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FACULDADE DE ENGENHARIA (U.A.

N)
TRABALHO PRATICO DE BETÃO ARMADO II

1.INTRODUÇÃO

1.1 Definição
A norma (item 14.4.2.1) define placas como sendo elementos de superfície plana
sujeitos principalmente a ações normais o seu plano. As placas de concreto são
usualmente denominadas lajes e a norma estipula que lajes com espessura maior que 1/3
do vão devem ser estudadas como placas espessas. As prescrições sobre as lajes estão
contidas nos itens 13.2.4, 13.2.5.2, 13.3, 14.7, 19 e 20 da NBR-6118/2003.

As lajes, na maioria das vezes, destinam-se a receber as cargas verticais que


atuam nas estruturas de um modo geral, transmitindo-as para os respectivos apoios, que
comumente são vigas localizadas em seus bordos, podendo ocorrer também a presença
de apoios pontuais (pilares).

1.2 Tipos de Lajes


Na prática, existem diferentes tipos de lajes que são empregadas nas obras de um
modo geral, sendo que podem ser classificadas da seguinte forma:

• Quanto a sua composição e forma;

• Quanto ao tipo de apoio;

• Quanto ao esquema de cálculo.

1.2.1. Quanto a sua composição e forma, as lajes podem ser:

 Lajes mistas pré-moldadas


 Lajes mistas moldadas na obra
 Lajes maciças
 Lajes nervuradas

1.3. Tipo de Apoio

 Lajes vigadas (apoiadas em vigas)

 Lajes fungiformes (apoiadas directamente em pilares)

 Lajes em meio elástico (apoiadas numa superfície deformável – ensoleiramentos)

1.4. Constituição

 Monolíticas (só em betão armado)

 Maciças (com espessura constante ou de variação contínua)

 Aligeiradas

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 Nervuradas
 Mistas (constituídas por betão armado, em conjunto com outro material)

 Vigotas pré-esforçadas

 Perfis metálicos

1.5. Modo de flexão dominante

 Lajes “armadas numa direcção” (comportamento predominantemente


unidireccional)

 Lajes “armadas em duas direcções” (comportamento bidireccional)

Saliente-se, como se verá adiante, que as lajes têm sempre armaduras nas duas
direcções. Esta denominação usual tem a ver, como referido, com a forma principal de
comportamento.

1.6. Modo de fabrico

 Betonadas “in situ”

 Pré-fabricadas

2. LAJES FUNGIFORMES

Definição: Lajes apoiadas directamente em pilares

2.1. Vantagens da utilização de lajes fungiformes

 Menor espessura - menor altura do edifício

 Tectos planos - instalação de condutas mais fácil

 Facilidade de colocação de divisórias

 Simplicidade de execução - menor custo

2.2. Problemas resultantes da utilização de lajes fungiformes (muitas vezes


associadas ao facto dos apoios terem dimensões reduzidas).

 Concentração de esforços nos apoio

 Flexão

 Punçoamento

 Concentração de deformações nos apoios e deformabilidade em geral

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 Maior deformabilidade para as acções horizontais

 Comportamento sísmico

A laje fungiforme é calculada quer para as acções verticais, quer para as acções horizontais.

2.3. Tipos de lajes fungiformes

 Maciças

 Aligeiradas com moldes recuperáveis ou embebidos com ou sem capitel (ou


espessamento)

As lajes fungiformes funcionam predominantemente na maior direição.

Laje Maciça Lisa Laje Maciça com Cogumelo

2.4. Concepção e pré-dimensionamento de lajes fungiformes


Para sobrecargas correntes em edifícios (SC ≤ 5kN/m2), a espessura das lajes
fungiformes pode ser determinada a partir das seguintes relações:
 Lajes Maciças: h

 Lajes Aligeiradas: h

O modelo de analise será baseiado no Metodos dos Porticos Equivalentes(EC2-


Anexo1, REBAP-artigo 119º).

 Processo simplificado para a determinação dos esforços actuantes nas lajes


fungiformes
 Pode considerar-se o efeito das acções horizontais e verticais

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Caso Prático
Dimensionamento e pormenorização das armaduras da laje segunte.

Materiais: C25/30 A400NR

Acções:

 Sobrecarga 3.5KN/
 rcp 3.0 KN/

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 Pré-dimensionamento

Laje Maciça: h

h 0.26m h 0.32m Adoptamos h 0.30m

 Calculo dos esforços: 1.5 1.35 25KN/

pp 25×0.30 7.5KN/

cp 7.5 3.0 10.5KN/

sc 3.5KN/

1.35 1.5×3.5 19.43KN/

 Direicção x
i. Divisão em porticos

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ii. Modelo de Cálculo


psd*Lportico

DMF (KNm)

iii. Cálculo dos momentos de dimensionamento

Portico Lateral 1

=max

Portico Intermedio 1

=max

Portico Intermedio 2

=max

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Portico Lateral 2

=max

Pórticos Lportico(m) Psd(KN/m) Msd(KNm)+ Msd(KNm)-


Lateral 1 3 58,29 163,94 273,23
Intermedio 1 7 136,01 382,52 510,04
Intermedio 2 8 155,44 437,17 582,9
Lateral 2 4 77,72 218,6 291,45

iv. Distribuição de Momentos

Coef.
Porticos Sinal Faixa Lfaixa(m) Repartição Msd(KNm) Msd(KNm/m)
M central 1,5 0,55 90,16 60,11
Lateral 163,94 lateral 1,5 0,45 73,77 49,18
1 M central 1,5 0,75 -204,92 -136,61
-273,23 lateral 1,5 0,25 -68,30 -45,53
M central 3,5 0,55 210,38 60,11
Intermedio 382,52 lateral 3,5 0,45 172,13 49,18
1 M central 3,5 0,75 -382,53 -109,29
-510,04 lateral 3,5 0,25 -127,51 -36,43
M central 4 0,55 240,44 60,11
Intermedio 437,17 lateral 4 0,45 196,72 49,18
2 M central 4 0,75 -437,17 -109,29
-582,9 lateral 4 0,25 -145,72 -36,43
M central 2 0,55 120,23 60,11
Lateral 218,6 lateral 2 0,45 98,37 49,18
2 M central 2 0,75 -218,58 -109,29
-291,45 lateral 2 0,25 -72,86 -36,43

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v. Cálculo das armduras

Faixa Sinal Msd µ w Armaduras


KNm/m A(cm²/m) Amin(cm²/m) ɸ Adoptado
Central M(+) 60,11 0,049 0,050 6,60 ɸ 16 // 0.30
M(-) 136,7 0,112 0,121 15,69 4.56 ɸ 20 // 0.20
Lateral M(+) 49,2 0,040 0,041 5,37 ɸ 16 // 0.35
M(-) 45,54 0,037 0,038 4,96 ɸ 8 // 0.10

 Direicção y
i. Divisão em porticos

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ii. Modelo de Cálculo

psd*Lportico

DMF(KNm)

iii. Cálculo dos mementos de dimensionamento

Portico Lateral 1

=max

Portico Intermedio 1

=max

Portico Intermedio 2

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=max

Pórticos Lportico(m) Psd(KN/m) Msd(KNm)+ Msd(KNm)-


Lateral 1 1 19,43 148,84 95,72
Intermedio 1 4,75 92,2925 265,3 453,9
Intermedio 2 7,5 145,725 419,7 717,9

iv. Distribuiçao dos momentos

Coef.
Porticos Sinal Faixa Lfaixa(m) Repartição Msd(KNm) Msd(KNm/m)
M central 0,5 0,55 81,86 163,72
Lateral 148,84 lateral 0,5 0,45 66,97 133,95
1 M central 0,5 0,75 -71,79 -143,58
-95,72 lateral 0,5 0,25 -23,93 -47,86
M central 2,375 0,55 145,91 61,43
Intermedio 265,3 lateral 2,375 0,45 119,38 50,26
1 M central 2,375 0,75 -340,42 -143,33
-453,9 lateral 2,375 0,25 -113,47 -47,77
M central 3,75 0,55 230,83 61,55
Intermedio 419,7 lateral 3,75 0,45 188,86 50,36
2 M central 3,75 0,75 -538,42 -143,58
-717,9 lateral 3,75 0,25 -179,47 -47,86

v. Cálculo das armaduras

Faixa Sinal Msd µ w Armaduras


KNm/m A(cm²/m) Amin(cm²/m) ɸ Adoptado
Central M(+) 164 0,134 0,147 19,17 ɸ 16// 0.10
M(-) 144 0,118 0,128 16,61 4.56 ɸ 20// 0.175
Lateral M(+) 134 0,110 0,118 15,36 ɸ 20// 0.20
M(-) 48 0,039 0,040 5,23 ɸ 10// 0.15
 Armadura Mínima:
fctm=2.6MPA

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fyk=400MPA
bt=1.0m
d=h-0.03=0.30-0.03=0.27m
=0.26 bt*d=0.26* *0.27* =4.56cm²/m Adotamos ɸ12 //0.25

 Armadura de bordo simplesmente apoiado:

=max 4.79cm²/m

 Armadura de Canto:
= =4.56cm²/m

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