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GEOLOGIA
NOÇÃO DE GEOLOGIA
O UNIVERSO
A TERRA COMO PLANETA
ESTRUTURA INTERNA DA TERRA
SISMOS OU TERRAMOTOS
ÍNDICE
A GEOLOGIA ………………………………………………………………….………………………………..……………. 3
O Universo
Origem do Universo
Galáxias
Via Láctea
SISMOLOGIA …………………….………………………………………………………………………….……………… 26
Causas dos Sismos
Efeitos dos Sismos – Ondas Sísmicas
Intensidade Sísmica e Magnitude
Distribuição Geográfica dos Sismos e Tectónica de Placas
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Por Paulo Aguiar
A GEOLOGIA
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Por Paulo Aguiar
O UNIVERSO
Quando olhamos o céu numa noite sem nuvens, podemos perceber inúmeros pontos
luminosos. Essas "luzíeis" são chamadas astros ou corpos celestes.
celestes
A maior parte dos astros que vemos possui luz e calor próprios. São as estrelas.
strelas
Todos esses corpos celestes e muitos outros que não podemos ver formam um
universo ou seja o conjunto de toda a matéria e energia existente
imenso conjunto: o universo,
no cosmos.
Origem do Universo
Uma das galáxias é a VIA LÁCTEA, onde está o SISTEMA SOLAR, que tem como
centro o Sol, ao redor do qual giram os planetas e outros corpos celestes. Um desses
planetas é a Terra, planeta onde vivemos e que é habitado também por numerosos
outros seres vivos.
GALÁXIAS
Uma galáxia é uma enorme massa de estrelas (tal como nebulosas e matéria
interestelar - hidrogénio atómico, hidrogénio molecular, moléculas compostas de
hidrogénio, nitrogénio, carbono e silício, entre outros elementos, além de raios
cósmicos) todas interagindo gravitacionalmente e orbitando ao redor de um centro
comum. As menores contêm cerca de 100 estrelas, enquanto as maiores contêm 3
triliões delas. Existem três principais tipos de galáxias, classificadas de acordo com a
sua forma:
• Elíptica,
Elíptica que possui uma forma oval com um núcleo brilhante. Elas elípticas têm
urna grande variedade de tamanhos, desde gigantes a anãs;
• Espiral,
Espiral têm a forma de discos achatados;
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Por Paulo Aguiar
• e irregulares,
irregular que não possuem nenhuma forma definida.
VIA LÁCTEA
Seu nome é derivado de seu aspecto como uma faixa luminosa cujo alongamento
pode ser visto à noite pelo céu (conforme mostra a figura).
A Andromeda,
Andromeda é uma galáxia
espiral semelhante à nossa,
entretanto um pouco maior.
É a Galáxia mais próxima da
Via Láctea. Ambas são os
membros dominantes da
associação de galáxias
denominada Grupo Local
que por sua vez é uma parte
periférica do Agrupamento
de Virgo que inclui milhares
de galáxias.
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A TERRA COMO PLANETA
São estas características que têm permitido a existência de uma grande diversidade de
seres vivos.
No interior da imensa espiral de estrelas de forma discóide que constitui a Via Láctea,
o Sol, apesar de o seu raio ser próximo dos 700000 km, não passa de uma estrela
muito modesta, pelo seu tamanho e brilho. Ele ocupa uma posição excêntrica num
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braço da espiral, sendo a distância ao centro da galáxia cerca de 27 000 anos-luz.
Do sistema solar fazem ainda parte nove planetas principais, cerca de 60 satélites
naturais, centenas de cometas e vários milhares de asteróides.
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Durante centenas de anos foram elaboradas teorias que procuravam explicar os factos
então conhecidos. A medida que novos factos eram conhecidos as teorias iam sendo
reformuladas.
Nos últimos anos, os astrónomos têm voltado à teoria nebular com certos ajustes.
Teoria nebular reformulada - segundo esta teoria, no enorme espaço que separa as
diferentes estrelas da nossa galáxia havia uma nébula formada por gases e uma
poeira muito difusa que teria sido o ponto de partida para a génese do sistema solar.
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Por Paulo Aguiar
A nébula ter-se-ia contraído graças à existência de forças de atracção gravítica
sobre as diferentes partículas que a constituíam; a contracção provocaria o
aumento da sua velocidade de rotação; lentamente a nébula teria começado a
arrefecer e a adquirir a forma de disco muito achatado em torno de uma massa de
gás densa e luminosa em posição central (que deu origem ao Sol); durante o
arrefecimento do disco nebular, verificar-se-ia a condensação dos materiais da
nébula em grãos sólidos (que originaram os planetas).
Os corpos celestes que gravitam em torno do Sol podem ser planetas, asteróides e
cometas.
Planetas
Os planetas do sistema solar agrupam-se em duas categorias:
Planetas principais - descrevem as suas órbitas directamente em torno do Sol;
Planetas secundários ou satélites - descrevem translações em torno dos planetas
principais.
Os planetas principais conhecidos pertencentes ao sistema solar são, por ordem
crescente de distância ao Sol: Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano.
Neptuno e Plutão.
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Por Paulo Aguiar
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Por Paulo Aguiar
As características físicas dos planetas permitiu classificá-los em dois grandes grupos –
planetas telúricos e planetas longínquos ou gigantes.
• A densidade é elevada.
Mercúrio
• Têm um diâmetro inferior ou sensivelmente próximo do
Vénus
diâmetro da Terra.
Telúricos
Terra
• Foram modificados por impactos que geraram crateras.
Marte
• As atmosferas, quando existentes, são pouco extensas
relativamente às dimensões dos respectivos planetas.
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• Possuem diâmetros bastante superiores aos dos planetas
telúricos.
Júpiter
• Têm baixa densidade.
Saturno
• São essencialmente formados por gases.
Gigantes
Urano
• Possuem um pequeno núcleo.
Neptuno
• Movem-se com maior velocidade.
Plutão está muito distante e apresenta pequenas dimensões, havendo ainda muitas
dúvidas relativamente às suas características. Apesar de ser o planeta do sistema
solar mais longínquo, geologicamente parece ser mais semelhante aos planetas
telúricos.
Sedna
O planeta, chamado de Sedna, é três vezes mais distante da Terra do que Plutão,
tornando-o o mais distante objecto conhecido do Sistema Solar.
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Asteróides
Os asteróides,
geralmente, movem-se
entre a órbita de Marte
e de Júpiter,
constituindo a chamada cintura de asteróides. Há,
contudo, alguns cujas órbitas são muito excêntricas,
intersectando a órbita de outros planetas e podendo
mesmo atingir a superfície desses planetas.
Cometas
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considerados os corpos mais primitivos desse sistema.
Um dos cometas mais conhecidos é o cometa Halley, que tem período de 76 anos.
Em 1997 foi visível da Terra, durante alguns meses, o cometa Hale-Bopp, que só
voltará a ser visível daqui acerca de 2500anos. O Hale-Bopp é um dos maiores
cometas jamais observados.
Meteoróides
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A maioria dos meteoróides são partículas que se vaporizam ao penetrarem na
atmosfera, deixando apenas um rasto luminoso chamado meteoro.meteoro Por vezes os
meteoróides são tão grandes que, ainda que parcialmente vaporizados, conseguem
atingir a superfície da Terra denominando-se então por meteoritos.
meteoritos
Ano-
Ano-luz
Essa distância enorme faz com que, vistas aqui da Terra, as estrelas pareçam fixas no
céu. Na verdade elas possuem movimentos como qualquer astro.
A formação da Terra
Quando se formou, a terra era constituída por um material pastoso devido às altas
temperaturas
Durante esse processo, muitas vezes essa camada endurecida – a Crosta terrestre –
rompia-se pela pressão do material quente, derretido e em constante movimento,
existente nas regiões mais interiores do planeta. Então gases e vapore, inclusive vapor
de água, eram liberados para o exterior.
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Por muito tempo a superfície do planeta era tão quente que, quando uma gota de água
caía, se transformava imediatamente em vapor. Porém essa "chuva" ajudou a baixar o
calor das rochas e apressou o seu resfriamento.
Chegou um momento em que as gotas de água que caíam das nuvens não mais
retornavam sob a de vapor, mas permaneciam na forma de água no estado líquido.
Assim começou o acúmulo de água nas depressões da crosta, que iriam forma os
mares e os oceanos.
Considerando que um circuito tem 360 graus, e cada grau ao longo de seu meridiano
equivale a uma distância de 111 km, conclui-se que a circunferência da terra é de 360
vezes 111 km, ou seja, aproximadamente 40.000 km. km A Terra tem um diâmetro de
aproximadamente 12.700 km, km seu volume corresponde a aproximadamente
aproximadamente 1,08
biliões de Km3, com área equivalente a 150 milhões de Km2.
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Métodos de investigação da Terra
O conhecimento da Terra implica investigações directas baseadas na observação e no
estudo de materiais acessíveis ao Homem e métodos indirectos que fornecem dados
sobre a constituição e as condições de zonas profundas, inacessíveis directamente.
Métodos directos
Apesar de toda a tecnologia de que o Homem dispõe na actualidade, o conhecimento
directo da Terra está limitado a uma película muito fina. Para esse conhecimento
directo contribuem diversas técnicas:
• Observação e estudo directo da superfície visível – permite o conhecimento
mais ou menos completo da uma película terrestre.
• Exploração de jazigos minerais efectuada em minas e escavações – fornecem
dados directos até maiores profundidade.
• Sondagens – os cientistas pensam que o meio mais eficaz de verificarem os
seus modelos sobre a estrutura terrestre é abrir furos que, envolvendo técnicas
complexas, permitem retirar colunas de rochas relativas a milhões de anos de
história e que contam ao geólogo muitos acontecimentos do passado da Terra.
• Magmas e xenólitos – os vulcões lançam para o exterior materiais oriundos de
profundidades que podem atingir de 100 a 150 km ou mesmo mais.
Apesar das alterações que o magma pode experimentar ao longo do percurso, o seu
estudo fornece informações importantes sobre zonas profundas da Terra, embora se
limitem ainda a uma pequena espessura do Globo.
Métodos indirectos
Sendo o conhecimento directo da Terra possível apenas numa zona restrita, os
geocientistas procuram outras informações, recorrendo a tecnologia diversa que colhe
e analisa dados indirectos sobre as condições e a constituição da Terra inacessível. É
um estudo remoto, feito a distância, que implica uma abordagem interdisciplinar.
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Por Paulo Aguiar
Entre as informações indirectas, são de salientar aquelas, que são fornecidas pela
planetologia, pela astrogeologia e pelos métodos geofísicos.
Planetologia
Planetologia e astrogeologia
Métodos geofísicos
Esta força, chamada força gravítica, varia na razão directa das massas e na razão
inversa do quadrado da distância ao centro da Terra. Por exemplo, a força da
gravidade que se exerce sobre um avião no ar é menor do que aquela que se exerce
quando ele está pousado na pista.
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Por Paulo Aguiar
A força de gravidade pode ser determinada com aparelhos chamados gravímetros.
gravímetros
Dens
Densidade
nsidade – a densidade global da Terra é de cerca de 5,5. As rochas da superfície
terrestre são muito menos densas, apresentando uma densidade média de 2,8. Uma
ilação a tirar desta constatação é que devem existir materiais de densidade muito
superior ao interior do planeta.
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− permite determinar a latitude geográfica que a rocha em estudo
ocupava no momento da sua formação.
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Para as profundidades em que tem sido possível fazer determinações directas,
verifica-se que, em regra, a temperatura aumenta cerca de 30 ºC por quilómetro, ou
seja, por cada 33 a 34 metros de profundidade a temperatura aumenta 1 ºC. O número
de metros que é necessário aprofundar para que a temperatura aumente 1 ºC deno-
mina-se grau geotérmico.
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Diferentes dados recolhidos através de variadíssimas investigações foram
fundamentais para a construção de modelos relativos à estrutura da Terra.
Pressão – sabe-se que a pressão aumenta com a profundidade e foi possível fazer
cálculos sobre essa variação, conforme o gráfico [94A] evidencia. A taxa da variação
da pressão com a profundidade denomina-se gradiente geobárico. A pressão altera a
estrutura dos minerais tornando-os mais densos, e faz subir o ponto de fusão dos
mesmos.
Composição dos meteoritos – admitindo que alguns meteoritos poderão ter sido
originados a partir de corpos diferenciados como a Terra, o se estudo levou a
estabelecer a correspondência entre os diferentes tipos de meteoritos e as zonas
estruturais da Terra. Assim, por exemplo, admite-se que o núcleo tenha uma
composição idêntica à dos sideritos, isto é, essencialmente ferroniquélica. Esta
hipótese é consentânea com os cálculos relativos a densidade e com outras
propriedades do núcleo.
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Os modelos sobre a estrutura do globo terrestre dividida em zonas baseiam-se em
dois critérios diferentes, relativos aos materiais constituintes:
• Composição química;
• Propriedades físicas.
A crosta continental tem idade variável entre alguns milhões de anos e 3900 M.a.
NÚCLEO – ocupa a parte central da Terra, a partir dos 2883 km. Cálculos sobre a
densidade indicam que o núcleo é constituído por materiais muito densos, variando a
densidade entre 10 e 13 ou 14.
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Os dados quer sísmicos quer da densidade, a composição de meteoritos do tipo dos
sideritos e a existência do campo magnético levam a admitir que o núcleo é
essencialmente constituído por ferro (98%) e níquel, associados a alguns sulfuretos.
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Núcleo externo
externo – presume-se que esteja fundido, ou pelo menos que comporta-se
como tal.
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SISMOLOGIA
Um sismo é um movimento vibratório brusco da superfície terrestre, a maior parte das
vezes devido a uma súbita libertação de energia em zonas instáveis do interior da
Terra. O estudo dos fenómenos relacionados com a ocorrência dos sismos constitui a
sismologia.
sismologia
Um sismo representa o termo de uma série de fenómenos que têm lugar, na maioria
dos casos, no interior da Terra. Os mecanismos são diversos e ocorrem naturalmente,
salvo em alguns casos, em que são provocados intencionalmente pelo Homem, com
fins científicos.
• Sismos
Sismos de colapso – são devidos a abatimentos em grutas e cavernas ou ao
desprendimento de massas rochosas nas encostas das montanhas.
• Sismos vulcânicos – são provocados por fortes pressões que um vulcão
experimenta antes de uma erupção e por movimentos de massas magmáticas
relacionados com fenómenos de vulcanismo [46].
• Sismos tectónicos – são devidos a movimentos tectónicos. A maioria dos
sismos, pelo menos os de maior importância, tem esta origem.
Os cientistas sabem que a crosta terrestre está continuamente a ser distorcida por
forças que se geram no interior do Globo. Essas forças podem ser:
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• Compressivas (A) – os materiais são comprimidos, tendendo a diminuir a
distância entre as massas rochosas.
• Distensivas (B) – levam ao estriamento e alongamento do material, aumentando
a distância entre duas massas rochosas.
• Cisalhamento (C) – os materiais são submetidos a pressões que provocam
movimentos horizontais, experimentando alongamento na direcção do
movimento e estreitamento na direcção perpendicular ao alongamento.
A teoria que melhor explica a ocorrência de sismos devidos à actuação das referidas
forças é a teoria do ressalto elástico, proposta pelo americano H. F. Reid em 1911.
1911
Segundo esta teoria, as rochas, quando sujeitas a forças contínuas, armazenam
energia durante longos períodos de tempo, deformando-se.
Após o sismo, as rochas retomam a forma original, isto é, deixam de estar deformadas,
recomeçando um novo ciclo. A repetição do deslizamento sísmico pode durar milhares
ou mesmo milhões de anos, provocando grandes deslocações.
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EFEITOS DOS SISMOS – ONDAS SÍSMICAS
Cada frente de onda separa uma região que experimenta uma perturbação sísmica
particular de uma região que ainda a não experimentou [52]. Qualquer trajectória
perpendicular à frente de onda denomina-se raio sísmico.
Para cada sismo o epicentro é a zona da superfície do Globo onde o sismo é sentido
em primeiro lugar e, em geral, com maior intensidade. O epicentro é o local que fica
mais próximo do hipocentro, em virtude de se encontrar na vertical que por ele passa.
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A velocidade da vaga que constitui um maremoto está relacionada com a profundidade
em cada lugar. O decréscimo da profundidade age como um travão da velocidade da
base da vaga. Contrariamente, a crista da vaga não experimenta directamente esta
diminuição da velocidade, tendendo a elevar-se cada vez mais e a rebentar sobre a
costa com uma força de destruição terrível.
As ondas sísmicas podem propagar-se no interior do Globo, ondas profundas ou de
volume, e, eventualmente, atingir a superfície onde se propagam, ondas superficiais.
Na superfície, as vibrações transmitem-se ás construções e a outras obras humanas,
podendo ultrapassar o grau de plasticidade dos materiais e causar-lhes danos diversos
ou até mesmo a destruição total.
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Consideremos as características fundamentais de cada tipo de ondas sísmicas.
Ondas P – estas ondas são caracterizadas pela vibração das partículas paralelamente
à direcção de propagação. A propagação produz-se por uma série de impulsos
alternados de compressão e de distensão através das rochas, havendo, portanto,
variações do volume do material. Estas ondas propagam-se em meios sólidos, líquidos
e gasosos.
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Ondas S – as partículas vibram num plano perpendicular à direcção de propagação.
Estas ondas provocam mudança da forma do material, mas não do volume. Apenas se
propagam através de corpos sólidos.
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INTENSIDADE SÍSMICA E MAGNITUDE
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Os sismos de grandes magnitudes são relativamente raros.
Os sismos com magnitude inferior a 2 geralmente não são sentidos, mas são
registados. Só os sismos com magnitude superior a 5 provocam danos materiais.
Para cada sismo existem muitas intensidades, de acordo com a distância ao epicentro,
mas há apenas uma magnitude.
As áreas de grande actividade sísmica coincidem com zonas instáveis da Terra que
ficam geralmente nas fronteiras de placas litosféricas. Cerca de 95% dos sismos do
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Globo ocorrem em falhas localizadas junto às fronteiras e são desiganadas por sismos
interplacas
interplacas. Apenas 5% dos sismos têm origem em falhas activas localizadas no
interior das placas, distanciados das fronteiras, constituindo os sismos intraplacas.
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• Fronteiras divergentes – os sismos que ocorrem ao longo das cristas oceânicas
onde há alastramento do fundo oceânico são sismos de foco pouco profundo
(menos de 70 km) e geralmente de menor magnitude do que os sismos das
fronteiras convergentes. Estes sismos têm o foco ao longo das falhas paralelas
ao rifte.
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