p o r casas m enores de actividades c o m p artid as de tip o recreativo. igualitaria y de dejar hacer. M uchas de estas m adres no suelen m an te n e r relacio­
Para llevar a cabo el e n tre n a m ie n to de este c o m p o n e n te de la escuela de nes sociales estables con otros adultos; sus hijos son su fuente p rim aria de apoyo.
padres se procede de la-siguiente form a: a) ¿qué cipo de actividades co m partían Las norm as de convivencia en estas fam ilias son m ínim as, no existen roles defi­
en la fam ilia antes del problem a de la drogadicción?; b) ¿cuántas de esas activida­ nidos y nadie asum e la.responsabilidad de reforzar las conductas adecuadas de
des se p u ed en retom ar de fo rm a gradual?, y c) ¿qué otras actividades pueden rea­ los hijos o de castigar las inadecuadas. A veces, es el hijo m ayor ei q u e asum e el
lizarse? rol de padre. C u an d o nos enco n tram o s co n este tip o de fam ilias, es difícil conse­
C o n las aportaciones de cada fam ilia se hace u n listado general de activida­ g u ir que la m adre asum a su rol. Si su hijo es drogadicto, es incapaz de establecer
des que p u ed e ser d e u tilid ad para todas las fam ilias, y luego se decerm ina cóm o unas norm as de convivencia que le ayuden a salir de la droga an te e! tem o r de
p oner en fu n cio n am ien to las d istintas actividades según el proceso terapéutico que el hijo ia rechace, a lo que no es capaz de hacer frente.
de cada paciente. C ad a sem ana se les pide a las distintas familias que especifi­ E! tratam iento de esta-problemática fam iliar suele ser difícil, dado que la m adre
quen qué actividades, van a c o m p artir esa sem ana, y en la siguiente sesión se eva­ carece de apoyo fuera del contexto fam iliar. E n m uchos casos, es ella la que, sin
lúan los problem as o los cam bios surgidos. darse cuenta, fom enta el h ábito de depen d en cia de la droga del hijo, al carecer
de habilidades para ejercer su rol d en tro de la fam ilia y detener las conductas
inadecuadas d e su hijo en casa. Se p uede.iniciar el tra ta m ie n to fam iliar aytidan-
4.8. La fam ilia com o red de apoyo social do a la m adre a definir su papel y a m anejar la fam ilia con m ayor éxito, así com o
em pezar a establecer u n a red de apoyo social en el exterior.
D ado el co n ten id o em ocional que genera el problem a en la fam ilia, la escue­
la de padres no p resenta so lam ente el aspecto educativo, sino que plantea d u ra n ­ b) E l padre que no se implica
te codo su desarrollo un m atiz terapéutico. Igualm ente, se favorece e instiga la E n este tipo de fam ilias, la m adre se caracteriza p o r u n a sobreim plicación
creación de u n a dinám ica de ayuda m u tu a d u ra n te ei desarrollo de la m ism a, lle­ fam iliar y el padre p o r la falta de incerés en la vid a de fam ilia. Es m ás, estos
gando a c o n stitu irse enere los padres un verdadero g ru p o de a u to ay u d a para padres carecen de u n a posición filosófica referente a su papel d en tro de la fam i­
codo tipo de situaciones. lia. N o les preocupa que su hijo robe fuera de casa p ara co m p rar la droga o viva
La intervención fam iliar se plantea desde u n a perspectiva com u n itaria; sigue al m argen de la convivencia fam iliar. E n el tra ta m ie n to de estas fam ilias, la
una serie de fases, m ediante las cuales se educa a las familias para que puedan m adre es la que asum e el papel principal en la recuperación del hijo, y ei padre
actuar en diversos frentes. S uperado el problem a individual que afecta a la fam i­ tiene u n a ausencia de m otivación p o r ayudar a su hijo a salir de la droga. Si acu­
lia, ésta se im plica en actividades com unitarias dirigidas a sensibilizar y a m ejorar den a tratam iento, la m adre sigue todo el proceso, pero el padre suele abandonar
la calidad d e vida del barrio. el tratam iento a la tercera o cuarta sesión. Se p u ed en hacer algunas sesiones con
En resum en, codas las variables desarrolladas hasta aq u í d eben com binarse los padres de m anera q u e consideren que el aprendizaje de habilidades de m ane­
en un program a com prehensivo de tratam ien to a nivel familiar. jo fam iliar puede beneficiarles a ellos y, consecuentem ente, a su fam ilia. T am ­
bién se puede dar u n protagonism o m ayor al padre en la recuperación del hijo.

cj Padres que consideran a su hijo como ü n caso especial


5. D IS T IN T O S T IP O S D E RESPU ESTA S FA M ILIA RES AL PR O B L E M A Estas fam ilias se caracterizan p o r saber (o que tienen que hacer p ara m anejar
D E LA D R O G O D E P E N D E N C IA Ir- co n d u cta de sus hijos, pero en determ inadas circunstancias son incapaces de
ponerlo en práctica. Suele darse en fam ilias con varios hijos, y esta incapacidad
.sé ñíanifiesta, sobre to d o , con los más jóvenes.
C ada familia con un hijo drogodependience tiene características únicas que M u ch o s de estos padres tien en h abilidades de m an ejo fam iliar y las han
debem os analizar para que el program a p ro p u esto tenga éxito. E n este aparcado aplicado con los hijos m ayores. Sin m o tiv o ap aren te, cu an d o tien en u n hijo
se presentan distintos cipos de respuestas que se dan en las fam ilias con hijos d ro g odependiente n o las p o n en en fu n cio n am ien to . M uchas veces se debe a un
drogodependicntes (G rana y G arcía, 1987c). e rro r de concepto, com o cuando se p ro d u ce u n a asesoram iento profesionai in a­
d ecu ado. P or ejem p lo , si n o se d iferen cia e n tre e n fe rm e d a d y a d ic c ió n , los
a) La- madre que funciona como una am iga padres reaccionan con el hijo d ro g ad icto com o si fuese u n enferm o y le cuidan
Es la típica fam ilia con un solo cónyuge, generalm ente la m adre. Se caracte­ com o si se tratase de o tra enferm edad física, m ás q u e hacerle asum ir u n papel
riza p o rq u e esta h a opeado por dejar a u n lado el rol de responsable de la familia. activo y responsable en la solución de su p ro b lem ática. U n a vez que inician el
Es decir, la m adre fu n cio n a com o u n a igual, com o una amiga. E n m uchos casos tratam ien to , suelen ap ren d er con rapidez y en m u ch o s casos ap o rtan un gran
esta posició n fam iliar se basa en u n a interpretación inadecuada d e u n a filosofía apoyo al resto defv.rupo.
296 josf. l u is grana Gó m e z INTERVENCIÓN CONDUCTUAL FAMILIAR EN DROGODEPENDENCLAS 297

perfección. Si surgen problem as se ignoran o se rechazan, no les hacen frente.


d) Padres a los q u t les desborda el problem a de su hijo Para estos padres, cuando tienen que afro n tar u n p roblem a de consum o de d ro ­
Este co n stitu y e o tro ejem p lo de padres q u e tien en habilidades de m anejo . gas, se les hace m u y difícil reconocer el problem a, pues no entra d en tro de su
familiar, pero no son capaces de llevarlas a cabo con eficacia. Padre y m adre se lógica. El adicto suele encontrar u n fácil m an ten im ien to de su adicción, pues los
ven desbordados p o r el p ro b lem a de la adicción de su hijo y no aciertan a m ane- ^ propios padres financian el consum o d en tro de unos lím ites. E l problem a surge
ja r la situación. Por ejem p lo , p u ed e darse en fam ilias en ias que am bos cónyuges / y cu an d o el hijo los sobrepasa reiteradas veces. C u an d o contrastan q u e sus estrate­
trabajan, o con pocos recursos económ icos. gias no funcionan, entonces se plancean u n a solución Riera de la fam ilia.
Si los padres tienen poco tiem p o d isponible, la p ro b ab ilid ad de q u e el hi}ó;v.; . E n tratam ien to , estos padres ap ren d en con rapidez y esperan q u e su hijo
c o n tin ú e con la adicción es cad a vez m ayor; sólo si la situ ació n se vuelve crítica,í v solucione el problem a con la m ism a rapidez que ellos apren d en . Se desanim an
los padres se plantearán en serio p o n e r solu ció n a la situación fam iliar, im plican- con facilidad al com p robar que la superación de la adicción es difícil y requiere
dose activam ente en el p ro g ram a de terapia fam iliar y d edicando a la fam ilia el m ucho tiem p o y constancia en la aplicación de los contenidos educativos de la
tiem po necesario para su p erar el problem a. escuela de padres. T am bién es m u y im p o rtan te en terapia hacerles cam biar su
A veces este tipo de padres tienen q u e h acer fren te a situaciones m u y difíci­ visión de la fam ilia y enseñarles a aceptar q u e los problem as fam iliares surgen en
les, sobre to d o cu an d o e! hijo lleva m ás de tres años con su m ien d o drogas. La el día a día.
relación fam iliaf'se ha deterio rad o ta n to q u e su m otivación para afro n tar la adic­
ción es m uy baja; adem ás, si d eciden intervenir, esperan resultados inm ediatos. g) Miscelánea-
Es im p o rta n te hacerles ver q u e en u n pro g ram a de terapia fam iliar ios resultados Existen o tro tipo de respuestas fam iliares al consum o d e drogas distintas de
se o b tien en a m edio y a largo plazo. las expuestas hasta ahora. G eneralm ente, este cipo de padres cu an d o participan
en terapia in ten tan aplicar el program a propuesto, pero en m uchos casos suelen
e) Padres que utilizan la adicción p ara controlar la relación fa m ilia r fracasar en sus intensos iniciales y aband o n an el tratam iento. Así, es frecuente
Los padres in ten tan co n tro la r la relación fam iliar a través de la adicción del en contrarnos c o n familias a las que la drogodependencia les h a hecho sufrir tan ­
hijo im p o n ie n d o a los otro s dos (en fam ilias de tres m iem bros) la form a de co m ­ to que prefieren q u e el hijo ingrese en u n a co m u n id a d terap éu tica o utilizar
portarse en fam ilia. Suelen ten e r una visión opuesta de lo que debe ser la vida cu alq u ier o tro tip o de recurso alejado de la convivencia fam iliar. Es m ás, ei
familiar. P or ejem plo, u n o p u e d e p lantearle al h ijo que si sigue ro b an d o en casa hecho de in ten tar p articipar en u n program a de terapia fam iliar les reafirm a su
se van a aplicar u n a serie de castigos. C u a n d o está presente u n o de los m iem bros a c titu d de que ellos nada pueden hacer.
de la pareja, g eneralm en te el padre, la co n d u c ta del hijo cam bia, pues, de lo con- - E n terapia, si nos encontram os con estas situaciones, lo m ás adecuado co n ­
trario, sería castigada. El o tro m iem b ro , en este caso la m adre, actúa contrarres­ siste en hacerles ver que la evitación del problem a es la peor solución, pues al
tando el castigo im puesto d án d o le din ero al hijo y reforzando de esta form a su cabo de los meses van a tener que hacer frente, d e nuevo, a u n a situación fam i­
adicción. El padre, q u e desem p eñ a el rol de co n tro la d o r y p u n itiv o , establece liar que posiblem ente n o haya cam biado.
norm as y sanciones, q u e c u an d o él está presente el hijo las cum ple; este padre no
suele m anifestar n in g ú n tip o de afectividad con los dem ás m iem bros de ia fam i­ En conclusión, com o se ha visco hasta ahora, es casi im posible e n co n trar una
lia. C uando no está presente el hijo , se c o m p o rta de form a diferente, y la m adre respuesta fam iliar p redecible y exacta al p ro b lem a de la d ro g ad icció n . C ad a
es cariñosa e in te n ta satisfacer las necesidades del h ijo , so b re rodo las económ i­ fam ilia tiene sus caracterísdcas individuales. Es preciso evaluar y diseñar u n p ro ­
cas, proporcionándole din ero p ara la droga. gram a de terapia fam iliar individual ajustado a las necesidades d e cada fam ilia, ai
C u an d o este tipo de fam ilias acude a tratam ien to , es m uy difícil que el que m ism o tie m p o q u e ésta p artic ip a en u n a e s c u d a c o n d u c tu a l de padres para
asum e de form a aparente el rol de co n tro la d o r se im p liq u e en la terapia, cu lp an ­ aprender técnicas de m anejo familiar.
do al otro de la adicción del hijo , y el q u e refuerza la dep en d en cia tam bién es
casi im posible que cam bie la form a de interacció n fam iliar. E n este caso, el obje­
tivo principal pata la in terv en ció n consiste en aplicar el program a fam iliar en
tres etapas. En pr.im.cr lugar, se trabaja c o n los padres para cam biar la relación de
pareja. E n seg u n d o lugar, c o n la fam ilia c o m p le ta p a ra c am b iar ia d in ám ica
fam iliar. E n tercer lugar, form ado a los padres en técnicas de m anejo fam iliar en
la escuela de padres.

f ) Padres perfectos '


i ' 1 J- r- —•;l;~ i/~> fo n d o n a a la
CAPÍTULO 8

PRINCIPALES TEORIAS PSICOLÓGICAS


APLICADAS A LA DEPENDENCIA DEL ALCOHOL
R aquel G arda González
1. T E O R ÍA D E L A P R E N D IZ A JE C O G N I T I V O S O C IA L
1.1. E lem entes principales y desarrollo de la ceoría
1.2: Im plicaciones prácticas
1.3. A lgunas lim itaciones
2. T E O R ÍA D E LA R E D U C C IÓ N D E LA T E N S IO N
'2 .1 .' E lem entos principales y desarrollo de la teoría
2.2. Im plicaciones prácticas .
2.3. A lgunas lim itaciones El au m en to de teorías, m odelos y aproxim aciones teóricas que se h an aplica­
3. T E O R ÍA D E I A P E R S O N A L ID A D do ai ám b ito de las adicciones d u ran te esta últim a década es realm ente am plio y
3.1. E lem entos principales y desarrollo de la teoría a veces desm esurado- A lgunos autores (Lettiere, Sayers y Pearson, 1980), en los
3.2. Im plicaciones prácticas trabajos de revisión realizados sobre el abuso de drogas, especifican unas cuaren­
3-3. A lgunas lim itaciones ta y tres perspectivas teóricas diferentes q u e tra ta n de explicar desde diversas
posiciones los problem as del abuso de drogas. E n general, en u n 'in te n to de cla­
sificar algunas de estas teorías, las podríam os agrupar de form as m uy distintas,
au n q u e a grandes rasgos se podrían sintetizar en teorías biológicas, teorías socia­
les y teorías psicológicas. Las teorías biológicas incluyen aspectos genéticos, n.eu-
robiológicos y ncuroconduccuaíes, m ientras q u e las teorías sociales hacen referen­
cia a los siste m a s, d is p o n ib ilid a d de su sta n c ia s, asp e c to s a n tro p o ló g ic o s y
aspectos económ icos. Por últim o, las teorías psicológicas hacen referencia a aspec­
tos psicológicos p ro p iam ente dichos. D ado que m uchas de ellas com parten' los
m ism os conceptos desde diferentes o idénticas perspectivas, y deb id o en parte a
la am p litu d de las m ism as, nos ha parecido im p o rta n te señalar ú nicam ente algu­
nas de las teorías psicológicas explicativas del abuso y de la dependencia del alco­
hol q u e h an supuesto* im portantes contrib u cio n es a ia h o ra de e n ten d e r estos
problem as.
E n tre las teorías tradicionales describirem os a co n tin u ació n la teoría de la
reducción de la tensión, la teoría de ía personalidad y la teoría del aprendizaje
cognitivo social. Todas ellas se han aplicado a la co n d u cta de consum o de alco­
hol, tratan d o de sintetizar de qué m anera explica cada u n a de ellas el inicio de
este co n su m o y el m an ten im ien to de la m ism a, cuál es la evidencia em pírica q u e
a p o rtan , cuáles son las principales ventajas y los principales inconvenientes de
cada una de ellas, así corno algunas de las posibles im plicaciones de las m ism as
para la prevención y el tratam iento de los dependientes dei alcohol.

1. T E O R ÍA D E L A P R E N D IZ A JE C O G N IT IV O S O C IA L l.

l . 1. E lem entos principales y desarrollo de la teoría

U na introducción a la teoría del aprendizaje social fue ya expresada p o r [fan­


duca en sus tem pranas y en sus posteriores form ulaciones (B andura, 1969; 1977
h; 1978; I 982; 1985)- Esta teoría h a sido recientem ente am pliada bajo ¡a forma
de teoría del aprendizaje cognitivo social y p roporciona u n análisis com prensivo
302 RAQUEL GARCÍA GONZALEZ PRINCIPALES TEORÍAS PSICOLÓGICAS APLICADAS A LA DEPENDENCIA... 303

de ios principios que gobiernan el desarrollo, el m an ten im ien to y la m odifica­ diferentes factores com o el contexto de consum o (C oilins y M arlact, 1981), el
ción de la co n d u cta h u m an a. Se asum e que tan to la co n d u cta n orm al com o la sexo de los sujetos (L ied y M arlatt, 1979) o ía historia de b eb id a (Lied y M arlatt,
conducta an o rm al se pueden explicar p o r los m ism os principios del condiciona­ 1979; C oilins, Park y M arlatc, 1985).
m iento clásico y operante. Sin em bargo, esta teoría va más allá d ad o que enfatiza E ntre los principios de la teoría del aprendizaje social desarrollados acerca dei
la im p o rtan cia de los procesos sim bólicos, vicarios y autorreguladores de la c o n ­ co n sum o y abuso del alcohol, A bram s y N iu ra (1987) sintetizan ios siguientes:
ducta. '
La teoría del aprendizaje social que inicialm ente consideraba que el ap ren d i­ 1. El aprendizaje de beber alcohol es u n a parte integral del desarrollo psi-
zaje ocurría experim en tan d o los efectos de la conducta, tras la repetida asocia­ cosociaí y del proceso de socialización e n n u estra cultura. M uchas de las co n d u c­
ción de estím ulos y respuestas, se ha su stitu id o p o r ei aprendizaje de una rela­ tas hacia la bebida en los jóvenes, sus creencias, sus actitudes y sus expectativas
ción co n tin g en te en tre estím ulos co ndicionados y estím ulos incondicionados. A en relación con el alcohol se form an a través de las influencias de su cultura, la
su vez, esta relación correlaciona! es considerada com o u n a expectativa ap ren d i­ fam ilia y los iguales. S in 'em b arg o , la influencia de ios agentes de socialización
da q u e puede ser m ediada cognitivam entc. . puede que sea necesaria pero n o suficiente p ara explicar el desarrollo del abuso
Á diferencia de Us teorías tradicionales de la adicción, en las q u e el énfasis del alcohol y ia dependencia.
prim ario se pon ía sobre u n proceso b io q u ím ico incontrolable, y al individuo se
le consideraba com o v íctim a indefensa de los agentes quím icos y de la enferm e­ 2. Las diferencias individuales y los factores predisponentes pueden actuar
dad. el m odelo de! aprendizaje social enfatiza los principios subyacentes con una ju n to con los agentes socializadores y las situaciones en el desarrollo del patrón
orientación más adap.tativa y no co m o m ero organism o pasivo, a u n q u e destaca inicial de consum o de alcohol. Estas diferencias individuales puede que sean de
la im portan cia de los posibles factores y condiciones predisponentes que m o d u ­ naturaleza biológica o psicológica, y puede q u e sean heredadas o adquiridas.' En
lan el aprendizaje y la co n d u cta. A ctitudes cognitivas cales co m o la anticipación, cierta m edida, los factores biológicos p o d rían au m e n ta r el riesgo de co n su m ir
la expectativa, la m em o ria o la histo ria de aprendizaje juegan u n im p o rta n te rol alcohol excesivamente en individuos vulnerables, a! igual que los factores psico-
com o d eterm in an tes d e la c o n d u cta , especialm ente desde la década de los años sociales, entre los que se incluirían los déficits en habilidades sociales, tales com o
setenta, en la que la teoría a u m en tó su carácter cognicivo (Bower, 1978; W iison, la in com petencia social o la existencia de m odelos abusivos de bebida, y podrían
1982, 1987). resultar de alto riesgo en el abuso de alcohol.
Esta teoría del aprendizaje cognicivo social incluye conceptos derivados de la
teoría del aprendizaje bajo la form a de co n d icio n am ien to clásico y o p eran te así 3. Las experiencias directas con el alcohol son de gran im p o rtan cia para
com o otras variables:..que in c lu iría n las n o rm as culturales y o tro s agentes de que co n tin ú e el desarrollo y la experim entación con el alcohol.
socialización, co m o la fam ilia y el grupo de iguales. Estos agentes son los que
podrían estar in flu y en d o el comienzo y el m anten im ien to de las c o n d u cta s de 4. E n la m edida en que cualquier factor p redisponente interactúa con la
bebida entre los jóvenes, d o n d e se^ im plican las actitudes generales, los valores d em an d a situacional actual, se sobrecarga la capacidad de afrontam ienco efectivo
hacia el alcohol, .y m odelan d o las conductas cognitivas en d eterm inados contex­ y la percepción de eficacia de la persona se verá dism in u id a, siendo más probable
tos sociales. ; que se dé más el abuso de alcohol que el consum o p ro p iam en te dicho. La p ro b a­
La evidencia al respecto parece q u e es am plia (Bridde!, B ank y M arlin , 1980; bilidad de que co n tin ú e el consum o de alcohol será alta si el in d iv id u o es inca­
Marguiies, Kess.ler y K andel, 1977; H arfo rd , 1982). A lgunos autores (Lowery, paz de ap ren d er a desarrollar alternativas o habilidades de afrontam ienco más
1980) señalan secundariam ente otros agentes culturales, tales co m o los m edios adaptativas:
de com unicación q u e ig u alm en te p o d ría n in flu ir en el com ienzo y m a n te n i­
m iento de las conductas de bebida. P o r o tra parte, B riddle y otros (1980) han VqíS. Si el consum o de alcohol se m antiene, la tolerancia adquirida hacia sus
sugerido que las n orm as fam iliares y la influencia de los iguales acerca de las .¿propiedades directas y reforzantes actuarán para prom over ia ingestión de canti-
conductas de bebida m ediatizan el desarrollo de las expectativas internas hacia 'clades más grandes y así o btener ios m ism os efectos que previam ente se obtenían
los efectos del alcohol, p ostulando que las conductas de m odelado se transfor­ con cantidades m ás pequeñas.
m an fre c u e n te m e m e e n expectativas. Estas expectativas so n los d eterm in an tes
directos del consum o de alcohol, más im p o rtan tes aún que el m odelado m ism o. 6. Si el nivel de consum o au m en ta y se m antiene a.lo, largo-del tiem po, el
E n esta teoría se sugiére que el co n su m o de bebidas alcohólicas, co m o tal con- riesgo de desarrollar la dependencia física y psicológica aum enta, y en este punto
ducca social, es ad quirida y m an ten id a m ediante el m odelado, el refuerzo social, el co nsum o de alcohol puede ser reforzado negativam ente m ed ian te la evitación
la anticip ació n de los efectos del alcohol, la experiencia directa de los efectos del de los síntom as de abstinencia.
alcohol co m o recom pensa o com o castigo y la dep en d en cia física. La im p o rta n ­
cia del m o d elad o h a sido constatada en diversos trabajos, en los que se analizan 7. Las consecuencias individuales y sociales de ia bebida pueden increm en-
304 RAQUEL GARCÍA GONZÁLEZ PRINCIPALES TEORÍAS PSICOLÓGICAS APLICADAS A LA DEPENDENCIA... 305

car d estrés y p ro d u cir u n círculo de interacciones negativas enere la persona y su P o r o tra parce, algunos estudios (M arlatt, 1976b; M cC lelland, D avis, Kalín
m edio. Las influencias de estas variables varían, por supuesto, enere los indivi­ y W anner, 1972) señalan que la autoeficacia puede resultar afectada én ia fase
duos y a lo largo del tiem po. inicial de la reacción fisiológica bifásica ai alcohol, y la estim ulación de esca fase
puede servir para in crem entar ia eficacia percibida, au m en tan d o su bienestar o
S. La recuperación d e p en d erá de la hab ilid ad de elegir y explorar form as ^ su poder personal.
alternativas de afrontam ienco. - :'; E n general, los individuos aprenden, considerando las consecuencias d e su
consum o, a predecir los efectos del alcohol, al aten u a r éste su m alestar personal y
En general, parece, q u e las h ab ilid ad es de afro n tam ien co en los aco n te cí- / d ism in u ir su estim ulación fisiológica, adqu irien d o así u n a expectativa de resulta­
m ientos de cada d ía y tas. form as específicas de h abilidades de a u to c o n tro l sé'.y d o a p re n d id a . E n este se n tid o , diversos tra b a jo s (L itm a n , E iser, R aw so n y
requieren para m an ejar la b e b id a de form a adecuada. A través del m o d elad o y de . O p p e n h e im , 1977; Litman,- 1980; M arlatt y Rohsenow , 1980) a p o rtan eviden­
la práctica directa, el in d iv id u o p o d ría a d q u irir y p racticar las habilidades nece­ cia em pírica ai respecto. A lgunos de ellos, han. utilizado un diseño de efecto pla­
sarias para desarrollar u n nivel suficiente de autoeficacia y resistir las dem andas cebo con ei fin de estudiar ios efectos separados e interactivos de las expectativas
en d eterm in ad as situaciones. D u ra n te la década de los años 7 0 fue cu an d o la acerca del alcohol. E n este sencido, en el trabajo de W ilson y A bram s (1 9 7 7 ).se
psicología in crem en tó , en general, su. carácter cogrúdvo, pasando a desem peñar observa que, en los varones, ía creencia de q u e eilos habían co n su m id o alcohol
un papel im p o rta n te los factores cogn id v o s (Bower, 1978; W ilson, 1982). E n tre les servía p a ra reducir la ansiedad con independencia de si lo habían realm ente
estos factores cógnitivos, las expectativas h an recibido g ran atención. bebido o no, m ientras que en posteriores trabajos (A bram s y W ilson, 1979; Sut-
A lgunos trabajos, co m o los de B an d u ra (19 7 7 a; 1977b; 1982) en su teoría ker y otros, 1982) o curría io contrario en el caso de las m ujeres, las que ai creer
de la autoeficacia, m an tie n e n que la c o n d u c ta es u n a fu n c ió n de los tipos dife­ que estaban intoxicadas m ostraban u n a ansiedad social aum entada. Estas dife­
rentes de expectativas,.es decir, las expectativas de resulcado y las expectativas de rencias de sexo en relación con los efectos de las creencias acerca de las intoxica­
autoeficacia. El m ecanism o de la autoeficacia explicaría, según su teoría, cóm o ciones tam b ién se han ob ten id o en ¡elación con el estudio de la respuesta sexual
los pen sam ien to s afectan la acción y có m o los p atro n es de co n d u c ta se seleccio­ y la co n d u cta de declararse en situaciones interpersonales (C audfll, 1986; M ar­
nan por los individuos. El co n cep to de autoeficacia hace referencia al juicio o latt y Rohsenow , 1980; W ilson, Peroíd y A bram s, 1981). E n efecto, en este últi­
percepción aceixa de las capacidades de u n o m ism o para ejecutar un curso parti­ m o trabajo se observa que consistentem ente con sus expectativas aprendidas, es
cular de acciones requeridas a! tra ta r de fo rm a efectiva u n a situación inm inente. más pro b ab le que los hom bres se aproxim en a las m ujeres co n m ás facilidad
La expectativa d e resultado, p o r su parce, es la expectativa de q u e algo va a ocu­ cu an d o están intoxicados, y los que conocen que sus com pañeras fem eninas han
rrir, sí es desplegado u n p a tró n de co n d u c ta d eterm in ad o . E n realidad, so n los estado b ebiendo sienten m enos ansiedad social y las consideran coíno más recep­
efectos anticipados de u n a c o n d u c ta los q u e parecen im p o rtan tes a la hora de tivas a sus iniciativas sexuales. E n este sentido, com o resultado de su historia de
d eterm in ar si esta co n d u c ta se realiza o no. M uchos autores h an observado ei aprendizaje social, en ia q u e los h om bres actúan a m e n u d o de ío tm a im previsi­
papel concreto d e las expectativas d e resultado positivo en relación con el alco­ ble y agresivam ente cu an d o están intoxicados, las m ujeres,' según sus propias
hol y sus efectos sobre la c o n d u c ta (B row n, 1985; B row n y otros, 1980; M cA n- expectativas de resultado adquiridas, creen, que el alcohol in h ib e su autocontrol,
d rc w y E dgerton, 1969). se sienten p o r tan to am enazadas y se vuelven m ás defensivas en sus futuras s.itua-:
O tro s trabajos, com o los de B row n, G o ld m an , Irm y A n d erso n (1980), han d o n e s heterosexuales de bebida.
especificado el ám b ito de las expectativas de b ebida, sintetizán d o las en varias Estos datos pod rían p ro p o rcio n ar u n a explicación posible en las diferencias
m odalidades de expectativas in d ep en d ien tes, a saber: de sexo observadas acerca de la ansiedad anticipada y experim entada en las rela­
ciones interpersonaies. D el m ism o m odo, estos hallazgos sobre el papel de las
— • El alcohol transform a las experiencias personales de form a positiva. expectativas en relación con ios efectos del alcohol, y su efecto diferencial en
— El alcohol a iim a n a el placer físico y social. bebedores sociales m asculinos y fem eninos, parece que sugieren la intervención
— M ejora la ejecución y la experiencia sexual. de diferentes procesos en el desarrollo del abuso del alcohol. A la v ista 'd e todo
— Los’-individuos responden m ejo r sexualm ente. ello, W ilson (1982) señala que plantear si el alcohol-reduce la tensión n o tiene

— In crem en ta el poder y la agresión. m u ch o sentido, sino que habría que preguntarse, en realidad, bajo q u é condicio­
— In crem en ta la asertividad social. nes, con q u é dosis, en quiénes, en q u é m edidas y cóm o el alcohol afecta los dife­
— R educe la tensión. rentes m o m en to s específicos de tensión.
F inalm ente, analizarem os otros conceptos q u e han sido básicos en el ám bito
D iversos autores (C hristiansen y G o ld m a n , 1983) coinciden en señalar que de las conductas adicdvas. E n este sentido, hem os de señalar q u e los conceptos
el p o d e r p rcd icd v o de. estas expectativas es más alto q u e el d e otras variables de «ansia» y «pérdida de control», centraleSj en el m odelo. d e enferm edad, han
’ - J ----- ,/ la K krnna de bebida. sufrido recientem ente críticas y ofrecen p u m b s de vista diferentes de ios tradício-
306 RAQUEL GARCÍA GONZÁLEZ PRINCIPALES TEORÍAS PSICOLÓGICAS APLICADAS A LA DEPENDENCIA... 307

nal m e n te fo rm u la d o s (M a rla tt, 1 9 7 8 ; M ello y M e n d e iso n , 1 9 7 8 ; S o b ell y de la recaída, prediciendo tan to la iniciación com o la persistencia en la utiliza­
Sobell, 1978). A ctu alm en te son traducidos com o ios de «miedo» o «ansiedad» y ción de las habilidades de afrontam iento, prediciendo que u n a baja autoeficacia
«conducta de evitación», que, al igual q u e en el tratam ien to de los trastornos p o d ría ir en c o n tra de la utilización de habilidades d e afro n ta m ie n to en una
fóbicos y obsesivos, so n paralelos en el tratam ien to de los problem as de bebida situación de riesgo d eterm in ad a (A nnis, 1980a; R olinick y H eather, 1982; M ar-
(H odgson, Scockwell y R an k in , 1-979; Stockw ell, H o d g so n , R aftkin y Taylor, latt, 1978; W ilson, 1978). ,
i 9 8 2 ).'El ansiase, define, en este sen tid o , com o u n sistem a com plejo de respues­ Por otra parte, dado q u e ias expectativas de resultado p ueden ser positivas o
tas interrclacipnadas con co m p o n e n te s subjetivos, fisiológicos, b io q u ím ico s y negativas, algunos autores (R oüick y H eath er, 1982) sugieren q u e una fuerte
conductuales que a veces están p arcialm ente em parejados (R achm an, 1978). El expectativa de resultado positivo estaría asociada con largos períodos de absti­
ansia es un c o n ju n to de respuestas aprendidas q u e pueden ser extinguidas de la nencia, m ientras que u n a fuerte expectativa de resultados negativos, en el senci­
m ism a form a que ias reacciones de m iedo en pacientes fóbicos. M ás específica­ do de q u e to m ar u n trago conllevaría seguir bebiendo, es m ás probable que esté
m ente, los m étodos d e.tra ta m ie n to estarían basados en-exposiciones sistem áticas asociada con la recaída.
y prolongadas a los estím ulos que elicitan el ansia, ju n to co n la prevención del B andura (1977a) p ro p o n e diferentes m éto d o s para m ejorar ¡as expectativas
consum o de alcohol. Se rechaza así el p u n to de vista tradicional de que la bebida de autoeficacia, entre los que señala la observación, el m odelado de roles y, sobre
es a u to m á tic a e in v o lu n ta ria y q u e a rrastra a la p erso n a b ajo u n a p o d ero sa to d o , la experiencia personal (A nnis, 1986b; H e a th e r y R obertson, 1981; W il-
dem anda física a beber. M ás b ie n .'ia persona desea y espera consecuencias espe­ son, 1978), sugiriéndose-que las intervenciones serán eficaces en la m edida en
cíficas, com o la reducción dc-estados aversivos, p. ej., el estrés o conseguir esta­ que increm enten la autoeficacia del sujeto ju n to con la adquisición de u n apro­
dos positivos co m o la.;satisfacción sexual (Brow n, 1985; M arlatt, 1987; S o u th - piado y com plem entario repertorio de habilidades de afrontam iento. £ n las fases
wick, Sreele y M arlatt, 1981). tem p ranas de tra ta m ie n to , el m o d elad o de respuestas ap ro p iad as de afro ñ ta-
Es im p o rtan te señalar que, adem ás de las expectativas sobre ios efectos favo­ m ien to (habilidades sociales p ara rehusar bebidas y persuasión verbal) son p ro ­
rables del alcohol, el d ep en d ie n te del alcohol puede que experim ente reacciones bablem ente, las m ás útiles. M ás tarde, a m ed id a q u e las habilidades de afronta-
em ocionales condicionadas de m iedo a n te estím ulos que h an sido asociados con m iento se van adquiriendo, la autoeficacia com ienza a m ejorar, exponiéndose el
estados anteriores a la abstinencia. Siegcl (1979) sugiere, en el m arco del c o n d i­ sujeto a situaciones cada vez m ás difíciles. F inalm ente, p u ed e que u n o de los
cionam iento clásico, q u e estos estím ulos puede que eliciten el ansia del alcohol y recursos más poderosos para m an ten er unas altas expectativas de autoeficacia sea
consecuentem ente la p érd id a de con tro l. A lgunos autores (Poulos, H in so n y Sie- la práctica directa co n éxito a través de la utilización de las habilidades de afron­
gel, 1981; Ludw ig y Wiicler, 1974) h an ap o rtad o evidencia acerca de u n m odelo tam ien to en m edios naturales, ya que, a través de la repetición de esos intentos,
sim ilar de ansia basado.en el co n d icio n am ien to clásico. los individuos llegarán a ser capaces de afro n tar con éxito situaciones Ínter e
El concepto de pérdida de control es en ten d id o desde esta perspectiva de for­ intrapersonales cada vez más com plejas y variadas.
m a diferente.-D esde esta teoría se p lan tea que las consecuencias de u n a o más Por contraposición, la falta de habilidades de afro n tam ien to o las expectati­
bebidas en el alcohólico ab stin en te estarán en función no sólo del esquem a cog- vas de autoeficacia bajas resultarán negativas, llegando a co n stitu ir u n círculo
nitivo de este, sino del co ntexto social en q u e la bebida ocurra y de las conse­ vicioso en el que la falta de confianza conduciría al consum o^y p o sterio rm en te al
cuencias específicas de-reforzam iento propias de ese am biente. £1 p u n to de vista abuso del alcohol. Para contrarrestar este efecto pued e q u e se precise en m uchos
de la teoría de la enferm edad del alcoholism o, en el que u n a vez que se tom a casos la restru ctu ració n cognitiva, p ara q u e los sujetos p u e d a n ver la recaída
alcohol el ansia se increm enta y ias dem andas físicas para el alcohol sobrepasan com o u n a experiencia de aprendizaje y com o u n a fo rm a de o b ten er inform ación
cualquier control cognictvo o v o luntario (Jellinek, 1960), ha ido p erdiendo su valida p ara hacerlo m ejo r la próxim a vez.
protagonism o, y tan to .la b eb id a p ro b lem a co m o la b eb id a n o problem a se ven A dem ás de lo que m encionábam os an teriorm ente, para ex tin g u ir las respues­
d en tro del mismo co n tin u o y co m o gobernadas p o r el m ism o proceso, cognitivo tas-de ansia se podría utilizar, en los casos en q u e fuese necesario, la exposición a
y las m ism as leves de aprendizaje (B anúura, 1969; M arlatt, 1978).. -í-lps estím ulos elicitantes del deseo de alcohol ju n to con la prevención de la res-
' puesta de bebida, técnicas estas derivadas igualm ente de este m odelo, basado en
el paradigm a del condicionam iento clásico.
1.2. Im plicaciones prácticas Eí aprendizaje vicario, la observación de m odelos a través de los m edios de
com u nicación (prensa, radio, televisión) in terv ien en d ia ria m e n te 'e n la educa­
Las derivaciones para el tratam ien to de esta teoría son obvias e im p o rtan tes, ción de la población acerca de la form ación de hábitos saludables y alternativos
ya q u e provee u n m arco estructurado de in tervención con estrategias cognitivas al consum o de sustancias, ai igual que en la form ación de expectativas. Las creen­
y c o n d u c tu a le s flexibles y específicas, ta n to en el á m b ito de la in terv en ció n cias acerca de q u e la bebida increm enta el po d er sexual, que prom ueve la acepta­
com o en el de la prevención, rellenando el vacío existente entre la teoría y la ción social y el éxito, que au m en ta placer sin d añ o y que ayuda a resolver los
práctica. La autoeficacia parece así constituir u n factor im p o rtan te en el análisis problem as personales pod rían igualm ente m o d u lar dichas expectativas.
308 RAQUEL GARCÍA GONZÁLEZ PRINCIPALES TEORÍAS PSICOLOGICAS APLICADAS A LA DEPENDENCIA... 309

i . 3. A lgunas lim itaciones - • - aversivo, com o p. ej. la ansiedad, es concebido com o un. im pulso en el q u e ía
reducción de ansiedad juega el papel de reforzador (K im ble, 1961). Este ab o r­
A pesar de codas las ventajas que parecen derivar de esta teoría, hem os de daje teórico, asociado a n om bres com o H u lí, M ow rer y Spence, surgió en los
señalar algunas lim itaciones. W ilso n (1978) apunca que m uchas form as de trata- años 40 y d o m in ó la investigación m otívacional d u ra n te m uchos años poste­
m iento del alcoholism o tien d en a m in im izar las expectativas de autoeficacia p o r rio rm en te. . •
¡ns im plicaciones q u e tien en sobre los m odelos tradicionales (incapacidad para~C. H asta la revisión de. C appell y H erm án (1972), los m éritos.de la teoría de la
ejercer u'n co n tro l sobre el co n su m o una vez que la b eb id a ha co m en z ad o s-la/.' reducción de tensión eran incuestionables. La aportación de. M asserm an y Yum
consideración de q u e los alcohólicos so n diferentes de los no alcohólicos en ejf •. (1946), con su clásico estudio sobre la neurosis experim ental en gatos, y con el
.sentido de q u e son p articu la rm e n te vulnerables a los efectos de! alcohol), e igual-A: alivio de ia m ism a p o r m edio del alcohol, h a sido am p liam ente citada U iim an
m ente p o rq u e puede q u e in cu lq u e n u n a form a de indefensión aprendida, ya que V (1952), p o r su parte, propuso una explicación de la co n d u cta adic.tiva de bebida
parece que las expectativas cognitivas p o d rían ser las m ediadoras principales de en térm inos de u n a respuesta sobreaprendida an te la necesidad de reducción de
la recaída. Por n u estra parce pensam os q u e esto p u ed e ser realm ente un inconve­ tensión.
niente, ya q u e estas expectativas p u e d e q u e se consigan in crem en tar igualm ente La teoría de que el alcohol reduce la tensión, definida ésta com o u n a cíase de
con o tro s ab o rd ajes te ra p é u tic o s, sin n ecesid ad de c a m b ia r d rá stic a m e n te el estrés, en el sen tid o de que m ucha gente bebe para lograr este resultado, ha sido
m odelo teórico de aprontam iento. a m p lia m e n te p ro p u e sta co m o u n a ex plicación d e p o r q u é m u ch as personas
Por o tra parte, el hech o de tra ta r de im p o n e r n u e stro m o d elo conlleva a beben, y algunos incluso hasta el p u n to de adicción (C onger, 1956).
veces un conflicto entre los sujetos qde acuden a tratam ien to y que ya tienen E n su form ulación original de la teoría, C o n g er (1956) lo hizo en térm inos
preconcebido su p ro p io esq u em a cognitivo (n o rm alm en te basado en el m odelo de los principios del co n dicionam iento, esencialm ente apelando a la teoría de'los
de enferm edad) acerca de sus p ropias capacidades de a u to co n tro l, siendo en oca­ dos factores dé M ow rer referida a la co n d u cta de evitación. El efecto farm acoló­
siones su p ropio esquem a cognitivo m u y resistente al cam bio, influyendo en su gico depresivo deí alcohol se presuponía q u e reducía el im pulso subyacente del
propio resultado terapéutico . E n este sen tid o , sería im p o rta n te d eterm in ar y eva­ estado de ansiedad. Sin em bargo, las form ulaciones m ás recientes sobre los efec­
luar previam ente cuál es el m o d elo cognitivo q u e el sujeto trac en el m o m en to tos poten cialm en te reductores de la tensión del consum o de alcohol enfatizan el
de la intervención, para in co rp o rarlo a u n o u o tro tipo de tratam ien to , lo que rol de los procesos cognitivos m ediadores, p ro p o rcio n an d o con ello p u n to s de
podría re d u n d ar en un m ejor apro v ech am ien to de las posibilidades terapéuticas, vista alternativos más coherentes y consistentes co n la evidencia em pírica actual­
un m en o r n ú m ero de ab an d o n o s y m ejora en nuestras propias expectativas de m ente disponible.
autoeficacia. La evidencia respecto a esta teoría ha sido derivada desde distintos y variados
En ú ltim o térm in o , la teoría del aprendizaje cognitivo .social puede ser consi­ ám bitos. U n o de ellos ha sido el paradigm a experim ental del conflicto, e inicial-
derada com o u n a teo ría in teraccio n ista que enfatiza la influ en cia de d istintas m en te la evidencia involucraba u n m odelo experim ental puesto a p ru eb a en ani­
variables biológicas, am bientales y disposicionales,. a u n q u e en contraste con sus m ales (C ap p ell y H e rm á n , 1972; G low a y B a rre n , 1976; M ansfield, E a to n ,
prim eras form ulaciones, en las q u e la c o n d u c ta era considerada com o u n pro­ C u n n in g h a m y Brow n, 1977; M ansfield, 1979; H odgson y otros, 1979; Vogel,
d u c to interactivo, enere d isp o sicio n es perso n ales y situ acio n ales; actu a lm e n te Frye, W ilson y otros, 1980) y utilizando los paradigm as de escape y de aproxi­
parece que los factores personales, am bientales y .dé c o n d u c ta son considerados m ación-evitación, en el sentido de considerar q u e el alcohol reducía el m iedo a
com o los d eterm inantes que in teractú an en tre sí de m o d o recíproco. través de u n m ecanism o de evitación. Sin em bargo, n in g ú n resultado experi­
m e n ta l ha d e m o stra d o ser co n clu y e n te. El p rin cip al p ro b le m a p ara o b te n e r
resultados definitivos parece ser de tipo m etodológico, p o r lo que los experim en­
tadores han centrado gran parte de su trabajo-en tratar de identificar aquellos
2. T E O R ÍA D E L A R E D U C C íÓ N .D E LA T E N S IÓ N aspectos m etodológicos q u e p u ed en llevar a resultados discrepantes o inespe­
rados. - •
U na de las líneas de investigación que h a tratad o de verificar la hipótesis de
2.1. E lem entos principales y desarrollo de la teoría la teoría de la reducción de tensión en sujetos h u m an o s, d en tro de este m ism o
paradigm a experim ental de! conflicto, fue iniciada d u ran te la década de los años
La teo ría de la reducción de la ten sió n surge c o m o aplicación de la teoría 60, realizándose diversos estudios de laboratorio (M ayfield y A lien, 1967; Nac-,
de la re d u c c ió n del im pulso, y tra ta de esclarecer el papel refo rzan te q u e ei h a n , T itler, Lovvenstein, S o lo m o n y R ossi, 1 970). P o sterio rm en te, L in d m ah
alco h o l p arece d esem p eñ ar en. los sujetos. A u n q u e esta teoría se aplica igual­ (1980) (en un experim ento en el q u e los sujetos tenían q u e retira r'u n balón de
m e n te a o tro s ciscados em ocionales aversivos y apetitivos, en lo que se refiere al plástico recorriendo el suelo en u n déposito lleno de u n a solución de electroli­
alcohol los estados aversivos han sido cí p rin cip al foco de a ten c ió n . U n estado tos) concluía que si bien la conducta de m iedo parecía ser aliviada p o r el alcohol,
310 RAQUEL GARCÍA GONZÁLEZ PRINCIPALES TEORÍAS PSICOLÓGICAS APLICADAS A LA DEPENDENCIA... 31 1

no lo era en igual .sencido q u e la activación a u to n ó m ica. D el m ism o m odo, U na im p o rtan te consideración acerca de la can tid ad consum ida de alcohol,
R im m , Briddeli, Z im m e rm a n y C ad d y (1981), a través de u n estudio realizado que frecuentem ente aparece en las revisiones realizadas, hace referencia ai m odo
con sujetos en situaciones tem idas, concluyen que el alcohol (en dosis de 0,5 de co nsum ir las bebidas alcohólicas. Si el alcohol se co n su m ía en pequeñas can­
g/kg) no tenía efecto sobre la co n d u c ta de aproxim ación a u n a situación tem ida tidades (una o dos bebidas), era m ás probable q u e su efecto fuese e! de producir
(los sujetos acercaban su m an o a una boa), pero sí que reducía el m iedo auto- se n tim ien to s positivos (S her y L evenson, 1 980), m ien tras q u e si se bebía en
inform ado. En estos estudios se u tilizaron diferentes procedim ientos para com ­ grandes cantidades (tres o más bebidas), era m ás probable que produjese senti­
probar el efecto de! alcohol sobre la tensión, observándose que dichos procedi­ m ientos negativos.
m ientos variaban en fuhción de los sujetos sobre los que se com probaba el efecto D e igual m odo, y au n q u e n o se aplica de hecho a los estados de tensión, a!
del alcohol y en función del m éto d o de adm inistración del alcohol y la duración evaluar el estado de ánim o en general los sujetos inform an sentirse m ás eufóri­
de las sesiones. cos, felices y relajados con dosis bajas de alcohol, m ien tras'q u e, con dosis altas,
A través de estos experim entos, el efecto del alcohol sobre las consecuencias los m ism os sujetos parecen in c re m e n ta r ia ansiedad y la d epresión (Russell y
em ocionales parece inconsistente. Así, m ientras algunos estudios (Kasri, 1969) M ehrabian, 1975; W illiam s, 1966; M endelson y otros, 1964; N a th a n y otros,
observan un a u m e n to 'd e las em ociones positivas, o tros autores (M cN am een, 1970). R ecientem ente, en algunos estudios (Sher y Waiiczer, 1986) se ha obser­
Mello y M endeison, 1968; M en d elso n , L adou y S olom on, 1964; Berg, 1971; vado cóm o u n a dosis m ín im a de alcohol es suficiente para ex p erim en tar una
Sceffen, N a th a n y T aylor, 1974) señ alan q u e las con secu en cias em o cio n ales reducción en la respuesta al estrés, au n q u e es m ás probable que ésta dosis m íni­
negativas son las que, en realidad, se increm en tan , m ientras que otros estudios m a esté en función de un nú m ero diferente de variables, que incluirían el tiem ­
(W arrcn y Raynes, 1972) señalan incluso que no se produce ningún efecto, ni po transcurrido desde el consum o, la naturaleza y severidad del estresor o estí­
negativo ni positivo, i- m ulo estresante.
En sín tesis, parece q u e u n n ú m e ro c o n sid e ra b le de factores p u e d e n ser O tra consideración, q u e parece desprenderse d e los trabajos exam inados, está
im portantes en la d eterm in ació n del efecto del alcohol sobre los estados su b jeti­ relacionada con el contexto en que el alcohol se consum ía (K allin, M cC lelland y
vos, incluyéndose, en tre éstos, la dosis de alcohol (W illiam s, 1966), el tiem po K ahn, 1965; Pliner y C appelí, 1974; W arren y Raynes, 1972; Sher, 1985). En
transcurrido desde la bebida (Sher, 1985), el estado de án im o antes de la bebida este sentido, si el alcohol se consum ía en u n a reu n ió n agradable, d o n d e la perso­
(Mnyfield, 1968) y las expectativas del sujeto en relación con los efeccos del alco­ na experim enta n o rm alm en te em ociones positivas, el alcohol parece potenciar y
hol (Sher, 1985). , m ejorar estas em ociones. Por e! co n trario , si el alcohol es ad m in istrad o en el
La conclusión más general que se desprende de estos estudios es que el c o n ­ laboratorio en el q u e los sujetos tom an el alcohol aisladam ente, es más probable
sum o inicia! de alcohol- tien d e a p ro d u c ir reacciones afectivas positivas, pero con que los sujetos experim enten u n em peoram iento de su estado em ocional.
un mayor, consum o, especialm ente si éste ocurre d u ran te am plios intervalos de O tro aspecto im p o rtan te hace referencia al sexo de las personas q u e ingie­
tiem po, se desarrollan más las reacciones em ocionales negativas. Sin em bargo, ren alcohol. A lgunos autores (W ilson y-A bram s, 1977; A bram s y W ilson, 1979;
estas reacciones afectivas concretas, que resultan de beber alcohol, dep en d en de Sutker y otros, 1982) han exam inado los posibles efectos reductores del alcohol
un núm ero considerable de variables in d ep en d ien tes, variables q u e han sido sobre las respuestas de estrés ta n to en h om bres co m o en m ujeres. E n estos estu­
recientem en te sin tetizad as p o r d is tin to s a u to re s c o m o A dessso (1 9 8 5 ), C ox dios, y au n utilizando m étodos diferentes, se observa cóm o la expectativa de!
(1985), L angenbucher y N ath an (1983) entre otros. estrés era m ás in d u cto ra de estrés en m ujeres que en hom b res, m ien tras que los
En síntesis, entre las principales variables consideradas en los diferentes estu ­ efectos farm acológicos del alcohol, cu an d o éstos estaban presentes, eran co m p a ­
dios, las más frecuentem ente utilizadas h an sido la can tid ad de alcohol ad m in is­ rables en am bos sexos. E stos efectos p u ed en sugerir que los factores cognitivos
trada a los sujetos, la situación, el sexo de los sujetos y sus características de p er­ p o d rían ser los responsables de algunas de las diferencias observadas en tre bom -
sonalidad. Ut¿X y m ujeres, com o ya se señalaba en la teoría anterior. E n algunos trabajos
C o n respecto a la cantidad, c o m o ya señalaba B an d u ra (1 9 6 9 ), el efecto r.fK onovsky y W iisnack, 1982) se observó cóm o, cu an d o las bebidas alcohólicas
que p ro d u ce la ingesta^ de alco h o l en relación con la respuesta de estrés no ° eran adm inistradas a m ujeres y a varones en u n co n tex to sim ilar a u n a fiesta o
está claro, y los resultados de m u ch o s trab ajo s so b re las dosis bajas de alcohol reu n ió n inform al, los varones bebedores ten d ían a m o strar autoconcepcos más
parecen arro jar resultados in co n sisten tes. Así, m ien tras en alg u n o s estu d io s se positivos al final d e la reu n ió n que al p rincipio; m ientras que las m ujeres bebe­
e n c u e n tra u n a reducción en la respuesta al estrés (B radlyn, S trick ler y M ax­ doras se co m p o rtab an de form a m ás negativa a io largo de lá reu n ió n . Es posi­
w ell, 1981-; R im m , B riddeli, Z irn m e rm a n y C ad d y , 198.1; N o el y L ism an, ble que estas diferencias se deb an p rin cip alm en te a las distintas actitudes exis­
19S0), o tro s trab ajo s señalan un a u m e n to de esta respuesta (K eane y L ism an, te n te s e n n u e s t r a s o c ie d a d re s p e c to a la b e b id a y r e s p e c to a lo s roles
1980) al tie m p o q u e otro s autores n o observan n in g u n a alteració n sig n ificati­ trad icionalm ente atribuidos a am bos sexos. E n este sen tid o , R ohsenow (1983)
va (A b ra m s y W iis o n , 1979; W ilso n y A b ra m s, 1 9 7 7 ; K ean e y L ism a n , señala, en las m ujeres estudiantes universitarias, diferencias respecto a los estu­
1980). diantes varones en relación a los efectos esperados sobre e! alcohol. Las m ujeres
3 12 RAQUEL GARCÍA GONZÁLEZ PRiNCÍPALES TEORÍAS PSICOLÓGICAS APLICADAS A LA DEPENDENCIA... 313

esperaban con antelación u n m e n o r efecto relajante en relación con las bebidas nes e inconsistencias. C ada hipótesis es confirm ada en u n d eterm in ad o índice de
alcohólicas. respuesta, pero no en otros. A unque los diseños factoriales com plejos do m in an
Finalm ente, o tra im p o rta n te variable q u e frecu en tem en te h a sido analizada el cam po y los procedim ientos utilizados en estos e stu d io s’s on tan com plicados
en algunos de los estudios exam inados hace referencia a las características de la que los resultados o b tenidos son difícilm ente interpretables;
personalidad. E n relación con éstas, las diferencias individuales parecen ser unos Por últim o , hem os de señalar q u e ni los estudios áutoadm inistrados (H uli,
im portantes- pcediccores de ios efectos de red u cció n del estrés p o r parte del aleo- 1981; V uchinick y Tucker, 1983) n i ei concepto de expectativa h an ob ten id o
hoi (Eddy, 1970; L ipscom h, H achan, W ilso n y A bram s, 1980; S her y Levcnson-, ,. conclusiones im portantes, ya que au n q u e es cierto que las creencias acerca de los
1982). E n algunos trab ajo s (S h er y I.evenson, 1982) se in fo rm ab a c ó m o lo¡?;;7 . efectos del alcohol causan variaciones en la co n d u cta a pesar de la estim ulación
estudiantes m asculinos que p resen tab an características de personalidad sim ilares'jd. • farm acológica o stensiblem ente idéntica, y que esto p o d ría explicar p o r qué el
a aquellas q u e m a n ife stá b a n lo s alcohólicos (agresividad, im pulsividad, co n d u cta alcohol puede reducir la tensión para algunas personas y-para otras no, los dise­
antisocial), tenían reacciones afectivas más intensas que aquellos otros que no las ños de investigación, a veces, no son m uy precisos y n o qued a clarp qué es lo
presentaban. Y específicam ente, cu an d o a los sujetos se les exponía a una situa­ que está siendo afectado p o r la m anipulación de la expectativa. D e todos m odos,
ción estresante (shock b au to d iscu rso ), aquellos sujetos con características pareci­ parece q u e las .creencias acerca de los efectos del alcohol son ad q u irid as m uy
das a los fu tu ro s alco h ó lico s reaccio n ab an con u n nivel de estrés m ás alto al tem p ra n a m e n te en la infancia y son m uy resistentes al-cam bio, y éíio podría
beber alcohol, eiV térm inos de respuestas cardiovasculares y respuestas de nivel de explicar ap arentem ente los resultados paradójicos. 1
tensión, q u e los otros sujetos.
Por ú ltim o , algunos autores (Sher, 1985; Russcl y M eh rab ian , 1975) co n clu ­
yen, en ¡elación co n los efeccos del alcohol sobre el estado de án im o , que estos 2.2. Im plicaciones prácticas
efectos c o n stitu ían u n a función com pleja del co n tex to social, del estado de áni­
m o, de los rasgos de perso n alid ad del in d iv id u o , de los efectos farmacológicos Las im plicaciones derivadas de la teoría de la reducción de la tensión para la
(dosis) y del ritm o de la cu rv a de alcohol en la sangre. prevención y el tratam iento h an de ser coherentes con los presupuestos de los
O tras m uchas variables h an sido estudiadas en relación con los efectos del que la teoría parte. E n este sentido, si suponem os q u e la adicción h a surgido
alcohol. E n tre ellas, dada la aten c ió n recibida, hem os de señalar la disonancia com o una respuesta patológica ante la tensión, las terapias q u e tien d en a reducir
cognitiva, que es más b ien co n sid erad a co m o u n estado de tensión, a u n q u e no la ten sió n serían las m ás adecuadas. E n tre ellas, algunos ejem plos se p u ed en
en térm inos de conflicto (Steele, S o u th w ick y C ritcholow , 1981). Parece ser que en co n trar en los trabajos que analizan la relación en tre ansiedad fóbi<^a y alcoho­
u n estado d iso n an te p u ed e ser creado in d u cien d o a los sujetos a discu tir a favor lism o (Sm ail, Stockw eü, C a n te r y H o d g so n , 1984; Scockwell, Sm ail, H o d g so n y
de una posición q u e es' co n traria a sus actitudes actuales, com o, p. ej., al in d u cir C a n te r 1984; Bowen, C ipyw nyk, D ’A rcy y K eegan, 1984). L a sugerencia de una
a Sos sujetos q u e están’ en co n tra de la su b id a de precios de la enseñanza a escri­ relación funcional en tre algunas form as de trastornos afectivos y la bebida n o es
bir a favor de ésta. C u a n d o ello se hace, se experim enta u n a disonancia que se nueva. A lgunos estudios h an observado en concreto u n a relación entre depresión
puede red u cir c a m b ia n d o las a c titu d e s p a ra q u e éstas sean m ás consistentes, y alcoholism o (G oodw in, 1983; L eckm an y otros, 1983). Sin em bargo, parece
siendo esto lo que parece o c u rrir en los sujetos de con tro l. Sin em bargo, ios suje­ que la variable ansiedad no es -la ún ica im plicada, n i la única responsable, del
tos que bebían alcohol antes de m e d ir el cam bio de actitudes m o strab an u n a co n su m o de alcohol. N o obstante, revisiones recientes sobre lá eficacia de los tra­
can tid ad reducida de cam b io . Steel y o tro s (1 9 8 1 ) co ncluyen qu e, a u n q u e el tam ientos conductuales reductores de ansiedad vienen a indicar que, en d eterm i­
fenóm eno p arecía c ierto , n o p o d ía d e te rm in a rse sí el efecto del alco h o l era nados casos, convendría seguir realizando este cipo de intervenciones terapéuti­
m ediado cognitivam ente o farm acológicam ente. cas (Kaljner, H a rtm a n y Sobell, 1984). 1
Los trabajos acerca de la respuesta a n te u n estím ulo nocivo tam bién ofrecen E n u n a 'de las revisiones acerca de esta teoría, realizada p o r C appell y H e r­
una rica o p o rtu n id ad para c o m p re n d e r la teoría y, en particular, la sugerencia de m án (1 9 7 2 ), se señalan algunos d e los principales elem entos d e la m ism a, es
q u e los diferentes efectos biológicos p u e d e n ser específicos de algunos indivi­ decir, el alcohol parece reducir realm ente la tensión, y los organism os beben
duos, particularm ente sensibles a los efectos de la reducción de tensión. Los tra­ alcohol p o r sus propiedades reduccoras de tensión. Sin em bargo, estos autores
bajos de Cutcer, M aloof, Kurcz y Jones (1976) y de Vogcl y D ecurck (1983) irían añaden que hasta la fecha, y a pesar de la gran can tid ad de¡ estudios q u e ha gene­
en esta línea. E n relación con estos estudios, se sugiere que el alcohol p u ed e real­ rado la teoría, tiene poco soporte em pírico, ya que es todavía difícil .determ inar
m e n te b lo q u ear las respuestas b io q u ím icas ai estrés, siendo este efecto m ayor q u é es lo que subyace a la naturaleza del conflicto. A u n q u e la investigación con-
cu an d o las dosis no son m uy elevadas. d u ctu aí y biológica ha m ejorado significativam ente en la ú ltim a década, tanto en
La revisión de los efeccos del alcohol sobre las situaciones estresantes en suje­ los aspectos teóricos com o m etodológicos se ha dado, de hecho, u n gran incre­
tos h u m a n o s tam p o co ha apo rtad o nuevos datos. C o n la ú n ica excepción de las' m e n to en el n ú m e ro de estudios realizados con sujetos h u m an o s (C appell y,G re-
diferencias según el sexo, la literatura d isponible es u n c o n ju n to de contradiccio­ eley, 1987); actualm ente la hipótesis básica perm anece inalterable y los investiga-
V' '

314 RAQUEL GARCÍA GONZÁLEZ ' ' PRINCIPALES TEORIAS PSICOLOGICAS APLICADAS A LA DEPENDENCIA... 315

dores co n tin ú a n p reg u n tán d o se si el alcohol reduce la tensión o si la tensión p erso n alid a d : u n o , el en fo q u e h u ra p sfq u ic o j y el o tro , el e n fo q u é diferencia!.
í" prom ueve el consum o de alcohol. La definición de A ilport (1937) podría ejem plificar el enfoque ¡ntrapsíquico,
en el que la personalidad se define com o la organización dinám ica, d en tro del
. in dividuo, de aquellos sistem as psicológicos que d eterm in an sus características
2.3. Algunas lim itaciones • - • de co n d u cta y de pensam iento.
El enfoque diferencial puede ser representado p o r M urray (1938) y concep-
fin alm e n te , hem os d e señalar algunas de las limitaciones que Han sido im pu- tualiza la personalidad com o u n a ram a de la psicología que p rin cip alm en te hace
(_ tadas a esta te o ría .-E n p rim e r lugar, parece que h istó ricam en te se h a puesto referencia a las vidas hum anas y a los factores que influyen en su curso, investi­
dem asiado énfasis en las- teorías de u n solo factor, y ello se h a reflejado en los gando las diferencias individuales. D en tro d e este enfoque, C ox (1988), desde
l- intentos para d esarrollar nuevos enfoques teóricos, co m o el del m o d elo de la u n p u n to de vista más conductual, define ia personalidad com o un p atró n orga­
. autoconciencia (H u ll, 1981; H u ü y Reilly, 1983; V uchinich y Tucker, 1983) y el nizado de las características conductuaies y em ocionales de la persona que ie dis­
del m odelo de la respuesta reduccora de. estrés (Sher y Levenson, 1982; Sher, tinguen de los demás.
: 1985), sin q u é se desprenda de ellas nada nuevo ni n in g u n a explicación cogniti- R especto a su relación co n el alcohol, los psicólogos que trabajan en el enfo­
( : va que mejore-las posibilidades de tratam ien to d e las conductas adictivas. q u e in tra p síq u ic o h a n tra ta d o a m e n u d o d e id e n tific a r las n ecesidades, los
En segundo lugar, u n a nueva lim itación de ia teoría po d ría derivar de los im pulsos y ios m otivos q u e concurrían para su im plicación con el alcohol. Este
ir efectos farm acológicos de! alcohol en sí m ism o. En este sentido, cabe recordar enfoque es ejem plificado por diferentes psicoanalistas que h an tratado de expli­
. que el alcohol es una droga que p roduce u n a am plia variedad de efectos, y que la car las m otivaciones inconscientes de los alcohólicos a ia h o ra de utilizar el alco­
reducción de la tensión: p uede ser u n o de los m uchos m otivos del consum o de hol. M cC lelland y otros (1972) h an llegado a afirm ar q u e los varones que beben
v. alcohol y no e! ún ico (H o d g so n y otros, 1979; B row n, G o ld m an , ín n y A nder- excesivam ente tien en unas intensas necesidades de sentirse poderosos, y que
son, 1980). •. beber alcohol les ayuda a satisfacer estas necesidades.
‘ , En conclusión, au n q u e beber alcohol p ued e reducir la tensión bajo determ i-- Por su parte, ios psicólogos que trabajan en la tradición diferencial se han
ú . nadas circ u n sta n c ia s, p u e d e ta m b ié n co n llev ar o tra s reacciones afectivas, de p ro p u esto identificar las características d e personalidad, q u e d iferen cian a los
m odo que a u n q u e el alcohol p uede in crem en tar las em ociones positivas, tam bién alcohólicos de los n o alcohólicos. Para ello, se ejem plifica con la adm inistración
las em ociones negativas; po d rían , de igual form a, intensificarse. A u n q u e los dos de tests de personalidad a diferentes grupos de alcohólicos y de n o alcohólicos,
¡; principios de la teoría de reducción de la tensión son am pliam ente com partidos tratan d o de identificar las características de personalidad que distinguen a am bos
por ios mism os alcohólicos (Edw ards, 1972) y p o r los terapeutas que los tratan grupos. Sin em bargo, am bos enfoques no son excluyen.tes, ya que en ú ltim o tér­
: (C appeü, 1975), la teoría d e la reducción de la tensión ha sido am pliam ente cri­ m in o la m eta de am bos sería idéntica y consistiría en identificar aquellas caracte­
ticada. U n con sid erab le.n u m ero de estudios, com o señalábam os an teriorm ente, rísticas de los alcohólicos que son responsables del abuso del alcohol;
han m ostrado q u e el alcohol puede aum entar, d ism in u ir o n o afectar la tensión Los teóricos de la personalidad tien d en a centrar sus investigaciones funda­
1 tanto en bebedores sociales com o en alcohólicos (Sher, Levenson, 1981; W ilson, m en talm ente en varios cam pos. E n prim er lugar, h an tratado de aclarar los an te­
1982). Sin em bargo, este h echo no ha d añ ad o de m odo im p o rtan te la teoría de cedentes de la personalidad de los alcohólicos m ediante técnicas autobiográficas.
reducción de la tensión co m o se ha v enido sugiriendo. La teoría presenta proble- Se les pid e a los sujetos q u e describan sus rasgos, es decir, cóm o eran antes de
, mas sólo en el sentido de que asum e que el alcohol tiene un efecto invariante y convertirse en alcohólicos. U n a de las principales desventajas de este enfoque
autom ático sobre el estrés. Sin em bargo, tal afirm ación es injustificada y ni tan retro sp ectiv o es que está sujeto a distorsiones-de m em oria p o r p arte de los infor­
siquiera requerida por la teoría de la reducción de la tensión. . m antes. A un q u e tam bién hay que destacar q u e el enfoque h a generado im p o r­
tantes hipótesis que fueron posteriorm ente com probadas, generando un am plio
S n úm ero de estudios al respecto. ' '
U n segundo grupo de estudios se h a centrado en analizar las características
3- T E O R ÍA D E LA P E R S O N A L ID A D de la personalidad de los alcohólicos, b ien utilizando datos de archivo (m étodos
longitudinales), bien revisando datos de inform es sobre la personalidad de los
alcohólicos, o bien a través del estudio de los sujetos de alto riesgo (hijos biológi­
3.1. E lem entos principales y desarrollo de ia teoría . . cos de alcohólicos varones, o bebedores jóvenes). Por m edio de ellos se trataba
de analizar las características de personalidad m ás relevantes de los sujetos con
Los teó rico s de la p erso n alid ad h an tratado, de d e fin ir ésta desde d iferentes d ependencia al alcohol, au n q u e esto tam bién conlleva inconvenientes, ya que a
perspectivas, y a u n q u e el n ú m ero de d efiniciones p ro p u estas es m u y am p lio , a veces n o se incluyen resultados de tests estandarizados, o se o m iten diversos
lo largo del tie m p o h a h a b id o p rin cip alm en te dos en fo q u es en e] estu d io de la datos q u e hacen referencia a la inform ación topográfica de la conducta de bebida.
3 t6 RAQUEL GARCÍA GONZÁLEZ 1‘RINCiI’ALES TEORÍAS PSICOLÓGICAS APLICADAS A LA DEPENDENCIA... 317

En tercer tugar, m u ch o s ocios estu d io s lian tra ta d o de e stu d ia r ios efectos d e tests de percepción e interacción de la personalidad (W itk in y otros, 1959)
de! co n su m o y a b u so ,d e í alco h o l so b re la p erso n alid a d de ios sujetos. Según con el fin de distin g u ir aquellas características de la personalidad de ios alcohóli­
esta teoría, cí rol d esem p e ñ a d o p o r las características de p e rso n a lid a d ha expe­ cos que eran diferentes de las de los no alcohólicos. Sin em bargo, los intentos
rim en tad o cam bios a lo largo del tie m p o . U n as veces se ha co n sid erad o com o p o r identificar la naturaleza de u n a única personalidad alcohólica h a n resultado
q u e n o afectaba para n a d a al alco h ó lico , y otras, en cam b io , h a pasado a ser la infructuosos (A rm suong,. 1958; Bo.wman y Jeliinek, 1942). E n realidad, no se
causa exclusiva dei alcoho lism o . P o r ú ltim o , d ich as características de perso n a­ ha llegado a un acuerdo sobre ia exacta naturaleza d e la personalidad del sujeto
lidad p asaro n a o c u p a r u n rol can relevante en la etio lo g ía del a lc o h o lism o ; alcohólico, ni incluso á si ésta realm ente existía (A rm strong, 1958). El debate .
com o los factores b iológico s, ios factores psicológicos o las in fluencias am bien.r) todavía co n tin ú a, a u n q u e ha sido gradualm ente reem plazado p o r la propuesta de
tales. varios subtipos de personalidad q u e ayudan a explicar ei alcoholism o en diferen­
Ya en la década de los anos 4 0 y 50 aparecieron varias referencias aí concepto tes personas en p articular (Levinc y Zigler, 1973; R udie y M cG raughan, 1961).
de «personalidad alcohólica» (L andis, 1945; Levy, 1958; M ach o v er y Puzzo, D u ran te los años 60 se introdujeron cam bios im p o rtan tes en la investigación
1959). En estos trab ajo s sé sugería la idea de q u e ios alcohólicos ten ían una acerca del alcohol y el alcoholism o. E n este sentido, m ientras que la investiga­
estructura de p erso n alid ad única, y que ésta e ra .u n a razó n suficiente para que el ción en el ám b ito de esta teoría trataba de adm inistrar gran can tid ad de pruebas
a lc o h o lis m o tu v ie ra lu g ar. E n c o n tra s te c o n el p u n to d e v ista a n te r io r de psicológicas, en un in ten to de identificar las características únicas de ios alcohó­
com ienzos de siglo (en el q u e el alcoholism o no estaba relacionado con la estruc­ licos, la nueva linca de .investigación enfatizaba, m ed ian te técnicas experim enta­
tura de la personalidad), esta «personalidad alcohólica» atrib u ía a la personalidad les, las m otivaciones de las personas hacia la bebida (C ox, 1987). A lgunos au to ­
¡a causa exclusiva dei alcoholism o. res, c o m o M cC lellan d y o tro s (1 9 7 2 ), realizaron en esta d ire c c ió n diversos
D e acuerdo con el p u n to de vista psicoanaíítico, la personalidad desem peña­ crahajos, con el objetivo de identificar las m otivaciones subyacentes en los suje­
ba un papel im p o rta n te en la etiología del alcoholism o. El alcoholism o, para esta tos que bebían. Los procedim ientos utilizados p o r estos autores fueron diversos,
teoría, era causado p o r los trasto rn o s de la personalidad prem órbida', y los alco­ incluyendo desde los análisis transculturalcs y 'la s observaciones en situaciones
hólicos deberían realizar cam bios im p o rta n te s y fu ndam entales en su p ersonali­ naturales de la co n d ucta de bebida, hasta la experim entación en el laboratorio
dad para que el tratam ien to tuviera éxito. U n nuevo énfasis sobre los factores de con el fin de identificar las necesidades y satisfacciones asociadas a ia bebida.
personalidad y cJ. co n cep to de «personalidad alcohólica» tuvo lugar d u ra n te los F re c u e n te m e n te se señalaba, d e n tro de su teo ría del poder, al alcohol com o
años 40 (Landis, 19‘15; S elinger.y R osem berg, 1941). El desarrollo y evolución increm cutador de poder, considerándose éste com o la principal expectativa del
del alcoholism o se explicaba en to n ces co m o fruto de los conflictos inconscientes alcohol. Así, se trataba de explicar p o r q u é los bebedores varones m anifestaban
originados d u ra n te la infancia tem p ran a, bajo la form a de fijaciones o regresio­ su necesidad de sentirse poderosos d ado que Habían sido socializados para creer
nes en los estadios psi.cosexuales pregenitales: oral, anal y fálico (B him , 1966; que deberían ser poderosos, y en este sentido la bebida constituía u n a actividad
Fenichel. 1945)- D e los alcohólicos fijados o ralm en te en su infancia em ergían que les ayudaría a satisfacer su necesidad de poder. P osteriorm ente, esta m ism a
varias características de perso n alid ad co m o la dependencia, ia inm adurez, la baja teoría ha sido generalizada p o r W ilsnack (1974) a las mujeres.
tolerancia a la frustración y la in capacidad de d em o rar las gratificaciones, entre So ha tratad o de com probar las hipótesis form uladas p o r esta teoría m ed ian ­
otras. te algunos instru m entos, entre ellos el test de apercepción tem ática (TAT).. En
O tra explicación, m enos relevante pero tam b ién presente en las teorías psi- u n estudio llevado a cabo p o r W ilsnack (1974), se registró de to d o s los sujetos
coanal/ricas, es que los alcohólicos m asculinos se caracterizan p o r sus tendencias las fantasías p ro d u cidas antes y después de h a b e r bebido, en él contexto de u n a
hom osexuales (Fcnichcl, 1945). Es frecuente e n c o n tra r referencias en la literatu ­ reu n ió n . Los resultados in d ican q u e m ientras los varones se im ag in ab an a sí
ra que señalan :que m uchos alcohólicos tien en dificultades sexuales, incluyendo m ism os después de haber bebido en posición de poder, y de p o d er ejercer un
dificu ltad es en su o rien ta c ió n sexual (B en so n y W ilsn ack , 1983; G o m b aerg , control sobre ios dem ás, la naturaleza de este efecto dep en d ía de la can tid ad de
1983). O tras interpretaciones psicoanaiíticas, corno la d efen d id a p o r M erm ingér alcohol consum ida. Es decir, cuando el alcohol se co n su m ía en pequeñas dosis,
(1 9 3 8 ), constituyen una v ariante de la fijación oral, que considera que a causa de se au m en tab an las fantasías acerca del p oder o del co n tro l altruista sobre otras
sus frustraciones orales, los niños enfurecidos con sus padres, pero incapaces de personas, co m o p. ej., estar en posición de ayudar ó enseñar; m ien tras q u e si se
expresar sus im pulsos hostiles, los d irigen hacia ellos m ism os, y así el alcohol to m ab a en grandes cantidades, las fantasías q u e a u m en tab an eran las-de natura­
p u e d e desem peñar u n a doble función: la de p e rm itir a los alcohólicos gratificar leza sexual o agresiva. Sin em bargo, W ilsnack (1974) n o en c o n tró n in g u n a evi­
sus ansias orales y gratificar-sus tendencias autodestructivas. dencia que confirm ase que el alcohol au m en tab a estas fantasías en las mujeres.
Paralelam ente, con e! fin de identificar escás características de personalidad, En este sentido, se enco n tró que incluso la frecuencia de fantasías p o r parte de
se desarrolló u u am plio repertorio de pruebas q u e incluían desde los tests pro- las m ujeres acerca de com prom eterse en actividades tradicíónaírriente m asculi­
yectiv o s, tales c o m o el R orschach (M achover, P uzzo, M ac h o v e r y P lu m eau , nas dism inuía, ai tiem po que parecía que. au m en tab a la frecuencia d e fantasías
i cisO'i •> Me jv-o-; ohi<>Hvos. tales com o el M M P1 (Hewicc, 1943) y u n a variedad acerca de com prom eterse en actividades rradicionaim ente femeninas-. D e nuevo,
318 RAQUEL GARCÍA GONZÁLEZ PRINCIPALES TEORÍAS PSICOLOGICAS APLICADAS A LA DEPENDENCIA... 319

las diferencias en cuanco al sexo siguen escando presentes en el Ambito de esta 3-3. Algunas lim itaciones
teoría.
O tros autores (R ottcr, 1966) form ulan su teoría sobre ei co n tro l com o una A un cuando esta teoría ha tenido gran difusión en tre los clínicos, no o b stan ­
teoría de la expectativa; en la que el co ntrol in tern o versus el co ntrol externo- te son m uchas las objeciones realizadas acerca de la interpretación del alcoholis­
hacía referencia a las expectativas sobre las probables fuerzas del co n tro l de con­ mo desde u n p u n to de vista psicoanalítico. L ang (1983) sintetizaba estas o bje­
tingencias. •; ‘ ciones señ alan d o , en p rim e r lugar, q u e g e n e ra lm e n te se ha a c tu a d o bajo el
Los enfoques actuales en esta teoría perm anecen básicam ente idénticos en supuesto de que las dificultades de personalidad están en la base del alcoholism o,
relación con su p u n to de vista inicial (Adams, 1978). A u nque actualm ente se prem isa ésta que se ha postulado antes incluso de d isponer de datos de observa­
concede gran énfasis al fu n c io n a m ie n to del ego de los- sujetos alcohólicos (y ción reales obtenidos con alcohólicos. Por o tra parte, los datos q u e ios psicoana­
oíros consum idores de drogas), aspecto éste que previam ente no se h abía tenido listas han reunido acerca de la personalidad de los alcohólicos p u d ieran m uy
en cuenta, po stu lán d o se que d añ o s p ro d u cid o s en la estru ctu ra del ego o los bien estar sesgados, ya querestos datos eran recogidos retrospectivam ente de per­
conflictos narcisiscas acerca de la aucoestim a, la autovalía, el poder, etc., serían sonas alcohólicas con trastornos actuales, y eran obtenidos en ei co ntexto de las
los que predispondrían ál alcoholism o. sesiones de psicoterapia individual. E n tercer lugar, no hay q u e olvidar que el
La recaída es vista desde esta teoría co m o u n a recurrencia de la crisis. G ene­ psicoanálisis es visto com o u n a teoría no científica, ya que los conceptos psicoa-
ralm ente csras crisis son consideradas com o el p u n to en el q u e convergen los nalíricos son difíciles, si no im posibles de operativizar, y no ha sidó posible por
conflictos y los defectos, ju n to con una particular situación externa y con la dis­ ello com probar su validez.
ponibilidad de lo que parece ser la solución a los m ism os: el alcohol. En tales cri­ Finalm ente, hay que señalar que dados ios repetidos fracasos p o r en co m iar
sis, la b ú sq u ed a narcisista co m ien za (W urm scr, 1978), y las posibilidades de una personalidad que correlacionase co n ios problem as de! alcohol, el foco pri­
intervención desde el p u n to de vista terapéutico son escasas y no se plantean. m itivo de investigación caracterizado p o r la búsqueda de esta personalidad alco­
hólica entre las. personas clínicam ente diagnosticadas com o alcohólicas, ha deja­
d o de considerarse com o un objetivo viable (C ox, L u n y L oper, 1983). Los
3-2. Im plicaciones prácticas p roblem as del alcohol n o p u ed en ser a trib u id o s a u n a sola causa (e! alcohol
com o, algo «dem oníaco», u n a personalidad «alcohólica», o la «enferm edad» del
D e la teoría de la personalidad se d educen algunas consideraciones prácticas alcoholism o), sino a diversas variables que in teractuarían en el desarrollo de los
para la prevención y el tratam ien to de la d ep endencia del alcohol que nos gusta­ problem as del alcohol. E n u n a reciente revisión de la teoría de la personalidad
ría com entar. En prim er lugar, si se identificasen ios antecedentes de la persona­ (Cox, 1987) se concluye que los factores de personalidad p u ed en ser considera­
lidad del alcohólico, ello nos ayudaría, según esta teoría, al desarrollo de estrate­ dos co m o antecedentes, com o co n co m itan tes y com o consecuentes dél uso y
gias de p rev en ció n p rim a ria , d ife re n c ia n d o aquellas perso n as c o n riesgo de abuso del alcohol, pero que, sin em bargo, estos factores de personalidad interac­
tuarían con determ inantes biológicos (tales com o la posible reactividad b io q u í­
desarrollar problem as relativos al abuso del alcohol, por los q u e se podría sugerir
m ica heredada p o r parte de la persona hacia el alcohol), coi^ d eterm in an tes psi­
com o beneficioso, en estos casos, ed u car a las personas en riesgo a co n su m ir
alcohol de form a adecuada o a evitarlo to talm ente. cológicos (cales com o las expectativas acerca de los efectos del alcohol), con los
factores am bientales (vales com o la presión hacia la bebida)) así com o con otros
En segundo lugaiy'.tratar de identificar las características de los alcohólicos
determ inantes socioculturnles (cales com o las actitudes acerca de la bebida) qUc
podría ayudar a m ejorar las técnicas de prevención secundaria y terciaria, ya que
identificar su b tip o s de p e rso n alid a d de alcohólicos n o s p erm itiría aplicar las són propios de la cu ltu ra en la que c! b ebedor vive.
m odalidades de tratam ien to m ás eficaces para cada u n o de esos subtipos (C o n ­
ley, 1981; C onley y Priolcau, 1983; F inney y M oos, 1979; O ’Lcary, D onovan,
C haney y otros, 1980)..- ir
Finalmente,- conocer los efectos del alcohol sobre la personalidad podría c o n ­
trib u ir igualm ente a educar a las personas sobre el m o d o de o b ten er los efectos
positivos que ellas buscan por m edio del alcohol a cravés de m edios no quím icos.
A yudar a la gente a evaluar los efectos que el alco h o l’tiene sobre ellos mism os
puede, igualm ente, ser-una estrategia útil para tratar y prevenir los problem as del
alcohol, ya que a m enudo los bebedores sobreestim an las consecuencias positivas
de la bebida y subestim an las consecuencias negativas de Ja m ism a.
CAPÍTULO 9

EVALUACIÓN EN LOS DEPENDIENTES DEL


ALCOHOL
R aquel García González

t
1. IN T R O D U C C IO N
2. M E D ID A S E N LA E V A L U A C IÓ N D E LA D E P E N D E N C IA D E L
A LCOHOL
2.1. C lasificaciones diagnósticas
2-2. D ep en d en cia del alcohol y severidad del problem a
2.3. M edidas conductuaíes
2.3.1. P atrón de co n su m o de alcohol
2 .3 .2 . M edidas relativas a las habilidades
1. IN T R O D U C C I Ó N
2.4. M edidas fisiológicas

A pesar de las dificultades prácticas .q u e im p lican las investigaciones que


in v o lu cran a personas d ep en d ie n tes del alcohol, o a personas c o n problem as
relacionados con el alcohol, ha hab id o notables logros en la evaluación psicológi­
ca en estos últim os años. Estos avances incluyen desde novedades conceptuales,
nuevas técnicas de m edida, p rocedim ientos de diagnóstico y nuevos enfoques
que contribuyen a m ejorar ios diseños de investigación.
E n la ú ltim a década, u n a de las áreas m ás activas en la investigación ha sido
e! ám bito del diagnóstico de la dependencia del alcohol. La publicación de la ter­
cera edición del M a n u a l diagnóstico y estadístico de trastornos mentales de la A so­
ciación Psiquiátrica A m ericana (D S M III, APA, 1980) supuso u n a gran c o n tri­
b u c ió n la c o n c e p tu a íiz a c ió n d e la d e p e n d e n c i a y la d e te r m i n a c ió n d el
diagnóstico psiquiátrico, al operativizar algunos criterios diagnósticos. A dem ás,
conllevó el desarrollo de entrevistas diagnósticas estructuradas que facilitaron la
recogida de inform ación en la realización de diagnósticos generales (D íagnostíc
Interview Schedule ~ D I S — R obins y otros, 1981; Pychiatric D iagnostic In te r­
view — P D I— O th m er, Powell y Penick, 1980), o al estudio de aspectos especí­
ficos tales com o el consum o de la sustancia (Perfil de bebida, M ilier y M arlatt,
1984a; índice de severidad de la adicción, A SI, M cL elland y otros, 1980). T odo
este desarrollo h a posibilitado la existencia de u n a am plia variedad de in stru ­
m en tos de evaluación directa e indirecta co n stitu id a p o r cuestionarios de papel y
lápiz, listas de síntom as, escalas de frecuencia y can tid ad referidas a la ingestión
actual de alcohol, form atos de exam en m édicos, tests de laboratorio biom édicos,
' au to inform es, form atos de entrevista, etcétera.
A v E! presente trabajo, dedicado a los m éto d o s de evaluación de los d ependien-
tés¿del alcohcj, está d ividido en dos secciones principales. E n la p rim era se exa-
o m in a n las principales m edidas clínicas y se revisan las clasificaciones cliagnósti-
*'cas m ás im p o rtan tes, describiéndose in stru m en to s de diagnóstico precoz. Este
ap artado tiene com o objetivo fam iliarizar a los clínicos con los criterios y m e d i­
das m ás frecuentem ente utilizados en el ám b ito de los d ep en d ie n tes del alcohol.
E n segundo lugar, se identifican las áreas q u e requieren u n a evaluación y se des­
criben algunos de los in stru m en to s utilizados p ara tal fin. E l objetivo de este
a p a rta d o será revisar los p ro c e d im ie n to s de evaluación fre c u e n te m e n te más
u tilizados y d e te rm in a r las principales m edidas q u e d eb erían incluirse en Jas
valoraciones de los sujetos d ep en d ie n tes del alcohol. E stas m edidas hacen refe­
rencia n o sólo a parám etros de b eb id a .(severidad d e la dependencia, consum o,
324 RAQUEL GARCÍA GONZÁLEZ
EVALUACIÓN EN LOS DEPENDIENTES DEL ALCOHOL 325

p atró n de bebida), sino ta m b ién a o tro s aspectos fam iliares, laborales y sociales.
nos m entales, a saber el D iagnóstico C IE -1 0 y la D SM -1II R , que describim os a
Por o tra parte, la v aried ad de pro ced im ien to s de inform es verbales utiliza­
contin u ació n .
dos, a la h o ra de evaluar la co n d u c ta de b eb id a y los problem as relacionados con
el alcohol, d ificu ltan la evaluación y la co m p aració n de resultados en tre los estu­
Diagnóstico C IE -10
dios, p o r lo q u e la b ú sq u ed a de indicadores objetivos de co n su m o suele ser una
El proyecto de. clasificación internacional de enferm edades m entales (O M S ,
co nstante en las co n d u cta s adictivas. S in em bargo, d ad o q u e n o hay u n a sola*
1988) reem plazaba el térm ino alcoholism o y establecía u n a c a te g o ría única a la
m ed id a de co n su m o q u e sea en te ra m e n te válida, m u ch o s investigadores jeco-1"-
q u e d e n o m in a b a «Trastornos m entales y co n d u ctu a les deb id o al co n su m o de
m iendan el uso de líneas convergentes de evidencia c o n el fin de establecer.-úna
sustancias psicoaetivas», operativizando criterios diagnósticos tales com o intoxi­
cuancificación real, d e b ebida. Se p o d ría n c o m p arar a lo largo de las incervenCia-
cación aguda, co n su m o perjudicial, sín d ro m e de dependencia, sín d ro m e de abs­
nes — au n q u e, co m o verem os, tam p o co estas estrategias están exentas de p ro b le­
tinencia, sín d ro m e de abstinencia con delirium , trasto rn o psicódco, etc. E n su
m as— diferentes estrategias verbales p ara cu antificar el co n su m o (frecuencia y
versión ú ltim a (C IE -10, O M S , 1992), el sín d ro m e de dependencia es definido
can tid ad del m ism o, m é to d o s de au torregistro diario y m ensual, procedim ientos
com o u n c o n ju n to de m anifestaciones fisiológicas, co m p ortam entales y cognos­
para m ejorar ios seguim ientos).
citivas en el cual el consum o de u n a droga adquiere la m áxim a p rio rid ad para el
individuo. Se establecen seis categorías, de las cuales al m enos tres de ellas tienen
que h ab er estado presentes, bien en algún m o m en to , bien de u n m o d o co n ti­
nuo, en los doce meses anccriores. Estas categorías son las siguientes:
2. M E D ID A S E N LA E V A L U A C IÓ N D E LA D E P E N D E N C I A D E L
ALCOHOL
a) deseo intenso o vivencia de u n a com pulsión a co n su m ir el alcohol;
b) d ism in u ció n de la capacidad para co n tro lar el consum o de alcohol;
c) síntom as som áticos de un sín d ro m e de abstinencia cu an d o el consum o de la
En el cam p o de la d e p en d en cia del alcohol se h an utilizado, p rincipalm ente,
sustancia se reduce o cesa, o se consum e la sustancia con la in ten ció n de ali­
m edidas o criterios de d iagnóstico p siquiátrico, técnicas psicofisiológicas y técni­
viar o evitar los síntom as de abstinencia;
cas cond'uctualcs co n g ra n a m p litu d de escalas d e evaluación. T odas ellas h an
d) tolerancia, de tal m anera que se requiere u n au m en to progresivo de la dosis
desem peñado u n papel relevante ta n to en el análisis y tratam ien to de los depen­
de la sustancia para conseguir los m ism os efectos que originalm ente produci­
dientes com o en la investigación y valoración de los pro ced im ien to s terap éu ti­
rían dosis más bajas;
cos. D escribim os a c o n tin u a c ió n las clasificaciones diagnósticas utilizadas actual­
e) a b an d o n o progresivo dé otras fuentes de placer o diversiones a causa deí co n ­
m ente, las m edidas clínicas relativas a la d ep en d en cia del alcohol y a la severidad
sum o de ia sustancia, au m en to del tiem po necesario para o b ten er o ingerir la
del problem a, y las m edidas co n d u ctu ales y fisiológicas m ás frecu en tem en te u ti­
sustancia o p ata recuperarse de sus efectos;
lizadas.
0 persistencia en el consum o de la sustancia a pesar de sus evidentes conse­
cuencias perjudiciales, tales com o daños hepáticos, estados de án im o depresi­
vos o deterioro' cognitivo.
2.1. C lasificaciones diagnósticas
D S M - m Revisado
D ado que las interv en cio n es en la d ep en d en cia del alcohol so n actualm ente
D é igual m o d o , en el M a n u a l diagnóstico y estadístico de la A sociación Psi­
m ultidisciplinares, frecu en tem en te se u tilizan clasificaciones de diagnóstico en la
qu iátrica A m ericana (1980), el síndrom e de dependencia al alcohol se h a co n ­
evaluación psiquiátrica co m o parte de la co operación disciplinar. D ic h a evalua­
vertido én el con cepto básico para el diagnóstico de los «trastornos de sustancias-
ción psiquiátrica se-justifica g en eralm en te, puesto que u n a alta pro p o rció n de
psicoaetivas» en el que se enum eran nueve criterios específicos, d e los cuales al
sujetos con dependencia de! alcohol ya m u estran diversas psicopatologías conco­
m e n o s'tres de ellos deben estar presentes para ei diagnóstico, aplicados no sola­
m itan tes que, a veces, req u ieren trá ta n ú e iito adicional (Jacobson 1987; Bedi,
m en te al alcohol sino a todas las dem ás sustancias. A ctualm ente, la conceptuali­
1987).
zación de la d ep endencia del alcohol se m ide no. com o u n fenóm eno de! todo o
L a conceptualización de térm in o s ha ido ev olucionando desde alcoholism o,
nada, sino co m o un contino con diferentes rangos de severidad, q u e iría de leve
p ro b lem as relacionados con el alcohol, al sín d ro m e de dep en d en cia del alcohol.
a severa.
E! sín d ro m e de depen d en cia del alcohol fue descrito iniciaim ente p o r Edw ards y
E n la últim a clasificación diagnóstica en el D S M -III R (APA, 1988), al igual
G ross (1 9 7 6 ), y au n q u e el concepto no está exento de críticas (Shaw, 1979; C ae-
que en la clasificación d e Edw ards y G ross (1976), se especifica este rango de
tano¿ 1985; S kinner, 1988), ha sido a d o p tad o p o r los principales sistem as de cla­
severidad, o grado en el síndrom e de dependencia, estableciendo cinco criterios:
sificación d iag n ó stica q u e están ahora en uso para la clasificación de los trastor­
leve, m oderado, grave, en rem isión parcial, en rem isión com pleta, y se conside-
326 RAQUEL GARCÍA GONZÁLEZ EVALUACIÓN EN LOS DEPENDIENTES DEL ALCOHOL 327

ran dos posibilidades:diagnósticas: la Dependencia de sustancias psicoactivas por 2.2. D ependencia del alcohol y severidad del p roblem a
un lado y el Abuso de sustancias psicoactivas p o r otro. Los criterios diagnósticos
requeridos en el caso de la Dependencia son al m enos tres de los siguientes y tie­ F recuentem ente se evalúan en ios sujetos d eterm inados parám etros de bebi­
nen que haber persistido al m enos d u ra n te u n m es o repetidam ente a lo largó de da, tales com o la dependencia del alcohol, la severidad del pro b lem a, la frecuen­
un período de tiem po: • • cia y cantidad de consum o, etc., a' través de diversos au to in fo rm es que tienen la
finalidad de realizar u n a d etecció n precoz. A c o n tin u a c ió n d escribirem os los
1. Sustancia to m ad a a m e n u d o en grandes cantidades d u ra n te u n período autoinform es m ás utilizados en los contextos clínicos p ara la detección del p ro ­
de tiem po stiperior al que la persona se había propuesto. blem a y conocer su severidad, com o son el Test de D iscrim inación de A lcoholis­
2. Deseo persistente de la sustancia, o bien u n o o más esfuerzos inútiles a m o de M ichigan (Selzer, 1971), el C A G E (Ew ing y Rouse, 1970) y el Test de
la hora de dejarla o de c o n tro lar su consum o. A lcoholism o de M u n ich (Eeueclein y otros, 1976).
3. G ran can tid a d de tiem p o em pleado en actividades necesarias para o b te ­
ner la sustancia (p. ej., robo), co n su m irla o recuperarse de sus efectos. Test de Discrim inación de Alcoholismo de M ichigan
4. F recuentes intoxicaciones o sín to m as de abstinencia, c u an d o hay que La dependencia del alcohol se h a detectado frecuentem ente m ed ian te el Test
d esem peñar las obligaciones laborales y académ icas (no ir al trabajo p o r de D iscrim inación de A lcoholism o de M ichigan (M ichigan A lcoholism Scree-
estar intoxicado, ir al trabajo intoxicado, co n su m o de la sustancia con n in g Test — M A ST — , Selzer, 1971), resultando en la práccica u n o de los in stru ­
au m en to de riesgo físico en d eterm inadas actividades). m entos más am pliam ente utilizados.
5- R enuncia y reducción de actividades sociales, ocupacionales y recreativas La pru eb a consiste en u n breve au to in fo rm e q u e recoge inform ación acerca
im p o rtan tes a causa del co n su m o de la sustancia. del. consum o y de las consecuencias negativas asociadas al con su m o de alcohol,
6. C o n su m o c o n tin u a d o a pesar del co n o cim ien to de que los problem as así com o de la problem ática fam iliar, laboral, física, legal, los tratam ien to s recibi­
físicos, psicológicos y sociales, persistentes o recurrentes, están causados d o s a n te rio rm e n te , la p é rd id a de c o n tro l, etc. C o n sta de 25 ítem s valorados
o exacerbados p o r el uso de la sustancia. com o verdadero/falso, p u d íe n d o ser utilizado, de igual m o d o , com o u n a en tre­
7. M arcada tolerancia y necesidad de in crem en tar la sustancia (al m enos vista estructurada (de unos 15 o 2 0 m inutos). E l rango de p u n tu a c ió n iría de 0 a
un 50 p o r 100 de increm ento) con vistas a conseguir u n a intoxicación o 53. U n a p u n tu ació n en este test p o r encim a d e 5 es indicativa de alcoholism o,
el efecto deseado; 'marcada d ism in u ció n de los efectos con el consum o representando éste el p u n to de corte tradicional.
co n tin u o de la m ism a cantidad. La fiabilidad y validez está am p liam en te d o cu m en tad a (G ibbs, 1983; Sltin-
8. S íntom as de ab stin en cia característicos. n er y Sheu, 1982; Z u n g , 1978; M oore, 1972), y.las estim aciones de consistencia
9. La sustancia se co n su m e para d ism in u ir o evitar ios síntom as de absti­ in tern a de fiabilidad se sitúan entre 0.85 y 0.95 (Z ung, 1979). A un q u e no exen­
nencia. to de críticas p o r su susceptibilidad a «parecer bueno» a causa de su alta validez,
, su inherente sesgo y su alta hipersensibilidad hace que la casa de falsos positivos
Para d diagnóstico del Abuso de sustancias psicoactivas, el patró n desadaptado sea elevada. P o sterio rm en te, algunos d e estos problem as h a n sid o corregidos
estaría indicado p o r al m enos u n o de los siguientes criterios, con u n a persistencia (S elzery otros, 1979; Selzer, 1980). A dem ás de la ad m inistración h abitual que se
de al m enos u n mes o .una ocurrencia repetida a lo largo de u n período de tiem po: realiza a los sujetos, algunos autores 0 a c o b so n , 1976; McAuley, L ongavaugh y
•Gross, 1978) recom iendan q u e se adm inistre el M A S T a otros m iem bros de la
1. C o n su m o c o n tin u ad o de la sustancia a pesar de conocer q u e la persis­ fam ilia o a esposa/esposo p a ra corroborar el diagnóstico utilizando el pro n o m b re
tencia o recurrencia de problem as físicos, psicológicos, ocupacionales y q y jé rc e ra persona.
sociales son causados p o r el uso de sustancias psicoactivas. ' ‘"•Se h an pro p u esto otras versiones, com o el M A S T abreviado de 10 ítem s
2. C o n su m o recurrente en situaciones en las que es físicam ente peligroso ';(BM AST, Pokorney, M iiier y ICaplan, 1972) con d em o strad a u tilid ad (B ern ad t y
(com o conducir intoxicado). o tro s, 1982), o la fo rm a co rta de 13 ítem s (SM A ST; Selzer, V in o k u r y Van
R o o ijan, 1975), cuyas p ropiedades psicom étricas h a n sido o b jeto de estudio
C o m o se p uede observar, algunos de ios criterios son ya clásicos, y se co n ti­ (Z u n g, 1979; Z u n g , 1984; Skinner, 1979) u otras form as autoapíicadas (SAAST,
n ú an incluyendo, a lig u a l que en las clasificaciones diagnósticas anteriores, c o n ­ M orse y H u rt, 1979; H u rt, M orse, Sw ensoti, 1980), y el SASSI (D avis, H u n t,
ceptos q u e hacen referencia a la «tolerancia» y a Sos «síntom as de abstinencia». M orse y O ’Brien, 1987) con alta sensibilidad (95 p o r 100) y alta especificidad
Sin em b arg o , lo más novedoso de la clasificación es q u e ni la tolerancia ni la (98 p o r 100) e n co n tex to s clínicos generales. E n .a lg u n o s trab ajo s (Skinner,
d ep en d en cia física necesitan estar presentes en el diagnóstico del sín d ro m e de 1979) se considera u n buen predictor de m alestar y sintom acología psicológica
d ependen cia, y se presta u n a m ayor atención a la im p o rtan cia del alcohol, a su en u n a población de alcohólicos.
gradó de im plicación y a otros determ inantes conductuales. * A pesar de la can tid ad de datos acum ulados a su favor, esta prueba no está
EVALUACION EN LOS DEPENDIENTES DEL ALCOHOL 329
328 RAQUEL GARCÍA GONZÁLEZ

c ió n p rim aria (D rew , 1983; K ing, 1986; S k in n er y H o lt, 1983; D iez M artínez
exenta de críticas. U n o de los principales in co n v en ien tes es q u e los ítem s de la
y o tro s, 1991), a u n q u e a veces algunos o tro s trabajos (R ydon, R edm an, Sansón
p ru eb a no delim itan ' la p ro b le m á tic a a u n tiem p o d e term in ad o , y m uchas veces
y R eíd, 1992) señ alan q u e los resultados o b te n id o s al aplicar dich a p ru e b a no
la im plicación de algunos de estos p roblem as en el pasado no significa la persis­
so n ta n co n clu y e n tes y cu e stio n a n la d etec ció n de alco h o lism o m e d ia n te la
tencia de los m ism os actu a lm e n te , p o r lo q u e es necesario aclararlo d u ra n te ia
entrevista y precisar la situ a c ió n actual. O tr a de la críticas hace referencia a su.jV* m ism a.
Los trabajos acerca de la validez del C age en diferentes poblaciones (H ays y
p u n to de corte. N u m ero so s au to res co n sid eran que el p u n to de co rte tradicio-T '.'
Spickard, 1987) m uestran altos valores dé, sensibilidad y especificidad (entre el
nal de 5 es m uy bajo y su g ieren cortes m ás elevados. Así, Jacobson (197977^
81 y el 9 7 p o r 100) en conrexros hospitalarios, y algo m ás bajos e n am bientes
jaco b so n y o tro s (1 9 8 0 ) reco m ie n d a n el c o rte a p a rtir d e u n a p u n tu ació n
ex trahospicalarios (6 6 -8 4 p o r 100). E n p o b lacio n es m arginales (R o b ln so n y
12, ya q u e es a p a rtir de ésta c u a n d o se cree que se consigue u n eq u ilib rio acep -L
otros, 1987) parece que la utilid ad de esta pru eb a es m ás lim itada. Sin em bargo,
rabie e n tre falsos positivos y falsos negativos. D e igual m o d o , B row n (1 9 7 9 ) :
u n o de los principales inconvenientes es q u e el estudio de validación deja res­
considera que la p u n tu a c ió n de 4 -1 0 p u e d e ser in d icativ a de u n p ro b lem a de
puestas sin co n testar ya q u e n o especifica cuándo se diagnostica alcoholism o ini-
b eb id a pero n o de alcoh o lism o , p ro p o n ie n d o la sig u ien te valoración: 0-4 p u n ­
cialm ente. E sta p ru eb a tam poco delim ita el m arco tem poral, p o r lo q u e convie­
tos = sin p ro b lem a; 5-9 p u n to s= p ro b lem a posible; 10-11 puncos = p ro b lem a
ne igualm ente aclarar a lo largo de la entrevista «cuándo» ocurrió, en el caso de
probable; a p a rtir de 12 = alcoholism o. A lgunos de los iniciales p ro b lem as rela­
que las respuestas del sujeto sean afirmativas.
tivos a su in h e re n te sesgo y a la alta rasa de falsos positivos q u e se obsrvaban en
la p ru e b a , h a n sido p o s te rio rm e n te c o rreg id o s (Selzer y o tro s, 1979; Selzer,
Test de Alcoholismo de M unich
1980).
E n la m ism a línea de detección del problem a, o tro cuestionario frecuente­
m en te utilizado en poblaciones españolas h a sido el M A LT {M uncher Alkolism us
Cuestionario cié Alcoholismo de Cage (E w ing y R ouse, 1970}
Test, Fuerlein y otros, 1976), posteriorm ente revisado (Fuerlein, R inger, K ufner
O tro de los cuestion ario s que h a n sido frecu en tem en te utilizados en los con-
y otros, 1980). C o n sta de 3 4 ítem s relativos a síntom as y problem as q u e pueden
textos clínicos ha sido el C age (E w ing y Rouse, 1970) con la finalidad d e detec­
aparecer e n relación con la ingesta de alcohol, y p ara su contestación se utiliza
tar alcoholism o. La sigla C age proviene de las iniciales en inglés relativas a las
u n a elección de respuesta de sí o no. E stá form ado p o r dos partes, u n a de valora­
cuatro preguntas q u e se fo rm u lan a los sujetos («C uting dow n», «A nnoyance by
ció n o b jetiv a (M ALT-0) y o tra auto ap licad a. L a p rim e ra p a rte d e valoración
criticism », « G u ü ty fcelings» y « E ye-openers»). Es u n c u estio n ario breve que
objetiva es realizada p o r el profesional y está com puesta p o r 7 ítem s que recogen
consta de 4 ítem s referidos a la idea de dejar de beber, k m olestia de las críticas,
inform ación relativa a las consecuencias del consum o, a la can tid ad consum ida y
se n tim ie n to s d e c u lp a b ilid a d y n ecesid ad d e b e b er p o r la m a ñ a n a . S egún la
a la b ú sq u ed a d e ayuda previa p o r p a rte de algún fam iliar. L a seg u n d a p a rte
red acció n o rig in a l (E w in g y R o u se, 1 9 7 0 ; E w in g , 1 9 8 4 ), los íte m s so n ios
(M ALT-S) au to a p lic ad a está co m p u esta p o r 27 ítem s q u e hacer! referencia a
siguientes:
determ in ad o s síntom as físicos (tem blores, náuseas), problem ática laboral perso­
nal, pautas de bebida, culpabilidad, efectos negativos del alcohol, etcétera.
1) ¿H a pen sad o alg u n a vez q u e debía d ejar de beber?
La p u n tu ació n total d e la pru eb a se obtiene su m an d o am bas valoraciones,
2) ¿Le m olesta q u e alguien le critiq u e p o r beber?
teniéndose en cu en ta que las p u ntuaciones positivas de la p arte objetiva se m ul­
3) ¿Se ha sen tid o alg u n a vez culp ab le p o r beber? ""
tiplican p o r u n índice de 4. U n a p u n tu ació n de 6 a 10 d e n o ta sospecha de alco­
4) ;Se ha to m ad o alg u n a vez u n a copa nada m ás levantarse p o r la m añ an a
holism o o riesgo alcohólico. U n a p u n tu a c ió n p o r encim a de 11 o m ás es indica­
para calm ar sus nervios o su p erar la resaca?
tiva de alcoholism o. - s
Trabajos de validación y adaptación de la p ru eb a a población, española han
D e m uy fácil aplicación, se re co m ien d a in sertar las preguntas a lo largo de
sido realizados p o r R odríguez M arros (1981), y la exposición revisada de los
la p rim era entrevista llevada a cabo p o r el p erso n al san itario con la finalidad de
m ism os p u e d e en co ntrarse en R odríguez M ario s (1 9 8 6 , 1989). Sin em bargo,
d e te c ta r alcoholism o. A u n q u e Ja n a tu ra le z a a b ie rta de sus p reg u n tas p u d ie ra
dado q u e los estudios acerca de la fiabiiidad y validez d el M A L T son escasos, se
in d u c ir a e m itir respuestas falsas, los e stu d io s de v a lid a c ió n , realizados por
recom ienda que, por ei m o m en to , ios resultados o b tenidos co n esta prueba se
M ay fieid , M cL eo d y H all (1 9 7 4 ) c o n 3 6 6 su jeto s h o sp italizad o s, m o straro n
interp reten c o n cautela.
q u e el 90 p o r 100 de los 142 alcohólicos p o d ían ser co rrectam en te identifica­
dos p o r este instrum ento.. E w ing (1 9 8 4 ) señala q u e e! p u n to de c ó rte d e 2-3
provee el m e jo r resultado en térm in o s de n ú m e ro de m áxim os positivos (81 p o r
2.3. M edidas conductuales,
100) y m áxim os negativos (89 p o r 100). O tro s'e stu d io s clínicos a p o rta n resul­
tados sim ilares ("W bodruff, C layton, C lo n in g e r y G uze, 1976; Sebeas, 1976),
- G ran p arte de la evaluación co n d u ctu al desarrollada en este cam po h a estado
330 RAQUEL GARCÍA GONZÁLEZ EVALUACIÓN EN LOS DEPENDIENTES DELALCOHOL 331

centrada, iniciaím ente,, en ia observación de ia co n d u cta de bebida en co ndicio­ El co n ten id o de ia entrevista co m b in a el au to m fo rm e directo co n .o tras pre­
nes controladas hospitalarias y de laboratorio co m o lo señalan algunos trabajos g untas abiertas q u e requieren alguna elaboración p o r parte del sujeto, com o por
(M ello y M cndcison, -1.965; N a th a n y O ’Brien, 1971). Para ello se em pleaban ejem plo «¿Qué cree q u e sucedería si n o e n cu en tra sus m etas en este program a?»,
situaciones de elección de b eb id a (M arlatt, D em in g y R eíd, 1973; M iller y H e r- «¿Cómo definiría “alcoholism o”?», etc. A lgunos aspectos clínicos com en tad o s en
sen, 1972), o situaciones de b ar experim ental (Schaefcr, Sobell y M ills,' 1971; el ap artado anterior, que evalúan la severidad de la depen d en cia física y la exten­
M ills, Sobell y Schaefer, 1971). Estos m étodos de recogida de inform ación, u tili­ sión de los problem as asociados a la bebida, tam bién se in co rp o ran a esta prueba
zados fu n d am en talm en te en los años setenta, h an sido descritos y revisados, en c o m o indicadores de la severidad y repercusiones de ia dependencia. És decir, se
castellano, en diversas; pubiicacioriese (Calvo, 1981, 1985). P aulatinam ente, las incluye el M AST, q u e es u n in d icad o r de la severidad y extensión dé los proble­
observaciones de la c o n d u c ta de ingesta fueron aban d o n ad as d eb id o a que ia mas asociados a ia bebida, y el P H , que es otro in d icad o r de la severidad de la
m ayoría de los trabajos se cen trab an en contextos artificiales, ai coste de los m is­ d e p en d en cia física del alcohol.
mos y a las dificultades de aplicación. A ctualm ente la m ayoría de los trabajos se Tablas norm ativas de corrección, obtenidas en u n a m uestra de 100 sujetos,
centran en contextos extrahospicalarios, d o n d e se u tilizan técnicas de entrevista, se incluyen en el M a n u a l de aplicación (M iller y M arlatt, 1984a). A u n q u e no
au to in fo rm es y m edidas de aucoobservación con el objetivo d e d e te rm in a r el d isp o n e m o s de d a to s sobre la validez de este in s tru m e n to , u n a ap licació n y
patrón de consum o de; alcohol, y las habilidades presentes en e! repertorio de los ad ap ta ción del m ism o en u n a m u estra de población española p u ed e encontrarse
sujetos, a saber, habilidades de afro n tam ien to , habilidades sociales, habilidades e n G arcía (1993). Este trabajo p ro p o rcio n a u n a inform ación ú til en castellano
para resolver problem as, etcétera. para la evaluación de la dependencia y el proceso de recaída.
A ctualm ente, algunos de los inconvenientes de la pru eb a relativos a su larga
extensión y excesiva duración (de u n a a dos horas) h an sido superados, ya q u e se
2.3.1. Patrón de consumo de alcohol ha elaborado u n a reducción de la m ism a (B r ie f D rín ker Profile — B D P — , M iller
Una vez llevada a cabo u n a p rim era discrim inación, se p u ed e proceder a la y M arlatt, 1987), q u e requiere un m e n o r tiem p o de aplicación y facilita igual­
realización de 1a historia clínica si nuestros prim eros inten to s de detección c o n ­ m en te inform ación relevante.
firm an un posible abuso de alcohol. S on varias las pruebas conductúales, fo rm u ­
ladas m ed ian te entrevista, p o r las que se averiguan datos referentes a ia historia Inventario sobre el Uso del Alcohol (A U I)
sociodem ográfíca, la historia fam iliar, psicosocial, de b ebida, etc. D e e n tre las El In v e n ta rio sobre el U so del A lcohol (Alcohol Use Inventory — A U I-—,
entrevistas e stru c tu ra d a s, m ás fre c u e n te m e n te utilizadas, y q u e a p o rta n una H o rn , W anberg y Postee, 1983), en su p rim era versión (W anberg, H o rn y Fos-
m ayor inform ación, hem os seleccionado p ara su descripción dos de ellas: el Per­ . ter, 1973) consta de 147 preguntas de elección m últiple y p ro p o n e la idea de
f i l de bebida (M arlatt, 1976; M iller y M arlatt, 1984a) y el Inventario de consumo u n a etiología m ultifacto rialy u n núm ero de síndrom es de alcoholism o. Se consi­
de alcohol— A U I— (W anberg, H o rn y Foster, 1977). A dem ás, el p atró n de con­ dera q u e el alcohol p ro p o rcio n a u n a variedad de efectos diversos y, d ado q u e la
sum o de alcohol tam b ién h a sido evaluado m ediante m edidas de autoobserva- * b eb id a ocurre co n u n a m u ltitu d de patrones diferentes, el con su m o excesivo ori­
ción, com o, asim ism o, con ios autorregistros diarios, sem anales o m ensuales que gina u n a am plia variedad de problem as, ai igual q u e el m aj uso y el abuso de
describirem os en este ap artad o . alcohol. E stos tres aspectos, beneficios, estilos y consecuencias, in te ra c tú a n y
p ro d u cen diferentes constelaciones de causas, síntom as y características siendo
Perfil de Bebida (C D P) •estas últim as representativas de diversas predisposiciones precipitantes y factores
El Perfil de B ebida {Comprehensive D rin k in g Profile, C D P ,' M a rla tt, 1976), perm anentes q u e requieren diferentes enfoques de tratam iento.
revisado p osteriorm ente p o r M iller y M a rla tt (1984a), co n sta de '88 ítem s, que H ^ T an to el actual Inventario de C o n su m o de A lcohol (W anberg, H o rn y Fos-
se agrupan en: a) in fo rm ació n d em ográfica (edad y residencia, estatus familiar, téfHl 977) com o el anterior C uestionario de C o n su m o (A U Q ) h a n sido revisa-
escatus laboral, h isto ria ed ucativa); b) daros referidos a Ja h isto ria de b eb id a fiú o s p osteriorm ente (Jacobson, 1976, 1983) y constituyen u n a ap o rtació n d en tro
(historia de consum o, h áb ito s de b e b id a fam iliares, p atró n actual de bebida, de los enfoques m ultivariados de evaluación y de d e te rm in a c ió n diagnóstica,
nivel de consum o, historia del p a tró n , pro b lem ática relacionada con el alcohol, siendo realm ente útiles para la asignación individual a tratam ien to s diferenciales
contexto de bebida y otras conductas asociadas, preferencia d e bebidas e h isto ­ adecuados.
rial m édico), y c) aspectos m otivacionales (razones de su b ebida, efectos de la A c tu a lm e n te está d is p o n ib le u n a v e rsió n a b rev iad a del m ism o (A U I-R ,
bebida y o tros problem as personales asociados al co n su m o , m otivación p ara el H o rn , W anberg y Poseer, 1987). E l A U I-R consta d e 2 2 8 ítem s de elección for­
tratam ie n to ). La últim a parte de la encrevista se diseñó para que los sujetos p ar­ zada y constituye u n cuestionario de au to in fo rm e p e rtin e n te p a ra 'u n a adm inis­
ticipasen en la elaboración de sus propias m etas de b ebida, evaluando la p ro b a­ tración individual o en g ru p o que pued e ser aplicado desde ios 16 años en ade­
bilidad de conseguir el objetivo propuesto y d escribiendo có m o p u d iera afectar­ lante. E l tiem p o de aplicación varía en tre 40 y 60 m in u to s. Ei có m p u to del
le e! fracaso. m ism o puede realizarse m an u alm en te o m ediante ordenador.
EVALUACION EN LOS DEPENDIENTES DEL ALCOHOL 333
332 RAQUEL GARCÍA GONZALEZ

La pru eb a está co m p u esta p o r 17 escalas principales, 6 escalas secundarias y


una cácala de tercer o rd en de alcoholism o general. Las 17 escalas principales se. $ 3
O cu
reorganizan en to rn o a cu atro aspectos principales, a saber: zw V> Cv..

D -V c
.1.Beneficios. R azones de la bebida: para m ejorar la sociabilidad, dism inuir^ U ;2 S c-
■E v 1Á
los sen tim ien to s de inferio rid ad , etcétera. : v~. LO a<J g et i
Z O O cw
2. Estilos. P atrones de bebida: sociales, de alterne, com pulsivos. . O p -41

u a, O =>,
3- C onsecuencias. E fectos negativos: agresividad, irrita b ilid a d , autolesid- O 'U O ’
narsc, le s io n a ra otros. . . T;2;
4. P reo c u p a c io n e s y c o n o c im ie n to s: d isp o n ib ilid a d p ara a cep tar ayuda,
concienciación de su problem a.
\
A lgunos trabajos (H o rn y otros, 1987; W an b erg y H o rn , 1987) recom ien­

Hoja de autorregistro para consumo de alcohol


dan c! análisis d e ios beneficios, de los estilos, de las consecuencias y de las preo­
cupaciones, en u n a in terp re tació n terap éu tica y etiolÓgica, m ás que u n a búsque­
d a d e las escalas a isla d a s. C o n s id e r a n q u e lle v a rlo a c ab o p o s ib ilita ría el
desarrollo de tipologías, alcoholism os o sín d ro m es alcohólicos que p o d rían servir
com o u n a guía del tra ta m ie n to in dividualizado y sería posible conocer algunos z
estilos de beber en tre los alcohólicos.
La evaluación psicom écrica de la p ru e b a señala índices de consistencia in ter­ u) 41 O

na aceptables (M ed ian a de K u d ec-R ich atd so n = 0 .7 2 para las escalas principales H


Z
y 0 .8 2 p ara las de seg u n d o o rden) e índices altos de fiabilidad test-retese (0.82 w
para las escalas principales y 0 .8 3 p ara las de segundo o rd en ), ten ien d o validez Q u CU
tn M
co ncurrente c o n otras variables asociadas al uso del alcohol (Rohsenow , 1982; u
w 6 §
«
41 _D

R o h s e n o w y S m ith , 1985). H O 4J
S ’v
5 UO'
Autoobscrvación.
£1 consum o d e alcohol h a sido ta m b ién evaluado m ed ian te m edidas de auto-
observación .que los sujetos realizan sobre su co n d u cta, com o en el caso de los

Tabla 9.1.
oz
autorregisiros de consum o diario (Sobeil y Sobel!, 1973; Sobell y Sobell, 1978;
Mariatc, 1979; Calvo, 1983; G a rd a , 1993) o e n el de autorregistros mensuales
(Sobell, M aisto, Sobell, 1 9 8 0 ). Para o b te n e r estas-m edidas, se p ro p o rc io n a a u
cada sujeto algún tipo de au to rreg istro d o n d e se recogerá in fo rm ació n acerca de 3H
la frecuencia, la can tid ad d e bebida, ios lugares y el m o d o de beber. E n el caso de ^ cr* «
que el consum o de b eb id a se pro d u zca, se le p id e al sujeto q u e registre, lo más c C -V
•o O C
cercanam ente posible al m o m e n to en q u e h a ocu rrid o , los d ato s relativos a la QUO1
situación de consum o , los an tec ed en tes y consecuentes de d ic h a c o n d u c ta de
bebida (Tabla 1).
Las hojas de autorregistro se u tilizan gen eralm en te p ara la o b te n c ió n de la
línea base,, en la evaluación llevada a cabo sem an aím en te d u ra n te la in terv en ­
ti
ción y en las situaciones de seguim iento. A pesar de las dificultades de fiabilidad
y e x actitu d de los datos, algunos autores (G o id stein , S tein, S m oien y Perlini,
1 9 76; G e rs te f H a tfo rd y Paulter, 1980; Strickler, B radlyn y M axw ell, 1980;
P o ik o ia in e n y K arkain en , 1983; Sobell y Sobell, 1990b) señalan que los au to rre ­
gistros p ro p o rc io n a n u n a inform ación m ás exacta sobre el co n su m o de alcohol U
r?- ------ /'C^K^ií ‘Rno-nrdis. S chuller v
334 RAQUEL GARCÍA GONZÁLEZ EVALUACION EN LOS DEPENDIENTES DEL ALCOHOL 335

otros, 1989) no se en cu en tran diferencias significativas en tre ia reactividad dei


Tabla 9.2. Hoja de seguimiento para familiares
a u to rre g is tro d e c o n s u m o de a lc o h o l y o tr o p r o c e d im ie n to re tro sp e c tiv o
(recuerdo) en u n a m u estra de estudiantes universitarios. Se h an em pleado con
Rellene por favor el formulario de acuerdo con lo que Vd. cree que refleja mejor ia situa­
frecuencia pro ced im ien to s p ara in crem en tar la validez de los autoinform es rela­ ción actual de D. _____________________________________________
tivos a la ingesta de alcohol (B arb o r S tephens, M arlatt, 1987) y se considera
co n v en ie n te u tilizar 'm edidas co rro b o ra d o ra s co m p lem en tarias facilitadas p o r
otros sujecos significativos del m edio am b ien te de los pacientes. C o n este objeti­ Respecto a la bebida, señale una de las siguiences categorías que mejor responda en rela­
vo, se h an d e sa rro lla d o Formas de entrevista a fa m ilia re s (M ille r y M a rla tt, ción a su estado en los últimos seis meses:
1984b; G arcía, 1993a), d o n d e se p reg u n ta a los fam iliares o personas significati­
vas de ios sujetos cuestiones relativas al co n su m o de alcohol, los problem as per­
cibidos en relación con la b ebida, los cam bios observados en los patrones de 1.— No ha bebido nada
bebida a lo largo del tiem p o (Tabla 2). C o m p lem en tariam en te tam bién se utili­
za el co n tac to telefónico con los fam iliares de ios sujetos o la visita dom iciliaria 2.— Bebe moderadamente_______________ (Menos de 3 copas o equivalente al día,
cuando resulta necesario. sin intoxicarse.)
U n nuevo in stru m en to de evaluación utilizado es el d en o m in ad o Registro de
deseo. Este autorregistro fue diseñado por la au to ra de este trabajo en el Progra­ 3-—-Bebe excesivamente______________ ________ (Más de 3 copas o equivalente,
ma de A lcoholism o dé Retiro, C o m u n id a d A u tó n o m a de M adrid (G arcía, 1993 aunque sin episodios de intoxicación.)
a). Se puede utilizar en;aquellos casos en que el sujeto n o llega a u n a situación de
consum o p ro p iam en te dicha, pero sí q u e experim enta el deseo o la urgencia de 4.— Bebe excesivamente sólo cuando recae_______.
bebida en alg ú n m o m e n to a lo largo del día. E n este registro se recoge in fo rm a­
ción acerca de las situaciones en las q u e ocurre el deseo (dónde, con q u ién ), la Número de episodios de recaída:_______ ___________
secuencia de pensam ientos experim entados en ese m o m e n to , así co m o el grado
Número de días que dura cada episodio: _ ___________
de deseo evaluado en u n a escala de 0 a 10, y el tip o de estrategia utilizada para
controlarlo (Tabla 3). E n los casos en q u e el sujeto n o m anifiesta u n deseo explí­
cito, se p uede utilizar para la realización del análisis de ios episodios de recaída 5.— Bebe como an tes___________ (Más de 3 copas o equivalente y con períodos de
intoxicación.)
pasados. E n este caso tiene co m o objetivo o b ten er u n a configuración individual
de las situaciones de alto riesgo que el sujeto hubiese experim entado an terio r­
mente. 6. — Otros. Especifíquese.
A m bos tipos de Registros de deseo so n realm ente útiles, ya que nos p ro porcio­
nan dos tipos de inform ación de interés para el tratam ien to . E n prim er lugar se
recogen datos sobre aquellas situaciones de riesgo que p ara el sujeto pueden ser
todavía un problem a, ya que no sabe m anejarlas de form a adecuada. P o r o tra
parte, en el caso de que estas situaciones las afronte con éxito, p uede p ro p o rcio ­
nar inform ación sobre los repertorios conductuales y cognittvos del sujeto que ¿Ha tenido problemas como consecuencia de la bebida? ¿De qué tipo? Conteste
están funcionando con eficacia y evitando el co n su m o de alcohol. V por favor en el caso de que haya tenido alguno:

2.3.2. Medidas relativas a las habilidades '•v .De salud________________ En el trabajo ______________ Con sus compañeros,
Los prim eros trabajos de L itm an y otros (1977, 1979) sobre la tipología de vecinos ________________ Con su esposa/esposo_________________ Accidentes
la recaída fueron diseñados con el objetivo de o b ten er inform ación sobre las res­ laborales _______________ Accidentes de tráfico_________________ Problemas
con la policía_________________ Otros ________________________________
puestas, actitudes y estrategias de ios sujetos cu an d o trataban de evitar la recaída.
Para ello, se elaboraron cuestionarios que tenía la finalidad de cu b rir las siguien­
tes áreas:- a) detectar las situaciones peligrosas p a ra ios sujetos; b) d eterm in ar qué
estrategias de afrontam icnto utiliza el sujeto para evitar la recaída, y c) analizar
có m o percibían.ellos m ism os la efectividad de dichas estrategias.
A m e n u d o en la literatu ra sobre los dependientes del alcohol, adem ás de las
habilidades an te rio rm e n te m encionadas, se hace referencia á la posesión en el GRACIAS PO R SU COLABORACIÓN
336 RAQUEL GARCÍA GONZALEZ EVALUACIÓN EN LOS DEPENDIENTES DEL ALCOHOL 337

repertorio co n d u ctu al de otros tipos de habilidades q u e pudieran estar im plica­


das igualm ente en ia evolución favorable de ios sujetos, com o es el caso de las
habilidades asertivas, las habilidades de resolución de problem as, o aquellos in d i­
cadores q u e evalúan el ajuste social, ei fam iliar y el laboral, a los q u e tam bién
harem os u n a breve referencia.

a) Situaciones peligrosas

C u estionario de Situaciones Precipitantes de R ecaída (RPI)


C o n el objetivo de evaluar el cipo de situaciones peligrosas con las que se
e n co n trab an los sujetos, se elaboró el' C uestionario de Situaciones Precipitantes
de R ecaída (Relapse Precipitants In ven to ry— R PI— , L itm añ, S tapleton, O p en n -
h eim , Peleg y Jackson, 1983). C onsta de 25 ítem s desarrollados para identificar
aquellas situaciones interpersonales, em ocionales y externas que u n d ependiente
del alcohol p uede percibir com o peligrosas o d e alto riesgo. Las categorías de res­
Registro de deseo de bebida

puesta en este cuesrionario.se gradúan com o «m uy peligrosas», «bastante peligro­


sas», «un poco peligrosas» y «en absoluto peligrosas».
Este inventario de Situaciones Precipitantes de R ecaída fue desarrollado a

(Raquel G arda González.)


p a rtir de los inform es de los dependientes del alcohol acerca de las situaciones
q u e ellos anticipaban, y que les sup o n ían u n riesgo de bebida excesiva. Al analizar
los resultados obtenidos, L krqan, Eiser, Raw son y O p p e n h e im (1977) encontra­
ron cuatro factores que justifican el 60 p o r 100 de la varianza. -Estos factores son
em ociones desagradables, acontecim ientos externos, ansiedad social y vigilancia
cognkiva reducida.' E n u n posterior análisis, m ediante la R otación V arim ax, se
sintetizaron tres de ellos, a saber estados de h u m o r desagradables, acontecim ien­
Tabla 9.3-

tos externos y vigilancia cognitiva reducida que explicaban el 55 p o r 100 de la


varianza. Ig u alm en te m ed ian te el análisis Kaiser, co m o fo rm a de o b te n e r u n a
m edida m ás objetiva de la sim ilaridad de las estructuras de los dos factores, se
enco n tró q u e los coeficientes interfactores p ara los factores -1, 2 y 3 eran altos
(0.98, 0.99 y 0.98 respectivam ente), indicando u n alto grado de estabilidad.

Inventario de Situaciones de B ebida (ID S)


E n la m ism a línea que ei cuestionario an terio r se elaboró el Inventario de
Situaciones de B ebida (Inventory o f D rin kin g Situations, ID S -1 0 0 , A nnis, 1982
a; A nnis, G raham y D avis, 1987). Está basado en la clasificación desarrollada en
los trab ajo s de M arlatc (1 9 7 6 ), C haney, O ’L eary y M árlatt- (1 9 7 8 ), L iarían,
Eiser, R aw son, O p p en h eim (1979) y los de D eardoff, M elges, H o u t y- Savage
(1975), en los que se describe la frecuencia de situaciones de «bebida excesiva»
que tuvieron lugar d u ran te el ú ltim o año. Es ú n cuestionario de 100 ítem s dise­
ñados para evaluar situaciones en las cuales el siijeto beb ía excesivam ente d u ran ­
te el ú ltim o año. El cuestionario se puede adm inistrar, en la m o d alid ad d e papel
y lápiz o en la versión p o r ordenador. E n él se evalúa a los sujetos en relación con
ocho categorías de situaciones, a saber em ociones desagradables, m alestar físico,
com p ro b ació n de co n tro l personal, urgencias y tentaciones, confiteros con otros,
presión social para beber y situaciones agradables co n los dem ás.
338 RAQUEL GARCÍA GONZÁLEZ EVALUACION EN LOS DEPENDIENTES DEL ALCOHOL 339

Los sujetos definen su «bebida excesiva» en térm inos subjetivos de su patró n cuatro factores q u e justifican el 48 p o r 100 de la varianza y que im plican estrate­
y su percepción de lo q u e p ara ellos constituye «excesivo». Para cada u n o de los gias conductuaies de evitación, de distracción, de b ú sq u ed a de apoyo social y
100 ítem s se contesta en u n a escala de 4 p u n to s (1= nun ca, 2 = apenas, 3 = fre­ o tras estrategias cognicivas, com o p en sar en las consecuencias negativas de la
cu entem en te y 4 = casi siem pre). D e esta evaluación se entresaca u n a jerarquía bebida, o pensar en las consecuencias positivas de su abstinencia (L itm an, Eiser,
de situaciones de alto riesgo de bebida, individualizada p ara cada sujeto. D e las Rawson, O p p en h eim , 1977). Estos factores son sim ilares a los encontrados en
respuestas se puede h allar u n a p u n tu a c ió n indicativa del «índice problem a». Ésta reanálisis realizados en posteriores estudios (L itm an, 1986). El análisis Kaiser de
iría de 0 a 100, q u e p uede calcularse para cada u n a de las 8 categorías de situa­ coeficientes interfaccores paira el factor 1, 2, 3 y 4 fue de 0-91, 0 .8 1 , 0.65. y 0.75
ciones de bebida, c o a lá finalidad de elaborar un perfil del sujeto m o stran d o las respectivam ente. N o se en co n traro n relaciones significativas enere las p u n tu a c io ­
áreas más problem áticas de riesgo de bebida. G en eralm en te es posible elaborar nes del cuestionario en el pretratam ien to y posteriores seguim ientos a los 6 y 15
dos tipos de perfiles, u n o el perfil generalizado (p lan o , sin n in g u n a categoría meses en tre los sujetos quejrecaían y los q u e n o recaían.
sobresaliente, ni m u y baja ni m uy alta), y otro, u n perfil diferenciado (contrario
ai anterior, caracterizado p o r picos extrem os, subidas y bajadas, que indican’cla­
ram ente áreas definidas de m ayor riesgo). c) Expectativas de autoeficacia
P osterio rm en te se ha desarrollado u n a form a abreviada del m ism o fo rm ad a
por 42 ítem s, con ios m ism os propósitos (A nnis, 3984). Estos cuestionarios se Algunas pruebas, tratan de d eterm in ar m edidas específicas de expectativas de
utilizan para evaluar, ig u alm en te, das urgencias y ten tacio n es hacia la bebida. eficacia — basadas en el concepto de autoeficacia de B andura (1977, 1978, 1981,
Esto se realiza a través d e siete escalas q u e incluyen situaciones incrapersonales 1987)— en relación con la habilidad percibida p ara afrontar de form a efectiva
(em ociones desagradables, m alestar físico, em ociones agradables, situaciones de determ inadas situaciones sin alcohol. Se considera que el posible predictor de la
co n tro l p erso n al, u rg en cias y te n ta c io n e s) y tres q u e a tie n d e n a situ acio n es co n d u cta de bebida en las situaciones de aleo riesgo era ía autoeficacia percibida,
interpersonaies (conflictos c o n otros, p resión social p ara beber, divertirse con y hay evidencia de que es más probable que los sujetos recaigan si se perciben
otros). A dem ás, a cravés de ellos se p uede elaborar u n listado de pistas relevantes con u n a autoeficacia baja (C o n d io tte y L ichtenstein, 1981). Se h a n desarrollado
y específicas de cada sujeto para ser valoradas en u n a escala d e 1 a 5, d o n d e 1= algunos in stru m en to s de evaluación basados en los trabajos iniciales de L itm an y
ausencia de deseo y 5 = deseo m u y fu erte de bebida. P o sterio rm en te, A nnis otros (1977, 1979), entre ios que describirem os el C uestionario de Efectividad
(1986) señala altos niveles de confianza entre los ítem s (0.92 p o r 100 a 0.99 por de las H ab ilid ad es d e A fro n tam ien co (E C B I), el C u e stio n a rio de C o n fian za
100) . Situacionaí (S Q D ) y el C uestionario de V aloración C o gnidvá (C A Q ).

Efectividad de las H abilidades de A fro n tam ie n to (E C B I)


b) Habilidades de A frontam iento (C BI) El Inventario de E fectividad de las H abilidades de A fro n tam ie n to (Ejfective-
, ness o f Coping Behaviors Inventory — E C B I— , L itm an , Stapleton, O p p e n h e im y
Las habilidades de aprontam iento fueron ínicialm ence evaluadas m ediante el Peleg, 1984; L itm an, 1986) es u n a p ru eb a form ada p o r los’ m ism os ítem s del
In v e n ta rio de H a b ilid a d e s de A p ro n ta m ie n to ( C oping B ehaviors In v e n to ry C uestionario de H abilidades de A fro n tam ien to — C B I— , d o n d e se p ide a los
— C B I— ) desarrollado p o r Licm an, S tap leto n , O p p e n h e im y Peleg (1 9 8 3 ), y sujetos que señalen cóm o funcionan estas conductas p ara ellos, es decir, cóm o
Litm an (1986). E n él se trata de d eterm in ar el repertorio existente de conductas perciben la efectividad de las estrategias de afrontam ienco.
generales de aprontam iento, d o n d e se atien d e no sólo a las conductas personales, •■"...El análisis de los co m ponentes con la R otación V arim ax señaló cu atro facto-
cognicivas y conduccuales, sino a aquellas que exploran los recursos del m edio de res'^ue explicarían el 59 p o r 100 de la varianza. Estos cuatro factores son pensa-
los sujetos, co m o las redes de apoyo social. El In v e n ta rio de H abilidades de ..m íeitto positivo, p en sam ien to negativo, ev ita c ió n /d istra c c ió n y b ú sq u e d a de
A prontam iento escá form ado p o r 36 ítem s derivados de las entrevistas m an ten i­ '¿.poyo social, y parece q u e p erm an ecen estables respecto al C u e stio n a rio de
das con alcohólicos, do n d e se les pedía que describiesen los m étodos que utiliza­ H abilidades de A fro n tam ein to (L itm an, S tap leto n , O p p e n h e im , Peleg y Jack-
ban para evitar la recaída y que evaluasen u n a serie de form as de aprontam iento son, 1984). D el análisis se deduce q u e los sujetos q u e estaban abstinentes d u ra n ­
asociadas con el riesgo de la recaída. te seis y quince meses se percibían con m ayor nú m ero de habilidades de apronta­
Para evaluar ei conju n to de ítem s, se les p id e a ios individuos que indiquen m ien to efectivas q u e los individuos que recaían m ás tarde. E n tre las habilidades
con qué frecuencia habían utilizado este m éto d o para afro n tar las situaciones de q u e percibían m ás efectivas señalan pensar positivam ente y evitar situaciones de
riesgo en el pasado. C onsta de cuatro categorías de respuesta especificadas bajo riesgo de bebida.
la form a de «norm alm ente», «a m enudo», «alguna vez» y «nunca» referidas a las
estrategias q u e irán puesto en práctica cu an d o han in te n ta d o dejar de beber. C u estionario de C onfianza Situacionaí (S Q D )
D el análisis d e este a u to in fo rm e (m ed ian te la R otació n V arim ax) derivan El C uestionario de C onfianza S ituacionaí {Situationai Conftdence Qttestion-
EVALUACIÓN EN LOS DEPENDIENTES DEL ALCOHOL 34 S
340 RAQUEL GARCÍA GONZÁLEZ

(1 9 8 5 ) sugiere q u e las expectativas positivas acerca del alcohol p u ed en incre­


na ir é — S Q D — , A nnis, 1982b) es un cu estionario de 100 ítem s diseñado para
evaluar el con cep to de autoeficacia en relación con la h ab ilid a d p ercibida del m en tar el riesgo de recaída de los sujetos.
E n tre los c u e stio n ario s q u e tra ta n de m e d ir este tip o de expectativas se
sujeto p ara m anejar eficazm ente el alcohol. Se les.pide a jos sujetos que se im agi­
en cu en tran el C uestionario de Expectativas sobre el A lcohol (Alcohol Expectancy
nen las situaciones do la escala y q u e señalen el grado de seguridad que tend rían
Questionnaire, B row n, G o ld m an , In n y A n d erso n , 1980), el C u estio n ario de
para resistir la excesiva urgencia de beber en esa situación. Las respuestas se co d i­
In fo rm a c ió n so b re el A lco h o l (M aciá A n tó n , 1 9 8 6 ), el A lcohol Éffects Scale
fican en u n a escala de 6 p u n to s, con u n rango, de 0 a 100, en la q u e 0 significa "4
(S o u th w ick , Stecle, M arlact y L indel!, 1981), o el Effects o f D rin k in g Alcohol
sin n in g u n a necesidad., 2 0 = 2 0 p o r 100 de seguridad, 40 = 40 p o r 100 de segtXG..
Questionnaire (Leigh, 1987). Los sujetos expresan si están de acuerdo o en desa­
ridad, 6 0 - 60 por. 100 de seg u rid ad , 80 = 80 p o r 100 de seguridad y 100 - 1GQL:'
cuerdo con los efectos particulares q u e p roduce el consum o de alcohol, tales
por 100 de seguridad. Se cajculan p u n tu a c io n e s para cada u n a de las 8 categorías'^
com o: el alcohol increm enta la agresividad, le hace sen tir m ás feliz etcétera.
y en ellas se incluye el nivel, la m a g n itu d y la generalidad de las expectativas.
El C u estionario de Inform ación sobre el A lcohol (M aciá A n tó n , 1986) cons­
P osteriorm ente,, se desarrollan dos versiones abreviadas deí m ism o: u n a for­
ta de 20 ítem s con tres categorías de respuesta: «verdadero», «falso» e ((inseguro».
m ada p o r 4 2 ítem s (y\nnis, 1 9 84b) y o tra p o r 3 9 ítem s (S Q C -3 9 , A nnis, 1987;
T iene el objetivo de identificar el grado d e co n o cim ie n to q u e p resenta el sujeto
A nnis y G.raham , 1988). E n am bas se establece u n rango de seguridad que va de
sobre las consecuencias del con su m o de alcohol y o tro s aspectos relacionados
0 a 1 00, en el que, al igual q u e en la fo rm a abreviada, se p id e el grado d e seguri­
dad que tie n e n los sujetos a la h o ra de resistir el deseo o urgencia de bebida ante con la adicción, tales com o los m itos o creencias en relación con el m ism o.
D ad o que las actitudes que los sujetos m antienen acerca del consum o de alco­
d eterm in ad as situaciones im aginadas. Las respuestas p erm iten evaluar a lo largo
h o l p o d ría n estar in c id ie n d o en d ic h o co n su m o , éstas p u e d e n ser evaluadas
del rraramicnVG el d esarro llo d e la aucocficacia de los su jeto s en relació n al
m ediante el Cuesrionario de A ctitudes hacia el A lcohol del au to r anteriorm ente
afroncam icnto en situacio n es específicas de bebida. D ad o q u e u n o de ios p ro p ó ­
citado. Este cuestionario consta de 40 ítem s con cinco categorías de respuesta, que
sitos del tra ta m ie n to es p ro d u c ir u n a u m e n to de la autoeficacia en todas aque­
llas áreas en las q u e se percibe u n riesgo de bebida, sí los sujetos no m u estran un van desde «muy de acuerdo», «de acuerdo», «inseguro», «en desacuerdo» y «muy en
desacuerdo». D e todos ellos se requiere u n a m ayor evaluación psicom étrica.
in c re m e n to en su se g u rid a d a! a fro n ta r u n d e te rm in a d o tip o de situ acio n es,
indicaría que se requiere trab ajar m ás en ese área antes de que el sujeto sea dado
de alio.
d) Habilidades asertivas
C uestionario de V aloración C o g n id v a (C A Q )
Parece ser q u e los déficits en habilidades asertivas y habilidades sociales son
El C u estio n ario de V alo ració n C o g n id v a ( Cognitive Aypraisal Questionnaire,
bastan te com unes en alcohólicos (K irsch, 1977; Van H asselt, H ersen y M illio-
A nnis, 1982c) es e n realidad u n a entrevista estru ctu rad a que tiene el objetivo de: •
nes, 1978; C haney, O ’L eary y M arlatt, 1978). E n concreto, algunas de las con­
í) explorar el tip o d.c convicciones asociadas a las experiencias del pasado a la
ductas im plicadas en estas habilidades, tales com o rehusar bebidas, el m anejo de
hora de co n tro lar la co n d u c ta de b eb id a en u n a situ ació n de co n su m o concreta,
rondas, resistir a la presión social, decir que no, h a n sido am p liam en te d o cu ­
y 2) determ in ar los factores cognítivos q u e p u ed en interferir en la m ejo ra de la
m entadas, sobre codo en adolescentes (M yers y B row n, 1990; C hiauzzi y Lilje-
autoeficacia. Se hipocctizan seis factores cognítivos que pu d ieran estar influyen- •
gren, 1990). Por tan to , se considera que u n a evaluación com pleta requerirá la
do en la form ación de juicios de autoeficacia. Para determ inarlos, se exploran
cuestiones que h acen referen cia a c ó m o los .sujetos p ercib en el ca m b io de ¡a valoración d e estas habilidades.
situ ació n , si sólo necesitan u n g rad o m o d e ra d o de esfuerzo, si necesitan u n a C o n la fin alid ad dp evaluar la aserrividad de Jos su jeto s se h a n utilizado
pequeña ayuda externa, si el éxito es parce del p a tró n global de u n a b u en a actua­ algunos cuestionarios com o el C uestionario de A sertividad d e R ath u s (R athus,
ción, si dem uestran u n in cre m e n to en el co n tro l personal, si el éxito es realm en­ 1973), el C u estio n ario de A serción (G am b rií y Richey, 1 9 7 5 ), etc., q u e han
te relevante a Uis situaciones problem áticas de b eb id a con las q u e el sujetó se ha sido diseñados p ara evaluar la aserción en la población en general. A m bos se
en co n trad o frecuentem ente. Se considera q u e es poco probable que los cam bios e n c u e n tra n a m p lia m e n te descritos en el trab ajo d e F e rn á n d e z B allesteros y
alcanzados en la.conducta de bebida del su jeto se m an ten g an después d d alta en C arrobles (19-81). A lgunos de los principales inconvenientes q u e hay q u e seña­
lar en ellos a la h o ra de aplicarlos a personas con problem as de alcohol es. que
d tratam ien to , a no ser que las experiencias de los sujetos en las situaciones de
bebida p u e d a n lograr m ejoras en su aucoeficacia. m uchas de las situaciones expresadas hacen referencia a situaciones de la vida en
A dem ás de las expectativas de autoeficacia, parece ser q u e las expectativas general y no especifican situaciones concretas referidas a lá ingesta de alcohol,
q u e los sujetos poseen acerca de los efectos del alcohol, acerca del tratam ien to y p o r lo q u e estos d é fic its p u d ie ra n p asar d e sa p e rc ib id o s. A lg u n o s estu d io s
acerca de ¡a recaída p u ed en p ro d u c ir d eterm in ad o s efectos q u e m ediaticen las (K irsch, 1977) han señalado que la u n ió n de p ro ced im ien to s de au to co n tro l
consecuencias d el alcoh o l én la. co n d u c ta y en las em ociones, m otiv án d o les a ' con e n tre n a m ie n to asertivo, en sujetos dep en d ien tes, pued e d a r resultados favo­
1' ..... m „ i j ---- „ i F.l rrahain de B row n rables.
.342 RAQUEL GARCÍA GONZÁLEZ e v a l u a c ió n e n l o s d e p e n d i e n t e s d e l a l c o h o l 343

e) Habilidades de resolución de problemas ce, p. ej. su m edio laboral y su c o m u n id ad . C o n la finalidad de evaluar la estabi­
lidad d e las relaciones y de su am biente, la existencia de relaciones inestables, los
El m odo en q u e el Individuo e n cu en tra la solución a determ in ad o s proble­ déficits en las habilidades de com unicación, la existencia de estrés psicosocial,
mas se puede evaluar d irectam en te m ed ian te m edidas que ap o rten inform ación M oos y M oos (1981, 1986) desatollaron la Escala de C lim a F am iliar (Family
sobre determ in ad o s estilos de afroncam iento. E n tre ellas señalarem os el C uestio­ E nvironm ent Scale) para valorar el clim a social y ios recursos dei sistem a familiar,
nario de estilos de A fro n tam icn co ( Ways o f Coping Questionnairc — W C Q — , así co m o la cualidad de las relaciones familiares. C o n sta de 10 escalas, a saber
l'o lk m a n y L azaru s, 19 8 8 ) y el In v e n ta rio de R e c u rso s de A fro n ta m ié n to cohesión, expresividad, co n flicto , in d e p e n d e n c ia , o rie n ta c ió n h acia d logro,
( Coping Resources In ven to ry— C R J— , H a m m e r y M artih g , 1987). A m bos tie­ orientación intelectual, cultural, o rien tació n actíva-recreativa, énfasis m oral-reli­
nen el objetivo de evaluar los déficits en habilidades de afro n tam ién to o recursos gioso, organización y control.
personales que presentan los sujetos. El p rim ero de ellos (W C Q ) m ide el proce­ O tra escala igualm ente desarrollada para evaluar las interacciones familiares es la
so de afron tam ién to q u é los sujetos urilizan en respuesta' a situaciones de estrés Escala de Evaluación Fam iliar (Family Assesment Méasure, Skinner, S teinhauet y
que se pro d u cen en su ’ vida cotid ian a. C o n sta de ocho escalas: afroncam iento Santa Bárbara, 1983). Enfatiza los patrones interactivos entre los m iem bros de la
ajustado, distan ciam ien to , au to co n tro l, búsqueda de soporte social, aceptación familia y consta de siete escalas: cum plim iento de tareas, ejecución de. roles, com u­
de. responsabilidad, escape-evitación, resolución de problem as y ajuste positivo. nicación, expresión afectiva, incapacidad afectiva, control, valores y norm as.
Ei Inventarío de R ecursos de A froncam iento (C R I) m ide los recursos personales O tro s autores tam b ién h an desarrollado escalas para valorar .a los sujetos en
que tiene el sujeto p a ra a fro n ta r igualm ente el estrés y consta de diversas escalas: su ám bito laboral. La Escala de C lim a L aboral (W ork E nvironm ent Scale) desa­
cognitiva, em ocional, espiritual, filosófica y física. rrollada p o r M oos (1986) para evaluar el com prom iso con ei trabajo, el estiló de
Finalm ente, o tro cuestionario que evalúa el estilo de pensam iento es el desa­ trabajo, el énfasis sobre reglas y sistem as, tiene com o objetivo identificar los pre­
rrollado por E pstein (1 987): Inventario de P en sam ien to C o n stru ctiv o {Construc­ cipitantes d e recaída en el m edio laboral.
tivo T b in k in g Inventory). Para está evaluación utiliza seis escalas: pensam iento H em os de señalar q u e entre los principales inconvenientes c¡e estas pruebas
constructivo, a fro n tam ién to em ocional, afroncam iento conduccual, pensam iento se encuentra ei contexto sociocultural d o n d e h a n sido diseñados los in stru m e n ­
categórico, pensam iento supersticioso, op tim ism o ingenuo y p ensam iento nega­ tos, en particular las norm as y valores fam ilares a los que hacen referencia, que
tivo. p u ed en ser totalm ente diferentes a los d e m u e stra población y p o r ío tan to no
A pesar de su u tilid ad desde u n punco de vista cualitativo, ya que pueden son extrapoíables. Por tanto, n o se recom ienda su aplicación a no ser después de
aportar inform ación valiosa para las intervenciones terapéuticas, estos cuestiona­ una cuidadosa adaptación de los m ism os.
rios presentan lim itaciones respecto a su falta de estandarización y de datos n o r­ Por ú ltim o , en el P rogram a de A lcoholism o del C e n tro de S alud M ental
mativos. Sin em b arg o ,'d e te rm in a d a s habilidades referentes a las habilidades de R edro (C o m u n id ad de M adrid) se han elaborado diversas H ojas de evaluación y
afrontam icnco, h ab ilid ad es sociales, hab ilid ad es de resolución de pro b lem as, seguim iento p ara los su jeto s q u e a c u d e n a c o n su lta , en las q u e se ex p lo ran
etc., parecen d esem peñar u n im p o rta n te papel en la evolución de los sujetos. La m e d ian te entrevista d eterm in ad o s aspectos relativos ai consum o, d e alcohol y
evidencia sugi'cre que poseer un am plio rango de estrategias de afro n tam ién to otros problem as relacionados con el m ism o q u e hacen referencia a la situación
podría estar asociado a bajas tasas de recaída en los d ep en d ie n tes de! alcohol familiar, la situación laboral.o profesional y al ajuste en general y a su salud física
(L itm an y otros, 1979a; 1979b). A lgunos trabajos e n co n traro n que los sujetos (n ú m ero de días que ha requerido hospitalización). Las respuestas dadas p o r ei
que habían recaído utilizaban, significativam ente, u n m ayor n ú m ero de estrate­ sujeto en su situación actual se valoran en tres categorías: igual, m ejor o peor,
gias de descarga em o c io n a l q u e lo s a lc o h ó lico s recu p erad o s o los c o n tro les co m p arando su situación actual con los tres meses anteriores (G arcía G onzález,
(B iüing y M o q s , 1983); S in em bargo, e n otro s trabajos realizados posterio rm en ­ 1993a-)• P osteriorm ente, en u n in ten to d e opetativizar estas situaciones, y an te
te, la im plicación de estas estrategias, p o r el m o m en to , no han quedado tan cia­ laS'íiificukades que h ab itu alm cn te se plan tean a la h o ra de elegir los criterios de
ras (G arcía G onzález, 4 9 9 3 b ; G arcía y A lonso, 1989; Ito , D o n o v a n y H all, '^evaluación de los program as (G arcía y C uad rad o , 1990), s_e diseñó o tra H oja de
1988). ' evaluación y seguimiento en la que se analiza la pro b lem ática fam iliar, laboral y
legal en fun ció n de d eterm inados indicadores. E n tre la p ro b lem ática social se
analizan determ inadas consecuencias fam iliares (frecuencia de discusiones, m alos
f) Ajuste social - • tratos físicos, den u n cia p o r m alos tratos, d em an d a de separación, separación o
divorcio y otros). E n tre las consecuencias laborales se exploran el absentism o
El ajuste social, dado que se incerrelaciona con aspectos cognitivos y em ocio­ laboral (núm ero de días que faltó al trabajo, n ú m ero de días de baja), la acciden-
nales, deb ería ser considerado en todas las evaluaciones psicom étricas (Tarter, tabilidad laboral (núm ero de accidentes laborales), accidentes de tráfico, y asi­
O tt y M ezzieth, 1991). Este co m p o n en te de ajuste social debería ser evaluado m ism o la problem ática legal (núm ero de arrestos, problem as con la policía, etc.,
tam o en el m icro am b iem e del sujeto, p. ej. la fam ilia, com o en su m acroam bien- T abla 4).
344 RAQUEL GARCÍA GONZÁLEZ
EVALUACIÓN EN LOS DEPENDIENTES DEL ALCOHOL 345

T abla 9-4- H o ja cíe evaluación y seguim iento. P rogram a de alcoholism o. Servi­


A un cuando la inform ación o btenida a través de los autoinform es facilitados
cio. cié S alu d M e n ta l Reciro
p o r los sujetos con trastornos adjetivos pued e estar, en determ inados casos, suje­
ta a erro r (Barbor, Brow n, Boca, 1990) y n o libre de debate (M idanik, 1989),
N Ü M . D E H IS T O R IA FECHA son m uchos los estudios em píricos q u e h an señalado su fiabilidad y exactitud
com o in stru m en to s de recogida de datos y de inform ación fidedigna (Sobeil y
S E G U IM IE N T O A L O S M ESES
Sobeíl, 1990a; M aisto, M cK ay y C o n n o rs, 1990), siem pre y cu án d o las entrevis­
Situación actual de bebida tas sean llevadas a cabo en contextos de investigación o clínicos, los sujetos no
estén bebidos y a los m ism os.se les asegure la confidencialidad. E n el ám b ito del
C o n su m o de aicohol/día en íosúitim os 6 meses: c e _____ núm . de días de alcoholism o se ha puesto de m anifiesto la im p o rtan cia de los inform es verbales
con propósitos de evaluación d e los resultados en el tratam ien to y en la recogida
consum o máxim o.(> de IDO c c )_______________ cc/día. núm. de días de
de dato s epidem iológicos (B arbor, S tephen y M arlatt, 1987; Sobeil y Sobeil,
consum o habitual (< de 100 cc) ______________ cc/día .
1982). ' .
U n a revisión de la literatura m uestra que au n q u e la inform ación o b ten id a de
los d ep en d ie n tes del alcohol riende a ser g en eralm en te fiable y válida, p u ed e
Problemas relacionados con el alcohol: encontrarse u n a gran variabilidad en su exactitud, d ep en d ien d o de, la sensibili­
dad de la inform ación (m im . de arrestos), de la especificidad'de los criterios de
Pr. p siquiátricos____________ , •______ validación (p. ej., registro de archivos, inform es de fam iliares, lecturas en el alco­
h o lím etro), de las características personales de los sujetos (sobrio versus intoxica­
Pr. som á ticos_. _______________ _______________
d o), del tiem p o que h a transcurrido cuando contesta el in fo rm e (si es reciente o
Pr. sociales__ _____ _________ se refiere a m u y largo plazo) y d e las características q u e dem an d a la tarea (evalua­
ción, investigación, tratam iento, seguim iento). E n realidad, los datos contesta­
dos no son inh eren tem ente válidas o inválidos, sino q u e varían en fun ció n de la
Consecuencias de la bebida: m etodología em pleada.
f

C. Rsicas: N ú m . de días hospitalizado __ ____________ __ Visitas a urgencias: núm


2.4. M edidas fisiológicas
de d ía s ________' Patología relacionada con el alcohol: física
Existe u n consenso general sobre la evaluación de los sujetos utilizando una
psíquica O tras patologías no relacionadas con el alcohol am plia variedad de m étodos que incluyen autoinform e, observaciones conduc-
cuales, inform es de fam iliares, p ro ced im ien to s fisiológicos, así co m o tests de
laboratorio (S kinner y otros, 1985)- R ecientem ente, el papel de los factores de
C - familiares: Frecuencia de discusiones: una o dos veces por semana
cipo fisiológico ha adquirido m ay o r interés en la decección precoz del crasrorno
Tres o cuatro veces por sem a na _______.______ T o d o s los d ía s _________ p o r d ep endencia del alcohol en com paración con otros in stru m en to s de detec­
ción. Son m uchas las pruebas de laboratorio utilizadas p ara esta finalidad; entre
U n a vez al m e s_____ __ M a lo s tratos físicos: núm . de veces_____ las más frecuentem ente em pleadas podem os señalar la alcóholem ia, la gam m a
glutam il-transpeptidasa (G G T ) y el volum en corpuscular m edio (V C M ).
Dem anda de separación:. . Separación o divorcio: Denuncia

por malos tratos:______


Alcoholemia
Otros:
D iversas pruebas de laboratorio se h an utilizado para detectar la presencia de
C. laborales: núm. de días que faltó ai trabajo en los últimos seis meses. alcohol en orina, sangre, su d o r o aliento en las últim as veinticuatro horas, y en
este sen tid o , la p ru eb a de la alcoholem ia ha sido frecu en tem en te utilizada ya
N ú m . de Trabajos .____________' núm. de accidentes laborales_ que, dada su naturaleza no invasiva, perm ite u n a rápida d eterm inación del con­
sum o. La co n centración de alcohol en la sanare constituye u n a form a objetiva y
fiable de evaluación de la intoxicación etílica. A la co n centración o b ten id a se la
N ú m . de accidentes de tráfico Otros
llam a alcoholem ia. E l volum en de alcohol eri ia sangre se,expresa en m iligram os
de alcohol etílico por 100 m iligram os de volum en de sangre. U n a alcoholem ia
346 RAQUEL GARCÍA GONZALEZ EVALUACION EN LOS DEPENDIENTES DEL ALCOHOL 347

mayor c!e 80 m g /1 0 0 nil (lím ite legal en la co n d u cció n en nuestro país) sugiere 1978), y a diferencia de la G G T , tarda varias sem anas en regresar a los niveles
un consum o excesivo, y'valores m ayores de 150 m g /1 0 0 m i serían diagnósticos básales tras la abstinencia, p o r lo q u e p u ed e resultar m ás adecuado para la detec­
de alcoholism o. Sin em bargo, dado q u e en las intervenciones am bulatorias no ción de los dependientes dei alcohol que de los q u e abusan de él. E sto es así ya
siem pre es posible realizar ei análisis de sangre, com o sustitutivo se h an elabora­ que, e n cierta m edida, es probable que ios sujetos q u e abusan dei alcohol todavía
do los alcoholím etros q u e m iden la concen tració n del nivel de alcohol en la san­ no tengan dañado n in g ú n órgano, y ello es algo que explicaría en parce ¡a pobre
gre a través del análisis del aliento del sujeto. A cravés de estas estim aciones se sensibilidad de la prueba.
obtiene un nivel de alcohol en la sangre m u y fiable, a u n q u e inferior al obten id o
m ediante el análisis directo de la sangre. ¡Estas determ inaciones del nivel de alco- U na am plia revisión de estos m arcadores fisiológicos y de otros m uchos es
holem ia se p u ed en realizar de form a aleatoria cu an d o los sujetos acudan a co n ­ realizada p o r H olt, S kinner e Israel (1981), Lcigh y S kinner (1988), San M olina
sulta, al co m ien zo de cada sesión y d u ra n te el seg u im ien to , co m o form a de (1988), IO M (1989), D eulofeu, C aballería (1990). A ctualm ente, se está en fati­
corroborar los au to in fo rm es del co n su m o de alcohol d u ra n te ei tratam ien to y zando el uso clínico de otro m arcador d en o m in ad o transferrina con bajo c o n te­
seguim iento y de valorar la eficacia de los program as. n ido en carbohidratos (C D T ). Es u n a glicoproteína heterogénea con distintas
En esta m ism a línea se han desarrollado otros m étodos para evaluar la pre­ form as m oleculares y diferente co n ten id o en ácido siálico. A lgunos trabajos (Sci-
sencia del alcohol en los fluidos del cuerpo. Enere ellos se en cu en tra el uso de bler, Borg, Joustra, 1986; B ehrens y otros, 1985) describen u n a u m en to de la
tiras de papel secante, im pregnadas con u n a enzim a específica que cam bia de desialocransferrina (una form a de C D T ) en sujetos alcohólicos crónicos in d e­
color en con tacto con el alcohol y reacciona en soluciones de saliva, orina y san­ p en d ien tem en te del d año hepático. Este m arcad o r parece q u e presenta m ayor
gre (K apur e Israel, 1983, 1985)- Su fácil ad m inistración y su aplicación portátil especificidad y sensibilidad de ¡os m arcadores de alcoholism o utilizados hasta la
parecen resultar prom etedoras, a u n q u e el valor com pleto del p rocedim iento no fecha (M ihas y Tavassoli, 1992; Renversez, A izíeu.y Vernec, 1992).
está todavía bien d o cu m en tad o . La alteración de estos parám etros h a sido asociada a un con su m o excesivo de
C o m o señalábam os an terio rm en te, estos tests en sangre, aliento y o rin a son alcohol en diversos estudios (Chicle, K reítm an y Plañe, 1981; W ats o n y otros,
indicadores ú n ic a m e n te de un co n su m o recien te m o stra n d o can sólo q u e la 1986; Saíaspuro, 198Ó). N o obstante, no están exentos de problem as tales com o
bebida ha o cu rrid o ese día, pero no so n indicadores de alcoholism o crónico. Por la falta de especificidad ya que, según algunos autores, pueden incluso verse alte­
lo tanto, u n o de los ejes actuales de la investigación es el desarrollo de m étodos rados fácilm ente p o r !a presencia de otras enferm edades, ia prescripción de fár­
para m edir el co n su m o de alcohol a lo largo de extensos períodos de tiem po. En macos (com o en el caso de la G G T p o r la ingestión de barbitúrícos), ia edad u
este sentido, se han utilizado pruebas para conseguir una valoración del consu­ otros factores (com o en ei caso del V C M p o r el con su m o de tabaco) (H o lt y
mo de alcohol a largo plazo. La ingesta excesiva de alcohol se acom paña frecuen­ otros, 1981). Por tanto, au n q u e p ueden alertar de u n con su m o excesivo de alco­
tem ente de diversas anom alías bioquím icas y hem atológicas, p u d ien d o identifi­ hol, es conveniente descartar otras patologías.
carse a la m ayoría d e los d ep en d ien tes m id ien d o algunos de estos m arcadores A lgunos trabajos señalan que estos indicadores, adem ás de presentar proble­
biológicos. Parece que ios m arcadores más frecuentem ente utilizados en la actua­ mas de baja sensibilidad diagnóstica, no tienen gran valor p o r sí solos (M organ,
lidad son la gam m a g íutam it transpeptidasa (G G T ) y ei volum en corpuscular C o lm an y Sherlock, 1981), recom endando la utilización co m b in ad a de algunos
de ellos — G G T y colesterol H D L (Sánchez C raig y A nnis, 198 L)> G G T y ace-
m edio (V C M ).
taco (K orri, N u u tin e n y Saiaspuro, 1985)— , o la com binación de ellos y prue-
Gamm a glutamil-íranspcpticLisa ( G G T ) . bas de auto in fo rm e (C ushm an, Jacobson, B arboriak y Á nd erso n , 1984; Skinner,
La gam m a g iu tam il-transpcptidasa (G G T ) es una enzim a m itocondriai que -H olt, Schuller, Roy, Israel, 1985). A lgunas investigaciones en m uestras españolas
aum enta sus valores debido a la in d u cció n hepática pareciendo que existe una l?|fi p ro p u esto el uso de tests c o n ju n to s u tilizan d o d e te rm in a d o s m arcadores
correlación entre el consum o de alcohol y los niveles de G G T , siendo este pará­ biológicos (G G T + V C M ) ju n to co n d eterm inados cuestionarios co n apreciadles
m etro superior a las alteraciones de las transam inasas (Rosalki y R au, 1972). Se ■^¿etadones de sensibtlidad/especificidad que p o d rían utilizarse fu n d am en talm en te
estim a que la G G T se norm aliza rápidam ente después de la abstinencia, p o r lo en la detección precoz de los d ep en d ie n tes del alcohol (Soler, Sierra, T rióla,
que puede conllevar a engaño si se m ide 48 horas después de la m ism a. 1988).

Volumen corpuscular medio


O tro m arcad o r im plica el volum en corpuscular m edio (V C M ) de ios glóbu­
los rojos de la sangre, el cual se increm enta con el consum o.excesivo de alcohol y
se calcula a p a rtir del volum en celular toral y ei recuento eritrocitario. M uchos
estudios han evaluado la eficacia de este m arcador com o indicador de consum o
(H olr, S kinner, Israel, 1981; TCristenson y jo h n e ll, 1985; C a rn ey y Sheffield,
I
CAPÍTULO 10

PRINCIPALES TRATAMIENTOS DELA


DEPENDENCIA DEL ALCOHOL
Raquel García G onzález

\
I

í
IN T R O D U C C IÓ N
G rupos de autoayuda
T ratam ientos farm acológicos
1. D rogas andpsicóticas
2. D rogas antidepresivas
3. D rogas anciansiedad o sedativas
4. D rogas aversivas
Terapias co nductuales y cognitivo conductuales
IN T R O D U C C I Ó N
Técnicas aversivas
E N T R E N A M IE N T O -E N C O N D U C T A S IN C O M P A T IB L E S
Ei consum o de alcohol no es u n a actividad libre de riesgo, siendo el alcohol
PR O G R A M A S D E P R E V E N C IÓ N D E R E C A ÍD A la droga m ás utilizada en nuestra sociedad. E n nuestro país parece que alrede­
IN T E R V E N C IO N E S O R IE N T A D A S A LA B EB ID A M O D E R A D A
d o r de dos m illones d e españoles tien en p roblem as relacionados co n el alcohol.
Los datos facilitados p o r el Pian N acional de D rogas (M inisterio de S anidad y
C o n s u m o , 1985) in d ic a n q u e e n tre 1 .9 0 0 .0 0 0 y 2 .3 0 0 .0 0 0 esp añ o les son
d ep endientes del alcohol. E n igual sentido, otras fuentes (E D IS , 1984) señalan
que la población de riesgo de alcoholism o p o d ría elevarse a 3 .5 0 0 .0 0 0 españo­
les- A nre esta perspectiva, la im portancia y la necesidad de tratar el problem a
son m anifiestas.
N o obstante, la variedad de alternativas de tratam ien to existente es am plia.
H o ld er y otros (1991), en u n reciente estudio en el que analizaban la relación
co ste/efectividad de las diversas m o d alid ad es d e tra ta m ie n to existentes en el
ám b ito de la dependencia del alcohol, hacían referencia a unas treinta m o d alid a­
des d e tra ta m ie n to diferentes. A n te rio rm e n te , H e n rin k (1 9 8 0 ) afirm aba que
existían más de 250 terapias psicológicas diferentes, aunque, en realidad, com o
es sabido p o r todos, m uchas de nuestras prácticas de tratam ien to se basan más
en tradiciones históricas y en creencias populares que en investigaciones propia­
m en te dichas. D e form a general, y te n ien d o en cu en ta la frecuente aplicación ác
las m ism as p o r diferentes profesionales en u n m edio extrahospicalarioj p reten d e­
m os ofrecer u n a breve visión de aquellas intervenciones m ás \itilizadas, así com o
describir algunas d e las perspectivas desarrolladas recientem ente en el tra ta m ie n ­
to de los dependientes del alcohol.
A lo largo del tiem p o se han utilizado u n a am plia Variedad de tratam ientos
para la dependencia del alcohol, los cuales h a n id o variando según el tiem p o y
ey p|ucionando desde eí no tratam ien to a la m edicalización exclusiva del crastor-
_ n o ;’p a ra finalm ente pasar a concebir el problem a, desde u n abordaje incerdisci-
Tpiinar, co n la integración de diferentes profesionales de la salud. D e fo rm a gene­
ral, ios distintos tratam ientos existentes ios podríam os agrupar en las siguientes
categorías que pasam os a co m en tar a con tin u ació n : grupos de aucoayuda, trata­
m ientos farm acológicos y terapias conductuales y cognitivo conductuales.

G rupos de autoayuda

Los gru p o s de a u to a y u d a surgieron apoyados en la psicología social y se


d en o m in an a sí m ism os no profesionales, o incluso, m uchas veces, antiprofesio-
PRINCIPALES TRATAMIENTOS DE LA DEPENDENCIA DEL ALCOHOL 353
352 RAQUEL GARCÍA GONZALEZ

N o obstante, los intentos de evaluación de la eficacia que se han hecho respec­


nales. M uchos de estos g rupos presentan d eterm in ad as características com unes:
to a estos grupos han sido escasos y contradictorios. A lgunos estudios han-encon­
están co n stitu id o s p o r grupos de v oluntarios, las personas afectadas buscan ayu­
trado u n a asociación positiva entre la asistencia a A lcohólicos A nónim os y la abs­
da en otras co n problem as sim ilares, y és suficiente que cu alquiera exprese su
tin en cia (H o ffm a n , H a rriso n y Bellice, 1983; A ifo rd ,T 9 8 0 ; Sheeren, 1987),
deseo d e d ejar de beber para que p u e d a convertirse en u n m iem bro del g ru p o . El
au n q u e los porcentajes de éxito varían am pliam ente de unos escudios a otros. En
soporte proviene g eneralm en te de los m ism os m iem bros dei gru p o que se reú- v,
algunos trabajos (Baekeiand, L undw ali y Kissin, 1975) se estim a q u e el porcenta­
nen v o lu n ta ria m e n te co n el ú n ic o p ro p ó sito de ayudarse a sí m ism os y en tre 7
je de éxito d e los A A no es tan satisfactorio, situándoselo aproxim adam ente alre­
ellos ab an d o n a r el alcohol. ; T-Jí.
d ed o r del 34 p o r 100, m ientras que otras revisiones h an encontrado tasas de abs­
E n tre los grupos de a u to ay u d a m ás representativos destaca A lcohólicos Anóf?; - ’
tin en cia e n tre el 45 y el 75 p o r 100 (Leach y N orris, 1 977). R ecientem ente,
nim os (AA), asociación m u y d if u n d id a ,e n n u e stro país y e n to d o el m undo-';".
T h ursrin, A lian o y Nervia.no (3 987) h an encontrado porcentajes de abstinencia
(A lcohoiics A n o n y m o ú s, 3.974). E sta asociación considera el alcoholism o una
dei 50 por 100 enere los sujetos que asistían a AA. T odos ellos son estudios no
enferm edad espiritual, m en tal y física, y señala q u e la abstinencia de p o r vida es
controlados y so n pocos ios trabajos que incluyen grupos de com paración.
la ún ica «alternativa viable. Su filosofía incluye com o pro g ram a d e'recu p eració n
A lgunos de ellos (D itm an y :otros, ¡967), en los que existía una asignación
«Los doce pasos» y «Las doce tradiciones» ( Twelve steps y Twclvc traditions, 1952)
aleatoria a AA versus otros tratam ientos (n in g ú n tratam iento, asistencia a u n a clí­
que to d o alcohólico debe seguir y m ed ian te los cuales se establecen las pautas
nica de alcoholism o o asiscencia a reuniones de AA con u n prom edio de 5 sesio­
para los grupos-y. p ara sus m iem b ro s. U n a exhaustiva exposición d e ¡os m ism os
nes atendidas a lo largo de treinta días), n o revelan daros favorables respecto ai
puede encontrarse en el trabajo de R ogets y S c o tt (1989).
consum o, y ios resultados se m uestran sin diferencias significativas respecto a las
El crecim iento de estos g rupos h a 'sid o paralelo h a b itu a lm e n te con activida­
tasas de reincidencia o en relación ai tiem po en que los sujetos vuelven a ser arres­
des dirigidas a o tro s m iem b ro s de la fam ilia: esposa, esposo, hijos o am igos de
tados, sin presentar otros datos relativos a la bebida. E n la m ism a línea, incluso
los enferm os, creando asociaciones específicas co m o A lanon, dirigida, a grupos
obten ien d o peores resultados, B randsm a, M auitsby y W elsh (1988), al com parar
de fam iliares (Á blon, 1989), o A lateen p a ra hijos de alcohólicos. D e igual form a,
ía cfeccividací de AA con otros tratam ientos (terapia d e insight, terapia racional
otros grupos de au to ay u d a y asociaciones no vinculadas a A lcohólicos A nónim os
em otiva im partida por u n profesional y terapia racional -emotiva im p artid a por
¡jan ido con stitu y én d o se en n uestro país, com o la A sociación de E x A lcohólicos
no profesionales) señalaban que el grupo de A A presentaba unas tasas de abando­
E spañoles, ía A sociación d e A lcohólicos R ehabilitados, el C olectivo ju v en il de
nos m ás altas. T odos ios grupos obtuvieron m ejor resultado que el grupo no con­
Ex A lcohólicos, lá Asociación'M e A lcohólicos en A bstinencia, la A sociación para
trol en aquellas variables relativas a la bebida y a ios problem as legales, no ponién­
la lu ch a A n tia lc o h ó lic a y o tro s m u c h o s q u e p a rte n d e p resu p u esto s teóricos
dose de m anifiesto la superioridad de AA en ningún m om ento.
similares, au n cu an d o algunos de ellos suelen a d m itir en sus grupos de terapia,
D e todos m odos, estos estudios de evaluación adolecen de dificultades m eto ­
en determ in ad as ocasiones, u n a co m b in ació n de diferentes profesionales de la
dológicas serias, siendo u n a de las más com unes la de que ios datos p ueden estar
salud. Ello no quiere decir q u e sea ía estrategia, m ás adecuada. C om o-señala Pat-
sesgados, ya que ios porcentajes de éxito se cen tran ú n icam en te en los sujetos
tison (1985), a veces es im p o rta n te no profesionalizar o «cicndficar» el m ovi­
que perm anecen o que responden a los cuestionarios enviados. E n ios trabajos
m iento de autoayuda, ya q u e el m odelo de la m u tu a colaboración y del m u tu o
de Spicer y B arnett (1980) sólo el 37 p o r 100 de los sujetos respondieron a la
respeto por los diferentes m éto d o s y conceptos posibilita que existan distintos
investigación al año, y en el trabajo de H o ffm an y otros (1983) ú n icam en te el
enfoques d e m to de la c o m u n id a d . —
71 p o r 100 respondió a ios seis meses. A pesar de q u e es evidente qiae u n n ú m e­
A un cuando h an recibido n um erosas críticas p o r sus intervenciones, parece
ro sustancial de asistentes perm anecen abstinentes, n o resulta nada claro el p o r­
claro que algunos aspectos de sus program as h a n ofrecido p rincipios terapéuticos
centaje de sujetos que in ten tan realizar el program a y lo a b an d o n an antes de su
útiles, com o p. ej. conseguir que los alcohólicos ad q u ieran co n o cim ien to sobre
finalización.
su problem a, p ro p o rcio n ar apoyo social en algunos casos, au m e n ta r las expecta­
O tra s d eficien cias m u y c o m u n e s son ¡a fa lta d e validación d e los datos
tivas de éxito, etc., y puede, au n q u e sólo sea aplicable a algunas categorías de
au to in fo rm a d o s, la falta de g ru p o de co n tro l ad ecuado y, adem ás, hem o s de
sujetos, que en determ inadas ocasiones y p ara determ in ad as personas (p. ej., en
ten e r en cu en ta que, a pesar de su ideología básica, los gru p o s de autoayuda
los q u e el apoyo social es n u lo o escaso, o en Jos que la ideología del g ru p o se
parece que actúan m ejor en cooperación con otros tratam ientos que com o una
identifica m ás con sus propias creencias) resulten de g ran ayuda, re p re se n ta n d o '
parce intrínseca de ios program as de tratam iento (K urtz, 1979). S on m uchas las
u n a oferta más a tener en cu en ta en n u estra co m u n id ad .
evaluaciones realizadas q u e incorporan otras técnicas de intervención. La m ayor
A lg u n o s a u to re s (E d w ard s y o tro s, 1 9 7 7 ; jo n e s , 1 9 7 0 ; T rice y R o m án ,
parce de las veces los. sujetos perm anecen en u n contexto hospitalario realizando
1970) señ alan que, para algunos sujetos, estos g ru p o s podrían, rep resen tar una
la desintoxicación y acudiendo ai m ism o ciem po a o tro tip o d e tratam ien to , por
fo rm a de volver a ganar la estim a social, m u ch as veces p erd id a , p ro p o rc io n a n ­
lo q u e la evaluación de ios m ism os necesitaría ser m u c h o m ás d ep u rad a para
d o u n m arco p ara la resocialización y el desarrollo de u n a n ueva ideología de la
p o d er o b ten er conclusiones m ás precisas.
354 ; RAQUEL GARCÍA GONZÁLEZ PRlNCiPALES TRATAMIENTOS DE LA DEPENDENCIA DEL ALCOHOL 3.55

Tratam ientos farm acológicos ' d o n e s, se destaca la. alta incidencia d e efectos secundarios (M ilier, F rancés y
H olm es, 1989), q u e p ro d u cen retard o co n d u ctu a l, au m e n ta n la d epresión e,
A lo largo del tie m p o se h a u tiliz a d o u n a am p lia v a ried ad d e agentes far­ incluso, los síntom as prepsicóticos (B aekeland y otros, 1971). La ú n ica indica­
m acológicos p ara el tra ta m ie n to del alco h o lism o . C o m o h á señ alad o M o ttin ción ciara sobre su uso parece ser, en el caso de los sujetos que tienen am bos tras­
(1 9 7 3 ) en su revisión so b re los tra ta m ie n to s c o n drogas, cad a d ro g a de las tornos, ios trastornos psicóticos y el alcoholism o, con episodios confuso-oníricos
u tilizad a s ha sid o in tro d u c id a c o m o p a n a c e a c o n la esp eran za d e c u ra r el y delirium tremens graves, e incluso en este caso algunos autores (Busch y Frings,
alcoholism o . Sin e m b arg o , to d av ía n o se ha e n c o n tra d o n in g u n a d ro g a que 1988) no los recom iendan en absoluto, p o r los efectos no deseados q u e pudieran
cu re tod o s los p ro b lem as de salud im p licad o s en esta d e p e n d e n c ia , ya q u e si producir.
bien las drogas p u e d e n ser ú tiles p a ra c u ra r d e te rm in a d o s sín to m a s, es u n a
falacia p la n te a r q u e u n a d ro g a p u e d a llegar a c u ra r el a lco h o lism o (K issin,
1975). 2. Drogas antidepresivas
•En general, se h an u tiliz a d o b ásicam en te dos ab o rd ajes psicofarm acológi- Las drogas antidepresivas lian sido frecuentem ente utilizadas en los sujetos
cos en el tra ta m ie n to de la d e p e n d e n c ia al alcohol: u n o de ellos es el d irigido dependientes del alcohol, justificándose su adm inistración con la necesidad de
ai «síndrom e de abstinencia» y a la n ecesidad de aliviar los sín to m as de a b sti­ ab o rd ar la depresión, ya que ésta suele ser u n o de los principales síntom as psico-
nencia d u ra n te el p e río d o de d esin to x icació n en el q u e se h an p rescrito fárm a­ patológicos entre los dependientes del alcohol.
cos co m o ej litio, la b ro m o c rip tin a y o tro s psicofárm acos q u e d ism in u y en el D u ra n te el p e río d o de a b s tin e n c ia ag u d a p u e d e n se n tirs e d e p rim id o s ,
m alestar de los sín to m as (tem b lo r, su d o ra c ió n , ansiedad, etc.), co m o las ben- m ie n tras q u e ios d e p e n d ie n te s m ás cro n ific ad o s tie n e n m ás b ien alteracio n es
z o d ia c e p in á s , el T e tr a b a m a to , la v ita m in o te r a p ia , e tc . A lg u n o s e s tu d io s u n ifo rm es d e dep resió n . Sin em b arg o , existen alg u n o s p ro b lem as asociádos
(A llíng y o tro s, 1982; R oeíofs, 1985; R oelofs y D ik k e n b e rg , 1987) in d ican al u so d e estas drogas y, c o m o señala Pactison (1 9 8 5 ), m ie n tra s q u e la d e p re ­
que ios sín to m as agudos y su b ag u d o s de ab stin en cia persisten d u ra n te d e te r­ sión a g u d a asociada a ia a b stin e n c ia es severa, p e ro lim ita d a en el tie m p o , las
m inadas sem an as. Signos y sín to m a s q u e in clu y en v ariaciones fisiológicas y d ro g as a n tid ep resiv as cardan ai m en o s u n a se m a n a (y n o rm a lm e n te dos o
psicológicas cales c o m o respiración irregular, presión san g u ín ea inestable, te n ­ tres sem an as) a n tes de q u e p ro d u z c a n a lg ú n efecto d e m o s tra b le . P or o tra
sión, in so m n io , an sied ad y estado de á n im o depresivo, señ alan d o q u e la exci­ p arte , la d ep resió n de los alcohólicos cró n ico s suele c o n s titu ir m ás u n estilo
tabilidad del sistem a nervioso cen tral persiste después de a b a n d o n a r el alco­ característico d e a fro n ta m ie n to q u e u n a reacción n e u ró tic a , y estas drogas no
hol, a u n q u e no to d o s los su je to s e x p e rim e n ta n los m ism o s sín to m a s, y de p arecen ser eficaces p ara los tipos de d ep resió n caracterio ló g ica. A dem ás, la
hecho existe una gran v ariab ilid ad e n tre ellos. El o tro ab o rd aje se h a cen trad o ev id en cia es eq u ív o ca en relació n sobre los p o sib les efectos en los casos de
en la «asociación d el.alco h o lism o y o tro s tra sto rn o s p siq u iátrico s relacionados d e p re sió n n eu ró tica. Y m ás aú n , si cenem os, en cuenca q u e los ancidepresivos
con el alcohol». D e este m o d o , m u ch o s o tro s tra ta m ie n to s farm acológicos han no so n eficaces, d e m o stra b le m e n te en los alco h ó lico s, al tiem p o q u e co n lle ­
estado o rie n ta d o s aí tra ta m ie n to de estos trasto rn o s p siquiátricos p ro d u cid o s van u n a serie de efectos secu n d ario s, parece q u e el uso ru tin a rio de ios m is­
por el alcohol o asociados a su co n su m o excesivo. U n a d etallad a exposición de m os n o es aconsejable. E xiste u n p e q u e ñ o n ú m e ro de perso n as c o n tr a s to r­
ios m ism os puede e n c o n tra rse en E stalrich (1 9 8 9 ), y S a n to D o m in g o y otro s n o s m e n ta le s se v e ro s p r e e x i s te n te s , in c l u y é n d o s e d if e r e n t e s tip o s de
(1992). tra sto rn o s afectivos u n ip o lares y bip o lares, en los que, co m o en ei caso de los
En genera!, e n tré algunas de las drogas más utilizadas p o d em o s señalar las a n tip sícó tico s, el uso de los an tid ep resiv o s p o d ría cacar ju s tific a d o u n a vez
siguientes: drogas afm psicóticas, drogas añctdepresivas, drogas a n tian sied ad o. q iie se ha lo g rad o la a b stin en cia. A lg u n o s au to res (San M o lin a , 1986) se ñ a ­
sedativas y drogas aversivas.1 la d l a existencia de u n a g ran d iscrep an cia so b re la frecu en cia co n q u e se p re ­
scindan los tra sto rn o s afectivos e n tre los alco h ó lico s en fu n c ió n del in stru -
'•^gicnto de d iag n ó stico u tiliz a d o , y parece q u e n o h ay dacoS q u e in d iq u e n que
1. Drogas antipsicóticas los an tid ep resiv o s sean m ás efectivos en c o n tro la r el co n su m o de alco h o l que
Las drogas antipsicóticas, llam adas tam b ién tranquilizantes m ayores o n euro- las terapias psicosocíales.
lépticos, h an sido utilizadas para m odificar el estado de ansiedad o de agitación,
au n q u e en u n pricfpio, ap aren tem en te, algunos trabajos (Fox y S m ith , 1959)
a p u n tab a n resultados esperanzadores, y parece que pequeñas dosis (thioridazine, 3■ Drogas antiansiedad o sedativas
com ercializado com o M ellaril) se han a d m in istrad o co m o h ip n ó tico a sujetos E n tre estas drogas se incluyen los tranquilizantes m enores cales com o mepro-
recién d e sin to x ic a d o s o c o n sín d ro m e de a b stin e n c ia p ro lo n g a d a (Z in b e rg , bom ato, y los tranquilizantes que acatan com o, relajantes musculares, com o las
1982). Sin em bargo, no hay clara evidencia acerca de su u tilid ad en el trata­ benzodiacepinas p o r vía oral (D iacepan o C lorodiacepóxido) y las drogas sedativas,
m iento de alcohólicos no psicócicos, sino q u e m is bien, entre sus diversas obje- com o los barbitúricos y los ciorohidratos. D u ran te los prim eros días del síndrom e
356 RAQUEL GARCÍA GONZÁLEZ PRINCIPALES TRATAMIENTOS DE LA DEPENDENCIA DEL ALCOHOL 357

de abstinencia, la op in ió n clínica m ás exTendida es q u e su uso puede resultar bene­ En cierta medida, estos estudios presentan algunas deficiencias metodológicas,
ficioso para controlar la agitación, la ansiedad o la inqu ietu d . Bajo escás condicio­ pareciendo depender el éxito principalm ente de las características d e jo s sujetos. En
nes, y con u n a esrrecha supervisión, podrían utilizarse; sin em bargo, su uso co n ti­ este sentido, los sujetos de más edad, ios más estables y los más motivados son los
nuado después ele la prim era sem ana del tratam iento no está justificado, a no ser que-parecen beneficiarse más con el uso del A ntabús. Estos factores podrían justifi­
para algunos pacientes, cuidadosam ente seleccionados, en ios que el program a de car p o r sí solos los posibles resultados positivos, más que el fármaco en sí mismo.
tratam iento terapéutico farmacológico sería el especialm ente recom endado. - Por o tra parte, los efectos secundarios y las contraindicaciones (derm atitis,
Ei principal problem a de este gru p o de drogas es que. pueden ser utilizadas depresión, som nolencia, cuadros confúsoamnésicos, etc.) han sido igualm ente obje­
ju m o con el alcohol y llegar a p ro d u c ir dependencia, o bien se puede sustituirla* to de estudio en ios trabajos de Sellers, N aranjo, Peachey (1981), Estalrich (1986),
d ep en d en cia del alcohol p o r la d ep en d en cia hacia u n a de estas drogas. DiversqS Estalrich (1989), C h andía y C id (1989), entre otros. A pesar de ello, frecuentem en­
trabajos de evaluación sobre la eficacia de los m ism os (Sinclair, 1987) han mos-; ’ te, en la práctica clínica se prescribe durante diversos períodos de tiem po, y a m enu­
n a d o resultados contrario s y num erosos efectos secundarios, sobre todo cuando do por un m ínim o de seis meses, o incluso se recom ienda su em pleo durante perío­
se mezclan estas drogas con alcohol, estando su uso co n train d icad o en alcohóli­ dos m is largos. Su uso, por tanto, sólo estaría justificado en casos específicos.
cos a causa de su potencial de abuso, adicción y reactividad cruzada (M iller y La evaluación de la eficacia de estos tratam ientos farm acológicos se ha cen­
He.srer, 1986; Z iniberg, 1982). trado m uchas veces en determ inar si la aplicación de los m ism os era m ás efectiva
en contextos hospitalarios versus contextos extrahospitalarios. A lgunos de los
estudios revisados (O rfo rd y Edw ards, 1977; H o ld e n , 1987;. U S D H H S , 1987)
4. D rogas aversivas no han e n co n trad o diferencias en los resultados entre pacientes ingresados en
E stos fárm acos interdictores, a saber el disulfiram y la cianam ida calcica, son unidades de deshabícuación y pacientes tratados en contextos extrahospttaíarios.
frecuentem ente u d b zad o s.e n (a actu alid ad en ¡os contextos clínicos, y han resul­ Lubeckin y otros (1971) inform aron q u e m enos del 1 por 100 de los sujetos que
tado útiles en co m b in ació n con el alcohol p o r su efecto de p ro d u cir u n a reac­ tom aron A ntabús en condiciones óptim as de co n tro l hospitalario contin u aro n

-.-:
ció n .física d esag rad ab le (ru b e fa c c ió n , p a lp ita c ió n , d isn ea, v ó m ito s, cefalea y to m án d o lo después de ser dados de alca. N o obstante, en estos contextos hospi­

■i
m alestar general). Esta reacción co m ienza después de la ingesta de alcohol (15 o talarios la eficacia de los tratam ientos farm acológicos es difícil de evaluar, ya que
30 m in u to s después) y su severidad d ep en d e de la dosis ingerida, del tipo de ¿seos tam ppco se adm inistran solos, y, en general, el tratam ien to suele im plicar
in terd icto r utilizado y de otras variables personales. La más em pleada de todas la adm isión a la u n id ad de hospitalización p o r u n perío d o de tiem p o de tres a
estas drogas es el d isulfiram (A ntabús), ya in tro d u cid a en los años 50, y aplicada seis sem anas, ju n to con asistencia a charlas, terapia de g rupo, grupos educatiyos
de form a sim ilar a la ap o m o rfin a para in d u c ir u n a reacción adversa cu an d o se y terapia familiar. Incluso en los ingresos existe u n sesgo en m uchos casos, a la
ingiere alcohol. E n la actu alid ad , esta d ro g a está siendo am pliam ente utilizada hora de la adm isión de los m ism os en función de determ inadas características de
com o agente co n d icio n a d o aversivo, en co n trán d o se q u e n o parece p ro d u cir las los sujetos: b u e n nivei cu ltu ral, recursos eco n ó m ico s altos, estab ilid ad en el
reacciones tan d ram átic a m e n te adversas co m o las que pro d u cía la apom orfina. em pleo, m an ten im ien to de la u n id ad familiar, alta m otivación, etcétera.
Las indicaciones para este tipo de tratam ien to incluyen su to m a d iaria junco con
el conocim iento de q u e si sé bebe alcohol se ex p erim entará u n a reacción fisioló­
gica aye-rsiva, que es. la q u e se p resu p o n e q u e le protegerá de beber. Terapias conduccuaies y cognicivo conductuales
Es claro que el A n tab ú s no es la panacea, y su uso indiscrim inado en todos
los pacientes no tiene n in g u n a justificación clínica (Pactison, 1985); sin em bar­ E n ios últim os años ha hab id o u n a rápida expansión de las intervenciones
go, parece que las revisiones sobre los program as de tratam ien to con disulfiram conductuales y cognitivoconductuaies, increm entándose el nú m ero de técnicas
tienen resultados no. concluyentes. A lgunos autores info rm an de unas elevadas de intervención, de las que sintetizarem os algunas de las m ás utilizadas, com o las
casas de éxito (A rm or y otros, 1978; C ostello, 1975a, 1975b; C osteíío y otros, terapias aversivas, el entrenam iento en conductas incom patibles y los program as
1979), aunque otros estudios no coinciden en iguales resultados (B aekeiand y de au to co n tro l, en tre los que subrayarem os com o program a m ás específico ei de
otros, 1971; G uerrín, R osem berg y M anoliar, 1973; Lubeckin, Rivers y R osem prevención de recaída. Finalm ente, realizaremos algunas referencias a otras inter­
berg, 1971; Sinclair, 1987) y no parece q u e exista, en definitiva, un consenso venciones orientadas a la bebida m oderada o la reducción de consum o.
acerca de su eficacia. Fullee y o tros (1 9 8 6 ) señalan que ia inclusión de disulfiram
en un p ro g ram a de tratam ien to m ulcim odal n o ap o rtab a diferencias significati­
vas a !a h o ra de q u e los pacientes m antuviesen la abstinencia a lo largo de un T écnicas aversivas
año. Sin em bargo, ios q u e recayeron bebieron significativam ente m enos cuando
se les a d m in istra b a u n a dosis convencional, p o r lo q u e n o recom ienda su uso al E n los años cincuenta, estas técnicas estaban m ás ligadas ai paradigm a del
«inn únicam ente c u an d o los sujetos han recaído. c o n d ic io n a m ie n to clásico aversivo, su rg ien d o en este co ntexto las terapias aver-
358 RAQUEL GARCÍA GONZÁLEZ PRINCIPALES TRATAMIENTOS DE LA DEPENDENCIA DEL ALCOHOL 359

sii'/is (¡us p o sc u la b a n q u e la visca, ei o lo r y el gusto del alcohol ad q u irían p ro ­


T ab la 10.1. Evaluación de la terapia aversiva eléctrica
piedades aversivas co n d ic io n a d a s si re p e tid a m e n te se ap areab an c o n un estí­
m ulo nocivo. Se d iseñ aro n para red u cir o e lim in ar el deseo del sujeto de c o n ­ A utor N Técnicas Seguim iento Resultados
su m ir alcohol. D esde esté p u n to de vista, se centran, más en la co n d u c ta de
cese de b e b id a que en el m a n te n im ie n to de la abstinencia, au n q u e a veces ello Kancorovich 20 T .A .E .4 - 3 sem. a 20 meses 70 por 100 abstinentes
se generalice y lá ab stin en cia se p ro d u zca a largo plazo. E n tre estas terapias (1929) G .C .1 Negativos.
cabe señalar las terapias aversivas eléctricas (shock eléctrico), las terapias aversi­
vas quím icas (em etin á, a p o m o rfm a , an ectin a), y las terapias aversivas encubier­ M c G u írc, Vallance Esc. de casos Negativos
tas (im ágenes). . ... 0964) '
l.,a p rim era m odalidad de aversión aplicada a los dependientes del alcohol
- 6 meses - 1 año
lue la aversión eléctrica condicionada, realizada p o r K antorvich (1929) a veinre
alcohólicos, d u ra n te u n período de seguim iento de tres sem anas a veinte meses, Blakc 37 T.A.E. Abstinentes 54 por 100 46 por 100
en el que un shock eléctrico desagradable era adm in istrad o al antebrazo, dedos o (1965) R .3 M ejoría 13 por 100
pierna c o n tin g en te a j a co n d u cta de beber a lc o h o l Este p rim er estudio reveló A .M 3 Recaída 38 por 100 30 por 100
buenos resultados, ya que ei 70 por 100 de los sujetos perm aneció abstinente, A bandono 8 por 100 11 por 100
incluso se estableció Ain gru p o de co ntrol con tratam ien to estándar, cuyos suje­
tos volvieron a beber a ios cinco días de ser dados de alta del hospital. A pesar de Blake 22 T.A.E. Abstinentes 23 por 100
sus alentadores resultados, esta m odalidad no fue retom ada en la práctica clínica (1967) M ejoría 27 por 100
hasta los años sesenta, au n q u e otro s m éto d o s de aversión química, se utilizaron Recaída 27 por 100
am pliam en te en los años cuarenta. El shock po d ía igualm ente ser autoapiicádo Otros 23 por ¡00
con un aparato portátil, cu an d o los sujetos m anifestaban una urgencia o deseo
M c C u ílo c h y otros 4 T.A.E. Esc., de casos Negativos ; •,
de co n su m ir alcohol (W oipe, 1965). Esta m odalid ad de aversión eléctrica ha
(1966) •
sido evaluada p o ste rio rm e n te en ios d e p en d ie n tes del alcohol con resultados
diversos (H su , 1965; Blakc, 1965, 1967; M iíler y H ersen, 1972); algunos de 1 "l.A.R. = Tratamiento avcvsivo eléctrico (C. de escape)
ellos se exp o n en en la T abla 1. • G.C. = Grupo de control (Sugestión hipnótica o medicación)
A un cu an d o algunos estudios controlados (Vogler y otros, 1970) sugerían, a 1 R. = Relajación
prim era vista, la utilización especialm ente del autocastigo com o m éto d o eficaz 4 A.M. = Activación mocivacional (Reflexionar sobre las consecuencias del abuso).
para co n tro lar el co n su m o excesivo de alcohol, e! seg u im ien to al año parecía
m enos claro (Vogler y otros, 1971), m ostran d o que los dos grupos de co ndicio­ m o d alidades de aversión q u ím ica se ap licaro n p o r p rim era vez en e! Shadel
nam iento no diferían del g ru p o de seu d o co n d icio n am iciu o en ios criterios de S a n a to riu m y h an sid o a m p lia m e n te d esc rita s e n ios crabajos d e V o cg tlin
rehospUaliz-Ación, que so n los utilizados en la evaluación. (1 9 4 0 ,1 9 4 7 ) . '
Parece, de este m o d o , que tan to la terapia aver.siva eléctrica com o la quím ica Los intentos de evaluación de la eficacia de estas terapias p o r p arte de Lcm cre
han resultado ineficaces (Marinee, 1973, W ilson, 1978) y los efectos benéficos y Voegrlin (1950) señalaban tasas de abstinencia diversas en los d istin to s perío-
iniciales no parecen ser duraderos a largo plazo (Laverty, 1966; Farrar, Powell y ■ de seguim iento de I a 10 años. E n u n a m uestra am plia (n = 4 .0 0 0 sujetos)
M artin , 1968) ni han m o strad o u n a su p erio rid ad en térm in o s de eficacia en 'eyaluada en diferentes períodos de seguim iento, el 51 p o r 100 de los sujetos se
com paración con los otros p rocedim ientos no aversivos. eírcontraba abstinente a los 2 años, m ientras q u e al año la abstinencia se elevaba
U na de las form as más típicas e n tre las terapias aversivas lo co n stitu y ó la ~¿.al 6 0 p o r 1 0 0 .’A un q u e las tasas de abstinencia son realm ente altas, el estudio
aversión quím ica, que consistía en la utilización de d eterm in ad as sustancias o é^ádoiece de determ inadas deficiencias m etodológicas, ya q u e no se establecen g ru ­
drogas em éticas (em etina, apom 'orfina inyectable), m ien tras el su jeto estaba en pos de com paración, ni posteriorm ente, analizando estos estudios. E n algunos
situació n de b ar experim ental. La aplicación de dichas sustancias provocaba trabajos (N athan, 1982; N ath an , 1985) se ha en co n trad o que las tasas de éxito
u n a reacción aversiva de náusea, v ó m ito , sudor, confusión, etc., y a c o n tin u a ­ en ios program as de aversión quím ica pod rían atribuirse m ás a las «expectativas
ción los sujetos to m ab an su b eb id a preferida, sien d o 'e sp c ra b íe q u e esta reac­ de cambio» o a las «características de los sujetos» q u e en trab an en ios program as
ción se asociase a lá b eb id a y ?,sí p u d iera ex tin g u irse el deseo de beber. Las que al propio program a en sí m ism o, ya que m uchos de estos sujetos presentaban
sesiones de tra ta m ie n to eran p o r té rm in o m e d io de u n o s c u a re n ta y cin co un b uen pro n ó stico , se m o strab an m uy m o tiv ad o s al e n tra r en el program a,
m in u to s, c o n d o s o tres ensayos de c o n d ic io n a m ie n to , realizándose en días poseían u n b uen nivel cultural, eran estables, con altos recursos económicos, y se
altern o s h asta u n to tal de 4 o 6 días q u e d u ra b a la estancia en el ho sp ital. Estas les daba am plia inform ación sobre la supuesta eficacia de ia terapia aversiva. Ade-
360 RAQUEL GARCÍA GONZALEZ PRINCIPALES TRATAMIENTOS DE LA DEPENDENCIA DEL ALCOHOL 361

más, estos program as inclu ían -n o rm alm en te otras form as de tratam ien to no aver- Tabla 10.2. Evaluación de la sensibilización encubierta
sivo, con lo que no es posible atrib u ir la eficacia ú n icam en te a la terapia quím ica,
ya que ésta n o podía ser aisladam ente evaluada (N ath an , 1985, W iison, 1978). A utor Técnicas Resultados
D icha eficacia no se co m p arab a con o tros g rupos de co ntrol u otras m odalidades
de intervención, por lo que p resenta deficiencias m etodológicas obvias. A ctual­ Ashem y D o n n e r SE' 40 por 100 abstinentes a los 6 meses
m ente, o. pesar de las críticas recibidas, todavía c o n tin ú a aplicándose com o ufí-y. (1968). GC N in g u n o abstinente a ios 6 meses
co m p o n en te más dei pro g ram a de tratam ien to en dependientes.
O tra m odalidad de aversión quím ica con o tra sustancia — anectina-— qiie Maletzlcy SE Favorables (mejores resultados)
(1974) H H (Casa a medio camino)
provocaba fre c u e n te m e n te u n a parálisis m u sc u la r y respiratoria, u n id a a u n a .
incapacidad p ara hab lar o p ara realizar cualquier m o vim iento, fue utilizada en '
Helberg y Campbell SE 74 por 100 mejoraron. S E supe­
los años sesenta. Sus aplicaciones presentan resultados diversos y poco conclu­ rior a la A E
(1974) TAE2
yentes (Sanderson, C am p b ell y Laverty, 1963; Clancy, V an d erh o o f y C am pbell, C F (Consejo familiar) S E peor que el CF. o D S
1967; Laverty, 1966). P au latin am en te se la fue a b a n d o n an d o debido, en parte, a
¡os problem as surgidos en su aplicación (síntom as físicos: m arcos, sofocos, dolor O lso n y otros SE Negacívos: tasas similares de
de cabeza y síntom as em ocionales: llanto, m iedo, culpa) y a sus efectos, ya que (1981) A T (A. transaedonal) abstinencia en ambos grupos
su p oder p ara efectuar u n cam bio p e rm an en te en los patrones de co n d u cta per­
m anece sin estar definitiv am en te probado. Fleiger y Z inglc SE Negativos
D e igual m o d o , la terapia aversiva simbólica, p o ste rio rm e n te d e n o m in ad a 1973) R P (Resolución de problemas)
sensibilización encubierta, ha sido desarrollada com o form a de condicionam iento T í (Terapia de i n s i g h t )
iivcrsivo im aginario, aplicándose tam bién en ios program as de tratam ien to deí
Piorkotky y M a n n
alcoholism o in ic ia lm e n te .p o r M iiier (1 9 5 9 ), en estado h ip n ó tic o , y posterior­
(1975) Negativos
m ente por C au tela (196 7 , 1970). Ello im plicaba el uso de la sugestión verbal y
la asociación de u n a b eb id a im ag in aria a experiencias desagradables, co m o la ' SE = Sensibilización encubierta
náusea y ci vómico. Se relajaba a los sujetos y se les conducía, m ediance ia des­ 1TAE* Terapia aversiva eléctrica
cripción de escenas im aginadas, ai co n su m o de alcohol y a la experim entación
d e tos efectos desagradables de dich o consum o.
M ucha de su p o p u la rid a d se h a d eb id o a los resultados exitosos del estudio
de casos (A nnant, 1968; S m ith y G regory, 1976; T eppcr y Devine, 1977)- C o n Elkins, 1975; C a n n o n , Baker y W ehí, 1981). Por to d o ello, deb id o a las dificul­
algunas excepciones (E lkins, 1975), ha sido poco utilizada en ios program as de tades de valoración, a las dificultades m etodológicas que estas técnicas presentan,
tratam iento de las condu cta s adjetivas. Si b ien , e n d eterm in ad o s casos, la co m b i­ a las críticas surgidas y a los problem as planteados; conllevó q u e las terapias aver-
nación de aversión verbal y q u ím ica parecía ser m ás efectiva (B lanchard, L ibct y sivas fu eran p a u la tin am en te ab an d o n ad as en las in tervenciones clínicas. U na
Yung, 1973; B andura, 1969), no se ha p o d id o establecer su su p erio rid ad p o r sí revisión de algunos program as experim entales q u e han recurrido al uso de algu­
sola. Los in ten to s de evaluación q u e se h an h ech o en los trabajos de A n n a n t nas de estas técnicas p u e d e e n c o n tra rse e n C alv o (1 9 8 3 ); S acristán y o tro s
(1967), Barren: y Sachs (1 9 7 4 ), W iison y Tracey (1 9 7 6 ), W iiso n (1 9 7 8 ), e inclu­ (1983), C arey y M aisto (1985), E cheburúa (1985).
so en otros, que in co rp o ra n g ru p o d e c o n tro l u otras form as de tratam ien to
(véase Tabla 2), adem ás de adolecer .de algunas deficiencias m etodológicas, con
períodos de'seguim iem b m uy cortos, no a p o rta n resultados esclarccedores acerca
de su eficacia, sino que m ás bien so n d ecepcionantes en seguim ientos a largo E N T R E N A M IE N T O E N C O N D U C T A S IN C O M P A T IB L E S
plazo (M arcos y V ila 1982; C arey y M aisto, 1985).
A lgunos autores (N athan, 1982) señalan q u e estos m éto d o s encubiertos no
han sido em pleados con ios suficientes controles co m o para p e rm itir una evalua­ M uchos program as de tratam iento en los dependientes del alcohol tratan de
ció n de su u tilid ad , in d ican d o la posible im plicación de factores cognitivos y reforzar respuestas incom patibles al consum o de alcohol, ya se q u e presuponía
m ocivacionaies com o responsables del posible éxito de la intervención, sin ser q u e d eterm inados sujetos con esta dependencia eran deficitarios en d eterm ina­
éstos específicam ente controlados. Por o tra parte, se co m p ro b ó q u e el co ndicio­ das habilidades, o bien no eran capaces de ponerlas en práctica deb id o a algunos
n am ien to aversivo n o añadía nada nuevo p o r sí solo, y era incluso m enos eficaz m ecanism os inhibitorios de su ansiedad ante situaciones conflictivas. Por ello,
q u e otras técnicas cond u ctu ales más personalizadas (G addy y L ovihond, 1976; algunos program as se centraban en enarenar a ios sujetos en conductas específi-
362 RAQUEL GARCÍA GONZALEZ PRINCIPALES TRATAMIENTOS DE LA DEPENDENCIA DEL -ALCOHOL 363

cas con las q u e pudieran hacer frente de form a adaptativa a las situaciones de Tabla 10.3. Evaluación dei entrenamiento asertivo
bebida, bien m ediante «técnicas de m anejo de ansiedad» p ara atenuar ía ansie­
d ad social presente- en m u ch as de las interaccio n es sociales e n tre alcohólicos A utor Técnicas Resultados
(K raft y Ai-íssa, 1967; K raft, 1969). bien m ediante el increm ento de conductas
sociales y asertivas, com o u n a p arte im p o rta n te del tratam ien to inicial,- o refor- Chaney y otros
zan d o 'd c te rm in a d a s cond u ctas adaptacivas m ediante sistem as operantes de eco­ (1978) E. asertivo Favorables; d ism inu ción de
G. control los episodios de recaída.
nom ía de fichas (H u h t y A zrin, 1973), etc. Puede que algunos sujetos tuviesen
G. discusión Sin diferencias en
las habilidades necesarias para tratar estas determ inadas situaciones sociales; pero
abstinencia absoluta
tam bién es posible q u e experim entasen sentim ientos de ira, ansiedad, d ep en d en ­
cia o depresión que p odrían interferir con la puesta en práctica de dichas habili­ O ei yfac kso n
dades. En este caso, el ap ren d er nuevas form as de afro n tam ien to cognicivo para (1980) E. asertivo Favorables: mejoran hab.
valorar las situaciones sería más p ertin en te que el en tren am ien to asertivo. sociales y reducen consum o
N o o b stan te, e n tre los co m p o n en tes de la m ayoría de estos program as de
tratam ien to , pro b ab lem en te, u n o de los q u e más atención ha recibido ha sido el Eriicsen, Bjornstad
entrenamiento en conducta asertiva, q u e incluiría en tren am ien to en asertividad, y Gottesman E. asertivo Favorables: en hab.
en habilidades de com u n icació n y, frecuentem ente, en resistencia a la presión (1986) sociales y reducción de
social y m anejo de ro n d as de b e b id a (Salter, 1949; H irsc h , 1977; C h a n e y y consum o
Ferrer y Gaiassi
otros, 1978; M arlact, 1978; Sóbeil y Sobell, 1978; M iller y H ester, 1980; M iller
(1981) E. asertivo Favorables: > asertividad
y Taylor, |9 8 0 ; M iller y Baca, 1983) o a responder de m anera m ás asertiva en
Rclac. hum anas > abstinencia
situaciones que im plicaban interacciones con sus esposas (Eisler, M iller y H er-
sen, 1974; O ’Farreli y.C ow les, 1989; L ongabaugh y otros, 1993). Fteedberg y Johnston
Los in ten to s de evaluación que se han hecho sobre estos program as arrojan (1981) E. asertivo Favorables: mejoran
resultados diversos y no concluyentes (véase T abla 3). A lgunos trabajos contro la­ T . rutinario estatus de bebida y de empleo
dos (C haney y otros, .1978) han señalado que los sujetos entrenados en h abilida­
des m o stra b a n u n a d is m in u c ió n significativa de los e p is o d io s de recaída en. Sánchez C ra ig y
seguim ientos de u n añ o , com parados con u n gru p o de co ntrol (grupo de trata­ W a lk e r (1982) E. asertivo Desfavorables : sin
m iento tradicional) y con u n gru p o de discusión (focalizado en los sentim ientos G. control diferencias entre los grupos
S. encubierta.
de ansiedad), a u n q u e no e n c o n tra ro n diferencias en. c u a n to a la ab stin en cia
absoluta, o en la .p ro p o rc ió n de sujetos q u e n o recayeron en absoluto. O tro s jones y otros
estudios (O ei y Jackson, 1980; E ríksen, B jornstad, G o ttesm an , 1986) señalan 0982) H . sociales Desfavorables: sin diferencias
que los sujetos no sólo m ejoraban en las habilidades sociales, sino que tam bién, G. discusión entre los grupos
con la aplicación de estos program as, se ejercía una influencia en la reducción G. control
del consum o de alcohol.
Por o tra parte, algunos otro s trabajos (Sánchez C raig y W alker, 1982) no
han encontrado diferencias significativas enere u n g ru p o en tren ad o en habilida­ . general, la m ayor evidencia de la eficacia de los en tren am ien to s asertivos
des sociales y otros grupos de tratam ien to control, o de discusión y sensibiliza­ • ptoviene en la m ayoría de los casos d e la evaluación en contextos hospitalarios
ción encubierta, en el.contexto de u n a «casa a m edio cam ino» d u ran te la escan­ ~>; en los cuales otros com ponentes de tratam ien to solían estar presentes, al igual
cia de tres semanas (iV = 9 0). E n el seguim iento posterior, al mes, los sujetos no '■‘■que tam b ién hem os d e tener en cu en ta q u e los m ism os criterios de selección,
pod ían recordar las habilidades entrenadas que se les enseñaron, lo que conlleva frecuentem ente utilizados-en estos contextos, p o d rían estar sesgando los resul­
la necesidad de considerar las diferencias individuales relativas a los tratam ientos, tados. ‘
incluyendo las diferentes capacidades cógnitivas de ios sujetos y sus posibles défi­ E n su m a, hem o s de señ alar q u e estos e n tre n a m ie n to s se h a n u tilizad o ,
cits cognkívos, no encontrándose diferencias enere los tres grupos en las variables m ayontariam ente, d en tro -d e am plios program as m ultim odales (jbazarus, 1 9 6 5 ,
de resultado a los 18 frieses de seguim iento. E n la m ism a linca irían los trabajos de 1973; M iller, S tanford y H em p h ill, 1974; L anyon y otros, 1972), abarcando un
Jones y o tros (1982), en los que los sujetos fueron asignados ai azar a tres trata­ gran núm ero de técnicas y, au n q u e las evaluaciones realizadas parecen ap u n tar a
m ientos d iferentes (en trenam iento en habilidades sociales, gru p o de discusión y ios program as de am plio espectro, com o los q u e m as contribuyen, al éxito tera­
grupo de con tro l) cuyos resultados no diferían u nos de otros. péutico (Rodríguez, Parraga y León, 1983), sería conveniente que al m enos estos
364 RAQUEL GARCÍA GONZÁLEZ PRINCIPALES TRATAMIENTOS DE LA DEPENDENCIA DEL ALCOHOL 365

program as se adecuaran a las necesidades.de cada sujeto en particular, según su la c o n d u c ta de b eb ida, q u e resulten m ás ad ap tativ as q u e la ingesta de alcohol.
propio análisis funcional, d e te rm in a n d o si estos en tren am ien to s aprendidos a lo D e este .m odo, ios propósitos de ia intervención eran au m en tar en el sujeto
largo de la intervención so n en realidad los q u e estarían afectando de alguna for­ su capacidad de co n tro l sobre la situación, y, así, sus atribuciones, personales
m a los resultados.' p o d ría n red u n d ar en u n au m en to de su autoeficacia percibida o sentim iento de
segu rielad personal, y tic ese- m odo ir d eterm in an d o el progreso a lo largo del tra­
tam iento y co rro b o rar si su nivel de seguridad an te una situación d e riesgo va
in crem entándose o se necesita seguir p ro fundizando m ás en ésa línea. Estos pro­
PR O G R A M A S D E P R E V E N C IÓ N D E R EC A ÍD A gram as de prevención de recaída incorporan, en realidad, al en tren am ien to en
au to co n tro l de la co n d u cta de bebida, el análisis funcional de las situaciones de
recaída y de urgencia de bebida, insistiendo en d eterm in ad o s aspectos del m an ­
La ap ro x im ació n m ás recien te cíe las terapias coguid v o co n d u ccu alcs en el ten im ien to d e la co n d u cta y prop o rcio n an d o determ inadas estrategias cógnitivas
ám b ito de las adicciones, en esta ú ltim a década, se ha cen trad o más en los p ro ­ para detectar las situ aciones de consum o o de riesgo, y abordar eí proceso de la
gram as de prevención de la recaída. Basada en los trabajos de L itm an y otros recaída de todas las diferentes form as posibles, con el objetivo de in te rru m p irla ,
0 977), C u m m in g s, G o rd o n y M a d a tt (1 9 8 0 ), L itm an (1980, 1986), L itm an y en el caso de q u e s e produzca, lo más p ro n tam en te posible, algo que otros abor­
otros (1983), M a d a tt y G o rd o n (1 9 8 5 , 1989), ha recibido una gran atención dajes o m iten to talm ente. ■
p o r parte de investigadores y clínicos, aplicándose p o sterio rm en te a otros tras­ Los trabajos de L itm an (1986) y L itm an y otros (1984) dem ostraron una
tornos que gen eralm en te requieren u n co n tro l de im pulsos (actos agresivos co m ­ relación directa en tre la percepción de autoeficacia de ios alcohólicos en las con­
pulsivos. abusos sexuales, juego p atológico, etc.) fuera de las co n d u cta s adictivas, ductas d e a fro n tam ieñ to y los posteriores resultados. A quellos sujetos que «re­
y a m uchos otros trastorn o s (W ilson, ¡9 9 2 ). caían» entre ios 6 y 15 meses percibían más situaciones com o factores de riesgo y
Estos program as, basados en los p rincipios de la. teoría del aprendizaje social sentían m enos co ntrol sobre sus estados em ocionales negativos, al m ism o tiem po
(B an d u ra, 1 969), y. esp ecialm en te en su c o n c e p c o .d e au to eficacia (B an d u ra, que eran m ás vulnerables a los acontecim ientos externos. N o creían que sus co n ­
1977; 1986), c o n stitu y e n pro g ram as de a u to c o n tro l qu e, fu n d a m e n ta lm e n te , ductas de afroncam icnto eran efectivas, y n o veían relaciones entre las situaciones
co m b in ad el en tre n a m ie n to en habilidades conductuales con intervenciones cog- que percibían com o peligrosas y su propia habilidad para tratar con ellas. Los
niiivas y p ro ced im ien to s generales de m odificación del estilo de vida. sujetos que «no recaían» d u ran te este período, percibían los pensam ientos positi­
U no ele los elem ento s im p o rta n te s de estos program as consistiría, en prim er vos y la evitación com o conductas de afro n tam iem o efectivas, así com o m enos
lugar, en d isc rim in a r las «sicuacioncs de alto riesgo», analizando los acontecir sicuacioncs peligrosas para c o n tin u ar su abstinencia. A m ed id a q u e co ntinuaban
mientos. de la vid a real en las q u e el sujeto responde bebiendo. En segundo lugar, en abstinencia tendían a evitar m enos y a pensar positivam ente más, percibiendo
para hacer frente a escás situaciones de alto riesgo, el « entrenam iento o la puesta sus conductas co m o más efectivas.
en práctica de d eterm in ad as habilidades» para afro n tar situaciones que represen­ E n linca con lo anterior, en u n trabajo realizado en m uestras de población
tan un alto riesgo de bebida, es obvio; p o r lo que se h an in co rp o rad o al en tren a­ e sp a ñ o la de a lc o h ó lico s d e p e n d ie n te s ( G a r d a y A lo n so í 9 8 9 ), se o b serv ó ,
m iento no sólo estrategias co n d u ctu a les (b úsqueda de apoyo social, estrategias m ed ian te una prueba autoinform ada, la inhabilidad para tratar de form a efecti­
de evitación o no evitación), sino otras estrategias cognitivas'(pensnrnientos posi­ va, con situaciones de alto riesgo q u e involucraban estados em ocionales negati­
tivos, pensam ientos negativos acerca d e las consecuencias del exceso de bebida, vos, en co n trán d o se estos predictores de recaída. D e igual m o d o se observó una
aÍToncamienvo im aginario, resolución de problem as), basadas en la reestructura­ asociación parecida en tre el tipo de. pensam ientos que tienen ios sujetos antes de
ción cognitiva cl.e los p atro n es de p ensam iento, de los sujetos (Ellis, 1964, 1975; beber, p o r lo que sería conveniente que los program as de prevención de recaída
Ellis, M cinerney, D iG iu sep p e y Yeager, 1 9 8 8 ), con la finalidad de desarrollar un tuviesen en cuenca, de form a especial, estos dos tipos de situaciones que pudie­
fuerte sentim iento de seguridad personal o aucoeficacia con el que p o d er afron­ ran ser precipitantes de u n a vuelta á la bebida, en parte, para u n d eterm inado
tar las situaciones de bebida. n úm ero de sujetos.
E n tercer Jugar, parece q u e las «expectativas» sobre los efectos q u e el alco­ A pesar de que el abordaje parece peom etedor, los in ten to s d e evaluación que
h o l e jercería en la situ a c ió n e sta ría n im p lic a d a s ig u a lm e n te , p o r lo q u e el se han realizado han sido escasos y poco concluyentes. A nnis, D avis, G raham y
m o d elo de prevención, de recaíd a .p ro p o n e q u e c u a n d o u n su jeto e n tra en una Levinson (1987), en una evaluación controlada de 83 sujetos alcohólicos em plea­
situ a c ió n de alto riesgo de b ebida, un. proceso de valoración cognitiva de las dos que habían com pletado u n program a de d eshabituación de 3 sem anas de
pasadas experiencias se p o n e en m arch a y c u lm in a en u n ju icio o en u n a expec­ d uración, sé asignaron al azar a un grupo de prevención de recaída o a otro de
tativa 'de eficacia p o r p arte del sujeto sobre sú h ab ilid ad p ara a fro n ta r ia situ a ­ consejo tradicional en un contexto cxcrahospitalario, obseiyándose, a los seis
ció n . Se revisa, fin alm e n te , el estiló de vida general de los sujetos, para d e te r­ meses de seguim iento, que e!. 81 por. 1 0 0 (n = 6 8 ) .d e los sujetos co n tactó con c¡
m in a r si es n ecesario in c re m e n ta r o p o n e r en práctica actividades alternativas a program a sin e n co n trar diferencias significativas, en tre las m odalidades de trata-
366 RAQUEL GARCÍA GONZÁLEZ PilíNClPALES TRATAMIENTOS DE LA DEPENDENCIA DEL ALCOHOL 367

m iento, respecto a la can tid ad de alcohol co n su m id a d iariam en te en aquellos recaída y de ab an d o n o m u y alcas, así com o tasas de abstinencia m u y bajas en
sujetos con u n perfil generalizado (los sujetos bebían en to d as las situaciones por períodos de seguim iento Sargos. N o obstante, som os conscientes de la necesidad
igual), m ientras que aquellos sujetos con perfiles diferenciados (algunas áreas cons­ de depurar, m ucho m ás los program as de intervención, tratan d o de discrim inar
tituían u n m ayor riesgo q u e otras) m o straro n sustancialm ente u n co n su m o dia­ los diferentes com ponentes, que pu d ieran resultar m ás activos a lo largo de nues­
rio de alcohol más bajo en el gru p o de prevención de recaída que los del grupo tros tratam ientos, o incluso utilizar diseños de caso ú nico, ya que. m uchas de las
del consejo tradicional. • • ganancias obtenidas p o r ios sujetos se po d rían perder en los diseños de grupos.
En un reciente estu d io de evaluación de tratam ientos (G arcía, 1993a, G ar­ F inalm ente, otro g ru p o d e técnicas, que ú ltim am en te se está incluyendo en
cía, 1993b), llevado a.cabo en m uestras de población española d ep en d ie n te del los program as de prevención de recaída, es la.exposición a estímulos con preven-
alcohol en un contexto extrahospitalario (n = 36), con asignación aleatoria a dos ción de respuesta (Cooncy, Baker, Pom erleau, 1983; M arlact, 1988), basada en el
m odalidades de tratam ien to (prevención de recaída y tratam ien to m édico con­ parad igm a del co n d icio n am ien to clásico y aplicada a u n a am plia variedad de
vencional), no se en co n traro n diferencias estadísticam ente significativas respecto conductas adictivas. M uchos de ios trabajos se basan en la suposición de q u e la
a parám etros de bebida, a u n q u e am bos grupos redujeron considerablem ente su exposición a pistas repetidas en el contexto de lá b eb id a (que a veces es la sus­
consum o diario- tancia m ism a del alcohol) o a estím ulos asociados a la ad m in istració n de la sus­
La tasa de abstinencia total (rti tan siquiera u n día de bebida) se situaba, al tancia (bares, fiestas, locales públicos, etc.) conducirá, evencualm enre, a la extin­
año de seguim iento, ,en el 50 p o r 100 en el g ru p o .d e. prevención de recaída, ción de estas respuestas apetitivas, incluyendo el deseo y las urgencias de bebida.
frente al 38,9 por 100 en el gru p o 4de tratam ien to m édico convencional. T am p o ­ Tales pistas se sup o n e q u e representan estím ulos próxim os que n o rm alm en te
co se observaron diferencias estadísticam ente significativas en cu an to a las tasas preceden u ocurren sim u ltán eam en te con el actual uso de la droga, au n q u e tam ­
de recaída (ésta fue d e fin id a c o m o el c o n su m o de m ás d e 75 ce de alcohol bién parece necesario extinguir las respuestas an te acontecim ientos lejanos, esta­
puro/día) ai año de seguim iento, a u n q u e estas tasas eran considerablem ente más dos em ocionales y an te pequeñas dosis de b eb id a (N ia u ta y otros, 1988; Ran-
bajas en el gru p o de prevención de recaída (26,7 p o r 100 versus 42,9 p o r 100 en kin, 1986).
el grupo de tratam ien to convencional). El presupuesto básico en que se apoyan estas técnicas es que la exposición
R especto.a las estrategias de afro m am ien to utilizadas (estrategias cognitivas y repetida y no reforzada a las pistas o estím ulos antecedentes deí con su m o co n ­
conduccuales), los sujetos se diferenciaron únicam ente en c u a n to a ias estrategias d u cirá a la extinción de las urgencias y de las respuestas de an sia.'D esp u és de
de evitación utilizadas, ya que ios sujetos del gru p o en tren ad o las em plearon sig­ una serie de exposiciones asociadas al alcohol se espera q u e la ansiedad an te el
nificativam en te en m e n o r m ed id a, es decir, n o evitab an ta n to los lugares de alcohol se extinga con el consiguiente resultado de q u e la bebida n ó vuelva a
bebida, cafeterías, bares, p erm an ecien d o en estas situaciones sin beber, p o r lo conllevar la pérdida de control. Sin em bargo, todavía n o se ha resuelto el m eca­
que podem os co n clu ir que, al m enos en nuestra m uestra, los dos g rupos se com ­ nism o im plicado en la exposición de estím ulos, au n q u e algunos estudios (R an-
portan igual de efectivos con m uy bajas tasas d e recaída, alta adherencia al trata­ k in y otros, 1983) d em o straro n u n descenso significativo en la ansiedad u tili­
m iento y bajas tasas dé a b an d o n o al año de seguim iento. zando una p equeña dosis de alcohol. O tro s trabajos (B inkoff y otros, 1984) han
En la m ism a línea irían los trabajos de Ito, D onovan y H all (1988), K anden señalado que la exposición de-estím ulos a las pistas de la droga (presentación de
y otros (1989), C h a p m a n y H uygens (1988); todos ellos, igualm ente con estu­ bebidas alcohólicas a bebedores) h an tenido u n efecto perjudicial en la adquisi­
dios controlados, con asignación alea to ria a d iferentes m odalid ad es de tra ta ­ ción de ias habilidades de afro n ta m ie n to en las situaciones de alto riesgo de
m iento, m uestran qué n in g u n a de las intervenciones utilizadas es más consisten­ recaída.
te o efectiva. - Por otra parte, algunos teóricos cognitivos h an sugerido q u e dicha exposi­
Posteriores trabajos de seguim iento, a intervalos de dos y tres años, señalan ción podría ser efectiva p o rq u e se facilita el iñerem enco de la autoeficacia (la per­
resultados diversos (G arcía G onzález, en prensa). Sí bien no se en cu en tran dife­ cepción subjetiva de contro!), m ás que p o r la propia exposición en sí, p o r lo que
rencias estadísticam ente significativas en tre los grupos a los dos años de segui­ Tí-cií este enfoque, aunque parece pertinente, aún no ha sido d em o strad a su rela­
m iento, ni respecto a'la s estrategias utilizadas p o r los sujetos ni respecto a ias c i ó n con el resultado del tratam iento (N IA AA , 1990).
variables de eficacia del program a los resultados a largo plazo, es decir a los tres
años, presentan diferencias estadísticam ente significativas en corno a algunas de
las variables de evaluación de la eficacia del program a (casas de abstinencia, casas
de recaída y rasas de adherencia al program a) a favor del gru p o en tren ad o (grupo IN T E R V E N C IO N E S O R IE N T A D A S A LA B E B ID A M O D E R A D A
de preven ció n de recaída).
E n este sentido, parece que la eficacia experim ental del program a de preven­
ción de recaída es realm ente optim ista, si tenem os en cu en ta que, en los progra­ U n o de los p ro ced im ien to s q u e se ha asociado frecu en tem en te a la m eta
mas de tra ta m ie n to de las conductas adictivas, se m anejan a m en u d o tasas de específica de bebida m oderada h a sido el en tren am ien to en autocontrol (M iller y
368 RAQUEL GARCÍA GONZÁLEZ PRINCIPALES TRATAMIENTOS DE LA DEPENDENCIA DEL ALCOHOL 369

M uñoz, i9 8 2 ), p o r lo q u e ha sido gen eralm en te u n p ro ced im ien to co n tro v erti­ alcohol, parecen ser ios más beneficiados con u n a m eta de bebida no abstinente.
do. A unque tam bién se ha aplicado con la m eta de la abstinencia, ha representa­ La investigación, sin em bargo, ha reflejado relativam ente poco éxito en enseñar
do una de las m odalidad es más estudiadas desde la década de los ochenta. C o n ­ m o d e ra c ió n a los d ep en d ie n tes alcohólicos severos. O tro s a u to le s, H e s te r y
siste en la aplicación de d e te rm in a d a s técnicas co n d u ctu a les q u e inclu irían el M iller (1989), h an señalado que quizá ia bebida m o d erad a no pued a ser aplicada
establecim iento de m etas y de lím ites, de b ebida, en.el caso de la bebida m odera­ a todos los sujetos; si realm ente n o realizan u n progreso sustancial en reducir su
da, autoi'tegiscro de bebid a o de las urgencias de bebida, en tre n a m ie n to en estra-'bi. bebida d en tro de las prim eras 6 u 8 sem anas de aplicación sistem ática del p ro ­
regias p ara ev itar situaciones, de c o n su m o , re d u c ir el co n su m o o cambiat-f.el gram a, es poco probable que obtengan u n a m oderación estable co n m ás en tren a­
patrón de bebida, establecim ien to de u n sistem a de autorrefuerzos p o r la conse­ m iento.
cución de dichas m etas, id entificación de las situaciones de riesgo y alternativas a-- U na últim a ventaja de las técnicas conductuales es que éstas están sujetas a
la bebida com o respuesta de aprontam iento. evaluaciones controladas (O ei y Jackson, 1980; Sánchez C raig y W alker, 1982;
Los trabajos de L ov ivond y C a d d y (1 9 7 0 ), Sobeli y Sobelí (1 9 7 2 , 1978), R anking, H o d so n y Stockwell, 1983), y , au n q u e los resultados son diversos en
M iller v M u ñ o z (1 9 8 2 ), C alvo (1 9 8 3 , 1 9 8 4 ), S ánchez C raig y o tro s (1 9 8 4 ), función d e la técnica concreta utilizada, to d o ello nos lleva a sugerir, com o co n ­
R obcrcson y otros (lv986), H e ste r y M iller (1989) ilu stran a m p liam en te el p ro ­ clusión, la necesidad d e co n tin u ar p ro fu n d izan d o en el tan co ntrovertido tem a
ced im ien to y son claves en la p ráctica del m ism o en el ám b ito de los program as de la evaluación con criterios rigurosos, algo que m uchos otros enfoques ni tan
de am plio espectro. U n a de las principales ventajas q u e ofrecen los program as de siquiera contem plan.
a u to co n tro l es que, en algunos casos, se p uede decidir la propia m eta de! trata­ £ n sum a, de todo lo an terio rm en te revisado se deduce q u e no parece existir
m iento, y en relación con ésta, algunas investigaciones han utilizado co m o m eta un tratam ien to u n án im e para todos los dependientes del alcohol, p o r ío que .los
la bebida controlada. tratam ientos individualizados serían lo m ás deseable. Se necesita, la realización
D avies (1 9 6 2 ), en u n e stu d io de seg u im ien to en el hosp ital M audsley de de una evaluación exhaustiva que determ ine, en cada caso, cual sería la m odalidad
Londres, fue u n o de los p rim ero s en señalar q u e u n a p ro p o rció n de pacientes, de tratam ien to más adecuada. Es m u y posible que, incluso, varios de ios trata­
aun cu an d o se les había dich o q u e se abstuviesen to ta lm e n te de bebida, habían m ientos revisados no sean incom patibles; y se puedan, co m p lem en tar m u tu a m e n ­
regresado a un b eb id a «norm al». Los p rim e ro s trab ajo s de evaluación con la te. En la práctica clínica, frecuentem ente, se utilizan abordajes farm acológicos,
meca de m oderación se realizaron ál com ienzo de la década de los 7 0 (L ovibond adm in istrán d o se interdictóles en algunos casos, que protegen al alcohólico de
y Caddy, 1970; C ad d y y L ov ib o n d , 1976) y, a u n q u e algunos trabajos han pre­ beber aí inicio de i tratam iento, para que, de ese m odo, ia co n d u cta de bebida
sentando, en cierta m ed id a, resu ltad o s satisfactorios (Sobeli y Sobeli, 1973b; cese lo m ás rápidam ente posible (aunque tam bién es cierto que existen abordajes
B rów n, 1980; C o g h la n , 1979; C alvo, 1983; M iller y H ester, 1986; Poiish y psicológicos capaces de pro d u cir esa extinción de la co n d u cta de consum o, pare­
otros 1981; H e a th e r y R o b e rsto n , 1 9 8 1 ), este o b je tiv o es algo q u e siem p re ce que el proceso, al m enos en tiem po, es m ás largo y costoso), com enzando a
levanta polém ica y en ocasiones ios resultados parecen contrad icto rio s (Pendery co n tin u ació n a in corporar aquellas estrategias que p u ed en estar favoreciendo el
y otros, 1982; Sobeli y Sobeli, 1984; M ariatc, 1985), o bien algunas evaluaciones m an ten im ien to de! cam bio de conducta, p o r lo q u e el program a de prevención
no han sido del rodo concluyentes (Sánchez C raig, 1980; S ánchez C raig y otros, de recaída po d ría incorporarse.
1 984), sin en co n trar diferencias significativas en tre los g rupos asignados. D e este m odo, es m uy posible que no codos los tratam ientos sean igualm en­
Parece que la princip al in terro g a n te, en estos casos, es d e te rm in a r qué sujetos te válidos para todos los sujetos p o r igual, p o r ío que convendría d eterm in ar qué
son ios adecuados para u n p ro g ra m a de bebida contro lad a y cuáles lo son para sujetos serían ios m ás idóneos para beneficiarse de cada tratam iento.
uno de abstinencia. A m e n u d o se trata de p o n e r de m anifiesto qué características La investigación todavía no h a resuelto cóm o p o d ría n adscribirse a u n a u
de los sujetos ten d rían ios clínicos q u e ten e r en cu en ta para asignar u n a u otra o tra m odalid ad de tratam ien to , y si ello se p o d ría llevar a cabo en fu n ció n de
meta. las propias dem andas y preferencias de cada sujeto, en fu n ció n de las caracterís­
En algunos trabajos (M iller y H ester, 1986) se hacía referencia a la edad de ticas personales o en base a otras variables relativas al sistem a de tratam ien to .
los sujetos (puede que sea ó p tim a p ara los m ás jovenes) y a la gravedad de los D e igual m o d o , q u ed a todavía p o r resolver qué co m p o n en tes de las in terv en ­
problem as (parece más adecuado p ara los bebedores con problem as m enos gra­ ciones son los q u e están d e te rm in a n d o u n pap el m ás relevante a la h o ra de
ves). O tro s estudios, com o los de O rfo rd y K eddie (1 9 8 6 ), a p u n ta b a n dos ten­ p la n te a r la eficacia de nuestros tratam ien to s. La u n ifo rm id a d de criterios de
dencias principales: p o r u n lado, la severidad de la dep en d en cia y, p o r otro, las evaluación relativos i parám etros de bebida (consum o d e alcohol, n ú m ero de
propias orientaciones de los sujetos, es decir, 1.a creencia que el sujeto trae a trata­ días de co n su m o , n ú m ero de días de consum o excesivo) o de n o b eb id a (n ú m e­
m ie n to , en el sen tid o de o b ten er con m ayor posibilidad una u o tra m eta de tra­ ro de días de abstinencia), u otros índices de fu n cio n am ien to social, fam ilar y
tam ien to . laboral, p o d ría n facilitar, en cierta m edida,, la eficacia d e nuestros p rocedim ien­
Los trabajos d e S ánchez C raig y otros (1 9 8 4 ) y S á n c h e z C raig y Leí (1986) tos, aun c u an d o no puedan resolver todas las dudas q u e tenem os planteadas en
señalan q u e ios b ebedo res problem a, con pocos sín to m as de d e p en d en cia del las situaciones clínicas.
CAPITULO 11
TEORÍAS Y MODELOS EXPLICATIVOS DE LA
CONDUCTA DE FUMAR
Elisardo Becoña Iglesias
I

!. IN T R O D U C C I Ó N
2. PR IN C IP A LES M O D E L O S Y T E O R ÍA S EXPLICA TIVA S
2 . 1. Peorías farm acológicas basadas en el papel de la n icotina
2 .2 . F u m ar com o u n a h erram ien ta psicológica
2.3. leerías J e regulación de ia activación (arousal)
3- O T R A S T E O R ÍA S . .
3.1. Teorías genéticas h-;,
,3.2. Teorías psicoanaiíticas . . ■,
3.3. Teorías d e'p erso n a lid a d I. IN T R O D U C C IÓ N
3.4. (Jiras teorías
4. PAPEL D E LA N IC O T IN A Y D E LO S FA C T O R E S D E
C O N D I C I O N A M IE N T O E N LA C O M P R E N S IÓ N Y El tabaco es una planta de la fam ilia de las solanáceas de la que existen varias
E X P L IC A C IÓ N D E LA C O N D U C T A D E F U M A R especies, extrayéndose el tabaco de la d en o m in ad a nicotiana. tabacum. Eí conoci­
4.1. La nicotina m ien to de la planta del tabaco en E uropa se p ro d u jo a p artir del prim er viaje de
4.2. P a c tó le s de co n d icio n am ien to relacionados con la n icotina C ristóbal C o ló n a A m érica (1492), el cual en s u diario de a bordo escribió que
4 .2 . 1 • Efectos intem cepnvos, discrim inaiivos y subjetivos de ¡a en tre los distin to s presentes q u e le ofrecieron estaban unas hojas, secas a las que
nicotina no les d io n in g ú n valor (Llanos, 1985). Fue R odrigo de Jerez, m iem bro de su
4.2.2. La n ico tin a co m o un reforzador positivo tripulación, quien a la vuelta a España lo in trodujo. E n los siguientes sigíos el
4.2.3. La n ico tin a co m o un estím ulo aversivo tabaco fue cogiendo auge, prim ero en los puertos de E uropa, y luego en las colo­
4 .2 .4 . La n ico tin a com o un estím ulo inco n d icio n ad o nias de las potencias europeas (Ashcon y Stepney, 1982), variando a lo largo de
4.2.5- R ecapitulación estos años ¡os m odos de fum ar: hojas enrolladas, pipa, polvo, cigarrillos, puros...
5. ;P O R Q U É LA G E N T E FU M A ? U N M O D E L O B IO -P S iC O -S O C IA L H a sido en los últim os cien años cu an d o la im p o rta n c ia dei tabaco se ha
5.1. La adquisición: p rueba inicial y ex p erim entación con el tabaco acrecentado. A unque fue en la guerra de C rim ea (1854 -1 8 5 6 ) cuando se com en­
5-2. La consolidación d d co nsum o: su uso regular zó a fum ar en form a de cigarrillo, es a p a rtir de 1881, al patentarse la prim era
5-3. A nálisis funcional dé la co n d u cta de fum ar m áq u in a de fabricar cigarrillos, cuando se da tm fuerte em puje al consum o de
ó. ' C O N C L U S IÓ N cigarrillos. Éste se vio favorecido p o r las dos guerras m undiales del actual siglo.
Precisam ente a p artir de ia segunda guerra m u n d ial la m ujer se in co rp o ra tam ­
bién de m o d o sistem ático al consum o de cigarrillos (Becoña, G alego y Lorenzo,
1988).
E n la década de los 60 del actual siglo se com enzó a to m ar clara conciencia
del problem a que representa para la población el consum o de pro d u cto s deriva­
dos de! tabaco y, en especial, del consum o de cigarrillos, el m odo rp¿s p opulari­
zado de fum ar. La aparición de inform es com o el deí Real C olegid de M édicos
de L ondres (Roya! C ollege o f Physícians, 1962) y en 1964 el Inform e sobre el
tabaco y la salud, por parce del M inistró de S anidad estadounidense, tam bién
conocido co m o Inform e T erry (U .S .D .H .H .S ., 1964), sentó las bases para un
cam bio de ios científicos y de la población en general acerca de ¡as consecuencias
dei tabaco que, utilizado para m últiples fines a lo largo de la h isto ria (com o
m oneda, p o r placer, ocio, p o r sus propiedades m edicinales, estim ulantes, etc'.),
en ci m o m en to actual tiene la consideración de droga, p o r el alcaloide nicotina
que contiene (U .S .D .H .H .S ., 1988), y representa u n grave problem a de salud
pública p o r la gran m ortalidad anual que p roduce (O M S , 1974, 1979, 1983,
1992; Royal C ollege o f Physícians, 1983; U .S .D .H .H .S ., 1989).
i D e los d istin to s co m p o n e n te s q u e c o n tie n e el ta b ac o ,-en to rn o a 4 .0 0 0
(N ational Research C ouncil, 1986), varios de ellos están bien estudiados, y cla­
ram ente dem ostrada su incidencia negativa en el organism o, com o es el caso de
374 IvUSARDC) Bi-COÑA IGLESIAS TEORÍAS Y MODELOS EXPLICATIVOS DE LA CONDUCTA DE FUMAR 375

la nicotina, el alquitrán y el m onóxido de carbono. La n icotina, ap arte de ser un el papel de la n icotina para explicar la depen d en cia del tabaco. Éstas se pueden
alcaloide que produce adicción, incide negativam ente en el sistem a circulatorio. ag ru p ar en tres m odelos (Leventhal y Cleary, 1980); el m odelo del efecto fijo, el
El alquitrán , la m ateria sólida de la c o m b u stió n del cigarrillo, tiene u n a gran m odelo de regulación nicocínica y el m odelo de regulación m últiple.
cantidad de com p o n en tes de ios cuales varios de ellos se ha dem ostrado que son Ei modelo del efecto fijo de la nicotina sostiene q u e fu m ar es reforzante porque
carcinógenos (p. 'ej., benzo-a-pireno) o cocarcinógenos. El m onóxido de carbo­ la n icotina estim ula centros específicos del sistem a nervioso, se co n centra en e!
no, q u e se desprende de la com b u stió n del cigarrillo, se co m b in a con la h em o ­ cerebro (diencéfalo) y da lugar a u n a serie de cam bios bioquím icos. Pequeñas
globina de la sangre fo rm an d o la carboxihem oglobina, la cual im pide un ade­ dosis producen u n efecto estim ulante sobre eí sistem a nervioso central, m ientras
cuad o tra n sp o rte de o xígeno a los tejid o s del o rg an ism o (A lfonso e Ibáñez, qué grandes dosis lo deprim en.
I 983; A shton y Stepney, 1982; N ational Research C o u n cil, 1986). Se considera q u e el efecto de la n ico tin a se consigue a través de la liberación
Pero d o n d e más atención ha recibido el tem a del tabaco ha sido en sus rela­ de n oradrenalina (A shton y Stepney, 1982), la cual lleva a la pro d u cció n de dis­
ciones con la salud. H o y está bien d o cu m en tad o en cientos de estudios y doce­ tintas alteraciones psíquicas com o la elevación de la activación au to n ó m ica, la
nas de excelentes inform es (20 del S urgeon G eneral; p. ej., S urgeon G eneral, relajación y la elevación del estado de ánim o.
¡979; una docena de la O rganización M u n d iai.d e la S a lu d , p. cj., O M S , 1974; Este m odelo es m u y sim ple tan to p ara explicar la co n d u cta de fu m ar corno
¡res de! Real C olegio de .'Médicos B ritánico, p. ej., Royal C ollegc o f Physicians, su cam bio (Leventhal y Cleary, 1980).
1983; etc.), así co m o en libros dedicados específicam ente al tem a (p. ej., Gestal, Ei modelo de regulación de la nicotina sostiene q u e fu m ar sirve para regular
M ontes, Barros y Smych, 1988), q u e fum ar cigarrillos especialm ente, así com o el nivel de-nicotina del fum ador. C u an d o el nivel óp tim o de nicotina está bajo, el
otros m odos de fum ar, causa cáncer de p u lm ó n , otros cánceres (p. cj., laringe), fu m ad o r necesita fum ar para llegar a su nivel ó p tim o , y cuando es dem asiado
enferm edad p u lm o n a r obstructiva crónica, enferm edades del corazón, com plica­ alto pierde su carácter reforzante y ei fu m ad o r Rim a m enos.
ciones en el em barazo y varios otros efectos adversos en la salud. El in fo rm e de Este m odelo sugiere que cu alq u ier in crem en to o descenso en el consum o
Dolí y Peto (1989) sobre las causas del cáncer en los Estados U nidos dice expre­ (asum iendo su correspondiente increm ento o descenso en ei nivel de nicotina)
sam ente que «no se conoce n in g u n a m edida aislada que p ueda ten er tan grande causado p o r eventos en el am biente de la persona debería ser tem poral, y la per­
im pacto sobre ei n ú m ero de m uertes atribuibles al cáncer com o la reducción del so n a d e b e ría in m e d ia ta m e n te v o lv er a su « p u n to fijo» p e rs o n a l c u a n d o el
consum o de tabaco, o u n cam bio a u n uso m enos peligroso. El principal im pac­ am biente cam bia.
to se registraría sobre la incidencia de cáncer de pulm ó n , que hacia los 40-50 Acerca de este m odelo Jarvik (1973) presentó u n a considerable evidencia,
años de edad es más de cien veces sup erio r enere fum adores habituales de cigarri­ com o u n a serie de estudios de S chachter (1977; 1986; Schachter, ICozlowski y
llos que en los que n u n ca han fum ado» (p. 49). SÜversrein, 1977; Schachter, Silverstein, K oziowski, H erm án y Liebling, 1977;
La gran im p o rtan cia que tiene atajar la «epidem ia del tabaquism o» (O M S , Schachter, Silverstein y Petkick, 1977; 1986) y Russell (1977).
1979) se debe a 'q u e el n ú m ero de consum idores se cu en tan p o r m illones. Eiio A pesar de la evidencia anterior, este m odelo n o perm ite u n a co m pleta expli­
implica unas enorm es ¿asas de m ortalid ad q u e se cifran en 3 9 0 .0 0 0 m uertes al cación de la co n d u cta de fum ar. L eventhal y C leary (1980) se p reg u n tan : ¿poi­
año por fum ar cigarrillos en Estados U nidos (U .S .D .H .H .S ., 1989), 5 0 0 .0 0 0 en qué tan to los fum adores ligeros com o los duros fum an m ás .en fiestas, exám enes,
Europa y aproxim adam ente 4 4 .0 0 0 en E spaña (G onzález, Villar, Banegas, M ar­ discusiones o situaciones de estrés? A dem ás, este m odelo tiene com o im plicación
tín y Salvador, 1992), ó lo que es lo m ism o, la m uerte de ap roxim adam ente 120 u n cuadro m u y pesim ista sobre la intervención en fum adores,'lo cual no es real­
personas diariam ente, lo que representa en to rno al 1 0 - 1 2 p o r 10 0 de todas las m en te cierto, au n q u e dejó explícitam ente la idea de q u e la intervención debería
m uertes (Hesclcine, Riboli, S huker y W ilb o u rn , 1988). '.i r p o r el cam ino de descubrir antagonistas de ia n icotina, com o se ha hecho con
En este y c.n próxim os capítulos.vam os a analizar las teorías y datos em píri­ . piras drogas.
cos de que disponem os para explicar la co n d u cta de fum ar, cóm o evaluarla y de yriLEI modelo de regulación m últiple surge com o u n a reacción a aquellos aspectos
que técnicas disponem os para que los fum adores dejen de fumar. •T.no explicados por-ei m odelo de regulación de la nicotina, en tre ios q u e se puc-
f'T len indicar las explicaciones inconsistentes co n ese m odelo, tales corno (Levem-
haí y Cleary, 1980) las altas tasas de recaídas después de dejar de fum ar, la no
siem pre com pensación p o r parte de los fum adores al cam biar de m arca o fum ar
2. PR IN C IPA L E S M O D E L O S Y T E O R ÍA S EXPLICATIVAS m enos, el fracaso de la ingestión ora! de n icotina en p ro d u cir u n correlativo des­
censo en el consum o de cigarrillos, a m enos que al sujeto se le en tren e para ello,
la regulación de estados em ocionales, la dificultad de 4 «jar de fu m ar bajo situa­
2. 1. Teorías farm acológicas basadas en ei papel de la n icotina ciones de estrés, los distintos patrones de R uñar en u n Loísmo fum ador, la histo­
ria de desarrollo de R im ar en cada fum ador, la in ad ap tació n del R im ador cuando
Se han p ro p u esto varios m odelos farmacológicos, en los años 70, basados en es privado del tabaco o se le reduce su cantidad. A u n q u e Schachter (1977) apun-
376 EUSARDO ¡3ECOÑA IGLESIAS TEORÍAS Y MODELOS EXPLICATIVOS DE LA CONDUCTA DE FUMAR 377

ui que las diferencias individuales p u ed en explicar los anteriores problem as dado 2.2. F um ar com o una herram ienta psicológica
que el m odelo de regulación de da n ico tin a se aplicaría para los fum adores duros
pero no para ios blandos, q u e utilizarían el fu m ar p ara regular sus estados em o ­ N o cabe d u d a de que fum ar sirve p ata hacer frenre a m uchas situaciones,
cionales, el m o d elo d e regulación m ú ltip le in te n ta explicar de u n m o d o más ayudando al fu m ad or a rendir más adecuadam ente, sentirse m ás seguro, realizar
am plio el papel de ¡a n ico tin a en el co n su m o de cigarrillos. m ejo r la tarea, etc. E sto es lo q u e A sh to n y S tepney (1982) d e n o m in a ro n la
El mo.delo. de reg u lació n m ú ltip le so stie n e q u e la reg u lació n e m o c io n a l:^ herramienta psicológica qué tienen ios fum adores cuando fum an. M as actualm en­
juega un pape! d e te rm in a n te en el fu m a r y q u e las alteracio n es de la iiom eosta¿ te habría que incluir en este m ism o concepto el fu m ar com o u n a estrategia de
sis em o cio n al o h e d ó m e a so n las q u e e stim u la n la c o n d u c ta de fum ar. EsíS- afro n tam ien to , dado que el fu m ad o r en cuentra en su co n d u c ta de fu m ar una
hom eoscasis se p u e d e a lte ra r ta n to p o r descensos en el nivel de n ic o tin a com bó', m uletilla para hacerle frente a situaciones difíciles para las cuales n ó tiene otros
p o r estím u lo s d isp lacen tero s ex tern o s (S o lo m o n y C o rb it, 1973). In iciaím en te, . recursos disponibles que fum ar.
fu m ar regula respuestas em o cio n ales elicitadas p o r el estrés in d u c id o externa­ La consideración del fum ar com o herram ien ta psicológica no niega el papel
m en te, y después se sigue fu m a n d o p ara regular el ansia de n ic o tin a causada adictivo de la n icotina, pero entiende que fu m ar tiene u n a serie de efectos psico­
p o r e s tím u lo s .e x te rn o s y, p o r ú ltim o , ei an sia ca u sa d a p o r la n ecesid ad de lógicos beneficiosos, ai m enos a coreo plazo, que son los que ayudan a m antener
nico tin a. el hábito. Para conocer estos efectos beneficiosos se h an utilizado cuestionarios
La regulación em ocional se convierte en central en el proceso de d ep en d en ­ para evaluar los patrones de fum ar, enere los que destacan el de Ikard, G rcen y
cia. La conexión de ios niveles de n ico tin a en plasm a y el ansia n o es autom ática; H o rn (1969) y el de Russcll, Peto y Patel (1974). Junco a ellos, los estudios del
d ep en d e d e la ¡'¿Escoria co n creta de la experiencia de fu m ar y p uede ser alterada co ntrol del arousal y la m ejora en la ejecución en los fum adores que fum an en
por técnicas capaces d e disociar o cam biar el nexo e n tre estados afectivos y nive­ contraposición a cuando dejan de fum ar (U .S .D .H .H .S ., 1988) h a n p roporcio­
les de n icotina plasm áticos. nado evidencia de la utilid ad de esta teoría, a u n q u e n o es aplicable a los no
Los fum adores d u ro s d ep en d ie n tes regulan su nivel de n ico tin a cu an d o tie­ fum adores, con lo que no pueden extraerse conclusiones lineales sobre esta cues­
nen un bajo nivel en la sangre, lo q u e íes p ro d u ce u n estado hedónico disfórico tió n , y sólo p uede hacerse para los fum adores.
de querencia {craving). Pero o tros estím ulos externos tam bién p u ed en generar
esta reacción afectiva. Por ello, tan to los estím ulos externos co m o los internos se
relacionan con fu m ar y con las fluctuaciones del estado em ocional. Para explicar 2.3. Teorías de regulación de la activación (arousal)
la querencia en este m od elo se sigue la teoría del proceso o p o n e n te de Solom on
y C o rb it (1 9 7 3 1, 1974). Para el estado psicológico de una persona es m uy im p o rtan te el control de la
Este m o d elo explica el proceso del com ienzo del co n su m o in d ic a n d o que activación {arousal). La activación tiene dos polos q u e van desde el sueño (acti­
!a persona com ienza a fu m ar co m o u n experim ento, para verse m ad u ro y por la vación baja) a la híperaccividad (activación alta), pasando p o r fafes com o som ­
excitación que p roduce p ro b ar los p rim ero s cigarrillos. D ad o q u e e lc o n s u m o se nolencia, a b u rrim iento, alerta, etc. D ado que fu m ar p roduce en ü n tiem po de 7
produce, tan to en situacio n es placenteras como, estresantes, poco a poco se va- segundos u n estado de alerta en ei cerebro (Pom erleau y Pom erieau, 1 9 8 7 ),'per­
produciendo u n co n d icio n a m ie n to entre las em ociones negativas y el descenso m ite in c re m e n ta r el nivel de activación c u a n d o se precisa. P or eí co n tra rio ,
en el nivel de n ico tin a en la sangre. F u m a n d o se redúcelo elim in a este efecto; de dejando de fu m a r se baja el nivel de activación, p ü d ien d o llegarse a u n nivel de
este m odo sirve para c o n tro la r la querencia. ab u rrim ien to o depresógeno.
E n todas las instancias, sin em bargo, la regulación em ocional es central para La teoría hedóm ea dé la activación sostiene q u e (M angan y G olding, 1984)
el proceso de dependencia; esto es, el in d iv id u o n o fu m a ju stam en te para soste­ existe: 1 ) u n principio hom eostádeo de u n nivel de estim ulación o activación
ner los niveles plasm áticos de n ico tin a, sino para su p rim ir el distrés em ocional ó p tim o para cada individuo, y 2 ) u n «tono hedónico» q u e se increm enta en los
in d u cid o p o rel.dcscenso en los niveles de n ico tin a en plasm a. - niveles bajos de activación y se decrem enta en los niveles de activación altos dis­
E n u n reciente trabajo, Velicer, R edding, R ich m o n d , G reeley y Sw ift (1992) placenteros. Los conceptos.de «bajo» y «alto» son relativos al nivel ó p tim o y son
analizaron la utilidad, de los tres m odelos an terio res, realizando para ello dos vistos com o eventos reforzantes.
m edidas diarias a lo largo.de dos meses a diez fum adores. Éstas fueron: consum o Fum ar, p o r tan to, controlaría la activación. Así, el fu m ad o r fum a para incre­
de cigarrillos, m onóxido de carb o n o en el aire espirado y c o tm in a en saliva. U ti­ m en tar su activación cuando está cansado o fatigado, y para reducir su activa­
lizan d o análisis de series tem porales con el m o d elo A R IM A e n c o n tra ro n un ción c u an d o está tenso. C u a n d o el fu m a d o r n o tiene activación alta o baja,
p arró n co n sisten te en 7 de los. 10 sujccos en las tres m edidas anteriores que es fum ar c o n tin ú a parcialm ente p o r el hábito y p o r ser u n reforzador positivo.
co n sisten te con el m odelo de regulación m últiple. E n cad a in d iv id u o la n ico tin a p u ede p ro d u c ir ta n to efectos esd m u lan tes
co m o depresógenos d ependiendo de la dosis de n ic o tin a ad m in istrad a o de la
valoración cognkiva de los efectos de la m ism a. Por ello se .dice que la nicotina
378 BUSARDO BECOtfA IGLESIAS TEORÍAS Y MODELOS EXPLICATIVOS DE LA CONDUCTA DE FUMAR 379

tiene un efecto bifásico!.M angan y G o ld in g (1978) m ostraron, entre otros, cóm o Lo anterior indica que la d isponibilidad de cigarrillos es im p o rtan te para las
los efectos de fum ar pueden ser estim ulantes o 'd ep rcsó g en o s d e p en d ie n d o del personas q u e experim entan situaciones de alta tentación en ios escados paratéii-
am biente, y A shton y Stepney (1 9 8 2 ), revisando varios estudios, indican cómo, cos. Y los sujetos en estado paratélico están á m e n u d o en fiestas, bares y restau­
una inyección de n ico tin a en los fum adores puede pro d u cir u n efecto estim ulante rantes, en d o n d e fu m ar cigarrillos es lo m ás norm al.
o depresor dep en d ien d o de la dosis adm inistrada. Así, pequeñas dosis de nicotina
tienen un efecto estim ulante en el S N C , y dosis mayores, efectos depresores. A
pesar de que este efecto bifásico en la cu rv a de dosis-respuesta se p ro d u ce en
todos los sujetos, varía individualm ente para cada u n o de ellos. Esto- sugiere que 3. O TR A S T E O R ÍA S
variando el escita de fu m ar el fu m ad o r p uede regular' u n o u otro efecto.
D ejar de fu m ar p uede causar ansiedad, in q u ietu d , trastornos de sueño, irri­
tabilidad, su doración y 'te m b lo r. Igualm ente puede p ro d u cir dificultad en con­ 3.1. Teorías genéricas ”
centrarse, d istracció n y. d ep resió n . E n algunos casos p uede o casio n ar presión
sanguínea baja y tasa cardíaca variable. El EEG. p uede indicar u n descenso en el Se h an propuesto diversas teorías genéticas para explicar p o r qué la gente
nivel de alerta. D ad o que la n ico tin a m an tien e en algunos fum adores su nivel de fum a. A lgunas de ellas se recogen y analizan extensam ente en M an g an y G ol­
hum or, dejaf de fum ar puede llevar a que se sien tan d ep rim id o s (A shton y S tep­ d in g (1984) y Eysenck y Eaves (1980). B ásicam ente lo q u e sostienen tales teorías
ney, 1982; H all, M uñoz, Reus yS ecs, 1993)- es que el hábito de firm ar se hereda, ó que hay u n a predisposición genética a
Los datos existentes p erm iten sostener que para m an ten er el nivel ó p tim o de fum ar. Sólo co m en tar aquí que otro gran núm ero de autores h an desechado tales
activación, ia n ico tin a facilita la ejecución en fum adores en gran n ú m ero de ta­ p lanteam ientos y los estudios epidem iológicos h an dem ostrado que las razones
reas (N ey y G aie, 1989; U .S .D .H .H .S ., 1988). genéticas no explican p o r qué la gente fum a. Sin em bargo, en gem elos algún
En los ú ltim o s años la teoría de la reversión (Apter, 1982, 1989), basada en estudio, com o el de H eath y M artin (1993), h a encontrado efectos genéticos sig­
el nivel de activación, ha sido aplicada a distin to s trastornos, y en tre ellos al de nificativos, au n q u e para u n a adecuada explicación'del inicio y de la persistencia
fum ar. O ’C onneí! (1988) ha indicado que los estados télico-paratélíco y negad- en el consum o de cigarrillos los propios autores ap u n tan que son tam b ién otros
vista-conform ista son d e gran im p o rtan cia en los fum adores. E n el estado télico factores de riesgo am bientales, junco a los genéticos, ios que p erm iten explicar
los individuos están o rientados a m etas, seriam ente inclinados y o rien tad o s al esta conducta.
futuro. A dem ás, evitan la alta activación. E n el estado paratélico los individuos O tra línea de interesantes investigaciones radica en analizar sustancias, dis­
están orientados hacia su actual actividad y a sus sensaciones'relacionadas. T ie ­ tintas a la nicotina, que p uedan explicar u n origen biológico d e í con su m o de
nen buen hum or, están o rien tad o s al presente y son espontáneos. Prefieren p ro ­ cigarrillos. B aum an, Foshee y H aley (1992) h an realizado u n a serie de estudios
longar la actividad en q u e están ocupados, creer que su actividad no es de gran acerca del papel de la testosterona y fu m ar cigarrillos. La cestosterona es u n a h o r­
im portancia y b.uscar ia a lta activación. m o n a secretada por los ovarios y glándulas suprarrenales en las .m ujeres y testícu­
La alta o .b aja activación es vista de m odo d istin to para los estados télico y los en los varones. E n estudios correlaciónales éneo atraco m eo [relaciones signifi­
paratélico. En el estado télico, la baja activación es placentera y d en o m in ad a cal­ cativas entre fum ar en adolescentes y fu m ar en sus am igos, en los varones, para
ma; la alta activación es desagradable y es d en o m in ad a ansiedad. E n el estado el nivel de testosterona alto, correlaciones que n o aparecen para las adolescentes.
paratélico, la baja activación es experim entada co m o desagradable y es d en o m i­ E n las m ujeres aparecen correlaciones entre la m ad re fum adora y la testosterona
nada aburrim iento; ia alta activación es placentera y es d en o m in ad a excitación. ;-Sn adolescentes fum adoras, lo que n o ocurre en sus hijos varones. E n cam bio, en
Respecto al estado ncgativista-coiiform ista, en el estado negacivista los indi­ • m ujeres n o hay correlación entre testosterona y padre o am igos Rim adores.
viduos experim entan la necesidad de actu ar co n tra alguna regla, q u e puede ser f'-% A pesar de estos interesantes resultados, sería u n reduccionism o querer cxpli-
im puesta denrro o fuera de ellos. La ira es u n co n co m itan te frecuente del estado ijYéar la conducta de fum ar p o r el nivel de testosterona. A parre, los resuitados son
negacivista. En el estado conform ista hay u n a ausencia de ira y rebeldía y una poco consistentes y más bien deben ser explicados p o r u n a interacción de varia­
preferencia a conform arse a las reglas y convenciones. bles sociales, biológicas' y psicológicas, com o cada vez se sostiene' m ás p ara esta
A plicando esta teoría, el estudio de O ’C onnell, C ook, G erkovich, Potock y conducta.
Sw an (1 9 9 0 ) in d ica q u e los fundadores a b stin e n te s Son m ás p ro b a b le m e n te
télico/conform istas, m ientras que los que recaen so n m ás p robablem ente paraté-
lico/conform istas, parátélico/negadvistas o célico/negativistas. E n o tro estudio, la 3.2. Teorías psicoanalíticas
recaída la e n c o n tra ro n relacionada con los estados télicos en los que el sujeto
hace esfuerzos p a ra o b te n e r cigarrillos, m ientras que las caídas estaban asociadas Freud fum aba 2 0 puros diarios, y cu an d o dejó de R im ar tem poralm ente en
con los escados télicos en los que ios cigarrillos estaban fácilm ente disponibles. 1894, a ios 38 años, se sintió irritable y d ep rim id o (M angan y G olding, ¡984).
380 ELLSARDO REGONA IGLESIAS TEORÍAS Y MODELOS EXPLICATIVOS DE IA CONDUCTA DE FUMAR 381

Este hecho y d ser un gran Fum ador le llevó a preocuparse por esce rema, sobre tm m odelo m ocórico. E n él se cam bia el énfasis de considerar a la n icotina com o
el cual escribió en su, libro sobre la sexualidad infantil (Frcud, 1948). A u nque el factor central p o r ios aspectos m otóricos de fum ar. E sto im plica cargar las tin ­
algún psicoanalista ha teorizado sobre esta co n d u c ta «oral», la realidad es que en. tas en los efectos de ía activación más que en los sedativos que p roduce fum ar.
los últim os años se aprecia u n a falta de interés p o r p arte de la teoría psicoanalíd- N o vam os a d e sc rib ir el m o d elo b io c o n d u c tu a l d e P o m erieau y P om erleau
ca acerca del tabaco. E sto viene m otivado p o r ¡a. im posibilidad de d em o strar sus (1984, 1987, 1989), quizá el m odelo m ás com pleto para explicar ía co n d u cta de
supuesros iniciales basados en la o ralidad, carencia.de u tilidad e im posibilidad de fum ar e n la actu alid ad (G ale y Ncy, 1989), d ado q u e en el siguiente apartado se
ap o rtar datos bables, al tiem p o que existen datos c o n tu n d e n te s y abundantés.^ indican aspectos básicos que consideran el m ism o, y el m odelo bio-psico-sociai
desde otras perspectivas q u e la c o n trad icen abiertam en te. ■A que presentam os p osteriorm ente sigue u n a línea sem ejante ai m ism o.

3-3. leerías de personalidad


4. PAPEL D E L A N IC O T IN A Y D E LO S F A C T O R E S D E
U n 2¡ran n ú m ero de estudios ha analizado la relación enere fum adores y no C O N D IC IO N A M IE N T O E N LA C O M P R E N S IÓ N ,Y :E X P L IC A C IÓ N
fum adores con vistas a e n c o n tra r rasgos difcrenciadores e n tre u nos y otros. Esta D E LA C O N D U C T A D E F U M A R
tarea h a.dejado de hacerse en los ú ltim o s años. La única relación que ha surgido
c o n siste n te m e n te há sid o e n tre extraversión y co n su m o de cigarrillos (p. cj.,
C h erry y K icrnan, 1976), a u n q u e nó es posible justificar u n a relación causal, ya H o y hay acuerdo p o r p arte de ia m ayoría de los au to res d e q u e p ara la
que el con su m o d e cigarrillos y ía extraversión está m o d u lad a p o r otras variables co m p ren sió n y explicación de la co n d u c ta de fu m ar es básico te n e r'e n cu en ta
v, co m o ya vam os ap recian d o , la co n d u c ta de fum ar es su m am en te com pleja. el papel de la n ic o tin a en la pro d u cció n de d ep en d en cia, tolerancia y síntom as
M ás recien tem en te Eysénck (1991) ha e n trad o en polém ica p o r su in te n to de de abstinencia q u e p ro d u ce fu m ar cigarrillos, ju n to .a ios factores de co n d icio ­
justificación del co n su m o de tabaco y su-relación con la personalidad y ei estrés, n a m ie n to que están presentes en la co n d u c ta de fum ar. N o negam os el papel
llegando a sugerir afirm aciones tan contestadas e infundadas com o que los que de otro s factores co m o los cognitivos, creencias, p ro m o ció n y p u b licid ad del
fum an lo hacen para satisfacer ciertas necesidades y que dejan d o de fum ar no tabaco, etc. Pero de igual m odo, n o cabe d u d a d e q ü e p ara explicar la co n d u c­
hay n in g u n a m ejoría en. la salud. Su libro, claram ente p ro -co n su m o de tabaco, ta de fu m ar en un fu m ad o r regular, los dos factores ap u n ta d o s son los más
ha sido d u ra m e n te criticado, al tiem p o q u e d en o ta u n sesgo que va en co n tra de relevantes. A c o n tin u ació n vam os a analizar ei papel de cada u n o de ellos d ete­
miles de estudios que han d em o strad o claram ente las graves consecuencias del n id am en te. , ’
tabaco en la salud (p. ej., U .S .D .H .H .S ., 1989) y de los claros beneficios que se
obtienen a! dejar.de fum ar (U .S .D .H .H .S ., 1990).
O tra línea paralela se ha realizado con los patrones de fum ar, estudios que 4.1. La nicotina
parten de la idea de e n c o n tra r p atro n e s específicos p ara el fu m a d o r y p o d er
explicar a través de ellos la c o n d u c ta de fu m a r (p. ej., Russell, Peto y Patei, H o y es in d u d ab le ei papel relevante .que tien e la n ico tin a p ara explicar la
1974).. - _ co n d u cta de fum ar d ado su fuerce po d er adictivo, com o h á revisado exhaustiva­
E n los últim os años, la aten ció n q u e se Je viene p restan d o a las variables de m en te el in fo rm e del Surgeon General norteam ericano en 1988 (U .S .D .H .H .S .,
personalidad respecto al co n su m o de tabaco es escasa respecto a la explicación 1988).
del mismo. La investigación ha m ostrado que ía n icotina se absorbe bien del tabaco, de
form a rápida e intensa (C abo, 1992), se distribuye rápidam ente p o r ios distintos
órganos del cuerpo, incluyendo cí cerebro, y es la causa principal de los efectos
3-4. O tras teorías' conduccuales p red o m inantes del tabaco y de algunas de sus consecuencias fisio­
lógicas (U .S .D .H .H .S ., 1988).
Se h a p ro p u esto o tro am p lio a b an ic o de m o d elo s o teorías p ara explicar D e cada cigarrillo se inhala aproxim adam ente u ñ tercio dé su nicotina. D e la
aspectos parciales o totales de la co n d u c ta de fum ar. Por ejem plo, ios m odelos n ico tin a inhalada, ap roxim adam ente el 90 por 100 de la m ism a sé absorbe a tra­
a c titu d -c o n d u c ta , y específicam ente la teoría de la acción razonada de Fishbein y vés de los p ulm ones si se traga el h u m o . El resto sé absorbe p o r vía oral, digesti­
Aj/.en (1 9 7 5 ), p erm iten predecir ia c o n d u c ta desde las in tenciones, y éstas se va, d érm ica y conjuntiva!. D el 8.0 al 90 p o r 100 de la m ism a se transform a en e!
predicen desdé .las actitudes y norm as subjetivas (Bccoña, 1986, 1993; S im ó n , organism o a través del sistem a m icrosom al, siendo elim inada aproxim adam ente
1989). O tro rq o d ü .d e enfocar ei problem a de fu m ar nos lo p ro p o rcio n a O ’C o n - ei 1 0 p o r 10 0 p o r la o rina sin n in g u n a transform ación.
n o r (1 9 8 9 ). eme o ro o o n e cam biar el m odelo de m otivación de la n icotina por Lá n ico tin a tiene u n gran poder de absorción, p ro duciéndose fundam ental-
382 • ELLSARPO BHCONA IGLESIAS TEORIAS V MODELOS EXPLICATIVOS DE LA CONDUCTA DE FUMAR 383

m ente por el tracto respiratorio, m ucosas bucales y piel. Se absorbe m al en el la d isponibilidad de cigarrillos está restringida pueden increm entar la ingestión
estóm ago, por ser báse,.pero se absorbe bien a nivel intestinal- de n icotina p o r cigarrillo en un 300 p o r 100, respecto a las situaciones d o n d e no
La absorción de n ico tin a d ep en d e del p H . En los cigarrillos com ercializados tenían restricciones.
está entre e! 5-5 y el 6 .0 , esto es, ácida, lo que hace q u e sea m uy escasa su absor­ En la farrriacodm ám ica de la n icotina (relación en tre ios niveles de nicotina
ción bucal. E n cam bio, ei p H del tabaco de pipas y cigarros puros oscila de 6.5 a en eí cuerpo y sus efectos sobre ia co n d u cta y la función fisiológica), dos factores
7-5 o más, siendo alcalina, y p o r d io es absorbida fácilm ente a través de la boca. son relevantes para conocer la farm acodinám ica de ia m ism a: una relación c o m ­
1 .a nicotina se absorbe poco en d estóm ago d ebido a la acidez de los fluidos gás­ pleja dosis-respuesta y el nivel de tolerancia a la nicotina.
tricos, pero es bien absorbida en d in testin o delgado, ei cual tiene u n p H alcali­ Por lo que atañe a la relación dosis-respuesta, la n icotina, a bajas dosis, p ro ­
no y un área .superficial mayor. D espués de la absorción en la sangre, que tiene duce estim ulación ganglionar y, en altas dosis, causa bloqueo ganglionar a co n ti­
un pl-l de 7 .4 . alrededor del 69 por 100 de la n ico tin a es. ionizada, y el restante nuación de u n a breve estim ulación. Este tipo de efecto es d en o m in ad o bifásico
31 por 10 0 no ionizada. (U .S .D .H .H .S ., 1988). C o n altas dosis o ad m inistración rápida, ia n ico tin a p ro ­
1 .a nicotina se d ifu n d e rápidam ente p o r todo ei organism o gracias a su facili­ duce hipotensión y descenso de la tasa cardíaca, m ediada p o r la activiación vaga!
tad de solubilidad en agua y lípidos. Atraviesa rápidam ente la barrera hem atoen- periférica o p o r los efectos directos depresores centrales. ;
c d á lic a , en sólo 7 seg u n d o s desde u n a in h alació n (P om erlcau y P o m ed eau , C o n la nicotina se produce el efecto de tolerancia; esto es, después cic varias
1989) y cruza con gran.facilidad la placenta. Se concentra en el cerebro, la pitui- dosis se p roduce u n m en o r efecto d e la droga y hay q u e increm en tar la dosis
laría y las glándulas suprarrenales. para conseguir el m ism o efecto. Se consideran varios tipos de tolerancia: funcio­
Su meiaboli/.ación principal es en el hígado (85 a 90 por 100) y en m enor nal o farm acodinám ica, disposicional o farm acocinética y conductua!. La tole­
medida en los pulm ones. Su elim inación es básicam ente renal, aunque tam bién se rancia funcional o farm acodinám ica se refiere a la concentración de una droga
elim ina por la saliva (Russell y Feyerabend, 1978), en la leche m aterna, en las secre­ p articular en u n d eterm in ad o receptor q u e p ro d u ce m enos efecto q u e lo que
ciones cernéales mucosas (Sasson, Haley, H offm an, W ynder, H eíiberg y Niisson, hacía después de una exposición previa. La tolerancia disposicional o farm acodi­
1985) y en el pelo de la.cabcza recién lavada de los fum adores (H aley y H offm an, nám ica se refiere a la elim inación acelerada de la d roga com o u n m ecanism o
1985). La excreción renal depende del p H de la orina y del flujo de la misma. para d ism in u ir el efecto después de repetidas dosis de la droga. La tolerancia
La n ico tin a tiene u n efecto bifásico. A pequeñas dosis actúa com o estim u ­ co nductual se refiere a las conductas com pensatorias que reducen el im pacto de
lante del S N C , q u e a dosis elevadas se bloquea. Esto se debe a la d u alid ad de u n a droga q u e afecta adversam ente a la ejecución.
acción del sistem a n erv io so v eg eta tiv o (sim p á tic o y p a ra sim p á tic o ) (C a b o , El núm ero de estudios acerca de la tolerancia a la n icotina son abundantes,
! 992). En el cerebro la n icotina actú a sobre los receptores colinérgtcos centrales. concluyendo el inform e del Surgeon G eneral de 1988 que el fenóm eno de tole­
Ello produce un a u m en to en la liberación de recam bio de acetilco.lina y catecola- rancia se produce con la nicotina. Así, indica que: «Las consideraciones psicodi-
minas (noradrenalina, ad renalina y d opaniina). La nicotina tam bién estim ula la námicas pueden ayudar a explicar el p atró n de fu m ar cigarrillos a lo largo dei
liberación de diversas sustancias tales com o la vasopresina, la h o rm o n a del creci­ día. Los intervalos entre cigarrillos pueden ser d eterm inados al m enos en parte
m iento. la proiactina y los opiáceos endógenos (C abo, 1992). Niveles elevados por el tiem po requerido para que la tolerancia desaparezca. C o n d fu m ar regular
de nicotina estim ulan la zona que p roduce el vómico, estim ulándose tam bién las hay u n a acum ulación de nicotina en el cuerpo resultante en ur. m ayor nivel de
zonas de los centros respiratorio y vasom otor, en tre otros. . tolerancia. T em porales niveles cerebrales altos de n ic o tin a después de fu m ar
La nicotina interaccúa con gran nú m ero de fárm acos (M iró, 1992), p o r lo cigarrillos p ueden parcialm ente superar la tolerancia. Pero los efectos de los cign-
que debe tenerse en cuenta, en gran n ú m ero de ellos (p. ej., antidepresivos trící- i'tillos tien d en a d ism in u ir a lo largo dei día. La ab stin en cia a lo largo ele la
clicos), si la persona fum a o no y qué cantidad. ,rtjj>che sigue u n a considerable resensibilízación a ios efectos de la n ico tin a, y ci
A un cuando los prim eros estudios publicad o s d aban u n a vida m ed ia a la diablo ciclo de fum ar com ienza de nuevo» (p. 55).
nicotina de 20 a 40 m inutos (Bcnowicz, 1983), en ¡a actualidad se considera que ‘¿L La n ico tin a es u n a poderosa d roga psicoactiva, con efectos estim ulantes y
la nicotina tiene una vida m edia de dos horas (U .S .D .H .H .S ., 1988). Por la vida ‘‘" depresores que ejerce su acción sobre los sistem as nervioso central y periférico,
m edia ¡jodemos saber el tiem po que va a perm anecer en el organism o, ia tasa de cardiovascular, endocrino, gastrointestinal y neurom uscular. Estos efectos hete­
acum ulación. En el caso de la nicotina, ésta se acu m u la en el organism o de 6 a 8 rogéneos, ju n to con variables conductuaies y psicológicas, resultan, en la au to a d ­
horas, co m o se ha encontrado en estudios con fum adores regulares analizando m inistración de tabaco, dependencia del tabaco y sín d ro m e dé abstinencia con el
sus niveles de n ico tin a en la sangre. Esto lleva a que en un fu m ad o r regular haya ab andono brusco del tabaco (G ale y Ney, 1989). Los efectos relajantes de! taba­
niveles de n ico tin a en su organism o a lo largo de las 24 horas del día. co pueden co n trib u ir a su uso habitual.
H a y evidencia de que los fum adores ajustan su co n d u cta de fum ar para pro­ Algunas de las acciones de ia n icotina resultan de la liberación de aceciicolina
curar regular o m a n te n e r un nivel particular de n ico tin a en su cuerpo (Ni! y Bát- y otros neurotransm isores, incluyendo ia n o repinefrina. La adm inistración de
tig, 1989)- Se ha en co n trad o , por ejem plo, en fum adores habituales, que cuando n icotina increm enta la cantidad de otras sustancias quím icas en la sangre y el
384 EL1SARDO BECOÑA IGLESIAS TEORÍAS Y MODELOS EXPLICATIVOS DE LA CONDUCTA DE FUMAR 385

cerebro, incluyendo seroconina, opioídes en dógenos pépticos, h o rm o n a p itu ita ­ debajo de la laringe se asum e que es u n lu g ar d o n d e algunos cigarrillos fum ados
ria, cacecolam inas y vasoprcsina. se relacionan con sensaciones (C ain, 1980).
La nicotina-ejerce varios efectos farm acológicos tan to en el sistem a nervioso T am b ién los com p onentes del alquitrán de los cigarrillos y los gases volátiles
periférico com o en el S N C . Las acciones périféticas de la n ico tin a son im p o rta n ­ del h u m o contribuyen al sabor y a ias sensaciones olfativas y traqueobronquiaies
tes, y algunas p u ed en reforzar Fa au to ad m in istra c ió n de nicotina. Por ejem plo, la elicitadas p o r e! h u m o de los cigarrillos. Los niveles de alquitrán son im portantes
estim u lació n de la trá q u e a (R ose, Z inser, T ash k in , N e w c o m b y Erele, 1984) para m an ten er la satisfacción de los fum adores, y p o r ello es ta n difícil encontrar
parece estar im plicada en algunos de los efectos placenteros de fum ar. La relaja adecuados sustitutívos dei tabaco. H o y se asum e el im p o rtan te papel de las sen­
ción m uscular esquelética y la activación cíectrocortical, am bas estim uladas por-: saciones relacionadas con fum ar, pero se desconoce de m o d o claro el papel rela­
las acciones de la n ico tin a e n ei p u lm ó n , p u ed en c o n trib u ir al uso h ab itu al deh-: tivo del sabor, olfato y sensaciones traqueobronquiaies (U .S .D .H .H .S ., 1988)
tabaco. Sin em bargo, se cree generalm ente q u e las acciones centrales de la n ico ti­ Ingerir sustancias quím icas puede servir com o u n estím ulo p o r las acciones
na son de im p o rtan cia p rim aria en reforzar el uso del tabaco. sobre receptores periféricos o localizados centralm ente, o p o r los. efectos indirec­
Los. fum adores crónicos y d u ro s tienen u n descenso en la actividad de la tes- tos m ediados a través de. la liberación d e sustancias quím icas o neurohorm onas.
tosterona, sugiriéndose que. en estos casos se increm en ta ei m etabolism o h ep áti­ El térm in o «psicoactivo» es reservado p ara aquellas drogas cuyos efectos discri-
co de la testosterona. F u m ar cigarrillos está asociado con u n efecto anciestrogéni- m ínativos son conocidos com o resultado de sus acciones en el cerebro.
co en la m ujer, .incluyendo la te m p ra n a m enopausia, baja incidencia de cáncer Los p rocedim ientos que se h an utilizado para caracterizar las propiedades
de pecho y endo.m etrio e in crem en to de la oseeoporosis (U .S .D .H .H .S ., 1988). esrim uiares de la n icotina son: i) el test de d iscrim inación en anim ales y h u m a ­
Sin em bargo, en adolescentes, y p ara el com ienzo del co n su m o y posterior con­ nos; 2) la evaluación de los efectos s u b je tiv o s e n h u m an o s, y 3) analizar los
solidación, se ha a p u n ta d o la im p o rta n c ia de la testosterona ju n to a otros facto­ efectos del ap ren d izaje d e p e n d ie n te d e estad o en h u m a n o s (U .S .D .H .H .S .,
res sociológicos.(B aum an y otros, 1992). 1988).
Los estudios anim ales de discrim inación de la n ico tin a m uestran que la nico?
tina p roduce efectos que son fácilm ente ¡dencificables p o r los sujetos. Tales estu-,
4.2. Factores de con d icio n am ien to .reíacio n ad o s con la n icotina dios indican q u e los m ecanim os bioconductuales fundam entales m edian las pro­
piedades de la n ic o tin a en h u m an o s, y q u e tales efectos n o so n ún ico s a los
Las drogas p ro d u c e n efectos que m o d ifican ¡a c o n d u c ta de cu atro m odos procesos psicológicos hum anos.
distintos: E l aprendizaje d ependiente de estado se refiere al fenóm eno en el q u e la con­
d u cta ap ren d id a en u n a parcicular situación o condición estim ular (contexto) es
1) Las drogas p ueden p ro d u c ir efectos de estim ulación im eroceptiva; esto es, más fiablem ente ejecucada en posteriores in ten to s en el m ism o contexto y /o es
pueden pro d u cir efectos que u n a p erso n a o anim al p u ed e distin g u ir del estado adversam ente afectada cuando se in ten ta en u n nuevo contexto. Las drogas psi-
de no droga. ¡M ientras q u e n o so n id én tico s en significado, los siguientes térm i­ coactivas p u ed en pro ducir efectos de aprendizaje d ep en d ien te de estado, al p ro ­
nos son a m en u d o utilizados para designar los efectos inceroceptivos de las d ro ­ p o rcio n ar u n contexto reconocible basado en los indicios estim ulares interocep-
gas: «psicoacdvo», «discrim inativo», «subjetivo», «autoindicado». tivos p ro p o r c io n a d o s p o r la d ro g a . V ario s e s tu d io s h a n m o s tra d o q u e la
2) Las drogas pueden servir co m o prem ios o refuerzos positivos, en las que la exposición a la n icotina conduce a efectos de aprendizaje d ep en d ien te de estado
presentación produce repetición y fortalecim iento de las conductas que llevan a su ' (cfr. U .S .D .H .H .S ., 1988).
presentación, esto es, «autoadm inistración de la droga», «búsqueda de la droga». D e esto se siguen varias im plicaciones. L a p rim era es q u e el aprendizaje
3) Las drogas pueden servir co m o estím ulos in condicionados, en cuyo caso d ep en d ie n te de estado puede co n trib u ir a la dependencia potencial de los ciga­
p u ed en d irectam en te elicitar varias respuestas; estas respuestas p u ed en subse­ rrillos, en que la ejecución ó p tim a co g nitivoconductuaí puede d e p en d er de la
cu en te m en te ser elicitadas p o r los estím ulos, q u e están asociados con la droga co n tin u ad a autoadm inistración de tabaco. Estas acciones p u ed en tam bién co n ­
(estím ulos condicionados), in clu y en d o la presencia de indicios am b ien tales o trib u ir a la fuerza del efecto reforzante de la n icotina p o r p ro d u cir efectos sobre
internos. .- el. aprendizaje y/o la ejecución.
4) La adm inistración de drogas o la abstinencia p u ed en tam bién fu n cio n ar
com o «castigo»..© estím ulo aversivo.
4.2.2. La nicotina como un reforzador positivo
' El m ecanism o b ioconductual prim ario p o r el que las drogas q u e producen
4.2:1.- Efectos interoccptivos, discrim ínaávosy subjetivos de la nicotina dependencia m an tie n en la ingestión de drogas es p o r su fu n cio n am ien to com o
Varias sustancias, quím icas que actúan p rin cip alm en te en el tracto respirato­ reforzadores positivos. Esto es, la droga puede servir com o estím ulo que fortale­
rio, y no en S.NC, p u ed e n afectar-fum ar. La región de la trá q u e a ju stam en te ce la co n d u cta con d u ciendo a su propia presentación.
386 ELISARDO BECOÑA IGLESIAS TEORÍAS Y MODELOS EXPLICATIVOS DE LA CONDUCTA DE FUMAR 387

En anim ales, las-conductas de auto ad m in istració n de la n icotina son ciaras, otras drogas, produce aversión condicio n ad a al sabor en u n a m an era relacionada
com o ocurre con otras drogas psicoacrivas, m o stran d o ser u n eficaz reforzador con la dosis (U .S .D .H .H .S ., 1988). E ste efecto aversivo h a sido utilizado a nivel
positivo en los m ism os (U .S .D .H .H .S ., 1988). práctico en la técnica de fu m ar rápido (cfr. Becoña, 1985).
Para q u e u n a droga fu n cio n e com o u n reforzador d epende de m o d o crítico
de la dosis d e fa droga, la exposición previa del sujeto a esa u otras drogas, la h is­
toria cónducrual del .'sujeto y, quizá lo más im p o rtan te, las contingencias inm e­ 4.2.5■ Recapitulación
diatas relacionadas cón las respuestas y con las inyecciones subsecuentes de las En sum a, la n ico tin a co n tro la fu e rte m e n te la co n d u cta , canto p o r su alto
drogas (las contingencias son a m en u d o referidas co m o p ro g ram as.d e reforza- p o d er efectivo com o reforzador positivo com o p o r la p rivación de la m ism a,
m ícnto). Los estudios indican claram ente que la n ico tin a es u n reforzador efecti­ increm entándose así la eficacia reforzante de los cigarrillos. Si períodos p ro lo n ­
vo y «parece ser más efectivo com o reforzador cuando está disponible in term i­ gados de privación están asociados con u n sín d ro m e de abstinencia desagrada­
te n te m e n te y... los e stu d io s c o n ¡os a n ta g o n ista s de la n ic o tin a c o n firm a n ble, éste p u e d e c o n stitu ir u n ad icional m ecanism o p o r el q u e la eficacia de!
adem ás que los efectos de la n ico tin a en el cerebro son necesarios para m an ten er reforzam iento de la n ico tin a p u ed en ser increm entada.
sus acciones reforzantes» (U .S .D .H .H .S ., 1988, p. 192). D esde 1980 se reconoce fo rm alm en te la existencia del sín d ro m e de absti­
n en cia de la n ic o tin a (A m erican P sychiatric A ssociation, 1980, 1987). E n tre
otros estudios, destacam os los realizados con el chicle de n icotina, los cuales han
4.2.3. La nicotina como un estímulo aversivo p erm itido determ inar q u e la n ico tin a es la responsable de p ro d u cir la abstinencia
En cu an to a las drogas que pro d u cen dependencia, ju n to a los efectos refor­ del tabaco. AI darle chicle de nicotina, el fu m ad o r n o necesita seguir fum ando
zantes positivos p u ed en elicitar aversión bajo ciertas circunstancias. Los efectos cigarrillos, al aliviársele o bloqueársele los síntom as de abstinencia de la nicotina.
aversivos son un m ecan ism o adicional p o r el que las drogas p u ed en m odificar Al dejar de ingerir ab ru p tam en te el chicle de nicotina, aparece de nuevo el sín­
la conducta y pueden ser im portantes en eí increm ento gradual del control que la d ro m e de abstinencia de la n ico tin a (Jasinski y H en n in g ield , 1988).
droga ejerce sobre el individuo. Tales efectos de la n icotina pueden ser im p o rtan ­ P artiendo de la inform ación analizada hasta este m o m en to , en el siguiente
tes en lim itar la can tid ad total de cigarrillos fum ados, o incluso en determ in ar apartado vam os á presentar u n m odelo explicativo d é cóm o se ad quiere y m an ­
cuándo se dejarán los cigarrillos. tiene la co n d u cta de fum ar, utilizando la a n terio r info rm ació n ju n to a otra rele­
Dos tipos de estudios de lab oratorio se han ¡levado a cabo para evaluar los v ante para com p ren d er esta conducta.
posibles efectos aversivos de la n ico tin a (U .S .D .H .H .S ., 1988). En ellos han p ar­ Fum ar, p o r tanto, es inherentem ente reforzante. A dem ás, ayu d a a los fum a­
ticipado ta n to anim ales co m o h u m a n o s, in d ic a n d o q u e ia n ic o tin a (en altas dores a regular su h u m o r (G iiberc y Welser, 1989), a m ejorar su ren d im ien to en
dosis) puede servir tan to co m o un castigo para su p rim ir la co n d u cta conducente tareas de m em oria, atención, concentración y aprendizaje (Ney, G ale y ¿Morris,
a conseguir un reforzador, com o u n estím ulo aversivo o reforzador negativo para 1989; U .S .D .H .H .S ., 1988; 'W arburton y /W ak ers, 1 989). D e ahí q u e estas y
m antener la co n d u cta que term in a o previene las inyecciones de nicotina. otras ventajas im pidan conseguir u n fácil y rápido ab an d o n o cu an d o así lo desea
el Rim ador. Pero el proceso es m ás com plejo, ya que n o es lo m ism o u n fu m ad o r
regular q u e u n p ro b ad o r o fu m ad o r esporádico. E n ¡os siguientes apartados ire­
4.2.4. La nicotina como un estímulo incondicionado m os intro d u cien d o otros conceptos para co m p ren d er m ejor esra com pleja co n ­
ducta.
La nicocina puede fu n c io n a r tam b ién co m o u n estím u lo in condicionado.
D os paradigmas se han utilizado para estudiarlo. U n o h a sido el paradigm a de ia
preferencia del lugar condicio n ad o y el paradigm a de aversión, y el o tro el para­
digm a de aversión condicionada al sabor (U .S .D .H .H .S .,1 9 8 8 ). % 5. ¿P O R Q U É LA G E N T E FU M A ? U N M O D E L O B IO -P S IC O -S O C IA L
Los hallazgos indican con el p rim er paradigm a, en. anim ales, que la ad m in is­
tración de nicocina puede pro d u cir respuestas condicionadas, m ostrándose así su
potencial efecto para controlar la co n d u cta con u n proceso básico de aprendiza­ E n la actualidad se considera q u e la co n d u cta d e fum ar es u n co n tin u o que
je, com o ha sido en los estudios realizados con el co n d icio n am ien to clásico. transcurre a través de varios estadios de cam bio (Prochaska y Prochaska, 1993).
E n los experim entos de aversión al sabor, la presentación del estím ulo aversi­ El proceso de hacerse fu m ad o r pued e especificarse en cuatro fases: la adquisi­
vo después del consum o de una solución de sabor distin to causa el rechazo de la c ió n , esto es la p ru eb a inicial y ex p erim en tació n con ei tabaco, cigarrillos en
solución c u an d o es presentada en u n tiem p o posterior. Se ha e n co n trad o que n uestro m edio m ayoritariam ente; la consolidación del con su m o o fum ador regu­
varias drogas q u e p ro d u cen dependencia son efectivas en p ro d u cir aversión al lar; el ab andono del tabaco pasando a ser ex fum ador, y la posterior recaída y/o
sabor. Los estu d io s c o n la n ico tin a han m o strad o en anim ales qu e, co m o en m antenim iento.
388 EL1SARDO BECO ÑA IGLESIAS TEORÍAS Y MODELOS EXPLICATIVOS DE LA CONDUCTA DE PUMAR 389

H oy se está de acuerdo (U .S .D .H .H .S ., 1988, 1989) en que los principales


T abla 11.1. Factores implicados en la adquisición (prueba inicial y experim entación)
factores que nos p erm iten analizar los d eterm in a n te s de fum ar son tres: con el tabaco

1) Los procesos farm acológicos y de co n d icio n am ien to . Estos so n los facto­ 1. Factores de predisposición
res básicos que tm eracuian para m a n te n e r la co n d u c ta de fum ar, ya que hay cla­ 1.1. N orm a s y valores de los pares y de la familia sobre fumar
ra evidencia cíe que am bos factores in teractú an éntre sí para p ro d u cir !a adic-*^ 1.2. Personales
ción. ífj..;"?" — Inclinación hacia conductas problema
2) Procesos cognid.vos y de to m a de decisiones. Las etapas de fum ar reflejad — Anticipación de la adultez
la valoración que u n a perso n a tiene de sí m ism a, de las experiencias sociales y' de — Extraversión
inform ación, tal com o la .que se p resenta en cam pañas para que la gente deje dé; — Creencias tabaco-salud
L 3 - Sociales: aceptación social dei consum o
fum ar. El m odo en q u e las personas procesan esa inform ación y to m an decisio­
nes sobre fu m a r o n o fu m a r es de g ran im p o rta n c ia e n este proceso, y gran
2. Características sociodemográficas
núm ero de investigaciones recientes van en esta línea. 2.1. Sexo
3) C aracterísticas personales- (las dem ográficas y las de p ersonalidad) y el 2.2. Edad
contexto social, in cluyen d o las in flu e n z a s del am b ien te social, cultu ral y econó­ 2.3. Ciase social
mico. 2.4. O cupación
2.5. Estudios
N o so tro s presentam os a co n tin u a c ió n u n m o d elo explicativo de la co n d u cta
de fum ar desde u n a perspectiva bio-psico-social, siendo la perspectiva que per­ 3. D isponibilidad
m ite integrar hoy to d a la am p lia ,in fo rm a c ió n de que disp o n em o s para explicar
adecuadam ente esta com p leja co n d u cta. 4. Coste económico

5- Publicidad y presión social al consum o

5.1. La adquisición: p ru e b a inicial y experim en tació n con el tabaco 6. Factores cogmcivos y de expectativa ante ios cigarrillos

E n fu n ció n de ios estu d io s y la evidencia existente h asta la actualidad, consi­ 7. Carencia de estrategias adecuadas de afroncamiento ante ei aburrimiento y el control
deram os q u e existen o ch o factores im plicados en la ad q u isició n de la co n d u cta dei peso corporal
de fum ar, esto es, d é la p ru e b a inicial del tabaco y la p o sterio r ex p erim entación
con el m ism o an tes de p asar a ser u n fu m a d o r regular. Los in d icam o s en la 8. Efectos fisiológicos y psicológicos de los primeros cigarrillos
T ab la 1- 8.1. Efectos psicofarmacológicos de ia nicotina
La m ayoría de ellos son factores previos que van a llevar a la p ru eb a inicial 8.2. Factores de reforzamiento
de u n cigarrillo y, e n m u ch o s casos, a posteriores pruebas de otros cigarrillos. El
conocim iento ele los m ism os es su m a m e n te im p o rta n te con m iras a intervenir
sobre ellos y evitar que m u ch o s jóvenes en tren en la cadena del co n su m o regular. cías (Jessor, 1987; U .S .D .H .H .S ., 1989) — está relacionada co n el inicio en el
Ei prim er factor.es el de predisposición. A quí incluirnos en p rim er lugar las n o r­ consum o de tabaco.
m as y valores de los paces y de la fam ilia so b re fum ar. H ay pruebas evidentes de Junco a esto siem pre se ha ap u n tad o que m uchos chicos fum an com o ele­
la relación entre que los padres fu m en y que los hijos, con más p robabilidad, m e n to de an ticipación de la adultez, es decir «para ser hom bres». Por ello hay
fum en- L a.influencia de los pares es clara en la adolescencia, a u n q u e la relación una covariación en tre todas estas conductas.
co n u n d eterm inado tipo de pares se relaciona c o n otras variables que vam os a ir U n a variable de personalidad q u e sí ha surgido en distintos estudios com o
co m en tan d o a continuación (p. ej., clase social, edad, sexo, etc.). prediccora del consum o es ia de extraversión. El estudio d e C h erry y K ierm an
O tro factor de predisposición es ei de tip o personal. A quí se ha e n co n trad o (1976, 1978) ha encontrado que la extraversión y ei neuroticism o m edidos a los
q u e la-inclinación hacia conductas p ro b lem a — com o in cu m p lim ien to de reglas 1 6 años estab an p o sitivam ente relacionados co n el estatus d e R im ar a ios 25
en la escuela, delincuencia, edad de la p rim era relación sexual, uso de an tico n ­ años, llegando a sugerir una relación causal, yendo m ás lejos E ysenck (1980),
cep tiv o s in ad ec u ad o s, bajos niveles de o b e d ien c ia d e n tro de la fam ilia, bajos qu ien sugiere u n a predisposición constitucional p ara fum ar. '
niveles dé responsabilidad, inconvencionalism o, im pulsividad, bajo rendim iento O tro im p o rtan te factor personal son las creeenclas cabacp-salud/enferm edad
académ ico, falta a la escuela, rebeldía y previo uso de alcohol y de otras sustan- que tiene u n a persona para realizar o no esa conducta. E n Estados U nidos hay
390 ELISARDO BECOÑA IGLESIAS TEORÍAS Y MODELOS EXPLICATIVOS DELA CONDUCTA DE FUMAR 391

evidencia de q u e si tien en im pacto e n ios jóvenes las cam pañas sobre las conse­ de distribución de cigarrillos sueltos p ara adolescentes. F u m ar cigarrillos es m uy
cuencias dei tabaco en la sniud, y u n estudio ha m ostrado que un tercio de los barato. C o n u n a can tid ad de entre 100 y 3 0 0 pesetas se com pra u n p aquete de
jóvenes aducían com o razón para rechazar los cigarrillos el m iedo que tenían a las cigarrillos, y cada cigarrillo cuesta entre 5 y 15 pesetas.
consecuencias en su.salud, ju n to con la pérdida de atractivo y de rendim iento físi­ La publicidad y la presión social al consum o facilitan conocer el pro d u cto ,
co (Friedm an, Lichcehstcin y Bíglan, 1985)- E n nuestro país la situación es sem e­ identificarse con lo que rodea al m ism o y crear la conciencia ele que Rim ar es nor­
jante (Becoña, 1986). E n cam bio, los que fum an suelen infravalorar los riesgos mal. El fenóm eno publicitario ha llegado a tal nivel que, en Estados Unidos, el estu­
para la salud o incluso negarlos (U .S .D .B .H .S ., 1989), al tiem po que sobreesti­ dio llevado a cabo p o r Fischer, Schwartz, Richards, G oidstein y Rojas (1991) lia
man c! nú m ero de fum adores que existen (Levenchai, G iy n n y Flem ing, 1987). m ostrado cóm o los niños norteam ericanos de 3 a 6 años reconocen m ayoritaria-
O tro im p o rta n te fa c to r de p re d isp o sic ió n es el q u e h em os d e n o m in a d o m ente el logotipo de M ickey M ouse, y que de igual m odo tien en 'u n alto grado de
social; esto es, la aceptación social del co n su m o . C o m o d ro g a que es la n ico tin a reconocim iento del logotipo d d camello de C am el («O íd joe», eí viejo joe), de tal
que con tien e el tabaco, su valoración es d istin ta a las drogas ilegales. Personas m odo que a los 6 años lo reconocen el 90 por 100 de ios niños, lo que m uestra el
im portan tes salen fu m an d o en los m edios de com unicación, la g ente fum a en la gran im pacto que está teniendo la publicidad del tabaco en niños de tan corta edad.
calle y en los lugares m ás inverosím iles, las com pañías tabaqueras prom ocional! E n los últim os años h an cobrado gran relevancia ios factores cognitivos; esto
el deporte que se asocia a lo saludable, etc. Esto crea en la m ayoría de las perso­ es, ei m odo en q u e procesam os la inform ación q u e recibim os p o r los sentidos,
nas la idea de la dob le m oral: se in te n ta p ro h ib ir y co n tro lar p o r u n lado y sacar categorizam os y organizam os la m ism a. E n ei tabaco hoy se considera que los
dinero a través de ios im puestos por otro. efectos cognitivos, las expectativas y la to m a de decisiones juegan u n papel desta­
ju n to a los factores de predisposición, que facilitan el poder com enzar a consu­ cado, ju n to a otros factores, para el com ienzo, consolidación y a b a n d o n o del
mir, están las características sociodemográficas que se relacionan con el prim er con­ co n sum o d e tabaco. U n fenóm eno co m ú n en adolescentes es ia sobreestim ación
sum o, tales com o el sexo, la edad, la clase social, la ocupación y los estudios. Actual­ q u e Racen del núm ero d e personas q u e fu m a n a su alrededor, la infraesúm actón
mente fum an más hom bres que mujeres. Éstas entran en el consum o de cigarrillos de las actitudes negativas de sus iguales y.ik m inim ización de la naturaleza adicti-
conform e la sociedad llega a un cierto nivel de desarrollo industrial y ellas entran en va de fum ar (Leventhal, G iy n n y Flem ing, 1987).
el m ercado laboral. La igualdad de derechos pasa p o r la igualdad de consum os. O tro factor que ha surgido sistem áticam ente en varios estudios, para llevar a
Actualm ente en España se ha equiparado en los jóvenes el consum o de tabaco entre cabo la pru eb a inicial y la experim entación co n el tabaco, es la carencia de ade­
hom bres y mujeres, por lo que dentro de unas décadas la actual diferencia de sexo cuadas habilidades de afro n tam ien to p ara n o aburrirse o p ara co n tro lar el peso
que hay al considerar el total de las personas que fum an p o r sexos desaparecerá. corporal. F u m an d o es posible elim inar m o m en tán eam en te el a b u rrim ien to y, ai
La edad es u n im p o rta n te factor relacionado con el consum o. H a b itu a lm e n ­ hacerse regular esa co n d u cta de fum ar, ei ab u rrim ien to desaparece al realizar !a
te, las prim eras p ruebas de los cigarrillos se producen a los 12 años. E n to rno a actividad de fum ar (U .S .D .H .H .S ., 1989). M ás clara es la relación entre fum ar y
los l 6 años m uchos se conv ierten en fum adores regulares. Se asum e que a p artir co n tro lar el peso. E studios com o los d e C h a rlto n (1984) h a n m ostrado clara­
de los 2 1 años es difícil q u e u n a persona com ience á filmar. m ente, y especialm ente.en m ujeres, q u e éstas saben q u e fu m an d o p u ed en regu­
La clase social es u n im p o rtan te factor relacionado con el consum o, y especial­ lar su peso corporal. D ad a la gran im p o rtan cia q u e tiené en nuestra sociedad
m ente con los prim eros consum os. E n un país suele introducirse la costum bre de actual, y especialm ente en la adolescencia, el co n tro l del peso, el tabaco es una
fum ar en la clase alca com o elem ento de distinción social. Luego, ei consum o de estrategia sencilla, barata, cóm oda y eficaz p ara co n tro lar el peso. A dem ás, es un
tabaco se extiende al resto de las ciases. Y, al final, la clase alta y la m edia van . factor positivam ente relacionado co n la posterior recaída, si el m o tiv o de com en-
dejando de fum ar q u edando sólo com o fum adores la clase baja. Este cuadro se ha <%ar a fu m ar h a sido para controlar ei peso.
ido repitiendo en codos los países industrializados, y aquí tenem os evidencia de 1 F inalm ente, dados varios de ios anteriores factores, se p ro d u ce eí hecho d d
que está ocurriendo lo m ism o (Becoña, 1992). Algo sem ejante ocurre con la ocu­ ^ Tcó'nsumo de tabaco. C u an d o una persona p ru eb a su prim er cigarrillo siente efec-
pación, aunque este hecho en adolescentes se relaciona con la entrada tem prana o £R-tos m olestos tales com o tos, m areos, náuseas, m alestar, sequedad, etc. E sta pri­
más tardía en el mercado laboral. D ado que las clases trabajadoras fum an más, y m era pru eb a se considera hoy m u y im p o rtan te, d ado que se ha en co n trad o que
en ellas el -número de m odelos para fum ar es mayor, se increm enta la probabilidad aquellas personas q u e se m arean con el p rim e r cigarrillo es m ás pro b ab le que
de que un joven trabajador fum e piás tem pranam ente y en m ayor cantidad. vuelvan a pro b ar otro y ser luego fum adores respecto a aquellos q u e tienen toses,
O tro factor de gran im portancia en la adquisición de la co n d u c ta de fum ar dolores o m olestias de garganta (H irschm an, L eventhal y G iynn, 1984) y n áu ­
es la disp o n ib ilid ad . C laram ente, si no existiesen cigarrillos a la venca en cual­ seas (Pom crleau y Pom erleau, 1989), los cuales n o co n tin ú a n experim entando o
qu ier estanco, bar, vendedores am bulantes, m áquinas expendedoras autom áticas, llegan con m enos probabilidad a ser fum adores (H irschm an, L eventhal y G iynn,
etc., el n ú m e ro de fum adores de la población sería m u c h o m enor, sem ejante al 1984). El q u e esta pru eb a lleve a otras pruebas se debe a dos factores básicos: a
de las otras drogas ilegales. A dem ás, esta dispo n ib ilid ad se relaciona con o tro fac­ los efectos psicofarm acológicos de la n ico tin a y a ios factores de reforzamiento.
to r que facilita !a adquisición: el bajo coste económ ico del tabaco y los canales D entro de los efectos psicofarmacológicos de la nicotina se ha apuntado que las
392 BUSARDO BECOftA IGLESIAS TEORÍAS Y MODELOS EXPLICATIVOS DE LA CONDUCTA DE FUMAR 393

p ro p ie d a d e s fa rm aco ló g ic a s de la n ic o tin a p u e d e n ilev ar a se g u ir fu m a n d o N osotros consideram os cinco factores principales im plicados e n esta fase: los
(U .S.D .'H .H .S., 1988), y h o y se reconoce que el efecto adictivo de la nicotina es efectos psícofarm acoiógicos de la nicotina, las asociaciones condicionadas con
m uy im portante, más de lo q u e se había pensado hace unos años (U .S .D .H .H .S ., fum ar, la negación, m inim ización o despersonalízación de las consecuencias del
1988, 1989)- U na vez qué la persona fum a, incerrelacionados con ios factores psico- tabaco en la salud, la utilidad dei tabaco com o h erram ien a psicológica y la acep­
farmacológicos están los factores de reforzam iento, tan to positivo com o negativo...., tación, facilitación y potenciación del consum o, en el m edio del fum ador.
I-a nicotina, en pequeñas dosis, tiene u n efecto placentero en el individuo por la?”-, Los efectos psícofarm acoiógicos de la n ico tin a son ciaros'con el p oder refor­
liberación de u n a m ayo r can tid ad de n o radrenaiina, con lo que se p ro d u c c ió n zante de la m ism a, a través dei' reforzam iento positivo y negativo ju n to con la
increm ento de ios im pulsos y de elevación del estado de ánim o. Esta satisfacción evitación de ios efectos negativos de la abstinencia. La n ico tin a tiene u n podero­
inm ediata llera a que la sucesiva repetición de la co n d u cta se increm ente a nivel iíé, so efecto psico fárm aco lógico sobre el sistem a nervioso central. Se absorbe rápi­
probabilidad; esto es lo que se llam a reforzam iento positivo. Por eí contrario, cuan­ d am en te y llega en 7 segundos al cerebro al atravesar la barrera hem atoencefáli-
d o el fum ador tiene los síntom as de la abstinencia de la nicotina, puede superar y ca. P ro d u c e efectos eu fó rico s y sed ativ o s m o d u la d o s p o r la d o sis, procesos
evitar ios m ism os fum ando. E sto es, ingiriendo la sustancia anula ios efectos desa­ neurohorm onales, etcétera.
gradables. Esto es a ib q u e se ie llam a reforzam iento negativo. La ingestión c o n tin u a de nicotina, com o cualquier otra droga, p roduce tole­
Este proceso sim ple se com plica en grado acusado p o r asociaciones e n tre las rancia, d ep endencia y síntom as de abstinencia físicos y psicológicos al dejar de
prim eras situaciones de fum ar, el reforzam iento p o r fum ar, y personas, situacio­ fumar.
nes, am bientes, e t c , entre los que la persona se en cu en tra. D a d o que la n icotina puede servir tan to para reducir la ansiedad com o para
p ro d u c ir euforia, m ejorar la vigilancia para ciertas careas cognitivas, regular el
peso corporal, m o d u lar el h u m o r, se convierte en u n m o d o ú til de regular la
3.2. La consolidación del co n su m o : su uso regular relación del individuo fu m ad o r con ei am biente. Este efecto de la jiie o tin a , ju n ­
to con los factores de aprendizaje, hacen que se convierta en u n a co n d u cta p ro n ­
U n a vez que se h a p ro d u c id o la fase de adquisición de! co n su m o de cigarri­ to bien asentada.
llos en p oco tiem p o , e n la m ayoría d e los casos se va a pasar a su uso regular. Ju n to a los efectos psícofarm acoiógicos de la n ico tin a cobran gran im p o rtan ­
Esto es, de fu m ar espo rád icam en te alg ú n cigarrillo o unos pocos diarios se va a cia las asociaciones condicionadas con fum ar.
pasar a fum ar m edio o. u n p a q u e te de cigarrillos, o incluso más, diariam ente. U na vez que la persona ha com enzado a fu m ar y ha pasado a ser fum ador
•Los factores q u e p e rm ite n el paso de la ad q u sició n al uso regular son en regular no reconoce ciertos datos que son accesibles, e n este caso referidos a la
algunos casos los m ism o s q u e hem os visco co n an terio rid ad ju n to con ocros nue­ salud. H ay u n a infravaloración de las consecuencias del tabaco en la salud en
vos, cal com o indicam os esq u em áticam en te en la T a b la 2. más de la m ita d de los jóvenes, y se in terp retan sesgadam ente los m ism os a su
favor en ei sencido de creer que esos d ato s.n o les atañ e n o q u e n o les van a afec­
Tabla 11.2. Factores implicados en la consolidación (uso regular) del consum o de tabaco1 tar n i a corto ni a largo plazo. Ju n to a ello, el efecto reforzante deí co n su m o co n ­
trarresta estos argum entos.
1. Efectos psícofarmacoiógicos de la nicotina U n a vez q u e se en tra en la cadena del consum o se van descubriendo ventajas
l . L Poder reforzante de la nicotina (reforzamiento positivo y negativo) al m ism o. Los que n o entran o no consolidan ia p rim era fase n o van a tener esta
] .2. Evitación de ios efectos negativos de la abstinencia
«oportunidad», o p o rtu n id ad que va a ser m u y costosa a largo plazo. H o y sabe­
2. Asociaciones condicionadas con fumar
m os que las personas q u e se hacen fum adores regulares descubren que a través
2.1. Situaciones
2.2, Características positivas ante los fumadores y ame fumar
d e su co n su m o de cigarrillos p u eden, entre otras razones, reducir ei estrés, dado
3. Negación,'m inim ización o despersonalización de las consecuencias del tabaco en la ei papel m o d u lad o r que tiene ia n icotina y que ap ren d en en esas fases iniciales.
salud C o n fo rm e avanzan en su dependencia tam bién aprecian q u e fu m ar sirve com o
4. E i tabaco com o he'rrnmienta psicológica u n a estrategia de afrontam iento an te distintas situaciones. E sto refuerza aú n más
4.1. Reducción del estrés ei co n su m o y van apreciando, e n este p erío d o ,'q u e fum ar es «útil», q u e m ed ian ­
4.2. Estrategia de aftontamicnto te el m ism o se fu n c io n a « so cialm en te m ejor» o al m en o s « su b je tiv a m e n te
4.3. C o n tro l del peso corporal m ejor». U n o d e estos m ejores fu n c io n a m ie n to s se d a en el c o n tro l del peso,
5. . Aceptación, facilitación y potenciación del consum o en su medio especialm ente en m ujeres. Éstas descubren q u e fu m an d o p u ed en regular fácil­
5-1: Familia, iguales
m en te su peso corporal. A largo plazo éste va a ser u n facto r problem ático para
5-2. M e d io s de com unicación
el ab an d o n o , y favorecedor de la recaída cu an d o consiguen. Ia abstinencia. A!
5-3. Publicidad
5-4. Figuras de identificación
darse, adem ás, este proceso de consum o de cigarrillos en etapas d e gran im p o r­
tancia nara el anrendizaie. va a incidir operativamente a íaroo níazn en fa adniiKs-
94 EL1SARDO BECOÑA IGLESIAS TEORÍAS Y MODELOS EXPLICATIVOS DE LA CONDUCTA DE EUMAR 395

ión de otro m odo de co m er o de enfrentarse a situaciones difíciies y «sin ciga­ Sin em bargo, la n icotina p o r sí sola n o explica to d o el proceso de la c o n ­
rrillos». d u cta de fum ar. T am bién están presentes otras variables de tip o psicosocial que
El ú ltim o fa c to r'im p lic a d o e n la c o n so lid ació n del co n su m o es la acep ta­ p erm iten en m uchos casos la iniciación, el m a n te n im ie n to y tam b ién el a b a n ­
c ió n , facilitació n y p o te n c ia c ió n del c o n su m o en el. m ed io d el fu m ad o r. El d o n o de la co n d u cta d e fum ar, co m o en p a rte ya h em o s analizado a n te rio rm e n ­
A dolescente o la adolescente, si sus p adres fu m a n , consigue u n día q u e en su te. U n a vez q u e se h a p ro b ad o u n cigarrillo, y si siguen otros, las causas de
sfasa pued a tam b ién fum ar. A h í se da u n rito de pasaje, pasaje que a nivel salu­ hacerse un fu m ad o r son ta n to psicosociales com o fisiológicas. A q u í en traría la
d a b le no se p u ed e desear a nadie. La fam ilia, los iguales, favorecen en m uchos n ico tin a en juego, ju n to co n sus consecuencias positivas inm ediatas, y la evita­
jcasos m an ten erse en u n a c o n d u c ta de a d q u isició n , pero so n en m u ch o s casos ción de los efectos negativos de la carencia de n ico tin a, ev itan d o el sín d ro m e de
híos responsables de q u e ¡a perso n a pase a ser u n fu m a d o r regular. Los m edios ab stinencia de la m ism a. Procesos com o el d e reforzam iento tien en aq u í gran
:;de co m u n icació n , p o r su parte, ce n tra n sus m ensajes en estos g rupos co n cré­ im portancia, y llevan a que esta co n d u c ta se vaya hacien d o au to m ática, cons­
teos, ya q u e es a ellos á quien es les interesa enviar las im ágenes y el lenguaje que ta n te y m an ten id a ta n to en distintas situaciones com o a lo largo del intervalo
■Hes p e rm ita n identificarse con u n a m arca específica de cigarrillos, al tiem p o tem poral de la vigilia dei fum ador. Finalm ente, so n causas psicosociales las que
-;.'que p ro c u ra r utilizar personas o elem en to s sim b ó lico s relevantes para los jóve­ llevan a la persona a plantearse dejar de fum ar. E n tre las m ás im p o rtan tes esta­
n e s . H oy, el p atro c in io de cam p e o n ato s d eportivos, recitales o aco n tecim ien to s rían la salud, el coste del tabaco, el apoyo social, el a u to d o m in io , la escética y el
•fén d o n d e jóvenes o ;personas q u e van a pasar p ro n to a ser fu m ad o res regulares ejem plo de otros.
festán presentes, es u n claro objetiv o de la p u b licid ad de las com pañías taba­ D esde el p u n to de vista del co m p o rtam ien to , fu m ar es una co n d u cta regula­
q u e ra s . da por sus consecuencias inm ediatas. Su elevada capacidad de repetición es el
El paso de los consum os iniciales a fu m ad o r regular se corresponde con el resultado del prem io in h eren te a la conducta. Ei prem io p u ed e ser placentero
¡¿período d e transición d e la adolescencia a la v id a ad u lta. A parecen m ayores cotas p o r sí m ism o (reforzam iento positivo) o p ó t evitac la p resen cia'd e u n estím ulo
f d e libertad y de responsabilidad. Los efectos de los m odelos tien en aq u í gran aversivo (reforzam iento negativo). N o olvidem os que u n a vez fum ado u n cigarri­
im portancia. La p u b licid ad influye en u n a u o tra dirección sobre los jóvenes. llo se p roduce casi in m ed iatam en te u n pico p o r efecto de la n ico tin a en-el cere­
b ro, ya q u e desde q u e se fum a u n a b o can ad a hasta que la n ico tin a llega al cere­
bro sólo transcurren siete segundos (Pom erleau y Pom erieau, 1987; Salvador y
5-3. Análisis funcional de la co n d u c ta de fum ar M arín, 1988; U .S .D .H .H .S ., 1988). E sto hace q u e cada cigarrillo sea reforzante,
y el co n tin u o refuerzo a lo largo de meses o años, con la repetición de esa co n ­
A co n tin u ació n 'vam os a especificar el análisis funcional de la co n d u cta de d u cta a lo largo de m iles de veces y en diversas y variadas situaciones, hace que
■fumar. N os vam os a referir, p o r tan to , a u n fu m ad o r regular del q u e querem os su generalización sea acusada, convirtiéndose en u n háb ito bien asentado y d u ra ­
:conoccr su proceso específico de co n su m o de cigarrillos. C o n o cer los pasos del dero.
análisis fu n cio n al de esta c o n d u c ta nos p e rm ite ta m b ié n integrar, desde u n a T odo lo expuesto h asta aq u í nos sirve de p re lu d ió p ara encender el análisis
perspectiva u d l pará el clínico, todos los co nocim ientos que poseem os sobre la fu n c io n a l de la c o n d u c ta d e fu m a r q u e v am o s a p re s e n ta r á c o n tin u a c ió n .
conducta de fum ar en sus m últiples facetas: sociales, económ icas, farm acológi­ D e n tro d el cam p o de la te ra p ia y la m o d ific a c ió n de c o n d u c ta , el asp ecto
cas, psicológicas, etc:, y que deben obtenerse en la evaluación de cada fum ador. básico es d e lim ita r claram en te la c o n d u c ta o c o n d u c ta s p ro b le m a , para lo cual
C o m o ya hem os analizado an terio rm en te, la n ico tin a, .que.sóío-existe en. ei. se lleva a cabo u n a evaluación c o n d u c tu a l q u e c o n sta de dos p artes: de un
tabaco, cum ple todos los.criterios p ara considerarla como, una-sustancia q u e p ro ­ -¿an álisis to p o g ráfico y d e u n análisis fu n c io n a l. E l análisis to p o g ráfic o tiene
duce adicción farmacológica,.y. p o r.ta n to de droga. ¿ p o r o b jeto d e fin ir claram en te la c o n d u c ta p ro b le m a e n cérm inos o b jetiv o s y
Fum ar, por tan to , no es u n a co n d u cta caprichosa. La gente fum a p o rq u e está .'■Operativos, lo cual se hace en fu n c ió n de la resp u esta q u e em ite el su jeto en
altam ente controlada p o r la n ico tin a q u e contiene, llevándoles ésta a u n a utiliza­ los tres sistem as en q u e p u e d e e m itir ésta: m o tó rica, c o g n id v a y psicofisiológi-
ción com pulsiva d ed o s cigarrillos ü otro s derivados del tabaco. Prueba de esto ca. P or su p a rte , ei análisis fu n cio n al tien e p o r o b jetiv o id e n tific a r las varia­
son los m uchos fum adores que según las encuestas quieren dejar de fum ar pero bles an tec ed en tes y co nsecuentes q u e c o n tro la n la conduzca, así co m o estable­
no son capaces de conseguirlo (p. ej., el 55 p o r 100 en Ja del C e n tro de Investi­ c e r la re la c ió n e n tr e esas v a ria b le s y la c o n d u c ta (L la v o n a , 1 9 8 4 ). Los
gaciones Sociológicas, 1988). O tro ejem plo representativo lo co n stitu y e n los elem entos que co m p o n e n u n análisis fu n cio n al so n cu atro : 1 ) los estím ulos
pacientes laringotom izados, que a pesar de que sufren graves consecuencias p o r an teced en tes de la respuesta (£ ); 2 ) las variables dei o rg an ism o u organísm ícas
fum ar, siguen fu m an d o com pulsivam ente a través del orificio que se les ha prac­ (O ); 3) la respuesta o respuestas (R ), y 4) los estím u lo s co nsecuentes de las
ticado en la tráquea. Lo m ism o ocurre con personas q u e han sufrido u n infarto respuestas (C ). E n la F igura 1 aparece el esq u em a g e n e ra b a seguir p ara reali­
de m io c a rd io y a pesar de ello siguen fu m an d o (B urling, S ingleton, Bigelow, zar u n análisis fu n cio n al, q u e en n u e stro caso va a referirse a la co n d u cta de
Baile y G o td ie b , 1984). fum ar.
396 BUSARDO 13F.COÑA iGLESIAS TEORÍAS Y MODELOS EXPLICATIVOS DE LA CONDUCTA DE FUMAR 397

Tabla 11.3. D istintos factores antecedentes y consecuentes im plicados en el consum o


Estím ulos Variables Respuestas Estím ulos de cigarrilIosi
antecedentes organísmicas consecuentes .
-í— Antecedentes Consecuencias
E O R C Positivas Negativas

Sentirse tenso, ansioso Placer Culpa


Respuestas: — determinantes — mocóricas Respuestas: m.
Estar aburrido Reducción de tensión Atribuciones
— moróricas b iológicos — cognicivas — mocóricas ‘3
Experimentar la Sentido incrementado de negativas
— cognicivas ' anteriores — psicofisio- — cognitivas
necesidad de fumar confort («Yo soy débil, no
— psícofisio- — •determinantes lógicas — psicofisio-
Pensar en fumar Estimulación tengo fuerza de
lógicas biológicos lógicas
Intentar concentrarse Relajación voluntad»)
actuales
E v e n to s Sentirse feliz, alegre Sentim iento incrementado
— repertorio de
' in te rn o s Semirs<, hambriento de ser capaz de hacerle
conductas
Sentirse cansado frente a las situaciones
— historia de
Sentirse enfadado, • Reducción o eliminación
aprendizaje
irritable del síndrom e de
abstinencia

Beber café A probación social Riesgos para la salud


Acabar de comer M a no se o del cigarrillo .Catarro
(Adapeada de Liavona, 1984.) C o n d u cir el coche Garganta seca
Ver televisión Desaprobación social
Figura 11.1 . — E le m e n to s d e l a n á lis is f u n c io n a l. V e r fumar a otros M e n o s dinero (coste
r- Beber una cerveza u otra de los cigarrillos)
Á s í/ C / iív j a i • <
, bebida Quem aduras en la
ex ern os y_ja|-)¡.ir p0r te¡¿f0!10 ropa
Leer un libro D e d o s m anchados
El análisis fu n cio n al de la c o n d u c ta de fu m a r de un. sujeto se p u ed e realizar
Esperar a una persona
cu an d o éste p ru e b a p o r p rim e ra vez u n cigarrillo , o c u a n d o es ya u n fu m ad o r
Despertar por la noche
regular, o c u a n d o desea d eja r de fu m ar. E s ap licab le a to d o s aq u ello s casos
d o n d e u n a p erso n a fu m a y deseam os co n o cer q u é es lo que m a n tie n e dicha
co n d u cta, c o n o c im ie n to q u e ta m b ié n p o sib ilita el cam b io de la m ism a, com o (Adaptada de l.ichtcnstein y Brown, 1980.)
tendrem os ocasión de v er al h a b la r de los tra ta m ie n to s p a ra d eja r d é fu m a r en
otro cap ítu lo . E ste análisis se o rie n ta a! nivel in d iv id u al, a u n su jeto con creto ,
au n q u e todo lo a p u n ta d o h asta aq u í, así c o m o el resto de los c o n o c im ie n to s M uchos de los anteriores estím ulos tienen u n a relación funcional con la res­
generales sobre el tabaco , n o s sirve para e n te n d e r y 'ex p licar m ás ad e c u a d a m e n ­ puesta, ya que se han asociado en diversas, situaciones a través de procesos dé
te esta conducta. reforzam iento.(positivo) o evitación de la abstinencia (reforzam iento negativo),
Los estímulos antecedentes de las respuestas son aquellos q u e guardan u n a rela­ escando im plicados tan to procesos de co ndicionam iento clásico com o de co n d i­
ción funcional com p ro b ab le c o n lá respuesta, en este caso fum ar. Son de dos c io n a m ie n to o p e ran te. E jem p lo de c o n d ic io n a m ie n to clásico es la .vista del
tipos (L.ichtcnstein y B ro w n , 1980; L iavona, 1984): externos e in tern o s. Los p aq u ete de cigarrillos, que es u n estím ulo co n d icio n ad o (E C ) p o r la repetida
externos son estím ulos que se p ro d u c e n o están presentes en el m edio del sujeto. asociación a la inhalación del h u m o del cigarrillo (estím ulo incohdícionado, E í),
Los in tern o s, los que p ro d u ce el p ro p io sujeco. A lgunos de estos estím ulos a n te­ cuyas sensaciones y com ponentes quím icos pro d u cen distintas respuestas in co n ­
cedentes externos son to m ar café, co n d u c ir el coche, ver televisión, ver u n ceni­ dicionadas (p. ej., aum ento de la estim ulación, increm ento de 1a. tasa cardíaca,
cero al sentarse en la mesa de u n bar, h ab lar p o r teléfono, despertar p o r la m aña­ etc.). E jem p lo de estím ulo d isen m in ad v o en el co n d icio n am ien to o p erante es
na, etc. D e n tro de los estím ulos an tecedentes in tern o s: sentirse tenso, aburrido, ver u n cenicero e n ,u n bar que lleva a encender el cigarrillo-en esa situación y no
tener ia necesidad dé fum ar, in te n ta r co ncentrarse, sentirse feliz, sentirse cansa­ en otras d o n d e no está presente dicho cenicero (p, ej., en e! cine).
d o , etc. A lgunos de estos estím ulos antecedentes, así co m o otros consecuentes, E n tre los estím ulos anteced en tes de la respuesta y ral respuesta están las
lm n im tr a m o s f n l~ T ab la 3. variables am wtsm icas. D en tro de éstas se incluyen cu atro aspectos: 1) ios decer-
398 BUSARDO BECOÑA IGLESIAS TEORÍAS y MODELOS EXPLICATIVOS DE LA CONDUCTA DE FUMAR 399

m inantes biológicos anteriores; 2) los d eterm in an tes biológicos actuales; 3) los puestas m otoras. El sistem a cognitivo de la respuesta abarcada co n d u cta verbal,
repertorios de conduccas existentes en el organism o, y 4) la inform ación alm ace­ tan to interna com o externa, así com o la representación de im ágenes. La co n d u c­
nada en la interacción del organism o con el am b ien te, tam bién d en o m in ad a h is­ ta verbal externa se refiere a los co n ten id o s del lenguaje hab lad o referido a la
toria de aprendizaje.- Los d eterm in an tes biológicos anteriores incluyen los facto­ co nducta en estudio, en este caso a Rim ar; la in te rn a , a aspectos co m o atrib u cio ­
res hereditarios, lo s'p re n a ta le s y los perinatales. Los d eterm in an tes biológicos nes, creencias, expectativas, etc. F inalm ente, la representación de im ágenes posi­
actuales incluyen factores co m o las enferm edades transitorias, ios estados de p ri­ bilita reconstruir m en talm en te experiencias pasadas, sirviendo en m uchos casos
vación, saciación y fatiga, así com o ios estados pro d u cid o s p o r la ingestión de co m o reforzadores encubiertos. M uchos fum adores describen, lo placentero de
m edicam entos, alcohol, drogas o alcohol. algunos cigarrillos, au m en tad o con ello la frecuencia de volver .a fum arlos en las
En el caso del tabaco, los d eterm in an tes biológicos anteriores indican por m ism as situaciones, o dilatar fum arlos en dichas situaciones.
una parte q u e no se fum a p o r cuestiones de herencia, pero sí que unas personas
pueden estar más o m enos afectadas p o r el am b ien te de h u m o en sus casas, o Tabla 13.4. Análisis topográfico en el sistema motórico de la conducta de fumar
incluso p u ed e haber afectaciones físicas concretas si los padres fu m an d elan te de
sus bebés (Abel, 1986). R especto a los d eterm in an tes biológicos actuales se han —- Marca y tipo de empaquetado
encontrad o gran n ú m ero de relaciones q u e m edian la relación entre ios estím u­ — Historia con respecto a la marca
los antecedentes m ás atrás indicados con la respuesta, d ebido a variables organís- —- Recencia de la marca
micas acruales. Así, se conoce, com o ya hem os in dicado más atrás, que la n icoti­ —- Marca(s) prcvia(s)
— Cantidad que fuma
na en fu m a d o re s regulares a lte ra el m e c a n ism o de d iversos m e d ic a m e n to s,
— Número de cigarrillos
m odula afeefro, m em o ria, aprendizaje, ren d im ien to , etc. (U .S .D .H .H .S ., 1988).
—- Número de inhalaciones por cigarrillo
T am bién está bien d o cu m e n ta d o que ingerir alcohol o café au m en ta la ingestión — Dispersión.de las inhalaciones dei cigarrillo (p. ej., ¿inhala más hacia el final del
de nicotina (Iscvan y M atarazzo, 1984), y hay relación en tre co n su m o de n icoti­ cigarrillo?)
na y con su m o de drogas, ya que am bas están asociadas (Battjes, 1988). — Características de la inhalación
D en tro de las variables organísm icas tam b ién tiene im p o rtan cia eí repertorio — Número de inhalaciones por cigarrillo
de conductas existentes en el o rganism o, o lo q u e es igual, si el organism o p uede — Profundidad de la inhalación
o no em itir esa co n d u cta. E xcepto en situaciones de enferm edad grave, anestesia, — Duración de la inhalación
estado de sueno, etc., el organism o, el fum ador, p u ed e em itir la co n d u cta, a u n ­ — intensidad de la inhalación
que precisa q u e la sustancia, los cigarrillos, estén presentes para d icha em isión. — Forma de sostener c! cigarrillo (p. ej., bloqueando la ventilación del mismo)
— Exposición a la corriente secundaria o fumador pasivo.
La ú ltim a variable a ten er en c u e n ta d e n tro de las variables del organism o es
la inform ación q u e éste tiene alm acen ad a a lo largo de su interacció n con el
(Adaptada de McMorrow y Foxx, 1985-)
am biente, tam b ién d e n o m in a d a histo ria de aprendizaje. A quí incluiríam os las
variables de háb ito , las variables situacionales y las variables situación-persona
que llevan a fum ar en situaciones, am bientes, con d eterm inadas personas, etc. El tercer sistem a, el psicofisiológico, atañe a k s respuestas .psicofisiológicas
T am bién a Rimar a unas horas y no a otras, a controlarse exi m ayor o m en o r gra­ que están im plicadas con la conducta. E n la co n d u cta de fu m ar el sistem a fisio­
do en el consum o, etcétera. lógico está im bricado con el sistem a m o tó rico fuertem ente. Así, suele h ab er un
D en tro del análisis funcional, el elem ento central es k respuesta o respuestas nivel de n icotina en !a sangre q u e m o d u la en m uchos casos los o tro s sistem as a
que analizamos, ya que todo el análisis se hace en función de la m ism a. H ablar [(ciertas horas (p. ej., ai levantarse), o in teractú a con otras, sustancias (p. ej., con el
de respuesta y de c o n d u c ta es e q u iv alen te. Las respuestas so n de tres tipos: ía k o h o l). Igualm ente, la respuesta psicofisiológica.es in m ed iata al ingerir la nico­
m otóricas, cognitivas y psicofisioiógicas. N o rm alm en te, cu an d o se da u n a res­ tin a ya q u e ésta ta rd a sólo siete seg u n d o s e n llegar al cereb ro (P o m erleau y
puesta están presentes los tres sistem as, au n q u e p u e d e ta m b ién ser posible que P om erleau, 1984, 1987), a u m e n ta la tasa cardíaca, p ro d u c e vasoconstricción
sólo estén presentes u n o o dos sistem as. £ n el caso de Rimar, la respuesta o con­ periférica, etc. (Becoña, Galcgo y L orenzo, 1988). Lo m ism o p odríam os decir de
d u cta m otó rica, observable, es fum ar. Sin em bargo, esta sim ple y sencilla contes­ o tras su sta n c ia s p resen tes e n el ta b a c o (N a tio n a l R esearch C o u n c ii, 1986;
tación es m ás com pleja ya que la co n d u cta de fum ar se p u ed e analizar de m odos U .S .D .H .H .S ., 1988).
diversos. Así, k respuesta m otórica de Rim ar p u ed e estudiarse analizando diver­ .P o r tan to , es necesario te n e r en c u é n ta lo s tres sistem as de respuesta para un
sos co m p o n e n te s de la m ism a com o so n qué Rim a (cigarrillos, pipa, puros, otros m ejor conocim iento de cada sujeto que Rim a, al tiem po que reconocer la m utua
p ro d u c to s del tabaco), núm ero de cigarrillos, p ro fu n d id a d de cada inhalación, interrelación entre los m ism os. T am bién h ay que delim itar de cada respuesta ja
nú m ero de inhalaciones, volum en de la bocanada, etc. (Becoña, 1989). E n la frecuencia, intensidad y duración en q u e se produce. E n el caso dei tabaco esto
T ab la 4 presen tam o s k s m edidas más co m ú n m e n te utilizadas den tro de las res­ es fácil, bien con aparatos construidos p ara ello (Pickens; Gusc, C atchíngs y Svi-
400 EUSARDO BECOÑA IGLESIAS TEORIAS Y MODELOS EXPLICATIVOS DE LA CONDUCTA DE FUMAR 401

kjs, 19-83)., bien utilizando la observación o au toobservación de dicha conducta. Tabla 11.5. Estímulos consecuentes de fumar en ei sistema fisiológico
Igualm ente, eí análisis de las respuestas nos p erm ite saber si la co n d u c ta se lleva
a cabo con exceso o con defecto. E n el caso de fu m ar está im plícito q u e es con Reforzamiento positivo Reforzamiento negativo
exceso, au n q u e dicho nivel varía en fu n c ió n de la frecuencia, in ten sid ad y d u ra­
ción de cada cigarrillo a lo largo de cada día. Placcr/Incrcmento del placer Reducción de la ansiedady la tensión
El cu arto y ú ltim o c o m p o n e n te del análisis funcional son ios estímulos conse­ — dopamina(+) •— acetiicoíina (+)
cuentes de las respuestas, q u e co m o su m ism a pajabra indica so n los estímulos-, — norepinefrina (+) — beta-endorfina (+)
— beta-endorfina (+)
que siguen a las respuestas y q u e h a rán en eí fu tu ro que la p ro b ab ilid ad de su:-
aparición au m en te (refuerzos) o -d ism in u y a (castigos). E n u n o u otro caso, ello :• Facilitación de la ejecución de tareas Antinociocepción
p ued e deberse b ien a consecuencias externas, b ien a respuestas del propio orga­ — acetiicoíina (+) — acetiicoíina (+)
nism o. E n el prim er caso se p ro d u cen cam bios en el m edio en el q u e la co n d u cta -— norepinefrina (+) — beta-endorfina (+)
tiene lugar. Así, si u n fu m a d o r recibe u n a rep rim e n d a p o r fu m ar en un lugar
público o p o r m olestarla otras personas (castigo), lleva a que d ism in u y a la p ro b a­ Mejora de la memoria Evitación de aumento de peso
bilidad de q u e vuelva a realizar la c o n d u c ta en la m ism a situación. En cam bio, si — acetiicoíina (+) (menor consumo de sustancias con
se ve gratificado (refuerzo) p o r fu m a r saliendo de noche, cen an d o con los am i­ — norepinefrina (+) sabor dulce)
gos, ingiriendo ricos alim entos, b ebiendo u n a bebida agradable, etc., au m en tará — vasopresina (?) — dopamína (+)
la p robabilidad de repetir la respuesta de fum ar. — norepmedciha (+)
O tro tipo de estím ulo co n secu en te es la p ro p ia respuesta que em ite el orga­
n ism o después de la p rim e ra respuesta. E n este caso estam os ya h a b lan d o de Alivio del síndrome de abstinencia
de la nicotina
cadenas de respuestas m ás q u e de u n a respuesta sim ple. C o m o en el caso ante­
-— acetiicoíina (+)
rior, u n a respuesta p u ede considerarse en sus tres sistem as: m o tó rico , cognitivo y — (+ ¿actividad nicotínica
psícofisiblógico. U n ejem plo d e estím ulo co nsecuente q u e lleve a repetir la con­ nocolinérgica?)
d ucta es fu m ar a u n a hora y en co n trarse más despejado segundos más tarde, o
n o tar cóm o se icducc la tensión después del cigarrillo. £ n cam bio, si el sujeto Noca: t = incremento
nota d o lo r de cabeza, e m b o ta m ie n to en sus piernas, catarro, etc., después de
(Adaptada de Pomerleau y Pomerleau, 1984, 1987-)
fum ar sus 40 cigarrillos al día, están presentes estím ulos consecuentes, fru to de
las respuestas del p ropio o rganism o, q u e llevan a que cese de ser reforzante la
co n d u cta (extinción) o b ien sea aversíva (castigo). Sin em bargo, e n tre u nos y drogas, y la necesidad de que en el tratam ien to de otras drogas se incluya e! tra­
otros tipos de estím ulos consecuentes p u ed e h a b er u n equilibrio que lleve a no ta m ie n to dei tabaco y /o alcohol, ya q u e h ay u n a m u tu a in te rre la c ió n en tre
abandonar los cigarrillos, y especialm ente d eb id o al peso c o n ju n to de la d e p e n ­ am bas, o politoxicom anía. E n E spaña el n o p oder co n su m ir tabaco es u n a de las
dencia nicocínica y de ios factores de refo rzam ien to , fru to de la ingestión siste­ razones aducidas por consum idores de heroína para abandonar los centros de tra­
m ática y repetida de los cigarrillos. E n la T a b la 3 aparecen distin to s estím ulos tam iento (C om as, 1988), al tiem po que las lim itaciones o prohibiciones de consu­
consecuentes de la co n d u c ta de fum ar, y en la T a b la 5, específicos para el siste­ m ir tabaco y alcohol es u n a de las principales fuentes d e conflicto en dichos cen­
m a fisiológico. tros.
La realización del. análisis fu n cio n al del m o d o hasta aq u í descrito posibilita D esde o tra perspectiva, las relaciones sobre la depen d en cia a distintas drogas
co n o cer la relación funcional q u e se establece e n tre la respuesta de fum ar, y en han sido estudiadas en encuestas epidem iológicas. Así, el U .S. D e p a rtm e n t o f
un caso individual cóm o se m an tien e lá co n d u cta , análisis que hace posible cam­ H e a lth a n d H u m a n Services (1987) extrae dos conclusiones básicas de su infor­
b ien el cam bio de esa co n d u c ta y co n sig u ien tem en te que esa persona deje de me: 1 ) las personas que utilizan drbgas que pro d u cen dependencia son a m en u ­
fum ar. do fum adores de cigarrillos, y 2 ) fum ar.cigarrillos precede y p u ed e ser predicdvo
A u n q u e sóio-recientem ente ha q u ed ad o fuera de to d a d u d a el pape! adictivo del uso de drogas ilícitas. E sto im plica que la co n d u cta de fum ar está d en tro de
de la n ico tin a y j a necesidad de consideraría co m o una droga más, otros estudios la cadena que co nduce en m uchos casos al consum o de drogas con síntom as más
h ab ían incidido en la relación e n tre fum ar cigarrillos y co n su m o de otras drogas, evidentes, co m o la heroína y la cocaína, o el m ism o alcoholism o. Igualm ente
desde el alcohol, la m arihuana, la .h e ro ín a o la.co caín a (p. ej., B urling y Ziff, existe u n a gran can tid ad de. literatura analizando el p atró n causal ¡de consum o de
1988). B attjcs (1988)', del N atio n al In sd tu te o í D ru g A buse, ha revisado la evi­ drogas. Estos estudios muestran, en general, p a rtien d o del m odelo que propuso
d en cia existente e n tre con su m o de tabaco y co n su m o de otras drogas. C oncluye K andel (1975), que el p atró n de uso de drogas es, p o r este orden: alcohol, taba­
q u e existe u n a relación im p o rta n te en tré co n su m o de tabaco, alcohol y otras co, m arih u an a y uso de otras drogas ilícitas. D e a q u í la im portancia de adecúa-
40 2 ELiSAROO BECOÑA IGLESIAS

dos program as preventivos y de in terv en ció n p ara im pedir o retrasar q u e p o te n ­


ciales fum adores se hagan fum adores, reducir el n ú m ero de personas en la pobla­ CAPÍTULO 12
ción que fu m an y conseguir que los que so n fum adores d ejen de serlo.

EVALUACIÓN DE LA CONDUCTA DE FU-MAR


6. C O N C L U S IO N
Elisardo Becoña Iglesias

¡‘tim ar es una co n d u cta adictiva que p ro d u ce dependencia, tolerancia y sín ­


tom as de abstinencia (Fisher y otros, 1993; C ale y Ney, 1989; U .S .D .H .H .S .,
1988). A pesar cíe que se h an p ro p u esto distintos m odelos y teorías para explicar
la co n d u cta de fum ar, todavía no d isponem os de aquella q u e nos perm ita in te­
grar de m odo com prehensivo y aceptable el gran n ú m ero de datos que sobre la
conducta de fu m ar poseem os en ia actualidad. A u n q u e h o y no cabe d u d a de las
consecuencias negativas del tabaco en la salud, docu m en tad as en m iles de estu­
dios concluyentes, en cam bio nos q ueda m u ch o p o r conocer acerca de p o r qué
unas personas y n o otras com ienzan a fum ar, se hacen fum adores regulares y lue­
go ab a n d o n a n ios cigarrillos, recaen o se h acen fu m ad o res recalcitrantes. En
nuestra revisión hem os ap o rtad o los datos de que hoy disponem os para conocer
y explicar esta co n d u cta. El efecto bifásico de la- nicotina, el p o d er reforzante de
la m ism a, las diferencias individuales, la específica situación de consunto, la in te­
racción de todas las an terio res variables e n tre sí, en grado diverso, ju n to con
otras, convierte a este fen ó m en o en su m am en te com plejo, al tiem p o que apasio­
nante y abierto a nuevas e im p o rtan tes aportaciones.
1. IN T R O D U C C I Ó N
2. E V A L U A C IÓ N D E S C R IP T IV A
2 J . Encuescas
2.2. E stadios de cam bio
2.3. La evaluación de ios m otivos para fum ar
2.4. Escalas de p erso n alid a d
2.5- O tras m edidas (observación, topografía de fum ar, autoinform es y
m edidas fisiológicas)
i. IN T R O D U C C I Ó N
3. E V A L U A C IÓ N P R E V T A A L T R A T A M IE N T O
3.1. E ntrevista '•
3.2. C u estio n ario sobre el h á b ito o histo ria de fum ar
3-3. . D ep en d en cia de la n ico tin a. Los cuestionarios de d ependencia de La evaluación de la conducta de fu m ar h a ido paralela a la. necesidad de co n ­
n icotina de Fagerstrom tar c o n criterios objetivos para co m p ro b ar el m odo de fu m ar de las personas. Los
3.4. E-valuación fisiológica estudios de personalidad de décadas previas h an ido dejan d o el paso en Í3 actual
3.5. E valuación com p lem en taria y pasada décadas al surgim iento de m edidas bioquím icas, al perfeccionam iento
3-5-1. A nsied ad y estrés de escalas útiles p ata conocer la co n d u cta de fu m ar y al au.corregistro y la obser­
3.5-2. D epresión vación directa de la conducta de fum ar. E n este capiculo se analizan los distintos
4. E V A L U A C IÓ N E N LA L ÍN E A D E BASE in stru m en to s de evaluación desde u n a perspectiva em in en tem en te clínica y de
4.1. A ucorrcgistro u tilid a d para el profesional q u e va a im p la n ta r program as de tratam ien to del
5. A N A LISIS F U N C IO N A L - tabaquism o.
6. E V A L U A C IÓ N F IS IO L Ó G IC A U na p rim era parte está dedicada a la evaluación descriptiva, evaluación que
6 .1 . M o n ó x id o d e carb o n o sirve para conocer estáticam ente la situ ació n o características del co n su m o de
6.2. N ic o tin a y co tin in a ta b a c o en u n m o m e n to d e te rm in a d o d e l tie m p o . C o m o a firm a S h iffm a n
6 .3 . lio c io n a to (1 9 8 8 ), m ientras q u e alguna inform ación es p rin cip alm en te de valor pronóstico,
7. E V A L U A C IÓ N A L O L A R G O D E L T R A T A M IE N T O en cam bio p u ed e ser de poca utilidad clínica al ten er pocas im plicaciones para la
7.1. Escalas para evaluar el sín d ro m e de abstinencia de la n icotina acción. Sólo es inform ación clínicam ente útil si tiene im plicaciones inm ediatas
7.2. Escalas de autoeficacia p ara llevar a cabo el tratam iento. Ai hilo de cada estrategia dé evaluación des­
3. E V A L U A C IÓ N A L F IN A L D E L T R A T A M IE N T O criptiva se co m en ta para qué es m ás útil.
8 .1. C riterios de abstinencia En las siguientes partes se repasa el proceso d e evaluación previo ai trata­
8.2. A utoeficacia m ie n to , en la línea base, a lo largo del tratam ien to , al final del tratam ien to y a lo
8.3- inform ac ió n de otras personas largo del seguim iento. Prestam os especial atención, y p o r ello aparecen epígrafes
9- E V A L U A C IÓ N A L O L A R G O D E L S E G U IM IE N T O indep en d ien tes, a la evaluación conductual y a la evaluación fisiológica, evalua­
9-1. C aída y recaída ció n esta últim a que ha cobrado gran relevancia en los últim os años.
9.2. Concagio social A lo largo de la exposición se van a ir p resentando los in stru m en to s m ás ú ti­
9-3. Apoyo social les, fiables y pragm áticos para cada u n a de las partes de la evaluación. T ai presen­
9-4. V ulnerabilidad a la recaída tación se fu n d a m e n ta canto en la evidencia científica que poseem os sobre los
9-5- Evaluación de las estrategias de a fro n tam íem o m ism os co m o en nuestra experiencia en la im p lan tació n d e tratam ien to s para
9-6. Ei cuestionario de seg u im ien to (abscinencia/recaída) d eja r de fu m a r a lo largo de u n a década, y en aquellos in stru m e n to s q u e en
H). C O N C L U S IÓ N . nuestros estudios, y p o r canto en nuestro m edio, nos h an sido m ás útiles, predic-
tivos y m anejables para la com prensión, descripción y explicación de la siem pre
tan com pleja co n d u cta d e fum ar. E l lector apreciará tam b ién , claram ente, que
c u an d o hablam os de evaluación hay que diferenciar aquellas evaluaciones que
so n básicas o necesarias para la im p lan tació n de u n a intervención de otras que
so n com plem entarias; esto es, que au n q u e a p o rta n in fo rm ac ió n interesante o
com prensiva n o faciliran la im plantación de u n tratam ien to . A lo largo de las
páginas que siguen se in ten ta cu b rir la inform ación básica am'mrar A
406 EUSARDO BECQÑA IGLESIAS EVALUACIÓN DE LA CONDUCTA DE FUMAR 407

d o n com p lem en taria pero sin perder n u n ca de vista el objetivo propuesto: qué
in fo rm ac ió n es ú til o b te n e r con in s tru m e n to s o técnicas de evaluación para Tabla 12.1. Cuestionario sobre comportamientos, actitudes y opiniones sobre el tabaco
de la Organización Mundial de la Salud adaptado.para su utilización en nuestro medio
im plantar un tratam iento.

Consunto de tabaco
1. ¿Ha probado alguna vez un cigarrillo en su vida? S í___ N o ____
2. E V A L U A C IÓ N D E S C R IP T IV A 2. ¿A qué edad probó su primer cigarrillo?___ .
3. ¿Ha fumado Vd. diariamente, al menos 1 cigarrillo, durante seis o más meses, algu­
na vez en su vida? S í___ N o ____
4. Actualmente, ¿Vd. fuma?
2 .!. Encuestas — A diario___ _
— A veces___
Para conocer la prevalencía de ia co n d u cta de fu m ar se u tilizan m étodos de — N unca___
encuesta q u e se aplican a u n a parte o al-total de la población. Se pueden d irigir a 5. ¿Cual es su consumo diario y semanal de cigarrillos?
niños y adolescentes, grupos específicos (p. ej., médicos) o a ia población adulta. — Diario . cig. m arca________________
En la de adultos se encuesta h ab itu alm en te a aquellas personas q u e tienen 16 o — Sem anal____ cig. m arca_______________ _
más años, d ebido a que a p artir de estas edades ya es significativo el n ú m ero de 6 . Indique su consumo diario, semanal y ocasional de otros productos del tabaco:
fum adores regulares.
A un c u a n d o existe u n gran n ú m e ro de c u e stio n a rio s p a ra llevar a cabo Diario (núm.) Semana! (núm.) Ocasionalmente (núm.)
encuestas sobre la co n d u cta de fum ar, en m uchos casos incluidas en encuestas
más am plias de co n su m o de drogas, destacam os los cuestionarios elaborados por — Puros/purtcos............
la O rganización M un d ial d e la Salud. L a idea de la elaboración de estos cuestio­ —-Pipas ....................... .
narios es q u e se ap liq u en de m odo están d ar en todos los países m iem bros de la — Rapé/tabaco en polvo
O rganizació n M u n d ia l de la S alu d , e n tre los q u e se incluye E spaña. E xisten — Tabaco de m ascar.....
cuestionarios para adultos, personal sanitario y n iñ o s y adolescentes. El cuestio­ — O tros (especificar) ....
nario para jóvenes, a d a p ta d o p a ra su utilizació n en n u e stro m ed io (B ecoña,
Palomares y G arcía, 1994), aparece en ia T a b la 1.
C ualquier cuestionario debe ir encabezado por preguntas de tipo dem ográfi­ 7. Las personas siguientes, ¿fuman? (marque la casilla correspondiente)
co tales co m o ed ad , sexo, estudios, ere. El que ind icam o s cu b re dos grandes
áreas: co m p o rtam ien to s y actitudes y opiniones. Ju n to a los dos aspectos básicos Fuma No fuma No sabe No tengo
se han incluido en d istin to s cuestionarios preguntas acerca de la presión a favor
del abandono del tabaco, p robabilidad de aban d o n arlo , grado de aceptación de Padre
las norm as para su concroi, o p iniones sobre la nocividad del tabaco,' razones para
fum ar o no fum ar, n orm as sociales sobre el consum o, etcétera. . Madre
La ventaja que tiene utilizar u n cu estionario estándar de am plia aceptación
com o el anterior es q u e p erm ite com parar los resultados de distin to s investiga­ Hérmano mayor
dores y de distintos países. O tr a ventaja consiste en que el cuestionario se puede
adaptar a objetivos concretos, reduciendo o in crem en tan d o el n ú m ero de áreas o -Sgfíeímana mayor
preguntas en función de aquel aspeetb o aspectos que más nos interesan.
Mejor amigo(a)

2.2. Estadios de cambio

E n los ú ltim o s años, y ante la a b ru m a d o ra evidencia ex p erim en tal, se ha


aceptad o q u e existen distintas fases tanto p ara el com ienzo y consolidación del
con su m o de tabaco com o para el ab an d o n o y recaída o m an te n im ie n to de la
abstinencia (U .S .D .H .H .S ., 1 9 8 9 ).'A u n q u e son m uchas las variables asociadas
-108 BUSARDO BECOÑA IGLESIAS EVALUACIÓN DE LA CONDUCTA DE FUMAR 409

Actitudes y opiniones i 0. ¿Qué piensa de las afirmaciones siguientes? (Señale una casilla por afirmación)
8 . ¿Qué pensarían las personas siguientes si le vieran fumar? (señale una casilla por
cada persona) Totalmente Bástame ¡No del todo En total
de acuerdo de acuerdo de acuerdo desacuerdo

N o le N o Jo vería
gustaría conveniente No lo sé N o rengo
Puntar procura placer ................................
Se tiene que fumar si se está en presencia
Padre de amigos que fuman ...............................
El tabaco no es tan nocivo como dicen ...
Madre Mis padres deberían dejarme fumar .......
Los docentes no deberían tener derecho
Hermano mayor a fumar en su lugar de trabajo .................
La publicidad dei tabaco debería estar
Hermana mayor prohibida .................................................. .
Habría que aumentar ei precio de los
.Mejor amigo(a) cigarrillos para que ios jóvenes
dejen de fu m a r......... .'...............................
Tendría que estar prohibido fumar
9. Para cada una de las afirmaciones siguientes, señale la respuesta que corresponde en los lugares públicos.............................
mejor con lo que piensa (señale una casilla por afirmación) Cuando se fuma se parece un adulto .....

Cierto Falso Sin opinión


en cada una de ¡as etapas principales p o r Jas q u e pasa cada fu m ad o r (Becona,
G alego y L orenzo, 1988; B ocona, Palom ares y G a rd a , 1994), Prochaska y otros
El cabaco sólo es malü'para la salud si se fuma mucho todos h an aislado ios siguientes estadios de cam bio respecto ai a b a n d o n o ;de los cigarri­
los días ...................................................................................................... llos: p reco n tem p lació n , co n tem plación, preparación, acción y m a n te n im ie n to
Generalmente los fumadores mueren más jóvenes que los no (Prochaska y D iciem ence, 1983, 1985, 1986, 1992; Prochaska, ¡biC lem ente y
Sumadores............................................................................. :..............;... N orcross, 1992; Prochaska y Prochaska, 1993? Prochaska, Velicer, D iC lem en te y
Una atmósfera con humo es nociva para ios bebés y los niños Pava, 1988).
pequeños ................................................................................................. Este m odelo de cam bio, den o m in ad o m odelo transteórico d e cam bio, tiene
Casi la totalidad de las personas que donen cáncer de pulmón
tres com ponentes: los estadios, los procesos y los niveles de cam bió, prestándose­
son Rimadores-...................................................................:.................
Una mujer embarazada que fuma pone en peligro a su h ijo .... ............ le de ellos más aten ción a los estadios de cam bio.
Los fumadores pueden molestar a los que no fuman ...................Tí....... P o r estadio de precontemplación se en tie h d e cu an d o la p erso n a n o piensa
Hay cigarrillos que no son peligrosos......................................... ............ se riam e n te en c am b iar; esto es d ejar d e fum ar, al m en o s e n Ids p ró x im o s 6
La nicotina que se absorbe al fumar contrae los vasos sanguíneos ....... meses. E n el estadio de contemplación es cuando la persona piensa seriam ente en
El tabaco sólo es malo para la salud si se fuma durante muchos años .. la posibilidad de cam biar a lo largo de los próxim os 6 meses, pero todavía no
Se puede toser más cuando se fuma que cuando no se fuma .............. pone en m archa n in g ú n paso p ara hacerlo. E n la fase de preparación o prepara­
ción para la acción la persona tiene u n a intención d e em pezar.ei proceso d e'cam ­
bio y piensa p onerlo en m archa a lo largo dei m es siguiente. Es en el estadio de
actuación o acción cu ando la persona lleva a cabo el cam bio e n su co n d u cta p ro ­
blem a, en este caso fum ar, p o r lo que deja de llevarla a cabo (dejando de fum ar
en nuestro caso). Para que se dé esta fase se asum e q u e se p ro d u ce eí resultado y
se m antiene u n tiem po m ín im o (p. ej., que deje de fu m ar ai m enos 24 horas; la
reducción, en cam bio, no sería considerada e n el estadio d e actu ació n en este
m odelo d ad o que se asum e m ayoritariam ente que el criterio de éxito es la absti­
nencia). E n este m odelo se considera que la persona está en el período de actua­
ció n h asta seis meses después de producirse el cam b io d e co n d u cta. C u an d o
410 EUSARDO BECOÑA IGLESIAS EVALUACIÓN DE LA CONDUCTA DE FUMAR 4í 1

supera ese período es cu an d o hablam os de m antenim iento, que se consideraría a que le siguen. En. la fase d e m an ten im ien to se m an tien en las anteriores estrate­
partir del sexco mes en q u e el fu m ad o r ha d ad o el paso de la actuación, y, por gias de cam bio, au n q u e el m an ten im ien to p ara u n o s sujetos puede ser de u n año
tanto, ha dejado de fum ar y se m an tien e abstinente. o dos años y para otros de toda la vida, h ablando en este caso de u n m a n ten i­
Para este m o d elo , y p a ra los estadios de cam bio, hay suficiente evidencia m ien to que se tiene q u e p rolongar a lo largo de ia vida y q u e a veces d epende del
em pírica en la que se m uestra su u tilid ad para explicar el cam bio en la co n d u cta m odelo de intervención que estam os utilizando o dei que p artim o s teóricam en­
de fum ar (cIr. Prochaslca y otros, 1992). U n a revisión d e'estu d io s con el m ism o te, Por lo q u e atañe al tabaco, suele considerarse q u e el riesgo desaparece casi
(Prochaska y Proc.haska, 1993) indica q u e del 7 por 100 al 10 p o r 100 de los t o t a l m e n t e d e s p u é s d e c in c o a ñ o s d e h a b e r a b a n d o n a d o el h á b it o
fum adores está preparado para la actuación, de u n 25 p o r 100 a. u n 35 p o r 100 (U .S .D .H .H .S ., 1989).
está en el estadio de contem p lació n , y de u n 60 p o r 1.00 a u n 65 p o r 100 en el El m odelo transteórico da gran im p o rtan cia a los pros y contras que se tie­
estadio de p recontcm plación. Escos datos son im p o rtan tes ya que p erm iten un nen sobre una conducta, especialm ente a lo largo de los estadios de cam bio. Así,
adecuado diseño de cam pañas y program as específicos para cada tipo de perso­ en el estadio de precontem plación hay m ás pros que contras para fum ar, en el
nas en cada estadio. estadio de contem plación se acorta ia diferencia entre los pros y los contras, para
El segundo c o m p o n en te deí m odelo transceórico so n los procesos de cambio. en las sucesivas fases invertirse esta relación y dejando de ten er im p o rtan cia para
Los autores han e n co n trad o em p íricam en te 14 procesos de cam bio, cada u n o de el fu turo (Prochaska, D iC lem ente, Velicer, G in p il y N orcross, 1985).
los cuales tiene u n peso d istin to en cada estadio de cam bio. Éstos son los de con- Eí tercer co m p o n en te del m odelo transteóxico son los niveles de cambio. Esta
cienciación, au to iib eració n , alivio p o r d ram atización, con traco n d icio n am ien to , es una organización jerárquica de cinco niveles d istin to s interrelacionados de los
control de estím ulos, relaciones de ayuda, reevaluación del e n to rn o , liberación problem as psicológicos susceptibles de ser tratados. Estos son: 1) sín to m a/situ a-
social, autorreevaluación, m anejo del refuerzo, pros, contras, ten tació n y c o n ­ ción; 2) cogniciones desadapcativas; 3) conflictos actuales incerpersonaies; 4)
fianza (véase Prochaska y D iC lem cn te, 1983; Prochaska y Prochaska, 1993). conflictos de fam ilia/sistem as, y 5) conflictos incerpersonaies.
La utilización de los dos co m p o n en tes del m odelo transteórico, los estadios y Tales com ponentes im plican u n a intervención específica en cada estadio. La
ios procesos de cam bio, nos perm ite conocer m ejor qué procesos se ponen en jcrarquización im plica d ó n d e se debe com enzar a intervenir en prim er lugar y
m archa para el c a m b io 'e n cada estadio. A nivel sintético p o d em o s decir (Pro­ có m o c o n tin u ar en las siguientes partes de la jerarquía. Sugieren , que hay tres
chaska. y D iC lem encef 1983) q u e e n el estadio d e p cecontem plación.U utiliza­ estrategias básicas q u e se p ueden utilizar p a ra in terv en ir en m últiples niveles de
ción de los procesos de cam bio es significativam ente m en o r que en los dem ás cam bio. Éstas son ia estrategia de cam bio de niveles, la estrategia del nivel clave
estadios. C u an d o estas personas acuden a tratam ien to es más p o r razones de pre­ y la estrategia dei im pacto m áxim o.
sión externa que p o r p ro p io con v en cim ien to (Prochaslca y Prochaska, 1993). Por La estrategia de cam bio de niveles consiste en que ia terapia se centra en ios
su parte, los sujetos en la fase de co n tem p lació n suelen utilizar más frecuente­ síntom as del paciente y en las situaciones que m an tie n e n esos síntom as. La estra­
m ente in te rv e n c io n e s d e a u to a y u d a o in te rv e n c io n e s ed u cativ as; C o n fo rm e tegia del nivel clave atañe a que si se descubre u n aspecto causal del p ro b lem a es
avanzan en este tipo de intervenciones m ejoran el proceso de autorreevaluación m ejo r centrarse en el m ism o y trabajar esp ecialm en te este aspecto. La ú ltim a
afectivo y cognitivo. U n a preg u n ta clave que se hacen en esta fase es «¿Me gusta­ estrategia es la del im pacto m áxim o. Por ello se refieren a aquellos casos clínicos
ré más cuando deje dé 'fum ar'1» T am bién tienen en cu en ta las im plicaciones de com plicados en d o n d e es preciso centrarse en varios niveles p ara o b ten er resulta­
dejar de fum ar respecto a su e n to rn o y a las personas que le rodean. Para los dos adecuados, ya que el p roblem a de la persona está d eterm in ad o p o r más de
autores del m odelo, el cam bio de ia p reco n tem p lació n a ía contem plación se da u n sim ple problem a.
por u n m ayor uso de los procesos de cam bio cognitivo, afectivo y d e evaluación. La integración de todo lo hasta aquí indicado nos sugiere que las personas
E stos cam bios so n ios q u e facilitarán luego el paso a la acción, en la cual se páSan del estadio de precontem plación al de contem plación p o r el desarrollo per-
requieren cam bios en la form a de pensar y de sen tir en relación a su co n d u cta sÓfi’al o bien por cam bios que se d an en el am biente a lo largo de la vida de la per­
adicciva y en la valoración de sus estilos adictivos. Ya en la fase de actuación, los d o n a . El paso de la precontem piación a la preparación para la acción exige con-
individuos accúan para autoliberarse según este m odelo (Prochaska y D iC lem en - * cienciación, alivio drástico y una serie de procesos de reevaluación. Y en el estadio
ce, 1983), eí cual se funda en parte: im p o rta n te en el con cep to dé aútoeficacia de d e preparación, los clientes, si están ya en tratam iento, deben iniciar pequeños
B an d u ra (1 9 7 7 , 1986) y q u e ha recib id o apoyo em p írico en la c o n d u c ta de pasos que les lleven a la posterior actuación. E n esta fase, típica del tratam iento o
fum ar p o r su gran poder predictivo (p. ej., Bccoña, Froján y Lista, 1988). Es en de la intervención que estemos llevando a cabo, es d o n d e hay que aplicar todas
esta fase de- actuación cuando la persona p o n e en m a rch a'm ay o r n úm ero de p ro ­ las estrategias que faciliten que el sujeto dé el paso (inform ación, día para dejar de
cesos de cam bio, tales c o m o el con traco n d icio n am ien to , el co ntrol d e estím ulos, fum ar, control de estím ulos, reducción en el consum o, etc.). La adquisición de
c! m anejo de contingencias y las relaciones de ayuda. Para el m an ten im ien to , estas estrategias para enfrentarse y superar el problem a, fase de acción o actua­
corno ocu rre con la actuación, es su m am en te im p o rta n te saber cóm o ha sido la ción, son claves para el posterior futuro en el m an ten im ien to . Para estos autores,
fase previa d e prep aració n , ya que de ésta d ep en d e el p o sterio r éxito de las fases la recaída se entiende m ejor desde su m odelo al ten er en cuenca su m odelo trans-
412 ¡•¡.¡.SARDO BECOÑA IGLESIAS EVALUACION DE LA CONDUCTA DE FUMAR 413

teórico. Así, ios precon tem pladores tienen escasa posibilidad de éxito, los contem ­ m en te con ei au m en to deí afecto positivo o la dism inución del .afecto negativo,
pladores están dispuestos a u n a posterior actuación, aquellos que están en la fase distinguió cuatro tipos de fum adores: 1 ) fu m ad o r de afecto positivo, que. bien
de preparación llegarán a la actuación si se Ies pro p o rcio n an las estrategias ade­ fum ando estim ula el afecto positivo, bien fum a p o r relajación; 2 ) ¡fumador de
cuadas, y u n a vez llegada la actuación, hay que poner e n m archa todos aquellos afecto negativo o fum ar sedativo, q u e fum a para reducir los sentim ientos displa­
m ecanism os p ara evitar la posterior recaída (M arlatc y G o rd o n , 1985). centeros de angustia, ira, etc.; 3) fum ador adicto, que estim ula el afecto positivo y
Rara la evaluación de ¡os estadios, procesos y niveles de cam bio, Prochaska y%_. dism inuye el afecto negativo, y 4) fum ador habitual, en el q u e fu m ar se ha co n ­
otros h an elab o rad o d istin to s c u estio n ario s, d e n o m in a d o s g en éricam en te fh .S : vertido en u n aero autom ático. La escala de razones para fum ar (Ikard, G reen y
UriLvcrshy o f Rhodc h ln n d Change Asscssment Sccde, U R IC A (p. ej,, M cConnauglryR H o rn , 1969) se 'fu n d am en ta en la teoría de T om kins, agrupándose sus ítem s en
Prochaska, D iC lem en te y Velicer, 1989; Velicer, Prochaska, Rossi y Snow, 1992)¿y seis factores: fum ar autom ático, fum ar adjetivo, reducción del afecto negativo,
Para la evaluación de los estadios de cam bio se utiliza la evaluación directa de los ' fum ar indulgente, fum ar estim ulante y fu m ar sensoriom otor. C o m o ocurrirá en
estadios de cam bio (véase T a b la 2) o bien la contestación a varias preguntas. T am ­ ortos estudios posteriores con estas escalas, el criterio básico que se ha utilizado
bién se han propuesto m o d o s equivalentes de evaluar los estadios de cam bio (p. para la validación de la escala ha sido utilizando análisis factorial (Becoña, 1989).
ej., Bicncr y A bram s* 1991)- O tras escalas elaboradas p o r estos autores para eva­ C o n posterioridad, Russelí, Peto y Patel (1974), con u n a escala sem ejante,
luar los procesos y niveles de cam bio so n la escala de balance decisiona! para eva- • indicaron la existencia de otro factor más, ei psicosocial, que se caracterizaría por
litar los pros y contras de fu m ar (Velicer, D iC lem en te, Prochaska y B randenburg, fum ar para crear u n a im agen socialm ente deseable. A pesar de la racionalidad
•1985), escalas de aucoeficacia de ten tació n de fu m ar y seguridad en no fum ar teórica, estas escalas no p erm iten clasificar ai sujeto en u n solo tipo de fum ador.
(autocficacia) (Velicer, D i C iernen te,' Rossi y Prochaska, 1990), que evalúa situa­ Pero el interés p o r estas escalas n o ha decaído en ¡os últim os años (A shton y
ciones soctal-positivas, situaciones afectivas-negativas y situaciones de hábito-adic- Stepney, 1982; Shiffman., 1993) y h an surgido nuevas versiones en las que se
civn.s, y el cu estio n a rio de los procesos de cam b io , d e 4 0 ítem s (P rochaska y macizan aspectos de las anteriores (p. ej., Spielberger, 1986). La recientem ente
D iC lem ente, 1983; Prochaska, Velicer, D iC lem en te y Fava, 1988). d en o m in ad a A ddiction Research Unit, A R U , de W est y Russell (1985), evalúa los
factores de im agen psicológica, actividad m ano-boca, indulgente, sedativo, esti­
m u lan te, adictivo, autom ático y dependencia p rom edio; tam bién pued e obte­
2.3. La evaluación de los m otivos para fu m ar . nerse una p u n tu ació n de dependencia total. Es u n a de {as escalas actualm ente
más utilizadas para evaluar los ¡nocivos p ara fum ar.
U n grupo de cuestio n ario s con. gran trad ició n e n la evaluación de los fum a­ Es in d u d ab le que a nivel descriptivo estas escalas p erm iten conocer tipos de
dores lo form an aquellos q u e 'h a n tratad o de co n testar a la preg u n ta ¿Por qué la fum adores, o más bien predom inancia de unos u otros tipos, en grupos de fum a­
g a n e fu m a ? Para ello se lian c o n stru id o d istin to s cuestionarios para co n o cer tales dores. E n cam bio, son poco útiles d en tro del tratam ien to de fum adores. Así,
m otivos y las leyes m ocivacionales q u e g o biernan la co n d u cta de fumar. M othersill, M cD ow eli y Posser (1988) analizaron las características de los sujetos
lo m k m s (1966), p artien d o de su m odelo de co n d u cta de fum ar, que sostenía que participan en program as para dejar de fum ar. Incluyendo, u n am plio núm ero
que una persona fuñía reg u larm en te sólo.si el acto de fum ar se asocia consistente- de variables, com o historia de fum ar, m otivación, expectativas’de autoeficacia y
razones para fum ar (escala de Ikard y otros, 1979), al añ o de seguim iento la absti­
nencia podía predecirse de la m ayor creencia q u e tenia antes del tratam iento de
Tabl.á' !2.2. Forma abreviada de evaluar ios estadios de cambio
que p o d ría dejar de fum ar, necesidad de estim ulación para fum ar, naayo r período
1. ¿Ha dejado Vd, de fumar? de abstinencia y h ab er fum ado m enos d u ran te la sem ana que en el fin de sem ana.
1. Si, lo dejé hace más de seis meses ................................................................. E n uno de nuestros estudios (G arcía y Becoña, 1993) encontram os que mayores
2. Si,-lo deje hace menos de seis meses ........... i............................................... puntuaciones en ei m otivo autom ático y m enores en el m otivo sedativo evaluadas
3. No, pero tengo la intención de dejarlo dentro de 30 días ......................... antes de com enzar el tratam iento escabam relacionadas con el consum o de ciga­
4. No., pero, rengo la .¡ncención de dejarlo dentro de 6 meses .......... ............. rrillos (recaída) a los doce meses después de finalizar el cratamienco.
5. No,.y rio pienso dejarlo dentro de los próximos 6 meses .......................... C onsistentem ente se encuentran dos factores de segundo orden en las distin­
ó. Nunch .3 he fumado ........................................................... .............................. tas escalas utilizadas. El prim ero refleja m otivos internos, com o el farm acológico y
em ocional para fum ar, y el segundo, m otivos periféricos o sociales para fumar;
2. En el último año, ¿cuantas veces dejó de fumar al menos durante 24 horas?
esto es, m otivos extrínsecos. El prim er factor viene a evaluar laradicción al tabaco,
; veces.'
q u e S hiffm an (1 9 9 3) prefiere d e n o m in a r im pulso a f t m a r (drive smoking). Es
Nota: La contestación 1.1. corresponde al estadio de mantenimiento; ¡a 1.2 al de acción; la 1.3. ai habitual encontrar correlaciones im portantes éntre el factor que evalúa el fum ar
de preparación si ni mismo tiempo ha dejado de fumar ai menos una v a en el último año (pregun­ farmacológico con la escala de dependencia de la n icotina de Fagersirdm , discri­
ta 2); 1 A. al de contemplación: y la 1.5 al de prccoricemplación. m in an d o ei «im pulso a fumar» a los fum adores duros de los probadores (chionérs).
4 14 ELISARDO BECOÑA IGLESIAS . EV A LU AC IO N DE L A C O N D U C T A D E FU M AR 415

C línicam ente s e ría im p o rta n te la evaluación de ios m otivos si elios tuviesen O tro conscructo de personalidad que en el pasado recibió gran atención fue la
relación con el tracam iénto, ya que en ese caso para cada tip o 'd e fu m ad o r habría dim ensión de iocus de control. Los estudios pretendían probar dos hipótesis. La
un tipo específico de tratam ien to . Sin em bargó, cuando se recogen m edidas rea­ primera, que los Rimadores tenían un m ayor locus ele control externo que los no
les y se las co m para con los m otivos evaluados, no se en cu en tra relación con los fumadores; la segunda, que los fum adores con m ayor iocus de co n tro l'in tern o ten­
tipos de fum ar, y n o hay relación consistente entre reducción o ab an d o n o del drían más éxito en el abandono del tabaco. La revisión de la evidencia disponible
tabaco-¿on tipos específicos d e fum ar (Shiffm an, 1993). sobre esta cuestión (p. cj., Baer y Lichtenstein, 1988) es inconsistente, p o r lo que
hoy se utilizan escasamente las escalas para evaluar locus de control en fumadores.
E n los últim os años se aprecia u n descenso del interés en incluir variables de p e r­
2.4. Escalas de personalidad sonalidad en los estudios, dado que datos com o los estadios de cambio son m ucho
más predictivos que cualquier otra variable de la que actualm ente disponemos.
Partiendo de la idea de que los fum adores tienen que diferenciarse en alguna
característica de personalidad de los n o fum adores se han realizado gran núm ero
de estudios con cuestionarios y escalas de personalidad con vistas a diferenciar a 2.5- O tras m edidas (observación, topografía de fum ar, autoinform es y m edidas
unos de otros. En tuto de esos p rim ero s estudios, Eysenck, T erran t, W o o lf y fisiológicas)
Engiand (1960) enco n traro n q u e los Rim adores duros eran más extravertidos que
los fum adores norm ales, los cuales a su vez eran más extravertidos q u e ios fum a­ A nivel descriptivo tam bién pued e utilizarse la observación, la topografía ele
dores blandos. Esto ha sido explicado p o r Eysenck según la teoría de la activa­ fum ar, los autoinform es y la evaluación fisiológica.
ción, que indicaría que los sujetos extravertidos poseen un nivel de activación del El m é to d o observacional es sin d u d a u n o de los m ejores p ro ced im ien to s
sistem a nervioso central m ás bajo que los introvertidos. Por este m otivo consum i­ para conocer u n a conducta. E n la co n d u cta dé fu m ar puede apreciarse directa­
rían cigarrillos p o r sus propiedades estim ulantes, para su b ir el nivel de activación m en te la co m p ra y co n su m o de tabaco o de o tro s p ro d u c to s ob serv an d o los
y, p o r lo tanto, el nivel de fu n cio n am ien to del sistem a nervioso central. am bientes naturales. Sin em bargo, este m é to d o e s costoso y no tiene u n a utiliza­
O tro s estudios posteriores h an vuelto a confirm ar esta relación entre m ayor ción sistem ática en los estudios sobre la co n d u cta de Rimar. Sería aconsejable su
extraversión y co n su m o de cigarrillos. D estaca el estudio de C h e riy y K iernan uso en am bientes d o n d e es posible u n a b u en a fiabilidad en la observación, com o
(1976), p o r el que e n co n traro n que el neuroticism o y la extraversión evaluados a ocurre en centros docentes, lugares de reu n ió n de jóvenes (boleras, salas de jue­
los 16 años estaba p o sitivam ente relacionada con el estatus de fum ar a los 25 gos, quioscos, discotecas, cam pam entos, etc.). U tilizando adecuadas técnicas de
años, sugiriendo u n a relación causal. Eysenck (1980) h a llegado a sugerir la exis­ observación podem os conocer para grupos específicos de jóvenes la prevaiencia
tencia de u n a predisposición a fu m ar basada en sus estudios con gemelos, y con­ dei consum o con u n b u en nivel de fiabilidad. E n este caso, la ventaja adicional
cluyendo que hay razones que indican que ios fum adores son, respecto a los no viene m arcada p o rq u e conocem os m ejor la situ ació n real y puede ser fácil im ple-
fumadores, más extravertidos (reflejado en sociabilidad, c o rre r riesgos, agresión, m en tar m edidas de co n tro l o de restricción de la co n d u c ta de fum ar.
divorcio, cam bios de trabajo, etc.) y más n euróticos o inestables. E n el laboratorio, fundam entalm ente, se pueden realizar estudios precisos para
En contra de las. afirmaciones de Eysenck, otros autores (p. ej., M angan y Gol- conocer la topografía de! consum o de cigarrillos de u n Rimador. A lgunas de las
ding, 1984) consideran que cales resultados pueden estar contam inados por otras m edidas m ás utilizadas son la frecuencia (núm ero de cigarrillos fum ados por día,
variables tales cóm o el consum o de café, té y alcohol. A un reconociendo, com o sue­ n úm ero de chupadas p o r cigarrillo), duración (duración.de la chupada, duración
len indicar las revisiones sobre el tem a (p. ej., A shton y Stepney, 1982; M angan y de] cigarrillo, intervalo e n tre ch upadas, intervalo en tre cigarrillos) y volum en
G oiding, 1984); que los fum adores suelen ser más extravertidos, más ansiosos y más (volum en de ia chupada, volum en de la inhalación) (Frederiksen y otros, 1979).
inestables que los no fum adores, parece ser que son otras variables las que explican U rfcL .instrum entación ad ecu ad a p e rm ite evaluar los an terio res p ará m e tro s de
tales resultados.^-Enere éscas están el m ayor consum o de café y alcohol (Istvan y ?¿n’odo preciso, aunque tam bién se h an desarrollado otros que es posible u tilizaren
Matarazzo, 1984), lo que podría explicar el m ayor nivel de ansiedad e inestabilidad. -el am biente natural (p. ej., Pickens, G ust, C atchings y Svikis, 1983).
De! m ism o modo, la relación extraversión-fum ar no es lineal, ya que en m uchos Los estudios en que se ha analizado la topografía de fum ar han aportado resul­
casos no pasa de) 5 por-lOO de la varianza explicada de Rimar (Smith, 1970). tados interesantes en algunas ocasiones, que de otro m odo seria difícil obtener. Por
D istintos autores han insistido (p. ej., M an g an y G oiding, 1984) en que la ejem plo Hatsuicami, Pickens, Svikis y H ughes (1988). encontrarán que los cambios
extraversión p u ed e ten e r relación, e incluso explicar, el inicio' del h á b ito de en los niveles de nicotina desde antes a después de fum ar n o estaban determ inados
fum ar, p ero q u e no es;úul para la explicación del m an ten im ien to . Así, existe evi­ por la cantidad de nicotina del cigarrillo, sino p o r el intervalo entre cigarrillos. Ello
dencia de que aquellos sujetos que tienen m ayor p u n tu a c ió n en extraversión han era debido a que los Rimadores que tenían en su organism o u n a vida media de
resultado ser los que dejan más fácilm ente de fum ar en program as form ales de nicotina alta podían Rim ar pocos cigarrillos al día, m ientras que los que tenían una
tratam ien to (cfr. A shton y Stepney, 1982). vida m edia de nicotina baja Rimaban u n gcan núm ero de cigarrillos al día. -
4 ]6 BUSAR D O IJGCOÑA IGLESIAS EV A LU AC IÓ N DE LA C O N D U C T A DE FUM AR 417

En otras ocasiones son ios inform es del fu m ad o r o de otras personas (padres, fum adores en la población (el 36 p o r 100 de ios adultos actualm ente en España),
profesores, amigos) ios que p erm iten co n o cer la c o n d u c ta de fum ar. Sin em bar­ otros trastornos psicológicos existentes en la población general están presentes en
go, esta m edida no resulta m u y fiable a m enos q u e se en tren e al q u e recoge la ellos de m odo im portante. Por ello, u n a adecuada entrevista conductual que anali­
inform ación de m odo q u e p u e d a p ro p o rc io n a r in fo rm ació n adecuada de la c o n ­ ce los aspectos más im portantes de la persona puede perm itir com enzar adecuada­
d u cta de fu m ar en d istin tas situ acio n es y co n u n p ro ced im ien to objetivo que m en te el tratam ien to que debe diseñarse a p artir de la inform ación o btenida en la
evite-sesgos. . el entrevista o entrevistas realizadas con ei sujeto, más la inform ación adicional que
La observación y la topo g rafía de fu m a r son m éto d o s utilizados fu n d a m e n ­ sobre el m ism o se obtenga, com o analizamos a continuación.
talm en te erre! lab o rato rio p ara evaluar la co n d u c ta de fu m ar (Ffederiksen, M a |y
u n y W ebster, 1979; Pechacek, Fox, M u rray y Luepker, 1984). Fuera del labora*?
c o n o se u ti li z a n ¡o s a u to i n f o r m e s c ó m o u n m é t o d o d e re c o g id a d e la 3.2. C u estionario sobre ci hábito o historia de fum ar
inform ación sobre !a co n d u c ta que está em itien d o el p ro p io Rim ador, ju n to a la
¡neta inform ación verbal q u e nos puede d a r u n a persona en u n p u n to del tiem ­ E n la evaluación previa al tratam iento ju n to a la entrevista, suele ser habitual
po de si fum a o n o fum a, en ios program as de tratam ien to se utilizan sistem áti­ utilizar un cuestionario para evaluar distintos aspectos sobre el. h áb ito de fum ar
cam ente los auconegistcos, los cuales p erm iten u n a evaluación m ás objetiva de la o sobre la historia d e 'co n su m o de tabaco del fum ador. E xiste:una am plia varie­
propia co n d u c ta del fum ador. dad de estos cuestionarios. A co n tinuación vam os a indicar eí que nosotros utili-
La evaluación fisiológica se utiliza escasam ente a nivel de estudios descripti­ zam os en ia U niversidad de Santiago de C om postela d en tro de nuestro Programa
vos básicam ente p o r su coste. E n u n ap artad o p osterior analizam os m onográfica­ para dejar de fu m a r.
m en te las m edidas fisiológicas p ara evaluar la co n d u c ta de fum ar. El cuestionario sobre el h áb ito de fu m ar (Tabla 3) se co m p o n e de 58 . pre­
g untas en las que se analizan distintos aspectos, en tre ios cuales destacan:

1) Variables demográficas com o edad, sexo, estado civil, escudios, profesión,


3. E V A L U A C IÓ N P R E V IA A L T R A T A M IE N T O clase social e ingresos.
2) Dirección delfum ador, del trabajo y otras direcciones ju n to con ios respec­
tivos teléfonos. E ste aspecto es im p o rtan te p ara su posterior localización en los
3.1. . E ntrevista seguim ientos. La conveniencia de tener varios lugares d o n d e co n tac tar con él es
im p o rtan te con vistas a conseguir ia inform ación de su estatus de fu m ad o r en
C u a n d o u n a person a quiere dejar de fu m a r tiene u n p rim er co n tac to con el cada m o m en to .
terapeuta que p u ed e hacerse' d irec ta m e n te o a c o n tin u a c ió n de c u m p lim en tar 3) Consumo de tabaco. A quí se incluye su co n su m o actual y en el pasado cíe
una ficha o u n cuestion ario co n los aspectos más relevantes d e su problem a, en sus cig arrillo s u o tro s p ro d u c to s del tabaco. T am b ién se evalúa a q u é edad
este caso fum ar cigarrillos. com enzó a fum ar y el m odo en que consum e sus cigarrillos (m arca, inhalacio­
E n la en trevista p ro p ia m e n te d ic h a el fu m a d o r in d icará el m o tiv o básico nes, can tid ad del cigarrillo consum ida) así com o q u é personas de su fam ilia y
por el que quiere d ejar d e fu m ar, q u é 1c lia llevado a a c u d ir a tra ta m ie n to , y e n to rn o fum an.
recabará in fo rm ació n acerca d e la efectiv id ad del m ism o y de si él lo consegui­ 4 ) Intentos de abandono o reducción de los cigarrillos. E sta in fo rm a c ió n es
rá. La h a b ilid a d c lín ic a d e l te r a p e u ta en. e s ta p rim e ra e n tre v isc a su ele ser su m am en te relevante c o n viscas ai tratam ien to y a la m otivación an te ei m ism o.
im p o rta n te para, c o n se g u ir m a n te n e r a i- fu m a d o r en tr a ta m ie n to (M iile r y Interesa en esce caso conocer ta n to el nú m ero de in ten to s com o el tiem po de
R ocknik, 1991), así corno p ara estab lecer u n a ad ecu ad a relación terap éu tica abstinencia en días de cada intento. Se evalúan tan to los in ten to s llevados a cabo
(cfr. L iavona, 1993)- C o m o en c u a lq u ie r e n tre v ista (cfr. L lavona, 1 9 9 3 ), el en el ú ltim o año com o otros en años previos.
objetivo de ¡a m ism a es d e te c ta r los p ro b le m a s relevances q u e tien e la persona 5) Razones p ara dejar de film a r en intentos previos. A u n q u e el m o tiv o básico
y q u é variables los m an tien e el m ism o (an teced en tes, consecu en tes y variables p ara dejar de fu m ar es p o r cuestiones de salud, se le presenta u n listado de las
del organism o). razones m ás im p o rtantes q u e ios fum adores aducen para dejar de fum ar, ju n to
N o debe dejarse de lado que ju n to ai problem a d e.consum o de cigarrillos pue­ con quién le incitó a dejar de fum ar.
d en estar presentes otros problem as :y que, a veces, so n más graves y exigen una 6) Procedimiento que ha seguido para dejar de fu m a r. A u n q u e el ab an d o n o
nías ráp id a Intervención que el ab an d o n o de los cigarrillos. Incluso a veces acudir brusco es el p ro ced im iento m ás frecuentem ente utilizado p o r los fum adores para
a un psicólogo pára. dejar-de fum ar és la excusa que la persona pone para acudir a a b a n d o n a r sus cigarrillos, en algunos fum adores q u e acuden"a- tratam ien to y a
u n tratam ien to ad ucien d o que ése es el. m otivo de lá consulta cuando realm ente ¿I h an in te n ta d o otros procedim ientos que n o les h a n resultado exitosos'. C o n o cer
m otivo reai es o tro distinto, el de su problem a. A parte, dado el gran núm ero de este aspecto es im p o rtan te respecto a la idea q u e tiene cada fu m a d o r sobre el
l

418 ELÍSARDQ ÜE.CQÑA IGLESIAS E V A LU AC IO N DE L A C O N D U C T A D E FUM AR 419


20. ¿A qué edad probó su prim er cigarrillo?______años
Tabla 12.3. Cuestionario sobre el hábito ele fumar
21. ¿ A qué edad comenzó a fumar regularmente?.______ años
UNIVERSIDAD DE SANTIAGO DE COMPOSTELA
22. ¿Cuántos años lleva fu m a n d o ?______años
FACULTAD DE PSICOLOGÍA .
DEPARTAMENTO DE PSICOLOGÍA CLÍNICA Y PSICOBIOLOGÍA 23- E n el último mes, ¿qué núm ero total de puros ha fu m a d o ?__
24. y de p u n to s _______
PROGRAMA PARA DEJAR DE FUMAR
25. y de pipas _ _ _ _ _ _ _
TODA LA INFORMACIÓN QUE SE RECOGE SOBRE V D . ES TOTALMEN­
26. ¿Inhala el hum o ai fumar? (sí, no) _______
TE CONFIDENCIAL, ESTANDO SUJETA AL SECRETO PROFESIONAL DE
NUESTRO CÓDIGO DEONTGLÓGICO Y DE LOS PRINCIPIOS CONSTITU­
CIONALES QUE AMPARAN LA CONFIDENCIALIDAD DE LAS INTERVEN­ 27. ¿Q u é número aproximado de chupadas le da a cada cigarrillo? (núm ero si So conoce
o bien muchas, bastantes, pocas) ________ ______________________________________
CIONES TERAPÉUTICAS CON SUJETOS HUMANOS-
28. Actualmente, los cigarrillos los fuma:
CUESTIONARIO SOBRE EL HÁBITO DE FUMAR Enceros hasta el filtro ........... O
Casi todo el cigarrillo ........... O
L a mitad de! cigarrillo ........... □
L o enciendo y lo a p a g o ........... O
2. Nombre _____________________ _ 3. Edad----------------- --
29. E n la casa en donde vive indfquenos quién vive y de ellos quién fuma:
4. Sexo (hombre o mujer)_________ Persona que vive F u m a (si, no)
5. Estado civil (soltero, casado, divorciado, viudo)_______________________
6. Núm. hijos____ _ 7- Realizó estudios de: _ _ _ _ _ _ _ ..................... _ .....
8. Si actualmente estudia, indicar estudios, curso y ciudad: _________________ .
Díganos de los siguientes familiares si fumaban en el pasado 0 si actuaimi
9- Profesión: ___________________ ___________ -----.------ :--------- _ _ fuman:
|0. Actualmente vive-en (calle, ciudad, distrito postal y teléfono): Fumaba Fuma
C/núm./__________________ Ciudad: _________ _ Código postal:____ — Su padre ........................... □ □
Telefono:_________________ — Su madre .......................... □ - □
ti. 1ndique al menos otra dirección (paterna, hijos, amigos) a la que acude varias veces — Alguno de sus hermanos ......... □ □
al año. Dirección paterna o de un hijo: Nombre: ___________________ — 31. ¿Dejó de fumar algún día en el último año?Sí □ NO Q
C/núm./ Ciudad: ___________ _ Código postal:------
32. ¿Cuánto tiempo estuvo sin fumar en el último año?:
Telefono:____ ;____________ días.___ semanas,____meses
i 2 . Dirección de su trabajo uotra Empresa_______ •33. ¿Ha reducido suconsumo de cigarrillos en eí último año'? S Í Q NO □
C/núm./__ _______________ Ciudad:_________ ___Código postal:------
Teléfono:_____ i____________ 34t En caso de que lo haya reducido, ¿cuántos cigarrillos ha reducido? _______, desde
13. Actualmente, ¿qué número de cigarrillos fuma al día? .......................... ..... , )£%¿hace:__________ semanas, ____________ meses.

14. ¿Que marca o marcas fumó a lo largo del último mes? _________________ -W35- ¿Ha intentado realmente dejar de fumar alguna vez en el transcurso del último año5
^ SÍ D NO' □
15 . ¿Que marca o marcas fumó a lo largo del último año? _______________ _—
36. En caso de haberlo internado, indique intentos y número de días abstinentes en los
] 6- En e! último año, ¿qué número máximo de cigarrillos llegó afumar? ------------ últimos doce meses
17. ¿Recuerda la ocasión o razón que motivó tal aleo consumo? ................... ..... Intento n.° Días abstinente
1 . _____________ ____________________ ____________ •
2.
] 8. En su vida, ¿qué número máximo de cigarrillos llegó a fumar? 3. ~ • ~~~
19- ¿Recuerda el motivo de ello? ' ....................... .... 4. ZZZH " ' " ~ : :
' 5. _____________________ - '
420 ELTSARDO BECOÑA IGLESIAS EVALUACION DE LA CONDUCTA DE FUMAR 421
37. ¿C uál es c¡ m otivo fundamental que le indujo a dejar de fumar? Fatiga .................................. 0 0 • □
Por m otivos de salud ........................................................ □ Continuos resfriados ........ 0 □ ' 0
Por miedo a las enfermedades que produce el tabaco ............ □ Secreciones mucosas ........ 0 0 O
Por ahorrar dinero ........ ..........,...•....... ......... i........... ....... □ Tuberculosis ..................... ' 0 ü 0
Para dar buen ejemplo ............................................... :..... □ Cáncer de laringe ............. 0 O • 0
Por presión familiar ..................................... >....•............... Acaque al corazón ............ □ □ : 0
Para no molestar con el h u m o a mi familia y/o amigos ......... Infarto de miocardio ........ □ 0 □
Por autodisciplina ........................................................... cr Angina de pecho ............... . 0 0 ' 0
Para evitar los riesgos de incendio .... ................................. o Arritmia ............................. 0 0 0
Por presiones en el trabajo ............................................... €3 Varices ................................. 0 0 □
Para respetar los derechos de los n o fumadores .................... rD Mala circulación en piernas
Otras razones: o brazos ............................. 0 0 □
N o sabe/no contesta ........ ............................................... □ Migrañas, cefaleas o dolor
38. ¿Q u ie n le incité o anim ó a dejar de fumar?: de cabeza al menos 1 vez por
semana ............................... □ 0 □
Hipertensión ..................... 0 0 0
39. Indique otros intentos realizados para dejar de fum ar en su pasado excluyendo los Insomnio ........................... 0 . 0 □
deí últim o año: Marcos por problemas de
Lo intente en el año Días, semanas o meses abstinente tensión ..................... ......... 0 0 □
Diabetes ............................. 0 0 • 0
ulcera péptica ................... 0 0 0
Gastritis ............................. □ 0 0
Anemia .............................. 0 0 0
40. En sus intentos para dejar de fum ar, ¿ha seguido algún procedim iento concreto Otras:
para dejar de fumar? S Í O NO . □
45. ¿Está actualm ente embarazada? SÍ 0 NO G
4 !. En caso afirm ativo, indique cuál o cuáles:
46. Indique a continuación las molestias más im portantes que le produce en la actuali­
42. ¿Cree que fum ar cigarrillos afecta gravem ente a la salud? dad el tabaco:.
M uchísim o ........................................................................................................................... □
B a sta n te .................................................................................................................................. O
N o se ...................................................................................................................................... O
Poco ...................................................................i...................... ........................................... □
47. ¿ C onoce a algún familiar, amigo o conocido que haya enferm ado o m uerto debido a
fum ar cigarrillos? SÍ 0 NO 0
43- ¿Alguna vez su m édico le ha sugerido que debe déjatele fumar?
N unca ....................................... - ......................................................................................... O 48. En caso afirmativo, indicar relación o parentesco con esa persona y enferm edad:
Alguna vez ........................................ .................................................................................. O
M uchas veces ....................................................................................................................... O
44. M arque con una X las enferm edades y síntom as que le indicam os a continuación: si
las ha padecido en el pasado, si la padece en la actualidad o si tiene frecuentem ente
esos.síntomas:
Frecuentem ente 49. Indique el prom edio de consum iciones que suele realizar de jas siguientes bebidas y
H a padecido Padece tiene síntom as de m edicam entos en un día norm al de la sem ana y en un sábado o dom ingo:
D ía norm al Sábado o
B ronquitis crónica .............. . O O O
de la sem ana dom ingo
Asma .................................... 0 0 CU
Enfisem a . . O O O • Cañas o cervezas (n°) .
Faringitis crónica .............. 0 0 0 C opas o vasos de vino (n°)
Falta de aire ................. '...... 0 0 0 Sidra, cham pán (n°)
422 ELISARDO b e c o ñ a ig l e s ia s EVALUACIÓN DE LA CONDUCTA DE FUMAR 423

Copas de coñac, whisky, ginebra, aguardiente (n°) procedim iento previo con q u e ha fracasado y sobre ei que va a llevar ahora a cabo.
Com binados: cubalibres, gin tonic, etc. (n°) 7) Creencias sobre la incidencia del tabaco en la salud. Se le p reg u n ta si cree
Tazas de café (n°) i que R im ar cigarrillos afecta gravem ente a la salud y si su m édico ie ha indicado
Tazas de té (n°) que debe dejar de Rimar. - ..
Medicam entos (indique nom bre s):.................
8) Enfermedades, síntomas y molestias que h a padecido o padece p o r fu m a r ciga­
rrillos. U n a p a rte im p o rta n te de los fu m ad o res q u e acu d en a tra ta m ie n to lo
50. Actualmente, ¿desea dejar de fumar?
hacen p o r problem as de cipo físico (bronquitis crónica, asm a, problem as circula­
torios, etc.). E n nuestro caso le presentam os u n listado de las enferm edades más
Totalmente □ Poco □ im p ortantes relacionadas co n el con su m o de tabaco, así com o le p reg u n tam o s a
Bastante Q Nada □ las m ujeres si están em barazadas. Igualm ente se ie p re g u n ta si con o ce a algún
N o se □ fam iliar o conocido que haya m u erto deb id o a fu m ar cigarrillos, d ad o que en la
actualidad algunos fum adores acuden a tratam iento al haber m u erto alguna de las
5 1. E n una escala de 0 (nada) a 10 (máximo), indique: personas de su en to rn o p o r enferm edades relacionadas con el consum o de ciga­
¿C uál es su deseo de dejar de fumar en este m o m e n to ?______ rrillos (p. ej., cáncer de pulm ón).
52. ¿Cuál es su deseo de realizar este programa para dejar de fu m a r?______
9) Consumo de alcohol, café y medicamentos. Al existir una clara relación entre
consum o de alcohol, tabaco y café (Istvan y Matarazzo, 1984), es necesario conocer
53. Su s expectativas sobre el programa de tratamiento para dejar de fumar que va a lle­
si el consum o de alcohol y tabaco es norm al o elevado. D e ser elevado, hay que tener
var a cabo son en este momento:
este aspecto en cuenta a lo largo del tratam iento. Igualm ente, dado que la nicotina
M u y buenas . O M a la s D incide en el metabolismo de ciertos m edicam entos (M iró, 1992), se hace necesario
Buenas O M u y malas O conocer todo tipo de m edicam entos que consum a en la actualidad. C uando se pue­
N o sabe □ de creer que consum e drogas.ilegales, se le pregunta Riera de la aplicación de este
cuestionario, en la entrevista o después de revisar el cuestionario, sobre tal consum o.
54 - ¿ C o n o c e a a lg u n a p e rs o n a q u e h a y a v e n id o c o n a n te r io r id a d a n u e s tro P r o g r a m a 10) Deseo de dejar de film a r y expectativas a nte el programa de tratamiento.
p ara d e ja r d e fu m a r? SÍ 0 NO 0 Esta parce analiza el deseo que tiene el fu m ad o r de ab an d o n ar sus cigarrillos, lo
q u e es u n aspecto m ocivacionai, así com o las.expectativas que tiene ante el tra ta ­
55- E n caso afirmativo, indique su relación con él (amistad, parentesco, compañero de
m iento, si conoce a otras personas que ya hayan acu d id o al m ism o con an terio ri­
trabajo, etc.) '_________________
d a d y q u é idea le h an tran sm itid o de! m ism o.
56. Y qué idea le ha transmitido sobre el programa;

3.3. D ependencia de la nicotina. Los cuestionarios de depen d en cia de la


nicotina de Fagerstrom
57. E n qué clase social se asignarla Vd:
A lta O M c d i a - b a ja O La gran m ayoría de los R im adores q u e acuden a tratam iento tien en u n nivel
M e d ia -a lta 0 B a ja 0 i% dependencia de la n icotina alto. E n cam bio, en la población se distribuye el
M e d ia -m e d ía 0 -N S /N C 0 rtfyel de dependencia de m o d o m ás am plio (Becoña, 1993a).
f'-'-ADe los distintos in stru m en to s disponibles p a ra evaluar la dependencia de la
58. In d iq u e cuáles son los ingresos a proxim a dos que entran en su casa (u nida d
T bpicotina h an destacado los cuestionarios elaborados p o r Fagerstrom : el cuestio­
familiar) mensualmente por todos los conceptos:
nario de tolerancia de la n ico tin a de Fagerstrom (1978) y su rem odeiada versión,
M e n o s de 50.000 pts. O
el test de Fagerstrom de depen d en cia de la n ico tin a (H e a th e rto n , Kozlowslci,
Entre 50.001 y 100.000 pts. □ Frecker y Fagerstrom , 1991). El prim ero h a m ostrado ser m u y útil p ara ía eva­
Entre 100.001 y 150.000 pts. 0 luación de la dependencia de la n ic o tin a a través de cuestionario y, consiguiente­
Entre 150.001 y 200.000 pts- 0 m ente, conocer si u n fu m ad o r tiene u n a dependencia baja o alta a la m ism a. El
Entre 200.001 y 250.000 pts. 0 segundo m ejora aspectos del prim ero.
Entre 250.001 y 300.000 pts. □ El cuestionario de tolerancia ( Tolerante Qiiestionnaire) (Fagerstrom , 1978) es
M á s de 300.001 pts. 0 u n a escala corta de ocho preguntas, elaborada p artien d o de ia base de que se
puede definir la dependencia al tabaco com o un uso compulsivo, consistente en la
424 BUSARDO BECOÑA IGLESIAS EVALUACION DE LA CONDUCTA DE EUMAR 425

incapacidad del.fum ador en el m o m en to en que se le evalúa de ser incapaz de dejar Tabla 12.4. Test de Fagerstrdm de dependencia de ia nicotina -
de fum ar o de estar sin fum ar. L a escala se basa en seis asunciones acerca de
la dependencia de la'n ic o tin a de los fum adores: 1) frecuencia de utilización cíe la 1. ¿C uanto tarda después de despertarse en — M e n o s de 5 m inutos
droga, esto es, ci nú m ero de cigarrillos q u e fu m a al día; 2) el poder de la dosis; fu mar su primer cigarrillo? — 6 -30 m inutos
esto es, la ca n tid a d de. n ico tin a de la m arca de cigarrillos; 3) la efectiva u tiliza-^ — 3 1 -6 0 minutos
ción de la droga, esto es, si in h ala o no el h u m o d e los cigarrillos; 4) cuántS^v. — M á s de 60 m inutos
tiem po tarda en fu m ar el p rim e r cigarrillo después de despertarse y qué nútftg|.b ; .
2. ¿Encuentra difícil abstenerse de fumar — Sí
de cigarrillos fu m a ;.5) el p rim e r cigarrillo de la m añ an a y.su relación con e iá it-
en sitios donde está prohibido, tales com o — No
vio del sín d ro m e de ab stin en cia de la nico tin a, y 6) el m ayor co n tro l de los ésai-
igiesia, bibiioceca, cine, etc.?
m ulos internos q u e los'externos,
El cuestionario de to lerancia de Fagerstrom ha sido am p liam en te utilizado 3. ¿ A qué cigarrillo odiaría más renunciar? — A l primero de la mañana
en m u c h o s e stu d io s, c o m o p. ej. revisan el p ro p io F ag erstro m y S c h n e id e r — A cualquier otro
{1989}. Su nivel de u tilid a d h a qued ad o claram ente d em o strad o en estudios con
el chicle de n ico tin a (Fagerstrom y M elin, 1985; Becoña y Galego, 1988), en d o n ­ 4. ¿Cuántos cigarrillos fuma al día? — 10 o menos
de se aprecia que aquellos q u e en el cuestionario son altam ente dependientes de la — 11-20
nicotina tienen m ayor éxito con ios chicles de nicotina (p. ej., Jarvik y Schneider, -2 1 -3 0
1984), siendo u n adecuado p red icto r de la eficacia de la terapia. — 3 1 o más
P roblem as p lantead o s en d istin to s estudios, tales co m o bajas correlaciones
5- ¿Fum a más frecuentemente durante las — Sí
en tre la escala y m edidas de m o n ó x id o de carb o n o (T onnesen, Fryd, H ansen,
primeras botas después de despertarse — No
H elsted, G u n n e rse n , F o rc h a m m e r y Stockner, 1988) y c o tin in a (Fagerstrdm y
que durante eí resto del día?
S chneider, 1988), baja fiabilidad, e n tre 0-50 y 0 .5 6 (B ecoña, G ó m e z -D u rá n ,
Álvarez-Soto y G arcía, 1992; Lichcenstein y M erm eistein, 1986), falta de u n id i- 6. ¿Fum a cuando está can enfermo que pasa en — Sí
m ensionaiídad de la escala (B ecoña, 1989; H e a th e rto n , Kozlowski, Adlaf, Frec- la cama ia mayor parte dei día? — No
ker y Pope, 1989; L ich tén stein y M erlm en stein , 1986), etc., han llevado a m odi­
ficar e! c u e s tio n a r io a n te r io r p o r el a c tu a lm e n te c o n o c id o c o m o Test de
Fagerstrdm de dependencia de la nicotina (T abla 4). utilizar sólo dos de los ítem s del cuestionario: eí q u e evalúa la h o ra del prim er
A pesar de las lim itacio n es y problem as q u e se han en co n trad o en esta escala, cigarrillo del d ía y el núm ero de cigarrillos p o r día (véase T ab la 5), los cuales son
su. utilizTición. síguc siendo im p o rta n te . A lgunas de estas razones están en su u tili­ equivalentes al total de la escala de Fagerstrom . E n la T a b la 6 podem os ver los
dad, fadSidad .de uso y sencillez. Los estudios con esta escala tam bién han favore­ tipos de R im adores en u n estudio co n fum adores representativos de la población
cido buscar alternativas a la m ism a, tan to en la línea de m ejorarla com o de o b te­ general en G alicia (Becoña, 1992).
ner, p artien d o o b asán d o se en ella, escalas q u e evalúen la d e p en d en cia de la Estos dos ítem s aparecen en ia nueva escala de Fagerstrom com o ios m ejores
nicotina. Y su u tilid ad práctica parece evidente al discrim in ar entre fum adores pred icto res c u an d o se tom a en consideración a todos los ítem s de ia m ism a,
d e m enos de 15 cigarrillos y los de m ás de 2 6 en una am plia m u estra de fum a­ p u d ien d o , p o r tanto, ser utilizados los m ism os en vez de la.escala total cuando
dores en España (B ecoña, G ó m e z -D u rá n , Á lvarez-Soto y G arcía, 1992). sea preciso, tai com o cuando tenem os poco tiem po o deseam os utilizar el m enor
El test de F agerstrom de d e p en d en cia de la n ico tin a (H e a th e rto n y otros, n ú m ero de preguntas en un cuestionario en el q u e querem o s.in clu ir u n a escala
1991) elim ina dos ítem s respecto a la versión anterior, el de la can tid ad de n ico ­ de d ep endencia de la nicotina.
tin a de los cigarrillos y si in h ala o n o el h u m o . R especto al prim ero aducen tanto O tras dos escalas que evalúan dependencia so n la «Escala de dependencia del.
razones de que ios fum adores co m p e n sa n su co n su m o có m o q u e m u ch o s de cigarrillo», desarrollada p o r Sabogal, O tero-Sabogal, M arín , M a rín y Pérez-Sta-
ellos n o conocen si el co n ten id o de n ico tin a de sus cigarrillos es bajo, m edio o bie (1989), para evaluar la dependencia de la n ico tin a en hispanos en Estados
alto- R ealm ente éste es u n h echo evidente, co m o hem os co m p ro b ad o en nues­ U nidos y la A ddiction Research Unit, A RU . (W est y Russell, 1985). La p rim era es
tros fu m ad o res, y com o em p íric a m e n te hem os e n c o n tra d o c o n am bos ítem s, u n a escala de sólo cuatro ítem s («¿Es V d. adicto ai cigarrillo?», «¿Es fácil para
q u e no eran discrim inacivos en fum adores (cfr. Becoña, G ó m ez-D u rán , Álvarez- V d. dejar de fumar?», «¿Sería difícil para V d. n o R im ar p o r u n día?», «¿Algunas
S oto y G arcía. 1991). El segundo ítem lo elim in aro n aduciendo que dado que veces pasa V d. u n d ía entero sin fumar?») cbn cuatro alternativas de respuesta
enere el 80 y el 95 p o r 100 de los fum adores in h alan el h u m o , éste no es u n ítem (no, tal vez no, tai vez sí, sí). Esta escala es factbrialm ente unidim ensional. Ai dife­
discrim inacivo. renciar.a los fum adores en ligeros; (1-9 cigarrillos al día), m edianos (10-19 ciga­
f V , P c n ^ i ü l m p t i r p p! Hw H e n rherron v otros (1 9 8 9 ). h a n su ge rid o rrillos) y fuertes (20 ó más cigarrillos) la escala diferencia significativam ente a
426 EUSARDO. 3ECOÑA IGLESIAS EVALUACION DE LA CONDUCTA DE FUMAR 427

Tabla 12.5- índice de la dureza de fumar, de Heathe.rton y otros (1989) 3 .4 . Evaluación fisiológica

ítem (Véase el apartado 6 de este capítulo, dedicado ín teg ram en te a la evaluación


fisiológica).
1. ¿Cuantos cigarrillos fuma ai día? 1-10
11-20 '
21-30 3.5. Evaluación com plem entaria
>30

E n los últim os años, distintos investigadores h an indicado evidencia de que


2. ¿C uanto carda después de despertarse <5’
en fumar su prim er cigarrillo? 6 -30’ variables distintas a las an terio rm en te vistas tienen relación con u n b uen o mal
3 1 -6 0 ’ resultado en el tratam iento. E n la evaluación previa al tratam ien to , ju n to a la
>60’ evaluación hasta aquí sugerida es conveniente realizar, en algunos casos, u n a eva­
luación com plem entaria sobre los siguientes aspectos: (

— autoeficacia,
Tabla 12.6. Porcentaje de fumadores por cipo de dependencia en función del número — ansiedad y estrés,
de cigarrillos fumados y sexo utilizando los dos ítems de la escala de Heathercon y otros — depresión,
(1989) . . — asertividad,
— autoestim a,
Fumadores Fumadores Fumadores — . iocus de control,
ligeros normales dependientes — apoyo social,
— estabilidad em ocional,
Núm . % Núm . % Núm . % Núm .
— dependencia de alcohol y café,
— dependencia de la m arih u an a y otras drogas ilegales-
N úm ero de cigarrillos
1 - 1 5 ................ •'..... .... 107 28.0 31 8.1 0 0.0 138
83 21.7 10 2.6 127 Parte de esta evaluación, co m p lem en taria h a sido detectada en el cuestionario
1 6 - 2 5 ..................... .... 34 8.9
> 2 5 .................. .... .... 14 3.7 46 11.5 57 14.9 117 del h ábito de fu m ar (p. ej., exceso o depen d en cia del café), en la entrevista o a
través d e ios autorregistros. E n tre to d a la evaluación com plem entaria q u e p o d e­
Sexo m os realizar antes del tra ta m ie n to destacam os p o r su frecu en cia la siguiente:
H o m b re ................. .... 78 30.6 88 34:5 89 •34.9 255 autoeficacia, ansiedad y estrés, depresión, asertividad,’ locus de co n tro l, apoyo
M u je r.............. ...... 46.4 39 30.7 29 22.8 127 social, dependencia de alcohol, café y drogas ilegales. A co n tin u ació n vam os a
revisar las dos m ás im portantes de las anteriores: ansiedad y estrés y depresión,
Noca: Fumador ligero: 2-3 puntos analizando en p u n to s posteriores las restantes.
Fumador normal: 4-5 puntos
Fumador dependiente: 6-7 puntos

A nsiedad y estrés '•


unos de otros grupos en la d ependencia a ios cigarrillos. A dem ás, enco n traro n . Siem pre se había ap u n tad o que las situaciones de ansiedad, y estrés estaban
q u e la p u n tu ació n en ía escala a u m e n ta b a a m ed id a .que d ism in u ía el tiem p o ín tim am en te asociadas a la recaída. Sin em bargo, h an sido los estudios de Shiff-
transcurrido desde el despertar hasta fum ar el p rim er cigarrillo, a u m en tab a el m an (1982, 1987), entré otros, ios que han m ostrado esto claram ente al analizar
núm ero de cigarrillos consum idos p o r día, au m en tab a el ñivel de la n ico tin a de los fum adores que recaen.
los cigarrillos Rim ados y aum en tab a la proR indidad de Id inhalación del h u m o U tilizando la escala de estrés percibido, C o h én , K am arck y M erlm enstein
del cigarrillo. La fiabilidad de esta escala, m ediante e! coeficiente alfa de C ro n - (1983) h an encontrado el valor prcdictivo de esta escala para el ab andono de los
bach, fue alca: 0.93. ' cigarrillos; esto es, m ayor nivel de estrés percibido im plica m ayor nivel de recaí­
La se g u n d a es la de m otivos de fu m ar A R U (W est y Russeli, 1985), que da en el seguim iento. E n la T ab la 7 m ostram os u n a versión corta de sólo cuatro
hem os co m en tad o en u n apartado anterior, de la que se o b tien e u n a p u n tu ació n ítem s de está escala.
de dep en d en cia c o n varios ítem s del cuestionario. Es conveniente, p o r tanto, utilizar esta escala antes, a lo largo y ai final del
428 BUSARDO BECOls'A IGLESIAS EVALUACIÓN DE LA CONDUCTA DE FUMAR 429

Tabla 12.7- V e rsión corta de la escala de estrés percibido necesario aplicar un program a co m binado para su depresión y para su d epen­
dencia de los cigarrillos.
1. ¿Siente que es incapaz de controlar cosas importantes en su vida? C o m o afirm an H all y otros (1993), «hace cu aren ta años, cu an d o fum ar ciga­
2. ¿Se siente seguro de su habilidad para manejar sus problemas personales? rrillos era norm ativo, la prevalencia de otros trastornos distintos a la d ep en d en ­
3. ¿Siente que las cosas siguen su camino/curso? cia de la n ico tin a en fum adores era probablem ente m u ch o m ás bajo» (p. 765).
4. ;S¡cntc dificultades cuando se le amontonan tantas que no puede superarlas? Por ello indican que ya actualm ente en Estados U nidos fu m ar es u n m arcador
para el alcoholism o y ía depresión y, p robablem ente, en unos años' para otros
(Adaptada de Cohén, Kamarck y Merlmenstein, 1983.)
trastornos com o ía esquizofrenia.
A pesar de todo lo hasta aquí afirm ado, en nuestro país la.situación n o es ia
tratam ien to . U n alto nivel d e estrés im p lica u n m al p ronóstico. Si éste es eí caso m ism a que en países com o Estados U nidos, de d o n d e hem os extraído los estu­
es co n v en ien te aplicar c o n ju n ta m e n te otras técnicas para el m anejo del estrés dios anteriores. Allí los fum adores llevan 3 0 años acudiendo a program as form a­
(L abrador, 1992), tales co m o e n tre n a m ie n to en relajación, estrategias conduc- les de tratam ien to y h a descendido en esos años en m uchos p u n to s la prevalencia
tualcs y cognicivas, etcétera. del co n su m o d e cigarrillos en la población. C o n fo rm e desciende el núm ero de
Igualm ente po d em o s evaluar el nivel de ansiedad del Fum ador con escalas de personas fum adoras, los que siguen fu m an d o son los más problem áticos, los que
ansiedad com o las ele Spielberger (ArR), Tayior, Z u n g , H a m iito n , etcétera. tienen m enos habilidades y los más depen d ien tes (U .S .D .H .H .S ., 1989). Por
ciio, los escudios actuales indican estas tasas tan altas en depresión que, de segu­
3.5-2. Depresión ro, n o se en co n trab an hace 10 o 20 años.
En distintos estudios se ha enco n trad o que el aFecco negativo está relacionado R especto a la evaluación, es co n v en ien te evaluar la d epresión en aquellos
con el consum o de cigarrillos, con el fracaso en dejar de fum ar y con la recaída {p. fum adores en los que se sospecha que p uedan tener este trastorno u otros afecti­
ej., Levem hal y Cíeacy, 1980; M írla te y G o rd o n , 1985; U .S .D .H .H .S ., 1988). vos, a u n q u e creem os que aún n o llegó el m o m e n to de evaluar en codos nuestros
A ctualm ente se sugiere cada vez con más fuerza que se deje de utilizar el térm ino fum adores su estado norm al o depresivo. D icha evaluación p u ede hacerse con
de afecto negativo, dada la im precisión del m ism o, y se utilice el de depresión (p. cuestionarios estándar para la depresión (p. ej., Beck, H a m iito n , etc.), escalas de
ej., H all, M uñoz, Retís y Sees, 1993). Ello se ha debido a que en varios estudios se síntom as o entrevistas estructuradas.
ha analizado la d epresió n co m o rasgo o sín to m a ó co m o factor de riesgo para
fumar, encontrándose relación’ entre am bos. Así, K andel y Davies (1986) encon­
traron que d h u m o r depresivo a los 15-16 años predecía el consum o de cigarrillos
cuando esas personas tuviesen 25 -2 6 años. O tro s autores (H all y otros, 1993) han 4. E V A L U A C IO N E N LA L ÍN E A D E BASE
encontrado que entre el 31 por 100 y el 4 6 p o r 100 de los fum adores que acudie­
ron a un program a para dejar de fum ar universitario habían tenido a lo largo de su
vida el trastorno depresivo mayor. A su vez, los fum adores con u n a historia de Pata p o d er evaluar adecuadam ente el tratam ien to se hace necesario estable­
depresión tienen sín to m as m ás severos de abstinencia. Y otros estudios (p. ej., cer una línea de base de la co n d u cta que estam os evaluando. E n el tabaquism o
V aughan, 1990) h an an alizad o eí p a p e l de ia dopam üna, u n n e u ro tra n sm iso r cobra más im portancia establecer la línea de base p o r el hecho de que, en fu n ­
im plicado en el efecto eufórico de m u ch as drogas de abuso, entre ellas la nicotina, d ó n de los estadios de cam bio, el m ero hecho de acu d ir al tratam ien to p u ede ser
llegándose a sugerir que el efecto de la n icotina es sim ilar al de los antidepresivos suficiente para que el fum ador deje de fum ar. Si eí tratam iento n o tiene com o
en alterar la recaptación de catecolam inas en los sistemas dopam inérgico y adre- objetivo ei ab an d o n o brusco, es claro q u e acudir al tratam iento h a sido el ele­
nérgico. Igualm ente se ha observado que e! electo de ia n icotina en las neuronas m e n to que ha perm itido, eí cam bio de conducta, la ab stin en cia.en este caso. En
seroton'mévgicas es opuesto al observado con los antidepresivos. otros, c! fu m ad o r consigue dejar de fum ar antes de lo previsto y con p oco esfuer­
E n sum a, lo anterior indica q u e la n ico tin a es un claro estim u lan te para eí zo. E n am bos casos, conocer cuál es su consum o previo y qué consum o tiene en
organism o d e ja s personas con depresión. la línea de base y qué relación tiene con eí consum o previo es im p o rtan te.
Si p artim o s de la existencia de una relación e n tre depresión y co n su m o de Eí análisis de la tendencia de ía línea de base, a través de la representación
cigarrillos es necesaria u n a in tervención q u e se diriga.a d ism in u ir los síntom as de gráfica de ia m edida de co n d u cta q u e estem os utilizando, n o s,v a.a perm itir en
ab stin en cia de ja n icotin a y a aplicar u n tra ta m ie n to form al, farm acológico, cog- m uchos casos conocer si el cam bio puede ser achacado al tratam ien to o .al sujeto.
nirivo c o n d u c tu a l o am bos, para superar el estado depresivo. Para la evaluación de la línea de base en la co n d u c ta d e fum ar se utiliza bási­
Si se diese el c asq .d e que u n fu m ad o r q u e acude a tratam ien to tiene una cam ente el autorregistro, au n q u e es igualm ente im p o rta n te iá evaluación fisioló­
d ep resió n severa, lo q u e no es habitual',, p ro b ab lem en te u n tratam ien to cogn.iti- gica y el estado mocivacionnl a lo largo de la m ism a. A co n tin u ació n nos detene­
v o co n d u ctu a ! ¡e sea p o co ú til por problem as de atención. A quí claram ente sería mos en el autorregistro. . ■
430 F.USARDO BECOÑA ¡GLESJAS EVALUACION DE LA CONDUCTA DE FUMAR 431

labial 2.8. Ejemplo de autorregistro


4.1. A utorregistro Cigarrillo Hora Placer ( 0 - 1 0 ) Situación
Un- m étodo utilizado a nivel clínico para evaluar la Conducta de fum ar es el 1
aucorregiscro del consum o de cigarrillos. Los autorregistros tienen com o objetivo
2
no sólo conocer la cantidad del consum o sino la tem poralidad, situaciones am bien­
tales, escadó em ocional,‘pensam ientos, etc., asociados al consum o de cigarrillos. 3
Ln ios autorregistros el fu m ad o r va a n o tan d o d iariam ente, de cada cigarrillo
que fum a, d istin to s aspectos de su c o n d u c ta , co m o p u ed en ser h o ra, placer, 4
antecedentes, consecuentes, pensam ientos, ansiedad, personas presentes, efectos
físicos, y así u n am plió etcétera. Sin em bargo, en los últim os años los que se u ti­ 5
lizan son sim ples para evitar que sean m u y engorrosos para-el R im ador y pata
6
que los c u m p lim en ten adecuadam ente. E n la T ab la 8 presentam os u n ejem plo
de aucorregiscro sencillo. 7
A pesar de lo que pudiese parecer, no existe u n a relación en tre descenso del
con su m o de cigarrillos en la línea base y eficacia del tra ta m ie n to (B ccoña y
G óm ez, 1991). Lo q u e sí es claro es que el aucorregiscro p roduce u n efecto reac­
tivo (McF&ll, 1978), a u n q u e si se elim in a el autorregistro la co n d u cta vuelve a su 9
nivel previo, y sólo con él, la persona no es capaz de dejar de fum ar. A ctualm en­
10
te, en m uchos casos, y d ebido a} efecto reactivo que p roduce su cu m p iim en ta-
ción, se considera u n a p arte mas del tratam ien to . Es decir, es u n c o m p o n en te 11
que aporca su p arte a la eficacia del tra ta m ie n to pero q u e p o r sí solo es inefecti­
vo. Se ha in d icad o q u e la reactividad se in crem en ta si el n ú m ero de cigarrillos 12
es an o tad o anees de q u e se fum e o c u an d o se a n o ta n las urgencias de fum ar
(cfr. Shiffm an, 1988). Lo q u e sí se aprecia claram ente en aquellos fum adores que 13
no realizan o in c u m p le n las n o rm a s del a u to rreg istro (P o m erícau , A d k in s y
14
Pertschuk, 1978) es q u e tienen u n oobre p ronóstico, co m o igualm ente hem os
apreciado en nuestros Rim adores en tratam ien to . Ello sugiere poca m otivación 15
con miras al tratam ien to , o poca adherencia al m ism o.
ICozlowski y H e a th e rto n (1990) ap u n ta n que los errores en los autorregistros 16
que se pueden detectar se deben a sesgos de au to en g a ñ o en el procesam iento
cognitivo. Por ello cobra gran im p o rtan cia no sólo co n o cer lo que el sujeto fum a 17
a través de los autorregistros, sino lo que el fu m ad o r piensa y dice sobre su c o n ­
18
ducta de Rimar.

" f j.h -----------

20
5. A N Á LISIS F U N C IO N A L
del tabaquism o. Sólo recordar que el objetivo del análisis funcional es conocer
cuál o cuáles son los estím ulos antecedentes, variables del organism o, conductas
T od a la inform ación que recogem os antes del tratam ien to y a lo largo de la o respuestas en sus tres niveles: cognitivo, m o tó rico y psicofisiológico, y los con­
linca base nos debe p erm itir poder realizar el análisis funcional de la co n d u cta o secu entes a los m ism o s (G odoy, 1991; L lavona, 1 9 84; M u ñ o z , 1993). Este
conducta s p ro b lem a de la persona a la que le vam os a aplicar el tratam ien to . N o conocim iento nos perm ite, al tiem po, p o d e r diseñar la m ejo r estrategia de inter­
vam os a desarrollar este p u n to aquí d ad o que ha sido expuesto am pliam ente en vención para incidir directam ente sobre ia co n d u cta p ro b lem a y sus anteceden­
el capiculo previo de este libro cuando presentam os el m odelo bio-psico-sociai tes y/o consecuentes.
432 J § ¡ | | EUSARDO BECOÑA IGLESIAS EVALUACIÓN DE LA CONDUCTA DE FUMAR 433

f ^ j j A Q Ó N FISIOLÓGICA Los aparatos existentes evalúan el C O en partículas p o r m illón (ppm ). Se


u tilizan puncos de corte para diferenciar al fu m ad o r del n o fum ador, estando
co m prendidos en u n rango de 5 a 10 p p m (M oM orrow y Foxx, 1985). E n el
í H áfeiróxido de carbono estudio de L ando, M cG overn, Kelder, Jeffery y Forster (1991), íós n o fum adores
tenían niveles prom edios entre 3..07 y 5.48 p p m ; los fum adores blandos (15 o
É f^ f^ n ó x id o de carb o n o (C O ) es u n gas incoloro con un alto nivel de toxi- m enos cigarrillos al día), 14.3 ppm ;. ios fum adores m oderados. (16 a 2 4 cigarri­
cidadljpl-.íse desp ren d e de la c o m b u stió n de los cigarrillos. F orm a parce de al-v^
* llos al día), 24.7 ppm ;' y los fum adores duros (25 o m ás cigarrillos al día), 33-3
m c n < ||f||;5 p o r 100 de los gases dei cigarrillo y se absorbe p o r ia in halación d e ló y . p p m . Los fum adores ocasionales (los que n o fum an diariam ente) tuvieron un
humq1jÍÍfbs pulm o n es. E n cada cigarrillo hay u n a can tid a d de C O que oscila pro m ed io de 7.6 p p m . La correlación en co n trad a en tre C O y consum o de ciga­
e m r ^ J f e o mg. A diferencia de o tros com puestos que van en el h u m o del ciga- rrillos fue de 0 .5 9 y significativa.
) t illo |@ W o la n icotina y el alq u itrá n , cí filtro de ios cigarrillos no im p id e el paso Este estudio, com o otros, m ostró q u e la evaluación de C O no era efectiva en
dei ( f tif P e c h a c e k , Fox, M u rray y L ucpkcr, 1984), p o r lo q u e esta sustancia es detectar a los fum adores ocasionales. Por ejem plo, con u n p u n to de corte de 8
iu d ep ||j% .en te de los filtros y del m ayor o m en o r nivel de n ico tin a y alquitrán p p m sólo eran detectados el 27 p o r 100 de ios fum adores ocasionales.
q uc.fjípláparecc en los paquetes de cigarrillos. En la revisión de Becoña y Lorenzo (1989) se analizan m ás d etenidam ente
f ||M ó se aspira p o r vía p u lm o n ar y se co m b in a rápidam ente, en pocos m iau - cuestiones acerca de ía fiabilidad de esta m ed id a y de su utilización en program as
to s ,« p ífe la h e m o g lo b in a d e la san g re, p ro d u c ie n d o la c a rb o x ih e m o g lo b in a de tra ta m ie n to , especialm ente u tilizad o com o feedback fisiológico (B ecoña y
(C G l^ J /ts u s ta n c ia q u e desplaza e! oxígeno de los hem atíes, reduciendo de este G óm ez, 1993). E n estudios realizados en E spaña, ía evaluación de C O es equi­
m o d tfíp ab astecirn ieiu o de oxígeno ai organism o y consiguientem ente la cantidad valente a ia inform ación proporcionada p o r el propio fu m ad o r y la de aquellas
de hénfóglobina disponible p a ra tran sp o rtar oxígeno, retardando de este m odo la. personas c o n las que se contacta p ara confirm ar esa inform ación, siendo el nivel
absorción de oxígeno por parce de los tejidos (Becoña, Galego y Lorenzo, 1988). de concordancia entre estas distintas m edidas cercano al 100 p o r 100 (T abla 9).
Los niveles de G O H b en n o fum adores oscilan del 0.5 por 100 al 2 p o r 100, D e n tro de los program as de tratam ien to , la evaluación clel C O es u n a m edi­
m ientras que en fum adores dei 2 p o r 100 ai 15 p o r 100. La C O H b se evalúa da útil a lo largo del m ism o, au n q u e cuando el R im ador fum a pocos cigarrillos
directam ente en la sangre o in directam ente a través de la evaluación de C O , ya hay el riesgo de q u e no sean detectados p o r ei C O , com o igualm ente puede ocu­
que entre u n a y o tra Sa correlación, es cercana a la u n id a d (Pechacek y otros, 1984). rrir en los seguim ientos si el fu m ad o r Rim a pocos cigarrillos. Pero, a pesar de
Laffevaluación de C O se realiza co n aparatos co n stru id o s al efecto, que en los esto, d ad o que es m u y raro q u e ei fu m ad o r m ien ta sobre su con su m o o que
últim os años han sido abaratados de m o d o considerable, ten ien d o la m ayoría de fum e pocos cigarrillos en los seguim ientos, suele ser u n a b u en a m edida tan to a
eíiosr entre sí un nivel de fiab ilid ad equivalente (Jarvis, Belcher, Vesey y H u tc h in - lo largo del tratam iento com o en los seguim ientos. L o ideal es que en los segui­
so n ,-i:|8 6 ). E sta m ed id a hoy p uede considerarse que es ia más barata, aparte de m ientos tam bién podam os evaluar el tiocianato, m edida que p o r su larga vida
ser sencilla de realizar, no es invasiva y no requiere personal especializado. E n m edia perm ite saber si el fu m a d o r.n o ha fum ad o nada en las sem anas previas
E urbpá,. el ap arato m ás u tilizad o p o r los d istin to s g rupos investigadores es ei (véase T abla 10).
Srntfkeríyzcr, d e i q u e h ay diversas v ersio n es (B e ld fo n t T ech n ical In stru m e n ts
L td .f’é k tig b o u rn e, Kenc, R eino U n id o ). Su versatilidad .perm ite ser utilizado en
program as inform ativos, de tra ta m ie n to , cam pañas, prevención, etcétera. 6.2. N ico tin a y cocinina
La desventaja más im p o rta n te q u e tiene la evaluación clel C O es la c o rta vida,
m ed iá'd eí m ism o, de 2 .a 5 horas (B enow itz, 1983). La h o ra del día para su más La n icotina es el co m p o n en te activo m ás im p o rtan te dei tabaco y sólo existe
adccüáda evaluación es a la ú ltim a del día (B enow itz, 1983; Pechacek y otros, en ía naturaleza en dicha planta. E sta sustancia es u n alcaloide líquido, oleagino­
1984)', lo q u e suele ser habitual en los program as form ales de tratam ien to . T am ­ so e incoloro y responsable de ía adicción a los cigarrillos. La n ico tin a existente
bién hay que considerar las diferencias individuales que existen de u nos a otros en los cigarrillos com ercializados actualm ente (1993) en E spaña oscila entré 0.08
fum adores en tasa de respiración, padecer enferm edades pulm onares, historia de m g. y 1.4 mg. D e esa cantidad, u n tercio llega «d fum ador. Si se inhala el h u m o se
fum ar, nivel de actividad o ejercicio, co n su m o de alcohol, etc., u otras am bienta­ p uede absorber hasta u n 7 0 p o r 100 de ese tercio; si n o se inhala el h u m o sólo se
les Como condiciones de. trabajo o nivel general de co n tam in ació n . Esto influye absorbe u n 5 p o r 100. El nivel de absorción está relacionado con la topografía
en ;s.ü;precisión, oscilando los falsos negativos e n tré el 5 p o r iOO.y el 16 p o r 300 de cada fu m ad o r (p rofundidad, núm ero de inhalaciones, volum en, etc.).
(V eljber.y otros, 1992). C u an d o se realizan sucesivas evaluaciones de C O en un. La n ico tin a se absorbe a través de las m ucosas d e la boca, del árbol bronquial
m isn ió . fu m a d o r se pued e apreciar cla ra m e n te ü n m ism o p a tró n hom o g én eo y de los alveolos pulm onares. Se distribuye rápidam ente p o r el organism o a tra­
meicfásújcto, q u e .n o .siem pre tiene que.estar relacionado con la can tid ad de ciga- vés de ia sangre, transform ándose en el hígadó y elim inándose, entre otros, por
f... la orina, la saliva, la leche m aterna y el sudor.
434 ELISARDO BECOÑA IGLESIAS EVALUAC1ÓN DE LA CONDUCTA DE FUMAR 435

Tabla 12.9. Concordancia entre la inform ación de! sujeto (fumador/no fumador), la de Tabla 12.10. Características más importantes de las medidas fisiológicas más utilizadas
otros relevantes (fumador/no fumador) y la evaluación de C -0 (menos de 10 ppm, para evaluar ia conducta de fumar en fumadores regulares
fumador; 10 o más ppm, no fumador)
V id a Evaluación
IN F O R M A C IÓ N SU JETO / IN F O R M A C IÓ N SU JETO / M edidas media predominante Sensibilidad Especificidad
T IE M P O S • IN F O R M A C IÓ N R E L E V A N T E S E V A L U A C IÓ N D E C O
C otinina 15-40 horas Saliva 90 por 100 98 p or 100
Antes del 116/117
tratamicn to (99.14 por 100) Tiocianato 10-14 días Saliva baja baja

I a sesión de 110/115 M o n ó x id o
tratamiento (95.65 por 100) de carbono 4-5 horas Saliva 80-85 por 100 84 -9 8 por 100

5a sesión de 83/106
tratamiento (78.30 por 100) go, se considera p oco fiable en ias p rim eras h o ras del d ía (K ozlow ski y H er-
ling, 1988), lo q u e ocurre igualm ente si el fu m a d o r espacia m u ch o los cigarri­
10a 0 última sesión 98/102 llos.
de tratamiento (96.07 por 100)
A u n cuando es posible evaluar la n ico tin a en ia orina, este m o d o de evalua­
79/80
ción no se considera fiable, al verse afectada de m odo im p o rtan te p o r el p.H y
A ! mes de 134/139
(96.40 por 100) (98.75 por 100)
p o r el flujo de o rina (Pechacek y otros, 1984),
seguimiento
D eb id o a la co rta v ida m ed ia y a ias diferencias en el m etab o lism o de la
A 3 meses de 114/114 60/61 nico tina, n o es u n a m edida m u y útil del con su m o de cigarrillos a largo plazo,
seguimiento (100 por 100) (98.36 por 1.00) pero sí es m u y útil para diferenciar a los fum adores de los n o fum adores (Koz­
lowski y H eath erto n , 1990). Sin em bargo, hay q u e considerar que las personas
A 6 meses de 119/120 70/76 que tom an chicle de n icotina y otros pro d u cto s q u e p ro p o rcio n an n ico tin a (par­
seguimiento (99-16 por 100) (92.10 por 100)
ches, sprays, pastillas de nicotina) pueden ten er niveles de n ico tin a y cotinina
q u e n o se distinguen de los fum adores.
A 12 meses de 118/118 55/57
(100 por 100) (96.49 por 100) Los costes de evaluación de la nicotina, así com o su corta vida e invasividad
seguimiento
de su m edida, p o r ser necesario evaluarla en ia sangre, ha llevado a que no se utili­
Nota: En la Tablaje! numerador indica el número de concordantes entre fumador/no fumador, ce en estudios poblacionales y escasam ente en los tratam ientos con fum adores, a
entre el sujeto y los relevantes, y el denominador, el número tota! de sujetos de los que tenemos pesar de tener u n a excelente sensibilidad y especificidad, cercana al 100 p o r 100.
información de ambos en esc tiempo. En c! caso de ia evaluación del CO el numerador indica el P or el contrario, la cotinina, principal m etabolico de la nicocina, tiene m ejo­
número de sujetos donde coincide su información de abstinencia o no abstinencia respecto a la
medida de CÓ (abstinencia o no abstinencia); el denominador es el número total de casos donde res p ropiedades para su. evaluación. El 90 p o r 100 de ia n ic o tin a in g erid a se
existe en ese tiempo información del sujeto y evaluación dei CO. •transform a en co tin in a. D eb id o a que la v ida m edia de la c o tin in a es m u y supc-
x i o r a i a de ia n ico tin a (entre 15-40 horas vs. 1-2 días),'se reco m ien d a com o una
' (Fuente. Becoña, García y Gómez, 1992.) ((pedida fiable, aunque indirecta, de la ingestión de nicocina p o r p arte del fum a-
dpjX p. ej., Velicer y otros, 1992). El tiem p o en que se recoge la m u estra de coti-
D ebido a que el m etabolism o de la n ico tin a p uede Variar basta cuatro veces curia es m enos crítico que para la nicotina, p u diéndose hacer la m ed ició n a cual-
según los individuos, para d eterm in ar el co n su m o diario dé esta sustancia sería T-quier hora dei día co n idéntica fiabilidad.
necesario m ed ir la concentración de n ic o tin a en la sangre, así com o la cantidad Los fluidos en que se puede evaluar esta sustancia son en sangre, saliva y ori­
q u e se elim ina (Benowitz, 1983). D ich a con cen tració n no se estabiliza hasta des­ na. La evaluación de la cotinina-en la o rina n o se ha utilizado de m odo am plio, y
pués de 6-8 horas d e'fu m ar regularm ente, p o r lo que esta m edida tiene su m ejor m en o s en la saliva, a u n q u e estu d io s co m o el d e Pierce, D w y er y D iG iu sto
m o m en to de evaluación al final del día. (1987) indican en ia saliva u n a sensibilidad dei 92 .6 p o r 100 y u n a especificidad
La m e d ic ió n de n ic o tin a se ha realizado p rin c ip a lm e n te en la sangre, u tili­ dei 93.4 p o r 100,
zan d o sofisticados p ro ced im ien to s de lab o rato rio (M cM o rro w y Foxx, 1985). La m edida de la cotinina h a recibido m ayor atención que la de nicotina. Ello
Tai m ed id a p ro p o rc io n a u n criterio excelente de ia relación de n ic o tin a exis­ se ha debido especialm ente a la posibilidad de su evaluación en la saliva. La reco­
ten te en el o rg an ism o dei fu m ad o r en u n co rto p erío d o de tiem p o . Sin em bar- g id a de m uestras es fácil, au n q u e existe el inconveniente de q u e la nicotina en ¡a
4.36 F.LISARDO BECOÑA IGLESIAS EVALUACIÓN DE LA CONDUCTA DE FUMAR 437

saliva no pued e discrim inarse de ¡a n ico tin a no ab sorbida que ha qued ad o d ep o ­ A dem ás de los anteriores inconvenientes, ej S C N no es útil para ver los cam ­
sitada en la boca. O tra desventaja de ia n ico tin a y la c o tin in a com o indicadores bios en el fum ar a co rto plazo, deb id o a su larga vida m edia en el organism o, por
b ioquím icos de ia co n d u c ta de fu m a r es q u e los m éto d o s para su cuantificación lo que es aplicable en los program as preventinos y en los seguim ientos a largo
son relativam ente com plicad o s y caros. La m ayor ventaja es ia gran especificidad plazo, peto escasam ente eficaz a corto plazo, p o r su larga vid a m edia.
y sensibilidad (en corno al 9 0 p o r 100), au n q u e co m o ocurre c o n otras m edidas En general, cu an d o se había d e ia especificidad y sensibilidad del S C N para
fisiológicas ya analizadas, a ú n faltan m u c h a s investigaciones para su p erar los f los fum adores; am bas son bajas (cfr. Veliccr y otros, 1992), debido fu n d am en tal­
anteriores inconvenientes. m en te a aq u ellas p erso n as q u e fu m a n e sp o rá d ic a m e n te , q u e so n d etec tad as
La m edida de !a co tin in a es m u y útil d e n tro de los program as de cracanaienV co m o fum adores; tam bién la dieca altera el valor del S C N . E n cam bio, para el
ro, cu la ú ltim a sesión del m ism o , al evaluar el co n su m o a lo largo de los previósS? sub g ru p o de fum adores norm ales y duros es u n a m ed id a altam ente fiable.
1-2 días con gran fiabilidad. Para ios segu im ien to s tiene las m ism as ventajas e
inconvenientes que el C O .

\
7. E V A L U A C IÓ N A L O L A R G O D E L T R A T A M IE N T O '
6 .3. liocianaco

F.i cianuro de hid ró g en o es u n c o m p u esto tóxico presente en altas co n cen tra­ 7.1 - Escalas para evaluar el síndrom e de abstinencia de la nicotina
ciones en e! h u m o del tabaco, que se mecaboiíza ráp id am en te en el hígado en
tiocianato (S C N ). A c o n tin u a c ió n se distribuye m ed ian te el tejido extracelular y El sín d ro m e de abstinencia de la n icotina se caracteriza,.según eí D S M -IIIR
se elim ina lencam ente p o r ios riñones y en m en o r m edida por el sudor. T iene (A m erican Psychiatric A ssociation, 1987), p o r la in terru p ció n brusca del. consu­
una vida m edia en ei cuerpo de 14 días d e -p ro m ed io (Pechacek y otros, 1984) m o cíe nicotina, después de u n período de tiem po m ín im o de varias sem anas de
d e p e n d ie n d o de factores co m o em b arazo , ciclo m e n stru a l o diferencias en el uso diario, q u e va a producir en las siguientes 2 4 horas algunos de ios siguientes
fu n cio n am ien to renal. P or o tra p arte, al d ejar de fum ar, los niveles de S C N van síntom as: necesidad de nicotina; irritabilidad, frustración o ira; ansiedad; dificul­
descendiendo le n tam en te y tard an d o de 3 a 6 sem anas en alcanzar ios niveles de tad de concentración; inquietud; dism inución del ritm o cardíaco; y au m en to del
los no fum adores (K ozlow sky y H eriin g , 1988). apetito o de peso (véase T abla 11). Este efecto se aprecia especialm ente en los
Los niveles de S C N pu ed en ser m edidos en plasma, orina o saliva. La evalua­ fum adores du ro s que sufren con el ab andonó brusco del tabaco cam bios bruscos
ción en ei plasm a es muy. fiable, pero al ser una m edida intrusiva, se tiende a hacer en el h u m o r y en su conducta. T am bién, com o en las drogas ilegales, es m uy
en la actualidad fu n d am en talm en te en la saliva, en d o n d e resulta ser. más barata m arcado el deseo {craving) de cigarrillos en las prim eras horas o días después del
que en la sangre, no intrusiva y más sensible (Prue, M artin y H um e, 1980). A un­ ab an d o n o de los cigarrillos.
que los niveles en la saliva son m ás variables que en la sangre, las concentraciones El sín d ro m e de abstinencia de la n ico tin a se puede evaluar con criterios clí­
de SC N en la saliva son de 15 a 2 0 veces m ayores que en el plasma. nicos a p a rtir de los síntom as anteriores o a través de escalas q u e se han co n stru i­
El m odo de recoger las m uestras de saliva es sencillo, utilizándose algodones d o al efecto. D etectar los anteriores síntom as, y su relevancia para ei fum ador, es
para estim ular la g lándula p a ró tid a y recoger en ellos la. m uestra. El tiem po de su m am en te im p o rtan te, ya que cales síntom as son en la m ayoría de los casos los
exposición para alcanzar u n nivel estable de S C N varía en tre tres m in u to s si la responsables de ia recaída en los prim eros, días o sem anas a c o n tin u ació n del
glándula es estim ulada; p. ej., c o n lim ó n dulce hasta veintiséis si no se estim ula abandono.
( O ’C onñcll, G erkovich, Eears y C o o k , 1988). A un cu an d o en u n program a form al de tratam ien to co n u n descenso p ro ­
La m edida de S C N en la o rin a es ¡a m enos fiable, ya que ei flujo de. o rin a y longado en el n ú m e ro de cigarrillos, y p o r lo tan to de la d ependencia, no tienen
otros factores afectan la excreción. Los niveles de S C N se d ete rm in a n en ei labo­ p o r qué darse síntom as de abstinencia, en la práctica es co m ú n que u n p o rcen ­
rato rio m ediante m étodos calo rim étrico s o esp ectro fo to m étrico s, lo q u e hace taje de los fum adores ios in d iq u en al h ab er d ism in u id o ellos el co n su m o más dé
que el coste sea m oderado pero su p erio r a otras m edidas co m o el C O . lo p rogram ado o .su g erido. E n otros program as, d o n d e el fu m ad o r debe dejar
C u an d o se utiliza com o m edida ei S C N hay que ten er en cu en ta que la can­ b ru scam en te de fu m ar cigarrillos, se p ro d u cen sín to m as de ab stin en cia de la
tid a d q u e evaluem os está in flu id a n o sólo p o r las diferencias, individuales en la nicotina.
elim in ació n del S C N sino p o r la dieca. Varios alim entos, com o las alm endras, E n tre las escalas que se han utilizado para evaluar el sín d ro m e de abstinencia
brécol, col, rábanos y nabos, coliflor y espinacas, e n tre los .m ás im p o rtan tes, así de ¡a n icotina ia más im p o rtan te es la conocida com o de Shiffm an-Jarvik (Shiff-
com o la cerv eza,.au m en ta n el nivel de S C N en ei cuerpo (Becoña y Lorenzo, m:m y Jarvik, 1976) {Shiffm an-Jarvik W ithdraw al Scalé). Fue desarrollada a par­
! 9 8 9 ). E n los vegetarianos el nivel de S C N es elevado y suelen ten er p u n tu a c io ­ tir de u n análisis factorial con ios inform es de los ex fum adores. E valúa aspectos
nes spm ersnrrs n los fum adores de ñocos ciparrillos. com o el deseo de fum ar (p. ej., «¿Tiene V d. urgencia de fu m ar en este m om en-
438 BUSARDO B ECOÑA IGLESIAS . • ' EV A LU AC IÓ N DE L A C O N D U C T A DE FU M AR 43 9

to?»), síntom as psicológicos (p. ej., «¿Se siente ansioso?»), síntom as físicos (p. ej.,
«¿Le sudan las manos?»), p ertu rb a c ió n en la activación (p. ej., «¿Se siente in u ­ Tabla 12.11. ítems utilizados para evaluar los síntomas de abstinencia en fumadores
sualm ente cansado?») y cam bios en el apetito («¿Tiene.m enos apetito de lo ñ o r-,
mal?»). DSM-II1-R '
M ás recien tem en te H u g h es y H a tsu k a m i (1986) h an desarrollado u n a esca-
la corta con solo trece proposiciones, q u e m u estran sín to m as q u e desaparecen 1. Uso diario de nicotina durante varias semanas, como mínimo
si se 5c a d m in istra al sujeto n ico tin a . A lgunos de ellos so n d ificu ltad de co n cen ­
trarse, in so m n io , cefalea, etc. E n la m ism a línea, la escala de W est, H a je k y 2. Interrupción o reducción brusca del consumo de nicocina, seguida de la aparición al
B clcher (19,89), de sólo 8 ítem s, p erm ite u n a adecuada evaluación de ios sín to ­ cabo de 24 horas de cuatro de los siguientes síntomas como mínimo: ;
mas de ab stin e n c ia en p ro g ram as de tra ta m ie n to . A m bas se m u estran en la
'Labia 1 i. 1) necesidad de nicotina ~
2) irritabilidad, frustración o ira
La significación clínica de los síntom as de abstinencia en el ab an d o n o del
3) ansiedad
tabaco no está del codo clara. T eóricam ente estos síntom as so n los principales
4) dificultad de concentración
responsables de las recaídas (Shiffm an, 1988), co m o se ha visto confirm ado en 5) inquietud
inform es retrospectivos, en d o n d e los fum adores que recaen inform an de más 6 ) d is m in u c ió n d e l fie m o c a r d ía c o
síntom as de abstinencia que ¡os q u e se m ancienen sin fum ar, au n q u e tam bién 7) aumento del apetito o de peso
puede sor considerado com o una ;¡utojustificación (Shiffm an, 1988). Por el co n ­
trario , otro s e sc u d io s.n o h an e n c o n tra d o co rrelacio n es e n tre la frecu en cia e
intensidad de los síntom as y Jas recaídas (p. ej., H ughes y H atsu k am i, 1986). ESCALA D E SÍN TO M A S D E L A A B S T IN E N C IA D E L T A B A CO D E H U G H ES Y
Q uizá los síntom as de abstinencia ju eg an u n im p o rta n te papel en las recaídas H A T S U K A M I (1 9 8 6 )

sólo cuan d o p o r su persistencia resultan en fatiga. E n cualquier caso, la u tilidad


clínica de esta evaluación podría ser de ayuda para con sustitutos de la nicotina su­ — Deseo de un cigarrillo
— Irritabilidad/ira
peraría, para así reducir o elim inar el síndrom e de abstinencia de la nicotina (Beco-
— Ansioso/tenso
ña, 1987). - — Impaciente
Se ha sugerido tam b ién co m o ú til evaluar los trastornos de sueño, al en co n ­ ■
— Intranquilo
trarse éstos frecuentem ente en ios fum adores abstinentes recientes del tabaco. — Dificultad en concentrarse
R ealm ente estas escalas evalúan los síntom as m ás im p o rtan tes p o r los que .— Hambre excesiva
pasan los fum adores, a u n q u e p u ed en ten er otro s (p. ej., resfriado o diarrea) dada — Incremento del comer
ia gran variabilidad de síntom as q u e p u ed en presentarse en cada fum ador. — Insomnio
Aun cu an d o algunos estudios (p. ej., S hiffm an, 1979) h an indicado la rela­ — Somnolencia
ción que existe enere síntom as de abstinencia y recaída, hoy n o está tan clara esta ■— Dolor de cabeza
relación (cfr. S hiffm an, 1 9 8 8 ), y n o siem p re severos sín to m as d t ab stin en cia *— Problemas de intestino o estómago
Cualquiera de ios siguientes: temblor, taquicardia, sudoración o vértigos, problemas
im plican la posterior recaída.
• [■ de estómago o intestino "

7.2. Escalas de autoéficacia .E SC A L A D E S ÍN T O M A S D E A B S T IN E N C IA D E L T A B A C O D E W E ST , H A JE K Y

'E E E L C H E R (1 9 8 9 )
U n grupo de escalas q u e ha m ostrado claram ente su utilid ad en la evaluación
de variables cognitivas en los fum adores h an sido las basadas en el co n stru cto de •— Depresión
autoéficacia de B andufa (1977), que la define com o ía «Convicción que u n o tie­ — Irritabilidad
ne de q u e p qcde exitosam ente ejecutar la co n d u cta requerida para p ro d u cir los — Inquietud
resultados» (p. 193)'. La alta autoéficacia, especialm ente al final de los tratam ien ­ — Hambre
tos d e fum adores, suele ser el m ejor p red icto r de la fu tu rk co n d u cta de ab sd n en - — .Pobre concentración
— Fuerte urgencia de fumar
c ia /n o ab stin e n c ia (Baer, H o lt y L ich ten stein , 1986; B ecoña, Froján y Lista,
— Estar tiempo con urgencia de fumar
1988; C o elh o , 1984; C o n d io tte y L ichtenstein, 1981; M cln ty tre, L ichtenstein y
— Dificultad para no fumar
M erlm enstein, 1983; O ’Leary, 1985; S up n ick y C olleti, 1984, en tre otros).
44 O EL1SARDO miCOÑA ÍGI.ESFAS EVALUACIÓN DE LA CONDUCTA DE HUMAR 441.

Pañi la evaluación ele la autoeficacia se han c o n stru id o d istintas escalas que, estudio de B ecoña y otros (1988), ai considerar el to tal de los sujetos q u e acudie­
p artiendo deí co n stru cto aucoeficacia, se o rie n ta n a co n o cer el m ay o r o m en o r ron a tratam ien to para dejar de fum ar, dicha escala fue u n adecuado y significa­
niv eh d e eficacia personal q u e tien en los fum adores ante el control de sus ciga­ tivo predictoc tan to del estatus d e-fum ar com o d e la tasa d e fum ar. C o n fo rm e
rrillos. tran sc u rría el tiem p o , la autoeficacia iba d is m in u y en d o respecto á la q u e los
La escala de confianza en situaciones de f u ñ a r de C o n d io tte y L ichteustein sujetos ten ían al final dei tratam iento, explicado'en u n a parte im p o rta n te p o r ia
(1981.) es u n a de las prim eras que se han utilizado y la que inás aten ció n ha re c i-;^ . recaída de distin to s sujetos a lo largo dei tiem po.
b;do p o r parte de estos y otro s autores. E n ella se le p reg u n ta al fu m a d o r cuátass: O tra s escalas de aucoeficacia a destacar son las de C oelho (1 9 8 4 ), D iC le-
la p robabilidad q u e él considera q u e puede resistir la urgencia de fum ar, tem en*'-, m en te (1 9 8 1 ), D iC k m e n tc , P ro ch ask ay G ib e ttin i (1985), N icki, R em in g to n y
d o que co n testar en u n a escala de 0 a 100 p u n to s, corresp o n d ien d o los extremos'-'-.* M cD o n ald (1984), etcétera.
a n in g u n a resistencia (0) y a total resistencia (100). El fu m ad o r tiene que indicar
su nivel de resistencia a la urgencia de fu m a r en 46 situaciones en las cuales los
fum adores tienen, u n a alta p ro b ab ilid ad de fum ar, p ro b ar u n cigarrillo o recaer.
A lg u n o s e je m p lo s d e estas p ro p o s ic io n e s so n : « C u a n d o quieres, relajarte» , 8. E V A L U A C IÓ N AL FIN A L D E L T R A T A M IE N T O
«C uando estás excitado». La fiabilidad de esta escala ha sido satisfactoria (Baer y
o tro s, 1986; M c ln ty rc y o tro s, 1 9 8 3 ). B aer y .L ich cen stein (1 9 8 8 ) u tilizando
análisis facto rial o b tu v ie ro n c in c o facto res: im ag en social, d ic ta , in flu e n c ia Al final del tratam iento la inform ación que más nos interesa saber es si el
social, placer y afecto negativo. E n E spaña, y tam bién utilizan d o la técnica del fu m ad o r ha conseguido o no la abstinencia. Para ello tenem os q u e decidir qué
análisis factorial, B ccoña, G arcía y G ó m c z -D u rá n (en prensa) e n co n traro n con en ten d em o s por abstinencia, tan to ahora com o en el seguim iento, y cóm o vali­
esta escala los factores de afecto negativo, autoim agen, placer y social. d ar esa inform ación. Es co m ú n en los program as de tratam ien to que ei fum ador
R ecientem ente Baer y Lichcenstein (1988) han red u cid o la an terio r escala a realice autorregistros desde que com ienza la intervención hasta el final de la m is­
catorce proposiciones, d ad o .q u e con sid eran q u e los ítem s p o r ellos seleccionados m a. Al final del tra ta m ie n to la in fo rm ac ió n sobre la ab stin en cia la podem os
recogen los ítem s m ás sign ificativ o s a p a rtir del análisis factorial, y que esos o b te n e r m ed ian te a u to m fo rm e o a través cié ia revisión de los autorregistros.
ítem s evaluarían ad ecu ad am en te la autoeficacia que tien en ios fum adores hacia Ig u a lm e n te , u n a m e d id a fisio ló g ica n o s v a lid a rá esa a b s tin e n c ia . E n este
el m a n te n im ie n to o n o d e su c o n su m o d e cigarrillos en las situ acio n es más m o m en to la m ejor m edida sería el m onóxido de carbono, sí el criterio es de una
im portantes en .las que se fu m a (T abla 12). abstinencia de 24 horas, o ia cotinina, si el criterio de abstinencia son 7 días.
Su u tiliz a c ió n 'e n estu d io s predictivos de la ab stin en cia/n o abstinencia des­ T am bién, com o analizarem os en u n apartado posterior, la inform ación de otras
pués de acu d ir a u n tratam ie n to para d eja r de fu m ar o de h ab er dejado de fum ar personas puede ser útil para validar la anterior inform ación. Ai tiem po, distintas
viene a indicar q u e es alta m e n te predíctiva de la p o sterio r abstin en cia. E n el escalas so n útiles a nivel descriptivo o predictivo, com o evaluar la urgencia de
fum ar o la autoeficacia, que ya hem os revisado e n u n ap artado anterior.
E n aquellos casos en d o n d e el fu m ad o r n o consigue la abstinencia resulta
Rabia 12.1 2. Items tic! cuestionario de autoeficacia (resistencia de la urgencia de fumar im p o rtan te volver a evaluarle su estadio de cam bio en q u e se encuentra, con vis­
en las siguientes situaciones en una escala de. 0 a 10)*1 tas a sugerirle o n o el ab andono brusco u o tra intervención; su nivel.de aucoefi­
cacia, para c o m p ro b ar si ia in terv en ció n le ha sido de, alg u n a m anera útil; y,
L C ua nd o se siente ansioso. n atu ralm en te, si va o n o a in te n ta r dejar de fu m ar inm ediatam ente, en un corto
2. C u a n d o quiere sentarse cóm odam ente y disfrutar un cigarrillo. espacio de tiem po, o no se plantea dejar de fu m ar en el futuro.
3. C uand o lia finalizado una com ida o tentempié.
4. C uand o está nervioso.
5- C u a n d o quiere sentirse más atractivo.
6. C u a n d o quiete relajarse. 8 .1. V C nterios de abstinencia ;
7. C u a n d o siente que fumar es parce, de su autoimagen.
8. C u a n d o se siente tenso. E n 1981 ei N ational C ern er for H ealth E ducación (1981) sugirió q u e se u ti­
9. C u a n d o está bebiendo una bebida alcohólica. lizase co m o criterio de abstinencia el abstenerse de to d o tip o 'd e productos de
10. C u a n d o ve a otros fumando. tabaco d u ra n te un período de u n año después de finalizado el tratam ien to . Esta
11. C u a n d o alguien 1c ofrece un cigarrillo. propuesta fue seguida inicialm ente p o r las agencias más im p o rtan tes norteam eri­
12. C u a n d o qu-erc evitar comer dulce. canas para evaluar sus program as. Sin embargo,, en pocos años fue cam biada, p o r
13. C u a n d o quiere sentirse más maduro, sofisticado. no incluir en tre los criterios de abstinencia la validación bioquím ica y p o r ño
14. C u a n d o quiere-mantenerse delgado.
tener en cu en ta los «probadores» (slips). A dem ás, cal criterio n o era posible m an-
442 ELISARDO BECOÑA IGLESIAS EVALUACIÓN DE 1A CONDUCTA DE FUMAR 443

tenerlo m ucho tiem po.exactam ente com o fue fo rm ulado al in tro d u c ir M a rla tty Tabla 12.13. Items para evaluar los episodios de abstinencia, caída y recaída
G o rd o n (1985) la distin ció n de caída y recaída, distinción que tuvo u n fuerce
im pacto en la lite ra tu ra co n d u c tu a l de las co n d u cta s adictivas en general, del Episodio ítem
tabaco en particular, y de otras orientaciones, y ai h echo de que los tratam ientos
conductuales so n los m ás efectivos en el tratam ien to de fum adores. M uchos de Episodio de ¿H a fumado V d . un cigarrillo, incluso una sola bocanada, en las
éstos sé o rien tan a que la persona consiga el au to co n tro l de su conducta. Y a u to ­ abandono últimas 24 horas?
control no im plica siem pre u n a abstinencia co n tin u a d a d u ra n te todo u n año. •
Abstinencia ¿H a fum ado V d . un cigarrillo, incluso una bocanada, e n los
El cam bio se p ro d u jo poco tiem po después en u n a conferenia p atrocinada
de prevalencia últimos 7 días (mes, etc.)?
por el N atio n al H eart, L ung a n d B lood In stitu te (Shum aker y G ru n b erg , 1986),
d o n d e se d elim itaro n im p o rta n te s aspectos de la recaída, siendo el com ienzo Abstinencia ¿H a fum ado V d . un cigarrillo, incluso una bocanada, desde el último
para d elim itar la m ism a, clasificar y evaluar la co n d u c ta de fu m ar (Bigelow y continua contacto con V d .?
O ssip-K iein, 1986). E n la m ism a se llegó a u n consenso en la d istinción entre
«prueba» y recaída. U n «desliz», «prueba» o «caída» sería u n a sim ple bocanada a
un cigarrillo; esto es, cu an d o u n individuo cieñe u n episodio de fum ar. Por el 1992). SeTe h an a p u n tad o para la abstinencia c o n tin u a com o ventajas que es
contrario, la. recaída sería u n p eríodo de 6 o más días consecutivos de fu m ar a estable a lo largo dei tiem po, fácil de interpretar, pero tiene el in co nveniente de
continuación de ai m enos 24 bora.s de abstinencia. Esto es, vuelven a ser fum a- . que en la actualidad n o todos los fum adores pasan linealm ente de fum adores a
clores regulares. no fum adores y este tipo de abstinencia n o incluiría a aquellos que han fum ado
Es im p o rtan te en este co ntexto ten e r en cuenca la reducción del riesgo. Por pocos cigarrillos o que h an pasado a ser no R im adores meses después del trata­
ello no es lo m ism o fu m ar una dqcena de cigarrillos en u n año que u n a docena m iento. Para ello se h a in ten tad o diferenciar la «abstinencia absoluta» (ninguna
de cigarrillos diarios. C riterio s m u y restrictivos y conservadores no p erm iten p ru eb a de la sustancia) de la «abstinencia esencial» (posibilidad de tener deslices
tener esto ciaram e n te ;d e lim ita d o . A dem ás, h o y se va. en la línea de presentar ocasionales). La abstinencia prolongada, p o r su parte, co m b in a la abstinencia de
varios criterios para que sepam os a qué nos estam os refiriendo en cada caso. A prevalencia p u n tu a l y la abstinencia co n tin u a. E n ella se exige u n perío d o de
pesar de ello, se debe considerar la abstinencia com o el criterio de base, aunque abstinencia con tin u a, para u n período de tiem po del seg u im ien to ..P o r ejem plo,
teniendo en cu en ta los «deslices» y distinguirlos de la recaída. estar abstinente de los 12 a ios 2 4 meses de seguim iento sin h ab er probado n in ­
La recaída se p ro d u ce al estar la persona 7 días consecutivos fu m an d o al. g ú n p roducto d e tabaco. E ste criterio posibilita incluir a las personas q u e hacen
m enos u n a b o c a n a d a p o r día. Es im p o rta n te in d ic a r q u e esta d efin ic ió n no intentos posteriores o repetidos p ara dejar de fu m ar con posterioridad a la in ter­
implica volver ai nivel de línea base. C o n u n solo cigarrillo diario 7 o más días se vención. Veiicer y otros (1992) sugieren, com o m ostram os en la T ab la 14, para
!e consideraría fum ador. R eco m ien d an tam b ién co m o definición, de recaída 7 cada tiem po de seguim iento u n tipo específico de abstinencia en función de su
días de consecutivas «pruebas» d e n tro de algún específico período tem poral. Esta, estadio de cam bio.
definición es útil para aquellos R im adores q u e fum an en días interm itentes, que
aunque poco usuales, vienen a indicarnos que tienen u n patró n regular.de con­
sum o de tabaco.
Los ítems que se h an sugerido p ara evaluar los distin to s episodios de absti­ Tabla 12.14. Línea de tiempo, medidas y ecapas para.evaluar las intervenciones para
nencia, desliz y recaída se indican en la T ab la 13 (O ssip-K iein y otros, 1986). •m .. dei ar de fumar con objetivos inmediatos, intermedios y a iargo plazo
H oy se consideran eres tipos de abstinencia:
. AkVig- T ie m p o del seguimiento
1) Abstinencia de prevalencia p u n tu a l, es la p ro p o rció n d e sujetos que no
i•'
fum an en un punco del tiem po.
^C onstructo Pretest 3 meses 6 meses. 12 meses 18 meses
2 ) Abstinencia continua: es la p ro p o rció n de personas que n o fu m a n nada
desde la intervención o un evento cn'cico.
M edida N ú m e ro de Abstinencia Abstinencia Abstinencia Abstinencia
3 ) A bstinencia prolongada: es la p ro p o rc ió n de perso n as a b stin en tes para cigarrillos de 24 horas de 30 días
de 7 días de.6 meses
algún intervalo especificado. diarios ,
N atu ralm en te, en función del estudio que estem os llevando a cabo, u n o u
otro tipo de abstinencia será el más adecuado. Así, las encuestas epidem iológicas Etapa Preparación Acción Acción Acción Mantenim iento
utilizan el p rim e r tipo, con un criterio de 24 horas o siete días de abstinencia; la m ínim a temprana sosten ida
abstinencia c o n tin u a y la prolongada se utiliza en los program as para dejar de
fum ar. A m b a s tie n e n ven tajas y desventajas (L a n d o , 1989; V eiicer y o tro s, A daptada de V eiicer, Prochaska, Rosski y S n o w (1 9 9 2 ).
444 BUSARDO BECOÑA IGLESIAS EVALUACiÓN DE LA CONDUCTA DE FUMAR 445

Lo anterior im plica q u e paca e! proceso de cam bio se utilice una m edida sen­ vanees indicaron con más frecuencia q u e la persona no fum a cu an d o el fum ador
sible: ¡a abstinencia d u ra n te 2 4 horas, que serviría para el final del tratam ien to y indica que fum a. E n este estudió, entre los R im adores que habían recaído, un 10
para el seguim iento a los 3 . meses. Para la c o m p ro b ació n de la progresión a la por 100 de los relevantes afirm aban.que no fum aban los fum adores cuando éstos
fase de acción, sugieren a los 6 meses 7 días de abstinencia, que pasa a ser de 30 afirm aban, p o r el contrario, que fum aban.
días a los 12 meses. F inalm en te, p ara 18 meses de seguim iento sugieren u n a abs­ E n el e stu d io de B ecoña y o tro s (1 9 9 2 ), e n d is tin to s seg u im ien to s o no
tinencia co n tin u a previa de 6 meses. En seguim ientos mayores, 2 4 o más meses, enco n traro n discrepancias o éstas no pasaron del 4 p o r 100. E n este estudio los
se utilizaría el criterio ele 12 m eses de abstinencia c o n tin u a relevantes eran fu n d am en talm en te fam iliares directos del fum ador o personas de
su am biente q u e los veían a diario.
Los an terio res estu dios sugieren q u e eí m o d o m ás fiable d e c o n firm a r la
8.2. Aucoeficacia inform ación d a d a por el fum ador cu an d o es u n relevante el que nos la verifica es
que sea u n a persona q u e conviva o vea al fum ador frecuentem ente en situaciones
La e v a lu a c ió n de la a u to e fic a c ia al fin a l del tr a ta m ie n to es su m a m e n te familiares o sociales.
im p o rtan te para conober si la persona va a m án ten erse o no ab stin en te a lo largo En otros estudios se ha evaluado del m ism o m odo, carta o teléfono, el co n ­
del seguim iento. Es u n a de las variables que m ejo r predicen la abstinencia a lar­ su m o de cigarrillos en fum adores. E n su estudio, Luepker, Pallone,' M u rray y
go plazo. Por ello debe evaluarse la m ism a en este m o m en to . Pirrie (1989) e n co n traron que la utilización del teléfono para conocer el consu­
D ado que m uchas escalas de autoeficacia, com o la de C o n d io tte y Lichtens- m o de cigarrillos del fum ador producía entre u n 3 p o r 100 y u n 4 p o r 100 de
tein (¡9 8 1 ) evalúan la resistencia a la u rgencia a Ruñar, con ellas conseguim os personas que dicen que no fum an siendo fum adores. M ás aú n , cuando se afirm a
conocer tam b ién aquellas situaciones en d o n d e el fu m ad o r tiene más urgencia a q u e se ha dejado de fu m ar en entrevistas telefónicas, luego en co n traro n en entre­
fum ar y, p o r ta n to , conocem o s cuáles so n las situaciones de m ayor riesgo. vistas llevadas a cabo en la casa del sujeto q u e m uchos fu m ab an pero no lo ha­
bían dicho p o r teléfono.

8.3. in fo rm ac ió n de otras personas

C u an d o so habla de observación se en tie n d e que alguien externo al sujeto va 9- E V A L U A C IÓ N A L Q L A R G O D E L S E G U IM IE N T O


a realizar la m ism a. E n fu m ad o res esto suele realizarse en cí lab o rato rio , con
m edidas hables y controladas, o bien en el m edio n atu ral del sujeto a través de
solicitarles in fo rm ació n a personas con las que viven o se relacionan habieuai- A lo largo del seguim iento nos interesa básicam ente conocer si eí fum ador
m entc. Es lo que se ha llam ado las personas relevances o significativas del m ism o esta ab stin en te o si ha recaído. E n caso de que haya recaído nos interesa conocer
( relaúves , otber significnnts) . Los m ás utilizados en otro s países h an sido el espo- las causas de la recaída, con vistas a conseguir q u e vuelva a la abstinencia o que a
so/a, amigo íntim o o los co m p añ e ro s de trabajo. E n E spaña, ju n to a los an terio ­ través del co nocim iento de la recaída podam os diseñar intervenciones m ás efica­
res, cambien es R ecuente la utilización de hijos, adolescentes fu n d am en talm en te, ces en los program as de tratam iento. Los criterios de abstinencia ya los hem os
y otros familiares. _ revisado anterio rm en te, ju n to con la obtención de la inform ación de la ab stin en ­
R ecientem ente E m o n t, C o llin s y Z yw iak (1 9 9 1 ) y Becoña, G arcía y G óm ez cia (aucoinform es, a u torregistros, in fo rm a c ió n de o tras p erso n as, evaluación
(1992) han analizado esta cuestión. E n el p rim e r estudio distin g u iero n los absti­ fisiológica). Igualm ente útil resulta la evaluación de su nivel de autoeficacia y
nentes continuos, los que tuvieron deslices (aquellos fum adores abstinentes pero estadio de cam bio en que se encuentra en cada fase del seguim iento. Partim os de
que fum aron 1 o 2 cigarrillos) y los que recayeron. En su estudio enco n traro n la base de que el seguim iento va a tener u n a du ració n m ín im a de doce meses.
una discrepancia en el 9 p o r 100 de,los casos e n tre la in fo rm ació n p ro p o rcio n a­ A nte tan largo espacio tem poral tam poco sería extraño que hubiese que incluir
da p o r el fum ador, y la ind icad a p o r los relevantes del m ism o. La discrepancia se alg u n as o tra s evaluaciones c o m p le m e n ta ria s q u e co n sid e ra m o s q u e p u ed an
p ro d u cía fu n d am entalm en te en los fu m ad o res que indicaron que h ab ían tenido haber influido en la recaída, tales com o estado em ocional, eventos vitales, cam ­
deslices. D e m odo interesante e n co n traro n q u e si la p erso n a que in fo rm a vive bios en su m edio social, etcétera.
co n el fu m ad o r la discrepancia es m e n o r q u e si el q u e in fo rm a no vive con él. A co n tin u ació n nos vam os a detener en distintos aspectos isobre la recaída y
D e Igual m o d o , la discrepancia es m en o r si el in fo rm an te ve al fu m ad o r frecuen­ en el m o d o de evaluar la m ism a.
te m e n te e n actos d e ocio o de vida social. E n los anteriores casos, cu an d o la per­
so n a q u e in fo rm a ve al fum ador, la discrepancia va del 5 p o r 100 al 7 p o r 100,
q u e a u m e n ta ai 12-20 p o r 100. cuando lo ve poco o apenas lo ve.
O rm i c’si d i a t l o c u l i o s o d e ! e s t u d i o d e E m o n t v o t r o s ( 1 9 9 1 ) f u e q u e l o s r e le -
446 EUSARDO BECOÑA IGLESIAS EVALUACIÓN DE LA CONDUCTA DE 1-UMAR 447

9 -1. C aída y recaída • 9.3. A poyo social

M arlatt (p. ej.T'M arlatt y G o rd o » , 1985; M arlatt, 1993) ha sido ei a u to r que T eóricam ente es de esperar que el apoyo social tenga gran im p o rtan cia para
ha catalizado la d istin c ió n e n tre caída y recaída en las co n d u cta s adictivás y, el m an ten im ien to de la abstinencia.
entre ellas, en tabaco. Por una caída, desliz o p ru eb a se en tien d e u n proceso, El g ru p o de la U niversidad de O re g ó n ha analizado específicam ente esra
conducta o evento q u e lleva a la aparición esporádica y m o m en tán ea de) h ábito cuestión (L ichtenstein, G lasgow y A bram s, 1986). Los resultados indican una
previo (Brow neil, M arlatt, L ichtenstein y W ilson, 1986), com o p uede ser encen­ relación positiva entre m edidas de apoyo social y el resultado del tratam iento.
der u n cigarrillo u n día en que el ah o ra no fu m ad o r se e n cu en tra con un amigo Sin em bargo, cuando se h a in ten tad o in crem en tar el apoyo social én program as
al que llevaba años sin ver. U n a caída no im plica u n a recaída. Por recaída se específicos para ello, no se ha conseguido m ejorar el resultado d e| tratam iento.
entiende volver ai nivel an terio r de co n su m o de la sustancia o del h ábito o a un D ado que parece existir taM elación, au n q u e las variables que m an tien en la mis­
nivel sim ilar y desadaptativo. En c| caso de fum ar, p. ej., volver a fum ar una caje­ m a aún nos son desconocidas, debem os en la m ed id a de lo posible evaluar si las
tilla diaria si antes se fum aban dos. C laram en te hay u n a gran diferencia en tre un personas tienen o no apoyo, y en caso d e n o tenerlo, facilitarles su increm ento.
episodio esporádico de u n a vuelta a la co n d u c ta anterior. E n el p rim er caso hay E specialm ente cuando en parejas am bos fu m an y u n o acude a tratam ien to sería
un claro control de la co n d u c ta m ientras que en el segundo hay u n a clara pérdi­ co n v e n ie n te q u e el o tro dejase de fu m ar o hacer u n seg u im ie n to , de seguir
da del control. Esta d istin ció n , adem ás, ha favorecido el desarrollo de estrategias fu m an do, de cóm o co n cep tú a a! o tro m iem bro de la pareja abstinente. Igual­
de prevención de la recaída, las cpales so n actualm ente u n o de los m odos más m ente podem os decir de los com pañeros de trabajo.
prom etedores para conseguir in crem entar la eficacia de nuestras intervenciones, Se ha ap untado que probablem ente el apoyo social sirve de am ortiguador para
al tiem p o q u e su in clu sió n en ios p ro g ram as de tra ta m ie n to in c re m e n ta de los estresores (U .S .D .H .H .S ., 1988). Q u izá la dificultad de apresar adecuadam en­
m odo claro la eficacia de los m ism os (M arlatt, 1993). te el «apoyo social», al incluir m uchos elem entos personales y sociales,, no haya per­
En el co n su m o de cigarrillos, siguiendo los criterios com entados con a n te­ m itido increm entar ía eficacia de nuestras intervenciones a través de ia mism a.
rioridad, se considera que un fu m ad o r cae si fum a al m enos u n cigarrillo 7 días Se h an construido algunos cuestionarios para evaluar el apoyo social a nivel
consecutivos; si fu m a más que eso se le considera com o q u e ha recaído. de pareja (p. ej., Shiffm an, 1988), d ado q u e es el m odo m ás fácil dé evaluar el
apoyo social en el m o m en to actual.

9.2. C o n tag io social.


9 .4 . V ulnerabilidad a la recaída
Se han evaludo distintos factores que llevan a la recaída, tanto en tabaco (p. ej.,
Shiffman, 1982), com o .en otras conductas adjetivas (M arlatt y G ordon, 1985). En Si ía recaída puede darse y se da con frecuencia en aquellos fum adores que
el consum o de cigarrillos han sido los estudios de Shiffm an (p. ej., Shiffm an, 1985) ah o ra están abstinentes, cobra gran im p o rtan cia evaluar la vulnerabilidad a la
ios que lian descrito más claram ente las situaciones o m om entos en que los fum a­ recaída (Shiffm an, 1988); esto es, cu an d o tienen m ás tencacidnes de recaer. Para
dores recaen. E ntre éstos, el contagio social ha sido considerado com o el factor más S hiffm an (1988), esta vulnerabilidad a la recaída puede explicarse de dos m odos.
im portante de la recaída (Shiffm an, 1982) y, al m enos, un tercio d e los fum adores El p rim ero, p o r estar clásicam ente condicionados los estím ulos específicos q u e al
recaen por efecto de la influencia social {C um m ings, Q o rd o n y M arlatt, 1980; dejar de fu m ar producen deseo y/o necesidad de fum ar.-E l segundo, q u e fum ar
M arlatt y G ordon, 1985), que en un estudio p o r nosotros realizado era la m itad de cum ple u n a función in stru m en tal para el R im ador (p. ej., reducción dei estrés).
ellos (Becoña, Lista y Froján, 1989). Por contagio social se entiende la exposición a Esij|p. que hem os den o m in ad o en u n capítulo previo ei fu m ar utilizado com o
otros fumadores que funcionan com o u n estím ulo para la tentación o para ia recaí­ u náT ierram ienta psicológica.
da. D ependiendo de las estracegias del fum ador, este efecto puede quedar sólo en C onocer, p o r ello, cuándo fum a, con .quién fum a, en q u é situaciones, qué
una tentación y hacerle frente a la m ism a, producirse una caída o darse la recaída. siente, etc,, que hem os evaluado p reviam ente con los aucorregistros y con sus
Es p o r ello conveniente evaluar las situaciones de aleo riesgo y el nivel de aucoinform es, nos sirve para conocer aquellos p u n to s e n d o n d e co n m ás p roba­
a.sertividad del sujeto para negarse al ofrecim iento de cigarrillos. El co n su m o de bilidad puede recaer u n a vez abstinente. Igualm ente; ver en q u é pacrón o m otivo
su ésposo/a, com pañeros de trabajo, diversión u ocio, so n im portantes para la de R im ar destaca es u n b uen índice a tener en cuenta, au n q u e no se h a encontra­
tentación ái consum o. do el m odo de que tal conocim iento sea útil con vistas al tratam ien to o para pre­
venir que recaiga.
E n el estudio de G arcía y B ecoña (1993), el con su m o de cigarrillos a ¡os
doce meses (recaída) se asocia positivam ente con el p atró n adicto-autom ático y
Negativam ente con el sedativo.
448 EUSAADO UECOÑA IGLESIAS , EVALUACIÓN DE LA CONDUCTA DE FUMAR 449

O cio m o d o cíe evaluar la vulnerabilidad a la recaída es evaluar las crisis de E n el fu tu ro los pasos se orientarán, una vez conocidas las estrategias adecua­
recaída de la historia,del fu m a d o r o de sus últim as recaídas. C o n ello conocerem os das e inadecuadas de a frontam iento, a en tren ar a los fum adores en tales habilida­
la probable futura recaída o qué factores.m ás p robablem ente conducen a ella. des. El m odelo de M ariatc y G o rd o n (1985) es aquí relevante ai h ab er hecho un
Shiffm ar. (1 9 8 6 , 19 8 7 , 1 9 8 8 ; S h iffm án , R ead, M altese, R ap k in y Jarvik, m inucioso desarrollo de aquellas estrategias de afro n tam ien to generales y especí­
1985} ha elaborado distin tas entrevistas y cuestionarios p ara evaluar las crisis de ficas a aplicar en las situaciones de recaída, au n q u e su aplicación n ó ha p erm iti­
recaída, que clasifica en cu a tro tipos básicos: 1) situaciones sociales en las que la i|y d o in crem en tar ia eficacia de nuestras intervenciones. Q u izá u n a vía interesante
persona está bábíuiaim ence b e b ien d o en la presencia de otro s que están fum án sea en tre n a r a ios sujetos en técnicas de solución de problem as (Becoñá, 1993b,
do, situaciones que estarían caracterizadas p o r u n p red o m in io del afecto positivo.- Becoña y G uillen, 1987), y que con ellas tengan u n a estrategia de afrontam iento
a u n q u e \z persona p u ed a se n tir alg u n a ansiedad social; 2) situaciones relajantes,7 general y a p artir de la m ism a desarrollen estrategias de afrontam iento específicas
a m en u d o después de u n a ’co m id a, en la que la relajación en sí m ism a es el m di-" conform e transcurre el tiem po.
cío para fum ar; 3) situacio n es de crabajo tensas, en las q u e la persona se siente
ansiosa o que puede estar en situaciones do n d e se le pide u n aleo rendim iento o.en
am bas, y 4) situaciones de trasto rn o em ocional, que im plican a b u rrim ie n to o 9-6. El cuestionario d e seguim iento (abstinencia/recaída)
depresión d u ra n te u n perío d o de inactividad, ansiedad o ira resuicance de c o n ­
flictos intcrpevsonales. A lo largo de varios años hem os desarrollado u n cuestionario q u e aplicam os
Para Shiffmán. (1988 ), los dos factores m ás im p o rtan tes a evaluar en las crisis en el seguim iento a ios seis, doce o m ás meses después de finalizado el trata­
de recaída son dos; el to n o afectivo de la situ ació n y los estím ulos asociados con m ien to y que den o m inam os cuestionario de seguimiento. Su objetivo es conocer
fu m ar (p. ej., ver un. p aq u ete d e cigarrillos de su m arca preferida). el estado del antiguo fum ador: si está ab stin en te o si h a recaído y, si éste es el
A pesar de to d o esto, no se h a 'v isto q u e tal co n o cim ien to p erm íta evitar la caso, p o r qué h a recaído. Es u n cuestionario que evalúa el m an ten im ien to o la
posterior recaída, y hoy este tem a es u n o de los más im p o rtan tes que nos quedan recaída. Este cuestionario nos perm ite conocer datos básicos de consum o de los
por resolver. A u n q u e la lógica está clara y conocem os relativam ente b ien cóm o fum adores tratados, así com o distintos datos relacionados con el proceso de re­
recaen ios fum adores, nos resulta m ás difícil, a p a rtir de este co n o cim ien to , evi­ caída. La ú ltim a versión que actualm ente utilizam os (véase T abla 15) se com po­
tar. la futura recaída. A q u í claram ente está presente la diferencia e n tre ab andono ne de d istintas preguntas, unas cerradas y otras abiertas, que deben ser cubiertas
y m a n ten im ien to y, paralelam ente, q u e las evaluaciones del a b a n d o n o atañen a p o r el sujeto bajo ia supervisión del terapeuta o bien en form a de entrevista por
un co ncreto m o m e n to tem p o ral, y ias-del m an te n im ie n to o recaída, 6, 12, 24 o parte del terapeuta. T am bién está diseñado para que pued a ser utilizado perso­
más meses después de finalizado el tratam ien to , a o tro período tem poral clara­ nalm en te o a través de entrevista telefónica. '
m ente distinto.

Tabla 12.15. Cuestionario de seguimiento *1


9-5. Evaluación de las estrategias de aprontam iento
Nombre ________________________________________ ‘Seguimiento
G ru p o ______________ Fecha __________________
D istintos estudios h a n indicado q u e aquellos fum adores q u e p o n e n en prác­
tica adecuadas habilidades de afroncam ienco van a ser los que van a p o d e r m an ­ 1. ¿Actualmente fuma? SÍ O N O O
tenerse abstinentes. E sto significaría q u e a n te las crisis de recaída deberíam os 2. ¿Desde cuando? _________________________
c o n tra p o n e r estrategias d e a fr o n ta m ie n to a d e cu ad as. P ara S h iffm á n (1 9 8 8 , 3. ¿Cuantos cigarriilos/día? _____________________
1989) hay cuatro tipos de a fro n ta m ie n to : el p rep arato rio , el ancicipatorio, el 4. Marca _____________ ______________________
in m ediato y el restaurativo. D e n tro de cada u n o de estos tipos de afro n tam ien to 5. ¿Cómo ocurrió ia recaída?:
el fu m ad o r o ex fum ador p o n e e n m arch a estrategias específicas (p. ej., incre­ 5.1. ¿‘Dónde estaba?
m en tar la información, sobre las consecuencias del tabaco en la salud, co ntrol de
estím ulos, estrategias de su stitu ció n co m o com er, etc'.).
L a evaluación de las estrategias de afro n ta m ie n to puede realizarse con auto-
5-2. ¿Qué estaba haciendo?
rregiscros, con m étodos analógicos (p. ej., presentarle u n a h ip o tética situación de
recaída) o con cuestionarios construidos al efecto, co m o el Inventario de A fro n ­
ta m ie n to a la T en tació n de Shiffm án (1 9 8 8 ). E n él se le p resenta un extenso lis­
tado de respuestas d.e afrontam iento relevantes y se le pide q u e in d iq u e d iales ha
5-3. ¿Estaba tomando alcohol? SÍ Q NO □
usado.
450 ELISARDO BECOÑA IGLESIAS EVALUACIÓN DELA CONDUCTA DE FUMAR 451

5.4. ¿Estaba tomando café? SÍ 0 NO 0 situaciones, ¿oíales? ________ _______ .______


5-5- ¿Quiénes estaban presentes? c) Ganancia de peso ..................................;............................................ 0
d) Estar rodeado de otros fumadores .................................................0
e) Situaciones sociales (fiestas, reuniones, saiir, etc.) ......................... 0
5-6. ¿Tenía cigarrillos a mano? SÍ 0 NO 0 f) Presión importante o externa (separación, accidente,
5¡7. ¿Cómo los consiguió? muerte de un familiar, etc.) .............................................................. 0

b) Se los ofrecieron .......... 0 9. ¿Cual ha sido la reacción de la gente que le rodea (esposa, hijos, amigos, compañe­
c ) L o s c o m p r ó ........................ O ros) al saber que ha vuelco a fumar?
d ) L o s e n c o n t r ó ...................... O
¿dónde?

5 -8 . ¿ C ó m o se s in tió c u a n d o c o g ió el cig a rrillo ? 10. ¿H a tenido alguna influencia la inform ación de ios medios de com unicación en su
vuelta al consum o de cigarrillos?
I F e liz ...... .................................... 0
— a n s io s o ............................... 0
— enfadado......... .............. 0
11. En ios últimos 6/12 meses, ¿cuantos días no fumó ningún cigarrillo?
— ric u t ral ................................... 0
Ninguno 0 1 o más □
— relajado.......................... 0
— d eprim ido.................... O
12. ¿Tiene la intención de dejar de fumar en los los próximos 6 meses? SÍ O NO 0
5.9. ¿Cómo se sintió después de fumar el cigarrillo?
13- ¿Yen los próximos 30 días? SÍ 0 NO 0

— aliviado .......................... 0
14. ¿Y disminuir su consumo? SÍ 0 NO 0
— preocupado.................. O
— exitoso ....... 0
15. ¿Cuando?___________________________________________ ,___________
•— optimista ...... 0
— culpable........................ O
16. Y, para finalizar, ¿cual es el grado de satisfacción de su vida personal actualmente?
— desesperado ................. O
— Insatisfecho......................................... O
— como un fracasado ...... O
— Escasamente satisfecho...................... 0
— Bastante satisfecho ........................... 0
5.10. ¿ Y con los siguientes cigarrillos?
— Muy satisfecho........... ....................... Q
— Extremadamente satisfecho ............. -0

ó. D e s d e el fin a l d e i p r o g ra m a d e tr a ta m ie n to h a c e 6 / 1 2 m e s e s h a :
— g a n a d o p e so i................................ O + _________ k g .
Q 0 N O FUMADORES
— p e rd id o peso •................................ O - _________ kg.
— m a n te n id o el p e so .................... 0 = _________ kg.
. ; ■
L* ¿Fumó algún cigarrillo en ios últimos 6 meses? SÍ 0 NO 0 .
7. ¿Considera que si quiere puede controlar sus deseos de fumar?
2. ¿Y alguna calada? SÍ 0 NO 0
— T o t a lm e n t e ................................. 0
— Bastante ................................ O 3. N ú m e ro de caladas..
— A lg o .................................................... O -
— * N a d a .................................................. 0
4. ¿Cuando? _________
8. ¿ C u a l es la c a u sa p rin c ip a l a la q u e a tr ib u ir ía el q u e n o h a y a p o d id o d e ja r d e f u m a r o m a n ­
5- ¿Cuántos días? ____
te n e r te a b s tin e n te ?
a) . 6. ¿Cuántas caladas/día?
b) D i f i c u l t a d p a ra c o n tr o la r los d eseo s d e fu m a r , s o b r e co d o e n c ie rta s
452 BUSARDO BECOÑA IGLESIAS EVALUACION DE LA CONDUCTA DE FUMAR 453

T iene dos grandes parces, u n a dedicada a aquellas personas que fum an en el


7. H úm ero de caladas en la ú ltim a sem ana ____________________ _ m om ento de la evaluación y la o tra a los que n o Rim an. C ubre las siguientes áreas
básicas: co n su m o e intenciones de seguir consum iendo; cóm o recayó; situación,
8. ¿C uanto tiem po lleva abstinente? _____________________________ qué hacía, con quién estaba, si estaba consum iendo alcohol y'/o café; có m o con­
siguió los cigarrillos: si se los ofrecieron, ios com p ró o ios en contró; cóm o se sin­
9. ¿Ha recibido apoyo de las personas que le rodean desde que finalizó el tratam iento
tió canco al coger el cigarrillo com o después de fum arlo y con los siguientes; peso
para que se m antuviese abscinence? f#
actual en relación con el que tenía al com ienzo dei tratam iento; co n tro l subjeti­
— Total apoyo .................................0
— ■Bastante apoyo ...................... 0 :l'í " vo del deseo dé fum ar; atribución de la recaída; reacciones de.las personas de su
— Algún a p o y o ............................... 0 en to rn o a su recaída; incidencia de los m edios de com unicación; estadio de cam ­
— N ingún apoyo ...... ...:.............. O bio y grado actual de satisfación personal.
La o tra p arte del cuestionario de seguim iento está dedicada a las personas
10. ¿Desde que finalizó el program a de tratam iento, nota que haya: que en el m o m en to de! seguim iento n o fum an. J u n to ‘a los datos personales se
— G anado peso .s,.......................... 0 + kg. evalúa en ellos ei grado de apoyo recibido, peso, ventajas de ser u n no fum ador,
— Perdido peso ............................. 0 - kg. influencia de los m edios de com unicación, m ejoría física, estadio de cam bio y
— M antenido el m isino peso .... 0 . = _____ kg. satisfacción de su vida personal.
La ventaja de este cuestionado es q u e se cubre fácilm ente-e n pocos m inutos,
1 1. ¿Que representa para V d. en el m om ento actual ser un ex fumador?
abarca un n úm ero im p o rtan te de aspectos relacionados con la recaída y perm ite
conocer de m o d o preciso la causa de la recaída y d ó n d e intervenir sí es el caso, si
es posible o si lo desea el fum ador.
12. ¿Q u é ventajas ve en ello?

10. C O N C L U S IO N
13. Indique la mejoría física que ha notado desde que ha dejado de fumar:

El proceso de evaluación de cualquier problem a va m u y u n ido ai. tratam iento


14. ¿Tiene la intención de seguir sin fumar en los p ró jim o s 6 meses? S Í 0 NO 0
dei m ism o. Para ía co nducta de fum ar disponem os de u n am plio núm ero de téc­
nicas de evaluación, aunque se pueden d istin g u ir claram ente tres .grupos de téc­
15. ¿H a tenido alguna influencia la inform ación de los medios de com unicación en el nicas; aquellas en las q u e ei fu m ad o r in fo rm a d irectam ente de sü co n su m o /n o
mantenimiento de su abstinencia? consum o, bien in dicándolo directam ente b ien registrando lo q u e fum a cada día,
escalas y cuestionarios y m edidas fisiológicas.
. E n los estu d io s publicados es frecu en te u tilizar dos m ed id as fisiológicas,
siem pre que los m edios económ icos lo posibiliten ju n to co n o tra m ed id a in d i­
i 6. Y, para finalizar, ¿cual es el grado de satisfacción de su vida personal actualmente? recta (p. ej., au to in fo rm e del fu m ad o r o ex fum ador). Las d istin tas m edidas de
Insatisfecho ..................... O tipo fisiológico y bioquím ico que existen varían am pliam ente, au n q u e las que
Escasamente satisfecho ...... 0
más se utilizan en Ja actualidad son el m on ó x id o de carbono', el tiocianato y la
Bastante satisfecho ............ O
c o tin in a , evaluados estos ú ltim o s en saliva. La p rin c ip a l lim itació n de- éstas
M u y satisfecho ................. O
Extremadamente satisfecho . 0
m edidas es su dificultad para detectar los niveles bajos d e consum o de cigarrillos,
com o cu an d o se fu m an pocos cigarrillos a lo largo de la sem ana. E specialm ente
I n fo p n a d ó n o b ten id a p o r: en ado lescen tes, éste es u n im p o rta n te problem a. (K oziow ski y n e a th e r to n ,
Q b s e ’v a c io n c s : 1990). j
O tro problem a añadido de estas m edidaá, con excepción del C O , es su ele­
vado coste (Entone, C ollins y Zywiak, 1991).
Los distin to s estudios que relacionan los autoinform es con m edidas fisiológi­
cas vienen a indicar que aquéllos resultan m u ch o m ás fiables de lo q u e se espera­
ba o se afirm aba hace años (p. ej., Becoña, G arcía y G óm ez, .1992). Su bajo eos-
4 54 ELISARDO BECOÑA IGLESIAS

cc facilita tam bién su utilización en todas las ocasiones, que p uede ser o no com ­
plem entada con otras m edidas. Por ello, en los ú ltim os años se aprecia u n a vuel­ CAPÍTULO 13
ta a la consideración del a u to in fo rm e co m o u n a m edida fiable, dados los proble­
mas que tam bién están presentes, en las m edidas fisiológicas. A dem ás, fuera de
los estud io s a g ran escala o con c riterio s m eto d o ló g ico s estrictos, validar los
aurorrcgistros resulta ser costoso y a veces difícil para enco n trarn o s con que ape­ TRATAMIENTO DEL TABAQUISMO
nas existe diferencia de utilizar sólo el a u to in fo rm e o de com binarlo con m edi­
das fisiológicas. La utilización o p o de las m ism as, p o r ta n to , va a d e p en d er del Elisardo Becoña Iglesias
tipo de estudio, la naturaleza de (a población d ian a y de la presencia de caracte­
rísticas de ja d em an d a (cfr. Velicér y otros, 1992), y hay siem pre q u e plantearse
si el trem endo cosce de validar los auto in fo rm es nos com pensa respecto al incre­
m ento, bajo, de ia fiabilidad de la m edida que obten em o s (abstinencia/consu-
mo).
En esta ljnea, en los ú ltim os años ha surgido u n a creciente oposición a reali­
zar evaluaciones fisiológicas p o r parte de algunos sujetos, especialm ente en Esta­
dos U nidos, en relación con las pruebas de co n su m o de drogas y de sida.
Por ello, Velicer y otros (1992) sugieren que antes de decidir utilizar evalua­
ción fisiológica se debe co n testar a las siguientes preguntas: 1) ¿cual es la tasa de
rechazo y c ó m o se clasificarán esos sujetos?; 2) ¿qué explicaciones alternativas
existen para los falsos positivos y negativos?, y 3) ¿cual es el probable im pacto de
ios autoin fo rm es inadecuados sobre la evaluación de la intervención?
Respecto a las escalas y cuestionarios que hem os id o exponiendo en las d is­
tintas partes del capítulo, es claro que algunos de ellos son su m am en te útiles y
de necesaria utilización, m ientras que otros, au n q u e prom etedores, no aportan
mayor inform ación con vistas a la m ejora de nuestras técnicas de intervención.
C onocer unos y otros es im p o rta n te p ara no invertir u n tiem po in ú til en o b te­
ner una inform ación q u e nos va a ses-yir de m uy poco o de nada. C uestionarios
que evalúan la dep en d en cia de la n ico tin a y la autoeficacia so n claros ejem plos
de ucilidad, m ientras q u e los m otivos de fum ar, a pesar de su uso, no perm iten
increm entar la eficacia de nuestras intervenciones.
C reem os, con to d o , que las sugerencias de evaluación contenidas a lo largo
de este trabajo pueden ser de u tilid ad al clínico que va a im p lan tar tratam ientos,
tanto para conocer aspectos relevantes del co n su m o de cigarrillos de su fu m ad o r
en tratam iento com o de variables que van a relacionarse con la futura ab stin en ­
cia, m an ten im ien to o recaída. Profundizar en esta vía, y utilizar lo útil, n o s ayu­
dará a todos a no sólo conocer m ejo r a nuestros clientes, sino tam bién a poder
m ejorar las técnicas que aplicam os día a día.
IN T R O D U C C IÓ N
T R A T A M IE N T O M É D IC O
2.1. T rata m ien to farm acológico
2.2. El chicle de n ico tin a
2.3. Los parches tran sd érm ico s de n ico tin a ^
2.4. A dvertencia o consejo m édico y
2.3- Folletos inform ativ o s -
2.6. C am b io d e m arcas
T R A T A M IE N T O P S IC O L Ó G IC O - 1. IN T R O D U C C IÓ N
3.1. La técnica de fu m a r rápido
3.2. La técnica de reten er e l'h u m o
3.3'. La técnica de red u cció n g radual de ingestión de n icotina y alquitrán D e sd e q u e los h o m b res co m e n z a ro n a fu m a r p a ra le la m e n te ta m b ié n se
3.4. Program as m u itico m p o n en tes com enzó a buscar m odos para dejar de hacerlo. S in em bargo n o h a .sido hasta el
O T R O S P R O C E D IM IE N T O S PARA D E JA R D E F U M A R actual siglo, y especialm ente en las últim as décadas, cuando el tem a del abando­
4.1. L a'hipnosis no de los cigarrillos, y por tanto su tratam iento, ha cobrado gran im portancia.
4.2. La a c u p u n tu ra A u n cu an d o los prim eros tratam ientos farm acológicos aparecieron a com ien­
4.3. F u m ar contro lad o zos de siglo, y distin tos rem edios se utilizaban aun an terio rm en te, hasta que apa­
4.4. C ontraeos de contingencias recieron los prim eros inform es sobre las consecuencias del tabaco para la salud
T R A T A M IE N T O S A N IV E L C O M U N IT A R IO Y D E A U T O A Y U D A no se plantearon tratam ientos eficaces para q u e los fum adores abandonasen su
5.1. Folletos y m anuales dé autoayuda hábito. A p a rtir de los años 60 y luego con p osterioridad en los años 7 0 surgie­
5.2. Prevención de factores de riesgo ron gran n úm ero de procedim ientos p ara dejar de fum ar, siendo en la década de
5-3-. T ratam ien to a través de la televisión los 7 0 y especialm ente en la de los 80 cu an d o se co n tó con procedim ientos que
5.4. T ratam ien to en el p ro p io lugar de trabajo claram ente p erm iten a las personas dejar de fum ar, al tiem po q u e se h an valida­
EL P R O G R A M A PARA D E JA R D E F U M A R do objetiva y claram ente aquellas técnicas que son útiles y las que debem os dese­
- D IS C U S IÓ N Y C O N C L U S IO N E S • char. E n nuestra actual década asistim os a la. expansión de los program as para
dejar de fu m ar a coda la com unidad.
El cuadro a n terio r há estado tam b ién relacionado co n la m ayor o m en o r
atención prestada al tratam iento de fum adores p o r distintas profesiones. Así, la
terapia farm acológica se m ostró poco o nada efectiva en las anteriores décadas, y
sólo recientem ente el chicle de nicotina, u n id o a procedim ientos cbnductuales,
ha m o strad o ser eficaz. Sin em bargo, en las décadas de los años 6 0 y 7 0 las técni­
cas conductuales, que en esos años com enzaron a utilizarse en gran nú m ero de
conductas, perm itieron desarrollar diversos procedim ientos, q u e perfeccionados
a lo largo de esas décadas, o aparecidos a finales de los años 7 0 , h an m ostrado ser
hoy las técnicas más efectivas a utilizar (Becofia, 1990, 1991; B ecoíia y G aiego,
1988b; B econa, G aiego y L orenzo, 1988; L ichtenstein, 1982; L ich ten stein y
G la sg o w , 1 9 9 2 ; L ic h t e n s te i n y M e r lm e n s e e in , 1 9 8 4 ; S c h w a r tz , .1 9 8 7 ;
U .S .D .H .H .S ., 1988).
E n el m o m e n to actual hay acuerdo acecca.de cuáles se p u ed en considerar
técnicas efectivas y cuáles no funcionan. La revisión m ás.im p o rtan te que hasta la
fecha se h a realizado, la de Schw artz (1987), analiza u n total de 185 ensayos clí­
nicos con seis meses de seguim iento y 231 ensayos co n u n año de seguim iento,
co m p ren d ien d o los años 1978-1985, efectuados en E stados-U nidos y. C anadá.
Este m ism o a u to r ha presentado en previos inform es las revisiones d e los progra­
m as p ara dejar de fum ar desde el año 1957 hasta 1968, y del año 1969 al año
1977. En su últim o inform e, de 1987, indica o u e los siete m étodos a u e son más
458 ELISARDO. BECOÑA IGLESIAS TRATAMIENTO DEL TABAQUISMO 459

efectivos a coreo plazo para dejar de fu m ar so n los siguientes: técnicas educati­


Tabla 13.1. Distintos modos de abordaje para la reducción del número de fumadores
vas, chicle de n ico tin a c o m b in ad o con u n tratam ien to condu ctu al, hipnosis en
en una población
grupo, in tervención m édica con pacientes cardíacos, fu m ar rápido, saciación y
contratos de condngencias. T am bién se añade que la utilización de varias de las 1. T ip a s g e n e r a le s d e in te r v e n c ió n
técnicas anteriores co m binadas en los d en o m in ad o s program as m u ltico m p o n en - —- Medidas restrictivas y legislativas del consumo de cabaco.
tes o b tien en b uenos resultados. Á largo plazo, u n a ñ o de seguim iento, los' p ro ­ —- Campañas poblacionalcs de información y educación, vía radio, televisión, pren­
gram as m ás efectivos son los siguientes: 1) program as m u ltic o m p o n e n te s; 2) sa, etcétera.
intervención m édica con pacientes con problem as cardíacos o pulm onares; 3) — Campañas sectoriales (escuelas, empresas, grupos concretos) de prevención, sen­
saciación (en m uchos casos c o m b in ad o con otro p rocedim iento); 4) fu m ar rápi­ sibilización y tratamiento.
do com binado, con o tro p rocedim iento; 5) hipnosis eiv g ru p o ; 6) reducción gra­ — Tratamientos en grupo o clínicas para fumadores.
dual de ingestión de 'nicotina y alq u itrán (en m uchos casos co m b in ad o con otro —- Tratamiento individual:
— Tratamiento médico.
procedim iento), y 7} prevención de factores de riesgo.. Sí hay que indicar que
— Tratamiento psicológico.
entre los ensayos clínicos que llevan a las conclusiones anteriores hay gran diver­
— Programas a nivel comunitario y de autoayuda.
sidad de resultados en tre los estudios, pero esto sirve de p u n to de partid a para 2 . T r a t a m ie n t o m é d ic o
no pasar p o r b u en a u n a técnica q u e n o lo es, a u n q u e la eficacia de alguna de la —• Advertencia médica. :
que se ha a p u n tad o p uede d e p en d er de factores concretos (p. ej., sugestionabili- —■Folletos informativos.
dad h ip n ó tica en la h ipnosis en grupo). Presentam os en la T a b la 1, para una — Cambio de marca.
m ejor com p ren sió n de los tip o s de in tervención posibles con los fum adores, los — Chicle o parches de nicotina.
distinto s m odos d e abordaje de q u e disponem os y q u e so n los m is úd les a efec­ 3. T r a ta m ie n t o p sic o ló g ic o o c o n d u c tu a l

tivos. — Técnicas aversivas: fumar rápido, saciación, retener el humo.


Pero hablar de técnicas efectivas no debe llevar a confusión. El pro m ed io de — Reducción gradual de ingestión de nicotina y alquitrán.
—- Programas multicomponentes.
los estudios del tratam ien to de Fumadores en eficacia es sem ejante al o b ten id o en
—• Fumar controlado.
otras drogas co m o la h ero ín a o el alcohol, com o ya hace años indicaron clara­
4 . P r o g r a m a s a n iv e l c o m u n ita rio y d e a u to a y u d a
m ente H u n t, B arn ett y B anch (1971), y d o n d e al año de seguim iento el p ro m e­ — Prevención de factores de riesgo.
dio de fum adores abstinentes no era sup erio r al 20 p o r 100. Este es el p u n to de — Folletos y manuales de autoayuda.
donde hay que p artir.'P o r ello h o y se considera q u e sí u n a técnica obtiene al año — Programas llevados a cabo en el lugar de trabajo.
de finalizar el tratam ien to u n a tasa de abstinencia en to rn o al 50 p o r 100 es una — Tratamiento a través de la televisión.
m uy bu en a tasa de abstinencia-, igualm ente si lo es del 4 0 p o r 100. D ifícil es que — Tratamientos utilizando concursos e incentivos.
sea del 60 p o r 100 o 'd el 7 0 p o r 100, con la única excepción de las personas hos­
pitalizadas con problem as graves de tipo cardíaco o p ulm onar, y en las cuales se \

ha encontrado que las tasas de ab an d o n o en program as form ales son elevadas. 2. T R A T A M IE N T O M É D IC O


Pero, en la población general, las m ayores tasas de eficacia no sobrepasan el 40-
5 0 por 100 de eficacia al año de seguim iento, a u n q u e al final, del tratam iento
pueden llegar a estar abstinentes del 80 p o r 100 al 100 p o r 100 de los sujetos. ■^•-•. D en tro del tratam iento m édico h a destacado histó ricam en te el tratam iento
A delantam os aquí que m ás grave nos parece que se utilicen técnicas que no han fp jp acoiógico, el cual ha p artid o de u n m odelo sim ple de ia adicción farm acoló-
m ostrado su efectividad, y, q u e al año de seguim iento sólo estén abstinentes el 20 _.; gítá?y que h a resultado sum am ente inefectivo. Sin em bargo, hoy se considera
p o r 100 de jos sujetos o incluso m enos. "Tútil la advertencia o consejo m édico, p ro p o rcio n ar ios m édicos a sus pacientes
A continuación vam os a analizar las técnicas m ás im portantes de q u e hoy folletos inform ativos indicando ta n to las consecuencias del tabaco en la salud,
disponem os, ‘centrándonos especialm ente en las que h an d em ostrado que .real­ com o u n procedim iento para ab an d o n ar los cigarrillos,, el cam bio de m arca y el
m ente son eficaces, ‘q ue funcionan, p ara que una persona p ueda dejar con ellas chicle de n icotina co m binado con u n pro ced im ien to conductual.
de fum ar, o en. otras' de gran utilización. A parecen agrupadas e n tres bloques;
tratam ien to m édico,"tratam iento psicológico y otros procedim ientos para dejar
de fum ar. T am biém anlilizam os los program as a nivel co m u n ita rio y de auto- 2.1. T ratam iento farm acológico
ayuda.
Son. m uchos los tra ta m ie n to s q u e se h a n u tiliz a d o p ara que las personas
dejen de fum ar. Sin em bargo, las distintas revisiones (p. e¡., Kóziowski. 1984:
460 HUSARDO BECONA IGLESIAS TRATAMIENTO DELTABAQUÍSMO 461

Schwarcz, 1987; U .S .D .H .H .S ., 1984) indican que no son u n a ayuda efectiva síndrom e de abstinencia de la n icotina (Jarvik y Schneider, 1984), q u e la n icoti­
para dejar de fum ar, m o s tra n d o los escasos estu d io s realizados con ellos una na q u e con tien e se absorbe m ás lencam ente p o r el organism o q u e la de los ciga­
escasa o nula eficacia. Ello se ha d eb id o fu n d a m e n ta lm e n te a no haber tom ado rrillos (Russell, R aw y Jarvis, 1980), y que co n u n a can tid ad que oscila de 8 a 30
en cuenca los factores psicosociales, que son de im p o rtan cia capital en el m an te­ chicles diarios los sujetos pueden ser capaces d en tro del tratam iento d e no fum ar
n im iento de la co n d u c ta de fum ar. • • cigarrillos (Schneider, ja rv ik y Forsythe, 1984).
D en tro ele las sustancias farm acológicas utilizadas, y 'q u e han sido inefecdfM , C ad a chicle con tiene 2 mg-.de^nicotina, y debe m asticarse d u ra n te u n perío­
vas, están el ascorbato ele q u in in a ; ia 'c o m b in a c ió n de extracto de raíz de regájifcj; do de 20 a 30 m inutos.. E n algunos países tam b ién está com ercializado chicle
co rian d ro , jen jib re, clavo, aceite de lim ó n y aceite de naranja; metilsaíicilat'ó; de 4 m g de nicotina.
aceite de eucalipto; meneo!; tim o!; lobeíina; acetato de placa (Kozlowski-, 1984};' El chicle de n icotina es u n procedim iento q u e en E spaña está teniendo un
árn ica, acetato ele co b re,* clo ru ro de a m o n io , e tc. (G cstal, M o n tes, B arros y gran auge, en algunos casos lógico y en otros infundado. Con. el chicle de nicotina
S m yth, 1988). se han llevado a cabo gran núm ero de estudios, m ás del centenar. N osotros hem os
D e los anteriores, la lo beíina h a recibido gran atención., especialm ente debi­ hecho varias revisiones sobre el tem a (Becoñá, 1987d; Becoña y G alego, 1988a,
d o a estar com ercializada, incluso en E spaña. Esta sustancia tiene un efecto esti­ 1988b, 1988c) y se han publicado distintos m anuales revisando distintos aspectos
m u lante sobre ei sistem a ncurovegecativo, q u e a u m e n ta la liberación de serotoni- del m ism o (p. ej., Pom erlcau y Pomerleau, 1988). N uestras conclusiones sobre el
na y catccolam inas en ios tejidos d o n d e se alm acena, igual q u e la nicotina. Pero m ism o, apoyadas en los estudios que sobre el m ism o existen, son las siguientes:
la lobeíina, a diferencia de la n ico tin a, no atraviese la barrera hem atoencefálica,
con. lo q u e n c libera sero to n in a y catecoiam inas en ei cerebro. Sin em bargo, los 1) El chicle de nicocina es más eficaz q u e el chicle placebo cuando se utiliza
escasos estudios c o n ella realizados m u e stra n que no es efectiva para d ejar de dentro, de u n program a de tratam iento establecido. E sto es, cu an d o los sujetos
fu m ar (K ozlow ski, 1.984). acuden a u n a clínica o program a específico para dejar de fum ar y son tratados
O tro s tra ta m ie n to s q u e se h a n u tiliz a d o so n e] b ic a rb o n a to só d ico , para p o r un terap eu ta experto en el tra ta m ie n to de R im adores (p. ej., Fagerstrom ,
hacer que la o rina sea alcalina, con lo que se elim inaría m enos n ico tin a (Schach- 1982).
ter, 1986). Sin em bargo, su utilización n o co nduce a q u e los fum adores dejen de 2) El chicle de n icotina es eficaz en fum adores d u ro s (de 3 0 o más cigarrí-
fumar. - • lios/día); escasam ente eficaz o poco eficaz en fum adores norm ales, siem pre den­
Ju n to a las anteriores sustancias se-han utilizado otras para tratar ios sín to ­ tro de u n p rogram a específico para dejar de fu m ar (Jarvik y'Schneider, 1984).
mas q u e p ro d u ce el a b a n d o n o de los cigarrillos. E n tre ellas se incluyen los tran ­ 3) Los m ejores resultados con el chicle de nicocina se h a n o b ten id o cuando
quilizantes (p. ej., diazepán), estim ulantes (p. ej., m etilfenidato, anfetam inas) y se ha c o m b in ad o el chicle de n ico tin a con uri procedim iento co nductual, com o
el chicle de nico tin a. M ien tras que los tran q u ilizan tes y estim ulantes se orien tan Schw artz (1987) indica en su revisión. Al utilizarlo de este m o d o , la tasa de efi­
a que la persona q u e deja de fu m ar sufra m enos, el chicle de n ico tin a se orienta cacia está en el 4 0 -5 0 p o r 100 de eficacia al año de seguim iento. Sin procedi­
tanto a que el fu m ad o r n o tenga el sín d ro m e de abstinencia al ab a n d o n a r los m ien to co n d u ctu al los resultados, en general, son m u ch o m ás bajos (Salvador y
cigarrillos, com o a que deje de fu m ar posterio rm en te. A esta técnica dedicam os otros, 1988).
un apartado a co n tin u ac ió n , ya que ha sido el único m ed icam en to o sustancia 4) El m etaanálisis de Lam, Sze, Sacks y C halm ers (1987), co n 14 estudios de
quím ica de todas las h asta a q u í com entadas q u e tiene resultados sugerentes utili­ asignación aleatoria con grupo co n tro l de fum adores m otivados q u e buscaron
zada sola, y buenos co m b in a d a con u n tratam ien to co n d u ctu a l. T am bién descri­ sus servicios en clínicas p ara dejar de fum ar, tuvieron una tasa de abstinencia del
birem os las características m ás relevantes de o tra técnica sem ejante y más recien­ 27 p o r 100 a los seis meses de seguim iento com parado co n el 18 p o r 100 del
te: los parches de nicotina. chicle placebo.
5) C u a n d o es el m édico general el q u e receta el chicle de n ico tin a, ios resul­
tados que se o b tien en al año de seguim iento en tasas de abstinencia son, pobres
2.2. El chicle de nicotina (en to m o ai 11 p o r 100 en el anterior m etaanálisis de Lam y otros [1987] a los
seis meses de seguim iento, y m enores al año), y de aleo coste.económ ico para el
El ch icle ele n ic o tin a fue d e sa rro lla d o en S uecia en. la d é c a d a d e ¡os 7 0 • su jeto en c o m p aració n con o tro p ro ced im ien to co n d u ctu a l, u o tro s p rocedi­
(F em ó, L ichtneckert y L undgren, 1973), bajo el su p u esto de que el sín d ro m e de m ientos de cipo m édico com o la sim ple advertencia m édica (B ritish T h o racic
ab stin en cia de ia. n icotin a ocurre y .es. preciso aliviarlo pava que el fu m ad o r deje Socicty, 1983) que o b tien e los m ism os resultados.
de fu m ar inicialm ente, y conform e tran scu rra el tiem p o sea capaz tam bién de 6) La relación coste-efectividad a p u n ta negativam ente a la U tilización del
a b a n d o n a r el h á b ito psicológico dedos cigarrillos.al no precisarlos. El prim er día chicle de nicocina respecto a procedim ientos conductuales eficaces com o los p ro ­
q u e co m ien za a co.nsii.rn i idos se le pide que ab an d o n e to talm en te los cigarrillos. gram as m ultico m p o nentes, al tiem po que el chicle de nicocina n o es utiiizable
1 .nc r-cruriltYc llf»v;ido<; •> ra b o r.nn es re chicle han co n firm a d o a u e elim ina el ' en todas las personas al tener contraindicaciones (cardiopatía isquém ica, úlcera
I

458 EUSARDO BECOÑA IGLESIAS TRATAMIENTO-DEL TABAQUISMO 459


efectivos a corto plazo para d ejar de fum ar son ¡os siguientes: técnicas educati­
Tabla 13-1 - Distintos modos de abordaje para la reducción del número de fumadores
vas, chicle de n ico tin a c o m b in ad o con u n tratam ien to condu ctu al, hipnosis en
en. una población
grupo, intervención m édica con pácientes cardíacos, fu m ar-ráp id o , saciación y'
contratos de contingencias. T am bién se añ ad e que la utilización de varias de las 1. T i f o s g e n e r a le s d e in te r v e n c ió n
técnicas anteriores com binadas en.Ips den o m in ad o s program as m ultico m p o n en - — Medidas restrictivas y legislativas del consumo de tabaco.
tes o b tien en buenos resultados. A largo plazo, u n a ñ o de seguim iento, los p ro- . -— Campañas poblacionales de información y educación, vía radio, televisión, pren­
gram as más efectivos so n los siguientes: 1) program as m uld co m p o n en ces; 2) sa, etcétera.
intervención m éd ica;co n pacientes con problem as cardíacos o pulm onares; 3) — Campañas sectoriales (escuelas, empresas, grupos concretos) de prevención, sen­
saciación;(en m uchos casos c o m b in ad o con o tro procedim iento); 4) fu m ar rápi­ sibilización y tratamiento.
do com b in ad o con o tro p rocedim iento; 5) hipnosis en grupo; 6) reducción gra­ — Tratamientos en grupo o clínicas para fumadores.
dual de ingestión de n ico tin a y alq u itrán (en m uchos casos com b in ad o con otro — Tratamiento individual: ; .
— Tratamiento médico.
procedim iento), y 7) prevención de factores de riesgo. Sí hay q u e indicar que
—- Tratamiento psicológico.
entre los ensayos clínicos q u e llevan a las conclusiones anteriores hay gran diver­
— Programas a nivel comunitario y de autoayuda. •.
sidad de resultados en tre los estudios, pero esto sirve de p u n to de p artid a para 2 . T r a t a m ie n t o m é d ic o
no pasar p o r b u en a u n a técnica q u e no lo es, au n q u e la eficacia de alguna de la — Advertencia médica.
que se ha a p u n ta d o p u ed e d ep en d er de factores concretos (p. ej., sugestionabili- — Folletos informativos.
dad h ip n ó tica e n ia hipnosis en g ru p o ). P resentam os en la T a b la 1, para una — Cambio de marca. j
m ejor co m prensión de los tipos de interv en ció n posibles c o n los fum adores, los — Chicle o parches de nicotina.
distintos m odos d e ab ordaje d e q u e disponem os y q u e son los m ás útiles o efec­ 3■ T r a ta m ie n t o p sic o ló g ic o o \c o n d u c tu a l

tivos. — Técnicas aversivas: fumar rápido, saciación, retener el humo.


Pero hablar de técnicas efectivas n o debe llevar a confusión. E l pro m ed io de — Reducción gradúa! de ingestión de nicotina y alquitrán.
— Programas mukicomponentes.
ios estudios dei tratam ien to de fum adores en eficacia es sem ejante al o b ten id o en
— Fumar controlado.
otras drogas com o la h ero ín a o el alcohol, com o ya hace anos indicaron clara­
4 . P rogram as a n iv e l c o m u n ita rio y d e a u to a y u d a
m ente H u n t, B a rn e tty B anch (1971), y d o n d e al año de seguim iento e! p ro m e­ —- Prevención de factores de riesgo. • -
dio de fum adores abstinentes no era sup erio r al 2 0 p o r 100. E ste es el p u n to de — Folletos y manuales de autoayuda.
donde hay qué partir. Por ello hoy se considera q u e si u n a técnica obtiene al año — Programas llevados a cabo en el lugar de trabajo.
de finalizar el tratam ien to u n a tasa de abstinencia en to rn o al 50 p o r 100 es u n a — Tratamiento a través de la televisión.
m uy b u e n a tasa d e abstinencia; igualm ente si lo es del 4 0 p o r 100. D ifícil es que — Tratamientos utilizando concursos e incentivos.
sea del 60 por 100 o 'd e l 7 0 p o r 100, con la ú nica excepción de las personas hos­
pitalizadas con problem as graves de tipo cardíaco o pulm onar, y en las cuales se
ha encontrado que las tasas de ab an d o n o en program as form ales so n elevadas. 2. T R A T A M IE N T O M É D IC O
Pero, en la población general, las m ayores tasas de eficacia no sobrepasan el 40-
50 p o r 100 de eficacia ai a ñ o de seguim iento, a u n q u e al final dei tratam ien to
pueden ¡legar a estar abstinentes dei 80 p o r 100 ai 100 p o r 100 de ios sujetos. • D en tro del tratam ien to m édico h a destacado históricam ente el tratam iento
A delantam os aquí que .más grave nos parece que se utilicen técnicas que no han farm acológico, el cual h a partid o de u n m odelo sim ple de ia adicción fnrm acoló-
m ostrado su efectividad, y que ai año de seguim iento sólo estén abstinentes el 20 .^.giCífy que h a resultado sum am ente inefectivo. Sin em bargo, hoy se considera
p o r 100 de los sujetos o incluso m enos. «Ú til la advertencia o consejo m édico, p roporcionar los m édicos a sus pacientes
A continuación Vamos a analizar las técnicas m ás im p o rtan tes de que hoy folletos inform ativos indicando tan to las consecuencias dei tabaco en ia salud,
disponem os, centrándonos especialm ente en las que h an dem o strad o que real­ com o u n pro ced im ien to para ab an d o n ar los cigarrillos, el cam bio de m arca y el
m ente so n eficaces, que funcionan, para q u e u n a persona pueda dejar con ellas chicle de n icotina com binado con u n pro ced im ien to conductual.
de fum ar, o en o tr a s d e gran utilización. A parecen agrupadas en tres bloques:
tratam ien to m édico,'.tratam iento psicológico y otros procedim ientos para dejar
de fum ar. T am b ién analizam os los program as a nivel c o m u n ita rio y de auto- 2.1. T ratam iento farm acológico
ayuda.
S on m u ch o s los tra ta m ie n to s q u e se h a n u tilizad o p ara que las personas
dejen de fum ar. S in .em b arg o , las distintas revisiones (p. ej., Koziowski, 1984:
..460 lil.ISARDO BECOÑA IGLliSIAS t r a t a m ie n t o d e l ta b a q u ism o 461

Schw artx, 1987; U .S .D .H .H .S ., 1984) indican que no son u n a ayuda efectiva j sín d ro m e de abstinencia de la nicotina (Jarvik y Schneider, 1984), q u e la nicoti­
‘ p ara dejar de fum ar, m o s tra n d o .los-escasos estu d io s realizados con ellos una na que con tien e se absorbe más lencam ente p o r el organism o que la de los ciga­
escasa o n ula eficacia. Ello se h a d eb id o fu n d am en talm en te a no h ab er tom ado rrillos (Russcll, R aw y jarvis, 1980), y que con u n a cantidad q u e oscila de 8 a 30
en cuenta los factores psicosociaies, que son de im p o rtan cia capital en el m an te- chicles diarios ios sujetos pueden ser capaces d en tro deí tratam iento de no fum ar
: o im iento de la co n d u cta de fum ar. cigarrillos (Schneider, jarv ik y Forsythe, 1984).
7 D en tro de las sustancias farm acológicas utilizadas, y que han sido mefecu-jip C ada chicle contiene 2 m g d e nicotina, y debe m asticarse d u ran te u n p erío ­
*vas, están d ascorbato de q u in in a; la co m b in ació n de extracto de raíz de ¡egáli-z,. do de 2 0 a 3 0 m inutos. E n algunos países tam bién está com ercializado el chicle
"'coriandro, jen jib re, clavo, aceite de lim ó n y aceite de naranja; metilsahcilabo; de 4 m g de.-nicotina.
'aceite de eucalipto; meneo!; tim o!; lobelina; acetato de plata (Kozlowski, 1984); ) El chicle de n icotina es un procedim iento que en E spaña está teniendo un
j/irnica, acetato d e cobre", clo ru ro de a m o n io , etc. (G esta!, M o n te s, B arros y gran auge, en algunos casos lógico y en otros infundado. C o n el chicle de nicotina
’: Sm ych, 1988). ' • se han llevado a cabo gran núm ero de estudios, más del centenar. N osotros hem os
) D e los anteriores, la lo b elin a ha recibido gran aten ció n , especialm ente debi­ hecho varias revisiones sobre el tem a (Becoña, 1987d; Becoñá y G alego, 1988a,
ó lo a estar com ercializada, incluso en E spaña. E sta sustancia tiene u n efecto esti- j 1988b, 1988c) y se h an publicado distintos m anuales devisando distintos aspectos
.•m ulante sobre'.el sistem a neurovegetativo, q u e au m e n ta la liberación de serotoni- deí m ism o (p. ej., Pom erleau y Pom erleau, 1988). N uestras conclusiones sobre el
na y cacecolam inas en ¡os tejidos d o n d e se alm acena, igual q u e la n icotina. Pero m ism o, apoyadas en los estudios que sobre el m ism o existen, son las siguientes:
la lobelina,. a diferencia de la nico tin a, no atraviese la barrera hcm atoencefálica,
con lo que n o .lib era sero to n in a .y catecolam inas en el cerebro. Sin em bargo, los 1) El chicle de nicotina es m ás eficaz q u e el chicle placebo cu an d o se utiliza
¿escasos estu d io s co n ella realizados m u e stra n q u e n o es efectiva p ara dejar de d e n tro de u n program a de tratam ien to establecido. É sto es, cu an d o los sujetos
.¿fum ar (K ozlow ski, 1984). acuden a una clínica o program a específico p ara dejar de firm ar y son tratados
O tro s tra ta m ie n to s q u e se han u tiliz a d o so n el .b ic a rb o n a to sód ico , p ara • p o r u n terap eu ta experto en el tratam ien to de fum adores (p. ej., Fagerstrom ,
' hacer q u e la o rina sea alcalina, co n lo que se elim inaría m enos n ico tin a (Schach- 1982).
! ter, 1986). Shv em bargo, su utilización n o co n d u ce a que los fum adores dejen de 2) El chicle de n icotina es eficaz en fum adores duros (de 3 0 o más cigarri-
fum ar. •• üos/día); escasam ente.eficaz o poco eficaz, en fum adores norm ales, siem pre d en ­
ju m o a las anteriores sustancias se han utilizado otras para tratar los síñ to - j tro de u n program a específico para dejar de fu m ar (Jarvik y Schneider, 1984).
m as-que p ro d u ce el a b a n d o n o de los cigarrillos. E n tre ellas se incluyen los eran- ; 3) Los m ejores resultados con el chicle de n ic o tin a se. h a n ob ten id o cuando
quilizantes (pV ej., diazepán), estim ulantes (p. ej., m etilfen id ato , anfetam inas) y i se lia com b in ad o el chicle de nicotina con u n procedim iento coriductua!, com o
el chicle de n ic o tin a.,M ie n tra s que los tranquilizantes-y estim ulantes se o rien tan ; Schw artz (1987) indica en su revisión. Ai utilizarlo de este'm o d o , la casa de efi­
a que la persona q u e d eja d e fu m ar sufra m enos, el chicle d e n ico tin a se o rien ta ' cacia está e n el 4 0 -5 0 por 100 de eficacia aí añ o de seguim iento. Sin procedi­
tanto a que el fu m ad o r no tenga el sín d ro m e de abstinencia al ab a n d o n a r los ; m ien to co n d u ctu al ios resultados, en general, son m u ch o m ás bajos (Salvador y
cigarrillos, com o a q u e deje de fu m a r posterio rm en te. A esta técnica dedicam os otros, 1988).
u n apartado a co n tin u a c ió n , ya que ha sido el ún ico m ed icam en to o sustancia 4) El m etaanálisís de Lam , Sze, Sacks y C halm ers (1987), con 14 estudios de
quím ica de todas las hasta aq u í co m en tad as que tiene .resultados sugerentes u tili- ¡ asignación aleatoria con g ru p o co n tro l de fum adores m otivados que buscaron
zuda sola, y buenos co m b in ad a con u n tratam ien to c o n d u ctu a l. T am bién descri­ sus servicios en clínicas para dejar de firmar, tuvieron u n a tasa de abstinencia del
birem os las características m ás relevantes de o tra técnica sem ejante y más recien­ 27 por 100 a los seis meses de seguim iento com parado con el 18 p o r 100 del
te: los parches de nicotina. chicle placebo.
5) C u an d o es el m édico general el que receta el chicle de nicotina, los resul­
tados que se o b tienen al año de seguim iento en tasas de abstinencia s o n pobres
2.2. Ei chicle de nicotina (en to rn o al 11 p o r 100 e n el anterior metaarráUsis d e L am y otros 11987} a los
seis meses de seguim iento, y m enores al año), y de alto coste económ ico para el
El ch icle de n ic o tin a fue d esarro lla d o en S uecia en la d é cad a de los 70 su jeto en co m p aración con o tro p ro ced im ien to co n d u ctu a l, u o tro s p rocedi­
(Fem ó,. L ich tn eck ert y L undgren, 1973), bajo el sup u esto de que el sín d ro m e de ■ m ientos dé tipo m édico com o la sim ple advertencia m édica (Brícish T horacic
ab stin en cia de la n ico tin a ocurre y es preciso aliviarlo para que el fu m ad o r deje Sociery, 1983) que obtiene los m ism os resultados.
de fu m ar iniciaim cnte, y conform e transcurra el tiem po, sea capaz tam bién de 6) La relación coste-efectividad a p u n ta negativam ente a la utilización deí
a b a n d o n a r el h á b ito psicológico de los cigarrillos al no precisarlos. El prim er día chicle de n ico tin a respecto a procedim ientos conductuales eficaces com o los p ro ­
q u e co m ien za a consu m irlo s sé le pide q u e ab an d o n e to talm en te los cigarrillos. gram as nuiitico m ponentes, al tiem po q u e el chicle de n icotina no es utilizable
Los estu d io s llevados a cabo con este chicle h an confirm ado que elim ina el - en todas las personas al tener contraindicaciones (cardiopatíá. isquém ica, úlcera
462 ELISARDO BECOÑA IGLESIAS TRATAMIENTO DEL TABAQUISMO 463

péptica, esofagicis, diabetes, em barazo), y p ro d u ce dependencia, generalm ente las restantes 3 sem anas 11 m g /2 4 horas. C o n otras m arcas p u ede hacerse la com ­
entre el 7 y ei 10 p o r .100 de ios sujetos q u e lo-han utilizado (C h risten y M c D o ­ b in a c ió n 'c a d a dos sem anas d e 21 m g /2 4 h o ras, 14 m g /2 4 ho ras y 7 m g/24
nald, 1988; W est, 1988). H ughes (1988) en su revisión indica .que los fumado-^ horas. .
res que han qued ad o abstinentes con ei chicle de n ico tin a, u n año más tarde lo Las dos revisiones antes apuntadas analizan 11 estudios en los que los sujetos
siguen co n su m ien d o en tre u n 13 p o r 100 y u n 38 p o r 100. fueron asignados aleatoriam ente, con d o b le ciego y co n tro l placebo. A l final del
7) D eb id o a la dep en d en cia que p ro d uce ei chicle de n ico tin a en u n p orcen­ tratam iento aparecen diferencias significativas e n tre el parch e de n ico tin a y el
taje d e los sujetos abstinentes, e n los inform es q u e se presentan los d ato s de efi­ parche placebo. A l final del tratam ien to la abscinecia oscila del 18 p o r 100 al 77
cacia aparecen h inchados, ya que u n a persona que sigue co nsum iendo chicle, a p o r 100, a los seis meses de seguim iento del 2 2 p o r 100 al 4 4 p o r 100, descen­
pesar de que no fum e cigarrillos, hay q u e considerarla: a) en tratam ien to , por d ien d o a los doce meses entre el 17 p o r 100 y el 2 6 p o r 100. E n am bas revisio­
seguir d ep en d ie n te de la nicotina, o b) fracasada, p o r seguir d ep en d ie n te de la nes se insiste en la necesidad de p ro p o rcio n ar u n tratam iento co m p lem en tario al
droga que quería abandonar. Ello está llevando a replantearse la eficacia de este parche de n icotina y de q u e factores com o experiencia de los terapeutas, selec­
procedim iento (H ughes, 1988). ción de ios sujetos, m otivación p ara dejar de fum ar, duración dei tratam ien to ,
8) Se le han achacado varios problem as m etodológicos que cuestionan seria­ dosis de la n icotina liberada p o r los parches, etc., p u ed en explicar ia variabilidad
m ente algunos de ¡os estudios realizados, co m o ios ap u n tad o s en ei p u n to a n te­ de resultados. D ado q u e n o ha quedado claro que el p arche de n ico tin a alivie los
rior (H ughes, 1988). . síntom as de abstinencia, éste es u n im p o rta n te aspecto que la investigación debe
dilucidar dado q u e es u n o de los principios en los q u e se basa esra técnica farm a­
Por ello, y com o conclusión, el chicle de n ico tin a n o es u n a panacea, aunque cológica.
sí puede ser u n a útil ayuda si se sabe utilizar ad ecuadam ente y siem pre en un A diferencia del chicle de nicotina, los parches se h a n utilizado con personas
contexto terapéutico! La u tilización actual en E spaña del m ism o en form a de con trastornos arteriales coronarios y em barazadas. E n este caso hay que tom ar
venta libre para cualquier fu m a d o r o b ten d rá, extrapolando todos los dato s em p í­ las adecuadas precauciones y sólo se deben utilizar cuando otros tratam ien to s no
ricos que hoy poseem os, al ser co n su m id o autom edicado, la m ism a eficacia que farm acológicos han fracasado. E n E stados U nidos se h a sugerido igualm ente su
aquellos que lo dejan p o r sí m ism os, con la diferencia de q u e a éstos les va a salir utilización en los pacientes hospitalizados para superar los síntom as d e.ab stin en ­
gratis, m ientras que el a b a n d o n o con el chicle es relativam ente caro (el gasto dia­ cia d ado que en los m ism os h o se puede fum ar.
rio en chicles oscila de 2 5 0 a 500 pts, no debiéndose utilizar más allá de seis Los efectos secundarios m ás frecuentes son las reacciones cutáneas locales,
meses seguidos). que afecta entre el 35 p o r 100 y el 54 p o r 100 d e los casos en la.revisión de Fiore
y otros (1992) y enere el 10 p o r 100 y 97 p o r 100 en la d e F agerstróm y otros
(1993). E n m uy contados casos h a n aparecido reacciones serias o severas'com o
2.3. Los parches cransdérm icos de n icotina vesículas, inflam ación o reacciones severas de d erm atitis de co n tac to alérgica. Se
ha a p u n tad o la aparición de distintos trastornos dei sueño: del 1 p o r 100 al 23
Se han probado en los ú ltim os años distintos procedim ientos para la inges­ p o r 100 tenían insom nio m o derado o m edio y del 1 p o r l’00 al 9 p o r 100 sue­
tión de n icotina en el organism o. A parte del chicle d e n ico tin a se ha desarrollado ños anorm ales.
el spray nasal de nicotina y los parches transdérm icos de nicotina. M ientras que el U n a n o ta final atañe al coste de este p rocedim iento, de 4 0 0 .pts/día, lo que
spray nasal no p erm ite u n a absorción adecuada de la n ico tin a, los parches de . n o Jo hace nada barato. E sto explica las ventas previstas en E stados U nidos en
nicotina han resultado m ejores y se h an com ercializado recientem ente en varios ^parches; m il m illones de dólares, la en o rm e p ro m o ció n que allí sé h a hecho de
países (en Estados U nidos en 1992; en E spaña a principios de 1994). |o§, m ism os y los problem as éticos q u e plantea a nivel de salud pública (Fiore y
D os revisiones recientes (Fagerstróm , S'áwe y T onnesen, 1993; Flore, D ou-. ptros', 1992) p o r los enorm es beneficios com erciales que genera para u n reduci-
glas, Baker y K enford, 1992) h an analizado de m o d o exhaustivo ios aspectos fo d o niyel de eficacia.
más relevantes de este fárm aco. C a d a parche co ntiene, dep en d ien d o de la casa
com ercial, e n tre 25 J 114 m g de nicotina, au n q u e la que se absorbe oscila de 15
a 22 m g de n ico tin a/ La extensión del parche oscila de 7 a 30 era2, colocándose 2.4. A dvertencia o consejo m édico
diariam ente u n o de ellos sobre el brazo, cuerpo o cadera. T am b ién , dep en d ien d o
de las marcas, su duración oscila de 16 a 24 horas. A u n q u e se recom ienda utili­ Desde; que los enferm os se quejaron a sus m édicos de que ten ían problem as
zad o u n m áxim o de''3 meses (Fagerstróm y otros, 1993)= ¡os datos em píricos debidos al tabaco, o desde q u e éstos apreciaron que fum ar p o d ía ser o era la cau­
ap u n tan a q u e su utilización ó p tim a oscila de 6 a 8 sem anas, tiem p o en el cual sa de alteraciones físicas, les recom endaron y siguen reco m en d an d o que abando­
desaparecen los síntom as de abstinencia (Fiore y otros, 1992). C u an d o se utiliza nen los cigarrillos, que dejen de fum ar. E ste sencillo procedim iento, consistente
en 6-8 sem anas, se p u ed e en las 3 prim eras sem anas utilizar 2 2 m g /2 4 horas y en en q u e el m éd ico ad v ierta a sus p acien tes d e q u e d eb en d ejar de fum ar, en
464 - BUSARDO BECOÑA IGLESIAS TRATAMIENTO DEL TABAQUISMO 465

m uchos casos p o r causas m édicas graves, es u n a técnica que distin to s organism os p u ed an d ejar de fum ar, indicándoles el m odo de hacerlo. E n ellos se in d ican las
de salud han inculcado, o d eb en inculcar, en la profesión m édica, para que dis­ consecuencias que fum ar tiene en la salud ju n to con el pro ced im ien to p o r escri­
m inuya el h ábito de fu m ar e n tre sus ^enfermos. to p ara dejar de fum ar (Raw, 1988a). E n E spaña, distintas co m unidades au tó n o ­
Este m étodo p u ed e ten er la desventaja de que el' m édico n o esté totalm en te m as h an elaborado folletos en esta línea, au n q u e sin otros apoyos p ara los fum a­
convencido de los efectos del tabaco,, o q u e crea que n o hay nada que hacer, que dores que son im prescindibles cuando se les p ro p o rcio n a este tip o de folletos:
es u n a enferm edad, u n a adicción incurable, e tc .A d e m á s hay que recordar que e s 'v t centros inform ativos, centros de tratam ientos, cam pañas inform ativas y preven­
en la profesión m édica d o n d e se en cu e n tra n las tasas m ás elevadas de consumí,-,', tivas, otros recursos, etcétera.
dores d e cigarrillos, esp ecialm em te en E sp añ a (G esta! y otros, 1988), y n o eV A pesar de que los folletos inform ativos n o siem pre llevan a q u e eí fum ador
infrecuente q u e m édicos especialistas en p roblem as que son causados en grado ' deje de fum ar, sí inciden al m enos en la inform ación que eí'folieeo proporciona,
im p o rtan te p o r los cigarrillos (p. ej., enferm edades respiratorias y circulatorias) así com o e n posibilitar q u e se pase d e la fase de fum ador o precontem plación a
lleguen incluso a fu m ar delante, de los enferm os. E n este caso es ineficaz dicha la de contem plación o a la de tom a de decisión p ara dejar de fu m ar (Prochaska y
advertencia e incluso p u ed e ser c o n trap ro d u cen te. D e ah í la necesidad de ta m ­ Prochaska, 1993). •
bién advertir y convencer especialm ente a los profesionales de la m edicina de los La utilización de folletos inform ativos tiene u n b uen coste-efectividad dado
problem as que tien e el co n su m o d e cigarrillos o, al m enos, abstenerse de fum ar que con este m éto d o se h a encontrado en am plios estudios q u é p ueden estar sin
d elan te d e sus enferm os (Sabaté y A guad-V idal, 1983). fum ar u n año después el 10 p o r 100 de los fum adores a los que se les dio (p. ej.,
Las ventajas que se h an a p u n ta d o para la utilización dei consejo m édico radi­ Bricish T h o racic Sociecy, 1983). N o debe pasar tam poco desapercibido q u e en
can en el bajo coste, q u e tien e y el e n o rm e beneficio que gracias al m ism o se p u e­ m u ch o s casos p ro p o rcio n ar u n folleto in fo rm ativ o p u ed e ir a c o m p a ñ ad o del
de conseguir. E n .estu d io s en diversos países. (Bricish T h o racic Society, 1983; Foi- consejo m édico de que el fu m ad o r deje de fum ar sus cigarrillos.
son y G rim -m , 1 9 87; L e v e n th a l y C leary, 1 9 8 0 ) se e n c u e n tra q u e el m ero A u n cuando ios folletos inform ativos son más costosos q u e la m era adverten­
consejo m édico lleva a q u e del 2 p o r 100 al 10 p o r 100 de los sujetos estén abs­ cia m édica p o d rían , utilizados a gran escala, conseguir q u e dejasen de fum ar
tinentes u n aíio m ás tácele de haberles reco m en d ad o sus m édicos que ab an d o n a­ varios miles de R im adores de u n país cada año (B ecoña y G alego, 1988b). N oso­
sen el tabaco p o r problem as d e salud. tros consideram os que es éste u n m éto d o q u e ya debiera ser h ab itu al au n q u e
U na cam p añ a en d o n d e todos los m édicos de u n país, a u n tiem po, reco­ todavía parece que falta bastante p ara llegar a esta situación ideal, pese a que se
m endasen a. sus enferm os q u e ab an d o n asen el h á b ito de fu m ar p ro d u ciría un van d a n d o pasos en esta línea (cfr. Becoña, 1992b).
ab andono m o m en tán eo de cientos de m iles de personas, de las cuales u n año
más tarde varios m iles de ellas todavía se m a n te n d ría n sin fum ar, o quizá h u b ie­
sen dejado de fu m ar p ara siem pre (Raw, 1988b). 2.6. C am bio de marcas
D o n d e sí la adverten cia m éd ica ha m o strad o excelentes resultados h a sido
con pacientes co n enferm edades pu lm o n ares o cardíacas (U .S .D .H .H .S ., 1984). Este procedim iento n o h a sido evaluado en el cam po m édico, a u n q u e es uno
Las tasas de éxito q u e se h a n in dicado con este tipo de pacientes son buenas, y a de los recom endados especialm ente p o r el Real C olegio de M édicos B ritánico
través de distintos estudios al año de seg u im ien to el 3.1,5 p o r 100 de los pacien­ (Royai C oliege o f Physicians, 1983). Es indudable q u e cu an ta cqayor cantidad
tes con enferm edades pu lm o n ares y el 4 3 p o r 100 de los^pacientes con enferm e­ de n ico tin a y alq u itrán tienen los cigarrillos, m ayor es el d año q u é pro d u cen en
dades cardíacas estaban sin fum ar. E stos b u en o s resultados se h an visco altam en ­ el organism o h u m a n o , a igual nú m ero de cigarrillos e inhalaciones,. Este hecho
te increm entados cuando se les aplican técnicas q u e h an m o strad o ser efectivas ha llevado a que en las últim as décadas los gobiernos de los países occidentales
en el tratam iento de fum adores de la p o b lació n general. En estos casos ios resul­ hayan obligado a las com pañías tabaqueras a ir red uciendo p au latin am en te el
tados suelen indicar (p. cj., Siroca, C u rra n y H abif, 1985) que las tasas de efica­ co n ten id o m áxim o de n icotina y alq u itrán d e los cigarrillos. En. teoría, este es u n
cia superan eL50 p o r 100 de ab stin en cia al a ñ o de seg u im ien to , llegando en aspecto deseable y bueno. Sin em bargo, tam bién existe el peligro cié la com pen­
varios estudios al 70-75 p o r 100 de abstinencia al año de seguim iento. Este es sación nicotínica, consistente en ingerir la m ism a can tid ad d e n ico tin a y alqui­
u n adecuado cam ino al que hay q u e p restar m ás atención. trán anterior, fu m an d o cigarrillos, bajos e n nicotina, al realizar inhalaciones más
p rofundas o darle m ás bocanadas a cada cigarrillo (M cM orrow . y Foxx, 1983).
D erivada de este principio existe u n a técnica co n d u ctu al, de la que hablare­
2.5. Folletos inform ativos m os m ás adelante, d enom inada reducción gradual de ingestión de nicotina y alqui­
trán, q u e es su m am en te efectiva. S in em bargo, e n e l caso del m édico éste le
La utilización de folletos p ro p o rcio n an d o in fo rm ac ió n sobre la relación dei sugiere al fu m ad o r q u e pase de u n a m arca de cigarrillos altos :en n ico tin a a otra
tabaco co n la salu d son cada vez más crecientes. En. el caso del tabaco en otros con m en o r co n ten id o en n icotina o a cigarrillos bajos en n ico tin a o ligbt. Si así
países las a u to rid ad es sanitarias han confeccionado, folletos para que las personas lo hace, es conveniente darle otras estrategias nafa eme n o com oense el consum o
466 BUSARDO BECO ÑA IGLESIAS TRATAMIENTO DEL TABAQUISMO 467

de n icotina y d escienda realm en te en la ingestión de n ic o tin a ta! co m o se p re­ que no aparecieron diferencias en tre los tres grupos de tratam ien to aversivo (el
tende. . . . . 1, 2 y 3). D e ello se deduce que tan efectivos son la utilización del fu m ar rápido
co m o el aparato de aire de h u m o de tabaco caliente o la c o m b in a d ó n de am bos.
D eb id o a este resultado, de aquí en adelante ta n to L ichtenstein y:sus colabora­
dores com o otros autores h an utilizado la técnica de fu m ar rápido com o se la
3. T R A T A M IE N T O . P S IC O L Ó G IC O . conoce hoy: fum ar in in terru m p id am en te cada seis segundos h asta q u e el sujeto
aguante, y sin ten er necesidad de u tilizar n in g ú n aparato. U n 'm ecrónom o se
Todas las revisiones sin excepción concluyen que en el m o m en to actual las encarga de m arcar el paso de cada seis segundos.
técnicas m ás eficaces son las psicológicas o co nductuales (p. ej., Becoña, 1990, E n el form ato estándar de tratam iento los sujetos son inscruidos a fu m ar sus
1991; Becoña, Galego y L orenzo, 1988; L eventhal y Cleary, 1980; L icbtenstein, cigarrillos sucesivam ente^de su m arca preferida, cada seis segundos, m ientras
1 9 8 2 ; P e c h a c e k , 1 9 7 9 ; P e c h a c e k y D a n a h c r , 1 9 7 9 ; S c h w a r tz , 1 9 8 7 ; prestan atención a ios aspectos negativos de la experiencia (D anaher, 1977). En
U .S .D .H .H .S ., 1988). Éstas surgieron en los años 6 0 y 70 con la tam b ién apari­ cada sesión se hacen tres ensayos de q u in ce m in u to s de duració n cada uno con
ción de las técnicas de m odificación de co n d u cta, y en el m o m en to actual se cinco m in u to s de descanso entre am bos, d o n d e se discuten los aspectos negati­
puede considerar q u e fu n c io n a n de m o d o efectivo en el tratam ien to de fum ado­ vos de la experiencia. T am bién se le sugieren d u ra n te ese tiem po asociaciones
res varias que han sid o 'v alid ad as o bjetivam ente a lo largo de gran n úm ero d e - negativas acerca del h áb ito de fum ar. C u a n d o p o sterio rm en te el fu m ar n o es
estudios y por p arte de d istin to s g rupos investigadores. tolerado de este m odo (p. ej., p ueden producirse náuseas extrem as y /o vóm itos),
D esde la. aparición de las técnicas conductuales se h an utilizado gran n úm ero el sujeto es in tru íd o para que apague el cigarrillo y em piece u n período de des­
de las m ism as, com o pro ced im ien to s aversivos (fum ar rápido, saciación, fum ar canso y reflexión. Esta pausa, que es de cinco m in u to s entre uno y o tro ensayo
aversivo regular, reten er el h u m o , sensibilización e n cu b ie rta, sh o ck eléctrico), d e fum ar rápido, p erm ite recuperarse al sujeto así co m o co m en tar los aspectos
autoadvcrtencia, relajación, co n tro l de estím ulos, reducción gradual de ingestión displacenteros de fum ar de ese m odo. A co n tin u ació n se repiten hasta dos ensa­
de nicotina y alqu itrán , fum ar controlado, m anejo de contingencias, desensíbili- yos más. O tro m odo de aplicar la técnica es en u n solo ensayo, el cual suele osci­
zación sistem ática, terapia de estim ulación am biental restringida, contratos de lar de 2 0 a 25 m inutos, m o m en to en que el fu m ad o r ya n o quiere seguir.
contingencias, m étodos de au to m an ejo y a u to co n tro l y program as m u ltico m p o - Las sesiones de fu m ar rápido se llevan a cabo d iariam ente al com ienzo y lue­
nentes. D e ias anteriores analizarem os a co n tin u ació n las que son .más efectivas, go se van espaciando p a u la tin a m e n te . E l tra ta m ie n to suele d u ra r dos o tres
y consiguientem ente las. que más se utilizan: la técnica de fu m ar rápido, la técni­ sem anas. E n to rn o a seis sesiones los sujetos dejan de fu m ar (B ecoña, 1985;
ca de retener el h u m o , ja técnica de reducción gradual de ingestión de n ico tin a y L ichtenstein y D anaher, 1976).
alquitrán y, finalm ente;' los program as m ulcicom ponentes. Los prim eros estudios de L ichtenstein y su g ru p o indicaron excelentes tasas
de eficacia: en to rn o a! 60 p o r 100 de abstinencia a los seis meses de seguim ien­
to. D esde aquél .se h an realizado gran núm ero de estudios con esta técnica, m os­
3.1. La técnica de fu m a r rápido tran d o en general buenos resultados. D estacaríam os u n a revisión de varios estu­
dios llevada a cabo p o r L ichtenstein y R odrigues (1977) y en la cual obtuvieron
Esta técnica se enm arca d e n tro de las deno m in ad as aversívas. Fue sistem ati­ u n a tasa prom edio de abstinencia del 3 4 p o r lO O eri seguim ientos de 5 y 6 años.
zada p o r L ichtenstein. y su g ru p o en la U niversidad de O reg ó n (L ichtenstein, E n estudios m ás recientes con seguim ientos d e d o s anos1se han o b ten id o tasas de
H arris, Birchcr, W ahl y Schm ahl, 1973; S chm ahl, L ichtenstein y H arris, 1972). e% acia del 50 p o r 100, q u e ai año era del 7 0 p o r 100 (H all, Sachs, H all y B eno-
En el prim ero de ios estudios (Schm ahl y otros, 1972) los fum adores, d en tro de w Jü , 1984), au n q u e en este caso com o en otros sim ilares se debe-en parte a que
una habitación cerrada,1recibían p o r u n c o n d u cto el p rim ero de los grupos aire sii'áAujecos eran pacientes con problem as físicos graves (p. ej., infarto de m iocar­
de tabaco caliente y cj segundo gru p o aire m ento lad o caliente. Al tiem p o am bos d i o , problem as cardíacos). E rickson, TifFany, M artin y Baicer (1983) h an o b ten i­
grupos fu m ab an a u n a tasa rá p id a cad a seis segundos, y sé les p ro p o rcio n ab a d o tam bién u n a tasa d e eficacia del 7 0 p o r 100 al añ o de seguim iento. E n gene­
tam bién refuerzo social y altas expectativas de éxito. C o n u n a m edía de ocho ral, los resultados con esta técnica h an sido buenos, y siem pre m ás efectivos que
sesiones dejaron de fumar. A los seis meses estaban abstinentes el 64 p o r 100 de con otras con las que se la ha com parado (Becoña, 1987b), au n q u e excepcional­
los sujetos y sin diferencias entre pno y o tro grupo. E n o tro estudio (Lichtens­ m en te algún a u to r ha ob ten id o co n esta técnica tasas m u y bajas, com o en el estu­
tein y otros, 1973) s e :com probó la validez de la técnica con cuatro grupos de dio de R aw y Russell (1980) del 6 p o r 100 al año de seguim iento. La revisión de
sujetos: 1) aire caliente'y hum oso y fum ar rápido; 2)- aire caliente y h u m oso sola­ Schw artz (1987) confirm a estos buenos resultados pero sólo cuando se com bina
m en te; 3) fu m a r ráp id o solam ente, y 4) un g ru p o de ate n c ió n placebo. Los ia técnica de fu m ar rápido con otras técnicas, d en tro de los program as m ulcicom ­
resultados in d icaro n , a los seis meses de seguim iento después del tratam iento, ponentes, que es com o hoy hab itu alm en te es utilizada esta técnica. En la T abla 2
que el 6 0 p o r 100 de los sujetos estaban abstinentes. O tro hecho im p o rtan te fue presentam os u n resum en de su revisión de 4 9 estudios con esta técnica.
468 EUSARDO BECOFÍA IGLESIAS TRATAMIENTO DEL TABAQUISMO 469

i abla 13.2. Tasas ele eficacia en 49 estudios con la técnica de fu mar rápido (1968-1985) anecdóticam ente hay que decir que en el p ropio g ru p o de Lichcenscein últim a­
m ente, en el p rogram a m ulticom ponence q u e utiliza, u n o de los elem entos bási­
N ú m e ro Eficacia % de estudios cos del m ism o es la reducción gradual de ingestión de n icotina y alq u itrán , téc­
de con una eficacia nica que verem os más adelante.
estudios Ra n go M ediana superior al 33 por 100

1 9 6 8 -1 9 7 7
3.2. La cécnica de retener el h u m o
6 meses de seguimiento 23 7-67 30 43 -ív Hy
í año de seguimiento- 4 19-38 20 25 ¡‘177
/9 7 8 -f 9 8 5
D ebido a que a algunos sujetos Íes resulta desagradable la técnica de fum ar
6 meses de seguimiento 10 • 13-60 38 60
rápido, y den ero de la búsqueda de técnicas q u e sean eficaces en el tratam iento
1 año de seguimiento 12. . 6 -52 2Ó.5 50
de fum adores, p artiendo de los principios q u e sustentan, las técnicas aversivas
S ó lo f u m a r r á p id o Tori (1978) y K opel, Suckerm an y B altsht (1979) prop u siero n la técnica d e rete­
6 meses de seguimiento 12 7 -62 25-5 33 ner el h u m o , l^ t a consisce en quejsl sujeto,jretenga.eL.humo.,dei;sus...cigarrillos en^
1 año de seguimiento 6 6-40 21 17 su boca y garganta en .intervaios.de.30-O..45.segundos, al tiem p o q u e sigue respi­
h u m a r r á p id o c o tí o tro s ra n d o n o rm a lm e n te p o r la nariz. D esp u és d é este ensayo descansa o tro s 30
.] t
■ p r o c e d im ie n to s segundos y se repite seis veces de este m odo el p rocedim iento. E n cada ensayo,
6 meses de seguimiento 21 8-67 38 57 cuando el sujeto tiene el h u m o e n la boca se le v an p ro p o rcio n an d o instruccio­
1 año de seguimiento 10' 7 -52 30.5 50
nes específicas sobre la experiencia.
* (Fuente: Sciiw;ut7., 1987.)
C o n esta técnica, de m odo sem ejante a la anterior, se h a n ob ten id o adecua­
das casas d e abstinencia al final del tratam ien to , especialm ente aplicada d en tro
de program as m u itíco m p o n en tes con técnicas q u e son efectivas. E n otros, los
resultados h an sido inferiores (Becoña y G óm ez, 1992).
En la actualidad esta técnica, co m o le ocurre igualm ente a la saciación, se E n el escudio d e T ori (1 9 7 8 ) se co m b in ó la té c n ic a de retener el T u m o ,
utiliza' p re d o m in a n te m e n te d e n tro de u n p ro g ram a m u k ic o m p o n c m e más que d en o m in ad a p o r él com o técnica de saciación al sabor, con la hipnosis y él co n ­
sola, lo que posibilita m ejo rar su eficacia y ser considerada u n a de las mejores sejo para n o fum ar, com parándola co n otro grupo en d o n d e aplicó la técnica de
técnicas de q u e hoy disp o n em o s p ara el tra ta m ie n to de fum adores. fum ar ráp id o . Sus resultados fueron m uy b u e n o s al final d el tra ta m ie n to en
U n aspecto q u e siem p re se ad u ce cuando, se h ab la de la técnica de fum ar am bos grupos, del 88 por 100 para el grupo de retener el h u m o y del 8 0 por
rápido son los riesgos que su aplicación puede ten er para el sujeto. Varios hntv 100 para el de fum ar rápido. A los seis meses de seguim iento eran sem ejantes y
sido los autores q u e h an d ad o la voz de alarm a in fu n d ad a sobre aspectos com o altos: del 68 p o r 100 para el g ru p o d e retener el h u m o y del 60 por 100 pava el
excesiva ingestión de nicocina, nivel de carboxíhem oglobina, posibles cam bios de fum ar rápido.
electrocatdiográficos, etc. R evisiones de estos posibles riesgos (p. ej., Becofia, U n año después clcl escudio de T ori (1978), en u n a com unicación presenta­
1985. 1.986a; G arcía, 1989; Sachs, H all, Pechacek y Fitzgeraid, 1979) indican d a en el X X II C ongreso de la A ssociation for A dváncem eñt o f B ehavior T h e -
que no inciden en la salu d del sujeto y q u e n o tienen consecuencias significativas rapy, Kopel, Suckerm an y Balcsht (1979) aplicaron la técnica, d e sólo reten er el
a nivel clínico. A dem ás, para llevar a cabo este tra ta m ie n to se le p id e a¡ sujeto un h u m o escando abstinentes a los seis meses de seguim iento el 3 3 p b r 100 de sus
certificado'm édico d o n d e 'in d iq u e q u e se e n c u e n tra bien de salud, al tiem po que sujetos. N ep p s (1984) aplicó la técnica de retener el h u m o en fum adores en su
se recom ienda que los sujetos q u e se tracen no pasen de 4 0 años, a u n q u e tam p o ­ propio lugar de trabajo, u n a gran em presa. U tilizando u n p ro g ram a m u ltico m ­
co se ha visto que tratad o s c o n m ás edad, ten g an riesgos. C lara p ru e b a de la ponence com puesto por retener el h u m o , técnicas de au to co n tro l y u n d ía fijo
carencia de riesgos con esta técnica es el d a to de que hasta 1977 h ab ían sido tra­ para dejarlo, o b tu v o u n 2 2 ,2 por 100 de abstinencia al final del tratam ien to y
tados con esta técnica sólo en Estados U n id o s 3 5 .0 0 0 fum adores sin problem a un 13,9 p o r 100 a los seis meses de seguim iento. E n este estudio el 4 7 ,2 p o r 100
alguno (L ichtenstein y Glasgow, 1977). ; de ios sujetos sólo acudieron a uno de los nue've m ódulos de q u e constaba el
U n a n o ta final a indicar sobre esta técnica, co m o co m entarem os m ás adelan­ program a. T odos los sujetos q u e habían logrado la abstinencia habjían com pleta­
te en o tro apartad o , es que m u ch o s sujetos so n reacios a que se les aplique la d o ocho o nueve m ódulos. C onsiderando a los sujetos que llevaron a. cabo más
m ism a. M ien tras no existían otras técnicas eficaces era la técnica de elección. Sin de u n m ó d u lo la casa de abstinencia era del 4.2,1 p o r 100 al final del tratam iento
em b arg o , en los últim os años, al surgir otras técnicas que tienen niveles de efica­ y del 26,3 por 10Ó a los seis meses de seguim iento. Y si sg consideraba a aquellos
cia sem ejan te se está produciendo u n pau latin o d esplazam iento de la utilización R im adores que llevaron a cabo m ás de tres m ódulos del tratam ien to , la casa de
de esta técn ica, in c lu id a d e n tro de las aversivas,. a otras no aversivas. Incluso abstinencia era d.ci 66 ,7 p o r 100 al final dei tratam ien to y del 4 1 ,7 p o r 100 a jo s
470 ELÍSARDO BECOÑA IGLESIAS TRATAM1ENTO DEL TABAQUISMO 471

seis meses de seguim iento. En este estudio aparece claro que la adherencia al tra­ va o espaciada de esta técnica, en co n tran d o que a los doce meses estaban absti­
tam iento es un factor im p o rta n te para conseguir la abstinencia y luego m an te­ nentes el 3 6 p o r 100 de los fum adores del grupo intensivo y el 25 p o r 100 del
nerse abstinente. gru p o norm al.
En- su e stu d io c o n m u je re s e m b a ra z a d a s fu m a d o ra s, W in d s o r, C u tte r, C o m o concluyen Becoña. y G óm ez (1992) en su revisión de esta técnica, la
M orris, Reese, M anzella, B artlett, Sam uelson y Spanos (1985) utilizaron- la téc­ m ism a h a recibido gran atención en las revisiones teóricas pero se h an realizado
nica de retener el h u m o com o u n a de las diez habilidades q u e d eb ían conocer pocos estudios con la m ism a. A dem ás, es difícil conocer ia real eficacia de la m is­
para dejar de fu m ar en siete días. Los resultados in d icaro n q u e sólo dejó de m a ya que en la m ayoría de ios estudios se la h a utilizado co m b in ad a con otras, y
fum ar el 14 p o r 100 y o tro 31 por 100 lo redujo. Estos pobres resultados p u e­ en m uchos casos en program as de bajo contacto p ero con gran n ú m ero de com ­
den deberse a tan pocos días p ara el aprendizaje de tan tas habilidades, lo que lle­ ponentes, lo que h a llevado a o b ten er resultados pobres. E n cam bio, en aquellos
vó a que m uy pocos fum adores pudiesen dejar de fu m a r.. estudios con pocos co m ponentes los resultados h a n sido m oderados o buenos.
O tro estudio d o n d e se ha utilizado la técnica de retener el h u m o es el de
L ando y M cG o v em (1985)- E n él la co m b in aro n con la técnica de reducción
gradual de ingestión de n ico tin a y alquitrán (Eoxx y Brow n, 1979)- Sus resulta­ 3.3. La técnica de reducción gradual de ingestión de n ico tin a y alquitrán
dos indicaron u n 85 p ó r 100 d e abstinencia al fm al del tratam ien to , u n 51 por
100 a los seis meses de seguim iento y u n 4 4 p o r 100 al año de seguim iento. La técnica de reducción gradual de ingestión de n ico tin a y alquitrán (R E G I­
M ientras que en ios estudios anteriores la técnica se ha utilizado fu n d am en ­ N A ), descrita inicialm ente p o r Foxx y Brow n (1979), parte de! hecho de que es
talm ente d e n tro de u n p ro g ram a m ulticom ponence, B ecoña y Froján (1988a, la n ico tina ia principal causa p ro d u cto ra de dependencia de los cigarrillos, y el
1988b) han utilizado la técnica de retener el h u m o com o elem ento principal en fu m ar com o u n desorden, m an ten id o tan to p o r factores fisiológicos com o psico­
un pro g ram a q u e d esarro llaro n para d eja r d e fum ar. E n u n e stu d io d e caso lógicos. E n esta técnica se c o m b in a u n p ro ced im ien to d e cam bio sem anal de
(Becoña y Froján, 1988a) aparece ciara la eficacia de ia técnica de reten er el marcas de cigarrillos con m enor co n ten id o de n ico tin a y alq u itrán (siguiendo e!
hum o. En un diseño d o n d e co m p araro n la técnica de retener el h u m o y u n pro­ criterio del 3 0 p o r 100, 60 p o r 100 y 90 p o r 100 d e reducción sem anal sobre la
gram a m u ltico m p o n en ce (B ecoña y F ro ján , 1988b), sus resultados indicaron línea base), acom pañado de autorregistros y representación gráfica dei consum o
mejores resultados para la técnica de retener el h u m o a nivel de sujetos abstinen­ de cigarrillos. T am bién se suele utilizar la reducción gradual de cigarrillos cu an ­
tes, aunqu e no a nivel de diferencias en tre grupos. E n su estudio utilizaron la d o después del ú ltim o cam bio de m arca se le p ide al sujeto que deje de fum ar y
técnica diariam ente. C a d a día se h a c ía n 'tre s ensayos, y en cada u n o de ellos se no io consigue (Foxx y A xelroth, 1983).
hacían cinco retenciones de h u m o de 45 segundos con descansos de 30 segun­ E n su prim er estudio co n esta técnica, Foxx y B row n (1979) com pararon
dos. E ntre cada ensayo se hacía u n descanso de cinco m inutos. El tratam ien to cu atro grupos de tratam iento. El prim ero fue el de R E G IN A , d o n d e los sujetos
constó de ocho sesiones de tratam ien to y otras cuatro de m an ten im ien to , una cam biaban la m arca de los cigarrillos cada sem ana pasando a m arcas con m e n o r .
vez que ios sujetos habían dejado de fum ar. Sus resultados indicaron u n a absti­ co n ten id o de n icotina y alquitrán. El segundo grupo consistió en u n procedi­ o
nencia de! 9 0 ,9 0 p o r .100 al final de! tratam ien to , del 54,54 p o r 100 a los seis m ien to de autoadvertencia (aütorregistro m ás au to co n tro l), "en el cual el sujeto
meses de seguim iento y del 2 7 ,2 7 por 100 al año de seguim iento. observaba el núm ero de cigarrillos fum ados y luego representaba gráficam ente, a
En otro estudio (Becoña y G uiilán, 1988), co m b in an d o la técnica de retener p a rtir de los m ism os, la cantidad de n icotina y alquitrán p o r éi ingerida diaria­
el hum o y ia prevención de la recaída, se obtuvo un 100. p o r 100 de abstinencia m ente. E! tercer g ru p o era u n a co m binación de los dos prim eros. Ei cu arto era
a! final dei tratam iento, y un 6 6 ,6 p o r 100 a los seis meses de seguim iento. D e urja, m odificación del program a para dejar de fum ar de ¡a S ociedad A m ericana
m odo sem ejante, en el estudio de Alvarez-Soto y B ecoña (1989) los sujetos que ddVCáncer. D e los cuatro grupos anteriores d m ás.efectivo fue e!.tercero, el que
llevaron a cabo un tratam ien to com pleto d o n d e el elem ento p rincipal era fa téc­ .u tilizab a la R E G IN A y ia autoadvertencia. E n este grupo, a los 18 meses de
nica de retener el hu'ñvo estaban abstin en tes el 87,5 p o r 100 de los sujetos aí ^ é g u im ie n to la tasa de a b s tin e n c ia ’era del 4 0 .p o r 100, q u e a .lo s dos años y
fina! del tratam iento, el 62,5 p o r 100 a los seis meses y el 50 p o r 100 al año. En m edio era del 50 p o r 100 (Foxx, B row n y K atz, 1981). Igualm ente se en co n tró
cam bio, los que habían llevado a cabo m enos de la m itad del tratam ien to , o los u n a im p o rtan te reducción en la can tid ad de n ic o tin a y alq u itrán en el grupo
sujetos sin tratam iento; no habían dejado de fu m ar n in g u n o ni al final ni en los total y en los sujetos que todavía seguían fum ando.
sucesivos seguimientos-.'En el escupió de B ecoña (1 9 8 9 b ), con la utilización de la La técn ica d e R E G IN A , tal co m o h o y se la con o ce (p. ej., L ich ten stein , %
técnica de retener el hu m o , den tro de un program a m ulticom ponence, se obtuvo 1982), im plica no sólo ei cam bio de m arcas de cigarrillos sino tam b ién la auto- fe
un 33 p o r 100 de abstinencia a los seis meses de seguim iento. E n el estudio de advertencia, consistente en q u e el sujeto represente gráficam ente sus avances a lo %
B ecoña y G ó m ez (1993), y den tro de un pro g ram a m ulticom ponence, la eficacia largo del program a de tratam iento, in d ican d o en su gráfico el n ú m ero de cígarri- |
a tos doce meses de seguim iento fue del 2 7 ,3 p o r 100. Por su p arte, B ecoña y líos que consum e diariam ente, y en algunos casos su nivel de n icotina y.alqui- |ji
G arcía (1 9 9 3 ) analizaron en un program a m u lticom ponence la utilización masi- trán a lo largo del tratam iento. 7
472 BUSARDO BECON a IGLESIAS TRATAMIENTO DEL TABAQUISMO 473

Para ¡levar a cabo los cam bios cié in arca se precisa conocer ci co n ten id o de CIGARROS RUBIOS
n ic o tin a y a lq u itrán de los cigarrillos. E stos c o n te n id o s son desde hace años
públicos en los países q u e llevan ya años lu ch an d o para erradicar el tabaquism o.
E n España, en cam bio, hasta finales dé 1989 n o h a sido posible conocer con
exactitud y de m o d o oficial d ichos co n ten id o s. A p a rtir del 1 de enero de 1990
es o b lig ato rio q u e aparezca e n las cajetillas de los cigarrillos su c o n te n id o e n ^
n icotina y alq u itrán . U n a vez publicad o s d ichos contenidos, la. aplicación de_4íó
reducción se hace del m o d o atrás indicad o . U n ejem plo de estos cam bios a p a r é j ­
en la Figura 1. - - Vv
E n los últim os años se-han llevado a cabo gran n ú m ero de estudios c o a esta
técnica, com o no so tro s hem os revisado (B ecoña, 1987c; Becoña, 1992c). Los
niveles de eficacia oscilan al a ñ o de seg u im ien to del 8 p o r 100 ai 50 p o r 100,
con u n nivel p ro m ed io a lo largo de ios estudios revisados del 34 p o r 100 (Beco­
ña, 1992c). N osotros, igualm ente, en estudios con esta técnica hem os co n firm a­
do estos buenos resultados o b te n ie n d o u n 50 por 100 de abstinencia al año de
•seguim iento (B ecoña y Lista, 1989), y su utilización en program as m ulticom po-
iicntes perm ite o b te n e r niveles del 50 p o r 100 d e abstinencia al año de segui­
m iento (B ecoña y G óm ez, 1993; B ecoña y G arcía, 1993).

CIGARRILLOS NEGROS

(Adaptada de Becoña, 1993.)

Figura 13.1.-—Cambios de marca utilizados en el programa mulcicomponentc utilizado


. (se indica la cantidad de nicotina y alquitrán de cada marca en mg).
A parte del b u e n funcionam iento de esta técnica, Foxx y A xelroth (1983) han
indicado hasta siete ventajas para utilizar esta técnica y n o otra. Éstas son: 1) la
R E G IN A p ro d u ce u n nivel de abstinencia razonable y p ro p o rcio n a u n a m eta
alternativa para aquellos que co n tin ú an fum ando: es u n m o d o seguro de reducir
d iariam ente la ingestión de nicotina y alquitrán; 2) co n este pro ced im ien to se
tienen en cu enta tanto los factores fisioiógicds com o ios psicológicos q u e están
envueltos en el fum ar, al reducir la dependencia de la n ico tin a y p roporcionar
Coronas Light 0,6 13
feedback positivo al sujeto por su reducción; 3) parece poseer u n alto grado de
474 ’e l is a r o o b e c o ñ a ig l e s ia s TRATAMIENTO DEL TABAQUISMO 475

validez, con ten ien d o el m ism o tipo d e m odelo persuasivo subyacente a o tros tra­ Tabla 13-3- Esquema general para la construcción de un programa m ukícom ponente
tam ientos para dejar de fum ar exitosos; 4) a causa de que no se utilizan los ciga­
rrillos com o un estím ulo aversivo, p u ed e ser utilizado con fum adores qiie sufren F a s e 1, P r e p a ra c ió n

de enferm edades coronarias, enfisem a y asm a; 5) a causa de su n o aversividad, es — M ovilizar la motivación y el com prom iso del cliente (p. ej., mediante depósitos
m enos probable que los sujetos in te rru m p a n o a b an d o n en el tratam ien to ; 6) es monetarios).
sim ple de usar y co n tien e com o p arte de su estru ctu ra u n «m ecanism o de éxito» — Observación y registro de su conducta para aumentar ei conocim iento de su
patrón de fumar.
(reducción garantizada de n ico tin a y alq u itrán ), y 7) ofrece los beneficios del tra­
— Establecer el día en que va a dejar de fumar.
tam iento individual y de grupo, ya que au nq u e se trate a Jos distin to s fum adores
— Entrenarlo en técnicas de automahejo y autocontrol (p. ej., concrol de estímulos,
en grupo, la indicación de las marcas y los gráficos de n ico tin a y alq u itrán son manejo del estrés, relajación, conductas alternativas, etc.).
únicos para cada fum ador.
En el m o m en to actual creem os que esta es la técnica q u e más interés está F ase 2 . A ban don o

despertando, y que se está utilizan d o cíe m od o m ás am plio. Su eficacia, la posibi­ — Utilización de tina estrategia aversiva o no aversiva que sea eficaz para abandonar
lidad de ser aplicada a to d o tipo de fum adores, su no aversividad, entre las razo­ los cigarrillos (p. cj., fumar rápido, reducción gradual de ingestión de nicotina y
nes más im p o rtan tes, hacen que d en tro de los program as m u ltico m p o n em es se alquitrán, retener el hum o), o que ¡o haya demostrado en los programas m uid -
haya convertido en u n elem ento básico y ya casi ru tin ario para que el fum ador componentes (p. ej., saciación, sensibilización encubierta, contrato con fecha fija
de dejarlo).
inicialm em c rcduz.ca la n ico tin a que fum a, para p osteriorm ente ab an d o n ar los
cigarrillos.
F a s e 3■ M a n te n im ie n to

— Sesiones de asistencia.
— Entrenamiento en habilidades para afrontar situaciones.
3.4. Program as m uiticom ponences — A p o y o social.

Los program as m u ltico m p o n en tes, paquetes de tratam ien to o tratam ientos


m ultim od aies so n h o y en día la elección m ás c o m ú n p ara el tra ta m ie n to de se considera m uy eficaz d en tro de los program as m u ltico m p o n en tes, ju n to con
fum adores (E chcburiía, 1985). E n ellos se utilizan varias técnicas de tratam ien to las atrás ya indicadas.
para que el fu m ad o r ab a n d o n e sus cigarrillos. La saciación consiste en que el sujeto duplique, triplique o cuadriplique su
Los program as m u ltico m p o n en tes suelen constar de'tres'fases: ja de prepara-; co n su m o de cigarrillos respecto a los q u e fum aba al com ienzo del tratam ien to .
ción, la de a b a n d o n o ^ 'la de. m a n te n in ú e n tp (Becoña, 1987c; B ecoña, G alega y Es u n a técnica aversiva q u e tiene p o r objetivo hacer que los aspectos positivos
Lorenzo, 1988; Lichcenstein, 1982; Lichrenscein y M erlm enstein, 1984). E n ia q u e tiene fu m ar (sabor, deleite, satisfacción-, etc.) se hagan aversivos, lo q u e se
T abla 3 m ostram os el esq u em a básico de este cipo de program as. consigue al au m en tar en grado acusado ia dosis, p ro d u cien d o en este caso m ales­
En la fase de preparación el objetivo es in crem entar ia m otivación y el co m ­ tar, dolores, vóm itos, etc. D espués de q u e el su jeto lleva a cabo este proceso
prom iso del cliente p ara que ab a n d o n e ios cigarrillos. U n m éto d o co m ú n m en te d u ran te u n a o varias sem anas se le p ide q u e ab an d o n e los cigarrillos. Al lado de
utilizado consiste en que firm e u n co n tra to de contingencias y haga u n depósito, esta técnica se utilizan otras. C o m o técnica aversiva tiene los m ism os problem as
que irá recuperando c o n tin g en tem en te a la asistencia a las d istintas fases del tra­ q u e la d e fu m ar rápido, y rem itim os a esta ú ltim a para-ver los m ism os, así com o
tam iento y en los sucesivos seguim ientos. T am bién en esta fase es im p o rtan te las precauciones a tom ar para su aplicación.
que el sujeto au m en te ei c o n o c im ie n to de la p ro p ia co n d u c ta . E sto se logra ^(;;U na vez que el sujeto h a quedado abstinente, d en tro de uno de estos progra-
m ediante autorregistros y la representación gráfica de su consum o. E n esta fase ih'ás? en la tercera fase, la de m an ten im ien to , se llevan a cabo distintas estrategias
tam bién se decide de m odo exacto (fecha fija) o aproxim ado cuándo va a aban­ ,-para que el fu m ad o r se m an ten g a abstinente, tales com o sesiones de asistencia o
d onar los cigarrillos (cuarta sesión, p en ú ltim a, etc.). Igualm ente, se ie enseña en m an ten im ien to a lo largo del tiem po, en tren am ien to en habilidades p ara afron­
esta fase cualquier otra técnica para el p osterior ab an d o n o de los cigarrillos. U na tar situaciones o apoyo social. E sta fase sería p ro p iam en te 1a fase de prevención
vez finalizada la etapa de preparación, en la de ab an d o n o es. cuando se lleva a de ia recaída que desde otras perspectivas se h an sugerido com o im prescindibles
cabo la aplicación de u n a de las técnicas que h an m o strad o su eficacia en el en. cualquier program a para m an ten er las ganancias del tratam ien to a largo plazo
a b a n d o n o de ios cigarrillos, com o las q u e h asta a q u í hem os expuesto: fum ar (M a rla tty G o rd o n , 1985).
rápido, retener el h u m o , reducción gradual de ingestión de n ico tin a y alquitrán, La eficacia de estos program as h a sido satisfactoria. E n la revisión de Sch-
ti otras q u e h a n o b te n id o buenos resultados d en tro d e program as m u ltico m p o ­ w artz (1987), los program as' m u ltico m p o n en tes aparecen com o el m étodo más
nentes co m o la saciación, ia sensibilización encubierta, co n trato con fecha fija de eficaz en seguim ientos a los seis meses de todas las técnicas de que disponem os y
dejarlo, etc. D e las anteriores técnicas vam os a co m en tar la saciación, técnica que en tre las m ejores al año de seguim iento. Sin em bargo, es preciso recom endar ia
476 BUSARDO BílCOÑA IGLESIAS TRATAMIENTO DELTABAQUISMO 477

utilización de paquetes q u e h au fu n cio n ad o ad ecuadam ente, que han incluido de la historia del fum ador, las racionalizaciones, defensas y a c titu d es subcons­
técnicas que fu n cio n an bien y q u e están bien evaluados. E n el ap artad o dedicado cientes que le im p id en dejar de fum ar. La hipnosis se va a dirigir precisam ente a
al Programa, para dejar de fu m a r q u e nosotros venim os llevando a cabo aparece elim inar dichas defensas o actitudes.
descrito uno de estos program as con u n ad ecuado'nivel de eficacia. Los resultados m uestran en m uchos casos buenos resultados, oscilando deí 8
p o r 100 al 68 p o r 100 de absti;nencia a los 'seis m eses de se g u im ie n to . Sin
em bargo, e n m uchos de estos-casos se ha co m b in ad o la hipnosis en g ru p o con
otros procedim ientos. Los estudios sobre hipnosis tienen en general problem as
4. O T R O S P R O C E D IM IE N T O S PARA D E JA R D E F U M A R m etodológicos, lo que ha llevado a que los resultados iniciaies'con ia m ism a fue­
sen m ejores que ios actuales, al utilizar m ayores controles y m ayor rigor m eto d o ­
lógico. Igualm ente es raro d estudio q u e ha utilizado validación fisiológica de los
C o m o ya hem os indicad o al prin cip io de este capítulo, son m u ch as las técni­ autorregistros. T am poco todos ios estudios indican si los resultados se refieren a
cas que existen p ara dejar de fum ar, au n q u e el nivel de eficacia varía am p liam en ­ codos ios sujetos o sólo a aquellos que finalizaron el tratam iento. O tro problem a
te d e unas a otras. A c o n tin u a c ió n vam os a d eten e rn o s en d istin to s p ro ced im ien ­ adicional que sólo indicarem os de pasada es el p roblem a de aquellos sujetos que
tos, bien porqué, son efectivos p ara dejar de fum ar, bien p o rq u e a pesar de no no son hipnotizables, o carentes de sugesdonabiiidad h ipnótica.
haber sido d.eniostrada su efectividad son m u y populares y utilizados. Igualm en­ El p ro b lem a q u e tiene el cam p o del tra ta m ie n to con h ip n o sis es la gran
te, analizarem os ja técnica dei fu m ar co n tro lad o y los co n trato s de contingencias,, variabilidad de procedim ientos utilizados. Así, se h an utilizado sugestiones, im a­
«que en uno y otro caso so n necesario co n o cer y útiles p ara el clínico. ginación, relajación y au'tohipnosis ju n to a la hipnosis. O tro s hipnotizadores han
c o m b in ad o sus procedim ientos con desensibilización sistem ática, m edicación,
reducción gradual de ingestión de n icotina y alquitrán, concentración, ejercicio,
4.1. La'hipnos.is consejo, psicoterapia o técnicas educativas.
Schw artz (198.7) concluye que al m enos hay dos co m ponentes en el trata­
D ejar de hu rtar u tilizan d o la hipnosis es u n p ro ced im ien to m u y p o p u lar en m ien to de fum adores con hipnosis: 1) u n efecto específico de la sugestión h ip ­
países co m o E stados U n id o s o F rancia, d o n d e incluso aparece e n las páginas nótica, q u e lleva a un in m ediato ab andono no traum ático del tabaco, aunque
am arillas de las .guías telefónicas de ¡as grandes ciudades. Por el contrarío, son ello va seguido de u n a alta tasa de recaída después de esa sesión, y 2) efectos
pocos los estudios q u e h an analizado su eficacia, co m o verem os a con tin u ació n . inespecíficos, que incluyen la m ística de la hipnosis que no requiere del fum ador
El objetivo de la hip n o sis es e lim in ar o reestru c tu ra r las ideas y actitudes que sea respondiente a la hipnosis. Estos efectos, o respuestas placebo, p ueden
subconscientes q u e im p id e n el a b a n d o n o de ios cigarrillos. El sín d ro m e de absti­ ser efectivos y explicar ei cam bio a largo plazo en la co n d u cta de fu m ar (Becoña,
nencia de la n ic o tin a se reduce, en m u ch o s de los p ro ced im ien to s utilizados, I9 8 9 d ). H olroyd (1980), en su revisión sobre la aplicación de la hipnosis en ei
cam biándoles d u ra n te do s sem anas antes de dejar de fu m ar a cigarrillos bajos en tratam ien to de fum adores, concluye que es m ás efectiva cuando se lleva a cabo
nicotina. El h áb ito de fum ar es elim inado p o r sugestiones h ipnóticas, que tam ­ con varias horas ei tratam iento, cuando hay u n a intensa relación interpersqnal
bién se le suelen p ro p o rc io n a r e n u n a E'assétte^para que d iariam en te la apliquen e n tre h ip n o tizad o r y cliente, cuando las sugestiones en el trance están diseñadas
en su casa. _ para capitalizar ias m otivaciones específicas de ios pacientes individuales y cuan­
Schw artz (1 9 8 7 ) ha d iv id id o los tip o s de h ip n o sis en tres categorías; h ip ­ d o se utiliza con consejo o contacto telefónico en el seguim iento.
nosis con una sola sesión individual, hipnosis individual de varias sesiones e h ip n o ­ P odem os con cluir con las palabras de Schw artz (19.87), q u ien en su revisión
sis en grupo. dice taxativam ente: «Yo concluyo que la hipnosis p róduce sólo m odestos resulta­
La utilización de la h ip n o sis de u n a sola sesión individual sigue el form ato dos cu an d o se utiliza sola, pero cuando se com bina con otros m étodos las tasas
de Spiegel (19-70), d o n d e se e n se ñ a 'a los pacientes a hipnotizarse a sí mism os. de éxito mejoran» (p. 47).
Estos utilizarán la hipnosis d iariam en te de tres a diez veces. Los diversos estudios
realizados indican m oderados resultados c o n la m ism a (Schw artz, 1987).
O tro m odo de aplicar la hipnosis es a través de varias sesiones a u n m ism o 4.2. La a c u p u n tu ra
in d iv id u o . H ab lar de eficacia con este tra ta m ie a to .n o es posible al no existir ape­
nas estudios, o p o r c o m b in a rla hipnosis con o tros p rocedim ientos, co n fu n d ie n ­ La a c u p u n tu ra es o tra técnica que ha sido presentada com o eficaz en diver­
d o así q u é es lo que realm ente funciona. sos m edios de com unicación. Sin em bargo, son escasos ios estudios efectuados
El tercer m q d o .d e aplicar la hipnosis es en grupo. A q u í destacan los estudios con la m ism a, y los que se h an hecho han m ostrado pobres resultados. Además,
llevados a cabo p o r Pcderson y otros. en m uchos casos se h an utilizado sólo datos al final del tratam ien to , datos que
D e n tro de la sesión o sesiones de hipnosis tiene g ran im p o rtan cia el análisis no son adm isibles com o eficaces en función del análisis actual de la.eferrividad
478 ELISARDO BECOÑA IGLESIAS TRATAMIENTO DEL TABAQUISMO 479

de un tratam ien to , ya que hoy codas las técnicas que quieren hablar de eficacia La tercera fase atañe a la regulación. E sto es, la regulación y control de la co n ­
deben realizar la evaluación de la abstinencia p o r lo m enos seis meses después de d u c ta . El análisis fu n c io n a l sirve p a ra c o n o c e r q u é v ariab les m a n tie n e n la
finalizar el tratam ien to . La revisión de S chw artz (1987) sólo indica diez estudios, co n d u c ta y, consiguientem ente, d ó n d e in tervenir p ara su p rim ir d istin to s cigarri­
cinco con seis meses de seg u im ien to y o tros cinco con doce mesesj llevados a llos y q u ed ar en los q u e se desean.
cabo en,diversos países. Los resultados so n bastante desesperanzadores, oscilando F in a lm e n te , la c u a rta fase co n siste en el d esarro llo d e h a b ilid a d e s para
la abstinencia a los seis meses e n tre el 5 p o r 100 y el 34 p o r 100, y los del año regular a d ecu ad am en te la co n d u c ta . Éstas so n de tres tipos. La prim era, de
entre el 8 p o r 100 y el 32 por lOfi. U n am plio estudio llevado a cabo en Francia evaluación y análisis fu n cio n al del fum ar. P o r ello el fu m a d o r debe conocer,
utilizando grapas colocadas en el pabellón de la oreja o b tu v o u n 24 p o r 100 de m e d ia n te autorregiscros, có m o fu m a, y al tiem p o co n o cer los an tec ed en tes,
abstinencia al año de seguim iento. E n la m ism a línea varios estudios com para­ respuestas, c o n c o m itan tes y co nsecuentes de la m ism a. E n m u ch o s casos ta m ­
ron los p u n to s de a c u p u n tu ra correctos de otro s incorrectos, siendo las tasas de bién se utilizan m edidas fisiológicas, esp ecialm en te para el a d ecu ad o co n o c i­
eficacia de u nos y otros estu d io s sem ejante y baja. T am poco está d em ostrado m ie n to de aspectos de la topografía de fum ar. E l seg u n d o g ru p o de h a b ilid a­
que la a cu p u n tu ra elim ine el sín d ro m e de abstinencia, com o a veces sostiene. des son las de afro n ta m ie n to general, com o las o rien tad as a a fro n ta r el estrés,
Schw artz (1987) concluye en su revisión que «no se ha d em o strad o que la acu­ re sistir la p re s ió n so cial, m a n e ja r la p ro p ia c o n d u c ta , re h u s a r cig a rrillo s,
p u n tu ra sea capaz de p rom over el ab an d o n o del tabaco. La a c u p u n tu ra puede e n tre n a m ie n to en relajación, ejercicios, etc. E l tercer y ú ltim o tip o d e h a b ili­
actuar com o u n "p ro ced im ien to placebo” que ayuda al fu m ad o r a m an ejar el d ad es específica p ara la sustancia. E n ella se le en señ a a c a m b iar de sustancia
com ponen te adicdvo del tabaco. Si esto es así, los aspectos psicológicos y sociales o m arca, si es el caso (de cigarrillos a p uros; d e altos a bajos en n ic o tin a ), a
de! fu m a rd e b e n tam bién ser tenidos en cuenca» (p. 50). red u cir la tasa de fu m ar o a alterar la to p o g rafía de fum ar. Para ello se utiliza
h a b itu a lm e n te la técn ica de m o d elad o , siendo en m u ch o s casos el su jeto el

4.3. F um ar co n tro lad o i p ro p io m o d elo a través de la v isió n de sus grabaciones en video de su m o d o


de fum ar.
Frederiksen (1979) indicó in icialm en tc q u e ésta era u n a técnica útil para
El objetivo del tratam ien to p ara dejar de fum ar es que el fu m ad o r abandone algunos fum adores, especialm ente aquellos q u e rechazaban la abstinencia. T am ­
los cigarrillos y se m an ten g a así ab stin en te con p osterioridad. S in em bargo, d en ­ bién es útil para las personas que tienen q u e dejar de fum ar pero no se ven capa­
tro del tra ta m ie n to d e fu m ad o res F rcderiksen (1 9 7 9 ) p ro p u so la técnica del ces de hacerlo (Glasgow, M orray y L ichtcnstein, 1989). A pesar de que esta téc­
fum ar c o n tro la d o , técn ica a la q u e h a sta hace p o c o n o se le h a b ía prestad o n ica p u ede ten er indudables ventajas en fum adores concretos, tien e tam b ién
m ucha atención. E sta técnica, al co n trario de todas las que hem os hasta aquí vis­ desventajas inherentes. E ntre ellas hay q u e in d icar q u e no se conoce el m odo
co, se orien ta a q u e el sujeto dism in u y a y q u ed e en u n n ú m e ro de cigarrillos «seguro» de fum ar; que m uchos fum adores elegirían esta técnica p o r com odidad,
inferior a los que fum aba, pero sin m arcarse com o m eta inicial la abstinencia. p u d ie n d o en algún caso descender la m otivación p o r p ro p o n e r com o m eta la
Para Frcderiksen (1979) so n tres los faccores que están presentes en la dosis abstinencia; n o está resuelto el p roblem a de la com pensación nicocínica; o cóm o
ingerida por el fum ador: 1) la sustancia (cigarrillos, pipas, puros, etc.); 2) la can­ m an ten er el nivel de bajo consum o o b ten id o en el tratam ien tó con posterioridad
tidad de nicotina, alqu itrán , m o n ó x id o de carbono, etc., y 3) la topografía de al m ism o.
fum ar (núm ero de inhalaciones, in ten sid ad y p ro fu n d id ad d e las m ism as, canti­ Las ventajas e in co n v en ien tes d e esta té c n ic a e stán ahí. S in em b arg o , el
dad de tabaco, etc.). A sum e q u e el fu m ar está co n tro lad o p o r m últiples faccores, reciente interés p o r la m ism a n o ha estado sólo en ella, sin o ta m b ié n en otro
pero que en últim o caso el m o d o de fu m ar es individualizado. Por ello u n a in ter­ hallazgo de los program as p ara dejar de fu m ar o rie n ta d o s a la ab stinencia. Éste
vención para lograr el fum ar co n tro lad o tiene cu atro fases. La prim era, d en o m i­ h a ||M o , com o no so tro s hem o s a p u n ta d o en varias ocasiones (B ecoña y F roján,
nada evaluación com prehensiva, analiza dos tipos generales de variables: las rela­ B ecoña y Lista, 1989) así co m o autores q u e h an utilizado u n a y otra
cio n ad a s co n ¡a re g u lació n y las re la c io n a d a s c o n el riesgo. D e n tro d e las T á n ic a (Glasgow, M o rray y L ich ten stein , 1 989), q u e en program as o rien tad o s
variables relacionadas con la regulación se incluyen los antecedentes, los conco­ a la ab stin en cia siem pre h ay u n p o rcen taje d e sujetos que h ab ía n d ejado o no
m itantes y los consecuentes de fum ar. E n tre las relacionadas con el riesgo incluye de fu m ar en el tra ta m ie n to y que con p o ste rio rid a d c o n tro la n su co n su m o de
la tasa (p. ej., cigarrillos p o r día), la suscancia (p. ej., cigarrillos) y la topografía cigarrillos m an ten ién d o se en u n nivel m u y bajo respecto a su línea base (p. ej.,
de fumar. 5 cigarrillos al d ía cu an d o antes fu m ab an 30). P o r c o n tra p a rtid a , en los p ro ­
La seg u n d a fase ácañe al nivel individual. E sto es, á estu d iar en cada caso gram as o rien tad o s al fu m ar co n tro lad o , se consigue ta m b ién que u n núm ero
cuál es la m eta a conseguir, si la d ism inución o el ab an d o n o de los cigarrillos. Si de fu m adores dejen d e fu m ar cu an d o ésa n o era la m e ta de p a rtid a (G lasgow y
es la d ism in u ció n , qué nivel es el deseable, así co m o el m o d o para llegar a él otros, 1989).
(c a m b ia n d o ia m arca, re d u cien d o el n ú m e ro de cigarrillos, la to p o g rafía de
firmar, etc.).
480 BUSARDO BECOÑA IGLESIAS TRATAMIENTO DEL TABAQUISMO 481

4.4. C o n trato s de contingencias m en te más caros, resultan más baratos en la relación cosce/fum ador ab stin en te ai
llegar a miles de fum adores en relativam ente poco tiem po y esfuerzo.
Los contraeos de contin g en cias so n contraeos q u e se establecen e n tre el clien­ £ n los siguientes apartados vam os a presentar varios de los procedim ientos
te y el terapeuta co n el fin de q u e ¿1 sujeto realice u n a serie de conductas que el d e in terv en ció n m ás utilizados o de m ay o r relevancia desde esta perspectiva,
co n trato especifica y q u e ju n to con el terap eu ta h an decidido de m u tu o acuerdo co m o folletos y m anuales de autoayuda, incluir- el a b an d o n o del tabaco en la
que puede realizar. E n el c o n tra to es elem ento esencial el refuerzo q u e el su je t< $ | prevención de factores, d e riesgo en to d a u n a co m u n id ad , los tratam ientos a tra­
.recibe p o r pá'rce del terapeuta, ju n to c o n los aspectos norm ativos qüe la fiffjj;á ' vés, de los m edios de com unicación, y especialm ente a través de televisión, y los
del co n trato conlleva. E n la m ay o ría de los tipos de co n trato s el sujeto hace.-qh program as de tratam iento en el p ropio lugar de trabajo. N o incluim os aquí, por
d e p ó sito m o n e ta rio q u e recupera- to ta lm e n te o en p a rte , b ie n si c u m p le las:-- ya haberlo visto, el consejo e intervención m éd ica con sus pacientes fum adores.
m etas, b ien si acude a las sesiones de seguim iento. Si el co n trato especifica q u e él
depósito sólo se recupera si consigue las mecas (p , ej., la abstinencia en cada pe- .
ríodo de recuperación del d in ero ), se d en o m in a co n tra to de contingencias con 5.1. Folletos y m anuales de autoayuda
coste de.respuesta. \ .
C o m o ya an te rio rm e n te ind icam o s h a b lan d o de ios program as m u ltíco m p o - U n p rocedim iento que en los últim os 10-15 años ha cobrado u n a enorm e
nentes, ios co n trato s suelen ser parce básica de la p rim era fase de los m ism os. relevancia en los países anglosajones para el tratam iento de fum adores, y especial­
' C u a n d o se co m en z aro n a ucilizar p o r sí solos se o b te n ía con ellos resulcados m ente en Estados U nidos, han sido los folletos y m anuales d e autoayuda, m edian­
m oderados. Sin em barg o , c u an d o éstos se com binaban, co n otras técnicas de tra­ te ios cuales u n fum ador, siguiéndolos, desde su casa, puede dejar de fum ar.
tam ien to , el nivel de eficacia a u m e n ta b a . E n tre los estudios sobre ios mism os Estos m anuales suelen Incluir inform ación sobre los riesgos de Rim ar, los
destacan ios de Paxcon (1-980, 1981, 1983), quien, utilizando distin to s cipos de beneficios de dejar de fum ar y toda u n a serie estructurada de consejos que per­
depósitos, así com o diferentes espaciaciones en ei reintegro del dep ó sito realiza­ m iten en u n p eríodo corto de tiem po ab an d o n ar ios cigarrillos.' V arían de m odo
do, ha o b ten id o u tilizan d o los c o n trato s en program as m uiticom ponences resul­ am plio e n su extensión, desde u n a do cen a d e páginas h asta casi doscientas.
tados én corno al 40. por 100 de ab stin en cia a ios seis meses de seguim iento. C o m o hem os revisado en otro lugar (G arcía y Becoña, 1993), la gran m ayo­
ría de los m anuales que actualm ente existen evaluados son de base conductual y
utilizan program as m u lticom ponentes. Las técnicas conduccüales q u e h abitual­
m en te incluyen son autorregistro, c o n tro l d e estím ulos, relajación, reducción
5. ' T R A T A M IE N T O S A N IV E L C O M U N IT A R IO Y D E A U T O A Y U D A gradual de ingestión de nicotina, apoyo social, establecim iento .de m etas, etc. En
sum a, van en la m ism a línea que los program as m ultico m p o n en tes con vistas a
dejar de fum ar.
En aquellos países en d o n d e llevan ya varias décadas de interv en ció n con E n tre los m anuales m ás conocidos destacaríam os los prim eros m anuales eva­
fum adores va surgiendo con gran fuerza, co n fo rm e se increm entan los m edios luados, los de Pom erleau y Pom erieau (1977), del que existe versión en castellano,
disponibles para el trata m ie n to de fum adores, una serie de pro ced im ien to s que y el de D a n ah et y L ichtcnstein (1978). C o n posterioridad, distintas im portantes
se orientan a intervenir e n to d a la c o m u n id a d . Ello im plica pasar de u n a pers­ asociaciones norteam ericanas, com o la A m erican L ung A ssociation, publicaron
pectiva p red o m in an tem e n te clínica a u n a perspectiva de salud pública (Lichcens- distintos m anuales, com o ei Freedom f i v m sm oking in 2 0 days (Libre del tabaco en
tein y Glasgow, 1992). 20 días) (A m erican L ung A ssociation, 1980a) para el aban d o n o , y ei Lifetim e o f
M uchos fum adores desean d ejar de fu m a r (u n o de cada tres a lo largo del freedom fro m sm oking (U na vida libre de tabaco) (A m erican L u n g A ssociation,
pasado año en G alicia; B ecoña, 1 9 9 2 b ); la gran m ayoría desea hacerlo p o r sí 1980b) para los ex fum adores con m iras al m a n ten im ien to de su abstinencia.
m ism o, y éste sigue siendo el m é to d o c o n el q u e m ás fum adores dejan de fum ar O tro s proyectos com unitarios desarrollaron tam bién m anuales, com o ei M R F IT
(C o h é n y Otros, 1939). Al tie m p o , aquellos fum adores de alto riesgo son los que que verem os p o steriorm ente, d en tro de ia prevención d e factores de riesgo o
acu d en m enos a los.program as de tra ta m ie n to y, dados los estadios de cam bio m asivam ente a'través de la televisión, com o el ejem plo de C hicago en d o n d e se
para el ab an d o n o de los cigarrillos (Prochaska y Prochaska, 1993), las interven­ distribuyeron 75-000 folletos de Freedom fro m sm oking in 2 0 days, de los cuales
ciones m ín im as tienen gran im p o rtan cia para q u e los fum adores dejen de fum ar fueron utilizados 55-000 (W arnecke y otros, 1991, 1992). La eficacia d e estos
o se co n c ie n c ie n hacia el a b a n d o n o a p esar d e u n fallido in te n to o, c u an d o program as ha variado en la m ayoría d e Ios-estudios entre el 1 0 p o r 1 0 0 y el 25
¿nenos, q u e tales intervenciones sirvan para que les conciencien de q u e deben por 100 (G arcía.y Becoña, 1993), lo que m uestra u n gran im pacto al referirnos a
d e ja r de fu m a r en. el in m ed iato fu tu ro . E n los p ro g ram as clínicos p a rticip an miles de personas a las que- Íes aplicam os ral program a y n o a unas decenas de
pocos sujetos, y cal perspectiva saldría m uy cara si hubiese q u e extenderla al total fum adores, com o en m uchos casos ocurre en el contexto clínico. .
de los fu m ad o res de. la población- Los program as C om unitarios, a u n q u e global­ E n E spaña se ha publicado recientem ente ei m an u al Programa para dejar de
482 EUSARDO BECOÑA IGLESIAS TRATAMIENTO DEL TABAQUISMO 483

fiim a r (Bocona, 1993), el cuai fue evaluado anees de su publicación, o b te n ié n d o ­ m édico para que el enferm o dejase de fum ar, exam en m édico anual, asignación a
se con el m ism o u n a eficacia del 15 p o r 100 a la n o de seguim iento. O tra expe­ grupos de tratam iento, consejo individual o u n m éto d o autoapiieado p ara aque­
riencia en esta m ism a línea ha sido la p u blicación y distrib u ció n en G alicia el llos que no quisieron participar en los m étodos propuestos, así com o u n progra­
dom ingo 31 de mayo, de 1992, coincidiendo co n el D ía M u n d ial sin Tabaco, dp m a de m an ten im ien to a lo largo de varios años. El objetivo del tra ta m ie n to era
3 5 0 .0 0 0 ejem plares .del folleto Breve g uía p ara dehear de fu m a r e manterse sen q u e los sujetos dejasen de fum ar, de ah í el gran nú m ero de procedim ientos que
facetó (B ecoña, 1992a), en cartad o en los p eriódicos publicad o s en G alicia. La se h a n utilizado d en tro del program a. E n tre éstos está m aterial audiovisual, co n ­
evaluación dei m ism o m ostró u n adecuado nivel de im pacto en la p oblación de ferencias, discusiones de grupo, m ateriales educativos. A lgunos centros tam bién
fum adores, a u n q u e su eficacia fue baja d ad o que era u n a acción aislada y la pri­ utilizaron diversas técnicas conductuales com o.relajación, role-playingy control
m era de este tipo que se realizaba. C o n m en o r difusión se h an p ublicado distin ­ de estím ulos (H ughes, H ym ow itz, O ckene, S im ón y V oght, 1981).'
tos folletos para dejar de fum ar por parte de otras com u n id ad es autónom as. In fo rm es co m o el d e C u td e r, N e a to n , H uliey, K uller, Oglesicy y Scamier
C reem os que e n io s p róxim os años vam os a asistir en E spaña a u n im p o rta n ­ (1985), O ckene y otros 0 9 9 1 ) , y O ckene, H ym ow itz, Lagus y S haten (1991),
te auge de este tip o .d e folletos y program as ante la necesidad de llegar al m ayor indican u n a tasa de abstinencia del 43 p o r 100 ai año de seguim iento y del 49
núm ero de fum adores al m en o r coste y en el m en o r tiem p o posible. p o r 1 0 0 a los seis años de seguim iento p ara sujetos contactados, que descen­
día al 43 p o r 100 al considerar a todos. Este estudio tam b ién indica claram ente
có m o el n ú m ero de cigarrillos fum ados p reviam ente es u n im p o rta n te factor
5-2. Prevención de factores de riesgo para la posterior abstinencia: m ientras que el 7 7 p o r 100.de ios q ú e fu m ab an 1-
19 cigarriilos/día estaban abstinentes a los 6 años, tal cifra descendía ai 50 por
El tabaco, ju n to con la h ip erten sió n y el alto colesterol, son factores de ries­ 100 en los de 20-39 cigarriilos/día y al 49 p o r 100 en los de 4 0 o m ás cigarri-
go para la e n ferm ed ad cardíaca coronaria. Las enferm edades cardiovasculares, llos/día.
com o es sabido, son la p rincipal causa de m u erte de las sociedades occidentales. Ju n to a la clara eficacia m ostrada p o r program as com o el M R F IT en el ab an ­
Es una de las tres C (carretera, cáncer, corazón), ces que se llevan casi to d o el d o n o del tabaco, con u n a participación de gran n ú m ero de personas, casi trece
porcentaje de las m tiertes q u e se pro d u cen anu alm en te. La relevancia de la p re­ m il, éstos h a n posibilitado que gran núm ero de profesionales se hayan especiali­
vención de las enferm edades cardiovasculares salta a la vista si m anejam os los zado en el tratam iento de Fumadores y que varios de los participantes en los m is­
datos d e m o rtalid ad . Así, en E stados U n id o s, de los dos m illones de m uertes que m os ocupen en el m o m en to actual u n puesto destacado en tre los especialistas en
se prod u jero n en 1 9 8 0 , en to rn o a u n m illón se debieron a enferm edades.cardio- el tratam iento de fum adores.
vasculares, de las q u e m ás de m edio m illón (56 5 .0 0 0 ) se debieron a la enferm e­
dad cardíaca coronaria, de las q u e u n tercio so n achacables a fu m ar cigarrillos, lo
que representa 170.000 m uertes en ese año p o r fum ar (U .S .D .H .H .S ., 1983). 5-3. T ratam iento a través de la televisión
D ato s c o m o los a n te rio re s h an llevado a diversos in fo rm e s del S urgeon
G eneral n o rte a m e ric a n o (U .S .D .H .H .S ., 1983, 1 9 8 8 , 1989) a co n c lu ir que D ado que hoy se im p o n e llegar al m áxim o núm ero de^fum adores ai m enor
fum ar cigarrillos debe ser considerado el m ás conocido de los factores de riesgo coste posible y con la m ayor efectividad en. el ab an d o n o de sus cigarrillos, los
modificables para la enferm edad cardíaca coronaria en Estados U nidos. Lo m is­ program as a través de los m edios de com unicación, y especialm ente de la televi­
m o podem os decir del resto de los países occidentales. sión, tienen u n lugar privilegiado para conseguir estos objetivos.
D esde los años 7 0 hasta h o y se vienen llevando a cabo varios program as p a ra ^ Flay (1987) h a revisado aquellos procedim ientos para d ejar de fu m ar q u e se
prevenir los factores de riesgo de la enferm edad cardíaca coronaria, o rientados a d la h utilizado a través de los m edios de com unicación, ta n to incluyendo carhpa-
producir cam bios en la dieta, ab an d o n ar ios cigarrillos y c o n tro la rla presión san­ - .f l i |c o n i o program as específicos de aban d o n o . A un q u e tales p rocedim ientos son
guínea elevada. Los' m ás conocidos so n los llevados a cabo en Estados U nidos, 'ffi'¿menos efectivos que el tratam iento cara a cara, tienen la ventaja de llegar a un
aunque tam bién desde los años 7 0 se llevan a cabo en Inglaterra, Francia, Suecia, gran n ú m ero de fum adores. D o s ejem plos recientes de program as llevados a
Bélgica, Italia, etc. (Ú .S .D .H .H .S ., 1983). ' cabo p o r la televisión y adecuadam ente evaluados h an sido realizados en Finlan­
U no de estos program as más conocidos es el d en o m in ad o M ú ltiple R isk Fac­ dia y C hicago. A dem ás, han in clu id o d istin to s incentivos com o u n m o d o de
to r Interv cp tio n Trial (M R F IT ),'q u e com enzó en 1.972 en 2 2 centros de 18 ciu­ im plicar a los fum adores.
dades estadounidenses y en el q u e p artic ip a ro n 1 2 .866 varones. El p ro g ram a E n F inlandia desde el año 1978, y d en tro del Proyecto N orch ]<arelia, se han
d u ró 7 años y sus resultados h an aparecido en m últiples artículos e inform es,, llevado a cabo program as para dejar de fu m ar en el segundo c a n il de T V para
au n q u e las m ejores descripciones del m ism o respecto al papel del tabaco p u ed en to d a ja nación (Puska, McAlisccr, Pekkala y Koskela, 1981). El ú ltim o evaluado
verse en B enfari y S herw in (1981) y O ckene, S haten y N eato n (1991). fue realizado en 1986 (K orhonen, N iem esivu, Piha, Koskela, W iio, Johnson y
El tra ta m ie n to p a ra dejar de fum ar que utilizaro n incluía u n .m ensaje del Puska, 1992). Est« program a tenía dos partes: u n program a para dejar de fum ar
484 BUSARDO BECOÑA IGLESIAS
TRATAMIENTO DEL TABAQUISMO 485
a través de la T V y tm. co n cu rso para d ejar de fum ar a nivel de coda la nación. El
aban d o n o . La eficacia del m ism o se evaluó utilizando u n a m uestra d e 2 .0 8 9 par­
program a de T V incluye ocho sesiones de ap ro x im ad am en te 35 m in u to s q u e se ticipantes q u e se com paró co n o tra de 2.398 fum adores de la población general
em ite en 6 jueves consecutivos a las 1 0 .2 0 de la noch e, em itiéndose en ¡a seg u n ­ que vieron las noticias al m enos d u ran te tres días p o r sem ana pero q u e n o se
da y tercera sem ana u n a sesión adicional el m artes a las 5-30 de la carde. En el a n o ta ro n al p ro g ram a. E n los p artic ip a n te s estab an rep resen tad o s e n m ayor
program a p articip aro n dos expertos del p ro g ram a N orch K arelia y dos grupos de
medida, m ujeres y fum adores duros (el 4 4 p o r 100 fum ando 3 0 o m ás cigarri­
d iez.fu m ad o res v o lu n tario s de dos ciudades d istintas: N o rth K arelia y TurkuvcT llos) (W arnecke y otros, 199 T).' Las tasas-de a b a n d o n o en los participantes fue
cada uno en su estudio ¡ocal. La seg u n d a sesión era de ab an d o n o , discutiéndpséW del 16 p o r 100 a los 50 días (4 p o r 100 en el g ru p o d e com paración), del 9 p o r
en ¡as restantes experiencias, carcas, etc. E n la últim a sesión se p re se n tá ro n lo ^ , 1 0 0 a ios seis meses y del 6 p o r 1 0 0 a ios doce y veinticuatro: meses ( 2 por 1 0 0 a
prem ios p o r el aban d o n o . La o tra parte del program a, el concurso a nivel nación, los v einticuatro meses en el grupo de com paración) (W arnecke y otros, 1992).
na! para dejar de fum ar, está organizado p ara ser co o rd in ad o a través del progra- • Se en c o n tró que los que seguían el program a con m ayor regularidad era más
nr.\ de TV. A quellos fum adores de 17 o m ás años que dejen de fum ar d u ran te al
probable que dejasen de fu m ar y de que estuviesen abstinentes a los veinticuatro
m enos dos sem anas p u ed en p articip ar en el concurso. Seleccionaron can corto
meses respecto a los que lo seguían m enos in ten sam en te, o de aquellos de la
p erio d o .d e tiem p o gara in crem en tar al m áxim o la p articipación. Los ganadores
población que dejaron de fu m ar sin ayuda. Ig ualm ente, ios que ten ían m ejor
íueron co n tactad o s y se les evaluó su abstinencia. El p rem io principal era un via­ salud dejaron más fácilm ente de fum ar, com o los fum adores ligeros (W arnecke y
je a H aw ai para dos personas, d e n tro de u n to ta l d e 160 prem ios.
otros, 1992). Así, la m ayoría de ios fum adores ligeros q u e estaban abstinentes a
La eficacia del prog ram a de T V y del concurso fue evaluado seis meses des­ los v einticuatro meses habían dejado de fu m ar después de la intervención, m ien­
pués a través de encuestas postales a 7 .4 0 0 personas de toda Finlandia. Los resul­
tras q u e ios Rim adores duros abstinentes a los dos años lo h abían conseguido en
tados in dicaron q u e el 55 p o r 100 de ios fum adores vieron al m enos una sesión la m ism a, lo q u e m uestra un claro beneficio del program a para estos fum adores.
de TV, y de éstos, el 7 p o r 100 in te n tó dejar de fu m ar m ien tras veían el progra­ E n sum a, este estudio sugiere claram ente la u tilid ad de u n a interv en ció n a través
ma, co nsiguiéndolo el 2,3 p o r 100 d u ra n te al m enos dos sem anas. D e aquellos
de T V con m aterial escrito de aucoayuda de apoyo.
que.vieron 3 o más sesiones, el 10,8 p o r 100 in ten tó dejar de fum ar, y el 4,4 por
E stam o s convencidos de q u e el fu tu ro irá p o r esta vía y p o r la creciente
1 0 0 lo- consiguió d u ra n te al m en o s dos sem anas.
inclusión de m aterial audiovisual de apoyo. La m ism a A m erican L ung Associa­
En ci concurso para dejar de fu m a r p articip aro n dieciséis mil personas, el 1 ,6 tion h 3. elaborado u n vídeo p ara seguir en casa (/» control: A borne video freedom
por 1 0 0 del n ú m e ro estim ado de fum adores regulares del país. A los seis meses
fro m sm oking program) que ha sido evaluado p o r M arsto n y 'B etten co u rt (1987).
del m ism o, en tre el 17 p o r 100 y el 2 2 p o r 100 (en N o rth Karelia) estaban sin
ju m o al vídeo se incluye u n a cassette con ejercicios de relajación y m ensajes
fum ar; esto es, unas 2 .7 0 0 personas. E stos b uenos resultados en parte se achacan
m otivacionales y u n m anual escrito de 124 páginas. E n este, estudio, al añ o de
a las actividades llevadas a cabo en la c o m u n id a d in c ita n d o a dejar de fum ar,
seguim iento h abía un 16 p o r 100 de fum adores abstinentes. O tro gran núm ero
aparte del p ro g ram a para d ejar de fu m ar en la T V y del concurso. El coste esti­
de m anuales de autoayuda tam bién incluyen cassettes co n grabaciones de relaja­
m ado para cada fum ador, que dejó de fu m ar fue de 24 dólares, coste que descen­
ción o m otivacionales de apoyo (p. ej., D awley y Dawiey, 1989).
dería si se incluyesen aquellos que d ejaro n de fu m ar pero no participaron en el
concurso.
En C hicago tam bién se ha realizado u n program a para d ejar de fum ar a tra­
5-4. T ratam ien to en el propio lugar de trabajo
vés de la televisión (Elay, G ru d e n , W arnecke, Jason y Pecerson, 1989; W arnecke,
Fiay, Kviz, G ru d er, L a n g c n b e rg , C ritte n d e n , M e rm e ls te in , A itk e n , W o n g y
E n Jos ú ltim os años ha surgido u n enorm e interés en la aplicación de progra­
C ook, 1991; 'W arnecke, L angcnberg, W o n g , Flay y C o o k , 1992). El program a
mas para dejar de fu m ar en el p ropio lugar de trabajo, para así conseguir que
d uró 20 días em itiéndose co m o p arte del n oticiario de las 4 P M y 10 P M de la
aquellos fum adores q u e m ás necesitan dejar de fu m ar p u ed an te n e r esa posibili­
cadena W LS-T V , la estación de televisión local en C hicago de k A B C , en 1987.
dad. Es .indudable las ventajas que tiene llevar a cabo program as para .dejar de
D u ran te las tres ..semanas previas al p ro g ra m a se e m itiero n spots de diez a treinta
Rim ar en u n o de los am bientes en el que la persona está m ás tiem p o a lo largo
segundos ptom o.cionando el p ro g ra m a «L ibre.de fum ar»..L os fum adores p o dían
del día y d o n d e consiguientem ente m ás fum a. Los program as m ejo r diseñados y
registrarse en distintas tiendas, cen tro s.d e salud o asociaciones d e salud. U n total
c o n m ay o r c o n tro l ex p erim en tal h a n sido los m u ltic o m p o n e n te s (Kíesges y
d e 9 .1 8 2 fu m ad o res se re g istra ro n p o r c o rreo y re c ib ie ro n g ra tu ita m e n te el
C igrang, 1988), a u n q u e .con resultados pobres en el seguim iento (20 p o r 100).
m an u al Frcedom froín sm oking in 2 0 days de la A m erican L ung A ssociation, sien­
M ás prom etedores aparecen los program as basados en la com petición e incenti­
d o d is trib u id o s o tro s 7 5 -0 0 0 m ás a través de tien d as g ra tu ita m e n te p ara los
vos. U n a de las causas de las bajas tasas de abstinencia en estos program as es el
fu m ad o res co m o p arte de. la cam paña, de ios cuales fu e ro n utilizados. 5 5 -0 0 0
gran n ú m ero He sujetos que ab an d o n an el tratam ien to antes de finalizarlo (Kies-
(W arnecke y otros,. 1991).
ges y C igrang, 1988).
E l p ro g ra m a de televisión se basó en dich o m anual, siendo el día 18 e! del .
D e ios distin tos program as existentes, u n o de los más efectivos es el d enom i­
486 EUSARDO BECOÑA IGLESIAS TRATAMIENTO DEL TABAQUISMO 487

nado SmolceFree (D aw ley y Dawley, 1989). Éste consta de tres fases: de control, La técnica de í'etenen-'el-hurrt.o-es tam bién u n a técnica aversiva pero m enos
disuasión y a b an d o n o dei tabaco. E n la de control-, del fu m ar los esfuerzos se que la.de fum ar rápido (Kopei, S uckerm an y B aksht, 1979; Tori,' 1978), consis­
dirigen a co n tro lar d ó n d e puede o no o currir q u e se fum e. Para ello se utilizan tente en que el sujeto vaya ab an d o n an d o p au latln am en te j o s cigarrillos ante el
signos de no fu m ar e indicaciones verbales para no fum ar (p. ej. «Gracias p o r no m al sabor que éstos le van teniendo al |^H s|feb'E üm dadé?.lpsSciprrfill 6í Tdeñ'tf.o.
fum ar»). E n la segunda, disuasión de fum ar, los esfuerzos educativos están dise­ .'-délsüi b o ^ .y ^ g á fg á n ta e n 'ensayos
ñados para reducir la tasa de fum ar an im an d o la co n d u cta de n o fum ar. Se u tili­ in tím e n te ’pbrlá?ñcp:íz 3 zsta técnica h a m ostrado niveles de abstinencia de m ode­
zan póscers hum orísticos a n ti-fu m ar en los q u e se incide en las ventajas de dejar rados (K opel y otros, 1979) a buenos (Lañólo y M cG overn, 1985). E n u n o de
de fum ar y en las consecuencias que el tabaco tiene para la salud. F inalm ente, en nuestros estudios la tasa de abstinencia fue del 9 0 ,9 0 p o r 100 al final del trata­
la tercera fase, dejar de fum ar, se aplica u n tratam ien to form al para dejar de m iento, del 54,54 p o r 100 a los seis meses y del 2 7 ,2 7 p o r 100 al año (Becoña y
fum ar, que consiste en. un p rogram a de 1 0 sesiones d o n d e se incluye presión de Froján, 1988a, 1988b). E n o tro estudio, la utilización de esta técnica con ia pre­
los pares y apoyo social, situ an d o la q u in ta sesión com o el m o m e n to de dejar de vención de la recaída m ostró u n a eficacia del 1 0 0 p o r 1 0 0 al final del tratam ien ­
fum ar. Las cinco sesiones restantes están orientadas ai m a n ten im ien to de la abs­ to y dei 6 6 ,6 p o r 100 a los seis meses de seguim iento (B ecoña y G uillan, 1988).
tinencia. O tro s estudios p o r nosotros realizados d o n d e ésta era la técnica principal o una
La eficacia del program a SmolceFree ha sido satisfaccoria en distin to s estu ­ de las dos principales en program as m ultico m p o n en tes, nos h an llevado a o b te­
dios llevados a cabo en los ú ltim os anos canto en hospitales com o en refinerías n er una abstinencia del 87,5 p o r 1 0 0 en sujetos que llevaron a cabo m ás de la
petrolíferas. Estos oscilan del 40 p o r 100 al 50 por 100 de abstinencia al año de m itad de u n tratam iento, al final, y del 63,5 p o r 100 y 50 p o r 100, respectiva­
■seguimiento, y m u ch o m ás eficaz q u e o tro gru p o control. m ente, a ios seis y doce meses de seguim iento. Los q u e llevaron a cabo m enos.de
Es de esperar que en u n plazo no m uy lejano sean com unes los program as la m itad del tratam ien to , el nivel de abstinencia era del 0 p o r 1 0 0 en todos ios
formales para dejar de fum ar q u e atrás hem os visco, e, igualm ente, se im plan ten casos, indicán d o n o s tal estudio (Alvarez-Soto y Becoña, 1988) la im portancia de “
program as para dejar de fu m ar en el propio lugar de trabajo. 6 m a n te n e r a los sujetos d en tro del tratam ien to . E sté ú ltim o aspecto, lo hem os
conseguido desde 1988 co n la introducción de u n depósito m onetario q u e los ;
sujetos recuperan en los seguim ientos, técnica conocida com o contratos m o n eta- i
ríos, ya que se firm a u n co n trato al efecto en tre el cliente y el terapeuta, y ayuda
6. EL PR O G R A M A .PA R A D E JA R D E F U M A R tan to a au m en tar la m otivación del fu m ad o r.co m o a m antenerse d en tro del tra ­
tam ien to (L ichtenstein, 1982). Los últim os estudios realizados con esta técnica,
E n las páginas que siguen vam os a describir los distintos estudios y resulta­ den tro d e .u n program a m u k ico m p o n en te, nos h a n p erm itid o o b ten er resultados
dos por nosotros o btenidos con el P rogram a Para D ejar de F u m ar del D ep arta­ en to rn o al 50 p o r 100 de abstinencia ai año de seguim iento (B ecoña y.G óm ez,
m ento de Psicología C línica y Psicobiología de la Facultad de Psicología de la 1993; B ecoña y G arcía, 1993).
U niversidad de S an tiag o de C om poscela, y q u e desde sus co m ien zo s utilizó O tra técnica atrás com entada fue la de reducción gradual de ingestión de nico­
com o criterio básico la evaluación de las técnicas y la selección de aquellas que tin a y alquitrán (Foxx y B row n, 1 9 7 9 )f E sta técnica, basada en la dependencia "v.
con anterioridad habían m o strad o su eficacia o q u e en ese m o m en to aparecían fisiológica de los cigarrillos p o r una parte, y p o r otra en la dependencia conduccua! J
com o las más eficaces.o prom etedoras. d e'lo s cigarrillos, consiste en cam biar cada sem ana, respectivam ente, la m arca de g
N uestros prim eros trabajos en el tratam ien to de fu m adores.com enzaron en . los cigarrillos con u n 3 0 p o r 100, 6 0 p o r 100 y 90 p o r 100 m enos de nicotina y ;?
el. año 1984 con la técnica de fum ar rápido, de la que y a hem os hablado atrás. ■alquitrán de la m arca de los cigarrillos Rim ados en la línea base^D espués del últi- s
Los casos tratados con esta técnica (Becoña, 1987a, 1987b) m ostraron su buen cam bio se le pide al sujeto que abandone los cigarrillos. E n caso de no conse-
funcionam iento, au n q u e tam b ién nos hicieron ver que la utilización de una téc­ _.j , gúido, se utiliza k reducción gradual de cigarrillos (Foxx y Axelroch, 1983).
nica aversiva com o ésta, a pesar de ser su m am en te efectiva, traía problem as p rác­ Los resultados iniciales con esta técnica Rieron m uy buenos, enere u n 40 por
ticos de aplicación (p, ej., exigíamos u n certificado m édico a cada sujeto para 100 y u n 50 p o r 100 de abstinencia a ios 18 y 30 meses de seguim iento (Foxx y
participar en el tratam iento (Becoña, 1986a], personal auxiliar, lugar adecuado B tow n, 1979; Foxx, B row n y K atz, 1981). E n u n a p rim era revisión que hicim os
para aplicarla, etc.), así com o el rechazo por parte de algunos sujetos a esta técni­ de esta técnica, la eficacia prom edio estaba en el 40 por 100 a b a ñ o de segui- r
ca. Lo m ism o ocurre con otra técnica aversiva eficaz, la saciación. E sto nos llevó m ien to (Becoña, 1987b). E n u n a reciente revisión (Becoña, 1992), su eficacia
a la utilización de otras dos técnicas: la de retener el h u m o y ia d e reducción gra­ pro m edio al año de seguim iento es del 3 4 p o r 100. Los estudios p o r nosotros
dual do ingestión de nicotina y alquitrán, que más tarde incluiríam os en program as efectuados utilizando esta técnica confirm an tan buen o s resultados: del 60-90
m ulticom ponentes. Igualm ente, en los comienzos desarrollamos un program a m ul- p o r 100 de abstinencia ai final del tratam ien to y del 50 p o r 100 de abstinencia a
tic o m p o n e n te , d e sc rito en B ecoña (1 9 8 7 a) y en B ecoña, G aiego y L orenzo los seis y doce meses de seguim iento (Becoña, 1989b; B ecoña y García, 1993;
(1988), basado en u n am plio abanico de técnicas. Becoña y G óm ez, 1993; Becoña y Lista, 1989).
488 GUSARDO BECOÑA ÍGLESÍAS TRATAMIENTO DEL TABAQUISMO 489

Aun cu an d o com enzam os en los prim eros años a aplicar las técnicas an terio ­ 4) Control de estímulos. Las personas fu m an en situaciones d eterm inadas.
res in d ep en d ien tem en te, en e! m om enco actual las llevamos a cabo d en tro de un U na técnica p ata que no lo hagan en ellas es la q u e se den o m in a control de estí­
program a m u itico m p o n e n te , el. cual p osibilita m ejorar las tasas de eficacia y lle­ mulos, que consiste en conseguir el co n tro l de la co n d u cta desadaptativa m edian­
gar m ejor a to d o s los sujetos e n los que se interviene al incluir varias técnicas que te el cam bio de la situación d o n d e prevalece el estím ulo en que la respuesta co n ­
en tales program as h an m o strad o ser eficaces.. C on. el prim er pro g ram a m u ic Q d u c ta s ! o cu rre. E sto puede, h acerse de varios m o d o s: 1) in c re m e n ta n d o ei
c o m p o n e n te qúe utilizam os (Becoña,. 1987a) o b tu v im o s resultados que pode1?© intervalo del estím ulo (p. ej., que sólo fum e a ciertas horas o u n cigarrillo cada
m os considerar acípicos. E n este program a, al final del tratam ien to sólo estaban hora); 2 ) reducción jerárquica, d o n d e se identifican las situaciones d e alta y baja
abstinentes el 3 0 p o r 100 de los sujetos, y a los seis y doce meses el 20 p o r TÓQ: probabilidad de fu m ar (p. ej., de alta, después de to m ar el café), p ara pasar a
vSín em bargo, ¡o que n o ta m o s fue q u e o tro 40 p o r 100, al añ o , fum aban entredi reducir o elim inar su fum ar de la situación m ás fácil (p. ej., paseando) a la más '
y 3 cigarrillos y o tro 10' p o r 100 en tre 6 y 10 cigarrillos. ¿Q ué nos dice esto? difícil (p. ej., saliendo de noche), y 3) ejecución de la respuesta deprivada, donde
Pues sencillam ente q u e varios d e d o s sujetos consiguieron llegar a lo que se ha sólo se perm ite fum ar en ciertos sitios, desprovistos de los refuerzos q u e habi-
dcnom'inado'tfUmarconirolaao>{£'vcázxW $cx\, 1.979), pasan d o de, p o r ejem plo, tu alm en te aco m p añan al fum ar (p. ej., fum ar en la cocina), a! tiem po que no se
fum ar u n p aq u ete ele cigarrillos al día antes del tratam ien to a 3 cigarrillos tínica­ perm ite fu m ar en sitios d o n d e se obtiene gratificación (p. ej., viendo, televisión).
m en te y m an ten erse así a lo largo del tiem p o . E ste e stu d io (B ecoña y Lisca, E n nuestro pro g ram a vam os aplicando a lo largo dei m ism o esta técnica para
1989) nos hace ver la necesidad de ten er no sólo en cuenta la abstinencia de los que vayan dejan d o de fum ar p aulatinam ente en las situaciones en que lo hacen
cigarrillos sino tam bién la reducción en el consum o, que en nuestros estudios, y al com enzar el tratam iento.
en sujetos q u e no h a n d e ja d o de fu m ar, ha sid o siem p re im p o rta n te (p. ej., 5) Actividades para no padecer los síntomas de la abstinencia dé la nicotina.
Becoña y Á lvarcz-Soto, 1989; B ecoña y G arcía, 1993; B ecoña y G óm ez, 1993). Éstas son una serie de actividades orientadas a q u e si las reducciones del sujeto
. El program a m u itic o m p o n e n te que venim os utilizan d o en los últim os años. son elevadas, o mayores de. las q u e les sugerim os, n o tengan los síntom as de la
(1988-) d en tro de nncstvo^P rbgram apara dejar, de film a r t n la U niversidad de abstinencia de la nicotina. T am bién se o rien tan a q u e eí sujeto, conform e va des­
Santiago de C om poseela se c o m p o n e d e los elem entos siguientes: 123 cendiendo su consum o de cigarrillos, vaya n o tan d o a nivel físico los cam bios que
se pro d u cen al respirar m ejor, cam inar m ejor, ten er m ejores sabores y olores, etc.
1) Depósito monetario y contrato de tratamiento. Eí objetivo de este depósito es 6 ) jfi:pdba.ck fisiológico, del, consutnode^cigarrilloj. E sto lo realizam os con la
doble. Por una parte, conocer la m otivación real de! sujeto para participar en el trata­ m edida del m onóxido de carbono en eí aíre espirado que el sujeto va conociendo
m iento, ya que algunos sujetos acuden a.u n tratam iento de fum adores para «ver» en sesión a sesión. Al descender el consum o de cigarrillos hay u n correlativo descen­
qué consiste, «no implicarse» hasta conocer cóm o otros consiguen las mecas, «esperar so en el m o n ó x id o de carb o n o , y esta m ed id a p e rm ite observarle no sólo su
el milagro» en u n a sesión y dejar de íum ar, sin poner esfuerzo p o r su parte, etc. Por reducción en cigarrillos sino tam bién su m onóxido de carbono.
otra, con la devolución de las partes del depósito al final del tratam iento y en los 7) Técnica conductual específica. Los seis pasos anceriores p o r sí solos n o son
seguimientos a los seis y doce meses, conseguimos que acudan a vernos para com ­ suficientes para que u n sujeto deje de firmar. Por ello el aspecto básico del trata­
probar, m ediante m edidas de m onóxido dé carbono, su nivel de consum o/no consu­ m ien to es este últim o, que co m binado con los anceriores posibilita m ejorar la
mo de cigarrillos. E n ei contrato de tratam iento se especifican los anceriores puntos. eficacia de la técnica c o n d u c tu a l utilizada. E n n u e stro p ro g ram a utilizam os,
2) A.utorregistro y representación gráfica d e l consumo* D esde que el sujeto acep­ co m o ya hem os com entado an terio rm en te, bien la técnica de retener el h u m o ,
ta participar en c! trata m ie n to , tiene que cu m p lim e n ta r d iariam en te un autorre- bien la técnica de red u cció n g radual de ingestión de. n ic o tin a y a lq u itrá n , o
giscro. En este aboca de cad a cigarrillo co n su m id o ia h ora en que lo fum a, el pla­ ambas.
cer (de 0 a 10) y la situ ació n en- q u e lo fum a. C o n posterioridad representará
gráficam ente desde que e n tra en el p ro g ram a de tratam ien to hasta el final del A u n cuando iniciaim ente los tratam ientos los llevábamos a cabo individual­
m ism o el m uñeco de cigarrillos que fu m a cada día. E n las sesiones tam bién se m ente con cada sujeto, en sucesivos años hem os analizado tam bién la aplicación
analizan de los m ism os lo s a n tec ed en tes del fu m ar (esto es, con q u ién fum a, de nuestros program as en grupo, con diversas duraciones tem porales. La aplica­
cu án d o , en qué situaciones, con qué problem as, etc.) así co m o sus consecuencias ción en grupo abarata los costes. Los resultados a nivel de eficacia no nos han
(efectos que produce fum ar: relajación, placer, bienestar, etc.). variado. El grupo ideal oscila de 6 a 15 personas, depen d ien d o del núm ero de
3) Inform ación sobre el tabaco. Se le p ro p o rc io n a u n peq u eñ o folleto sobre el terapeutas q u e lo lleven a cabo. N uestros m ás recientes program as se llevan a cabo
tabaco q u e consta de los siguientes apartados: historia del tabaco, tipos de taba­ en grupos d e 1 0 a 15 personas con. dos terapeutas, u n o de los cuales dirige e l tra­
co, co m p u esto s dei tabaco, enferm edades influidas p o r el consum o de tabaco y tam iento y el o tro analiza los autorregistros y hace las m edidas fisiológicas (C O ).
el fu m a d o r pasivo. Este folleto se le explica en la p rim era sesión de tratam ien to y El núm ero de sesiones del program a ha variádo entre 5 y 10. sesiones. El núm ero
ei objetivo es q u e tenga u n a m ínim a p.ero adecuada inform ación sobre ei tabaco de sem anas del tratam iento ha oscilado en los distintos program as en tre 3 y 10.
u n l j '/ T n i - l A r j 'j r v x ’ < r v l*> n ® f>\
En ia T a b la 4 se m uestra un resum en de los resultados obtenidos con ei m ism o.
490 ELISARDO BECOÑA IGLESIAS TRATAMIENTO DEL TABAQUISMO 49 l

Tabla 13-4. Resum en de los resultados obtenidos en los últimos estudios con el progra- 3) La técnica de reducción gradual de ingestión de n ico tin a y alquitrán, uti­
lizada, bien sola, bien en u n program a m u ltico m p o n en te, indica niveles de efica­
cia elevados, en torno al 1 0 0 p o r 1 0 0 al final del tratam ien to y del 50 p o r 1 0 0 al
Porcentaje de año de seguim iento.
abstinencia al 4) C uando u n fu m ad o r cam bia de m arca en nuestro program a y no deja de
N°de N ° de firmar, o bien recae, lo m ás probable es que no vuelva a su m arca anterior y sí se
Aueor Técnicas utilizadas n sesiones semanas Final ,6m 12m
m antenga en u n a m arca baja en nicotina, con las ventajas que ello tiene para su
salud, ai tiem po q u e aum enta la probabilidad de abandonar el tabaco en el futuro.
Becoña y Programa m ulticomponente y
24 10 66,7 50,0 45,8
5) U n a de las experiencias m ás gratificantes de nuestro program a ha sido no
Góm ez — R E G IN A 10
.— R E G I N A y R H simultáneo 19 10 10 • 33,3 12,5 19,0 sólo que gran núm ero d.e sujetos hayan dejado d e fu m ar y se han m antenido
(1993)
— R E G I N A y R H posterior 21 10 10 57,9 26,3 21,0 abstinentes a lo largo del tiem po, sino q u e u n gran n ú m ero que n o ha dejado o
— RH 22 10 - 10 31,8 31,8 27,3 que ha recaído lo ha hecho en niveles inferiores de los cigarrillos q u e fum aban
G ru p o control 16 0,0 0,0 6,2 antes del tratam iento. E sto im plica q u e las estrategias utilizadas a lo largo del
program a las han aprendido y las h an generalizado.
Becoña y Programa m ulticom ponente y 6 ) N u e stro s ú ltim o s p ro g ra m a s p e rm ite n , a nivel d e co ste -e fe c tiv id a d ,
García — R E G IN A 14 10 4 85,7 64,3 54,1
im p lan tad o a gran núm ero d e personas (10-15 p o r grupo) en u n período de
0993) — R E G I N A y R H simultáneo 17 10 4 88,2 35,3 23,5
" tiem po corto (5 sesiones con u n a du ració n m áxim a de h o ra y m ed ia p o r sesión)
— R E G I N A y R H posterior 16 10 4 87,5 37,5 37,5
12 10 91,7 41,7 25,0 y de tres a cinco sem anas de duración. E sto lleva a u n ab aratam ien to im p o rtan te
— RH - 4

— R H intensivo 14 10 2 85,7 35,7 35,7 d e los costes y a u n a b u e n a eficacia com parativa con otros program as.
7) E l program a de autoayuda q u e hem os desarrollado (Becoña, 1993) es una
García y Programa multicom ponente y b u en a alternativa p ara aquellas personas que n o p u ed en o nó quieren acudir a
Becoña — 10 sesiones 25 10 5 68,0 24,0 16,0 los program as de tratam iento. Ello p erm ite ú n a aplicación m asiva en la pobla­
(1993) — 5 sesiones 31 5 5 58,1 38,7 38,7 ción a bajo coste, com o así se h ará en G alicia d en tro dei Program a G allego de
— Sesiones y M a n u a l 25 5 . 5 60,0 44,0 48,0
P ro m oción de la V ida sin T abaco (D irección X eral de Saúde Pública, 1993).
— M anual P r o g r a m a p a t a
d e ja r d e f u m a r 33 1 5 36,4 15,1 15,1
G ru p o control 48 0 . 5 0,0 2,1 2,1

Nota: E! programa multicomponente tiene los siguientes elementos: depósito monetario y contrato de 7. D IS C U S IÓ N Y C O N C L U S IO N E S
tratamiento, autorregistros y .representación gráfica del consumo, información sobre el tabaco, control
de estímulos, actividades pata no padecer los síntomas de la abstinencia de ia nicotina, fccdback fisioló­
gico de monóxido de carbono y la técnica que se indica a continuación.
.H o y el tabaco tiene la consideración de droga y conducta adictiva, com o la
A un c u an d o p o d ría m o s d e te n e rn o s en los aspectos an terio res o en otros heroína, cocaína y el hachís. Igualm ente, ju n to co n el alcohol, es una droga social
com o la evaluación que hacem os de los sujetos en las d istintas fases de la in ter­ . de am plio uso. La prevención del consum o de las drogas denom inadas duras pasa
vención y del seguim iento (Becoña, 1989a, B ecoña y L orenzo, 1989), de p o r '•inevitablemente p o r la prevención de las llamadas erróneam ente blandas, ei tabaco
qué luego se tecae (Becoña, Lista y F roján, 1989), el papel de la autoeficacia para alcohol. Ju n to a. la prevención es necesario desarrollar program as eficaces o
el m a n te n im ie n to de ía ab stin e n c ia (B ecoña, F roján y L ista, 1988) u o tro s, ;Si. |^ k a r .I o s existentes para que las personas dejen de filmar, y con ello se reduzca ia
podem o s extraer u n a serie de conclusiones basadas en n u estra experiencia de V tm ortalidad q u e p o r fum ar se produce en las sociedades occidentales, com o ocurre
haber tratado a más de 6 0 0 fum adores en estos últim os años y en distin to s estu­ . en nuestro m edio, y que tiene cifras abultadam ente im portantes. T am poco cabe
dios de com paración,de distintas técnicas de tratam iento: d u d a alguna de que la im plantación de program as de tipo preventivo y program as
eficaces para el abandono del hábito de fum ar lleva, en el prim ero de ios casos, a
1) Los p rogram as'que hem os utilizado m uestran adecuados o b uenos niveles que fum e m enos gente, y en el segundo, a que los que fum en dejen de fum ar. Es
de eficacia, eficacia que está relacionada con la técnica,de tratam ien to utilizada. por ello im prescindible concienciarse de la evidencia y actuar reduciendo iníciai-
2) N u estro s estudios indican que la técnica de retener, e fh u m o .p s u n a alter­ m ente el consum o de cigarrillos, aplicando program as para que la gente deje de
nativa a la de fu m ar rápido! au n q u e es necesario conocer el nivel exacto de aver­ Rimar, con e! fin de erradicar en los siguientes años el consum o de esta droga que
sión d o n d e es m ás eficaz, así com o la adecuada espaciación entre sesiones para p o r ser consum ida p o r m illones de personas es la que tiene ios erectos m ás letales
o b ten er u n a b u en a eficacia. de todas las drogas que actualm ente existen.
492 BUSARDO BECOÑA IGLESIAS TRATAMIENTO DEL TABAQUISMO 493

Pasaron Sos d cm p o s en que no p o d ía decirse que existiese un program a para em bargo, este paso es inútil si n o va acom pañado de los pasos 4) y 5); com o por
dejar de fum ar efectivo. H o y disp o n em o s de program as que podem os im p lan tar desgracia ha ocurrido en otras ocasiones en el pasado. E n G alicia la celebración
en ia población o en grupos concretos, y que a u n q u e no llegan a los niveles que planificada del D ía M u n d ial sin T abaco eí'-3 \ de m ayo d e.'l 99*1 llevó a que en
todos desearíam os, sí tien en u n b u en coste-efectividad. Las técnicas de tra ta ­ ese día no fum aran n in g ú n cigarrillo 54.000 fum adores, y otros 122.000 fum a­
m iento y los program as q u e nosotros hem os revisado en las páginas anteriores, ^ sen m enos.
así com o ios q u e nosotro s m ism os hem os aplicado a gran n ú m e ro de fum adores,-^; 4) Im p lan tació n de program as preventivos. La im plantación de estos progra­
m uestra q u e sí es posible dejar de fum ar. N o in terv en ir con los m ism os, y déjjaf m as es necesaria, pero está ín tim am en te relacionada con los p u n to s anteriores y
pasar d . tiem po, es ser cóm plice en el a u m e n to de la m o rtalid ad que se produeíbá. con el siguiente. U n a cam paña preventiva p u ede llevarse a cabo en u n ám bito
por falta de intervención . A dem ás, com o afirm a L ando (1985), «Yo he sugeridor restringido, lo cual es deseable a no hacer nada. Sin em bargo, si se quiere llevar a
d u ran te años q u e en el caso de la cesación nosotros no podem os esperar al desa­ cabo u n a cam paña preventiva en toda ia co m u n id ad es necesario que haya desa­
rrollo de técnicas “perfectas” antes de ofrecer nuestras m ejores intervenciones a rrollos legislativos restringiendo el uso dei tabaco, program as inform ativos, pro­
m illones de fum adores que han m anifestado u n sincero deseo de dejar de fum ar, gram as de tratam iento y tom a de conciencia social del problem a. E n ese caso, (a
pero que hasta esc m o m e n to han sido incapaces de hacerlo p o r sí mismos» (p. eficacia de tal cam paña será buena. Por o tra parte, hoy existen program as que,
124). En esta linca este a u to r sugiere, y nosotros asum im os íntegram ente, la uti­ au n q u e no son la panacea, sí a lo largo de varios años m uestran descensos c o n ti­
lización de los siguientes proced im ien to s: advertencia en los m edios de c o m u n i-n nuos y sostenidos en el núm ero de jóvenes q u e no se hacen fum adores (.Becoña,
cación, p rocedim ientos de aucoayucla p ata ios fum adores q u e quieren dejar de Palom ares y G arcía, 1994; C k a ry , H k ch co ck , Semrner, FSinchbaugh y P inne,
fum ar, program as de prevención y a b a n d o n o en la escuela y en la co m u n id ad , *• 1988; Fiay, Ryan, Best, B roen, Kerseü, D ’Avernas y Z an n a, 1985). H ay q u e vol-
advertencia, o reco m en d ació n m éd ica y clínicas p ara fum adores que necesiten ver a insistir en que si prevenim os el consum o de tabaco estam os previniendo el ^
ayuda adicional para dejarlo. consum o de otras drogas, las que prop iam en te la sociedad d en o m in a drogas.
C reem os q u é debe ser en edades tem pranas c u an d o se im plan ten program as 5) im p lan tació n de program as de tratam iento. N o rm alm en te suele em pezar­
para que los niños y adolescentes no se hagan fum adores. Sin em bargo, ello no se p o r program as de tratam iento de fum adores individuales o en pequeños g ru ­
se asum e h asta q u e se. h a n d esarrollado con a n te rio rid a d pro g ram as de tra ta ­ pos, y a n te la gran dem anda de los m ism os es preciso pasar a program as con
m iento donde, las personas dejan de fum ar. La co m b in ació n de am bos, progra­ m en o r coste-efectividad, y luego im plantarlos a nivel com unitario. A ctualm ente
mas preventivos y d e in tervención en esas personas jóvenes, es u n a alternativa a aq u í hem os pasado la prim era fase y estam os en la segunda, tercera o cuarta,
la que se le ha-prestado poca atención, pero que ayudaría a m ejorar la eficacia de d ep en d ie n d o de cada co m u n id ad au tó n o m a. Sin em bargo, volvem os a destacar
los program as preventivos. q u e d ich o s program as de tra ta m ie n to son ig u alm en te im prescindibles en los
C o m o síntesis, presentam os los pasos que consideram os que hay que seguir program as preventivos, ya que m uchos niñ o s y adolescentes que fum an quieren
para el descenso inicial de! n ú m e ro de fum adores, para p o sterio rm en te erradicar dejar los cigarrillos. Por ello es tam bién necesario en ellos im p lan tar u n progra­
este hábito: m a para el a b a n d o n o del tabaco.
Las cinco m edidas anteriores, llevadas a cabo coordinadam ente, producirían
1} Q u e las a u to rid a d e s sa n ita ria s (can to estatales c o m o a u to n ó m ic a s), y en el espacio de pocos años efectos inm ediatos. La im portancia de llevar a cabo
todos los profesionales de la salud (m édicos, psicólogos, enferm eras, asistentes tales pasos lo h an encendido bien los países desarrollados. E n E stados U nidos
sociales, etc.) y de otras profesiones de con tacto o influencia directa en ia po b la­ existe la O ffice on Sm oking and H ealth , d en tro del equivalente M in isterio de
ción (p. ej. periodistas, políticos, m aestros), asum an Jos riesgos que fum ar tiene Sanidad; en distin tos países europeos existen oficinas semejances ó equivalentes a
en la salud y com iencen ellos a d ar ejem plo p ro m o c io n a n d o h áb ito s saludables y las d irecciones generales d e u n a consejería o de u n m in isterio . Es m u c h o el
dejando de fum ar si es que fu m an . cam ino q u e nos q ueda por recorrer en este tem a, y cuanto m ás lo retrasem os,
2) H acer desarrollos legislativos c o n el fin de restringir el uso del tabaco. peor será. La salud de la población debe ser ei interés prioritario. C onseguir una
A ctualm ente está publicado el D ecreto 1 9 2 /1 9 8 8 (B O E , 9-3-S 8) sobre «Lim ita­ salud p ara codos en el año 2.0 0 0 , com o p ro p u g n a la O rganización M u n d ial de
ciones en k venta y uso del tabaco para protecció n de la salud de la población» la Salud, es un objetivo razonable, y que e n el añ o 2 .0 0 0 sólo haya e n E uropa u n
p o r p arte deí M inisterio de S an id ad y C o n su m o . Sin em bargo, este decreto ha m áxim o de un 2 0 p o r 10 0 de fum adores es nuestro objetivo, el de codos.
q u e d a d o en algunos casos a tra n c a d o p o r te n e r tra n sferid as las co m u n id a d e s
au tó n o m a s aspectos del m ism o y n o h a b er desarrollado la m ayoría de ellas ei
régim en san cio n ad o s
3) Im p lan tar'p ro g ra m a s inform ativos desde la ad m in istració n sanitaria en los
m edio s d.e com u n icació n : prensa, radio, televisión. Este paso crea el efecto en la
n o b k d ó n de eme el tabaco no es tan hue.no co m o con an terio rid ad se creía. Sin
CAPÍTULO 14

JUEGO PATOLÓGICO: ASPECTOS


EPIDEMIOLÓGICOS Y TEORÍAS EXPLICATIVAS
Francisco Javier Labrador y Ellsardo Becoña Iglesias
1. IN T R O D U C C I Ó N
2. EL JU E G O P A T O L Ó G IC O O L U D O P A T lA
3- LOS JU G A D O R E S
4. E P ID E M IO L O G ÍA 'Y .P R E V A L E N C IA D E L J U E G O P A T O L Ó G IC O
4.1. Prcvalencia del ju eg o pato ló g ico en E spaña
4;2. Prevalencia del ju eg o patológico en jóvenes y adolescentes
5- A S P E C T O S P S IC O L Ó G IC O S IM P L IC A D O S E N E L JU E G O
5.1. N ivel de activación
5- 2 . Das cond u cta s del ju g a d o r patológico: caracterización co n d u ctu al i. IN T R O D U C C IÓ N
6 . T E O R ÍA S EX PLIC A TIV A S D E L J U E G O P A T O L Ó G IC O
6 .1. Fases en el desarrollo del ju eg o patológico
6.2. T eoría de Jacobs El juego com o actividad l.údica es una de las actividades m ás frecuentes entre
6- 3- T eoría de M c C o rm ic k y R am írez las personas, p erm itiendo disfrutar o entretener d eterm inados períodos de tiem ­
6.4. T eoría de la reversión de B row n p o de form a que el q u e la realiza considera que está realizando actividades que ie
7. A M O D O D E C O N C L U S IÓ N causan placer. E n nuestra sociedad se p u ed en d istin g u ir dos tipos diferentes de
conductas de juego en función de la presencia o no de incentivos económ icos,
directos p o r su realización. Ju eg o com o pasatiem po en sí m ism o, y juego com o
p ro c e d im ie n to p ara p oder arriesgar algún b ien (conseguir o p e rd e r d in ero u
otras cosas o bienes).
A u n q u e am bos cipos de juego p u ed en ser utilizados de form a lúdica y servir
de una interesante alternativa al esparcim iento de las personas en nuestra socie­
dad, y asim ism o am bos cipos de juegos p u ed en llevar al desarrollo de conductas
estereotipadas y desadaptadas, lo cierto es q u e es el segundo tip o de juego, el que
im plica asum ir riesgos económ icos con posibilidades de ganancias inm ediatas, el
que ha facilitado la aparición de conductas problem áticas que h a n causado una
im p o rta n te alarm a social, lo que se conoce com o adicción a l juego o tam bién
com o ludopatla.
A io largo de la historia y desde ios tiem pos m ás rem otos el h o m b re ha bus­
cado, y hallado, m últiples form as para o b ten er d in ero y beneficios económ icos
m ed ian te sencillos procedim ientos, en general, en los que se p o n e a pru eb a la
predicción de sucesos totalm ente aleatorios (p. ej., la lotería), o cuasi-aleatorios
(p. ej., apuestas, algunos juegos de cartas, etc.). E n to d o caso, Ips juegos se carac­
terizan p o r co n stitu ir u n m étodo sencillo p ara ad q u irir ciertos bienes o ventajas,
a costa del resto d e los jugadores, con u n m ín im o esfuerzo. F lem ing (1978) en
su histo ria dei juego recoge m últiples ejem plos al respecto. G riegos y rom anos,
im pulsando el juego de los dados, con los que;según la B iblia se d isp u taro n las
ropas de C risto los soldados; las restricciones y p ro h ib icio n es q u e tu y o que
im p o n er R icardo C orazón de L eón en la tercera cruzada para co n tro lar esta acti­
vidad entre sus tropas, etcétera. .
Sin em bargo, lo q u e probablem ente increm enta y organiza las posibilidades
de juego con riego económ ico es la institucionaiización de éste. La en trad a del
E stado n o sólo com o san cio n ad o r de unas costum bres m ilenarias, sino com o
parte interesada económ icam ente en él y, en consecuencia, com o elem ento acti­
vo en su desarrollo y regulación.
E n nuestra historia más reciente, en España, es de destacar la creación de la Lote­
ría N acional p o r las C ortes de C ádiz en 1812, Lotería que persiste en la actualidad
498 FRANCISCO JAVJEÍU.ABRADOR Y BUSARDO BECOÑA IGLESIAS JUEGO PATOLOGICO: ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS Y TEORÍAS EXPLICATIVAS 4 9 9

y que en un o de sus sorceos provee del prem io económ ico m ás elevado de rodas
Tabla 14.2. Gasto en juego en España en 1991, en millones de peseras
las locerías existentes. Las posteriores legalizaciones de ios distintos juegos puede
verse en la T a b la 1. Es de destacar el cam bio cualitativo que se p ro d u ce en el año Juegos _ M illon e s prs %
1977 con el Real D ecreto-L ey sobre el Juego (1 5 /1 9 7 7 de 25 de febrero) que
im plica la legalización m o d ern a de éste. I. Controlados por el Ministeriodel Interior.............. 1.874.093,9 65,7
1. Casinos........................................ ;...... 40.610,4 1,4
Tabla 14. i . A ñ o de creación de los distintos juegos legales existentes en España
2. Bingos ................................................. 619.169,5 21,7
3. Slot machines ................................ 1.214.312,0 42,6
D enom inación A ñ o de creación
II. Controlados por el Organismo Nacional
Lotería Nacional ........... :........................................................ 1812
de Loterías y Apuestas del Estado ...................... 694.648,1 24,3
C u p ó n de la O N C E .................... 1939
Q uinielas futbolísticas ................................. 1946 1. Lotería Nacional........... .•......................... 481.600,0 16,9
Casinos ................................................................................. 1977 2. Lotería Primitiva ................................ :... 153.236,5 5,4
Bingos ............ ....:................................................................. 1977
3. Bonoloto .............................................. 35.666,4 1,2
M áq uin as recreativas y de azar ................................................. 3981 4. Quinielas futbolísticas ............................... 24.145,2 0,8
Lotería P rim itiv a ............ 1986
Bonoioto ................................. 1988 III. Otros juegos .............................................. 284.210,4 9,9
Lotería dc¡ H o ró sco p o .............................................................. 1991 1. Organización Nacional deCiegos Españoles....:.... 283.699,8 9,9
2. Apuestas hípicas ...................................... 510,6 0,0
La legalización del juego se realiza con el doble objetivo de ofertar m ás alter­ TOTAL........................................................... 2.852.950,4 100,0
nativas de ocio a los españoles y de recaudar u n a im p o rtan te can tid ad de dinero,
tanto de los turistas co m o de los propios españoles que salían Riera a jugar. Las (Fuente: Comisión Nacional cid Juego, ONLAE, O N CE y Sociedad de Fomento de la Cría
cifras del dinero gastado en el juego ráp id am en te se disparan, así com o los recur­ Caballar.)
sos que a p artir de ellas reciben distin to s organism os estatales, com o p u ed e verse
en la T abla 2.
T ab la 14.3. Gasto en máquinas recreativas en España a lo largo de diez años
España es actu alm en te, c o n A lem ania (H an d , 1992), el país con m ayor gasto
en juego per cápita de E uropa y u n o de los de m ayor gasto del m u n d o (Rose- Año M illon e s de pesetas
crance, 1988). El gran, n ú m ero y diversiftcacíón de juegos existentes en España
(m áquinas recreativas, Varias loterías, el c u p ó n de la O N C E , quinielas, bingo, 1982 3.102)868
casinos, etc.) representó'un gasto anual de los españoles en juego de alrededor de 1985 1.288.750
tres billones de pesetas. 1988 1.875.821
En la T abla 2 se recogen las cantidades de din ero jugadas a nivel nacional, 1991 i . 214.312
quedando por c o m p u ta r u n a p arte del jueg o q u e se realiza en la C o m u n id ad
A utónom a de C ataluña. Es evidente q u e estas cantidades de din ero jugado su p o ­
nen una im p o rtan te fuente de ingresos p ara las arcas de la H a cien d a pública, y
que a! Estado le resulta m u y rentable el q u e se juegue en España. A destacar, asi­ % E L J U E G O P A T O L Ó G IC O O L U D O P A T ÍA
m ism o, que el juego qúe mueve m ás dinero es el de las m áquinas recreativas, con
aproxim adam ente un 45 p o r 100 del gasto total (cfr. T ablas 2 y 3).
Pero ju n to a la oferta de nuevas alternativas de ocio y a los increm entos en la La alarm a social q u e ha provocado el ju eg o pato ló g ico , m u y recien te en
captación de.rccursos económ icos com ienza a aparecer u n problem a que no tar­ nuestro país, ya había aparecido én otros países q u e h abían legalizado el juego
da en alertar al d om inio público: la aparición del juego patológico o ludopatía. c o n anterioridad. N o obstante, hay q u e tener e n c u en ta que a. pesar de que Sos
problem as debidos al juego excesivo o patológico h an existido desde épocas m uy
lejanas, su reconocim iento oficial com o u n trastorno no se p roduce hasta 1980,
cu an d o ía APA (Sociedad A m ericana de Psiquiatría) en e! M a n u a l diagnóstico y
estadístico de los trastornos mentales, 3 a edición (D S M -ÍÍI), incluye el juego patoló-
500 FRANCISCO JAVIER LABRADOR Y ELISARDO BECOÑA IGLESIAS JUEGO I'ATOLÓGICO tASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS Y TEORÍAS EXPLICATIVAS 501

gio> com o uno cic ios «trastornos clci co ntrol de los im pulsos» no clasificados en JiMíto a o tros co m o irritabilidad, in q u ietu d , po b re co n cen tració n y pensam ien­
otros apartados (APA, 1980). Según el D S M -I1I, el rasgo básico q u e caracteriza to s obsesivos. R o se n th ai (1 9 8 9 ) in d ic a q u e e n su ex p erien cia clín ic a se ha
al ju g a d o r patológico es «un fracaso c ró n ico y progresivo en la capacidad de . e n c o n tra d o co n bastantes síntom as físicos, in cluyendo escalofríos y su doración,
resisrir ios im pulsos a ju g ar y a la co n d u c ta de jugar, fracaso que com prom ete, calam bres m usculares y trastornos gastrointestinales, y síntom as sim ilares a los
altera o lesiona los intereses personales, fam iliares y vocactonales» (A m erican de ia gripe. Tales síntom as pueden darse incluso cu an d o la persona está todavía
P sychiatnc Associacion, 1 9 8 0 /1 9 8 4 , p. 305). ’ iSL ju g an d o . .
P osteriorm ente, en 1987, cu an d o se publica el D S M -I1 I-R (A m erican Psyw p"'
d m c r ic A ssociation, 1987), au n q u e se m an tien e la conceptuaíización d e l jugávfe.
d o r patológico del D SM -I1Í, se p ro d u ce u n cam bio im p o rta n te en los criterios
[jara el diagnóstico del juego patológico. Para d iagnoticar a u n a persona com o 3. LOS JU G A D O R E S
ju g ad o r patológico ha de tenerse en c u e n ta que lleve a cabo u n a co n d u c ta de
juego perjudicial caracterizada al m enos p o r cu atro de los siguientes síntom as
(D S M -ÍII-R ): ^ . . . A un cu an d o se p u eden establecer claras diferencias en tre el ju g ad o r lúdico y
el patológico, la realidad es que enere uno y otro p u ed en colocarse coda u n a serie
1) P reocupación frecuente p o r jugar o p o r o b te n e r din ero p a ra jugar, de cipos de jugadores diferentes, con tenues variaciones en sus conductas de ju e­
2) C o n frecuencia se juega m ás can tid a d de din ero o d u ra n te m ás tiem po go, form ando m ás bien u n co n tin u o progresivo con categorías diferenciadas. N o
q u e el que se había planeado, obstante, y con ei objetivo de esclarecer la situación, parece útil d istin g u ir dife­
3) E xiste la n ecesid a d d e a u m e n ta r la m a g n itu d o la frecu en cia de las rentes tipos de jugadores de acuerdo con las conductas que llevan a cabo. Según
apuestas para conseguir la excitación deseada, este criterio se p ro p o n en los siguientes tipos básicos de jugadores: sociales, p ro ­
4) In tra n q u ilid a d o irritabilidad c u an d o no se p uede jugar, blem a, patológicos y profesionales.
5) Perdidas repetidas de d in ero en el juego y vuelta al d ía siguiente para
in te n ta r recuperar, 1 . Jugador social. Es el q u e ju eg a ocasional o reg u larm en te, lo hace por
6) E sfuerzos repetidos para reducir o parar el juego, entretenim iento, satisfacción o en ei marco de u n a interacción social, p o r ocio o pla­
7) C o n frecuencia, el juego, tiene lugar cu an d o se espera que la persona esté cer, pero tiene u n co ntrol total sobre esa co n d u cta y pued e abandonarla o dejar
- c u m p lien d o sus obligaciones sociales o profesionales, de em itirla cu an d o lo desea. A dem ás, participa en juegos perm itidos p o r las leyes
8) Sacrificio de algun a actividad social, profesional o recreativa im p o rtan te de su país o en juegos populares sancionados socialm ente. P uede variar m u ch o la
para p o d er jugar, can tid ad de din ero jugado, el tiem po dedicado o el n ú m ero d e veces y juegos en
9) M an te n im ie n to del juego a pesar de la incapacidad p ara pagar las d eu ­ los que se p articipa, siendo la característica fun d am en tal que, con independencia
das y a:pesar de los p roblem as sociales y profesionales originados por el de la frecuencia con ia que juegue y de las g an ad as o pérdidas, la in terrupción
juego. ; del juego está bajo su control.
í; 2. Jugador problema. Se caracteriza p o r lievkr a cabo u n a co n d u cta de juego
M uchos investigadores y clínicos con sid eran el juegp patológico com o una frecuente o diaria, con u n gasto h abitual de dinero q u e en alguna ocasión, p o r
adicción más, incluso com o la adicción en estado puro, ya q u e n o se relaciona excesivo, le acarrea problem as, pero que n o llega a la gravedad del ju g a d o r p ato ­
con la d ep en d en cia física o b io q u ím ica (p. ej., Jacobs, 1987, 1989a). Lo m ism o lógico. T ie n e m en o s c o n tro l sobre sus im p u lso s q u e el ju g a d o r social, y el
que otras conductas adictivas el juego: a) c o n tin ú a a pesar de sus adversas conse­ a u m en to en la regularidad del juego le exige gastar con m ayor in tensidad y un
cuencias; b) a la.persona afectada le parece que está fuera de su co n tro l v o lu n ta­ m ayor tiem po de dedicación, au n q u e suele aten d er regularm ente a su fam ilia y
rio; c) está precipitada p o r u n sen tim ien to q u e p u ed e ir desde u n deseo m o d era­ trabajo, llevando una vida norm al. Se les considera com o personas con alto ries­
do hasta u n a obsesión intensa; d) organiza a su alrededor la vida del adicto de go de convertirse en ju g ad o r patológico. 1
form a que todas sus actividades q u ed an sup ed itad as a la adicción, y e) lleva a 3. Jugador patológico. Se caracteriza p o r u n a depen d en cia em ocional del ju e­
u n a dest ruccion del sujeto a m edio o largo plazo. La d ep en d en cia física n o es un go, u n a pérdida de co ntrol con respecto a éste y u n a interferencia con el funcio­
requisito im prescindible pata la adicción. n am ie n to n o rm al d e la vida co tid ian a (E ch eb u rú a y Báez, 1991). Éi jugador
La realidad, señala que el juego pato ló g ico reú n e to d o s estos requisitos, y patológico presenta unas conductas de juego desconcrolado que responden a las
adem ás p ro d u c e sín d ro m e de ab stin en cia ai a b a n d o n arlo ; p. ej., el estu d io de siguientes pautas:
W ray y D ic k e rso n (1981) co n stata q u e e n tre el’3 0 p o r 100 y el 50 p o r 100 de
ios ju g ad o res de la m u estra, cu an d o d ejaro n d e ju g a r m o stra ro n sín to m as típi­ * frecuencia de juego y/o inversión en tiem po y en dinero extraordinaria­
cos de u n « s in d ro m e .d e abstinencia» c o m o an sied ad , ag itació n y dep resió n , m en te altas;
502 f r a n c is c o J a v ie r l a b r a d o r y e l ís a r d o b e c o ñ a ig l e s ia s JUEGO PATOLÓGICO: ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS Y TEORÍAS EXPLICATIVAS 5 0 3

* apuesta de una can tid ad de din ero sup erio r a la planeada; esquem a de los principales estudios y las cifras de prevalencia d e esté problem a,
* pensam ientos recurrentes y deseo com pulsivo de jugar, sobre codo cuando datos q u e pueden verse más am p liam ente desarrollados en otras publicaciones
han perdido; (Becoña, 1993; L abrador y O ch o a,-1994).
* necesidad subjetiva de ju g ar para recuperar el dinero perdido, y Europa: au n q u e no existe u n a encuesta fiable sobre la prevalencia del juego
* fracasó reiterado en el in ten to de resistir el im pulso de jugar. en la m ayoría de los países europeos, se considera en tre ios expertos m undiales
(R osencrance, 1988) que la tasa de jugadores patológicos se halla entre el 1-2
De acuerdo con Lesieur (1984), se puede caracterizar u n a espiral de deterio­ p o r 100 de la población, valores sim ilares a los de E E U U y C anadá, pu d ien d o
ro típica en el c o m p o rtam ien to de los jugadoras que acaban convirtiéndose en constatarse u n increm ento m uy im p o rtan te en las cifras a partir d é la legaliza­
jugadores patológicos. Inicialm ente, co m o la m ayoría dedas personas, se acercan ción dei juego en cada país. N o obstante, las únicas encuestas fiables en E uropa
'al juego desde una perspectiva lúdica, divertirse o pasar eb/aco. Incluso en un sobre la prevaiencia dei juego patológico son las efectuadas en E spaña, que se
prim er m o m en to es posible que esté p resente el objetivo-de ganar dinero de for- analizarán m ás adelante. ~ '
:ma fácil y rápida. Posteriorm ente, com ienza a ju g ar de form a sistem ática y cada E n general, el desarrollo d e los problem as de juego patológico es coincidente
vez más fecuence, en parte p o r el placer del juego, consecuente al propio riesgo con la legalización del juego, q u e salvo las excepciones indicadas se. lleva a cabo
que conlleva y la situación de reto que supone el d om inarlo. U n a vez que ha alrededor de 1960. H asta ese m o m en to existía u n escaso n ú m ero d e jugadores
com enzado a jugar de-form a sistem ática, es lógico que hayan com enzado a p ro ­ de juegos legales de escasa im portancia e ilegales, no siem pre basados en el azar y
ducirse pérdidas económ icas que,.salvo casos excepcionales, com ienzan a acu m u ­ con u n im p o rtan te co m p o n en te de habilidad (p. ej., juegos de carcas). C o n la
larse. En estos m o m en to s, en especial si el jug ad o r no tiene otras alternativas, legalización del juego, y especialm ente los juegos de azar (m áq u in as 1 recreativas,
pasa a jugar ya no p o r placer o p o r el reto que suponga, sino com o u n a posible bingos, loterías) se p roduce u n inusitado in crem en to del núm ero- ele jugadores,
solución p ara recu p erar to d o lo q u e ha p erd id o (según sus p ropias creencias de form a que los jugadores patológicos llegan a alcanzar u n porcentaje en tre el
erróneas «la solución»; pues piensa que p o d rá co n tro lar el resultado del juego). 1 - 2 p o r 1 0 0 de la población.
D e esta form a com enzará a buscar más din ero para jugar-y así p o d er recuperar el
dinero perdido hasta la fecha. Sus pensam ientos erróneos respecto a su capaci­
d ad para c o n tro lar el juego gu ían esta actuación, p eto el resultado n o varía, las 4 .1 . Prevaiencia del juego patológico en E spaña
pérdidas cada vez so n m ayores y, en consecuencia, el en d eu d am ien to . E sta espi­
ral de conseguir m ás din ero para apostar m ás d in ero , obligado cada vez por la P robablem ente E spaña sea el país europeo en el que haya u n m ayor núm ero
necesidad de recuperar u n a m ayor can tid ad , es la que le co n d u cirá a la ruina de estudios sobre la prevaiencia del juego, y au n q u e n o exista n in g ú n estudio de
económ ica y personal. A la económ ica porque necesariam ente los recursos eco­ p rev aiencia del ju eg o a nivel n a c io n a l (cosa q u e n o existe aú n e n n in g u n a
nóm icos no suelen ser, ilim itados. A la personal porque cada vez m ás sus pensa­ nación), se dispone de estudios representativos de algunas zonas o com unidades
m ientos y sus actuaciones estarán cen trad o s en el juego, in terfiriendo con todo au tó n om as m uy com pletos q u e p erm iten ten er u n a idea clara de la m ag n itu d del
otro tipo de p ensam iento que no tenga que ver con esto, por lo que los aspectos p ro b lem a en E spaña (B ecoña, 1993; B ecoña, L abrador, E p h eb u rú a, O c h o a y
profesionales, sociales y personales de su vida quedarán som etidos a su interés Vallejo, en prensa; L abrador y O choa, 1994).
por el juego. Se pueden considerar dos tipos de estudios al respecto: el p rim ero hace refe­
4. El jugador profesional es aquel ju g a d o r que vive del juego. Participa en rencia a encuestas generales sobre Ja situación del juego en E spaña, q u e reflejan
juegos dó n d e es im p o rta n te la hab ilid ad (p. ej., carcas, billar...) o hace tram pas pjás bien la o p in ió n de los españoles sobre el juego, com o la incluida en el Libro
para ganar (p. ej., dados, cartas m arcadas). N o arriesga en el p u ro azar ni de for­ bffnco del juego (C om isión N acional dei Juego,-1986) y la del C e n tro de Investi-
m a em ocional, sino que sus apuestas se llevan a cabo tras u n análisis racional .-gíusipnes Sociológicas (1989), que cubren todo ei territorio nacional y todos los
adecuado. A unque en otros países es u n a categoría im p o rtan te, en E spaña parece ^ ju e g o s,
ser escaso el núm ero de jugadores profesionales. El segundo se centra en el análisis específico de la incidencia del juego en dis­
tintas áreas de España. . .
Se h a n realizado hasta la fecha cuatro estudios sobre la incidencia del juego
patológico en distintas áreas de E spaña.
4. E P ID E M IO L O G ÍA Y PREVALENCLA D E L JU E G O P A T O L Ó G IC O E n la T ab la 5 se recogen, a m o d o de resum en, los datos sobre prevaiencia
o btenidos en los principales trabajos llevados a cabo en España.
Los dos prim eros, realizados en C ataluña, a ú n n o h a n sido publicados. E n el
E E U U es el país d o n d e se ha desarrollado m ás y d o n d e hay m ás com pletos prim ero, realizado p o r C ayuela (1990) u tilizan d o u n a tra d u c c ió n del SO G S
estudios epidem iológicos sobre el juego patológico. E n la T ab la 4 se incluye un (Lesieur y Blum e, 1987), se obtuvo q u e el 2,5 p o r 100 de los personas encuesta-
N./1
O
UK

I-ílANCISCO JAVIER LABRADOR Y BUSARDO [5ECOÑA IGLESIAS


Tabla 14.4. Estudios sobre prevalenct a del juego patol ógico en adultos

% problemas patológicos .Metodología Año % insrrumenro


\.ucor(año) en jugadores ' País utilizada dél estudio N utilizado

/olberg (1989, 1990); Estados U nidos


/olberg y Sceadman Nueva Y ork SO G S 1986 ’ 1.000 1,4
2,8 E n todos los casos:
1958, 1989a, 1989b) Nueva jersey SO G S 1988 1.000. 1,4
2,8 Muestra representativa
M aryland . SO G S 1988 ■ 750 '1,5
2,4 Entrevista telefónica-
2,1 Massachusetts SO G S 1989 ■ 750 2,3
.1,6 íowa SO G S ■ 1989 . 750 0,1
2,9 California SO G S 1990 1.250 1,2

Bulleron (1989) Estados U nid os


Valle Delaware 1GB 1984 534 ,3,4
4,1 E n ambos casos:
CCSM 3,4
Muestra representativa
O h io IG B 1985 801 2,5
■ 3,4 Entrevista personal CCSM 1,7

JUEGO PATOLÓGICO: ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS Y TEORÍAS EXPLICATIVAS 505


Som mers (1988) Estados U nid os IG B y 1984 534
Valle Delawáre D S M -III 1984 534 . 3,37
4,12 M uestra representativa
Entrevista por teléfono

Ladoucer (1990) Canadá, Quebec . SO G S 1990 1.000. 1,2


2,6 M uestra representativa
Entrevista por teléfono

Lesieur y Heineman Estados U n id o s SO G S 1985-1986 100 14,0


(1988) Paciences internados
con problemas de
14,0 adicciones

Lesieur y Bíume Estados U n id os


(1990) Pacientes psiquiátricos
internos (N ueva York) SO G S 1988 105 6,7

S O G S : South OaJcs G am bling Screen


1BG: Invem ory o í G am bling Behavior
C C S M : Cum m uiative C iinicaí Signs Mechod

.o

( ( í ( C ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( c e c c c r
506 FRANCISCO JAVIER LABRADOR V ELiSARDO BECOÑA IGLESIAS JUEGO PATOLÓGICO; ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS Y TEORÍAS EXPLICATIVAS 5 0 7

cías adictivas. Las ciudades con m ayor consum o de sustancias adicdvas presen­
Tabla 14.5- Estudios de prevalencia del juego patológico en España
tan asim ism o las m ayores tasas de juego patológico. U n factor adicional puede
jugador Jugador ser la m ayor d isp o n ib ilid ad de o p o rtu n id a d e s p a ra ju g ar en las ciudades más
Estudio N patológico problema Muestra grandes.
C o m o d ato relevante del estudio se p u ede señalar la diferencia de los ju g ad o ­
Cayuela (1990) ' 1.230 ' 2 .5 % ’ Representativa res patológicos en fun ció n del sexo (dos h om bres p o r cada m ujer), edad (predo­
de Cataluña m in io de edades entre 18 a 30 años, el 3 9 p o r 100), nivel de estudios (afecta
p red o m in an tem en te a personas co n m enores niveles de estudios), nivel de ingre­
Becoña (1991) 1.615 1,73 % 1 ,6 0 % Representativa de
sos (p red o m in an tem en te personas sin ingresos directos, au n q u e con frecuencia
las 7 ciudades más
el nivel adquisitivo de su fam ilia es superior a la m edia), y ciudad de; residencia.
importantes de
El estudio señala tam bién distintos índices respecto a las diferencias en fu n ­
Galicia
ción del tipo de juego. Así, el juego en el que co n m ás frecuencia participan los
Legarda, Babio 593 1,67 % 5,18 % Representativa de jugadores patológicos es el de las m áquinas recreativas con p rem io (tragaperras),
y A breu (1992) la ciudad de Sevilla seguido p o r la lotería prim itiva, ei cu p ó n de la. O N C E , el 'bingo *y-la bonoloto.
El juego que provoca u n m ayor gasto m ensual es, en ei 4 3 p o r 100 de los casos,
1 Este 2,5 por 100 Fue obtenido con el SO G S para 1a combinación de los jugadores patológicos y el de las m áquinas tragaperras, seguido p o r las m áq u in as com ecocos ( 2 1 por
jugadores problema. 1 0 0 ), eí bingo ( 2 1 p o r 1 0 0 ), lotería nacional ( 1 1 p o r 1 0 0 ) y los res tantes.
Al contrario de lo que m uchos piensan, p ara ser ju g ad o r patológico n ó es
necesario gastar diariam ente grandes cantidades d e dinero. Se gasta siem pre en
das se incluían d e n tro de las categorías de jugadores patológicos o jugadores pro­ exceso, pero en función del dinero q u e se posee. E n este estudio se constata que
blem a. En el segundo, realizado, tam bién en 1990, p o r La E nticat A u tó n o m a de u n a p arte im p o rtan te d e los jugadores patológicos juegan poco d in ero (p. ej.,
jocs i Apostes (EAJA), se señalaba que u n 2,34 p o r 100 de la población catalana m enos de 5-000 pts. al mes), bien p o r n o d isponer de ingresos directos, bien p o r
adulta corría el riesgo de convertirse en ad icta ai juego. haberles restingido ia fam ilia ei acceso ai d in ero p o r sus problem as de juego. Es
El estudio de Becoña (1991, 1993) es u n o de los más com pletos y se tratará de de destacar que el 43 p o r 100 de los jugadores patológicos identificados en este
exponer de form a más detallada. Se aplicó u n cuestionario creado ex profeso a una estudio n o tiene ingresos directos dado q u e son estudiantes, am as de casa o para­
muestra de 1 . 6 1 5 personas, representativa de los adultos de más de 18 años de las dos. ju n to a éstos existe u n 7 p o r 100 de jugadores patológicos con im p o rtan tes
siete ciudades más im p o rtan tes de G alicia: La C o ru ñ a , Santiago, Ferrol, Lugo, ingresos q u e presentan u n gasto m ensual en juego en to m o al m edio m illón de
Orense, Pontevedra y Vigo. La encuesta fue realizada por siete psicólogos clínicos pesetas.
especializados, lo que perm itió al m enos establecer dos aspectos significativos: El estudio de Legarda, Babio y A breu (1992) se llevó a cabo c o n u n a m ues­
tra representativa de la población ad u lta de la ciudad de Sevilla. Se utilizó el
a) un diagnóstico clínico de jug ad o r patológico según ios erkerios del D S M - cuestionario S o u th O aks G am bling Screen (Lesieur y B lum e, 1 987), q u e p erm i­
U1R (A m erican-Psychiatric A ssociation, 1987), no sólo u n in fo rm e socio­ te detectar a los jugadores patológicos consiguiendo correlaciones elevadas con el
lógico; y, diagnóstico m ed ian te el D S M -IIIR (Lesieur y R osentfial, 1991). Sus resultados
b) una alta p articip ació n de las personas seleccionadas p ara eí e stu d io , el Señalan la existencia de un 1,67 p o r 100 de jugadores patológicos y o tro 5,18
97,77 p o r 100, lo que asegura la verdadera represem ativklad de ja m ues­ pqiflO O de jugadores problem a. H a y que señalar que en este estudio no partici-
tra final con que se llevó a cabo el estudio, adem ás extraordinariam ente pd'Ad 4 0 p o r 100 de las personas seleccionadas, lo que pued e provocar u n sesgo
elevada. Tfijtiportante en la m uestra q u e incida sobre ia representatividad y validez de. los
^resultados.
Los resultados obtenidos señalan u n a prevaienciá prom edio del 1,73 p o r 100 La extrapolación provisional de los anteriores estudios revisados p ara ei resto
de jugadores patológicos y del 1,60 p o r 10 0 de jugadores problem a para el toca! del E stado indicaría que la prevaiencia del juego patológico en E spaña, al m enos
de la m uestra, a u n q u e x o n variaciones im p o rtan tes en las distintas ciudades. En para las ciudades, está en la parce alta de la b an d a que suele m anejarse para los
con creto , la prevaicncia de jugadores patológicos y jugadores problem a fue la países en los q u e está legalizado el juego: del 1 p o r 1 0 0 al 2 p o r 10 0 de la pobla­
siguiente: en V igo ei 3,48 por 100 y 3,25 p o r 100, en La C o ru ñ a el 1,96 por c ió n a d u lta . U n a e stim a c ió n co n se rv a d o ra , c o m o la d e L a b ra d o r y O choa
100 y 1,22 p o r 100, y en las restantes ciudades baja a valores entre el 0,64 por (1 9 9 4 ), señala q u e la tasa de jugadores p atológicos e n tre la población adulta
100 y ei 0 ,9 0 p o r 100. B ecoña (1991, 1993) achaca estas diferencias a ia rela­ m ayor de 18 años se en cuentra en tre el 1-1,5 p o r 100, y en un 2,5 p o r 100 la de
ción en co n tra d a entre prevaicncia del juego y él p a tró n de consum o de sustan- jugadores problem áticos. E sta estim ación sobre u n censo de 29-205-519 españo-
508 FRANCISCO JAVIER LABRADOR Y ELISARDO RECOÑA IGLESIAS JUEGO PA TOLÓGICO: ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS Y TEORÍAS EXPLICATIVAS 5 0 9

les mayores de 18 años arrojaría la cifras de e n tre 3 0 0 .0 0 0 y 4 5 0 .0 0 jugadores


patológicos y unos 7 5 0 .0 0 0 jugadores problem áticos. Para los jugadores p atoló­ 5
c -o
o
o o o ry. vq
gicos de m áquinas tragaperras, ia estim ación realizada p o r Becoña y otros (en § 1 r -t r<4 'OMJ'IAIA
prensa) es de unas 3 5 0 .0 0 0 personas. c 3

M-
4.2. Prevaiencia dél jueg o patológico en jóvenes y adolescentes
Oí rO O - CO O! N C \ «íO
CN '«r c o r-. i—< 'Sí* O i —1 OO CA
Z QO co Oí w vq fS O í \o> 05
l,o s datos referidos a la prevalencia del ju eg o patológico en los adultos són%
realm ente preocupantes, péro m ás p reo cu p an te aún es la alta incidencia (despro­
porcionada) de.este p roblem a en los m ás jóvenes (edades e n tre 18 y 30 años). Es
lógico su p o n e r q u e las personas n o se Convierten en jugadores patológicos de la O co co co co co
CO co co co co
noche a la m añana p d r el m ero h echo de cum plir, los 18 años, p o r lo q u e ha sur­ O 3
-5
'«r KT\ o . CO G?\ G*\ C7i GN G^s
CO CO OO CO — T T* T 7*
gido la sospecha de que en edades inferiores a estos 18 años p uede ser tam bién 'i 3 CT\ CN C\ <T\ t-l o - tó n- tó
—* t—« r-i CO co co co co
im p o rta n te la incidencia y prevaiencia del problem a. ~v
“O
• C\ Gn Gn G\ Gn
A esta sospecha a p u n ta d a p o r los d ato s d isp o n ib les se u n e n dos aspectos
más: a) el c o n tin u o .in c re m e n to de juegos en los países d o n d e éste está legaliza­
do, lo que p o sib ilita.u n co n tac to m ás frecu en te y variado de los jóvenes con el
juego, y b) el hecho de que los jóvenes actuales ya son de la «segunda p ro m o ­ a o fe , CO CO CO CO CO
H h S s Cy O OÜUÜ
ción», en el sentido, de q u e ya p u ed en h ab er tenidos padres u otros familiares- < < V? co H o oooo

_______________________
Q Q

CLQ: Cuestionario de Lesieur y Klein (1987) que evalúa los signos del DSM-III
O ÜQ U co co co co co
am igos q u e hayan llevado a cabo co n d u cta s de juego patológico y p ueden-haber
servido’d e. m odelos.para ellos. .
Por estas razones es. m u y p ro b ab le que en edades ligeram ente inferiores a los
18 años, o incluso m enores, haya u n n ú m ero relativam ente im p o rta n te de ado­ u o
lescentes o jóveñes co n problem as de juego. o ó « c “S , 1 o ;1
o « o y
TH 8 -a 8 « o 72
El ú ltim o estudio referido a E E U U es el de Lesieur, C ross, Frank, W elch, c *c3 * 73 *r* r- -2w 8 O >-
zí "rj V
13 g D .2 o « .2 3
W hite, R ube.nstein, M oseley y MarSc (l-9 9 l). Tras .un m ucstreo sistem ático estu­ .D o
V io U o
O b < u 5 o 3 <3As 3 v
C 'C 1? a
ca a
„ C ^ §^ s l U
S 8 Ü, E
d iaron, en cinco estados de los E E U U , a 1.771 estu d ian tes d e enseñanza secun­ 3 v -§ 3 « „
daria o universitaria, con una m edia de 2 2 años, siendo 16 años la edad inferior, 1¡ i § s 5 % « 5 > l| 3
3, 3 S 3 3 ti 3 ¿ 2 g
l.as tasas enco n trad as h an sido elevadas (véase T abla 6 ), oscilando desde el 4 por J l d3u2 5 u u U S- C7u w Z S S Z Z O b

GATQ: Gamblers Anonymus Twenty Questions


100 de probables jugadores patológicos en el E stado de N evada al 8 p o r 100 en
el Estado de N ueva York, y d e u n 1.1 p o r .100 de potenciales jugadores pacológi- -
eos en el Estado d c 'O k la h o m a a u n 18 p o r 100 en eí E stado de N ueva York. El W
prom edio de todos los estu d ian tes fue de u n 5,5 p o r 100 de jugadores patológi­

SOGS: South O ales Gambling Screen


cos y un 15 por 100 de jugadores p roblem a. \q
a s>
E n resum en, ios estu d io s so b re ia prevaiencia de los p ro b lem as de juego E.2L
patológico entre los adolescentes son u n a clara señal de alarm a (véase T abla 6 ), al
señalar que la prevaiencia de este p ro b lem a es e n tre 3-4 veces superior a ia exis­ H
tente entre la población adulta, con el agravante añad id o de q u e e n u n elevado
n ú m ero de casos s e rra ta d e u n a actividad ilegal (no les está p erm itid o jugar).
Por lo q u e respecta a la incidencia del juego patológico en adolescentes en
E spaña, au n q u e n o se dispone d e n in g ú n estudio, hacien d o u n a sim ple extrapo­ .3V
lación de datos, y ante la co n statación de que las tasas de prevaiencia del juego 52
p atológico son sem ejantes en los países en dónele está legalizado el juego (Ro'se- t-e o a
crance, 19 8 8 ), es .de esperar-que asim ism o e l n ú m ero de jugadores patológicos 3 3o o«
53 -o .h
en tre los .adolescentes sea m u y su p e rio r ál de los adultos. D e acuerdo con esto,
510 FRANCISCO JAVIER'l a BRADOR Y BUSARDO BECOÑA IGLESIAS JUEGO PATOLÓGICO: ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS Y TEORÍAS EXPLICATIVAS 5 I l

una estim ación conservadora de u n 3 p o r 100 de incidencia dei juego patológico El juego, lo m ism o q u e el consum o de alcohol o drogas, en tre otras ofertas
en la adolescencia indicaría la existencia de 1 0 0 .0 0 0 jugadores patológicos a d o ­ de nuestra sociedad, pued e servir com o reto o vía de realización para estas perso­
lescentes. Si se c o n s id e ra u n p o rc e n ta je m ás re a lista d e l 5 p o r 100, tinos nas; la elección de u n a u o tra alternativa pro b ab lem en te tenga que yer con la dis­
163-000. El n úm ero de jugadores problem a en tre los adolescentes sería m ayor ai ponibilidad, d e éstas en su m edio habitual. Pero las altas p u ntuaciones en bús­
anterior. (L abrador y O ch o a, 1994). q ueda de sensaciones no perm icen d istin g u ir entre estas personas. P or otro lado,
esta inform ación, no siem pre confirm ada, o rien ta poco sobre las pqsibílidades de
actuación con los jugadores patológicos.
U n paso p o sten o r en la investigación psicológica se ha dirigido a identificar
3. A S P E C T O S P S IC O L O G IC O S IM P L IC A D O S E N EL JU E G O aspectos aú n .más específicos que cara c te ric e n 'a los ju gadores patológicos. La
actividad cogtiitiva-, la form a en que perciben, interpretan y valoran los distintos
elem entos im plicados en el juego y sus resultados parecen diferenciar a los juga­
D esde el m o m en to en que hay personas q u e padecen el p ro b lem a del juego, dores p atológicos de los ocasionales o n o ju g ad o res (K uley y Jacobs, 1988;
patológico y otras no, cabe p reg u n tarse qué diferencias existen entre ellas. El G ab o u ry y L adouceur, 1989; L adouceur y otros, 1988; C o rn c y 'y C um m inps,
supuesto de p artid a en esta línea de investigaciones ha sido m uy sim ple: el juga­ 1985). ^
dor patológico tiene u n a personalidad característica que, en cierta m edida, ju sti­ U n a cuestión básica es ¿por q u é juega u n a persona? y, en especial, ¿por qué
fica o explica c! por qué de su coirip o rtam ien to anorm al. : juegan los jugadores patológicos? R esulta so rp ren d en te que una persona arries­
De acue-rcjo con esta co ncepción, en prim er lugar se han tratado de id en tifi­ gue dinero en el juego, cuando la esperanza m atem ática y/o lógica de ganancia
car posibles rasgos o dim ensiones generales de personalidad que caractericen a es negativa y ta n to más cu a n to m ás se juegue. L ad o u ceu r (1991) señala que,
los jugadores patológicos. au n q u e es posible q u e los jugadores patológicos en u n o s prim eros m o m en to s
Desde está perspectiva de rasgos generales de personalidad, se considera que jueguen con la idea de ganar dinero, esta razón no es suficiente para explicar su
los jugadores patológicos tienden a presentar un alto nivel de neuroticism o (inesta­ co n d u cta posterior. Probablem ente u n a explicación más precisa sea la considera­
bilidad em ocional) y de extraversión (dado que se supone que los extravertidos- ción de q u e el ju g ad o r patológico desarrolla u n a cierta «ilusión de control» sobre
parten de niveles de excitación cortical más bajos y recurren, por ello, a buscar sen­ el resultado del juego. Piensa q u e tiene u n a estrategia q u e le p erm itirá ganar. A
saciones extras com o actividades sociales, aventuras, consum o de café y de tabaco, las personas en general suele resultarles difícil a d m itir q u e la causa dé d eterm in a­
etc.) para conseguir u n nivel ó p tim o de activación cortical o de excitación. Sin dos sucesos es el azar, en especial si los sucesos se repiten con m u ch a frecuencia.
embargo, los resultados de este acercam iento han sido en general inconsistentes El azar o la ca su a lid a d n o parece u n a ra z ó n «in telig en te» p ara e x p licar los
Se pasó entonces a tra ta r de identificar factores de personalidad m ás específi­ hechos, p o r eso desarrollan u n a explicación alternativa p ara las situaciones con­
cos (W agenar y otros, 1984; M aikin y Sim e, 1985; D ickerson, H in c h i y Fabre, troladas p o r el azar: ellos tienen u n cierto co n tro l para m odificar estos efectos del
1987; Kulcy y Jacobs, 1988; y D ahlback, 1990). D e en tre todos ellos ha destaca­ azar, ellos pueden controlar el azar. C o n d u ctas habituales com o las d e ap u n tar
do, por su poder discrim inativo, e! factor d en o m in ad o «búsqueda de sensacio­ ios n ú m ero s q u e salen en la ruleta, jugar, sólo en determ iri'ados m o m e n to s o
nes». Tal com o lo define Z u ck erm an (1979), este factor im plica cuatro aspectos: lugares, tocar determ inadas teclas en la m áq u in a o apretar con d eterm in ad a fuer­
a) la búsqueda de emociones y aventuras, caracterizada por el deseo de im plicarse za el b o tó n ..., conductas observables en la m ayoría de los jugadores, p o n en de
en actividades peligrosas que su p o n g an ciertos riesgos, así com o rapidez de deci­ m anifiesto.que consideran que de alguna form a p u ed en co n tro lar o pred ecir el
siones y actuaciones; b) (a búsqueda de experiencias, caracterizada p o r la búsqueda azar,
de situaciones que provoquen u n au m en to im p o rta n te de activación fisiológica y :^ d e m á s , el ju g ad o r patológico tiende a considerar cada uno de ios ensayos
exijan com portam ientos poco predecibles; c) la desinhibición social, caracterizada d¿''jíiego com o sucesos relacionados. E sto ocurre especialm ente en los juegos
por la emisióp de conductas que irnpiican la liberación de distintas trabas psico- '’gfgntinuos: m áq u in as recreativas, juegos de casino, b in g o , etc. .En estos casos
sociales, y d) finalm ente, la susceptibilidad a l aburrim iento, que hace referencia al tiende a analizar cada u n a de las apuestas, o ensayos de juego, en función de los
desagrado que produce cu alq u ier'activ id ad ru tin aria, repetida o m o n ó to n a, ya anteriores no com o u n evento independiente. E sto es: «C om o hace m u ch o tiem ­
sea en am biente laboral, fam iliar o social, con el consiguiente rechazo de expe­ p o que n o lia salido el 23, le toca salir ahora», «C om o hace tiem po que esta
riencias repetidas. m áq u ina n o h a,dado prem io es seguro qüe está a p u n to de darlo». E sta estrategia
El ju g a d o r patológico ten d ría u n a p u n tu a c ió n alta en este factor, p u d ien d o es de todo p u n to irracional, puesto q u e si bien el azar distribuye p o r igual el
caracterizársele com o una persona que no colera el a b u rrim ien to , p o r lo que se n úm ero de aciertos y de errores, esto solam ente o cu rre cu an d o el núm ero de
co m p o rta c o m o u n activo buscador de nuevas sensaciones y em ociones intensas, ensayos alcanza m agnitudes q u e tien d an ai in fin ito , p o r lo que para equiparar ¡as
en especial en condiciones arriesgadas d o n d e el éxito dista de ser fácil y tiene una probabilidades de éxito y fracaso u n a sola persona debería estar jugando de una
relativa in d ep en d e n cia de las norm as sociales. form a prácticam ente co n tin u a poco m enos que toda su vida.
512 FRANCISCO JAVIER LABRADOR Y ELISARDO BECOÑA IGLESIAS JUEGO PATOLOGICO: ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS Y TEORÍAS EXPLICATIVAS 5 1 3

La «ilusión de control», 7 la co n sid eració n de los ensayos de juego com o com portarse m ientras se les dejaba ju g ar librem ente en ella. Las conductas más
d ependientes, p o sib ilita u n a so b reestim ació n de la p ro b a b ilid a d de éxico que características de estos jugadores patológicos, consideradas d e acuerdó con las
parece d eterm in an te en el m a n te n im ie n to de la co n d u c ta de juego patológico. tres dim ensiones básicas, fueron: . . .
Esta distorsión co g n id v a co n stitu y e u n a de ¡as características m ás im p o rtan tes
de! ju g ad o r patológico (G riffiths, 1990; L adouceur, 1991). Es m ás, parece oue a) Conduelas motoras-, lo que se observa que hace u n ju g ad o r patológico
co n fo rm e au m e n ta el grado de cronificación del p ro b lem a de juego p a to ló g ic o ^ cu an d o juega es: '
.más im p o rta n te se va hacien d o esta ilusión de control. — Q u e cada vez apuesta m ás que la vez anterior, lo q u e finalm ente le lleva a
.***■•,i' que la últim a apuesta de la sesión suela ser la más elevada.
— Q u e tien e u n nivel previo d e apuesta d eterm in ad o p o r las sesiones an te­
5-1. Nivel de activ ació n " riores. Esto es, q u e cuando acude a u n a nueva sesión rio com ienza sus
apuestas al m ism o nivel del inicio de la sesión anterior, sino q u e com ien­
Los estu d io s realizados al respecto, en los q u e la activación es m ed id a tanto za c o n u n nivel in term ed io en tre el nivel inicial y el nivel final de la
con índices subjetivos (inform es verbales de la persona) co m o con p ru eb as psi- sesión previa.
cofisiológicas (frecuencia cardíaca, tensión m uscular, etc.), m u estran q u e efecti­ — Q u e busca au m entar el riesgo asum ido en ias apuestas a lo largo de la
v a m e n te se p ro d u c e u n a u m e n to del nivel d e a c tiv a c ió n aso ciad o al ju eg o sesión. Esto puede hacerse, tan to au m en tan d o la can tid ad de dinero que
(A nderson y B row n, 1984; B row n, 1986; C o u lo m b e y.ocros, 1991; L adouceur, arriesga com o, cuando n o pued e hacerlo p o r falta de dinero o se ie im pi­
1991). D e hecho, este a u m e n to se ha observado en todos los jugadores, con de, cam biando a apuestas de más riesgo. Por ejem plo, en el caso de la
in d e p en d e n cia de su frecu en cia de ju eg o y de la p ro b lem ática ligada a éste. Sin ruleca pasa de apuestas de m e n o r riesgo, c o m o a p o sta r blan.co/rojo,
em bargo, esta activación es sig n ificativ am en te m ay o r en los jugadores pato ló g i­ p a r/im p ar o 1 - 1 2 , etc., a apuestas de m ayor riesgo, com o apostar a un
cos (L eary y D ick erso n , 1985). Incluso se ha e n c o n tra d o que es m ay o r en ju g a­ solo núm ero. D e este m odo, au n n o p u d ie n d o arriesgar m ayor cantidad
dores h a b itu a le s (p ero n o p ato ló g ic o s) q u e en los o casio n ales (D ic k e rso n y de d inero, m antiene la progresión del riesgo.
A dcoek, 1 9 8 7 ).'A lgunos trab ajo s h a n p u esto de m an ifiesto que es p recisam ente
esrc a u m e n to del nivel de activ ació n el responsable, en p arte, deí m a n te n im ie n ­ b) Conductas cognitivas. p ara o b te n e r in fo rm ac ió n de estas conductas
to de la c o n d u c ta del ju g a d o r p a to ló g ico (Blaszczynski, W in te r y M cC onaghy, (pensam ientos, sentim ientos, em ociones...), de ias q u e en m uchos casos p u e­
1986). den n o darse cuenta ni los propios jugadores, se en tren ó en prim er lugar a
El a u m e n to del nivel de activación d ep en d e de d istin to s factores que abarcan los jugadores a decir en voz alta todo lo que pensaban o les pasaba p o r la
desde el tipo de juego a características específicas del jugador. Esta, activación cabeza cu an d o estaban jugando. U n a vez entrenados, se p erm itía el acceso a
aum enta, p robablem ente, e n aquellos juegos e n q u e la persona tiene la posibili­ los juegos de la sala pidiéndoseles q u e siguieran diciendo e n voz alta ios pen­
dad de tom ar ¡una p o stu ra m ás activa y en ios que adem ás se juega de form a c o n ­ sam ientos q u e tenían m ientras estaban jug an d o , siendo grabadas m agnetofó­
tinua. E n este con tex to , y a m o d o de ejem p lo , se ha observado que jugar con nicam en te estas verbaltzaciones. Lo q u e p u d o observarse fue que:
m áquinas recreativas co n p rem io p ro d u ce u n a m ayor activación que apostar a — El 85 p o r 100 de las verbaiizaciones que realizaban eran inadecuadas y
carreras de caballos (Blaszczynski y otros, 1986). _ reflejaban la «ilusión de control». Los p en sam ien to s in adecuados que
p o n ía n de m anifiesto la existencia de esta ilusión de co n tro l se presenta­
ban. en todos los jugadores estudiados, con in d ep en d e n cia del juego a
5-2. Las conductas clel ju g a d o r pacológico: caracterización co nductual que se jugara (ruleca, m áquinas recreativas, dados, etc.), a u n q u e todos
eran juegos de apuesta con tin u a. ,
£ 1 últim o; nivel de análisis es el m ás sencillo: q u é conductas lleva a cabo el — Se percibía u n a im p o rtan te dependencia entre u n a jugada y la siguiente.
jugador, en especial qué cond u ctas lleva a cabo q u e le diferencian de los no ju g a­ N o se consideraba q u e el azar fuera el que determ inara cada jugada, sino
dores. Sólo co.nociendo io que hace.es posible pro ced er en u n m o m e n to poste­ que se trataba de sucesos relacionados en ios q u e el azar, ai m enos, podía
rio r a explicar o com p ren d er p o r q u é lo hace. predecirse y controlarse p o r lo que había o cu rrid o en las. jugadas ante­
L os análisis más interesantes ai respecto de la s.c o n d u c ta s q u e e m ite n ios riores.
ju g a d o re s p a to ló g ico s c u a n d o e stá n ju g a n d o h a n sid o los d e sa rro lla d o s p o r — C u an d o .se m odificaba, m ediante técnicas psicológicas específicas, com o
L ad o u ceu r (1991)- L adouceur (1 9 9 1 ), p reparó su lab o rato rio co m o u n a sala de las T écnicas de R eorganización C ognidva, las. creencias erróneas señala­
juegos en la q u e se incluían distintas posibilidades de jugar, en tre ellas el juego das, y- el ju g a d o r llegaba a e n te n d e r y acep tar q u d cada ju g a d a estaba
con m áq u in as, tragaperras, ruleta... Lós jugadores patológicos, que acudieron, en d e te r m in a d a p o r el' azar, c o n in d e p e n d e n c ia e n tr e u n a jugada.-y la
busca de tra ta m ie n to ,' eran llevados a esta sala en la q u e se observaba la form a de sig u ien te, el p a tró n de juego cam biaba radicalm ente. El juego perdía
514 FRANCISCO JAVIER LABRADOR Y EL1SARDO BECOÑA IGLESIAS JUEGO PATOLÓGICO: ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS Y TEORÍAS EXPLICATIVAS 5 1 5

prácticam ente el interés, pro d u cien d o u n cese de-la co n d u cta de juego, lidades (personales, relaciónales, co m u n icativ as, tiem p o líb re, m anejo de
corno resultado de la pércíida de la falsa «ilusión de control». d inero, etc.) que p erm itan hacer frente al problem a, superarlo y m antenerse
en u n a situación de abstinencia d e juego o de juego controlado.
c) Conductas fisiológicas: se observa u n im p o rta n te au m en to del nivel de
activación fisiológica, puesta de relieve p o r u n a notable elevación de la fre­ El m an ten im ien to de la ludopacía se p u ede explicar a p artir de cuatro
cuencia cardíaca. Esta elevación está relacionada c o n la actividad, cogniclva, factores (E cheburúa, 1990): el valor reforzante del juego, el au m en to de la
m ostrándose u n a correlación positiva elevada en tre los pensam ientos erró­ activación psicofisiológica com o recom pensa e n sujetos «buscadores de sen­
neos y c! a u m en to de la frecuencia cardíaca. . saciones», el «m ecanism o de ejecución conductual» y las alteraciones cognici-
vas. El peso específico de cada u n o estos factores es, en buen a parte, desco­
n ocido y puede variar de persona a persona.

6. T E O R ÍA S EXPLICATIVAS D E L J U E G O P A T O L Ó G IC O
6.1. Fases en el desarrollo del juego patológico

Es cierto q u e existen to d a u n a serie de dato s o b te n id o s en las m ú ltip les Para C uscer (1984), el desarrollo y progresión del juego patológico sigue un
investigaciones llevadas a cabo fa s ta la fecha sobre el juego patológico, pero se p atró n u n ifo rm e. El juego suele co m en z ar h a b itu a lm e n te én la adolescencia,
hace necesario tratar de integraj: esta in fo rm ació n y proceder a organizaría de au n q u e p u e d e hacerlo en cu a lq u ie r ed ad , tran scu rrien d o , desd e las prim eras
form a que ad q u ieran u n sen tid o m ás com pleto que la m era inform ación anecdó­ apuestas hasta la pérdida to tal del co n tro l u n p ro m ed io de cinco años (con lím i­
tica. Eso sí, cu alq u ier teoría que p reten d a explicar la realidad del juego patológi­ tes entre u n o y veinte años). El ju g ad o r pasa entonces p o r tres fases: la fase de
co debe tener en cu en ta los hechos conocidos hasta la fecha, entre ellos: ganancia, la fase de p érd id a y la fase de desesperación.
E n la fase de ganancia, al principio, se dan frecuentes episodios de obtención
1) La existencia de ciertos factores de predisposición en las personas que de prem ios, que llevan al ju g ad o r a u n a m ayor im plicación en el juego y á creer
parecen favorecer la aparición del juego excesivo. q u e es u n ju g a d o r e x c e p c io n a l. E n el lib r o E l ju g a d o r , d e D o s to ie v s k i
2) La exposición al juego, y p o r ta n to la d isp o n ib ilid ad de juegos de (1 8 6 6 /1 9 7 7 ), aparece en m uchas de sus páginas este m o m e n to claram ente des­
azar, va a facilicar/que se dé inicialm ente esta co n d u cta y que con posteriori­ crito. Tales ganancias le pro d u cen u n a gran excitación y expectativas de que p u e­
dad pueda ser abusiva. de aún ganar m ás dinero. En esta fase pued e m antenerse desde varios meses a
3) U n a vez q u e se h an co m en z ad o a d esarrollar c o n d u cta s de juego, varios años.
éstas se m a n te n d rá n o n o en función de las consecuencias percibidas (refor- La fase de pérdida. D ado el o p tim ism o que caracteriza ai ju g a d o r en la fase
zam icnto positivo y negativo). p revia de g an an cia, co n el ob jetiv o de c o n seg u ir m ayores p rem io s cada vez
4) Los factores de predisposición, exposición al juego, consecuencias del arriesga más, pero los juegos de azar tienen o tra dinám ica, com ienza a perder
juego, creencias y pensam ientos irracionales, y los eventos vitales negativos, d inero, perdiendo naneo más cuanto m ás apueste. U n a vez que ja persona se ha
pueden co n d u cir a la persona a u n tipo de juego p roblem ático o excesivo, hecho ya jug ad o ra habitual, el factor más im p o rta n te q u e va a posibilitar que se
que puede ser tem poral o hacerse más intenso y crónico y desem bocar en el co n v ierta en ju g a d o r patológico, según L esieur (1 9 8 4 ), es su accesibilidad ai
juego patológico. • ¿p réstam o. C u a n d o el ju g ad o r pierd e to d o su d in ero tiene q u e a c u d ir a otras
$) La falta d é habilidades adecuadas para hacer frente a la co n d u cta de Tfitentes p ara conseguirlo. D espués de agotado el suyo y el de otras personas cer-
juego e im pedir su m an te n im ie n to y desarrollo, en especia! si existe u n a cier­ jÓápas tiene que acu d ir a préstam os, bien sean oficiales (bancos) o a prestam istas.
ta disponibilidad económ ica (p ro p ia u o b ten id a p o r m edios legales o ilega­ # ;|P e fo en am bos casos precisa im periosam ente ganar. C u an d o las d eudas se han
les), facilitará la cronificación del juego patológico. El ju g ad o r irá pasando ^ d is p a r a d o y las posibilidades de o btener las cantidades de d in ero que necesita se
por las fases de ganancia, pérdida y desesperación. reducen, ve todas sus opciones disponibles p a ra o b ten er dinero co n q u e poder
6 ) C u an d o Jléga a esta fase final, lo m ás probable es que el ju g ad o r tenga pagar estas deudas, lim itadas a una: el juego. Se p roduce -ei fenóm eno de «caza»
ya serios problem as de todo tipo: personales, familiares, labórales, sociales, descrito p o r Lesieur, c o n sisten te e n q u e e¡ ju g a d o r cada-vez juega m ás para
finacieros y legales. En estos m o m en to s algunos pedirán ayuda, otro s trata­ in ten tar resarcirse de sus deudas y cada vez pierde m ás y éstas son mayores. A ho­
rán de solucionar au tó n o m am en te su situación, otros co n tin u arán con estas ra ya n o juega para ganar sino p ara re c u p e ra rlo perdido. Este fenóm eno de caza,
con d u cta s hasta su total ruina personal, p u d ien d o llegar al suicidio. ju n to co n el a u m en to en su im p licació n en el ju eg o y la dism inución de las
7) La salida de esta situación, p uede ser difícil incluso con la ayuda de opciones disponibles, lleva a u n a espiral cíclica que Lesieur representa en forma
profesionales expertos, siendo d eterm in an te la adquisición de distintas habi­ de cono. La única vía p ara recuperar el d in ero es conseguir dinero, dinero que
516 FRANCISCO JAVIER LABRADOR Y EL1SARDO BECOÑA IGLESIAS JUEGO PATOLOGICO: ASPECTOS EPIDEMIOLOGICOS Y TEORÍAS EXPLICATIVAS 5 1 7

sólo ve posible conseguir ju g an d o , p ara lo qúe asim ism o es necesario m ás dinero. incapacidad, inferioridad y sentido generalizado de ser rechazado p o r sus padres
P réstam os, su eld o gaseado 'en ju eg o , p e q u eñ o s robos o estafas, relaciones y com pañeros.
fam iliares y laboralés deterio rad as son algunas de las consecuencias q u e siguen, y Jacobs señala q u e las personas co n u n estado de activación an o rm al (por
que van a agravar aú n m ás el p ro b lem a al no conseguir dinero y perd er el que ha exceso o defecto), y q u e adem ás tienden a responder a los sentim ientos de infe­
conseguido ya in extremis. A q u í es c u an d o el ju g a d o r se ve obligado a descubrir o rio rid ad y rechazo m ed ian te fantasías co m pensatorias, so n las q u e tienen un
confesar su p ro b lem a a la. fam ilia, am igos, em pleadores, ban co , etc., y decide m ayor riesgo de desarrollar, adicción. Si se d a n estas condiciones, la adicción
incluso p ro m ete q u e va a d ejar de jugar. E sto d u ra poco tiem p o y p ro n to ,. p u ed e desarrollarse en especial si:
vez conseguido d in ero , vuelve de nuevo a jugar. '
La tercera fase es la de desesperación. E n esta fase el juego alcanza gran in tefe a) La atención se desvía del estado de activación aversivo crónico y hay
sidad en el jugador, viviendo éste sólo p ara jugar. Sé d espreocupa to talm en te dé una p ru eb a borrosa de la realidad. E n el caso del juego, ai cen trar la atención
la fam ilia, am igos y trabajo. E sto exige au m e n ta r los riesgos, verse im plicado en en éste se d ifu m in an o se b o rran otros aspectos de la vida, alterándose la
m ayores p ro b lem as finan ciero s y. legales. C h eq u es sin fondos, ap ro p iació n de p ru eb a de la realidad y retirando ia atención del nivel de activación.
dinero, acu d ir a prestam istas, etc., agravan m ás y m ás el problem a. E n este p u n ­ b) Se reduce ia autocrítica y la autoconciencia. E sto pued e producirse
co, !a gran m ayoría de los ju gadores patológicos ya h an perdido su trabajo. Se les m edíante u n cam bio cognitivo en el m o m e n to de la co n d u cta problem a (p.
in c re m e n ta cí nerviosism o e irrita b ilid a d , tien en p roblem as de su eñ o , com en ej. con la ilusión de control), q u e a veces pued e ser apoyado p o ro tra s perso­
poco y s u vida les resulta poco placentera. Se sienten psicológica y fisiológica­ nas (felicitaciones p o r ganancias ocasionales, adm iración p o r el riesgo de la
m ente agotados; en sum a, desesperados. apuesta, etc.),
T o d o e s to 'p ro d u c e e n el ju g a d o r u n estado de p án ico p ro d u c id o p o r sus c) Se facilita el so ñ ar despierto. Las fantasías de realización de deseos sir­
enorm es deudas, el deseo de devolver el din ero ráp id am en te, ia alienación de su ven para asum ir una id en tid ad alterada y m ás aceptable, d o n d e la autoim a-
fam ilia, cu an d o no ru p tu ra o divorcio, y am igos, el desarrollo de u n a reputación gen y /o las interacciones sociales se perciben m ejoradas y con éxito.
negativa, problem as de d ep resió n o ideas de suicidio y un deseo nostálgico de
recuperar- aquellos prim ero s días de g anancia en 1a p rim era fase. E n este p u n to Al llevar a cabo la co n d u cta adictiva activándose estos tres atributos, ia p ro ­
percibe pocas alternativas: el suicidio, la cárcel, escapar o buscar ayuda. b abilidad de que u n a persona pase a u n estado alterado de identidad (o disociati-
R ecientem ente, L esieur y R osenthal (1991) h a n añadido a las tres fases ante­ vo) au m en ta, lo que se traduce en u n avance hacia la cronificacíón del problem a,
riores de Cus-tei; u n a cuarta: la de desesperanza o abandono. E n ésta los jugadores pasándose de u n estado inicial de descubrim iento a o tro de resistencia y conclu­
asum en q u e n u n c a p o d rá n d ejar de jugar. Incluso sabiendo que no van a ganar yen d o en el de agotam iento. Es evidente q u e este m odelo es co m ú n al desarrollo
siguen jugando; precisan ju g a r p o r jugar, y lo m ism o q u e los anim ales de labora- ' de las d istintas adicciones, al juego, al alcohol, a la com ida... P robablem ente fac­
torio con los electrodo s im p la n ta d o s en su cen tro del placer se estim u lan sin tores com o d isponer de ocasiones, o la exposición a distintos m odelos de adic­
parar, juegan hasta qu ed ar agotados. El p ro n ó stico en escos m o m en to s es m uy ciones, influya sobre el cipo de adicción específica a desarrollar.
negativo, pues a sus co n d u cta s de juego com pulsivo se une el convencim iento de
que es inútil hacer n a d a p ara in te n ta r solucionarlo.
6 .3 . T eoría de M cC orm ick y R am írez

6.2. T eoría de Jacobs M cC o rm ick y R am írez (1988) consideran cinco variables p redisponentes al •
desarrollo del juego:
Para Jacobs (1986, 1989a), la adicción es u n estado depen d ien te, adquirido
en el tiem po por u n a persona p redispuesta eñ su in te n to p o r aliviar u n a situa­ 1) P redisposición, biológica, tran sm itid a com o vulnerabilidad heredita­
ción de estrés crónico. C o n sid éra dos factores p redisponentes q u e potencian 1.a ria, de la q u e existe escasa evidencia. ‘
co n d u cta adicáva.-E l prim ero es u n nivel de activación psicofisiológica, que si es 2) Fracaso en la socialización, es decir, n o ad q u irir las habilidades nece­
percibido por la p ro p ia persona co m o hipotensivo (d ep rim id o ) o hipertensivo sarias para actuar co m p eten tem en te en el m edio social, n o internalizar valo­
(excitado), es decir extrem os p o r defecto o p o r exceso, se considerará aversivo. res sociales, desarrollar actitudes com petitivas en lu g ar de colaboradoras.
Las personas hipotensivas y las.h íp erten siv as realizarán actividades dirigida? a 3) C o n ta c to con situaciones y eventos estresantes en las prim eras etapas
m ejo rar sq activación psicofisiológica, au m e n tá n d o la o dism in u y én d o la respecti­ de la vida, " ■
v am en te. E l tip o de conductas que llevarán a cabo p ara tra ta r de m odificar su 4) Estiio de personalidad y posibles trastornos de ésta.
activación va a d e p en d e r del segundo facto r de id en tid ad , fru to de experiencias 5) C o n tacto s recientes con situaciones y eventos.estresantes.
de la infancia, adolescencia y ju v en tu d , m arcadas p o r p ro fu n d o s sen tim ien to s de
518 FRANCISCO JAVIER LACRADOR Y EL1SARDO OECOÑA IGLESIAS jUEGO PATOLÓGICO: ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS Y TEORÍAS EXPLICATIVAS 5 1 9

Estos cinco factores, separados o co n ju n tam en te, p o r sí soios no co nducirían tada dispíaccnteram ente com o ab u rrim ien to cuando u n a reversión ocurre para c!
ai juego, a m enos q u e se diese u n factor clave: la exposición al juego. El h echo de estado paratélico de b ú squeda de excitación.^ La alca activación, experim entada
que en ios países en ios que el juego no está legalizado la incidencia de jugadores d isp lacenteram ente com o ansiedad en ei estado téiico de evitación de ansiedad
patológicos sea m u y escasa parece apoyar esta hipótesis, así com o el hecho de es, p o r contraste, rápidam ente rein terp retad a y experim entada com o excitación
que una vez legalizado en p o co tiem p o se llegue a tasas sim ilares en los distintos placentera e n el estado paratélico de b ú squeda de excitación cuando u n a rever­
países. sión tiene lugar de nuevo.
C o n la exposición al juego, si se dan los anteriores factores predispondientes M ientras el juego es percibido p o r el ju g ad o r regular .como u n a situación de
la persona siente u n estado de «necesidad», de «malestar», q u e aun siendo difícil porencialm ente alta activación (A nderson y B row n, 1984), pued e ser predicha
de definir se caracteriza por u n au m en to de afecto negativo, «distrés» o sensación de la teoría de la reversión que los individuos q u e están h ab itu aim en te en un
de desasosiego in tern a. E ste estado em ocional puede m an ten erse d u ra n te un estado paratélico p ueden buscar el juego para transform ar su experiencia de ab u ­
período de tiem p o más o m enos largo, d u ran te el cual la persona percibe y anali­ rrim ie n to en o tra de excitación. E sto sugiere q u e los in d iv id u o s d o m in a n te s
za las postbles opciones de que dispone para m odificarse y satisfacer sus necesi­ paratéiieos, que están en un estado paratélico en el m omento de jugar, apostarán
dades. Si la persona dispone de habilidades y conductas eficaces para afro n tar y más con m iras a o b ten er u n a activación alta.
superar la situación podrá llevarlas a cabo, pero si no, es fácil q u e desarrolle otras C onsidera q u e el am biente d e juego satisface m u ch o s de los requerim ientos
conductas para m anejar esta situación m enos adecuadas co m o el juego o ei con­ de la situación de activación paratélica: tiene gran in certid u m b re y novedad; tie­
sum o de drogas. Si se decide p o r conductas de juego, es fácil que noce u n a sensa­ ne algunos rasgos opuestos (p. ej., reglas estrictas, fam iliaridad y regularidad),
ción de alivio tem poral así co m o euforia y bienestar, pero al poco tiem p o volverá p erm itiendo altos niveles de excitación a ser experienciados sin que se transfor­
a encontrarse co m o antes, d ebido a la escasa eficacia de la co n d u c ta de juego m en en ansiedad. E sta co m binación de opuestos p u ede ser vista a través d e l m ar­
para co n tro lar la ansiedad. En consecuencia, se p ro d u ce u n ráp id o rebrote del co conceptual d e la teoría de la reversión c o m o p ro p o rcio n an d o poderosos in d i­
estado de necesidad, aco m p a ñ ad o de sen tim ien to s com o ansiedad, depresión, cios q u e in d u cen el estado paratélico.
ab urrim ien to ... Se crea así u n a espiral, estado de necesidad, juego, rebrote más La teoría d e la reversión da c u en ta de p o r qué después de u n período sin
intenso del estado, más juego..., del q u e será difícil salir, e n tre otras razones p o r­ jugar las personas vuelven de nuevo a jugar, lo que n o explican los m odelos ope­
que el juego p erm ite 'm o m e n tá n e a m e n te aliviar el afecto negativo y sentirse bien. rantes skinneríatios basados en program as de reforzam iento de intervalo fijo y de
intervalo variable (B row n, 1987a). C onsidera m ás útil el m odelo de condiciona­
m iento clásico, incidiendo en el im p o rta n te rol q u e juega el sistem a nervioso
6.4. Teoría de la reversión de B row n a u tó n o m o e n el proceso d e co n d ic io n a m ie n to , y así lo incluye d e n tro de su
teoría.
Brown (1986, 1987a, 1987b, 1987c, 1988) ha desarrollado una teoría acerca E n síntesis, los jugadores regulares están en u n estado téiico cu an d o pierden
de la adquisición y m a n ten im ien to de! juego patológico basada en la activación y en u n estado paratélico cuando ganan.
{aroma!) y p artien d o de la teoría de Ja reversión de A pter (1982). Ésta sugiere T am bién a n o ta o tra posibilidad para ia reversión dei esfado paratélico al téii­
que hay dos sistem as m etam odvacionalcs separados, cada u n o asociado con u n o co: el increm ento del sentido significativo (Apter, 1982).
de los estados téiico o paratélico y cada u n o teniendo su propio nivel ó p tim o de M uchas reversiones son espontáneas, de acuerdo co n A pter (1982), y tienen
activación. La relación en tre activación y tono hedónico, placer o m áxim o refor­ lugar bajo u n a de estas tres clases de condiciones: contingencias (p. ej., escando
zam iento se representa en la teoría de la reversión p o r una curva en form a de X . . ¿::en las carreras), frustración de actividades ta n to im p o rtan tes co m o n o im p o rtan -
U n estado téiico es definido (Brown, 1987a) com o aquel en que ei individuo ,TÍtes, y saciacíón.
está prim ariam ente orientado hacia alguna m eta o metas esenciales. El estado para- Las reversiones no p u ed en n o rm alm en te ser llevadas a cabo bajo el control
télico, por el contrario, es aquel en que el individuo está prim ariam ente orientado directo y voluntario, pero ios individuos p u ed en m an ip u lar sus propias reversio­
hacia algún aspecto de su co ntinua co n d u cta y sus sensaciones relacionadas. E n los nes seleccionando u n am b ien te en d o n d e p u e d e esperarse que se p ro d u zca ía
estados télicos la gente está orientada hacia el futuro, con planes, hacia fuera de reversión requerida.
ellos mism os, disfruta e! placer de la anticipación de la m eta, y prefiere.quedar en A parcir de lo anterior, B row n (1988) considera que existirían tres estadios
u n estado de baja intensidad y activación. E n los estados paratélieos la gente está en el desarrollo y m a n te n im ie n to del juego, q u e él extiende a la adicción en
orientada hacia cí presente, lo espontáneo, disfruta del placer de las sensaciones general. E l prim er escadio es el de «iniciación» a la adicción, el segundo la «edad
inm ediatas y prefiere los estados de alca intensidad y alta activación. de oro» y el tercero el estadio de «adicción».
Según sostiene ia teoría de la reversión, y siguiendo el m odelo de la curva X, D a gran im portancia al condicio n am ien to clásico p ara explicar canto el pro­
la baja activación, placenteram ente experim entada co m o relajación en el estado ceso de m a n te n im ie n to co m o d e recaíd a e n ia c o n d u c ta de juego (B row n,
téiico de evitación de la ansiedad, es rápidam ente rein terp retad o y experim en­ 1989), com o de igual m odo ha incidido en q u e la conducta de juego implica
520 FRANCISCO JAVIER LABRADOR Y EUSARDO BECOÑA IGLESIAS

valores individuales de h ed o n ism o , in d ividualism o y p o r enciina de codo, la cla­


se de m anip u lació n adicciva del am b ien te, a m e n u d o ign o ran d o el en to rn o eco­
CAPÍTULO 15
lógico y las consecuencias a largo plazo, q u e es característico de la tecnología
m oderna. E stos valores culturales h an sido llam ados faustianos (Brow n, 1988),
p o r paralelism o en tre el legendario Fausto que o b tu v o placer individual a co rto ^ CONCEPTO Y EVALUACIÓN DEL JUEGO
plazo a expensas del d añ o posterior. Es pro b ab le que el adicto absorba estos valpfi|.
res desde la sociedad en la q u e vive.
PATOLÓGICO
vo*'
Enrique Ecbeburúa Odriozola y Concepción B dez Gallo

7. A M O D O D E C O N C L U S IÓ N

E n pocos años el in crem en to del n ú m e ro de jugadores con «problemas», esto


es los jugadores excesivos o patológicos, ha escado relacionado c o n la legalización
y posterior poten ciació n de los distin to s juegos de azar. Este lucrativo negocio
para m uchos particulares y para el Estado acarrea al tiem po graves problem as para
u n a parce de la población, q u e en este m o m e n to se cifra en E spaña en to rn o al
1,5 p o r 100 de ¡as personas adultas.
Sin em bargo, ju n to a factores co m o la disposición (legalización) y accesibili­
d ad (presencia de juegos, din ero para gastar) tienen que darse o tros factores, que
hem os ido analizando a lo largo de este capítulo, para que u n a persona u n a vez
que com ienza a jugar se haga ju g ad o r problem a, excesivo o patológico. Se han
elaborado d istin tas teorías explicativas del ju eg o p atológico, a u n q u e la propia
abundancia de teorías señala q u e .n o se ha e n co n trad o u n a teoría suficientem ente
com prensiva o pócem e q u e p e rm ita la explicación de los d istin to s fenóm enos
observados en las cond u cta s dé juego y juego patológico. Sí existe, en cam bio,
roda u n a serie de datos que p e rm ite n c o m p ren d er m ejo r esta com pleja co n d u cta
que, a su vez, interaccio n a c o n el nivel afectivo dei sujeto, con otras conductas
adictívas y con variables de cipo personal.
Lo que sí nos deja claro el análisis d e los factores q u e p erm iten la adquisición
y m an ten im ien to del jueg o patológico, co m o en ellcuhan incid id o las distintas
teorías y claram ente lo m u estran los dato s em píricos, es la necesidad de restringir
el acceso al juego — lo que es cada vez m ás difícil p o r el gran negocio q u e rápi­
dam ente representa el juego u n a vez legalizado en u n d eterm in ad o país— y la
necesidad de desarrollar pro g ram as de tra ta m ie n to p ara las personas q u e lo nece­
sitan, concienciar a nuestra sociedad de la gravedad de este p ro b lem a e im p lan ­
tar, cuando las autoridades sanitarias se hagan conscientes d e la gravedad del
problem a, program as preventivos p ara g rupos específicos de riesgo (p. ej., hijos
de jugadores patológicos) y para los jóvenes y adolescentes, en los que el proble­
m a de! juego excesivo se va in crem en tan d o en im p o rtan cia año a año.
1. IN T R O D U C C IÓ N
2. C O N C E P T O . D E J U E G O P A T O L Ó G IC O
3 E P ID E M IO L O G ÍA D E L JU E G O P A T O L Ó G IC O
4. T IP O S D E JU G A D O R E S
5. E V A L U A C IÓ N D E L JU E G O P A T O L Ó G IC O .
5.1. Evaluación de las conductas de juego
5.2. Evaluación de otros trastornos psicopatológicos
5.3. Evaluación de lá ad ap ta ció n tlsl «líjete
i. IN T R O D U C C I Ó N
5.4. O tra s m edidas
6. C O N C L U S IO N E S
A P É N D IC E l
El au m en to de la d em an d a asistencial p o r p arte de los jugadores patológicos
A P É N D IC E 2 :
en E spaña se relaciona directam ente co n la proliferación,,eje las m áquinas recrea­
A P É N D IC E 3 i
tivas. A ctualm ente las m áquinas recreativas son, junco con los binaos, el tipo de
A P É N D IC E 4
juego que más se ha desarrollado en E spaña, co n unas 4 5 0 .0 0 0 m aquinas repar­
A P É N D IC E 5
tidas p o r to d o eí país. Si b ien no existen estu d io s epidem iológicos rigurosos
A P É N D IC E 6
sobre la tasa de prevalencia de jugadores patológicos en este cipo de juego, las
A P É N D IC E 7
m áquinas recreativas presentan unas características que facilitan m ás la d epen­
A P É N D IC E 8
dencia q u e o tro tip o de juegos.
A P É N D IC E %
E n p rim er lugar, la difusión de estas m áquinas (en bares, lugares de recreo,
A P É N D IC E 10
etc.) es en o rm e y n o está lim itada a lugares'-específicos de juego. N o se requiere
u n atu en d o adecuado n i tam poco hay que desplazarse a u n local dedicado a los
juegos de-azar. La tentación de jugar, que p u ed e surgir en u n a gran variedad de
situaciones, es, pues, m u ch o m ayor, y se c u e n ta co n u n a cierta aceptación social.
E n segundo lugar, y a diferencia de los casinos, el im p o rte de iás apuestas es m uy
bajo, con la posibilidad, sin em bargo, de ganancias cuantiosas. E n tercer lugar, la
brevedad del plazo transcurrido en tre la apuesta y el resultado — la inm ediatez
del refuerzo, en térm inos del co n d icio n am ien to o perante— tiende a fortalecer la
co n d ucta de juego y a hacer más probable su aparición en el futuro. E n cuarto
lugar, el fu ncionam iento intrínseco de estas m áquinas potencia una cierta «ilu­
sión de control», ya que el ju g ad o r m an ip u la p ersonalm ente u n p u lsad o r q u e ie
sirve p ara em pezar el juego, interrum pirlo' y reprogram ado, a u m e n ta r la apuesta
y acelerar el ritm o de juego. Y e n q u in to lugar, h ay u n a capacidad de fascinación
¿específica de las m áquinas recreativas q u e n o tienen otros juegos de apuestas. Las
. luces interm itentes de colores, la m úsica, el tin tin eo estrepitoso de las m onedas
• c u an d o se gana, suscitan u n a tensión em ocional y u n a gran activación psicofisio-
%¿4ógica (aspecto de gran interés en las personas «buscadoras de estim ulación») y
' son, entre otros, elem entos estim ulares asociados a la co n d u c ta de juego que la
potencian extraordinariam ente.
E n resum en, a las m áq u in as recreativas ju eg a u n p o rc en taje m e n o r de la
población q u e a otros juegos de apuestas. So'n, sin em bargo; p o r aquello de que
unos pocos juegan m u ch o , el tipo de juego que m ás dinero recauda (alrededor
del 57 p o r-100 de todo lo recaudado p o r juego) y q u e m ás jugadores patológicos
alberga. La relación en tre estas dos variables (can tid ad de dinero recaudada y
n úm ero de jugadores patológicos) se h a dem o strad o en otras conductas adjeti­
vas. E ií concreto, se h á establecido de fo rm a clara que existe u n a estrecha reía-
524 t-NR!QUK LCNEBUItÜA O D R IO Z O i-A y C O N C E P C IÓ N BAilZ g a l l o CONCEPTO Y EVALUACIÓN DEL JUEGO PATOLÓGICO 525

ción entre el con su m o m ed io de alcohol en una p oblación dada y la casa de pro­ Tabla 15-1. Criterios diagnósticos del juego patológico en el DSM -III
blem as relacionados, con el alcohol (cfr. E cheburúa, 1986; Peck, 1981). La casa
de prevalecida déi juego pacológico está p ositivam ente relacionada con la accesi­ A Eí individuo se va haciendo crónica y progresivamente incapaz de resistir los impul­
bilidad de los juegos de apuestas y de azar (Allcock, 1986). sos a jugar.
’íS B El juego pone en un serio aprieto, altera o lesiona los objetivos familiares, personales
. Ti#
y vocacionales, tal como viene indicado por, al menos, tres de los siguientes fenóme­
nos:
2. C O N C E P T O D E J U E G O P A T O L Ó G IC O |§ 7 .
1 . arrestos por robo, fraude, estafa o evasión de impuestos, debidos a intentos para
obtener dinero pata jugar;
Ei ju ego patológico aparece clasificado p o r vez p rim era com o una entidad 2. incapacidad para satisfacer las deudas y las responsabilidades financieras;
nósológica p ro p ia y con u nos criterios diagnósticos específicos en el D SM -IÍ1 3. alteraciones familiares o conyugales debidas al juego;
(A m erican Psych.iatd'b A ssociation, 1980). A ntes de la aparición del D S M -III el 4. obtención de dinero a través de fuentes ilegales (usureros); '
juego p ro b lem ático figuraba bajo diferentes rúbricas: juego adictivo (D ickerson 5. incapacidad de explicar las pérdidas de dinero o de demostrar las ganancias que
y "Wccks, 1 979), ju eg o c o m p u lsiv o (Bergler, 1 9 5 7 ), ju eg o excesivo (C o rn ish , se atribuyen;
1978)., juego n eu ró tico (G reenson, 1947), así com o juego patológico (M oran, 6. pérdida del trabajo debida al absentismo ocasionado por la actividad de jugar;
1970). La elección de este ú ltim o térm in o p o r el D S M -III deriva de que es más 7. necesidad de otra persona que procure el dinero necesario para aliviar una situa­
d escrip tiv o q u e ios a n te rio re s e im p lica m en o s p re su n c io n e s etioiógicas. D e ción financiera desesperada.
hecho, d té rm in o de. juego com pulsivo -— m u y utilizado tam b ién — no es apro­
piado p o rq u e u n a co m pu lsió n requiere la resistencia del im pulso, y no todos los
Criterios diagnósticos del juego patológico en el DSM-III-R
jugadores patológicos m anifiestan u n deseo m an ten id o de dejar de jugar, por lo
que no ejercen u n a resistencia real a dich o im pulso (M oran, 1970). Conducta de juego perjudicial, caracterizada ai menos por cuatro de los siguientes sínto­
El juego pacológico se halla categorizado en el D S M -III-R (A m erican Psy- mas:
chiatric A ssociation, 1987) c o m o u n trastorno d e l control de los imptdsos no clasifi-
cado'cn otros apartados, ju n to con la cleptom anía, la p iro m an ía, etc. Las caracte­ 1 . preocupación frecuente por jugar o por obtener dinero para jugar;
rísticas generales d e estos trasto rn o s son: «el fracaso en resisdr el im pulso..., la 2 . con frecuencia se juega más cantidad de dinero o durante más tiempo del que se
sensación d e c ie n te de ten sió n o activación antes de llevar a cabo el acto..., y la había planeado-,
experiencia de- placer, gratificación o alivio en el m o m e n to de co n su m ar el acto» 3. existe la necesidad de aumentar la magnitud o la frecuencia de las apuestas para
(D S M - íi l- R r p. 3 8 5 ). E n con creto , el juego patológico figura co m o u n fracaso conseguir la excitación deseada;
4. intranquilidad o irritabilidad cuando no se puede jugar;
crónico y progresivo en resistir los im pulsos a ju g ar y en la aparición de u n a con­
5. pérdidas repetidas de dinero en el juego y vuelta al día siguiente para intentar
du cta de juego q u e altera su stan cialm en te los objetivos personales, fam iliares y/o recuperar;
profesionales. E n sum a, el ju g a d o r patológico se caracteriza p o r ú n a dependencia 6 . esfuerzos repetidos para reducir o parar el juego;
em ocional del juego, u n a p é rd id a de co n tro l y u n a interferen cia con el fu n cio n a­ 7- con frecuencia, el juego tiene lugar cuando se espera deí sujeto que esté cum­
m iento norm al en la v ida c o tid ian a (E ch eb u rú a y Báez, 1991)- pliendo sus obligaciones sociales o profesionales;
E1 D S M -III-R su p o n e u n vuelco respecto a los criterio s diag n ó stico s del 8 . sacrificio de alguna actividad social, profesional o recreativa importante para
D S M -III (Tabla 1). En el D S M -III-R ios criterios para el abuso de sustancias y poder jugar;
para el juego patológico son básicam ente los m ism os si se sustituye el juego por 9- se continúa jugando a pesar de la incapacidad para pagar las deudas crecientes, o
la sustancia adkáva., con un énfasis especial en la p érd id a de co ntrol (criterios 2 a'pesar de otros problemas significativos sociales, profesionales o legales que el
y 6) (C oriess y D ickerson, 1989). D e hech o , la diferencia del D S M -III-R respec­ sujeto sabe que se exacerban con qI juego,
.................................. — 'I.. ............... —.................... | ■ ............. ^ ... _| j, . . , j _____
to al D S M -III radica en subrayar los sín to m as fisiológicos co m o ia abstinencia y
la to leran cia, que justifican la sim ilitu d de este c u a d ro con las características
esenciales de la d ep en d en cia de sustancias psicoactivas (L esieur y H e in e m a n ,
1988; V olberg y Steadm an, 1988). D e dste m o d o , el juego patológico p o d ría ser
clasificado c o m o u n a adicción no tóxica, pero ia categoría de adicciones está »<
lim itad a en el D S M -III-R a las conductas de ingesta de aicohol y otras drogas
í F / - h i » h n n i a v R á í’V. Í 9 9 1 V
526 ENRIQUE ECHEBURÚA ODRiOZOLA Y CONCEPCIÓN OÁEZ GALLO CONCEPTO Y EVALUACION DELJUEGO PATOLÓGICO 527

Al m argen de q u e sea d iscu tib le si en el ju eg o patoló g ico se p ro d u c e un Marcos, 1987, 1989), pero en algún estudio esta tasa sube hasta el 45 p o r 100
síndrom e de ab stin e n c ia (en la m u e stra de W ray y D ick erso n , 1 9 8 1 , h ab ía un (R am írez, M cC orm ick, R usso y Taber, 1983). El con su m o de sustancias adicti­
30 p o r 1 0 0-40 p o r TOO d e sujetos c o n alteraciones dé an sied ad y d ep resió n vas p ued e responder a m otivaciones distintas,, tales com o la potenciación de la
tras el a b a n d o n o del juego) y to leran cia (D ic k e rso n , 1984), hay, sin em bargo, estim ulación y del placer, el enfrentam iento a las vivencias de juego, el olvido de
m uchos aspectos c o m u n es al ju eg o p ato ló g ico , el alco h o lism o y la d e p e n d e n ­ las pérdidas y¡o la sustitución de la adicción (G onzález, 1989).
cia de o tra s d ro g as (B iu m e , 1 9 8 6 ; L esieu r y H e in e m a n , 1988; R o d ríg u ez- C o m o ocurre en las conductas adictivas, el im pacto del juego patológico va
M arcos, 1987); . más allá del paciente identificado, ya q u e la fam ilia, los am igos y el am biente
laboral están p ro fu n d am en te afectados por la p ro b lem ád ca del juego del sujeto
1. La sem ejanza de las reacciones psicológicas tras el consum o de u n a sus­ (M c C o rm ick y R am írez, 1988). D e h ech o , el d ete rio ro p u ed e extenderse en
tancia adictiva o la ejecución de la co n d u c ta de ju eg o en el ju g a d o r algunos casos a la parejajdei jugador, en form a de au m en to de la bebida y del
patológico. tabaco, de trastornos alim enticios, de gastos im pulsivos sin control, etc. (Lorenz
2. La existencia- de factores de personalidad com unes a las d istintas c o n ­ y YafFec, 1988).
ductas adictivas (Blaszczynski, B uhrich y M cC onaghy, 1985).
3- El solapam iento de los m u n d o s sociales de los bebedores excesivos y de
los jugadores'patológicos (bares, pubs, etc.). . .
4. La aparición c o n ju n ta o secuencia!, que se da con cierta frecuencia, de 3. E P ID E M IO L O G ÍA D E L J U E G O P A T O L O G IC O
am bos tipos dé problem as.
5. La pérdida de co ntrol sobre u n a actividad q u e al com ienzo resulta ¡sádi­
ca o de relación social. La tasa de prevalencia del juego patológico entre la población ad u lta oscila
6 . El deterio ro gradual en el ám b ito laboral y fam iliar y u n a evolución con entre el 2 p o r 100-3 p o r 100 según el D S M -III-R (APA, 1987), y el 0,5 por
m uchas recaídas. 100-3 p o r 100 según otros estudios (AUcock, 1986; V olberg y Steadm an, 1988).
7. La desintegración de la u n id a d familiar. Los jugadores patológicos, al m en o s en nuestro contexto, m uestran u n a d ep en ­
8 . El rechazo o m in u sv a io ra d ó n de la existencia del problem a, que supo­ d encia fu n d am en talm en te a las m áquinas recreativas, ya sea en exclusiva o en
nen u n gran obstáculo para la terapia. com binación con otros juegos. La depen d en cia exclusiva de otros juegos de azar
9. La sim ilitu d de las pautas de co n d u c ta en la abstinencia y en la recaída. es m u ch o m enor.
10. El papel de los grupos de a u to ay u d a en el tratam iento. Los datos aportados p o r los distintos inform es no son del to d o esclarecedo-
11. 1 El valor de la terapia de g ru p o en los program as especializados. res. E n E E U U se han señalado cifras estim ativas de jugadores patológicos que
12. El papel de tos ex pacientes en el tratam ien to de los alcohólicos, heroi- oscilan entre 1,1 y 4 m illones en el año 1986 (Peck, 1986). E n realidad, el único
n ó m an o s y jugadores patológicos. estudio epidem iológico riguroso hasta la fecha en E E U U ha sido el llevado a
cabo p o r T h e C om m ission ó n the Review o f th e N atio n al'P o licy tow ard G am -
Desde u n a perspectiva psicopatoiógica, los trastornos del estado de ánim o bling en 1976, que establece la existencia de 1,1 m illones de jugadores p ato ló g i­
(depresión e hip o m an ía, fu n d am en talm en te) y las conductas adictivas están aso­ cos (0,77 p o r 100 de la población) y de 3,3 m illones de jugadores problem áticos
ciados con frecuencia ai juego patológico. E n la m u estra de 60 jugadores p ato ló ­ (2,33 p o r 100 de la población). E n o tro estudio epidem iológico más reciente
gicos de M cC orm ick, R usso, R am írez y T aber (1984) había u n 7 6 p o r 100 de LÍÍJulIeton y L ang, 1985), pero de alcance m ás lim itad o , ¡a tasa de jugadores
casos de depresión y u n 38 p o r 100 de hip o m an ía. La depresión, a su vez, está •.patológicos asciende al 3 ,4 p o r 100 de la población adulta.
relacion ad a con u n a h is to r ia c(.e a c o n te c im ie n to s v itales e stresan tes (T aber, E n A lem ania los datos son m ás parciales y m enos concluyentes. P or ejem plo,
M cC orm ick y Ram írez, 1987). D esde este p u n to de v ista,,la co n d u cta de, juego 3-en el ám bito de las m áquinas recreativas pued e h ab er 1 m illón de jugadores, de
puede ser una form a de auto teráp ia p ara el estado de ánim o depresivo (T aber y ios q u e 2 0 0 .0 0 0 (el 2 0 p o r 1 0 0 del to tal) p u e d e n ser ju g ad o res patológicos
otros, 1987). N o obstante, en u n estudio reciente en d o n d e se p o n e a prueba (Meyer, 1986). E n la T abla 2 figura u n resum en de los estudios epidem iológicos
específicam ente estavhipótesis, la depresión parece estar estrecham ente ligada a internacionales llevados a cabo hasta la fecha, con indicación de la m etodología
los efectos destructivos del juego en las vidas d e los jugadores patológicos. D e utilizada.
ahí q u e la depresión parezca ser más la consecuencia que la causa del juego p a to ­ Por lo que a E spaña se refiere, no se dispone hasta ia fecha de estudios epide­
lógico (Roy, C uster, Lorenz y L innoila, 1988). miológicos rigurosos. Las cifras que se m anejen deben, pues, utilizarse con cau­
Por o tra p arte, la tasa de prevalencia del co n su m o abusivo de alcohol u otras tela. Si se tiene en cu en ta que E spaña tiene u n a gran oferta de juegos con apues­
drogas e n tre ju g a d o re s patológicos oscila a lred ed o r del 15 p o r 100 (Lesieur, tas y que la legislación actual es liberal al respecto — -aspectos que son com unes a
1985; Lesieur, B ium e y Z oppa, 1986; Lesieur y H ein em a n , 1988; R odríguez- E E U U — , se p o d ría extrapolar la tasa aproxim ada, con u n criterio conservador,
i

528 ENRIQUE ECHEBURÚA ODRÍOZOLA Y CONCEPCION BÁEZ GALLO CONCEPTO Y EVALUACION DEL JUEGO PATOLOGICO 529

de u n I p o r 100 de jugadores patológicos y de u n 2,5 p o r 100 de jugadores p ro ­


r^. blem ático s e n tre ia p o b lació n m ay o r d e 18 años. La cifra to tal así estim ada

gico:

O c? rt
(sobre u n censo total de 3 0 .0 0 0 .0 0 0 españoles m ayores de 18 años) sería de
"O .r^ * ~© « £ rv
ÍTJ ■ O hv \r\ k~\ vr IX co T. 2 5 0 .0 0 0 -3 0 0 .0 0 0 jugadores patológicos y de 6 5 0 .0 0 0 jugadores problem áticos
txQ <—< CN cS
o • o o. o -7 O «5
—■ «j O actualm ente en E spaña, con las reservas an terio rm en te apuntadas.
C¿- "O -o
E l trasto rn o es m u ch o m ás frecuente e n h om bres que e n m ujeres, peto éstas
,l¡ §
so n m ucho m ás reacias a buscar ayuda terapéutica p o r la censura social existente.
D e hecho, si hay u n a razón de 2/3:1 entre hom bres y m ujeres en el juego p ato ­
vO ©s
O ~c3 o ' <N
'5$<
lógico, sólo i de cada 10 pacientes en tratam iento es m u je r (Lesieur y Blum e,
CO
* 'T 'T. 00
1989).
c O CO o í v r c í <N

A diferencia de otras conductas- adictivas, ei juego patológico está presente


en todas las edades y las clases sociales. El nivel intelectual de ios pacientes tien­
de a ser m ás bien alto o, cuando m enos, de tip o m edio (G onzález, M ercadé,
rt « oj
Pacos epidemiológicos de la revisión bibliográfica

"O n
A ym aní y Pastor, 1990). E n general, las p autas de juego tienden a consolidarse
u* o .y «•.y o .y o .y
-o c o c *o c "O c
C 2 C2 -o «o 3 >o 2— o
.'O en la. adolescencia en ei caso de los hom bres y algo m ás tardíam ente en el caso de
-o cu « u v CL. Q. U
8-7. -SIS las m ujeres. C o n diversas oscilaciones, estas pautas tienden a cronificarse co n el
'ü-Ss -d
- o “5
. « -
e s [« paso del tiem po.
N o siem pre el diagnóstico se lleva a cabo de u n a form a correcta. Los trastor­
Ú4 «3 Wg 03 a u 1 ^ 0
O SO c nos asociados a este p ro b le m a — la depresión y las conductas adictivas, especial­
O O
OO o£ v co m en te— p u ed en enm ascarar ei problem a y co n d u cir a veces, á diagnósticos eq u i­
03
2. vocados, con u n a infravaloración del p roblem a (M cC o rm ick y. R am írez, 1988).

■o CO tS CO <x>. Cs GN C\
r-v co co co CO CO C» co co CO O0
o CX CO CT\o% co CN <7\ CO O'*' c\ O C\
< 4. T IP O S D E JU G A D O R E S

X X Las tipologías expuestas en la bibliografía son m últiples, pero con u n cierto


D X X
X 04 D confusionism o conceptual. D esde u n a perspectiva em pírica, conviene d istin g u ir
„ 04
D D .2 04 a =) x oj 04 entre los jugadores sociales y los jugadores patológicos (G onzález, 1989). ¡
', Sourh Oaks Ga/nbiing Survey (Lesieur y Biume, 1987)

_X X —
Tabla 15.2.

D D w Q X h; T! 03 X X Los jugadores sociales juegan ocasionalm ente y lo hacen p o r en treten im ien to ,


^ OJ S «3
03
04 -
TfiW o oj
C 03 .2 “O U4
<" í«
cJ 04 si satisfacción o en el m arco de u n a interacción social. In d ep en d ien tem en te de las
■j [nvemoiy ofGambling Bchavior (Cusccr, 1978)

-g -B
^ P-. -e ganancias o pérdidas, la in terru p ció n del juego es u n a h ab ilid ad q u e está bajo
O ^ _£ C9
3
2 sa) 2
2 co n tro l y que es fruto, al m enos, de tres aspectos (Custer, 1984): el resultado de
P- las apuestas n o influye en la autoestim a personal, otras dim ensiones de la: vida
son más reforzantes que el juego, y, p o r últim o, las ganancias, o pérdidas, o b ten i­
das son, en general, m odestas.
X X X Los jugadores patológicos, p o r el contrario, presentan u n juego descóntrolado,
C
« s que responde a las siguientes pautas: a) u n a frecuencia de la co n d u c ta de juego
cy =T s •
bí) s e 6 y/o u n a inversión en tiem po y dinero extraordinariam ente altas; b ) el gasto de
ccí T3 y
c2 gp uefl ~v
V u n a can tid ad de dinero superior a la planeada, y c) los pensam ientos recurrentes
—1 cá 03
1 3
U X Ü 00 >, . >s y el deseo com pulsivo de jugar, sobre to d o cu an d o h a n perdido. La necesidad
2 O £ -a-
- o w Ctf C¿ cw< c¿ ct¡ subjetiva de ju g ar para recuperar ei d in ero perdido, así com o el fracaso reiterado
§•-3 O U
Ü c¿ o >
' c . bh o en el in ten to de resistir el im pulso de jugar, son características .distintivas del ju e­
^ -r, _ g ^ ¡ o u.
<U -aU, r. u o. o -C
-O n> -: s= e« ) »« . o
o -o. go patológico. D esd e u n a perspectiva cognitiva, el o p tim ism o Irracional y el
! ~3 3
-3 p ensam iento supersticioso (jugar siem pre en. la m ism a m áq u in a, cam biarse de
530 ENRIQUE ECHEBUROA ODRIOZOLA YCONCEPCÍÓN BÁEZ,GALLO CONCEPTO Y EVALUACIÓN DEL JUEGO PATOLOGICO 531

mesa en el b in g o , etc.) so n distorsiones cognitivas presentes en los jugadores c o m o el C u e stio n a rio d e ju e g o d e S o u th O a k s (S O G S ) (L esleur y B lum e,
patológicos. 1987), que consta de 2 0 ítem s y que se ad ap ta tam bién a los criterios del D S M -
Si bien en la historia de juego de los jugadores problem áticos tien d e a h a b e r . IÍI-R . Este cuestionario, de rápida aplicación, es, sin d u d a, el in stru m e n to más
una experiencia de grandes ganancias y en la de las m ujeres sen tim ien to s de sole­ fiable y válido de que se dispone actualm ente p ara diagnosticar c! juego p ato ló ­
dad reiterados (Lesieu.r y B lum e, 1.989), el conocim iento de la transición.del ju e­ gico. El co n ten id o de los ítem s se relaciona, en tre otras cuestiones, con las co n ­
go social al juego patológico dista de estar claro. Se sabe, sin em bargo, q u e d icha ductas de juego, las fuentes de o b ten ció n del dinero p ara ju g ar o pagar deudas y
transición p u ed e estar m ediada, e n tre otras, p o r unas variables d e personalidad, las em ociones im plicadas.
que constituyen la vulnerabilidad psicológica al juego patológico. La p érd id a de El interés dei S O G S es que los criterios diagnósticos del D S M -III-R están
control respecto al juego depende, básicam ente, de cuatro variables: la naturaleza referidos a u n a fase ya crítica del juego patológico y, sin em bargo, este cuestiona­
mism a del juego (con u n a m ayor capacidad adicdva p o r parte de las m áquinas rio p erm ite u n a detección m ás precoz. La lim itación de este in stru m en to es que
recreativas), la d is p o n ib ilid a d a m b ie n ta l de ju eg o s de ap u estas, ¡a m ay o r o es u n a pru eb a de scrceniftg, útil para llevar a cabo u n a p rim era aproxim ación a
m enor integración cultural de los juegos ofertados (con u n m ayor riesgo en el poblaciones de riesgo, pero dem asiado genérica p ara posibilitar u n análisis fu n ­
caso de los juegos recientes, a n te los que todavía las personas n o han desarrolla­ cio n al d etallado de los problem as co n creto s d e c ad a su jeto . U n a a d ap ta ció n
do unas estrategias adecuadas para afrontarlos) y, p o r últim o , la vulnerabilidad española de este cuestionario en fase experim ental (E cheburúa y Bá.ez, en p rep a­
psicológica al juego patológico. ración), con algunos puncos de corte sugeridos, figura en el A péndice 1.
La Yuiiierabilidad al juego se ha investigado a p artir de los factores predispo­
nentes, de los rasg o s'd e personajidad, de las variables de co n d icio n am ien to ál Cuestionario de evaluación de variables dependientes del juego
juego, del estilo cognitivo y del nivel de arousal (ya que d u ran te el juego se expe­ Las conductas alteradas específicam ente en el ju eg o pacológico son la fre­
rim enta u n a mezcla de placer y tensión). U n estudio detallado de estas variables cuencia de la co n d u cta de juego, la can tid ad de dinero jugada, el tiem p o in v erti­
figura en E ch cb u rú a (1991). d o y la frecuencia de pensam ientos sobre el juego, así com o la necesidad percibi­
da de jugar. D e te c ta r estas variables p e rm ite , p o r u n lado, llevar a cabo una
evaluación individualizada de la co n d u cta de juego y, p o r o tro , d eterm in ar con
precisión el grado de m ejoría experim entado tras u n program a cié intervención
5. E V A L U A C IÓ N D E L JU E G O P A T O L Ó G IC O * c u an d o se co m p ara la evaluación po stratam ien co co n la evaluación p rctrata-
m iento.
C o n este objetivo los autores h an diseñado u n Cuestionario de evaluación de
C om o ya se h a expuesto y ocurre tam bién en el resto de las conductas adjeti­ variables dependientes del juego, con u n a versión p ara el paciente (A péndice 2) y
vas, el juego patológico guarda u n a estrecha relación con otros trastornos psico- otra para el fam iliar (A péndice 3). La utilización de dos versiones obedece al
patológicos (ansiedad, depresión y dep en d en cia de sustancias psicoactivas, espe­ in te n to de p aliar el p ro b lem a de validez de los au to in fo rm e s p o r m edio del
cialmente) y su p o n e u n a alteración sustancial de la adap tació n familiar, laboral, recurso a fuentes adicionales de in fo rm ació n , especialm ente a la persona que
financiera y social dél sujeto. U n a evaluación integradora del juego patológico convive con el paciente (cír. Calvo, 1987).
debe prestar aten ció n ’á las Arcas an terio rm en te reseñadas.
Las prim eras entrevistas desem peñan u n papel m uy im p o rtan te, ya que una Inventario de pensamientos sobre eljuego
m ala re la c ió n 'te ra p e u ta -p a c ie n te a u m e n ta los en g añ o s y las resistencias del v;-; El papel de Jas alteraciones cognitivas en el m a n ten im ien to del juego patoió-
paciente a! tratam ien to , y una relación de em p atia en tre am bos p u ed e ser un :g|cp ha sido exam inado en otro lugar (E cheburúa, 1991). La regiilaridad de par-
pvedictor de éxico terapéutico (H odgson, 1991). . ó'ljpación en el juego erosiona la racionalidad, facilita el establecim iento de p en ­
s a m i e n t o s irracionales y lleva a asum ir más conductas de riesgo. En concreto, la
• '"fam iliaridad co n el juego fo m en ta la «ilusión de control» p o r p arte del sujeto
5-1. Evaluación de las conductas de juego (H o n g y C h iu , 1988; L adouceur y M ayrand, 1986), así com o la autoeficacia
percibida en relación con la p robabilidad de ganancias. D e ahí que los jugadores
Cuestionario de juego -de South Oaks (SO G S) regulares tengan más pensam ientos irracionales que los jugadores ocasionales,
A efectos de decerm inar con m ayor precisión el diagnóstico de juego p atoló­ in d ependientem ente del tipo de juego, y que asum an m ás conductas de riesgo
gico según los criterios del D S M -III, se h an elaborado algunos in stru m en to s (G aboury y L adouceur, 1989). Por o tra parte, los jugadores patológicos tienden
a evaluar los resultados deí juego de u n a m anera sesgada, y eso es lo que les per­
En ¡a redacción de este apartado se presentan especialmente los instrumentos de evaluación m ite persistir en el juego a pesar de las pérdidas reiteradas (Ladouceur, M ayrand
que utilizan losautoresenel trabajoclínicoy de investigacióncon losjugadorespatológicos. y T o u rig n y , 1987).
53 2 ENRIQUE ECHi'.BURÚA ODRÍÓZOLA Y CONCEPCIÓN ¡3ÁEZ CALLO CONCEPTO Y EVALUACIÓN DELJUEGO PATOLÓGICO 533

D ada la influencia de los sesgos cogn id v o s en la co n d u cta de juego, los a u to ­ patológico (M cC o rm ick y otrosí 1984; Roy y otros, 1988; T aber y otros, 1987)
res han elaborado u n Inventario de pensamientos sobre el juego, en relación con el y que hay una cierta polém ica sobre si es la causa o m ás b ien la consecuencia del
hecho m ism o de jugar, p o r u n lado, y con el problem a experim entado, p o r otro ju eg o pato ló g ico . Si b ien n o so n p ro p ia m e n te in s tru m e n to s diag n ó stico s, ia
(A péndice 4). El co n o cim ie n to decailado de las alteraciones cognicivas es im pres­ Escala de depresión de H am ilton (versión au to ap licad a de v ein tiú n ítem s) y el
cindible para llevar a cabo p o sterio rm en te u n a reestructuración cognitiva especí­ Inventario de depresión de Beck (versión autoaplicada de vein tiú n ítems) sirven
fica, bien individual, bien g ru p alm cn tc. JH. para evaluar la intensidad inicial de la depresión y la evolución de los síntom as
tras e! tratam ien to , ya que son sensibles al cam bio terapéutico.
Hojas de autorregisiro Se utilizan dos m edidas para valorar ia depresión p o rq u e u n a — eí Beck—
Las’ hojas de autorregiscro p e rm ite n d etec tar las circunstancias índividua-Y- presta m ay o r aten ció n a los com ponentes cognidvos, y la o tra — él H am ilto n — ,
les que ponen en m archa in c o n d u c ta de juego, así co m o las consecuencias d e ri-' a los com p o n en tes conducm ales y som áticos. A m bas son, pues, com plem enta­
vadas de dicha co n d u cta. En los autorregistros se recogen datos sobre la fecha, rias. Las adaptaciones en español de estos in stru m en to s utilizadas p o r los auto­
h ora, pensam ientos, lugares y tiem po em pleado, sobre el tipo de juego, la com ­ res, así com o las propiedades psicom étricas. de los m ism os, figuran en C o n d e y
p añ ía y el d in ero g astad o , así c o m o so b re las co n secu en cias ex p erim en tad as Franch (1984).
(A péndice 5). Estas hojas son fun d am en tales para el análisis funcional de la co n ­
d u cta y para el diseño de u n program a individualizado. A nsiedad
La c u rn p lim en taci0 n .d e ios autorregistros tiene, p o r el carácter de retroali- . Los jugadores patológicos m anifiestan, en general, u n elevado nivel d e ansie­
m entación inm ediata, u n efecto terapéutico. D esde u n a perspectiva mocivacio- dad, en p arte p o r la situación de estrés en q u e viven, en p arte porque buscan
na), y habida c u en ta de ios m ecanism os de engaño y au to en g a ñ o generados por ayuda terapéutica en m om entos de crisis agudas y en parte, al m enos en.algunos
los drogodcpendiences en general, los registros ay u d an a.ios pacientes a p ercatar­ casos, p o rq u e es u n rasgo de su p e rs o n a lid a d (B laszczynski y M cC o n ag h y ,
se con m ayor ex actitud de las p au tas de ju eg o y a aceptar m ás fácilm ente el p ro ­ 1989). El grado d e ansiedad se puede evaluar a través del STAI (Spielberger,
gram a de intervención pro p u esto . N o se debe hacer c o n tin g en te el castigo social G orsuch y Lushcne, 1970), que perm ite m ed ir d e .u n a m anera fácil y rápida el
dei terapeuta a los episodios de juego co m o fo rm a de evitar engaños; p o r el c o n ­ estado y el rasgo de ansiedad. £ 1 in stru m e n to consta d e dos partes (A/ £ , ansie­
trario, la aten c ió n y el refuerzo del terap eu ta d eben centrarse en la anotación dad-estado, y A /R , ansiedad-tasgo), con veinte cuestiones en cada una, p u n tu a-
cuidadosa de tos datos (C alvo, .1987). bles en u n a escala de cuatro p u n to s (0-3).
A dem ás de registrar la c o n d u c ta de juego, ta m b ién se recoge inform ación Según el sustrato teórico deí STAI, ia m ejoría terapéutica del juego patológi­
sobre otras circunstancias (estados aním icos o situaciones) que habitualm ence la co debe asociarse a una dism inución significativa de la ansiedad-estado. La ver­
ponen en m archa (A péndice 6 ). Estos datos c o m p lem en tan la in fo rm ació n reco­ sión utilizada p o r los autores es la adaptación española editada p o r T É A (1982).
gida en los autorregistros e incluso llegan a sustituirla, en especial en aquellos
casos en los que, al solicitarse ayuda terap éu tica en u n a situación de crisis e in te­ Consumo abusivo de alcohol
rrum pirse la co n d u c ta de juego, los autorregistros q u ed an vacíos de contenido. Ya se ha señalado que la casa de prevalencia de consum o de alcohol en tre los
jugadores patológicos es alta (Lesieur y B lum e, 1990). Es, p o r.ello , de interés
Historia de juego _ explorar las pautas de bebida de los sujetos, ya q u e las prioridades terapéuticas y
Por últim o, en el m arco de la entrevista estru ctu rad a se incluye tam bién la el tip o de in terv en ció n p ueden estar m o d u lad o s p o r esta variable. Ei C A G E
historia de juego (A péndice 7), R esulta u n in stru m e n to efectivo para establecer (H ayficld, M cLeod y H all, 1974) es u n cuestionario q u e sólo ¡consta de cuatro
em p atia con el paciente y explorar las variables q u e h a n in cid id o en cada caso en ítem s y qu e, sin em bargo, es de gran interés p ara d etec tar la población presu n ta­
el desarrollo y m an ten im ie n to del juego problem ático. m en te alcohólica. Este in stru m en to es m u y fácil de aplicar y los ítem s pueden
E n este cu estio n ario se reco g en d a to s so b re los h á b ito s d e ju eg o de tos intercalarse en el tran scurso de la en trev ista d iagnóstica p ara evitar u n a acti­
padres, el inicio y el agravam iento de la c o n d u c ta de juego en el paciente (inclu­ tu d defensiva p o r p arte dei su jeto y garantizar u n a m ay o r v eracidad de las res­
yendo altibajos y períodos de abstinencia) y sobre otros aspectos (fam ilia, traba­ puestas. j
jo, ocio, etc.) q u e son m uy útiles en la c o m p re n sió n y m anejo del problem a En el caso de q u e el p aciente e m ita dos o m ás respuestas positivas en ei
específico de cada sujeto. C A G E , es conveniente aplicar el Test de alcoholismo de M u n ich (M ALT) (Feuer-
lin, 1977), de aplicación m ás laboriosa, que consta de u n a p arte objetiva y de
5-2. .¡evaluación.de otros trastornos psicopatológicos u n a pacte subjetiva y es el in stru m en to de m ayor fin u ra diagnóstica actualm ente
d is p o n ib le p ara d ia g n o s tic a r y c o n firm a r el alc o h o lism o . Las versiones del
Depresión C A G E y'del M A LT utilizadas p o r los autores, con la validación española corres­
Ya se ha señ alad o q u e la depresión está estrech am en te v in cu lad a al juego p o n d ie n te ,se p u ed en en contrar en R odríguez-M artos (1986).
534 ENRIQUE ECHEBURÜA ODRIOZOLA Y CONCEPCIÓN BÁEZ GALLO CONCEPTO Y EVALUACIÓN DEL JUEGO PATOLÓGICO 535

5-3- Evaluación de ia adaptación dei sujeto la gráfica que acom paña a la escala, in te n ta n d o establecer u n índice que hable
del riesgo de recaída o de la pro b ab ilid ad de m antenerse en un' b uen estado de
Además de los aspectos p u ram en te psicopacológicos, una.evaluación integral salud. La versión española de esta escala u tilizada p o r los autores se halla en
cid juego patológico debe prestar aten ción a ia adaptación conyugal, fam iliar y C o n d e y Franch (1984).
social,.a la situ ació n .lab o ral, legal y financiera, a las deudas p endientes y a las
fuentes de reforzam iento alternativas, así com o a los proyectos de fu tu ro (Black-
m an, S im o n e y T h o m s, 1989). U n p red icto r im p o rta n te de las conductas de 5-4. O tras m edidas
ab stin en c ia en el fu tu ro es el g rad o de a d a p ta c ió n global c o n seg u id o p o r el
paciente. Escala de expectativas de cambio
El papel de la m otivación y el co n tro l clínico de la m ism a, canto ai com ienzo
Huilla de adaptación del tratam iento com o en el m an ten im ien to dei cam bio de hábitos, es u n o de los
Si bien m uchos de estos aspectos p u ed en ser evaluados en las entrevistas con retos más im portantes q u e se plantea la investigación de las conductas adictivas
el paciente, la Escala de adaptación (E cheburúa y C orral, 1987a) (A péndice 8 ) en la actualidad (H ogdson, 1991)-
perm ite valorar de form a rápida el grado de adaptación y cuantificar el tipo de La escala propuesta (E cheburúa y C orral, 1987b) (A péndice 9) tra ta de valo­
m ejoría que se establece entre la evaluación p retratam ien to y la evaluación pos- rar, desde u n a perspectiva global, la m otivación del paciente ante el tratam iento
tratam iento. El objetivo de esta escala de tipo L ikert (con u n a gradación de 1 a y, desde u n a perspectiva m ás específica, el grado en q u e el paciente confía m ejo­
6 ) es precisar el grado de fu n cio n am ien to de! paciente en el trabajo, en la vida rar co m o consecuencia del tra ta m ie n to q u e va a recibir o está recibiendo. El
social, en el ocio, en la relación de pareja y en la vida familiar. La ú ltim a subesca­ p a c ie n te tien e q u e p u n tu a r e n 'u n a escala d e tip o L ik e rt de I («nada») a 6
la im plica una valoración general y se refiere al grado de adaptación global del («m uchísimo»).
paciente a la vida cotidiana. E sta escala se puede aplicar al paciente en todas las sesiones cl.e evaluación y
terapia p o rq u e se trata de valorar no sólo la motivación inicial ante el tratam ien ­
Escala de estrés-apoyo -social to, sino tam bién ia motivación de m antenim iento.
El estudio de los sucesos de vida estresantes se ha desarrollado con el objetivo
de calcular factores de riesgo y establecer correlaciones entre los acontecim ientos Cuestionario de satisfacción con el tratamiento
escresantes de los ú ltim os meses y la aparición de síntom as y enferm edades. Los Si bien n o se cuenta todavía con evidencia em pírica al respecto, u n a percep­
problem as m etodológicos de u n a investigación así se centran en las diferentes ción positiva del tratam iento recibido puede, ser u n b uen p red icto r de resulcados
repercusiones personales de u n m ism o hecho (lo que el acontecim ien to significa terapéuticos positivos a la rg o plazo.
para el sujeto) y en la escasa fiabilidad de la evaluación retrospectiva que éste C o n este cuestionario to m ad o de B ornstein y R ychtarik (1983), traducido al
hace de có m o los aco n te c im ie n to s han rep ercu tid o sobre él (distorsión de la esp añ o l p o r B ados (A péndice 10), se tra ta d e d e te rm in a r la p e rc ep ció n del
experiencia con el paso de! tiem po) (Vaidés, 1986). Se desconoce aún la capaci­ paciente dei tratam iento, u n a vez que ha concluido éste. E h in scru m en to consta
dad prcdictora de esta variable. de ocho ítem s, en d o n d e el paciente contesta algunas preguntas acerca de los ser­
El concepto de apoyo social adolece de u n a cierta indefinición teórica. Es más vicios que ha recibido. Las respuestas reflejan el grado de satisfacción del sujeto
correcto hablar d e ia percepción de tener apoyo social, ya que lo im p o rtan te no es con el tratam iento, dan una retroalim entación al terapeuta y p erm iten detectar
el núm ero dé conocidos ni ia frecuencia con q u e se asiste a reuniones, sino el- d q algún m odo el grado de autoeficacia percibida del sujeto an te el futuro.
grado de intim idad, solidaridad y confianza q u e se co m p arte con otras personas.
;
■ f 'f V*..
D esde esta perspectiva, el e n tram ad o de relaciones personales (el apoyo social
percibido) parece d esem peñar un papel im p o rtan te en la ad opción de estrategias
de afrom am ienco adecuadas, en la d eterm in ació n del bienestar personal y, en ' 6. C O N C L U S IO N E S
últim o térm ino, en la protección frente a recaídas futuras (cfr. Vaidés y D e Flo­
res, 1985). '
La escala propuesta (C alifornia D e p a rtm e n t o f M en tal H ealth , 1981), que se La gran difusión dei D S M -III-R , respaldado p o r la influencia de la Asocia-
presenta d é ’form a autoapUcada, consta de dos partes. E n la p rim era se explora el
nivel de estrés en ios ú ltim os doce meses* en las áreas fam iliar, económ ico-labo­
ral y personal. E n la segunda parte se explora el nivel de apoyo social del sujeto,
*En laescalaoriginal sepregunta por los «últimosdoce meses». Los autores, sinembargo, serefie­
rena los «últimos doce mesesanteriores al desarrollo de! problema». Esta modificación parece cohe­
relacionándolo con el nivel de frecuencia y calidad de sus relaciones afectivas y rente paratratarde establecer unarelaciónentre lossucesosde vidaestresantesy el comienzo del juego
sociales. Las d o s puntu acio n es obtenidas se relacionan en tre sí com o se indica en patológico.
536 ENRIQUE ECHEBURÚA ODRIOZOLA Y CONCEPCIÓN BAEZ CALLO CONCEPTO Y EVALUACIÓN DEL JUEGO PATOLÓGICO 537

ción P siquiátrica A m erican a, ha fijad o las bases para ia a d o p c ió n de u n lengua­ APÉNDICE 1


je co m ú n y ei e stab lecim ie n to de u n as categorías d iagnósticas más precisas. £ 1
DSM -1IT-R p u ed e c o n stitu ir u n a n o sología p siq u iátrica de g ran u tilid a d diag­
nóstica, siem p re q u e la u tilizació n dé las categorías nosológicas se lim ite a la
id e n tific a c ió n d e ciases de c o n d u c ta s su sc e p tib le s de in te rv e n c ió n , n o a ia
d e n o ta c ió n de p ro ceso s p sic o p a to ló g ic o s su b y a c e n te s (E c h e b u rú a y C o rra l,
i .99 0 . CUESTIONARIO DE JU EG O D E SO U T H OAKS
(Lesieuc y Biume, 1987. Traducción y adaptación de Echeburúa y Báez, 1990)
N o o b stan te, la'fiab ilid ad diagnóstica del D S M -III-R es a ú n ínsatisfactorífíÉR
U na pru eb a de ello es el vuelco que han ex p erim en tad o los criterios diagnósticos^'.,
cid juego p ato ló g ico p ro p u esto s p o r la A sociación P siquiátrica A m erican a en : NOMBRE: NÚM .: PECHA:
sólo 7 años (ios que m ed ian enere ia publicación del D SM -I1I, 1980, y la del
D S M -íil-R , 1987), n o justificado p o r los resultados o b ten id o s en investigacio­
nes clínicas controladas. 1. Indique, por favor, cuál de los siguientes juegos ha practicado usted en su vida.
La.evaluación de u n caso clínico no se p u ed e lim itar a encuadrarlo d en tro de Señale para cada cipo una contestación:
u n a categoría diagnóstica del D S M -III-R . Los factores q u e precipitan y m an tie­ 1 : «nunca»
nen las co n d u ctas anóm alas d e n tro de las categorías diagnósticas m erecen una 2 : «menos de una vez por semana»
m ayor aten ció n (G onzález, G arcía, A ran d a y D íaz, 1991). El interés p o r lo ideo­ 3: «una vez por semana o más»
1 2 3
gráfico debe p rim a r sobre la b ú sq u ed a de lo nom ocético. H a b id a cu en ta de la
a) jugar a cartas con dinero de por medio □ □ □
relación can débil hoy e x iste n te e n tre d iag n ó stic o , p ro n ó stic o y tra ta m ie n to
(Avia, 1989), sólo co n este en fo q u e se p u e d e n o b ten er criterios predictivos de los b) apostar en las carreras de caballos □ o
tratam ien to s adecuados en cada paciente. D e ahí la necesidad de presentar un
protocolo de evaluación q u e p e rm ita evaluar ai p aciente de u n a form a in d iv id u a­ c) apostar en el frontón o en los deportes rurales □ □ □
lizada.
Por cazones de uso práctico , el p ro to c o lo de evaluación p ro p u esto en este d) jugar a la lotería, a las quinielas, a la primitiva, a la bonoloto
trabajo está basado en los a u to in fo rm es, que son, sin d u d a, las m edidas de eva­ o a ios ciegos a □ □
luación más utilizadas en la clínica y, en ocasiones, las únicas posibles. $t bien los
autoinform es en general p u ed en estar sujetos a diversos errores (cum plim enta- e) jugar en el casino □ □ □
cíón de los m ism os en fu n ció n de las expectativas del terapeuta, olvidos, percep­
f) jugar al bingo □ □ □
ciones distorsionadas., etc.), co n stitu y en u n a fuente de inform ación fiable en el
caso del juego patológico. Así, en el escudio de T aber y otro s (1987) no hay d is­ g) especular en la bolsa de valores □ □ □
crepancias entré los pacientes y los allegados cu an d o los pacientes señalan que se
m an tien en abstinentes. h) jugar en las máquinas tragaperras □ □ □
Por últim o, debe señalarse la incerrelación existente en tre la evaluación y ei
tratam iento, fiólo desde esta perspectiva — y en este co ntexto se inscribe este tra­ i) practicar cualquier deporte o poner a prueba cualquier
bajo— se puede rcfinac el co n cep to de juego patológico y los trastornos psicopa­ habilidad por una apuesta- . □ a □
tológicos asociados, así co m o establecer u nos criterios operativos de m ejoría. Los
pasos dados en esta dirección so n aún m odestos. La presión asistencia! registrada
en los últim os años ha concedido u n a p rio rid ad ai tratam ien to , con conceptos 2. ¿Cuál es la mayor cantidad de dinero que ha gastado en jugar en. un solo día? ■'
en m uchos casos prestados de! alcoholism o q u e no son siem p re aplicables en este
contexto. La investigación sobre la'evaluación de este trasto rn o , con in stru m en ­
□ □
Nunca he jugado dinero Menos de 1 .000 pesetas
tos de m edida elaborados o, al m en o s, ad ap ta d o s a nuestro país, no ha hecho
sino com enzar. □ ü
Entre 1.000 y 5.000 pesetas Entre 5.000 y 10.000 pesetas

□ □
Entfe 10.000 y 50.000 pesetas Más de 50.000 pesetas
538 ENRIQUE ECHEBURÜA 0 D R I0 2 0 Í.A Y CONCEPCIÓN BÁEZ GALLO CONCEPTO Y EVALUACION DELJUEGO PATOLOGICO 539

3- ¿Tienen(o han tenido) sus padres algún problema con el juego? 9. ¿Se ha sentido alguna vez culpable por jugar o por lo que le ocurre cuando juega?

M is padres juegan (o han jugado) demasiado O □ □


Sí No
M i padre juega (o ha jugado) demasiado Q

M i madre juega (o ha jugado) demasiado Q 10. ¿H a sentido alguna vez que le gustaría dejar de jugar pero no se siente capaz de ello?

N in g u n o de los dos juega (o ha jugado) demasiado ' O □ □


Sí • No

4. C u a n d o usted juega dinero, ¿con qué frecuencia vuelve otra vez a jugar para recupe­
rar el dinero perdido? 11. ¿H a ocultado alguna vez a su pareja, a sus hijos o a otros seres queridos billetes de
locería, fichas de apuestas, dinero obtenido en el juego u otros signos de juego?
Nunca O
□ □
Algunas veces, pero menos de la mitad GD Sí No

La mayoría de las veces que pierdo O


12. ¿H a discutido alguna vez con las personas con que convive sobre la form a de adm i­
nistrar el dinero?
Siempre que pierdo O
□ ■ □
Sí No
5- ¿H a afirmado usted alguna vez haber ganado dinero en el juego cuando en realidad
había perdido?
13. (Si ha respondido s í a la pregunta anterior) ¿Se han centrado alguna vez las discusio­
Nunca O nes de dinero sobre el juego?

Sí, pero menos de la mitad de las veces que he perdido O □ □ '

Sí No
N i mayoría de las veces O

14. ¿H a pedido en alguna ocasión dinero prestado a alguien y no se lo ha devuelto a


6. ¿Cree usted que tiene o ha tenido alguna ver. problemas con el juego? causa del juego?

No □ □ □
S í No
Ahora no, pero en el pasado sí O

Ahora sí O ¿H a perdido alguna vez tiempo de trabajo o de clase debido al juego?

7. ¿H a jugado alguna vez más dinero de lo que tenía pensado? □ □


S í No

16. Si ha pedido prestado dinero para jugar o pagar deudas, ¿a quien se lo .ha.pedido o
8. ¿Le ha criticado la gente por jugar dinero? de dónde lo ha obtenido? (ponga una x en las respuestas que sean ciertas en su caso)

a) dei dinero de casa D


Q □
Sí No
b) a m i pareja □
540 ENR.IQ.Ur. ECHEHURÜA 0D R10Z01.A Y CONCEPCIÓN BÁHZ CALLO
CONCEPTO Y EVALUACIÓN DEL jUEGO PATOLÓGICO .541
c) a ocros familiares □ • Pregunta !6f: Sí
• Pregunta 16g: Sí
el) de baíleos o cajas de ahorro □ ' Pregunta I6 h ; Sí..

c) de tarjetas de crédito □ • Pregunta


* Pregunta
16¡:
16;:

N o se valora

í) de prestamistas □ m
g) de k venía de acciones u otros valores bancarios Mr TO TAL= (sobre un m áxim o de 2 0 puntos)

h) de la venta de propiedades personales o familiares □ "


Puntuación Valoración
i) de la firma de cheques falsas o de extender cheques sin fondos □
0
j) de una cuenta de crédito en el m ism o casino □ 3-4
Sin problemas de juego
Problemas leves de juego
5 o más = Probable jugador patológico

H O J A D E P U N T U A C IO N D E L S O G S

Las puntuaciones de. este cuestionario están determinadas por el núm ero de preguntas
que revelan una respuesta «de riesgo».

» N o se valoran las preguntas 1 ,2 y 3-

* Pregunta 4:. La mayoría de las veces que pierdo


o
Siem pre que pierdo

* Pregunta 5: Sí, pero menos de la mitad de las veces que he perdido


o
La mayoría de las veces

* Pregunta 6: A hora no, pero en el pasado sí

A hora sí

• Pregunta 7: Sí
• Pregunta 8: Sí
• Pregunta 9'- Sí
• Pregunta Kh. Sí
• Pregunta .11: Sí
* Pregunta 12: N o 'se valora
♦ Pregunta 13: Sí
* Pregunta 14: Sí
♦ Pregunta 15: Sí
* Pregunta 16a: Sí
' Pregunta 16b: S í
s Pregunta 16c: S í
* Pregunta l6 d : S í

* Pregunta i 6c: S í
542 ENRIQUE ECHEBURÜA ODRIOZOLA Y CONCEPCIÓN BÁEZ CALLO CONCEPTO Y EVALUACIÓN DEL JUEGO PATOLÓGICO 543

A P É N D IC E 2 — C asino ________

— Lotería N acional ________

— Lotería Prim itiva ________

C U E S T IO N A R IO D E E V A L U A C IÓ N D E V A R IA B L E S D E P E N D IE N T E S D E L — B on o-L oto ________


JU EG O
(Versión para el paciente) — ONCE ________
(Echeburúa y Báez, 1991)
— Quinielas ________

NOM BRE: NÚM. FECH A: — Apuestas en frontón ________

— Cartas ________
1. ¿C o n que frecuencia juega usted sc m a n a lm c n te * los siguientes juegos?:
— O tros (Especificar) ________
— M áquin as tragaperras ______
T O T A L ________ PESETAS
— Bin go ________
Considero que esta cantidad de dinero es:
— C asino ________

M u y grande G rande M ediana Pequeña N u la


— Lotería Nacional ________

— Lotería Prim itiva _ _ ______


& ¿C uánto tiempo dedica al juego s e n u tn a lm e n tc i

■— B on o-L oto . . _„
•— M á q u in as tragaperras ________

— ONCE - — B in go ________

— Quinielas ________
— C asino ^

— Apuestas en frontón ________


— Lotería N acional ________

— Cartas ________
• — Lotería Prim itiva v " ________

— Otros (especificar) ________


B on o-L oto ________

TOTAL ________ VECES


H ^ — ONCE
Considero que esta frecuencia es: ----- ------------ ------- .

a □ □ . □ □ — Quinielas ________
M u y grande Grande M ediana Pequeña N u la
— Apuestas en frontón ________

2. Especifique cuánto dinero se gasta se m a n a lm e n te en cada uno de los juegos: — Cartas ________

— M á q u in a s tragaperras ________ — Otros (especificar) ____;____

— Bin go ________ TOTAL HORAS


544 ENRIQUE ECHEOURÚA ODR.IOZOIA Y CONCEPCIÓN BÁF.Z GALLO CONCEPTO Y EVALUACIÓN DEL JUEGO PATOLÓGICO 545

A P É N D IC E 3
Considero qUe esta cantidad de tiempo es:

□ ‘ □ '□ D □
M u y grande G rande M e d ian a Pequeña N u la

C U E S T IO N A R IO D E E V A L U A C IÓ N D E V A R IA B L E S D E P E N D IE N T E S D E L
4. C onsid ero ia frecuencia con ia que pienso en el juego:
JU EG O
□ □ □ □ □ (Versión para ei familiar)
(E che b urú a y Báez, 1991)
M u y grande G rande M e dian a Pequeña N u la

NO M BRE: FECHA:
5. C onsid ero ¡ni necesidad de jugar:

□ □ ' □ □ □ NÜM. D E R E F E R E N C IA :

M u y grande G rande M e dian a Pequeña N u la

1, Creo que la frecuencia con la que juega habicuaimente es:

□ • □ □ □ □
M u y grande Grande M e d ian a Pequeña N u la

2. C reo que la cantidad de dinero que gasta en juego es:

□ O □ □ □
M u y grande G rande M e d ian a Pequeña N u la

3. C reo que el tiempo que dedica al juego es:

□ □ □ G a
M u y grande Grande M e d ian a Pequeña N u la

4 . C reo que ia frecuencia con la que piensa en el juego es:

□ □ □ □ □
M u y grande Grande M ediana Pequeña N u la

5. Considero que su necesidad de jugar es:

□ □ □ □ □
M u y grande Grande M ediana Peqi N u la

O B S E R V A C IO N E S ;
546 ENRIQUE ECHEBURÚA ODRIOZOLA Y CONCEPCIÓN BÁEZ CALLO CONCEPTO Y EVALUACIÓN DEL JUEGO PATOLÓGICO 547

A P É N D IC E 4 16. So y un enfermo y por lo tanto no tengo nin gu na responsabilidad


sobre lo que hago □ □

17. «Algo» me sucede y entonces pierdo el control □ □

IN V E N T A R IO D E P E N S A M IE N T O S S O B R E E L J U E G O 18. C u a n d o algo me incita a jugar no puedo hacer otra cosa 0 □


(Echeburúa y Báez, 1991)
19. Si me tocara m ucho dinero se solucionarían mis problemas Q Q
NOM BRE: NUM: FECH A: 20. M e siento culpable por muchas razones (situación económica
familiar, relaciones familiares y de amigos tensas, problemas en el
C U A N D O JU EG O : Sí NO crabajo...) ~ a O

1. M e fijo m ucho en los resultados del juego para sacar conclusiones 21. Siempre pienso que la vida será problemática en todos los aspectos Q □
de cóm o apostar, cuándo y cuánto □ D
22. A u n q u e me recupere del problema del juego, tengo una serie de
2. T e n go un «sistema» para ganar en el juego □ □ problemas a los que no podré hacer frente (deudas, relaciones con
familiares y am igos deterioradas, causas judiciales pendientes, ccc.) □ □
3- Si gano, tiendp a pensar que mi «sistema» ha funcionado o que lo
he hecho bien □ □ 23- Si después de conseguir dejar de jugar,un día juego algo, volveré
irremediablemente a jugarlo todo □ G
4. Pienso que si juego el tiempo suficiente recuperaré m is pérdidas ; □ □
24. T o d a m í vida es un fracaso □ D.
5. Pienso que soy más listo que los demás y que a la larga ganaré □ □
25. Sucio maüntcrprctar los intentos de ayuda de familiares y amigos □ a
6. N o pienso en las consecuencias negativas, sólo en que me puede
tocar o puedo ganar o □
D E S C R IB A A Q U E L L O S P E N S A M IE N T O S Q U E P A S E N P O R S U M E N T E :
7. Si pierdo, pienso que es debido a la mala suerte o a que no estoy
concentrado □ □ — Antes de jugar:

8. C u a n d o pierdo y he estado «cerca», pienso que «casi gano» □ □


— M ientras juega:
9. A veces v oy con la «sensación» de que voy a ganar D □

1 □ □ Después de jugar:

11. Tengo manías, com o llevar la misma ropa, amuletos, juegos


mentales con números, etc. □ □

12. Pienso en lo que puedo com prarme o regalar a alguien, pues es


así como me siento bien □ □

13- Considero el dinero robado para jugar com o un préstamo ü □

S O B R E M I P R O B L E M A P IE N S O Q U E :
Sí NO
i 4. Y o soy un jugador pacológico □ D

15- Podré jugar com o otras personas y no tendré problemas □ □


548 ENRIQUE ECKEBURÚA ODRIOZOLA Y CONCEPCIÓN BÁEZ GALLO CONCEPTO Y EVALUACIÓN DEL JUEGO PATOLÓGICO 549

A P É N D IC E 6

U
C IR C U N S T A N C IA S Q U E P O N E N E N M A R C H A L A C O N D U C T A D E J U E G O
Y ,V iC '' (Ecitcburúa y Báez, 1991)

D
NOM BRE; FECH A:

N Ü M D E R E F E R E N C IA :
§J
£J¿
U .O-
H S
H aga un Siseado de las circunstancias que puedan favorecer o aumentar su conducta
de juego, ordenándolas en intensidad de m ayor a menor. Para ello utilice tanto estados
emocionales (sentirse solo, aburrido, triste, enfadado, tenso...) com o estresores (proble­
mas con su pareja, en su trabajo, con su familia...) y situaciones (pasar delante de un
salón de máquinas recreativas o un bar, ver una m áquina o a alguien jugando, oír el
H' sonido de la máquina, que un amigo le proponga jugar, oír las monedas al caer...). Por
•ys U-< . ejemplo, «He salido de trabajar un viernes, estoy solo, n o tengo ningún plan. Paso por
U1 82 u delante de un bar donde suena la música de una máquina.»
U Zí
Q 'n

5 uJ C_Q
z c¿ 2T
•u4 c¿ -2
E S T A D O S E M O C IO N A L E S ESTRESO RES S IT U A C IO N E S
C,
< 2 5 U
3 ü

2
550 ENRIQUE ECHEBURÜA ODRIOZOI-A Y CONCEPCIÓN BAEZ GALLO
CONCEPTO Y EVALUACIÓN DEL JUEGO PATOLÓGICO 551
APÉNDICE 7

su pareja:

E N T R E V IS T A E S T R U C T U R A D A D E L A H IS T O R IA D E J U E G O su trabajo:
(Echeburúa y Báez, 1991)

NOM BRE: NÚM: FECH A: sus estudios:

1. -¿A que edad comenzó a jugar?

sus relaciones sociales:

2. ¿E n qué juegos?

sus actividades de ocio:

3- ¿C o n qué frecuencia y c u á n to dinero gastaba originalmente?

su economía?:

4. ¿Por qué m otivos com enzó a jugar? (pensamientos sobre ganancias, pasarlo bien
algo prohibido, personas que le incitaban...)
10. ¿H a y o ha habido en su familia alguna persona con problemas de juego?

5- ¿A qué edad y en qué sentido comenzó el juego a ser un problema para usted?

6. ¿Coincide esto con algún acontecimiento en su vida?

7. ¿C ó m o ha evolu cion ad o cí problem a hasta ahora? (altibajos, p e río d o s de no


juego...)

8. ¿H a recibido tratamiento alguna vez por este problema?

9- ¿C ó m o ha repercutido este problema en:

su familia:
552 ENRIQUE JICHEBURÚA ODRÍOZOLA Y CONCEPCION BÁEZ CALLO CONCEPTO Y EVALUACIÓN DEL JUEGO PATOLÓGICO 553

APÉNDICES R elación de pareja

A causa de mis problemas actuales, m i relación de pareja se ha visto afectada:

I 2 3 4 5 6
1_____ 1________ i ¡ i i
E S C A L A D E A D A P T A C IÓ N nada casi nada poco bastante . m ucho • m uchísim o
(Echcburúa y Corral, 1987)

V ida fam iliar


NO M BRE: PECHA:
A causa de mis problemas actuales, mi relación familiar en general se ha visto afec­
N Ü M D E R E F E R E N C IA : tada:

Rodee con un círculo el núm ero que mejor describa su situación actual acerca de los 1 2 3 4 5 6
aspectos de su vida cotidiana que se le señalan a continuación. i 1 1 1 i i
nada casi nada poco bastante m ucho • m uchísim o

T rabajo
Escala global
A causa de m is problemas actuales, mi funcionamiento en ei trabajo se ha visro afee-
cado: A causa de mis problemas actuales, m i vida normal en general se ha visto afectada:

1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 ; 6
1 ! ! i i ] 1 i l i i
nada casi nada poco bastante m ucho m uchísim o nada casi nada poco bastante m ucho m uchísim o

V id a social

A causa de mis problemas actuales, mi vida social habitual (relaciones de amistad


con otras personas) se ha visto afectada:

1 2 3 4 5 6
¡. i 1 1 ¡
nada casi nada poco bastante m ucho m uchísim o

T ie m p o libre

A causa' de mis problemas actuales, m is actividades habituales en ios ratos libres


(salidas, cenas, excursiones, viajes, práctica deportiva...) se han visto.afectadas:.I

I 2 3 4 5 6
ENRIQUE ECHEBURÚA ODRIOZOLA Y CONCEPCIÓN 8ÁEZ GALLO CONCEPTO Y EVALUACIÓN DEL JUEGO PATOLÓGICO 555
554
APÉNDICE 9 A P É N D I C E 10

E S C A L A D E E X P E C T A T IV A S D E C A M B IO C U E S T IO N A R IO D E S A T IS F A C C IÓ N C O N E L T R A T A M IE N T O
(E t h e b u n k y Cotral, 1987) (Larsen, A tckinson, Hargreaves y N guye n, í 979.
Traducción de Bados, 1989)

NO M BRE: FECHA:
NOM BRE: FECHA:
N Ü M . D E R E F E R E N C IA :
N Ú M . D E R E F E R E N C IA :

Escala global
Por favor, ayúdenos a mejorar nuestro program a contestando algunas preguntas
acerca de ios servicios que iia recibido. Estam os interesados en sus opiniones sinceras, ya
In d iq u e en qué grado confia mejorar globalmente com o consecuencia del uata- sean positivas o negativas. P o r favor, conteste todas las preguntas rodeando debajo de
inicnco que va a recibir (escá recibiendo). Rodee, p a r a ello, c o n un c í r c u l o e l n ú m e r o q u e cada ítem el núm ero que corresponda a la respuesca elegida.
mejor corresponda en su opinión:
I. ¿C ó m o calificaría la calidad del servicio que ha recibido?

□ □ □ a
2 3 4 5. 6 Excelente Buena Regular M a la
1
i i i ...... ________1
poco bascante m ucho m uchísim o
nada casi nada
2, ¿Encontró la clase de servicio que buscaba?

ü □ . □ D
No Sí, parcialmente Sí, en general Sí, totalmente

3. ¿E n qué medida nuestro programa ha satisfecho sus necesidades?

G □ ü * O
•■£? . Totalmente E n general Parcialmente N in g u n a

■jtC
Si un amigo necesitara un a ayuda similar, ¿le recomendaría nuestro programa?
se*''
□ O .ü G '
No Probablemente no Probablemente sí Sí

5. ¿En qué medida está satisfecho con el tipo de ayuda recibida?

□ G D
M u ch ísim o M ucho Bastante Poco
556 ENRIQUE ECHEBURÜA ODRiOZOLA Y CONCEPCIÓN ÜÁEZ GAi.LO

6. ¿í.e han ayudado ios servicios que ha recibido a hacer frente más eficazmente : sus CAPÍTULO 16
problemas?

□ □ □ □
¡M ucho Bastante Poco Nada
TRATAMIENTO PSICOLÓGICO DEL JUEGO
VÍ&
PATOLÓGICO

‘"if-SÜ;
7. P.n conjunto, ¿en que medida está satisfecho con el servicio recibido?

E nrique Echeburúa Odriozola y Concepción B áez Gallo


ij ' , - a □ □
M ucho. .Bastante Poco Nada

8. Si tuviera que buscar ayuda otra vez, ¿volvería a nuestro programa?

' G □ □ □
No Probablemente no Probablemente sí Sí
1. IN T R O D U C C IÓ N
2. T É C N IC A S T E R A P É U T IC A S
2.1. Ei objetivo terapéutico de la abstinencia d d juego
2 . 1 . 1 . T écnicas avetsivas
2 .1 .2 . T écnicas aversivas y desensibilización im aginada
2.1.3. D esensibilízación im aginada y relajación
2 .1 .4. Exposición en vivo con prevención de respuesta y co ntrol de
estím ulos
2.1-5. Terapia cognitiva
2 .1 .6 . T erapia psíco farm acológica
2 .1 .7 . Program as am plios com unes ai tratam ien to d d alcoholism o 1. IN T R O D U C C IÓ N
en régim en d e in te rn a m ie m o
2 . 1 .8 . Terapia de grupo
2 . 1 .9. G ru p o s d e au roayuda D a d o q u e in icialm cn te ei juego p ato ló g ico se h a co n sid erad o co m o u n a
2.2. Ei objetivo terapéutico del juego co ntrolado adicción, se h an ensayado, especialm ente en ios prim eros m om entos, técnicas de
2 .2 .1 . T écn icas de co n tro l de estím ulos con el apoyo del cónyuge tratam iento q u e h a n m o strad o utilid ad en el co n tro l deí alcoholism o y de la
2 .2 .2 . T écnicas de a u to c o n tro l c o n el apoyo de jugadores activos d ependencia a drogas (Lester, 1980).
no problem áticos Los estudios publicados hasta la fecha son, fu n d am en talm en te, estudios de
2.3. T rata m ien to de otro s problem as asociados al juego casos, en d o n d e se h an aplicado desensibilización sistem ática (D raft, 1970), tera­
3. P R O G R A M A D E IN T E R V E N C IÓ N P R O P U E S T O pia aversiva (B arker y M iller, 1966, 1968), in ten ció n paradójica (V íctor y K rug,
3 . 1. El co ntrol de estím ulos y la exposición gradual en vivo con preven­ 1967), terapia racional em otiva y sensibilización encubierca (B annister, 1977),
ción de respuesta asesoram iento conductuaí (D ickerson y Weelcs, 1979) y u n program a am plio,
3.2. La terapia de gru p o cognitivo co nductuaí con terapia aversiva, sensibilización en cu b ierta, p ráctica m asiva y aislam iento
4. C O N C L U S IO N E S (Cotler, 1971).
A P É N D IC E 1 E n algunos estu d io s p relim in ares la terap ia d e c o n d u c ta parece m o strar
u n a cierta su p e rio rid a d sobre o tro s acercam ien to s terap éu tico s. E n los tra b a ­
jos de B row n (1 9 8 6 , 1987c), au n c o n algunos p ro b lem as m eto d o ló g ico s e n el
seg u im ien to d e la m u estra, se hace u n a valoración co m p arativ a de ios e n fo ­
ques psicoanaííticos, p siq u iátrico s, de Jugadores A n ó n im o s y de la terap ia de
co n d u cta. Los tres p rim ero s enfoques d a n u n a tasa de éxito (to tal o parcial)
de en to m o ai 2 0 p o r 1 0 0 de los casos, m ien tras q u e la terap ia de c o n d u c ta
p ro p o rc io n a u n o s re s u lta d o s s e n s ib le m e n te s u p e rio re s (p e ro n o se h a c e n
m ayores especificaciones). N o o b stan te, n ó se con o ce a ú n cu ál es e! c o m p o ­
n en te activo de los tratam ien to s co n d u ctu a les del juego p ato ló g ico (A ücock,
19^5|-
El tip o de tra ta m ie n to s aplicados al ju eg o p a to ló g ic o h a e x p e rim e n ta d o
u n a g ran ev o lu ció n . H asta los años 50 h a n p re d o m in a d o los en fo q u e s psico-
d in ám ico s. E n los años 6 0 ap arecen los p rim ero s tra ta m ie n to s c o n d u c tu a le s.
En los años 7 0 y 80 se d esa rro lla n -lo s p ro g ra m a s a m p lio s, co n u n a cierta
ten d en cia al eclecticism o. P or ú ltim o , en los a ñ o s 9 0 se em p ieza a desplazar
el interés h a c ia los en fo q u es co g n iciv o co n d u ctu ales y se co m ien za a estu d iar
la p o s i b il id a d d e a p li c a r p r o g r a m a s p s i c o f a r m a c o ló g i c o s e s p e c ífic o s
(Biaszczynski, 1993). U n c u a d ro resu m en de ios tra b a jo s m ás significativos
publicados h asta la fecha sobre el tr a ta m ie n to del ju eg o p atológico figura en
la T abla 1 .
Tabla 16,1. Respuesta del juego patológico a diferentes tratamientos

Investigadores Téc nicas Casos Resultados Seguimientos

ENRIQUE KCHEiíURÜA ODRiOZOLA Y CONCEPCION BÁEZ GALLO


’/iecor y Krug, 1967 Intención paradógica 1 abstinente no especificado
BarkeTy Miiier, 196S Terapia aversiva . 3 • . 1 abstinente. • no especificado
2 mejorados
Goocrtey, 1968 Terapia aversiva 1 mejorado 2 años
Seager, 1970 Terapia aversiva 16 31 % abstinentes 6 meses a 3 años
Boyd y Boten, 1970 Terapia marital en grupo 9 33 % abstinentes ninguno
55 % controlados
Corier, 1971 Terapia aversiva + otras técnicas ■1 ' mejorado 9 meses
Koiler, 1972 Terapia aversiva 20 30 % abstinentes 6 meses a 2 años
15 % mejorados
Bannister, 1977 Sensibilización encubierta
+ terapia racional emotiva . 1 abstinente 2 años y medio
Dickerson y Weeta, 1979 Control estimular 1 juego controlado 15 meses
Moskowitz, 1980 . Licio 3 2 mejorados no especificado
Rankin, ¡982 Control estimular 1 mejorado 2 años
Greenberg y Ranking, 1982 Exposición con ptev. de respuesta 19 % controlados
■+ control estimular' . 26. 27 % mejorados 9 meses a 5 años
Greenberg'y Marks, 1982 Desensibilización encubierta
+ exposición 7 3 mejorados no especificado
McGonagbv y otros, 1983 Terapia aversiva 10 2 0 % mejorados 1 año
McConaghy y otros, 1983 Desensibüización imaginada 10 70 % mejorados 1 año
Russo y otros, 1984 Programa de tratamiento en régimen
de internamiento 60 55 % abstinences 1 año
Tepperman, 1985 Terapia de grupo y marital 20 45 % abstinences 3 años
Blackman y otros, 3986 Terapia ínespecífica 88 62 % mejorados ninguno

' ’-'0 *

Taber y otros, 1987 Programa de rraranfienco en


régimen de incernamienco 66 56 % abstinentes 6 meses
McConaghy y otros, 1988 Desensibüización imaginada iO 10 % abstinentes 1 año
40 % mejorados

TRATAMIENTO PSICOLÓGICO DEL JUEGO PATOLÓGICO


McGonaghv y otros, 1.988 Relajación 10 10 % abstinences 1 año
60 % mejorados
Stewart y Brown, 1988 Jugadores Anónimos 232 20 % abstinentes 10 sesiones
Turón y otros, 1990 Terapia de grupo 16 46 % abstinences 4 meses en tco.
Turón y otros, 1990 Terapia de grupo
+ terapia individual 45 41 % abstinentes 1 año en tto.
Turón y otros, 1990 Terapia de grupo
+ terapia individual 67 36 % abstinentes 1 año en tto.
Turón y otros, 1990 Naltrexona 30 56 % abstinentes 10 meses en tto.
Toneacto y Sobell, 1990 Terapia cognitiva 1 mejorado 6 meses
Arribas y Martínez, 1991 Exposición con prev. de respuesta
+ control estimular 4 abstinentes 6 meses
McConaghy y otros, 1991 Exposición prolongada 4 1 abstinente 2 a 9 años
1 controlado
McConaghy y otros, 1991 Relajación 14 43 % abstinentes 2 a 9 años
14 % mejorados
McConaghy y otros, 1991 Exposición breve 14 17 % abstinences 2 a 9 años
50 % controlados
McConaghy y otros, 1991 Desensibilización imaginada 33 30 % abstinentes 2 a 9 años
. 48 % mejorados
Biaszczyski y otros, 1991 Desensibilización imaginada 28 % abstinentes -
+ otras técnicas 63 38 % controlados 2 a 9 años
Lesieur y Blume, 1991 Programa de tratamiento en
régimen de internamiento 72 64 % abstinences 6 a 14 meses
Schwartz y Lindner, 1992 Muitimodal 58 2 2 % abstinentes 2 años
13 % mejorados

(( c < ( ( . ( ( ( <. ( ( í ( t c ( í ( ' ( ( ( ( ( < < ; c í ( (


562 ENRIQUE ECHEBURÜA ODRIOZOLA Y CONCEPCION BÁEZ CALLO TRATAMIENTO PSICOLÓGICO DEL JUEGO PATOLÓGICO 563

2. T É C N IC A S T E R A P É U T IC A S 2.1.2. Técnicas aversivas y desensibilizacíón im aginada


E n el prim er estudio riguroso de com paración de tratam ientos, M cC onaghy,
A rm strong, Blaszczynsky y A llcock (1983), co n u n a m u e s tra 'd e 20 pacientes,
2.1. Ei objecivo terapéutico de ia abstinencia dei juego asignaron 1 0 sujetos a u n a m odalidad de desensibilización im aginada (variante
de la d esensibiiización sistem ática en q u e las escenas n o se p re se n ta n en u n
La abstinencia total es el objetivo terapéutico de la m ayor parte de los progra­ orden jerárquico) y otros 1 0 a u n a m odalidad de terapia aversiva («aversión-ali­
mas de tratam iento. La «lección de este objetivo deriva, p o r u n lado, de la influen­ vio»).
cia de jugadores A nónim os — un grupo de aucoayuda surgido según el m odelo y E n la m o d a lid a d d e d esen sib ilizació n im a g in a d a los su jeto s, en p rim e r
las directrices de Alcohólicos A nónim os— y, por otro, de la consideración del jue­ lugar, tenían q u e d escrib ir cu atro situaciones q u e les im p u lsab an a jugar, pero
go patológico com o un. trastorno adictivo, tal com o se refleja en los criterios diag­ sin c u lm in ar en la C o n d u c id o juego. A c o n tin u a c ió n , se les enseñaba a rela­
nósticos del D SM -1II-R . A nivel práctico, esta conceptualización ha llevado, al . jarse con u n m é to d o breve de relajación. D espués, los sujetos, en estado de
establecim iento de la abstinencia com o objetivo, com o en el caso de los otros tras­ relajación, te n ía n q u e im aginarse ia p rim e ra d e las c u a tro situ acio n es, y así
tornos adictivos, y al tratam iento del juego patológico en centros clínicos de alco­ sucesivam ente h asta q u e se co m p letab an las cu atro escenas. E n ia m odalidad
holism o y de dependencia de drogas, tan to en E E U U (Lesieur y Blum e, 1991) de terapia aversiva los pacientes, en p rim e r lugar, escribían en tarjetas doce fra­
com o en E uropa (R odríguez-M artos, 1987; Schwarcz y Lindner, 1992). ses relacionadas co n aspectos excitantes de la c o n d u c ta de ju eg o y otras tres
N o obstante, no se d isp o n e de estudios q u e com paren la eficacia diferencia!, relacionadas con co n d u cta s in co m p atib les con el ju eg o (p. ej., «Ir a casa en
en cuanto a tasas de recaída, de este objetivo y de la m eta del juego controlado. busca de m i m ujer»), A c o n tin u ació n , se presentaban a los p acien tes las tarjetas
de form a aleatoria. Los sujetos recibían choques eléctricos en los dedos cada
2. l . l . Técnicas aversivas vez que leían alg u n a d e las doce frases relativas a ia c o n d u c ta de juego, pero no
Las técnicas aversivas, basadas en la teoría del condicionam iento clásico, han así cu an do les co rresp o n d ía leer alg u n a de las tres frases restantes relacionadas
sido las prim eras en utilizarse (en la década de los 60) en ei tratam iento del juego con actividades incom patibles. Los p acien tes de am bas m o d alid ad es recibieron
patológico, referidas a estudios de casos, a partir de los trabajos pioneros de Barker 14 sesiones de tra ta m ie n to de 20 m in u to s en u n p erío d o de 1 sem ana en régi­
y M ilicr (1966, 1968), de G oorney (1968), de Seager, Pokorny y Black (1966) y men. de in tern am ien ro . Por m otivos éticos y de m o tiv ació n al tra ta m ie n to , se
de Seager (1970). En todas estas investigaciones se utilizaban, a diferencia de lo les decía q u e si u n tratam ien to fracasaba, p o d ría n recibir el o tro al cabo de 1
ocurrido en el tratam ien to del alcoholism o, estím ulos aversivos eléctricos. U na mes.
revisión de este tipo de estudios figura en Lester (1980) y en D ickerson (1984). Tras la evaluación de los pacientes al m es y al año del tratam ien to con un
Las técnicas aversivas p u ed en reducir el juego en u n período de tiem po más evaluador independiente, u n 70 p o r 100 de los sujetos tratados con descnsibili-
corto que otras técnicas, pero ia m ejoría a largo plazo requiere el en trenam iento ía c ió n im aginada ya no m ostraban u n deseo vehem ente de ju g ar ni jugaban (o
en conductas alternativas y el afro n tam ien to de los problem as planteados (conyu­ lo hacían m oderadam ente), frente a u n 2 0 p o r 1 0 0 de los sujetos tratados con
gales, laborales, económ icos, etc.) (Koller, 1972). Por ello, en la década de ios 70 terapia aversiva. \
las técnicas aversivas se integran en program as m ultidim ensional.es de tratam ien­ Los resultados de este estudio apoyan la teoría de que la co n d u cta de juego
to. Así, C o d e r (1971) fue el prim ero en com binar, en un estudio de caso, técnicas qs m antenida p o r la ansiedad suscitada p o r la anticipación cognitiva de u n a co n ­
aversivas autoadm inisfradas d u ran te el juego con el reforzam iento de conductas ducta de juego y de q u e la desensibilización im aginada es,.por tan to , u n a terapia
alternativas, ia lim itación de ia can tid ad de dinero para jugar, íá sensibilización adécyada para hacer frente a este problem a. D e hecho, u n alto nivel de ansie-
encubierta (que consiste en la utilización de im ágenes aversivas en lugar de estí­ dad-|'stado al m es de seguim iento era u n p red icto r de fracaso terapéutico al año
m ulos eléctricos) y el auto rreg istro de la co n d u cta de juego. E n este estudio el d ^ s ^ ú im ie n to e n ios sujetos asignados a ia m odalidad de desensibiiización. im a-
paciente sólo tuvo u n a recaída a lo largo de los 9 meses de seguim iento. g ij|d a . Por el contrario, la terapia aversiva, cu an d o es útil, lo es en base a crear
E n otros casos la sensibilización en cu b ierta se ha com b in ad o con la terapia una neurosis experim ental focal (M cC onaghy, 1969), que p ro d u ce u n a in h ib i­
racional em otiva (Bannister, 1977) y con.el co n tro l de estím ulos y el tratam ien to ción de la excitación de los estím ulos evocados p o r el juego.
de exposición, así com o con estím ulos aversivos físicos (G reenberg y R ankin,
1982). ■ ' 2.1.3. Desensibilización im aginada y relajación
N o hay apenas estudios que recurran en la actualidad a las técnicas aversivas. La utilización de técnicas red.uctoras de ansiedad en el tratam ien to del juego
Este tip o de tratam ien to ha sido p rácticam en te ab an d o n ad o (B row n, 1987a), patológico está estrecham ente relacionada co n el «m ecanism o de ejecución con-
com o ha o cu rrid o tam bién con la terapia de aversión en el tratam ien to del alco­ ductual» com o teoría explicativa del m a n te n im ie n to del juego (M cC onaghy,
holism o, ya q u e no se m uestra más efectiva q u e el efecto placebo (d r. E chebu- 1980, 1983). La hipótesis p lantea que en el sistem a nervioso central se establece
rúa, 1985; R achm an y W ilson, 1980; W ilson, 1978). Un m ecanism o neurofisioíógico d e ejecución de u n a 'conducta cuando dicha
564 ENRIQUE EC.HERURÚA ODRIOZOLA Y CONCEPCIÓN OAEZ GALLO TRATAMIENTO PSICOLÓGICO DEL JUEGO PATOLÓGICO 565

conducía se convierte en h ab itu al. E ste m ecanism o es activado cu an d o la perso­ años de seguim iento. Resulta, sin em bargo, cuestionable el hecho de llevarlo a
na está en presencia de estím ulos que precedieron a la realización de la co n d u cta cabo en régim en de in tern am ien to , ya que la sencillez de la intervención tera­
habitual en el pasado o cu an d o la persona piensa en llevar a cabo dicha c o n d u c­ péutica perm ite ejecutarla en u n ám b ito am bulatorio.
ta. Si la co n d u cta no es co m p le ta d a — m ás aú n en el caso de conductas ilícitas o
generadoras de sen tim ien to s de culpa— c u an d o el sujeto es estim ulado para lle­ 2-1.4. Exposición en vivo con prevención de respuesta y control de estímulos
varla a cabo, el m ecanism o d e ejecución c o n d u c tu a l p ro d u c e u n a u m e n to de ’ife El tratam ien to del juego patológico a-base de evitar situaciones asociadas ai
activación v, p o r tanto-, de ten sió n su b jetiv a. El m alestar p ro d u c id o p o r e s ta ,/" juego y /o de exponer regularm ente a los sujetos a tales situaciones pero sin per­
situ ació n fu erza al su jeto a c o m p le ta r la c o n d u c ta , in clu so a u n q u e no desS^g.- m itirles jugar, p uede enm arcarse en el m odelo del co n tro l de estím ulos (G onzá­
hacerlo. . '••%% lez, 1989). Las técnicas de exposición, referidas in icialm en te a los trastornos
Los jugadores patológicos n o son necesariam ente «buscadores de estim ula- • fóbicos y obsesivo-com pulsivos, se h an com enzado a aplicar recientem ente a las
ción» (en el sen tid o pro p u esto por Z u ck erm n n , 1983), sino que la evitación de c o n d u c ta s a d jetiv as y c o n s titu y e n u n c a m in o m u y p e o m e te d o r (H o g d s o n ,
estados fisiológicos negativos, ju n to con el m ecanism o de ejecución con d u ctu al,. 1991). Este enfoque está basado en el apoyo em pírico procedente de-la experi­
son los facto res masa im p o r ta n te s p a ra e x p lic a r la p e rs is te n c ia e n el ju eg o m entación con anim ales (Siegel, K rank y H in so n , 1987). Los procesos-psicofi-
(Blaszczynski, W ilso n .y M cC onaghy, 1986). síológicos. asociados c o n la pérdida de co n tro l p u ed en ser condicionados a estí­
En el marco, de esta hipótesis explicativa y en u n trabajo bien controlado, m ulos situacionales y extinguidos p o sterio rm en te p o r m edio de la exposición
M cC onaghy, A rm stro n g , Blaszczynski y.A Ucock (1 9 8 8 ) asignaron 10 sujetos a sistem ática a d ich o s estím ulos sin la au to a d m in istra c ió n de drogas (G raña y
una m odalidad de desensibilización im ag in ad a (tal com o.se había llevado a cabo C arrobles, 1991; M cC rae, Scales y Siegel, 1987). D e hecho, en el estudio de
en d estudio a n terio r de M cC o n a g h y y otros, 1983) y otro s 10 a u n a m odalidad Blakey y Baker (1980) figura el tratam iento co n éxito de 5 de 6 alcohólicos con
de relajación. E l tra ta m ie n to se llevó a cabo en S idney en régim en de interna- técnicas de exposición.
m iento d u ra n te 1 seniana. La m o d alid ad de desensibilización im aginada co n sta­ E n el trabajo de G reenberg y R ankin (1982) se reflejan los resultados conse­
ba de un total de 14 sesiones aplicadas con u n .in terv alo de 3 tandas diarias de guidos a lo largo de 8 años en una clínica en el tratam ien to del juego patológico
20 m in u to s cada u n a d u ra n te 5 días. con técnicas de exposición o de c o n tro l de estím ulos. Los pacientes tenían una
A m bas m o dalidades terapéuticas se m ostraro n efectivas para la red u cció n del edad m ed ia de 36 años y con u n historial de apuestas de m ás de 13 años.
im pulso vehem ente de ju g a r y de la c o n d u c ta de ju eg o (con tasas de éxito total o Los resultados o b tenidos fueron m odestos. Tras u n tratam ien to de 6 sesio­
parcial del 50 p o r 100 al 7 0 por 10.0 de los casos al cabo de 1 año de seguim ien­ nes, con asistencia irregular, con u n 50 p o r 100 de abandonos de la terapia y con
to), así com o p ara ¡a d ism in u c ió n dej grado de-ansiedad, pero no h u b o diferen­ un nivel m edio de seguim iento no sistem ático de 8,5 meses, d e los 2 6 pacientes
cias significativas en tre ellas. Por o tra parte, u n alto nivel de ansiedad-estado al tratados 5 (el 19 p o r 100) se m an ten ían abstinentes y 7 (el 27. po.r 100) habían
mes de seg u im ien to era u n p red icto r de fracaso terapéutico al año de seguim ien­ m e jo rad o (recaían de fo rm a in te rm ite n te ), pero 14 (el 54 p o r 100) seguían
to, com o tam b ién hab ía o cu rrid o en el estudio an terio r de M cC o n ag h y y ocios jugando de form a descontrolada.
(1983). Este estudio p resenta varios problem as m etodológicos. E n p rim e r lugar, y a
Los resultados o b ten id o s en este trab ajo so n com patibles con el «m ecanism o pesar de que los resultados se presentan de form a unitaria, h u b o en realidad dos
de ejecución conductual» (referido al grado de activación del sujeto) y c o n las program as de tratam ien to y con dos terapeutas d istin to s. E n u n p ro g ram a se
explicaciones del co n d icio n a m ie n to clásico (B row n, 1987a; M cC o n ag h y y otros, hacía hin cap ié en el co ntrol de estím ulos (evita! las rucas «peligrosas», no llevar
1988) com o hipótesis explicativas del m a n te n im ie n to del juego, pero n o así con apenas din ero encim a, hacer otras actividades en. lugar de jugar, etc.). E n el otro,
las hipótesis referidas al c o n tro l de estím u lo s y /o a los program as de reforza- el terap eu ta acom pañaba al paciente en las prim eras sesiones en la tarea de expo­
m iento en el marco, del co n d icio n a m ie n to o p eran te (D ickcrson, 1979; K napp, sición al juego, pero sin perm itirle jugar, para ir retirándose progresivam ente en
1976). . . . las sesiones posteriores, a m edida que el paciente era capaz de resistir la urgencia
E n u n estudio reciente de revisión de resultados terapéuticos a largo plazo de jugar. Se utilizaban com o técnicas com plem entarias para facilitar la resistencia
(con u n a m edia de 5 años) del g ru p o de M c C o n a g h y (M cC onaghy, Blaszczynski a los im pulsos de juego, y a m odo de estrategias de au to co n tro l, estím ulos aversi-
y Frankova, 1991), se co n firm a la p o ten cialid ad terapéutica de la desensibiliza­ vos ligeros (estirar y soltar u n a gom a enrollada en la m uñeca) y sensibilización
ción im aginada, especialm ente desde lá perspectiva de costes y beneficios, que se en cu b ierta (im aginación de u n a consecuencia desastrosa asociada'a la conducta
m u estra su p erio r incluso a otras técnicas conduccuales, com o las técnicas aversi- de juego). E n am bos program as se solicitaba la participación en la terapia del
vas, la relajación y la exposición en vivo. Lo m ás interesante, sin d u d a, de este fam iliar más allegado. D e hecho, al m enos p o r ¡o q u e se refiere al.tratam ien to de
estu d io es q u e u n program a terapéutico q u e im plica a 1 único terapeuta, que los fóbicos y de los obsesivos, la inclusión del cónyuge com o co'cerapeuta en la
d u ra 1 se.m anáíy q u e no requiere más de 14 horas de tratam ien to p u ed a tener terapia de exposición conduce a u n a m ejoría co m plem entaria en la relación de
u n a casa de éxito global cercana al 6 6 por 1 0 0 de ios casos tratados al cabo de 5 pareja (C obb, M cD o n ald, M arks y Stern, 1980).
566 ENRIQUE ECHEBURÚA ODRIOZOLA Y CONCEPCIÓN BÁEZ GALLO TRATAMIENTO PSICOLOGICO DELJUEGO PATOLÓGICO 567

Y en segundo lugar, la interprecación de los.resultados es equívoca. La des­ m ente financiero, no de dependencia del juego. Lo q u e necesitaba, según sus
cripción u n itaria deí L9 p o r 100 de los casos co m o el.porcentaje de éxito de una propias palabras, no era tratam ien to , sino u n a m ayor inversión económ ica
terapia co m b in ad a de co ntrol de estím ulos y de exposición con prevención de para hacerse con un o rd en ad o r p o ten te, explotar su habilidad y, en últim o
respuesta p u ed e enm ascarar la su p erio rid ad de un m écodo sobre otro» puesto térm ino, rentabilizar la afición.
que am bos m étodos se aplicaron p o r separado. > .. ..
Por últim o , en dos. estudios recientes se h an puesto a.prueba tam bién las téc­ Si bien hay u n a evidencia em pírica ab ru m ad o ra a favor de la existencia de
nicas de exposición. E n el p rim ero d e ellos, que es un estudio de casos (Arribas y procesos d e pensam iento irracional en el juego (W aiker, 1992), se han desarro­
M artínez, 1991), se h an utilizado técnicas de autoexposictón c o n prevención de llado a ú n p oco los enfoques terap éu tico s o rie n ta d o s específicam ente a hacer
respuesta ju n to con co ntrol de estím ulos en el tratam ien to de cuatro casos de frente a dichas distorsiones cognitivas, a excepción d e algunos prográm as m ulti-
ludopacía (tres de bingo y u n o de m áquinas tragaperras). La m edia de sesiones m odales, que incorporan algunos co m p o n en tes cognitivoconductuales d en tro de
de terapia fue de 13, y en n in g u n o de los casos se pro d u jero n episodios de recaí­ u n abanico m ás am plio de técnicas terapéuticas y en los que resulta difícil deter­
da en el seguim iento de los 3 y 6 meses. Estos resultados, a u n q u e lim itados d eb i­ m in ar el alcance específico de este nivel de intervención.
do al reducido n úm ero .de pacientes y al carácter in controlado del estudio, resul­ U n ejem plo de estos enfoques es el estudio de caso de B annister (1977), en
tan sum am en te alentadores. d o n d e se aplican co n ju n tam en te terapia racional, em otiva, sensibilización en cu ­
E n el segundo de los estudios (M cC o n ag h y y otros, 1991) se hace u n a revi­ b ierta y V alium a u n ju g ad o r patológico d e .4 6 años. La intervención, cognitiva
sión sobre la eficacia de diversas técnicas conductuales (desensibilización im agi­ en este caso tenía p o r objetivo au m en tar el carácter'in tern o del lóensele control,
nada, relajación, técnicas aversivas, exposición en vivo breve y exposición en vivo corregir las autoverbalizaciones referidas a la falta de responsabilidad de sus con­
prolongada) a largo plazo (con u n seguim iento de 5 años) en el tratam ien to de la ductas y establecer el vínculo causal en tre la co n d u cta de juego y las consecuen­
ludopatía. La exposición en vivo se m uestra com o u n a técnica eficaz, con una cias negativas en su vida.
tasa de m ejoría del 6 6 , p o r 1 0 0 de los casos, si bien p o r debajo de la desensibili­ E n otro estudio de caso (T oneatto y Sobeíl, 1990) — poco representativo, por
zación im aginada (con u n a tasa de m ejoría del 78 p o r 100 de los casos). N o obs­ lo dem ás, ya que se trata, adem ás, d e u n alcohólico con u n a historia adicional de
tan te, este e stu d io p resen ta varias lim itaciones. La p rim e ra de ellas es que la agresión sexual— se aplica la terapia cognitiva de Beck para m odificar las asuncio­
exposición no se aplica c o n ju n ta m e n te con el co ntrol estim ular; la segunda, que nes y creencias irracionales de u n varón de 4 7 años con u n a evolución de 2 6 años
el tratam ien to se aplica d u ra n te sólo 5 días en régim en de in tern am ien to en un de juego. Tras u n program a de 10 sesiones, la co n d u cta de juego se reduce signifi­
hospital, y no en el m edio natural del sujeto. cativam ente de u n a m edia de 7 veces p o r mes a u n total de 3 veces en u n período
de seguim iento de 6 meses. La inexistencia de m edidas específicas cognitivas en el
2. L 5 ■ Terapia cognhiva pre y en el postratam iento im pide valorar el alcance del cambio, cognidvo.
Las distorsiones cognitivas p u ed en m ostrarse de distintas form as y aparecer Los estudios referidos son m uy lim itados, ya q u e son estudios de casos no
en cualquier fase del ciclo del juego. D e este m odo, p. ej., los jugadores pueden co n tro lad o s, abarcan program as m u ltim o d ales (B annister, 1977) y m u e stra n
atribuirse u n g rad o .d e h abilidad o de co ntrol sobre el juego q u e en realidad no casos poco representativos (T oneatto y Sobell, 1 990). N o o b stan te, .es fu n d a­
tienen; recordar selectivam ente sólo las ganancias y, p o r tan to , sobreestim ar los m ental el desarrollo de program as cognitivoconductuales en el tratam ien to de la
resultados experim entados con el juego; estar seguros de la inm inencia de una ludopatía. La presencia de distorsiones cognitivas en el juego patológico resulta
gran ganancia .(a p esar de las pérd id as repetidas); considerarse especialm ente m u c h o m ás ab ru m ad o ra q u e en el resto de los trasto rn o s adiedvos. P or ello,
hábiles o a fo r tu n a d o s en el ju e g o ; m o s tra r c o n d u c ta s s u p e rstic io sa s , e tc. resulta poco probable la efectividad d e u n program a terapéutico q u e n o come en
(G aboury y L adóuceur, 1989). U n ejem plo de este tip o .d e distorsiones cogniti­ c u |p ta específicam ente este nivel de intervención.
vas queda ejem plificado en el siguiente caso:
'^ 1 .6 . Terapia psicofarmacológica
A ntonio, de 4 2 años, casado y funcionario de la A dm in istració n Pública, La aplicación de los psicofárm acos ai tratam ien to del juego patológico deriva
ganó un prem io de 5 0 0 .0 0 pesetas en las quinielas hace 5 años. A p artir de de algunas intuiciones clínicas basadas en la presencia de alteraciones del escado
entonces, im buido de la idea de q u e estaba d o tad o de u n a especial habilidad- de á n im o (M oskow itz, 1980) o en la analogía existente en tre la co n d u cta repeti­
para predecir los resultados futbolísticos, com enzó a au m e n ta r sus apuestas tiva d e juego y el trastorno obsesivo-com pulsivo (H ollander, F re n k d , Decarcia,
basta cifras, según los casos, de 2 5 -000 a 100.000 pesetas sem anales. Al cabo T ru n g old y Stein, 1992). Las alternativas terapéuticas psicofarm acológicas se jus­
de unos meses vendió su piso, se separó de su m ujer, acum uló u n a d eu d a de tifican p o r la supuesta existencia de u n trastorno quím ico subyacente relaciona­
más de 2 m illones de pesetas y acabó p o r ab an d o n ar el trabajo y p o r fugarse do con el m etabolism o de los neurotransm isores cerebrales y m u y probablem en­
de la ciu d ad para h u ir de los acreedores. te c o n la d is m in u c ió n d el nivel de s e r o to n in a d e l líq u id o cefalo rraq u íd eo
A pesar de to d o , tenía la convicción de que su problem a era exclusiva­ (B om bín, 1992).
568 ENRIQUE F.CHEBURÚA O D R IO Z O W Y C O N C E P C IÓ N DÁEZ C ALLO TRATAMIENTO PSICOLÓGICO DEL jUEGO PATOLÓGICO 569

E n dos estudios de casos n o co n tro lad o s (Bellaire y C aspari, 1992; M osko- m ien to equivalentes a 150 m g a días alternos. La hipótesis subyacente es q u e el
wicz, 1980) algunos iudópacas aquejados asim ism o de u n trastorno b ipolar expe­ juego es u n a adicción no ligada al uso de sustancias y q u e ja sobreproducción de
rim en taro n u n a m ejo ría en las co n d u cta s de juego tras la adm in istració n de un opioides endógenos (las endorfinas) desem peña u n papel im p o rtan te en la géne­
tra ta m ie n to p sico farm aco ló g ic o á base de n e u ro lé p tic o s (B ellaire y C asp ari, sis de todas las patologías adjetivas y del co n tro l de im pulsos. Se llevó a cabo un
199-2) o de 6 0 0 m g de carb o n a to de litio (M oskow itz, 1980). Los pacientes de co ntrol sem anal d u ra n te ios 2 prim eros meses y u n co n tro l m ensual en ios 8 res­
estos estudios solían a d o p ta r las co n d u cta s de juego d escontroiado en las fases'jC, tantes. Al cabo d e -10 meses la tasa de abstinencia era de u n 56 p o r 100 de los
m aníacas (períodos cíclicos de euforia, im pulsividad y excitabilidad) del tr a s tq j-J ^ ' pacientes. • .
no de co n d u cta. El tratam ie n to parece adecuado en estos casos, pero la capaéÜ’;. Si b ien los resultados de ios estudios expuestos parecen prom etedores, jo n 1
dad de generalización del m ism o a lu d ó p atas n o aquejados de u n trastorno bipo4L. aún m uy provisionales. Se requieren estudios b ien controlados, m uestras más
lar (que son la m ayoría) es escasa. - am plias y períodos de seguim iento más largos p ara o b te n e r unas conclusiones
La analogía existente e n tre el tra sto rn o obsesivo-com pulsivo y la co n d u c ta estables. P o r o tra parte, es preciso esclarecer las vías de actuación de la clom ipra­
re p e titiv a de ju e g o p u ed e su g e rir ía c o n c e p tu a liz a c ió n del ju e g o p ato ló g ico m in a y de ia fluoxetina. ¿Actúan estos antidepresivos d irectam en te sobre el co n ­
p ro p ia m e n te co m o u n tra sto rn o del co n tro l de im pulsps/obsesivo-com pulsivo trol de los im p u lso s o m ás b ien o p eran sobre- la d ep resió n su b y acen te en la
más q u e co m o u n tra sto rn o adictivo. P o r ello, ha h a b id o algunos ensayos clín i­ m ayoría de los jugadores patológicos?
cos que h an recu rrid o a m ed icació n u tilizad a en el tra sto rn o o b sesivo-com pul­ D esde u n análisis psicopatoiógico, la eficacia de la c lo m ip ram in a y de ia
sivo, co m o la clo m ip ra m in a (u n an tidepresivo, tricíclico) o la flu o x etin a (u n fluoxetina en los trastornos del control de im pulsos plantea Ía reconsideración
nuevo ancidcpresiyo q u e b lo q u e a se le c tiv a m e n te la reca p ta c ió n n e u ro n a! de nosológica del juego patológico, de la sexualidad com pulsiva (parafílica o no) .y
scroconín.a), p ara el m an e jo de tra sto rn o s d e l c o n tro l d e im pulsos, co m o el ju e­ de los rituales com pulsivos com o trastornos del co n tro l de im pulsos, y abre la
go (H o ih m d cr y o tro s, 1992), las p arafilias (B ianchi, 1990), la sexualidad co m ­ posibilidad de nuevos enfoques terapéuticos (psicológicos o psicofarm acológi-
pulsiva no parafílica (Stein, H o llan d er, A n th o n y , S chneier, Fallón, Liebow tcz y cos) desde esta perspectiva (Blaszczynski, 1993).
K lein, 1 9 9 2 ), la c le p to m a n ía y la b u lim ia (M cElroy, K ech, Pope y H u d so n , N o obstante, los ensayos psicofarm acológicos en la lu d o p atía son suscepti­
1989). bles de diversas críticas. E n prim er lugar, los déficits de sero to n iñ a de los ju g ad o ­
En un estudio de caso bien co n tro lad o (H o llan d er y otros, 1992) se ha ap li­ res patológicos p u ed en ser causa, pero tam b ién consecuencia :dei trasto rn o de
cado c lo m ip ram in a,.co n u n a dosis de 125-150 m g/día, a u n a m u jer de 31 años conducta, a m o d o de epifenóm eno del m ism o; en este ú ltim o supuesto, el trata­
(con ciertos rasgos de perso n alid ad obsesiva) d ep en d ie n te de juegos m últiples y m ien to sería m eram en te sintom ático. E n segurido lugar, ia baja p ro p o rció n de
con u n a evolución de 12 años de ju eg o excesivo. La p aciente redujo la co n d u cta sero to n in a tam b ién está asociada a otros síntom as clínicos, com o la ansiedad, la
de juego con sid erab lem en te al cabo de tres.sem anas de tra ta m ie n to y la in te­ depresión, los rituales com pulsivos, la ideación suicida, etc., qué tam bién apare­
rrum pió p o r co m p leto al cabo de 10 sem anas. La abstinencia se m an tu v o , con la cen en el juego patológico. U n a explicación plausible es q u e ia alteración b io q u í­
excepción de u n episodio aislado de recaída en la sem ana d ecim oséptim a de tra­ mica sea más reflejo de estos síntom as que de la lu d o p atía p ro p iam en te dicha.
tam iento.
D esde u n a perspectiva terapéutica, la m ejoría del p aciente p o d ría derivar global­
H ay dos estudios en n uestro país que ofrecen u n cierto interés. E n el p rim e­ m en te de ía acción antidepresiva y ansioiítica de los fárm acos m ás q u e de un
ro de ellos, llevado a cabo en el H o sp ita l R am ó n y C ajal de M a d rid y q u e está efecto específico ancijuego. E n tercer lugar, en ios supuestos subyácentes a los
aún en curso i-Saiz, 1992), se está u tilizan d o Ja fluvoxam ina (un am idepresivo ensayos psicofarm acológicos hay u n a triviliación' del p ro b lem a de la ludopatía.
con efectos potentes sobre la tran sm isió n sero to n ín ica utilizado en el tratam ien ­ Por m ucho que estén presentes alteraciones bioquím icas, no se p u ed en soslayar
to del trastorno obsesivo-com pulsivo) p ara tra ta r la. lu d op atía. La hipótesis es los im p o rtan tes factores de aprendizaje, de co n tro l de estím ulos, de distorsiones
que existe u n a h ip o acd v id a d en el sistem a seroto n in érg ico de los jugadores p a to ­ cognitivas, de deudas, de insatisfacción de vidaj d e dificultades de relación fam i­
lógicos. Se trata de u n e stu d io p ilo to .c o n tro la d o a d o b le ciego en el que ¡os liar, etc., que contrib u yen a m an ten er las conductas de juego patológico y que
pacientes son asignados al azar a u n o de estos dos grupos; a) fluvoxam ina + psi­ conviene inelud ib lem ente tom ar en consideración, desde u n tratam ien to psico­
coterapia de grupo cen trad a en el p roblem a; b) placebo + psicoterapia de grupo lógico, en el proceso terapéutico. Por ú ltim o , desde la percepción del paciente,
cen trad a en el problem a. La d u ració n del p ro g ram a es de 1 año y las dosis de los enfoques psicofarm acológicos p u ed en reforzar la actitu d pasiva y el pensa­
fluvoxam ina son ele 100 a 2 0 0 m g /d ía. N o hay a ú n datos disponibles sobre los m ien to m ágico de los pacientes, así com o frenar el com prom iso personal con la
resultados. • -
recuperación. Si con unas pastillas se «cura» ía ludopatía, ¿para qué co m p ro m e­
D esd e o tra perspectiva, en el seg u n d o de los.estudios, T u ró n , Salgado, G o n ­ terse con u n tratam ien to psicológico, generalm ente largo, y que en las prim eras
zález y V icente (3 9 9 0 ), del H o sp ital d e Bellvicge de Barcelona, h an llevado a fases su p o n e m o m en to s de auténtico esfuerzo? (B om bín, 1992).'
cabo un estu d io no co n tro lad o con 3 0 p acie n tes tratad o s con naltrex o n a (un
E n resum en, si bien es p rem aturo o b ten er conclusiones definitivas, las tera­
an tag o n ista b lo q u ean te de los receptores opioides), con unas cifras de m an ten i- pias psicológicas constituyen lá p rim era línea d e tratam iento d efju e g o patológi-
570 ENRIQUE ECHEBURÜA ODRTOZ.OLA Y CONCEPCION UÁ£Z GALLO TRATAMIENTO PSICOLÓGICO DEL JUEGO PATOLÓGICO 571

co. A m odo com plem entario, el tratam ien to farm acológico p u ed e estar indicado algunos problem as m etodológicos, com o la inexistencia de m edidas de precrara-
sólo en aquellos casos de lu d o p atía con depresión grave y fuerte ansiedad, idea­ m ien to , la ausencia de u n grupo d e control, las m edidas de evaluación utilizadas
ción suicida y /o conductas im pulsivas descontroladas (B om bín, 1992). (sólo u n cuestionario) y la alta tasa de pérdida de pacientes en el seguim iento (el
52 p o r 100). T am poco se sabe cuál de los m uchos com ponentes de q u e constaba
2.1.7. Programas amplios comunes a l tratam iento del alcoholismo en régimén de este program a terapéutico era el responsable del éxito obtenido.
internam iento ■ E n u n estudio posterior de este m ism o grupo (Tabee, M cC o rm ick , Russo,
U na lim itación de los program as expuestos' hasta el m o m en to es que se cen ­ A dkins y Ram írez, 1987) llevado a cabo con 6 6 pacientes en el m ism o centro y
tran específicam ente en la su p resió n de las conductas de ju eg o ,-p ero que, sin con el m ism o program a, los resultados o b ten id o s fueron similares. Tras u n segui­
em bargo, desatien d en , al m enos jiasta cierto p u n to , los problem as colaterales m iento de 6 meses, realizado con 57 de los 6 6 pacientes (con u n a tasa de pérd i­
existentes (depresión, conflictos d¿ pareja, relaciones sociales, problem as econó­ da del 14 p o r 100, m uy inferior a la del estudio anterior), se obtuvo un porcen ­
micos y de em pleo, etc.), que, adem ás de lim itar la calidad de vida de los pacien­ taje de éxito de abstinencia"total del 56 p o r 100 de los casos. U n a vez m ás, los
tes, pueden actuar co m o factores precipitantes de episodios d e recaída. La asun­ p acientes m ás m ejo rad o s eran aquellos q u e h ab ía n m a n te n id o c o n ta c to con
ció n s u b y a c e n te a esa lim ita c ió n es q u e m u c h o s d e e sto s p ro b le m a s so n Jugadores A nónim os, ya que el 74 p ó r 100 de los sujetos recuperados habían
secundarios ai-juego y p u e d e n , p o r tan to , resolverse cu an d o el paciente deja de asistido al m enos a tres reuniones, pero sólo h ab ían hecho-eso m ism o el 4 2 por
jugar, pero esta asunción dista de estar clara (Blaszczynski, í 993). 100 de los pacientes no m ejorados. El principal p ro b lem a m etodológico plantea­
Los program as en régim en de in te rn a m ie n to , surgidos a im itación de los do en este estudio fue la ausencia de u n grupo de co n tro l de n o -tratam ien to ,
program as para alcohólicos, p u ed en ser de u tilid ad para el co ntrol de pacientes d ebido a los problem as éticos surgidos, que im p id ió averiguar el papel desem pe­
con conductas o ideas-de suicidio y sin u n sistem a de apoyo fam iliar y/o social ñado p o r la recuperación espontánea.
(L esieur'y C lister, 1984; Peck, 1986). N o obstante, no hay investigaciones com ­ Los resultados o b tenidos e n estos estudios son. superiores a los o b ten id o s en
parativas entre los resultados o b ten id o s en program as am bulatorios y en progra­ el tratam ien to del alcoholism o y de la drogadicción, en d o n d e las casas de absti­
mas de in tern am ien to ^Blackm an, S im one y T h o m s, 1989). nencia a los 6 meses de seguim iento entre m uestras sim ilares oscilan en tre el 23
£ 1 pro g ram a de este tip o descrito con m ayor precisión en la bibliografía es p o r 100 y el 4 4 p o r 100 (Taber y otros, 1987).
el de la Brecksviüe U n it del C leveland V eterans A clm inistration M edical C e n te r Lesieur y B lum e (1991) han inform ado recientem ente de los resultados obte­
en O h io (EE U U ), que está fu n cio n an d o desde 1972. Los objetivos de este p ro ­ nidos con 7 2 pacientes aquejados de dependencias m últiples (juego'patológico,
gram a son la consecución de la abstin en cia, la d ism in u ció n de ios im pulsos de alcoholism o y/o abuso de drogas) y tratados en u n a u n id a d de toxicom anías de
juego y el restab le cim ien to de u n fu n c io n a m ie n to social adecuado. E l tra ta ­ u n hospita! psiquiátrico privado en E E U U . E l program a am plio consistió bási­
m iento, que se lleva a cabo en el co n tex to d e u n a u n id a d d e alcoholism o, de 2 a cam ente en psicoterapia individual y de grupo, educación sobre los efectos a lar­
4 sem anas de d u ració n , está m u y estru c tu ra d o y co n sta de evaluación m édica, go plazo del alcohol, del juego y de las drogas, terapia de apoyo a la fam ilia, psi-
presentaciones didácticas sobre la adicción y la educación p ara la salud, relaja­ codram a y asistencia a las reuniones de A lcohólicos y Jugadores /Anónimos. Tras
ción, terapia de g ru p o , ejercicio físico, etc., así co m o de reuniones frecuentes (3 el alta del hospital, se llevó a cabo u n program a d e seguim iento am bulatorio con
o 4 veces p o r sem ana) en el hosp ital m ism o con m iem b ro s de Jugadores A n ó n i­ sesiones sem anales individuales, grupaies o familiares, según los casos.
mos. El e n tre n a m ie n to en a.sertivídad y en habilidades de convivencia y de c o n ­ L a tasa de abstinencia tras u n seguim iento de 6 a 14 meses (m ás cerca del
trol dei estrés form a p arte tam b ién de! p ro g ram a en ios casos necesarios. Los p rim er lím ite que dei segundo en la m ayoría de los casos) fue sim ilar a ia d e los
jugadores patológicos y los alcohólicos aparecen m ezclados en las actividades dqs.csttidios del grupo de Russo: u n 6 4 p o r 100. N o o bstante, la tasa de pérdida
terapéuticas, excepto e n la terapia de g ru p o y en las reuniones con Jugadores d e jú je to s en el seguim iento ascendió a u n 58 p o r 100 de los sujetos viscos en ia
A nónim os. El alta del. hospital viene aco m p añ ad a de u n a planificación c u id a ­ P.rlfn£ra entrevista. Por ello, es más realista (habida cu en ta ia frecuente coinci-
dosa de la recuperación financiera, del apoyo profesional, y del co n ta c to con Jl^hcia en tre pérdida en el seguim iento y fracaso terapéutico) situ a r ia tasa de
Jugadores A nónim os. éxito e n tre un 28 p o r 100 y u n 37 p o r 100 del total de pacientes detectados al
Los resultados de.este p rogram a aparecen descritos en el estudio de Russo, com ienzo del estudio. D esde u n a perspectiva cu alitativa, son reseñables dos
Tabcr, M cC orm i.cky Ram írez (1984) con 124 pacientes, pero de los que sólo 60 aspectos: la ausencia de sustitución de u n a adicción p o r o tra en el g ru p o de juga­
contestan ai cuestionario. El éxitp se define com o la abstinencia de juego y la dores y la atribución del éxito terapéutico p o r parte de u n 51 p o r 1 0 0 de los
m ejora en la-calidad d e vida: mejores relaciones interpersonales, m enos depre­ pacientes abstinentes a la terapia de grupo.
sión, m ejo r situ ació n económ ica, etc. Tras 1 año de seguim iento, la tasa de éxi­ Por últim o, en u n estudio n o controlado (Schw artz y L indner, 1992) con 58
tos oscilaba en to rn o al 55 p o r 100. Los pacientes más m ejorados tendían a fo r­ ludópatas ingresados en u n a u n id ad de toxicom anías en A lem ania, el program a
m ar p arte dé Jugadores A nónim os y /o estaban estaban som etidos a algún tipo de de tra ta m ien to consistió en psicofárm acos, terapia d e grupo, tratam iento indivi­
terapia psicológica tras el a b an d o n o del h o sp ital. E n este estu d io se p lan tean dual, terapia ocupacional, laborterapia, h idroterapia, relajación, ejercicio físico,
572 ENRIQUE ECHEBURÚA ODRtOZOLA Y CONCEPCIÓN BÁEZ CALLO TRATAMIENTO PSICOLÓGICO DEL jUEGO PATOLÓGICO 573

terapia de g ru p o fam iliar, terapia cogniciva y educación para Ja salud. La d u ra ­ individual y de pareja. Los pacientes deben acu d ir a sesiones grupaJes q u in cen a­
ción del program a fue de 4 meses p ara ios íudópacas sin otro tipo de adicción, les, unas veces solos y otras con sus familiares.
con una du ració n in d eterm in a d a en ei caso de ios pacientes aquejados de d ep en ­ Ei tratam ien to grupal ayuda ai pacience a reducir la sensación de soledad y
dencia.? duales o m últiples: ' aislam iento que experim enta. E l co n ten id o específico d e las sesiones dé g ru p o es,
La tasa de abstinencia real, corregida c o n arreglo al n ú m e ro de ab an d o n o s y sin em bargo, recogido en m uy pocos estudios. E n unos casos (M cC o rm ick y
de sujetos perdidos en los seguim ientos, fue de u n 50 p o r 100 al cabo de 1 2 ^ ¿ Ram írez, 1988) se hace hincapié en ei control grupa! de las creencias irraciona­
meses y de u n 2 2 p o r 100 al cabo de 2 4 meses. U n a lim itación de este estudia^fjT ^ les; en otros (M ercadé y otros, 1990) se aplican técnicas m últiples (co n trato tera­
que hay u n a sóbrerreprcsencación de pacientes aquejados de dependencias mfiffí-. p éu tico , re e stru c tu ra c ió n co g n iú v a, resolución d e p ro b lem as, p revención de
tipies. Sólo un 3 6 p o r 100 de la m u estra tratad a m o strab a la adicción ai juegÓT recaídas, etc.), p e ro .n o se conoce el peso específico-de cada u n a de ellas en el
com o única d ependencia. * \ . resultado final del tratam iento.
b n resum en, los program as am plios en régim en de in tern am ien to tienden a La heterogeneidad de todas estas propuestas, sin apenas evidencia em pírica
m ostrarse efectivos en u n 2 0 p o r 1 0 0 a u n 5 0 p o r 1 0 0 de los casos tras 1 o 2 que las respalde, p o n e de relieve el carácter aú n provisional de este enfoque tera­
años del alca hospitalaria. D esd e u n a perspectiva m etodológica, estos program as péutico, solo o en com binación co n otras m odalidades de tratam ien to , y ia nece­
adolecen dei defecto de ser in co n tro lad o s (sin g rupos de co n tro l o asignación sidad de ulteriores investigaciones controladas ai respecto.
aleatoria de pacientes), de incluir acríticam ente u n a gam a heterogénea de proce­
d im ien to s terápe'ucicos (que im p id e d ilu cid ar la eficacia diferencial de cada u n o 2.1.9. Grupos de autoayuda
de ellos), de m ezclar lu d ó p atas adictos a juegos diversos y de c o n ta r con una Ju g ad o res A n ó n im o s es u n a o rg an izació n d e a u to a y u d a fu n d a d a en Los
p ro p o rció n excesivam ente alta de jugadores patológicos aquejados p rim ariam en ­ Ángeles en 1957. Está inspirada en la estru ctu ra y en los principios de A lcohóli­
te de o tra .adicción. Por ello, el grado de co n o cim ien to s específicos aportados p o r cos A n ó n im o s, especialm ente por lo q u e se refiere al objetivo terapéutico de la
estos program as es escaso. D esde u n a perspectiva económ ica, los resultados o b te­ abstinencia y al proceso de recuperación de los doce pasos. E ste sistem a facilita
nidos n.o justifican el cosco d e la asisccncia ho sp italaria d u ra n te períodos p ro lo n ­ un m odelado de coping, constituye u n a red de apoyo social, posibilita ei desarro­
gados (de 1 a 4 .meses) (Blaszczynnski, 1993). llo de estrategias de afrontam iem o y co n trib u y e a desenm ascarar los m ecanism os
de a u to e n g a ñ o q u e fre c u e n te m e n te se su scitan e n ios ju g a d o re s p atológicos.
2.1.8. TcmpUi.dc grupo (M cC o rm ick y Ram írez, 1988). E n Jugadores A nónim os se considera el juego
E n varios estudios (B o m b ín , 1.992; G onzález, 1989; L esieur y C ustcr, 1984) patológico co m o u n a en ferm ed ad cró n ica progresiva q u e pu.ede ser d eten id a
se ha señalado ¡a conveniencia de la terapia de grupo, sola o en com binación con la pero no curada. Es u n m odelo de enferm edad en el q u e está im plícita la creencia
terapia individual, en el control del juego, patológico, pero no hay apenas descrip­ de q u e la participación futura en cualquier form a de juego va a conducir invaria­
ciones del tipo de terapia de grupo utilizada, y no hay tam poco resultados descritos b lem ente a la pérdida de control y a la reasunción de los hábitos patológicos.
acerca de la eficacia de este e n fo q u e y m u c h o m enos estudios de eficacia diferen­ U na descripción m ás detallada de los principios y asunciones de Jugadores A nó­
cial con otras m o dalidades terapéuticas. nim os figura en A ntía (1979) y en G onzález (1989).
E n uno de los pocos estu d io s publicad o s c o n este enfoque, B oyd y Bolen Según AUcock y D ickerson (1986), C u ster (1984) y K napp y Lech (1987),
(1970), en u n trabajo m e ra m e n te d escriptivo, llevaron a cabo u n a terapia de ésta, sola o en co m binación, es la m odalidad m ás efectiva de tratam ien to para
pareja c o n ju n ta en g ru p o c o n 9 ju gadores y sus m ujeres. El p lan team ien to su b ­ ios jugadores patológicos, pero, sin em bargo, no hay datos q u e dem u estren la
yacente a este enfoque era q u e el juego pato ló g ico form a p a rte de u n a relación eficacia de estos g rupos de autoayuda n i estudios com parativos con otras m o d a­
de pareja deteriorada. Tras u n año de tra ta m ie n to , 3 pacientes habían dejado de lidades de tratam ien to (Rosccrance, 1985, 1988; Stew art y B row n, 1988).
jugar, 5 estaban casi sin ju g a r y 1 h ab ía ab an d o n a d o la terapia. • Las dificultades de evaluación de estos program as derivan d e ia estru ctu ra
Lesieur y C uster (1984), sin em bargo, recom iendan llevar a cabo u n a terapia m ism a de Jugadores A nónim os (Stew art y B row n, 1988):
de g ru p o sólo para jugadores y o tra para sus parejas. La terapia de pareja c o n ju n ­
ta en g ru p o puede resultar desaconsejable, al m enos en los prim eros m om entos a) el a n o n im ato de los m iem bros dificulta el registro de los sujetos en cuan­
(eres meses), porque puede desem p eñ ar el papel de sacar a relucir las hostilidades to al seguim iento individual de las recaídas, ia duració n total de la absti­
latentes: nencia, etc.;
£1 g ru p o de G onzález (G onzález, 1989; M ercadé, G onzález, Pastor y A ym a- b) toda la inform ación deriva de los autoinform es de los sujetos, pero esta
ní, 1990), p o r o tra parte, propone, en el m arco de u n p ro g ram a am plio de tra ta ­ fuente de inform ación resulta pobre, m ás aú n en el caso de las conductas
m ie n to , u n a terap ia de gru p o de apoyo c o n y sin fam ilia de 1 a ñ o de d uración. adicrívas;
Las sesiones d,e g ru p o , de orientación cónductual-eognitiva, se hallan d en tro de c) los sujetos q u e form an p arte de estos gru p o s p u ed en representar u n a
u n o ro e ra m a de tratam ie n to más com plejo en eí q u e tam b ién se realizan terapia m uestra sesgada y no representativa del co n ju n to d e los jugadores paco-
574 ENRIQUE ECtfEBURÚA ODRiOZOLA Y CONCEPCION BÁEZ GALLO TRATAMIENTO PSICOLÓGICO DEL JUEGO PATOLÓGICO 575

lógicos, ya que tien en u n a actitu d positiva hacia este sistem a y aceptan Por o tra parte, y en com paración con la eficacia d e A lcohólicos A n ó n im o s, la
las norm as vigentes en estos grupos. A parte de n o haber grupos de c o n ­ tasa de abstinencia total o b te n id a e n este estudio c o n los jugadores patológicos a
trol, n o se sabe si en estos sujetos se está m id ien d o la m otivación para el los 2 años, de seguim iento (u n 7 p o r 100 del to tal d e la m uestra) es sim ilar a la
tratam ien to o lá eficacia de esta m o d alid ad terapéutica; que se ha ob ten id o en E stados U nidos co n grupos de au to y u d a en. el tratam ien to
d) _ es difícil c o m p ro b ar la fiabilidad o validez de los cuestionarios utilizados del alcoholism o en el segundo in fo rm e R a n d (Polich, A rm o r y Braiker, 1981),
po rq u e los m iem bros de los grupos so n m u y cam biantes en cada reu­ sin d u d a el estudio m ás riguroso sobre la eficacia a largo plazo de los program as
nión: sujetos nuevos, m iem bros de otros grupos, asistentes esporádicos, terapéuticos del alcoholism o.
sujetos que h an ex p erim entado u n a recaída recientem ente, etcétera. Jugadores A nónim os pued e ser de m ayor eficacia en aquellos pacientes con
u n a d ep en d en cia del juego m uy arraigada y con m uchos problem as vinculados
El ab an d o n o en estos grupos es m uy alto, p ro bablem ente más alto que en al ju eg o patológico, pero no.así en los pacientes q u e buscan ayuda en las prim e­
otros grupos de autoayuda, p o r la resistencia a asum ir el m odelo de enferm edad ras fases del problem a. Jugadores A n ó n im o s fu n cio n a m ejo r en pacientes que no
(C uster, 1984). E n el estudio reciente de Stew art y Brown (1988) hay u n a pérdi­ tienen recaídas o en los q u e éstas son m u y escasas. Sí bien Jugadores A nónim os
da del 22 p o r 100 de los sujetos tras la p rim era reunión, del 50 p o r 100 tras la p uede ser útil en evitar recaídas, lo es m enos en el m an ejo de los pacientes que
tercera y dei 7 0 p o r 100 tras la décim a, p o r lo que, al cabo de diez reuniones, las h an experim entado (Brow n, 1987c). Por o tra parte, tal com o se h a dem os­
sólo queda u n 30 por-100 de la m uestra original (Tabla 2). trado en el caso de A lcohólicos A n ó n im o s (E cheburúa y E Iizondo,T 988)> los
En este m ism o estudio sólo se consigue el éxito terapéutico (la abstinencia grupos de Jugadores A n ó n im o s p ueden ser de m ayor u tilid ad para los pacientes
toral) en un 8 p o r 100 de los casos ai cabo de 1 año y en un 7 p o r 100 al cabo con u n locus de co n tro l externo (M cC orm ick y R am írez, 1988). N o obstante,
de 2 años, a u n q u e todavía hay u n 15 p o r 100 de sujetos que m an tien e u n con­ resulta p rem aturo p o n er excesivam ente el acento en el locus de co n tro l. E n el
tacto más o m enos regular con la asociación. Los resultados se m an tien en esta­ estudio reciente de Jo h n so n , N o ra y B ustos (1992), p. ej., n o se h a en co n trad o
bles después de 1 año de seguim iento. A u n q u e cabe su p o n er que hay u n cierto relación entre la recaída y las p u n tu acio n es de los sujetos en ía escala de locus de
núm ero de sujetos que h an ab an d o n ad o ju gadores A nónim os y que, sin em bar­ control.
go, se m an tie n e n abstin en tes (en to rn o al 13 por 100, B row n, 1986, 1987b, D esde o tro p u n to de vista, la asistencia a ju g ad o res A n ó n im o s tras u n p ro ­
1987c), estos resultados son desalentadores -—sólo u n 20 p o r 100 de éxitos— , gram a de tratam ien to profesional po ten cia la ab stin en cia del juego y el au m e n ­
sobre to d o cu a n d o esta m o d a lid a d de tra ta m ie n to es la ú n ic a d is p o n ib le en to de la calidad de vida en los p acie n tes e n ci s e g u im ie n to (T abee y otros,
m uchos lugares de Estados U n id o s y de G ran Bretaña. 1987).

Tabla i 6-2. Tasa ele abandonos en las dica. primeras reuniones de Jugadores A nón im os
2.2. El objetivo terapéutico del juego controlado
Reunión N ú m . de sujetos que abandona % del total (N = 2 3 2 )
El objetivo terapéutico del juego co n tro lad o (D ic k e rso n 'y "Weceks, 1979;
! 52 22,4 R ankin, 1982; Rosecrance, 1985, 1988) hace la terapia m ás atractiva, es más
2 36 15,5 realista, facilita la búsqueda de ayuda profesional, evita parcialm ente los rechazos
3 23 9,9 y ios ab andonos del tratam ien to y fo m en ta Ja cooperación co n el terapeuta. Los
4 13 5,6 restjltados son, sin em bargo, m ás inciertos (R odrfguez-M artos, 1987).
5 12 5,2 l ^ q r otra parte, los criterios de éxito n o deben reducirse a valoraciones gíoba-
Jg ^aífcotóm icas de a b s tin e n c ia /n o -a b s tin e n c ia . D e h e c h o , en el escudio de
Total acumulativo 136 58,6 B¿aszczynski, M cC o n ag h y y Frankova (1991a) co n u n seg u im ien to de 2 a 9
años, el 50 p o r 100 de los pacientes m ejorados experim entan episodios de recaí­
6 9 3,9
da esporádicos (com patibles con la percepción de los sujetos com o básicam ente
7 4 1,7 .
3,4
abstinentes) y, sin em bargo, m u estran u n a m ejoría clínica significativa en las
8 S
9 • 1 0,4 relaciones sociales y familiares, en la estabilidad laboral y en el funcionam iento
10 3 1,3 económ ico, así com o u n co n tro l m ayor sobre la co n d u c ta de juego (frecuencia
m enor, inversión de dinero m ás pequeña, deseo m enos com pulsivo, habilidad
Total acumulativo 161 69,4 para co n tro lar el juego una vez iniciado, etc.). A sim ism o, el 21 p o r 100 de los
pacientes de la m uestra de Russo y otros (1984) con conductas de abstinencia en
(Stewart y Brown, 1988.) el mes anterior a la entrevista de seg u im ien to habían experim entado, sin em bar­
576 ENRIQUE ECHEBUROA ODRJOZOLA Y CONCEPCION BÁEZ GALLO TRATAM1ENTO PSICOLÓGICO DEL JUEGO PATOLÓGICO 577

go, episodios aislados de recaída, poro sin el resurgim iento de las pautas de con­ dores problem áticos a desarrollar estrategias adecuadas y, p o r últim o, n o siem pre
ducta características del juego patológico (p. ej., la p érd id a de control). les resulta fácil establecer em patia con jugadores q u e desean seguir jugando.
Por ello, no se d eb e n co n sid erar sin m ás los episodios aislados de recaída Las estrategias de a u to co n tro l propuestas p o r este program a, a m e n u d o res­
com o u n fallo del cratam ienco sin to m a r e n consideración cu id ad o sam en te la paldadas p o r jugadores veteranos sin problem as, se refieren,, e n fulición de la
frecuencia y la in ten sid a d de las co n d u cta s de juego, así com o la adap tació n glo­ evaluación eo n d u ctu al de cada caso, a distanciarse tem p o ralm en te del am biente
bal (fam iliar, social, laboral, económ ica, etc.) del sujeto (Blaszczynski, 1993). L | | | | . de juego, d ism in u ir la can tid ad de las apuestas, especializarse en u n d eterm inado
caídas episódicas p u ed en su scitar nuevas vías de aprendizaje sobre la detec^jyi''" tipo de apuescas sin jugar a todo, etcétera.
tem p ran a de estím ulos «peligrosos» y sobre la p u esta en m arch a de estrategiás§ae Si bien este tipo de program a resulta sugerence, al m enos para cierto tip o de
aÍT ontam icnto efectivas en esas circunstancias. '■%%■ jugadores, todavía no se ha puesto a pru eb a de u n a form a controlada y se carece,
por tanto, de u n respaldo em pírico al m ism o.
2 .2 .1 . Técnicas de control de estímulos con el apoyo del cónyuge
Se h a n publicado dos estudios de caso en que se aplican las técnicas del con­
trol de estím ulos al objetivo del ju eg o c o n tro lad o , bajo el sup u esto de q u e ei jue­ 2,3. T ratam ien to de otros problem as asociados al juego
go es a c e p ta b le si n o es p ro b le m á tic o . E n el p rim e r e s tu d io (D íc k e rso n y
W eeks,1979), el sujeto — u n p acie n te d e 4 0 años c o n u n historial de 3 años de El co n tro l del im pulso ai juego (sea con u n program a de abstinencia o con
juego d.esconcrolado en las carreras de caballos— Ríe tratad o a través de u n con­ u n program a de juego controlado) n o pued e ser el único objetivo del- tratam ien­
trol estim ular regulado p o r su m ujer, q u e le co n tro lab a todo el din ero y le p ro ­ to. La ludopacía trae consigo problem as fam iliares, dificultades laborales, deudas,
p orcionaba réforzam ien to diferencial p o r la ejecución de conductas in co m p ati­ aislam iento social, co n sum o de otras sustancias adicdvas, depresión y, en últim o
bles co n el juego y p o r la form alización de apuestas controladas a través de u n térm ino, u n a fuerte d ism inución d e la autoestim a, q u e deben, ser tom ados en
m cermediario...Tras 1 año de seg u im ien to , las pautas de jueg o experim entadas no consideración si se quieren conseguir resultados a largo plazo.
eran problem áticas. E l p acie n te m o strab a ta m b ién u n a m ejoría en su situación P o r ello, ei cratam ienco d e b e p restar a te n c ió n a las variables específicas,
m atrim o n ial, laboral y económ ica. detectadas p o r m edio del análisis funcional de la conducta, que p u ed en ¡inducir a
E n ei'seg u n d o estud io (R an k in ,1 9 8 2 ), el pro g ram a de tratam ien to pro p u es­ la p érd id a de co ntrol o a la recaída. U n program a de intervención am plio puede
to fue sim ilar, co n ei. añ ad id o -d e q u e al p aciente — u n sujeto de 44 años con un co n star de ios siguientes com ponentes, si bien, co m o es lógico, n o to d o s son
historial de m ás de 2 0 años de apuestas en las carreras de caballos— no se le p er­ necesarios en todos los jugadores (Blaszczynski, 1993;. Legg E ngland y G otes-
m itía reinvercir en apuestas las ganancias ob ten id as e n el juego. Tras u n segui­ tam , 1991):
m iento de 2 años, el sujeto h ab ía transgredido el pro g ram a p ro p u e sto en sólo
tres ocasiones (en el sen tid o de reinvercir en ei juego las ganancias) y, en general, a) técnicas de co ntrol de estím ulos para evitar la exposición a los indicios
e! juego ya no le, su p o n ía u n a fu e n te de p ro b lem as (económ icos, laborales y (cierta can tid ad de dinero en ei bolsillo, com pañías, lugares, recorridos,
familiares). ere.) asociados ai juego;
b) p ro g ra m a c ió n de u n a e co n o m ía personal y fam iliar realista (co n u n a
2.2.2. Técnicas de autocontrol con el apoyo de jugadores^ activos no problemáticos reducción de gastos superfiuos) y secuenciacióñ de la devolución de -las
A p artir d e la inexistencia de u n p ro g ram a terapéutico só lid am en te co m p ro ­ deudas contraídas, así com o u n análisis y m ejora d e la situación laboral;
bado para ei tratam ien to del juego patológico y de la alta tasa de ab an d o n o s en c) técnicas de co n tro l del estrés, com o la relajación, el ejercicio físico, las
los program as o rien tad o s a la ab stin en cia, especialm ente en los grupos de ju g a ­ actividades m anuales, etc., p ara hacer frente al exceso de activación de
dores A nónim os (Stew art y B row n, 1988), R osecrance (1988) ha propuesto un m uchos de ios pacientes;
program a dé au to co n tro l con el apoyo de jugadores activos n o p ro b le m á tic o s.. d) técnicas de reestructuración cognitiva para tratar las expectativas y creen­
D el m ism o m odo que los ex jugadores p u ed en ayudar a los jugadores p a to ­ cias irracionales en relación co n el juego, así com o p ara su p erar (ju n to
lógicos que tienen p o r objetivo la ab stin en cia (Franklin y C iarrocchi, 1987), los con la m edicación antidepresiva en algunos casos) el éstádo d e ánim o
jugadores activos no problem áticos p u e d e n ayudar a los jugadores d e sc o n so la ­ disfórico;
dos a desarrollar, estrategias de ju eg o adecu ad as (no p ara ganar, sino p ara no e) program ación de actividades de ocio y recreativas incom patibles con el
ex p erim en tar problem as). Por el c o n trario , ios terapeutas y consejeros profesio­ juego y que ofrezcan al p acie n te u n a estim ulación satisfactoria;
nales p u ed en no ser las personas adecuadas p ara enseñar a.los jugadores u n pro­ f) Instauración de nuevas relaciones sociales, lo q u e su p o n e el ab an d o n o de
gram a de au to c o n tro l, ya que no. conocen necesariam ente las estrategias de juego am igos jugadores, la recuperación de antiguos am igos no jugadores y la
apropiadas, n o están presentes cu an d o los jugadores afro n tan el ju eg o de form a adquisición de nuevas fuentes de reforzam iento social;' •
errónea, n o co n o cen co n exactitud los recursos que p u ed en ayudarles, a ios juga­ g) terapia de pareja en aquellos casos en que la relación conyugal esté dete-
57 8 EN R IQ U E ECHERURÚA O D R IO Z O L A Y C O N C E PC IÓ N BÁEZ C ALLO T R A T A M IE N T O PSIC O LÓ G IC O DEL JUEGO PA TO L Ó G IC O 579

riorada. Se traca tan to de m ejorar la convivencia fam iliar com o de d o tar evitación de las situaciones o circuitos «peligrosos», es fu n d am en tal en las prim e­
a la pareja de habilidades para m odificar la co n d u cta del jugador; ras fases dei tratam ien to . A m ed id a q u e la terap ia avanza, se procede a u n a ate­
h) asistencia a g rupos de a u to ay u d a (jugadores A n ó n im o s, etc.), q u e p u e­ nuación gradual del co n tro l de estím ulos.
d e fo rta le c e r la a b stin e n c ia y h a c e r m en o s p ro b a b le la a p a ric ió n de N o obstante, u n punco fundam ental de la terapia es q u e ios sujetos experi­
recaídas; : m enten deseos de llevar a cabo la co n d u cta de juego y que sepan resistir a esos
i) ' cratamienco del abuso de alcohol u otras drogas en los casos necesarios; deseos co n ia ayuda de estrategias de a u to co n tro l. P recisam ente la exposición
j) estrategias de prevención de las recaídas, con arreglo a los criterios u tili­ regular a los indicios de riesgo, variables según los casos, y la resistencia co n tin u a
zados en los trastornos adjetivos (E cheburúa y C orral, 1986). a los m ism os acaban p o r elim inar ia po ten cia de dichos indicios y contribuyen a
reducir las expectativas erróneas.
Por últim o , u n aspecto de interés es la utilización de m anuales de autoayuda Si u n sujeto sólo evita el peligro, quizá logre u n a recuperación objetiva (no
(p. ej., D íckerson, H in c h y y Legg E ngland, 1990), q u é ayudan al p aciente a des­ jugar a las m áquinas recreativas, p. ej.), pero p u ed e experim entar aún cierto gra­
cu b rir las m otivaciones para el juego, a realizar aucorregistros, a llevar a cabo un do de in tran q u ilid ad subjetiva, q u e hace m ás probable la recaída. La recupera­
control de estím ulos, a buscar conductas alternativas incom patibles, a autorre- ción total (objetiva y subjetiva) sólo se produce cu an d o el sujeto se expone, ya
forzarse y a m an te n e r los logros terapéuticos a largo plazo. Si bien la evaluación desde las prim eras sesiones dei tratam ien to , á los indicios de riesgo de form a
de la eficacia de estos m anuales está aún por hacerse, parecen po ten ciar los efec­ regular y no tiene dificultades para resistirse a las conductas adjetivas, com o se
tos del tratam ien to psicológico. ha d em ostrado tam bién en el caso de los alcohólicos (Laberg, 1990), los cocai­
n ó m an os (O ’B rien, C hiidress, M cLeiian y E h rm an , 1990) y ios dependientes de
opiáceos (Powell, Cray, Bradley, Kasvikis, Strang, B arratt y M arks, 1990). El
cam bio en las expectativas de eficacia personal, m ás q u e la extinción, puede ser
3. P R O G R A M A D E IN T E R V E N C IO N P R O P U E S T O la clave de la eficacia terapéutica de las técnicas d é exposición en ei tratam iento
de las conductas adictivas (Laberg, 1990). Es más, la generación de expectativas
de autoeficacia sobre el control de las conductas adictivas correlaciona altam ente
Llevada a cabo la revisión bib lio g ráfica de los trabajos m ás significativos con las conductas futuras d e abstinencia (S oiom on y A nnis, 1989).
publicados hasta la fecha, los autores h an creído conveniente exponer con detalle E sta p arte del p ro g ram a (co n tro l d e estím u lo s y exposición) co n sta de 6
el program a de in tervención q u e h a n elaborado (E cheburúa y Báez) y que apli­ sesiones individuales de u n a hora d é duración, a excepción de la segunda (que
can en el tratam ien to de los jugadores patológicos. T odos los pacientes tratados tiene u n a duración de 1,5 horas), con u n a periodicidad sem anal. El registro de
tienen u n a dep en d en cia de las m áquinas recreativas, bien de form a exclusiva o tareas utilizado figura en el A péndice 1. El diario de sesiones, con las tareas para
en com binación c o n el bingo y /o casino. El program a, q u e tien e co m o objetivo casa correspondientes, se estru ctu ra de la siguiente m anera:
terapéu tico la abstinencia, c o n sta fu n d a m e n ta lm e n te de dos co m p o n en tes: el
control de estím ulos y la exposición gradual en vivo con prevención de respues­
ta, por u n lado, y la terapia de gru p o cog n itivo-conductual, p o r otro. I a S E S IÓ N
El enfoque terapéutico p ropuesto, sin excluir la conveniencia de añ ad ir otros
com ponentes al tratam ien to en algunos casos, es restrictivo y de co rta duración • P lantear la hipótesis del p roblem a desde ia perspectiva del análisis funcional
(alrededor de 2 meses, con controles de seguim iento de 1, 3 , 6 y 12 meses tras '. - d e la conducta.
haber acabado el tratam ien to ). A juicio de los autores, este tip o de program a es • ¿ d e te r m in a r todos los ingresos del paciente y, de co m ú n acuerdo, transferir
el que presenta u n a m ayor validez em pírica hasta la fecha. Esta p ropuesta se ins­ . Jjiéf.conrrol de los m ism os a u n familiar. .
cribe en el m arco de u n a investigación clínica co ntrolada, actu alm en te en curso, E n treg a r a u n fam iliar los talonarios, libretas y tarjetas de crédito.
que tiene por objetivo estu d iar ia eficacia terap éu tica'd e este program a en con­ E xplicar a fam iliares, am igos y co n o cid o s ,a los q u e Ies h a p ed id o d in ero
ju n to y de cada u n o de los co m p o n en tes q u e io constituyen, así com o la relación p restad o , q u e n o le dejen m ás d in ero p o rq u e tien e u n p ro b le m a con el
costes-beneficios de:este tipo de intervención. juego. .
• Llevar sólo ei d in ero q u e p u ed a necesitar p a ra los gastos de bolsillo, tras
haberlos calculado con detalle, y justificar los gastos extra.
3.1. El co n tro l de'estím ulos y la exposición gradual en vivo con prevención de • E vitar las situaciones o circuitos «peligrosos» q u e p u ed an desencadenar la
respuesta co n d u cta de juego.
• A utodenunciarse en la U nidad de ju eg o d e la Policía A utónom a si el pacien­
El c o n tro l de estím ulos, referido especialm ente ai co n tro l del din ero y a la te juega, adem ás, al bingo o al casino.
580. ENRIQUE ECHEBURÜA ODRlOZOLA Y CONCEPCIÓN BÁEZ GALLO TRATAMIENTO PSICOLÓGICO DEL JUEGO PATOLÓGICO 581

• Inform ar ai terap eu ta y al fam iliar de codas las deudas que tiene y elaborar 4 a S E S IÓ N
u n a e s tra te g ia d e d e v o lu c ió n p o te n c ia n d o la a u c o rre sp o n sa b ilid a d del
paciente. 9 Revisar las tareas planificadas en la sesión an terio r y tratar las dificultades
• Tarcaspara casa: llevar a cabo d iariam en te las careas prescritas p o r el terapeu­ planteadas.
ta según los p rincipio s an te rio rm e n te expuestos. 9 R eforzar al p aciente y ai co terapeuta p o r los progresos habidos.
* Tareas p ara casa:
99 A ten u ar gradualm ente el control de estím ulos (m anejo del dinero y de
las tarjetas, salir solo, uriiización de circuitos «prohibidos», etc.), excepto
2a S E S IÓ N
en lo referido a ia frecuentación de am igos jugadores. . j;
99 Llevar a cabo las tareas de exposición de la fo rm a prescrita en la sesión
9 Revisar las tarcas planificadas en la p rim e ra sesión y tratar las dificultades
anterior. Sin em bargo, ahora ei co terapeuta se va a lim itar a quedarse en
planteadas.
9 E xplicar !a teoría suby acen te al p ro ced im ien to de la exposición gradual en casa y a esperarle ah í a q u e el paciente acabe la tarea de exposición. Si el
vivo con .prevención de respuesta. paciente se e n cu en tra con alguna d ificultad, pued e llam arle al cocerá-
• E laborar un pro ced im ien to individualizado de exposición, según el análisis p euta p o r telófono, bien desde el lugar de juego o desde él exterior.
99 P racticar las c o n d u cta s alternativas reforzantes prescritas p o r el tera­
fu ncional de la co n d u c ta , y establecer el p lan d e actuación.
peuta.
9 Llevar a cabo la prim era sesión de exposición en vivo el terapeuta, el fam iliar
99 A n o tar las tareas anteriores en el registro correspondiente.
y el paciente.
9 Tarcas para casa:
99 Proseguir con el co n tro l de estím ulos.
99 L levar a cab o las tareas d e e x p o sició n 6 veces p o r sem an a, co n u n a
5a S E S IÓ N
perio d icid ad diaria, d u ra n te u n riem po aproxim ado de 2 0 a 60 m in u to s
basta que el nivel de ansiedad p ercibido sea igual o inferior a 3. La expo-r 9 Revisar las tareas planificadas en la sesión an terio r y tratar las dificultades
planteadas.
sición se h ará aco m p a ñ ad o del fam iliar lo más cerca posible del juego,
sin el co n su m o de bebidas alcohólicas y sin otras actividades sim u ltá­ 9 R eforzar al paciente y al coterapeuta p o r io^progresos habidos.
neas. 9 E xplicar al paciente el fenóm eno de ia recaída y enseñarle estrategias de pre­
A n o tar las tareas anteriores en el registro correspondiente. vención: percepción de las situaciones de alto' riesgo, conductas asertivas de
rechazo a las invitaciones al juego, establecim iento de hábitos de conductas
alternativas reforzantes, etcétera.
9 Tareas para casa:
3n S E S IÓ N 99 A u m en tar la atenuación dei control de estím ulos (m anejo del dinero y
de las tarjetas, salir solo, u tilizació n de circu ito s «prohibidos», etc.),
9 Revisar las tareas planificadas en la sesión an terio r y tratar las dificultades excepto en lo referido a la frecuentación d e am igos jugadores.
planteadas. 99 Llevar a cabo las tareas de exposición p o r sí soló exclusivam ente, sin pre­
9 Reforzar al paciente y al c o terap eu ta p o r los progresos habidos. sencia o co ntrol alguno del coterapeuta.
9 E nseñar al p aciente el co n cep to d e co n d u cta s (y relaciones sociales) alterna­ 99 P ra c tic a r c o n d u c ta s a lte rn a tiv a s refo rz a n te s a in ic ia tiv a d el p ro p io
tivas reforzantes y hacer u n listado de ellas. paciente, sin n in g u n a prescripción expresa p o r p arte dei terapeuta.
9 Tareas para casa: 99 A n o tar las tareas anteriores en ei registro correspondiente.
99 Proseguir con el c o n tro l de estím ulos.
99 Llevar a cabo las tareas d e exposición de la form a prescrita en la sesión
anterior. Sin em bargo, ah o ra el co tcrap eu ta va a aco m p a ñ ar al paciente 6 a SE S IÓ N
al local de juego y va a esperarle fuera a que acabe ¡a tarea de exposición.
99 P racticar las c o n d u c ta s altern ativ as, refo rzan tes prescritas p o r el tera­ 9 Revisar las careas planificadas en ia sesión a n terio r y tratar las dificultades
p eu ta. ' ' planteadas.
99 A n o ta r las tareas anteriores en ei registro correspondiente, 9 Reforzar al paciente y al coterapeuta p o r los progresos habidos y hacerles ver
la a u to n o m ía a d q u irida ya p o r e! paciente.
9 C onceptuaiizar la recaída com o u n proceso de extinción de conducras. ense-
582 ENRIQUE ECHEBURÚA ODRIOZOLA V CONCEPCIÓN BÁEZ GALLO TRATAMIENTO PSICOLÓGICO DELJUEGO PATOLÓGICO 583

fiarle al paciente d fenóm eno de disonancia cognitivá ocurrido tras una pri­ M étodo
mera recaída y dotarle de pautas de co m portam iento adecuadas en ese supues­ * Se presentan el terapeuta y cada u n o de los m iem bros de! grupo.
to: hacer frente a. la ansiedad resultante, llam ar inm ediatam ente al terapeuta, * C ada paciente expone d u ran te 5 a 10 m in u to s su autobiografía en relación
evitar deslizarse por la p en d ien te de la recaída total al intentar recuperar con con la pérdida d e co n tro l del juego. (Se les ha pedido previam ente que la
otras conductas de juego el dinero perdido en la prim era recaída, etcétera. preparen p o r escrito en casa.)
Tareas para casa: . * Se refuerzan todas las m uestras de responsabilidad y de franqueza a la hora
•• E lim in ar el c o n tro l de estím ulos (m anejo del din ero y de las tarjetas, de exponer situaciones dolorosas, así com o los in ten to s de com prensión por
salir solo, utilización dé circuitos «prohibidos», etc.), excepto en lo refe­ parte de los otros m iem bros del grupo.
rido a la frecuentación de am igos jugadores. R etirar tam bién, en cuanto ‘ Se co m entan los aspectos com unes a las historias de juego, especialm ente en
se^ posible, k .a u to d e n u n c ia de la U nidad de Juego de ia Policía A u tó n o ­ lo que se refiere al com ienzo y m an ten im ien to del problem a.
m a si es tam bién ju g ad o r de bingo. * Se explica que, d ad a la p érd id a de c o n tro l existente, el p a cie n te no va a
** Llevar a cabo las tareas de exposición por sí exclusivam ente, sin presen­ p o der jugar m ás, ya que.la abstinencia, com o ocurre en las conductas adicti-
cia o co n tro l alguno del coterapeuta. vas, au m en ta la posibilidad de recuperación.
*• P ra c tic a r c o n d u c ta s a lte rn a tiv a s re fo rz a n te s a in ic ia tiv a del p ro p io * Tarcas para casa:
paciente, sin n in g u n a prescripción expresa p o r parte del terapeuta. •• E laborar u n a lista de las ideas equivocadas y de los errores, cognitivos
•• A n o tar las tareas anteriores en el registro correspondiente. que tiene cada u n o en relación con el juego a p a rtir de las respuestas
em itidas en el Inventario de Pensamientos sobre el Juego.

3-2. La terapia de g ru p o cognitivo co nductual


2a S E S IÓ N
Se han señalado 5reiteradam ente las alteraciones cognitivas presentes en los juga­
dores patológicos (Echeburúa, 1991). La terapia de grupo puede ser más útil que la Objetivo especifico
terapia in dividual para hacer frente a este problem a p o rq u e se desenm ascaran • R eestructurar cognidvam ente las ideas irracionales relacionadas con el juego
m uchos mecanismos de aucoengano y porque la identificación con el grupo ayuda al y ia dependencia del m ism o.
paciente a reducir la sensación de soledad, y alienación que experimenta (Lesieur y
Custer, 1984). Las creencias irracionales pueden ser tam bién más fácilm ente des­ Método
montadas en una situación grupa], ya que el resto de los. jugadores presentes en el • C ada sujeto co m en ta su experiencia co n el juego (conductas o pensam ien­
grupo pueden ¡ser de ayuda al terapeuta para detectar el sistem a de errores cognitivos tos) desde la sesión anterior. El terapeuta y los dem ás m iem bros del grupo
y de pensamientos mágicos (M cC orm ick y Ramírez, 1988; M ercadé y otros, 1990). refuerzan diferencialm ente el no h ab er jugado o las aproxim aciones a este
Esta parte del. program a, llevada a cabo sim u ltán eam en te con la a n terio r­ objetivo. Se insiste entre todos en la abstinencia com o m éta terapéutica.
m ente expuesta, co n sta de 6 sesiones de u n a h o ra de d u ració n , con u n a periodi­ • C ada m iem b ro dei grupo lee en voz alta el listado de los errores cognitivos
cidad sem anal. Los grupos, dirigidos p o r u n terapeuta, constan de 5 o 6 placien­ que ha preparado.
tes por grupo. Los objetivos generales de las sesiones grupales son: facilitar el • . Se agrupan en p rim er lugar los errores cognicivos com unes a los m iem bros
contacto con otras personas que están en la m ism a situación del paciente, p erm i­ >-x;de! grupo; en segundo lugar, se señalan los errores m ás particulares de cada
tir la com unicación de las dificultades con el juego a otras personas con una p ro ­ t apaciente.
blem ática sim ilar (así es m enos probable la m e n tira y/o el aucoengano) y co m ­ _• Se pide a los m iem bros del grupo que traten de identificar la irracionalidad
p artir los problem as, buscar soluciones com unes y darse apoyo m u tu o . £ 1 diario de dichos pensam ientos y actitudes.
de sesiones, con los objecívos específicos de cada sesión, eí m éto d o em pleado y • Los m iem bros del grupo elaboran d e m u tu o acuerdo pensam ientos raciona­
las careas para casa correspondientes, se estructura de la siguiente m anera: I les alternativos.
• Tareas para casa:
•• Realizar autoverbaiizaciones y autoinstrucciones d iariam ente y a k mis­
I a S E S IÓ N . ... m a h o ra en relación co n los pensam ientos racionales com entados en k
sesión. Estos ejercicios deben realizarse en voz alta y delante del espejo.
Objetivo específico •• Llevar a cabo u n listado de actividades y relaciones sociales reforzantes.
• Tomar, conciencia de que la abstinencia del juego es el objetivo terapéutico
adecuado.
534 ENRIQUE ECHEBURÚA ODRiOZOLA Y CONCEPCION BÁEZ CALLO TRATAMIENTO PSICOLÓGICO DEL JUEGO PATOLOGICO 585

3 ;1 S E S IÓ N • Tareas para casa:


33 C o n tin u a r con el pían de ocio proyectado.
Objetivo específico 33 P roseguir con las verbalizaciones y las au to in stru ccio n es, co m o en ía
3 G e n e ra c ió n de c o n d u c ta s-a lte rn a tiv a s in c o m p a tib le s con la c o n d u c ta de tarea llevada a cabo hasta ahora.
jugar, - 33 Llevar a cabo un program a de solución de problem as a un.a situación
económ ica problem ática que se le plantee al paciente actualm ente.
M étodo eH
H±¿
• C ad a sujeto co m en ta su experiencia c o n el juego (conductas o p e n s a m i^ - -
tos) desde la sesión ancerior. El terap eu ta y los dem ás m iem bros dei grupee 5a S E S IÓ N
refuerzan diFcrencialm ente el n o h ab er jugado o las aproxim aciones a e ste '
objetivo. Se insiste en tre todos en la abstin en cia.co m o m eta terapéutica. Objetivo específico
• Se revisan las tareas p ropuestas y se tratan las dificultades planteadas. * A prontam iento de los problem as económ icos planteados p o r el juego y/o por
• Se expone el listado elaborado p o r cada m iem bro del gru p o sobre,activida­ su form a de ad m inistrar el dinero.
des reforzantes in com p atib les con la co n d u c ta de juego.
• C ad a sujeto expone situaciones agradables experim entadas en el pasado en M étodo
relación con ese cipo de actividades. 3 C ad a sujeto co m enta su experiencia con el juego (conductas o pensam ien­
• C ad a sujeto elabora u n p lan de ocio ajustado, a la realidad específica de su tos) desde la sesión ancerior. El terapeuta y los dem ás m iem bros del grupo
situación actual (fam iliar, económ ica, de edad, etc.). refuerzan diferencialm ente el no haber jugado o las aproxim aciones a este
• Los m iem bros del g ru p o co m en tan las posibilidades reales de llevar a cabo el objetivo. Se insiste entre todos en la abstinencia com o m eta terapéutica.
plan expuesto p o r los dem ás. 3 Se revisan las tareas propuestas y se tratan las, dificultades planteadas.
• Tarcas pura casa: 3 C ad a m iem b ro dei grupo expone los problem as económ icos planteados por.
** Realizar la p arte del plan de ocio expuesto d u ra n te la sesión que se pue­ la d ep en d en cia del juego, así com o el «ahorro» ex p erim entado desde que
de llevar a cabo en u n a sem ana. están sin jugar.
•• P roseguir co n las verbalizaciones y las a u to in stru c c io n e s, co m o en la 3 Se c o m en tan las situaciones m ás com unes (deudas, dificultades laborales,
tarea llevada a cabo hasta, ahora. ecc.) y se plantean posibles soluciones según el program a de solución de p ro ­
blemas.
4 a S E S IÓ N 3 El terapeuta refuerza a los m iem bros del grupo p o r la exposición de u n tem a
tan delicado, así com o p o r las posibles soluciones propuestas. ,
Objetivo esp.ecfi.co 3 Tareas para casa:
3 E n tren a m ien to e n resolución de problem as planteados por el juego. 33 C o n tin u a r con el plan de ocio proyectado.
33 P roseguir con las verbalizaciones y las au to in stru ccio n es, co m o en la
Método tarea llevada a cabo hasta ahora, pero a p artir d e este m o m en to en voz
3 C ada sujeto co m en ta su experiencia con el juego (conductas o p ensam ien­ baja y sin m irarse al espejo.
tos) desde la sesión anterior. El te rap eu ta y los dem ás m iem bros del grupo 33 Llevar a cabo u n program a de solución de problem as a u n a situación
refuerzan, difercn.cialm ente el n o h a b er ju gado o las aproxim aciones a este problem ática real (familiar, laboral, económ ica, etc.) q u e se le plantee al
objetivo. Se insiste en tre todos en la ab stin en cia com o m eta terapéutica. paciente actualm ente.
‘ Se revisan las tareas p ropuestas y se.trata n las dificultades planteadas.
* El terapeuta pone u n ejem plo y especifica los pasos de un program a de solu­
ción de jitpblem ás: 6 * SE S IÓ N
** Identificación co n creta del problem a.
** G eneración de altern ativ as'd ev o lu ció n . Objetivo específico
** E lección de una alternativa. 3 Prevención de la recaída.
* * A plicación de esa alternativa.
y* V aloración de la decisión adoptada. . . Método
3 C a d a m iem b ro del gru p o elabora u n a situación hip o tética y p o n e u n ejem ­ 3 C ad a sujeto co m en ta su experiencia con el juego (conductas o pensam ien­
plo de solución de problem as. tos) desde la sesión anterior. El terapeuta y los dem ás m iem bros deí grupo
586 ENRIQUE ECHEBURÚA ODRIOZOLA Y CONCEPCION BÁEZ GALLO TRATAMIENTO PSICOLOGICO DEL JUEGO PATOLOGICO 587

refuerzan diferenciaim cnte el no haber jugado o las aproxim aciones a este Los estudios referidos p ru eb an q u e el juego patológico responde bien a los
objetivo. Se insiste en tre todos en la abstinencia com o m eta terapéutica. tratam ientos (Peck, 1986) y q u e se han o b ten id o tasas de éxito superiores al 50
• Se revisan las tareas propuestas y se resuelven las dificultades planteadas. p o r 100 de los casos tratados con u n co n tro l de seguim iento de 6 meses (T aber y
• El te ra p e u ta d a .u n a explicación c o g n itiv o co n d u ctu al del fen ó m en o de ia o tro s,-1987) y de í año (Russo y otros, 1984). N o obstante, en todos ios estu­
recaída y de la necesidad de estar preparado ante su posible ocurrencia. dios de tratam ien to publicados las m uestras son pequeñas (cuando no estudios
• C ada m iem b ro .d elig ru p o identifica y expone ante los dem ás las situaciones de caso), no se estudia la eficacia diferencial d e los tratam ien to s entre sí o con u n
de alto riesgo que le pod rían llevar de nuevo a la co n d u cta de juego. gru p o placebo y se co m b in a n c o n . frecuencia varias técnicas sim u ltán eam en te
• C o n arreglo al p ro ced im ien to de solución de problem as, se generan alterna­ (com o en el caso de las propuestas terapéuticas d.e G onzález, 1989, o de G onzá­
tivas en tre todos para in te rru m p ir la cadena de estím ulos que lleva a la c o n ­ lez, G arcía, A ran d a y D íaz, 1991), p o r lo que n o es fácil identificar el com p o ­
d u cta (le juego. n ente activo de la terapia (Ajlcock, 1986).
• C ada m iem bro del gru p o planifica ante ios dem ás qué hacer en caso de una Por o tra parte, los estudios controlados sobre la eficacia diferencial de ios tra­
prim era recaída para evitar que la cosa vaya a más. tam ientos, con criterios de éxito claros y con seguim ientos sistem áticos a largo
• El terapeuta refuerza diferen q alm en ce el planteam iento de m edidas raciona­ plazo, so n poco frecuentes (K napp y Lech, 1987; Stew art y B row n, 1988). Por
les, así com o la reacción in m ed iata a n te el problem a p lanteado y la petición ello las conclusiones o b ten id as hasta ia fecha son a ú n m u y provisionales. U n
de ayuda a personas allegadas. problem a adicional es que las tasas de rechazo y de ab an d o n o del tracamienco
• E! terapeuta da p o t concluida la terapia, constata los progresos experim enta­ son, com o tam bién ocurre en otros trastornos ádictivos, excesivam ente altas y
dos, felicita a los m iem bros del gru p o por ello y se p o n e a su disposición en oscilan c o n ju n tam en te entre el 30 p o r 100 y el 7 0 p o r 100 del to tal d e 'p acien ­
el futu ro p o r si surge cu alq u ier dificultad. tes. A sim ism o, la tasa de pérdidas en el seguim iento suele variar entre eí 4 0 por
• Tareas para casa: 100 y el 50 p o r 100 de los pacientes. Si no se to m an en consideración rodos
•• C o n tin u a r con el plan de ocio proyectado y pro cu rar ten er siem pre ocu­ estos datos, las cifras de éxito citadas en los estudios sobre los pacientes tratados
pado el tiem p o libre en algo agradable. a térm ino p u ed en estar claram ente sobreestim adas (Blaszczynskí, 1993).
• • A utorreforzarse con el din ero no gastado en el juego en actividades pla­ Los tratam ientos propuestos oscilan desde u n program a intensivo, com o el
centeras para el sujeto y su familia. llevado a cabo en régim en d e in tern am ien to d u ran te 1 m es en el C leveland Vete-
*• E star alerta a n te las situaciones de alto riesgo com entadas en la sesión y rans A d m inistration C enccr en Brecksville (O h io ) (T aber y otros, 1987), hasta
p o n er en m archa desde el prin cip io conductas alternativas. program as basados en técnicas sencillas (la relajación o la desensibilización im a­
' ** En caso de. exp erim en tar im pulsos o pensam ientos de juego, co m en tár­ ginada) y de co rta duración (1 sem ana) (M cC onághy y otros, 1988), que se pue­
selo al fam iliar m ás cercano y, si es preciso, llam ar al terapeuta. den aplicar en régim en am bulatorio a u n gran núm ero de pacientes y no requie­
ren u n a gran inversión de tiem po n i de dinero. N o se dispone, p o r desgracia, de
estudios sobre la eficacia com parativa a largo .plazo entre abordajes terapéuticos
tan diferenciados. '
4. C O N C L U S IO N E S Las técnicas terapéuticas propuestas h asta la fecha son excesivam ente genéri­
cas y poco m atizadas, especialm ente desde dos p u n to s de vista: la selección de
ios pacientes y las m odalidades de juego im plicadas. Los program as de in terv en ­
Las explicaciones teóricas sobre la adquisición y el m an ten im ien to deí juego ción, propuestos n o pueden ser uniform es, sino que h ay que to m ar en consídera-
patológico han sido enfocadas desde m últiples perspectivas (E cheburúa, 1991): c io ^ e sta s peculiaridades. Por ello, deb en diseñarse program as a d hoc en cada
los program as de reforzam iento {Dickerson, 1979; K napp, 1976), el au m en to eásoPTor ejem plo, los factores m antenedores del juego en las m áq u in as tragape-
del arousal co m o refo rzad o r e n su jeto s buscad o res de estim u la c ió n (B row n, rjás están relacionados con el estrecham iento dei cam po atencional, q u e actúa, a
1986a, 1987a; D ickerson, H in c h y y Fabre, 1987; Z uckerm an, 1983), el «meca­ su vez, com o u n escape em ocional de u n a vida cotidiana insatisfactoria; p o r el
nism o ncurofisiológico de ejecución conductual» (M c C o n a g h y y otros, 1988), la contrario, los juegos de ¡la b ilid a d . (las cartas ó las apuestas en las carreras de
ilusión de control y la percepción sesgada de los resultados del juego (G ab o u ry y caballos), p. ej., contribuyen a una elevación del estado de án im o e n jugadores
Ladouceur, 1989; G ilovich, 1983; H o n g y C h íu , 1988), etc. Sin em bargo, el deprim idos (Blaszczynskí y M cC onághy, 1989). L ógicam ente, los program as de
alcance teórico de dichas explicaciones no ha arrojado -mucha luz, al m enos por intervención n o p u ed en ser los m ism os en am bos casos. P or o tra parte, la pre­
el m o m e n to , al desarrollo de estrategias terapéuticas eficaces. N o está claro tam ­ sencia (frecuente, p o r lo dem ás) de otro trasto rn o de co n d u cta asociado en los
poco si las diferencias individuales en los tipos de jugadores patológicos o en las jugadores patológicos (depresión, alcoholism o, trastorno ancisocial de la perso­
m odalidades de juego im plicadas son prediccivas de objetivos terapéuticos o tra­ nalidad, etc.) hace necesario el diseño de program as específicos en cada caso.
tam ientos diferenciales. C o m o h a ocurrido tam bién en el caso del alcoholism o (Echeburúa, 1990;
588 ENRIQUE ECHEBURÚA OORfOZOLA. Y CONCEPCIÓN BÁEZ CALLO TRATAMIENTO PSICOLÓGICO DEL JUEGO PATOLÓGICO 589

E cheburúa y C orral, 1988), se ha planteado la viabilidad del juego co n tro lad o


com o objetivo terapéutico en el tratam ien to del juego patológico. Si bien esta
m eta resulta m o tiv an te p ara atraer sujetos al tratam ien to , no se co nocen en la
actualidad los resultados a largo plazo de.este cipo de program as ni tam poco se
ha d efinido con ex actitu d el cipo d e sujetos que p u ed en beneficiarse de los m is­
mos: Por ello, parece razonable recurrir a la abstinencia co m o objetivo cerapeucSj®
co m ien tras no se conozcan las variables predictoras de la consecución del jú e g ó ''
co n tro lad o co m o m eta (Biaszczynski, M c C o n a g h y y Frankova, 1991b). úgfu
U n tem a de interés en todas las cond u ctas adiccivas es la predicción de Leí
recaídas tras ej tratam ien to . El c o n o cim ien to de este p u n to en el caso del juego
patológico es aú n m u y escaso. El estilo atrib u cio n aí in te rn o , global y estable para
ios sucesos negativos, la gravedad del ju eg o en el p retratam ien to y u n elevado
nivel de ansiedad trás el tra ta m ie n to parecen ser, a ten o r de jos prim eros estudios
publicados (M cC o n ag h y y otros, 1983, 1988; M cC o rm ic k y Taber, 1988), los
m ayores predictores dé recaída tras la terapia. D esde o tra perspectiva, los iu d ó -
pacas con otro trasto rn o de co n d u cta asociado (abuso de alcohol, trastorno de
personalidad, parafilius, écc.) tien d en a p resen tar una tasa alta de recaídas (M ars-
hall y Eccles, 1991). Si se co n firm a ran estos resultados en investigaciones fu tu ­

Apéndice 1'. Registro de careas


ras, se p o d rían utilizar selectivam ente estrategias de in tervención para prevenir

(Echeburúa y Báez, 1991.)


las recaídas (ció E clicb u rú a y C o rral, 1986).
Por ú ltim o , u n a cuesción de gran interés, desde la perspectiva de las diferen­
cias individuales, es si todos los jugadores patológicos necesitan tratam ien to para
co n tro lar su hábito. A u n q u e no hay investigaciones controladas sobre la evolu­
ción espontánea de los jugado.res patológicos no tratados, algunos, co m o ocurre
tam bién en ej caso de ciertos bebedores excesivos y de ciertos fum adores, pueden
dejar de ju g ar p o r sus propios m edios; otros, p o r el co n trario , n o responden ni al
m ejor de los tratam ien to s disponibles (Biaszczynski, 1985). La adap tació n de los
objetivos terapéuticos y de los program as de tratam ien to a las necesidades indivi­
duales, así com o el pa.pei terapéutico m ism o de los m anuales de auto ay u d a (p.
ej., Cuseer y M fit, 1985), es u n a cu estió n no resucita que requiere u n a detallada
investigación:
CAPÍTULO 11

LA OBESIDAD Y SUS PROBLEMAS:-


MARCO CONCEPTUAL Y FACTORES
IMPLICADOS
C arm ina Saldaíta, D avidSánchez-C arracedoy Eugenio García
J. IN T R O D U C C I Ó N
2. ¿Q U É ES LA O B E S ID A D ?
2.1. La clasificación de la o besidad y sus problem as
3. A L G U N O S D A T O S E P ID E M IO L Ó G IC O S S O B R E LA O B E S ID A D
3.1 - D ato s de poblaciones adultas
3-2. D atos de poblaciones infantojuveniles
4. R IE S G O S D E LA O B E S ID A D
4.1. Riesgos físicos de la obesidad
4.2. El seg u im ien to de dietas co m o factor de riesgo 1. IN T R O D U C C IÓ N
4.3. C onsecuencias psicológicas adversas del seguim iento de dietas
4.4. Riesgos sociales de ¡a obesidad Justificar el abordaje de la obesidad en u n texto d e trastornós adictivos no
5. F A C T O R E S Q U E IN C ID E N E N E L D E S A R R O L L O Y nos va a resultar una tarea fácil, a pesar de que n o será ésta la p rim era vez q u e se
M A N T E N IM IE N T O D E LA O B E S ID A D . incluya ei p ro b lem a desde esta perspectiva. O tro s m u ch o s especialistas en el
5.1. Factores biológicos asociados a la obesidad tem a de ia o besidad ya lo h an realizado con an terio rid ad (Brow neif; M a d a tt,
5.2. Factores psicológicos asociados a la obesidad Lichcenstein y W ílson, 1986; R osentbai y M arx, 1981; Sternberg, 1985) basán­
5 -2 . 1 . Éscadós em ocionales e ingesta dose principalm ente en el supuesto de que la obesidad es el resultado de u n a fal­
5-3. Factores co m p o rtam en tales asociados a la obesidad ta de co n tro l sobre la ingesta, lo cual genera que el sujeto que padece-ei trastorno
5.3.1. Los hábitos alim entarios y su relacción con la obesidad com a grandes cantid ades de alim en to in crem en tan d o de esa m an era su peso.
5.3.2. La im p o rta n c ia de la actividad física en la obesidad E sto hace ai obeso u n «adicto a ia alim entación», au n q u e su depen d en cia sea
6. M O D E L O S C O N C E P T U A L E S S O B R E LA O B E S ID A D básicam ente de carácter psicológico m ás que fisiológico (V andereycken, 1990).
6 . 1 . £ i balance energética» A dem ás de lo indicado, las sim ilitudes (a pesar de existir notables diferencias)
6.2. La teoría del p u n to fijo (setpoint) en tre el proceso de recaída en los obesos y en sujetos co n crastoínos adjetivos
6.3. El m odelo de los lím ites de la regulación de la ingesta han p o tenciado de form a más clara la inclusión de este trastorno alim entario en
6.4. £1 m odelo conduccual del aprendizaje m anuales sobre conductas adictivas.
Sim s (1979) indica que el térm ino-obesidad deriva del latín ob (sobre) y ede-
re (com er), avalando desde la m ism a etim ología que la obesidad es ei p roducto
directo de un consum o excesivo d e alim entos, A dem ás, en el siglo pasado, Von
N o o rd e n (cfr. A llison y H eshka, 1991) describió, dos tipos de obesidad: u n a
endógena y o tra exógena, considerando la p rim era resultante de anorm alidades
en d o crin as y la seg u nda, m ás c o m ú n q u e la. en d ó g en a, consecuencia d e u n a
sobreingesta. T am b ién W ooiston (1987) y W ooiston y F orsyth (1 9 8 9 ), en su
esquem a propuesco para la clasificación de ia obesidad con inicio en la infancia,
diferenciaban entre la obesidad causada en d ó genam ente y k causada exógena-
m ente. La p rim era se clasificaría de acuerdo a u n a etiología orgánica específica
(hip o tiro id ism o , sín drom e de P roeder W illy, síndrom e de K iin e fd k r, etc.). La
segunda se subdividiría en la obesidad causada p o r u n sim ple con su m o calórico
excesivo, p o r causas ambiencales-fam iiiares, causas psicogénicas ó Una mezcla de
todas ellas. ,
E sta visión sim p lista perm anece arraigada en m u ch o s sectores de nuestra
sociedad qu e, en tre otros estereotipos, adjudican al obeso él.pecado de la guia.
Por tan to , bajo estos supuestos y ateniéndonos ai' co n ten id o etim ológico dei tér­
m ino, la obesidad p re se m a g ra n sim ilitud con ios trastornos ádictivos,.ios cuales
se m an ifiestan p o r el con su m o excesivo-de d eterm in a d a s'su sta n c ia s (alcohol,
tabaco, psieofárm acós y /u otras drogas) o p o r la ejecución repetitiva de conduc­
tas (jugar a m áquinas, loterías, etc.) d e fo rm a incontrolada, creando.dependencia
psicológica y fisiológica. Sin em bargo, aunque el m odelo de la adicción pueda
594 CARMINA SALDA ÑA. DAViD SÁNCHEZ-.CARRACEDO Y EUGENIO GARCÍA LA OBESIDAD: MARCO CONCEPTUAL Y FACTORES IMPLICADOS 595

ser aplicable a este trastorno del c o m p o rtam ien to alim entario, existen m ás dife­ prescribió ejercicio a uno o m ás clientes y el 6 8 p o r 1 0 0 sugirió en alguna oca­
rencias entre la m ayoría de los trastornos adictivos señalados y la obesidad que sión a sus d ie n te s seguir alguna d ieta específica. E stos y otros m uchos datos que
semejanzas. Si, de u n a parte, el foco de atención io ponem os en comer en exceso, co m entarem os m ás adelante nos an im an a tratar la obesidad desde el m odelo
podem os afirm ar con bastante ro tu n d id ad que no está en absoluto dem ostrado adictivo seguido en esta m onografía.
que los obesos ingieran m ás can tid ad de alim entos que las personas con norm o-
peso. Si, por otra, la aten ció n la ponem os en los posibles episodios d e hiperfagia
(¡finges) que frecu e n te m e n te se a trib u y en a ios obesos, tam b ién te n e m o s'q u e
señalar que una parte im p o rtan te de los obesos no se dan «atracones» y, en todo 2. ¿ Q U É ES LA O B E SID A D ?
caso, es posible que existan su b tip o s de obesos; aquellos que presentan episodios
bulím icos y aquellos q u e n o los presentan. A m bos aspectos serán tratados en
m ayor p ro fu n d id ad posteriorm ente. Todavía hoy n o contam os con u n a definición objetiva de obesidad, aunque
La valoración de la influencia de o tro factor im p o rtan te presente en el ám b i­ la m ayoría de autores concuerdan en definirla com o u n «exceso» de tejido adipo­
to de la obesidad nos aporca nuevos datos para justificar la inclusión del abordaje so q u e resulta peligroso p ara la salud. Sin em bargo, operativizar este'exceso de
de este trastorno d en tro de u n m odelo adictivo. N o s referim os a la prescripción tejido adiposo es, si cabe, u n a tarea más com pleja, q u e d e p en d e básicam ente
de dictas y i la obsesión de la p oblación en general p o r el seguimiento de dietas. Es tan to de las técnicas de m edición q u e se em plean com o de ios criterios utilizados
evidente que para ios obesos y la m ayoría de los m ortales, el procedim iento más para d eterm inar el p u n to de corte p o r el que se diagnostica a u n sujeto com o
sim p le y ex te n d id o p a ra alca n zar la p érd id a de peso deseada es m e d ía n te el obeso. Fruto de esta com plejidad es la vaguedad con q u e se define a nivel opera­
seguim iento de regím enes y dietas alim entarias. E n las dos últim as décadas esta tivo la obesidad: «un d eterm inado nivel.de sobrepeso». E! sobrepeso es el peso
obsesión p o r el seguim iento de dietas alim entarias es u n hecho. Basta revisar las que excede a cierta n o rm a o ideal. La m ayoría de investigadores en ei cam po de
vallas publicitarias de nuestras calles, los pro d u cto s m ás visibles de las farmacias, la obesidad son conscientes de que los térm inos obesidad y sobrepeso se usan,
los periódicos, sem anarios, folletos, libros, revistas que, día a día, van aparecien­ con frecuencia, d e form a intercam biable. Sin em bargo, el grado de sobrepeso
do en nuestro país e in m ed iatam en te se com probará la gran can tid ad de a n u n ­ que n o rm alm ente se ha considerado obesidad en ios adultos, y en m uchas oca­
cios publicitarios y i o artículos periodísticos, program as y consejos relativos ai siones ta m b ié n en los n iñ o s, es el 2 0 p o r 1 0 0 so b re el id eal (R ow e, 19 8 0 ;
em pleo de m étodos, más o m enos serios, p ara perder peso, siem pre basándose en W illiam son, D avis, D u ch m an , M cK enzie y W atkins, 1990), considerándose que
el co n tro l de ¡a alim entación. E n codo este m aterial se presenta la dieta com o un a p artir de este p u n to se increm entan significativam ente los riesgos para la salud.
m étodo ideal para p erd er peso, fácil de seguir, que no p ro d u ce n in g ú n efecto A utores com o L ew y Garfinlcel (1979) y H au tv ast y D e u re n b e rg (1987) han
negativo y que perm ite a la persona m o d elar su cuerpo a v oluntad, p roporcio­ sugerido ei 30 p o r 100 de sobrepeso com o d efin ició n de o besidad p o r ser el
nándole u n a figura m ás delgada y u n a silueta m u ch o más atractiva, deseable y p u n to de corte a p artir del cual se h an en co n trad o relaciones claras enere obesi­
exitosa socialmcnce. d ad y trastornos cardiovasculares.
C om o u n a form a de ejem plificar esta presión del am b ien te podem os señalar \

que duran te ios años 80 en EE U U , en relación a décadas pasadas, prácticam en­


te se dobló la can tid ad del gasto efectuado er\ program as y servicios p ara la pér­ 2 .1 . La clasificación de la obesidad y sus problem as
dida de peso, alim entos de dieta, libros para conseguir u n cuerpo sano y delga­
do, y productos similares, llegando a gastarse sólo en .1988 la alarm an te cantidad --•^Investigadores com o Agras y W erne (1981), Bray (1979) y S tu n k ard (1984)
de 29 billones de dólares (u n o s 3 .0 0 0 billones de pesetas) (B row neil, 1991b, haj|¿|puesto de m anifiesto la im portancia de elaborar clasificaciones de los diver-
G arner y Wooley, 1991). Por su parte, R o th b lu m (en prensa) m enciona que los joá-'Sübripos de obesidad que p erm itan planificar terapéuticas específicas y, de
norteam ericanos gastaron 150 m illones de dólares en peligrosas dietas líquidas v<|& m an era, o p tim iz a r los resu ltad o s d e los p ro g ram as de in te rv e n c ió n . Sin
comerciales a los dos años de su. in tro d u cció n en el m ercado, y 80 m illones de em bargo, hasta el m o m en to los criterios utilizados para clasificar la obesidad han
dólares en fármacos supresores del apecico. sido m últiples y heterogéneos. E n tre ellos podem os destacar clasificaciones reali­
El alcance de esta presión es tal que incluso entre profesionales de la salud, zadas según la m orfología del tejido adiposo, la distrib u ció n de la grasa corporal,
no form ados específicam ente en. estos tem as, la práctica de la recom endación de la etiología, la psicopatología y el grado de obesidad. A principios de la década
seguir alguna dieta o ¡de hacer ejercicio es de uso bastante generalizado. Burles y de los setenta B jorncorp y Sjostrom (1971) p ro p u siero n clasificar la obesidad,
Keeley (1989) recogieron inform ación de un cuestionario aplicado a 132 m iem ­ utilizando com o criterio las diferencias m orfológicas de los adipocitos, en hiper­
bros de la A m erican Psychological A ssociation (APA) sobre sus recom endaciones trófica (au m en to del tam añ o de los adipocitos) e h iperplásica (caracterizada,
de práctica y salud- A unque pocos terapeutas estaban, form ados en la program a­ fu n d am entalm ente, p o r u n increm ento del n ú m ero de células grasas). A m bos
ción y prescripción de ejercicio y en educación en n u trició n , el 83,3 p o r 100 investigadores defendieron, en aquella época, q u e ei n ú m ero de adipocitos se
596 CARMINA SALDARIA, DAVID SÁNCHLZ-CARRACEDO Y ¿UGENIO GARCÍA IA OBESIDAD: MARCO CONCEPTUAL Y FACTORES IMPLICADOS 597

fijaba en las primera? etapas clel desarrollo y, por canco, una vez superado cí perío­ Tabla 17. i . Criterios antropométricos para ia'evaiuación de trastornos del
do crítico sólo eran posibles las m odificaciones de volum en. E n consecuencia, comportamiento alimentario
consideraban q u e las obesidades hiperplásicas eran de origen infancii y difícil
p ro n ó stico , m ientras las h ip ertró ficas se caracterizaban p o r ser m oderadas, de Obesidad leve y Obesidad grave o
evolución p o ste rio r y co n m e jo r resp u esta a la in terv en ció n terap éu tica. Sin Peso normal Sobrepeso moderada mórbida
em bargo, investigaciones posteriores realizadas p o r ellos m ism os y otros a u to r e s ^ .
1 . índice de masa 1 -. índice de masa 1 . índice de n)asa 1 . índice de masa
(H irsch y Baccheior, 3976; Sjóscróm y B jó rn to rp , 1974) m o straro n resultadpsf'^'
corporal 2 0 a corporal 25 a corporal 30 a corporal por
opuestos a la hipótesis inicial, h allan d o hiperplasia en obesidades de inicio tardío-'/
25 kg/mJ 30 !<g/mJ 40 kg/W encima de.40
y escaso in crem en to del n ú m e ro de adip o ciras en obesidades de origen infantil//;. kg/m!
D iversos estudios han llevado a reform ular ios plan team ien to s iniciales indican­
d o que la hipertrofia y la hiperplasia form an p arte de un continuum . C u an d o se 2 . Peso corporal 2 . Peso corporal 2. Peso corporal 2. Peso corporal
g enera u n d e se q u ilib rio e n e rg é tic o p o sitiv o , los trig lic é rid o s c a p tu ra d o s del enere el 10 por entre el límite entre el 2 0 por - por encima dél
to rren te sanguíneo se, alm acen an en.los adipociras provocando un au m en to p ro ­ 10 0 del límite superior 10 0 y el 10 0 - 10 0 por 10 0
gresivo de su volum en (hipertrofia) basca que ad q u ieren u n tam año crítico. En inferior y eí 10 normal y un por 10 0 por del límite
ese m o m en to com ienza la form ación de nuevas células, originándose u n a hiper- por 10 0 del 2 0 por 10 0 por encima del .: superior'
.piusia irreversible (B jó m to rp , 1986; Bray, 1992; S jóstrom , 1980). límite superior encima de límite superior normal
O tro s aurores lian clasificado la obesidad en función de la topografía deí teji­ del peso dicho límite normal
normal promedio
do adiposo, d istin g u ien d o dos categorías: u n a an d ro id e (grasa localizada en la
promedio
parte su p erio r del cuerpo, especialm ente en la zona ab d o m in al, más frecuente en
el hom bre) y gtnoicle (situ ad a básicam ente en las extrem idades inferiores en la
3. Grasa corporal: 3. Grasa corporal: 3. Grasa corporal: 3. Grasa corporal:
zona, de la cadera y los glúteos, m ás característica de la m ujer), co m p ro b an d o hasta un 20 del 20 at 25 del 25 al 30 superior al 30
que el tipo y lugar de d istrib u c ió n de la grasa corporal tiene im p o rtan tes im p li­ por 10 0 del por 10 0 deí por 10 0 del por 10 0 del
caciones para lá salud-, siendo de m ayor riesgo la an d ro id e que la ginoide (Bray, peso corporal peso corporal peso corporal peso corporal
1992; M.atz, 1987; Pi-Sunyer, 1991; S jóstrom , 1992). para ios para los para los para los
El porcentaje dé sobrepeso es u n o de los parám etros más aceptados para cla­ hombres y hombres y hombres y hombres y al
sificar el trasto rn o . D e esta m anera, los diversos expertos de área h an llegado a hasta el 25 por entre ci 25 por entre el 30 por 35 por 100
clasificar la obesidad en categorías cales c o m o leve, m oderada, severa y/o m ó rb i­ 10 0 para las 100.y el 30 por 10 0 y el 35 por . . para las-
da (Agrn.s. 1987; Bray, 1992; Scuokard, 39 8 4 ). El grado de obesidad, en función mujeres 10 0 para las 10 0 para las mujeres
del porcentaje .de sobrepeso o del ín d ic e de M asa C o rp o ral (IM C ), asociado a las mujeres mujeres
com plicaciones sobre ia salud, es el sistem a clasificatorio más útil para el clínico
y el q u e p ro p o rc io n a m ay o r in fo rm a c ió n so b re las estrateg ias terap éu ticas a codos los países o c cid en tales. S egún la P an A m e ric a n H e a lth O rg an izació n
em plear y el pronóstico. E n ia T abla 3 p ro p o rcio n am o s u n a guía referencial de (1986), los ciudadanos de Estados U nidos ingieren 815 billones d e calorías cada
los distintos grados de obesidad ten ien d o en consideración canto la grasa corpo­ día que su p o n en , aproxim adam ente, 2 0 0 billones m ás de las. qué necesitan para
ral com o el porcentaje de sobrepeso y el In d ice de M asa C o rp o ral, realizada a m an te n e r un nivel de actividad m oderada. E stos excedentes-serían suficientes
través de los criterios establecidos p o r d istin to s aurores. para alim entar u n país de 80 m illones de habitantes.
Realizar una estim ación ajustada del núm ero de sujetos que sufre el trastorno es
u n a tarea compleja, ya que esta estim ación depende de los criterios empleados, para
definir norm opeso, sobrepeso y obesidad, así com o de diversas variables (sexo,' edad,
3. A L G U N O S D A T O S E P ID E M IO L O G IC O S S O B R E LA O B E S ID A D raza, nivel socioeconóm ico, etc.) de los sujetos estudiados. E sta com plejidad queda
recogida en los distintos estudios epidemiológicos realizados, los cuales;, por haber
em pleado distintos índices o criterios, son difícilm ente comparables enríe sí.
C o m o indica Jenkins (1 9 8 8 ), resulta parad ó jico q u e en un co ntexto en e!.
q u e m illones de niños m ueren de h am b re cada a ñ o — al m enos el 47 p o r 100 de.
las sociedades se ven afectadas p o r ia escasez de alim entos com o m ín im o u n a vez 3.1. D ato s de poblaciones adultas
a! añ o y en u n tercio de éstas las restricciones so n severas (Marz,. 1987)— la obe­
sidad o sten te el triste récord de problem a n u tricio n al más im p o rta n te en casi E n E stados U n id o s ia prevalencia c o n ju n ta (sobrepeso -i- obesidad), según
598 CARMINA SARDANA, DAVID SÁNCHEZ-CARRACEDO Y EUGENIO GARCÍA LA OBESIDAD: MARCO-CONCEPTUAL Y FACTORES. IMPLICADOS 599

ia bibliog rafía revisada, oscila e n tre ei 2 4 p o r 100 h a lla d o p o r el N acional O tro s dos estudios realizados a escala nacional en G ran. B retaña y H o lan d a
H ealth In terv iew Survey (N H IS ) en 1985 y el 4 4 p o r 100 c o m u n ic a d o p o r m u estran u n a prevalencia global (sobrepeso y obesidad) del 39 p o r 100 y 3 6 p o r
M illar y S tephens (1 9 8 7 ) en u n estu d io diseñado p ara co m p arar la prcvalencia 100 respectivam ente (M illar y Stephens, 1987; Seidell, D e G rooc, V an Sonsbe-
en E stados U n id o s, C a n a d á y G ran B retaña. O tro e stu d io de características ek, D eu renberg y H autvast, 1986). D os trabajos de ám b ito local desarrollados
sem ejantes al anterior, realizado p o r L aurier, G u ig u et, C h a u , "Wells y V alieron en los países escandinavos, co n cretam ente en el este de F inlandia (C areiia del
(1 9 9 2 )'para c o m p arar la prevalencia de iá o b esid ad en Francia, R eino U n id o y N o rte y K tiopio) y e n .u n a zona rural de Suecia (Skaraborg), indican rasas globa­
EE U U , sobre u n a m uestra to ta l c e 5-580 sujetos de 16-50 años de edad, m os­ les del 4 5 p o r 1 0 0 en am bas m uestras y la so rp ren d en te cifra del 2 1 p o r 1 0 0 de
tró que el 7 p o r 100 de la p oblación francesa era obesa (>30 p o r 100 de so b re­ obesidad entre los finlandeses (H ag lu n d , 1987; jalk an en , T u om iiehto y Tanska-
peso), frente ai 9 p o r 100 del Reirjo U n id o y el 15 por 100 d e E E U U . E n este nen, 1986). Las im portantes diferencias encontradas entre los distintos, supues­
ú ltim o país e n c o n tra ro n u n alto p o rcen taje de m ujeres-con u n elevado grado ta m e n te h o m o g én eo s, países escan d in av o s (F in la n d ia , D in a m a rc a , Suecia y
de obesidad (>50 p o r 10 0 de sobrepeso, 8 p o r 10 0 de ia p o b lació n ), co m p ara­ N oruega) han sido atribuidas p o r W aáler y otros (1987) a factores tales com o la
d o con los dos países europeos (2 p o r 100 en F rancia y 3 p o r 100 en el Reino reg ió n (n o rte /s u r), el área (ru ra l/u rb a n a ), el clim a y, ta m b ié n , a diferencias
U nido). Ei p o rcen taje de obesidad se in crem en tab a con la edad en am bos sexos m etodológicas en los procedim ientos de selección de las m uestras de los diferen­
en los tres países. T am b ién fue m ay o r e n tre los su jeto s con u n m en o r nivel tes p aíses. E n la m ism a lín e a q u e la s e ñ a la d a p o r W a a le r y o tr o s (1 9 8 7 ),
educativo. Según K uczm arski (1 9 9 2 ), los d ato s m ás recientes a nivel nacional H ag lu n d (1987) enco n tró diferencias de d istrib u ció n deí In d ice de M asa C o rp o ­
en E stados U n id o s p rovienen deí N atio n al H e a lth a n d N u trició n E x am in atio n ral en diferentes regiones de Suecia, en el sentido de m ayores índices en las zonas
Survey (N l-JA N ES íí), recogidos enere 1976 y 1980, e indican q u e el 25 p o r rurales y de u n m e n o r nivel socioeconóm ico.
100 de la p o b la c ió n p resen ta so b rep eso , a lre d e d o r de! 9 p o r 100 sobrepeso E n ú ltim o térm ino recogem os los datos disponibles que sobre obesidad exis­
severo y un. 3,1 p o r 100 o besidad m ó rb id a. A dem ás, dos estudios de ám b ito ten en E spaña, a pesar de que, desafortunadam ente, co n tam o s con escasos estu­
local realizados en el estado de M in n e so ta en 1974 y 1981 indican q u e el p o r­ dios epidem iológicos. Las cifras se refieren a grupos pequeños poco representati­
centaje de ciu d ad an o s q u e p re se n ta n estos p ro b lem as es del 30 p o r 100 y 33 vos de la población general. Por ejem plo, Palacios y otros (cfr. M iran d a, 1977,
p o r 100 respectivam ente (Jeffery, Folsom , L uepker, Jacobs, G illu m , T aylor y 1988; Pato y R odríguez, 1977) indican que del 2 0 p o r 100 al 30 p o r ;1 0 0 de. los
B iackburn , 1 9 8 4 ). A sim ism o , ei C a ñ a d a Fitness Survey (M iliar y S tep h en s, individuos encuestados, fu n d am en talm en te m ujeres de más de 35 años, presen­
! 987) m u estra que ap ro x im a d a m e n te el 2 9 p o r 100 d e los canadienses d e 20 a taban obesidad. M onsct, Pérez, Avilés y G onzález (1984), en u n estudio realiza­
69 años tien en sobrepeso y alred ed o r del 8 p o r 100 p u ed en catalogarse com o do en u n a población del c in tu ró n induscrial de B arcelona (l’H ospitaiec de Llo-
obesos. bregat) sobre u n a p equeña m uestra, con p red o m in io de inm igrantes dedicados a
En otros co n tin en tes, com o el australiano, la prevalencia tam bién es elevada. ia co n strucción o a ia m etalurgia, hallaron u n porcentaje co n ju n to de! 62 por
El N ational H earl Foundation Survey publicado en 1983 indica que alrededor del 100. R ecientem ente, Saldaña (1990), en u n a encuesta d istrib u id a m ediante el
32 por 100 de la po b lació n presenta sobrepeso, y ap ro x im ad am en te el 8 por su p lem ento dom inical de L a Vanguardia con objeto de analizar la relación entre
100, obesidad. R esultados similares, a u n q u e ligeram ente inferiores, aparecen en estilos de com er y problem as de salud, indica q u e alrededor del 16 p o r 1 0 0 de
dos encuestas realizadas en M elb o u rn e y A delaida en 1984 (C raw ford y Worsley, los sujetos que contestaron la encuesta habían sido diagnosticados com o obesos.
1987).
Los países europeos tam p o co se libran del «exceso» de kilos. E n general, la
prevalencia de la obesidad parece ser m ay o r en ios países del este y del su r de D atos de poblaciones infantojuveniles
E uropa que en Jo s del oeste y del n o rte (Seidell, 1989; cfr. Pakesch, Z w aan, D it- •***>£■«
trich, Rasinger y T utsch, 1992). Pakesch y otros (1992) realizaron u n estudio en obesidad en la infancia y en la adolescencia ha sido m u ch o m enos escu-
una m uestra de 1.435 personas de 15 a 93 años en la ciu d ad de V iena, en A us­ qxada que ia obesidad en adultos, a pesar de que recientem ente h a atraído consi­
tria. Em pleando el índice de Q u e te le t (kg/m 2), definieron 3 grados de obesidad: d erab le aten c ió n p o r p a rte de la co m u n id a d científica (B row neil y W ad d en ,
grado I, de 25-29,9 k g /m 2, grado II de 3 0 -4 0 k g /m 2 y grado III, de >4Q kg/m 2, 1984). Ello tam bién se ve reflejado en los estudios de carácter epidem iológico.
Los resultados m ostraron que un 4 2 p o r 100 de la m uestra total eran obesos en M uchos de los estudios más citados sobre epidem iología de ia obesidad infantil
algún grado (IM C > 25 k g /m 2). H u b o m enos m ujeres q u e h om bres en el grado so n estudios poco actuales, que d atan de los años 7 0 o de principios de los 80.
I de obesidad (29,2 por 100 vs. 38,5 p o r 100), pero m ás m ujeres q u e hom bres S tunkard, uno de ios autores m ás especializados, en el tem a dé la obesidad, sugie­
en el grado II de obesidad más severa (9,2 por 100 vs. 7,8 p o r 100). La prevalen­ re que, au n q u e la obesidad es m enos co m ú n en la infancia q u e en la edad aduka,
cia d e la o b e sid a d se in crem en tab a c o n tin u a m e n te c o n la ed a d , sien d o más sobre u n 10 por 100 de la población infantil p o d ría ser obesa (Stunkard, 1982).
c o m ú n en p erso n as con m en o r nivel de ed u cació n y p erten e c ie n te s a clases Brow neil y S tu n k ard (1983) en cu en tran estim aciones de prevalencia entre u n 5
sociales más bajas. y u n 3 0 p o r 100 en u n análisis de diferentes estudios de prevalencia de sobrepe-
600 CARMINA SALDABA, DAVID SÁNCHF.Z-CARRACF.DO Y EUGENIO GARCÍA LA OBESIDAD: MARCO CONCEPTUAL Y FACTORES IMPLICADOS 601

so en poblaciones de niñ o s y adolescentes. Por su parce, LeBow (1 9 8 3 / 1986b) Esta excesiva m ortalid ad de sujetos con sobrepeso severo tam bién ha sido docu­
aporca dacos q u e van desd e u n a prevalecida del 2 p o r 1 0 0 ai 4 0 p o r 1 0 0 en m en tad a p o r D renick, Bale, Seltzer y Jo h n so n (1980).
poblaciones infantiles. E n el B u ild a n d Blood Prnsure Study (BBPS) d e 1959, precursor de los datos
E n re la c ió n c o n los dacos in fa n c o ju v e n iie s d e n u e s tro p a ís, V a ltu e ñ a de las famosas tablas de peso/altura de la M etro p o litan Life In surance G om pany
(1 9 7 7 ) h ace referen cia a u n a e n c u e sta realizada e n 1 9 7 3 en la q u e se o b tu v o (1959, 1983) se llegó a ia conclusión general de que a m ayor peso, m ayor m or­
u n a prevalencia de ia o b esid ad d e u n 9 ,6 p o r 1 0 0 en u n a m u estra de 2 .5 0 Q ¡¡| talidad. E ste d a to h a sido com parado con eí F ram ingbam Study d e 19 4 8 -1 9 4 9 ,
escolares de / a 14 años. D acos d e p rev alen cia algo m ayores fu e ro n enconfc|á?v7 llevado a cabo con u n a m etodología sim ilar a la d el BBPS de 1959. E ste estudio
dos p o r A lonso y o tro s (1 9 8 4 ), q u e em p le a n d o d iferen tes índices de obesicfejá.- d eterm in ó q u e la curva de m ortalidad en fu n ció n del peso se d istribuía en form a
e n c o n tra ro n u n a p revalen cia del 2 7 ,9 p o r 100. en u n a m u e stra de 8 4 2 e s c o la d de U , de m an era que h ab ía u n a m e n o r m ortalidad en los pesos que se ajustaban
res de 6 -1 4 años de 1.a c iu d a d de C a stelló n de la P lana. P rácticam en te todos a los ideales, increm en tándose ésta ta n to co n pesos superiores al p ro m ed io com o
los estu d io s realizados én n u e stro país h an em p lead o , .co m o m ed id as de refe­ con los inferiores (Sorlie, G o rd o n y K annel, 1980).
re n c ia de ios están d ares ideales, dacos g en era lm e n te p ro v en ien tes de p o b lacio ­ El N a tio n a l In s titu te o f H e a lth C o n se n su s D e v e io p m e n t P an el o n th e
nes am erican as y anglosajo n as. Es m u y p ro b a b le .q u e n u e stra p o b la c ió n p re ­ H ealth Im piications o f O besity de 1985 (cfr. Foreyt, 1987) in fo rm ó que la obe­
se n te características id io sin c rá ric a s'q u e e x ijan la n ecesid ad d e la elab o ració n sidad está asociada con hipertensión, hipercolesterolem ia y diabetes m ellitus no
de u nas ta b la s p ro p ia s de pesos ideales y o tro s d a to s a n tro p o m é tric o s . D e in suiino-dependiente. D atos sem ejantes se observaron en el I I N a tio n a l H ealth
-hecho, algunos investigad o res de n u estro e n to rn o ya han com en zad o a trab a­ a n d N u triú o n E xam ination Survey (19 7 6 -1 9 8 0 ). E n tre adultos norteam ericanos
ja r en ello, su g irie n d o q u e los pesos ideales d e n u e stra p o b la c ió n so n ligera­ de 20 a 45 años, el riesgo relativo de tener h ipertensión fue 5 ,'6 Veces superior en
m e n te su p erio res a ios in d ic a d o s p o r las tablas am ericanas, lo cual h a p o d id o sujetos con sobrepeso. El riesgo de tener hipercolesterolem ia fue 2,1 veces supe­
c o n trib u ir a so b re e stim a r ia p rev alen cia de la o b e sid a d en n u e stro país (Alas- • rior, y eí d e ten e r diabetes fue 3 ,8 veces su p erio r ( V ia Icalíie, 1985). E n la m is­
c ru éy -o tro s, 1982). ma línea, Jeffrey y L em nitzer (1981) presentaron da toa del ,U-S. Senate Select
C o m m ittee o n N utrición an d H u m a n N eeds de 1977, ios cuales m ostraban !a
elevada incidencia de trastornos cardiovasculares com o arteriesclerosis, ataques
d e co razó n , h ip erten sió n y venas varicosas e n personas con sobrepeso. Según
4. R IE S G O S D E LA O B E S ID A D estos datos, h ab ía u n increm ento del 30 p o r 100 en ia susceptibilidad de estos
trastornos p o r cada 1 0 por 10 0 de increm ento sobre el peso ideal, 'ta m b ié n se
presentaba en personas con sobrepeso u n a elevada incidencia de dificultades res­
Ei in c o e s p o r eí estud io y el tratam ien to de la o besidad surgió co m o conse­ piratorias, com o m en or tolerancia al ejercicio, grandes dificultades en la respira­
cuencia de ios im p o rtan te s p roblem as de salu d que se asociaban a este trastorno. ción n o rm al y m ay o r incidencia d e infecciones respiratorias q u e en gen te de
Estos peligros p ara la salu d fu ero n ya señalados en la m ed icin a grecorrom ana, peso norm al. D e acuerdo con G o rd o n y K annel (1973), los trastornos físicos
con H ipócrates com o su m áx im o e x p o n en te (Bray, 1990). A lo largo de las últi­ principales asociados a obesidad son ios trastornos cardiovasculares, q u edando
mas décadas, num erosos estu d io s h an d o c u m e n ta d o am p liam en te las im p o rta n ­ bien d o cu m en tad a esta asociación en u n seguim iento de 18 años realizado con
tes im plicaciones físicas q u e derivan de la obesidad, tan jo en ia infancia com o en los sujetos del P ram ingham H e a rt Disease Epidem iology S tu d y d e 1948-1949.
la edad adulta.y, en m e n o r m ed id a, las consecuencias psicológicas y sociales que E xisten otro s m u chos problem as físicos q u e h an sido relacionados co n la
padecen o pueden llegar a su frir los sujetos obesos. obesidad. Así, p o r ejem plo, Bray (1985) cita com o trasto rn o s q u é en alguna
m edida se h an visto asociados con obesidad trastornos de la vesícula, esteatosis
hepática, reducción de la capacidad pulm onar, anorm alidades endocrinas,' com ­
4 . 1 . Riesgos físicos de la o besidad plicaciones obstétricas, traum as de las articulaciones relacionado co n el .peso-
excesivo, gota, trastornos cutáneos e increm entp de la co n cen trac óíi de hem o-
Según daros de la Sociecy o f A ctu arles a n d A ssociation o f Life Insurance gíobina. M ás recientem ente, Pi-Sunyer (1991) incluye e n tre los iesgos físicos
M edical D irectors o f A m erica de 1980 (efe. Foreyc, 1 9 8 7 ), ios índices de m o rta­ más im p o rtan tes ia hipertensión, la resistencia a ia in su lin a y la diabetes mellitus,
lidad y m o rb ilid ad de la po b lació n 'se in crem en tan de fo rm a constante conform e diversos trastornos cardiovasculares, hipertrigíicéridem ia, coíesceroj d e baja d e n ­
a u m e n ta el niv.el de sobrepeso. Por su parte, el in fo rm e del U .S. Senace Select sidad Üpoproteica, y, en algunos estudios, tam bién de alta densidad-lipoproteica,
C o m m itcee o h N utrición a n d H u m a n N eeds de 1977 cita que las casas de m o r­ y u n increm ento de la m ortalidad en m ujeres con cáncer endofnetria! y, en h o m ­
ta lid a d son u n 7 0 ,p o r 100 m ayores en h o m b re s c o n u n sobrepeso severo y u n bres, c o n cáncer colorrectai. R elacionados co n niveles de obesidad severos cita
4 2 p o r 100 m ayores en hom bres con sobrepeso m oderado, siendo en mujeres un 61 hipoxia e hip ercap n ia crónica, apnea del sueño, g o ta y trasto rn o degenerativo de
por 100 y u n 4 2 p o r 100 su p erio r respectivam ente (fefFrey y Lem nitzer, 1981). las articulaciones.
602 CARMINA SALDAÑA. DAVID SANCHEZ-CARRACEDO Y EUGENIO GARCÍA LA OBESIDAD: MARCO CONCEPTUAL Y FACTORES IMPLICADOS 603

C o m o vim os con a n te rio rid a d , la d istrib u c ió n de la grasa co rp o ral en el variables, pocas veces controladas en los estudios epidem iológicos, q u e relarivi-
cuerpo está d irec ta m e n te relacionada c o n los riesgos de salud q u e co m p o rta , zan ios resultados. Por ejem plo, a veces no se h a n usado criterios claros para ¡a
siendo la obesidad an d ro id e (ab d o m in al y más típica en varones) la m ás peligro­ clasificación de la edad de inicio de la obesidad, o se h an efectuado estudios
sa para la salud (Seideli,; 1992), m ientras que la obesidad ginoide (glúteo-fcm o- prospectivos o retrospectivos in d ifere n tem en te, o se h a n em p leado diferentes
ral y más típica de m ujeres), a u n q u e m ás ben ig n a para la salud, es la que p ro d u ­ m edidas de sobrepeso, o n o se han tenido en cu en ta diferencias de raza, sexo o
ce m ayor insatisfacción .corporal y conductas alim entarias desviadas en mujeres estatus socioeconóm ico, cuestiones m etodológicas q u e exigen considerar estos
(R adke-Sharpc, W hicney-Saitiei y R odin, 1990). E n tre los riesgos específicos de datos con cautela (LeBow, 1986a; W ing, N ow alk, E pstein, Scotc y Ew ing, 1985)
la obesidad de tipo an d ro id e están el in crem en to dé la prevaiencia de la diabetes,
h ip erten sió n y dtsfuncibn.es cardiovasculares in clu so in d e p e n d ie n te m e n te dei
tejido adiposo tota! (Pi-$unyer, 1991).- 4.2. E l seguim iento de dietas com o factor de riesgo
T odos los datos señalados relacionados c o n los problem as d e salud asociados
a la obesidad en edad a d u lta cobran m ayor relevancia al referirnos a la obesidad U n o de ios factores m ás sobresalientes recientem ente asociado a ios riesgos
infantil, en la m edida en que es m u y probable que un n iño obeso se convierta en físicos q u e p roduce o pued e llegar a p ro d u cir la obesidad está relacionado con
adulto obeso. C o m o señala LeBow (1 9 8 6 a, 1 9 8 3 / 1986b), la o besidad en u n los ciclos repetidos de pérdida y recuperación de peso q u e ta n frecuentem ente se
tiem po 1 g uarda relación c o n la obesidad en u n tiem p o posterior 2 , increm en­ dan en los sujetos obesos. Estos son consecuencia directa de la co m b in ació n de
tándose esta relación con la edad. Así, el peso elevado al n acer guarda poca rela­ períodos de restricción alim entaria (seguim iento de dietas) con períodos de poco
ción con la o besidad en, ja infancia, pero la obesidad infantil es b u en a predictora control sobre la ingesta y los hábitos alim entarios. Las fuertes presiones sociales
de la obesidad en la adolescencia, y ésta, a su vez, aún predice m ejor la obesidad existentes hoy en día pueden co n d u cir a conductas restrictivas y ai uso de dietas
adulta. D ato s que d o cu m en ten estos supuescos ab u n d a n en la bibliografía. En y actividades destinadas a la reducción de peso, en la creencia de que ello ayuda­
un seguim iento de cinco años llevado a cabo con m ás de 8 .0 0 0 sujetos represen­ rá a alcanzar la pérdida de peso deseada y el ideal de cuerpo perfecto, aun a
tativos de cu atro grupos de edad (5-9, 10-14, 15-19 y 2 0 -3 9 .años), se observó sabiendas de q u e perder peso no es u n a tarea fácil. E n sujetos obesos, los trata­
que la prevaiencia de la obesidad íjuc del 1ó p o r 100 en la últim a m edición. D e m ientos orientados a alcanzar la pérdida de peso, y m u y especialm ente los basa­
este 1 6 por 1 0 0 , aproxim adam ente la m itad en todos los grupos de edad ya eran dos en la dieta, consiguen pérdidas de peso escasas, pérdidas que p o r otro laclo se
obesos hacía cinco años, .m ientras q u e ta o tra m itad fueron nuevos obesos (G atn , m an tien en d u ra n te m uy poco tiem po. Por ta n to , la u n ió n de la presión social y
Sulíivan y H aw chorne, 1991). E n el N a tio n a l C hild Dcvclopm cnt Study llevado a las terapéuticas p redom inantes para el tratam ien to d e ios obesos está generando
cabo en G ran B retaña con m iles de n iñ o s y jóvenes, se observó q u e más dei 60 en la p oblación obesa en particular y en to d a la población en general u n a fuerte
por 100 de los niños obesos de 7 años llegaron a ser obesos a los 16 (LeBow, obsesión (o «adicción» en m uchos casos) por el seguim iento de dietas. Existen
1986a). Sim ilarm ente, G arn y La Velle (1985) en co n traro n en una m u estra de num erosos datos que avalan este planteam iento.
ciem os de sujetos del Tecumseh M ichigan C om m unily H ealth Survey que el 26 Por ejem plo, au n q u e la m ayoría de los estudios realizados se h an centrado en
por 10 0 de niños obesos de edad preescolar seguían siendo obesos 2 0 años m ás la prevaiencia de las dietas en E E U U , y la prevaiencia en co n trad a ha conducido
tarde, m ientras q u e en, el estudio de A braham y Nordsielc (1960) se m encionaba a que A dam s y Shafer (1988) sugieran que la dieta prácticam ente form a parte
que el 74 p o r 100 y el 7 2 p o r 100 de chicos y chicas con sobrepeso de 10-13 del estilo de v ida n o rteam ericano, esta obsesión p o r el seg u im ien to de dietas
años de edad c o n tin u a ro n con sobrepeso a los 2 0 -3 0 años. E n el estu d io de tam bién se ha observado en la m ayoría de países occidentales desarrollados. Los
Sorensen y S onne-H oí'm (1988) se p resen tab an dato s en los que el riesgo relativo prim eros estudios para ap o rtar datos, iniciados E E U U en la década de los 70,
de tener obesidad severa en la edad ad u lta increm entaba exponcnciaim ente si se ap uhtájjan que ei 7 p o r 100 de hom bres y el 14 p o r 100 de m ujeres estaban
había tenido un sobrepeso severo en la infancia. E n la m ism a línea se encuentra siguighoo, en el m o m en to de la encuesta, algún tipo de dieta (D w yer y M ayer,
la su g eren cia d e R o H aru i-C a c h e ra , B ellisle, D e h e e g e r, P e q u ig n o t y Sernpe 1 9 ||} . D esde entonces hasta la actualidad las cifras se h a n disparado, d u p licán ­
(1990), de que los elevados valores de IM C en co n trad o s en niños de 8 años, dose y hasta triplicándose el núm ero de personas seguidoras de dietas y m o stran ­
especialm ente cuando estaban asociados a d eterm inadas distribuciones de grasa do, a su vez, que la edad d e.in icio del seguim iento de dietas es cada vez más
corporal, p odrían increm entar el nesgo de obesidad en la e d ad adulta. tem prana. E n este sentido, el estudio d en o m in ad o H ealth Interview Survey reali­
Esta relación entre obesidad in.fanco-juvenil y a d u lta se ha observado incluso zado en 1985 en E E U U m ostró que ei 25 p o r 100 de los hom bres y él 44 por
en tre familiares. Así, ep un estudio llevado a cabo con 1.743 familiares de 566 10 0 d e las m ujeres am erican o s seguían d ietas, a p e sa r de q u e los d a to s del
pacientes obesos de EE U U y A rgentina, se observó que el inicio de la obesidad H ealth W orker Project realizado en el m ism o país en 1991 m ostraba ciatos sensi­
en la infancia, y en especial antes de la edad de 1 0 años, in crem entaba el riesgo blem ente inferiores, siendo en éste el 13 p o r 100 de los hom bres y el 25 p o r 100
relativo de la obesidad en familiares en 2 ,1 4 veces (Price y otros, 1990). las. m ujeres. E n el co n tin en te australiano, C raw ford y 'W'orsiey (1988) lleva-
N o o b sta n te , la in teracció n o besidad-salud está m ed iatizad a p o r m uchas itm a cabo u n estudio con 4 0 6 m ujeres de 18 a 8 6 años de edad, encontrando
604 CARMINA 5AI,OAÑA, DAViü .SÁNCHKZ.-CARRACEDO Y EUGENIO GARCÍA LA OBESIDAD: MARCO CONCEPTUAL Y FACTORES IMPLICADOS 605

que d u ran te ese año un 6 8 p o r 1 0 0 in te n tó perder peso m ed ian te ejercicio, un T am bién los obesos, con u n m ayor índice de-seguim iento de diecas (Dwyer,
38 por 100 efectuó algu n a dieta, u n 15 por 100 se som etió a un ayuno, u n 10 F eidm an y M ayer, 1967), e stán .m ás expuestos a sus peligros. Investigaciones
p o r ¡0 0 tom ó píldoras p ara adelgazar, y un 6 por 100 y un 3 p o r 100 em pleó actuales se h an centrado en observar las consecuencias m ecabóücas de las restric­
agentes diuréticos y laxantes respectivam ente paca el co n tro l de su peso. E n el ciones calóricas y de las pérdidas de peso, lo cual tiene u n a enorm e repercusión
m ism o m o m e n to del estudio, un 43 p o r 100 de las m ujeres (de las que u n 34 en la com prensión del estudio de los fracasos en conseguir pérdidas de peso sig­
por 1 0 0 eran de peso n o rm al) estaban in te n ta n d o perder peso. nificativas y duraderas en sujetos obesos. T anto en estudios con aním ales com o
A dem ás, co m o ya indicam os, este elevado uso de dietas y conductas re st^ ccp fr con h um anos, se ha venido observando que las pérdidas de peso en sujetos obe­
vas está afectando con u n a incid en cia cada vez m ayor a la población infaníSjfy sos y cíe peso n o rm al llevan a reducciones de hasta ei 15-30 p o r 100 de la tasa
adolescente (HiU, O iiv er y Rogers, 1 9 9 2 ). M oses, B anilivy y L ifshitz (1 9 $ t)¿ m etabólica y de los requerim ientos energéticos (D an ah o e, Lin,- K irschenbaum y
inform aron que cerca d e (7 0 p o r 100 de las chicas adolescentes p articipantes en- Keesey, 1984; D u ilo o y G iradier, 1990; Leibel y H irsch, 1984; Ravussin, Liiiio-
su estudio m an ifestaro n h a b er hecho alg u n a diera para p erd er peso, y sobre ei 30 ja, K now ler y otros, 1988), lo cual dificulta en o rm em en te la pérdida de peso..
por 100 estaba siguiendo alguna cÜ«a en ei m o m e n to del estudio, Por su parte, A dem ás, parece ser que cuando se norm aliza el con su m o tras u n perío d o de res­
Mili y otros (1992) jian señalado recien tem en te que el 50 p o r 100 de las adoles­ tricción hay. una tendencia a q u e la energía se alm acene preferentem ente en for-'
centes iniciaron alguna d ie ta a n te s.d e los 15 años, siendo esta m ism a tendencia ¡na de grasa corporal (D ulioo y G iradier, 1990). E stos cam bios m etabólicos tras
la q u e previam ente h ab ían e n c o n tra d o R osen y G ross (1 9 8 7 ), au n q u e m ás acen­ períodos de restricción calórica y de pérdida d e peso tam b ién h a n sido o bjeto de
tuada en chicas, pues u n 6 3 p o r 100 de chicas adolescentes in fo rm aro n estar estudio en el terreno infantil en los últim os años, habiéndose en co n trad o datos
in te n ta d o perder peso, c o m p arad o c o n ei 16,2 p o r 100 de chicos. La «fiebre» sim ilares a ios de los adultos.
p o r el se g u im ie n to .d e d ietas tam b ién ha alcanzado a E u ro p a , d o n d e Ledoux, A b u n d an d o más en las consecuencias negativas del seguim iento de dietas y
C hoquec y Fiam cnt. (199 1 ) h an m o strad o en su estudio epidem iológico, llevado en los efectos físicos adversos que pueden pro d u cir los ciclos repetidos de pérdi­
a cabo en Francia en 1988 con. 3 .2 8 8 chicos y chicas de 12-19 años de edad, que da y recuperación de peso, num erosos estudios a p u n ta n que las disfunciones car­
el 8 ,1 p o r i 0 0 de los chicos y el 19,1 p o r 100 de las chicas estaban siguiendo diovasculares están m ás relacionadas con el au m en to de peso, q u e con la obesi­
alguna estrategia p ara el co n tro l d e peso, siendo la más em pleada el seguim iento d a d e sta b le , y p o n e n de m a n ifie s to q u e el in c r e m e n to d e p e so , u n a vez
de dictas. En nuestro país, en u n estudio co m parativo en tre adolescentes españo­ co m p letad o el desarrollo, pueden ser m ás im p o rtan te que- la m ism a obesidad en
les y norteam ericanos realizado p o r Raich, R osan, D eus, Pérez, R eq u en a y Gross g e n e ra r d isfu n c io n e s card io v ascu lares (P i-S u n y er, 1 9 9 1 ; P olivy y H e rm á n ,
(1992), parece ser q u e au n q u e la prevaíencia de dietas y sín to m as de trastorno 1985). A dem ás, las personas con ciclos de pérdida-ganancia de: peso, provocados
alim entario no es tan alarm an te co m o lo p u ed e ser en E E U U , estas diferencias por la alternancia de dieta y sobreingesta, tienen m ás probabilidades de desarro­
no son tan dram áticas. Así, au n q u e las chicas de la m u estra am ericana estaban llar diabetes y, p ara m uchas personas, puede ser m ás aconsejable m an ten er un
más interesadas en perder peso que las de la m u estra española, cerca de la m itad sobrepeso natural estable a lo largo de la vida, ya q u e lo que es verdaderam ente
de estas últim as m anifestab an este interés, lo que no deja de ser u n a elevada p ro ­ peligroso para la salud es la alternancia de form a cíclica de periodos .de d ieta con
porción. A dem ás, co m o bien señalan los autores, ia sociedad española está cam ­ períodos de sobreingesta (Polivy y .H e rm á n , 1985). E xpertos en el. tem a com o
bian d o rá p id a m e n te . M u c h a s m o d as y c o stu m b re s sociales sobre el ideal de Lissner, O d eíl, D ’A gostino, Stolces, Kreger, Belanger y Brow nell (1991) y G ar­
belleza y preferencias alim en tarias e stá n acercándose m ás a las d e otro s países ner y W ooley (1991) indican q u e ias personas c o n fluctuaciones -im portantes en
occidentales avanzados. “ el peso (por su frecuencia o m agnitud) tienen u n m ayor riesgo de. m o rtalid ad y
Las consecuencias de-las dietas se h a n estudiado desde m últiples p u n to s de de p adecer d isfu n cio nes coronarias q u e ias personas con pesos relativ am en te
visca, incluyendo las posibles repercusiones en el m etabolism o, en la salud física y estables in d ep en d ien tem en te de la obesidad y de ia tendencia del-peso a lo largo
psicológica, y en el m ism o co m p o rtam ien to . E n general, a nivel físico el segui­ del tiem po. Finalm ente, R o th b lu m (1990) ap u n ta que la alim entación confunde
m iento de dietas se h a asociado con hipocensión, debilidad y fatiga, mareos, dia­ la relación obesidad-salud y sugiere que. son las-dietas hipocalóricas, más que la
rrea, dolores musculares, cálculo biliar, bradicardia y taquicardia, dolores ab d o m i­ obesidad, las q u e generan problem as m édicos.
nales, niveles elevados de ácido úrico, anem ia, d o lo r de cabeza, náuseas, dolores
cardíacos e incluso m uerte (véase R o th b lu m , 1990) para u n a revisión). Los peli­
gros de las dietas cobran especial relevancia en el cam po de ia infancia, d o n d e 4.3. C onsecuencias psicológicas adversas del seguim iento de .dietas
d eterm in ad o s niveles de restricción p u ed en interferir negativam ente en el creci­
m ien to de los ¡liños. Q uizá u n a de las m anifestaciones m ás alarm antes de ello sea Las consecuencias psicológicas negativas del seguim iento de dietas tam bién
¡a e n c o n tra d a en un subgrupo de niños, que a causa del seguim iento.de rigurosas han sido escudiadas y, hoy p o r hoy, ios resultados encontrados n o p erm iten to d a­
diecas ocasionadas p o r su fuerte miedo a engordar, habían desarrollado el síndro­ vía sacar conclusiones definitivas. D e hecho, existe controversia sobre este p u n ­
m e de estatu ra reducida y de pubertad retrasada (cfr. G arn er y W ooley, 1991). to, h abiendo estudios que lian encontrado beneficios y otros, que h an encontra-
606 CARMINA SALD'AÑA, DAVID SÁNCHEZ-CARRACEDO Y EUGENIO GARCÍA I-A OBESIDAD: MARCO CONCEPTUAL Y FACTORES IMPLICADOS 607

do efectos adversos en las co nsecuencias psicológicas, de las dieras. W ad d en , dos guerras m undiales en E uropa hicieron q u e esta problem ática se acercara a
Stunkard y Sm oiier (1986) h an sugerido que estas discrepancias p odían deberse nuestro co n tin en te m ás tardíam ente. Los cam bios señalados se p o ten ciaro n de
a diferencias m etodológicas en tre los estudios. Es de destacar que estos autores form a m ás exagerada a p artir de los años 60, cu an d o aparecieron m odelos com o
enco n traro n que cu an d o la evaluación de las consecuencias psicológicas se hacía Twiggy en E uropa y se expandieron los concursos de belleza en E E U U . A de­
m ediante cuestionarios objetivos y se efectuaba antes y después del tratam iento, más, la m ayor presencia de la m ujer e n el m u n d o laboral y el rechazo del rol
norm alm en te se o b ten ían m ejoras, pero que si ia evaluación se realizaba sem a- fem enino, de m adre y esposa, que se le había atrib u id o hasta entonces, fue otro
nalm ente, m ás de ia m ita d de íqs sujetos experim entaban increm entos del 25 factor d e term in an te im p o rtan te (Toro y V ilardell, 1987).
por 100 o m ás en depresión y ansiedad d u ra n te u n a o más sem anas a lo largo del La m arginación y el rechazo social 'de los obesos se hab ía iniciado, llegando
tratam iento. A p u n taro n adem ás que con entrevistas abiertas, ios seguidores de en ia actualidad a constituirse en un problem a de gran m ag n itu d . R ecientem en­
dictas inform aron experiencia! num erosos síntom as físicos y psicológicos que los te, en E E U U se h a concluido u n estudio realizado en tre jóvenes de am bos sexos
cuestionarios objetivos com o el State T rait A nxiety In v en to iy — STAÍ— (Spiel- de 20 a 24 años, q u e acababan de term in ar sus estudios previos a su en trad a en
berger, G o rsu ch y L ushene, 1970) o el Beck D epression In v en to ry — B D I— la universidad. E n el m ism o se ha observado q u e la obesidad no es u n .trasto rn o
(Beck, 1978) no evalúan. Por su parte, Rosen, G ross y Vara (1987) en co n traro n que se p ro d uce más en ios niveles socioeconóm icos bajos com o se venía diciendo
cam bios de ajuste psicológico en adolescentes que in ten tab an m odificar su peso, durante m uchos años, sino que la obesidad co n d u ce a la persona q u e la padece a
la m o para alim en tarlo c o m o para reducirlo. C h ico s y chicas q u e in te n ta b a n un estatus económ ico más bajo, dado que ésta tiene dificultades p ara en co n trar
reducir su peso y chicos q u e in te n ta b a n au m en tarlo exhibían una m en o r autoes­ un em pleo, cuando lo en cuentra percibe m e n o r salario que la persona de peso
tim a corporal. Las chicas que in te n ta b a n m odificar su peso en u n o u o tro senti­ norma! o la delgada y, adem ás, tiene m ás problem as que las personas sin obesi­
do m ostraban m ayor sinto m ato lo g ía depresiva y peor auto estim a global. dad para co n traer m atrim onio. El grado de m arginación en co n trad o en tre los
F in a lm e n te , p a re c e e star b a sta n te claro q u e las p erso n as q u e re strin g en obesos es tal q u e e n ese país se h a solicitado q u e se d icte u n a ley que proteja a los
voluntaria y p e rm an en tem en te su alim entación (com edores restrictivos) presen­ obesos co n tra estas tropelías y se defienda su igualdad frente a los otros ciudada­
tan m ayor insatisfacción con sus propios cuerpos q u e los no restrictivos, acen­ nos. D e form a m enos exagerada, los obesos en nuestro país tam bién son fruto de
tuándose esto en m ujeres (H ill, O liver y Rogers, 1992; L au ten b ach er y otros, !á m arginación laboral, aun cuando las cifras de afectados .difícilm ente pueden
1992). Si a este factor-sum am os que ia p robabilidad de que u n a dieta se rom pa ser, h o y p o r hoy, conocidas.
es bastan te elevada, especialm ente en aquellas personas que realizan o creen rea­ El rechazo de la obesidad en sociedades occidentales se hace desde m últiples
lizar dietas d e form a crónica, po d ríam o s decir que este proceso de ru p tu ra de fuentes, incluyendo el autorrechazo, el rechazo p o r niños, p o r adolescentes y por
dietas (ciclos repetidos de dieta-violación de la m ism a) es com parable a los p ro ­ adultos (R othblum , en prensa). H ace más de 30 años, R ichardson, G o o d m an ,
cesos de recaída propuestos en el modelo de prevención de la recaída descrito por H astorf y D o rn b u sch (1961) realizaron u n trabajo q u e hoy ya es u n clásico en el
M ariatt y G o rd o n (1985) sobre las conductas adictivas. Así, a las consecuencias estudio de la estigm atización de la obesidad. A 640 niños de 10 a ll- años que
psicológicas negativas fíe las dietas se deberían añadir las consecuencias negativas diferían en tre sí en estatus socioeconóm ico, religión, raza, sexo, lugar de residen­
derivadas de la ru p tu ra de las m ism as (G rilo, S hiffm an y W in g , 1989). c ia (urbana o rural) y estado físico (norm ales o discapacitados), sé les asignó la
tarea de o rd en ar seis dibujos de niños según su atractivo físico. C o n in d ep en d e n ­
cia de las variables personales com entadas, todos ios grupos de niñ o s considera­
4.4. Riesgos sociales de la obesidad ron los. d ibujos en los que aparecían niños obesos en tre los m en o s atractivos,
sólo m enos atractivos q u e los dibujos de niños am putados.
Las diversas culturas han potenciado a lo largo de su historia m odelos estéti­ A p ^ .tir de entonces, la proliferación de estudios q u e han señalado la estig-
cos m uy diversos. El estereotipo de u n a parte im p o rtan te de. las sociedades en mariza£l$h a que son som etidos los sujetos obesos de todas las edades h a sido
vías de desarrollo ha sido y es todavía hoy obeso, asociándose a él ios atributos am pf;|j E n un estudio realizado p o r H arris y S m ith (1983) se observó cóm o una
de salud, beljeza, inteligencia y b ien estar social. Por el contrario, en las socieda­ amplia m uestra tan to de niñ o s com o de adultos evaluó a los estím ulos r¡o obesos
des occidentales los m odelos estéticos h an ido cam biando con el curso de la his­ como más preferidos com o am igos, m ás felices, can m ás am igos, más elegantes,
toria. En ia década de los años 2D de nuestro siglo, cu an d o las m ejoras sociales más atractivos, m enos solitarios y m enos tacaños. EUo fue así p ara todas Jas eda­
en el m u n d o o ccid e n tal (b ásicam en te en E E U U ) se em p iezan a h acer más des-y las dem ás variables consideradas, com o sexq, grupo étnico y peso. Igual­
patentes, con gran abun d an cia c|e alim entos y escasos problem as para hacerse mente, C o u n ts, Jones, Fram e, jarv íe y Sctauss (1 9 8 6 ) en c o n tra ro n que tan to
con ellos, fue el m o m en to en qup se inició la presión social hacia el cam bio del fijóos obesos com o d e peso norm al aplicaban estereotipos negativos a personas
estereotipo estético, siendo el ideal de belleza d e m ayor aceptación el que repre­ ile s a s , co nsiderándolos m ás tristes, m enos am igables y prefiriéndolos m enos
sentaba a la m u jer com o delgada, con m enos curvas, m ás parecida a la figura amigos o líderes. N o obstante, observaron cóm o este estereotipo era nega-
m asculina y d isim u lan d o sus atrib u to s físicos sexuales. Las consecuencias dé las ’ ÍSb por am bos gru p o s cu an d o las personas obesas evaluadas eran presentadas
608 CARMINA SALPAÑA, DAVID SÁNCHEZ-CARRACEDO Y EUGENIO GARCÍA LA OBESIDAD: MARCO CONCEPTUAL Y FACTORES IMPLICADOS 609

com o físicam ente atractivas o co n u n a posició n de au to rid ad . R ecientem ente, obesidad, que están p o n ien d o de m anifiesto la im p o rtan cia de ios factores bioló­
C oliins ( 1993.) en c o n tró q u e n iñ o s y niñ as de 6-7 anos preferían u n ideal estéti­ gicos y genéticos co m o determ inantes dei peso (Leibei y H irs c h ,.l9 8 4 ; Keesey y
co delgado, rechazando ei pesado, in d e p e n d ie n te m e n te del sexo, peso, raza y C o rb e tt, 1984; S tu n k ard , Foch y H ru b ec, 1986; S tu n k ard , Sorensen y otros,
co m u n id ad social a la q u e perteneciesen. 1986).
Los estu d io s realizados c o n e stu d ian tes universitarios rep ro d u c e n estas acti­
tudes negativas h acia la obesidad. A sí, en el e stu d io d e T ig g em an n y R o t h b l u n ^
( i 9 8 8 )-se e n c o n tró q u e los e stu d ian tes universitarios au stralian o s c a l i f i c a b a i s
h o m b re s y m ujeres obesos c o m o m ás sim p á tic o s y am igables, pero 5- FA C T O R E S Q U E IN C ID E N E N E L D E S A R R O L L O Y
com o m ás infelices, perezosos, m en o s a u to d iscip lin ad o s y m enos atractivos qtj'é. . EL M A N T E N IM IE N T O D E LA O B E S ID A D
sujetos no obesos. D avis, C o n g e r y C o n g e r (1 9 9 0 ) e n c o n tra ro n que los e s t u ­
dian tes univ ersitario s de su m u e stra calificaban las fotografías de m ujeres obe­
sas co m o m enos atractiv as y c o n -m e n o r c o m p e te n c ia social q u e las de peso D u ra n te las últim as décadas se h an realizado num erosos estudios p ara poder
n o rm al. v d eterm in ar c o n la m ayor exactitud posible los factores q u e inciden en la etiolo­
La obesidad es estigm atizada incluso p o r los fam iliares de los propios obesos. gía, desarro llo y m a n te n im ie n to de la o besidad sin , p o r e l-m o m e n to , h ab er
Así, K inston, L oadcr y M iíier (1 9 8 8 ) observaron cóm o fam ilias con niños obe­ alcanzado u n estado de conocim iento suficientem ente solvente. A u n q u e sabe­
sos experim entaban la o besidad de sus hijos m ás intensa y negativam ente que m os que m últiples factores, de origen d istinto, están o p ueden estar im plicados
fam ilias cuyos, hijos te n ía n a lg ú n tra sto rn o físico c ró n ic o q u e re q u irie ra un en este trasto rn o , eí peso específico de cada uno de ellos está todavía p o r diluci­
estricto co n tro l de su alim en tació n . Estas actitudes negativas hacia la obesidad . dar. A nivel biológico, las investigaciones se h an centrado en la b úsqueda de res­
tam bién se h an observado en estudios realizados en el cam po laboral, en do n d e puestas satisfactorias basándose en el estudio del m etabolism o energético, el teji­
se observó que las m ujeres obesas fu ero n más negativam ente evaluadas, incluso d o a d ip o so , ios m e c a n ism o s cere b ra le s y n e u ro q u ím ic o s im p lic a d o s e n la
en com paración co n m ujeres de pesó n o rm al q u e fueron consideradas m u y poco regulación y co n tro l de ios procesos d e ham bre y saciedad, el proceso de regula­
atractivas (R ochblum , M iíier y G a rb u tt, 1988); ción del peso corporal y en la im portancia del papel de los factores genéticos. La
T am poco los profesionales d e la salu d son in m u n es al estigm a de )a obesi­ in fo rm ació n disponible respecto a todos elíos es Irregular. E n el próxim o aparta­
dad. U n grupo de psiquiatras, psicólogos clínicos y asistentes sociales evaluaron d o analizarem os brevem ente dos factores que a nivel biológico han resülcado ser
un caso clínico aco m p a ñ a d o p o r una fotografía de u n a m u jer de peso norm al, o m u y controvertidos. Eí prim ero de ellos, p o r la frecuencia con que los m ism os
de sobrepeso leve, o m o d era d a m e n te obesa. C o n m ay o r p ro b ab ilid ad , evaluaron obesos lo em plean para justificar su obesidad (el m etabóiico), m ientras que ei
a las m ujeres m o d erad a m e n te obesas co m o m ás agitadas, con m ay o r co n d u cta segundo p o r ser cada día más evidente q u e juega u n papel im p o rtan te en ei o ri­
em ocional, m en o s juiciosas, c o n higiene inadecuada, conducca inadecuada, c o n ­ gen de este trastorno (el. genético).
ducta obsesivo-com pulsiva, c o n d u c ta autonociva, co n d u cta estereotipada y peor
fu ncionam iento psicológico general.que las m ujeres de sobrepeso leve y de peso
norm al. Si se las co m p a ra b a c o n las m ujeres de peso n orm al exclusivam ente, el 5.1. Factores biológicos asociados a la obesidad
estigm a aparecía aú n en m ay o r n ú m e ro d e ju icio s negativos (Young. y Powell,
1985). M ás recientem en te, Agell y R ochblum (199 1 )"h an realizado u n estudio Si com am os com o p u n to de partida q u e la obesidad es consecuencia de un
con 282 psicólogos psicoterapcutas del A PA, siguiendo u n a m etodología sim ilar balance energético positivo, p ro d u cto de u n desequilibrio en tre la ingesta calóri­
a la de Young y Powell (1 9 8 5 ), e n c o n tra n d o que ios pacientes obesos fueron cla­ ca y el gasto energético, conviene analizar siquiera brevem ente ios com ponentes
sificados com o m en o s atractiv o s físicam en te y m ás p ro b lem ático s q u e los de que regulan el gasto energético. Tres son los com ponentes esenciales implicados,
peso norm al. ■ en este m ecanism o: I) el ritm o m etabóiico basal (R M B ); 2) el efecto térm ico,de
La esdgm atización de la o besidad y la culpabilización del sujeto obeso de su la alim entación, y 3) el coste energético de la actjvidad física (R avussin y Bogar-
p roblem a de sobrepeso parecen estar relacionadas. La sociedad culpa al obeso de dus, 1989; Ravussin y Sw inburn, 1992). El ritm o m etabóiico basal (R M B ) es la
su problem a, existiendo la creencia general de q u e el sujeto obeso p u ed e perder energía que gasta u n a persona al despertar p o r la; m añana, en posición supina,
peso co n el solo hecho de proponérselo. D e fo rm a co n trad icto ria, esta sociedad relajada, después de 12 o 14 horas de una co m id a m o d erad a y en u n am biente
q u e cu lp a ai obeso de su condición pro m u ev e u n o s estilos de vida que conducen cerm oneutral. El R M B m ide la energía m ín im a necesaria p ara m an teh er las fu n ­
h acia ei sedentarism o y a la adopción de hábitos alim entarios poco saludables, ciones vitales (corazón, hígado, riñ ó n , procesos m etabóücos ceiülate;;, etc.), y
los cuales n o facilitan én absoluto que el obeso p u e d a ejercer co n tro l sobre su . a u n q u e los .datos encontrados en distintos estudios varían ligeram ente en rela­
peso. A dem ás- esta creencia general va en c o n tra de los avances que la investiga­ ción a personas con el m ism o peso, com posición corporal, edad y sexo, parece
ción está a p o rta n d o p a ra el co nocim iento-de la génesis y e lm a n te n im ie n to de la explicar e n tre el 60 p o r 100 y ei 80 p o r 100 d e ig a s to energético diario (Ravus-
610 CARMINA SALDABA, DAVID SÁNCHEZ-CARRACEDO Y EUGENIO GARCÍA LA OBESIDAD: MARCO CONCEPTUAL Y FACTORES IMPLICADOS 611

sin y Bogarclus, 1989; Ravussin y S w in b u tn , 1992; Sum m erfield, 1990), siendo q u etad a (doubly labeled water method), co m binado con m edidas del gasto ener­
enere un 7 0 p o r 100 a u n 80 p o r 100 del gaseo energético diario de las personas gético d u ran te 24 horas en u n a cám ara respiratoria, el m ás exacto. Las investiga­
obesas con u n estilo de vida sedentario (M ei-U ih Yang, 1988). La ob ten ció n de ciones que em plean este m étodo son todavía m u y escasas y m u estran resultados
m ediciones del R M B es com pleja, p o r lo que frecuentem ente se utiliza el ritm o contrapuestos. M ientras que en algunos estudios se señala que los obesos gastan
m ctabó lico en reposo (R M R ) c o m o u n a m e d id a in d ire c ta del m etab o lism o más energía cam inando o corriendo que las personas delgadas, en otros se indica
basa!. £1 R M R suele evaluarse de dos a cuatro horas después de un ligero desayu­ que el gasto energético es igual, sugiriendo q u e la eficiencia m etabólica de los
no, en un am b ien te confortable y sin realizar una actividad física especial. En sujetos obesos y co n n orm opeso es sim ilar. K atzeff (1988) ilu stra este hecho
algunos estudios realizados con obesos se ha enco n trad o una cierta correlación citando u n estudio en el que se evaluó la actividad física de adolescentes obesas y
entre R M R y tejido adiposo, lo cual sugiere que a u n cuando ia masa grasa es con peso norm al m ientras jugaban a) voleibol y e n el q u e se observó que las ch i­
relativam ente inerte a nivel m etabólico, puede co n trib u ir al R M R cu an d o repre­ cas obesas m ovían m u ch o m enos los brazos y las piernas que sus com pañeras de
senta una pro p o rció n significativa dei peso total (M ei-U ih Yang, 1988). Esto peso norm al. Estos datos parecen sugerir que los obesos, co m p arad o s con las
parece deberse a que el in c re m e n to de tejid o adiposo va aco m p a ñ ad o de un personas con norm o p eso , econom izan m o v im ien to s g astan d o m enos calorías
aum ento de la masa m agra (Katzeff, 1988). M ei-U ih Yang (1988) afirm a que la m ientras realizan el m ism o trabajo que sus pares delgados. E llo explica q u e algu­
obesidad genera un increm ento de ía masa m uscular que oscila entre el 23 por nos obesos poco activos, a pesar de su m ayor R M R , p u ed an ten er u n gasto ener­
100 y el 29 p o r 100. del exceso ponderal. Por su parte, Sum m erfield (1990), ai gético total inferior al de los individuos de peso norm al. Por o tra pacte, D avis,
realizar una revisión de 1 1 estudios que com paran el R M R de obesos y sujetos Sadri, S argent y W ard (1989) indican que, p o r el m o m en to , la relación entre
con norm opeso, en c o n tró que en el 90,9 p o r 100 de ellos se señalaba que el efecto térm ico de la alim en tació n y efecto térm ico del ejercicio c o n tin ú a en
R M R de los obesos, era sig n ificativam ente m ayor (expresado en valores abso­ debate. M ientras algunos estudios apoyan la hipótesis d e que el ejercicio p o te n ­
lutos). cia la term ogénesis alim entaria, otros no en cu en tran tal interacción.
El segundo c o m p o n en te del gasto energético es el efecto térm ico de la ali­ Por o tra parte, el origen genético de la obesidad ha sido tem a de estudio de
m entación, el cual explica alrededor del 1 0 p o r 10 0 del gasto energético diario num erosas investigaciones a lo largo de los años, siendo ios prim eros datos apor­
(Ravussin. y Bogardus, 1992). Para K atzeff (1988), el efecto térm ico de la ali­ tados fru to de la observación clínica basada en la im presión, miencras- q u e con el
m entación tiene com p o n en tes obligatorios y facultativos. El elem ento obligato­ transcurso de los años los resultados cada vez m ás válidos están siendo fruto de
rio co m p ren d e la energía gastada en la digestión m ecánica, u n a u m en to secun­ la investigación sistem ática con m uestras d e gem elos m onocigóticos y dicigóti-
dario del ren d im ien to cardíaco y el coste term ogénico de sintetizar glucógeno, cos. Así, en el siglo pasado, el m édico francés B ouchard observó que ía m ayoría
proteínas y tríglicéridos d u ran te el período post-prandial. El in crem en to medio de sus pacientes obesos tenían, al m enos, u n fam iliar co n el m ism o p roblem a
del gasto energético, respecto a la línea base, oscila e n tre el 7 p o r 100 y el 10 por (cfr. E och y M cC learn, 1930). O tras cifras generales, que d eben ser tom adas con
500 de las calorías ingeridas. A dem ás del coste oblig ato rio , algunos procesos cautela, han sido aportadas p o r varios autores q u e señalan que alrededor de dos
facultativos estim u lan la term ogénesis. Por ejem plo, la ad m in istració n oral de tercios de los obesos tienen antecedentes fam iliares de obesidad. Por ejem plo,
glucosa eleva el nivel plasm ático de n o repinefrina y provoca u n in crem ento en el M ayer (1975) indicó que el 14 p o r 100 de los niños con padres de peso norm al
ritm o m etabólico su p erio r al esperado p o r ei coste m etabólico de sintetizar glu ­ eran obesos; sin em bargo, cu an d o uno de los prog en ito res tenía sobrepeso el
cógeno de la glucosa. porcentaje ascendía al 40 p o r 100, y cuando am bos eran obesos, al 80 p o r 100
N um erosos estudios se han cen trad o en analizar el efecto térm ico de la glu­ (cfr, Foch y M cC learn, 1980). Este m arcado efecto intrafam iliaj podría a trib u ir­
cosa o de u n a com ida m ixta en la obesidad en co n tran d o resultados contradicto-, se; ti n to a la herencia com o ai am biente o a su interacción.
rios. Sin em bargo, .au n q u e el tenia resulte co ntrovertido, la m ayoría de autores •;|iós estudios con gem elos abrieron u n a nueva perspectiva q u e evidenciaba el
están de acuerdo en afirm ar q u e el efecto térm ico de j a alim entación perm ite peséfrespecífico del factor genético en el origen del trastorno. Los prim eros resul-
explicar sólo pequeñas diferencias que oscilan entre u n 1 p o r 1 0 0 y un 2 por i^j& s de estudios con n iños (Brook, H u n tle y y Slack, 1975; B orjcson, 1976;
100 de! gasto energético. En es ce sentido, K rieger y L andsberg (1988) señalan (cfr. Foch y M cC iearn, 1980) m ostraron que los factores genéticos explicaban
que es probable que.algunos su b grupos de obesos sufran u n a alteración en la ter­ un 77 p o r 100 y u n 88 p o r 100, respectivam ente, de la varianza en la m edida
mogénesis alim entaria que, a largo plazo, catalice el desarrollo de la obesidad. del pliegue tricipital, pareciendo q u e estos porcentajes se in crem en tab an con la
Este m en o r efecto térm ico a la jngesta parece provocado p o r diferencias faculta­ edad. Posteriorm ente, S tunkard, Foch y H ru b e c (1986) evaluaron u n a m uestra
tivas co m o la respuesta de la insulina y la norepinefrina a la alim entación. de 1974 gem elos m onocigóticos y 2 0 9 7 dicigótlcos, q u e habían sen ad o en las
Finalm ence, el Coste energético de la actividad física, tercer c o m p o n en te del. fuerzas arm adas d u ran te la segunda guerra m u n d ia l y la guerra de C orea, encon­
gasto en erg ético , debería evaluarse en co n d icio n es norm ales y d u ra n te varios tran d o que la estim ación de la hered ab ilid ad para el índice de masa corporal
días. Sin em bargo, hasta hace poco no se disponía de u n m éto d o suficientem en­ (1M C) era 0 ,7 7 en el m o m en to de la q u in ta y 0 ,8 4 a los 25 años de seguim ien­
te fiable p a ta h acer estas m ediciones, siendo el m éto d o del agua dob lem en te eti­ to. Los factores genéticos explicaban alrededor del 80 p o r 100 de ia varianza, y
612 CARMINA 5AI.DAÑA, DAVID SÁNCKEZ.-CARRACEDO Y EUGENIO GARCÍA LA OBESIDAD: MARCO CONCEPTUAL Y FACTORES IMPLICADOS 613

ia m ag n itu d de esta c o n trib u c ió n p erm an ecía estable a lo largo de la vida adulta. n ú m ero de trabajos realizados-con adultos en tre 1961 y 1983 p o n e n .d e m ani­
M ás carde, S tu n k ard , H arris, Pedersen y M cC learn (1 9 9 0 ) realizaron una fiesto qu e, p o r u n a parte, no se perciben diferencias significativas en el ajuste
investigación, co n 673 pares de gem elos, p ara evaluar la heredabiiidad del IM C . psicológico de sujetos obesos y co n peso n o rm al, siendo la tónica de la m ayoría
Los datos p usieron de m anifiesto q u e el coeficiente de correlación intra par en de las investigaciones el em pleo de m uestras clínicas, con escaso rigor m eto d o ló ­
gemelos, m onocigóticos educados en am biences diferentes era de 0 ,7 0 p ara los gico y carencia de grupos de co n tro l adecuados. Por otra, las investigaciones rea­
hom bres, y 0 ,6 6 p ara las .m ujeres, sie n d o éste m u y sim ilar al de los g e m e íd |¡| lizadas con m uestras no clínicas y los estudios con grupos de co n tro l apropiados
m o n o cig ó tico s q u e h ab ían sido ed u cad o s ju n to s. A sim ism o, Selby, Newm^CtyL evidencian, de form a m u y consistente, q u e los obesos o b tien en p u n tu acio n es
Q uesenbcrry, Fabsitz, C arm elli, M eaney y S lem enda (1990) analizaron los da-jjcjs sim ilares a los no obesos en una am plia variedad, de m edidas globales de perso­
de 265 pares de gem elos de 59 a 7 0 años, h allan d o u n a heredabiiidad de 0,63 ejñ- nalidad y salud m ental. Finalm ente, entre los datos ap ortados p o r las revisiones
cí IM C , dp 0 ,8 3 en la m edida del pliegue subescapular y de 0,63. en el pliegue' ya señaladas de Striegel-M oore y R o d in (1986) y W ad d en y S tu n k ard (1987) y
cid tríceps. Sin em barg o , la h ere d a b iiid a d d e l . Whist to b ip circumfercnce vatio el m o m en to presente n o existen variaciones sustanciales en el tem a que aborda­
(razón circu n feren cia ca d e ra/circu n feren cia cin tu ra) fue de 0 ,3 1 , escasam ente m os, p erm itién d o n o s concluir con bastante certeza, c o m o 'lo h an realizado Prat-
significativa ('P = 0,Q7). her y W illiam so n (1988) en un estudio en el que utilizaron el M M P I (M inneso­
R ecientem ente, S orensen y S tu n k ard (1993) h an realizado u n estudio sobre ta M u k ip h a s ic P e rso n a lity In v e n to ry ), el B eck D é p re ssio n In v e n to ry y la
840 ad u lto s ad o p tad o s, u tilizan d o u n cuestio n ario con nueve siluetas de cada Sym pton C hecklist-90 para com parar bulím icos, binge eaters (com edores com ­
sexo (que van d e .la extrem a delgadez al sobrepeso severo) para m ed ir la obesi­ pulsivos), obesos clínicos, obesos no clínicos y sujetos con peso norm al, que los
dad. Los. cuestionarios fu ero n enviados p o r correo a ios adoptados, a sus padres obesos clínicos presentan u n nivel de psicopatoíogía leve o m oderado, probable­
adoptivos, a sus padres biológicos y a sus herm anas, pidiéndoles que selecciona­ m en te co m parable al de pacientes co n otros problem as m édicos o hándicaps físi­
ran la figura que se ad ap ta b a m ejo r a su com plexión física. Los resultados indica­ cos, m ientras que los obesos no clínicos son equiparables a ia población general
ron que había, u n a relación significativa en tre las p u n tu acio n es de los adoptados en diversas m edidas globales de personalidad o psicopatoíogía.
y las de sus m adres biológicas y enere las p u n tu acio n es de ios ad o p tad o s y las de U n a consecuencia psicológica negativa d é l a obesidad en las.personas que la
sus hérm anas'biológicas, m ien tras que n o se hallaron relaciones entre las p u n tu a ­ sufren, que incluso puede llegar a convertirse en. u n trastorno psicológico, es el
ciones de los ad o p tad o s y las de sus padres biológicos ni entre las puntu acio n es m enosprecio que experim entan p o r su p ro p ia im agen corporal. Las m anifesta­
de ios ad o p tad o s y las de sus padres o m adres adoptivas. Estos resultados parecen ciones de este trastorno psicológico se recogen a través de los sentim ientos que
estar en b astan te co n so n a n c ia c o n los ap o rtad o s con a n terio rid ad p o r G rilo y las personas obesas suelen expresar de sus cuerpos, señalando que los viven com o
Poguc-G eiie (199.1) después de u n a am plia revisión de estudios realizados con grotescos y repugnantes, y perciben cóm o los dem ás los ven con desprecio y hos­
m atrim onios, herm an o s, gem elos m o nocigóticos, gem elos dicigóticos y ad o p ta­ tilidad (S tunkard y M endelson, 1961).
dos, siendo las-principales conclu sio n es resaltadas p o r los autores las relativas a la F inalm ente, las conclusiones en el ám bito de la obesidad infantil y juvenil
relevancia de ia hered ab iiid ad en las variables peso, IM C y m edidas dei pliegue no so n m uy diferentes de las ya señaladas para la obesidad adulta. Así, aunque
cutáneo, m ientras q u e a ios factores am bientales se les oto rg a sólo alrededor de en algunos estudios se ha relacionado sobrepeso con u n a elevada insatisfacción
un 2 0 por 1 0 0 de la variación po n d eral total. corporal, baja autoestim a y autoconcepto, eleyada ansiedad, depresión, peor fu n ­
cio n am ien to familiar, bajo ajuste social y colnpetencia social, y m ayor núm ero
de problem as de conducra (Banis y otros, 1988; K inston, L oader y M iller, 1987,
5.2. Factores psicológicos asociados a la obesidad 1988; K inston, Loader, M iller y R ein, 1988; Klesges y o tro s,11.992; M endelson y
W h ite , 1982; Strauss, Sm ith, Fram e y Forehand, 1985; W adden, Foster, Brow-
Las relaciones en tre o b esid ad y fu n cio n a m ie n to psicológico del obeso han neil y Finiey, 1984; W adden y otros, 1989), en otros h o se ha ..conseguido asociar
sido objeto :de u n buen n ú m e ro de estudios, sin que p o r el m o m en to podam os la obesidad a m ayor depresión, ansiedad rasgo, baja autoestim a o peor funciona­
decir que sé haya alcanzado u n nivel de co n o cim ien to al respecto plenam ente m ien to fam iliar (M endelson y W h ite, 1982; W adden y otros, 1989).
satisfactorio. Así, por ejem plo, algunos autores h an relacionado la obesidad con Si bien los datos apuntados hasta aquí en relación co n los problem as psicoló­
m ayor depresión (Klesgcs, 1984; W a d d e n y S tu n k ard , 1985), m en o r asertividad gicos asociados a la obesidad son escasam ente consistentes, estam os de acuerdo
(Klcsges, 1984), peor au to co n cep to físico (Jacobs y W agner, 1984) y trastornos con W adden y S tu n kard (1985) cuando séñalah q u e a u n q u e jas personas obesas
de la im ag en corporal (Bell, K irk p atríck y Ri'nn, 1986; G arncr, G arfinkel, Scan- no parecen ten er u n m ayor grado de trastornos psicológicos que los sujetos no
cer y Moiciofsky, 1976; K reider y C h em erin sk i, 1990; S tu n k ard y M endelson, obesos, m uchos de ellos presentan efectos psicológicos, adversos com o, p. ej.,
1961; W ad d en , Foster, S tu n k ard y L inow itz, 1989; W ad d en y S tunkard, 1985). ansiedad, depresión, falta de confianza en sí m ism os d eb id o a la incapacidad
Sin em bargo, revisiones im portantes de ia literatu ra sobre este tem a realizadas para m an ten er la p érdida de peso, aislam iento social consecuencia de la falta de
p o r Scriegel-M .oore y R o d in (1986) y W ad d en y S tu n k ard (1987) de u n buen co m prensión por parte de familiares y am igos an te la frustración que se siente
61 4 CARMINA SALDANA, DAVID SÁNCHF.Z-CARRACEDO Y EUGENIO GARCÍA IA OBESIDAD: MARCO CONCEPTUAL Y FACTORES IMPLICADOS 615

por los problem as de peso, etc., q u e a u n q u e n o detectables y m edibles p o r los Las conclusiones a que llegan A llison y H esh k a (1993) después de lá revisión
cuestionarios de personalidad y psicopatológicos estándar, afectan claram ente a realizada ap u n tan hacia u n a po b re relación entre sobreingesta y estados em ocio­
la calidad de vida del su je to obeso y, p o r ello, se les debe p ro porcionar atención nales negativos en los obesos, a la vez q u e p ro p o n en algunas interesantes inter­
psicológica profesional. pretacio n es alternativas p ara explicar la relación ingesta em o cio n aL o b esid ad
observada en algunos de los estudios analizados: 1 ) el seg u im ien to de dietas
5-2.1. Estados emociónales e ingesta (conducta más propia de los obesos) co nduce a lá ingesta em ocional; 2 ) ia rela­
Desde m uy a n tig u o s incluso hoy en d ía ha persistido la idea de que los esta­ ció n e n tre ingesta em ocional y obesidad p ro b ab lem en te está m ed iatizad a por
dos em ocionales d eterm in an en gran m anera el co m p o rtam ien to alim entario de rasgos de personalidad y/o variables situacionales escasam ente estudiadas; 3) la
los obesos. La relación.entre estados em ocionales e ingesta surge por p rim era vez exposición de los obesos al tratam ien to puede elicitár au toinform es de ingesta
de form a d e sa rro lla d a -e n la d e n o m in a d a hipótesis psicosomática de K aplan y em ocional q u e son artefactuales; 4) la conceptualización sobre la relación ansie­
Kaplan (19157), según la cual la sebreingesta sería una co n d u cta aprendida en la dad-ingesta que-se com enta d u ran te la terapia pued e p rom over entre los obesos
infancia, uciiizada p o r el sujeto obeso p ara reducir su ansiedad. M ás tarde, Bruch la creencia de q u e com en m is en respuesta a estím ulos em ocionales au n q u e no
(1961) sugirió q u e el sujeto obeso podría c o n fu n d ir estados em ocionales in ter­ sea así, y 5 ) la inform ación proporcionada a ios obesos d u ran te el tratam iento
nos con sensaciones de. ham bre, lo cual cond u ciría a una ingesta inadecuada. puede provocar realm ente la ingesta em ocional.
Los num erosos estudios realizados para desu b rir la existencia de esta relación El tem a no está cerrado y, probablem ente, ia clarificación del m ism o no pue­
siguen presentando con el curso de los años daros co ntradictorios. Así, en los da ser posible hasta que se introduzcan nuevas variables de co n tro l para poder
inicios S lo ch o w er (1 9 7 6 ) observó q u e los obesos c o n su m ía n m ás a lim en to s d eterm in ar de form a más objetiva la posible existencia de la relación en tre inges­
cuando n o p o d ían explicar la causa de su ansiedad y no ten ían co n tro l sobre ella, ta em ocional y sobreingesta en los obesos. E l trabajo de W ing, Blair, Epscein y
pero cuand o p odían identificar el origen de ia m ism a, su consum o no se diferen­ M c D e rm o tt (1990), que m uestra m edidas precisas dé cam bios m etabólicos rela­
ciaba de los sujetos de peso norm al. E n u n in ten to de clarificar d tem a, R obbins cionados con esta interacción em ocionalidad-ingesta, pued e ser u n a d e las n u e­
y Fray (1980) realizaron u n a extensa revisión de los trabajos existentes, conclu­ vas form as de abordaje de la problem ática.
yendo que la c o n d u c ta sde ingesta de los obesos estaba m an ten id a p o r el estrés.
N o o b stan te, a d iferen cia 'de la h ip ó tesis psicosom ática de K ap lan y K aplan
( I 957) que m an ten ía q u e la sobreingesta actuaba com o u n m ecanism o de reduc­ 5-3- Factores com portam entaies asociados a la obesidad
ción del estrés, R obbins y Fray sugirieron que la relación estrés-ingesta era curvi­
línea: bajos niveles de estrés increm en tarían la ingesta, m ientras que niveles ele­ Los hábitos alim entarios y los.patrones d e actividad física so n ios factores
vados la inhibirían. P osteriorm ente, Lowe y Fischer (1983) observaron q u e este com portam entaies que juegan u n papel más relevante, probablem ente,, tan to en
increm ento de la ingesta de los obesos d ebido a estados em ocionales negativos se el inicio de la m ism a com o en el m an ten im ien to de este trastorno. Sin em bargo,
producía ú n icam en te c o n los alim entos que com ían entre horas, y no c o n las la investigación al respecto no h a ap o rtad o datos su ficientem ente claros com o
com idas norm ales del día. para poder decir q u e ya sabem os todo al respecto. Los apartadlos siguientes pre­
La im p o rtan cia del tem a se percibe en revisiones recientes de la literatura ten d en exponer algunos de ios resultados m ás im p o rtan tes de ios .que d isp o n e­
com o las de G anley (1989) realizada sobre más de 3 0 estudios publicados, o la m os en la actualidad.
de Allison y H csh k a (1993), realizada sobre la m ayoría de los estudios revisados
por G anley y otras seis investigaciones más recientes. Las conclusiones a las que 5-3'd. Los hábitos alimentarios y su relación con la obesidad-
se llega después de u n a y o tra revisión so n bastan te desalentadoras, ya que p ro ­ ó |IÍ'su p u e sto estilo de alimentación obeso, característico y diferente del de las
blem as de índole m eto d o ló g ico (población clínica vs. p oblación universitaria, peti%fias de peso norm al, fue d u ran te la década-de ios seten ta u n o de los tem as
estudios de cam po vs..de laboratorio, em pleo de autoinform es vs. autorregistros, d ebatidos y estudiados para justificar la condición del obeso. Este h ipotético
estar siguiendo, una d ieta vs. no estar siguiendo u n a d ie ta 'e n el m o m en to del estilo de alimentación se diferenciaba básicam ente del de los sujetos d e peso n o r­
estudio, etc.), hacen qúe los estudios y sus contrapuestas conclusiones n o sean m al en el. ritm o y velocidad de la ingesta, en la elección de los alim entos y en el
com parables, im pid ien d o evidenciar de form a taxativa la cuestión. Así, G anley horario y la can tid ad consum ida, teniendo im p o rtan tes im plicaciones para los
(1989) después de valorar los resultados de los distin to s estudios analizados indi­ tratam ien to s de obesidad desarrollados en aquel entonces. B ajo este p lan tea­
ca que los estados em ocionales p u ed en ju g ar u n papel relevante en ia ingesta, m iento se postulaba que si ios sujetos de peso no rm al y ios obesos diferían en sus
sosteniendo la posibilidad de que estados em ocionales negativos tales com o enfa­ hábitos alim entarios, la identificación de tales diferencias facilitaría el diseño de
d o , soled ad , a b u rrim ie n to y d ep resió n p o d ría n llevar a un in c re m e n to de la program as terapéuticos q u e contrib u y eran a los éxitos de pérdidas de peso en
ingesta de los obesos com o m edio de com pensarlos. A dem ás, destaca la. necesi­ sujetos obesos.
d ad de ver la co n d u c ta em ocional com o u n fenóm eno com plejo. C o n la perspectiva q u e nos ofrece ser observadores de más de treinta años de
616 CARMINA SALOAÑA, DAVID SÁNCHEZ-CARRACEDO Y EUGENIO GARCÍA LA OBESIDAD; MARCO CONCEPTUA!. Y FACTORES IMPLICADOS 617

investigación sobre el tem a p o d em o s señalar que, a u n q u e en u n prim er m o m en ­ kard y K aplan (1977) efectuaron u n a revisión de estudios que habían em pleado
to ios resultados en co n tra d o s en estudios de lab o rato rio y de cam p o parecían observaciones directas de la alim entación de sujetos obesos y de peso norm al,
avalar fuertem ente la existencia de este estilo diferencial de alim entación, justifi­ en co n tran d o que había m uy poco acuerdo en lá definición de lo- que se h a d eno­
can d o la in c o rp o ra c ió n d e la m o d ific a c ió n de los h áb ito s a lim en tario s en la m in ad o estilo de alimentación obeso. N o obstante, parecía haber acuerdo en dos
m ayoría de los program as conductuales del pasado y cognitivo conduccuales del de ¡as m últiples m edidas em pleadas del m ism o: la elección del alim ento y la ta s a .
presente, los éxitos de los tratam ien to s no h an sido tan espectaculares com o s e ^ . de consum o. E n cu an to a ia elección, los sujetos obesos parecían seleccionar en
suponía, a la par q u e las investigaciones han ido d em o stran d o la n o e x is te n c iá |^ general m ayor can tid ad de alim entos que los de peso no rm al cuando éstos esta­
este estilo de alim entación obeso. ; ban entre sus preferidos. Sobre la tasa de consum o, los obesos consum ían más
Los prim eros estudios realizados en esta línea fueron los de Ferster, Nurnbeí',-' co m id a p o r m in u to que los no obesos. D os años m ás tarde, W ooley y otros
ger y Levitc (1962) y S tu á rt (1 9 6 7 , 1971). M ás tarde, M ahoney (1975) reforzó (1979) señalaban que la única diferencia que parecía aparecer de form a consis­
la idea de que la m odificación de los hábitos alim entarios de los obesos m ediante ten te en las com paraciones de la co n d u cta alim entaria de sujetos obesos y de
un e n tren am ien to -d e base co n d u e tu a l p o d ía facilitar la consecución de lá p érd i­ peso norm al era q u e el consum o de los obesos era m ás d ep en d ie n te de la paiaca-
da de. peso. Sin em bargo, las investigaciones realizadas-sobre estos aspectos no bilidad del alim en to que el de los de peso norm al..
han m ostrado de form a clara la existencia de taies'diferencias en tre sujetos de U na de las creencias más generalizadas sobre la obesidad es q u e los obesos
peso no rm al y obesos en sus h áb ito s alim entarios. Por ejem plo, en relación con co n su m en u n a m ayor can tid ad de calorías que ios sujetos de peso norm al. Varios
d ritm o de ingesta se consideraba q u e las personas obesas com paradas con las de estudios de finales de los sesenta m ostraban q u e los sujetos obesos efectuaban
peso norm al presentaban u n ritm o de ingesta m ás rápido, bocados más grandes m enos com idas diarias que los sujetos de peso norm al, pero más copiosas (cfr.
v frecuentes, y u n a .m e n o r m asticación de cada bocado. N o obstante, las investi­ Schachter, 1971). Sin em bargo, gran can tid ad de revisiones im p o rtan tes y de
gaciones realizadas sobre estos aspectos"no h an m o strad o resultados consistentes, estudios sobre este aspecto, em pleando variadas m etodologías, no parecen apor­
ya q u e m ientras q u e en algunos trabajos se había observado que los sujetos obe­ tar pruebas convincentes en el sentido de un m ayor consum o calórico p o r parce
sos consu m ían m ás bocados p o r m in u to que los de peso n orm al (G aul, C raiglie- de sujetos obesos (Gano-w, 1974; R o llan d -C ach era y Bellisle, 1986; Striegel-
ad y M ahoney, 1975; B ill y M c C u tc h e o n , 1975; M a m ó n , L o n d o n y C ooper, M oore y R odin, 1986; W ooley y otros, 1979). A dem ás, las dificultades m etodo­
5977), en o tro s no se hallaron tales diferencias (Adams, Ferguson, S tu n k ard y lógicas de m uchos de los estudios, com o los efectos reactivos de los p rocedi­
Agras, 1978; S tu n k ard , C oll, L u n d q u ist y M eyers, 1980). m ie n to s em pleados para la evaluación del co n su m o calórico, su generalizada
. En Sa m ism a línea señalada, la elección de alim entos más calóricos o m enos c o rta d u ra c ió n , o la in clu sió n en los m ism os d e sujetos obesos q u e estaban
nutritivos por parte de los sujetos obesos tam b ién ha sido o bjeto de num erosos in te n ta n d o reducir su peso, deberían instigarnos a ser cautelosos a la hora de
estudios con resultados poco satisfactorios. Así, en investigaciones de laboratorio descartar la posibilidad de u n consum o calórico excesivo en los sujetos obesos
Adams y otros (5 9 78) no e n c o n tra ro n diferencias im p o rtan tes en referencia a la (Saldaña y Rosell, 1988). A este respecto, Stalonas y K irschenbaum (Í9 8 5 ) efec­
cantidad de alim ento co n su m id a, m ientras que B ill y M cC u tch eo n (1975), en tuaro n un estudio en el que em plearon m últiples m edidas de consüm o calórico,
un análisis de grabaciones en vídeo de sujetos obesos y de peso norm al com ien­ in te n ta n d o su b san ar algunos de estos problem as m etodológicos, concluyendo
do, observaron q u e los p rim ero s c o n su m ía n u n a m ayor can tid ad de alim en to que la m odificación de los hábitos del sujeto obeso era directam ente responsable
cuando éste en trab a en tre sus preferencias. O tro s estudios basados en observa­ de las pérdidas de peso que pod ían producirse. '
ciones en el m edio n a tu ra l han m o stra d o qu e, bajo ciertas circunstancias, los El p an o ram a en el ám bito infantil es u n poco diferente, a.pesar de los pocos
obesos elegían m ayor can tid a d total de alim en to , o bien, alim entos con m ayor estudios q u e se h an llevado a cabo con niños. D e entre ellos, u n a serie de inves­
co n te n id o calórico q u e su jeto s de peso n o rm a l (D o d d y o tro s, 1976; G ates, tigaciones dirigidas p o r D rab m an (D rabm an, C ordua, H am rrier, Jarv ié y H o r­
H u e n e m a n n y B rand, 1 9 7 5 ; K ra n tz , 1 9 7 9 ; W ooley, W o o le y y D y re n fo rth , ror), 1979; D rab m an , H am m e r y jarvíe, 1977) m ostraron q u e los niños obesos
1979). Los trabajos de D o d d y o tro s (1 9 7 6 ) y G ates, H u e n e m a n n y B ran d de u n am p lio esp ectro de ed ad (18 m eses a 6 años) p re se n ta b a n u n m ayor
(1975) m ostraban que los obesos c o n su m ían m ayor can tid ad de alim en to que n úm ero de bocados y u n m enor nú m ero de m asticaciones p o r bocado que sus
las de peso no rm al si p odían elegir lib rem en te el m e n ú a la p ar que selecciona­ pares de peso norm al. La hipótesis de u n ritm o de ingesta su p erio r en niños obe­
ban m ás alim entos de elevado co n te n id o calórico y poco nutritivos q u e los suje­ sos ha sido incluso sugerida p o r resultados de estudios c o n 'n e o n a to s (E ngen,
tos de peso norm al. Por su parte, K ran tz (1 9 7 9 ) observó, q u e sujetos obesos u n i­ L ipsitt y R o binson, 1978). Investigaciones m ás recientes, com o la de Barkeling,
versitarios com praban m enos com ida c u an d o estaban acom pañados que cuando E km an y R ossner (1992), realizada con u n a ¡pequeña m u estra de niños de 11
no, m ientras que los sujetos de peso no rm al, al co n trario que los obesos, co m ­ años, tam bién hán e ncontrado que ios niños obesos tenían ú n a tasa de ingesta
praban m ás alim entos cuándo estaban acom pañados. significativam ente mayor. A sim ism o, las diferencias en el consum ó calórico de
O tro s estu d io s en ei m edio natural no h a n ap o rtad o datos tan claros en este niños obesos y de peso norm al, adem ás de la velocidad de ingesta, tam bién han
— tr ~„n ,, 1 Ó7 Q- N/Ípwn;. S tu n k ard v C oll, 1980). S tun- sido d esc rita s p o r B ellisle, R o lla n d -C a c h e ra , D é h e e g e r y G u illo u d -B a ta iiíe
618 CARMINA SALDABA. DAVID SÁNCHEZ-CARRACEDO Y EUGENIO GARCÍA LA OBESIDAD: MARCO CONCEPTUAL Y FACTORES IMPLICADOS 619

(1988), al analizar el co n su m o de n iñ o s de 7 -12-años de edad con siete grados alim entario diferencial en tre sujetos obesos y de peso norm al. Las conclusiones
diferentes de c o rp u le n c ia m e d ia n te los in fo rm es de los m ism os. A u n q u e no de su análisis a p u n tab a n con bastante certeza a q u e la co n d u cta alim entaria del
encontraro n diferencias en el co n su m o calórico total en tre los diferentes niveles obeso estaba bajo co n tro l externo m ás q u e in tern o . E n ausencia de señales exter­
de peso, sí observaron que los niños obesos con su m ían m enos en el desayuno, nas, el consum o sería- m en o r q u e el de sujetos de peso norm al, pero en presencia
pero m ás en I-a com ida y en la cena. E studios de la m ism a índole h an encontrado de las m ism as se increm entaría.
que los niños de 1 8 .meses de edad con m ayor consum o calórico eran los que A dem ás, en algunos de ios estudios analizados p o r S chachter se m ostraba la
tam bién p resen tab an m enores niveles de actividad, pon ien d o de m anifiesto que posible generalización de esta idea a otros c o m p o rtam ien to s. Por ejem plo, en
am bos factores de riesgo (sobreingesta e inactividad física) confluyen ya desde estudios de tiem po de reacción en tareas com plejas, los obesos respondían más
u n a edad m uy tem p ran a (Vara y Agras, 1989). ráp id am ente y con m enos errores (cfr. Schachter, 1971). Estos datos le llevaron a
C oncluyendo, podríam os decir, al igual q u e se p o n e de m anifiesto en gran h ipotetizar que cualquier estím ulo, p o r encim a de u n d eterm in ad o nivel, sería
parro de las más actuales revisiones sobre aspectos de etiología y /o tratam ien to más probable de evocar u n a respuesta adecuada en u n sujeto obeso q u e en uno
de la obesidad llevados a cabo p o r algunos de los autores más relevantes en la de peso norm al. Así pues, a m edida que la prom in en cia dei estím u lo : aum entara,
m ateria (Brow nelí y W adden, 1991; G a rn er y Wooley, 1991; L ieberm an, 1988; se increm entaría la reactividad en el sujeto obeso, n o siendo así en el sujeto de
R othblum ., 1990; R o th b lu m , en prensa; S obal y S tu n k a rd , 1989; S tu n k a rd , peso no rm al, el cual n o se vería afectado p o r la p ro m in en cia del estím ulo exter­
1982; W ooley y otros, 1979), que la exiscencia de u n esrilo de alim entación dife­ no (véase Figura 1 ). T odo ello p erm itiría d a r u n a explicación satisfactoria a por
rencial obeso no ha qued ad o suficien tem en te d em ostrada en m uchos de los estu­ qué el sujeto obeso consum e más en presencia de señales externas, y m enos en
dios que se d iseñaron a tal fin, especialm ente con adultos. Sin em bargo, el hecho ausencia de ellas, p o r q u é sus com idas son m ás copiosas, p o r qué hace m enos
de no haber qued ad o p ro b ad a esta diferencia n o necesariam ente tiene.que im pli­ com idas diarias (necesitaría de u n a co m id a m ás.«prom inente» p ara desencadenar
car que gran n ú m ero d e sujetos obesos no p u ed an beneficiarse d e la m odifica­ u n a respuesta) e incluso p o r q u é co m e m ás rápidam ente.
ción dé m uchos de los hábitos alim entarios señalados. La hipótesis de la externalidad causó gran im pacto, en su m o m en to , aunque
no p o r ello q u ed ó exenta de num erosas críticas. E n u n in te n to p o r clarificar el
5.3.1.1. La hipótesis de la externalidad tem a, R o d in y otros (R odin y Slochow er, 1976; R odin, Slochower- y Flem ing,
Es posible que el p rim e r in te n to de explicación del origen del supuesto estilo 1977) se preocuparon p o r d em o strar cuál p o d ría ser la relación causal en tre obe­
de alim entación obeso fuera el d ad o p o r S chachter a finales de los años 60 con sidad y externalidad, m ostrando en uno de sus estudios que los n iños co n m ayo­
su hipótesis sobre k .e x te rn a lid a d , al publicar u n artículo en el que daba cuenta res respuestas de externalidad ganaban más peso (R odin y Slochower, 1976). Sin
de una serie de estudios que m o strab an la posibilidad de q u e las señales externas em bargo, los datos sugerían q u e la externalidad n o era u n a característica exclusi-
e internas p o d rían afectar diferencialm ente a la co n d u cta alim entaria de ios suje­
tos obesos y de peso n orm al (Schachter, 1968). C o n anterio rid ad , B ruch (1961)
había indicado que parecía que los sujecos obesos p odían co n fu n d ir d eterm in a­
dos estados em ocionales Internos' c o n el d e ham bre, ta l co m o p o sterio rm en te
Stunkard y K och (1.964) p usieron de m anifiesto al co m p ro b ar la poca corres­
pondencia m ostrada por los sujetos obesos, a diferencia de los de peso norm al,
entre la m ocilidad gástrica y sus auto in fo rm es de si tenían ham bre o no.
Estos y otros estudios posteriores, que con los años se h an ido convirtiendo
en clásicos, m ostraban rep etid am en te la tendencia de. que señales externas tales
com o gusto, oifato, ver a otro s co m ien d o y el paso del tiem po, afectaban al con­
trol de la ingesta de .los obesos en m ayor m ed id a que a ía ingesta de los sujetos
de peso norm al (G oldm an, Jaffá y Schachter, 1968; N isbett, 1968; Schachter,
1968; Schachter, G oldm an y G o rd o n , 1968), p erm itien d o con clu ir q u e los suje­
tos obesos eran relativam ente insensibles a variaciones en sus correlatos fisiológi­
cos de depnvación, pero altam en te sensibles a señales externas relacionadas con
la c o m id a . S in e m b arg o , h a sta u n o s p o co s añ o s m ás ta rd e n o fu e c u a n d o
Schachter expuso form alm ente lo q u e se ha d en o m in ad o hipótesis de la externali­
d a d {Schachter, 1971), al efectuar u n p orm enorizado análisis de resultados de
estudio s llevados a cabo con ratas con lesión en el h ip o tá la m o ven tro m ed ial, Figura 17.1-— Modelo general de la externalidad
com parad o s con resultados obtenidos en la investigación dei co m p o rtam ien to (Schachter, 1971,.p. 14).
620 CARMINA SALDAÑA, DAVID SÁNCHEZ-CARRACEDO Y EUGENIO GARCÍA LA OBESIDAD: MARCO CONCEPTUAL Y FACTORES IMPLICADOS 621

va de los obesos, pero q u e p o d ía co n d u c ir a la so b realim entación, lo cual a su dad, m ientras que en otros no se p o d rá llegar a determ inar. A estas conclusiones
vez llevaba al a u m en to de peso. O tro s experim entos de ia serie (R odin, Slocho- se han llegado en la m ayoría de revisiones e investigaciones realizadas sobre el
w er y Flem ing, 1977) destin ad o s ú observar las relaciones e n tre responsividad a tem a y a las q u e dirigim os al lector interesado en el m ism o (Brow nell, 1982; jef-
estim ulación externa y otras variables críticas co m o el grado de obesidad, la pér­ fery, 1988; Kíesges, Eck, H a n so n , H a d d o c k y Klesges, 1990; K leges, Kleges,
did a o ganancia de peso y la e d ad de inicio de la obesidad, n o perm itiero n esta­ H a d d o c k y E ck, 1992; Porikos .y Pi-Sunyer, 1984; S ald añ a y Rossell, 1988;
blecer relación en tre el grado de sobrepeso, la edad de inicio de la obesidad y l a s | | | Stern, 1984; Stern y Lowney, 1986; T h o m p so n , Jarvie, Laliey y C u reto n , 1982).
pérdidas de peso y el grado de responsividad a estim ulación externa, !o que C on anterioridad indicamos que, a pesar de ios datos contrapuestos hallados en
fu m ab a q u e ia externalidad p o d ría no ser u n a característica exclusiva de los o b e ­ relación al supuesco estilo de alim entación diferencial de ios sujetos obesos, éstos
sos. ' TV • podían beneficiarse de la introducción de patrones alimentarios más adecuados en
T odos los resultados apuñeados su m ad o s a las nuevas ap o rtacio n es realizadas ios tratam ientos de obesidad. D e la m ism a m anera consideram os que: los sujetos obe­
por otros especialistas en el tem a co m o la teoría d el set-point de N isb ett (1972), sos pueden obtener mejoras significativas, tanto a nivel físico com o a nivel psicológi­
¡a teoría de la restricción alim entaria de H e rm á n y M ack (1 9 7 5 ) y el p lan tea­ co, m ediante la modificación de sus hábitos de actividad física cotidianos y estructu­
m iento cada vez más''-generalizado de la influencia-recíproca de variables fisioló­ rados. E n otra parce yá apuntábam os los beneficios más im portantes de la práctica
gicas, cognicivás, sociales.y culturales en el co m p o rta m ie n to alim entario, c o n d u ­ continuada de ejercicio físico moderado: 1 ) pérdida de peso; 2 ) reducción de la grasa
jeron a que u n o s pocos años m ás tard e R o d in (1981) cuestionara seriam ente ia corporal y aum ento de la musculatura; 3) dism inución del apetito; 4) increm ento de
validez de la hipótesis de la externalidad. Tras u n a exhaustiva revisión de todos ia casa metabólica basal, y 5) bienestar psicológico (Saldaña y Rossell, 1988).
estos p lanteam ientos teóricos nuevos concluyó que el inicio y el grado de sobre­
peso estarían d e term in ad o s p o r u n a co m b in ació n de factores de tipo genético,
m ecabóiico, fisiológico, co gnitivo y am biental. -
6. M O D E L O S C O N C E P T U A L E S S O B R E LA O B E S ID A D
5-3-2. L a importancia, de la activid a d física en la obesidad
La investigación de los h áb ito s de actividad fisica.de sujetos obesos y con
peso n o rm al no ha sido ta n extensa co m o ia realizada en el área de los hábitos C o n el paso de los años y a m edida que se h a n ido in crem entando los cono­
alim entarios. Problem as d e índole m etodológico aparecen c o n stan tem en te a la cim ientos en el ám b ito de la obesidad, se h an ido form u lan d o diversos m odelos
hora-de planificar y, p o sterio rm en te, in terp re tar.lo s resultados de estudios en este explicativos que, de fo rm a más o m enos com pleta, h an p reten d id o integrar los
ám b ito . P or ejem plo, resulta b a sta n te difícil trad u cir las m edidas de actividad distintos factores supuestam ente im plicados en d. trastorno.
física en gasto en erg ético p o r lo q u e la m ay o ría de estu d io s no a p o rta n esta
in fo rm a c ió n . A d e m á s, u n a p a rte im p o rta n te de tra b a jo s e m p le a n m ed id as
auto in fo rm ád as de actividad física, siendo escasos aquellos que em plean autorre.- 6.1. E l balance energético
gistros diarios.. Asimismo,, ios p ro ced im ien to s para m edir la actividad física de
los sujetos, obesos y de peso no rm al, so n excesivam ente variados y difícilm ente El m o d elo m ás c o m ú n m e n te em pleado h a sido el del balance energético
com parables. Por ejem plo, se observa co m o p a tró n d e ^ e ttv id a d física la frecuen­ desde el cual se sostiene que u n a p a rte im p o rta n te de las obesidades so n resul­
cia de em pleo de escaleras m ecánicas vs. escaleras norm ales, la frecuencia con tad o de u n desequilibrio energético entre la can tid ad de calorías ingeridas y la
que se suben y bajan escaleras, el tiem p o que se pasa de pie, los m ovim ientos en can tid ad de calorías gastadas p o r u n sujeto dado. El desequilibrio viene dado,
una silla, siendo escasos los estudios que em plean u n p o d ó m etro . F inalm ente, p o r lo general, p o r la ingesta de dietas de alto co n ten id o calórico y p o r u n déficit
pocas investigaciones, tien en en c u e n ta la ten d en cia po n d eral o el p o rcentaje de de actividad física, conduciendo al in d iv id u o a u n balance energético positivo,
sobrepeso de los sujetos particip an tes en ios estudios. cuyo m an ten im ien to de form a prolongada le favorecerá el increm ento d e peso.
T odos estos problem as m etodológicos nos in d u c e n a valorar cautelosam ente Así, los factores más relevantes en este desequilibrio energético so n los hábitos
gran parte de las conclusiones alcanzadas en este terreno. Así, algunos estudios alim entarios inadecuados, la d ieta y la inactividad física. A dem ás de los factores
ep idem iológicos sugieren q u e existe u n a relación positiva e n tre inactiv id ad y . co m p o rtam en tales señalados, la tasa m etab ó licá basal tam b ién tiene u n papel
o b e sid a d , m ás claram e n te o b se rv a d a enere a d u lto s y, e n m e n o r g rad o , e n tre im p o rta n te en el balance energético, ya que ésta es b astan te estable en el tiem po,
n iños y adolescentes. Ello p o d ría indicar, tai co m o señala Brow nell (1982), que ien tificándose m ed ian te el seguim iento d e dietas hipocalóricas y acelerándose
la inactividad sea m ás u n a consecuencia de la o besidad q u e u n a causa de la m is­ m ed ian te la realización de actividad física (cfr. S um m erfieid, 1:990). Así pues,
m a, c o n trib u y e n d o esta.inactividad al m a n te n im ie n to d e la obesidad, a pesar de c o m p o n e n te s co m p o rtam en tales in teraccio n an co n o tro s de tip o biológico y
no h a b e r ju g ad o u n papel relevante e n el desarrollo del trasto rn o . En algunos genético en los cam bios que se producen en el peso de u n a persona (Saldaña,
L Innrrivírlarl física iu>ará u n oaoel o riinario en el desarrollo de la obesi- 1994; W illiarrison y otros, 1990).
622 CARMINA SALOAÑA, DAVID SÁNCHEZ-CARRACEDO Y'EUGENIO GARCÍA LA OBESIDAD: MARCO CONCEPTUAL Y FACTORES IMPLICADOS 623

6.2. La teoría dei p u n to fijo (set-point) 6.3. £1 m odelo de los lím ites de la regulación de la ingesta

O tra de las form ulaciones teóricas m ás am p liam en te 1recogida en la literatura Es sabido que la dieta excesiva'y la fuerte preocupación por el peso tienen
actual sobre el tem a es la q u e se. basa en la teoría del p u n to fijo de regulación del gran im p o rtan cia e n el inicio de trastornos aiim ehtarios corno lá anorexia y la
peso corporal (set-poiht tbeory) p ro p u e sta a p a rtir d e n u m ero so s estu d io s que bulim ia nerviosa (A ttie y B rooks-G unn, 1989; F airburn y C ooper, 1984; H su,
sobre obesidad se realizaron con anim ales en los años 70, tratan d o de encontrar 1989; N ylander, 1971; Patrón, 1988; Patrón, Jo hnson-S abine, W ood, M a n n y
una respuesta a las dificultades que los obesos en tratam ien to presentaban para W akeling, 1990; Striegel-M oore, Silberstein y R o d in , 198.6; T oro y V ilardeil,
alcanzar pérdidas de peso significativas y, concretam ente, en tratam ientos basa­ 1987; W ilson, 1986), h abiendo sido escasam ente d o cu m en tad as com o factores
dos exclusivam ente en el seguim iento de u n a dieta. fu ndam entales en el inicio de ia obesidad. S in .em b arg o , consideram os q u e la
Esta teoría p ropuesta p o r Keesy (1980) parte de los plan team ien to s de N ís- fuerte presión social p o r el seguim iento .de dietas tam b ién está afectando consi­
bect (1972), en los q u é sostenía que las diferencias que se h ab ían observado en el d erablem ente a la población obesa.
co m p o rtam ien to alim en tario en tre obesos y sujetos de peso n orm al eran el refle­ A pesar de que la restricción alim entaría excesiva sea uno de ios eies centrales
jo de diferencias en sus niveles básales de peso. Según esta teoría, el peso corpo­ de la anorexia nerviosa, ésca puede ser equivalente a los episodios de hiperfagia de
ral de cada persona está regulado.biológicam ente en un nivel basal relativam ente la b u lim ia nerviosa y de la ingesta com pulsiva q u e se da en algunos obesos. En
estable (set poini), de la m ism a form a q u e lo están o tros parám etros corporales este sencido, surgió a m ediados de los 7 0 u n m odeló teórico q u e p reten d ía poner
com o tem peratura, presión sanguínea o niveles de glucosa en la sangre (Keesey y de m anifiesto las posibles y estrechas relaciones existentes e n tre las conductas
C o rb ett, 1984; Kcescy, 1986). G o m o consecuencia im p o rtan te de esta tesis, se restrictivas y la ingesta com pulsiva, que finalm ente h a acabado siendo u n m ode­
deriva el hecfio de que el organism o defenderá su peso en ese se tp o in t en co ntra lo de la regulación de la ingesta aplicable a to d o u n continuum q u e va desde' la
de presiones externas com o, p o r y.jemplo, las restricciones calóricas consecuencia co n d u c ta de ingesta norm al a la patológica, pasando p o r todos los estadios inter­
del 5eguim iepto de dietas. C u an d o el individuo, a través-de su dieta, presenta un m edios. Es la teoría de la restricción desarrollada inicialm ente p o r H e rm á n (H er­
balance energético positivo d u ra n te u n p eríodo de tiem po p rolongado, cam biará m án y M ack, 1975) y que, posteriorm ente, derivó en el modelo de los límites de la
su p u n to fijo de peso a u n nivel superior, conseguirá ganar peso y ten er en el regulación de la ingesta desarrollado p o r H erm án y Polivy (1984, 1988).
futuro dificultades para restaurar su peso p o r debajo del nuevo p u n to fijo de Este m odelo p retende co m p lem en tar dos escuelas to talm en te opuestas en el
peso que ha establecido. Si a esto sum am os que la sobrealim entación co n tin u ad a estudio de ia co n d u cta alim entaria. Por u n lado, la escuela de visión p rin cip al­
conduce, com o ya hem os señalado a n terio rm en te, al increm ento del tejido a d b m en te fisiológica, q u e considera la alim entación com o u n a actividad básicam en­
poso o de las células adiposas, increm ento que no puede ser m odificado de for­ te biológica, regulada por m ecanism os fisiológicos, d o n d e p o d ría incluirse la teo­
ma natural (sí p o r in tervención quirúrgica), explicarem os m u c h o m ejor las razo­ ría del set-point. Por otro lado, la escuela q u e p o n e el énfasis en la influencia de
nes p o r las q u e la o b esid ad llega a co n sid erarse c o m o u n tra sto rn o cró n ico factores n o fisiológicos en el c o n tro l de la alim e n ta c ió n , co m o la in fluencia
(Saldaña, 1994). social o los factores cognitívos, siendo la hipótesis de externalidad. de S ch ach te r y
C o m o h em o s v isto , ia prevaieiicia de las d ietas es g ran d e en n u e stra c u ltu ­ otros la m ás representativa (S.chachter, 1968-, 1971; Schachter, G o ld m a n y C o r­
ra, siendo m u ch o s los su jeto s q u e p ie rd e n peso y acab an recayendo y recu p e­ d ó n , 1968).
rándolo (B row nell, M a rla tt, L ic h te n ste in y W ilso n , 1986). E stas flu c tu a c io ­ Según el modelo de los límites de la regulación de la ingesta (véase Figura 2),
nes de peso, o lo q u e se h a llam ad o efecto yo-yo, d e fin id a s c o m o re p etid o s e l.co n su m o está regulado d en tro de u n o s lím ites, lím ites q u e se co rresponden
ciclos de p érd id a y recu p eració n de peso, co n trib u y e n , e n o rm e m e n te al in cre­ eoq el h am b re y la saciedad. C u a n d o el co n su m o está d en tro de estos lím ites, el
m ento de la eficiencia m etab ó íica. Así, hay su stan cial evidencia, en estudios o t | i ‘n ism o se en cu en tra en u n a zo n a que los autores d e n o m in a n zona de indife-
con ratas, de que ia d ie ta y p é rd id a d e peso, seguida p o r u n a recu p eració n del , - T ¿ 0 i a biológica, zona correspondiente al esp ad o ocu p ad o en tre las dos barras

peso p erd id o , conlleva a u n a re d u c c ió n de la tasa m e ta b ó íic a q u e a s u vez t^grticales de la F igura 2. Es u n a zona d o n d e eheonsum o no está co n tro lad o p o r
hace m u ch o más difíciles las su b sig u ien tes pérd id as de peso (B row nell, G re- parám etros fisiológicos com o d h am b re o la saciedad, sino p o r factores sociales
en w o o d , Scellar y Shrager, 1 9 8 6 ). N o o b sta n te , c o m o .h a n señ alad o reciente­ y d e c a r á c te r externo, com o la p alatab ilid ad d el alim en to , su d isp o n ib ilid ad ,
m e n te G arrier y W ooiey (1 9 9 1 ), la g en eralizació n de estos, resu ltad o s a los etcétera.
su jeto s h u m a n o s n o e stá clara todavía, en v ista de los estu d io s q u e no h an Si el co n su m o es in su ficien te p a ta m a n te n e r al o rg a n ism o d e n tro de la
e n c o n tra d o esta relación e n tre flu c tu a c ió n del peso y ;d ism in u c ió n de la tasa z o n a de in d ifere n cia biológica, cae en la d e n o m in a d a zona del ham bre, a la
m e tab ó íic a (Jebb y otros, 1990; W ad d e n , B artlett, L etizia, F oster y S tu n k ard , izquierda en la F igura 2, siendo ésta aversiva p a ra el sujeto. E n el o tro extrem o
1992). del m o delo, a ia derecha de la F igura 2, cu an d o el o rganism o ingiere u n a can­
tid ad excesiva de alim en to , e n tra en la d e n o m in a d a zona de saciedad, tam bién
aversiva.
624 CARMINA SARDANA, DAVID SÁNCHEZ-CARRACEDO V EUGENIO GARCÍA LA OBESIDAD: MARCO CONCEPTUAL Y.PACTORES IMPLICADOS 625

COMEDOR NORMAL
CONTROL CONTROL APETITIVO CONTROL

AVERSIVO (factores sociales, palalabílidad, etc.) AVERSIVO


(fisiológico) (fisiológico)

Hambre ¡ ¡ Saciedad
ZONA DE INDEPENDENCIA BIOLÓGICA
I Sin
preflsnado
Prerellenado

Oéficii -----1Exceso SEGUIDOR DE DIETAS

HAMBRE SACIEDAD Dieta

Hambre |
■Saciedad
Sin Prerellenado
CANTIDAD DE AUMENTO CONSUMIDO prellenado

(Modificada de Hermán y Poüvy, 1984, p. 142.) (Modificada de Hermán y Polivy, 1984, p. 149.)

F ig u r a ¡7 - 2 .— M o d e lo básico de los límites de la regulación de la ingesta. F ig u r a 1 7 .3 ■— Efecto de la concrarregulación.

E n ocasiones, factores cognitivos o de presión social p u ed en llevar a u n suje­ m ie n tra s q u e los com edores norm ales serían m u ch o m ás responsivos a estos
to a tran sg red ir los lím ite s 'd e l h a m b re o de la saciedad. Tal es el caso de ios lím ites. D e hecho, la presión de los lím ites del h am b re y de la saciedad en estos
seguidores de dietas, o el de los episodios de hiperfagia. S in em bargo, en general, ú ltim os invadiría incluso la zona de indiferencia biológica, com o pued e apreciar­
podem os identificar k s zonas aversivas co m o del d o m in io de las presiones fisio­ se en la Figura 3.
lógicas, y la zona de indiferencia biológica co m o el territo rio d o n d e los factores A p a rtir de ¡os p lanteam ientos iniciales de N isbect (1972), respecto a que las
psicológicos y sociales ejercen su m ayor influencia. diferencias en el co m p o rtam ien to alim entario entre obesos y personas con peso
H erm án y Polivy (198 4 , 1988) sostienen q u e el m odelo p resenta diferencias n orm al eran el reflejo de diferencias en sus set-point, H erm án y sus colaboradores
individuales en ei em p lazam ien to de los lím ites dei h am b re y la saciedad. C o n ­ sugirieron que estas diferencias tam bién p o d rían producirse entre los com edores
cretam ente, observaron diferencias e n tre los seguidores de dietas y los com edores «normales» Para verificar su hipótesis diseñaron u n experim ento, en co n tran d o
norm ales. E n la F igura 3 p u e d e n apreciarse estas diferencias (véase Figura 3). u n caso especial de transgresión de este m odelo (H erm án y M ack, 1975). E n el
Los seguidores de dietas, p o r u n lado, parece que so n capaces de tolerar m ayores trabajo se consideró que u n grupo de com edores «normales» ten d rían u n peso
niveles de deprivación antes de a d m itir la sensación de ham bre. Por ello, en la cercano a su set point, y p o r ello ten d rían u n control in tern o de su alim entación,
Figura 3 se observa que la z o n a de co n tro l aversivo p o r h am b re para los seguido­ en la línea de la caracterización que S chachter (1971) hizo de los sujetos de peso
res de dietas se en cuentra algo m ás a la izquierda del lím ite del ham bre. Por otro no rm al. S in em bargo, habría u n a gran p ro p o rció n d e sujetos de peso norm al
lado, en algunas circunstancias, ios seguidores de dietas tienden-a co m er can tid a­ que estarían biológicam ente p o r debajo de sú set point. Para H e rm á n y M ack,
des considerables de alim entos sin m anifestar sensaciones desagradables. Ello se bajo circunstancias norm ales podría esperarse que estos sujetos se sobrealim enta­
refleja en la Figura 3 con 1a- z o n a de co n tro l aversivo p o r saciedad de los seguido­ ran en respuesta a las dem andas de su set point, pero las-presiones culturales y
res d e dietas desplazada algo h a d a la derecha del lím ite de saciedad. Es intere­ d em an d a s sociales a q u e estarían som etidos les llevarían a m a n te n e r un- peso
san te destacar q u e H erm án y Polivy m en c io n a n q u e esto es to talm en te c o m p ati­ «ideal» ¿n térm in o s absolutos, pero m u y bajo en relación a sus set point. Así
b le c o n la te o ría d el set-point, p u es el e le v a d o n iv e l de re s tric c ió n en los pues, tales individuos se caracterizarían p o r pesos norm ales, co n d u cta alim enta­
seguidores de dietas pod ría co n d u cir al org an ism o a com pensaciones com o la ria restrictiva y u n a externalidad latente q u e se p o d ría m anifestar .fuertem ente
so b rein g esta, dirig id as a recuperar el peso h asta el nivel ó p tim o dei s e tp o in t cu an d o esta presión externa fuese elim inada. El estudio m encionado (H erm án y
(H e rm á n y Polivy, 1984). Estas observaciones k s jlevaron a sugerir que los segui­ M ack, 1975) fue diseñado para verificar la hipótesis de que sujetos de peso nor­
dores de dietas p o d ría n tener unos límites m ás am plios d e.h am b re y de saciedad. m al, restrictivos y preocupados p o r su peso (y consecuentem ente por debajo de
í

626 CARMINA SALDAÑA, DAVID SÁNCHEZ-CARRACEDO Y-EUGENIO GARCÍA LA OBESIDAD: MARCO CONCEPTUAL Y FACTORES IMPLICADOS 627

su setpoinl), com erían m ás cu an d o las señales atractivas del alim ento fueran p ro ­ SEGUIDOR DE DIETAS
m inentes, si la restricción crónica fuera elim in ad a experim entalm ente. Los suje­
tos no restrictivos (con pesos cercanos a sus setpo'tni) seguirían m o stran d o una
regulación in tern a d e .s u in g esta tras esta m an ip u lació n experim enta! (prelle­ 2--'
1f '
nado). ::
H erm án y Polivy (.1984) d en o m in a ro n a este efecto observado en el estudio
contrarregulación, sosteniendo que es d e carácter cognitivo. Basaron esta afirm a­
ción en dos cuestiones fundam entales: 1 ) tal efecto va en c o n tra del fecdbnck Hambre Saciedad-----►
negativo q u e p ro p o rcio n aría el efecto fisiológico de la saciedad, y 2 ) el efecto Área de control Area de control
observado parece d ep en d er de que los seguidores de dietas percibieran, subjeti­ aversivo aversivo
(fisiológico) (fisiológico)
vam ente, q u e la m anipulación experim ental (prellenado) h abía sido alta en calo­
rías, d ado que cu an d o la m an ip u lació n ex perim ental (prellenado) era alta en COMEDOR NORMAL
calorías pero se les info rm ab a previam ente de q u e era hipocalórica, el efecto de
contrarregulación n o se producía.
En función de estos resultados, H erm án y Polivy ajustaron sti m odelo, añ a­
dien d o u n nuevo lím ite al m odelo de los seguidores de dietas, d en o m in án d o lo
lim ite de la dieta. A diferencia de los lím ites del h am b re y de la saciedad, el lím i­
te de la dieta es u n lím ite de carácter psicológico, y representa, com o se puede
observar en la Figura 4 (véase F igura 4), el lím ite au to im p u e sto de consum o,
para ú n a ocasión dada.
El efecto de la contrarregulación, que queda representado en la Figura 5 (véa­
se Figura 5), se explicaría entonces de la siguiente form a. E n el caso del com edor
norm al, la situ ació n és sim ple. E n ausencia de m an ip u lació n experim ental, el
(Modificada de Hermán y Poüvy, 1984, p. 142.)
com edor n o rm al se en cu en tra a la izquierda den tro de la zona de indiferencia bio­
lógica. Su co n su m o puede así desplazarse a lo largo de toda la zona de indiferen­ Figura 17-5-— Diferencias en los límites del hambre y la saciedad entre comedores norma­
cia biológica, hasta llegar al lím ite de la saciedad. D espués de u n prellenado la les y seguidores de dietas.
situación es diferente. El com edor n o rm al ya n o se en cu en tra a la izquierda d en ­
tro de ¡a zona’de indiferencia biológica, sino que a causa del prelíenado está más
próxim o a ia zona de saciedad. Por lo tanto, la cantidad de consum o que puede E n el seguidor de dictas, m ientras se e n cu en tra en la zona izquierda del lím i­
s
efectuar a p artir del prelíenado hasta 1a zona de saciedad es menor. te de la dieta, este lím ite au toim puesto ejercerá su control. D etesta form a, com o
;?
se observa en la Figura 6 , tras u n pequeño prelíenado o en ausencia del m ism o
su consum o posterior no sobrepasará el lím ite de ia dieta, y p o r ello consum irá
m enos que el com edor norm al. Pero tras u n a cantidad im p o rta n te de preüena-
doj^el lím ite de la dieta qued a transgredido. El seguidor de dietas sé en cuentra
ahqijL a la derecha de este lím ite. Ya no hay u n lím ite que m an tenga sus objeti-
v o s* ^ .d ieta, y p o r lo tan to su referencia ahora.es el lím ite de saciedad. Por ello,
t eE'seguidor de dietas tenderá a co n su m ir considerables cantidades de alim ento,
Hasta q u e el lím ite de la saciedad com ience a in h ib ir el consum o. C o m o este
lím ite está m ás a la derecha q u e en el co m ed o r norm al, el seguidor de dietas,
consum irá m ayor cantidad de alim ento tras el prellenado.
Límíle Los autores sospechan que ¡a ingesta de sujetos norm ales, de seguidores de
Hambre de la Saciedad ~
dieta dietas, seguidores de dietas desinhibidos y sujetos co n trastornos de la alim enta­
ción es u n condnuum que pued e explicarse p o r su m odelo.
(Modificada de Hermán y Poüvy, 1984, p. 142.) E n la Figura 6 podem os ver los lím ites q u e hasta ahora hem os com entado
(véase Figura 6 ). El som breado hace referencia a entre qué lím ites.está la can ti­
Figura 17.4.— Modelo dejos límices modificado para el seguidor de dietas. d ad de consum o que cada tip o de co m ed o r efectúa. T enem os así los lín\ites del
628 CARMINA SALDARA. DAVID SANCHEZ-CARRACEDO Y EUGENIO GARCÍA LA OBESIDAD: MARCO CONCEPTUAL Y FACTORES IMPLICADOS 629

seguidor de dieras, arrib a-d e la F igura 6 , con u n lím ite au to im p u esto de dieta. co se caracteriza p o r su habilidad para tolerar las sensaciones aversivas del lím ite
Después, in m e d ia ta m e n te debajo, el seg u id o r d e dietas d e sin h ib id o p o r algún inferior del ham bre, teniendo u n lím ite au to im p u esto de d ieta m uy exigente.
m otivo, cuya ú n ica diferencia c o n el seguidor de dietas es la desaparición del F inalm ente tenem os el com edor norm al, cuya principal diferencia cpn ios suje­
lím ite au to im p u esto de. dieta. A esce respecto, el efecto de co n trarregulación se tos c o n tra sto rn o s a lim en tario s es que n o hacen incu rsio n es regulares en las
ha observado tam b ién cu an d o la co n d ició n de ru p tu ra de la dieta, m ediante un zonas aversivas. . -
prclienado consistente en un alim en to , se efectuaba con otro s tipos de desinhibi- E n síntesis, los lím ites de las zonas aversivas están m ás próxim os en el com e­
dores del ap etito , corno el alcohol (Polivy y H e rm á n , 1976a) o estados e m o c io ^ 'A d o r norm al. El co m ed or restrictivo se-au to im p o n e cognitivam enee u.n lím ite de
nales tales com o ansiedad (H erm án y Polivy, 1975) y d epresión (Polivy y H ¿ i| a dieta, lo. que fuerza el distanciam icnto de las zonas aversivas. T ien d e a efectuar
m an, 1976b). E n el panel in ferio r nos e n co n tram o s con el co m ed o r compulsivbv-i valoraciones cognitivas y com e en respuesta a las m ism as, insensibilizándose a ias
en u n episodio de ingesta Compulsiva. A diferencia del seguidor de dietas desin­ presiones fisiológicas q u e regulan la ingesta en el co m ed o r norm al. .
h ib id a, la presión aversiva del lím ite de la saciedad n o es suficiente para detener C o m o , m u y b ien señala R u d erm an (1 9 8 6 ) en su excelente revisión de la
su ingesta. Sigue co m ien d o au n c u an d o la ingesta le resulta aversiva, y sólo se teoría de la restricción, el modelo de los lim ites de la regulación-de la ingesta des­
d etien e cu an d o lleg a'al lím ite de su capacidad- física. E ste m o d elo h a sido de crib e m uy b ie n ios d iferen tes c o m p o rta m ie n to s a lim en tario s, p ero presenta
hecho u n a de las aportaciones teóricas fu n d am en tales a la vin cu lació n estableci­ a ú n algunas carencias, co m o p o r ejem plo n o explicar p o r q u é los com edores,
da e n tre d icta e hiperfag ia en el tra sto rn o b u iím ico y de algunos su b tip o s de com pulsivos tran sg red en regularm ente el lím ite d e ia saciedad o los anoréxicos
obesos (Polivy y H e rm á n , 1985). Por o tro laclo, en el siguiente panel, el anoréxi- el dei ham bre.
Se han e n co n trad o elevados niveles de restricción en m ujeres de peso norm al
(R and y K uldau, 1991; Rosen y G ross, 1987), lo q u e ha llevado a asociar cada
SEGUIDOR DE DIETAS vez m ás el m odelo con la explicación de la relación restricción alim entaria/ínges-
ca. com pulsiva, h ab ien do dado m últiples frutos e n la investigación dei trastorno
buiím ico y de la sobreingesta com pulsiva en sujetos de. peso norm al (H erm án y-
Polivy, 1988; Polivy y H erm án , 1985).
O b serv am o s a la luz del m o d elo la in flu en cia fu n d a m e n ta l q u e p ueden
SEGUIDOR DE DIETAS DESiNHIBiDO ejercer la d ie ta y las co n d u cta s restrictivas en el desarrollo dei tra sto rn o ali­
’f{ m e n ta rio . E n su am p lio anáfisis, H s u (1 9 8 9 ) llega a afirm a r q u e la prevalen-
cja de ios tra sto rn o s de la a lim e n ta c ió n o cu rren e n p ro p o rc ió n d ire c ta a la
prevaiencia de la d ie ta e n u n a p o b la c ió n d ad a. La «debilidad» del-seguidor de
d ietas es ev id en te, a la luz de d ato s co m o los q u e in fo rm a n de q u e la sim ple
COMEDOR COMPULSIVO exposición al g u sto u olfato de alim en to s ap etito so s, e incluso su m era im agi­
n ació n , p u e d e n p re c ip itar la ru p tu ra de la d ie ta y el fen ó m en o .de so b rein g es­
ta (H ill, R ogers y B iundell, 1989). El p ro b lem a es de tal alcánce q u e algunos
estu d io s in clu so su g ieren q u e ya a los 15 anos el riesgo relativo d e q u e u n
se g u id o r de dietas desarrolle u n tra sto rn o alim en tario es o ch o veces su p e rio r
al de u n c o m e d o r n o rm al (P a tto n , Jo h n so n -S ab in e, W o p d , M á n n y W akeling,
1 9 9 0 ). F in alm en te, es ala rm a n te ver có m o estas relaciones fu n cio n ales en tre
restricció n a lim e n ta ria e ingesta com pulsiva se h a n o b servado ya en niñas de
12 años (H ill, R ogers y B iundell, 1989) y de h asta incluso 9 años (cfr. H ill y
R o b in so n , 1991).
COMEDOR NORMAL

6.4. El m odelo co n ductuai del aprendizaje

Tan sólo m ediante la teoría del p u n to fijo y el modelo del balance energético no
(Modificada de Hermán y Polivy, 1984, p. 153.) se p uede explicar p o r qué ias personas con sobrepeso com en m ás de lo que gas­
tan, au n a sabiendas de que ello les conduce a ganar peso. N um erosos autores
F ig u r a . ¡7 .6 . — Extensión del modelo de los iímites a varios cipos de comedores.
o p in an que existen o tro tipo de factores psicológicos, prin cip alm en te m o tiv ad o -
630 CARMINA SALDAÑA. DAVID SáNCHEZ-CARRACEDO V EUGENIO GARCÍA LA OBESIDAD: MARCO CONCEl’TUALY FACTORES IMPLICADOS 631

nales, que justifican plenam ente este cipo de patró n de c o m p o rtam ien to y que F inalm ente, la teoría del p u nto jijo y el modelo de los límites de la regulación de
ios principios de reforzam iento son m u y útiles para explicar el m a n ten im ien to la ingesta p erm iten co m p letar el m arco co n cep tu al sobre la o besidad, ya que
de estos patrones de c o m p o rtam ien to inadecuados. ' • explican ios co ntinuos fracasos de los obesos p ara m an ten er las pérdidas de peso
G ran p arte de las c o n d u c ta s em itid as p o r los su jeto s son m a n te n id a s p o r alcanzadas.
los reforzam íem o s a. c o rto y largo plazo q u e les sig u en , sie n d o m u c h o más
p o ten tes p?tra el m a n te n im ie n to los q u e se reciben a c o rto plazo q u e-a largo
plazo. P o r u n a parce, la c o n d u c ta de ingesta, u n a de las p rin cip ales im plicadas
en el balance energético, es seguida, a c o rto plazo, de u n im p o rta n te y p o te n ­
te n ú m ero de refuerzos positivos, c o m o p o r ejem p lo , ia d ism in u c ió n del h a m ­
bre p ercib id a y/o la satisfacción y el placer p o r el alim e n to co n su m id o , ad e­
m ás de la d e s a p a r ic ió n d e las ru m ia c io n e s y u rg e n c ia p o r c o n s u m ir u n
a lim en to ; so lam en te a largo plazo se o b tie n e n co nsecuencias negativas tales
com o el increm en to , de peso, el posible rechazo social y /o la ap arició n de los
p ro b lem as de salu d ; fre c u e n te m e n te asociad o s a d ich o in c re m e n to de peso,
com o p o r ejem p lo la h ip e rte n sió n . T odas estas co nsecuencias positivas a c o rto
plazo hacen q u e la c o n d u c ta de so b rein g esta se m a n te n g a y a su vez se p ro ­
duzca el in c re m e n to de la ingesta calórica (Saldaña, 1994; S ald añ a y Rosseil,
1988).
Por otra parte, la.actividad física, segundo p a tró n d e c o m p o rtam ien to im p li­
cado en e! balance energético, es seguida a corto plazo de consecuencias negati­
vas poco reforzantes, co m o p o r ejem p lo , ten e r q u e buscar tiem p o y dejar de
hacer otras actividades p ara p racticar el ejercicio, cansancio, fatiga, agujetas, etc.,
adem ás de no pro d u cir u n a p érd id a de peso in m ed iata e in crem en tar tem poral­
m ente el apetito , m ientras q u e sólo a largo plazo, después de un período p ro lo n ­
gado de practicar ejercicio físico con u n nivel d eterm in ad o , se o b tien en los bene­
ficios de su práctica com o, p o r ejem plo, se m ejora la form a física, pérdida de
peso (de! tejido'adiposo), m ejoría del estado de ánim o y d ism in u ció n de! apetito
(S aldaña y R osseil, 1 9 8 8 ). La relev an cia de las con secu en cias negativas que
hem os señalado explican en gran m anera la d ism in u ció n de la práctica física y,
consecuentem ente, la reducción del gasto energético.
C o m o se p u ed e-o b serv ar, el m o d elo con d u ccu al del ap ren d izaje p e rm ite
explicar claram en te los aspectos m otivacionales q u e ju stifican p o r q u é el obeso
m antiene las co n d u cta s de sobrein'gesta y sed en tarism o . A p a rtir d e ah /, reto ­
m am os el m odelo del balance en ergético q u e p redecirá q u e el in c re m e n to de
peso inevitablem ente se p ro d u c irá .'A n te las presiones socioam bientales, el obe­
so responde a tal situ ació n m e d ia n te la a d o p ció n de u n a d ieta, de la cual a su
vez tam bién obtiene consecuencias positivas y negativas a c o rto y largo plazo.
Así, p o r ejem plo, el seg u im ien to de u n a d ieta c o n d u ce a co rto plazo a la p é rd i­
da de peso, por lo que el su jeto recibirá apro b ació n social y m ejorará su au to r
estim a (consecuencias positivas), a u n c u an d o ie im p liq u e esfuerzo, ren u n cia a
alim en to s a p etito so s-y preferidos, etc. (co n secuencias negativas). Las conse­
cuencias de seguir una d ieta.a largo plazo so n negativas ya que, co m o in d ica­
m o s a n te r io r m e n te , d is m in u y e n la tasa m e ta b ó lic a y el g asto e n e rg é tic o ,
h acie n d o cad a vez m ás difícil la p érd id a de peso o, en su defecto, req u irie n d o ,
cada vez q u e se hace u n a nueva dieta, co m er m enos calorías p ara p erd er los
m ism os kilos q u e e n la dieta an terio r (Perkins, M cK enzic y Stoney, 1987).
CAPITULO 18

EVALUACIÓN CONDUCTUAL DE LA OBESIDAD


CRÓNICA
C arm ina Saldana, Isabel Tomás y D a v id Sánchez-Carracedo
1. IN T R O D U C C IÓ N
2. U N A E V A L U A C IÓ N IN T E G R A D A D E LA O B E S ID A D
2.1. Evaluación del grado de obesidad
2.2. Evaluación de ios hábitos alim entarios y la restricción
2.2.1- La entrevista conductual
2.2.2. Los autorregistros de alim entación
2.2.3. A utoinform es para evaluar ios hábitos alim entarios, a res
cricción y el seguim iento de dietas
2.3. Evaluación d e los patrones de actividad física 1. IN T R O D U C C I Ó N
2.3.1 • Evaluación de la actividad física
2 .3 .1 .1 . La entrevista co nductual La evaluación de la obesidad es u n a tarea com pleja, dada la disparidad y canti­
2 .3 .1 .2 . Los autoinform es dad de datos docum entados sobre el tem a que, incluso, pueden llegar a dificultar
2 .3 .1 .3 . Los autorregistros ia com prensión del trastorno. H asta recientem ente el problem a se ha estado eva­
2 .3 .1 .4 . La observación directa luando de u n a m anera bastante simplista, sin profundizar en el análisis de las dis­
2 .3 .1 .$ . Los registros psicofisiológicos tintas variables que potenciaim cnte afectan ai inicio, curso y/o m an ten im ien to del
2.3.2. Evaluación de la a p titu d física trastorno. D esde la óptica biom édica la evaluación ha estado centrada en la explo­
2.4. Evaluación psicológica, cognitiva y social de la obesidad ración física del paciente obeso a fin de poder determ inar o descartar el posible ori­
3. A NÁ LISIS D E LA IN F O R M A C IÓ N gen orgánico de su obesidad, la presencia de otros trastornos asociados y la valora­
ción de los riesgos reales para la salud del paciente. A dem ás, desde esta perspectiva
se ha estudiado sólo som eram ente la dieta del obeso con el objetivo de poderle
prescribir u n a dieta que facilitara la pérdida de peso. D esde el p u n to de vista de la
psicología, en concreto desde la orientación conductual, la evaluación se h a carac­
terizado p o r u n análisis exhaustivo de los hábitos alim entarios (dieta y estilo de ali­
m entación), patrones de actividad física y estado em ocional del obeso.
A n uestro juicio, am bos tipos de análisis h a n sido insuficientes dado que la
m ulticausalidad del trastorno hace necesario u n trabajo interdiscipíinar q u e inte­
gre el co nocim iento proveniente tan to del área biom édica com o del área psicoló­
gica, co n ductual, am biental y social. Las com plejas interacciones de los distintos
factores im plicados en el trastorno deben ser descubiertos en el proceso de eva­
luación de form a que se introduzcan, para cada paciente, aquellos co m ponentes
de tratam ien to que faciliten la resolución del problem a.
A p a rtir de las consideraciones anteriores, la orientación que preten d em o s
dar.a este capítulo es am plía, recogiendo tan to aquellos elem encos de análisis que
deberán ser observados p o r los profesionales de la m edicina com o los relativos al
ámiH^ó exclusivo de la psicología. A este respecto, desde el m arco conceptual
s é iifa a o e n el capítulo anterior, centrarem os nuestro proceso de evaluación con-
d M tu ai en el estudio de los hábitos alim entarios, conductas restrictivas y segui­
m ien to de dietas, patrones de accividad física y, finalm ente, análisis de los facto­
res psicológicos, sociales y am bientales del sujeto obeso.

2. U N A E V A L U A C IÓ N IN T E G R A D A D E LA O B E S ID A D

La m ayoría de las obesidades, tal com o señalábam os en el caoítulo anterior.


636 CARMINA SALDABA, ISABEL TOMÁS Y DAVID SÁNCHEZ-CARRACEDO EVALUACJON c o n d u c t u a i. d e IA OBESIDAD CRONICA 637

son consecuencia de u n balance energético positivo. Sin em bargo, tam bién ap u n ­ ción estructurados, que p erm itan acceder a la inform ación relévam e. Por.eilo, en
tábam os que la o besidad es un trasto rn o m ultifacético en cuya génesis, curso y este capítulo delinearem os unas guías que p erm itan al clínico e investigador rea­
m an ten im ien to influyen m ú ltip les factores, cuyo peso específico n o está total­ lizar un anáfisis m ás objetivo. .
m en te d eterm in ad o , pero q u e requieren ser. evaluados. P o r ello, con fines tera­ F in alm en te, el análisis de ios factores psicológicos y cognitivos, así com o la
péuticos, será necesario un am p lio análisis de la influencia de los factores genéti- in flu en cia de ios factores socioam bientales es can im p o rta n te co m o cualquiera
eos, biológicos, psicológicos, co m p o rtam en tales, cognitivos y socioam bicntale^?^: de los an terio res siendo' necesario, desde la perspectiva q u e p ro p o n em o s, p ro ­
para cada paciente y, de esa m an era, p o d er p lantear y planificar c o rr e c ta m e n t^ íb fundizar, especialm ente en los m ecanism os im p licad o s en los procesos de re­
program a de intervenció n posterior. caída.
En otros trabajos (Saldaña, 1994a; Saldaña y S ánchez-C arracedo, 1989) ya- E l estu d io de to d o s los factores señalados p erm itirá realizar u n análisis fu n ­
liemos a p u n ta d o ciaram en'te las áreas o faccores que, a n uestro juicio, deben ser cional co m p leto a p a rtir del cual se pued a diseñar e l'p ro g ram a d e intervención
evaluados, así com o ios objetivos q u e se p re te n d e n alcanzar con el análisis reali­ ajustado al p acie n te obeso m otivo dé la exploración. E n los siguientes ap arta­
zado d e n tro de cada u n o de ellos y ¡as técnicas de evalu ació n q u e se d eb en dos nos cen trarem o s en co m en tar las áreas, objetivos e in stru m e n to s de evalua­
em plear. Estas áreas bon las siguientes: la biom édica, eí balance energético, l o s - ció n q u e se ucilizan básicam ente desde ia perspectiva de la evaluación conduc-
hábitos alim entarios, los patro n es de actividad-física, el área psicológica, la cog- cual.
nitiva y la socioam biental. N ó nos d eten d rem o s a exam inar de nuevo cada una
de ellas; p o r d co n trario , revisarem os aquellos aspectos de las m ism as que nos
parecen m ás relevantes con el p la n te a m ie n to que hem os p ro p u esto desde el capí­ 2.1. Evaluación del grado de obesidad
tulo anterior.
Así, el p rim e r objetivo de la evaluación debe ser p o d er d eterm in ar c u án d o se A te n ié n d o n o s a que, generalm ente, la obesidad ha sido d efin id a p o r una
p roduce la acum u lació n excesiva de grasa q u e nos indica la presencia de obesi­ excesiva a c u m u la c ió n de tejido adiposo o grasa co rp o ral (M ah o n ey y otros,
dad, ya q u e esta es la fo rm a m ás precisa para p o d er diagnosticar a u n n iñ o , a d o ­ 1979; Saldaña y Rosell, 1988), diagnosticar la presencia de obesidad e n u n suje­
lescente o ad u lto com o obeso. D iferen ciar e n tre sobrepeso y obesidad tam b ién es to d a d o re q u erirá, en p rim e r lugar, p o d e r d e te rm in a r de fo rm a o p eracio n ai
im p o rtan te, ya que d sobrepeso so lam en te indica desviaciones del peso corporal cuándo se p roduce la acum ulación excesiva de tejido adiposo o grasa corporal.
com parado con algún tipo de «peso estándar» en relación a la altu ra y, en n in g ú n C o m ú n m e n te se h a equiparado este exceso de grasa con u n d eterm inado exceso
caso, tener sobrepeso debe considerarse co m o equivalente a estar obeso. de peso corporal, d ad o que el peso corporal es relativam ente fácil de evaluar y se
A dem ás, te n ien d o p resen te q u e ya en o tra p a rte (Saldaña, 1994a) hem os correlaciona m o deradam ente con la grasa corporal, m ientras q u e ia grasa corpo­
cuestionado la creencia generalizada de qué la obesidad, sin m ás, es u n riesgo ral, com o verem os más adelante, es bastante difícil de evaluar. Ello ha llevado a
para la salud y hem o s p lan tead o la n ecesid ad de evaluar y m o d ificar m ás los q u e térm in o s co m o obesidad, referidos a u n exceso de grasa, y sobrepeso, referidos
indicadores de salud del sujeto cjuc su p ro p io peso corporal, consideram os que a u n exceso de peso corporal relativo a un estándar, se hayan em pleado com o
d en tro de! área biom édica es necesario explorar, con seriedad, los indicadores de sinónim os. N o obstante, corno señalan S tra w y Rogers (1985), en determ inados
salud alterados dei sujeto (presión arterial y riesgo cardiovascular, niveles de áci­ casos eilo p uede inducir a errores. Tales son los casos de deportistas que, debido
do úrico, presencia de trasto rn o s m usculoesqueletales, etc.), con el fin de p ro p o ­ a su gran masa corporal, p ueden tener sobrepeso sin ser obesos, o personas m uy
ner objetivos terapéuticos o rien tad o s a elim in ar los indicadores de salud altera­ sedentarias, q u e p u ed en tener un exceso de grása pero caer d en tro del estándar
dos asociados al m a n te n im ie n to de u n peso razonable. norm al de peso d ebido a que sus m úsculos n o están bien desarrollados.
E n segundo lugar, el estu d io dei balance energético, los h áb ito s alim entarios Podría parecer así que la form a más idónea de d eterm in ar el grado de obesi­
y las posibles conductas- restrictivas del sujeto tam b ién deben ser explorados en dad de u n sujeto sería a través de la m edición dei exceso de grasa oospora! más
p ro fu n d id a d . T o d o s los c a m b io s q u e se p ro p o n g a n d u ra n te la in te rv e n c ió n que m ed ian te el exceso de peso corporal. La adiposidad es la can tid ad d e triglicé-
deben ajustarse al análisis funcional realizado previam ente. A dem ás, d ad o que ridos y otras grasas que contiene el cuerpo y constituye el m ayor co m p o n en te,
desde u n m odelo aflictivo se c o n te m p la la perniciosa in flu en cia de las conductas del tejido adiposo (Foreyt y G oodrick, 1988). La densidad de la grasa.es 0,90
restrictivas y el seguim ien to de dieras en el caso de la'obesidad, nos d etendrem os (90 p o r 100 tan densa com o el agua), m ientras q u e el tejido m uscular corporal
a analizar estos aspectos, d etallan d o in stru m e n to s de evaluación útiles para reco­ (ro d o m en o s la grasa) tiene u n a d en sid ad dé ap ro x im a d a m e n te 1 ,1 0 (Bray,
ger ia info rm ació n -a este respecto. 1976). Sin em bargo, com o vamos a ver a co n tin u ació n , la m edición del exceso
En tercer.lugar, a pesar de la au sencia de datos co n firm a to rio s sobre si la de grasa corporal no está exenta de dificultades.
in actividad física es causa o consecuencia del trasto rn o , es conveniente realizar U n criterio n o rm ativo razonable de obesidad, en función de. la com posición
u n análisis exhaustivo de éste área. M u ch o se ha m en cio n ad o esta necesidad y, corporal, es de u n 2 0 por 100 de exceso de grasa para h om bres y de u n 3 0 por
sin e m b a rso . es u n a .d e las áreas o u e d isp o n e rle m enos in stru m e n to s de evaiua- 100 para m ujeres (Straw y Rogers, 1985). La dificultad está en cóm o m edir la
638 CARMINA SARDANA, ISABEL TOMÁS Y DAVID SÁNCHEZ-CARRACÉDO EVALUACIÓN CONDUCTUAL DE LA OBESIDAD CRÓNICA 639

grasa corporal. Q uizá la m edida más precisa de ía grasa corporal total sea la o b te ­ total corporal. A unque, com o hem os indicado, se recom ienda to m a r m edidas en
nida m ediante la deno.m inada den sito m etría hidrostática. E m p lean d o este proce­ varias partes del cuerpo, ia más em pleada es ía m ed id a que se efectúa en el plie­
dim ien to , se tiene que pesar al sujeto sum ergido d en tro de u n tan q u e de agua gue subcutáneo d el tríceps (LeBow,. 1986; Seltzer y M ayer, 1967). N o o bstante
(G arrow y otros, 1979). A u n q u e la m edida goza de u n a g ran precisión, presenta la m edida tam bién presenta serios inconvenientes. G arro w (1974) ha cuestiona­
enorm es dificultades prácticas en la investigación dé cam po y clínica, p o r lo apa­ do seriam ente el supuesto de que ía grasa su b cu tán ea sea u n b uen pree.iccor de la
ratoso y costoso que es eljin stru n jen tal. A dem ás, p roduce estrés y es m olesta para grasa to tal del organism o. Berry (1974; cfr. Straw. y R ogers,. 1985) h a sugerido
el sujeto, ya q u e éste tiene q u e sum ergirse repetidas veces en el agua hasta poder que la proporción d e gfasa alm acen á d a su b c u tá n e a m e n te vafía m uch o en fu n ­
tom ar ú n a b u e n a m edición. El m anejo del eq uipo y la necesidad de que los eva­ ción del grado de obesidad. Por otro lad o / la m ed id a pued e no reflejar bien las
lu a d o re s e sté n e n tr e n a d o s p a ra to m a r las m e d id a s s u p o n e u n a d if ic u lta d diferencias, de concentración de grasa y tejido, m uscular debidas al sexo (Sim o-
añadida1. poulos, 1986), n i las posibles diferencias debidas a u n m ayor alm acenam iento de
O tra posible m edida de la grasa co rporal consiste en hacer inhalar al sujeto la grasa en el área abdom inal o en el área giúteofém oral, al tom arse-las m edicio­
u n a serie de gases com o el cicloprano, ios cuales se disuelven ú n icam en te en el nes en las partes superiores del cuerpo (Van ítaliie, 1985). U n a buena, m edición
tejido adiposo (Tiwary, 1977; ofr. Straw y Rogers, 1985). La problem ática de m ed ian te este pro ced im ien to exige u n a gran precisión a la. h o ra de señalar el
este procedim iento vuelve a ser de tipo práctico, ya que el sujeto debe estar res-, p u n to concreto d o n d e efectuarse la m edida, daxjo que variaciones de 2 ,5 m m
pirando cerca de dos horas hasta alcanzar la con cen tració n necesaria para to m ar pueden p ro d u cir diferencias significativas en las m edidas (R uiz, C olley y H am il-
una m edida q u e p ueda considerarse precisa. to n , 1971). Ello exige que se to m en varias m edidas hastá o b ten er úna m edida
U na tercera m edida de co m posición consiste en o b te n e r la can tid ad de agua constante y de esa m anera d ism in u ir el error, localizar exactam ente el lugar de.
corporal to tal, estrech am en te relacionada co n la ca n tid a d de tejido m uscular m edida, m arcando en prim er lugar d ó n d e se va a realizar ésta; a co n tin u ació n se
(Straw y Rogers, 1985)- El p ro ced im ien to consiste en q u e el sujeto debe co n su ­ cogerá el pliegue de grasa con los dedos pulgar e índice (pellizcándole) separán­
m ir u n a dosis de agua con óxido de tritio u óxido de d euterio. D espués de cua­ dolo del m úsculo subyacente y finalm ente se pinzará co n el caliper ejerciendo
tro horas, c u an d o la dosis ha sido ab so rb id a p o r el o rganism o, se extrae u n a presión, y cuando la aguja del calibrador se estabilice se procederá a la lectura.
m uestra de sangre, p u d ién d o se calcular la can tid ad de tejido m uscular total. Esta Finalizado el proceso de m edición, se consultarán las tablas estandarizadas para
técnica presenta varios inconvenientes, siendo el principal que n o está clara la poder d eterm in ar el nivel de grasa corporal del sujeto. Las tablas elaboradas por
asunción de que la relación e n tre can tid ad de agua corporal y tejido m uscular A iastrué, Sitges, Jaurrieta, Puig, A bad y Sitges. (1983) co n población española
sea precisa. Por o tro lado, los niveles de absorción son m u y variables en tre los p e rm ite n co n o cer valores d e los pliegues b icip ital, tric ip ita l, su b escap u lar y
sujetos, con lo q u e las m uestras de sangre p u ed en no reflejar m edidas precisas. abdom inal. Según B ray (1986), u n pliegue subcutáneo del tríceps m ás subesca­
Finalm ente, al igual q u e o curría con los procedim ientos an terio rm en te indica­ pular de 45 m m para los hom bres y de 69 m m p ara las m ujeres es indicativo de
dos, ofrece enorm es dificultades de tipo práctico. o b esid ad . C o m o se p u ed e observar, las m e d ic io n e s del p lieg u e su b c u tá n e o
El nivel de potasio (K) co n ten id o en el cuerpo está relacionado con la can ti­ requieren evaluadores entrenados en la técnica.
dad de tejido m uscular, de la m ism a m anera que el agua corporal. Este nivel de M edidas antropom étricas cóm o circunferencias y diám etros corporales per­
potasio.puede ser m ed id o in d irectam en te a través de u n espectróm etro de rayos m iten estim ar de form a indirecta el porcentaje de grasa corporal. Las más co m u ­
gam m a. En este caso, adem ás de los problem as prácticos, de d isponibilidad de nes son las que se o btienen de la parte superior del brazo, pecho, cuello, cintura,
equipos y de ser u n p ro ced im ien to de m edición indirecto, se presenta el pro b le­ cadera, m uslo y m uñeca. A i.igual que o cu rría co n el caliper, la o b te n c ió n de
ma añadido de la radiación (G arrow , 1974). esta'! circunferencias y diám etros requiere el seguim iento de u n m éto d o preciso,
Todos ios procedim ientos d e m ed id a indicados son m uy intrusivos p ara el identificando claram ente los lugares, de m edición, aju stan d o p erfectam en te la
paciente, requieren in stru m en tales costosos y evaluadores en tren ad o s, lo cual cmi'á%]étrica sin co m p rim ir ia zona seleccionada y em pleando cintas m étricas de
dificulta en pran m anera sus posibilidades de aplicación, tan to e'n contextos clí­ á f |r o flexible, p ara evitar que se deterioren co n el uso. c o n tin u ad o , A p a rtir de
nicos con adultos, jóvenes y n iñ o s co m o a nivel de investigación a m uestras estas m ediciones, se aplican unas ecuaciones que p erm iten d eterm in ar el porcen­
grandes. D e ahí que su em pleo n o esté extendido y que se hayan buscado solu­ taje de grasa corporal. Posteriorm ente, es necesario consultar las tablas con los
ciones alternativas p ata o b ten er eje la form a m ás objetiva el grado de obesidad. estándar de este tipo de m edidas. Santacreu, Ruíz, Ivars y Scigliano (1987) lian
U n prfm er procedim iento indirecto, m u ch o m enos intrusivo y m ás práctico desarrollado ecuaciones con m uestras de nuestro país p ara predecir el peso sin
para la valoración de la grasa corporal, consiste en lá .m edición del grosor del grasa a p artir d e ia m edición de diversos pliegues cutáneos y circunfetencias cor­
pliegue subcutáneo m ediante u n caliper. M ediante éste, sé tom an m edidas del plie­ porales.
gue cután eo de varios p u n to s señalados del cuerpo, generalm ente bíceps, tríceps, E n tre las desventajas m etodológicas de este tip o de m edidas antropom étricas
pliegue subescapular y pliegue ilíaco, a p a rtir de los cuales se puede estim ar el se en cu en tran las precauciones necesarias q u e se deb en tener p ara tom ar unas
porcentaje aproxim ado de grasa corporal subcutánea, y, en su co n ju n to , la grasa medidas.exactas y ia necesidad.de disponer de evaluadores altam ente entrenados.
640 C A R M I N A SALDAÑA, ISABEL TOMÁS Y DAVID SÁNCHEZ-CARRACEDO EVALÜACJÓN CONDUCTUAl DE LA OBESIDAD CRONICA 641

C om o desventaja respecto al p aciente se halla la necesidad de que éste deba des­ danzadas siem pre d eben estar disponibles para el clínico y para el investigador,
nudarse c o m p le ta m e n te p a ra to m a rle las m edidas. La correlación e n tre estas am bos deb erán em plearlas con cautela, teniendo presentes codas las dificultades
ecuaciones y la densttom ecría es elevada, m o stran d o u n a fiabilidad test-retese de que hem os señalado (Saldaña, 1994b).
0,8 4 a 0 ,9 4 (Scraw y Rogers, 1985). C o n niños y adolescentes, las dificultades que presentan las tablas estandari­
Las dificultades .técnicas y prácticas p ara la evaluación de la grasa corporal zadas son m ayores, haciendo desaconsejable su em pleo co n esta población, ya
han llevado a m uchos investigadores clínicos y de cam po a to m ar m edidas t o d a - j ||| que corno se en cu en tran en proceso constante de crecim iento, las alturas pueden
vía más indirectas de la grasa corporal, co m o las q u e se refieren al. peso c o r p a s ^ ? '' variar sustancialm ente en u n corto período de tiem po. Existe otro tip o de tablas
ya que, en general, se h a puesto de m anifiesto que el peso co rporal p re d ic e fíf|. q u e c o n sid eran , adem ás d el sexo y la altura,' la e d a d cro n o ló g ica del sujeto,
grasa co rp o ral a p ro x im a d a m e n te en un 0 ,6 ± 0,1 (M a h o n e y y o tro s, 1974)V ' d e te rm in a n d o un.as curvas de crecim iento q u e perm icen calcular el peso ideal
C o m o m en cio n a G arrow (*1974), la sim p licid ad y objetividad del peso co rporal con m ayores garantías de precisión en casos de niños y adolescentes. E n tre ellas,
com o criterio diagnóstico sobrepasa en la práctica las dificultades teóricas que las m ás em pleadas son las desarrolladas p o r el N a tio n al C e n te r for H e a lth Statís-
lleva im plícitas. tics — N C H S — (H am ill y otros, 1979). Estas tablas presentan curvas de creci­
Debido- precisam ente a las ventajas prácticas del. uso del peso corporal com o m ien to de niños de 2 a 18 años. N o obstante, estas tablas están elaboradas sola­
in dicador de obesidad se h an ¡ncencado desarrollar m edidas derivadas del peso m ente con poblaciones norteam ericanas, con las dificultades q u e ello conlleva a
c o rp o ral q u e c o rre la c io n e n a lta m e n te co n la grasa c o rp o ral. £ 1 m é to d o más la h o ra de extrapolar d atos a poblaciones de nuestro país.
extendido de m edición del peso co rporal es m ediante las cablas estandarizadas de A iastrué y otro s (1982) han puesto de m anifiesto la necesidad de establecer
pcso/altura, de las cuales las de la M etropolitan. Life Insurance C om pany, realiza­ parám etros an tro p o m étricos propios, com o m edidas estándar para poblaciones
das en 1959 y 1983, son las m ás divulgadas. E n ellas se presentan pesos estanda­ de nuestro país. D e hecho, recientem ente H ern án d ez y otros (1988) han pu b li­
rizados para el g ru p o de e d a d de 20 a 59 años, según el sexo, altu ra y com ple­ cado unas curvas de crecim iento hasta los 18 años, fruto de ios datos de u n estu­
xión física (peq u eñ a, m e d ia n a y grande). N u m ero so s aucores han recogido de dio iongitudinal-reaÜ zado p o r el equipo técnico del In stitu to de Investigación
form a sistem ática las im p o rta n te s deficiencias q u e p resentan estas cablas estanda­ sobre C recim ien to de la F u n d ació n F. O rbegozo con m uestras de Vizcaya. AI
rizadas, siendo u n a de las m ás notables la m u estra em pleada, incluso en la últi­ observar estas tablas se ve que las m uestras vascas presentan en. los cenciles de
m a versión de 1983, ya q u e ni tan siquiera representa a la p oblación de EE U U , aitu ra más elevados de la tabla pesos correspondientes de h asta dos kilos m ás que
población sobre la q u e fu ero n realizadas. A dem ás, la única m ed ició n realizada a las m uestras norteam ericanas. N o obstante, son cablas q u e siguen criterios exclu­
los sujetos que co m p o n ía n la m u estra fue c o n ropa de calle y zapatos y sin un sivam ente n orm ativos, m ien tras q u e las tablas de H am ill. y otros (1 9 7 9 ) son
p ro c e d im ie n to de m e d ic ió n están d ar. T o d o ello p o n e ai d e sc u b ie rto la gran tablas construidas siguiendo adem ás criterios de salud. Sin em bargo, hem os de
variabilidad de los dato s y sugiere que n o d eb erían ser em picadas con aquellos señalar que según u n estudio epidem iológico sobre n u trició n y obesidad infantil
sujetos q u e no cu m p lan las características y condiciones de m edición de la m ues­ llevado a cabo en 1984 por el G abinete de E studios Sociológicos B ernard K rief
tra inicia!, no siendo, p o r tan to , aplicables a u n im p o rta n te núcleo de la pobla­ (cfr. Saldaña, 1991), la prevalencia de obesidad infantil varía significativam ente
ción (Forcyt, 1987; K napp, 1983; Pyle, M iccheil y Eclcert, 1986). en las diferentes regiones de E spaña, siendo las m uestras del n o rte las q u e pre­
Las tablas'estandarizadas d e la M e tro p o lita n Life F o u n d a tio n de 1983 d eter­ sentan m ayor prevalencia y las m uestras catalanas las q u e m enos.
m inan el ta m a ñ o 'd e la estru c tu ra co rporal en tres categorías: pequeña, m ediana A dem ás de las tablas de peso/talla, existen diversos índices ponderales indirec­
y grande, m idiendo la a m p litu d d e lc o d o . Para d e te rm in a r el peso deseable o- tos de m edición del peso corporal, com o el de Q uecelet o M asa C orporal, el de
ideal de una persona, los investigadores y clínicos em p lean g eneralm ente el pun-, peso relativo, el de Brocea, etc. (Saldaña y Rossell, 1988; Straw y Rogers, 1985)
to m edio del rango m ed io p ara la a ltu ra y el sexo de d icha persona. A p artir de (véase Tabla 1). D e todos ellos, el más consistente y em pleado há sido el índice
d ich o peso ideal se clasifica a la persona com o de peso norm a!, con sobrepeso u de M asa C orporal (IM C ) o índice de Quecelet, el cual ha m ostrado u n a correla­
obesa. Sin em bargo, esta clasificación p u ed en ser-arbitraria ya que no tiene en ción en tre 0,7 y 0,8 con el tejido adiposo m edido a través de procedim ientos de
consideración variables can im p o rta n te s co m o el tam añ o d e los huesos o la d en ­ laboratorio m ás exactos (Bray, 1978, 1986). A dem ás, el IM C es de-fácil m anejo y,
sidad, conduciendo a la sub estim ació n en sujetos delgados y a la sobreestim ación, probablem ente, el más práctico de todos los índices ponderales. Según G arrow
en sujetos obesos (Foreyt, 1987). E n n uestro país, A iastrué, Sitges, Jaurrieta y (1981), u n IM C de entre 2 0 y 25 kg/m 2 para hom bres y m ujeres m ayores de 18
Sitges (1982) elaboraron unas tablas de peso m ed io con u n a m u estra de 21.9 3 8 años es el que significa m en o r riesgo de enferm edades o m uerte. El I.M C puede
barceloneses, y co n una su b m u estra de ella (2 .0 9 4 hom bres y 1.887 mujeres) em plearse tam bién com o u n indicador .general del estado de nu trició n del sujeto
crearon unas tablas de peso ideal p o r sexos. La com p aració n en tre los pesos o b te ­ (B cum ont, A l-A iam i y Touyz, 1988). M uchos de los estudios epidem iológicos
nid o s p o r este g ru p o de investigadores, con ios pesos' o b ten id o s por la M etro p o ­ m ás recientes efectuados co n adultos (B lokstra y K to m h o u t, 1991; H ag lu n d ,
litan Life F o u n d a tio n , m o stró que los de n u estro país eran significativam ente 1987; M illar y Stephens, 1987; Pakesch y otros, 1992; Sichieri, Everhart y H u b -
suneriores fo':<0.05) cuie los am ericanos. Por to d o ello, au n q u e las tablas estan- bard, 1992; W aaler y otros, 1987) han em pleado este índice ponderal.
642 CARMINA SALDAÑA. ISABEL TOMÁS Y DAVID SÁNCHEZ-CARRACEDO EVALUACIÓN CONDUCTUAL DE LA OBESIDAD CRONICA 643

N o obstante, el uso del 1M C en niños y jóvenes co m o m edida de obesidad tos profesionales de la salud deben colaborar p ara alcanzar este objetivo. Así, la
ha recibido sus críticas. D e esta form a, H im es y B ouchard (1989), co m parando entrevista clínica realizada p o r u n especialista en n u tric ió n y/o endocrinólogo y
diversas m edidas, e n co n traro n que el 1M C p o d ría ser ú n b u e n indicador de obe­ la analítica sobre el estado nUtricionaJ del paciente, señalando sobre to d o las
sidad en chicas, pero no en chicos. Por o tro lado, se h a observado que ei ÍM C carencias o 'ex ceso s q u e p resen ta éste, u n id o s a la in fo rm a c ió n o b te n id a p o r
presenta u n a pobre correlación con la altura. Por ello p u ed e'ser u n b u en indica­ m e d io d e la e n trev ista c o n d u c tu a l, los a u to rreg isto s d iario s del su jeto y los
d o r de obesidad e n adultos, pero n o en niños, que ai estar en proceso de creci­ auto in fó rm es sobre hábitos alim entarios y actitudes sobre la ingesta, realizados
m iento experim entan grandes variaciones en su altura (Sim opoulos, 1986). p o r un psicólogo, serán de gran utilid ad y p e rm itirán u n abordaje integral del
N o quisiéram os acabar este ap artad o sin co m en tar que m uchos estudios que paciente obeso.
han em pleado m edidas de peso corporal no h an em pleado m edidas objetivas del
m ism o, to m an d o com o d ato el peso au to in fo rm ad o p o r el sujeto. Im p o rtan tes 2 .2 .1 . L a entrevista conductual
revisiones co m o la de Browneli (1982), o ei reciente m eta-análisis efectuado por El m éto d o más em pleado para evaluar este área es la entrevista, la cual per­
B ow m an y D eLucia (1992), han puesto de m anifiesto que las m edidas au to ín - m itirá recoger u n a parte fun d am en tal de la inform ación. D esde el p u n to de vista
form adas de peso, y cu estio n es relacionadas con ia a lim en tació n , p u e d e n ser co n d u ctu a l, ésta debe ser estructurada, teniendo q u e haber sido preparada para
suficientem en te precisas para grupos epidem iológicos pero no para grupos clíni­ o b ten er inform ación sobre los antecedentes internos fie carácter fisiológico y/o
cos de p érd id a de peso. E n cu alq u ier caso, las m edidas objetivas de peso son cognitivo y los antecedentes am bientales externos que preceden a la ingesta, la
siem pre recom endables. co n d u cta alim entaria en sí m ism a y, finalm ente, los consecuentes tan to internos
(fisiológicos y cognitivos) com o externos.
A pesar de que existe alguna en trevista estru c tu ra d a ú til p ara em plear en
2.2. Evaluación de ios hábitos alim entarios y la restricción todos los trastornos del co m p o rtam ien to alim entario, p o r ejem plo la Interview
for D iagnosis o f E ating D isorders (ID E D ) (W U Iiam son, D avis, D u c h m a n n y
E! estudio y análisis de ios hábitos alim entarios, tan to aquellos relacionados otros, 1990), o la Stanford E ating D isorders C linic de A gras (1987), éstas son
con la dieta alim entaria del sujeto com o los referidos al estilo de alim entación de. dem asiado generales para todos los trastornos y poco útiles para evaluar de for­
éste, co n stitu irán u n a parte im p o rta n te del proceso de evaluación antes de poder m a específica ia obesidad. Por ello, en la T abla 2 presen tam o s u n a guía para
diseñar u n program a de intervención. C o m o señalábam os en la in tro d u cció n de co n stru ir u n a entrevista conductual de ia obesidad, q u e recoge todos los elem en­
este capítulo, desde el punco de vista m édico la exploración de este área se ha tos que hem os indicado (véase T abla 2).
centrado básicam ente en ia recogida de inform ación relativa al tip o de dieta que E n relación co n los antecedentes internos, la entrevista debe p e rm itir o b te­
e! paciente obeso está siguiendo en ese m o m en to , no siendo, p o r lo general, del n er inform ación relativa a las respuestas del sujeto frente a señales fisiológicas de
todo satisfactoria. La óp tica psicológica ha focalizado la atención en los aspectos h am b re o saciedad, o frente a estados em ocionales positivos o negativos. En
conductuales de la co n d u cta alim en taria.d el sujeto, o m itien d o , frecuentem ente, cu an to a los antecedentes am bientales externos, debe facilitara! terap eu ta infor­
una integración de la inform ación recogida sobre los patrones-alim entarios con m ación sobre las respuestas de! sujeto frente a las características-inherentes de los
la más estrictam ente nucricional. Por todo ello consideram os fu n d am en tal una alim entos (olor, sabor, aspecto, accesibilidad), sus horarios de alim entación, sus
evaluación q u e co n te m p le am bos aspectos. hábitos de com pra y alm acenam iento de alim entos o los patrones alim entarios
Este proceso de evaluación integrado se conseguirá cuando se analice de for­ de los m iem bros dei en to rn o familiar. .
ma con ju n ta la inform ación recogida a través de diversos instru m en to s. D istin- ;La c o n d u c ta de ingesta del sujeto y las actitudes hacia ia m ism a deberán ser
estudiadas d eten id am en te, p o r So q u e m ed ian te la entrevista se in terro g a rá tan-
to. sb&ss el estilo de alim entación corno sobre el-tipo de alim en to s-q u e.co m e el
si^gpo, la can tid ad de los m ism os que ingiere cada vez y la frecuencia con que
Tabla 18.1.;: Indices de peso corporal más frecuentemente empleados
com e cada día, las om isiones v o lu n tarias de alg u n a de las com idas form ales
índices Fórmulas (desayuno, co m id a y cena), sus preferencias y aversiones alim entarias, la infor­
m ación d ietética y nucricional q u e posee, así co m o las situ acio n es o estados
índice de peso relativo (Peso real/peso ideal) x 100 em ocionales q u e se p ro d u c e n d u ra n te u n á co m id a form a!. A dem ás, d ad o que
índice ponderal Peso/talla3 talla/peso ''-'/ralla existe .un im p o rta n te n ú m ero de-sujetos o b eso s'q u e , consecuencia de sus fre­
índice de Quetelec o M a sa Corporal Peso (kg)/talla2 (m) cuentes restricciones alim entarias, p resen tan ataques de voracidad o com ilonas
índice de Brocea Talla (cm) - 100 poco controladas, se in te n ta rá d escu b rir la presencia o ausencia de este tip o de
Indice de Pirquet T a ila 3/peso c o m p o rtam ien to en cada paciente, así com o su estado em ocional d u ra n te el
Indice de L ivi Peso3/talla episodio.
6 44 CARMINA SALDARIA, ISABEL TOMÁS Y DAVID SÁNCHEZ-CARRACEDO EVALUACIÓN CONDUCTUAL DE LA OBESiDAD CRÓNICA 645

* A p o y o social por parte de familiares y amigos cuando sigue un tratamiento


Tabla J 8.2. G uía para elaborar ia entrevista conciuctual sobre hábitos alimentarios
para perder peso.
* Com entarios jocosos de familiares y am igos p or ei aspecto físico o cuando
1. H istoria reciente:
come en exceso.
* Problemas de pareja y/o sexuales debido ai sobrepeso y/o conducta de ingesta.
* E d ad ele inicio del problema. -
* Problemas laborales o académicos debido al sobrepeso.
' Presencia o ausencia de acontecimientos vitales asociados al incremento de peso.
* Problemas de salud debido al sobrepeso.
* lm enros previos de tratamiento. ■
* Problemas de integración social debido al sobrepeso.
* N ú m e ro y tipos de tratamientos.
* K ilo s perdidos y m otivos de la finalización.
b. Internos:
E n el m om ento actual, cóm o evoluciona el peso (aumenta, está estabilizado, des­
* Siente rechazo por su cuerpo y problemas con su imagen corporal.
ciende)'.
* Presenta estados emocionales negativos después de las ingestas (ansiedad, abati­
* Presencia de otros trastonos asociados o no a la obesidad.
miento, culpabilidad, etc.). :
Presencia de obesidad en otros miem bros de ia familia de primer y segundo grado.
. * Presenta estados emocionales positivos después de las ingestas (bienestar, rela­
jación, satisfacción, etc.).
2. Estím ulos antecedentes dé la conducta de ingesta y hábitos alimentarios:
* T iene pensamientos positivos cuando ha sido.capaz de controlar ia ingesta.
* Tiene pensamientos negativos cuando ha sido incapaz de controlar la ingesta.
’ frecuencia con que estímulos ambientales externos inducen a comer (comprar ali­
* Percibe señales fisiológicas de saciedad después de las ingestas.
mentos, ver anucios en T V , pasar frente a una pastelería, etc.).
' Frecuencia con que estados emocionales internos inducen a com er (estar, solo,
sentirse aburrido, estar agobiado por el trabajo, etc.).
* Frecuencia con que estados fisiológicos inducen a com er (sentir señales estomaca­
les de hambre, sentirse lleno, ere.).
E n relación c o n los consecuentes, co n v ien e recoger de fo rm a exhaustiva
“ . Pensamientos que desencadenan la conducta de com er («Total, no conseguiré
adelgazar nunca», «Por com er un poco de... no voy a aumentar de peso», «M añ a­ inform ación sobre qué efectos p ro d u ce sobre el sujeto su co n d u cta de ingesta,
na co m cívm é una nueva dieta», «La mayoría de la gente conté lo que quiere y no analizando tan to su estado de án im o después de u n a alim entación no rm al y u n a
engorda»., etc.). co m ilo n a (caso de existir) com o los pensam ientos que experim enta el sujeto bajo
* H ora rios de las com idas principales del día. estas situaciones y las repercusiones de su co n d u c ta sobre sí m ism o y su en to rn o
fam iliar y social.
3. C ond ucta de ingesta y hábitos alimentarios:
2 .2 .2 . Los autorregistros de alimentación
N ú m e ro ele ingestas diarias. La c o n d u c ta d e ingesta es en p rin c ip io privada; su frecuencia, d u ra c ió n e
* O m ision es de alguna/s de ia/s comida/s principal/es del día.
in te n sid a d es v ariad a y su c o n te n id o (tip o de a lim en tació n ) ta m b ié n es varia­
*■ Frecuencia de tentempiés diarios (picar entre horas).
do. T o d o ello h ace q u e n o p u e d a ser d e te rm in a d a a sim p le vista p o r el clínico
* Frecuencia con que se da «atracones». ¿Q u é alimentos y cantidad contiene un
o p o r personas significativas v in cu lad as al p acie n te, lo cual h ace q u e sea fu n ­
«atracón»? —
* Estilo de alimentación (comer rápido, masticar poco, saborear alimentos, repetir, d a m e n ta l recib ir d ire c ta m e n te la in fo rm a c ió n a través de éste. P or ello .con­
lim piar plato, emplear platos y tazas grandes, llenarse demasiado el plato, picar del viene d ise ñ a r u n registro d iario q u e recoja la in fo rm a c ió n m ás relevante en
plato de otros comensales, dejar sobras en el plato, levantarse por la noche a este área. M u ch o s a u to res h an p ro p u e sto m o d elo s d e au to rreg istro s q u e p e r­
comer, etc.). m ite n q u e el su jeto c o tid ia n a m e n te a n o te sus ingestas (alim en to s c o n su m i­
T ip o y cantidad de alimentos que consum e habitualmenee (seguir los grupos de dos), así c o m o u n a serie de factores q u e p u ed en ser im p o rta n te s p ara el an áli­
alimentos básicos). sis de los h á b ito s a lim e n ta rio s, la d e te rm in a c ió n del balance energético del
* Preferencias y aversiones alimentarias. sujeto y sus estados em ocionales. N o so tro s m ism os (S aldaña y'R o ssell, 1988)
* /Mimemos que consum e en las celebraciones sociales.y festividades del país (turro­
h em o s p resen tad o u n m odelo d e a u to rreg istfo . Sin em b arg o , la experiencia
nes y polvorones en Navidad, rosco de Reyes, buñuelos de cuaresma, etc.).
con p acientes obesos nos h a m o strad o q u e estos registros deben, ser lo más
4. Consecuentes de la ingestá y hábitos alimentarios: sim ples p o sib le p ara que se p ro d u zca la ad h eren cia deseada. A dem ás, hay que
ten er p resen te el largo p erío d o d u ra n te el q u e d eb erán ser cu m p lim en tad o s,
a. Externos: ' • p o r lo q u e la sim p lic id ad facilitará la ad h eren cia. T o d o ello nos. ha m o v id o a
■* Recrim inaciones de ios familiares y am igos por la conducta de comer. sim p lificar al m áx im o la in fo rm ac ió n que debe c o n te n e r estos registros (véase
* Alabanzas de los familiares y amigos por la conducta de comer. T abla 3).
646 CARMINA SAI.DAÑA, ISABEL TOMÁS Y DAVID SÁNCHl-Z-CARRACKDO EVALUACiÓN CONDUCTUAL DE LA OBESIDAD CRÓNICA 647

Tabla 18-3. Aurorregistro de alimentación E l em pleo de autorregiscros requiere uiv en tren am ien to extenso de su m anejo
para q u e la cum plim entación de los m ism os sea lo m ás Fidedigna posible; co n o ­
N om bre cer exactam ente las cantidades de los alim entos ingeridos para p oder determ inar
el co n te n id o calórico de los m ism os, e n tre n a r en la b ú sq u ed a de las calorías
Fe ch a _____________________________ D ía de la semana ocultas (p. ej., en u n caram elo, o en u n a cucharadica de salsa de m ahonesa), no
es u n a tarea fácil y sobre todo nada h ab itu al en el paciente.
Alim ento Cantidad C ocinado • H ora Lugar. La in fo rm ació n o b te n id a a través d e los autorregiscros no está ex en ta de
im p o rtan tes problem as de validez y fiabilidad que, hoy p o r hoy, parecen bastan­
Desayuno te irresolubles. Por ejem plo, a pesar de p ro p o rcio n ar u n en tren am ien to adecuado
los pacientes com eten im portantes errores de.estim ación respecto, p o r ejem plo,
a las cantidades de ios alim entos ingeridos, olvidan frecuentem ente an o tar co n ­
ductas que, desde su p u n to de vista, ñ o consideran im portantes, calés com o los
pequeños «caprichos» que ingieren en u n m o m en to p u n tu a l (u n taq u íto de q u e­
so, u nos pocos cacahuetes o unas patacas fricas, o beberse ú n a cerveza). Todos
estos problem as conducen a que, de u n a parte, el cálculo del balance energético
sea im preciso y, por consiguiente, la prescripción de cam bios en ei contenido de sus
C om ida dietas n o se p u ed a ajustar con exactitud a las características idiosiñcráticas de.
cada paciente; de otra, el desconocim iento d e las situaciones de riesgo q u e in d u ­
cen a com er im pide que podam os p ro p o rcio n ara! p aciente estrategias de resolu­
ción de problem as de posibles situaciones de alto riesgo. Z egm an (1984) .cncon-
• tró fuentes de error en el registro de la alim entación de sujetos obesos, com o u n a
pobre d escripción de los alim entos co n su m id o s, y estim aciones im precisas de
la cantidad consum ida. £ 1 au to r recom endaba u n entrenam iento m inucioso en la
cu m p lim entación de los m ism os, cosa q u e pued e ser accesible, y adem ás reco­
Merienda m en d ab le, e n situaciones clínicas, pero im p racticab le en investigaciones que
incluyan un elevado núm ero de sujetos. C o n todo, la cu m p lim en tació n de los
autorregiscros será fundam ental en el proceso de evaluación co n d u ctu al, ya que
a p o rtan in fo rm ac ió n co n firm ato ria de los datos recogidos en la en trev ista con-
d u c tu a l y q u e d ifíc ilm e n te se p o d ría o b te n e r p o r m e d io de o tro s p ro c e d i­
m ientos. - \ ..

2.2.3. Autoinform es para evaluar los hábitos alimentarios, la restricción y el segui­


Cena m iento de dietas
iTPara s o lv e n ta r m u c h o s de los p ro b le m a s se ñ a la d o s re la c io n a d o s co n el
c m |^ o de autorregiscros, num erosos estudios h an em pleado m edidas de au to in -
formé-.para la evaluación de los hábitos alim entarios. A lgunos autores co m entan
q |e la inform ación obcenida a través de autoinform es tam poco está exenta de
problem as. D e esta form a, revisiones com o la de C am ero n y Evers (1990) desta­
can que, en general, las m edidas de autoinform e de pesos e ingesta no son sufi­
Picar c ie n te m e n te precisas. R osen y P opíaw ski (1 9 8 7 ) in fo rm a n q u e las m ed id as
aucoinform adas de estrategias drásticas de co n tro l del peso, com o vómicos o ayu­
no total, sí q u e están sujetas a errores, pero q u é otras inform aciones tales com o
cambios de peso, hábitos alim entarios y otras estrategias de co n tro l del peso no
tan drásticas son generalm ente bastante válidas. Por su parte, B ow m an y D eL u-
cia (1992) sugieren q u e las m edidas aucoinform adas de h ábitos, alim entarios
pueden ser suficientem ente precisas en estudios epidem iológicos y dé cam po.
64 8 CARMINA SAIDAÑA, ISABEL TOMÁS Y DAVID SÁNCHEZ-CARRACEDO EVALUACIÚN CONDUCTUAL DE LA OBESIDAD CRONICA 649

Finalm ente, Straw y Rogers (1985) in d ican , en su excelente revisión sobre la eva­ Tabla 18.4. Escala de Restricción (R e s tr a in tS c a le )
luación de la obesidad, q u e la evaluación de los hábitos alim entarios en estudios
clínicos deb ería hacerse fu n d a m e n ta lm e n te m ed ian te aucorregistros, p u d ien d o 1. ¿C o n qué frecuencia sigue una dieta?3
o b ten er inform ación adicional c o n .el uso de autoinform es. Para la investigación nunca rara vez algunas veces a m enudo siempre
de cam po, la observación directa debería ser el m éto d o de elección, p u d ien d o ser
su stitu id o p o r el uso de au to in fo rm es c u an d o las dificultades de tipo p ráctico ló; 2. ¿C uál es.la máxima cantidad de peso (en kg) que.ha perdido en el período de un
im pidieran. , mes?’ - :
M ' 0-1,600 2-3,400 3,500-5,600 5,800-7,400 7,500+
Los au to in fo rm es o cuestio n ario s existentes son num ero so s y pueden
porcionar, e n tre otras, in fo rm ac ió n valiosa sobre aspectos tales com o: 1 ) sí-Sfy
3. ¿C uál es la máxima cantidad de peso que ha ganado en una semana?3
sujeto es restrictivo o no ; 2 ) si el p ácte n te ingiere m ás alim entos cu an d o experi­
0-0,200 0,300-0,400 0,500-0,600 0,700-1,000- 1,200+
m e n ta estados em o cio n ales positivos o negativos, o resp o n d e co m ie n d o ante
estím ulos externos relacionados co n la alim entación; 3) las creencias y atrib u cio ­ 4. E n una semana típica, ¿cuánto fluccúa su peso?3
nes que tiene el individu o respecto a la causalidad genética o am b ien tal del tras­ 0-0,200 0,300-0,400 0,500-0,600 0,700-1,000 1,200+
to rn o , así com o su lugar de co n tro l; 4) las creencias que tiene el sujeto sobre la
reducción de peso, y el.cu m p lim ie n to de las dietas; 5) ios hábitos alim entarios y 5. ¿U n a fluctuación de peso de 2 kg afectaría la forma de vivir su vida?b
los p atro n e s d e p e n sa m ie n to p ro b le m á tic o s en relació n con el c o n tro l de la nada un poco moderadamente m uchísim o
ingesta; ó) las características y valores que atribuye el sujeto a su c o m p o rtam ien ­
to a lim e n ta rio , y 7) la in fo rm a c ió n n u tr itiv a q u e tie n e el su je to (S ald añ a, 6. ¿C o m e m u y poco frente a otras personas y se acraca cuando está solo?b
1994a). nunca rara vez a m enudo siempre
La evaluación de ios h áb ito s alim entarios y la restricción alim entaria parecen
7. ¿Proporciona demasiado tiempo y pensamientos a la com ida?b
ser u n a tarea com pleja. Para em pezar, los térm in o s restricción alim entaria, dieta
nunca rara vez a m enudo siempre
y p reocupación p o r la d ie ta se h an utilizado in d istin tam en te, a u n q u e no-parecen
existir suficientes razones p ara considerar que esto no siem pre es así. El tipo de 8. ¿Tiene sentimientos de culpabilidad después de comer grandes cantidades de alimen­
escala de m ed id a em plead a y el q u é los sujetos evaluados estén siguiendo una tos?1’
dicta, o no en el m o m e n to preciso de efectuar la evaluación parece afectar los nunca rara vez a m enudo siempre
resultados (Low e y C a p u to , 1991; Lowe, W h id o w y Bellwoar, Í9 9 1 ).
R especto a la restricción, la escala q u e m ás se h a utilizado ha sido la Res- 9. ¿C u án consciente es de lo que está com iendo?1,
trainc Scale (RS) de H e rm á n y Polivy (1 9 8 0 ). E n la T a b la 4 p uede observarse nada un poco moderadamente extremadamente
una rep roducción .de ía m ism a (véase T a b la 4 ). La escala tiene 10 ítem s y está
co n stitu id a p o r dos factores: P reocupación p o r la D ie ta — C o n cern w ith D iet 10. ¿C uántos lulos de menos desearía pesar cuando está en su peso m áxim o?b
0-0,5 0,5-1,800 2-4,800 5-7,800 8+
(C D )— , con 6 ítems. (ítem s 1, 5, 6 , 7 , 8 y .9) y F luctuaciones del Peso — W eig h t
Fluctuación (W F )— con 4 ítem s (ítem s 2 , 3, 4 y 10). _
1 Se puntúa de 0-4. b Se puntúa de 0-3.
Varios autores h an señalado q u e estos dos factores p u ed en in flu ir diferencial- (Traducida de Ruderman, 1986, p. 259.)
m ente en las p u n tu acio n es finales de restricción (R u d erm an , 1983; W eber, Kles-
ges y Klesgcs, 1988) lo q u e p u ed e ser el origen de los resultados contrad icto rio s
o b tenidos en los estudios sobre ia «teoría de la restricción» (H erm án y Polivy, tornos de ia alim entación (W illiam son y otros, 1990), y con unas características
1984, 1988), señalados en el capítulo anterior, que h ab ían to m ad o com o m edi­ psicom étricas más estudiadas. A unque fue inicialm ente diseñado para el diag­
da fundam ental la de la RS. A dem ás, se ha sugerido que esta escala puede no nóstico de la anorexia en m uestras adultas, recientem ente se h a estudiado con
explicar h ie n d a restricción a lim en taria de los sujetos obesos, pues siendo ésca éxito su aplicación a poblaciones no clínicas y a la infancia y la adolescencia
u n a población en la q u e so n m u y com unes las fluctuaciones en el peso, las p u n ­ (G ra le n , L evine, S m o lak y M u rn e n , 1 9 90; M a lo n e y y o tro s, 19 8 9 ; W o o d ,
tuaciones de la R estraint Scale se «inflarían» en el factor W F (R uderm an, 1986). Watler, M iller y Siade, 1992). T am bién recientem ente se está validando u n a ver­
O tr a m e d id a d e restricción de las m ás em pleadas es el E a tin g A ltitudes Test sión reducida d en o m in ad a EAT-26 (M aloney y otros, 1989; K oslow sky y otros,
(EAT; G arn er y G arfinkel, 1979) y su subescala de dieta. El EAT es u n cuestio­ 1992; W o o d y otros, 1992), que m uestra q u e el E A T pued e ser u n in stru m en to
nario de 40 ítem s q u e fue diseñado inicialm ente para la m ed ició n de acritudes m uy útil para detectar conductas de preocupación excesiva p o r la alim entación y
anoréxicas relacionadas con la alim entación. Su p rin cip al ventaja es ser u n o de conductas rescriccivas en m uestras n o clínicas.
los in s tru m e n to s más universalm ente em pleados pata la evaluación de los tras- D ebido a escos problem as de la RS se h an elaborado otras dos escalas que
650 CARMINA SALDABA, ISABEL TOMÁS Y DAVID SÁNCHEZ-CARRACEDO EVALUACIÓN CONDUCTUAL DE LA OBESIDAD CRONICA 651

parecen ten er m ejores características psicom étricas. Se tra ta del T h ree-F acto r los dos com ponentes: la actividad física y, en especial, el ejercicio físico, ya que
E ating Q u estio n n aire (T F E Q ; S nm kard, 1981; S tu n k ard y M essick, 1985) y del éste juega u n papel im p o rtan te en la prevención del trastorno y en la p rom oción
D u tc h E ating B ehavior Q u estio n n aire (D E B Q ; V an Strien, Fritjers, Bergers y de la salud; p o r su parte, la evaluación de 1a a p titu d física es u n procedim iento
D efarcs, 1.986). E l T F E Q es u n c u estio n ario de 51 ítem s que c o n tie n e u n a más objetivo que la evaluación de los Hábitos de actividad física. Lá m ejora de la
subescala de 21 ítem s d e n o m in a d a «R estricción cognitiva». E L D E B Q es un apticud física refleja u n increm ento en ia actividad y, p o r lo tan to , es u n m arca­
cuestionario de 3 3 ítem s que tam b ién co n tien e u n a subescala de restricción de d o r adecuado para el cam bio com portam ental.- Así, se pued e elegir u n m étodo
10 ítem s. A u nque recientes estudios parecen atrib u ir m ejores-características psi- de evaluación q u e m id a actividad física, a p titu d física o am bos com ponentes,
com étricas al D E B Q y a! T F E Q (Aliison y otros, 1992), son escalas con las que dep en d iendo de ios requisitos del program a.
se ha trabajado aú n m uy poco y de cuyas características y aplicabilidad aún nos Para facilitar la descripción d e los d iferentes-instrum entos de m edida, vere­
falta bascante por conocer. N o obstante, pueden jugar un im p o rtan te papel fu tu ­ m os p rim ero aquellos que evalúan de form a específica la actividad física y el ejer­
ro en el esclarecim iento del rol, del co n c e p to de restricción en el estu d io del cicio físico. A co n tin u ació n describirem os aquellos in stru m en to s cuyo objetivo
com p o rtam ien to alim entario. Existen otras dos escalas, el E acing-Reíated C ha- es la valoración de la a p titu d física del sujeto.
raceeristics Q u estio n n aire de M ehrab ian (1987) y el D ieter’s In v en to ry o f E ating
Tem ptatic-ns de S c h lu n d t y Z im erin g (1988), que a u n q u e de form a más difusa, 2.3-1■ Evaluación de la actividad física
además, de evaluar los h áb ito s alim entarios, tam b ién evalúan co m p o n en tes de C o n el objetivo de clarificar m ejor los diferentes in stru m en to s de m edida en
restricción, alim entaria. este área tan poco tratada p o r la literatura, seguirem os en nuestra exposición los
A dem ás de estos cuestionarios, existe otro tipo de cuestionarios cuyo form a­ criterios y sugerencias p ropuestos p o r L aporte, M o n to y e y C aspersen (1 9 8 5 ),.
to y form ulación coincide m ás pon lo que sería u n a entrevista clínica que con lo siem pre, adecuándolos a las características de la evaluación c o n d u c tu a l E n p ri­
que es u n cu estio n ad o . D e ellos señalam os el S tan fo td E ating D isorders Q ues- m er lugar, es im p o rtan te señalar las variables q u é d eb en co n ten e r ios in stru m e n ­
don n aire de A gras (1987) d irigido a la evaluación de todos los trastornos del tos de m ed id a que se em pleen, com o las franjas horarias en las que se d eterm in a­
co m p o rtam ien to alim entario, o el C u estionario de sobrepeso o dei análisis fun­ rá la evaluación de la actividad física, ei tipo de actividad física realizada, ei tipo
cional de Vera y F ernández (1989) que, siguiendo la m etodología de la evalua­ de trabajo que realiza el sujeto.y el co n ten id o de la dieta. E n segundo lugar, des­
ción con d u ctu a l, p erm ite recoger inform ación sobre antecedentes fam iliares de tacarem os los procedim ientos de recogida de inform ación, com o la entrevista,
ia obesidad, evolución histórica del peso e in ten to s de reducirlo, especificación los aucorrcgistros diarios, los autoinform es, la observación directa de la acrividad
del problem a, estím ulos asociados con la co n d u c ta de com er, evaluación de c o n ­ física y registros psicofisiológicos tales com o ia calorim etría, m arcadores fisioló­
ductas encubiertas y evaluación de ia actividad física. gicos de actividad física, em pleo de m onitores-m ecánicos y electrónicos, para
A pesar de que las características psicom étricas d e estos cuestio n ario s son determ in ar de form a m ás precisa el consum o energético del sujeto.
desconocidas, son útiles para em plear en investigación aplicada, ya q u e p erm iten C u atro son los co m ponentes fundam entales q u e deben estar presentes en el
recoger exactam ente la m ism a inform ación de todos los sujetos que p u ed an p ar­ m o m en to d e evaluar la actividad física. El prim er c o m p o n e n te se refiere a la
ticipar en u n grupo; -sin, em bargo, n u estra p rincipal objeción a ellos es que no fra n ja de tiempo de la q u e se debe registrar la actividad física. É sta p u ed e ser tan
nos perm iten ser tan exhaustivos en ia recogida de la inform ación co m o lo sería­ co rta co m o cinco m in u to s o tan larga com o d e u n año o más. E i segundo c o m ­
m os utilizando u n a entrevista condu ctu al. p o n en te está relacionado co n el tipo de actividad física, especificando su frecuen­
cia, duración e.intensidad.
.;Bn ocasiones, para evaluar la actividad física se'utíliza com o índice el tipo de
2.3. Evaluación de ios patrones de actividad física tra b a p a q u e se dedica la persona evaluada. Así, éste sería el tercer co m p o n en te,
cqn5% Xente eíi clasificar el trab ajo a través de u n listad o q u e recoge diversos
M ucho se ha hablado de la im p o rtan cia de la actividad física en el inicio, eñf|>Ieos de acuerdo con sus respectivos niveles.de actividad, asum iéndose que
curso y m an ten im ien to de la obesidad y, sin em bargo, es u n a de las áreas de todas las. personas en ia m ism a categoría ocupacional con su m en niveles similares
estudio rrjás abandonadas. A parte de algunos trabajos im p o rtan tes com o el de de energía. A un q u e es u n m étodo que ofrece ventajas, sobre to d o para realizar
Stern (19§4), en el que se realiza u n a revisión para p o d er clarificar el im pacto de estudios epidem iológicos, presenta im p o rta n te s lim itacio n es, siendo p o r ello
esta variable en el trastorno, n o se en cu en tran m uchos más, y. la b úsqueda de catalogado com o u n m étodo no. suficientem ente fiable y válido. E n tre ellas, es
instrum en to s de evaluación en este área es bastante dificultosa. S in em bargo, se ' remarcable la gran variabilidad existente en la clasificación de u n m ism o em pleo
han utilizado m ás de treinta m éto d o s diferentes de evaluación. A lgunas de estas (p, ej., no perm anecen el m ism o núm ero de horas diarias sentados ios cam ione-
técnicas son específicas para la m edición de la actividad física y del ejercicio físi­ ros que hacen largos recorridos que aquellos q u e se dedican a transportes loca­
co com o subcategoría de la anterior; otras, se refieren específicam ente a la eva­ les). A dem ás, ia subclasificación del trabajo, según su in ten sid ad es, a m enudo,
luación del nivel de a p titu d física. En el caso que nos ocupa, es necesario evaluar estim ada de form a diferente, p o r io que es difícil llegar a u n acuerdo incerjueces.
652 CARMINA SA1.DAÑA. ISABEL TOMÁS Y DAVID SÁNCHEZ-CARRACEOO j EVALUACION CONDUCTUAL DE LA OBESIDAD CRONICA 653

A m en udo se pro d u cen cam bios en las d em an d a s de trabajo, provocados p o r ia / libre y de ocio, frecuencia, intensidad y du ració n de las m ism as, etc. E n la Tabla
m ecanización de ios m ism os o, incluso, p o r la estación del año. A sim ism o, se 5 presentam os u n a guía para elaborar u n a entrevista sobre la actividad física que,
produce u n sesgo de selección im p ó rta m e al no p o d e r o b ten er inform ación de adem ás, debería ser em pleada com o u n a parte específica de la entrevista presen­
aquellos pacientes jubilad o s o sin trabajo. F inalm ente, cu an d o se evalúa el nivel tada en la T abla 2 (véase T abla 5).
de actividad física en fu n c ió n del trabajo q u e desarrolla el sujeto , se o m ite la La entrevista perm ite tam bién recoger inform ación referida-a u n intervalo de
inform ación relativa a la actividad física realizada fuera de! trabajo. Este ú lt¡m ó |j| tiem p o situ ad o e n tre uno y siete días. P odría'llegarse a utilizar com o m étodo
aspecto es im p o rta n te , ya q u e , en nuestros días, d ebido a ia m e c a n iz a c ió n ^ : ' 6 alternativo a los autorregistros cu an d o se evalúan m uestras muy. am plias de suje­
m uchos trabajos, este tipo de clasificaciones n o arroja una gran v a ria b ilid a d ^ ^ tos. C o n los datos obtenidos, sobre el tiem po que se h a pasado en las actividades
m edida. Por ió tan to , hay u n interés m ayor en m ed ir las actividades del tiempo;- { de las q u e se solicita inform ación, se realiza u n a transform ación a kilocaiorías,
líbre que, poécncialm onté, so n las q u e a p o rta n u n a m ayor variab ilid ad en los usando valores de intensidad. A sim ism o, m ediante la entrevista podem os recoger
patrones de actividad física y, p ro b ab lem en te, nos diferenciarían a personas obe­ inform ación de períodos m ás largos de tiem po, p o r lo general hasta de u n año.
sas de las de peso norm al. La inform ación solicitada debe detallar patrones de actividad a través de u n a lis­
E l valor calórico'dc la ingesta de alimentos p uede ser usado com o u n a estim a­ ta de actividades físicas específicas agrupadas, generalm ente, según u n criterio de
ción del co n su m o de energía y, p o r consiguiente, de actividad física, siendo éste intensidad: 1 ) actividades ligeras; 2 ) m oderadas, y 3 ) p esad as'(p . ej., ejercicio
el cuarto y ú ltim o co m p o n e n te q u e se debe c o n tem p lar en los in stru m en to s de físico, brieoíaje, jardinería, etc.).
evaluación de la actividad física. La inclusión de este c o m p o n en te viene d eterm i­ Finalm ente, querem os m encionar aquellas entrevistas estructuradas que no
n ado p o r ia asunción de q u e el balance de energía se realiza con u n peso corporal recogen u n a inform ación directa de actividad física, sino que se refieren a Jas
estable. U n a evaluación a largo plazo del total de calorías ingeridas p roporciona preferencias o actitudes de la persona frente a la actividad física. Por ejem plo,
u n m é to d o a lta m e n te p reciso de ev alu a ció n deí c o n su m o calórico. A dem ás, N o lan d , D anner, D ew alt, M cFadden y K otchen (1990) o b tien en las preferencias
recuérdese q u e u n a p arte im p o rta n te de la evaluación co n d u ctu a l de ia obesidad de niños de corta edad a través de u n a entrevista realizada en base a la presenta­
im plica el análisis dei tipo y co n te n id o calórico de la alim en tació n del paciente ción de cinco pares de actividades que figuran dibujadas en unas tarjetas. Los
obeso, p o r lo ;que.este factor debe estar co n tem p lad o tan to p o r sus im p o rtan tes niños deben elegir, según sus preferencias, u n d ib u jo de cada par presentado: 1 )
vinculaciones co n ios hábitos alim entarios q u e ten d rem o s que m odificar com o m o n tar en bicicleta versus ver cv; 2 ) jugar co n u n a pelota versus m irar u n libro;
por su relevancia para el cálculo del nivel de actividad física del sujeto. 3) jugar con u n globo versus hacer u n puzzle; 4) bajar p o r u n tobogán versus
Sin em bargo, es bien sabido, que el total de calorías ingeridas está influido jugar con cuadernos, y 5) saltar versus co n d u cir u n coche.
por el nivel de.actividad física de la p erso n a y tam bién p o r el peso total corporal
de! sujeto. Es preciso reconocer que la estim ación de la ingesta tiene u n a variabi­ 2 .3 . 1 .2 .Los autoinform es
lidad considerable tan to intrasu jeto co m o intersu jeto y es inadecuado para indi­ E n relación a los autoinform es, existen algunos cuestionarios realizados para
car el nivel de. actividad física de u n in d iv id u o respecto a u n grupo. M ás allá, las evaluar la actividad física y que solam ente p erm iten o b ten er inform ación in d i­
m edidas diecarias p ara la actividad física no so n capaces de identificar los tipos, recta y retro sp ectiv a del nivel de actividad física del p a cie n te en u n perío d o
frecuencia, in ten sid ad y d u ra c ió n de las actividades físicas. P o r consiguiente, las d eterm in ad o de tiem po. Por ejem plo, el T aylor Leisure A ctivity Q u estionnaire
m edidas de d ieta d eb e n m ejo rar. considerablem ene^_para ser u n ín d ice ú til y- (Tayíor, Jacobs, Schucker, K nudseñ, L eón y Devacker, 1978) es u n .cuestionario
práctico de actividad física. que m id e el ejercid o físico realizado p o r el sujeto en su tiem p o libre d u ran te el
F in a lm e n te , to d o s lo s in s tru m e n to s d e e v a lu a c ió n d e la a c tiv id a d física p eríodo an terio r de u n año. T am bién algunos de los factores de los autoinform es
deben poder reflejar u n índice global de activid a d física, basado en el cálculo dei reseñados en relación con la evaluación de los hábitos alim entarios y ta conducta
consum o estim ado dé kilócalorías o b ien, según o tro criterio de referencia, en de restricción m iden, de form a indirecta, el nivel de actividad física del paciente,
u n a escala ordinal elaborada a p a rtir del nivel de actividad física. com o el D ie te rs In v entory o f E atiiíg T em ptations (Schluridt y Z im éring, 1988).
A dem ás, existen algunos o tro s.cu estio n ario s que, in d e p e n d ie n te m e n te del
2 .3 .1 .1 . La entrevista co n d u ctu a l período de tiem po de referencia, requieren inform ación poco específica sobre la
L a entrevista condu ctu al, los autorregistros, los au to in fo rm es y cuestionarios naturaleza y los detalles de la actividad física. El sujeto d eb e-autoinform ar sobre
y p ro ced im ien to s.d e observación directa so n los in stru m e n to s que m ejo r perm i­ su actividad física h abitual o debe seleccionar u n a o varias clases descriptivas. 'Por
ten recoger inform ació n para evaluar los patrones de actividad física del sujeto. lo general, estos cuestionarios son poco precisos, siendo u n ejem plo el reciente­
La en trev ista debe estar estru ctu rad a de fo rm a que co n ten g a los. co m p o n e n ­ m en te presentado p o r H o (1990) para evaluar ia actividad física cotidiana. El
tes q u e acabam os d e m encionar y qué ap o rte inform ación relativa a tipo de tra­ sujeto debe contestar, utilizando com o referencia u n a escala (nunca, en ocasio­
b ajo , actividad física cotidiana, actividad física estru ctu rad a, actividades sedenta­ nes, a m e n u d o ), con q u é frecuencia realiza las siguientes actividades físicas coti­
rias de ocio v ciem oo líbre, actividades q u e im p lican m o v im ien to en tiem p o dianas: 1 ) utilizar las escaleras en vez del ascensor; 2 ) an d ar en vez de utilizar los.
654 CARMINA.SALDAÑA, ISABEL TOMÁS Y DAVID SÁNCHEZ-CARRACLDO EVALUACIÓN CONDUCTUAL DE LA OBESIDAD CRÓNÍC.A 653

* H a notado alguna mejoría física cuando realiza actividad física (p. ej., andar 3 0
Tabla 18-5- G uía para elaborar la entrevista conductual sobre actividad física
m inutos diarios durante más de un mes) continuada.

1. Estím ulos antecedentes de actividad física:


b. Externos:
Recrim inaciones de los familiares y amigos por el com portamiento sedentario.
* M ie m bros dé su familia o amigos próximos que realizan algún tipo de actividad .
Alabanzas de los familiares y amigos por la práctica de ejercicio físico.
física (natación, acudir a un gimnasio) con regularidad.
A p o yo social por parte de familiares y am igos cuando sigue un programa de
' M iem bros de su familia o amigos próximos que se imponen alguna pauta de ejercicio
actividad física.
físico, com o p. ej. monear en bicicleta, salir a correr o andar con regularidad.
* Com entarios jocosos de familiares y amigos p or el aspecto físico o cuando se
' M ie m b ro s de su familia o am igos próxim os que están inscritos com o socios de
practica ejercicio físico.
alguna instalación-deportiva.
‘ Tiene cerca de su casa alguna piscina pública o privada, instalación deportiva o
b. Internos:
gimnasio.
* Percibe una sensación de bienestar cuando es capaz de desarrollar m ayor activi­
* Tiene cerca de su casa algún espacio al aire libre (campo, carreccra comarcal, par­
dad física.
que) por el que pueda ir en bicicleta, correr o caminar.
Tiene pensamientos negativos después de haber realizado ejercicio físico (p. ej.,
’ Estados emociónales que inciden en que realice algún tipo de actividad física (tris­
« N o compensa ei esfuerzo realizado», «Asi será imposible perder peso»* etc.).
te, aburrido, ansioso, relajado, etc.).
Tiene pensamientos positivos después de haber realizado ejercicio físico (p. cj.,
’ La imagen que tiene de su propio cuerpo ic im pide que realice algún tipo de ejer­
«Em piezo a estar en forma», « H o y me s¡cnto;má$ ágil», ere.).
cicio físico individualmente y/o en grupo.
* Se siente culpable cuando no ha realizado el ejercicio que se había propuesto. •

2. C onducta de actividad física:

* N ú m e ro de horas que duerme diariamente.


* Horas que dedica cada día a leer o estudiar.
’ H oras que dedica cada día a ver televisión o trabajar con ordenador.
medios de transporte; 3) pasear después de co m er o cenar; 4) bajar del tran sp o r­
* T ie m p o que emplea cada día para ir al trabajo a n d a n d o y para regresar del trabajo te antes de llegar a destino y seguir el trayecto an d an d o , y 5 ) hacer actividades
a casa.
similares a las anteriores para pro m o cio n ar la salud.
’ T ie m p o que anda normalmente los fines de semana.
' ¿Cuáles de las siguientes actividades realiza cada día de la semana? A n d a r por lo 2 .3.1.3. Los autorregiscros
menos media hora seguida, subir escaleras por lo menos 3 pisos, bajar escaleras Los autorregiscros p erm iten recoger inform ación sobre períodos de tiem po
por lo menos 3 pisos, desplazarse en vehículo propio, emplear el metro y/o auto­ cortos, g eneralm ente u n intervalo de 24 horas o m enos. Los registros pueden
bús pai;a desplazarse. requerir q u e ei paciente aporte inform ación sobre todas las actividades realizadas
' Piso en el que vive el sujeto, y si sube y baja en ascensor, o por las escaleras, y durante el día o, en otros casos, con la finalidad de. m inim iza'r su esfuerzo, se
cuántas veces al día lo realiza. establezcan intervalos de tiem po específicos o se estipulen previam ente aquellas
’ Práctica de algún deporte de forma regular. Enum eración de los deportes, núm.
actividades q u e se deben registrar, siem pre que éstas se presenten con u n a fre­
de días que los practica y tiempo que Ies dedica.
' Hace alguna actividad no deportiva al salir del trabajo (p.ej., clases de idiomas,
cuencia elevada. E stos criterios previos deb en establecerse ten ien d o en cuenta
música, etc.) T ip o 'd e actividad, frecuencia y tiempo que les dedica. qué-jnform ación es prioritaria para el clínico, qué inform ación es secu n d aria y
■* El nivel de actividad física para realizar su trabajo es m u y bajo, bajo, moderado, cuájyj¡k,el coste/beneficio que presenta p ara el paciente.
alto, m uy alto. Los trabajos domésticos se consideran de un nivel moderado. ^ .T e n ie n d o en c u en ta la energía q u e se consum e con cada actividad y el tiem -
’ Tiem po seguido (horas, m inutos) que es capaz de andar hasta experimentar los ptíjde dedicación a cada una de ellas, se ob tien e u n resultado global de la energía
prinleros síntomas de cansancio (dificultad de respiración, dolor en las piernas, consum ida al final del día. Este es un índice bastante p reciso 'd e energía diaria
palpitaciones, etc.). consum ida y se correlaciona elevadam ente con m étodos de calorim etría indirec­
ta, que m encionarem os m ás adelante, o con m étodos q u e recogen inform ación
3. Consecuentes de actividad física: sobre la ingesta calórica. Sin em bargo, se necesita tiem p o y disposición por parte
del paciente y p o r p arte del terapeuta, el cual, p ara o b te n e r u n a inform ación más
a. Físicos:
* Considera el paciente que alguna de las dolencias que ha padecido han sido
precisa, debe en tren ar al sujeto en ia form a de cu m p iim en tació n , debe posterior­
m ente revisar ios diarios y c o m e n ta r los p o sib les p ro b lem as co n é!. La gran
debidas a su sobrepeso,
’ C onsidera el paciente que alguna de las dolencias que ha padecido han podido dem anda que se realiza al sujeto en relación ai tiem p o requerido y a posibles
deberse a su inactividad física. dificultades para cu m p lim en tar el registro hace q u e sea u n m éto d o no aplicable a
656 CARMINA SAL. DAÑA, ISABEL TOMÁS Y DAVID SÁNCHEZ-CARRACEDO EVALUACION CONDUCTUAL DE LA OBESIDAD CRONICA 657

grandes poblaciones o a personas m u y jóvenes. A dem ás, a veces eí paciente tiene La evaluación calorim étrica se p u ede realizar de form a directa o indirecta. E n ia
dificultad para recordar codas las actividades q u e h a realizado a lo largo del día, calorim etría d irecta se m id e el gasto de energía a través d e la p ro d u cció n de
o, lo que es m ás im p o rta n te , altera sus p atro n es reales de actividad física para calor. L a actividad física se define en relación a la totalidad de energía consum i­
sim plificar ci proceso de recuerdo, lo q u e convierte al aucorregístro en u n m éto ­ da. Es el m éto d o más preciso, con estim aciones inferiores a u n 1 p o r 100 de
do reactivo. erro r y. p u ed e ser utilizado para evaluar la actividad física tan to en ia infancia

|jp_ com o en la edad ad u lta y en la vejez. Sin em bargo, requiere unas condiciones de
2.3.1-4. La observación directa aplicación y u n instru m ental m u y específico, convirtiéndolo en u n m étodo caro,
Las técnicas de observación d irecta perm ícen u n co n tro l sobre los p a tr o n e é lim itado a tareas específicas, y n o práctico para ei estudio de la actividad física
de actividad física del sujeto. R equieren q u e u n o o varios evaluadores cacegorK- cotidiana o para eí estudio de grandes m uestras.
cen y observen el tipo de actividad observada e n 'in terv alo s específicos de tiem ­ La calorim etría indirecta m ide el consum o de oxígeno, el cual parece que se
po. Las observaciones son consideradas co m o u n a estim ación del nivel de activi­ correlaciona estrecham ente con la producción de calor. El error está aproxim ada­
dad física. T ien en la ven taja de que no se precisa que el sujeto dé inform ación, m en te e n tre u n 2 y 3 p o r 100. La m edición de la actividad física m ed ian te este
p o r ¡o q u e se p u ed e aplicar a cu alq u ier g ru p o de edades. Sin em bargo, es un m é to d o requiere q u e el sujeto evaluado lleve u n a m áscara facial o u n a pieza
m é to d o poco p ráctico cu a n d o se q u iere aplicar a grandes m uestras d eb id o al bucal con una pinza en la nariz y u n depósito p ara recoger el aire que se expira.
tiem po y esfuerzo q u e representa tan to para eí observador com o para el sujeto. Estas condiciones tam bién lo convierten en u n m étodo costoso y poco útil para
A dem ás, con grupos num erosos es co n v en ien te o b ten er el co n sen tim ien to de los estudios epidem iológicos. E n resum en, los m étodos calorim étricos, au n q u e son
sujetos q u e van a ser observados, siendo m u y pocos los que consienten. Por lo m u y precisos, tienen u n coste m u y elevado y alteran o in h ib en los patrones n o r­
tan to , es un m éto d o útil p ara aplicarse a sujetos individuales y a m uestras p eque­ m ales de actividad física.
ñas. O tro aspecto q u e lim ita su precisión es q u e el hecho de observar p u ed e pro­ Existe o tro tipo de m ediciones psicofisiológicas d en o m in ad o s m arcadores
d u c ir reactividad en el c o m p o rta m ie n to típ ico de la p erso n a evaluada. Todas fisiológicos de actividad física, que p erm iten estudiar cóm o la actividad influye
estas lim itaciones descritas hacen q u e la observación no sea utilizada com o una en la resistencia del sujeto. Así, podem os m ed ir la a p titu d cardíorrespiratoria de
técnica de evaluación p o r sí m ism a, sino co m o u n criterio de validación de cier­ u n p aciente estim ando la frecuencia: co n q u e realiza su m áxim o consum o de oxí­
tos cipos de in stru m en to s. N o la n d (1 9 9 0 ) utilizó la técnica de observación com o geno al realizar u n ejercicio físico vigoroso. E sta relación debe estudiarse con
m étodo más preciso en m uestras de sujetos de corta edad, d u ra n te 3 horas en el precauciones, teniendo presente que la resistencia cardiorrespiratoria está deter­
hogar y 3 horas en el am b ien te escolar. Los observadores debían registrar la c o n ­ m inada en gran m edida p o r el co m p o n en te genético. Por ello, la resistencia car­
d u cta en base a unos niveles desarrollados p o r P u h l en 1990 (cfr. N o lan d , 1990). diorrespiratoria es un índice relativam ente pobre de actividad física.
Las categorías fueron las siguientes: . E n esta m ism a línea de estudio enco n tram o s la técnica del agua doblemente
clasificada, la cual aporta una m edida integrada, de la energía consum iría a través
1 ) estacionario/sin m o v im ien to ; p. ej., estar sencado sin moverse; 2 ) estacio- del tiem po. E n este p rocedim iento, el sujeto debe ingerir agua que contiene áto ­
n ario íco n m ovim ientos suaves; p. ej., estar sentado m oviendo los brazos; 3) acti­ m os de oxígeno e h idrógeno clasificados p o r isótopos. La m ed id a d e las p ro p o r­
vidad baja; p. ej., an d ar len tam en te; 4) actividad m oderada; p. ej., a n d ar con u n ciones relativas de agua n o m ecabolizada y de agua que h a sido in co rp o rad a en el
paso m oderado, y 5) g ra n actividad; p.ej., correr. ciclo energético p ro p orciona u n a estim ación general del gasto energético. Parece
ser u n m éto d o bastante preciso, con u n error q u e oscila en tre u n 2 y 1 0 p o r 1 0 0
E n algunos casos, la observación directa, d ebido a la reactividad que puede al com pararlo con otras m edidas. A dem ás, este m éto d o p u ed e ser Utilizado con
ocasionar, se sustituye p o r la utilización de cám aras de vídeo. Por ejem plo, N o lan d personas de cualquier edad y requiere m ín im a cooperación p o r p arte del sujeto,
(1990) aplicó este in stru m e n to para evaluar las preferencias infantiles en cuanto a p o r lo que es. un m étodo bastante aceptado. La técnica debe aplic: rse u n m íni­
la actividad física. Estableció grupos de 5 o 6 niños que, en una habitación de su m o de tres días y se puede prorrogar p o r espacio de varias sem anas, p o r lo q u e se
escuela que contenía instru m en to s q u e requerían m u y poco m ovim iento, o bien convierte, en u n m étodo bastante caro que se em plea en estudios a e validáción.
u n a gran actividad m uscular, debían realizar u n a actividad libre d u ran te u n perío­ N o es recom endable para la evaluación d e patrones específicos de actividad físi­
d o de 2 0 minucos, eligiendo el tipo de juegos en función de su disponibilidad ca, ya que solam ente se obtiene u n índice calórico general.
(desde libros para colorear hasta tram polines). La co n d u cta de los niños se regis­ A dem ás de las m ediciones señaladas, se h an diseñado u n gran núm ero de
traba m ed ian te las cámaras y p osteriorm ente era analizada p o r jueces. m onitores m ecánicos y electrónicos para evaluar el m ovim iento corporal o la fre­
cuencia cardíaca com o respuesta a la actividad física. Estos in stru m e n to s se van
2 .3 .1 .5 . Los registros psicofisioiógicos perfeccio n an d o tecn o ló g icam en te a través del tie m p o , lo -q u e p e rm ite q u e se
La calorim etría es un p rocedim iento en m arcado d e n tro de los estudios del p u e d a n o b te n e r m edidas m ás precisas. P ueden ser muy- útiles p a ra evaluar la
■ » ' v r m i r í . « « r i m a r ia ¡asa m ctabólica en reposo de u n sujeto. actividad física, al m enos a nivel individual y en grupos pequeños. Su principal
1

658 CARMINA SALDAÑA, ISABEL TOMÁS Y DAVID SÁNCHEZ-CARRACEDO ‘ EVALUACIÓN CONDUCTUAL DE LA OBESIDAD CRÓNICA 659

inconveniente radica en que requieren tiem po a! clínico y /o investigador y, tam - (LSI) es u n in stru m e n to del tam añ o de u n reloj de bolsillo fo rm ad o p o r un
' bién, ai sujeto. Sin em bargo, i a m ayoría de estos m onitores n o influyen en ios cilindro q u e contiene u n a bola de m ercurio y u n co n ta d o r in tern o . M id e m ovi­
patrones norm ales de actividad física y parecen ser personal y socialm ente acep­ m ien to corporal y p u ede ser colocado rcn diferentes partes del cuerpo. Es u n ins­
tables. tru m e n to que, co m p arad o con. el p o d ó m e tro , ofrece u n a m e n o r variabilidad
■* E ntre estos in stru m en to s en co n tram o s aquellos destinados ai estudio de la en tre diferentes unidades del m ism o y q u e parece m ed ir correctam ente a través
] frecuencia cardíaca, que m iden directam ente u n p arám etro fisiológico relaciona­ del tiem po. Los aceleróm etros m iden tan to la frecuencia com o la. in ten sid ad del
do con ia actividad física y p ro p o rcio n an u n recuerdo co n tin u o de la intensidad m o vim iento, p o r lo q u e propo rcio n an m ás ayuda q u e las unidades LSI. Se ha
! y duració n de la actividad diaria. Para estim ar el consum o de energía se asum e la co m p robado su efectividad a nivel, clínico y en la evaluación de grupos reduci­
existencia de u n a relación lineal ‘e strecha entre la frecuencia cardíaca y el co n su ­ dos. Sin em bargo, debido a que su com ercialización es relativam ente reciente, se
m o de oxígeno. La participación en la actividad física p roduce u n a serie de ajus- requieren estudios que p rueben su u tilid ad en m uestras m ás num erosas.
¡ tes fisiológicos com o consecuencia del in crem en to de energía d em an d a d a p o r los
m úsculos que están trabajando. Para p o d e r adaptarse a (a m ayor can tid ad de oxí-
’ geno q u e el cuerpo necesita y a los procesos m etabólicos, los parám etros de cir- 2 .3 .2 . Evaluación de la a p titu d física
i culación y de respiración a u m en tan y, así, se increm enta la circulación sanguí­ La evaluación de la a p titu d física ap o rta tres im p o rtan tes contribuciones a¡
nea. T odo ello se refleja en u n au m en to de la frecuencia cardíaca, convirtiéndose c o m p o n en te de actividad física de u n program a de p rom oción de salud (Blair,
' en u n indicador del total de energía corporal gastada. 1985)- Prim ero, tiene u n efecto m otivante y de ayuda a ios participantes, para rea­
, La actividad físicá se puede m ed ir de form a más precisa'por m edio del m ovi­ lizar cam bios en sus hábitos de ejercicio. Segundo, la evaluación de ia apcirud físi­
m iento que de la esciroación del co n su m o de energía, d ebido al gran nú m ero de ca es útil para desarrollar prescripciones de ejercicio de carácter individual. Final­
5 factores (p. ej-, la acción d inám ica específica, el ritm o m etabólico basal y, quizá, m ente, la prueba de ap titu d física se utiliza com o u n instru m en to de control de
, el peso corporal, la tem p eratu ra am bienta! y la edad) que influyen en el consu­ los cam bios resultantes después de u n program a de ejercicio. C o n fines terapéuti­
m o de energía y en la m edida fisiológica del co n su m o de energía. Así, p artiendo cos, la evaluación de la ap titu d física del paciente obeso nos perm itirá, en prim er
1 del supuesto d e q u e las personas más activas norm alm en te se m ueven más que lugar, poder determ inar las condiciones físicas en las que se encuentra el paciente;
( las perso n as m e n o s activ as, se h an e m p le a d o sen so res de m o v im ie n to . Sin en segundo lugar, a partir de ia inform ación obtenida, facilita el diseño de u n pro­
em bargo, m edir el m ovim iento p e r se tam b ién ofrece algunas dificultades. Puede gram a de actividad física que se ajuste al nivel de ap titu d basal del paciente; y,
i ser altam ente: com plejo, p o r sí m ism o y requiere análisis del tip o , frecuencia e finalm ente, nos perm itirá controlar el nivel de adherencia del paciente a las pres­
intensidad para d eterm in ar sus efectos fisiológicos. A lgunos de los instrum entos cripciones de actividad física que se vayan realizando d u ran te el tratam iento.
de m edida del m ovim iento m ás representativos son: 1 ) los estabilómetros, utiliza- Las pruebas de a p titu d física requieren q u e el paciente evaluado realice algún
■ dos en la década de los 6CL70 para prop o rcio n ar u n a m edida relativam ente pre­ tipo de ejercicio físico previam ente estipulado. E n algunos casos, se precisa de
cisa del m ovim iento de niños de corta edad; 2 ) los monitores de tiempo en hori­ u n ap arato de ejercicios (p.ej., u n a bicicleta estática), p o r lo q u e se realiza la
zontal, los cuales, fijados a la c in tu ra deí sujeto, nos a p o rtan in fo rm ació n sobre p ru eb a en u n contexto de laboratorio; en otros casos, las pruebas p ueden reali­
ia cantidad de tiem po q u e h a perm an ecid o sentado o estirado, p erm itien d o , a zarse en u n contexto de cam po (com o la p ru eb a d e andar-correr).
partir de esta prem isa, calcular el tiem p o que éste ha estado de p ie .o en m ovi­ Según los datos aportados en ia C onferencia In ternacional sobre Ejercicio,
m iento; 3) los podómetros, diseñados específicam ente para evaluar el c o m p o rta­ A p titu d Física y S alud (C anadá, 1988), al evaluar la a p titu d física deben consi­
m iento de andar. Existen varios tipos diferentes disponibles en el m ercado; sin derarse los siguientes com ponentes: flexibilidad, com posición corporal, fuerza y
em bargo, la evaluación de la precisión de ellos ha puesto de m anifiesto la exis­ dureza m usculares, habilidades anaeróbicas y habilidades aeróbicas. T eniendo en
tencia de gran variabilidad ín te r e in tra in stru m en to asociada con e! m ecanism o .c u a n ta lo anterior, ios evaluadores diseñan ú n a serie de p ruebas q u e recogen
del m ism o, que responde de form a inconsistente a la fuerza aplicada, convirtién- ;í|iñ fo rm a c ió n a p artir del estudio de uno o varios de los co m p o n en tes anteriores,
dolos en instrum entos poco precisos, au n q u e útiles en la clínica; 4) los instum en- ^ d ep en diendo de los intereses concretos del clínico y de los in stru m en to s disp o n i­
tos para evaluar el modo de andar, los cuales, colocados en el zapato, nos indican bles. Son pocos los autores q u e diseñan pruebas que recojan la m ayoría de com ­
la frecuencia de paso, y la fuerza aplicada a cada paso, por lo que son más preci­ ponentes. E n tre las publicadas, destacam os aquella que, adem ás, asigna u n p o r­
sos que los p odóm etros en la evaluación del co m p o rtam ien to de andar. M arsden centaje de influencia sobre la actividad física de cada u n o de los co m ponentes
y M o n tg o m e ry (cfr. L áporte, 1985) e n c o n tra ro n q u e estos in stru m e n to s son que evalúa: grasa corporal, 25 puncos; fuerza m uscular, 5 puntos; dureza m uscu­
m uy útiles para discrim inar patrones de actividad diferentes, y 5) los sensores elec­ lar, 10 pu n to s; flexibilidad, 10 pu n to s; frecuencia cardíaca, 5 pu n to s; presión
trónicos de movim iento. Se pueden clasificar en dos tipos, aquellos que sólo eva­ sanguínea siátólica, 5 puntos; presión sanguínea diascólica, 5 pu n to s; potencia
lúan la can tid ad de m ovim iento y aquellos que evalúan la can tid ad y la in ten si­ aeróbica, 35 p u n to s (Adame, Johnson, C olé, M atthiasson y Abbas, 1990; A da­
dad del m o v im ien to . El m o n ito r integrado a g ran escala de actividad m o to ra m e, Radcll y Johnson, 1991).
660 C A R M I N A SALDAÑA. ISABEL TOMÁS Y DAVID SÁNCHEZ.-CARRA.CEDO EVALUACION CONDUCTUAL DE LA OBESIDAD CRONICA 661

En la evaluación de la a p titu d física, io m ás co m ú n es cen trar el o bjeto de finalizada ia p rueba d epende de la valoración subjetiva que debe aporcar, .después
evaluación e n u n o d e los co m p o n e n te s. Pata m ed ir cada u n o de ellos pueden de cada estadio, el sujeto, según u n a escala estipulada. La pru eb a se d a p o r con­
aplicarse pruebas m u y d iferentes e n tre sí. S on in n u m erables los tipos de pruebas cluida si el sujeto considera que el estadio h a sido «duro», «m uy duro», o «muy,
que se po d rían describir; sin em bargo, nos centrarem os exclusivam ente en aque­ m u y duro». O tro s criterios adicionales para finalizar la prueba son, p o r u n lado,
llas q u e Kan sido más utilizadas e n el lab o rato rio o sala terapéutica y que p ro p o r­ m anifestaciones q u e dem uestren que la persona está m u y fatigada y, p o r o tro , si
cionan u n a inform ación m ás útil al clínico. qsj. el su jeto q u iere p arar la p ru e b a p o r cualquier, razón. La co m p aració n d e las
Por io general, estas p ru eb as se realizan con in stru m e n to s erg o m étrico s y^suflP' m etas que ha cubierto cada uño de los sujetos perm ite establecer diferencias en
finalidad- es evaluar la a p titu d física a través de la h ab ilid ad aeróbica. Se pa^É-í ¡ c u an to a la a p titu d física de los mismos.
del su p u esto de q u e el v o lu m e n m áx im o de oxígeno cornado es acep tad o cofocfo La p ru eb a de H arvard de los escalones, creada p o r B rouha en 1943, es otra
u n a m ed id a e stá n d a r de la a p titu d física. R ep resen ta lá capacidad fu n c io n a l.' p ru eb a q u e evalúa el co m p o n en te aeróbico. T ien e la ventaja de p oder ser ad m i­
m áxim a del F uncionam ien to in teg rad o del corazón, sistem a vascular y tejido nistrad a a sujetos con u n a baja a p titu d física, com o serían su p u estam en te los
m u scular. pacientes obesos. C raighead y B lum (1989) utilizaron esta p ru eb a para o btener
La p ru eb a de Sabpracorio im plica q u e el paciente a evaluar tenga que hacer una m edida de a p titu d física en u n g ru p o de obesos. La p ru eb a consiste en subir
mi tipo de ejercicio d ete rm in a d o , de una intensidad, duració n y dureza prefija­ y bajar u n m ism o escalón de una altura determ inada, con u n a frecuencia esta­
das, D e b id o ai elevado co ste de los. in s tru m e n to s q u e o b tie n e n u n a m ed id a blecida d u ra n te 5 m inutos. Al finalizar, se to m a la frecuencia cardíaca y se ajusta
.directa del volum en de oxígeno co n su m id o , éste se p uede m ed ir de form a indi­ el d ato a la edad y peso del sujeto p ara o b ten er u n a p u n tu ació n de a p titu d física.
recta ten ien d o en c u e n ta la siguience relación: c u an d o u n a persona em pieza a
realizar u n trabajo m uscular, la d e m a n d a del tejido m uscular im plica u n incre­
m ento dé la circulación sang u ín ea q u e se traduce e n u n aum enco de la frecuen­ 2 .4 . Evaluación psicológica, cognitiva y social de la obesidad
cia cardíaca. Por lo tan to , la o b te n c ió n de la m ed id a de la frecuencia cardíaca
puede ser utilizada com o criterio en las pruebas de a p titu d física. H asta el m o m e n to hem os puesto de relieve, la im p o rtan cia de la evaluación
C u a n d o io q u e se desea es o b te n e r la resistencia aeróbica, la p rueba por exce­ de los factores biom édicos, balance energético, hábitos alim entarios, conductas
lencia es la que se realiza con la bicicleta estática. E sta p ru eb a está descrita por restrictivas y seguim iento de dietas y los patrones de actividad y a p ti tu d física del
Blair (1984). E! objetivo de esta p ru e b a es evaluar ia a p titu d física de una form a paciente obeso. Pero adem ás, d ad a la m ulcicausaiidad del tra sto rn o , tam bién
rápida y fácil. C u an d o se q u ieren o b te n e r m edidas de com paración incrasujeco,. conviene prestar cierta atención a las variables d é carácter psicológico, bognitivo
se d iseñ a u n a p ru eb a estándar, co n p a rá m e tro s d efin id o s, en la q u e el sujeto y social q u e p u ed en estar afectando al paciente.
debe pedalear sobre la bicicleta a u n a velocidad y d u ra n te u n d em p o (al m enos, C o m o señalábam os en el capítulo anterior, no existen datos, em píricos co n ­
3 o 4 m in u to s) prefijados de a n te m a n o con u n a fuerza de resistencia al pedaleo firm atorios que m uestren que el obeso presente u n a m ayor psicopatoíogía que
estipulada p reviam ente. Al finalizar la pru eb a, se o b tie n e n las pulsaciones del las personas de peso norm al. Sin em bargo, nuestro proceso de evaluación inte­
sujeto. La repetición tic la p ru e b a a través del tiem p o nos perm itirá saber si las grado debe c o n tem p lar siem pre la posible presencia de algún tipo de psicopaco-
pulsaciones (frecuencia cardíaca) d ism in u y en y, p o r lo canto, si se a p o rtan datos logía (depresión, ansiedad, obsesividad, otras adicciones, etc.) q u e pued a estar eh
significativos en cu an to a u n a m ejo ría d e ia a p titu d física. el origen o que favorezca la co n d u cta de sobreingesta. Por ello, ad m in istrar un
Si preten d em o s o b te n e r u n índice q u e nos p e rm ita realizar com paraciones cuestionario co m o el S C L -90-R (D erogatis, 1977) pued e ser de utilidad. A de­
entre sujetos, el p ro ced im ien to de ia p ru eb a debe ser diferente req u irien d o infor­ más, c o m o ta m b ié n se a p u n tó con ancerioridád, la c o n d u c ta restrictiva y el
m ación y cálculos adicionales. Si sabem os que la frecuencia cardíaca m áxim a es seguim iento de dictas puede favorecer la presencia de estados em ocionales nega­
la m ism a para personas en tren ad as (con u n a ó p tim a a p titu d física) q u e para per­ tivos que interfieran con el proceso de cam bio que se p ro p o n d rá al sujeto. Por.
sonas no entrenadas (con u n a baja a p titu d física), debem os o b ten er u n índice ello, evaluar la presencia de estos estados em ocionales negativos antes, d u ran te y
que nos perm ita establecer diferencias e n tre individuos de form a objetiva. Ello después d é la in tervención parece necesario. F recuentem ente se h a indicado que
pued e conseguirse si partim o s del sup u esto de qu.e, p ara u n ejercicio estipulado ios tratam ien to s conductuales para la obesidad producen cam bios ¡Importantes
■mm

de la m ism a form a para todos los sujetos evaluados, los sujetos entren ad o s refle­ en el estado de án im o del obeso. A lgunos autores h a n indicado, q u e estos cam ­
jan u n a frecuencia cardíaca m e n o r q u e los in d iv id u o s no e n tren ad o s. Así, la bios son positivos (W ing, E pstcin, M arcus y Kupfer, 1984), m ientras q u e otros
p ru eb a q u e se realiza com prende cu atro estadios que se diferencian p o r su d u re ­ han señalado q u e los cam bios eran negativos (Stunkacd y R ush, 1974). A unque
za. C a d a estadio tiene u n a d u ració n de 2 m in u to s. Ai finalizar cada u n o de ellos ?' el tem a no parece estar totalm ente clarificado, existen evidencias.em píricas que
se d eb en to m a r las pulsaciones del sujeto d u ra n te 15 segundos. La p ru eb a se da m uestran que cu an d o la evaluación se realiza solam ente antes y después del tra­
p o r finalizada cu an d o la persona alcanza la frecuencia cardíaca equivalente al 7 0 í; ta m ie n to ,lo s inform es de los pacientes son positivos, m ientras q u e si el estado
p o r 100 del ajuste m áx im o estipulado para su edad. O tro criterio para d a r por de án im o se evalúa de form a co n tin u ad a, todas las sem anas que d u ra la interven-
662 CARMINA .SAI.PAÑA. ISABEL TOMÁS V DAVID SÁNCHEZ-CARRACEDO EVALUACION CONDUCTUAL DE LA OBESIDAD CRONICA 663

ción, ci 50 p o r 100 de los pacientes señala hab er exp erim en tad o depresión y en pacientes obesas. Sin em bargo, si las unim os a u n a de las im plicadas en el
ansiedad com o consecuencia del tratam ien to que seguían (W adden, S tu n k ard y concepto de im agen corporal ya indicado, la relativa a la evaluación de las actitu ­
Smoller. 1986). Ello nos p o n e de m anifiesto la necesidad de evaluar co n stan te­ des y sen tim ientos acerca de la im agen corporal verem os la necesidad de su eva­
m ente y de Forma objetiva, p o r ejemplo- m ed ian te el State-T rait Anxiecv Inven-, luación en población obesa, la cual frecuentem ente sufre com o consecuencia de
to n ’ (STAJ) de Sp.ieiberger, G orsuch y L ushene (1970) y el Inventario de D e p r e - : la m arginación a que es som etida p o r n o poseer el ideal de cuerpo en boga en
sión de Beck (B D I).(B eck, 1978), ei'estado em ocional del sujeto. nuestros días.
A dem ás, com o, ya h em o s in d icad o en otras ocasiones (S aidaña y Rossell, Los m étodos de evaluación de esta característica de la im agen corporal son la
1988), el ajuste m arital parece ser u n a variable p redictora d e éxito del tratam ien ­ entrevista, ios cuestionarios y los autoinform es. La entrevista p erm ite reconocer
to. Así, aquel paciente obeso que tiene u n b u en ajuste m arital tiene m enos p ro ­ de form a bastante directa cóm o el sujeto in fo rm a de sus actitudes y sentim ientos
babilidades de éxito, d ebido a que su pareja se presenta com o más com placiente hacia su cuerpo y silueta. O tro s m étodos m as frecuentem ente em pleados, com o
y benévola a m e sus posibles transgresiones, que el que presenta u n ajuste m arital p o r ejem p lo los cuestionarios, no alcanzan a analizar en detallé este cipo de
bajo. Por ello, parecé que este área debe tam b ién ser evaluada. Finalm ente, las in fo rm ación. P or ejem plo, S tu n k a rd y B u rt (1 9 6 7 ) y S tu n k ard y ¿Víendeison
habilidades sociales de los obesos para afrontar, las situaciones en las que se les (1961) in form aron q u e los obesos m ostraban d u ra n te la entrevista u n grado de
ofrece alim entos tam bién han sido puestas frecuentem ente en tela de juicio. Ello m enosprecio p o r su cuerpo exagerado, a c titu d que pro b ab lem en te n o hubiera
iría un id o a u n increm ento de su vulnerabilidad para hacer frente a situaciones sido d e te c tad a m e d ian te los a u to in fo rm es (cfr. B en-T ovim y W aíkcr, 1991).
de ricsco. Por tan to , conviene evaluar, antes de la intervención, sus habilidades Entrevistas estructuradas recientes com o la de C o o p e r y Fairburn (1987) y la de
asertivas para decir no frente a ofrecim ientos de alim entos, siendo las escalas de Palmer, C hristie, C ordle, D avis y K endrik (1987) han incorporado a su co n ten i­
Rachus y G am b riíl y R itchey apropiadas para este fin. do, con m ayor o m enor pro fu n d id ad , la evaluación de las actitudes y sentim ien-"
A nivel cognitivo parece fu n d am en tal evaluar, de u n a parte, las atribuciones tos hacia la im agen corporal.
que realiza el paciente a su problem a y la m otivación y expectativas de cam bio. E n relación con los autoinform es y cuestionarios, ía p rim era escala desarro­
D istin g u ir, m e d ia n te la e n tre v ista c o n d u c tu a l, e n tre m o tiv acio n es estéticas, llada para evaluar la satisfacción corporal fue la B ody C athexís Scale de Secord y
m otivaciones p o r problem as de salud o m otivaciones debidas a la presión social Jo u rard (1953). E studios realizados co n esta escala en co n traro n u n a alta correla­
puede ser d e term in an te antes del diseño de un program a de intervención. C o n ­ ción de la m ism a con m edidas de autoestim a. U n a escala m ás actual, em pleada
viene recordar que los esfuerzos para el cam bio que se exigen al paciente desde fre c u e n te m en te p ara d e te rm in a r la satisfacción co n la im ag en c o rp o ral es la
un program a terap éu tico c o g n id v o c o n d u c tu a l so n m u y elevados. Así, sujetos subescala de «Insatisfacción C orporal» del E ating D isorders In ventory (E D I) de
con objetivos poco claros y m otivaciones básicam ente estéticas son firm es candi­ G arner, O im stcd y Polivy (1983), la cual contiene ocho Ítems relativos a la insatis­
datos a ab an d o n ar la terapia. facción por el tam año del cuerpo. A sim ism o, el B ody Esteem Scale (BES) de Fran-
Por otra parte, u n tem a reciente y a la vez com plejo de estudio es el que se 2 oi y Shielcis (1984), que Ríe elaborado a partir del B ody C athexís Scale de Secord
refiere a la evaluación de la im agen corporal. La im agen corporal se define com o y Jo u rard (1953) proporciona u n a m edida de satisfacción con distintas partes del
la representación m ental y/o a c titu d q u e u n sujeto tien e respecto a la apariencia cu erp o . P or el co n tra rio , T h e B ody Shape Q u e stio n n a ire d e C o o p er, T aylor,
física de su cuerpo y de su silueta fW illiam son, D avis, B ennet, G oreczny y Glea- C o o p er y F airburn (1987) ap o rta u n a m edición global d e p reocupación p o r la
ves, 1989). Así, el con cep to de im agen corporal con tien e dos dim ensiones, una silueta, a pesar de q u e sus ítem s recogen b ásicam ente la preo cu p ació n p o r la
perceptiva y otra cognitivo afectiva (Rosen y Srebnik, 1990). E n 1962, B ruch fue «gordura». Este cuestionario ha m o strad o u n a b u ena validez co n cu rren te con la
el prim ero en hacer n o tar que ¡a percepción de la im agen corporal de las anoré- subqsicala de «Insatisfacción C orporal» del E D I. F inalm ente, el B en-T ovim Wal-
xicas estaba p ro bablem ente distorsionada. Posteriorm ente, otros autores señala­ ker Bp.dy A ttitu d es Q u estio n n aire (B A Q ) d e B en-T ovim y W aiker. (1991) ha
ron que las pacientes bulím icas presentaban alteraciones en la percepción de su sid p j& q ie n te rn e n te elab o ra d o p a ra in c o rp o ra r en u n solo in s tru m e n to una
imagen corporal encontrándose tam b ién , au n q u e con m en o r gravedad, en m u je­ a rñ ^ Ja gam a de actitudes y sentim ientos de las m ujeres hacia su cuerpo. Este
res obesas y m ujeres d é peso n orm al sin síntom as de trastornos alim entarios (Sal- cuestionario ha m ostrado una buen a validez convergente con los in stru m en to s
daña, 1994a, 1994b). an terio rm en te m encionados. Para u n a m ayor inform ación sobre el tema-, el lec­
O tro s dos conceptos deben incluirse en este ám b ito de estudio: «el deseo de to r puede dirigirse a B en-Tovim y "Waiker (1991), R osen y S rebnik (1990) y Sal-
adelgazar» y «la insatisfacción con el tam año del cuerpo». El prim ero recoge la d a ñ a (1994a, 1994b).
motivación- exagerada p o r alcanzar u n peso corporal bajo y u n a figura m u y del­ U n ú ltim o aspecto a evaluar, d en tro d e este á'rea, es ei relativo a .los factores
gada, m ientras que el segundo hace referencia al desajuste e n tre el peso y silueta socioam bientales q u e están o p u ed en estar im plicados en el problem a del sujeto.
actual con el peso y la silueta ideal deseados p o r el sujeto (W iiiiam son, Davis, A u nque todos ellos m u y relacionados con los hábitos alim entarios y patrones de
B ennet y otros, 1989). Estas características han sido encontradas básicam ente en actividad física q u e m encionam os con anterioridad, m erecen u n capítulo aparte.
pacientes con anorexia nerviosa y bulim ia nerviosa, no h abiendo sido exploradas Ya señalam os en el capítulo anterior la gran influencia genética detectada en la

664 CARMfNA SALDAÑA, ISABEL TOMÁS Y DAVID SANCHEZ-CARRACEDO EVALUACION CONDUCTUAL DE LA OBESIDAD CRÓNICA 665

obesidad. Pero, adem ás, es ce trasto rn o cam bien está influido con gran potencia to, un estudio p orm enorizado de la inform ación disponible para fijar objetivos
p o r ios p atro n es.alim en ta rio s y d e actividad física fam iliares y sociales. Por ello terapéuticos individuales y no incluir en el p aquete de tratam iento m ás estrate­
no sólo es conveniente;, sino a¡ue es necesario analizar la influencia d e este com - gias de las estrictam ente necesarias. 1 ■,
ponence fam iliar y social en el pacience q u e evaluam os. D etectar, m ediante la F inalm ente, d isponer de la inform ación de form a ordenada p erm itirá reali­
entrevista co n d u ctu a l, los h áb ito s de com pra, selección, alm acenam iento, plan i­ zar com paraciones en cualquier m o m en to de la intervención y realizar los reajus- '
ficación,, p re p a ra c ió n y c o n su m o de ios a lim e n to s en el e n to rn o fam iliar, tes necesarios cu an d o los objetivos n o se alcanzan con las previsiones realizadas. )
carácter alim en tario -y frecuencia de los encu en tro s sociales y las re sp u e sta s^ Jív Estos reajustes n o se harán antes de haber evaluado en p ro fu n d id ad si las pres- ¡
paciente an te La estim ulació n externa m ed io am b ien tal es im p o rtan tísim o . R esal­ cap cio n es se c u m p len tal cual fueron, propuestas. As
ta dificilísim o ayu d ar a u n p aciente en estrategias de co n tro l de sus hábitos afo
m em arios y de su peso c u an d o los dem ás m iem bros de su fam ilia tienen los m is­
m os problem as que él y no se e n c u e n tra n en disposición de cam bio, o p o r no •)
tener dichos problem as p u ed en perm itirse codo tipo de hábitos inadecuados que
de fo rm a externa no afectan a su peso. E l cu m p lim ie n to d e, por ejem p lo , no
to m ar «fritos»,. se hace im p o sib le cu an d o el m iem b ro de la fam ilia responsable ')
de p rep arar los alim ento s tien e el h áb ito de realizar gran parte d e ios alim entos
de esa m anera. D e la m ism a m anera, resulta m uy difícil o rien tar a un paciente .
: ')
que, deb id o a sus cond icio n es laborales, debe c o n stan tem en te encontrarse con "A
clientes en «alm uerzos de trabajo».
A sim ism o, el seden tarism o asociado ai tipo de trabajo y estilo de vida fam i­
liar no favorecerá en ab so lu to el cu m p lim ie n to de prescripciones de accividad ■- J
física. El p aciente obeso responde con dificu ltad a instrucciones de práctica de
ejercicio físico c u an d o se sien te poco apoyado p o r los hábitos sedentarios de las
personas de su e n to rn o . E n este l a m e n t o de la evaluación, tam b ién m ed ian te la
entrevista, conviene explorar los recursos personales y del m edioam bience (p. ej., ■ -A
instalaciones d eportivas del b arrio , piscina, gim nasio, etc.) de que d isp o n e el ■)
sujeto.

■j

3. A N Á LISIS D E LA IN F O R M A C IÓ N
A

T oda la inform ació n o b ten id a m e d ia n te el proceso de evaluación planteado


debe ser integrada en u n análisis funcional q u e perm ita, de u n a parte, explicar al
paciente obeso aquellos factores que, en su caso particular, h an sido detectados
com o originarios del p ro b lem a. A dem ás, nos p erm itirá resaltar lo s.q u e afectan
m ás al m an ten im ien to del m ism o.
D e o tra parte, este análisis o rien tará al terap eu ta respecto a qué co m p o n e n ­
tes terapéuticos deberá in co rp o rar al p ro g ram a de tratam ien to de dich o paciente.
I
C o n dem asiada ftecuencia se ad m in istra n program as están d ar q u e poco se ajus­
-A-);
tan a las características del p aciente evaluado. In c lu ir co n tro l de estím ulos cuan­
d o esto se ha evidenciado com o no p ro b lem ático en el sujeto parece bastante
a b su rd o . N ó " in c lu ir u n e n tre n a m ie n to en té cn icas d e rela ja c ió n c u a n d o el
■0
p aciente se Ha m o strad o m uy ansioso d u ra n te to d a la exploración, o estrategias
para m ejo rar-la aceptació n de la im agen co rporal d eterio rad a tam poco parece
m uy adecuado. Por ello, consideram os im p o rtan tísim o realizar, en este m om en-
CAPÍTULO 19

APROXIMACIÓN CONDUCTUAL AL
TRATAMIENTO DE LA OBESIDAD Y DEL
SEGUIMIENTO CRÓNICO DE DIETAS
Carm ina Saldaña, Eugenio Garda, D avidSánchez-C arracedo e Isabel Tomás
1. -IN T R O D U C C IÓ N
2, E FIC A C IA D E-LA S D IE TA S C O M O F O R M A D E T R A T A M IE N T O
C O N V E N C IO N A L
2.1. Las dietas populares
2.2. Las dietas d e m u y bajo co n te n id o calórico ^
3. E FIC A C IA D E L O S T R A T A M IE N T O S C O G N IT 1 V O - |§ :
CONDUCTUALES
4, O R IE N T A C IO N E S PARA E L A B O R A R U N P R O G R A M A d |Ó 1 IN T R O D U C C IÓ N
C O G N I T iV O - C O N p U C T U A L PARA P E R D E R P E S O ~t
4 . 1. In fo rm ació n sobre ¡as causas d e la o besidad y los beneficios d e ia
El p u n to de partida de la m ayoría de los tratam ientos de ia obesidad es rela­
perdida de peso tivam ente sim ple y am pliam ente conocido p o r la sabiduría popular, «para perder
4 .2 . P la n team ien to d e objetivos peso hay que com er m enos y hacer más ejercicio». P artiendo de dicha prem isa,
4.3. Análisis y 'm odificación del tipo de alim en tació n y estilo de com er casi todos los tratam ientos se basan en la reducción dei consum o de energía y el
4 ,3 -L A náiisis;y m odificación del tip o d e alim entación increm ento del gasto energético con el objetivo d e alcanzar u n balance energéti­
4,3.2. Análisis y m odificación del estilo de alim entación
co negativo que conduzca a la pérdida de peso. T radicionaim ence, el procedi­
4.4. A nálisis y m odificación de los paciones d e actividad física
m ien to más em pleado para tratar la obesidad h a sido ia prescripción de dietas
4,5- A nálisis y m o d ific a c ió n de! nivel de activación y los estados
hipocalóricas, siendo a m ediados del siglo X IX la p rim era vez que se prescribió
em o c io n a le s p o sitiv o s y /o n eg ativ o s q u e favorecen la ingesta y el
u n a d ieta hipocalóríca para el tratam ien to d e la obesidad (R ivera, Pato, Z u leta y
sed en tarism o G arcía, 1988). El éxico de este tipo de terapéutica es bastante dudoso, tan to p o r
4.6. A nálisis de situaciones de alto riesgo y e n tren am ien to en estrategias
las dificu ltad es de seg uim iento de las dietas prescritas, com o las im p o rtan tes
de prevención de la recaída tasas de ab an d o n o s y las posibles consecuencias negativas dei d en o m ih ad o efecto
4.7. • Finalización del tratam ien to y controles de seguim iento yo-yo (ciclos de pérdida-recuperación de peso). -
5 A L G U N A S C O N S ID E R A C IO N E S PARA E L A B O R A R U N S in em b arg o , desde los ya clásicos trab ajo s de Ferscer, N u rn b e rg e r y L evitt
P R O G R A M A C O G N I T I V O -C O N D U C T U A L PARA
(1 9 6 2 ) y S tu a rt (1 9 6 7 , 1971) h ace 30 añ o s, los tra ta m ie n to s co n d u ctu a les se
A B A N D O N A R EL S E G U IM IE N T O C R Ó N IC O D E D IE TA S h an in tro d u c id o con fuerza en este área, c o n stitu y én d o se p ro b a b le m e n te en
u n a d e las p rim era s actividades d e los psicólogos en u n ca m p o tia d ic io n a l-
m e n te ab o rd a d o p o r la m edicina. E n estos trabajos se enfatizaba el em pleo
del a u to rre g istro d e la a lim e n ta c ió n y de técn icas de c o n tr o l d e e stím u lo s
co m o estrategias p ara el au to c o n tro l de la concUicta de ingesta y p a ra facilitar
al p a c ie n te la re d u c c ió n d e su sobrepeso. La p rin c ip a l a p o rta c ió n realizada
p o r Ferscer y o tro s ( 1 9 6 2 ) y S tu a rt (1 9 6 7 , 1971) fue p o n e r de m an ifiesto que
m e d ia n te sus p ro g ram as se red u cían de fo rm a significativa las tasas de a b a n ­
d o n o (hasta u n 11,4 p o r 100 en 1 974), al tiem p o q u e se alcanzaban pérd id as
de peso su p erio res a las logradas p o r o tras form as de in terv en ció n .
A pesar del éxito inicial m ostrado en los trabajos m encionados, el tiem po
m o stró que el p ro b lem a de la obesidad era ab o rd ad o de fo rm a relativam ente
sim ple sin ten er presente 1a com posición m ultifacética del trastorno. Los resulta­
dos de investigaciones posteriores favorecieron el desarrollo de program as más
com plejos q u e contem plaban u n co n ju n to m ás am plio de estrategia;; de inter­
vención dirigidas a! logro de un cam bio global en el estilo de vida dei sujeto,
obten ien d o pérdidas d e peso más im portantes y estables y capaces de .ser m ante­
nidas p o r el paciente d u ran te períodos m ás prolongados de tiem po (B row neü y
W adden, 1986; B ennett, .1986).
C iertam en te la obesidad sigue hoy en día m ostrándose com o u n fehóm eno
de difícil abordaje terapéutico, al que los profesionales a u e la tratan n a sahen dar
670 SAIDAÑA, GARCÍA. SÁNCHEZ-CARRACEDO Y TOMÁS APROXIMACIÓN CONÜUCTUAL AL TRATAMIENTO DE LA OBESIDAD 671

una respuesta plenam ente satisfactoria. La famosa sentencia de S tu n k ard (1958) 2.1. Las dietas populares
sigue todavía siendo válida:
E n la ú ltim a década, la publicación de libros y revistas que ofrecen dietas
La m ayoría de las personas obesas no perm anecerán en un tratam iento de «milagrosas» ha crecido de form a espectacular. L a b o n d a d y eficacia de la m ayo­
obesidad. D e aquellos que lo sigan, la mayoría no perderán peso, y de aquellos qué ría de ellas es más q u e dudosa, siendo num erosos los expertos en n u trició n que
lo pierdan, la m ayoría lo recuperará (Stunkard, 1958, p. 79) se han dedicado a analizar d eten id am en te tan to las técnicas em pleadas en estas
publicaciones para atraer la aten ció n de posibles can d id ato s a su seguim iento
Varios autores k a n resaltado ei relativo fracaso de las tem pranas aproxim acio­ com o el co n ten id o y valor nutricional de las dietas. Así, p o r ejem plo, D w yer
nes conductuaícs al tratam ien to de la obesidad, centradas en la pérdida de peso a (1980), Dazzi y D w yer (1984) y N ichoias y D w yer (1986) analizaron 36 libros y
corro plazo y en la suposición de que la principal causa de la obesidad estaba en revistas sobre dietas populares, publicadas en E stados U nidos. Estas dietas utiliza­
una sobrealim entación que era consecuencia de u nos hábitos alim entarios inade­ ban u n a am plia gam a de técnicas com o cebo p ara cap tar la atención del público,
cuados (B row neü y Jeffery, 1987; Brow nell y W adden, 1986; S tu n k ard y Penick, por ejem plo enseñar nuevas habilidades o conocim ientos, m an ip u lar el entorno,
1979; Wooley, W ooley y D yren fo rth , 1979). El creciente reconocim iento de la prom over eí cu m p lim ien to de las m ism as, etc. E n la m ayoría de las publicacio­
im portan cia de los factores biológicos (B jo rn to rp y otros, 1975; B row nell, 1984; nes se m anejaba alguna c o m b in ació n de las estrategias listadas en la T a b la 1
Felber y otros, 1988; Keesey y C o rb ett, 1984; Leibel y H irsch, 1984; Ravussin y (véase Tabla 1). A dem ás, en el trabajo de Dazzi y D w yer (1984) se analizaron las
otros 1988) )' genéticos (Schluncj.t, H iil, Sbrocco, Pope-C ordle y Kasser, 1990; propiedades nutricionaícs de doce dietas procedentes de libros y revistas. El co n ­
Schull y H an is, 1989; S o ren sen , H o lst y S tu n k a rd , 1992; S tu n k a rd , Foch y tenido de las m ism as fue considerado incorrecto cu an d o aportaba m enos del 80
H ru b ec, 1986; S tu n k ard , Sorens!en y o tro s, 1986) en el origen y el m a n te n i­ p o r 1 0 0 de los niveles recom endados en 1980 p o r.e l C o m m itte e 'o n D ictary
m ien to del peso corporal po d ría explicar parcialm ente los fracasos y las serias Ailowances, Food, and N utrición B oard, N atio n al Research C ouncii, o m enos
dificultades de las intervenciones conductuales para conseguir pérdidas de peso del lím ite inferior del rango de seguridad de sodio y potasio. El nivel energético
im portantes y estables. oscilaba en tre 550 y 1.900 calorías y en siete casos era inferior a 1.000. U nica­
E n este capítulo presentarem os, en prim er lugar, u n a breve valoración de la m en te dos dieras aportaban al m enos eí 80 p o r 1 0 0 de todos los n u trien tes anali­
eficacia de ios tratam ien to s convencionales (dietas) y de los tratam ientos cogniti- zados. O cho de las dietas eran deficitarias en hierro, siete en algún tipo de vita­
vos-conductuníes para Sa obesidad. E n segundo lugar, expondrem os unas o rien ­ m ina, seis en calcio, cuatro en sodio, tres en fósforo, tres en h idratos de carbono
taciones generales con el fin de elaborar u n program a cognitivoconductuai para y tres en proteínas. En la m ayoría se recom endaba suplem entos nutritivos, gene­
aquellos casos en los que el objetivo claro y concreto sea la pérdida de peso. E n ralm ente com plejos vitam ínicos, que, m uchas veces, no aseguraban la calidad
tercer y ú ltim o lugar, presentarem os unas orientaciones para elaborar u n progra­ nutritiva de las dietas. A fortunadam ente, en general, se aconsejaba seguir la dieta
ma ten d en te a facilitar el a b an d o n o del seguim iento crónico de dietas, para aque­ d u ran te períodos corros de tiem po. El estudio realizado p o r N ichoias y D w yer
llos casos en que el objetivo básico sea alcanzar u n nivel de peso que, a u n q u e sea en 1986 sobre nueve de los libros más vendidos en E E U U q u e recogían 27
superior al ideal, sea estable, elim in an d o los perniciosos ciclos de pérdida-recu­ m odelos diferentes de dietas, aporta resultados m u y sem ejantés a los an terio r­
peración de peso. m ente citados. Incluso podríam os decir m ás alarm antes ya que, com o señalan
los autores, tres de los nueve libros presentaban program as dietéticos «peügro-
s o s » , ^ ^ ^ po d ían catalogarse, p o r lo m enos, de cuestionables y solam ente dos
erañ-:correctos desde el p u n to de vista nu tritiv o y científico.
2. EFIC A C IA D E LAS D IE T A S C O M O F O R M A D E T R A T A M IE N T O '^ S a f o r tu n a d a m e n te , la m ayoría de los libros y revistas m ás d ifu n d id o s
C O N V E N C IO N A L c(|Jp eaen poca aten ció n a la n u tric ió n y prom ueven dietas apoyadas en teorías
síiíp in g itn tip o de apoyo científico. Por ejem plo, M irk in y S hore (1581) id e n ­
tificaro n 18 a firm a cio n es té c n ic a m e n te inexactas en ia B ev ed y B ills D ie t.
La obsesión p o r adelgazar y el c u lto al cu erp o h a sido u n o de los ejes cen­ Algunas com o la P rotein L iq u id D ie t (basada en p roteínas de baja calidad b io ­
trales de este tipo de terapéuticas q u e h a generado el n a cim ien to de u n a prós­ lógica) p o p u la riz a d a p o r L in n y S tu arc en 1 9 7 6 (cfr. B ia c k b u rn , L ynch y
pera y m u lth n iü o n a n a in d u stria .d ie té tic a y farm acológica q u e se aprovecha, en . W ong, 1986), y utilizada p o r m iles de personas, 'con y sin supervisión m édica,
m uchos casos con d udosa ética, de las d em an d a s del con su m id o r. Sin e m b a r­ son claram ente peligrosas/ B uena p ru e b a de ello son los inform es de 6 0 m u er­
go, sobre to d o en relación con las dietas, creem os necesario y co n v en ie n te dis­ tes relacionadas co n este tip o de d ieta recibidos e n 1978 p o r la Food a n d D ru g
tin g u ir e n tre aquellas dietas que se au to p rescrib e el sujeto, sin n in g ú n tip o de A d m in istration y los C en ters for D isease C o n tro l (W adden, S tu n k ard y Brow-
co n tro l p o r p a rte de u n profesional especializado, y las que so n adm inistradas nell, 1983). O tras incluso p ro m eten curas m ágicas de! cán cer o de o tro s p ro ­
p o r especialistas. blemas de salud.
672 SALDAÑA, GARCÍA, SÁNCHEZ-CARRACEDO Y TOMÁS APROXIMACION CONDUCTUAL AL TRATAMIENTO DE LA OBESIDAD 673

T;ibla 19. i , Estrategias utilizadas por las dietas populares para capear seguidores problem as respiratorios. Por otra parte, las V L C D pueden ser m ás efectivas que
las dietas tradicionales en adolescentes obesos y en pacientes diabéticos q u e dis­
1. Proponer nuevas teorías mecabóiicas pseudocienríficas. po n en de insulina endógena, au n q u e en este caso n o se aconseja el tratam iento
2. Garantizar ia pérdida de peso. am b u lato rio (B lackburn, Lynch y W ong, 1986). ■• . : •
3- E n f a t iz a r Sas p ro p ie d a d e s p re v e n t iv a s (r e d u c c ió n d e l rie sg o de c o n tra e r El co n te n id o calórico de estas dietas es de 2 0 0 a 800 calorías diarias proce­
enfermedades crónicas). dentes, fu n d am en talm ente, de proteínas de alto valor biológico (con o sin h idra­
4. U t iliz a r n o m b re s de p e rso n a s o in s t itu c io n e s c o n o c id a s paca fom enc tos de carbono) y suplem entos de m inerales, electrolitos y vitam inas. Las más
credibilidad de la dieta. utilizadas so n la C am b ridge D iet, O ptifast, M odifast y la P rotein-S paring M odi-
5- Presentar testimonios de éxitos espectaculares.
fied fase (B lackburn, Lynch y W ong, 1986). Los pacientes d eben ser som etidos
6. E lim in a r o reducir las características reforzantes de los alimentos (alterar e) sabdfl
a un exam en m édico com pleto antes de la prescripción de u n a V L C D para des­
olor, textura, temperatura, color o limitar ia variedad). "
7. Presentar indicaciones para incrementar el ejercicio físico. cartar posibles contraindicaciones y program ar concroles periódicos d u ran te la
8. Fa vore ce rla diuresis (dietas bajas en hidratos de carbono, restricción de sodio, fase de intervención.
m otivar la ingesti de café o té, etc.}. U n an teced en te del em pleo de estas dietas de m uy bajo co n ten id o calórico
9- Ingesta dé líquidos no calóricos o salvado antes de las comidas. fue el so m etim ien to de pacientes obesos a ayunos drásticos, m ediante, los cuales
10. U so de suplem entos o alim entos'especiales (alim entos naturales, m egadosis de se alcanzaban pérdidas de peso m u y im p o rtan tes (de h asta 8,5 kg en siete días).
vitaminas, etc.) con el reclamo de que facilitan la pérdida de peso. Los resultados o b tenidos an im aron a ios clínicos a em plear el ayuno com o estra­
1 1. Refuerzos'o incentivos (días libres de dicta, ingesta de dulces, etc.). tegia para perder peso d u ran te períodos más prolongados de tiem p o . Este incre­
12. Prescribir, en una primera fase, dietas m u y bajas en calorías para agilizar ia pérdida m en to en el tiem po perm itió pérdidas de peso superiores; sin em bargo, el proce-’
de peso y potenciar c! cum plim iento.
d im ie n to se a b a n d o n ó com o consecu en cia de ios im p o rta n te s p ro b lem as de
13. Técnicas conductuales.
m an ten im ien to de las pérdidas de peso logradas m ediante los ayunos drásticos y
los inform es de m uertes relacionados con los m ism os (Smollec, W ad d en y Brow­
nell, 1988; W ad d en , S tu n k a rd y B row neil, 1983). La p rin cip al consecuencia
Las consecuenciasad v ersas de las dietas m uy bajas en proteínas están relacio­ negativa de las restricciones calóricas severas está relacionada con la depleción de;
nadas con pérdidas im p o rta n te s de tejido m uscular o caída del cabello. A sim is­ pro teín a endógena debido a su conversión en glucosa (glucogértesis). E sta desnu­
m o, las dietas m uy bajas en h id rato s de carb o n o e lid ía n cecosis y diuresis p ro d u ­ trición proteica puede d añ ar las funciones cardíaca, hepática, renal y pu lm o n ar
ciendo a co rto plazo pseudoadelgazam ientos, a u n q u e se desconocen sus efectos a (B lackburn, Lynch y W ong, 1986).
largo plazo. A dem ás, pu ed en p ro d u c ir efectos secundarios com o náuseas, fatiga, Para co n trarrestar los efectos negativos de los ayunos drásticos, las V L C D
h ip o te n sió n p o stu ral y p é rd id a de tejido m uscular. Las dietas q u e prescriben p ro p o rcio n an graneles cantidades de pro teín a en la dieta. Así, se estim a q u e la
cam bios d rá stic o s'e n los p atro n es alim entarios pueden conseguir éxitos a corto co m posición ó p tim a de u n a V L C D es de 1,5 g de p ro teín a p o r kilo de peso
plazo p eto h ip o tecan el m a n ten im ien to - El déficit de m icro n u trien tes, h abitual ideal al día (B lackburn, Lynch y W ong, 1986). Sin em bargo, existen diversas-
en m uchas dietas, p u ed e generar deficiencias bioquím icas cu an d o se m antiene variables individuales q u e afectan a la respuesta a este tip o de dietas com o Ja'
d u ran te varias sem anas. F inalm ente, diversos estudios indican q u e las dietas p u e­ edad, el sexo, el estado h o rm o n al o los niveles de m icronutrientes específicos,
den provocar reacciones em ocionales adversas co m o ansiedad, depresión, irrita­ que deben ser tenidos en consideración a la hora de establecer la com posición
bilidad o ingesta com pulsiva (D azzi-y D wyer, 1984; N icholas y D wyer, 1986; ó p tim a de ia dieta. i
Poiivy y H erm án , 1985; Sm olier, W ad d en y Brow nell, 1988). E n ia actualidad, existen dos grandes tipos de V L C D : 1) la Protein-Sparing
M odified Fast (PSM F) en ia cual se prescriben 1,5 g de p roteínas anim ales (car­
ne, pescado o aves) p o r kilogram o de peso ideal al día, servidos a la plancha o •
2.2. Las dietas de m uy bajo co n te n id o calórico hervidos, sin n in g ú n o casi n in g ú n aporte de carbohidratos y lim itan d o las gra­
sas a las presentes en las fuentes proteicas, y 2) las fórm ulas dietéticas, com o
El em pico de estas dietas, d en o m in ad as V ery Low C alorie D iets (V L C D ), O p tif a s to M odifast basadas en preparados de leche o huevos, q u e co n tienen de
para el tratam ien to de pacientes de 18 a 65 años m o d erad am en te obesos (de 41 33 a 7 0 g de proteínas, entre 30 y 45 g de hidratos de carbono y 2 g de grasa a l .
p o r 1QG a 1 0 0 .p o r 100 de sobrepeso) se extendió a p a rtir de los años 7 0 , aun día (Smolier, W ad d en y Brownell, 1988). Los defensores de ia alim entación con­
cu an d o su origen .data dé 1930 (cfr. Smolier, W ad d en y Brow neil, 1988). T am ­ v encional in d ic a n q u e estas dietas facilitán la tran sició n d e lá V L C D a una
b ién suelen prescribirse en obesidades m ó rb id as (sobrepeso su p erio r al 100. por ingesta norm al co ntrolada. Los partidarios d e la fó rm u la dietética argum entan
100), an tes de som eterlos a u n a gastroplástia-u otras intervenciones quirúrgicas q u e al elim inar los alim entos norm ales se o p tim iza el cum p lim ien to .d e la dieta y,
para adelgazar, especialm ente cuando p resentan disfunciones cardíacas ligeras o adem ás, que al incluir los suplem entos vitam ínicos y m inerales en el preparado
674 SALDAÑA. GARCÍA, SÁNCHEZ-CARRACEDO Y TOMÁS APROXIMACIÓN CONDUCTUAL AL TRATAMIENTO DE LA OBESIDAD 675

se reduce la posibilidad de que los pacientes olviden tom arlos (W adden, S tu n - autores en los q u e se había utilizado V L C D sin com binación con tratam ientos
kard y Brow neli, 1983). eonductuales (véase Tabla 2). La m edia de peso p retratam iento era de 112,6 kg
Las V L C D d eben co m plem entarse d iariam en te con diversos m icronutrientes con u n rango que oscilaba de 96,3 a 137,8, y la edad m edía de los pacientes se
com o com plejos m u ltivkam ínicos, 5 g de sodio, 2 o 3 g de potasio y en algunos situaba alrededor de los 4 0 años con u n rango de 17 a 62 años. D e los seis estu­
casos de 4 0 0 a 8 0 0 m g de calcio, Los preparados comerciales suelen co n ten e r la dios, recogidos en la T abla 2, sólo el de G cn u th y otros (1974) p roporcicna datos
m ayoría de estos suplem entos. J,Vdemás, tal co m o in d ican Smolier, W adden y de m an ten im ien to a largo plazo, indicándose que el 56 p o r 100 de ios sujetos
Browneli (1988),. la prescripción de la?. V L C D suele venir precedida p o r u n a die- había recuperado m ás de la m itad de su peso a los 2 2 meses de seguim iento.
ca equilibrada de 1.200 calorías d u ra n te u n período de 2 a 4 sem anas. E sta fase M ás recientem ente, K irschner, Schneider, E rtel y G o rm an (1988) h an anali­
de transición tiene las siguientes ventajas: 1) perm ite al paciente ajustarse a la zado los d atos de 4 .0 2 6 sujetos (3.131 m ujeres y 895 hom bres) tratados con un
deprivación calórica a la que será som etido; 2) elicita una diuresis gradual que program a m u ltíco m p o n en te (Opcifasc y counselUng). Para facilitar el análisis de
previene la ráp id a p érd id a de sodio que sigue a la in tro d u c c ió n brusca de la datos seleccionaron u n a m uestra ai azar de 3 6 2 pacientes. La d u ració n m edia del
V L C D , y 3) el c u m p lim ien to en esta fase del program a p uede predecir el segui­ tra ta m ie n to fue de 13,2 sem anas p ara los h o m b re s co n u n a p é rd id a de peso
m iento de la V L C D .;A sim ism o, la V L C D debe ir seguida de un período de 2 a m edia de 29,9 kg y d e 14,1 sem anas para las m ujeres con u n a reducción, p o n d e­
4 sem anas de reaiim p n tació n en el q u e se in c o rp o ra n g rad u alm en te, y en la ral de 2 1 ,4 kg. A proxim adam ente u n 10 p o r 100 dé los sujetos que apudían a la
siguiente secuencia, la-leche y los productos lácteos, los vegetales, los cereales y sesión de orientación no cum plían ios criterios de adm isión o decidían n o iniciar
las frutas. Los carbohidratos, especialm ente los azúcares sim ples, d eben remero- el program a. U n 25 p o r 100 de los pacientes que iniciaban el cratamienco aban­
ducirse len tam en te para elim in ar la posibilidad de u n a recuperación brusca de d o n ab a d u ran te las tres prim eras sem anas. D e los sujetos que co n tin u a b a n en el
peso debida a la reten ció n de líquidos. p ro g ram a, u n 6 8 p o r 100 co n seg u ía pérd id as d e peso significativas pero no.
Las dietas de m uy bajo co n te n id o calórico están contraindicadas en pacien­ alcanzaba el peso m eta. Las recaídas en este grupo fueron extrem adam ente altas;
tes con m enos de u n 3 0 p o r 100 de sobrepeso y aquellos que presenten insufi­ alrededor del 90 p o r 100 de ios hom bres y del 95 p o r 100 de las m ujeres recupe-
ciencia cerebrovascular, cáncer, d isfu n cio n es h epáticas o renales im p o rtan tes.
A sim ism o, en personas que hayan sufrido recientem ente u n infarto o que pre­ Tabla 19.2. Resultados de investigaciones en las que se emplean dietas de m u y bajo '
senten diabetes de inicio juvenil. T am bién en m ujeres em barazadas, pacientes contenido calórico ( V L C D )
pcriátricos y Sujetos con trastornos psiquiátricos o som etidos a tratam ien to con
Autores N ú m sujetos D uración K g perdidos
litio (B lackburn, Lynch y W o n g , 1986; Sm olier, W a d d e n y B row neli, 1988).
(semanas)
A unque ap aren tem en te parecen no ser dem asiado recom endables, so n inocuas
cuando se cum plen las siguientes características: 1) co n tien en proteínas de alta A tk in so n y Kaiser 234 12 (m áxim o) 18,7
calidad biológica; 2) la d u ració n de la dieta es breve (hasta 3 meses); 3) se pres­ (1981) (200 M y 3 4 H )
cribe a pacientes con, u n sobrepeso m ín im o del 4 0 p o r 100; 4) se realizan con­
troles m édicos periódicos, y 5) se co m p lem en tan con ios m icro n u trien tes ad e­ G enurh y otros 45 M 23 , 32,5
cuados. A dem ás, en co n tra de ló in fo rm ad o respecto a los ayunos drásticos, no (1974) 30 H 19 41,1
se lia observado n inguna, m u erte asociada a este tipo de d ieta en más de 10.000
casos revisados (Smolier, W adden y Brow neli, 1988). S in em bargo, pueden p re­ Hosvard y otros 22 4 9,6
!; (1978) (19 M y 3 H ) -
sentarse algunos efectos secundarios d u ra n te los prim eros siete a diez días, com o,
W . 28 6 9,0
ligera hipo ten sió n postura], que p u ed e ser m inim izada prescribiendo u n a dieta i
■ (25 M y 3 H )
equilibrada antes de in tro d u c ir la V L C D , estreñ im ien to , sequedad de la piel,
fatiga, alopecia e intolerancia al frío (B lackburn, Lynch y W ong, 1986). ^fílícLean y otros 38 8 13,8
La valoración de la efectividad de las V L C D está puesta en tela de juicio ya (1977) (30 M y 8 H )
que la m ayoría de estudios publicados presentan im p o rtan tes problem as m etodo­
lógicos y adolecen de seguim ientos a largo plazo que perm itan analizar de forma T u c k y ocros 25 . 12 20,2
m ás precisa el m a n te n im ie n to de las pérd id as de peso. W a d d e n , S tu n k a rd y (1981) (14 M y 11 H )
Browneli (1.983) realizaron una revisión de la efectividad de las V L C D . Los resul­
tados indicaron que los tratam ientos con u n a duración m ínim a de 12 sem anas Vertes y otros 411 M 23,8 31,2
p ro d u d a n pérdidas de peso de al m enos 2 0 kg, m ientras que las intervenciones (1977) 119 H 19,9 37,6
más largas (de 19 a 24 semanas) o b tenían reducciones ponderales entre 30 y 41
Nota: M = Mujeres; H = Hom bres. (Fuente: W ad d en y otros, 1983.)
kg. E n la T a b la 2 exponem os los resultados de los estudios analizados p o r estos
676 SALDAÑA, GARCÍA, SÁNCHEZ-CARRACEDO YTOMÁS APROXIMACION CONDUCrUAL AL TRATAMIENTO DE LA OBESIDAD 677

raban rodo o la rm y o r parte del peso a ¡os 18 meses de seguim iento. Ei 32 por 100 ajustar ios tratam ientos a las características de ios sujetos, co m binar la-terapia de
restante p e rm an ecía en el p ro g ra m a h asta co n seg u ir el peso m eta. El 58 por co n d u cta con ocras form as de intervención com o las dietas m u y bajas e n calorías
J 0 0 de los h o m b res y e! 30 p o r 100 de las m ujeres de este g ru p o m an ten ían el (V L C D ) y, finalm ente, po n er el énfasis en ia prevención (Becoña, 1988; Biack-
peso perdido, d en tro de u n intervalo de 4,5 kg, a ios 18 meses de seguim iento. b u ra , Lynch y W ong, 1986; .Brownell, 1984, 1986; Brow nell y Jeffery, 1987;
C o n clu y en d o podríam o s d ecir que las V L C D tienen u n a m ay o r efectividad, Brownell y W adden, 1986, 1991; Garrow, 1992; K irschcnbaum f otros, .1992;
a co rto plazo, q u e cualq u ier o tra alternativa terap éu tica excepto las mtervcncic?J^. M u n ro y C andey, 1992; Perri, M cA llister y .o tro s, 1988; Perri, N ezu, Patti y
ues quirúrgicas. Sin em bargo, existe u n a elevada tasa.de ab an d o n o y ios M c C a n n , 1 9 8 9 ; W a d d e n , S tu n k a rd y B ro w n e ll, 1 9 8 3 ; W ooley, W o o ley y
dos a largo plazo so n desalentadores (W adden, S tu n k ard y Brow nell, 1983). D yren fo rth , 1979).
Por citar algunos datos cuantitativos relevantes, señalarem os los resultados de
algunos estudios. Por ejem plo, Foreyt y otros (1982) consiguieron pérdidas de
hasta 6,77 kg d u ra n te el tratam iento y de 7 ,6 3 kg de m edia en el. seguim iento,
3. E F IC A C IA D E L O S T R A T A M IE N T O S C O G N IT IY O - indicando que las pérdidas eran m enos efectivas en sujetos m as pesados. B ennett
CONDUCTUALES (1986) llevó a cabo u n análisis de 105 estudios q u e em plearon terapia dé co n ­
ducta para el tratam iento de la obesidad /e n c o n tró que la m edia de pérdida de peso
de los 6.121 sujetos analizados fue de 6 ,6 4 kg en el postratam iento, y de 5,38 kg
D esde una perspectiva actu al, estos pro g ram as de tra ta m ie n to co m b in an , en los 5-453 sujetos estudiados en el seguim iento.
p o r u n a parte,, el autorregistro de ia c o n d u c ta alim entaria y de los patrones de U n a revisión p o sterior realizada p o r W estover y L anyon (1 9 9 0 ) so b re-u n
activid ad física con técnicas de co n tro l de estím ulos, d ieta, estrategias para la total de 2 2 trabajos publicados entre 1982 y . 1988, para in te n ta r delim itar las
m odificación del estilo de c o m er,'ed u cació n en n u tric ió n y program as estru ctu ­ variables que están más estrecham ente relacionadas con el m a n ten im ien to del
rados de ejercicio fisico. P o r o tra parte, co m b in ad as con las estrategias anteriores, peso perdido d u ran te el tratam iento, p one de m anifiesto que las variables funda­
se em plean técnicas co nductuaies-cognitivas orientadas a la m odificación de ¡os m entales corresponden a tres categorías básicas. La p rim era categoría agrupa a
pensam ien to s y falsas ideas q u e p u ed en favorecer la ingesta em ocional y estar factores relacionados con la adhesión al tratam ien to y ei em pleo de habilidades
jugando u n papel im p o rta n te en el m a n te n im ie n to del trasto rn o o, tam bién, que conductuales aprendidas d u ran te la intervención. E n este sencido, parece bastan­
p u ed en ser la causa fu n d a m e n ta l de los ab an d o n o s o recaídas. A dem ás de las te evidente que ios sujetos que siguen usando las habilidades condüctuales des­
estrategias m encionadas, los co n trato s co n d u ctu ales y el apoyo social p o r parte pués dei tratam ien to tienen más éxito en mari.tener la pérdida d e peso alcanzada
de las personas próxim as al p aciente (pareja, fam iliares, am igos) constituyen dos d u ra n te el tratam iento. La segunda categoría co n tien e factores relacionados co n
c o m p o n e n te s im p o rta n te s q u e in c re m e n ta n en gran m an era la eficacia de los la vigilancia de las fluctuaciones de peso una-vez que se finalizó el tratam iento.
program as de tr a ta m ie n to (S ald ad a, 1 9 9 4 ). A sí pues, c o m o señala S tu n k ard El apoyo de la pareja, m an ten im ien to co n tin u ad o del contacto co h el terapeuta,
(1992); ¡a m ayoría de los program as de red u cció n de peso incluyen los siguientes cu m p lim en tació n de autorregistros de alim entación, actividad física, peso y co n ­
seis aspectos co m o n o rm a general: 1) estrategias de autom anejo; 2) co ntrol de su m o calórico so n las actividades básicas p ara vigilar las oscilaciones de pesó.
estím ulos; 3) m odificació n dei p a tró n de ingesta; 4) educación en n u trició n ; 5) Este estado de alerta y control sistem ático del peso p o n e al sujeto en alerta para
reestructuración cognidva, y 6) in crem en to de la actividad física. Por lo general, in crem en tar el em pico de las estrategias conductuales aprendidas d u ra n te la tera­
en los países anglosajones escos pro g ram as se desarrollan en- grupo, no siendo así pia. Finalfnente, ex-isre u n a tercera categoría d¡s variables relacionadas fu n d am en ­
en nuestro co ntexto m ás p róxim o, d o n d e ios tratam ien to s de carácter individual talm en te con los factores intraindividuales q u e tam bién h a. sido aislada com o
son los más frecuentes. relevante p ara el m an ten im ien to de ios cam bios alcanzados. D e n tro d e estos fac­
Las revisiones de la bibliografía sobre la respuesta a los tratam ien to s c o n d u c­ tores propios del sujeto se incluyen ei sexo, el estrés personal y am biental, ei p o r­
í a l e s de la o besidad y de las consecuencias d e d ichos trata m ie n to s h an sido centaje de tejido adiposo antes de la terapia, la cantidad de peso perd id o al inicio
m últiples y los resultados so n todavía h o y inciertos y m otivo de controversia. de la interv en ció n y la confianza que tiene el sujeto en su habilidad, para perder
A unque, p o r lo general, se ad m ite que las técnicas conductuales para el trata­ peso (Saldaña, 1994). 1
m ien to de la obesidad p ro d u cen m ayores pérdidas de peso y m enores tasas de E studios más recientes, posteriores a 1 9 8 8f.no a p o rta n resultados diferentes
a b an d o n o que los tratam ien to s tradicionales (G arrid o , 1983), se ha ido señalan­ a los indicados. Así, p o r ejem plo, en las investigaciones realizadas co n tratam ien­
d o a través de los años la necesidad de m odificaciones im p o rtan tes en los tra ta ­ tos co g n itiv o -co n d uctuales .aplicados d u ra n te u n p ro m e d io de 11 sem anas se
m ien to s. E stos cam bios en los program as terapéuticos tienen que ver básicam en­ h an alcanzado pérdidas de peso que oscilan en tre 1,8 y 5,90 kg d u ran te ei trata­
te co n la necesidad de: in crem en tar la d u ra c ió n dé los program as, p o n e r m ayor m ien to y en tre 1 y 4,8 kg en los seguim ientos realizados a los 3 y 12 meses. Las
énfasis en ei m a n te n im ie n to de ¡as pérdidas de peso, desarrollar estrategias para tasas d e a b an d o n o en estos estudios fueron del 0 al 3 0 p o r 100 durante el traca-;
p rev en ir las. recaídas, elab o rar estrategias p ara in c re m e n ta r la activ id ad física, m ien to y del 0 al 9 p o r 100 en el seguim iento (C raighead y B lum , 1989; Agras,
678 SALDAÑA, GARCÍA, SANCHEZ-CARRACEOO Y.TOMÁS APROXIMACIÓN CONDUCTUAL AL TRATAMIENTO. DE LA OBESIDAD 679

Taylor, Feldm an, Losch y B u rn ett, 1990; D cL ucia y K alódner, 1990; N ir y N eu - . form a, se eviten ios posibles riesgos de salud que p u eda tener en u n fu tu ro (Sai-
m ann, 1991). E n u n o de estos estudios (Agras, Taylor, Feldm an, Losch y Bur- daña, 1994).
nett, 1990) se aplicaron estrategias conductuales proporcionadas m ediante orde­ Es sabido q u e con la p érd id a d e unos pocos kilos se p ro d u ce u n a m ejora
nador, siendo en este estudio en el que obtiene peores resultados. D u ra n te este notable en indicadores de salud, au n q u e estos beneficios no parecen estar tan
m ism o perío d o , los estudios que se h an realizado con tratam ien to s de-m ayor claros en obesos co n sobrepeso leves o m oderados (W ooley y W ooley, 1984). Por
duración (en pro m ed io de 19 sem anas) o b tien en m ejores resultados (pérdidas de ejem plo, se han encontrado reducciones en los niveles de colesterol y en eí p o r­
peso prom edio de 9,7 kg) y tasas de a b an d o n o más bajas (Perri, N ezu, Patti y centaje de grasa card io p u lm o n ar com o consecuencia de las pérdidas de peso p ro ­
M cC an n , 1989; V iegener, Perri, N ezu , R enjilian, M cK elvey y S chein, 1990; ducid as p o r u n tra ta m ie n to c o n d u c tu a l (B eneke y T im so n , 1987). T rabajos
W ing, M arcus, Epscein y Jaw ad, 1991). P rogram as terap éu tico s de d u ració n com o los de W adden, S tu n k ard y Brow neli (.1983) y W o o d y otros (1988) han
superior a los seis meses (46 sem anas en prom edio) p erm iten pérdidas de peso m ostrado los im p o rtan tes efectos beneficiosos de las pérdidas de peso sobre fac­
un poco superiores, en tre 13,6 y 14,8 kg (Perri, N ezu, Patti y M cC an n , 1989; tores de riesgo cardiovasculares. A dem ás, sujetos con problem as m édicos asocia­
O ettin g en y W adden, 1991). dos a su o besidad h a n e x p erim en tad o m ejoras incluso co n p érd id as de peso
Para in c re m e n ta r la eficacia de los tra ta m ie n to s co g n itiv o -c o n d u c tu a le s, m odestas d e u n 10 p o r 100 de sobrepeso o m enos. Incluso en pacientes con p o r­
algunos investigadores h an c o m b in a d o en sus program as estas estrategias con centajes de sobrepeso severos dei orden del 110 p o r 100 y el 160 p o r 100, con
checas de m u y bajo co n ten id o calórico (V L C D ) y lo terapia farm acológica. E n pérdidas de peso de 5 kg o m enos, p ro d u jero n reducciones de la presión sanguí­
este sentido, los estudios que em pican las terapias cognitívas conductuales co m ­ nea im p o rtan tes (W asserthcil-Sm oller, B laufox, O b e rm a n , L an g fo rd y D avis,
binadas con V L C D tienen u n a du ració n que oscila entre 10 sem anas a 1 año y 1990; cfr. Brow neli y W adden, 1991). T am bién con pérdidas de peso pequeñas
las pérdidas de peso entre 16 y 25 kg. Sin em bargo, la com binación de trata­ (unos 5 kg) producidas p o r tratam ientos cognitivo-conductuales se.h an encon­
m ientos conductuales' con V L C D genera tasas de abandonos m u ch o más eleva­ trado m ejoras en el estado de ánim o de los participantes (W adden, Stunkard y
das, hasta u n 55,5 p o r 100 en u n o de los trabajos, y tasas de recuperación de Smoller, 1986; W in g , E pstein, M arcus y K upfer, 1 9 8 4 ). T odos estos datos, a p u n ­
peso de en tre el 59 y 82 p o r 100 a los dos años (H ovelí y otros, 1988) y hasta tan hacia la necesidad de fijar m etas terapéuticas que im p liq u en la aproxim ación
7 3 ,4 4 por 100 en el seguim iento realizado a los 3 años (W adden, Stynkard y a este concepto d istin to y m u y alejado del clásico peso ideal.
Licbschutz, 1988). E n u n o de ios estudios que se co m b in an las técnicas cogniti- A dem ás, la estigm atización del obeso se p ro d u ce ta n to desde la presión del
vo-conductuales con terapia farmacológica (anorexígenos) se m uestra que aunque medio socioam bienta! com o desde los propios profesionales de la salud que les
el tratam ien to com b in ad o es más efectivo, que el tratam ien to co n d u ctu al en tre atienden, ya q u e siendo ellos m ism os influidos p o r ese m edio socioam bienta!
las sem anas I I y 16 del tratam ien to , n o se observan diferencias significativas en rechazan la «gordura» n o so lam en te p o r m o tiv o s de salu d sin o ta m b ién por
el seguim iento (R odin; Elias, S ilberstein y W agner, 1988). E n o tro de estos estu­ motivos estéticos. Ello se traduce en u n a gran presión hacia el sujeto obeso para
dios (M arcus, W ing, ;Ew ing, K ern, M c D e rm o tt y G ooding, 1990), en el q u e se que pierda peso, sin advertirle sobre las escasas probabilidades de éxito que tiene
em plea un antidepresivo (fluoxetina), se observa q u e el program a com binado, y proyectándole la culpa cuando, com o es de esperar, fracasa. La estrategia más
produce u n á m ay o r p érd id a de. peso al final del tratam ien to que un program a com ún em pleada, com o vim os con an terioridad, es el seguim iento de dietas, sin
conductual más placebo. Sin em bargo, tal co m o ocurría en el trabajo anterior, vaiorar realm ente los posibles efectos secundarios de esta prescripción.
los sujetos que siguieron u n a terapia farm acológica recuperaron más peso d u ra n ­ En los apartados siguientes vam os a p ro p o rcio n ar unas orientaciones básicas
te el seguim iento. y generales para p o d e r elaborar u n program a terapéutico- cognirivo-conductuai
D espués de este co n ju n to de datos francam ente desalentadores es convenien­ q u ó ^te n d erá a distintos objetivos. E n p rim er lugar, expondrem os los elem entos
te preguntarse p o r qué ios clínicos.persisten en tratar u n problem a can resistente a t e d i en consideración cuando el objetivo de la. intervención sea la p érd id a de
y de tan difícil solución com o k obesidad. P robablem ente se requieran im p o r­ PS$|^U e perm ita al paciente alcanzar un peso razonable y saludable, q u e m odifi-
tantes cam bios de m entalid ad en los propios clínicos para que se realice u n abor­ c ^ l o s indicadores de salud alterados dei sujeto. E n segundo lugar, presentare­
daje terapéutico que conduzca a u n a m ayor eficacia. Si, co m o indican G raham , mos unas orientaciones generales cuando el objetivo de la terapia sea que el suje­
Taylor, N ovell y Siegei (1 9 8 3 ), ia m ayoría de los obesos experim entan im p o rtan ­ to m antenga eí peso estable, aun cuando su peso esté p o r encim a de! peso ideal,
tes ganancias de pesó tras períodos de 3 a 5 años, llegando a alcanzar u n pesó y abandone el seguim iento crónico de dietas que facilitan ciclos repetidos de pér­
p ró x im o al q u e presentaban antes del tra ta m ie n to y, co m o ha a p u n ta d o más dida-recuperación de peso que claram ente son perjudiciales'para k salud.
recientem en te C a rn e t y W oolcy (1 9 9 1 ), los riesgos atribuidos a la obesidad son,
p o r lo m énos, dudosos, parece claro que es necesario que el clínico planifique
tratam ien to s y o rien te al sujeto obeso hacia u n peso saludable que dism inuya los
posibles indicadores de salud que tenga alterados (p. ej., presión arterial elevada)
que son los q u e verdaderam ente constituyen u n peligro para su salud y, de esa
I

680 SALDABA, GARCÍA, SÁNCHEZ-CAR.RACEDO Y TOMÁS APROXIMACION CONDUCTUAL AL TRATAMIENTO DE LA OBESIDAD 68 \

4. O R IE N T A C IO N E S PARA E L A B O R A R U N P R O G R A M A p osteriorm ente un cam bio cu an titativam ente significativo en la d ieta y, adem ás,
C O G N IT IV O rC O N D U C T U A L PARA P E R D E R P E S O e n los patro n es de actividad física. C u an d o estes cam bios se consolidan, au to m a­
tizándose y llegando a fo rm a r parte de los hábitos cotidianos del paciente, ia pér­
d id a de peso se pro d u cirá au n q u e lentam ente p etó de form a.m ás perm anente.
Ya que el debate actual se centra en las dificultades que hay para conseguir pér­
didas de peso relevantes y, sobre todo, para m antenerlas, ios investigadores se pr<A|||
guntan si los enorm es esfuerzos que deben ponerse en práctica para conseguir 4.1. Inform ación sobre las causas de la obesidad y los beneficios
didas de peso significativas justifican ios beneficios obtenidos al final. E n ba$?|a- de ia pérdida de. peso
esens dificultades para reducir el sobrepeso sob ran te al peso ideal y m a n te n e rlo ,^
en vista de los beneficios-para la salud que pueden su p o n er modestas pérdidas de La p rim era tarea del clínico debe ir o rien tad a a p ro p o rcio n ar inform ación
peso, se cuestiona si reducciones de peso m enos ambiciosas podrían ser objetivos veraz sobre las causas, hasta el m o m en to conocidas, de la obesidad. A este-res­
terapéuticos más razonables (Brow nelí y W ad d en , 1991; Scunkard, 1992). Por pecto es conveniente señalar la m ultiplicidad de factores q u e pueden afectar a
ello, B row neil'y "Wadden (1991) p ro p o n en cam biar la m eta del peso ideal p o r la este trastorno y la necesidad de valorar aquellos q u e se conjugan en el paciente
del peso razonable. El peso razonable debería tener en cuenca ia historia del peso del que vam os a tratar. Bajo esta perspectiva, es im p o rtan te in fo rm ar al sujeto de ia
sujeto, sus circunstancias sociales, el perfil m etabólico y otros factores. El peso raza- im p o rtan cia de los factores genéticos en la dotación deí peso corporal. A sim is­
nuble podría ser aquel que produjera'm ejoras en los riesgos m édicos y psicológicos. m o, conviene en este m o m ento explicar qué es el balance energético y la im por­
Incluso los autores p ropo n en u n a regla general para el cálculo dei peso razonable; tancia de la Ingesta, actividad física y tasa m etabóíica p ara q u e éste sea cero,
positivo o negativo. Los efectos negativos sobre el peso corporal del n ú m ero de
C o m o regla general, hem os encontrado que el objetivo de peso no debería ser dietas que se han realizado tam bién d eben ser explicados. A dem ás, se debe infor­
inferior ai peso más bajo que el cliente ha sido capaz de mantener durante al m ar sobre el papel que juega la estim ulación m ed io am b ien tal.en la co n d u cta de
menos 1 ario, desde ios 21 años. (Brow neil y "Wadden, i9 9 1 , p. 160). ingesta y ia in flu en cia de ios factores cond u ctu ales y sociales. F in alm ente, se
inform ará de cóm o las respuestas em ocionales tam b ién p u ed en afectar al com ­
E n e l análisis llevado a cabo p o r "Wooley y W ooley (1984) sobre si ia obesi­ p o rtam ien to de ingesta del sujeto y cóm o estados em ocionales positivos o nega­
dad debería ser tratad a o no, se destacan cu atro hechos relevantes: tivos p u ed en favorecer el increm ento o dism inución de la ingesta.
D espués de prop orcionar esta inform ación, conviene pasar a analizar con el
Y. Parece ser q u e los tratam ien to s de la obesidad son g eneralm ente poco efec­ sujeto qué factores son ios que se d an en su problem a. Así pues, se realizará u n
tivos en o b ten er reducciones significativas de peso. análisis cuidadoso de los posibles antecedente;; de obesidad d en tro de su fam ilia
2. £1 peso corporal parece ten er unas sólidas relaciones con los factores b io ló ­ de prim er y segundo grado, las características de sus respuestas an te estim ulación
gicos, io cual ayu d aría a explicar las m edidas extrem as q u e se requieren m ed ioam biental y /o social, sus patrones alim entarios y de actividad física y sus
para m an ten er u n a exitosa p érd id a de peso, y el elevado n ú m e ro de fraca^- conductas de ingesta ante estados em ocionales, positivos y negativos. Este análisis
sos terapéuticos. no es necesario que sea m u y exhaustivo, pueslo que la m ayoría de aspectos vol­
3. La obesidad leve y m o d e ra d a n o parece c o n stitu ir u n riesgo significativo verán a ser retom ados posteriorm ente. Sin em bargo, es fu n d am en tal que se reali­
para la salud eii m ujeres, y p ro b ab lem en te en hom bres tam poco. ce hasta descu b rir aquellos posibles errores y falsas atribuciones q u e el sujeto
4. U n fuerce y tenaz in crem en to de. los ideales culturales de delgadez, sobre hace de su problem a. Por ejem plo, el sujeto no pued e perm anecer en la creencia
todo en m ujeres, se ha c o rresp o n d id o con u n a progresiva m ayor incidencia de que com e poquísim o (si esto es falso) y que engorda sin saber p o r qué. T am ­
de serios trastornos de la alim en tació n e n m ujeres. poco debe p erm itirse que el sujeto siga con la falsa atrib u ció n de q u e tiene un
trastorno h orm onal, cuando éste no h a sido detectado en la exploración m édica.
D e hecRq, tal com o in d ican W ooley y W ooley (.1984), la p érd id a de peso Finalm ente, conviene analizar con el sujeto el nú m ero de dietas q u e há realizado
pued e ser eni algunos casos u n objetivo deseable, pero en n in g ú n caso debería ser con a n te rio rid a d y los posibles efectos q u e las m ism as h a n p o d id o p ro d u c ir
la principal m eta d e l tratam ien to . B ajo esta óp tica analizam os a co n tin u ació n los sobre sus dificultades de perder peso y sobre su salud. E n la Tabla 3 presentam os
elem entos de un program a de tra tam ien to .co g n itiy o -co n d u ctu al cu an d o el obje­ u n form ato que puede facilitar el análisis de todos estos factores. Es conveniente
tivo sea alcanzar u n peso razonable y saludable q u e se p u ed a m antener. El objetivo que este tipo de tareas se realice p o r escrito p o r parte dei paciente, de form a que
fu n d a m e n ta l'q u e se d eb e perseguir m e d ia n te este tip o de in terv en ció n es un en cualquier m o m e n to de la intervención p u ed an ser utilizadas (véase T abla 3).
cam b io eri ios p atro n e s alim entarios y de activ id ad física del sujeto, de form a C o m o se p uede observar en la T abla 3, al final del análisis conviene realizar una
q u e se restaure el balance energético. Así, es deseable q u e iníd alm en ce se pro­ valoración del n ú m ero de causas de cada categoría que afectan al paciente que
duzca un. cam b io cualitativam ente significativo en la alim entación del sujeto y vam os a tratar.
682 SALDAÑA, GARCÍA, SÁNCH EZ-CARRACEDO YTOMÁS APROXIMACION CONDUCTUAL AL TRATAMIENTO DE LA OBESIDAD 683

D espués de realizar este análisis se pasará a in fo rm ar sobre los beneficios que


2 o 2 l
cu. y cu
T3 el sujeto pued e o b te n e r co n la pérdida de peso. Es conveniente n o p ro p o rcio n ar
* C us_i c ' in fo rm ación m axim alista, q u e pued a hacer creer al sujeto que resolverá codos
2 <Ü W 3 - u
o .i. «Í3° sus problem as; p o r el contrario, es fu n d am en tal centrarse en los 'indicadores de
5 rt
rt
u
43
o
,V u-o e
5J « 4J salud que el p aciente p u eda tener alterados (p. ej., presión arterial, colesterol,
V s.
rf
V G
2
3 ¿y ¿ .2 o-S ácido úrico, etc.) y destacar el hecho conocido de q u e pérdidas de peso peque­
C e Ce & V S
o .2 c y J já l3 &
ñas p u ed en co n d u cir a cam bios im p o rtan tes en estos indicadores de salud. A
Z ü 8 c
co n tin u ació n se analizará con el sujeto cuáles son, desde su p u n to de vista, los
aspectos positivos y negativos q u e p u ed e te n e r para él seguir u n tratam ien to
56 2u para perder peso. D e nuevo se an o tarán cuid ad o sam en te en u n registro (véase
cu y cusí 13 T abla 4) co n el objetivo de posterio rm en te realizar u n a valoración del análisis
v, c c
c e d OO
2 3 rt i.? realizado.
u *ÍT ¡u -a
r ¡
4*43 c Parece fu n d am en tal q u e la valoración p o n g a de m anifiesto q u e el sujeto
^ S
«ü 5
■« G V ni oG
S v c T) C „ e n cu en tra más aspectos positivos que negativos p ara perder peso y seguir u n p ro ­
*,S5 S .s ¿ .2 O.
Ce Ce o ’g .l o 's . s G yqa. g ra m a d e tr a ta m ie n to y q u e , ad em á s, e n tre sus ra z o n e s fu n d a m e n ta le s se
- o . « v> . ífl *3 ^
m-xjcd ZS¡Í en cu en tren aquellas relativas a la salud m ás que las relativas a m otivos estéticos.
Si n o es así, podem os sospechar que el grado ele. m otivación del sujeto n o es m uy
elevado y que, p o r consiguiente, su nivel de cu m p lim ien to posterior p u ed e'ser
v> c más q u e dudoso. Ello p o d ría co n d u cir hacia el replanteam ienr.o de la convenien­
« o n
3 " .S cia d e iniciar o no ei tratam iento.
S-gíH
^ s
g «L- I« -3 S U
OG o. ¿ .272
< o £ -3 se H '3c J3y '3>
Z oiw yni
4.2. P lanteam iento de objetivos
CN
D espués de p roporcionar ai paciente la inform ación an terio r y analizar con
o 0 -2 él ta n to las causas de la obesidad com o las ventajas e inconvenientes de seguir un
cu C s
con
-o >s wV rt tratam ien to p ara solucionar el problem a, es el m o m en to de fijar los objetivos de
-o X ao 3
rt ni M a 3-o la intervención. O tro s autores señalan la conveniencia de realizar esta tarea en el
-3.2
•a u 2 O ~2'u p rim e r m o m e n to ; sin em b arg o , desde n u e stro p u n to de visca es im p o rta n te
Q S i5 -o c
c .i CU 5 y to 2 g in fo rm ar previam ente al sujeto para q u e los objetivos q u e éste se p ro p o n g a no
o U u c1 I*S O '3s 8 s
U H >-<'u sean irreales y tengan presente tan to su propia biología, analizada con an terio ri­
-i C'idc rO s ^ 8 \S\ z
dad , q u e es la q u e determ ina q u e n o podam os m oldear nuestro cuerpo y figura a
v o lu n tad, com o Ja m ultiplicidad de factores im p lic a d o s fn el trastorno.
H « £i o o
i s . 6SJ o
c ¿xSv G eneralm ente, el único objetivo del paciente es perder los kilos de m ás que
J-W CT-S Á y 3 _
JO S 3 a o ti^jge, con el m ín im o esfuerzo y con ia m áxim a rapidez. Las reflexiones plantea-
PT3 «J o
e £ s : | Ow3 :;_dja's%n el apartado anterior pueden facilitar u n a m ejor co m prensión del progra-
Q-o •£ 5 o S.K Süo-
^ rt O fp ia de intervención q u e se Ic prop o n d rá, la tom a de decisión sobre qué cantidad
-5 5g ^o 5u o^ y 5 o de Icilos tiene que perder y los cam bios conductuales y !o em ocionales q u e reque­
o 8 5 _g-«. u -o w G;2 rirá p ara alcanzar ios objetivos q u e se proponga. Es im p o rta n te destacar en este
S S 'i -3 O
■<cH'3^ & ' <NrO'tf’ V\ u •c cuE Z iS m o m e n to del proceso de to m a de decisión q u e lo q u e pro p o n em o s va orientado
a pérdidas de peso lentas pero estables. Para ello se req u erirán cam bios progresi­
vos en ci estilo de alim entación, tipo de alim entación, patrones de actividad físi­
ca y estado em ocional. A dem ás, el objetivo pued e centrarse más en la m ejoría de
los indicadores de salud alterados que en gran can tid ad de peso. Al final de la
T abla 4 hem os incluido un apartado para q u e el sujeto haga u n a prim era aproxi­
— —'(S fT i'íf Oí —'tN fO 'it'
m ación a la can tid ad de kilos que quiere perder. E n la T abla > incluim os un
1

684 SALDAÑA, GARCÍA, SÁNCHEZ-CARRACF.DO Y TOMÁS APROXIMACIÓN CONDUCTUAL AL TRATAMIENTO DE LA OBESIDAD 685

Tabla 19.4. Registro para el análisis de las ventajas c inconvenientes de perder peso Tabla 19-5. Registro para fijar ios objetivos de la intervención

Ventajas de perder peso Inconvenientes de perder peso RESPECTO AL TIPO DE ALIMENTACIÓN QUE COMO
y seguir un programa de tratamiento y seguir un programa de tratamiento Disminuir la cantidad de los siguientes Incrementar la cantidad de los
alimentos que ahora como en exceso: siguientes alimentos que ahora
1. 1. no como:
2. 2. ’ 1
3- 3, . ' 1. 1.
4. 4. :m - 2. 2.
5. 5- 3. 3. •.
6. 6. 4. 4.
7. - 7. 5. 5.
8. ; 8.
9- ", \ 9.
iü. 10.
11. 11, RESPECTO A MIS HÁBITOS DE ALIMENTACIÓN
12. 12.
Cambiar los siguientes hábitos Adquirir los siguientes hábitos
Total de ventajas señaladas: Total de inconvenientes señalados: inadecuados que ahora tengo: adecuados que ahora no tengo:
OBJETIVO OE PÉRDIDA DE PESO A ALCANZAR
CON UN TRATAMIENTO DE 6 MESES: 1. 1.
2. 2.
3. 3.
4. 4.
5- 5.
m odelo útil p ara fijar ios objetivos de la intervención, tan to en lo que se refiere
al peso co m o al cam bio en la 'a lim e n ta c ió n y actividad física (véase la b i a 5).
N ótese que el peso se.coloca en u ltim o lugar,.puesto que lo que nos interesa fun­ RESPECTO A MI ACTIVIDAD FÍSICA COTIDIANA Y ESTRUCTURADA
d am en talm en te co n este tipo de p ro g ram a es p rom over el cam bio en el estilo de Incrementar mi actividad física cotidiana Disminuir mi sedentarísmo dejando
vida. y estructurada haciendo: de hacer:
Para realizar la tarea de establecer los objetivos terapéuticos es conveniente
que el terapeuta ponga a disposición del sujeco la in fo rm ació n del análisis fun­ 1. 1.
cional realizado en la fase de evaluación, la cual co n tien e todos los elem entos 2. 2.
8. 3.
respecto a la alim entación y actividad física q u e debe ten er presente el paciente
4. 4.
para fijar las nietas terapéuticas. ~ 5. 5.

4.3. Análisis y m odificación del tipo de alim en tació n y estilo de com er RESPECTO A MI PESO
Perder k? en 6 meses
U na vez fijados los objetivos de la in terv en ció n es necesario iniciar el p rogra­
m a de tra ta m ie n to p ro p ia m e n te d icho: La p rim e ra área sobre la que se debe
in tervenir es ¡sobre la alim entaria. Señalábam os an terio rm en te q u e para perder
peso es necesario com er m enos. Sin em bargo, con m u ch a frecuencia este supues­
to hace perder de ..vista que lo verdaderam ente im p o rta n te es ed u car al paciente
en las bases de u n a buen a n utrición. La seg u n d a área sobre la q u e se tiene que
intervenir, en relación con la alim entación, se refiere al estilo de alim entación del Pecha ------------------- Firma del paciente
sujeto, A un cu an d o n o se haya dem ostrado que los obesos presenten u n estilo dé
alim en tació n d ife re n te dei de las personas de peso no rm al, la interv en ció n en
686 SALDAÑA, GARCÍA, SÁNCHEZ-CARRACEDO Y TOMÁS APROXIMACION CONDUCTUAL AL TRATAMIENTO DE LA OBESIDAD 687

este nivel ha m ostrado que los obesos se benefician de las prescripciones que se
Tabla 19.6. Registro para analizar ei cipo de alimentación
realizan en este sentido.
T IPO D E A LIM ENTACIÓN Q U E C O M O
Alimentos que como en exceso y que Alimentos que como
4.3.1. . A n á lisisy modificación del tipo-de alimentación pueden favorecer mi incremento de infrecuentemente 0 no como y que
£1 objetivo ide esta fase es p ro p o rcio n ar al sujeto u n a educación en nutrició n peso: . pueden facilitar que pierda peso;
que facilite cam bios progresivos en su alim entación y le conduzcan a la pérdida
de peso deseada. La inform ación que se p ro p o rcio n a al sujeto sobre los grupos 1. 1.
básicos de alim entos, el co n ten id o nutricion al de los m ism os y su valor calórico 2. 2.
es de m ayor utilid ad q u e la prescripción de una dieta hipocalórica. A u nque es 3. 3.
4. 4.
evidente que, d e esa m anera, la pérdida de peso será m ás lenta, tam b ién es bas­
5. 5.
tan te evidente que, sr so lam en te se prescribe u n a d ieta hipocalórica, el sujeto
volverá a su alim entación inadecuada en el m o m e n to que ab an d o n e la dieta.
Ya en ocra parte señalábam os (Saidaña, 1994) que el térm in o dieta contiene
una serie de connotaciones negativas tan to para la p oblación en general com o
para la obesa en particular. Se considera que seguir una dieta es un tiem po d e «sufri­ C O N T E N ID O CALÓRICO DE LOS ALIM ENTOS Q U E INGIERO
mientos»; es decir, una dieta tiene u n tiem p o de inicio y u n tiem po de finaliza­
Alimentos que consumo diariamente Alimentos que consumo diariamente y •
ción y no su p o n e u n cam bio p erm an en te de la co n d u c ta alim entaria, es ta n sólo con alto contenido calórico: que no tienen alto contenido calórico:
u n a restricción tem poral. A dem ás, el térm in o dieta, desde el p u n to de vista de la
población, en general, .de pacientes obesos y, tam b ién , desde el de m uchos profe­ 1 . 1 .
sionales de la salud, im plica la p ro h ib ició n o au to p ro h ib ició n del co n su m o de 2. 2. '
determ inados p ro d u cto s alim enticios q u e generalm ente resultan ser los más pre­ 3. 3-
feridos y deseados. Estas asociaciones al térm in o d ieta no facilitan en absoluto la 4. 4.
m odificación de los h áb ito s alim entarios del sujeto obeso y la adquisición de un 5. 5.
estilo de vida saludable estable; p o r el co n trario , p redisponen al obeso al in cu m ­
plim iento, al deseo de a b a n d o n a r d ich a d ieta q u e tan pocos beneficios estéticos
le produce y que tantos esfuerzos le cuesta, iniciando de esa m anera los ciclos de
PAUTAS PARA LA M O D IFIC A C IÓ N DEL T IPO D E A LIM ENTACIÓN
recuperación-pérdida de peso (Saidaña, 1994).
Así pues, desde esta perspectiva, aparte de prop o rcio n ar inform ación sobre Disminuir el consumo de: Sustituir los siguientes alimentos de
nutrición, la carea del clínico consistirá en revisar co n el cliente los autorregistros alto contenido calórico que ahora
realizados d u ran te la fase de evaluación para d eterm in ar el tipo de alim entos que consumo por:
el sujeto consum e e n exceso, aquellos en los q u e presenta déficits y el co n ten id o 1. 1.
calórico de la alim entación. A sim ism o, se m ostrará al sujeto cóm o se analizan los 2. ;. 2.
requerim ientos calóricos diarios p ara m a n te n e r el peso estable, p erd er peso o &y>; 3.
increm entar el peso. E nseñarle a o b te n e r el balance energético y los cam bios que 4.

se requierert en su alim entación p ara que se d irija en la dirección de pérdida de ,5.
peso (para saber o b ten er el balance energético., véase K irschenbaum , Jo h n so n y w
Stalonas, j.987/1989; S aidaña y Sánchez C arracedo, 1989). E n la Tabla 6 pre­ Incrementar el consumo de: M antener el consumo de los
sentam os u n m odelo de registro, a c u m p lim en tar p o r el paciente, basándose en siguientes alimentos de bajo
los autorregistros m encionados, q u e le p erm itirán ten e r clara conciencia de sus contenido calórico que ahora como:
ingestas y q u e serán Ja base para iniciar los cam bios graduales que se p ro p o n en
1. 1.
(véase T abla 6).
2. 2.
U n a vez realizado el análisis y establecidos los alim entos que d eben d ism i­ 3. 3.
n u irse en el co n su m o y los que deben increm entarse, se fijarán los objetivos 4. 4.
sem anales a seguir, consistentes en !a in tro d u c c ió n de cam bios alim en tario s, 5. 5.
incluyéndolos en u n co n trato conductual, tam b ién sem anal, que se revisará en
688 SALDAÑA, GARCÍA, SÁNCHEZ-CARRACEDO Y TOMÁS APROXIMACION CONDUCIRME AI-TRATAMIENTO DE LA OBESIDAD 689

cada sesión. Los cam bios en la alim en tació n se iniciarán p o r aquel cipo de ali­ sem ana de la intervención. C onviene em pezar p o r la organización de ios hora­
m ento q u e el sujeto se vea m ás capaz de m odificar. £1 sujeto realizará d iariam en­ rios dé las ingestas, si éstos son inconsistentes o si el paciente om ite alguna de las
te u n autorregistro de sus ingestas en el q u e se p o d rá observar la in tro d u cció n de ingestas principales. Es bien sabido q u e frecuentem ente ei obeso o m ite el desa­
ios cam bios alim entarios a los que se ha co m p ro m etid o . A dem ás, se in dicará al yun o p ensando qu e, de esa m anera, com erá m enos y perderá peso. Sirt em bargo,
sujeto q u e los cam bios serán sum atívos; es decir, los cam bios q u e se co m p ro m eta la om isión de ingestas principales (desayuno, com ida y cena) favorece que en la.
a realizar d u ra n te la p rim era sem an a de tra ta m ie n to se su m arán a los q u e p r o g r a - J || siguiente ingesta se consum a m ayor can tid ad de alim entos y se facilite ei incre­
m e para la seg u n d a (incluyendo en el co n tra to de ía seg u n d a sem ana dos objétígff-' m en to de peso. E n este m o m en to se pro p o rcio n arán ai paciente pautas de co n ­
vos de cam b io en el tipo de a lim en tació n ), y así sucesivam ente. N o se a ñ a d irá ^ ; trol de estím ulos, pautas para m odificar el estilo de co m er y en tren am ien to en la
nuevos cam bios hasta, q u e el sujeto n o cu m p la, ai m enos, en u n 85 p o r 100 lo£>r búsqueda de conductas alternativas a co m er que favorezcan ía d ism inución y eli­
cam bios a los q u e se ha co m p ro m etid o . U n ejem plo de estos cam bios p u ed e ser, m inación dei co n su m o de tentem piés en tre horas (picar) (véase Saldaña y Ros-
d u ra n te la p rim era sem ana, su stitu ir los postres «dulces» p o r u n a pieza de fruta seil, 1988; V e rá y Fernández, 1989).
en 10 de las 14 com idas principales de la sem ana, o bien so lam en te se to m arán D e la m ism a m anera que señalábam os en relación ai tip o .d e alim entación,
fritos (carnes o pescados) u n a vez a la sem ana. los objetivos de m odificación dei estiio de co m er se incluirán sem an alm en te en
A dem ás, p ara facilitar lo.s cam bios en el tipo de alim entación, se enseñará, ai el co n tra to co n d u ctu al qué se establezca y serán sum ativos; ei q u e se proponga
su jeto a m anejar tablas calóricas (véase Vera y F ernández, 1 9 8 9 )y tablas de eq u i­ para la p rim era sem ana se sum ará ai de la segunda sem ana, y así sucesivam ente. .
valentes de alim en to s (véase S ald añ a y RosseU, 1988) c o u la finalidad d e q u e sea A dem ás, el e n tre n a m ie n to e n c o n tro l d e estím u lo s y d em ás p ro c e d im ie n to s
capaz de elaborar u n a p ro g ram ació n alim entaria q u e se ajuste a sus requerim ien­ im plica que solam ente se prescribirá u n cam bio p o r sem ana (p. ej., de control .de
tos calóricos para perder peso y que p erm itan la d istrib u ció n de la ingesta calóri­ estím ulos, no alm acenar alim entos a la vista, de co m p rar o n o .comprar alim en­
ca total a lo largo de codas las com idas del día. La reco m en d ació n de los expertos tos p o r su aspecto externo, etc.). Se debe co n tro lar el cu m p lim ien to de las pres­
en n u trició n respecto al c o n te n id o calórico de las ingestas diarias es: desayuno cripciones y n o se asignará u n a nueva tarea hasta q u e la prescrita previam ente no
del 2 0 .al 25 p o r 100 de la ingesta!calórica total del día, co m id a del 35 ai 4 0 por se cum pla, ai m enos, en u n 85 p o r 100 de las veces d u ran te la sem ana.
100, m erien d a (si se hace)-dei 10 ai 20 p o r IDO y cena del 15 al 25 p o r 100.
Estas tareas se p re se n ta rá n secu en cialm en ce a lo largo d e la in te rv e n c ió n , se
incluirán en el contrato las actividades que se prescriban para realizar en casa (p. ej., 4.4. Análisis y m odificación de los patrones de actividad física
hacer la p ro g ram ació n de ios alim en to s a co n su m ir d u ra n te u n a sem ana) y se
revisarán c u id a d o s a m e n te e n c a d a sesió n , p ro p o rc io n a n d o feed b a c k positivo Al ab o rd ar el tratam iento de la obesidad no debem os descuidar que, adem ás
cuando se hayan c u m p lid o co rrectam en te las prescripciones y revisado las difi­ de establecer objetivos de cam bio en el tip o de alim entación y en los hábitos ali­
cultades enco n trad as q u e han favorecido los in cu m p lim ien to s. m entarios, paralelam ente se debe abordar la incorporación de p autas d e ejercicio
físico (actividad física estructurada) y ei in crem en to de la actividad física (activi­
4.3.2. Análisis y m odificación del estilo de alimentación dad física cotidiana) con el propósito de convertir la práctica en u n háb ito para
Los h áb ito s alim en ta rio s c o n stitu y e n o tra de las áreas básicas en el tra ta ­ el sujeto obeso, creando u n estilo d e vida activo.
m iento de ía obesidad. Por ello, u n b u en análisis de ios m ism os pro p o rcio n ará M u ch o se ha escrito acerca de los efectos beneficiosos del ejercicio físico en
las líneas m aestras sobre las que se deba trab ajar con u n p aciente dado. Revisar la la a p titu d física (fuerza y dureza m uscular, flexibilidad y resistencia cardiovascu­
in fo rm ació n o b te n id a d u ra n te la fase d e evaluación sobre los h o rario s de las lar) y en la salud. Su práctica contribuye a u n desarrollo físico y psicológico ó p ti­
ingestas, la frecuencia de las m ism as (co n d u cta de picar e n tre horas), el estilo de m o. A nivel de salud física, podem os afirm ar cj.ue se ha in dicado u n a frecuencia
co m er (velocidad, repetir, lim p iar p lato , etc.), la co n d u c ta de ingesta frente a m ayor de presencia de diabetes, arterieesclerosis, disfim eiones corokarias,-hiper­
estim ulación am biental externa c in tern a (estados em ocionales, estados fisiológi­ tensión, enferm edades pulm onares, osteoartritis, osteoporosis, d o lo r de espalda
cos de ham bre y saciedad, etc.), los h áb ito s de com pra, alm acen am ien to y p rep a­ c ró n ic o ,-d é fic it en la fu n ció n in m u n o ló g ica y m ayor frecuencia d e fracturas
ración de ¡os alim entos, las ingestas en situaciones sociales, celebraciones, etc., óseas en aquellas personas con u n estilo de vida claram ente sedentario (D u b b ert,
p erm itirán al sujeto to m ar clara co n ciencia de su c o m p o rtam ien to alim entario. 1992). A dieionalm entc, Ja práctica co n tin u ad a de ejercicio físico no com petitivo
E! clínico puede realizar u n registro de análisis de los hábitos alim entarios sem e­ p roducé beneficios en la salud m ental. N os referim os a la reducción de la ansie­
ja n te al presentado en la T abla 6 sobre el tipo de alim entación. A dem ás, debe dad y de la tensión m uscular, m ejoría del estado em ocional en individuos que
in clu ir en el m ism o los h áb ito s inadecuados q u e p resenta el paciente y sobre los están ligeram ente o m oderadam ente deprim idos, decrem ento dei nivel de irrita­
cuales se debe intervenir. bilidad y, adem ás, efectos positivos sobre la. cualidad y la can tid ad de sueño.
Fm aliz.ado el análisis y señaladas las áreas so b re las que se d eb en in c lu ir T odos estos factores contribuyen a prom over el estado de bienestar en la persona
nm w ram árá nri enm bin en el estilo de alim entación para cada activa (G leser y M endelberg, 1990; W ankel y Berger, 1990). Los m ecanism os
690 SALDAÑA, GARCÍA, SÁNCHEZ-CARRACEDO Y TOMÁS APROXIMACIÓN CON DUCTUAL AL TRATAMIENTO DE LA O BES1DA D 691

que causan los beneficios a n ten o tes no están absolutam ente determ inados. Sin . tros realizados d u ra n te Ía fase de evaluación, el nivel d e activ id ad q u e h a esta­
em bargo, las investigaciones a p u n ta n , p o r u n lado, a u n a serie de procesos psico­ do desarrollando h asta ese m o m e n to . Para ello se utilizará u n registro q u e debe
lógicos de distracción y desconexión después del estrés diario que facilitan u n a c u m p lir las m ism as características de los p lan tead o s p ara el análisis dei tipo de
m ayor interacción social y p o ten cian el sen tim ien to de autoestim a, y, por otro a lim en tación. U n ejem plo de este tipo de registro lo presen tam o s en la T a b la 7
lado, a m ecanism os fisiológicos q u e actúan co m o m ediadores d e los beneficios (véase T abla 7).
psicológicos: elevación de los niveles de endorfinas, increm ento de la tem p eratu ­ R ealizado el análisis se p ro p o rc io n a rá in fo rm a c ió n al p a c ie n te .s o b re los
ra corporal, cam bios en los patrones de respiración, increm ento del riego sanguí­ beneficios físicos y psicológicos generales (descritos anteriorm ente) producidos
neo y oxigenación del sistem a nervioso central (S N C ) y cam bios en las catecola- por el estilo de v ida activo, y sobre los beneficios específicos en ei tratam ien to de
m inas (M organ y O ’C o n n o r, 1988). ! la obesidad. El poseer esta inform ación co n trib u y e a que el su jeto -ad o p te un
A unque, com o ya. señalam os an teriorm ente, los estudios no esclarecen si los cam bio de actitu d com o u n prim er paso p ara la m odificación de sus co m p o rta­
individuos obesos son generalm ente m enos activos físicam ente que los individuos m ientos sedentarios. La adopción de u n a a c titu d positiva im plica q u e el sujeto
no obesos, si la obesidad es u n a causa de déficit de ejercicio físico o si el déficit de tom e la decisión inicial de em pezar el program a y controle las circunstancias que
ejercicio físico se da com o consecuencia de la obesidad, sí podem os afirm ar que I afectarán al ejercicio. A sim ism o, deben evaluarse el nivel de m otivación y expec­
ciertas m odalidades de ejercicio (program as de ejercicio aeróbico, ejercicio físico tativas en referencia a la incorporación de actividad física en el p aq u ete de trata­
cotidiano) íavorecen la pérdida d e peso en el tratam ien to de la obesidad y facili­ m iento, las actividades rutinarias y los patrones de ejercicio físico actuales y el
tan el m an ten im ien to y co ntrol del peso. La influencia positiva de la actividad tiem po y recursos de los q u e dispone el sujeto.
física y del ejercicio físico está d eterm in ad a p o r las siguientes razones: U n requisito fu n d am en tal inicial p a ra trab ajar en este área es que el terap eu ­
ta tenga los conocim ientos y form ación básicos sobre la actividad física y el ejer­
1. A yuda a co n tro lar el apetitp. Parece ser que, en u n principio, los efectos cicio físico, los tipos de ejercicio m ás beneficiosos en el tratam ien to de la obesi­
del ejercicio a u m e n ta n la ihgesta; sin em bargo, a largo plazo, practicado dad y aquellos q u e p u ed en resultar peligrosos. A dem ás, debe conocer los niveles
regularm ente y de form a m oderada, la can tid ad de alim entos consum idos
se reduce, favoreciendo la pérdida de peso (Brownell, 1985)- Tabla 19.7. Registro para analizar la actividad física
2. Preserva ía m u scu latu ra corporal. A dem ás de la p érd id a de peso, se supone T IP O D E E J E R C IC IO F ÍS IC O Q U E H A G O -
que el ejercicio co n d u ce a la reducción de la grasa corporal y a u n aum ento
Actividad física que hago cada día: A ctividad física que hago varios días
de la m u scu latu ra. Las personas obesas que siguen so lam en te u n a dieta
a la semana (incluir el tipo de
para perder peso, p ierd en , a m en u d o , tejido m u scu lar adem ás de grasa.
í 1. actividad que hace que mueva el
C u an d o la dieta se c o m b in a .c o n program as de ejercicio, no se p roduce la 2.
! cuerpo más de 30 m inutos seguidos y
p é rd id a d e m u s c u la tu ra , lle g a n d o , in clu so , a in c re m e n ta rse (Speaker, 3- los deportes que practico, señalar para
S ch u ltj, G rin k er y Sccrn, 1983). 4. • cada úno de ellos la frecuencia y
3. Q u em a calorías e increm en ta la tasa m etabólica. La p ráctica.d e ejercicio 5. ' ' duración) \
físico da lugar a .un gasto de energía. H a b la r de gasto de energía im plica
hablar del coste.de energía pro d u cid o p o r la actividad física y, p o r lo canto, 1. .
de! increm ento, del gasto de calorías consum idas. A dem ás, la práctica de 2.
ejercicio de form a regular y co n tin u ad a in crem en ta el ritm o m etabólico, lo 3.
cual ayuda a co n trarrestar ía reducción del rirm o m etabólico que se p ro d u ­ 4.
ce con ingestas calóricas restrictivas, retrasando el estancam iento de la p ér­ 5.

d id a de peso (Brow nell, 1985)- C a u t a s p a r a l a m o d if ic a c ió n d e m i n iv e l d e a c t iv id a d f ís ic a


4. Se c o rrelacio n a-co n el m a n te n im ie n to de peso p erd id o . Los resultados 'S
o b ten id o s en los estudios de seguim iento indican que aquellos tratam ien ­ Podría aumentar mi accividad física Podría aumentar mi actividad física
tos de obesidací q u e in co rp o ran pautas de actividad física p ro d u c e n un diaria haciendo: semanal haciendo;
m a n ten im ien to de peso sup erio r en com paración con aquellos que n o la
1. 1.
co n tem p lan (C raighead y B lum , 1989).
2. 2. '
3. 3.
A sí pues, en este área, el p rim er paso a realizar p o r el terap eu ta en la in c o r­ 4. 4.
poración d e ja s p au tas de actividad física en ei tra ta m ie n to de la o besidad c o n ­ 5- 5.
siste en analizar c o n ei sujeto , to m a n d o co m o p u n to de p a rtid a los aucorregis-
692 SALDAÑA. GARCÍA, SÁÑCHE'/.-CARRACEDO Y TOMÁS AEROX5MAC1ÚN CONDUCTUAL AL TRATAMIENTO DE LA OBESIDAD 693

cié inten sid ad , d u ra c ió n y frecuencia ó p tim o s p ara ia práctica de ejercicio físico. m ente su ejercicio co tidiano m ediante instrucciones tales com o emplear, las esca­
A esce respecto, u n a p rim era categoría de ejercicio es aquella q u e encaja d e n ­ leras en lugar del ascensor, bajarse del autobús u n a parada antes de destino, apar­
tro de la ru tin a habitual del sujeto: hablam os del ejercicio físico cotidiano, con- . car a un p ar de m anzanas de distancia. D ebe ser el prim er paso de inclusión de
sistem é en su b ir y bajar escaleras o c am in ar en los desplazam ientos diarios. La actividad física. T ien e ia ventaja de que puede ser incluida sin gran dilación y
segunda categoría se refiere al ejercicio físico estru ctu rad o , n o rm a lm e n te prescri­ favorece el cam bio de estilo sedentario, au n q u e p roduce cam bios de peso escasos
to y dirigido. G eneralm en te, las m ejores form as de ejercicio físico e stru c tu ra d o -^ , (Epscein, Kocske y W ing, 1984; Epscein, W ing, Koeske, O ssip y Beck, 1982).
son las q u e im plican un m o v im ien to regular d u ra n te u n p eríodo de d c m p ^ y y C La seg u n d a form a de incluir actividad física d en tro del program a de trata­
que utilizan algunos gru p o s d e m úsculos de u n a form a coordinada. Los mejoijef:’ m ien to consiste en diseñar un program a específico de ejercicio físico estru ctu ra­
ejem plos son n ad ar y hacer footing. S on llam ados ejercicios rítm icos. Los ejerci'yy do para cada sujeto {footing, natación, bicicleta, etc.) in crem en tan d o gradual­
cios caliscénicos (de flexión), au n q u e no son rítm icos p o r naturaleza, au m en tan m en te ía calidad y cantidad de ejercicio a realizar. T ien e ía ventaja de perm itir
ia to n icid ad de los m úsculos y se reco m ien d an co m o calen tam ien to antes de la q u e cada in d iv id u o seleccione el tip o de ejercicio q u e va a realizar y la cantidad
actividad rítm ica. E l ejercicio rítm ico es el q u e m ás au m e n ta el cono m uscular, p o r la q u e va a em pezar (Brownell, 1985). Este cipo de ejercicio, q u e norm al­
m ejora las.funciones del co razó n y los p u lm o n es y. gasta energía. m en te es nuevo p ara el sujeto, se iniciará con u n program a m enos enérgico que,
En cu an to a los niveles de inten sid ad , d u ració n y frecuencia del ejercicio físi­ g radualm ente, se irá a u m en tan d o para llegar a los patrones óptim os en cuanto a
co, estos parrones deb erán establecerse ten ien d o en cu en ta el tip o de ejercicio la intensidad, frecuencia y duración. . •
que se practique y, al m ism o tiem p o , la relación e n tre estos tres parám etros con S em analm ente, se program ará de fo rm a m inuciosa, co n el paciente, la activi­
la finalidad de que la práctica p ro d u zca los beneficios deseados (A m erican Colle- d ad física que se va a realizar, estipulando el tipo de actividad física estructurada
ge o f S ports M ed icin e, 1990). La práctica se caracterizará p o r su inicio suave y y cotidiana, su intensidad, su duración, su frecuencia y los días y m om entos en
ten d rá com o objetivo lograr los siguientes objetivos de inten sid ad , duració n y los que se realizará. Estas especificaciones tam bién form arán parce del contrato
frecuencia: terapéutico que terapeuta y paciente elaborarán sem anaim ente, m ediante el cual
el p aciente se co m p ro m ete a cu m p lir las prescripciones estipuladas. Paralelam en­
1. Intensidad del ejercicio.. Se recom ienda que, para m ejorar la a p titu d física, te, el paciente cu m p lim entará d u ran te la sem ana u n autorregistrb de actividad
debe seguirse u n ejercicio físico m o d erad o q u e su p o n g a u n gasto que varíe física e n el q u e an o tará cuándo hace algún cipo d e ejercicio, q u é tip o d e ejercicio
en tre el 40. y el .60 p o r 100 de la capacidad m áxim a de oxígeno tom ado. y d u ra n te c u án to tiem po. E n cada sesión, el terapeuta le .pedirá al paciente ios
.E sta co n d ició n variará en fu n d ó n de la a p titu d física inicial, la d u ració n de autorregístros de ia actividad física realizada ¿A rante la sem ana coh el objetivo
la sesión, la fuerza del p erío d o de e n tre n a m ie n to y de características perso­ de hacer una revisión de ellos y co m en tar los aspectos positivos y negativos de las
nales del sujeto. prescripciones realizadas. En este caso, la función de los autorregístros es doble:
2. D uración del ejercicio. El A C S M (A m erican C oliege o f S ports M edicine, p o r u n lado, perm ite com probar si ei paciente obeso ha cu m plido las prescrip­
1990) reco m ien d a de 20 a 60 m in u to s de actividad aeróbica co n tin u ad a ciones estipuladas. Por otro lado, ejerce u n efecto terapéutico sobre eí paciente:
para cada sesión de ejercicio. C o m o ap u n tá b a m o s a n te rio rm e n te , la d u ­ la obligación de su cu m plim entación fuerza ai paciente a cu m p lir las prescripcio­
ra c ió n e stá e n ín tim a re la c ió n c o n la in te n s id a d . A sí, u n a a c tiv id a d nes. Así, estas pautas deberán cum plirse’sesión a sesión. C ada nuevo encuentro
de baja intensidad debe sostenerse durante más rierrjpo que la actividad de alta con el p aciente servirá p ara co m en tar los efectos producidos p o r la práctica, los
in te n s id a d p a ra te n e r el m ism o e fe c to , y d eb e seg u irse de u n a fo rm a posibles problem as surgidos, la actitu d y m otivación del paciente, las sugerencias
co n tin u ad a. . hechas p o r el p ro p io pacience con vistas ai in c rem en to de dichas actividades
según sus preferencias y recursos. :
Según la A C S M , la frecuencia id ó n ea de práctica de ejercicio oscila en tre tres Al inicio del tratam ien to , el paciente elegirá u n lugar para practicar eí ejerci­
y cinco días a Ja sem ana. U n a frecuencia m e n o r no p ro du ce dem asiada m ejoría cio de localización cóm oda. A sim ism o, seleccionará el ejercicio a .sú gusto, de
de la ap titu d física; con u n a frecuencia m ay o r n o se observan diferencias signifi­ form a que le resulte agradable pu d ien d o in co rp o rar variaciones ((jomo realiza­
cativas al co m p arad a con las frecuencias recom endadas. ción individual o en grupo) que quedarán establecidas en las prescripciones.
La e stra te g ia a se g u ir p a ra c o n se g u ir los niveles ó p tim o s de a c tiv id a d , A dicionalm entc, a m edida q u e avanza el tratam ien to , se le in stru irá en el
m ediante el tratam ien to co n d u c tu a l de ía obesidad, consiste en la inclusión pau­ con cep to de calorías consum idas según eí cipo de ejercicio y en cóm o se trans­
latin a de. las pautas de ejercicio seguido de form a regular. E sto quiere decir que form a.el tiem po de u n determ inado tipo de ejercicio en consum o calórico. Para
los objetivos deben ser ei. eslabón final de u n proceso de cam bios conductuaies este fin, el terapeuta p uede elaborar u n a tabla inform ativa que clasifique diferen­
que el p acie n te debe in co rp o rar y que d eb en colaborar a alcanzar eí objetivo- tes tipos de ejercicio en relación a las calorías consum idas m edíante su práctica
resultado de p e rd e r peso. El cam bio co n d u ctu a l p reten d e in crem en tar la activi­ (véase K irschenbaum , Joh n so n yS talo n as, 1 9 8 7 /1989; Saldaña y Rossell, 1988).
dad física de dos. form as. La prim era, al instigar-ai paciente obeso para que incre­ N o debem os olvidar q u e el cam bio hacia u n estilo de vida acfivo en los
694 S A I.D A Ñ A , G A R C IA . S Á N C H E Z - C A R R A C l iD O Y T O M Á S APROXIMACIÓN CONDUCTUAL AL TRATAMIENTO DE LA OBESIDAD 695

pacientes obesos es un objetivo difícil de conseguir, que su p o n e cam bios en la paciente q u e estam os tratando, deberem os desestim ar la intervención sobre este
program ación de sus actividades diarias e im plica una in corporación novedosa. área.
Al principio, para conseguir que se cu m p lan las prescripciones será necesario, en O tro aspecto, previo al en tren am ien to , q u e debe ser analizado con el sujeto
la m ayoría de casos, que el terap eu ta haga uso de estrategias p ara m ejo rar la es el relativo a sus sentim ientos de culpa, frustración, tristeza e, incluso, depre­
adhesión al p ro g ram a de ejercicio físico. Por ejem plo: reforzar verbalm enté al sión, q u e en tratam ientos anteriores h a experim entado cuando se veía incapaz de
paciente p o r el cu m p lim ien to de jas prescripciones. Si el paciente tiene, proble­ cu m p lir u n a dieta o in cum plía las prescripciones de actividad física oue se pro­
mas de form a co n tin u a d a para cu m p lir el program a, info rm arle de q u e no reali­ ponía, o no lograba las pérdidas de peso con la celeridad que se había propuesto.
ce u n a actividad q u e le guste o tcn'ga que hacer hasta que haya realizado el ejerci­ E ste análisis sirve de indicativo de cóm o pued e responder el paciente d u ra n te el
cio. É ste n o p u e d e p o sp o n e rse , sin o q u e , d e n tr o d e la n o rm a lid a d , d eb e tratam ien to y alertará ai terapeuta s ó b r e la necesidad-de en tre n a r al sujeco en
convertirse en algo prioritario. E stablecer en el c o n trato , a largo plazo, algún estrategias para su co n tro l. _
tipo de reconipensa q u e el paciente o b ten d rá por el cu m p lim ien to de las pres­ El análisis debe finalizar cuando cliente y terapeuta tengan claros ios aspec­
cripciones. E stablecer en el co n tra to algún tipo de castigo p o r el in cu m p lim ien to tos sobre los que se debe intervenir. U n en tren am ien to en relajación puede ser
de las prescripciones (su p rim ir u n a actividad agradable, depósito m onetario). de u tilid ad p ara reducir la activación em ocional del su jeto , si ésta es elevada.
El control estricto de los patrones de actividad física se irá suavizando a m edi­ E nseñar al sujeto estrategias de resolución de problem as conductuales y cogniti-
da que ei paciente ad quiera m ayor conciencia de sus beneficios, aprenda a p ro ­ vos y realizar una reestructuración cogniciva de sus pensam ientos desadapeados
gram ar las actividades p o r sí m ism o, tenga u n m ayor co ntrol interno del cu m p li­ tam bién favorecerá que el sujeto sea capaz de ejercer u n m ayor co n tro l sobre su
m ien to ele las prescripciones y realice las pautas de actividad física com o un em ocionalídad, cum pla las prescripciones y, de esa m anera, dism in u y a la proba-
h ábito m ás, fo rm ando parte de un nuevo estilo de vida más activo. bilid ad d e que aban d o n e ei trabam iento. F inalm ente, analizar las cadenas com -
p o rtam em ales y procesos de pensam iento en los q u e la presencia de m ayor acti­
v a c ió n , o b ie n d e e s ta d o s e m o c io n a le s p o s itiv o s o n e g a ti v o s : fa v o re c e la
sobrcingesca o el sedentarism o, perm itiéndose m o strar al sujeto q u é estrategias
de las q u e ha aprendido debe p oner en práctica, en q u é m o m en to , para inte­
4 .5. Análisis y m odificación del nivel'de activación y los estados em ocionales rru m p ir la cadena conductual (véase Vera y Fernández, 1989).
positivos y /o negativos que favorecen la ingesta y cl'sedentarism o i
?
D e sa fo rtu n a d a m e n te , c o m o vim o s c o n a n te rio rid a d , la in c id e n c ia de la 4.6. Análisis de situaciones de alto riesgo y en tren am ien to en estrategias
ansiedad y estados em ocionales positivos y/o negativos en la co n d u cta de ingesta de prevención de la recaída
de los obesos no está clara. Sin em bargo, son m uchos los pacientes que señalan
que el sentirse ansioso, solo, triste, alegre o ab u rrid o puede favorecer la co n d u cta La resistencia de la o besidad com o trasto rn o hace fu n d a m e n ta l q u e todo
de ingesta, fu n d am en talm en te, en tre horas. E ste hecho debe co n d u cir al clínico p rogram a de intervención contem ple, com o p arte del m ism o) el desarrollo de
a entrenar al paciente en estrategias de co ntrol sobre este área, fjl objetivo de la habilidades para la prevención de la recaída. D esde el m odelo de M arlatt y G or-
intervención debe ser doble: de una parte, identificar con el sujeto los estados d o n (1980)- d e trasto rn o s adjetivos se señ ala la necesid ad d e -in c o rp o ra r los
emocionales y las situaciones generadoras de ansiedad que favorezcan la ap ari­ siguientes elem entos: 1) identificación d e las situaciones de alto riesgo; 2) entre-
ción de rum iaciones sobre la ingesta; y, de otra, d o ta r al sujeto de habilidades nam jgnto en resolución de problem as para hacer frente a las situaciones de alto
conductuales y cognitivas para h acer fren te a esos estados em ocionales. rie sg |í|3 ) práctica en-el afrontam iento de transgresiones potenciales, y 4) desa-
Para lograr los objetivos señalados se iniciará u n análisis cuidadoso de las rigjl&Me habilidades cognitivas de afrontam iento para hacer fre n te 'a los co n tra­
situaciones y ios estados em ocionales ta n to positivos com o negativos im plicados tiempos.
en el paciente que estam o s.tratan d o . Revisar la inform ación recogida d u ra n te la E n el caso q u e nos ocupa, el clínico debe to m a r la decisión d e c u án d o c o n ­
fase de evaluación facilitará esta tarea, que deberá q u ed ar recogida en u n registro viene in corporar al program a esta fase. D esconocem os la existencia de criterios
de características sem ejantes a los que hem os presentado en las tablas 5, 6 y 7. que in d iq u en el m o m en to en q u e se deben abordar estos aspectos. Sin em bargo,
A sim ism o, conviene incluir en el análisis los estados em ocionales que pueden pueden ser de utilidad algunos de los siguientes: 1) se h a n m odificado o desapa­
facilitar e l’co ntrol de la ingesta y que pueden favorecer o d ism in u ir la probabili­ recido los indicadores de salud alterados (presión arterial y/o índice de colescerol
dad de seguir pautas de ejercicio físico. El com portam iento alim entario y de activi­ y/o ácido úrico elevados, etc.); 2) se ha alcanzado ei peso meca que se había p ro ­
dad física d e m uchos obesos no está afectado, m ás que el de las personas de peso puesto; 3) el sujeto ha cam biado y m antiene el co n ten id o de su alim entación; 4)
norm al, ni p o r estados em ocionales ni p o r ansiedad. Ello quiere decir que si el sujeto h a adoptado y m antiene unos patrones alim entarios m ás-correctos y un
com o resultado del análisis cuidadoso se observa que esto es io que ocurre en el nivel de actividad física, que responde al gasto energético aproxim ado de 2.000
696 SAl,DAÑA, GARCÍA, SÁNCHEZ-CARRACEDO Y TOMÁS APROXIMACION CONDUCTUAL AL TRATAMIENTO DE LA OBESIDAD 697

calorías a la sem ana, y 5) el sujeto tiene habilidades de aucorreforzam iencó y tie­ Tabla 19-8. Registro para realizar un oalance del tratamiento de la obesidad
ne apoyo social q u e le ayuda a m a n te n e r el cam bio alcanzado. Idealm ente todos
estos elem entos d eb en darse p ara in iciar u n pro g ram a de prevención de la recaí­ RESPECTO AL T IPO D E ALIM ENTACIÓN Q U E COM ÍA
da. Sin em bargo, co n frecuencia éste se inicia cu an d o se observa que el sujeto no H e suprimido o disminuido la cantidad Como más veces los siguientes
presenta dificultades en el cu m p lim ie n to de las prescripciones sem anales (recuér­ de los siguientes alimentos que no me alimentos que me convenían más:
dese que indicábam os co m o criterio de .cum plim iento un 85 p o r 100 para cad aj| convenían:
objetivo sem anal), y se h a n o b te n id o cam bios significativos en los indicadores’^ ? ’
salud y en el peso. - 1. 1.
2. 2.
D esp u és de esta valo ració n p o r p a rte del te ra p e u ta , co n v ien e analizar láfe
3. 3-
situaciones de alto riesgo, de alguna m anera ya analizadas en el apartado anterior,'
4. 4.
y evaluar con el sujeto las estrategias que p o d ría utilizar para hacer frente a las
5. 5.
m ism as. Los escasos ensayos realizados p ara in te n ta r d eterm in ar la u tilid ad de
í ,
program ar recaídas y afro n ta r dichas situaciones no parecen h ab er tenido dem a­
siado éxito. E n este sentid o parece, pues, m ás ú til practicar con el sujeto las habi­
lidades de resolución de problem as que ha ap ren d id o y d o tarlo de habilidades RESPECTO A MIS HÁBITOS DE A U M E N TA C IÓ N -
asertivas para ser capaz de decir no cu an d o así se lo haya propuesto previam ente. He mantenido los siguientes hábitos
He cambiado los siguientes hábitos
Esta fase no debe finalizar sin in fo rm a r al sujeto de los elem entos principales inadecuados: adecuados que ya tenía:
q u e h a n sido d etec tad o s como, favorecedores del m a n te n im ie n to del cam bio.
E stos son, tal c o m o h a n in d ic a d o B ro w n e ll y W a d d e n (1 9 8 6 ) y C ra ig h e a d 1. 1.
(1 9 8 5 ), los sig u ien tes: ).) p rá c tic a c o n tin u a d a d e ejercicio físico c o tid ia n o y 2. 2.
e stru ctu rad o ; 2) au to rre g istro c o n tin u o de los h áb ito s alim en tario s, actividad 3. 3.
física y peso; 3) b ú sq u e d a y m a n te n im ie n to de apoyo social q u e p o ten cie el 4. 4.
m a n tc n im ie n to 'd e l cam bio; 4) co n tro l sobre el posible in crem ento de peso, sien­ 5. 5.
d o c! in crem en to de i a 2,5 kg el criterio p ara p o n e r en práctica todas las estrate­
gias aprendidas d u ra n te la in terv en ció n , y 5) em pleo de las estrategias de preven­
RESPECTO A MI ACTIVIDAD FÍSICA COTID IA NA Y ESTRUCTURADA
ción de la recaída en las situaciones de aleo riesgo.
H e incrementado mi actividad física H e incrementado mi actividad física
cotidiana haciendo diadamente estructurada haciendo semanalmente
4.7. Finalización del tra ta m ie n to y controles de seguim iento lo siguiente: lo siguiente:

1. 1.
A ntes de dar p o r term in a d o el tra ta m ie n to se debe realizar con el paciente
2. 2.
un balance del m ism o. Para esta tarea es de gran u tilid ad em plear, de u n a parte,
3. 3.
los registros realizados al.inicio de la in terv en ció n (tablas 5,6 y 7) y analizar con 4. 4.
el sujeto si se h an alcanzado los objetivos previstos. E n la T abla 8 p ro p o n em o s 5. 5.
u n m odelo que facilita en g ran m an era esta actividad-.(véase T abla 8). C o m o se
puede observar, en.la T a b la 8 se recogen todas las áreas de los cam bios de estilo
de vida que se han pro p u esto a lo-largo de codo el p ro g ram a de intervención, y RESPECTO A MI PESO . .
se le pide al paciente q u e realice u n a valoración de có m o cree que le ha ido el He nerdido kp en 6 meses
tratam ien to . ’
Finalizado.cl análisis se iniciará la pro g ram ació n del seguim iento. G eneral­ EN C O N JU N T O , EL TRATAM IENTO M E HA ID O
m e n te , las características del tra sto rn o d e te rm in a n la frecu en cia con q u e se O M uy bien □ Bien O Regular □ Mal Q Muy mal
d eben realizar los controles. Por ello, en la obesidad e n te n d id a co m o u n trasto r­
no cró n ico es necesario pro g ram ar sesiones de seg u im ien to que, inicialm ente,
deberán ir orientadas a co n statar que el sujeto sigue ten ien d o co n tro l sobre los
cam bios en su estilo de vida. Así, en u n a p rim era fase de seguim iento conviene Fecha Firma del paciente
— ¡rí>n H m an ren ím ien to de los cam bios. Se le
698 SALDABA, GARCÍA, SÁNCHEZ-CARRACEDO Y TOMÁS APROXIMACIÓN CONDUCTUAL AL TRATAMIENTO DE LA OBESIDAD 699

proporcionará al sujeto un listado d e actividades a realizar d u ran te ej mes (para p atro n es de co n d u c ta q u e p o n e n de m anifiesto esta obsesión, com o la pobre
un ejem plo de actividades véase T abla 9) y se establecerá u n co n trato co n d u ctu al im agen corporal, los patrones de alim entación desadaptados generados por las
para asegurar el cu m p lim ien to . E n tre estas sesiones m ensuales, el sujeto y el tera­ sucesivas dietas, consecuencias m etab ó licas.d é las dietas, la alim entación dese­
peuta pued en m an te n e r contactos telefónicos y p o r correo en ios que se analicen qu ilib rad a com o consecuencia de la restricción alim entaria y los estilos de vida
los autorreg istro s de alim e n ta c ió n y activid ad física, del su jeto , su pesó y las no adecuados, com o u n excesivo o u n escaso nivel de actividad física.
dem ás actividades que se había c o m p ro m etid o a realizar. V istas las enorm es dificultades q u e se presentan p ara conseguir los objetivos
A partir del año de seguim iento es cu an d o se h a observado que los sujetos de la dieta, o para m antenerlos en ei caso de q u e éstos se consigan, así com o
presentan m ayores dificultades p^ra m an ten e r los cam bios. P o r este m otivo, es tam b ién las consecuencias negativas q u e actitudes restrictivas p u ed en contraer,
necesario alertar al sujeto sobre esta posibilidad y establecer unas sesiones, cada 6 tan to de ín d o le física com o psicológica, y el papel causal que estas actitudes p u e­
meses (con m ayor frecuencia si se considera o p o rtu n o ), para valorar con el suje­ d en ten er en el desarrollo de u n trasto rn o alim entario, n o po d em o s más que
to el co n tro l que sigué;ten ien d o sobre su nuevo estilo de vida. E sta valoración se estar de acuerdo con la sugerencia de H erm án y Polivy (1988) de q u e la dieta ha
debe realizar ten ien d o p resen te las hojas de registro realizadas al inicio de la fracasado, no sólo en sus resultados, sino en su p ro p ia concepción.
intervención (véase T abla 5) y al final de la m ism a (véaseT abia 8) y no solam en­ E n el capítulo antefior ya exponíam os cómo,- en realidad, es ei m ism o con­
te a través cic| peso, ya q u e desde u n prin cip io hem os puesto de m anifiesto que cepto de dieta el que de p o r sí parece erróneo, C onlleva en sí m ism o algo de
este cipo de: program as p reten d e de form a prioritaria el cam bio en el estilo de tem poral. Los sujetos som etidos a dietas saben que es u n a situación transitoria, y
vida del sujeto. adem ás aversiva. E stán esperando acabar con su dieta. Pero, ¿y después de la d ie­
Finalm ente, querem os recordar que las sesiones deben realizarse siem pre en ta qué? Si estas personas tienen unos determ inados hábitos alim entarios y estilos •
la clínica, no siendo suficientem ente válido recoger inform ación del sujeto vía de vida, difícilm ente m a n ten d rán sus objetivos de peso au n q u e la dieta haya sido
contactos telefónicos. C o n dem asiada frecuencia se inform a que los seguim ien­ exitosa. E n el caso de los seguidores de dietas crónicos o com edores restrictivos,
tos se han realizado p o r esos m edios, siendo m u y poco fiable la inform ación la situación de alerta es constante, y cualquier ru p tu ra de la d ieta pued e desenca­
recogida de esa m anera. d en a! c o m portam ientos contrarreguladores poco sanos.
D e nuevo estam os de acuerdo con H erm án y Polivy (1988) en que la co n ­
d u cta alim entaria de los seguidores de dietas debe ser estudiada, n o para que ello
nos enseñe a cóm o hacer las dietas m ás efectivas, sino para que nos enseñe los
8. A L G U N A S C O N S ID E R A C IO N E S PARA E L A B O R A R U N peligros que deliberadas interferencias com o las dietas p u ed en ejercer sobre un
P R O G R A M A C O G N IT IV O -C O N D U C T U A L PARA sistem a reguiado de form a natural. R ecientem ente ya se ha sugerido la m ejora de
A B A N D O N A R E L S E G U IM IE N T O C R Ó N IC O D E D IETA S los resultados en los tratam ientos de p érd id a de peso al in clu ir en los m ism os
inform ación sobre los peligros de la dieta, de los ciclos sucesivos de pérdida y
D esde el m odelo adjetivo, ya hem os p lan tead o en escc m ism o m an u al la recuperación del peso, y de la excesiva preocupación p o r el cuerp o (Blair, Lewis
im portan te problem ática del seguim iento crónico de dietas y las graves repercu­ y B ooth, 1992). '
siones para la salud y el peso que tiene este tipo de c o m p o rtam ien to . A dem ás, en Yendo m ás lejos, Polivy y H erm án (1987) h a n sugerido-la necesidad de cam ­
el aparrado 2 de este cap ítu lo señalábam os la ineficacia y, en m uchos casos, los bios e n la presión social del m edio en lo referente a las actitudes hacia el peso y
peligros de la m ayoría de las dietas que se prescriben para, de u n a parce, alcanzar la figura. Los im portantes intereses económ icos im plicados hacen que esto sea
la tan deseada pérdida de peso y, de otra, para facilitar e! m an ten im ien to de las m u ^ d ifíc il de cam biar y que, por ei m o m en to , qued e fuera del alcance de los
pérdidas de peso alcanzadas. Por ello, d en tro de este m arco, rem itim os al clínico me'ejMS de la co m u n id ad científica, que sólo pued e lim itarse a la enérgica d e n u n -
a los com entarios realizados p o r W ooíey y W ooley (1984), ya señalados en csre ciA;dé"%te hecho.
capítulo, sobre si la obesidad debería ser tratad a o no y antes de an im ar a u n "ffslEn vista de las dificultades para la transform ación dei m edio, al igual que se
paciente obeso a perder peso. ha efectuado con el tratam ien to de otros m últiples, trastornos d o n d e la in flu en ­
H em os de añadir, con LeBow (1986a), los peligros q u e p u ed en g enerar en el cia del m ed io social es im p o rtan te (estrés, tabaquism o, alcoholism o, etc.), los
caso de la infancia los fracasos d é lo s tratam ien to s, com o que el n iñ o , desilusio­ esfuerzos h an com enzado a centrarse en el desarrollo de estrategias terapéuticas
nado y débil por su fracaso, en tre en u n fu tu ro de ciclos de pérdidas y ganancias destinadas a do tar al sujeto de las «herram ientas» necesarias para hacer frente a
de peso, con todas las consecuencias negativas que ello p uede conllevar, o que estas presiones sociales (Polivy y H e rm á n , 1992; R osen, Saltzberg y S rebnik,
incluso p u ed a desarrollar co m portam ientos alim en tad o s desadapeados, prim eros 1989).
pasos del inicio de posibles anore;:ias nerviosas o bulim ias. R ecientem ente, Polivy y H erm án (1992) h an desarrollado u n program a para
T en ien d o co m o base esta inform ación, se viene sugirien d o en los últim os ayudar a la gente obesa a dejar de hacer dieta. El p ro g ram a consiste;en 10 sesio­
años que m ás q u e tratar la obesidad, debería tratarse la obsesión p o r el peso y los nes de g ru p o y persigue cuatro objetivos fundam entales:
700 SALDARA, GARCÍA, SÁNCHEZ-CARRACHDO Y TOMÁS APROXIMACIÓN CONDUCTUAL AL TRATAMIENTO DELA OBESIDAD 701

Tabla 19 9. Listado de cateas para realizar durante el seguimiento 18. .Recuerde hacer cada semana su Programación Semanal de Ejercicio; le ayudará a
saber qué debe hacer en cada m om ento y logrará quemar esas. 2.000 calorías a la
Limítese a 3 com idas diarias (y una merienda ligera). semana.

Siga com iendo a horarios regulares. 19. U se las escaleras siempre que pueda y ande codo lo que pueda. Recuerde que
haciendo eso también quema calorías.
Limítese a servirse sólo una vez en cada comida. ,$h%
■unuvr:
20. Recuerde que ahora tiene las herram ientas necesarias para perder peso y para
N o lim pie el placo. mantenerlo. S i empieza a recuperar peso (de 5 0 0 g r a 1 kilo), relea parte del
material que le d im os durante las sesiones del program a y empiece a usar las
Esté aicm o a las señales que su estómago manda al cerebro. Si está lleno, no tiene técnicas que le han ayudado en el pasado.
que continuar comiendo.
21. R E C U E R D E L L A M A R A S U S C O M P A Ñ E R O S D E G R U P O U N D Í A A LA.
6. Recuerde que ddbe com er una alimentación equilibrada, que tenga 2 5 0 calorías S E M A N A . E s importante mancenerse en contacto! con su grupo de pérdida de
m enos que las que obtuvo cuando analizó sus necesidades calóricas para mantener peso mientras continúe luchando contra este difícil problema. Ellos le animarán y
peso. . . . usted podrá animarlos. N o rompa la relación que tiene con ellos. (Para.aquellos
pacientes que siguieron el tratamiento en grupo.)
7. Registre q u é , c u á n d o y c u á n t o come, incluyendo calorías diarias, hasta que sus
objetivos finales de peso sean alcanzados y su peso se haya m antenido estable 22. Lo más sencillo y más importante que puede hacer es continuar autocom rolando
durante 3 meses. sus niveles de peso y de ejercicio. S i ve que aparece u n problem a, utilice sus
habilidades para resolver problemas con el fin de encontrar una solución lo más
8. C o n tin ú e llevando toda la com ida a las áreas de comer y com a sólo en estas áreas. rápido posible. R E C U E R D E Q U E P U E D E E M P L E A R S U R E S U M E N D E
T É C N IC A S A P R E N D ID A S Y S E L E C C IO N A R A Q U E L L A S Q U E T IE N E
9- N o realice n in g u n a actividad m ientras coma. Recuerde, es el m om ento para Q U E V O L V E R A A P L IC A R . Puede ganar la difícil batalla pata perder peso. Pero
charlar con la familia y/o amigos. debe estar dispuesto a seguir trabajando en ello de forma permanente, para tener
éxito permanentemente.
10. . U t ilic e im á ge n e s aversiyas y las c o n d u c ta s in c o m p a tib le s para lim ita r los
tentempiés extras. Registre todos los tentempiés extras. 23. T O D A S LA S S E M A N A S E N V IA R Á A S U T E R A P E U T A E L S IG U IE N T E
M A T E R IA ! . :
1 1. C o n tin ú e com iendo más despacio y concéntrese en disfrutar más de la comida.
Los 2 m inutos de pausa a mitad de la com ida son ahora opcionales, pero si se da 1. Los aucorregiscr05 diarios de alimentación.
cuenta que vuelve a com er m u y deprisa, vuelva a realizarlos. 2. Los autorregiscros diarios de actividad física.
3. La Programación Semanal de Actividad Física.
!2. D u ra n te este prim er mes de seguim iento, seguirá com iend o con cubiertos de 4. E l Listado de Actividades Realizadas, recordando anotar su peso.
postre, irá más despacio y apreciará m ás ios alimentos que come. 5- Su Gráfica D iaria de Calorías Consum idas mediante Actividad’ Física.

1.3. Siga haciendo distinguible su área o zona de comer. 24. Recuerde que tiene 2 citas semanales con su terapeuta:

14. Use pensamientos positivos para contrarrestar pensamientos negativos y excusas. 1. Envíe el sobre por correo con todo su material.
2. Acuérdese del día que le llamará p or teléfono. ¡ N O N O S F A L L E ! :
15- M antenga el control sobre su acto de comer. N o se sienta obligado a comer cuando
no es su hora, o cuando le ofrezcan alim entos que sabe que no le convienen. 25- S í se ve abatido y cree que n o vale la pena seguir peleando^ N O D U D E E N
Rechace los alimentos. ¡S E A A S E R T I V O ! Después se sentirá m ucho mejor. L L A M A R N O S , intentaremos echarle una m ano. S i n em bargo, R E C U E R D E ,
U S T E D ES E L Ú N IC O Q U E P U E D E C O N S E G U IR L O , y S A B E Q U E
16. S i está nervioso, enfadado o aburrido, y sólo piensa en comer, utilice la relajación PUEDE.
paca inten tar controlar esas ganas de com er. S i la relajación n o Le funciona,
recuerde'que puede aplicar conductas incompatibles y/o im aginación avetsiva. (M odificada de Kitschcnbaum , Johnson y Scaloñas, 1987/1989.)

17. M a n te n g a su nivel de ejercicio a 2.000 calorías semanales y regístrelo diaria y


sem analincn te.
702 SAI.DAÑA, GARCÍA, SÁNCHIiZ-CARRACBDO Y TOMÁS APROXIMACION CONDUCTUAL AL TRATAMIENTO DE LA OBESIDAD 703

1. H acer a ios sujetos p articipantes conscientes sobre su co n d u cta restrictiva y todo después de tenerse la clara convicción y certeza de que lo verdaderam ente
sus efectos. peligroso para la salud es no m an ten er u n peso estable (aunque sea p o r encim a
2. A yudarles a ab an d o n ar las dietas si io desean. de los estándares norm ales) a lo largo de la vida de u n individuo, así com o los
3. Ponerlos en con tacto con sus cuerpos y sentim ientos. ciclos repetidos de pérdida-recuperación de peso.
4. S ustituir sus actuales patro n es de alim entación por conductas alim entarias Por ello nos atrevem os a sugerir que inform ar a los sujetos obesos de los pro­
norm ales. blem as que presentan p a ta su salud las conductas restrictivas y los ciclos repeti­
dos de pérd id a-recu p eració n de peso, co m b in a d o co n la m o d ificación de los
Los sujetos de este estudio, todos m ujeres, tenían u n a m edia de edad de 41,3 hábitos alim entarios y los patrones de actividad física inadecuados, y con u n tra­
años y un porcentaje d e sobrepeso del 56,6 p o r 100. Las sesiones desarrolladas tam ien to de los problem as perceptivos, em ocionales y conductuales derivados de
en grupo, sernanaim em e, con u n a du ració n de 2 horas servían para inform ar a (a im agen corporal n e g a tiv a p u ede ser u n abordaje m ás que satisfactorio para
las obesas de aspectos im p o rcan tes.d e vivir sin seguir dietas, realizar ejercicio físi­ aquellos sujetos cuyo p ro b lem a fu n d a m e n ta l está en q u e son obesos en una
co y discutir de qué m anera el seguim iento de las dictas repercuda en la vida de sociedad en ia que prim a la delgadez, siendo la presión de esta sociedad la que
las mujeres. Tras seis meses de seguim iento consiguieron que las m ujeres a u m e n ­ está a ten tan d o co n tra su salud.
taran significativam ente su auto estim a y que dism inuyeran los síntom as depresi­
vos, su patología alim entaria y su nivel de restricción. Esto se acom pañaba de
m ejoras en sus estilos-de vida. Sin em bargo, la insatisfacción corporal persistió.
A este respecto los au to res m en c io n a n q u e las p a rticip an tes no red u jero n su
peso, pues no era objetivo del program a.
A la luz de estos resultados, investigadores preocupados p o r el estu d io de
trastornos ele la im agen corporal están em pezando a elaborar program as de trata­
m iento para pacientes obesos, ya q u e hasta recientem ente este tipo de program as
eran aplicados casi de form a exclusiva a pacientes anoréxicas y bulím icas. H asta
donde nosotros sabem os, el p ionero de esta nueva línea de trabajo es Rosen, el
cual ha aplicado recien tem en te, en la U niversidad d e-V erm o n t (E E U U ), u n
program a de estas características a pacientes con o besidad m o d erad a y grave
(Rosen, com u n icació n personal). El pro g ram a de tratam ien to diseñado para tra­
tar a obesos crónicos, parte del desarrollado p o r Rosen (.1992, cfr. Raich, M ora y
Soler, en prensa), para ab o rd ar la im agen corporal com o u n trastorno dism órfico,
el cual a su vez se basaba en elem entos d¡e la terapia de C ash (1990, cfr. Raich,
M ora y Soler, en prensa), y tiene com o objecivo incidir sobre los aspectos p er­
ceptivos y cognitivos alterados y en las conductas de evitación a causa de proble­
mas corporales. Para alcanzar los objetivos, el program a consta de los siguientes
com ponentes: 1).e n tren am ien to en percepción corporal correcta; 2) desensibili­
zación .sistemática im agina! y en vivo para d ism in u ir la ansiedad que generan
distintas parces del cuerpo; 3) reestru ctu ració n cognitiva de ios p en sam ien to s
negativos relacionados.'con el rechazo y la crítica d ebido a la im agen corporal; 4)
desarrollo de habilidades de a fro n ta m ie n to de estrés; 5) exposición en vivo a
situaciones que provocan m alestar; 6) elim inación de rituales de com p ro b ació n y
com paración con otras personas, y 7) desarrollo de habilidades para la preven­
ción de la recaída, fu n d am en talm en te habilidades asertivas. A u n q u e los resulta­
dos con pacientes obesos crónicos no h an sido publicados, parece que son pro-
m etedores!
D esde n uestro p u n to de vista, en la línea que estam os p resentando, nos pare­
ce m u y su g eren te la elaboración de program as m ixtos, que co m b in en los ele­
m entos p lan tead o s p o r Polivy y H erm án (1992) con los propuestos p o r Rosen
(1992) para hacer frente a la «plaga» del seguim iento crónico de dietas, sobre
B IB L IO G R A FÍA

«A b a n d o n o s terapéuticos en un program a de tratam iento am bu latorio d e a lco h o lism o », Adicciones,


2,3,191-208.
A b el, E. ( i 9 8 6 ), M arihuana, tabaco, alcohol y reproducción, M a d rid , D ía z de Santos.
Á beiia , D . (1 9 9 3 ), P ró lo g o , en M . Casas y M . G ossop (ed s.), Tratamientos psicológicos en drogode-
pendcncias: Recalda, y prevención de recaldas (pp. v -x i¡), Sitges, E d icion es en N eu rociencias.
A b lo n , J. (1 9 8 9 ), «Perspectivas de los grupos fam iliares d e A l- A n o n » , en Estes, N .J., H ein en m a n n ,
M .E . Alcoholismo: Desarrollo, consecuencias y tratamientos (p p . 4 4 0 -4 5 1 ), M c G t a w - H ill huera-
m ericana d e España, M a d rid .
A brah am , S. & N o rd sieck , M . (1 9 6 0 ), «R ela tio n sh ip o f excess w e ig h t in ch iidren and adules»,
Public H ealth Repares, 75, 263-273. .
Abcam s, D .B ., N iu ta , R .S . (1 9 8 7 ), «S o cia l le a m in g th e ory o f a lc o h o l use an d abu se», en H . Blane,
K . L eo n a rd (ed s.), Psychological theoríes o f d rin k in g a n d alcoholism (1 3 1 -1 8 0 ), N u e v a Y ork .
G u ilfo rd Press.
A bram s, D .B ., W ils o n , G .T . (1 9 7 9 ), «E fíccts o f a lcoh ol o n social anxiccy; in w on ien : C o g n itiv c
versus ph ysioiogicai proccsscs», JournalofA bnonnalP sychology, 88, 161-173. •
A bram s, D .B . y Bicner, L . (1 9 9 2 ), «M o tiva cio n a l characteristics o f sm okers at 'the w ork p la ce: A
p u blic health ch allenge», Prevcnüve M edicine, 2 1 , 6 7 9 -687. ' ■
A d a m e, D ., R a d cll, S. y Johnson, T . (1 9 9 1 ), «Ph ysicai ficness, b o d y im age an d locus o f co n tro l in
co llege w o m e n dancers and nondancers», Perceptual a n d M otor Skitls, 72, 91-95-
A da m e, D ., Johnson, T . , C o lé , S., M atthiasson, H . y Abbas, M . (1 9 9 0 ), «Physicai fitness in rela­
ción co am ounc o f physicai cxercise, b o d y im age, and locus o f co n tro l a m o n g co llege m en and
w o m e n », Perceptual a n d M otor Skills, 70,1347-135Q.
A dam s, J .W . (1 9 7 8 ), Psychoanalisis o fd ru g dependeríce, N u e v a Y o rk , G ru ñ e y Scratton.
A d a m s, L .B . y Shafer, M .A .B . (1 9 8 8 ), «E a rly m anifcscations o f e a tin g disorders ín adoíescem s:
d e fin in g those at th k » , J o m n a l o f N utrición Education, 20(6), 3 0 7 -313. •.
A da m s, N . , Ferguson, J., Stunkard,. A . j . y A g ía s , S. (1 9 7 8 ), T h e e a tin g b eh a vio r o f obesc and
n on obese w o m e n , Behavior Research a n d Therapy, 16, 225-232.
A desso, V.J. (1 9 8 5 ), «C o g n ic ív e factors in a lcoh ol and d ru g abuse», en G a ü zio y S .A M aisco (eds.),
D cterm inants o f substance abuse: Biological, psychological a n d environm ental factors (p p . 179-
2 0 8 ), N u e v a Y o rk , Picn u m Press.
A g e ll, G . y Rochblu m , E .D . (1 9 9 1 ), «E ffcc ts o f clien t’s obesiry a n d gen d er o n the therapy ju d g-
ments o f psych ologists». Profesional Psychology: Research a n d Practice, 2 2 (3 ), 223 .229.
Agras, W .S . (1 9 8 7 ). E ating disorders: M anagem ent o f obesity, bulim ía, a n d auorexia nervosa, N u e v a
Y o rk , Perga m o n Press.
A gras, W .S . y W e rn e , J. (1 9 8 1 ). «D iso rd ers o f ea tin g », en S .M . T u rn e r, K .S . C a lh o u n y H .E .
A dam s (ed s.), H andbook o f clinical behavior therapy (p p . 2 1 4 -2 3 9 ), N u e v a Y o rk , John W ile y
and Sons.
A gras, W .S ., T a y lo r, C .B ., Feídm an , D .E ., Losch, M . y Bu rnctt, K -F . (1 9 9 0 ), «D e v e lo p ín g -c o m -
puter-assisted therapy fo r the crcatm ent o f o b esity», Behavior Therapy, 2 1 (1 ), 99-109.
Alascrué, A ., Sitges, A -, Jaurrieta, E. y Sitges, S. (1 9 8 2 ), «V a lo ra c ió n de los parám etros a n trop o m é­
tricos en nuestra p o b la ció n ». M edicina Clínica, 78, 407-415.
Alastrué, A ., Sitges, A .S ., jau rrieta , E., P u ig, P „ A b a d , J .M . y Sitges, A .C . '(1 9 8 3 ), «V a lo ra ció n
a n tropom étrica del estado d e n u trición : norm as y criterios d e desnu trición y o besidad», M ed i­
cina Clínica, 8(7,691-699. :
«A lc o h o l, expectan cy and stress: M ec h o d o log tc al conccrs w ith clip expectan cy design », Addictive
Behaviors, 6, 1-8. •-
A lco h o lics A n o n yn iu s (1 9 7 4 ), W orld directory, A ico h o lics A nonym .ous, N u e v a Y o rk . .
A lcxan der, B .K ., y H a d a w ay, P .F . (1 9 8 2 ), «O p ia ce addiction: T h e case fo r an adaptive oriénta-
tio n », PsychologicalBulletin, 9 2 , 367-381, • Y*
706 B IB L IO G R A F IA BIBLIOGRAFÍA 707
Alexandcr, J., )• Parsons, B.V. (1982), Functionalfitmily thcrapy, Brooks/Cole, Monterrey, California. Annis, H.M. (1982c), Cognítive Appraisal Questionnaire, Toronco Addiccion Research Foundation
Alfonso, M. c ¡báñcz, P. (1982), £1 tabaco, Madrid, Mezquita. o f Ontario.
Aiford, G.S.(1980), «Alcoholics Anonymous: An cmpirical outcome study», A ddictivc Behaviours , Atrás, H.M. (1984), inventory o f drin kin g sítuafions. Short Form, Addiction'Research Foundation.
5,359-370. Toronto.
Alonso, ]., Pámics, A., Ségovia, C-, Amedo, A., Dbnia, A-, y Orci, T. (1984, noviembre), Preüa- Annis, H.M. (1986), «A relapse preven tion model for treatmenc of alcoholic», en W.E. Miller y N.
Icnfa d ’obesitat en escolan. Comunicación presentada en el XXlIb Congrbs.de Mctges i Biólegs Hcathcr: Trcating A ddictivc Bebaviors. Processes o f change (pp. 407-421), Plenurr. Press, Nueva '
de Llengua Catalana, Benicassim, Castellón. York.
Altcrman, A.i-, y Tarccr, R.E. (1981), «The transmission of psycbological vulnerability: Implica- Annis, H.M, (1987). S ituational confidente questionnaire (SC Q -39), Addiction Research Founda­
fions fot alcoholism cciology», J o u rn a l a fN crvo tts a n d M e n ta l Distase, 171, 147-154. tion, Toronto, Canadá.
Álvarez-Soto, E. y Becoñn, E. (1991), -'Efectividad de los programas para dejar de fumar en fun-' Annis, H.M.(1982b), Situ a tio n a l confidcnce questionnaire, Toronto, Addiction Research Founda­
ciAn de íinalizar o no eí tratamiento», Revista Española de Drogodependencias, ¡ 6, 19-28. tion.
Allcock, C.C. (1986), «Pathological G^mbling», Australian a n d N e w Z ealandJournal o f Psychiatry, Annis, H.M., Davis, C.H. (1989), «Relapse Prevención», en Hcstcr R., y MiüerW., F la ñ d b o o k o f
2 0 , 259-265- i alcoholism a n d treatment appróaches. Effective altern a tiva (pp.170-182), Pcrgamori Press
Allcock, C.C. y Dickcrson, M. (1986), The C uide to Good Cam bling, Wencworth Fails, Australia, Annis, H.M., Davis, C.S., Graham, M., Levinson, T. (1987), A controlled tried o f rciapse preven tion
Social Science Press. procedieres based on sclfefficacy theory. Sin publicar.
Alling, C., Balldin, J., Bokstrom, K., Gottfrics, C.G., Karlsson, I..y, Langstrom, G. (1982), «Stu- Annis, H.M., Graham, J. M. (1988), S itu a tio n a l C onfidcnce Q uestionnaire (S C Q ) uscr’s guide,
dics on duration of a. late rccovcry period after cbronic abuse of echanol», Acta Psychiatr Scand, Addiction Research Foundarion of Ontario, Toronto, Canadá.
66, 384-397. Annis, H.M., Graham, J. M-, Davies, C.S. (1987), Inventory o f d rin kin g situations (1D S) user's g u i­
Allison. D.B. y Heslaka, S. (1991), «Toward an empiricaily derived typology of obese persons», de, Addiction Research Foundation of Ontario, Toronto, Canadá.
¡m ern a tio n a l Jou rn a l ofO besity, ¡5 , 7 4 1 -7 5 4 . Annis, H. M. y Davis, C. S. (1988), «Assessmcnt o f cxpectaucics», en D.M. Dcmovsa y G.A. Mar-
Allison, D.B. y Hcsbka, S. (1993), «Emoción and eating in obesit)'? A critical analysis», / nternatio - latt (eds.), Asscssment o f addictivc bebaviors (pp. 84-3 11), Nueva York, Guiiford Press.
n a l Jo u rn a l o f EacingDisorders, /3 (3 ), 289-295- Annis, H.M. y Marrin, G- (1985), D ru g -T a k in g C onfijence Q uestionnaire. Addiccion Research
Allison, D.B., Kalinsky, L.B. y Gorman, B.S. (1992), «A comparison of rhe psychomccric proper- Foundation o f Ontario, Toronto, Canadá.
tics o f three measuresof Dietary Restraint», PsycbologicalAsscssment, 4, 391-398. Annis, H.M. (1984), Situ a tio n a l Confideitce Questionnaire (shortform ), Toronto, Addiction Rese­
Aliport, G. W. (1937), P attcrn andgroipsh inpersonality, Nueva York, Holt, Rineharr, Winston. arch Foundation of Ontario.
American Psycbiatric Association (1980), Diagnostic a n d Statistical M a n u a l o f M e n ta l Disorders (3.‘ Annis, H.M. (1986), «A relapse prevención model for treatment o f alcoholics», cr. W. R. Miller y
cd.), Washington, DC: Autor. N. Hcathcr (eds.), Treating addictivc bebaviors: Processes o f change (pp. 407-433), Nueva York,
American Psycbiatric Association (1987), Diagnostic a n d Statistical M a n u a l o f M e n ta l Disorders (3-* Plcnum Press.
ed. rcv.), Washington, DC, A.P.A. Annis, H.M. y Graham, j.M . (1988), S ituational Confidcnce Questionnaire (SC Q -39): User's guide.
American Psyciiiatric Association (1988), DSM. lü-R. M a n u a l Diagnóstico y Estadística de los tras­ Toronto, Addiccion Research Foundation of Ontario.
tornos mentales, Masson, S.A., Barcelona. Amia, G. (1979), «Glamblcrs Anonymous», en, D. Lestcr (ecf): C am bling Today, Springfiek!, Illi­
American Collcge o f Sports Medicine (1990), «Posición statement on che rccommendcd quantity nois, Charles Thomas.
and quality of excrcisc Por developing and maintaining ficness in hcaltliy adults». M edicine a n d Apter, M.J. (1982), The cxpcrience o f motivación: The tbcory o f psycbological reversáis, Londres, Aca-
Science in Sports a n d Exercise, 2 2 , 265-274. dcmic Press.
American Lung Association (1980b), A Úifetime o f fc e d o n i fro m smoking, Nueva York, American Apter, M.¡. (1989), Reversal tbcoiy. M oüvotion, emotion andpersonality , Londres, Roudedge.
í.trrig Association. Armor, D.J., Polísh, j.M ., Stambul, H.B. (1978), Alcoholism a n d treatmenp, Nueva York, Wiley
American Lung Association (1980a), F'rcedom fr o m sm oking in 2 0 days, Nueva York, American and Sons.
Lung Association. Armscrong, J. D. (1958), «The search for the alcoholic personality», The A nnals o f the Am erican
American Psycbiatric Association (1980). «Diagnostic and statistical manual o f menta! disorders», Academy, 3 1 5 , 40-47.
3.' ed. Washington, D.C., Am erican Psycbiatric Association {M a n u a l diagnóstico y estadístico de Aronfrced, ). (1968), «Conduce and couscicnce», Academic Press, Nueva York.
ios trastornos mentales, Barcelona, Masson, 1984). Arribas, M.P. y Martínez, J.J. (1991), «Tratamiento individual de jugadores patológicos: descrip-
Amsc!, Z., Mande!], W., Mattliias, L., Masón, G. y Hocbcrman, I. (1976), «Reiiability and vali- de casos». Análisis y M odificación de Conducta, ¡7 , 255-269.
dity of sclf-reporccd- iliega! activicics and drug use collected from narcotics addiets», Intcrnatio- Ash§|fn B., Donner, L. (1968), «C ovcrt sensitation vm h alcoholics; A contcoücd replicador,», en
nal Jou rn a l o f Addictions, 11,325-336. . . .á^fB cbat/iour Research a n d Therapy, 6 ,7 -1 2 .
Anderson, G. y Brown, R.LF. (1984), «Sensación seeldng and arousal.in real and laboratory gam- J^.kton, H. y Golding, J.F. (1989), «Smoking: motivatton and fnodels», en T. Ney y A. Gale
bling», Brítish Journal o f Psycbology, 85, 401-410, (eds.), Sm oking a n d h u m a n behavior{pp. 21-56), Chic.hester, Wiley. ,
Annant, S-S. (1967), «A note ón the trentment o f alcoholics by a verbal aversión rcchniques», Ashton, H. yStepney, R. (1982), Sm oking. Psycbology a n d Pharmacology, Londres, Tavistok.
Canadian Psychologist, ! , 19-22. Actíe, I. y Brooks-Gunn, J. (1989), «Dcvciopmcnt of eating problems in adolesccnt gitls: a longi­
Amane, S.S. (1968), «Treatment of alcoholics and drug addiets by verbal aversión tcchniqucs», en tudinal study», DevelopmentalPsycbology, 2 5 (1), 70-79.
International Jo u rn a l o f the addictions, 3, 381-388. Avía, M. D. (1989), «Alteraciones de la personalidad y personalidades anómalas», en E. ¡báñez y
Anuís, H.K. (1986b), «A relapse prevención model for treatment o f alcoholics», en D. Curson, H. V. Pelechado (eds.). Personalidad, Madrid, Aihambra.
Rankin y E. Shephc'rd (cds.) Relapse in Alcoholism, Northampton, Alcohol Counselling and
Informador Service.
Annis, H.M. (1982a), Inventory o f drinking situations (ID S -I0 0 ), Addiccion Research Foundation Backeiand, F., Lundwall, L.K., y Shanahan, T. (1971), «Correlates o f outcome in disuífiram treat­
o f Ontario, Toromo. ment of alcoholism», J o u rn a l ofN ervous a n d M entalD iseasc, 153, 1-9.
708 BIBLIOGRAFÍA BIBLIOGRAFÍA 709

Backciand. F-, Lundv.-H!, L .K ., y K issía, B. (1 9 7 5 ), «M c th o d s fo r che creacmcnc o fc h r o n ic alcoho- Barnetr, L , y N iz e l, M . (1 9 7 9 ), «R eia tion sh ip o f instrum ental and a ffecü on al beh avior a n d self-
jism: A criúcal appraisal», en Y . Israel, (e d .). Research Advances in Alcohol a ndD rugP roblem s, 2, csteem co m arital satisfacción in distressed and nondistressed cou ples», Journal o f Consulting
7, pp 2 4 7 -3 2 8 , John W ilc y and Sons, N u e v a Y ork . a n d C linical Psychology, 47, 946-957.
Bacr, D .j., y C e rra d o , j . j . (1 9 7 4 ), « H e r o ín addicc reiavionships w ich parents d u rin g ch ild h o o d and Bartct, T .J ., Sachs, L .B . (1 9 7 4 ). «T e s t o f the ciassicaí c o n d íd o n in g expianau on o fc o v e r t sensitiza-
eariy adoicscenr ycars», Jo u rn a l o f Genetic Psychology, i 2 4 , 99-103- d o n », Psycbological Reports, 3 4 , 1312-1314.
Bacr, J.S., H o k , G .S . y L ich ten stein , E. (1 9 8 6 ), «S elf-effica cy and sm old n g reéxam ined: Construcc Battjes, R .j. (1 9 8 8 ), «S m o k in g as an issue in alcoh ol and d ru g abuse creatm enc», A ddictive Beha-
val.idiry and clin ica l u ciliry», Jo u rn a l o f Consulting a n d C linical Piychology, 54, 846-852. ^ . viors, 13, 225-230.
Bacr, J.S. y Lich tenstein, E. (1 9 8 8 ), «C o g n itiv e assessmcnt in s m o k in g cessarion.» en D . M . Dono-^Jpp; Bauma.n, K .E . y D cnc, C . W . (1 9 8 2 ), «In flu en c e o f an o b jc c d v e measurc o n self-reports o f beha-
van y G .A . M uríate (E d s .), Assessmcnt o f addictive behaoiors. N u r v a Y o rk , G u ild fo rd Press. v io r », Journal o f A pplied Psychology, 67, 623-628.
B ald w in , S. (1 9 9 1 ). « H e lp in g che u nsure», en R . D a v id s o n , S. R o lln ic k y I. M a cE w a n (ed|?p:'. Bauman, K .E ., Foshee, V .A . y H a le y , N .J. (1 9 9 2 ), « T h e interacción o f so cio log ica l a n d bio logica l
C ounsrílingproblem drinkers (p p . 3 9 -5 7 ), Londres, Roucledge/Tavíscock. factors ín adolcscent cigarerte sm okin g», A ddictive Behaviors, 17, 459-467-
Bandics, F .I., C a m p o s B.J. (1 9 8 4 ), «L a tolerancia cond uctu aí a las drogas: ¿aprendizaje de toleran-' . Bcach, H .D . (1 9 5 7 ), «M o r p h in e n ddiction in raes», C anadiari Jo u rn a l o f Psychology, 11, 1 0 5 -112.
cía o a prendizaje d isociado?», Inform es de Psicología, 8 2 , 507-582. Beck, A . T . (1 9 7 0 ), « C o g n itiv e therapy: N acu re and relación to beh a vior therapy», Behavior The­
Handura, A . (1 9 6 9 ), Principies o fB eh a vio r Modificación, E n g lc w o o d C liffs , N . j . , P rcm ice H all. rapy, 1, 184-200.
Bandura, A . (1 9 7 7 b ), Social Icarning theory, E n g lc w o o d ClífFs, N .J ., P rc m ic e H a ll. Beck, A .T , (1 9 7 8 ), .Depreision inventory, Ph iladclph ia, C ern er fo r C o g n itiv e T h cra p y .
Bam itira, A . (1 9 7 7 ), «S elf-E ffica cy : T o w a r d a u n ify in g th eory o f behavioral ch nnge», Psycbological Bcck, A . T . , Rush, A.J., Shaw, B.F. y E m cry, G . (1 9 8 3 ). Terapia cognitiva de la depresión, Descléc
Rancio, 8 4 , 191-295- de Brouw er, Bilbao.
Bandura, A . (1 9 7 8 ), «R eficccion s o » s c lf effic a c y », Ádvances in Behavioral rescarch a n d thcrapy, i, Becoña, E. (1 9 8 5 ), « L a técnica d e fu m ar rápid o: una re visió n » Revista Española de Terapia del
2 3 7 -2 6 9 . ■ Comportamiento, 3, 209-243.
Bandura, A . (1 9 7 8 ), « T h e s c lf sysccm in reciprocal d eterm in ism », Am erican Psychologist, 3 3 , 344- Bccoñn, E. (1 9 8 6 ), La relación actitud-conducta, Santiago de C o m p osteia , G ria l.
358. .' Becofia, E. (1 9 8 6 a ), «Análisis d e los riesgos en la aplicación d e la técnica de fum ar rá p id o », Galicia
Bandura, A . (1 9 3 1 ), « S c lf refercnce th o u glu : A d ev eio p m en ta i anaiysis o f s e lf effica cy», en j . H . Clínica, 5, 161-166.
Flavcli, L. Ross (cd s.), Social cognitive dcvclopment: Fivnticrs a n d possible fiitures. C a m bridge, Becoña, E. (1 9 8 7 a ), « L a in terven ción psicológica para la e lim in a ció n d el hábito d e fum ara, en J .M .
C a m b rid g e U u ivcrs ity Press. Buceta (c d .). Psicología clínica y salud: aplicación de estrategias de intervención (p p . 25 7 -2 8 2 ),
Bandura, A . (1 9 8 2 ), «S cif-effica cy m echan ism in h u m a n ag cncy», A m erican Psychologist, 3 7 , 122- M a d rid , U N E D .
147. Becoña, E. (1 9 8 7 b ), «L a m o d ific a c ión del co m p o rta m ie n to de fum ar, p o r m e d io d e la técnica de
Bandura, A . . (5 9 8 3 ), Social fo u n d a tio n ofthotcght a n d acción, E n g lc w o o d C liffs , N .J. P rcm ice H a ll. fu m ar rá p id o », Revista Latinoamericana de Psicología, 19, 19-30.
Bandura, A . (1 9 8 6 ), Social fo n n d a tio n s o f chaught a n d acción: A social cognitive theory, E n glcw o od B ecoña, E. (1 9 8 7 c ), « L a técn ica d e red u cció n gradual de in gestió n de n ico tin a para d eja r de
C liffs , N . j. , Prencice H a ll. fu m a r», Psicjuis, 8, 48-49.
Bandura, A . (1 9 8 6 ), Pensam iento y acción. Barcelona, M a rtín e z Roca. Becoña, E. ( Í9 8 7 d ), «E l tratam iento de fum adores con el chicle con nicotina: una revisión », Revis­
Banis, H .T . , V acn i, J .W ., W a lla n d cr, J .L., K o rsch , B .M ., Jay, S .M ., A d le r, R ., G a rcía -T e m p le, E. ta de Análisis del Comportamiento, 3, 175-187.
y N c g rc te , V . ’ (1 9 S S ), «Ps.ychologicaí and social adjusemene o f obese cliild ren and rb eir fa m i­ Becoña, E. (1 9 8 8 ), «Estado accual del tratam iento conductuaí d e la o besidad», Revista d e Psicología
lia , C hild: Care, Elealth a n d Developmcnc, 7-/, 157-173. Generaly Aplicada, 4 2 (1 ) , 93-102.
B aim istcr, G . (1 9 7 7 ), «C o g n itiv e and beh a viou r tbcrapy in a case o f com pu lsivo g a m b lin g », Cogni­ Becoña, E. (1 9 8 9 a ), «Evalu ación de la conducta de fum ar. I. M ed id a s conductuales, escalas y cues­
tive Thcrapy a n d Research, J ,2 2 7 - 2 3 7 . tion arios», Revista Intercontinental de Psicología y Educación, 2, 13-36.
Baranowski, T . (1 9 9 0 ), «R e c ip ro c a l d eterm in ism at the stages o fb e b a v io r change: A n integration Becoña, E. (1 9 8 9 b ), N icotine fa d in g a n d smokcbolding in sm oking cessatiom, in fo rm e pesentado en
o f com im m iiry, personal a n d beh avioral perspectives», International Qiiarterly o f C om m unity la T e rc e ra C o n fere n cia Europea d e Salud P sicológica, U tréch t, H o lan d a .
H ealth Educación, JO, 2 9 7 -327. Becoña, E. (1 9 8 9 c ), U tilidad de ¡a teoría de la acción razonada en la predicción del núm ero de. ciga­
Bnrbcr, J .G .. C o o p c r , B .K ., y H c a th e r, N . (1 9 9 1 ), « T h e S ítu ation ai C o n fid e n c e Q u estion n aire rrillos fu m ados en e l tratam iento de fum adores, co m u n ica ción presentada ai í í En cu en tro Ib érico
(H e r o in )», The International J o u rn a l o f the Addictions, 2 6 , 565-575. de T e ra p ia C om p orta m en cal, Cádiz.
B arbón T ., B row n . j , , D e l Boca, F. (1 9 9 0 ), « V a lid ir y o f s c i f reports in applicd rescarch o n a ddicti- Becoña, E. (1 9 8 9 d ), « O efe ito p laceb o», Jo rn a l de Psicología, 8, 11-17.
vc behaviors: Face o r ficc ió n », BehavioralAssesment, 12, 5-34. B ecoña, E. (1 9 9 0 ), «Estrategias efectivas para dejar d e fu m a r», Revista Española de Terapia del
S a ib or, T .F ., Scephens, R .S ., M n rlatt, G .A . (1 9 8 7 ), «V e rb a l repore m erhods in clin ical rescarch on Comportamiento, 8, 91-108. :
aScoholism: Rcsponsc bias and its m in im iz a rio n », Jo u rn a l o fS tu d ies on Alcohol, 48, 5, 410-424. Becoña, E. (1 9 9 1 ), Theprevalence o f pathologicalgam bling in Galicia (Spain), in fo rm e presentado a
Barca, A ., O te ro , J .M ., M ir ó n , L . y S an toru m , R. (1 9 8 6 ), «D eterm in a n te s fam iliares, escolares y la Sociedad de Estudio d el ju e g o , Londres, noviem bre.
grupnScs del con su m o d e drogas en la adolescencia: im p licacion es para el tra ta m ien to», Estudios Becoña, E. (1 9 9 la ), « E í program a para dejar d e fu m a r», J A N O , 41, 1874-1878.
de Psicología, 25, 103-109. Becoña, £ . (1 9 9 1 b ), «T ra ta m ien to psicoló gico de la adicción al ta b a co», e n G . Buela y V .E . C a b a ­
Barkcling, S ., E km an, S. y Rossner, S. (1 9 9 2 ); «E acing beh a viou r in obese and n orm al w cigh c 1 i- llo (co m p s .), M a n u a l de psicología clínica aplicada (p p . 3 6 5 -3 8 1 ), M a d rid , S iglo X X I .
y c a r-o ld c h iíd rc n », International Jo u rn a l o f Obesity, 16, 3 5 5 -360. Becoña, E. (1 9 9 2 ), «L a técnica de reducción gradual d e in gestión d e n icotin a y alquitrán: una revi­
Parker, j. C , . y M ille r , M . (1 9 6 6 ), «A v e rs ió n thcrapy fo r com p u lsive ga m b lin g » (C a rta al ed ito r). sió n », Revista Española de Drogodependcnctas, 17, 75-92.
Lancee, ¡ (7 5 4 8 ), 926. Becoña, E.. (1 9 9 2 a ), Breve gula para deixar de film a r e mañterse sen faceto, S an tiago d e C om posteia,
Uurker, j. C . . y M ille r , M . (1 9 6 8 ), «A v ersió n T h e ra p y fo r C o m p u ls ive G a m b lin g », The Jo u rn a l o f C on sellcría de Sanidade.
Ncruotrs and- M e n ta l Distase, ¡4 6 , 2 8 5 -302. : Becoña, E. (1 9 9 2 b), Evaluación de la eficacia de las acciones emprendidas p o r la Coiisellería de Sani­
Barncs, G . M . (1 9 7 7 ), « T h e d cv clo p m en t o f adolescenr d rin k in g beh avior: A n cvalutacion review d a d de la X u n ta de Galicia en el D ía M u n d ia l sin Tabaco (3 1 d i mayo de 1992), Sanciago de
o f the im pace o f the socia lizatio n process •'•¡thin che fa m iiy », Adolcscence, 12, 571-591. C om p osteia , Consellcría de Sanidad. j
710 BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFÍA 711

Bccoña, I-I. (1 9 9 3 ). E l juego compulsivo en la com unidad autónom a gallega , -Santiago de C o m p ostela , Becoña, E ., Lista, M .J . y Froján, M .J. (1 9 8 9 ), «¿ P o r qu é los sujetos recaen en. los tratam ientos para
Conscllcría de Sanidade da X u n ta de G alicia. dejar d e fumar? U n estudio ex p lo ra to rio », Revista Española de Drogodependenáas, 14, 29-36.
Bocona, E. (1 9 9 3 ), «L a u tilidad de la teoría de la acción razonada en la p redicción de la abstinencia Bccoña, E-, Palom ares, A . y G arcía, M .P . (1 9 9 4 ), Prevención y tratam iento del tabaquismo, M a d rid ,
en el tratam iento d e fu m adores», Revista Española de Drogodependenáas, 18, 3-14- . Pirám ide.
Bccoña, E. (1 9 9 3 ), Programa p a ra deixar de fu m a r , Santiago d e C o m p ostela , S ervicio de Publica­ Becoña, E., Palom ares, A . y G arcía, M .P . (1 9 9 4 ), Tabaco y salud. G uía p táctica de prevención y tra­
ción*. da U niycrsidade d c S antiago d e C om p ostela. tamiento. M a d rid . Pirám ide.
Becoña! E. (1 9 9 3 b ), '«Técnicas de solu ción de problem as» en F.J. Labrador, J.A. C ru za do y M . Bedi, A . (1.987), «A lc o h o lis m , deug abuse and o th er psychiatric disorders», en R : E. H errin gto n ,
M u ñ o z (c o o r d .), M a n u a l de técnicas de m odificación y terapia de conducta (p p . 7 1 0 -7 4 3 ). M a ­ G . R. Jacobson y D . G . Bcnzcr (eds.) Alcohol a n d d ru g abuse handbook (p p . 3 4 6 -3 8 4 ), San
drid. Pirám ide. 7 Luis, M issou ri, W a rrcn H . G rcn , Jnc.
Bccoña, E . y Á ivarez-S oto,. E. (1 9 8 9 ), «A in terven ción psicoióxica n o con su m o de tabaco», Cader- Behrens, V ., W o r n e r , T . , Braiy, L., SchafFner, F ., L ieb e r, C .S . (1 9 8 5 ), «C a rb o h id ra te d c fic ie m
nos de Psicoloxía, 6, 22-27. transferrin ( C D T ) , a m arker o f ch ro n ic alcoh ol co n su m p tion ir. difFercnc eth n ic p o p u la tion s»,
Bccoña, E. y Eroján, M .J ., (1 9 8 8 a ), «L a técnica de retener el h um o en el tratam iento de fu m a do­ Alcoholism ( N Y ) , 12, 427-432.
res», Revísta Española de Drogodcpenacnáas, 13, 131-136. Bell, C ., K irkpatrick, S .W . y R in n , R .C . (1 9 8 6 ), « B o d y im age o f an orexic, ebese, and norriial
B ccoñ a , E. y F ro já n , M .J . (1 9 8 8 b ), « T r a t a m ie n t o d e fu m a d o re s co n la téc n ic a d e reten er el fem ales», Journal o f C linical Psychology, 4 2 (3 ), 431-439.
hurno», Revista Intercontinental de Psicología y Educación, 1, 31-48. Bellatre, W . y Caspari, D . (1 9 9 2 ), «D ia g n o sis a n d therapy o f m aie gam blers in a u niversiry psy­
Bccoña, E. y G a icgo , P. (1 9 8 8 a ), « C ó m o m ejorar la eficacia del chicle con n icotin a », M edicina Clí­ ch iatric h osp ita l», Jou rn a l o f G am bling Studies, 8, 143-150.
nica ,. 91, 277-278. Bcllisle, F., Rolland-Cachcra, M ., Dehceger, M . y Bataillc, M . (1 9 8 8 ), «O b csity and fo o d intake in
Bccoña, E. y G a icgo , P. (1.988b), «E l tratam iento actual del h áb ito tabáqu ico», Medicina. Integral, chiidrcn: cvidencc fo r a role o f m etabolic and/or behavioral d a ily rhytbm s», Appetiie, 11, 111-118.
12, 3 02 -311. B em , D .j. (1 9 7 2 ), «S eif-p crc ep tion th e o iy », en L . Berkowirz. (e d .), Advances in experim ental social
Bccoña, E. y G a ic g o , P. (1 9 8 8 c ), «L im ita cion es d el chicle con n icotin a », Galicia Clínica, 60, 607. psychology (v o l. 6 ), A ca d e m ic Press, N u e v a Y ork .
Bccoña, E. y G arcía, M .P . (1 9 9 3 ), «N ic c c in e fa din g and sm ok e h o ld in g m ethods tó sm ok in g ccssa- B e n - T o v im , D . í . y W a ík e r, M .K . (1 9 9 1 ), « T h e d c v e lo p m e m o f che B e n -T o v ir a W a lk e r B o d y
tio n », Psychological Reports, 73, 779-786. A ctitu d es Q u e s d o n n a irc ( B A Q ) , a n cw m easure o f w o m c n 's acritudes cow ards th eir o w n
Bccoña, E., G arcía, M .P . y G ó m e z , B.J. (1 9 9 2 ), «O b je c tiv e asscssmcnc o f sm ok in g in treatment b o d ies», Psychological M edicine, 21, 775-784.
and preven rive p rogram s», com u n ica ción presentada a la 8th W o r ld C o n fere n ce o n S m o k in g Bcneke, W . M . y T im s o n , B.F. (1 9 8 7 ) «S o m c hcalth-rislt benefits o f b eh avioral w eigh t-loss treat-
o r H ea lth , Buenos Aíres, A rgen tin a , abril. m ents», Psychological Reports, 6 l , 199-20 6.
Bccoña, E., G arcía, M .P . y G ó m ez -D u rá n (en prensa), «E valu ación de la autocficacia en fu m a do­ Benfiiri, R .C . y S herw in, R. (eds.) (1 9 8 1 ), «F o ru m : T h e M ú lt ip le R isk Factor In tervención T r ia !
res: el cuscionario d e resistencia a la urgencia a fu m a r». Revista Intercontinental de Psicología y ( M R F I T ) . T h e m eth ods and im p act o f intervención o v e r fo u r years», P revcntiw M edicine, 10,
Educación. 387-546.
Bccoña, E. y G ó m e z -D u rá n , B.J. (1 9 9 2 ), «L a técnica de retener ci h u m o: una revisión», Adicciones, B eim ett, G .A . (1 9 8 6 ),. «B eh a vior therapy fo r obesity: A q u an titative veview o f the effeets o f sciec-
4, 339-358. ced treatm ent characccristics o n ou ccom c», Behavior Therapy, 17, 5 5 4 -562.
Becóña, E. y G ó m e z -D u rá n , B.J- (1 9 9 3 ), «Program as de tratam iento en gru p o de fu m adores», en B cnow irz, N . L . (1 9 8 3 ), « T h e use o f b io lo g ic flu id samples in assessing tob áceo sm oke consüm p-
D . M a ciá , E.X. M é n d e z y J. O liva res (ed s.). Intervención psicológica: programas aplicados de tra­ rio n », en J, G rabow ski y C .S , Bell (ed s.), M easxtrem entan the analysis a n d treatm ent behavior
tam iento (pp. 2 0 3 -2 3 0 ), M a d rid , Pirám ide, (p p . 6 -2 6 ), R ockvillc, M arylane, N a tio n a l In sdtu te o n D ru g A b u s e .
Bccoña, E. y G ó m ez-D u rá n . B.J- (1 9 9 1 ), «D escen so «leí consum o de cigarrillos en la línea base y B enpw jtz, N . L . (1 9 8 8 ), «P b a rm a c o lo g ic aspeets o f d g a rette s m ok in g and n icotin c a d d ictio n », N e w
eficacia de un program a para dejar de fu m a r», Revista Española de Drogodependenáas, ¡6, 277- E ng/and Jo u rn a l o f M edicine, 319, 1318-13301
283. Bcnson, C .S ., W ilsn a ck , S .C . (1 9 8 3 ), « G c n d c r dtfFercces in a lc o lio lic p erso n a liiy characccristics
Bccoña, E., G ó m e z -D u rá n , B.J., Á iva rez-S oto , £ . y G arcía, M .P . (1 9 9 0 ), «D ep en d en cia d e !a n ico ­ and lifc expertences», en W . M . C o x (E d .), Identijying a n d m easuring alcoholic personality cha-
tina y consum o de cigarrillos», Adicciones, 2, 279-290. racteristics (p p . 5 3 -6 8 ), San Francisco, Jossey Bass. •
Bccoña, E., G ó m ez-D u rá n , B.J., A iva rez-S oto , E. y G arcía, M .P . (1 9 9 2 ). «Scores o fS p a ñ is h sm o- Bcrg, G . (1 9 7 1 ), «EfFccrs o f the a lco h o lic in to x ica tio n o n s c lf co n c e p t», Quaterly Jou rn a l o f Studies
kcis on I-agcrscróm’s T o lc ra n c e Q u esd o n n a irc », PsychologicalReports, 71, 1227-1233. ■ on Alcohol, 3 2 , 4 42 -453. ' *
Bccoña, E. y G u illa n , C . (1 9 8 8 ), Aportación de la prevención de la recalda a la [¿cuica de retener e l Bcrgier, E. (1 9 5 7 ), The Psychology o f Gambling, N u e v a Y o rk : H iíl and W a n g .
hum o en e l tratam iento de fumadores, co m u n ica ción presentada al F V C o n gre so de In A so cia ción Bdt’ñardt, M . W . , M u m fo r d , T a y lo t , C ., y cois. (1 9 8 2 ), «C o m p a ris o n o fq u e s tio n n a ir e and iabo-
Española de T era p ia del C o m p o rta m ien to , G and ía, V alencia. . J|»|atory test in the dctecrion o f cxccssive d rin k in g an d a lco h o lism ». Lancee. 3 25 -328.
Bccoña, E. y Lista, M .J. (1 9 8 9 ), «T ra ta m ie n to de fum adores con la técnica d e reducción gradual ^ B b tim o m , P ., A l-A la m i, M . y T o u y z , S. (1 9 8 8 ), «R eleva n ce o f a standard m easurem ent o f under-
de ingestión de nicotina y.alqu itrán », Psíquis, 10, 149-154. n u t r id o » to the diagnosis o f anorexia nervosa: use o f Q u e te lc t's B o d y M ass In d ex ( B M l )» ,
Becoña, E. y L oren zo, M íC . (1 9 8 9 ), «E valu ación de la cond u cta de fum ar. II. M ed id a s fisio ló gi­ International Journal o fE at'm g Disorders, 7, 399-405-
cas», Revista Intercontinental de Psicología y Educación, 2, 37-58. Biancht, M . D . (1 9 9 0 ), «F lu o x etin e treatm ent o f e x h ib itío n ism », A m erican J o u rn a l o f Psychiatry,
Bccoña. E., Froján, M .J. y Lista, M .J. (1 9 8 8 ), «C o m p a ris o n betw cen rw o self-cfficacy scalcs in the ¡4 7 , 1089-1090.
mninccnancc o f sm ok in g ccssácion», Psychological Reports, 62, 359-362. Biener, L . y A bram s, D .B . (1 9 9 1 ), « T h e C o n tem p la ció n La ddcr: V a lidación o f a measure o f rcadi-
Bccoña, E., G a icgo , P. y L o ren zo, M . p . (1 9 8 8 ), E l tabaco y su.abandono. Santiago d e C om p ostela, ness to consider sm ok in g ccssácion», H ealth Psychology, 10, 360-365.
D ire cció n Xccai de Saúde Pública da Conscllcría de Sanidade. B ig clo w , G . y Ossip-KJcin, D .j. (1 9 8 6 ), «T a s k Forcé I : C lassification and assessment o f sm ok in g
Bccoña, E., Labrador, F.J., Echcburúa, E., O ch oa , E. y V a llejo , M .A ., «S lo t ga m b lin g in Spain: A b eh a vior», H ealth Psychology, 5 (S u p i.), 3-1 í .
n cw and im p orta n : social p ro b le m », Journal o f G am bling Studies (en prensa). B ig c lo w , G ., S titzcr, M .L ., G riffith s , R .R . y L ieb s on , L A . (1 9 8 1 ), « C o m in g c n c y m an agem ent
Becoña, E., Labrador, F.J., Echeburiía, E., y O ch oa , E. y V a lle jo , M . A -, «S lo t m achine gam blings approachcs to d ru g self-adm inistracion and d ru g abuse: EfFicacy and lim ira d on s», A ddictivc
in Spain: A n ¡m p orta n t and n cw social problem , Journal o f G am bling Studies (en prensa). Bchaviors, 6, 241-252.
712 BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFÍA 713

Biüing, A-, M o o s , R.. (1 9 8 3 ), «P sych o íog íca l proccsscs o ír e c o v e iy a in o n g aícoholics and thcir íam i- Blaszczynski, A .P ., W iíso n , A .C . y M e C o n a g íty , N . (1986), «Sensación Seeicing a n d Pachological
¡íqs: im p lica cions fo r din icia n s and program rac evaluacors», A ddictive Behauiors, 8, 203-218. G a m b iin g », British Journal o f Addicúons, 81 113-117.
Bin ion, V .J. 0 9 7 9 ) . " A descrip tive com parison o f che fam ilias o f o rigin o f w o m c u heroin users Blaszczynski, A ., W íncec, S .W . y M cC o n a g h y , N . (1 9 8 6 ), «Plasm a en d o fp h in levels in p a th o lo gi-
and nonusevs», en N a tio n a l Insciente o n D ru g A bu se (e d .), A d d icted women: Family dynamics, cal gam blcrs», Journal o f G am biing Behavior, 2, 3-1 5.
self-pcrceptions; a n d sapport systems, G o v e rn m e n t P rin tin g O ffic e , "W ashington, D C . Blokscra, A . y K rom h ou e, D . (1 9 9 1 ), «Tren cls in obesity In y o u n g adules in che N eth erlan ds from
B in k o ff, J .A .,'A b r a m s , D .B ., C o ilin s , R .L ., L icp m a n , M .R ., M o n t i, P .M ., N ir e n b e rg , T . D . y, ^ 1974 to 1986», International Journal o f Obesity, 15, 513-521.
7-wicW, W .R . {1 9 8 4 }, Exposure ¡o alcohol cues, co m u n ica ción presentada en T h e Association for Bhim , E .M . (1 9 6 6 ), «P sychoanalitic view s o f alco h o lism », Q itatfrly Jo u rn a l o f Studies on Alcohol,
A d va n ccm e n t o f B ehavíor Fhcrapy, Filadclfta. • 2 7 , 2 5 9 -299. '
R irchlcr, G -R ., W e is . R .L ., y V in c c n t, J.P. ( i 9 7 5 ), «M u lti- m e t h o d anaiysis o f social rcin fo rccm á p p b Blunic, S.B. (1 9 8 6 ), «T rea cm ctu fo r che addiccions: alcoholism , d ru g dep end encc an d com pu lsive
exch an ge botw cen m aritaily distressed and nondistressed spouse and stian gcr d yad s», J o u rn a id f 7- ga m b iin g in a psych'ratric settin g», Journal o f Substance Abuse Tretament, 3 , 131-133.
Personalicy a n d Social Psychology, 3 i (2 ), 3 4 9 -3 6 0 . •" . B o m b ín , B. (1 9 9 2 ), «E n foq u es farm acológicos; seroton ín a y lu dopatía», en B. B o m b ín (e d .). E l
R jo n u o rp , P., C a rlgre n , G „ Isaksson, B., K ro tk iew sk i, M ., Lársson, M . y S jóstróm , L. (1 9 7 5 ), juego de azar, Patología y testim onios, V a lla d o iid , ju n ta de Castilla y L e ó n :
«EfFecr o f an cn erg y rcdu ccd diecary régim en in relación to adipose tissue celiu larity in obese B ornstein, P .H . y Rychtacik, R .G . (1 9 8 3 ), «C o n s u m e r satisfacción in adule beh avior therapy: Pro-
w o m c ii'i, Am erican J o u rn a l o f C linical N u tritio n , 2 8 , 445-452. cedures, problem s, and future perspectivas», Behavior Therapy, ¡4, 191-208.
D/onuorp, P. f í 9 8 6 ), «F n f cells and obesity, en K .D . B row n ell y J.P. Foreye (ed s.), H andhook o f B ow en , R .C ., C ip y w n y k , D ., D ’A rc y , C ., K écgan, D . (1 9 8 4 ), «A lc o h o lis m , anxiecy disorders, and
eating disorden. Physiology, psychology, a n d treatm ent o f obeshy, anorexia, a n d bulim ia (p p . 88- n goraph obia», Alcoholism: C linical a n d E xperim ental Research, 8, 48-50.
9 8 ), N u e v a Y o ik , Basic Books. B o w cr, G - H . (1 9 7 8 ), «C o h ta cts o f c o g n itive psych olo gy w ith social learn in g th e o ry», Cognitive
•Bjorntorp, P. y S jostrom , L. (1 9 7 1 ), « N u m b e r and site o f adipose tissue fac in relación to m etaho- Therapy a n d Research, 2, 123-146.
tism in hum an o b esity», M etabolism , 2 0, 7 0 3 -713. B o w m a n , K .M ., Jeilinck, E .M . (1 9 4 2 ), « A lc o h o l a d d ictio n an d ch ro n ic a lc o h o lis m », en E .M .
Blackburri, G .L ., L y n c h , M .C . y W o n g , S .L . (¡ 9 8 6 ), « T h e ve/y-low-caJorie dicr: A w eigh r-rcdu c- je llin e k (e d .), A lcohol addiction a n d its treatm ent, l, 3 -80 , N e w H a ven , C T , Y a le U niversicy
cion tcch n iq u c», en K .D . B row n ell y j.P . Foreye (eds.), H andbook o f eating disorders. Physiology, Press. ■
psychology. a n d ircatm cnt o f obesity, anorexia, a n d b u lim ia (p p . 198 -212). N u e v a Y o rk , Basic B ow m an , R .L . y D eL u cia , j . L . (1 9 9 2 ), «A ccu ra cy o f seif-reporced w cígh t; a M eta-analysis», Beha­
Books. vior Therapy, 23, 637-655.
Blackm an. S ., S im o n c, R .V . y T ilo m a s , D .R . (1 9 8 9 ), « T h e G a m blcrs T re a tm e n t C lin ic o f Se. V in - B o yd , W . H . y B olen , D .W . (1 9 7 0 ), « T h e com p u lsive gam bler and spouse in grou p psychochc-
ccnc.’s M o r d í R ic h m o n d C o m m u m ty M en ea! H ea lth Cenccrr Characrerisrícs o f che Cü ents and rapy», Iniernaíional Journal o f Group Psychothcrapy, 20, 77-90.
(t u t e ó m e o f T le a tm c n t», The Internacional J o u rn a l o fT h e Addicúons, 2 4 , 29-37. Bradiey, B .P., y M o o r e y , S. (1 9 8 8 ), «E xtin ccion o f cravin g d u rin g exposure to drug-rciated cues:
Blachlcy, P .H . (1 9 7 1 ), « A n eSectric n eedle fo r aversive c o n d itio n in g o f t h e ¡leed le ritual», Interna­ T h r c e sim ple case repores», Bchavioural Psychothcrapy, 1 6 ,4 5 -5 6 .
tional Jo u rn a l o f Addictions, 6 )3 2 7 -3 2 8 . Bradiyn, A .S ., Strtckicr, D .P ., M a x w e ll, W . A . (1 9 8 1 ), «A lc o h o l, expcctan cy a n d stress: M e th o d o -
Rlair, S. (1 9 8 4 ), « H o w to assess exercise habics and physical ficncss», en J .D . M acarazeo, S .M . logical concers w ith thc expcctancy d isin g», Addictive Behaviors, 6, 1-8.."
W ciss, j .A . H e rd , N .E . fvíillcr y S .M . W eiss (ed s.), Behavioral Health'. A H andbook o f H ealth Brady, J. V ., G nffichs, R .R . (1977), « D r u g m ain tain ed perform ance procederes and th c assessm em
E nhnnccm ent and. Discase Prevención (p p . 4 2 4 -4 4 6 ), N u e v a Y o rk , J o h n W íle y and Sons. o f d ru g abuse liabilicy», en T . T h o m p s o n y R .K . U n n a (ed s.), Predicting dependence Uability o f
SMake, B. (1 9 6 7 ), « A fo lío w -u p o f aícoh olics rteated b y beh a vio u r rherapy», en Behaviour Research sú m u la n t a n d depressant drugs, U niversicy P ark Press, Baltim ore.
a n d Therapy, 5, 8 9-9 4. • Brandsma, } . , M au itxhy, M ., W elsh , R. (1 9 8 8 ), O utpalicnc treatm ent o f alcoholism. A review a n d
Blakc, B .G . ( i 9 6 5 ), « T h e appiicacion o f b eh a vior therapy co che creacmenc o f a lco h o lism », Beha- comparadmestudy, B altim ore M D , U niversicy Park Press.
vior Research a n d Tbcra.py, 3, 7 5-8 5. B randey, P „ Sutkcr, P. (1 9 8 4 ), «A n tiso cia l beh a vior d isord ers», en H .E . A d a m s y P .0 . Sttcker
Blakey, R. y Baker, R. (1 9 8 0 ), «A n exposure approach co alcoh ol abuse», Behaviour Research a n d (eds.), Comprehensivo handbook o f psychopathology, P ien u m Press, N u e v a Y ork .
Therapy, i 8, 319 -3 2 5 - . Braucht, G . N . , Brakarsh, D -, Follin gstad, D ., y Bcrry, K .L . (1 9 7 3 ), «D evia n c d ru g use in adoles-
Blanchnrd, E. B., Libee, Yu n g. (1 9 7 3 ), «A p n c ic aversión and coverc sensitización in che creacmenc ccncc: A review o f psychosocial c o r r e la to », Psychological Bidletin, 79, 92-106.
o f a h vd ro ca rb on inhalación a ddiccion : a case sctidy, Jo u rn a l o f Behavior Therapy a n d Experi­ Bray, G .A . (1 9 7 6 ), The obese paticnt, Filadelfia, Saunders.
m enta! P.iychiatiy, .4, 3 83 -387. Bray, G .A . (1 9 7 8 ), «D e fin ítio n s , m easurem ent a n d cíassificacion o f t h e syndrom es o f o b esity»,
Blasz.czynskí, A . y M c C o n a g h y , N . (1 9 8 9 ), «A n x ic c y and/or D epression in che Pathogenesis o f InternationalJournal o f Obesity, 2 ,9 9 -1 1 2 .
A d d ic tiv c G a m b iin g », The International Jo u rn a l o fth e Addicúons, 24, 337-350. Bray, G .A . (1 9 8 5 ), «C om p lica cio n s o f obesity», Á nnals o f'¡ m entalM edicine, ¡03, 1052-1062.
Blaszczynski, A .P . (1 9 8 5 ), « A W i n n i n g B et: T r e a tm e n t fo r C o m p u lsiva G a m b iin g », Psychology Bray, G .A . (1 9 8 6 ), «E ffects o f obesity o n hcalth and hapiness», en K .D . B row n ell y j . P . F oreyt
Today, diciem bre, 3 8-4 6. (ed s.), H andhook o f eating disorders. Physiology, psychology, a n d treatm ent o f obesity, anorexia ,
Blaszczynski, A .P . (1 9 9 3 ), «Juego p a toló gic o; una revisión d e ios tratam ien tos», Revista Interconti­ a n d bidim ia (p p . 3 -4 4 ), N u e v a Y o rk : Basic Boolcs.
nenta l de Psicología y Educación. Bray, G .A . (1 9 9 0 ), «O b e s ity : histórica! d evelop m en c o fs c ie n c ific and cultural ideas», International
B la szczyn sk i, A .P ., B u h rich , N . y M c C o n a g h y , N . (1 9 8 '5 ), «P a th o lo g ic a i G a m b lc rs,. H e r o in Journal < f Obesity, 14, 909-926.
Adcíicts and C o n tro ls C o m p a red o n che E P Q "A d d ic c io n Scaic” » , British Journal o f Addicúons, Bray, G .A . (1 9 9 2 ), «P a th o p h y sio lo g y o f o b esity», Am erican Jou rn a l o f C linical N utrition, 55, 488S-
8 0 , 3 1 5 -3 1 9 . ' 494S.
Blaszczynski, A .P ., M c C o n a g h y , N . y Frankova, A . (1 9 9 1 ), " A com parison o f reiapsed and non- Brickm an, P., Rayin ow icz, V .C ., Karuza, Coates, D ., C o h n , E. y otros (1 9 8 2 ), «M o d c is o f hci-
relapscd abscinent pathologicai gam blcrs fo llo w m g bchavioural treatm ent», British Journal o f p in g a n d c o p in g », Am erican Psychologist, 3 7 , 368-384.
Addiction, 8 6 , 1485-1489. B riddie, B.J., Bank, BJ.,. M a rlin , M .M . (1 9 8 0 ),«S o cia l decerminancs o f adolescenc drin kin g: W h a t
Blaszczynski, A .P ., M c C o n a g h y , N . y Frankova, A . (1 9 9 1 b ), «C o n c r o l versus abstincncc in che tre- thcy chink, w h a t thcy d o and w h a t i th in k th c y d o », Jou rn a l o f Studies oii Alcohol, 4 l , 215-241.
acm ctu o f p a ch o lo g ic ti g a m b iin g : a n v o co n'nic ycar fo llo w -u p », BrhisI) J o u rn a l o f Addiction, British T h o r a c ic Sociccy (1 9 8 3 ) «C o m p a ris o n o f fo u r m ethods o f s m ok in g w irh dra w in patiehes
o-c -m o .a n zr w ith sm ok in g related discases», British M edical Journal, 286, 595-597.
714 BIBLIOGRAFÍA BIBLIOGRAFÍA J\ 5

Brook, j.S ., G o rd o n , A .5-, y B roo k , D .W . (1 9 8 0 ), «P crc eived paternal rclationships, adolescent B row n cli, K .D . y Jeffery, R .W . (1 9 8 7 ) «Im p r o v in g lo n g-term w e ig h t loss; Pu sh ing che lim its o f
personaJity, and fem ale m arijuana use », Jo u rn a l o f Psychology, 105, 277-285. treatm ent», Behavior Therapy, 18, 353-374.
Brook, J.S., W h i tem an, M -, y G o rd o n , A .S . (1 9 8 1 ), « T h e role o f the father in his sou’ s marijuana B row n ell, K .D . y Stunkard, A.J. (1 9 8 3 ), «B eh a viou raí treutinent fo r obese ch ikiren a n d adoles-
use», D evelopm cntal Psychology, 17, 841-847-. ccncs», en P . M c G r a th y P. Fircstone (eds.), Pediatric a n d adolescent behaviouraí medicine; Issues
Brook, J.S., W liite m a n , M '., G o rd o n , A .S . y B rook, D .W . (1 9 8 4 ), «Patern al determihanes o f fem a­ in treatment. N u e v a Y o rk , Springer.
le adolesccnt’s m arijuana use», Devebpm entalPsychology, 20, 1032-1043. B row n ell, K .D . y W a d d c n , T . A . (1 9 8 4 ), «C o n fr o n t in g o besity in ch ildren: beh avioral a n d psycho-
Brook, j.S ., W jiite m a n , M - , G o rd o n , A -S., y B roo k , D . W . (1 9 8 5 b ), «F a th cr’s in flu cncc o n his logical factors», Pediatric Annals, 13, 473-478.
daughtcr's m arijuana use vicw ed in a. m o th er and peer concexo', Advances ih Alcohol a n d Subs- B row n ell, K .D . y W a d d c n , T . A . (1 9 8 6 ), «B eh a vio r therapy fo r obesity: M o d e r o approaches and
tance Abuse, 4, 165-190. becter results», en K .D . B row n ell y J.P. F o rc yt (eds.), H andbook o f eating disorders. Physiology,
Brook, J.S., W lfite rm a n , M . y G o rd o n , A .S . (198 5a ), «F a th er absencc, pcrceived fa m íly characteris- psychology, a n d treatm ent o f obesity, anorexia, a n d b u lim ia (p p . 180 -197), N u e v a Y o r k , Basic
tics and scage o fd r ú g u s e in adolesccncc», Brítish Journal ofD evelopm ental Psychology, 2, 87-94. Books.
Brow n, R .A . (1 9 7 9 ), «U s e o f the M ic h ig a n A lco h o lism creenirtg test w ith h ospitaiizcd alcohoiics, B row n ell, K .D . y W a d d e n , T . A . (1 9 9 1 ), « T h e h etero gen eity o f obesicy: fitein g trearments co in d i­
psychtatric paticnts, d rin k in g drivers and social drinkers in N e w Z c a la n d », Am erican Journal o f vidu áis», Behavior Therapy, ¿ 1 , 153-177.
D rug a n d Alcohol Abuse, 6, 375-381. B row n cli, K .D ., G re e n w o o d , M .R ., Stcliar, E. y Shragcr, E.E. (1 9 S 6 ), « T h e effeers o f repetead
B row n , R .A . (i.9 8 0 ), «C o n ve n cio n a l educación and c o n tro lled d rin k in g education courses w ith cyclcs o f w e ig h t loss and regain in rats», Physiology a n d Behavior, 35,*459-464.
co n victed drunken drivers», Behavior Therapy, 11, 632-642, B row n cli, K .D ., M a rla tt, G .A ., Lichcenstein, E. y W ils o n , G . T . (1 9 8 6 ) «U n d ersta n d in g and pre-
B row n , R .A ., G o ld m a n , M .S ., In n , A ., A n d erso n , L .R . (1 9 8 0 ), «Expeccations o f reinforcem en t ven tin g relapso», Am erican Psychologist, 41, 7 6 5 -782.
fro m alcohol: T h e ir d o m a in and relación co drinkin g‘ pntrcrns», Jo u rn a l o f Consulting a n d CU- Bruch, H . (1 9 6 1 ) «C o n ce p tu a l confusión in ea tin g disorders», Jou rn a l o f Ncroous a n d M e n ta l Disc­
nica!Psychology, 48, 4 )8 - 4 2 6 . ase, 133, 46-54.
B row n , R .I. (1 9 8 6 ), «D ro p o u ts an d concinucrs in G a m biers A n o n y m o u s : 1. L ife-c o n tex c and Bry, B .H . (I9 8 3 ),«E m p ir íc a l fou ndations o f famiiy-bases approaches co adolescent subscance abu­
oth er fáctors», Jo u rn a l o fG a m h lin g Behavior, 2, 130-140. se», en T . G ly n , C . L eu k cfeld y j . L u d fo rd (ed s.). Adolescent substance abuse (R .M . n ° 47J),
B row n , R .I. (1 9 8 7 a ). «Classical and opera n t paradigm s in the m anagem ent o f ga m b lin g addic- G o vern m e n t P rin tin g O ffic e W a s h in gto n , D C .
tion s», Bchauioitral Psychotherapy, ¡5., 111-122. Burglass, M .E . y Shaffer, H . (1 9 8 1 ),« T h e natural h istory o f ideas in the treatm ent o f ad d ictio n s»,
B row n , R .I. (1 9 8 7 b ), «D ro p o u ts and continuers in G am biers A n o n ym o u s: 2. Analysis o f free-style en H . S h affer y M .E . Burglass (ed s.), Classic contributiom in the addictions (p p . x ix -x iii), N u e v a
a c c o u m s [o f cxpcricnces. w ith G A » , Jo u rn a l o f G am bling Behavior, 3 , 68-79. Y o rk , Brunncr/M azel.
Brow n, R .I. (1 9 8 7 c ), «D ro p o u ts and continuers in G am biers A n on ym ou s: 4. Evaluación and sum- Burks, R . y K eeley, S. (1 9 8 9 ),«£ x e rc ic c and dice therapy: psychotherapists’ belicfs and pracciccs»,
m ary», Jo u rn a l o f G am bling Behavior, 3, 202-210. Projfcsional Psychology; Research a n d Practice, 2 0 ( 1 ) , 62-64.
B ro w n , S .A . (1 9 8 5 ) «R e in fo r c e m e n t ex p ecta n cics a n d a lco h o lism treatm enc a fte r a o n e ycar Burling, T .A . y Z iíf , D .C . (1 9 8 8 ) «T o b a c c o sm okin g: A com parison ben veen alcoh ol and drug
fo llo w -u p », Jou rn a l ofS tu d ics on Alcohol 46, 304-308. abuse in paticnts», A ddictivc Behaviors, 13, 185-190.
Brow n, S .A ., G o ld m a n , M rS., Christiansen, B .A . (1 9 8 5 ), « D o a lcoh ol expectancies m edíate d rin ­ Burling, T . A . , R ciily , P .M ., M o le r é », j . O . y ZifF, D .C . (1 9 8 9 ) «Self-efFicacy and relapse a m o n g
kin g p a tte r n s o f adules?», Jo u rn a l o f Consulting a h d C linical Psychology, 53, 512-519. inpatienc d ru g and alcoh ol abusers: A predicror o f o u te o m e », Jou rn a l o fS tn d ie s on Alcohol, 50,
Brow n, R .l.F . (1 9 8 6 ), «A rou sai and sensación seektng com ponencs in the general explanación o f 354-360.
ga m b lin g and ga m b lin g a d d ic tio n », In ternationalJournal o f Addictions, 21, 1001-1016. I Burling, T . A . , S in gleton , E .G ., B ig eio w , G .E ., Baiie, W .F . y G o ttlic b , S .H . (1 9 8 4 ), «S m o k in g fo llo-
Brow n, R .l.F . (1 9 8 7 á ), «Classical and opera n t paradigm s in the m anagem ent o f ga m b lin g addic­ w in g m yocardiai in fraction: A critica! review o f t h e iiteraturc», H ealth Psychology, 13, 185- 190.
tion s», Behavionral Psychotherapy, 15, 111-122. Busch, H ., Frings, A . (1 9 8 8 ), «P h a rm a co th erap y o f a lcohol-w ichd raw ai sy n d rom c in hospitalised
B row n , R .l.F . (1 9 8 7 b ), « G a m b lin g addiction s, arousai a n d an efFective d ecisión m a k in g expla ­ paticnts», Pbarmacopsychiatry, 21, 232-237. ■.
nación o f beh aviou raí reversions o r rclapses», International J o u rn a l o f Addictions, 2 2 , 1053-
1067. .
Brown, R .l.F . (1 9 8 7 c ), «M o d e ls o f ga m b lin g and ga m b lin g addiccionss as pcrceptual filtérs», Jour­ C aballo, V . (1 9 9 3 ). M a n u a l de evaluación y entrenam iento de las habilidades sociales, S iglo X X I ,
n a l o f G am bling Behavior, 3, 224-236. . M a d rid .
Brow n, R .l.F . (1 9 8 8 ), «Reversa! rheory and subjective cxpcricncc in the explanación o f a ddiction • C aballo, V . (1 9 9 1 ) (c o m p .), M a n u a l de técnicas de terapia y m odificación de conducta. S ig lo X X I ,
and relapsc», en M . j . A p tcr, J .H . K e rr y M .P . C o w lcs (eds.), Progress in reversal thcory (pp. i¿;|áadrid.
191-211), N o r th , H ol.land, Elscvicr S cience Publishers. C a b d ^ M .M . (1 9 9 2 ), «F arm acocin ótica y sistem a nervioso cen tra l», en M ir ó (e d .), Tabaquismo:
Brow n, R .l.F . (1 9 8 9 ), «Rclapses from a ga m b lin g pcrspcctivc», en M . G ossop (e d .), Relapse a n d 4 S 0 consecuencias p a ra la salud (p p . 2 7 -3 6 ), G ranada, S ervicio de Pu blicacion es de ia U niversid ad
addictivc behaviors (p p . 107 -132), Londres, Taviscock/Routlcdge. ’>
0 i de G ranada.
B row n cli, K .D . (19*82), «O b e s ity : understan ding and treating a serious, prevalent, and rcfractoty C addy, G .R ., L o v in b o d , S .H .(1 9 7 6 ) «S elf-regu la tion and discrim in aced avetsive c o n d itio n in g in
disorder», Jou rn a l o f Consulting a n d C linical Psychology, 5 0 (6 ), 820-840. the m odificación o f alcohoiics d rin k in g b eh a vio r», Behavior Therapy, 7, 2 2 3 -230.
B row n ell, K .D . (1 9 8 4 ), « T h e psycholo.gy an d p h ysio lo gy o f obesity: Im p lica tion s fo r screening Caccano, R . (1 9 8 5 ), « A lc o h o l D cpen dan ce and the nced to drink: A com p u lsió n ?», Psychological
and treatm enc», Jo u rn a l o f The Am erican Diecetic Association, 8 4 (4 ), 406-413- M edicine, 15, 4 63 -469.
B row n ell, K .D . (1985)', The Learn M a n u a lf ir weight control Lifestylc. Exercise. Altitudes. Relations- C ain , W .S . (1 9 8 0 ) «S cn soty aitributcs o f cigarcttc s m o k in g », en G .B . G o r i y I-. B o c k (eds.), Ban-
hips. N u trid o » , í/jnnuscrito fo to co p ia d o , U n iv ersity o f Pehnsylvania S ch ool o f M ed icin e . bury R eport3: A safe cigarettc? (p p . 2 3 9 -2 4 9 ), N u e v a Y o rk , C o id S p rin g H a rb o r Laboracoty.
B row n ell, K .D . (1 9 8 6 ), «P u b lic heaich approaches to o besity and its m an agem ent», A n n u a lR e vie w C a lifo rn ia D epa rcm en c o f M e n ta l H e a lth (1 9 8 1 ), C an fr ie n d s help y o n stay weil?, C a lifo rn ia ,
o f Public H ealth, 7, 521-533- 1 D epa rtm en t o fM e n t a l H ealth .

B row n ell, K .D . (1 9 9 1 ), «Person al rcsponsabilUy and co n tro! o ver o u r bodies: w hen expectación C alvo, R . (1 9 8 4 ), «C o n d u cta s adjetivas: A lc o h o lis m o », en j . M a y o r y F .j. la b ra d o r. M a n u a l de
cxcccds realiry», H ealth Psychology, 1 0 {5 ), 303-310. Modificación de la Conducta (p p . 4 5 4 -4 7 7 ), A lh a m b ra U niversid ad .
716 BIBLIOGRAFÍA BIBLIOGRAFÍA 717

C a lvo , R. (I9 S 5 ), A lc o h o lis m o en U N E D : A nálisis y m odificación de Conducta 11. Aplicaciones Clí­ C hapm an, P H .L .H ., Huygcns, 1. (1 9 8 8 ) « A n evaluation o f treatm ent Program ares fo r A lcoholism :
nicas (5 -2 9 ), M in is te rio de E du cación y C ien cia , M a d rid . an experimental study w ith 6 and 18-monch foliow -u ps», British Journal o f Addiction, 83, 67-81.
C a lvo , R . (1 9 8 7 ), "E va lu a ción conduccual d e la a d ic c ió n », en R. Fernández-B aliestcros y j .A .I . C h a rlto n , A . (1 9 8 4 ), «S m o k in g a n d w eigh t co n tro l in teenagers», Public Health, 98, 277-281.
C arrohics (cds.)> Evaluación conduccual, M a d rid , Pirám id e, 3.1 ed. C h eek , F .E .(1 9 7 2 ), «B ro a d spectrum behavioral tra in in g in self-con tro l fo r d ru g addiets and alco­
C a lv o , R .(1 9 8 3 ), «B eb id a C o n tro la d a : O b je t iv o de tra ta m ien to en alco h ó lico s?». T esis doctoral h olics», Behaviour Research Therapy, 3, 515-520.
n úm ero 177/ 8 3 , U n iversid ad C o m p lu ten se de M a d rid . C h cin , I., G erald , D .L ., Lee, R .S ., R o sen feld, E. (1 9 6 4 ), The road to heroin: Narcotice, delinqueney
C a lla b a n , E .j. y Peesok , E .H . (1 9 8 8 ), « H e r o in a d d ic tio n », en D . M . D o n o v a n y G .A . M a r la ie ^ S a n d socialpolicy, N u e v a Y o rk , Basic Books.
(ed s.), Asscssmcnt o fa d d ictive behaviors, G u iifo rd Press, N u e v a Y o rk . * ' C h erry, N . y K iern a n , K-.E. (1 9 7 6 ), «P ers o n a iity scores and sm o k in g b e h a v io r .'A lo n g itu d in a l
C a m cro n , R. y Evers. S.E. (1 9 9 0 ), «S eif-rép o rts issues in obesity and w eigh t m anagem ent: stattsq?; stu dy», British Journal ofP reventive a n d Social M edicine, 3 0 , 123-131.
tile are and íucure d ircccion s», BehavioralAsscssmcnt, 12, 9 1-1 06. Chcrcy, N . y K iernan , K .E . (1 9 7 8 ), « A lon gitu din a l stu dy o f sm ok in g and person a iity», en .R.E.
C a m ió n ,.D .S ., Baker, T .B ., W c lii, C . K . ( 1 9 8 l ) , "E m e tic and cjectric shock a lcoh ol aversión tii«£ ''' T h o r n to n (e d .), Sm oking behaviour. Physiological a n d psychological influences.
rapy: S íx and rw clv c-m o n th F ollow -u p», Jo u rn a l o f Consulting on C linical Psychology, 43, 360. C h iau zzi, E .j., L iljegrcn , S. (1 9 9 0 ), Staying straight: A reiapse prevention worbook fo ryo u n g p e o p le ,
C a n ter, F .M . (1 9 6 9 ), « T h e fu ture o f psych oth ctap y w ith a lco h o lics», International Vsychiatric Cli- H o lm c s Bcach, Flo rid a, L e a m in g Publications.
nics, 6, 2 3 3 -296. C h ia u zzi, E .j. (1 9 9 1 ), P reventing reiapse in the addictions: A biopsychosocial approach, Pergam on
C aparros, A . (1 9 8 3 ), Los paradigm as en psicología (2 a e d .), Barcelona, H o rso ri. Press, N u e v a Y ork . .
C a p e l!, H ., G rc cicy, ] . ( ¡ 9 8 7 ) , « A lc o h o l and tensión reducción: A n updatc on rcsearch and the- C h íck , J., K reitm a n , N . , Plan t, M .A . (1 9 8 1 ), «M e a n cell vo lu ra c and seru m ga m m a glu tam yi
o r y », en H . Blunc, K . L eon a rd (ed s.), Psychological theories on d rin kin g a n d alcoholism (p p .1 5 - transpeptidase as markers o f alcohol co m su m p tion in w o r k in g m e n », Lancit, I, 1249-125 i.
54). N u e v a Y o r k , G u iifo rd Press. Childrcss, A .R ., H o lc , A .V ., Ehrm an, R .N ., R obbln s, S.J., M c L e lia n , A . T . y O ’ Brien, C .P . (1 9 9 3 )
C app etl, H . (1 9 7 5 ) "A n evalu ation o f tensión m odeis o f alcoh ol co n s u m p tio n », en R.J. G ibbson s, «R ea ctivid a d ante estím ulos en la d ep en d en cia d e la cocaína y d e los opiáceos: V is ió n general
Y . Israel, H . K a ia m , R .E . P o h m a n , W . S ch m id t, R .G . S m art (ed s.), Research Advanccs in Alco­ d e las estrategias para afrontar los deseos irresistibles de d roga y la excitación co n d icion a d a », en
hol a n d D ru g problems (v o i. 2, 17 7 -2 1 0 ), N u e v a Y o rk , Joh n W i l e y and Sons. M . Casas y M . G osso p (E d s .), Recalda y prevención de recaídas, S itgcs, E d icion es en N é u r o -
C n p p cli, H .. H erm á n , C .P . (1 9 7 2 ), « A lc o h o l a n d ten sión redu ction : A re view », Journal ofiStudies ciencias.
on A lco h o l 3 3 , 33-64. Childress, A .R ., M cL e lia n , A . T . y O ’ B rien, C .P . (1 9 8 6 ), «C o n d ic io n e d responses in a m eth adone
C a rd er, B. (1 9 7 8 ), «E n v iro n m c n ta l influ ences o n m arihuana tolera n ce», en N . K rasnegor (E d .). popu lation : A com parison o f iaboratory, clin ic an d natural settin g», Jo u rn a l ofSubstance Abuse
Behavioral tolerance: Research and.trcatm e.nl im plications ( N 1 D A Research M o n o g ra p h Series, Treatment, 3, 173-179.
N o . 18), G o v e tn m e iu 'P r iu tin g O ffic e , W a s h in g to n D C . Childress, A .R ., M c L e lia n , A . T . y O ’ Brien, C .P . (1 9 8 7 ), «C la ssiea lly co n d icion ed responses in
C a rey, K ., Maisto< S. (1 9 8 5 ), « A re view o f the use o f s e lf c o n trol techniqucs in thc treatm ent o f coca in e and o p io id dcpendence: A role in reiapse? Lca rn in g Faccors in D ru g D cp c n d e n cc »,
A lc o h o l Abusen, Cógnitive Thcrapy a n d Research, 9, 3 ,2 3 5 - 2 5 1. N ID A Research Monograph, 8 4 , 2 5-4 3.
C a rn ey, M .W .P . , ShefYtcId, B. (1 9 7 8 ), «S eru m F olatc and Bu and haem acological status o f in- Childress, A .R ., M c L e lia n , A .T ., y O ’ Bricn, C .P . (1 9 8 6 ), «Ab stin cn c opíate abusers exhibir c o n d i­
paricius a íco h o iic», British J o u rn a l o f Addiction. 73, 3 -7. cioned cravin g, con d icion ed w ith d ra w a l and redu ction s in boch trou gh ¿ x cin citio n », British
C a rn ey, M . M . y K.¡v lahan, D .R . (1 9 9 2 ) « M o tiv a tio n a l profiles o f veterans seeking subscance abuse Journal o f Addiction, 8 i , 655-660, 7 0 1 -706.
treatm ent: P rqfd cs based o n stages o f ch a n ge», póster presentado a la 26,h A n n u a l C o n ven tio n Chriscen, A . y M c D o n a ld , J.L. (1 9 8 8 ), «Safccy o f n icotin e- c o n ta in in g g u m », en Pom erleau , O .F .,
o f tlic Associatío.n fo t thc A d va n cem e n t o f B c b a vio t T h cra p y , B oston, n ovie m b re 1992. y Pom erleau , C .S ., (ed s.), N icotine replacement: A criúcal evaluation (p p . 2 1 9 -2 3 5 ). N u ev a
Casas, M . y G o sso p , M . (ed s .) (1 9 9 3 ), Tratam ientos psicológicos en drogodependendas: Recaída y Y ork , A la n R . Liss, inc.
prevención de recaídas, Sitgcs, E d icion es en N eu rociencías. C h ristían sen , B .A ., G o ld m a n , M .S . (1 9 8 3 ),« A lc o h o l rclaced expectan cies versus d e m o g ra p h ic •
C a u d iil, B .D . (1 9 8 6 ), « A lc o h o l, expectation s and self-disclosurc in m ale an d fem ale social drin- backgrou nd variables in the predicción o f adoiescenc d rin k in g », Jo u rn a l o f Consulting a n d Cli-
kers», T es is D o c to ra l, Rutgers U n iv e rs ity ( N o pu blicada). nical Psychology, 5 2 ,2 4 9 -2 5 7
Cautela, ] . R . ( I 9 6 7 ) , C o vcrc sensitización. PsychologicalReports, 43, 405-415- C h u rch , R .M . (1 9 6 3 ), « T h e varied effeccs o f pu nishm enc o n behaviom , Psychological Review, 70,
Cautela, ].R ,.(! 9 7 0 )., « T h e treatm ent o f alco h o lism b y coverc sen sttization», Psychotherapy: Theory, 369-402.
Research a n d Practice. 7, 86. C ia n cy, j . , V a n d e rh o ff, £ ., C a m p b cii, P . (1 9 6 7 ), «Evaluación o f an aversive eechnique as a treat-
Cautela, j . R . (1 9 6 7 ), «C o v e rc sensicisacion», PsychologicalReports, 2 0 , 4 5 9 -468. m enc o f alcoholism : C o n crollcd crail w ith su ccin ylcholine in du cced apn ea», en Quarterly Jour-
Cayucla, R. (1 9 9 0 ), «C h aracteristics an d situación o f ga m b lin g a d d ictio n in Spain: E p id cm io lo g i- n a l ofiStudies on Alcohol, 28, 476-485-
cat 3tKÍ clin ical aspeets», in fo rm e presentado al E ig h t In tern ation al C o n ferc n cc o n R isk and C icary, P .D ., H itch co c k , J . L , S em m er, N . , Flinchbau gh, L .j. y P in n ey, J .M . (1 9 8 8 ), «Á d olescen t
G a m b lin g, Londres, agosto. sm okin g: Research and health p o lic y », The M ilb a n k Qttarterly, 66, 137-171.
C e n tro de In vestigaciones. S ocio ló gica s (1 9 8 8 ), «D a to s de o p in ió n : consum o de tabaco», Revista C leck lcy , H . (1 9 7 6 ), The mask ofsatiity, M o s b y , San Luis. , .
Española de Investigaciones Sociológicas, 4 4 , 191-204. C lo w a rd ; R .A ., O h lin , L .E . (1 9 6 0 ). D elinqueney a n d opportunity, Free Press,. N u e v a Y ork :
C e n tro de Investigaciones S ocio ló gica s (1 9 8 9 ), «D a to s d e o p in ió n : Lo tería , otros juegos de azar». C o b b , M c D o n a l d , R ., M ark s, 1. y Stcrn, R. (1 9 8 0 ), «M a rita l versus exposurc therapy: Psy ch olo ­
Revista Española, de Investigaciones Sociológicas, 45, 2 9 1 -312. gical trcacments o f co-exisring m arital and ph obic-obsessivc p rob le m s», Behavioural Analysis
C h a m bcrs, C -D . y T a y lo r, W . j . R . (1 9 7 3 ) « T h e ¡n cid en cc and patterns o f d ru g abuse du rin g main- a n d M odificaron, 4, 3-16.
tenance thcrapy», en C .D . C h am bcrs y L . Drill (ed s.), M ethadone: Experiences a n d Issues, Bcha- C o e lh o , R .j. (1 9 8 4 ), «S clf-cffica cy and cessation o f s m o k in g», Psychological Reports, 54, 309-310.
vioral Pu blications, N u e v a Y ork . C o gh ía n , G .R . (1 9 7 9 ), « T h e investigación o f beh avioral self-con tro l ch eofy and tcchniqties in a
C h a n e y, E .F ., O ’ Lcary, M .R ., M a rla tt, G .A . (1 9 7 8 ), «S k ili tra in in g w ith a lco h o lics», Jo u rn a l o f short tem í treatm ent o f m ale alcohol abusers». T esis d o ctora l (n o pu blicada). State U hiversicy
C onsulting a n d C linical Psychology, 4 6, 1092-1104. o f N u e v a Y o r k a tA lb a n y , U n iversity M ic r o film s , núm . 7 9 1 8818.
C h a n ey, E .F ., R o szcil, D .K . , y C u rom in gs, C . (1 9 8 2 ), «R eiapse in o p ia te addiets: A behavioral C o h én , S-, y S y n ie , L.S. (eds.) (1 9 8 5 ), Socialsupport a n d health, A cadern ic Press, H u eva York.
analysis», A d d ictiv e Behaviors, 7, 2 9 1 -297. C o h én , S., Lichtcnscein, E., Prochaska, J .O ., Rossi, J.S., G ritz , E .R ., Carr, C .R ., Orleans, C .T .,
718 BIBLIOGRAFÍA BIBLIOGRAFÍA 719

S chocn badi, V .J ., Bicner, L., A bram s, D -, D iC le m c n te , C ., C u rry, $., M a rla tt, G .A ., C u m - C o sed lo, R .M ., (1 9 7 5 b ), «A lc o h o lis m treacmenc and cvaluation, II, C ollación o f cw o years fo llo w -
mings, K .M ., E m on t, S .L ., G io v in o , G . y O ssip -K iein , D . (1 9 8 9 ), «D e b u k in g m ycbs abouc up studics», International Journal of'A d d ktio n ., 10, 857-868.
self-quitting. E vid en cc from 10 prospectivo studics o f persons w h o a ttem pt to q u it s m ok in g b y C o sed lo, R .M ., Baillargcon, J.G ., Bievcr, P .(1 9 7 9 ), «S econ d ycar a lcoh olism treatm ent o u teo m e
thcm sclvcs», Am erican Psychologist, 4 4, 1355-1365- evaluación w ith a focus on M ex ica n -A m eric a n pa tien ts», A m erican J o u rn a l o f D ru ? A lcohol
C o lc m a n , S .B . (1 9 8 0 )', «In c o m p le t o m o u r n in g and a d d icc / fa m ily tran saction s: A th e ro y fo r Abuse, 6 , 1, 9 7-1 10. ' *
undcrstanding h croin abuse», en D.J. Letcietc, M . Sáycrs y H . W . Pearson (ed s.), Theories on C o tler, S.B. (1 9 7 1 ), « T h e use o f d ifferen t behaviorai techniques in trcacing a case o fc o m p u ls iv e
d n /g abuse: Sclectedcontemporaiyperspectiva, G o vetn m en c P rin tin g O ffic e , W a s h in gto n , D C . g a m b lin g », B ehavior T h era p y , 2 , 579-584.
C olem an , S.B, (1 9 8 1 ), «A n cndangered species: T h e fam ily as addicc or.m em bcr o fa n addict fam ily», C o tro n e o , M ., & Krasner, B .R . (1 9 7 6 ), «A d d ic tio n , alienación, and parencin g», N ursinq Clinics o f
en T . j. G iyn n (ed .), D ncgsandthefam ily. G overn m en t Printin g O ffic e, W ashin gton, D C . N o rth America, I I (3 ), 517-525.
C o lc m a n , S .B ., y S ra n ton , M . D . (1 9 7 0 ), " T h e role o f deach in thc addicc fa m ily », J o u rn a l o f C o ttrcll, £ .S . y O D o n n e ll, J.A. (1 9 6 7 ), Rcíiability o f Adm ission D ata, N a tio n a l Instituce o f M en ta l
M arriage y n d Fam ily Counscling, 4, 79-91. H ea lth C lin ica l Research C cn ter, Lexin gcon , K em u ck y,
C o l!, M ., M cycrs A . y Stunkard, A .j. (1 9 7 9 ), «O b e s ity and fo o d choices in p u blic places». Archives C o u iom b re , A ., Ladouccu r, R., Dcsharnais; R. y Jobin, J. (1 9 9 1 ), «P erc cp tion s erronóes et atousa!
o f General,Psychiapy, 3 6 , 7 9 5 -797. p h ysiologiq u c chez les joucurs réguliers et occasionncls de p o k er», co m u n ica ción presentada al
C o lle t t i, G ., S u p n íck , j . A . y P a yn e, T . j . (1 9 8 5 ) " T h e S m o k in g S c lf- É ffic a c y Q u es tio n n a ire II C on greso Internacional Latine D ies, Sitges, Barcelona.
(S S E Q ): P ielim in a ry scale d ev eio p m en t and va lid a tion », BehavioralAssessment, 7, 249-260. Counts, C .R ., jo n e s , C -, Fram c, C . L , Jarvic, G .J. y Strauss, C .C . (1 9 8 6 , « T h e percepción o f obc-
C o ilin s , R . L , M a rla tt, G .A . (1 9 8 1 ),"S o c ia I m o d e lin g as a d eterm in a n t o f d r in k in g beh a vio r: sity b y n orm a l-w eigh t versus obese sch oll-agc ch ild re n », C h ild Psychiatry a n d H u m a n Dcvclop-
ímplicatic-ns fo r p revención and treatm ent», A ddictivc Behaviors, 6, 233-240. ment, 1 7 (2 ), 113-120.
C oilin s, R .L ., Parks, G -, M a rla tt, G . (1 9 8 5 ), «Social determ inants o f alcohol consum pcion: che C o x , W . M . (1 9 8 5 ), «Person a lity correlatos o f substance abuse», en M .G a liz io , S .A .M a isco (eds.),
elfccts on social interacción and m odo! status on che self- adm inistración o f a lco h o l», Journal o f D eterm inants o f substance abuse: Biological, psychologieal a n d cnvironm ental fa e tó n (p p . 209-
Consulting a n d C linical Psychology, 53,, 189-200. 2 4 6 ), N u ev a Y o rk , P lcn u m Press.
C o ilin s, M .E . (1 9 9 1 ), « B o d y figu re perccptions 3nd preferences a m o n g prcadolcscent ch ildren», C o x , W . M . (1 9 8 7 ), «Person a lity cheory and rcsearch», en H . T . B ian e y IC E. L eo n a rd (eds.), Psy­
International Jo u rn a l o fE a tín g Disorders, 1 0 (2 ), 199-208. chologieal tbcories o f d rinking a n d alcoholism (p p . 5 5 -8 4 ), N u e v a Y o rk , G u ilfo rá .
C om as, D . (1 9 8 5 ) E l uso de drogas en la juventud, Instituto de la Juvcncud, M in is te rio de Cultura, C o x , W . M . (1 9 8 8 ), «P erson a lity T h e o r y » , en C h a u d ro n , C .D ., W tik in s o n D .A . (ed s.), Thcorics on
M a d rid . Alcoholism (p p . 143 -164), A d d ic tio n Research F o u n d atio n , T o r o n t o .
C om as, D . (1 9 8 8 ). E l tratam iento de la drogodependencia y las comunidades terapéuticas , M a d rid , C o x , W . M . , Lu n , K .S ., L o p er, R .G . (1 9 8 3 ), « ld c n tify in g prca lcoh olic p ersonality characteriscics»,
M in isterio d e Sanidad y C o n su m o , D elega ción del G o b ie rn o para el Plan N a cio n a l de D rogas. en C o x , W .M .(e d .), Identifying a n d m easuring alcoholicpersonality characteriscics, San Francis­
C o m is ión N a c io n a l dei Juego (1 9 8 6 ), Libro blanco deljuego, M a d rid , M in is te rio del In terior. co, Josscy-Bass.
C o n d e , V . y Franch, J .í. (.1984), Escalas de evaluación com portam entalpara la cuantificación de la C o x , T . y L a n gw cil, B. (1 9 7 4 ) «R d ia b iiir y o f in te rview data co n c ern in g hero.in use fro m heroin
sintom atologia psicopatolégica en los trastornos angustiosos y depresivos, M a d r id , L aboratorios addiets o n m eth a don e», International J o u rn a l o f A ddiction, 9, 162-165.
U p jo h n . C o x , W . M . (1 9 8 7 ), «P erson a lity th eory and rcsearch», en H . T . Biane y K .E . L eo n a rd (ed s.), Psy­
C o n d io tte , M .M . y Lichccnsccin, E. (1 9 8 1 ), «S eif-effica cy and relapse in sm ok in g ccssation p ro ­ chologieal theories o f drin kin g a n d alcoholim, N u e v a Y o rk , G u ilfo rd Press.
gram a», Jo u rn a l ó f Consulting a n d C linical Psychology, 49, 648-658. C o x , W . M - (1 9 8 5 ), «Persohalicy correlatos o f substance abuse», en M . G a liz io y S .A . M a is to (eds.),
C o n g e f, J.j. (1 9 5 6 ), «A lc o h o lis m : T h e o r y , problem and ch allenge. 11, R ein fo rccm en t cheory and D eterm inants o f substance abuse: Biological, psychologieal, a n d en viro r/m en cal fa e tó n , N u e v a
thc dynam ics o f a lco h o lism », Q jcarterlyJournal o f Studics on Alcohol, ¡3 , 296-305- Y o rk , Plcn u m Press.
C o n ley, j . j . (1 9 8 1 ), « A n M M P 1 ty p o io g y o f m ale aicoholics adm ission, dischargc and o u teom e C o tb y , P .C . (1 9 7 3 ), «Self-disclosurcs. A literature re view », Psychologieal Bullctin, 79, 73-91.
com parison s», Jou rn a l .o f Personality Assesmcnt, 45, 33-39. C ra ig, R.J. (1 9 8 2 ). P erso n a lity characteriscics o f h ero in a ddiets: R eview . o f em p írica ! rcsearch
C io n ley, J.j., Priolcau, V .A . (1 9 8 3 ),« A personality ty p o io g y o f m eo an d w o m en aicoholics in rela- 197 6-1979, International Jou rn a l ofA ddictions, 17, 227-248.
tion to c iio lo g y .a n d prognosis», Jo u rn a l o f Studics on Alcohol, 44, 996 -1010. Craighead, L .W . y B lu m , M .D . (1 9 8 9 ), «Su pervised excrcisc in beh aviorai treatm ent fo r m odérate
C o o n cy , N .L ., Baker, L., Pom crleau , O .F . (1 9 8 3 ), « C u c exposure fo r relapse p reven tion in alcohol o b esity», Behavior Therapy, 20, 49-59.
treatm ent», en M c M a h o n , R .j. C ra ig. K .D (ed s.), Advances in C linical Therapy (pp. 174-210), C ra w ford , D .A . y W o rsiey . (1 9 8 8 ), «D ic c in g and s lim m in g practices o f sourh australian w o m e n »,
N u eva Y o rk , Brunner/ M a zcl. -JyJThe M edical J o u rn a l ófA ustralia, 1 4 8 (4 ), 3 25 -331.
C o o p er, P .j., T a y lo r, M.J.', C o o p c r, Z . y Fairburn, C .G . (1 9 8 7 ), « T h e d ev eio p m en t and validation . . C r ^ f o r d , G .A ., W a s h in g to n , M .C . y Scnay, E .C . (1 9 8 3 ), «C areers w ith h ero in », International
o f thc Body Shapc Q u estio n n a ire», International Jo u rn a l o fE a tin g Disorders, 6, 4 8 5 -494. . ffjd u r n a l o f the Addictions. 18, 701-715- ,
C o n p cr, Z . y F a irb u rn ,'C .G . (1 9 8 7 ) « T h e ea tin g disord er exam inatíon: A scmí-ácructurcd inter­ ^ j j á l í í k d o , P-, G arcía, R. (1 9 9 0 ), «D ificu lta d es para ia elección de criterios en la evalu ación de
vie w for the asscssmenc.of che sp ecific p sych opath ology o f eating. disorders», International Jour­ program as de tratam iento del a lco h o lism o », Revista de la Asociación Española de Ncuropsiqitia-
nal o f E ating Disorders,.6, \-%. tria, 7 0 ,3 4 ,3 5 5 -3 6 1 .
Corless, T . y D ickcrson, M . (1 9 8 9 ), «G a m b lcrs’S d f-P erccp tio n s o f the D eterm in an ts o f ím p aired C u lieto n , R. y Lan g, M . H . (1 9 8 5 ), «S u ppiem en tary re p o n o n the prevaien ce o f p a th ologica l ga m ­
C o n tr o l», British Journal o f A d d ictio n s , 84: 1527-1537. b lin g in the D elaw arc V a lic y in 39 8 4 », C a m d cn , N .J ., Rucgcrs/Canada F o ru m fo r P o lic y R ese­
C o rn cy , W . j . y C u m m in gs, W . T . (1 9 8 5 ), «G a m b lin g beh a vior and inform ación processing bia- arch and P u b lic Service.
ses», Jo u rn a l o f G am bling Behavior, ,',1 1 1 -1 1 8 . C u lieto n , R .P . (1 9 8 9 ), « T h e prcvalcn cc ratcs o f p a th ologica l ga m b lin g : A lo o k at m e th o d s», J our­
C orn ish , D .8 . (1 9 7 8 ), G ambling: A Review o f the Literature a n d ¡ti hnplications fo r Policy a n d Rese­ n a l o f G am bling Behavior, 5, 2 2 -4 1.
arch, Londres, H e r M ajcsty's Scatiortery O ffic e . C u m m in gs, C -, G o rd o n , J.R. y M a rla tt, G .A . (1 9 8 0 ), «R elapse: Preven tion and pred icció n », en
Cosca, M . &C Serrar, C . (.1982), Terapia de parejas. A lia n za E ditorial, M a d rid . W .R . M ille r (e d .), The addictivc behaviors: Treatm ent o f alcoholism, drug abuse, sm oking a n d
C o s e d lo , R .M ., (1 9 7 5 a), «A lc o h o lis m treatm ent and evaluación: I, in search o f m eth ods», Interna­ obesity (p p. 29 1 -3 2 1 ), N u e v a Y o rk , Perga m o n Press.
tional J o u rn a l o f A d d k tio n , ¡0 , 2 51 -275, Cu rry, S-, M arlatt, G .A ., Peterson, A . V jr y Lu tto n , j . (1 9 8 8 , «Su rvival analysis and assessmenc o f
720 BIBLIOGRAFÍA BIBLIOGRAFÍA 72 i

rclapsc races», en D .M . D o n o v a n y G . A . M a rin a (ceis.), Assessmcnt o f addictive behaviors, G u il- D cforcst, J.S., R o b crt, T . K . , y H a ys, J.R. (1 9 7 4 ),« D r u g abuse: A fa m ily afTair?», J o u rn a l o f Drug
fo rd Press, N u e v a Y o r k Issues, 4, 130-134.
C u riy, S.J., Kriscal, A -R . y B o w cn , D .J. (1 9 9 2 ) « A n app lica tío n o f the scage m o d e i o f behavior D eL u cia , J.L. y K a io d n cr, C .R . (1 9 9 0 ), «A n in d ividu a lized co gn itive in terven tion : D o es it increase
change to d ie ia ry fac r e d u c tio n », H ea lth E dueation Research: Theoxy a n d Practice, 7, 97-105- the c ffica cy o f behavioral interventions fo r obesity?», A ddictive Behaviors , 15 (5 ), 473-479-
C u s lu n a », ja co b so n , G ., Barboriak, J.J., A n d erso n , j . (1 9 8 4 ), «B io ch c m ica l markers fo t alco­ D erogatis, L . R (1 9 7 7 ) ,S C L -9 0 -R M anual, B altim o re C lin ica l P sych om ctric Research U n ic, jo h n s
holan-i: scnsicivUy problem a», A lcohol C linical E xperim ental Research, 8, 253-257. H o p k in s U niversicy.S ch ool o f M ed icin e .
C u stcr, R .L. (1 9 8 4 ), «P r o file o f the P a th o lo gica i G a m b le r», J o u rn a l o f C linical Psychiatry, 45, 35- '3 D erogatis, L .R . (1 9 8 3 ), S C L -9 0 R-, C lin ica l Psychom ecric Research, M a ry la n d , T o w s o n .
38. • 'kítjp D cu lo feu , R ., C aballería, L !. (1 9 9 0 ), «M a rca d o res b io ló g ico s d e a lc o h o lis m o », en j . R odes, A .
Cusrer, R .L . y M i k , H . (1 9 8 5 ), Whcti L ttck Rttns O ía : H e lp fo r Com pulsive C a m b ien a n d thelí^|.- U rb a n o-M á rq u c z, L. B a c h y Bach, A lcoholy enferm edad (p p . 197-209). j . R. Prous Editores.
Families, N u e v a Y o rk , Faces on File. D e L eó n , G . y Jainchili, N . (1 9 8 6 ), «C ircu m stancc, m o tiva tion , readiness a n d su itabiiity as corre­
Cusrer, H .S .G ., M a lo o f, B., K u rt?, N . R ., jo n e s , W . C . (1 9 7 6 ), «F c e lin g no p a in »; D iferen ria l res- t ’\ lates o f crcatment ten ure», Journal ofPsychoactive C fugs, 18, 2 0 3 -208.
ponses to pain b y aicohoiics and n on aicohoiics b efore and after d rin k in g», Jou rn a l o fS tudies D ickerson, M . (1 9 7 9 ), « F í scheduies and persistence at g a m b lin g in the U K bectin g o ffic e », Jour­
on Alcohol-, 3 7 , 2 7 3 -2 7 7 . na l o f A pplied Behavior Analysis, 12, 315-323.
C u ttlcr, j.A ., N c a to n , j . D . , H u ííc y , S.B., K u iier, L-, O g ie sb y , P. y Scamlcr, J. (1 9 8 5 ), «C o ro n a r/ D ickerson, M . y V /eeks, D . (1 9 7 9 ), «C o n tr o lie d ga m b lin g as a rherapeuñc tech niqu e f o r com pu l-
iic-.ii c discase and aíl-causcs ¡n ortaü ry in che M ú lt ip le Aislé F actor in terven ción T r ia !; Subgrou p siye gam blers: A case scudy», Jo u rn a l o f Experim ental.Psychiatry a n d Bchaviottr Therapy, 10,
fin d in gs and com parison s w ith o th e r triáis», Preventive M edicine, 14, 2 9 3 -311. 139-141.
D ickerson, M ., H in c h y , j . y L c g g En glan d, S. (1 9 9 0 ), «M in im a i treatm ents and p ro b le m gam -
bícrs: A prelim in ary invescigation», Jo u rn a l o f G am bling Studies, 6, 87-103.
D aftcrs, R ., H cth c rin g to n , M -, y M c C a rn e y , H . (1 9 8 3 ), «B lo c k in g and sensory p rcco n d itio n in g D ickerson, M .G . , H in c h y , J. y Fabre, j . (1 9 8 7 ), «C h asin g, arousaí a n d sensación seeking in off-
elíeers in m o rp h in c analgcsic tolernnee: su pport fo r a Pavloviart c o n d itio n in g m odei o f d rug coutse gam blers», British Jou rn a l ofA ddictions, 82, 673-680.
tole ranee», Qiiarterly Jo u rn a l ó fE xp erim en ta l Psychology, 3 5 B, 1-11. D ickerson, M .G . y A d co ck , S .A . (1 9 8 7 ), « M o o d , arousal and co gn ition s in persistent gam bling:
D a h lb a c k .O - (1 9 9 9 ), «P c rs o n a lity a n d ris k -ta k in g », Personality a n d in d iv id u a l Differences, I I , prelim in ary investigación o f a theoretical m o d e i», Journal o f G am bling Behavior, 3, 3-15-
1235-1242. D iC lc m c n te , C . C . (1 9 8 1 ), «S e if-e ffic a c y an d s m o k in g cessation m ain ten an ce: A p relim in a ry
D anah cr, B .G . (1 9 7 7 ), «R esearch o n rapid sm ok in g: A n incerim su m m ary a n d recom m en dation s», reporto, Cognitive Therapy a n d Research, 5, 175-187.
Addictivc.Bebaviors, 2, 151-166. D iC le m e n te , C . C . (1 9 8 6 ), «Self-efFicacy a n d the addictive beh aviors», Jo u rn a l o f Social a n d C lini­
D anah er, B .G . y Lich ten stcin , E. (1 9 7 8 ), Become a n ex-smoher, E n g le w o o d ClifFs, N . j . , Prencice cal Psychology, 4, 302-315-
H a ll. D iC lc m c n te , C . C . y H u gh es, S. O . (1 9 9 0 ), «Stages o f ch ange profiles in o u tpatien t alcoholism
D anah oc, C .P ., L in , D . H . , Kirsch enb au m , D .5 . y Kcescy, R .E . (1 9 8 4 ), «M e ta b o lic conscquenccs rreacment », J o u rn a l ofS u b sta m e Abuse, 2, 217-235.
o f d iecin g a n d cxercicc in the trearm enr o f o b esity», Jo u rn a l o f C onsulting á n d C linical Psicbo- D iC lc m c n te , C . C . y Prociiaska, J. O . (1 9 8 2 ), «S cif-ch an ge and therapy chango o f sm o k in g beha­
logy, 52 , 8 2 7 -836. vior: A com parison o f processcs o f change o f cessation and m ain tenan ce», A ddictive Behaviors,
D a vid so n , R-, R o lln ic k , S. y M a c E w a n , I. (eds.) (1 9 9 1 ), C oúttsdling problem drinkers, Londres, 7, 133-142.
T a viscock / R ou d cd ge. D iC le m e n te , C . C . y Prochaska, J. O . (1 9 8 5 ), «Processes an d stages o f self-changc: C o p in g and
D avics, D .L . (1 9 6 2 ), « N o r m a l d r in k in g b y rccovercd a lco h o l acidices», Qiiaterly Jo u rn a l o f Studies com pccen ce in sm ok in g beh a vior ch a n ge», en S. ShifF m sn y T . A , W ilis (ed s.), Coping a n d
on A lco h o l 2 3 ,9 4 -1 0 4 . substance use (pp. 3 1 9 -3 4 3 ), Londres, A ca d em ic Press.
D avics, P. (1 9 7 9 ), «M o tiv a c ió n , responsib ílity and sickncss in the psychiatric crcatm ent o f alcoho- D iC le m e n te , C . C ., M cC on n a u g h y , E. A ., N o rcro ss, j . C . y Prochaska, J. O . (1 9 8 6 ), «In cegrañve
¡ssm », British Jo u rn a l o f Psychiatry, 134, 4 4 9 -4 5 8 . dim ension s fo r psychocherapy», International Jou rn a l ofEcU ctic Psychotherapy, 5, 256-274.
D avis, L.J., H u t a , R .D ., M o rse, R .M ., O ’ Brsen, P .C . (1 9 8 7 ), «D is c rim ín a te an3¡ysis o f che seíf D iC le m e n te , C . C ., Prochaska, }. O . y G ib ertin i, M . (1 9 8 5 ), «Sclf-efFicacy a n d the stages o f seif-
a d m in ístered a ico h o lism screen in g cese», Alcoholism : C linical a n d E xperim ental Research. 11, change o f s m o k in g », Cognitive Therapy a n d Research; 9, 181-200.
269-273. D iC le m en te, C . C ., Prochaska, J. O ., Fairhurst, S. K ., V cliccr, W . F., Veiasquez, M . M . y Rossi, j . S. •
D avis, B., C o n g c r, j . C . y C o n g e r, A . j . (1 9 9 0 ), « T h e impace o f devian t w c ig h t o n social com pecen- (1 9 9 1 ), « T h e process o f sm ok in g cessation: A n analysis o fp re co n tem p la tio n , contem plación, and
cc ratings», B chavioral Assessmcnt, 12, 4 4 3 -455. preparación stages o f change», Journal o f Consulting and. Clinical Psychology, 59, 295-304. i
D avis, J JvL, Sadri, S., Sargent, R .G . y W a r d , D . (1 9 8 9 ), « W e ig h t co n trol and ca lo ñ e expenditure: D iC lc m c n te , C .C . (1 9 9 1 ), «M o tiv a tio n a l in te rv ie w in g a n d the stages o f ch a n ge», en W .R , M ille r y
T h c rm o g e n ic effeccs o f pre-pran dial and post-prandial exercise», A ddicúvc Behnviors, ¡4 , 347- S- R o lln ic k (1 9 9 1 ), M o tivational intetview in, T h e G u ilfo rd Press, N u e v a Y o rk .
351. D iC h ía ra , G ., y N o r t h , R . (1 9 9 2 ) « N e u r o b io lo g y o f o p ia tc abu se», Trends in Pharmacolagical
D avis, W . M . , y Srnith, S .G . (1 9 7 4 ), «N a lo x o n c use to elim ín a te o p ia tc seeking beh avior: need for Science, 13 {5), 185-193- :1 \ \ -
extinccion o fe o n d it io n e d ccin fo rcem en t», BiologicalPsychiatry, 9, 181-189. D iez, S., M a rtín , j . M . , A ltisen t, R ., A zn a r, P., C ebrián , C ., fm az, F.J., D e l Cantillo, M i (1 9 9 1 ),
Davis, W .M ., y S m íth , S .G . (1 9 7 6 ), « R o le o fe o n d it io n e d reí níorcers in the iniriarion, maintenance «C u estionarios breves para la detección p reco z de a lcoh olism o en atención p rim a ria ». Atención
and extinccion o f drug seeking beh a vior», Pavlovian Jou rn a l o f Biological Sciences, 1 1 , 222-236. Primaria, 8, 5, 367-370.
D a w lcy, H . H . y D a w lcy, L .T . (1 9 8 9 ), «S m o k e F re e (lib re d el tabaco). U n program a para controlar, D ire c c ió n X eral de Saúde Pública (1 9 9 3 ), Programa galega de promoción d a vida sen tabaco, Santia­
disuadir y dejar de fu m ar», Revista Intercontinental de Psicología y Educación, 2, 149-164. g o de Com poscela, D ire cció n X eral d e Saúde Pública da C o n sellería d e Sanidade.
D a zzi, A . y Dv/ycr, j. (1 9 8 4 ), «N u tritio n a l anaiyscs o f popu lar w eigh t-red u ctio n diets in books «D isu ifira m m aintenance in outpatien t treatm ent o f a lco h o lism », Archives Generales o f Psychiatry,
an d m agazín es», Intern a tio n a lJo u rn a l o fE a tin g Disorders, 3 (2 ), 61*79- 2 8 ,7 9 8 -8 0 2 . '
D eardofT, C . M ., M e lg e s , F .T ., H o u t, C . N ., Savage, D .J. (1 9 7 5 ), «Situ ation s related to drin k in g D ientan, K ., C ra w fo rd , G ., Forgy, E ., M oskow icz, H ., M a ca n d rew , C , (1 9 6 7 ), « A concrolled expe-
a lc o h o l: A fa c t o r analysis o f cu estion n airc responses», J o u rn a l o fS tu d ie s on A lco h o l 3 9 , 9, ñ m e n t o n the use o f courc probación fo r drun k arrests», Am erican Journal o f Psychiatry, 124,
u s á .u O T 160-163.
722 BIBLIOGRAFÍA BIBLIOGRAFIA 723
'
( D odd, D .K ., Birky, H .j . y -Scailing, R .B . (1 9 7 6 ), «E acing beh avior o f obese and norm al w cigh t Eclieburúa, E. y C o rra l, P. (1 9 9 1 , «Las nosologías psiquiátricas vigentes (el D S M - Í I l - R y el 1 C D -
í
Teníales in a natural seteing», A ddictive Behnviors, I, 3 2 R 3 2 5 - 10) y la evaluación conductual: U n análisis c r ític o », Cuadernos de M edicina Psicosomática, 18.
. , D o lí, R. y P eto , R ..{1 9 8 9 ), y Las cansas del cáncer, Barcelona, Salvar. Echeburúa, E. y E lizo n d o , M . (1 9 8 8 ), «E stilo atribucional y locus de co n tro l en una m uestra de
D o n o va n , D .M . , O 'L ca rc, M lR . (1 9 8 3 ), «C o n t r o l oricn tation , d rin k in g beh avior and alcoholism o, A lco h ó lico s A n ó n im o s », Revista Vasca de Psicología, 1, 71 -78.
; j en H .M . L efeoure (c d .), Research tuitb (he locas o f control construct, vo i. 2 : D evelopm ent a n d Echeburúa, E. y CorraI, P .(1 9 8 6 ), «P red icció n de la recaída en las conductas adicrívas: estrategias
socialprobkm s, 4:, 107-154, A ca d e m ic Press, N u e v a Y ork . de in terven ción », Drogalcohol( 11, 1, 16-25. •
•’ ) Doscoycvski, F .M . (186 6/ 1977 ), E l jugador, M a d rid , D estin o (o rigin a l 1866). Echeburúa, E. (1 9 8 4 ), «A d q u isic ió n y m a n ten im ien to d e la cond u cta de d ro g o d c o en d en cla », D ro­
D o w n s, D .A . y W o o d s , ] . H . (1 9 7 5 ), F ixed ratio escape an d avoidance-cscapc fro m naloxon e in galcohol, V o l.iX , 1, 43-50.
) m o rp h ín e d ep en d en t mo.nkcys: effeets o f naloxon e dose and m o rp h in e prccreatm ent. Journal Echeburúa, £ . (1 9 8 5 ), «T écn ica s de a u tocon trol y program as m u ltivariados en el tratam ien to del
o f Experim entalAnalysis d f Behavior, 2 3, 412-427. tabaqu ism o», Psicopatología, 5, 235-247.
•) D o w n s. D .A . y W o o d s , J .H . (1 9 7 6 ), «N a lo x o n e as a negacive reinforcer in rhesus m onkeys: effeets E dd y, C . C . (1 9 7 0 ), « T h e effeets o f a lco h o l o n a nxiccy in p ro b le m a n d n o n p ro b le m d rin k in g
o f do.se, schcduic and narcotic re g im e », PhanttacolagicalRevicios, 27, 397-406. w o m e n », Alcoholism: C linical E xperim ental Research, 3 , 107-114.
. / D ra h im n , R.S., C o rd u a , G .D ., H a m m cr, D -, Jarvic, G.J. y H o rco n , W . ( ¡ 9 7 9 ) , «D cvclo p m c n ta l Edis (1 9 8 4 ), « E l consum o d e drogas en España», M a d r id , C ru z R o ja y M in is te rio d e T r a b a jo y
rrends in ca tin g rates o f n orm al and o vc rw c ig lu prcschool ch iidren », C hild Developmcnt, 50, Seguridad Social,.
■ 211-216. Edwards, G . (1 9 8 5 ), « A later fo l!o w : up o f a elasie case seríes: D .L . D a vies’s 1962 report and its
D rahm an, R.S., H a m m cr, D . y Jarvic. G .J. (1 9 7 7 ), «E acing styles o f obese and nonobese black and significanee fo r the p resen t», Journal ofStudies on Alcohol, 46, 181-190.
’ w liitc chilcjrcn in a nacuraliscic sccting», A ddiclivc Behnviors, 2, 83-86. Edwards, G . y Gross, M .M . (1 9 7 6 ), « A lc o h o i D epcn den ce: provision al descripción o f a clinical
. ¡ D raft, T . (1 9 7 0 ), « A sh ort n ote o n forry patients trcaced b y syscematic desensitization », Bchaviour syn d rom c», British M edical Journal, !, 1058-1061.
Research a n d Therapy, 8, 219-220. Edwards, G ., J. (1 9 7 2 ), «M o tiv a c ió n fo r d rin k in g a m o n g m en: S urvcy o f a Londres su bu rb », Psy-
j D rcn ick , H .j., Bale, G .S ., Sciczer, F. y Johnson, D .G : (1 9 8 0 ), «Excessivc m o rta lity and canses o f chological Medicine, 2, 260-271.
deadt in m o rb id iy obese m e n », Jottrnol o fth e Am erican MedicalAssociaeion, 2 4 3 (5 ), 443-445. Edwards, G ., O rfo r d , j . , F.gerc, S., G u th ric, S-, H a w k er, A ., H en sm a n , C -, O p p e n b e in ie r, E., T a y -
) D re w , L .R .H . (1 9 8 3 ), « W h b are che alcoijolics?», W inthrop Impulse, 2, 2. lor, «4 0 n dvice», Jou rn a l o f Studics on Alcohol, 3 8 , 1004-1031.
D rn m m o n d , D .C ., C o o p e r, T . y Glaucidr, S .P. (1 9 9 0 ), «C o n d ic io n c d learn ín g in alcohoi depen- Edwards, G . (1 9 9 0 ) «W ith d ra w a l sym pcom s and a lcoh oi d ep cnd cncc; Fruícful inysteties», British
! dence; Im plicn tion s fo t cuc exposurc treatm ene», British JournalofA ddictions, 85, 725-743. Journal ofA ddictions, 85, 447-461.
D ubbcrc, P .M . (1 9 9 2 ), «E xércise in beh ávioral m ed icin e», Journal o f Consulting a n d C linical Psy- I Edwards, G ., A rif, A . y H o d g s o n , R . (1 9 8 Í ), «N o m e n c ía tu re a n d classificacion o f d ru g and alcohoi
’. * chology, 6 0 (4 ), 6 1 3 -618. A relatcd problem s: A W o r ld H ea lth O rgan ización m e m o rá n d u m », B ullctín W orld H ealth Orga­
D n llo o , A . y G ira d ie r, L. (1 9 9 0 ), «A d a p tív e changos in en ergy expcndicure eiuring refeed in g fo llo- n iza ro n , 59, 225-242.
‘ ' ■ w in g k 'w -ca ío ric ineaké:' E vid cn ce fo r a sp ecific m etabolic c o m p o n en t fa vo rin g fac scorage», E ik cib oo m , R ., Stewarc, J. (1 9 7 9 ) «C o n d itio n e d tem peratu re effeets using m o rp h in e as che u ncon -
Am erican Jo u rn a l o f C linical N u tr í tion, 5 2, 415-420. d itio n ed stiinulus», Psychophannacology, 61, 31-38.
1 D u nn c, ).A . (1 9 8 5 ), «In crea sin g p u blic awareness o f pathological ga m b lin g b eh a vio r», Journal o f E ikciboom , R ., Stewart, j . (1 9 8 1 ), «T e m p o r a l and en viro n m cn tal cues in co n d itio n e d hypochcr-
•( Gamltling Behavior, 7 ,8 -1 7 . , , m ia and hypertherm ia associaccd w it)r m o rp h in e», Psycbopharmacology, 72, 147-153.
Dnnsc, C -, Trivecce, C -, y D ca l, A . (1 9 8 8 ), Enabling a n d cmpowcringfamilres, C a m b rid g e. Massa- E ikelboom , R ., Stewarc, J. (1 9 8 2 ), « C o n d it io n in g o f d ru g-in d u ced p h ysiologicai responses», Psy-
.) chuseis, B roo k lin c Books. chologicalRevieiu, 89, 5.07-528.
D w ycr, J. (1 9 8 0 ). i'Sixcccii popu lar dices», en A.J. Stunícard (c d .), O bcsity (p p . 2 7 6 -2 9 1 ). Filadeí- Eisler, R., M illc r , P ., H crscn, M . (1 9 7 4 ), «E ffee ts o f assenive tn ú n in g o n m arital inccracrion»,
'j fia, W .B . Saunclcrs. Archives o f General Psychiairy, 30, 634-649.
D w ycr, j . T . , Feldrnan, J.J.-y M a yc r, J. (1 9 6 7 ). «A d olcs cen t dieccrs. W h o are they?», The Am erican Elandt-Johnson, R .C . y Johnson, N .L . (1 9 8 0 ), S u rviv a l nwdcls a n d data analysis, N u e v a Y o rk , J.
Journal o f C linical N u tritio n , 2 0 3 , 1045-1056. W ilc y . '
Eider, J.P., de M o o r , C ., Y o u n g , R .L ., W ild e y , M .B ., M o lg a a rd , C .A ., G o lb e c k , A .L ., Sallis, J.F. y
S tern, R .A . (1 9 9 0 ), «Stagcs o f adolescen t tobacco-u se a cq u isitk m », A ddictive Behnviors , 15,
Eariv. P .H . (1 9 9 1 ), The cocaine recouny book, Londres y N e w b u r y Park, C aliforn ia , Sagc Publica- 4 4 9 -454. \
cions. Eikjn.s, R .L . (1 9 7 5 ), «A versió n rhcrapy fo r a lcoh olism ; C h em ica l, clectric.il o r verbal im a g ery »,
Echeburúa O d r io z o la , E. (1 9 8 5 ), «T era p ia s aversivas en el tratam iento del alcoholism o: una revi­ • yfjnternatioiial Jou rn a l ofAddictions., 10, 157-209. -
sión», Drogalcohol, 10, 27-34. E l l t j ^ . ( 1 9 6 4 ), The Tbcory a n d practica o f rarional-emolive psychothcrapy, N u e v a Y o rk , L y lc Stuatt.
Echeburúa, E; (1 9 8 6 ), «E l alco h o lism o en el País V asco: algunas claves socioculcurales», Revista lis,'Tí. (1 9 7 5 ), The ncw guidc to rational living, N u e v a Y o rk , H a rp c r and R o w .
Internacional de los-Estudios Vascos, 3 1 , 1019-1032.
Echeburúa, E. (1 9 9 0 ), «C o n s u m ó abusivo d e a lco h o l», en: M .A . V a llc jo , E. Fcrnández-Abascal y
F.J. Labrador (cds.), M odificación de conducta: análisis de casos, M a d rid , T .E .A .
Echeburúa, E. (1 9 9 2 ), «P sico p a tolo gía , variables de personalidad y. vu ln erabilidad psicológica al
« Jts, A ., M c ln e rn c y , J.F., D igiu seppe, R-, Ycagcr, J.R. (1 9 8 8 ), R ational emotiva therapy w ith alco-
holics andsubstance abnsers, N u e v a Y o rk , Pcrgam on Press.
E m on t, S .L ., C o llin s, R .L . y Z y w ia k , W . H . (1 9 9 1 ), «M e th o d o lo g ic a l n ote: corroboración o f sclf-
reporced s m ok in g status using significanc o th er reports», A ddictive Behnviors, 16, 329-333.
ju ego p a to ló g ic o », Psicothema, 4, 7-20. Engcn, T . , Lipsitt, L .P . y R o b in son , D .O . (1 9 7 8 ), « T h e hum an ncw borns su ckin g beh avior fo r
Echeburúa, E. y Báez, C . (1 9 9 1 ), «E n foq u es terapéuticos en el tratam iento psicoló gico del ju ego sweet flu id e as a fu n ction o f b irtin veigh t a n d m aternal w e ig h t», in fa n t Behavior a n d Develop­
p a to ló g ic o ». Revista Espafwla de Terapia d e l Comportamiento, 8, 127-146. mcnt, 1, 118-121.
Echeburúa, E. y C o rra l, P. (1 9 8 7 a ), Escala de Adaptación (n o publicada). Epstcin, S, (1 9 8 7 ), The constructivc th in lú n g inventory, A m h e rs t, U n iv e rs ity o f Massachusscts,
Echeburúa, E. y C o rra l, P. (1 9 8 7 b ), Escala de Expectativas de C am bio (n o publicada). D epa rtm en t o fP s y c h o lo g y .
Echeburúa, E. y C o rra l, P . (1 9 8 8 ), «E l o b jetivo de! beber co n trola d o en el tratam iento del alco h o ­ Epstein, L . H ., Koeskc, R . y W in g , R .R . (1 9 8 4 ), «A d h eren ce co cxcrcise in obese c h iid re n », J our­
lism o: perspectivas y lim ita cion es», Psicopatología, 8, 17-28. n a l o fC ardiac Rchabilitation, 4, 185-195-
724 BIBLIOGRAFÍA BIBLIOGRAFÍA 725

Lpscem, L .H ., W in g , R .R ., Kocske, R-, O ssip , D . y Bcck, S. (1 9 8 2 ), « A com pnrison o f lifcscyle Ferster, C .B ., N u rnbcvger, J.L y Lcvitc, E .E . (1 9 6 2 ), « T h e « m e r o ! o f eacing», Journal ofM athetics,
and p rogrn m m cd aerobio cxcrcíse o n w cígh t a n d ficncss changcs in obcse ch tldren », Behavíor /, 87-109.
Therapy, 73, 6 5 1 -6 6 5 ' Ferster, C .B ., Skinner, B.F. (1 9 5 7 ), Scbeduks o f reinforcement, N u e v a Y o rk , A p p leto n -C en tu ry-
Krickson, L .M ., 7 iffany, S .T ., M a rtin , E .M . y Baker, T .B . (1 9 8 3 ), «Aversive sm okin g therapies: A C rofts.
cond i tíon in g analysis o f the.rapeucic efFecciveness», B eh a vh ttr Research a n d Therapy, 21, 595-611. Fcscinger, L. (1 9 6 4 ), Conflicts, decisión a n d dissonance, Scanford, C a lifo rn ia , Scanford U n iversity
Hnkscn, L , B jorn stad, S., G o tcsm a n , K . G - 0 9 8 6 ) , «S o cia l skiils tra in in g in grou ps fo r akoh olics: Press,. ’
O n e ycai treatm ent o u rco m c fo r grou ps ánd in divid u á is», A d d k tiv e Behaviors 11, 3 0 9 -329. , F cu erlcin , W , y cois. (1 9 7 6 ), «K u rz fra g e b o g e n fü r A lk o h o íd efá h rd e ce (K F A ) : e in c em pirische
k. M viliidi C-.mct, J .V .(I 9 8 6 ), «E l disulfirúm y la cian am ida calcica en c! tratam iento del alcohoiis- s A na íyse», Á>ch. Ptychiatr. Nervenkr., 2 2 2 , (3 9 -1 5 2 ,
m o », Drogfí.lcobaL I I , 3, 89-94. Fcuerlcin, W . , R in ger, C . H . K ttfn er H . y cois. (1 9 8 0 ), «D ia g n o sis o f A ic o h o lis m : T h e M u n ich
l. Malrich Canee, J .V .(1 9 8 9 ), Perspectivas actuales del tratam iento del alcoholismo. L ib r o de P o n e h -V A ico h o iis m T e s t ( M A L T ) » , en M . G a la m er (e d .), Ctirrents in Aicoholism, X X I, p. 548, N u e v a
cías, X V I I i jo rn a d a s N a cio n ales S o c id ro ga lco h o l, 3 7 -4 9 , V alen cia . • '■ Y o rk , G ru ñ e y Stratton.
l'Aviiig, j . A . ( i 9 8 4 ), «D e c e c tm g aicoh olism : T h e C A G F , quescionn airc», J A M A , 2 5 2 , 1905-1907. Feuerlein, W . (1 9 7 7 ), «D ia g n o s c des A lkoholism u s: D e r M ü n ch n er A ikoh olism u s-test ( M A L T ) » ,
l-.wing, j . A . , Rousc, B .A . (1 9 7 0 ), Idcntifying ¡he bielden alcoholic, com u n ica ción presentada en el citado en R odrígu ez-M arcos (1 9 8 6 ).
29 I ¡u cm a tio n a l C ou grcss o n A lc o h o l and D r u g D ep cn d cn cc, S id n ey, Australia. Fin n cy, j . W ., M o o s , R , H . (1 9 7 9 ), «T re a tm e n t and ou ccom e fo r em p in eal subtypés o f alcohol
F.ysenck, H .J. (1 9 6 4 ). C rim c andpersonality, Londres, R o u tle d ge and K ega n Paul. paden ts», Journal o f Consulting a n d C iinical Psycbology, 4 7 , 2 5-3 8.
I'.yscnck, H - j. (1 99 í ) , Sm oking, personality a n d stress. Psyclmocial factors in tbe prevención o f cáncer F iori, M .C ., jo re n b y , D .E ., Baker, T .B . y K e n fo rd , S .L. (1 9 9 2 ), «T o b a c c o d ep eh d en ce and rhe
a n d c o m n a iy hcart discase, N u e v a Y o rk , S p rin ger V criag. n icotin e patch. C iin ica l guidelines fo r efFeccive use», J A M A , 18, 2 68 7-2694 .
bvscnck, H .J. y Laves, L.J. (1 9 8 0 ), The canses a n d cjfects o f smoking, Londres, M au rice T e m p le Fischer, P .M ., Schw artz, M .P ., Richards, J .W ., G o id stein , A . O . y R ojas, T . H , (1 9 9 1 ), « Brand
S m ith L id . lo g o rccogn ition b y childrcti aged 3 to 6 years. M ic k e y M o u se and O íd J o e the C a m e l», Jour­
Lysuiick, i I.J., T a rn m t, M ., W o o l f, M . y Engl-.md, L. (1 9 6 0 ), «S m o k in g and personality», British n a l o f the Am erican M edical Association, 2 6 6 (2 2 ) , 314 5-3148,
M edical Journal, ¡\ 145 6-1460. Fishbein, M . y A jzcn , I. (1 9 7 5 ), Bclief, attitude a n d behavior: A n introducción to theory a n d research.
R ea d in g, M A , A d d iso n -W csley.
Fisher, E.B., Lichrenscein, E., Haive-Joshu, D ., M o rg a n , G .D . y Rehberg, H .R . (1 9 9 3 ). «M ethods,
Fagan, O .S ., La n gn er, T .S ., G crscen, J .C ., y E iscnberg, J. (1 9 7 7 ), Violent a n d antisocial bebauior: A successes, and failures o f sm ok in g cessation program s», A nnuaJR evieiv ofM edicine, 44, 481-513.
longitudinal siudy o f urban yotith, N u e v a Y o rk , C o lo m b ia U n ivcrsity S cb o ol o f P u b lic H ealth . Flay, B., G ru d e n , C .L ., W arn eck e, R .B ., Jason, L .A . y Peterson, P . (1 9 8 9 ), « O n e year fo llo w -u p o f
Fagerstrom . IC -O . (1 9 7 8 ), «M e a s u rin g degree o f pbysical dep en d cn cc o n tob áceo sm ok in g w ith the C h ic a g o televised sm o k in g cessation p ro g ra m », Am erican J o u rn a l o f P u b lic H ealth, 79,
rcfcrencc to in dividu a lización o f creatniént», A ddictive Bebaviors, 3, 235-241. 1377-1380.
Fagerstrom , K .- O . (1 9 8 2 ), «E ffcc ts o f a n icocinc-enriched cigarcttc o n n icotin e titrácion, d a ily ci- Fiay, B.F. (1 9 8 7 ), «M a ss m edia and sm o k in g cessation: A critical re v ie w », A m erican Jo u rn a l o f
garcitc co n su m pcion , a n d levéis o f carbón m o n o x id e, co tin in e, and n icotin e», Psychopharmaco- Public Health, 77, 153-160.
log)', 77, 164-167. Flay, B .R ., Ryan, K .B ., Best, j.A ., B row n , K .S ., K e r s e iH M .W ., D ’A vernas, J.R. y Zan n a, M .P .
Fagerstrom , I C O . (1982).. « A com parison o f p sy eb o iog iea l and ph arm acologícn l treatm ent in sm o­ (1 9 8 5 ). « A t e s o cia l-p sy ch o lo g ica l s m o k in g p re v e n c ió n p ro g ra m s e ffe c tiv e ? T h e W a t e r lo o
k in g ccssation», Jo u rn a l o f B cbavioral M edicine, 5, 343-351. scudy», Journal ofB ehavioral M edicine, 8, 37-59.
Fagerstrom , K .-O . y M c lin .B , (1 9 8 5 ), « N ic o t in e c b e w in g gu m in sm ok in g ccssation: efficien cy, F le m in g. A .M . (1 9 7 8 ), Som ethingfor nothing: A history ofgam bling, N u e v a Y o rk , D eia co rtc Press.
n ico tin e dep en d cn cc, chcrapy d u ra tio n an d ciin ica l recom m en dacion s.», en j . G rn bow ski, y Flow ers, J.V . y Schw artz, B. (1 9 8 5 ), «B eh avioral grou p therapy w ith h etcrogen cobs clicn t, en D .
S .M . H a ll (E d s .), P lm nnacologiad adjunets in sm oking ccssation. R o ck viilc , M D : N i D A (pp. U p p c r y S .M . Ross (ed s.), H andbook o f behavioralgrottp therapy, N u e v a Y o rk , P lén u m Press.
102-109). po ch , T . T . y M c C ie a rn , G .E . (1 9 8 0 ), «G e n e d c s , b o d y w e ig lu , a n d o b esity», en A .J. Stunkard
Fagerstrom , K .O . , S áw c, U . y T o n n e s e j), P . (1 9 9 3 ), «T h c ra p eu ric use o f n ico tin e parches: efRcacy (ed .), O besity(pp. 4 8 -7 1 ), Philadelphta, W .B . Saunders.
and salory», Jo u rn a l o fD ru g s D eviations, 5, 191-205- Folkm an , S „ Lazarus, R: (1 9 8 8 ), Ways o f copying questionnaire, Pa lo A lt o , C a lifo rn ia , C o n su ltin g
Fagerstrom , K .- O . y S chn cidcr, N . G . (1 9 8 9 ), «M e a s u rin g n icod n e_d cp cn d cn ce in tobáceo sm o ­ Psych oiogist Press.
king: a review o f thc Fagerstrom T o le ra n c c Q u cstio n n a ire», Jo u rn a l ofB ehavioral M edicine, 12, Foisom , A .R . y G rim m , R .H . (1 9 8 7 ), «S to p sm ok in g advice b y physicians: A feasible approach?»,
159-182. Am erican Jo u rn a l o f Public Health, 77, 849-850.
Fntrburn, C .G . y C o o p e r , P .j. (1 9 8 4 ), « T h e ciin ical feacures o f b u lim ia nervosa», British Jou rn a l o f Forcyt, J.P. (1 9 8 7 ), «Issucs in che assessment and treatm ent o f o b esity», Jo u rn a l o f Consulting a n d
Psycbiavy, ¡4 4 , 238-246. C iinical Psycbology, 5 5 ( 5 ) , 677-684.
Fa llo on , I.R .H .,. Boycl, J.L., y M c G ill, C . W . (1 9 8 4 ), Fam ily care o f schizophrcnia, N u e v a Y ork , Forcyt, J.P. y G o o d r ic k , G -K . (1 9 8 8 ), «C h ild h o o d o b esity», en E.J. M a sh y L .G . T c rd a l (eds.),
G u ilfo rd Press. Behavioral assessment o f childhood dtsordcrs (2 a ed., pp. 5 2 8 -5 5 1 ), N u e v a Y o r k , T h e G u ilfo rd
Farrar, C .H ., P o w cll, B .)., H a rtin , L .K . (1 9 6 8 ), «P u n ish m c n t o f a lcoh ol con su m ption b y apncic Press.. . •
paraiysis», Behavior Research a n d Therapy, 6, 13-16. Forcyt, j .P . , M itc h e li, R .E ., Garner, D .T ., G ee, M ., Scocc, L/W . y G o tto , A .M . (1 9 8 2 ), «B eh a vio-
Fcnich ei, O . ( i 94:5), The Psychodinamic theory o f neurosis, N u e v a Y o rk , N o rto n . ral treatm ent o f obesity: results and lim ita tion s,» Behavior Therapy, 13, 153-161.
F c r n .W c z Ballesteros, R., C arrobics, J.A . ( ¡ 9 8 1 ) , Evaluación Conductual. M etodología y Aplicacio­ Forgarch, M .S . (1 9 8 9 ), «Parteros and o u rcom e in Family p ro b ie m sólvtng: T h e d isru ptin g effect o f
nes, M a d r id , E d icion es P irá m id e, S ..A . - ' ncgacive e m o tio n », Jo u rn a l ofM arriage a n d the Family, 51, 115-124. !
Fernández, L-, G o n zá lez, S., M a y o l, 1. (1 9 8 5 ), «P la n ific a r la p reven ció n », Entrejóvenes, 1, 30-36. Poseer, B. (1 9 8 4 ), «U p p e r m id d ic class a dolescém d ru g use: Parteros and factors», Advances in
F e m ó , O ., L ích m ec k crt, S. y L u n d grcn , N . C . (1 9 7 3 ), « A substituto to tob áceo s m o k in g », Psychop- Alcohol andSubstance Abuse, 4 (2 ), 27-36.
harmacologia, .3 7 ,2 0 1 -2 0 4 . . Fox, V ., S m ith , M . A . (1 9 5 9 ), «Evaluación o f a ch em opsychocherapcucic p rog ra m fo r thc rehabili­
Fcrrcr, W . L ., Galassi, j . P . (1 9 8 1 ), «A sscrtion tra in in g and hum an rclntions train ing in the treac- tación o f alcoholics: O bservation s o ver tw o year p e r io d », Qtiaterly Jou rn a l o fS tu d ie s on Alcohol,
m enr o f c h ro n ic a lco h o lice», The Internacional Jo u rn a l o f che A d d ktions, 16, 959-968. 2 0 ,7 6 7 -7 8 0 .
726 BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFÍA
í 727

Fcjxx, R .M . y A x e k o th , E. (1 9 8 3 ), «N ic o c in c fading, s e lf-m o n ito rin g and cigaretre fa d in g co p ro ­ G arcía , A . y G rañ a, J .L . (1 9 8 7 a ), «A s p e c to s p sic o ló g ic o s d e las d r o g o d e p e n d e n c ia s », en P .F .
duce cignrcttc abstincnce o r c o m ro lic d s m o k in g », Behaviour Research a n d Thcrapy, 2 i , 17-27. Ram os, A . G arcía, J .L. Graña y D . C o m a s (c o m p s .)», Rcinserción social y drogodependencias,
Foxx. R .M . y B row n, R .A . (1 9 7 9 ), «N ic o c in e fa d in g and s e lf-m o n ito rin g fo r cigaretce abstincnce Barcelona, A so cia ción para el Estu dio y P r o m o c ió n d el Bienestar Social.
o r co iu ro iled s m o k in g », Jo u rn a l o f A p p lied Bebavlor Analysis, 12, i 15-125. G arcía, A . y.G ra ñ a , j. L . (1 9 8 7 g ), «P rev en c ió n d e recaídas: una perspectiva co m u n ita ria», en P.F.
Foxx, R .M ., Brov/n, R .A . y 'K a tz , 1. (1 9 8 1 ), «N ic o c in c fa d in g and s e lf-m o n ito rin g fo r cigaretce R am os, A . G arcía, J.L. G rañ a y D . C o m a s (c o m p s .), Reinserción social y drogodependencias.
abstincnce o r c o n tro llcd sm o k in g: A cwo and o n c -h a lf ycar fo llo w -u p », Behavior Thérap'ist, 4, Barcelona, A so cia ción para el Estu dio y P r o m o c ió n d el Bienestar Social.
21-23. G arcía, A . y Graña, j. L . (1 9 8 7 b ), « U n servicio social de atención y reinserción dei drog od ep en -
Frimkau, I.. (1 9 6 4 ), Canadían M edical Association J o u rn a l 9 0 , 4 21. d ien te», en P .F . Ram os, A , G arcía, J.L. G ran a y D . C om as (eds.). Rcinserción social y drogode­
|:ranklin. j . y C ia rro ccb i, j . (1 9 8 7 ), « T h e team approach: D e v d o p ir ig an expericntial kn ow lcdge pendencias, A so cia ción para el E stu dio y P r o m o c ió n d el Bienestar S ocial, Barcelona.
base for ib c rtcacmenc o f thc p a tb o logica l g a m b lc t», Journal o f C am bling Behavior, 3, 60-67. G arcía, A ., y G rañ a, J.L. (1 9 9 2 ), «E va lu ación de un program a d e in terven ció n conduccua! en d ro ­
¡•Yair/.ni, .S.L. y Shiclds, S . A . ( ! 9 8 4 ) . « T h e b o d y csteem scaíc: M u ltid im e n sio n al structure and sex godep end encias», J A N O , X L Ü (9 9 3 ), 9 1 -9 5 ...
dífTcrcnce:; tu a collegc p cip u h ú o n » , Jo u rn a l o f Personality Assessment, 48, 173-178. García, M .P . (1 9 8 9 ), «T écn ica s ayersivas en c! tratam ien to d e fu m a d o res». Revista Intercontinental
Fredcnksen, 1..W. Ó 9 7 9 ), «C o n tro lle d s m o k in g », en N . A . K rasnegor (e d .), Bchavioralanalysis a n d de Psicología y Educación, 2, 67-80.
trcaimcnt o f substancc abuse (p p . 128 -139). R o ck vilie , M eryla n d , N 1 D A . G arcía, M .P . y Becoña, E. (1 9 9 3 ), «P red ictors o f tob áceo abstinencc: R o le o f n icocinc dependence,
Frccbcrg. E. J. y Johnscon, W .E . (1 9 8 1 ), «EfFeccs o f assertion crainm g w ith in co n tex t o f a m ulti- seif-efficacy, pros and cons o f sm okin g, m otives, extraversión and self-escceem », co m u n ica ción
mndat alcohoíism trcacmenc program fo r cm p loy cd alcohoiics», Psychological Reports, 48, 379- presentada al 23rd European Con grcss o f B ehaviou r & C o g n itiv c Th cra pies, Londres.
386. G arcía, M .P . y Becoña, E. (1 9 9 3 a ), «M an u ales de autoayuda para d eja r de fum ar: una revisión».
l'rcu d, S. (1 9 4 8 ), Obras completas, M a d rid , Biblioteca N u eva. Adicciones {en prensa).
Fricdm an, L.S., T id n c n s tc iri, ¡E. y B iblai:, A . (1 9 8 5 ). «S m o k in g on set a m o n g reens: A n em pírica! G arcía, M .P . y Becoña, E. (1 9 9 3 b ), «E valu ación de un manual d e autoayuda para dejar d e fum ar»,
analysis o f inicial situntions», Addiccive Bcbauiors, 10, 1-13. m anuscrito rem itid o para publicación.
ITilicr. R. K ., Branchey, L „ B n gh cw el!, D . R ., D erm a n , R . M ., Em rick, C . D . Ibcr, F. L „ James, G arn, S .M . y La V e lie (1 9 8 5 ), « T w o decade fo llo w up o f fatness in early c h ild h o o d », Am erican
K .. Lacoursierc, R. B., Lee, K. K l, Low en stam , I., M aan y, 1., N eiderh eiser, D -, N o ck s , j . j., JournalofD isease ChUdhood, 139, 181-185.
Shaw, S. (1 9 8 6 ), «D isu lfira m tie a tm e m o f akoholisn v. a v eteta m adm in istrador! co op era d ve G arn , S .M ., Sullivan, T . V . y H a w th o rn e, V . M . (1 9 9 1 ) « T h e ju ven ile-on set, adoíescenc-onsec and
study», jo u n ta l Am erican M edical Association, 2 5 6 . 1449-1455- adult-onset obesc», International Jou rn a l o f Obesity, 15, 105-110.
Garner, D .M . y W o o lc y , S .C . (1 9 9 1 ), «C o n fr o n c in g thc failu re o f bch avioral and d iecaiy treat-
ments fo r o b esity», C linical Psycbology Review, 11, 7 2 9 -780.
G a b o u ry, A . y L a d o u c e u r,. R . (1 9 8 9 ), «E rron eu s perccption s a n d 'g a m b iin g », J o u rn a l o f Social Garner, D .M ., G a rfm k d , P .E . (1 9 7 9 ), « T h e E a tin g A ctitud es T e s t: an ín dex o f che sym prom s o f
Behavior a n d Personality, 4, 4 1 Í-4 2 0 . anorexia nervosa», Psychological M edicine, 9 , 2 7 3 -279.
G ale, A . y N e y , T . (1 9 S 9 ),.«In tro d u c tio n : T h e key questions about s m ok in g b eh a vio r», en T . N e y Garner, D .M . , G a rfm k el, P.E ., Stancer, H .C . y M o id o fs k y , H . (1 9 7 6 ), « B o d y im age disturbanccs
y A . G ale (cd s.), S m oking a n d h u m a n behavior (pp. 1-17). Chichcster: W ile y . in anorexia nervosa and o b esity», PsychosomaticMedicine, 3 8 ( 5 ) , 327, 336,
Galc'go, P., Becoña, E., G ó m e z , B. y L o ren zo, M . C '0 9 8 8 ) , «D is e ñ o y plan ificación de una cam ­ Garner, D .M . , O im s te d , M .P . y P o liv y , j . (1 9 8 3 ), «D e v e io p m e n r an d validación o f a m u k id ím en -
paña antiaicohoi y ancitabaco en la em presa», S a lttd y Trabajo, 70, 16-19. siona! E a tin g D iso rd e r In ven to ry fo r anorexia nervosa and b u lim ia », huern a tib h a l Jo u rn a l o f
G alera, C . (1 9 8 7 ) «L a jerga ju ven il: El argot, una d ificu ltad añadida a ta enseñanza de la lengua», E ating Disorders, 2, 15-34.
¡:.l País, 20 dc.cncro, p;(g.2ü. G arrido, I. (1 9 8 3 ), «¿Fracaso o éxito de las técnicas cónductuales en el tratam ien to de la obesi­
G a m b in o , B. y Shafícr, H . (1 9 7 9 ), “T h e conccpc o f paradigm and thc treatm em o f addiccion », dad?», Revista de Psicología General y Aplicada, 3 8 ( 1 ) , 123-139.
Projcssinual Psycbology, 10, 2 0 7 -223. G arrow , J.S. (1 9 7 4 ). Energy balance andobesity in m an (2 a e d .), N u e v a Y o rk ) A m erica n Elsevicr,
G a m b rill. E. D . y R ich cy, C . A . (1 9 7 5 ), « A n assertion in ven to ry fo r use in asscssmciu and rese- G a rrow ,J.S . (1 9 8 1 ). Treat obesity scriously: A clinical m anual, Londres, C h u rch ill-L ivin gsto n c.
arch», Behaviour Therapy, 6, 550-561. G arrow , J.S. (1 9 9 2 ), « T h e m an agem eiu o f obesity: anocher v ie w », International Jo u rn a l o f Obesity
G anley, R .M . (1 9 8 9 ), «E m o ció n and cacing in obesity: A review o f thc liceracure», International 16, S59-S63.
Journal o fE a tín g Disorders, 8 (3 ), 343-361. G arrow , J.S., Stalley, S., D ieth clm , R ., Pitcer, P ., H esp , R. y H a lü d a y, D .A . (1 9 7 9 ), « A n ew met-
G a rd a G onzález, R. (1 9 9 3 a ), « L a preven ción d e recaída en la dependencia del alcohol: D esarrollo h od fo r m easuring thc b o d y d en sity o f obesc adules», B ritish J o u rn a l o f Nutrición, 42, 173-183.
y valoración de un p rogra m a ex p erim en tal de in te rven ció n », Colección Tesis m icroficha, n" G 3 (|A;J-C., H u en em a n n , R .L . y Brand, R.J. (1 9 7 5 ), « F o o d ch oices o f obese and n on obese per-
ISB N : 8 4 - 7 4 7 7 - 405-5. U n iversid ad A u tó n o m a de M a d rid . : ,4 ^ s- ^ rc c^cre difieren ces in thc cypes o f fo o d an,d quantities selccted by n orm a i-w eig iu and
García G onzález. R. (1 9 9 3 b ), «P ro gra m a de preven ción de recaída en dependientes d ei a lcoh ol», obese persons?», J o u rn a l o f the Am erican D ietetic Association, 67, 339-343.
en D . M a cla , X. M én d ez , j . O liva res, Intervención Psicológica: Programas aplicados de trata­ ©ául, D.J., Craigh cad, W .E . y M a h on cy, J.J. (1 9 7 5 ), «R ela tio n sh ip berw ecn ea tin g races and o b e­
miento. M a d rid , Ed. Pirám ide. sity», J o u rn a l o fC onsulting a n d C linical Psycbology, 43, 123-125.
G arcía G o n zá lez, R-, A lo n so T a p ia , j . (1 9 8 9 ), «A lc o h o lis m o : determ inantes de la recaída. U n estu­ Gcrstc!, E. K ., H a rfo rd , T . C . y Pauter, C . (1 9 8 0 ), « T h e re lia b ility o f drinicín g estim a tes obtain ed
d io p ilo to », Adicciones, 1, vo l. 1, pp. 5-20. w ith tw o data co llectio n m eth ods», Journal ofStudies on Alcohol, 4 l , 89-93.
G arcía, R., C u adrad o, P. (1 9 8 9 ), «A d h eren cia al tratam iento en un program a am bu latorio de a lco­ Gcstal, j . ] „ M o n tes , A ., Barros, J .M . y S m yth , E. (1 9 8 8 ). Tabaco y patología, La C ortin a , Real
h olism o», C o m u n ica ció n presentad;), al C o n gre so Iberoam ericano. M a d rid . A cadem ia d e M ed icin a y C iru gía de G alicia.
G arcía, R ., C u a d rad o, P-, Paca, M . D.¿ Lafarga, C ., (1 9 9 0 ), «A b an d o n o s terapéuticos en un p ro ­ G ibbs, L . E. (1 9 8 3 ), «V a lid ity and re lia b ilitie o f the M ic h ig a n A lc o h o lis m S eree n n in g test: A
gram a de tratam iento am bu latorio de a lco h o lism o », Adicciones, 2, 3 191-208. review », D rttg Alcohol Dependence, 12, 279-285-
G arcía, A . y G rana, j . L . (1 9 8 7 d ), «R cin serción social a n ivel in d ivid u a l», en P .F . Ram os, A . G a r­ G il, F., L eó n , J .M ., Jarana, L. (1 9 9 2 ). H abilidades sociales y salud, M a d rid , Eudem a.
cía, J.L. G ran a y D . C o m a s (c o m p s .)». Reinserción social y drogodependencias, Barcelona, A s o ­ G ilbert, D .G . y W elser, R. (1 9 8 9 ), «E m o tio n , anxiety and s m o k in g », en T . N e y y A , G ale (eds.),
ciación para el E stu dio y P ro m o c ió n del Bienestar Social. Sm oking a n d hum an behavior (p p . 171- 196). C h ich cster, W ile y .
72 8 BIBLIOGRAFÍA BIBLIOGRAFÍA 729

G ilo v ic h , T . ( i 9 8 3 ), «ÍJiased Evaluación a n d Persistence in G a m b lin g », Jo u rn a l o f Personality a n d G o o m e y , A .B . (1 9 6 8 ), «T rea rm en : o f a C o m p u ls ivo H ocse Race G a m b ie r b y A versión T h e ra p y »,
Social Psychology, 44, I I 10-1126. British Jo u rn a l ofPsycbiany, 114, 329-333.
G la sgo w , R .E ., M o n a y ,' K . 'y Lichcensccin, E. (1 9 8 9 ), «C oncroü ecl sm ok in g versus abscinence as a G o rd o n , T . y K an nel, W .B . (1 9 7 3 ), « T h e cffects o f overw eighc o n cardiovascular diseases», Geria-
n cacm cn t goa l: T h e hopes and fears m ay be u n fo u n d ed », Bebavior Therapy, 20, 77-91- trics, 28, 83-88.
C lcser, j . y M c n d d b c r g , H . 0 9 9 0 ), «E xercise an d sport in m ental hcalth: a review o í che iiceracu- G orsu ch , R .L ., y Butler, M .C . (1 9 7 6 ), «In icia l d ru g abuse: A review o í prpdisposing psych oiogical
¡e » , Israel J o u rn a l Psychiatry a n d Relaeed Sciences, 2 7 (2 ), 99-112. factors», Psychological Bulletin, 83, 120-137.
G io w a , j\ R ., Barrete, j . E. (1 9 7 6 ), «E fle c ts o f a lco h o l o n punished and u npunished respon din g o f ; G ossop, M ., G reen , L ., Phillips, G . y Bradiey, B. (1 9 8 9 ), «Lap se, rclapse and survival afeer treat-
. squ irrei m o n k cys », Phammcology, Diochemistry a n d Bebavior, 4, 169-174. ^ -,s m ent: A prospectivo fo llo w -u p stu dy», British Jo u rn a l o f Psychiatry, ¡5 4 , 348-353.
G o id , M .S ., y Rea, W .S . (1 9 8 3 ), « T h e rote o f en dorph in s in op ia te addiccion, óptate w ¡didraw a)^£^ G ossop, M ., G reen , L ., Ph illips, G . y B radiey, B. (1 9 9 0 ), «Factors p re d ic tin g ou ccom e a m o n g
and ie c o v c ry », Psychiatríc Cíinics o f N o rh Am erica, 6 (3 ), 4 8 9 -5 2 0 . P 'íf op ia te addiets afeer treatm enc», British Journal o f C linical Psychology, 29, .209-216,
G o ld b e rg , S .R ., G a id n e r, M .L . (1 9 8 1 ), «S ec o n d -o rd er schcdules: extended sequcnces o f beh avior Y: G o ttiie b , N . H ., G a la vo tti, C ., M c C u a n , R . A . y M c A lis te r , A . L . (S 9 9 0 ), «S p e cifica rio n o f a
c o n ir o lie d b y b r ic f c n v iro n m e n ta l stim u li associated w ith d ru g self-ad m in istra cio n », en T . s o cia i-co gn itiv c m o d el p red ictin g sm o k in g cessacion in a M e x ica n -A m eríc a n popu intion: A
T h o m p s o n S i C .E . Jo h a n son (c d s .). B e b a vio ra l pharm acology o f h u m a n drug dependence. prospeccivc stu dy», Cognitive Therapy a n d Research, 14, 529-542.
(N 1 D A Research M o n o g r a p h N o . 3 7 ), W a s h in gto n , D .C ., G o vern m e n t P rin tin g O ffic e . G o u d ic , A .j., D em cllw cek , C . (1 9 8 6 ), «C o n d ic io n in g factors in d ru g tolerancc», en S .R . G o ld b e rg
G o ld b e r g , S .R .. Kcü ch cr, R ,T ., M o rsc , W . H . (1 9 7 5 ), «S ec o n d -o rd er schcdules o f d ru g in jectio n », e l.P , Stolcrm an (eds.), Bebavioral analysis o f drug dependence, N u e v a Y o rk , A ca d cm ic Press.
Fcdcration Procccdings, 3 4 , 1771-1776. G rah am , L .E ., T a y lo r, C .B ., H o v c ll, M .F ., y S iegei, W . (1 9 8 3 ), «F ive-y ea r fo llo w -u p to a behavio-
G o ld b e r g . S .R ., M o rsc , W . H . , G o ld b e r g , D . M . (1 9 7 6 ), «B e h a v io r m ain tain ed u nder a second- ral w eigh t-ioss p rogra m », Journal o f Consulting a n d C linical Psychology, 5 1 , 322-323.
o rd er scheduie b y intram uscular in jection o f m o rp h in c o r coca in e in rhesus m o n k eys», Journal G ralcn , S.J., L evin c, M .P ., S m olak, L. y M u rn c n , S .K . (1 9 9 0 ), «D ic c in g and disordered eating
o f Pharmacology a n d Experim ental Tberapeutics, ¡3 9 , 278-286. d u rin g early and m id d lc adolcscencc: d o the influences rem ain the same?», International Jour­
G o ld b e r g , S .R ., S ch u sicr, C .R . (1 9 7 0 ), « C o n d it io n c d n a lo rp h in c -ín d u c e d abstin encc changos: n a l ofE atingD isorders, R (5 ), 501-512.
Persisten ce in pqst m o rp h in e d e p e n d e n t m o n k c y s », J o u rn a l o f the E xperim ental Analysis o f G rafia, j . L y C a riob les, J .A .!. (1 9 9 1 ), «C o n d ic io n a m ie n to clásico en la a d icció n », Psicothema,.3,
Bebavior, ¡4, 33-46. 87-96.
G o ld b e r g , S .R ., Spealm an , R .D . (1 9 8 2 ), «M a in te n a n c e and supprcssion o f beh avior b y intrave- Graña, j .L . y G arcía, A . (1 9 8 7 c ), «R ein serción social a n ivel fa m ilia r», en P .F . R am os, A . G a rd a ,
nous n ico tin c in jecd o n s in squ irre! m o n k eys », federación Proceedings, 41, 216-220. J.L. G rafia y D . C o m a s (co m p s .), Reinserción social y dfogodependencias, Barcelona, A sociación
G o ld b e r g , S .R ., S to lcrm a n , l.P . (1 9 8 6 ). B ebavioral analysis o fd r u g dependence, Londres, A c a d c m ic ;': para e l Estu dio y P ro m o c ió n del Bienestar Social.
Press.' G rafia, J.L. y G arcía, A . (1 9 8 7 0 , “ R einserción social a nivel gru p a !», en P .F . Ram os, A . G arcía,
G o ld b e r g , S .R ., T ;m g , A . H . (1 9 7 7 ), «B e h a v io r m a in ta in e d u n d et s e c o n d -o rd c t schecluics o f j . L . G ra fia y D . C om as (1 9 8 7 ), Reinserción social y drogodependencías, Barcelona, A sociación
in tra ven o u s m o ip h in e in je c tio n in squ irrel a n d rhesus m o n k e y s », Psycbopharmacoloy, 51, para el Estudio y P ro m o c ió n del Bienestar Social.
2 3 5 -2 4 2 . G raña, j . L . y G arcía, A . (1 9 8 7 c ), «V a lo ra ció n psicosocial com u n itaria de casos», en P .F . R am os, A .
G o ld frie d , M .R ., y R o b in s, C . (1 9 8 3 ), «S eif-sch em a, co gn itive bias, and the processing o f thera- G a rd a , j . L . G rafia y D . C om as (ed s.), Reinserción social y drogodependencías, Barcelona, A so cia ­
peu tic cx p en co ccs, en P .C . K en d a ll (e d .), Advances in cognitive-bebavioral research a n d tberapy ció n para el Estu dio y P ro m o c ió n d el Bienestar Social.
(v o l. 2 ), N u e v a Y o r k ; A c a d c m ic Press. G rana, J.L. (1 9 9 0 ), «E valu ación de una experiencia sobre reinserción social», Cuadernos de Acción
G o ld m a n , R ., ja ffa , M . y Schachter, S. (1 9 6 8 ), « Y o m K jp p u r, A ir France, d o rm íto ry fo o d , and the Social, 2 1 -2 2 , 154-161.
ea tin g b eh a vio r o f ob ese and n orm a l persons», Jo u rn a l o f Personality a n d Social Psychology, 10, G raña, J.L. (1 9 9 1 ). Diseño y valoración de u n program a d t intervención psicosocial en drogodependen-
117-123. ! cias, M a d rid , Edicion es de la U n iversid ad A u tó n o m a de M a d rid .
G o ld stcin , M . K ., S tcin, G . H ., S m o len , D . M ., P eriin i, W .S . (1 9 7 6 ). «B io -b eh avioral m o n ito rin g: G rafia, J.L. ( 1 9 9 í b ) , «C o n s u m o d e h eroín a c in tcrrelación con otras d rog as», J A N O , V o l. X L Í
A m e th o d fo r rem oce hcath m casurcm enc», Archives o f Phsysical M edicine a n d rehabilitation, (9 7 2 ), 72-77.
57, 2 5 3 -258. G ray, J.A . (1 9 8 2 ). The neiiropsycbology ofanxieiy: A n enquiry into th e fim e tio n o fth e septo-hippocam-
G o lfric d , M .R ., y D a viso n , G .C . (1 9 8 1 ). Técnicas terapéuticas conductistas, Buenos A ires, Paidós. p a l system, O x fo r d , O x fo r d U n iversity Press.
G o líu b , L. (1 9 7 6 ), «C o n d it io n c d rein fo rcem en c», en W . K . H o n in g y j.E .R . S tadd on (ed s.), H and- G reeley, L e, D .A ., Pou los, C ., y C app ell, H . (1 9 8 4 ), «A lc o h o l is an cffective cue in the co n d i­
book ofopcrant bebavior, A p p lcc o n -C en cu ry -C ro fts. cional co n trol o f tolerancc to a lco h o l», Psycbopbarmacoiogy, 83, 159-162.
G o in b a crg, E. (1 9 8 3 ), «R c v jc w s o f the research Ürerautre on w o m e n and a lcoh ol ch ro n o lo gica l. G rccnb erg, D . y Rankin, H . (1 9 8 2 ), «C o m p u ls iv e G am biers in T rea tm en c», British Jo u rn a l o f Psy­
(B ib lio g ra p h y )», Alcohol H calth Res World, 1982/1983, 7 , 2, 39-40. chiatry, 140, 364-366.
González., A . (1 9 8 9 ): Juego patológico. U na nueva adicción, M a d rid , T ib id a b o . G rccnson, R .R . (1 9 4 7 ), « O n g a m b lin g », Am erican ¡mago, 4, 61-77.
G o n zá lez, A., M cfca d c, P .V ., A y m a n i, N . y Pastor, C . (1 9 9 0 ), «V ariables de personalidad, ju ego G fifR chs, M .D . (1 9 9 0 ), « T h e acquisicíon, deveíopm en c, and m aintenance o f fruic m achine gam -
p a to ló g ic o », Revista de Psiquiatría de la F a cu lta d de M edicina de Barcelona, 17, 203-209- b íin g in adoícscents», Jou rn a l o f G am bling Studies, 7, 79-86.
G o n zá lez, j . , G arcía, j . L , A ran da, J. A ., y D ía z, C . (1 9 9 0 ), «T ra ta m ie n to p sic oló gico de la adic­ GrifFiths, R .R ., B ig elo w , G .E ., H e n n in g field , J.E. (1 9 8 0 ), «S im iiarities in anim al a n d hum an d ru g
ció n a ios ju ego s de azar», en G . Bucla-Casal y V . E. C a b a llo (cd s.), M a n u a l de psicología clínica taking beh a vior», en N . K . M e llo (e d .), Advances in sttbstance abuse: Bebavioral a n d biologlcal
aplicada, M a d r id , S iglo X X L research, G reen w ich , Con necticuc, J A ! Press.
G o n zá lez, j . , V illa r, )?., Bancgas, j .R . , M a rtín , J .M . y Salvador, T . (1 9 9 2 ), «T e n d e n c ia de la m o r­ G rilo , C . M . y P o gu e-G eilc , M .F . (1 9 9 1 ), « T h e nature o f cn viro n m en tal influences o n w e ig h t and
talidad a trib u ib le ai con su m o de tabaco en España (1 9 7 7 -1 9 8 8 )», Com unicación presentada a l obesity; A b eh a vior gen etic analysis», Psychological Bulletin, 1 1 0 (3 ), 520 -537'
S tb W orld Confcrcncc on- Tobacco or H calth, Buenos A ires, A rgentin a. G rilo , C . M ., S h iffm a n , S y W in g , R .R . (1 9 8 9 ), «R eíapse crisis an d c o p in g a m o n g diecers, Journal
G o o d c , W , ( i 9 8 3 ), Principios de sociología, M éxico , Trillas. o f Consulting a n d C linical Psychology, 5 7 ( 4 ) , 488-495-
G o o d w in , D . W . (1 9 8 3 ), « T h e in an agetn cm o f depression in n lcoh o lism », Journal o f Psychiacric G u errin , J.R ., R osem berg, C . M ., M a n oh a r, V . (1 9 7 3 ), «D is u lfira m , maintenance in ouepatient
T reanncm a n d E valuaúan, 5, 445-4.50. treatmenc o f n lcoh olism », Archives Generales o f Psychiatry, 28, 798-802.
730 BIBLIOGRAFÍA BIBLIOGRAFÍA 731
Guillics, P. {1 9 8 9 }, «T e c n a g c sm ok in g. Fun o r co p in g?», Paper presentid a t che T h ird Europcan H eld b erg , A .G ., C a m p b ell, L. (1 9 7 4 ), « A C om p ariso n o f fo u r beh avioral creacments o f alcoho-
Confcrence on H ealth Psychology, U treciic, H olan da. lísm », Jou rn a l on Bchaviour Therapy o f Experim ental Psychiatry, 5 , 2 5 1 -2 5 6 .
H enningfiet.d, J.E., Lukas, S.E. y B ig clo w , G . (1 9 8 6 ), «H u m a n studics o f drugs as rein forcers», en
S .R . G o ld b e r g e I.P . Scolerman (ed s.), Behavioral analysis o f drug dependettee N u e v a Y o rk , Aca-
H acrtzen, C .A ., K o ch er, T .R . y M iyasata, K. (1 9 8 3 ), «R ein fo rccm cn t íro m che first d ru g experien- d em ic Press.
cc can predice latee d ru g habits and/or a d d ictio n : Resuits w ith c o fíee, cigarcttes, alcohol, barbi- H cn rin k , R .(c d .), (1 9 8 0 ), The psychotherapy handbook: The A to Z g u id e to m ove than different the-
turates, minc»r a n d m a jo t tranquilizers, sumulanrs, marijuana, h aliucinogens, h eroin, opiates, rapies in m e today, N u e v a Y o r k , N c w A m e ric a n Lib ca ty.
and co ca in c»; D ru g a n d Alcohol Dcpcndence, 11, 147-165- H erbare, M . (1 9 8 3 ), Trastornos de conducta en la infancia y en la adolescencia, Barcelona, Paidós.
H a glu n d , B.J.A. (1 9 3 7 ), «G eog ra p h ica l a n d so cio eco n o m ic distribución o f overw etghc an d m orbi- H erm á n , C .P . y M a c k , D . (1 9 7 5 ), «R estrain ed and unrestrained ea tin g », Joum al'ofP crsonality, 43,
d u y in a rural swcdisch cou ncy», Scandinavian J o u n u ti o f Social M edicine, 15, 19-29. 647-660.
H aley, j . (1 9 7 7 ), Problcm solving therapy, San Francisco, C aliforn ia , josscy-Bass. H erm á n , C .P . y P o livy , j . (1 9 7 5 ), «A n x ic ty , rescraint and ca tin g b eh a vio r», J o u rn a l o f A b norm al
H a le)'. N . j . y 'H o lT m a n , D . (1 9 8 5 ), «An alysis fo r incóem e and co tin in c in hair co determ in e ciga- Pychology, 8 4 (6 ) , 6 6 6 -672. ^
rette sm oker status», C linical Chemistty, 3 1, 1598-1600. H erm á n , C .P . y P o liv y , J. (1 9 8 0 ), «R estrain ed ea tín g », en Á .B . Stu nkard (c d .), Obesity , P h iíadelfia,
H a ll, R .G ., Sachs, D . P . L , M a l!, S .M . y B cn o w itz, N . L . (1 9 8 4 ), «T w o - y e a r efficacy and safecy o f Saunders.
rapid sm ok in g therapy in pacicnts w ith cardiac and p u lm on ary disease», Jou rn a l o f Consulting H erm á n , C .P . y P o liv y , J. (1 9 8 4 ), « A bo u n d a ry m o d el fo r thc regulación o f ca tin g », en A .j. S tu n ­
a n d C linical Psychology, 5 2, 574-581. kard y E. S tcliar (eds.), Eating a n d ¡ts Disorders (p p . 14 1 -1 5 6 ), N u e v a Y o rk , R aven Press.
H a il, S .M ., M u ñ o z , R .F ., Rcus, V . f . y Sccs, K .L . (1 9 9 3 ), «N icocinc, n egativo a ffect, an d clcprcs- H e tm á n , C . P . y P o liv y , ] . (1 9 8 8 ), «S tu d ies o f c a tin g irv n o r m a l d ieters», e n B . T . W a ls h (c d .)
sio ii", Jo u rn a l o f Consulting a n d C linical Psychology, 61, 7 6 1-767. E a tin g Behavior in E ating Disorders (p p . 9 7 -1 1 1 ), W a s h in g to n D .C ., A m e ric a n Psych iatric
I la n ib iirg. S. (1 9 7 1 ), «B eh a vio r therapy in alcoholism : a critica! re view o f brond spectrum approa- Associaclon Press.
chvs», Jo u rn a l n j Studics on Alcohol, 3 6 , 69-97. H ernán dez, M ., C a std lct, J., N arvafza, L., R in có n , j.M . ,.R u iz , I., Sánchez, £ ., S ob ra d illo, B. y
H a m ili, P .V .V .i D riz d , T . A . , Johnson, G .L ., R ced, R .U ., R och e, A .F ., y M o o r c , W . M . (1 9 7 9 ), Z u rim e n d i, A . (1 9 8 8 ), Curvas y Tablas de Crecimiento, F u n da ción F, O r b e g o z o de Bilbao,
" I ’ hysica) g r o w ih ; N C H -S pcrcen riies», A m erican J o u rn a l o f C linical N ulritio n , 3 2 , 6 0 7 -6 2 9 . M a d rid , Garsi.
D atos del N a tio n a l C e rn er fo r H ea lth Statisdcs, H ya ttsvilie, M arylan d. A d a p ta d o p o r Ross H cscítin e, E., R ib o li, E-, Shuker, L. y W ilb o u r n , J. (1 9 8 8 ), Tabaco o salud, M a d rid , C o m u n id a d
l-aboracories (198Ó ). C o lu m b u s, O h to . E co n óm ica Europea.
H a m m cr, A .L . y M a rtin , M .S . (1 9 8 7 ), Coping rcsources inventory, Pa lo A lto , C a lifo rn ia , C o n su l­ H csselbrock, M . N . (1 9 8 6 ), « A lc o h o lic typologies: A review o f em p írica ! evaluacions o f c o m m o n
ting Psychologists Press. classiftcacíon schcm es», en M . G alantcr (cd .),. Rcccnt devclopments in alcoholism, N u e v a Y ork ,
H a n d , I. (1 9 9 2 ), «E d it o r ’ s in cro d u cd o n to spccial issue o n g a m b lin g in G c rm a n y », J o u rn a l o f P len u m Press,
G am bling Studics, 8, 3-11. H cster, R .K ., y M ille r , W .R . (eds.) (1 9 8 9 ), H andbook o f alcoholism treatm ens approaches: Effcctive
l-lare, R .D . (1 9 8 4 ), La psicopatía. Teoría e investigación, H erder, Barcelona. alternativa, N u e v a Y o rk , Pergam on Press.
H a rfo rd , T . C . (1 9 8 2 ), «Situ ation ai faccors in d rin k in g co n tex t», en M illc r, T . D . N ir e n b c rg (eds.), H eth erín gto n , E., M a rtin , B. (1 9 7 9 ), «F a m ily in te ra ctíon », en H .C . Q u a y y j.S , W e r r y (ed s,), Psy-
Prcvcntion o f Alcohol Abuse (p p .. 119 -156), N u e v a Y o rk , Plen u m Press. chopathologicaldisorden ofchildhood, N u e v a Y o rk , John W ile y .
l-larris, M .B . y S m itb , D . (1 9 8 3 ), " T h e rclationships o f age, sex, cth nlcity, and w eigh r ro stcrcoty- H e v m t, C . C . (1 9 4 3 ), « A pcrsonality sn u ly o f a lco h o l a d d ic tio n », Qtia.neríy J o u rn a l o f Studics on
pes o fo h c s ity and s c lf percepción », In tern a tio n a lJo u rn a l o f Obesity, 7, 3 61-371. Alcohol, 4, 368-386.
Hatsukam i, D .K ., Pickcns, R .W ., Svikis, D .S . y H u gh es, j.R . (1 9 8 8 ), «S m o k in g copography and H icks, M .W ., y Plact, M . (1 9 7 0 ), «M a rita l happincss and stabiliry: A review o f thc research in thc
n icon n e b ló od ícvcls», A ddictivc Bchaviors, 7 3 ,9 1 -9 5 . sixcies», en C . B rod erick (c d .), A decade o ffa m ily research, N a tio n a l C o u n c il o n Fa m ily Reia-
Hnutvast, J .G .A .j. y D cu rcn bcrg, P. (1 9 8 7 ), « T h e risks associated w ith obesity: epid em io lógica ! tions. '
studics», en A .E . H ender y L .S . Bcookes (ed s .), Body W eight Controls (p p . 6 5 -7 1 ), E dim bu rgo, H ill, A .}. y R o b in so n , A . (1 9 9 1 ), « D ie t m g concern s h ave a fu n ction a i effecc o n rhe b eh a vio r o f
C h u rch ifl Livin gstonc; nm e-year-old glris», British J o u rn a l o f C linical Psychology, 30, 265-267.
Haycs, R .L ., M a y e r, D .j . (1 9 7 6 ), « M o r p h in c tolcrance: is there cvid e n c e fo r a c o n d íd o n in g H iil, A .j., O liv e r, S. y Rogers, P.J. (1 9 9 2 ), «E a tin g in d ie adule w o rld ; the risc o f diecing in ch ild-
m odel?», Science, 2 0 0 1 3 4 3 -3 4 4 . h oo d and adolcsccn cc», British J o u rn a l o f C linical Psychology, 3 1 , 97-105.
H a yficid , D -, M c L c o d , G . y H a ll, P . (1 9 7 4 ), « T b e C A G E questionnaire validación o f a n cw alco­ H ilíjiA J -» R ogers, P.J. y B lu n dell, J.E. (1 9 8 9 ), «D ie ta r y restraint in y o u n g adoíesccn t giris: a fu nc-
holism screcning instrurnenr», Am erican J o u rn a l ofPsychiatry, 131, 1121-1123. . n qpai analysis», British J o u rn a l o f C linical Psychology, 28, 165-176.
H a ys, J .T ., S pickard , W . A . (1 9 8 7 ), «A lc o h o lis m : e a rly dia gn osis a n d in re r v e n d o n », J o u rn a l o f y M cC u tc h c o n , N .B . (1 9 7 5 ), «E a tin g responses o f obese and n on obese h um aos d u rin g
General Infernal M edicine, 2, 4 2 0 - 4 2 7 \ : ^ ’d¡n n cr m eáis», PsychosomaticMedicine, 3 7 ( 5 ) , 395-401.
H c a th ,.A .C . y M a rtin , G . .(1 9 9 3 ), «G c n e d c m odels fo r che natural history o f sm okin g: Evidencc Mim es, J -H . y Bouchard, C . (1 9 8 9 ), « V a lid ity o f a m h ro p o m e try in ctassifying you ths as obese»,
fo r a g en ed e m fluéncc o n sm ok in g petstscence», A ddictivc Behaviors, 18, 19-34. International Journal o f Obesity, 13, 183-193.
H cathcr, N -, Robertson, I. .(1 9 8 1 ), C ontrolledD rinking, Lo n d res y N u e v a Y ork , M eth u en . H in son , R -E . y S icgcl, S. (1 9 8 0 ), «T h e contribu ción o f Pavlo via n c o n d icio n in g ro cth an ol roicran-
H cathev, N . , R o lln ic k , S y B ell, A . (1 9 9 3 ), «P rc d ic tiv e v a lid icy o f che Rcadiness to C h n nge Q ues- cc and d cp cn d en ce», en j . R ig te r y J .C . C ra b b e (eds.), A lcohol tolcrance a n d dependcncc, A m s-
tion n nirc», Addiction, 88, 1667-1677. terdam, Elsevier.
H c a ch crto n ,.T .F ., K ozlow ski, L .T ., F redtcr, R .C ., R ickert, W .S . y R o b in son , J. (1 9 8 9 ), «U s ín g H inson, R .E ., y Siega!, S. (1 9 8 2 ), «N o n p h a rm a c o io g lca l bases o f d ru g tolerance and d cp cn d en ce»,
sclf-rcporrcd tim e to che firsc c¡garetee o f che da y and n um ber o f cigarecces per da y to measure Journa l o f Psychosomatic Research, 2 6 , 495-503-
hcavincss o f sm ok in g», British Jo u rn a l o f Addictions, 84, 791-800. H irsch, S .M . (1 9 7 7 ), «Assertivcness tra in in g w ith a lc o h o l», en R .E . A lb e r ú (e d .), Asscrtivencss:
H ca th crton , T .F .. K o zlo w sk i, L .T ., Frcckct, R .C . y Fagerstrom , K .- O . (1 9 9 1 ), «T h e Fagerstrom Innovations, Aplications, Issues, C aliforn ia , Im p a ct.
T e s t fo r N ic o t in e D epen dcn cc: a revisión o f the Fagerstrom T o lera n ce Q u estio n n a ire», British Hirsch, j- y B atch clor, B. (1 9 7 6 ), «A d ip o s c tissue cellularicy in hum an o b esity», Clinics in Endocri -
Jo u rn a l o f Addiction, 86, 1119-1127. tiology andM ecabolism , 3, 299-308.
732 BIBLIOGRAFÍA BIBLIOGRAFÍA 733

H irxchm nn, R .S ., L cvc n d ia l, Id. y G ly n n , K . (1 9 8 4 ), « T h e d cv clo p m en t o f sm o k in g beh avior; H u gh es, J.R. (1 9 8 8 ), «D ep cn d en ce potencial and abuse liability o f n icotin e replacem enc», en O .F .
C o n ccp tu a lizn tio ii and su p o riivc cross-scctional survey daca», Jo u rn a l o f A p p lied Social 1‘sycho- Pom crleau y C .S . Pom etlea u (cd s.), N icotine replacement. A critical evaluation (p p . 261 -2 7 7 ).
logy. Id , 184-206. ' N u e v a Y o rk , A la n R. Liss, ínc.
i-lo, S .C - {1 9 9 0 ), «R is k faccors- o f o b esity a m o n g H o n g K o n g yo u th s», P ublic H ealth, ¡04, 249- H u gh es, R .A ., Bardo, M . T . (1 9 7 8 ), M orphine analgesic tolerance in rats: A search fo r hyperalgesia.
255- In fo rm e presentado en la reunión d e la P sy ch on om ic S ociety, San A n to n io .
í lo d gso n , R .j. (1 9 9 1 ), «Su bstancc M isu se », BehaviouralPsycbocherapy, 19, 80-87. H u gh es, J.R; y H atsu kam i, D .K . (1 9 8 6 ), «Signs and sym pcom s o f tob áceo w ith d ra w a l», Archives o f
l in dgxon , R.J., R a o lfin , H .J. (1 9 8 3 ), « C u e exposu rc an d relapsc preven ción », en W . M . H a y . P . E ^ General Psychiatry, 43, 289-294.
N a th a n (cd s .), ClinicaL cases sutdics in che behavioral treatmene o f alcoholism (pp. 2 0 7 - 2 R 6 ) f ?T H u li, J .G . (1 9 8 1 ), « A sclfJawarencss m o d el o f che causes an d eíFcccs o f a lco h o l co m su m p tio n »,
N u e v a Y o rk , Plcn u m . ' J o u rn a l o f A bnorm al Psychology, 90, 586-600.
H o d g o n , R .j., S to ck w cll, T .R ., R an kin, H .J. (1 9 7 9 ), «C a n a lcoh ol reduce tensión?», BehavróxtJ H u li, J.G ., R eilly, N .P . (1 9 8 3 ), «Self-awareness, s e if regulación an d a lco h o l consum pcion: a repiy
Research a n d Thcrapy, } / , 4 5 9 -4 6 6 . to W ils o n », Journal o f A bnorm al Psychology, 92, 514-519-
1 io ffm a n , N . G . , H a rrison , P.A'., B d lic c , C .A . (1 9 8 3 ), «A lc o b o lic s A n o n ym u u s afeer crcatmcnt: H u n t, G .M . , A zrin , N . H . (1 9 7 3 ), « A com m u n ícy rein forccm en t approach to a lco h o lism », Beba-
A ttc n d a n cc and abcin en cc», International Jo u rn a l o f Addictions, 18, 3, 311-318. viour Research a n d Thcrapy, 11, 91-104.
H o g d so n , R., y M iü cr, P. (1 9 8 4 ). L a m ente drogada: Cómo liberarse de las dependencias, M a d rid , H u n t, W .A ., Barnetc, L .W . y Branch, L .G . (1 9 7 1 ), «R cla p se taces in a d d ictio n p rogram s», Journal
E ditoria l D ebate, o f CUnical Psychology, 27, 455-456.
M o ld e n , C . ( 1 9 S 7 ), «Js a lcoh olism treatm ene cffcctive?, Science, 2 3 6 , 20-22. Mure, R .D ., M o rse, R .M ., Swenson, W . M . ( 1 9 8 0 ) , «D ia g n o sis o f alcoholism w ith a s e lf adm inis-
H o id c r, H ., L o n g ab au g h , R ., M ille r , W . , R u bonis, A . (1 9 9 1 ), « T h e cost efíectiveness o f treatmene rered alcoholism screcning test: tesults w ith 1002 consccu tive patíents re ceivin g general exam i-
fo r alcoholism .; A First a p p rox im a cio n », Jo u rn a l o fS tu d ie s on Alcohol, 52, 6, 5 i 7-540. nations», M ayo Clinic Proccedings, 55, 365-370.
H o id c r , D . (1 9 9 3 ), «P n m ily T h c r a p y w ith a d o lesccn ts», en A .5 . D ellack y M . H ersen (E d s .).
¡•¡andbnok o j Behavior Thcrapy in thc Psychiatric Setting, N u e v a Yorlc, P lcn u m Press.
re view », International Jour­
H o lro y d , j . (1 9 8 0 ), «H y p n o s ís treatm ene fo r sm ok in g: A n evaJuativc Ikard, F.F., G re en , D .E . y H o rn , D : (1 9 6 9 ), « A scale to diíFercntiate betw een rypes o f sm ok in g as
n a l o f C lin ¡cal a n d E xp erim en ta l Hypnosís, 2 8 , 3 4 1 -357. rclated to the m anagem ent o f a ffc c t», International Journal ofA ddicions, 4, 6 4 9 - 659.
M olsten , F., y W a a l, H . (1 9 8 0 ), « T h e D T E S - D r u g taking evaluation seale: A sim p le scale fo r thc Insticute o f M ed ic in e ( I O M 1989), «P reven ción a n d treacm ent o f a lco h o l rélated problem s: Rese­
evaluación o f d ru g ta k in g b eh a vio u r», A cta Psychiatrica Scand., 61, 275-305. arch O pp o rcu n itics», Journal ofStudies on Alcohol, v o l. 53, 1, 5-16.
H o it, S ., Skinhec, H .A ., Israel, Y . (1 9 8 1 ), «E a rly id en cificatio n o f a lco h o l abuse: C lín ica ! and Iscvan, j . y M atarazzo, J .D . (1 9 8 4 ), «T o b a c c o , alcohol, and ca ffein e use: A re view o f cheir interre-
L a b o ra tory ¡n d ica to rs», C M AJ, 1 2 4 , 127 9-1294. k tio n sh ip s», PsychologicalBulletin, 95, 301-326.
H o lia n d er, E., Frcn kci, M ., D ecaria, C ,, T r u n g o ld , S. y S tein, D.J. (1 9 9 2 ), «T rea cm en t o f patito- lto , J.R ., D o n o va n , D .M . , H a ll, j . , (1 9 8 8 ), «R ela p se Prevención in A lc o h o l A ftercare: efFeets on
logic.nl g a in b lin g w ith c lo m ip ra m in e », A m erican Jo u rn a l o f Psychiaciy, ¡4 9 , 7 1 0 -711. d rin k in g ouccom e, changc process, and aftercare accendancc», British Jou rn a l o f Addiction, 83,
H o llo w a y , M . (1 9 9 1 ), «R a d io g ra fía de la a d ic c ió n », Investigación y Ciencia, ¡76, 74-84. 171-181.
H o n g , Y . y C h iu , C . (1 9 8 8 ). «S ex , Locus o f C o n tr o l, and lllu sio n o f C o n tr o l in H o n g - K o n g as
C orrclatcs o f C a m b lin g In v o lv c m c n c », The J o u rn a l o f Social Psychology, 128, 667 - 673.
H o rh o n e n , H .J ., N íe m c n s iv u , H ., P ib a , T . , K osk ela , K ., W i i o , ] ., John son, C .A . y Puska, P. Jacobs, D .F . (1 9 8 6 ), « A general theory o f addictions: A n ew theorecical m o d e l», Jo u rn a l o f G am -
(1 9 9 2 ). •'N ation al T V sm o k in g cessation program and con test in Fin ln nd», Preventivo M edici­ bling Behavior, 2, 15-31. i
ne, 21. 7 4-8 7. Jacobs, D .F . (1 9 8 7 ), « A general theory o f addictions: A p p lica tio n to treacm ent a n d rehabilitación
H o m , j . L . , W a n b erg , K .W ., poseer, F .M . (1 9 8 3 ), The Alcohol Use Inventory, B altim ore, Psyeh Sys­ plan nin g fo r pathological gam blers», en T . G aiski (e d .), The handbook o f pathological gatnbling,
tems. (p p . 169 -194), S prin gfickl, Illin ois, Charles C . T h o m a s Publisher.
H o rn , j.L ., W a n b e rg , K .W ., Fostcr, F .M . (1 9 8 7 ), C uide to thc Alcohol Use Inventory, M in c íp o lis , Jacobs, D .F . (1 9 8 9 a ), « A general chcory o f addictions: Raciónale fo r and evíd cn ce su p p ortin g a
M in cso ta , N a tio n a l C otnputcr.S ystem s. n ew approach fo r underscanding and creating ad d ictive beh aviors», en H .J. Shafler; S .A . Stein;
H o rn ,' D . A . ..(1 37.6)-, « A m o d e l fo r che s c u d y .o f personal ch o ic e 'h ca lth b eh a vio r», International B. G a m b in o , y T . N . C u m m in gs (ed s.), Compulsiva gatnbling. Theory, research, a n d p ra ctice
'Journal o f H ea lth Bdttcation, 19, 89-98. (p p . 3 5 -6 4 ), L ex in g to n , M A , Lcxingcon B ooks. 1
H o v c li, M . K , K o c h , A . , Hofscetccr, C .R ., S ipan, C ., Faucher, P., D ellin g er, A ., B o ro k , G ., Forsyt- Jacobs, D .F . (1 9 8 9 b ), «liic g a í and undocum enced: A review o f teenage ga m b iin g and che p lig h t o f
he, A . y Felicti, V .J. (1 9 8 8 ), «L o n g -c e rm w eigh c loss m aintcnance: Assessmcnt o f a behavioral ch ildrcn o f p rob lem gam blers in A m e ric a », en H .J. Shaffer; S .A . S tein; B. G a m b in o , y T . N .
and supptcm enrcd fascing re g im e », A m erican J o u rn a l o f Public H ealth, 7 8 (6 ), 663-666. C u m m in gs (eds.), Compulsivo gam biing. Theory, research, a n d practice (p p . 2 4 9 -2 9 2 ), Lex iiig-
Hsu, J .j. (1 9 6 5 ), «E leccro c o n d itio n in g.th cra p y o f aicohoiics: A prelim in a ry re p ort», Q siaterlyJour­ con, M A , L ex in g ton Books.
n a l o fS tu d ies on A lco h o l 2 6, 44 9 -4 5 9 - . Jacobs, S.B. y W a g o e r , M .K . (1 9 8 4 ), «O b e s e an d non obese in dividu áis: beh avioral a n d persónaiity
Msu, L .K .G . (19.89), «3 he ge n d e r gap in ea tin g disorders: w h y are thc e a tin g disorders m o re corn- characteristics», A ddictive Behaviors, 9, 2 2 3 -226.
m o n a m o n g w om en ?», CUnical Psychology Review, 9, 393-407- Jacobson, G . R . (1 9 8 7 ), « A lc o h o l and d ru g dep en d en ey problem s ¡n speciai popu lation s: children
H u ba, G-J., y Bcñclcr, P .M . (1 9 8 0 ), « T h e role o f peer and adule m odeis fo r d ru g taking at d iffe- and adoicscents», en R. E- H errin gto n , G . R. Jacobson y D . G . B enzcr (ed s.), Alcohol a n d drug
rent stages in adolcsccn cc», J o u rr ta lo fY o u th andAdolescence, 9, 449-465- abuse handbook (pp. 4 0 5 -4 3 2 ), San L u is, M isu ri, W a rren H ., G re en , Inc.
H u b e rty , D .j., y H u b crry, C .E . (1 9 8 3 ), « D r u g abuse», en M .R . T e x t o r (c d .), H elpingfam ilies w ith Jacobson, G .R . (1 9 7 6 ). The Alcooholism: Detection, assessmcnt a n d diagnosis, N u e v a Y o rk , H u m an
spcciai.problems, N u e v a Y o rk , Jason A ro n son . Sciences Press.
H u b e rty , D.J., y M á lm q u isc, j- D . (1 9 7 8 ), «A d o le s c e n t Chemical d ep en d en ey», Perspective in Psy­ Jacobson, G .R . (1 9 7 9 ), «Id en tifica tio n and assessmenc o f p ro b le m drinkers», em Proceeding o f the
chiatric C a re ,.l6 , 21-27. 2 n d N a tio n a l D W J Confcrcnce (p p . 3 5 -4 3 ), Falis C h u rch , V A . A A A Fou nd ation fo r T r a ffic
H u gh es, G .J., H y m ó w ic z , N . , O ck en e, J.K ., S im ó n , N . y V o g t , T . ( ¡ 9 8 1 ) , «T h e m ú ltiple risk factor Safety. •
intervención erial ( M R F I T ) . V . Intervención on s m o k in g», Prevcntive Medicine, 10, 476-500.. Jacobson, G .R . (1 9 8 3 ), «D e te c tio n , assessmenc and diagnosis o f alcoholism : C ú rrate techniques»,
734 BIBLIOGRAFÍA BIBLIOGRAFÍA 735

en M . Galanccr (e d .), Recen! dcvelopments in alcoholism, voi. 1 (p p ..3 7 7 -4 1 3 ), N u e v a Y o rk . Plc- ju d so n , B .A . y G oldsccin , A . (1 9 8 2 ), «P red icció n lo lon g-terin ouccom c fo r heroin addiets adm it-
num Press. ted to a m eth adone m aintenancc p ro g ta m », D n tg a n d A lcohol Depcndence, 10, 3 8 3 -391.
Jncobson, G .R ., M o b e r g , D .P ., Lindsay, D . (1 9 8 0 ), «S cic cn in g fo t a lco h o l'p rob lem s a m o n g che Jurich, A .P ., Polson , C.J., Jurich, J.A., y Bates, R .A . (1 9 8 5 ), «F a m ily faccors in che lives o f d rug
u ncm ployed . II, Futhcr devclop m en ts o f rapid identificación proccdures, ccfcrral fo r treatm ent, users and abusers», Adolescencc, 2 0 ( J 7 ) , 143*159.
and ouccoinc o í creatm cnt», Final report co che G o v e rn o r’s em píoym en c and craining office,
laco b so n , N .E ., y Bussord, N . (1 9 8 3 ), «M a rita l and Family therapy», en M . H crsen , A .E . Kazdin y
A.S.' Bcilaclc (eds.), The ciinicalpsyehology handbook, N u e v a Y o rk , Pergam on Press, K alant, H . (1 9 7 8 ), «B eh a viora l en teria fo r tolerance and physicai d ep cn d en c e», en j . Fishman
jacobson, N .S ., y M a rg o íin , G . (1 9 7 9 ), M a rita l therapy: Strategics based on social Icarning a n d beha- (e d .), The bases ofaddiction, D a h iem K o m fc rcn zcn , Berlín.
vior cxchauge principies, N u e v a Y o rk , Brunner/M azel. Kalant, H . (1 9 8 9 ), « T h e nature o fa d d ic t io n : A n analysis ó f che p ro b ie m », en A . G oidscein (E d .),.
Jafic, M.J. (198?.), «D ro g a d ic c ió n y abuso de drogas», en A . G o o d m a n y A . G ilm a n (eds.), Las M olecular a n d cellular aspeets o f drug addiction, N u e v a Y o rk , S p rin ger-V erlag.
bases farmacológicas de la terapéutica, Ekienos A ires, Panam ericana. Kaljn cr, F., P iartm an , L .M ., S obell, M .B . (1 9 8 4 ), «T re a tm e n t o f subscance abuse b y reiaxation
Jallo, J, (1 9 9 1 ), «D ro g a d ic c ió n y abuso dc drogas», en A . G o o d m a n , T . R a il, A . N ie s y P. T a y lo r craining: A review o f irs raciónale, cffica cy and m echan ism s», A ddictivc Behaviors, 9, 41-55.
(cris.), Goodman y H illm an. Las bases farmacológicas de la terapéutica, M éx ic o , Panamericana. K a llin , R ., M c C le lla n d , D .C . y K a h n , M . (1 9 6 5 ), « T h e cffcct o f m aie social d rin k in g on fantasy»,
Jalkancn, L., T u o m ílc h to , J. y Tan skan ep, A . (1 9 8 6 ), «S u rvey o f w cigh t reducción acccmpcs in a Jo u rn a l ofPcrsonality a n d Social Psyehology, ¡, 4 41 -452.
fm isli populación sa m p lc», International Jo u rn a l ofE atingD isorders, 3 ( 1 ) , 101-112. K an dci, D .B . (1 9 7 5 ), «Stages o fa d o le s c e n t in vo lv em en t in d ru g use», Science, ¡ 9 0 (4 2 1 7 ). 912 -
¡•.mis, I. 1,. y M a n » , L. (1 9 7 7 ), Decisión ntaking: A psychological analysis o f conjlict, choice a n d coin- 914.
m itm ent. N u ev a Y o rk , Frec Press. Knndel, D .B . (1 9 7 8 ). «C o n ve rge n cc s in p rosp ective lo n g itu d in a l surveys o f d ru g use in norm al
¡anís, i . L (19-37), Formas breves de conseja, B ilbao, D esciéc de Brouw er. p o p u la tio n s», en D .B . K an dci (c d .), Longitudinal research on d n tg use: E m p iricalfindings a n d
Jarvik. M .IL. (1 9 7 3 ), «F u rtiier observacions on- n icod n c as che re in fo rc in g ngenc in sm ok in g», en methodological issucs, N u e v a Y o r k y W a s h in gto n , H cm isp h ere, W ile y .
W . L H u n t (c d .), S m o kin g behavior: M otives a n d incentives, W ashigncon , V . H . W inscon . K an dci, D .B . (1 9 8 0 ), « D r u g and d rin k in g beh a vior a m o n g y o u th », en A . Inkeics, M . j . S m d sc r y
¡arvik, M .E . y S chneider, N . G . (1 9 8 4 ), «D e g r c e o í addiccion and efeccciveness o f n icotin e gum R .H . T u rn e r (eds.), A m n ta l review o f socio/ogy, Pa lo A lt o , C a lifo rn ia , A n n u a i Rcview s.
therapy For s m o k in g», Am erican Jo u rn a l ofPsychiatry, ¡ 4 l , 790-791. K an d cn , R .M ., G ctter, H ., C o o n e y , N . L ., Lict, M . D 5, ¡(1 9 8 9 ), « M a c h in g a lcoh oü cs to co p in g
Jarvis, M .j. , Bcichcr. M ., V csey, M . y H u tch in so n , D .C .S . (1 9 8 6 ), « L o w cose carbón m o n oxide skills o r interactional chetapies: Post-treatm en t resilles», Journal o f Consulting a n d C iinical Psy-
m onicors in sm ok in g assessmenc», Th.orax, 41, 886-887. chology, 52, 6, 698-704.
jasinski, D .R . y H e n n in g fie ld , J.E. (1 9 8 8 ), «C o n ce p tu a l basis o f rcplacemcnc therapies fo r Chemi­ Kanfc.r, F .H ., y G aelick, L . (1 9 8 6 ), «S elf-m a n a gem cn t m e th o d s», en F .H . K a n fer y A .P . G o ldstein
cal dep en d cn cc.», en O .F . Pom erlea ii y C .S. Pom ericau (eds.), Nicotina, repiacement. A critical (ed s.), Helpingpeople change, N u e v a Y o rk , P len u m Press.
evaluation (p p . 6 3 -9 ^ ), N u e v a Y o rk , A la n R . Liss. K a n to ro vich , N . V . (1 9 2 9 ), « A n atcem pt at associacive reflex therapy in a lco h o lism », en N ovogc y
je b b , S .A ., G o ld b c rg , G .R ., C o w a rd , W .A ., M u rgacroyd, P .R . y Prcnrice, A .M . (1 9 9 1 ), «E ffccts o f rcflekologii i Fiziologii N erny Sistcmy, 3, 346.
w cigh t c y d in g caused b y im c rm itten t d ie tin g on m cta bolic ratc and b o d y com posición in o b e­ Kaplan, H . L y K sp lan , H .S . (1 9 5 7 ), « T h e psych osom atic c o n c ep t o f obesity),, Jo u rn a l o f Ncrvous
so w o m e n », International Jo u rn a l o f Obesity, 15, 367-374. a n d M e n ta l Disensos, 125, 181-201.
je fic r y , R .W . {1 9 8 8 ), «D ic ta r y risk íactors and their m o d ific a tio n in cardiovascular disease», Jour­ K a p u r, B .M ., Israel Y . (1 9 8 3 ), « A dipscick m e th o d o io g y fo r rapid determ in a ción o f a lco h o l in
nal o f Consulting a n d C iinical Psyehology, 5 6 (3 ), 350-357. b o d y flu ids», C iinical Chcmistiy, 29, 1178.
jd T e iy , R .W ., F o lso m , A’.R ., L u cpkcr, R .V ., Jacobs, D .R ., G iilu m , R .F ., T a y lo r, H .L . y Black- Karanci, N . A . (1 9 9 2 ), «Self-cfficacy-based sm ok in g situación faccors: T h e effccts o f co n tem p la tin g
burn, H . (1 9 8 4 ), «Prevalcn ce o f o verw eigh c and w eigh t loss bciiaviov in a m etrop olitan adult. versus rclapsing in a turkish sam plc», The International Jou rn a l o fth e Addictions, 27, 879-886.
populación: T'iic M in n esota H ea rt S u rvey E xpcrience», Am erican Jo u rn a l o f Public Health, 7 4 K arp u t, B .M ., Israel, Y . (1 9 8 5 ), « A lc o h o l dipscick - A rapid m e tb o d fo r analysis.of ethanol in b o d y
flu id », en N . C . C h a n g y H . M . C h a o (eds.), Early Identification alcoholpbusc ( N I A A A Research
(4 ), 349-352.
Jcífrcy, D .B . y L c m n itic r , N . (1 9 8 1 ), «D ic e , exercice, obesity, and relaced health p roblem s: a M o n o g ra p h núm . 17, pp. 3 1 0 -3 2 0 ), W a s h in gto n , D C . , U .S . G o v e rm e n t P rin tin g O ffic e .
m a croc n viron m e n ta l analysis», en J .M . Fergu son y C .B . T a y lo r (ed s .), The Comprehensivé Kastl, A . (1 9 6 9 ), «C h an ges in ego fu n ction in g u nder a lc o h o l», Q ttartcrly Jo u rn a l o fS tudies on Alco­
H andbook o f Behavioral M edicine, vo ! 11, Syndromes a n d Spccial Areas (p p . 4 7 -6 5 ), Lancascer, hol, 30, 371 -383.
M T P Press Lim ited . Kasvikis, Y ., Bradley, B., P o w cll, }., M ark s, I. y otros (1 9 9 1 ), «Postw ich d raw a l exposure treatm ent
jcilin ck , E .M . (1 9 6 0 ). The Disease Concept ofAleoholism, N e w Brunswick, N .J. H ill H o u s e Press, ..;_y to preven t rcíapse in opiate addícts: A p ilo t stu d y», In te rnational Jou rn a l o f Addictions, 2 6 (1 1 ),
jen kin s, C .D . (1 9 8 8 ), «E p id c m io lo g y o f cardiovascular diseases», Jo u rn a l o f Consulting a n d C iinical ;$ $ 1 8 7 - 1 1 9 5 .
Psyehology, 5 6 ( 3 ) , 324-332. j . L . (1 9 7 9 ), « A com parison o f re p on d in g m ain tain ed ím d er secon -ordcr schedules o f intra-
Jcssor, R. (1 9 8 6 ), «A d olcs ccn t p robiem drin k in g: Psychosocial aspeets and d evelop m en tal outeo- ’ M uscular cocaine in jcction o r Food presentación in sejuirre! m o n k eys», Jou rn a l o f the Experi-
m es», en R .K . Silbcreiscn, K . Eyferth, G . R u d in ger (E d s .), D evelopntent as action in context: m ental Analysis o f Behavior, 3 2 , 419-431.
Probiem behavior a n d n o rm a lyo u th dcvelapment, S prin ger-V erla g, N u e v a Y ork , KatzcfF, H .L . (1 9 8 8 ), «E n e rg y m ecabolism an d therm ogenesis in obesity»,. en R .T . Franlde y M c i-
jcssor, R. y Jcssor, S. (1 9 7 8 ), « T h e o r y testing in lon gitu din a l research o n marijuana use», en D . U ih Y a n g (eds.), Obesity a ttd w cight control: The health professional's guide to understanding a n d
((a n d el (c d .), Longitudinal research on drug use, W a s h in g to n , D C . , H em isph cre treatm ent (p p . 5 5 -7 0 ), R o ck ville , M a ry ia n d , A sp en Pubíishers.
Johnson, E.E ., N o r a , R .M . y Bustos, N . (1 9 9 2 ): « T h e R o tte r I-E seale as a p red icto r o f relapso in a K au fm an , E. (1 9 8 1 ), «F a m ily structures o f n atco tic a ddiets», International Jo u rn a l o f the A ddic­
populación o f com pu lsivo gam biers», Psychological Reports, 70, 691-696. tions, 1 6 , 2 7 3 -282. '
jo n e s , R .K . (1 9 7 0 ), «Seccarian characteriscics o f alcohoücs a n ou ym ou s», Sociolagy, 4, 181-195- K ean e, T . M . , Lism an, S .A . (1 9 8 0 ), «A lc o h o l and social a n xíety in males: Behavioral, co gn itiv e and
jo n e s , S .L., Karifer, R ., L anyon , R .I., (1 9 8 2 ), «S k ill craining w ich alcohoücs: A ciinical extensión », physiologicai effeccs», Jo u rn a l o f A b n orm al Psyehology, 89, 2 1 3 -223.
A ddictivc Behaviors, 7, 285-290. Kccscy, R .E . (1980),. « T h e re g u la d o » o f b o d y weighc: A set-poin c analysis», en A.J. Scunkard (ed .),
Jones, E.E. y Nisbccc, R .E . (1 9 7 1 ), The actor a n d observer: Divergent pcrceptions o f thc causes o f Obesity (pp. 14 4 -1 6 5 ), Filadeifia, W .B . Saunders.
behavior, M o rris to w n , N e w jersey. G enera! Lea rn in g Press. Keescy, R .E . (1 9 8 6 ), « A set-poin t th eory o f o b esity», en K .D . B row n ell y j . P . F o rc yt (eds.), H and-
736 BIBLIOGRAFÍA BIBLIOGRAFÍA 737

book o f cating disorden: Pshysiology, psycbology, a n d treatm ent o f obesity, anorexia, a n d bulintia, K n app, T . j . (1 9 7 6 ), « A F u n ction a! Analysis o f G a m b lin g B eh a vio r», en W .R . E ad in gto n (e d .),
Nueva York, Basic Books, 63-87. C am bling a n d Sofiety, S p n n gficld , 111., Charles C . T ilo m a s .
Kccsey, R.E. y Corbcet,' S.W. (1984), «Metabolic defense of thc body weighc sct-poinc», en A.J. K n a p p , T .J . y L cch , B .C . (1 9 8 7 ), «P a th o lo g ic a i g a m b fin g : A re v ie w w ith rc com m en d a tion s.
Scunkard y E. Sceibr (eds.), E a lin g a n d Its D isorden, Raven Press, Nueva York. ' A d va n ces», en Bchaviour Research a n d Therapy, % 21 -49.
Keíjam, S.G.. Simón, M.B., y Ensminger, M.E. (198 3 ),« Anteceden t of teenage drug use and psy- K n a p p , T .R , (1 9 8 3 ), « A m eth o d olo gic a l critiqu e o f che “ Ideal w eigh c” conccpc, J A M A , 250, 506-
chologicaj weü-bting: A ten-year community wide prospective study», en D. Ricks y 8.S. 510. .
Dobvcnwcnd (eds.), Origins o f psychopaihology: Research- a n d p u b lic policy, Cambridge U n W «*|| K o íb , D ., G u n d etson , E .E .K ., y N a il, R .L . (1 9 7 4 ), «P tc-service d ru g abuse: F a m ily aTid social hts-
cory characceriscics», Jo u rn a l o f C om m unity Psycbology, 2 , 278-282.
sity Press, Cambridge. H tc J p '
Kdlchcr, R.T. (1966), «Chaining and conditioned rcinforcemenc», en W.K. Honing (ed.). K o llcr, K .M . (1 9 7 2 ), «T re a tm e m o f P o k er-M a ch in e A d d icts b y A versió n T h e ra p y », T h e M edical
rant behavior: Areas ofresearch a n d a p llica tio n , Appleton-Century-Crofcs, Nueva York. Journal o f Australia, I , 742-745.
Kelichcr, R.T. (¡ 975), «Cbaracteriscic o f behavior controlled by scheduied injections of drugs-7' K o n o vsk y, M - , W ilsn a ck , S -C. (1 9 8 2 ), «Social d rin k in g an d self-esteem -in m arried cou ples», J our­
Phannacological Reviews, 27, 307-323. n a l ofStudies on Alcohol, 43, 319-333.
Kdlchcr, R.T., Goldbcrg, S.R. (1976), « General introducción: control o f drug-takmg behavior by K o o b , G .F . (1 9 9 3 ), «N c u ro b io lo g ic a l mcchanism s in coca in c a n d o p ia te d ep en d en c c», en C .P .
sch.cduícs of rciiiforccmcnt.n, Pharmacological Reviews, 2 7, 291-299- O ’ Bricn y j . H . Jaffe (eds.), A ddictive States, N u e v a Y o rk , R aven Press.
Kelichcr, R.T., Goidberg, S.R. (1977), «Fixed-interval responding under second-order schedules of food K o o b , G .F ., y B lo o m , F.E. (1 9 8 8 ), «C e liu la r and m olecu lar m echanism s o f d ru g d ep en d en ce»,
presentación or cocainc injcccion», Journal o f thc Experimental Analysis o f Behavior, 28, 221-231. Science, 242, 715-723-
Kesncr, R .P ., Baker, T.B. (1981), «Morphine colerance: behavioural and pshysiological models», K o p el, S., Suckerm an, K. y Baksch, A . (1 9 7 9 ), Sm okc holding. A n evaluación o f physiological effeets
en j. Martínez, J.L, Jenscit, R.B. Messing, H.E. Rigter, y j.L . Mcgaugb (eds.). Endogenouspep- a n d treatm em efficacy o f a neto nonhascardous aversive sm oking procediere, in fo rm e presentado en
tides a n d learning a n d m em ory processes, Nueva York, Ácadcmic Press,. la reunión d e la A ssociation fo r A d va n cem cn t o f B ehavior T h e ra p y , T o r o n t o , Canadá.
Kimble G.A. (1961). H ilgitrd a n d M a rq u is’c onditioning a n d learning, Nueva York, Applecon-Cen- K o rh o n cn , H .J., N ic m en sívu , H ,, Pih a, T - , K oskela, K . , , W i ¡ o , J., J oh n son , C .A . y Puska, P.
rury-Crofts. (1 9 9 2 ), «N a tio n a l T V sm ok in g cessation program and contesc in F in la n d », Preventive M edici­
King, M .G986), «A risk drinking among genera! practicc attenders: Validation of the CAGE ques- ne, 2 1 , 7 4-8 7. . _

cionnairc», Pshicological M edicine, 16, 2.13-217. K o rr i, U .M . , N u u tin cn , H ., Salaspuro, M . (1 9 8 5 ), «Increased b lo o d acétate: a n ew m arker o fa lc o -
Kinscon, W., Loacicr, P. y Mülcr, L. (1987), «Emociona! lieaith o f families and their members h olism and heavy d rin k in g», Alcoholism (N Y ), 9, 4 6 8 -4 7 !.
wherc a child obesc», J o u rn a l o f Psychosomacic Research, 3 1 , 583-599- K oslow sky, M ., Scheinberg, Z -, Bleich, A ., M a rk , M ., A p te r, A ., D a n o n , Y . y S o lo m o n , Z . (1 9 9 2 ),
Kinston, W „ Loader, P. y Millcr, L ..0 9 8 8 ), «Taiking to fam.Üics about obesity: a controlled « T h e fa ctor struccure and criterion va lid iry o f the sh ort forrn o f the E a tin g A ctitud es T e s t»,
study». In te rn a tio n a l Jo u rn a l ofE atingD isorders, 7 ( 2 ) , 261-275. Jou rn a l o f Pcrsonaiity Assessment, 5 8 ( 1 ) , 27-35.
K'mston, W., Loader, P., Miller, L. y Rcin, L. (1988), «Interacción in families with obese cViíl- K ozlovísk i, L - T . (1 9 8 4 ), «Ph a rm a co logica l apptoaches to s m ok in g m o d ific a c ió n », en J .D . M acaraz-
drcm>, Jo u rn a l o f Psychosomacic Research, 3 2 , 513-532. zo, S .M . W eiss, J.A. H eard , N .E . M ille r y S .W . W e is s (ed s.), Behctvioralhealth: A handbook o f
Kirschenbaum, D.S., Fitzgibbon, M.L., Marcino, 5., Convisicr, J.H., Rosendahl, E.H. y Lancsch, health enhanccm cnt a n d discase prevención (pp. 7 1 3 -7 2 8 ), N u e v a Y o rk , W ile y .
L. (1992), «Sragcs of changc in succesful weighc control: a clinically derived modei», Behavior K o zlow sk i, L -T . y H eatherton , T .F . (1 9 9 0 ), «S clf-reports issues in cigaretce sm ok in g: State o f the
Thcriipy, 2 3, 623-635.' f art and future direction s», BehavioralAssessment, 12, 53-75.
Kivxchenbaum, D.S., .johnson, ’W.G. y Sudonas, P.M. (1987/1989), Tratam iento de la obesidad en K o zlo w sk i, L - T . y H eritn g, S. (1 9 8 8 ), «O b je c ú v e m easutes», en D . M . D o n o v a n y G .A . M a tla tt
niños y adolescentes, Barcelona, Martínez'Roca. (eds.), Assessment o f addictive behaviors (p p . 2 1 4 -235)- N u ev a Y o rk : G u ild fo rd Press. 1

Kirschenbaum, M., Leonoff,' G., y Mnüano, A. (1974), «Characceristic patcerns in drug abuse K raft, T . (1 9 6 9 ), «A lc o h o lis m treated b y system atic desensitizacion: a fo llo w -u p o f eigh t cases»,
families», Fam ily Therapy, I, 43-62. Journal o f the Royal Coilegc o f General Practicc, 18, 336-340.
Kirschner, M.A., Schneidcr, G., Ertcl, N.H. y Gorman, j, (1988), «An eight-year experience with K raft, T . , y A i-Issa, I. (1 9 6 7 ), «A lc o h o lis m treated b y desensitization: a case stu dy», Behaviour
a vcry-Iow-caioric formula dice for control o f major obesity», International Journal o f Obesity, Research a n d Therapy, 5, 69-70.
1 2 , 69-80. ' Kram cr, J.F., y C n m cron , D .C . (1 9 7 5 ), M a n u a l sobre dependencia de las drogas, G in eb ra , O M S .
Kíssin, 0.(1975), « The use o f psychoaccive drugs in long term treatmem of chronic alcoholism», Krank, M .D . , H in son , R.E ., Siegcl, S. (1 9 8 1 ), «G o n d itio n a i hyperaigesia is eliciced b y en viron -
A n n u a l N . Y. Acadcm ic Science, 2 5 2 , 385-395. m ental signáis o f m o rp h in e», Behavioral a n d N e u ra l Biology, 3 2 , 148-157.
Klcsges, R.C. (19S4), «Pcrsonaiity and obesity: global versus spccific measures», Behavior Therapy, Krantz, D .S . (1 9 7 9 ), « A naturalistic stu dy o f social influences o n mea! size a m o n g m odernteíy o b e­
6 , 347-356. se a n d nonobese subjeets», Psychosomatic M edicine, 4 1 (1 ), i 9-27.
Klcsges, R.C. y Cigang, j .A. (1988), «Worksite smoking ccssacion programs: Clinical and metho- K reitler, S. y C h cm erin ski, A : (1 9 9 0 ), «B o d y -im a g e disturbance in o b esity», International Journal
dologicai ¡ssucs», en M. Hersen, R.M. Eisler y P.M. Miller (eds.), Progress in behavior m odifica­ o f Eating D isorden, 9 ( 4 ) , 409-418.
ción, vol. 23 (pp. 36-61), Nueva York, Acadcmic Press. K rieger, D .R . y Landsberg, L. (1 9 8 8 ), « R o le o f h orm ones in the e c io io gy an d pathogenesis o f obe­
Klcsges, R.C., Eck, L.H., Hanson, C.L., Haddock, C.K. y KJesges, L.M. (1990), «EfFects ofobe- sity», en R .T . Frankle y M e i- U ih Y a n g (ed s.), Obesity a n d w eight control- The health professio-
sicy, social inccractions, and phyjical environment on physical activiry in prcschoolers», H ealth n a l’s guide to understanding a n d treatm em (pp. 3 5 -5 4 ), R o ck v ille , M a ry la n d , A sp en Pubiishers.
Psychohgy, 9 (4), 435-449. : K ristelier, j . L . , Rossi, J.S., O ck e n e, J .K ., G o id b e r g , R . y Prochaska, J .O . (1 9 9 2 ), «Processes o f
Klcsges, R.C., Haddock, C.K., Klcsges, L.M., Eck, L.H. y Hanson, C-L. (1992), «Reiationship change in sm ok in g cessation: A cross-validatton stu dy in c a rd ia c p a tie n ts », Jou rn a l ofSubstance
bctwccn psycbosocinl functioning and body fat In prcschoo! childrcn: a longitudinal investigar Abuse, 4, 263-276.
cion», J o u rn a l o f C onsulting a n d C linical Psycbology, 6 0 (5), 793-796. Kristcnson, H . y Johnelí, O . (1985),- « M in o r orchopaedic disease: registracion fo r alcoholism and
Klingcr, E. (1987), «The Interview Qucscionnairc Technique: Reliabiiity and validtty of a mixed serum gam m a glutamylrransferasc in m e n », D rug alcohol dependance, 0 , 4 05-408.
idsographic-nomothcdc measute of motivación», en 3-N. Butcher y C.D , Spieibevger (eds.), K u czm atsld, R.J. (1 9 9 2 ), «Pcevalen cc o f o verw eig h t a n d w e ig h t gaín in the U n ite d Stares», A m eri­
Advanccs in Pcrsonaiity Ássessmcnt (vol. 6, pp. 31-48), Londres, Lawrcncc Erlbaum. can Jo u rn a l o f C línica/ Ntetrition, 5 5 (S u p p i.), 495S-502S.
738 BIBLIOGRAFÍA BIBLIOGRAFÍA 739

Kuhn, T .S . (1 9 7 1 ), La estructura de ¡as revoluciones científicas, M é x ic o , F o n d o d e C u ltu ra E co n ó- • L a n yon , R .I., P rim o , R .V ., T e r re ll, F-, W e n c r, A . (1 9 7 2 ), « A n aversión dcscnsicization creacmenc
mica. fo r a lco h o lism », Jo u rn a l o f Consulting a n d C ltntcal Psycbology, 3 8 , 3 9 4 -3 9 8 ,
Kuicy, N .B . y Jacobs, D'.F. (1 9 8 8 ), «T h e relarionship berween dissociative-like expcriences and sensa- Laporte, R ., M o n c o y c , H . y Gasperscn, C . (1 9 8 5 ), «Assessm ent o f physical a c tiv k y in e p id e m io lo -
tion seeking am on g social and problem gambiers y, Journal o f Gam bling Behavior, 4, 197-207. gicresearch ; Problem s an d prospcccs», Public H ealth Reports, 1 0 0 (2 ) , 131-146.
K iu tz., E. (1 9 7 9 ), N o t G od-H istory o f Alcoholice Anonym otis, C e n te r C ic y, M in e s o ta , H a z eld cn Lara, A . (1 9 8 2 ), «M a rg in a c ió n del m en or: Causas y faccores», Cuadernos de Acción Social 9, 21-36.
Fou nd ation. . Lnitrier, D ., G u igu et, M - , C h a u , N . P , W e lls , J .A . y V a lie ro n , A .J. (1 9 9 2 ), « P revaicncs o f obesicy: a
com paracive survey Ín Francc, che U n iccd K in g d o m and che U n ite d S tates», International Jour­
na l ofO besity, 1 6 , 5 6 5 -572. . :
Labcrg, J .C . (1 9 9 0 ), « W h a t is presented, and w h a t p reven ted, ín cue exposure and response pre­ Lauccnbadicr, S ., Rascher, S .,T h o in a s , A - , Serian, F ., P irk c , K .M . y K rieg , J.C . (1 9 9 2 ), « B o d y sizc
vención w ith a lcoh ol dcpcndcnc subjeets?», A ddictivc Behaviors,. 15, 367-386. pcrcepcions a n d b o d y satisfaction in restrained an d unrestraín ed eacer s»,' B ehavior Research
L ib ra d o r, F.J. (1 9 9 2 ), E l estrés. N uevas técnicas para su control M a d rid . Ediciones T em a s d e H o y . Therapy, 3 0 (3 ), 243-250.
la b ra d o r, F.J. y O ch o a , F.E. (en prensa), Juego patológico Barcelona, Plaza y Janés. Laverty, S .G -(1 9 6 6 ), «A versió n therapies in che creacmenc o f a lco h o lism », Psychosomatic M edicine,
Labrador, F.J., C ru za d o , / .A ., y M u ñ o z , M . (co m p s .) (1 9 9 3 ), M a n u a l de técnicas d e modificación y 28, 651 ' 6 6 6 .
terapia de conducta, M a d rid , Pirám ide. Lazarus, A .A , (1 9 6 5 ), «T o w a rd s the undcrscanding and cffecrivc creacmenc o f a lco h o lism », South
L íd e r , M . (1 9 8 9 ), «B en zo d la zep in c d ep en d en cia, InternationalR evietvofP sychiairy, 1, 149-156. Afriean M edical J o u rn a l 3 9 , 7 3 6 -7 4 !.
Ladouccur, R . (1 9 9 1 ), «Prcvalcn ce estimares o f pathoiogical gam biers in Q u c b c c », C anadian Jour­ Laarus, A .A . (1 9 7 3 ), «M u lttm o d a l beh a vior chetapy: tte a tin g che “Basic id ” » , J o u rn a l o f Nervous
n a l o f Psychiapy, 3 6 ,7 3 2 -7 3 4 . a n d M e n ta l Discase, 156, 404-411.
L id o u c c u r, R . y M a y ra n d , M . (1 9 8 6 ), «C araccéristiqu cs psych oio giq u es de la prise d e risque Leach, B., N o rris , F .L .(1 9 7 7 ), «Factors in the d ev clo p m en t o fA lc o h o lic s A n o n y m o u s », en Kissin
m on étaire des joucurs cc des n on-joucurs á la ro u lette»», International Journal o f Psychology, 21, B., B eglciter H .(e d s .), Trcatm eni a n d rehabilitation o f the chronic alcoholic, N u e v a Y o rk , Ple-
num Press.
433-4,43.
Ladouccur, R ., M ayrand,' M . y T o u rig n y , Y . (1 9 8 7 ), «R is k taking beh avior in gam biers a n d 'n o n - Leary, K . y D ickerson, M . (1 9 8 5 ), «L evcls o f arousal ¡n htgh and lo w -freq u en cy gam biers», Beha-
gam blers d u rin g p r d o n g e d exposi|rc», Jo u rn a l o f G am bling Behavior, 3, 115-122. viour Research a n d Therapy, 2 3 , 6 3 5 -640. ;
Ladouccu r, R . y M irca u lr, C . (1 9 8 8 ), «G a m b lin g behaviors a m o n g high seb o o l students in the L eB o w , M . D . (1 9 8 6 a ), « C h d d obesicy-. d an gers», C nnadian PsychohgylPtychoíogic Canaá'tenne, 2 7
Q u eb cc arca», Jo u rn a l o f G am bling Behavior, 4, 3-12. (3 ), 275-285.
la dou ccu r, R., G aboury, A . y D u val, C - (1 9 8 8 ), «M od ifica ció n des vérbalisations írracionnelles pen- L eB ow , M .D . (1 9 8 6 b ), O besidad Infantil- U na N u eva Frontera de Id Terapia de Conducta, Buenos
dant le jcu d e roulccte amertcaine cc prise de risque m onétaire», Science et comportcment, 75, 58-68. A ires: Paidós, (o rigin a l en inglés p u b lica d o en 1983).
La I. M ik s ic , S ., D ra w b a vigh , R ., H u m a n , R ., S m íth , H . (1 9 7 6 ), «A lle v ia tío n o f narcocic Lcckm an, J.F., W eissm an , M . M . , M erikangas, K .R ., Pauls, D .L ., P R u so ff, B .A (1 9 8 3 ), «P a n ic
w ith d ra w a l sy n d rom e b y co n d icion a l s tim u li», P avlovian J o u rn a l o f Biological Science, ¡ I, disord er an d m a jo t depression : In creascd risk o f depression , a lco h o lism , pa n ic an d p h o b ic
2 1 5 -262. disorders in fam ilics o f depressed proban ds w ich pan ic disorder, Archives o f General Psychiairy,
L u í», C -, M c M a lio n , B .T ., P rid d v, D .A . y G ebred-S ch u h z, A . (5 9 8 8 ), «D é fic it awareness and crc- 4 0 , 1055-1060.
a tm ciit p erform a n ce a m o n g trau m aü c h ead in jury paú ents», Brain Injury, 2, 235-242. L edou x, S „ C h o q u e t, M . y F ia m cm , M . (1 9 9 1 ), «E a rin g disorders a m o n g adolescents in an unsc-
L t m , W ., Szc, P .C ., Sacks, H .S . y Chalm ers, 1 ,C . (1 9 8 7 ), «M eca-analysis o f random ised concro- lectcd french p op u la ción », International J o u rn a l o f E ating Disorders, 1 0 (1 ) , 81-89.
llcd criáis o f n icotin e ch ew in g g u m », Lancct, 2, 27-30. Legarda, J.J., Babio, R. y A b re u , J .M . (1 9 9 2 ), «P rcvalcn ce estim ares o f p a th o io gica l g a m b lin g ín
L in d is, C . (1 9 4 5 ), «T h e o ric s o f che a lco h o lic pcrsonalíty», en Alcohol, Science andSocicty: 2 9 confe­ S evilie (S p a in )», British Jo u rn a l o f Addictions, 87, 7 6 7 -7 7 0 ,
rencias y discusiones im partidas a i the Y a k S u m m er School o f Alcohol Studies, N e w H a ven , C T ., Legg England, S, y G otestam , K .G . (1 9 9 1 ), « T h e nacure and treatm ent o f cxcessive g a m b lin g ».
Quilla ly Jou rn a l o f Studies on Alcohol A cta Psycbidtrica Scandinavica, 84, 1j 3-120. . .
L in d o , H .A . (1 9 8 5 ), « T h e social ¡nfhienccs approoch to s m o k in g p revem io n a n d progress roward Lcibcl, R .L . y H irsclr, j . (1 9 8 4 ), «D isrn in ish cd cn erg y requ erim en ts in redu ccd-obese pacients»,
an in tegn ued sm o k in g elim inación scracegy: A cricical eom tn cn ta ry», en C.S- Bell y R. Batcjcs Metabolism, 3 3 (2 ), 164-170.
(cd s ,), Prcuention rescarch: D cterring drttg abuse am ong chtldrcn a n d adolesccnls, R o c k v ille , L eigh, B .C . (1 9 8 7 ), «B cliefs abouc che cffects o n alcoh ol on s e lf and oth ers», J o u rn a l o f Studies on
M arylnn d, N I D A .
Alcohol, 4 8 , 4 6 7 -4 7 5 . -
Lando, H .A . y M c G o v c r n , P .G . (1 9 8 5 ), «N ic o c in c fa d in g as a non-aversive aiccrnatíve ín a broací- Leigh, G . y S kinncr, H .A . (1 9 8 8 ), «P h y sio log íca l assesment», en D - M , D o n o v a n y G -A - M arlatc,
especcrum creacmenc fo r elim in a cin g s m o k in g», A ddictivc Behaviors, JO, 153-161. ‘Á sjp m c n t o f addictivc behaviors, (p p . l 12-136), N u e v a Y o rk , T h e G u ilfo rd Press.
L a n d o , H . A . ( 1 9 8 9 ), «T re a c m e n c o u t e o m e eva lu a ció n m c t b o d o lo g y in s m o k in g cessa tion : L c m ^ ^ F . y V o c e g d in , W .A . (1 9 5 0 ), « A n evaluación o f che aversión creacmenc o f alco h o lism »,
Scrcngths a n d k c y issíics», Adinntccs in B chat/bitr Research a n d Tber/ipy, I I , 2 0 1-214. ^ Q ú jt-ie rly J o u rn a l o f Studies on A lcohol ¡ I , 199-202.
Lando, H .A ., M c G o v c r n , P .G ., Barrios, F .X . y Ecringcr, B .D . (1 9 9 0 ), «C o m p a ra tive evaluación o f L íM p a l, M . (1 9 9 2 ), «L o s paraísos artificiales», en «E m o c ió n , drogas y cereb ro», E lP ais. T e m a s de
A m erican C á n cer Sociecy and A m erican L u n g A ssociation sm ok in g cessacion clin ics», A m eri­ . ' ^nuestra ¿poca, 4 de ju n io , p. 8 . • .
can Jo u rn a l o f Public Health, 80, 554-559. Lennard, H ., y Rcvensccm , A . (1 9 6 9 ). Pattcrns in h u m a n intcraction, San Francisco, C a lifo rn ia jo s -
b m d o , b|.A., M c G o v c r n , P .G ., K cld er, S .H ., Jcffery, R .W , y Fóscer, j . L . (1 9 9 1 ), «U s e o f carbón scy-Bnss.
m o n o x id e breath validaron in assessing exposure to cigacctte sm okc in a w orksicc popu lación», Lesieur, H .R . (1 9 8 5 ), «A lc o h o l, O th c r D ru gs and G a m b lin g: A stu d y ac South O a k s H o sp ita l»,
H ealth Psychology, 10, 296-301. • • T h e N a tio n a l C o u n c il o n C o m p u ls ive G a m b lin g, N ew sktter, J, 3-4.
L m g , A .R . '(1 9 8 3 ), «Addiccivc personaUry': A viable canscrucpv, e n P .K . Lcvj/won, D .R . Gersretn, ' Lesieur, H .R . y Blu m e, S.B. (1 9 8 7 ), « T h e South O aks G am faiin g Screen (S O G S ): A N e w ínstru-
D .R . M a l o f f (cd s.), Commonolaties in substance abuse a n d habitual behavior, 157-233. Lexing- m ent fo r the Id e n tific a tio n o f P a th o io gica l G a m b ie rs», A m erican J o u rn a l o f Psychiatry, ¡44,
ton , M a in e , Lexingcon Books.
■\ 1184-1188.
Langebu cher, j . , N a th an , P .E . (1 9 8 3 ), « T h e wec a lcoholic: on e drink... chen w hat?», en W . M . C ox Lesieur, H .R . y Blum e, S.B. (1 9 8 9 ), «W h e n L a d y L u c k Loses: W o m c r . and C om p u lsive G am blin g»,
(c d .), Idcntifying a n d measúring alcoholicpersonality characteristics, San Francisco. Jossey-Bass. en N . van den Bergh (cd .), Feminist Perspectiva on TreatingAddictions, N u eva Yode, Springer.
740 BIBLIOGRAFÍA BIBLIOGRAFÍA 741

Lesieur, H .R . y B lu m c, S.B. (1 9 9 0 ), «Characteriscics o f P ach ological G am bicrs Id en tific d A m o n g W eiss (cds.), Behavioral health: A handbook o fhealth enhancem ent a n d diseaseprevention, N u ev a
l’ aricrus o n a Psychíatric A d m ission s S ervic e», H ospital a n d C om m unity Psychiatry, d i , 1009- Y o rk , W ile y .
1012. Licluensrcin, E. y R odrigu es, M - R . P. (1 9 7 7 ), «I.o n g -term efFeccs o f rapid sm ok in g treatm ent for
l.csicur, H .R . y B lu m c, S .B . {1 990, "Evaluación o f pntienes treated fo r pachological ga m b iín g in a d ep en d en t cigarctce sm okers», A ddictive Behaviors, 2, 109-112.
co m b in cd a lco h o l, substancc abuse and pachological g a m b iín g treatm ent unir u sing che A d d ic- Lichtenstein, E ., H arris, D .E ., Birchlec, G .R ., W a h l, J .M . y S chm ahl, D .P., (1 9 7 3 ), «C o m p a rison
cion Severicy In d ex », Britisb Journal o f A ddiction, 86, 1017-1028. .o f rapid sm okin g, w arm , sm ok y air, a n d a tten tion placeb o in the m o d ificación o f sm ok in g
l.csicur, H .R . y Cusccr, R .L . (1984), "Pa ch olo gica l G a m b iín g : Roocs, Pilases, a n d T r c n tin e m », Tbefp^ b eh a vior», Jo u rn a l o f Consulting a n d C linical Psychology, 40, 92-98.
Aunáis o f thc Am erican Acadc/ny, 4 7 4 , 147-156. - *Rs¡í?.r ' L ieberm an , L.S. (1 9 8 8 ), « T h e causes a n d consequences o.f obesity in e ld e riy p o p u la d on s in thc
l.csicur, H .R . y H ein cm a n , M . (1988), «P a ch o lo gica l G a m b iín g A m o n g Y o u th fu l M ú ltip le SijÉftr. U n ite d S tates», Collegium Antopologicum, ¡2 , 399-407.
uincc A b u s a s in a T licra p cu cic C o m m u n ity », Britisb Jo u rn a l o f Addielion, 83, 7 6 5 -771. :-.v.L L ieberm an , M .A . (1 9 8 7 ), «M é to d o s d e g ru p o », en F .H . K a n fer y A .P . G o ld stcin (eds.), Cómo ayu­
l.csicur, H .R .., B lu m c, S.B. y Z o p p a , R .M . (1 9 8 6 ) «A lc o h o lis m , D ru g A bu se, and G am blin gü , dar a l cambio en psicoterapia, B ilbao, Dcsclée de Brouw cr,
Alcoholism: C linical a n d exp erim en ta l Research, 10, 33-38. Liebson , I.A ., T o m m a s e llo , A ., B ig elo w , G .E . (1 9 7 8 ). « A behavioral treatm ent o f a lco h o lic m etha-
l.csicu r. H .R . (1 9 8 4 ) T h e chasc. C á rter o f thc com pulsive gam blcr, C a m b rid g e , Massachusecs, d on c paticnts». A unáis o fIn te r n a l M edicine, 89, 342-344.
Schenkm an Boolcs. L ied , E .R ., M arlatt, G .A . (1 9 7 9 ) « M o d e lm g as a determ inanc o f a lco h o l con sú m p tion : E ffect o f
Lesieur, H .R . y K le in , R i (1 9 8 7 ), «P a ch o lo gica l ga m b iín g a m o n g y o u th fu l m ú ltiple substancc abu­ subject sex and p rio r d rin k in g h istory», A ddictive Behavior, 4 , 4 7-5 4.
s a s in a thernpcuric c o m m u n ity , Britisb J o u rn a l ofA ddiettons, 83, 765-771. L in d m a n , R. (1 9 8 0 ), A nxicty a n d alcohol: Lim itatio/is o f tensión reduction th.eory in non-alcoholics
l.csicu r, H .R . y R o s e m h a i, R . j . (1 9 9 1 ), «P a c h o lo g ic a l ga m b iín g : A re v ie w o f che litcra tu re (P r e ­ (M o n o g r a p h S uppl. 1), A b o , Finlandia, A b o A k a d em i, D ep a rtm en t o f Psych ology.
pared fo r thc A m e r ic a n P sy ciiia cric A s s o c ia c io n T a s k F o rc é o n D S M - Í V C o m m itc e e on Lindsm ich, A .R . (1 9 6 8 ), A ddielion a n d opiaces, C h ica go , A ld tn e
D iso rd e rs o ! 'Im p u lse C o n tr o l N o c E isc’-vhcfe C la s s ific d )», J o u rn a l o f G a m biíng Studies , 7, U n d sn iith , A .R . (1 9 7 4 ), Opiato addiction, B ln o m in gton , Indiana, Principia,
5 -39 . ' . L ip s c o m b , T . R . , N a th a n , P .E ., W iís o n , G .T . , A b ra m s, D .B . (1 9 8 0 ), «E ffc c ts o f tolera n ce on
Lesieur, H .R ., C ross, J., Frank, M ., W c ic h , M ., W h ic e , C . M ., R u ben stein , G ., M o sciey , K . y anxicty redu cing fu n ction o f a lco h o l». Archives o fG eneral Psycbiátiy, 3 7 , 577-5821
M a rk , M . (1 9 9 1 ), «G a m b iín g an d pach ological g a m b iín g a m o n g uníversicy students», A ddieti- Lissncr, L ., O d c ll, P .M ., D ’A g o s tin o , R .B ., Stokes, j . , K fe g e r , B .E ., Beian gcr, A .J. y B row n elí,
pc Behaviors, 16, 517-527. K .D . (1 9 9 1 ), «V a rla b ility o f b o d y w e ig h t and health ou teom es in the F ram in gh am popula-
t.csccr. D . (1 9 8 0 ’) : « T h e T r e a tm e n t o f C o m p u ls iv e G a m b iín g », The International Jo u rn a l o f thc tio n », The N ueva E ngland Journal o f M edicine, 3 2 4 , 1839-1844.
Addictions, ¡5, 201-206. L itm a n , G .K , Stapleton, J., O p p c n h eim , A . N . , Pcleg, M „ Jackson, P .(1 9 8 4 ), « T h e relationship
Lech en , D .j., S a y ers .-M ., Pearson, H . W . (1 9 8 0 ), Thcorics on drug abuse: Selrctcd contcmporary bctw cen c o p in g behaviours, th eir effcctiven css a n d alco h o lism reiapse an d su rv iva l», Britisb
pcispccúves, R o ck víU c, M a ry la n d , N a t io n a l Insticu te o n D r u g A bu se, U .S . D ep a rtm en t on Journal o f Addiction, 79, 283-291.
H ea lth and H u m a n Services. L itm a n , G . K . (1 9 8 0 ) ,« R eiapse in A lc o h o lis m : T r a d ic io n a l a n d cu rre n t a p p r o a c h e s », en G .
L cvciu h a l, H . y C leary, P .D . (1 9 8 0 ); « T h e sm o k in g p roblem : A review o f che rcsearch and theory Edwards y M .G r a n t (eds.), Alcoholism: Treatm ent in Transición, Londres, C r p o m H c lm .
. in beh avioral risk m o d ific a c ió n », Psychological Bulletin, 88, 370-405. L itm a n , G .K . (1 9 8 6 ), «A lc o h o lis m su rvival, T h e p reven tio n o f reiapse», en W . R . M ille r y N .
L cvcn th al, H ., G ly n n , K . y F lem in g, R . (1 9 8 7 ), «Is thc sm o k in g decisión an "in fo r m e d ch oice"? H ca th cr (cd s.), Treatingaddictive behaviors. Processes ofehange, N u e v a Y o rk , P len u m Press.
Effeets o f sm o k in g risk faccors o n s m o k in g beliefs», Jou rn a l o f tbe Am erican M edical Association, Litm an , G .K ., Eiser, J.R ., Raw son, N .S ., O p p e n h e im , A . N . (1 9 7 7 ), «T o w a rd s a ty p o io g y o f reiap­
2 5 7 ( 2 4 ), 3 3 7 3 -3 3 7 6 .' se: A prelim in ary rep ort», D rug a n d Alcohol Dependence, 2, 157-162.
I.cvin e, j. , Ziglcr,- E, (1 9 7 3 ), « T h e esscntial-rcactivc distin ction in alcoholism : A d evelop m em al Litm an , G .K ., Eiser, j .R . , R aw son, N .S .B ., O p p e n h eim , A . N . (1 9 7 9 ), «D iffere n c es in reiapse pre-
a p p roa ch », Journal o f A b n o rm a l Psychology, 8 !, 2 42 -249. cipitants and co p in g beh aviour becwccn a lco h o l reiapsers and sú rv ivors», Behavior Research
L evin c, D .G . (1 9 7 4 ), « N c c d lc freaks: co m p u lsiv e self-injection s by d ru g u s a s », Am erican Journal Therapy, 17, 89-94.
o f Psychiatry, J3 1 , 2 97 -300. L itm a n , G .K ., Stapleton , J „ O p p e n h eim , A.N-, Peieg, M . (1 9 8 3 ), « A n in stru m en t fo r measuring
L evy , R .I. (1 9 5 8 ), « T h e p sych odin n m ic fu n ction s o f a lco h o l», Qtiartcrly J o u rn a l o f Studies on Alco­ c o p in g behaviours in h osp italized alcoholics: Im plicatíon s fo r reiapse p reven tion treatm ent»,
h o l 129, 6 49 -659. Britisb Jou rn a l ofA ddiction, 78, 2 6 9 -276.
L ew , E .A . y Gar-Hnkd, L. (1 9 7 9 ), «V ariacion s in m orcality b y w eigh t a m o n g 7 5 0 .0 0 0 m en and L itm a n , G .K ., Eiser, j . R . y T a y lo r, C . (1 9 7 9 ), «D ep en d en ce, relapso and excinction: A theorecicai
w o m e n », J o u rn a l o f Chroníc Discase, 3 2 , 563-576. critiq u e and a behavioral explanación», Jo u rn a l o f C linical Psychology, 3 5 , 192-199.
U ch te n steio , E. y D anah er, B .G . (1 9 7 6 ), «M o d ific a c ió n o f sm o k in g beh avior: A critical analysis Litm an , G .K ., Stapleton, O p p e n h eim , A N . , Pcleg, M . y jack so n , P . (1 9 8 3 ), «Situ ation s reiated
o f thcory, rcsearch, a n d practico»,, en M . H crse, R .M . Eisler y P .M . M ille r (eds.), Progress in to alcoholism reiapse», Britisb Jou rn a l o f Addiction, 78, 381-389.
behavior modificación, vo l. 3 (pp- 7 9 -1 3 2 ). N u e v a Y o rk , A c a d c m ic Press. Llanos, M . (1 9 8 5 ), E l m undo del tabaco, M a d rid , A iham bra.
Lich ten stein ,-E . (1 9 8 2 ), « T h e s m o k in g p rob le m : A beh avioral pcrspeccive», Journal o f Consulting L lavon a, L . (1 9 8 4 ), «E l proceso de evaluación conduccual», en j . M a y o r y F .j. La bra dor (eds.),
a n d ClinicalPsychology, 5 0 , 8 0 4 -809. M a n u a l de m odificación de conducta, M a d r id , A ih am bra.
Liclu ensccin, E. y B row n , R .A . (1 9 8 0 ), «S m o k in g cessation m ethods: R ev iew and recom m en da- Llavona, L M . (1 9 9 3 ), « L a entrevista conduccual», en F .j. Labrador, j . A . C ru za d o y M . M u ñ o z
tion s», en W . R . M ille r (c d .), The addictive behaviors. Treatm ent o f alcoholism, drug abuse, smo­ (c o o r d .). M a n u a l de técnicas de modificación y terapia d e conducta (p p . 7 1 -1 1 4 ), M a d rid . Pirá­
kin g a n d ohcsity (p p . 16 9 -2 0 6 ), N u e v a Y o rk , Pcrga m o n Press. m ide.
Lich ten stein , E. y G la sgo w , R .E . (1 9 7 7 ), «R a p id sm ok in g. S ide efFeccs and safeguards», Journal o f L o c b c r, R. (1 9 9 0 ), «D e v c lo p m e n c an d risk faccors o f ju v e n ile a n tiso cia l b e h a v io r a n d dciin -
C onsulting a.ríd C linical Psychology, 4 5 , 8 1 5 -821. q u en e y», C linical Psychology Review, 10, 1-41.
Lich ten stein , E ..y G la s g o w , R.E. (1 9 9 2 ), «S m o k in g cessation: W h a t have w c iearned o ver the pase Longabau gh, R ., Bcattic, M ., N o e !, N . , Stou t, R ., M a ilo y , P . (1 9 9 3 ), « T h e cffecc o f social invesc-
decad e?», Jo u rn a l o f Consulting a n d C linical Psychology, 60, 518-527. m ent on treatm ent o u ccom e», Jou rn a l o f Studies on Alcohol, 5 4 , 4 , 465-478.
Lich ten stein , E. y M eirn e istein , R.J. (1 9 8 4 ), « R e v ie w o f approaches to sm o k in g treatm ent: Beha­ L oren z, V . y Y a ffe, R . (1 9 8 8 ), «Pachological ga m b iín g: Psych osom atic, em otio n a l, and marital d if-
v io r m o d ific a c ió n stracegies», en J .D . M a ta ra zzo , S .M . W eiss, j . A . H ea rd , N :E . M ilie r y S .W . ficultics as reported b y spousc», Journal o f G arnbting Behavior, 4, 13-26.
742 BIBLIOGRAFÍA BIBLIOGRAFÍA 743

L o vib o n d , S -H . y C a d d y, G . (1 9 7 0 ), «D iscrim in a ted aversive con trol in che m oderación o f alco h o ­ M angan, G .L . y G o ld in g , J.F, (1 9 3 4 ), Thepsychopharmncology o f smoking, C a m b rid g e, C a m b rid g e
licé d rin k in g bch aviors», Behavior Therapy , 7, 437-444. U n ivcrsity Press.
L o w c, M .R . y C a p u to , G .C ., (1 9 9 1 ), "B in g e ea tin g in obesity: tow ard che specificatlon o f predic- M an sfield, J.G . (1 9 7 9 ), «D o s e rclatcd effeets o f eth an ol o n avoidance-avoidn n ce conflicc beh avior
to ís », In ternationalJournal o fE a tin Disorders, 1 0 { 1), 49-35. in the rat», Psychopharmacology, 66, 67-71.
L o w c , M .R . y Fisher, E .B ..(1 9 8 3 ), ''E m ocion al le a c m ity , em ocion al ea tin g a n d o b esity», Journal o f M an sfield, J.G ., Eaton , N . K . , C u n n in g h a m , C .L ., B ro w n , j.S . (1 9 7 7 ), «E th a n o l and avoidance-
BehavioralM edicine, 6, 135-149- avoindan cc c o n flict o n rat», PhysiologicalPsychology, 5, 197-203.
Lowc,’ M .R ., W b it lo w , j . W . y B ellw oa r, V . (1 9 9 1 ), «E a tin g regulación: the ro le o f restraint, dic- M a n sfield , J .G ., C u n n in g h a m , C . C . (1 9 8 0 ) « C o n d it io n in g a n d excin ction o f rolcran ce to the
cing and w e íg h t», In tern a tio n a lJo u rn a l o f E a ting Disorders, 7 9 (4 ), 461-471. h yp o th erm ic cffect o f cchanol in rat», J o u rn a l o f Comparative a n d Physiological Psychology, 94,
Lxnvcry, S.A. (1 9 8 0 ), «Soap and b o o zc in che a ftem o o n », Journal ofStudies on Alcohol d i , 829-838.
l.ubctkin, B.S., Rivera, P .C .. R o scn b cig , C . M . (1 9 7 1 ), «D iffic u ltic s o f D isu lfiram therapy w ith Matcus, B .H . y O w e n , N . (1 9 9 2 ), «M o tiv a tio n a l readiness, self-efficacy and d ccision -m a k in g for
alcoholics», Qjtaierly Jo u rn a l on Studics on A lcohol , 3, 168-171. excrcise», Jo u rn a l o f A p p lied Social Psychology, 22, 3-16.
L u d w ig, A .M ., W ik le r , A . .(1 9 7 4 ), « A cravin g a n d relapso to d rin k », Quarterly Journal ofStudies on Matcus, B .H ., R akow ski, W . y Rpssi, J.S. (1 9 9 2 ), «Assessing m o tiva tion a l readiness a n d decisión
Alcohol 3 5, 108-130. m a k in g fo r excrcise», H ealth Psychology, 11, 2 5 7 -2 6 1 . •
L u d w ig, A .M . y Stark, L .H . (1 9 7 4 ), « A lc o h o l craving: subjective and situacional aspeets», Qtiar- Marcus, B .H ., Rossi, j.S ., Selby, V .C ., N ia u ra , R .5 . y A bra m s, D .B . (1 9 9 2 ), « T h e stages and pro-
teríy Jo u rn a l o j Studies on Alcohol, 3 5, 899-905- cesses o f excrcise adopción and m aintenancc in a w ork sitc sa m p ie», H ealth Psychology, //, 386-
Luepker, R .V ., Pa lio n en , Ü .E ., ’M u rra y, D .M . y Piric, P .L . (1 9 8 9 ), « V a lid ity o f cclephone suveys
in assessing sm ok in g tre y o u n g a du lis», Am erican Jou rn a l o f Public Health, 79, 202-204. Marcus, B .H ., S elby, V .C ., N ia u ra , R.S. y Rossi, j.S . (1 9 9 2 ), «S elf-effica cy and che stages o f excr­
Lykkcn , D .T . (1 9 5 5 ), A study o f ánxiety in the sociopathicpersonaltly, A xm A rb o r, M ich iga n , U n i- cise beh avior ch a n gc», Research Quarterly fo r Excrcise a n d Sport, 63, 60-66.
vetsíty M ic r o film s , 55-944. Marcus, M .D . , W tn g , R .R ., E w in g, L , K e rn , E ., M c D e n n o t t , M . y G o o d in g , W . (1 9 9 0 ), « A dou-
Lynn, S.J., y Fraum an, D . (1 9 8 8 ), «P sicoterapia de gru p o », en S .J .L y n n y J.P. Garske (ed s.), Psi­ ble-b lind, placcb o-con trolied trial o f flu o xetin e plus b eh a vio r m o d ific a c ión in the creatm ent o f
coterapias comtemporán.cas, B ilb ao , D escléc de B rou w cr obese bínge-enters a n d n on -bin ge-eaters», A m erican J o u rn a l ofPsycbiatry, 7 4 7 ( 7 ) , 8 7 6 -8 8 1 .'
M a tla tt G .A . (1 9 7 6 ), «A lc o h o l, stress, and co gn icive c o n tro l», en 1. Sarason, C . S p id b e rg e r (eds.).
Stress a n d A nxiety, 3, 2 71 -296, W a s h in gto n , D C , H em tsp h erc Pubiishing.
M a ccu llo cb , M-J-, Feldm a’n , M .P ., O rfo r d , J.F., M accu lloch , M . L . ( 1 9 6 6 ) , «An cicipacory avoidan- M atlatt, G . A ., G o rd o n , J. R . (1 9 8 9 ), «R ela p se prevención: N e w direccions», en G o sso p , M . (eds,).
cc learn in g ¡n ebe treatmene o f alcoholism : a record o f therapeutic failu rc», Bchaviour Research Relapso a n d A d d ictiv e Bchaviour, Londres, T a visto clo
a n d Therapy, 4, 187-196. M arlatt, G .A . (1 9 7 6 ), « T K e d rin k in g profile: A qu estionnáire fo r che beh avioral assesment o f aico-
M acla A n tó n , P .(1 9 8 6 ), «C u estio n a rio acerca de las actitudes hacia el a lcoh ol y C u estion ario de h olism », en E.J. M a sh y L .G . T crd a ! (ed s.), Behavioral Therapy Assement: Diagnosis, Design a n d
in fo rm a ció n acerca d el a lc o h o l», M étodo C onductual de Prevención de la Drogodependencia, Evaluation, N u e v a Y ork,. Springer.
Valencia, P rom olib ro. M arlatt, G .A . (1 9 7 8 ), «C ra v in g fo r alco h o l, loss o f co n tro l an d relapse: A co gn itivc-b ch a vio ra !
M a ch ovcr, S., P u zzo, F .S ..(1 9 5 9 ), «C lin ic a l and objeccive studies o f pcrsonality variables in alco- analysis», en P .A . N a th an , G .A .M a r la tt y T .L o b e r g (ed s.), Alcoholism: N e ío dircctions in beha-
boiism : 1. C lin ica l invéscigations o f che "n lc oh olic pcrsonality” », Quarterly Jo u rn a l o fS tudies on vioral research a n d treatm ent (p p . 271 - 2 7 4 ), N u e v a Y o rk , Plcn u m .
Alcohol 2 0, 505-527. M arlatt, G .A . (1 9 7 9 ), « A lc o h o l use and p ro b lc m drin k in g: A co gn icive B ehavioral A n a ly sis», en
M a ch ovcr, S., Pcizzo, F.S., M a ch o v er, K ., Plum cau, F. (1 9 5 9 ), «C lin ic a l and o b jcctive studics o f K cn d a l! P .C . y H o llo n S .D . (ed s.), Cognitive-Behavtoral Interventions: Theory, Research a n d
pcrsonality variables m alcoholism : 11. A n o b jcctive stu dy o f hom oscxuaiicy in alco h o lism », Procedan# (3 3 9 ), N u ev a Y o rk , A ca d e m ie Press.
Quarier/y Jo u rn a l o fStudies on Alcohol 2 0, 528-542. M arlatt, G .A . (1 9 8 5 ), «C o n cro ilc d drin k in g. T h e con troversy rages o n », Am erican Psychologist, 40.
M a ddu x J.F. y D csm on d , D .P . (1 9 8 6 ), «R elapso and recovery in substance abuse carecrs», en F .M . 374-375. i
T ím s y C .G - L eu keícld (eds.), Relapse a n d recovery in d n tg abuse, G o vern m e n t P rin tin g O ffic e : M arlatt, G .A . (1 9 8 7 ), «A lc o h o l, the m a g ic elix ir: Stress, ex p ccta n cy an d the transform ación o f
W a s h in gto n , D C . em ocion al S tates», en G otch ei! y cois, (eds.), Stress a n d A d d ictio n , N u e v a Y o rk , Brunner/M azcl.
M a d d u x , J.F. y D csm o n d , D .P . (1 9 7 5 ), «R e lia b ility and v a lid ity o f in form a ción fr o m ch fo n ic M arlatt, G .A . (1 9 8 8 ), « C u e exposurc and relapse preven tion in the crcacmenc o f a d d ictive beha-
heroin users», Jou rn a l ofPsychiatric Rcscarcl), ¡2, 87-95. . v io rs », com u n icación presentada en el S im posiu m C u e E xposu re m che T re a tm e n t o f A d d ic ti-
M a h on ey, M .J. (1 9 7 5 ), « T h e obese ea tin g scyle: bitcs, beliefs and bch n vior m o d ific a c ión », A ddicti- A yc-B ch aviors T h e ra p y W o r ld C ongress, E d im b u rg o.
ve Bchaviors, 1, 651-660. G . A , D c m m in g , N . G ., R eid , J.B. (1 9 7 3 ), «L oss o f c o n tro l d rin k in g in alcoholics: A n
M a h on ey, M .J ., M a h on ey, B .K ., R ogers, T . y Straw , M - K . (1 9 7 9 ), .«Assessmcnt o f hum an obesity: : 7 % R erim en tal analogu e», Jo u rn a l o f A b n o rm a l Psychology, 81, 2 3 3 -241. !
T h e measurem ent o f b o d y c o m p o s itio n », Jo u rn a l ofBebavíoralAsscssmcnt, I, 327-349. p i f í a t e , G .A . (1 9 7 3 ), «A com parison o f aversive co n d itio n in gp ro ced u res in the treatm ent o f aico-
M aisro, S.A., M c K a y , J.R., C o n n o rs, G . (1 9 9 0 ), «S eíf- report issues ¡n substance abuse: State o f art ♦«“ ‘ lio lis m », co m u n ica ción presentada en T h e A n n u a l M c e tin g o f the W estern P sych ologica l Asso-
and future dircctions»,' BehavioralAssesment, 12, 117-124. d a tio n , A n a íie im , C aliforn ia.
M a lctzk y , B .M . (1 9 7 4 ), «Assisted c o vert sensitización fo r d ru g abuse», In te rnational J o u rn a l o f M arlatt, G .A . (1 9 8 5 a ), «C o g n itiv e factors in che relapse process», en G .A ..' M a rla tt y j . R . G o rd o n
Addicfion, 9, 411-429. (ed s.), Relapse prevention: M aintenancc Strategies in the treatm ent o f addictive bchaviors (pp.
M a lk ín , D . y S ym e, G . (1 9 8 6 ), «P ers o n a íity a n d p ro b lc m g a m b iin g », In te rn a tio n a l J o u rn a l o f 20 1 -2 7 9 ), G u iifo rd Press, N u e v a Y o rk .
Addictions, 2 1 , 2 6 7 -2 7 2 . Marlatc, G .Á . y G o rd o n , J.R. (1 9 8 0 ), «D cterm in a n ts o f relapse: Im p iica tion s fo r the m aintenancc
M a lo n c y , M .J ., M c G u ir c , j . , Daniels, S .R . y Speckcr, 8 . (1 9 8 9 ), « D ie t in g beh avior and ea tin g a lti­ o f beh a vior ch a n gc», en P .O . D a vid so n y S -M . D a vid so n (ed s.), Behavioral medicine: Cbanging
tudes in ch ild rc n », Pedia.trics, 8 4 (3 ), 482-489. health Ufe sty/es, N u e v a Y o rk , Brunner/M azel.
M a n ga n , G .L . y G o ld in g , J.F. (1 9 7 8 ), «A n “ cnhancem enc” m odel o f sm ok in g m aintenancc?», en M arlatt, G .A . y R oh scn ow , D -R . (1 9 8 0 ), «C o g n ir iv c procesess in a lcoh ol use: E xpcctan cy and tlie
R .E . T h o r n t o n (c d .), S m oking behaviour: Physiological andpsychological influences, E dim bu rgo, balanccd placeb o d esin g », en N . K . ¡M ello (e d .), Aduáneos in substance abuse: B ehavioral a n d
C h u rcb ill L ivin gsto n c. Biologtcal racarch, v o !. i , G rc en w icb , C T . , J A I Press.
744 BIBLIOGRAFÍA BIBLIOGRAFÍA 745

M a rin a , G .A . ( 1985c), «L ifc s ty le m o d ific a c ió n », en G -A - Marinee y j . R . G o rd o n (ed s.), Relapse pre­ M cA n d re w , C ., Edgcrton, R.B. (1 9 6 9 ), D runken comportment: A social explanación, C h icago, A ld in e.
vención, N u ev a Y o rk , G u ilfo r d Press. M c A u lc y , R „ Longavau gh, R ., G ro o s, H . (1 9 7 8 ), «C o m p a ra tiv e effectiveness o f s e lf and Family
Marinee, G .A . (i9 8 5 b ),« S it u a d o n a l determ in ants o f relapse and skili-crainin g im e rven d o n s », en form s o f thc M ich iga n A lco h o lis m S crcenin g T e s t», Jou rn a l o f Studics on alcohol, 39, 1622-
G .A . M a rla tt y J .R . G o rd o n (ed s.), Rebipseprevención: M aintcnance strategies in che treatm ent o f 1627.
addictive behaviors, N u e v a -Y o rk , G u ilfo r d Press. M c C le lla n d , D .C ., D avis, W . N . , K a lin , R ., W a n n e r, E. (1 9 7 2 ), The D rin kin g m an, N u e v a Y ork ,
M a rin a , G .A . (1 9 8 5 d ), « C o g n itiv e assessment and intervención procedieres fo r relapse preven ción», Frce Press.
en G .A , Marinee y j . R . G o rd o n (ed s.), Relapse prevención: M aintenancc strategies in che trea%0 M c C o n a g h y , N . (1 9 6 9 ), «S u b jec tiv e a n d p en ile piechysm ograph responses fo.U ow ing aversion-
m a n o f addictive behaviors , N u e v a Y o rk , G u ilfo rd Press. te íie f and a p o m o rp h in e aversión therapy fo r h om osexu al im p u lses»», B rítish Jo u rn a l o f Psy-
Marinee, G .A . (1 9 3 7 ), «A lc o h o l, che m a g ic elixir: Stress, expcctan c)', and th c c r a n s fo r m a c ió ^ ^ f' chiatry, I I 5 , 723-730.
em ocion al stares», en E. G o tth e ií, K .A ., D ru iy , S. Pasliko y S .P. W ein srcin (ed s.), S t r e s s $ f r d M c C o n a g h y , N . (1 9 8 0 ), «B eh a vio r com plecion mechanism s rather than p rim a ry drives m aintain
a d d ia io n , N u e v a Y o rk , Bru nncr/M azel. ■'$%; bchavioral patterns», Activitas Nervosa Superior, 22, 138-151, Praga.
M ariact. G .A . (1 9 8 8 ), « M a tc h in g clicnrs to treatm ent: T r e a tm e n t m odels and stages o f ch angc», en M c C o n a g h y , N . (1 9 8 3 ), «A g o ra p h o b ia , com pu lsive behaviours and beh aviour co m p lecion mcchn-
D .M . D o n o v a n y G .A . M a rin a (ed s.), AsscssmenC o f addictive behaviors, N u e v a Y o rk , G u ilfo rd nism s», Australian a n d N u eva Z c a landJournal o f Psychiatiy, 17, 170-179.
Press. M cC o n a g h y , N . , A rm scrong, M ., Blaszczynski, A . y A lic o c k , C . (1 9 8 3 ), «C o n tr o lle d C om p ariso n
M a rla tt, G .A . (1 9 9 3 ), « L a p reven ció n de recaídas en las. conductas adicdvas: U n en fo q u e d e trata­ o f A versive T h era p y and ím a gin a l Descnsitizacion in C o m p u ls ive G a m b lin g », Brítish Journal
m ie n to c o g n itivo -c o h d u ccu a l», en M . Casas y M . G o sso p (c o m p s .), Recalda y prevención de ofPsychiany, 1 4 2 ,3 6 6 -3 7 2 .
recaídas, Sitgcs, E d icion es en N eurocien cias. M c C o n a g h y , N . , A rm scron g, M ., Blaszczynski, A . y A ilo c k , C . (1 9 8 8 ), «B e h a v io r com plecion ver­
M a rla tt, G .A . y G o r d o n , j . R . (eds.) (1 9 8 5 ), Relapse prevención. M aintcnance strategies in thc treat­ sus stim ulus co n trol in com pu lsive gam bling. Im p lica tion s fo r bch avioral assessment», Beha-
m ent o f addictive behaviors, N u e v a Y o rk , G u tld fo rd Press. ' vior M odificado», ¡2 , 371-384.
M a rla tt, G .A ., Caer, j.S ., D o n o v a n , D .M . y K ivla h a n , D .R . (1 9 8 8 ), «A d d ic tiv e behaviors: E tio lo g y M cC o n a g h y , N „ Blaszczynski, A .P . y Frankova, A . (1 9 9 1 ), «C o m p a ris o n o f Im a gin a! D esensidza-
and treatment.», A n im a lR c v ie w o f Psychology, 3 9 , 2 2 3 -252. tion w ith ocher behavioural treatm ents o f pathological g a m b lin g : A tw o to n in e year fo llo w -
M a rla tt, G .A ., C u rry, S. y G o r d o n , j.R . (1 9 8 0 ), « A lo n g itu d in a l analysis o f u naided sm ok in g ces- u p», Brítish Journal o f Psychiatry, 159, 3 9 0 -393.
sa tion », Jo u rn a l o f C onsulting a n d C linical Psychology, 5 6 , 7 1 5 -720. M cC o n n a u g h y , E. A -, D iC le m e n te , C . C -, Prochaska, J. O . y V elice r, W . F . (1 9 8 9 ) «Stages o f
M arr, M . j. (1 9 7 9 ), «S e c o n d -o rd c r schedutes and thc generación o f unicary responso sequences», en changc in psychotherapy: A fo llo w -u p reporc», Psychotherapy: Theory, Research, a n d Practice,
M . D . Z c ilc r y P. H a rz cm (ed s .), Reinforcem ent a n d the organización ofbehavior, N u e v a Y ork , 26, 494-503.
John W iic y , . M cC o n n a u g h y , E. A ., Prochaska, J. O . y V e lic e r, W . F . (1 9 8 3 ), «Stages o f changc in psychothe­
M arshali, W .L . y Ecclcs, A . (1 9 9 1 ),' «Issues in clin ica l practice w ich sex o ffen d ers», Jou rn a l o f Inter- rapy: M ea su rem en t an d sam plc p ro file s», Psychotherapy: Theory, Research, a n d Practice, 20,
personal Viólense, 6, 68-93. 368-375.
M a rs to n , A .R . y B cttcn co u rt, B .A . (1 9 8 8 ), « A n evaluación o f che A m erica n L u n g A sso cia tion : M c C o r d , W . y M c C o r d , J. (1 9 6 4 ), The psychopath: A n essayon the crim inal m ind, N u e v a Y o rk , V o n
born e v id e o s m o k in g ccssatioti p ró g ra m », A m erican Jo u rn a l o f Public H ealth, 78, 1226-1227. N ostra n d.
M a rsto n , A .R ., L o n d o n , P. y C o o p e r , L . M . (1 9 7 6 ), « A noce o n the ea tin g beh avior o f children M c C o r m ic k y T a b e r , J. (1 9 8 8 ), «A ttrib u c io n a l S tyle in P a th o lo gica l G a m b lers in T r e a tm e n t»,
v a ry in g in w e ig h t», J o u rn a l o f Children Psychology a n d Psychiatry, ¡7 , 221-224. Jo u rn a l o f A b n orm al Psychology, 97, 368-370.
M a rtin , B. (1 9 8 5 ), Psicología anormal. Enfoques científicos y clínicos, M é x ic o , Intcram cricana. M c C o r m ic k , R ., Russo, A ., R am írez, L . y T a b e r, J. (1 9 8 4 ), «A fF ecd ve disoeders arn on g p a th o lo g i­
M a rtin , B. (1 9 8 7 ), «D c v c lo p m e n ta l pcrspcctivcs on Family theory and psych opach ology», en T . cal gam blers seeking treatm ent», Am erican J n u rn a l'o f Psychiatry, ¡4 1 , 215-218.
Jacob (ccl.), P am iíy interacción andpsychopathology, N u e v a Y o rk , P íen u m Press. M c C o r m ic k , R .A . y R a m íre z , L .F . ( ¡ 9 8 8 ) , « P a th o lo g ic a l g a m b lin g », cri J .G . H o w e ils (c d .),
M a rtin , R .A ., Rbssi, j.S ., R o scn b lo o m , D ., M o n d , P .M . y R o h sen o w , D .j . (1 9 9 2 ), «Stages and M odern perspectives inpsychosocialpathology, N u e v a Y o rk , Brunner/M azel.
processess o f ch angc fo r q u íttin g c o ca in e », póster presentado a la 26 A n n u a l C o n v e n tio n o f che M cC ra e, j .R . , Scalcs, M . T . y Sicgel, S. (1 9 8 7 ), « T h e co n trib u tio n o f Pavlovian c o n d itio n ín g to
A sso cia tion fo r th c A d v a n c e m e n t o f B eh a vior T h e ra p y , B oston, n oviem bre. d u ig tolerancc and d ep en d en ce», Brítish Jou rn a l ofA ddiction, 82, 371-380.
M a rtin , W .R . (1 9 6 8 ), « A h om cos ta tic a n d redu ndan ey th eory to ¿plerance to and d cp en d cn cc on M c D e r m o tt, D . (1 9 8 4 ), « T h e rclacionship o fp a r e n t a l d ru g use and páten ts’ actitude con ccrn in g
nnreoric a n a lg e s ia », en W ik lc r, A . (c d .), The addictive S ta te s , B altim ore, W illia m s & W ilk in s adolcscent d ru g use to adolcscent d ru g use», Adolesccnce, 19, 89-97-
M arros, F.j., V ila , j . (1 9 8 2 ), «L a va lid ez y los m o d elo s teóricos de la sensibilización encu bierta», M c E lr o y , S .L ., K ec k , P.E ., P o p e , H .G . y H u d so n , J .l. (1 9 8 4 ), «P h a rm a c o lo g ic a í treatm ent o f
Análisis y M o d jica c ió n de Conducta , 8, 165-190. klcptom an ia and b u lim ia nervosa», Jo u rn a l o f C linical Psychopharmacoiogy, 9 , 3 58 -360.
M assetm an, j . H . , 3*unt, K .S . (1 9 4 6 ), « A n analysis o f thc in fíu ence o f a lcoh ol and experim ental McFaJl, R .M . (1 9 7 8 ), «Sm oking-cessatton research», Jou rn a l o f Consulting a n d C linical Psychology,
neurosis in caes», Psychosom aticM edicine, 8, 36-52. 46, 7 0 3 -712.
M a th c w , R .j., C ia g h o rn , j.L .,. Largen, j . (1 9 7 9 ), «C r a v in g fo r a lcoh ol in sober alcoh olics», A m eri­ M c G o ld r ic k , M ., y Cárter, B. (1 9 8 8 ), «F o r m in g a rcm arried fá m ily », en B. C árter y M . M c G o l-
can Jo u rn a l o f Psychiatry, J36, 6 0 3 -606. drick (eds.), The changtngfarnily I fe eyele, N u e v a Y o rk , G a rd n er Press. '
Mncz, R. (1 9 8 7 ), «O b c s ity : A n ecle cd c rc v ie w », H ospital Practice, 2 2 ( 2 ) , 1 52 A -1 52X . M c G u ir e , R.J., V alia n ce, M . (1 9 6 4 ), «A v ersió n therapy b“y e lectric shock, a sim ple tech n iq u e», Brí­
M a yers, M .G . , B row n , S .A . (1 9 9 0 ), « C o p in g responses and relapse a m o n g adolcscent substance tish M edical Journal, 1, 151 -152.
abusers», J o u rn a l o f Substance Abuse, 2, 177-189- M cln cyrc, K .O ., Lichtenstein, E. y M erm elstcm , R.J. (1 9 8 3 ), «Seif-efficacy and relapse in sm oking
M n y fid d , D . (1 9 6 8 ), «P sy c h o p h a rm a co io g y o f alco h o l. (. AfFeccive changes w ith in coxication d rin - cessacion: A replicacion and extensión», Journal o f Consulting a n d C linical Psychology, 5 1 ,6 32-633.
k in g b e h a v io r and affeccive State», Jo u rn a l o fN ervo u s a n d M e n ta l Disease, 146, 314-321. M cK ea rn ey , J .W . (1 9 7 6 ), « D r u g efFects and the en viron m en tnl co n trol o f b eh a vio r», Pharmacolo-
M a y fic id , D -, Ail.cn, D . (1 9 6 7 ), « A lc o h o l an d afFcccs: A psych oplia tm a cofogica l scudy», Am erican gical Rcview, 2 7 (3 ), 429-436.
Jou rn a l o f Psychiatry, 123, 1345-1351. M c L e ila n d , A .T ., W q o d y , G .E ., Luborsky, L ., O ’ Brien, C .P . y D ru ley, K .A . (1 9 8 3 ), «íncreased
M a y fic id , D ., M c L e o d , G . y H a ll, L , P. (1 9 7 4 ), « T h e C a g e qucscionnaire: validación o f a n ew alco- . effcccivcncss o f substance abuse treatm ent: A p ro sp ective stu d y o f patien t-treatm en t m at-
h olism scrcen in g m scru m ent», Am erican Jou rn a l o f Psychiatry, 131, 1121-1123. ch in g », Jo u rn a l o fN e ivo u s a n d M e n ta l Disease, ¡7 1 , 597-605-
746 BIBLIOGRAFIA BlBLlOGRAFlA 747

M cLclianci, A .T ., L u borsky, L , W o o d y , G .E ., O 'B ric n , C .P . (1 9 8 0 ), « A n im p ro v e d diagn ostic tion o n la b o ra toty eask as rclated to thcrapcu tic o u c com e», Bebaviour Research a n d Therapy,
evaluación in stru m en t fo r subscance abuse patient. T h e a d d ictio n severity ín d ex », The Journal 1 2 ,7 3 -7 6 . ;
o f N ervouí a n d M e n ta l Disease, 168, 26-33. M illc r , P .M ., Scanford, A .G ., H e m p h iil, D .P . (1 9 7 4 ), « A com preh ensivo social iearn in g approach
M c M o r r o w , M .j. y Foxx, R .M . (1 9 8 5 ) «C igarectc brand sw itch ing: R ela tin g asscssmenc scracegics to alcoholism trcacm ent», Social Cascuwrk.
lo che critica) issues», Psychological Bulletin, 9 8 , 139-159. M illc r, S .I., Francés, R.J., H o lm cs, D .J. (198 9, «P sych o tro p ic m edicacíons», en R. H ester, y W .R .,
M c N a m c c n , H -, M e llo N . , M en d els o n , -J. (1 9 6 8 ), «E xp erim en ta l analysis o fd r ín k in g patterns ó f M ilier, H andbook o f alcoholism treatment approachcs (p p . 23 1 -2 4 1 ), N u ev a Y ork , Pcrgam on Press.
alcoholics: C o n c u rre n ! psychiacric observation s», Am erican Jo u rn a l o f Psychiatry, 124, 1079- M ille r , W . R , H ester, R .K . (1 9 8 0 ), « T r e a t in g th c p r o b le m d rin k e r: M o d e r o a p p roa ch cs», en
1081. • ' ' M ilie r , W .R .(c d .), The A ddictive Behaviors: T reatm ent o f Alcoholism, D ru g Abuse, S m oking a n d
M ch rabian , A . (1 9 8 7 ), E a tin g Cbaracteristics a n d Temperament: General Measures a n d Interreht- Obesity, O x fo r d , Pcrga m o n Press.
tionships. H u eva Y o rk , S p rin ger-V crlag. M illc r , W .R , H ester, R .K . (1 9 8 6 ), « T h e effcctivcness o f a lcoh olism rescarch: W h a c rcscarch reve­
M c i-U íh Y a n g 0 9 8 8 ) , «B o d y co m posición and resting m c ta b o iic race in obesity», en R .T . Ftan kle áis», en M ilie r , W . R . , H ea th c r, N . (e d s .), Treating addictive behaviors. Trocases o f Change,
y M e i-U ih Y a n g (cd s.), Obesity a n d weight control- The health professional's gtñdc to understan- N u e v a Y o rk . Plenum .
ding a n d treatm ent (pp. 7 1 -9 6 ), R o ck vilie , M arylan d, A spen Publishers. M illc r , W .R ., Baca, L .M . (1 9 8 3 ), « T w o years fo llo w -u p o f b ib lio th e ra p y and cherapíst dírected
M eich en b a u m , D . (1 9 8 7 ), M a n u a l de inoculación de estrés, Barcelona, M a rtín e z R oca, concrolled d rin k in g train ing fo r p roblem s drinkers», Behavior Therapy, 14, 4 41 -448.
M elc h io r, C .L ., T a h a k o ff, B. (1 9 8 4 ), «E n v iro n m en t-d e p en d cn t colerance co che lecha! effeets o f M illc r, W .R ., G rib skov, C.J., M o rcc ll, R .L . (1 9 8 1 ), «E ffectivcness o f a s c lfc o n c r c l m anual fo r p ro-
cth an o l», Alcoholism: CUnical a n d E xperim ental Research, 6, 360-373. b lem drinkers w ith and w ith o u t therapist co n ta ct», In te rnational J o u rn a l o flh e Addictions, 16,
M c h in g e i, G .b j. (1 9 7 1 ), «P sy c h o th era p eu tic d iu g use a m o n g adu ks: A m o d e l o f y o u n g d ru g 124 7-1254.
users?», Jo u rn a l o f D rug Issues, I, 27<|--285. M ilie r , W .R ,, H cd rick , K .E ., T a y lo r, C .Á . (1 9 8 3 ), « A d d ic t iv e behaviors and ¡ife problem s before
M e llo , N . K ., M en d elson , J .H . (1 9 6 5 ). «O p era n c analysis o fd r ín k in g pactcrns o f ch ron ic alco h o ­ a n d afeer bchavioral treatm ent o f problem s drinkers», A ddictive Behaviors, 8, 4 03 -412.
lice», Natttre. 20 6 , 43-46. M illc r, W .R ., Lcck m an, A ., D clan cy, H ., T in k c o m , M . (1 9 9 2 ), « L o n g eerm fo llo w - up o fb e h a v io -
M e llo , N . K ., M en d elson . J ;H . (1 9 7 8 ), « A lc o h o l and hum an b eh a vior», en L . Iversen, S .D . Iverscn, ral s e lf co n tro l tra in in g», Jo u rn a l o fS tudies on Alcohol, 5 3 , 3 , 2 4 9 -2 6 1 . ■
S .H . Snyder (cd s.), H dndbook ofPsychopharmacology, vo l.1 2 . D ntgs o f Abuse, N u e v a Y o rk , Pic- M illc r , W .R ., M ariatc, G .A . (1 9 8 4 a ), «C o m p re h c n s iv e D rin k e r P r o file », Psychological Assesment
num Press. Resources Inc, O dcssa, F lorida.
M e llo , N . K ., y M en d els o n , J .H . (1 9 7 8 ), «B ch avioral ph arm acoíogy o f hum an alco h o l, heroin and M ilie r, W .R ., M arlatt, G .A .' (1 9 8 4 b ), «C o llatera l In terv iew F o rm (C I F ) In terv iew B o o k le t», Psy-
m arihuana use», en j . Fishm an (e d .), The bases o f addiction, Dahlertt K o n fcren zcn , Berlín. ■ chological Assessment Resources Inc, Odessa, Fioríd a.
M en delson , J .H ., La d o u , L ., S o lo m o n , P . (1 9 6 4 ), «E xp erim en ta liy ¡n du ced ch ro n ic in toxicación M illc r , W .R ., M a rla tt, G .A . (1 9 8 7 ), «B r ie f D rin k e r P r o file », Psychological Assesment Resources Inc.,
and w ithdraw al in alcoholics, Part 3 , Psychiacric fin din gs», Quarterly Jou rn a l ofStudies on Alco- O dcssa, Florida.
/ W (S u p l.2 ) 40-52. M ilie r, W .R ., M u ñ o z , R .F . (1 9 8 2 ). H o w to controlyour d rin kin g (cd. re v,), A lb u rq u erq u c, N u e v a
M en d elson , Ü.K.. y W h k e , D .R . (1 9 8 2 ), «R ela ció n becwcen bady-csceem a n d self-csceem o f obesc M é x ic o , U n ív e rs k y o f N u e v a M é x ic o Press.
and n orm al ch ild ren », P erceptualand M o to r SkiUs, 54, 899-905. M ilie r , W .R ., T a y lo r, C . (1 9 8 0 ), «R ela tivo cfFectiveness o f b ib lio th era p y, individuáis a n d group
M cn n in g er, W . C . (1 9 3 8 ), « T h e creatmenc o f ch ro n ic alcohol a d d ic tio n », Bidlctin o f M cnninger s e lf co n tro l in thc treatm ent o f problem drinkers», A ddictive Behaviors, 5, 13-24.
Clinic, 2, 101-112. M ilie r , W . R. (1 9 8 3 ), «M o tiva cio n a l in ie rv ic w in g w ith p rob lem drinkers», Behaviouralpsychote-
Mercada, P .V ., G o n zá lez, A ., Pastor, C . y A y m a n i, N . (1 9 9 0 ), «ju e g o p a to ló g ic o y gru po: U n a rapy, 1, 147-172.
po sib ilid a d ». Cuadernos d e M edicina Psicosomútica, ¡ 6, 19-24. M ilie r, W . R . (1 9 8 5 ), «M o t iv a t io n fo r treatm ent: A re view w ith special em phasis o n alco h o lism »,
M etrop o lita n h eigh t and w eigh c cables (1 9 8 3 ), S tatisticalB ulletin, Jan-Jun (3 -9 ). Psychological Bulletin, 9 8 , 84-107.
M etrop o lita n L ife Insurance C o m p a n y (1 9 5 9 ), « N e w w eigh t scandards fo r males and fem alcs», M ilie r , W .R . (1 9 8 7 ), «M o tiv a tio n and treatm ent goals», Drugs andSociety, 1, 133-151.
Statistical Bulletin, 4 0 (2 -3 ). M ilie r , W . R . y R o lin ic k , S. (eds.) (1 9 9 1 ), M otiva tio n a l interview ing: P reparing oeople to change
M c y c r, G . (1 9 8 6 ), «A d d ic tio n to g a m b lin g », Z c itschriftfiir Klinische Psycbologie, 3 4 , 140-156. addictive behavior, N u e v a Y o rk , G u iifo rd Press.
M ey er, R .E ., M ir in , S .M . (1 9 7 9 ), The heroin stim ulta: hnplications f o r a theory o f addiction, Ple- M ilie r, W .R ., y B row n , J .M . (1 9 9 1 ), «Scif-regulación as a 'co n cep tu al basis fo r che preven ción and
nuin Press, N u ev a York. treatm ent o f add ictive behaviors», en N . H eath cr, W . R . M ilie r y ) . G re e le y (ed s.), S e l f control
M e y e r, V . y T u rk a t, I . O . ( 1 9 7 9 ). «B e h a v io ra l analysis o f ciin ica l.ca ses», J o u rn a l o f B chavioral . -.'■and the addictive behaviors, N u e v a Y ork , Pcrga m o n Press.
Assessment, 1, 259-270. M ij!| (v W .R ., y H ester, R .K . (1 9 8 6 ), « T h e cffecdveness o f a lcoh olism treatm ent m eth ods: W h a t
M eycrs, A .W ., Stunkard, A .j. y C o i!, M . (1 9 8 0 ), « F o o d accesibility and fo o d ch oicc: a tese o f • 2%A£arch reveáis», en W .R , M illc r y N . H ea th cr (ed s .), Treating addictive behaviors: Processes o f
Schachter’s cxccrnalicy h ypothcsis». Archives o f General Psychiatry, 37, 1133-1135. ■Sgfjcfídngc, N u e v a Y o rk , Plen u m Press.
M id a n ik , L .(1 9 8 9 ), «Perspcctivcs. o n th¡: va lid ity o f self-reported a lcoh ol use», British J o u rn a l o f M ills , K .C ., S obell, M .B ., Schacfer, H . H . ( ¡ 9 7 1 ) , «T r a in in g social d rin k in g as an alternative to
Addiction, 8 4 , 1419-14:23. abstinence fo r a lcoh olics», Behavior Therapy. 2, 18-27.
M ih as, A .A ., Tavassoli, M . (1 9 9 2 ), «L ab oracory markers o f eth an ol intake and abuse: A critical M in isterio d e Sanidad y C o n su m o (1 9 8 5 ), Plan N a cional de Drogas, M a d r id , M in is te rio d e Sani­
appraisal», The Am erican Jo u rn a l o f thc M ed ica l Sciences, 3 0 3 , 6 , 415-423. dad y C o n su m o
M illa r, W .J . y Scephcns, T . -(198 7), « T h e prevalence o f o v e n v e ig h t and o besity in Bricain, Cañada, M in u ch in , S. (1 9 7 4 ), Familics a n d fa m ily terapy, C a m b rid g e, Massachuseccs', H a rva rd U n ivcrsity
and U n ite d States», Am erican Jou rn a l o f Public H ealth, 7 7 ( 1 ) , 38-41. Press.
M itlcr, P .M . (1 9 7 3 ), «B ch a viora l treatm em o f d ru g addictions: A re v ie w », International Jou rn a l o f M iran da, A . (1 9 7 7 ), «L a obesidad c o m o prob lem a m é d ic o », Jano, 3 0 , 264-269..
thc Addictions, 8, 511-519- M iran da, A . (1 9 8 8 ), «L a obesidad c o m o factor d e riesgo y sus im p licacion es sobre la salu d», jano,
M illc r , P .M ., H crsen , M . (1 9 7 2 ), «Q uanticacivc changcs in alcoh ol co n su m ption as a fu n ction o f 3 5 (8 4 3 ), 55-68.
electricai aversive co n d icio n in g», Jo u rn a l o f C iinical Psychology. 28, 590-593. M irk in , G .B . y Shorc, R .N . (1 9 8 1 ), « T h e B e vcrly H ills dice. D a n g crs o f che newesc w eigh t loss
M illc r , P .M ., H erscn , R .M ., E lkin , T .E . (1 9 7 4 ), « A retrospective analysis o f a lcoh ol co m su m p - fad», Jou rn a l o fT h e Am erican M edicalAssociation, 2 4 .6 (1 9 ), 2 23 5-2237 .
748 b ib l io g r a f ía BIBLIOGRAFÍA 749

M ir ó , M . (1 9 9 2 ), «In tera ccio n es del ta b a qu ism o», en M . M ir ó (c d .), Tabaquismo: consecuencias N a th a n , P.E ., O ’ Brien, J.S. (1 9 7 1 ), « A n experim en tal anaíysis o f the beh avior o f alcoholics and
pura la salud, G ranada, S ervicio d e Pu blicacion es d e la U n iversid ad de G ranada. n on-aicoholics du rin g p rolo n g ed experim en tal d rin k in g», Behavior Therapy, 2, 4 55 -476.
M o n set, L , Pérez, A -, A v ile s , A . y G o n zá lez, C .A . (1 9 8 4 ), «E stu d io d escriptivo sobre la obesidad N a th a n , P. (1 9 8 8 ), « T h e a d d ictive personality is che beh avior o f che a d d ict», Jo u rn a l o f Consulting
en una consulta de asistencia prim a ria », Atención Prim aria, 1 ( 6 ) , 295-300. a n d ClinicalPsycbology, 5 6 ( 2 ) , 183-188.
M o n r í, P .M ., A b ta m s, D .B ., BinkofF, J .A ., y Z w ic k , W .R . (1 9 8 6 ), «Social sldlls tra in in g and subs- N a tio n a l Inscitute on A lc o h o l A bu se and A lc o h o lis m (1 9 9 0 ), Alcohol a n d Health, Süventh Special
tancc abu se», c n ’ C .R . H o llín y P . T r o w e r (ed s.), H andbook o f socialskills training, N u e v a Y o rk , Reporc to U .S . Congress, R o ck ville , M a ry ia n d , N I A A A .
Pcrga m o n Press. '3jg¡ N a tio n a l Research C o u n c il (1 9 8 6 ),. E n vironm em al tobáceo smoke. M easuring exposures a n d assessing
M o o r c , B.L. SchnCicicr, j . A . y Ryan, j.J . (1 9 8 7 ), «F a gerstró m ’s colcrance questionnaire: c la rífjc a r| p health cffeets, W a s h in g to n , N a tio n a l A c a d e m y Press.
tion o f ítem and scorirtg a m b ig u itie s», A ddictive Bchaviors, 12, 6 7-6 8. .§?>§■•' N egrece, j . y S herif, E. (1 9 9 2 ), «C u e-evo k ed arousal in coca in e users: A stu dy o f variance and pre-
M o o r c , R .A . (1 9 7 2 ), « T h e diagnosis o f a lcoh olism in a psychiatric hospital: a tria! o f thc M ic h ig a ^ R d ictivc v a lu é», D rug a n d Alcohol Dependence, 3 0 ( 2 ) , 187-192.
A lco h o lism S crecu in g T e s t ( M A S X ) » , A m erican Jo u rn a l o f Psychiatiy, 128, 1565-1569. 17 7' N e p p s, M .M . (1 9 8 4 ), « A m in im al contact sm ok in g cessation program at che w orksice», Addictive
M o o r e y , S. (1 9 8 9 ), « D r u g abusers», en J- S cott, j . M . G . W illia m s, y A .T . B eck (ed s.), Cognitive Bchaviors, 9, 291-294.
thcrapy in cliuicalpracticc, R o u tlc d gc, N u e v a Y ork . N e y , T . , G a le, A . y M o rris, H . (1 9 8 9 ), « A critical evalu ation o f iaboracory studies o f the cffects o f
M tios, R. y M o o s , 3 . (1 9 8 6 ), Pam ily environm ent seale m anual, 2.‘ ed ., Pa lo A lt o , C a lifo rn ia , C o n ­ sm ok in g o n icarn in g and m e m o ry », en T . N e y y A . G a le (ed s.), S m oking a n d h u m a n behavior,
su ltin g Psychoigists Prgss. Chichescer, W ile y ,
M o o s , R .M . (1 9 8 6 ), W ork environm ent seale m a n u a l (2.‘ c d .). Palo A lt o , C a lifo rn ia , C o n su ltin g N ia u ra , R .S ., R o h sen o w , D.J., BinkofF, j . A . , M o n c i, P .M ., Pedraza, M .,.A b ra m s , D .B . (1 9 8 8 ),
P sych ologist Press. «R eicva n ce o f cues rcactivity to understanding a lco h o l and sm o k in g reiapse», J o ttm a l o f A bnor­
M o o s , R .H ., Moos-, B.S., y T r ic k e tt, E J , (1 9 8 1 ), Á socialclim ate seale. Palo A lt o , C a lifo rn ia , C o n ­ m a l Psychology, 97, 2, ¡3 3 -1 5 2 . . .
su ltin g P sych oiogists Press (adaptación española p o r T E A E dicion es, 1987). N ich o la s, P. y D w y e r, j . (1 9 8 6 ), «D iecs fo r w eighc reducción: N u tric ion a l considerations», en K .D .
M o ró n , K. (1 9 7 0 ) «V a ric tic s o f.P n ch o lo gica l G a m b lin g », ¡iritis!) Jo u rn a l o f Psychiairy, 116, 593- B row n eli y j . P . Foreyc (eds.), H andbook o f eating disorden. Pbysiology, psychology, a n d treatment
597. o f obesity, anorexia, a n d bulim ia, N u e v a Y o rk , Basic Books.
M o rg a n , M .Y ., C o lm a n , j . C . . S b erlo ck , S. (1 9 8 1 ), « T h e use o f thc co m b in a tio u o f periphcral N ic h o ls , j.R . (1 9 6 5 ), « H o w opiates change b eh a vio r», S d e n tifc A m erican, 2 1 2 , 8 0-8 8. ■
m arkers for. d ia g n o s in g alco h o lism a n d m o n ic o rin g fo r co n tin u ed abu se», Brítish Jou rn a l a f N ic h o ls , J.R ., H ca d lee, C .P ., C o p p o c k , H . W . (1 9 5 6 ), «D r u g a d diction I: a d diction b y escape crai-
Alcohol a n d Alcoholism, ¡ 6, 167-177- n in g », Jou rn a l o fth e Am erican PharmaceuticalAssociation, 45, 7 8 8 -791.
M o rg a n , W .P , y Ú ’ C o n n o r, P.J, (1 9 8 8 ), «E xercise and m ental h ealth », en R .K . D tshm an (e d .), N ic k i, R .M ., R em in g to n , R.E. y M a c D o n a ld , G .A . (1 9 8 4 ), «S clf-effica cy , n icotin e fading/self-
Exercise Adhereñee: ¡is im pace on Public H ealth, C h a m p a ig n , Illin o is, H u m a n K inctics, 91-121. - m o n ito rin g and cigarecte-sm oking b eh a vio r», Behaviour Research a n d Therapy, 5, 4 7 7 -486. 1
M o rris, S.B.,- A iex a n d er, J.F., y W a id r o m , H . (1 9 8 8 ), «F u n c tio n a l fa m ily th erapy», en l.R . F a lloon N ii, R. y Baccig, K . (1 9 8 9 ), «S m o k in g beh avior: A m ukivariace process», en T . N e y y A . G ale
(e d .). H a n d b o o k o f b e h a vio ra lfrm tly thcrapy, N u e v a Y o rk , G u Ü ford Press. (eds.), S m oking a n d h u m a n behavior, Chichestcr, W iic y .
M o rsc , R .M ., H u rc, R .D . (1 9 7 9 ), «S cre e n in g fo r a lc o h o lis m », J o u rn a l o f the A m erican M edical N ir , Z . y N eu m a n n , L . (1 9 9 1 ), «S eif-esteem , internal-excernal iocu s o f co n trol, and th eir relations-
A síoáation, 2 4 2 , 2 6 8 8 -2 6 9 0 .' h ip to w eigh t redu ction », Jou rn a l o f C linical Psychology, 4 7 (4 ), 568-575-
M eses, N ., B;utili%7 , M .M . y L ifsh itz, F. (1 9 8 9 ), «F ca r o f obesity a m o n g adolcscent girls», Pedia- N is b ett, R .E . (1 9 6 8 ), «Ta ste, dep riva tion , and w eighc determ in an ts o f ea tin g b eh a vio r», Journal o f
tries, 83, 3 9 3 -398. Personality a n d social Psychology, 10, 107-116. .
M oskow ir/., j . A . 0 9 8 0 ), « L ith iu m and lady iu ck », N u eva York Sta te Jou rn a l o f M edicine, abril, N is b ett, R .E . (1 9 7 2 ), «H u n g e r, obesity, and ven crom edial hypochalam us», Psiehological Review,
7 8 5 -78S . 7 79, 433-453.
M o th e r , y W c it z , A . (1 9 8 6 ), Cómo abandonar las drogas, Barcelona, M a rtín e z Roca. N o e l, N .E ., Lism an , S .A ., (1 9 8 0 ), « A lc o h o l consum pcion b y co llege w o m e n fo llo w in g exposure to
M o th ersil!; K .j., M c D o w c il, I. y Rosser, W . (1 9 8 8 ), «Subjecc -characteriscics a n d lo n g cerm post- unsolvable problem s: Learn cd helpiessness o r stress in du ced d rin k in g?», Behaviour Research a n d
progrn m s m o k in g », A ddictive Bchaviors , 13, 29-36. Therapy, 18, 429-440.
M o trin , j . L . ( ) 9 7 3 ) , « D r u g in d u c e d accenuation o f a lco h o l consum pcion: A review and evaluation N o e ltc , A .E ., S inith , B .j., y O ’ R ou rke, T . (1 9 8 3 ), « T h e relationship berw een health risk attitudes
o f ciatm cd, p o ten cial o ccu rren t therapies», Qjtatcrly Jo u rn a l of-Studics on Alcoholism, 3 4 , 444 - and bchaviors and parencal presen c e », J o u rn a l o fSchool H ealth, 53, 2 3 4 -2 4 0 .-
472. N o la n d , M ., D a n n er, F., D cw a lt, K ., M cF a d d en , M . y K o tc iie n , M . (1 9 9 0 ), « T h e m easurcm ent
M u n ro , j.F . y C a n ticy, P. (1 9 9 2 ), « T h e m a n a gem en t o f obesity. O n e v ie w », International Journal o f physical activity in yo u n g ch ild re n », Research Qttarlerfy Jbr Exercise a n d S p o r t , 61 (2), 146-
o f Obesity, ¡ 6, S53-S57- 153.
M u ñ o z , M . (1 9 9 3 ), «F o r m a d e proced er y pasos en el desarrollo de la evaluación con d u ctu a l», en N o rcro ss, J. C . , Prochaska, J. O . y D iC ie m e n te , C . C . (1 9 8 6 ), «S eif-ch an ge o f p sych ologicaí.d is­
r . j . L ib ra d o r, j. A . C ru za d o y M . M u ñ o z (c o o r d ,), M a n u a l de técnicas de modificación y terapia tress: Laypcrson’s vs. p sy ch oio gists co p in g straccgies»', Jo u rn a l o f C linical Psychology, 42, 834-
de conducta (p.p. 284 -3 19). 840.
M u rra y, H .A . (1 9 3 3 ), Exploración in Personality, N u e v a Y o rk , O x fo r d U nivcrsicy Press. N orcross, J. C . y M agaletta, P. R. (1 9 9 0 ), «C o n cu rren t validación o f the L evéis o f A ttrib u tio n and

I - C h a n ge ( L A C ) S eale», Jo u rn a l o f C linical Psychology, 46, 618-622.


N o r c r o s s ,), C . y Prochaska, J. O . (1 9 8 6 a ) «Psychotherapists heal th eyself - I. T h e psychologicaí
N ath n n , P., T id e r , N . , Low enstein , L ., S o lo m o n , P., Rossi, A . M . (1 9 7 0 ), «B ch a viora l anaíysis o f distress and seíf-change o f psychoiogists, counselors,' and iaypersons», Psychotherapy: Theory,
ch ro n ic a lco h o lism : In teraction o f a lco h o l and hum an co n ta ct», Archives o f General Psychiatry, Research, a n d Practicc, 23, 102-114. ‘ "
22, 4 i 9 -4 3 0 7 •' N orcross, J. C . y Prochaska, j . O . (1 9 8 6 b ), «Psychotherapists heal th e y s e lf- II , T h e self-initiaccd
N a th a n , P .E . (1 9 8 2 ), «A lc o h o lis m o », en L eitcn b erg, L ., M odificación y terapia de conducta (p p . 21- and therapy facilitaced change o f p sych ologicaí distress», Psychotherapy: Theory, Research, a n d
7 6 ), i , M a d r id , E d icion es Mo'rata Practicc, 23, 345-356.
N a th a n , P .E . (1 9 8 5 ), « A v e r s ió n thcrapy in the treatm enc o f a lco h o lism : Success a n d fa ilu re», N o rcro ss, j . C ., Prochaska, j . O . y H a m brech t, M . (1 9 8 5 ), «L evéis o f A ttrib u tio n and Ch ange
A n n n a l N u ev a York A ca dcm ic Science, 4 4 3 , 3 5 7 -364. ( L A C ) Seale: D eveíop m en c and m easurem ent», Cognitive Therapy a n d Research, 9, 631-649.
750 BIBLIOGRAFÍA BIBLIOGRAFÍA 751

Norcross, J. C ., Prochnska, j . O -, G u .idn gn oli, E. y D iC Icm e n tc, C . C . (1 9 8 4 , -F a cto r structurc o f O ck en c, j . y Shaten, B .j. (1 9 9 1 ), «In tro d u c rio n , o verv iew , m echod, and c o n d u s io n s», Preventive
thc Levéis o f A tcribu cion and C h a n g e ( L A C ) Seale ¡n samples o f psychothcrapiscs and sm o- M edicine, 20, 552-563.
kers», Jou rn a l o f C linical Psychology,.40, 519-528. O ck en c, J., K risteiler, J.L., G o id b e rg , R ., O ck e n e, I., M e rria m , P ., Barrete, S., P ek o w , P., H o s m c i,
N orem -H ebcisc-n , A ., Johnson, D .W ., Á n d crso n , D . y Johnson, R. (1 9 8 4 ), «P rcd ictors and conco- D . y G ia n e lly, R . (1 9 9 2 ), «S m o k in g cessation and severicy o f disease: T h e C o ro n a r y A rtcry
m itants o f changes in d ru g use patterns a m o n g teenagers», Jo u rn a l o f Social Psychology, 124, S m o k in g In tervención Scudy», H ealth Psychology, 11, 119-126.
43-50. O ck en e, j - , Shacen, B .j. y N c a to n , J .D . (1 9 9 1 ), «M o n o g ra p h : C ig a rette sm ok in g in che M ú ltip le
N o v a c o , R .W . (1 9 7 9 ), « T h e c o g n itiv e regu iation o f anger and stress», en P .C . K en d a ll y S .D . R isk F a cto r In tcrvcn tion T r ia ! (M R F 1 T )» , Preventive M edicine, 20, 549-551.
H o llo n (eds.), Cognitivc-bchavioral interventions: iheoiy, rescarch, andprocedures, N u e v a Y ork , O ck en c, J .K ., H y m o w ic z , N . , Lagus, J.P. y Shacen, B.J. (1 9 9 1 ), «C o m p a ris o n o fs m o id n g behavior
A ca d cm ic Press. ch ange fo r spccial intervención and usual care scudy grou p s », Preventive M edicine, 20, 564-
N o w lis , H . (1 9 8 2 ), La verdad sobre la droga. (2‘ c d .). E ditorial d e la U n esco, París. 573.
N y la n d er, I. (1 9 7 1 ), « T h e fe e lin g o f b ein g fat and d ie d n g in a sch o ol p opu lación », A cta Socio- O e i, T .P . y Jackson, P .(1 9 8 0 ), « L o n g ccrm effeets o f g rou p and in d ividu a l social sktlis train ing
M cdíca Sacandinavica, 1, 17-26. w ith aicoh olics», A ddictive Behavior, 5, 129-136.
O e ttin g en , G . y W a d d e n , T .A . (1 9 9 1 ), «E xp ectación , fantasy, and w e ig h t ¡q ss : I s che impace o f
positivo th in k in g aíways positive?», Cognitive Therapy a n d Research, 15 (2 ), 167-175.
O 'B rie n , C .P ., Childrcss, A .R ., M c L e lla n , T . y Ehrm an, R . (1 9 9 0 ), «In te g ra tín g systemaclc cue O ld s, J., y M iln e r, P. (1 9 5 4 ), «P o s itiv e rein fo rc em cn t p rod u ce d b y eléctrica! scim uiacion o f scptal
exposure w itli standard treacmenc in recoverín g d ru g dependene pacients», A ddictive Behaviors, area and o th er regions o f che rae brain », Jo u rn a l o f Comparative a n d PhysiologicalPsychology, 47,
¡ 5 .3 5 5 -3 6 5 . 419-427.
O 'B rie n , C .P . y T ern e s, j . W . (1 9 7 8 ), « C o n d it io n in g as a cause o f relapse in narcocic a d d ictio n », O rfo r d , J. (1 9 8 5 ), Excessive Appetites: A Psychological V iew o f Addictions, N u e v a Y ork , John W ilc y
en E. G o tth c il y A . T . M c L e lla n (ed s.), A d d iction rescarch a n d treatm ent: converging trends, and Sons.
N u eva Y o rk , Pcrga m o n Press. O rfo r d , J-, Edw ards, G .(1 9 7 7 ), Alcoholism, O x fo r d U n iv e rs ity Press.
, O 'B rie n , C .P . (1 9 7 5 ), «E xp erim en ta l analysis fo r c o n d itio n in g factors in hum an narcotic addic­ O rfo r d , J., K cd d ie, Á . (1 9 8 6 ), «Abscin encc and co n trol d rin k in g in clin ical practico. A tcst-o f the
tio n », Phannacological Review, 2 7, 595-543. dep en d en ey and persuasión hypothescs», Brítish J m r n a l.o f A ddiction, 81, 4 95 -504.
O 'B rie n , C .P ., Childrcss, A .R ., M c L e lla n , A .T . y E h rm an , R. (1 9 9 3 ), « A Icarning m o d c! o f a ddic­ O rga n iza ció n M u n d ia l de ía Salud (1 9 8 8 ), «C lin ic a l descriptions and diagnosis guideiines co chap-
tio n », n C .P . O ’ Brien y'J .H . Ja fíe (e d .), A ddictive States, N u e v a Y o rk , Raven Press. ter V (F ) o f IC D - 1 0 M en ta l Behavioral and D e v c io p m e n tc i D isorders. L is t o f categórica», Bri-
O 'B rie n , C .P ., Childrcss, A .R ., M c L e lla n , A . T . , y Ehrm an, R .N . (1 9 9 0 ), «In te gra tín g systematic . tish JournalofP sychiatiy. 152, supl. I, 44-49.
cue exposure w ith standard treatm ent in recoverin g drug d ep en d en t patien ts», Addictive Beba- O rg a n iza ció n M u n d ia l de la Salud (1 9 9 2 ), Trastornos mentales y d e l comportamiento. Descripciones
viors, 1.5, 355-365. clínicas y pautas para e l diagnóstico (C IE -10), G in ebra.
O ’ Brien, C .P ., Ehrm an, R . y T ern e s, J. (1 9 8 6 ), «Classica! c o n d itio n in g in hum an o p io id depen- O rg a n iza ció n M u n d ia l de la Salud (1 9 7 4 ), Consecuencias d e l tabaco para la salud, G inebra.
dcn ce», en S .R . G o id b e r g e I.P . S tolerm a n (ed s.), Behavioralanalysis o f drug dependence, N u ev a O rga n iza ció n M u n d ia l de la Salud (1 9 7 9 ), Lucha contra el tabaquism o epidémico, G in ebra.
Y o rk , A ca d c m ic Press. O rga n iza ció n M u n d ia l de la Salud (1 9 8 3 ), Estrategias contra el tabaquism o epidémico , G in ebra.
O ’ Brien, C .P ., N a ce , E-, M in ea, J., M cy ers, A ., y Ream , N . (1 9 8 0 ), «F o llo w -u p o f V ictn a n vece- O rga n iza ció n M u n d ia l de la Salud (1 9 9 2 ), Se puede lograr. U na Europa libre de tabaco, M a d rid ,
rans. Pare 1: relapse to d ru g use afrer V ietn a n Service», D rug a n d Alcohol Dependence, 5, 333- M in is te rio de Sanidad y C o n su m o .
340. O rg a n iza ció n M u n d ia l de ia Salud (1 9 9 2 ), The IC D -1 0 Classificatión o f M e n ta l a n d B ehaviouraí
O 'B rie n , C .P ., O ’ Brien, T.J ., M im a , J., Brady, J.P. (1 9 7 5 ), « C o n d itio n in g o f n arcotic abstinencc Disorders: C linical descriptions a n d diagnostic guideiines, M e d ito r , M a d rid .
sym ptons in hum an subjeets», D ru g a n d Alcohol Dependence, /, 115-123. O rleans, C . T ., R im cr, B.KL, C ristin zio , S., K e in tz , M .K . y Fleisher, L . (1 9 9 1 ), « A nationai survey
O ’ Brien, C .P ., T esta , T . , O ’ Brien, T .J ., Brady, J .P. y W e lls , B. (1 9 7 7 ), «C o n d itio n e d narcotic o f o ld cr sm okers: T re a tm e n t needs o f a g r o w in g pop u la ción », Healch\Psychology, 10, 343-351-
w irhdraw al in humans, Science, 195. 1000-1002. O th m c r, E., P o w e ll, B .j. y Pen ick, E .C . (1 9 8 0 ), Psychiatric Diagnostic Interview (PD1), 9 .‘ ed. revi­
O 'C o n n e il, D . y V clicc r, W . F. (1 9 8 8 ), « A decisional balance measure and the stages o f change sada, Kansas C ity , U n iv ersity o fK a n s a s M ed ica l C enter.
m odel fo r w eigh t íoss», The In tern a tio n a l Jo u rn a l o f the Addictions, 23, 729-750. O w e n , N . , W a k c fic id , M ., Robercs, L. y Esccrman, A . (1 9 9 2 ), «Stages o f readiness to cjuit sm o­
O 'C o n n e il, K .A . (1 9 8 8 ), «R evcrsa l cheory and s m o k in g ccssation », en M . j . A p te r, J .H . K c rr y k in g: Popu lación p r e v a le n » and correlatos», H e a lth Psychology * 11, 4 13-417.
M .P . C o w lcs (eds.), Progrcss in reversal theoiy, A m sterd a m , H o la n d a , N o rth -H o lla n d .
■a-:..
O 'C o n n e il, K .A ., C o o k , M .R ., G erk ovtch , M . M . , P o to ck y, M . y Sw an, G .E . (1 9 9 0 ), «Reversal
th cory and sm okin g: A state-based approach to ex-sm okers’ h igh ly tem p tin g skuacions», J our­ , Ifc^kcsch, G -, Z w a a n , M ., D ittrich , R ., Rasingcr, E. y T u tsch , G . (1 9 9 2 ), «P rcvalen ce o f obesity in
nal o f Consulting a n d C linical Psychology, 5 8, 489-494. V ien n a , Au stria, 1986», International J o u rn a l o fE a tin g D isordas, 12 (3 ), 3 1 3 -326.
O ’ C o n n o r, K. (1 9 8 9 ), «In d ivid u a l diffcren ces and m o to r systems in srnoker m o tiva ció n », en T . ^ 'P a l m e r , R ., Christie, M ., C o rd le , C ., D avis, D . y K en drick, j . (1 9 8 7 ), « T h e clín ica ! cacing disorder
N c y y A . G a le (eds.), S m oking a n d hu m a n behavior, Chichestcr, W ilc y . ratin g ¡nscrumenc (C E D R I ): A prclim in a ry descripción », International J o u rn a l o f E ating Disor­
O ’ Faricl, T .J ., y C o w ies, K .S . (1 9 8 9 ), «M a rita l and fa m ily th erapy», en R .K , H ester y W .R . M illc r ders, 6, 9-16.
(e d s .), H andbook o f alcoholism treatm ent approachcs: Effcctivc a lte rn a tiva , P erga m o n Press, Paiioncn , U .E ., Fava, J .L., Saloncn, j . T . y Prochaska, j . O . (1 9 9 2 ), «Readin ess fo r sm ok in g change
N u eva Y ork , a m o n g m id dle-agcd finnish raen », A ddictive Behaviors, 17, 4L5 -4 2 3 .
O ’ L ca iy, M .B ., D o n o va n , D .M . , C haney, E.F., O ’ Leary, D .E .(1 9 8 0 ), «R elarion sh ip o f a lcoholic Pan A m erica n H ea lth O rgan ización (1 9 8 6 ), H ealthy living: Evcryonc a w inner, W a s h in gto n , D .C .,
p ersonality subtypes to crcatm cm fo llo w measures», Jo u rn a l o f Nervous a n d M e n ta l Distase, A u to r.
168-445. Parke, R. (1 9 6 9 ). «EfFcct¡vcn<:ss o f pu n ishm cn t as an in teraction o f incensiey, irm ing, agent natu-
O l.eary, A . (1 9 8 5 ), «S elf-effica cy and heaith», Behaviour Research a n d Therapy , 23, 437-451. rance and co gn itive scruccuring», C hildD cvelopm cnt, 40, 2 1 1 -235.
O ’ R eilly , K .R . y H igg tn s, D .L . (1 9 9 1 ), « A I D S C o m im tn ity D em on stra tion Projects fo r H 1 V pre­ Pato, I. y R o d ríg u ez, P. (1 9 7 7 ), Obesidad, M a d rid , M in is te rio d e S an idad y Seguridad Social.
vención a m o n g hard-co-reach grou ps», Public H ealth Reports, ¡OS, 714-720. Patcerson, G .ll. (1 9 7 6 ), « T h e aggrcsive ch ild : v ic tim an d archicecc o f a coercicive system », en E.
BIBLIOGRAFÍA BIBLIOGRAFÍA 753
752

Mnsh, L. H n criyn ck y L, H n n d y (cd s.), Behavior m o d if catión a n d fa m ilia : Theory a n d research, Plan N a c io n a l so b re D ro ga s (1 9 9 2 ), A c tu a r es posible. D e le g a c ió n del G o b ie r n o para el Plan
N a cio n a l sobre D ro ga s, M in isterio d e S anidad y C o n su m o , M a d rid .
N u eva Y o rk , B rü nncr/M azcl.
Pacccrson, G -R . (1 9 8 2 ), Cocrcivefarnily¡¡rocas, Eugene, O re g ó n , C astalia P u blish in g C o m p a n y. Píate, J. (1 9 8 6 ), H eroin addiction: Theory, research, a n d trea tm en t (2 7 e d .), M a la b a r, Flo rid a,
R o b ert E. Kricger.
P a tteiso n , G T v ., W eiss, R ,L ., y H o p s , H . (1 9 7 6 ), «T r a in in g o f m arital skilis: S o m e problem s and
con cep ts», en Leice m b crg (e d .), H andbook o f behavior modificación a n d behavior therapy, Engle- Pliner, P ., C app eil, H . (1 9 7 4 ), «M o d ific a tio n o f afFcctive consequcnces o f a lcohol: A com parison
o f social and solitary d rin k in g », Jou rn a l o f A b n o rm a l Psychology, 83, 418-425-
w o o d C ü fk , N .J .P rc iu ic c -H n ll.
P a ttis o n .'E .M - (1 9 3 5 ), « T h e selección o f T r e a tm e n t m o d a lk ies fo r che a íco h o lic patien r», en M c n - ¿J||; Poikolain en , K. y Karkkainen, P, (1 9 8 3 ), «D ia r y gives m o re accuraté in form ación abou t alcohol
dclson j . H . y M e llo N . K , The D iagnosis a n d Treatm ent o f Alcoholism , M c G r a w - H ill consu m ption chan qu esrion naire», D rugandA lcoholD ependence, T i, 209-216.
P o k o rn ey, A .D ., M ille r , B .A , Kapían, H .B . (1 9 7 2 ), « T h e b r ie f M A S T :: a shortened, versión o f che
C om pany. " • :
M ich ig a n alcoholism S creenin g T e s t» , Am erican J o u rn a l ofPsychiatry, 129, 342-345.
Patrón, G .C . (1 9 8 8 ), « T h e speccrum o f eacing d iso rd er irt adolescen cc», Jo u rn a l o f Psychosom dm lf
Po lich , j . M . , A rm o r, J-D . y Braikcr, H .B . (1 9 8 1 ), The Course o f Alcoholism, F our Years A fier Treat­
Research, 3 2 ( 6 ):, 579-589- ► ' ' T '
ment, N u ev a Y o rk , John W ilc y and Sons.
¡Listón, G .C -, jo h iís o n -S á b in c , E., W o o d , K ., M a n n , A . H . y W a k e lin g , A . (1 9 9 0 ), «A b n o rm a l
ea tin g atticu d csin L o n d o n sch o olg irls - a prospectóte ep id em io ló g ica ! study: o u teo m e at n vclve P o livy , J. y H erm á n , C .P . (1 9 7 6 a ), «E ffec ts o f alcoh ol o n ea tin g beh avior: in flu ence o f m o o d and
pcrceived im o x ita tio n », Journal o f A b norm al Psychology, 85, 601-606.
m on th fo llo w -s in », Psychological M edicine, 2 0 , 3 8 3 -394.
Paulov, !.P , (1 9 2 7 ). C ondilioncd refexes, Londres, O x fo r d U n iv ersity Press. P o livy , j , y H erm á n , C .P . (1 9 7 6 b ), «C lín ic a ! depression and w eígh c change: a co m p lc x relación»,
Paxcon, R. (1 9 8 0 ),. « T h e effcccs o f a dep osit contraer as a c o m p o n e m in a behavioural program m e
Jou rn a l o f A b norm al Psychology, 85, 338-340.
fo r sto p p tn g s riiok in g», Bchavionr Research a n d Therapy, 18, 45-50. P o livy, J. y H erm á n , C .P . (1 9 8 5 ), « D ie t in g a n d b in g ín g », Am erican Psychoiogist, 4 0 { 2 ), 193-201.

Pa x to n , R. <198 1), «D e p o s it contracts w ich sm okers: V a ry in g freq u en ey and a m o u n t o f repay- P o livy, J, y H erm á n , C .P . (1 9 8 5 ), « D ic t in g as a p rob lcm in bchavioral m ed icin e», cn-E.S, Katkin y
S.B. M a m ic k (cds.), Advanccs in behavioral medicine,. G rc cn w ich , J A I Press.
in c n i'» . Bchavifii.tr Research a n d Therapy, 19, ¡1 7 -1 2 3 ,
Paxcon, R, (1 9 8 3 ), « P r o lo n g in g che cffccts o f d ep o sit concracts w ich sm okers», Behaviour Research P o livy, J. y H erm á n , C .P . (1 9 9 2 ), «U n d ie tin g : a program to.h eip p eo p le stop d ie tin g », Internatio­
n a l Journal o f E ating Disordcrs, 11 (3 ), 261 -268.
a n d Therapy , 2 1 , 425-433-
Pcck, C .P . ( ¡ 9 8 6 ) , «R is k -T a k in g B eh a vior and C o m p u ls iv e G a m h lin g », A m erica n Psych oiogist, Pom crleau , O -, A d k in s, D . y Pertschuk, M . (1 9 7 8 ), «P red icto rs o f o u te o m e an d rccidivism in
sm ok in g cessation treatm ent», A ddictive Behaviors, 3, 65-70.
41, 461 -465-
Pcck, D . (1 9 8 1 ), «P ro greso s en el estu dio y tra ta m ien to del a lco h o lism o », en D . P cck y J. Cáccres, Pom crieau , O .F . y Pom crleau , C .S . (1 9 7 7 ), Break the sm oking habit: A behavioral program fo r
Avances en la terapia de conducta, B ilb ao, U n iversid ad de D cu sto. g iv in g u p cigarettes C h am paign, Illin ois, Research Press (erad, csp., Cómo dejar de film a r, Barce­
lona, Brugucra, 1981).
Pechacck, T - E (1 9 7 9 ), « M o d ific a t io n o n sm ok in g b eh a vio r», en N . A . K rasn egor (e d .), The beha-
vioral aspeas o f sm oking (pare I ! o f thc Rcport o f the Surgeon General on S m oking a n d H ealth), Pom crleau, O .F . y Pom erlcau, C .S. (1 9 8 4 ), «N eu ro re gu la to rs and the reín forcem en t o f sm okin g:

R o ck viile , ¡v W y !a n d ,.N ÍD A . T o w a rd -a biobeh ariora! expla n a tion », N eurosáence a n d BiobehavioralRevieivs, 8, 503-513.


Pcch-.tcek. T .F . y D anah cr, B .G . (1 9 7 9 ), « H o w an d w h y p eo p le q u it sm ok in g: A cogn ittve-beh a- Pom crleau , O .F . y Pom crleau, C .S . (1 9 8 7 ), « A b io beh a viora l v ie w o f subscance.abuse and a ddic­
vioral analysis»,.en P .C . K cn d a l! y S .D . H o llo n (cd s.), C ognitive-behavioralinterventions, N u e ­ tion »,/ ¿ jíí/t m / q f D m g / símcí, 7 7 , 111-131.
Pom crleau , O .F . y Pom erlcau , C .S. (1 9 8 9 ), « A biobeh avioral perspcccive o n s m o k in g », en T . N e y
va Y o rk , A c s d e m ic Press.
Pcchncck, T . F ., F o x , B .H ., M u rra y, D .M . y L u epker, R .V . (1 9 8 4 ), « R e v ie w o f tcchniques fo r mc- y A . G a le (eds.), Sm oking a n d hum an behavior, C h ich ester, W ile y .

asu rcm cn t o f s m o k in g b e h a v io r», en j . D . M acarazzo, S .C . W e ís s , j . A . H c rd , N .E . M ille r y Pom erieau, O .F . y Pom crleau , C.S- (eds.) (1 9 8 8 ), N icotine replacement: A critical evaluation, N u e ­
S .M . W eíss (cd s .), Behavioral hcalth. A handbook o f health enhancem ent a n d discase prevention va Y o rk , A la n R. Liss, inc.

(p p . 7 2 9 -7 5 4 ). N u e v a Y o rk , W ilc y . Porikos, K .P . y Pi-Stm ycr, F. (1 9 8 4 ), «R egu lación o f fo o d ineake in hum an obesity: Studies w ith
Pcndery, M .l... M a ltzm n n , I . M ., W e s t, L .j. (1 9 8 2 ) « C o n t r o lle d d rin k in g b y alcoholics? N e w fin- caloric dilu ción and cxercisc», Clinics in Endocrinology andM etábolism , Í 3 (3 ), 547-561.
dings and a reevaluation o f a m a jo r afftrm acive scu dy», Science, 2 1 7 . 169-175- Pose, R .M ., L o c k fie ld , A ., S qu illacc, K .M . y C o n te l, N . R . (1 9 8 1 ), « D r u g e n v iro n m e n t interac­
Pcrkins, K .A ., M c K c n z ic , S .j. y S to n ey, C . M . (1 9 8 7 ), « T h e relevance o f m ecabolic rete in beh avio- ción: con texc d ep en d en e y o f co ca in e -in d u cc d beh a vio u ra l sen sitiza ción », U fe Sciences, 2 8
7 5 5 -7 6 0 .
ral m e d icip c research», Behavior Modificación, I I , 286-311-
Perri, M .G -, M cAJltsrcr, D .A ., G a n g e, J.J., Jordán , R .C ., M c A d o o , W . G . y N e z u , A .M . (1 9 8 8 ), Pou los, C .X ., H in so n , R .E . y S icgel, S. (1 9 8 1 ), « T h e roíe o f pavlovian processes in d ru g toierancc
«E ffec ts o f fo u r m aíncenance program s o n thc lo n g -te rm m an agem ent o f o b esity», Journal o f and dependance: im plicación fo r creatm cm », A ddictive Behaviors, 6, 2 0 5 -212.
Consulting a n d C línical Psychology, 5 6 (4 ), 529-534. Pou los, C .X ., W iik in s o n , D .A . y C a pp eli, H . (1 9 8 1 ), «H o m c o s ta tic regulación an d Pa vlovia n con -
Perri, M .G -, N e zu , A .M ., Patci, E .T . y M c C a n n , K .L . (1 9 8 9 ), «EfFecc o f lenghc o f treatm ent on d itio n in g in coierance ro am ph ctam in e-in du ced a norexia», J o u rn a l o f C om parative a n d Pshysio-
w ctghr loss», Jo u rn a l o f Consulting a n d C lhúcal Psychology, 5 7 ( 3 ) , 450-452. logicalPsychology, 95, 735-746.
Pi-S u nyer, F .X . <1-99 i ) , « H e a lth im p lica tio n s o fo b c s ic y », Am erican Jo u rn a l o f C linical Nutrición, Povveli, J., Bradlcy, B. y G ray, J. (1 9 9 2 ), «Classicai co n d itio n in g an d co gn itiv e decerm inánts o f

53, 1595-1603. s u b jed ive cravin g fo r opiates: A n in vestigation o f their relative co n trib u tio n s», British Journal
P ic k c n s , R .W ., G u st, S .W . , C á tc h in g s , P .M . y S vik is, D .S . (1 9 8 3 ), «M c a s u rc m e n c o f som e o f Addiction, 8/, 1133-1144. •
co p o gra p h ica l aspeets o f s m o k in g in thc natura! e n v iro n m e n r», en j . G ra b o w sk i y C .S . Bell Po w cll, J., C ra y , J.A., Bradíey, B .P., Kasvikis, Y ., Scrang, Barrate, L . ^ M ark s, I. (1 9 9 0 ), «T h e
(c d s .), M c a su ra n c m in the artalysis a n d trea tm en t o f sm o kin g behavior,. R o ck v iile , M a ry la n d , effects o f exposu re-to drug-related cues ¡n d eto x ified óptate addiets; A .th c o rc tic a í review and
som e nueva daca «, A ddictive Behaviors, 1 5 (4 ), 339-354.
N1DA. ' '
Piercc, J.P., D w y c r , T . y D iG iu s tó , E. (1 9 8 7 ), «C o c in in e valid a tion o f sclf-rcporced sm ok in g in Prather, R .C . y W illia m s o n , D .A . (1 9 8 8 ), «P syc h o p a th o io g y associated W ith bu lim ia , b in ge eacing
co m m c rc ia ily rún c ó m m u n ity Services», J o u rn a l o f Chronic Diseases, 40, 689-695- and o b esity», InternationalJournal o f Eating Disorders, 7 ( 2 ) , 177-184.
P io rk o vsk y, G .K '., M a n n , E .T . (1 9 7 5 ), «Issues in treatm ent effica cy research w ith alcoh olics», Per- P rice, R .A ., S tu n kard, A .J., N ess, R ., W a d d c n , T . , H esh k a , S ., K an ders, B. y C o r m ilio t , A .
ccpciia.l a n d M o to r skilis, 41, 695-700. (1 9 9 0 ), «C h ild h o o d onset (a ge < 1 0 ) obesity has h igh fa m ilia l risk», In te rnational Journal o f
m..., 1 1 Ad n m(, « (1 9 8 5 ). M in is te rio d e Sanidad y C o n s u m o , M a d rid . Obesity, 14, 185-19.5. J
754 BIBLIOGRAFÍA BIBLIOGRAFÍA 755

Prochaska, j. O . (1 9 8 4 ), Systems o f psycbotherapy: A transtheorctical analysis (2 .' Cid.}, H o m ew o o ci, Prue, D ., M a rtin , j . y H u m e , A . (1 9 8 0 ), « A criticai evaluación o f thiocyan atc as a h ioch em ical Ín­
Illin ois, D o rsey Press. d ex o f sm ok in g exposu re», Behavior Therapy, 11, 368-379.
Prochaska, J. O . y D iC le m cn ce, C . C . (1 9 8 2 ), «Tra n sth eo rctical thcrapy: T o w a r d a m o re integra- Puska, P., M cA lister, Á ., Pakkola; j . y Koskeia, K . (1 9 8 1 ), «T e le v is ió n in hcaith p rom oción : Evalua­
tive m o d e! n f ch a n ge», Psycbotherapy: Thcory, Research, andPracúce, I 9, 276-288. ción o f a nacional program m e in F in la n d », InternationalJournal o f H ealth Educaüon, 24, 2-14.
Prochaska, J. O . y D iC lc m c r c e , C . C . (1 9 8 3 ), «Stages and processes o f sclf-change o f sm okin g: Pylc, R .L ., M icch ell, J.E. y Eckert, E .D . (1 9 8 6 ), « T h e use o f w e ig h t cables to catcgorize paticnts
T o w a r d an in tegra d vc m o d e l o f ch a n g e», J o u rn a l o f Consulting a n d C linical Psychology, 5.1, w ith ca tin g d iso rd c rs», International Jou rn a l o fE a tin g Disorders, 5 (2 ), 377-383.

390-395.
Prochaska, j . O . y D iC ic m c n te , C . C . (1 9 8 4 ), The transtheorctical approach: Crossing the traditio-
n a l boundarics o f thcrapy , H o m c w o o d , Illin ois, D o rsey Press. Q u a y, H .C . (1 9 7 7 ), «P sych o p a th ic beh avior: reflections o n its nacurc, origin s and treatm enc», en
Prochaska, j . O . y D iC le m cn ce, C . C . (1 9 8 5 ), “ C o m ra o n pcoccsscs o f sclf-change in sm okin g, F. W e iz m a n n c I. U zgiris (ed s.), The structuring o f experiencc, P ien u m Press, N u e v a Y ork .
w eigh t co n trol and p sych ologica l distress», en S. ShifTman y T . A . W iils (cd s.), Coping a n d Q u im ó n , D . (1 9 8 0 ), «F a m ily ¡¡fe ¡n the in ner city: M y t h and reality », en W . M a rlá n d (e d .), E d u ­
snhst/ntcc use, Londres, A ca d e m ic Press. caüon fo r the inner chy, Londres, H ein em a n .
Prochaska, j . O . y D iC le m en ce, C . C . (i9 8 6 a ), «T o w a r d a com preh ensíve m o d el o f ch ange», en
W . R. M ille r y N . H ea th er (ed s.), Treating addicüve behaviors: Processes o f change, N u e v a York,
Pienum Press. Rachm an, S. (1 9 7 8 ), F carandcourage, San Francisco, Frecm an.
Prochaska, J. O . y D iC le m cn ce, C . C . (!.9 8 6 b ), « T h e transtheorctical approach », en J. C . N orcross Rachm an, S .j. y W ils o n , G .T . (1 9 8 0 ), « T h e Effects o f P sych ologica l T h cra p y , 2." e d .,O x fo r d , Per-
(E d .). I-lartdbook o f eclecticpsycbotherapy, N u e v a Y o rk , Brunncr/M azel. ga m on Press.
Prochaska, J. O . y D iC le m cn ce, C . C . \ l9 9 2 ), «S ta g es o f change ¡n the m odificación o f problem Radke-Sharpe, N ., W h itn cy-S a tie i, D . y R o d in , J. (1 9 9 0 ), «F a t distrib u tio n as a risk factor for
beh aviors», en M . H crsen , R . M . E id e r y P . M . M ille r (E d s .), Progrcss in behavior m o d if catión, w e ig h t and eating c o n cern », International Journal o fE a tin g Disorders, 9 ( I ) , 27-36.
N c w b u ry Park, C a lifo rn ia , Sagc. Raich, R .M ., M o ra , M . y Soler, A . (en prensa), «T ra sto rn o de la im agen c o rp o ra l», Revista de Pst-
Prochaska, J. O ., D iC le m en ce, C . C . y N orcross, J. C . (1 9 9 2 ), « In search o f h o w peoplc change. cofsiología y M edicina ConducttiaL
A p p lica tio n s to ad d ictive b eh aviors», Am erican Psycbologist, 47, 1102-1114. Raich, R .M ., Rosen, J.C ., D eus, j . , P ó fez, O ., R equ ena, A . y G ross, j . (1 9 9 2 ), «E a tin g disorder
Prochaska, j . O ., D iC ic m c n te , C . C -, V clicc r, W .F . y Rossi, J.S. (1 9 9 2 ), «C riticism s and concecns sym ptom s a m o n g adolescents in che U n ite d States and S pain: a co m pa rative scudy», Interna­
o f tile transthcoretlcnl m o d el in lighc o f recent rcsearch», British Jou rn a l ofA ddiction, 87, 825- tionalJournal o f E ating Disorders, 11 (1 ), 63-72.
828. R aim y, V . (1 9 7 5 ), M isunderstandings o ftbcsclf, San Francisco, C a lifo rn ia , Jossey-Bass.
Prochaska, j . O -, D iC ic m cn te, C . C , V e lice r, W .F . y Rossi, j.S . (1 9 9 3 ), «Standardized, individu a- Rakowski, W ., D u b e, C .E ., M arcus, B .H ., Prochaska, J .O ., V elice r, W .F . y A bra m s, D .B . ( ¡9 9 2 ),
l¡7.cd, Interactive, and personalized self-heip program s fo r sm ok in g cessation», H ealth Psycho­ «Assessing elem ents o f w o m c n ’s dccisions abou t m á m m o g ra p h y », H ealth Psychology, 11, 111-

logy, 12, 399-405- 118.


Prochaska, j . O ., D iC le m en ce, C . C ., V e lic e r, W .F ., Rossi, J.S. y G u a da gn oii, E. (1 9 9 1 ), «Paccerns Rakowski, W . , F u lton , J.P. y Fcidm an, J.P. (1 9 9 3 ), « W o m e n ’s d ecisión m a k in g abou t m a m m o ­
o f change II: L o n g itu d in a l analysis o f seif-change processes across stages o f sm ok in g ccssacion», graphy: A rcplicácion o f the rclationship bcrw ccn stages o f adopción a n d dccisional balance»,
m anuscrito n o pu blicado (cita d o p o r V elice r, Prochaska, Rossi y S n o w , 1992). H ealth Psychology, 12, 209-214.
Prochaska, j . O ., Rossi, j . S. y W iic o x , N . S. (1 9 9 1 ), «C h a n ge processes and psycbotherapy o u teo- Ram írez, L .F ., M c C o r m ic k , R .A ., Russo, A .M . y T a b c r, j . I . (1 9 8 3 ), «Paccerns o f substancc abuse
m e in incegrativc case rcsearch», Jo u rn a l o f Psycbotherapy fntegration, 1, 103-120. in pachological gam blcrs u n d ergoin g trea tm en t», A ddictive Behaviors, 8, 4 2 5 -428.
Prochaska, j . Ó -, V c iic e r / W . F., D iC lerh cn cc, C . C . y Pava, j . (1 9 8 8 ), «M ca su rin g processes o f Ram os, J.A. (1 9 9 3 ), Neurobiología de la drogadicción, M a d rid , Eudem a.
ch a n g e: A p p lic a t io n s to th e ccssacion o f s m o k in g » , J o u r n a l o f C o n su ltin g a n d C lin ic a l Rand, C .S .W . y Kuidau, J .M . (1 9 9 1 ), «R estra in ed ea tin g (w e ig h t conccrns) in the general popu la ­
d o :! and a m o n g students», International Jo u rn a l o f E ating Disorders, 1 0 ( 6 ), 699-708.
Psychology, 5 6, 520-528,
Prochaska, J. O -, V e lice r, W . I-'., D iC le m en ce, C . C ., G u adagn oii, E. y Rossi, J. S. (1 9 9 1 ) «Pat- Rankin, H . (1 9 8 2 ), «C o n tr o l rather than absdnencc as a goal in che trcacAtcnt o f excessive gam -
terns o f change: D y h a m ic ty p o lo g y a pplicd to the sm ok in g ccssacion», M ultivariate Behavioral b lin g », Behaviour Research a n d Thcrapy, 20, 185-187.
Rankin, H . (1 9 8 6 ), «D ep en d a n cc and com p u lsió n : E xperim en tal m odels o f ch a n ge», en W . M ille r
Research, 2 6. 83-107.
Prochaska, J .O . (1 9 9 1 ), «P rc s c rib in g to che stage and leve! o f p h o b ic p aticn ts», Psycbotherapy: y N . H eather, (ed s.), Treating A ddictive Behaviors: Processes o f Change, N u e v a Y o rk , Pien u m
Theory, Research, andPractice, 28, 4 6 3 -468. ...Press.
Prochaska, j . O . (1 9 9 2 ), «S tro n g and w eak principies fo r progressing fro m precon tem pla tion co R áh ldn, H ., H o d g s o n , R ., S to ck w cll, T . (1 9 8 3 ), « C u c exposu re and responsc preven ción w ith
acción based on rw elve p rob lem beh aviors», co m u n ica ción presentada a la 26 A n n u a l C o n v e n ­ jáycoh oÜ cs: A c o n trollcd tria l», Behavior Research Therapy,.21, 4 35 -446.
ción o f the A ssociation fo r the A d va n ccm e n t o f B ehavior T h c ra p y , Boston, noviem bre. JJs&hlfc, S .A . (1 9 7 3 ), « A 30 Ítem schcdulc fo r assessing asscrdve b eh a vio r», Behavior Thcrapy, 4,
Prochaska, J .O . y Prochaska, J .M . (1 9 9 3 ), « M o d e lo transteórico d e cam b io d e conductas adjeti­ ^ 398-406.
vas», en Casas y M . G osso p (ed s.), Recalda y prevención de recaídas. Tratam ientos psicológicos en Ravussin, E. y Bogardus, C . (1 9 8 9 ), «R cla tion sh ip o f genetics, age, and physical fitness to daily
drogodcpendcncias, Barcelona, E d icion es d e N eu rocicn cias, C itrán , F1SP. en ergy expen dí ture and fuel u tilización », Am erican Jou rn a l o f C linical N utrición, 49, 968-975.
Prochaska, J .O ., N orcross, J.C ., F o w lc t, J .L ., F ollick, M .J. y Abram s, D .B . (1 9 9 2 ), «A ttcn da n cc Ravussin, E. y S w in bu rn , B .A. (1 9 9 2 ), «P a th o p h y sio ío g y o f o b esity», The Lancet, 3 4 0 , 404-408.
a n d o u teo m e in a w ó rk site w eigh t con trol program : Processes and stages o f change as proccss Ravussin, £ ., L illio ja , S., K n o w lc r , W .C ., C h ristin , L-, F reym on d , D ., A b b o tt, W . G . H . , Boycc,
and prcdiccor variables», A d d icü ve Behaviors, 17, 35-45- V „ H o w a r d , B .V . y Bogardus, C . (1 9 8 8 ), «R e d u c e d rate o f en erg y exp en d itu re as a risk factor
Prochaska, J .O -, R cd d in g , C .A ., H a rlo w , L .L ., Rossi, J.S. y V elice r, W .F . (en prensa), « T h e transt- fo r b o d y -w eig h t g a in », The N e w E ngland Jou rn a l o f M edicine, 3 1 8 ( 8 ) , 4 6 7 -472.
heorctical m o d el o f change and H I V p reven tion : A teview », H ealth E ducaüon Qitarterly. R aw , M . (1 9 8 6 ), «S m o k in g ccssacion strategíes», en W .R . M ille r y N . H ea th e r (ed s.), Treating
Prochaska, j . O . , V e lic e r, W .F ,, Rossi, j.S ., G old stcin , M .G ., Marcus, B .H ., R akow ski, W . , Flore, addictive behaviors: Processes o f change, N u e v a Y o rk , P ien u m Press.
C ., H a rlo w , L .L ., R cd d in g , C .A ., R o sen b lo om , D . y Rossi, S .R . (en prensa), «Stages o f change R aw , M . (1 9 8 8 a ), Cómo ayudar a los fu ñ a d o res a dejar el tabaco, M a d r id , C o m u n id a d E con óm ica
and dccisional balance fo r rw elve p rob lem behaviors», H ealth Psychology. Europea.
756 BIBLIOGRAFÍA
BIBLIOGRAFIA 757
Raw, M . ( i 9 8 8 b ), h l p a p e l d e l médico. Tres módulos sobre e l tabaco p ara asociaciones médicas nacio­
R o d ríg u ez Marcos, A . (1 9 8 7 ), E l Juego. O tro M odelo de Dependencia. Aspectos Comunes y D iferen­
nales, M a d rid , C o m u n id a d E co n óm ica Europea.
ciales con respecto a las drogodependencias, Barcelona, A P A T , Fon s In fo rm atiu , n ú m . 12.
R aw , M . y Russell, M . A . H . (1 9 8 0 ), «R a p id sm ok in g, cuc exposure a n d .supporc in che m o d ifica-,
R o d ríg u ez M arcos, A . (1 9 8 9 ), «E stu d io p ilo to estim ativo de la prcvaiencia d e ju e g o p a to ló g ic o
rion o f s m o k in g », Behavíour Research a n d Therapy, 7 8 ,3 6 3 -3 7 2
en tre los pacientes alcohólicos que acuden al P rogra m a D R O S S » , Revista Española de Drogode­
R cgier, D .A ., Farnicr, M .E ., R ae, D .S . y ocros (1 9 9 0 ), «C o m o rb id ic y o f m ental dísorders wich
pendencias, 14, 265-275-
alcoh ol and o th e r tlru g abuse», J A M A , 2 6 4 , 2 51 1-2518 .
R odrígu ez, ]., Párraga, ]. , L eó n j . (1 9 8 3 ) «T e ra p ia de conducta y alcoholism o: D esa rro llo y situa­
Rcnvcrscv., j. C . , A lz ic u , C ., V ern ec, M . (1 9 9 2 ), «L a tran ferrine d e ficien te en acide sialique: urrf
ción actual», Drogatcohol, 7, 4, 187-i 99. :
m arqu cu r b io lo g iq u e trós prom ecccur, sensible d e 1’ óchylism e ch ro n iq u e», A n n tta l Biology C iW J
R o d o fs , S .M . (1 9 8 5 ), «H yp crven cila tion , anxiety, cravin g fo r alco h o l: asubacute a lco h o l withdra-
ñique, 5 0 , 1-7-
w a! s y n d rom e», Alcohol, 501-505.
Richardson, S .A ., G o o d m a n , N . , H a sco rf, A . H . y D orn bu sch , S .M . (1 9 6 1 ), «C u icu ral u n ifo d íg e y
R o d o fs , S .M ., D ik k e n b e rg, G .M ., (1 9 8 7 ), «H yp erven cila cio n a n d anxiety: A lc o h o l w ichdraw al
in reacción co physical disabilicics», A m erican SociologicalRevieiu, 26, 2 4 1 -247. M tc
sym tom s decreasing w ith p rolo n g cd abscineuce», Alcohol, 4, 215-220.
R ilcy , G .E ., G rim lc y , D .M . , Prochaska, J .O ., R cd d in g , C .A ., R u gg icro , L., V eiice r, W .F ., Rossi,
Rogers, R ., Scott, C h . (1 9 8 9 ), S i m e amas, ayúdame, Buenos A ires, E d. A d á n tid a .
J.S., G a la v o tri, C . y C a b ra !, R. (1 9 9 3 ), «S c lf-e ffic a c y fo r con tracepcivc and condona use in
R oh scn ow , D .j . (1 9 8 2 ), «T h e alcoh ol use in ven to ry as a pred icto r o f d rin k in g b y m aie heavy social
w o m e n ac risk For H 1 V infección o r cransmission, co m u n ica ción presentada a la 101 Annual
drinkers», A ddictive Behaviors, 7, 387-395-
C o n ven ció n o f che A m erica n Psych olo gica l A ssocia tion , T o ro n c o , agosto.
Rohsenow , D .j. (1 9 8 3 ), «D rin k in g habits and expectahcies abou t alcoh ol’ s effects fo r s e lf versus
R im m , D ., B iid d e il, D ), Z im m e r m a n , M ., C a d d g y , G . (1 9 8 1 ), « T h e cfFeccs o f a lcoh ol and che
oclicrs», Jou rn a l o f Consulting a n d C linical Psycbology, 57,.752-756.
cxpcccnncy o f a lco h o l o n snake fear», A d d ictive Behaviors, 6, 47-51.
R oh sen ow , D .j., S m ith , R .E . (1 9 8 5 ), «Stress m an agem ent tra in in g as a prevención program for
R im m c lc , C . T ., M ille r , W . R . , y D o u g h e r, M .J. (1 9 8 9 ), «A v e rs ió n thcrapics», en R .K . Hcsccr y
heavy social drinkers: cogn ición, afFccc d rin k in g and in dividu a l d iífe rcn ces», A ddictive Beha­
W .R . M iilc r (cd s.), H andbook o f alcoholism treatm ent approachcs: Effective alternatives, N u ev a
viors, 10, 4 5-54.
Y ork , P crg a m o n Press.
R oh sen ow , D ., N iau ra, R., Childtess, A .R ., A bram s, D .B . y otros (1 9 9 0 -1 9 9 1 ), « C u e reaccivity in
R ivc ro , M ., Paro, 1., Zu lcca, R. y G a rcía , E. (1987, m a n o ), Curs monbgrdfíc sobre TObesitat, Barce­
add ictive behaviors: Th eorecicai a n d treatm ent im plicacions. SpeciaJ Issue: E n viron m en tai fac-
lona, C o l.lc g i O fic ia l d e Farmacfcutics.de ls Provín cia -d e Barcelona.
tors ¡n substance misuse and its treatm ent», International Jo u rn a l o f Addictions, 2 5 (7 A -8 A ),
R o b b ih s, T . W , y Fray, P.J. (1 9 8 0 ), «Stress-in du ccd earing: face, ficción o r m isunderstanding?»,
957-993.
A patice, I, 103-133.
R otlan d-C achera y M .F ., Bcliisle, F. (1 9 8 6 ), « N o correlación becween adip o sity and fo o d intake:
R o b crtson , i-, H cachcr, N . , D zia id o w isk í, A ., C ra w fo rd , J-, W in t o n , M . (1 9 8 6 ), « A com parison o f
W h y are w o rk in g ciass ch ildren fatter?», Am erican Journal o f C linical N utrición, 44, 779-787.
m.inimal veisus inccnsivc c o n tro ilcd drinlcin g crcatmcnc incervencions fo f p rob lem drinkers»,
R oliand-C achcra, M .F ., Bellisle, F., D eh eeger, M ., P eq u ign o t, F. y S em pe, M . (1 9 9 0 ), «In flu cn cc
Brítísh Jo u rn a l o f C linical Psycbology, 2 5 , 185-194.
o f b o d y fat distribución du rin g ch ild h o o d o n b o d y fat distribución in a du lthood : a tw o-decade
R o b ín , A .L . y R o cp k c , T . (1 9 9 0 ), «B ch a viora i assessmcnc and creacmenc o f parcnt-adolesccnc con -
fo llo w -u p stu dy», International Journal o f Obesity, 74, 4 7 3 -481.
flic t», en M r H ersen , R .M . E isler y P .M . M iilc r (ed s.). Progrese in behavior modification, A ca dc-
R o lln ic k , S., H eacher, N . (1 9 8 2 ), « T h e appiicacion o f Bandu ra’s self-cffica cy th eory to abstinence
m ic Press, N u e v a Y o rk .
o rien ted a lcoh olism treatm ent», A ddictive Behaviors, 7, 243-250.
R o b ín , A .L ., y Poseer, S .L. (1 9 8 9 ), N eg o tia tin g p a re n t adolcscent conflict: A behavioralfam ily Systems
R o lln ic k , S., H eacher, N ., G o ld , R . y H a ll, W . (19$ '2), «D e v e lo p m e n c o f a sh ort “ readiness to
approacb, N u e v a Y o r k , G u ilfo r d Press.
change” quesrionnaire fo r use ¡n brief, opportu niscic incervencions a m o n g éxcessive drinkers»,
R obin s, L .N . (1 9 8 1 ), N I M H Diagnostic In terview Scbedule, versión III. Im tructiom f o r use. R o ck vi-
British Jo u rn a l o f Addiction, 87, 743-754.
ilc, M a ry la n d ’, N a cio n a l Insticute o f M enea! H ealth .
R osalki, S.B ., Rau, D . (1 9 7 2 ), «S eru m G a m m a G lu tam yltranspcctidase a ctivity in alco h o lism »,
R o b in s, L .N ., H c lz c r , J.E, C ro g h a n , }., W illia m s , j.B ., Spiczer, R .L . (1 9 8 1 ), N I M H D iagnostic
C linical Chemistry Acta, 3 9 , 41-47'. ■
Interview.Scbedule, versión 1U, Roclcviilc, M a ryla n d , N a cio n al ínscitute o f M e n ta l H ealth.
Rose, j.E ., Z in ser, M .C ., Tash kin , D .P ., N e w c o m b , K ; y Erele, A . (1 9 8 4 ), «Subjecive response co
R obin s, S .L. (1 9 7 6 ), D e v ia n t children grbw n up, B a ltim o re, W illia m s y W ilk in s .
cigaretce s m ok in g fo ílo w in g airw ay aneschecization», A ddictive Behaviors, 9, 211-215-
R o b in son , K .S ., Burger, M .C ;, S pickard, W .A . (1 9 8 7 ), « T o o ls fo r o ffic e diagnosis o f alcoholism in
Rosecrance, J. (1 9 8 5 ), « T h e N e x c Best T h in g : A S tu d y o f P ro b le m G a m b lin g », The International
btacks», C linical Research, 3 5 , 92 A . _
Jo u rn a l o f The Addictions, 20, 1727-1739-
R o d in , J. (1 9 S 1 ), «C u r r e n t status o f the in tc rn a l-e x tern a í h ypoth csis fo r o b esity. W h a t w enc
R osecrance, j . (1 9 8 8 ),«A c tiv e G a m blers as P e e r C o U n selors», The In te rn a tio n a l J o u rn a l o f T h e
w ro n g ? », Am erican Psychologist, 3 6 ( 4 ) , 3 6 1 -372.
Addictions, 23, 751-766.
R o d in , j . y S loch o w c r, j . (19 7 Ó ), «E x tern a lit)' in the n on ob ese: d ieces o f en viron m en tai responsi-
Rosecrance, j . (1 9 8 8 ), G am bling w ith ó u t guilt. The legitimación o f an am erican pastim e, P acific
veness o n w e ig h t», Jo u rn a l ofP ersonality a n d Social Psycbology, 3 3 (3 ), 3 3 5 -344.
G ro ve, C a lifo rn ia , B rooks/C ole Pu bi. C o .
R o d in , J., S loch ow er, j . y F le m in g , B. (1 9 7 7 ), «E ffec ts o f obesit)-, age o f onset, and w e ig h t loss o f
Rosen, J .C . y Gross, J. (1 9 8 7 ), «Prcvalen ce o f w eigh c redu cin g and w e ig h t g a in in g in adolescent
rcsponsivcri.css to sensory an d externa! stim u li», J o u rn a l o f Comparaiive a n d Psychological Psy-
girls and boys», H ealth Psycbology, 6 (2 ), 131-147.
cholog}’, 9 f ( 3 ) , 586-597.
Rosen, J .C . y Popiaw ski, D . ( i 9 8 7 ) , « T h e va iid ity o f seif-reporced w eigh c loss an d w eigh t gain
R o d in , }., Elias, M ., Silbcrstein, L .R . y W a g n e r, A . (1 9 8 8 ), «C o m b in e d beh avioral and pharm aco-
efforts in adolcsccnts»,'InternacionalJournalofEating. Dísorders, 6 ( 4 ) , 515-523.
lo g ic crcacmcnt fo r obesit)-: Prcd icto rs ofsu ccessfu ! w eigh t m ain tcn an ce», Jo u rn a l o f Consulting
Rosen, J .C . y Srebník,- D . (1 9 9 0 ), « T h e assessment o f ea tin g dísorders», en P . M c R e y n o id s , j.C .
a n d C linical Psycbology, 5 6 ( 3 ) , 3 9 9 -404.
Rosen y G . C h elu n e (eds.), Advances in Psychological Assessment, v o i. 7 , pp. 2 2 9 -259, N u e v a
R o d ríg u ez M arcos A (1 9 8 1 ), « M A L T (M u n c h n e r A lco h o lism u s T e s t) para c! dia gn óstico dei alco­
Y o rk , Plen u m Press.
h o lism o . V a lid a c ió n y adaptación en España», co m u n ica ción presentada en las IX Jom adas
Rosen, J.C ., Gross, J. y Vara, L. (1 9 8 7 ), «Psych ologica l adju stm en t o f adoiescents a tte m p tin g to
N a cio n aies S ocid ro ga ico h o i, La T o ja , sep tiem bre de 1981.
lose o r gain w e ig h t», Journal o f Consulting a n d C linical Psycbology, 5 5 ( 5 ) , 7 4 2 -747.
R odrígu ez M arcos A . (1 9 8 9 ), M a n u a l del alcoholismo para el médico de cabecera, Barcelona, Salvar, S.A.
Rosen, T . j . y S hipíey, R .H . (1 9 8 3 ), « A stage anaíysis o f self-in itia ted s m ok in g re d u ctio n », A ddicti­
R o d ríg u e z M arcos, A . (1 9 8 6 ), E l diagnóstico d e l alcoholismo a través de cuestionarios, Barcelona,
ve Behaviors, 8, 2 6 3 -2 7 2
A P A T , Fon s In fo rm a tiu , m hn 2.
Rosenthal, R.J. (1 9 8 9 ), «P a th o lo g ica ! g a m b lin g and p ro b le m gam bling: P ro b ie m s o f d efinition
758 B IB L IO G R A F ÍA BIBLIOGRAFÍA 759

and diagnosis», en H .j.-S h a fícr, S.A. Stein, B. G a m b in o y T . N . C u m m in gs (eds.), Compulsiuc Ru ttcr. M . (1 9 7 9 ), «P ro te c tiv c factors in ch ild ren ’s responses co stress and disadvancagc», en M .
gambl'tng. Tbeory, researcb, andpractico, Lexingcon, Massachuseccs, L ex in g ton Books. K c n t y J.E. R o l f (E d s .), P rim ary prevention ofpsychopathology, vo l. 3, H a n o ver, N e w H aven ,
Rossi, J. S-, Marctis, B. H .¡ Rossi, S. R ., S n ow , M . G -, V ciice r, W . F. y Prochaska, j . O . (1 9 9 1 ), U n iv ersity Press o f N e w England.
«Processes o f clian gc fo r sm ok in g, exeteise, w eigh t, and alcohol abuse», com u n icación presen­ Rydelius, P A . (1 9 8 3 ), «AJcoh ol-abu sin g tccnage boys: T e s tin g a hypothesis on a lco h o l abuse and
tada a la 99 A n n u a l G 'onvencion o f che A m erica n Psych ological A ssociation, San Francisco, personality factors using a personalicy in v e n to ty », A cta Psycbiatrica Scandinavica, 68, 381-385-
agosto. R y d o n , P H ., R ed m an, S., Sanson-Fishcr, R .W ., R e íd , A . L (1 9 9 2 ), «D etecció n o f a lco h o l relac'ed
Rossi, j.S . (1 9 9 2 ), «C o m m o n proccsses o f ch ange across nine p rob lem behaviors», com u n icación probiem s in general practic t», J o u rn a lo fS tu d ie s on A lcohol 53, 3, 197-201.
presentada á la 100 A n n u a j C o n ven ción o f che A m erica n Psych ological A ssociation , W a s h in g­
ton, agosto.
R orh blu m , E .D . (1 9 9 0 ), « W o m e n and w eig h t: fad a n d fic tio n », Journal o f Psycbology, ¡24, 5-24. Sabaté, J. y A g u stf-V id a l, A . (1 9 8 3 ), « E l papel d el m ó d ico frente af pacien te F u ñ a d or», J A N O ,
R o th b lu m , II.D . (en p r e n s a ),'«T h e stigm a o f w o m c n ’s w eig h t: social a n d e c o m o m ic realitics». 594, 79-81.
Feminista a n d Psycbology. Sabogal, F., O tero -S ab ogal, R .,.iyH rin , M a rin , G . y Pérez-Scable, E .j. (1 9 8 9 ), « M e d ic ió n de
R o th b lu m , E .D ., M illc r, G .F . y G a rb u tq B. (1 9 8 8 ), «Stcrcotypcs o f obese fem ale jo b appiicants», ia dependencia ai cigarrillo: va lida ción de una escala corta para latinos». Avances en Psicología
Internacional J o u rn a l'o f E ating Disorders, 7 (2 ), 277-283. Clínica Latinoamericana, 7 , 89-104.
R otter, j.B . (1 9 6 6 ), «G en c ra íized cxpectancies fo r internal versus externa! co n tro l o f rcinforcc- Sacristán, J.R ., Párraga, L eó n , j . M . (1 9 8 3 ), «T e ra p ia d e cond u cta y a lco h o lism o : desarrollo y
m ene», Psychological Monographs: General a n d Applied, 80, ! , núm . 609. situación actual», D rogakokol VIH, 4, 87-99-
R o w c, N . R . (1 9 8 0 ), « C h iíd h o o d obesity: grow th charts versus calipcrs», Pediatric Nursing, M arch- Sachs, D .P .L ., H a ll, R .G ., Pcchacek, T .F . y Ficzgerald, j . (1 9 7 9 ), «C la rifica ció n o f risk-benefit
April, 24-27. ¡ssues in rapid s m o k in g », J o u rn a l o f Consulting a n d CUnica l Psycbology, 47, 1053-1060.
R oy, A ., Cusrcr, R., Lorcitz, V . y L in n o iia , M . (1 9 8 8 ), «D cpresscd pathologicai gam biers», Acia S íiz , J. (1 9 9 2 ), «N o . hagan ju ego , señores», Interviú-, m arzo de 1992, núm . 829 , 24-28.
Psycbiatrica Scandinava',,77, 163-165. Salaspuro, M . (1 9 8 6 ), «C o n ve n cio n a l and c o m in g laboracory markers o f a lco h o fism and hcavy
Royal C o ilc g c o f Physicians (1 9 6 2 ), S m o kin g a n d hcalth, Londres, Pitm an. d rin k in g », Alcoholism: C linical a n d E xperim ental Researcb, 10, 6 (S u p l.), 55-125.
Roya! C o lie g e o f Physicians ( i 9 8 3 ), H ealth orsmoking?, Londres, Pitm an. Saidaña, C . (1 9 9 0 ). Estilos de comer y su relación con problem as de salud en la población general,
R u derm an , A .J. (1 9,83), « T h e Restraint Scale: a psych om etric investigación», Behavior Research a n d m anuscrito en preparación.
Thcrapy, 21, 258 -283 L Saldafia, C . (1 9 9 1 ), «In te rven ció n en obesidad en niños y adolescentes», en G . Bueia-Casai y V .E .
Ruderm an, A.J. (1 9 8 5 )¡ «Resevaint, o b esity and b u lim ia », Behavior, Research a n d Thcrapy, 2 3 (2 ), C a b a llo (eds.), M a n u a l de psicología aplicada, M a d rid , S iglo X X L
151-156. Saldafia, C . (1 9 9 4 ), Trastornos d e l comportamiento alim entario, M a d rid , Fu n dación U n iversid ad -
R u derm an , A .l. (1 9 8 6 ), «D ic ta r y restraint: a thcoretica! and em p in eal re view », Psicological Bulle- Empresa.
tin, 9 9 O ), 247-262. Saldafia, C . (1 9 9 4 b ), «E valu ación d e trascornos d el co m p o rta m ie n to a lim en ta rio », en R .F . Balles­
Ru die, R .R ., M eG ra u g h a n , L.S. (1 9 6 1 ), «D ifferc n c es in d cv elo p m cm a l expcrience, defensiveness, teros (e d .). Evaluación C onductual hoy. Un enfoque para e l cam bio en psicología clínica y de la
and pcrsonaÜty organ itation benveen tvvo classes o f probiem s drinkets», Jou rn a l o f A bnorm al salud, M a d rid , Pirám ide.
a n d Social Psycbology, 62, 659-665. Saldafia, C . y Roseí!, R . (1 9 8 8 ), O besidad Barcelona, M a rtín e z Roca.
Ruiz, L., C o lle y , j . R . y H a m ilto n , P .j.S . (1 9 7 1 ), «M ea su rem en t o f tríceps sk in fo ld thickness: A n Saldafia, C . y S ánchez C arraccdo, D . (1 9 8 9 ), «E va lu ación d e !a obesidad en niños y adolescentes».
invesrigarion o f sourccs o f va ria ció n », British Jo u rn a l o f Prcvenúve a n d Social M edicine, 25, Revista de Psiquiatría de la Facultad de M edicina de Barcelona, 1 6 (5 ), 255-269.
165-167. Saber, A . (1 9 4 9 ), C o n d itio n ed refkx therapy, N u e v a Y o rk , Parrar, Straus y G iro u x.
Russeil, J.A ., M eb tb in n , A . (1 9 7 5 ), « T h e m ediatin g role o f em otio n s in alcoh ol use», Journal o f Salvador, T . y M a rín , D . (1 9 8 8 ), «E l tabaquism o c o m a drogod cp en d ón cia : ám bits d ’ actuació pre­
S i lidies on A lcohol 36, 1508-1536. ven tiva i assitencial», en J. R o y o , M . Fontanillcs y .A . O b r a d o r (ed s.), Drogodepénács: experiln-
Russeil, M .A .H . (1 9 7 7 ), « N ic o t in e c h e w ih g gu m as a substicute fo r s m o k in g », British M edical c ie sd ’intervm ció a Catalunya, Barcelona, D ip u ta ció de Barcelona.
Journal, l, 1060-1063. Salvador, T - , M a rín , D ., G on zá lez, j . , Inicsta, C -, C asteilvi, E ., M u ria n a , C . y A gu stí, A . (1 9 8 8 ),
Russeil, M .A .H . (1 9 8 8 ), « N ic o t in e rcpiacem cnt: T h e role o f b io o d n icotin e levels, their race o f «T ra ta m ien to del tabaquism o: eficacia de la u tilización del ch icle de n icotin a. Estu dio a do b le
change, and n icotin e tolerancc», en O .F . Pom erleau y C .S , PomtrJcau (ed s,), N icotine replace- c ie g o ». M edicina Clínica, 90, 646-650.
ment, A critica!, evaluation, N u e v a Y o rk , A lan R. Lisá. San .M o lin a, L . (1 9 8 6 ), «Farm acotcrapia d el a lco h o lism o », M edicind Clínica, 87, 16, 688-690.
Russeil, M . A . H . (1 9 9 0 ), « N i c o t i n e in takc a n d its c o n tr o l o v e r s m o k in g », en 5. W o n n a c o tt, S ^ ^ M o iln a , L ¡. (1 9 8 8 ), «In stru m en tos y m ótod os para. la d etec ción de la dep en d en cia d el alco-
M .A .H , Russeil c I.P . Scoicrm an (ed s.), N icotine psychopharmacology: Molecular, celltdar, a n d _ A 'íR p i», en P . A . S oler, F. Freixa, F. R ein a G alan y otros, Trastornos p o r dependencia del alcohol,
bchaviouralaspeas, O x fo r d U n ívcrsity Press, O x fo rd . vgf conceptos actuales (p p . 5 7 -7 0 ), M a d rid , L aboratorios D elagrangc.
Russeil, M .A .H - y Fcyerabend, C . (1 9 7 8 ), «C ig a rette sm okin g: A dep end ence o n h igh -n icotin e '■'Sánchez C ra ig, M . (1 9 8 0 ), «R a n d o m assignm ent to abscincncc o r co n trolled d rin k in g in a cogn iti-
b o li», D rttg Metabolism Review, 5 ,2 9 -5 7 . ve behavioral program : Shorc-term eflects o n d rin k in g beh a vior», A ddictivc Behaviors, 5, 35-39.
Russeil, M .A .H . , P eto , j . y Patel, U .A . (1 9 7 4 ), « T h e classification o f sm ok in g b y a factorial struc- Sánchez C ra ig, M . r A n ñ is H .M . , Barnctt H .R . , M a c D o n a ld , K .R ., (1 9 8 4 ), «R a n d o m assigncm cm
ture o f m o tives», Jo u rn a l o fth e Royal Statistica.l Society, 137, 313-346. to abstinencc and co n trolled drinkin g, E valu ation o f a co gn itiv e behaviora! program fo r p ro ­
Russeil, M .A .I-f., R a w , M . y Jarvis, M .J. (1 9 8 0 ), «C lín ic a ! use o f n icotin e ch cw in g -gu m », British blem drinkers», Journal o f Consulting a n d C linical Psycbology, 52, 3 9 0 -403. . '
M edical J o u rn a l 2 8 0 , 1599-1602. • Sánchez C ra ig, M ., Leí, H . (1 9 8 6 ), «D isadvantages to im p o sin g the goal o f abstinence on p ro-
Russo, A ., T a b t r , j. , M c C o r m ic k , R. y R am írez, L. (1 9 8 4 ), «A n O u cco m c S tudy o f a n In patien t blem s drinkers: A n em pírica! stu dy», British Jo u rn a l ofÁ ddiction, 81, 505-512.
T r c a tm c n t P rog ra m fo r Pachologicai G a m b ie rs», H o sp ita l and C o m m u m ty Psychiatry, 35, Sánchez C ra ig, M ., W a lk er, K . (1 9 8 2 ), «T e a c h in g c o p in g skiíls to ch ro n ic alcoholics in a cocduca-
823-827. tion al h alfw a y house. Assesm ent o f p rogra m m e effectiven css», British Jo u rn a l o f Addiction, 77,
Ruscin, T .A . y Face, J.C. (1 9 9 3 ), «M ea su rin g che seages o f change in cigarectc sm okers», Journal o f l , 35-50.
Substance Abuse Trcatmcnt, ¡0 , 209-220. Sánchez C ra ig, M ., A n n is, H .M . (1 9 8 1 ), «G a m m a glu tam yl transpeptidase a n d h igh -den sity lip o -
760 BIBLIOGRAFÍA BIBLIOGRAFÍA 761

protcin cholcstcrol in m alc p ro b ic m drinkcrs: A dvancages o f a com p o síte Índex fo r predictin g H . O J . C o llie r y j.E . V illa rea l (ed s.), A gonist a n d antagonist actíons o f narcotic analgesia drugs,
alcohol co n s u m p tio n », Alcoholism 5, ( N Y ) , 540-544. B altim ore, U n ivcrsity Park Press,
Sandcrson, R .E ., C a m p b e ll, D ., L a vcriy , S .G . (1 9 6 3 ), ¡<An investigación o f a n ew aversive cond i- Schuster, C .R ., Johanson, C .E . (1 9 8 1 ), «A n analysis o f drug-seck ing beh avior in anim áis», Neuros-
cionin treatm ent fo r a ich olism », en Qttarterly Jo u rn a l o fS tu d ies on Alcohol, 2 4 , 1963, 261-275- cience a n d Biobehavioral Reviews, 5, 315-323.
Sank, L .L , y S haffer, C .S. (1 9 9 3 ), M a n u a l del terapeuta p a ra la terapia cognitiva conductual en gru­ Schuster, C .R ., T h o m p s o n , T . (1 9 6 9 ), «S elf-a d m in istra d o n o f an d b e h a v io rfl d ep en d en ce o n
pos, S ilba,. D csclce de B rou w er. -s? drugs», A n n u a í Review ofPharmacalogy, 9, 4 83 -502.
Sanrácrcu. j. , R u iz .'j., Ivnrs, A . y S cigiia n o, R- (1 9 3 7 ), «F ia b ilid a d y validez, en ¡as medidas físic a lg i Schuster, C . R ., V ilía rrea l, j.E . (1 9 6 8 ), « T h e ex p erim en tal analysis o f o p io ld d e p e n d e n c e », en
de kv o besidad” , Evaluación Psicológica, 3 (2 ), 265-282. D .H .E ffr o n (e d .), Psychopharmacology: A review o f progress ¡9 5 7 -1 9 6 7 , G o vern m e n t P rin tin g
Sanco D o m in g o , j. , M a rtín ez, J., P o y o , F., C u a d rad o, P . (1 9 9 2 ), «E sta d o actual y p c r s p e c t iv a ^ il O ffic e , W ashin gcon , D .C .
tratam iento y la asistencia del a lco h o lis m o », pon en cia presentada al 111 C o n greso N a d o n a K d e. Schuster, C .R ., W o o d s , j . H . (1 9 6 8 ), « T h e co n d icion cd re in fo rc in g effects o f stim uii associated
la S ociedad Española de Psiquiatría B io ló gica , Pam plon a. w ith m orp h in e reínforccm en c», ¡ntem a tio n a l Journal o f Addictions, 3, 2 2 3 -230.
Sasson, I . M ., H a ley, N .J., H o ffm a n , D -, W y n d e r, E .L ., H elíb e rg , D . y N ilsson , S. (1 9 8 5 ). «C ig a - Schw artz, j . y L in d n e t, A . (1 9 9 2 ), «in p a tien c treatm ent o f mate p a th o ío gica l gam blers in G er-
rette s m o k in g and ncoplasia o f uterinc cervíx: S m o lte constitucntes in cervical m ucus», N ew m an y», Journal o fG a m b lin g Studies, 8 , 9 3-109.
E ngland J o u rn a l o f M edicine, 3 1 2 , 3 1 5 -316. Schw artz, A .S ., M a rch o k , P .L . (1 9 7 6 ), «Pccsisrcncc o f relapse o f m o rp h in e-seek in g beh a vior in
Snundcrs,.B. }' A llso p , Si. (1 9 8 7 ), «R elapse: A p sych ologica l v ie w », British Jo u rn a l o f Addiction , 82, ratst.the relative role o fe e r ta in b io lóg ica ! variables», Psychopharmacology, 47, 149-152.
417-429- ■ Schw artz, J.L. (1 9 8 7 ), Review a n d evaluation o f sm oking cessat'ion methods: The U nited States a n d
Saundcrs, B., W 'ilk in so n , C . y A lls o p , S. (1 9 9 1 ), «M o c iv a tio n a l in terven ción w h h h eroin usecs Cañada, 1978-1985, W ashin gcon , D .C ., U .S . D ep a rtm en t o f H ea lth and H u m a n Services.
a tte n d in g a m eth a d o n e c l i n i o , en W . R . M ille r y S. R o lin ic k (1 9 9 1 ), M o tivational intervie- Seagcr, C .P . (1 9 7 0 ), «T re a tm e n t o f C o m p u ls ive G am blers b y Eléctrica! A v e rs ió n », British Journal
wing, N u e v a Y o rk , T h e G u ilfó rd Press. o f Psychiatry, 117, 545-553.
Schachter, S. (1 9 6 8 ), «O b e s ity and cneiríg: interna! and externa! cues diffcren ciaiy afFect thc cating Scager, C .P ., P o k o rn y, M .R . y Black, D . (1 9 6 6 ), «A v e rs ió n therapy fo r co m p u lsiv e ga m b lin g »
beh a vior o fo b e s e and n orm a ! subjeets», Science, ¡6 1 , 751-756. (C a rta al ed ito r), Lancet, 1 (7 4 3 5 6 ), 546.
Schachter, S. (197.1), «S o m e extraordin ary faets a b o u t obese hunians and raes», Am erican Psycholo- S ccord, P .F . y Jourard, S. (1 9 5 3 ), « T h e appraisal o f body-cathexis: body-cachexis and the seif»,
gist., 2 6, 129-144. Journal o f Consulting a n d C linical Psychology, ¡7, 343-347.
Schachter, S. (1 9 7 7 ), « i . N ic o t in e regulación in liea vy and lig h t sm okers», Jo u rn a l o f E xperim ental S eidell, J .C . (1 9 9 2 ), «R eg io n a l obesity and health», International Jo u rn a l o f Óbesíty, 1 6 (Supl. 2),
Psychology, G eneral 106, 5-12. 31-34.
SehaclVtcc, S. (1-986), «E x p lica cio n es n o psicológica s d el c o m p o rta m ie n to », Revista de Psicología Seidell, J.C ., D e G rost, L., V a n Sonsbeek, j.L .A ., D eu rcnberg, P. y H autvast, J. (1 9 8 6 ), «Associa-
Social y, 201 -222 . ^ tions o f m odérate and severe o verw eig h t w ith self-reported illness a n d m edical care In dutch
Schachter, S-, G o ld m a n , R. y G o rd o n , A . (1 9 6 8 ), «E ffec ts o f fcar, fo o d dcprivacion, and obesicy adules», Am erican Journal o f Public Health, 7 6 (3 ), 2 6 4 -268. ■
on ca tin g », Jo u rn a l o f Pcrsonalicy a n d Social Piychoíogy, 1 0 (2 ), 91-97. Scixas, F. (1 9 7 6 ), «A ftc rvvo rd », en G .R . Jacobson, The alcoholism: detección, assessrnent a n d diagno­
Schachter, S-, K o zlo w sk i, L .T . y S ilverstein, B. (1 9 7 7 ), «2 . E ffects o f urinary p H o n cigarccte sm o­ sis, N u e v a Y o rk , H u m a n Sciences Press.
k in g», J o u rn a l o f E xp erim en ta l Psychology, General, 106, 13-19. Selby, j . V . , N c w m a n , B., Q u cscnberry, C .P ., Fabsitz, R .R ., C a rm elli, D ., M ea n ey, F .j. y S lem en -
Schachter, S., S ilverstein, B. y P eriick , D -, «P sy c h o lo g ica l and p h arm acologica! explanations o f da, C . (1 9 9 0 ), «G e n e tic and bch avioral ¡n flu ences o n b o d y fa t d is trib u tio n », International
sm o k in g u nder stress», Jo u rn a l o f Experim ental Psycholog:, G eneral 106, 31-40. Journal o f Obesity, 14, 593-602.
Schachter, S., Silverstein, B., K o z lo w s k i, L .T . , H erm á n , C .P . y L icb lin g, B., «E ffec ts o f stress on Sclinger, R .V ., R oscn berg, S .j. (1 9 4 1 ), «P erson a llty o f the a ico h o iic», M edical Record, 54, 418 -
cigarccte sm o k in g and u rinary p H » , J o u rn a l o fE xp erim en ta l Psychology, G eneral 106, 24-30. 421.
Schacfcr, H . H . , S ob e!!, M .B ., M ills , K .C . (1 9 7 1 ), «Baselin e d rin k in g behaviors ín alcohoÜcs and Seltzer, C .C . y M a ye r, J. (1 9 6 7 ), «G reacer reliab ility o f the tríceps sk in fo ld o yer thc subscapuiar
social drinkcrs: K in d s o f sips a n d sip m a gn icu d e», Behavior Research a n d Therapy. 9, 23-27. skin fold as an índex o f obesity», Am erican Journal o f C linical N utritio n , 2 0 , 950-953.
S chlu n dt, D .G . y Z im e rin g , R .T . (1 9 8 8 ), « T h e D ie te r ’s In ven tor/ o f E ating T em p ta tio n sr A mea- Selzer, M .L . (1 9 8 0 ), « T h e M ich ig a n A lco h o lis m S creenin g test ( M A S T ) : T h e quest fo r a nueva
surc o f w ctghc co n tro l co m p e te n ce », A d d ictive Behaviors, 13 (2 ), 151-164. dia gn o stic ¡n stru m en t», Am erican J o u rn a l o f Psychiatry, 3, 176-181.
Schíundr, D .G ., M ili, J .O ., S b ro cco , T . , P o p c -C o r d le , j . y Kasser, T . (1 9 9 0 ), «O b e s ity : a biogen e- Selzer, M . L . (1 9 7 1 ), « T h e M ich ig a n A lco h o lism S creenin g T es t: T h e quest fo r a n ew diagnostic
tic o t bch avioral p rob le m , In tern a tio n a l J o u rn a l o f Obesity, 14, 815-828. in stru m en t», Am erican Jo u rn a l o f Psychiatry, 127, 1653-1658.
Schm ahi, D .P ., Lich tcnstein, E. y Harcis, D .E . (1 9 7 2 ). Successful treatm ent o f habicual smokers Selzer, M .L ., G o n b e rg, E.S., N ord hofF, j. A . (1 9 7 9 ), « M e n a n d w o m e n ’s. responsos to the M ic h i­
w ith w a tm , sm olcy air and rapid s m o k in g », Jo u rn a l o f C onsulting a n d C linical Psychology, 38, gan alcoholism screening test», Jo u rn a l o fS tudies on Alcohol, 40, 502-504.
1 0 5 -1 1 1 ’ • . Selzer, M .L ., V in o k u r, A ., V a n R o o ija n , L .A . (1 9 7 5 ), « A s e lf adm in isteréd M ic h ig a n A lco h o lism
Schneidcr, N . G ., ja ry ik ; M .E . y Forsythe, A .B . (1 9 8 4 ), « N ic o t in e vs. placebo gu m in the allevia- S c rec n in g T e sc (S M A S T )» , Journal ofStudies onAlcohol, 3 6 , 117-126;
tion o f w ith d ra w a i d u rin g s m ok in g ccssation », A d d ictive Behaviors , 9, 149-156. Sellers, E .M ., N a ran jo , C .A ., Peachey, j.E . (1 9 8 1 ), «D ru g s co decrease a lco h o l co n s u m p tion », N ew
S ch n eidcr, R .j. y.K h a n czia n , E. (1 9 9 2 ),. «P sy c h o th cra p y and patien t needs in the treatm ent o f E ngland Journal o f M edicine, 3 0 5 , 1255-1262.
a lco h o l and co ca in e abuse», en M . G a la n ter (e d .), Recent developmcnts in alcoholism , N u ev a Shaffer, H . y Burglass, M .E . (1 9 8 4 ), «T h in k in g h igh : A m etaph or fr o m .th e past, ¡n the present
Y o rk , Picn u m Press. ■ • and, perhaps, fo r the fu tu rc», Journal ofPsychoactive Drugs, 16, 201-204.
S ch n eid cr, R .j,, K o ja k , G ., y R essdorf, H . (1 9 7 7 ), «Father-discan cc a n d d ru g abuse in yo u n g Shaffer, H . y G a m b in o , B. (1 9 7 9 ), «A d d ic tio n paradigm s II . T h e o r y , research and p ractice», J our­
m e n », J o u rn a l o fN crvo u s a n d M e n ta l Disease, 165, 2 6 9 -274. n a l o f Psychedelic Drugs, 11, 299-304.
SchuSI, W . j . y H a n is, C .L . (1 9 8 9 ), «G e n e tic versus cn viro n m en tal ínfluences o n disease: petspecti- Shaffer, H . y G a m b in o , B. (1 9 8 4 ), «A d d ic tio n s paradigm s I I I . F ro m theory-restarch to practice
ves fr o m o b esity in particular popu lacton s»,.en J .K . C ru icksh ank y D .G . Bcevers (ed s.), Echnic and back», Advances in Alcohol a n d Substance Abuse, 3 , 135-152.
F aetón ifi H ea lth a n d Disease, W rig h c , Londres. Shaffer, H J . (1 9 8 6 ), «Assessrnent o f ad d ictive disordets: T h e use o f clin ica l refiectio n and h ypot-
Schusccr, C . R ., y B a b tcr, R .L . (1 9 7 3 ), «S elf-a d m in istra cio n o f agonises», en H , W . K o sterlitz, heses tcstin g», Psychiatric Clinics o fN o rth Am erica, 9, 385-398.
762 BIBLIOGRAFÍA BIBLIOGRAFÍA 763
ShsfFer, H.J. ¡1 9 9 2 ), «T h e psych olo gy o fsea ge changc: T h e transición fro m a d diction to recovery»,
Sicgel, S. (1 9 7 6 ), «M o r p h in e analgesic toierance: Ies situation s p e cifid cy supports a P a vlo via n con -
en J.H . L o w in so n , P. R u iz, R .B . M illm a n y J .G . Lan grod (eds.). Substance abuse: A comprchcn-
dicio n in g m o d e l», Science, 193, 323-325.
sive textbook (2 .' c d .), B altim ore, W illia m s and W ilk in s . Sicgel, S. (1 9 7 8 ), «T o ie ra n c e to the h ypcrth crm ic efíc et o f m o rp h in e in the rae is a learned respon­
ShafFer, H.J. y M iik m a n , H .B . (1 9 8 5 ), «In trod u cción : Crisis and c o n flic t in the a ddiction s», en s o , Jo u rn a l o f Comparative Physioiogical Psychology, 92, 1137-1149.
H .B . M iik m a n y H .J. ShafFer (ed s.), The addictions: M u ltid isc ip lin a r perspectives a n d treat-
Siegcl, S. (1 9 8 1 ), « T h e role o f pavlovian processes in d ru g toierance and dependencc: im plications
ments (p p . íx -x y iii), L cx in g to n , L cx in g ton Books. fo r treatm ent», A ddictive Behaviors, 6, 205-211.
Shaw, S. (1 9 7 9 ), « A critiqu e o f the co n cep t o f a lcoh ol dependance syn d rom e», British Journal o f
Siegel, S. (1 9 8 3 ), «Cíassical co n d itio n in g , d ru g toierance, and drug d ep en d en cc», en Y. Israel, F.
Addiction, 74, 339-348. G laser, H .K a ln n t, R .E . Pop h am , W .S c h m id t y R .G . S m art (ed s.), Research advances in alcohol
Shceren, M . (1 9 8 7 ), « T h e relacionship berw cen relapse and m v o lv c m c m in A lco h o lics A n o n y -
a n d drugproblem s, v o l. 7 , N u ev a Y o rk , Plcn u m .
m ou s», J o u rn a lo fS tu d ies on Alcohol, 49, i , 104-106.
Siegcl, S-, H in so n , R .E . y Kran k, M .D . (1 9 7 8 ), « T h e ro le o fip re d ru g signáis in m o rp h in e analgesic
Shcr. K .j. (1 9 8 5 ), «S u b jective eíTects o f alcohol: T h e ín ílu cn ce o fs e t t in g and in dividu al difíerenccs toierance», Journal o f E xperim ental Psychology: A n im a l Behaviour Processes, 4, 188-196.
in alcohol cxpcctnncics»,' Jo u rn a l o f Si adíes on Alcohol, 46, 137-146.
Sicgel, $., H in son , R .E ., Krank, M . D . (1 9 7 9 ), «M o d u la c ió n o f tolcrance to che lechal efFect o f
Shcr, K.J. y L-tvenson, R.W V (1 9 8 0 ), «G u a c e r rcinforccm cn t valué o fa lc o h o l consum ption in in d i­
m o rp h in e b y cx tin ctio n », BeJmvioural a n d N eu ra l Biology, 2 5 , 2 5 7 -262.
viduáis ac high risk fo r alco h o lism », co m u n ica ción presentada en el C o n gre so A nu al d e la A s o ­ Siegcl, S-, H in so n , R .E ., Krank, M .D . , M c C u Ily , J. (1 9 8 2 ), « H e r o in overd ose death: C on tribu ción
ciación para el avance de la M o d ific a c ió n de C o n du cta, N u e v a Y ork .
ofd ru g-associated cn viro n m em al cues», Science, 216, 436-437.
.Shcr, K.J. y Levenson, R .W . (1 9 8 1 ), aRisk fo r alcoholism and individual difíerenccs in the stress S im opou los, A .P . (1 9 8 6 ), «O b e s ity and b o d y w e ig h t standards», A im ita / Rcuiciu o f Public Health,
responsc etnropening cffccc o fa lc o h o l», Digest o f Alcoholism Thcory a n d Application, 2, 3, 40-47. 7, 481-492.
Shcr, K.J. y Levenson, R .W . (1 9 8 2 ), «RJsk fo r alcoholism and in dividu a! difíerenccs in stress res­
Suris, E .A . (1 9 7 9 ), «Syndrom es o f o b esity», Endocrínology, 3 , 1943-1962.
ponso d am p pnin g cffect o f a lco h o l», Jo u rn a l o fA b n o n n a l Psychology, 91, 350-368. Sinclair, J .D .(1 9 8 7 ), « T h e fca síb iiity o f cffcccivc p sic h o p h a rm a co log ica l a ca tm er.ts fo r a lco h o ­
Shcr, K.J. y W a iitz e r, K .S ..(1 9 8 6 ), «In d iv id u a l difíerenccs in the stress response da m p en in g cfícct lism », British Jo u rn a l o f Addiction, 82, 1213-1223.
o f a lcohol: A dosc responsc stu dy», Journal o fA b n o n n a l Psychology, 95, 159-167.
S irota, A .D ., C u rra n , j . P . y H a b if, V . (1 9 8 5 ), « S m o k in g cessation in c h ro n ic a lly ¡11 m edical
ShifFman, S. (197-9), « T h e tob áceo w ithdraw a! sy n d ro m e», en N . M . K rasnegor (e d .), Cigarette patients», Jo u rn a l o f C linical Psychology, 41, 575-579.
smoking as a dependenteprocess {pp. 158 -184), R ock villc, M arylan d, N I D A . S jostrom , L. (1 9 8 0 ), «Fac cclls and b o d y w e ig h t», en A .J. Scunkard (e d .), Obesity, Filadeifia, W .B .
Shiffm an, S. (1 9 8 2 ), «R elapse fo llo w in g s m o k in g ccssation: A situationa! analysls», J o n m a l o f Con­ Saundcrs.
sulting a n d C linical Psychology, 5 0, 71-86. S jostrom , L. (1 9 9 2 ), «M o r b id it y o fs e v e re íy obesc subjeets», Am erican Jou rn a l o f C linical Nutrición,
Shiffm an, S. (1 9 8 5 ), « C o p in g w ith tem pations to sm ok e», en S. S h iffm an y T . A . W illis (ed s.), Co- 5 5 (S u p l.), 508S-515S.
p in g a n d substance use (pp. xxx-xxx. N u e v a Y o rk , A ca d e m ic Press. Sjostrom , L . y B jorn torp, P. (1 9 7 4 ), « B o d y co m p osición a n d adipose tissuc celiú iarity in human
S h iffm a n , S. (1 9 8 7 ), «M a im e n a n c e and relapse: c o p in g w ith tem p ta tio n s», en T . D . N ir e n b e rg o b esity», A cta M édica Scandinavica, 195, 201-211.
(e d .), Advanccs in treatm ent o f addictive behaviors (p p . 35 3 -3 8 5 ). N o r w o o d , J.J. A blex. S kinner, H .A . (1 9 7 9 ), « A m u ltivariate evaluación o f the M ic h ig a n A lc o h o lis m S creen in g test»,
S hiffm an, S. (1 9 8 8 ), «B ch á viora l assessmenc», en D .M . D o n o v a n y G .A . M arlatc (eds.), Assessrnent Journal o f Studics on Alcohol, 40, 831-844.
o f addictive behaviors (pp. 13 9 -1 8 8 ). N u e v a Y o rk : G u iid fo rd Press. Skinner, H .A . (1 9 8 8 ), «V alid ación o f che dep end an ce syn d rom e have w e crossed the h a lf ü fe o f
S hiffm an, S. (1 9 9 3 ), «Assessing sm ok in g parteros and m otives» Jo u rn a l o f Consulting a n d C linical chis concept?», manuscrico preparado para la reun ión acerca de « T h e nature- o f D ep en d a n ce»,
Psychology, 6Í , 7 32 -7 4 2 ! patrocin ad o p o r la S ociedad para el E stu dio de la A d ic c ió n , C u rh b eria n d L o d g e , W in d s o r,
S hiffm an, S. y ja rv ik , M .E : (1 9 7 6 ), «T rc n d s in w ithdraw a! sym ptom s in abstinence from cigarette G reat Parle, Inglaterra.
s m o k in g». Psychopharmacologia, 5 0, 35-39- Skinner, H .A ., H o ic, S. (1 9 8 3 ), «E a rly intervención fo r alcoh ol prob lem s», Jo u rn a l Poyal college on
Shilím an, S., Rcad, L , Maltesc , }., Rapkin, D . y Jarvik, M .E . (198 5), «Prcventin g relapse in exsmokcrs. generalpractice, 3 3 , 787-791 - \
A sclf-managcmcnt approach», en G .A . M arlatt y J.R. G ordon (eds.), Relapse prevención. M aintc- Skinner, H A . , H o lt, S., Schuílcr, R., R oig, j. , Israel, Y. (198 5), «Iden tification o f alcohol abuse: Traum a
na.ncc stratcgics in the treatment o f addictive behaviors (pp. 472-520). N u ev a York, G u iid fo rd Press. and Laboratoty Indicators», en N . C . C h ang y H .M . C h ao (eds.), Early Identification ofalcohol abuse
Shulm an, G .D . (1 9 8 9 ), «E xp erien ce w ith the C o ca in e T r ig g e r In v e n to ry », Advances in Alcohol a n d ( N I A A A Research M onograph núm. 17), W ashin gton D C , U .S ., G overn m en t Princi.ng O ffice.
Substance Abuse, 8 (2 ), 71-85- Skinner, H .A . y Shctt, W . j . (1 9 8 2 ), «R c lia b ility o f a lco h o l use indices: T h e lifctim e d rin k in g his-
Shum akcr, S.A. y G ru n b erg, N .E . (1 9 8 6 ), «N a tio n a l w orlcin g confercn ce on sm ok in g relapse. In - í.X.jory and the M a s t», Jou rn a l o f Studics on Alcohol, 4 3 , 115 7-1170.
tro d u ction » H ea lt Psychology, 5 (S u p l.), 1-2. Sk.ftjñcr, H .A ., Steinhaucr, P .D . y Sta. Bárbara, ] . (1 9 8 3 ), « T h e fa m ily assesment m easurc», Cana-
Sichieri, R., Evcrharc, J.E. y H u b b a rd , V .S . (1 9 9 1 ), «R ela tive w cigh t clasificacions in the assess- . j4fi{an Jou rn a l o f C om m unity M e n ta l H ealth, 2 , 91-105.
m enr o f u nderw cight and o vcrw eig h t in the U n ite d States», International Jo u rn a l o f Obesity, :§Sííinncr, B.F. (1 9 7 5 ), L a conducta de los organismos, Barcelona, Fontaneüa,
1 6 , 303-312. - .Sfenner, B.F. (1 9 7 7 ), Ciencia y conducta hum ana, Barcelona, Fontaneüa.
Sicicroff, S. y Jarvik, M .W . (1 9 8 0 ), «C o n d it io n e d responses to videotape sh ow in g heroin-relatcd S ioch ow er, J. (1 9 7 6 ), «E m o cio n a l labetin g an d o verc a tín g in obese an d n orm a l w e ig h t in d iv i­
stim u li», International Jou rn a l o f Addictiom , 1 5 (4 ), 529-536. duáis», PsychosomaticMedicine, 3 8 (2 ), 13I-139-.
Sicgel, S. (1 9 7 9 ), « T h e role o f c o n d itiq n in g in d m g tolcrance and a d d ictio n », en j . D . Kcehen Sm ail, P ., S to c k w e ll, T . , C a n ter, S. y H o d g s o n , R . (1 9 8 4 ), « A lc o h o l d ep en d en cc and p h ob íc
(c d .), Psycbopatbohgy in animáis: Research a n d Treatm ent implications, N u e v a Y o rk , A ca d em ic a n xiety States: I. A prevalcncc stu dy», British Jou rn a l ofPsychiatry, ¡4 4 , 53-57.
Press. Sm art, R .G ., y Fejer, D . (1 9 7 2 ), « D r u g use a m o n g adoiescents a n d th eir parenes: C io s in g the
Sicgel, S., Krank, M .D . y H in son , R.E . (1 9 8 7 ), «A n tic ip a tio n o f pharm acologicai and nonphar- generación gap in m o o d m o d ificación », Jou rn a l o f A b n o rm a l Psychology, 79, 153-160.
m acoiogical events: Cíassical c o n d itio n in g an d add ictive b eh a vio r», Journal o f D rug Issues, 17, S m k h , G .K . (1 9 7 0 ), «P p rs on a líty and sm o k in g: A re v ie w o f th e em p írea ! litera tu re», en W .A .
83-110. H u n t (e d .), Leam ing.m echanism in sm oking (p p . 4 2 -6 1 ). C h ica go , A ld in e.
Sicgel, S. (1 9 7 5 ), «E vid en ce fro m rats that m o rp h in e toierance is a learned response», Journal o f S m ith, R .E ., G re go ry, P.B . (1 9 7 6 ), «C o v e r t sensitization b y in du ccd an xiety in the treatm ent o f an
Comparative Physioiogical Psychology, 89, 498-506. a lc o h o lio y, Journal o f Behavior Therapy a n d Experim ental Psychiatty, 7, 31-33.
764 BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFÍA 765

SiTiollcr, J .W ., W a d d e n , T .A . y B row n ell, K .D . (1 9 8 8 ), «P o p u la r and vcry-lo w -ca lorie diecs ¡o the S o io m o n , R .L . y C o rb k , J.D . (1 9 7 3 ), «A n opponen t-process th e oty o f m otivación. II. C igarettc
treatrnent o f o b e s ity », en R .T . Frankle y M e i- U ih Y a n g (cd s.), O besity a n d weight control: The a d d ictio n », Jo u rn a l o f A b n orm al Psychology, 81, 158-171.
heahh professional's guide to understanding a n d treatment, R o ck viile , M n rylan d, A spen Publis- S o io m o n , R .L . y C o fb it , j . D . (1 9 7 4 ), « A n opponen t-process th eory o f m otivación. I., T e m p o ra l
hers. dynam ics o f affcct», PsycbologicalReview, 81, 119-145.
S n o w , M .G . , Prochaska, j . O - f Rossí, j.S . (1 9 9 2 ), «Stages o f change fo r s m ok in g cessacion a m o n g S om m ers, I. (1 9 8 8 ), «P a ch ologica l ga m b lin g: E s tim a d n g prevalen ce an d grou p eharacteristics»,
ío n n e r probtem drínkers: A cross-sectional analysis», Jo u rn a l o f Subnance Abuse, 4, 1 0 7 -i 16. ^ International Jo u rn a l ofA ddictiom , 23, 477-490.
S oba l, J. y Stunkard, A . j. (1 9 8 9 ), «S o c io e c o n o m ic status and obesity: a re view o f clic literaturc»|||: Sorcnsen, T . I . A . y S o n n e -H o lm , S- (1 9 8 8 ), «R is k ¡n ch ü d h o o d o f d ev elo p m eh t o f severe adult
Psychological Bullctin, 1 0 5 (2 ), 260-275- obesity: rerrospeccive; populacion-based case-cohorc scudy», Am erican Jou rn a l o f Epidemiology,
S ob cli, L. y S ob cíl, M . (1 9 9 0 b ), «S elf-reporc issues in a lco h o l abuse: State o fa r c and future d p á í- ¡ 2 7 (1 ), 104-113. ''
tion s», BebavioralAssesment, 1 2 ,7 9 -9 0 . G y ;, S orcnsen, T . I A . y S tu n kard, A .J. (1 9 9 3 ), «D o e s o b esity run in farnilies becaiise o f genes? A n
S obcli, L , y S ob eii, M . (1 9 9 0 ? ), «S eif-rep o rts across ad d ictive behaviors: Issues and future d lrct- a d o p tion scudy using silhouettes as a measure o f o b esity», A cta Psychiatrica Scandinavica, 3 7 0
tions in clín ica! and research settin gs», Behavioral A í s e s m e n t , ¡2, 1-4. (S u p l.), 67-72.
S ob cli, L .C . y S o b c li, M .B . ( i 9 7 3 ), « A self-fccdb ack techniques to m o n ito r d rin k in g behaviors in S orlie, P-, G o r d o n , T . y K a n n el, W .B . (1 9 8 0 ), « B o d y bu ild a n d m o rta iity . T h e F ra m in gh am
a lco h o lics», Bchaviour, Research a n d Therapy, 7 7 ,2 3 7 -2 3 8 . stu dy», Jou rn a l o f Am erican M edical Association, 2 4 3 (1 8 ), 182 8-1831.
S ob cli, L .C . y S o b c li, M \ B .(1 9 7 2 ), In d iv id u a lize d behavior therapy fo r alcoholics: Racional, procedie­ Souchw ick, L-, Stecle, C . y M arlatt, G .A . (1 9 8 1 ), « A lc o h o l rciated expectancíes: D e fin e d b y phase
res, prclim rnary resalís a n d appcndix, S acram en to, C a lifo rn ia , S tate o f C a lifo rn ia D ep a rtm en t o f o f in to x ica tio n and d rin k in g exp erien ce», J o u rn a l o f C onsulting a n d C línical Psychology, 49,
M ciu a l-H y g icn c. 713-721.
S ob c li,. L .C . y S o b c li. M .B . (1 9 8 2 ), «A lc a h o U s m trea tm e n t o u te o m e evalu ación m e th o d o lo g y », Speaker, J .G ., Schultz, C -, G cm kec, J A . y S te m , J.S. (1 9 8 3 ), «B o d y site estim ación a n d locws o f
en Prcvention, ¡nierventíon a n d Treatm ent: Conccrns a n d models. Alcohol a n d H ealth M ono- co n trol in obese adoiesccnr boys u n d erg oin g w eigh t redu cción», International J o u rn a l o f O be­
graph, n ú m . 3 , N a tio n a l in stitu to o n A lc o h o l A b u se an d Á lc o h o lis m , R o c k v iile , M a ry la n d , sity, 7, 73-80.
2 9 3 -3 2 1 . • • Spcalman, R .D . y G o ld b erg, S .R . (1 9 7 8 ), « D r u g self-adm inistracion b y la boratory animáis:’ con ­
S obcli, M .B ., Bogardis, }., S chullcr, R ., L e o , I. y S obcli, L. (1 9 8 9 ), «Is s c lf-m o n ito rin g o f alcohol trol b y schedules o f rein forcem en t», A n n u a l Review o f Pharmacology a n d Toxicology, 18, 313-
co n s u m p tion reactive?», BebavioralAssesment, ¡ i , 447-458. 339.
S ob cli, M .B . y S ob cli, L .C . (1 9 7 8 ), Behavioral trea tm en t o f alcohol problems. Individualized therapy Spicer, j . , y Barnect, P. (1 9 8 0 ), H ospital based chcmical dependeney treatment: A m odel fo r outeome
a n d controllcd drinking, N u e v a Y o r k , P lcn u m Press. evaluación, C cn ter C ity , M in n esota H a zeld en , Educacional Services.
S o b c li, M .B . y S ob e!!, L .C . (1 9 8 4 ), « T h e afeerm ath o f heresy: A response to Pen der/ y cois. (1 9 8 2 ) Spiegei, H . (1 9 7 0 ), « A single-creatm ent m echod to stop sm o k in g using ancillary seíf-hypnosís»,
critiq u e’ o f “ in d iv id u a liz e d beh a vior therapy fo r alcoholics” » , Behavior Research a n d Therapy, International Journal o f C linical a n d Experim ental Hypnosis, 7 3 ,2 3 5 -2 5 0 .
22, 4 1 3 -440. S piclbetger, C . D . (1 9 8 6 ), «P sych o log ica l determ in ants o f sm o k in g b e h a v io r», en R .D . T o llis o n
S ob cli, M .B . y S o b c li, L .C .(1 9 7 3 a ), «In d iv id u a liz e d b eh a vio r th era p y fo r a lco h o lics», Behavior (e d .), S m oking a n d society. T o w a r d a more bahmeed. assessment (pp. 8 9 -1 3 4 ). Lexin gcon , M ary-
Therapy, 4, 4 9-7 2. land, L ex in g to n Books. ¡
S obcli, M .B . y S ob eii, L .C . (1 9 7 8 ), «E va lu a tin g the external v a lid ity o fE d w i n g and R ou se», British S p iclb erger, C . D ., G o rsu ch , R .L . y Lu sh ene, R .E . (1 9 7 0 ), S T A I, M a n u a l f o r th e S ta te -T ra it
Jo u rn a l o f 'Addiction, 3, 4, 343. A nxíety Inventory, Pa lo A lt o , C a lifo rn ia , C o n su ltin g Psychologiscs Press.
S ob cli, M .B . y S o b c li, L .C ., (1 9 7 3 b ), «E v id e n c e o f c o n tro lled d rin k in g b y fo rm er alcoholics: a Sports, J .V ., y S hotu z. F .C . (1 9 8 0 ), « A life them e th eory o f eh ro n íe d ru g abuse», en D .J .L e tc ieri,
sccon d ycar evaluación o f in dividu alised bch a viou r therapy», co m u n ica ción presentada en la 81 M . Sayers y H . W . Pearson (ed s.), Thcories on drug abuse; Selected contem poraty perspective,
R eu n ión A n u a l de la A so cia ción A m erica n a de P sicolo gía , M o n trca l. G o vern m e n t P rin tin g O ffic e , W a s h in gto n , D C .
S obeii. L,, M aisco, S-, S ob eii, M ., C o o p c r, A ., C o o p e r, T . y Sanders, B. (.1980), «D e v e lo p in g a Sports, J .V ., y S h on tz, F.C . (1 9 8 5 ), « A th eory o f adoiesccnr subscánce abuse», en J.S. B roo k y
p ro p to ty p c fo r evalu ating a lco h o l treatm ent effectiven css», en L .C . Sobcli y M .B . S ob eii y E. D . W . B roo k (cd s.), Alcohol a n d substance abuse in adolescence (v o i. 4 ), Londres, T h e H a w orth
W a r d (cd s.), E va lu a tin g alcohol a n d drug abuse treatm ent effectivencss: Recent advanccs (pp. ! 29- Press 1

150 ), N u e v a Y o rk , P crga m o n Press. S pra gg, S .D .S . ( ¡ 9 4 0 ) , «M o r p h in e a d d ic tio n in ch im p a n zees», C om parative Psychology M ono-
Soló, A ., G u erra, D ., C a m í, ). y T o b c ñ a , A . (1 9 8 4 ), E studio de la personalidad, rendim iento neurop- graphs, 15, 79-132.
sicológico y sintom atologia psiq u iá trica asociada en heroinómanos. D o cu m en tos d e la D ire cció n Stalonas, P .M ., Jr. y Kirschenbaum , D .S . (1 9 8 5 ), «B eh avioral treatm ent o f obesity: Eacing habits
G en era l de A c c ió n S ocia l y A sa m b lea de M a d r id d e la C r u z R o ja Española, M a d rid . revisited», Behavior Therapy, ¡ 6, 1-14.
Soló, j. R . P . (1 9 8 3 ), « H e r o ín a y agujas», Revista d e l D epartam ento de Psiquiatría de la Facultad de Stanron, M .D . (1 9 8 0 ), « A fá m iiy th eory o f d ru g abuse», en D-J. Lettieri,’ M . Sayers y H . W . Pera-
M e d ic in a de la U niversidad de Barcelona, 1 0 (4 ), 227 -233- • son (cd s.), Theorics on d rug abuse: Selected contcmpbrary perspective, G o v e rn m e n t P rin tin g O f f i ­
S oler, P .A ., Sierra, E. y T r ió la , R, (1 9 8 8 ), «E la b o ra ció n de un test dia gn óstico de a lcoh olism o para ce, W ashin gcon , D C .
pacientes ingresados en un hospital. D esc rip ció n y resultados», en P .A . S o ler ínsa, F. Frcisa, F. Stanton; M .D . (1 9 8 1 ), «Strategic apporaches to fa m ily therapy», en A .S . G u rm an y D .P . Kniskcrn
R ein a G a lá n y o tros, Trastorno p o r dependencia d e l alcohol. Conceptos actuales (p p . 7 1 -7 7 ). (cds.), H andbook o f fa m ily therapy, N u e v a Y o rk , Brunner/M azel.
La b o ra torios D clagran gc, Barcelona. S tan ton , M .D . , y T o d d , T . C . (1 9 8 2 ), The fa m ily therapy o f d ru g abuse a n addiction, G u ilfo rd
S o io m o n , K .E . y A n n is, H . M . (1 9 8 9 ), «D e v c lo p m e n t o f a scaie to measure o u teo m e cxpectancy in Press, N u ev a York.
a lc o h o lic s ». Cognitive Therapy a n d Research, 7 3 ,4 0 9 -4 2 2 . S tan ton , M . D . , T o d d , T .C ., Meare, B., K irsch ner, S., K le ím a n , J.I., M ow acc, D . T . , R iley , P.,
S o io m o n , R .L . (1 9 8 0 ), « T h e oppon en t-process th eory o f acqu ired m otivación : T h e costs o f picasu- S cott, S .M . y V a n D eu sen, j . M . (1 9 7 8 ), «H e r o in a d d ictio n as a fa m ily ph en om en o n : A new-
rc and the ben efits o f.p a ín », A m erican Psychologist, 3 5 , 6 9 1 -712. conceptual m o d e l», Am erican Jo u rn a l o fD r u g a n d Alcohol Abuse, 5, 125-150.
S o io m o n , R .L . (-1983), « T e o r ía del proceso o p o n e n te de la m o tiv a c ió n adqu irida: L a din ám ica Steclc, C . M ., Sou tlrw ick, 1..L., C ricch olo w , B. (1 9 8 1 ), «D isso n a n ce and alco h o l: D rin k in g you r
afectiva en la d ro g a d ic c ió n », en j . D . M a ser y M .E .P . Seligm an (cd s.), Modelos experimentales tronbies a w ay», Jo u rn a l o f Personal!ty a n d Social Psychology, 41, 831-846.
en psícopacojogía, M a d rid , A lh á m b ra (o rigin a l d e 1977). S tcfFe», J.J., N a th an , P.E ., T a y lo r, H .A . ( i 9 7 4 ), «T cn s io n -rc d u c in g effeets ó f a lcohol: Furthcr evi-
766 BIBLIOGRAFÍA BIBLIOGRAFÍA 767

ticncc and som e m crh odoiogica ! co m id c ra tion s», Jou rn a l o f A b norm al Psycbology, 83. 542-547. (cd .), The hody weighi rcgulatoiy systern: n o n n a l a n d disturbed mechamsrn, N u e v a Y o rk , Raven
Stcin, D.J., H o ila m ic r, E., A n th o n y , D .T . , Schncicr, F .R ., Fallón, B .A., L ie b o w itz y K lein , D .F . Presss.
(1 9 9 2 ), «S cro to n e rg ic m edication s fo r sexual obsessions, sexual addictions, and paraphiiias», Stunkard, A .J. (1 9 8 2 ), «O b e s ity », en A .S . Bellack, M . H crscn y Á .E . K a zd in , In te rnational H a n d ­
Journal o f C linicnl Piyéhiatry, 53, 267-271. book ofB ehavior M odificarían a n d Therapy (pp. 5 3 5 -5 7 3 ), P lcn u m Press, N u e v a Y o rk .
Stern, j.S . (1 9 8 4 ), «Is o b « i t y a disease o f in activity?», en A j , Stunkard y E. Steliar (eds.), E ating Stunkard, A.J. (1 9 8 4 ), « T h e current status o f treatm ent fo r o b esity in adults», en A.J. Stunkard y
a n d its disoidcr, N u e v a Y o rk ; Raven Press. E. Steliar, E ating a n d it< disorders, N u e v a Y o rk , R aven Press. 1
Stern, J.S. y L o w n ey , P . (1 9 8 6 ), «O besicy: T h e ro le o f physicaí a ctivity», en K .D . B row n ell y j.P . Stunkard, A.J. (1 9 9 2 ), «C h an ges in thc indicattons fo r th c treatm ent fo r o b esity», International
Foreyt (ed s.), H andbook o f eating disorders. Physiology, psycbology, a n d treatm ent o f obesity, ano- Journal o f Obesity, 16, (S u p i.), v ii-v iii.
rexia, a n d bulm iia, N u e v a Y o rk , Basic Books. Stunkard, A.J. y Burt, V ..(1 9 6 7 ), «O b e s ity and thc b o d y im age. II . A g e at on set o f discurbance in
Stern, M ., N o ríh m a n , J.E., y V a n S lyck, M .R . (1 9 8 4 ), «F a th cr absence and adolesccnt “ problem the b o d y im a g e», Am erican Jo u rn a l ofPsychiatry, 123, 1443-1447.
bchavíors": A lc o h o l con su m p tion , d ru g use, and sexual a ctivity», Ádolcsccncc, 19, 301-312. Stunkard, A .J. y Kaplan , D : (1 9 7 7 ), «E a tin g in p u b lic places: a re view o f reports o f the dircct
Stern, R .A ., Prochaska, J .O ., V clice r, W .F . y Eider, j.P . (1 9 8 7 ), «Stagcs o f adolesccnt cigarcctc . • observation o f ea tin g beh a vior», International J o u rn a l o f Obesity, .1, 89-101.
sm ok in g acquisition: M e 3 surcincnr and sam plc profiies», A ddictive Bchavíors, 12, 319-329. Stunkard, A.J. y K o ch , C . (196 4)7 « T h e interpretación o f gascric m o cility: I. A p p a re n t bias in che
Stcrnberg, B.S. (1 9 8 5 ), «R clapsé in w eigh t co n tro l: D efin ition s, processcs, and p reven tion strate- reports o f h unger b y obesc persons», Archives o f General Psychiatry, 11, 74-82.
gies», en 3 . A . M a rla tt y J.R. G o rd o ri (ed s.), Rclapseprevention: M aintcnance strategies in áddic- Stunkard, A .J. y M en d els o n , M . (1 9 6 1 ), «D iscu rbanccs in b o d y ¡m a g e: o f so m e obese persons.
tive behavior cbangc, N u e v a Y o rk , T h e G u ilfo rd Press. - Journal o f Am erican D ictetic Association, 38, 3 2 8 -3 3 1 ..
Sterne, M . W . y Pitcm an, D .J. (1 9 6 5 ), « T h e co n ccp t o f m o tiva tion : A source o f instítutional and Stunkard, A.J. y M essick, $ ..(1 9 8 5 ), « T h e T h ree -F a cco r E a tin g Q u esn orin aire to measute dictary
professional blo ck a ge in che treatm ent o f a icoh olics», Qtiarterly Jo u rn a l o f Studics on Alcohol, i restraint, d csin h ibition and h u n ger», Journal ofPsychosoinatic Research ;,:2 9 , 7 1-8 3,
2 6, A 1-57. .Stunkard, A.J. y Penick, S.B. (1 9 7 9 ), «B eh a vio r m o d ific a tio n in th e treatm ent o f chpsity: thc pro-
Stcwart, R .M . y C row n , R .I. (1 9 8 8 ), « A n O u tc o m c S tu d y o f G am blers A n o n y m o u s », Britisb Jour­ blem o f m a in tain in g w eigh t loss». Archives o f General Psychiatry, 36, 8 01 -806. ' i
n a l ofPsychiatry, 152, 284-288. Stunkard, A.J. y Rtish, J. (1 9 7 4 ), « D ic t in g and depression reexatnined: A critica! review o f unco-
Stcwarr, D e W it , H . y E ik c lb o o m , Pv. (1 9 8 4 ), « R o le o f u n con dirion cd and c o n d h io n e d drug •' w ard responsos d u rin g w eigh t reducción fo r o b esity», A n n a U o f Inten ta !M ed icin e, 81, 526-533.
effeets in che sclf-adtninistration o f opiates an d stim uíants», Psychological Review, 91 (2 ) , 251- Stunkard, A .J., C o ll, M . , Lundt\uist, S. y M ey crs, A . (1 9 8 0 ), «O b e s ity an d ea tin g svyíc», Archives o f
268. r- General Psychiatry, 37, 1127-1129.
Stibier, H ., B org, S-, jó u strá , M . (1 9 8 6 ), «M ic ro a n io n cxchange ch rom atograph y of.carboh ydratc Stunkard, A.J., F och , T . T . y H ru b ec, Z . (1 9 8 6 ), « A tw in stu dy o f hum an o b esity», Journal o f the
d eficiem transferrin in serum in relación to a lcoh ol co n s u m p tion ». Alcoholina 10 (N Y), 535- Am erican M edical Association, 2 5 6 (4 ) , 51-54.
544. Stunkard, A.J., H arris, J .R ., Pcdcrscn, N .L . y M c C le a m , G .E . (1 9 9 0 ), « T h e B o dy-M ass In d e x o f
Scin.cc, M . y B ig elo w , G-. (1 9 7 8 ), «C o m in g c n c y m an agem ent in a m eth a don e m aintcnance pro- i • cwins w h o h ave becn teared apart», The N civ E ngiand Jo u rn a l o f M edicine, 3 2 2 (2 1 ), 1483-
gram : a vaiiability o f rcinforcers», International Jo u rn a l o f thc Addictions, 13, 7 37 -746. 1487.
S to c k w c ll, T . , S m a il, P-, H o d g s o n , R ., C a n te r, S. (1 9 8 4 ), « A lc o h o l d cp en d cn c c a n d p h o b ie tnkard, A .J., S orcnsen, T . I . A . , H a n is, C ., Tea sd alc, T . W . , C h akraborcy, R., Schu li, W .J. y
anxicty States: 11. A tctrospectivc stu dy», Britisb Journal ofPsychiatry, 144, 58-63. Schulsinger, F. (1 9 8 6 ), « A n a d o p tion stu dy o f hum an o b esity», N e w E ngiand Jou rn a l o fM e d i­
Stolerm an, í.P . y Kum ar, R . (1 9 7 0 ), «Prefeten ces fo r m o rp h in e in rats: validation o f an experi­ cine, 3 1 4 , 193-198.
m ental m o d e l o f d cp en d cn cc», Psycbopbarmacologia, 17, 137-150. ' m m e ific ld , L . M . (1 9 9 0 ), «R c s tin g m e ta b o lic races in ob ese w o m e n : Faccors associacecl wtch
S tolerm an, i.P . (1 9 9 2 ), «D ru g s o f abuse: Behavioral principies, m eth ods and ten n s», Trends in i- m e ta b o licefficien cy », Qj/cst, 4 2 (1 ) , 13-26.
Pbarmacological Sciences, 1 3 (5 ), 170-176. v pnick, J.A. y C o llerti, G - (1 9 8 4 ), «Relapso c o p in g and p ro b lc m s o lv in g train ing fo llo w in g crcat-
Stvang, j . (1 9 9 0 ), «In te rm e d ía te goals and the process o f ch ange», en j . Strang y G . Stim son (eds.), '•m ent fo r s m o k in g» A ddictive Behaviors, 9, 4 0 1 -404. •,
Aids a n d drug núsuse, Londres, R ou tiedgc. Surgeon G eneral (1 9 8 8 ). The health conscqucnccs o f smoking. N icotine addicr.ion. O ffic e o f S m o k in g
Scrauss, C .C ., Sm ich, K ., Fram e, C . y Foreh a n d, R . (1 9 8 5 ), «Person al and interpersonal characte- and H ea lth , D H H S publicación n ° ( C D C ) 8 8 -8 406, W a s h in g to n , U S G o v e rn m e n t P rin tin g
ristics associatcd w ith ch ild h o o d o b esity», J o u rn a l o f Pediatric Psycbology, 10, 337-343. •i* O ffic e .
Straw, M .K . y R ogers, T'. (1 9 8 5 ), «O b e s ity assesSmcnt», en W . W . T r y o n (c d .), Behavioral Assess- Sm ker, P „ A lia in , A ., Branclcy, P. y R an dall, C . (1 9 8 2 ), «A cu ce a lc o h o l in to x ica rio n , n ega tive
>nent in Behavioral Medicine, N u e v a Y o rk , Springcr. refTect, and a u to n om íc arousal in w o m en and m e n », A ddictive Behaviors, 7, 17-25-
Stricklcr, D .P ., Bradlyn, A .S . y M a x w e ll, W .A . (1 9 8 0 ), «T e a c h in g m odérate d rin k in g bchavíors to . íu tjg rg .P ., y K in gs, A . (1 9 8 5 ), «A n tiso cia l person ality d isorder. Assessm ent and case form ulación ,
yo u n g adulr heavy drinkers; T h e effsets o f thrce tra in in g procedurcs», A ddictive Behaviors, .6, £«|T.D, T u rk a t (e d .), Behavioral case form ulation, N u e v a Y o tk , Plcn u m Press.
355-364. Sutjter^P.B., y A rch er, R .P . (1 9 7 9 ), « M M P I ch aracteristic o fo p ia t c addiets, a icoholics, a n d o th er
S tricg e l-M o o re , R .H . y R o d in , J. (1 9 8 6 ), « T h e in flu encc o f psychologicai variables in o b esity», en p í r u g abusers», en C .S . N e w m a r k (e d .), M M P I: C U nical a n d research trends, N u e v a Y o rk ,
K .D . B row n ell y j . P . F o re yt (ed s.), PJandbook o f eating disorders, N u e v a Y o rk , Basic Books. l Praeger.
S triegc l-M oo rc , R .H ., Silbérstein, L .R . y R o d in , } . (1 9 3 6 ). «T o w a r d an u nderstan ding o f risk fac- S ¡Ron, S. (1 9 8 9 ), «S m o k in g actitudes and beh avior: A p licattan s o f F ish bein a n d A jz e n ’ s th c ory o f
tors fo r b u lim ia », Am erican Psychologist, 41 (3 ), 2 4 6 -263. » reasoned acción to p red ictin g and understanding sm o k in g d ed ssio n s», en T .- N e y y A . G a le
Stuart, R .B . (1 9 6 7 ), «Behavioral co n tro l o f o vercacing», Behaviour Research a n d Therapy, 5, 357- g (e d s .), Sm oking a n d h u m a n behavior (pp. 2 8 9 -3 1 2 ), Chiohestcr, W ile y .
365. ' '
Stuart, R .B . (1 9 7 1 ), « A thrce dim ensional program fo r the treatm ent ó f obesity», Behaviour, Rese­ ■ -
arch y Therapy, 9, 177-186. • aber, ]. , M c C o r m ic k , R . y Ramírez., L . (1 9 8 7 ), « T h e P teva lcn cc a n d Im pace o f tvíajor L ife Sucs-
Stunkard, A .J. (1 9 5 8 ), « T h e rcsulcs o f treatm ent fo r o b esity», N e w York State Jou rn a l o f Medicine, am on g Pathological G a m b lers», The International J o u rn a l o f the Addictions, 22, 71-79.
58, 79-87. .¿Áer, J„ M c C o rm ic k , R ., Russo, A ., A d k in s, B. y R am írez, L . (1 9 8 7 ), «F o !Io w -u p o f pathological
Stunkard, A.J. (1 9 8 1 ), «R estra in ed eating: w h a t is and a n ew seale to measurc ir», en C r o ffi, L.A . ^ ^ | | jim b lers after treatm ent», Am erican Jou rn a l ofPsychiatry, 144, 757-761.
768 BIBLIOGRAFÍA BIBLIOGRAFÍA 769 '

Tarccr, R.E ., O te, P. M ex zich , A . C . (1 9 9 1 ), «P s y c h o m e tric assesment», en R.J. Francés y S.I. T h o r p c , j . G . , Schm idc, E-, Brow n, P.T-. y Castell, D . (1 9 6 4 ), «A v e rs io n -te lic f therapy: a n ew me-
M ilít r (ed s.). C lim ca l test book o fa d d ic tiv e disorders (p p . 2 3 7 -2 6 7 ), N u e v a Y o rk , T h e G u iifo rd chod fo r general a p p lica tio n »», Behaviour Research a n d Therapy, 2 , 71-82.
Press. Thurscin, A .H ., A ifa n o , A .M ., N e rvia n o, V.J. (1 9 8 7 ), « T h e effica cy o f A A atcndance fo r afcercare
T a rtcr, R .E ., A iren n a n , A .I. y E dw ard s, K .L . (1 9 8 5 ), «V u ln era b ilicy ro a'icoholism in m en: A beha- o f ím patients alcoholics: S om e fo llo w -u p data», International Jou rn a l o f Addiction, 22, 1083-
vio r-g c n c ric perspcccive». Jota-nal o fS tu d ie s on Alcohol, 4 6, 3 2 9 -356. 1090.
T a y lo r, H . L , Jacobs, D .R ., Schucker, j ., K n u dsen , j- , L eó n , A .S . y D evack er, G . (1 9 7 8 ), « A ques- T iffa n y , S .T . y Baker, T .B . (1 9 8 1 ), «M o r p h in c tolerance in rats: co n gru en ce w ith a Pavlo via n
ciom iairc fo r the asscssmenc o f leisure tim e physicai a ctívities», Jo u rn a l o fC h ro n ic Distase, 31p£¡k paradigm », Journal o f Comparátive a n d Physiological.Psychology, 5, 7 47-762.
741-755- T ig g e m a n n , M . y R o th b lu m , E .D . (1 9 8 8 ), «G e n d e r differences in social consequences o f pctcei-
T e a (1 9 8 2 ), « S T A I » , M a d rid , S ervicio d e P u blicacion es. 1||| ved o verw eig h t in the U n ite d States an d A u stralia», Sex Roles, 1 8 (1 -2 ), 75-86.
T c a s d a le , j . D . (1 9 7 3 ), « C o n d ít io n e d a b stin en ce in n arcocic add iccs», In te rn a tio n a l J o u r n a fi jf T o b e r , G . (1 9 9 1 ), «H e ip in g the pre-co n tem p la to r», en R . D a vidson , S. R o lln ic k e I. M acE w an
Á ddictiom , 8, 2 7 3 -292. (eds.), Counsellingproblem drinkers (p p . 2 1 -3 8 ). Londres, R ou tledge/T avistock .
T e je r o , A . y T r u jo is ,'J . (1 9 8 8 )) r«E Í In ven ta rio d e Procesos de C a m b io para A d ic to s a la H eroín a T o m k in s , S.S. (1 9 6 6 ), «Psych ologica l m o d el o f sm ok in g b eh a vio r», Am erican Jou rn a l o f P ublic H e­
( Í P C - A H ) : D atos prelim in ares de la aplicación d el m o d elo de Prochaska y D iC le m c n c e a la alth, 56, 17-20. ¡
evaluación del proceso de ca m b io en ci tratam ien to d e la adicción a op iá ceo s», póster presenta­ T o n e a tto , T . y Sobcü, L .C . (1 9 9 0 ), «P a ch o ío gica i ga m b lin g treated w ith co gn itive behaviour the­
d o al 1 C o n gre so de la S ociedad Española de T o x ic o m a n ía s , Barcelona, diciem bre. rapy: a case re p ort», A ddictive Behaviors, 15, 497-501.
T e je r o , A ., R o ca . X ., T m jb is , J . y C a m p in s , M .J . (1 9 9 3 ), «Estructura jerárquica en dos factores de T o n n cse n .P ., Fryd, V ., H anscn, M ., H elsced, I. Gunnersen, A .B ., F o rd ih a m m er, H , y Stockner.
los procesos de ca m b io de la adicción a opiáceos: D a tos para la generalizabilidad del m o d elo M - (1 9 8 8 ), « T w o and fou r m g n icotin e ch ew in g gu m a n d grou p cou nselling in sm ok in g cessa-
transteórico de cam b io de Prochaska y D iC le m c n c e », co m u n ica ción presentada ai I V C on greso tio n », A ddictive Behaviors, 13, \7 -2 7 .
de la S ocieda d Española de T o x ic o m a n ía s, V a len cia , n oviem bre. T o r i, C . D . (1 9 7 8 ), « A sm ok in g satiation procedure w ith rcduccd m edical rislt», Jou rn a l o f Clinical
T e je r o , A ., T ru jo is, j . y Abollarías, L. (1 9 9 1 ), «A b o r d a je cogn icivo-con du ctu al del tratam iento de Psychology, 34, 574-577.
la a d icció n a opiáceos: Presentación y estu dio de segu im ien to a un año del Program a S A N T T o r o , j . y V ila rd ell, E. (1 9 8 7 ), Anorexia nerviosa , Barcelona, M a rcín ez Roca.
P A U - C Í T R A N » , póster presentado al i l l C o n g re s o d e la Sociedad Española de T o xic om a n ía s, T ra u tm a n , P .D ., y Rotheram -B oru s, M .J . (1 9 8 8 ), « C o g n itiv e b eh a vio r therapy w ith ch iidren and
M a d rid , octubre. adolescencs», en J. Rush y F. A ilc n (ed s.), Review o f psychiatry (v o i. 1) 4 A m erica n Psychiacric
T e je ro , A „ T ru jo is , j . y Casas, M . (1 9 9 3 a ), «P re v e n c ió n d e recaídas: Su aplicación en un con texto A ssociation , W ash in gto n , D C . • . .
c lín ic o », en M . Casas y M . G ossop (ed s,), Tratam ientos psicológicos.en drogodependencias: Recalda T r ic e , H . M . y R o m á n , P .M . (1 9 7 0 ), «D e la b e ilin g , rclab ellin g a n d alcoholics a n on ym ou s», Social
y prevención de recaídas, Sitges, E d icion es en N eu rocicncias. Problems, 17, 538-542,
í c jero. A ., T ru jo is , j . y Casas, M . (1 9 9 3 b ), Trastorno p o r dependencia de opiáceos: Evaluación cog- T r o w e r , P „ Yardlcy, K ., Bryant, G .M . y Shaw , P . (1 9 7 8 ), « T h e creacmenc o f social failu re», Beha­
nicivo-eonductual,' exploración psicadiagnástica. y técnicas psicológicas de intervención, m anuscrito vior Modificación, 2, 41-60.
no publicado- T ru jo is, T e je ro , A , y Abellanas, L . (1 9 9 3 ), «A spectos psicológicos d e la desincoxicación e inter­
T e je r o , A ., T ru jo is , j . y Fu rió, E. (1 9 9 3 ), «E stadios y procesos de ca m b ió: V a riables para uii análi­ venciones terapéuticas m ín im as», en J. C adafaich y M . Casas (ed s.). E l paciente heroinómano en
sis cransteórico del proceso de ca m b io en el tratam ien to de ¡a a dicción a op iá ceo s», com u n ica­ e l h o sp ita l general, M a d r id , Pla,n N a c io n a l s o b re D r o g a s d e l M in is t e r io d e S a n id a d y
ció n presentada al II C o n g re s o N a c io n a l d e P sic olo gía C on d u ctu a l, M a llo rca , abril. C o n su m o , i
T e je ro , A ., T ru jo is , } . y H ern á n d ez, E. (1 9 9 0 ), « T h e processes o f ch angc in heroin addiets: A preii- T u rk a t, I.D . y M e y c r, V . (1 9 8 2 ), « T h e bebavíor-an aiytic ap p roa ch », en P .L . W a c h te l (e d .), Resís­
m in a ry re p o n », p óster presentado al X X E u ropean C on gress o n Behaviour T h e ra p y , París, sep­ tante: Psychodinamie a n d behavioral approaches, P len u m Press, N u e v a Y o rk .
tiem bre. T u rn e r, R.J. (1 9 8 3 ), «D ire c t, indirect, and m o d era tin g efFeccs o f social su pport o n psychological
T e je ro , A ., T ru jo is , J. y R oca , X . (1 9 9 3 ), « M o tiv a c ió n para el ca m b io y aucoeficacia en adictos a distress and associated cond icion s», en H . D a p n an (e d .), Psychosociaistress: Trends in theory a n d
opiáceos: Análisis de su in terrelación y de las diferencias en tre estadios d e ca m b io », com u n ica ­ rcsearch, A ca d e m ic Press, N u e v a Y ork .
ció n presentada a! I I C o n g re so N a c io n a l de P sic olo gía C on d u ctu a l, M a llo rca , abril. T u ró n , J .V ., Salgado, P-, G o n zá lez, A . y V icen te, P . (1 9 9 0 ), «T ra ta m ie n to fa rm a coló gico d el ju ego
T e p fc r, K .S . L evin c, B .A . (1 9 7 7 ), « C o v e r t sensitización w ith in tern ala versive cues in the creatmcnc p a to ló g ic o », actas de la X V R eu n ión de la S ociedad Española de Psiqu iatría B io ló gica (C ó r d o ­
o fc h r o n ic a lco h o lism », Psychological Reports, 4 1 , 92-94. ba), págs. 3 6 8 -375.
rem es J .W ., O ’ Bricn, C .P . (1 9 8 2 ), «Psychological and physiological responses to hydrom orphone: Tivelve Steps a n d Twelve Traditions (1 9 5 2 ), N u e v a Y o rk , A lc o h o iic s A n o n y m o u s W o r ld Services.
A n o p p o n en t proccss vie w o f addiction », Proceedings o f the Committee on Problems o fD ru g Depen- Inc.
dence (N 1 D A Rcserach M .on ogrph n ú m .4 l), W ash in gton , D .C ., G o vern m en t Prm ting O ffic e.
T ern e s, j . , O .'B iicn , C .P ., G ra b o w sk i, W elíers tc in , H . y Jordan -H ayes, J. (1 9 8 0 ), «C o n d ítio n e d
d r u g responses to n atú ra listic sc im u li», en L .S . H a rris (e d .), Problem s o f drug dependcnce. U n io n Internacionales C o n tre le C án cer (1 9 7 8 ), «Standarization o f m easurem ent o f sm ok in g ratcs:
( N I D A Research M o n o g r a p h n ú m .2 7 ), W a s h in g to n , D .C . G o vern m e n t P rin tin g O ffic e .
recom m en dation s o f a w otk sh o p b y t h e U l C C » , Preventive M edicine , 7, 260-268.
T h o m p s o n , j . I v , ja rv ie , G.J., L ahey, B .B. y C u reton , K .j. (1 9 8 2 ), «E xercise and obesicy: E tio lo g y ,
U .S . D ep a rtm en t o f H ea lth and H u m a n Services (1 9 8 7 ), S ix th Speciai Report to the U.S. Congress
p h ysio lo gv, and in terven ción », Psychological Bulletin, 9 1 (1 ), 55-79.
on Alcohol a n d Health, D H H S . Pub. N ° ( A D M ) , 87-151.9, W a s h in gto n , D .C .
T h o m p s o n , T . , y Schustcr, C .R . (1 9 6 4 ), «M o r p h in c self-ad m in istration , fo o d rcin forced and avoi-
U .S . D ep a rtm en t o f H ea lth and H u m a n Services (1 9 8 7 ), D ru g abuse a n d drug abuse research. The
dan ce beh aviors in rhesus m o n k eys», Psychopharmacologia, 5, 87-94.
second trienial report to Congress frorn the Secretary, W a s h in g to n U .S . D ep a rtm en t o f H ea lth
T h o m p s o n , T . , B ig e lo w , G ., y Piclccns, R. (1 9 7 1 ), «E n v iro n m e n ta l variables ¡n flu en c in g seíf- and H u m a n Services.
adm im scracion », en T . T h o m p s o n y R. Pickens (ed s.), Siitnuluspropenies ofdrugs, N u e v a Y ork ,
U .S .D .E .H .W . (1 9 7 9 ), The health consequences o f smoking, R o ck viile , M su ylan d, U .S . D ep a rtm en t
A p p leto n -C en tu ry -C ro fts .'. o f Educación, H ea lth and W clfa re.
7 h otn pson , T . y G ra b o w sk i, J. (1 9 7 2 ), Reinforcem cnt schedules a n d m uldoperant repertoires, N u ev a
U .S .D .H .H .S . (1 9 8 3 ), The health consequences o f smoking: Cardiovascular distase, R o ck viile , Mary-
Y o rk , A p p le to n -C c iu u ry -C ro fc s . land, U .S . D ep a rtm en t o f H ea lth an d H u m a n Services, O ffic e o n S m o k in g and H ealth.
770 B IB L IO G R A F ÍA BIBLIOGRAFÍA 77!

U .S .D .H .H .S . (1 9 8 4 ), The heaith consequenccs o f smoking. Chronic obstructivo htng distase, R o ck vi- V e ta , M . y Fernández, M . (1 9 8 6 ), «P ro gra m a de in terven ció n cogn icivo-con du ctu ai para con trol
¡le, M a fy la m i. U .S . D e p a rtm e n t o f H e a lth a n d H u m a n Services, O ffic e o n S m o k in g and del sobrepeso», Revista Española de Terapia del Comportamiento, 4 (1 ) , 81-88.
Health. V era, M . N . y F e rn á n d e z ,'M .C . (1 9 8 9 ), Prevención y tratam iento de la obesidad, Barcelona, M a r t í­
U .S .D .H .H .S . ( I 9 8 8 ), N icotine addiction, R o ck ville, M arylan d, U .S . D ep a rtm en t o f H ea lth and nez Roca.
H u m an Services, O ffic e o n S m o k in g a n d H ealth . V íc to r , R . y K ru g , C . (1 9 6 7 ), «P aradoxica! in tención in the treatm ent o f com pu lsive gam bÜ ng»,
U .S .O .H .H .S . (1 9 8 8 ), The hcahh consequenccs o f smoking. N icotine addiction. A repon o f the Surge- Am erican Journal ofPsychottherapy, 21, 808-814.
on Genera!, R o ck ville, M a ryla n d , U.S. D ep a rtm en t o f H ea lth and H u m a n Services. V ieg en cr, B.J., Perri, M .G ., N c zu , A .M ., R en jiíia n , D A . , M c K e iv c y , W .F . y Schein, R .L . (1 9 9 0 ).
U .S .D .H .H .S . (1 9 8 9 ), Rcdticing the hcahh consequenccs o f smoking: 2 5 ycars ofprogress, R ockville, «E ffec ts o f an in term itten t, lo w -fát, lo w -c a lo rie dice in che beh a vio ta l treatm ent o f o b esity»,
M arylan d, U .S . D e p a rtm e n t o f H e a lth and H u m a n Services, O ffic e o n S m o k in g and H ealth. Behavior Therapy, 2 1 (4 ), 499-509.
U .S .D .H .H .S . ( ¡ 9 8 9 ) , The heaith consequenccs o f smoking. 2 5 ycars ofprogress. A repart o f the Surge- V illarreal, M .j. C . (1 9 8 1 ), Fundam entos de entrevista conductual, M é x ic o , T rillas.
on G enera’, R o ck ville, M a ryla n d , U .S . D ep a rtm en t o f H ealth and H u m a n Services- V o e g d ín , W . L . (1 9 4 7 ), « C o n d itio n e d reflex therapy o f ch ro n ic aícoh olism : ten yeavs’ expericncc
U .S .D .H .H .S . (1 9 9 0 ), The heaith k e n e fts o f sm oking casación. A réport o f the Surgcon General, vú th th e m e th o d », Rocky h jp u n ta in M edical Journal, 8 0 7 -8 1 2.
R ockville, M arylan d, U .S . D ep a rtm en t o f H ea lth and H u m a n Services, V o c g d in , AV.L. (1 9 4 0 ), « T h e treatm ent o f a ícoh olism b y escablishing a co n d itio n e d reflex», A m e ­
U .S. P .H .S . (1 9 6 4 ), S m oking a n d heaith. R epon o fA d viso iy Com mittec to the Surgcon General o flh e rican Journal o f M edical Science^ ¡9 9 , 802-809.
Public H ealth Services, R o ck ville , M a ry la n d , U .S . D epartm en t o f P u blic H ea lth Service. V o g e l, R .A ., Fryc, G .D ., W ils o n , j . H . , K u h n , C . M ., K o e p k e , K .M ., M a ilm a ti, R .B ., M u cílcr.
U lh n a o , A .D . ( ¡ 9 5 2 ) , « T h e psych ological m echanism o f alcohol a d d ictio n », Qttarterly Journal o f R .A . y Bréese, G .R . (1 9 8 0 ), «A tten u acion o f the cffccts o f p u n ishm en t b y cthanol: C o m p a r i-
Sutdics on Alcohol 13, 602-608. sons w ith c h lorod ia zep ox id e», Psychopharmacology, 71, 123-129-
U ppcr, D ., y Roas, S .M . (cds:) (1 9 8 5 ), H andbook o f hchavioralgroup therapy, N u e v a Y ork , Pienum V o g e l, W . H . y Deturclc, K .H . (1 9 8 3 ). «E ffec ts o n cth an ol o n plasma and b io o d cncecholnminc
Press. levéis in stressed an d ttnstressed raes», en L A . P o ch oreck y y J.B rick (cd s.), Stress a n d Alcohol
Use, 4 2 9 -438. N u ev a Y o rk , Elscvier.
V o g lc r , R,E-, Lu nd e, S.E., Johnson, G .R . y M a rtin y P .L . (1 9 7 0 ), «E léctrica! aversión co n d itio -
V a illa n t, G .E . ( ¡ 9 8 3 ) , The n a tu ra l history o f alcoholina: Causes, patíerns, a n d p a tín to recovery, • n in g w ith ch ron ic alcoh olics», en J o u r n a lo f Consulting a n d C linical Psychology, 34, 302-307.
C a m b rid g e, Massacfiusetís, H a rva rd U tú vctsity Press. V o g lc r , R .E ., L u n d e, S .£ . y M a rtin , P .L . 0 9 7 1 ) , «E léctrica) aversión c o n d itio n in g w ith ch ronic
Valdés. M . ( ¡ 9 8 6 ) , «Estrés y ansiedad: estrategias d e aprontam iento», en A . T o b eñ a (c d .), Trastor­ alcoholics: fo llow -u p and suggcstion fo r rescarch», Jou rn a l o f Consulting a n d C linical Psychology,
nos de ansiedad. Orígenes y tratam iento. Barcelona, A iam ex. 3 6 , 450.
Valdés, M . y D e Flores, T . ( Í 9 8 5 ) , Psícobiología del estrés, Barcelona, M a rtín e z Roca. V o lb e rg , R .A . y Stcadm an, H.J. (1 9 8 8 ), « R e fin ig Prevalen ce Estimares o f Pachotogical G a m b lin g ».
V ,lim eña, O - 0 9 7 7 ) , La. obesidad infantil, M a d r id , M in is te rio de Sanidad y S eguridad Social. Am erican Jou rn a l ofPsychiatiy, ¡45, 502-505-
Van-H assclr, V .B ., H crscn, M . y M d lio n s , J. ( ¡ 9 7 8 ) , «Social skilis train íng fo r alcoholics and drug V o lb e rg , R A . (1 9 8 9 a ), «P o fic y im p lication s o f prevalen ce escimaces o r p a th ologica i g a m b lin g ». en
acidices», A review . A ddiciivc Behaviors, 3, 22 J-133. H .J. ShafFcr, 5 .A . S tein, B. G a m b in o y T . N . C u m m in gs (cd s.), Compulsive gam bling. Tbeory,
Van Bilscn. H .P .J .G . y V a n :Emsc, A . j . (1 9 8 6 ), «H c r o in a ddiction and m otiva tion a l m iiieu the­ rescarch andpractice, L a ú n g to n , Massachusetts, L e x in g to n B ooks.
rapy», The Internacional Jo u rn a l o f the Addictions, 21, 7 0 7 -7 13. V o lb erg , R .A . (1 9 8 9 b ), Prevalence rafes o f problem gam bling in three S ta te s , in fo rm e presentado al
Van Bilscn. H .P .J .G . y V a n Emsc, A.J. (1 9 8 9 ), « M o tiv a tin g heroin users fo r ch a n ge», en G . Ben- F ou rth N a tio n a l C o n fere n ce on C o m p u ls ive G a m b lin g , Londres.
nert (c d .), Trcating drug abuser, Londres, Tavtstoclc/Roudedge. V o lb e rg , R .A . (1 9 9 0 ), E stim ating the prevalence ofpathologicai gam bling in ¡he U nited States, in fo r­
Van Itftílíc, T .B . (1 9 8 5 ), «H e a lth im plicaticm s o f o verw eig h t an d obesity in the U n ite d States», m e presentado a la E ight Internacional C o n fere n ce o n R isk and G a m b lin g , R en o , N evada.
Aunáis o fin fe r n a l M edicine. ¡03, 983-988. V o lb e rg , R .A . y Stcadm an, H .J. (1 9 8 8 ), «R c fin in g prevalence estironees o f p a th ologica i g a m b lin g ».
Van Serien, T . , Frijtcrs, J.E., Bcrgcrs, G .P .A . y D cfarcs, P.B . (1 9 8 6 ), « T h e D u tch Eacing Bcha- Am erican Jo u rn a l ofPsychiatty, ¡4 6 , 1618-1619- '
vio u r Q u estio tm a irc ( D B B Q ) fo r assessmcm o f rcstraineci, em ocional and externa! cating beha- V u ch in ích , R.E. y T u ck e r, J.A. (1 9 8 3 ), «B eh a viora i theorics o f ch o ic e as a fra m e w o tk fo t stu dyin g
vio u r», International Jou rn a l o fE a tin g Disorders, 5 > 295-31 5- drin k in g b eh a vior», J o u r n a lo f Abnorm alPychology, 92, 408-416.
Vand creycken , W . ( ¡ 9 9 0 ) , « T h e a d d ictio n m o d ci in cating disorders: S o n ic critica! remarks and
selccted b ib lio gra p h y », In tern a tio n a lJo u rn a l o fE a tin g Disorders, 9, 95-101.
Vaughan, D .A . (1 9 9 0 ), «F ron tiers in p h arm acoiogic treatm ent o f a lco h o l, cocaine, a n d n icotin e j^ g a lc r , H . T . , Jcnsen, G .,' S chn ohr, P ., P ietin en , P ., N is s in e n , A .,.L a r s s o n ,.B .. y B en g ston , C.
d ep en d en ce», PsycbiatrieArtnals, 2 0, 695-710. • í j s í f 1987), «B o d y m a s s Índex in the Scandinavian cou ntries», Scandinavian Jo u rn a l o f Social M cdi-
V eliccr, W . F., D iC le m c n tc , C . C ., Prochaska, J. O . y Brandenburg, N . (1 9 8 5 ), « A decisiona] 45, 205-209-.
balance measure fo r assessing and prediccing sm ok in g status», Jo u rn a l o f Pcrsonality a n d Social e p W a d d e n , T .A . yS tu n k a rd , A.J. (1 9 8 5 ). «S o cia l an Psych ological consequenccs o f o b esity», Atináis
Psychology, 48. 1279-1289. i'?-' o fIn tc m a l M edicine, 1 0 3 (6 ), 1062-1067.
V elicc r, W .F ., H u gh es, S .O .,-F ava, J .L., Prochaska, J .O . y D iC le m c n tc , C - C . (1 9 9 2 ), « A n em p iri- W a d d e n , T A . y Stunkard, A . j. (1 9 8 7 ), «P syc h o p a th o lo g y an d o b e s ity », Annals o f N eto York Actr-
c i ! ry p o lo g y o fsu b jccts w ich in stages o f ch a n ge», com u n icación presentada al 25 International dem y o f Sciences, 499, 55-65-
Congress o f Psych ology, Bruselas, ju lio. W a d d c n , T . A . , Bariett, S., Letizia , K .A ., Foster, G .D ., Stunkacd, A.J- y C o rn il, A . (1 9 9 2 ), «R cla-
V e licc r, W .F ., Pfochaska, J .O ., Bclüs, J .M ., D iC lc m e n te , C .C ., Rossi, J.S., Fava, J.S. y Steiger, tion sh ip o fd ic t in g h istory to resting m eta bolic race, b o d y com posición , eacing beh avior, and
J.H . (¡9 9 2 '), «A n cx p erts ystcm intervención fo r sm ok in g ccssation», A ddictive Behaviors, 18, subsequen t w eigh c loss», Am erican Jo u rn a l o f C linical N utritio n , 56, 2 0 3 5-2085 .
2 6 9 - 2 9 0 .' - W a d d en , T A . , Foster, D ., Stunkard, A.J. y L in o w itz , J.R. (1 9 8 9 ), «D issacisfaciion w ith w eigb r
V eliccr, W .F ., Prochaska, j . O . , Rossi, J.S. y S n o w , M .G . (1 9 9 2 ), «Assessing o u teo m e in sm ok in g and f'g u tc in obese giiis: discon tcm bu t n ot dep ression », International Journal o f Obesity, 13,
ccssation sttujics», Psychological Bullctin, 111, 23-41. 89-97.
V eliccr, W .F ., R cd d in g , C .A ., R ich m o n d , R . L , G rccly, J. y S w ift, W . (1 9 9 2 ), « A tim e series inves­ W ad d cn , T .A ., Foster, G -D -, BrowneU, K .D . y F in ley , E. (1 9 8 4 ), «S elf-con ccp c in obese and nor-
tigación o ft h r e e n icotin e regulación m od cls», A ddictive Behaviors, 17, 325-345. m al-w eigh t ch ild ren », Jou rn a l o f Consulting a n d C linical Psychology, 52. ! 104-1105.
772 BIBLIOGRAFÍA BIBLIOGRAFÍA 773

W ndd cn, T .A ., Scunkard, A y B row n eü , K .D . (1 9 8 3 ), «V c r y lo w caloric dices: T h e ir cfficacy, W estov cr, S .A . y L a n yon , R .I. (1 9 9 0 ), « T h e m aintenance o fw c ig h c ioss after beh avioral treatm ent:
safety, mid fu t u r o , A n n a ls-o fIn fe rn a l M edicine, 9 9 (55, 6 7 5 -684. A re view », Behavior Modificación, 1 4 (2 ), 123-137.
W a d d cn , T .A ., Stunkarc!, A .j. y Licbschu t 2 , j . (1 9 8 8 ) «T h re e -y e a r fo iló w -u p o f che treacmenc o f W ik le r, A . (1 9 4 8 ), «R e c e n t progress in research o n the n eu roph ysiologic basis o f m a rop h in e a ddic­
o b esity b y very lo.w caloric dice, b eh a vio r therapy, and th eir co m b in a ció n », Jo u rn a l o f Consul­ tio n », Am erican Journal ofPsyclñatry, ¡05, 3 2 9 -338. -
tin g a n d ClínicalPsychology, 5 6 ( 6 ), 9 2 5 -928. W ik le r, A . (1 9 6 5 ), «C o n d ic io n in g factors in op ia te a d d ictio n and reiapse», en D .I , W iln c r y G .G .
x
W a d d c n , T . A . , Scunkard, A . j. y S m o iier, j . W . (1 9 8 6 ), « D ic t in g and depression: A m cth o d olo gical Kassebaum (ed s.), Narcotics, N u e v a Y o rk , M c G r a w -H ill.
srndy», Jo u rn a l o f C onsulting a n d C linical Psychology, 5 4 , 869-871- 3j||. W ik le r , A . (1 9 7 4 ), «R eq u irem en ts fo r cxrin ctton o f reiapse-facilitacing variables a n d fo r rehabilita­
W a d sw ortU , M . (1 9 7 9 ), Roots o f delincptcncy: Infancy, adolescence, a n d crime, N u e v a Y o rk , Barnss(,i " '~ ción in a narcotic-antagonist 'treatm ent p rogra m », en M . C . Braude, L.S. H arris, E .L . M a y, J.P.
& N o b le Inc. . • S m ith y j.E . V iilarreal (ed s.), Narcotic antagonists advances in biochemicdlpsychophannacology,
Wagcna.ar, W ., K eren , G . y P ieit-K u íp c r, A . (1 9 8 4 ), « T h e m ú ltip le objecrives o f gam biers», A c l f f N u ev a Y o rk , R aven Press.
Psychohgica, 5 6 , 167-178. W ik le r, A . (1 9 7 7 ), « T h e search fo r the psyche in d ru g d cpendence: A 35 year retrospeccive stu dy»,
W a lk er, M .B . (1 9 9 2 ), «Irracion al ch ink ing a m o n g slot m achine playees», Jou rn a l o f G am biing Stit- Jou rn a l ofN ervous a n d M e n ta l Disease, ¡6 5 , 29-40.
dics, S, 2 4 5 -2 6 lv W ik le r, A . ( Í 9 8 0 ) , Optoiddependence: M cchanhm s a n d treatment, N u e v a Y o r k , P len u m Press.
W a n b crg , K .W ., H o rn , J.L. (1 9 8 7 ), « T h e assessment o f m ú ltiple condícions in persons w ith alco­ W iik in s o n , D .A . y LeB reton , S. (1 9 8 6 ), «E a rly in dicatíon s o f treatm enc o u teo m e in m ú ltiple drug
h ol p ro b lc m s», en W . (M. C o x (ed s.), T r ta tm e n t andprevención o f alcoholproblems: A resourcc users», en W .R . M iiie r y N . H ea th e r (eds.), Treating addictive behaviors: Processes o f change,
m a n u a l O rla n d o , F lorida, A c a d e m ic Press. N u e v a Y o rk , Plen u m Press.
W a n b crg , K .W ., H o rn , J . L y Poseer, F .M . (1 9 7 3 ), « A differen tia l m o d el fo r the diagnosis o f alco- W ilsn ack , S .C . (1 9 7 4 ), « T h e efFccts o f social d rin k in g o n w o m en s fantasy», Journal o f Personality,
hotism : Scales o f che A lc o h o l U se Q u estio n n a ire», Selectedpapen tw enty fo u r th A n n u a l mecting 42, 43-61.
o f the alcohol a n d drug problcm s association o f N orth Am erica, W a s h in gto n D C , A D P A N A . W ils o n , G .T . (1 9 7 8 ), «C h em ica l aversión con d icion in g as a treatm enc fo r alcoh olism : A rc-analy-
W an b crg, K .W ., H o rn , J.L., Poseer, F .M . (1 9 7 7 ); « A differen tia l asscsm em m o d e l fo r alcoholism : sis», Behavior Research a n d Thcrapy, 25, 503-516.
T h e scales o f the A lc o h o l U se In vcn co ry », J o u rn a l o fS tu d ie s on Alcohol, 3 8 , 512-543- W ils o n , G .T . (1 9 7 8 ), «M c th o d o lo g ic a l consideradons in treatm ent o u teo m e research in obesity»,
W a n k c !, L M . y Berger, B .G . (1 9 9 0 ), « T h e p sy ch ologica l an d social benefits o f sport and physical Journal o f Consulting a n d C linical Psychology, 46, 687-703.
a c tiv ity », J o u rn a l o f Leisure Research, 2 2 (2 ) , 167-182. W ils o n , G . T . ! (1 9 7 8 ), «A v ersió n thcrapy fo r alcoholism : issues, echics and cvid en c e», en G .A . M a r-
W a rb u rto n , D .M . y W alcers, A .C . (1 9 8 9 ), «A ttcn cio n a i processín g», en T . N e y y A . G ale (eds.), latc' y P .E . N a th a n (e d s .), B eh a vío u ra l A ssessm en t an d T r e a tm e n c o f A lc o h o lis m , N u e v a
Sm oking a n d h u m a n behavior, .Chichestcr, W ilc y . Brunswick, N . j . , C e n tre fo r A lco h o lism Studies.
W arn cck c, R.B.,. P!ay, 11.R ., Kvb>, F.J., G ru d c r, C .L ., La n gen berg, P-, C rittc n d c n , K .S ., M erm eis- W ils o n , G . T . (1 9 8 0 ), «C o g n itiv e factors in iifcstylc changos: A social icarn in g pcrspectivc», en
tein, R .J.,-A itk cn , M ., W o n g , S .C . y C o o k , T . D . (1 9 9 1 ), «Charactcristics o f parcicipants in a D a vid so n , P .O . y D a vidson , S .M .(e d s .), Behavioral M edicine: C hanginghealth lifestyles (p p . 3-
televised s m o k in g ccssation in te rven ció n », Prcventive M edicine, 2 0 , 389-403. 3 7 ). N u e v a Y o r k , Btunner/M azel.
W a rn c ck c, R .B ., La n gen berg, P., W o n g , S .C ., Flay, B .R . y C o o k , T . D . (1 9 9 2 ), « T h e secon d C h i­ W ils o n , G .T . (1 9 8 2 ), «A lc o h o l and anxiety: R ec en t cvid ence on che tensión reducción th eory o f
cago cclcviscd sm o k in g ccssation progra m : A 2 4 -m on th fb llo w -u p », Am erican Journal o f Public alcoh ol use and abuse»,, en J. P o liv y y K . Blanlcstein (eds.), Self-control o f Em ocional Behavior,
H ealth , 8 2, 835-340. N u e v a Y o rk , Plen u m Press.
W a rrcn , G -, Rayncs, A . (1 9 7 2 ), « M o o d changes d u rin g three cond icion s o f a lcoh ol ¡neake», Qjtar- W ils o n , G .T . (1 9 8 7 ), «Psychotherapy process and procedure: T h e beh avioral m an dare», Behavior
terly J o u rn a l ó fS tu d ies on Alcohol, 3 3 , 9 7 9 -988. Alcohol Tberapy 13, 291-312.
W ax h to n , A . M . (1 9 8 9 ), Cocctine addiction, N u e v a Y o rk , W . W . N o rto n . W ils o n , G .T ., A b r a m s , D , B. (1 9 7 7 ), «EfFects o n a lco h o l o n social a n xiety and ph ysioiogical arou-
W a s h to n , A . M . , S ton e, N .S . y H cn d ric k so n , E .C . (1 9 8 8 ), «C o c a in e abuse», en D .M . D o n o v a n y sal: C o g n itiv e versus pharm acoiogical processes», Cognitive Therapy a n d Research, i, 195-210.
G .A . M a rla tt (ed s.), Asscssmenl ofaddiccive behaviors, N u e v a Y o rk , G u ilfo rd Press. • W ils o n , G .T . , Perold , E .A ., A bram s, D .B . (1 9 8 1 ), « T h e effeets o f expectation s o f self-in toxicadon
W a ts o n , R .R ., M o n s , M .E ., Eskclson, C ., S am plin ér, R .E ., H arcm ann, B. (1 9 8 6 ), «Id e n tific a tio n an d parcncr’ s d rin k in g o n anxiety in d yad ic social in teracción», Cognitive Therapy a n d Research,
o f a lco h o l abuse and alco h o lism w ith b io lóg ica ! param ecers», Alcoholism: C linical a n d Experi­ 5 ,2 5 1 -2 6 4 .
m ental Research, ¡Ó, 364 -3 8 5 - “ W ils o n , G .T . , T ra c cy, D .A . (1 9 7 6 ), «A n experim en tal analysis o fa v e r s iv e im agery versus eléctrica!
W c b e r , j . M . , KJcsgcs, R .C . y Klesgcs, L .M . (1 9 8 8 ), « D ie t a r y restraínc and obesity: th eir efFcccs on averslve co n d icion in g in che treatm ent o f ch ro n ic alcohólica», Behavior Research a n d Therapy,
d ic ta iy i\\xok&-, J o u rn a l o f B ehavioral M edicine, 1 1 (2 ), 185-199. 14, 41-51.
W eek s, j . R . (196 2)', «E xp erim en ta l m o rp h in e ad d ictio n : m echod fo r aucom atic intravenous injcc- W ils o n , P .H . (1 9 9 2 ) (c d .), Principies a n d practice o f reiapse prevención, N u e v a Y o rk , T h e G u ilfo rd
tion in u nrestrained rats», Science, 138, 143-144. Press,
W eek s, j.R . , C o llin s, R .j. (1 9 6 4 ), «F a ctors a ffec tin g voiu ncary m o rp h in e intakc in sclf-m aintained W ils o n , C .P . (1 9 8 6 ), «B o o k review : fear o f b ein g fa t», International J o u rn a l'o f E ating Disorders, 5
addicccd raes», Psychopharmacologia, 6, 267-279- (2 ), 837-838.
W e r n c r , T .L . , S m ith, S .G ., y D avis, W .M . (1 9 7 7 ), «Analysis o f rcinforcem ent du rin g intragastricself- W illia m s, A .F . (1 9 6 6 ), «Social drinkin g, anxiety and depression», Jo u rn a l o f Personality a n d Social
adm im stradon o f m orp hin e and m ethadone in the rat. C o m m u n », Psychophannacology, I, 19-27. Psychology, 3 , 68-693.
W e rn c r, T -E ., S m ith , S .G . y D a vis, W . M . (1 9 7 6 ), « A dose-cesponsc com parison betw een m etha­ W illia m so n , D .A ., D avis, C.J., B ennett, S .M ., G o reczn y, A .J. y Glcaves, D .H . (1 9 8 9 ), «D e v e io p -
d o n e an d m o rp h in e sclf-ad m in istra tio n », Psychopharmacology, 4 7, 209-211, mene o f a sim ple procedure fo r assessing b o d y im a g e distu rban ce», Behavioral Assessment, 11,
W e s t, R . ( 1 9 8 8 ) , • «N ic o c in c : A d e p e n d e n c e -p ro d u c in g su bstan ce», en O .F ; P o m erlca u y C .S. 433-446. o
P o m c rk a u (ed s.), N icotine replacement. A crieicalevaluación, N u e v a Y o rk , A la n R. Liss, ¡n c. W illia m s o n , D .A ., D avis, C.J., D u ch m ann , E .G ., M c K e n z ie , S .M . y W atk ih s, P .C . (1 9 9 0 ), Assess­
W e s t, R .j., Hajelé, P. y Bclchcr, M . (1 9 8 9 ), «S e v c rity o f w ich draw al sym p to m s as a p red icto r o f m ent o f eating disorden: Obesity, anorexia, a n d bulitnia nervosa, N u e v a Y o rk , Pergam on Press.
o u rco m e o f art.attcm pt to gu ie s m o k in g », Psychological M edicine, 19, 981-985- W in d s o r, R-A -, Cutccr, G ., M o rris, J-, Reese, Y , M an zella, B., Barletr, E .E ., Sarrtuclson, C . y Spa-
W est, R .j, y R u ssd l, M .A .H . (1 9 8 5 ), «P fe-a b sd n cn ce sm oke ineake a n d sm o k in g m o tiya tion as nos, D . (1 9 8 5 ), « T h e eíFectivcness o f sm ok in g cessation m eth ods fo r sm okers in p u blic health
prcd icto rs o f sevcrity of.cigarctce w ithdrnw al sy m p to m s» Psychopharmacology, 87, 334-336. matcrnicy clinics: A ran dom izc erial», Am erican Jo u rn a l o f Public Health, 75, 1389-1392.
774 BIBLIOGRAFÍA BIBLIOGRAFÍA 775

W in g , R .R ., Blair, E .H ., Epstcin, L .H . y M c D c tm o u , M . D . ( i 9 9 0 ), «Psych o logica í stress and gSu- Y o u n g , L .M . y P o 'velt, B. (1 9 8 5 ). « T h e cffects o f obesity o n the clinicai ju dgcincn ts o f mental
cose m etnbolini in obese and n orm al-w cígh c subjeets: a possibie m echanism fo r diffcrcn ces in health professionals», Journal o f H ealth a n d Social Behavior, 26, 233-246.
scress-induced ca tin g », H ealth Psychology, 9 (6 ), 693-700.
W ¡n g , R .R ., Epstcin, L .H ., M a r c u s ,.M .D . y K u p fcr, D .J. (1 9 S 4 ), « M o o t i changos in behavioral
w cig lu losa p rogta m s», Jo u rn a l o f Psychosomatic Research, 28, 189-196. Z e g m a n , M .A . (1 9 8 4 ), «E rrors fo o d re c o r d in g and ca lo rie estim ación : clín ica ! and thcorecical
W in g , R .R ., Marcus, M .D . , Epstcin, L .H . y Jawad, A . (1 9 9 1 ), « A “ fam ily-bascd" approach to the im plicacions fo r o b esity», A ddictive Bchaviors, 9, 347-350.
trearm etn o f obese typc Í I diaberic pqticrus», Jo u rn a l o f Consulting a n d C linicai Psychology, 5 9 Z in b e r g (1 9 8 2 ), The clinicai m anagem ent ofalcoholisrn, N u e v a Y o rk , Brunncr/M azel.
U ) . 156-162. Z in h erg , N . E . (1 9 7 9 ), «N o n a d d ic riv e opiacc use», en R .í. D u p o tu , A , G oldscein y j . O ’ D o n n c ll
W in g , R .R ., N o w a lk , M .P ., Epstcin, L .H ., S cott, N . y E w in g, L. (1 9 8 5 ), «M e th o d o lo g ic a l issues (ed s.), H andbook o f drug abuse, G o vern m e n t P r in tin g O ffic e , W a s h in gto n , D .C .
rc b ted to age o f onscc o f obesiry», A ddictive Behaviors, 10, 69-73. Z u c k e r, R .A ., G o m b c r g , E .S .L . (1 9 8 6 ), « E t io lo g y o f a lc o h o lis m recon sid ered : the case fo r a
W isc, R .A . (1 9 8 8 ), « T h e h eu ro b io lo g y o fc r a v jn g ; Im plicacions fo r the understandm g and trcac- biop sych ologica l proccss», Am erican Psychologist, 41, 7 8 3 -793.
m ent o f a d d ic tio n », J o u rn a l o f A b n o rm a l Psychology, 97, 118-132. Zu ck erm an , M . (1 9 8 3 ); Biological Bases ofSensaúon Sceking, h n p u h iv h y a n d Anxiety, N u e v a jersey.
W itk in , H .A ., Knrp, 5.A ., G o o d n c d o u g h , D .R . (1 9 5 9 ), «D c p e n d e n c e in alcoh olics», Qttarterly Erlbaum .
Jou rn a l o f Studies on Alcohol, 2 0 , 493-504.. Zu ck erm an , M . (1 9 7 8 ), «Sensación sceking and p sy ch op a th olo gy », en R .D . H a ré y D . Schalling
W olp 'e, j . (1 9 6 5 ). «C o n d ic io n a d in h ibición o f c ra v in g in d ru g a d d ictio n : A p ilo t ex p erim en t», (ed s.), Psychopathic behavior: Approetches to rcsearch, N u e v a Y o rk , John W tle y ,
Behavior Research a n d Therapy, 2, 285-288. Z u ck erm a n , M . (1 9 7 9 ), Sensation sceking: Beyon the original level o f aronsaí, H ilisdn ie, Illin o is,
W o o d , A ,, W a lls r, G .,’ M iN cr, J. y Sladc, P. (1 9 9 2 ), « T h e d cv clo p m en t o f Eacing A ttítu d e T es t L aw rcn ce Erlbaum .
scores in adolesccn ce», Intern a tio n a lJo u rn a l o f Eating Disorders, I I (3 ), 279-282. Zu ck erm an , M . (1 9 8 4 ), «Sen sation secking: A co m p a rative approacli to a hum an tra it», The Beha­
W o o d , P .D ., Stcfanick, M .L ., D rc o n , D :M ., F rcy -H e w itt, B. y G aray, S .C . (1 9 8 8 ), «C h an ges in vioral a n d Brain Sciences, 7, 413-471.
plasma lipids and iipopróceins in ovcK ve igh t m en d u rin g w d g h t ioss rhrough d ietin g as c o m ­ Z u n g , B.J. (1 9 7 8 ), «F a ctor structurc o f che M ich iga n a lcoh olism scrccn in g te.'», Journal o f Studies
pared \vith cxcrcisc», N e w EngUtnd Jo u rn a l M edicine, 319, 1173-1179. on Alcohol, 3 9 , 56-57.
W o o d fr u ff, R .A ., C la y to n , P .j., G lo n in gcr, C .R ., G u ze, S .D . (1 9 7 6 ), « A b r ie f m eth o d o fs e r e e n in g Z u n g , B.J. (1 9 7 9 ), «P sych o m ctrtc properties o f the M A S T and rw o b ricler versions», Jo u rn a l o f
fo r alcoholism o, Discascs'ofrtcrvous sys$cm, 3 7 , 434-435. Studies on alcohol, 40, 845-859,
W o o d s , j . H . U 9 7 8 ), «B eh avioral p h a rm a cology o f d ru g self-ndm iniscration», en M .A . L ip to n , A. Z u n g , B.J. (1 9 8 4 ), «R c lia b ility and va lid ity o f the sh ort M A S T a m o n g psychiatric ¡apacientes»,
D iM a s c io y K .P . K illn ri (E d s .), Psyhhopharmacology: A generación o f progress, N u e v a Y o rk , Jo u rn a l o f C linicai Psychology, 40, 347-350.
Ravert Press.
W o o d s , J.H ., Kara, j .L . y W in g e r, G . (1 9 8 8 ), «U s e and abuse o f b en zod iazep ines», J A M A , 260,
347 6-3480.
W o o d s , j . H . , Schusccr, C .R . (1 9 7 1 ), «O p ia te s as rcin fo rcin g stim u li», en T . T h o m p s o n y R. Pic-
kens (E ds.), Stim ulusproperües o f drugs, A p p le to n -C c m u ry -C ro fts , N u e v a Y ork .
W o o le y , S .C . y W o o le y , O . W . (1 9 8 4 ), «S h o u ld obesity be treated ;u all?», en A .j. Stunkard y E.
Steiiar, E ating a n d its disorder, N u e v a Y o rk , R aven Press.
W o o le y , S .C ., W o o le y , O . W . y D yren forch , S .R . (1 9 7 9 ) «T h e orerica l, practical, and social issues
in behavioral treatm ents o f o b esity», Jo u rn a l o j A pplied Behavior Analysis, 12, 3-25-
W o o isto n , j . L . (1 9 8 7 ), «O b e s ity in in fa n ey and early c h ild h o o d », J o u rn a l o f Am erican Academy o f
C hildandA dolcsccnt Psychiatiy, 2 6 ( 2 ) , 123-126.
W o o is to n , J.L. y Forsyrh, B. (1 9 8 9 ), «O b e s ity o f in faney and early ch ild h oo d : a diagn ostic schc-
n u » , Advanccs in C linicai C h ild Psychology, 12, 179-192.
W r iy , 1. y D icicerson, M . G . (1 9 8 1 ), «C essatio n o f h igli freq u en ey g a m b lin g and ‘w ith d ra w a i’
sy m p to m s», British Jo u rn a l o f Addtetiam , 7 6 , 401-405.
W rig b t, D . (1 9 7 1 ), The psychology o f m oral behavior, H a rm on d sw o rth , Pcnguin Books.
W u rm ser, L. (1 9 7 8 ), The hidden dimensión, N u e v a Y o rk , Jason A ron son .

Yanagita, T . y Takahashi, S. (1 9 7 0 ), «D c v c lo p m e n t o f tolcrance to and physical dcp end ence oh


barbituraces jn rhesus m o n k eys», Jo u rn a l o f Pharmacology a n d E xperim ental Tberapeutics, 172,
163-169.
Yanagita, T . (1 9 7 3 ), «A n experim en tal fram cw ork fo r cvaluation o f dcpendence liabilicy o fv a rio u s
types o f drugs in m on keys», Bulletin ofN arcotics, 25, 57-64.
Yanagita, T ., D cneau, G-A.- y Seevers, M . H . (1 9 6 5 ), «Evalu ación o f p h arm acologic agents in the
in on k ey by long-tcrn i intravenous selí' o r p rogra m m ed adm inistración», Excerpta M edica Inter­
na tio n a l Congress Series, 87, 453-457.
Y o u n g A .M ., y H c r lin g , S. (1 9 8 6 ), «D ru g s as rcinforccts: Studies in la bota tory anim áis», en S.R.
G o ld b c r g c I.P . S toicrm an (eds.), Behavioral analysis o f drug dependencc, A ca d em ic Press, N u e ­
va York.
ÍN D I C E D E M A TER IA S

A b a n d o n o del tratam iento, 695- A p n ea del sueño, 601.


A b a n d on o s, 565, 574, 575, 576, 587, 676. A p o y o social, 676.
A b stin en cia, 143, 146. 562, 56 8 , 569, 570, A p re n d iza je social, 364.
571, 572, 573, 574, 575, 576, 578, 579, A p titu d física, 650, 651, 659, 660, 661, 692.
582, 583, 584, 5 8 5 ,5 8 6 ,5 8 8 . Á rea alim entaria, 684.
A b stin en cia aguda, 355- Á rea b io m éd ica , 636.
A b u so d e drogas, 48, 49. A sign a ció n d e tareas, 207.
A b u so de sustancias psicoaccivas, 326. A s o c ia c ió n d e A lc o h ó lic o s en A b stin en c ia ,
A c c ió n din ám ica específica, 658. 352.
A ctitud es anoréxicas, 648. A s o c ia c ió n d e A lc o h ó lic o s R e h a b ilita d o s ,
A ctitud es de recaída, 235. 352.
A ctitud es negativas, 235. A trib u cion es, 662, 681.
A ctitud es negativas hacia la obesidad, 608. A u m e n to d e la con cien ciación , 10.
A ctitu d es restrictivas, 699; A u coatrib u ción , 231.
A ctitu d es sobre la ingesta, 643. A u to c o n tro l, 36 7 , 3ó8.
Activación emocional, 695. A u toeficacia d e Bandura, 228, 304, 364, 438.
A c t iv id a d física, 6 2 0 , 6 2 1 , 6 3 0 , 6 5 0 , 6 5 1 , A u to in fo rm es , 327, 41 5 , 643, 646, 648 , 651,
65 2 , 65 3 , 657 , 65 8 , 66 4 , 680, 6 8 1 , 695, 6 5 2 ,6 5 3 ,6 6 3 .
698 6 9 1 ,6 9 9 . A u to rregistro, 43 0 , 548, 64 5 , 646, 648, 652,
A c t iv id a d fís ic a c o tid ia n a , 6 5 2 , 6 5 3 , 65 7 , 655, 68 6 , 68 8 , 6 9 0 -6 9 1 , 693 , 696.
6 8 9 ,6 9 3 . A u torregistro de actividad física, 693.
A ctiv id a d física estructurada, 589, 65 2 , 693.
A ctu a c ión , 157.
A d a p ta b ilid a d , 275- Balance d e decisión m o d va cio n a l, 151.
A d h eren cia , 64 5 , 659. Balance en ergético, 621, 630 , 646, 656, 661,
A d h esió n al tratam iento, 677, 694. 680, 6 8 1 ,6 8 6 .
A dipocicos, 595, 596. Balance en ergético del sujeto, 645.
A d ip o sid a d , 637. Balance en ergético negativo, 669.
A fro n ca m icn to, 695. Balance en ergético positivo , 60 9 , 622, 636.
A lc o h o l, 524, 526, 533¡ 571, 578, 588. Bebida m oderada, 35 7 , 367.
A lco h o lem ia , 345. Bebidas alcohólicas, 580,
A lco h ó lico s A n ó n im o s , 352, 571. B u fim ia nerviosa, 62 3 , 662, 69 8 .
A lc o h o lis m o , 526, 559, 562, 570, 571, 575, Bulím icas, 702.
587. Búsqueda d e sensaciones, 92, 189.
A lc o h o lis m o y otros trastornos psiquiátricos,
354.
A lq u itrá n , 374. Cadena de la recaída, 241.
A ltera ció n del estado de á n im o, 214. C a lid a d nutritiva d e ías dietas, 671.
Análisis de ios estados em ocionales, 694. C aliper, 63 8 , 639.
Análisis de los factores, psicológicos, sociales y C a lo rim etría , 65 1 , 656.
am bientales del su jeto obeso, 635- C a lo rim etría directa, 657.
Análisis fu n cion al, 364, 365, 394, 636, 664, C a lo rim etría in directa, 657.
684. C a m b io de actitudes, 203.
A n o rexia , 649. C a m b io en el estiio.de vida, 698.
A n o re xia nerviosa, 623, 662, 698. C a m b ios alim entarios, '688.
A n s ie d a d , 5 3 0 , 5 3 3 , 5 6 3 , 5 6 4 , 5 6 9 , 57 0 , C a m b io s d e ajuste p sicológico en adolescen­
5 8 2 ,5 8 8 ,6 6 1 ,6 9 4 . tes, 606.
A~ rA*n5r“ i A * <®vnr»c¡c*Ar» 1 Cs{y Cambios metabóiicos. 605.
778 In d i c e d e m a t e r ia s ÍNDICE DE MATERIAS 779

Características de ia personalidad, 31 2. C o n t r a t o s c o n d u c c u a lc s , 6 7 6 , 6 8 6 , 6 8 9 , D eseo y/o querencia d e ¡a droga, 70. Ejercicios calisténicos, 692.
Características terapéuticas d el gru po, 194. 698. D esequ ilib rio en ergético, 621. Ejercicios rítm icos, 692.
Causas de la obesidad, 681. C on tra tos de contingencias, 466, 480. D ese q u ilib rio en ergético p o sitivo , 596. Etnocionalidad-ingesca, 615-
C h icle de nicotina, 460. C o n tro l aversivo p o r ham bre, 624.' D esh abitu ación psicológica, 162. Energía consumida, 655-
C ic los repetidos de pérdida y recuperación de D esn u trición proteica, 673: E n fe rm e d a d p u lm o n a r o b stru ctiva crón ica ,
C o n tro l in tern o de la alim en tación , 625.
peso. 6 0 3 , 605, 669, 670, 679, 686, 698, D ete c c ió n de a lcoh olism o en atención prim a­ 374.
C o s te en erg ético d e la activid a d física, 609,
699, 703. 610. ria, 328-329. E n tren am ien to en com u n ica ción , 277.

Circunferencias corporales, 639. D etecc ió n precoz, 345- E n tren a m ien to en conductas in com pa tibles,
C o tin in a , 435.
C lasificaciones diagnósticas, 323- C reen cias irracionales, 567, 573, 577 , 582, D ia b e te s m ellitus n o in s u lin o -d e p e n d ic n tc , 3 5 7 ,3 6 1 . !
C o le c tiv o ju v e n il de Ex A lco h ó lico s, 352. 601. E n tren am ien to en p ercepción corporal, 702.
6 4 8 ,6 8 1 .
C o m e d o r co m pu lsivo, 62 8 , 629- C riterio s, 530. D ic ta , 6 2 2 , 62 8 , 635 , 67 0 , 6 7 1 , 6 7 2 , 676 , E n t r e n a m ie n t o en s o lu c ió n d e p ro b le m a s,

('o m e d o r e s restrictivos, 6 0 6 , 699. C riterios a ntropom étricos, 597. 6 8 1 ,6 8 6 ,6 9 8 ,6 9 9 . 205, 280.


C o m p le jo s m u ltm ta m ín ico s, 674. C riterios de abstinencia, 441. D ieta excesiva, 623. Entrevista, 65 5 , 652, 653, 663-
C o m p o sic ió n corporal, 637. C riterio s diagnósticos, 524, 525, 536. D ietas alim entarias, 594, 642. Encrevista clínica, 643.
C o n c e p to de cjieta, 699. D ictas de m u y bajo co n ten id o calórico, 672, Entrevista conductu a!, 643, 652, 664.
C u estion ario de C o n fia n za Situacional, 339.
673, 677, 678. Entrevista estructurada de la historia de ju e­
C o n c e p to de im agen corporal, 662 , 663. Cuestionario de Estilos de A fron ta m icn to, 342..
D ictas bipocalóricas, 621, 686. g o , 550.
C o n c e p to de ju ego p a toló gic o, 524. C u e s t i o n a r i o d e e v a lu a c ió n d e v a r ia b le s
D ie ta s m u y bajas en h id ra to s d e c a rb o n o , Entrevista m otiva cion a l, 150.
C o n d i c i o n a m i e n t o a v e r s iv o i m a g in a r io , dependientes del ju ego, 531, 542. 545-
360. 672. Entrevistas estructuradas, 653.
C u e s tio n a r io d e ju e g o d e S o u th Oaks
D iferen cia hiperplásica, 595- E pisodios d e hiperfagia, 623.
C o n d ic io n a m ie n to clásico, 64. (S O G S ), 530, 5 3 1 ,5 3 7 .
D iferen cia h ipertrófica, 595- Escala de A d a p ta ció n , 534, 552.
C o n d u cta alim entaria, 642. C u estion ario de satisfacción con el tratam ien­
D iferen cias individuales, 312. Escala d e C lim a F am iliar, 343-
C o n d u cta alim entaria restrictiva, 625- to, 535. 555-
D ificu ltades m etodológicas, 353- Escala de C lim a Laboral, 343.
C o n d u cta antisocial y aprendizaje, 91. C u es tio n a rio de segu ridad en situaciones de
D ificu lta des respiratorias, 601. Escala d e depresión de H a m ilco n , 533-
C o n d u cta de búsqueda d e drogas, 61, 172. riesgo para consum ir, 36.
D isonan cia cogm tiva, 231, 312. Escala de estrés-apoyo social, 534.
C on du cta de fumar, 387, 405- C u es tio n a rio de situaciones precipitantes de
. D istorsiones cogn itívas, 566, 567, 569. Escala de evaluación fam iliar, 343.
C on du cta de ingesta, 630, 643, 64 5 , 694. recaída, 337.
C on du cta restrictiva, 70 2 , 703- D istrib u ción de la grasa corporal, 602. Escala de expectativas de cam b io, 535, 554.
C u estion ario de V a lora ción C ogn iciva , 340.
D isu lfiram , 356. E stabilóm ctros, 658.
C o n d u c ta s a d ic tiv a s , 52 3 , 5 2 6 , 5 2 7 , 52 9 ,
D ro ga , 47. • E stablecim ien to de m'ievas amistades, 218.
5 3 0 ,5 3 5 , 5 6 5 ,5 7 3 ,5 7 9 ,5 8 3 , 588.
D ro ga causante de dependencia, 47. E stablecim ien to de o b jetivos, 155-
C on du ctas alternativas a com er, 689. D efin ició n de drogodepcn den cia, 49.
D rogas am iansiedad o sedativas, 355. Estadios de cam b io, 5, 409, 662.
Conductas de alto riesgo, 239. D eliríam trcvncns, 355.
D rogas antidepresivas, 355. Estado nutricionn!, 643.
Conductas in com patibles, 700. D en sitom etria hidrostácica, 638.
D ependencia, 375- D rogas nntipsicócicas, 354. Estados em ocion ales, 1 7 1 ,6 )4 ,6 8 3 ,6 9 4 .
C on d u ctas restrictivas, 62 3 , 62 9 , 63 5 , 636,
D rogas aversivas, 356. E stados e m o c io n a le s p o s itiv o s o n egacivos,
661. D ep en d en cia de drogas, 49.
D rogas em éticas, 358. 643, 645 , 6 4 8 ,6 6 1 , 681 , 694, 695.
Conductas sociales y asertivas, 362. D epen den cia de la n icotin a, 423.
D ro go d ep cn d en cias y aspectos socio com u n i- Estereotipos negativas, 607.
Consecuencias del consum o de drogas, 173- D epen den cia de sustancias psicoactivas, 326.
tarios, 90. E s t im a c ió n g e n e r a l d e l g a s to e n e r g é t ic o ,
Consecuencias m etabólicas de las dietas, 699- D e p e n d e n c ia d el a lc o h o l, 2 9 9 , 3 0 1 , 3 4 5 ,
D ucch E ating B ehavior Q u estionn aire, 650. 657.
C on secu en cias negativas del s eg u im ien to de 349.
Estrategias de a u tocon trol, 577, 579.
dictas, 605. D ependencia física, 48.
Estrategias de p re v e n c ió n d e las recaídas en
Consecuencias psicológicas adversas de! segui­ D ependencia psíquica, 47.
V-Éadng A ltitu des T es t, 648. las situaciones de alto riesgo, 696.
m ien to de dieras, 605, 606. D e p r e s ió n , 3 5 5 , 52 6 , 52 9 . 530 , 5 3 2 , 569,
de fichas, 362. Estrategias de resolu ción de problem a s con -
C o n sejo c in form a ción o bjetiva , 153. 570, 577, 587, 661, 662.
- .I n a c t i v id a d d e las H a b ilid a d e s d e A fr o n ta - ductuaies y co gn itivos , 695.
C o n sejo m ed ico , 463. D ep riva ció n , 624i
m ien to , 399. Estrategias para in crem en tar la a ctividad físi­
C o n su m o , 327. D epriva ción calórica, 674.
• ^ ‘ E fecto de ¡a contrnrregulación, 62 6 , 628. ca, 676,
C o n su m o calórico, 693. D esarrollo de un plan de acción terapéutico,
E fcctó de vio la ción de la abstinencia, 231. Estrategias para la m o d ific a c ió n del estilo de
C o n su m o de energía, 658. . 156.
E fecto térm ico de la a lim en tación , 609, 610, co m er, 676.
C o n su m o de o xígen o , 658.. . D esarrollo del gru po, 196.
611. Estrategias para preven ir las recaídas, 676.
C on tactos telefónicos, 698. D esensib ilización , 559, 560, 561, 56 3 , 564,
566, 5 8 7 ,7 0 2 : E fecto térm ico de la glucosa, 610. Estrés a gu do y crón ico , 275.
C o n te m p la ció n , 7 , 149, 409-
E fe cto térm ico del ejercicio , 611. E stu dio de! balance en ergético, 336.
C o n te n id o n fttiícton al, 686. D eseo, 166, 2 3 2 ,3 7 6 .
D eseo de adelgazar, 662. Eficacia de las dietas, 670. Evalu ación, 321, 356, 3 5 9 ,4 0 5 , 63 5 , 640.
C o m ra e o n d íd o n a m ic n c o ,.l 1.
E ficiencia m etabólica, 6.11, 622. Evaluación a lo largo d e! segu im ien to, 405.
C o n tra rieg u b d o rcs, 699- D eseo de gratificación , 238.
E jercicio aeróbico, 690. E valu ación a ¡o largo del tratam ien to, 405-
C o n tra to concluctuá!, 144. D eseo encubierto, 213-
E je r c id o físico, 650, 651- E valu ación al final d ei tratam ien to, 405-
C o n tra to de con tin gen cia para preven ir recaí­ D eseo ím e ro cep d v o , 212.
E jcrcicio físico cotidiano, 690, 691, 692, 696. E valu ación calorim étrica, 657-
das, 244. D eseo reforzad o p o r el consu m o, 211.
E jercicio físico estructurado, 6 9 2 , 693, 696. Evaluación conductu al, 405.
C m u r a to le ra n é u ric o . 6 9 3 . 6 9 4 . D eseo v deshabitnación psicológica, 210.
7_,7

780 ÍN D IC E D E A T E R I A S ÍN D IC E D E M A T E R IA S 781

E va lu a ció n co n d u c cu a l d e las d r o g o d e p e n - H a b ilid a d es d e au tocontrol, 304. In ven tario sobre el U s o d el A lc o h o l, 331. M o d ific a c ió n del estilo de vida, 174, 246.
dcncias, 97. H a b ilid a d es d e c o m u n ica ció n y d e solu ción M o d ific a c ió n dei patrón d e ingesta, 676. '" Y
E valu ación d e ia a c tiv id a d física, 65 1 , 65 9 . de problem as, 273. M o n ó x id o de carb on o; 37 4 , 432.
660. H a b ilid a d es de resolución de problem as, 342, '""i
ju e g o concrolado, 562, 575, 576, 588. M o v im ie n to corporal, 657.
Evaluación d e la grasa corporal, 640. 696. Juego p a toló gic o, 499.

Evaluación de la o besida d, 635- H ab ilid a d es sociales, 341, 662- Jugadores patológicos, 529.
Evaluación d e las expectativas de autoeficacia, H á b ito s a lim e n ta rio s , 6 1 5 , 6 2 1 , 6 3 5 , 6 3 6 ,’^ L N alcrexon a , 561.
ju ga d o res sociales, 529.
24. 642, 64 3 , 64 5 , 646 , 64 8 , 650, 661 , 6 6 3 , p t J u ga dores A n ó n im o s , 55 9 , 56 1 , 562, 570, N ic o tin a , 373, 37 4 , 433- •
E valu ación de ¡os estados d e ca m b io, 19. 6 8 6 ,6 8 8 , 6 9 6 ,7 0 3 . - :
5 7 1 ,5 7 3 , 5 7 4 ,5 7 5 ,5 7 6 ,5 7 8 . N iv e le s básales d e peso, 622.
E va lu a ción de Jos! h áb ito s a lim é n ta n o s y la H á b ic o s d e a c t iv id a d fís ic a c o t i d i a n o s ; ^ - ’ N iv e le s de cam b io, 13, 409-
restricción, 642. estructurados, 620, 621, 651. N u tric ió n , 671, 684.
Evaluación de los niveles d e ca m b io, 22. H a m b re, 623, 624, 643. L itio , 560.
¡•.valuación d e los procesos de c a m b io , 2 í . H ipcrcapn ia crónica, 601. Locus d e co n trol, 415.
Evaluación del ju e g o p a to ló g ic o , 530. H ip crco icstero lcm ia , 601. O b esid a d , 63 6 , 637.
L u dopatía, 499.
Evaluación fam iliar, 270. H íp erfa gia , 624, 628. O b es id a d a n d ro id e, 602.
Evaluación fisio ló gica , 40 5 , 415- H iperpiasia, 596. O b es id a d en la adolescencia, 602, 613.
Evaluación previa ai tra ta m ien to, 405. H ip erten sión , 601. O b es id a d en dógen a, 593.
M a n e jo d e contingencias, 11.
Evaluación psicofisioló gíca , 11$. —
H ip ercrig licerid em ia , 60 1 . M a n e jo d el estrés y de la ira, 246. O b es id a d estigm atizada, 608.
E valu ación p sic oló gica , co g n itiva y social de H ip ertro fia , 596. O besid a d exógena, 593. ¿A
M a n e jo fam iliar, 265.
la o besidad, 661. H ip o x ia , 601. M anuales d e autoayuda, 578, 588. O besid a d g in o id e, 602.
Ex A lc o h ó lic o s Españoles, 352. H ojas de aucorregistro, 532.
M áquinas recreativas, 523, 527, 530, 578, 579. O besid a d grave 0 m órb ida , 597.
Expectativas, 17, 22 8 , 30 4 , 33 9 , 3 6 4 , 691. H o ja s d e evalu ación y seg u im ien to, 343. M áqu inas tragaperras, 566. O besid a d hiperplásica, 596.
Expectativas de c a m b io , 359-
M arcadores fisiológicos, 347. O besid a d h ipertrófica, 596.
E x p o s ic ió n , 5 6 0 , 5 6 1 , 5 6 4 , 5 6 5 , 5 6 6 , 57 8 , O besidad in fa n til, 599, 602 , 613-
M a rc a d o re s fis io ló g ic o s d e a c tiv id a d física,
5 8 0 ,5 8 1 ,5 8 2 . Id en tific a c ión d e las,situaciones de alto riesgo, -Y 'N_.
6 5 1 ,6 5 7 . O b esid a d leve y m oderada, 5 9 7 ,6 8 0 .
Exposición en v iv o , 702. 695- M ecan ism os cerebrales, 609- O b esid a d m oderada y grave, 702.
Ilu sión de co n trol, 523, 531. : :
M ccan ism os fisiológicos, 623. O besidades m órbidas, 672.
Im agen corporal, .662, 663 , 699, 702, 703. M ecan ism os n cu roqu ím icos, 609. O besos crón icos, 702.
¡•nrm acocinctica, 383. Im ágenes aversivas, 700. __
M e d ic ió n de la actividad física, 657- O bsesión p o r el peso, 698.
Fárm apodcpcn dcncia, 47. Im a gin ación aversiva, 700. O bsesividad, 661.
M ed id a de a ptitu d física, 661. Y
I'arim icodin ám ica, 3 8 3 .. In a ctivid a d y obesidad, 620; 621, 636. M e d id a d e la frecuencia cardíaca, 660.
Fárm acos in te rd ictó les, 356. In d ic a d o re s d e salu d, 6 3 6 , 6 7 8 , 6 7 9 , 6 8 3 , M e d id a del p liegu e subescapular, 612.
Fccdbnck d iferen cia l, 204. 6 9 5 ,6 9 6 . M ed id a s antropom étricas, 639. Pacientes anoréxicas, 702.
Fo rm a ción d e una red d e a p o yo social,.219- ín d ice de Brocea, 641. Pacientes bulím icas, 662.
M ed id a s d el pliegu e cutáneo, 612.
K im u ila c ió n clín ica d e la drog od ep en d en cia , ín d ice de M asa C o rp o ra l, 596, 611. N__
M ed id a s derivadas del peso corporal, 640. Parches transdérm icos d e n icotin a, 462.
i 16. ín d ice de peso relativo, 6 4 1. Y
M ed id a s fisiológicas, 345- Patrón d e con su m o de a lcohol, 330.
Fórm ulas dietéticas, 673. ín d ice de Q u e te ie t o M asa C o rp o ra l, 641. 'N__.
M e jo ría d el escado em ocio n al, 689. Patrones a lim en ta rio s, 6 4 2 , 66 4 , 680., 69 5 ,
Fum ar, 373- ín d ice glo b a l de actividad física, 652. *
M eta del peso ideal, 680. 699.
Iñunar co n tro la d o , 466. Ingesta, 681. — M eta b o lism o basa!, 610. Patrones d e a ctivid a d física, 61 5 , 635 , 650, ■T\
Fum ar rápid o, 466. Ingesta com pu lsiva, 623. M eta b o lis m o en ergético, 609- 6 5 3 ,6 6 3 , 6 7 6 ,6 8 1 ,6 8 3 ,6 8 9 ,6 9 4 ,7 0 3 .
In gesta e m ocio n a l, 615, 676. M é to d o s calorim étricos, 657. Pautas de ejercicio físico, 689, 690. \_..
—i
Insatisfacción corporal, 662,-663, 702. . j
M é to d o s d e a u tom an ejo y au tocontrol, 466. Peligros d e ¡a d ieta , 699.
G a m m a glutam il-transpepcidasa, 34 5 , 346. In tegra ción d e los estadios y procesos d e cam ­ .__
M éto d o s d e calorim etría indirecta, 655. Peligros d e las dictas en la Infancia, 604. . 'Y
Gaseo de energía, 65 7 , 690, 695. bio, 11.
M é t o d o s de eva lu a ció n en ¡as d r o g o d e p e n - Percepción d e la im agen corporal, 66 2:
G a sto en ergético d ia rio ,-609, 6 ) 0 , 61 1 , 630. In tegra ción de los estudios, procesos y niveles dencias, 101. Pérdida de co n tro l, 305-
Gastropiascia, 672. de cam b io, 14: Tí

0
M ícron u trien tcs, 674. Pérdida de peso, 686, 690.
G in o id e , 596. In tegra ción d e técnicas conduccuales y cogn i- M o d e la d o de los padres, 266. P erfil d e Bebida, 330. •
G ra d o s de obesidad, 598. —
tivas para m o d ific a r autoesqttcmas en dro- M o d e lo conduccual d el aprendh aje, 630. Períod os d e restricción calórica, 605.
G ru p o s de autoayuda, 351. godep end encías, 183.
M o d e lo conductu al fam iliar, 267. Personalidad, 4 l 4 , 53 0 , 533. ps ,_.
In ven ta rio d e dep resión de Beck, 533. M o d e ló de los lím ites d e la regulación de la Personalidad adictiva, 94.
In v e n ta rio d e p en sa m ie n to s so b re el ju e g o ,
ingesta, 62 3 , 629, 631. Personalidad alcohólica, 319.
H a b ilid a d acróbica, 660.

á
. 5 3 1 ,5 3 2 , 5 4 6 ,5 8 3 . M o d e lo de preven ción d e la recaída, 606. Peso corporal, 597, 622, 636, 637, 640, 641,
H a b ilid a d es, 334-, 364. Invencario de procesos de cam b io, 30. M o d e lo del avance en ergético, 62 9 , 630. 6 4 2 ,6 7 0 , 680, 681.
H ab ilid a d es conductuaics, 677. In v e n t a r io d e R ec u rso s d e A fro n c a m ic n c o , M o d e lo transteórico d e cam b io, 4. Peso estándar, 636.
.
F ia b ilid a d e s d e a fr o n t a m ic n t o , 3 0 4 , 3 3 8 , 342. -w
M o d ific a c ió n de atribu ciones, expectativas y Peso ideal, 640, 641, 679-
Itwonmrin ó/* cmtarinnf* A r lii-hida. 3"V7. .-ruco'"!** ¡m trínnaiex. 278. Peso meta, 675, 676, 695i *9.
782 ÍNDICE DE MATERIAS ÍNDICE DE MATERIAS 783

Peso norm al. 597, 640. Psicofárm acos, 567, 571. S índrom e d e dependencia cid alco h o l, 324. T era p ia de gru p o y m arital, 560.
Peso razonable v salu dable, 6 3 6 , 67 8 , 679, Sistema de recom pensa cerebral, 60. T era p ia de pareja, 5 7 2 -5 7 3 , 577.
680. S itu a cio n e s d e a lto rie s g o , 2 1 7 , 2 2 9 , 3 6 4 , T era p ia fam iliar in divid u a l, 266.
Peso total-corporal, 652. Reacciones de ira, 188. 695, 696. T era p ia psicofarm acológica, 567.
Planificar crisis y recaídas, 244. Reacciones em ocion ales adversas, 672. Situaciones generadoras de ansiedad, 694. T e r a p ia ra cio nal e m o t iv a , 5 5 9 , 5 6 0 , 86 2 ,
Pliegue del rríecps, 612. R eactividad, 656. Situaciones intecpersonaics, 338. 567.
Pliegu e ilíaco, 638. R ecaíd a, 8, 158, 22 5 , 3 1 8 , 562, 566, 568, Sobreingesca, 6 l4 , 615, 618, 630. Tera p ia s aversivas, 357, 559, 560, 562, 563.
Pliegue subcutáneo, 639. 570, 573, 574, 575, 576, 577, 578, 579, Sobreingesta com pu lsiva, 629, 695- Tera p ia s aversivas eléctricas; 358.
Pliegues cutáneos, 639. 5 8 1 ,5 8 2 ,5 8 5 , 5 8 8 ,6 7 5 , 676. Sobrcpcso, 595, 597, 598, 636 , 637, 640. Terapias aversivas encubiertas, 358.
Podóm etros, 658. Redes de a poyo social, 247. Sociopatía, 87. Terapias aversivas quím icas, 358.
í’ recom cm p iación , 7, 148, 409. R ed u cción de la grasa corporal, 690. Terapias cogn irivas conducruales, 678.
Preparación, 7, 1 5 3 ,4 0 9 . R ed u cción gradual de ingestión de n icotin a y Terapias conductuaics v co gn itivocon du ctu a-
I’ revnlenda, 523, 524, 526, 527, 597. alquitrán, 466. Ta b a co , 373, 405- • les, 3 5 1 ,3 5 7 .
Previdencia de las dietas, 603, 622. R ég i raen d e in te rn a m icn to , 56 3 , 564, 565, Tablas calóricas, 688. Tertnogén esis, 610.
Prcvaicnciz de sobrepeso, 599-600. 566, 5 7 2 ,5 8 7 . T ablas de equ ivalentes de aiimencos, 688. T erm o gén csis alim entaria, 6 1 0 ,6 1 1 .
Pfcvalencia d el ju ego p a toló gic o, 503- Registro. 686, 691, 694, 696. Tablas d e pcso/calia, 641. T e s t de A lc o h o lis m o de M u n ich , 327.
Preven ción, 677. R egistro d e análisis de los hábitos a lim en ta ­ Tablas estandarizadas, 639 , 640-641. T e s t d e D is c r im in a c ió n de A lc o h o lis m o de
Preven ción de factores de riesgo, 482. rios, 6 8 8 . Tasa d e abandono, 676, 678. M ic h ig a n , 327.
Preven ción de recaída, 357, 36 4 , 367, 695, R egistro de deseo, 334. Tasa de consum o, 617. T h re c -F a c to r E ating Q u esrion nairc, 650.
696. Registros Psicofisioiógicos, 6 5 1 ,6 5 6 . Tasa de ingesta, 617. T io d a n a c o , 436.
Prevención d e respuesta, 367. R elación estrés-ingesta, 614. Tasa m eta b ó iica basal, 62 1 , 6 2 2 , 63 0 , 681, T i p o d e trabajo, 652. •:
Prevenir ia conducta de consu m o, 167. Relaciones de ayuda, 11. 690. T o lera n cia , 4 8 , 383-
Problem as sexuales y de relaciones, 238. R ela ja ció n , 56 1 , 563, 56 4 , 56 6 , 5 7 0 , 571, Tasa m etabóiica en reposo, 656. T o lera n cia co n d icion a da , 65.
P r o c e d im ie n t o s d e e v a lu a c ió n fis io ló g ic a , 5 7 7 ,5 8 7 ,6 9 5 , 700. Tasas de m ortalidad, 600. T o lera n cia cruzada, 48.
1 14. R elieve dram ático, 10. T éc n ica del agua d o b lem en te clasificada, 6 5 7 .. T o p o g r a fía d e fum ar, 415.
P roc e d im ie n to s d e in te rven ció n con d u ctu a ! Respu estas c o n d ic io n a d a s c o m p e n sa to ria s, T écnicas aversivas, 562, 563, 564, 566. Tran q u iliza n tes m ayores, 354.
grupa!, 2 0 i. 65. T écnicas conductuaics. 324. Tran q u iliza n tes m enores, 355.
Procedim ien tos de observación, 652. Respuestas condicionadas sim ilares, 69. T écnicas d e a u tocon trol. 576. T ran q u iliza n tes neurolépticos, 354.
Proceso de abstinencia de las drogas, 209. Respuestas em ocionales, 681, Técn ica s d e au tocxposición, 566. T ra s to rn o b u lím ic o , 62 8 , 629.
P r o c e s o d e r e g u la c ió n d e l p e s o c o r p o r a l, Restraint Scale, 648. T écnicas de con trol d e estím ulos, 669, 676. T rasto rn o s cardiovasculares, 601.
609. Restricción alim entaria, 62 3 , 643, 646, 648, T écnicas de exposición, 565, 566, 579. T rasto rn o s de la a lim en ca d ó ii, 6 4 8 -649, 662,
Procesos de cam b io, 9, 146, 40 9 , 410. 650. T é c n ic a s d e in te rv e n c ió n en p rev e n c ió n de 680.
Program a de au tocontrol, 576. R es tricció n alím cn taria/ingcsta co m p u lsiva, recaídas, 242. T rasto rn o s de la im agen corporal, 612, 702.
P rogra m a para dejar de fum ar, 486. 629. T écnicas de reestructuración cogn itiva, 177. T ra s to rn o s d el co m p o rta m ie n to alim en tario,
Program ación alim entaria, 688. Restricciones calóricas severas, 673. T écnicas d e relajación, 167. 650, 699.
Program ación d e actividades, 175. Riesgos físicos, 600. T écnicas psicofisioiógicas, 324, T ra ta m ie n to de exposición, 562.
Program ación de los alim entos, 688. R itm o m eta bólico, 690. T e jid o a d ip o s o ;6 0 9 ,6 1 0 , 6 3 0 .6 3 7 ,6 3 8 . 677. T r a ta m ie n to fa rm a c o ló g ic o , 35 1 , 35 4 , 45 9 ,
P rog ra m a ció n S em anal de A c tiv id a d Física, R itm o m etabólico basal, 60 9 , 658. T e jid o muscular, 638. 570.
701. R itm o m eta bólico en reposo, 610. T e o ría de la reducción de la tensión, 301. . T ra ta m ie n to grupa!, 573.
Program ación Semanal d e E jercicio, 701. Rituales de comprobación, 702. T e o ría d e la restricción alim entaria, 620, 623, T ra ta m ie n to paín perder peso, 683-
Programas de a u tocon trol, 357, 364. T § 2 9 , 648. T ra ta m ie n to psicofiin u a cológico, >68.
Program as de reforzam ien to, 79. T c q $ a de la reversión, 378. T r a ta m ie n to s c o g n it iv o con d u cru a les, 67 6 ,
Program as dietéticos, 671. Saciacíón, 466. T ? p {J a de los dos factores, 309. 6 7 7 ,6 7 8 .
P ro g ra m a s en ré g im e n d e ¡n c c v n a m ic m o , Saciedad, 624, 625, 643. :|pFébría dei aprendizaje co g n itiv o social, 30 í . T rata m ien to s conductuaics, 675-
5 6 0 ,5 6 1 ,5 7 0 . Salud física y cam bio d e im agen, 187. ¿Peoría d d p oder, 317. T rig lic é rid o s , 596, 637.
Program as estructu rados d e e je r c ic io físico, S e g u im ie n t o c r ó n ic o cíe d ic ta s , 6 2 7 , 6 7 0 , - T eo ría d el proceso opon cn cc de la m otivación .
676. 679, 6 9 8 ,6 9 9 ,7 0 3 . adquirida, 80.
Program as m u lticom pon en tcs, 466, 675- S egu im ie n to de dictas, 60 3 , 60 4 , 62 3 , 635, T e o r ía d el p u n to fijo (set-point), 6 2 0 , 62 2 , V a litim , 567.
Program as m ultim odales, 363. 636, 64 6 , 661, 67 5 , 67 6 , 678, 679, 690, 6 2 3 ,6 2 4 , 62 9 , 631. V a lo r ca ló rico de la ingesta de alim entos, 652,
Program as psicofarm ncoiógicos, 559. 69 6 , 700, 702. T e o ría d d p u m o fijo de regulación de! peso 686 .
Propiedades nutricionaJes, 671, S e n s ib iliz a c ió n e n c u b ie rta , 17 1 , 3 6 0 , 4 6 6 , corporal (set-point t/jeoiy), 622. V a lo r n u trid o n a ! de las.dietas, 671.
Proccin-Sparing M o d ific ó Fast, 673. 559, 560, 562, 565, 567. T eo ría s explicativas d el ju e g a p a toló gico, 514. Variables adicdvas, 116, 117.
Proteín a endógena, 673. S ín d rom e de abstinencia, 158, 3 5 4 ,3 5 5 -3 5 6 . T erapia aversiva sim bólica, 360. V e lo c id a d d e ingesca, 617. .
Proteínas de alto va lo r b io ló g ic o , 673. S ín d rom e d e abstinencia co n d icion a d o , 68. T era p ia cogn itiva, 5 6 1 ,5 6 6 , 56 7 , 572. V e r )' L o w C a io rie Dices ( V L C D ) , 672, 673,
Proteínas de baja calidad biológica, 671. S ín d ro m e d e abstinencia de la n icotin a, 437. T era p ia de gru p o, 560, 561, 57 0 , 57 1 , 572, 67 4 , 675, 676.
Pruebas de aptitud física, 659- S ín d rom e de dependencia, 52, 325. 578, 582. V o lu m e n corpuscular m edio, 345, 346.

Potrebbero piacerti anche