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Introdução

As florestas temperadas representam um dos maiores biomas da Terra, cobrindo


aproximadamente 14% da superfície continental (DREISS; VOLIN, 2014). Há dois tipos de
florestas temperadas: a floresta perenifólia temperada (também chamadas sempre-verdes) e a
floresta caducifólia temperada. A primeira, em clima temperado sempre úmido, é
caracterizada quando as folhas das árvores não caem por razões climáticas ou estacionais, mas
somente quando a planta chega à senescência ou seca, enquanto que a segunda, em clima
temperado úmido, é marcada por árvores caducifólias que, durante uma estação desfavorável,
perdem suas folhas.

No caso das florestas temperadas caducifólias, em comparação com outros tipos de biomas,
apresenta altitude, temperatura e precipitação intermediária. Isso acarreta em seu aspecto
mais marcante e unificador: sua forte sazonalidade. Embora a biodiversidade de florestas
temperadas seja geralmente menor do que a das florestas tropicais hotspots, esse bioma
hospeda os mais antigos organismos do mundo, favorecendo plantas e animais capazes em se
adaptar a pouca variação climática. Diante disso, suas comunidades são distribuídas de
maneira regular em áreas com estações definidas.

Em biomas com sazonalidade marcada por um verão quente e seco e inverno rigoroso, é mais
econômico para a planta crescer com folhas finas que caem ao invés de desenvolver folhas
grandes que sobrevivem por toda estação. Portanto, na maioria das áreas temperadas são
predominantes as árvores caducifólias, mas se as condições de crescimento são favoráveis
durante todo o ano, não há vantagem em ser decídua e, assim, as árvores perenifólias
dominam.

Floresta Temperada Decídua em Massachusetts, EUA.


Em um clima temperado sazonal é mais econômico
para as árvores desenvolverem folhas que caem a
cada primavera ao invés de folhas que sobrevivem ao
inverno rigoroso.
Floresta Temperada Perenifólia na Califórnia, EUA,
onde a região é quente e seca e, desse modo, as
árvores requerem folhas duras para sobreviver

Nesse ambiente, estresses ambientais por mudanças no clima incluem temperaturas extremas,
umidade proveniente da neve ou chuva, variações na intensidade luminosa e nutrientes
oriundos por meio da vegetação decídua e suas copas. Como resultado, são comuns mudanças
significativas no microclima e consequente influência nas condições de crescimento das
arvores durante o ano, criando oportunidades adaptativas e resultando em um ecossistema
com estruturas únicas.

Entre os biomas principais, a floresta temperada caducifólia constitui uma zona principal de
vida, ou seja, uma unidade de comunidade total ao considerar tanto animais como plantas
(ODUM, 2004). Esse bioma abrange regiões do Japão, nordeste asiático, Austrália, Nova
Zelândia quase toda a Europa, parte oriental da América do Norte e uma porção da América do
Sul, contrastando, diante dos impactos humanos, nos aspectos climáticos, biogeográficos e
históricos evolutivos.
Nessas regiões, as florestas temperadas fazem parte de sua história e cultura, desempenhando
um importante papel às populações humanas, por seu fornecimento de serviços
ecossistêmicos, como madeira, água potável, captura de carbono, prevenção da erosão,
recreação, turismo e outros. Por outro lado, o uso insustentável de tais serviços levou a
consequências ecológicas negativas, em que os principais agentes antropogênicos causaram
impactos no passado, resultando em emergentes ameaças que enfrentam atualmente.

Objetivo
Avaliar os diferentes padrões de distribuição geográfica da floresta temperada decídua, de
modo a analisar aspectos específicos climáticos e, consequentemente, compreender e discutir
sua estrutura e composição, como diversidade de fauna e flora na caracterização do bioma.
Desse modo, inferir sobre as possíveis redes de interações na unificação da comunidade e
manutenção da homeostase.

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