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SUMÁRIO

Conceito de velocidade: ...............................................................................1


Conceitos: ....................................................................................................2
Classificação: ..............................................................................................3
Características fisiológicas: ........................................................................5
Velocidade em relação a idade e sexo: .....................................................7
Conclusão: ................................................................................................8
Referências Bibliográficas: ........................................................................9
CONCEITO DE VELOCIDADE

A velocidade é uma característica neuromuscular que está presente em todas


as situações nos vários esportes. Popularmente, diz-se que a velocidade é uma
capacidade de realizar movimento no menor espaço de tempo. Na física, diz-se
que é a distância percorrida na unidade de tempo, e expressa-se pela fórmula:

A velocidade é bastante específica e também relativa. Certas pessoas podem


executar um movimento bem rápido e outro bem lento. Segundo diversos
autores, citados por BARBANTI (1979), a transferência de velocidade somente
ocorre quando os movimentos apresentarem coordenações semelhantes. Em
movimentos de coordenações diferentes não existe correlação entre suas
velocidades. Isto, contudo, não está bem definido, pois em certas pessoas
destreinadas verificou-se uma grande transferência da velocidade.

A velocidade se constitui na base de vários esportes e mais precisamente no


atletismo. Tudo se orienta pela velocidade, onde, pela diversificação de
movimentos, a mesma pode ser diferenciada.

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2. CONCEITOS

"É a máxima velocidade de movimento que pode ser alcançada"(Hollmann &


Hettinger apud BARBANTI, 1979).

"Capacidade de realizar um esforço de máxima frequência amplitude de


movimentos durante um tempo curto"(Chanon apud BARBANTI, 1979).

"Qualidade que permite a execuçao de um movimento de intensidade máxima


(rapidez), num mínimo de tempo -curta duração". (ROCHA, 1978).

"Capacidade que temo o músculo de contrair-se ante a um estímulo e no


menor tempo possível"(Risco apud BARBANTI, 1979).

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3. CLASSIFICAÇÃO

VELOCIDADE MOTORA

Velocidade de movimentos cíclicos ou acíclicos

VELOCIDADE DE BASE

Com partes do corpo

Com movimentos do corpo todo

Velocidade de movimentos com partes do corpo

Velocidade de progressão (com movimentos do corpo todo)

RESISTENCIA DE VELOCIDADE

Os movimentos acíclicos se caracterizam por não apresentarem nenhuma


repetição de partes de fases em seu processo de movimento. As atividades
básicas de lançar, saltar, empurrar, levantar, são exemplos típicos de
movimentos acíclicos. No esporte temos diversos exemplos como o drible, o
soco, o saque, a prática do tênis de mesa, que são realizados com velocidade.
Estes movimentos nunca se repetem da mesma forma.

Os movimentos cíclicos são aqueles que mostram repetições de fases. A


maioria dos movimentos de locomoção são cíclicos, como o andar, correr,
nadar, remar, andar de bicicleta, etc... Em alguns esportes exige-se uma
rapidez de movimentos cíclicos com partes do corpo. Por exemplo: canoagem,
ciclismo, no trabalho à manivela ergométrica, etc... Em outros esportes há uma
característica de velocidade de progressão, que é a velocidade de todo o corpo
ou organismo ao percorrer uma distância, como, por exemplo, no remo, nas
corridas de velocidade no gelo, na natação, etc..

O fator comum entre todos os tipos de velocidade é a velocidade de base.


Segundo Hill apud BARBANTI (1979), a velocidade de base se caracteriza pela
máxima capacidade de deslocamento na unidade de tempo sem perdas
aparentes de energia.

Para o mesmo autor, na corrida, essa velocidade alcança uma distância de


aproximadamente 60m. Acima desta distância entra o fator resistência, que já
denominamos de resistência de velocidade ou velocidade prolongada, ou,
somente, velocidade.

Para GIRALDES (1978), a velocidade de base depende dos seguintes fatores


ou condições: 3
- força pura;

- coordenação;

- velocidade de contração da musculatura;

- viscosidade das fibras musculares;

- relação das alavancas tronco-extremidades;

- capacidade de reação ante a um estímulo apropriado.

A velocidade de base é um fator herdado, portanto, um indivíduo nasce com ou


sem uma boa velocidade de base, mas nunca se nasce um velocista.

Existem outras classificações de diversos autores, entretanto, definiremos à


seguir, alguns tipos de velocidade que consideraremos importantes para nosso
conhecimento.

Velocidade de reação é o tempo decorrido entre um sinal até o movimento


muscular solicitado (Steinbach apud FERNANDES, 1981).

Velocidade de deslocamento- é a máxima velocidade que tem o atleta para se


deslocar dentro de um espaço (FERNANDES, 1981).

Velocidade dos membros- é a máxima capacidade que tem o atleta para


movimentar com rapidez seus braços e pernas (FERNANDES, 1981).

Velocidade de Sprint- é a capacidade de executar movimentos cíclicos com


bastante rapidez (BARBANTI, 1979).

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4. CARACTERíSTICAS FISIOLOGICAS

A velocidade depende da perfeita relação do sistema neuromuscular. O


sistema nervoso central (SNC) regula os processos que acionam as diferentes
musculaturas com o seguinte procedimento: os nervos sensitivos ou receptores
recebem os estímulos e, através dos nervos aferentes, transferem o estímulo
para o SNC, onde se processa a ordem a ser transmitida às massas
musculares correspondentes. Esta ordem é enviada pelos nervos eferentes aos
fascículos musculares através da placa motora terminal, havendo uma
excitação do músculo, originando uma atividade muscular, realizando, então, o
movimento.

Do ponto de vista bioquímico, a velocidade depende da quantidade de ATP no


músculo e da rapidez da sua decomposição sob influência de impulsos
nervosos, ou, ainda, do tempo de ressíntese do ATP. Como os movimentos
são rápidos, a ressíntese do ATP só se dá, quase que exclusivamente, por
mecanismos anaeróbios, ou seja, o fosfato creatina (CP) e o metabolismo
glicólico(Jacolew apud BARBANTI, 1979).

De acordo com Volkov apud BARBANTI (1979), nas corridas de até 200m e em
natação até 50m, os mecanismos anaeróbios participam com mais de 90%.
Forma-se, então, um grande débito de oxigênio, que só é removido após um
longo tempo.

A velocidade independe do biótipo. Há indivíduos bastante altos e velozes e


outros baixos e com grande grau de velocidade. Contudo, os indivíduos
dotados de membros grandes, especialmente as pernas, devem ser mais
rápidos, como consequência de condições de trabalho mais favoráveis das
alavancas ósseas((Cureton apud BARBANTI, 1979).

Karpovich apud BARBANTI (1979), argumenta que, nas atividades de destreza,


a velocidade depende principalmente do estabelecimento de reflexos
condicionados, mas nas corridas, depende simplesmente do fato da redução
do tempo necessário para uma contração e um relaxamento muscular
completos.

Um aumento de 20% na velocidade de contração é causado por um aumento


de 2 graus centígrados na temperatura corporal. Forte queda do valor do PH
intracelular pode diminuir a velocidade de contração (Hill apud BARBANTI,
1979).

O comprimento da fibra muscular também é importante. Segundo LEIGHTON


(1987), uma fibra muscular mais longa pode contrair-se mais rapidamente do
que a fibra de tamanho menor.
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Sabemos que o músculo, órgão que tem a propriedade de contrair-se sob a
influência de estímulos, está constituído por dois tipos básicos de fibras,
conforme a menor ou maior quantidade de mioglobina.

As fibras oxidativas, vermelhas ou escuras, que são ricas em mioglobina,; são


de contração mais lenta, assim como seu estímulo; possuem uma ramificação
nas terminações nervosas e são encontradas em maior volume nos indivíduos
com tendência à resistência (trabalho aeróbio em geral).

As fibras glicólicas, claras ou brancas, são pobres em mioglobina; fatigam-se


rapidamente; provêm de ramos nervosos relativamente mais grossos; o
número de estímulos por minuto é maior e são encontradas em indivíduos com
tendência à velocidade (trabalho anaeróbio).

Está constatado então, que pessoas com tendência à resistência possuem


maior quantidade de fibras vermelhas ou tônicas do que aquelas que tem
tendência à velocidade, que possuem maior quantidade de fibras brancas ou
fásicas.

Baseado neste fenômeno, há duas correntes:


a. uma que parece-nos contar com uma grande parte dos estudiosos, defende
a hipótese de que o indivíduo nasce com determinado tipo de fibra muscular
com predominância do tipo tônica ou física ou, até mesmo, pode ter uma
igualdade do tipo de fibras, permanecendo assim em toda a sua existência, não
havendo métodos de treinamento capazes de modificar esta estrutura inata.

Desta maneira, uma biópsia muscular orientaria um atleta para sua


especialidade, dependendo da predominância do tipo de fibra muscular.

b. outra, defende o fato de que através do treinamento é possível transformar a


constituição dos elementos da fibra muscular. Dizem que um tipo de fibra
muscular pode transformar-se em outro, dependendo da atividade física.

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5. VELOCIDADE EM RELAÇÃO A IDADE E SEXO

HOLLMANN & HETTINGER (1983), segundo os resultados das medidas da


velocidade máxima afirmam que, tanto para um movimento segmentar como
para a velocidade de corrida de 30m (máxima), com tensão prévia em saídas
de bloco, a velocidade em movimentos aumenta ininterruptamente dos 7 aos
17 anos de vida, mas sobretudo, entre os 8 e os 14, 15 anos. GIRALDES
(1978) comenta que as diferenças específicas do sexo se manifestam na
puberdade e que é o menino que apresenta maiores possibilidades de
rendimento.

HOLLMANN & HETTINGER (1983) acrescentam ainda que, depois dos 14, 15
anos surge uma estabilização ou até mesmo um ligeiro decréscimo da
velocidade de movimento, ao passo que a frequência de movimentos aumenta
sensivelmente entre os 8 e os 11 anos. O aumento da velocidade básica nesta
idade é condicionado, sobretudo, devido ao aumento da potência e da força
estática. Assim sendo, adquire-se a velocidade entre os 7 e 12 anos, pela
utilização de métodos de treinamento da elevação da frequência de passos e
da velocidade de movimentos. Em se tratando de pessoas de 12 a 15 anos, o
treinamento subsequente de velocidade deveria ser feito aumentando-se a
frequência e a força estática.

De acordo com, Thorner apud GIRALDES (1978), a velocidade de reação se


aperfeiçoa até os 25 anos, permanecendo constante até, aproximadamente, os
60 anos, para depois decrescer.

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CONCLUSÃO:

Concluímos com este trabalho que a velocidade possui uma direta relação com
outras valências como a agilidade.

O que é importante de ser trabalhado dentro do treinamento desportivo é o


desenvolvimento harmonioso de ambas as velocidades: reação, cíclicas,
acíclicas entre outras para que o atleta não saia com deficiências no
componente velocidade, que pode vir a prejudicar seu rendimento desportivo.

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REFERÊNCIAS BLIBLIOGRÁFICAS:
http://educa-a-acaofisica.blogspot.com/2012/01/qualidade-fisica-velocidade-
via.html

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