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ÍNDICES DE CHUVA DIRIGIDA DIRECIONAL E ANÁLISE

DO NÍVEL DE UMEDECIMENTO EM FACHADAS DE Carlos Mariano Melo Júnior


Helena Carasek
EDIFÍCIO MULTIPAVIMENTOS EM GOIÂNIA, GO
INTRODUÇÃO
Durabilidade dos sistemas (edifício) – meio ambiente inserido/propriedades dos elementos e componentes

Fachadas – condições de exposição – características climatológicas da região


Elementos climáticos – processo de degradação - durabilidade das fachadas

Precipitação pluviométrica = principal fonte de umidade

Choi (1999) - Precipitação pluviométrica – PRINCIPAL PROBLEMA NA MANUTENÇÃO DAS EDIFICAÇÕES


Perez (1988) – Umidade – Manifestações Patológicas – Dificuldade de combate
Souza, Almeida e Verçosa (2005) – Perda de funcionalidade da edificação, desconforto aos
usuários com riscos à saúde, danos a equipamentos e bens no interior do edifício e prejuízos financeiros.
INTRODUÇÃO
Presença de umidade – Corrosão eletroquímica de metais, proliferação de microrganismos, descoloração
dos revestimentos de fachadas, formação de manchas, eflorescência e variação dimensional de
componentes, materiais e elementos construtivos.

Chuva dirigida – chuva + vento


Straube e Burnett (2000) – maior fonte de umidade – fachadas edifício /meio externo
Afeta diretamente o desempenho da edificação

Analise comportamento = quantificação da carga de chuva dirigida

Gaspar e Brito (2005) – 25% dos problemas de degradação em fachadas – chuva dirigida/escoamento
Lisboa, Alcochete e Tavira (Portugal)
REVISÃO DA LITERATURA
Chuva + Vento = Vetor de intensidade de chuva oblíqua
Intensidade de chuva dirigida = Vetor de intensidade de chuva – fluxo de água em um plano vertical

Figura 1 - Influência do vento na direção da chuva e na exposição das fachadas: (a) situação sem vento e (b) situação com vento
Fonte: Thomaz (1990).
REVISÃO DA LITERATURA
Medições dos padrões meteorológicos – estações meteorológicas
Velocidade e direção do vento / Pluviometria

Índice de chuva dirigida


Desenvolvimento de métodos baseados nas medições elementos climáticos
Experimentais, numéricos e semiempiricos

Métodos Experimentais – Medições de chuva dirigida por meio de coletores específicos

Métodos Numéricos – Estudo das trajetórias de gotas de chuva - cálculos de padrões de fluido

Métodos Semiempiricos – Relações entre os dados de vento e precipitação pluviométrica


REVISÃO DA LITERATURA
ICD - Qualquer região
Lacy ( 1977) Tabela 1 - Faixas de exposição à chuva dirigida

Chand e Bhargava (2002)


Tabela 2 - Faixas de exposição à chuva dirigida

Marsh (1977) – Distâncias menores que 8 km do mar


ICD ≤ 3 m²/s – Moderado / 3 m²/s < ICD ≤ 7 m²/s - Severa
REVISÃO DA LITERATURA
Mapa brasileiro de chuva dirigida

Nível de exposição
Riscos – agressividade do meio
Fachadas suscetíveis – ICDd

ICDd = V x P / 1000

Resultados: gráfico tipo “radar” ou “roseta”

Giongo (2007) – primeiro índice de chuva


dirigida direcional – Florianópolis
Figura 2 - Mapa brasileiro de chuva dirigida com base nos dados de 2004
Fonte: Lima e Morelli (2005)
OBJETIVO
Obter os primeiros índices de chuva dirigida direcionais pelo método semiempírico para a cidade de
Goiânia, GO, bem como verificar a existência de relação desse índice com a umidade medida na
superfície das fachadas de um edifício multipavimentos.

MÉTODO
Duas etapas
Método semiempírico – Índice de Chuva Dirigida direcional (ICDd) – Cidade de Goiânia - GO
Umidade superficial de alguns pontos das fachadas – edifício multipavimentos
MÉTODO
Cidade de Goiânia – GO
Latitude 16° 41’ / Longitude 49° 17’ – Clima: Tropical Úmido
Continentalidade – distancia com o Oceano Atlântico
Regularidade dos processos cíclicos dos deslocamento de massa – Regime pluviométrico bem definido
Estação chuvosa: novembro – março
Estação seca: junho – agosto
Estação intermediaria: abril – maio / setembro – outubro

Umidade relativa – acompanha variação do ciclo da chuva durante o ano

Fernandes (2006) – Predominância direção vento: Estação chuvosa (NORTE) / Estação seca (LESTE)
MÉTODO – CALCULO DE ÍNDICE DE CHUVA DIRIGIDA
Dados – 10° Decimo Distrito Meteorológico – Instituto
Nacional de Meteorologia

Período de 2002 – 2008


183. 960 – medição hora em hora

Dados de direção - transformados em 8 direções (45°) -


maior detalhamento da chuva dirigida

Excluir – observações com ventos de velocidade inferior a 1


nó (0,5144 m/s) – ventos calmos
Figura 3 - Transformação das direções de vento medidas em
graus para as direções N, NE, E, SE, S, SO, O e NO
MÉTODO
Dois índices: media do ICDd mensal no período de 2002 a 2008 (todos os meses) e o ICDd especifico do
mês de janeiro no mesmo período

Somatório do total de precipitações (P)


Media de velocidade de vento com chuva (V)
Calculo ICD (m²/s) – para cada direção

MÉTODO – MEDIÇÃO DE UMIDADE SUPERFICIAL EM FACHADAS


Medições de umidade em vários pontos da superfície do revestimento de argamassa das quatro fachadas
de um edifício multipavimentos
MÉTODO - MEDIÇÃO DE UMIDADE SUPERFICIAL EM FACHADAS
Fachadas revestidas
(argamassa mista) de
um edifício em fase de
construção com 17
pavimentos

Setor Negrão de Lima -


Goiânia

Medição de Umidade -
Período chuvoso (janeiro)
Figura 4 - Edificação - realizadas as medições Tabela 3 - Medições da estação automática do INMET
MÉTODO - MEDIÇÃO DE UMIDADE SUPERFICIAL EM FACHADAS
Medidor de umidade superficial digital

48 medições

2º / 9º / 17º

Figura 5 - Medição Figura 6 - Regiões da Figura 7 – Pavimento-tipo e


realizada na fachada norte fachada onde foram local do edifício onde foram
do 9º andar, ao lado da realizadas as medições de realizadas as medições de
janela, próximo à fachada umidade umidade
oeste
RESULTADOS

Figura 8 - Média dos índices de chuva dirigida direcionais Figura 9 - Índice de chuva dirigida direcional (m²/s) para
de todos os meses (m²/s), para o período de 2002 a o mês de janeiro nos anos de 2002 a 2008 para Goiânia
2008, para Goiânia
RESULTADOS
Variação 3% - 16%
Saturado
Tabela 4 - Medições de umidade superficial realizadas nas fachadas do edifício
Absorção total argamassa mistas
15% - 20%

Maiores valores de umidade

Embaixo janelas

Local potencial de manchamentos


Figura 11 - Medições de umidade superficial realizadas nas fachadas do edifício
RESULTADOS

Tabela 5 - Média das medições de umidade superficial por Tabela 6 - Média das medições de umidade superficial por
localização pavimento

Figura 11 - Média das medições de umidade superficial por Figura 12 - Média das medições de umidade superficial por
localização pavimento
RESULTADOS

Figura 13 - Média global da umidade superficial nas fachadas Figura 14 - Interseção dos resultados obtidos pelo ICDd de
janeiro e pela medição de umidade
RESULTADOS
Média do ICDd – TODOS OS MESES e Média do ICDd – JANEIRO
Níveis bastante diferentes de chuva dirigida
Medições de umidade superficial nas fachadas
Maior umedecimento - Fachadas voltadas para orientação N
Pavimento tipo 17º andar
Regiões abaixo das aberturas das janelas
Resultados do método semiempírico (Janeiro) – retificados pelos valores de umidade superficial (Janeiro)
Quadrante N – Mais exposto / Quadrante S – Menos exposto
Resultados obtidos – aspectos para prevenção de manifestações patológicas
Fachadas voltadas para orientação N e NO – maior incidência de chuva dirigida – cuidado com fissura -
penetração de umidade / Pavimentos superiores – pode propiciar o surgimento de manchas –
microrganismos / Regiões próximas aos peitoris de janelas – surgimento de manchas.
FIM

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