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INTRODUÇÃO AO CHEMCAD
Para versão 6.x.x
Bruno M. Pasquim
Curitiba
2013
Curso de Introdução ao ChemCad
Índice
1. INTRODUÇÃO AO SOFTWARE: ........................................................................................................ 4
1.1. Apresentação do Chemcad; .................................................................................................... 4
1.2. Principais aplicações na Engenharia Química; ........................................................................ 4
2. ETAPAS BÁSICAS DO SOFTWARE ..................................................................................................... 5
2.1. Tela do software...................................................................................................................... 5
2.1.1. Chemcad Explorer ........................................................................................................... 6
2.1.2. A Paleta ........................................................................................................................... 6
2.1.3. Painel de Mensagens....................................................................................................... 7
2.1.4. Barra de menus ............................................................................................................... 7
2.1.5. Barra de Ferramentas...................................................................................................... 7
2.2. Iniciando um novo projeto; ..................................................................................................... 8
2.3. Selecionando o Sistema de Unidades; .................................................................................... 8
2.4. Desenhando os fluxogramas: .................................................................................................. 9
2.4.1. Principais operações; .................................................................................................... 10
2.4.2. Conectando operações unitárias; ................................................................................. 10
2.4.3. Ferramentas de desenho; ............................................................................................. 11
2.4.4. Subpalletes .................................................................................................................... 11
2.5. Selecionando componentes de correntes: ........................................................................... 12
2.6. Determinação de propriedades termodinâmicas ................................................................. 13
3. SISTEMAS DE BOMBEAMENTO ..................................................................................................... 14
3.1. Conceitos básicos .................................................................................................................. 14
3.2. Cálculo de sistema de bombeamento ................................................................................... 16
3.2.1. ELABORAÇÂO DO FLUXOGRAMA .................................................................................. 16
3.2.2. Inserção dos dados de entrada ..................................................................................... 17
3.2.3. Simulação ...................................................................................................................... 19
3.2.4. Obtenção de resultados ................................................................................................ 19
3.3. Exercício Proposto ................................................................................................................. 21
4. Trocador de Calor .......................................................................................................................... 22
4.1. Noções gerais sobre trocadores de calor. ............................................................................. 22
4.1.1. Trocador de calor casco e tubo ..................................................................................... 22
4.1.2. Trocador de TUBO DUPLO. ............................................................................................ 22
4.1.3. Trocador de PLACAS. ..................................................................................................... 23
4.2. Utilizando Trocadores de Calor no Chemcad. ....................................................................... 24
Autor: Bruno M. Pasquim Pag. 2 de 70
Curso de Introdução ao ChemCad
1. INTRODUÇÃO AO SOFTWARE:
Área de Trabalho
CHEMCAD
Explorer
Paleta de Operações
Painel de Mensagens
No canto esquerdo inferior da tela do Chemcad, pode-se encontrar três abas: Recent
Files, Simulation e Visual Basic. O conteúdo de cada aba pode ser visualizado com um
clique sobre elas.
2.1.2. A PALETA
Respectivamente temos:
Zoom Percentage, Zoom In, Zoom Out, Zoom to fit, Zoom in at point, Zoom out at
point, Zoom rectangle e Pan Overview
Obs: Alguns desses botões podem inicialmente estar desabilitados, porém ao longo do
curso e das simulações eles serão habilitados e podem ser utilizados.
O sistema de unidades que será utilizado no trabalho deve ser selecionado através
do menu: Format>Engineering Units
A tela acima é apresentada, nela deve-se escolher as unidades para cada uma das
variáveis, Tempo, temperatura, pressão, entalpia, etc.
Os botões na parte inferior da tela permitem a escolha de sistemas métricos pré
definidos, como English, Alt SI, SI e Metric.
Todas as variáveis de entrada e resultados serão apresentados conforme as
unidades que foram escolhidas. A qualquer momento durante o trabalho é possível voltar a
tela das unidades e fazer uma alteração, sempre que uma unidade é alterada durante o
trabalho o software executa automaticamente a conversão dos valores que foram atribuídos
anteriormente.
Na parte superior da tela, na aba Options and references, devem ser selecionadas
as unidades de vazão das correntes, vazão total (Total Flow), ex. m³/h, ft³/min, etc., fração
dos componentes (Component Flow), ex. fração molar, fração mássica ou fração
volumétrica.
Pump: Bomba
Por convenção, o ChemCad exige que toda corrente deve sair de uma operação
unitária e se conectar a uma outra operação unitária.
Quando a ferramenta é acionada, deve-se então levar o mouse sobre uma das
extremidades de uma operação unitária na tela (representada por um ponto vermelho ou
azul) e dar um clique, levar o mouse até o destino da corrente e clicar novamente.
Job Box: Adiciona uma tabela padrão onde podem ser adicionados dados
do autor do projeto, data, versão, etc.
2.4.4. SUBPALLETES
Nessa janela podem ser inseridas as faixas limite de temperatura e pressão para o
processo, inserindo esses dados o software escolhe automaticamente qual a melhor opção
termodinâmica para os cálculos.
Para maiores detalhes dos modelos termodinâmicos e opções disponibilizadas pelo
ChemCad, pode-se utilizar o botão “Help”
3. SISTEMAS DE BOMBEAMENTO
As funções que essas bombas podem empregar são inúmeras. Vão desde bombas
dosadoras, utilizadas em indústrias cosméticas e farmacêuticas, que necessitam de muita
precisão nas formulações, até bombas centrífugas de alta vazão, utilizados em sistemas de
tratamento de efluentes nas grandes indústrias alcooleiras.
Na indústria geralmente encontram-se com facilidade as bombas centrífugas, mas
podem também ser encontradas bombas de diafragma, engrenagens e pistonadas, todas
dependendo de sua aplicação específica.
Algumas particularidades devem ser consideradas em cálculo de sistemas de
bombeamento. Uma delas é o NPSH (Net Positive Suction Head), que é a altura
diretamente ligada ao estudo da cavitação.A determinação das condições de cavitação de
uma instalação de bombeamento dependem de dois fatores, o NPSH disponível (que
depende da instalação) e o NPSH requerido (característico de cada bomba).
O fenômeno de cavitação, é basicamente, a erosão dos componentes do sistema
hidráulico (rotor e tubulação), causada o colapso de pequenas bolhas de vapor (formadas
em zonas de baixa pressão) existentes no fluído, nos referidos componentes.
Essas bolhas são formadas, quando a pressão do fluido se torna muito baixa a uma
determinada temperatura, devido à presença de curvas, válvulas e demais acessórios de
perda de carga, como aparece na curva abaixo:
Quando essas bolhas recebem um acréscimo de pressão (no rotor da bomba), elas
“implodem” causando danos como pequenas trincas, que ao longo do tempo deterioram a
bomba.
Para evitar esse fenômeno, deve se respeitar a seguinte regra: NPSH disponível pelo
sistema deve ser igual ou superior ao NPSH requerido pela bomba.
Deve-se conectar essas operações, uma a uma, através da ferramenta Stream, que
correspondem às correntes de entrada e saída de cada processo.
Após a inserção dos dados, clicar em ok. As demais streams não precisam ser
preenchidas, somente a pressão de destino deve ser inserida na stream 4 - ). As demais
propriedades e dados serão calculados na simulação.
Pressão 2 bar
Pump - :
3.2.3. SIMULAÇÃO
Para rodar a simulação deve-se selecionar o menu RUN, e escolher a opção Run All.
Se não houver nenhum erro (Error) ou aviso (Warning) pode-se verificar os resultados.
A seguinte janela de alerta deve aparecer:
Para o fluxograma apresentado abaixo, adicionar o componente água a simulação. Considerara para ambas as correntes uma vazão
de 5000 kg/h, temperatura de 25ºC e pressão de 1 bar.
Após simular, ajustar as pressões de saída das bombas, para garantir uma mesma pressão de entrada no mixer.
4. TROCADOR DE CALOR
O trocador duplo tubo (figura acima) é composto por dois tubos concêntricos,
geralmente com trechos retos e com conexões apropriadas nas extremidades de cada tubo
para dirigir os fluidos de uma seção reta para outra. Este conjunto em forma de U é
denominado grampo, o que permite conectar vários tubos em série. Neste tipo de trocador,
um fluido escoa pelo tubo interno e outro pelo espaço anular, a troca de calor ocorre através
da parede do tubo interno.
As principais vantagens são: facilidade de construção e de montagem, ampliação de
área, facilidade de manutenção e de acesso para limpeza.
Exercício1
O que mudou?
Porque?
Resultado:
Exercício2
Suponhamos que temos desejamos resfriar 5000 kg/h de uma solução de água e
cloreto de sódio com uma concentração de 10% em massa, localizada em um reservatório
aberto,7 metros acima do trocador de calor.
O trocador de calor utilizado é de casco e tubos com uma perda de carga de 2 bar, a
solução resfriada é armazenada em um tanque atmosférico 17 metros acima do trocador de
calor.
Suponhamos que utilizaremos água a uma temperatura de 5ºC, vazão de 2000 kg/h
e pressão de 1 bar. Deve ser estimada uma vazão de utilidade, mesmo ela podendo ser
recalculada automaticamente pelo software posteriormente.
Após inserir os dados e clicar em OK a janela Utility Specifications será apresentada,
nela é determinado o lado onde a utilizada vai escoar (tubo ou carcaça), é sugerida uma
perda de carga, e deve ser determinada a condição de saída da utilidade, através da vazão,
temperatura de saída ou fração de vapor da saída.
Preencha os dados conforme a figura abaixo e clique em OK
Autores: Bruno M. Pasquim Pag. 31 de 70
Curso de Introdução ao ChemCad
Ao clicar em OK no gráfico irão aparecer outras janelas, todas elas servem para
especificar detalhes do trocador de calor, a principio vamos clicar em OK em todas, até que
o seguinte menu apareça.
Heat Curve Generation – Gera o gráfico de troca de calor (mesmo apresentado acima)
Edit Heat Curve – Editar os valores plotados no gráfico
General Specifications – Determinar especificações gerais do trocador, por exemplo o
número de passes do trocador, dar nome para as correntes da carcaça e dos tubos, etc.
Exchanger Geometry – Abre um sub-menu para se especificar a geometria específica do
equipamento, tubos, carcaça, chicanas, etc.
Calculate – Realiza o cálculo novamente, deve ser usado quando uma alteração é feita
para se atualizar os dados.
View Results – Mostra um menu com todos os relatórios possíveis de serem gerados para
o trocador de calor
Plot – Mostra um menu com opções de gráficos que podem ser plotados.
Report Generation – Recurso específico para gerar relatórios elaborados do equipamento,
é possível colocar informações de cabeçalho e escolher diversos relatórios diferentes de
resultados e compilar no mesmo arquivo.
Save Configuration – Salva as configurações atuais do equipamento
Re-entre Stream Information – Inserir novamente as informações da corrente de
alimentação da “utilidade”.
Re-initialize Exchanger – Reinicia o projeto do equipamento.
5. DESTILAÇÃO FLASH
Uma das utilidades da operação unitária Flash no Chemcad é como separador gás
líquido. Em algumas operações na indústria química uma linha é composta por fluidos nas
fases líquida e gasosa e é necessário separar as fases dessa corrente. O tambor Flash se
torna então um separador gás/líquido.
Exercício 4
O Flash isotérmico é uma das operações mais comuns da indústria, é utilizada para
gerar vapor de uma corrente líquida utilizando a queda de pressão, ou seja, um fluido
aquecido e pressurizado tem uma queda brusca de pressão ao entrar no flash e parte dele
evapora.
Como exemplo, vamos utilizar uma solução de água e sacarose conforme o
fluxograma abaixo.
Exercício 5
Dados:
Corrente de alimentação
T (ºF) 75
P (psia) 200
Nitrogênio (lbmol/h) 100,19
Metano(lbmol/h) 4505.48
Etano (lbmol/h) 514
Propano (lbmol/h) 214
i-Butano (lbmol/h) 19,2
n-Butano (lbmol/h) 18,18
i-Pentano (lbmol/h) 26,4
n-Pentano (lbmol/h) 14
n-Hexano(lbmol/h) 14
O que poderia ser feito para otimizar esse processo? Como poderíamos reaproveitar
energia?
6. DESTILAÇÃO
mais recomendada, pois a água é um ótimo solvente para a amônia, é barata, não é tóxica,
não é tão volátil, não é corrosiva, não é viscosa, nem inflamável e é quimicamente estável.
(SONG & SALVAGNINI, 2011).
Em termos de aplicações industriais, pode-se citar diversos exemplos de absorção,
tais como na purificação de gases de combustão, remoção de CO2 na fabricação de amônia,
recuperação de solutos (SO2, acetona, HCl, etc.) em processos diversos.
A subpallete apresenta várias opções para esse tipo de processo, como verificado
abaixo:
Para Stream 2:
Para Unit Op 1:
Número de Estágios 4
Estágio de Alimentação Stream 1 1
Estágio de Alimentação Stream 2 4
Após a inserção dos dados, clicar em OK. A simulação pode ser rodada. Para tal,
basta selecionar a opção Run Simulation.
Pergunta-se:
A subpallete apresenta várias opções para esse tipo de processo, como verificado
abaixo:
Para Stream 3:
Componentes presentes N-Hexano
N-Heptano
N-Octano
N-Nonano
N-Undecano
N-Tridecano
N-Tetradecano
Temperatura da Alimentação (ºF) 400
Pressão da Alimentação (Bar) 2
Vazão da Alimentação (gmol/h)
N-Hexano 40
N-Heptano 35
N-Octano 25
N-Nonano 30
N-Undecano 40
N-Tridecano 50
N-Tetradecano 60
Para Unit Op 1:
Número de Estágios 24
Estágio de Alimentação Stream 3 12
Taxa de Refluxo Fundo (V/B) 0,65
Taxa de Refluxo Topo (R/D) 0,80
Após a inserção dos dados, clicar em OK. A simulação pode ser rodada. Para tal,
basta selecionar a opção Run Simulation.
Pergunta-se:
Como são apresentadas as correntes de saída? Esses valores são fisicamente
prováveis?
Nesse capitulo serão abordados algumas operações que podem ser utilizadas, mas
por serem mais simples não necessitam de aprofundamento na sua explanação.
Para Stream 1:
Para Unit Op 3:
Para Unit Op 5:
Para Unit Op 6:
Elevação (m) 20
Comprimento (m) 200
Válvula Pé 2
Válvuals Gaveta 2
Cotovelo 45º 5
Cotovelo 90º 3
“T” out-branch 2
7.1. Divider
7.2. Valve
7.3. Mixer
Nessa janela deve ser especificada a perda de carga para cada corrente (Pressure
drop) depois selecionado no campo Mode qual a condição de saída do fluido, é necessário
entrar com informações para N-1 correntes, ou seja, se você tem 5 correntes de entrada,
deve ser especificada a condição de saída para 4 delas, a quinta corrente será calculada
pelo Chemcad.
Nesse exemplo utilizamos 3 correntes de entrada, portanto temos 3 correntes de
saída e precisamos especificar as condições de saída de 2 delas. Vamos adotar os dados
apresentados na figura acima.
Após o cálculo a mesma janela do Multi-stream Exchanger irá apresentar a
quantidade de calor trocada por cada corrente e a troca de calor total Overall Heat Duty.
8.2. Exercício 06
9. CALDEIRA
9.2. Exercício 7
Parte do vapor gerado na caldeira deve ser usado para aquecer ao máximo todos os
componentes que entram no trocador de calor de forma que eles não vaporizem dentro do
equipamento.
Em contrapartida todo o vapor que entra no trocador de calor deve ser condensado
de forma a aproveitar todo o calor latente de condensação, sua perda de carga no trocador
de calor é de 2 kg/cm².
Determine:
3 Vazão
Vazão
5 Temperatura
Pressão
10 Temperatura
11 Temperatura
12 Temperatura
13 Temperatura
10. COMPRESSOR
Temperatura 112 ºF
Pressão 115 psia
Para Stream 1:
Componente Water
Temperatura da Alimentação (ºC) 200
Pressão da Alimentação (Bar) 110
Vazão da Alimentação (kg/h) 360000
Fluxograma de Processo
Para Unit Op 8:
Pressão de saída (bar) 4
Eficiência 0.7
Deve ser preenchida conforme a figura. O item Tolerance é o erro admitido para o
controlador.
Obs: Tenha cuidado ao fazer a simulação, lembre-se que o sistema é fechado e por
isso deve ser simulado em partes.
Para Stream 1:
Para Stream 2:
Componentes presentes Monoethanolamine
Water
Hydrogen Sulfide
Temperatura da Alimentação (ºF) 125
Pressão da Alimentação (psiG) 12.4
Vazão da Alimentação (lbmol/h)
Monoethanolamine 505
Water 3315
Hydrogen Sulfide 9
A bomba deve operar com pressão de saída de 1000 psiG. A torre de absorção (1)
deve ter 10 estágios, sendo que a alimentação das correntes 3 e 1 ocorre respectivamente
nos estágios 1 e 10. Deve-se iniciar a convergência estimando uma taxa de destilado de
3600 lbmol/h. As temperatura de topo e fundo, como estimativa inicial podem ser dadas
respectivamente como: 120 e 100ºF.
A corrente de fundo da primeira torre, deve entrar na segunda torre no 2º prato a
230ºF a 997 psiG. Essa torre tem o mesmo número de pratos que a primeira, apresenta um
condensador parcial operando a 12,6 psiG. A torre tem uma perda de carga de 2.8 psig. A
temperatura especificada para o destilado (condenser mode) é de 125ºF, e o refervedor
(reboiler mode – reboiler duty) consome 12 MMBtu/h.
Estimativas iniciais para para convergência da torre (2) podem ser de 100 lbmol/h
para taxa de destilado, uma taxa de feluxo de 180 lbmol/h. Temperaturas podem ser de
120ºF para topo e 250ºF para fundo.
Calcular:
- Eficiência da remoção de H2S. 95%
- Potência da bomba para um eficiência de 60%. 176 hp
- Perda de carga no trocador de calor, e o calor trocado. 3psi e 10,5MMBtu/h
- Composição molar da corrente de saída de H2S concentrado.
0 / 0.06 / 0.83 / 0.05 / 0.04
Obtenha a curva dos componentes, e verifique se ela se assemelha a curva abaixo.
12. REFERÊNCIAS