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QUESTÕES – ECA II

1- Analise as assertivas abaixo e assinale a alternativa CORRETA.


I – A conduta de emissora de televisão que exibe quadro que, potencialmente, poderia criar
situações discriminatórias, vexatórias, humilhantes às crianças e aos adolescentes configura
lesão ao direito transindividual da coletividade e dá ensejo à indenização por dano moral
coletivo.
II – Ao menor sob guarda deve ser assegurado o direito ao benefício da pensão por morte
devendo deve prevalecer o ECA sobre a lei geral da Previdência Social, em homenagem ao
princípio da proteção integral e preferência da criança e do adolescente.
III – É constitucional a determinação do ECA de que os programas de televisão somente possam
ser exibidos em determinados horários, podendo o Poder Público impor os horários adequados
de acordo com a classificação dos programas que é obrigatória.
a) Todas estão corretas.
b) Apenas I e II estão corretas.
c) Apenas I e III estão corretas.
d) Apenas II e III estão corretas.
e) Todas estão incorretas

Gabarito: B
I – CORRETA - A conduta de emissora de televisão que exibe quadro que, potencialmente, poderia
criar situações discriminatórias, vexatórias, humilhantes às crianças e aos adolescentes configura
lesão ao direito transindividual da coletividade e dá ensejo à indenização por dano moral coletivo.
Caso concreto: existia um programa de TV local no qual o apresentador abria ao vivo testes de
DNA e acabava expondo as crianças e adolescentes ao ridículo, especialmente quando o resultado
do exame era negativo. As crianças e adolescentes não participavam do programa, apenas seus
pais. No entanto, o apresentador utilizava expressões jocosas e depreciativas em relação à
concepção dos menores. STJ. 4ª Turma. REsp 1517973-PE, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado
em 16/11/2017 (Info 618).
II – CORRETA - Ao menor sob guarda deve ser assegurado o direito ao benefício da pensão por
morte mesmo se o falecimento se deu após a modificação legislativa promovida pela Lei nº
9.528/97 na Lei nº 8.213/91. O art. 33, § 3º do ECA deve prevalecer sobre a modificação legislativa
promovida na lei geral da Previdência Social, em homenagem ao princípio da proteção integral e

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preferência da criança e do adolescente (art. 227 da CF/88). STJ. Corte Especial. EREsp 1141788-RS,
Rel. Min. João Otávio de Noronha, julgado em 07/12/2016 (Info 595).
III – INCORRETA - É inconstitucional a expressão “em horário diverso do autorizado” contida no
art. 254 do ECA. "Art. 254. Transmitir, através de rádio ou televisão, espetáculo em horário
diverso do autorizado ou sem aviso de sua classificação: Pena - multa de vinte a cem salários de
referência; duplicada em caso de reincidência a autoridade judiciária poderá determinar a
suspensão da programação da emissora por até dois dias." O Estado não pode determinar que os
programas somente possam ser exibidos em determinados horários. Isso seria uma imposição, o
que é vedado pelo texto constitucional por configurar censura. O Poder Público pode apenas
recomendar os horários adequados. A classificação dos programas é indicativa (e não
obrigatória). STF. Plenário. ADI 2404/DF, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 31/8/2016 (Info 837).
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia>

2- Analise as assertivas abaixo e assinale a alternativa CORRETA.


I – Residindo a criança com um dos genitores, eventual guarda formulada pelos avós com fins
previdenciários não representa desvirtuamento do instituto da guarda objeto do art. 33 do ECA.
II – Não cabe habeas corpus para impugnar decisão judicial liminar que determinou a busca e
apreensão de criança para acolhimento em família devidamente cadastrada junto a programa
municipal de adoção.
III – Conforme autoriza o ECA, o juiz pode disciplinar, por portaria, a entrada e permanência de
criança ou adolescente desacompanhado dos pais ou responsáveis em estádios, bailes, boates,
teatros etc., devendo essa portaria ser fundamentada, caso a caso, sendo vedada que ela tenha
determinações de caráter geral.
a) Todas estão corretas.
b) Apenas I e II estão corretas.
c) Apenas I e III estão corretas.
d) Apenas II e III estão corretas.
e) Todas estão incorretas

Gabarito: D
I – INCORRETA - Residindo a criança com um dos genitores, eventual guarda formulada pelos
avós com fins meramente previdenciários representa desvirtuamento do instituto da guarda
objeto do art. 33 do ECA. STJ. 3ª Turma. AgRg no REsp 1531830/MG, Rel. Min. João Otávio de
Noronha, julgado em 17/05/2016.
II – CORRETA - Não cabe habeas corpus para impugnar decisão judicial liminar que determinou a
busca e apreensão de criança para acolhimento em família devidamente cadastrada junto a
programa municipal de adoção. STJ. 4ª Turma. HC 329147-SC, Rel. Min. Maria Isabel Gallotti,
julgado em 20/10/2015 (Info 574).
III – CORRETA - Conforme autoriza o art. 149 do ECA, o juiz pode disciplinar, por portaria, a
entrada e permanência de criança ou adolescente desacompanhado dos pais ou responsáveis em
estádios, bailes, boates, teatros etc. No entanto, essa portaria deverá ser fundamentada, caso a
caso, sendo vedada que ela tenha determinações de caráter geral (§ 2º do art. 149). STJ. 1ª Turma.
REsp 1292143-SP, Rel. Min. Teori Zavascki, julgado em 21/6/2012.
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3- Assinale a alternativa INCORRETA as respeito da adoção.


a) O adotando deve contar com, no máximo, dezoito anos à data do pedido, salvo se já estiver sob
a guarda ou tutela dos adotantes.
b) O adotante há de ser, pelo menos, dezesseis anos mais velho do que o adotando.
c) A adoção é medida excepcional e revogável, à qual se deve recorrer apenas quando esgotados
os recursos de manutenção da criança ou adolescente na família natural ou extensa.
d) A adoção depende do consentimento dos pais ou do representante legal do adotando.
e) A adoção atribui a condição de filho ao adotado, com os mesmos direitos e deveres, inclusive
sucessórios, desligando-o de qualquer vínculo com pais e parentes, salvo os impedimentos
matrimoniais.

Gabarito: C
a) Art. 40. O adotando deve contar com, no máximo, dezoito anos à data do pedido, salvo se já
estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes.
b) Art. 42, § 3º O adotante há de ser, pelo menos, dezesseis anos mais velho do que o adotando.
c) Art. 39. A adoção de criança e de adolescente reger-se-á segundo o disposto nesta Lei.
§ 1o A adoção é medida excepcional e irrevogável, à qual se deve recorrer apenas quando
esgotados os recursos de manutenção da criança ou adolescente na família natural ou extensa, na
forma do parágrafo único do art. 25 desta Lei.
d) Art. 45. A adoção depende do consentimento dos pais ou do representante legal do adotando.
e) Art. 41. A adoção atribui a condição de filho ao adotado, com os mesmos direitos e deveres,
inclusive sucessórios, desligando-o de qualquer vínculo com pais e parentes, salvo os
impedimentos matrimoniais.

4- Analise as assertivas abaixo e assinale a alternativa CORRETA.


I – É ilegal portaria do Juizado da Infância e Juventude que estabeleça toque de recolher por
conter normas de caráter geral e abstrato, a vigorar por prazo indeterminado.
II – Para que haja a decretação da perda do poder familiar da mãe biológica em razão da suposta
entrega da filha para adoção irregular (“adoção à brasileira”), é dispensável a realização do
estudo social e avaliação psicológica das partes litigantes.
III – A Vara Especializada da Violência Doméstica ou Familiar Contra a Mulher possui
competência para o julgamento de pedido incidental de natureza civil, relacionado à autorização
para viagem ao exterior e guarda unilateral do infante, na hipótese em que a causa de pedir de
tal pretensão consistir na prática de violência doméstica e familiar contra a genitora.
a) Todas estão corretas.
b) Apenas I e II estão corretas.
c) Apenas I e III estão corretas.
d) Apenas II e III estão corretas.
e) Todas estão incorretas

Gabarito: C
I – CORRETA - A Juíza da Vara de Infância e Juventude editou Portaria que criaria um "toque de
recolher", correspondente à determinação de recolhimento, nas ruas, de crianças e adolescentes
desacompanhados dos pais ou responsáveis: a) após as 23 horas, b) em locais próximos a
prostíbulos e pontos de vendas de drogas e c) na companhia de adultos que estejam consumindo
bebidas alcoólicas. A mencionada portaria também determina o recolhimento dos menores que,
mesmo acompanhados de seus pais ou responsáveis, sejam flagrados consumindo álcool ou
estejam na presença de adultos que estejam usando entorpecentes. A portaria em questão
ultrapassou os limites dos poderes normativos previstos no art. 149 do ECA. Ela contém normas
de caráter geral e abstrato, a vigorar por prazo indeterminado, a respeito de condutas a serem
observadas por pais, pelos menores, acompanhados ou não, e por terceiros, sob cominação de
penalidades nela estabelecidas. A despeito das legítimas preocupações da autoridade coatora com
as contribuições necessárias do Poder Judiciário para a garantia de dignidade, de proteção integral
e de direitos fundamentais da criança e do adolescente, é preciso delimitar o poder normativo da
autoridade judiciária estabelecido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, em cotejo com a
competência do Poder Legislativo sobre a matéria. STJ. 2ª Turma. HC 207720/SP, Rel. Min. Herman
Benjamin, julgado em 01/12/2011.
II – INCORRETA - Para que haja a decretação da perda do poder familiar da mãe biológica em razão
da suposta entrega da filha para adoção irregular (“adoção à brasileira”), é indispensável a
realização do estudo social e avaliação psicológica das partes litigantes. Por envolver interesse
de criança, a questão deve ser solucionada com observância dos princípios da proteção integral e
do melhor interesse dela e do adolescente, previstos na CF e no ECA. Para constatação da
“adoção à brasileira”, em princípio, o estudo psicossocial da criança, do pai registral e da mãe
biológica não se mostra necessário. Contudo, como o reconhecimento de sua ocorrência
(“adoção à brasileira”) foi fator preponderante para a destituição do poder familiar, a realização
da perícia se mostra imprescindível para aferição da presença de causa para a excepcional
medida de destituição e para constatação de existência de uma situação de risco para a infante,
caracterizando cerceamento de defesa o seu indeferimento. STJ. 3ª Turma. REsp 1674207-PR, Rel.
Min. Moura Ribeiro, julgado em 17/04/2018 (Info 624). Obs: julgado proferido antes da Lei nº
13.509/2017, que acrescentou o inciso V ao art. 1.638 do Código Civil: “Art. 1.638. Perderá por ato
judicial o poder familiar o pai ou a mãe que: V - entregar de forma irregular o filho a terceiros para
fins de adoção.” Não se sabe como o STJ decidiria caso já houvesse essa hipótese legal.
III – CORRETA - A Vara Especializada da Violência Doméstica ou Familiar Contra a Mulher possui
competência para o julgamento de pedido incidental de natureza civil, relacionado à autorização
para viagem ao exterior e guarda unilateral do infante, na hipótese em que a causa de pedir de tal
pretensão consistir na prática de violência doméstica e familiar contra a genitora. STJ. 3ª Turma.
REsp 1550166-DF, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, julgado em 21/11/2017 (Info 617).
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5- Analise as assertivas abaixo e assinale a alternativa CORRETA.
I – No caso de adoção unilateral, a irrevogabilidade no Estatuto da Criança e do Adolescente
pode ser flexibilizada no melhor interesse do adotando.
II – Se, no curso da ação de adoção conjunta, um dos cônjuges desistir do pedido e outro vier a
falecer sem ter manifestado inequívoca intenção de adotar unilateralmente, não poderá ser
deferido ao interessado falecido o pedido de adoção unilateral post mortem.
III – É possível a inscrição de pessoa homoafetiva no registro de pessoas interessadas na adoção,
independentemente da idade da criança a ser adotada.
a) Todas estão corretas.
b) Apenas I e II estão corretas.
c) Apenas I e III estão corretas.
d) Apenas II e III estão corretas.
e) Todas estão incorretas

Gabarito: A
I – CORRETA - No caso de adoção unilateral, a irrevogabilidade prevista no art. 39, § 1º do Estatuto
da Criança e do Adolescente pode ser flexibilizada no melhor interesse do adotando. Ex: filho
adotado teve pouquíssimo contato com o pai adotivo e foi criado, na verdade, pela família de seu
falecido pai biológico. STJ. 3ª Turma.REsp 1545959-SC, Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, Rel.
para acórdão Min. Nancy Andrighi, julgado em 6/6/2017 (Info 608).
II – CORRETA - Se, no curso da ação de adoção conjunta, um dos cônjuges desistir do pedido e
outro vier a falecer sem ter manifestado inequívoca intenção de adotar unilateralmente, não
poderá ser deferido ao interessado falecido o pedido de adoção unilateral post mortem. Tratando-
se de adoção em conjunto, um cônjuge não pode adotar sem o consentimento do outro. Assim, se
proposta adoção em conjunto e um dos autores (candidatos a pai/mãe) desiste da ação, a adoção
deve ser indeferida, especialmente se o outro vem a morrer antes de manifestar-se sobre a
desistência. STJ. 3ª Turma. REsp 1421409-DF, Rel. Min. João Otávio de Noronha, julgado em
18/8/2016 (Info 588).
III – CORRETA - É possível a inscrição de pessoa homoafetiva no registro de pessoas interessadas
na adoção (art. 50 do ECA), independentemente da idade da criança a ser adotada. STJ. 3ª Turma.
REsp 1.540.814-PR, Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, julgado em 18/8/2015 (Info 567). O juiz
pode negar o pedido sob a alegação genérica de que adoção por casais homoafetivos pode gerar
problemas psicológicos na criança? NÃO. Este argumento genérico não é acolhido pelos Tribunais
Superiores porque “os diversos e respeitados estudos especializados sobre o tema, fundados em
fortes bases científicas (realizados na Universidade de Virgínia, na Universidade de Valência, na
Academia Americana de Pediatria), não indicam qualquer inconveniente em que crianças sejam
adotadas por casais homossexuais, mais importando a qualidade do vínculo e do afeto que
permeia o meio familiar em que serão inseridas e que as liga a seus cuidadores”. STJ. 4ª Turma.
REsp 889.852/RS, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 27/04/2010. É possível a adoção de
uma criança por casal homoafetivo. É possível também a adoção unilateral do filho biológico da
companheira homoafetiva. Ex: João é filho biológico de Maria. A criança foi fruto de uma
inseminação artificial heteróloga com doador desconhecido. Maria mantém união estável
homoafetiva com Andrea, que deseja adotar o menor. STJ. 3ª Turma. REsp 1281093-SP, Rel. Min.
Nancy Andrighi, julgado em 18/12/2012.
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6-Assinale a alternativa INCORRETA de acordo com as disposições do ECA.


a) Em caso de conflito entre direitos e interesses do adotando e de outras pessoas, inclusive seus
pais biológicos, devem prevalecer os direitos e os interesses do adotando.
b) Podem adotar os maiores de dezoito anos, independentemente do estado civil, mas não podem
adotar os ascendentes e os irmãos do adotando.
c) O vínculo da adoção constitui-se por sentença judicial, que será inscrita no registro civil
mediante mandado do qual não se fornecerá certidão.
d) A adoção será precedida de estágio de convivência com a criança ou adolescente, pelo prazo
máximo de noventa dias, observadas a idade da criança ou adolescente e as peculiaridades do
caso.
e) Os divorciados, os judicialmente separados e os ex-companheiros não podem adotar
conjuntamente.

Gabarito: E
a) Art. 39, § 3o Em caso de conflito entre direitos e interesses do adotando e de outras pessoas,
inclusive seus pais biológicos, devem prevalecer os direitos e os interesses do adotando.
b) Art. 42. Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do estado civil.
§ 1º Não podem adotar os ascendentes e os irmãos do adotando.
c) Art. 47. O vínculo da adoção constitui-se por sentença judicial, que será inscrita no registro civil
mediante mandado do qual não se fornecerá certidão.
d) Art. 46. A adoção será precedida de estágio de convivência com a criança ou adolescente, pelo
prazo máximo de 90 (noventa) dias, observadas a idade da criança ou adolescente e as
peculiaridades do caso.
e) Art. 42 § 4º, ECA. Os divorciados, os judicialmente separados e os ex-companheiros podem
adotar conjuntamente, contanto que acordem sobre a guarda e o regime de visitas e desde que o
estágio de convivência tenha sido iniciado na constância do período de convivência e que seja
comprovada a existência de vínculos de afinidade e afetividade com aquele não detentor da
guarda, que justifiquem a excepcionalidade da concessão.

7- Analise as assertivas abaixo e assinale a alternativa CORRETA.


I – A observância do cadastro de adotantes, ou seja, a preferência das pessoas cronologicamente
cadastradas para adotar determinada criança é absoluta, não comportando exceções em razão
do princípio do melhor interesse da criança, base de todo o sistema de proteção.
II – Se o adotante, ainda em vida, manifestou inequivocamente a vontade de adotar o menor,
poderá ocorrer a adoção post mortem mesmo que não tenha iniciado o procedimento de
adoção quando vivo.
III – O pai que questiona a paternidade de seu filho registral (não biológico), que ele próprio
registrou conscientemente, está violando a boa-fé objetiva, mais especificamente a regra da
"venire contra factum proprium". Para que seja possível a anulação do registro, é indispensável
que fique provado que o pai registrou o filho enganado, ou seja, é imprescindível que tenha
havido vício de consentimento.
a) Todas estão corretas.
b) Apenas I e II estão corretas.
c) Apenas I e III estão corretas.
d) Apenas II e III estão corretas.
e) Todas estão incorretas

Gabarito: D
I – INCORRETA - A observância do cadastro de adotantes, ou seja, a preferência das pessoas
cronologicamente cadastradas para adotar determinada criança, não é absoluta. A regra
comporta exceções determinadas pelo princípio do melhor interesse da criança, base de todo o
sistema de proteção. Tal hipótese configura-se, por exemplo, quando já formado forte vínculo
afetivo entre a criança e o pretendente à adoção, ainda que no decorrer do processo judicial. STJ.
3ª Turma. REsp 1347228-SC, Rel. Min. Sidnei Beneti, julgado em 6/11/2012.
II – CORRETA - Pelo texto do ECA, a adoção post mortem (após a morte do adotante) somente
poderá ocorrer se o adotante, em vida, manifestou inequivocamente a vontade de adotar e iniciou
o procedimento de adoção, vindo a falecer no curso do procedimento, antes de prolatada a
sentença. Se o adotante, ainda em vida, manifestou inequivocamente a vontade de adotar o
menor, poderá ocorrer a adoção post mortem mesmo que não tenha iniciado o procedimento de
adoção quando vivo. STJ. 3ª Turma. REsp 1217415-RS, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em
19/6/2012.
III – CORRETA - Se o marido ou companheiro descobre que foi induzido em erro no momento de
registrar a criança e que não é pai biológico do seu filho registral, ele poderá contestar a
paternidade, pedindo a retificação do registro (arts. 1.601 e 1.604 do CC). Não se pode obrigar o
pai registral, induzido a erro substancial, a manter uma relação de afeto, igualmente calcada no
vício de consentimento originário, impondo-lhe os deveres daí advindos, sem que, voluntária e
conscientemente, o queira. Vale ressaltar, no entanto, que, para que o pai registral enganado
consiga desconstituir a paternidade, é indispensável que tão logo ele tenha sabido da verdade (da
traição), ele tenha se afastado do suposto filho, rompendo imediatamente o vínculo afetivo. Se o
pai registral enganado, mesmo quando descobriu a verdade, ainda manteve vínculos afetivos com
o filho registral, neste caso ele não mais poderá desconstituir a paternidade. “Adoção à brasileira”
A situação acima descrita é diferente da chamada “adoção à brasileira”, que ocorre quando o
homem e/ou a mulher declara, para fins de registro civil, o menor como sendo seu filho biológico
sem que isso seja verdade. No caso de adoção à brasileira, o pai sabe que não é genitor biológico
(ele não foi enganado). Caso o pai registral se arrependa da “adoção à brasileira” realizada, ele
poderá pleitear a sua anulação? NÃO. O pai que questiona a paternidade de seu filho registral
(não biológico), que ele próprio registrou conscientemente, está violando a boa-fé objetiva, mais
especificamente a regra da "venire contra factum proprium" (proibição de comportamento
contraditório). Para que seja possível a anulação do registro, é indispensável que fique provado
que o pai registrou o filho enganado (induzido em erro), ou seja, é imprescindível que tenha
havido vício de consentimento. STJ. 3ª Turma. REsp 1.330.404-RS, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze,
julgado em 5/2/2015 (Info 555). É possível o reconhecimento da paternidade biológica e a
anulação do registro de nascimento na hipótese em que isso for pleiteado pelo filho que foi
registrado conforme prática conhecida como “adoção à brasileira”. Caracteriza violação ao
princípio da dignidade da pessoa humana cercear o direito de conhecimento da origem genética,
respeitando-se, por conseguinte, a necessidade psicológica de se conhecer a verdade biológica.
STJ. 4ª Turma. REsp 1.167.993-RS, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 18/12/2012. Se o
exame de DNA provar que Vitor não é filho biológico de André, o juiz terá que, obrigatoriamente,
julgar procedente o pedido, declarar/desconstituir a paternidade e anular o registro? NÃO.
Segundo já decidiu o STJ, o êxito em ação negatória de paternidade, consoante os princípios do
CC/2002 e da CF/1988, depende da demonstração, a um só tempo, de dois requisitos: a)
Inexistência da origem biológica; b) Não ter sido construída uma relação socioafetiva entre pai e
filho registrais. Assim, para que a ação negatória de paternidade seja julgada procedente, não
basta apenas que o DNA prove que o “pai registral” não é o “pai biológico”. É necessário também
que fique provado que o “pai registral” não é “pai socioafetivo”, ou seja, que não existe relação
socioafetiva entre pai e filho. STJ. 4ª Turma. REsp 1059214-RS, Min. Luis Felipe Salomão, julgado
em 16/2/2012.
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8- Compete à autoridade judiciária disciplinar, através de portaria, EXCETO:


a) A entrada e permanência de criança ou adolescente, desacompanhado dos pais ou responsável,
em casa que explore comercialmente diversões eletrônicas.
b) A participação de criança e adolescente em espetáculos públicos, seus ensaios e certames de
beleza.
c) Quando desacompanhado dos pais, a entrada e permanência de criança ou adolescente em
estádio, ginásio e campo desportivo.
d) A entrada e permanência de criança ou adolescente, desacompanhado dos pais ou responsável,
estúdios cinematográficos, de teatro, rádio e televisão.

Gabarito: B
Art. 149, ECA. Compete à autoridade judiciária disciplinar, através de portaria, ou autorizar,
mediante alvará:
I - a entrada e permanência de criança ou adolescente, desacompanhado dos pais ou
responsável, em: (PORTARIA)
a) estádio, ginásio e campo desportivo;
b) bailes ou promoções dançantes;
c) boate ou congêneres;
d) casa que explore comercialmente diversões eletrônicas;
e) estúdios cinematográficos, de teatro, rádio e televisão.
II - a participação de criança e adolescente em: (ALVARÁ)
a) espetáculos públicos e seus ensaios;
b) certames de beleza.
9- Analise as assertivas abaixo e assinale a alternativa CORRETA.
I – Os responsáveis por estabelecimentos que explorem comercialmente bilhar, sinuca ou
congênere ou por casas de jogos, assim entendidas as que realizem apostas, ainda que
eventualmente, cuidarão para que não seja permitida a entrada e a permanência de crianças e
adolescentes, desacompanhados dos pais no local, afixando aviso para orientação do público.
II – É proibida a hospedagem de criança ou adolescente em hotel, motel, pensão ou
estabelecimento congênere, salvo se autorizado ou acompanhado pelos pais ou responsável.
III – Sem prévia e expressa autorização judicial, nenhuma criança ou adolescente nascido em
território nacional poderá sair do País em companhia de estrangeiro residente ou domiciliado no
exterior.
a) Todas estão corretas.
b) Apenas I e II estão corretas.
c) Apenas I e III estão corretas.
d) Apenas II e III estão corretas.
e) Todas estão incorretas

Gabarito: D
I – INCORRETA - Art. 80, ECA. Os responsáveis por estabelecimentos que explorem
comercialmente bilhar, sinuca ou congênere ou por casas de jogos, assim entendidas as que
realizem apostas, ainda que eventualmente, cuidarão para que não seja permitida a entrada e a
permanência de crianças e adolescentes no local, afixando aviso para orientação do público.
OBS. O artigo não faz a ressalva de que devam estar desacompanhados dos pais
II – CORRETA - Art. 82, ECA. É proibida a hospedagem de criança ou adolescente em hotel, motel,
pensão ou estabelecimento congênere, salvo se autorizado ou acompanhado pelos pais ou
responsável.
III – CORRETA - Art. 85, ECA. Sem prévia e expressa autorização judicial, nenhuma criança ou
adolescente nascido em território nacional poderá sair do País em companhia de estrangeiro
residente ou domiciliado no exterior.

10- Assinale a alternativa CORRETA com relação à autorização para viajar de crianças e
adolescentes de acordo com o disposto no ECA.
a) A autoridade judiciária não poderá, ainda que a pedido dos pais ou responsável, conceder
autorização válida por mais de um ano.
b) Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização é dispensável, se a criança ou
adolescente estiver acompanhada de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau,
comprovado documentalmente o parentesco.
c) A autorização não será exigida quando a criança ou o adolescente menor de dezesseis anos
estiver acompanhado de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável.
d) Nenhuma criança ou adolescente poderá viajar para fora da comarca onde reside
desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem expressa autorização judicial.
Gabarito: C
a) Art. 83, § 2º, ECA. A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou responsável, conceder
autorização válida por dois anos.
b) Art. 84, ECA. Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização é dispensável, se a criança
ou adolescente:
I - estiver acompanhado de ambos os pais ou responsável;
II - viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo outro através de
documento com firma reconhecida.
c) Art. 83, § 1º A autorização não será exigida quando:
a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança ou do adolescente menor de 16
(dezesseis) anos, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana;
b) a criança ou o adolescente menor de 16 (dezesseis) anos estiver acompanhado:
1) de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado documentalmente o
parentesco;
2) de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável.
d) Art. 83. Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá viajar para fora
da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem expressa autorização
judicial.
OBS. Os adolescentes entre 16 e 18 anos podem.

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