Sei sulla pagina 1di 20

ANÁLISE NUMÉRICO-COMPUTACIONAL DE ESTRUTURAS DE

PASSARELAS PRODUZIDAS COM COMPÓSITOS POLIMÉRICOS


REFORÇADOS COM FIBRAS DE VIDRO

Carlos Alexandre Seruti


Alexandre Landesmann
Eduardo de Miranda Batista
carlosseruti@gmail.com
alandes@coc.ufrj.br
batista@coc.ufrj.br
COPPE/UFRJ
Cidade Universitária, Ilha do Fundão, CEP: 21941-972, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Resumo: Este trabalho tem como objetivo a verificação através de análises numérico-
computacionais da viabilidade real do uso de compósitos poliméricos reforçados com fibras
de vidro (PRFV) como elemento estrutural. PRFV’s vêm sendo utilizados na construção civil
em diversos setores onde se exige significativas resistências mecânicas. Entretanto, seu uso
tem se limitado a situações secundárias em que não se demanda desempenho estrutural
relevante. Estudos de projetos de passarelas produzidas com PRFV explorando o seu lado
estrutural são propostos; são alternativas em compósitos a um projeto definido em aço e que
servirá de suporte à locomoção da tecnologia Maglev-Cobra®, um trem de levitação
magnética desenvolvido pela COPPE/UFRJ. A proposta inicial é que a passarela seja
utilizada exclusivamente pelo Maglev, no entanto, futuramente poderá ser oferecida ao
tráfego público em geral. Por isso, nas análises, as ações foram superestimadas devido a
leveza do meio de transporte a que se destina. Quatro propostas de passarelas foram
definidas e analisadas pelo Método dos Elementos Finitos: (i) Treliçada semelhante à
projetada em aço e com as mesmas dimensões dos perfis desta, mas com as propriedades
mecânicas dos PRFV’s; (ii) Treliçada com altura constante; (iii) Arco treliçado; (iv)Torres
com estais em polímeros reforçados com fibras de vidro.

Palavras-chave: Materiais Compósitos, Elementos Pultrudados, Desempenho Estrutural,


Viabilidade.

CILAMCE 2013
Proceedings of the XXXIV Iberian Latin-American Congress on Computational Methods in Engineering
Z.J.G.N Del Prado (Editor), ABMEC, Pirenópolis, GO, Brazil, November 10-13, 2013
Análise Numérico-Computacional de Estruturas de Passarelas Produzidas com Compósitos PRFV

1 INTRODUÇÃO E OBJETIVO

Polímeros Reforçados com Fibras de Vidro (PRFV), ou do inglês Glass Fiber-Reinforced


Polymer (GFRP), vêm sendo utilizados na construção civil em diversos setores onde se exige
significativas capacidades mecânicas e resistência a ambientes sujeitos à corrosão. Entretanto,
seu uso tem se limitado a situações secundárias em que não se demanda desempenho
estrutural relevante. Este trabalho tem como objetivo a concepção estrutural de passarelas
usando como material o elemento pultrudado, ou seja, elemento polimérico produzido pelo
processo denominado pultrusão (pultrusion).
Partindo da premissa de um projeto existente definido em aço, iniciou-se o estudo
comparando tal proposta com uma semelhante projetada em compósitos poliméricos. A partir
daí, alternativas de projeto são sugeridas levando em consideração a capacidade estrutural do
material reforçado com fibras de vidro e a estética do sistema estrutural.

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

O crescente interesse da construção civil por materiais cada vez mais leves, resistentes,
duráveis e que ofereçam consideráveis propriedades mecânicas tem motivado estudos a
respeito dos materiais compósitos. Tais características normalmente não podem ser satisfeitas
apenas pelos materiais comumente usados, como ligas metálicas, cerâmicas e polímeros, por
isso há uma necessidade da junção de diferentes constituintes para que propriedades
mecânicas superiores sejam obtidas e que dificilmente seriam atribuídas por um único
material atuando isoladamente (Seruti, 2013, Callister, 2007).
Segundo Campbell (2010), um material compósito pode ser definido como uma
combinação de dois ou mais materiais que resulta em melhores propriedades do que cada
componente individualmente. Callister (2007) afirma que para ser considerado como tal, é
necessário que suas fases sejam heterogêneas, diferentemente das ligas metálicas que são
homogêneas, e que cada componente retenha separadamente as suas propriedades físicas,
químicas e mecânicas.
Daniel & Ishai (1994), Mitchell (2004) e o Advisory Committee on Technical
Recommendations for Construction (CNR-DT 200, 2004) caracterizam os compósitos em três
fases distintas: uma fase descontínua e mais resistente chamada reforço, uma fase contínua e
menos rígida chamada de matriz e uma fase adicional chamada de interfase ou interface,
existente às vezes entre o reforço e a matriz devido a interações químicas ou outros efeitos de
processamento. O reforço se dá geralmente na forma de fibra, enquanto que a matriz pode ser
metálica, cerâmica ou polimérica.
Compósito Reforçado com Fibra de Vidro (PRFV) é aquele no qual a fase dispersa na
forma de fibra de vidro está contida dentro de uma matriz polimérica (Figura 1). É o
compósito mais produzido devido ao baixo custo das fibras e da facilidade de fabricação.
Diversos são os processos de produção deste tipo de material, dentre os quais se destaca a
pultrusão e os compósitos produzidos através dele denominam-se pultrudados. Trata-se de um
mecanismo criado nos EUA em 1950 e que consiste em puxar as fibras de vidro, aramida ou

CILAMCE 2013
Proceedings of the XXXIV Iberian Latin-American Congress on Computational Methods in Engineering
Z.J.G.N Del Prado (Editor), ABMEC, Pirenópolis, GO, Brazil, November 10-13, 2013
C. A. Seruti, A. Landesmann, E. M. Batista

carbono impregnadas com resina através de um molde de aço aquecido usando um dispositivo
contínuo de tracionamento. A Figura 2 esquematiza como se dá o processo de pultrusão.

Figura 1. Esquematização de materiais compósitos poliméricos reforçados com fibra (Adaptado de ISIS
Education Comittee, 2006).

Figura 2. Pultrusão (Seruti, 2013)

Perfis pultrudados têm sido utilizados na engenharia em diversas ocasiões que vão desde
pequenas peças até estruturas completas de edifícios e passarelas. Exemplos disso não faltam,
como as passarelas Aberfeldy na Escócia, a Kolding na Dinamarca, o edíficio Eyecatcher na
Suíça (Figura 3).
No Brasil este material ainda é pouco conhecido. Arquitetos e engenheiros encontram
dificuldades em especificar, projetar e dimensionar usando compósitos (Santos et al., 2009).
Os exemplos que se tem são poucos expressivos e não exploram o seu lado estrutural. A única
norma técnica brasileira destinada a estudo de pultrudados foi publicada recentemente, a
ABNT NBR 15708, em 2011. Até então, os pesquisadores, para a obtenção das características
físicas e mecânicas dos PRFV’s seguiam normas exclusivamente estrangeiras. Esta pesquisa,
além de investigar o material de acordo com norma própria, propõe sistemas construtivos de
passarela explorando o que o mesmo tem a oferecer.

CILAMCE 2013
Proceedings of the XXXIV Iberian Latin-American Congress on Computational Methods in Engineering
Z.J.G.N Del Prado (Editor), ABMEC, Pirenópolis, GO, Brazil, November 10-13, 2013
Análise Numérico-Computacional de Estruturas de Passarelas Produzidas com Compósitos PRFV

(a) (b) (c)


Figura 3. Sistemas construtivos em PRFV’s: (a) Aberfeldy na Escócia (<http://www.pwpeics.se>); (b)
Kolding na Dinamarca (<http://www.pwpeics.se>); (c) Eyecatcher na Suíça (Fiberline, 2011)

3 METODOLOGIA

3.1 A campanha experimental


Como primeira etapa foi promovida uma campanha experimental para investigação das
propriedades físicas e mecânicas de um perfil pultrudado H de acordo com a norma brasileira
ABNT NBR 15708: 2011 e de estrangeiras aplicáveis. Ensaios de tração direta, compressão
axial, flexão, rasgamento por pino e cisalhamento interlaminar foram realizados de modo a
identificar as resistências e o módulo elástico de deformação longitudinal do material e usar
tais características na modelagem numérica das propostas de projeto (Seruti, 2013). A Figura
4 mostra alguns dos experimentos realizados.

(a) (b) (c)


Figura 4. Ensaios experimentais: (a) Tração; (b) Rasgamento por pino; (c) Compressão (Seruti, 2013)

CILAMCE 2013
Proceedings of the XXXIV Iberian Latin-American Congress on Computational Methods in Engineering
Z.J.G.N Del Prado (Editor), ABMEC, Pirenópolis, GO, Brazil, November 10-13, 2013
C. A. Seruti, A. Landesmann, E. M. Batista

3.2 A análise numérico-computacional


Neste estudo foi considerado a real possibilidade do uso de pultrudado como elemento
estrutural e através de um software baseado no Método dos Elementos Finitos (MEF) as
sugestões de projetos de passarelas são analisadas. Combinações de ações permanente e
variáveis são aplicadas e o sistema construtivo avaliado de acordo com os estados limites de
segurança: estado limite de serviço (ELS) e estado limite último (ELU). As ações utilizadas
foram: peso próprio da estrutura, uso e ocupação e a ação do vento aplicado horizontalmente
nos elementos reticulados.

3.3 Ação permanente: peso próprio


O carregamento permanente atuante na estrutura é o peso dos elementos construtivos.
Para perfis pultrudados o peso específico adotado foi de 18,0 kN/m³, enquanto que para o aço
o peso específico é igual a 78,5 kN/m³.

3.4 Ação variável: sobrecarga


A ABNT NBR 7188: 1982 estipula para passarelas de pedestres uma sobrecarga em
classe única uniformemente distribuída de intensidade p = 5,0 kN/m².

3.5 Ação variável: vento


A ação do vento sobre a estrutura foi determinada de acordo com a ABNT NBR 6123:
1988, que trata das forças devidas ao vento em edificações.

3.6 Combinações para o estado limite de serviço (ELS)


As seguintes combinações para o ELS foram feitas:

• ELS1: 1,0 (Peso Próprio) + 1,0 (Uso e Ocupação)


• ELS2: 1,0 (Peso Próprio) + 1,0 (Vento)
• ELS3: 1,0 (Peso Próprio) + 1,0 (Uso e Ocupação) + 1,0 (Vento)

Os valores limites para deflexões verticais em estruturas pultrudadas são esquematizados


de acordo com a Figura 5 para uma viga simplesmente apoiada.

Figura 5. Deflexões verticais (Adaptado do Eurocomp, 1996)

CILAMCE 2013
Proceedings of the XXXIV Iberian Latin-American Congress on Computational Methods in Engineering
Z.J.G.N Del Prado (Editor), ABMEC, Pirenópolis, GO, Brazil, November 10-13, 2013
Análise Numérico-Computacional de Estruturas de Passarelas Produzidas com Compósitos PRFV

Onde:
δmax é a deflexão máxima devido às cargas nominais aplicadas e ocorrida a partir da
condição não-deformada da estrutura;
δ0 é a contraflecha da viga;
δ1 é a variação da deflexão da viga devido às cargas permanentes imediatamente
após o carregamento;
δ2 é a variação da deflexão da viga devido às cargas variáveis mais a flecha
adicional causada pela carga permanente ao longo do tempo;
L é o comprimento típico do vão livre da estrutura.

O Structural Design of Polymer Composites (Eurocomp, 1996), que especifica os fatores


referentes a PRFV, não apresenta relações limites para as deflexões em passarelas feitas de
compósitos. A condição julgada mais apropriada, dentre as dispostas no guia, para este estudo
é mostrada na Tabela 1.

Tabela 1. Valores Limites recomendados para Deflexão (Eurocomp, 1996)


Limite
Condição Típica δmax δ2
Estruturas de acesso público em geral L/250 L/300

3.7 Combinações para o estado limite último (ELU)


Para o ELU, as combinações foram dadas de acordo com o Eurocomp (1996).

• ELU1: 1,35 (Peso Próprio) + 1,50 (Uso e Ocupação)


• ELU2: 1,35 (Peso Próprio) + 1,50 (Vento)
• ELU3: 1,35 (Peso Próprio) + 1,35* (Uso e Ocupação) + 1,35* (Vento)

* Considerando duas ou mais ações variáveis, o Eurocomp (1996) sugere 1,35 como fator
de redução.

De acordo com o Eurocomp (1996) tem-se que, considerando os membros submetidos a


esforços axiais de tração, a seguinte condição básica deve ser satisfeita:
Nt, Sd ≤ Nt, Rd (1)

Onde:
Nt, Sd é a força axial de tração solicitante de cálculo;
Nt, Rd é o força axial de tração resistente de cálculo.

CILAMCE 2013
Proceedings of the XXXIV Iberian Latin-American Congress on Computational Methods in Engineering
Z.J.G.N Del Prado (Editor), ABMEC, Pirenópolis, GO, Brazil, November 10-13, 2013
C. A. Seruti, A. Landesmann, E. M. Batista

Sendo que:
A
Nt, Rd = (2)
m

Onde:
A é a área da seção transversal do perfil;
ft é a resistência à tração axial característica;
m é o fator de segurança parcial de resistência do material.

Considerando os elementos submetidos a esforços axiais de compressão, estes, por sua


vez, devem obedecer à condição:

Nc, Sd ≤ Nc, Rd (3)

Onde:
Nc, Sd é o esforço normal de compressão solicitante do projeto;
Nc, Rd é o esforço normal de compressão resistente da seção transversal, tomado o
menor valor entre o esforço normal resistente da seção transversal para barra
curta e a resistência a flambagem da barra longa.

• Esforço normal de compressão resistente da seção transversal para barra curta:

A cu
Nc, Rd = (4)
m

Onde f cu é a resistência à compressão axial característica.

• Resistência da barra longa a flambagem:

cu
Nc, Rd = (5)
e m

Onde:
Ecu é o módulo de elasticidade à compressão axial característico;
I é o menor momento de inércia da seção transversal;
Le é o comprimento efetivo de flambagem da barra;
k=1 para colunas com extremidades rotuladas;
k=4 para colunas com extremidades fixas.

CILAMCE 2013
Proceedings of the XXXIV Iberian Latin-American Congress on Computational Methods in Engineering
Z.J.G.N Del Prado (Editor), ABMEC, Pirenópolis, GO, Brazil, November 10-13, 2013
Análise Numérico-Computacional de Estruturas de Passarelas Produzidas com Compósitos PRFV

O fa or de segurança parcial ( m) para as propriedades no estado limite último é dado pela


expressão:
m = m,1 m,2 m,3 (6)

Onde:

m,1 é a parcela do coeficiente de ponderação m que relaciona o nível de incertezas


na caracterização das propriedades do material através dos ensaios
experimentais;
m,2 é a parcela do coeficiente de ponderação m que relaciona o material ao
processo de produção;
m,3 é a parcela do coeficiente de ponderação m que relaciona os efeitos ambientais
com a duração da carga aplicada.

A Tabela 2 apresenta os coeficientes parciais para o perfil pultrudado estudado. Sendo


assim, o valor de m é igual a 1,39.

Tabela 2. Valores dos Coeficientes de Segurança Parcial para o Perfil Pultrudado Estudado
(Eurocomp, 1996)
Coeficiente Parcial Valor Descrição
m, 1 1,15 Propriedades do pultrudado obtidas em ensaios experimentais
m, 2 1,1 Material pultrudado utilizado após sua cura total
Temperatura operacional do material entre 25° e 50° C,
m, 3 1,1
80 < HDT **< 90 para cargas de curta duração
** HDT (Heat Distorcional Temperature) é a temperatura de distorção térmica do material.

3.8 As soluções estruturais


Propostas de passarelas envolvendo pultrudados como elementos estruturais são
sugeridas. No primeiro estudo foram consideradas as propriedades mecânicas obtidas nos
ensaios experimentais; os outros três envolveram as propriedades indicadas por um fabricante
de tal material. Os projetos se destinam a avaliar, de forma simplificada, as possibilidades do
emprego real de pultrudados para passarelas de pedestres, considerando inicialmente um
projeto existente em aço e o seu destino como suporte da locomoção do trem de levitação
magnética Maglev-Cobra®, tecnologia em implantação na Cidade Universitária da
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) situada na Ilha do Fundão. A passarela ligará
os edifícios dos Centros de Tecnologia 1 (CT1) e 2 (CT2), que abrigam o ensino e a pesquisa
de engenharias. A Figura 6 mostra o protótipo do trem Maglev-Cobra®, a Figura 7 localiza
onde a passarela será implantada na ilha e a Figura 8 apresenta o projeto arquitetônico
definido em aço estrutural.

CILAMCE 2013
Proceedings of the XXXIV Iberian Latin-American Congress on Computational Methods in Engineering
Z.J.G.N Del Prado (Editor), ABMEC, Pirenópolis, GO, Brazil, November 10-13, 2013
C. A. Seruti, A. Landesmann, E. M. Batista

Figura 6. O protótipo do Maglev-Cobra® (<www.cetem.gov.br/...raras/.../stephan-maglev.ppt>)

Ilha do Fundão CT2 CT1


UFRJ

A Passarela

(a) (b)
Figura 7. Implantação do Maglev-Cobra® na Cidade Universitária: (a) Ilha do Fundão; (b) Os CT1, CT2 e
a ligação através da passarela

(a) (b)
Figura 8. O projeto arquitetônico básico definido em aço estrutural: (a) A passarela; (b) A Estação do
CT1 (Imagens cedidas pelo Setor de Projetos de Arquitetura da COPPE/UFRJ)

Foram projetadas quatro opções de passarelas: (i) Treliçada idêntica à definida em aço e
com as mesmas dimensões dos perfis daquela, mas com as propriedades mecânicas dos
CILAMCE 2013
Proceedings of the XXXIV Iberian Latin-American Congress on Computational Methods in Engineering
Z.J.G.N Del Prado (Editor), ABMEC, Pirenópolis, GO, Brazil, November 10-13, 2013
Análise Numérico-Computacional de Estruturas de Passarelas Produzidas com Compósitos PRFV

PRFV’s produzidos pela pul rusão; (ii) Treliçada com altura constante; (iii) Arco Treliçado;
(iv) Torres com estais em pultrudados.

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

4.1 Comparação entre a solução em aço e a equivalente em pultrudado


Utilizando o programa computacional SAP2000® baseado no MEF o modelo foi
discretizado e o projeto em aço foi comparado com um feito em pultrudados. A Figura 9
mostra a passarela proposta discretizada em elementos finitos de barras.

Figura 9. Modelo discretizado da passarela projetada em aço e da em pultrudado

As ações utilizadas foram: peso próprio da estrutura, uso e ocupação e a ação do vento
aplicado horizontalmente nos elementos reticulados.
Para as análises que se seguem consideraremos a passarela dividida longitudinalmente em
07 (sete) vãos, conforme Figura 10.

Figura 10. Vista longitudinal da passarela com a dimensão dos sete vãos

Dadas as combinações de ações, analisou-se primeiramente o peso próprio da passarela


em aço e em compósito polimérico considerando o piso em concreto armado.

Foram utilizadas para um estudo inicial de comparação as mesmas dimensões dos perfis
em aço definidas pelo cálculo estrutural em ambas as estruturas, mas com as propriedades dos

CILAMCE 2013
Proceedings of the XXXIV Iberian Latin-American Congress on Computational Methods in Engineering
Z.J.G.N Del Prado (Editor), ABMEC, Pirenópolis, GO, Brazil, November 10-13, 2013
C. A. Seruti, A. Landesmann, E. M. Batista

pultrudados obtidas experimentalmente. Os pesos próprios da estrutura em aço e em


composto de resina estão informados na Tabela 3.

Tabela 3. Pesos Próprios da Passarela em Aço e em Pultrudado


Solução Estrutural Peso Próprio ( kN )
Laje em Concreto 1.123,26
Estrutura de Aço 689,50(3)
Total 1.812,76
Laje em Concreto 1.123,26
Estrutura de Pultrudado 198,39
Total 1.321,65
Diferença (%) 27,09%

(3)
Valor encontrado através do SAP2000® especificando o aço estrutural VMB 300® definido
pela engenharia.

De acordo com as informações dadas pela Tabela 3, verifica-se que a passarela em


pultrudados é mais leve que a mesma produzida em aço cerca de 27,09%.

Como segunda etapa, foram examinadas as deflexões máximas da passarela considerando


a mesma situação do tópico anterior, ou seja, uma passarela com perfis de dimensões
equivalentes aos especificados, mas com as propriedades dos ensaios experimentais.

A deflexão máxima δmáx recomendada pelo Eurocomp (1996) para estruturas pultrudadas
de acesso público em geral deve obedecer a razão entre o comprimento do vão L por 250,
conforme demonstrado na Tabela 1.

Foi aplicada uma carga uniformemente distribuída de 5,0 kN/m², conforme recomenda a
ABNT NBR 7188: 1982, em cada vão por vez para se obter a maior flecha sem influência das
regiões vizinhas, ao invés de inserir a mesma ao longo da toda a passarela. Empregada a
combinação de ação ELS1, verificou-se que no maior vão o deslocamento vertical máximo,
obedecendo à relação L/250, é ultrapassado na passarela em compósitos e, portanto, não é
aplicável para tal material.

Pela Tabela 4, que indica os valores das flechas da passarela produzida em pultrudados,
nos vãos 01 e 07 a razão L/250 recomendada pelo Eurocomp (1996) não é satisfeita, o que
confirma que a proposta desenvolvida pela arquitetura não caberia em compósitos
poliméricos, considerando as mesmas dimensões de perfis em aço. Sendo assim, não convém
analisar a estrutura no ELU, já que a mesma não é satisfeita na condição de deslocamentos
verticais máximos permitidos.

CILAMCE 2013
Proceedings of the XXXIV Iberian Latin-American Congress on Computational Methods in Engineering
Z.J.G.N Del Prado (Editor), ABMEC, Pirenópolis, GO, Brazil, November 10-13, 2013
Análise Numérico-Computacional de Estruturas de Passarelas Produzidas com Compósitos PRFV

Tabela 4. Relação entre as Deflexões Verticais recomendadas pelo Eurocomp (1996) e as


obtidas na Análise Estrutural
Deflexão Ver ical Máxima δmax (mm)
L/ 250 SAP2000®
Vão Comprimento (mm) (Eurocomp, 1996) (ELS1) Razão
01 22.070 88,28 94,57 L/233
02 22.500 90,00 75,87 L/297
03 22.500 90,00 77,73 L/290
04 22.500 90,00 76,61 L/294
05 22.500 90,00 76,90 L/293
06 22.500 90,00 71,39 L/315
07 26.160 104,64 135,45 L/164

Considerando que o projeto definido em aço não seria aplicável em compósitos


poliméricos reforçados com fibras de vidro com as propriedades mecânicas verificadas
experimentalmente, foram estudadas novas propostas de passarelas em que tal material fosse
o principal elemento estrutural considerando novas dimensões de perfis.

Como a empresa fornecedora do perfil estudado não produz peças com dimensões que
pudessem satisfazer as exigências do projeto, decidiu-se especificar elementos de outro
fabricante, a empresa dinamarquesa Fiberline Composites A/S (2011), que possui seções
transversais maiores. Nas análises foram consideradas as resistências à compressão dos perfis
diretamente no catálogo da Fiberline Composites A/S, ao invés de calculadas através das
Equações 4 e 5.

4.2 A passarela treliçada com altura constante


Foi projetada uma estrutura tubular composta por quatro treliças similares formando uma
seção transversal retangular com 3,10 metros de largura por 3,0 metros de altura (Figura 11).

Figura 11. Perspectiva da passarela treliçada com altura constante

CILAMCE 2013
Proceedings of the XXXIV Iberian Latin-American Congress on Computational Methods in Engineering
Z.J.G.N Del Prado (Editor), ABMEC, Pirenópolis, GO, Brazil, November 10-13, 2013
C. A. Seruti, A. Landesmann, E. M. Batista

Para esta passarela foi também sugerida um tipo de junção dos elementos através de
parafusos de aço inox combinados com cola e chapas de Gousset de compósitos poliméricos.
A Figura 12 ilustra o esquema de uma possível solução para a conexão entre as peças.

(a) (b)
Figura 12. Detalhe da junção: (a) Esquema Típico; (b) Junção Banzo/Montante/Diagonais

Os deslocamentos máximos verticais e horizontais da passarela treliçada com altura


constante obtidos em ELS1 e ELS3 respectivamente estão dispostos na Tabela 5.

Tabela 5. Relação entre as Deflexões recomendadas pelo Eurocomp (1996) e as obtidas na


Análise Estrutural da Passarela Treliçada com Altura Constante
Deflexão Vertical Deflexão Horizontal
Máxima (mm) Máxima (mm)
Comprimento L/250 SAP2000® SAP2000®
Vão (mm) (Eurocomp) (ELS1) Razão (ELS3) Razão
01 22.070 88,28 36,30 L/608 11,95 L/1847
02 22.500 90,00 33,73 L/667 10,09 L/2230
03 22.500 90,00 33,83 L/665 12,01 L/1873
04 22.500 90,00 33,62 L/669 10,05 L/2239
05 22.500 90,00 33,53 L/671 12,87 L/1748
06 22.500 90,00 32,25 L/698 7,51 L/2996
07 26.160 104,64 60,08 L/435 6,48 L/4037

Pela Tabela 5, percebe-se que os deslocamentos verticais e horizontais não ultrapassaram


os valores máximos tolerados para cada vão (3ª coluna da tabela da esquerda para a direita) e,
portanto, o estado limite de serviço é satisfeito.

CILAMCE 2013
Proceedings of the XXXIV Iberian Latin-American Congress on Computational Methods in Engineering
Z.J.G.N Del Prado (Editor), ABMEC, Pirenópolis, GO, Brazil, November 10-13, 2013
Análise Numérico-Computacional de Estruturas de Passarelas Produzidas com Compósitos PRFV

A Figura 13 mostra o diagrama de esforços axiais obtido na combinação ELU3 através do


programa computacional SAP2000® para a passarela com altura constante. As faixas em
amarelo referem-se aos esforços de tração e as em vermelho os de compressão.

Figura 13. Diagrama de esforços axiais no ELU3

As Tabelas 6 e 7 comparam os maiores valores de esforços solicitantes e de resistência à


tração e compressão respectivamente de cada trecho da passarela treliçada com altura
constante.

Tabela 6. Esforços Máximos de Tração Solicitantes e Resistentes de cada Trecho da Passarela


Treliçada com Altura Constante
Dimensão da
Seção Transversal Comprimento Nt, Rd (kN) Nt, Sd (kN) Nt, Sd/Nt, Rd
Trecho do Perfil (mm) do Perfil (m) (Eq. 2) SAP2000® (%)
Banzo Superior 200 x 200 x 10 3,20 1.419,0 309,10 21,78
Banzo Inferior 200 x 200 x 10 3,20 1.419,0 42,97 3,03
Montante 200 x 200 x 10 3,00 1.419,0 80,11 5,65
Diagonal 160 x 160 x 8 4,40 908,1 412,74 45,45

Tabela 7. Esforços Máximos de Compressão Solicitantes e Resistentes de cada Trecho da


Passarela Treliçada com Altura Constante

Dimensão da Nc, Rd (kN)


Seção Transversal Comprimento (Catálogo Nc, Sd (kN) Nc, Sd/Nc,
Trecho do Perfil (mm) do Perfil (m) Fiberline) SAP2000® Rd (%)
Banzo Superior 200 x 200 x 10 3,20 564,0 467,10 82,82
Banzo Inferior 200 x 200 x 10 3,20 564,0 27,02 4,79
Montante 200 x 200 x 10 3,00 619,2 511,82 82,66
Diagonal 160 x 160 x 8 4,40 163,9 160,91 98,18
Sustentação 480 x 240 x 12 6,15 835,2 516,33 61,82

Comparando os dados das tabelas conclui-se que as condições Nt,Sd ≤ Nt,Rd e Nc,Sd ≤ Nc,Rd
são satisfeitas. Assim, a passarela é estável com os perfis selecionados.
A sexta coluna da esquerda para a direita das Tabelas 6 e 7 refere-se à taxa de
aproveitamento do material no projeto da passarela relacionando os esforços solicitantes e os
resistentes da seção. Sendo assim, considerando a superioridade da resistência dos membros
ao esforço normal solicitante no ELU, conclui-se que o projeto está superdimensionado.
Entretanto, deve-se atentar que possíveis reduções nas seções transversais dos perfis poderão

CILAMCE 2013
Proceedings of the XXXIV Iberian Latin-American Congress on Computational Methods in Engineering
Z.J.G.N Del Prado (Editor), ABMEC, Pirenópolis, GO, Brazil, November 10-13, 2013
C. A. Seruti, A. Landesmann, E. M. Batista

influenciar nos deslocamentos máximos permitidos. Assim, estudos apurados são necessários
levando em consideração também o ELS.

Por fim, uma análise dinâmica simplificada na passarela com altura constante foi
realizada para a verificação de seus modos de vibração e se isso poderia afetar o conforto dos
usuários.

Apesar de estruturas em compósitos reforçados com fibras de vidro serem mais leves que
as feitas em materiais convencionais, maior atenção voltada a características dinâmicas das
mesmas deve ser dada, pois acabam se tornando mais suscetíveis a vibrações. O uso e
ocupação podem provocar oscilações próximas à frequência natural da estrutura, causando
desconforto aos usuários e até afetar criticamente a função a que a obra se destina. Um
exemplo importante desse caso é a Aberfeldy Footbridge (Figura 3a), construída em 1992 e
situada na Escócia. Pioneira na aplicabilidade de perfis pultrudados como elemento estrutural
a vencer um vão livre de 63 metros de comprimento, essa passarela apresenta excessivas
oscilações e por isso tem motivado vários estudos voltados a sua dinâmica estrutural. Teixeira
(2000), por exemplo, analisou as vibrações da mesma e as comparou àquelas provocadas
noutra semelhante feita em estrutura mista de concreto e aço.
Por ser uma passarela com tráfego reduzido, a Aberfeldy não necessitou, no ano de sua
construção, de um estudo aprofundado sobre seu comportamento dinâmico para continuar
sendo utilizada. Por outro lado, a estrutura treliçada projetada aqui, mesmo sendo destinada
inicialmente à locomoção do Maglev, futuramente poderá ser disposta ao acesso público se
tornando uma passarela comum e merecedora de devida cautela.
No Brasil há carência de normas ou recomendações precisas envolvendo passarelas e
estudos sobre vibrações. A única que cita passarelas de pedestres é a ABNT NBR 7188: 1984,
mas apenas dispõe cargas a serem aplicadas sobre tais estruturas. Não avalia as mesmas
quanto a vibrações. Além disso, as outras normas que comentam de forma generalizada sobre
tal assunto, a ABNT NBR 6118: 2007 e a ABNT NBR 8800: 2008 relevam apenas o concreto
e o aço respectivamente, materiais mais comuns na construção civil nacional. Não há
parâmetros para novos materiais, lembrando que a única norma brasileira voltada a
compósitos poliméricos, a ABNT NBR 15708, foi publicada em 2011 e trata exclusivamente
da determinação das propriedades mecânicas de pultrudados como elementos estruturais.
Como esta pesquisa não envolveu estudos dinâmicos apurados, foi realizada uma análise
simplificada através do SAP2000® apenas para obtenção dos primeiros modos de vibração e
sobre seu desempenho dinâmico.
A Tabela 8 apresenta os valores dos seis primeiros modos de vibração da passarela com
altura constante. A Figura 14, por sua vez, mostra de forma exagerada para melhor
visualização o comportamento dinâmico da estrutura em seus 03 (três) primeiros modos de
vibração verticais, ou seja, os 4º, 5º e 6º modos.
Bachmann & Ammann (1987) e o Technical Guide Footbridges (Sétra, 2006) consideram
a frequência vertical do caminhar humano entre 1,6 e 2,4 Hz. Isto significa sumariamente que
valores próximos a essa gama devem ser evitados. Assim, pela Tabela 8, conclui-se que a
estrutura treliçada com altura constante apresenta um nível de conforto ao caminhar.

CILAMCE 2013
Proceedings of the XXXIV Iberian Latin-American Congress on Computational Methods in Engineering
Z.J.G.N Del Prado (Editor), ABMEC, Pirenópolis, GO, Brazil, November 10-13, 2013
Análise Numérico-Computacional de Estruturas de Passarelas Produzidas com Compósitos PRFV

Tabela 8. Modos de Vibração da Passarela Treliçada com Altura Constante


Modo de Vibração Período (s) Frequência (Hz) Oscilação
1º 0,435 2,302 Horizontal
2º 0,365 2,736 Horizontal
3º 0,306 3,270 Horizontal
4º 0,278 3,603 Vertical
5º 0,243 4,116 Vertical
6º 0,230 4,349 Vertical

(a)

(b)

(c)

Figura 14. Modos de vibração vertical: (a) 4º Modo; (b) 5º Modo; (c) 6º Modo

4.3 A passarela em arco treliçado e a passarela estaiada


Como segunda e terceira alternativas foram projetadas uma estrutura com a parte superior
em forma de arco treliçado (Figura 15) e outra com torres treliçadas sustentada por estais
tubulares em PRFV (Figura 16).

CILAMCE 2013
Proceedings of the XXXIV Iberian Latin-American Congress on Computational Methods in Engineering
Z.J.G.N Del Prado (Editor), ABMEC, Pirenópolis, GO, Brazil, November 10-13, 2013
C. A. Seruti, A. Landesmann, E. M. Batista

Figura 15. Perspectiva da passarela em arco treliçado

Figura 16. Perspectiva da passarela em torres treliçadas com estais

Em ambas as passarelas, assim como na proposta treliçada com altura constante, os


deslocamentos verticais e os horizontais não ultrapassaram a razão L/250, satisfazendo o ELS.
Levando em consideração o ELU, tal fator também foi satisfeito nas duas passarelas.
Tornando possível a conclusão de que também são estáveis com os perfis selecionados.

Quanto a análise dinâmica das estruturas, foi concluído que ambas apresentaram modos
de vibração diferentes da gama indicada por Bachmann & Ammann (1987), logo, mostram
um nível razoável de conforto ao caminhar humano. Entretanto, a passarela treliçada com
estais apesar de apresentar vibrações fora desses valores, os mesmos estão próximos e,
portanto, merece melhor atenção.

4.4 Comparação entre as distintas soluções de passarelas


Considerando as análises estruturais da passarela definida em aço e das especificadas em
pultrudados, a Tabela 9 apresenta resumidamente os dados obtidos. Estão relacionados o peso
próprio, as deflexões máximas, a taxa de aproveitamento do material diante dos esforços de
tração e compressão e os primeiros modos de vibração vertical para cada solução.

CILAMCE 2013
Proceedings of the XXXIV Iberian Latin-American Congress on Computational Methods in Engineering
Z.J.G.N Del Prado (Editor), ABMEC, Pirenópolis, GO, Brazil, November 10-13, 2013
Análise Numérico-Computacional de Estruturas de Passarelas Produzidas com Compósitos PRFV

Tabela 9. Comparação entre as Distintas Soluções de Projeto


Peso Deflexão Taxa de Vibração Vertical
Próprio Vertical no Aproveitamento Frequência
Material Proposta (kN) ELS (mm) do Material (%) Modo (Hz)
Treliçada (Projeto
Aço 1.812,76 9,30 - - -
Arquitetura)
Treliçada (Projeto
Arquitetura) 1.321,65 135,45 > 100 - -

Treliçado c/ Altura
1.301,82 60,08 3,03 - 98,18 4º 3,603
Pultrudado Constante
Arco Treliçado 1.895,65 54,83 0 - 72,68 3º 3,000

Treliçada com Estais 1.992,00 76,90 0 - 98,69 3º 2,558

Considerando o peso próprio das estruturas, pela Tabela 9 podemos concluir que: a
passarela treliçada com altura constante em pultrudados é mais leve que a projetada pela
arquitetura em aço estrutural, apesar de sua forma ser diferente. As duas últimas soluções em
material compósito com peso específico maior que a em aço se traduz pela complexidade do
projeto em arcos treliçados e em estais.
Quanto às deflexões máximas, apesar das ocorridas nas passarelas em pultrudados serem
superiores àquela apresentada na estrutura metálica, nenhuma ultrapassou a razão L/250
recomendada pelo Structural Design of Polymer Composites (Eurocomp, 1996).
A taxa de aproveitamento do material compósito levou em consideração apenas o ELU da
estrutura. Estudos são recomendados para melhor aproveitamento do material, levando em
consideração o ELS e a dinâmica da estrutura.

5 CONCLUSÕES

De acordo com as análises numérico-computacionais dos modelos estruturais, podemos


concluir que:
A aplicação de perfis pultrudados como elemento estrutural em passarelas é viável.
Entretanto, vale ressaltar que as propostas de projetos e as análises realizadas neste trabalho
são limitadas. Referem-se a uma verificação inicial da viabilidade do material como
componente estrutural. Não foi levado em consideração o problema das ligações na estrutura,
objeto de estudos detalhados. As juntas foram consideradas perfeitamente estáveis nas
análises. Apenas uma solução esquemática de como os membros poderiam ser unidos foi
sugerida para a alternativa treliçada com altura constante (Figura 12). Análises completas
envolvendo elementos sujeitos a esforços normais e as ligações são de suma importância para
a eficácia do projeto com um todo.

CILAMCE 2013
Proceedings of the XXXIV Iberian Latin-American Congress on Computational Methods in Engineering
Z.J.G.N Del Prado (Editor), ABMEC, Pirenópolis, GO, Brazil, November 10-13, 2013
C. A. Seruti, A. Landesmann, E. M. Batista

AGRADECIMENTOS
Os autores desta pesquisa agradecem gentilmente à CAPES pelo suporte financeiro.

REFERÊNCIAS
Aberfeldy Footbridge. Disponível em: <http://www.pwpeics.se> – Acesso em: 29 mar. 2012.
il. color.
ABNT NBR 6118, 2007. Associação Brasileira de Normas Técnicas: Projetos de Estruturas
de Concreto. Rio de Janeiro, Brasil.
ABNT NBR 6123, 1988. Associação Brasileira de Normas Técnicas: Forças Devidas ao
Vento em Edificações. Rio de Janeiro, Brasil.
ABNT NBR 7188, 1984. Associação Brasileira de Normas Técnicas: Carga Móvel em Ponte
Rodoviária e Passarela de Pedestre. Rio de Janeiro, Brasil.
ABNT NBR 8800, 2008. Associação Brasileira de Normas Técnicas: Projetos de Estruturas
de Aço e de Estruturas Mistas de Aço e de Concreto. Rio de Janeiro, Brasil.
ABNT NBR 15708, 2011. Associação Brasileira de Normas Técnicas: Indústrias do petróleo
e gás natural – Perfis Pultrudados. Parte 1: Materiais, métodos de ensaio e tolerâncias
dimensionais. Rio de Janeiro, Brasil.
ABNT NBR 15708, 2011. Associação Brasileira de Normas Técnicas: Indústrias do petróleo
e gás natural – Perfis Pultrudados. Parte 5: Perfis estruturais. Rio de Janeiro, Brasil.
Bachmann, H., Ammann, W., 1987. Vibrations in Structures: Induced by Man and Machines.
IABSE International Association for Bridge and Structural Engineering, Switzerland, 1987,
pp. 01-34.
Callister,W. D., 2007. Materials Science and Engineering: An Introduction. 7th Edition. John
Wiley & Sons, inc.
Campbell, F. C., 2010. Manufacturing Processes for Advanced Composites. Elsevier
Advanced Technology.
CNR-DT 200, 2004. Advisory Committee on Technical Recommendations for Construction:
Guide for Design and Construction of Externally Bonded FRP Systems for Strengthening
Existing Structures – Materials, RC and PC Structures, Masonry Structures, Rome, Italy.
Computers and Structures, Inc., 1995. Sap2000 Advanced 14.2.4. Berkeley: University of
Avenue (software)
Daniel, I. M., Ishai, O., 1994. Engineering Mechanics of Composite Materials. New York,
Oxford University Press.
Eurocomp Design Code and Handbook, 1996. Structural Design of Polymer Composites,
Edited by John L. Clark. London, Chapman e Hall.
Fiberline Composites A/S, 2011. Catálogo de Produtos. Disponível em:
<http://www.fiberline.com> – Acesso em: 08 mar. 2011.
ISIS Educational, 2006. Module 2: An Introduction do FRP Composites for Construction,
Department of Civil Engineering, Queen´s University, March. Disponível em:
<http://www.onlyfuzion.com/ISIS_EC_Module_2.pdf> - Acesso em: 12 abr. 2012. il. color.
CILAMCE 2013
Proceedings of the XXXIV Iberian Latin-American Congress on Computational Methods in Engineering
Z.J.G.N Del Prado (Editor), ABMEC, Pirenópolis, GO, Brazil, November 10-13, 2013
Análise Numérico-Computacional de Estruturas de Passarelas Produzidas com Compósitos PRFV

Kolding Footbridge. Disponível em: <http://www.pwpeics.se> – Acesso em: 29 mar. 2012. il.
color.
Maglev Cobra, 2013. Disponível em: <http://www.maglevcobra.com.br> – Acesso em: 13
jan. 2011.
Maglev Cobra, 2013. Disponível em: <http://www.cetem.gov.br/...raras/.../stephan-
maglev.ppt> – Acesso em: 13 jan. 2011. il. color.
Mitchell, B. S., 2004. An Introduction to Materials Engineering and Science for Chemical
and Materials Engineers. New Jersey, John Wiley & Sons.
Projeto de Arquitetura Básico da Passarela e das Plataformas de Embarque do trem de
levitação magnética Maglev-Cobra®. Imagens gentilmente cedidas pelo Setor de Projetos de
Arquitetura da COPPE/UFRJ. Rio de Janeiro, 2013, il. color.
Santos, G. M., Gomes, C. A., Arakaki, F. K., 2009. Análise de Propriedade Mecânica de
Tração em Perfis Estruturais Pultrudados em Fibra de Vidro e Resina Termofixa. In: XIII
Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e IX Encontro Latino Americano de Pós-
Graduação, Universidade do Vale do Paraíba, Artigo... Disponível em:
<http://wwwext.lnec.pt/-APAET/pdf/ Rev_12_A7.pdf> - Acesso em: 05 abr. 2012.
Seruti, C. A., 2013. Caracterização Mecânica e Desempenho Estrutural de Elementos
Pultrudados. Dissertação de M.Sc., COPPE/UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Sé ra, 013. Service D’É udes Techniques des Routes at Autoroutes. Technical Guide –
Footbridges: Assessment of Vibration Behavior of Footbridges under Pedestrian Loading,
França, 2006. Disponível em:
<http://www.setra.equipement.gouv.fr/IMG/pdf/US_0644A_Footbridges.pdf> - Acesso em:
26 fev. 2013.
Teixeira, A. M., 2000. Passarelas Estaiadas de Materiais Novos e Convencionais sob a Ação
de Cargas Dinâmicas Humanas. Dissertação de M.Sc., COPPE/UFRJ, Rio de Janeiro, RJ,
Brasil.
V&M do Brasil Ltda., 2013. Vallourec & Mannesmann Tubes. Tubos Estruturais, Seção
Circular, Quadrada e Retangular. Catálogo de Produtos. Disponível em:
<http://www.vmtubes.com.br/vmbinternet/filesmng.nsf/41706609C62754558325798100649C
F5/$File/Catalogo%20de%20Tubos%20Estruturais%202012.pdf> – Acesso em: 24 fev. 2013.

CILAMCE 2013
Proceedings of the XXXIV Iberian Latin-American Congress on Computational Methods in Engineering
Z.J.G.N Del Prado (Editor), ABMEC, Pirenópolis, GO, Brazil, November 10-13, 2013

Potrebbero piacerti anche