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DE BRASÍLIA/DF

(PASTORAL PARA DOMINGO 25 de Setembro de 2005)


Herbert Lopes

FAZEI TUDO PARA A GLÓRIA DE DEUS

Revendo aspectos envolvendo a Adoração, me deparei com o


aspecto inerente ao ser humano de querer adorar algo superior a si mesmo.
Isso é observado mesmo dentre os povos mais primitivos do planeta, os quais
tendem a se curvar diante de tudo que não compreendam ou considerem
maior que eles.
Nós cristãos recebemos uma dádiva inigualável, na Revelação.
Um céu nos foi prometido, começando aqui na terra. Que paralelos existiriam
entre nossa vida diária e essa existência eterna na presença dEle?
Possivelmente, mais do que se imagina. A Bíblia é rica de figuras acerca da
adoração celestial, e mesmo com o complexo simbolismo que envolve as ditas
figuras, vários conceitos ficam suficientemente claros para nos nortear acerca
do paradigma terreno, dentre eles:
a) A Adoração é realizada por toda a Criação, indistintamente. Tudo que
tem fôlego já louva ao Senhor e este estado de coisas continuará.
b) A Adoração existe desde sempre, assim como todos os planos divinos a
nosso respeito e a respeito do restante do Universo. O Cordeiro tinha
sido morto ANTES da fundação do mundo, como parte do projeto macro
de Deus.
c) A Adoração é feita de forma natural e espontânea por todas as criaturas
(como se para isso tivéssemos sido criados)

Há outros enfoques, decerto, mas vamos nos ater a estes três por enquanto.
Consideremos (para fins didáticos) a Adoração como o reconhecimento
dinâmico de quem seja Deus. A primeira pergunta é se é necessário mesmo
que exista tal reconhecimento? Curioso como qualquer pessoa que quisesse
uma audiência com o presidente da República dirigir-se-ia a ele como “Vossa
Excelência”. Isso não revela um conhecimento profundo do caráter do
presidente e muito menos que o visitante o ache realmente excelente. Ele é
chamado de Excelência por que ocupa uma posição! E ninguém questionaria
chamar um juiz de Meritíssimo (ainda que o referido magistrado pouco ou
nenhum mérito tivesse na vida real). Nós o chamamos de Senhor de todos
pela verdade óbvia dEle ser mesmo!. Nós o chamamos de Pai da Eternidade
por que ela está totalmente em Suas mãos poderosas. Nos referimos a Ele
como Todo-Poderoso, por quem poderia vencê-Lo ao menos uma vez? Um
certo poeta medieval reclamava do caráter de Deus, que parecia ter alguma
“necessidade” de ser chamado por títulos. O mesmo poeta se inclinava diante
de Luix XIV com um respeitoso “Sim, Majestade”. Parece coerente? Se não
temos nenhuma dificuldade de chamar “Majestade” a um homem falho,
pecador, mortal e limitado, como nos dirigiríamos ao soberano do Universo?
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Mas foi colocado que esse reconhecimento é dinâmico, ou seja, nós
reconhecemos a soberania dEle de forma participativa. O chamamos de
Senhor e estamos prontos a obedecê-Lo, como Senhor que é. Sem esta visão
básica, a Adoração já não é mais Adoração, ela perde seu significado. Jesus
comentou “Esse povo honra-me com seus lábios, mas seu coração está longe
de mim”. E outra vez: “Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, vós que
praticais a injustiça”. Nada seria portanto tão desfigurado quando um adorador
que admita o poderio de seu Senhor, proclame em alta voz que Ele é o Senhor
de todas as coisas, mas na vida pessoal siga o rumo de seu próprio nariz.
Jesus declara explicitamente: Nunca vos conheci. Vocês tem cara de servos,
roupa de servos, andam com outros servos... mas não são meus servos. Vocês
simplesmente não vivem para a minha glória, mas para a de vocês mesmos.

Apocalipse 4:8 nos mostra uma cena de seres celestiais que


“não têm descanso, nem de dia nem de noite, proclamando: Santo, Santo,
Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, aquele que era, que é e que há de
vir”. A Adoração se processa de forma contínua, como no exemplo dos Serafim
que vêm com o cortejo real diante de Isaías “E clamavam uns para os outros,
dizendo: Santo, Santo, Santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está
cheia da sua glória. E isso é repetido por todas as criaturas que contemplam
maravilhadas a santidade dEle... Santo, Santo, Santo... eternamente Santo.

O estilo de vida proposto por Jesus (o segundo Adão feito


espírito vivificante), é de uma vida de adoração contínua, onde tudo que
fizermos possa ser feito para a Glória e Honra do nosso Deus.
Mas seria isso possível? De forma perfeita, certamente não.
Todos os desafios colocados diante de nós por Jesus apontam para uma
conclusão perfeita na Eternidade. Não chegaremos a estes alvos enquanto
estivermos nesse corpo corruptível, mas somos convidados a ter uma atitude
constante de perseguição desse ideal. Até que (como comenta Paulo em I Co
13:10) “Quando, porém, vier o que é perfeito, então, o que é em parte será
aniquilado.” E toda nossa imperfeição será aniquilada no mesmo processo,
ficando cada um de nós totalmente livre de todas as barreiras para adorá-lo
livremente, pois foi para isso mesmo que fomos criados (como diria o irmão
Crabb), para “Adoração” e “Serviço”. “Pois somos feitura dele, criados em
Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que
andássemos nelas.” Ef 2:10.
Paulo apóstolo enfatiza ainda que o convite genérico de Deus
é para que façamos TUDO para a Sua glória. Nem mais nem menos que tudo!
Comer, beber, jogar, escutar música, viajar de férias, tomar banho, cozinhar,
etc. Em última análise, só temos então duas possibilidades: Ou estamos
fazendo aquilo para a glória de Deus, ou não estamos. E se não estamos, tal
atitude deve ser revista. Façamos tudo para a Glória de Nosso Deus. Adorai a
Sua Majestade, o que Era, que É, e que há de vir. Amém.
DE BRASÍLIA/DF

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