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Protocolos

Técnica de exame
• KV determina o contraste. O contraste é responsável
pela imagem preta e branca na radiografia, muito
contraste significa uma imagem preta, chamada
popularmente de “queimada”, e pouco contraste
significa uma imagem branca.
• mAs é responsável pela densidade. Densidade é aquela
imagem referente ao contorno da estrutura do osso,
ou seja, numa imagem de um RX de uma perna, o
contorno que aparece como sendo dos músculos e tudo
que não for osso, significa que houve pouca densidade.
A densidade é responsável pela eliminação de partes
moles, portanto, se o técnico quiser produzir uma
imagem com bastante detalhe e qualidade, deve
colocar mais mAs e menos KV.
Técnica de exame

• Quando o exame é designado para partes


moles, usa-se pouco mAs e muito KV, o
contrário valendo para examinar osso.

• Alguns físicos defendem que o mAs alto gera


uma radiação muito forte para o paciente, mas
não chega a ser prejudicial à saúde e compensa
na qualidade das imagens adquiridas.
Parâmetros Técnicos
• Espessura de corte = está relacionada com a
colimação do corte
• Incremento ou Índex = é o espaçamento entre os
cortes
• Kilovoltagem = penetrabilidade. Quanto maior, melhor
a penetração de RX. (80 a 140KV)
• mA = está relacionada com a corrente do tubo e é
diretamente proporcional a quantidade de radiação.
Serve para detalhar as estruturas.
• mAs = quanto tempo irá passar corrente pelo tubo
para fazer o corte, ou seja, é a quantidade de
radiação produzida.
Parâmetros Técnicos
• Quanto maior a espessura a ser examinada, menor
deverá ser o mAs e quanto mais fino o corte, maior
deverá ser o mAs.
• FOV = campo de visão. Variam de 140mm a 480mm
• Varredura/escanograma = similar a uma radiografia
digital. Nesta imagem são feitas as programações
necessárias para o exame
• Feet first/head first = direção que o paciente entra
no gantry
Parâmetros Técnicos
• Filtros = 2 formas
• 1. Filtros de contraste utilizados para se obter
imagens com as cinco densidades conhecidas (filtro
para partes moles)
• 2. Filtros para resolução espacial, quando necessita-
se maior definição ou nitidez da imagem a ser
adquirida (filtro duro ou ósseo)
• Exs. Standard = parênquima cerebral
Lung = pulmão
Bone = osso
Edge = ouvido
Parâmetros Técnicos
• Janela e nível
• para cada exame e região existe um janelamento
adequado. A largura da janela se refere a quantas
unidades Hounsfield estão incluídas no quadro
• O nível da janela está diretamente relacionado com os
valores da atenuação tecidual. Quando os valores são
baixos, valores negativos de nível serão usados.
– Nível de imagem – WL – Window Level
– Largura da janela – WW – Window Width
Aspectos de Segurança
• O tubo deve ser aquecido após duas horas de
inatividade
• Não direcionar o feixe de lâmpadas laser nos olhos
dos pacientes
• Respeitar limite de peso estipulado pelo fabricante
• Cuidado ao angular o gantry, para não pressionar o
paciente
• Observar a postura correta na operação do
equipamento para evitar lesões por esforço repetitivo
• Realizar testes de controle de qualidade periódicos
Cuidados pré-exame
• Explicar ao paciente sobre o procedimento do exame,
a importância de sua colaboração e esclarecer dúvidas
• Orientá-lo sobre a posição no tomógrafo e provável
necessidade de contraste
• Investigar sobre patologias que seja portador, bem
como alergias a iodo, alimentos enlatados e frutos do
mar
• Se do sexo feminino, investigar probabilidade de
gravidez
Contraste
• Administramos contraste em TC para
diferenciar estruturas e tecidos normais
dos anormais, através da alteração das
características de atenuação de cada uma
delas
• Características essenciais do contraste:
– Ser hidrossolúvel
– Fácil eliminação
– Baixa toxicidade
– Efeito radiopaco
Contraste
• Iônicos = são aqueles que quando se
encontram em soluções se dissociam em
íons. Podem causar problemas por sua
elevada osmolalidade (no. de partículas por
Kg de solução e não depende da
temperatura)
• A osmolalidade varia de 4 a 8 vezes em
relação ao plasma sanguíneo, por isso a
sensação de desconforto associado a
injeções cardíacas ou periféricas, como dor
ou sensação de calor transitório.
Contraste
• Não iônicos = existem apenas uma partícula
ativa de osmolalidade para cada 3 átomos
de iodo. Seu uso pode potencializar a
agregação plaquetária e a formação de
trombos.
• Apresenta baixa reação adversa, mas seu
custo é mais elevado
Protocolo

Crânio
Patologias do Crânio
• Couro cabeludo
Contusão, ferimento cortante, laceração, avulsão e
hematoma subgaleal
Fraturas
 Abertas ou fechadas
Lineares

Cominutivas

Disjunção de suturas
Afundamento
Patologias do Crânio
• Tipos de traumas
– Ferimentos por arma de fogo (FAF)
– Fraturas
– Lesões cerebrais
• Concussão
• Contusão
• Hematoma Extradural ou Epidural
• Hematoma Subdural agudo, subagudo ou
crônico
• Hemorragia Subaracnóidea
• Edema
• Tumefação cerebral
Protocolo - Crânio

• Posição = decúbito dorsal


• Orientação = head first
• Apoio de cabeça próprio do equipamento
• Fitas para imobilização
• Apoios e/ou travesseiros nos joelhos e
pés
• Mãos ao longo do corpo
Protocolo de exame
• Escanograma lateral (90 graus)
• Cortes axiais
• Angulação do gantry = Órbitomeatal
• Limites
– Inferior = linha órbitomeatal
– Superior = calota craniana
Linha auricular

Linha Infra-
órbitomeatal

Linha Órbitomeatal
Protocolo de exame
• Fossa posterior
– Espessura = 2 a 5 mm
– Intervalo = 4 ou 5 mm
– FOV = 250 mm
– KV = 120
– mA = 200
– Scan time = 1,5 segs
– Filtro = partes moles / standard
– Janela = 200WW /35WL
Protocolo de exame
Supra tentorial
– Espessura = 7 a 10 mm
– Intervalo = 7 a 10 mm
– FOV = 250 mm
– KV = 120
– mA = 200
– Scan time = 1,5 segs
– Filtro = partes moles / standard
– Janela = 100WW /45WL
Protocolo de exame
• Considerações: A TC de crânio é realizado apenas no
plano axial, mas quando evidenciamos patologias de
fossa posterior ou para-selares devemos promover
estudo no plano coronal
• Indicações para exame sem contraste venoso
– TCE
– AVCI / AVCH
– Hematomas
– Alterações congênitas
– Metástases ósseas
Protocolo de exame
• Indicações para exame com contraste venoso
• Injeção manual ou bomba injetora
• Delay = aproximadamente 80segs
– Epilepsia
– Malformações vasculares
– Aneurismas
– Neurocisticercose
– Lesões inflamatórias
– Meningites
– Tumores
ANATOMIA TOMOGRÁFICA
1. Seio Maxilar.
2. Osso Nasal.
3. Arco Zigomático.
2. Osso Nasal.
4. Globo Ocular.
5. Células etmoidais
6. Seio esfenoidal.
7. Células mastóideas.
10. IV Ventrículo.
11. Ouvido Médio.
2. Osso Nasal.
4. Globo Ocular.
5. Células etmoidais.
6. Seio esfenoidal.
10. IV Ventrículo.
11. Ouvido Médio.
12. Nervo óptico.
13. Lobo temporal
15. Seio sigmóide.
4. Globo Ocular.
5. Células etmoidais
10. IV Ventrículo.
12. Nervo óptico.
13. Lóbulo temporal.
14. Cerebelo.
15. Seio sigmóide
5. Células etmoidais
10. IV Ventrículo.
13. Lobo temporal.
16. Fossa sellar.
17. Tentorio.
13. Lobo temporal.
18. Cisterna suprasellar.
19. Lobo frontal.
20. Músculo reto sup.
13. Lobo temporal.
18. Cisterna suprasellar.
19. Lobo frontal.
22. Seio Frontal.
19. Lobo frontal.
22. Seio Frontal.
23. Fissura de Silvio.
24. Cisterna quadrigeminal.
19. Lobo frontal.
22. Seio Frontal.
23. Fissura de Silvio.
24. Cisterna Quadrigeminal.
26. Corno frontal ventrículo lateral.
22. Seio Frontal.
23. Fissura de Silvio.
25. III Ventrículo.
26. Corno frontal ventrículo
lateral.
28. Glândula pineal calcificada.
29. Núcleo Caudado.
22. Seio Frontal.
26. Corno frontal ventrículo lateral.
28. Glândula pineal calcificada.
29. Núcleo Caudado.
30. Corno occipital ventrículo lateral.
31. Plexo coroideo calcificado.
32. Foice cerebral.
26. Corno frontal ventrículo lateral.
28. Glândula pineal calcificada.
29. Núcleo Caudado.
30. Corno occipital ventrículo lateral.
31. Plexo coroideo calcificado.
32. Foice cerebral.
33. Substancia cinzenta cortical.
34. Substancia branca subcortical.
26. Corno frontal ventrículo lateral.
29. Núcleo Caudado.
30. Corno occipital ventrículo lateral.
32. Foice cerebral.
33. Substancia cinzenta cortical.
34. Substancia branca subcortical.
32. Foice cerebral.
33. Substancia cinzenta cortical.
34. Substancia branca subcortical.
35. Ventrículos laterais
32. Foice cerebral.
33. Substancia cinzenta cortical.
34. Substancia branca subcortical.
35. Ventrículos laterais
32. Foice cerebral.
33. Substancia cinzenta cortical.
34. Substancia branca subcortical.
32. Foice cerebral.
33. Substancia cinzenta cortical.
34. Substancia branca subcortical.
32. Foice cerebral.
33. Substancia cinzenta cortical.
34. Substancia branca subcortical.
32. Foice cerebral.
33. Substancia cinzenta cortical.
34. Substancia branca subcortical.
Imagens
Imagens
Protocolos
Tomografia Computadorizada
Hipófise
Ou
Sela Turcica
Sela Túrcica e Hipófise
Patologias
• Hiperpituitarismo e adenomas
hipofisários
• Hipopituitarismo
• Prolactinomas
• Síndromes neuro-hipofisárias
• Tumores hipotalâmicos supra-selares
Protocolo – Sela Túrcica
• Posição = decúbito dorsal
• Orientação = head first
• Apoio de cabeça próprio do equipamento
– Primeira aquisição coronal
– Segunda aquisição axial
• Fitas para imobilização
• Apoios e/ou travesseiros nos joelhos e pés
• Mãos ao longo do corpo
Protocolo de exame

• Escanograma lateral (90 graus)


• Cortes coronais
• Limites
– Anterior = processo clinóide anterior
– Posterior = processo clinóide posterior
• Angulação do gantry em relação ao ramo
mandibular
Processos clinóides
anteriores

Fossa hipofisária

Processos clinóides posteriores


Protocolo de exame
– Espessura = 1 mm
– Intervalo = 2 mm
– FOV = 180 mm
– KV = 120
– mA = 200
– Scan time = 1.0 seg
– Delay = 45 a 60 segs
– Filtro = partes moles / standard
– Janela = 200WW /35WL
Sela Túrcica e Hipófise
• Considerações:
– DIRETO COM CONTRASTE
– Bomba injetora
– Delay = 40/50 segs
– Fluxo = 2ml/seg
– Reprocessar em smooth e bone
– Reformatar am Angio CT + MIP (Máxima
Intensidade de Projeção)
Cortes Coronais
Hipofise Clinoide posterior
Arteria cerebral media
Arteria cerebral media
Hipofise
Clinoide anterior Hipofise

Lobo temporal

Seio esfenoidal
Protocolos
Tomografia Computadorizada
Seios da Face
Ou
Seios Paranasais
Seios da Face - Patologias
• Sinusite
• Granulomatose de Wegener
• Mucocele
• Tumores
Seio frontal

Células etmoidais
anteriores
Seio maxilar
Seio frontal

Órbita

Seio maxilar
Seio frontal

Seio maxilar

Seio
esfenoidal
Protocolo – Seios da Face
• Posição = decúbito dorsal
• Orientação = head first
• Apoio de cabeça próprio do equipamento
• Fitas para imobilização
• Apoios e/ou travesseiros nos joelhos e
pés
• Mãos ao longo do corpo
Protocolo de exame
• Escanograma lateral (90 graus)
• Cortes axiais e coronais
• Limites
– Superior = Seio frontal
– Inferior = Palato duro
• Angulação do gantry:
– axial = paralelo ao palato duro
– coronal = ramo mandíbula
Protocolo de exame
– Espessura = 3/5 mm
– Intervalo = 4/5 mm
– FOV = 180 mm
– KV = 120
– mA = 150
– Scan time = 1.0 seg
– Filtro = partes moles / standard
– Janela = 2000WW /200WL
Protocolo de exame
• Considerações:
– se o paciente não conseguir manter a posição para a
aquisição de cortes coronais, reformatar posteriormente.

• Indicações de exame sem contraste


– Sinusite
– Mucocele
– Traumatismo
– Atresia de Coanas
• Documentar, preferencialmente, com janela para osso
Cortes Axiais
Seio maxilar
Seio Maxilar

Arco zigomatico

Condilo da mandinula
Seio maxilar
Osso nasal
Arco Zigomatico

Seio esfenoidal

Canal auditivo interno


Septo nasal Osso nasal
Globo ocular
Seio etmoidal

Fissura orbitaria superior


Seio esfenoidal
Globo Ocular Osso nasal

Zygoma
Celulas aeradas etmoidais

Seio esfenoidal

Sela Turcica

Ponte
Lamina papyracea Septo nasal

Globo ocular

Nervo optico

Seio esfenoidal
Dorso da sella
Osso frontal Seio frontal

Teto da orbita

Crista galli
Cortes Coronais
Seio frontal
Teto da orbita

Celulas aeradas etmoidais

Zygoma
Seio maxilar
Celulas aeradas etmoidais

Seio maxilar
Seio maxilar
Seio esfenoidal

Seio maxilar
Seio esfenoidal
Protocolos
Tomografia Computadorizada
Ouvido
Ou
Mastóides
Mastóide - Patologias
• Osteopetrose
• Granuloma de colesterol do ápice
petroso
• Otite
• Mastoidite
• Tumores (Neurinoma de acústico)
Protocolo – Mastóide
• Posição = decúbito dorsal
• Orientação = head first
• Apoio de cabeça próprio do equipamento
(grande preocupação com alinhamento)
• Fitas para imobilização
• Apoios e/ou travesseiros nos joelhos e
pés
• Mãos ao longo do corpo
Protocolo de exame
• Escanograma lateral (90 graus)
• Cortes axiais e coronais
• Angulação do gantry: axial = órbitomeatal
coronal = ramo mandibular
– Espessura = 1 mm
– Intervalo = 1 mm
– FOV = 180 mm
– KV = 120
– mA = 150
– Scan time = 1.0 seg
– Filtro = osso / duro / bone
– Janela = 4000WW /350WL
Protocolo de exame
• Considerações: para investigar tumores nessa
região, fazer o exame com contraste venoso e filtro
de partes moles. Havendo necessidade, reconstruir
posteriormente passando filtro duro.
• Indicações de exame sem contraste
– Otite
– Mastoidite
• Indicações de exame com contraste
– Processos Infecciosos (celulite)
– Tumores
• Documentar, preferencialmente, com janela para partes
moles
Cortes Axiais
Seio esfenoidal

Aqueduto coclear

Martelo Conduto auditivo interno


Aqueduto coclear

Martelo Condutos auditivo interno

Celulas aeradas da mastoide


Canais semicirculares

Celulas aeradas da mastoide


Cortes Coronais
Ossos do ouvido Coclea

Conduto auditivo interno

Conduto auditivo externo


Ossos do ouvido

Coclea

Conduto auditivo interno Conduto auditivo externo


Celulas aeradas das mastoides
Forame magno

Atlas
Processo odontoide
Protocolos
Tomografia Computadorizada

Órbitas
Órbita - Patologias
• Retinoblastoma
• Glaucoma
• Celulites
• Trauma
• Pseudotumores
• Infiltrações linfóides
• Orbitopatia de Graves
• Tumores
Protocolo – Órbita
• Posição = decúbito dorsal
• Orientação = head first
• Apoio de cabeça próprio do equipamento
• Fitas para imobilização
• Apoios e/ou travesseiros nos joelhos e
pés
• Mãos ao longo do corpo
Protocolo de exame
• Escanograma lateral (90 graus)
• Cortes axiais e coronais
• Limites
– Superior = Seio frontal
– Inferior = Palato duro
• Angulação do gantry:
– axial = paralelo ao palato duro
– coronal = ramo mandibular
Protocolo de exame
– Espessura = 3 mm
– Intervalo = 3 mm
– FOV = 180 mm
– KV = 120
– mA = 150
– Scan time = 1.0 seg
– Filtro = partes moles / standard
– Janela = 300WW /40WL
Cortes Axiais
Musculo reto-inferior Osso nasal

Globo ocular

Gordura retro-orbitaria

Lobo temporal

Seio esfenoidal Apex Petroso


Musculo reto-medial Osso nasal
Musculo reto-lateral

Lente

Gordura retro-orbitaria
Musculo reto-medial
Glandula lacrimal

Nervo-optico Musculo reto-lateral

Gordura retro-orbitaria
Seio frontal
Gordura retro-orbitaria

Musculo reto-superior
Cortes Coronais
Teto da orbita

Gordura orbitaria
Globo ocular

Crista galli

Assoalho da orbita
Musculo reto-superior ou
Gordura retro-orbitaria levantador da palpebra

Nervo optico
Musculo reto-lateral

Musculo reto-medial
Musculo reto-inferior
Teto da orbita

Musculo reto-lateral Nervo optico

Musculo reto-medial

Musculo reto-inferior
Veia oftalmica superior
Clinoide anterior

Seio esfenoidal
Protocolos
Tomografia Computadorizada

Coluna Cervical
ANATONIA E PROTOCOLO
COLUNA VERTEBRAL

Professor Altino Sá Meira


ANATOMIA DA COLUNA VERTEBRAL
Constitui a principal parte do esqueleto axial e é responsável
pela sustentação e flexibilidade do tronco.

Confere proteção da medula espinhal e das raízes nervosas

33 vértebras

• 7 cervicais
• 12 torácicas
• 5 lombares
• 5 sacrais
• 4 coccígeas
ANATOMIA DA COLUNA VERTEBRAL

Componentes

• Vértebras
• Discos intervertebrais
• Ligamentos
• Meninges
• Medula
• Nervos
ANATOMIA DA COLUNA VERTEBRAL

Curvaturas

• Cervical e lombar:
concavidade voltada
anteriormente

• Torácica e sacral:
concavidade voltada
posteriormente
VÉRTEBRAS

• Corpo vertebral
• Pilares articulares
• Facetas articulares
• Pedículos
• Lâminas
• Processo espinhoso
• Processo transverso
VÉRTEBRAS
• Corpo vertebral
(sustentação)
• Pilares articulares
• Facetas articulares
(obstrução)
• Pedículos
• Lâminas(proteção)
• Processo espinhoso
• Processo transverso
(movimento)
VÉRTEBRAS
DISCOS INTERVERTEBRAIS

• Placas de fibrocartilagem que unem os corpos


vertebrais
• Desempenham papel importante nos
movimentos entre as vértebras e na absorção
de impactos
• Centro gelatinoso (núcleo pulposo) circundado
por tecido fibrocartilaginoso lamelar
DISCOS INTERVERTEBRAIS
DISCOS INTERVERTEBRAIS

Imagem

• TC - levemente hiperdensos em relação aos


músculos adjacentes
• RM
Ânulo fibroso – baixo sinal em T1 e T2
Núcleo pulposo – hipersinal em T2
DISCOS INTERVERTEBRAIS
ANATOMIA DA COLUNA VERTEBRAL

Ligamentos

• Se estendem por toda extensão da coluna e


estão fixados as vértebras e discos.
• Impedem a flexão e extensão excessivas da
coluna.
LIGAMENTOS
MENINGES E MEDULA
Meninges

• Dura máter – contínua cefalicamente com a membrana interna das


paquimeninges e se estende inferiormente até o segundo segmento
sacro, onde se funde ao filo terminal, junto com o qual se adere ao
cóccix.
• Aracnóide – se liga a face interna da dura-máter frouxamente.
• Espaço subaracnóide – contém o LCR, a medula o cone medular , o
filo terminal e as raízes nervosas. Na região torácica, finos septos
fibrosos se estendem da superfície da medula até a aracnóide. Estes
septos dividem o espaço subaracnóideo torácico em compartimentos
que se comunicam, porém podem apresentar velocidades de fluxo
liquórico diferentes, podendo gerar artefatos simuladores de MAV
MENINGES E MEDULA
Meninges

Pia-máter
• intimamente aderida a superfície da medula.
• Quando a medula termina no cone medular, a pia-
máter continua caudalmente formando o filo
terminal
• Possui pregas longitudinais (ligamentos
denticulados), que a fixam a aracnóide e a dura
máter e são responsáveis pela fixação da medula).
MENINGES E MEDULA
MENINGES
COLUNA CERVICAL
•C1
Anel ósseo
Junto com os côndilos occipitais forma a articulação atlanto-
occipital
•C2 - Proeminência óssea no corpo (processo odontóide)
•Apresentam forames transversos (artéria vertebral, exceto em
C7.)
•De C3 a C6 os processos espinhosos são curtos e bífidos
COLUNA CERVICAL
COLUNA CERVICAL
COLUNA CERVICAL
COLUNA CERVICAL
COLUNA TORÁCICA

•12 vértebras
•Corpos vertebrais com forma
cônica
•Processo espinhoso longo
•Costelas se articulando com os
processos transversos (nas 10
vértebras superiores)
COLUNA TORÁCICA
COLUNA TORÁCICA
COLUNA LOMBAR
• Corpos vertebrais
grandes
• Lâminas rígidas
• Ausência de fóveas
costais
• O forame
intervertebral
superiormente é
largo e estreito em
sua base
COLUNA LOMBAR
CORTES SAGITAIS DA COLUNA LOMBAR
CORTES AXIAIS EM NÍVEL DE L4 A S1
COLUNA SACRAL
SACRO
•Osso cuneiforme triangular formado por 5 vértebras fundidas sem
massas laterais.
•Proporciona resistência e estabilidade a pelve e transmite o peso
do corpo para a cintura pélvica através das articulações sacro-
ilíacas.
•Nas faces pélvica e dorsal do sacro há 4 pares de forames para a
saída de divisões ventrais e dorsais dos nervos sacrais.
•S1
A face superior de S1 é chamada de base do sacro.
Possui processos articulares que se unem aos processos de L5
COLUNA SACRAL
COLUNA SACRAL
PEDÍCULOS CURTOS
Cortes Axiais
Corpo vertebral
Disco intervertebral

Forame intervertebral

Medula espinhal
Imagens Corpo vertebral

Medula espinhal
Lamina

Proceso espinhoso
Imagens
Imagens
Imagens
Imagens
Imagens
Imagens
Protocolos
Tomografia Computadorizada

Coluna Dorsal ou Torácica


Cortes Axiais
Corpo vertebral

Arcos costais

Medula espinhal Lamina


Corpo vertebral

Arcos costais

Processo transverso

Medula espinhal Lamina


Disco intervertebral

Forame de conjugacao

Medula espinhal Lamina


Corpo vertebral

Arcos costais

Medula espinhal
Imagens
Imagens
Imagens
Imagens
Imagens
Imagens
Imagens
TÓRAX
TÓRAX - ANATOMIA
• A traquéia entra no mediastino superior e se
bifurca na altura da 5a. vértebra torácica, dando
origem aos brônquios principais direito e esquerdo
• Do tecido pulmonar, a linfa flui para o hilo, onde
os vasos terminam nos linfonodos broncopulmonares
e, a partir daí, para os lindonodos
traqueobrônquicos
• Do tecido pulmonar, a linfa flui para o hilo, onde
os vasos terminam nos linfonodos broncopulmonares
e, a partir daí, para os lindonodos
traqueobrônquicos
TÓRAX - ANATOMIA
• O mediastino ocupa o espaço delimitado pela pleura
parietal lateralmente, pelo início do tórax
superiormente, pelo diafragma inferiormente e
esterno anteriormente
– Mediastino ântero-superior = aorta, grandes vasos
da base e timo
– Mediastino médio = coração, pericárdio, traquéia,
brônquios principais e veias pulmonares
– Mediastino posterior = esôfago, ducto torácico,
aorta descendente e cadeia simpática vagal
Cavidade nasal
e boca
Laringe e
traquéia

Pulmão Pulmão
direito esquerdo
Traquéia
Brônquio
Brônquio esquerdo
direito
Bronquíolos

Bronquíolos

Mediastino
escápula
Ápice pulmonar Traquéia
Clavícula
Jugular
Carótida

Pele Tecido adiposo


Croça da aorta

Esterno

Traquéia
Esôfago
Ventrículo direito
Ventrículo esquerdo
Veia cava inferior
Aorta

Vértebra

Musculatura
para-vertebral
Fígado Baço

Estômago

Colon transverso

Aorta
Densidade
= ROI
Derrame pleural
Carina
Brônquio Brônquio
direito esquerdo
Port-a-cath
Tomografia de Tórax
• A TC é uma técnica reconhecida para
realizar diagnóstico, diferenciar e estagiar
a evolução de doenças pulmonares e do
mediastino

• É também utilizada na orientação de


procedimentos intervencionistas = biópsia,
aspiração e drenagem

• É usada para planejar o tratamento de


radioterapia
TC para Planejamento
de Radioterapia
TC Helicoidal X Convencional
• A TC helicoidal, com tempos de aquisição curtos,
que utilizam uma combinação de tecnologia de anel
deslizante, translação do paciente, algorítmos de
redução do movimento, tubos de raios-X mais
poderosos com dissipação rápida do calor e
detectores de raios-X mais eficientes, permitem
a obtenção de imagens de todo o tórax em
segundos
• O importante é que esse tempo geralmente não
ultrapassa o intervalo em que uma pessoa
consegue manter a apnéia.
TC Helicoidal - Vantagens
• Dados contínuos – improvável que se deixe de perceber
áreas pequenas de patologia
• Maior volume adquirido com única apnéia (sem artefatos
respiratórios)
• Realce por contraste é mais uniforme
• Rapidez do exame
• A aquisição contínua permite superposição de cortes e
reconstrução em qualquer ponto
• Processamento em 3D que permitem simular visão no interior
da luz ou espaço anatômico
• Menor dose de radiação por menor mAs e menor
probabilidade de repetir exames por movimentação do
paciente
TC Helicoidal - Desvantagens
• Exige tubo de raio-X capaz de suportar
cargas elevadas e constantes
• Em exames de alta resolução, com espessuras
de corte muito finas, a resolução espacial
pode diminuir
• O algoritmo de reconstrução helicoidal
especial pode demorar mais para reproduzir a
imagem
• Existe uma tendência a reconstrução
excessiva de dados
Uso da TC Convencional
• TC de alta resolução – aquisição incremental
usando uma colimação estreita de feixes
– Imagens detalhadas do parênquima pulmonar
– Diferenciação entre nódulos pulmonares
– Doença pulmonar focal
• Biópsia, aspiração, drenagem
– A TC helicoidal tem pouca vantagem para determinar
localizações com precisão.
• Planejamento de radioterapia
– A translação do paciente no eixo Z e a interpolação da
imagem podem afetar o planejamento terapêutico
– A reconstrução em 3D pode ser usada para ajudar o
planejamento
TC de Tórax - Preparo
• Pode ser iniciado logo que o paciente
fizer o agendamento
• Histórias prévias de alergia ou asma
devem ser colhidas assim que possível
(questionário)
• Explicar com clareza o procedimento
de exame, assim como a necessidade
de contraste oral e/ou venoso
TC de Tórax - Preparo
• O paciente deve ser informado sobre a
demora do exame, maneira de se
comunicar com o operador e, sempre que
possível, sobre os espaços de tempo em
que aparentemente nada está acontecendo
• As técnicas de apnéia devem ser
explicadas e treinadas com o paciente por
serem de extrema importância para o
exame
• Jóias e bijuterias devem ser retiradas da
região a ser examinada
TC de Tórax - Posição
• Posição = decúbito dorsal
• Orientação = pés entram primeiro no
gantry (feet first / head first)
• Travesseiro na cabeça
• Faixas para imobilização das pernas
• Apoio nos joelhos
• Braços para cima
TC de Tórax - Posição
• Centrar utilizando os lasers
• Dois braços elevados acima da
cabeça. Caso não seja possível,
podem surgir artefatos em forma de
faixa atravessando a imagem. Para
evitar ou reduzir:
• Tentar elevar pelo menos um dos braços
• Aumentar a exposição
• Trocar o algoritmo para “mole” em vez de
um padrão, para reduzir o ruído na imagem
TC de Tórax - Parâmetros
• Varredura de planejamento
• Scout Anterior (tubo a zero grau)
• Scout Lateral (90 graus)
• Limites
– Superior = acima dos ápices
– Inferior = abaixo dos diafragmas
(adrenais)
– Centrada na linha média
TC de Tórax - Parâmetros
• Espessura = 7 a 10 mm
• Intervalo = 7 a 10 mm
• Algoritmo padrão
• Algoritmo mole para reduzir o ruído por
artefatos em faixa gerados por objetos
densos como braços, próteses valvulares,
marcapassos, ou quando o paciente tem um
volume corporal maior que o normal
• Matriz 512
TC de Tórax - Parâmetros
• Campo de visão de varredura = FOV = 40 cm
– Pode ser ajustado de acordo com o tamanho
do paciente
• FOV exibido = 35 cm
• KV = 120
• mA = 100 a 200
– Se for preciso evidenciar parênquima pulmonar
pode ser usado os níveis mais baixos em
virtude de ar nos pulmões
• Scan time = 1.0 seg
TC de Tórax - Parâmetros
• Pacientes com muita falta de ar, vale a pena começar o
exame pelos diafragmas e subir
• Os ápices se mexem menos que os diafragmas
durante a respiração
• Um pitch de 1,5 permite concluir o exame com um único
intervalo de apnéia, bem como diminui a exposição do
paciente
• Aumento discreto da espessura efetiva do corte,
com redução da definição em virtude do aumento da
velocidade da movimentação ao longo do eixo Z
TC de Tórax - Imagens
• Contraste oral para demonstrar o esôfago
• Contraste venoso para evidenciar
circulação do mediastino e cavidade pleural
– Especial utilidade em situações em que possa
haver confusão entre gânglios linfáticos e
vasos
• O tipo de contraste, a sua administração,
os retardos da varredura (delay) e o que
pode ser demonstrado com seu uso
depende dos protocolos de exame
utilizados
TC de Tórax - Imagens
• A imagens devem ser vistas ou obtidas de acordo com o
tecido examinado
– Isso é realizado pela definição de janelas
• As larguras e níveis de janela que proporcionam uma
visualização ideal das estruturas do tórax são:
• Estrutura de mediastino/tecidos moles
– 350WW / 40WL
• Parênquima pulmonar
– 1500WW / -600WL
• Osso
– 2500WW / 250WL
Tórax - Patologias
• Pneumotórax
• Hemotórax
• Derrame pleural
• Lesão por radiação
• Aspiração de corpo estranho
• Lesão por drogas
• Lesões vasculares
• Abcessos pulmonares
• Embolismo (TEP)
• Hérnia diafragmática
• Concentração de cálcio nas artérias
Tórax - Patologias
• Doença maligna da pleura, brônquios ou
mediastino
– Demonstrar qualquer tumor e sua extensão
• Estadiamento de doença maligna
– Tamanho do tumor, comprometimento de
outros órgãos, circulação e gânglios
linfáticos, progressão da doença antes e
depois de tratamento
• Metástases pulmonares
• Estadiamento de doença metastática
– Número, quantidade e tamanho das
metástases
Tórax - Patologias
• Linfadenopatia
• Doença pulmonar e de vias
respiratórias
• Colapso pulmonar
• Timoma
• Trauma
Adenocarcinoma

Metástase
pulmonar
Aspergilose

Tuberculose
Linfoma mediastinal

Tumor de pulmão
Neurofibroma

Tumor de pulmão
Broncoscopia virtual

Pneumonia
Tumor de Pancoast

Colapso Pulmonar
Nódulo pulmonar
Nódulo
pulmonar
Tórax - Protocolo
• Indicações de exame com contraste
– Avaliação de estruturas vasculares
– Tumores mediastinais
– Empiemas
• “Depende do serviço”
• Injeção
– Bomba injetora
– Delay = 50 segs
– Volume = 100ml
– Fluxo = 2ml/seg
TC de Tórax – Angiografia
• Indicada em:
– Aneurisma/dissecção de aorta
torácica
– Obstrução de veia cava superior
(SVC)
– Detecção de trombo-êmbolos
pulmonares em ramos segmentares
– Malformação arteriovenosa
– Avaliação de enxerto aórtico
Protocolo - Angiografia
• Espessura de corte = 5-7mm
• Intervalo = 2-7mm
• Pitch = 1.5-2.0
• Algoritmo = padrão
• Matriz = 512
• Kv = 120
• mA = 200
• FOV = ajustar de acordo com as estruturas
estudadas
• Imagem = janelas para mediastino
Protocolo - Angiografia
• Contraste EV
• Injeção de 100ml
• Bomba injetora = uniformidade de
injeção
• Velocidade de injeção = 2-3ml/seg
• Retardo de varredura = delay = depende
do objetivo da angiografia
– Varia entre 20-30 seg.
TC de Tórax – Alta Resolução

• SEM CONTRASTE
• Indicações
– Infiltrado pulmonar inespecífico
– Doenças intersticiais difusas
– Enfisema pulmonar
– Pneumonia de repetição
– Bronquiectasia
Protocolo - Alta Resolução
• Escanograma anterior (zero grau)
• Cortes axiais
• Limites
– Superior = Ápice pulmonar
– Inferior = Cúpula diafragmática
• Espessura = 1 mm
• Intervalo = 10/15/20 mm
• Respiração = inspiração
Protocolo - Alta Resolução
• Matriz = 512
• FOV = 30-35cm
• KV = 120
• mA = 100-200
• Scan time = 1.5 seg
• Filtro = osso / duro / bone
• Imagem
• 1500WW / -700WL (só parênquima
pulmonar)
Protocolo – Trombo Embolismo Pulmonar
(TEP)
DEFINIÇÃO = coágulos que obstruem um vaso
total ou parcialmente
CAUSAS = cirurgias, traumas, neoplasias,
trombose prévia, paciente acamado, imobilização,
etc.
COMPLICAÇÕES = infarto pulmonar (morte),
congestão cardíaca, infarto pleural (derrame),
etc.
Protocolo – Trombo Embolismo
Pulmonar (TEP)
Escanograma anterior (zero graus)
Cortes axiais (programação de baixo para
cima)
Limites
 Inferior = Cúpula diafragmática
 Superior = Ápice pulmonar
Protocolo - TEP
DIRETO COM CONTRASTE
Delay =30 segs.
Volume = 120ml-150ml
Fluxo = 3ml/seg
TC intervencionista do tórax
Diagnóstica
Biópsia tecidual
Terapêutica
Aspiração ou drenagem
Protocolo – TC intervencionista

• Posição = melhor posição para o radiologista acessar a


região
• Escanograma para planejar a varredura
• Aquisição helicoidal limitada
• Espessura de corte = 5mm
• FOV alargado (50cm) para incluir superfícies cutâneas
• Sempre manter o movimento respiratório (expiração)
• Fatores de exposição semelhantes aos de um exame
diagnóstico
Protocolo – TC intervencionista

• Marcador radiolucente preso à pele (ponto de


referência)
• Escolher um corte em valor numérico da
posição da mesa para biópsia
• Medir a distância desde o marcador cutâneo
até o ponto preferido para a entrada da
agulha de biópsia
• Medir a distância deste ponto escolhido até a
profundidade da estrutura a ser biopsiada
Calcium Scoring
ABDOMEN
4. Estômago
1. Coração 5. Fígado
2. Aorta 6. Esôfago
7. Baço
Musculatura
paravertebral
9. Veia cava inferior
10. Pâncreas
11. Veia porta
12. Jejuno/Íleo
16. Adrenal dir. e esq.
14. Vesícula Biliar
17. Veia esplênica
15. Rim esquerdo
13. Colon transverso
18. Colon ascendente
19. Artéria renal
22. Artéria e veia mesentérica
20. Músculo psoas
TC de Abdomen - Técnica
• Contraste oral para opacificar o intestino
– 800ml de contraste oral positivo administrado 30 a 40
minutos antes do início do exame para opacificação do
intestino delgado
– 200ml imediatamente antes do exame para opacificar o
estômago e a região proximal do intestino delgado
• Se o estômago for o órgão de interesse do exame, a água
pode ser usada como contraste negativo para melhor
visualização da parede gástrica
– 400ml de água imediatamente antes do exame
TC de Abdomen - Técnica
• Contraste intravenoso
– Diferenciação de gânglios e vasos
– Caracterização de lesões hepáticas,
massas renais, doença pancreática e
avaliação da aorta

• Requer uma fase sem contraste


anterior
TC de Abdomen - Técnica
• Espessura de corte
– 7 a 10mm
– 3 a 5mm para órgãos específicos pode
melhorar a resolução espacial
– Colimações mais finas, quando utilizadas, o
mA deve ser aumentado para reduzir o ruído
TC de Abdomen - Técnica
• Campo de visão
– O ideal é aquisição das imagens com FOV
que permita avaliar todo o abdomen = 40-
45cm
– Com posterior reconstrução com o campo
pretendido
• Essa rotina tem especial importância em
órgãos como pâncreas e aorta cujo FOV
ideal é de 25cm
TC de Abdomen - Helicoidal
• 2 principais limitações de TC corporal:
– Erros gerados pela respiração = quando o
paciente prende a respiração de forma
variável a cada varredura
• Algumas áreas podem ser examinadas 2
vezes e outras omitidas por completo
– Efeito de volume parcial = quando uma lesão
fica apenas parcialmente contida dentro de
um corte gerando valores de atenuação
imprecisos
TC de Abdomen - Helicoidal
• Fatores técnicos
– Anéis deslizantes, tubos de raio-X, tempo de
varredura, detectores.
• Desempenho
– Dose, ruído, espessura de corte efetiva,
aquecimento do tubo, computadores.
• Escolhas do operador
– A duração de uma varredura espiral é de 24
a 100 seg.
TC de Abdomen - Helicoidal

– A relação entre colimação e velocidade da mesa é o


PITCH.
• Em geral, um pitch de 1 é o ideal
• Para cobrir o volume de interesse pode ser
necessário um pitch de até 2.
• O uso de colimações mais finas com pitch maior do
que 1 produz uma espessura de corte efetiva menor
do que quando se usa a próxima espessura de corte
disponível com um pitch de 1, mas cobre a mesma
distância.
TC de Abdomen - Imagens

• Tempo máximo de apnéia – a maioria dos


pacientes tolera 30 seg. de apnéia,
principalmente pós hiperventilação
• Largura do corte – mais fina possível para
melhorar resolução espacial e maior mA
possível para minimizar o ruído
• Distância a ser coberta pela varredura
TC de Abdomen - Imagens
• Pitch – o mais próximo de 1 possívelpara
minimizar o borramento no eixo Z
– Melhor usar colimação mais fina com pitch
maior do que corte maior com pitch de 1
• Contraste – o volume deve equivaler à duração
da varredura, para maximizar o contraste
• Campo de visão (FOV) – usar um campo de
visão definido, pois a diminuição no tamanho
do pixel aumenta a resolução
TC de Abdomen - Posicionamento
• Posição = decúbito dorsal
• Orientação = feet first / head first
• Travesseiro na cabeça
• Faixas para imobilização das pernas
• Apoio nos joelhos
• Braços para cima
TC de Abdomen - Protocolo geral

• Escanograma anterior (zero grau)


• Escanograma lateral (90 graus)
• Cortes axiais
• Limites
– Superior = Diafragma
– Inferior = Osso Ilíaco/pelve
TC de Abdomen - Protocolo geral
– Espessura = 7 a 10 mm
– Intervalo = 7 a 10 mm
– FOV = 400 mm
– KV = 120
– mA = 200
– Scan time = 1.0 seg
– Filtro = partes moles / standard
– Janela / Nível = 400WW / 30WL
TC de Abdomen - Estômago
Estômago: Está situado na parte esquerda do abdômen,
debaixo das costelas, imediatamente por baixo do músculo
diafragma, que separa o tórax do abdômen. Divide-se em três
regiões, uma superior ou cárdia, uma média ou funda, e outra
que se estende até à abertura do intestino delgado, chamada
região pilórica.
As capas musculares do estômago são muito grossas e têm
fibras diagonais, circulares e longitudinais.
A mucosa do estômago contém milhões de glândulas gástricas
microscópicas que secretam mucos e suco gástrico (com enzimas
e ácido clorídrico).
TC de Abdomen - Estômago
TC de Abdomen - Estômago
• O estômago é uma estrutura
distensível e, quando colabado, é
difícil discernir sua luz
• Parede gástrica normal tem entre
3 a 5 mm de espessura
• O contraste oral deve ser
administrado imediatamente antes
do exame (positivo ou negativo)
TC de Abdomen - Estômago
• 100ml de contraste intravenoso a uma
velocidade de 2ml/s
• Delay de injeção = 40 seg
• Colimação de 5mm
– Os gânglios celíacos e gástricos esquerdos são
considerados anormais quando maiores do que
8mm portanto, para identificá-los é
necessário utilizar uma colimação mais fina
Adenocarcinoma gástrico
Úlcera de estômago perfurada com
pneumoperitôneo
Leiomiosarcoma gástrico
TC de Abdomen - Pâncreas
• O pâncreas é uma glândula digestiva de
secreção interna e externa, de mais ou
menos 15cm de comprimento e de
formatotriangular,localizada
transversalmente sobre a parede
posterior do abdomen, na alça formada
pelo duodeno, sob o estômago.
TC de Abdomen - Pâncreas
• O maior eixo do pâncreas situa-se
obliquamente à coluna, com a cauda adjacente
ao hilo esplênico
• O colo fica à frente da junção da veia
mesentérica superior com a veia esplênica,
que constituem a veia porta
• A cabeça e o processo uncinado estendem-se
no sentido caudal
• A cabeça mede 2cm, o colo 1cm e o corpo e a
cauda entre 1 e 2cm
• O ducto pancreático é visualizado em até 75%
dos pacientes quando são empregadas
colimações de 3 a 5mm
TC de Abdomen - Pâncreas
• A secreção externa do pâncreas é dirigida para
o duodeno pelos canais de Wirsung e de
Santorini
– O canal de Wirsung desemboca ao lado do
canal colédoco na ampola de Vater
• O pâncreas pode ser atingido por inflamação
(pancreatite), tumores, cálculos, cistos,
pseudocistos (bolsas líquidas geralmente
conseqüência de traumatismo
– Algumas dessas alterações desempenham
papel importante na gênese da diabete
TC de Abdomen - Pâncreas
• O pâncreas normal capta contraste
• O pâncreas normal não-contrastado apresenta
números de TC entre 30 e 40 UH e capta
contraste homogeneamente até atingir 100 a
150 UH
• Delay 45 a 60 seg
• Indicações clínicas
– Pancreatite aguda
– Pancreatite crônica
– Diagnóstico e estadiamento de tumores
pancreáticos
Pancreatite
aguda e crônica
Sistema excretor
• O sistema excretor é
formado por um
conjunto de órgãos
que filtram o sangue,
produzem e excretam
a urina (principal
líquido de excreção
do organismo).
• É formado por um par
de rins, um par de
ureteres, pela bexiga
urinária e pela uretra
Sistema excretor
• Ureteres: Tubos que levam a urina para a
bexiga.
• Bexiga: órgão que armazena a urina formada
nos rins.
• Uretra: É um tubo músculo membranoso situado
abaixo da sínfise púbica. Estende-se no homem,
pela próstata e pênis.Na mulher, fica na parte
superior da vagina.
• Difere nos sexos pela função: no homem é via
de passagem para a expulsão da urina e líquido
seminal; na mulher é via de passagem exclusiva
da urina.
Sistema excretor - Rins
• Par de órgãos, cuja função é a elaboração e
excreção da urina. No ser humano, os rins situam-
se em cada lado da coluna vertebral, na zona
lombar, e são rodeados por tecido gorduroso.
• Têm a forma de grão de feijão e apresentam uma
borda externa convexa e uma borda interna côncava.
• Em seu interior, distinguem-se duas áreas: o
córtex, de cor amarelada e, situado na periferia, e
a medula, mais interna e avermelhada.
• A unidade estrutural e funcional do rim é o néfron,
através do qual passam a água, os sais e os
produtos residuais do sangue.
TC de Abdomen - Rins
• A anatomia de cortes transversos dos rins é
facilmente identificada na TC, pois a gordura
circundante favorece o contraste
• É possível a visualização total das superfícies
anterior e posterior
• Em exames não-contrastados, o número de
TC do córtex renal fica entre 30 e 60 UH
• A veia renal, situada à frente da artéria no
hilo renal, é facilmente visualizada
• É necessário administração do contraste
intravenoso para uma avaliação completa do
rim
TC de Abdomen - Rins
• A aorta, a artéria e a veia renal opacificam-se 20 a 30
seg após a injeção do contraste
• Fase corticomedular em 50 seg
• Fase de nefrograma em 100 a 180 seg
• O contraste atinge os cálices e a pelve 3 a 4 min após a
injeção
• Indicações clínicas:
– Massas renais e diferenciação entre lesões sólidas e
císticas
– Estadiamento tumoral e planejamento cirúrgico
– Trauma renal
– Cólica renal
TC de Abdomen – Rins
Técnica de exame
• Exame pré-contraste – para verificar posição dos rins,
identificar calcificações e definir valores exatos de
atenuação pré-contraste das massas
• Contraste – 90 a 120ml de contraste a 2ml/seg
• Espessura de 5mm, intervalo de 5mm, pitch de 1,
reconstrução com 3mm
• Cortes de 3mm ou mais finos, e um pitch de 1,5 a 2
podem ser vantajosos, principalmente na avaliação de
lesões muito pequenas
• O delay de injeção de contraste varia de acordo com a
fase que se quer examinar
Carcinoma
renal
Infarto renal
Cisto renal simples

Doença policística
Metástase renal de tumor de pulmão
Rins em ferradura
Artéria acessória renal
esquerda
Trombo na artéria renal
TC de Abdomen – Baço
• Em exames não-contrastados tem um número
de TC discretamente maior do que o fígado
• Os vasos esplênicos são bem visualizados sem
contraste
• Com uma administração de contraste lenta, o
baço apresenta um realce uniforme
• Para examinar suspeita de trauma esplênico,
devem ser realizadas varreduras de 45 a 60
seg após a injeção de contraste para garantir
que a contrastação variável do parênquima não
seja confundida com laceração esplênica
TC de Abdomen – Adrenais
• As adrenais ficam contidas no interior da
fáscia perinéfrica e geralmente circundadas
por uma quantidade de gordura suficiente
para permitir sua fácil visualização na TC
• A adrenal direita costuma ser observada em
varreduras iniciadas 1 a 2cm acima do pólo
superior do rim direito
• A adrenal esquerda situa-se na mesma altura
ou um pouco mais caudal, ao lado da aorta
• Aparecem como estruturas com formato de V
ou Y invertido
TC de Abdomen
Supra renais
Estudo realizado especificamente para avaliar supra
renais, com cortes finos.
Inicialmente realiza-se uma primeira fase com
espessura maior para localização. Uma vez
localizado fazemos um estudo com cortes finos,
geralmente sem o uso do contraste, caso o
contraste venha a ser usado é necessário promover
as medições de washout para caracterizar tumores
pelos valores de HU captados em diferentes fases.
Adenoma de adrenal
Metástase em adrenal de tumor de pulmão
TC de Abdomen – Fígado
• É o maior órgão interno, e é ainda um dos
mais importantes. É a mais volumosa de
todas as vísceras, pesa cerca de 1,5 kg no
homem adulto, e na mulher adulta entre
1,2 e 1,4 kg. Tem cor arroxeada,
superfície lisa e recoberta por uma cápsula
própria. Está situado no quadrante superior
direito da cavidade abdominal.
TC de Abdomen
Vesícula Biliar
• Situada na superfície inferior do fígado, é
uma estrutura sacular em forma de pêra
que serve como reservatório para a bile.
• Ela varia em forma e tamanho.
• Geralmente 30 minutos após a ingestão
de alimentos a vesícula se contrai para a
bile escoar para o duodeno.
TC de Abdomen
Nódulos Hepáticos
-Fase pré e pós contraste com cortes finos
(5x5mm), filtro mole
-Sempre realizar as fases pré contraste, arterial,
portal e equilíbrio, em alguns casos é necessário
uma fase tardia.
-OBS 1: se o nódulo for maior que 2,5cm pode
ser estudado com cortes de 7 a 8mm de espessura
e incremento. Não é necessário o uso do contraste
V.O. para o estudo de nódulo hepático.
-OBS 2: Não se consegue estudar nódulos na TCC
Abdomen - Protocolo geral
• Contraste oral
– 1h antes do exame
– Diluído em 1000ml de água
• Contraste venoso
– sempre que possível, após fase sem
contraste
• Trifásico = sem contraste, fase
arterial e fase venosa ou portal
Abdomen - Protocolo geral
• Contraste
– Volume = 100ml
– Fluxo = 2ml/seg
– Delay = 40seg = fase arterial
80seg = fase venosa
Abdomen - Protocolo geral
• GERALMENTE COM CONTRASTE
• SEM CONTRASTE - Indicações
– Litíase renal e ureteral
– Insuficiência renal
– Controle de embolização hepática
– Coleções líquidas***
TC de Abdomen
Protocolo litíase
• Escanograma anterior
• Espessura de corte = 3mm
• Intervalo = 3mm
• Pitch = 1.5 a 2
• Limites
– Superior = pólo superior dos rins
– Inferior = Bexiga
• Às vezes, para diferenciar cálculo ureteral de
calcificações vasculares próximas, é necessário
injeção de contraste venoso, com delay longo para
preencher os ureteres
TC de Abdomen
Protocolo litíase
•O estudo dos casos em que se suspeita de
calculo renal ou nas vias urinárias deve ser feito
sem contraste VO ou EV, abdome e pelve com
cortes finos (5,0mm) e incremento menor que a
espessura do corte
•Promover Helix sem picotar (um único bloco).
•Utilizar mAs baixo para evidenciar cálculos com
baixa densidade.
•Fazer reconstruções coronais, sagitais e MIP
Cálculo ureteral
Litíase na VB
TC de Abdomen
Hemangiomas ou MAV
- Fase pré e pós contraste com cortes finos
(5x5mm), filtro mole,
- Sempre realizar as fases pré contraste, arterial,
portal e equilíbrio, em alguns casos é necessário
uma fase tardia.
- OBS: se o nódulo for maior que 2,5cm pode ser
estudado com cortes de 7 a 8mm de espessura e
incremento. Não é necessário o uso do contraste
V.O. para o estudo.
Aneurismas

Aneurisma gigante
TC de Abdomen - Tumores
• O Contraste via oral é necessário
• Fase pré contraste com 8,0mm de espessura e
incremento.
• Fase pós contraste (arterial,portal e equilíbrio)
com 8,0mm de espessura e incremento.

• OBS: se a patologia previa foi detectada e tratada


na pelve, no estadiamento é necessário estudar a
pelve sem contraste, caso seja detectado novo foco
deve-se realizar uma fase portal na pelve
Abdomen - Patologias
Aneurisma (aorta)
• Hérnia
Apendicite
• Pancreatite
Ascite
• Peritonite
Tumores
• Pólipos
Cirrose
• Litíase
Esofagite
• Infecções
Estenose
• Inflamações
Abdomen - Patologias
• Aneurisma =Dilatação da aorta ou artérias.
• Ascite = presença de líquido na cavidade
peritonial (abdome); barriga de água,
hidroperitôneo.
• Apendicite =Inflamação do apêndice cecal.É uma
doença relativamente freqüente, sendo a causa
mais comum de abdome agudo.
• Câncer de Estômago = O câncer gástrico é
muito freqüente no Brasil, chegando a ser o
tumor maligno de maior incidência. A doença
pode se espalhar diretamente através da parede
do estômago para os órgãos adjacentes e
através dos linfonodos no abdômen.
Abdomen - Patologias
• Metástases através da circulação sangüínea
podem atingir os pulmões, o fígado, ossos e
cérebro. São também encontradas na própria
cavidade abdominal (peritônio).
• Cirrose = doença crônica do fígado
caracterizada pelo crescimento de tecido
cicatricial, destruição e regeneração das células
hepáticas e distorção da estrutura do fígado.
Pode levar à falência de funções hepáticas
importantes como a depuração de substâncias
tóxicas do sangue, incluindo o álcool.
Abdomen - Patologias
• Hérnia: Primeiramente para saber o que é uma
Hérnia, temos que entender que as vísceras
abdominais (intestinos, estômago, baço, fígado,
epíploon, etc.) estão contidas dentro de uma
cavidade (peritonial) que é protegida por
diversas estruturas sendo: posteriormente pela
coluna vertebral e músculos, superiormente pelo
diafragma, lateral e anteriormente por músculos e
inferiormente pelos ossos da bacia e músculos.
• Quando ocorre uma fraqueza em determinada
área, isso pode permitir que o conteúdo intra-
abdominal cause uma protusão, ficando saliente
e visível na parede abdominal.
Abdomen - Patologias
• Pancreatite: é a inflamação do pâncreas. A pancreatite
pode ser aguda ou crônica. A bile, produzida pelo
fígado, e as substâncias produzidas pelo pâncreas são
levadas até o intestino por pequenos canais, e no seu
final por um canal único para os dois órgãos .
• Quando um cálculo (popularmente chamado de pedra),
formado na vesícula ou em qualquer parte desses canais,
obstrui o fluxo para o intestino pode ocorrer um quadro
de pancreatite.
• A outra grande causa de pancreatite é o consumo
excessivo de álcool. O uso crônico de quantidades
excessivas de álcool pode levar tanto a episódios agudos
de pancreatite como à própria pancreatite crônica.
PELVE
Sistema reprodutor masculino
Órgãos Externos
• a) Escroto
• b) Pênis
Órgãos Internos
• a) Testículos
• b) Epidídimo
• c) Ducto deferente
• d) Vesículas
Seminais
• e) Próstata
Sistema reprodutor feminino
Órgãos Externos
• a) Vulva – Inclui o
monte púbico, os
lábios maiores,
menores, o clitóris, as
glândulas vestibulares
e o hímen.
Órgãos Internos
• a) Vagina;
• b) Útero;
• c) Tubas Uterinas;
• d) Ovários.
TC de Pelve - Intestino
• Intestino delgado: É formado por 3 partes;a
primeira é o duodeno, a segunda é o jejuno e a
terceira é o íleo.
• Intestino grosso: é formado por três partes: o
cólon ascendente, o cólon transverso e o cólon
descendente que desemboca no reto.
• Reto: recebe os resíduos provenientes do cólon
para sua expulsão definitiva.
TC de Pelve - Preparo
• 4 a 6 horas de jejum
• Confirmar, para pacientes do sexo feminino, a
possibilidade de gravidez
• Explicar com clareza o procedimento de exame,
assim como a necessidade de contraste oral e/ou
venoso e verificar se o paciente não apresenta
contra-indicações antes de administrá-lo
25. Bexiga
27. Ilíaca interna
28. Ilíaca comum
29. Musculatura glútea
30. Reto
34. Próstata
TC de Pelve - Contraste
• Contraste oral
– 1h antes do exame
– Diluído em 1000ml de água
• Contraste venoso
– sempre que possível
– Direto com contraste
• Contraste
– Volume = 100ml
– Fluxo = 2ml/seg
– Delay = 90/100seg
TC de Pelve - Posicionamento
• Posição = decúbito dorsal
• Braços para cima
• Travesseiro na cabeça
• Orientação = feet first / head first
• Faixas para imobilização das pernas
• Apoio nos joelhos
TC de Pelve - Protocolo
• Escanograma anterior (zero grau)
• Cortes axiais
• Limites
– Superior = Osso ilíaco
– Inferior = Osso ísquio
TC de Pelve - Protocolo

– Espessura = 7 a 10 mm
– Intervalo = 7 a 10 mm
– FOV = 40 cm
– KV = 120
– mA = 200
– Scan time = 1.0 seg
– Filtro = partes moles / standard
– Janela / Nível = 400WW / 30WL
Pelve - Patologias
• Estenoses
• Tumores (bexiga, próstata, útero,
ovário, reto, intestino,...)
• Pólipos
• Polipose familiar
• Hérnia
Pelve - Patologias
Câncer de Bexiga = É 2,5 vezes mais comum no homem do
que na mulher. A média etária para o seu aparecimento é
de 68 anos.
O tumor pode crescer através do músculo da bexiga, até
a gordura que o envolve, e até estruturas vizinhas, como
reto, vagina, útero e ossos pélvicos.
• Pode também penetrar diretamente em pequenos vasos
sangüíneos e linfáticos, que irrigam a parede vesical.
• Se isto ocorrer, o tumor pode envolver linfonodos da
pelve, ou ser carregado pelo sangue até pulmões, ossos e
fígado.
Pelve - Patologias
• Câncer de Endométrio = Também chamado de câncer do corpo
uterino é responsável por 11% dos cânceres genitais.
Curioso neste tumor é o fato de que quanto maior o número de
gestações que a mulher tiver, menor será a chance de
desenvolver este câncer ocorrendo o mesmo quanto maior idade
ela tiver na última gravidez. Claro que forçando o maior
comprometimento em mulheres que tiveram poucos, ou nenhum
filho. indicadores que propiciam maior chance de uma mulher vir
a ter este câncer são:

. obesidade (quanto maior o peso maior a chance),


. câncer de mama
Pelve - Patologias
• Câncer de Próstata= É o câncer mais freqüente no homem,
ocorrendo em 100 a cada 100000 pessoas nos EUA, com
estimativas de que, quase todo homem com mais de 100
anos de idade desenvolverá esta doença.
• São raras antes dos 50 anos e aumenta a proporção de
homens com a doença com o passar dos anos.
• Pólipos = qualquer tecido elevado que se encontra na
mucosa.
• Polipose familiar = Uma rara doença genética na qual há
incontroláveis números de pólipos no intestino grosso.
Pessoas que tem essa doença tem um grande risco de
desenvolver câncer.
Carcinoma de bexiga
Câncer de cólon
Apendicite
Carcinoma de bexiga
Colonoscopia virtual
Tomografia Computadorizada
Articulações
e
Segmentos Apendiculares
Técnica
1. O estudo dos segmentos apendiculares e articulações são
estudados de maneira geral no plano axial e pós
processamento nos planos sagital e coronal
2. Os locais onde houver possibilidade de estudo em outros
planos é recomendado a sua realização, desde que o
protocolo do serviço indique.
3. Equipamentos com alta capacidade de realizar estudos
detalhados ou pós processamento com qualidade o plano
axial e o pós processamento é o mais indicado.
DICAS
• Segmentos apendiculares são estudados
especificamente na patologia, com filtro médio, e
se necessário em duas fases (sem e com contraste).
• Os estudos de articulações devem ser planejados e
posicionados de maneira primorosamente
simétricos.
• Quando o paciente apresentar limitação de
movimento e/ou de posicionamento, posicionar da
maneira mais confortável possível.
Planejamento
• A radiografia digital é sempre realizada no plano
anatômico, com algumas exceções para exames
específicos como ex. punho para verificar fratura
de escafóide).
• Nos casos de fraturas e avaliações da articulação
não é necessário o uso do contraste.
• Nos casos de tumores ou processos infeccioso-
inflamatórios é necessário a utilização do meio de
contraste sendo realizadas as duas fases (sem e
com contraste)
Articulações
1. TC ATM (articulação temporo-mandibular)
2. TC ombros ( escapulo-umeral)
3. TC esterno-clavicular
4. TC cotovelo
5. TC punho, mão e carpos
6. TC quadril (coxo-femoral)
7. TC sacro-ilíaca
8. TC joelho
9. TC tornozelo, pé e tarsos
TC ATM (axial)
• Radiografia digital em lateral (90°). Iniciando na região
temporal em direção ao ramo mandibular (interesse pelo
côndilo)
• Estudo axial com boca fechada e boca aberta.
• Cortes de 1,0mm de espessura e incremento (seqüencial)
• Cortes de 1,0mm de espessura e incremento, pitch 1 ou
menor(0,7) no helicoidal.
• Matriz 512x512 ou maior, filtro ósseo, resolução ultra-
high.
• Pós processamento em sagital e coronal.
• Se for rotina do serviço realizar seqüência coronal com
boca fechada.
PROGRAMACAO
PROGRAMACAO
TC ombro (axial)
• Radiografia em AP, posicionar o ombro solicitado no centro da maca,
com o braço ao longo do corpo e o outro por sobre a cabeça (caso o
estudo seja comparativo centralizar o paciente na maca e manter os
dois braços ao longo do corpo).
• Estudo axial com 2,5mm de espessura e incremento (seqüencial)
• Estudo axial com 2,5mm de espessura e 2,0mm de incremento usando
pitch de 0,7 a 1,0 no Helicoidal.
• Matriz 512x512, filtro duro para estudo ósseo e pós processamento
para partes moles. Nos casos de tumores utilizar filtro médio.
• Pós processamento em coronal e obliquo.
• A utilização do contraste depende da indicação, se esta for de
neoplasia deve-se realizar fase sem e com contraste. (não utilize para
administrar o meio de contraste o braço em que o ombro homolateral
é o objeto do estudo)
ESCANOGRAMA
Ombro Vista Anterior
Ombro Vista Anterior
Ombro Vista Anterior
Ombro Vista Anterior
Ombro Vista Anterior
Ombro Vista Anterior
Ombro Vista Anterior
Ombro Vista Anterior
Ombro Vista Anterior
Ombro Vista Anterior
Ombro Vista Anterior
Ombro Vista Anterior
Ombro Vista Anterior
Ombro Vista Anterior
Ombro Vista Anterior
Ombro Vista Anterior
IMAGEM TOMOGRAFICA
IMAGEM TOMOGRAFICA
RECONTRUCAO
RECONSTRUCAO
Imagens
RECONSTRUCAO
TC esterno-clavicular (axial)
• Radiografia digital em AP, paciente com os braços
ao longo do corpo, é necessário realizar o exame
em apnéia.
• Cortes com 2,5mm de espessura e incremento
(seqüencial)
• Cortes com 2,5mm de espessura e 2,0mm de
incremento, pitch de 0,7 ou 1,0 no helicoidal.
• Realizar apenas o estudo da articulação, sem
contraste, com filtro duro e resolução high.
• Pós processamento em coronal.
TC cotovelo (axial e sagital)
• Radiografia digital em AP, na posição anatômica,
centrando o cotovelo a ser estudado (normalmente não é
solicitado exame comparativo).
• Cortes de 2,5 de espessura e incremento (seqüencial).
• Cortes de 2,5mm de espessura e incremento, com pitch de
0,7 a 1,0 no helicoidal
• Realizar apenas o estudo da articulação, sem contraste,
com filtro duro e resolução high. Se houver indicação de
tumores realizar axial sem contraste e com contraste, com
filtro mole.
• Pós processamento em coronal.
ESCANOGRAMA
COTOVELO VISTA ANTERIOR
COTOVELO VISTA ANTERIOR
COTOVELO VISTA ANTERIOR
COTOVELO VISTA ANTERIOR
COTOVELO VISTA ANTERIOR
COTOVELO VISTA ANTERIOR
COTOVELO VISTA ANTERIOR
COTOVELO VISTA ANTERIOR
COTOVELO VISTA ANTERIOR
COTOVELO VISTA ANTERIOR
COTOVELO VISTA ANTERIOR
COTOVELO VISTA ANTERIOR
COTOVELO VISTA ANTERIOR
COTOVELO VISTA ANTERIOR
COTOVELO VISTA ANTERIOR
ESCANOGRAMA
COTOVELO VISTA LATERAL
COTOVELO VISTA LATERAL
COTOVELO VISTA LATERAL
COTOVELO VISTA LATERAL
COTOVELO VISTA LATERAL
COTOVELO VISTA LATERAL
COTOVELO VISTA LATERAL
COTOVELO VISTA LATERAL
COTOVELO VISTA LATERAL
COTOVELO VISTA LATERAL
COTOVELO VISTA LATERAL
COTOVELO VISTA LATERAL
COTOVELO VISTA LATERAL
TC punho, mão e carpos
(axial, coronal e sagital)
• Axial: cortes de 2,5mm de espessura e 2,0mm de
incremento, filtro duro.
• Coronal: cortes de 1,0mm de espessura e
incremento, filtro duro.
• Sagital: cortes de 1,0mm de espessura e
incremento, filtro duro.
• Helicoidal: pitch 0,7 a 1,0
ESCANOGRAMA
PUNHO VISTA POSTERIOR
PUNHO VISTA POSTERIOR
PUNHO VISTA POSTERIOR
PUNHO VISTA POSTERIOR
PUNHO VISTA POSTERIOR
PUNHO VISTA POSTERIOR
PUNHO VISTA POSTERIOR
PUNHO VISTA POSTERIOR
PUNHO VISTA POSTERIOR
Posicionamento para realizar TC especifico para escafóide
TC quadril (axial)

• Cobertura total da região da articulação


coxo-femoral, filtro duro, (realizar estudo
comparativo).
• Cortes finos de 2,0mm de espessura e
incremento.
• Helicoidal: pitch 0,7 a 1,0
ESCANOGRAMA
ESCANOGRAMA
QUADRIL VISTA ANTERIOR
QUADRIL VISTA ANTERIOR
QUADRIL VISTA ANTERIOR
QUADRIL VISTA ANTERIOR
QUADRIL VISTA ANTERIOR
QUADRIL VISTA ANTERIOR
QUADRIL VISTA ANTERIOR
QUADRIL VISTA ANTERIOR
QUADRIL VISTA ANTERIOR
QUADRIL VISTA ANTERIOR
QUADRIL VISTA ANTERIOR
QUADRIL VISTA ANTERIOR
QUADRIL VISTA ANTERIOR
IMAGEM TOMOGRAFICA
IMAGEM TOMOGRAFICA
IMAGEM TOMOGRAFICA
DOCUMENTACAO
TUMORES
FRATURAS
ARTEFATOS
ESCANOGRAMA
RECONSTRUCAO
TC sacro-ilíaco (axial e coronal)
• Radiografia digital em AP para estudo axial
e em LAT (90°) para o estudo coronal.
• Axial: cortes de 2,5mm de espessura e
incremento, filtro duro, no helicoidal pitch
0,7 a 1,0.
• Coronal: cortes de 2,5mm de espessura e
incremento, filtro duro. (seqüencial)
IMAGEM TOMOGRAFICA
IMAGEM TOMOGRAFICA
FRATURAS
FRATURAS
TC joelho (axial)
• Radiografia digital em LAT (90°), iniciando
na patela até o 1/3 proximal da tíbia.
• Cortes finos de 2,5mm de espessura e
2,0mm de incremento, no helicoidal pitch de
0,7 a 1,0.
• Se houver patologia de meniscos realizar
cortes de 1,0mm de espessura e incremento.
• Se a indicação for TU ou avaliação vascular
utilizar o meio de contraste.
ESCANOGRAMA
JOELHO VISTA LATERAL
JOELHO VISTA LATERAL
JOELHO VISTA LATERAL
JOELHO VISTA LATERAL
JOELHO VISTA LATERAL
JOELHO VISTA LATERAL
JOELHO VISTA LATERAL
JOELHO VISTA LATERAL
JOELHO VISTA LATERAL
JOELHO VISTA LATERAL
JOELHO VISTA LATERAL
JOELHO VISTA LATERAL
JOELHO VISTA LATERAL
JOELHO VISTA LATERAL
JOELHO VISTA LATERAL
RECONSTRUCAO
IMAGEM TOMOGRAFICA
LESAO PARTES MOLES
Imagens
TC tornozelo, pé e tarsos
(axial e coronal)
• Estudo do retro-pé, médio-pé e ante-pé,
radiografia digital em LAT (90°).
• Axial no plano plantar e coronal paralelo
a articulação (cuboide e talar).
• Realizar especificamente a solicitação.
coronal
ESCANOGRAMA
TORNOZELO VISTA LATERAL
TORNOZELO VISTA LATERAL
TORNOZELO VISTA LATERAL
TORNOZELO VISTA LATERAL
TORNOZELO VISTA LATERAL
TORNOZELO VISTA LATERAL
TORNOZELO VISTA LATERAL
IMAGEM TOMOGRAFICAS
IMAGEM TOMOGRAFICA
IMAGEM TOMOGRAFICA
RECONSTRUCAO
LESAO PARTES MOLES

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