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Administração Financeira e Orçamentária

Curso Regular 2018


Prof. Dr. Giovanni Pacelli – Aula 06

AULA 06: Receitas e Despesas


Extraorçamentárias. Classificação e
estágios da receita orçamentária.
SUMÁRIO PÁGINA
1.Apresentação. 1
2.Principais classificações e um “esquenta” 2
3.Ingressos e dispêndios: conceitos e diferenças 5
4.Classificação da receita quanto à natureza
11
(econômica)
5.Classificação por fonte de recursos 25
6.Classificação da receita para apuração do resultado
36
primário
7. Classificação por esfera orçamentária 39
8. Classificação contábil quanto aos efeitos no
40
patrimônio líquido
9. Classificação quanto à coercitividade 44
10. Classificação quanto à periodicidade (regularidade) 48
11.Tabela-síntese da classificação das receitas 49
12.Etapas da receita e da despesa orçamentária 51
13.Etapas/ estágios da receita orçamentária 52
14.Questões comentadas 59
15.Lista das questões apresentadas 119

1. APRESENTAÇÃO
Pessoal aula de hoje veremos as classificações oficiais da receita.
Durante a aula trataremos ainda das demais classificações: quanto aos
efeitos sobre o patrimônio, quanto à coercitividade (classificação alemã) e
quanto à regularidade. Por fim, trataremos das etapas e dos estágios da
receita.

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2. PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES E UM “ESQUENTA”
O quadro a seguir evidencia as principais classificações da receita já
cobradas em prova.

Quadro 1: Visão Geral das Classificações da Receita


É uma classificação
Tipo de Classificação Critérios
oficial na LOA?
Orçamentário e
Tipo de ingressos Não
Extraorçamentário
Natureza (Econômica) Corrente e Capital Sim
Fonte Ordinária e Vinculada Sim
Resultado Primário Primária e Financeira Sim
Fiscal, Seguridade e
Esfera Orçamentária Sim
Investimento
Coercitividade
Originária e Derivada Não
(Acadêmica)
Contábil Efetiva e Não Efetiva Não
Periodicidade Ordinária e
Não
(Regularidade) Extraordinária

Observa-se que existem atualmente 4 (quatro) classificações


oficiais da receita: natureza, fonte, resultado primário e por esfera
orçamentária.
A título de “ESQUENTA” vou apresentar três questões discursivas
que cobraram esse tema. Vejam como é importante saber sobre as
receitas de forma completa.

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TCU/2009/AFCE/Cespe

TRT 17ª Região/2009/Contador/Cespe

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ANCINE/2013/Analista/Cespe

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3. INGRESSOS E DISPÊNDIOS: CONCEITOS E DIFERENÇAS
Antes de ingressarmos nas classificações das receitas propriamente
ditas vou apresentar o conceito de ingressos e dispêndios. Na aula
seguinte sobre despesas, retomarei mais uma vez a este tópico.
Os ingressos são todas as entradas de bens ou direitos, em
determinado período de tempo, que o Estado utiliza para financiar
seus gastos, podendo ou não se incorporar ao seu patrimônio. Pode ser
de natureza orçamentária, extra-orçamentária ou intra-orçamentária.
Em sentido amplo, aos ingressos de recursos financeiros nos cofres
do Estado denominam-se receitas públicas, catalogadas como
orçamentárias, quando representam disponibilidades de recursos
financeiros para o erário público, ou extraorçamentárias, quando
não representam disponibilidades de recursos para o erário.
O Quadro 2 que contém os conceitos relacionados aos ingressos que
ocorrem nos cofres públicos.

Quadro 2: Conceitos dos ingressos no setor público


Entradas financeiras que aumentam o saldo do
patrimônio financeiro.
São disponibilidades de recursos financeiros que
ingressam durante o exercício orçamentário e
constituem elemento novo para o patrimônio
público.
Instrumento por meio do qual se viabiliza a
execução das políticas públicas, a Receita
Orçamentária é fonte de recursos utilizada pelo Estado
Ingressos Orçamentários
em programas e ações cuja finalidade precípua é
atender às necessidades públicas e demandas da
sociedade.
Pertencem ao Estado, transitam pelo patrimônio do
Poder Público, aumentam-lhe o saldo financeiro, e, via
de regra, por força do Princípio Orçamentário da
Universalidade, estão previstas na Lei
Orçamentária Anual – LOA . 1

Exemplos: impostos, taxas, aluguéis.

1
Nem todas as receitas orçamentárias passam pelo estágio da previsão.

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Entradas que provocam alterações do patrimônio
financeiro, porém não modificam o seu saldo.
Ela não integra o orçamento público, não
constituindo renda da Administração, uma vez que a
sua execução não se vincula à execução do orçamento.
Não constitui renda do Estado, sendo o mesmo
mero depositário dos valores assim recebidos. Possui
caráter temporário.
O Estado apenas é considerado seu depositário
Extraorçamentários
quando do seu ingresso e nesse momento é gerado
um aumento de igual valor no ativo e no passivo,
ambos financeiros, mantendo inalterado o saldo
patrimonial financeiro.
Exemplos: Depósitos em caução, Fianças,
Operações de Crédito por Antecipação de Receita
Orçamentária – ARO, Emissão de moeda e outras
entradas compensatórias no ativo e passivo
financeiros.

A Figura 1 ilustra os ingressos orçamentários e extraorçamentários.

Figura 1: Segregação dos ingressos no setor público

Fonte: MTO

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A despesa pública é o conjunto de dispêndios realizados pelos entes
públicos para o funcionamento e manutenção dos serviços públicos
prestados à sociedade. Os dispêndios, assim como os ingressos, são
tipificados em orçamentários e extraorçamentários.
Quadro 3: Conceitos de dispêndios no setor público
Saídas ou despesas financeiras que diminuem o
saldo do patrimônio financeiro.
Orçamentários É o fluxo que deriva da utilização de crédito
consignado no orçamento da entidade, podendo ou não
diminuir a situação líquida patrimonial.
Saídas financeiras ou despesas que provocam
alterações no patrimônio financeiro, sem que, porém
ocorram modificações no saldo patrimonial
Dispêndios financeiro.
Saída financeira que gera diminuição de igual valor
Extra- no ativo financeiro e no passivo financeiro.
orçamentários É a aquele que não consta na lei orçamentária anual,
compreendendo as diversas saídas de numerários,
decorrentes de depósitos, pagamentos de restos a
pagar, resgate de operações de crédito por
antecipação de receita e saídas de recursos
transitórios (pagamento de pensão alimentícia).
A Figura 2 ilustra os dispêndios orçamentários e extraorçamentários.
Figura 2: Segregação dos dispêndios no setor público

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1.(Cespe/Câmara dos Deputados/2014/Consultor) As emissões de papel-


moeda estão entre as receitas compreendidas na lei de orçamento.

COMENTÁRIOS À QUESTÃO

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1.(Cespe/Câmara dos Deputados/2014/Consultor) As emissões de papel-
moeda estão entre as receitas compreendidas na lei de orçamento.
ERRADO, neste caso seriam receitas extraorçamentárias.

Vimos até aqui o que existe no nível conceitual. Porém, queria


apresentar a vocês uma dica prática para acertar qualquer questão que
envolva a diferenciação entre receitas orçamentárias e
extraorçamentárias, e entre despesas orçamentárias e
extraorçamentárias. As receitas extraorçamentárias são entradas
compensatórias no ativo financeiro e no passivo financeiro,
enquanto as despesas extraorçamentárias são saídas
compensatórias do Ativo Financeiro e do Passivo Financeiro.
Observemos o Quadro 4 contendo o Balanço Patrimonial.

Quadro 4: Estrutura do Balanço Patrimonial conforme Lei 4320/1964


ATIVO PASSIVO
ATIVO FINANCEIRO PASSIVO FINANCEIRO
ATIVO PERMANENTE PASSIVO PERMANENTE
Soma do Ativo Real Soma do Passivo Real
SALDO PATRIMONIAL
TOTAL GERAL TOTAL GERAL
Fonte: Anexo 14 – Lei 4320/1964

Assim, se ocorrer algum evento que aumente simultaneamente o


ativo financeiro e o passivo financeiro é receita extra-orçamentária; e se
ocorrer algum evento que diminua simultaneamente o ativo financeiro e o
passivo financeiro é despesa extra-orçamentária.
Na sequência vou pedir para vocês gravarem os componentes da
dívida flutuante que está inserida no Passivo Financeiro:
-Restos a pagar;
-Serviço da dívida a pagar;
-Cauções, depósitos (inclusive judiciais), consignações, retenções;
-Débitos de Tesouraria (Antecipação de Receita Orçamentária);
-Papel moeda.

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Observe que estes itens são itens estáticos, ou seja, são
obrigações. Assim, a dica é (não vale para fins conceituais de
concurso): quando um desses itens aumenta ocorre receita extra-
orçamentária, quando um desses itens diminui ocorre despesa
extra-orçamentária. O Quadro 5 mostra a “Dica Prática”.

Quadro 5: Dica Prática de receitas e despesa extra-orçamentárias


Item Estático da Dívida Fluxo de aumento do Fluxo de diminuição do
Flutuante Obrigação item  Receita extra- item  Despesa extra-
do Passivo Financeiro. orçamentária. orçamentária.
Restos a pagar Inscrição de Restos a Pagamento de Restos a
Pagar Pagar
Serviço da Dívida a Pagar Inscrição de Serviço da Pagamento de Serviço da
Dívida a Pagar Dívida a Pagar
Cauções, depósitos, Recebimento de cauções Devolução de cauções e
consignações, retenções e depósitos. depósitos.
Registro da consignação, Pagamento da
retenção. consignação, retenção.
Antecipação de Receita Contratação de ARO. Pagamento de ARO.
Orçamentária
Papel moeda Emissão de Papel Resgate/Baixa do Papel
Moeda. Moeda.

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4. CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA QUANTO À NATUREZA
Na lei orçamentária anual a receita apresenta a classificação quanto
à natureza (classificação econômica). A classificação econômica foi
instituída pela lei 4320/1964 e é adotada até hoje. Apesar disso, no caso
das receitas existem pequenos cuidados que devemos ter quanto aos
conteúdos da lei 4320/1964 e a portaria 163/2001, pois nem todos os
conteúdos são idênticos. Inicialmente apresento a vocês o Quadro 6 que
contém a classificação econômica instituída pela lei 4320/1964.

Quadro 6: Classificação da Receita conforme a Lei 4320/1964


Impostos, Taxas,
Tributária
Contribuições de Melhoria.
Profissionais, Sociais
(COFINS, CSLL),
Contribuições
Interventivas (CIDE-
combustível).
Receitas imobiliárias, receitas
de valores mobiliários,
Patrimonial
participações e dividendos,
outras receitas patrimoniais.
Agropecuária -
Receita Receita de Serviços
Corrente Industrial Industriais, outras Receitas
Industriais
Juros sobre empréstimos
Serviços
concedidos.
Multas, Cobrança da Dívida
Outras Ativa, Outras Receitas
Diversas.
Provenientes de recursos financeiros
Recebimento de recursos de
recebidos de outras pessoas de direito
transferências de pessoas
público ou privado, quando destinadas
(doações) e de entes
a atender despesas classificáveis em
(convênios)
Despesas Correntes
As provenientes da realização de
recursos financeiros oriundos de Operações de Crédito.
constituição de dívidas
Alienação de Bens Móveis e
Da conversão, em espécie, de bens e
Imóveis, Amortização de
Receita direitos.
Empréstimos Concedidos.
de Capital
Recursos recebidos de outras pessoas
Transferências de Capital.
de direito público ou privado.
Destinados a atender despesas
Outras Receitas de Capital.
classificáveis em Despesas de Capital.
O superávit do Orçamento Corrente. -
Legenda: o superávit do Orçamento Corrente resultante do balanceamento dos totais
das receitas e despesas correntes, apurado na demonstração a que se refere o Anexo nº
1, não constituirá item de receita orçamentária.

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As bancas gostam de incluir receitas de contribuições como sendo parte


integrante das receitas tributárias, quando na verdade as
contribuições de melhoria é que são receitas tributárias. As
contribuições de melhoria não se confundem com as
contribuições profissionais, interventivas e sociais.

2. (Cespe/TCDF/2014) As contribuições parafiscais, assim como os


impostos, são classificadas como tributos, e sua arrecadação é destinada
ao custeio de atividade paraestatal.

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2. (Cespe/TCDF/2014) As contribuições parafiscais, assim como os
impostos, são classificadas como tributos, e sua arrecadação é
destinada ao custeio de atividade paraestatal.
ERRADO, são receitas de contribuições (código 1.2).

Pessoal, vimos os conceitos e a classificação da receita disposta na

lei 4320/1964, porém devemos saber também a classificação da receita

conforme a portaria 163/2001 que possibilita a identificação detalhada

dos recursos que ingressam nos cofres públicos. Esta classificação é

formada por um código numérico de 8 dígitos que se subdivide em

seis níveis: categoria econômica (1º dígito), origem (2º dígito),

espécie (3º dígito), desdobramento para identificação de

peculiaridades (4º, 5º, 6º e 7º dígitos), tipo (8º dígito):

C.O.E.DESD.T

A Figura 3 ilustra a classificação quanto à natureza da receita

estabelecida pela portaria 163/2001 e que deve ser seguida por todos

os entes (União, Estados, DF e Municípios)2.

2
Art. 2º A classificação da receita, a ser utilizada por todos os entes da Federação, consta do Anexo I desta
Portaria, ficando facultado o seu desdobramento para atendimento das respectivas peculiaridades.

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Figura 3: Classificação quanto à natureza estabelecida pela portaria 163/2001
atualizada

O Quadro 7 mostra os conceitos relacionados a cada nível da receita


orçamentária.
Quadro 7: Conceitos atrelados a cada nível da classificação quanto à natureza da receita
Nível Conceito
Impacto das decisões do Governo na Economia
1º Categoria Econômica Nacional (para estatísticos e consolidação do
sistema de contas Nacional).
2º Origem Identifica a precedência ao fato gerador.
Permitem qualificar com maior detalhe o fato
3º Espécie
gerador (a origem) de tais receitas.
Tem finalidade de identificar peculiaridades de cada
receita, caso seja necessário. Desse modo, esses
Desdobramento para dígitos podem ou não ser utilizados conforme a
4º identificação de necessidade de especificação do recurso.
peculiaridades No caso de receitas exclusivas de Estados e
Municípios, o quarto dígito geral (1º dígito do
desdobramento) utilizará o número “8”.
O tipo, correspondente ao último dígito na natureza
5º Tipo de receita, tem a finalidade de identificar o tipo de
arrecadação a que se refere aquela natureza.
Fonte: MTO

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4.1. Classificação da receita quanto à categoria econômica

Quanto à categoria econômica as receitas se classificam em


Receitas Correntes e Receitas de Capital. O Quadro 8 contém os conceitos
das relacionados às receitas correntes e de capital.

Quadro 8: Receitas correntes e de capital


São arrecadadas dentro do exercício, aumentam as
disponibilidades financeiras do Estado, em geral com
efeito positivo sobre o Patrimônio Líquido, e constituem
instrumento para financiar os objetivos definidos nos
programas e ações correspondentes às políticas públicas.
Classificam-se como correntes as receitas provenientes de
Receita tributos; de contribuições; da exploração do patrimônio
Corrente estatal (Patrimonial); da exploração de atividades
econômicas (Agropecuária, Industrial e de Serviços); de
recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito
público ou privado, quando destinadas a atender despesas
classificáveis em Despesas Correntes (Transferências
Correntes); e demais receitas que não se enquadram nos
itens anteriores (Outras Receitas Correntes).
Aumentam as disponibilidades financeiras do Estado.
Porém, de forma diversa das Receitas Correntes, as Receitas
de Capital em regra não provocam efeito sobre o
Patrimônio Líquido.
Receita Receitas de Capital são as provenientes tanto da realização
de Capital de recursos financeiros oriundos da constituição de dívidas e
da conversão, em espécie, de bens e direitos, quanto os
recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou
privado e destinados a atender despesas classificáveis em
Despesas de Capital.

Na sequência vamos retornar a Figura 1 na seção 2. Lá observamos


que há as receitas intraorçamentárias. As receitas intraorçamentárias
decorrem do controle que existe sobre as operações intraorçamentárias.

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As operações intraorçamentárias são aquelas realizadas entre
órgãos e demais entidades da Administração Pública integrantes dos
Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social do mesmo ente
federativo. Não representam novas entradas de recursos nos
cofres públicos do ente, mas apenas remanejamento de receitas entre
seus órgãos. As receitas intraorçamentárias são contrapartida de
despesas intraorçamentárias, que, devidamente identificadas, evitam a
dupla contagem na consolidação das contas governamentais.
Assim, a Portaria Interministerial STN/SOF 338/2006 incluiu as
Receitas Correntes Intraorçamentárias e Receitas de Capital
Intraorçamentárias representadas, respectivamente, pelos códigos 7 e
8 em suas categorias econômicas. Essas classificações não
constituem novas categorias econômicas de receita, mas apenas
especificações das categorias econômicas Receitas Correntes e
Receitas de Capital. A Figura 4 ilustra essa codificação.

Figura 4: Codificação das receitas intraorçamentárias

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3. (Cespe/MPU/2010/Técnico de apoio-orçamento) A classificação de


receitas intraorçamentárias correntes e de capital foi incorporada à lei
que trata das normas gerais de orçamento, dada a necessidade de
registro de receitas provenientes de órgãos pertencentes ao mesmo
orçamento, evitando-se as duplas contagens na consolidação das contas
públicas.

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3. (Cespe/MPU/2010/Técnico de apoio-orçamento) A classificação de
receitas intraorçamentárias correntes e de capital foi incorporada à lei
que trata das normas gerais de orçamento, dada a necessidade de
registro de receitas provenientes de órgãos pertencentes ao mesmo
orçamento, evitando-se as duplas contagens na consolidação das contas
públicas.
ERRADO, as receitas intraorçamentárias decorrem de operações entre
entes integrantes do orçamento fiscal e da seguridade social.
Assim, fica a assertiva errou ao incorporar no conceito o termo “mesmo
orçamento”, pois inclui o orçamento de investimento.

4.2. Classificação quanto à categoria origem


A Figura 5 contém a relação entre as categorias econômicas e as
origens.
Figura 5: Classificação quanto à origem

Fica claro que a classificação quanto à origem estabelecida pela


portaria 163/2001 segue de lógica semelhante da classificação da lei
4320/1964 exposta no Quadro 6. Porém, o concurseiro deve gravar as
receitas que estão abrangidas por cada origem. O Quadro 9 contém as
receitas correntes e o Quadro 10 as receitas de capital.

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Quadro 9: Receitas abrangidas pelas receitas correntes
Receitas Receitas que estão abrangidas
Correntes
Receitas Englobam os impostos, as taxas e as contribuições de
Tributárias melhoria, previstos no art. 145 da CF.
Reúnem-se nessa origem as contribuições sociais, de

Receitas de intervenção no domínio econômico e de interesse das


Contribuições categorias profissionais ou econômicas, conforme
preceitua o art. 149 da CF.
São receitas provenientes da fruição do patrimônio de ente
público, como, por exemplo, bens mobiliários e imobiliários

Receitas (foros, laudêmios, arrendamentos) ou, ainda, bens intangíveis


Patrimoniais e participações societárias. Exemplos: compensações
financeiras/ royalties3, concessões e permissões, entre
outras.
Trata-se de receita originária, auferida pelo Estado quando
atua como empresário, em posição de igualdade com o
particular. Decorrem da exploração econômica, por parte
Receitas
do ente público, de atividades agropecuárias, tais como a
Agropecuárias
venda de produtos agrícolas (grãos, tecnologias, insumos
etc), pecuários (semens, técnicas em inseminação, matrizes
etc), para reflorestamentos etc.
São provenientes de atividades industriais exercidas pelo ente
Receitas
público, como: indústria de extração mineral, de
Industriais
transformação, de construção, entre outras.
Decorrem da prestação de serviços por parte do ente público,
tais como: financeiros (juros), comércio, transporte,
Receitas de
comunicação, serviços hospitalares, armazenagem, serviços
Serviços
recreativos, culturais etc. Tais serviços são remunerados
mediante preço público, também chamado de tarifa.

3
As compensações financeiras e os royalties têm origem na exploração do patrimônio do Estado, constituído
por recursos minerais, hídricos, florestais e outros, definidos no ordenamento jurídico. As compensações
financeiras são forma de se recompor financeiramente prejuízos, danos ou o exaurimento do bem porventura
causados pela atividade econômica que explora esse patrimônio estatal. Os royalties são forma de participação
no resultado econômico que advém da exploração do patrimônio público. O § 1º do art. 20 da CF versa sobre o
assunto e assegura que os entes federados e a administração direta da União terão participação nos recursos
auferidos a esses títulos.

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Recursos financeiros recebidos de outras pessoas de
direito público ou privado destinados a atender despesas
de manutenção ou funcionamento, a fim de atender finalidade
pública específica que não seja contraprestação direta em
bens e serviços a quem efetuou essa transferência. Os
recursos assim recebidos se vinculam à consecução da
finalidade pública objeto da transferência. As transferências
ocorrem entre entidades públicas (seja dentro de um
Transferências mesmo ente federado, seja entre diferentes entes) ou entre
Correntes entidade pública e instituição privada.
Transferências de Convênios: são recursos transferidos
por meio de convênios firmados entre entes públicos ou
entre eles e organizações particulares destinados a custear
despesas correntes e com finalidade específica: realizar ações
de interesse comum dos partícipes.
Transferências de Pessoas: compreendem as contribuições
e as doações que pessoas físicas realizem para a
Administração Pública.
Constituem-se pelas receitas cujas características não
permitam o enquadramento nas demais classificações da
Outras Receitas
receita corrente, tais como indenizações, restituições,
Correntes
ressarcimentos, multas previstas em legislações específicas,
entre outras.

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Quadro 10: Receitas abrangidas pelas receitas de capital
Receitas de Receitas que estão abrangidas
Capital
Recursos financeiros oriundos da colocação de títulos
Operações de
públicos ou da contratação de empréstimos junto a
Crédito
entidades públicas ou privadas, internas ou externas.
Ingressos financeiros provenientes da alienação de
bens móveis ou imóveis de propriedade do ente
público. O art. 44 da LRF veda a aplicação da receita de
Alienação de
capital decorrente da alienação de bens e direitos que
Bens
integrem o patrimônio público para financiar despesas
correntes, salvo as destinadas por lei ao RGPS ou ao regime
próprio do servidor público.
Ingressos financeiros provenientes da amortização de
financiamentos ou de empréstimos que o ente público
haja previamente concedido. Embora a amortização do
Amortização de empréstimo seja origem da categoria econômica Receitas de
Empréstimos Capital, os juros recebidos associados ao empréstimo
são classificados em Receitas Correntes/ de Serviços/
Serviços Financeiros, pois os juros representam a
remuneração do capital.
São os recursos financeiros recebidos de outras
pessoas de direito público ou privado e destinados a
atender despesas com investimentos ou inversões
financeiras, a fim de satisfazer finalidade pública específica
Transferências que não seja contraprestação direta a quem efetuou essa
de Capital: transferência. Os recursos assim recebidos vinculam-se à
consecução da finalidade pública objeto da transferência. As
transferências ocorrem entre entidades públicas (seja dentro
de um mesmo ente federado, seja entre diferentes entes) ou
entre entidade pública e instituição privada.
Registram-se nesta origem receitas cuja característica
não permita o enquadramento nas demais
Outras Receitas
classificações da receita de capital, como: Resultado do
de Capital
Banco Central, Remuneração das Disponibilidades do Tesouro
Nacional, Integralização do Capital Social, entre outras

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A diferença entre receitas de transferências correntes e receitas de


transferências de capital é que as primeiras se destinam a atender
despesas de manutenção ou funcionamento (despesas correntes) e as
segundas se destinam a atender despesas com investimentos ou
inversões financeiras (despesas de capital). Não confundir este
conceito como o conceito de receitas correntes e receitas de capital. Isso
porque podemos aplicar receitas correntes em despesas de capital.

Por fim, pessoal apresento mais algumas pegadinhas que já vi cair


em concurso e que devemos saber.
Quadro 11: Pegadinhas de concurso
Nomenclatura Categoria Econômica
Alienação de Bens Apreendidos Receita Corrente: outras
Dividendos
Receita Corrente: patrimonial
Taxa de Ocupação de Imóveis
Juros de empréstimos concedidos Receita Corrente: Serviços
Títulos de Responsabilidade do Tesouro
Receita de Capital: Operações de
Nacional
Crédito
Empréstimos Compulsórios
Receita de Capital: Alienação de
Alienação de Estoques
Bens
Integralização do Capital Social
Resultado do Banco Central do Brasil Receita de Capital: Outras Receitas
Remuneração das Disponibilidades do de Capital
Tesouro Nacional

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Com a mudança promovida pela Portaria SOF nº 45, de 26 de agosto de


2015, a receita da dívida ativa que antes em regra era classificada como
outras receitas correntes, agora a passa a acompanhar a origem (2º
nível) e espécie (3º nível). Ou seja, desde 01.01.2016 é possível
haver receita da dívida ativa em diversos tipos de receitas.

4. (Cespe/ANP/2013/Analista) As receitas dos royalties são originadas


pela exploração do patrimônio do Estado, que é constituído por recursos
minerais, hídricos e florestais. Essas receitas são classificadas como
patrimoniais, dentro da categoria econômica receitas correntes.

5. (Cespe/ANTAQ/2014) Caso se pretenda identificar, dentro de cada


espécie de receita, uma qualificação mais específica ou agregar
determinadas receitas com características próprias e semelhantes entre
si, deve-se utilizar o nível de codificação da receita denominado rubrica.

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4. (Cespe/ANP/2013/Analista) As receitas dos royalties são originadas
pela exploração do patrimônio do Estado, que é constituído por recursos
minerais, hídricos e florestais. Essas receitas são classificadas como
patrimoniais, dentro da categoria econômica receitas correntes.
CERTO. Royalties são receitas correntes patrimoniais.

5. (Cespe/ANTAQ/2014) Caso se pretenda identificar, dentro de cada


espécie de receita, uma qualificação mais específica ou agregar
determinadas receitas com características próprias e semelhantes entre
si, deve-se utilizar o nível de codificação da receita denominado
rubrica.
ERRADO, não existe mais rubrica desde de 01/01/2016.

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5. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FONTE DE RECURSOS
A classificação orçamentária por Fontes/Destinações de
recursos tem como objetivo de identificar as fontes de
financiamento dos gastos públicos. As Fontes/Destinações de
recursos reúnem certas Naturezas de Receita conforme regras
previamente estabelecidas. Por meio do orçamento público, essas
Fontes/Destinações são associadas a determinadas despesas de
forma a evidenciar os meios para atingir os objetivos públicos.
Como mecanismo integrador entre a receita e a despesa, o código
de Fonte/Destinação de recursos exerce um duplo papel no
processo orçamentário.

Para a receita orçamentária, esse código tem a finalidade de indicar a


destinação de recursos para a realização de determinadas despesas
orçamentárias. Para a despesa orçamentária, identifica a origem dos
recursos que estão sendo utilizados.

A figura 6 ilustra essa associação entre a receita e a despesa.

Figura 6: Fonte de recurso: relação entre receita e despesa

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Observa-se que a classificação por fonte de recursos é ao


mesmo tempo uma classificação da receita e da despesa. Assim,
mesmo código utilizado para controle das destinações da receita
orçamentária também é utilizado na despesa, para controle das
fontes financiadoras da despesa orçamentária. Desta forma, este
mecanismo contribui para o atendimento do parágrafo único do art. 8º da
LRF e o art. 50, inciso I da mesma Lei:

Art. 8º [...]
Parágrafo único. Os recursos legalmente vinculados a finalidade
específica serão utilizados exclusivamente para atender ao
objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em
que ocorrer o ingresso.

Art. 50. Além de obedecer às demais normas de contabilidade pública, a


escrituração das contas públicas observará as seguintes:
I – a disponibilidade de caixa constará de registro próprio, de modo
que os recursos vinculados a órgão, fundo ou despesa obrigatória
fiquem identificados e escriturados de forma individualizada;

A natureza da receita orçamentária busca identificar a


origem do recurso segundo seu fato gerador. Existe, ainda, a
necessidade de identificar a destinação dos recursos arrecadados.
Para tanto, a classificação por Fonte/Destinação de Recursos
identifica se os recursos são vinculados ou não e, no caso dos
vinculados, pode indicar a sua finalidade. A destinação pode ser
classificada em vinculada e ordinária. O Quadro 12 mostra os conceitos de
cada destinação.

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Quadro 12: classificação das destinações de recursos
Tipo de
Conceito
destinação
É o processo de vinculação entre a origem e a aplicação
Destinação
de recursos, em atendimento às finalidades específicas
Vinculada
estabelecidas pela norma.
É o processo de alocação livre entre a origem e a
Destinação
aplicação de recursos, para atender a quaisquer
Ordinária
finalidades.

A criação de vinculações para as receitas deve ser pautada


em mandamentos legais que regulamentam a aplicação de
recursos, seja para funções essenciais, seja para entes, órgãos,
entidades e fundos. Outro tipo de vinculação é aquela derivada de
convênios e contratos de empréstimos e financiamentos, cujos
recursos são obtidos com finalidade específica.

5.1. Códigos Utilizados


Chegou a hora de apresentarmos os códigos que permitem a
operacionalização das fontes de recursos. A classificação de fonte de
recursos consiste em um código de três dígitos. O 1º dígito representa
o grupo de fonte, enquanto o 2º e o 3º representam a
especificação da fonte. O Quadro 13 mostra a classificação por fonte de
recursos.

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Quadro 13: Classificação por fonte de recursos
Classificação
Grupo fonte de Especificação das fontes de
por fonte de
recursos recursos
recursos
É o código que individualiza cada
destinação. Possui a parte
mais significativa da
classificação. Sua
apresentação segrega as
Identifica se os
destinações em dois grupos:
recursos são ou
Destinações Primárias e Não-
não do tesouro
primárias.
Finalidade nacional; e se
As Destinações Primárias são
pertencem ao
aquelas não-financeiras.
exercício atual ou
As Destinações Não-
anteriores.
Primárias, também chamadas
financeiras, são representadas
de forma geral por operações de
crédito, e amortizações de
empréstimos.
Exemplo de
1 00
código
Descrição do Tesouro nacional
Recursos ordinários
código exercício corrente

Observa-se no exemplo acima que os recursos são originários do


Tesouro Nacional e podem ser aplicados em quaisquer finalidades.
Na sequência, a Figura 7 contém os demais códigos do grupo
fonte de recursos.

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Figura 7: Código de grupo fonte de recursos

-Os Recursos do Tesouro são aqueles geridos de forma centralizada pelo


Poder Executivo, que detém a responsabilidade e controle sobre as
disponibilidades financeiras.
-Os Recursos de Outras Fontes são aqueles arrecadados e controlados de
forma descentralizada e cuja disponibilidade está sob responsabilidade
desses órgãos e entidades, mesmo nos casos em que dependam de
autorização do Órgão Central de Programação Financeira para dispor
desses valores. De forma geral esses recursos têm origem no esforço
próprio das entidades, seja pelo fornecimento de bens, prestação de serviços
ou exploração econômica do patrimônio próprio.
-Os Recursos Condicionados, que são aqueles incluídos na previsão da
receita orçamentária, mas que dependem da aprovação de alterações na
legislação para integralização dos recursos. Quando confirmadas tais
proposições, os recursos são remanejados para as destinações adequadas e
definitivas.

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Prosseguindo na classificação por fonte de recursos, a Figura 8
contém alguns exemplos de códigos da especificação da fonte de
recursos, enquanto a Figura 9 contém combinações dos grupos fontes e
especificações das fontes.

Figura 8: Exemplos de especificações de fonte de recursos

Figura 9: Exemplos de combinações entre grupo e especificações de


fonte de recursos

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5.2. Aplicação da fonte de recursos
Pessoal gostaria de apresentar um último conceito descrito a seguir.
Uma mesma receita arrecadada
pode no momento da
arrecadação ter mais de uma
fonte.
Por exemplo, a receita de imposto
de renda terá 3 especificações de
fontes distintas: 00, 01 e 12.

A seguir, vamos detalhar cada uma das especificações.


A fonte 00 corresponde aos Recursos Ordinários. Receitas do
Tesouro Nacional, de natureza tributária, de contribuições, patrimonial, de
transferências correntes e outras, sem destinação específica, isto é, que
não estão vinculadas a nenhum órgão ou programação e nem são
passíveis de transferências para os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios. Constituem recursos disponíveis para livre
programação.
Temos como exemplos: a Receita do Principal do Imposto de
Importação, do imposto de renda, do imposto de produtos
industrializados. Impostos Extraordinários, Aluguéis, arrendamentos.
A fonte 01 corresponde às transferências do imposto sobre a
renda e sobre produtos industrializados. É a fonte composta pelas
transferências dos recursos provenientes da arrecadação desses tributos,
segundo o art. 159 da Constituição Federal (alterado pela Emenda
Constitucional nº 55, de 20 de setembro de 2007). A figura 10 mostra a
repartição desses impostos.
Figura 10: Repartição do imposto de renda e do imposto dos produtos
industrializados
TRANSFERÊNCIAS IR (%) IPI (%)
Fundo de Participação dos Estados 21,5 21,5
Fundo de Participação dos Municípios 24,5 24,5
Estados Exportadores - 10
Programas de Financiamento ao Setor Produtivo 3,0 3,0

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Isso significa que quando a União arrecada 100 reais de
imposto de renda, R$ 24,50 são destinados ao Fundo de
Participação dos Municípios; R$ 21,50, ao Fundo de Participação
dos Estados; e R$ 3,00, aos fundos constitucionais do Norte,
Nordeste e Centro-Oeste.
A fonte 12 corresponde aos recursos destinados à
manutenção e desenvolvimento do ensino. É a fonte composta pela
parcela mínima de 18% do produto da arrecadação dos impostos,
líquidos de transferências constitucionais, que a União deve aplicar na
manutenção e desenvolvimento do ensino, de acordo com o art. 212
da Constituição Federal. No caso dos Estados, Distrito Federal e
Municípios o valor a ser aplicado é de 25% sobre os impostos líquidos
de transferências constitucionais.
Por fim, apresento a Figura 11 que contém a distribuição de uma
receita de arrecadada de R$ 100,00 de imposto de renda.

Figura 11: Repartição de 100 reais de imposto de renda

FPM  24,50

FPE  21,50 Fonte  01

FNE, FNO e FCO


 3,00

Manutenção e
R$ 100,00 de
desenvolvimento do Fonte  12
imposto de renda
Ensino  9,72

Recursos Ordinários
Fonte  00
 41,28

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Pessoal não caiu em prova até hoje, porém vou apresentar como
cheguei aos valores dos recursos destinados à manutenção e
desenvolvimento do ensino e dos recursos ordinários. O Quadro 14 e 15
contém os detalhes.

Quadro 14: Memória de cálculo dos recursos destinados à manutenção e


desenvolvimento do ensino
A - Imposto de renda bruto R$ 100,00
B- FPE (C = A x 21,5%) R$ 21,50
C- FPM (D = A x 24,5%) R$ 24,50
D - Imposto de renda líquido
R$ 54,00
(E = A – B – C)
Valor a ser aplicado à manutenção e
desenvolvimento do ensino R$ 9,72
(E x 18%)

Quadro 15: Memória de cálculo dos recursos ordinários


A - Imposto de renda bruto R$ 100,00
B- FPE (B = A x 21,5%) R$ 21,50
C- FPM (D = A x 24,5%) R$ 24,50
D – FNE, FNO e FCO (D = A x 3%) R$ 3,00
E – Manutenção e desenvolvimento do
R$ 9,72
ensino
F – Recursos ordinários
R$ 41,28
(F = A – B – C – D - E)

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6. (Cespe/DPU/2010/Contador) O código de classificação de fontes de


recursos é composto por três dígitos, sendo que o primeiro indica o grupo
de fontes de recursos, e o segundo e terceiro, a especificação das fontes
de recursos. O indicador de grupo de fontes de recursos identifica se o
recurso é ou não originário do Tesouro Nacional e se pertence ao
exercício corrente ou a exercícios anteriores.

(Cespe/ANAC/2009/Analista Administrativo) No que se refere à


destinação de recursos na contabilidade pública e a suas peculiaridades,
julgue os itens a seguir.
7. A criação de vinculações para as receitas deve ser pautada em
mandamentos legais que regulamentam a aplicação de recursos, seja
para funções essenciais, seja para entes, órgãos, entidades e fundos.
Outro tipo de vinculação deriva de convênios e contratos de empréstimos
e financiamentos, cujos recursos são obtidos com finalidade específica.

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6. (Cespe/DPU/2010/Contador) O código de classificação de fontes de
recursos é composto por três dígitos, sendo que o primeiro indica o grupo
de fontes de recursos, e o segundo e terceiro, a especificação das fontes
de recursos. O indicador de grupo de fontes de recursos identifica se o
recurso é ou não originário do Tesouro Nacional e se pertence ao
exercício corrente ou a exercícios anteriores.
CERTO, são os códigos 1, 2, 3 e 6 do grupo fonte que permitem tal
identificação.

(Cespe/ANAC/2009/Analista Administrativo) No que se refere à


destinação de recursos na contabilidade pública e a suas peculiaridades,
julgue os itens a seguir.
7. A criação de vinculações para as receitas deve ser pautada em
mandamentos legais que regulamentam a aplicação de recursos, seja
para funções essenciais, seja para entes, órgãos, entidades e fundos.
Outro tipo de vinculação deriva de convênios e contratos de empréstimos
e financiamentos, cujos recursos são obtidos com finalidade específica.
CERTO, temos todas essas vinculações conforme consta na Figura
8.

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6. CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA PARA APURAÇÃO DO RESULTADO
PRIMÁRIO
Esta classificação orçamentária instituída pela União e válida para
os demais entes tem por objetivo identificar quais são as receitas e as
despesas que compõem o resultado primário do Governo Federal, que é
representado pela diferença entre as Receitas Primárias e as
Despesas Primárias.
As receitas do Governo Federal podem ser divididas entre
primárias e não primárias (financeiras).
O primeiro grupo refere-se predominantemente a receitas
correntes e é composto daquelas que advêm dos tributos, das
contribuições sociais, das concessões, dos dividendos recebidos
pela União, da cota-parte das compensações financeiras, das
decorrentes do próprio esforço de arrecadação das unidades
orçamentárias, das provenientes de doações e convênios e outras
também consideradas primárias.
Já as receitas não primárias (financeiras) são aquelas que não
contribuem para o resultado primário ou não alteram o endividamento
líquido do Governo (setor público não financeiro) no exercício financeiro
correspondente, uma vez que criam uma obrigação ou extinguem um
direito, ambos de natureza financeira, junto ao setor privado interno e/ou
externo, alterando concomitantemente o ativo e o passivo financeiros.
São adquiridas junto ao mercado financeiro, decorrentes da
emissão de títulos, da contratação de operações de crédito por
organismos oficiais, das receitas de aplicações financeiras da
União (juros recebidos, por exemplo), das privatizações e outras.

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Quadro 16: Comparação entre as receitas primárias e financeiras
com a classificação quanto à natureza
Exemplo de receita Exemplo de receita
Classificação
corrente de capital
Receita Primária Demais em regra. Demais em regra.
Operações de Crédito e
Juros e aplicações
Receita Financeira Amortização de
financeiras.
Empréstimos.

8. (Cespe/2015/STJ) A classificação destinada a identificar as receitas de


acordo com sua inclusão no resultado fiscal do governo divide-se em
receitas de resultado primário e secundário.

COMENTÁRIO À QUESTÃO

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8. (Cespe/2015/STJ) A classificação destinada a identificar as receitas de
acordo com sua inclusão no resultado fiscal do governo divide-se em
receitas de resultado primário e secundário.
ERRADO, seria resultado primário e a divisão seria: primária e
financeira.

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7. CLASSIFICAÇÃO POR ESFERA ORÇAMENTÁRIA
A classificação por esfera orçamentária tem por finalidade identificar
se a receita pertence ao Orçamento Fiscal, da Seguridade Social ou de
Investimento das Empresas Estatais, conforme distingue o § 5o do art.
165 da CF.
Além das características comuns à classificação da despesa por
esfera orçamentária, vale destacar os seguintes constantes do quadro a
seguir.
Quadro 17: Receitas por esfera orçamentária
Referem-se às receitas arrecadadas pelos Poderes da
União, seus órgãos, entidades fundos e fundações,
inclusive pelas empresas estatais dependentes [vide
Receitas do
art.2º, inciso III, da LRF]. Compreendem, por
Orçamento Fiscal
exclusão, as receitas não classificadas nos
Orçamentos da Seguridade Social e de
Investimento.
Abrangem as receitas de todos os órgãos, entidades,
Receitas do
fundos e fundações vinculados à Seguridade Social, ou
Orçamento da
seja, às áreas de Saúde, Previdência Social e
Seguridade Social
Assistência Social.
Referem-se aos recursos arrecadados pelas empresas
Receitas do
estatais não dependentes [não enquadradas no art. 2º,
Orçamento de
inciso III, da LRF] em que a União, direta ou
Investimento das
indiretamente, detenha a maioria do capital social com
Empresas Estatais
direito a voto.

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8. CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA QUANTO AOS EFEITOS SOBRE O
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Para fins contábeis, quanto ao impacto na situação líquida patrimonial, a

receita pode ser “efetiva” ou “não-efetiva”. O Quadro 18 mostra a diferença

entre as receitas efetivas e não efetivas.

Quadro 18: Receitas efetivas e não efetivas em comparação com a classificação


quanto à natureza
Exemplo de
Exemplo de
Classificação Conceito receita de
receita corrente
capital
Aquela que, no momento Receitas tributárias,
do reconhecimento do de contribuições,
crédito, aumenta a patrimoniais,
Receita
situação líquida agropecuárias, Transferências de
Orçamentária
patrimonial da industriais, de capital.
Efetiva
entidade. Constitui fato serviços, de
contábil modificativo transferências
aumentativo. correntes.
Aquela que não altera a
situação líquida
Receita Operações de
patrimonial no
Orçamentária crédito, alienação
momento do Receita da dívida
não Efetiva (por de bens,
reconhecimento do ativa.
mutação amortização de
crédito e, por isso,
patrimonial) empréstimos.
constitui fato contábil
permutativo.

Em regra as receitas correntes são receitas efetivas e as receitas de


capital são não efetivas. Porém, existem receitas correntes não efetivas
(cobrança da dívida ativa) e receitas de capital efetivas (transferências de
capital).

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Na receita não efetiva, o estado recebe dinheiro a partir da perda


de um bem ou de um direito ou do surgimento de uma obrigação. Na
receita efetiva o estado recebe o dinheiro sem perder um bem ou direito,
ou sem ganhar uma obrigação. O Quadro 19 mostra alguns exemplos.

Quadro 19: Exemplos de receitas não efetivas (por mutação patrimonial)


Exemplo de É baixado um
receita bem/direito ou é
Como se dá o processo?
ganha uma
obrigação?
É ganha uma No momento da arrecadação quando
Operação de obrigação ocorre do aumento do caixa (no ativo),
crédito (empréstimos a ocorre simultaneamente um aumento
pagar). de uma obrigação (no passivo).
No momento da arrecadação quando
Alienação de É baixado um bem ocorre do aumento do caixa (no ativo),
bens móvel ou imóvel. ocorre simultaneamente uma baixa de
um bem (no ativo).
No momento da arrecadação quando
É baixado um
Amortização de ocorre do aumento do caixa (no ativo),
direito (empréstimo
empréstimo ocorre simultaneamente uma baixa de
a receber).
um direito (no ativo).
No momento da arrecadação quando
É baixado um
Recebimento ocorre do aumento do caixa (no ativo),
direito (dívida ativa
da dívida ativa ocorre simultaneamente uma baixa de
a receber).
um direito (no ativo).
Legenda: lembre-se que o patrimônio é composto por bens, direitos e
obrigações.

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(Cespe/MTE/2014) No que se refere aos conceitos e às categorias


econômicas das receitas e das despesas públicas, julgue o seguinte item.
9. Para fins contábeis, a receita orçamentária efetiva aumenta a situação
líquida patrimonial da entidade.

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(Cespe/MTE/2014) No que se refere aos conceitos e às categorias
econômicas das receitas e das despesas públicas, julgue o seguinte item.
9. Para fins contábeis, a receita orçamentária efetiva aumenta a situação
líquida patrimonial da entidade.
CERTO. Trata-se de fato modificativo aumentativo do Patrimônio
Líquido. Em regra, todas as receitas correntes são efetivas.

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9. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À COERTICIVIDADE
A doutrina classifica as receitas públicas, quanto à procedência, em
originárias e derivadas. Essa classificação possui uso acadêmico e não é
normatizada; portanto, não é utilizada como classificador oficial da
receita pelo poder público. O Quadro 20 mostra os conceitos e
exemplos de cada uma.
Quadro 20: receitas derivadas e originárias
Exemplo de Exemplo de
Classificação Conceito receita receita de
corrente capital
Segundo a doutrina, são as
arrecadadas por meio da
exploração de atividades
econômicas pela
Administração Pública.
Operações de
Resultam, principalmente, de Receitas
créditos,
Receitas rendas do patrimônio patrimoniais,
alienação de
públicas mobiliário e imobiliário do agropecuárias,
bens,
originárias Estado (receita de aluguel), industriais, de
amortização de
de preços públicos ou serviços.
empréstimos.
tarifas, de prestação de
serviços comerciais e de
venda de produtos industriais
ou agropecuários.
São receitas voluntárias.
Segundo a doutrina, são as
obtidas pelo poder público
por meio da soberania
Receitas Receitas Receitas de
estatal. Decorrem de norma
públicas tributárias e de empréstimos
constitucional ou legal e, por
derivadas contribuições. compulsórios.
isso, são auferidas de
forma impositiva.
São receitas compulsórias.

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Existem receitas correntes que são derivadas e que são


originárias. Assim, como existem receitas de capital que são
derivadas (empréstimos compulsórios) e que são originárias.

Taxas são compulsórias (decorrem de lei). O que legitima o Estado a


cobrar a taxa é a prestação de serviços públicos específicos e divisíveis
ou o regular exercício do Poder de Polícia. A relação decorre de lei,
sendo regida por normas de DIREITO PÚBLICO.
Preço Público, sinônimo de tarifa, decorre da utilização de
serviços facultativos que a Administração Pública, de forma direta ou
por delegação (concessão ou permissão), coloca à disposição da
população, que poderá escolher se os contrata ou não. São serviços
prestados em decorrência de uma relação contratual regida pelo
DIREITO PRIVADO.

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10. (Cespe/2016/TCE-PR) Assinale a opção correta a respeito de receita


pública.
a) Operações de crédito são receitas de capital originárias da contratação
de empréstimos junto a entidades públicas ou privadas, internas ou
externas.
b) Durante o exercício, as receitas cujos valores extrapolarem o
originalmente previsto na LOA serão classificadas como ingressos
extraordinários.
c) No âmbito da União, o órgão que normatiza a classificação
orçamentária da receita é a Secretaria do Tesouro Nacional.
d) Segundo a classificação oficial, as receitas públicas podem ser
originárias ou complementares.
e) As receitas de capital e as receitas correntes provocam, ambas, efeito
positivo no patrimônio líquido do Estado.

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10. (Cespe/2016/TCE-PR) Assinale a opção correta a respeito de receita
pública.
a) Operações de crédito são receitas de capital originárias da contratação
de empréstimos junto a entidades públicas ou privadas, internas ou
externas.
CERTO, apenas os empréstimos compulsórios são derivadas.
Todas as demais receitas de capital são originárias.
b) Durante o exercício, as receitas cujos valores extrapolarem o
originalmente previsto na LOA serão classificadas como ingressos
extraordinários.
ERRADO, serão receitas orçamentárias. Ingressos extraordinários
são: empréstimos compulsórios guerra, doações de recursos
financeiros.
c) No âmbito da União, o órgão que normatiza a classificação
orçamentária da receita é a Secretaria do Tesouro Nacional.
ERRADO, seria a SOF – Secretaria de Orçamento Federal.
d) Segundo a classificação oficial, as receitas públicas podem ser
originárias ou complementares.
ERRADO, a classificação coercitiva é acadêmica – não oficial. Ela
divide a receita entre derivadas e originárias.
e) As receitas de capital e as receitas correntes provocam, ambas,
efeito positivo no patrimônio líquido do Estado.
ERRADO, em regra as receitas correntes sim, e em regra as
receitas de capital não.

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10. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À PERIODICIDADE
A última classificação pouco usual em prova refere-se à
periodicidade da receita. O Quadro a seguir contém os conceitos.

Quadro 21: Receitas quanto à periodicidade em comparação com a classificação


quanto à natureza
Exemplo de Exemplo de
Classificação Conceito receita receita de
corrente capital
Entradas periódicas e
constantes, compondo de
forma permanente o
Receita orçamento do Estado, isto é, Receitas Operações de
Ordinária ingressam com regularidade tributárias Crédito
por meio do normal
desenvolvimento da atividade
financeira do Estado
Se aufere excepcionalmente e
de forma temporária em
decorrência de determinada
circunstância, como por
Imposto
Receita exemplo, o empréstimo Empréstimo
extraordinário
Extraordinária compulsório (art.148 da Compulsório
de Guerra
CF/88), o imposto
extraordinário (art.154,II, da
CF/88) ou uma doação ao
Estado

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11.TABELA-SÍNTESE DA CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA
Receita Classificação quanto aos
Classificação quanto à Classificação quanto ao resultado
quanto à efeitos sobre o Patrimônio
coerticividade primário
categoria Líquido
econômica Derivada Originária Efetiva Não efetiva Primária Financeira
Receita de
aplicação
Receita do financeira
Patrimoniais,
recebimento da (integram as
Agropecuárias,
Em regra as dívida ativa; Em regra as
Tributária, Industriais, receitas
Corrente receitas Receita de receitas
Contribuições. Serviços, patrimoniais);
correntes. alienação de correntes.
transferências receitas de juros
bens
correntes. (integram as
apreendidos.
receitas de
serviços)
Operações de Empréstimos
crédito; alienação compulsórios;
de bens; Receita de Em regra as Alienação de
Empréstimos Em regra as
Capital amortização de transferências receitas de bens móveis e
Compulsórios. receitas de capital.
empréstimos; de capital. capital. imóveis;
transferências de transferências de
capital. capital.

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1ª Dica: Não há generalizações, ou seja, não se pode afirmar que todas


as receitas correntes são receitas originárias, que todas as receitas de
capital são receitas financeiras.
2ª Dica: Existe uma divergência normativa entre o MTO (Manual de
Técnico do Orçamento) e o Manual de Demonstrativos Fiscais (MDF).
Pelo MDF as receitas de capital de alienação de bens são receitas
financeiras.
Pelo MTO uma parte das receitas de capital de alienação de bens são
receitas financeiras (alienação de Estoques da Política de Garantia de
Preços Mínimos - PGPM), enquanto outra parte são receitas primárias
(Alienação de Títulos Mobiliários, alienação de bens móveis, alienação de
bens imóveis, alienação de embarcações, alienação de equipamentos).
Ou seja, pelo MTO alguns tipos de alienação de estoques são
receitas financeiras. Todas as demais receitas de alienação de bens
são receitas primárias.
Pelo MDF as receitas de alienação de bens são receitas
financeiras.

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12. ETAPAS DA RECEITA E DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA
Inicialmente gostaria de apresentar as etapas das receitas e das
despesas as quais constam no Quadro 22.

Quadro 22: Etapas da receita e da despesa

Fonte: Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - MCASP


Assim, observamos que na administração pública conforme
estabelecido pela STN (órgão central de contabilidade) as etapas da
receita e da despesa são as mesmas. A diferença está nos estágios que
estão dentro de cada etapa.
Algumas questões, porém, podem ainda trabalhar com os
estágios da receita e da despesa antes da publicação do MCASP. O
Quadro 23 mostra os estágios.

Quadro 23: Estágios da receita e da despesa

Observa-se que o Quadro 22 é mais completo que o Quadro 23,


dessa forma, deve-se ter total atenção quanto à nomenclatura utiliza na
prova.

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13. ETAPAS/ESTÁGIOS DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA
Vimos na seção anterior as etapas e os estágios da receita. A Figura
10 ilustra a sequência desde a previsão até o recolhimento.
Figura 10: Estágios da receita

Fonte: MCASP
Um questionamento inicial e recorrente em provas é se o
lançamento seria ou não um estágio da receita. Hoje não resta
dúvida de que o lançamento é sim estágio da receita. Porém, ele não
se aplica a todas as receitas. A figura 11 ilustra o entendimento do
Manual Técnico do Orçamento (MTO).

Figura 11: Estágios da receita

Fonte: MTO

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Nem todas as etapas citadas ocorrem para todos os tipos de
receitas orçamentárias. Pode ocorrer arrecadação não só das
receitas que não foram previstas (não tendo, naturalmente, passado
pela etapa da previsão), mas também das que não foram “lançadas”,
como é o caso de uma doação em espécie recebida pelos entes públicos

Previsão e lançamento são estágios da receita, porém nem todas as


receitas passam por eles.

13.1. Etapa de Planejamento


Esta etapa compreende a previsão de arrecadação da receita
orçamentária constante da Lei Orçamentária Anual – LOA, resultante de
metodologias de projeção usualmente adotadas, observada as disposições
constantes na Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF.
A previsão implica planejar e estimar a arrecadação das
receitas orçamentárias que constarão na proposta orçamentária.
Isso deverá ser realizado em conformidade com as normas técnicas e
legais correlatas e, em especial, com as disposições constantes na Lei de
Responsabilidade Fiscal (LRF).
Conforme a LRF as previsões de receita observarão as normas
técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na
legislação, da variação do índice de preços, do crescimento
econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão
acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três
anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se
referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas.

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No âmbito federal, a metodologia de projeção de receitas
orçamentárias busca assimilar o comportamento da arrecadação de
determinada receita em exercícios anteriores, a fim de projetá-la para o
período seguinte, com o auxílio de modelos estatísticos e matemáticos. A
busca deste modelo dependerá do comportamento da série histórica
de arrecadação e de informações fornecidas pelos órgãos
orçamentários ou unidades arrecadadoras envolvidos no processo.
A previsão de receitas é a etapa que antecede à fixação do
montante de despesas que irão constar nas leis de orçamento, além
de ser base para se estimar as necessidades de financiamento do
governo.

13.2. Etapa de execução


A realização da receita se dá em três estágios: o lançamento, a
arrecadação e o recolhimento.

13.2.1. Lançamento
O lançamento é o ato da repartição competente, que verifica a
procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e
inscreve o débito desta4. O lançamento é uma atividade vinculada.
Por sua vez, para do Código Tributário Nacional, lançamento é o
procedimento administrativo que verifica a ocorrência do fato
gerador da obrigação correspondente, determina a matéria
tributável, calcula o montante do tributo devido, identifica o
sujeito passivo e, sendo o caso, propõe a aplicação da penalidade
cabível5. Uma vez ocorrido o fato gerador, procede-se ao registro
contábil do crédito tributário em favor da fazenda pública em
contrapartida a uma variação patrimonial aumentativa.

4
Art. 53º lei 4320/1964.
5
Art. 142º lei 5.172/1966.

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Observa-se que, segundo o Código Tributário Nacional, a etapa de
lançamento situa-se no contexto de constituição do crédito tributário, ou
seja, aplica-se a impostos, taxas e contribuições de melhoria.
Além disso, são objeto de lançamento os impostos diretos e as
rendas com vencimento determinado em lei, regulamento ou
contrato6.
Assim, autores como Giacomoni consideram que passam por esta
fase (lançamento) as receitas provenientes de tributos ou
derivadas. Segundo o autor as receitas originárias, não estão sujeitas a
lançamento e ingressam diretamente no estágio da arrecadação.
O Quadro 24 que contém as diferenças entre as receitas derivadas e
receitas originárias.

Quadro 24 Diferenças entre as receitas derivadas e receitas originárias


Segundo a doutrina, são as arrecadadas por meio da
exploração de atividades econômicas pela Administração
Receitas
Pública. Resultam, principalmente, de rendas do patrimônio
públicas
mobiliário e imobiliário do Estado (receita de aluguel), de preços
originárias
públicos, de prestação de serviços comerciais e de venda de
produtos industriais ou agropecuários.
Segundo a doutrina, são as obtidas pelo poder público por
meio da soberania estatal. Decorrem de norma constitucional
Receitas
ou legal e, por isso, são auferidas de forma impositiva,
públicas
como, por exemplo, as receitas tributárias, as de contribuições
derivadas
especiais (profissionais, interventivas e sociais), empréstimos
compulsórios.

Por fim, relembro que lançamento é estágio da receita. Este


estágio, porém, não se aplica a todas as receitas.

6
Art. 52º lei 4320/1964.

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13.2.2. Arrecadação
Corresponde à entrega dos recursos devidos ao Tesouro pelos
contribuintes ou devedores, por meio dos agentes arrecadadores
ou instituições financeiras autorizadas pelo ente.
Dessa forma, é neste estágio que o contribuinte quita suas
obrigações junto ao estado por intermédio dos agentes arrecadadores
ou bancos autorizados pelo ente.
Segundo o art. 35 da Lei no 4.320/1964 pertencem ao exercício
financeiro as receitas nele arrecadadas, o que representa a adoção
do regime de caixa para o ingresso das receitas públicas. Ressalto,
porém, que na visão do regime orçamentário o regime é misto: caixa para
as receitas e de competência para as despesas (despesas legalmente
empenhadas).

13.2.3. Recolhimento
É a transferência dos valores arrecadados à conta específica do
Tesouro, responsável pela administração e controle da arrecadação e
programação financeira, observando-se o Princípio da Unidade de
Tesouraria ou de Caixa, representado pelo controle centralizado dos
recursos arrecadados em cada ente.

13.3. Etapa de controle e avaliação


Esta fase compreende a fiscalização realizada pela própria
administração, pelos órgãos de controle e pela sociedade.
O controle do desempenho da arrecadação deve ser realizado em
consonância com a previsão da receita, destacando as providências
adotadas no âmbito da fiscalização das receitas e combate à sonegação,
as ações de recuperação de créditos nas instâncias administrativa e
judicial, bem como as demais medidas para incremento das receitas
tributárias e de contribuições.

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As últimas versões do MTO não vêm trazendo mais controle e avaliação


como etapa da receita e da despesa, em que pese o controle ser
obrigatório pelos sistemas de controle externo e interno.

11. (Cespe/2015/TCU/Procurador) A arrecadação é o estágio final do


processamento da receita pública e corresponde à entrada efetiva dos
recursos nos cofres públicos, sendo antecedida pelas fases previsão da
receita e recolhimento.

12. (Cespe/2015/TCU/Procurador) A estimativa da receita terá por base


demonstrações mensais da receita arrecadada durante os dois últimos
exercícios, bem como as circunstâncias de ordem conjuntural que
possam afetar a arrecadação total de cada fonte de receita, admitida a
reestimativa por parte do Poder Executivo.

COMENTÁRIOS À QUESTÃO

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11. (Cespe/2015/TCU/Procurador) A arrecadação é o estágio final do
processamento da receita pública e corresponde à entrada efetiva dos
recursos nos cofres públicos, sendo antecedida pelas fases previsão
da receita e recolhimento.
ERRADO, o estágio final de execução é o recolhimento. Ela é
precedida por previsão, lançamento e arrecadação.

12. (Cespe/2015/TCU/Procurador) A estimativa da receita terá por base


demonstrações mensais da receita arrecadada durante os dois
últimos exercícios, bem como as circunstâncias de ordem
conjuntural que possam afetar a arrecadação total de cada fonte de
receita, admitida a reestimativa por parte do Poder Executivo.
ERRADO, a receita tem por base a avaliação da arrecadação dos
últimos 3 anos corrigida pelos efeitos crescimento econômico,
inflação e legislação. A reestimativa é permitida pelo Poder
Legislativo na fase de aprovação.

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14. LISTA DAS QUESTÕES APRESENTADAS
BATERIA CESPE

1. (Cespe/TJ-CE/2008/Analista) No orçamento de determinado ente, a


diferença entre as receitas correntes, no valor de R$ 6,5 bilhões, e as
despesas correntes, de R$ 6,0 bilhões, é considerada receita de capital.

2. (Cespe/TJ-CE/2008/Analista) A legislação classifica como receitas


orçamentárias as operações de crédito, ainda que não previstas no
orçamento, inclusive as decorrentes de antecipação de receita.

3. (Cespe/TJ-CE/2008/Analista) Quando a despesa realizada for maior


que a fixada, a unidade orçamentária deverá solicitar a abertura de
crédito adicional.

(Cespe/SEPLAG-DF/2009/Assistente de Educação) A Lei n.º 4.320/1964


estabelece como estágios da execução da receita pública orçamentária o
lançamento, a arrecadação e o recolhimento. Acerca do estágio do
recolhimento, julgue o item subsequente.
4. O estágio do recolhimento consiste na transferência de valores
arrecadados à conta específica do Tesouro, responsável pela
administração e pelo controle da arrecadação bem como pela
programação financeira.

(Cespe/IBRAM/2009/Contador) No setor público, a receita orçamentária


corrente é classificada como receita originária ou receita derivada. Acerca
das características das receitas originárias, julgue o item abaixo.
5. São obtidas pelo Estado em função de sua autoridade coercitiva,
mediante a arrecadação de tributos e multas.

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(Cespe/ANAC/2009/Analista Administrativo) No que se refere à
destinação de recursos na contabilidade pública e a suas peculiaridades,
julgue os itens a seguir.
6. A criação de vinculações para as receitas deve ser pautada em
mandamentos legais que regulamentam a aplicação de recursos, seja
para funções essenciais, seja para entes, órgãos, entidades e fundos.
Outro tipo de vinculação deriva de convênios e contratos de empréstimos
e financiamentos, cujos recursos são obtidos com finalidade específica.

7. A destinação ordinária de recursos consiste no processo de alocação


livre entre a origem e a aplicação de recursos, para atender a quaisquer
finalidades.

8. Ocorre destinação desvinculada quando não há o processo de


vinculação entre a origem e a aplicação de recursos.

9. (Cespe/TRT 17ª Região/2009/Analista) A receita pública somente pode


ser considerada orçamentária se estiver incluída na lei orçamentária
anual.

10. No conceito de receita orçamentária, estão incluídas as operações de


crédito por antecipação de receita, mas excluídas as emissões de papel-
moeda e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.

11. (Cespe/Anatel/2009/Analista) As receitas intraorçamentárias se


contrapõem às despesas intraorçamentárias e se referem a operações
entre órgãos e entidades integrantes dos orçamentos fiscal e da
seguridade social da mesma esfera governamental.

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(Cespe/Previc/2011/Analista Administrativo) Em relação aos tributos e à
receita pública, julgue os itens.
12. As receitas correntes do orçamento público incluem, entre outros, a
receita tributária, que corresponde à oriunda de tributos, conforme o
estabelecido na legislação tributária, e os recursos financeiros oriundos da
constituição de dívidas.

13. A TAFIC constitui receita da PREVIC a ser recolhida ao


Tesouro Nacional em conta vinculada à autarquia e paga em
estabelecimento bancário integrante da rede credenciada para o
recolhimento de tributos federais. Por ser um tributo exclusivo da PREVIC,
essa taxa é um preço público.

14. A dívida ativa da União é composta pelos créditos da fazenda pública,


tributários ou não, que, não pagos nos vencimentos, são inscritos em
registro próprio, após apurada sua liquidez e certeza.

15. Os impostos cobrados pela União, pelos estados, pelo Distrito Federal
e pelos municípios, no âmbito de suas respectivas competências, são
tributos cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente
de qualquer atividade estatal específica relativa ao contribuinte. Portanto,
o Estado não fica vinculado a nenhuma contraprestação para o
contribuinte que pagou o referido imposto.

(Cespe/ANAC/2012/Analista) Acerca de receitas públicas, julgue os itens


que se seguem.
16.A dívida ativa constitui-se dos créditos não financeiros oriundos de
tributos lançados e não arrecadados em um exercício, bem como dos
autos de infração não contestados.

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17. As receitas públicas classificam-se quanto à categoria econômica em
receitas de capital e receitas correntes, sendo o laudêmio um exemplo de
receita corrente.

18. (Cespe/FNDE/2012/Especialista) Define-se receita pública como a


entrada que se integra ao patrimônio público com reservas, condições ou
correspondência no passivo, acrescendo-se o seu volume como elemento
novo e positivo.

19. (Cespe/FNDE/2012/Especialista) Entre as receitas definidas na


categoria econômica de receitas correntes incluem-se as receitas
tributárias, patrimoniais, agropecuárias, industriais, de contribuição e de
serviços.

(Cespe/CNJ/2013/Analista) No que concerne à receita pública, julgue os


itens a seguir
20. A dívida ativa é composta por créditos a favor da fazenda pública, os
quais não foram efetivamente recebidos nas datas aprazadas e cuja
certeza e liquidez foram apuradas. Constitui, portanto, fonte certa de
recursos.

21. Em relação à categoria econômica, a receita pode ser corrente ou de


capital.

22. Se, ao desativar algumas unidades de determinado órgão, o governo


deixar de utilizar alguns imóveis, sendo esses imóveis posteriormente
alugados para a iniciativa privada, então as receitas desses aluguéis
deverão ser classificadas como receitas correntes.

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23. A receita tributária, em relação à coercitividade, é classificada como
derivada.

24. (Cespe/TRT 10ª Região/2013/Analista) No âmbito federal, a


classificação por fontes de recursos permite a visualização de eventuais
vinculações existentes entre receitas e despesas, cuja principal base legal
encontra-se na lei de diretrizes orçamentárias.

25. (Cespe/ANP/2013/Analista) As receitas dos royalties são originadas


pela exploração do patrimônio do Estado, que é constituído por recursos
minerais, hídricos e florestais. Essas receitas são classificadas como
patrimoniais, dentro da categoria econômica receitas correntes.

26. (Cespe/ANS/2013/Técnico) As receitas correntes patrimoniais e de


serviços são tipos de receitas derivadas.

27. (Cespe/ANS/2013/Técnico) Os valores recebidos a título de caução


devem integrar a receita pública do exercício em que esses valores
ingressarem.

28. (Cespe/ANS/2013/Analista) As receitas provenientes da fruição do


patrimônio do ente público, como bens mobiliários, devem ser
classificadas no orçamento como receitas correntes e de natureza
patrimonial.

29. (Cespe/MPU/2013/Cargo 13) Somente a receita orçamentária reúne


condições de percorrer os estágios de previsão, lançamento, arrecadação
e recolhimento.

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30. (Cespe/MPU/2013/Cargo 13) O superávit do orçamento corrente,
dado pela diferença entre receitas e despesas correntes, é classificado na
categoria econômica de receita de capital.

31. (Cespe/MPU/2013/Cargo 8) Constitui uma receita extraorçamentária


o pagamento de taxa ou contribuição efetuado por uma fundação a uma
autarquia da mesma esfera de governo.

32. (Cespe/ANTAQ/2014) Os eventuais resultados positivos obtidos pelo


ente público na prestação de serviços associados ao transporte aquaviário
constituem receitas de capital.

(Cespe/MTE/2014) No que se refere aos conceitos e às categorias


econômicas das receitas e das despesas públicas, julgue os seguintes
itens.
33. Elementos típicos de despesa corrente podem estar relacionados a um
grupo de despesa de capital.

34. Para fins contábeis, a receita orçamentária efetiva aumenta a situação


líquida patrimonial da entidade.

35. (Cespe/2014/TJ-SE) Uma receita de capital pode aumentar as


disponibilidades financeiras da Conta Única do Tesouro Nacional, sem
provocar crescimento do patrimônio líquido.

36. (Cespe/ANTAQ/2014) Caso se pretenda identificar, dentro de cada


espécie de receita, uma qualificação mais específica ou agregar
determinadas receitas com características próprias e semelhantes entre
si, deve-se utilizar o nível de codificação da receita denominado rubrica.

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37. (Cespe/TCDF/2014) O controle e a avaliação da receita devem ser
realizados em fase posterior às etapas de planejamento e execução.

38. (Cespe/TCDF/2014) As contribuições parafiscais, assim como os


impostos, são classificadas como tributos, e sua arrecadação é destinada
ao custeio de atividade paraestatal.

39. (Cespe/TCDF/2014) Antes de proceder ao registro de uma receita


extraorçamentária, o órgão público deve, em primeiro lugar, definir a
categoria econômica em que o registro será feito.

40. (Cespe/TCDF/2014) A classificação da receita por fonte de recurso


atende à necessidade de vinculação de receitas e despesas estabelecida
pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

41. (Cespe/TJ-CE/2014) O superávit do orçamento corrente, resultante da


diferença entre os totais das receitas e despesas correntes, é considerado
um item da receita orçamentária de capital para efeito da apuração do
resultado orçamentário do exercício.

42. (Cespe/TJ-CE/2014) A receita de exploração do patrimônio público,


como a auferida pela cessão de uso de imóveis, é considerada uma
receita de capital.

43. (Cespe/TJ-CE/2014) Se, no momento da aplicação, uma pessoa


jurídica de direito público efetua transferência de recursos para outro
órgão público, a transferência é classificada como despesas correntes.

44. (Cespe/TJ-CE/2014) A alienação de bens móveis acima do preço de


aquisição constitui resultado positivo patrimonial caracterizado como
receita corrente.

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45. (Cespe/Câmara dos Deputados/2014/Consultor) A classificação da
receita orçamentária compõe um instrumento auxiliar na organização do
orçamento. Nesse sentido, norma vigente determinou a classificação das
receitas como periódicas ou esporádicas, criando, com isso, um recurso
para a operacionalização do indicador de resultado primário.

46. (Cespe/Câmara dos Deputados/2014/Consultor) Os recursos


financeiros, quando recebidos de outra pessoa de direito público, mesmo
que não destinados ao atendimento de despesas correntes, devem ser
classificados como receitas correntes.

47. (Cespe/Câmara dos Deputados/2014/Consultor) As emissões de


papel-moeda estão entre as receitas compreendidas na lei de orçamento.

48. (Cespe/Câmara dos Deputados/2014/Consultor) As concessões e


permissões e as compensações financeiras são registradas como receitas
de contribuição.

49. (Cespe/MDIC/2014) Entre as receitas incluídas na lei orçamentária


anual estão as operações de crédito por antecipação de receita.

50. (Cespe/MDIC/2014) As etapas da receita seguem a ordem de


ocorrência dos fenômenos econômicos, levando-se em consideração o
modelo de orçamento existente no país. Dessa forma, a ordem
sistemática inicia-se com a etapa de previsão e termina com a etapa de
arrecadação.

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51. (Cespe/ANTAQ/2014) As classificações de receitas correntes
intraorçamentárias e de receitas de capital intraorçamentárias têm
objetivos distintos da classificação da receita por categoria econômica.

52. (Cespe/2015/MPU) Na execução orçamentária, as receitas devem ser


contabilizadas nas origens correspondentes à sua natureza, desde que
estejam previstas em lei orçamentária e que não sejam decorrentes de
operações de crédito.

53. (Cespe/2015/TRF 1ª Região/Juiz) Tendo em vista que as receitas


públicas podem ser classificadas em originárias e derivadas, assinale a
opção correta.
a) A receita patrimonial é originária, uma vez que decorre da exploração
do patrimônio público.
b) A receita corrente é originária, haja vista a sua tendência de sempre se
repetir.
c) A receita de tributos cujo lançamento se opera de ofício é considerada
originária, porque nasce a partir de ato da administração pública.
d) A receita de capital é, por natureza, derivada, pois decorre da
aplicação do dinheiro público.
e) A receita de lucro de estatais é derivada, pois provém de ente privado
para o poder público.

54. (Cespe/2015/STJ) Situação hipotética: Nas previsões de receita de


determinado ente para o exercício subsequente, tomou-se como
referência a arrecadação estimada para o exercício em curso, que
corresponde a R$ 100 bilhões, considerando-se uma inflação de 20%, o
crescimento do PIB de 5% e alterações na legislação tributária com
efeitos residuais na arrecadação.
Assertiva: Nessa situação, as previsões da receita para o próximo
exercício deverão ser de R$ 120 bilhões.

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55. (Cespe/2015/STJ) Caso determinado cidadão pague uma parcela de
dívida de natureza tributária que esteja inscrita na dívida ativa da União e
cujo prazo para pagamento tenha vencido, então a receita
correspondente deverá ser classificada como outras receitas correntes.

56. (Cespe/2015/STJ) A classificação destinada a identificar as receitas de


acordo com sua inclusão no resultado fiscal do governo divide-se em
receitas de resultado primário e secundário.

57. (Cespe/2015/STJ) Se determinado cidadão efetuar um pagamento ao


Tesouro Nacional que, embora seja devido, ainda não tenha sido previsto
na lei orçamentária anual, esse ingresso financeiro deverá ser classificado
como receita orçamentária.

58. (Cespe/2015/TCU/Procurador) As receitas públicas são do gênero


entrada, distinguindo-se dos ingressos públicos em virtude da sua origem,
uma vez que as receitas são sempre derivadas.

59. (Cespe/2015/TCU/Procurador) As A arrecadação é o estágio final do


processamento da receita pública e corresponde à entrada efetiva dos
recursos nos cofres públicos, sendo antecedida pelas fases previsão da
receita e recolhimento.

60. (Cespe/2015/TCU/Procurador) As A estimativa da receita terá por


base demonstrações mensais da receita arrecadada durante os dois
últimos exercícios, bem como as circunstâncias de ordem conjuntural que
possam afetar a arrecadação total de cada fonte de receita, admitida a
reestimativa por parte do Poder Executivo.

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61.(Cespe/2015/Prefeitura de Salvador) Acerca das receitas públicas,
assinale a opção correta.
a) Constitui receita orçamentária o superávit do orçamento corrente
resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes.
b) Os valores obtidos a partir da venda de imóvel pertencente à União são
classificados como receita de capital.
c) As garantias de execução contratual prestadas por empresa contratada
pela União mediante procedimento licitatório, bem como as multas
aplicadas em decorrência de inadimplemento contratual, não são receita
pública, mas simples ingresso, conforme disposições da Lei n.º
4.320/1964.
d) As receitas patrimoniais constituem receita pública derivada e delas
são exemplos os foros e laudêmios decorrentes do uso de bens públicos.
e) Os tributos são receita pública originária decorrente do exercício do
poder de império estatal.

62. (Cespe/2016/TCE-PR) Assinale a opção correta a respeito de receita


pública.
a) Operações de crédito são receitas de capital originárias da contratação
de empréstimos junto a entidades públicas ou privadas, internas ou
externas.
b) Durante o exercício, as receitas cujos valores extrapolarem o
originalmente previsto na LOA serão classificadas como ingressos
extraordinários.
c) No âmbito da União, o órgão que normatiza a classificação
orçamentária da receita é a Secretaria do Tesouro Nacional.
d) Segundo a classificação oficial, as receitas públicas podem ser
originárias ou complementares.
e) As receitas de capital e as receitas correntes provocam, ambas, efeito
positivo no patrimônio líquido do Estado.

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(TCE-PE Auditor Cespe 2017): Julgue os itens a seguir.
63. Para identificar a origem de determinada receita pública de acordo com o
acontecimento real que ocasionou o ingresso da receita nos cofres públicos,
utiliza-se a classificação por natureza de receita.

64. A entrada de recurso decorrente da venda, em leilões, de automóveis usados


que integrem o patrimônio público é classificada como receitas de capital.

65. (TRE – PE Analista Judiciário Cespe 2017) As etapas da receita orçamentária


A seguem a ordem cronológica dos fenômenos econômicos.
B consistem no planejamento das receitas orçamentárias que constarão na
proposta orçamentária.
C dependem do comportamento da série histórica de arrecadação.
D ocorrem para todos os tipos de receitas orçamentárias.
E incluem o empenho, a liquidação e o pagamento.

66. (TCE-PB Auditor de Contas Públicas Cespe 2018) A respeito de receita


pública e da sua repartição no sistema constitucional, assinale a opção correta.
(A) A retenção de recursos públicos atribuídos aos estados e derivados da
receita dos impostos é vedada à União, razão pela qual é inconstitucional o
condicionamento do repasse ao pagamento de créditos devidos ao governo
federal.
(B) As parcelas do imposto sobre a renda retidas na fonte incidente sobre os
rendimentos pagos pelos estados lhes pertencem, incorporando-se, desde logo,
às respectivas receitas correntes.
(C) As multas administrativas não são incluídas no conceito de receita pública
porque são atos punitivos.
(D) Todo ingresso de receita nos cofres do Estado pressupõe sua previsão na lei
orçamentária, pois a movimentação de recursos financeiros exige a prévia
autorização legislativa.
(E) O princípio da unidade de tesouraria implica a centralização de todo o
ingresso de receitas no tesouro público para que seja contabilizado como receita
provisória.

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67. (TCE-PB Auditor de Contas Públicas Cespe 2018) A respeito da receita
pública e de sua classificação, assinale a opção correta.
A As contribuições sociais e de melhoria, assim como as multas
decorrentes do não pagamento de impostos, classificam-se como receitas
tributárias.
B A definição de receita pública originária inclui a caução dada em
garantia pelo particular que contrata com o poder público.
C O pagamento pelo consumo de energia elétrica e a taxa de prevenção a
incêndio constituem exemplos de receita pública originária e derivada,
respectivamente.
D A receita proveniente da arrecadação tributária dos estados é
classificada como originária por estar diretamente relacionada ao exercício
da competência constitucional daqueles entes federativos.
E O recebimento de amortização da dívida pública e o ingresso de
recursos financeiros decorrentes de operações de crédito se classificam
como receita corrente.

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BATERIA ESAF

1.(TCU/2006) Consoante o disposto na Lei Federal n. 4.320/64 a receita


classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes
e Receitas de Capital. Aponte a opção falsa com relação a esse tema.
a) As Receitas de Capital são as provenientes de operações de crédito,
cobrança de multas e juros de mora, alienação de bens, de amortização
de empréstimos concedidos, de indenizações e restituições, de
transferências de capital e de outras receitas de capital.
b) São Receitas Correntes as receitas tributárias, patrimonial,
agropecuária, industrial, de contribuições, de serviços e diversas e, ainda,
as transferências correntes.
c) Os tributos são receitas que a doutrina classifica como derivadas.
d) Conceitua-se como Receita Tributária a resultante da cobrança de
tributos pagos pelos contribuintes em razão de suas atividades, suas
rendas e suas propriedades.
e) Será considerada Receita de Capital o superávit do Orçamento
Corrente, segundo disposição da Lei Federal n. 4.320/64.

2.(ANEEL/2006) A Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica,


destinada à ANEEL pela Lei n. 9.427/96, deve ser classificada como uma:
a) Receita Tributária.
b) Receita de Contribuição.
c) Receita Patrimonial.
d) Receita Industrial.
e) Receita de Serviços.

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3.(ANEEL/2006) Como estágio da receita pública, temos que só por meio
__________, em conta específica, é que se pode dizer que os recursos
estarão efetivamente disponíveis para utilização pelos gestores
financeiros, de acordo com a programação que for estabelecida.
a) do empenho
b) da liquidação
c) do pagamento
d) da arrecadação
e) do recolhimento

4. (ENAP/2006) A receita pública, quanto à sua natureza, é dividida em


Orçamentária e Extraorçamentária. Assinale abaixo a única receita que é
classificada como Receita Orçamentária.
a) Depósitos de terceiros.
b) Receita de operações de crédito.
c) Consignações.
d) Operações de crédito por antecipação de receita.
e) Cauções em dinheiro.

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5. (ENAP/2006) Afirma-se que Receita Pública é a soma dos recursos
recebidos pelo Estado ou por pessoas de direito público, para atender à
cobertura das despesas necessárias ao cumprimento de suas funções.
Assim, não se pode afirmar com relação à classificação da receita pública
que
a) as receitas originárias são aquelas que o Estado aufere das suas
próprias fontes de riqueza, em decorrência do seu patrimônio rendoso.
b) as receitas compulsórias são receitas não-coercitivas, que têm sua
origem na norma jurídica.
c) receitas crediárias são receitas que correspondem ao crédito público,
mediante a de utilização de operações de empréstimos, contratos
bancários, colocação de títulos, entre outros.
d)receitas facultativas são receitas que têm sua origem em atos jurídicos
convencionais, demonstradores da vontade da pessoa.
e) receitas derivadas são receitas que o Estado aufere, tendo como
procedência, coercitiva ou não, as pessoas físicas e jurídicas com
personalidade jurídica de direito privado, usando a prerrogativa do Estado
de tributar suas rendas, patrimônio, operações e transações financeiras.

6. (ENAP/2006) Assinale a opção que expressa, corretamente, uma


receita de capital.
a) a receita tributária.
b) a receita patrimonial.
c) a conversão, em espécie, de bens ou direitos.
d) a receita industrial.
e) a receita de serviços.

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7. (ESAF/TCE-GO/2007) Com relação ao preço público e a sua distinção
com a taxa, pode-se afirmar que
a) a tarifa é uma receita pública, retirada de forma coercitiva do
patrimônio dos particulares.
b) a taxa visa ao lucro enquanto a tarifa visa ao ressarcimento.
c) o preço público é uma espécie de tributo, pois a sua exigência é
compulsória e tem por base o poder fiscal do Estado.
d) a tarifa pode ser cobrada em razão do exercício do poder de polícia.
e) a tarifa é uma receita originária, proveniente da intervenção do Estado,
por meio dos seus associados, permissionários, ou concessionários, na
atividade econômica.

8. (ESAF/SEFAZ-CE/2007) Preços públicos:


a) confundem-se com taxas.
b) confundem-se com impostos.
c) confundem-se com contribuições de melhoria.
d) não se confundem com contribuições sociais, porque estas,
diferentemente deles, não são vinculadas.
e) não se confundem com taxas, porque estas, diferentemente deles, são
compulsórias.

9. (ESAF/ENAP/2007) Assinale a opção que expressa, corretamente, uma


receita de capital.
a) a receita tributária.
b) a receita patrimonial.
c) a conversão, em espécie, de bens ou direitos.
d) a receita industrial.
e) a receita de serviços.

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10.(CGU/2008/Área geral) A 4ª edição do Manual de Receitas Públicas,
instituído pela Portaria STN/SOF n. 2, de 08 de agosto de 2007,
estabelece para todos os entes da federação a classificação por Fonte da
Receita e IDUSO. No que se refere à classificação estabelecida pelo
Manual, indique a opção incorreta.
a) O indicador de Grupo Fonte de Recursos separa os recursos em
destinações primárias e destinações financeiras e dá indicação sobre o
exercício no qual ocorreu a arrecadação - se corrente ou anterior.
b) O código de fonte de recursos compõe-se de três (03) dígitos, sendo
que o primeiro dígito determina o Grupo Fonte de Recursos e os dois
seguintes a Especificação da Fonte de Recursos.
c) A divisão das destinações de recursos em Destinações Primárias ou
Não-Financeiras e Destinações Não-Primárias ou Financeiras é importante
para elaboração do Demonstrativo do Resultado Primário exigido pela Lei
de Responsabilidade Fiscal.
d) O Identificador de Uso destina-se a indicar se os recursos compõem
contrapartida nacional de empréstimos ou de doações ou a outras
aplicações.
e) A classificação da receita por fonte agrupa os recursos arrecadados de
acordo com a sua destinação legal.

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11.(CGU/2008/Área geral) A execução da receita orçamentária segue algumas
etapas consubstanciadas nas ações desenvolvidas e percorridas pelos órgãos e
pelas repartições encarregados de executá-las respeitando-se o princípio do
caixa único ou da unidade de tesouraria. Em relação a esse tema e tendo por
base a legislação federal e o disposto na 4ª edição do Manual de Receitas
Públicas, instituído pela Portaria STN/SOF n. 2 , de 08 de agosto de 2007,
marque a opção correta.
a) A Previsão se caracteriza pela estimativa de arrecadação da receita
orçamentária e não pode ser superior ao valor estabelecido na Lei de Diretrizes
Orçamentárias.
b) As receitas orçamentárias originárias para serem arrecadadas dependem de
autorização na Lei Orçamentária Anual.
c) Independentemente da natureza, a receita passa pelo estágio do lançamento.
d) As receitas intraorçamentárias decorrem da realização de despesas
intraorçamentárias, mas não alteram o saldo da Conta Única do Tesouro no
Banco Central, traduzindo-se em meros lançamentos contábeis.
e) No Governo Federal, o Recolhimento é a transferência dos valores
arrecadados, pelos agentes arrecadadores autorizados, para a Conta Única do
Tesouro mantida no Banco do Brasil.

12. (CGU/2008/Área geral) Sobre os conceitos e classificações relacionados com


Receita Pública, assinale a opção correta.
a) Toda receita orçamentária efetiva é uma receita primária, mas nem toda
receita primária é uma receita orçamentária efetiva.
b) São exemplos de receitas correntes as receitas tributárias e as oriundas de
alienação de bens.
c) São exemplos de receitas de capital aquelas derivadas de alienações de bens
imóveis e de recebimento de taxas por prestação de serviços.
d) O ingresso de recursos oriundo de impostos se caracteriza como uma receita
derivada, compulsória, efetiva e primária.
e) As receitas intraorçamentárias constituem contrapartida das despesas
realizadas entre Órgãos, Fundos e Entidades Integrantes dos Orçamentos Fiscal,
da Seguridade Social e de investimento das empresas.

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13. (ESAF/MPOG/APO/2008) Identifique o conceito de receita
orçamentária que não é pertinente à sua definição.
a) Receita patrimonial é uma receita derivada, oriunda da exploração
indireta, por parte do Estado das rendas obtidas na aplicação de recursos.
b) Receita tributária é uma receita derivada que o Estado arrecada,
mediante o emprego de sua soberania, sem contraprestação diretamente
equivalente e cujo produto se destina ao custeio das atividades gerais ou
específicas que lhe são próprias.
c) Receitas de capital são receitas provenientes da realização de recursos
financeiros oriundos da constituição de dívida; da conversão, em espécie,
de bens e direitos; os recursos de outras pessoas de direito público ou
privado destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de
Capital e, ainda, o superávit do orçamento corrente.
d) Receita de serviço é uma receita originária, segundo a qual os recursos
ou meios financeiros são obtidos mediante a cobrança pela prestação de
serviços.
e) Outras receitas correntes são receitas originárias, provenientes de
multas, cobranças da dívida ativa, restituições e indenizações.

14. (ESAF/MPOG/APO/2008) Segundo o Manual Técnico do Orçamento -


2008, a classificação da receita por natureza busca a melhor identificação
da origem do recurso, segundo seu fato gerador. Indique a opção
incorreta quanto aos desdobramentos dessa receita.
a) Sub-rubrica.
b) Origem.
c) Espécie.
d) Categoria econômica.
e) Tipo.

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15. (ESAF/2008/União/Processo Simplificado) Assinale a opção correta, a
respeito da classificação e registro contábil da receita pública no âmbito
federal.
a) As operações de crédito, embora sejam ingressos, não são registradas
como receitas.
b) Os ingressos, oriundos de tributos, são classificados como receitas
correntes.
c) As receitas de capital são reconhecidas pela contabilidade somente
quando alteram a situação patrimonial dos entes públicos.
d) As receitas tributárias são reconhecidas pela contabilidade no
lançamento do tributo.
e) As receitas de contribuição são classificadas como receitas de capital.

16. (ESAF/SRF/2009/Analista Tributário) A respeito da classificação


orçamentária da receita, é correto afirmar:
a) alienação de bens de qualquer natureza integrantes do ativo redunda
em receita de capital.
b)receitas de contribuições integram as receitas de capital quando
oriundas de intervenção no domínio econômico.
c)as receitas agropecuárias se originam da tributação de produtos
agrícolas.
d) as receitas intraorçamentárias decorrem de pagamentos efetuados por
entidades integrantes do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social.
e) receitas correntes para serem aplicadas em despesa de capital
dependem da inexistência de receitas de capital no exercício.

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17. (ESAF/SEFAZ-SP/2009) Constituem modalidade de receita derivada,
exceto:
a) tributos.
b) penalidades pecuniárias.
c) multas administrativas.
d) taxas.
e) preços públicos.

18. (ESAF/SEFAZ-SP/2009) Tomando por base as disposições contidas na


Lei n. 4.320/64, assinale a opção falsa, a respeito da conceituação e
classificação da receita orçamentária brasileira.
a) As receitas correntes, na sua maioria, estão relacionadas com as
modificações qualitativas do patrimônio.
b) A previsão a menor não impede que seja reconhecido e contabilizado o
excesso de arrecadação como receita do exercício.
c) As receitas de capital, na sua maioria, estão relacionadas com fatos
contábeis permutativos do patrimônio.
d) As receitas decorrentes da prestação de serviços por entidade pública
são classificadas como correntes.
e) A Lei n. 4.320/64 determina que os créditos tributários não recebidos
no exercício em que são exigíveis devem ser inscritos em dívida ativa.

19. (ESAF/ANA/2009) Classificam-se como Receitas Correntes Derivadas


as receitas:
a) de contribuições e de serviços.
b) patrimonial, agropecuária e industrial.
c) patrimonial, agropecuária, industrial e de serviços.
d) tributária e de contribuições.
e) tributária e de serviços.

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20. (ESAF/Processo Simplificado/2009) Assinale a opção correta, a
respeito da classificação e registro contábil da receita pública no âmbito
federal.
a) As operações de crédito, embora sejam ingressos, não são registradas
como receitas.
b) Os ingressos, oriundos de tributos, são classificados como receitas
correntes.
c) As receitas de capital são reconhecidas pela contabilidade somente
quando alteram a situação patrimonial dos entes públicos.
d) As receitas tributárias são reconhecidas pela contabilidade no
lançamento do tributo.
e) As receitas de contribuição são classificadas como receitas de capital.

21. (ESAF/APO/2010) Assinale a opção que indica uma afirmação


verdadeira a respeito da conceituação e classificação da receita
orçamentária.
a) As receitas orçamentárias são ingressos de recursos que transitam pelo
patrimônio do poder público, podendo ser classificadas como efetivas e
não-efetivas.
b) As receitas orçamentárias decorrem de recursos transferidos pela
sociedade ao Estado e são classificadas como permanentes e temporárias.
c) Todos os ingressos de recursos, financeiros e não-financeiros, são
classificados como receita orçamentária, porque transitam pelo
patrimônio público.
d) As receitas orçamentárias restringem-se aos ingressos que não geram
contrapartida no passivo do ente público.
e) Recursos financeiros de qualquer origem são registrados como receitas
orçamentárias para que possam ser utilizados pelos entes públicos.

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22. (ESAF/CVM/2010) Por se tratarem de recursos financeiros de caráter
temporário, que não se incorporam ao patrimônio público, os seguintes
ingressos constituem item da receita extraorçamentária, exceto:
a) depósitos em caução.
b) fianças.
c) operações de crédito.
d) emissão de moeda.
e) outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.

23. (ESAF/CGU/2012) A respeito da classificação econômica da receita de


que tratam a Lei n. 4.320/64 e a Portaria SOF/STN 163/2001, é correto
afirmar, exceto:
a) ingressos extraorçamentários são recursos financeiros de caráter
temporário que entram no caixa do ente público mediante a constituição
de passivos.
b) o conceito de natureza da receita e a correspondente classificação
somente se aplica ao governo federal.
c) quanto ao impacto no patrimônio, as receitas são classificadas como
efetivas e não efetivas.
d) o conceito de receita originária e derivada não é utilizado como
classificador na receita pública.
e) a receita intraorçamentária se origina de operações com órgãos e
entidades do mesmo orçamento.

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24. (ESAF/CGU/2012) Com base nas normas e procedimentos adotados
no âmbito do governo federal, assinale a opção incorreta a respeito dos
conceitos e estágios relacionados com a receita pública.
a) A receita arrecadada não pode ser superior ao montante previsto pela
lei orçamentária.
b) No lançamento de receitas, é verificada a procedência do crédito fiscal
e a pessoa devedora.
c) O recolhimento das receitas deve obedecer ao princípio da unidade de
tesouraria e é vedada a criação de caixas especiais.
d) A entrega dos recursos ao tesouro obedece ao regime de caixa em
obediência a definições da Lei n. 4.320/64.
e) A previsão da receita deve considerar as alterações na legislação, a
variação do índice de preço e o crescimento econômico.

25. (ESAF/2013/DNIT/Analista Contábil) Classifica-se como receita


extraorçamentária:
a) doação.
b) tributos relativos a exercícios anteriores.
c) antecipação de receitas orçamentárias.
d) receita de serviços não prevista no orçamento.
e) venda de bens inservíveis.

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26. (ESAF/2013/DNIT/Analista Contábil) Tendo como fundamento o princípio
contábil da oportunidade e as regras estabelecidas na Lei n. 4.320/1964,
assinale a opção que indica operações cujo registro implica na contabilização de
uma receita não efetiva e uma despesa efetiva, respectivamente:
a) recebimentos de créditos tributários inscritos em dívida ativa e despesa com
pessoal.
b) recebimento de juros de aplicações financeiras de curto prazo e aquisição de
material de consumo para estoque em almoxarifado.
c) incorporação de bens móveis ao patrimônio do ente recebidos por doação e
resgate de títulos da dívida mobiliária externa.
d) ingresso de recursos de operações de crédito e aquisição de imóvel já
construído.
e) reavaliação de bem imóvel e pagamento de empréstimo bancário.

27. (ESAF/2013/DNIT/Analista Contábil) A respeito da classificação e


contabilização das receitas orçamentárias de capital nos entes públicos, é correto
afirmar:
a) os ingressos recebidos como transferências de outros entes de direito público
são classificados como receitas de capital e pressupõem a contraprestação direta
ao ente transferidor.
b) os ingressos oriundos da alienação de bens móveis e imóveis pertencentes
aos entes públicos são classificados e contabilizados como receita de capital, não
sendo permitida a sua aplicação em despesas correntes.
c) o recebimento de recursos oriundos da amortização de empréstimos
concedidos tem seu principal classificado como receita de capital, enquanto os
juros relacionados são classificados como receita corrente.
d) as operações de créditos, tanto internas quanto externas, proporcionam a
entrada de recursos no caixa do ente público, sendo que somente as da dívida
mobiliária são classificadas e contabilizadas como receitas de capital.
e) os ingressos decorrentes da atuação do Estado na atividade industrial são,
por força de lei, classificados como despesas de capital.

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28. (ESAF/2016/APO) A principal característica que diferencia receitas correntes
de receitas de capital é:
a) as receitas correntes destinam-se ao financiamento das despesas correntes
enquanto as receitas de capital financiam as despesas de capital.
b) as receitas correntes decorrem do poder de tributação do Estado enquanto as
receitas de capital decorrem das atividades operacionais.
c) ambas, quando presentes no orçamento da entidade, demonstram a
capacidade da instituição em arrecadar tributos e realizar a prestação de
serviços não financeiros.
d) em ambas as receitas o aumento da disponibilidade financeira do ente
arrecadador está condicionado à destinação que se dará aos recursos.
e) ambas têm o poder de aumentar a disponibilidade financeira do Estado,
porém, as receitas de capital, na sua maioria, não provocam efeitos sobre o
patrimônio líquido.

29. (ESAF/2016/APO) A respeito da integração entre a origem e a destinação


dos recursos arrecadados pelo Estado no processo orçamentário federal, é
correto afirmar:
a) a natureza de receita orçamentária busca identificar a origem do recurso
segundo seu fato gerador enquanto a fonte/destinação de recursos possui a
finalidade de identificar o destino da sua aplicação.
b) a fonte/destinação indica a origem dos recursos segundo seu agente
financiador enquanto a natureza da despesa orçamentária possui finalidade
precípua de indicar a classificação econômica do gasto.
c) a natureza da receita orçamentária busca identificar a origem dos recursos
segundo o fato de natureza tributária enquanto a fonte/destinação indica a
instituição responsável pela aplicação.
d) a natureza de receita orçamentária vincula os recursos ao fato gerador
enquanto a função, o programa de governo e a fonte/destinação indicam as
áreas em que devem ser aplicados.
e) a fonte/destinação vincula os recursos às áreas de atuação do Estado
enquanto a natureza da receita orçamentária vincula os fatos geradores ao setor
produtivo do qual provêm os recursos.

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30. (ESAF/2016/ANAC/Analista) O Manual de Contabilidade Aplicada ao
Setor Público (MCASP ─ 6ª edição) define como "Receitas Orçamentárias"
as disponibilidades de recursos financeiros que ingressam durante o
exercício orçamentário e que constituam elemento novo para o patrimônio
público. Indique, entre as opções a seguir, aquela que contempla somente
recursos financeiros que não devam ser reconhecidos como "Receitas
Orçamentárias", à luz do definido no Manual de Contabilidade Aplicada ao
Setor Público informado.
a) "Alienação de Bens" e "Taxas pela Prestação de Serviços".
b) "Receitas Intraorçamentárias" e "Contribuições de Intervenção no
Domínio Econômico".
c) "Compensações Financeiras" e "Transferências de Pessoas".
d) "Concessões/Permissões" e "Operações de Crédito".
e) "Superávit Financeiro" e " Cancelamento de Despesas Inscritas em
Restos a Pagar".

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BATERIA FCC

1. (FCC/2013/TRT 15ª Região/Analista) Considere que determinado


município no exercício de 2012 inscreveu em dívida ativa R$ 180.000
referente a impostos sobre propriedade predial e territorial urbana - IPTU,
e até agosto de 2013 havia recebido 70% do valor inscrito. Assim, sob o
aspecto orçamentário, tais valores recebidos são classificados como
origem de receita
a) tributária.
b) patrimonial.
c) imobiliária.
d) outras receitas correntes.
e) de capital.

(FCC/2013/DPE-RS/Analista/Administração) Considerando as informações


a seguir, responda a questão. Determinado ente da federação elaborou
seu projeto de lei orçamentária anual para o exercício de 2013, com as
seguintes receitas previstas, dentre outras:

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2. As receitas de capital previstas totalizam
a)1.700
b)1.500
c)1.100
d)700
e)1.000

3. O montante das receitas patrimoniais e tributárias previstas soma,


respectivamente,
a) 900 e 600.
b) 600 e 1.000.
c) 200 e 1.700.
d) 500 e 1.700.
e) 200 e 1.000.

4. A somatória das receitas correntes previstas


a) 3.000
b) 1.900
c) 2.700
d) 2.200
e) 2.000

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5. (FCC/2014/SEFAZ-RJ/Auditor) Uma entidade pública celebrou um
contrato de aluguel com terceiros referente a um imóvel subutilizado de
sua propriedade. O contrato foi celebrado em 29/11/2012 e o valor
mensal acordado referente ao aluguel foi R$ 3.500,00. No ato da
celebração do contrato, foi emitida uma guia para pagamento antecipado
de seis meses de aluguel no valor de R$ 21.000,00, com vencimento em
10/12/2012, data em que o contratante efetuou o pagamento na rede
bancária credenciada. O valor foi transferido à conta específica do Tesouro
Estadual em 11/12/2012. Neste caso, em 2012, deve-se considerar a
arrecadação da receita no valor de
a) R$ 3.500,00 em 10/12/2012.
b) R$ 21.000,00 em 10/12/2012.
c) R$ 21.000,00 em 29/11/2012.
d) R$ 21.000,00 em 11/12/2012.
e) R$ 3.500,00 em 29/11/2012.

6. (FCC/2014/TCE-RS/Auditor) Os itens da discriminação da receita


orçamentária serão identificados por números de código decimal que se
subdividem em seis níveis, denominado código de natureza de receita. De
acordo com a classificação da receita por natureza, o Imposto sobre o
Patrimônio e a Renda é uma receita orçamentária classificada no nível
(A) originária.
(B) espécie.
(C) alínea.
(D) desdobramento para identificar as peculiaridades.
(E) corrente.

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(FCC/2014/TCE-RS/Auditor) Instrução: Para responder às questões de
números 7 e 8, considere a classificação das receitas orçamentárias por
origem e as informações a seguir: Determinado ente público, no primeiro
quadrimestre de 2014, arrecadou as seguintes receitas orçamentárias:

7. O valor total das receitas tributárias e patrimoniais foi,


respectivamente, em reais,
(A) 180,00 e 90,00
(B) 330,00 e 110,00
(C) 310,00 e 140,00
(D) 200,00 e 110,00
(E) 270,00 e 140,00

8. O valor do montante das receitas de transferências correntes e das


outras receitas correntes foi, respectivamente, em reais,
(A) 180,00 e 30,00
(B) 140,00 e 60,00
(C) 120,00 e 30,00
(D) 110,00 e 90,00
(E) 120,00 e 90,00

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9. (FCC/2014/TCE-GO/Auditor de Controle Externo) As receitas
orçamentárias arrecadadas pelo Estado são utilizadas como fontes de
recursos em programas e ações cuja finalidade precípua é atender às
necessidades públicas e demandas da sociedade. Nos termos da Lei
Federal no 4.320/1964, a realização das receitas tributárias se dá nos
estágios
(A) previsão, arrecadação e contabilização.
(B) lançamento, arrecadação e recolhimento.
(C) planejamento, previsão e arrecadação.
(D) planejamento, previsão e recolhimento.
(E) lançamento, arrecadação e contabilização.

10. (FCC/2014/TCE-GO/Auditor de Controle Externo) Referem-se,


respectivamente, às receitas extraorçamentárias (ingressos) e às
despesas extraorçamentárias (dispêndios):
(A) obtenção de operações de crédito por antecipação da receita
orçamentária, e a quitação de consignações em folha de pagamento.
(B) recebimento de receita de aluguel não prevista na Lei Orçamentária, e
devolução de caução.
(C) não alteram o patrimônio líquido, e aumentam o passivo não
circulante.
(D) aumentam as disponibilidades, e alteram o patrimônio líquido.
(E) recebimento em doação de dois imóveis, e pagamento de
indenizações a servidores públicos.

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(FCC/2014/TCE-GO/Auditor de Controle Externo) Atenção: Para responder


às questões 11 e 12, considere a codificação e classificação das receitas
orçamentárias arrecadadas (recebidas) durante o 1º semestre de 2014,
por determinada entidade do setor público.

11. As receitas tributária e de serviços somam, respectivamente, em


reais,
a) 490,00 e 170,00
b) 600,00 e 230,00
c) 490,00 e 230,00
d) 600,00 e 170,00
e) 730,00 e 170,00

12. As receitas correntes e de capital totalizam, respectivamente, em


reais,
a) 1.460,00 e 640,00
b) 1.200,00 e 900,00
c) 1.120,00 e 980,00
d) 1.080,00 e 1.020,00
e) 1.000,00 e 1.100,00

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(FCC/2015/CNMP/Contador) Para responder às questões de números 13 e
14, considere as seguintes transações realizadas por determinada
entidade do setor público, no mês de março de 2015, a classificação da
receita por categoria econômica e a classificação dos créditos adicionais:

13. As receitas correntes somam, em reais,


(A) 750,00.
(B) 650,00.
(C) 600,00.
(D) 500,00.
(E) 920,00.

14. O montante das receitas de capital é, em reais, de


(A) 1.750,00.
(B) 1.300,00.
(C) 1.450,00.
(D) 850,00.
(E) 1.550,00.

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15. (FCC/2015/TJ-PI) No mês de janeiro de 2015, determinado ente da
federação contabilizou receitas orçamentárias, no valor total de R$
22.350.000,00. Quanto ao impacto na situação líquida patrimonial, as
receitas podem ser efetivas e não efetivas. São consideradas como
efetivas e não efetivas, respectivamente, as receitas referentes a
(A) juros ativos e transferências correntes.
(B) multas de trânsito e imobiliárias.
(C) serviços e patrimoniais.
(D) tributárias e operações de crédito.
(E) aluguéis e impostos.

(FCC/2015/TJ-PI) Para responder às questões de números 16 a 19,


considere a classificação e o respectivo valor das receitas orçamentárias
recebidas por determinado ente da federação no exercício de 2014:
Valores Recebidos Valor em R$
Cota-Parte do Fundo de Participação dos Estados............................................ 370,00
Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores – IPVA........................... 700,00
Alienação de Bens Imóveis............................................................................ 120,00
Retenção de Consignações na Folha de Pagamento Referente a Contribuições a Entidade
de Classe ................................................................................................... 100,00
Taxas pela Prestação de Serviços.................................................................. 200,00
Remuneração de Depósitos Bancários ........................................................... 250,00
Cota-Parte do Imposto Sobre Produtos Industrializados – Estados Exportadores de
Produtos Industrializados ............................................................................. 150,00
Contribuição de Melhoria ............................................................................. 300,00
Concessões e Permissões do Direito de Exploração de Serviços Públicos de Transporte
................................................................................................................. 450,00
Caução Decorrente da Contratação de Empresa para Construção de um Hospital Público
Estadual ..................................................................................................... 80,00
Retenção de Consignações na Folha de Pagamento Referente a Contribuição
Previdenciária .............................................................................................. 70,00
Multas e Juros de Mora do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores − IPVA
................................................................................................................. 130,00
Amortização de Empréstimos Concedidos........................................................ 180,00

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16. As receitas tributárias somam, em reais:
(A) 830,00
(B) 1.200,00
(C) 1.350,00
(D) 1.330,00
(E) 1.000,00

17. As receitas de transferências correntes totalizam, em reais:


(A) 370,00
(B) 590,00
(C) 520,00
(D) 440,00
(E) 600,00

18. O montante das receitas orçamentárias correntes é de, em reais:


(A) 2.550,00
(B) 3.100,00
(C) 2.300,00
(D) 2.850,00
(E) 2.950,00

19. A soma das receitas patrimoniais é de, em reais:


(A) 880,00
(B) 820,00
(C) 780,00
(D) 700,00
(E) 450,00

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20. (FCC/TCE-AM/2015) A Lei Federal no 4.320 foi promulgada em 1964,
vários anos antes, portanto, da promulgação do Código Tributário
Nacional. Por sua vez, o ato de lançamento definido na referida Lei é
essencialmente diferente, tanto em forma, como em substância, do
procedimento de lançamento definido no CTN. Sob a óptica do Direito
Financeiro, e de acordo com o que estabelece a Lei Federal no
4.320/1964, o lançamento da receita é
a) ato da repartição competente e tem por finalidade, verificar a
procedência do crédito fiscal, verificar a pessoa que é devedora desse
crédito e inscrever o débito desse devedor.
b) procedimento da repartição competente e tem por finalidade verificar
a procedência do crédito fiscal, verificar a existência de causas extintivas,
suspensivas e excludentes desse crédito, e verificar a pessoa que é dele
devedora.
c) ato do contribuinte ou da repartição competente e tem por finalidade
verificar a procedência do crédito fiscal, verificar a existência de causas
extintivas desse crédito e inscrever o débito desse devedor.
d) procedimento da repartição competente e tem por finalidade, apenas,
verificar a pessoa que é devedora desse crédito e inscrever o débito desse
devedor.
e) procedimento do contribuinte ou da repartição competente e tem por
finalidade verificar a procedência do crédito fiscal, verificar a existência de
causas extintivas, suspensivas e excludentes desse crédito e inscrever o
débito desse devedor.

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21. (FCC/TRT 3ª Região/2015) Durante o exercício houve a necessidade
da realização de operação de crédito que não estava prevista
originalmente no orçamento. Essa operação não teve a natureza de
antecipação de receita. Essa receita deverá ser classificada como
a) bruta.
b) paraorçamentária.
c) extraorçamentária.
d) orçamentária.
e) a classificar.

22. (FCC/TRT 4ª Região/2015) Constituem exemplos de despesa e receita


extraorçamentária, respectivamente,
a) pagamento do serviço da dívida pública e rendimentos das
disponibilidades de caixa do Tesouro.
b) pagamento de precatórios e superávit financeiro de exercício
anteriores.
c) execução de restos a pagar não processados e excesso de arrecadação.
d) inversões financeiras e receitas proveniente da alienação de ativos.
e) restituição de cauções e produto de operação de crédito por
antecipação de receita orçamentária.

23. (FCC/TRT 4ª Região/2015) O valor dos recursos recebidos por meio


de cota-parte do fundo de participação dos Estados e do Distrito Federal,
sob o aspecto orçamentário, é classificado na origem da receita corrente:
a) transferências correntes.
b) tributária.
c) contribuições.
d) outras receitas correntes.
e) doações.

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24. (FCC/DPE-SP/2015) Na Lei Orçamentária Anual, para o exercício de
2015, de determinado ente público, a estimativa de arrecadação de
receitas de capital foi de R$ 198.750.000,00. Classificam-se como
receitas de capital, entre outros, os valores recebidos referentes a
a) aluguel de imóveis de propriedade do ente público.
b) dívida ativa do imposto sobre a propriedade territorial rural.
c) amortização de empréstimos.
d) concessões e permissões do direito de exploração de serviços públicos
de transporte.
e) contribuições de melhoria decorrentes da valorização de propriedade
em função de pavimentação asfáltica.

25. (FCC/TCE-CE/2015) A contribuição de melhoria é uma espécie de


tributo que tem como fato gerador a valorização imobiliária decorrente de
obra pública. À luz do Direito Financeiro, a contribuição de melhoria é
receita
a) derivada da espécie corrente e serve para recompor despesa de
capital da espécie investimento.
b) originária da espécie corrente e serve para custear despesa corrente
da espécie custeio.
c) derivada da espécie de capital e serve para recompor despesa
corrente da espécie transferência corrente.
d) corrente da espécie originária e serve para recompor despesa de
custeio.
e) de capital da espécie derivada e serve para custear auxílios para obras
públicas.

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26. (FCC/TCE-CE/2015) As receitas arrecadadas provenientes do
pagamento de aluguéis pela utilização de próprios do poder público são
classificadas na seguinte espécie de receita:
a) capital.
b) taxa de ocupação de imóveis.
c) concessões e permissões.
d) exploração de bens públicos.
e) imobiliária.

27. (FCC/TCE-CE/2015) Com fundamento na Lei Federal nº 4.320/1964,


classificam- se como Receitas
I. Tributárias (Receitas Correntes), as provenientes da arrecadação de
multas.
II. Tributárias (Receitas Correntes), as provenientes da arrecadação de
contribuições de melhoria.
III. Patrimoniais (Receitas Correntes), decorrentes de participações e
dividendos.
IV. Patrimoniais (Receitas Correntes), aquelas oriundas de valores
mobiliários.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I, II e III.
b) I e IV.
c) I e III.
d) II, III e IV.
e) II e IV.

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28. (FCC/TCE-CE/2015) Em um determinado exercício financeiro, a União
auferiu receitas provenientes de operações de crédito, provenientes de
amortização de empréstimos concedidos, oriundas de cobrança da dívida
ativa e de natureza imobiliária.Com fundamento nas normas da Lei
Federal nº 4.320/64, classificam-se como Receitas
I. DE CAPITAL, as provenientes de amortização de empréstimos
concedidos.
II. Transferências Correntes - RECEITA CORRENTE, as provenientes de
alugueis.
III. Patrimoniais ( RECEITA CORRENTE ), aquelas de natureza imobiliária.
IV. Diversas ( Transferências Correntes - RECEITA CORRENTE ), as
provenientes de operações de crédito.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I, II e III.
b) I, II e IV.
c) I e III.
d) II e IV.
e) III e IV.

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29. (FCC/2016/TRT 3ª Região/Contador) Do total das receitas correntes
arrecadadas pela União em determinado exercício financeiro, 15%
referem-se a receita classificada no código 1113.01.00 − Imposto sobre
Produtos Industrializados. Quanto aos níveis de classificação da receita
orçamentária, o primeiro e segundo dígito (11) representam,
respectivamente, a seguinte classificação da receita orçamentária:
(A) categoria econômica e origem.
(B) corrente e rubrica.
(C) corrente e imposto sobre o patrimônio e a renda.
(D) tributária e rubrica.
(E) categoria econômica e espécie.

30. (FCC/2016/TRT 3ª Região/Contador) O Departamento de


Contabilidade da Prefeitura do município Costa do Pacífico, durante o mês
de janeiro de 2016, procedeu, entre outras, a contabilização dos
seguintes valores:
(em R$)
- Operação de Crédito de Longo Prazo ................................................................... 250
- Obras de pavimentação de ruas e avenidas .......................................................... 200
- Alienação de bens imóveis ................................................................................. 470
- Cancelamento de Dívida Passiva ......................................................................... 100
- Recebimento, em doação, de bens imóveis ...........................................................150
- Contribuição de Melhoria decorrentes de obras públicas .......................................... 110
- Amortização de Empréstimos concedidos .............................................................. 160
- Concessões e permissões de uso de bens públicos ................................................. 170
- Ganhos com alienação de imobilizado ................................................................... 90
- Transferência financeira do Estado ao município para construção de duas creches ...... 220

No que tange à classificação das receitas orçamentárias, segundo a Lei


Federal no 4.320/1964, as receitas de capital contabilizadas somam, em
R$,
(A) 1.190.
(B) 1.100.
(C) 1.210.
(D) 1.250.
(E) 1.270.

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31. (FCC/2016/TRT 3ª Região/Analista Administrativo) No que se refere
às receitas públicas, a Lei no 4.320/1964 estabelece que:
(A) a receita advinda de tributo tem seu produto destinado a custear
apenas atividades gerais.
(B) receita tributária e receita não tributária são espécies de categorias
econômicas.
(C) receitas tributária e patrimonial são espécies de receitas de capital.
(D) o superávit do orçamento corrente resultante do balanceamento dos
totais das receitas e despesas correntes não constitui item de receita
orçamentária.
(E) a receita proveniente da realização de recursos financeiros oriundos
de constituição de dívidas é classificada como receita corrente.

32. (ARTESP Contador FCC 2017): Na classificação das receitas


orçamentárias, as receitas de concessão e permissão são uma espécie da
origem
(A) Receita de Capital.
(B) Receita Patrimonial.
(C) Receita de Serviços.
(D) Receita de Valores Mobiliários.
(E) Outras Receitas Correntes.

33. (ARTESP Contador FCC 2017) Para fins de apuração do resultado de


execução orçamentária, as receitas referentes à prestação de serviços de
fiscalização por uma autarquia são consideradas realizadas quando são
(A) lançadas.
(B) arrecadadas.
(C) recolhidas para o caixa único.
(D) inscritas em dívida ativa.
(E) previstas.

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BATERIA FGV

(FGV/Senado Federal/2008/Consultor de orçamentos) Analise a receita a


seguir discriminada e responda às questões 1 a 3.

1. As receitas de natureza extraorçamentárias somam:


(A) 13.000.
(B) 16.000.
(C) 15.000.
(D) 18.000.
(E) 14.000.

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2. O valor das receitas orçamentárias é:
(A) 50.000.
(B) 48.000.
(C) 51.000.
(D) 46.000.
(E) 49.000.

3. As receitas correntes somam:


(A) 36.000.
(B) 38.000.
(C) 41.000.
(D) 35.000.
(E) 39.000.

4. (FGV/Senado Federal/2008/Consultor de orçamentos) O estoque da


dívida ativa no exercício encerrado em 31/12/2006 era de R$ 100.000.
No exercício de 2007 foram inscritos créditos de R$ 30.000 e recebidos
50% do estoque de 2006. Pode-se afirmar que em 2007 o estoque da
dívida ativa apresentou:
(A) aumento de R$ 30.000.
(B) redução de R$ 30.000.
(C) aumento de R$ 20.000.
(D) redução de R$ 20.000.
(E) aumento de R$ 50.000.

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5. (FGV/Senado Federal/2008/Analista Legislativo – Administração) Uma
receita de imposto inscrita na dívida ativa, por não ter sido arrecadada no
exercício em que foi previsto, começou a ser arrecadada no exercício da
inscrição na dívida ativa, estendendo-se por 60 vezes mensais, de acordo
com parcelamento combinado. Nesse caso pode-se afirmar que:
(A) houve registro de receita tributária arrecadada pelos valores recebidos
no primeiro exercício do parcelamento.
(B) somente houve de previsão de receita orçamentária no exercício
original antes da inscrição na dívida ativa.
(C) o registro de arrecadação de receitas ocorreu depois de recebidas
todas as parcelas devidas.
(D) a receita foi registrada ao longo dos exercícios da arrecadação, mas
classificada como receitas tributárias.
(E) a receita total foi registrada pelo total no exercício em que foi inscrita
na dívida ativa, sendo registrado um ativo realizável de longo prazo.

(FGV/Senado Federal/2008/Analista Legislativo – Administração) Analise


a tabela a seguir e responda às questões 6 e 7.

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6. As receitas correntes e de capital somam respectivamente:
(A) 23.000 e 14.000.
(B) 21.000 e 16.000.
(C) 20.000 e 17.000.
(D) 17.000 e 20.000.
(E) 28.000 e 9.000.

7. As receitas de natureza extraorçamentária são:


(A) 13.000.
(B) 11.000.
(C) 17.000.
(D) 14.000.
(E) 16.000.

8. (FGV/Senado Federal/2008/Analista Legislativo – Contabilidade) São


receitas orçamentárias do exercício:
(A) as previstas e lançadas no exercício, independentemente do
recebimento.
(B) os saldos de suprimentos de fundos recolhidos após o encerramento
do exercício
(C) as despesas anuladas após o encerramento do exercício.
(D) os recebimentos da dívida ativa.
(E) os valores inscritos em restos a pagar.

9. (FGV/Senado Federal/2008/Analista Legislativo – Contabilidade) A


receita de arrendamentos, de acordo com a classificação das receitas, é:
(A) de serviços.
(B) patrimonial.
(C) financeira.
(D) de valores mobiliários.
(E) de contribuições.

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10. (FGV/TCM-RJ/2008/Auditor) Para a doutrina moderna, ingresso e
receita são sinônimos, pois em ambos o dinheiro recolhido entra nos
cofres públicos e em ambas as situações incorporam-se ao patrimônio do
Estado.

11. (FGV/TCM-RJ/2008/Auditor) Segundo a melhor doutrina, a receita


originária pode ser considerada a que tem origem no patrimônio do
particular, pelo exercício do poder de império do Estado, enquanto a
receita derivada é a que tem origem no próprio patrimônio público, em
que o Estado atua como empresário por meio de um acordo de vontades,
e não com seu poder de império, por isso não há compulsoriedade na sua
instituição.

12. (FGV/Receita Estadual-RJ/2010/Fiscal de Rendas) Considere o


seguinte demonstrativo financeiro hipotético:

Com base nesses dados, assinale o valor correto do total das receitas
correntes.
(A) R$ 75,00.
(B) R$ 154,00.
(C) R$ 369,00.
(D) R$ 430,00.
(E) R$ 458,00.

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13. (FGV/2010/DETRAN-RN/Assessor Técnico) A Receita Orçamentária é a
consubstanciada no orçamento público, consignada na Lei Orçamentária.
A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas
Correntes e Receitas de Capital. São consideradas Receitas de Capital:
I. As provenientes da realização de recursos financeiros oriundos da
constituição de dívidas.
II. Da conversão, em espécie, de bens e direitos.
III. As fontes de recursos recebidas somente de outras entidades de
direito público, destinados a atender às despesas com manutenção.
IV. As fontes oriundas da realização de recursos financeiros advindos da
constituição de recebimentos de tributos.
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):
a) II, III.
b) III.
c) I, IV.
d) I, III, IV.
e) I, II.

14.(FGV/ Prefeitura Municipal de Angra dos Reis Secretaria Municipal de


Fazenda/ 2010/Auditor fiscal da receita municipal) Considere os seguintes
dados de receita de um ente hipotético da administração pública estadual:
um demonstrativo financeiro hipotético conforme a seguir descrito: IPVA
= R$ 230.773,00; ICMS = R$ 500.323,00; Operação de crédito = R$
710.543,10; Alienação de bens = R$ 4.222,00; Juros = R$ 47.888,00;
Aluguéis = R$ 20.000,00; Amortização = R$ 18.555,00; e Receita
industrial = R$ 900,00.
Com base nesses dados, qual é o valor total das receitas correntes desse
ente?

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(A) R$ 731.996,00.
(B) R$ 778.431,10.
(C) R$ 798.984,00.
(D) R$ 799.884,00.
(E) R$ 801.208,10.

15. (SEFAZ-RJ/2011/Auditor Fiscal) No que diz respeito à receita pública, é


correto afirmar que:
a) a previsão do que será arrecadado no próximo ano é feita com base em
cálculos que consideram as receitas arrecadadas nos últimos exercícios e a
receita prevista para o exercício em que se elabora a proposta, ajustando-se o
valor encontrado em função do cenário econômico projetado. Vale ressaltar que
o Poder Executivo (detentor da iniciativa no processo orçamentário) deve
disponibilizar a memória de cálculo para os outros Poderes (Legislativo,
Judiciário e MP), nos termos da LRF, a fim de que eles possam apreciá-la e, se
for o caso, contestá-la, antes do envio das suas respectivas propostas
orçamentárias pelo Poder Executivo.
b) esse ato, definido no Código Tributário Nacional - CTN, consiste na
identificação do sujeito ativo e do objeto, somente. Na prática, ocorre, por
exemplo, quando o Secretário de Fazenda inscreve (lança no sistema) a dívida
de IPTU de um determinado contribuinte proprietário de imóvel em área urbana.
É preciso destacar que essa modalidade de lançamento, anterior ao pagamento
do tributo, é conhecida como "de ofício". As outras são: "por declaração",
quando o contribuinte informa ao Poder Público a situação passível de
tributação, sendo conferida posteriormente pelos agentes fiscais (IR, por
exemplo), e "por homologação", quando a autoridade fazendária reconhece o
pagamento do tributo (ISS ou ICMS), verifica as condições da operação e ratifica
sua legalidade e exatidão. Assim, conforme se pôde verificar, nem sempre o
lançamento ocorrerá antes da arrecadação do tributo, próximo estágio.

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c) a arrecadação se dá quando o contribuinte vai até a rede bancária e faz o
pagamento do carnê-leão, da guia do IPTU ou da Previdência Social. Esse
estágio não configura a realização da receita, nos termos da Lei 4.320/1964. A
partir daí, ainda não é possível contar com os recursos, em função do princípio
orçamentário da indisponibilidade dos recursos, previsto na CRFB/88.
d) quanto à afetação e à competência, as receitas podem ser classificadas em
correntes ou de capital.
e) as receitas patrimoniais são exemplos de receitas derivadas.

16. (Senado/2012/Analista Administrativo) No que tange às receitas públicas, é


incorreto afirmar que:
a) são Receitas Correntes as receitas tributárias, de contribuições, patrimonial,
agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de
recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado,
quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes.
b) são Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros
oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e
direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado,
destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o
superávit do Orçamento Corrente.
c) as receitas públicas originárias surgem em função da exploração do
patrimônio do Estado.
d) as receitas públicas derivadas são oriundas do patrimônio da sociedade,
obtidas por meio de coerção, por meio da tributação, de multas, de indenizações
e restituições.
e) quanto à regularidade, são as receitas classificadas como ordinárias,
extraordinárias e efetivas.

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17. (FGV/SUDENE/2013/Analista) A respeito da Receita Pública, analise as
afirmativas a seguir.
I. Todo ingresso de recursos nos cofres públicos, como na hipótese de
depósitos ou empréstimos, é receita pública.
II. As compensações financeiras são receitas derivadas recebidas pelos
Estados pela exploração de recursos naturais em seu território.
III. As receitas públicas são ingressos permanentes no patrimônio estatal,
não sujeitos à devolução ou baixa patrimonial.
IV. Doações, legados e indenizações são receitas públicas de caráter
extraordinário, não integrando permanentemente o orçamento.
Assinale:
a) se somente as afirmativas I e IV estiverem corretas.
b) se somente as afirmativas III e IV estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
e) se somente as afirmativas II e IV estiverem corretas.

18. (FGV/SUDENE/2013/Analista) Para o Orçamento Público, a receita


classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes
e Receitas de Capital.
Assinale a alternativa que apresenta um exemplo de receita corrente.
a) Receita tributária.
b) Receita de operações de crédito.
c) Receita de investimentos.
d) Receita de alienação de bens.
e) Receita de inversões financeiras.

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19. (FGV/Prefeitura do Recife/2014/Auditor) Com relação às receitas
públicas, assinale a afirmativa correta.
a) São ordinárias as receitas públicas que representam maior intensidade
de ingresso de recursos.
b) São ordinárias as receitas públicas que representam a exploração, pelo
Estado, de patrimônio próprio.
c) São extraordinárias as receitas que representam menor impacto de
ingresso de recursos.
d) Tem natureza derivada a receita proveniente das heranças vacantes,
que beneficiem o Estado.
e) São receitas derivadas as provenientes do patrimônio dos particulares,
impostas coercitivamente.

20. (FGV/SEGEP-MA/2014/Auditor). Considere as receitas a seguir.

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O valor das Receitas Correntes é de
a) R$ 31.550,00
b) R$ 29.550,00
c) R$ 34.550,00
d) R$ 29.050,00
e) R$ 32.550,00

21. (FGV/TJ-SC/2015/Analista) Texto I: No orçamento de um ente da


federação, a previsão total de receitas para um exercício foi de R$ 240
milhões. As receitas lançadas totalizaram R$ 220,5 milhões. Foram
arrecadados R$ 215 milhões e recolhidos R$ 213,5 milhões no período.
Quanto às despesas, 95% do valor fixado foi empenhado, R$ 205 milhões
foram liquidados, R$ 200 milhões foram pagos e R$ 28 milhões foram
inscritos em restos a pagar.
A partir do informado no texto I e de acordo com as disposições da Lei nº
4.320/1964, em termos de execução orçamentária, a receita realizada
(em milhões de reais) foi de:
a) 213,5;
b) 215;
c) 220,5;
d) 240;
e) 428,5.

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22. (FGV/TCE-RJ/2015/Conselheiro) O Estado X aufere receitas de
variadas fontes. A alternativa que só compreende receitas derivadas é:
a) royalties do petróleo, taxa pela fiscalização ambiental e taxa pela
ocupação de imóvel cedido a particular;
b) ICMS (imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços
específicos), IPVA (imposto sobre a propriedade de veículos automotores)
e taxa pela ocupação de imóvel cedido a particular;
c) ICMS (imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços
específicos), IPVA (imposto sobre a propriedade de veículos automotores)
e ITD (imposto sobre a transmissão causa mortis ou doação);
d) dividendos oriundos da participação societária do Estado em sociedade
de economia mista, taxa pelo serviço público de combate a incêndio e
ITD (imposto sobre a transmissão causa mortis ou doação);
e) taxa pela ocupação de imóvel cedido a particular, royalties do petróleo
e dividendos oriundos da participação societária do Estado em sociedade
de economia mista.

23. (FGV/ISS-Cuiabá/2016) Assinale a opção que define corretamente


preço público.
(A) Preço público constitui uma prestação pecuniária a um serviço
específico e divisível, prestado a um indivíduo ou posto à sua disposição.
(B) Preço público é uma prestação pecuniária não compulsória,
decorrente de uma relação contratual.
(C) Preço público está sujeito às limitações ao poder de tributar e decorre
de uma relação de cunho negocial.
(D) Preço público é uma receita originária e seu pagamento é
compulsório.
(E) Preço público é uma receita derivada, e sua majoração somente pode
ser cobrada no exercício financeiro seguinte.

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24. (FGV/ISS-Cuiabá/2016) Assinale a opção que indica a correta
contabilização das operações de crédito por antecipação da receita.
(A) Receitas Extraordinárias.
(B) Receitas Extraorçamentárias.
(C) Ativo não Circulante.
(D) Passivo não Circulante.
(E) Patrimônio Líquido.

25. (FGV/IGBE/2016/Contador) Considere os dados do Quadro I a seguir,


extraídos da execução orçamentária de um ente público e expressos em
milhares de reais.

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A partir dos dados apresentados no Quadro I e dos conceitos de receita
pública, o valor total da receita orçamentária é:
(A) 139.249,50;
(B) 141.011,00;
(C) 142.811,50;
(D) 145.392,00;
(E) 151.541,00.

26. (FGV/IGBE/2016/Analista de Orçamento) Considere o Quadro III a


seguir, originado da execução orçamentária de um ente municipal
referente ao último exercício financeiro.

Considerando a classificação das receitas públicas, quanto à procedência,


em originárias e derivadas, as receitas auferidas de forma impositiva, em
relação à receita total, representam:

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(A) 34,8%;
(B) 57,4%;
(C) 89,4%;
(D) 92,3%;
(E) 98,3%.

27. (FGV/IGBE/2016/Analista de Orçamento) Na origem de receita


denominada “Outras Receitas Correntes” enquadram-se as espécies de
recursos, arrecadados pelo ente público, não vinculados às demais
origens previstas em lei. Uma espécie de receita vinculada à origem
“Outras Receitas Correntes” são os(as):
(A) compensações financeiras;
(B) receitas de concessões e permissões;
(C) repasses de convênios;
(D) receitas da dívida ativa;
(E) taxas de fiscalização.

28. (ALERJ Analista Legislativo – Qualquer Cargo FGV 2017) Considere as


informações sobre receitas constantes no Quadro a seguir.

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A sequência que apresenta a correspondência correta é:
(A) 2 - 3 - 5 - 1 - 4 - 6;
(B) 2 - 6 - 4 - 5 - 1 - 3;
(C) 3 - 2 - 5 - 6 - 1 - 4;
(D) 3 - 2 - 5 - 1 - 4 - 6;
(E) 5 - 2 - 3 - 1 - 6 - 4.

29. (ALERJ Analista Legislativo – Qualquer Cargo FGV 2017): No primeiro


mês do exercício financeiro, o orçamento de um ente público ainda não
havia sido aprovado pelo Poder Legislativo. Porém, algumas receitas
foram recolhidas aos cofres públicos nos primeiros dias do ano.
Considerando que as receitas estão relacionadas ao orçamento do
exercício e o ente não atravessa situações extraordinárias, as receitas
arrecadadas antes da aprovação do orçamento poderiam ser classificadas
nas seguintes categorias, EXCETO:
(A) receitas tributárias;
(B) receitas de contribuições;
(C) receitas originárias;
(D) receitas de operações de crédito;
(E) receitas de dívida ativa.

30. (ALERJ Analista Legislativo – Qualquer Cargo FGV 2017) O estágio de


execução da receita orçamentária que, a partir da ocorrência do fato
gerador, identifica o sujeito passivo é o (a):
(A) arrecadação;
(B) empenho;
(C) lançamento;
(D) liquidação;
(E) previsão.

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15. LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS
BATERIA CESPE

Os comentários partem da premissa que você leu a parte teórica.

1. (Cespe/TJ-CE/2008/Analista) No orçamento de determinado ente, a


diferença entre as receitas correntes, no valor de R$ 6,5 bilhões, e as
despesas correntes, de R$ 6,0 bilhões, é considerada receita de capital.
CERTO, a lei 4320/1964 considera o superávit corrente (indicador
contábil formado por receita corrente menos despesa correntes) como
item da receita de capital.

2. (Cespe/TJ-CE/2008/Analista) A legislação classifica como receitas


orçamentárias as operações de crédito, ainda que não previstas no
orçamento, inclusive as decorrentes de antecipação de receita.
ERRADO, contratação de ARO – antecipação de receita
orçamentária é receita extraorçamentária. Lembre-se da dívida
flutuante.

3. (Cespe/TJ-CE/2008/Analista) Quando a despesa realizada for


maior que a fixada, a unidade orçamentária deverá solicitar a abertura
de crédito adicional.
ERRADO, não se pode empenhar além da dotação aprovada e
disponível. Caso se precise gastar mais, deve aprovar previamente
o crédito adicional e posteriormente empenhar.

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(Cespe/SEPLAG-DF/2009/Assistente de Educação) A Lei n.º 4.320/1964
estabelece como estágios da execução da receita pública orçamentária o
lançamento, a arrecadação e o recolhimento. Acerca do estágio do
recolhimento, julgue o item subsequente.
4. O estágio do recolhimento consiste na transferência de valores
arrecadados à conta específica do Tesouro, responsável pela
administração e pelo controle da arrecadação bem como pela
programação financeira.
CERTO, o recurso entra efetivamente na conta única quando do
recolhimento.

(Cespe/IBRAM/2009/Contador) No setor público, a receita orçamentária


corrente é classificada como receita originária ou receita derivada. Acerca
das características das receitas originárias, julgue o item abaixo.
5. São obtidas pelo Estado em função de sua autoridade coercitiva,
mediante a arrecadação de tributos e multas.
ERRADO, o conceito no item corresponde as receitas derivadas.

(Cespe/ANAC/2009/Analista Administrativo) No que se refere à


destinação de recursos na contabilidade pública e a suas peculiaridades,
julgue os itens a seguir.
6. A criação de vinculações para as receitas deve ser pautada em
mandamentos legais que regulamentam a aplicação de recursos, seja
para funções essenciais, seja para entes, órgãos, entidades e fundos.
Outro tipo de vinculação deriva de convênios e contratos de empréstimos
e financiamentos, cujos recursos são obtidos com finalidade específica.
CERTO, temos todas essas vinculações conforme consta no tópico
5 da aula – classificação por fontes.

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7. A destinação ordinária de recursos consiste no processo de alocação
livre entre a origem e a aplicação de recursos, para atender a quaisquer
finalidades.
CERTO. É exatamente esse conceito visto no tópico 5.

8. Ocorre destinação desvinculada quando não há o processo de


vinculação entre a origem e a aplicação de recursos.
ERRADO, não existe este tipo de destinação, apenas: ordinária e
vinculada.

9. (Cespe/TRT 17ª Região/2009/Analista) A receita pública somente


pode ser considerada orçamentária se estiver incluída na lei orçamentária
anual.
ERRADO, as receitas de doações de recursos de pessoas físicas ou
jurídicas não constam na LOA e são orçamentárias.

10. No conceito de receita orçamentária, estão incluídas as operações


de crédito por antecipação de receita, mas excluídas as emissões de
papel-moeda e outras entradas compensatórias no ativo e passivo
financeiros.
ERRADO, todos os exemplos citados são receitas
extraorçamentárias.

11. (Cespe/Anatel/2009/Analista) As receitas intraorçamentárias se


contrapõem às despesas intraorçamentárias e se referem a operações
entre órgãos e entidades integrantes dos orçamentos fiscal e da
seguridade social da mesma esfera governamental.
CERTO, para ser operação intraorçamentária tem que haver
transação entre entidades do mesmo ente e dos orçamento fiscal
e seguridade social.

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(Cespe/Previc/2011/Analista Administrativo) Em relação aos tributos e à
receita pública, julgue os itens
12. As receitas correntes do orçamento público incluem, entre outros, a
receita tributária, que corresponde à oriunda de tributos, conforme o
estabelecido na legislação tributária, e os recursos financeiros
oriundos da constituição de dívidas.
ERRADO, os recursos oriundos de constituição de dívidas são as
operações de crédito que são receitas de capital.

13. A TAFIC constitui receita da PREVIC a ser recolhida ao


Tesouro Nacional em conta vinculada à autarquia e paga em
estabelecimento bancário integrante da rede credenciada para o
recolhimento de tributos federais. Por ser um tributo exclusivo da PREVIC,
essa taxa é um preço público.
ERRADO. É irrelevante decorarmos quais as receitas específicas de
cada órgão ou entidade. Porém, taxa que é uma receita coercitiva
não se confunde com preço público que é receita de serviço e é
uma receita originária.

14. A dívida ativa da União é composta pelos créditos da fazenda pública,


tributários ou não, que, não pagos nos vencimentos, são inscritos em
registro próprio, após apurada sua liquidez e certeza.
CERTO. Além disso é importante saber que desde 2016 as receitas
da dívida ativa acompanham a origem da receita inicial.

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15. Os impostos cobrados pela União, pelos estados, pelo Distrito Federal
e pelos municípios, no âmbito de suas respectivas competências, são
tributos cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente
de qualquer atividade estatal específica relativa ao contribuinte. Portanto,
o Estado não fica vinculado a nenhuma contraprestação para o
contribuinte que pagou o referido imposto.
CERTO. Nos impostos não há contraprestação por parte do Estado.

(Cespe/ANAC/2012/Analista) Acerca de receitas públicas, julgue os itens


que se seguem.
16.A dívida ativa constitui-se dos créditos não financeiros oriundos de
tributos lançados e não arrecadados em um exercício, bem como dos
autos de infração não contestados.
CERTO, para questão não levantar dúvidas poderia ter dito autos
de infração não contestados e não pagos.

17. As receitas públicas classificam-se quanto à categoria econômica em


receitas de capital e receitas correntes, sendo o laudêmio um exemplo de
receita corrente.
CERTO. É uma receita corrente de patrimonial.

18. (Cespe/FNDE/2012/Especialista) Define-se receita pública como a


entrada que se integra ao patrimônio público com reservas, condições
ou correspondência no passivo, acrescendo-se o seu volume como
elemento novo e positivo.
ERRADO, de fato as receitas públicas constituem fato novo.
Porém, nem sempre impactam o passivo e nem sempre causam
um efeito positivo.

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19. (Cespe/FNDE/2012/Especialista) Entre as receitas definidas na
categoria econômica de receitas correntes incluem-se as receitas
tributárias, patrimoniais, agropecuárias, industriais, de contribuição e de
serviços.
CERTO. São todas receitas correntes.

(Cespe/CNJ/2013/Analista) No que concerne à receita pública, julgue os


itens a seguir
20. A dívida ativa é composta por créditos a favor da fazenda pública, os
quais não foram efetivamente recebidos nas datas aprazadas e cuja
certeza e liquidez foram apuradas. Constitui, portanto, fonte certa de
recursos.
ERRADO, nenhuma receita é 100% de certeza (o mais próximo
seriam as operações de crédito contratuais, mas mesmo nestas
pode ocorrer algum problema). As receitas trabalham com
estimativas e projeções.

21. Em relação à categoria econômica, a receita pode ser corrente ou de


capital.
CERTO. São as duas possibilidades quanto à categoria econômica.

22. Se, ao desativar algumas unidades de determinado órgão, o governo


deixar de utilizar alguns imóveis, sendo esses imóveis posteriormente
alugados para a iniciativa privada, então as receitas desses aluguéis
deverão ser classificadas como receitas correntes.
CERTO, são receitas correntes de origem patrimonial.

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23. A receita tributária, em relação à coercitividade, é classificada como
derivada.
CERTO. São derivadas: tributos, contribuições e empréstimos
compulsórios.

24. (Cespe/TRT 10ª Região/2013/Analista) No âmbito federal, a


classificação por fontes de recursos permite a visualização de eventuais
vinculações existentes entre receitas e despesas, cuja principal base
legal encontra-se na lei de diretrizes orçamentárias.
ERRADO, a base original é a LRF em seu artigo 8º.

25. (Cespe/ANP/2013/Analista) As receitas dos royalties são originadas


pela exploração do patrimônio do Estado, que é constituído por recursos
minerais, hídricos e florestais. Essas receitas são classificadas como
patrimoniais, dentro da categoria econômica receitas correntes.
CERTO. Royalties são receitas correntes patrimoniais.

26. (Cespe/ANS/2013/Técnico) As receitas correntes patrimoniais e de


serviços são tipos de receitas derivadas.
ERRADO, ambas são receitas originárias.

27. (Cespe/ANS/2013/Técnico) Os valores recebidos a título de caução


devem integrar a receita pública do exercício em que esses
valores ingressarem.
ERRADO, essas receitas são extraorçamentárias. O termo receita
pública nessa questão estava se referindo às receitas
orçamentárias. Houve recursos, mas os mesmos não prosperaram.

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28. (Cespe/ANS/2013/Analista) As receitas provenientes da fruição do
patrimônio do ente público, como bens mobiliários, devem ser
classificadas no orçamento como receitas correntes e de natureza
patrimonial.
CERTO. Se enquadrariam nessa situação o aluguel de veículos ou
equipamento por parte da administração pública.

29. (Cespe/MPU/2013/Cargo 13) Somente a receita orçamentária reúne


condições de percorrer os estágios de previsão, lançamento, arrecadação
e recolhimento.
CERTO, apenas as receitas orçamentárias percorrem esses
estágios.

30. (Cespe/MPU/2013/Cargo 13) O superávit do orçamento corrente,


dado pela diferença entre receitas e despesas correntes, é classificado na
categoria econômica de receita de capital.
CERTO, conforme consta na lei 4320/1964. Porém, não se
constitui em item da receita.

31. (Cespe/MPU/2013/Cargo 8) Constitui uma receita


extraorçamentária o pagamento de taxa ou contribuição efetuado por
uma fundação a uma autarquia da mesma esfera de governo.
ERRADO, é receita orçamentária.

32. (Cespe/ANTAQ/2014) Os eventuais resultados positivos obtidos pelo


ente público na prestação de serviços associados ao transporte aquaviário
constituem receitas de capital.
ERRADO, é receita corrente de serviços.

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(Cespe/MTE/2014) No que se refere aos conceitos e às categorias
econômicas das receitas e das despesas públicas, julgue os seguintes
itens.
33. Elementos típicos de despesa corrente podem estar relacionados a um
grupo de despesa de capital.
CERTO, por exemplo, serviços de terceiros geralmente estão
inseridos em outras despesas correntes, porém podem estar
agrupados em despesas com investimentos, quando se há a
necessidade de se contratar um consultor para auxiliar em uma
obra.

34. Para fins contábeis, a receita orçamentária efetiva aumenta a situação


líquida patrimonial da entidade.
CERTO. Trata-se de fato modificativo aumentativo do Patrimônio
Líquido. Em regra, todas as receitas correntes são efetivas.

35. (Cespe/2014/TJ-SE) Uma receita de capital pode aumentar as


disponibilidades financeiras da Conta Única do Tesouro Nacional, sem
provocar crescimento do patrimônio líquido.
CERTO, essa é a situação mais comum. Exemplo: Operação de
crédito.

36. (Cespe/ANTAQ/2014) Caso se pretenda identificar, dentro de cada


espécie de receita, uma qualificação mais específica ou agregar
determinadas receitas com características próprias e semelhantes entre
si, deve-se utilizar o nível de codificação da receita denominado
rubrica.
ERRADO, não existe mais rubrica desde de 01/01/2016.

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37. (Cespe/TCDF/2014) O controle e a avaliação da receita devem ser


realizados em fase posterior às etapas de planejamento e execução.
ERRADO, o controle pode ser prévio, concomitante e a posteriori.

38. (Cespe/TCDF/2014) As contribuições parafiscais, assim como os


impostos, são classificadas como tributos, e sua arrecadação é
destinada ao custeio de atividade paraestatal.
ERRADO, são receitas de contribuições (código 1.2).

39. (Cespe/TCDF/2014) Antes de proceder ao registro de uma receita


extraorçamentária, o órgão público deve, em primeiro lugar, definir a
categoria econômica em que o registro será feito.
ERRADO, categoria econômica vale apenas para receitas
orçamentárias.

40. (Cespe/TCDF/2014) A classificação da receita por fonte de recurso


atende à necessidade de vinculação de receitas e despesas estabelecida
pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
CERTO, ela foi criada com esse fim.

41. (Cespe/TJ-CE/2014) O superávit do orçamento corrente, resultante da


diferença entre os totais das receitas e despesas correntes, é
considerado um item da receita orçamentária de capital para efeito
da apuração do resultado orçamentário do exercício.
ERRADO, não é item da receita orçamentária (logo não tem
codificação), mas um indicador contábil que também é
considerado receita de capital.

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42. (Cespe/TJ-CE/2014) A receita de exploração do patrimônio público,
como a auferida pela cessão de uso de imóveis, é considerada uma
receita de capital.
ERRADO, receita corrente patrimonial.

43. (Cespe/TJ-CE/2014) Se, no momento da aplicação, uma pessoa


jurídica de direito público efetua transferência de recursos para outro
órgão público, a transferência é classificada como despesas correntes.
ERRADO, faltaram dados sobre a aplicação final do recurso (se
despesa corrente ou se despesa de capital).

44. (Cespe/TJ-CE/2014) A alienação de bens móveis acima do preço de


aquisição constitui resultado positivo patrimonial caracterizado como
receita corrente.
ERRADO, continua sendo receita de capital.

45. (Cespe/Câmara dos Deputados/2014/Consultor) A classificação da


receita orçamentária compõe um instrumento auxiliar na organização do
orçamento. Nesse sentido, norma vigente determinou a classificação
das receitas como periódicas ou esporádicas, criando, com isso,
um recurso para a operacionalização do indicador de resultado
primário.
ERRADO, não existe essa classificação oficial orçamentária. A
receita quanto à regularidade é acadêmica.

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46. (Cespe/Câmara dos Deputados/2014/Consultor) Os recursos
financeiros, quando recebidos de outra pessoa de direito público, mesmo
que não destinados ao atendimento de despesas correntes, devem ser
classificados como receitas correntes.
ERRADO, neste caso seriam receitas de capital – transferências de
capital. Se não for destinado a despesas correntes é porque vai
ser destinada a despesas de capital.

47. (Cespe/Câmara dos Deputados/2014/Consultor) As emissões de


papel-moeda estão entre as receitas compreendidas na lei de
orçamento.
ERRADO, neste caso seriam receitas extraorçamentárias.

48. (Cespe/Câmara dos Deputados/2014/Consultor) As concessões e


permissões e as compensações financeiras são registradas como receitas
de contribuição.
ERRADO, receitas correntes patrimoniais.

49. (Cespe/MDIC/2014) Entre as receitas incluídas na lei orçamentária


anual estão as operações de crédito por antecipação de receita.
ERRADO, neste caso seriam receitas extraorçamentárias.

50. (Cespe/MDIC/2014) As etapas da receita seguem a ordem de


ocorrência dos fenômenos econômicos, levando-se em consideração o
modelo de orçamento existente no país. Dessa forma, a ordem
sistemática inicia-se com a etapa de previsão e termina com a etapa de
arrecadação.
ERRADO, arrecadação é apenas o 2º estágio da execução.

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51. (Cespe/ANTAQ/2014) As classificações de receitas correntes
intraorçamentárias e de receitas de capital intraorçamentárias têm objetivos
distintos da classificação da receita por categoria econômica.
CERTO, a categoria econômica busca avaliar Impacto das decisões do
Governo na Economia Nacional. As classificações intraorçamentárias
buscam eliminar a dupla a contagem.

52. (Cespe/2015/MPU) Na execução orçamentária, as receitas devem ser


contabilizadas nas origens correspondentes à sua natureza, desde que estejam
previstas em lei orçamentária e que não sejam decorrentes de
operações de crédito.
ERRADO, nem toda receita orçamentária passa pela previsão, e as
operações de crédito também são contabilizadas.

53. (Cespe/2015/TRF 1ª Região/Juiz) Tendo em vista que as receitas públicas


podem ser classificadas em originárias e derivadas, assinale a opção correta.
a) A receita patrimonial é originária, uma vez que decorre da exploração do
patrimônio público.
CERTO.
b) A receita corrente é originária, haja vista a sua tendência de sempre se
repetir.
ERRADO, existem receitas correntes derivadas: tributos e contribuições.
c) A receita de tributos cujo lançamento se opera de ofício é considerada
originária, porque nasce a partir de ato da administração pública.
ERRADO, toda receita de tributos é derivada.
d) A receita de capital é, por natureza, derivada, pois decorre da aplicação do
dinheiro público.
ERRADO, apenas empréstimos compulsórios que é receita de capital é
originária.
e) A receita de lucro de estatais é derivada, pois provém de ente privado para o
poder público.
ERRADO, essa receita seria na verdade os dividendos das estatais –
originária.

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54. (Cespe/2015/STJ) Situação hipotética: Nas previsões de receita de
determinado ente para o exercício subsequente, tomou-se como
referência a arrecadação estimada para o exercício em curso, que
corresponde a R$ 100 bilhões, considerando-se uma inflação de 20%, o
crescimento do PIB de 5% e alterações na legislação tributária com
efeitos residuais na arrecadação.
Assertiva: Nessa situação, as previsões da receita para o próximo
exercício deverão ser de R$ 120 bilhões.
ERRADO, o cálculo seria: 100 bilhões x 1,2 x 1,05 = 126 bilhões.

55. (Cespe/2015/STJ) Caso determinado cidadão pague uma parcela de


dívida de natureza tributária que esteja inscrita na dívida ativa da União e
cujo prazo para pagamento tenha vencido, então a receita
correspondente deverá ser classificada como outras receitas
correntes.
ERRADO, desde de 01/01/2016 essa receita continua a ser
classificada como tributária. Antes era outra receitas correntes
mesmo.

56. (Cespe/2015/STJ) A classificação destinada a identificar as receitas de


acordo com sua inclusão no resultado fiscal do governo divide-se em
receitas de resultado primário e secundário.
ERRADO, seria resultado primário e a divisão seria: primária e
financeira.

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57. (Cespe/2015/STJ) Se determinado cidadão efetuar um pagamento ao
Tesouro Nacional que, embora seja devido, ainda não tenha sido previsto
na lei orçamentária anual, esse ingresso financeiro deverá ser classificado
como receita orçamentária.
CERTO, nem todas as receitas orçamentárias passam pelo estágio
da previsão. Para não ficar na dúvida, lembre-se de todos os casos
de receitas extraorçamentárias.

58. (Cespe/2015/TCU/Procurador) As receitas públicas são do gênero


entrada, distinguindo-se dos ingressos públicos em virtude da sua origem,
uma vez que as receitas são sempre derivadas.
ERRADO, existem receitas derivadas e originárias.

59. (Cespe/2015/TCU/Procurador) A arrecadação é o estágio final do


processamento da receita pública e corresponde à entrada efetiva dos
recursos nos cofres públicos, sendo antecedida pelas fases previsão
da receita e recolhimento.
ERRADO, o estágio final de execução é o recolhimento. Ela é
precedida por previsão, lançamento e arrecadação.

60. (Cespe/2015/TCU/Procurador) A estimativa da receita terá por base


demonstrações mensais da receita arrecadada durante os dois
últimos exercícios, bem como as circunstâncias de ordem
conjuntural que possam afetar a arrecadação total de cada fonte de
receita, admitida a reestimativa por parte do Poder Executivo.
ERRADO, a receita tem por base a avaliação da arrecadação dos
últimos 3 anos corrigida pelos efeitos crescimento econômico,
inflação e legislação. A reestimativa é permitida pelo Poder
Legislativo na fase de aprovação.

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61.(Cespe/2015/Prefeitura de Salvador) Acerca das receitas públicas,
assinale a opção correta.
a) Constitui receita orçamentária o superávit do orçamento corrente
resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes.
ERRADO, superávit do orçamento corrente é um indicador
contábil. Ele é receita de capital, pois sua existência indica que
recursos que sobram de receitas correntes serão destinadas ao
custeio de despesas de capital. Porém, esse indicador não possui
classificação orçamentária.
b) Os valores obtidos a partir da venda de imóvel pertencente à União são
classificados como receita de capital.
CERTO.
c) As garantias de execução contratual prestadas por empresa contratada
pela União mediante procedimento licitatório, bem como as multas
aplicadas em decorrência de inadimplemento contratual, não são receita
pública, mas simples ingresso, conforme disposições da Lei n.º
4.320/1964.
ERRADO, multas são receitas públicas orçamentárias.
d) As receitas patrimoniais constituem receita pública derivada e delas
são exemplos os foros e laudêmios decorrentes do uso de bens públicos.
ERRADO, as receitas patrimoniais são originárias.
e) Os tributos são receita pública originária decorrente do exercício do
poder de império estatal.
ERRADO, tributos sãos receitas derivadas.

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62. (Cespe/2016/TCE-PR) Assinale a opção correta a respeito de receita
pública.
a) Operações de crédito são receitas de capital originárias da contratação
de empréstimos junto a entidades públicas ou privadas, internas ou
externas.
CERTO, apenas os empréstimos compulsórios são derivadas.
Todas as demais receitas de capital são originárias.
b) Durante o exercício, as receitas cujos valores extrapolarem o
originalmente previsto na LOA serão classificadas como ingressos
extraordinários.
ERRADO, serão receitas orçamentárias. Ingressos extraordinários
são: empréstimos compulsórios guerra, doações de recursos
financeiros.
c) No âmbito da União, o órgão que normatiza a classificação
orçamentária da receita é a Secretaria do Tesouro Nacional.
ERRADO, seria a SOF – Secretaria de Orçamento Federal.
d) Segundo a classificação oficial, as receitas públicas podem ser
originárias ou complementares.
ERRADO, a classificação coercitiva é acadêmica – não oficial. Ela
divide a receita entre derivadas e originárias.
e) As receitas de capital e as receitas correntes provocam, ambas,
efeito positivo no patrimônio líquido do Estado.
ERRADO, em regra as receitas correntes sim, e em regra as
receitas de capital não.

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(TCE-PE Auditor Cespe 2017): Julgue os itens a seguir.
63. Para identificar a origem de determinada receita pública de acordo
com o acontecimento real que ocasionou o ingresso da receita nos cofres
públicos, utiliza-se a classificação por natureza de receita.
CERTO, o 3º nível da classificação da natureza da receita
denominado espécie permite isso.
64. A entrada de recurso decorrente da venda, em leilões, de automóveis
usados que integrem o patrimônio público é classificada como receitas de
capital.
CERTO, a alienação de bens é receita de capital.

65. (TRE – PE Analista Judiciário Cespe 2017) As etapas da receita


orçamentária
A seguem a ordem cronológica dos fenômenos econômicos.
CERTO.
B consistem no planejamento das receitas orçamentárias que constarão
na proposta orçamentária.
ERRADO, na proposta na LOA consta apenas a previsão.
C dependem do comportamento da série histórica de arrecadação.
ERRADO, não dependem, a série histórica ajustada pelos fatores
inflação, crescimento econômico e legislação é usada na previsão
na etapa de planejamento.
D ocorrem para todos os tipos de receitas orçamentárias.
ERRADO, receitas de doações não passam pela previsão e
lançamento.
E incluem o empenho, a liquidação e o pagamento.
ERRADO, esses seriam estágios da despesa.

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66. (TCE-PB Auditor de Contas Públicas Cespe 2018) A respeito de receita
pública e da sua repartição no sistema constitucional, assinale a opção
correta.
(A) A retenção de recursos públicos atribuídos aos estados e derivados da
receita dos impostos é vedada à União, razão pela qual é inconstitucional
o condicionamento do repasse ao pagamento de créditos devidos ao
governo federal.
ERRADO, a retenção de recursos públicos atribuídos aos estados e
derivados da receita dos impostos é permitida à União nos casos
em que a União vá executar uma contragarantia em desfavor do
Estado.
(B) As parcelas do imposto sobre a renda retidas na fonte incidente sobre
os rendimentos pagos pelos estados lhes pertencem, incorporando-se,
desde logo, às respectivas receitas correntes.
CERTO.
(C) As multas administrativas não são incluídas no conceito de receita
pública porque são atos punitivos.
ERRADO, as multas administrativas são incluídas no conceito de
receita pública.
(D) Todo ingresso de receita nos cofres do Estado pressupõe sua previsão
na lei orçamentária, pois a movimentação de recursos financeiros exige a
prévia autorização legislativa.
ERRADO, as receitas de doações de recursos não passam pelo
estágio da previsão e são orçamentárias.
(E) O princípio da unidade de tesouraria implica a centralização de todo o
ingresso de receitas no tesouro público para que seja contabilizado como
receita provisória.
ERRADO, o princípio da unidade de tesouraria implica a
centralização de todo o ingresso de receitas no tesouro público em
uma conta única. Não existe essa relação com receita provisória.

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67. (TCE-PB Auditor de Contas Públicas Cespe 2018) A respeito da receita
pública e de sua classificação, assinale a opção correta.
A As contribuições sociais e de melhoria, assim como as multas
decorrentes do não pagamento de impostos, classificam-se como receitas
tributárias.
ERRADO, as contribuições de melhoria e as multas decorrentes do
não pagamento de impostos são receitas tributárias – 1.1. Já as
receitas de contribuições sociais são receitas de contribuições –
1.2.
B A definição de receita pública originária inclui a caução dada em
garantia pelo particular que contrata com o poder público.
ERRADO, caução é receita extraorçamentária.
C O pagamento pelo consumo de energia elétrica e a taxa de prevenção a
incêndio constituem exemplos de receita pública originária e derivada,
respectivamente.
CERTO.
D A receita proveniente da arrecadação tributária dos estados é
classificada como originária por estar diretamente relacionada ao exercício
da competência constitucional daqueles entes federativos.
ERRADO, a receita proveniente da arrecadação tributária dos
estados é classificada como derivada.
E O recebimento de amortização da dívida pública e o ingresso de
recursos financeiros decorrentes de operações de crédito se classificam
como receita corrente.
ERRADO, o recebimento de amortização da dívida pública e o
ingresso de recursos financeiros decorrentes de operações de
crédito se classificam como receita de capital.

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BATERIA ESAF

Os comentários partem da premissa que você leu a parte teórica.

1.(TCU/2006) Consoante o disposto na Lei Federal n. 4.320/64 a receita


classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes
e Receitas de Capital. Aponte a opção falsa com relação a esse tema.
a) As Receitas de Capital são as provenientes de operações de crédito,
cobrança de multas e juros de mora, alienação de bens, de amortização
de empréstimos concedidos, de indenizações e restituições, de
transferências de capital e de outras receitas de capital.
ERRADO, indenizações e restituições são receitas correntes.
b) São Receitas Correntes as receitas tributárias, patrimonial,
agropecuária, industrial, de contribuições, de serviços e diversas e, ainda,
as transferências correntes.
CERTO, conforme vimos na aula.
c) Os tributos são receitas que a doutrina classifica como derivadas.
CERTO, conforme vimos na aula.
d) Conceitua-se como Receita Tributária a resultante da cobrança de
tributos pagos pelos contribuintes em razão de suas atividades, suas
rendas e suas propriedades.
CERTO, conforme vimos na aula.
e) Será considerada Receita de Capital o superávit do Orçamento
Corrente, segundo disposição da Lei Federal n. 4.320/64.
CERTO, o superávit do orçamento corrente é um indicador
contábil. Ele é receita de capital, pois sua existência indica que
recursos que sobram de receitas correntes serão destinadas ao
custeio de despesas de capital. Porém, esse indicador não possui
classificação orçamentária.

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2.(ANEEL/2006) A Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica,
destinada à ANEEL pela Lei n. 9.427/96, deve ser classificada como uma:
a) Receita Tributária.
b) Receita de Contribuição.
c) Receita Patrimonial.
d) Receita Industrial.
e) Receita de Serviços.
A receita tributária é composta por impostos, taxas e
contribuições de melhoria. Gabarito A.

3.(ANEEL/2006) Como estágio da receita pública, temos que só por meio


__________, em conta específica, é que se pode dizer que os recursos
estarão efetivamente disponíveis para utilização pelos gestores
financeiros, de acordo com a programação que for estabelecida.
a) do empenho
b) da liquidação
c) do pagamento
d) da arrecadação
e) do recolhimento
Apenas no recolhimento o recurso pode ser usado pelos gestores
financeiros, gabarito E.

4. (ENAP/2006) A receita pública, quanto à sua natureza, é dividida em


Orçamentária e Extraorçamentária. Assinale abaixo a única receita que é
classificada como Receita Orçamentária.
a) Depósitos de terceiros.
b) Receita de operações de crédito.
c) Consignações.
d) Operações de crédito por antecipação de receita.
e) Cauções em dinheiro.

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Lembre-se de todos os casos de dívida flutuante. Assim, resta
apenas a opção B.

5. (ENAP/2006) Afirma-se que Receita Pública é a soma dos recursos


recebidos pelo Estado ou por pessoas de direito público, para atender à
cobertura das despesas necessárias ao cumprimento de suas funções.
Assim, não se pode afirmar com relação à classificação da receita pública
que
a) as receitas originárias são aquelas que o Estado aufere das suas
próprias fontes de riqueza, em decorrência do seu patrimônio rendoso.
CERTO.
b) as receitas compulsórias são receitas não-coercitivas, que têm sua
origem na norma jurídica.
ERRADO, há uma contradição na questão. Receitas compulsórias
são coercitivas.
c) receitas crediárias são receitas que correspondem ao crédito público,
mediante a de utilização de operações de empréstimos, contratos
bancários, colocação de títulos, entre outros.
CERTO, em que pese receitas crediárias não ser um termo usual.
d)receitas facultativas são receitas que têm sua origem em atos jurídicos
convencionais, demonstradores da vontade da pessoa.
CERTO.
e) receitas derivadas são receitas que o Estado aufere, tendo como
procedência, coercitiva ou não, as pessoas físicas e jurídicas com
personalidade jurídica de direito privado, usando a prerrogativa do Estado
de tributar suas rendas, patrimônio, operações e transações financeiras.
CERTO.

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6. (ENAP/2006) Assinale a opção que expressa, corretamente, uma
receita de capital.
a) a receita tributária.
b) a receita patrimonial.
c) a conversão, em espécie, de bens ou direitos.
d) a receita industrial.
e) a receita de serviços.
Apenas a opção C é de capital e trata-se de receita de alienação de
bens.

7. (ESAF/TCE-GO/2007) Com relação ao preço público e a sua distinção


com a taxa, pode-se afirmar que
a) a tarifa é uma receita pública, retirada de forma coercitiva do
patrimônio dos particulares.
ERRADO, a tarifa é uma receita pública, retirada de forma facultativa
do patrimônio dos particulares.
b) a taxa visa ao lucro enquanto a tarifa visa ao ressarcimento.
ERRADO, a diferença entre ambas é quanto à coercitividade.
c) o preço público é uma espécie de tributo, pois a sua exigência é
compulsória e tem por base o poder fiscal do Estado.
ERRADO, o preço público é uma receita de serviço.
d) a tarifa pode ser cobrada em razão do exercício do poder de polícia.
ERRADO, a taxa é que pode ser cobrada em razão do exercício do poder
de polícia.
e) a tarifa é uma receita originária, proveniente da intervenção do Estado,
por meio dos seus associados, permissionários, ou concessionários, na
atividade econômica.
CERTO.

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8. (ESAF/SEFAZ-CE/2007) Preços públicos:
a) confundem-se com taxas.
b) confundem-se com impostos.
c) confundem-se com contribuições de melhoria.
d) não se confundem com contribuições sociais, porque estas,
diferentemente deles, não são vinculadas.
e) não se confundem com taxas, porque estas, diferentemente deles, são
compulsórias.
A opção correta é a alternativa E. Preço público ou tarifa é receita
originária e receita de serviços. Taxa é receita derivada e receita
tributária.

9. (ESAF/ENAP/2007) Assinale a opção que expressa, corretamente, uma


receita de capital.
a) a receita tributária.
b) a receita patrimonial.
c) a conversão, em espécie, de bens ou direitos.
d) a receita industrial.
e) a receita de serviços.
A opção correta é a alternativa C.

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10.(CGU/2008/Área geral) A 4ª edição do Manual de Receitas Públicas,
instituído pela Portaria STN/SOF n. 2, de 08 de agosto de 2007,
estabelece para todos os entes da federação a classificação por Fonte da
Receita e IDUSO. No que se refere à classificação estabelecida pelo
Manual, indique a opção incorreta.
a) O indicador de Grupo Fonte de Recursos separa os recursos em
destinações primárias e destinações financeiras e dá indicação sobre
o exercício no qual ocorreu a arrecadação - se corrente ou anterior.
ERRADO, são os códigos 1, 2, 3 e 6 do grupo fonte que permitem
apenas identificar de os recursos são ou não do Tesouro, e de
foram arrecadados neste exercício ou em exercícios anteriores e
ainda não foram utilizados.
b) O código de fonte de recursos compõe-se de três (03) dígitos, sendo
que o primeiro dígito determina o Grupo Fonte de Recursos e os dois
seguintes a Especificação da Fonte de Recursos.
CERTO.
c) A divisão das destinações de recursos em Destinações Primárias ou
Não-Financeiras e Destinações Não-Primárias ou Financeiras é importante
para elaboração do Demonstrativo do Resultado Primário exigido pela Lei
de Responsabilidade Fiscal.
CERTO, isso pode se obter pela especificação da fonte e pela
classificação de resultado primário.
d) O Identificador de Uso destina-se a indicar se os recursos compõem
contrapartida nacional de empréstimos ou de doações ou a outras
aplicações.
CERTO.
e) A classificação da receita por fonte agrupa os recursos arrecadados de
acordo com a sua destinação legal.
CERTO, neste caso ele se refere ao grupo fonte e especificação da
fonte.

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11.(CGU/2008/Área geral) A execução da receita orçamentária segue
algumas etapas consubstanciadas nas ações desenvolvidas e percorridas
pelos órgãos e pelas repartições encarregados de executá-las
respeitando-se o princípio do caixa único ou da unidade de tesouraria. Em
relação a esse tema e tendo por base a legislação federal e o disposto na
4ª edição do Manual de Receitas Públicas, instituído pela Portaria
STN/SOF n. 2 , de 08 de agosto de 2007, marque a opção correta.
a) A Previsão se caracteriza pela estimativa de arrecadação da receita
orçamentária e não pode ser superior ao valor estabelecido na Lei
de Diretrizes Orçamentárias.
ERRADO, a estimativa de receitas no Anexo de Metas Fiscais da
LDO ocorre em 15/04 e o envio do PLOA ocorre em 31/08. Assim,
é possível haver ajustes nesse interstício.
b) As receitas orçamentárias originárias para serem arrecadadas
dependem de autorização na Lei Orçamentária Anual.
ERRADO, existem receitas orçamentária que não constam na LOA
e não passam pela previsão.
c) Independentemente da natureza, a receita passa pelo estágio do
lançamento.
ERRADO, nem todas as receitas passam pelo lançamento.
d) As receitas intraorçamentárias decorrem da realização de despesas
intraorçamentárias, mas não alteram o saldo da Conta Única do Tesouro
no Banco Central, traduzindo-se em meros lançamentos contábeis.
CERTO, elas evitam a dupla contagem e na prática o recurso não
sai da conta única.
e) No Governo Federal, o Recolhimento é a transferência dos valores
arrecadados, pelos agentes arrecadadores autorizados, para a Conta
Única do Tesouro mantida no Banco do Brasil.
ERRADO, a conta única é mantida no Banco Central do Brasil

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12. (CGU/2008/Área geral) Sobre os conceitos e classificações
relacionados com Receita Pública, assinale a opção correta.
a) Toda receita orçamentária efetiva é uma receita primária, mas nem
toda receita primária é uma receita orçamentária efetiva.
ERRADO, existem receitas efetivas que são derivadas como, por
exemplo: receitas tributárias e receitas de contribuições.
b) São exemplos de receitas correntes as receitas tributárias e as
oriundas de alienação de bens.
ERRADO, receita de alienação de bens são receitas de capital.
c) São exemplos de receitas de capital aquelas derivadas de alienações de
bens imóveis e de recebimento de taxas por prestação de serviços.
ERRADO, receitas de taxas são receitas correntes.
d) O ingresso de recursos oriundo de impostos se caracteriza como uma
receita derivada, compulsória, efetiva e primária.
CERTO.
e) As receitas intraorçamentárias constituem contrapartida das despesas
realizadas entre Órgãos, Fundos e Entidades Integrantes dos Orçamentos
Fiscal, da Seguridade Social e de investimento das empresas.
ERRADO, as receitas intraorçamentárias constituem contrapartida das
despesas realizadas apenas entre Órgãos, Fundos e Entidades
Integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social.

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13. (ESAF/MPOG/APO/2008) Identifique o conceito de receita
orçamentária que não é pertinente à sua definição.
a) Receita patrimonial é uma receita derivada, oriunda da exploração
indireta, por parte do Estado das rendas obtidas na aplicação de recursos.
ERRADO, receita patrimonial é originária.
b) Receita tributária é uma receita derivada que o Estado arrecada,
mediante o emprego de sua soberania, sem contraprestação diretamente
equivalente e cujo produto se destina ao custeio das atividades gerais ou
específicas que lhe são próprias.
CERTO.
c) Receitas de capital são receitas provenientes da realização de recursos
financeiros oriundos da constituição de dívida; da conversão, em espécie,
de bens e direitos; os recursos de outras pessoas de direito público ou
privado destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de
Capital e, ainda, o superávit do orçamento corrente.
CERTO.
d) Receita de serviço é uma receita originária, segundo a qual os recursos
ou meios financeiros são obtidos mediante a cobrança pela prestação de
serviços.
CERTO.
e) Outras receitas correntes são receitas originárias, provenientes de
multas, cobranças da dívida ativa, restituições e indenizações.
CERTO.

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14. (ESAF/MPOG/APO/2008) Segundo o Manual Técnico do Orçamento -
2008, a classificação da receita por natureza busca a melhor identificação
da origem do recurso, segundo seu fato gerador. Indique a opção
incorreta quanto aos desdobramentos dessa receita.
a) Sub-rubrica.
b) Origem.
c) Espécie.
d) Categoria econômica.
e) Tipo.
Não existe a opção descrita na alternativa A.

15. (ESAF/2008/União/Processo Simplificado) Assinale a opção correta, a


respeito da classificação e registro contábil da receita pública no âmbito
federal.
a) As operações de crédito, embora sejam ingressos, não são
registradas como receitas.
ERRADO, são receitas de capital.
b) Os ingressos, oriundos de tributos, são classificados como receitas
correntes.
CERTO.
c) As receitas de capital são reconhecidas pela contabilidade somente
quando alteram a situação patrimonial dos entes públicos.
ERRADO, para fins orçamentários toda e qualquer receita corrente
e de capital é reconhecida na arrecadação.
d) As receitas tributárias são reconhecidas pela contabilidade no
lançamento do tributo.
ERRADO, para fins orçamentários toda e qualquer receita corrente
e de capital é reconhecida na arrecadação.
e) As receitas de contribuição são classificadas como receitas de capital.
ERRADO, são receitas correntes.

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16. (ESAF/SRF/2009/Analista Tributário) A respeito da classificação
orçamentária da receita, é correto afirmar:
a) alienação de bens de qualquer natureza integrantes do ativo
redunda em receita de capital.
ERRADO, a alienação de bens apreendidos é receita corrente.
b)receitas de contribuições integram as receitas de capital quando
oriundas de intervenção no domínio econômico.
ERRADO, integram as receitas correntes.
c)as receitas agropecuárias se originam da tributação de produtos
agrícolas.
ERRADO, tributos referem-se as receitas tributárias. As receitas
agropecuárias decorrem da exploração econômica, por parte do ente
público, de atividades agropecuárias, tais como a venda de produtos
agrícolas, pecuários, e para reflorestamentos
d) as receitas intraorçamentárias decorrem de pagamentos efetuados por
entidades integrantes do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social.
CERTO.
e) receitas correntes para serem aplicadas em despesa de capital
dependem da inexistência de receitas de capital no exercício.
ERRADO, pode-se aplicar receitas correntes em despesas de
capital, independente da existência de receitas de capital. Na
verdade, essa é a situação fiscal ideal.

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17. (ESAF/SEFAZ-SP/2009) Constituem modalidade de receita derivada,
exceto:
a) tributos.
b) penalidades pecuniárias.
c) multas administrativas.
d) taxas.
e) preços públicos.
A única opção que não é receita derivada é a opção E.

18. (ESAF/SEFAZ-SP/2009) Tomando por base as disposições contidas na


Lei n. 4.320/64, assinale a opção falsa, a respeito da conceituação e
classificação da receita orçamentária brasileira.
a) As receitas correntes, na sua maioria, estão relacionadas com as
modificações qualitativas do patrimônio.
ERRADO, em regra as receitas correntes estão relacionadas com as
modificações quantitativas do patrimônio.
b) A previsão a menor não impede que seja reconhecido e contabilizado o
excesso de arrecadação como receita do exercício.
CERTO.
c) As receitas de capital, na sua maioria, estão relacionadas com fatos
contábeis permutativos do patrimônio.
CERTO.
d) As receitas decorrentes da prestação de serviços por entidade pública
são classificadas como correntes.
CERTO.
e) A Lei n. 4.320/64 determina que os créditos tributários não recebidos
no exercício em que são exigíveis devem ser inscritos em dívida ativa.
CERTO, conforme consta no Quadro 8.

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19. (ESAF/ANA/2009) Classificam-se como Receitas Correntes Derivadas as
receitas:
a) de contribuições e de serviços.
ERRADO, serviços são receitas originárias.
b) patrimonial, agropecuária e industrial.
ERRADO, todas são receitas originárias.
c) patrimonial, agropecuária, industrial e de serviços.
ERRADO, todas são receitas originárias.
d) tributária e de contribuições.
CERTO.
e) tributária e de serviços.
ERRADO, serviços são receitas originárias.

20. (ESAF/Processo Simplificado/2009) Assinale a opção correta, a respeito da


classificação e registro contábil da receita pública no âmbito federal.
a) As operações de crédito, embora sejam ingressos, não são registradas
como receitas.
ERRADO, operações de crédito são receitas de capital.
b) Os ingressos, oriundos de tributos, são classificados como receitas correntes.
CERTO.
c) As receitas de capital são reconhecidas pela contabilidade somente quando
alteram a situação patrimonial dos entes públicos.
ERRADO, as receitas são reconhecidas para fins orçamentários quando são
arrecadadas.
d) As receitas tributárias são reconhecidas pela contabilidade no lançamento
do tributo.
ERRADO, as receitas são reconhecidas para fins orçamentários quando são
arrecadadas, conforme vimos na seção 10.
e) As receitas de contribuição são classificadas como receitas de capital.
ERRADO, receitas de contribuição são classificadas como receitas
correntes.

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21. (ESAF/APO/2010) Assinale a opção que indica uma afirmação
verdadeira a respeito da conceituação e classificação da receita
orçamentária.
a) As receitas orçamentárias são ingressos de recursos que transitam pelo
patrimônio do poder público, podendo ser classificadas como efetivas e
não-efetivas.
CERTO.
b) As receitas orçamentárias decorrem de recursos transferidos pela
sociedade ao Estado e são classificadas como permanentes e
temporárias.
ERRADO, não há essa classificação.
c) Todos os ingressos de recursos, financeiros e não-financeiros, são
classificados como receita orçamentária, porque transitam pelo
patrimônio público.
ERRADO, nem todos os recursos que transitam pelo patrimônio
público são ingressos orçamentários.
d) As receitas orçamentárias restringem-se aos ingressos que não
geram contrapartida no passivo do ente público.
ERRADO, as receitas orçamentárias de operações de crédito geram
contrapartida no passivo do ente público.
e) Recursos financeiros de qualquer origem são registrados como receitas
orçamentárias para que possam ser utilizados pelos entes públicos.
ERRADO, nem todos os recursos que transitam pelo patrimônio
público são ingressos orçamentários.

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22. (ESAF/CVM/2010) Por se tratarem de recursos financeiros de caráter
temporário, que não se incorporam ao patrimônio público, os seguintes
ingressos constituem item da receita extraorçamentária, exceto:
a) depósitos em caução.
b) fianças.
c) operações de crédito.
d) emissão de moeda.
e) outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.
A única opção que não é receita extraorçamentária é a opção C.

23. (ESAF/CGU/2012) A respeito da classificação econômica da receita de


que tratam a Lei n. 4.320/64 e a Portaria SOF/STN 163/2001, é correto
afirmar, exceto:
a) ingressos extraorçamentários são recursos financeiros de caráter
temporário que entram no caixa do ente público mediante a constituição
de passivos.
CERTO, são entradas compensatórias o ativo e passivo financeiro.
b) o conceito de natureza da receita e a correspondente classificação
somente se aplica ao governo federal.
ERRADO, deve ser observado por todos os entes.
c) quanto ao impacto no patrimônio, as receitas são classificadas como
efetivas e não efetivas.
CERTO.
d) o conceito de receita originária e derivada não é utilizado como
classificador na receita pública.
CERTO, é uma classificação acadêmica.
e) a receita intraorçamentária se origina de operações com órgãos e
entidades do mesmo orçamento.
CERTO. Porém, deveria ter sido anulada, pois para ser intraorçamentária
deve ocorrer entre órgãos e entidades do orçamento fiscal e da
seguridade social.

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24. (ESAF/CGU/2012) Com base nas normas e procedimentos adotados
no âmbito do governo federal, assinale a opção incorreta a respeito dos
conceitos e estágios relacionados com a receita pública.
a) A receita arrecadada não pode ser superior ao montante previsto
pela lei orçamentária.
ERRADO, pode ser. Tanto é que existe o excesso de arrecadação.
b) No lançamento de receitas, é verificada a procedência do crédito fiscal
e a pessoa devedora.
CERTO.
c) O recolhimento das receitas deve obedecer ao princípio da unidade de
tesouraria e é vedada a criação de caixas especiais.
CERTO. Veremos isso melhor na aula seguintes.
d) A entrega dos recursos ao tesouro obedece ao regime de caixa em
obediência a definições da Lei n. 4.320/64.
CERTO.
e) A previsão da receita deve considerar as alterações na legislação, a
variação do índice de preço e o crescimento econômico.
CERTO, conforme consta na LRF.

25. (ESAF/2013/DNIT/Analista Contábil) Classifica-se como receita


extraorçamentária:
a) doação.
Receita Orçamentária.
b) tributos relativos a exercícios anteriores.
Receita Orçamentária.
c) antecipação de receitas orçamentárias.
Receita Extraorçamentária, gabarito.
d) receita de serviços não prevista no orçamento.
Receita Orçamentária.
e) venda de bens inservíveis.
Receita Orçamentária.

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26. (ESAF/2013/DNIT/Analista Contábil) Tendo como fundamento o
princípio contábil da oportunidade e as regras estabelecidas na Lei n.
4.320/1964, assinale a opção que indica operações cujo registro implica
na contabilização de uma receita não efetiva e uma despesa efetiva,
respectivamente:
a) recebimentos de créditos tributários inscritos em dívida ativa e despesa
com pessoal.
Gabarito.
b) recebimento de juros de aplicações financeiras de curto prazo e
aquisição de material de consumo para estoque em almoxarifado.
São respetivamente: receita efetiva e despesa não efetiva.
c) incorporação de bens móveis ao patrimônio do ente recebidos por
doação e resgate de títulos da dívida mobiliária externa.
São respetivamente: acréscimo patrimonial e despesa não efetiva.
d) ingresso de recursos de operações de crédito e aquisição de imóvel já
construído.
São respetivamente: receita não efetiva e despesa não efetiva.
e) reavaliação de bem imóvel e pagamento de empréstimo bancário.
São respetivamente: acréscimo patrimonial e despesa não efetiva.

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27. (ESAF/2013/DNIT/Analista Contábil) A respeito da classificação e
contabilização das receitas orçamentárias de capital nos entes públicos, é
correto afirmar:
a) os ingressos recebidos como transferências de outros entes de direito
público são classificados como receitas de capital e pressupõem a
contraprestação direta ao ente transferidor.
ERRADO, podem ser receitas de transferências correntes ou de
capital e não exigem contraprestação direta.
b) os ingressos oriundos da alienação de bens móveis e imóveis
pertencentes aos entes públicos são classificados e contabilizados como
receita de capital, não sendo permitida a sua aplicação em despesas
correntes.
ERRADO, podem ser aplicados recursos de alienação bens em
despesas correntes do regime geral de previdência/regime
próprio conforme consta na LRF.
c) o recebimento de recursos oriundos da amortização de empréstimos
concedidos tem seu principal classificado como receita de capital,
enquanto os juros relacionados são classificados como receita corrente.
CERTO.
d) as operações de créditos, tanto internas quanto externas,
proporcionam a entrada de recursos no caixa do ente público, sendo que
somente as da dívida mobiliária são classificadas e contabilizadas
como receitas de capital.
ERRADO, tanto as operações de crédito da dívida mobiliária
quanto as operações de crédito contratuais são receitas de capital.
e) os ingressos decorrentes da atuação do Estado na atividade industrial
são, por força de lei, classificados como despesas de capital.
ERRADO, são receitas correntes.

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28. (ESAF/2016/APO) A principal característica que diferencia receitas
correntes de receitas de capital é:
a) as receitas correntes destinam-se ao financiamento das despesas
correntes enquanto as receitas de capital financiam as despesas de
capital.
b) as receitas correntes decorrem do poder de tributação do Estado
enquanto as receitas de capital decorrem das atividades operacionais.
c) ambas, quando presentes no orçamento da entidade, demonstram a
capacidade da instituição em arrecadar tributos e realizar a prestação de
serviços não financeiros.
d) em ambas as receitas o aumento da disponibilidade financeira do ente
arrecadador está condicionado à destinação que se dará aos recursos.
e) ambas têm o poder de aumentar a disponibilidade financeira do
Estado, porém, as receitas de capital, na sua maioria, não provocam
efeitos sobre o patrimônio líquido.
Como vimos na aula tanto a receita corrente quanto de capital
aumentam a disponibilidade financeira. Em regra, as correntes
aumentam o PL e as de capital não alteram o PL, gabarito E.

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29. (ESAF/2016/APO) A respeito da integração entre a origem e a
destinação dos recursos arrecadados pelo Estado no processo
orçamentário federal, é correto afirmar:
a) a natureza de receita orçamentária busca identificar a origem do
recurso segundo seu fato gerador enquanto a fonte/destinação de
recursos possui a finalidade de identificar o destino da sua aplicação.
b) a fonte/destinação indica a origem dos recursos segundo seu agente
financiador enquanto a natureza da despesa orçamentária possui
finalidade precípua de indicar a classificação econômica do gasto.
c) a natureza da receita orçamentária busca identificar a origem dos
recursos segundo o fato de natureza tributária enquanto a
fonte/destinação indica a instituição responsável pela aplicação.
d) a natureza de receita orçamentária vincula os recursos ao fato gerador
enquanto a função, o programa de governo e a fonte/destinação indicam
as áreas em que devem ser aplicados.
e) a fonte/destinação vincula os recursos às áreas de atuação do Estado
enquanto a natureza da receita orçamentária vincula os fatos geradores
ao setor produtivo do qual provêm os recursos.
A classificação quanto à natureza possui a origem do recurso e
indica os impactos na economia. A classificação por fonte de
preocupa com a destinação. Gabarito A.

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30. (ESAF/2016/ANAC/Analista) O Manual de Contabilidade Aplicada ao
Setor Público (MCASP ─ 6ª edição) define como "Receitas Orçamentárias"
as disponibilidades de recursos financeiros que ingressam durante o
exercício orçamentário e que constituam elemento novo para o patrimônio
público. Indique, entre as opções a seguir, aquela que contempla somente
recursos financeiros que não devam ser reconhecidos como "Receitas
Orçamentárias", à luz do definido no Manual de Contabilidade Aplicada ao
Setor Público informado.
a) "Alienação de Bens" e "Taxas pela Prestação de Serviços".
b) "Receitas Intraorçamentárias" e "Contribuições de Intervenção no
Domínio Econômico".
c) "Compensações Financeiras" e "Transferências de Pessoas".
d) "Concessões/Permissões" e "Operações de Crédito".
e) "Superávit Financeiro" e " Cancelamento de Despesas Inscritas em
Restos a Pagar".
As únicas opções que não são receitas nem orçamentárias e nem
extraorçamentária é a E.

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BATERIA FCC

Os comentários partem da premissa que você leu a parte teórica.

1. (FCC/2013/TRT 15ª Região/Analista) Considere que determinado


município no exercício de 2012 inscreveu em dívida ativa R$ 180.000
referente a impostos sobre propriedade predial e territorial urbana - IPTU,
e até agosto de 2013 havia recebido 70% do valor inscrito. Assim, sob o
aspecto orçamentário, tais valores recebidos são classificados como
origem de receita
a) tributária.
b) patrimonial.
c) imobiliária.
d) outras receitas correntes.
e) de capital.
Desde 01/01/2016, a receita da dívida ativa tributária é
classificada como receita corrente tributária. Gabarito A.

(FCC/2013/DPE-RS/Analista/Administração) Considerando as informações


a seguir, responda a questão. Determinado ente da federação elaborou
seu projeto de lei orçamentária anual para o exercício de 2013, com as
seguintes receitas previstas, dentre outras:

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2. As receitas de capital previstas totalizam


a)1.700
b)1.500
c)1.100
d)700
e)1.000
São receitas de capital: alienação de bens móveis, operações de
crédito, transferências de valores da União destinados à
construção do Hospital Infantil, assim temos: 800 + 400 + 500 =
1700.

3. O montante das receitas patrimoniais e tributárias previstas soma,


respectivamente,
a) 900 e 600.
b) 600 e 1.000.
c) 200 e 1.700.
d) 500 e 1.700.
e) 200 e 1.000.

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São receitas patrimoniais: rendimentos de aplicações financeiras;
receita de concessões, assim temos: 200 + 300 = 500. As receitas
tributárias são o IPVA, o ICMS, cobrança de impostos inscritos em
dívida ativa: 700 + 600 + 400 = 1.700. Gabarito D.

4. A somatória das receitas correntes previstas


a) 3.000
b) 1.900
c) 2.700
d) 2.200
e) 2.000
As receitas correntes são todas as receitas citadas deduzida as
receitas de capital da questão 3. Assim, temos: 400 + 200 + 300 +
700 + 600 = 2.200.
5. (FCC/2014/SEFAZ-RJ/Auditor) Uma entidade pública celebrou um
contrato de aluguel com terceiros referente a um imóvel subutilizado de
sua propriedade. O contrato foi celebrado em 29/11/2012 e o valor
mensal acordado referente ao aluguel foi R$ 3.500,00. No ato da
celebração do contrato, foi emitida uma guia para pagamento antecipado
de seis meses de aluguel no valor de R$ 21.000,00, com vencimento em
10/12/2012, data em que o contratante efetuou o pagamento na rede
bancária credenciada. O valor foi transferido à conta específica do Tesouro
Estadual em 11/12/2012. Neste caso, em 2012, deve-se considerar a
arrecadação da receita no valor de
a) R$ 3.500,00 em 10/12/2012.
b) R$ 21.000,00 em 10/12/2012.
c) R$ 21.000,00 em 29/11/2012.
d) R$ 21.000,00 em 11/12/2012.
e) R$ 3.500,00 em 29/11/2012.

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Independente da antecipação, pertence ao exercício as receitas
nele arrecadadas. A arrecadação ocorreu em 10/12/2012 no valor
de 21 mil.
6. (FCC/2014/TCE-RS/Auditor) Os itens da discriminação da receita
orçamentária serão identificados por números de código decimal que se
subdividem em seis níveis, denominado código de natureza de receita. De
acordo com a classificação da receita por natureza, o Imposto sobre o
Patrimônio e a Renda é uma receita orçamentária classificada no nível
(A) originária.
(B) espécie.
(C) alínea.
(D) desdobramento para identificar as peculiaridades.
(E) corrente.
Desde 01/01/2016, os níveis são: categoria econômica, origem,
espécie, desdobramento para identificar as peculiaridades, tipo.
Assim, já eliminados as alterativas A e E.
Categoria econômica: Corrente
Origem: Tributária
Espécie: Impostos
Desdobramento para identificar as peculiaridades: Impostos sobre
Patrimônio e Renda  Gabarito: D.

(FCC/2014/TCE-RS/Auditor) Instrução: Para responder às questões de


números 7 e 8, considere a classificação das receitas orçamentárias por
origem e as informações a seguir: Determinado ente público, no primeiro
quadrimestre de 2014, arrecadou as seguintes receitas orçamentárias:

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7. O valor total das receitas tributárias e patrimoniais foi,


respectivamente, em reais,
(A) 180,00 e 90,00
(B) 330,00 e 110,00
(C) 310,00 e 140,00
(D) 200,00 e 110,00
(E) 270,00 e 140,00
Desde de 01/01/2016 são tributárias: ISS 140 + Taxa de
Fiscalização 40 + Contribuições de Melhoria 90 + multas de juros
de mora de tributos 60 = 330.
Patrimoniais: Aluguel 60 + Remuneração de depósitos 30 +
Concessões e Permissões 20 = 110. Gabarito: B.
8. O valor do montante das receitas de transferências correntes e das
outras receitas correntes foi, respectivamente, em reais,
(A) 180,00 e 30,00
(B) 140,00 e 60,00
(C) 120,00 e 30,00
(D) 110,00 e 90,00
(E) 120,00 e 90,00
Transferências correntes: Cota parte ICMS 70 + Cota IPVA 50 = 120.
Outras receitas correntes: Indenizações 30 = 30. Gabarito C.

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9. (FCC/2014/TCE-GO/Auditor de Controle Externo) As receitas orçamentárias
arrecadadas pelo Estado são utilizadas como fontes de recursos em programas e
ações cuja finalidade precípua é atender às necessidades públicas e demandas
da sociedade. Nos termos da Lei Federal no 4.320/1964, a realização das
receitas tributárias se dá nos estágios
(A) previsão, arrecadação e contabilização.
(B) lançamento, arrecadação e recolhimento.
(C) planejamento, previsão e arrecadação.
(D) planejamento, previsão e recolhimento.
(E) lançamento, arrecadação e contabilização.
Vimos que a etapa de execução da receita (realização) é composta pelos
seguintes estágios: lançamento, arrecadação e recolhimento. Opção B.

10. (FCC/2014/TCE-GO/Auditor de Controle Externo)Referem-se,


respectivamente, às receitas extraorçamentárias (ingressos) e às despesas
extraorçamentárias (dispêndios):
(A) obtenção de operações de crédito por antecipação da receita orçamentária, e
a quitação de consignações em folha de pagamento.
CERTO.
(B) recebimento de receita de aluguel não prevista na Lei Orçamentária, e
devolução de caução.
ERRADO, aluguel é receita orçamentária. Devolução de caução de fato é
despesa extraorçamentária.
(C) não alteram o patrimônio líquido, e aumentam o passivo não circulante.
ERRADO, não alteram o PL, mas aumenta o Passivo Circulante.
(D) aumentam as disponibilidades, e alteram o patrimônio líquido.
ERRADO, as receitas extraorçamentárias e despesas extraorçamentárias
não alteram o saldo financeiro, logo não alteram as disponibilidades.
Também não alteram o PL.
(E) recebimento em doação de dois imóveis, e pagamento de indenizações a
servidores públicos.
ERRADO, recebimento de imóveis nem receita é. Pagamento de
indenizações é despesa orçamentária.

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(FCC/2014/TCE-GO/Auditor de Controle Externo) Atenção: Para responder
às questões 11 e 12, considere a codificação e classificação das receitas
orçamentárias arrecadadas (recebidas) durante o 1º semestre de 2014,
por determinada entidade do setor público.

11. As receitas tributária e de serviços somam, respectivamente, em


reais,
a) 490,00 e 170,00
b) 600,00 e 230,00
c) 490,00 e 230,00
d) 600,00 e 170,00
e) 730,00 e 170,00
Para as tributárias basta somar tudo que começa com 1.1 e para
as de serviços tudo que começa com 1.6.
Assim, temos 1.1 = 250 + 150 + 90 + 110 = 600.
Assim, temos 1.6 = 90 + 80 = 170.
Gabarito D.

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12. As receitas correntes e de capital totalizam, respectivamente, em
reais,
a) 1.460,00 e 640,00
b) 1.200,00 e 900,00
c) 1.120,00 e 980,00
d) 1.080,00 e 1.020,00
e) 1.000,00 e 1.100,00
Basta somar tudo que começa com 1 – Receitas Correntes e tudo
que começa com 2 – Capital. Porém, como já se tem o somatório
total de 2100 basta somar um dos dois tipos. Vamos somar as
receitas de capital: 400 + 260 + 240 = 90. Logo, gabarito B.

(FCC/2015/CNMP/Contador) Para responder às questões de números 13 e


14, considere as seguintes transações realizadas por determinada
entidade do setor público, no mês de março de 2015, a classificação da
receita por categoria econômica e a classificação dos créditos adicionais:

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13. As receitas correntes somam, em reais,
(A) 750,00.
(B) 650,00.
(C) 600,00.
(D) 500,00.
(E) 920,00.
500+ 150+100 = 750, gabarito A.

14. O montante das receitas de capital é, em reais, de


(A) 1.750,00.
(B) 1.300,00.
(C) 1.450,00.
(D) 850,00.
(E) 1.550,00.
600+700+150 = 1.450, gabarito C.

15. (FCC/2015/TJ-PI) No mês de janeiro de 2015, determinado ente da


federação contabilizou receitas orçamentárias, no valor total de R$
22.350.000,00. Quanto ao impacto na situação líquida patrimonial, as
receitas podem ser efetivas e não efetivas. São consideradas como
efetivas e não efetivas, respectivamente, as receitas referentes a
(A) juros ativos e transferências correntes.
Ambas são efetivas.
(B) multas de trânsito e imobiliárias.
Ambas são efetivas.
(C) serviços e patrimoniais.
Ambas são efetivas.
(D) tributárias e operações de crédito.
Gabarito.
(E) aluguéis e impostos.
Ambas são efetivas.

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(FCC/2015/TJ-PI) Para responder às questões de números 16 a 19,
considere a classificação e o respectivo valor das receitas orçamentárias
recebidas por determinado ente da federação no exercício de 2014:
Valores Recebidos Valor em R$
Cota-Parte do Fundo de Participação dos Estados............................................ 370,00
Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores – IPVA........................... 700,00
Alienação de Bens Imóveis............................................................................ 120,00
Retenção de Consignações na Folha de Pagamento Referente a Contribuições a Entidade
de Classe ................................................................................................... 100,00
Taxas pela Prestação de Serviços.................................................................. 200,00
Remuneração de Depósitos Bancários ........................................................... 250,00
Cota-Parte do Imposto Sobre Produtos Industrializados – Estados Exportadores de
Produtos Industrializados ............................................................................. 150,00
Contribuição de Melhoria ............................................................................. 300,00
Concessões e Permissões do Direito de Exploração de Serviços Públicos de Transporte
................................................................................................................. 450,00
Caução Decorrente da Contratação de Empresa para Construção de um Hospital Público
Estadual ..................................................................................................... 80,00
Retenção de Consignações na Folha de Pagamento Referente a Contribuição
Previdenciária .............................................................................................. 70,00
Multas e Juros de Mora do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores − IPVA
................................................................................................................. 130,00
Amortização de Empréstimos Concedidos........................................................ 180,00

16. As receitas tributárias somam, em reais:


(A) 830,00
(B) 1.200,00
(C) 1.350,00
(D) 1.330,00
(E) 1.000,00

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Vamos lá:
Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores – IPVA.... 700,00
Taxas pela Prestação de Serviços................................................. 200,00
Contribuição de Melhoria ............................................................. 300,00
Multas e Juros de Mora do Imposto sobre a Propriedade de Veículos
Automotores − IPVA .................................................................... 130,00
Total: 1330.
Gabarito: D.

17. As receitas de transferências correntes totalizam, em reais:


(A) 370,00
(B) 590,00
(C) 520,00
(D) 440,00
(E) 600,00
Vamos lá:
Cota-Parte do Fundo de Participação dos Estados.............. 370,00
Cota-Parte do Imposto Sobre Produtos Industrializados – Estados
Exportadores de Produtos Industrializados ....................... 150,00
Gabarito: C.

18. O montante das receitas orçamentárias correntes é de, em reais:


(A) 2.550,00
(B) 3.100,00
(C) 2.300,00
(D) 2.850,00
(E) 2.950,00
Vamos lá:
Cota-Parte do Fundo de Participação dos Estados................................... 370,00
Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores – IPVA............... 700,00
Taxas pela Prestação de Serviços............................................................. 200,00
Remuneração de Depósitos Bancários .................................................... 250,00

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Cota-Parte do Imposto Sobre Produtos Industrializados – Estados
Exportadores de Produtos Industrializados ........................ 150,00
Contribuição de Melhoria ................................................... 300,00
Concessões e Permissões do Direito de Exploração de Serviços
Públicos de Transporte ...................................................... 450,00
Multas e Juros de Mora do Imposto sobre a Propriedade de
Veículos Automotores − IPVA ............................................ 130,00
Gabarito: A

19. A soma das receitas patrimoniais é de, em reais:


(A) 880,00
(B) 820,00
(C) 780,00
(D) 700,00
(E) 450,00
Vamos lá:
Remuneração de Depósitos Bancários ............................... 250,00
Concessões e Permissões do Direito de Exploração de Serviços
Públicos de Transporte ....................................................... 450,00
Gabarito: D.

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20. (FCC/TCE-AM/2015) A Lei Federal no 4.320 foi promulgada em 1964,
vários anos antes, portanto, da promulgação do Código Tributário
Nacional. Por sua vez, o ato de lançamento definido na referida Lei é
essencialmente diferente, tanto em forma, como em substância, do
procedimento de lançamento definido no CTN. Sob a óptica do Direito
Financeiro, e de acordo com o que estabelece a Lei Federal no
4.320/1964, o lançamento da receita é
a) ato da repartição competente e tem por finalidade, verificar a
procedência do crédito fiscal, verificar a pessoa que é devedora desse
crédito e inscrever o débito desse devedor.
b) procedimento da repartição competente e tem por finalidade verificar
a procedência do crédito fiscal, verificar a existência de causas extintivas,
suspensivas e excludentes desse crédito, e verificar a pessoa que é dele
devedora.
c) ato do contribuinte ou da repartição competente e tem por finalidade
verificar a procedência do crédito fiscal, verificar a existência de causas
extintivas desse crédito e inscrever o débito desse devedor.
d) procedimento da repartição competente e tem por finalidade, apenas,
verificar a pessoa que é devedora desse crédito e inscrever o débito desse
devedor.
e) procedimento do contribuinte ou da repartição competente e tem por
finalidade verificar a procedência do crédito fiscal, verificar a existência de
causas extintivas, suspensivas e excludentes desse crédito e inscrever o
débito desse devedor.
Conforme art. 53 da lei 4320/1964: O lançamento é o ato da
repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal
e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta. Gabarito
A.

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21. (FCC/TRT 3ª Região/2015) Durante o exercício houve a necessidade da
realização de operação de crédito que não estava prevista originalmente no
orçamento. Essa operação não teve a natureza de antecipação de receita.
Essa receita deverá ser classificada como
a) bruta.
b) paraorçamentária.
c) extraorçamentária.
d) orçamentária.
e) a classificar.
As operações de crédito que não foram inseridas originalmente na
LOA e que não são ARO são as operações de crédito para abrir
créditos adicionais. Logo são receitas orçamentárias. Gabarito D.

22. (FCC/TRT 4ª Região/2015) Constituem exemplos de despesa e receita


extraorçamentária, respectivamente,
a) pagamento do serviço da dívida pública e rendimentos das
disponibilidades de caixa do Tesouro.
São respectivamente despesa orçamentária e receita orçamentária.
b) pagamento de precatórios e superávit financeiro de exercício anteriores.
São respectivamente despesa orçamentária e fonte de crédito
adicional.
c) execução de restos a pagar não processados e excesso de arrecadação.
São respectivamente despesa extraorçamentária e fonte de crédito
adicional.
d) inversões financeiras e receitas proveniente da alienação de ativos.
São respectivamente despesa orçamentária e receita orçamentária.
e) restituição de cauções e produto de operação de crédito por antecipação
de receita orçamentária.
Gabarito.

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23. (FCC/TRT 4ª Região/2015) O valor dos recursos recebidos por meio
de cota-parte do fundo de participação dos Estados e do Distrito Federal,
sob o aspecto orçamentário, é classificado na origem da receita corrente:
a) transferências correntes.
b) tributária.
c) contribuições.
d) outras receitas correntes.
e) doações.
A cota parte do FPE é receita de transferências corrente ou capital
conforme a destinação. Nos casos omissos: transferências
correntes. Gabarito A.

24. (FCC/DPE-SP/2015) Na Lei Orçamentária Anual, para o exercício de


2015, de determinado ente público, a estimativa de arrecadação de
receitas de capital foi de R$ 198.750.000,00. Classificam-se como
receitas de capital, entre outros, os valores recebidos referentes a
a) aluguel de imóveis de propriedade do ente público.
Receita corrente patrimonial.
b) dívida ativa do imposto sobre a propriedade territorial rural.
Receita corrente tributária.
c) amortização de empréstimos.
Gabarito.
d) concessões e permissões do direito de exploração de serviços públicos
de transporte.
Receita corrente patrimonial.
e) contribuições de melhoria decorrentes da valorização de propriedade
em função de pavimentação asfáltica.
Receita corrente tributária.

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25. (FCC/TCE-CE/2015) A contribuição de melhoria é uma espécie de
tributo que tem como fato gerador a valorização imobiliária decorrente de
obra pública. À luz do Direito Financeiro, a contribuição de melhoria é
receita
a) derivada da espécie corrente e serve para recompor despesa de
capital da espécie investimento.
b) originária da espécie corrente e serve para custear despesa corrente
da espécie custeio.
c) derivada da espécie de capital e serve para recompor despesa
corrente da espécie transferência corrente.
d) corrente da espécie originária e serve para recompor despesa de
custeio.
e) de capital da espécie derivada e serve para custear auxílios para obras
públicas.
A receita de contribuição de melhoria é receita corrente tributária
e derivada. Assim, só resta a opção A.

26. (FCC/TCE-CE/2015) As receitas arrecadadas provenientes do


pagamento de aluguéis pela utilização de próprios do poder público são
classificadas na seguinte espécie de receita:
a) capital.
b) taxa de ocupação de imóveis.
c) concessões e permissões.
d) exploração de bens públicos.
e) imobiliária.
Como são imóveis alugados só pode ser a opção E.

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27. (FCC/TCE-CE/2015) Com fundamento no Manual Técnico do
Orçamento 2016, classificam- se como Receitas
I. Tributárias (Receitas Correntes), as provenientes da arrecadação de
multas de impostos atrasados.
CERTO, desde de 01/01/2016 as multas de impostos
acompanham a origem.
II. Tributárias (Receitas Correntes), as provenientes da arrecadação de
contribuições de melhoria.
CERTO.
III. Patrimoniais (Receitas Correntes), decorrentes de participações e
dividendos.
CERTO.
IV. Patrimoniais (Receitas Correntes), aquelas oriundas de valores
mobiliários.
CERTO.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I, II e III.
b) I e IV.
c) I e III.
d) I, II, III e IV.
e) II e IV.
Gabarito D.

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28. (FCC/TCE-CE/2015) Em um determinado exercício financeiro, a União
auferiu receitas provenientes de operações de crédito, provenientes de
amortização de empréstimos concedidos, oriundas de cobrança da dívida
ativa e de natureza imobiliária.Com fundamento nas normas da Lei
Federal nº 4.320/64, classificam-se como Receitas
I. DE CAPITAL, as provenientes de amortização de empréstimos
concedidos.
CERTO.
II. Transferências Correntes - RECEITA CORRENTE, as provenientes de
alugueis.
ERRADO, as de alugueis são patrimoniais.
III. Patrimoniais ( RECEITA CORRENTE ), aquelas de natureza imobiliária.
CERTO.
IV. Diversas ( Transferências Correntes - RECEITA CORRENTE ), as
provenientes de operações de crédito.
ERRADO, operações de créditos são receita de capital operações
de crédito.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I, II e III.
b) I, II e IV.
c) I e III.
d) II e IV.
e) III e IV.
Gabarito C.

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29. (FCC/2016/TRT 3ª Região/Contador) Do total das receitas correntes
arrecadadas pela União em determinado exercício financeiro, 15%
referem-se a receita classificada no código 1113.01.00 − Imposto sobre
Produtos Industrializados. Quanto aos níveis de classificação da receita
orçamentária, o primeiro e segundo dígito (11) representam,
respectivamente, a seguinte classificação da receita orçamentária:
(A) categoria econômica e origem.
(B) corrente e rubrica.
(C) corrente e imposto sobre o patrimônio e a renda.
(D) tributária e rubrica.
(E) categoria econômica e espécie.
Seria categoria econômica e origem. Gabarito A.

30. (FCC/2016/TRT 3ª Região/Contador) O Departamento de


Contabilidade da Prefeitura do município Costa do Pacífico, durante o mês
de janeiro de 2016, procedeu, entre outras, a contabilização dos
seguintes valores:
(em R$)
- Operação de Crédito de Longo Prazo ................................................................... 250
- Obras de pavimentação de ruas e avenidas .......................................................... 200
- Alienação de bens imóveis ................................................................................. 470
- Cancelamento de Dívida Passiva ......................................................................... 100
- Recebimento, em doação, de bens imóveis ...........................................................150
- Contribuição de Melhoria decorrentes de obras públicas .......................................... 110
- Amortização de Empréstimos concedidos .............................................................. 160
- Concessões e permissões de uso de bens públicos ................................................. 170
- Ganhos com alienação de imobilizado ................................................................... 90
- Transferência financeira do Estado ao município para construção de duas creches ...... 220
No que tange à classificação das receitas orçamentárias, segundo a Lei
Federal no 4.320/1964, as receitas de capital contabilizadas somam, em
R$,
(A) 1.190.
(B) 1.100.
(C) 1.210.
(D) 1.250.
(E) 1.270.

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Vamos lá:
- Operação de Crédito de Longo Prazo ................................................................... 250
- Alienação de bens imóveis ................................................................................. 470
- Amortização de Empréstimos concedidos .............................................................. 160
- Transferência financeira do Estado ao município para construção de duas creches ...... 220

Gabarito: 1.100. Gabarito B.

31. (FCC/2016/TRT 3ª Região/Analista Administrativo) No que se refere


às receitas públicas, a Lei no 4.320/1964 estabelece que:
(A) a receita advinda de tributo tem seu produto destinado a custear
apenas atividades gerais.
ERRADO, atividades gerais ou específicas.
(B) receita tributária e receita não tributária são espécies de categorias
econômicas.
ERRADO, as categorias econômicas são: corrente e capital.
(C) receitas tributária e patrimonial são espécies de receitas de capital.
ERRADO, receitas correntes.
(D) o superávit do orçamento corrente resultante do balanceamento dos
totais das receitas e despesas correntes não constitui item de receita
orçamentária.
CERTO. O superávit do orçamento corrente é um indicador
contábil. Ele é receita de capital, pois sua existência indica que
recursos que sobram de receitas correntes serão destinadas ao
custeio de despesas de capital. Porém, esse indicador não possui
classificação orçamentária.
(E) a receita proveniente da realização de recursos financeiros oriundos
de constituição de dívidas é classificada como receita corrente.
ERRADO, receitas de capital.

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32. (ARTESP Contador FCC 2017): Na classificação das receitas
orçamentárias, as receitas de concessão e permissão são uma espécie da
origem
(A) Receita de Capital.
(B) Receita Patrimonial.
(C) Receita de Serviços.
(D) Receita de Valores Mobiliários.
(E) Outras Receitas Correntes.
Seria patrimonial. Gabarito: B

33. (ARTESP Contador FCC 2017) Para fins de apuração do resultado de


execução orçamentária, as receitas referentes à prestação de serviços de
fiscalização por uma autarquia são consideradas realizadas quando são
(A) lançadas.
(B) arrecadadas.
(C) recolhidas para o caixa único.
(D) inscritas em dívida ativa.
(E) previstas.
Receita realizada é receita arrecadada. Gabarito: B

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BATERIA FGV
Os comentários partem da premissa que você leu a parte teórica.
(FGV/Senado Federal/2008/Consultor de orçamentos) Analise a receita a
seguir discriminada e responda às questões 1 a 3.

1. As receitas de natureza extraorçamentárias somam:


(A) 13.000.
(B) 16.000.
(C) 15.000.
(D) 18.000.
(E) 14.000.

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Das receitas evidenciadas do demonstrativo são receitas
extraorçamentárias: operação de crédito por antecipação de receita,
cauções recebidas em dinheiro, consignações em folha de pagamento,
inscrição do serviço da dívida a pagar, inscrição de restos a pagar,
depósito de terceiros. Dessa forma, temos o somatório de R$ 13.000
(2.000 + 2.000 + 3.000 + 2.000 + 2.000 + 2.000). O gabarito é a
alternativa A.
2. O valor das receitas orçamentárias é:
(A) 50.000.
(B) 48.000.
(C) 51.000.
(D) 46.000.
(E) 49.000.
Das receitas evidenciadas do demonstrativo são receitas
orçamentárias: imposto de renda (20.000), contribuição social sobre o
lucro líquido (5.000), amortização de empréstimos (6.000),
compensações financeiras (3.000), contribuição social sobre o salário
educação (2.000), aplicações financeiras (1.000), aluguel de imóveis
(2.000), emolumentos e custas judiciais (2.000), operações de crédito
(2.000), alienação de bens (2.000), concessões e permissões (3.000),
recebimento da dívida ativa (3.000). Dessa forma, temos o somatório de
R$51.000. O gabarito é a alternativa C.
3. As receitas correntes somam:
(A) 36.000.
(B) 38.000.
(C) 41.000.
(D) 35.000.
(E) 39.000.

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Das receitas evidenciadas do demonstrativo são receitas
orçamentárias correntes: imposto de renda (20.000), contribuição social
sobre o lucro líquido (5.000), compensações financeiras (3.000),
contribuição social sobre o salário educação (2.000), aplicações
financeiras (1.000), aluguel de imóveis (2.000), emolumentos e custas
judiciais (2.000), concessões e permissões (3.000), recebimento da dívida
ativa (3.000). Dessa forma, temos o somatório de R$41.000. O gabarito é
a alternativa C.

4. (FGV/Senado Federal/2008/Consultor de orçamentos) O estoque da


dívida ativa no exercício encerrado em 31/12/2006 era de R$ 100.000.
No exercício de 2007 foram inscritos créditos de R$ 30.000 e recebidos
50% do estoque de 2006. Pode-se afirmar que em 2007 o estoque da
dívida ativa apresentou:
(A) aumento de R$ 30.000.
(B) redução de R$ 30.000.
(C) aumento de R$ 20.000.
(D) redução de R$ 20.000.
(E) aumento de R$ 50.000.
Esta questão é mais de raciocínio lógico que de orçamento. Montei o
Quadro abaixo para auxiliar a resolução.
Saldo inicial em 01/01/2007 100.000
Créditos inscritos em 2007 30.000
Créditos baixados no estoque
(50.000)
devido ao recebimento em 2007
Saldo final em 31/12/2007 80.000

Assim, houve uma redução de 20.000 (100 – 80). O gabarito é a


alternativa D.

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5. (FGV/Senado Federal/2008/Analista Legislativo – Administração) Uma
receita de imposto inscrita na dívida ativa, por não ter sido arrecadada no
exercício em que foi previsto, começou a ser arrecadada no exercício da
inscrição na dívida ativa, estendendo-se por 60 vezes mensais, de acordo
com parcelamento combinado. Nesse caso pode-se afirmar que:
(A) houve registro de receita tributária arrecadada pelos valores recebidos
no primeiro exercício do parcelamento.
ERRADO, o registro da receita é no momento da arrecadação.
Parcelas a arrecadar não são registradas como receitas no primeiro
exercício.
(B) somente houve de previsão de receita orçamentária no exercício
original antes da inscrição na dívida ativa.
ERRADO, a previsão da receita ocorre nos 5 orçamentos seguintes
(60 parcelas/12 meses).
(C) o registro de arrecadação de receitas ocorreu depois de recebidas
todas as parcelas devidas.
ERRADO, o registro da receita ocorre a cada arrecadação mensal.
(D) a receita foi registrada ao longo dos exercícios da arrecadação, mas
classificada como receitas tributárias.
CERTO, desde 01/01/2016 as receitas de dívida ativa permanecem
vinculadas a sua origem.
(E) a receita total foi registrada pelo total no exercício em que foi
inscrita na dívida ativa, sendo registrado um ativo realizável de longo
prazo.
ERRADO, o registro da receita ocorre após cada arrecadação
mensal, diferentemente do Direito de cobrar a Dívida Ativa que é
registrado pelo valor total quando da inscrição.

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(FGV/Senado Federal/2008/Analista Legislativo – Administração) Analise
a tabela a seguir e responda às questões 6 e 7.

6. As receitas correntes e de capital somam respectivamente:


(A) 23.000 e 14.000.
(B) 21.000 e 16.000.
(C) 20.000 e 17.000.
(D) 17.000 e 20.000.
(E) 28.000 e 9.000.
Das receitas evidenciadas do demonstrativo são receitas
orçamentárias correntes: aplicações financeiras (2.000), concessões e
permissões de uso (6.000), aluguel de imóveis (3.000), Cota Parte de
Royalties (4.000), recebimento da dívida ativa (5.000), Fundo de
Participação dos Municípios (3.000). Dessa forma, temos o somatório de
R$23.000.
Das receitas evidenciadas do demonstrativo são receitas
orçamentárias: amortização de empréstimos (5.000), operações de
crédito (6.000), alienação de bens (3.000). Dessa forma, temos o
somatório de R$14.000.

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Assim, o gabarito é a alternativa A.
7. As receitas de natureza extraorçamentária são:
(A) 13.000.
(B) 11.000.
(C) 17.000.
(D) 14.000.
(E) 16.000.
Das receitas evidenciadas do demonstrativo são receitas
extraorçamentárias: cauções recebidas em dinheiro, consignações em
folha de pagamento, depósito de terceiros, inscrição de restos a pagar.
Dessa forma, temos o somatório de R$ 11.000 (2.000 + 3.000 + 2.000 +
4.000). O gabarito é a alternativa B.

8. (FGV/Senado Federal/2008/Analista Legislativo – Contabilidade) São


receitas orçamentárias do exercício:
(A) as previstas e lançadas no exercício, independentemente do
recebimento.
ERRADO, pertencem ao exercício as receitas nele arrecadadas.
(B) os saldos de suprimentos de fundos recolhidos após o encerramento
do exercício
ERRADO, são receitas do próximo exercício.
(C) as despesas anuladas após o encerramento do exercício.
ERRADO, são receitas do próximo exercício.
(D) os recebimentos da dívida ativa.
CERTO.
(E) os valores inscritos em restos a pagar.
ERRADO, são despesas orçamentárias não pagas.

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9. (FGV/Senado Federal/2008/Analista Legislativo – Contabilidade) A
receita de arrendamentos, de acordo com a classificação das receitas, é:
(A) de serviços.
(B) patrimonial.
(C) financeira.
(D) de valores mobiliários.
(E) de contribuições.
Conforme vimos na aula, a opção correta é a alternativa B.

10. (FGV/TCM-RJ/2008/Auditor) Para a doutrina moderna, ingresso e


receita são sinônimos, pois em ambos o dinheiro recolhido entra nos
cofres públicos e em ambas as situações incorporam-se ao patrimônio do
Estado.
ERRADO, ingresso é um conceito mais amplo que receita. O
ingresso pode ou não incorporar-se ao patrimônio. Caso se
incorpore é receita orçamentária, caso não se incorpore é receita
extraorçamentária.

11. (FGV/TCM-RJ/2008/Auditor) Segundo a melhor doutrina, a receita


originária pode ser considerada a que tem origem no patrimônio do
particular, pelo exercício do poder de império do Estado, enquanto a
receita derivada é a que tem origem no próprio patrimônio público, em
que o Estado atua como empresário por meio de um acordo de vontades,
e não com seu poder de império, por isso não há compulsoriedade na sua
instituição.

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ERRADO. Houve a troca dos conceitos de receita originária e derivada. O
correto seria o seguinte: segundo a melhor doutrina, a receita derivada
pode ser considerada a que tem origem no patrimônio do particular, pelo
exercício do poder de império do Estado, enquanto a receita originária
é a que tem origem no próprio patrimônio público, em que o Estado atua
como empresário por meio de um acordo de vontades, e não com seu
poder de império, por isso não há compulsoriedade na sua instituição.

12. (FGV/Receita Estadual-RJ/2010/Fiscal de Rendas) Considere o


seguinte demonstrativo financeiro hipotético:

Com base nesses dados, assinale o valor correto do total das receitas
correntes.
(A) R$ 75,00.
(B) R$ 154,00.
(C) R$ 369,00.
(D) R$ 430,00.
(E) R$ 458,00.
Das receitas evidenciadas do demonstrativo são receitas correntes:
tributária, patrimonial, industrial. Dessa forma, temos o somatório de 154
(100 + 39 + 15). O gabarito é a alternativa B.

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13. (FGV/2010/DETRAN-RN/Assessor Técnico) A Receita Orçamentária é a
consubstanciada no orçamento público, consignada na Lei Orçamentária.
A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas
Correntes e Receitas de Capital. São consideradas Receitas de Capital:
I. As provenientes da realização de recursos financeiros oriundos da
constituição de dívidas.
CERTO.
II. Da conversão, em espécie, de bens e direitos.
CERTO.
III. As fontes de recursos recebidas somente de outras entidades de
direito público, destinados a atender às despesas com manutenção.
ERRADO, neste caso são receitas correntes.
IV. As fontes oriundas da realização de recursos financeiros advindos da
constituição de recebimentos de tributos.
ERRADO, neste caso são receitas de capital.
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):
a) II, III.
b) III.
c) I, IV.
d) I, III, IV.
e) I, II.
Dessa forma, o gabarito é a alternativa E.

14.(FGV/ Prefeitura Municipal de Angra dos Reis Secretaria Municipal de


Fazenda/ 2010/Auditor fiscal da receita municipal) Considere os seguintes
dados de receita de um ente hipotético da administração pública estadual:
um demonstrativo financeiro hipotético conforme a seguir descrito: IPVA
= R$ 230.773,00; ICMS = R$ 500.323,00; Operação de crédito = R$
710.543,10; Alienação de bens = R$ 4.222,00; Juros = R$ 47.888,00;
Aluguéis = R$ 20.000,00; Amortização = R$ 18.555,00; e Receita
industrial = R$ 900,00.

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Com base nesses dados, qual é o valor total das receitas correntes desse
ente?
(A) R$ 731.996,00.
(B) R$ 778.431,10.
(C) R$ 798.984,00.
(D) R$ 799.884,00.
(E) R$ 801.208,10.
Das receitas citadas no comando da questão são receitas correntes:
IPVA, ICMS, Juros, Aluguéis, Receita Industrial. Dessa forma, temos o
somatório de R$ 799.884,00 (230.773 + 500.323 + 47.888 + 20.000 +
900). O gabarito é a alternativa D.

15. (SEFAZ-RJ/2011/Auditor Fiscal) No que diz respeito à receita pública, é


correto afirmar que:
a) a previsão do que será arrecadado no próximo ano é feita com base em
cálculos que consideram as receitas arrecadadas nos últimos exercícios e a
receita prevista para o exercício em que se elabora a proposta, ajustando-se o
valor encontrado em função do cenário econômico projetado. Vale ressaltar que
o Poder Executivo (detentor da iniciativa no processo orçamentário) deve
disponibilizar a memória de cálculo para os outros Poderes (Legislativo,
Judiciário e MP), nos termos da LRF, a fim de que eles possam apreciá-la e, se
for o caso, contestá-la, antes do envio das suas respectivas propostas
orçamentárias pelo Poder Executivo.
CERTO. Adiciono apenas que essa disponibilização deve ocorrer 30 dias
antes da data limite de envio das propostas dos poderes ao Executivo.

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b) esse ato, definido no Código Tributário Nacional - CTN, consiste na
identificação do sujeito ativo e do objeto, somente. Na prática, ocorre, por
exemplo, quando o Secretário de Fazenda inscreve (lança no sistema) a dívida
de IPTU de um determinado contribuinte proprietário de imóvel em área urbana.
É preciso destacar que essa modalidade de lançamento, anterior ao pagamento
do tributo, é conhecida como "de ofício". As outras são: "por declaração",
quando o contribuinte informa ao Poder Público a situação passível de
tributação, sendo conferida posteriormente pelos agentes fiscais (IR, por
exemplo), e "por homologação", quando a autoridade fazendária reconhece o
pagamento do tributo (ISS ou ICMS), verifica as condições da operação e ratifica
sua legalidade e exatidão. Assim, conforme se pôde verificar, nem sempre o
lançamento ocorrerá antes da arrecadação do tributo, próximo estágio.
ERRADO, para do Código Tributário Nacional, lançamento é o
procedimento administrativo que verifica a ocorrência do fato gerador
da obrigação correspondente, determina a matéria tributável, calcula o
montante do tributo devido, identifica o sujeito passivo e, sendo o caso,
propõe a aplicação da penalidade cabível.
c) a arrecadação se dá quando o contribuinte vai até a rede bancária e faz o
pagamento do carnê-leão, da guia do IPTU ou da Previdência Social. Esse
estágio não configura a realização da receita, nos termos da Lei
4.320/1964. A partir daí, ainda não é possível contar com os recursos, em
função do princípio orçamentário da indisponibilidade dos recursos, previsto na
CRFB/88.
ERRADO, a arrecadação configura a arrecadação da receita.
d) quanto à afetação e à competência, as receitas podem ser classificadas
em correntes ou de capital.
ERRADO, receitas correntes e de capital referem-se à classificação
econômica.
e) as receitas patrimoniais são exemplos de receitas derivadas.
ERRADO, são receitas originárias.

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16. (Senado/2012/Analista Administrativo) No que tange às receitas
públicas, é incorreto afirmar que:
a) são Receitas Correntes as receitas tributárias, de contribuições,
patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as
provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de
direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas
classificáveis em Despesas Correntes.
CERTO, conforme vimos na aula.
b) são Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos
financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em
espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de
direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis
em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.
CERTO, conforme vimos na aula.
c) as receitas públicas originárias surgem em função da exploração do
patrimônio do Estado.
CERTO, conforme vimos na aula.
d) as receitas públicas derivadas são oriundas do patrimônio da
sociedade, obtidas por meio de coerção, por meio da tributação, de
multas, de indenizações e restituições.
CERTO, conforme vimos na aula.
e) quanto à regularidade, são as receitas classificadas como ordinárias,
extraordinárias e efetivas.
ERRADO, quanto à regularidade as receitas são ordinárias e
extraordinárias. Receitas efetivas se referem aos efeitos sobre o
patrimônio líquido.

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17. (FGV/SUDENE/2013/Analista) A respeito da Receita Pública, analise as
afirmativas a seguir.
I. Todo ingresso de recursos nos cofres públicos, como na hipótese de
depósitos ou empréstimos, é receita pública.
ERRADO, este termo “receita pública” utilizado foi no sentido der
ser orçamentário. Depósitos é receita extraorçamentária.
II. As compensações financeiras são receitas derivadas recebidas pelos
Estados pela exploração de recursos naturais em seu território.
ERRADO, as compensações financeiras são receitas patrimoniais.
As receitas patrimoniais são originárias.
III. As receitas públicas são ingressos permanentes no patrimônio estatal,
não sujeitos à devolução ou baixa patrimonial.
CERTO.
IV. Doações, legados e indenizações são receitas públicas de caráter
extraordinário, não integrando permanentemente o orçamento.
CERTO, esta seriam as receitas extraordinárias na classificação
acadêmica quanto à regularidade.
Assinale:
a) se somente as afirmativas I e IV estiverem corretas.
b) se somente as afirmativas III e IV estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
e) se somente as afirmativas II e IV estiverem corretas.
Gabarito B.

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18. (FGV/SUDENE/2013/Analista) Para o Orçamento Público, a receita
classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e
Receitas de Capital.
Assinale a alternativa que apresenta um exemplo de receita corrente.
a) Receita tributária.
b) Receita de operações de crédito.
c) Receita de investimentos.
d) Receita de alienação de bens.
e) Receita de inversões financeiras.
Muito fácil. Apenas a opção A é corrente.

19. (FGV/Prefeitura do Recife/2014/Auditor) Com relação às receitas


públicas, assinale a afirmativa correta.
a) São ordinárias as receitas públicas que representam maior intensidade de
ingresso de recursos.
ERRADO, são ordinárias as entradas periódicas e constantes,
compondo de forma permanente o orçamento do Estado, isto é,
ingressam com regularidade por meio do normal desenvolvimento da
atividade financeira do Estado.
b) São ordinárias as receitas públicas que representam a exploração, pelo
Estado, de patrimônio próprio.
ERRADO, esse seria o conceito de originária.
c) São extraordinárias as receitas que representam menor impacto de
ingresso de recursos.
ERRADO, a receita extraordinária se aufere excepcionalmente e de
forma temporária em decorrência de determinada circunstância.
d) Tem natureza derivada a receita proveniente das heranças vacantes, que
beneficiem o Estado.
ERRADO, são receitas originárias.
e) São receitas derivadas as provenientes do patrimônio dos particulares,
impostas coercitivamente.
CERTO, as receitas derivadas são coercitivas.

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20. (FGV/SEGEP-MA/2014/Auditor). Considere as receitas a seguir.

O valor das Receitas Correntes é de


a) R$ 31.550,00
b) R$ 29.550,00
c) R$ 34.550,00
d) R$ 29.050,00
e) R$ 32.550,00
Vamos ver o que não receitas corrente:
Receita Extraorçamentária: ARO – 3200.
Receita de Capital: amortização da dívida – 2500 e Alienação de
bens – 2400. Assim, temos: 57.200 – 8.100 = 49.100.
Porém, não esse valor. Se somarmos todas as receitas
remanescentes chegaremos ao valor de 34.500. Gabarito C.

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21. (FGV/TJ-SC/2015/Analista) Texto I: No orçamento de um ente da


federação, a previsão total de receitas para um exercício foi de R$ 240
milhões. As receitas lançadas totalizaram R$ 220,5 milhões. Foram
arrecadados R$ 215 milhões e recolhidos R$ 213,5 milhões no período.
Quanto às despesas, 95% do valor fixado foi empenhado, R$ 205 milhões
foram liquidados, R$ 200 milhões foram pagos e R$ 28 milhões foram
inscritos em restos a pagar. A partir do informado no texto I e de acordo
com as disposições da Lei nº 4.320/1964, em termos de execução
orçamentária, a receita realizada (em milhões de reais) foi de:
a) 213,5;
b) 215;
c) 220,5;
d) 240;
e) 428,5.
O que vale é o valor arrecadado. Logo temos 215 milhões.
Gabarito B.

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22. (FGV/TCE-RJ/2015/Conselheiro) O Estado X aufere receitas de
variadas fontes. A alternativa que só compreende receitas derivadas é:
a) royalties do petróleo, taxa pela fiscalização ambiental e taxa pela
ocupação de imóvel cedido a particular;
Royalties é receita patrimonial, logo é originária.
b) ICMS (imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços
específicos), IPVA (imposto sobre a propriedade de veículos automotores)
e taxa pela ocupação de imóvel cedido a particular;
Taxa de ocupação de imóvel é receita patrimonial, logo é
originária.
c) ICMS (imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços
específicos), IPVA (imposto sobre a propriedade de veículos automotores)
e ITD (imposto sobre a transmissão causa mortis ou doação);
Gabarito.
d) dividendos oriundos da participação societária do Estado em sociedade
de economia mista, taxa pelo serviço público de combate a incêndio e
ITD (imposto sobre a transmissão causa mortis ou doação);
Dividendos é receita patrimonial, logo é originária.
e) taxa pela ocupação de imóvel cedido a particular, royalties do petróleo
e dividendos oriundos da participação societária do Estado em sociedade
de economia mista.
Todas são receitas patrimoniais, logo são originárias.

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23. (FGV/ISS-Cuiabá/2016) Assinale a opção que define corretamente
preço público.
(A) Preço público constitui uma prestação pecuniária a um serviço
específico e divisível, prestado a um indivíduo ou posto à sua
disposição.
ERRADO, este é o conceito de taxa.
(B) Preço público é uma prestação pecuniária não compulsória,
decorrente de uma relação contratual.
CERTO.
(C) Preço público está sujeito às limitações ao poder de tributar e
decorre de uma relação de cunho negocial.
ERRADO, não se sujeita aos princípios tributários.
(D) Preço público é uma receita originária e seu pagamento é
compulsório.
ERRADO, é facultativo.
(E) Preço público é uma receita derivada, e sua majoração somente
pode ser cobrada no exercício financeiro seguinte.
ERRADO, é receita originária.

24. (FGV/ISS-Cuiabá/2016) Assinale a opção que indica a correta


contabilização das operações de crédito por antecipação da receita.
(A) Receitas Extraordinárias.
(B) Receitas Extraorçamentárias.
(C) Ativo não Circulante.
(D) Passivo não Circulante.
(E) Patrimônio Líquido.
Lembrando-se da dívida flutuante, só resta a opção B.

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25. (FGV/IGBE/2016/Contador) Considere os dados do Quadro I a seguir,
extraídos da execução orçamentária de um ente público e expressos em
milhares de reais.

A partir dos dados apresentados no Quadro I e dos conceitos de receita


pública, o valor total da receita orçamentária é:
(A) 139.249,50;
(B) 141.011,00;
(C) 142.811,50;
(D) 145.392,00;
(E) 151.541,00.
A receita orçamentárias seriam todas menos depósitos em
garantia e ARO.
Assim, temos: 2.580,50 + 3.107 + 4.842,50 + 6.142,50 + 10.530
+ 17.758 + 39.877,50 + 60.554.
Já vemos que o somatório termina em número inteiro.
Eliminamos A e C.
Gabarito D: 145.392

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26. (FGV/IGBE/2016/Analista de Orçamento) Considere o Quadro III a


seguir, originado da execução orçamentária de um ente municipal
referente ao último exercício financeiro.

Considerando a classificação das receitas públicas, quanto à procedência,


em originárias e derivadas, as receitas auferidas de forma impositiva, em
relação à receita total, representam:
(A) 34,8%;
(B) 57,4%;
(C) 89,4%;
(D) 92,3%;
(E) 98,3%.
São receitas derivadas: contribuição iluminação – 242.860, taxas
– 409.125, contribuições sociais – 531.485, FPM – 6.352.485,
impostos 9.294.500.
Somatório: 16.830.455
Logo: 16.830.455 / 18.241.265 = 0.9226. Gabarito D.

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27. (FGV/IGBE/2016/Analista de Orçamento/adaptada) Na origem de
receita denominada “Outras Receitas Correntes” enquadram-se as
espécies de recursos, arrecadados pelo ente público, não vinculados às
demais origens previstas em lei. Uma espécie de receita vinculada à
origem “Outras Receitas Correntes” são os(as):
(A) compensações financeiras;
(B) receitas de concessões e permissões;
(C) repasses de convênios;
(D) indenizações;
(E) taxas de fiscalização.
Indenizações é classificada como outras receitas correntes.
Gabarito D.

28. (ALERJ Analista Legislativo – Qualquer Cargo FGV 2017) Considere as


informações sobre receitas constantes no Quadro a seguir.

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A sequência que apresenta a correspondência correta é:
(A) 2 - 3 - 5 - 1 - 4 - 6;
(B) 2 - 6 - 4 - 5 - 1 - 3;
(C) 3 - 2 - 5 - 6 - 1 - 4;
(D) 3 - 2 - 5 - 1 - 4 - 6;
(E) 5 - 2 - 3 - 1 - 6 - 4.

Pela regra de outro as operações de crédito não podem ser


superiores as despesas de capital. Assim, pode ser opção A e B.
Receita de alienação de bens por ser receita orçamentária
aumenta a disponibilidade financeira e é receita não efetiva. Logo,
só pode ser opção A.

29. (ALERJ Analista Legislativo – Qualquer Cargo FGV 2017): No primeiro


mês do exercício financeiro, o orçamento de um ente público ainda não
havia sido aprovado pelo Poder Legislativo. Porém, algumas receitas
foram recolhidas aos cofres públicos nos primeiros dias do ano.
Considerando que as receitas estão relacionadas ao orçamento do
exercício e o ente não atravessa situações extraordinárias, as receitas
arrecadadas antes da aprovação do orçamento poderiam ser classificadas
nas seguintes categorias, EXCETO:
(A) receitas tributárias;
(B) receitas de contribuições;
(C) receitas originárias;
(D) receitas de operações de crédito;
(E) receitas de dívida ativa.

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A única receita em que a iniciativa de realizá-la é do próprio ente
é a receita de operações de crédito. Nas demais receitas, a
iniciativa é do contribuinte. Assim, quando a LOA não é aprovada
ficam pendente apenas as receitas em que a iniciativa de realizá-
la é do próprio ente. Gabarito: D

30. (ALERJ Analista Legislativo – Qualquer Cargo FGV 2017) O estágio de


execução da receita orçamentária que, a partir da ocorrência do fato
gerador, identifica o sujeito passivo é o (a):
(A) arrecadação;
(B) empenho;
(C) lançamento;
(D) liquidação;
(E) previsão.

Seria o estágio do lançamento. Gabarito: C.

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Gabarito das questões comentadas Cespe
1-Certo 2-Errado 3-Errado 4-Certo 5-Errado
6-Certo 7-Certo 8-Errado 9-Errado 10-Errado
11-Certo 12-Errado 13-Errado 14-Certo 15-Certo
16-Certo 17-Certo 18-Errado 19-Certo 20-Errado
21-Certo 22-Certo 23-Certo 24-Errado 25-Certo
26-Errado 27-Errado 28-Certo 29-Certo 30-Certo
31-Errado 32-Errado 33-Certo 34-Certo 35-Certo
36-Errado 37-Errado 38-Errado 39-Errado 40-Certo
41-Errado 42-Errado 43-Errado 44-Errado 45-Errado
46-Errado 47-Errado 48-Errado 49-Errado 50-Errado
51-Certo 52-Errado 53-A 54-Errado 55-Errado
56-Errado 57-Certo 58-Errado 59-Errado 60-Errado
61-B 62-A 63-Certo 64-Certo 65-A
66-B 67-C

Gabarito das questões comentadas ESAF


1-A 2-A 3-E 4-B 5-B
6-C 7-E 8-E 9-C 10-A
11-D 12-D 13-A 14-A 15-B
16-D 17-E 18-A 19-D 20-B
21-A 22-C 23-B 24-A 25-C
26-A 27-C 28-E 29-A 30-E

Gabarito das questões comentadas FCC


1-A 2-A 3-D 4-D 5-B
6-D 7-B 8-C 9-B 10-A
11-D 12-B 13-A 14-C 15-D
16-D 17-C 18-A 19-D 20-A
21-D 22-E 23-A 24-C 25-A
26-E 27-D 28-C 29-A 30-B
31-D 32-B 33-B

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Gabarito das questões comentadas FGV
1-A 2-C 3-C 4-D 5-D
6-A 7-B 8-D 9-B 10-Errado
11-Errado 12-B 13-E 14-D 15-A
16-E 17-B 18-A 19-E 20-C
21-B 22-C 23-B 24-B 25-D
26-D 27-D 28-A 29-D 30-C

Pessoal o prazer foi meu. Até a próxima aula.

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