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Com qual delas você possui maior concordância?


(1) De acordo com TEIXEIRA (2003), administração designa “todas as atividades relacionadas
com o planejamento, a organização, a direção e o controle das ações públicas e privadas, com
embasamento técnico-científico.” Ainda: administrar “é o ato de realizar coisas por meio de
pessoas. É um esforço organizado para a realização de tarefas, em todas as áreas e em todos
os níveis da organização, de forma que todos os objetivos propostos sejam alcançados”.
(TEIXEIRA, Edson A. Teoria geral da administração e prática. Rio de Janeiro: Editora da FGV, 2003)

(2) Idalberto CHIAVENATO (2002), um dos autores mais difundidos nos cursos de graduação
em administração e, conseguintemente, de maior influência na disseminação dos conceitos
básicos de administração no Brasil, comenta que administração “é o ato de realizar uma função
abaixo do comando de outrem, isto é, aquele que presta um serviço para outro”.
(CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2002)

(3) Patrick MONTANA e Bruce CHARNOV (1998) definem administração como o “ato de
trabalhar com e através de pessoas para realizar os objetivos tanto da organização quanto de
seus membros” (1998, p. 02).
(MONTANA; Patrick J.; CHARNOV, Bruce H. Administração. São Paulo: Saraiva, 1998)
(4) PARK, BONIS e ABUD (1997), em seu livro Introdução ao estudo da administração,
apresentam, ao final, um glossário, de onde podemos extrair a maneira como os autores
definem a administração, esta decomposta em cinco itens: “a) a arte de conseguir realizar as
coisas; b) processo de planejamento, liderança e controle do trabalho dos membros da
organização e do emprego de todos os outros recursos organizacionais para atender aos
objetivos estabelecidos; c) corpo de conhecimentos autônomos aplicáveis a qualquer tipo de
atividade humana; d) aquilo que dá vida, o agente, o órgão dinâmico da instituição
(organização); e) direção e execução de serviço em todo e qualquer setor de atividade humana,
onde existir trabalho organizado.” (1997, p. 226). De outro modo, eles também a definem nos
seguintes termos dispersos: “a administração é uma filosofia em ação. (...) Filosofia como um
processo de ação e atribuição de valores.” (1997, p. XV); é “a racionalidade aplicada às
relações sociais” (1997, p. XV); “A administração faz-se presente pela organização da ação do
homem, integrando recursos e esforços de forma sistêmica” (1997, p. XVI).
(PARK, Kil H.; BONIS, Daniel F. de; ABUD, Marcelo R. Introdução ao estudo da administração. São Paulo: Pioneira, 1997)

(5) STONER e FREEMAN (1995) afirmam que Administração “é o processo de planejar,


organizar, liderar e controlar o trabalho dos membros da organização e o uso de todos os outros
recursos organizacionais para alcançar os objetivos estabelecidos” (p. 05).
(STONER, James A.F.; FREEMAN, R. Edward. Administração. 5. Ed. Rio de Janeiro: Prentice Hall, 1999)
(6) MAXIMIANO (2017), por sua vez, defende que a administração “é o processo ou atividade de
tomar decisões sobre recursos e objetivos. O processo administrativo abrange cinco tipos
principais de decisões, também chamadas processos ou funções: planejamento, organização,
liderança, execução e controle. (...) Mas a administração é mais do isso. É também: pessoas e
grupos, disciplina, arte e profissão.” (2017, p. 04-05).
(MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria Geral da Administração: da revolução urbana à Revolução Digital. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2004)

(7) Próxima a essa definição está também a de Richard DAFT (2010): “Administração é o
atingimento das metas organizacionais de modo eficiente e eficaz por meio do planejamento,
organização, liderança e controle dos recursos organizacionais.” (2010, p. 06).
(DAFT, Richard L. Administração. São Paulo: Cengage Learning, 2010) DAFT, Richard L. Administração. São Paulo: Cengage Learning, 2010.

(8) Para COULTER e ROBBINS (1998), a administração “se refere ao processo de fazer com
que as atividades sejam realizadas eficiente e eficazmente com e através de outras pessoas. O
processo representa as funções ou atividades primárias realizadas por administradores. Estas
funções são tipicamente denominadas planejamento, organização, liderança e controle.”
“COULTER, Mary; ROBBINS Stephen. Administração. 5.ed. Rio de Janeiro: PHB, 1998)
(9) HAMPTON (1980) considera que a administração é aquele tipo de trabalho “que se executam
no seio de uma organização” e envolve “combinação e direção da utilização dos recursos
necessários para atingir objetivos específicos”, incluindo “planejamento, organização, liderança e
controle”. O trabalho administrativo concentra-se “em manter a organização, facilitando atingir
seus fins” (1980, p. 8).
(HAMPTON, David R. Administração contemporânea: teoria, prática e casos. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1980)

(10) Para MORAES (2000), “a tarefa da Administração envolve a interpretação de objetivos a


fim de transformá-los em ação organizacional por meio do planejamento, da organização, da
direção e do controle”; “administrar é o ato de realizar coisas por meio das pessoas” (2000, p.
07); “Todo indivíduo que conduz um grupo de pessoas na realização de tarefas que contribuam
para o alcance dos objetivos da organização é um administrador, independentemente do nível
hierárquico em que esteja situado, do tipo de formação profissional ou do tipo de organização
em que esteja atuando, empresarial ou não-empresarial.” (2000, p. 08)
(MORAES, Anna M. P. de. Iniciação ao estudo da administração. São Paulo: Makron Books do Brasil, 2000)
A história do pensamento administrativo revela a persistência de alguns conceitos nos discursos
sobre a administração: Gerência, Liderança e Política. Assim, vamos admitir que tais conceitos
guardem correspondência com o fenômeno da administração e aceitar que os mesmos, cada
qual a seu modo, têm a pretensão de significar o fenômeno em sua totalidade e, deste modo,
configurá-lo em consonância com seus modos próprios de definir a realidade organizacional.

A partir dessas considerações, vamos pressupor que:

(I) A relação entre esses conceitos é antinômica e obedece a uma dialética da oposição. Neste
caso, a administração só é possível como uma tensão de opostos, e não como uma ou
outra ou todas elas.
(II) A relação entre eles caracteriza-se por uma identidade simétrica, que é o mesmo que
igualdade, portanto, obedece a uma dialética da correspondência. Nesta ótica, a
administração corresponde a qualquer um daqueles conceitos, implicando em certa
redundância conceitual.
(III) A relação entre eles não é de oposição nem de igualdade, mas se estabelece para que haja
a diferenciação de identidades, de tal modo que se atinja uma espécie de
complementaridade dialética.
É com esta última opção que me identifico. Por consequência dessa posição, é possível afirmar
que a administração vem sendo apresentada por meio de três modalidades de discursos sobre a
ação:

(I) Uma modalidade discursiva que destaca a intervenção, no caso, a gerência.


(II) Uma modalidade discursiva que destaca a interação, no caso, a liderança.
(III) Uma modalidade discursiva que destaca a integração, no caso, a política.

Em sendo tais alternativas corretas, ou pelo menos válidas, sempre poderemos argumentar que
a administração é gerência, liderança e política.
Para nós, o significado do termo política deve ultrapassar o
modo exclusivamente formal-institucional (polity), isto é,
como ordem jurídica do sistema político e estrutura
institucional do sistema político-administrativo, e, também, a
dimensão material da política (policy), que é atinente aos
conteúdos materiais e técnicos das decisões políticas. O que
faremos, ao longo de nosso curso, é assumir a política
(politcs) como forma e conteúdo inerentes ao processo da
vida pública coletiva, via de regra carregado de conflitos,
finalidades e sentidos múltiplos e diversos.

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