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em mim!
Aproximação
Livro I
Tânia Gonzales
TOC em mim!
Aproximação - Livro I
E-ISBN
978-85-910249-2-6
Edição digital
Direitos autorais do texto original
Machado de Assis
Mais um para as minhas duas
princesas:
Juliana e Caroline
E para você que perdeu um ente
querido...
Índice
Prólogo
Capítulo 1 – Demissão
Capítulo 4 – Kits
Capítulo 5 – Carona
Capítulo 6 – Jantar
Capítulo 11 – Cativar
Capítulo 13 – Desabafo
Capítulo 14 – Interrogações
Capítulo 15 – 7 de setembro
Capítulo 21 – Quebra-cabeças
Capítulo 22 – Yakissoba
Capítulo 23 – Olhares
Capítulo 25 – Namoro?
Capítulo 30 – E-mail
Apêndice
Agradecimentos
A Autora
Prólogo
– Esquisito? – franziu as
sobrancelhas.
– E não adianta me ligar porque
nada e nem ninguém me fará voltar –
disse Lívia decidida.
– Que radical!
– Ingrato.
– L í v i a , esquecerei o seu
atrevimento porque sei que você não
está bem. São os hormônios...
– Dri...
– Tati!
– Sozinho dentro de um
apartamento? Você até desligou o
celular! Ficou incomunicável!
– O que é estranho?
– O que foi?
– E agora?
– Ela voltará.
– Mas...
– Já estou de saída.
– O pai já chegou?
– Quais? Fale!
– Concordo plenamente.
– Que interessante!
Domingo...
Michelle chegou com a irmã à casa
do namorado às 11h40 porque sabia
muito bem que o almoço seria servido
às 12h em ponto. Abner fora até o
aeroporto buscar o cunhado Joel que
havia viajado para resolver alguns
assuntos da empresa. Tatiana preferiu
ficar com a mãe para receber as visitas.
– Ajudá-lo?
– Quem é Silas?
– O cabeleireiro do Adriel. Ele
cortava os cabelos do seu Alberto. Você
acredita que o meu patrão, quero dizer,
ex-patrão, só corta os cabelos quando o
salão está fechado? É uma exigência
dele – Lívia fez uma careta – Vai
sempre antes do salão abrir para não
encontrar-se com nenhum cliente e é
claro que para ter a certeza de que tudo
estará completamente limpo – meneou a
cabeça.
– É claro, tia.
– Então pare de falar naquele “cara
de nojo”.
– En-ten-di.
– Mas...
– A “cara de nojo”?
– Ele é o patrão.
– É claro.
– E u– respondeu Marisa
timidamente.
– Só você?
– Acha que é superior só porque tem
dinheiro.
– São incompetentes.
– Teve sim.
– Diga.
– Coitadinho!
– Você é inacreditável.
– Só isso?
– Você é insuportável.
– Tudo bem.
– Até amanhã.
– Não, obrigado.
Lívia contou para a sobrinha sobre
os pedidos que fizera ao patrão.
– Pode.
– O Adriel deve estar aliviado –
comentou Mariana após Nicolas sair da
cozinha.
– Vim correndo.
– Então sente-se, quer água?
– Ah, Laila...
– Aí ele disse que eu estava
mentindo e que por isso ia apanhar. Não
posso voltar, a minha mãe vai pensar
que eu roubei. Ela sempre prefere
acreditar naquele homem. Estou com
medo, Mari! – dizia Laila assustada.
– Só levei os documentos!
Mariana sorriu.
– É claro.
– Ela?
– A minha sobrinha.
– Será só um minuto...
– Não me interessa.
– Carrancudo?
– Sim. Ainda não vi o seu sorriso.
Se sorrisse seria mais bonito do que o
seu irmão... Você é mais...alinhado.
Tenho uma cliente que adora usar esta
palavra – Mariana falava naturalmente
sem se importar com o semblante sério
dele – Gosto do jeito que corta o cabelo.
Se um dia precisar de um corte, é só me
procurar.
– Adriel?
– Cappuccino?
– Exatamente.
– Adriel?
– O quê?
– É...
– Eu agradeci.
– Tia!
– É assim?
– Mãe!
– É verdade. Já imaginou o Abner
com aquelas esquisitices? Deus nos
livre! – agitou a mão direita no ar.
– Tia Mari!
– É claro.
– Um príncipe? – brincou.
– Bruxa?
– Olha, eu...
– Não exagere.
– Teste?
– Não comece!
Capítulo 5 –
Carona
– Isso é chantagem?
– Mas pensou.
– Sou o quê?
– Alguns minutos?
– Trinta minutos.
– Certo. Não está esquecendo de
nada?– perguntou ao vê-lo se distanciar.
– Minha carona.
– Meninas!
– É – concordou sorrindo – É
melhor eu ir porque ele detesta esperar!
– Você irá.
– É irritante.
– Estamos perto?
– Adriel, o meu carro está parado
bem próximo daqui.
– Lívia, eu...
– E você...
– Engraçadinha.
– Minha moto.
– Ah... Que ótimo!
– Coloque o cinto.
– Nossa, eu...
– Ótimo.
– “ Louvarei na tempestade,
levantarei minha voz, pois sei quem
você é, não importa onde...” ¹
– Não.
– Sim. Mãe, você acha mesmo que
exista alguém como a senhora? – Tatiana
acariciou o braço de sua mãe.
– Menina?
– A irmã da Michelle.
– Maravilha.
– Aquela garota...
– A Mariana?
– Mais?
– Acredito mesmo!
As meninas riram.
– Vejam o tamanho...
– Vou estourar...
– Que linda!
– Mari...
– Só entregue, tá?
– Tudo bem.
– O que é?
– Um carro novo?
– É mesmo, tia?
– Coisas de Adriel!
– Mari!
– Bexigas?
– Isso mesmo.
– Posso ler?
– Pode.
– É, quem sabe?
– Não, espere...
– Ótimo.
– Ele reagiu.
– Que legal!
– Gostando de alguém?
– Sim e não.
– Pode explicar?
– É claro que quero me apaixonar, mas
sei lá... também acho bom assim do jeito
que eu estou. Pelo menos por enquanto –
ainda evitava encará-lo.
– Só isso?
– Acha pouco? – agora ela o encarou.
Ela sorriu.
– Pode?
– É mesmo?
– Que interesseira!
– A minha irmã é assim, infelizmente.
– Que maldade!
– Você sabe que o Adriel mudou muito
depois da morte do Alberto. Antes ele
era um pouco reservado, mas dava para
conversar com ele, agora...
– Que...
– Mari, eu gostaria...‘
– Esqueça, Mari.
– É só um livro, tia.
– Não me diga que é a Bíblia? Mari, ele
já tem uma.
– Camile.
Mimãs...
– Mari, depois que você voltou da aula
está tão calada! Aconteceu alguma
coisa?
– Por quê?
– Eu já contei tudo.
– Mariana?
Ela não reconheceu a voz, mas com
certeza aquela voz grave não era de sua
irmã Michelle, não mesmo.
– Adriel.
– Eu...
– Alô?
– Não.
– Não seja tão...
– Um elogio?
– Uma observação. Pelo dia, horário e
local você teve sorte de não ficar parada
no trânsito. Posso saber o que você foi
fazer lá?
– Um suco?
– E então, já escolheu?
– Que fofo!
– É mesmo?
– Sortear livros?
– É. Ela vai conversar sobre um
determinado livro com elas. Resolveu
fazer sorteio e...
Mimãs...
– Mas...
– Azar?
– Amanhã.
Após o jantar, Adriel pegou o celular e
localizou o número de Mariana. Olhou
para os números, mas não teve coragem
de fazer a ligação. Todas as vezes que o
visor apagava, ele apertava uma tecla
novamente. Após vinte minutos, jogou o
celular no sofá e foi lavar as mãos.
– Só postal...
– Com certeza.
– Isso o quê?
– Combinado.
– Mari, mudando de assunto...Você...
– Você entendeu.
– Só falta o Abner...
– Missão?
– Lívia, eu...
Ao ver Mariana, Adriel quase sorriu,
mas logo avistou Renan.
– Para mim?
– Tia?
– Abra... Eu ajudo. Vamos precisar de
uma tesoura.
– Uau!
– É, mas...
– Não mesmo.
– Por favor, tenho que agradecer.
– Tia...
– Principalmente.
Adriel sentira algo estranho naquela
tarde. Mesmo sem conseguir explicar o
motivo, gostou de rever Mariana, mas
detestou vê-la ao lado de Renan. Estava
pensando nisso quando o celular tocou.
– Então explique.
– Sim?
– Amanhã?
– Algum problema?
– Amo você!
– Sem chance.
– Verdade?
– Não pode.
– Se o que mãe?
– É claro.
– Surpresaaaa!!!
– Conseguiram mesmo.
– Posso abrir?
– Deve.
– Tenho um compromisso.
– Você sabia!
– Sim. Fui até convidado.
– E ele gostou?
– Muito.
– Com certeza.
– Ele deve ter ficado muito chateado ao
vê-la sair tão cedo da festa.
– Está arrependida?
– Não. Estou aqui porque quero. Já que
você quer saber tanto sobre a festa... A
Renata estava lá.
– Não compensa.
– Qual?
– Primeiro você.
– Antes quero falar sobre a dedicatória.
– A dedicatória?
– E você?
– Não.
– O que você quer que eu...
– Perfeito.
– Ah, pai...
– Ele tenta.
– E você dá um jeito de mudar de
assunto, certo?
– É, tem razão.
– Encomenda especial?
– Será?
– A Silvinha, pai!
– Marshmallows!
Capítulo 11 –
Cativar
– Um consolo?
– Não precisa...
Tatiana chegou quando Marisa já estava
se afastando.
– Um pouco.
– Eu faço as perguntas.
– Rapaz perfeição?
– Criar laços?
– Esqueça.
– Fale...
– Não mesmo!
– Por quê?
– E se poupa também.
– Meus avós...
– É claro!
– Entendi o quê?
– Beta endorfina.
– Mamãe, eu...
Ele parou de falar assim que avistou
Mariana.
Na manhã seguinte...
Apartamento de Adriel...
– Que pessoa?
– Palavras animadoras.
– Qual?
– Com quem?
– Bom dia!
– Só faltava essa!
– Grande novidade!
Na sala de Tatiana...
– Você acha que ele saiu com a Mari?
– Seria ótimo.
– Tão cedo!
– Pretendo sair às 6h30. Mari, você veio
sozinha?
– Estou.
– Quer sair?
– Quero. Posso buscá-la em sua casa
daqui a pouco? É só o tempo de levar a
minha mãe. Assim você deixa o seu
carro e vamos com o meu.
– Tudo bem.
– Pizza?
– Mais?
– Ousado.
– Assim como?
– Já falamos.
– Então coma a sua pizza e vamos
embora.
– Michelle!
– Pintou um clima...
– Romance?
– Por quê?
– Obrigado, Lívia.
Lívia riu.
– Pode falar.
– O máximo?
– Também.
– Também?
– Oi?
– Por quê?
– Se alguém escuta...
– Qual o problema?
– Já caiu na água!
– Renan!
– P de prêmio, dã!
– Repita.
– O quê?
– Fale novamente!
– P de prêmio?
– Dã!
– Roger e Kely?
Após os protestos...
– Eu quero falar.
– O seu nome?
– Valeu, amiga!
Eram 19h quando Renan reuniu todos
para cantar “parabéns” aos
aniversariantes. Enquanto todos
saboreavam o bolo, Renan se aproximou
de Mariana.
– Obrigada, líder!
– O quê, Renata?
– Quero!
– Com chocolate.
– E isso é ruim?
– Pai!
– Só pode, Abner!
– Meu irmão?
– E a Sofia?
– Ah, tá!
– Quer me ver?
– Adriel?
– O quê?
– É urgente?
– Por quê?
– Por quê?
– O quê?
– Preparar...
– Você também.
– Não. Curiosa!
– Não.
– E a palestra?
– Orgulhosa.
– O quê?
– Acha?
– Eu... eu... Não posso.
– Entre no carro.
– Tudo bem... – Mariana sentou-se no
banco de trás – E agora?
– Não posso.
– Roupas?
– Obrigado.
– Cheio de...
– Coisinha?
– Só depois de lavá-las.
– Não.
Ele assentiu.
– Hã?
– A família toda?
– Qual?
– Cativar?
– Você decorou?
– Que bobagem!
– É claro, tia!
– Eu não!
– Então ligue.
– Não está.
– Não sei.
– Já são...
– Não. É que...
– O quê?
– Futuros pares?
– Futuros pombinhos?
Mimãs...
– Desapareceu?
– Pode fazer.
– Não.
– Mari!
– É verdade, tia. O livro foi o último.
Por quê?
– Preciso ir.
– Ligarei depois.
– Dez minutos.
– Não. Eu não...
– Eu não menti.
– Ligue logo!
– Depois...
– E você?
– Simples assim?
– Ela.
– Você já jantou?
– Já, obrigado. Minha mãe não me
deixou sair sem jantar.
– Tem certeza?
No Três Ésses...
– Às vezes?
– Mimãs?
Ela riu.
– O namorado sumiu.
– Arrumou outra?
– Se você deixar.
– Eu?
– N u n c a . Mudando de assunto
novamente... Mariana, como será a festa
que você mencionou?
– Não é nada...
– Não.
– Prometo.
– Não gosto.
– Tudo bem, então eu paro. Não vamos
brigar hoje.
– Esqueça.
– Não insista.
– Não pensou.
– Não pensou!
– Persistente?
– Chata.
– Que pergunta!
– Novamente?
– Não.
– Renan?
– Está desligado.
– Mi!
– Quando?
– Sábado ou domingo. Você escolhe.
– E domingo?
– Ansiosa?
– É isso aí.
– Fofo!
– Preciso desligar.
– Grande novidade!
– Feliz?
– Não precisa.
– Lívia! Eu preciso...
– A minha resposta.
– Não ficaram.
– É mesmo? Qual?
– Assim como?
–Você sabe.
– Renan!
– Não pode responder?
– Como amigos.
– Não está.
– Esqueça tudo o que eu disse hoje. Se é
que eu disse alguma coisa. Que
confusão! Acho que falei, falei e não
disse nada. Vamos embora.
– Direto demais.
– Algum problema?
– Ah!
– É mesmo?
– E as outras clientes?
– Mesmo assim.
– E ele concorda?
– Ele tem a mesma opinião que eu sobre
o Adriel. E a Michelle também sabe que
saí com ele algumas vezes.
– Valeu, Marisa.
– E agora?
– Trufas?
– Quer uma? Tem uma com recheio de
coco e outra tradicional.
– Não responderei.
– Menina abençoada?
– Não dá.
– Você sabe.
– Inteligente, esperto...
– Quem são?
– Curioso!
– Esqueça.
– Que piada!
Adriel foi ao lavabo. Lavou as mãos até
chegar ao número 99.
– Pode falar.
– Quando?
– Sabe?
– Oração na igreja.
– Não duvido.
– É uma piada?
– Não sou de contar piadas.
– Eva?
– Nossa!
– E o Niki?
– Hum...
– Lívia, depois vá lá em casa com o
Niki para jantar, tá? – Ivone pegou no
braço do marido e os dois afastaram-se.
– O que foi?
– Já vai embora?
– Está me evitando?
– Exagerei?
– Renan!
– Desculpe-me. Certo, então...
– E o final de semana?
– Cheguei há 10 minutos.
– Não brinquei.
– Então...
– Com certeza.
Robson deu um abraço apertado nela e
um beijo no rosto.
– Já vamos embora.
– Ótimo.
– Eu não...
– Parece criança.
– Não fiz.
– A minha...
– Qual o problema?
– Risco?
– Beijava? – insistiu.
– Covarde.
– Matilde?
– Ela mudou-se há poucos dias no bairro
e está frequentando a igreja. É viúva e
só tem uma filha que é casada e mora no
interior.
– E ontem?
– Ontem?
– Você e o Renan?
– Foi o quê?
– Depois do culto. Onde vocês foram?
– Ah, tia!
– Não estou gostando disso. Como foi
ontem?
– Isso é verdade.
Adriel s ó viu a mensagem de Mariana
no início da noite de sábado.
– Ah, tia!
–Entre logo!
– Esperando o quê?
– Bom dia.
– E o sorriso?
– O quê?
– Eu?
– Escapou?
– Não concordo.
– Para quê?
– Aí você forçou!
– Decepcionado?
– Concordo.
– Adriel?
– Adriel? Vamos?
– Não posso.
– Não.
– Preciso... Preciso...
– Onde?
– Adriel...
– Muito.
– E o seu irmão?
– Rosa!
– O quê? Eu...
– Adriel? Oiii!
– Sim.
– Quer ajuda?
– Ele dizia...
– A bolsa...
– O quê?
– A bolsa.
– Ah! Certo.
– Com certeza.
– Talvez.
– Talvez?
– É isso mesmo.
– Desculpe-me.
– Fique à vontade.
– Já fez.
– Outra. Dã!
– Detesto.
– Detesta o quê?
– Não esqueço.
– Criança!
– Mariana!
–Vai quebrar.
– O quê?
– O relógio.
– Atrevida.
– Mousse de chocolate.
– Está arrependido?
– Pare, Mariana!
– Tão?
– Está intimidada?
– Não pode.
– Nós também.
– Nossa, é de 1956!
– Desculpe-me, eu não...
– É claro.
– Pavio curto.
– Não espere.
– A sua irmã...
– Não sabe.
– Toquei na ferida?
– Mariana!
– Detestei a “tagarelice”...Soou
péssimo. Até parece que não falo nada
que preste.
– Não quis dizer isso. Expressei-me
mal. É que você, às vezes, é um pouco
indiscreta e... atrevida, mas fala coisas
interessantes a maior parte do tempo.
– Tchau, vó!
– Ele pediu?
– Tipo o quê?
– Foi ótimo.
– Um pouco mais...
– Não.
– Boa noite.
Desligou! Ele é fofo...Só que não vai
assumir isso nunca.
– Mãe!
– Oi! Eu...
– Nosso dia?
– É, não é?
– Combinadíssimo. Estacionamento da
Pan Leon.
– Às 17h, mas você vai com o seu
carro?
–Tão...
– Mas...
– Só se a Mari quiser.
– Mari!
– Hã?
– Não mesmo!
– Preciso trabalhar.
– Cobertura.
– Ele quem?
– Encher de vida!
– A verdade.
– Era segredo?
– Você é muito engraçado. Exige que eu
seja discreta e...
– Chamaria a polícia.
– Sério?
– Talvez.
– Siga-me.
– Um presente?
–Não entendi.
– Mas o quê?
Na portaria...
– Dona Tereza? Como a senhora está?
– É...Uma senhorita.
– Oh...Como ela é?
– Ela é... Ah, dona Tereza, não sei dar
esse tipo de informação.
– Ainda pergunta?
– Outra?
– Cuidado!
– É o brócolis...
– Sou cuidadoso.
– Agradeço os elogios.
Após 10 minutos...
– Radical.
– Não gosto.
– A receita é minha!
– Posso ajudá-lo?
– Novidade...
– Fique à vontade.
– Napolitano.
– Valeu, Adriel!
– Você é incorrigível.
– Músicas mágicas?
– É. Músicas com letras de autoajuda.
– E se eu descobrir sozinha?
– Promovida?
– Será que um dia terei a permissão de
sentar-me ao seu lado?
– Quem sabe...
– Boa noite.
Capítulo 24 – Quer
me fazer feliz?
– Já. E o Renan?
– Não!
– Já está deitada?
– Como assim?
– Eu?
–Valeu, Mi!
– E eu sou barulhenta?
– Sim?
– Uma enorme.
– Mari...
Mimãs...
– Mari, acabei de falar com o Abner.
Eles passarão aqui às 20h. Você ouviu,
né?
– Não tem...
– Bom almoço.
Na casa de Tereza...
– Alô?
– Mariana, eu...
– O que foi? Quer me ver hoje,
também?– ela não acreditou na própria
pergunta.
– É um convite?
– Não espero.
– Engraçadinha.
– Você entendeu.
– Gosto de desafios.
– Atrevida.
– Não penso.
– Adriel, eu...
– Bom humor?
– Mari!
No carro...
– Número 2.
– Mari!
Mariana sentou-se na poltrona da sala.
Não acendeu a luz. Após o 5° toque ele
atendeu.
– Foi um desastre.
– Sim?
– Preciso... Eu...
– Mãe, o Dri não quer falar sobre isso.
Olhe como ele está esfregando as mãos!
Quando sentir-se à vontade ele contará
para nós... Hum, o frango à rolê está uma
delícia! – Tatiana queria que a mãe
mudasse de assunto urgente.
Mimãs...
– Fala.
– Posso entrar?
Mimãs, às 15h.
– E solidão.
– Está um arraso!
– Valeu, maninha. Não esqueça de ligar
o forno... Está quase na hora!
– Sempre.
– Nem sempre.
– Jantar no Três Ésses, alguma objeção?
– Como assim?
– E você jantará.
O Garçom aproximou-se...
– Responda, Adriel!
– Tirano?
– Tirano sim. Você foi injusto e cruel.
– Mariana, sente-se.
– Mariana...
– Tia, é a Mari.
– Como assim?
– Acordei e como estava com sede
resolvi levantar-me para ir à cozinha...
– Você sabia?
– E se ele fugiu?
– Certo, pai.
– Ele é um investigador.
– Calma, Abner.
– Sim.
– Horário e local?
– É isso.
– Mãe!
– Certo. Lívia...
– Eu pensei que...
Na sala de Tatiana...
Em um bairro próximo...
– Não.
– O que foi?
– Quer arranjar problemas? Não temos
nada contra o garoto. Não há nada que o
coloque nisso.
– Está lá dentro.
Ele leu:
– Eu sabia.
– Não é como o senhor pensa. Eles
foram muito bons comigo. Não me
mandaram para a cadeia e ainda
pagaram tudo...
– Que garota?
–”A gatinha”.
– Mãe, é brincadeira!
– Marisa!
– Preciso trabalhar.
– O quê?
Mimãs, 17h.
– Tenho escolha?
– Chateada comigo?
– Mari?
– Foram jantar.
– Irei ?
– Medo, Marisa?
Mariana,
Eu fui o responsável.
Sinto muito.
Adriel.
– Nada.
– Não, Mi!
– As coisas ou as pessoas?
– As coisas do coração.
– Só ele?
– Um pedido de desculpas?
– Mais o menos.
– O Abner acha que o irmão sente-se
culpado e não sabe como reagir.
– Tempão, Jú?
– É cada uma!
– E você consegue?
– Hã?
– Se você quiser...
– E triste – constatou.
– Triste? Não. Só estou cansada mesmo.
Vamos escolher um filme?
– Tem certeza?
– Agradeço, mas...
– Mas tem medo que eu...
– Como quiser.
– Pizza ou...
– Paciência?
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 7
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 14
Capítulo 16
Capítulo 18
Capítulo 19
serão acrescentadas."
Capítulo 21
² Idem
Capítulo 29
Deus, eu agradeço...
Doutor Eliseu
Marcas
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