Laboratório de Química Experimental 1

Experiência 1 - Introdução às técnicas de laboratório

27/08/2019

Janaina de Freitas Oliveira

Letícia Ayenne Domingos Mendes
Sofia Nascimento

1. Introdução

Os experimentos químicos necessitam do uso de diversos equipamentos

laboratoriais, e a utilização correta destes é que irá garantir um resultado correto e a
possibilidade de ele ser reproduzido igualmente em futuras experiências.
As vidrarias laboratoriais têm importância para o trabalho do
conservador-restaurador, pois, ao produzir substâncias como vernizes, é necessário uma
excelência e exatidão em suas medidas, para que este possa ser reproduzido
posteriormente com as mesmas qualidades de atuação. O mesmo pode ser dito de outros
equipamentos, como balança, termômetro e chapa de aquecimento, que ao uso incorreto
pode ocasionar erros no experimento e inutilizar o componente, sendo um gasto de tempo e
material necessário.

2. Objetivos
Conhecer os equipamentos, vidrarias e materiais do laboratório, bem como aprender o
modo correto de uso destes.

2.1. Experimento 1
Medir e analisar a temperatura de ebulição da água.

2.2. Experimento 2
Analisar a capacidade de desvios de aparelhos.

2.3 Experimento 3
Determinação da densidade de um líquido.

3. Procedimentos
3.1. Experimento 1
Foram inseridos aproximadamente 150 mL de água destilada e três pérolas de vidro em um
béquer de 250 mL. Em seguida, ele foi colocado sobre a chapa de aquecimento. Após a
ebulição da água, a temperatura foi medida com um termômetro.

3.2. Experimento 2
A capacidade da bureta, da pipeta e da proveta foi verificada por meio da observação das
marcações no exterior desses aparelhos. O desvio foi calculado a partir da fórmula
correspondente (desvio = sensibilidade / 2).
3.3. Experimento 3
Foram numerados os béqueres, de 50 mL cada, como 1 e 2. Estes foram pesados na
balança e suas massas anotadas. Em seguida foi adicionado 10 ml de um líquido (X) ao
béquer utilizando a pipeta graduada.
Uma nova quantidade do líquido (X), de 10 mL, foi colocado no béquer 2, utilizando a
graduação da própria vidraria. Esse béquer foi pesado na balança e a massa foi anotada.
Utilizando a fórmula para definir a densidade (Densidade = Massa/Volume), foi definido a
densidade conforme os dados do béquer 1 e do béquer 2.
Utilizou-se a tabela existente na apostila de apoio para a comparação e definição do líquido
(x) conforme a densidade deste.

4. Resultados e discussão
4.1. Experimento 1
A temperatura de ebulição foi 94 °C.

4.2. Experimento 2
Os desvios encontrados foram de 0,05 ml, para a bureta, sendo a capacidade 50 ml; de
0,05 ml, para a proveta 1, sendo a capacidade 50 ml; de 0,5 ml, para a proveta 2, sendo a
capacidade 100 ml; e de 0,05 ml para a pipeta graduada, sendo a capacidade 10 ml.

4.3. Experimento 3
Ao pesar os béqueres, foi identificada como medida do primeiro o valor de 38,95 enquanto o
segundo béquer foi identificada a massa de 33,89.
Ao pesar novamente os líquidos foi identificada como massa total o béquer 1 o valor de
46,85, enquanto o béquer 2 apresentou como massa total 42,37.
Utilizando-se a fórmula da densidade foi possível identificar os valores de cada
experimento, como demonstrado na tabela abaixo.

Recipiente Massa recipiente Massa com líquido Densidade

(g) (X)

Béquer 1 38,95 46,85 0,79

Béquer 2 33,89 42,37 0,84

Observando a tabela inserida na apostila de apoio foi identificado que a densidade do

líquido (X) no béquer 1 o identifica como sendo Acetona (0,79 g/mL) ou Etanol (0,79 g/mL).
O resultado do líquido (X) no béquer 2 poderia ser identificado como próximo do
Ciclohexano (0,78 g/mL) ou Benzeno (0,88 g/mL).
Essa diferença entre valores do resultado pode ser explicada pelo uso do béquer 2 para
graduação, uma vez que a sua precisão é mais suscetível a erros do que o uso da pipeta
graduada, não sendo indicada para medições de líquidos, apenas para a sua contenção em
experiências. O erro pôde ser comprovado com a confirmação do professor sobre a
natureza do líquido (X) como sendo Etanol, conforme o cálculo com o béquer 1 demonstrou.
5. Conclusão
Concluímos que o uso correto das vidrarias, para medição dos líquidos, bem como a
pesagem destes, é essencial para a máxima precisão dos resultados dos experimentos. O
uso incorreto pode levar a falhas de identificação e precisão do uso de líquidos,
prejudicando procedimentos e a identificação de substâncias.

Referências
QUÍMICA GERAL. 2019. (Apostila).