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MEDIDAS COERCITIVAS ATÍPICAS NA OBRIGAÇÃO DE PAGAR QUANTIA CERTA

Antes do novo código o juiz tinha algumas dificuldades na execução dos processos
haja vista que antes eram dois processos distintos o de resolução e de execução. O
grande problema estava no processo de execução pois era frágil nas obrigações de
fazer daquele que estava devendo e não cumpria com a sua parte.

O novo Código de Processo Civil (CPC) trouxe inúmeras novidades e com ela o Art.
139 mais preciso no inciso IV, que dar poder dele tomar medidas contra o devedor o
fazendo “pressionado” a pagar ou fazer aquilo que o deve. Essas medidas são
atípicas, mas tem o objetivo de garantir que a parte venha fazer a sua obrigação mais
precisamente o artigo fala assim:

“Determinar todas as medidas indutivas, coercitivas,


mandamentais ou sub-rogatórias necessárias para
assegurar o cumprimento de ordem judicial, inclusive
nas ações que tenham por objeto prestação pecuniária”

Porem se há um discursão sobre este artigo que é sobre até onde é possível essas
medidas e se elas são proporcionais e razoável, pois muitas delas fere algumas
garantias da parte. Um entendimento do doutrinador Flavio Warshall é:

(...) será preciso cuidado na interpretação desta norma,


porque tais medidas precisam ser proporcionais e
razoáveis, lembrando-se que pelas obrigações
pecuniárias responde o patrimônio do devedor, não sua
pessoa. A prisão civil só cabe no caso de dívida
alimentar e mesmo eventual outra forma indireta de
coerção precisa ser vista com cautela, descartando-se
aquelas que possam afetar a liberdade e ir e vir e outros
direitos que não estejam diretamente relacionados com
o patrimônio do demandado. (YARSHELL, 2016)

Então fica claro a grande preocupação sobre um direito ferir outros direitos, além do
mais, constitucionais que são o direito de ir e vim. Um exemplo de medida que fere
esses direitos são a retenção de CNH e Passaporte. De ante mão pelo fato que, esses
documentos podem ser bastantes importantes para cada individuo e priva-lo vai ter
uma grande maleficio, até mesmo para um eventual emergência que precise da sua
CNH para dirigir e esteja retida, porem esse não é o entendimento do STJ.

STJ entendeu que a apreensão do passaporte foi


desproporcional e não razoável, ofendendo o direito
constitucional de ir e vir do devedor. Todavia, com
relação à CNH, o STJ decidiu que a suspensão do
documento seria devida, na medida em que não haveria
afronta ao direito de locomoção, pois, ainda que o
devedor não esteja autorizado a conduzir um automóvel,
o seu direito de ir e vir está garantido.

A mesma decisão ressaltou, ainda, que a apreensão do


passaporte poderia se mostrar adequada em outro
contexto – como na busca de bens de devedor que
possui dinheiro no exterior.

Em outras duas decisões, o STJ também confirmou a


possibilidade de suspensão do direito de dirigir do
devedor inadimplente, aduzindo que essa medida
coercitiva não impede o direito de locomoção (RHC
88.490/DF e HC 428.553/SP).

Então fica claro que para o entendimento do STJ é possível a apreensão da CNH e
só será mudado se for entrado com uma ação ao STF e mude o entendimento.
PAULA, Iris Regina et al. A APLICAÇÃO DE MEDIDAS ATÍPICAS EM OBRIGAÇÕES
PECUNIÁRIAS: ARTIGO 139, IV, DO CPC/2015. Orientador: MARCUS VINÍCIUS
MOTTER BORGES. 2017. 102 p. Trabalho de Conclusão de Curso (DIREITO) - Aluna,
Santa Catarina, 2017. Disponível em:
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/182415/TCC%20ISIS%20REGI
NA%20DE%20PAULA_%20final.pdf?sequence=1. Acesso em: 21 set. 2019.

JR., Fedidie Didier et al. MEDIDAS EXECUTIVAS ATÍPICAS. Medidas executivas


atípicas, [s. l.], 2018.

MEYER, Machado. Medidas Coercitivas Atípicas. [S. l.], 2109. Disponível em:
https://www.machadomeyer.com.br/pt/inteligencia-juridica/publicacoes-
ij/contencioso-arbitragem-e-solucao-de-disputas-ij/stj-da-primeiros-contornos-a-
aplicacao-de-medidas-coercitivas-atipicas-para-garantir-o-cumprimento-de-
execucao. Acesso em: 21 set. 2019.

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