Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Há outros enfoques, decerto, mas vamos nos ater a estes três por enquanto.
Consideremos (para fins didáticos) a Adoração como o reconhecimento
dinâmico de quem seja Deus. A primeira pergunta é se é necessário mesmo
que exista tal reconhecimento? Curioso como qualquer pessoa que quisesse
uma audiência com o presidente da República dirigir-se-ia a ele como “Vossa
Excelência”. Isso não revela um conhecimento profundo do caráter do
presidente e muito menos que o visitante o ache realmente excelente. Ele é
chamado de Excelência por que ocupa uma posição! E ninguém questionaria
chamar um juiz de Meritíssimo (ainda que o referido magistrado pouco ou
nenhum mérito tivesse na vida real). Nós o chamamos de Senhor de todos
pela verdade óbvia dEle ser mesmo!. Nós o chamamos de Pai da Eternidade
por que ela está totalmente em Suas mãos poderosas. Nos referimos a Ele
como Todo-Poderoso, por quem poderia vencê-Lo ao menos uma vez? Um
certo poeta medieval reclamava do caráter de Deus, que parecia ter alguma
“necessidade” de ser chamado por títulos. O mesmo poeta se inclinava diante
de Luix XIV com um respeitoso “Sim, Majestade”. Parece coerente? Se não
temos nenhuma dificuldade de chamar “Majestade” a um homem falho,
pecador, mortal e limitado, como nos dirigiríamos ao soberano do Universo?
DE BRASÍLIA/DF
Mas foi colocado que esse reconhecimento é dinâmico, ou seja, nós
reconhecemos a soberania dEle de forma participativa. O chamamos de
Senhor e estamos prontos a obedecê-Lo, como Senhor que é. Sem esta visão
básica, a Adoração já não é mais Adoração, ela perde seu significado. Jesus
comentou “Esse povo honra-me com seus lábios, mas seu coração está longe
de mim”. E outra vez: “Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, vós que
praticais a injustiça”. Nada seria portanto tão desfigurado quando um adorador
que admita o poderio de seu Senhor, proclame em alta voz que Ele é o Senhor
de todas as coisas, mas na vida pessoal siga o rumo de seu próprio nariz.
Jesus declara explicitamente: Nunca vos conheci. Vocês tem cara de servos,
roupa de servos, andam com outros servos... mas não são meus servos. Vocês
simplesmente não vivem para a minha glória, mas para a de vocês mesmos.