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A Trindade Divina

revelada em Números

Leitura bíblica: Nm 1:1; 6:13-16; 7:1, 11-17; 9:15-18, 21; 20:6-8

Esta noite vamos ver a mensagem seis, oculta por todas essas páginas do livro de Números há um cristal
tremendo. Sabe que cristal é esse? Hein? Como vocês adivinharam que é a Trindade Divina? Bem, o título da
mensagem diz, certo? A Trindade Divina revelada em Números. Hoje à noite vamos falar da Trindade Divina,
vocês querem ouvir isso? Eu sei que os treinandos querem, não sei quanto aos demais santos. Se vocês forem como
eu, quando eu era um jovem cristão, a primeira vez que ouvi o irmão Lee falar o Deus Triúno, eu cocei a cabeça:
Do quê que ele está falando? Porque ele é tão complicado? Porque ele é tão técnico? Ele devia simplesmente falar:
Deus te ama. Isso aí basta. Porque você tem de falar do Pai, do Filho, do Espírito, como Eles são coexistentes,
coinerentes, isso é tão complicado. Deus é todo-inclusivo, Ele é onipotente, pode fazer tudo. Porque você tem que
estar preocupado com essas três entidades? Espero, irmãos e irmãs, que foi assim que eu comecei, e com o passar
dos anos, pela misericórdia do Senhor, eu passei a apreciar e a desfrutar e participar, e vejo quão crucial, quão
tremendo é essa questão do Deus Triúno, especificamente a Sua Trindade Divina.

Amados santos, isto é, na verdade, a pedra de fundamento de toda a revelação divina. Antes eu pensava:
Irmão Lee, talvez você esteja querendo ter boas palavras, e nos impressionar com as suas palavras, palavras
impressionantes, eu não vi quão crucial, a grande importância desse fundamento da Trindade Divina em toda
Bíblia. Mas agora eu vejo, diante de vocês posso dizer que eu amo a Trindade Divina. Eu disse que a Trindade
Divina é o alicerce, a pedra de fundamento de toda revelação divina, é a origem da vida do ministério do Senhor
na terra. Tanto o irmão Watchman Nee quanto Witness Lee, nós sabemos que o irmão Lee, as pessoas falavam a
respeito dele, que o hobby dele era o Deus Triúno. Ele gostava de falar do Deus Triúno. Bem, sendo um pouco
sarcástico, sim, ele era, ele gostava de falar do Deus Triúno. E o irmão Watchman Nee, o ministério dele também
foi muito edificado no entendimento que ele tinha da Trindade Divina. Se você ler os hinos que ele escreveu, o hino
489, 490, 491, 492 no nosso hinário, você perceberá a profundidade do entendimento que o irmão Watchman Nee
tinha da Trindade Divina. Não de uma maneira intelectual, mas de uma maneira experimental, muito na
experiência, eu desfruto esses hinos que ele escreveu. Tremendos, eles abrem uma janela para vermos o que os
ministros de Deus podem falar para nós. Algo maravilhoso a respeito do propósito e a intenção de Deus, porque
eles têm uma percepção, uma compreensão profunda da questão da Trindade Divina.

Espero, irmãos e irmãs, hoje à noite, eu sei que há uma certa calosidade entre nós, uma falta de cuidado
com relação à Trindade Divina entre nós porque algumas pessoas sentem-se: Porque vocês são tão técnicos, tão
doutrinários? Quê que isso tem a ver comigo? Como que essa questão da Trindade Divina me ajuda a servir, a
viver a vida da igreja. Fica falando sobre o Pai, o Filho, e o Espírito, sim, eu aprecio sobre o Pai, o Filho e o
Espírito quando invocamos o Senhor recebemos o Espírito, mas falamos de todas as coisas técnicas sobre a
coerência, coinerência, a coexistência, pensávamos que isso era apenas para estudantes, alunos de seminário, para
teólogos, não é para nós, na vida da igreja. Santos, vocês estão enganados se pensam assim. Como aqueles que
estão na restauração do Senhor, devemos ser versados e saturados com esta questão da Trindade Divina. Casa
contrário, não estaremos qualificados. Não estaremos atualizados, não estaremos no padrão da posição da
restauração do Senhor. Se você tomar a questão da Trindade Divina, sem a Trindade Divina não há economia de
Deus, sem a Trindade Divina não há o dispensar de Deus. Quando chegamos a essa questão da Trindade Divina
imediatamente percebemos que estamos tocando a economia eterna de Deus, que é o tema central de toda Bíblia.

Eu compreendo que a mensagem desta noite não seja uma mensagem empolgante para vocês, mas eu posso
afirmar que será uma mensagem muito substancial e exigirá que vocês se exercitem para me acompanhar, com
uma mente sóbria, com um entendimento claro e focado para nós tratarmos desse assunto que é tremendo. Quero
repetir que, sem vermos a Trindade Divina não temos idéia do que seja a economia de Deus. A economia de Deus,
estamos familiarizados com esse termo, muito familiarizados na vida da igreja, a economia de Deus não é apenas
um arranjo, uma espécie de idéia, é essa economia de Deus é totalmente uma questão de uma pessoa maravilhosa,
uma pessoa maravilhosa que é três em um, que é o Deus Triúno, Pai, Filho e Espírito. O Pai corporificado no
Filho, e o Filho expressado, tornado como Espírito alcançando o homem, a fim de dispensar-Se para nós, para ser
a nossa vida e ser tudo para nós. Por fim, esse mesmo Deus Triúno pode mesclar-Se com o homem, e o homem

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mesclar-se com Ele para tornarem-se uma só entidade.A economia eterna de Deus é uma questão dessa pessoa
maravilhosa, que é Triúna, que é três em um para levar a cabo esse plano grandioso de dispensar-se a nós.

Não devemos considerar isso como algo apenas para alunos de seminário, para aqueles que têm uma mente
muito boa, para discutir essas coisas, para os que têm uma mente acadêmica. Não, não, não, não, na verdade, é o
oposto. Se virmos o significado intrínseco da Trindade Divina compreenderemos que Ela é totalmente para nossa
participação, para o nosso desfrute, para a nossa experiência. Esse Deus Triúno Maravilhoso, a fim de
participarmos da Sua economia maravilhosa. Esse é um assunto grandioso, portanto, vindo para esta mensagem
eu tenho um encargo que, se eu puder despertar o interesse de vocês, despertar a busca de vocês para que vocês não
considerem esse assunto meramente como um brinquedinho do irmão Lee, de Witness Lee, o hobby dele, a diversão
dele. Não, isso é crucial para nós. Como eu mencionei na última mensagem que eu dei, precisamos de uma
muralha elevada na restauração do Senhor para proteger os interesses da Divindade de Deus, um dos quais, este
é a Trindade Divina é uma das maiores riquezas da Divindade de Deus que precisamos proteger. Tenho encargo
que muitos jovens e novos no nosso meio, que daqui a vinte anos, daqui a trinta anos, quando muitos dos irmãos
já com mais idade terão falecido, que vocês não se esqueçam desse assunto, que vocês não varram essa questão
para o lado, isto é um fundamento, isto é o alicerce de toda a revelação divina, sem isso não há como a
restauração prossiga de maneira prática.

Ao vir para o livro de Números, é claro, nós vemos aí que há o arranjo, o acampamento, a preparação para
a guerra, o serviço, as atividades, nós gostamos de ouvir essas coisas. Mas hoje à noite, nesta mensagem, que tal
ver a Trindade Divina por trás de todas estas páginas, de todos esses eventos, de todos esses acontecimentos
registrados no livro de Números? Esse é um dos itens do esboço, se não virmos isso, o livro de Números se torna
vazio. A contagem é vazia, o acampamento é vazio, a guerra, a luta é vazia. Seria uma luta, uma guerra igual aos
exércitos de hoje. Essa luta falada nas últimas reuniões, esse exército que Deus está preparando para ganhar, é
um exército muito específico, não é meramente juntar um monte de gente, treiná-los para que sejam fortes, que
estejam preparados para entrar em combate. Deus está no processo de reunir o Seu povo, estabelecer o serviço, no
processo de fazer todas essas coisas, Ele está Se dispensando. Há um dispensar divino ocorrendo, se não virmos
isso perdemos tudo, perdemos toda questão do livro de Números. Portanto eu oro para que o Senhor nos ajude de
maneira que, ao penetrar nesse tema todos nós, a maioria de nós já sabemos que o Deus Triúno, o Pai, Filho e
Espírito, a Trindade Divina, mas que recebamos luz do Senhor: Senhor, ilumina-me, Senhor, eu Te peço que até
mesmo me constituas e me ajudes a me apegar, a agarrar a esse assunto. Não permita que a sua emoção. Nós
gostamos de fazer coisas, gostamos de ser ativos, falar da Trindade Divina aqui, ah, não está acontecendo nada, o
Deus Triúno tem um monte de coisas. Isso não tem nada a ver comigo. Jamais devemos negociar, vender esse
cristal colossal, não apenas em Números, mas em toda a Bíblia.

Nós simplesmente temos sede e fome de fazer coisas, de nos mover, não estou dizendo que não devemos nos
mover, não me entendam mal, nós temos de nos mover, precisamos ter atividades, mas por baixo do nosso mover,
das nossas atividades há o dispensar divino. Estamos desfrutando, experimentando, o dispensar do Deus Triúno
a nós em Sua Trindade Divina. Esse assunto é central em toda a Bíblia, essa é uma questão de vida ou morte
para nós, eu diria. Se vocês tirarem esse assunto estaremos meramente estaremos tendo um estudo bíblico aqui, do
livro de Números. Mas se você tocar o dispensar divino de Deus, então estaremos envolvidos com a economia de
Deus no Seu mover nessa terra, para derrotar o inimigo e introduzir o Seu reino. Portanto precisamos orar para
que o Senhor nos dê uma mente sóbria e um entendimento claro quando tocarmos nesse assunto.

Temos sete algarismos romanos neste esboço. O primeiro algarismo romano é uma apresentação dessa
questão da Trindade Divina, o Deus Triúno e a Trindade Divina. Então, na última parte, no último algarismo
romano, chegaremos, de fato, ao livro de Números e veremos como a Trindade Divina é revelada no livro de
Números. Mesmo que seja onde queremos entrar, eu sinto que, eu tenho uma preocupação com o fato de haver
muitos jovens, muitos novos no nosso meio, o que por um lado é encorajador ver tantos jovens sendo trazidos para
a restauração do Senhor nestes anos, então eu sinto que devemos ter um fundamento sólido a respeito desta
questão da Trindade Divina. É claro, não podemos tratar tudo com um pouco mais de uma hora, mas temos
muitas publicações, muitas conferências nessa linha que vocês podem entrar e prepararem-se, isso é algo que vale
a pena de fato. Vamos começar agora, algarismo romano I

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I. O Deus Triúno refere-se principalmente ao próprio Deus, à pessoa divina; a Trindade Divina
refere-se principalmente ao fato de Deus ser triúno, que é o atributo primordial da Deidade (Mt
28:19; Ap 1:4-5). Mesmo ess item, eu desafio, talvez mais de cinqüenta por cento dos santos neste salão não tem
nem idéia. Talvez antes dessa reunião você não soubesse qual é a diferença entre o Deus Triúno e a Trindade
Divina. Talvez até os treinando, qual é a diferença? Na verdade, muitas vezes usamos esses termos de uma
maneira muito solta, muito leviana, usamos o Deus Triúno, e a Trindade Divina referindo-nos à mesma coisa. Na
verdade não é assim, quando falamos Deus Triúno, referimo-nos à pessoa de Deus, Ele é o Deus Triúno. Embora
saibamos que na Bíblia não existe esse termo, “Deus Triúno”, mas há um fato, por toda Bíblia, que Deus é Triúno.
Ele é expressado, chamado de Pai, chamado de Filho, chamado de Espírito. Deus é expressado como Pai, como
Filho, e como o Espírito. Portanto quando os Teólogos, os estudiosos da Bíblia vêem esses dois termos, a essa
questão, eles inventaram esse termo, Triúno, para descrever o fato de que Deus é um Deus Triúno. Triúno
significa três um, não é três em um, é três um, é três, mas é um, e é um mas é três. Não é que cremos num Deus
que é três em um, mas é simplesmente três um, é três mas é um, é um mas é três. Esse é o nosso Deus Triúno, não
podemos negar, os fatos são muito claros por toda a Bíblia e isso se refere à pessoa de Deus. E a expressão
“Trindade Divina”? Refere-se, principalmente, ao fato de Deus ser Triúno, que é o atributo, falamos de atributo
nas últimas reuniões, Deus tem muitos atributos, Ele é amor, Ele é luz, Ele é santidade, é justiça, Ele tem todos
esses atributos, mas o irmão Lee nos disse de maneira muito forte que o atributo mais elevado, mais forte, o
primeiro, o atributo primordial é que Deus é Triúno. Você já tinha pensado nisso? Pensado na Trindade como um
atributo de Deus? Deus é, digamos que alguém tenha dito: Essa pessoa é fiel. Não é o mesmo que dizer que essa
pessoa é fidelidade. Quando eu digo que uma pessoa é fiel, refere-se à pessoa dela que é fiel. Mas quando eu falo
que ele é fidelidade, estamos falando dos seus atributos. Deus é um Deus Triúno, essa é a pessoa Dele, mas o Seu
atributo é Trindade, Ele é Pai, Filho e Espírito. A Trindade é o atrbuto do Deus Triúno. Num item mais adiante
veremos que, na verdade, é mais preciso quando falamos de Deus dispensar-Se ao homem, é mais preciso dizer
que Deus Se dispensa em Sua Trindade ao homem. Em geral podemos afirmar que Deus dispensa-Se para nós,
não é errado falar isso, mas essa é uma palavra genérica, mais particularmente, mais especificamente, Deus, na
verdade, está dispensando a Sua Trindade a nós, Ele está dispensando a Sua Trindade, o fato Dele ser o Pai, o
Filho e o Espírito a nós. Esse é o primeiro item. Para compreendermos o Deus Triúno, que Deus Triúno refere-se à
pessoa e que Ele tem um atributo maravilhoso, que é o mais forte de todos, que é o fato Dele ser Triúno, a Sua
Trindade é o Seu atributo máximo.

II. Como um todo, a Bíblia é formada pela Trindade Divina (Gn 1:26; Êx 3:14-15; Nm 6:24-26; Is
6:8; Mt 28:19; 2Co 13:14; Ef 3:14-17; Ap 1:4-5). Aqui há oito versículos de referência, nãoa tenho tempo de ver
tudo isso detalhadamente, de Gênesis até Apocalipse, quatro versículos do Antigo Testamento e quatro do Novo
Testamento. Eu desafio os jovens, que se vocês não conseguirem decorar todos esses versículos, vocês devem pelo
menos saber do que fala cada porção dessas. Essas oito porções são as porções mais cruciais na Bíblia que nos
revelam que Deus é Triúno, nos revelam Sua Trindade Divina. Gênesis 1:26 nos diz que Deus disse: Façamos o
homem. Deus ali, a palavra para Deus ali é Elohim, e Ele disse: Façamos. Aqui está esse Deus que fala,
“façamos”, no plural, Ele não é meramente um Deus, Ele disse façamos. Então em Êxodo 3, quando Deus foi até
Moisés dizendo para Moisés ir, e dizer aos filhos de Israel que o “Eu Sou” me enviou a vós. E o Senhor lhes disse,
“Eu Sou o Deus de Abrahão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó”, Ele mencionou esses três nomes, indicando que
Ele é o Senhor, o Deus que Se relaciona com o homem, Ele é o Deus Triúno, Ele é o Deus de Abraháo, de Isaque, e
de Jacó indicando a Sua Trindade. Essa também é a primeira vez que o nome de Deus é usado no Antigo
Testamento, indicando o fato de Deus e relacionar-Se com o homem, revelando-se como tal, que é Triúno. Também
em Números 6, veremos esses versículos na próxima mensagem que é a bênção da Trindade como Deus é Aquele
que nos abençoa, o Seu rosto brilha sobre nós, e o Seu semblante é levantado sobre nós, essa bênção revela a
Trindade Divina, a bênção do Pai, o rosto do Filho e o semblante do Espírito. Em Isaías, Deus disse a Isaías:
Quem enviarei? Quem irá por Nós? Esse Eu se torna Nós. Quem enviarei é singular, quem irá por nós é plural.
Ele é o Deus Triúno. Também em Mateus 28:19 o Senhor disse para batizarmos as pessoas no nome do Pai, do
Filho e do Espírito Santo. Um nome, no nome, três pessoas, um nome, três pessoas. Há apenas um Deus, não são
três nomes. O nome Dele é Pai, Filho, Espírito, todos os salvos foram batizados não em três Deuses, mas em um
Deus que tem um nome, cujo nome é Pai, Filho, Espírito. Segunda Coríntios 13:14 também fala: A graça do
Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós. Essa é a revelação da
Trindade Divina para o desfrute dos Seus crentes. Efésios 3:14-17 é a porção da oração de Paulo para que
experimentemos o Pai nos fortalecer mediante o Seu Espírito com poder no homem interior, para que Cristo, o Seu
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Filho, habite no nosso coração. Mesmo nessa oração você tem o Pai, o Filho, e o Espírito mencionados, para que os
crentes experimentem o fortalecimento de Deus a fim de terem Cristo habitando no seu coração. Finalmente em
Apocalipse 1:4-5 nos revelam Aquele que era, que é, e que há de vir, é o Pai e os sete Espíritos diante do trono, e
Jesus Cristo, a fiel testemunha. Mesmo no último livro, em Apocalipse, você tem a revelação da Trindade.
Portanto, em toda Bíblia, esses não são todos os versículos, são oito versículos, oito passagens muito cruciais e
espero que todos os jovens saibam isso de cor, essas oito passagens, quando vocês forem ministrar algo da
Trindade Divina para os outros, vocês devem ter isso já preparado, isso em vocês, esses versículos para apoiar essa
questão. Isso aqui não é o hobby do irmão Lee, não é o nosso conceito, é a palavra que está na Bíblia.

III. Vale totalmente a pena gastarmos o nosso tempo e energia, com um espírito de oração,
exercitando todo nosso ser para conduzir um estudo profundo e completo da Trindade Divina
revelada na Palavra sagrada (Mt 28:19; Ap 1:4-5). Como vocês sabem, nos últimos dois mil anos tem havido
muitos debates, muita dicussão entre os pais da igreja, entre os teólogos a respeito dessa questão do Deus Triúno,
Dele ser três, Dele ser um, há muita discussão, eles tentam sistematizar essa questão da Trindade e não percebem
que a Trindade Divina não existe para ser sistematizada, ela não existe para que exista um debate acadêmico,
meramente, mas é para que nós desfrutemos e participemos de tudo que Deus é. Com o passar dos anos tem
havido discussões a respeito de Deus ser três, há o aspecto de três, não há dúvida, mas isso introduziu o conceito
de triteísmo, são três Deuses, ou três lados de Deus. Eu diria que é muito prevalecente esse conceito entre os
cristãos. Alguns crêem, conscientemente, que há três Deuses, mas muitos, no seu coração, talvez isso esteja
implícito, eles podem não dizer abertamente, eu creio em três Deuses, mas profundamente, inconscientemente
neles, eles têm essa idéia implícita de que há três Deuses. Quando eles oram, eles oram para o Deus Pai, com a
ajuda do Espírito, o Espírito é um ajudante por meio do Filho. Na verdade, na sua oração eles podem não falar
que há três Deuses, mas inconscientemente, implícito no entendimento deles, eles têm três Deuses. E há outros que
discutem a respeito do aspecto de um só Deus e falam do modalismo enfatizando que Deus existiu em modos.
Como Pai veio no primeiro estágio, depois do Pai, Ele veio como o Filho, no segundo estágio, e depois Ele veio
como o Espírito no terceiro estágio. E descrevem o Deus Triúno existindo em modos, em estágios, em etapas. Bem,
amados santos, não é necessário discutir, precisamos voltar para a palavra sagrada de Deus, a palavra pura de
Deus. Não é o que você diz, ou o que eu digo, ou o que ele diz, é o que a Bíblia diz. Temos de voltar com um coração
puro, com espírito de oração exercitando todo o nosso ser para estudar e reestudar a palavra. Vale a pena, o irmão
Lee gastou muito tempo, você pode dizer que ele tinha, que ele estudou profundamente a Trindade Divina, gastou
muito tempo e muita energia com isso. Hoje, muitos de nós, achamos que já temos isso, infelizmente, alguns até
mesmo deixam isso de lado, fala: bom, deixa isso de lado, vamos ver as coisas importantes. Amados santos, esta é
a coisa mais importante, a Trindade Divina é a coisa mais importante. Portanto, se eu puder convidar todos vocês
venham para o treinamento de tempo integral, temos uma matéria aqui que é Deus Triúno. Também podemos
convidar vocês para a aula da Nova Jerusalém, do Deus Triúno, talvez isso ajude um pouco. Tudo o que eu posso
dizer, amados santos, é que isso é algo grandioso e crucial.

IV. Embora a Bíblia contenha muitos ensinamentos explícitos, as Escrituras não contêm
nenhum ensinamento ou doutrina diretos sobre a Trindade Divina: É estranho, a Bíblia contém tantos
ensinamentos explícitos como justificação, Paulo fala de justificação em Romanos capítulos 3, 4, 5, os
ensinamentos são muito claros, estão claramente estabelecidos ali. Mas quanto a esse assunto crucial da Trindade
Divina, não há um ensinamento mencionado na Bíblia, além da menção dos fatos de que Deus é três, Ele é
chamado de Pai, chamado de Filho, chamado de Espírito, e como Eles Se relacionam, há alguma descrição, mas
não de uma maneira explicita e cabal formando uma doutrina. Na verdade, não apenas não existe a formação de
uma doutrina, mas quando você entra na questão da Trindade Divina, esse assunto é um tanto confuso, por
exemplo, um exemplo clássico em João 14:26, temos um versículo quando o Senhor Jesus disse: “o Consolador, a
quem o Pai enviará em Meu nome”, isso é João 14:26. No capítulo 15:26 também, o Senhor diz: “Quando, porém,
vier o Consolador, que Eu vos enviarei da parte do Pai”, e aí você pode dizer: Jesus, na verdade Quem está
enviando o Consolador? Você que envia? Ou o Pai? No capítulo 14 Você diz que o Pai enviaria, e o capítulo 15
Você diz que Você enviaria da parte do Pai. Quem é Você? Ele é o Pai, o Pai está Nele, mas um é chamado Pai, e o
outro é chamado Filho, e o outro é chamado Espírito. Portanto você pode dizer, se você ler a palavra de maneira
objetiva e clara você vai falar: Eu não consigo entender, não consigo sistematizar, não consigo formalizar esse
assunto. E aí você começa a compreender que, na verdade é exatamente isso que Deus quer. Deus não quer que

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você sistematize ou formalize, mas Ele quer que você desfrute, desfrute o Pai, desfrute o Filho, desfrute o Espírito.
A Trindade Divina é revelada para nossa participação, para o nosso desfrute.

A. Apenas há alusões à Trindade Divina no decorrer das Escrituras em muitas narrativas dos fatos
divinos e espirituais (Ef 3:14-17; 4:3-6). Isso é tudo, como em Efésios 3 que fala de orar a Deus Pai que nos
fortaleça mediante o Seu Espírito, o terceiro da Trindade, para que Cristo, o Filho, o segundo da Trindade habite
no nosso coração. Você vai falar, porque Deus fez isso? Isso aqui simplesmente apresenta o fato, e no capítulo 4 de
Efésios, versículos 3-6 fala de um só Corpo, um só Espírito, uma só esperança, um só Senhor, um só batismo, uma
só fé, um só Deus e Pai de todos, que está em todos, é sobre todos, e está em todos, isso é simplesmente o fato.

B. O fato de que a Bíblia não contém doutrinas sobre a Trindade Divina indica fortemente que a
Trindade Divina é para que Deus trabalhe a Si mesmo em nós a fim de participarmos Dele, O experimentarmos
e desfrutarmos; isso é provado plenamente por Mateus 28:19 e 2 Coríntios 13:14. Essa Trindade Divina, que não
podemos sistematizar, não entendemos plenamente, nas fomos colocados Nela, fomos colocado no nome Dele, desse
Deus e podemos desfrutar a Sua graça, o Seu amor, Sua comunhão a fim de entrarmos na participação do Deus
Triúno.

C. Toda menção direta ou indireta, indicação ou dedução da Trindade Divina na Bíblia é para nossa
participação no Deus Triúno (Jo 14:19-20, 23; Ef 4:3-6; Ap 1:4-5).

D. Sempre que estudamos uma porção da palavra sobre a Trindade Divina, não devemos estar satisfeitos
em buscar ensinamento doutrinário, mas temos de perceber que essa porção é para sabermos é para sabermos
como participar, desfrutar e experimentar o Deus Triúno (Ef 1:3-7, 13-14). Uma porção como Efésios 1, que é um
capítulo rico a respeito da bênção do Deus Triúno para nós, para produzir a igreja como o Corpo de Cristo. Você
tem a apresentação da escolha e predestinação do Pai, da redenção do Filho, o Filho nos redimindo e do Espírito
nos selando e nos dando a garantia. Deus é um, mas em Sua Trindade Divina Ele leva a cabo em Sua economia
passo após passo, etapa após etapa para nos introduzir numa participação com Ele.

V. Segundo a revelação completa da Bíblia, a Trindade Divina é para o dispensar de Deus (2Co
13:14): É a isso que toda a Bíblia se refere, isso é a economia de Deus, Sua economia neotestamentária é que Deus
se dispense a nós, esse é o tema central de toda a Bíblia e a estrutura chave dessa economia é a Trindade Divina.
Como eu disse anteriormente, de maneira genérica, está correto dizer que Deus Se dispensa a nós, mas falar de
uma maneira mais, num aspecto mais prático e real, Deus Se dispensa em Sua Trindade a nós. Ou você pode
dizer diretamente que Deus dispensa Sua Trindade Divina a nós. É isso que Deus está dispensando, a Sua
Trindade, o fato Dele ser o Pai, o Filho, o Espírito a nós.

A. É mais exato referir-se ao dispensar da Trindade Divina do que ao dispensar do Deus Triúno. Espero
que isso esteja claro para todos vocês, talvez seja necessário um pouco mais de digestão, digerir mais para ver a
diferença entre o Deus Triúno e a Trindade Divina. Orem esse assunto aqui, irmãos. Leiam e orem isso aqui.

B. O desejo de Deus com Sua forte intenção é dispensar-Se no Seu povo escolhido como sua vida,
suprimento de vida e seu tudo (Rm 8:2, 10-11).

C. Sem a Trindade Divina, Deus não teria como levar a cabo o Seu dispensar divino (Ef 3:14-17). Que é
do que trata a Sua economia. Sem a Trindade Divina não há como, não há caminho, louvado seja o Senhor, temos
o Deus Triúno, esse Deus Triúno tem o atributo da Trindade, ser o Pai, o Filho e o Espírito, como Pai Ele é a
origem, como o Filho Ele é o curso, como o Espírito Ele é o fluir, é o alcançar, de maneira que particvipemos da
Sua economia, do Seu dispensar.

D. O Novo Testamento revela que os três da Trindade Divina estão em nós (Ef 4:6; Jo 14:20, 23; Rm
8:10-11; 2Co 13:5; Cl 1:27; Fp 2:13). O Novo Testamento revela que o Pai está em nós, em Efésios 4 nos diz que o
Pai que está sobre todos, em todos e em todos. Também o Filho está em nós. Segunda Coríntios 13:5, vocês não
sabem que Jesus Cristo está em nós? Cristo está em nós e também o Espírito está em nós, Romanos 8:9 diz que o
Espírito está em nós. Portanto o Novo Testamento revela de maneira específica que o Pai está em nós, o Filho está
em nós, e o Espírito está em nós. Portanto o Deus Triúno tem o desejo de relacionar-Se com o homem, Ele vem a
nós como o Senhor, não meramente como o Deus Elohim, mas como o Senhor, Ele Se revela como o Deus Triúno, o
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Pai, Filho e Espírito a fim de nos alcançar. Portanto os teólogos, ao estudar esta questão, descrevem a substância
dessa Trindade, eles inventaram essa palavra “hipóstases”, que no grego significa hipóstases, é uma palavra que
significa sustentar por baixo, hipo é por baixo e stases é suporte. Então o Deus Triúno é sustentado por baixo por
três elementos, o Pai, o Filho e o Espírito são o elemento que suporta por baixo a Trindade. Portanto podemos
dizer que a Trindade Divina é o constituinte, é a constituição do Deus Triúno. O Deus Triúno é constituído por
essa Trindade. A Trindade é absolutamente, exclusivamente constituída por esta pessoa. A Trindade é constituída
com a pessoa do Deus Triúno e essa pessoa do Deus Triúno está na Sua Trindade, Pai, Filho e Espírito. Portanto
a Trindade Divina é a constituição do Deus Triúno. Vocês têm, então, essa hipóstase, Pai, Filho e Espírito como
elemento que sustenta a Trindade. E gradualmente, pouco a pouco, com o passar do tempo, essa palavra hipóstase
se desenvolveu na palavra “pessoa”, então, no cristianismo, na teologia, eles falam das três pessoas da Deidade. As
pessoas, essas pessoas devem ser a hipóstases, que é o elemento que sustenta por baixo. Às vezes entendemos mal e
podemos falar de uma maneira errada, dando a entender o triteísmo, três Deuses. Não são três Deuses, mas são
três hipóstases que são a constituição do Deus Triúno.

VI. A Trindade Divina é o modelo da nossa vida cristã (Mt 28:19; 1Ts 5:23): Como cristão, como ser
humano também temos uma trindade, uma trindade humana, corpo alma e espírito, fomos criados em três partes.
Mas a nossa Trindade humana é muito defeituosa comparada com a Trindade Divina, porque a trindade
humana, o corpo guerreia contra o espírito, a carne e a alma guerreiam entre si, você o tempo todo fica
decepcionado, fala, miserável homem que sou, como Romanos 7, Paulo disse, por causa da sua trindade humana
miserável. Mas graças ao Senhor, depois de sermos salvos, depois de vocês serem salvos vocês receberam a
Trindade Divina maravilhosa em voes, e essa Trindade Divina é um modelo para vivermos a vida cristã. Não
tente viver a sua vida cristã pela sua trindade humana caída, miserável, defeituosa.

A. Por causa da guerra que há em nós, temos de aprender a cooperar com a Trindade Divina (2Co 13:14):

1. Há harmonia entre os três da Trindade Divina. Os três da Trindade Divina nunca discutem, nunca
brigam. O Pai se agrada em exaltar o Filho, não há ciúmes ali, entre Eles. O Pai Se agrada em exaltar o Filho, o
Filho deseja sujeitar-Se ao Paiu e o Espírito testifica a respeito do Filho. Na verdade o Filho disse: Eu vim aqui
para fazer a vontade do Pai, Eu vim aqui para buscar a glória do Pai, Eu faço a vontade do Pai. Há uma
harmonia perfeita entre os três da Trindade Divina. Essa Trindade hoje está em nós.

2. O Pai Se agrada em exaltar o Filho; o Filho deseja sujeitar-Se ao Pai; e o Espírito testifica a respeito
do Filho (Mt 3:17; 17:5; 12:28; Fp 2:5-11; Jo 16:13-15).

B. Com nosso ser tripartido, temos de cooperar com a Trindade Divina que habita interiormente (Jo
14:16-20, 23). Não tente buscar ajuda em sua trindade humana, aí só há discussão, briga, mas com a Trindade
Divina há harmonia.

C. Por fim, todo nosso ser (espírito, alma e corpo) glorificará a Trindade Divina; nossa cooperação com a
Trindade Divina que habita interiormente resultará na Sua glorificação, expressão e manifestação (1Ts 5:23; 2Ts
1 ;10, 12). Por fim essa Trindade Divina, que é uma Trindade forte, derrotará a nossa trindade humana,
subjugará a noss trindade humana e nos glorificará para introduzir a Sua expressão e manifestação.

D. A vida cristã é uma vida de sermos mesclados com a Trindade Divina (2Co 13:14; Ef 3:14-17; 4:4-6):

1. Em nossa vida cristã, Deus usa quatro instrumentos para nos mesclar à Trindade Divina: a vida
divina (Jo 3:15), a cruz (Cl 1:20), o Espírito (Rm 8:11) e a Palavra (Jr 15:16; Jo 6:63).

2. Devemos sempre ter comunhão com o Espírito na vida divina, por meio da cruz e da Palavra (2Co
13:14; Rm 8:11; Cl 3:16). Graças ao Senhor por essas quatro provisões divinas, diariamente temos de contatar a
palavra, que é uma com o Espírito, certo? As palavras que vos fala são espírito, a palavra é uma com o Espírito e é
aplicada a nós por meio da cruz a fim de trazer a vida divina a nós. É assim que o Deus Triúno mesclas-se
conosco. Agora chegamos à última parte, algarismo romano VII.

VII. Aparentemente, o livro de Números é um relato da contagem do povo de Deus e da sua


jornada no deserto; na verdade, esse relato é estruturado com a Trindade Divina (Nm 1:1; 6:13-16; 7:1,

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11-17; 9:15-18, 21; 20:6-8): Espero que hoje à noite vocês tenham uma nova visão do que é o livro de Números. O
livro de Números é estruturado com a Trindade Divina. Essa é a estrutura que sustenta, esse é o fundamento de
tudo que aconteceu no livro de Números.

A. Sem a Trindade Divina, o relato de Números seria vazio, a realidade intrínseca do relato em Números
é a Trindade Divina.

B. No capítulo 1 de Números vemos a encarnação do Deus Triúno: Desde o primeiro capítulo vemos a
encarnação de Deus. Como vemosisso?

1. A fim de ver a encarnação do Deus Triúno em Números 1, precisamos considerar a questão do


tabernáculo com a arca: Depois que Deus instruiu Moisés a contar o Seu povo, e na última parte do capítulo 1 ele
falar com Moisés na tenda da congregação. O tabernáculo estava ali.

a. A arca estava dentro do tabernáculo e dentro da arca estava a lei, que era chamada de
“Testemunho” (Nm 17:4, 10).

b. A lei é um testemunho de Deus porque ela testifica, nos mostra, Deus.

c. Embora Deus, na verdade, seja o centro, não temos Deus somente em Si mesmo, mas Deus em
uma arca feita de madeira de acácia revestida com ouro; a arca, sendo uma entidade de dois elementos, madeira
e ouro, tipifica Cristo em Sua humanidade com Sua divindade. A arca era um tipo do Deus encarnado, Jesus
Cristo como o homem-Deus, com a natureza divina e a natureza humana, a madeira de acácia revestida de ouro,
com o Testemunho de Deus interiormente. Ele era a Testemunha fiel, Ele dava o testemunho de Deus, o
testemunho de Deus que é o quê? A lei, os dez mandamentos, que na verdade é a definição de Deus, a explicação de
Deus, a expressão de Deus. Cristo veio para definir Deus para nós, expressar Deus para nós, como Ele falou em
João 1:18, ninguém jamais viu a Deus, mas o Filho unigênito quem o declarou. Cristo, o Filho, veio dar esse
testemunho. Ele é verdadeiramente a arca. Nele está o testemunho.

2. Na figura do tabernáculo com a arca, vemos o Deus Triúno encarnado para tornar-Se um homem
vivendo entre os homens. Esse Cristo individualmente é a arca, mas Ele também é ampliado para tornar-Se o
tabernáculo. João 1:14 diz que a palavra armou tabernáculo entre nós. Mediante o Seu aumento Ele Se tornou o
tabernáculo com a arca dentro. A arca é chamada de “a arca do testemunho”, e o tabernáculo também é chamado
de tabernáculo do testemunho, porque Deus está nele.

3. O número de tábuas do tabernáculo (quarenta e oito) é significativo:

a. Quarenta e oito é composto de seis multiplicado por oito, que significa o homem (seis) em
ressurreição (oito).

b. Quarenta e oito também é composto de doze multiplicado por quatro, que significa o Deus Triúno
(contido no número doze, composto de três multiplicado por quatro) em Sua criatura (quatro).

c. Nessa figura, vemos o Deus Triúno, o homem, e o Deus Triúno habitando entre os homens. Aqui
está este tabernáculo com quarenta e oito tábuas de pé, significando Deus, o homem, e Deus habitando no homem.

4. A partir dessa figura do tabernáculo com a arca, vemos que Deus não está mais somente nos céus;
Ele também está na terra, em um homem que é a Sua corporificação: Jesus Cristo (Cl 2:9). Colossenses 2:9 Paulo
nos diz, Nele, em Jesus Cristo, habita toda a plenitude da Deidade corporeamente. Este homem, Jesus Cristo,
Nazareno, Nele habita toda a plenitude da Deidade, não apenas todas as riquezas da Deidade, mas toda a
plenitude da Deidade. Todo o transbordar, toda a expressão da Deidade habita corporalmente Nele. Portanto
Jesus Cristo, Filho de Deus, era a corporificação de Deus. Ele era aquela arca, Ele era o tabernáculo no qual está
o testemunho, onde Deus é definido, expressado, explicado diante dos homens. A partir dessa figura do
tabernáculo com a arca, vemos que Deus não está mais somente nos céus, Ele também está na terra, em um
homem que é a Sua corporificação, Ele não só é o Deus do céu, , é o Deus dos céus e da terra, na terra Ele está na
arca, num homem, Deus está corporificado em Cristo.

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5. O Deus Triúno encarnado para ser corporificado como um homem foi expandido, aumentado e
ampliado; em Sua expansão e ampliação, Cristo tornou-se o tabernáculo, a habitação de Deus (Jo 1:1, 14): Aleluia
pelo tabernáculo.

a. Quando Deus estava somente em Cristo, ninguém podia entrar Nele; sem a expansão de Cristo
ninguém poderia entrar em Deus. Quando Jesus andava na terra da Palestina, Deus estava Nele. No monte da
transfiguração Ele expressou aos três discípulos o que havia Nele. Mas eles apenas ficaram ali, em êxtase, ah, que
glória é essa? Mas não podiam participar dela. Ninguém podia entrar em Deus.

b. Agora, em Sua expansão como um tabernáculo, Cristo não é somente a habitação de Deus, mas
também o lugar onde podemos entrar em Deus. Como tabernáculo Ele é o Deus entrável. O tabernáculo era a
habitação de Deus, mas esse tabernáculo também tornou-se entrável para o povo de Deus. Agora podemos entrar,
de fato, nesse tabernáculo.

c. Hoje podemos entrar em Deus, tomando Cristo como nossa vida para que Ele seja o sentido da
nossa vida (Jo 11:25; 14:6; 1Jo 5:11-12).

d. Ao ser a nossa vida (Cl 3:4) para ser o sentido da nossa vida, Ele é o nosso testemunho; nós O
vivemos, expressamos e exibimos em todos os aspectos e, espontaneamente, Ele se torna o nosso centro. Amados
santos, é por esse Deus ter encarnado no Seu Filho, corporificado nesse homem, Jesus Cristo para ser a arca e
ampliado para tabernáculo, Deus agora tornou-Se entrável, podemos participar Dele, podemos tomar parte em
tudo que Ele é, por causa da Sua Trindade. Deus, agora, é corporificado no Filho, tornou-Se entrável.

6. Cristo, a corporificação do Deus Triúno, foi ampliado como uma morada na qual Deus habita e na
qual podemos entrar (Jo 1:14).

7. Deus tem uma habitação e nós temos um lugar onde podemos entrar em Deus, encontrar-nos e
sermos mesclados com Ele Jo 14:20; 15:4-5; 1Co 6:17). Aleluia, como o Senhor disse em João 14:20, naquele dia
sabereis que Eu estou no Pai, e vós em Mim, e Eu em vós. Mediante a Sua encarnação, mediante o processo, Ele
corporificou esse Deus todo-poderoso, criador, corporificado nesse homenzinho, tornado-Se tal tabernáculo no qual
podemos entrar, participar e habitar ali, e nos encontrar com Deus ali. Oh, agora podemos nos mesclar com Ele e
Ele pode mescar-Se conosco. Isso é Números capítulo 1. Esse é o seu Número capítulo 1? Não era o meu até agora.
Uau, que livro de Números. Números 1 nos mostra a Trindade Divina, por meio da arca, do tabernáculo, o Deus
Triúno em Sua Trindade Divina torna-Se entrável, acessível ao homem.

C. A Trindade Divina é revelada na separação do nazireu (Nm 6:13-16): Tivemos uma mensagem
maravilhosa sobre o Nazireu, todos os aspectos e características do que um nazireu deve ser. Aqui vocês verão
outro aspecto.

1. O fato da Trindade Divina estar envolvida na separação do nazireu é indicado pelas ofertas: o
holocausto, a oferta pelo pecado, a oferta de paz e a oferta de manjares (Nm 6:11-12, 14-17). Sabemos que no
capítulo 6 de Números, versículo 13 fala: Esta é a lei do nazireado, quando os dias da sua separação se
cumprirem, ele será introduzido e apresentará, será trazido à porta da tenda da congregação e apresentará a sua
oferta ao Senhor, todas essas ofertas aí, ele precisava ser levado até à tenda da congregação, até à entrada da
tenda da congregação. A tenda da congregação refere-se ao tabernáculo, e o que é o tabernáculo? O tabernáculo é o
Deus encarnado. Então, até mesmo para que esse nazireu realizasse o seu voto, para cumprir o seu voto ele
precisava ser levado até essa tenda da congregação e oferecer os sacrifícios, todas essas ofertas, irmãos, a oferta de
manjares, a oferta de holocausto, a oferta de paz, todas se referem a Cristo. Cristo é a nossa verdadeira oferta de
holocausto, Ele é Aquele que é absoluto para Deus em nós, Ele é a nossa oferta pelo pecado, a nossa verdadeira
oferta de paz, fazendo a paz entre nós e Deus, Ele é a nossa verdadeira oferta de manjares para ser verdadeira
satisfação para Deus. Esse nazireu, nós vimos as exigências, nós vimos as características, e por nós mesmos não
podemos cumprir, satisfazer todas essas condições, temos de ir até o tabernáculo, à tenda da congregação e
oferecer Cristo como a realidade de todas essas ofertas.

2. O nazireu era levado até a entrada da tenda da congregação (Nm 6:13):

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a. A tenda da congregação refere-se a Cristo como a habitação de Deus e o lugar de reunião do Seu
povo.

b. Como a tenda da congregação, Cristo é o terreno e a esfera para o nosso desfrute da Trindade
Divina.

3. O título divino SENHOR denota o relacionamento de Deus com o homem e denota a Trindade (Êx
3:14). Quando vemos essa palavra SENHOR, refere-se ao nome que era usado para Deus em Seu relacionamento
com o homem, e também é um termo, que de acordo com Êxodo 3, Ele é o Deus de Abrahão, o Deus de Isaque, e o
Deus de Jacó, Ele é o Deus Triúno. O SENHOR é um nome que denota a Trindade de Deus.

4. A separação do nazireu era para que ele participasse do dispensar divino da Trindade Divina em
tipo. Que tal esse nazireu? Você não precisa simplesmente decidir: oh, vou cumprir essas quatro condições. Não,
venha para a tenda da congregação e ofereça Cristo como os sacrifícios, como as ofertas. Por meio do dispensar
divino da Trindade Divina, podemos nos tornar os verdadeiros nazireus, cumprindo todas as exigências e
condições.

D. A Trindade Divina é revelada na função do tabernáculo e das ofertas (Nm 7:1, 11-17): Sabemos que
em Êxodo o tabernáculo e o altar foram estabelecidos e em Levítico vemos que o sacerdócio foi estabelecido. Mas
em apenas em Números, agora, o tabernáculo e o altar começaram a funcionar. Apenas em Números 7, onde
estamos agora.

1. O começo da função do tabernáculo e do altar envolveram a Trindade Divina.

2. A função do tabernáculo e das ofertas começaram em Números 7 com as ofertas para dedicação do
altar.

3. Essa dedicação era para o tabernáculo com todos os seus móveis e o altar com todos os seus
utensílios serem usados mediante o dispensar da Trindade Divina (v. 1) a fim de que o povo redimido de Deus
pudesse desfrutar as riquezas da Trindade Divina. Aqui, no capítulo 7 de Números, Moisés com Arão deviam
ungir, dedicar esse tabernáculo com todos os móveis, com todos os utensílios ali, com o óleo santo da unção. Aqui o
Senhor Deus está, o Senhor Deus está e também o tabernáculo e o óleo da unção também está aqui. O Pai, o Filho,
e o Espírito estão todos aqui para iniciar a função do tabernáculo e do templo, para o povo redimido desfrutar
todas as riquezas da Trindade Divina.

E. A Trindade Divina é revelada na nuvem e no fogo cobrindo o tabernáculo (Nm 9:15-18, 21):

1. A nuvem e o fogo cobrindo o tabernáculo indicam que a Trindade Divina é para o povo de Deus
permanecer ou viajar a fim de desfrutarem as riquezas da Trindade Divina o tempo todo e de todas as maneiras.
Sabemos que essa jornada, esse mover do povo, na verdade não é o mover desse povo, mas é o mover do
tabernáculo. Quando o tabernáculo parava eles paravam, quando o tabernáculo movia-se eles moviam-se. E
acima do tabernáculo durante o dia havia uma coluna de nuvem e à noite uma coluna de fogo. Essa nuvem e esse
fogo representam o Espírito, o Espírito de Deus durante o dia traz a presença de Deus como a nuvem, e à noite Ele
é o fogo, que está sobre o tabernáculo representando o Deus encarnado no Filho. E o Senhor está ali. Portanto
aqui, quando eles viajavam, a presença de Deus estava com eles como a Trindade Divina. Até mesmo nas viagens,
nas jornadas deles, ou quando eles paravam, eles desfrutavam a Trindade Divina.

2. Quando eles paravam e quando andavam, a presença de Deus estava com eles como a Trindade
Divina.

F. A Trindade Divina é revelada na rocha ferida (Nm 20:6-8): |No capítulo 20 de Números, o povo de
Deus teve sede, queria água, Deus encarregou Moisés de falar à rocha, a rocha que o seguia.

1. A rocha tipifica o Cristo crucificado seguindo o povo de Deus (1Co 10:4), e a água tipifica o Espírito
da vida (Jo 7:38-39; Ap 22:1-2).

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2. A rocha ferida em Números 20 mostra que a Trindade Divina segue o povo de Deus em sua jornada
para satisfazer sua sede a fim de que eles possam desfrutar as riquezas da vida divina (1Jo 5:11-12). A rocha
ferida em Números 20 mostra que a Trindade Divina segue o povo de Deus em sua jornada para satisfazer sua
sede a fim de que eles possam desfrutar as riquezas da vida divina. No capítulo 20 fala que a glória de Deus
estava lá. Glória é Deus expressado. Eia aqui o Deus Triúno, e a rocha era o Cristo crucificado, fluindo a água da
vida que representa o Espírito. Aqui é mediante o dispensar do Deus Triúno em Sua Trindade Divina, o povo de
Deus pode ter a sua sede satisfeita e podem prosseguir na sua jornada. Santos, aleluia pela Trindade Divina no
livro de Números, na verdade em toda a Bíblia. Eu oro, oro por todos vocês, por mim mesmo, para que essa visão
da Trindade Divina não seja algo meramente falado nas reuniões, algo para discutir, mas que seja algo que
possamos ver algo intrínseco, que vejamos algo subjetivo, algo para entrarmos em nossa experiência e desfrute. O
livro de Números é ou não é um livro novo agora? Agora quando prosseguirmos, todos os outros capítulos e
mensagens teremos outra visão. Deus em Sua Trindade Divina quer dispensar-Se a nós, para mesclar-Se conosco
e tornar-Se um conosco. E podemos genuinamente ser o Seu exército, Seu exército nupcial, sendo cem por cento um
com Ele. Vamos orar uns com os outros durante um minuto.

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