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Não vou colocar uma dica como "pulo do gato", pois acho meio
forçado... mas EU, quando lembro do rol de direitos sociais, lembro
apenas de uma palavrinha "EMAP" = "educação, moradia,
alimentação e previdência". Eu decoro só essas quatro, pois depois
penso o seguinte:
A Educação é que te leva ao trabalho;
A Moradia boa tem que ter lazer e segurança;
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Salário Mínimo:
IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado,
capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de
sua família com moradia, alimentação, educação, saúde,
lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social,
com reajustes periódicos que lhe preservem o poder
aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;
Atenção aos requisitos:
Fixado em lei;
nacionalmente unificado;
Reajustado periodicamente;
Vedada vinculação para qualquer fim;
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27. (CESPE/ TRT 1ª/ 2008) João foi demitido da fazenda onde
trabalhava como ordenhador de ovelhas em 21/5/ 2002. Em 13/5/
2005, propôs reclamação trabalhista para cobrar verbas rescisórias a
que tinha direito. O juiz do trabalho afastou a alegação de prescrição
apresentada em contestação, sob o fundamento de que os créditos
trabalhistas prescrevem em cinco anos. Nessa situação, o juiz do
trabalho agiu corretamente.
Comentários:
Após o termino do contrato de trabalho só teria 2 anos para iniciar a
cobrança dos créditos, sob pena de prescrição.
Gabarito: Errado.
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39. (FCC/ TRT 7ª/ 2009) É INCORRETO afirmar que são direitos
dos trabalhadores urbanos e rurais:
a) irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou
acordo coletivo.
b) piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho.
c) relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem
justa causa, nos termos de lei delegada, que preverá indenização
compensatória, dentre outros direitos.
d) participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da
remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da
empresa, conforme definido em lei.
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LIBERDADE SINDICAL
Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical,
observado o seguinte:
I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a
fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão
competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a
intervenção na organização sindical;
II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical,
em qualquer grau, representativa de categoria profissional
ou econômica, na mesma base territorial, que será definida
pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não
podendo ser inferior à área de um Município;
Segundo o Supremo, se houver mais de um sindicato na mesma base
territorial, resolve-se o problema com base no princípio da
anterioridade, subsistirá o primeiro a ser registrado30.
Importante também é dizer que não ofende a unicidade sindical o
desmembramento territorial de sindicatos, por deliberação dos
partícipes, desde que o território de ambos não se reduza à área
inferior à de um município e que não haja superposição sindical total,
ou seja, que as novas organizações sindicais regionais constituam-se
em diferentes áreas de atuação, menor do que a da entidade inicial.
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MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. São Paulo: Atlas, 24ª ed.
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49. (FCC/ TRT 8º/ 2010) O direito que impõe aos sindicatos
diversos requisitos que se coadunem com os princípios
constitucionais, sendo que deverão os estatutos estabelecer eleições
periódicas e por escrutínio secreto para seus órgãos dirigentes,
quorum de votações para assembleias gerais, inclusive deflagração
de greves, controle e responsabilização dos órgãos dirigentes, é
classificado como
a) de relacionamento.
b) de liberdade de constituição.
c) de independência.
d) democrático.
e) de autonomia.
Comentários:
Trata-se do direito democrático, pois é aquele que impõe ao sindicado
a observância dos princípios constitucionais da democracia, como a
transparência, responsabilidade, decisão por maioria, eleições
periódicas.
Gabarito: Letra D.
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DIREITO DE GREVE
Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos
trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e
sobre os interesses que devam por meio dele defender.
§ 1º - A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e
disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da
comunidade.
O direito de greve dos trabalhadores independe de lei,
diferentemente da greve do funcionalismo público que precisa ser
regulada por lei específica.
O direito de greve dos trabalhadores é norma de eficácia contida
(devido ao §1º), enquanto dos servidores públicos é de eficácia
limitada.
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Nacionalidade:
A nacionalidade pode ser de dois tipos: originária (adquirida por
nascimento) ou derivada (adquirida por vontade posterior).
Nacionalidade originária:
A nacionalidade originária pode se dar por dois critérios:
• ius soli - É nacional aquele que nascer no solo do país
(compreendido neste conceito também as extensões territoriais
como os navios de guerra, os navios mercantes em alto mar e
etc.).
• ius sanguini - É nacional aquele que tiver "sangue" (for filho)
de nacional do país.
No Brasil, a regra é o ius soli - nasceu em solo brasileiro será
brasileiro. Temos ainda algumas exceções onde a Constituição adotou
o ius sanguini, veremos agora:
Segundo o art. 12, I da Constituição, são brasileiros natos:
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que
de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço
de seu país;
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe
brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da
República Federativa do Brasil;
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe
brasileira, desde que sejam registrados em repartição
brasileira competente ou venham a residir na República
Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de
atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;
(Redação primeiramente alterada pela EC de Revisão 03/94
e posteriormente pela EC 54/07.
Na alínea "a" temos a regra: nasceu no Brasil é brasileiro, ainda que
de pais estrangeiros (não importa o sangue, pois a regra é o ius soli).
Essa hipótese só se relativiza caso os pais sejam estrangeiros que
estejam a serviço de seu país.
Na alínea "b" e "c" temos as exceções que levam em conta o ius
sanguini, onde a pessoa mesmo se nascer no estrangeiro poderá ser
considerada brasileira nata. É o caso de:
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Nacionalidade derivada:
Segundo o art. 12, II da Constituição, teríamos duas formas de
naturalização:
1- Ordinária - vale para os estrangeiros oriundos de países de língua
portuguesa. Requisitos:
• residir no Brasil por 1 ano ininterrupto; e
• ter idoneidade moral.
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Portugueses
A Constituição confere aos portugueses com residência permanente
no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, os direitos
inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos na Constituição.
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Perda da nacionalidade
§ 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro
que:
I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial,
em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;
II - adquirir outra nacionalidade, salvo no casos:
a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei
estrangeira;
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DIREITOS POLÍTICOS:
Os direitos políticos, direitos considerados de primeira dimensão, são
aqueles usados pelo povo para direcionar os rumos do país sendo
expressão da "soberania popular". O art. 14 da Constituição dispões:
A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e
pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e,
nos termos da lei, mediante:
I - plebiscito;
II - referendo;
III - iniciativa popular.
Veja que a Constituição tratou sufrágio e voto como conceitos
diferentes. Para a doutrina, temos que:
• Sufrágio - Direito a participar do pleito eleitoral, ele será
universal, não havendo restrições de cunho econômico ou
intelectual.
• Voto: Meio pelo qual se exerce o sufrágio. O voto é direto,
secreto, periódico, e com valor igual para todos (estas
características, bem como a universalidade, são cláusula
pétreas, não podendo ser abolidas por emenda
constitucional). A Constituição também diz que o voto
também é obrigatório para aqueles que estiverem entre 18 e
70 anos de idade, e não forem analfabetos ou conscritos no
serviço militar obrigatório. O voto obrigatório, no entanto,
não é uma cláusula pétrea.
A Constituição diz que além do sufrágio e do voto, a soberania se
exerce pelo plebiscito, referendo e iniciativa popular. Segundo a Lei
nº 9.709/98, art. 2º: plebiscito e referendo são consultas for-
muladas ao povo para que delibere sobre matéria de
acentuada relevância, de natureza constitucional, legislativa
ou administrativa. Segundo a mesma lei, temos:
• Plebiscito - é convocado com anterioridade a ato legislativo
ou administrativo, cabendo ao povo, pelo voto, aprovar ou
denegar o que lhe tenha sido submetido.
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Condições de elegibilidade
§ 3º - São condições de elegibilidade, na forma da lei:
I - a nacionalidade brasileira;
II - o pleno exercício dos direitos políticos;
III - o alistamento eleitoral;
IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;
V - a filiação partidária;
VI - a idade mínima de:
a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da
República e Senador;
b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de
Estado e do Distrito Federal;
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Inelegibilidade reflexa
§ 7º - São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o
cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o
segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de
Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de
Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis
meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato
eletivo e candidato à reeleição.
Dá-se o nome de reflexa, pois é uma inelegibilidade que ocorre
indiretamente, essas pessoas somente são inelegíveis porque são
parentes de um chefe do Executivo.
O objetivo desta inelegibilidade é impedir o uso da máquina pública
em prol das candidaturas pessoais, e após a emenda 16/97 - que
abriu a possibilidade de reeleição - passa a ter objetivo de impedir
que uma mesma família continue por anos à frente do governo.
Vamos analisar calmamente este importante parágrafo.
Como entender esta inelegibilidade pela Constituição e pela
jurisprudência:
1- Um chefe do Executivo pode se reeleger? Sim. desde que ele
esteja no seu primeiro mandato
2- Um chefe do Executivo pode se candidatar a outro cargo eletivo?
Sim, porém ele deverá se desincompatibilizar até 6 meses antes do
pleito, por força do § 6º.
3- Um parente até 2º grau do chefe do executivo pode se
candidatar? Sim, porém, se o cargo escolhido for no território da
circunscrição onde o chefe do Executivo, parente seu, mantém o
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Gabarito: Errado.
Eleição do militar
§ 8º - O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes
condições:
I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-
se da atividade;
II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado
pela autoridade superior e, se eleito, passará
automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.
Art. 142, § 3º, V → O militar não poderá, enquanto em
serviço ativo, estar filiado a partido político.
A Constituição fala em “militar alistável” para excluir os conscritos
(pessoas em serviço militar obrigatório) desta elegibilidade, já que
como sabemos, os conscritos são inalistáveis.
Para concursos, o importante, que deve ser fixado é o seguinte:
• Se < 10 anos de serviço deverá afastar-se da atividade;
• Se > 10 anos de serviço será agregado pela autoridade
superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da
diplomação, para a inatividade.
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119. (CESPE/ TRF 5ª/ 2009) Considere que Petrônio tenha sido
eleito e diplomado no cargo de prefeito de certo município no dia
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