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Índice

Introdução.................................................................................................................................... 1

Os atributos de Deus ................................................................................................................... 2

Atributos de deus na cultura bantu .............................................................................................. 2

Preexistente ................................................................................................................................. 2

Ser transcendente e superior ........................................................................................................ 3

Principio não principiado ............................................................................................................ 3

A vida .......................................................................................................................................... 3

Indefinível e irrepresentável ........................................................................................................ 4

Atributos de deus de acordo com John Mbiti.............................................................................. 4

Bom e incapaz de causar o mal ................................................................................................... 4

Conclusão .................................................................................................................................... 6

Bibliografia.................................................................................................................................. 7
Introdução

O presente trabalho tem como tema atributos de Deus na cultura bantu, com este tema temos
como objectivo geral procurar trazer a essência da concepção teológica bantu em relação aos
atributos de Deus, e temos como objectivos específicos:

 Conceituar o termo atributos, linguística, filosófica e terminologicamente através dum


conceito implícito destas vertentes;
 Trazer a essência conceptual dos atributos de Deus na cultura bantu;
 Clarificar os termos através de uma hermenêutica de obras centralizadas nesta matéria.

O trabalho para sua composição foi necessário o uso do método hermenêutico na recolha de
dados em obras que sustentam suficientemente o tema em causa, e estas obras serão
referenciadas na bibliografia final. Como de sempre, os trabalhos a serem apresentados nesta
instituição devem seguir seguinte estrutura: introdução, desenvolvimento, conclusão e
bibliografia final, este não foge desta regra.

1
Os atributos de Deus

De acordo com Abbagnano (2007:105) “atributo indica um carácter ou uma determinação que,
embora não pertença à substância do objecto, como decorre da definição, tem causa nessa
substância”
Na Escolástica, esse termo foi usado quase exclusivamente para indicar os atributos de Deus,
como bondade, omnipotência, justiça, infinitude, etc. Esse uso terminológico foi modificado por
Descartes com a extensão do termo às qualidades permanentes da substância finita. Com efeito,
Descartes entende por A. as qualidades que "inerem à substância". Por isso, "em Deus dizemos
que não há propriamente modos ou qualidades, mas somente atributos, porque nenhuma variação
se deve conceber n'Ele. E mesmo nas coisas criadas, o que nelas não se comporta nunca de modo
diferente, como a existência e a duração, não deve ser, na coisa que existe e dura, chamada
qualidade ou modo, mas atributos.

Atributos de deus na cultura bantu

Os atributos de Deus aparecem uniformes em toda África negra, alguns grupos entendem e
insistem mais em alguns atributos; parece-nos, porem que os inúmeros são admitidos por todos
os grupos bantu.

Preexistente
Infinito e omnipresença são idênticos em Deus. Quando falamos de Sua
omnipresença, no entanto, estamos apenas nos referindo ao Deus infinito em
relação à Sua presença em qualquer lugar. Não estamos definindo seus
parâmetros como faríamos com entidades corporais que têm limites espaciais
bem definidos. Ele também não é limitado como outros seres espirituais são, e
que podem estar apenas em um lugar ao mesmo tempo. Em vez disso, a
referência é ao fato de que com Seu Ser Ele permeia tudo, embora não em um
sentido local, corporal e dimensional. (BRAKEL, 2017: 25)

Apesar de extensão da área bantu e a multiplicidade de línguas, os nomes de pré existente são
poucos numerosos e expressam um numero restrito de verdades fundamentais, próximas umas as
outras.

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Ser transcendente e superior
Pode-se definir a soberania de Deus como o exercício de Sua supremacia. Sendo
infinitamente elevado acima da mais elevada criatura, Ele é o Altíssimo, o
Senhor dos céus e da terra. Não sujeito a ninguém, não influenciado por nada,
absolutamente independente: Deus age como Lhe apraz, somente como Lhe
apraz, sempre como Lhe apraz. Ninguém consegue frustrá-lo nem impedi-lo.
(PINK, 1985:21).
É sobretudo o ser supremo, eterno, criador e ordenador de todas as coisas, o necessariamente
existente, o absolutamente outro, o começo de tudo. Os bantus reafirmam a transcendência de
Deus na medida em que para eles ninguém pode ser ou ter mais que ele, transborda todos limite,
é omnipotente e todos os seres encontram-se num plano inferior, já que foram criados e
existentes por meio dele.

Principio não principiado

Os bantus não incluem Deus na categoria do “Untu” ou seja na categoria dos seres, este últimos
são considerados seres principiados e Deus não é principiado, e portanto não é “Untu” mas sim é
existente. Para os bantus o existir manifesta-se de duas maneiras:

 Existir eterno: causalidade eminente e sem perfectibilidade.


 Existir temporal: causalidade causada e com perfectibilidade necessária.

A vida

Deus por ser a vida, “o vivente”, faz-se imanente, omnipresente na vida de todo universo, como a
ontologia bantu fundamenta-se das forcas vitais, neste sentido deus seria força das forças.
Portanto os bantus concebem deus como procriador na medida em que ele é a força que engendra
a vida.

Alex kagame, afirma que: “o acto de procriar é tanto dos pais como de Deus. Porem, analisa a
relação entre a causa primeira e a causa segunda.

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Indefinível e irrepresentável

A sua essência é indescritível, porque ninguém a conhece porque ele não é homem, nem mulher
nem antepassado, nem espírito das águas, nem animal, nem o céu, nem aterra, nem outra coisa a
não ser Deus. Ele é separado de tudo o resto, invisível e, todavia vivo, actuando com soberania,
independente, incompreensível e inacessível, dirige os homens e as coisas de perto e com
absoluta confiança.

É um ser imaterial, invisível, imortal, insondável, incompreensível, misterioso. Os homens


conhecem algumas das suas actividades e manifestações, porem nada sabem da sua essência.

Atributos de deus de acordo com John Mbiti

Alguns autores negros como John Mbiti reuniram os atributos de Deus conhecidos na África
negra. Elencaram 36 dos quais 6 são intrínsicos, 15 eternos, 9 morais e 6 activos.

 Intrínsicos: Omnisciente, omnipotente, omnipresente, transcendente, Imanente e auto


existente;
 Eternos: preeminente, primeira e última causa, espiritual, invisível, incompreensível,
eterno, Infinito, Imutável, uno, piedoso, compassivo, bondoso, amoroso, consolador,
amoroso;
 Morais: Fiel, benevolente, iracundo, justo, santo, criador, previdente, protector e
controlador.
 Activos: nutriz, salvador, governante, mestre, juiz, chefe na guerra, amigo, mãe, pai,
fonte da morte fonte das desgraças.

Bom e incapaz de causar o mal


"A bondade de Deus permanece continuamente. A "bondade" de Deus tem que
ver com a perfeição da Sua natureza: "... Deus é luz, e não há nele trevas
nenhumas” Há uma tão absoluta perfeição na natureza e no ser de Deus que
nada Lhe falta, nada nele é defeituoso, e nada se Lhe pode acrescentar para
melhora-lo. "Ele é essencialmente bom, bom em Si próprio, o que nada mais é;
pois todas as criaturas só são boas pela participação e comunicação da parte de
Deus. Ele é essencialmente bom; não somente bom, mas é a própria bondade: na
criatura, a bondade é uma qualidade acrescentada; em Deus, é Sua essência. Ele
é infinitamente bom; na criatura a bondade é uma gota apenas, mas em Deus há
um oceano infinito ou um infinito ajuntamento de bondade. (PINK, 1985:41)

4
Deus quer harmonia da interacção vital. Para isso apôs em movimento. Porem o bantu crê que
Ele a tenha deixado nas mãos dos intermediários, espírito, antepassados e à mercê dos abusos
dos feiticeiros ou homens de mau carácter portanto o mal provem destes.

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Conclusão

A absoluta suficiência de Deus faz dEle o objecto supremo, que sempre se há-de buscar. A
verdadeira felicidade consiste unicamente em fruir a Deus. Seu favor é vida, e Sua amorável
bondade é mais que a vida. Por assim dizer, os bantus têm a crença que as nossas percepções do
Seu amor, da Sua graça, da Sua glória, são os principais objectos com os quais pode-se atribuir a
Deus. O homem ocidental cristão quando em seu juízo, pode dizer: "Porquanto, ainda que a
figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não
produzam mantimento; as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja vacas:
todavia eu me alegrarei no Senhor; exultarei no Deus da minha salvação" ao passo que para os
bantus a alegria só poderá existir na medida em que a figueira floresce, há fruto na vide; os
campos produzem mantimento; as ovelhas da malhada não sejam arrebatadas, e nos currais hão
vacas, isto porque o bem e a forca nos seres humanos, revela graça de Deus sobre os seres
humanos.

6
Bibliografia

ABBANAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. 5ª ed., Martins fontes, São Paulo:2007.


PINK, A. W. os atributos de Deus. Bible Truth Depot, Portugal: 1985.

BRAKEL, Wilhelmus. A essência e os atributos de Deus. Dutra, Rio de Janeiro: 2017.

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