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5.

Torção de Barras
Uma grande parte das peças estruturais de uma aeronave estão sujeitas à torção. Torção
(ou torque longitudinal) é um carregamento que provoca rotação no corpo. A figura
abaixo ilustra um caso típico de torção de barras.

O modelo idealizado da barra acima é indicado abaixo, supondo desprezível o efeito do


peso próprio frente ao efeito do momento torçor T. Este caso é chamado de Torção
Pura. A notação do momento torçor é uma flecha de duas pontas, cujo sentido de
rotação é dado pela regra da mão direita (polegar apontando para a ponta da flecha,
outros dedos em curva indicando o sentido da rotação). A dupla flecha apontando para
fora da seção é geralmente adotada como positiva.

T T

Estudaremos torção de barras circulares e não circulares, de seções cheias e vazadas,


abertas e fechadas. Estes casos compreendem a maioria dos problemas encontrados no
projeto estrutural de um avião.

Deve-se ter em mente que nos casos práticos a torção aparece associada a outros
carregamentos (flexão e tração).

5.1. Eixos Circulares


A hipóteses adotadas para o estudo da torção em eixos circulares são:

a) as seções transversais planas antes do carregamento permanecem planas após o


carregamento;

b) são pequenos os deslocamentos e as deformações;

c) o material segue a Lei de Hooke (material elástico linear).


_________________________________________________________________________________ 5.1
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Um corpo cilíndrico de raio ρ , mostrado na figura a seguir, sujeito a um torque T, irá
fazer com que este corpo gire em torno de seu eixo longitudinal. Sendo θ a rotação da
extremidade do cilindro e γ o ângulo formado
longitudinalmente, então, pela compatibilidade das
rotações podemos escrever:

Lγ = ρθ

A Lei de Hooke para a torção (ver cap 3) estabelece


que:

τ = Gγ

A grandeza G é chamada de módulo de elasticidade transversal, sendo uma propriedade


do material. Da teoria da elasticidade,

E
G=
2(1 + ν )

sendo alguns valores típicos:

Aços em geral: G=79 GPa

Al (1%Mg): G= 26GPa

A figura a seguir ilustra como se formam as tensões de cisalhamento na torção.

_________________________________________________________________________________ 5.2
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As tensões de cisalhamento distribuem-se linearmente ao longo da seção transversal da
barra, quer seja vazada ou cheia, conforme figura a seguir.

Evidentemente, o equilíbrio entre os esforços externos e internos deve ser satisfeito, ou


seja, a resultante da distribuição da tensão de cisalhamento deve equilibrar a torção
externa T, em cada seção transversal da barra:

∫ ρτdA = T
e sabendo-se que, pela linearidade da distribuição de tensões:

ρ
τ= τ máx
c

então:

τ máx
T = ∫ ρτdA = ∫ ρ 2 dA
c

A segunda integral acima é chamada de momento polar de inércia (J), em relação ao


centro da barra.

Assim, a tensão em um ponto qualquer da seção transversal, distante r do centro, a


tensão de cisalhamento é dada por:

Tr
τ=
J

Para seções vazadas, com raio externo c2 e interno c1, o momento polar é dado por:

J = 1 π(c 24 − c 14 )
2

Para seção cheia, basta fazer c1=0 e c2=r:

J = 1 πr 4
2

O ângulo de giro entre seções é dado por

_________________________________________________________________________________ 5.3
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L
Tdz
θ = ∫ dθ = ∫
A 0
GIp

Para T, G, Ip constantes :

TL
θ=
GIp

Exercício 5.1
Calcular as dimensões e o ângulo de giro das seções transversais circulares:

T2
T1 d2 T3
d1 d3
1 2 3

0,4m 0,4m 0,4m

Dados: T1 = T3 = 200 N.m ; T2 = 600 N.m ; τadm= 40 MPa ; G = 80 GPa

Solução:
Diagrama de esforço torçor: +200
T (N.m)

-200
-400

TR
Seção circular cheia: τ máx = ≤ τ adm e I p = 1 / 2πR 4
Ip

Para que não haja escoamento, sendo dados T e tensão admissível:

2T
R≥3 ,
πτ adm

2T
ou d mín = 2R mín = 23
πτadm

_________________________________________________________________________________ 5.4
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No 1o trecho, T= - 200N.m => d1 = 2,94 cm

No 2o trecho, T= - 400N.m => d2 = 3,71 cm

No 3o trecho, T= +200N.m => d3 = 2,94 cm

Cálculo dos ângulos de giro:

T1L − 200.0,4
θ1 = = = −0,0136 rad
GI p (80e9)π / 2.(0,0294 / 2) 4

T2 L − 400.0,4
θ2 = θ1 + = −0,0136 + = −0,0244 rad
GI p (80e9)π / 2.(0,0371/ 2) 4

T3 L 200.0,4
θ3 = θ2 + = −0,0244 + = −0,0108 rad
GI p (80e9)π / 2.(0,0294 / 2) 4

Exercício 5.2
Comparar as duas soluções abaixo quanto ao consumo de material, para T=10 kN.m e
τadm= 60 GPa.

d2 = 7/ 8D2

d2

D1 D2

Solução:
Barra cheia:

πD 14 TR 1 TD 1 16T
Ip = ; τ máx = τ adm = = ⇒ D1 = = 0,094m
32 Ip 2I p τ máx π

Barra vazada:

π(D 24 − d 24 ) π(D 24 − (7 / 8D 2 ) 4 )
Ip = = => D2=0,127m (d2=7/8D2=0,111m)
32 32

_________________________________________________________________________________ 5.5
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Consumo de material por metro:

Volume1 = A1.1 = 7,04.10–3 m3

Volume2 = A2.1 = 2,97.10–3 m3

=> V2 = 0,42 V1

5.2. Eixos não Circulares


A hipótese anteriormente adotada de seção plana permanece plana, para o caso de
torção de barras circulares não é mais válida. O empenamento (veja figura a seguir) que
ocorre em uma seção não pode ser desprezado. Assim, para calcular os ângulos de
distorção é preciso considerar não só o giro mútuo entre seções como também o efeito
do empenamento.

A solução deste problema pode ser obtida através da Teoria da Elasticidade. Vejamos a
seguir algumas indicações quanto ao caráter da distribuição das tensões de cisalhamento
na seção:

a) Tensões tangentes ao contorno.


As tensões de cisalhamento nas proximidades do contorno da região devem orientar-
se segundo a tangente a este, conforme figura abaixo:

τn
τ

τt
τ’

τn = τ’ = 0 (superfície livre)
=> τ = τt

Por este motivo, são nulas as tensões em cantos:

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τ1 = τ1' = 0 τ τ1
τ2 = τ = 0
'
2 τ2
∴τ = 0

τ’1 τ’2

b) Analogia da Membrana
Apesar de serem de naturezas físicas completamente diferentes, as equações diferenciais
que resolvem o problema da torção de uma barra de seção qualquer são idênticas
àquelas que governam os deslocamentos dos diferentes pontos de uma membrana, com
a mesma forma da seção transversal, submetida a uma pressão uniforme p.

A figura a seguir ilustra a analogia entre uma membrana e uma seção submetida a
torção.

O ângulo formado entre a tangente à superfície da membrana (segundo uma dada


direção) e o seu plano de contorno é análogo à tensão de cisalhamento na direção
perpendicular à direção escolhida, conforme desenho abaixo:

_________________________________________________________________________________ 5.7
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τmáx

θmáx
τ

Membrana seção
Ângulo máximo > > > > > > > tensão máxima
Ângulo nulo > > > > > > > > tensão nula

A analogia da membrana resume-se a:

- τ tem a direção da tangente horizontal da membrana

- τ é proporcional à máxima declividade da membrana

- T é proporcional ao volume da membrana

Resultados da Teoria da Elasticidade


Para a uma seção retangular, de lados a e b ( a ≥ b ), a tensão máxima e o ângulo de
rotação são dados pelas expressões abaixo:

T
τ máx =
c 1ab 2

TL
θ=
c 2 ab 3 G

para a ≥ b

_________________________________________________________________________________ 5.8
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onde:

a/b c1 C2
1,0 0,208 0,141
1,2 0,219 0,166
1,5 0,231 0,196
2,0 0,246 0,229
2,5 0,258 0,249
3,0 0,267 0,263
4,0 0,282 0,281
5,0 0,291 0,291
10,0 0,312 0,312
100 0,333 0,333

Exercício 5.3
Comparar as duas seções abaixo quanto ao consumo de material e ângulo de giro,
quando ambos forem submetidos a um torque T=20 kN.m (τadm= 50 MPa):

Seção 2
Seção 1

2A

D A

Solução
Seção 1

TR TR 2.20e3
τ máx = = = = τ ADM = 50e6 ⇒ R = 0,0634m ⇒ Área 1 = 00126m 2
J πR 4 πR 3

TL TL 2TL TL
θ1 = = = = 39402
GI p G πR 4 Gπ(0,0634) 4
G
2

Seção 2

T 20e3
τ máx = 2
= 2
= τ ADM = 50e6 ⇒ a = 0,0933m ⇒ Área 2 = 0,0174 m 2
c 1ab 0,246.(2a ).(a )

_________________________________________________________________________________ 5.9
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TL TL TL TL
θ2 = 3
= 3
= 3
= 28814
c 2 ab 0,229(2a )(a ) 0,229(2.0,0933)(0,0933 ) G

Relação entre consumo de materiais:

Área1 / Área2 = 0,72

Relação entre ângulos de giro:

θ1 /θ2 = 1,36

5.3. Tubos de Paredes Finas


Tubos de paredes finas são estruturas bastante comuns em aeronaves, podendo ser
abertos ou fechados, conforme figura abaixo. Convém que estes dois tipos sejam
estudados separadamente.

Perfis abertos perfis fechados

5.3.1. Perfis Fechados

Os perfis fechados são também chamados de seções celulares, podendo ser compostos
de uma ou mais células.

Dada sua boa relação entre peso e rigidez, o perfil celular é largamente utilizado na
engenharia aeronáutica. Abaixo, vêem-se dois perfis de asas, compostos por duas e três
células, respectivamente.

_________________________________________________________________________________5.10
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Muitas vezes, são adicionados reforçadores aos perfis, para aumentar a resistência e
rigidez do perfil.

A fuselagem de uma aeronave é um tubo sujeito a torção, conforme desenho a seguir,


onde se vê o esforço de cisalhamento.

_________________________________________________________________________________5.11
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Fluxo de Cisalhamento
Nos tubos fechados de paredes finas, a analogia da membrana indica que a distribuição
da tensão de cisalhamento τ é praticamente uniforme ao longo da espessura, conforme
figura abaixo (a) e (b). Vale notar que a analogia da membrana indica que o análogo a
um “buraco” na seção é uma chapa rígida. Em (b), vê-se que a membrana se deforma
praticamente linearmente. Como o ângulo é constante, a tensão de cisalhamento é
constante. Para equilibrar a tensão ao longo da espessura, surge uma tensão distribuída
(c). Como a tensão e a espessura são constantes, o produto tensão x espessura é
constante, e possui dimensão de força distribuída (N/m). Assim, o produto:

q = τt = cte

é chamado de esforço cortante corrente.

t seção seção

t
T

Membrana Membrana esforço cortante corrente

(a) (b) (c)

O esforço cortante corrente surge para equilibrar o torque externo. Este equilíbrio se dá
quando:

T=2qA

e a tensão é dada por:

T
τ=
2tA

onde A é a área limitada pelo linha média da seção, conforme desenho que se segue.

_________________________________________________________________________________5.12
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Área média ( A )

A variação do ângulo de distorção é dada por:

dθ T
=
dz GJ

sendo:

4A 2
J=
ds
∫t
Supondo que o material segue a Lei de Hooke, então a relação entre tensão e
deformação é dada por:

τ = Gγ

Exercício 5.4

Calcular T máximo em cada barra de latão (τadm= 40 MPa) :

T3
T1
T2

Seção quadrada vazada


Seção quadrada Seção retangular 40mm x 40mm
40mm x 40mm 25mm x 64mm t=6mm

_________________________________________________________________________________5.13
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Resposta:
Barra 1

a=0,04m ; b=0,04 => a/b =1

Da tabela do item 5.2, c1=0,208

T T1
τ máx = 2
= = τ adm = 40MPa ⇒ T1 = 532 N.m
c 1ab 0,208(0,04)(0,04) 2

Barra 2

a=0,064m ; b=0,025m => a/b =2,56

Da tabela do item 5.2, interpolando-se: c1=0,259

T T2
τ máx = 2
= = τ adm = 40MPa ⇒ T2 = 414 N.m
c 1ab 0,259(0,064)(0,025) 2

Barra 3

Para um tubo de parede fina, com espessura t, a tensão de cisalhamento é dada por:

T
τ= , onde A é a área limitada pela linha média das paredes:
2 tA

A = 0,034.0,034 = 1,156e − 3m 2

Assim, para a tensão admissível, tem-se:

T T3
τ= ⇒ 40MPa = ⇒ T3 = 555 N.m
2 tA 2(0,006)(1,156e − 3)

5.3.2. Perfis Abertos

A analogia da membrana para uma seção de perfil aberto, ilustrada a seguir, nos ajuda a
entender melhor as tensões decorrentes da torção.

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Membrana
t
seção
τ
T

resultantes

membrana

A seguir, podem ser visto outros exemplos de seções delgadas sujeitas a torção e as
respectivas analogias da membrana.

Como a inclinação da membrana varia muito pouco com a forma da seção, calculam-se
as tensões a partir do perfil “retificado”. Chamando-se de h (h=a na figura acima) o
comprimento total do contorno da seção, e t (t=b na figura acima) a espessura, então
podemos considerar a seção sendo retangular (vide cap. 5.2), com a / b → ∞ , e assim
c1=c2=1/3.

Neste caso, teremos:

Tt
τ máx =
J

com

_________________________________________________________________________________5.15
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1 3
J= ht
3

Sendo válida a Lei de Hooke, então:

τ = Gγ

dθ T
=
dz GJ

Exercício 5.5.
Dados dois perfis (um aberto e outro fechado) abaixo, calcular as relações entre as
tensões máximas e rotações. Calcular o número de rebites para fechar a seção aberta.
Torque: T=300N.m. O diâmetro da linha média da seção é D=100mm.

Solução 1 Solução 2

D=100mm
D=100mm

t=4mm t=4mm

aberto fechado

Para os rebites, considerar:

τadm =100MPa, φ = 8mm

T=300N.m

L=1m

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Solução
A resultante da tensão de cisalhamento que surge quando fechamos a seção é dada pela
tensão de cisalhamento multiplicada pela área em que ela atua:

F = τA = τ(L.t )

Mas, numa seção de parede fina, fechada, vimos que:

T T 2T
τ= = =
2At  πD 2  πD 2 t
2  t
 4 

Logo, reunindo as duas expressões acima, a força resultante é dada por:

2TL
F = τA = τ(L.t ) =
πD 2 t

Para n rebites, a força atuante em cada um deles será:

2TL
Frebite =
nπD 2 t

Por outro lado, a força de cada rebite não pode ser tal que surja nele uma tensão maior
que a admissível. Assim:

2TL
Frebite = ≤ τ adm .(πφ 2 / 4)
nπD 2 t

Assim:

8TL 8(300)(1)
n≥ = = 3,8
(πφD) τ adm (π.0,008.0,1) 2 (100e6)
2

Para respeitar a tensão admissível dos rebites, utilizando-se o mínimo possível, serão
utilizados 4 rebites.

Exercício 5.6.
Um eixo de seção circular, cheia, com dois diâmetros diferentes, está engastado nas
duas extremidades. Um torque To é aplicado no ponto B. Determinar as reações dos dois
apoios, e o ângulo de torção na seção em que To foi aplicado.

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A O B

TA Ja To Jb TB

a b

Solução
Esta estrutura é hiperestática, pois temos duas incógnitas (TA e TB) e apenas uma
equação de equilíbrio ( TA + TB = To ). Para resolver este problema, utilizaremos um
método chamado Método das Forças.

Imaginemos que a extremidade B da barra não esteja engastada, então o ângulo de


torção seria:

To

To a
θ B,To =
GJ a

TB

Agora imaginemos que só o torque do engastamento atua na barra:

TB a TB b
θ B,Tb = − −
GJ a GJ b

Como ocorrem simultaneamente os dois esforços acima considerados na barra, e


sabendo-se que a barra está engastada em B (e portanto não há rotação em B),
apliquemos a condição de compatibilidade:

θ B,To + θ B,Tb = 0

Assim, teremos:

To a TB a TB b To
− − = 0 ⇒ TB =
GJ a GJ a GJ b bJ
1+ a
aJ b

Como deve ser satisfeito o equilíbrio:

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TA + TB = To
bJ a
⇒ TA = TB
aJ b

O ângulo de torção no ponto O pode ser encontrado a partir de qualquer extremidade da


barra:

TA a TB b To ab
θo = = =
GJ A GJ B G (bJ a + aJ b )

5.4. Exercícios Propostos

Resumo de Torção
dθ T
=
dz GJ

τ = Gγ
γ
E
G= θ
2(1 + ν)

Seção J τ
πr 4 Tr
Circular
2 τmáx =
J
Fina
4A 2
q
ds τmáx = ; T = 2Aq
Fechada
∫ t t
Fina 1 3 Tt
ht τmáx =
Aberta 3 J

1) Um momento de torção T=3kN.m é aplicado a um cilindro maciço de bronze de


60mm de diâmetro. Determinar: a) a máxima tensão de cisalhamento; b) a tensão de
cisalhamento num ponto que fica em uma circunferência de 15mm de raio, desenhada
na seção extrema do cilindro; c) a parcela do momento resistida pelo cilindro interior de
15mm de raio.

Resposta: a)70,7 MPa; b)35,4 MPa ; c) 6,25%

_________________________________________________________________________________5.19
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2) Sabe-se que as tensões admissíveis das barras circulares AB e BC são
respectivamente 83MPa e 48MPa. O momento torçor aplicado em A é de 7,5kN.m.
Determinar o diâmetro necessário: a) da barra AB; b)da barra BC.
aço

C B A T

latão

Resposta: a) 78mm b)92mm

3) Um tubo vazado, circular, de 2,5m de comprimento, com 50mm de diâmetro externo


e 40mm de diâmetro interno, está sujeito a um torque To. A) qual o valor de To para
causar um ângulo de torção de 2o? b) Determinar o ângulo de torção se o mesmo torque
for aplicado a um eixo maciço de mesma área de seção transversal e mesmo
comprimento (G=27GPa).

Resposta: a) 2,19 kN ; b)9,11o

4) Um eixo composto deverá receber um torque T. O módulo de .elasticidade


transversal é 76 GPa para o aço e 27,5 GPa para o alumínio. Determinar o maior ângulo
de rotação que pode ocorrer na extremidade livre da barra, sem exceder as seguintes
tensões admissíveis: τ aço = 55MPa ; τ Al = 41MPa .

aço

T
57mm

Alumínio
76mm
2.540 mm

Resposta: 3,70o

5) O momento torçor T=300N.m está aplicado a três barras de alumínio: a) circular,


maciça de di6ametro d; b) quadrada, maciça de lado d; c) retangular, maciça, de lados d
e 2d. Determinar a dimensão adequada para cada barra, sendo τ adm = 60 MPa .

Resposta: a)29,4 mm ; b) 28,9 mm ; c) 21,7 mm

_________________________________________________________________________________5.20
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6) Determine o maior momento torçor que pode ser aplicado a uma barra de seção
vazada mostrada a seguir, sendo que a tensão não pode exceder a 2,5MPa.
50mm

20mm

50mm

t=1,5mm (cte)

20mm
Resposta: 10,89 N.m

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5. Torção de Barras ........................................................................................................ 5.1
5.1. Eixos Circulares .................................................................................................. 5.1
5.2. Eixos não Circulares ........................................................................................... 5.6
5.3. Tubos de Paredes Finas..................................................................................... 5.10
5.3.1. Perfis Fechados .......................................................................................... 5.10
5.3.2. Perfis Abertos ............................................................................................ 5.14
5.4. Exercícios Propostos......................................................................................... 5.19

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