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Resumo
A vinhaça é um subproduto da fabricação do álcool e açúcar e constitui-se em preocupação
para os profissionais da área do meio ambiente quanto à sua destinação final, pelo alto grau
impactante quando descartada no meio ambiente. Para sua utilização como bio-fertirrigante da
cana-de-açúcar, são requeridos estudos de caracterização do solo e da vinhaça, para que
resulte na definição da melhor taxa de aplicação. Esse estudo é essencial para obter o
equilíbrio da necessidade da cultura, para que não ocorra a saturação da área e
conseqüentemente, poluição do ambiente. Portanto, definir a taxa de aplicação da vinhaça no
solo de uma unidade instalada em Goiás, utilizando os parâmetros de necessidade de
Nitrogênio(N) e Potássio(K), como fator de suprimento da cultura da cana-de-açúcar na
região é essencial para o melhor equilíbrio ambiental. Nesse estudo, a melhor taxa de
aplicação obtida para a área estudada foi de potássio de 2.181,49 m³ de vinhaça / ha.
Abstract
Vinhaça is a by-product of the manufacture of the alcohol and sugar and consists in concern
for the professionals of the area of the environment how much to its final destination, for the
high when discarded impactante degree in the environment. For its use as bio-fertirrigante of
the sugar cane-of-sugar, studies of characterization of the ground and vinhaça are required, so
that it results in the definition of the best tax of application. This study it is essential to get the
balance of the necessity of the culture, so that the saturation of the area does not occur
consequently pollution surrounding it. Therefore, to define the tax of application of vinhaça in
the ground of a unit installed in Goiás, using the necessity of the parameters of Nitrogen (N)
and Potassium (K), as suppliment factor of the culture of the sugar cane-of-sugar is essential
for optimum ambient balance. In this study, the best tax of application gotten for the studied
area was of potassium of 2.181, 49 m ³ of vinhaça/ha.
1
Acadêmico(a) do curso de Engª Ambiental da Universidade Católica de Goiás. (prudente.renata@gmail.com)
2
Orientador Profº Msc. Dep. Engª Universidade Católica de Goiás - UCG. (mendes_osmar@yahoo.com.br)
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1. INTRODUÇÃO
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3
O autor citado não se refere às condições nas quais foram obtidas tais vinhaças
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3. METODOLOGIA
A metodologia deste trabalho teve na sua primeira fase amplo estudo da literatura
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- 185 = massa, em kg, de K2O extraído pela cultura por hectare, por corte;
- kvi = concentração de potássio na vinhaça, expressa em kg de K2 O /m3,
apresentada em boletim de resultado analítico.
Para a caracterização da qualidade do solo que receberá aplicação de vinhaça foi
utilizada uma amostra composta, constituída de quatro sub-amostras, coletadas em gleba
homogênea de, no máximo, 100 (cem) hectares. As sub-amostras foram coletadas, uma no
centro de um círculo com raio de 10 metros e as outras três ao longo do perímetro,
distanciadas cerca de 120 graus uma da outra. Essa amostragem foi geo-referenciada com
suas coordenadas:
- as amostras foram coletadas com trado, de maneira contínua, até a profundidade
de 0,80 metros. O solo foi colocado em recipiente limpo, específico para essa finalidade. -
após a coleta das quatro sub-amostras, homogeneizou e, por quarteamento, retirou-se uma
amostra de 500 gramas, que foi encaminhada para análise de solo no laboratório.
A caracterização da qualidade do solo, foi determinada nas amostras compostas,
conforme descrito acima, dos seguintes parâmetros:
- Al – alumínio trocável; - K – potássio;
- Ca – cálcio; - Matéria orgânica;
- Mg – magnésio; - CTC – capacidade de troca catiônica;
- Na – sódio; - pH – potencial hidrogeniônico e
- SO4– sulfato; - V% - saturação de bases.
- Hidrogênio dissociável;
A dosagem para a aplicação de vinhaça para enriquecimento do solo agrícola, foi
calculada considerando a profundidade e a fertilidade do solo, a concentração de potássio na
vinhaça e a extração média desse elemento pela cultura, conforme Equação 1, que estabelece
a dosagem máxima da vinhaça a ser aplicada.
A concentração máxima de potássio no solo não poderá exceder 5% da
Capacidade de Troca Catiônica – CTC. Quando esse limite for atingido, a aplicação de
vinhaça ficará restrita à reposição desse nutriente em função da extração média pela cultura,
que é de 185 kg de K2O por hectare por corte.
Nos casos em que houver necessidade de expansão na área de aplicação de
vinhaça, o Plano de Aplicação de Vinhaça deverá ser atualizado. A caracterização, para fins
de fertilidade do solo agrícola, das áreas que receberão a aplicação da vinhaça, deverá ser
realizada antes do início da safra e de acordo com os procedimentos descritos para a
caracterização da qualidade do solo que receberá a aplicação da vinhaça no ano seguinte.
Para a análise da taxa de aplicação de Nitrogênio (N) a partir da disponibilidade
desse elemento na vinhaça, foi adaptada a metodologia recomendada na norma CETESB P
4.230 de agosto de 1999, que trata da aplicação de lodos de sistema de tratamento biológico
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em áreas agrícolas – critérios para projeto e operação, que recomenda os seguintes critérios:
- a composição do solo;
- a persistência da matéria orgânica do lodo;
- o tratamento do lodo;
- as condições específicas para lodos não contaminados com microorganismos
patogênicos;
- a localização da área que receberá a aplicação;
- a determinação da taxa de aplicação.
Foi adotado, para a taxa de aplicação, o menor valor calculado de acordo com os
seguintes critérios:
- taxa de aplicação em função do nitrogênio disponível;
- taxa de aplicação em função do teor de metais;
- taxa de aplicação em função da capacidade de elevação de pH do solo;
- taxa de aplicação em função de outros nutrientes.
A aplicação do solo em toneladas por hectare não deverá exceder o quociente
entre a quantidade de nitrogênio recomendada para a cultura em (Kg/ha) e o teor de
nitrogênio disponível no lodo (N Disp. em Kg/toneladas):
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
EM EM EM EM NÃO
MUNICÍPIO TOTAL
OPERAÇÃO IMPLANTAÇÃO ANÁLISE CADASTRO DEFINIDA
Jataí 0 1 1 3 1 6
Mineiros 0 0 1 0 1 2
Montividiu 0 1 0 1 1 3
Morrinhos 0 1 0 0 0 1
Orizona 0 0 0 0 1 1
Palmeiras 0 0 0 1 1 2
Panamá 0 1 0 0 0 1
Paraúna 2 1 1 1 2 7
Piracanjuba 1 0 0 0 0 1
Pontalina 0 0 1 0 0 1
Porteirão 0 2 0 0 0 2
Portelândia 0 0 0 0 1 1
Quirinópolis 1 1 0 0 0 2
Rio Verde 1 0 0 1 0 2
Rubiataba 1 0 0 0 0 1
Santa Fé de
0 0 1 0 0 1
Goiás
Santa Helena
1 1 0 0 0 2
de Goiás
Santa Isabel 0 2 0 0 0 2
Santo Antonio
1 0 0 0 0 1
da Barra
São Simão 0 1 0 0 0 1
Serranópolis 1 0 0 0 0 1
Silvânia 0 0 0 1 0 1
Turvânia 0 0 0 1 0 1
Turvelândia 1 0 0 0 0 1
Uruaçu 0 0 1 0 0 1
Uruana 0 0 0 1 0 1
Vicentinópolis 1 0 0 0 0 1
Vila Boa 0 1 0 0 0 1
Total 25 23 16 21 15 100
A Figura 4 mostra a vista geral da Indústria, observa-se que esta, está em fase de
conclusão de suas instalações e inicio dos testes operacionais.
Foi utilizada uma análise de vinhaça da usina instalada em Anicuns por ter
processamento semelhante à do estudo de caso, justifica-se por esta se encontrar em fase de
operação inicial e estar produzindo pequena quantidade de vinhaça.
Os resultados das análises físico-química do solo realizada pela SOLOCRIA
Laboratório Agropecuário Ltda, especificamente para este trabalho está apresentado no
Quadro 3.
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A Figura 5 mostra uma das áreas que receberam a vinhaça no cultivo da cana-de-
açúcar, observa-se a topografia favorável para a aplicação da biofertirrigação dessa cultura,
fator importante no planejamento da implantação do projeto.
5 CONSIDERAÇÕES E CONCLUSÕES
6. REFERÊNCIAS
GLÓRIA, Nadir Almeida da, et al.. Proposta da dosagem de vinhaça a ser aplicada
anualmente em solos agrícolas. AGROSERV, Piracicaba São Paulo, 2003.