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Amor x Ódio na Educação

Por Marcia Tiburi e Draiton Gonzaga


PROFESSORES

Marcia Tiburi Draiton Gonzaga


Marcia Tiburi é graduada em filosofia e artes e mestre e doutora Draiton Gonzaga de Souza é Bacharel em Filosofia e em Direito.
em filosofia (UFRGS, 1999). Publicou diversos livros de filosofia, Realizou o mestrado em Filosofia e em Direito. Concluiu o
entre eles “As Mulheres e a Filosofia” (Ed. Unisinos, 2002), doutorado em Filosofia pela Universidade de Kassel (Alemanha),
Filosofia Cinza – a melancolia e o corpo nas dobras da escrita em 1998, com bolsa CAPES-DAAD. Realizou pós-doutorado na
(Escritos, 2004); “Mulheres, Filosofia ou Coisas do Gênero” Universidade de Tübingen (Prof. Dr. Otfried Höffe) e no Hegel-
(EDUNISC, 2008), “Filosofia em Comum” (Ed. Record, 2008), Archiv, da Universidade de Bochum (Prof. Dr. Walter Jaeschke),
“Filosofia Brincante” (Record, 2010), “Olho de Vidro” (Record como bolsista da Fundação Alexander von Humboldt. Recebeu, em
2011), “Filosofia Pop” (Ed. Bregantini, 2011) e Sociedade Fissurada 2003, prêmio do DAAD, e, em 2013, da Fundação Alexander von
(Record, 2013), Filosofia Prática, ética, vida cotidiana, vida virtual Humboldt (Humboldt-Alumuni-Preis) devido ao engajamento na
(Record, 2014). Publicou também romances: Magnólia (2005), A cooperação acadêmica Brasil-Alemanha. É Professor Titular e
Mulher de Costas (2006) e O Manto (2009) e Era meu esse Rosto Decano da Escola de Humanidades da PUCRS, atuando, na
(Record, 2012). É autora ainda dos livros Diálogo/desenho (2010), graduação e na pós-graduação, como Professor Permanente no
Diálogo/dança (2011), Diálogo/Fotografia (2011) e Diálogo/Cinema PPG em Filosofia e no PPG em Direito da PUCRS. É Advogado,
(2013) e Diálogo/Educação (2014), todos publicados pela editora Tradutor Público e Intérprete Comercial concursado para o idioma
SENAC-SP. Em 2015 publicou Como Conversar com um fascista – alemão e Vice-Direitor do CDEA (Centro de Estudos Europeus e
Reflexões sobre o Cotidiano Autoritário Brasileiro (Record, 2015). É Alemães - UFRGS-PUCRS-DAAD).
colunista da revista Cult.

Professora convidada Professor PUCRS


DOWNLOADS
Baixe os materiais utilizados pelos professores durante a disciplina.

ACESSE: http://ebooks.pucrs.br/edipucrs/ame/amor-x-odio-na-educacao

Os títulos coloridos são indicados para alunos


interessados em leituras com aprofundamentos
teóricos. Esses títulos podem ser acessados

Materiais de apoio Bibliografia gratuitamente, pela Editora ou Biblioteca da PUCRS,


basta acessar o livro online da disciplina e clicar nele.

ARAUJO, Ulisses; AQUINO, Julio Groppa. Direitos Humanos na sala de


Livro online da disciplina em PDF
Autor(es): Prof. Dra. Marcia Tiburi e Prof. Dr. Draiton Gonzaga aula. A Ética como tema transversal. Porto Alegre: Ed. Moderna, 2001.
CARVALHO, Alonso Bezerra de. Relação Professor E Aluno: A Paixão,
Apresentação de apoio 1 e 2 Ética E Amizade Na Sala De Aula - Coleção Filosofia E Educação –
O professor Draiton não utilizou materiais de apoio. Curitiba: Ed. Appris, 2016.
PILETTI, Maria da Glória Costa Ribeiro. Ética na sala de aula. SP: Ed.
Loyola, 2015.
SANTOS, Vivaldo Paulo dos. Interdisciplinaridade na sala de aula. São
Paulo: Ed. Loyola, 2007.
EMENTA DA DISCIPLINA
Debate acerca de uma ética que entende o aluno no processo educativo como um ser no
mundo e em convívio com os outros. Que percebe a educação como troca, não como
imposição ou submissão, e que compreende o aprendizado e os projetos escolares como
proposições para construção de novas relações do homem com o mundo e com os
outros. Questões como bullying, alteridade, empatia, resiliência e compreensão das
diferenças são temas de debate desta disciplina.

Lembre-se que este Livro organiza de forma resumida todo o


conteúdo da disciplina, possibilitando que você possa acessar com
agilidade e eficiência todos os materiais, fundamentos, identificar os
pontos principais dos vídeos (nos Destaques e Mapas da Aula), e
encontrar os principais tópicos que compõem a avaliação. Para
maiores aprofundamentos teóricos sobre os conteúdos que são base
desse Livro, há uma série de leituras na área BIBLIOGRAFIA, em
DOWNLOADS, inclusive diversos marcados em lilás, que têm
acesso gratuito pela Editora ou Biblioteca da PUCRS.
AULA 1
Nas próximas páginas, você terá os conteúdos da 1ª aula dessa disciplina.

O Amor na Educação.

Os fundamentos são opcionais. Se não sentir O acesso às aulas ocorre dentro do ambiente
necessidade de vê-los, avance para os outros Os exercícios simulam a
EAD para garantir que o conteúdo seja
conteúdos. prova online da disciplina.
exclusivo a você.
O amor segundo a filosofia
AULA 1, FUNDAMENTO 1

Sob a ótica da filosofia ocidental, costumam-se elencar três definições independentes de amor: Eros, Filos e Ágape.

Eros
Definido por Platão como um amor ligado à ideia do desejo. Amar alguém, portanto, significa
desejar fortemente aquela pessoa. A partir do momento que o desejo é concretizado ele deixa de
existir e, desta forma, o amor também deixa de existir. É o amor que nasce entre duas pessoas,
amor carnal, que aproxima aqueles que possuem sede de se conquistar. É o amor apaixonado, com
desejo e atração sexual.

Filos (ou filia)


Defendido por Aristóteles como um amor vinculado à ideia de alegria. Amar alguém é sentir-se
alegre com a pessoa que você divide a vida e os sentimentos. Significa que o amor só existe
quando faz o casal feliz. É o amor de amizade, sem nenhuma espécie de monopólio, sem
dependências, é poder viver a alegria de se relacionar com alguém do jeito que a pessoa é.

Ágape
Representa a afinidade de ideais espirituais, ligado ao amor divino, isento de conotações sexuais,
segundas intenções, malícias e interesses pessoais. Ágape é a transliteração do termo grego agape
ou agapao, sendo este termo o mais utilizado para se referir ao amor na Bíblia Cristã. Esse termo
em algumas traduções pode aparecer como “caridade”.

Imagem: www.flaticon.com
Theodor Adorno: a educação para o pensar autônomo
AULA 1, FUNDAMENTO 2

Trajetória acadêmica e biografia Theodor Adorno e a Indústria Cultural A educação como emancipação

Theodor Adorno (1903-1969) foi um Para entender o pensamento de Adorno O autor defende um processo educacional
filósofo, sociólogo e musicólogo alemão, em relação à educação, deve-se capaz de criar e manter uma sociedade
um destacado representante da chamada compreender as críticas à indústria baseada na dignidade e no respeito às
“Teoria Crítica da Sociedade” desenvolvida cultural, vista como a responsável por diferenças.
no Instituto de Pesquisas Sociais (Escola prejudicar a capacidade humana de agir
de Frankfurt). com autonomia. Mesmo quando a educação considerada
ideal estiver limitada e condicionada a uma
Theodor Ludwig Wiesengrund-Adorno O ensino deve ser uma arma de realidade nada promissora, Adorno prega
(1903-1969), conhecido como Theodor resistência à indústria cultural na medida um projeto pedagógico que consiga libertar
Adorno, nasceu em Frankfurt, Alemanha, em que contribui para a formação da da opressão e da massificação.
no dia 11 de setembro de 1903. consciência crítica e permite que o
indivíduo desvende as contradições da
coletividade. Imagem: www.flaticon.com
Destaques
Veja nessa página as principais ideias expressas pela professora.
“Em uma época de tanto ódio, é importante que a gente se aproxime do amor.”
“Estudar o amor é importante pois ele tem uma funcionalidade teórica fundamental na construção do pensamento.”
“O amor é sempre uma imagem.”
“A imagem é sempre uma mediação para se entender o amor.”
“A relação que se estabelece entre o amor (eros) e a alma (psiquê) deveria se manter para além das aparências do mundo.”
“A narrativa sobre o amor envolve sempre uma certa idealização.”
“O amor é uma promessa de segurança que traz felicidade ao sujeito.”
“O amor, mesmo no seu sentido mais pragmático, já tem algo de metodológico.”
“O amor (eros) é também uma forma de conhecimento de si.”
“Eros é o encontro com a própria subjetividade.”
“A grande tarefa da educação é responder à pergunta ‘quem eu sou?’.”
“Eros é o amor humano porque é ligado à ideia de conhecimento.”
“Em princípio, o que nos toca é a imagem da beleza, mas ela nos leva além disso.”
“Eros é um movimento do desejo de conhecer.”
“Conhecimento é a viagem que se faz ao outro.”
“Quando a abertura ao outro não está previamente dada, a presença dessa diferença pode ser constituída dentro da sala de aula.”
“Às mulheres sobrou a pior parte da história.”
“O amor é uma forma de organizar a conduta das pessoas em relação às mulheres.”
“Há teóricos que defendem que o amor romântico foi puramente misógino, mas há teóricos que defendem que o amor romântico era contra a tradição, a família e a
propriedade.”
“A grande obra do amor seria a filosofia como obra da verdade.”
“Há camadas seculares de construção da ambiguidade sobre as mulheres: o amor misturado com o ódio.”
"A idealização é um processo cruel pois retira da pessoa a sua dimensão humana.“
"Está em jogo pensar o poder que atravessa as nossas relações.“
“A questão é: 'para que serve o outro na história da minha própria vida, no meu processo de subjetivação?’.”
"A educação é o campo que problematiza a formação do sujeito.“
"Imaginem o poder da educação que fosse construída para a emancipação das pessoas contra a lógica autoritária.“
"O autoritarismo não suporta a reflexão filosófica porque ela é feita na base do sujeito.“
"Um país que não tem um projeto de educação para todos os seus cidadãos é um país que não tem futuro."
Mapa da aula
Veja nessa página as principais ideias e ensinamentos vistos ao longo da aula. Os tempos marcam os principais momentos das videoaulas onde os assuntos são abordados.

Parte 1 Parte 2
13:46 19:33 25:37 32:00 00:40 14:48
Amor como Eros e psiquê Orfeu e Eurídice Eco e Narciso Outras narrativas Amor em Platão
• Psiquê: jovem, • Amor louco e sem final • O amor a si • Texto indicado: “O Banquete”, também
imagem feliz.
sobre o amor
• representação da mesmo. conhecido como “Simpósio”, de Platão.
O amor é sempre
• Eurídice vai ao inferno • Priamus e Thisbe
uma imagem, em alma. • Narciso era uma • Discursos sobre a natureza e as qualidades
e Orfeu (filho de Apolo) (ambos morrem).
• Eros: deus, das criaturas mais do amor.
todos os contextos.
vai buscá-la. A • Moema (personagem
• A imagem é representação do lindas já • Amor como sistema inteiro de pensamento,
condição para o homônima do poema
sempre uma amor, filho de Afrodite existentes e serve para interpretar a realidade vivida.
retorno dos mortos é Caramuru, de Santa Rita
mediação para se (deusa da beleza). apaixonou-se por • Mito do Andrógino ---> busca pela outra
de não olhar para trás, Durão).
• Interpretação possível: seu reflexo no rio, metade.
entender o amor.
o que transforma • Mito da invenção da
• Representação a relação que se desprezando Eco, • Poros e Pênia ---> Poros (riqueza) e Pênia
Eurídice em uma pintura, surgida em
clássica: Eros - estabelece entre o a ninfeta que era (pobreza) são pais de Eros.
estátua de sal. função do amor da filha
querubim (criança amor (eros) e a alma apaixonada por • Diotima de Mantinea ---> Sacerdotisa que
• Amor como confiança e do Butades de Sición a
com asas, flecha (psiquê) deveria se ele. iniciou Platão nas ideias do amor. É a única
construção de elo um jovem que ia para a
para atingir o alvo). manter para além das personagem feminina “autorizada” a
infinito com o outro. guerra.
aparências do mundo. discutir o amor.

Parte 3 Parte 4
10:48 33:42 00:30 05:20 34:00
O amor medieval Amor em A mulher como Amor em O contexto da
• Idade Média: do século V ao Stendhal objeto de uma Sacher-Masoch
século XV.
educação
• Amor paixão; coleção • O termo masoquismo deriva • Diálogo com o semelhante
• Pré-amor romântico (amor cortês:
• Amor prazer; • O mito do Don Juan. de seu nome graças ao seu e com o diferente, dentro
idealização da pessoa amada,
• Amor físico; • Giacomo Casanova . romance A Vênus de Peles das instituições.
elevando-a a um plano etéreo,
• Amor vaidade; • Soren Kiekegaard (1870) em que um dos • Repensar a educação
quase divino).
• Cristalização: a personagens atinge o gozo como instituição, como
• Discurso de ódio misógino (amor idealizado).
pessoa apaixonada após ser surrado pelo escola, como cultura e
mistura-se com o discurso de
vê o objeto de seu amante da sua esposa. como valor democrático.
amor. Essa ambiguidade é
amor de maneira • Mulher-carrasco. • Redesenhar a educação
importante para o entendimento do
diferente, mais • Livro “Sacher-Masoch: o em termos éticos e
século XX.
encantadora, como frio e o cruel”, de Gilles políticos.
• Contraponto: Christine de Pisan.
se ele estivesse Deleuze.
recoberto de cristais.
Aula 1
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Resposta: A, D, C.

Exercícios
AULA 1 – Responda conforme as informações vistas em aula.

1. Sobre o amor na sua versão clássica, é correto afirmar que:


A B C D
O amor é uma imagem, em todos os Uma interpretação possível para o mito de Uma interpretação possível para o mito O mito da invenção da pintura sugere
contextos; e a imagem é uma mediação Eco e Narciso é que a relação que se de Eros e Pisquê é o amor como que esta surgiu em função do amor da
para se entender o amor. estabelece entre o amor e a alma deveria confiança e construção de elo infinito filha do Butades de Sición a um jovem
ser além das aparências do mundo. com o outro. que se suicidou.

2. No texto “O Banquete”, de Platão:

A B C D
O amor aparece sob a ótica do amor Segundo o mito de Poros e Pênia, a Segundo o Mito do Andrógino, Poros Diotima de Mantinea é a única
romântico, desenvolvido mais tarde no busca pela outra metade guia a vida de (riqueza) e Pênia (pobreza) são pais de personagem feminina “autorizada” a
século XV. cada ser humano. Eros. discutir o amor.

3. O amor medieval, desenvolvido na Idade Média:

A B C D
Trata-se do pré-amor clássico. Caracteriza-se pelo amor cortês, com a Mescla um discurso de ódio misógino Encontra sua defesa em Christine de
retirada da idealização da pessoa com o discurso de amor. Pisan.
amada.
Resposta: B, D.

Exercícios
AULA 1

4. O processo de cristalização, em Stendhal, consiste em:

A B C D
Aparecimento de cristais em uma Transformação da pessoa amada em Criticar a pessoa amada sem que ela Concretização da relação física, com o
solução saturada, por resfriamento ou algo mais encantador, sem defeitos, possa se defender. amor transformando-se em cristal.
evaporação do solvente. como se ela estivesse recoberta de
cristais.

5. No contexto atual da educação, segundo Marcia Tiburi, faz-se necessário, EXCETO:

A B C D
O diálogo com o semelhante e com o Repensar a educação como Redesenhar a educação em termos Expandir o autoritarismo nas
diferente, dentro das instituições. instituição, como escola, como cultura éticos e políticos. instituições como forma de ampliar o
e como valor democrático. respeito na relação professor-aluno.
AULA 2
Nas próximas páginas, você terá os conteúdos da 2ª aula dessa disciplina.

O Ódio na Educação.

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O Fascismo segundo Theodor Adorno
AULA 2, FUNDAMENTO 1

Theodor Adorno diagnosticou que na atual Aqueles que possuem o potencial fascista
sociedade administrada os controles são seres incapazes de lutar por sua
tecnológicos dissolveram o indivíduo autonomia, são seres conformados, que
autônomo. A ampla oferta de mercadorias acreditam no poder e na força do universal
contribui para isso, da mesma forma que a para a resolução de todos os problemas da
indústria cultural. humanidade.

A primeira consequência da organização O desenvolvimento normal da criança não


totalitária é o enfraquecimento do indivíduo ocorre pela submissão à autoridade paterna.
frente as forças opressoras do todo. É a partir Ao contrário, a emancipação do sujeito,
do enfraquecimento do eu que surge as como um ser autônomo, só pode se tornar
tendências fascistas na sociedade. realidade pela sua superação.

A sobrevivência da personalidade A educação na infância também tem um


autoritária deve-se à persistência dos papel preponderante na formação da
pressupostos que geraram o fascismo. Este personalidade autoritária. É comum crianças
não é produzido meramente a partir de que tiveram uma formação disciplinar e
disposições subjetivas, mas é produzido pela violenta tornarem-se personalidades
ordem e organização econômica do mundo. fascistas.

Imagens: www.flaticon.com
Destaques
Veja nessa página as principais ideias expressas pela professora.
“Auschwitz se tornou uma metáfora do mal, do caos, do fim do mundo.”
“O antissemitismo é um racismo.”
“O fascismo é caracterizado por uma exposição radical do ódio.”
“Nenhum afeto é natural; todos os afetos são construídos.”
“Hoje, através dos meios de comunicação de massa, existe uma manipulação do ódio entre nós.”
“Burrice é a prepotência de se achar que sempre se está certo.”
“A prepotência é sempre autoritária e violenta.”
“O processo do Capitalismo é um processo de devoração do outro.”
“Autonomia é a capacidade de pensar por conta própria.”
“A cultura deste tempo do Capitalismo apagou a morte.”
“Nenhum professor ou educador pode ser conivente com a violência perpetuada através das práticas de trote.”
“A cultura da violência deveria ser combatida por meio da educação.”
“As pessoas aprenderam a amar mais as tecnologias e as coisas do que as próprias pessoas.”
“O discurso de ódio tem um fim performático de destruição do outro.”
“A gente se identifica com aquilo que a gente pode entender.”
“Os alunos gostam daquilo que eles entendem.”
“Nós nos tornamos seres humanos porque entramos em contato com a nossa própria dor.”
“O discurso homofóbico no Brasil hoje é mais forte do que era na Alemanha Nazista.”
“O nosso fascismo é homofóbico, sobretudo.”
“A gratidão faz um sujeito criativo.”
“O ódio produz alienação. O amor produz conscientização.”
“Todos nós precisamos lutar pelo direito à educação.”
“Quem é trabalhador da educação não pode se privar da militância pelo direito à educação.”
“O fascismo implica uma autorização à barbárie.”
Mapa da aula
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Parte 1 Parte 2
13:00 26:50 03:08 08:30 13:53
Educação após Auschwitz Banalidade do Mal A Raiva contra Tendências de O inconsciente como
• Texto de Theodor Adorno sobre o • Expressão criada no livro “Eichmann a Civilização desagregação questão social
ódio na educação. em Jerusalém”, de Hannah Arendt. • Livro "O Mal-estar Segundo Adorno, a pressão do • O inconsciente deve ser
• Auschwitz representa a barbárie, e • O livro relata o julgamento do nazista na Civilização" de geral dominante sobre tudo que é estudado como processo
todas as ações da humanidade Adolf Eichmann, acusado por crimes Sigmund Freud particular tem uma tendência a social, não psicológico
deveriam ser no sentido de não de genocídio contra os judeus, • Efeito do princípio destroçar o individual e seu individual.
repeti-la. durante o Holocausto. de desempenho potencial de resistência. Assim, • O esclarecimento racional
• Os elementos que levaram à • Eichmann agiu segundo o que contra o princípio do as pessoas também perdem suas fortalece instâncias de
barbárie se encontram na sociedade acreditava ser o seu dever, prazer. qualidades. É uma sociedade resistência, criando um clima
e devem ser combatidos. cumprindo ordens sem questioná-las, que se desorganiza e cai na desfavorável ao extremismo.
• A educação emancipatória é capaz sem refletir sobre o bem ou o mal irracionalidade.
de evitar Auschwitz. que pudessem causar.

Parte 3 Parte 4
21:13 01:10 12:50 14:48 14:24
O insucesso da O caráter manipulador Escala F Os nove traços da Dissociação da consciência
• Pessoas que se enquadram • Escala F é um teste personalidade • Semiformação = “educação meia-boca”.
desbarbarização Semiculto não é a pessoa quase formada
cegamente em coletivos psicológico criado em 1947
• Tarefa da cultura e da autoritária
convertem a si próprios em algo por Theodor W. Adorno, ou mal formada, mas um indivíduo que
educação no processo 1. Convencionalismo;
como um material, dissolvendo- Else Frenkel-Brunswik, apresenta consciência dissociada.
civilizatório de uma nação. 2. Submissão à autoridade;
se como seres Daniel Levinson e Nevitt • Consciência dissociada é a incapacidade de
• Movimentos de ódio 3. Agressividade autoritária;
autodeterminados. Sanford. estabelecer nexo entre a cultura aprendida
encontram eco em • 4. Destruição e cinismo;
• Isto combina com a disposição O F se refere ao Fascismo. e as questões humanas. É uma rachadura
camadas menos de tratar outros como sendo • O teste tem como objetivo 5. Valorização do poder e da não apenas cognitiva entre aquilo que se
escolarizadas da uma massa amorfa. mensurar a personalidade dureza; aprende e aquilo que se pensa e faz.
população. • Caracterizado por fúria autoritária do indivíduo 6. Superstição e estereotipia; • A questão está nos meios de formação, nas
• A televisão deveria ter organizativa, incapacidade de comum. 7. Exteriorização; mediações culturais inconscientes que
contribuído para o levar a cabo experiências • A Escala F mensura as 8. Projeção de impulsos; pesam sobre nós.
processo de humanas diretas, ausência de respostas a vários 9. Preocupação exagerada • A educação deve atuar no sentido de tratar
desbarbarização, o que emoções e realismo exagerado. diferentes componentes do com sexo. esse problema, trazendo para a sala de aula
não aconteceu. autoritarismo. o diálogo honesto e sincero.
Aula 2
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Resposta: A, B, A.

Exercícios
AULA 2

1. Segundo o texto "Educação após Auschwitz", de Theodor Adorno:

A B C D
Auschwitz representa a barbárie, a perda As ações da humanidade deveriam ser Os elementos que levaram à barbárie de A educação emancipatória não é capaz
de todos os limites contra a violência. para repetir Auschwitz, que é Auschwitz não são encontrados na de evitar Auschwitz.
simplesmente o campo de concentração sociedade atual.
nazista.

2. Para Adorno, a pressão do geral dominante sobre tudo que é particular tem uma tendência a destroçar o individual e seu
potencial de resistência. Assim, as pessoas também perdem suas qualidades. Ele chama esse fenômeno de:
A B C D
Banalidade do Mal. Tendência de desagregação. Insucesso da desbarbarização. Dissociação da consciência.

3. Sobre inconsciente, para Adorno, pode-se afirmar, EXCETO:

A B C D
O esclarecimento racional dissolve Deve ser estudado como processo O esclarecimento racional fortalece O inconsciente cria um clima favorável
diretamente os mecanismos social, não psicológico individual. instâncias de resistência. ao extremismo.
inconscientes.
Resposta: D, C.

Exercícios
AULA 2

4. Acerca do caráter manipulador, é correto afirmar:

A B C D
As pessoas que se enquadram É caracterizado por fúria organizativa, Esta característica combina-se com a Todas as alternativas.
cegamente em coletivos dissolvem-se incapacidade de levar a cabo disposição de tratar outros como sendo
como seres autodeterminados. experiências humanas diretas, uma massa amorfa.
ausência de emoções e realismo
exagerado.

5. A professora Marcia Tiburi classifica a dissociação da consciência como resultado da "educação meia-boca". Isso
significa que:
A B C D
Semiculto é a pessoa quase ou mal A pessoa que teve uma educação A educação deve atuar no sentido de A escola não tem influência sobre a
formada. "meia-boca" apresenta coerência entre tratar esse problema, trazendo para a questão da semiformação.
aquilo que aprende e aquilo que pensa sala de aula o diálogo honesto e sincero.
e faz.
AULA 3
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O amor e o ódio na história do


pensamento ocidental.

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O Mito da Caverna
AULA 3, FUNDAMENTO 1

O Mito da Caverna é uma passagem do livro “A República” do


filósofo grego Platão. Através do método dialético (baseado
em contraposição de ideias), a narrativa revela a relação
estabelecida pelos conceitos de escuridão e ignorância, luz e
conhecimento.

O Mito

Alguns homens, desde a infância, se encontram aprisionados


em uma caverna. Nesse lugar não conseguem se mover, em
virtude das correntes que os mantém imobilizados. Virados de
costas para a entrada da caverna, veem apenas o seu fundo.
Atrás deles há uma parede pequena, onde uma fogueira
permanece acesa. Por ali passam homens transportando
coisas, mas como a parede oculta o corpo dos homens,
apenas as coisas que transportam são projetadas em sombras
e vistas pelos prisioneiros.
A Interpretação do Mito
Se um dos prisioneiros fosse forçado a sair das correntes para
explorar o interior da caverna e o mundo externo, entraria em Na teoria platônica, o mito da caverna é uma crítica à falta da busca pela razão. A caverna
contato com a realidade e perceberia que passou a vida toda e seus prisioneiros representam as pessoas que acreditam que o conhecimento está
analisando e julgando apenas imagens projetadas na parede. apenas naquilo que experienciam do mundo – as evidências empíricas.
Ao entrar em contato com o mundo real, ficaria encantado com
os seres de verdade, com a natureza, com os animais etc. Com o Mito da Caverna, Platão revela a importância da educação e da aquisição do
conhecimento, sendo esse o instrumento que permite aos homens estar a par da verdade
Ele, então, voltaria para a caverna para passar todo e estabelecer o pensamento crítico. O senso comum, que dispensa estudo e investigação,
conhecimento adquirido para seus colegas ainda presos. é representado pelas impressões aparentes vistas pelos homens através das sombras. O
Porém, seria ridicularizado ao contar tudo o que viu e sentiu, conhecimento científico, por sua vez, baseado em comprovações, é representado pela luz.
pois seus colegas só conseguem acreditar na realidade que
enxergam na parede iluminada da caverna.
A Paideia
AULA 3, FUNDAMENTO 2

Paideia é um termo do grego antigo que Em meio à sociedade ateniense, "paideia" passa
sintetiza a noção de educação na sociedade a se referir a um processo de educação no qual
grega clássica. Os gregos serão os primeiros a os estudantes eram submetidos a uma programa
colocar a educação como problema: na literatura que procurava atender a todos os aspectos da
grega surgem sinais do conceito. Os Sofistas e vida do homem. Entre as matérias abordadas
depois Sócrates, Platão, Isócrates e Aristóteles estavam a geografia, história natural, gramática,
elevaram o debate ao estatuto de uma matemática, retórica, filosofia, música e
importante questão filosófica. ginástica.

Imagens: www.flaticon.com
O imperativo categórico de Immanuel Kant
AULA 3, FUNDAMENTO 3

Immanuel Kant sintetizou o O imperativo categórico é enunciado com três diferentes


pensamento sobre as questões da fórmulas (e suas variantes). São elas:
moralidade. Apesar de ser um
racionalista, o filósofo alemão
discordava do relativismo extremado Lei Universal
do empirismo. Assim, defendia que "Age como se a máxima de tua ação devesse
as pessoas humanas, com base na tornar-se, através da tua vontade, uma lei
razão, são dotadas de escolhas. universal."

A razão pode ter dois vetores, que Variante: "Age como se a máxima da tua
são chamados de imperativos ação fosse para ser transformada, através da
hipotético e categórico. O primeiro tua vontade, em uma lei universal da
caracteriza-se pelo uso da razão natureza."
instrumental, e o segundo imperativo
é o ato incondicionado. Fim em si mesmo
"Age de tal forma que uses a humanidade,
O foco de uma ação moral então deve ser o imperativo categórico,
tanto na tua pessoa, como na pessoa de
uma vez que apenas nesses casos poderemos ter uma moralidade
qualquer outro, sempre e ao mesmo tempo
atrelada. Isso porque agimos livremente, de forma autônoma,
como fim e nunca simplesmente como meio."
escolhendo seguir um dever moral, independente de qualquer
sentimento de prazer que possa trazer ao ser.
Legislador Universal (ou da Autonomia):
"Age de tal maneira que tua vontade possa
Por isso qualquer conjectura hipotética que fundamente os motivos
encarar a si mesma, ao mesmo tempo, como
do ser na escolha de suas ações, o afasta do imperativo categórico,
um legislador universal através de suas
uma vez que age com foco nas consequências.
máximas."
Portanto, agir moralmente é agir em função de um dever, esse em
Variante: "Age como se fosses, através de
consonância com a lei moral, verdadeiro imperativo categórico que
suas máximas, sempre um membro legislador
visa tratar as pessoas como fins em si mesmas.
no reino universal dos fins."
Imagens: www.todamateria.com.br e www.flaticon.com
Destaques
Veja nessa página as principais ideias expressas pelo professor.
“Não podemos falar sobre amor e ódio na educação sem recorrermos a elementos da filosofia e da antropologia.”
“A tradição ocidental passou por fases que deixaram marcas na nossa forma de viver e pensar. São elas: o pensamento grego, a concepção
judaico-cristã e a mentalidade técnica-científica.”
“A nossa comunicação é uma forma tanto de amor como de ódio.”
“Há uma espécie de ambiguidade no ser humano: é um ser que ama e um ser que odeia.”
“A questão de amor e ódio está muito ligada à nossa família, porque lá é onde experienciamos, ou não, amor e ódio.”
“As relações familiares, que são aparentemente tão afetivas, também são elementos fortes de juridicidade.”
“O ser humano é um ser ambíguo.”
“Ambos os sentimentos [amor e ódio] precisam estar integrados na pessoa e precisam de limites.”
"A questão do amor e do ódio está ligado à questão da interação e da sociabilidade humana.”
“Tornar-se sujeito no processo de educação é assumir a tarefa de construir por si mesmo o processo de conhecimento.”
“Em Hobbes, o amor é uma relação de interação autointeressada.”
“O primeiro lugar para se exercer a auto-restrição é a família, depois a escola.”
“A convivência é perpassada pelo risco porque está relacionada à interação entre pessoas falíveis.”
“A falibilidade é construtiva.”
“O conflito é constitutivo, não precisamos ter medo dele.”
“O conflito surge do fato de se estar convivendo entre pessoas com histórias peculiares, com procedências peculiares, com visões de mundo
distintas.”
“Nós nos tornamos o que somos apenas na convivência.”
Mapa da aula
Veja nessa página as principais ideias e ensinamentos vistos ao longo da aula. Os tempos marcam os principais momentos das videoaulas onde os assuntos são abordados.

Parte 1 Parte 2
02:25 06:20 08:30 00:10 18:34
O amor e o ódio A história do A filosofia antiga A ambiguidade A questão da ordem
na filosofia grega pensamento • Amor e ódio estão fortemente do ser humano no pensamento
• presentes no pensamento grego.
Ágape = afinidade de ideais ocidental • Hannah Arendt  A Banalidade do judaico-cristão
espirituais, ligado ao amor divino. • O ser humano é um ser inserido
Mal (conceito também abordado pela • Ordem  manifestada na
1. Momento do objeto: em uma ordem maior.
Também traduzido como “caridade”. professora Marcia Tiburi na segunda
• Eros = amor que nasce entre duas
pensamento antigo e • Tragédia grega: ordem inicial, criação.
aula desta disciplina). • O ser humano em relação a
medieval; perturbação da ordem,
pessoas, carnal, que aproxima • O ser humano é um ser ambíguo, Deus é filho; em relação a
2. Momento do sujeito: reestabelecimento da ordem.
quem possui sede de se conquistar. capaz de atos nobres mas também de
• Filia = amor de amizade, sem
pensamento • Pensamento grego é um outros seres humanos é irmão
atos repugnantes. e em relação à natureza é
moderno; pensamento da ordem, da
nenhuma espécie de monopólio, • Para Blaise Pascal, o ser humano é senhor.
3. Momento inter- harmonia.
sem dependências. composto por razão e coração
subjetivo: • A missão do ser humano é achar • Perturbação da ordem:
• Miseo = “odiar, aborrecer”, usado (emoção).
pensamento o seu lugar no mundo. desobediência de Eva
especialmente acerca de • Tendência para sociabilidade (amor) x
sentimentos maldosos para com os
contemporâneo; • Platão: Mito da Caverna. concretizada ao comer a
tendência para conflito (ódio).
4. Desaparecimento do • Aristóteles: ser humano é um ser maçã, o fruto do bem e do
outros. • Immanuel Kant  A Insociável mal.
sujeito. racional e político (sociabilidade).
Sociabilidade Humana. • Na concepção judaico-cristã,
Deus é amor.
Parte 3 Parte 3
01:15 26:03 33:40 01:00 11:07
O pensamento moderno Direitos Abalos à Apoteose do Freud O pensamento
• A partir do séc. XVI. • Punções: Eros x Tânatos.

(emoção) e Humano contemporâneo
Apoteose do humano: o homem • Id: fonte da energia • Momento intersubjetivo.
deveres (razão): A Apoteose do Humano do
colocado no lugar de Deus. psíquica, formado por
pensamento moderno teve três • Valorização do sujeito aliada à
• Descoberta da subjetividade • O sujeito não pode ser desejos inconscientes.
contrapontos: descoberta da alteridade.
(concentração no sujeito orientado apenas • Superego: assimila
• Friedrich Nietzsche  Não é tanto • Valoriza a ordem pré-dada mas
autônomo). pelas suas emoções, ordens e proibições.
a racionalidade que orienta o ser também o processo de auto-
• O ser humano é criador da ordem. mas por sua razão  • Ego: mediador dos
humano, mas sua sede de poder. construção, que passa pela interação
• Thomas Hobbes Contrato Social auto-restrição. impulsos do id e das
• “Viver é se auto- • Sigmund Freud  O que move o humana.
(a sociabilidade é um mal exigências do superego.
sujeito é o inconsciente. • Escola é lugar de conflitos, e o
necessário). restringir.”
• Karl Marx  O que interessa são professor deve acolhê-los de forma
• Immanuel Kant  Ética racional
as relações materiais (de positiva, pois o conflito é construtivo.
(imperativo categórico).
produção) por trás do fenômeno. • Reposição positiva de conflitos.
Aula 3
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Resposta: C, A, B.

Exercícios
AULA 3

1. Acerca dos grandes momentos da história do pensamento ocidental, é correto afirmar que:

A B C D
Houve uma evolução do pensamento O pensamento moderno era O pensamento contemporâneo encontra Todos os pensadores concordam que
antigo para o medieval, que valorizam caracterizado pela ênfase no raízes na inter-subjetividade. houve apenas três grandes momentos.
tópicos diferentes. reconhecimento da ordem pré-dada.

2. A estrutura narrativa das tragédias gregas comprova:

A B C D
Que amor e ódio estão fortemente Que o pensamento grego é um Que o ser humano nasce já conhecendo Que o que interessa são as relações
presente no pensamento grego, que pensamento da desordem, da seu lugar no mundo e seu destino materiais por trás do fenômeno
prega que o ser humano é ser inserido desarmonia. inalterável. apresentado.
em uma ordem maior.

3. A partir do estudo das obras de Thomas Hobbes e de Immanuel Kant, pode-se afirmar que:
A B C D
O pensamento moderno foi A descoberta da subjetividade, baseada Não há relação entre as ideias de Nietzsche, Freud e Marx concordavam
caracterizado pela Apoteose do humano: na concentração no sujeito autônomo Hobbes e as de Kant. com a racionalidade humana e serviram
Deus colocado no lugar do homem. sugere que o ser humano é criador da de base para os autores modernos.
ordem.
Resposta: C, B.

Exercícios
AULA 3

4. Para o pensamento contemporâneo:

A B C D
A valorização do indivíduo deve estar Existe uma ordem pré-dada mas A escola deve acolher e ressignificar de Nenhuma das alternativas.
sobreposta à descoberta do outro. também o processo de auto- forma construtiva os conflitos.
construção, que não tem relação com
a interação humana.

5. Sobre a ambiguidade do ser humano, é correto afirmar EXCETO:

A B C D
Hannah Arendt a descreve sob o termo O professor Draiton Gonzaga afirma Blaise Pascal define o ser humano como Immanuel Kant utiliza o termo
"A Banalidade do Mal", no livro que o ser humano é um ser racional e um ser composto por razão e coração. "Insociável Sociabilidade Humana"
"Eichmann em Jerusalém". incapaz de qualquer ambiguidade. para referir-se a essa condição.
CONCLUSÃO

Aula 1 Aula 2 Aula 3


A noção de amor transformou- A educação deve combater o O amor e o ódio alimentam os
se ao longo da história, ódio disseminado pelo conflitos ligados à inevitável
assumindo diversas formas. discurso fascista ainda atual. interação humana.

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