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Dica Clínica

Padronização na confecção
do arco de intrusão
Marcio Rodrigues de Almeida*, Renata Rodrigues de Almeida-Pedrin**,
Renato Rodrigues de Almeida***, Fernando Pedrin****,
Celina Martins Insabralde*****, Carlos Henrique Guimarães Jr.******

Resumo
A associação dos princípios biomecâ- trole mecânico dos casos com ou sem
nicos com o sistema do aparelho pré- extração. Objetivou-se, com a presente
ajustado vem permitindo um melhor dica clínica, demonstrar, de uma forma
controle dos efeitos colaterais dos casos simples e padronizada, as etapas de con-
ortodônticos. O uso do arco de intrusão fecção do arco de intrusão, utilizando
no sistema pré-ajustado melhora o con- um novo alicate ortodôntico.

Palavras-chave: Alicate ortodôntico. Arco de intrusão. Controle dos efeitos colaterais.


Aparelho pré-ajustado. Extração dentária. Sobremordida.

* Pós-Doutorado em Ortodontia- FOB-USP. Professor da Faculdade de Odontologia de Lins-UNIMEP. Coordenador do Curso de Especialização em Ortodontia da UNIMEP-Lins e Mini-Residência na
Universidade de Connecticut – Farmington - E.U.A.
** Pós-Doutorado em Ortodontia- FOB-USP. Professora da Faculdade de Odontologia de Lins-UNIMEP.
*** Professor Associado da FOB-USP. Coordenador do Curso de Especialização em Ortodontia da UNINGÁ-Bauru.
**** Doutorando em Ortodontia pela FOB-USP.
***** Professora do Curso de Especialização em Ortodontia da Faculdade de Odontologia de Lins-UNIMEP.
****** Mestre em Ortodontia- UNICID-SP. Doutorando em Ortodontia pela FOB-USP. Professor Coordenador do Curso de Especialização em Ortodontia da FUNORTE-DF e Mini-Residência pela Universidade de Connecticut - E.U.A.

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Marcio Rodrigues de Almeida, Renata Rodrigues de Almeida-Pedrin, Renato Rodrigues de Almeida, Fernando Pedrin, Celina Martins Insabralde, Carlos Henrique Guimarães Jr.

Introdução moderno vem procurando modificar ou individualizar as prescrições


A busca incessante por uma mecânica ortodôntica de excelên- de braquetes4,5,9, diminuindo a angulação dos braquetes dos incisivos
cia, eficaz, rápida e com controle dos efeitos colaterais inerentes aos e caninos superiores, modificando estruturalmente o braquete do
princípios da Física, vem se tornando uma obsessão entre os que mi- canino superior, bem como diminuindo o torque dos dentes poste-
litam na prática da Ortodontia. A associação de recursos mecânicos riores inferiores. Por conta dos efeitos colaterais supracitados, ine-
diferenciados, utilizando o sistema de aparelhos pré-ajustados e a rentes à técnica do aparelho pré-ajustado, várias estratégias (Fig. 2)
técnica do arco segmentado (Fig. 1), tem, de certa forma, permitido para a correção ou controle da mordida profunda, sem incluir opções
alcançar um melhor controle dos efeitos colaterais advindos da téc- cirúrgicas, foram apresentadas na literatura2,3,5,6,12,13 baseando-se,
nica do aparelho pré-ajustado3. principalmente, na tipificação do padrão facial dos pacientes: (A) ex-
Indubitavelmente, sabe-se que os aparelhos pré-ajustados têm trusão dos dentes posteriores, (B) distalização dos dentes posteriores,
como deficiência biomecânica, no sentido vertical, o aumento da so- (C) inclinação vestibular dos dentes anteriores (intrusão relativa) e
bremordida e a maior perda de ancoragem no sentido ântero-poste- intrusão real dos incisivos superiores e/ou dos inferiores.
rior. De fato, a maioria dos propugnadores do sistema Straight-wire O tratamento da sobremordida, nos casos que têm altura facial

Figura 1 - Associação dos fundamentos mecânicos das filosofias do arco segmentado e Straight-wire.

A B

C D
Figura 2 - Esquema das formas de correção ou controle da sobremordida.
(Fonte: Bennett; McLaughlin 5, 1994).

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Padronização na confecção do arco de intrusão

inferior diminuída, acentuada curva de Spee e moderada ou míni- tos em alguns pacientes, devido a possíveis distúrbios do balanço
ma exposição dos incisivos, pode envolver a extrusão dos dentes peribucal neuromuscular10, bem como a invasão do espaço funcio-
posteriores13 com um controle vertical eruptivo dos dentes ante- nal livre, em outros pacientes, que por vezes dificultam ou invali-
riores. Um milímetro de extrusão dos molares superior ou inferior, dam o objetivo de abertura da mordida. Pode-se também citar a
efetivamente, reduz a sobremordida dos incisivos de 1,5 a 2,5mm13. mudança da inclinação axial dos dentes posteriores10,13, que pode
A maior desvantagem da correção da mordida profunda por extru- contribuir para a tão inesperada recidiva.
são é uma excessiva exposição dos incisivos, o aumento da distân- O tratamento de escolha nos pacientes com padrão face longa
cia interlabial - GAP (de 3 a 4mm é considerado normal, com os e mordida profunda realiza-se com a intrusão dos incisivos superio-
lábios relaxados) e uma piora no sorriso gengival6,11,13. res e/ou inferiores, utilizando-se arcos apropriados13. A intrusão dos
De acordo com Bennett e McLaughlin5, a reversão da curva de incisivos permite a correção da sobremordida com melhor controle
Spee inferior e acentuação desta no arco superior são, talvez, os dos efeitos secundários observados na bateria posterior6. O mecanis-
métodos mais tradicionais destas técnicas de arco contínuo para o mo de intrusão, como aludido por Almeida et al.2, pode ser realizado
controle vertical, com a subseqüente correção da mordida profun- utilizando o arco base de Ricketts, o arco de intrusão de Burstone, o
da e regularização da curva de Spee inferior (Fig. 3). No entanto, arco de três peças15, sobrearcos e, hodiernamente, o arco de intrusão
diversos efeitos colaterais podem advir desta mecânica, como a Nanda14-CIA, como ilustrado nas figuras 4A a 4E.
vestibularização do segmento ântero-inferior13, não tão bem acei- Burzin e Nanda8 mostraram que a intrusão dos incisivos parece

Figura 3 - Reversão da curva de Spee (Fonte: Nanda13, 2005).

a b c

d e
Figura 4 - A) Arco de intrusão de Ricketts com fio Elgilloy azul 0,016” x 0,016”. B) Arco de intrusão de Burstone com fio TMA 0,019” x 0,025”. C) Arco de 3 peças
de intrusão com fio TMA 0,019” x 0,025”. D) Sobrearco de intrusão com fio de aço 0,8mm. E) Arco de intrusão (CIA)14 com fio Nitinol 0,017” x 0,025”.

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ser um procedimento estável em longo prazo. Portanto, uma boa são anterior. Por outro lado, pode-se amarrá-lo num arco contínuo,
opção para a correção da sobremordida profunda inclui a intru- para controlar o efeito de aprofundamento da mordida durante a
são dos incisivos superiores e/ou dos incisivos inferiores; estando fase de nivelamento ou retração inicial dos caninos.
particularmente indicada em pacientes com a dimensão vertical Segundo Almeida et al.3; Uribe e Nanda16 a versatilidade de in-
aumentada, um gap interlabial aumentado e uma excessiva dis- dicações clínicas varia desde a intrusão dos segmentos anteriores,
tância dos incisivos ao ponto estômio13. Em um dos trabalhos mais extrusão de segmentos anteriores em casos de mordida aberta
recentes da literatura, Al-Buraiki et al.1, em 2005, investigaram a dentoalveolar, correção de planos oclusais assimétricos13,17, cor-
estabilidade em longo prazo (12 anos) da mecânica de intrusão de reção da Classe II dentoalveolar pela distalização dos segmentos
incisivos em 25 pacientes com sobremordida de pelo menos 4mm. posteriores superiores14, até o controle de ancoragem posterior e
As alterações pós-tratamento da correção da sobremordida foram controle vertical anterior durante a retração individual dos caninos
consideradas clinicamente insignificantes, por conta de uma reci- e do bloco anterior em casos de extração (Fig. 6).
diva de apenas 0,7mm no aumento da sobremordida.
Visando facilitar a prática clínica, Nanda et al.14 desenvolveram Método de confecção e adaptação padronizada
o arco de intrusão de Connecticut-CIA pré-fabricado, confeccio- do Arco de Intrusão
nado com uma liga de Nitinol, com baixa relação carga-deflexão. O autor principal deste artigo (MRA) desenvolveu um alicate (Ali-
Este arco pré-formado possuía uma dobra em “V” pré-calibrada na cate para confecção de dobra de alívio do arco de intrusão – nº 291
região posterior, para obter níveis de força ótima (leve e contínua) (patente requerida PI-0605808-6: Fabricante Zatty) capaz de realizar,
em torno de 35 a 45g nos dentes anteriores. O arco também apre- de forma padronizada, as dobras de alívio, em degrau, para a con-
sentava um degrau, ou bypass, na região entre os incisivos laterais fecção do arco de intrusão (Fig. 7A) utilizando um fio de beta-titânio
e caninos. A mencionada dobra em “V” na região posterior permite (TMA) (Fig. 7B, C).
pequenos incrementos de desativações ao logo do tempo, sem a O arco de intrusão confeccionado com a liga beta-titânio per-
necessidade de reativações clínicas, além de não ser deformável mite aplicar magnitudes de força diferenciadas, devido à sua for-
pelas forças mastigatórias13. Um arco de intrusão similar ao CIA e mabilidade, o que não é possível com os arcos de níquel-titânio
que motivou o desenvolvimento deste último foi o arco de intrusão pré-formado, propiciando ao clínico calibrar as pré–ativações das
de Burstone, descrito na década de 80, para intrusão e retração dobras, para controlar a magnitude da força (podendo variar de 40
associada7,17. Diferentemente do clássico arco de intrusão de Ri- a 80g)13,16. Outra vantagem da confecção do arco de intrusão de
cketts, no qual se inseria o arco diretamente nos braquetes dos TMA é seu baixo custo, frente ao arco pré-fabricado de Nitinol.
incisivos, gerando uma dificuldade no controle do torque nestes Para a confecção do arco de intrusão pode-se utilizar basica-
dentes, o arco CIA é amarrado sobre outro arco estabilizador. Este mente duas espessuras de fios retangulares (0,019” x 0,025” ou
procedimento minimiza a tendência de gerar torque nos dentes an- 0,017” x 0,025”). O fio a ser usado é o TMA. Os materiais utilizados
teriores, além de permitir deslocar a força de intrusão mais anterior estão expostos na figura 8: torre de contorneamento para fios re-
(amarrado na linha média) ou mais posterior (amarrado na distal tangulares, alicate de Tweed, alicate 291 Zatty (formador da dobra
do incisivo lateral), alterando assim a linha de ação de força2,3,13. de alívio do arco), fio TMA 0,017” x 0,025”, régua milimetrada, di-
De acordo com Nanda et al.14, espera-se 1mm de intrusão gera- namômetro e caneta ou lápis demarcador de fio.
da pelo CIA a cada 4 ou 6 semanas. Geralmente o arco de intrusão O primeiro passo consiste no contorneamento do arco de TMA na
é amarrado sobre o arco estabilizador, que pode ser um segmento torre (Fig. 9). Após esta etapa, procede-se a demarcação da região dis-
de aço inoxidável de 0,019” x 0,025”, quando se necessita da intru- tal dos laterais superiores, onde será realizada a dobra de alívio dos

Figura 5 - Arco de intrusão de Nanda (CIA)14.

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Padronização na confecção do arco de intrusão

a b c

d e f
Figura 6 - A) Arco de intrusão superior e inferior para correção de mordida profunda. B) Arco de intrusão para tratamento de mordida aberta anterior. C) Arco
de intrusão para correção do plano oclusal anterior. Note que o arco está amarrado somente de um dos lados dos incisivos. D) Arco de intrusão usado para dista-
lização molar. Observe que o arco principal está segmentado na distal do 1º molar superior, para que o mesmo possa inclinar-se para a distal, em decorrência de
um momento no sentido horário, gerado pelo arco de intrusão. E) Arco de intrusão para controle da ancoragem posterior, simultâneo à retração dos caninos. Nesta
situação, o arco de intrusão gera forças intrusivas na região anterior, que contrapõem os efeitos extrusivos deletérios da retração dos caninos e da angulação
destes braquetes. Na região posterior, o momento aplicado nos molares, proveniente do arco de intrusão, concede maior reforço de ancoragem durante esta etapa
crítica de retração. F) Arco de intrusão para controle da ancoragem posterior, simultâneo à retração do bloco anterior. O princípio de reforço de ancoragem baseia-
se no momento distal aplicado aos molares com o uso do CIA durante a fase de retração anterior que, indubitavelmente, gera grande perda de ancoragem. A força
extrusiva gerada pela força do elástico corrente na região anterior também é minimizada pela ação do CIA, que promove força intrusiva anterior.

a b c
Figura 7 - A) Arco de intrusão confeccionado com as dobras padronizadas. B) Alicate para confecção de dobra de alívio do arco de intrusão – vista lateral.
C) Alicate para confecção de dobra de alívio do arco de intrusão – vista frontal aproximada.

Figura 8 - Materiais necessários para confecção Figura 9 - Contorneamento do arco de TMA sobre a torre.
do arco de intrusão.

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Figura 10 - Demarcação com caneta da região Figura 11 - Confecção da dobra de alívio com o alicate 291.
distal dos laterais superiores, onde será realizada
a dobra de alívio dos caninos e pré-molares.

Figura 12 - Dobra de alívio para afastar o arco dos braquetes dos caninos e pré-molares. Note que esta dobra geralmente possui 3mm de altura.

Figura 13 - Demarcação da região interproximal Figura 14 - Alicate de Tweed para confecção da


do 2º pré-molar e 1º molar. dobra em “V” para ativação do arco de intrusão.

Figura 15 - Arco de intrusão ativado na dobra em “V”.

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caninos e pré-molares (Fig. 10). Com o alicate 291, realiza-se a dobra cipal fique livre para a adaptação do arco estabilizador. Após a aferição
de alívio (Fig. 11) na demarcação prévia. Esta dobra possui, em média, da magnitude da força, o arco está pronto para ser amarrado na re-
3mm de altura que, por sua vez, permite afastar o arco dos braquetes gião dos incisivos laterais (Fig. 17). Utilizando-se um instrumento para
dos caninos e pré-molares (Fig. 12). Em seguida, demarca-se a região inserir ligaduras metálicas, conhecido como sputnik, confecciona-se a
interproximal do 2º pré-molar e 1º molar (Fig. 13). Com o alicate de dobra distal em ambos os lados do arco (Fig. 18A, B). As figuras 19A
Tweed (Fig. 14) realiza-se a dobra de ativação do arco de intrusão, cha- a 19C mostram o arco finalizado, inserido e amarrado sobre o outro
mada dobra em “V”. Pode-se, ainda, confeccionar esta dobra com o arco retangular estabilizador. Geralmente o arco de intrusão é adapta-
alicate 139. A referida dobra permite graduar a magnitude de força, do juntamente com a ligadura elástica que fixa o arco principal sobre
em gramas, gerada pelo arco de intrusão de TMA sobre os incisivos e os incisivos centrais e/ou laterais (Fig. 20). Em algumas situações, no
molares (Fig. 15). Com o auxílio de um dinamômetro intrabucal que intuito de prover melhor conforto aos pacientes, procede-se a fixação
mensura forças de baixa magnitude (25g), afere-se a força gerada pela do arco de intrusão sobre os quatro incisivos, simultaneamente (Fig.
ativação da dobra em “V”, que deve permanecer num patamar de 40 21). Existe ainda a possibilidade do arco de intrusão se soltar do elásti-
a 60 gramas14 (Fig. 16). Cabe ressaltar que o arco de intrusão deve ser co que está fixando-o, sendo requerido, nestes casos, uma amarração
adaptado na ranhura auxiliar do tubo triplo, para que a ranhura prin- com amarrilho metálico sobre os incisivos (Fig. 22).

Figura 16 - Aferição da força com dinamômetro Figura 17 - Fixação do arco sobre os incisivos laterais.
que mensura forças em intervalos de 25 gramas.
Note a magnitude de força de 50 gramas que o
arco está apresentando.

Figura 18 - Confecção da dobra distal, em ambos os lados do arco, na distal do tubo do 1º molar.

Figura 19 - Arco finalizado, inserido e amarrado sobre o outro arco retangular estabilizador.

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Figura 20 - Ilustração da forma de fixação do Figura 21 - Outra modalidade de fixação do arco Figura 22 - Uso de amarrilho metálico para
arco de intrusão adaptado, juntamente com a liga- de intrusão, sobre todos os incisivos. Geralmente efetuar a amarração do arco de intrusão sobre os
dura elástica, ao arco principal sobre os incisivos esta é a maneira que oferece maior conforto ao incisivos laterais.
centrais. paciente.

Conclusões
Com a presente dica clínica, procurou-se demonstrar, de uma se destaca como uma ferramenta poderosa no controle mecânico
forma simples e padronizada, as etapas de confecção de um arco vertical e sagital, utilizando o sistema Straight-wire em pacientes
de intrusão, utilizando um novo alicate ortodôntico. O arco de in- com ou sem extração dentária, que requerem um controle mais
trusão não só é efetivo na intrusão real dos incisivos, mas também apropriado da sobremordida e da ancoragem.

Standard procedure for the construction of the intrusion arch


Abstract
The association of the Biomechanics principles with the ier to provide a mechanical control in extraction or non-
use of a preadjusted appliance allows a better control of extraction cases. The present paper will show an easier
the side effects in orthodontic cases. With the use of the and standard process to perform the construction of the
intrusion arch in the Straight-wire system it becomes eas- intrusion arch with a new orthodontic plier.

key words: Orthodontic plier. Intrusion arch. Side effects control. Preadjusted appliance. Dental extraction. Deep bite.

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