Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
MP7
Gabarito: D
Existem obrigações, em sentido estrito, que decorrem de um direito real sobre determinada coisa,
aderindo a essa e, por isso, acompanhando-a nas modificações do seu titular. São as chamadas
obrigações in rem, ob rem ou propter rem, também conhecidas como obrigações reais ou mistas.
Ao contrário das obrigações em geral, que se referem ao indivíduo que as contraiu, as obrigações
propter rem se transmitem automaticamente para o novo titular da coisa a que se relacionam.
É o caso, por exemplo, da obrigação do condômino de contribuir para a conservação da coisa
comum (art. 1.315 do CC/2002) ou a dos vizinhos de proceder à demarcação das divisas de seus
prédios (art. 1.297 do CC/2002), em que a obrigação decorre do direito real, transmitindo-se com a
transferência da titularidade do bem.
Gabarito: A
a) Em princípio, deve-se salientar que a obrigação possui dois tipos de objeto:
- objeto direto ou imediato;
- objeto indireto ou mediato.
O objeto imediato da obrigação (e, por consequência, do direito de crédito) é a própria atividade
positiva (ação) ou negativa (omissão) do devedor, satisfativa do interesse do credor.
Tecnicamente, essa atividade denomina-se prestação, que terá sempre conteúdo patrimonial.
(...)
O objeto indireto ou mediato da obrigação, trata-se, no caso, do objeto da própria prestação de
dar, fazer ou não fazer, ou seja, do próprio bem da vida posto em circulação jurídica. Cuida-se, em
outras palavras, da coisa, em si considerada, de interesse do credor.
b), c) e d)
Poderá haver indeterminação subjetiva na relação obrigacional quando, por exemplo, um devedor
assina um cheque ao portador, não sabendo quem irá recebê-lo no banco, pois a cambial pode
circular na praça, restando, momentaneamente, indeterminado o sujeito ativo, credor do valor
nele consignado. É também o caso da promessa de recompensa feita ao público (art. 854 do
CC/2002). Trata-se de hipóteses em que há indeterminabilidade subjetiva ativa da obrigação.
Também poderá ocorrer a indeterminabilidade subjetiva passiva da relação obrigacional. Nesse
caso, não se pode, de antemão, especificar quem é o devedor da obrigação. É o que acontece com
as obrigações propter rem, prestações de natureza pessoal que acedem a um direito real,
acompanhando-o em todas as suas mutações. Por exemplo: a taxa condominial ou o Imposto
Predial Territorial Urbano são prestações compulsórias, vinculadas à propriedade do imóvel
residencial ou comercial, pouco importando quem seja, efetivamente, o seu titular. A obrigação,
portanto, não possui sujeito determinado, sendo certo apenas que a pessoa que adquirir o imóvel
ficará sujeita ao seu cumprimento.
e) Na relação obrigacional, podem concorrer figuras secundárias ou coadjuvantes, como os
representantes e os núncios.
Os representantes, legais (pais, tutores, curadores) ou voluntários (mandatários), agem em nome e
no interesse de qualquer dos sujeitos da relação obrigacional (credor ou devedor). Manifestam,
portanto, declaração de vontade por conta do representado, vinculando-os, na forma da legislação
em vigor.
Os núncios, por sua vez, são meros transmissores da vontade do declarante. Atuam como simples
mensageiros da vontade de outrem, sem interferirem efetivamente na relação jurídica. Essa
singular figura jurídica, todavia, não é exclusiva do Direito das Obrigações.
GAGLIANO, Pablo Stolze Manual de direito civil; volume único/Pablo Stolze Gagliano e Rodolfo
Pamplona Filho. – São Paulo : Saraiva, 2017. p. 210/214
Gabarito: E
(...) é interessante expor as quatro características fundamentais da obrigação retiradas da análise
dos seus elementos, apontadas pelo Professor Catedrático da Universidade de Lisboa Menezes
Leitão (MENEZES LEITÃO, Luis Manuel Telles de. Direito…, 2006, v. I, p. 91101):
A patrimonialidade – pois a obrigação deve ser avaliável em dinheiro ou em valor (conteúdo
econômico).
A mediação ou colaboração devida – uma vez “que o credor não pode exercer directa e
imediamente o seu direito, necessitando da colaboração do devedor para obter a satisfação do seu
interesse” (MENEZES LEITÃO, Luis Manuel Telles de. Direito…, 2006, p. 94).
A relatividade – eis que a relação jurídica é estabelecida e gera efeitos entre os seus participantes.
A autonomia – pela existência de uma disciplina própria dentro do Direito Civil, qual seja o Direito
das Obrigações.
TARTUCE, Flávio Direito civil, v. 2: direito das obrigações e responsabilidade civil 12. ed.– Rio de
Janeiro: Forense, 2017. p. 25
Gabarito: D
I – CORRETA - STJ. 3ª Turma. REsp 1406487-SP, Rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino, julgado em
4/8/2015 (Info 566).
II – CORRETA - STJ. 3ª Turma. REsp 1628974-SP, Rel. Min. Ricardo Villas BôasCueva, julgado em
13/6/2017 (Info 610).
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia>.
III – INCORRETA - quanto ao elemento imaterial obrigacional, deve-se compreender que está
superada a teoria monista ou unitária da obrigação, pela qual essa seria consubstanciada por um
único elemento: o vínculo jurídico que une a prestação e os elementos subjetivos. Prevalece
atualmente na doutrina contemporânea a teoria dualista ou binária, de origem alemã, pela qual
a obrigação é concebida por uma relação débito/crédito. A teoria é atribuída, no Direito Alemão e
entre outros, a Alois Brinz, tendo sido desenvolvida no final do século XIX. (TARTUCE, Flávio Direito
civil, v. 2: direito das obrigações e responsabilidade civil 12. ed.– Rio de Janeiro: Forense, 2017. p.
32)
Gabarito: B
a) Art. 239, CC. Se a coisa se perder por culpa do devedor, responderá este pelo equivalente, mais
perdas e danos. (O artigo se refere as obrigações de dar coisa certa)
b) CORRETA - Art. 246, CC. Antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou deterioração
da coisa, ainda que por força maior ou caso fortuito.
c) art. 234, CC - Se, no caso do artigo antecedente, a coisa se perder, sem culpa do devedor, antes
da tradição, ou pendente a condição suspensiva, fica resolvida a obrigação para ambas as partes;
se a perda resultar de culpa do devedor, responderá este pelo equivalente e mais perdas e danos.
d) e e) art. 234, CC -Se, no caso do artigo antecedente, a coisa se perder, sem culpa do devedor,
antes da tradição, ou pendente a condição suspensiva, fica resolvida a obrigação para ambas as
partes; se a perda resultar de culpa do devedor, responderá este pelo equivalente e mais perdas e
danos.
Gabarito: C
a) Art. 233, CC - A obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios dela embora não
mencionados, salvo se o contrário resultar do título ou das circunstâncias do caso.
b) Art. 243, CC - A coisa incerta será indicada, ao menos, pelo gênero e pela quantidade.
c) CORRETA - Art. 234, CC - Se, no caso do artigo antecedente, a coisa se perder, sem culpa do
devedor, antes da tradição, ou pendente a condição suspensiva, fica resolvida a obrigação para
ambas as partes; se a perda resultar de culpa do devedor, responderá este pelo equivalente e
mais perdas e danos.
d) Art. 238, CC - Se a obrigação for de restituir coisa certa, e esta, sem culpa do devedor, se perder
antes da tradição, sofrerá o credor a perda, e a obrigação se resolverá, ressalvados os seus direitos
até o dia da perda.
Art. 239, CC - Se a coisa se perder por culpa do devedor, responderá este pelo equivalente, mais
perdas e danos.
e) Art. 244, CC - Nas coisas determinadas pelo gênero e pela quantidade, a escolha pertence ao
devedor, se o contrário não resultar do título da obrigação; mas não poderá dar a coisa pior, nem
será obrigado a prestar a melhor.
Gabarito: B
a) art. 252, CC. Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se
estipulou.
b) art. 252, § 2º, CC –
Art. 252. Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou.
(...)
§2º Quando a obrigação for de prestações periódicas, a faculdade de opção poderá ser exercida
em cada período.
c) art. 252, §3º, CC
Art. 252. Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou.
(...)
§ 3o No caso de pluralidade de optantes, não havendo acordo unânime entre eles, decidirá o juiz,
findo o prazo por este assinado para a deliberação.
d) art. 252, §4º, CC.
Art. 252. Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou.
(...)
§ 4o Se o título deferir a opção a terceiro, e este não quiser, ou não puder exercê-la, caberá ao juiz
a escolha se não houver acordo entre as partes.
Gabarito: B
a) Art. 257. Havendo mais de um devedor ou mais de um credor em obrigação divisível, esta
presume-se dividida em tantas obrigações, iguais e distintas, quantos os credores ou devedores.
b) Art. 280. Todos os devedores respondem pelos juros da mora, ainda que a ação tenha sido
proposta somente contra um; mas o culpado responde aos outros pela obrigação acrescida.
c) Art. 266. A obrigação solidária pode ser pura e simples para um dos co-credores ou co-
devedores, e condicional, ou a prazo, ou pagável em lugar diferente, para o outro.
d) Art. 258. A obrigação é indivisível quando a prestação tem por objeto uma coisa ou um fato não
suscetíveis de divisão, por sua natureza, por motivo de ordem econômica, ou dada a razão
determinante do negócio jurídico.
e) Art. 271. Convertendo-se a prestação em perdas e danos, subsiste, para todos os efeitos, a
solidariedade.
Gabarito: B
a) Art. 285, CC - Se a dívida solidária interessar exclusivamente a um dos devedores, responderá
este por toda ela para com aquele que pagar.
b) Art. 275, CC. O credor tem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos devedores, parcial
ou totalmente, a dívida comum; se o pagamento tiver sido parcial, todos os demais devedores
continuam obrigados solidariamente pelo resto.
Parágrafo único. Não importará renúncia da solidariedade a propositura de ação pelo credor
contra um ou alguns dos devedores.
c) art. 280, CC - Todos os devedores respondem pelos juros da mora, ainda que a ação tenha sido
proposta somente contra um; mas o culpado responde aos outros pela obrigação acrescida.
d) art. 279, CC. - Impossibilitando-se a prestação por culpa de um dos devedores solidários,
subsiste para todos o encargo de pagar o equivalente; mas pelas perdas e danos só responde o
culpado.
e) art. 277, CC. O pagamento parcial feito por um dos devedores e a remissão por ele obtida não
aproveitam aos outros devedores, senão até à concorrência da quantia paga ou relevada.