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MATERIAL DIDÁTICO
HISTÓRIA DA MATEMÁTICA E DA
FÍSICA
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 3
UNIDADE 1 - ASPECTOS INTRODUTÓRIOS E CONTEXTO HISTÓRICO .............. 4
1.1 Fundamentos da Aritmética – o marco inicial ..................................................... 9
1.2 Sistemas de numeração ................................................................................... 12
1.2.1 O sistema de numeração dos egípcios ............................................................. 14
1.2.2 O sistema de numeração babilônico ................................................................. 15
1.2.3 O sistema de numeração grego ........................................................................ 17
1.2.4 O sistema de numeração romano ..................................................................... 20
UNIDADE 2 – O SURGIMENTO DA TEORIA DOS NÚMEROS .............................. 22
2.1 A Escola pitagórica ........................................................................................... 23
2.2 A Aritmética pitagórica ...................................................................................... 24
2.3 Os números geométricos (ou números figurados) ............................................ 26
2.4 Os ternos pitagóricos ........................................................................................ 29
UNIDADE 3 – REFLETINDO SOBRE A CONDUÇÃO DA METODOLOGIA DA
HISTÓRIA DA MATEMÁTICA .................................................................................. 32
UNIDADE 4 - REFLETINDO SOBRE A CONDUÇÃO DA METODOLOGIA DA
HISTÓRIA DA FÍSICA .............................................................................................. 38
UNIDADE 5 - A TRAJETÓRIA DE CONSTRUÇÃO DA HISTÓRIA DA
MATEMÁTICA E DA FÍSICA .................................................................................... 43
5.1 O que é Educação Matemática e a Educação relacionada à Física? ............... 45
5.2 O professor enquanto educador matemático .................................................... 47
UNIDADE 6 – O ENSINO-APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA: DA TEORIA À
PRÁTICA .................................................................................................................. 52
UNIDADE 7 – CONSTRUINDO O CONHECIMENTO .............................................. 60
7.1 Aprender é construir conhecimento .................................................................. 60
7.2 Aprendizagem significativa: o que se pretende?............................................... 61
7.3 Construção do conhecimento: processo de elaboração pessoal ...................... 62
7.4 Conhecer a matéria a ser ensinada .................................................................. 63
7.5 Conhecer a realidade do aluno ......................................................................... 63
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 65
INTRODUÇÃO
PRÉ-HISTÓRIA HISTÓRIA
Paleolítico Neolítico Período Histórico
Nomadismo: não Sedentarismo: Cidades: havia
havia produção, as havia produção, excedente de produção,
necessidades eram porém não o que fez aparecerem as
supridas por coletas. suficiente, por isso classes sociais.
ainda coletavam.
Fonte: Elaborado pelo próprio autor.
Vamos nos reportar a NETO1 (1998) para fazermos uma incursão na História
e ver a evolução da Matemática como um fato social. Segundo ele, a Matemática foi
criada e vem sendo desenvolvida pelo homem em função de necessidades sociais.
Durante muito tempo, o homem viveu da caça e da coleta, competindo com os
outros animais, utilizando paus, pedras e, posteriormente, o fogo. Era predador-
nômade, vivendo na dependência do que pudesse retirar da natureza. Para isso, ele
necessitava apenas das noções de mais-menos, maior-menor e de algumas formas
e Simetria para suas ferramentas. Essa era a Matemática de que necessitava.
Com o passar dos tempos, o homem sentiu a necessidade de produzir
instrumentos mais engenhosos para a caça e coleta: armadilhas, redes, cestos,
arcos e flechas. Começaram também as pinturas e esculturas naturalistas. Surgem a
Pictografia, os desenhos nas cavernas. Com o uso de instrumentos mais
elaborados, já necessitava de alguns números e figuras. Para fazer um cesto
trançado, por exemplo, é necessária a contagem até quatro ou cinco e noções
intuitivas de paralelismo e perpendicularismo. Já inventaram o um, o dois, o três e o
quatro. Mais que isso, dizem, muitos.
Esquemas de ação, para construir escoras, travessas, cunhas e dar
inclinações, vão sendo coordenados, incorporando abstrações até, mais tarde,
sintetizarem-se no conceito de triângulo, cuja representação gráfica é feita
simplesmente com três pontos não-colineares, ligados por segmentos de reta.
O homem, com seus instrumentos e armadilhas, era eficiente na sua
sobrevivência. Com o aumento da população, o sistema de coleta passou a mostrar
suas limitações, foi entrando em colapso porque a natureza não gerava o suficiente.
E o homem começou a cultivar plantas e domesticar animais, construindo sua
independência em relação à natureza. O homem começou a produzir. Com isso,
alterou sua natureza, transformando-se em produtor.
É a revolução do Neolítico. O complexo início da agricultura e da pecuária que
irá dar origem a um novo homem.
1
NETO, Ernesto Rosa. Didática da Matemática. São Paulo: Ática, 1998.
qualquer forma, pode ter ocorrido a princípio que um mesmo símbolo ou o mesmo
arranjo de sons designasse indistintamente, por exemplo, “dez carneiros” e “dez
cabras”. Somente depois de um bom tempo, talvez, é que foram surgindo símbolos
ou arranjos de sons distintos para cada uma dessas situações.
Em todo o caso, o apogeu desse processo, diga-se de passagem, bastante
recente na história humana, é a dos números como abstrações, em que os símbolos
e arranjos de sons usados para indicá-los passam a ter um significado que
independe de qualquer possível associação com particulares coleções de objetos ou
seres. Nos dias de hoje, por exemplo, a simples enunciação de “dez” já desperta em
quem a ouve ou lê uma ideia quantitativa muito clara que não depende de qualquer
outra referência.
As primeiras culturas a utilizar símbolos especiais para designar números
localizaram-se junto aos vales do rio Nilo, Tigre, Indo e Yangtse Kiang (China) e
remontam à cerca de 6.000 anos.
Se dois conjuntos finitos e não vazios podem ser colocados em
correspondência biunívoca, ou seja, se a cada elemento do primeiro é possível
associar, de alguma forma, um único elemento do segundo, e vice-versa, então
existe entre esses conjuntos, sob o aspecto quantitativo, algo em comum. Sendo
assim: dizemos que ambos possuem o mesmo número de elementos ou a
mesma cardinalidade. Os símbolos usados para indicar os números são
denominados numerais.
Com o desenvolvimento natural de uma sociedade, vai-se tornando
necessária a contagem de conjuntos cada vez mais numerosos, efetuar cálculos, o
que ficaria muito difícil em uma sistematização do processo de contagem e,
paralelamente, do procedimento para escrever os números. O expediente de que o
homem fez uso nesse sentido, desde tempos imemoriais, foi, como já falamos
anteriormente, a escolha de uma base para formar grupos de elementos.
Em símbolos, podemos explicar a ideia de base como segue: um dado
número natural b > 1 é escolhido como base significando que um agrupamento de b
unidades simples (de primeira ordem) forma uma unidade de segunda ordem, um
agrupamento de b unidades de segunda ordem forma uma unidade de terceira
ordem, e assim por diante (no nosso sistema, por exemplo, dez unidades formam
uma dezena, dez dezenas uma centena, dez centenas uma milhar, entre outros);
são atribuídos nomes e símbolos especiais para 1, 2, 3, ..., b (ou 0, 1, 2, ..., b – 1, se
o zero é conhecido) e, às vezes, para b 2 , b 3 , ...; os nomes e símbolos para os
demais números são construídos a partir daqueles já introduzidos, mediante regras
convenientes.
Você poderia indagar, por que esta ou aquela base? Certamente, isto
depende, de algum modo, do conjunto tomado como referência em relação ao qual
todos os demais são avaliados. A propósito dos sistemas de base 10 (como o que
usamos, por exemplo) Aristóteles observou que essa escolha decorre do acidente
anatômico de termos de dez dedos nas mãos. É curioso notar que o vocábulo dígito,
hoje usado para indicar qualquer dos algarismos de 0 a 9, é originário do termo
latino dígitos, que significa dedo.
Mas por que base 60? Não existe uma resposta taxativa e conclusiva a essa
pergunta, porém, provavelmente, essa escolha foi consequência do fato de 60
unidades admitirem várias subdivisões: em metades, terços, quartos, quintos,
sextos, décimos, doze avos, vigésimos e trigésimos. Isso era muito relevante numa
região onde a Matemática estava fortemente ligada a atividades comerciais.
Contudo, o sistema de numeração babilônico (como costuma ser chamado)
era incompleto na medida em que usava dois símbolos apenas:
1 – “urapun”
2 – “okosa”
3 – “okosa-urapun”
4 – “okosa-okosa”
IV = 5 – 1
IX = 10 – 1
XC = 100 – 10
1.989 = MDCCCCLXXXVIIII
1.989 = MCMLXXXIX
Tales, mas não foi com ele ainda que a Matemática grega atingiu o caráter abstrato
e o rigor lógico que vieram a caracterizá-la. Talvez tenha sido ele, o primeiro
indivíduo na história a formular algumas propriedades gerais sobre figuras
geométricas. Por exemplo: “os ângulos da base de um triângulo isósceles são iguais
entre si”. Com formulações como essa, desvinculadas de exemplos concretos,
começa a nascer a Geometria como ciência.
Aritmética vem do grego e suas raízes são as seguintes: arithmos, que significa
número, e technes, que se traduz por ciência.
Aos pitagóricos, deve-se a distinção entre números pares e ímpares. Os
seguintes Teoremas, entre outros, eram conhecidos por eles:
• a soma de dois pares é par;
• o produto de dois ímpares é ímpar;
• quando um número ímpar divide um número par, também divide
sua metade.
n.(n + 1)
T n = 1+ 2 + 3 + ...+ n =
2
Q n + (2n + 1) = Q n +1
Ou seja,
n 2 + (2.n + 1) = (n + 1) 2
1 + 3 + 5 + ...+ (2.n – 1) = n 2
Números pentagonais:
Números hexagonais:
Portanto:
(1 + 4.n − 3).n
H n = 1 + 5 + 9 + ...+ [4.(n – 1) +1] = = 2.n 2 − n
2
x2 + y2 = z2
m2 −1
n=
2
E, portanto,
m2 +1
n+1=
2
2 2
m2 + 1 m2 −1
= + (m 2 − 1) + 1
2 2
Então,
2 2
m2 + 1 m2 −1
= + m 2
2 2
m2 −1 m2 + 1
m, , (*)
2 2
É um terno pitagórico.
Por exemplo, para m = 3 obtemos (3, 4, 5) e para m = 5 temos (5, 12, 13),
ambos ternos pitagóricos. Porém, o terno (8, 15, 17) é obviamente pitagórico, mas
não se enquadra em (*).
Refletiu?
Pensou em quantas diferenças existem entre eles?
Veja que essas diferenças são resultados de um longo período de mudanças
que transformaram a história da humanidade, sua cultura, política, economia e
sociedade!
Enfim, uma das maneiras de se pensar sobre a cultura humana em seus
diferentes aspectos é incluindo aqui o processo de EDUCAÇÃO – e fazer um
exercício de observá-la por seus registros históricos, assim aliando os nossos
objetivos de estudo com aquilo que já comentamos a respeito das mudanças
ocorridas ao longo da História da Humanidade.
Convidamos você a compreender que a ideia de que a educação, bem como
o estudo da evolução dos conhecimentos das ciências Matemáticas e Físicas faz
parte dos movimentos de transformação da sociedade ao longo do tempo, e é
exatamente aqui que a Educação entra, pois fomos educados, de certa maneira, por
meio das ações evolucionárias ocorridas na sistematização reflexiva do mundo que
nos cerca.
Para que você possa ter uma compreensão melhor sobre os aspectos que
conduzem as atividades da História da Matemática, convidamos lhe a pesquisar
melhor sobre o item nos seguintes sites, que farão parte das nossas investigações
ao longo do desenvolvimento da disciplina:
Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima
de três anos, terá como finalidades: I – a consolidação e o aprofundamento dos
conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento
dos estudos;
II – a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para
continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade de
novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
Acredita-se que para você o estudo da História seja algo que se constitui de
divisões de tópicos em épocas ou eras, ou seja, os chamados períodos históricos,
assim o que normalmente percebemos são as características e feitos da
humanidade no que se refere aos aspectos que caracterizam uma cultura. Usar este
tipo de divisão em tempos históricos, não significa que o fato foi ocorrido como
contado, mas é sempre um delineamento do que pode ter ocorrido, assim, para fins
didáticos, usaremos o que é comum para o estudo dos fatos matemáticos, pois
faremos um recorte dos acontecimentos dentro de um período marcado pelas
transformações das eras históricas e com recorte de determinados espaços
geográficos. Assim, a divisão da história da matemática é realizada, na maioria das
vezes, seguindo os períodos históricos: Antiguidade, Idade Média, Renascimento,
Idade Moderna e Contemporânea. Mas, esse tipo de divisão está ligado à
matemática ocidental, chamada de eurocêntrica, e é preciso ficar claro que essa é
apenas uma das formas de se estudar a História da Matemática.
No entanto, para compor esse tópico, vamos comentar em linhas gerais sobre
a trajetória da constituição da História da Matemática ao longo dos tempos. Assim, a
noção intuitiva de contagem surge ao ver que um grupo de homens é constituído por
vários indivíduos semelhantes, embora diferentes em alguns aspectos, o que torna
cada um deles único.
Dessa forma, a unidade, ou mais precisamente a unicidade, também nasce,
tal que um grupo, ou conjunto, é estabelecido por várias unidades com algum
aspecto em comum. Entretanto, ainda não havia um método sistemático de
contagem, embora já houvesse alguns milhares de anos atrás a associação de
elementos de um conjunto com os dedos das mãos e pés. A associação entre
elementos de um conjunto e os dedos talvez servisse, por exemplo, para o controle
de um rebanho por parte de seu proprietário. Se a quantidade de dedos fosse
incompatível com a quantidade de cabeça do rebanho, fazia-se necessário outro tipo
de relação. As pedras, por seu tamanho e peso, mostravam-se inviáveis para
armazenamento e controle. Conforme Boyer (1996), existem algumas e poucas
provas de registros com marcas em bastões ou ossos. Este, talvez, fosse o método
Todos os direitos reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
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definidos. Seus enunciados não têm conteúdo, até que lhes seja fornecida uma
interpretação” (DAVIS e HERSH, 1985, p. 381).
Assim, o que importa são as deduções lógicas válidas (demonstrações) feitas
a partir dos axiomas. Os resultados obtidos não possibilitam dúvidas ou erros, uma
vez que o rigor presente no processo das demonstrações e deduções não permite
falhas ou omissões.
As teses formalistas vêm, no entanto, sendo contestadas; seu principal
opositor, Imre Lakatos (1976), em sua obra Proofs and Refutations, usa a História da
Matemática para mostrar que esta, como as ciências naturais, é falível e passível de
dúvida.
Segundo Lakatos (1976), o conhecimento matemático se desenvolve por
meio da crítica e da correção de teorias, as quais sempre podem conter
ambiguidades, erros ou descuidos. Assim sendo, a demonstração não pode ser
encarada como um processo mecânico que alcança a verdade por meio de uma
cadeia inquebrável, desde as hipóteses até as conclusões.
Em vez disso, consiste em explicações, justificações, elaborações que tornam
uma conjectura mais plausível, mais convincente, à medida que se torna mais
detalhada, mais exata, pela pressão dos contra exemplos (DAVIS e HERSH, 1985,
p.3999-389).
Além disso, a análise histórica da Matemática mostra que os conceitos de
rigor e de formalização não são absolutos, mas dependem do estágio de evolução
do conhecimento e estão estreitamente ligados à utilização de símbolos e de uma
linguagem que, como aponta Freudenthal (s.d. apud DAVIS e HERSH, p. 29),
configura-se como um processo contínuo de formalização, cujo estágio final é muito
difícil de prever.
Do ponto de vista da Educação, têm-se enfatizado em todo o mundo a
necessidade de mudança na educação escolar, principalmente pelo fato de esta ter
deixado de ser privilégio de uma elite, mas um direito de todos e uma necessidade
social. No campo da Matemática, essa mudança é ainda mais urgente, uma vez que
ela tem sido historicamente utilizada como instrumento de seleção social
(PAVANELLO, 1989).
consciente de que nem todos os alunos de uma classe estão num mesmo ponto da
construção de conhecimentos e pode haver entre eles diferentes estilos de
aprendizagem. E, sobretudo, deve estar preparado para enfrentar essa diversidade.
Todos conhecem o velho medo da Matemática. Ele pode até ter diminuído,
pois, com o mundo em mudança, o ensino naturalmente progride. Mas, mesmo hoje,
a Matemática ensinada da maneira tradicional é a disciplina que apresenta o mais
baixo desempenho dos alunos e, ainda, a que mais reprova. Isso acontece no Brasil
e no mundo inteiro!
Tanta dificuldade exigia um remédio. Há tempos, psicólogos, pedagogos,
professores e matemáticos de várias nacionalidades vêm estudando as causas do
fracasso no ensino de Matemática e as maneiras de evitá-lo. Formou-se um
movimento internacional dedicado à Educação Matemática, com propostas de
mudanças bem-sucedidas nos conteúdos e nos métodos de ensino.
UNIDADE 6 – O ENSINO-APRENDIZAGEM DA
MATEMÁTICA: DA TEORIA À PRÁTICA
REFERÊNCIAS
DOMINGUES, Hygino H.; IEZZI, Gelson. Álgebra Moderna. 4 ed.. São Paulo: Atual,
2003.
OLIVEIRA, José Plínio de. Introdução à Teoria dos números. 3ª Ed. Rio de
Janeiro: Sociedade Brasileira de Matemática, 2007. Coleção de Matemática
Universitária.
PIRES, A. S. T. Evolução das Ideias da Física. São Paulo: Livraria da Física, 2008.
ZABALA, Antoni. A Prática Educativa: Como Ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.